Categoria: google

  • Google Chrome começa a receber integração com Gemini

    Google Chrome começa a receber integração com Gemini

    Google Chrome começa a receber integração com Gemini

    A Google tem vindo a expandir consideravelmente o Gemini, antigo Bard, para diferentes plataformas. Depois de ter revelado uma nova aplicação para Android, que pretende substituir o Gemini, agora a empresa parece focada em integrar o Gemini também no Chrome.

    A Google encontra-se atualmente a testar a integração do Gemini diretamente no Chrome, o que vai permitir aos utilizadores realizarem rapidamente questões para o sistema de IA da Google.

    De momento, a funcionalidade encontra-se algo escondida, e apenas disponível para a versão Canary do Chrome. No entanto, a ideia certamente será começar a disponibilizar a mesma para mais utilizadores, nos diferentes canais do navegador, antes de chegar eventualmente na versão final estável do mesmo – e para o maior número de utilizadores.

    Para quem pretenda experimentar a novidade, é necessário possuir pelo menos o Chrome Canary na versão 123.0.6304.0. Feito isto, deve-se aceder a “chrome://flags” e procurar pela flag “omnibox-starter-pack-expansion”. Com esta, deve ser colocada como “Ativada”, reiniciando o navegador em seguida.

    Chrome gemini

    Depois do navegador reiniciar, para aceder rapidamente ao Gemini basta escrever na barra de endereço um arroba @, onde deve verificar a nova opção de “Falar com o Gemini” – também pode escrever diretamente @gemini.

    gemini no chrome

    Com isto pode-se iniciar rapidamente a conversa com o Gemini, usando diretamente a barra de endereços do Chrome. Para já, a pergunta é enviada para o Gemini que abre como uma nova aba, permitindo ao utilizador ver diretamente a resposta.

    A funcionalidade parece enviar para o Gemini o comando de URL https://gemini.google.com/app?q=TEXTO, mas de momento este apenas funciona quando iniciado pelo Chrome Canary – acesso direto não parece ter efeito.

    Esta parece ser a primeira integração feita do Gemini no Chrome, portanto é possível que a mesma venha eventualmente a melhorar.

  • Google testa nova secção dedicada para resultados de fóruns

    Google testa nova secção dedicada para resultados de fóruns

    Google testa nova secção dedicada para resultados de fóruns

    A Google encontra-se a testar uma nova opção para a pesquisa da empresa, que agora permite aos utilizadores acederem rapidamente a resultados que venham de fóruns na internet.

    Até agora, a pesquisa da Google focava-se em conteúdos genéricos como pesquisa na Web, imagens, notícias e outros. No entanto, agora a empresa encontra-se a testar usar também uma nova aba de “Fóruns”, focada em apresentar apenas respostas de plataformas comunitárias – que normalmente contam com mais respostas a questões diretas dos utilizadores.

    Alguns utilizadores nas redes sociais encontram-se a confirmar os testes a esta nova alteração, que para já parece bastante limitada. Por entre os sites apresentados nos resultados encontram-se plataformas como o Reddit, mas praticamente qualquer fórum pode englobar-se nesta secção.

    imagem de pesquisa da google

    De notar que a funcionalidade ainda se encontra em testes, e para já limitados, portanto desconhece-se se e quando vai ser implementada no motor de pesquisa. Mas aqui no TugaTech estamos preparados – afinal, já participa no nosso fórum?

  • Reddit revela acordo milionário para treino de modelos de IA

    Reddit revela acordo milionário para treino de modelos de IA

    Reddit revela acordo milionário para treino de modelos de IA

    O Reddit confirmou ter realizado um novo contrato milionário, que vai permitir a uma empresa não especificada aceder aos seus conteúdos para uso no treino de modelos LLM, usados para sistemas de Inteligência Artificial.

    Este acordo, de acordo com algumas fontes, encontra-se avaliado em cerca de 60 milhões de dólares por ano, e permite que a empresa forneça os seus conteúdos para a entidade externa, que poderá usar os mesmos para treino de modelos LLM.

    O anúncio surge numa altura em que o Reddit se prepara para realizar a sua IPO, processo que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos três anos. Esta será a primeira grande plataforma social na internet a realizar uma IPO desde o Pinterest, em 2019.

    Ao mesmo tempo, o acordo agora revelado pode abrir portas para que mais acordos venham a ser realizados no futuro, dando assim possibilidade para as empresas de IA terem acesso a uma das maiores fontes de informação da internet.

    O Reddit, tendo em conta a sua idade e conteúdos disponibilizados no mesmo, é atualmente considerada uma das maiores fontes de informação humana na internet, e como tal, bastante atrativa para empresas focadas em usar essa informação para treino de modelos LLM.

    Este acordo surge também numa altura em que existem algumas empresas que se encontram a apertar as regras contra a recolha massiva de dados, para uso em treino de modelos de IA. Em outubro do ano passado, alguns rumores davam conta que o Reddit poderia estar a preparar-se para bloquear o acesso dos bots da Google e Microsoft para evitar a recolha massiva de dados para este fim.

  • Ataque KeyTrap pode causar falhas DNS com apenas um pacote

    Ataque KeyTrap pode causar falhas DNS com apenas um pacote

    Ataque KeyTrap pode causar falhas DNS com apenas um pacote

    Uma nova vulnerabilidade grave foi descoberta sobre o sistema de DNS, mais concretamente sobre a tecnologia Domain Name System Security Extensions (DNSSEC), que pode levar a que um domínio fique inacessível durante longos períodos de tempo.

    A falha foi apelidada de “KeyTrap “, e afeta o próprio funcionamento dos sistemas DNSSEC em servidores DNS à escala global. Se explorada, esta falha pode levar a que um sistema de DNS fique totalmente inacessível em ataques DoS, bastando para tal o envio de um simples pacote para os mesmos.

    Os servidores DNS são, basicamente, sistemas que permite converter os domínios na Internet – como tugatech.com.pt – para endereços IPs, que são usados para “ligar” os mesmos aos servidores corretos. Estes são uma parte bastante importante da internet, e servem como plataforma para permitir o correto funcionamento de vários sistemas.

    O sistema DNSSEC, por usa vez, garante uma camada adicional de segurança para pedidos DNS, encriptando os conteúdos de forma a garantir que os mesmos não são alterados entre a origem e o servidor DNS de destino. Desta forma, os utilizadores podem garantir que se encontram a aceder ao local correto e que não foi maliciosamente modificado.

    A falha KeyTrap encontra-se presente no DNSSEC faz mais de 20 anos, e foi descoberto por investigadores da National Research Center for Applied Cybersecurity ATHENE. Explorando a falha, um atacante pode realizar largos ataques contra sistemas DNS, causando atrasos na resolução de domínios ou até a sua indisponibilidade, bastando para tal um simples pacote.

    Os investigadores demonstraram como é possível explorar esta falha para realizar longos e simples ataques, que podem causar graves problemas para sistemas de DNS em geral.

    Um dos investigadores afirma que a falha é de tal forma grave que a mesma pode levar a que partes da internet fiquem completamente inacessíveis. Os investigadores afirmam ter trabalhado com empresas como a Google e Cloudflare para mitigar este problema desde Novembro de 2023.

    De acordo com os investigadores, a falha estaria na própria implementação do DNSSEC, e acredita-se que esteja presente no mesmo desde meados de 1999. Portanto, a confirmar-se, a falha terá sido desconhecida durante mais de 25 anos.

    Embora várias entidades gestoras dos maiores DNS a nível global tenham confirmado que estão a desenvolver correções para esta falha, a completa mitigação do mesmo pode levar a uma restruturação completa do DNSSEC .

  • Novo malware descarregado 150 mil vezes da Google Play Store

    Novo malware descarregado 150 mil vezes da Google Play Store

    Novo malware descarregado 150 mil vezes da Google Play Store

    Um novo malware foi descoberto na Play Store da Google, que pode ter infetado milhares de dispositivos em vários países, com o objetivo de roubar dados bancários das vítimas.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança ThreatFabric, o malware foi apelidado de Anatsa, e terá sido descarregado mais de 150.000 vezes da Google Play Store. O malware focava-se sobretudo a utilizadores na zona europeia.

    Os primeiros sinais do malware começaram a surgir em Novembro do ano passado, mas a sua atividade tem vindo a aumentar consideravelmente nas últimas semanas. Cada nova aplicação distribuída na Play Store foca-se em diferentes países, e as apps tendem a surgir regularmente na categoria de Novas aplicações gratuitas da loja da Google, dando ainda mais destaque para as mesmas.

    Ao mesmo tempo, o malware tem vindo a evoluir, tirando proveito do serviço de acessibilidade do Android, para infetar os dispositivos até ao Android 13. As apps usadas para distribuir o malware variam consideravelmente, desde aplicações de limpeza do sistema a leitores de PDF.

    Um dos exemplos, a aplicação “Phone Cleaner – File Explorer” foi descoberta com o malware, e terá sido descarregada mais de 10.000 vezes antes de ter sido removida da Play Store.

    app maliciosa na play store

    Outra aplicação, com o nome de “PDF Reader: File Manager”, também foi descoberta com a mesma atividade. Neste caso, a aplicação tinha mais de 100.000 downloads até ao momento – e esta ainda se encontra na loja de aplicações, embora deva ser brevemente removida.

    Os investigadores afirmam ter descoberto pelo menos cinco aplicações maliciosas:

    • Phone Cleaner – File Explorer (com.volabs.androidcleaner)
    • PDF Viewer – File Explorer (com.xolab.fileexplorer)
    • PDF Reader – Viewer & Editor (com.jumbodub.fileexplorerpdfviewer)
    • Phone Cleaner: File Explorer (com.appiclouds.phonecleaner)
    • PDF Reader: File Manager (com.tragisoap.fileandpdfmanager)

    Como sempre, caso tenha instalado alguma destas aplicações, o recomendado será que proceda com a sua remoção imediata. Fique também atento a qualquer atividade suspeita em apps de entidades bancárias ou similares.

    Os investigadores afirmam que as apps não realizavam as atividades maliciosas de imediato. Invés disso, o malware era descarregado apenas uma semana depois de a app ser instalada no dispositivo, onde começavam as atividades maliciosas.

    As aplicações questionavam pelo acesso ao serviço de acessibilidade do Android para terem a capacidade de recolher dados mais alargados do sistema, nomeadamente de apps bancárias e de pagamentos digitais.

  • Samsung Galaxy Z Flip 4 começa a receber atualização de Fevereiro

    Samsung Galaxy Z Flip 4 começa a receber atualização de Fevereiro

    Samsung Galaxy Z Flip 4 começa a receber atualização de Fevereiro

    Os donos do Samsung Galaxy Z Flip 4 podem começar a preparar-se para uma nova atualização. A Samsung já se encontra a disponibilizar a atualização de Fevereiro para o Samsung Galaxy Z Flip 4, que chega pouco mais de um mês depois da primeira atualização deste ano.

    De acordo com algumas fontes, a atualização parecer encontrar-se a ser inicialmente disponibilizada para os dispositivos nos EUA, mas espera-se que venha a ficar disponível a nível global durante as próximas semanas.

