Categoria: google

  • Google altera nome do Golfo do México para Golfo da América

    Google altera nome do Golfo do México para Golfo da América

    Golfo do méxico no Google Maps

    Quando Donald Trump entrou para a Casa Branca, uma das suas primeiras ordens executivas foi de alterar o nome do “Golfo do México” para “Golfo da América”, uma medida que foi fortemente criticada por algumas partes.

    No entanto, apesar das críticas, a medida foi realmente aplicada, sendo que os criadores de plataformas de mapas devem seguir o novo nome para se adaptarem o formato. O Google Maps é uma dessas plataformas.

    Embora a alteração já estivesse prevista de acontecer, apenas de forma recente foi realmente aplicada para os utilizadores, e rapidamente começou a criar uma onda de controvérsia. Recentemente a Google começou a alterar o nome do Golfo para “Golfo da América”, seguindo a ordem de Donald Trump.

    No entanto, a medida não será aplicada de igual forma para todos. Para os utilizadores nos EUA, será apresentado o nome “Golfo da América”, enquanto que no México ainda se deverá manter como “Golfo do México”. Para fora dos EUA, serão apresentados os dois nomes, com prioridade para o Golfo do México.

    A medida surge porque a Google indica que segue os nomes fornecidos pelas entidades oficiais de criação de mapas e de planificação territorial dos EUA, que é a entidade responsável por atribuir os nomes de zonas e regiões. Como a mudança é oficial do governo dos EUA, todas as entidades que criem plataformas de mapas devem proceder com a mudança.

    O Google Maps é uma das plataformas mais ativamente usadas, portanto será certamente onde se verifica mais rapidamente as mudanças. As alterações encontram-se a surgir para cada vez mais utilizadores, e espera-se que abranjam a totalidade dos mesmos nos próximos dias.

  • NotebookLM Plus agora incluído no Google One AI Premium

    NotebookLM Plus agora incluído no Google One AI Premium

    Google logo colorido

    A Google acaba de confirmar novidades para quem tenha o plano Google One AI Premium, sendo que a partir de hoje passa a contar com acesso a mais uma ferramenta de IA da empresa.

    Os utilizadores com este plano da Google podem agora ter acesso ao NotebookLM Plus, que oferece limites até cinco vezes maiores do que o plano gratuito do mesmo. Esta oferta para o plano pago de IA da empresa pretende ser uma forma de incentivar mais utilizadores para o serviço, e ao mesmo tempo, a subscreverem ao plano.

    O NotebookLM é considerado uma ferramenta de investigação de IA, que permite aos utilizadores enviarem diferentes fontes para analisar mais detalhadamente várias questões. A ferramenta permite ainda criar um formato de “podcast” para o conteúdo criado, que é bastante interessante para quem pretenda algo mais audível – de momento apenas disponível em Inglês.

    O NotebookLM Plus permite que os utilizadores tenham acesso a um uso mais elevado das funcionalidades, sem limitações como existentes nos planos gratuitos. Permite ainda personalizar as respostas fornecidas pelo sistema, bem como adaptar o formato de áudio criado no final.

    De notar que este plano já se encontrava disponível para utilizadores do Google Workspace, sendo que a grande novidade será mesmo a integração com o Google One AI Premium, chegando assim a ainda mais utilizadores.

    A Google revelou ainda que, para estudantes, irá começar a oferecer até 50% de desconto no preço do Google One AI Premium, permitindo assim que os mesmos tenham acesso a ainda mais ferramentas de IA da Google, integradas com o Gemini.

    Além do acesso ao NotebookLM Plus, este plano permite ainda até 2TB de armazenamento de dados, e acesso a funcionalidades avançadas do Gemini dentro das diferentes plataformas da Google.

  • Revelados detalhes sobre Google Pixel 9a na Europa

    Revelados detalhes sobre Google Pixel 9a na Europa

    Google Pixel 9a

    A Google encontra-se a preparar para lançar, na Europa, o seu mais recente modelo da linha Pixel, o Pixel 9a. Este modelo pretende ser a nova aposta da empresa, trazendo um dispositivo poderoso, mas, ao mesmo tempo focado em ter o custo final adaptado para um público mais alargado.

    Embora os rumores tenham confirmado detalhes do modelo para os EUA, finalmente temos detalhes sobre o que pode surgir na Europa. Os detalhes apontam que este modelo pode surgir com um preço inicial de 549 euros.

    Segundo revela o portal GSMArena, o Pixel 9a vai seguir o mesmo cronograma que os EUA, tendo o lançamento previsto para 26 de Março, com as pré-vendas a surgirem uns dias antes, a 19 de Março.

    A versão base do modelo, com 128 GB, deve ter um preço final de 549 euros. Para quem pretenda mais armazenamento, o modelo de 256 GB vai chegar aos 649 euros.

    De relembrar que os rumores apontam que este modelo pode vir a contar com o processador Tensor G4 da Google, acompanhado ainda por uma bateria de 5100 mAh com suporte para carregamento rápido a 23W.

    Deve ainda contar com uma câmara principal de 48 MP, ao que se junta ainda um sensor grande angular de 13 MP, com suporte para gravação de vídeos em 4K.

  • Falha grave afeta vários processadores da AMD

    Falha grave afeta vários processadores da AMD

    AMD processador

    A AMD encontra-se a lançar uma atualização bastante importante para os seus processadores, que pretende corrigir uma falha que poderia permitir aos atacantes enviarem código potencialmente malicioso para o sistema, e de contornarem algumas das medidas de proteção do mesmo.

    A falha, CVE-2024-56161, encontra-se associada com a assinatura de código enviada para a ROM dos processadores da AMD. Derivado da falha, os atacantes podem enviar código incorretamente assinado, que é passado como válido, e desta forma pode afetar os sistemas – mesmo que tenha conteúdo malicioso integrado no mesmo.

    Para realizar o ataque com sucesso, os atacantes necessitam de ter acesso físicos aos sistemas, portanto não será algo à partida simples de se executar diretamente de um malware no sistema operativo.

    Esta falha afeta um vasto conjunto de processadores, dentro da família de processadores AMD EPYC 7000 e 9000. A falha foi inicialmente descoberta pelos investigadores de segurança da Google, que reportaram a mesma à AMD, com a correção tendo sido lançada faz apenas algumas horas.

    Embora a falha apenas possa ser explorada de forma local, tendo em conta que pode permitir ataques de elevada sofisticação ao sistema, e a execução de código potencialmente malicioso, a instalação do patch é certamente recomendada.

    Os utilizadores com sistemas que tenham os processadores afetados devem proceder com a atualização o mais rapidamente possível. O patch pode ser descarregado diretamente do site da AMD relativo a atualizações da mesma.

  • Google pretende apostar mais em IA nas pesquisas

    Google pretende apostar mais em IA nas pesquisas

    Google em pesquisa de smartphone

    A par com a revelação dos resultados financeiros da empresa durante o anterior trimestre, a Google também partilhou detalhes sobre o futuro da empresa e dos planos da mesma para os próximos tempos.

    Durante a apresentação dos resultados, o CEO da Google, Sundar Pichai, revelou que a pesquisa da Google vai começar a surgir com algumas mudanças de forma considerável, onde a IA será um foco central.

    A Google não é propriamente nova no mercado da IA, e embora apenas recentemente tenha começado a apostar em força no Gemini, a empresa tem vindo a estudar a tecnologia praticamente desde 2017, quando surgiram os primeiros rumores sobre avanços nesta área.

    Pichai revelou que um dos focos da Google para os próximos meses vai ser integrar ainda mais a IA no sistema de pesquisa da empresa, para fornecer respostas mais rapidamente, e para ajudar os utilizadores ao melhorar a experiência dos mesmos.

    Uma das funcionalidades que o mesmo aponta poder vir a surgir na pesquisa da Google encontra-se na capacidade de realizar questões lineares, que se conjuguem com as pesquisas anteriores. Algo similar ao que já é realizado com a Perplexity AI.

    No geral, tendo em conta as ideias deixadas pelo CEO da Google, poderemos esperar grandes novidades para breve, e teremos certamente algumas novidades voltadas para a pesquisa da empresa como um dos focos.

    Não será de estranhar que, desde que a Google começou a revelar que iria apostar na IA, os primeiros rumores e ideias seriam de quando a empresa iria integrar a tecnologia sobre o seu sistema de pesquisa.

  • Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox logo

    A Mozilla acaba de confirmar a nova versão do Firefox 135, que chega com algumas novidades importantes de ter em conta para quem usa o navegador no dia a dia.

    Esta nova versão foca-se em fornecer algumas novas funcionalidades, entre as quais encontram-se melhorias no sistema de tradução, que agora deve suportar ainda mais idiomas. Entre as novas opções encontra-se a tradução de Chinês simplificado, Japonês e Coreano.

    Encontra-se ainda a ser disponibilizado, de forma gradual, a nova ferramenta para preenchimento automático de dados de cartões de crédito, em conjunto com o novo chatbot de IA.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de validação de certificados, sendo que as mudanças pretendem fornecer melhorias no sistema de validação dos certificados SSL em sites que usem o Mozilla Root CA Program.

    O Firefox conta ainda com melhorias no sistema de histórico, que previne o abuso da API para aplicar valores aleatórios no mesmo. Foram também feitas melhorias no menu de contexto, com a opção de copiar os links sem valores de tracking a surgir como uma nova opção para copiar os links “limpos”.

    Por fim, foram ainda realizadas várias otimizações de desempenho e correções de bugs, que devem otimizar ainda mais o navegador.

    O Firefox continua focado na privacidade, e mantendo-se distante de alternativas que são apenas baseadas em Chromium. No entanto, a sua popularidade no mercado tem vindo a cair a pique, sendo atualmente um dos navegadores menos usados pela internet – no topo continua o Google Chrome.

  • Google altera princípios sobre uso de IA para fins militares

    Google altera princípios sobre uso de IA para fins militares

    Google em pesquisa

    A Google realizou uma grande mudança nos seus princípios para o uso de IA, no que é também uma das maiores mudanças feitas nos mesmos desde a publicação inicial em 2018. A empresa possui um guia de princípios, que se focam em algumas ideias gerais sobre a forma como a IA deve ser usada e aplicada pela empresa.

    Este guia era basicamente uma promessa da Google sobre a forma como esta pretende desenvolver as suas tecnologias de IA. O mesmo foi criado em 2018, mas recentemente sofreu uma das maiores alterações dos últimos anos.

    Segundo revela o The Washington Post, a empresa alterou recentemente o documento, eliminando a parte onde indicava que não iria desenvolver a tecnologia de IA para ser usada em armas ou tecnologias de vigilância. Estas indicações surgiram anteriormente na secção do documento focada em aplicações que a tecnologia não iria seguir.

    No entanto, na versão agora atualizada, a secção foi alterada para “uso e desenvolvimento responsável”, indicando que a empresa irá implementar avaliações humanas e as diligências necessárias para garantir que a lei internacional e direitos humanos são seguidos no uso da IA.

    Esta alteração pode parecer pequena, mas é bastante importante no conceito geral dos princípios da empresa. Nas versões anteriores, o documento indicava explicitamente que a tecnologia da Google de IA não seria usada para armas ou para conflitos internacionais, bem como não seria usada para criar ferramentas de vigilância, que podem ser usadas igualmente em regimes autoritários e outras situações abusivas.

    Em parte, as mudanças podem estar associadas com as alterações feitas pela Google na sua tecnologia, tentando abranger as suas ideias de IA em cada vez mais mercados e de forma generalizada.

    Estes princípios foram criados em 2018 depois da Google ter estado envolvida num escândalo conhecido como “Project Maven”, onde a empresa teria planos de se juntar ao Departamento de Defesa dos EUA, para usar tecnologias de IA na análise de gravações de drones, muitos dos quais usados em ambientes de guerra.

