Categoria: google

  • Google revela novo processador ARM para centros de dados

    Google revela novo processador ARM para centros de dados

    Google revela novo processador ARM para centros de dados

    Durante o evento Google Cloud Next 2024, a Google tem vindo a revelar algumas novidades da empresa para os próximos tempos, e uma delas encontra-se num novo processador, focado para centros de dados.

    O Axion é o novo processador ARM da Google, criado especificamente para centros de dados e servidores. Este encontra-se desenvolvido com a tecnologia Neoverse V2 da ARM, e foca-se em fornecer o melhor desempenho atualmente disponível para um CPU desta arquitetura.

    Segundo os dados da Google, o Axion é 30% superior a qualquer outro processador ARM em ferramentas baseadas na cloud, e até 50% mais rápido que os processadores x86 equivalentes. Esta afirma ainda que é até 60% mais eficiente a nível energético.

    A empresa já se encontra a usar estes processadores em alguns dos sistemas responsáveis por serviços da empresa como o BigTable e o motor do Google Earth, mas espera-se que seja expandido para mais plataformas em breve.

    O lançamento do Axion visa criar uma vantagem competitiva da Google contra a Amazon, que até agora era líder no uso dos processadores ARM em sistemas de centros de dados e servidores. A Amazon Web Services (AWS) lançou o Graviton em 2018, como a sua aposta para este género de processadores de elevado desempenho.

    Em 2021, a NVIDIA também se juntava na corrida, com o seu Grace, igualmente baseado em ARM.

    A Google já se encontra a desenvolver os seus próprios processadores faz alguns anos, mas até agora eram voltados mais para produtos usados pelos consumidores. Esta é a primeira grande aposta da empresa num novo setor e com um produto diferente.

    Os processadores ARM possuem várias vantagens, seja por terem custos finais mais em conta, ou simplesmente por terem um consumo energético mais eficiente face ao desempenho que fornecem.

  • Google vai ser capaz de localizar dispositivos até quando estão desligados

    Google vai ser capaz de localizar dispositivos até quando estão desligados

    Google vai ser capaz de localizar dispositivos até quando estão desligados

    A Google confirmou, recentemente, que iria realizar melhorias no sistema Find My Device, que permite localizar dispositivos Android de forma mais eficaz. Agora, sobre a nova rede, os utilizadores podem tirar proveito de todos os dispositivos Android no mercado para localizar os seus acessórios e dispositivos, mesmo que estejam inacessíveis para a internet.

    A ideia deste novo sistema da Google é combater as funcionalidades oferecidas pelo Find My da Apple. No entanto, para quem tenha o Pixel 8 ou Pixel 8 Pro, existem algumas novidades particularmente interessantes.

    Com a nova atualização da rede do Find My Device, os utilizadores dos dispositivos Pixel mais recentes podem mesmo localizar estes dispositivos se estes estiverem desligados ou sem bateria.

    A Google confirmou que esta nova funcionalidade vai ser uma particularidade dos novos dispositivos Pixel, mas eventualmente, pode vir a surgir também em mais dispositivos e até de outras entidades.

    Estes dois dispositivos foram os primeiros a contar com a funcionalidade visto terem hardware adaptado para permitir esse uso. De forma ao Bluetooth permitir a localização mesmo quando o dispositivo se encontra sem bateria é necessário hardware dedicado para tal. Infelizmente, muitos dispositivos atualmente no mercado não contam com essa funcionalidade.

    É possível que futuros dispositivos venham a contar com o suporte para tal, mas será improvável que os modelos mais antigos no mercado possam tirar proveito dessa característica.

    Ainda assim, para quem tenha os novos modelos Pixel, a funcionalidade pode permitir localizar os mesmos até quando estes se encontram completamente desligados, ou tenham a bateria sem carga. É ainda possível enviar comandos para serem realizados nos mesmos – que devem ser aplicados na próxima vez que os dispositivos forem ligados.

    Para se usar o novo sistema Find My Device da Google, os dispositivos devem contar com o Android 9 ou superior, e devem encontrar-se atualizados para as mais recentes versões da app da Google e dos Serviços da Google. Este sistema irá também funcionar para acessórios que tenham sistemas de localização, como Tags Bluetooth.

  • Google avalia possível compra da plataforma HubSpot

    Google avalia possível compra da plataforma HubSpot

    Google avalia possível compra da plataforma HubSpot

    A Google pode encontrar-se a preparar para realizar uma aquisição de peso no mercado, sendo que os rumores mais recentes apontam que a empresa pode ter interesse na aquisição da HubSpot, uma entidade bem conhecida a nível de software de marketing.

    Esta aquisição estaria a ser avaliada pela Google, sobretudo como poderia ser aceite a nível das autoridades reguladoras do mercado. A HubSpot é uma empresa especializada em software de marketing, que conta com uma avaliação do mercado em torno dos 34 mil milhões de dólares.

    Tendo em conta a dimensão da empresa, a Google possui receio que esta possa vir a causar problemas por parte das aprovações das autoridades norte-americanas, que poderiam considerar que a empresa passaria a ter ferramentas para prejudicar a competição no mercado.

    O HubSpot conta com integração a diferentes sistemas de marketing e relação com os clientes, sendo uma área que a Google poderia ter interesse em explorar. No entanto, a empresa também considera que esta compra poderia abrir portas para possíveis casos com as autoridades reguladoras em diferentes países, que poderiam considerar que a Google poderia vir a prejudicar a competição.

    Isto poderia abrir portas para novos processos legais contra a Google, e uma longa batalha em tribunal, que também seria bastante dispendiosa, e no final, poderia levar a que a compra não fosse realizada – caso as autoridades considerem que existe mesmo o risco de causar problemas a nível da competição no mercado.

    De notar que, até ao momento, não existe uma confirmação oficial da Google sobre a compra. As fontes apenas indicam que a empresa estaria a analisar a possibilidade para tal, mas sem uma oferta ainda oficialmente realizada.

  • Find My Device da Google chega hoje aos EUA e Canadá

    Find My Device da Google chega hoje aos EUA e Canadá

    Find My Device da Google chega hoje aos EUA e Canadá

    A Google vai começar, a partir de hoje, a disponibilizar a rede do Find My Device em mais dispositivos Android, depois de a ter confirmado durante o evento IO do ano passado.

    Esta tecnologia vai permitir usar os milhares de dispositivos Android no mercado para ajudar a identificar objetos perdidos ou até outros dispositivos. Esta tecnologia é similar ao que a Apple já integra com os seus AirTags, onde a rede de dispositivos da empresa é usada para ajudar a identificar os mesmos em qualquer lugar.

    Esta novidade vai começar a ser disponibilizada inicialmente para utilizadores Android nos EUA e Canadá, mas espera-se que fique disponível à escala global nos meses seguintes.

    Quando estiver disponível, os utilizadores de dispositivos Android podem usar a app de localização da Google para identificarem onde se encontram os seus dispositivos, e enviar comandos para os mesmos. Isto pode ser feito mesmo que esses dispositivos não se encontrem ligados à rede ou dados móveis.

    Dispositivos Pixel 8 e Pixel 8 Pro podem mesmo surgir até se estiverem completamente desligados ou sem bateria.

    Este novo sistema vai ser integrado futuramente em vários dispositivos com o Android como base. Inicialmente a lista de dispositivos suportados pela mesma ainda será relativamente pequena, mas isso deve aumentar com o tempo.

    Além de permitir aos utilizadores encontrarem rapidamente os seus dispositivos, este sistema também permite que os mesmos possam partilhar essa localização com terceiros, como amigos e familiares, pelo que pode ser uma forma útil dos mesmos conseguirem monitorizar a localização dos mesmos em qualquer momento.

    Como seria de esperar, este género de sistemas tende a possuir algumas questões a nível de privacidade, pelo que a Google encontra-se a permitir aos utilizadores integrarem ou não o sistema.

    Algumas fontes apontam que a tecnologia da Google já estaria pronta a ser usada faz alguns meses, mas a empresa terá optado por adiar a mesma para conjugar o lançamento com a integração do sistema em dispositivos da Apple, de forma a criar uma rede que identifique dispositivos usados para stalking.

  • Criador de Notepad++ alerta para site falso com nome do programa

    Criador de Notepad++ alerta para site falso com nome do programa

    Criador de Notepad++ alerta para site falso com nome do programa

    Os criadores do projeto Notepad++ encontram-se a apelar à comunidade para ajudar contra um website que se encontra a usar inapropriadamente o nome da aplicação, sem autorização para tal.

    O site, embora atualmente esteja a redirecionar os utilizadores para o site oficial do projeto, existem receios do mesmo vir a mudar este comportamento no futuro, podendo ser usado para campanhas de malware e para enganar os utilizadores que procurem o software.

    Os criadores do Notepad++ alertam que este site, que integra a extensão “.plus”, pode levar ao engano por parte dos utilizadores. Em alguns casos, esta extensão recebe mesmo uma melhor classificação no Google em comparação com o site oficial do programa.

    notepad++ site falso em resultados de pesquisa

    Don Ho, criador original do Notepad++, afirma que recebeu várias mensagens de utilizadores preocupados com a forma como o domínio pode ter impacto a nível da segurança dos utilizadores. Embora atualmente esteja a redirecionar para o site oficial do projeto, este domínio pode facilmente começar a redirecionar para outras campanhas e versões maliciosas ou modificadas.

    Alguns utilizadores indicam que o site surge mesmo em posições elevadas dos resultados de pesquisa, sobretudo de termos como “download Notepad++”, levando os utilizadores para um site potencialmente falso ou enganador.

    O criador da aplicação aponta ainda que o termo “Notepad++” é uma marca registada pelo mesmo, e que este projeto não possui qualquer relação com o domínio agora indicado. O site pode encaminhar os utilizadores para potencial malware, ou apresentar publicidade que não gera receitas para o criador da aplicação.

    De momento, o único site oficial do projeto encontra-se em notepad-plus-plus.org.

  • Google pode ter permitido treino de modelos de IA da OpenAI pelo YouTube

    Google pode ter permitido treino de modelos de IA da OpenAI pelo YouTube

    Google pode ter permitido treino de modelos de IA da OpenAI pelo YouTube

    Com a evolução dos modelos de IA generativa no mercado, as empresas responsáveis pelos mesmos necessitam de alguma forma de recolher informação para os mesmos. E aparentemente algumas empresas podem ter adotado técnicas algo controversas para tal.

    De acordo com um recente relatório publicado pelo NYT, a OpenAI pode ter usado milhares de horas de conteúdos transcritos do YouTube, como forma de treinar os modelos de IA da empresa, usados com o GPT-4.