    A lista de alterações indica algumas das mudanças feitas no sistema, que integram as tradicionais correções de bugs e a atualização com os patches mais recentes da Google para falhas de segurança.

    Nos EUA, o pacote disponibilizado por algumas operadoras possui o código F721USQS4EXAD. De notar que a atualização não adiciona novas funcionalidades ao dispositivo, sendo apenas focada em corrigir cerca de 72 falhas de segurança no sistema. Portanto, mesmo que não venha a receber novidades, a atualização ainda é recomendada.

    Como sempre, a atualização deve ficar disponível via o sistema OTA da empresa, podendo ser rapidamente instalada via as definições do sistema.

  • Google Chrome testa proteção para acesso a dispositivos de redes internas

    Google Chrome testa proteção para acesso a dispositivos de redes internas

    Google Chrome testa proteção para acesso a dispositivos de redes internas

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Google Chrome, que pretende ajudar a garantir uma proteção adicional para os utilizadores.

    Esta nova proteção foca-se em evitar que sites maliciosos possam explorar falhas para atacar dispositivos e serviços em redes locais privadas. Basicamente, a ideia da Google será garantir uma camada adicional de segurança para o navegador, que evita ataques contra dispositivos na rede do utilizador, como impressoras e routers.

    A maioria dos utilizadores consideram que estes dispositivos estão seguros, uma vez que estão apenas a ser usados na rede interna, e sem ligação para a internet. No entanto, estes encontram-se abertos a possíveis ataques que podem levar à exploração de falhas, e eventualmente a ataques a outros sistemas.

    No documento a revelar detalhes sobre a tecnologia, a empresa espera que a mesma venha a ajudar os utilizadores a evitarem terem os seus dispositivos atacados durante a navegação. O sistema é conhecido como “Private Network Access protection”, e basicamente, pretende evitar que sejam feitos pedidos pelo navegador para dispositivos na rede interna a partir da internet.

    Numa fase inicial, começando com o Chrome 123, os utilizadores irão receber um alerta ao acederem a links de redes internas, que tenham sido requeridos a partir de sites na internet. Os utilizadores que acederem diretamente a estes conteúdos internos não devem receber notificações, mas para os restantes será apresentado um aviso de acesso.

    Num dos exemplos fornecidos pela Google, a empresa descreveu como um iframe a direcionar para um IP interno pode ser usado para ataques, e que este sistema iria ativamente proteger.

    Quando os utilizadores tenham um aceso bloqueado por este motivo, o navegador apresenta a mensagem de erro “BLOCKED_BY_PRIVATE_NETWORK_ACCESS_CHECKS”. Apesar de a empresa apenas agora ter começado os testes a este sistema, o conceito do mesmo é algo que a empresa tem vindo a analisar desde meados de 2021.

    Obviamente, a ideia do projeto será fornecer mais segurança para os utilizadores, ao mesmo tempo que impede alguns formatos de ataques. No entanto, nesta fase, o sistema será integrado apenas como teste, embora se espere que venha a chegar para todos os utilizadores no futuro.

  • Android 15 Developer Preview está oficialmente disponível

    Android 15 Developer Preview está oficialmente disponível

    Android 15 Developer Preview está oficialmente disponível

    A Google encontra-se a lançar oficialmente a nova versão do Android 15 em formato de testes, que vai permitir aos programadores começarem a adaptar as suas aplicações para o novo sistema – e ao mesmo tempo, permite aos restantes utilizadores terem acesso a algumas novidades que vão ficar disponíveis nesta versão.

    Numa nova publicação no blog do Android Developers, a Google afirma quais os pontos de foco principais para o Android 15. O primeiro será melhorar consideravelmente a privacidade e segurança, garantindo que os utilizadores podem usar os seus dispositivos sem terem de ficar preocupados com a recolha de dados ou a forma como os mesmos podem ser recolhidos.

    Isso passa também por colocar a versão mais recente do Privacy Sandbox no Android, garantindo que o sistema pode funcionar corretamente dentro do sistema operativo para dispositivos móveis.

    O segundo ponto de foco para a empresa será o desempenho, onde serão feitas várias mudanças internas para garantir o melhor desempenho possível para as aplicações no mesmo, e para o sistema em geral. Entre estas encontra-se a integração da nova Android Dynamic Performance Framework (ADPF), bem como melhorias a nível da gestão de bateria e de energia.

    Por fim, a empresa pretende ainda adaptar o Android 15 para ser mais fácil e poderoso para quem prefira criar conteúdos. Os utilizadores passarão a ter mais controlo sobre as suas câmaras, e terão a capacidade de adicionar extensões para melhorar ainda mais as suas capacidades.

    O Android 15 encontra-se atualmente disponível em formato Developer Preview, que se foca sobretudo para programadores poderem adaptar as suas apps às novas funcionalidades do sistema.

    No entanto, ficará também disponível para teste nos seguintes dispositivos:

    • Pixel 6 e 6 Pro
    • Pixel 6a
    • Pixel 7 e 7 Pro
    • Pixel 7a
    • Pixel Fold
    • Pixel Tablet
    • Pixel 8 e 8 Pro

    Espera-se que a versão final estável venha a ficar oficialmente disponível durante a segunda metade de 2024, e eventualmente começará a ficar acessível também para mais dispositivos de outros fabricantes.

  • Google testa sistema para evitar esperas no atendimento telefónico de empresas

    Google testa sistema para evitar esperas no atendimento telefónico de empresas

    Google testa sistema para evitar esperas no atendimento telefónico de empresas

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que brevemente, poderá ajudar os utilizadores a terem de evitar as chamadas para empresas e os longos tempos de espera para se obter uma resposta.

    De acordo com o portal TechCrunch, a empresa encontra-se a testar uma nova funcionalidade, baseada em IA, que será capaz de realizar uma chamada para empresas – em nome dos utilizadores, e para ficar na “lista de espera” para ser atendida.

    Algumas empresas podem demorar vários minutos a atender uma chamada, e a ideia da Google será fornecer um serviço que faça este processo pelo utilizador. Quando alguém estiver do outro lado da linha, a chamada é transferida para o utilizador.

    A Google afirma que a funcionalidade encontra-se atualmente em testes nos EUA, e apenas para utilizadores que tenham-se inscrito no programa de testes Search Labs. A mesma encontra-se a funcionar na aplicação da Google para Android, iOS e também via o desktop.

    A funcionalidade é bastante parecida com o “Hold for Me” dos dispositivos Pixel, mas a Google afirma que possui algumas diferenças interessantes a ter em conta. A empresa afirma que o “Talk to a Live Rep” trata de todo o processo de ligar para uma empresa para falar com uma pessoa real, apenas “chamando” o utilizador quando este é realmente necessário – desde a chamada iniciar ao atendimento pelo representante da empresa.

    Por sua vez, o “Hold for Me” apenas pode ser ativado depois da chamada ser iniciada pelo utilizador.

    Além disso, o Hold for Me apenas se encontra disponível para utilizadores com dispositivos Pixel. Em contrapartida, a nova funcionalidade vai ficar acessível para todos os utilizadores, independentemente do dispositivo onde se encontrem – até mesmo para iOS.

    O sistema também envia SMS para o utilizador com o estado da chamada, enquanto a mesma está a ser realizada, para o mesmo ter conhecimento o que se encontra a ser feito. Obviamente, a empresa afirma que o sistema encontra-se baseado fortemente no uso de IA, que vai ajustar as respostas conforme necessário.

  • Lei dos Serviços Digitais entra hoje em vigor na UE

    Lei dos Serviços Digitais entra hoje em vigor na UE

    Lei dos Serviços Digitais entra hoje em vigor na UE

    É a partir de hoje que entra em vigor a nova Lei dos Serviços Digitais na União Europeia, aplicando um conjunto de regras para as plataformas online com mais de 45 milhões de utilizadores. Esta medida surge depois da lei ter estado seis meses em processo de transição – e agora será efetiva.

    Segundo o comunicado da Comissão Europeia, “No dia 17 de fevereiro [sábado], a Lei dos Serviços Digitais, o marco normativo da UE que visa tornar o ambiente em linha mais seguro, mais justo e mais transparente, começa a aplicar-se a todos os intermediários ‘online’ na União”.

    Esta nova lei iria aplicar-se a 19 plataformas online, entre as quis encontram-se dois motores de pesquisa com elevado número de utilizadores. Durante a fase de transição, mais três plataformas foram adicionadas, que necessitam agora de seguir os termos da mesma.

    A Comissão Europeia relembra ainda que as grandes entidades visadas por esta lei vão começar a ser monitorizadas pelas entidades de proteção de dados de cada pais, de forma a garantirem que se encontram a seguir os termos estipulados da mesma.

    A entidade refere ainda que “Os coordenadores dos serviços digitais e a Comissão formarão um grupo consultivo independente, o Conselho Europeu dos Serviços Digitais, para garantir que a lei é aplicada de forma coerente e que os utilizadores em toda a UE gozam dos mesmos direitos, independentemente do local onde as plataformas em linha estão estabelecidas”.

    A lista de serviços abrangidos pela nova legislação serão o AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipedia, YouTube e Zalando. Também se junta o Google e o Bing enquanto motores de pesquisa com mais de 45 milhões de utilizadores ativos.

    Os sites de conteúdos para adultos Pornhub, Stripchat e XVideos também foram adicionados na mesma, e devem seguir as regras, evitando conteúdos ilegais e protegendo os menores de idade nas plataformas.

  • Google Maps pode vir a apresentar postos de carregamento “Plug and Charge”

    Google Maps pode vir a apresentar postos de carregamento “Plug and Charge”

    Google Maps pode vir a apresentar postos de carregamento “Plug and Charge”

    Atualmente o Google Maps já permite que os utilizadores possam verificar onde existem postos de carregamento para veículos elétricos. No entanto, brevemente a aplicação pode ganhar algumas novidades, como a capacidade de mostrar os postos Plug and Charge.

    Os postos de carregamento Plug and Charge são uma nova geração de estações que oferecem uma experiência de carregamento mais rápida e conveniente para veículos elétricos. Basta ligar o cabo ao veículo e a sessão inicia automaticamente, sem necessidade de cartões ou aplicativos. A autorização e o pagamento são feitos de forma segura e automática através da conta do veículo. Essa tecnologia tem o potencial de tornar o carregamento mais prático e impulsionar a adoção de carros elétricos.

    Ao que parece, a Google encontra-se a adaptar a aplicação do Google Maps para, brevemente, começar a apresentar também estes postos de carregamento, ampliando assim a lista de informações disponíveis para os utilizadores.

    A descoberta foi realizada dentro do código fonte das versões mais recentes do Google Maps para Android, e para já, ainda não existe uma confirmação oficial da empresa de quando virá a ficar disponível para todos.

    Esta novidade, no entanto, poderá ser bastante importante para quem tenha veículos elétricos, e use regularmente o Google Maps para obter informações de locais para carregamento dos mesmos.

  • Epic Games confirma Fortnite no iOS graças à Lei dos Mercados Digitais

    Epic Games confirma Fortnite no iOS graças à Lei dos Mercados Digitais

    Epic Games confirma Fortnite no iOS graças à Lei dos Mercados Digitais

    Era algo que se esperava, mas as novas leis da União Europeia vão finalmente fazer com que a Epic Games volte a colocar Fortnite no iOS – embora de forma “não oficial” pela App Store.

