Categoria: google

  • GitLab desperta interesse de empresas para possível compra

    GitLab desperta interesse de empresas para possível compra

    GitLab desperta interesse de empresas para possível compra

    A GitLab, empresa norte americana conhecida pelos seus sistemas de desenvolvimento, encontra-se a considerar uma possível venda depois do interesse demonstrado para tal de diferentes partes.

    A entidade encontra-se avaliada atualmente em quase 8 mil milhões de dólares, o que foi também um dos atrativos recentes para vários investidores estarem a ponderar a aquisição da plataforma como um todo. Uma dessas empresas pode ser a Datadog, uma entidade reconhecida pelos seus sistemas de monitorização cloud.

    Ao mesmo tempo, várias fontes parecem ainda indicar que a GitLab encontra-se atualmente a verificar os possíveis investimentos com várias entidades, mas nenhum acordo final foi para já confirmado. O processo ainda se encontra numa fase bastante inicial, portanto nada concreto foi revelado pela empresa, nem existe confirmação que uma venda irá realmente acontecer.

    Apesar disso, o interesse e rumores de uma possível venda levaram ao aumento do valor das ações da empresa, que durante o dia de ontem subiram quase 11.5%, antes de estabilizarem nos 7%.

    É importante notar que a possível compra da GitLab é algo que surge, de tempos a tempos, em rumores. No entanto, a maioria dos analistas apontam que a compra, a ser realizada, será para uma grande entidade no mercado, como a AWS da Amazon ou a Google Cloud.

    Como sempre, toda a informação conhecida até ao momento parte apenas de rumores, e nada oficial foi confirmado por nenhuma das partes envolvidas.

  • Google vai desativar Adsense na Rússia

    Google vai desativar Adsense na Rússia

    Google vai desativar Adsense na Rússia

    A Google encontra-se a aplicar medidas conta contas do AdSense, a plataforma de publicidade da empresa, usada por criadores de conteúdos na Rússia. Num conjunto de emails que começaram a ser enviados no final da semana passada, a Google começou a alertar os utilizadores russos para que não podem continuar a usar a plataforma.

    O Google AdSense é uma plataforma da Google, que permite a criadores de conteúdos no YouTube ou a editores de sites receberem receitas dos conteúdos através da apresentação de publicidade.

    No entanto, como parte das sanções que já estavam previstas da Google contra a Rússia, a empresa começou agora a notificar os utilizadores Russos que as suas contas do AdSense iriam começar a ser desativadas. Quem receber o email de cancelamento da conta por este motivo deve ainda ter a indicação de que os pagamentos em suspenso serão realizados entre 21 e 26 de Agosto – supondo que não existem outras suspensões nas contas em pagamento.

    mensagem da google sobre adsense

    Depois destas datas, os criadores de conteúdos e websites onde o AdSense se encontre configurado não irão apresentar publicidade, e as receitas não serão mais criadas.

    Para muitos criadores de conteúdos na Rússia, e vários websites, esta medida terá efeitos consideráveis, tendo em conta que ainda era uma das poucas receitas de onde se poderia obter das plataformas da Google. Os dados apontam que 5.7% de todo o tráfego do YouTube a nível global parte da Rússia, o que indica que existe uma elevada quantidade de criadores na região.

    No entanto, a medida não será de todo inesperada, tendo em conta que a plataforma do Google Ads encontra-se desativada na região desde Março de 2022.

  • Gmail, Youtube e Drive passam por instabilidade de acessos

    Gmail, Youtube e Drive passam por instabilidade de acessos

    Gmail, Youtube e Drive passam por instabilidade de acessos

    A Google parece estar a começar esta segunda feira com alguns problemas. Desde o início da tarde, vários utilizadores encontram-se a relatar problemas no acesso a algumas das plataformas da empresa, nomeadamente ao Gmail, Drive e YouTube.

    Os relatos, que se multiplicam pelas redes sociais, apontam para erros no acesso a vários serviços da Google, ou na tentativa de iniciar a sessão nas plataformas.

    Vários utilizadores rapidamente começaram a confirmar as falhas nas suas contas, algo que será certamente invulgar para um alargado número de serviços da Google ao mesmo tempo.

    As falhas parecem encontrar-se a ocorrer de vários países, sendo que o problema teria sido confirmado pela própria Google, na sua página de Estado do Serviço do Workspace. Embora a empresa não tenha referido informações sobre a origem dos problemas, a mais recente atualização indica que todas as falhas foram corrigidas.

    O TugaTech terá também confirmado que as falhas foram sentidas em Portugal, embora a situação pareça encontrar-se de momento estável.

  • Chrome deixa de suportar macOS Catalina

    Chrome deixa de suportar macOS Catalina

    Chrome deixa de suportar macOS Catalina

    Os utilizadores do Google Chrome que se encontrem em versões mais antigas do macOS da Apple podem vir a ter de se preparar para mudanças.

    A Google veio agora confirmar que vai deixar de suportar, a partir de 17 de Setembro de 2024, o Chrome dentro do macOS 10.15 Catalina.

    A versão 129 do Chrome vai forçar os utilizadores a terem de usar o macOS 11 ou mais recente, tornando assim a versão 128 como a última suportada neste sistema. Embora a versão 128 do Chrome ainda continue a funcionar neste sistema, não receberá novas atualizações, e como tal, pode ficar aberto a possíveis falhas de segurança e outros problemas, que não serão corrigidos.

    O uso de um navegador desatualizado não é de todo recomendado, ainda mais tendo em conta a crescente onda de falhas que podem ser exploradas pelos mesmos na internet.

    Os utilizadores que ainda se encontrem neste sistema da Apple devem realizar o upgrade do mesmo, ou em alternativa, usar um navegador que ainda tenha suporte ao sistema.

  • Malware espião descoberto em apps da Google Play Store

    Malware espião descoberto em apps da Google Play Store

    Malware espião descoberto em apps da Google Play Store

    O Android é um sistema bastante extenso e aberto, o que também abre portas para os ciber criminosos aproveitarem para espalhar malware. Uma das formas de tal passa pela instalação de apps maliciosas, que de tempos a tempos podem surgir em diferentes fontes – ou até mesmo em plataformas oficiais como a Play Store da Google.

    Recentemente, a empresa de segurança Kaspersky revelou ter descoberto um conjunto de apps maliciosas, que estariam a usar os dispositivos dos utilizadores para roubarem informação potencialmente sensível e privada. As aplicações encontravam-se infetadas com um malware conhecido como “Mandrake”, que possui como objetivo espiar os utilizadores e recolher dados dos seus dispositivos.

    Algumas das aplicações encontravam-se disponíveis na Google Play Store, e teriam mais de dois anos desde o lançamento, mas desconhece-se se as versões mais antigas também teriam o malware ou se foram apenas feitas mudanças para tal nas versões mais recentes – uma técnica normalmente usada para evitar a identificação de malware em apps novas.

    As apps em questão são:

    • AirFS – File Sharing via Wi-Fi
    • Astro Explorer
    • Amber for Genshin
    • CryptoPulsing
    • Brain Matrix

    Caso tenha alguma das aplicações instaladas no seu dispositivo, é recomendado que se proceda à sua remoção imediata. Além disso, recomenda-se cautela com os dados que podem ter sido recolhidos pelas mesmas, visto que podem englobar dados de login em diferentes plataformas ou até dados bancários.

  • YouTube Music vai permitir partilhar Rádios Pessoais publicamente

    YouTube Music vai permitir partilhar Rádios Pessoais publicamente

    YouTube Music vai permitir partilhar Rádios Pessoais publicamente

    A Google tem vindo a preparar algumas novidades para a sua plataforma de streaming de música, o YouTube Music, integrando melhorias na mesma para a experiência dos utilizadores. E recentemente, algumas novidades começaram a surgir em testes.

    De acordo com algumas fontes, o YouTube Music pode brevemente permitir aos utilizadores partilharem as suas “Rádios pessoais” com outros utilizadores, através das suas páginas e perfis na plataforma.

    Os perfis do YouTube Music começaram a surgir em Abril de 2023, e permitem aos utilizadores terem páginas públicas com algumas informações acessíveis sobre o que ouvem dentro da plataforma.

    Ao que parece, a plataforma encontra-se agora a testar uma nova funcionalidade, que vai permitir aos utilizadores partilharem rapidamente as suas rádios pessoais, com conteúdos que sejam adaptados para as suas preferências, diretamente destas zonas.

    Estes conteúdos podem ainda ser partilhados diretamente via links, o que permitiria colocar os mesmos em outras plataformas sociais e sites. A funcionalidade pretende ser uma nova forma de interação social entre os utilizadores no YouTube Music – algo que a Google tem vindo a dar bastante destaque ultimamente.

    Estes iriam apresentar recomendações de conteúdos que sejam baseados nas músicas que cada utilizador ouça, e permite também partilhar um pouco do gosto de cada um em conteúdos dentro do YouTube Music.

    Para já, a funcionalidade parece ainda encontrar-se em testes, mas deverá brevemente ficar disponível para mais utilizadores da plataforma.

  • Ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu com 56 anos

    Ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu com 56 anos

    Ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu com 56 anos

    A antiga CEO do YouTube, Susan Wojcicki, faleceu durante o dia de sexta, com 56 anos e vítima de cancro.

    A confirmação foi deixada pelo marido, Dennis Troper, via a sua conta do Facebook. Na mensagem, o mesmo indicou que lamenta profundamente a notícia do falecimento, que era a sua esposa faz 26 anos e mãe de cinco filhos. Susan Wojcicki tinha descoberto ter cancro faz cerca de dois anos.

    Também Sundar Pichai, CEO da Google, veio deixar a sua mensagem, indicando estar profundamente triste com a morte de Susan, considerando ser difícil de imaginar o mundo sem quem o mesmo considera uma amiga.

    Susan Wojcicki foi uma das primeiras funcionárias da Google, sendo que chegou a ocupar o cargo de vice-presidente dos produtos de anúncios da Google. A mesma viria a sair da Google em 2014, entrando para o YouTube como CEO.

    A mesma saiu da plataforma de vídeos em 2023, com o objetivo de se focar em projetos pessoais e na sua família.

  • X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    Encontrar conteúdos de Donald Trump a partir da X pode agora ficar mais difícil, tendo em conta que a pesquisa da plataforma de Elon Musk não se encontra a retornar resultados para o ex-presidente dos EUA.

    De acordo com algumas fontes, a X terá recentemente desativado a possibilidade dos utilizadores realizarem a pesquisa por mensagens enviadas por Donald Trump na sua conta da X, antes do mesmo ter sido suspenso da plataforma.

    Algumas das mensagens de Trump enviadas para a sua conta no Twitter, antes de ser suspenso da plataforma, não estão a surgir nas pesquisas e, quando surgem, não se encontram na ordem correta. Isto inclui várias mensagens do mesmo relativamente à pandemia, algumas das quais continham informação enganadora sobre a mesma e o vírus.

    De notar que Elon Musk demonstrou recentemente o seu apoio na candidatura de Trump. Ao mesmo tempo, este tem sido bastante vocal contra outras plataformas, como é o caso da Google, por estarem alegadamente a adulterar os resultados das pesquisas para esconderem resultados associados com Trump.