    Segundo a alegação, a OpenAI terá desenvolvido um sistema baseado na tecnologia do Whisper, cujo objetivo seria transcrever para texto a informação de vídeos do YouTube, usando essa informação posteriormente para o treino dos modelos de IA da empresa. A mesma fonte aponta ainda que, embora a OpenAI tivesse conhecimento que esta forma de recolha de dados poderia ser problemática no futuro, esta terá avançado na mesma visto considerar a técnica como uso justo da informação.

    Curiosamente, existem ainda relatos que outras empresas, como a própria Google, tenham usado técnicas similares para recolher dados da internet, que podem ser considerados uma violação dos direitos de autor.

    Este terá sido um dos motivos pelos quais a Google pode não ter aplicado medidas contra a OpenAI. Embora a empresa tivesse conhecimento que vídeos do YouTube estariam a ser usados para treino dos modelos de IA da OpenAI, a empresa estaria limitada nas suas ações visto realizar as mesmas práticas para o treino dos seus próprios modelos de IA.

    É importante notar que esta não é a primeira vez que surgem indícios que a OpenAI pode ter usado dados do YouTube para treino dos seus modelos de IA. Recentemente, o portal The Information também tinha indicado que a empresa pode ter usado vídeos do YouTube como forma de treino para os seus modelos LLM de IA generativa. Greg Brockman, presidente da OpenAI, também estaria na equipa associada com a recolha destes dados, e teria conhecimento dos mesmos.

    A ter em conta também que, recentemente, o CEO do YouTube, Neil Mohan, tinha indicado que a recolha de dados da sua plataforma, e dos vídeos, constitui uma violação dos termos de serviço, embora o mesmo não tenha confirmado se o YouTube possui conhecimento de casos onde a OpenAI tenha recolhido informação da plataforma.

  • VPN da Google altera incorretamente DNS do Windows

    VPN da Google altera incorretamente DNS do Windows

    VPN da Google altera incorretamente DNS do Windows

    Muitas empresas usam sistemas de VPNs internos para garantir a proteção dos funcionários, sobretudo em acessos remotos a redes internas ou seguras da mesma. No entanto, para quem use a plataforma de VPN da Google, existem algumas considerações a ter em conta devido a um recente bug descoberto na mesma.

    Como parte da oferta do Google One, nos planos mais avançados da plataforma, os utilizadores possuem acesso a uma VPN dedicada da Google. A Google One VPN pretende ser uma forma de garantir mais proteção e segurança para as ligações dos utilizadores, independentemente do dispositivo onde se encontrem.

    No entanto, foi agora descoberto que a VPN da Google, sobretudo em sistemas Windows, pode causar problemas com os DNSs configurados no sistema operativo. Alguns utilizadores relatam que a VPN da Google no Windows encontra-se a usar os seus próprios servidores DNS, ignorando as configurações que se encontram aplicadas no sistema.

    Caso os utilizadores tenham uma configuração personalizada de servidores DNS a usar, a VPN da Google parece estar a ignorar os mesmos, usando invés disso a própria infraestrutura da Google.

    No entanto, o caso agrava-se quando a aplicação também não está a reverter as alterações que são feitas para tal depois da VPN deixar de ser usada. Os relatos apontam que a VPN altera as configurações do Windows, mas depois dos utilizadores deixarem de usar a mesma, as alterações DNS não são modificadas para os valores anteriores, permanecendo com a configuração da Google.

    A maioria dos utilizadores reportam este problema no Windows 11, mas existem relatos também de ocorrer no Windows 10. Para já, o problema parece associado apenas com o Windows, em sistemas que usem a aplicação dedicada do Google One VPN para a ligação.

    Embora a maioria dos utilizadores não se importem de usar os DNS da Google, e estes são uma base de configuração aceitável, existe quem opte invés disso por alternativas mais privadas ou rápidas. O bug, mesmo que seja algo inofensivo, pode causar algumas preocupações a nível de privacidade, algo que muitos utilizadores rapidamente apontaram.

  • Pixel 8a surge em nova publicidade da Google

    Pixel 8a surge em nova publicidade da Google

    Pixel 8a surge em nova publicidade da Google

    Alguns rumores dão conta que a Google estará a trabalhar no Pixel 8A, sendo que o lançamento do mesmo está previsto para daqui a uns meses. No entanto, a empresa deixou escapar alguns detalhes do mesmo numa nova campanha publicitária.

    Numa recente campanha ao serviço Google Fi Wireless, a Google terá usado o Pixel 8a como parte da campanha, deixando assim detalhes sobre o que poderemos esperar do novo dispositivo – pelo menos a nível do design.

    O Google Pixel 8a já tinha surgido em alguns rumores nos últimos tempos, sendo que se espera que venha trazer pequenas alterações a nível do design e das características finais.

    imagem da publicidade da google pixel 8a

    A publicidade da empresa deixa escapar agora novos detalhes, nomeadamente no design com ângulos curvos nas laterais do dispositivo. Encontra-se ainda visível uma variante em cor azul e branca, a par com os modelos atualmente existentes no Pixel 8.

    Fica ainda confirmada a existência de duas câmaras traseiras, sendo que o microfone foi removido desta zona.

    É algo estranho ver a Google a deixar escapar uma imagem dos novos dispositivos quando estes ainda nem foram oficialmente confirmados. Isto apesar de todos os rumores que surgiram nos últimos tempos sobre os mesmos.

    Espera-se que este dispositivo venha a ser revelado durante o evento Google I/O, previsto para o dia 14 de Maio.

  • Aplicação de Telefone da Google poderá identificar números desconhecidos

    Aplicação de Telefone da Google poderá identificar números desconhecidos

    Aplicação de Telefone da Google poderá identificar números desconhecidos

    A Google encontra-se a trabalhar numa nova atualização para a sua app de Telefone dedicada, que pode ajudar a identificar números desconhecidos usados por empresas para telemarketing.

    De acordo com o portal Android Police, a Google encontra-se a trabalhar num novo sistema de identificação de números de telefone desconhecidos, para a sua app oficial de Telefone. Este sistema iria ajudar os utilizadores a identificarem números que não se encontrem nas suas listas de contactos, comparando os mesmos com dados fornecidos na internet.

    Quando os utilizadores recebem uma chamada de um número desconhecido, este sistema da Google realiza uma rápida verificação pela internet para tentar identificar a origem do mesmo. Usando fontes publicamente acessíveis, este tenta identificar a origem da chamada, e sobretudo qual a empresa que se encontra a realizar a mesma.

    A funcionalidade poderia ser ativada automaticamente, ao ser recebida uma nova chamada, mas também a pedido dos utilizadores. Este último seria usado para a lista de chamadas recebidas, onde os utilizadores teriam uma nova opção para procurar informações sobre o número de telefone diretamente da app.

    É possível que este sistema não venha a substituir soluções mais dedicadas, como as fornecidas por apps como o Truecaller, mas será uma adição importante para quem receba chamadas regulares de números desconhecidos de telemarketing.

    Para já, ainda se desconhece quando esta novidade iria encontrar-se disponível para os utilizadores finais da aplicação. Possivelmente esta iria ser focada, inicialmente, para os utilizadores de dispositivos da linha Pixel, e eventualmente apenas nos EUA, mas poderia ter também um lançamento global nos meses seguintes.

  • YouTube alerta OpenAI sobre recolha de dados para treino do Sora

    YouTube alerta OpenAI sobre recolha de dados para treino do Sora

    YouTube alerta OpenAI sobre recolha de dados para treino do Sora

    Os modelos de IA no mercado necessitam de material usado para o treino dos mesmos. Isso é, muitas vezes, feito com conteúdos que se encontram disponíveis pela internet em geral – e o YouTube engloba-se certamente numa das plataformas de interesse para criadores de modelos de IA recolherem dados.

    No entanto, nem todas as entidades pretendem que os seus dados sejam recolhidos e usados para estes modelos, e já ocorreram casos onde as mesmas processaram nomes como a OpenAI pela recolha e uso dos mesmos.

    Em março, durante uma entrevista, a CTO da OpenAI, Mira Murati, deixou a incerteza sobre a forma como os modelos da empresa recolhem os seus dados, nomeadamente para usar no novo serviço Sora, que permite criar vídeos usando apenas IA. O YouTube é uma das plataformas que foi visadas, mas que, na altura, a CTO não clarificou se era uma fonte de dados para a empresa.

    Agora, o CEO do YouTube, Neal Mohan, veio deixar mais clarificações sobre essa ideia. Segundo o mesmo, numa recente entrevista com o Bloomberg Originals, a Google e o YouTube não criaram nenhum acordo com a OpenAI para a recolha de vídeos do YouTube para uso nos modelos da OpenAI no Sora.

    youtube a ser usado

    O CEO vai ainda mais longe, dizendo que, caso a OpenAI esteja a usar conteúdos do YouTube para treinar os seus modelos de IA, isso seria uma violação dos termos de serviço da empresa, o que poderia abrir a possibilidade de novos processos surgirem por parte da empresa.

    O executivo afirma que, quando um criador do YouTube envia um vídeo para a plataforma, este espera que os seus conteúdos estejam dentro dos termos da mesma, e sejam usados em conformidade com estes. A recolha dos vídeos para usos em modelos de IA iria contar os termos do YouTube.

    De momento ainda existe muita incerteza sobre a forma como a OpenAI encontra-se a treinar o Sora. Este conta com uma grande promessa para o mercado, mas a forma como a empresa usa os conteúdos recolhidos para treino do seu modelo é ainda uma incerteza e algo importante a ter em conta para o uso da plataforma.

  • Android 15 poderá desligar ecrã automaticamente quando não está em uso

    Android 15 poderá desligar ecrã automaticamente quando não está em uso

    Android 15 poderá desligar ecrã automaticamente quando não está em uso

    A Google continua a preparar-se para a chegada do Android 15, e embora ainda faltem conhecer muitas das novidades, algumas estão a ser descobertas dentro do código-fonte do sistema nas versões de teste.

    Ao que parece, a mais recente versão do Android 15 Developer Preview 2 veio revelar algumas das novas funcionalidades que podem vir a ser encontradas no sistema. Uma delas será o “Adaptive Timeout”, que de acordo com a descrição, parece ser uma nova opção do sistema que desliga automaticamente o ecrã quando este identifica que os utilizadores não estão a usar ativamente o mesmo.

    A funcionalidade vai usar os sensores, e o próprio sistema, para identificar quando os utilizadores não se encontram a usar o dispositivo, desligando o ecrã automaticamente. Até agora, a opção de desligar automaticamente o ecrã apenas poderia ser configurada por um tempo limite, onde ao fim de um tempo este desligava-se.

    Para esta funcionalidade, acredita-se que sejam usados os sensores do dispositivo, mas também a câmara frontal, para identificar quando o utilizador não está ativamente a usar o equipamento.