    A nova Lei dos Mercados Digitais da União Europeia vai abrir portas a que os programadores possam instalar apps no iOS, sem terem de passar diretamente pela App Store. E a Epic Games vai ser uma das primeiras a, oficialmente, tirar proveito disso com Fortnite.

    Numa nova mensagem publicada no blog da empresa, esta deixa algumas das ideias para o jogo ao longo de 2024. Uma delas passa por disponibilizar o mesmo para o iOS, aproveitando as medidas que a Lei dos Mercados Digitais fornecem – embora esteja limitado para utilizadores na zona europeia.

    De acordo com a Epic Games, a empresa terá recebido permissão para criar a sua própria App Store no iOS, o que vai permitir criar a sua própria loja de aplicações, para fornecer títulos como Fortnite aos utilizadores de dispositivos da Apple. A mensagem da empresa congratula ainda a nova legislação, que vai de encontro com as ideias da empresa e com algo que o CEO da mesma, Tim Sweeney, também defende.

    De relembrar que Fortnite foi removido tanto da App Store da Apple como da Play Store da Google depois de ter integrado um sistema de pagamentos dedicado, de forma a contornar a necessidade de pagar a taxa adicional de ambas as plataformas em pagamentos in-app.

    A empresa refere ainda que a Epic Games Sweden AB será responsável pela criação da nova Epic Games Store para iOS na Europa, onde vão encontrar-se alguns dos títulos da empresa – e claro, Fortnite será o grande destaque.

  • Microsoft pode não lançar Xbox Cloud Gaming no iOS

    Microsoft pode não lançar Xbox Cloud Gaming no iOS

    Microsoft pode não lançar Xbox Cloud Gaming no iOS

    Jogadores iOS, preparem-se para uma potencial má notícia: a chegada do Xbox Cloud Gaming à plataforma pode estar comprometida. A Microsoft pondera deixar o serviço de fora do ecossistema Apple devido a restrições impostas pela gigante tecnológica.

    O principal entrave parece ser a monetização. O Xbox Cloud Gaming permite a compra de jogos dentro do serviço, o que a Apple considera uma violação das suas diretrizes para aplicativos na App Store. A empresa exige que todas as compras in-app sejam processadas através do seu sistema de pagamento, cobrando uma comissão de até 30%.

    A Microsoft, naturalmente, reluta em ceder uma parcela significativa da sua receita à Apple, especialmente considerando que já paga custos associados à infraestrutura do serviço. Uma solução parcial seria oferecer exclusivamente acesso a jogos já comprados, mas isso limitaria severamente a atratividade do Xbox Cloud Gaming no iOS.

    A potencial ausência do Xbox Cloud Gaming no iOS teria consequências para ambas as partes. Os jogadores da plataforma da Apple perderiam a oportunidade de acessar uma vasta biblioteca de títulos Xbox por meio de streaming, ficando atrás de utilizadores de Android e outras plataformas.

    Para a Microsoft, a exclusão representaria um mercado fechado com milhões de potenciais assinantes. Além disso, perderia a chance de competir diretamente com o Stadia do Google, já disponível no iOS com restrições similares.

    As negociações entre Microsoft e Apple continuam em curso, e uma solução pode ser encontrada. A Microsoft poderia tentar convencer a Apple a flexibilizar as suas regras de monetização, ou desenvolver um modelo diferente para o iOS. Outra alternativa seria oferecer o serviço mediante um navegador na web, contornando as diretrizes da App Store, mas a experiência para o usuário poderia ser prejudicada.

  • Google revela novo modelo Gemini 1.5 com várias melhorias

    Google revela novo modelo Gemini 1.5 com várias melhorias

    Google revela novo modelo Gemini 1.5 com várias melhorias

    Durante o dia de ontem, o mundo da Inteligência Artificial recebeu várias novidades. Entre estas encontra-se o novo Sora, o sistema da OpenAI que permite converter texto em vídeos, mas também algumas novidades por parte da Google.

    Uma delas foi a revelação do novo modelo Gemini 1.5. Este novo modelo de IA da Google pretende ser uma melhoria face ao modelo original, com mais desempenho que se encontra no Gemini Ultra.

    A Google afirma que o novo modelo foi criado para ultrapassar as capacidades do Gemini 1.0 Ultra, usando ao mesmo tempo menos recursos a nível de hardware.

    Uma das grandes novidades deste modelo encontra-se na capacidade de usar um milhão de tokens de contexto, enquanto que o modelo original do Gemini Ultra apenas permitia 128,000. Este aumento permite que mais conteúdos e informação possam ser processados pela IA.

    Como exemplo, a Google garante que este é suficiente para processar a informação de uma hora de vídeo, 30 mil linhas de código de programação e 700 mil palavras diferentes. A Google demonstrou as capacidades do modelo usando transcrições e vídeos silenciosos da missão da Apollo 11.

    Demis Hassabis, cofundador da DeepMind, afirma que este aumento do contexto permite à IA fornecer respostas mais completas, e processar ainda mais dados, com apenas uma questão.

    De notar que, para já, o Gemini 1.5 encontra-se apenas disponível para alguns programadores dentro do ambiente do Vortex AI. Espera-se que venha a ficar disponível para mais utilizadores no futuro, com os utilizadores interessados a poderem registar-se para obter acesso no site da empresa.

  • Google expande suporte para modelos de IA do Gemini a programadores

    Google expande suporte para modelos de IA do Gemini a programadores

    Google expande suporte para modelos de IA do Gemini a programadores

    A Google encontra-se a expandir as funcionalidades do Gemini, integrando ainda mais modelos disponíveis para os programadores dentro da plataforma Vertex AI.

    De acordo com o comunicado da empresa, o Gemini 1.0 Pro vai agora ficar disponível para todos, depois de uma fase de testes inicial. Por sua vez, a empresa também se encontra a expandir o acesso ao Gemini 1.0 Ultra, embora este fique acessível apenas para entidades que sejam aprovadas pela empresa.

    Ao mesmo tempo, a empresa aproveitou ainda para revelar o novo Gemini 1.5 Pro, um modelo que será uma atualização dos existentes, e que fornece um desempenho similar ao do Gemini 1.0 Ultra, mas com a capacidade de suportar um contexto consideravelmente superior de tokens – até 1 milhão.

    Isto equivale a cerca de 1 hora de vídeo, 30.000 linhas de código de programação e mais de 700.000 palavras. De momento este modelo encontra-se apenas disponível em formato de teste.

    A empresa encontra-se ainda a atualizar o Vertex com novas APIs, que devem aumentar ainda mais as capacidades dos modelos de IA, e permitir aos programadores criarem as suas próprias apps baseadas nos modelos da empresa.

    A API do Gemini também vai ser integrada no Dart SDK, o que permitirá integrar a IA da empresa em apps criadas em Dart e Flutter.

  • LineageOS 21 chega baseado no Android 14

    LineageOS 21 chega baseado no Android 14

    LineageOS 21 chega baseado no Android 14

    O LineageOS é uma popular alternativa de ROMs personalizadas do Android, que se foca em estabilidade e desempenho. E agora, a equipa de programadores do sistema acabam de revelar o novo LineageOS 21.

    Esta nova versão do sistema operativo foi construída tendo como base o Android 14, e conta com algumas melhorias consideráveis face à versão final da Google. Existem algumas melhorias focadas para tornar a experiência dos utilizadores mais agradável com todo o sistema, ao que se junta ainda a atualização de várias apps usadas no LineageOS, agora com integração do design Material You.

    O LineageOS 21 chega ainda com uma nova aplicação, a Glimpse, que vai servir como a Galeria padrão do sistema a partir desta versão. Foram ainda feitas melhorias para o processo de arranque, que conta com uma nova animação, bem como a interface do sistema para Android TV foi reformulada para ser mais simples de usar neste formato de ecrã de grandes dimensões.

    Os interessados em usar o LineageOS 21 devem preparar-se para validar se os seus dispositivos são compatíveis com o mesmo – eventualmente é possível que mais ROMs personalizadas baseadas no mesmo venham a surgir.

  • Android vai tornar mais simples escolha de fotos e vídeos de plataformas cloud

    Android vai tornar mais simples escolha de fotos e vídeos de plataformas cloud

    Android vai tornar mais simples escolha de fotos e vídeos de plataformas cloud

    A Google lançou recentemente uma nova atualização para o Android, que vai tornar mais simples a tarefa de escolher conteúdos de fotos em aplicações que guardem as mesmas na Cloud.

    A partir de agora, o selecionador de imagens do Android vai começar a suportar também plataformas de armazenamento cloud, como o Google Fotos. Desta forma, os utilizadores podem rapidamente escolher as suas fotos e vídeos destas plataformas, sem terem de as descarregar primeiro para os seus dispositivos, de forma a serem usadas em outras aplicações.

    Esta funcionalidade será útil para aplicações que requeiram o envio de anexos ou outros conteúdos, e onde se tenha de selecionar um determinado conteúdo multimédia.

    A novidade deve chegar a dispositivos com o Android 12 ou mais recente, e deve ser lançado como parte do pacote de atualizações da Google para o Android.

    Obviamente, os programadores necessitam de adaptar as suas aplicações para poderem tirar total proveito desta funcionalidade. Uma das primeiras apps a contar com suporte para tal será a app de Fotos da Google, mas espera-se que outras venham a seguir o exemplo em breve.

  • Mozilla prepara-se para grandes mudanças no Firefox com IA

    Mozilla prepara-se para grandes mudanças no Firefox com IA

    Mozilla prepara-se para grandes mudanças no Firefox com IA

    No início do mês, a Mozilla integrou um novo CEO para o cargo da entidade responsável pelo navegador Firefox, o qual já se encontra a preparar fortes mudanças para a entidade.

    De acordo com o portal TechCrunch, a Mozilla encontra-se a preparar para reduzir substancialmente o investimento feito em algumas das suas plataformas e produtos, como a VPN e Relay. Estes cortes surgem depois da empresa ter realizado algumas alterações mais ligeiras nos últimos anos, como o encerramento da Hubs e da sua instância do Mastodon.

    Num memorando interno, o novo CEO afirma que a empresa vai agora focar-se fortemente em integrar Inteligência Artificial no Firefox, e que olha para esta integração como um dos possíveis futuros da empresa e do navegador.

    De relembrar que a Mozilla tem vindo a expandir a sua linha de produtos e serviços, focando-se além do simples navegador. Embora o Firefox seja ainda um dos produtos chave da empresa, esta tem vindo a tentar diversificar o portefólio do que é fornecido, e sobretudo de onde partem as receitas.

    Apesar disso, o Firefox continua a perder popularidade no mercado, e praticamente todos os meses encontra-se em queda com menos utilizadores a usarem o mesmo. O Firefox é também um dos principais contribuidores para as receitas da Mozilla, sobretudo tendo como dependente o acordo com a Google para manter o motor de pesquisa como padrão no mesmo.

    Com estas medidas agora previstas pela empresa, espera-se ainda que algumas equipas internas da empresa venham a sofrer alterações, entre as quais encontra-se a possibilidade de algumas equipas começaram a integrar-se mais entre si. No final, a ideia será trazer um tema em “hot topic” na atualidade, como é o caso da IA, para algo que tenha planos concretos para o futuro do navegador.

