Categoria: google

  • Epic Games Store continua a não ser lucrativa para a empresa

    Epic Games Store continua a não ser lucrativa para a empresa

    Epic Games Store continua a não ser lucrativa para a empresa

    A Epic Games encontra-se agora nos tribunais com a Google, e dentro deste processo, algumas revelações sobre a empresa vão sendo deixadas.

    Durante o julgamento, o diretor geral da Epic Games Store, Steve Allison, deixou alguns detalhes sobre a plataforma. Mais concretamente, um ponto importante deixado pelo mesmo encontra-se no facto que a plataforma, mesmo cinco anos depois do lançamento, ainda não se encontra a ser lucrativa para a empresa.

    De relembrar que a Epic Games Store foi lançada em Dezembro de 2018, na altura como uma rival para a Steam da Valve. A empresa tentou cativar os jogadores com ofertas de peso, algumas das quais ainda continuam, como é o caso dos jogos oferecidos de forma semanal. No total, a Epic Games já investiu milhões de dólares na plataforma, mesmo que agora revele que não é lucrativa.

    A empresa tem vindo também a investir bastante para colocar alguns títulos exclusivos na Epic Games Store, como forma de manter os utilizadores no ecossistema da mesma, e cria diversos apoios para criadores de jogos de forma a obterem mais rendimentos dos títulos que são publicados na plataforma.

  • NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    O YouTube Vanced foi uma aplicação que, durante bastante tempo, permitia aos utilizadores acederem ao YouTube nos seus dispositivos móveis, com mudanças feitas para remover a publicidade do serviço e acrescentar alguns extras que não se encontram na aplicação oficial. Obviamente, a ideia de remover a publicidade da sua plataforma de vídeos não agradou à Google, que decidiu finalmente por o fim ao projeto o ano passado, com uma ameaça judicial contra os autores da mesma.

    No entanto, mesmo que a aplicação Vanced original tenha sido encerrada, rapidamente alternativas começaram a surgir pela Internet. Não apenas variantes do Vanced, mas outros clientes como o NewPipe, que ganharam bastante popularidade.

    No entanto, parece que a Google encontra-se agora a estudar formas de evitar isso, o que pode marcar mais um fim para breve neste género de aplicações de uma vez por todas.

    Recentemente a empresa idealizou uma nova API, conhecida como “Web Environment Integrity”, que basicamente era vista pela comunidade como um DRM para a Internet. Esta API poderia permitir aos sites na Internet controlarem quem poderia aceder aos mesmos e de que forma. A ideia da Google seria usar a API para combater casos de fraude online, onde esta iria ser capaz de identificar utilizadores reais ou bots. No entanto, a ideia também foi vista como um potencial risco para a privacidade e a liberdade na internet, visto que poderia permitir a qualquer site ter formas de bloquear os utilizadores com base em diferentes pontos – por exemplo, o sistema operativo que usam ou o navegador.

    O Web Environment Integrity viria a ser eventualmente deixado de lado, mas parece que a ideia não se afastou completamente. Ao que parece, a Google encontra-se agora a idealizar uma nova API, conhecida como Android WebView Media Integrity, que possui a mesma base que a anterior “Web Environment Integrity”, mas encontra-se focada para uso no Android e para uso com a funcionalidade de WebView no mesmo – que permite apresentar sites e conteúdos web dentro das aplicações.

    A documentação da ideia desta API ainda é bastante vaga, mas basicamente, seria a mesma que a anterior: aplicar meios de controlar a forma como as aplicações podem carregar conteúdos da internet, validando os dispositivos onde se encontram.

    documentação da api

    Na sua base, a ideia parte por criar uma API que permita a aplicações web terem forma de validar os dispositivos onde se encontram a ser executadas, e avaliarem determinadas características dos mesmos, para permitirem ou não que sejam realizadas ações. Por exemplo, uma app poderia usar esta API para identificar se o dispositivo se encontra com “root”, e bloquear a execução. Ou para identificar a marca do smartphone, modelo e outras características deste.

    Obviamente, isto abre portas também para que a Google possa aplicar formas de bloquear que certas aplicações funcionem sobre certas condições. Por exemplo, esta nova API poderia validar se um vídeo do YouTube estaria a ser carregado pela app oficial da plataforma, ou através de apps de terceiros, como o Vanced, NewPipe e outras, bloqueando a reprodução se necessário.

    Isto pode ser um problema para aplicações que, atualmente, fornecem alguns serviços da Google de forma alternativa. O Vanced é um dos exemplos, mas os seus sucessores também podem ser afetados, como é o caso do popular cliente do YouTube NewPipe e derivados. Basicamente, a Google pode usar esta API para fornecer mais controlo sobre como os conteúdos são reproduzidos, e tecnicamente, pode inutilizar praticamente qualquer cliente de terceiros que tente reproduzir conteúdo protegido da entidade.

    Obviamente, a ideia da API não se foca diretamente neste uso, mas sim em como esta pode ser usada para garantir mais controlo dos direitos de autor aos criadores de apps, bem como ajudar na prevenção de abusos e fraudes. A Google espera começar os testes à nova API Android WebView Media Integrity em 2024, junto de algumas aplicações selecionadas pela empresa.

    De momento, a API ainda se encontra na fase de análise, e não passa de uma ideia, mas é bastante provável que a Google a implemente como um padrão geral. Isto vai também de encontro com as ideias da empresa, que recentemente tem vindo a focar-se fortemente em impedir os utilizadores de usar o YouTube com bloqueadores de publicidade.

  • Google Fotos vai ajudar a organizar as fotos da galeria

    Google Fotos vai ajudar a organizar as fotos da galeria

    Google Fotos vai ajudar a organizar as fotos da galeria

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que vai poder ajudar os utilizadores a organizarem as suas fotos dentro do serviço Google Fotos.

    De acordo com o portal TheSpAndroid, a Google encontra-se a desenvolver uma nova funcionalidade para o Google Fotos, focada em ajudar a organizar os conteúdos de fotos dos utilizadores. Esta nova função vai permitir que os utilizadores possam agrupar fotos similares em álbuns, com base em diferentes aspetos.

    A ideia será a Google usar a sua IA para colocar fotos similares sobre uma categoria especifica, tornando mais simples a tarefa dos utilizadores encontrarem os conteúdos que pretendem. Por exemplo, as fotos selfie são colocadas numa categoria, ou as fotos de paisagens noutra.

    fotos agrupadas do google

    No final, os utilizadores podem aceder às diferentes categorias diretamente da aplicação, e dessa forma, aceder mais rapidamente aos conteúdos que estas fornecem. Por padrão, a funcionalidade de agrupar fotos encontra-se desativada, sendo que os utilizadores devem manualmente ativar a mesma nas configurações – possivelmente para evitar confusão no uso da funcionalidade, tendo em conta que esta altera o feed principal da app.

    Fotos agrupadas do google

    Além disso, no caso de existirem diferentes fotos agrupadas que tenham sido capturadas em sequência, a Google vai usar a IA para identificar a que tenha ficado melhor, e recomendar a mesma para o utilizador. Além disso, os utilizadores podem ainda remover as fotos deste formato que tenham sido “descartadas” para poupar no espaço de armazenamento da conta.

    Para já ainda se desconhece quando a novidade vai ficar disponível junto dos utilizadores, sendo que aparenta encontrar-se apenas em testes internos de momento.

  • Google pretende ajudar a encontrar descontos para compras online

    Google pretende ajudar a encontrar descontos para compras online

    Google pretende ajudar a encontrar descontos para compras online

    A Google parece encontrar-se a testar algumas novidades no seu navegador e motor de pesquisa, que vão ajudar os utilizadores a encontrarem os melhores descontos para produtos que tenham interesse em adquirir.

    A empresa confirmou que se encontra a testar uma nova funcionalidade, que vai ajudar os utilizadores a encontrarem descontos para as suas próximas compras online. A nova funcionalidade vai chegar tanto no Chrome como no motor de pesquisa do Google, embora cada um tenha formas de funcionar diferentes.

    No caso do Google, as promoções vão surgir diretamente nas pesquisas feitas pelos utilizadores como parte da experiência de pesquisa. Os utilizadores podem procurar por termos associados com descontos, e dentro dos resultados, a empresa irá apresentar produtos focados nessa vertente. Existe ainda a possibilidade de separar os conteúdos por categorias, para facilitar a encontrar o que se pretenda.

    Pesquisa da Google com descontos

    Quando os utilizadores encontrem algo que gostem, podem sempre carregar no produto para aceder à respetiva loja para a compra, tendo já a oferta ou desconto aplicado. A Google afirma ainda que, para quem tenha a conta da Google ativa na pesquisa, a empresa vai ainda usar os dados da mesma para facilitar a encomenda – embora este sistema poderá depender do suporte também na loja do vendedor.

    Quanto ao Chrome, as novidades vão surgir na página inicial que surge nas novas abas, onde o navegador vai apresentar uma nova secção de produtos com descontos e outras ofertas, baseadas no histórico dos utilizadores e dos seus interesses. Ao mesmo tempo, esta área vai também apresentar produtos que podem ter ficado em desconto e que os utilizadores tenham visto em pesquisas anteriores.

    Quando os utilizadores se encontrem num site que tenha um cupão promocional disponível, o navegador também vai apresentar um pequeno ícone, que permite aplicar esse cupão no momento da encomenda. Estes cupões serão recolhidos de diferentes fontes.

    Compras com descontos no Chrome

    Por fim, os utilizadores terão ainda a possibilidade de ver o histórico de preços de um determinado produto dentro do Chrome, caso o mesmo tenha sido listado na pesquisa da Google. Isto permite ver o histórico do preço nesse produto pelos últimos 90 dias.

    Com estas novidades a Google pretende melhorar a experiência dos consumidores em realizarem compras online, mas também em obterem o que pretendem pelo melhor preço possível. A funcionalidade é algo similar ao que a Microsoft também tinha implementado no Edge faz algum tempo, ou ao que extensões como a Honey permitem.

  • Samsung Galaxy Fold original deixa de receber atualizações de segurança

    Samsung Galaxy Fold original deixa de receber atualizações de segurança

    Samsung Galaxy Fold original deixa de receber atualizações de segurança

    O mercado dos dispositivos dobráveis tem vindo a evoluir consideravelmente nos últimos anos, e a Samsung foi certamente uma das primeiras empresas a apostar neste, com o Galaxy Fold.

    O modelo original da linha foi lançado em Setembro de 2019, tendo sido a porta de entrada da empresa para o setor. No entanto, como seria esperado, o dispositivo encontra-se agora a chegar ao seu prazo de fim de vida, o que indica que o mesmo vai deixar de receber atualizações de segurança.

    De acordo com a Samsung, o modelo original do Galaxy Fold vai deixar oficialmente de receber atualizações de segurança, algo confirmado com o facto que o mais recente patch de Novembro da Google para o Android não chegou sequer a este modelo. Até agora, o modelo ainda recebia atualizações de segurança, mas manteve-se no Android 12 que tinha sido lançado faz mais de dois anos.

    É possível que, para alguns mercados, a empresa ainda lance uma última atualização para o modelo, contendo os mais recentes patches. Mas oficialmente, o dispositivo encontra-se no seu fim de vida.

    Dentro da categoria de dispositivos dobráveis, os modelos seguintes do Galaxy Fold 2 e Galaxy Z Flip ainda devem manter as suas atualizações pelo menos até 2024. De relembrar que, para quem pretenda agora manter-se atualizado, a única alternativa será adotar sistemas de ROMs personalizadas, o que não será um processo simples para a maioria.