    Numa mensagem, Musk alega que a Google encontra-se a tentar destabilizar as eleições dos EUA ao não apresentar resultados de sugestões de pesquisa – que o mesmo incorretamente se refere como sendo a pesquisa em si – quando se procura por Donald na Google.

    Quanto ao recente caso com a sua plataforma, Musk não deixou qualquer comentário.

  • YouTube testa nova funcionalidade para quem assiste a vídeos antes de dormir

    YouTube testa nova funcionalidade para quem assiste a vídeos antes de dormir

    YouTube testa nova funcionalidade para quem assiste a vídeos antes de dormir

    Muita gente usa o YouTube como uma forma de ver vídeos para adormecer, algo que a própria plataforma parece ter plena consciência de que é feito. E a pensar nestes utilizadores, encontra-se agora em testes uma nova funcionalidade para a plataforma de vídeos mais usada na internet.

    O YouTube encontra-se a testar um novo “Modo de Dormir”, que é capar de parar automaticamente os vídeos que estejam em reprodução quando o utilizador adormece. Esta novidade encontra-se atualmente em testes no YouTube Premium, mas espera-se que venha a chegar para todos os utilizadores no futuro.

                                                                                                                       

    A funcionalidade permite criar um temporizador de 10, 15, 20, 30, 45 ou 60 minutos, que pode ser configurado para automaticamente parar os vídeos em reprodução. Também se encontra disponível a opção para parar o vídeo automaticamente depois de ser atingido o tempo limite – invés de avançar para um novo conteúdo.

    Quando a funcionalidade se encontra ativa, uma barra na parte inferior do vídeo irá apresentar o tempo restante até que os conteúdos sejam automaticamente parados. Caso o utilizador pretenda é possível adicionar mais tempo para manter a reprodução.

    Por agora, a funcionalidade vai encontrar-se disponível para testes nos utilizadores do YouTube Premium até 2 de Setembro. Eventualmente, a Google irá analisar os testes realizados antes de colocar a mesma disponível para todas as contas da plataforma. De notar também que apenas se encontra disponível para os utilizadores do YouTube na app do iOS e Android.

  • Wear OS 5.1 pode já encontrar-se em testes, baseado no Android 15

    Wear OS 5.1 pode já encontrar-se em testes, baseado no Android 15

    Wear OS 5.1 pode já encontrar-se em testes, baseado no Android 15

    Espera-se que, nos próximos dias, a Google venha a revelar o novo Google Pixel Watch 3. Este será o mais recente smartwatch da empresa, que já tinha vindo a surgir em alguns rumores faz várias semanas.

    No entanto, uma das novidades que pode chegar também com este modelo encontra-se a nível do software. Ao que parece, a Google encontra-se agora a realizar testes a uma nova versão do Wear OS, que vai adotar algumas novidades.

    Embora o Wear OS seja baseado no código do Android AOSP, este segue uma linha de atualizações própria, tendo em conta que se foca apenas para smartwatches e conta com as suas próprias adaptações face ao que se encontra no sistema regular para smartphones.

    O Wear OS 5 é a versão mais recente atualmente disponível, que foi apresentada durante este ano e é baseada no Android 14. Porém, algumas fontes indicam que a Google já se encontra a trabalhar no Wear OS 5.1, que vai ser baseado no Android 15.

    Os rumores apontam que o Wear OS 5.1 encontra-se atualmente em testes para o Pixel Watch 2, mas pode eventualmente chegar a outros dispositivos, incluindo os Watch 3. Para já ainda se desconhecem quais serão as novidades deste sistema, mas o mesmo deverá ser baseado sobre o código do Android 15.

    A ter em conta que o próprio nome pode ainda ser alterado. É possível que a Google adote o nome de Wear OS 6 quando o mesmo chegar junto dos utilizadores em geral.

  • Falha de segurança com 18 anos foi finalmente corrigida

    Falha de segurança com 18 anos foi finalmente corrigida

    Falha de segurança com 18 anos foi finalmente corrigida

    Uma falha que tinha sido descoberta faz mais de 18 anos foi recentemente corrigida, garantindo uma proteção adicional para navegadores como o Google Chrome, Firefox, Safari e outros.

    A falha era conhecida como “0.0.0.0 day”, e embora fosse grave, apenas afetava sistemas Linux e macOS. Se explorada, os atacantes poderiam aproveitar a mesma para alterar algumas configurações do navegador, obter acesso a dados privados ou, em alguns casos, enviar comandos remotos para os sistemas.

    A falha foi reportada inicialmente em 2008, mas manteve-se ativa e por corrigir durante mais de 18 anos, embora praticamente todos os navegadores a confirmaram como sendo uma falha válida. Na altura, a falha foi reportada como estando a ser ativamente usada para ataques, embora fossem limitados.

    Esta falha permitia que os navegadores, através de sites públicos na internet, pudessem enviar comandos para redes internas via o IP wildcard 0.0.0.0. Normalmente, este IP corresponde a todos os endereços locais de uma rede, e como tal, o ataque voltava-se para tirar proveito do acesso dos navegadores ao mesmo para lançar ataques locais.

    Dependendo do sistema, os pedidos enviados para 0.0.0.0 poderiam ter diferentes efeitos na rede, o que poderia também permitir aos atacantes enviarem comandos para serviços locais, e realizarem assim as mais variadas atividades.

    Curiosamente, embora a falha fosse conhecida faz 18 anos, apenas recentemente se verificou um elevado número de websites pela internet a começarem a realizar pedidos ao IP 0.0.0.0, e consequentemente, a tentarem explorar esta falha. Isso pode ter sido um dos motivos para ter levado os principais navegadores no mercado a lançarem a correção para o mesmo.

    Google Chrome, Firefox e Safari começaram a implementar medidas para bloquear pedidos feitos ao IP 0.0.0.0, sendo que estas devem começar a ser implementadas em futuras versões dos navegadores.

  • Entrust terá um longo caminho para voltar a recuperar confiança do mercado

    Entrust terá um longo caminho para voltar a recuperar confiança do mercado

    Entrust terá um longo caminho para voltar a recuperar confiança do mercado

    Recentemente a Google e Mozilla começaram a deixar de marcar os certificados SSL da Entrust como seguros nos seus respetivos navegadores. A medida surgiu depois de várias falhas associadas com a entidade na emissão dos certificados, e de uma queda geral da confiança na mesma.

    Com isto, a empresa encontra-se agora a enfrentar duros problemas para manter a confiança da comunidade em geral. É esperado que também a Microsoft e Apple venha a deixar de confiar nos certificados da empresa, medida que será aplicada no Edge e Safari, respetivamente.

    Ao mesmo tempo, será bastante complicado, ou mesmo impossível, para a Entrust voltar a ganhar a confiança do mercado em geral. Segundo Nick France, CTO da Sectigo, das 14 entidades CA de certificados que deixaram de ser consideradas como seguras nos últimos anos, nenhuma conseguiu voltar a ganhar confiança do mercado para voltar a ser integrada nos navegadores.

    O CTO aponta as diretrizes da Google como exemplo, que indicam claramente que, depois da empresa perder a confiança numa entidade emissora de certificados, será bastante complicado de voltar a ganhar essa confiança.

    O privilégio de uma entidade ter os seus certificados validados como seguros é um processo longo, que demora bastante tempo, entre meses a anos, e como tal, será algo igualmente complicado de voltar a recuperar uma vez perdido.

    O executivo aponta que a Google, que foi a primeira a apontar a medida de deixar de confiar nos certificados da Entrust, não aplicou esta medida “do nada”. A mesma surgiu depois de várias falhas que foram sendo identificadas, algumas das quais graves, e que a entidade recusou considerar-se como responsável pelas mesmas, perdendo no processo a confiança da comunidade em geral.

    A Entrust passou por um longo período de falhas e incorreções que deixaram a comunidade em geral desconfiada da empresa e do processo de aprovação dos seus certificados. Isso terá sido um dos principais motivos para a Google ter começado a deixar de confiar nos certificados da entidade – acompanhando depois a Mozilla.

  • Plataformas cloud da Microsoft e Google cada vez mais usadas por malware

    Plataformas cloud da Microsoft e Google cada vez mais usadas por malware

    Plataformas cloud da Microsoft e Google cada vez mais usadas por malware

    As plataformas cloud encontram-se cada vez mais acessíveis, o que também permite que criminosos possam usar as mesmas para distribuir os mais variados malwares. Recentemente foi descoberto que vários grupos de criminosos estão a usar plataformas legitimas de armazenamento cloud para propagar malware a potenciais vítimas.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Symantec, existem grupos de hackers, patrocinados por governos, que usam as plataformas cloud da Microsoft e da Google para realizarem as suas atividades, fazendo assim uso da credibilidade destas plataformas para distribuição de malware e campanhas.

    Uma das principais vantagens encontra-se no custo praticamente inexistente para os grupos. Basta criar uma conta da Google Drive ou Microsoft OneDrive para se ter acesso a um conjunto de GB de armazenamento, que podem ser usados para os mais variados esquemas. Como estas plataformas são muitas vezes associadas a conteúdos legítimos, podem passar despercebidas entre o tráfego regular.

    Além disso, como o tráfego com estas plataformas encontra-se quase sempre encriptado, é bastante complicado de identificar situações de ataques e de malware pelas mesmas.

    Os investigadores revelaram um exemplo com o malware conhecido como “Grager”, que usa a plataforma da Microsoft para receber comandos remotos e realizar ataques. O sistema de controlo encontra-se alojado no próprio OneDrive, e pode ser usado a custo zero para realizar os ataques.

    No caso do malware Grager, este é normalmente encontrado em falsas aplicações que surgem como legitimas em resultados de pesquisa – por exemplo, o software 7zip que surge no topo dos resultados de pesquisa através de anúncios patrocinados.

    Este é apenas um exemplo identificado onde a plataforma da Microsoft é usada para propagar o malware, mas o mesmo caso pode também ser encontrado em outros serviços, nomeadamente o Google Drive, com técnicas bastante parecidas.

    No final, os investigadores apontam que os atacantes encontram-se a usar cada vez mais estas técnicas para propagar malware por serem relativamente simples de usar, criar e de terem uma boa legitimidade face às empresas que são responsáveis pelas mesmas.

  • Operadoras da Malásia redirecionam pedidos DNS a sites bloqueados

    Operadoras da Malásia redirecionam pedidos DNS a sites bloqueados

    Operadoras da Malásia redirecionam pedidos DNS a sites bloqueados

    Quando um website é bloqueado por algum motivo, sobretudo em bloqueios aplicados a nível nacional, por norma alterar o DNS dos sistemas permite voltar a ter acesso aos conteúdos. No entanto, algumas operadoras na Malásia encontram-se a testar uma nova forma de bloqueio bastante mais agressiva.

    O DNS é um sistema que, resumidamente, permite converter os domínios que se acede pelo navegador para os respetivos IPs, onde se encontram os servidores do site. Isto é o que permite que escrever “tugatech.com.pt” abra o site diretamente, apontando para o IP onde o servidor com os ficheiros se encontra.

    Quando um site é bloqueado, normalmente a medida é aplicada nos servidores DNS das operadoras, que será o que a maioria dos utilizadores usam no dia a dia. Porém, para contornar esse problema, é possível usar DNSs públicos como o 1.1.1.1 e 8.8.8.8.