    Ao mesmo tempo, ainda se desconhece se esta novidade vai ser algo que irá chegar como parte das novidades do Android 15, ou se irá ser apenas focado para dispositivos da linha Pixel – os quais, por norma, recebem algumas funcionalidades específicas.

    Esta função pode ter sido pensada por vários motivos, seja para proteger os dispositivos de acessos indevidos, mas também para ajudar a poupar bateria – tendo em conta que o ecrã é um dos componentes que mais uso da bateria faz.

  • Google clarifica porque surgem mais resultados do Reddit nas pesquisas

    Google clarifica porque surgem mais resultados do Reddit nas pesquisas

    Google clarifica porque surgem mais resultados do Reddit nas pesquisas

    Se tem usado o Google para realizar pesquisas nos últimos tempos, possivelmente deve ter verificado também que muitos resultados agora direcionam os utilizadores para o Reddit, com outros sites a surgirem em posições mais baixas dos resultados.

    Isto é algo que muitos SEOs e empresas de marketing têm vindo a criticar sobre a Google, mas a empresa revela agora uma explicação do motivo para tal. Embora nem todos gostem, a realidade para a Google é que estas fontes ainda são consideradas as mais uteis para os utilizadores que realizam as pesquisas online.

    Danny Sullivan, da Google, afirma que estes resultados no Reddit e outros fóruns online, tendem a surgir nas primeiras posições da pesquisa porque é um dos principais locais onde os utilizadores tendem a procurar informação quando usam o Google, e portanto, é um local de relevo para os mesmos.

    Para a Google, a ideia será ter resultados de pesquisa que sejam úteis para os utilizadores, e que vão de encontro ao que quem usa a pesquisa tende a procurar. Portais como o Reddit são uma grande fonte de informação, que para quem usa o Google, é também uma fonte importante de dados para as suas questões.

    A Google tem vindo a atualizar o seu algoritmo nos últimos anos, de forma a demonstrar mais relevância para conteúdos que tenham interesse para os utilizadores, e que sejam considerados como “úteis”. Como tal, a ideia agora referida faz sentido tendo em conta estas alterações.

    No entanto, mesmo com as explicações, ainda existem muitos utilizadores que consideram que os resultados de pesquisa da Google encontram-se a ficar cada vez menos relevantes, e que os conteúdos que surgem neste são cada vez mais focados apenas para um pequeno grupo de sites.

  • Mayday confirma que vai encerrar todos os serviços

    Mayday confirma que vai encerrar todos os serviços

    Mayday confirma que vai encerrar todos os serviços

    A aplicação Mayday estava a ganhar terreno como uma app de calendário e de agendamento bastante útil no mercado, mas de forma inesperada, a mesma confirma agora que vai encerrar as suas atividades.

    A revelação surge depois de algumas semanas de silêncio por parte da administração da plataforma, no que agora se confirma como tendo sido derivado de uma aquisição externa. Segundo o comunicado, a empresa foi adquirida, sendo que uma das primeiras medidas a serem tomadas será o encerramento da Mayday.

    Os serviços da Mayday serão inteiramente descontinuados a 5 de Maio de 2024. Os utilizadores podem ainda continuar a usar a plataforma até ao dia limite de encerramento, altura em que todos os dados serão removidos. Portanto, é recomendado que os utilizadores exportem as suas anotações para outras plataformas.

    A Mayday afirma que os dados da entidade não serão transferidos para a nova empresa, portanto toda a informação será permanentemente eliminada quando o serviço encerrar.

    Os conteúdos sincronizados com outras plataformas, como o Calendário da Google, ainda irá encontrar-se disponíveis nessas plataformas. No entanto, os utilizadores são aconselhados a procurarem alternativas para as suas marcações e agendas.

  • Google começa a integrar rede Find My da Apple no Android

    Google começa a integrar rede Find My da Apple no Android

    Google começa a integrar rede Find My da Apple no Android

    A Google confirmou que vai começar a permitir que os dispositivos Android também possam ligar-se à rede do Find My Device, da Apple, para permitir uma maior integração entre os dois ecossistemas.

    A ideia desta novidade será permitir que a Google tenha acesso à rede do Find My da Apple, o que pode ser útil para identificar sistemas de tracking como os AirTags. A funcionalidade já se encontrava em desenvolvimento desde o ano passado, quando foi anunciada pela empresa, mas esteve ainda em trabalhos entre a Apple e a Google para conjugarem a mesma nos seus sistemas.

    De acordo com o código fonte do iOS 17.5, a Apple encontra-se agora a trabalhar para também permitir que outros sistemas de tracking sejam identificados pelo sistema, o que pode ajudar a encontrar dispositivos de localização via Bluetooth mais eficazmente, para além de simplesmente identificar os AirTags.

    Ao mesmo tempo, a Google também irá aproveitar a rede do Find My da Apple para realizar a localização de dispositivos pela mesma, interligando assim o ecossistema das duas empresas.

    Inicialmente a ideia desta parceria era criar um sistema de alerta para prevenir situações abusivas de uso dos AirTag. A Apple viria a lançar uma aplicação para Android dedicada para este fim, mas ainda obrigava os utilizadores a manterem a mesma nos seus dispositivos e a instalarem a app diretamente para tal. Esta solução integra-se diretamente na base do Android, e consequentemente, em todos os dispositivos suportados.

  • Google acusa dois programadores de enviarem 87 apps maliciosas na Play Store

    Google acusa dois programadores de enviarem 87 apps maliciosas na Play Store

    Google acusa dois programadores de enviarem 87 apps maliciosas na Play Store

    A Google encontra-se a processar dois indivíduos, acusados de comprometerem a segurança da Play Store ao enviarem dezenas de aplicações maliciosas para a plataforma.

    Embora a Google Play Store conte com os seus próprios sistemas de segurança, de tempos a tempos ainda existem algumas apps que chegam à plataforma, com o potencial de afetarem milhares de utilizadores do sistema Android.

    Agora, a Google encontra-se a tomar medidas, tendo confirmado que vai processar dois programadores, que usaram a plataforma para enviarem apps maliciosas de forma recorrente. A empresa acusa os mesmos de violarem a integridade e segurança da Play Store com estes envios.

    O processo terá sido apresentado no tribunal de Nova Iorque, sendo que os dois programadores em questão são responsáveis por enviar dezenas de apps relacionadas com criptomoedas e investimentos diversos com fins maliciosos para a Play Store.

    Os dois programadores, que são residentes na China e Hong Kong, terão criado apps que se faziam passar por legitimas plataformas de criptomoedas, onde os utilizadores eram incentivados a investir, mas quando o realizavam, não poderiam depois retirar os fundos. A Google afirma que este esquema foi realizado a partir de 87 apps diferentes, e que pode ter afetado mais de 100.000 utilizadores de todo o mundo.

    As vítimas terão investido entre centenas a milhares de dólares nas plataformas falsas, que eram diretamente enviados para os programadores das apps.

    A Google terá mencionado ainda que investiu mais de 75.000 dólares a investigar os incidentes, mas a empresa parece demonstrar-se mais preocupada com a imagem da Play Store, sendo que todo o caso aparenta basear-se na violação de integridade que os programadores realizaram da Play Store.

  • Amazon confirma despedimentos na divisão da AWS

    Amazon confirma despedimentos na divisão da AWS

    Amazon confirma despedimentos na divisão da AWS

    A Amazon confirmou que vai despedir vários funcionários da sua divisão de Amazon Web Services. Esta medida surge como mais uma das que afetou várias empresas de tecnologia no mercado durante os últimos meses, levando a vários cortes e despedimentos.

    Segundo um porta-voz da Amazon, a empresa terá identificado algumas áreas internas onde podem ser feitas melhorias a nível dos custos e despesas operacionais, de forma a fornecer aos utilizadores uma melhor experiência em geral.

    Isto engloba, no entanto, a necessidade de realizar alguns despedimentos no processo. Embora a equipa da Amazon Web Services ainda tenha várias ofertas de emprego disponíveis, a equipa está agora mais curta, com os primeiros funcionários notificados durante o dia de hoje.

    Apesar disso, a AWS ainda é uma das divisões que mais receitas gera para a empresa, com receitas aproximadas de 24.2 mil milhões de dólares, e quase 7.2 mil milhões em lucros. No entanto, a popularidade da plataforma no mercado tem vindo a cair nos últimos anos, em parte devido a uma competição direta da Google e Microsoft.

    Estes novos despedimentos surgem também menos de um dia depois de a empresa ter revelado que iria encerrar as suas lojas de compras físicas, e que fornecia um inovador sistema de pagamento, onde não existiam caixas para tal.

  • Google pode cobrar pelas pesquisas com IA generativa

    Google pode cobrar pelas pesquisas com IA generativa

    Google pode cobrar pelas pesquisas com IA generativa

    A IA encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores pela Internet, e a Google tem vindo a investir para integrar a tecnologia nos seus próprios serviços. Um deles é o motor de pesquisa da empresa, mas existem novidades planeadas para tal.

    De acordo com o portal Financial Times, a Google encontra-se a avaliar a possibilidade de cobrar aos utilizadores para usarem a pesquisa da empresa com as funcionalidades de IA.

    Para já, a empresa ainda não terá decidido nada neste aspeto. No entanto, a ideia seria fornecer uma pesquisa mais avançada, onde os resultados poderiam ser melhorados com ajuda de IA. Isto é algo que a empresa já se encontra atualmente a testar, mas para já ainda gratuitamente para todos.

    A ideia seria colocar a IA como um “extra” para o motor de pesquisa. Ainda iria existir uma versão gratuita do Google, para pesquisas regulares, mas a versão mais avançada, com acesso a IA e respostas automáticas, estaria limitada para quem pagasse para tal.

    De relembrar que a maioria dos serviços gratuitos da Google são rentabilizados por intermédio de publicidade, que é apresentada aos utilizadores com base nos seus gostos e recomendações.

    Apesar de ser fornecido como um “extra” pago, os utilizadores que optassem por pagar para aceder à IA na pesquisa, ainda iriam receber publicidade na mesma, tal como nas pesquisas regulares atualmente.

    Para já, a Google ainda não se terá decidido sobre o que realizar, e os testes com a IA na pesquisa continuam a ser feito de forma gratuita para todos.

  • Xiaomi vai deixar de suportar atualizações num novo dispositivo

    Xiaomi vai deixar de suportar atualizações num novo dispositivo

    Xiaomi vai deixar de suportar atualizações num novo dispositivo

    De tempos a tempos, a Xiaomi atualiza a lista de dispositivos que vão deixar de receber suporte da empresa. Isso inclui alguns modelos que não vão chegar a receber a HyperOS, a mais recente versão do sistema operativo da entidade.

    Com o fim de suporte, os dispositivos deixam também de receber novas atualizações de segurança do sistema ou correções de bugs. Embora continuem a funcionar como esperado, deixam de receber possíveis melhorias ou novidades.