  • Google Bard recebe novas respostas em tempo real

    Google Bard recebe novas respostas em tempo real

    Google Bard recebe novas respostas em tempo real

    A Google tem vindo a entrar na corrida pelas novidades nas suas tecnologias de IA, e o Bard é o mais recente exemplo disso. A plataforma rival do ChatGPT tem vindo a receber algumas atualizações, e agora a empresa confirma mais uma a chegar em breve.

    Até agora, as respostas deixadas pelo Bard eram apresentadas com um atraso. Ao contrário do que acontece com o ChatGPT, onde os utilizadores podem ver a resposta em tempo real conforme vai sendo “escrita” pela IA, no Bard os utilizadores precisam de esperar que a plataforma termine a resposta antes de a verem por completo.

    No entanto, isso vai agora mudar, com a Google a confirmar que o Bard vai começar a receber suporte para respostas em tempo real. Desta forma, as respostas podem ser fornecidas de forma similar ao que acontece no ChatGPT, com o texto a ser apresentado conforme o modelo de IA o vai escrevendo.

    A Google afirma que a novidade vai encontrar-se disponível para todos os utilizadores em breve, desde que tenham uma ligação à Internet suficientemente boa para tal. Esta medida não deve alterar a forma como o Bard funciona, já que a resposta final será similar ao que deveria ser apresentado de qualquer forma. No entanto, pode melhorar consideravelmente a experiência dos utilizadores dentro da plataforma, com a sensação de “velocidade” – algo que se encontrava no ChatGPT mal se usava a plataforma.

    A empresa também refere que, com esta novidade, os utilizadores podem ter mais tempo para a criatividade e para se focarem nas suas ideias.

    A novidade vai começar a chegar a todos os utilizadores durante os próximos dias.

  • OpenAI melhora o GPT-4 e torna-o ainda mais acessível

    OpenAI melhora o GPT-4 e torna-o ainda mais acessível

    OpenAI melhora o GPT-4 e torna-o ainda mais acessível

    A OpenAI encontra-se a revelar grandes novidades para o ChatGPT e o futuro dos seus modelos de IA, tendo agora confirmado que vai ficar mais barato para os programadores usarem a plataforma… e ainda mais rápido com o GPT-4 Turbo.

    A empresa confirmou a chegada de novas atualizações para os sues modelos GPT-4 e GPT-3.5, que devem agora contar com ainda mais bases para a análise de conteúdos. Além disso, seguindo também o exemplo da Google e Microsoft, a empresa irá defender os seus clientes em caso de processo contra os mesmos por conteúdos criados sobre a plataforma, relacionados com violações de direitos de autor.

    O grande destaque que a empresa revelou hoje encontra-se no GPT-4 Turbo, atualmente disponível apenas via a API. Este modelo conta com informação até Abril de 2023, e deverá fornecer consideráveis melhorias face aos atualmente disponíveis.

    Durante o seu primeiro evento focado para programadores, a OpenAI confirmou que o GPT-4 apenas tinha dados até Setembro de 2021 no seu modelo base, mas tinha ficado a promessa que a versão “Turbo” iria chegar, com dados mais atualizados. Essa atualização chega agora com o GPT-4 Turbo, que a empresa garante estar acessível para obter ainda mais informações, e também para receber pedidos mais complexos dos utilizadores.

    Segundo a OpenAI, o GPT-4 Turbo é capaz de processar pedidos com até 128K de dados, o que a empresa refere ser o equivalente a 300 páginas de um livro com apenas uma query. Anteriormente o GPT-4 encontrava-se disponível com duas forma de pedidos, até 8K e 32K. O aumento para 128K permite que os utilizadores possam enviar pedidos mais extensos e detalhados, que ajudam também o modelo a melhor compreender o que se pretende, e apresentam respostas mais completas.

    A par com as melhorias para as queries, o uso do GPT-4 Turbo também deverá ficar mais barato para os programadores. A empresa afirma que 1000 tokens de uso da API vão custar apenas 0.01 dólares por queries de entrada. Este valor é mais reduzido em comparação com os 0.03 dólares do GPT-4. Já a mensagem de saída continua a ter 0.03 dólares de custo por 1000 tokens. A OpenAI afirma que o GPT-4 Turbo será até três vezes mais barato que a geração anterior, fornecendo consideráveis melhorias.

    Além disso, o GPT-4 Turbo também vai permitir o envio de imagens nos promps, conta com suporte para DALL-E 3, bem como conversão de texto em fala.

    A OpenAI acredita que todas as melhorias no GPT-4 Turbo serão capazes de permitir aos utilizadores enviarem questões mais extensas para o modelo, e obterem respostas mais precisas, detalhadas e consistentes. Para os programadores, estas tarefas ficam igualmente mais baratas.

    Para os programadores que estejam a usar o GPT-3.5 Turbo, também devem ser verificadas melhorias. Este irá agora suportar promps de 16K por padrão, e deve contar com as mesmas atualizações que se encontram na base do GPT-4 Turbo. O custo para o uso da API também será alterado, para 0.01 dólares por 1000 tokens de entrada e 0.002 dólares por 1000 tokens de saída.

    Por fim, a empresa revelou ainda o seu novo programa Copyright Shield, no qual a empresa garante a proteção dos seus clientes contra possíveis processos criados contra os mesmos, tendo como base a violação de direitos de autor pelo uso da plataforma da OpenAI. A empresa afirma que pagará todos os custos associados com os processos que possam ser lançados contra os clientes, tendo como base a acusação de violações de direitos de autor em conteúdos criados pelo sistema da OpenAI. Este programa vai cobrir o ChatGPT Enterprise e a plataforma de API para programadores, bem como as funcionalidades que as mesmas fornecem.

  • YouTube vai integrar mais IA na sua plataforma

    YouTube vai integrar mais IA na sua plataforma

    YouTube vai integrar mais IA na sua plataforma

    O YouTube encontra-se a preparar para integrar ainda mais IA sobre a sua plataforma, desta vez para ajudar os utilizadores a resumirem as conversas dentro dos comentários de vídeos na plataforma.

    A nova funcionalidade, que a Google afirma encontra-se em testes limitados por agora, vai usar IA para ajudar os utilizadores do site a resumirem os conteúdos das conversas nos comentários. Ao mesmo tempo, a empresa também revelou que este sistema pode ser usado para colocar questões rápidas sobre o vídeo que se encontra a ser reproduzido.

    Os utilizadores do YouTube Premium nos EUA podem agora usar a opção “Ask”, onde surgem algumas questões de exemplo que podem ser colocadas sobre o conteúdo. O sistema do YouTube é capaz de analisar o vídeo em questão, e com base nas perguntas, colocar as respostas. Por exemplo, os utilizadores podem pedir ao assistente de IA para resumir o conteúdo do vídeo ou para obterem mais informações sobre o tópico em discussão no mesmo.

    A ideia será fornecer uma forma dos utilizadores poderem receber os detalhes do conteúdo mais rapidamente, e até sem terem de assistir à totalidade do vídeo – o que pode ser útil para conteúdos mais longos ou que tenham bastante informação.

    O YouTube afirma que a IA encontra-se projetada para ter conversas naturais, portanto os utilizadores podem colocar as suas questões em continuação das anteriores, que a IA será capaz de interpretar a mesma.

    Novas funcionalidades de IA no YouTube

    Além desta novidade, a empresa também vai integrar IA para ajudar os utilizadores a terem um resumo dos comentários nos vídeos. Este sistema permite usar a IA para analisar e organizar os tópicos em discussão nos comentários, permitindo aos utilizadores terem mais rapidamente acesso aos pontos chave do mesmo. É também possível usar esta ferramenta para criar um resumo sobre o tema principal que outros utilizadores se encontram a referir em comentários.

    A ideia será ajudar os utilizadores a terem uma forma de aceder mais rapidamente aos conteúdos nos comentários, e organizarem os seus conteúdos pelos temas mais interessantes – e quem tenha usado os comentários de vídeos populares no YouTube bem sabe que esta zona tende a ser bastante confusa e desorganizada.

    Para já, estas novidades encontram-se apenas em testes para um pequeno grupo de utilizadores nos EUA, mas espera-se que seja alargado para mais países durante os próximos meses. A ter em conta que, para já, a mesma parece focada apenas para utilizadores com o YouTube Premium.

  • Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Faz pouco mais de três anos que a Google e a Epic Games começaram a sua batalha nos tribunais, onde a editora refere que a Google encontra-se a prejudicar tanto os consumidores como os programadores com as suas políticas dentro da Play Store. Hoje deve-se finalmente conhecer o desfecho deste caso, sendo que o mesmo vai para avaliação do júri.

    De relembrar que o caso remota a Agosto de 2020, quando a Epic Games lançou no seu jogo Fortnite para Android um sistema de compras diretas, que contornava os meios de pagamento da Play Store – algo obrigatório para todas as apps na plataforma. A medida foi vista como uma forma de contornar as taxas que as lojas de aplicações da Google e da Apple aplicam – e no final, a medida foi apenas uma fachada para a Epic lançar o caso para os tribunais, depois de Fortnite ter sido removido por violar os termos da loja de aplicações.

    No caso de dispositivos Android, os utilizadores ainda podem usar o jogo, caso optem por contornar as medidas de proteção do Android, e instalar o APK de “fora” da Play Store.

    De acordo com a CNBC, a Epic Games deverá alegar que, no caso do Android, mesmo que seja possível instalar o título fora da Play Store, a Google ainda torna o processo bastante complicado para programadores e consumidores na forma como podem contornar a Play Store. A mesma refere que “(…) a Epic planeia chamar a atenção para os contratos da Google com os fabricantes de telemóveis que impedem a instalação de lojas de aplicações alternativas, bem como para outros contratos com os criadores de aplicações que os impedem de lançar uma loja de aplicações concorrente”.

    Por sua vez, a Google também deixou os seus comentários ao caso, tendo publicado no final da semana passada uma mensagem direta sobre o mesmo no seu blog, indicando que: “A Epic argumenta que é obrigada a distribuir as suas aplicações através do Google Play e que as opções disponíveis para os programadores são demasiado restritivas. Estas alegações não têm fundamento. O Android permite que os programadores distribuam através de várias lojas de aplicações ou diretamente aos utilizadores através da Web, contornando completamente as lojas de aplicações. A verdade é que a Epic quer simplesmente todos os benefícios que o Android e o Google Play oferecem sem ter de pagar por eles. E quer retirar as proteções críticas de segurança e privacidade que mantêm milhares de milhões de utilizadores a salvo de coisas como práticas de subscrição injustas e faturação desonesta, pelas quais a própria Epic enfrentou multas recorde.”

    Espera-se que no julgamento do caso venham a estar presentes algumas das personalidades de relevo de cada uma das entidades, como é o caso do CEO da Epic, Tim Sweeney, o CEO do Google, Sundar Pichai, e outros executivos importantes do Google, Epic e outras.

    De relembrar que a Epic tentou a mesma medida junto do caso com a Apple, mas acabou perdendo o mesmo na sua maioria, tendo apenas ganho na parte em como a Apple não pode obrigar os programadores a usarem a sua própria plataforma de pagamento, e deveria fornecer meios alternativos para que estes possam usar. Na altura, os termos da App Store indicavam que os programadores nem poderiam indicar a existência de formas de subscrição externas à da App Store, o que era considerado uma violação dos mesmos.