  • Receitas da Alphabet disparam com impulso da IA

    Receitas da Alphabet disparam com impulso da IA

    logo da alphabet com dinheiro de fundo

    A Alphabet, empresa mãe da Google, revelou recentemente os seus resultados financeiros, respeitantes ao último trimestre fiscal de 2024. Os dados apontam que a empresa teve um crescimento consistente em praticamente todos os setores, o que será certamente positivo para a empresa.

    A Alphabet obteve receitas totais de 96.47 mil milhões de dólares, o que representa um crescimento de quase 12% face ao igual período do ano anterior. Durante este tempo, os lucros da empresa também aumentaram em quase 28%, para os 26.54 mil milhões de dólares.

    Sundar Pichai, CEO da Alphabet, aponta que o crescimento tem sido liderado pelas apostas em tecnologias de Inteligência Artificial da empresa, e pelo crescimento natural do negócio, com novas apostas em tecnologias e modelos de IA mais rápidos e avançados.

    No que respeita às diferentes divisões da empresa, a pesquisa da Google e Youtube continuam a fornecer resultados positivos. As receitas da publicidade aumentaram para os 72.46 mil milhões de dólares, dos 65.52 mil milhões do ano anterior.

    O YouTube teve igualmente um aumento nas receitas de publicidade, para os 10.47 mil milhões de dólares – em parte por uma grande aposta da Google em fornecer publicidade na plataforma e contornar os bloqueadores de publicidade existentes.

    As receitas do Google Cloud também registaram fortes crescimentos, para os 11.96 mil milhões de dólares, o que representa um aumento de quase 30% comparativamente ao ano anterior. No entanto, este valor encontra-se abaixo das expectativas dos analistas, que se encontravam nos 12.19 mil milhões de dólares.

    Para este ano, a empresa pretende continuar a realizar fortes investimentos em diferentes áreas, e certamente que a IA será uma das maiores apostas da empresa.

  • Pesquisas mais inteligentes no Google Maps com a ajuda do Gemini em breve

    Pesquisas mais inteligentes no Google Maps com a ajuda do Gemini em breve

    Google Maps e Gemini

    A Google tem vindo a trabalhar para integrar cada vez mais o Gemini nas diferentes plataformas da empresa no Android, e brevemente, o mesmo pode vir a surgir ainda mais em peso dentro do Google Maps.

    De acordo com o informante AssembleDebug, a Google encontra-se a trabalhar para integrar o Gemini diretamente com a aplicação do Google Maps. A ideia será permitir usar o Gemini como forma de interagir com o Maps, permitindo aos utilizadores usarem o assistente para as mais variadas tarefas.

    Ao mesmo tempo, o Gemini e a IA da Google pode ser usada para obter mais informações dentro do Google Maps, onde um ícone dedicado iria surgir na aplicação, permitindo enviar questões para o Gemini. Será possível usar o sistema, por exemplo, para rapidamente obter detalhes sobre um lugar ou empresa.

    Por agora, a integração encontra-se apenas em testes, tendo sido descoberta no código interno da aplicação do Maps 16.4.35 beta. Eventualmente espera-se que venha a surgir para os primeiros utilizadores em formato de teste.

    Seja como for, esta funcionalidade pode ajudar a integrar ainda mais o Gemini diretamente no Google Maps, e oferecer ainda mais funcionalidades ao mesmo. O Gemini ainda se encontra numa fase que, para alguns, não atinge a maturidade do Google Assistente, portanto quanto mais integrado for ao sistema, melhor.

  • Apps roubam carteiras de criptomoedas na Google Play e App Store

    Apps roubam carteiras de criptomoedas na Google Play e App Store

    gato digital

    Embora a Google Play Store e App Store da Apple ainda sejam os métodos mais seguros para descarregar aplicações, de tempos a tempos existem alguns métodos que conseguem contornar as regras e enviar conteúdos maliciosos para as plataformas.

    Recentemente foi descoberta uma nova campanha de malware, que foi propagada através das plataformas oficiais de apps da Google e da Apple. Apelidada de SparkCat, esta campanha usou componentes SDK em diferentes aplicações, sendo que os programadores das mesmas podem ter sido afetados sem sequer se aperceberem.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Kaspersky, acredita-se que o malware pode ter chegado a aplicações que foram descarregadas mais de 242.000 vezes, isto apenas na Play Store da Google.

    O objetivo do malware seria roubar carteiras de criptomoedas dos dispositivos das vítimas. Os atacantes usaram uma atualização para o SDK usado em determinadas apps, e anteriormente com intenções legítimas, para eventualmente levar ao roubo dos dados dos sistemas.

    O foco seria carteiras de criptomoedas e contas de plataformas de criptomoedas, que eram depois usadas para esvaziar as mesmas e enviar os fundos para contas em controlo dos atacantes.

    Os investigadores apontam que este foi o primeiro caso reportado de um malware deste formato a surgir na App Store da Apple, mesmo que tenha sido de forma indireta. Muitas das apps que estariam infetadas poderiam ter os programadores a desconhecer a existência de tal prática, já que o ataque partiu de um SDK usado pelas mesmas.

    Tanto nas aplicações para Android como para iOS, o SDK mantinha uma linha de comunicação com servidores remotos, de onde recebia os comandos para os roubos, e ainda para onde era enviada informação dos mesmos.

    O mesmo usava ainda o Google ML Kit OCR, um módulo para aplicações do iOS e Android que permite analisar o texto de imagens no ecrã. Este era usado para recolher informação direta dos dispositivos, como dados de login, enviando depois os mesmos para os atacantes.

    Segundo a empresa de segurança, foram identificadas 18 aplicações com o SDK malicioso na Play Store, e dez na App Store da Apple. Em ambos os casos os investigadores entraram em contacto com a Google e Apple, que removeram as apps afetadas.

    Embora as lojas de aplicações oficiais da Apple e da Google ainda sejam o lugar mais recomendado para se instalar aplicações, deve-se sempre ter atenção à origem das mesmas, e evitar usar aplicações que tenham um baixo feedback da comunidade, ou que não tenham sido atualizadas faz bastante tempo – o que, por norma, é algo importante a ter em conta.

  • Google sob investigação na China após taxas de Donald Trump

    Google sob investigação na China após taxas de Donald Trump

    dólar escondido por entre notas da china

    Os EUA encontram-se numa linha complicada com a China, e as recentes medidas do presidente Donald Trump estão a ter consequências. Trump aprovou recentemente uma nova taxa para os produtos importados da China, de 10% – juntamente com taxas para o México e Canadá.

    No entanto, a retaliação era algo esperado, e a China parece estar focada não contra o governo, mas sim contra empresas norte-americanas. As autoridades da China confirmaram que vão iniciar uma nova investigação da Google, sobre a acusação de a empresa poder ter violado as leis locais.

    Embora os detalhes da investigação não tenham sido revelados, a mesma irá avaliar se as práticas da Google podem ter violado alguma lei na China. Acredita-se que a investigação terá sido uma forma das autoridades chinesas responderem à nova taxa de Donald Trump, embora de forma oficial as autoridades chinesas não o tenham indicado.

    No entanto, as medidas recentes de Donald Trump estão a causar uma guerra comercial entre vários países, e a China é certamente uma das afetadas. A região já aplicou várias restrições para a exportação de alguns dos seus produtos para os EUA, incluindo alguns materiais que podem causar problemas em linhas de produção.

    Trump já admitiu que irá ter brevemente uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping, de forma a avaliar as medidas a aplicar. No entanto, o mesmo também deixou a mensagem de alerta que, caso não se chegue a um acordo, as medidas a tomar pelos EUA podem ser bastante pesadas.

    Alguns analistas apontam que as medidas aplicadas por Trump, embora o mesmo considere como sendo benéficas para os EUA, podem acabar por trazer graves problemas para o país, sobretudo tendo em conta que os EUA não são os únicos que podem aplicar tais taxas e restrições, e os países afetados podem e certamente irão aplicar as suas próprias medidas – como o governo do Canadá começou a aplicar, depois de Trump aplicar uma taxa de 25% nos produtos importados da região.

  • Grok prepara-se para chegar em aplicação dedicada ao Android

    Grok prepara-se para chegar em aplicação dedicada ao Android

    logo do grok

    A xAI continua a trabalhar para colocar o Grok em cada vez mais dispositivos, e depois de o lançar como uma versão web, na X, agora o mesmo prepara-se para receber as suas aplicações dedicadas para dispositivos móveis.

    A aplicação dedicada do Grok para iOS foi recentemente anunciada, e na altura, foi deixada a ideia de que a aplicação para Android também poderia chegar em breve. E isso encontra-se agora mais perto de acontecer.

    A xAI confirmou que a nova aplicação do Grok para Android encontra-se a poucos dias de ser lançada, tanto que a página da mesma já se encontra ativa na Google Play Store. Os interessados podem aceder à mesma para registarem interesse na aplicação, e desta forma, terem a mesma instalada automaticamente nos seus dispositivos quando ficar acessível.

    De acordo com a descrição da Play Store, os utilizadores da app do Grok para Android poderão usar a mesma para as mais variadas tarefas, desde colocar questões a criarem imagens usando o modelo de IA da empresa. Estas funcionalidades ficam a par com o que já se encontra disponível na versão web do Grok – acessível via a X.

    Atualmente os testes da aplicação para Android encontram-se a ser realizados apenas em alguns países, mais concretamente na Austrália, Canadá, Índia, Filipinas e Arábia Saudita. Eventualmente espera-se que venha a chegar a outras regiões.

    Ainda se desconhece quando a aplicação ficará efetivamente disponível para todos os utilizadores de dispositivos Android, mas tendo em conta os testes, não deverá demorar muito tempo para tal acontecer.

  • Google contesta decisão que obriga a abrir a Play Store

    Google contesta decisão que obriga a abrir a Play Store

    google play store desbloqueada

    A Google e a Epic Games encontram-se numa batalha nos tribunais, em grande parte sobre as políticas da loja de aplicações da empresa. A guerra entre as duas partes começou em 2020, quando a Epic Games introduziu no popular da altura Fortnite um sistema de pagamento que contorna as comissões da Play Store – e também da App Store, embora num caso separado.

    Como isto seria uma violação dos termos da Play Store, eventualmente Fortnite foi removido da Google Play Store pela Google, tendo a Epic Games avançado com um processo contra tanto a Google como a Apple, devido às suas práticas abusivas no mercado das lojas de aplicações.

    Embora a Epic Games nem sempre tenha ganho nas suas acusações, uma das vitórias da empresa foi contra a Google, mais concretamente onde o tribunal responsável pelo caso deu como provado que a empresa possui um monopólio do mercado, tendo abusado da sua posição para prejudicar entidades rivais ou até mesmo os programadores.

    Uma das medidas a que a Google foi obrigada passaria por permitir na Google Play Store lojas de aplicações alternativas – algo que agora a empresa pretende fortemente contestar.

    De acordo com a Reuters, a Google pretende evitar que a sua plataforma seja aberta para permitir as lojas de apps de terceiros. A empresa pretende reverter a decisão do tribunal, estando atualmente a preparar a sua defesa para o caso.

    Por sua vez, a Epic Games parece estar ciente destas ideias da Google, e também se encontra a estudar a sua forma de resposta, com o objetivo de evitar que a decisão seja revertida.

    De relembrar que, caso realmente avance, a Google passaria a ser obrigada a ter de aceitar apps de lojas de aplicações de terceiros diretamente na Google Play Store, algo que iria contra os planos da empresa.

  • Windows Phone no seu Android? Experimente este launcher!

    Windows Phone no seu Android? Experimente este launcher!