    E agora, a empresa atualizou novamente a lista, passando a incluir o Redmi Note 10 Pro Max. Este modelo encontra-se agora listado como um dos próximos modelos a deixar de receber suporte oficial da empresa, e consequentemente, futuras atualizações.

    Quem tenha o dispositivo ainda o pode continuar a usar, mas não irá receber novas correções ou atualizações da Google, nem diretamente da Xiaomi. É possível instalar uma ROM personalizada no mesmo, mas esta tarefa é normalmente associada com conhecimentos mais avançados, e requer algumas configurações potencialmente complicadas para a maioria dos utilizadores.

    Embora esta notícia não seja boa para os utilizadores do modelo afetado, a Xiaomi continua a fornecer uma longa lista de dispositivos ainda suportados para as mais recentes versões do Android e da HyperOS, aumentando gradualmente a lista de equipamentos compatíveis com o novo sistema.

  • Google Chrome corrige falha zero-day descoberta no evento Pwn2Own

    Google Chrome corrige falha zero-day descoberta no evento Pwn2Own

    Google Chrome corrige falha zero-day descoberta no evento Pwn2Own

    A Google lançou recentemente uma nova atualização para o Google Chrome, focada em corrigir uma falha zero-day que teria sido descoberta durante o evento Pwn2Own, realizado o mês passado.

    A falha encontra-se associada com o motor de javascript, e pode permitir o acesso a dados de memória do navegador, potencialmente comprometendo dados sensíveis na mesma. Esta falha pode ser explorada através de páginas HTML especialmente criadas para explorar a mesma.

    A falha foi identificada pelos investigadores de segurança Edouard Bochin e Tao Yan, da empresa Palo Alto Networks, tendo sido revelada durante o segundo dia do evento Pwn2Own Vancouver 2024.

    A falha afeta tanto o Google Chrome como o Microsoft Edge, sendo que os investigadores foram recompensados em 42.500 dólares pela descoberta.

    A falha foi agora corrigida pela Google com a chegada das versões 123.0.6312.105/.106/.107 e 123.0.6312.105 (Linux), sendo que estas devem começar a ser disponibilizadas para todos os utilizadores da versão estável durante as próximas horas.

    Os utilizadores podem verificar a existência de atualizações através da página chrome://settings/help do Chrome.

  • Google corrige duas falhas zero day em dispositivos Pixel

    Google corrige duas falhas zero day em dispositivos Pixel

    Google corrige duas falhas zero day em dispositivos Pixel

    A Google confirmou ter corrigido duas falhas zero-day que afetavam os dispositivos Pixel da empresa, e que permitia aceder aos dispositivos sem PIN, acedendo aos dados presentes no mesmo.

    Embora os dispositivos Pixel tenham como base o sistema Android, estes recebem pacotes de atualização separados dos restantes dispositivos, e que são fornecidos diretamente pela Google para os mesmos. Isto ocorre devido ao hardware dedicado destes dispositivos, que possui características diferentes de outros dispositivos Android no mercado.

    A mais recente atualização de Abril de 2024 para os dispositivos Pixel conta com a correção de duas falhas zero-day, que os investigadores da Google acreditam encontrarem-se a ser ativamente usadas para ataques.

    A Google afirma que as falhas encontram-se a ser exploradas, embora de forma limitada e bastante especifica, o que indica que podem ter sido usadas em campanhas de espionagem.

    As falhas foram confirmadas pelos investigadores do GrapheneOS, uma versão do Android modificada para ter em foco a privacidade e segurança. Basicamente, com a exploração das falhas, os atacantes com acesso físico aos dispositivos poderiam aceder aos dados presentes no mesmo.

    Os utilizadores de dispositivos Pixel podem atualizar os seus sistemas diretamente pelo sistema OTA dos mesmos, sendo que a atualização já se deve encontrar disponível para instalação.

  • Outlook com falhas no envio de emails para o Gmail

    Outlook com falhas no envio de emails para o Gmail

    Outlook com falhas no envio de emails para o Gmail

    A Microsoft confirmou que alguns utilizadores do serviço de email do Outlook encontram-se a verificar problemas no envio de mensagens para endereços do Gmail. As mensagens enviadas para o serviço da Google podem falhar na entrega.

    A falha apenas afeta os utilizadores do Outlook.com e que estejam a usar domínios associados a certos países – como é o caso de domínios .PT – o que pode afetar quem tenha configurações personalizadas.

    Quando se tenta enviar uma mensagem de email para um destinatário no Gmail, este apenas recebe a resposta direta dos servidores da Google, a informar que a mensagem foi considerada suspeita e não irá chegar à caixa de entrada do utilizador pretendido.

    Isto ocorre quando existe uma elevada possibilidade de as mensagens serem classificadas como spam, mas neste caso, aparenta ser relativo a alguma configuração incorretamente aplicada nos sistemas da Outlook, que está a causar problemas no envio e validação dos emails.

    Como medida temporária, a Microsoft recomenda que os utilizadores criem um Alias nas suas contas, com um endereço do Gmail, e enviem mensagens a partir desse endereço, para evitarem o bloqueio.

    Esta falha ocorre no mesmo dia em que a Google também confirmou que iria aplicar medidas mais restritivas contra spam na sua plataforma, embora ainda se desconheça detalhes sobre a origem do problema. Iremos atualizar este artigo assim que forem obtidas mais informações sobre o caso.

  • Chrome possui nova função para prevenir roubo de cookies

    Chrome possui nova função para prevenir roubo de cookies

    Chrome possui nova função para prevenir roubo de cookies

    A Google revelou uma nova funcionalidade de segurança para o Chrome, que pode ajudar a prevenir o roubo de cookies, uma técnica bastante usada nos últimos tempos para roubar contas de plataformas online – mesmo que tenham autenticação em duas etapas.

    Ao roubar cookies do navegador, os atacantes podem basicamente replicar o navegador noutro sistema, acedendo às contas onde o utilizador tenha uma sessão ativa. Isto pode levar a que contas, mesmo em sites com autenticação em duas etapas, possam ser comprometidas.

    No entanto, o Chrome encontra-se agora a testar uma nova funcionalidade de segurança, conhecida como “Device Bound Session Credentials”. Esta permite que os cookies sejam autenticados ao sistema principal onde se encontrem, e não possam ser usados em outros sistemas.

    Os cookies do navegador ficariam encriptados sobre o dispositivo usado pelos utilizadores, e mesmo que fossem roubados, não poderiam ser usados noutros sistemas. Isto, basicamente, tornaria inútil a tentativa de roubo dos mesmos por malware.

    Embora possam existir casos onde o malware seja capaz de atuar de forma local, isto prevenia o roubo dos cookies para uso em outros sistemas, e seria consideravelmente mais difícil para os criadores de malware realizarem essa atividade. Ao mesmo tempo, ataques locais são bastante mais fáceis de identificar e de prevenir.

    Os utilizadores interessados podem testar esta nova funcionalidade, acedendo a chrome://flags/, e ativando a opção “enable-bound-session-credentials”. A API fica ativa a partir desse momento, encriptando os cookies com o dispositivo onde o utilizador se encontra.

    Espera-se que a funcionalidade venha a ser ativada para todos em breve, mas para já ainda se encontra na fase de testes.

  • Android 15 vai impedir instalação de apps criadas para Android Marshmallow

    Android 15 vai impedir instalação de apps criadas para Android Marshmallow

    Android 15 vai impedir instalação de apps criadas para Android Marshmallow

    A Google encontra-se a preparar novas medidas para proteger os utilizadores de apps desatualizadas, e de potenciais falhas de segurança. Na futura versão do Android 15, o sistema vai deixar oficialmente de suportar apps criadas para o Android Marshmallow.

    Desde o ano passado que a Play Store começou a esconder apps criadas para o Marshmallow, mas os utilizadores ainda poderiam recorrer a plataformas de terceiros para instalar as apps em sistemas mais antigos. No entanto, com a chegada do Android 15, isso vai mudar.

    O sistema vai contar com um novo mecanismo que impede a instalação de apps, mesmo que sejam de fontes externas, que tenham sido focadas para o Marshmallow. Portanto, apenas apps criadas para a versão mais recente do Android Nougat poderão ser instaladas no Android 15.

    De relembrar que o Android 6.0 Marshmallow foi lançado em 2015, e encontra-se atualmente bastante desatualizado. No entanto, ainda existem utilizadores em dispositivos que contam apenas com esta versão do sistema.

    A Google encontra-se a impedir a instalação destas aplicações no Android 15 exatamente para prevenir que as mesmas possam contornar algumas das medidas de segurança e privacidade que foram introduzidas com a recente versão do sistema.

    Isto foca-se em garantir mais segurança para os utilizadores, com um controlo mais avançado das permissões que cada app pode ter do sistema, e da forma como as pode usar.

    A descoberta foi feita na mais recente versão de teste do Android 15 Developer Preview 2, portanto ainda pode sofrer alterações antes da chegada da versão final. No entanto, tendo em conta todas as mudanças feitas no sistema, a medida será improvável de ser removida.

    Para os programadores, estes apenas necessitam de garantir que as suas aplicações estão desenvolvidas para as mais recentes versões do Android, e que contam com todas as permissões estipuladas para tal.

  • Gmail possui novas regras para envios massivos de emails

    Gmail possui novas regras para envios massivos de emails

    Gmail possui novas regras para envios massivos de emails

    Tal como estava programado, a Google possui novas regras para quem pretenda enviar emails massivos para contas na sua plataforma de emails. O Gmail passa a obrigar os remetentes com mais de 5000 mensagens enviadas por dia para contas da plataforma a terem de usar os sistemas de autenticação DKIM e SPF.

    Até agora, embora estes registos fossem recomendados para evitar a marcação de emails como spam, não eram inteiramente obrigatórios. No entanto, as novas regras para envios de email massivo no Gmail passa a integrar restrições para endereços que não tenham estes registos configurados.

    Caso a mensagem não se enquadre com os mesmos, será bloqueada de entrega nas contas do Gmail. Além disso, existem ainda outros pontos a ter em consideração para prevenir spam.

    Os gestores de listas de email devem ter uma opção para os utilizadores removerem os seus emails rapidamente das listas, com apenas um clique, e devem também responder a pedidos de remover das listas em menos de dois dias.

    O nível de spam de um endereço deve também ser mantido abaixo dos 0.3%, e o campo “From” não deve ser modificado para parecer ter sido enviado pelo Gmail. No caso de emails que não se enquadrem nestas novas regras, estes podem ser bloqueados ou automaticamente movidos para a caixa de spam das contas.

    A rejeição de mensagens será a medida mais exigente, mas que começará gradualmente a ser aplicada, sobretudo para remetentes que não apliquem os métodos de autenticação das mensagens de email.