  • Youtube testa nova opção de reprodução aleatória para os indecisos

    Youtube testa nova opção de reprodução aleatória para os indecisos

    Youtube testa nova opção de reprodução aleatória para os indecisos

    Existe uma elevada quantidade de conteúdos disponíveis no YouTube, e a crescer praticamente ao segundo. Por vezes, torna-se complicado de decidir o que ver na plataforma, mas a Google parece estar a criar algo para os utilizadores com dificuldades em encontrar conteúdos novos.

    Alguns utilizadores têm relatado uma nova funcionalidade, que parece encontrar-se em testes no YouTube, na qual é possível que a plataforma escolha um conteúdo aleatório para os utilizadores verem. Normalmente, os conteúdos apresentados são baseados em recomendações, mas ainda cabe aos utilizadores escolherem realmente o que pretendem ver.

    A nova opção, que de momento parece estar em testes, apresenta uma pequena notificação com um botão, que os utilizadores podem pressionar para assistir a um conteúdo aleatório dentro da lista de recomendações. Este conteúdo será baseado nas recomendações da plataforma, portanto será tido em conta com os gostos de cada utilizador e as reproduções no passado.

    Youtube com opção de reprodução aleatória

    De momento, a plataforma ainda parece encontrar-se a testar a novidade com um pequeno conjunto de utilizadores, portanto desconhece-se quando irá ficar disponível para a grande maioria. No entanto, esta poderia ser uma forma de ajudar a encontrar novos conteúdos, e sobretudo, útil para quem nunca saiba o que ver. Outras plataformas de streaming também contam com funcionalidades similares, como é o caso do Netflix, onde os utilizadores podem rapidamente aceder a novos conteúdos no caso de estarem indecisos.

  • Novo malware para Android contorna proteção do sistema

    Novo malware para Android contorna proteção do sistema

    Novo malware para Android contorna proteção do sistema

    O Android tem vindo a integrar várias funcionalidades focadas em aumentar a segurança dos utilizadores, e garantir que os seus dispositivos se encontram protegidos de ameaças. No entanto, se a Google tenta integrar funções para garantir a segurança, existe a outra parte de quem as tenta contornar.

    Recentemente, um novo malware começou a ganhar destaque no mercado. Conhecido como “SecuriDropper”, este destaca-se por conseguir contornar algumas medidas de segurança que foram implementadas no Android 13.

    O Android 13 integra uma função apelidada de “Acesso Restrito a definições”, que basicamente, impede que apps instaladas fora da Play Store tenham acesso a áreas das definições importantes, como o caso dos serviços de acessibilidade ou acesso a notificações. Estas duas permissões são bastante usadas por malware para recolherem dados dos sistemas. Como tal, a Google implementou medidas de restrição que impedem as funções de serem simplesmente usadas pelas apps fora da Play Store.

    No entanto, o novo malware SecuriDropper parece conseguir contornar esta medida. De acordo com os investigadores da empresa de segurança ThreatFabric, este novo malware consegue contornar as medidas de proteção do Android, obtendo assim as permissões para as áreas onde normalmente não deveria ter acesso, mesmo que as apps tenham sido instaladas fora da loja de aplicações da Google.

    Isto permite que as apps obtenham acesso a duas permissões sensíveis, que podem depois ser usadas para os mais variados ataques e roubos de dados.

    É importante notar que, por norma, estas aplicações requerem aos utilizadores de realizarem certas tarefas no sistema antes de poderem realizar as suas atividades maliciosas. Neste caso, as mesmas apenas necessitam de ser instaladas e abertas uma vez, para poderem explorar a falha.

    No caso da SecuriDropper, o malware é capaz de contornar a proteção tanto no Android 13, onde a mesma foi introduzida, como também nas versões mais recentes do Android 14.

    Como sempre, a melhor forma de proteção para os utilizadores passa por garantirem que apenas instalam aplicações de fontes confiáveis. A Play Store, mesmo não sendo imune a malware, ainda é uma das melhores plataformas para a instalação de aplicações no Android, e das mais seguras existentes.

  • Samsung Galaxy A21s começa a receber atualização de Novembro

    Samsung Galaxy A21s começa a receber atualização de Novembro

    Samsung Galaxy A21s começa a receber atualização de Novembro

    Depois de lançar a atualização para o Galaxy A03s, agora a Samsung encontra-se a preparar também a mesma atualização para mais modelos, nomeadamente o Galaxy A21s. A atualização de novembro da empresa encontra-se agora a ser fornecida para este modelo, trazendo consigo as mais recentes correções do Android.

    De acordo com os relatos, a atualização encontra-se atualmente disponível na Índia, com o pacote de versão A217FXXSADWI1. Esta atualização chega com as mais recentes correções de segurança para o Android, contendo o patch de novembro diretamente da Google.

    O foco será apenas como correções de segurança, portanto os utilizadores não devem esperar novidades a nível de novas funcionalidades. No entanto, a empresa ainda não revelou detalhes sobre as correções que foram aplicadas.

    Tendo em conta o histórico da Samsung, esta encontra-se a fornecer a atualização em vagas, portanto pode demorar alguns dias a chegar a mais países – para já, ainda não existe confirmação de se encontrar disponível em Portugal, mas acredita-se que deve surgir nos próximos tempos.

    Os utilizadores podem verificar a existência de atualizações diretamente das Definições do sistema.

  • Gestor de Senhas da Google recebe algumas novidades

    Gestor de Senhas da Google recebe algumas novidades

    Gestor de Senhas da Google recebe algumas novidades

    Os utilizadores que usam o Gestor de Senhas da Google brevemente devem começar a receber algumas novidades importantes sob o mesmo. Entre estas encontra-se a atualização de design do mesmo, e novas funções focadas em agilizar a forma como se usa o gestor.

    Para começar, a Google encontra-se a adicionar melhorias ao Gestor de Senhas, para integrar ainda mais padrões do Material You. Os utilizadores podem agora verificar que o mesmo conta com um design que se adapta aos restantes serviços da empresa. Existem ainda melhorias nos atalhos rápidos do Gestor, bem como novas formas de editar os conteúdos, focados em melhorar a experiência dos utilizadores para uso do mesmo.

    nova interface do gestor de senhas da Google

    Existe ainda uma maior integração de contas com a autenticação em duas etapas ativa e a aplicação do Authenticator, que permite criar os códigos de segurança para as mesmas. Este sistema deve tornar mais simples o uso dos códigos juntamente com as senhas guardadas na conta da Google.

    Para já, as novidades parecem focadas apenas para a versão Beta do Gestor de senhas, portanto ainda não devem encontrar-se disponíveis para todos os utilizadores, mas espera-se que isso venha a acontecer durante as próximas semanas.

  • xAI de Elon Musk vai revelar o seu primeiro modelo de Inteligência Artificial

    xAI de Elon Musk vai revelar o seu primeiro modelo de Inteligência Artificial

    xAI de Elon Musk vai revelar o seu primeiro modelo de Inteligência Artificial

    Faz alguns meses que se tem ouvido rumores sobre a nova empresa de IA de Elon Musk, a conhecida xAI. Alguns detalhes da mesma já tinham sido revelados, mas agora parece que a entidade encontra-se finalmente pronta para chegar ao mercado.

    O CEO da X, e da xAI, confirmou via a sua plataforma que a nova empresa vai lançar o seu primeiro modelo no mercado durante o dia de amanhã, 4 de Novembro. Este será o primeiro avanço da xAI no mercado da Inteligência Artificial.

    De momento, este novo projeto e modelo de IA vai encontrar-se disponível apenas para um “pequeno grupo” de utilizadores de teste, mas Musk não deixou detalhes sobre como foi feita a escolha dos mesmos.

    mensagem de elon musk sobre xAI

    Apesar de o mesmo ter confirmado que a empresa vai lançar o seu primeiro modelo de IA, os detalhes sobre o mesmo ainda são algo escassos. No entanto, isso não impede Musk de referir que o mesmo encontra-se focado em rivalizar com nomes como a OpenAI, Google e Meta.

    O mesmo deixa ainda grandes promessas para a xAI, com foco em como este modelo se encontra criado para ajudar a responder a “verdadeira natureza do Universo”.

    A escolha do dia de amanhã para a revelação do primeiro modelo de IA da xAI não terá sido escolhido em vão. Isto porque a OpenAI vai realizar, no dia 6 de Novembro, o seu primeiro DevDay, onde se espera que sejam reveladas algumas novidades sobre a empresa e o futuro da mesma, focada para os programadores. Musk espera que a revelação da xAI tire algum do foco neste evento.

    É importante relembrar que Musk conta com uma rivalidade acesa contra a OpenAI, entidade a que o mesmo pertenceu ao conselho de administração até 2015, antes de ter saído da mesma devido a um desentendimento com os cofundadores, e nomeadamente com Sam Altman.

  • Notas e Listas do Google Assistente vão ser migradas para o Keep

    Notas e Listas do Google Assistente vão ser migradas para o Keep

    Notas e Listas do Google Assistente vão ser migradas para o Keep

    Os utilizadores que ainda usam o sistema de listas e notas do Google Assistente, brevemente vão ter de realizar mudanças. Isto porque a plataforma do assistente da Google vai deixar de suportar estas duas funcionalidades, passando as mesmas para o Keep.

    Os utilizadores que tentem usar a funcionalidade agora irão receber a notificação que a plataforma será movida para o Google Keep. A Google começou a descontinuar a funcionalidade faz alguns meses, mas agora os utilizadores estão a ser direcionados para a app nativa de notas da Google.

    Para quem concorde com a mudança, todas as notas e listas criadas via o Assistente serão automaticamente movidas para o Keep – sem qualquer passo extra necessário. O processo deve ser, portanto, totalmente automático e simples de realizar.

    Dentro do Google Keep, as notas e listas migradas devem surgir com uma tag especifica, a indicarem que vieram do Assistente. Desta forma os utilizadores podem rapidamente identificar os conteúdos migrados, e adaptar os mesmos ou organizar como melhor pretendam.

    A empresa pretende que o Keep seja a app central para todas as notas e listas, sendo que os utilizadores podem usar o assistente para criarem os conteúdos dentro da app, caso assim o pretendam.

  • Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Dentro da Google Play Store encontram-se uma vasta lista de aplicações de VPN. No entanto, como também já vimos no passado, muitas VPNs, sobretudo gratuitas, não fornecem o serviço sem algo em troca ou com capacidade de fornecer aquilo que prometem.

    A pensar nisso, a Google encontra-se agora a aplicar um novo sistema de classificação de segurança, que será focado em todas as VPNs disponíveis na Play Store. Este sistema irá aplicar uma tag especifica a cada app, com base nas questões de privacidade e segurança que as mesmas forneçam, dentro de um padrão conhecido como “MASA” (Mobile App Security Assessment). Este padrão aplica diferentes classificações a questões como a privacidade e recolha de dados, encriptação, autenticação e gestão de sessões, comunicações, interação da plataforma e qualidade da app.

    A Google considera que as apps de VPN são críticas nestes pontos, sobretudo a nível da privacidade e segurança, tendo em conta a informação sensível que lidam. Desta forma, as apps dentro da Play Store de VPN vão começar a mostrar uma tag diretamente para os utilizadores, com as suas classificações MASA. As plataformas que tenham fornecido acesso a entidades independentes de análise dos padrões MASA irão receber uma tag a indicar tal medida dentro dos detalhes da app.