    Groove Launcher

    Em tempos, a Microsoft tentou abrir portas para entrar no mercado dos smartphones com o Windows Phone. Este sistema pretendia ser a aposta rival do Android, iOS e outros sistemas que surgiam na altura, mas acabaria por ser um plano falhado da empresa.

    Algo que este sistema tinha de único era a sua interface, que na altura, adaptava-se mais ao visual do Windows 8, e era apreciado por muitos – ainda hoje por ser algo único e inovador, além de simples de usar.

    Embora o Windows Phone não esteja mais entre os dispositivos no mercado, existe uma forma de ter um pouco da experiência do mesmo para quem tenha Android. O Groove Launcher é um excelente launcher para o sistema da Google, que promete trazer um pouco do design do Windows Phone para a era atual.

    Groove Launcher

    Este launcher suporta várias funcionalidades que estavam acessíveis pelo Windows Phone, como o seu design de “live tiles”, com títulos dinâmicos e atualizados em tempo real com várias informações.

    Os blocos podem ainda ser inteiramente personalizados e adaptados ao gosto de cada um, para se personalizar ainda mais a forma de uso do sistema.

    Obviamente, o launcher não é inteiramente uma experiência completa do Windows Phone, mas certamente que vai ser algo que alguns utilizadores se irão recordar, e para alguns, pode até ser uma forma mais simples de se usar o sistema.

  • Google corrige falha zero-day no Android explorada em ataques

    Google corrige falha zero-day no Android explorada em ataques

    Android com selo de segurança primeiro

    A atualização de segurança da Google para o Android, de Fevereiro de 2025, conta com um conjunto de correções importantes, entre as quais a correção para uma falha zero-day recentemente descoberta.

    De acordo com a lista de mudanças da Google, a atualização corrige 48 vulnerabilidades no Android, incluindo uma falha zero-day no kernel do sistema, que se acredita encontrar a ser ativamente explorada para ataques.

    A falha em questão encontra-se associada com os drivers de USB Video Class, e permite que os atacantes possam obter permissões elevadas no sistema e explorar as mesmas para outros potenciais ataques. A falha pode ser explorada sem interações complexas, e permite que atacantes diretos no dispositivo possam obter acesso administrativo ao sistema.

    A atualização de segurança de Fevereiro para o Android, além de corrige esta falha, conta ainda com uma correção de segurança importante para os componentes WLAN da Qualcomm, que embora tenha sido confirmada, não se acredita que esteja atualmente a ser explorada para ataques.

    Esta atualização de segurança deve agora começar a chegar aos principais fabricantes, e eventualmente, estes devem fornecer a mesma como atualização para os seus dispositivos. De notar que ainda pode demorar alguns dias ou semanas a chegar para todos os dispositivos.

  • Amazon Redshift mais seguro: Novas definições padrão contra fugas de dados.

    Amazon Redshift mais seguro: Novas definições padrão contra fugas de dados.

    Amazon logo redshift

    A Amazon acaba de confirmar uma nova alteração para a sua plataforma Redshift, focada em garantir mais segurança para os dados e contas dos clientes. A mudança será realizada com o objetivo de ajudar a prevenir que configurações incorretas ou de fraca segurança possam colocar em risco a segurança dos dados.

    A Redshift é uma plataforma da Amazon, bastante usada para a recolha e armazenamento de dados – sobretudo sobre dados estatísticos. Este é um rival direto de plataformas como o Google BigQuery, Snowflake, e Azure Synapse Analytics. A plataforma é bastante usada por algumas grandes empresas, sobretudo no ramo da publicidade.

    Com isto, as empresas podem usar esta plataforma para guardar dados potencialmente sensíveis ou privados, e quando a mesma se encontra incorretamente configurada, pode permitir que atacantes acedam a esses dados – algo que já aconteceu no passado.

    Para evitar que tal aconteça, a AWS confirmou que vai implementar três mudanças nas configurações padrão de segurança, focadas em garantir que os clientes não aplicam configurações incorretamente.

    A primeira alteração será restringir o acesso público aos clusters de informação, confinando os mesmos apenas para acessos do Virtual Private Cloud (VPC). Quando o acesso público seja necessário, os administradores necessitam de diretamente configurar tal opção.

    A segunda mudança será a ativação da encriptação dos dados por padrão, em todos os clusters. Desta forma, os dados encontram-se protegidos a partir do primeiro momento, prevenindo possíveis ataques. O acesso aos dados agora necessita de uma chave privada de desencriptação, ou de uma chave guardada sobre o Key Management Service (KMS) da AWS.

    Por fim, todos os clusters passam a usar SSL (TLS) por padrão, prevenindo potenciais ataques de “man-in-the-middle”. Desta forma, a transmissão de dados será mais segura e evita a possível exposição a ataques diretos.

    De notar que estas mudanças apenas serão aplicadas em novos clusters, sendo que os atualmente criados não irão sofrer alterações.

    A Amazon espera que, com estes padrões, a segurança dos clusters seja drasticamente melhorada, e consequentemente, dos dados armazenados nos mesmos, prevenindo potenciais ataques.

  • Google permite saída voluntária a funcionários antes de despedimentos

    Google permite saída voluntária a funcionários antes de despedimentos

    logo da google

    A Google encontra-se a preparar para realizar novos cortes na empresa, e uma das divisões que pode ser afetada será a de Plataformas e Dispositivos. Os rumores apontam que a empresa espera cortar uma grande maioria dos funcionários desta divisão, que conta atualmente com 25.000 funcionários.

    Esta equipa foi formada durante o ano passado, com o objetivo de conjugar as áreas de software e hardware da empresa, sendo atualmente responsável por produtos como o Android, Chrome, ChromeOS, Pixel, Nest e FitBit. No entanto, os rumores apontam que a equipa irá agora sofrer cortes, sobretudo nos EUA.

    A pensar nisso, a Google encontra-se agora a oferecer uma possibilidade aos funcionários que pretendam sair da divisão antecipadamente. Rick Osterloh, vice presidente da divisão, terá enviado um email interno aos funcionários, indicando que existe um plano de saída voluntária, onde os funcionários que optem por sair voluntariamente da empresa podem ter alguns benefícios finais.

    Os funcionários terão até 20 de Fevereiro para apresentar a sua carta de demissão, e poderão sair dos cargos com alguns benefícios face a terem de ser diretamente despedidos pela empresa. O vice presidente indica que a medida aplica-se a todos os que não estejam satisfeitos com a nova divisão criada, ou não se adaptem ao formato de trabalho hibrido.

    De notar que os cortes surgem depois da divisão ter sido convergida de duas outras grandes divisões da empresa, o que deixou um excedente de funcionários para a mesma. A ter ainda em conta que a Google deverá revelar, durante os próximos dias, os resultados financeiros respeitantes ao final do ano fiscal de 2024, onde se esperam saber mais detalhes sobre as receitas desta divisão.

    Os funcionários parecem ter ficado agradados com a decisão da Google em oferecer regalias extra para quem opte sair voluntariamente da empresa, invés de enfrentar cortes diretos e menos vantajosos.

  • Hackers exploram IA Gemini do Google para ataques

    Hackers exploram IA Gemini do Google para ataques

    Hacker em fundo digital

    Não é segredo que existem cada vez mais grupos de hackers que usam sistemas de IA para criarem as suas plataformas de ataques, e até mesmo código para malware diverso. E agora, a Google confirmou que a sua plataforma do Gemini pode ter sido usada para estes fins.

    De acordo com a Threat Intelligence Group (GTIG) da Google, foram descobertos indícios de que grupos patrocinados por governos estão a usar o Gemini para criarem padrões de ataque ou identificarem falhas em software.

    Os grupos encontram-se distribuídos por mais de 20 países diferentes, mas a maior atividade surge de grupos localizados no Irão e China.

    Por entre os usos mais vulgares encontra-se usar o Gemini para ajudar a desenvolver código malicioso, scripts ou para identificar falhas em software existente. Este é ainda usado como forma de obter mais informações sobre diferentes sistemas e programas, com o objetivo de explorar as suas vulnerabilidades.

    Foram ainda identificados casos onde os grupos tentaram explorar os pedidos feitos ao Gemini, de forma a tentarem contornar algumas das limitações colocadas no mesmo – e que foram criadas exatamente para prevenir o uso abusivo da plataforma. Em vários casos foram realizados pedidos para tentar contornar as limitações e bloqueios – desconhece-se os casos em que os atacantes realmente conseguiram realizar tal procedimento.

    A Google afirma que foram aplicadas medidas para garantir mais segurança nos seus modelos, mas ainda existem vários outros que podem ser usados. O recentemente apresentado DeepSeek R1 tem vindo a ser alvo de várias críticas, mas entre elas encontram-se a falta de limites e proteções para prevenir o uso abusivo do mesmo.

  • Tráfego do TikTok melhora, mas apps continuam banidas

    Tráfego do TikTok melhora, mas apps continuam banidas

    TikTok em queda

    Depois do bloqueio verificado do TikTok nos EUA, obviamente o tráfego na plataforma sofreu uma forte queda. Embora a plataforma tenha ficado inacessível apenas durante 14 horas, foi o suficiente para se notar uma queda alargada do tráfego com origem nos EUA.

    De acordo com os dados da Cloudflare Radar, o tráfego DNS registado nos domínios do TikTok, dos EUA, encontra-se ainda 10% abaixo do que seria normal antes do bloqueio, mas parece estar lentamente a retornar à normalidade.

    Quando a app foi bloqueada, o tráfego registado para a aplicação caiu quase 85% face aos valores normais diários. Embora tenha permanecido bloqueado apenas durante algumas horas, o facto da aplicação ter sido removida da Google Play Store e Apple App Store parece estar a dificultar um pouco a recuperação.

    Muitos utilizadores acabaram por desinstalar a app dos seus dispositivos, e agora ficam muitas vezes impossibilitados de voltarem a usar a mesma. Isto faz com que ainda seja complicado para muitos voltarem a aceder ao serviço, apesar de ter voltado ao ativo nos EUA.

    Além disso, o bloqueio também afetou outras plataformas que possuem relação direta com a Bytedance, como é o caso da app CapCut e até mesmo o jogo Marvel Snap. Estas apps, tal como as do TikTok, também não se encontram de volta às App Stores.

    De relembra que o presidente Donald Trump assinou a diretiva para alongar o bloqueio do TikTok por 75 dias, permitindo à empresa encontrar uma solução – com alguns interessados agora na compra de parte da entidade para manter as suas operações nos EUA.

  • Gemini 2.0 Flash: novo modelo disponível por padrão para todos

    Gemini 2.0 Flash: novo modelo disponível por padrão para todos

    Gemini da Google logo da plataforma

    Em finais de dezembro, a Google confirmou a chegada do seu novo modelo de IA, o Gemini 2.0 Flash. Este modelo fornece melhorias consideráveis no desempenho do sistema, superando o Gemini 1.5 Pro em quase duas vezes para praticamente todos os benchmarks realizados.

    Além disso, o Gemini 2.0 Flash suporta ainda a interpretação de imagens, vídeo e áudio, o que aumenta as capacidades do mesmo para interpretar conteúdos e dados, tanto a nível de entrada como também nas respostas fornecidas.

    Hoje a Google confirmou que o Gemini 2.0 Flash vai começar a ser o modelo padrão usado no Gemini, tanto na web como nas aplicações móveis. A Google vai continuar a fornecer os modelos antigos para quem ainda pretenda usar os mesmos, mas as melhorias certamente serão notáveis de forma imediata para quem usa a plataforma da empresa.

    O Gemini 2.0 Flash é capaz de fornecer respostas mais rapidamente, e com uma qualidade superior em comparação com os modelos antigos. Além disso, os utilizadores podem pedir tarefas mais complexas, e usar o sistema para rapidamente criarem imagens usando o modelo Imagen 3 da Google.