  • Google removeu número recorde de falsas avaliações na pesquisa e Mapas

    Google removeu número recorde de falsas avaliações na pesquisa e Mapas

    Google removeu número recorde de falsas avaliações na pesquisa e Mapas

    O Google ainda continua a ser uma das principais plataformas para os utilizadores obterem feedback sobre empresas e serviços na internet. No entanto, existe também uma vasta quantidade de empresas que tentam explorar os sistemas da empresa para aparentarem ser melhor do que a realidade.

    A pensar nisso, a Google revelou recentemente alguns detalhes sobre como se encontra a controlar as avaliações dentro da sua plataforma, nomeadamente na pesquisa da Google e no Google Maps.

    De acordo com a Google, foram realizados vários ajustes nos algoritmos da empresa para identificar falsas avaliações, que podem ajudar a reduzir o conteúdo de avaliações falsas nas plataformas da empresa. Estes ajustes vão ainda ajudar a remover automaticamente conteúdos falsos e enganadores com ainda mais precisão.

    Em 2023, a empresa refere ter removido ou bloqueado mais de 170 milhões de avaliações nas suas plataformas que violavam os termos de serviço da empresa. Este valor é quase 45% superior ao registado em 2022.

    A empresa afirma ainda ter removido mais de 12 milhões de empresas falsas nas suas plataformas, que estariam também a explorar o sistema para várias atividades.

    Como seria de esperar, a empresa não revela detalhes de como os novos algoritmos irão identificar conteúdos falsos, no entanto, entre alguns dos pontos de análise será verificar reviews idênticas entre empresas, bem como aplicar filtros mais restritos de análise para empresas que estejam a receber subitamente valores elevados de altas avaliações.

    A empresa afirma que, apenas nas últimas semanas, mais de cinco milhões de falsas avaliações foram removidas das suas plataformas, de onde se encontra também a ajudar de contribuidores que alertam para falsas avaliações.

    Por fim, a empresa afirma ter bloqueado mais de 2 milhões de tentativas de indivíduos a tentarem obter acesso a perfis de empresas nas suas plataformas.

  • YouTube poderá permitir compra de produtos com comandos de voz

    YouTube poderá permitir compra de produtos com comandos de voz

    YouTube poderá permitir compra de produtos com comandos de voz

    O YouTube tem vindo a experimentar novas funcionalidades na sua plataforma, não apenas para aumentar as receitas, mas também para fornecer aos criadores de conteúdos novas formas de poderem obter ganhos pelo serviço.

    Uma dessas medidas encontra-se no sistema de compras, onde é possível comprar merch e outros produtos associados com os criadores diretamente do YouTube. Mas ao que parece, a empresa encontra-se ainda a melhorar algumas das funcionalidades deste sistema com ideias futuras.

    De acordo com o leaker xleaks7, a Google terá recentemente registado uma patente, que pode vir a ser aplicada no YouTube. Esta permite que os utilizadores da plataforma possam vir a realizar compras dos seus criadores favoritos, usando apenas comandos de voz.

    A ideia será tornar a experiência de compra consideravelmente mais simples e rápida, bastando usar comandos de voz para iniciar o processo. Isto poderia aumentar consideravelmente as receitas do YouTube a nível das comissões de venda dos produtos e até mesmo para os próprios criadores.

    Atualmente o YouTube já permite usar comandos de voz para navegar por algumas das áreas do mesmo, ou para realizar diferentes ações nos conteúdos transmitidos pela plataforma. A ideia, no entanto, será ir mais longe e integrar este sistema também no processo de compra.

    De notar, no entanto, que embora a patente descreva alguns detalhes da tecnologia, ainda se desconhece se a mesma vai ser realmente implementada na plataforma – como habitual, será necessário esperar para se ver.

  • Android 14 Beta conta com referências a futuro Android 15

    Android 14 Beta conta com referências a futuro Android 15

    Android 14 Beta conta com referências a futuro Android 15

    Faz apenas alguns dias que a Google lançou uma nova atualização para a versão beta do Android, com o Android 14 QPR 3 Beta 1. Esta atualização veio trazer algumas novidades para os utilizadores, entre as quais a nova “Circle to Search”.

    No entanto, esta pode não ter sido a única novidade a chegar no sistema. Dentro do código fonte do mesmo, encontram-se referências ao que se acredita ser uma nova funcionalidade diretamente relacionada com o Android 15.

    No mesmo encontra-se uma ligeira diferença no logótipo usado para o Android 14, que agora parece-se mais com a letra “V”. A imagem faz ainda referência ao jogo Space Invaders, um título clássico dos anos 80.

    imagem easter egg android 158

    Esta imagem surge no “easter egg” do sistema Android, e apesar de ainda não contar com nenhuma atividade especifica, o código fonte indica o nome da distribuição como “Vanillaicecream”. Este pode vir a ser o nome interno usado para referenciar o Android 15 – tendo em conta que a Google deixou de usar nomes de doces para as suas versões do Android.

    Se tudo correr como esperado, a versão final do Android 15 deve ser revelada ainda este ano, a par com a nova linha dos dispositivos Pixel.

    Para já, ainda é cedo para referir detalhes do que poderemos vir a esperar do Android 15, mas certamente que a Google já se encontra a trabalhar para integrar algumas novidades no mesmo – e certamente que a IA da empresa será um grande foco.

  • Gemini Advanced? Precisa do plano AI Premium e ainda sem acesso a tudo

    Gemini Advanced? Precisa do plano AI Premium e ainda sem acesso a tudo

    Gemini Advanced? Precisa do plano AI Premium e ainda sem acesso a tudo

    Durante o final da semana passada, a Google confirmou que o Bard iria mudar de nome para Gemini, e com isto viriam também algumas mudanças a nível da plataforma propriamente dita. Entre as quais encontram-se novos planos para acesso avançado à IA da Google, nomeadamente ao Gemini Advanced.

    O novo AI Premium 2TB é o mais recente plano do Google One, que vai ficar disponível para os utilizadores. Este permite as mesmas funcionalidades do plano até agora existente “Premium”, mas com o destaque de permitir o acesso às funcionalidades de IA mais avançadas do Gemini.

    Porém, existe um senão. Embora o plano AI Premium esteja agora disponível, por 21.99 euros mensais (com dois meses de oferta para novos clientes), o mesmo ainda conta com algumas limitações.

    O plano permite aos utilizadores terem 2TB de armazenamento nas suas contas da Google, e inclui o acesso ao Gemini Advanced, a versão mais avançada da IA da Google. No entanto, a Google ainda não fornece o suporte ao Gemini nas suas restantes aplicações, mais concretamente no Gmail e no Docs – integrações que estão previstas para breve, mas para já inacessíveis.

    imagem dos planos do google one

    A ideia destas integrações será usar o Gemini Advanced para ajudar os utilizadores a escreverem conteúdos dentro do Gmail e do Google Docs. Este é também um ponto de destaque para a funcionalidade de IA da Google, mas ao mesmo tempo, ainda não se encontra disponível e não existem previsões de quando vai ficar.

    Além disso, apesar de o plano Premium 2TB permitir a partilha das funcionalidades da conta com até cinco utilizadores da Google, no caso do AI Premium apenas os utilizadores principais da conta podem aceder a estas funcionalidades avançadas.

    E para quem pretenda mais armazenamento nas suas contas da Google e aceder à IA da empresa, infelizmente não existem alternativas. A única opção disponível de momento é o AI Premium de 2TB, sendo que os planos com ainda mais capacidade não possuem acesso às funcionalidades de IA.

    É certo que este plano permite aceder a todas as funcionalidades extra do Gemini, que os restantes planos não permitem, mas ao mesmo tempo existem várias desvantagens para quem pretende usar o mesmo dentro das suas contas da Google.

  • Xiaomi Watch 2 surge com novos detalhes e características

    Xiaomi Watch 2 surge com novos detalhes e características

    Xiaomi Watch 2 surge com novos detalhes e características

    Espera-se que a Xiaomi venha a revelar o novo Xiaomi Watch 2 durante as próximas semanas, o qual dever trazer algumas novidades da empresa. Embora os detalhes ainda sejam apenas rumores, é possível ter em conta algumas dessas novidades.

    Os mais recentes detalhes apontam que o dispositivo deve contar com o sistema Wear OS da Google, o que lhe vai permitir ser compatível com uma vasta lista de aplicações disponíveis diretamente da Google Play Store.

    Ao mesmo tempo, os rumores indicam ainda que o dispositivo deve contar com um ecrã AMOLED de 1.43 polegadas, com uma resolução de 466 x 466 pixéis e suporte para Always on Display, com 46 mm. Na parte inferior devem encontrar-se os sensores para medir várias informações da saúde dos utilizadores.

    Este deve ainda contar com um processador Qualcomm Snapdragon W5 Plus Gen 1, quad-core de até 1,7 GHz e litografia de 4 nm, que lhe deverá fornecer um bom desempenho em geral e boa autonomia.

    Para já ainda se desconhecem detalhes de quando este modelo vai ficar disponível para os utilizadores, mas acredita-se que o mesmo deve ser revelado na mesma altura em que os novos modelos da linha Xiaomi 14 serão revelados. Estima-se ainda que os preços devem encontrar-se entre os 199 e 219 euros.

  • Aplicação do iPhone da Tesla recebe suporte a UWB

    Aplicação do iPhone da Tesla recebe suporte a UWB

    Aplicação do iPhone da Tesla recebe suporte a UWB

    A Tesla lançou recentemente uma nova atualização para a sua app no iOS, que vai ajudar os utilizadores a poderem desbloquear os seus veículos ainda mais facilmente. A nova versão 2024.2.3 da app conta agora com suporte para UWB.

    Ao suportar esta tecnologia, a aplicação agora deve ser mais fiável e segura para o uso como uma chave digital, que permite o acesso ao veículo, invés de usar apenas a ligação via Bluetooth.

    Isto ocorre porque, usando UWB, o carro pode identificar exatamente onde se encontra a chave digital – e consequentemente o utilizador – além de proteger contra eventuais ataques.

    Usar esta tecnologia permite ainda ao sistema da Tesla verificar de que lado do veículo se encontra o condutor. Isto pode ser usado, por exemplo, em situações em que duas pessoas com a mesma chave digital para o carro se aproximem do mesmo, com o sistema a identificar qual destes se encontra do lado do condutor e do passageiro.

    De momento a atualização apenas se encontra disponível para dispositivos da Apple, sendo que a app para Android ainda não conta com a funcionalidade. A ter em conta que ainda existe uma linha limitada de dispositivos com suporte para UWB no lado do Android, sobretudo a nível de recentes dispositivos da Google e da Samsung.

    Para já apenas o Model 3 e 2023 Model X parecem suportar a funcionalidade de UWB, mas é possível que mais veículos venham a receber o suporte no futuro, com atualizações de software OTA da empresa.

  • Nvidia pretende investir 30 mil milhões de dólares para produzir chips dedicados

    Nvidia pretende investir 30 mil milhões de dólares para produzir chips dedicados

    Nvidia pretende investir 30 mil milhões de dólares para produzir chips dedicados

    O setor da Inteligência Artificial encontra-se a evoluir de forma considerável, com várias empresas a apostarem no desenvolvimento das suas tecnologias para este mercado. A NVIDIA é certamente uma delas, que tem vindo a investir consideráveis quantias na IA.