    Segundo a Google, com estas novas medidas e os sistemas de spam da empresa, diariamente são bloqueadas mais de 15 mil milhões de mensagens de spam, com uma taxa de sucesso de 99.9%.

    Para os administradores de contas de email, a configuração dos registos DKIM e SPF será extremamente recomendada, mesmo para situações onde não se pretenda o envio massivo de emails.

  • Google vai remover dados recolhidos do modo anónimo do Chrome

    Google vai remover dados recolhidos do modo anónimo do Chrome

    Google vai remover dados recolhidos do modo anónimo do Chrome

    A Google confirmou que vai destruir todos os dados recolhidos de utilizadores durante o uso do modo anónimo do navegador, como parte das medidas de um processo registado contra a empresa.

    O caso remota a 2020, quando a Google foi acusada de recolher e armazenar dados de utilização dos utilizadores enquanto estes se encontram no modo anónimo do Chrome, e que levou à decisão do pagamento de 5 mil milhões de dólares como multa.

    De acordo com os dados agora revelados pelo The Wall Street Journal, a Google será ainda obrigada a remover os dados recolhidos, tendo agora confirmado que vai realizar esta tarefa. Ao mesmo tempo, a empresa deve ainda atualizar os seus termos de serviço, bem como o Chrome, para garantir que os dados não são novamente recolhidos por engano.

    De relembrar que o caso acusava a Google de enganar os utilizadores do Chrome, levando a crer que o modo anónimo do mesmo não recolhia dados de navegação, quando a Google ainda poderia ter acesso aos mesmos como parte do tracking realizado pelo navegador. Em resposta às acusações, a Google indicou que o navegador indicava claramente que este modo não tornava as ações dos utilizadores invisíveis para os sites e serviços que acediam no mesmo.

    A Google ainda tentou remover o caso dos tribunais, mas sem sucesso, sendo que a decisão final apontou para que a Google não notificou os utilizadores do Chrome que ainda recolhia dados diretamente para a empresa quando se usava este modo.

    Além do pagamento da multa, a Google deve ainda remover todos os dados recolhidos dos utilizadores, e deve ativar por padrão a opção de não aceitar cookies de terceiros enquanto o modo anónimo do Chrome se encontra ativo, medida que deve manter-se durante, pelo menos, cinco anos. De notar que, este último ponto, já se encontrava previsto de aplicar no Chrome como parte da iniciativa de privacidade da empresa.

    Embora a Google confirme que vai remover os dados recolhidos dos utilizadores, ainda é incerto o impacto que tal medida terá, isto porque os dados recolhidos datam de 2016, e nesta altura, muitos dos mesmos já terão sido fornecidos a outras entidades, que podem manter os mesmos sem a necessidade de os remover.

    Por fim, a Google vai ainda alterar os seus termos de privacidade, de forma a indicar aos utilizadores que recolhe estes dados do modo anónimo do Chrome. Esta medida já se encontra a ser aplicada na nova revisão dos termos.

  • Android 15 pode não chegar a estes modelos da Xiaomi

    Android 15 pode não chegar a estes modelos da Xiaomi

    Android 15 pode não chegar a estes modelos da Xiaomi

    Espera-se que o Android 15 venha trazer várias novidades para os utilizadores, isto se os seus dispositivos forem atualizados para esta versão. No caso da Xiaomi, novas informações dão agora conta dos dispositivos que não vão receber a atualização para a nova versão do sistema.

    Segundo os mais recentes rumores, e tendo em conta o calendário de atualizações da Xiaomi, esta encontra-se a preparar para deixar de fora a atualização do Android 15 para alguns dispositivos, entre os quais encontra-se o Redmi Note 12 Pro 5G, Redmi Note 12 Pro 4G, Redmi Note 12, POCO M5 e o POCO X5 5G.

    Estes modelos, embora tendo sido lançados em 2021 e 2022, encontram-se agora na linha final de atualizações. Ainda devem continuar a receber atualizações de segurança como parte dos pacotes de atualização da Google, mas oficialmente, não se espera que venham a receber a futura versão do Android 15.

    Obviamente, a falta de atualização deixa os utilizadores dos dispositivos descontentes, tendo em conta que não vão receber as mais recentes novidades do sistema. De notar que a maioria dos smartphones descontinuados foram originalmente lançados com o Android 12, estando, portanto, a chegar ao fim de suporte oficial.

    De notar que os planos da Xiaomi ainda se podem alterar, mas tendo em conta o calendário oficial conhecido até ao momento, isso revela-se como improvável. Os utilizadores que pretendam uma alternativa, devem optar por usar uma ROM personalizada, o que envolve algumas alterações mais complicadas no sistema – e algo que nem todos possuem capacidade e conhecimento para realizar.

  • DNS da Google conta com novas proteções contra ataques na cache

    DNS da Google conta com novas proteções contra ataques na cache

    DNS da Google conta com novas proteções contra ataques na cache

    A Google encontra-se a aplicar novas medidas de proteção para os seus servidores DNS públicos, que vai ajudar os utilizadores a terem uma camada adicional de segurança contra ataques conhecidos como DNS Cache Poisoning.

    Os ataques de DNS Cache Poisoning, também conhecidos como envenenamento de cache DNS, são uma forma de ataque informático que visa prejudicar a cache de um servidor DNS (Domain Name System). O DNS é responsável por traduzir nomes de domínio legíveis por humanos em endereços IP, facilitando a comunicação entre computadores na Internet.

    No envenenamento de cache DNS, um atacante tenta inserir informações falsas no cache de um servidor DNS. Isso pode ser feito de várias maneiras, mas uma das mais comuns é explorando vulnerabilidades nos sistemas de DNS ou na comunicação entre servidores DNS. Com isto, as vítimas podem ser redirecionadas para sites falsos e de esquemas, quando pensam estar a aceder a um site legítimo.

    A Google confirmou, numa mensagem publicada no seu blog de segurança, que vai implementar algumas medidas de segurança para prevenir este género de ataques. Para além das medidas já existentes, como o uso de DNS Cookies, agora a empresa afirma que vai também começar a usar uma funcionalidade conhecida como Case Randomization 0x20, que ajuda a prevenir estes ataques através do uso de letras maiúsculas e minúsculas nos pedidos DNS.

    Através deste formato, os pedidos DNS são convertidos para algo similar a “ExaMplE.CoM”, onde o pedido do sistema remetente e do servidor DNS deve condizer para validar corretamente o mesmo. Isto previne que o ataque seja realizado.

    Segundo a Google, este sistema encontra-se ativo por padrão nos DNS públicos da empresa, cobrindo atualmente 90% dos pedidos UDP aos sistemas da Google.

    Além disso, a empresa afirma ainda ter ativado o ADoT (DNS-over-TLS para servidores DNS principais), o que deve fornecer ainda mais segurança e privacidade para os pedidos DNS – esta função encontra-se atualmente ativa para 6% do tráfego dos DNS da Google, mas deve ser expandida em breve para mais utilizadores.

  • Malware para Android faz-se passar por software de segurança da McAfee

    Malware para Android faz-se passar por software de segurança da McAfee

    Malware para Android faz-se passar por software de segurança da McAfee

    Um grupo de investigadores de segurança afirma ter descoberto uma nova campanha de malware, onde o mesmo se mascara de uma aplicação legítima de proteção para os utilizadores, enquanto instala um trojan no sistema para roubar dados bancários dos utilizadores.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Fox-IT, foi descoberta uma campanha onde o trojan “Vultur” é instalada nos dispositivos Android das vítimas, fazendo-se passar como uma aplicação de segurança legítima da McAfee. A atividade do malware começou a ser identificada em Março de 2021, sendo que em finais de 2022 chegou mesmo a surgir em várias aplicações na Google Play Store.

    No entanto, o malware encontra-se agora a propagar por um novo formato, que pode enganar até os utilizadores mais atentos. O ataque começa com as vítimas a receberem uma mensagem SMS, alegadamente dos seus bancos, a informar que a conta bancária teria sido comprometida, e que devem descarregar um software de segurança para os seus dispositivos.

    Esta aplicação é uma versão modificada da app de segurança da McAfee para Android, que conta com o malware integrado na mesma. Se for instalado no sistema, o malware começa a realizar a sua atividade maliciosa, levando ao roubo de dados bancários e outras informações potencialmente sensíveis. Enquanto isso, o utilizador apenas verifica a app legítima do software de segurança.

    O malware, se instalado no sistema, pode permitir o controlo dos dispositivos em tempo praticamente real, iniciando a comunicação com um servidor de controlo dos atacantes, para onde são enviados os dados, bem como tendo acesso à capacidade de gravar o ecrã, as teclas pressionadas e até iniciar uma ligação VNC remota – que permite o controlo remoto do dispositivo pelos atacantes.

    Esta nova versão do malware encontra-se bastante otimizada para melhorar o acesso remoto aos atacantes, o que parece ter sido um dos pontos de melhorias feitos no mesmo.

    Como sempre, é recomendado que os utilizadores tenham bastante cuidado com mensagens desconhecidas, e sobretudo as que forneçam detalhes para se descarregar aplicações de locais fora do comum ou que peçam para realizar atividades suspeitas.

  • Google Podcasts começa a encerrar a sua plataforma

    Google Podcasts começa a encerrar a sua plataforma

    Google Podcasts começa a encerrar a sua plataforma

    A Google encontra-se oficialmente a encerrar a plataforma do Google Podcasts nos EUA, depois de várias semanas a alertar para a medida, e no que será mais uma fase no processo de transição.

    Os utilizadores dos EUA serão os primeiros a perder acesso ao Google Podcasts, antes de a mesma medida ser aplicada a nível global. Os utilizadores que ainda tenham a app instalada devem começar a receber uma notificação de alerta, indicando a medida, e recomendando a mudança para o YouTube Music.

    De relembrar que a aplicação do Google Podcasts foi lançada pouco mais de seis anos, com 500 milhões de downloads desde então na Play Store da Google. Embora a ideia original da Google tenha sido criar a app para a separar do YouTube e YouTube Music, eventualmente a empresa viria a decidir passar toda a sua plataforma para o YouTube Music.

    Google Podcasts

    Em Setembro de 2023, a Google revelou que iria descontinuar o Google Podcasts, passando os conteúdos para o YouTube Music, e alinhando assim a ideia original da empresa. A medida foi rapidamente criticada pelos utilizadores, que consideram a plataforma do YouTube consideravelmente mais complicada de usar e por quem pretendia uma app dedicada apenas para podcasts.

    Os utilizadores que ainda se encontrem com a app instalada são aconselhados a migrarem as suas subscrições antes do fim de suporte para a plataforma.