    Os utilizadores do Gemini Advanced terão ainda acesso a contextos mais alargados, que permite enviar conteúdos maiores para o modelo analisar, e podem até criar imagens que contenham o rosto de pessoas – algo que quem se encontre na versão base do Gemini não podem fazer.

    O novo modelo deve encontrar-se desde já disponível nas plataformas do Gemini, mas os utilizadores podem ainda ter de esperar algumas horas para as mudanças propagarem a todas as contas – de notar que a novidade deve chegar tanto a utilizadores das versões gratuitas do Gemini como para quem use as plataformas do Gemini Advanced, incluindo contas do Google Workspace.

  • 2,36 milhões de apps Android bloqueadas pela Google em 2024

    2,36 milhões de apps Android bloqueadas pela Google em 2024

    Android com proteção

    A Google Play Store é uma das principais plataformas onde os utilizadores descarregam apps para os seus dispositivos Android. Com isto, é também um dos principais locais onde as aplicações maliciosas tentam infiltrar-se para tentar chegar ao máximo de utilizadores possíveis.

    A Google revelou recentemente alguns dados sobre o seu sistema de proteção da Play Store, tendo confirmado que, em 2024, foram bloqueadas 2.3 milhões de aplicações de serem submetidas para a Play Store. Estas foram bloqueadas por violarem os termos da plataforma, ou colocarem em risco a segurança dos utilizadores e dos seus dispositivos.

    Além disso, a Google afirma ainda ter removido mais de 158.000 contas de programadores da Play Store, que estariam a tentar enviar aplicações maliciosas para o sistema.

    Para comparação, em 2023 a empresa bloqueou mais de 2.280.000 aplicações maliciosas e em 2022 foram 1.500.000.

    O aumento do número de aplicações bloqueadas no ano passado deve-se, segundo a empresa, à implementação de um novo sistema de verificação de ameaças com ajuda de IA, que conjuga a verificação automática com avaliação humana. 92% dos casos de violações foram identificadas e bloqueadas usando este método.

    Além dos bloqueios, a Google afirma ainda ter prevenido 1.3 milhões de apps de usarem permissões excessivas dos dispositivos e sistemas dos utilizadores, com acesso a potencialmente mais informação privada dos utilizadores. Estas apps foram limitadas ou os seus programadores obrigados a ajustarem as permissões requeridas.

    O Google Play Protect, sistema integrado de proteção da Google em todos os dispositivos Android e na Play Store, sofreu também várias melhorias em 2024, sendo mais eficaz a bloquear ameaças, e até mesmo esquemas e a analisar apps que foram instaladas de fontes externas da Play Store.

    A Google afirma que mais de 200 mil milhões de apps foram analisadas diariamente pela empresa, com um elevado volume de apps potencialmente maliciosas bloqueadas. Fora da Play Store o sistema de proteção da Google identificou mais de 13 milhões de novas apps maliciosas.

    Para este ano a Google promete melhorar ainda mais o sistema, com novas formas de combater ameaças que possam surgir para os sistemas da Google.

  • Vivaldi 7.1 chega ao iOS com Tradução, Speed Dial melhorado e mais

    Vivaldi 7.1 chega ao iOS com Tradução, Speed Dial melhorado e mais

    Vivaldi

    O Vivaldi é um dos mais conhecidos navegadores alternativos do Chrome, que conta com várias funcionalidades focadas na produtividade e personalização. E agora, a nova versão disponível para dispositivos da Apple chega com ainda mais novidades interessantes de ter em conta.

    A nova versão do Vivaldi para iOS foi hoje lançada, e conta com várias novidades. A primeira será a atualização da base do Chromium para a 132.0.6834.110. no entanto, conta agora também com suporte para o Vivaldi Translate – que tinha sido integrado noutros sistemas desde 2021. Este sistema usa um sistema de tradução Lingvanex, que a empresa garante ser mais privado que ferramentas alternativas – como o Tradutor da Google – e que usa IA para melhorar os resultados finais.

    O ícone de tradução deve surgir no menu do navegador para iOS, e também deve ser apresentado sempre que os utilizadores acederem a um site fora do idioma padrão.

    tradução do vivaldi para ios

    Foram ainda feitas melhorias na funcionalidade do Speed Dial, que deve agora ajudar os utilizadores a personalizarem mais rapidamente o mesmo, com atalhos diretos para os sites mais visitados e alguns atalhos rápidos para certas funcionalidades do navegador.

    speed dial do vivaldi no ios

    Embora o Vivaldi usasse o Bing como o motor de pesquisa padrão, isso vai agora mudar, sendo que os utilizadores terão a capacidade de escolher qual o motor de pesquisa que pretendem usar quando configuram o navegador pela primeira vez. Entre as opções encontram-se várias alternativas aos mais conhecidos, como o DuckDuckGo e Qwant.

    A nova versão do Vivaldi conta ainda com um novo sistema de sincronização de abas ativas, que permite aos utilizadores enviarem rapidamente as abas que tenham ativas para outros dispositivos, desde que a conta Vivaldi esteja configurada nos mesmos.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias no sistema de sincronização de dados, que agora também permitem alterar o nome dos dispositivos sincronizados, para ajudar na organização dos mesmos.

    A atualização deve começar a chegar aos utilizadores via a App Store da Apple nos próximos dias.

  • Syncjacking: Novo ataque compromete dados através do Chrome

    Syncjacking: Novo ataque compromete dados através do Chrome

    Google Chrome em fundo vermelho

    Um novo ataque encontra-se focado para os utilizadores do navegador Chrome, e aproveita as extensões do mesmo para levar ao roubo de dados do sistema. Usando extensões aparentemente benignas, o ataque pode levar a que os dispositivos da vítima possam ficar em controlo dos atacantes.

    O novo formato de ataque foi confirmado pelo grupo de investigadores da empresa de segurança SquareX. Com o mesmo, os utilizadores podem ter controlo sobre o perfil do navegador, e eventualmente, dos dados no mesmo e até do sistema.

    O ataque é realizado de forma silenciosa, com permissões mínimas e sem praticamente qualquer interação das vítimas, o que o torna ainda mais perigoso. Tudo o que estas precisam de realizar é instalar uma extensão, que na superfície, pode parecer benigna.

    O ataque tira proveito do Google Workspace para ser realizado, possivelmente por contas comprometidas no sistema. Os administradores de contas Google Workspace, sobretudo empresas, podem usar este sistema para rapidamente manterem os dispositivos dos seus funcionários sincronizados.

    No entanto, o ataque explora exatamente este sistema. As vítimas são levadas a instalar uma extensão aparentemente legitima nos seus navegadores, mas que em segundo plano pode dar permissões de usar este perfil do Google Workspace dos atacantes, e sincronizar os dados do mesmo diretamente com a conta. Desta forma, os atacantes podem obter acesso a dados sensíveis que estejam guardados no navegador.

    No entanto, o ataque pode ir ainda mais longe. Os atacantes podem enviar falsos sites para o navegador, de forma a levar as vítimas a descarregarem aparentes atualizações ou correções para o sistema e aplicações no mesmo. Num dos exemplos demonstrados pelos investigadores encontra-se uma falsa atualização do Zoom.

    No entanto, este ficheiro é apenas uma versão modificada para levar as vítimas a instalar o token no sistema, que dará aos atacantes o controlo dos mesmos e acesso a diversa informação destes – como os ficheiros presentes no sistema, teclas pressionadas, entre outros detalhes.

    Os investigadores apontam que o ataque, para a maioria, é praticamente indetetável, fazendo-se passar por uso aparentemente legítimos de várias funcionalidades do navegador e de aplicações no sistema. Os utilizadores mais atentos ainda podem notar os problemas, mas para a maioria, as falhas exploradas podem não ser imediatamente identificadas, levando a que dados sensíveis possam ser roubados no processo.

  • Gemini leva a análise de dados no Google Sheets a outro nível

    Gemini leva a análise de dados no Google Sheets a outro nível

    gemini logo

    A Google tem vindo a apostar no Gemini e nas suas funcionalidades focadas para melhorar o modelo de IA da empresa. E agora, surgem ainda mais novidades para a plataforma e bastante úteis para quem trabalhe com dados em massa.

    O Gemini já conta com a capacidade de aceder a dados do Google Sheets desde o ano passado, mas agora essa integração fica ainda mais poderosa. O Gemini pode agora usar a informação de documentos do Google Sheets para mais rapidamente apresentar gráficos e outros detalhes dos mesmos.

    Por exemplo, os utilizadores podem questionar as previsões de crescimento com base em dados existentes num documento, e pedir para apresentar essas previsões em formato de gráfico.

    Os gráficos podem depois ser exportados para os documentos de forma direta, seja como imagem ou gráfico da plataforma. Para os melhores resultados, a Google recomenda que todas as informações sejam fornecidas de forma clara.

    integração do gemini

    O sistema pode analisar dados de tabelas que tenham até um milhão de células, e os gráficos que sejam criados não são automaticamente atualizados caso os dados sejam modificados posteriormente – algo que se deve ter em conta.

    No entanto, a novidade poderá ser bastante interessante para utilizadores que tenham de gerir largas quantidades de dados. Por agora, a novidade vai surgir para utilizadores do Google One AI Premium e nos vários planos do Google Workspace, devendo chegar a todas as contas até ao dia 20 de Fevereiro.

  • Google Maps para Android com suporte para One UI 7 Now Bar

    Google Maps para Android com suporte para One UI 7 Now Bar

    Now Bar no Google Maps

    Com a chegada dos novos modelos Samsung Galaxy S25, dos primeiros também com a OneUI 7 oficialmente, a Google pretende agora adaptar as suas aplicações para algumas das novidades do sistema. E uma delas pode ser a nova “Now Bar”.

    A Now Bar permite que os dispositivos da Samsung apresentem, em tempo real, informações diretamente do ecrã de bloqueio. Estas informações serão apresentadas por apps que tenham sido adaptadas para usarem a funcionalidade, e a Google pode ser uma das primeiras em tal, com a nova atualização do Google Maps.

    De acordo com o informante theonecid na X, a Google encontra-se a atualizar o Google Maps para suportar a nova funcionalidade em dispositivos da Samsung. Esta ainda se encontra em testes, portanto não estará disponível de imediato para todos, mas permitirá aos utilizadores receberem atualizações em tempo real do Maps diretamente na Now Bar.

    Tendo em conta que o Google Maps é uma das aplicações de navegação mais usadas em todo o mundo, certamente que esta atualização será interessante, e prepara a plataforma para mais uma novidade a chegar em futuras atualizações da Samsung ao seu sistema.

    De notar que, por agora, a Now Bar encontra-se limitada apenas a modelos do Galaxy S25, mas eventualmente deve chegar também a outros dispositivos por intermédio da atualização da One UI 7. Para os utilizadores, estes apenas necessitam de manter a aplicação atualizada para a versão mais recente, de forma a poderem usar a novidade.

  • DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek

    A DeepSeek tem estado nas notícias dos últimos dias, depois de ter surgido meio surpresa no mercado. Um nome que não era propriamente conhecido subitamente começou a ser falado em massa, devido ao seu modelo de IA, conhecido como R1.

    Este modelo promete um desempenho igual ou superior ao o1 da OpenAI, e com uma fração dos custos, além de ser inteiramente open source. O sucesso do DeepSeek tem causado alguma preocupação em vários mercados, e até quedas nas bolsas dos EUA.

    Apesar disso, muitos encontram-se preocupados com a quantidade de dados que podem estar a ser enviados para a China, tendo em conta que será onde o modelo terá origem e estará com os seus servidores atualmente. E uma das primeiras baixas pode agora ter sido verificada.