    No entanto, a competição e rivalidade no mercado podem agora encontrar-se a aumentar a pressão para esta entidade, o que obriga a mesma a desenvolver novas tecnologias para o mercado.

    De acordo com a Reuters, a NVIDIA terá investido mais de 30 mil milhões de dólares para a construção de novas soluções de produção de chips personalizados. Estes serão focados, sobretudo, para o mercado da IA e no desenvolvimento de tecnologias para o mesmo. Microsoft, Meta, Google e OpenAI serão algumas das entidades das quais a NVIDIA estará em conversações, para tentar distribuir estes novos chips.

    Ao mesmo tempo, a NVIDIA pretende também expandir o seu mercado no desenvolvimento de chips personalizados, não apenas para IA, mas também para outros setores. Por exemplo, a AMD é a mais conhecida neste campo, tendo criado processadores dedicados para as consolas da Xbox e PlayStation.

    A ideia da NVIDIA passa por apostar também nesta área, criando as suas próprias soluções para futuros produtos a chegarem ao mercado.

    De relembrar que, desde o início do foco em IA no mercado, a NVIDIA tem investido consideravelmente na tecnologia. As vendas da H100 para centros de dados são um dos melhores exemplos disso mesmo, onde a empresa também recebe uma das maiores margens de lucros.

    Embora apenas custe à NVIDIA umas centenas de dólares produzir a H100, esta vende a placa por entre 25 e 60 mil dólares para os clientes.

    No final, espera-se que a NVIDIA venha a ter um forte investimento para o futuro em soluções mais personalizadas, para diferentes mercados, o que pode traduzir-se em mais vendas para a entidade.

  • Assistente da Google e Gemini não funcionam ao mesmo tempo no Android

    Assistente da Google e Gemini não funcionam ao mesmo tempo no Android

    Assistente da Google e Gemini não funcionam ao mesmo tempo no Android

    A Google revelou recentemente que iria começar a permitir aos utilizadores do Android terem a capacidade de aceder ao Gemini, a plataforma de IA da empresa, para substituir o Assistente da Google.

    Com a nova aplicação dedicada para Android, os utilizadores podem agora aceder a todas as funcionalidades do Gemini diretamente dos seus dispositivos, e isto inclui aceder ao mesmo invés de usar o Assistente da Google.

    De momento, o Gemini ainda não fornece todas as capacidades que existem no Assistente, mas conta com uma forte integração de IA, o que para alguns pode ser um ponto positivo. Mas para quem pretenda manter as duas plataformas no mesmo dispositivo, infelizmente existem más notícias.

    Ao que parece, os utilizadores do Android terão de escolher entre usar o Gemini ou o Assistente da Google. As duas plataformas não podem ser usadas ao mesmo tempo no dispositivo, sendo que uma irá sobrepor-se à outra.

    Isto pode ser problemático para quem apenas pretendia usar o Gemini como uma app de chatbot – similar ao ChatGPT ou Copilot. Neste caso, a aplicação necessita de ser usada invés do Assistente a partir do momento que é instalada no dispositivo.

    No entanto, até mesmo para quem pretenda deixar de lado o Assistente, parecem existir problemas. Isto porque a aplicação do Assistente, depois da mudança, passa a usar o ícone do Gemini – o que faz com que o utilizador fique com duas apps idênticas no sistema.

    Os utilizadores, felizmente, podem reverter para o Assistente da Google caso assim o pretendam. No entanto, isto coloca a app do Gemini sem efeito no dispositivo – e consequentemente, faz com que os dados presentes na mesma sejam também removidos.

    Ao que parece, a Google vai focar-se em substituir lentamente o Assistente da Google pelo Gemini em futuros dispositivos. Os utilizadores podem sempre aceder diretamente ao Gemini via a interface Web, mas que peca por não contar com as mesmas funcionalidades da app dedicada.

  • Microsoft Edge fica mais rápido em sistemas com processadores da Apple

    Microsoft Edge fica mais rápido em sistemas com processadores da Apple

    Microsoft Edge fica mais rápido em sistemas com processadores da Apple

    A Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente o Edge em várias plataformas, e para quem use o mesmo nos sistemas da Apple, e concretamente sobre sistemas com processadores dedicados da Apple.

    De acordo com a publicação deixada no blog oficial da empresa, o Edge deve agora encontrar-se mais rápido em sistemas que tenham processadores da Apple, e sobretudo em sistemas com chips M2.

    De acordo com a empresa, o desempenho do navegador encontra-se agora até 20% superior nos sistemas da Apple, tendo em conta as últimas atualizações feitas no código base do navegador. A Microsoft afirma ter realizado várias otimizações focadas para tirar melhor proveito do hardware, e desta forma, melhorar consideravelmente o desempenho do programa em geral.

    Usando o benchmark do Speedometer 2.1, a empresa regista consideráveis melhorias antes e depois da atualização, que certamente deve notar-se numa navegação mais rápida e fluida por parte dos utilizadores em diferentes plataformas online.

    A aplicação de benchmark MotionMark 1.2 também demonstra o mesmo efeito, com melhorias em várias plataformas.

    Para os utilizadores finais, estas otimizações devem converter-se num navegador mais estável, mais rápido e mais eficiente dentro do ecossistema da Apple. Esta medida da Microsoft é algo similar ao que a Google também fez faz quase oito anos com o Chrome, onde foram realizadas várias otimizações no mesmo para tornar o carregamento de sites mais rápidos dentro do ecossistema da Apple.

  • Microsoft Graveyard apresenta todos os produtos descontinuados da gigante

    Microsoft Graveyard apresenta todos os produtos descontinuados da gigante

    Microsoft Graveyard apresenta todos os produtos descontinuados da gigante

    A Google é bem conhecida como uma empresa que tende a descontinuar muitos dos seus serviços, por vezes até com meses de funcionamento. Tanto que existem sites que demonstram bem os serviços que a empresa desligou do mundo virtual nos últimos anos, como é o caso do Google Graveyard.

    No entanto, a Google não é a única empresa que entra nesta ideia. A Microsoft também é uma das plataformas que, de tempos a tempos, acaba por descontinuar alguns dos seus produtos e serviços – e embora não seja ao ritmo da Google, ainda assim é bastante expressivo.

    Isto ocorre de tal forma que agora existe o Microsoft Graveyard, um site dedicado para apresentar os projetos e serviços que a Microsoft descontinuou ao longo dos anos. A lista inclui não apenas os serviços já descontinuados, mas também os que se encontram em “fim de vida”.

    A lista encontra-se por ordem cronológica, sendo que um dos primeiros produtos que a Microsoft descontinuou foi o Microsoft Bob, uma aplicação criada para tornar a experiência de uso do Windows 95 mais intuitiva, mas que falhou em tal.

    Da lista faz ainda parte o Windows 10, que embora ainda esteja ativo e em uso, está agendado de deixar de receber suporte em 2025.

    O Microsoft Graveyard fornece um guia pela história da Microsoft, com alguns dos produtos que foram icónicos para a empresa, e que eventualmente viriam a ser descontinuados. Como o ditado diz, “nada dura para sempre”, e isso aplica-se mesmo em plataformas de gigantes da tecnologia e no mundo digital.

  • Mozilla possui um novo CEO

    Mozilla possui um novo CEO

    Mozilla possui um novo CEO

    A Mozilla passa agora a contar com um novo CEO. A confirmação foi deixada no site da entidade, onde a empresa confirmou a transição do cargo, que até agora vinha a ser ocupado por Mitchell Baker.

    De acordo com a mensagem, a nova CEO da entidade é agora Laura Chambers, que já se encontrava na direção da empresa pelos últimos três anos. Chambers vai ocupar o cargo até ao final deste ano ou até uma substituição ser confirmada para o mesmo, portanto não será um cargo permanente.

    Enquanto isso, Baker vai continuar a trabalhar na Mozilla como Mozilla Corporation Executive Chairwoman. O mesmo afirma que Chambers será a pessoa indicada para liderar a empresa durante o processo de transição, sendo que a entidade vai continuar a trabalhar para melhorar todos os seus produtos e serviços, algo que a mesma irá continuar a desenvolver embora não venha a ser a CEO permanente.

    De relembrar que Baker foi criticado no passado pelo salário que estaria a receber como CEO da Mozilla, que terá duplicado nos últimos anos, mesmo que a Mozilla esteja a perder terreno no mercado. Ao mesmo tempo, a empresa também realizou alguns despedimentos em 2020, como parte da restruturação da mesma.

    Por entre todos os produtos da entidade, o Firefox continua a ser o que mais fundos gera para a mesma, e será certamente o foco para daqui em diante. Mais concretamente, a Mozilla recebe uma grande parte dos fundos da pesquisa do Firefox, com os pagamentos realizados pela Google para se manter como o motor de pesquisa padrão do navegador.

    Recentemente a Mozilla tem vindo a investir também em plataformas alternativas, como o Mozilla VPN e Firefox Relay.

  • Android vai ajustar sensibilidade do ecrã conforme estado do tempo

    Android vai ajustar sensibilidade do ecrã conforme estado do tempo

    Android vai ajustar sensibilidade do ecrã conforme estado do tempo

    Para quem usa smartphones, certamente que também o uso debaixo de algumas condições atmosféricas adversas, como a chuva. Afinal de contas, pode acontecer que precise de realizar uma chamada urgente quando está no meio de um temporal.

    No entanto, se alguma vez tentou realiza essa tarefa, é possível que tenha verificado alguns problemas em usar o ecrã. Isto porque a sensibilidade do mesmo é completamente diferente quando este se encontra molhado, tornando a superfície consideravelmente mais difícil de usar, e os toques erróneos.

    No entanto, parece que os utilizadores de dispositivos Pixel não devem ter de se preocupar muito com isso no futuro. Ao que parece, a Google encontra-se a trabalhar numa nova funcionalidade para os dispositivos Pixel, apelidada de “adaptive touch”. Esta foi descoberta no código fonte do Android 14 Beta, e infelizmente não se encontra inteiramente ativa, mas é possível de descobrir o que faz.

    De acordo com o portal Phone Arena, a funcionalidade vai ajustar automaticamente a sensibilidade do ecrã conforme o estado do tempo na zona onde o utilizador se encontre. Ou seja, em caso de o utilizador se encontrar numa zona com alta precipitação, onde esteja a usar o dispositivo na chuva, o Android vai ajustar a sensibilidade do ecrã para o tornar mais simples de usar.

    Ao mesmo tempo, a funcionalidade também deve ser ativada caso os utilizadores estejam a usar uma pelicula protetora do ecrã, a qual normalmente afeta a sensibilidade do mesmo – dependendo da qualidade.

    O interessante neste caso será que a funcionalidade vai ser ajustada automaticamente. Apesar de alguns dispositivos contarem com esta opção que pode ser ativada manualmente nas Definições, para utilizadores de equipamentos Pixel a mesma será ativada por padrão e automaticamente no sistema, conforme o uso.