  • Google volta atrás e vai lançar Gemini no Pixel 8

    Google volta atrás e vai lançar Gemini no Pixel 8

    Google volta atrás e vai lançar Gemini no Pixel 8

    A Google decidiu voltar atrás na sua decisão, e vai fornecer o Gemini, o modelo de IA da empresa, para quem tenha dispositivos Pixel 8. Isto irá permitir que o dispositivo possa correr o Gemini Nano, a versão do modelo de IA da empresa focada para dispositivos pessoais – e que pode ser executada localmente.

    Esta medida surge depois da empresa ter integrado a tecnologia com o Pixel 8 Pro, no final do ano passado, e com o Samsung Galaxy S24 no início deste ano.

    O Pixel 8 conta com o mesmo processador Tensor G3 que se encontra na variante Pro, o qual foi desenhado para realizar tarefas de IA com mais eficiência. Portanto, se tivermos isso em conta, o desempenho das tarefas deve ser idêntico em ambos os dispositivos. A novidade deve encontrar-se disponível na próxima atualização do sistema, mas nesta fase será apenas para quem esteja como parte do programa de testes do mesmo.

    Esta mudança é certamente importante, ainda mais depois de a Google ter confirmado que o Pixel 8 não seria capaz de executar o Gemini devido a limitações de hardware. No entanto, parece que a empresa voltou atrás nessa ideia, seja por ter verificado que, afinal, o hardware é suficiente ou por terem sido feitas otimizações no modelo de IA.

    Com esta novidade, os utilizadores do Pixel 8 vão ganhar acesso a várias funcionalidades focadas para IA, que devem melhorar a experiência dos utilizadores em várias aplicações da empresa, e no processamento de dados. Um dos exemplos encontra-se na aplicação de gravação de voz, que agora pode rapidamente processar dados e enviar os mesmos para o Gemini, de forma a obter mais contexto para eventuais questões.

    O Gemini Nano também vai trazer melhorias para quem use o Gboard, com melhores previsões e correções de texto, usando IA para interpretar o contexto da escrita.

    No geral, são boas notícias para quem esteja com o dispositivo mais recente da Google, e pretenda começar a usar a IA da empresa para as tarefas do dia a dia. Infelizmente ainda se desconhece quando irá ficar disponível para todos os utilizadores.

  • Android 15 vai garantir mais privacidade no acesso à localização

    Android 15 vai garantir mais privacidade no acesso à localização

    Android 15 vai garantir mais privacidade no acesso à localização

    A Google tem vindo a focar-se em melhorar a privacidade dentro do Android, e espera-se que a chegada do Android 15 venha contar com várias melhorias neste campo. Uma delas encontra-se na forma como a localização do sistema poderá ser usada pelas apps.

    De acordo com algumas fontes, o Android 15 deve contar com melhorias na privacidade da localização dos utilizadores, tanto a nível das aplicações instaladas no mesmo, como até das próprias operadoras. Segundo o portal Android Authority, o Android 15 terá a capacidade de bloquear a localização dos dispositivos de ser recolhida pela operadora móvel, evitando assim que estes dados sejam enviados para a mesma.

    Este bloqueio será aplicado por padrão, e sempre que não exista uma emergência ativa. Desta forma, previne-se que as operadoras possam recolher estes dados para fins de marketing e similares.

    No caso de uma emergência, a localização passa a ser automaticamente enviada para a operadora, como forma de permitir localizar os utilizadores mais rapidamente.

    De relembrar que o Android já permite que se bloqueie o aceso à localização por parte das aplicações, visto que as mesmas usam a API do sistema. No entanto, não existe uma forma direta de bloquear este aceso para a rede das operadoras.

  • Google confirma que RCS vai chegar ao iOS até final do ano

    Google confirma que RCS vai chegar ao iOS até final do ano

    Google confirma que RCS vai chegar ao iOS até final do ano

    A Google atualizou o site relativamente à tecnologia RCS, indicando que a Apple vai integrar a mesma nos iPhones a partir de finais de 2024 – indo de encontro com o que a empresa tinha prometido.

    O site da aplicação de Mensagens da Google, mais concretamente do site associado com a tecnologia RCS, indica agora que os utilizadores do iPhone podem ainda este ano receber o RCS, face ao que a empresa já tinha confirmado.

    A Google afirma no seu site que, com a adoção do RCS pela Apple, irá melhorar a experiência de comunicação entre todos os sistemas, permitindo também melhorar a experiência de uso para uma nova geração de mensagens.

    RCS, ou Serviços de Comunicação Enriquecida, é uma tecnologia de mensagens de texto que visa melhorar e expandir as capacidades das mensagens tradicionais de texto. Ao contrário do SMS, que é baseado em uma infraestrutura de rede de telefonia celular legada, o RCS opera via conexão de dados móveis, oferecendo uma gama mais ampla de recursos e uma experiência de comunicação mais rica.

    A Apple tinha confirmado, em Novembro de 2023, que iria começar a adotar o RCS sobre o seu sistema, mas sem avançar detalhes de quando tal iria acontecer. Já na altura, os detalhes apontavam que tal poderia acontecer com a chegada do iOS 18, e os detalhes agora revelados pela Google parecem confirmar isso mesmo.

    A data coincide com a altura em que se espera que a Apple venha a revelar oficialmente o iOS 18, no final deste ano, juntamente com os seus novos dispositivos.

  • Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    A Google confirmou ter corrigido sete falhas de segurança no Chrome durante esta semana, incluindo duas falhas zero-day que foram confirmadas durante o evento Pwn2Own Vancouver 2024.

    A primeira falha zero-day descoberta afeta o WebAssembly, e pode permitir a execução de código potencialmente malicioso nos sistemas quando explorada, usando páginas HTML especificamente criadas para explorar a falha. Esta encontra-se focada tanto no Chrome como no Edge.

    A segunda falha explora a API WebCodecs, usada normalmente para a codificação de som e vídeo no navegador. Esta falha permite aos atacantes ler e escrever conteúdos no sistema usando páginas HTML especificamente criadas para explorar a falha.

    As duas falhas foram rapidamente corrigidas pela equipa do Chrome, sendo que se encontra disponível a nova atualização para o mesmo na versão 123.0.6312.86/.87 em Windows e macOS, ou 123.0.6312.86 para Linux. A atualização deve chegar aos utilizadores durante os próximos dias.

    De relembrar que, também recentemente, a Mozilla lançou uma atualização para o Firefox, depois de descobertas falhas de segurança no mesmo durante o evento, tendo corrigido as mesmas em menos de um dia.

  • Google Chat recebe suporte a mensagens de voz

    Google Chat recebe suporte a mensagens de voz

    Google Chat recebe suporte a mensagens de voz

    O Google Chat encontra-se a receber uma das funcionalidades mais aguardadas dos últimos tempos, que vai permitir aos utilizadores enviarem mensagens de voz pela plataforma.

    A nova funcionalidade permite que os utilizadores possam enviar mensagens de voz para conversas individuais, de grupo e nos Spaces. Esta novidade espera-se que comece a ser disponibilizada durante as próximas semanas, ficando acessível para todos os utilizadores com contas Workspace até 30 de Abril.

    Quando os utilizadores tiverem acesso à funcionalidade, um novo ícone de um microfone vai surgir próximo da zona de anexar imagens, permitindo iniciar a gravação da mensagem de voz. Estes conteúdos serão tratados como anexos, permitindo aos utilizadores terem forma de gerir os mesmos conforme se necessite.

    google chat mensagens de voz

    As mensagens de voz era uma das funcionalidades mais aguardadas do Google Chat, e que é atualmente suportada em várias outras plataformas de mensagens, como o Facebook Messenger, Telegram, WhatsApp e outros.

  • Gemini começa a receber integração às Mensagens da Google

    Gemini começa a receber integração às Mensagens da Google

    Gemini começa a receber integração às Mensagens da Google

    O mês passado, alguns rumores davam conta que a Google poderia estar a preparar-se para integrar o Gemini na sua aplicação de mensagens. E agora, parece que essa integração começa finalmente a surgir.

    De acordo com o portal 9To5Google, os utilizadores da versão Beta da aplicação de Mensagens da Google podem agora aceder diretamente ao Gemini da plataforma. Quando se usa a opção de iniciar uma nova conversa, agora deverá surgir a nova opção para começar a conversa com o Gemini – antes de surgir a lista de contactos para onde enviar a mensagem.

    Ao selecionar a opção do Gemini, os utilizadores podem rapidamente iniciar uma conversa com o sistema, tal como fariam da plataforma web. A Google afirma que este sistema pode ser usado para rapidamente se obter informações, traçar planos ou apenas para diversão.

    gemini nas mensagens da google

    De notar, no entanto, que a novidade ainda se encontra disponível de forma limitada. Para já, apenas dispositivos com o idioma em Inglês, e que tenham uma conta da Google associada, podem usar a mesma. Além disso, encontra-se limitado para dispositivos Pixel 6 ou superior, bem como dispositivos mais recentes da Samsung.

    Ainda se desconhece quando irá ficar acessível para mais utilizadores, de forma abrangente.

  • Galerias nativas da Xiaomi, OnePlus e outras recebem integração ao Google Fotos

    Galerias nativas da Xiaomi, OnePlus e outras recebem integração ao Google Fotos

    Galerias nativas da Xiaomi, OnePlus e outras recebem integração ao Google Fotos

    Os utilizadores de dispositivos da Xiaomi, Realme, OnePlus e Oppo devem receber em breve uma maior integração entre as suas apps nativas de Galeria e o serviço Google Fotos.

    De forma a facilitar a tarefa dos utilizadores em salvaguardar os seus conteúdos, as aplicações nativas de galeria de fabricantes como a Xiaomi, Realme, OnePlus e OPPO devem brevemente receber melhorias na integração com o serviço cloud da Google.

    Desta forma, os utilizadores podem rapidamente guardar as suas fotos e vídeos nas contas da Google, garantindo que se encontram seguros e protegidos de possíveis perdas. A sincronização é feita de forma automática, tal como aconteceria caso os utilizadores estivessem na app nativa do Google Fotos.

    Ao mesmo tempo, esta integração permite também que os utilizadores tenham acesso direto aos conteúdos presentes na conta do Google Fotos, através das apps de galeria do sistema. Desta forma, podem aceder a outros conteúdos guardados na cloud de forma consideravelmente mais simples e rápida.

    Para usar estas novidades, os utilizadores necessitam de ter um dispositivo com, pelo menos, o Android 11, e a aplicação do Google Fotos também necessita de se encontrar instalada.

    Esta novidade pode ser importante para utilizadores que preferem usar a app nativa de galeria dos seus dispositivos, invés de usarem a app da Google para a tarefa. Estas aplicações nativas contam com uma forte integração no sistema, o que pode ser um ponto positivo para muitos.