    O DeepSeek encontra-se atualmente inacessível de Itália, depois das autoridades locais terem demonstrado preocupações com possíveis violações da privacidade dos utilizadores. A Garante, entidade de proteção de dados em Itália, confirmou que se encontra a analisar a forma como a DeepSeek recolhe e processa os dados pessoais dos utilizadores.

    A entidade pretende saber quais os dados que são verdadeiramente recolhidos e a forma como estes são processados nos sistemas da entidade. Uma das principais questões será na forma como a proteção de dados é garantida nos sistemas na China.

    Pasquale Stanzione, diretor da entidade, afirma desconhece o motivo pelo qual a aplicação da plataforma terá sido retirada tanto da Google Play Store como da Apple App Store, tendo indicado que apenas foi iniciada uma investigação sobre a entidade – algo regular de ser feito sobre entidades deste formato.

    A entidade deu 20 dias para a DeepSeek responder a várias questões, antes de iniciar uma investigação mais aprofundada das práticas de proteção de dados da entidade. No entanto, depois da investigação ter sido iniciada, a app da plataforma deixou de se encontrar disponível para os utilizadores italianos.

    Quem tenha descarregado anteriormente a app ainda pode continuar a usar a mesma. Além disso, esta também se encontra totalmente acessível em várias outras regiões da União Europeia.

  • Google acusa UE de travar inovação com multas “excessivas”

    Google acusa UE de travar inovação com multas “excessivas”

    google com bandeira da UE

    A Google encontra-se atualmente a contestar uma multa milionária, aplicada pelas autoridades europeias em 2018. Em causa encontra-se uma multa de 4.3 mil milhões de euros, que foi aplicada à Google pela Comissão Europeia em 2018, por práticas de abuso de posição dominante no mercado com o sistema Android.

    Agora, a Google afirma que a coima terá penalizado a empresa, e que pode ter prevenido o desenvolvimento de inovações na área. Esta justificação foi apresentada pela empresa em Tribunal, como parte da contestação.

    O caso remota a 2018, quando a Comissão Europeia deu como comprovado que a Google teria abusado da sua posição no mercado, junto do sistema Android, ao obrigar os fabricantes a integrarem várias apps da Google no sistema, caso pretendessem ter acesso a ferramentas essenciais, como a Play Store. Tecnicamente, os fabricantes ainda poderiam vender os seus dispositivos com Android fora deste acordo, visto que o sistema é open source, mas não teriam permissão para o acesso à Play Store.

    Além disso, a Google aplicou ainda outros termos no acordo, como a partilha de receitas de publicidade, apenas caso os fabricantes não integrassem apps de entidades rivais no sistema e nos seus dispositivos.

    A Comissão Europeia apontou que, com tais medidas, a Google terá abusado da sua posição no mercado, e limitou a possibilidade de plataformas rivais se integrarem no ecossistema. No entanto, a Google afirma agora que a coima aplicada não será justa, sublinhando que a investigação das autoridades foi feita sem ter em conta a lei, e com erros, sendo que a coima aplicada terá colocado impasses para a Google a nível da “atratividade e inovação.”

    A Google alega ainda que, com as medidas aplicadas, terá ajudado a desenvolver um ecossistema para os programadores poderem criar as suas apps dentro do Android, e chegarem com as mesmas a ainda mais utilizadores.

    De relembrar que o caso ainda se encontra ativo, e pode demorar meses até que uma resposta final seja realmente obtida.

  • Pebble está de volta! Google liberta código e abre caminho para novo modelo

    Pebble está de volta! Google liberta código e abre caminho para novo modelo

    Pebble

    A marca Pebble está de volta… ou quase. A começar esta semana, a Google confirmou que vai disponibilizar o código fonte do sistema usado nos dispositivos originais da marca, colocando-o como open source.

    De relembrar que a Google controla atualmente todas as propriedades da Pebble, depois de ter realizado a aquisição da Fitbit. E agora, a empresa decidiu abrir o código-fonte do sistema, para permitir que qualquer um possa usar o mesmo para futuras criações ou adaptações.

    E ao que parece, existem já interessados em dar uso ao mesmo, com Eric Migicovsky (criador do Pebble original) a demonstrar interesse para futuros produtos.

    A Google afirma que o código do PebbleOS integra praticamente todo o software do mesmo, exceto algumas partes proprietárias do código associado com chips e Bluetooth. No entanto, a empresa também indica que não será complicado de encontrar substitutos para os códigos que não foram disponibilizados, e que podem ser rapidamente ajustados para outros chips e hardware em geral.

    O fundador original da Pebble já confirmou, via o seu blog pessoal, que a abertura do código fonte do dispositivo será certamente um passo interessante, e que pode aumentar a criatividade para o futuro. O mesmo revelou-se ainda interessado em usar o mesmo para futuras criações e projetos, eventualmente para um dispositivo que possa vir a substituir o Pebble.

    O mesmo deixou a ideia de um produto que conte com um ecrã e-paper, e que tenha uma excelente duração da bateria, juntando ainda algumas características interessantes para o mercado atual. No entanto, apesar da ideia, o mesmo não deixou qualquer confirmação sobre se ou quando irá lançar algo, mas indicou que se encontra definitivamente a ser construído.

    Os interessados podem analisar o código fonte do sistema diretamente do GitHub.

  • Google Chrome: Atualize já para não perder a sincronização!

    Google Chrome: Atualize já para não perder a sincronização!

    Google Chrome sincronização

    A Google encontra-se a preparar para realizar mudanças no sistema de sincronização do Google Chrome. Ainda durante este ano, a empresa vai deixar de suportar o sistema de sincronização de conteúdos para quem ainda se encontre em versões antigas do navegador.

    A sincronização do Chrome permite manter os dados do navegador guardados nos sistemas da Google, e sincronizados entre diferentes dispositivos. Desta forma, os utilizadores apenas necessitam de realizar o login nas suas contas da Google com o Chrome, e dados como os favoritos, senhas e configurações são automaticamente sincronizadas.

    Na mensagem publicada no fórum comunitário da empresa, uma mensagem algo escondida indica agora que a sincronização do Chrome vai deixar de funcionar em versões com mais de quatro anos.

    Quem ainda se encontre numa versão desatualizada do Google Chrome, e que possa vir a ser afetado, deverá começar a receber uma mensagem de alerta do mesmo, a indicar para que seja feita a atualização do navegador de forma a poder continuar a usar o Chrome Sync.

    De notar que o Google Chrome conta com um sistema de atualizações automático, portanto deverá ser raros os casos em que os utilizadores tenham versões bastante antigas do mesmo – exceto quem tenha, por algum motivo, desativado este sistema, o que não será algo simples de realizar.

    Esta medida pode estar agora a ser realizada como forma da Google incentivar os utilizadores a usarem as versões mais recentes do mesmo, mas também poderá derivar das mudanças feitas no sistema de sincronização de dados, que atualmente usam configurações e tecnologias mais recentes, que podem não ser suportadas em versões antigas do Chrome.

  • Google Maps altera nome do Golfo do México nos EUA: Polémica à vista

    Google Maps altera nome do Golfo do México nos EUA: Polémica à vista

    Golfo do México

    Seguindo a ideia do presidente dos EUA, o Google Maps vai começar a apresentar, para os utilizadores que acedem dos EUA, o Golfo do México como sendo “Golfo da América”.

    A confirmação veio da conta oficial de notícias da Google na X, onde foi confirmado que, para os utilizadores nos EUA, em breve a localização irá ter o novo nome aplicado. Esta medida será aplicada depois do governo dos EUA atualizar a sua base de dados Geographic Names Information System (GNIS), que é usada dentro do Google Maps.

    A medida não será realizada como intervenção direta da Google, mas sim porque o GNIS é a base de dados usada para a criação de sistemas de mapas nos EUA, e portanto, a base de dados que é usada pela empresa.

    A Google afirma que é da sua prática atualizar os nomes dos diferentes locais tendo em conta a informação fornecida pela base de dados, conforme são igualmente atualizados de forma oficial pelo governo dos EUA.

    A mudança, para já, apenas irá ficar visível para os utilizadores nos EUA, e ainda pode demorar alguns dias a atualizar em todas as contas.

    De relembrar que esta medida surge como parte das promessas de Donald Trump, que durante a semana passada assinou a ordem de mudança de nome do Golfo do México para Golfo da América. A ordem foi aprovada pelo Departamento do Interior dos EUA, e deve entrar em vigor durante os próximos dias.

    Para os utilizadores no México, a região ainda irá manter o nome original. Para os restantes casos, a região irá agora apresentar os dois nomes – tendo em conta que a Google também indica que possui a prática de apresentar os nomes como são conhecidos em diferentes regiões.

  • Google vai apagar contas Gmail inativas: Veja como evitar

    Google vai apagar contas Gmail inativas: Veja como evitar

    Gmail no smartphone

    A medida já estava prevista faz alguns meses, mas é sempre importante relembrar. Os utilizadores de contas da Google devem ficar atentos a contas antigas que ainda possam ter ativas. Isto porque a nova política de contas inativas da Google entrou em vigor no começo de 2025.

    Com a nova política, as contas da Google que não sejam ativamente usadas durante dois anos serão removidas da plataforma. A empresa afirma que irá começar a aplicar esta medida para garantir mais segurança nas suas plataformas, e para evitar o armazenamento desnecessário de dados.

    Uma conta é considerada inativa caso não tenha qualquer atividade de login durante dois anos. Embora a medida tenha sido implementada apenas agora, esta vai afetar contas antigas que tenham sido criadas antes da mesma.

    Ou seja, se a conta não tiver atividade durante dois anos, será considerada inativa e pode então ser removida da plataforma. Antes da remoção a Google irá tentar notificar os utilizadores, seja pelo email principal da conta ou via emails de recuperação configurados na mesma.

    Para que a conta deixe de ser considerada inativa, os utilizadores apenas necessitam de realizar o login na mesma e realizar alguma atividade, como enviar um email. Desta forma, a conta ficará considerada como ativa por mais dois anos, permanecendo assim na plataforma.

    Nos restantes casos, e se os alertas forem ignorados, a empresa vai eliminar a conta e os dados associados com a mesma – de sublinhar que não existe forma de recuperar a conta depois desta ser eliminada.

  • DeepSeek: Chatbot chinês domina App Store americana, ultrapassa ChatGPT

    DeepSeek: Chatbot chinês domina App Store americana, ultrapassa ChatGPT

    DeepSeek

    Apenas duas semanas depois de ter sido oficialmente confirmado, o modelo de DeepSeek tem vindo a ganhar bastante popularidade. E recentemente, a aplicação para dispositivos móveis foi lançada, estando já a ultrapassar alguns recordes.

    A aplicação do DeepSeek, para o mercado dos EUA, encontra-se agora acima da aplicação oficial da OpenAI para o ChatGPT. A mesma medida parece estar a replicar-se também em outros mercados, com a plataforma da OpenAI a ficar para segunda posição por entre as apps mais descarregadas – tanto em Android como no iOS.

    De relembrar que a aplicação do DeepSeek encontra-se suportada pelo modelo DeepSeek-V3, que tem ganho bastante popularidade por conseguir ultrapassar as capacidades da maioria dos modelos atualmente existentes, até mesmo de modelos recentes da OpenAI.

    Este modelo foi treinado com 2,048 NVIDIA H800, e menos de 6 milhões de dólares, o que para o mercado da IA é um feito certamente impressionante. Este valor corresponde a menos de metade do que a Google e a OpenAI dispensaram para as mesmas tarefas.

    Ao mesmo tempo, o sucesso e avanço do modelo da DeepSeek tem vindo a levantar questões se as medidas aplicadas por Trump para tentar limitar os avanços da tecnologia na China estão realmente a causar impacto.