    Isto permite que o site volte a carregar corretamente, visto que o DNS usado agora não será o da operadora.

    Porém, encontra-se em testes na Malásia um novo sistema que pode vir a bloquear o acesso a sites até mesmo para quem use serviços de DNS públicos. De acordo com o portal TorrentFreak, algumas operadoras locais começaram a aplicar um sistema de redireccionamento de pedidos DNS para servidores públicos, de forma a que passem primeiro pelos sistemas das próprias operadoras.

    Ou seja, coloca-se um sistema no meio dos pedidos DNS entre os sistemas dos utilizadores e os sistemas de DNS público, onde a operadora pode ainda ter controlo sobre a resposta dos pedidos. Desta forma, caso os utilizadores tentem aceder a um site bloqueado no pais, mesmo que usem DNSs de terceiros, ainda podem ter os conteúdos bloqueados.

    Em parte, as operadoras encontram-se a aplicar estas medidas devido à legislação local, que obriga a aplicar o bloqueio não apenas no acesso dos seus sistemas, mas também de terceiros que possam ser usados para contornar tais medidas.

    De momento, este redireccionamento de pedidos DNS parece estar a ser aplicado nas operadora Maxis e Time, sendo que se aplica também aos DNSs da Google e Cloudflare.

    Embora a medida tenha sucesso, rapidamente também se descobriu formas de contornar a mesma. Usar sistemas de DNS over HTTPS ou TLS permite que as comunicações não sejam realizadas via pedidos DNS tradicionais, misturando-se como tráfego na internet regular – além de se encontrar encriptado.

    Isto torna o bloqueio ou redireccionamento dos pedidos consideravelmente mais difícil de ser realizado.

    Ainda assim, a medida abre portas para que mais operadoras possam virem a aplicar medidas para evitar que os bloqueios sejam contornados. Para já, esta prática apenas foi descoberta nas operadoras da Malásia, mas é eventualmente possível de aplicar noutros países.

  • Gemini vai começar a chegar ao Google Home e Nest

    Gemini vai começar a chegar ao Google Home e Nest

    Gemini vai começar a chegar ao Google Home e Nest

    A Google encontra-se a testar um novo conjunto de modelos de IA do Gemini, focados para serem integrados diretamente no Google Home. Isto iria permitir usar as capacidades do Gemini diretamente da plataforma Home da Google.

    A integração vai permitir que os utilizadores do Google Home possam usar as suas tarefas de automação de forma mais simples, e integrada com as capacidades do Gemini, onde se inclui a capacidade de reprodução de voz natural e de conversas diretas na plataforma.

    Ao mesmo tempo, o Gemini vai permitir que os utilizadores de Câmaras Nest possam fornecer detalhes sobre os eventos das mesmas. Isto pode ajudar os utilizadores a pesquisarem por eventos específicos, usando as capacidades de IA do Gemini para a tarefa.

    O Gemini possui a capacidade de analisar os eventos e de registar os mesmos, para mais rápida pesquisa no futuro. No entanto, para usar esta funcionalidade, os utilizadores necessitam de ter uma subscrição Nest Aware.

    Por fim, o Assistente da Google deve ainda receber novas vozes, que devem permitir conversas mais fluidas e realistas.

    Todas as novidades devem ser disponibilizadas para os utilizadores até ao final deste ano.

  • Reddit explora uso de IA e novas comunidades pagas

    Reddit explora uso de IA e novas comunidades pagas

    Reddit explora uso de IA e novas comunidades pagas

    O Reddit tem vindo a integrar algumas alterações na sua plataforma, voltadas cada vez mais para as receitas da empresa. E se tivermos em conta as mais recentes informações, é possível que ainda mais novidades neste sentido venham a surgir em breve.

    Durante uma reunião com os investidores, o CEO do Reddit, Steve Huffman, revelou que a plataforma encontra-se a ponderar algumas mudanças para o serviço. A ideia será lançar novas funcionalidades que podem criar novas formas dos utilizadores usarem o Reddit, mas também gerar mais receitas para a empresa.

    Para começar, o CEO afirma que o Reddit encontra-se a testar um novo sistema de pesquisa, que vai começar a usar IA para apresentar conteúdos relevantes para os utilizadores, ou para criar resumos de conteúdos que tenham interesse no tema a pesquisar.

    A ideia será começar a adotar mais IA dentro do Reddit, para melhorar a experiência dos utilizadores – neste caso com foco em pesquisas dentro das comunidades.

    O CEO afirma que a pesquisa do Reddit tem vindo a manter-se inalterada faz algum tempo, mas que esta nova ideia pode vir a atrair novos utilizadores para a plataforma, e a melhorar a experiência em geral para todos.

    Ao mesmo tempo, foram também deixadas outras ideias que podem ajudar nas receitas da empresa. Uma delas seria comunidades que teriam uma “paywall”, ou seja, que apenas poderiam ser acedidas por quem pague para tal.

    A ideia será criar comunidades mais fechadas, que apenas quem pague para aceder teria acesso aos seus conteúdos. A versão “gratuita” do Reddit iria continuar a existir, mas este novo formato poderia abrir novas portas para conteúdos inovadores dentro da plataforma.

    De momento ainda se desconhece quando o Reddit espera implementar estas novidades. De notar, no entanto, que a plataforma tem vindo a realizar algumas mudanças subtis nos últimos tempos.

    Ainda de forma recente o Reddit começou a bloquear todos os bots de pesquisas, exceto os da Google, tendo em conta a parceria que possui com a empresa para o uso de conteúdos no treino dos modelos de IA da mesma. Espera-se que mais novidades venham a ser reveladas em breve.

  • Google altera widget de pesquisa para Android

    Google altera widget de pesquisa para Android

    Google altera widget de pesquisa para Android

    A Google encontra-se a testar um novo widget de pesquisa para o Android, que iria ficar disponível dentro da sua aplicação para o sistema. Este novo widget, no entanto, conta com algumas mudanças consideráveis.

    A nova versão da app Beta da Google conta com um novo widget de pesquisa, que pode ser colocado no ecrã inicial do sistema. Este adota o design das versões mais recentes do Android, onde se inclui as cores adaptadas ao tema.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do design do próprio Widget, que o adaptam mais ao restante design. Porém, esta nova versão também remove algumas configurações anteriores, nomeadamente a nível da personalização.

    Os utilizadores deixam de contar com opções de personalizar o logo e transparência da barra de pesquisa, que se encontram atualmente disponíveis na versão atual.

    Esta perda de opções de personalização pode ser vista como um ponto negativo para alguns, tendo em conta que poderia permitir adaptar o mesmo ao gosto de cada um. Ainda assim, a integração com a cor dinâmica do Android pode ajudar a manter o design consistente entre todo o sistema.

    Como referido, a nova versão do widget apenas se encontra disponível para a versão Beta da app de momento. Ainda se desconhece quando ficará acessível para todos os utilizadores.

  • Chrome vai tornar mais simples pagamentos dentro de sites

    Chrome vai tornar mais simples pagamentos dentro de sites

    Chrome vai tornar mais simples pagamentos dentro de sites

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o navegador Chrome, que poderá ajudar os websites pela internet a receberem mais facilmente pagamentos. A nova API do Chrome permitirá aos utilizadores que visitem um website terem uma forma simples e rápida de realizar pequenos pagamentos ou doações para os mesmos, através de uma nova API segura para tal.

    A nova API, conhecida atualmente como “Web Monetization”, permitirá aos administradores dos sites terem uma forma de usar o Chrome para aceitar pagamentos de forma simplificada, onde os visitantes podem realizar pequenas doações ou pagamentos usando os dados dos cartões de crédito guardados no navegador.

    O suporte a conteúdos de monetização para os sites pode ser adicionado através de uma simples tag HTML, que iria direcionar os utilizadores para os locais de pagamento. Esta tag pode ser usada para indicar o fornecedor do sistema de pagamento – e ajustada em conformidade com cada site.

    A Google afirma que, com este sistema, os sites podem rapidamente indicar quais as formas de pagamento existentes, ao mesmo tempo que os visitantes continuam a ter total controlo sobre como os pagamentos são realizados, em que valor e qual o meio usado para tal. A ideia será criar uma forma de pagamento mais rápida e eficaz, onde não existe mesmo necessidade de interação dos utilizadores com o mesmo.

    Para já, a API encontra-se apenas numa fase de estudo, portanto ainda pode ser descartada por completo.

  • Google TV Streamer é o sucessor do ChromeCast

    Google TV Streamer é o sucessor do ChromeCast

    Google TV Streamer é o sucessor do ChromeCast

    Durante o dia de hoje, a Google confirmou que iria começar a descontinuar a produção da linha de produtos ChromeCast, sendo quer a ideia da empresa começa agora a ganhar forma: conjugar tudo no novo Google TV Streamer.

    Este novo dispositivo será a nova versão a chegar ao mercado, para substituir os Chromecasts. Esta box conta com hardware mais recente e dedicado, que deverá fornecer melhorias a nível da experiência dos utilizadores com a mesma.

    O mesmo serve tanto como uma box para a TV, como também para um hub onde os utilizadores podem interligar outros dispositivos inteligentes da Google que tenham na casa, ou que usem a tecnologia Matter.

    O Google TV Streamer adora um novo design, deixando de lado a ideia de um stick que se liga na TV, e adotando o estilo de uma box fina. A ideia da Google será que o Google TV Streamer possa integrar-se mais facilmente com outros dispositivos que os utilizadores possam ter, e também, que estejam próximos da TV.

    Ao mesmo tempo, o novo design faz com que o Google TV Streamer fique em destaque próximo da TV, invés de escondido na parte traseira da mesma, dando outra imagem para o hardware em geral.

    Na parte traseira da mesma encontra-se uma saída HDMI 2.1 e uma ligação Ethernet, juntamente com uma porta USB-C que é usada para energia. Este conta ainda com um novo comando, que também adota um novo design mais minimalista e simples.

    comando Google TV Streamer

    Segundo a Google, o Google TV Streamer conta com um processador até 22% mais rápido que o existente na última geração do Chromecast, e disponibiliza agora 4 GB de RAM e 32 GB de armazenamento interno – com foco ainda para conteúdos na cloud e web.

    O Google TV Streamer conta ainda com suporte a Matter e Thread, o que permite que se possa interligar a outros produtos que usam esta tecnologia, e pode assim agir como um hub central de controlo dos mesmos. Espera-se ainda que a empresa venha a otimizar a utilização do mesmo com a integração da IA do Gemini.

    De momento o Google TV Streamer não se encontra disponível para Portugal, mas vai ser lançado em certos mercados a 24 de Setembro, por 99 dólares.

  • Google vai descontinuar produção do ChromeCast

    Google vai descontinuar produção do ChromeCast

    Google vai descontinuar produção do ChromeCast

    A Google confirmou que vai começar a descontinuar a produção de toda a linha do Chromecast, focando-se agora apenas para a nova plataforma do Google TV Streamer, que deve ser apresentado no evento da empresa a 13 de Agosto.

    A Google confirmou, no seu blog, que vai começar a descontinuar a produção de toda a linha do Chromecast, sendo que os revendedores podem ainda continuar a vender as unidades existentes. Porém, quando o stock chegar ao fim, não serão restabelecidas novas unidades.