  • YouTube vai usar IA para destacar partes importantes dos vídeos

    YouTube vai usar IA para destacar partes importantes dos vídeos

    YouTube vai usar IA para destacar partes importantes dos vídeos

    O YouTube encontra-se sempre a procurar formas de garantir que os utilizadores passam mais tempo na sua plataforma, e das mais recentes novidades pode encontrar-se o uso de IA para essa tarefa.

    De acordo com o portal Android Authority, a Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade no YouTube – focada para utilizadores com contas Premium – onde IA pode ser usada para colocar os utilizadores nas melhores partes do vídeo.

    Desta forma, os utilizadores podem rapidamente aceder aos conteúdos mais interessantes do vídeo, saltando outros que podem ser considerados desnecessários – como publicidade.

    Quando os utilizadores avançam num vídeo, e onde a IA o tenha analisado pelos melhores conteúdos, irá surgir uma nova opção na interface que permite colocar a reprodução na melhor parte – a mais interessante.

    De momento, a novidade parece encontrar-se em testes apenas nos EUA e por um pequeno grupo de utilizadores, mas pode eventualmente surgir em mais países. Ao mesmo tempo, esta parece ativa apenas para alguns vídeos na plataforma, possivelmente os que foram analisados pela IA da empresa.

    Esta nova função pretende ser uma forma de manter os utilizadores na plataforma, focando nos conteúdos que sejam mais interessantes para os mesmos. No entanto, ainda se desconhece se a plataforma realmente vai integrar a função como algo nativo, e se esta passará para os utilizadores de contas gratuitas, ou irá ser apenas para utilizadores Premium.

  • Chrome recebe nova versão adaptada para arquitetura ARM

    Chrome recebe nova versão adaptada para arquitetura ARM

    Chrome recebe nova versão adaptada para arquitetura ARM

    A Google revelou recentemente uma nova versão do Google Chrome, focada para sistemas com processadores ARM. Esta nova versão do navegador encontra-se adaptada para tirar o melhor proveito possível da arquitetura ARM, e dessa forma, melhor desempenho nas tarefas do dia a dia.

    Este lançamento surge a poucas semanas da Qualcomm lançar o seu Snapdragon X Elite, o mais recente processador ARM da marca, com várias novidades para dispositivos portáteis.

    Segundo a Google, a nova versão do Chrome para ARM permite que os utilizadores tenham um navegador mais rápido e estável em sistemas onde esta arquitetura seja usada. A Google sublinha que a nova versão deve obter um desempenho ainda maior com o futuro Snapdragon X Elite.

    De relembra que o Snapdragon X Elite já tinha vindo a surgir como um importante lançamento para futuros dispositivos que iriam contar com o Windows para ARM, trazendo melhorias consideráveis de desempenho. Com isto, a Google pretende preparar-se para ter o seu navegador focado para tirar proveito das capacidades deste processador.

    Obviamente, o desempenho final apenas será visível quando o Snapdragon X Elite estiver oficialmente lançado, e quando os primeiros dispositivos começarem a surgir com o mesmo e o sistema Windows.

  • Google pode reativar a antiga marca XL com o Pixel 9

    Google pode reativar a antiga marca XL com o Pixel 9

    Google pode reativar a antiga marca XL com o Pixel 9

    A Google pode estar a preparar-se para lançar este ano algumas novidades dentro da sua marca Pixel. Os smartphones da empresa podem estar a preparar-se para receber novamente uma das antigas marcas da mesma, com a chegada do XL no Pixel 9.

    Como se sabe, a Google deve lançar este ano o Pixel 9 e o Pixel 9 Pro. No entanto, os rumores agora apontam que é também possível que a empresa venha a revelar o Pixel 9 XL, ressuscitando a marca antiga da linha.

    Segundo o leaker OnLeaks, o dispositivo seria o Pixel 9 Pro XL, e teria dimensões mais elevadas do que as previstas para o modelo Pro deste ano. A estratégia da Google parece ir de encontro com o que se verifica também em nomes com a Apple, com os seus iPhones.

    Segundo os rumores, o Google Pixel 9 Pro XL deve contar com um ecrã de 6.5 polegadas – que embora seja superior aos restantes modelos da empresa, ainda se encontra abaixo do que se encontra em outros modelos mais avançados de fabricantes como a Apple e Samsung.

    Os rumores também indicam que o dispositivo pode, no modelo base do Pixel 9, deixar de lado a lente telefoto, colocando assim essa característica focada para os modelos Pro.

    Portanto, resumindo toda a informação conhecida até ao momento, a futura linha de dispositivos do Pixel 9 iria contar com um modelo básico, um modelo pequeno mas premium e um modelo premium mas de maiores dimensões.

  • Falhas zero-day foram das mais exploradas em 2023

    Falhas zero-day foram das mais exploradas em 2023

    Falhas zero-day foram das mais exploradas em 2023

    De acordo com a equipa de segurança da Google, a Threat Analysis Group (TAG), e a Mandiant, durante todo o ano de 2023 registou-se um aumento do número de ataques a explorarem falhas zero-day, a maioria associado com campanhas de spyware.

    Os investigadores indicam que, durante o ano passado, foram exploradas 97 falhas zero-day em ataques, o que representa um aumento de 50% comparativamente ao ano anterior.

    Apesar do aumento, este ainda se encontra abaixo do pico de 106 falhas zero-day que foram exploradas em 2021.

    As duas empresas afirmam ter descoberto 29 das 97 falhas ativamente exploradas durante o ano passado. De todas as falhas, 61 exploravam ativamente plataformas usadas pelos utilizadores e produtos associados aos mesmos, como sistemas operativos, navegadores e outros.

    As restantes 36 falhas exploradas teriam sido focadas para empresas, e tecnologias usadas nas mesmas para as suas atividades, e teriam como objetivo técnicas para espionagem.

    Quase 50% das falhas zero-day ativamente exploradas em 2023 foram para campanhas de spyware, onde a ideia seria recolher dados sensíveis das vítimas.

    Falhas zero-day são vulnerabilidades de segurança em software que são desconhecidas para o fabricante do software. As falhas zero-day são das mais procuradas pelos atacantes, visto que se tratam de falhas não reconhecidas, e que podem ser ativamente usadas para ataques durante, por vezes, longos períodos de tempo.

  • Google removeu 5.5 mil milhões de anúncios maliciosos em 2023

    Google removeu 5.5 mil milhões de anúncios maliciosos em 2023

    Google removeu 5.5 mil milhões de anúncios maliciosos em 2023

    A Google revelou hoje o seu mais recente Relatório de Segurança Google Ads, onde analisa as ameaças das suas plataformas durante o ano anterior. A empresa garante que, durante todo o ano de 2023, foram removidos mais de 5.5 mil milhões de anúncios maliciosos do seu sistema.

    O relatório da empresa afirma que esta encontra-se a usar vários métodos para identificar campanhas de publicidade maliciosas, removendo as mesmas de forma proativa, ainda antes de chegarem aos utilizadores finais.

    Os dados da empresa apontam que foram removidos ou bloqueados mais de 5,5 mil milhões de anúncios por violarem as regras da empresa. Isto corresponde a mais de 9000 anúncios bloqueados por minuto.

    Foram ainda suspensas mais de 12.7 milhões de contas de anunciantes no Google Ads, por violarem regularmente as suas campanhas. Este valor corresponde ao dobro do que foi registado em 2022. Além disso, foram ainda removidos anúncios de mais de 2.1 mil milhões de páginas.

    A empresa indica que irá continuar a apostar em IA para ajudar a melhorar os sistemas de identificação dos conteúdos maliciosos na publicidade da sua rede. Ao mesmo tempo, encontram-se previstas melhorias a nível da transparência das campanhas, para facilitar a tarefa de encontrar os conteúdos maliciosos na rede da Google.

  • Redmi Note 10 Pro e Pro Max deixa de receber atualizações

    Redmi Note 10 Pro e Pro Max deixa de receber atualizações

    Redmi Note 10 Pro e Pro Max deixa de receber atualizações

    A Xiaomi atualizou hoje a lista de dispositivos que vão deixar de receber atualizações de segurança oficialmente, e agora o Redmi Note 10 Pro e Pro Max junta-se na mesma.

    Com as alterações na listagem, o Redmi Note 10 Pro e a variante Pro Max deixam de receber atualizações do sistema, entrando para a lista de dispositivos descontinuados. Isto inclui não apenas novas atualizações para o sistema base e a MIUI, como também a nível de pacotes de segurança diretamente da Google.

    De notar que, embora os dispositivos deixem de receber atualizações de segurança, estes ainda devem continuar a funcionar na normalidade. No entanto, isto deixa a possibilidade de falhas no sistema serem exploradas ativamente, ou de bugs não serem inteiramente corrigidos.

    Existe sempre a possibilidade de se recorrer a ROMs personalizadas, mas este processo envolve mudanças consideráveis a nível do sistema, algo que nem todos os utilizadores podem realizar com os seus conhecimentos.

  • Xiaomi vai continuar a suportar alguns modelos antigos por mais tempo

    Xiaomi vai continuar a suportar alguns modelos antigos por mais tempo

    Xiaomi vai continuar a suportar alguns modelos antigos por mais tempo

    Numa medida algo inesperada, mas focada em trazer novidades até para modelos mais antigos de smartphones, a Xiaomi encontra-se a estender o seu suporte de atualizações para alguns dispositivos. Entre estes encontram-se alguns modelos mais antigos no mercado, que devem continuar a receber o suporte da empresa por mais algum tempo.

    Esta extensão faz parte do programa Android Enterprise Recommended, e vai permitir que os utilizadores de dispositivos mais antigos tenham, pelo menos, um ano mais de atualizações e suporte. Isto serão boas noticias para quem tenha o Xiaomi Mi 11 Ultra, por exemplo, que estava programado para perder suporte a atualizações em Abril.

    A lista integra ainda o Redmi Note 12 4G e Xiaomi 11 Lite 5G NE, que também vão receber atualizações até março de 2027 e agosto de 2025, respetivamente. Desta forma, os utilizadores destes modelos ainda podem beneficiar de algumas das novidades da HyperOS no mesmo.

    Ao mesmo tempo, isto permite também que os dispositivos estejam atualizados com as mais recentes correções da Google para o Android, garantindo uma maior segurança.

    De relembrar que a Xiaomi tem vindo a aumentar a sua lista de smartphones compatíveis com o HyperOS, pelo que este programa de extensão do suporte encontra-se associado nessa ideia, e serão boas notícias certamente para utilizadores que tenham estes modelos.

  • Se usa estas VPN gratuitas para Android, remova imediatamente!

    Se usa estas VPN gratuitas para Android, remova imediatamente!

    Se usa estas VPN gratuitas para Android, remova imediatamente!

    As VPNs gratuitas são muitas vezes procuradas como alternativas para versões pagas mais avançadas, mas ao mesmo tempo, algumas destas podem acabar por ter impacto a nível da privacidade e segurança dos utilizadores.