    Embora outras empresas chinesas tenham tentado avançar no campo da IA, como é o caso da Baidu, a DeepSeek parece ser uma das poucas que conseguiu ganhar atenção em outros mercados, incluindo nos EUA – onde o ChatGPT é dominante.

  • Como testar a IA DeepSeek no seu computador e smartphone

    Como testar a IA DeepSeek no seu computador e smartphone

    DeepSeek logo

    A DeepSeek tem vindo a ganhar destaque nos últimos dias, com a chegada do seu modelo de IA que promete revolucionar o mercado da IA. A empresa chinesa apresentou recentemente o seu modelo R1, que promete ultrapassar as capacidades do o1 da OpenAI – certamente uma promessa de peso.

    Além disso, este modelo é inteiramente aberto, portanto, qualquer um o pode usar livremente nos seus projetos, e também possui custos consideravelmente inferiores face aos modelos rivais da OpenAI.

    Mas como é que o pode testar? Bem, a plataforma encontra-se disponível gratuitamente, no mesmo formato que o ChatGPT. A mesma pode ser usada via a web, ou por aplicações móveis – e via API, para quem pretenda desenvolver as suas próprias aplicações.

    Para testar via a web basta aceder ao site da DeepSeek, em https://chat.deepseek.com/

    Depois de se aceder, será necessário registar uma conta – ou fazer o login via a conta da Google – tal como o ChatGPT. A interface é também ela parecida com a oferta da OpenAI, onde se encontra a lista de chats realizados com a mesma, e que podem ser acedidos no futuro.

    deepseek

    A interface encontra-se em inglês, mas os utilizadores podem escrever diretamente na plataforma em Português, que o sistema reconhece o mesmo e responde de igual forma.

    Para quem pretenda a aplicação para dispositivos móveis, esta encontra-se disponível atualmente para iOS e Android, tendo uma forte integração com ambos os sistemas.

    A proposta da DeepSeek é certamente interessante, e uma boa forma de combinar com as ferramentas existentes de IA – para quem usa as mesmas no dia a dia.

  • Lojas de apps dos EUA sem TikTok: aplicação com regresso ainda incerto

    Lojas de apps dos EUA sem TikTok: aplicação com regresso ainda incerto

    TikTok em smartphone

    O TikTok tem estado numa verdadeira montanha russa nos EUA, onde depois de ter sido banido por 14 horas, a plataforma de vídeos voltou a ficar ativa, e Donald Trump alargou o prazo da ordem contra a mesma por 75 dias.

    No entanto, embora o TikTok esteja novamente disponível nos EUA, o mesmo não se pode dizer de voltar para as lojas de aplicações. A aplicação ainda se encontra inacessível tanto na Apple App Store como na Google Play Store, de onde foi removida depois de ser seguida a ordem do dia 19 de Janeiro.

    Por agora, ainda se desconhece quando a aplicação voltará a ambas as plataformas. Tanto do lado da Google como da Apple, nenhuma das empresas deixa detalhes de quando o TikTok voltará a ficar disponível para os utilizadores.

    Embora os utilizadores no Android possam sempre instalar a aplicação por meios alternativos, no lado do sistema da Apple a tarefa será um pouco mais complicada de se realizar. Além disso, como a app não está diretamente nas plataformas, quem a tenha nos seus dispositivos ainda a poderá usar livremente, mas não poderá receber atualizações.

    Ao mesmo tempo, para quem não tenha a app, ou tenha removido a mesma, agora não pode voltar a instalar das lojas de aplicações.

    Um dos motivos pelos quais a Apple e a Google ainda não colocaram a app de volta nas suas plataformas pode estar associada com as penalizações que, caso o realizem, as empresas podem sofrer. Entidades que ajudem a fornecer a app podem acabar por pagar 5000 dólares por utilizador que descarregue a mesma e a use ativamente, o que envolveria um valor bastante elevado de multas para as duas gigantes da tecnologia.

    Embora Trump tenha prometido não aplicar medidas contra quem ajudar a manter o TikTok nos EUA, existe receio de que tal possa não vir a acontecer, e que as empresas sejam legalmente responsabilizadas ao fornecerem a app. Como tal, será mais seguro manter as aplicações inacessíveis nas suas lojas do que enfrentar a multa.

  • IA para todos: Google quer desmistificar a Inteligência Artificial

    IA para todos: Google quer desmistificar a Inteligência Artificial

    Google e IA

    Parece que cada vez mais empresas estão a adotar a IA como uma forma de desenvolverem novos produtos e serviços, e para os consumidores, certamente que cada vez mais a tecnologia é também usada.

    No entanto, para muitos, a tecnologia ainda é vista como algo negativo, em muitos casos por ideias erradas sobre como esta funciona e quais as suas utilizações. A pensar nisso, a Google encontra-se agora a tentar educar a comunidade, com um investimento focado para tal.

    A empresa vai investir cerca de 120 milhões de dólares para criar programas de educação para a Inteligência Artificial, focando-se em ensinar aos consumidores formas de poderem usar a tecnologia de forma segura, e como esta pode ser usada para o futuro.

    Para a Google, ainda existem muitos receios sobre o uso de IA, em parte porque é uma tecnologia nova. Como em tudo, os consumidores necessitam de ser educados na forma como a tecnologia funciona e quais as suas utilizações – e será este o foco dos programas de ensinamento da Google.

    No entanto, se existem ideias positivas para este investimento, ao mesmo tempo também existem algumas questões que podem estar a ser puxadas para o lado da Google. A empresa encontra-se a ser investigada sobre várias atividades, entre as quais encontra-se a possibilidade de a empresa ter de vender a sua participação no Chrome.

    Entre algumas das acusações encontram-se a forma como a Google usa a IA nas pesquisas, e como esta pode estar a causar uma queda considerável de visitas para os sites, que no final, são onde a informação se encontra.

  • Mensagens da Google redesenha confirmações de leitura com visual mais ousado

    Mensagens da Google redesenha confirmações de leitura com visual mais ousado

    mensagem da google com visto

    A Google encontra-se a realizar uma pequena mudança na sua aplicação de Mensagens, e sobretudo para quem usa o sistema de mensagens RCS. A nova versão conta com uma ligeira mudança que pode ajudar a identificar melhor as mensagens que foram lidas.

    O portal 9to5Google revelou que a mais recente versão da aplicação de Mensagens da Google, para mensagens enviadas via RCS, agora conta com um novo ícone para as mensagens lidas. Este ícone agora apresenta, em maior destaque, as mensagens que foram realmente lidas.

    A ideia será tornar a experiência mais agradável, com uma forma simples e rápida de ver que um conteúdo foi visto pelo destinatário. O novo ícone apresenta um fundo ligeiramente sombreado, e que se destaca mais quando o conteúdo é realmente visto.

    imagem do novo design

    De relembrar que o sistema de “vistos” não vai sofrer alterações. Portanto, um visto indica que a mensagem foi enviada corretamente, dois vistos com um círculo à volta dos mesmos indica que foi recebida e dois vistos com um fundo circular sólido indica que a mensagem foi lida.

    Por agora, o novo formato de vistos foi apenas confirmado para a versão Beta da aplicação de Mensagens da Google. Eventualmente deverá chegar a mais dispositivos no futuro.

  • CEO da Epic Games reafirma compromisso em enfrentar Apple e Google

    CEO da Epic Games reafirma compromisso em enfrentar Apple e Google

    Epic Games Store

    A guerra nos tribunais entre a Epic Games e as empresas Apple e Google dura já faz bastante tempo. Mas parece que, do lado da Epic Games, não existem intenções de parar.

    Durante uma recente entrevista, Tim Sweeney, CEO da Epic, comentou sobre os casos que a empresa possui contra a Apple e a Google. O mesmo afirmou que, desde o início da batalha judicial, a Epic Games já colocar de parte mais de mil milhões de dólares.

    É importante relembrar que a Epic Games está atualmente numa batalha nos tribunais contra a Google e a Apple, em parte devido ao monopólio que as duas empresas fazem nas suas lojas de aplicações, e associado com as taxas e comissões aplicadas em cada plataforma.

    Embora a Epic Games tenha conseguido alguns pontos de vantagem contra as duas empresas, ainda existe uma longa batalha pela frente, que do lado da Epic Games, parece não terminar em breve.

    Sweeney afirma que a empresa ainda estará disposta a gastar mais uns quantos milhões de dólares para defender a sua posição original contra a Apple e Google. Portanto, esta ideia será que a empresa vai continuar a sua batalha, e deverá manter-se nos tribunais durante mais algum tempo.

    O mesmo afirma que a batalha será para manter, mesmo que dure mais alguns anos, e coloque a empresa em alguns problemas financeiros. No geral, a ideia parte de uma luta da Epic Games em prol de todos os programadores.

    Estas declarações surgem na mesma altura em que a Epic Games lançou oficialmente a sua loja de aplicações dedicada, tanto para Android como para iOS (pelo menos na Europa).

  • Chamadas de emergência no Pixel Watch: Google implementa alterações importantes

    Chamadas de emergência no Pixel Watch: Google implementa alterações importantes

    Pixel Watch

    Os smartwatches vieram trazer várias melhorias para o dia a dia dos utilizadores, e por entre elas encontra-se também a capacidade de ser mais simples de realizar chamadas de emergência, caso seja necessário.

    O Google Pixel Watch conta com essa capacidade, que até agora, funcionava de forma simples. Os utilizadores precisavam de pressionar a coroa do Pixel Watch cinco vezes seguidas, rapidamente, o que iniciava uma contagem de 5 segundos para a realização da chamada, e onde os utilizadores poderiam cancelar se assim pretendessem.

    No entanto, esta funcionalidade recebeu agora uma alteração. Com a recente atualização do Pixel Watch, agora os utilizadores necessitam de pressionar na mesma a coroa, mas passam a ter também de pressionar o ecrã durante três segundos para que a chamada de emergência seja feita.

    A ideia desta mudança será evitar que chamadas acidentais para a linha de emergência sejam feitas – um problema que a Google parece reconhecer com o anterior sistema. Além disso, o utilizador deve interagir com o ecrã em 20 segundos depois de pressionar a coroa, ou a chamada é automaticamente cancelada.

    Com esta medida, a Google espera reduzir consideravelmente os casos de chamadas acidentais para o número de emergência. A atualização deve começar a surgir para os dispositivos compatíveis durante os próximos dias.

    Como nota adicional, caso se realize uma chamada de emergência por acidente, invés de se desligar, é recomendado informar o assistente do outro lado da linha que a chamada foi feita acidentalmente. Isto previne possíveis problemas que possam surgir da chamada terminada inesperadamente.

  • Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser chega ao fim: programador confirma encerramento do projeto

    Kiwi Browser

    Em tempos, o Kiwi Browser destacou-se como um navegador alternativo para Android, focado em integrar algumas novidades que não se encontram em outras variantes de navegadores neste sistema.

    Embora tivesse a sua comunidade dedicada, recentemente o criador do Kiwi Browser, Arnaud Granal, revelou que irá descontinuar o mesmo, deixando de fornecer suporte e atualizações. A confirmação foi deixada por Granal tanto no Discord como no GitHub, que se encontra agora como um projeto arquivado.

    O mesmo também foi retirado da Google Play Store, embora os interessados ainda possam descarregar a versão mais recente no arquivo do GitHub – embora tal seja certamente pouco aconselhado, tendo em conta que não irá receber novas atualizações.

    Segundo Granal, desenvolver um navegador é algo bastante complicado, e que requer um elevado compromisso do mesmo. Este terá começado o desenvolvimento de Kiwi Browser faz mais de sete anos, na altura como um projeto secundário, apenas porque pretendia um navegador com suporte a extensões no Android.

    No entanto, o projeto tem vindo a aumentar, sendo que conta atualmente com mais de 1 milhão de downloads por mês. E com isto, a comunidade também pede mais funcionalidades e correções, o que será, na ideia de Granal, completamente acertado.