    Atualmente esta tag encontra-se aplicada nas apps da NordVPN, Google One e ExpressVPN.

    tag dentro da play store para app vpn

    Existem ainda outras apps que também receberam a certificação MASA, mas ainda não contam com a tag na Play Store. Entre estas encontra-se a Aloha Browser + Private VPN, Private Internet Access VPN, SkyVPN – Fast Secure VPN, Tomato VPN, e vpnify – Unlimited VPN Proxy.

    Todas as aplicações testadas e que tenham recebido a certificação encontram-se também disponíveis neste site.

    No final, esta tag será uma forma dos utilizadores poderem garantir que a VPN que pretendem usar garante padrões de segurança e privacidade que se enquadram com os níveis aceitáveis da indústria. A Google aconselha os criadores de plataformas de VPN a submeterem a suas apps para avaliação, de forma a receberem a tag.

  • iPhone 15 Pro empata com iPhone 15 Pro Max em teste de ecrã

    iPhone 15 Pro empata com iPhone 15 Pro Max em teste de ecrã

    iPhone 15 Pro empata com iPhone 15 Pro Max em teste de ecrã

    A Apple veio apresentar algumas novidades no mercado com os novos iPhone 15, e mais concretamente com os modelos Pro e Pro Max. No entanto, a nível do ecrã, os dois modelos possuem praticamente as mesmas características – tirando o tamanho final.

    Os testes da DxOMark parecem confirmar igualmente este ponto, sendo que o iPhone 15 Pro teve a mesma pontuação que o seu par iPhone 15 Pro tinha também atingido. Os dois modelos, nos testes da entidade, obtiveram 149 pontos no total, colocando-os em 5º lugar na tabela dos dispositivos testados por esta.

    No entanto, os dispositivos da Apple ainda se encontram atrás de outros como o Honor Magic 5 Pro, Google Pixel Fold (151 pontos) e Galaxy Z Fold 5 e o novo líder recente, o Google Pixel 8 Pro, com 154 pontos.

    testes feitos ao dispositivo iphone 15 pro

    De acordo com os testes realizados ao ecrã, a equipa do portal destaque que o iPhone 15 Pro apresenta cores vivas em fotos e vídeos, assim como a gestão dos FPS é feita de forma bastante boa pelo sistema. O ecrã também permite uma boa leitura em praticamente todas as condições testadas, incluindo ao ar livre e sob luz direta do sol.

    No entanto, em pontos negativos, encontra-se um tom alaranjado sobre alguns conteúdos, bem como alguns problemas de contraste em vídeos HDR10 – algo que o irmão Pro Max também verificava.

    Apesar disso, o ecrã do dispositivo destaca-se pela qualidade dos conteúdos, e continua a ser um bom ecrã para uso no dia a dia, e um dos melhores que se encontram na linha de dispositivos da empresa.

  • Google vai usar IA para ajudar a prever melhor o estado do tempo

    Google vai usar IA para ajudar a prever melhor o estado do tempo

    Google vai usar IA para ajudar a prever melhor o estado do tempo

    Saber o estado do tempo é algo que, para alguns, é bastante importante no dia a dia. E no final, o objetivo das plataformas que fornecem esta informação é terem os dados o mais atualizados e verídicos possíveis. Como sempre, trata-se de uma previsão, mas cada plataforma tem a sua forma de analisar qual vai ser o estado do tempo no futuro, o que abre portas para algumas indicações que nem sempre se encontram corretas.

    No entanto, a Google encontra-se agora a trabalhar para melhorar consideravelmente os seus sistemas de previsão do estado do tempo, com a ajuda de Inteligência Artificial.

    Uma das formas de muitos utilizadores verificarem o estado do tempo passa por usarem diretamente a Google, ou a sua aplicação, para verem os detalhes. Recentemente, esta secção recebeu algumas novidades, com uma alteração de design para o aproximar do que se encontra no design do Android em geral. No entanto, as mudanças encontram-se também naquilo que os utilizadores normalmente não “olham”.

    Em meados de 2020, a Google integrou o modelo MetNet no seu sistema de meteorologia, com a ideia de fornecer previsões mais precisas para o estado do tempo nas horas ou dias seguintes. Em 2022, este sistema foi reformulado para o MetNet-2, com várias melhorias.

    E agora, em 2023, o MetNet-3 encontra-se disponível, fornecendo também um dos maiores saltos da tecnologia, devido à ajuda da IA. Segundo a Google, o MetNet-3 é capaz de prever o estado do tempo com bastante previsão para as 12 horas seguintes – contando com a ajuda da IA e de modelos criados para o efeito.

    A ideia deste modelo será fornecer informações sobre o estado do tempo a curto prazo, até 24 horas, mas com uma precisão mais elevada que outras plataformas. Desta forma, o novo modelo usa diversos parâmetros para analisar qual a previsão do tempo, com informação que pode ser analisada praticamente a cada dois minutos – que é uma algo bastante superior ao que muitas entidades aplicam, normalmente em prazos de 60 minutos entre atualizações.

    Este novo modelo deve ser integrado na aplicação da Google durante as próximas semanas. Diretamente, os utilizadores não devem ter qualquer alteração na forma como usam as suas apps, mas certamente notarão que as previsões são mais precisas.

  • Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Em Maio de 2023, uma larga comunidade da web e defensores dos direitos da privacidade na Internet deixaram as suas críticas a uma nova API da Google, conhecida como Web Environment Integrity, que estava a ser estudada para o Chrome. Na altura, a empresa afirmava que esta API iria ajudar a reduzir a fraude e spam na internet, de uma forma que mantinha os dados dos utilizadores privados.

    No entanto, a mesma ideia não foi vista por muitos defensores da privacidade online, e invés disso, era mais considerada uma forma de controlo da Google para o navegador – chegando mesmo ao ponto de ser apelidada de “DRM para a web”. A ideia da API seria validar, através do navegador, se os utilizadores eram reais ou bots, cada vez que acediam a um site. Desta forma, os sites que o pretendessem, poderiam rapidamente bloquear os acessos de bots enquanto permitiam acessos reais, com um elevado grau de confiança.

    O problema, no entanto, encontrava-se no facto que a comunidade também olhava para esta ideia como uma forma de controlo. Basicamente, os gestores dos sites poderiam ter controlo de permitir ou não determinados utilizadores, com base em diferentes parâmetros dos seus navegadores. Por exemplo, o sistema poderia ser usado para identificar os utilizadores com sistemas de bloqueio de publicidade no navegador – e desta forma, bloquear o acesso – ou até mesmo seria possível usar a API para bloquear utilizadores de navegadores específicos.

    Apesar dos benefícios, a comunidade olhou também para a forma de abuso que poderia surgir como parte da API.

    No entanto, a Google parece ter deixado a ideia desta API de lado, sendo que o GitHub da mesma encontra-se agora arquivado, e uma mensagem no blog da empresa confirma que a mesma não será desenvolvida. O código que tenha sido integrado no Chrome deste então será removido durante as próximas semanas.

    A Google ainda parece focada em criar uma forma de combater as fraudes nos seus sistemas, e irá continuar a desenvolver APIs para tal, nomeadamente com o Android WebView Media Integrity, mas este terá um impacto consideravelmente menor do que a proposta anterior da empresa.

  • Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    A Apple é certamente uma das empresas rivais da Google, sobretudo no espaço dos dispositivos móveis e dos serviços que fornece. No entanto, para a Apple, o Android nada mais é do que uma ferramenta de tracking usada pela Google para as suas diferentes plataformas – ou pelo menos essa era a ideia da mesma em 2013.

    Como parte do recente caso com o Departamento da Justiça dos EUA, direcionado contra a Google sobre a sua posição no mercado, foram deixadas algumas imagens de prova sobre uma apresentação interna da Apple. Estas imagens dizem respeito a uma apresentação que a Apple realizou em 2013, junto de alguns dos seus funcionários, e detalha como a Apple compete diretamente com a Google no campo dos serviços.

    Nos slides da apresentação, a Apple considera que o Android é um enorme dispositivo de rastreamento para a Google, a qual usa toda a informação dos utilizadores para os seus próprios fins – nomeadamente na recolha dos dados para publicidade direcionada.

    recolha de dados da Apple vs google

    Ainda dentro dos conteúdos desta apresentação, a Apple compara como garante a privacidade dos utilizadores dentro do seu ecossistema, e compara o mesmo com as mesmas medidas realizadas pela Google. Neste caso, a empresa indica como combina a informação dos utilizadores apenas para melhorar a experiência dos mesmos, e que fornece até alguns serviços sem a necessidade de uma conta da empresa. Em contrapartida, no caso da Google, a empresa recolhe dados de praticamente todos os serviços, para os mais variados fins, e em vários é necessário a criação de uma conta.

    comparação de recolha de dados apple vs google

    De relembrar que o Departamento da Justiça dos EUA acusa a Google de tentar monopolizar o mercado das pesquisas na internet, e de criar acordos com fabricantes para integrar o seu motor de pesquisa nos produtos finais – em parte usando o Android para tal. No passado, surgiram mesmo indicações que a Apple estaria a receber da Google entre 18 a 20 mil milhões de dólares por ano para que a plataforma se mantivesse como o motor de pesquisa padrão nos dispositivos da empresa, dando assim visibilidade para os produtos da mesma.

  • Google Chrome vai deixar de suportar versões antigas do Android

    Google Chrome vai deixar de suportar versões antigas do Android

    Google Chrome vai deixar de suportar versões antigas do Android

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados atualmente na internet, tanto em desktop como em dispositivos móveis. No entanto, para quem o use em sistemas mais antigos do Android, brevemente pode vir a ter problemas.

    A Google confirmou que, com a chegada das novas versões 120 do Chrome, este irá deixar de ser compatível com o Android 7.0 Nougat e todas as versões anteriores do sistema. Ou seja, quem tenha dispositivos ainda com estas versões, brevemente irá deixar de poder usar o Chrome nos mesmos – pelo menos com as versões atualizadas do navegador. Espera-se que o Chrome 120 seja lançado no dia 6 de Dezembro.

    Infelizmente, as versões anteriores do Android simplesmente não possuem algumas das tecnologias mais recentes, que são necessárias para o Chrome funcionar corretamente no sistema. Com isto, a partir da versão 120, o Chrome para Android será suportado apenas pelo Android 8 Oreo ou mais recente.

    Para quem ainda tenha dispositivos com o Android 7.0, isto não quer dizer que o navegador vai subitamente deixar de funcionar. Os utilizadores ainda podem usar as versões anteriores da 120 no dispositivo, mas estas não vão receber mais suporte da Google, nem correções de segurança e bugs, abrindo portas para causar problemas a nível da segurança. Obviamente, usar um navegador atualizado é o primeiro passo de segurança em qualquer sistema.

    É importante notar que o Chrome não é o único navegador que adotou esta medida. Também nomes como o Opera deixaram recentemente de suportar versões antigas do Android 7.0, e espera-se que mais venham a seguir os mesmos passos depois da mudança do Chrome – sobretudo de navegadores que sejam baseados neste.

  • YouTube lança novas proteções para menores de idade sobre conteúdos prejudiciais

    YouTube lança novas proteções para menores de idade sobre conteúdos prejudiciais

    YouTube lança novas proteções para menores de idade sobre conteúdos prejudiciais

    O YouTube continua a ser uma das maiores plataformas de vídeos na atualidade, e com isto, é também uma plataforma frequentada por utilizadores de todas as idades. De tempos a tempos surgem estudos que apontam os impactos da plataforma sobre a saúde mental, sobretudo de menores de idade. Mas agora, a Google parece estar a tomar medidas para garantir mais proteções a estes grupos de utilizadores.