    Recentemente foi descoberto que 15 aplicações na Play Store da Google, que prometiam fornecer VPN gratuita aos utilizadores, estariam a usar os seus smartphones para proxy de ligações externas. Estes eram depois usados para atividades criminosas, encobertas pelas ligações dos utilizadores.

    Os proxies são vulgarmente usados como forma de ocultar a origem de uma ligação, fazendo passar a mesma de outro dispositivo e pais. Desta forma, tráfego potencialmente malicioso possui menos probabilidade de ser bloqueado ou identificado.

    De acordo com a empresa de segurança HUMAN, foram identificadas 28 aplicações na Google Play Store que, secretamente, usavam os dispositivos dos utilizadores e as suas ligações como proxies, sendo que 17 destas apps eram também fornecidas como sendo de VPNs gratuitas.

    As aplicações forneciam as capacidades que prometiam, mas em segundo plano, os dispositivos dos utilizadores passavam a fazer parte de uma rede, que seria usada para ocultar ligações para os mais variados esquemas.

    Os investigadores apontam que uma das primeiras aplicações descobertas com este intuito foi enviada para a Play Store em meados de Maio de 2023, com o nome “Oko VPN”. No entanto, a lista rapidamente foi alargada para incluir outras apps. Entre estas encontram-se:

    • Lite VPN
    • Anims Keyboard
    • Blaze Stride
    • Byte Blade VPN
    • Android 12 Launcher (by CaptainDroid)
    • Android 13 Launcher (by CaptainDroid)
    • Android 14 Launcher (by CaptainDroid)
    • CaptainDroid Feeds
    • Free Old Classic Movies (by CaptainDroid)
    • Phone Comparison (by CaptainDroid)
    • Fast Fly VPN
    • Fast Fox VPN
    • Fast Line VPN
    • Funny Char Ging Animation
    • Limo Edges
    • Oko VPN
    • Phone App Launcher
    • Quick Flow VPN
    • Sample VPN
    • Secure Thunder
    • Shine Secure
    • Speed Surf
    • Swift Shield VPN
    • Turbo Track VPN
    • Turbo Tunnel VPN
    • Yellow Flash VPN
    • VPN Ultra
    • Run VPN

    Muitas das aplicações ainda se encontram disponíveis na Play Store, enquanto que outras foram entretanto removidas, seja diretamente pela Google ou pelos programadores. Caso tenha alguma das apps listadas em cima instalada no seu dispositivo, recomenda-se que seja realizada a remoção da mesma.

    Como sempre, deve-se ter extremo cuidado no uso de apps que prometem acesos a serviços de VPN gratuitos, tendo em conta que podem ser usados para fins maliciosos, e na maioria dos casos, este acesso é feito a troco de alguma privacidade e recolha de dados.

  • iOS 18 não deve contar com chatbot de IA similar ao ChatGPT

    iOS 18 não deve contar com chatbot de IA similar ao ChatGPT

    iOS 18 não deve contar com chatbot de IA similar ao ChatGPT

    Embora a Siri seja parte envolvente do iOS faz algumas gerações, parece que esta não vai receber grandes novidades focadas em IA generativa com o novo iOS 18. De acordo com o analista Mark Gurman da Bloomberg, a Apple não deve apresentar o seu chatbot de IA, similar ao ChatGPT da OpenAI.

    A Apple encontra-se atualmente em conversações com a Google, OpenAI e Baidu para usar os seus modelos de IA na futura versão do sistema, mas isso não deve envolver criar um chatbot diretamente onde os utilizadores podem “conversar” de forma natural.

    A Inteligência Artificial ainda deve ser um dos focos da empresa para o futuro sistema operativo da mesma, mas ao contrário do que se apontava, o foco não deve ser em criar um sistema em redor da mesma para substituir a Siri, ou até mesmo para competir com o ChatGPT e Gemini. Invés disso, a empresa deve adotar a tecnologia para ajudar os utilizadores no dia a dia e em várias tarefas.

    Mesmo com isto, ainda se espera que o WWDC 2024 seja fortemente focado em IA, e que a tecnologia venha a ser usada em várias áreas dos dispositivos e sistemas da empresa. Como exemplo, os utilizadores poderão ter novas experiencias de IA em apps como a de Notas e Calendário, melhorando as interações e a forma de uso do sistema.

    O WWDC 2024 está previsto de ocorrer a partir de 10 de Junho de 2024.

  • Apple ainda em negociações com a Baidu para integrar IA na China

    Apple ainda em negociações com a Baidu para integrar IA na China

    Apple ainda em negociações com a Baidu para integrar IA na China

    Embora a Apple tenha vindo a trabalhar para integrar novas funcionalidades de IA no iOS 18, a empresa parece estar ainda em negociações no que respeita ao uso dessas tecnologias na China. Ao contrário de outros países, onde os rumores apontam que a empresa pode usar modelos da Google ou da OpenAI, na China a empresa pode ter de usar apenas os modelos da Baidu.

    No entanto, segundo o China Daily, a Apple ainda não terá chegado a um acordo com a Baidu para o uso dos seus modelos. Anteriormente os rumores davam conta que as duas empresas já teriam chegado a um acordo, mas as novas informações dão conta de que isso ainda pode não ter acontecido.

    Caso se confirme, a Baidu poderá ser a empresa na China a fornecer os modelos de IA para as funcionalidades do iOS. Nos restantes países, a Apple deve adotar os modelos da Google, com o Gemini – embora alguns rumores apontem que a OpenAI também se encontra na lista de possibilidades, com o modelo do ChatGPT.

    A Apple encontra-se a preparar para grandes novidades com a introdução de funções de IA no iOS 18, e espera-se que algumas das novidades venham a ser reveladas durante o evento WWDC, previsto para Junho.

  • Microsoft realiza mudanças na direção do Bing

    Microsoft realiza mudanças na direção do Bing

    Microsoft realiza mudanças na direção do Bing

    A Microsoft tem vindo a realizar algumas mudanças a nível das suas divisões de Inteligência Artificial, e agora, um dos nomes mais soantes da mesma pode estar de saída da empresa.

    Mikhail Parakhin, que liderava a equipa de pesquisa do Bing e de publicidade da Microsoft, pode ter saído do seu cargo, e encontra-se a ser transferido para outras divisões dentro da empresa.

    Parakhin tem sido um dos rostos mais vezes referido no que respeita a novidades do Bing, e mais concretamente, do Copilot (antigo Bing Chat). O mesmo usava as suas plataformas para divulgar algumas novidades sobre o sistema de IA da empresa, e melhorias que seriam integradas no Bing eventualmente.

    Durante a semana passada, a Microsoft colocou Mustafa Suleyman, antigo fundador da Google DeepMind, como líder da divisão de IA da empresa, o que pode ter levado a estas mudanças.

    De notar que ainda se desconhece se Parakhin irá para outra divisão dentro da empresa ou se irá abandonar a mesma de todo. No entanto, a saída de uma das áreas de IA da empresa demonstra que mudanças internas estão a acontecer.

    Estas mudanças surgem também numa altura em que a Microsoft se encontra a focar para integrar a IA no máximo dos seus produtos possíveis, e tem vindo a trabalhar para tal com as recentes novidades do Copilot.

  • YouTube vai descontinuar plataforma de jogos online

    YouTube vai descontinuar plataforma de jogos online

    YouTube vai descontinuar plataforma de jogos online

    Em tempos, o YouTube começou a testar uma nova forma dos utilizadores da sua aplicação terem acesso a jogos diretamente da mesma. A iniciativa era conhecida como Playables, e surgiu na mesma altura em que o Netflix também confirmou que iria começar a focar-se em jogos.

    No entanto, parece que a Google não possui planos de manter esta funcionalidade, tendo agora confirmado que os Playables vão ser inteiramente descontinuados a 28 de Março – daqui a menos de dois dias.

    A funcionalidade encontrava-se ainda em testes apenas para alguns mercados, e apenas disponível para utilizadores do YouTube Premium. Esta permitia acesos a vários jogos, que podiam ser usados sem a necessidade de os descarregar e sem pagar extra para tal.

    No entanto, parece que a funcionalidade não teve o interesse que a plataforma pretendia, tendo agora sido confirmado que serão inteiramente descontinuados. Os utilizadores irão deixar de ter acesso aos mesmos, juntamente com os dados associados a estes.

    Tendo em conta que a funcionalidade ainda se encontrava em fase de testes, e que não estaria disponível em Portugal, é possível que a medida não afete uma grande parte dos utilizadores. Mas ainda assim, será uma mudança de foco da plataforma.

  • Pesquisa por IA da Google tem sido usada para promover sites maliciosos

    Pesquisa por IA da Google tem sido usada para promover sites maliciosos

    Pesquisa por IA da Google tem sido usada para promover sites maliciosos

    A Google encontra-se a testar o seu novo sistema de pesquisa, usando Inteligência Artificial para ajudar os utilizadores a encontrarem mais rapidamente o que procuram. Este novo sistema de pesquisa é conhecido como “Search Generative Experience”, e tem vindo a ser testado faz alguns meses.

    No entanto, foi agora revelado que o sistema pode estar também a promover sites com conteúdos enganadores, de spam ou diretamente para malware. De acordo com o analista Lily Ray, o novo sistema de pesquisa por IA da Google encontra-se a promover ativamente sites com conteúdos que podem ser considerados maliciosos.

    Entre os conteúdos encontram-se sites que podem direcionar para falsas campanhas de giveaways, scam e outras práticas maliciosas. Em alguns casos os utilizadores podem mesmo ser direcionados para sites com conteúdos de malware, que podem levar a roubos de dados e outras perdas consideráveis.

    imagem de conteudos maliciosos na pesquisa da google

    A maioria dos sites descobertos a explorar este sistema tentam contornar as medidas de proteção da Google a nível de SEO, aplicando práticas para levarem os utilizadores a conteúdos maliciosos no final. A maioria dos sites encontram-se sobre a extensão .online, pelo menos nas campanhas descobertas.

    Um dos exemplos encontra-se no redireccionamento para sites que obrigam os utilizadores a ativar as notificações, que posteriormente são usadas para o envio de spam e esquemas, como os de renovação de serviços de segurança ou da “licença do Windows”.

    De momento ainda se desconhece como estes sites de baixa qualidade encontram-se a ser apresentados nos resultados de pesquisa da Google, mas vão de encontro também com a tendência de que a Google tem vindo a apresentar mais conteúdos de spam nos seus resultados nos últimos tempos.

    A gravidade desta situação encontra-se no facto dos sites estarem a ser recomendados em destaque, quando se usa a funcionalidade de IA da pesquisa – que tem vindo a ser adotada em vários produtos da empresa para melhorar a produtividade dos utilizadores.