    De notar que o Kiwi Browser ganhou destaque por, em 2019, ter sido um dos primeiros e únicos navegadores no mercado, para Android, a realmente suportar extensões da Chrome Web Store. Em 2020 o mesmo foi colocado em formato open source.

    O programador afirma que, quem pretenda, ainda pode continuar a usar o Kiwi Browser, mas que eventualmente este deixará de ser suportado – e claro, não serão lançadas correções para falhas de segurança ou bugs. Granal recomenda o uso de um navegador alternativo, como o Firefox, Vivaldi ou Microsoft Edge.

  • iPhones com TikTok estão à venda por milhares de dólares nos EUA

    iPhones com TikTok estão à venda por milhares de dólares nos EUA

    TikTok com dinheiro

    Quando algo de sucesso subitamente fica indisponível para os utilizadores, surge um mercado paralelo que tenta rentabilizar essa falta. E parece que, nos EUA, isto encontra-se agora a acontecer com o TikTok.

    O acontecimento não é novo. Quem se recorda do Flappy Bird em 2014, certamente que sabe o sucesso que foi praticamente do dia para a noite. No entanto, quando o programador do jogo decidiu remover o mesmo das lojas oficiais onde este se encontrava, rapidamente começaram a surgir em plataformas de vendas online dispositivos com o jogo instalado, a preços ridiculamente elevados.

    Agora, essa mesma tendência parece estar a surgir com o TikTok, onde depois da plataforma de vídeos ter sido banida dos EUA, e encontrar-se indisponível nas plataformas de apps da Google e da Apple, rapidamente dispositivos começaram a surgir em várias plataformas de vendas online. Estes prometiam ter o TikTok instalado – e basicamente isso.

    Embora a ordem de bloqueio tenha sido adiada pelo presidente Donald Trump, com o TikTok a ficar inacessível apenas por 14 horas, as lojas de aplicações da Google e da Apple ainda não disponibilizaram a aplicação de volta.

    Como tal, agora encontram-se a surgir dispositivos no mercado que prometem ter o TikTok instalado, e a preços consideravelmente elevados. No eBay é possível de encontrar iPhones com o TikTok, a preços que podem variar entre 300 e 50.000 dólares.

    dispositivos à venda com tiktok

    Até mesmo um Galaxy A54 da Samsung, que usa o sistema Android, encontra-se listado por quase 10 mil dólares. Isto apesar de ser inteiramente possível de descarregar o TikTok em formato APK para Android, e de o instalar nos dispositivos. A mesma tarefa, porém, é mais complicada no lado da Apple.

    Muitas das publicações referem exatamente que os dispositivos possuem o TikTok e prometem garantir o acesso, mesmo no caso da aplicação não voltar para as plataformas da Google e da Apple.

  • Gmail apresenta falhas ao carregar contas externas

    Gmail apresenta falhas ao carregar contas externas

    Gmail com flash

    A aplicação do Gmail para Android é uma das mais usadas para acesso a contas de email nos dispositivos, tanto a contas da Google como também a emails externos. No entanto, vários utilizadores encontram-se a reportar recentemente problemas ao usarem a aplicação com contas de email fora dos serviços da Google.

    De acordo com os relatos, nas recentes atualizações feitas ao Gmail, a aplicação apresenta falhas no carregamento ou acesso a contas de email externas. Os relatos indicam falhas no acesso aos emails, sincronização de dados ou no simples acesso às mensagens.

    Existem mesmo relatos que, para quem tenha as contas externas configuradas, a aplicação pode mesmo bloquear por completo, impedindo o acesso aos conteúdos finais.

    Segundo revela o portal Android Police, a Google estaria ciente do problema, que poderá ter sido introduzido com recentes atualizações feitas na plataforma. Embora a empresa não tenha confirmado a origem das falhas, a correção parece ter sido começada a ser aplicada, com os utilizadores que anteriormente tinham problemas a conseguirem novamente aceder às suas contas.

    De notar que esta correção não foi “oficialmente” confirmada, portanto ainda existe quem esteja a verificar problemas de qualquer forma. Será aconselhado que os utilizadores procurem por atualizações diretamente na Play Store, sobretudo instalando as mais recentes associadas ao Gmail.

  • Perplexity lança concorrente do Gemini para Android

    Perplexity lança concorrente do Gemini para Android

    Perplexity Assistant

    A Perplexity acaba de confirmar a chegada da sua nova aplicação para Android, que pode vir a competir diretamente com o Gemini e Google Assistente dentro do ecossistema da própria Google.

    O Perplexity Assistant é a nova aplicação da Perplexity, que permite aos utilizadores de dispositivos Android terem rapidamente acesso ao sistema de IA da empresa. Além de poder ser usado para responder, rapidamente, a perguntas, este assistente pode ainda interagir diretamente com o Android e com tarefas dentro do mesmo, ajudando os utilizadores no dia a dia.

    O Perplexity Assistant foi criado com o objetivo de ajudar os utilizadores em tarefas do dia a dia, podendo ser usado para responder a questões, mas também para muitas outras tarefas, como realizar reservas em restaurantes, identificar músicas e escrever rapidamente respostas a emails.

    Esta aplicação pode ainda realizar diretamente chamadas telefónicas, a pedido dos utilizadores, e é capaz de compreender o contexto das questões, analisando o que esteja no ecrã do dispositivo.

    É ainda possível usar o sistema de localização para rapidamente identificar restaurantes numa zona, pontos de turismo e outros. Pode também ser usado para rapidamente configurar um alerta ou lembrança.

    Aravind Srinivas, CEO da Perplexity, confirmou na X que a plataforma vai começar a receber melhorias em breve, podendo compreender ainda mais as interações dos utilizadores, e ajudar a realizar tarefas do dia a dia mais rapidamente e de forma simples. A ideia parece ser combater diretamente uma área onde o Assistente da Google e, mais recentemente, o Gemini começaram a ganhar terreno.

    O Perplexity Assistant encontra-se disponível gratuitamente para todos os utilizadores, e pode mesmo substituir o Assistente da Google nos dispositivos, ou o Gemini. A aplicação encontra-se disponível via a Play Store.

  • Android 16 Beta 1 chega com várias novidades para teste

    Android 16 Beta 1 chega com várias novidades para teste

    android 16 logo

    Depois de alguns rumores recentemente, a Google veio agora deixar oficialmente a confirmação da chegada do novo Android 16 Beta. Esta será a primeira versão Beta do sistema, focada sobretudo para programadores.

    A mesma permite aos programadores prepararem as suas aplicações para todas as novidades do sistema, e também dos interessados terem acesso antecipado às novas funcionalidades do sistema.

    Esta versão do Android conta com algumas melhorias interessantes, entre as quais encontra-se o novo “Live Update”, que funciona de forma similar ao sistema de notificações que a Apple integrou no iOS 16.

    Esta funcionalidade permite ao sistema enviar notificações em tempo real, que são atualizadas e apresentadas para os utilizadores, em constante atualização. Estas podem ser apresentadas até mesmo do ecrã de bloqueio, e são atualizados com informações diretas das aplicações em tempo real.

    Um dos exemplos encontra-se em apps de distribuição de comida ou de entregas, que podem apresentar o trajeto em tempo real e o tempo restante para a entrega. Obviamente, as aplicações necessitam de ser atualizadas para suportarem este sistema, mas feito isso será certamente algo interessante para os utilizadores.

    ecrã ajustado ao tamanho

    Outra novidade desta versão encontra-se na adaptação do ecrã para dispositivos com ecrãs de maiores dimensões. O Android 16 conta com uma nova funcionalidade, que pode adaptar automaticamente as aplicações e a interface do sistema para ocuparem a totalidade do ecrã.

    Esta será útil numa altura em que dispositivos dobráveis são cada vez mais populares, ou para tablets onde ainda não existam apps compatíveis com os mesmos.

    Invés de apresentar apenas barras pretas na lateral do ecrã, a aplicação poderia ser redimensionada para ajudar a melhorar ao ecrã. O conteúdo da aplicação seria diretamente ajustados para aproveitar o espaço de maiores dimensões do dispositivo.

    Na realidade, o sistema pode até ignorar a forma como as apps foram criadas para ser apresentadas, seja na vertical ou horizontal, com a exceção dos jogos, que ainda envolvem algumas mudanças mais complexas.

    Além disso, e graças a uma parceria entre a Google e a Samsung, o Android 16 vai ainda contar com suporte para o codec Advanced Professional Video, ou apenas APV. Este codec promete conteúdos com ainda mais qualidade, e ocupando menos espaço final do dispositivo. Os resultados podem ser bastante superiores ao do H.265 (HEVC), um dos mais usados atualmente.

    A Samsung foi uma das primeiras a confirmar que iria suportar este codec nos seus dispositivos, mas parece ter trabalhado diretamente com a Google para o lançar como parte do Android 16.

    Outra novidade encontra-se no gesto preditivo de voltar, que se encontra ativo no Android desde a versão 13, mas apenas para quem usa o dispositivo com o formato de gestos. Agora, a funcionalidade vai ficar disponível para quem opte por ter os botões na parte inferior do ecrã.

    Por fim, foram ainda feitas várias melhorias nas APIs usadas pelo sistema, dando mais controlo aos programadores para as usarem nas suas apps, e várias melhorias a nível da segurança e privacidade, assim como uma maior integração com as tarefas do Gemini.

    Embora a primeira versão Beta esteja agora disponível, espera-se que a próxima versão venha agora a ser lançada em Fevereiro, possivelmente perto do dia 19. Muitas das novidades ainda se encontram em desenvolvimento, portanto certamente que teremos mais detalhes em breve.

  • YouTube Premium recebe suporte para áudio de alta qualidade e novas funcionalidades

    YouTube Premium recebe suporte para áudio de alta qualidade e novas funcionalidades

    Youtube interface

    Os utilizadores do YouTube Premium devem começar em breve a receber algumas novidades na plataforma, com uma nova funcionalidade experimental que se encontra a surgir.

    A plataforma encontra-se a experimentar com o suporte para novos conteúdos de áudio de alta qualidade, enviados a 256 Kbps, para vídeos musicais. Isto deverá fornecer ainda mais qualidade de áudio para os conteúdos transmitidos pela plataforma, sobretudo para músicas.

    A ideia da Google será fornecer uma maior elevada qualidade de áudio, eventualmente transitando essa melhoria também para o Youtube Music. Os vídeos poderiam ter sons mais realistas, claros e profundos, melhorando a experiências dos utilizadores.

    Além desta novidade, o YouTube encontra-se ainda a experimentar o suporte, no iOS, para PiP de Shorts, que permite aos utilizadores manterem o Short em reprodução mesmo que saiam da app e realizem outras tarefas no sistema. Se os “Smart Downloads” estiverem ativados, esta funcionalidade permite ainda a visualização dos conteúdos em formato offline.

    Para utilizadores que acedem via a web, a opção de saltar diretamente para a parte mais visualizada dos vídeos vai agora ficar disponível – anteriormente esta funcionalidade estava acessível apenas via a aplicação móvel. Será ainda possível ajustar a velocidade de reprodução dos conteúdos até 4 vezes.

    Todas as novidades, por agora, vão ficar disponíveis apenas para os utilizadores do Youtube Premium em formato experimental. Mas, eventualmente, pode vir a surgir também para os utilizadores da versão gratuita da plataforma.

  • Google lança Chrome Web Store para grandes empresas

    Google lança Chrome Web Store para grandes empresas

    Chrome Web Store personalizada para grandes empresas

    A Google encontra-se a lançar uma nova forma das grandes empresas partilharem rapidamente extensões para o Chrome de forma dedicada, com a nova Chrome Web Store para grandes entidades.