    O YouTube confirmou que vai aplicar medidas para limitar os conteúdos potencialmente sensíveis ou prejudiciais que os menores possuem acesso na plataforma, com um conjunto de ferramentas dedicadas para tal, e ajustes a nível dos algoritmos de recomendações. A plataforma confirmou a parceria com a Youth and Families Advisory, para ajudar a identificar vídeos que podem ter impacto na saúde mental dos menores de idade se forem vistos de forma repetida.

    Isto inclui vídeos que idealizam certos pontos como o género de corpo “perfeito” ou o nível de atividade social. Estes conteúdos, apesar de não violarem os termos da plataforma, podem ser prejudiciais para algumas categorias de utilizadores menores de idade.

    Com as novas medidas, os menores de idade terão menos recomendações para este formato de conteúdos – estes ainda deverão encontrar-se na plataforma, e poderão ser descobertos e até recomendados, mas serão em menor número para este grupo de utilizadores.

    Ao mesmo tempo, para utilizadores que pesquisem certos termos na plataforma considerados como prejudiciais para a saúde mental, agora a plataforma apresenta uma informação em página completa sobre o tema, com meios de ajuda e de informação. A ideia será obrigar os utilizadores a verem essa informação antes de conseguirem aceder aos conteúdos finais, o que pode ajudar em várias ocasiões.

    mensagem de pausa na visualização de conteúdos na plataforma

    Para utilizadores menores de 18 anos, a plataforma encontra-se ainda a aumentar a frequência com que são enviados alertas para que sejam feitas “pausas” na reprodução de conteúdos. Estes alertas podem ser ajustados também pelos educadores e pais, conforme necessitem.

  • Google começa a disponibilizar extensão de domínios .ing

    Google começa a disponibilizar extensão de domínios .ing

    Google começa a disponibilizar extensão de domínios .ing

    A Google Registry, entidade dentro da Google responsável pelo registo de domínios na internet, anunciou que vai começar a disponibilizar domínios com a extensão .ing. Este novo endereço será uma nova extensão que passará a ficar disponível na Internet, e que agora os interessados podem registar interesse em obter.

    A ideia desta extensão passa por aumentar a criatividade na escolha de nomes de domínio, com opções que podem ser tanto divertidas como informativas ou simples. O termo “.ing” é bastante usado no idioma inglês, para diversas palavras e verbos, como é o caso de “th.ing” ou “walk.ing”, portanto existem certamente muitas possibilidades para o que pode ser criado com esta extensão.

    A Google acredita que os criadores de websites pela Internet, sobretudo para o mercado inglês, podem aproveitar esta extensão para criar as suas próprias variantes interessantes. Quem esteja interessado em obter o seu domínio .ing, é possível de o realizar via o site da Google para o efeito.

    Ao mesmo tempo, também será certamente importante relembrar que a Google encontra-se a trabalhar para disponibilizar a extensão .meme, que vai certamente abrir ainda mais portas. Esta extensão deve ser lançada a 28 de Novembro, com a disponibilidade para todos a 5 de Dezembro.

  • Aplicação da Google vai receber zona dedicada para notificações

    Aplicação da Google vai receber zona dedicada para notificações

    Aplicação da Google vai receber zona dedicada para notificações

    A Google encontra-se a testar uma nova atualização para a sua app no Android, que pode ajudar os utilizadores a não perderem as notificações mais importantes de eventos e outras informações úteis para os seus interesses.

    Ao que tudo indica, a Google encontra-se a trabalhar numa nova zona de notificações, onde os utilizadores poderiam rapidamente aceder a todos os alertas que fossem enviados para os dispositivos, a partir das suas contas. Estas notificações poderiam integrar informações úteis com base nos interesses de cada um, como os resultados de partidas de futebol, valor de ações, noticias em destaque e o estado do tempo.

    Basicamente, as notificações que a app da Google atualmente fornece de forma direta, poderiam ficar organizadas na sua própria zona dedicada para tal.

    notificações na app da Google

    Os utilizadores poderiam rapidamente aceder às notificações com o pequeno ícone de um sino, que iria surgir junto à foto de perfil no topo da aplicação. Pressionar no mesmo abre esta nova área, com todas as notificações pendentes – que surgem mesmo que os utilizadores tenham removido as notificações do sistema.

    Dentro deste menu, os utilizadores podem ainda remover as notificações que não pretendam, bem como desativar alertas que sejam enviados desnecessariamente.

    É importante referir que esta funcionalidade é algo que já se encontra disponível na app da Google para iOS, tendo em conta a forma como os sistemas da Apple funciona. No entanto, no caso da app para Android, infelizmente não existia forma de aceder a notificações antigas.

    Desconhece-se para já quando a funcionalidade vai ficar disponível para todos. Por enquanto parece acessível apenas para um pequeno grupo de utilizadores de teste.

  • Spark recebe novo sistema de integrações com apps de terceiros

    Spark recebe novo sistema de integrações com apps de terceiros

    Spark recebe novo sistema de integrações com apps de terceiros

    O cliente de email Spark acaba de revelar novas funcionalidades, que vão permitir uma integração ainda maior com o desktop e aplicações de terceiros, aumentando também a produtividade dos utilizadores.

    O Spark Mail é um dos clientes de email de terceiros mais conhecidos, e fornece várias funcionalidades focadas em organizar as caixas de entrada, bem como garantir um trabalho mais eficiente e rápido. Agora, o cliente recebe ainda mais novidades, com novas integrações que devem otimizar ainda mais a produtividade.

    Os utilizadores possuem agora a capacidade de integrar o cliente de email com aplicações de notas, para rapidamente criarem notas a partir das suas caixas de entrada – que ficariam sincronizadas entre todos os seus dispositivos. A integração encontrasse disponível para várias apps externas, como a Asana, Todoist e Trello. Estas permitem que os utilizadores criem as notas a partir do cliente de email, e estas sejam automaticamente integradas nos respetivos serviços.

    Além desta novidade, para os utilizadores da aplicação no iOS, agora a mesma conta também com integração a várias plataformas de armazenamento cloud, como a Box, Dropbox, Google Drive e OneDrive. Desta forma, os utilizadores podem rapidamente aceder aos seus ficheiros a partir do cliente. Existe ainda uma nova integração com algumas apps de videoconferência, como o Zoom.

    A aplicação para Android também deve receber a mesma integração, mas ainda se encontra em desenvolvimento – embora a equipa indique que não deve demorar muito para ficarem disponíveis.

    As integrações vão ficar disponíveis gratuitamente para todos os clientes que se tenham registado na plataforma antes de Outubro de 2022, sendo que para os restantes existe um período de testes gratuito de sete dias.

  • Avast confirma que esteve a marcar app da Google como malware

    Avast confirma que esteve a marcar app da Google como malware

    Avast confirma que esteve a marcar app da Google como malware

    Recentemente alguns smartphones das marcas Huawei, Vivo e Honor começaram subitamente a marcar a app da Google como sendo maliciosa, através do sistema de segurança integrado nos dispositivos. Agora conhecem-se mais detalhes sobre a origem do problema.

    Aparentemente este problema terá ocorrido devido a uma falha nas bases de dados da empresa de segurança Avast, que são usadas pelo sistema de segurança nestes dispositivos. Derivado de um problema com as bases de dados da empresa, a aplicação da Google começou subitamente a ser marcada como “trojan”, sendo recomendado aos utilizadores que removessem a mesma dos dispositivos.

    Na altura que os problemas começaram a surgir, acreditava-se que poderia ser derivado do Google Play Protect, mas a Google veio rapidamente confirmar que tal não estaria a acontecer. A app encontrava-se a ser marcada como malware no sistema de segurança que estes dispositivos usam – o qual é baseado em bases de dados e de assinaturas de malware externas, neste caso, da Avast.

    Segundo o comunicado da empresa, esta confirma que uma falha na base de dados fornecida para o sistema de segurança destes dispositivos terá causado o problema, levando a que a app da Google fosse considerada “malware” como um falso positivo. A identificação como tal estaria a ser feita pela aplicação Huawei Optimizer, que é usado para otimizar o sistema, e onde se integra também uma ferramenta de verificação de apps por malware.

    A empresa sublinha ainda que o problema foi rapidamente resolvido, e apenas afetou utilizadores fora da China.

  • Chrome para iOS permite colocar barra de endereços na parte inferior

    Chrome para iOS permite colocar barra de endereços na parte inferior

    Chrome para iOS permite colocar barra de endereços na parte inferior

    O Google Chrome no iOS recebeu recentemente uma nova atualização, e por entre as novidades encontra-se uma nova configuração que vai permitir personalizar o navegador ao gosto de cada um.

    A mais recente atualização, que se encontra disponível esta semana, permite que os utilizadores possam configurar onde pretendem que a barra de endereço do Chrome seja colocada: na parte superior ou inferior.

    Por padrão, a barra de endereço do Chrome encontra-se na parte superior do mesmo, algo que nem todos apreciam – ainda mais visto os utilizadores do iOS, sobretudo quem venha do Safari, estar habituado a ter a barra de endereço na parte inferior. A pensar nisso, a Google agora permite que essa localização seja alterada.

    barra de endereços do chrome na parte inferior

    A partir das Definições do Chrome, é possível alternar a localização da barra. Esta também pode ser alterada ao pressionar-se durante alguns segundos a mesma, e selecionando a opção de “Mover para baixo/topo”, conforme o pretendido.

    A barra na parte inferior possui algumas vantagens, uma vez que permite aceder à mesma mais rapidamente, sem ter de se esticar os polegares. Alguns utilizadores consideram que esta é bastante mais acessível na parte inferior – embora os gostos sejam diversos.

    Para já, a novidade encontra-se disponível apenas no Chrome para iOS, embora a empresa tenha vindo a testar colocar a barra na parte inferior também para Android.

  • Google agora está ainda mais inteligente a responder a questões matemáticas

    Google agora está ainda mais inteligente a responder a questões matemáticas

    Google agora está ainda mais inteligente a responder a questões matemáticas

    A Google encontra-se a adicionar um conjunto de melhorias no seu sistema de pesquisa, que vão ajudar os utilizadores a resolver problemas matemáticos e de ciência mais rapidamente.

    De acordo com a Google, agora os utilizadores podem usar a pesquisa de imagens do Google, e do Google Lens, para rapidamente resolverem problemas matemáticos. De acordo com a empresa, “Quer se esteja a aprofundar um livro de matemática ou a recorrer à Pesquisa para obter mais contexto sobre um problema complicado de física, por vezes pode ser difícil descrever exatamente o que se procura. Por exemplo, um conceito de biologia complexo ou um problema de geometria incómodo. Com as novas funcionalidades da Pesquisa e do Lens, pode agora visualizar conceitos relacionados com STEM e descobrir qual a equação a utilizar navegando por eles de uma forma mais natural e intuitiva.”

    Os utilizadores podem ainda usar a pesquisa da Google para introduzirem as suas equações, de forma a obterem uma resposta completa para a solução. Os passos de como resolver as equações são também indicados, sendo uma ferramenta útil não apenas para fornecer a solução, mas para ajudar a ensinar como chegar à mesma.