    Embora os dispositivos deixem assim de ser produzidos, isso não quer dizer que deixem de receber atualizações – pelo menos para já. A Google continua a comprometer-se com as atualizações para os dispositivos mais recentes da linha, nomeadamente o Chromecast 4K e HD. Isto inclui não apenas melhorias a nível de estabilidade, mas também algumas novidades que já se encontravam previstas para os dispositivos.

    Durante o evento Google I/O deste ano, a empresa revelou algumas novidades para o Chromecast, como é o caso da “Home Runtime”, que deve chegar até ao final do ano.

    Esta funcionalidade vai permitir que o Chromecast seja um hub de controlo para outros dispositivos inteligentes baseados na tecnologia Matter.

    No final, os Chromecast são substituídos pelo novo Google TV Streamer, que conta com as mesmas funcionalidades, um chip mais rápido e recente, e ainda mais RAM, que deve otimizar ainda mais a experiência dos utilizadores com a interface da Google TV.

  • Google acusada de monopólio a nível dos sistemas de pesquisa

    Google acusada de monopólio a nível dos sistemas de pesquisa

    Google acusada de monopólio a nível dos sistemas de pesquisa

    A Google encontra-se a enfrentar novos problemas nos tribunais, desta vez com um caso que pode ter consequências para a empresa, e que afeta o sistema de pesquisa da mesma.

    Um tribunal nos EUA considerou que a Google violou a lei, ao criar um monopólio a nível do mercado da pesquisa e da publicidade digital. Entre alguns dos pontos apresentados encontra-se o facto da Google ter pago a outras entidades para usarem o motor de pesquisa como “padrão” em diferentes serviços, forçando assim os utilizadores a terem de usar o sistema da empresa.

    O caso aponta como a Google pagou mais de 26 mil milhões de dólares a várias fabricantes de smartphones e navegadores web, de forma a usarem o motor de pesquisa como o padrão para as suas atividades e nos seus sistemas.

    Isto terá causado problemas para os principais rivais no mercado, como o Bing da Microsoft, fosse capaz de se adaptar em massa.

    O caso envolveu ainda o mercado da publicidade digital, ao que o juiz aponta que, embora a Google não tenha um monopólio a nível da publicidade em geral, conta com o mesmo no que respeita a publicidade de texto – mais concretamente nos links que surgem nos resultados de pesquisa da empresa.

    Este caso é bastante importante para o mercado, pois é a primeira vez que um tribunal nos EUA considera uma gigante da tecnologia como a Google culpada pela acusação de monopólio. Embora ainda não tenha sido reveladas as mudanças que a Google deve realizar, de relembrar que faz alguns meses que a empresa começou a implementar um sistema alternativo no Android para os utilizadores escolherem o motor de pesquisa padrão – sobretudo tendo em conta as novas leis europeias.

    É ainda possível que, devido a este caso, a Google tenha de ser obrigada a separar a sua divisão de publicidade de outras associadas com a empresa. Os detalhes devem ser anunciados durante os próximos dias.

  • Google lança correção para grave falha no Android ativamente explorada

    Google lança correção para grave falha no Android ativamente explorada

    Google lança correção para grave falha no Android ativamente explorada

    Todos os meses, a Google lança a atualização mensal para o Android, que conta com as mais recentes correções para falhas e vulnerabilidades no sistema. E este mês, foi corrigida uma falha em particular que pode ser considerada como grave, e encontra-se a ser usada para ataques.

    A mais recente atualização do Android de segurança conta com a correção para 46 vulnerabilidades, entre as quais encontra-se uma falha de execução remota de código, que está a ser ativamente usada para ataques direcionados a alguns utilizadores.

    A falha encontra-se associada com o kernel de Linux, que é a base do Android, e sobre o sistema de gestão de redes do mesmo. Quando explorada, a falha pode permitir que os atacantes enviem pedidos específicos para o dispositivo, com comandos que podem ser executados no mesmo para o roubo de dados ou acesso remoto.

    A Google confirma que a falha pode encontrar-se a ser ativamente explorada para ataques, embora os mesmos sejam bastante direcionados e de número limitado. A falha pode ser explorada sem qualquer interação por parte das vítimas, o que torna a mesma ainda mais grave.

    De acordo com a Threat Analysis Group (TAG), da Google, a falha foi descoberta pelo investigador Clément Lecigne. Para prevenir uma exploração mais alargada, os detalhes da falha não foram publicamente revelados, e apenas devem ser fornecidos quando um elevado número de dispositivo tiver sido atualizado.

    A correção da falha foi lançada para o Android Open Source Project (AOSP), sendo que pode começar a ser adotada pelos fabricantes para os seus próprios dispositivos e sistemas.

    Para os utilizadores, estes apenas necessitam de ficar atentos às atualizações mensais da Google, onde a correção deve encontrar-se aplicada. De notar que a atualização apenas irá chegar a dispositivos que ainda estejam a receber a mesma, o que pode deixar modelos mais antigos de lado – caso tenham deixado de receber suporte das fabricantes.

  • Google Fotos melhora sistema de memórias com ajuda de IA

    Google Fotos melhora sistema de memórias com ajuda de IA

    Google Fotos melhora sistema de memórias com ajuda de IA

    Os utilizadores do Google Fotos podem brevemente receber algumas novidades na aplicação para dispositivos móveis, onde a Google continua a adotar novas tecnologias focadas em IA para garantir uma melhor experiência em geral.

    A nova versão 6.93 do Google Fotos conta com algumas novidades, como uma nova interface para a aba de memórias. Esta foca-se em otimizar a experiência de utilização da plataforma, e também integra uma nova categoria de memórias criadas com recurso a IA, onde a Google seleciona os melhores conteúdos para adaptar a cada tema.

    Os utilizadores podem ainda adaptar as Memórias para remover ou adicionar conteúdos, onde a IA da Google também recomenda algumas das possíveis fotos a adicionar, e aprende com cada alteração feita. É ainda possível controlar pessoas que podem ou não surgir nas memórias, bem como datas.

    Foram ainda feitas melhorias a nível da edição de fotos, com alguns dos controlos a serem ajustados na interface para mais rápido e simples acesso.

    De notar que, para usar estas funcionalidades, os utilizadores necessitam primeiro de guardar as suas fotos e vídeos na plataforma da Google, onde estas serão organizadas e ajustadas em conformidade para as memórias criadas por IA.

  • Android, iOS e Google podem ser banidos da Rússia

    Android, iOS e Google podem ser banidos da Rússia

    Android, iOS e Google podem ser banidos da Rússia

    A Rússia tem vindo a aplicar medidas contras as grandes empresas dos EUA, e ao que parece, o governo local pode agora estar a preparar novas medidas consideradas por muitos como “drásticas”.

    Faz alguns meses que a Rússia tinha multado a Google e o TikTok por apresentarem no pais conteúdos que se encontram banidos – a maioria voltado para a guerra com a Ucrânia, que a Rússia continua a negar.

    No entanto, o governo de Putin pode agora ir mais longe, com ideias de bloquear o uso de sistemas Android e iOS, além dos serviços da Google em toda a região. Caso a medida seja aprovada, deixa de ser possível usar sistemas Android e iOS nos dispositivos vendidos na Rússia, o que pode afetar consideravelmente as vendas na região e deixa os consumidores sem escolhas – tendo em conta que estes são os dois principais sistemas para dispositivos móveis.

    No caso da Google, a medida pode impedir que os utilizadores na Rússia tenham acesso a vários dos serviços da empresa. Em parte, esta medida poderia ser implementada como resposta à constante censura que o governo russo tem vindo a tentar aplicar em sistemas como a pesquisa da Google.

    De notar, no entanto, que não existe nenhuma medida concreta para o bloqueio ser aplicado de imediato. Para já, apenas fontes russas parecem indicar essa possibilidade como algo que o governo encontra-se a estudar.

  • DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    O motor de pesquisa DuckDuckGo, que se refere como um motor de pesquisa focado em privacidade, encontra-se atualmente bloqueado na Indonésia, depois das autoridades locais terem considerado que o mesmo poderia ser usado para aceder a conteúdos de pornografia e jogos online.

    As autoridades consideram que o motor de pesquisa do DuckDuckGo pode permitir aos utilizadores na Indonésia de acederem a conteúdos que vão contra as leis e valores religiosos locais. Embora o DuckDuckGo não tenha diretamente estes conteúdos, o facto que é um motor de pesquisa permite que os utilizadores possam aceder a links e sites onde os mesmos se encontram.

    Esta medida não é inteiramente inesperada, tendo em conta as medidas das autoridades locais para banir este formato de conteúdos. Ainda de forma recente as autoridades da Indonésia confirmaram ter bloqueado mais de 600.000 sites de jogos online, ao que se junta ainda outros sites de conteúdos pornográficos, Reddit, Vimeo e outras plataformas de vídeos.

    Em comunicado, o DuckDuckGo confirmou o bloqueio, tendo verificado uma queda acentuada de tráfego originário da Indonésia. Ao mesmo tempo, a plataforma afirma que não possui intenções de contestar o bloqueio, pelo que os utilizadores terão de encontrar outras formas de aceder aos resultados de pesquisa do DuckDuckGo – que normalmente envolve o uso de plataformas VPN.

    Curiosamente, alguns motores de pesquisa alternativos, incluindo o Google, encontram-se perfeitamente acessíveis da região. Isto pode dever-se ao facto de a empresa ter aplicado medidas de censura para conteúdos potencialmente prejudiciais ou contra as leis locais.

    Apesar disso, nos últimos tempos verificou-se a um aumento considerável do número de utilizadores na Indonésia a usarem serviços de VPN para acederem a sites que se encontram bloqueados pelas autoridades locais.

    Espera-se que o uso venha a aumentar nos próximos meses, conforme mais conteúdos venham também a ser bloqueados.

  • Chrome alerta que uBlock Origin pode ser desativado em breve

    Chrome alerta que uBlock Origin pode ser desativado em breve

    Chrome alerta que uBlock Origin pode ser desativado em breve

    Os utilizadores do Google Chrome que tenham a extensão do uBlock Origin, devem começar a receber alertas do mesmo para usarem outra extensão alternativa. Esta medida encontra-se a ser realizada como parte do desfasamento do Manifest v2 nas extensões do Chrome.

    Raymond Hill, criador do uBlock Origin, confirmou que o Chrome pode apresentar notificações de alerta que o uBlock vai deixar de funcionar no mesmo, sendo sugerida a procura por extensões alternativas na Chrome Web Store.

    O uBlock Origin encontra-se desenvolvido no Manifest v2, sendo que o programador afirma que não existem planos para se criar uma versão em Manifest v3 do uBlock Origin. Embora exista o uBlock Origin Lite, que é uma versão adaptada do uBlock Origin mas baseada em Manifest v3, o mesmo ainda se encontra consideravelmente limitado face à versão anterior.

    alerta do chrome para ublock

    O uBO Lite (uBOL) é uma versão reduzida do uBO, criada com filtros especificamente adaptados para corresponderem aos padrões do Manifest v3. Embora permita realizar o que se pretende, que será bloquear a publicidade em sites pela internet, o funcionamento da mesma ainda se encontra bastante limitado, e pode não limitar os conteúdos da mesma forma que a versão original da extensão.