    Esta nova plataforma permite que as empresas possam criar as suas próprias “Chrome Web Store”, com extensões do Chrome que sejam para uso interno, ou que tenham alguns requisitos específicos. A ideia será ter uma plataforma centralizada onde se podem colocar extensões dedicadas para uso interno das empresas.

    Esta novidade surge numa altura em que a Chrome Web Store tem sido bastante usada para partilhar extensões maliciosas, e até mesmo algumas das existentes são modificadas por versões maliciosas pelas contas de administradores das mesmas que foram comprometidas.

    A funcionalidade já tinha sido apresentada pela Google em Outubro do ano passado, mas agora deve começar a chegar para ainda mais entidades. Esta permite que os funcionários tenham menos risco de descarregar extensões maliciosas ou comprometidas, e tenham acesso a um repositório de extensões que sejam “aprovadas” para uso.

    Ao mesmo tempo, a Chrome Web Store pode ser inteiramente personalizada com o branding da entidade, tornando a experiência mais familiar.

    Nas extensões que sejam fornecidas diretamente para os utilizadores de fontes externas, a plataforma integra ainda uma contagem do risco associado com a instalação, por análise da plataforma Spin.

    Por fim, a Google revelou ainda que, até ao final do ano, pretende fornecer uma funcionalidade que permite aos administradores de grandes empresas terem uma forma de remover as extensões diretamente dos navegadores dos funcionários – quando estes estejam no perfil da empresa. Desta forma, pretende-se melhorar ainda mais a segurança dos utilizadores e das entidades.

  • Android fica mais seguro com a nova “Verificação de Identidade”

    Android fica mais seguro com a nova “Verificação de Identidade”

    Android com escudo

    A Google encontra-se a lançar um novo sistema para proteger os dispositivos Android dos utilizadores, e que se integra em outras novidades de proteção que foram recentemente anunciadas.

    Como parte das ferramentas de proteção contra roubo, que a Google revelou para o Android no final do ano passado, agora a empresa integra nas mesmas o “Identity Check”. Esta funcionalidade vai restringir algumas Definições do Android, caso o sistema detete que o utilizador pode não estar numa localização regular ou possa nem ser a pessoa que se pretende a usar o dispositivo.

    Esta ferramenta pretende garantir um pouco mais de segurança, limitando o acesso a algumas Definições mais sensíveis do Android, e colocando as mesmas sobre uma autenticação biométrica, caso se identifique que a pessoa a usar o dispositivo pode não ser o seu utilizador.

    A Google não refere exatamente a forma como irá identificar o utilizador, mas sabe-se que a localização é um dos pontos usados. Se o acesso a estas definições estiver a ser feito de uma localização incomum para o utilizador, as mesmas serão colocadas sobre autenticação biométrica.

    Verificação de identidade

    Esta medida aplica-se a definições que sejam consideradas sensíveis, como a de desligar a localização, registar novas impressões digitais, desligar sistemas de localização ou de aceder a dados das senhas.

    Ao mesmo tempo, ativar esta funcionalidade vai também ativar uma proteção melhorada para as contas da Google, e para contas da Samsung, em dispositivos que sejam elegíveis para tal.

    A novidade deve começar a chegar aos utilizadores de forma automática, através de atualizações dos Serviços da Google, durante as próximas semanas. Os utilizadores podem ativar a mesma pesquisando por Verificação de Identidade nas definições do sistema, ou acedendo às Definições de Proteção contra roubo do Android, onde a opção deve encontrar-se disponível se o sistema estiver atualizado.

  • Google revela novidades para a sua IA durante o Unpacked

    Google revela novidades para a sua IA durante o Unpacked

    Gemini google

    Embora o evento Unpacked 2025 tenha sido focado para novidades da Samsung, a Google também aproveitou para trazer algumas novidades frescas, focadas na IA.

    Durante o evento, a empresa confirmou um conjunto de novidades a chegarem em breve às diferentes plataformas de IA da empresa, nomeadamente ao Gemini, e que devem chegar também aos mais recentes dispositivos da Samsung.

    Para começar, os utilizadores podem agora pedir ainda mais informações ao Gemini, e usar o mesmo para interagir com as diferentes aplicações no dispositivo. É possível usar o Gemini para rapidamente procurar lugares a visitar, restaurantes ou enviar diretamente mensagens para um contacto, através da aplicação de Mensagens da Google.

    Dentro do Gemini Live, encontram-se agora algumas novidades. O sistema focado para conversas naturais e fluídas do Gemini conta agora com a capacidade dos utilizadores enviarem para o mesmo imagens, ficheiros e vídeos do YouTube, que podem ajudar a fornecer mais contexto para as questões e tarefas dos utilizadores.

    Foram ainda apresentadas as novidades do Projeto Astra, um projeto que permite usar o Gemini para tarefas como a partilha de ecrã e transmissões de vídeo em direto. Espera-se que mais detalhes sobre este projeto venham a ser revelados em breve.

    Dentro do Circundar para Pesquisar também existem novidades, ajudando os utilizadores a realizarem mais rapidamente pesquisa e a usar a IA do Gemini para os mais variados fins.

    As vistas gerais de IA (AI Overviews) vão fornecer informações úteis e links para explorar mais sobre lugares, imagens, objetos únicos e muito mais, bastando circunda-los no seu ecrã. Inspirado numa obra de arte? Circunde-a e veja um resumo gerado através da IA com informações úteis e links para explorar, de forma mais profunda e assim aprender mais a partir da Internet.

    O Circundar para Pesquisar, agora, reconhece números, endereços de e-mail e URLs, para que possa resolver os seus assuntos apenas com um único toque. Basta tocar na notificação que surge no ecrã para ligar, enviar um e-mail ou visitar um site.

    Muitas das novidades devem começar a ficar disponíveis para os utilizadores de equipamentos Pixel e para os mais recentes dispositivos da Samsung, e eventualmente, ficarão também acessíveis para outros modelos Android.

  • Samsung Galaxy S25 Ultra: a aposta de peso da Samsung

    Samsung Galaxy S25 Ultra: a aposta de peso da Samsung

    Samsung Galaxy S25 Ultra

    Depois de vários rumores, finalmente a Samsung veio confirmar o novo Galaxy S25 Ultra. Durante o evento Unpacked 2025, o dispositivo foi finalmente apresentado em todo o esplendor, trazendo as características mais avançadas de sempre para um dispositivo da linha.

    Embora tenha as mesmas características que os modelos mais baratos da linha, conta com algumas melhorias no setor da câmara e do design. Ao contrário do que se verifica nos modelos anteriores da linha, o novo Galaxy S25 Ultra conta com um ecrã plano, com cantos ligeiramente arredondados.

    O dispositivo conta com um ecrã AMOLED Dinâmico 2X, de 6.9 polegadas, Quad HD+ e taxa de atualização adaptativa de 1 até 120 Hz. No interior encontra-se o mesmo Qualcomm Snapdragon 8 Elite for Galaxy, que foi otimizado para os dispositivos da marca, e conta com uma velocidade de clock ligeiramente superior face ao modelo tradicional no mercado.

    Este conta ainda com pelo menos 12 GB de RAM, embora esteja disponível uma variante com 16 GB para certos mercados. Conta ainda com 256 GB, 512 GB ou 1 TB de armazenamento interno.

    Galaxy S25 Ultra

    Quanto ao sistema de câmaras, este modelo conta com um sensor principal de 200 MP, acompanhado por uma lente ultrawide de 50 MP, uma câmara telefoto de 50 MP e ainda uma segunda telefoto de 10 MP, com zoom de 5x e 3x.

    Embora o sistema de câmaras do novo modelo sejam bastante similares aos do modelo anterior, certamente que se esperam mudanças na parte do software, de forma a capturar conteúdos com ainda mais qualidade.

    Por fim, o dispositivo conta ainda com uma bateria de 5000 mAh, com suporte para carregamento sem fios e carregamento a 45W. De origem conta ainda com o sistema One UI 7, baseado no mais recente Android 15 da Google.

    Galaxy AI

    Tal como aconteceu com os restantes modelos da linha, espera-se que este tenha um forte foco em IA e nas funcionalidades do Galaxy AI. Brevemente iremos revelar ainda mais novidades sobre o equipamento e todas as suas características em destaque, portanto fique atento.

  • Samsung revela os novos Galaxy S25 e S25+

    Samsung revela os novos Galaxy S25 e S25+

    Samsung galaxy S25

    Tal como estava agendado, a Samsung realizou durante o dia de hoje o seu evento Galaxy Unpacked, tendo revelado as mais recentes novidades da empresa. Entre estas encontra-se a nova linha de dispositivos Galaxy S25.

    Os novos dispositivos pretendem ser a aposta da empresa para os próximos tempos, trazendo consigo várias melhorias e novidades interessantes, e claro, bastante foco para o uso de IA. Além do Galaxy S25 e S25+, a empresa também revelou o Galaxy S25 Ultra, que conta com o melhor desempenho de sempre para um dispositivo da linha.

    Mas começando pelos Galaxy S25 e S25+, estes dois modelos serão os de entrada da gama, que pretendem ser focados para a maioria dos utilizadores. A empresa optou por manter o mesmo tamanho de ecrã que os modelos do ano passado, ou seja, o S25 conta com um ecrã de 6.2 polegadas e o S25+ conta com um de 6.7 polegadas.

    Ambos usam a tecnologia AMOLED Dinâmico 2X, com uma taxa de atualização entre 1 e 120 Hz, e um pico máximo de brilho nos 2600 nits.

    Samsung Galaxy S25

    As baterias de ambos os modelos também permanecem inalteradas dos modelos do ano passado, sendo que ambos contam com o sistema de carregamento sem fios e podem carregar ainda outros acessórios similares. O S25 conta com uma bateria de 4.000 mAh, com suporte para carregamento a 25W, e o S25+ conta com uma de 4900 mAh, com carregamento até 45W.

    A nível das câmaras, estes dois modelos usam um sensor principal de 50 MP, com OIS, e conjugam com uma lente ultra-angular de 12 MP, e uma teleobjetiva de 10 MP. A câmara frontal é de 12 MP.

    Ambos os modelos contam ainda com o processador Qualcomm Snapdragon 8 Elite for Galaxy, uma versão adaptada do processador, criada especificamente para a Samsung. Este modelo vai permitir obter mais desempenho, com maior eficiência. E claro, terá ainda suporte para as mais recentes tecnologias de IA.

    Para garantir que ambos os dispositivos possuem capacidade de arrefecimento suficiente, a Samsung aumentou a câmara de vapor dos dispositivos em 15% do seu tamanho total, contribuindo para ajudar a reduzir a temperatura mesmo em situações extremas.

    Outra novidade interessante encontra-se na RAM, onde finalmente foram feitas melhorias. Os dois modelos contam agora com 12 GB de RAM, permitindo melhorar as tarefas voltadas para IA.

    No caso do S25, este vai encontrar-se disponível com armazenamento interno entre 128 GB e 512 GB, enquato que no S25+ começam nos 256 GB.

    Galaxy AI

    Durante o Galaxy Unpacked, a empresa focou-se ainda fortemente nas tecnologias de IA, dando destaque para o Galaxy AI. Os novos dispositivos devem contar já com a One UI 7, que integra todas as melhorias focadas para IA da Galaxy AI. A empresa afirma ainda que o sistema de IA enocntra-se ainda mais interligado à One UI, permitindo mais tarefas para serem realizadas.

    O Gemini da Google parece também ser o foco da empresa para as tarefas. Embora a Bixby ainda se encontra disponível, o foco parece estar lentamente a mudar para a nova plataforma de IA da Google.

    Espera-se que mais detalhes sobre ambos os dispositivos venham a ser conhecidos em breve.