    Para já desconhece-se quando a funcionalidade vai começar a chegar aos utilizadores, mas tendo em conta que foi descoberta nas versões Beta do Android, é possível que apenas seja integrada nas futuras versões do Android 15.

  • Google One chega a 100 milhões de utilizadores

    Google One chega a 100 milhões de utilizadores

    Google One chega a 100 milhões de utilizadores

    O Google One é uma das plataformas de sucesso da Google, e isso pode confirmar-se com os dados mais recentes que foram revelados pela própria empresa.

    De acordo com o CEO da Google, Sundar Pichai, existem atualmente mais de 100 milhões de utilizadores subscritos, a nível mundial, nos planos do Google One. Este marco foi atingido depois de uma forte aposta da Google sobre os planos do One faz alguns meses.

    Ao mesmo tempo, o CEO deixa ainda claro quais as intenções da Google daqui em diante. O mesmo indica encontrar-se entusiasmado com a forma como a IA do Gemini vai ser integrada nos diferentes planos e serviços do mesmo, o que pode ajudar os utilizadores a usarem mais facilmente um dos maiores modelos de IA no mercado atualmente.

    De notar, no entanto, que nem todos os planos do Google One permitem acesso às funcionalidades avançadas de IA. Os planos base apenas aumentam a capacidade de armazenamento cloud dos serviços da Google, enquanto que adicionam também algumas ferramentas extra para edição de fotos no Google Fotos.

    Recentemente a empresa lançou os planos AI Premium, que fornecem acesso a algumas funcionalidades do Google One, mas também a acesso avançado para o Gemini e os seus modelos elevados.

  • Brave recebe nova versão adaptada para ARM no Windows

    Brave recebe nova versão adaptada para ARM no Windows

    Brave recebe nova versão adaptada para ARM no Windows

    O navegador Brave é uma alternativa bastante popular ao Google Chrome, para quem pretenda navegar com privacidade pela internet. O mesmo encontra-se disponível para vários sistemas, mas agora vai passar a ficar disponível também para quem tenha sistemas ARM baseados no Windows.

    O navegador acaba de receber a sua versão estável para ARM no Windows, que permite aos sistemas com estes chips correrem a mais recente versão do navegador, e garantirem assim mais privacidade online.

    Apesar de o navegador sempre ter ficado disponível para estes sistemas, o processo era feito via emulação, levando a possíveis problemas com a tarefa. A isto junta-se ainda a perda de desempenho associada com a própria emulação dos serviços e processos para ARM.

    Ao integrar código nativo para ARM, o Brave pode assim tirar total proveito das suas capacidades, e obter um desempenho consideravelmente superior para as tarefas diárias.

    O Brave junta-se, assim, na lista de navegadores que possuem versões adaptadas para ARM, de onde se encontram também a Mozilla e Microsoft. Os utilizadores interessados podem descarregar a versão mais recente diretamente do site da entidade, ou pela Microsoft Store.

  • 19 anos depois: a história do Google Maps

    19 anos depois: a história do Google Maps

    19 anos depois: a história do Google Maps

    Faz um tempo em que ainda se usava mapas em papel para ir de ponto A a ponto B, mas felizmente, os smartphones vieram mudar isso. E o Google Maps foi certamente uma das ferramentas que ajudou nessa mudança – e ainda o faz nos dias de hoje.

    Numa altura em que sistemas de GPS eram algo “premium”, o Google Maps foi lançado faz hoje 19 anos, com a ideia de revolucionar a forma como os utilizadores podem obter direções.

    A história do Google Maps começa em 2003, quando Lars e Jen Rasmussen fundaram a empresa “Where 2 Technologies”, juntamente com Noel Gordon e Stephen Ma. Rapidamente estes começaram a trabalhar no Expedition, uma aplicação criada em C++, que se focava para computadores desktop, e permitia colocar nos mesmos mapas interativos.

    Em Outubro de 2004, a empresa seria adquirida pela Google, com os programadores a colocarem o seu programa numa versão “web”. Na mesma altura, a Google também adquiria a Zipdash, uma empresa focada em criar sistemas de monitorização de tráfego em tempo real.

    Além disso, a empresa também viria a adquirir a empresa Keyhole, que se especializava em converter para modelos dinâmicos imagens de satélite. Todas estas entidades viriam a trabalhar diretamente na Google, e as suas tecnologias foram – de uma forma ou de outra – interligadas para criar o que se pode conhecer como Google Earth, que eventualmente viria a ter algumas das funcionalidades separadas para o Google Maps.

    A 8 de Fevereiro de 2005, o Google Maps era oficialmente lançado nos EUA, e contava com várias funcionalidades interessantes para a altura, que permitiam a qualquer um ter um GPS no bolso. Comparativamente ao que existe hoje em dia, as funcionalidades do Google Maps na altura eram simples, mas faziam o prometido.

    Eventualmente, a API do Google Maps viria a tornar-se pública, permitindo a qualquer um criar as suas próprias aplicações com base na tecnologia da empresa, o que rapidamente foi aproveitado para criar um conjunto de aplicações e sistemas alternativos – todos assentes na plataforma da Google.

    Em 2007, o Google Maps viria a receber também informações de tráfego em tempo real, embora limitado inicialmente para os EUA. A funcionalidade viria a revelar-se bastante importante para garantir viagens mais rápidas, de tal forma que o sistema começou a ser integrado até mesmo em sistemas de GPS profissionais.

    Ao longo dos anos, o Google Maps viria a receber ainda mais funcionalidades, chegando ao que se conhece hoje do sistema, que é usado diariamente por milhares de utilizadores para encontrar os locais que se pretende, e realizar viagens rápidas e seguras.

  • Malware para Android pode iniciar-se logo após instalação

    Malware para Android pode iniciar-se logo após instalação

    Malware para Android pode iniciar-se logo após instalação

    Foi recentemente descoberta uma nova ameaça para dispositivos baseados em Android, que possam ter sido infetados por um malware conhecido como Xloader. Uma versão modificada do mesmo foi agora descoberta, que pode ter a capacidade de arrancar automaticamente no sistema depois de ser instalado, sem interação dos utilizadores.

    O malware XLoader é conhecido por ter ligações com grupos focados em obter rendimentos financeiros, que usam os dispositivos infetados para roubar dados bancários e outros fundos. O malware distribui-se sobretudo via SMS com links maliciosos, que redirecionam os utilizadores para sites onde podem descarregar os APK com o malware.

    No entanto, o malware, até agora, apenas poderia ser executado caso os utilizadores o iniciassem diretamente depois de instalar. Porém, os investigadores da empresa de segurança McAfee revelaram ter descoberto que uma nova variante do mesmo é agora capaz de se iniciar logo após a instalação, sem interação dos utilizadores.

    Quando a aplicação é instalada, o malware agora pode começar imediatamente a realizar as suas atividades maliciosas, sem que o utilizador tenha diretamente de iniciar a app para tal, ou de realizar algum processo.

    A técnica usada para tal já terá sido reportada à Google, que deverá implementar medidas para prevenir tal situação em futuras atualizações do Android. No entanto, isso ainda deixa uma grande lista de dispositivos potencialmente vulneráveis.

    O malware tenta ainda mascarar as suas atividades, ao usar nomes de aplicações legítimas durante a instalação, como o Chrome. Isto serve para enganar os utilizadores que pensam estar a instalar e executar algo completamente diferente.

    Depois de instalado, o malware passa a ter permissão para realizar várias atividades no sistema, sendo que tenta pedir ao utilizador que este autorize o mesmo a correr em segundo plano, ignorando as otimizações de bateria. Isto permite ao malware realizar as suas atividades sem ser interrompido pelo Android.

    Como sempre, os utilizadores devem ter extremo cuidado ao descarregar ficheiros de instalação de aplicações de fontes desconhecidas, sobretudo quando estas são recebidas de mensagens não solicitadas ou de spam.

  • Apple comprou 32 empresas em 2023 focadas para IA

    Apple comprou 32 empresas em 2023 focadas para IA

    Apple comprou 32 empresas em 2023 focadas para IA

    A Apple parece estar a avançar consideravelmente a nível das suas tecnologias de IA, e para isso, a empresa tem realizado um forte investimento na compra de startups, que possam ter proveito para a empresa.

    Segundo os dados da empresa Statista, durante o ano de 2023, a Apple foi uma das empresas que mais aquisições fez a nível de startups focadas em Inteligência Artificial. Durante este tempo, a empresa terá realizado a compra de 32 startups focadas em tecnologias de IA, usadas para melhorar as tecnologias da empresa na área.

    Este valor supera consideravelmente o investimento feito pela segunda posição da tabela: a Google. Neste caso, a empresa fez a aquisição de 21 empresas, seguindo de perto a Meta com 18 empresas adquiridas no mesmo período.

    Os analistas apontam que a Apple tem estado a investir fortemente neste setor, exatamente a pensar no futuro, e como forma de integrar as novas tecnologias de IA nos futuros produtos e serviços da empresa a chegar ao mercado.

    Um dos locais onde poderemos ver brevemente melhorias neste aspeto será a nível da Siri, que certamente vai beneficiar de todas as inovações a nível da IA.

    Ao mesmo tempo, a Apple pretende avançar nesta área depois de um investimento “lento” na indústria da IA. De relembrar que a Apple passou ao lado de todo o “hype” inicial da IA, o que pode ter acabado por prejudicar a empresa a longo prazo.

  • Google One AI Premium: o que oferece o novo plano da Google

    Google One AI Premium: o que oferece o novo plano da Google

    Google One AI Premium: o que oferece o novo plano da Google

    Para além de ter revelado que iria deixar de lado a marca Bard para usar apenas o Gemini, a Google também confirmou a sua versão “paga” da plataforma de IA da empresa. Esta foca-se em permitir aos utilizadores um acesso a mais funcionalidades, que não se encontram no Gemini tradicional.

    Dentro do Google One, os utilizadores podem agora aceder ao Google One AI Premium, um plano avançado que se foca fortemente em integrar a IA da empresa nos vários serviços da mesma.

    O novo plano vai encontrar-se disponível por 19.99 dólares mensais, mas permite o acesso a várias funcionalidades que os utilizadores do Gemini tradicional não possuem.

    Para começar, os utilizadores possuem acesso ao Gemini Advanced, uma versão mais avançada do Gemini, que permite realizar tarefas mais complexas a nível de programação, calculo e escrita. Esta ferramenta foca-se para quem necessite de conversas mais avançadas com a tecnologia de IA, e pretenda usar a Google para tal.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores possuem ainda acesso a 2TB de armazenamento cloud, dentro das suas contas da Google, que podem ser usados para os diferentes serviços de armazenamento da empresa e para o Gmail.

    Dentro da Loja da Google, os utilizadores nos EUA recebem ainda 10% de cashback em todas as compras realizadas. Mas infelizmente, esta oferta não parece encontrar-se disponível para Portugal de momento – a lista de produtos oferecidos diretamente pela Google na sua loja é relativamente pequena.

    Para quem use o Google Meet, existem ainda melhorias como a capacidade de realizar chamadas mais longas, bem como melhorias a nível do calendário do Google, como a capacidade de agendar tarefas de forma colaborativa.