    De notar que este alerta do Chrome não vai ser aplicado apenas ao uBO. Todas as extensões que ainda estejam criadas apenas com o Manifest v2 em mente irão deixar de funcionar em futuras versões do Chrome, e eventualmente, deixarão também de se encontrar disponíveis na Chrome Web Store.

    Durante a fase de transição, os utilizadores ainda poderão ativar manualmente as extensões em Manifest v2, mas esta medida será fornecida apenas por um período de tempo limitado, e eventualmente, será necessário adotar o Manifest v3.

    A Google afirma que as mudanças vão começar a ser aplicadas a todos os utilizadores na versão estável do Chrome durante os próximos meses, portanto é possível que mais utilizadores venham a verificar o alerta no futuro.

  • Atualização do Chrome afeta arrastar conteúdos do menu de downloads

    Atualização do Chrome afeta arrastar conteúdos do menu de downloads

    Atualização do Chrome afeta arrastar conteúdos do menu de downloads

    Uma recente atualização fornecida para o Google Chrome parece ter causado alguns problemas para o ecrã de downloads do sistema.

    Quando se inicia um download pelo Chrome, o mesmo é apresentado num pequeno menu dentro da janela do navegador. Os utilizadores podem também arrastar os conteúdos deste menu para dentro de um site ou para uma nova aba, o que pode ter várias utilidades.

    Por exemplo, é possível rapidamente arrastar um ficheiro descarregado para dentro de uma aba, de forma a enviar esse conteúdo para a mesma ou para o site.

    Porém, com as mais recentes atualizações do Chrome, essa funcionalidade parece ter sido perdida. No que aparenta tratar-se de um bug, agora não é possível arrastar conteúdos da janela de downloads do navegador.

    No final, isto pode prejudicar alguma da produtividade dos utilizadores e a forma como anteriormente usavam o mesmo.

    Não se conhece a versão exata de quando o problema começou a surgir, com os relatos dos utilizadores a indicarem que parece ter ocorrido com a versão 127.0.6533.73 (Official Build) (64-bit). Ao mesmo tempo, o problema parece encontrar-se em todos os sistemas onde o Chrome se encontra – seja Windows, Linux ou macOS.

    Embora seja um bug bastante específico, é provável que a Google venha a disponibilizar a correção durante os próximos dias, com futuras atualizações do navegador. Estas devem ser automaticamente instaladas, como parte das atualizações automáticas do Chrome.

  • Google Maps e Waze revelam novas funcionalidades para os condutores

    Google Maps e Waze revelam novas funcionalidades para os condutores

    Google Maps e Waze revelam novas funcionalidades para os condutores

    A Google confirmou um conjunto de novas funcionalidades para o Google Maps e o Waze, focadas em melhorar a segurança dos utilizadores e também a experiência dos mesmos dentro de cada uma das plataformas.

    O Google Maps agora permite que os utilizadores possam, de forma mais simples e rápida, reportar acidentes e outras atividades durante a construção, que pode ajudar outros condutores que usam também esta plataforma. Esta é uma novidade voltada para o aspeto comunitário do Google Maps.

    As informações partilhadas por este sistema serão apresentadas tanto no Google Maps como no Waze, e os condutores podem validar as mesmas caso seja necessário com apenas um toque no ecrã.

    Entre as novidades encontram-se ainda os novos sistemas de sinalização de entradas para parques de estacionamento ou edifícios, onde essa informação esteja disponível.

    Os utilizadores do Waze podem ver ainda quais os formatos de câmaras que existem em diferentes locais, sejam de velocidade, deteção de manobras perigosas ou outras. Cada uma encontra-se identificada com um ícone diferente.

    O Waze conta ainda com o sistema de atualizações e direções em tempo real, mesmo que o dispositivo se encontre bloqueado.

    Estas novas funcionalidades devem começar a chegar tanto para Android como iOS, para todos os utilizadores, durante os próximos dias.

  • Mozilla vai deixar de confiar em certificados da Entrust

    Mozilla vai deixar de confiar em certificados da Entrust

    Mozilla vai deixar de confiar em certificados da Entrust

    Depois do Google Chrome ter começado a deixar de confiar nos certificados da Entrust, agora a mesma medida vai começar a ser aplicada também pela Mozilla no Firefox.

    Faz pouco mais de um mês que a Google foi uma das primeiras entidades a deixar de considerar os certificados da Entrust como fiáveis. Na altura, a empresa indicou que a medida teria sido tomada depois de vários padrões preocupantes por parte da entidade na emissão de certificados SSL, além de várias falhas no processo.

    A Entrust já tinha deixado em comunicado um pedido de desculpas, para evitar que o problema se agravasse, porém este parece não ser suficiente, sendo que agora também o Firefox vai seguir a mesma ideia.

    A Mozilla afirma que a decisão de deixar de confiar nos certificados da Entrust não foi realizada de forma leviana, mas a resposta da Entrust à situação também não terá ajudado. A entidade considera que a CA não aparenta ter planos a longo prazo para resolver os problemas.

    “Anteriormente, a Mozilla solicitou à Entrust que fornecesse um relatório detalhado sobre estes incidentes recentes e as suas causas principais, uma avaliação das ações recentes da Entrust à luz dos compromissos assumidos após incidentes igualmente graves em 2020, e uma proposta de como a Entrust irá restabelecer a confiança da Mozilla e da comunidade,” afirma a Mozilla.

    “Embora o relatório atualizado da Entrust tenha tentado abordar estas questões, os compromissos apresentados no relatório não foram significativamente diferentes dos compromissos anteriores que foram assumidos em 2020 e quebrados nos incidentes recentes.”

    “Em última análise, o plano proposto não foi suficiente para restaurar a confiança na operação da Entrust. Restabelecer a confiança exige uma avaliação sincera e clara das falhas e das suas causas principais, um plano detalhado e credível sobre como podem ser resolvidas, e compromissos concretos baseados em critérios objetivos e mensuráveis externamente.”

    Entre Março e Maio deste ano, a Mozilla registou pelo menos 22 incidentes com a Entrust, que causaram graves atrasos e falhas. Apesar disso, a Entrust apenas reverte para a mensagem anteriormente enviada quando a Google começou a não classificar os seus certificados como seguros.

    A Mozilla deve deixar de confiar nos certificados Entrust a 30 de Novembro de 2024. Nesta altura, o Firefox deverá começar a considerar sites com o mesmo como “inseguros” na navegação, com mensagens de erro associadas ao certificado SSL.

  • Tensor G4 deve ter melhorias modestas de desempenho

    Tensor G4 deve ter melhorias modestas de desempenho

    Tensor G4 deve ter melhorias modestas de desempenho

    Tendo em conta os mais recentes rumores, a Google encontra-se a preparar para revelar os novos Pixel 9, Pixel 9 Pro e Pixel 9 Pro Fold em breve. Estes novos modelos devem trazer várias novidades ao mercado, entre as quais encontra-se o novo processador Tensor G4.

    Este processador dedicado da Google é uma das grandes apostas da empresa. No entanto, embora o mesmo venha trazer algumas melhorias face ao modelo anterior, algumas fontes apontam agora que o desempenho pode não ser tão melhorado como era esperado.

    Segundo as fontes, o G4 deve trazer melhorias de desempenho mínimas comparativamente ao modelo atual. No entanto, embora o desempenho seja apenas ligeiramente melhorado, o G4 deve ser consideravelmente mais eficiente que os modelos anteriores.

    Desta forma, o processador pode ter uma melhor gestão de energia e temperaturas, o que pode ajudar a melhorar a eficiência do mesmo e a reduzir o consumo da bateria. Existem ainda muitos componentes do G4 que devem ser mantidos do G3.

    Os rumores apontam que o G4 deve contar com 8 cores, com uma arquitetura ARMv9.2. Isto deverá permitir ter também um clock mais elevado nos cores, sem afetar a eficiência.

    Portanto, tendo em conta todas as informações, o Tensor G4 deve preparar-se para ser um upgrade face ao modelo anterior, mas não terá um desempenho consideravelmente mais elevado comparativamente a este. Invés disso, a Google irá focar-se na eficiência do mesmo e na gestão de energia.

    De relembrar que a Google possui agendado o seu evento Made by Google para o dia 13 de Agosto.

  • Google Play Store pode vir a permitir atualizações de apps externas

    Google Play Store pode vir a permitir atualizações de apps externas

    Google Play Store pode vir a permitir atualizações de apps externas

    A Google encontra-se a preparar algumas melhorias para o ecossistema do Android, que pode ajudar os utilizadores a manterem as suas apps atualizadas, mesmo quando estas tenham sido instaladas de fontes terceiras.

    Manter as aplicações atualizadas é uma das formas de garantir que as mesmas estão seguras e contam com todas as correções e novidades mais recentes. Embora a Google tenha integrado atualizações automáticas na Play Store, isto não se aplica quando as apps são instaladas de fontes externas.

    No entanto, tendo em conta recentes descobertas no código fonte da Play Store, tudo aponta que a Google pode agora estar a preparar-se para fornecer atualizações também para apps que tenham sido instaladas de fontes externas que não a plataforma da Google. Tendo em conta o ecossistema aberto do Android, os utilizadores podem instalar apps de diversas fontes.

    Com a novidade, porém, as apps compatíveis que se encontrem na Play Store podem receber atualizações da mesma, independentemente da forma original onde tenham sido instaladas.

    imagem da atualização de apps externas da play store da google

    Quando uma app desatualizada for descoberta, os utilizadores devem receber um alerta a indicar que existe uma versão mais recente, dando a possibilidade de instalar via a fonte original, ou descarregar a versão mais recente via a Play Store.

    De notar que esta medida apenas se aplicará a aplicações que se encontram diretamente na Play Store. Outras apps que tenham sido instaladas de forma externa, mas não se encontrem na plataforma da Google, não irão receber atualizações pela mesma.

    De momento ainda se desconhece quando a Google espera lançar esta novidade para os utilizadores. Tendo em conta que se encontra no código fonte da Play Store, não deverá demorar muito a acontecer, com algumas fontes a indicarem que tal pode acontecer ainda durante este ano.

  • Falsa publicidade ao Google Authenticator surge na pesquisa da Google

    Falsa publicidade ao Google Authenticator surge na pesquisa da Google

    Falsa publicidade ao Google Authenticator surge na pesquisa da Google

    A Google parece ter sido o alvo da mais recente campanha de publicidade maliciosa, que se encontra a usar a própria plataforma de publicidade da Google para distribuir malware.

    Foi recentemente descoberto que se encontram ativas campanhas publicitárias na rede da Google, a promover versões modificadas e maliciosas do Google Authenticator – a aplicação de autenticação em duas etapas da empresa.

    Usar publicidade para distribuir malware não é uma técnica nova, e durante anos existiram campanhas que usam motores de pesquisa em geral para tentar enganar os utilizadores, levando-os a potenciais sites que não seriam o que estes pretendem.

    A empresa de segurança Malwarebytes revelou ter descoberto uma nova rede de publicidade, que usa a própria plataforma da Google para, através do motor de pesquisa, levar os utilizadores para falsas versões do Google Autenticador.

    versões falsas da app de autenticação da google

    Os sites surgem quando os utilizadores realizam pesquisas com o nome da app, sendo que os resultados possuem alguns links patrocinados, que aparentam ser da Google – e surgem mesmo com a indicação do domínio da Google – mas que redirecionam para falsos sites onde se encontram versões maliciosas da app.