    Questões de geometria também podem ser colocadas via o Lens, com os utilizadores a tirarem foto da imagem e da questão, que é analisada pelo sistema da Google para fornecer todos os detalhes.

    pesquisa por imagens do lens para equações

    Além desta novidade, para certos temas e palavras, o Google agora fornece um guia 3D dos conteúdos que podem ser representados. Por exemplo, no caso de doenças especificas, os utilizadores podem ter acesso a um modelo 3D do órgão a que diz respeito certo termo, e dos detalhes do mesmo. Isto aplica-se a vários temas, como biologia, química, física, astronomia e outros similares.

    detalhes 3d nas pesquisas da google

    Estas novidades devem começar a ficar disponíveis a partir de hoje, mas inicialmente devem ser focadas apenas para o Google em Inglês – embora a capacidade de resolução de problemas matemáticos e equações venha a ficar disponível para todos de forma imediata.

  • Computador quântico ultrapassa recorde da IBM com 1000 qubits

    Computador quântico ultrapassa recorde da IBM com 1000 qubits

    Computador quântico ultrapassa recorde da IBM com 1000 qubits

    O mercado dos computadores quânticos continua a evoluir consideravelmente, e recentemente, a empresa Atom Computing, especializada neste género de sistemas, revelou ter atingido um novo recorde na área.

    De acordo com a empresa, esta foi capaz de desenvolver o primeiro sistema capaz de atingir e superar a marca dos 1000 qubits. Este valor supera o anterior recorde da IBM, colocando assim uma nova fasquia na área.

    A computação quântica é algo que tem vindo a despertar o interesse de várias empresas, como a Google e Microsoft, melhorando consideravelmente as possibilidades de processamento no mercado. Os computadores quânticos, ao contrário dos sistemas tradicionais, podem realizar cálculos consideravelmente mais rápidos, que demorariam anos em sistemas binários tradicionais.

    O computador quântico da empresa atingiu o recorde de 1.180 qubits, superando consideravelmente os 433 qubits atingidos pelo Osprey da IBM. Este computador quântico ainda se encontra na fase de protótipo, esperando-se a versão final para 2024, e que pode vir a superar o seu próprio recorde eventualmente.

    É importante ter em conta, no entanto, que um número mais elevado de qubits não quer dizer propriamente que o sistema seja mais rápido a realizar as tarefas de cálculos. Este valor corresponde apenas à estabilidade do sistema na realização dos cálculos – quanto mais elevado o valor, mais elevada a estabilidade. Os computadores quânticos usam os qubit como forma de medir a unidade básica de informação. Ao contrário dos sistemas binários tradicionais, que podem apenas ter 1 e 0, os qubit podem ter ambas as representações ao mesmo tempo, aumentando drasticamente a quantidade de processamento de dados que podem realizar.

    A ter em conta, no entanto, que o sistema quântico da Atom Computing é ligeiramente diferente de soluções como as que a Microsoft e Google se encontram a trabalhar. Para manter os qubits em funcionamento adequado, os computadores quânticos destas empresas usam sistemas de arrefecimento a temperaturas extremamente reduzidas. Em contrapartida, o sistema da Atom Computing usa átomos neutros “presos” por feixes de laser, que a empresa considera ser mais estável que as alternativas atualmente existentes.

  • Google Chrome agora realiza upgrade para HTTPS a todos os utilizadores

    Google Chrome agora realiza upgrade para HTTPS a todos os utilizadores

    Google Chrome agora realiza upgrade para HTTPS a todos os utilizadores

    A Google encontra-se a aplicar medidas para garantir mais segurança para todos os utilizadores, sendo que agora, o navegador mais usado na internet vai começar a realizar o upgrade automático para HTTPS em todas as ligações e em todos os utilizadores.

    O teste a esta funcionalidade tinha vindo a ser feitos de forma gradual, onde os pedidos a sites HTTP passariam automaticamente a ser redirecionados para HTTPS pelo navegador. Desta forma, mesmo que os utilizadores carregassem num link HTTP pela internet, o navegador iria aplicar o “upgrade” para HTTPS automaticamente. A funcionalidade começou a ficar disponível desde Julho, mas foi sendo de forma gradual.

    Agora a Google confirma que 100% dos utilizadores do Chrome devem ter a funcionalidade ativa – supondo que se encontram na versão mais recente do Chrome.

    Até agora, quando os utilizadores acediam a um site em formato HTTP, através de um link, o navegador carregava apenas essa ligação nesse formato inseguro. Agora o navegador tenta automaticamente o HTTPS, e caso falhe, a ligação volta para o HTTP regular – os utilizadores ainda podem aceder a sites que contem com apenas ligações HTTP, mas o upgrade é agora feito de forma automática.

    Esta funcionalidade deve garantir mais segurança para os utilizadores, garantindo que apenas acedem a versões seguras dos sites – quando disponíveis. De notar que a maioria dos sites na internet atualmente contam com ligações HTTPS, portanto serão bastante raros os casos onde apenas ligações HTTP são suportadas.

  • Smartphones da Huawei, vivo e Honor marcam app da Google como malware

    Smartphones da Huawei, vivo e Honor marcam app da Google como malware

    Smartphones da Huawei, vivo e Honor marcam app da Google como malware

    Os dispositivos da Huawei, Honor e Vivo contam com um sistema integrado de deteção de apps potencialmente maliciosas, que fornece uma segurança “básica” contra possíveis ameaças em apps externas.

    No entanto, os utilizadores que tenham dispositivos destas marcas, recentemente podem ter começado a receber um aviso de que a app da Google está a ser considerada como “malware”.

    Os utilizadores destes dispositivos reportam que a aplicação de segurança do sistema encontra-se a classificar a app da Google como “TrojanSMS-PA”, uma espécie de malware. Obviamente, trata-se de um falso positivo, mas a opção que o sistema fornece é a de remover a app diretamente – que pode levar alguns utilizadores a acreditarem que a app pode ter sido comprometida.

    Se os utilizadores carregarem na opção para ver “mais detalhes” sobre o malware, surge a indicação de que a app pode ser usada para o envio de mensagens SMS maliciosas em segundo plano.

    A mensagem refere mesmo que o sistema de segurança do sistema identificou o envio de mensagens SMS potencialmente maliciosas por parte da app – o que a app oficial não realiza.

    imagem de marcação como malware

    Este problema não aparenta encontrar-se relacionado com o Google Play Protect, sistema de proteção da Play Store, e que se encontra disponível em dispositivos Android com serviços da Google. Neste caso, aparenta tratar-se da identificação do falso positivo por parte do sistema partilhado usado por estas fabricantes. No caso de dispositivos Huawei, encontra-se relacionado com a funcionalidade “Huawei Optimizer”, mas é desconhecido qual a funcionalidade que leva ao alerta em modelos da Vivo e Honor.

    Alguns utilizadores apontam que ignorar o alerta pode resolver o problema – pelo menos temporariamente – bem como a limpeza da cache da aplicação “Huawei Optimizer”. No entanto, não existe ainda uma solução concreta para o problema por parte das fabricantes – embora a lista onde a app era considerada maliciosa aparenta ter sido revertida.

  • Ex-funcionário da Microsoft revela mais detalhes sobre “fim” do Windows Phone

    Ex-funcionário da Microsoft revela mais detalhes sobre “fim” do Windows Phone

    Ex-funcionário da Microsoft revela mais detalhes sobre “fim” do Windows Phone

    A Microsoft teve um período atribulado no mercado de dispositivos móveis, sendo que o Windows Phone, apesar de todas as ideias da empresa, nunca foi um sistema que veio a competir com os rivais da Google e da Apple.

    Nos últimos tempos temos vindo a ouvir algumas informações sobre este sistema, e detalhes do que aconteceu para a Microsoft ter descartado a possibilidade de tornar o sistema “um gigante”. Talvez a medida tenha surgido depois de se ter descoberto que era possível contornar o bloqueio de publicidade do YouTube com o user agente deste sistema, mas a realidade é que o Windows Phone ainda revela algumas surpresas.

    Recentemente, Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirmou que descontinuar o Windows Phone, e consequentemente, a saída da Microsoft do mercado de dispositivos móveis, foi uma das decisões mais difíceis de tomar em frente da empresa. Este afirmou ainda que poderiam ter sido criadas formas de contornar os problemas, para tornar o Windows Phone uma potencial alternativa aos gigantes da altura.

    Mais recentemente, um dos ex-funcionários da Microsoft, Brandon Watson, que trabalhou diretamente nas divisões de desenvolvimento do Windows Phone até 2012, deixou mais detalhes do que levou ao “fim” do sistema. Na sua mensagem, Watson afirma que a Microsoft estava a criar uma batalha com as operadoras, onde estas é que controlavam praticamente os dispositivos que eram vendidos. O mesmo afirma que as operadoras tinham mais interesse em vender produtos da Samsung, Apple, LG e outras marcas populares na altura, do que propriamente dispositivos com o Windows Phone.

    Esta falta de interesse das operadoras terá dificultado consideravelmente as vendas dos dispositivos para os consumidores, em parte porque estes eram aconselhados em muitos casos para “alternativas” das rivais. Um dos motivos também apontados seria a falta de aplicações na plataforma, que tornava difícil de incentivar o uso da mesma para uma grande camada de utilizadores.

    Apesar de algumas das apps mais reconhecidas estarem presentes, os programadores ainda tinham um certo receio em criar as suas apps na plataforma, em parte devido à falta de retorno e ao uso bastante reduzido do sistema no mercado.

    No final, a Microsoft ainda não saiu completamente do mercado de dispositivos móveis, tendo o Surface Duo ainda. No entanto, a sua era de criar um sistema operativo que pudesse fazer frente ao Android e iOS não foi algo que se tornou realidade.

  • Facebook e Instagram lançam subscrição paga para remover publicidade

    Facebook e Instagram lançam subscrição paga para remover publicidade

    Facebook e Instagram lançam subscrição paga para remover publicidade

    A Meta confirmou que vai começar a fornecer, para utilizadores na Europa, um novo plano pago para o Instagram e Facebook, no qual os utilizadores podem remover toda a publicidade da plataforma.

    De acordo com o comunicado da empresa, estes novos planos pagos vão permitir aos utilizadores remover a publicidade que surge na timeline e nos conteúdos do Instagram e Facebook, de forma a evitar também a recolha de dados e tracking – dentro das novas regras aplicadas pela Comissão Europeia para grandes entidades, onde a Meta se encontra englobada.

    Quem pague pela subscrição, vai deixar de ter dados recolhidos pela Meta para o tracking e publicidade direcionada, o que, teoricamente, deve garantir uma experiência mais privada para os utilizadores. Quem use a plataforma no seu formato gratuito, continua a ter publicidade e a recolha de dados feita da mesma.

    O preço da subscrição será de 9.99 euros mensais ou 12.99 euros quando subscrito pelos smartphones – tendo em conta as taxas das lojas de aplicações da Google e Apple. A subscrição aplica-se a todas as contas dos utilizadores – portanto apenas é necessário adquirir a mesma uma vez para ficar aplicável ao Facebook e Instagram.

    A empresa refere que o novo plano sem publicidade da plataforma vai ficar disponível em Novembro, mas não foram adiantados detalhes. De relembrar que esta medida surge depois da Meta, nas últimas semanas, ter sido alvo de críticas pela recolha de dados realizada pela empresa para fins de publicidade direcionada. Ao mesmo tempo, surge também como uma resposta ao aumento de regras na forma como as grandes plataformas podem recolher dados dos utilizadores na internet, e para fins de publicidade direcionada.

    Para já, estes novos planos apenas vão estar disponíveis na zona económica europeia.

    Ao mesmo tempo, a empresa refere que vai remover toda a publicidade para os menores de idade, a partir de 6 de Novembro, de forma a evitar a recolha de dados dos mesmos. A medida aplica-se a todos os utilizadores menores de 18 anos que se encontrem nas plataformas da Meta.