  • Bard agora passa a ser conhecido como Gemini

    Bard agora passa a ser conhecido como Gemini

    Bard agora passa a ser conhecido como Gemini

    A Google confirmou que vai deixar de usar a marca Bard para o seu sistema de IA, passando a adotar apenas o Gemini daqui em diante.

    Segundo o comunicado da empresa, a medida surge como parte da reestruturação do seu sistema de IA, que agora fica disponível como Gemini em mais de 40 idiomas diferentes e sobre 230 países.

    A Google afirma que, desde o lançamento do Bard o ano passado, os utilizadores têm colaborado para tornar a IA um meio fundamental do dia a dia, e para várias indústrias. Atualmente o Bard era usado para dezenas de formas diferentes de trabalho ao longo do dia.

    A ideia da Google passa por transformar como os utilizadores acedem às tecnologias de IA da empresa, passando a adotar apenas uma marca para isso: Gemini. Daqui em diante, o Bard passará a ser conhecido apenas como Gemini.

    Além da alteração do nome do Bard, a empresa confirmou também a disponibilidade da nova aplicação do Gemini para Android. Os utilizadores podem aceder à mesma tal como acediam ao Assistente da Google, usando o comando Hey Google.

    A nova experiência do Gemini para Android permite introduzir a tecnologia de IA em ainda mais dispositivos e para mais utilizadores, trazendo também o poder da mesma para os smartphones Android.

    A Google afirma que o Gemini para Android vai suportar praticamente todas as funcionalidades que se encontravam no Assistente, mas agora com ainda mais integração de IA na mesma.

    Para finalizar, a empresa afirma ainda que vai começar a fornecer a sua versão paga do Gemini, conhecida como Gemini Advanced. Esta vai permitir o acesso dos utilizadores a algumas das mais avançadas capacidades do modelo de IA da empresa, através do Gemini Ultra 1.0.

    A Google afirma que o Gemini Advanced é capaz de processar mais rapidamente os pedidos, e de suportar um vasto conjunto de tarefas mais complexas. O Gemini Advanced encontra-se disponível em 150 países, mas apenas em inglês, com o custo de 19.99 dólares mensais – similar ao Copilot Pro da Microsoft.

  • Google prepara-se para alterar páginas de login

    Google prepara-se para alterar páginas de login

    Google prepara-se para alterar páginas de login

    A Google encontra-se a preparar para apresentar algumas novidades nas páginas de login da empresa. Através de uma mensagem deixada quando os utilizadores tentam aceder às suas contas, é indicado que a experiência de login nos serviços da empresa vai brevemente mudar.

    A mensagem indica que os utilizadores podem vir a receber uma nova interface, que vai contar com um design moderno e adaptado para os tempos atuais.

    Para já, os utilizadores apenas estão a receber a notificação desta mudança, sendo que a Google ainda não aplicou o novo design de forma efetiva. Espera-se que a mudança seja feita durante as próximas semanas – o alerta serve para os utilizadores ficarem preparados caso venham a verificar alterações em breve no processo.

    imagem do alerta de login da google sobre novo design

    É possível que a empresa venha a adaptar a interface para contar com o Material Design, que tem vindo a ser implementado em outros produtos da empresa, nomeadamente no Android. A mudança pode ainda trazer melhorias para a experiência de login dos utilizadores, o que certamente será benéfico para um sistema que muitos utilizam no dia a dia.

    De momento ainda se desconhece quando as mudanças serão realizadas, mas espera-se que tal venha a ocorrer durante as próximas semanas.

  • Google testa bloquear aplicações no Android com permissões arriscadas

    Google testa bloquear aplicações no Android com permissões arriscadas

    Google testa bloquear aplicações no Android com permissões arriscadas

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade de proteção para o Android, que pode ajudar os utilizadores a não serem vítimas de esquemas financeiros através de aplicações maliciosas.

    Este novo sistema encontra-se atualmente em testes, mas basicamente permite bloquear a instalação de aplicações que possam requerer informações sensíveis dos utilizadores ou do sistema, mesmo quando tenham sido instalada de fontes externas à Play Store.

    A Play Store não se encontra imune a malware, mas possui algumas regras de segurança mais apertadas para garantir a segurança dos utilizadores. No entanto, as aplicações podem também ser distribuídas por outras fontes, o que abre a possibilidade de serem realizados ataques e esquemas.

    Muitas aplicações usadas para esquemas fraudulentos podem usar permissões sensíveis do sistema, ou requerem dados dos utilizadores para roubar os mesmos. É neste ponto que a Google pretende agora atuar.

    Com este novo sistema de proteção, os utilizadores seriam notificados cada vez que tentarem instalar uma app no Android que requeira informações ou permissões sensíveis. Estas incluem a capacidade de ler as mensagens SMS, ou enviar as mesmas, aceder às notificações do sistema e de outras apps, bem como de criar serviços de acessibilidade – explorados regularmente para ataques.

    De acordo com a documentação da Google, esta afirma que 95% das apps que requerem estas permissões encontram-se fora da Play Store, e são normalmente instaladas de fontes externas e maliciosas.

    Com esta medida, quando os utilizadores tentarem instalar uma aplicação que requeira estas permissões de fora da Play Store, serão notificados para tal, informando que a app pode conter intenções maliciosas ou aceder a informações sensíveis.

    Esta funcionalidade encontra-se atualmente em testes, sendo ainda desconhecido quando ficará disponível para os utilizadores em geral. Possivelmente deverá chegar aos dispositivos através de atualizações aos serviços da Google no Android.

  • YouTube TV conta agora com 8 milhões de utilizadores subscritos

    YouTube TV conta agora com 8 milhões de utilizadores subscritos

    YouTube TV conta agora com 8 milhões de utilizadores subscritos

    A Google lançou o YouTube TV nos EUA em meados de 2017, como uma alternativa para os serviços de TV por cabo existentes na altura. E agora, quase sete anos depois, a empresa revela ter atingido um novo marco na história da plataforma.

    De acordo com a mensagem publicada no blog da empresa, o serviço que ainda se encontra disponível apenas nos EUA, conta atualmente com 8 milhões de assinantes pagos. Tendo em conta este valor, o YouTube TV é atualmente a maior plataforma de TV via streaming no mercado, por uma grande margem face aos rivais.

    Para comparação, o Hulu Plus Live TV, que se encontra na segunda posição, possui pouco mais de 4.3 milhões de utilizadores subscritos.

    O YouTube TV tem vindo a reclamar alguns conteúdos exclusivos, com destaque para o NFL Sunday, que passou a ser exclusivo da plataforma em 2023. Também foram introduzidas várias novidades para melhorar a experiência para os utilizadores.

    O Ceo da plataforma, Neal Mohan, afirma que existe cada vez mais utilizadores a usarem o YouTube na grande TV, com cada vez mais conteúdos visíveis para os mesmos. Existem ainda criadores que se focam apenas para este formato, mesmo que o YouTube TV apenas esteja disponível para utilizadores nos EUA.

    Mohan também revelou alguns dados relativos ao YouTube em geral, indicando que os Shorts contam atualmente com 70 mil milhões de visualizações por dia, e um aumento de 50% nos canais da plataforma que começaram a usar a funcionalidade apenas durante o último ano.

  • Google afirma que maioria das falhas zero-day são exploradas por spyware

    Google afirma que maioria das falhas zero-day são exploradas por spyware

    Google afirma que maioria das falhas zero-day são exploradas por spyware

    De tempos a tempos são descobertas graves falhas zero-day em software bastante popular no mercado, e uma grande parte das falhas são descobertas por uma equipa dedicada da Google para tal, conhecida como Threat Analysis Group (TAG).

    Esta equipa veio agora revelar mais detalhes sobre as descobertas de falhas zero-day ao longo de 2023, deixando dados importantes de ter em conta. Segundo a mesma, quase 80% das falhas zero-day descobertas em 2023 estariam a ser exploradas por grupos comerciais de spyware, com o objetivo de espiar os utilizadores e as suas atividades nos sistemas afetados pelas falhas.

    As falhas são consideradas zero-day quando os responsáveis pelo sistema em causa não possuem conhecimento das mesmas e/ou não existem correções disponíveis, bem como quando as falhas estão a ser ativamente exploradas para ataques.

    De acordo com os investigadores da TAG, uma grande parte das falhas zero-day estão a ser ativamente exploradas por grupos comerciais, que possuem interesses económicos para explorar as mesmas e permitir espionagem dos dispositivos afetados.

    A ter em conta que os dados dizem respeito apenas a falhas que foram conhecidas, e não incluem as que podem estar ativamente a ser exploradas de momento, mas ainda não tenham sido oficialmente descobertas.

     Normalmente, estes grupos comerciais de spyware focam-se em personalidades especificas, como jornalistas, ativistas e políticos. Por vezes as suas atividades são adquiridas por grupos associados com governos e organizações privadas.

    Estas entidades vendem meios de se espiar dispositivos iOS, Android ou outros sistemas, através de falhas que não foram oficialmente documentadas ou descobertas, mas podem ser exploradas para ataques – e podem permanecer ocultas durante meses, ou em alguns casos, anos.

    De acordo com a Google, cada vez que uma falha zero-day é descoberta, estas entidades perdem valiosas quantidades de dinheiro, tendo em conta que a falha é rapidamente corrigida e eventualmente deixa de poder ser usada para os ataques.

  • Snap prepara-se para realizar novos despedimentos

    Snap prepara-se para realizar novos despedimentos

    Snap prepara-se para realizar novos despedimentos

    A juntar na lista de grandes empresas a realizarem despedimentos em massa, o Snap é a mais recente a entrar para a mesma. A empresa, responsável pela plataforma do Snapchat, confirmou que vai realizar novos despedimentos em breve.

    Segundo os documentos da empresa, a medida vai afetar cerca de 10% dos seus funcionários, o que corresponde a aproximadamente 529 postos de trabalho.

    A confirmação foi também deixada nos documentos entregues às autoridades dos EUA durante o dia de hoje, pelo que será uma medida que vai ser realizada em breve e já confirmada pela empresa.

    A empresa afirma que, com esta medida, poderá ajudar a focar-se nas suas prioridades para os próximos meses, e de forma a melhorar a sua plataforma para todos. Ao mesmo tempo, a empresa encontra-se a colocar de lado entre 55 e 75 milhões de dólares, como forma de ajudas para os funcionários que agora serão despedidos.

    De relembrar que, em Agosto de 2022, o Snap realizou o despedimento de 20% da sua força de trabalho, o que na altura foi considerado um valor consideravelmente elevado. A medida surgiu na mesma altura em que a plataforma confirmava o encerramento no desenvolvimento do seu drone Pixy, que tinha sido lançado faz apenas alguns meses.

    Esta é apenas mais uma empresa a entrar para a lista de despedimentos a começar 2024. A esta juntam-se nomes como a Amazon, Twitch, Google e outras. Espera-se que a lista possa vir a aumentar ainda mais durante as próximas semanas.

  • Google doa um milhão de dólares para a Rust Foundation

    Google doa um milhão de dólares para a Rust Foundation

    Google doa um milhão de dólares para a Rust Foundation

    A Rust Foundation, entidade responsável pelo desenvolvimento da linguagem de programação Rust, acaba de confirmar ter recebido uma doação de 1 milhão de dólares diretamente da Google.