    Os criminosos usam o sistema de publicidade da Google para adulterar os conteúdos apresentados, sendo que este sistema permite colocar qualquer link que se pretenda junto da publicidade – incluindo domínios da própria Google.

    Além disso, os investigadores revelam que o anunciante neste caso aparenta ter sido validado pela própria Google, o que também demonstra uma possível falha na verificação dos anunciantes que podem colocar a publicidade na sua plataforma.

    Caso o software seja descarregado pelas vítimas, e dependendo do sistema, este procede com a tentativa de roubo dos dados de login das contas dos utilizadores, e de outra informação potencialmente útil para os criminosos.

    Como sempre, os utilizadores são aconselhados a terem cuidado no acesso a links patrocinados dos motores de pesquisa, sobretudo quando a pesquisa é por conteúdos como aplicações ou software em geral.

  • Novo malware em Android pode roubar contas bancárias e elimina dados dos dispositivos

    Novo malware em Android pode roubar contas bancárias e elimina dados dos dispositivos

    Novo malware em Android pode roubar contas bancárias e elimina dados dos dispositivos

    De tempos a tempos surgem novas variantes de malware para Android, que podem afetar os utilizadores e os dispositivos de várias formas. A mais recente é um novo malware conhecido como “BingoMod”.

    Este malware foca-se em roubar dados de acesso a contas bancárias, de dispositivos Android, e depois de roubar os fundos das mesmas, procede com a eliminação de todos os dados do equipamento. Isto pode prevenir as vítimas recuperarem rapidamente acesso às suas contas ou até de usarem o equipamento novamente.

    O malware propaga-se como sendo uma aplicação de segurança para dispositivos móveis, mas em segundo plano realiza as suas atividades maliciosas para roubar as contas bancárias das vítimas.

    O BingoMod encontra-se, segundo os investigadores, em desenvolvimento ativo, portanto vai sendo constantemente adaptado com novas formas de infetar os sistemas e de roubar dados, que contornam algumas das medidas de segurança do Android.

    O malware é distribuído sobretudo sobre mensagens SMS maliciosas, que levam as vítimas a descarregarem a aplicação para os seus dispositivos. Depois de ser instalada, a app começa a realizar as ações maliciosas, requerendo permissões invasivas do sistema.

    malware para android

    Este conta ainda com a capacidade de recolher as mensagens SMS, enviando os seus conteúdos para sistemas remotos em controlo dos atacantes. Para permitir o controlo remoto dos dispositivos, o malware instala ainda um servidor de VNC, que dá total controlo aos atacantes para realizarem as suas ações, tal como se estivessem em frente do mesmo.

    O BingoMod conta ainda com a capacidade de desativar as várias medidas e alertas de segurança do Android, e depois de ter realizado as suas atividades, o mesmo procede com a eliminação de todos os dados do equipamento, realizando um reset ao mesmo.

    Como sempre, os utilizadores são a primeira linha de defesa, e devem ter em atenção os locais de onde descarregam as suas aplicações, sobretudo quando estas partem de links desconhecidos, sites fora da Play Store da Google ou de mensagens suspeitas.

  • Google Chrome pode receber novas proteções contra malware

    Google Chrome pode receber novas proteções contra malware

    Google Chrome pode receber novas proteções contra malware

    A Google encontra-se a adicionar uma nova funcionalidade de segurança para o navegador Chrome, que vai ajudar a prevenir o roubo de cookies e dados de login do navegador – uma técnica cada vez mais comum para o acesso a contas, contornando mesmo proteções de autenticação em duas etapas.

    Atualmente, o Chrome usa as funcionalidades de segurança que cada sistema operativo fornece para garantir que os dados encontram-se seguros. No caso do macOS é usado o Keychain, no Linux é usado kwallet e gnome-libsecret, e no Windows é usado o Data Protection API (DPAPI).

    No caso em particular do Windows, embora o DPAPI forneça uma proteção dos dados, não a garante no caso de os utilizadores realizarem o login. Tendo em conta que a maioria do malware ataca a nível dos utilizadores, depois destes terem as suas contas abertas, este sistema não protege contra roubo dos dados em geral.

    No entanto, a Google encontra-se agora a trabalhar numa nova funcionalidade, que pode garantir mais proteção para o navegador e os seus dados, mesmo quando os utilizadores tenham as suas contas ativas.

    Segundo a empresa, esta vai começar a aplicar um mecanismo de Application-Bound (App-Bound) Encryption, que se baseia na DPAPI, mas garante que os dados estão encriptados mesmo depois dos utilizadores realizarem o login nas suas contas.

    Este sistema é similar ao que existe no sistema operativo da Apple, onde os dados encontram-se encriptados por aplicação, invés de usarem a conta geral do sistema.

    Desta forma, mesmo que o sistema seja comprometido por malware, possui ainda uma camada adicional de encriptação necessária para evitar o roubo de dados do Chrome. Apenas aplicações permitidas para aceder aos dados podem realmente desencriptar os mesmos.

    Tendo em conta que esta tecnologia funciona com privilégios avançados no sistema, garante uma camada adicional de segurança, que envolve realizar processos mais complexos para aceder aos dados – e que devem ser pontos de alerta para a maioria das ferramentas de segurança.

    Isto pode ajudar a evitar ataques de malware conhecidos como infostealer, que são um dos que registou o maior crescimento nos últimos tempos. Este sistema pode não garantir total segurança dos dados, mas pelo menos adiciona uma camada extra de segurança, que pode dificultar o acesso aos mesmos, ou deixar um rasto mais extensivo para alertar outras ferramentas de segurança.

  • Google lança nova ferramenta para identificar incêndios florestais

    Google lança nova ferramenta para identificar incêndios florestais

    Google lança nova ferramenta para identificar incêndios florestais

    A Google encontra-se a preparar uma nova funcionalidade, que vai ajudar os utilizadores a identificarem incêndios ativos nas proximidades das zonas onde os mesmos tenham de passar.

    A empresa revelou que o Google Maps vai começar a apresentar informações sobre incêndios ativos para 15 novos países, dos quais se encontra Portugal. Esta funcionalidade era algo que já se encontrava disponível em algumas regiões, onde a empresa usava IA e várias informações locais das autoridades para identificar zonas com incêndios ativos.

    Esta ferramenta já se encontrava disponível nos Estados Unidos, Austrália, Brasil, Argentina, Chile e México.

    Agora, a ferramenta fica disponível para 15 países na Europa e em África:

    • Andorra
    • Bósnia e Herzegovina
    • Croácia
    • Chipre
    • França
    • Grécia
    • Itália
    • Quénia
    • Mónaco
    • Montenegro
    • Portugal
    • Ruanda
    • Eslovénia
    • Espanha
    • Turquia

    O modelo de monitorização de incêndios florestais alimentado pela IA da Google é treinado com base em múltiplas fontes de dados, incluindo uma grande variedade de conjuntos de dados de imagens de satélite.

    imagem de exemplo sobre incêndio

    Segundo a empresa, “validámos o nosso modelo de monitorização de incêndios florestais comparando-o com o nosso próprio modelo de cicatrizes de incêndios – formas que surgem após um incêndio ser contido – com base em medições de eventos anteriores de incêndios florestais. Outros modelos de IA são utilizados para verificar a existência de incêndios e, tudo isto em conjunto permite a definição dos limites de incêndios florestais mais precisos e definitivos do que com apenas o uso de imagens de satélite”.

    Os utilizadores terão acesso, em tempo real, a informações sobre os incêndios ativos quando realizarem pesquisas diretamente na Google, ou quando usem o Google Maps. Além disso, no caso de planeamento de rotas, o Maps pode ainda apresentar um alerta caso exista um incêndio ativo na região por onde se tenha de passar.

  • Google Chrome testa novo sistema de pesquisa rápida

    Google Chrome testa novo sistema de pesquisa rápida

    Google Chrome testa novo sistema de pesquisa rápida

    A Google pode estar a preparar algumas novidades para o Chrome, sendo que uma delas pode permitir realizar mais rapidamente pesquisas por conteúdos que se encontrem pela Internet, durante a navegação.

    Tal como alguns dispositivos com Android contam com a nova função de “Circulo para pesquisar”, a Google pretende integrar essa mesma ideia também no Chrome. Desta forma, os utilizadores poderiam realizar rapidamente pesquisas usando apenas um gesto rápido nos conteúdos do ecrã.

    A novidade foi descoberta sobre a versão 127 Beta do Chrome, que se encontra disponível com o nome de “Arraste para Pesquisar”. Basicamente, a ideia será similar ao que se encontra no Android, onde os utilizadores podem rapidamente realizar a pesquisa por um conteúdo, bastando arrastar o mesmo de forma especial, com um gesto pré-definido.

    google chrome pesquisa

    Os resultados são apresentados na barra lateral do navegador, que se encontra normalmente escondida. Com a mesma os utilizadores podem realizar rapidamente a pesquisa por um objeto ou imagem, sem terem de sair da página onde se encontram.

    Esta novidade pode ajudar os utilizadores a realizarem mais rapidamente a descoberta de conteúdos pela internet, sem terem de iniciar uma nova pesquisa numa janela ou aba nova. De momento, como referido anteriormente, a novidade apenas se encontra acessível pelo Chrome 127 Beta, mas deve ficar disponível quando a versão final do navegador for lançada.

  • Google pode vir a revelar um novo termóstato dentro da linha Nest

    Google pode vir a revelar um novo termóstato dentro da linha Nest

    Google pode vir a revelar um novo termóstato dentro da linha Nest

    A Google pode estar a preparar-se para revelar algumas novidades dentro da linha Nest, com a chegada de um novo termostato. Este deve adotar o mesmo design que se encontra nos… smartwatches da Pixel.

    De acordo com alguns leaks publicados na X, o novo produto da Nest deve contar com um design claramente diferente dos modelos anteriores. A quarta geração do termostato Nest conta com um design que se aproxima bastante do Pixel Watch, com um ecrã sem bordas e várias opções de personalização.

    As imagens reveladas apontam que muitos conteúdos da interface devem encontrar-se mais próximos da borda do ecrã, onde anteriormente se encontrava a borda escura. Isto deve permitir um design mais minimalista e agradável em geral, ao mesmo tempo que disponibiliza mais espaço para apresentar informação importante para os utilizadores finais.

    O mesmo deve ainda contar com uma funcionalidade conhecida como “Dynamic Farsight”, embora os detalhes ainda sejam desconhecidos. Nos modelos atuais, o “Farsight” permite que o ecrã do dispositivo ligue automaticamente quando os utilizadores entram na divisão, apresentando informações potencialmente úteis aos mesmos.

    google nest quarta geração

    A diferença para o novo modelo pode ser associada com a informação que vai encontrar-se visível, que possivelmente será dinâmica ou pode ser personalizada pelos próprios utilizadores.

    Embora os utilizadores ainda possam usar a aplicação do Google Home para controlar o dispositivo, tendo em conta o ecrã de maiores dimensões, é possível que muitas das configurações possam ser aplicadas diretamente do hardware.

    Google nest termóstato

    De momento ainda se desconhecem detalhes a nível do hardware que vai ser usado, embora seja esperado que a Google tenha em conta as melhorias para garantir o funcionamento do dispositivo durante os próximos anos.