  • Google vai corrigir bug do Android 14 que impedia acesso a armazenamento externo

    Google vai corrigir bug do Android 14 que impedia acesso a armazenamento externo

    Google vai corrigir bug do Android 14 que impedia acesso a armazenamento externo

    Os utilizadores do Google Pixel que tenham atualizado para o Android 14, na sua versão final, podem ter verificado um pequeno bug com o sistema. Este impedia o dispositivo de aceder a sistemas de armazenamento externos e, em alguns casos, até poderia levar a que o dispositivo fosse reiniciado com as definições de fábrica aplicadas.

    A Google já terá confirmado o bug, indicando que se encontra a trabalhar na correção do mesmo, e que deverá ser fornecida em breve. Segundo a empresa, a falha pode ocorrer em dispositivos Pixel 6 e mais recentes, e normalmente acontece em equipamentos que realizaram a atualização direta do Android 13 para o 14, e que tenham o sistema de múltiplos utilizadores ativos – neste caso, com a conta de convidado ativa.

    A empresa já lançou uma correção que deve corrigir esta falha temporariamente, para os dispositivos afetados. Os utilizadores devem receber a mesma como parte das atualizações do Android regulares. No entanto, a correção completa deve ser aplicada na versão base do Android 14 em breve, e eventualmente disponibilizada para todos os utilizadores.

    Quando a falhas no acesso aos conteúdos multimédia ou dispositivos de armazenamento externos, a Google indica que vai lançar uma correção que restaura o acesso, a qual deve chegar via o sistema de OTA do Android.

    No entanto, a ter em conta que não foram deixadas datas concretas de quando estas correções serão disponibilizadas na sua versão final, portanto ainda pode demorar algum tempo para chegar a todos os utilizadores.

  • Xiaomi vai descontinuar suporte de dois novos dispositivos

    Xiaomi vai descontinuar suporte de dois novos dispositivos

    Xiaomi vai descontinuar suporte de dois novos dispositivos

    Estamos a chegar ao fim de Outubro, e com isto, a Xiaomi encontra-se também a atualizar a sua lista de dispositivos que vão deixar de receber atualizações de sistema.

    De acordo com a empresa, existem alguns modelos mais antigos da empresa que vão deixar de receber as atualizações de segurança do Android, passando para a lista de dispositivos descontinuados da empresa. Neste caso, a medida agora chega a alguns dispositivos de gama intermédia da Xiaomi e POCO. A lista encontra-se em atualização, ainda mais com a chegada da HyperOS, mas certamente que a empresa vai focar-se em ter a linha de dispositivos mais “limpa” de modelos que são considerados antigos.

    Para já, da lista de dispositivos descontinuados encontra-se agora os smartphones da linha Mi 10, como o Mi 10T e Mi 10T Pro, bem como a linha do POCO X3 e POCO X3 NFC. Estes modelos devem deixar de receber, oficialmente, novas atualizações de software, entrando para a lista de dispositivos descontinuados – incluindo atualizações da MIUI e de patches de segurança da Google.

    Para quem tenha os dispositivos, estes ainda vão continuar a funcionar na normalidade, embora sem atualizações futuras. No entanto, é sempre possível procurar alternativas, como o uso de uma ROM personalizada nos mesmos – embora este processo esteja longe de ser oficial e exige alguns conhecimentos técnicos para ser aplicado. O Poco X3 conta com uma longa lista de ROMs personalizadas disponíveis, sendo uma excelente aposta para quem pretenda “aumentar” a vida útil do mesmo.

  • Grupo de proteção dos consumidores alerta para esquemas criados pelo ChatGPT

    Grupo de proteção dos consumidores alerta para esquemas criados pelo ChatGPT

    Grupo de proteção dos consumidores alerta para esquemas criados pelo ChatGPT

    O grupo de proteção dos consumidores “Which?”, no Reino Unido, revelou recentemente um estudo onde indica que plataformas como o ChatGPT e Bard podem levar utilizadores malicioso a criarem esquemas mais convincentes, aumentando também o perigo para os utilizadores em geral.

    De acordo com o grupo, as ferramentas de IA da OpenAI e da Google podem levar os criminosos a terem formas de criar esquemas mais convincentes, que podem levar mais facilmente as vitimas a serem enganadas. O estudo aponta que, apesar de as plataformas de IA terem meios de bloquear pedidos potencialmente maliciosos, ao mesmo tempo estes podem ser facilmente contornados, o que abre as portas para que os esquemas evoluam consideravelmente.

    Uma das formas em que se identificava rapidamente um esquema passava pelos erros que eram dados nas mensagens enviados pelos atacantes. As mensagens de email ou de chat tinham, muitas vezes, erros ortográficos, tendo em conta que a maioria dos scammers não são dos EUA.

    No entanto, com IA, estes atacantes podem agora criar sistemas consideravelmente mais convincentes para as potenciais vitimas, e com menos erros, que podem passar despercebidos para a grande maioria.

    O grupo teve particular atenção à forma como as ferramentas de chatbot de IA conseguem ser contornadas. No caso do ChatGPT, o grupo começou por pedir ao mesmo para criar um exemplo de um email de phishing do PayPal, ao que a plataforma se recusou. No entanto, se pedirmos para criar uma mensagem a dizer que alguém entrou na conta do PayPal, o chatbot da OpenAI realiza essa tarefa sem problemas.

    O mesmo ocorreu em vários outros testes, e até mesmo em plataformas como o Bard. Mesmo que os conteúdos fossem “cortados” e tivessem depois de ser conjugados manualmente pelos atacantes, as ferramentas faziam todo o trabalho de forma bastante convincente.

    Rocio Concha, executivo da entidade, afirma que:

    “A nossa investigação ilustra claramente como esta nova tecnologia pode facilitar a defraudação das pessoas por parte dos criminosos. A próxima cimeira do governo sobre IA deve considerar como proteger as pessoas dos danos que ocorrem aqui e agora, em vez de se concentrar apenas nos riscos de longo prazo da IA de fronteira.”

    Este género de alertas tem vindo a ser alvo bastante regular na era da IA, onde por muitos sistemas para bloquear a capacidade de se usar as ferramentas para esquemas, existem sempre formas de contornar tal medida, levando a que os esquemas do futuro sejam ainda mais inteligentes e realistas.

  • Google Maps recebe atualização de IA para ficar mais parecido com pesquisa

    Google Maps recebe atualização de IA para ficar mais parecido com pesquisa

    Google Maps recebe atualização de IA para ficar mais parecido com pesquisa

    A Google tem vindo a lançar algumas novidades para o seu sistema do Google Maps, e agora, parece que a empresa vai apostar em integrar algumas características de IA na plataforma.

    De acordo com as revelações mais recentes da empresa, esta encontra-se a integrar um conjunto de novidades no Google Maps, focadas em IA, e que devem melhorar a experiência dos utilizadores com o serviço.

    A empresa revelou que vai começar a usar IA para reformular as pesquisas feitas pelos utilizadores, de forma a que encontrem os locais que realmente pretendem mais facilmente e de forma mais precisa. Os utilizadores podem agora realizar pesquisas mais abrangentes dentro do Maps, que vão indicar resultados concretos relacionados ao tema.

    Por exemplo, invés de se pesquisar diretamente pelo nome da cidade ou de uma empresa, os utilizadores podem agora colocar termos como “o que fazer em Lisboa”, e o Google Maps vai recolher um conjunto de atividades que podem ser realizadas, com pontos de interesse para os utilizadores.

    Além disso, o mapa de navegação também vai receber algumas melhorias, contando agora com cores atualizadas, e representações mais realistas dos edifícios quando o modo se encontra ativado. Além disso, a empresa vai ainda usar IA para criar imagens de locais quando se encontra em vista aérea, para fornecer uma visão mais realista dos pontos de interesse para os utilizadores.

    pontos de carregamento elétricos no google maps

    Para quem tenha veículos elétricos, existem também novidades. A aplicação agora pode apresentar informações adicionais de interesse para os mesmos, com base nas rotas e pontos de visita. A empresa encontra-se ainda a atualizar a sua API, de forma a que o Google Maps possa recolher dados dos veículos para apresentar diretamente no Maps – como o estado de carregamento e outras informações.

  • Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    De tempos a tempos, aplicações maliciosas conseguem contornar as medidas de proteção da Google, e chegam à Play Store diretamente – com visibilidade para um grande público em dispositivos Android. Foi este o mais recente caso descoberto na plataforma, onde uma app com mais de 2 milhões de instalações estaria ativa a divulgar adware.

    A empresa de segurança Doctor Web revelou ter identificado novas aplicações maliciosas na Play Store, que teriam um elevado número de downloads, apesar de conterem adware, forçando os utilizadores a verem publicidade no sistema.

    A empresa revelou ter descoberto pelo menos quatro aplicações:

    • Super Skibydi Killer – 1,000,000 downloads
    • Agent Shooter – 500,000 downloads
    • Rainbow Stretch – 50,000 downloads
    • Rubber Punch 3D – 500,000 downloads

    exemplo de app maliciosa na play store

    Segundo os investigadores, quando as vítimas instalavam estas aplicações nos seus dispositivos, estas criavam um atalho secundário nos dispositivos dos utilizadores, como o ícone do Google Chrome ou transparente, que levava os utilizadores para os mais variados sites de publicidade.

    Ao mesmo tempo, a aplicação principal permanecia ativa em segundo plano, e regularmente iniciava este atalho, forçando a apresentação da publicidade para os utilizadores, e criando receitas para os criadores da mesma.

    Esta não é a primeira vez que apps deste formato surgem na Play Store, e acredita-se que estejam relacionadas com a família de adware conhecida como “FakeApp”. Em alguns casos, a app carregava publicidade para sites de casinos online, que violavam as regras da Play Store.

    Foram ainda descobertas várias apps adicionais, que também apresentavam campanhas de publicidade abusivas e direcionadas para conteúdos em violação dos termos de serviço da Play Store:

    • Eternal Maze (Yana Pospyelova) – 50,000 downloads
    • Jungle Jewels (Vaibhav Wable) – 10,000 downloads
    • Stellar Secrets (Pepperstocks) – 10,000 downloads
    • Fire Fruits (Sandr Sevill) – 10,000 downloads
    • Cowboy’s Frontier (Precipice Game Studios) – 10,000 downloads
    • Enchanted Elixir (Acomadyi) – 10,000 downloads

    Por fim, foram ainda descobertas duas novas apps que faziam parte da família de malware “Joker”, a qual subscrevia os utilizadores para serviços premium, onde estes ficariam a pagar uma taxa elevada todas as semanas por serviços que nunca utilizariam:

    • Love Emoji Messenger (Korsinka Vimoipan) – 50,000 downloads
    • Beauty Wallpaper HD (fm0989184) – 1,000 downloads

    Apesar de a Google Play Store ainda ser um dos lugares mais seguros para instalar aplicações no Android, deve-se sempre ter em atenção a origem das mesmas. De longe, a plataforma não se encontra livre de problemas e de malware, que de tempos a tempos consegue contornar as proteções da mesma.

  • Google Fiber vai fornecer ligações residenciais até 20 Gbps

    Google Fiber vai fornecer ligações residenciais até 20 Gbps

    Google Fiber vai fornecer ligações residenciais até 20 Gbps

    No início do ano, a Google começou a fornecer, via o Google Fiber para algumas cidades dos EUA, velocidades de transferências de dados até 5 Gbps –  ou até mesmo 8 Gbps em alguns centros urbanos. No entanto, a empresa vai agora aumentar ainda mais essa velocidade, para uns incríveis 20 Gbps.