    Esta doação foi feita dentro do fundo Interop Initiative, que se foca em melhorar a integração entre C++ e Rust. Atualmente a iniciativa foca-se em melhorar a integração do Rust dentro do Android, e a Google já tem vindo a ajudar no seu desenvolvimento faz algum tempo.

    Ao mesmo tempo, este projeto foca-se em ajudar as empresas a migrarem mais facilmente de linguagens de programação mais antigas para o Rust, adotando técnicas para este processo ocorrer rapidamente e sem entraves ou falhas.

    A doação da Google vai ajudar a melhorar os processos usados para o projeto continuar a desenvolver as suas atividades. Espera-se ainda que o mesmo venha a ajudar na contratação de novos engenheiros, que serão focados em desenvolver novas técnicas de migração e de programação em geral.

  • Google remove funcionalidade do seu motor de pesquisa

    Google remove funcionalidade do seu motor de pesquisa

    Google remove funcionalidade do seu motor de pesquisa

    Depois de alguns rumores, parece que a Google encontra-se oficialmente a remover a ligação de cache para websites nos resultados de pesquisa.

    Esta funcionalidade encontrava-se disponível para os utilizadores, na pesquisa da Google, facilitando o acesso a conteúdos que se encontravam na cache dos sistemas da empresa. Basicamente, seria uma forma de aceder a conteúdos arquivados pela internet, diretamente dos resultados de pesquisa.

    Esta funcionalidade era útil sobretudo para aceder a sites que poderiam encontrar-se inacessíveis, ou a conteúdos que teriam sido removidos, mas ainda estariam nos sistemas da Google arquivados.

    No entanto, durante o dia de hoje, a conta da Google veio confirmar a alteração. A partir da X, Danny Sullivan clarificou que a opção foi removida dos resultados de pesquisa. Na altura em que a funcionalidade de cache foi adicionada, a internet não era considerável tão estável como atualmente, e muitos sites poderiam enfrentar problemas ou falhas temporárias de acesso – o que tornava a cache útil.

    No entanto, nos dias de hoje, esta situação não se verifica, o que terá levado à empresa descontinuar a funcionalidade.

    Embora pouco usada, a funcionalidade de cache ainda poderia ser útil, sobretudo para analisar conteúdos que poderiam ter sido removidos ou alterados. Os utilizadores que estejam em navegadores baseados em Chromium ainda podem aceder a resultados de cache, usando o endereço “cache://”. Mas eventualmente, é possível que esta funcionalidade venha também a ser removida.

    Em alternativa, os utilizadores podem tentar usar o Way Back Machine, que possui um longo catálogo de sites arquivados pela internet.

  • Xiaomi deixa de suportar dois novos modelos de smartphones

    Xiaomi deixa de suportar dois novos modelos de smartphones

    Xiaomi deixa de suportar dois novos modelos de smartphones

    A Xiaomi lança um vasto leque de novos dispositivos no mercado de forma regular, mas isto faz com que a linha de produtos da empresa também se expanda consideravelmente.

    Por norma, os modelos de gama intermédia e baixa da empresa tendem a receber atualizações durante três anos, e eventualmente, deixam de ser suportados oficialmente pela empresa.

    A pensar nisso, a lista de dispositivos descontinuados da marca acaba de ficar ligeiramente mais alargada, com novos modelos a fazerem parte da mesma. Desde o passado dia 25 de Janeiro que a Xiaomi deixou de suportar os modelos Redmi 9T e Redmi Note 9T.

    Com esta medida, os dois modelos vão agora deixar de receber atualizações, o que inclui os patches de segurança da Google. Ao mesmo tempo, não vão também receber a lista de novidades da HyperOS, e permanecem com as versões da MIUI atuais.

    Como sempre, tendo em conta a descontinuação, os utilizadores destes modelos são aconselhados a olharem para alternativas. Os dispositivos ainda devem manter-se funcionais, mas eventualmente, deixarão de receber suporte por parte de algumas apps, e podem passar a contar com vulnerabilidades graves a serem exploradas.

  • Microsoft, Apple, Google e outras trabalham para melhorar experiência dos navegadores

    Microsoft, Apple, Google e outras trabalham para melhorar experiência dos navegadores

    Microsoft, Apple, Google e outras trabalham para melhorar experiência dos navegadores

    A Microsoft, juntamente com o apoio da Apple, Google, Firefox e outras, revelou o novo projeto Interop 2024. Este será a continuação de um esforço conjunto entre os principais navegadores no mercado, para se tornarem capazes de fornecer uma experiência consistente para os utilizadores entre todos os sistemas onde se encontrem.

    A ideia do projeto será criar tecnologias que podem ser usadas em qualquer navegador, e que funcionam de igual forma pelos mesmos. Assim, os utilizadores podem beneficiar dos conteúdos independentemente do navegador que usem, e do sistema onde se encontram.

    O objetivo passa por evitar que sejam criadas tecnologias que poderão ficar limitadas apenas a alguns navegadores em particular, causando fragmentação no mercado, e eventualmente, uma experiência abaixo do desejado conforme os navegadores usados.

    O projeto foi inicialmente lançado em 2021, com o nome Compat 2021, mas alterou-se para Interop 2022 no ano seguinte. O mesmo tem sido renovado anualmente por entre todas as entidades, que inclui nomes como a Microsoft, Google, Mozilla e outras associadas com a criação de navegadores no mercado.

    Segundo a Microsoft, este projeto tem vindo a ajudar a diminuir as inconsistências entre navegadores, nomeadamente a nível do design CSS e elementos de páginas web. Para este ano, a entidade pretende melhorar alguns aspetos dos elementos CSS e HTML.

    Os utilizadores podem também acompanhar o que tem vindo a ser feito como parte deste projeto no site oficial do mesmo, onde se encontram algumas das ideias a melhorar para o futuro.

  • Google Maps prepara-se para receber novas funcionalidades de IA

    Google Maps prepara-se para receber novas funcionalidades de IA

    Google Maps prepara-se para receber novas funcionalidades de IA

    A Google tem vindo a integrar cada vez mais funcionalidades de IA nos seus serviços, e o mais recente a receber estas novidades vai ser agora o Google Maps. A plataforma de mapas da empresa vai integrar várias novas funcionalidades focadas em IA, que devem melhorar a experiência dos utilizadores.

    De acordo com a empresa, estas novas funcionalidades vão ajudar os utilizadores a encontrarem novos locais durante as suas viagens, bem como novas atividades para realizar, usando o poder da IA para as recomendações personalizadas.

    Para já, esta novidade vai ficar disponível apenas para utilizadores nos EUA, mas espera-se que, depois dos testes, fique acessível para todos. A mesma permite que os utilizadores possam rapidamente pesquisar por atividades ou locais diretamente do Google Maps, onde a IA será capaz de interpretar os pedidos para apresentar resultados relevantes.

    Por exemplo, se os utilizadores quiserem procurar um café com um tema em particular, podem indicar essa questão no Google Maps, que o sistema de IA recomenda locais perto do utilizador que sejam baseados no mesmo.

    Além disso, os utilizadores podem ainda manter uma conversa fluida e continua sobre essas questões, para continuarem a receber recomendações dentro da plataforma. Por exemplo, dentro do tema anterior, é possível perguntar também por restaurantes e outros locais sem ter de especificar os detalhes novamente.

    Como referido anteriormente, esta nova funcionalidade encontra-se atualmente em testes para utilizadores nos EUA, e ainda se desconhece quando irá chegar para todos.

  • YouTube atinge mais de 100 milhões de utilizadores no plano Premium

    YouTube atinge mais de 100 milhões de utilizadores no plano Premium

    YouTube atinge mais de 100 milhões de utilizadores no plano Premium

    As medidas aplicadas pela Google para incentivar os utilizadores a deixarem de usar bloqueadores de publicidade no YouTube parece estar a compensar. A empresa confirmou ter chegado a um novo marco, com mais de 100 milhões de utilizadores do YouTube Music e YouTube Premium ativos.

    A partir de uma mensagem partilhada no blog da empresa, esta confirma existir atualmente mais de 100 milhões de utilizadores ativos com planos pagos do YouTube e YouTube Music, em mais de 100 países diferentes. Estes números integram também utilizadores que se encontram em planos trial ou outras ofertas, portanto podem não contabilizar utilizadores que permanecem depois destes períodos com a subscrição ativa.

    Além disso, a empresa não deixou dados concretos sobre cada uma das suas plataformas, englobando as mesmas como uma só na contagem.

    No entanto, do que foi revelado será que as duas plataformas registaram um forte crescimento durante o ano passado, com mais de 20 milhões de novos utilizadores registados nos serviços. Este crescimento foi sentido ainda antes de a plataforma ter começado a aplicar medidas contra os bloqueadores de publicidade.

    Atualmente o YouTube Music encontra-se disponível por aproximadamente 11 euros mensais, com 30 dias de oferta. Este permite o acesso a mais de 100 milhões de músicas sem publicidade, juntamente com a reprodução dos conteúdos em segundo plano. O YouTube Premium encontra-se disponível por 14 euros mensais, e oferece tanto acesso ao YouTube Music, como também a vídeos do YouTube sem qualquer publicidade, juntamente com outras vantagens dentro da plataforma. Também permite o download dos conteúdos para reprodução offline, e a reprodução em segundo plano.

  • Aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    Aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    Aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    De tempos a tempos surgem algumas aplicações maliciosas diretamente da Google Play Store, que conseguem contornar as medidas de proteção da plataforma. Recentemente mais um conjunto de apps foram descobertas, contendo um malware conhecido como VajraSpy.

    Segundo os investigadores da empresa de segurança ESET, foram descobertas 12 aplicações maliciosas, das quais seis estiveram na Play Store entre 1 de Abril de 2021 e 10 de Setembro de 2023. As apps foram entretanto removidas da plataforma da Google, mas ainda podem encontrar-se em plataformas de terceiros.

    O malware VajraSpy é conhecido por roubar informação sensível dos dispositivos dos utilizadores, incluindo contactos e mensagens, e possui mesmo a capacidade de gravar as chamadas que estes realizam. O malware, embora não seja recente, tem vindo a propagar-se em apps fornecidas fora da Play Store.

    Os investigadores apontam que o malware terá sido criado por um grupo conhecido como Patchwork APT, que está ativo desde meados de 2015 e foca-se sobretudo em dispositivos no Paquistão.

    Segundo os investigadores, das doze aplicações maliciosas descobertas contendo o malware, seis estariam disponíveis diretamente na Play Store. Estas disfarçavam-se de apps de comunicação e notícias, prometendo aos utilizadores meios seguros de contacto. Se as permissões fossem dadas, estas começaram a recolher os dados dos dispositivos das vítimas. Estima-se que mais de 1000 downloads tenham sido feitos das apps, mas o valor pode ser consideravelmente superior se tivermos em conta que as aplicações também estariam acessíveis em plataformas alternativas à Play Store.

    Como sempre, a recomendação passa pelos utilizadores terem atenção aos locais de onde descarregam as suas apps, evitando fontes desconhecidas. No entanto, deve-se ter também atenção dentro de plataformas como a Google Play Store, avaliando a origem das aplicações e popularidade, bem como comentários de outros utilizadores.