    Ao mesmo tempo, ainda se desconhece quando este novo modelo vai chegar ao mercado, embora alguns rumores apontem que pode ser revelado durante o evento Made By Google, previsto para 13 de Agosto.

  • ChromeOS recebe nova função para melhorar visibilidade de notificações

    ChromeOS recebe nova função para melhorar visibilidade de notificações

    ChromeOS recebe nova função para melhorar visibilidade de notificações

    Embora o Chrome OS não seja um dos sistemas operativos mais populares no mercado, a Google continua a lançar recorrentemente algumas novidades para o mesmo, focadas em melhorar a experiência de utilização.

    As mais recentes podem ser consideradas tanto uma melhoria como também algo focado para a acessibilidade do sistema. A Google confirmou que o ChromeOS agora conta com uma nova funcionalidade de acessibilidade, que pode ajudar os utilizadores com problemas de audição a verificarem quando recebem uma nova notificação no sistema.

    Com a função, agora todo o ecrã irá piscar diretamente quando a notificação é recebida, dando assim mais visibilidade à mesma. Desta forma, quem não tenha visto a notificação ou ouviu o sinal sonoro, pode rapidamente ter um indicador visual que recebeu a mesma.

    Esta funcionalidade é algo que já se encontra disponível para o Android 14, como parte das ferramentas de acessibilidade do sistema. Portanto, o que a Google terá realizado será adaptar o formato para o ChromeOS.

    De momento a funcionalidade ainda se encontra em testes, portanto não irá ficar disponível de imediato para todos os utilizadores. Espera-se que a mesma comece a chegar a mais sistemas durante as próximas semanas.

    Embora a função seja focada para acessibilidade, ao mesmo tempo esta pode ser usada por todos para melhorar a verificação de notificações no sistema, sobretudo para quem não costume ficar atento às mesmas.

  • TikTok revela nova forma de encontrar rapidamente músicas

    TikTok revela nova forma de encontrar rapidamente músicas

    TikTok revela nova forma de encontrar rapidamente músicas

    Nos dias de hoje, não é complicado encontrar-se a música que se pretende, com várias plataformas de streaming existentes para tal. Além disso, existem ainda ferramentas que permitem encontrar também as músicas, mesmo quando não se sabe quem as criou – como é o caso do Shazam e das ferramentas de identificação da Google.

    No entanto, parece que o TikTok agora pretende criar algo similar para a sua própria plataforma. Tendo em conta que a rede social é fortemente centrada nos conteúdos musicais, o TikTok encontra-se agora a desenvolver um novo sistema de pesquisa por músicas, que pode ser usado para rapidamente encontrar novos conteúdos – e claro, poder usar os mesmos para criar novos conteúdos para a sua própria plataforma.

    O “Sound Search” é uma nova funcionalidade existente no TikTok, que permite aos utilizadores procurarem uma determinada música, apenas reproduzindo a mesma durante alguns segundos, ou até cantando a mesma diretamente.

    tiktok com pesquisa de música

    Quando a música é descoberta, a plataforma apresenta vídeos onde a mesma tenha sido usada, juntamente com os detalhes do conteúdo e também a opção de usar a música rapidamente para criar um novo vídeo – caso esta se encontra disponível para o TikTok.

    Para usar a novidade, os utilizadores apenas necessitam de carregar no microfone que aparece junto da barra de pesquisa. De notar que a novidade ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores, portanto pode demorar algumas semanas a chegar a todos.

    Além disso, esta parece ser uma experiência da plataforma, portanto a funcionalidade pode vir a sofrer mudanças, ou até a ser descontinuada de todo.

  • Google corrige problema a verificar senhas no Chrome

    Google corrige problema a verificar senhas no Chrome

    Google corrige problema a verificar senhas no Chrome

    A Google confirmou ter corrigido um bug no Google Chrome, que poderia, para certos sistemas, impedir os utilizadores de aceder ao Gestor de Senhas do navegador e de ver os seus conteúdos.

    A falha começou a ser sentida durante esta semana, com os utilizadores a reportarem que não conseguiam aceder aos dados guardados nos seus navegadores. O Gestor de Senhas do Chrome simplesmente carregava uma página em branco quando se abria a mesma, embora as senhas ainda se encontravam aparentemente guardadas no mesmo – era possível de as usar em diferentes websites.

    Os relatos dos problemas começaram depois da atualização para o Chrome 127.0.6533.73 em Windows ter sido fornecida. Os relatos variam entre as senhas terem simplesmente desaparecido, a problemas na altura de guardar as mesmas – os sites repetidamente pediam para guardar os dados, mesmo que a informação estivesse presente.

    A Google terá, entretanto, confirmado a falha, e indicou que a correção deve começar a ser disponibilizada em breve para todos os utilizadores. A empresa indicou ainda que a falha ocorreu devido a uma alteração do serviço, que pode ter afetado alguns sistemas Windows.

    Os dados dos utilizadores permanecem no navegador, incluindo todas as suas senhas, mas estas poderiam não ficar inteiramente visíveis aos mesmos, ou em certos casos, poderiam ocorrer problemas ao tentar-se guardar novas informações no navegador.

    Os utilizadores apenas necessitam de esperar que a atualização do navegador seja instalada pelo mesmo, algo que deve ocorrer como parte das atualizações automáticas do Google Chrome – apenas será necessário reiniciar o mesmo para instalar as atualizações mais recentes.

  • WhatsApp testa nova forma de selecionar ficheiros nas conversas

    WhatsApp testa nova forma de selecionar ficheiros nas conversas

    WhatsApp testa nova forma de selecionar ficheiros nas conversas

    O WhatsApp tem vindo a testar algumas mudanças para a sua plataforma de mensagens, focadas em tornar a experiência dos utilizadores mais eficiente e melhor em geral. E a pensar nisso, a plataforma encontra-se agora a testar uma nova forma de enviar ficheiros e imagens para as conversas.

    A versão beta 2.24.16.5 do WhatsApp, disponível agora na Play Store da Google, conta com uma pequena melhoria na hora de escolher os conteúdos a enviar para uma conversa. Os utilizadores, quando pretendam enviar fotos, vídeos ou ficheiros para uma conversa, agora terão um novo ecrã para escolher esses conteúdos – invés de ocupar o ecrã inteiro, surge numa pequena janela flutuante.

    É ainda possível selecionar diferentes categorias de ficheiros, com base nas pastas nom dispositivo ou nos conteúdos finais.

    De acordo com o portal WABetaInfo, que descobriu a mudança, esta deve ser focada em tornar a interface da aplicação mais moderna e atualizada, sendo comparável ao que se encontra nas versões mais recentes do Android.

    WhatsApp android

    Por padrão, a lista de ficheiros vai selecionar sempre os conteúdos mais recentes para surgirem primeiro, mas os utilizadores podem alternar rapidamente entre diferentes pastas ou formatos de conteúdos.

    Para já a novidade encontra-se disponível apenas na versão Beta do WhatsApp para Android, disponível na Google Play Store, sendo ainda desconhecido quando ficará disponível para todos.

  • Google Play Store vai ficar melhor a recomendar apps e jogos

    Google Play Store vai ficar melhor a recomendar apps e jogos

    Google Play Store vai ficar melhor a recomendar apps e jogos

    A Google encontra-se a preparar várias novidades para a sua plataforma de aplicações, a Play Store, que pode tornar consideravelmente melhor o sistema de recomendações da mesma.

    As novas melhorias feitas na Google Play Store focam-se em ajudar os utilizadores a encontrarem mais apps, jogos e conteúdos na plataforma, que se adaptem aos seus gostos. A empresa garante que vai melhorar o sistema de recomendações da Play Store, usando para tal IA generativa.

    Esta melhoria vai permitir que a plataforma possa analisar os gostos dos utilizadores, e aconselhar apps e jogos recomendados para os mesmos, com base nisso. Além disso, a IA generativa será ainda usada para fornecer, mais rapidamente, informações sobre as apps e jogos diretamente para os utilizadores.

    A mesma será capaz de criar resumos dos conteúdos, de forma a que os utilizadores tenham mais rapidamente acesso ao que realmente importa. Por exemplo, quais as características chave de uma app ou os detalhes rápidos de um jogo, sem que se tenha de ler a descrição completa.

    A Play Store deve ainda receber uma área dedicada a conteúdos recomendados de forma temática – por exemplo, para eventos que venham a acontecer em breve. Existe ainda a secção de recomendações da própria plataforma, que deve surgir em mais destaque, bem como as avaliações da comunidade, que permitirão aos utilizadores terem acesso a mais informações sobre os conteúdos antes de os descarregarem.

    Sertão ainda disponibilizados novos filtros, que os utilizadores poderão escolher para alternar entre os seus gostos e preferências das diferentes apps e jogos.

    Por fim, encontra-se ainda disponível um novo widget, que pode ser colocado no ecrã inicial do sistema, para apresentar automaticamente algumas recomendações da plataforma para os utilizadores. Este é atualizado de forma regular com novos conteúdos.

    Tendo em conta a privacidade, os utilizadores podem sempre optar por não ter os conteúdos recomendados com base nos seus gostos, algo que pode ser desativado via as configurações da Play Store.

  • Fortnite é removido da Samsung Galaxy Store em protesto

    Fortnite é removido da Samsung Galaxy Store em protesto

    Fortnite é removido da Samsung Galaxy Store em protesto

    A Epic Games confirmou ter removido Fortnite na Galaxy Store, a loja de aplicações dedicada da Samsung, como uma forma de protesto contra a empresa. Em causa encontra-se uma mudança feita recentemente nos dispositivos da empresa, que impede a instalação de apps externas à Galaxy Store e Play Store da Google.

    A mais recente versão da One UI 6.1.1 conta com uma mudança importante para quem instala apps de fontes não oficiais. A mudança vai bloquear, por padrão, que os utilizadores tenham a capacidade de instalar aplicações nos seus dispositivos fora da Galaxy Store ou da Play Store. Ou seja, o sideloading de apps deixa de ser possível de se realizar sem mudanças complicadas nas configurações do sistema.

    Embora a funcionalidade possa ser desativada, a Epic Games alega que a funcionalidade não se encontrava nos dispositivos da Samsung até agora, e que é vista como uma medida anticompetitiva para limitar as opções de escolha dos consumidores.

    Como forma de protesto, a editora decidiu remover Fortnite da plataforma da Samsung e da sua loja de aplicações. Desta forma, os utilizadores que pretendam instalar o jogo agora necessitam de descarregar manualmente o mesmo de outras fontes, e desativar o bloqueio da instalação de apps de terceiros no sistema.

    De relembrar que a Epic Games também confirmou recentemente que vai voltar a lançar Fortnite para iOS, por via da Epic Games Store, para utilizadores na zona europeia. Esta medida surge pelas alterações na lei europeia, que permitem a dispositivos da Apple terem lojas de aplicações alternativas.

    Esta loja também ficará disponível para Android, como forma de facilitar o acesso aos conteúdos por parte dos jogadores interessados.

  • Motorola Edge 20 Lite começa a receber atualização do Android 13

    Motorola Edge 20 Lite começa a receber atualização do Android 13

    Motorola Edge 20 Lite começa a receber atualização do Android 13

    A Motorola encontra-se a atualizar algumas das suas linhas de produtos, para integrarem a mais recente versão do Android nos mesmos. Embora o Motorola Edge 20 Lite tenha sido lançado em Agosto de 2021 com o Android 11, o mesmo encontra-se agora a preparar para receber a versão mais recente do Android 13.

    Vários utilizadores do Motorola Edge 20 Lite encontram-se a confirmar que a atualização para o Android 13 encontra-se finalmente disponível. Embora esta não seja a mais recente versão do sistema – que atualmente encontra-se no Android 14 – a mesma deve trazer várias novidades para quem ainda possui este dispositivo.

    A atualização integra todas as novidades do Android 13, juntamente com melhorias e correções feitas pela Motorola para a sua interface. Esta conta ainda com o mais recente pacote de segurança da Google, pelo que deve garantir a correção das mais recentes falhas de segurança conhecidas.

    Os utilizadores do Motorola Edge 20 Lite devem começar a receber a atualização durante os próximos dias nos seus dispositivos, sendo que esta será fornecida via o sistema OTA.

  • Mensagens da Google testa novos efeitos para fotos e videos

    Mensagens da Google testa novos efeitos para fotos e videos

    Mensagens da Google testa novos efeitos para fotos e videos

    A Google encontra-se a preparar algumas melhorias para a sua aplicação de Mensagens, que podem vir a tornar as conversas um pouco mais interativas e divertidas.

    Depois de algum tempo em testes, a Google parece agora encontrar-se a expandir o suporte para os filtros de imagens nos conteúdos capturados pela aplicação. Este sistema permite que os utilizadores, ao captarem imagens pela câmara, diretamente pela app de Mensagens da Google, possam adicionar alguns filtros similares ao Snapchat.

    Por exemplo, podem usar a funcionalidade para adicionar máscaras e outros efeitos na cara. Um novo botão deve surgir próximo do botão de captura das fotos, permitindo escolher a lista de filtros dos disponíveis.

    imagem de filtros da app de mensagens da google

    Atualmente existem nove efeitos disponíveis, mas a empresa espera começar a alargar a oferta em breve.

    Embora a funcionalidade tenha sido confirmada pela empresa, ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores, e ainda pode demorar algumas semanas a chegar a todas as contas Google.

  • Runway alegadamente usou vídeos do Youtube para treinar modelos de IA

    Runway alegadamente usou vídeos do Youtube para treinar modelos de IA

    Runway alegadamente usou vídeos do Youtube para treinar modelos de IA

    A empresa Runway, criadora de serviços focados em IA generativa, encontra-se agora a ser acusada de usar milhares de vídeos do YouTube e vídeos piratas, sem autorização, para treinar os seus mais recentes modelos de IA.

    De acordo com o portal 404 Media, a empresa terá obtido vários conteúdos de vídeos de fontes como o YouTube, e vários sites de pirataria, usando tal material para o treino dos seus modelos mais recentes de IA generativa.

    Um funcionário da empresa terá, de forma anónima, obtido uma lista de todas as fontes de onde a entidade recolhe os conteúdos. Esta lista integra vários canais do YouTube, entre os quais encontra-se os canais da Disney, Netflix, Pixar, além de vários canais generalistas e populares da plataforma da Google.

    A empresa criava uma lista de vídeos que pretenderia usar para treinar os modelos de IA, e para obter os mesmos, usava diferentes proxies para ocultar a origem da recolha. Os vídeos eram depois usados para o treino dos diferentes modelos da mesma.

    Por exemplo, para termos como “super-heróis”, a empresa recolhia conteúdos de vários filmes onde os mesmos estariam presentes, usando essa informação para o treino dos modelos posteriormente.

    Basicamente, a empresa usava um sistema para ocultar a sua identidade, enquanto descarregava milhares de vídeos da plataforma da Google. No entanto, a lista poderia ir ainda mais longe, e em certos casos envolvia até sites onde se encontrava conteúdo protegido por direitos de autor, com filmes completos e sites piratas.

    A fonte indica que pelo menos 14 sites externos ao YouTube estariam na lista para terem conteúdos recolhidos, incluindo sites de partilha de filmes ilegalmente, e de sites de partilha de conteúdos de anime.

    Usando as próprias ferramentas de criação de vídeo da Runway, com o modelo de IA mais recente, quando se pede ao sistema para criar representações de certos criadores de conteúdos ou até mesmo identidades de filmes, o mesmo cria replicações bastante similares com as existentes nesses conteúdos originais.

    Esta situação não ocorre quando se usa o modelo antigo da Runway, que adota uma postura mais aleatória, e pedindo para criar conteúdos com semelhanças a determinadas pessoas ou personagens conhecidas de filmes gera conteúdos mais dispersos.

    De relembrar que o YouTube já tinha indicado no passado que, usar a sua plataforma e os conteúdos da mesma para treino de modelos de IA, sem autorização da Google, é uma violação clara dos termos da plataforma. Esta ideia continua a aplicar-se atualmente, mas ainda se desconhece se a Google vai iniciar alguma investigação ao caso agora reportado.

  • Google vai fornecer novo modelo 1.5 Flash do Gemini para todos

    Google vai fornecer novo modelo 1.5 Flash do Gemini para todos

    Google vai fornecer novo modelo 1.5 Flash do Gemini para todos

    A Google encontra-se a trazer algumas novidades para a sua plataforma do Gemini, tendo confirmado que o mesmo encontra-se agora ainda mais rápido e poderoso.

    A versão pública do Gemini vai agora começar a usar o modelo 1.5 Flash. Este modelo encontra-se focado em fornecer respostas mais rápidas e de forma mais eficiente. A empresa deve começar a disponibilizar o mesmo para todos os utilizadores da plataforma Gemini, mesmo para quem tenha acesso apenas a versões gratuitas da mesma.

    A empresa garante que os utilizadores devem notar diferenças nas respostas fornecidas, com a latência consideravelmente reduzida. Isto traduz-se em respostas mais rápidas e mais detalhadas, ao mesmo tempo que também será um modelo mais avançado com capacidade de resposta a situações recentes.

    A Google afirma ainda que vai expandir o contexto das questões colocadas ao modelo do Gemini, permitindo que os utilizadores enviem conteúdos ainda mais longo e tenham mais informação para análise. No futuro, o Gemini deve vir a suportar ainda o envio de ficheiros, seja do Google Drive ou do próprio sistema dos utilizadores.

    Quando as questões colocadas ao Gemini requeiram conteúdo factual, o mesmo deve agora apresentar links diretos para conteúdos de temas relevantes para a questão. A ideia será ajudar os utilizadores a terem informação mais verdadeira, e reduzir os casos de alucinação da plataforma e do modelo de IA.

    Por fim, a Google confirmou ainda que vai começar a disponibilizar o Gemini em ainda mais plataformas, sendo que uma das primeiras será a aplicação de Mensagens da Google. Com esta integração, os utilizadores podem usar o Gemini para rapidamente escreverem conteúdos na app e enviarem como resposta a mensagens, onde se pode também usar o conteúdo das mesmas para obter mais contexto.

  • OpenAI revela o seu novo motor de pesquisa SearchGPT

    OpenAI revela o seu novo motor de pesquisa SearchGPT

    OpenAI revela o seu novo motor de pesquisa SearchGPT

    Depois de vários rumores nos últimos meses, chega agora a confirmação que a OpenAI vai lançar um novo motor de pesquisa, que terá como base o modelo de IA GPT da empresa.

    O SearchGPT é descrito como um motor de pesquisa inteligente, que conta com as capacidades da IA da empresa, e que pode recolher informação em tempo real da internet.

    A OpenAI refere-se a este sistema como um motor de pesquisa capaz de fornecer informação credível e em tempo real aos utilizadores, que conta com melhorias voltadas para as capacidades do GPT. Os conteúdos podem ser organizados para se adaptarem a cada utilizador e às pesquisas realizadas.

    Num dos exemplos fornecidos pela OpenAI, o motor de pesquisa pode recolher os eventos que vão ocorrer num determinado período e área, fornecendo ainda uma pequena descrição com os mesmos e links onde se pode aceder a mais dados.

    exemplo de pesquisa do searchGPT

    A OpenAI considera o SearchGPT como um Protótipo, portanto será um sistema que ainda se encontra em desenvolvimento ativo e pode conter falhas. Ao mesmo tempo, a empresa espera que o mesmo venha a melhorar com o tempo, e que novas funcionalidades possam ser adicionadas.

    imagem da pesquisa do searchGPT

    O mesmo encontra-se suportado pelo modelo GPT-4, e atualmente encontra-se limitado para apenas 10.000 utilizadores. A empresa espera abrir o suporte para mais utilizadores no futuro, mas o acesso encontra-se agora bastante limitado.

    Eventualmente, a empresa pode ainda integrar o SearchGPT diretamente com o ChatGPT, o que poderia permitir ainda mais atualizações em tempo real diretamente do mesmo.

    Tendo em conta que o acesso ao mesmo é bastante restrito, desconhecem-se ainda muitos dos detalhes para além dos fornecidos pela OpenAI. Ao mesmo tempo, ainda será incerto se este motor de pesquisa pode criar uma rivalidade direta com o motor da Google, atualmente um dos mais usados. A Google também tem vindo a integrar cada vez mais capacidades de IA no seu motor de pesquisa, com o Gemini.

  • Pixel 9 pode contar com painel ainda mais brilhante da Samsung

    Pixel 9 pode contar com painel ainda mais brilhante da Samsung

    Pixel 9 pode contar com painel ainda mais brilhante da Samsung

    Se tudo correr como esperado, o novo Pixel 9 deve ser revelado durante o evento Made by Google, previsto de se realizar no próximo mês. Os rumores dão como certo a chegada dos novos Pixel 9, Pixel 9 Pro, Pixel 9 Pro XL e Pixel 9 Pro Fold.

    Os rumores sobre os novos dispositivos não são recentes, e faz algumas semanas que novas especificações sobre os mesmos começaram a surgir pela internet. Até mesmo a Google já deixou um teaser sobre o novo dispositivo, praticamente confirmando a sua chegada, e também um pouco do design.

    Porém, ainda existem certas características que serão desconhecidas. Uma delas encontra-se a nível do ecrã. A Google deve apostar num ecrã mais rico em cores e vivo, face ao existente nas gerações anteriores, e agora conhecem-se alguns detalhes do que poderemos esperar do mesmo.

    De acordo com os rumores, a Google deve usar no Pixel 9 um novo ecrã M14 OLED da Samsung, uma tecnologia que já se demonstrou como bastante boa. Esta permitirá ao painel ter cores mais vivas e um brilho ainda mais intenso – sobretudo quando comparado com o painel usado para gerações anteriores do dispositivo.

    O pico máximo de brilho deve atingir os 1800 nits, que será superior aos 1400 nits que se obtém do Pixel 8. Já nos modelos Pro e Pro XL, o ecrã deve atingir os 2050 nits com HDR, o que será uma melhoria face aos 1600 nits do Pixel 8 Pro.

    Obviamente, a qualidade final ainda vai depender do software e configurações do mesmo, mas certamente que o upgrade a nível do ecrã será mais um ponto a favor para o novo dispositivo da empresa. Certamente esperamos um modelo bastante mais apreciado para quem gosta da linha da Google.