    Até ao final de 2023, a Google espera começar a fornecer aos clientes a capacidade de terem um plano de 20 Gbps, num número selecionado de cidades – e possivelmente de forma igualmente bastante limitada. Este vai ser o primeiro projeto criado pela equipa do GFiber Labs, e chega como uma colaboração com várias outras empresas. Neste caso, a Google encontra-se a usar tecnologias inicialmente desenvolvidas pela Nokia para contornar os limites de velocidade considerados “normais”.

    A Google refere que a capacidade de atingir os 20 Gbps vai encontrar-se bastante limitada inicialmente, e restrita sobretudo a grupos de utilizadores que tenham sido aprovados pela empresa. De notar, no entanto, que a empresa já tinha vindo a testar ligações de 20 Gbps com algumas entidades e universidades dos EUA. A medida agora será mais voltada para o lado dos consumidores em geral.

    Infelizmente, será improvável que esta tecnologia venha a ficar disponível em Portugal, tendo em conta que o próprio Google Fiber encontra-se limitado apenas para os EUA.

  • CEO da Microsoft afirma que abandonar o Windows Phone “foi um erro”

    CEO da Microsoft afirma que abandonar o Windows Phone “foi um erro”

    CEO da Microsoft afirma que abandonar o Windows Phone “foi um erro”

    Em tempos a Microsoft tentou entrar no mercado dos smartphones, com o seu sistema dedicado do Windows Phone. O sistema viria a ser considerado um fracasso, e eventualmente descontinuado. Em parte, acredita-se que existem culpas na própria Microsoft para a falha do sistema, devido à falta de foco e interesse da empresa nessa plataforma.

    No entanto, para o atual CEO da Microsoft, Satya Nadella, parece que a ideia de ter abandonado o sistema foi “um erro”. O atual CEO veio substituir Steve Ballmer em 2014, e pouco de um ano depois, a empresa realizava uma das maiores aquisições de sempre, da marca Nokia. No entanto, durante uma recente entrevista, Satya Nadella revelou que foi um erro a “saída” da Microsoft dos dispositivos móveis, e que tudo poderia ter sido mais bem gerido a pensar no futuro.

    Durante a entrevista, o CEO foi questionado sobre se a saída da Microsoft deste mercado terá sido estratégica ou um erro, ao que Satya Nadella afirma que foi uma das decisões mais difíceis que teve de tomar enquanto CEO da empresa. O mesmo afirma que, olhando em retrospetiva, as coisas poderiam ter funcionado se fossem feitas de forma diferente.

    De relembrar que, na altura, a ideia da Microsoft seria interligar todos os dispositivos que os utilizadores usavam – PCs, Tablets e Smartphones – sobre o mesmo ecossistema. O Windows Phone foi um passo nessa ideia, e eventualmente o Windows 8 também – embora de forma mais focada para PCs e Tablets. A aquisição da Nokia foi vista também como uma medida para aproveitar o valor da marca, não apenas do nome, mas também das tecnologias que a mesma possui em patentes.

    Infelizmente, isso não veio a acontecer. De notar que a Microsoft não saiu totalmente do mercado dos dispositivos móveis, tendo em conta que ainda possui a linha do Surface Duo, embora baseado no Android.

    De notar que Nadella não se encontra sozinho nesta ideia. Também Bill Gates, ex-CEO e cofundador da Microsoft, já indicou em várias entrevistas que considera que a Microsoft saiu demasiado cedo do jogo dos dispositivos móveis, e que existiram falhas em todo o processo, mas que poderiam ter sido corrigidas. O mesmo afirma ainda que, ainda na altura em que este se encontrava como CEO da empresa, um dos maiores erros foi esta não ter competido diretamente com o Android, dando espaço para a Google crescer no setor.

  • Bard recebe ainda mais integração com sistema de email da Google

    Bard recebe ainda mais integração com sistema de email da Google

    Bard recebe ainda mais integração com sistema de email da Google

    A Google tem vindo a integrar o Bard em cada vez mais serviços da empresa, com vista a melhorar a forma como os utilizadores interagem com o mesmo. E agora, surgem algumas novidades para quem pretenda usar a IA para ajudar na produtividade do dia a dia.

    Esta semana, a Google confirmou duas novidades para o seu sistema de IA, que devem otimizar ainda mais as tarefas que os utilizadores realizam. A empresa confirmou que, para utilizadores do Workplace que tenham acesso à extensão do Bard, agora o mesmo pode integrar-se com os diferentes serviços da plataforma, concretamente o Gmail, para resumir os assuntos dos emails recebidos.

    De acordo com a empresa, “Estamos a dar um pequeno passo para melhorar a qualidade e tornar a Extensão do Workspace mais útil, resumindo mais os seus e-mails. Por vezes, só precisa de uma atualização, pelo que estamos a melhorar a forma como o Bard consegue perceber quando precisa das mensagens de correio eletrónico mais recentes.”

    A empresa já tinha confirmado no passado que a integração da Extensão do Bard no Workspace não iria recolher os dados dos utilizadores para treino do modelo de IA da empresa, e que todas as informações seriam processadas apenas para as tarefas a que diziam respeito. Além disso, os utilizadores possuem total controlo, caso pretendam, para desativar a extensão.

    Além disso, a empresa realizou também melhorias sobre a partilha de conversas do Bard. Até agora, se os utilizadores partilhassem uma conversa do Bard com terceiros onde fossem incluídas imagens, esses conteúdos não surgiam na partilha. Mas agora, os mesmos serão também enviados para uma melhor compreensão dos conteúdos.

    No final, estas novidades surgem como parte dos planos da Google em integrar o Bard em ainda mais plataformas da empresa, tornando a experiência de utilização melhor para todos.

  • Alphabet regista crescimento de 11% nas receitas do último trimestre

    Alphabet regista crescimento de 11% nas receitas do último trimestre

    Alphabet regista crescimento de 11% nas receitas do último trimestre

    A Alphabet, empresa mãe da Google, revelou recentemente os seus dados financeiros respeitantes ao terceiro trimestre do ano, o que supera as estimativas iniciais para a empresa.

    De acordo com o relatório, a Alphabet registou um crescimento das receitas em torno dos 11% comparativamente a igual período do ano anterior, para um total de 76.7 mil milhões de dólares. No entanto, mesmo com este aumento, as ações da empresa em bolsa caíram cerca de 5% do valor depois do relatório ter sido apresentado, em parte devido aos resultados abaixo do previsto nas receitas da plataforma cloud.

    A publicidade continua a ser a principal fonte de receita da empresa, com mais de 59.65 mil milhões de dólares em receitas, um crescimento de 13% face ao ano anterior. A publicidade via o YouTube aumentou 12% nas receitas, para os 7.95 mil milhões de dólares, ultrapassando as estimativas iniciais dos analistas de 7.82 mil milhões.

    No entanto, a divisão de cloud da empresa foi onde se registaram alguns problemas. A Google Cloud teve receitas de 8.41 mil milhões de dólares durante este período, o que ficou abaixo das previsões de 8.64 mil milhões que eram esperadas. No entanto, estas receitas ainda representam um aumento de 22% comparativamente ao ano anterior, e a Google continua a trabalhar para criar uma plataforma rival de nomes como a AWS e Azure.

    A empresa registou também valores positivos noutros sectores. A nível do Waymo as receitas passaram os 297 milhões de dólares, um considerável aumento face aos 208 milhões do ano anterior.

    Os analistas apontam que a IA e a IA generativa pode vir a mudar consideravelmente o palco de atuação da Google, e espera-se que possam ser também pontos de vantagem para a empresa, caso esta a consiga integrar como parte dos seus serviços. Nos últimos meses temos vindo a verificar várias novidades da Google neste campo, com cada vez mais o Bard a ficar integrado nos serviços da mesma.

  • Reddit pode desaparecer do Google e Bing se não pagarem pelo uso de dados para IA

    Reddit pode desaparecer do Google e Bing se não pagarem pelo uso de dados para IA

    Reddit pode desaparecer do Google e Bing se não pagarem pelo uso de dados para IA

    Apenas alguns meses de toda a controvérsia com o acesso à API e as alterações do preçário para tal, o Reddit agora encontra-se a preparar para possíveis medidas para combater o uso dos seus dados para fins de IA.

    De acordo com o The Washington Post, o Reddit encontra-se a considerar cortar relações com a Google e o Bing, de forma a evitar que estas plataformas usem os conteúdos do Reddit para treino dos seus modelos de IA, a menos que paguem para tal.

    Caso a medida seja realmente implementada, o Reddit pode bloquear os pedidos que forem feitos a conteúdos da plataforma para o Bing e Google, o que poderia resultar também em que esses conteúdos deixem de aparecer na página de resultados dos respetivos motores de pesquisa.

    Esta medida, a confirmar-se, pode ter um grande impacto na forma como os utilizadores encontram conteúdos. O Reddit é regularmente uma fonte de informação para vários temas, surgindo nos primeiros resultados de várias questões colocadas tanto do lado da Microsoft como da Google.

    Ao mesmo tempo, a ideia surge apenas alguns meses depois do Reddit ter feito grandes alterações na sua API, colocando a mesma com valores avultados para uso, e que ditaram o fim de uma grande parte das apps de clientes externos para acesso ao serviço. A ideia será similar agora, mas focada para a forma como as grandes empresas encontram-se a recolher dados do serviço para uso em IA – obrigando as mesmas a pagar para tal.

    De acordo com a fonte, o Reddit encontra-se atualmente em conversações com algumas das partes envolvidas, de forma a chegar a um acordo relativamente aos pagamentos. Caso não exista um acordo entre as partes envolvidas, Google e Microsoft podem ser efetivamente bloqueadas de usar os dados do Reddit, o que implica também bloquear os resultados do Reddit nos respetivos motores de pesquisa das empresas.

    No entanto, esta medida teria impacto também para o próprio Reddit. A Google e Bing ainda são algumas das principais fontes de tráfego na Internet, e isso inclui também para o Reddit. Cortar as relações com os mesmos, bloqueando resultados das pesquisas, iria consideravelmente reduzir a visibilidade da plataforma como um todo. No entanto, fontes próximas da empresa indicam que esta estaria disposta a “aceitar” o risco de tal, com a ideia de que a plataforma pode sobreviver sem os motores de pesquisa.

  • YouTube Music integra IA para criar capas de playlists automaticamente

    YouTube Music integra IA para criar capas de playlists automaticamente

    YouTube Music integra IA para criar capas de playlists automaticamente

    O YouTube Music vai brevemente receber algumas novidades, focadas em integrar mais Inteligência Artificial sobre a plataforma. De acordo com os testes mais recentes da Google, a plataforma encontra-se a testar a possível integração de funcionalidades de IA para a criação de capas de playlists e álbuns do serviço.

    De forma a facilitar a personalização de playlists e dos conteúdos na plataforma, agora os utilizadores que tenham as mesmas criadas de forma dedicada podem usar a IA para rapidamente criarem capas por IA. Este sistema gera uma imagem com a ideia aproximada do género de músicas na playlist, e das capas das mesmas, para permitir que os utilizadores rapidamente identifiquem os conteúdos. Todas as imagens serão diferentes entre si, portanto não existem playlists com capas iguais.

    Os utilizadores podem ainda escolher o formato de capa que pretendem, bem como o estilo da imagem final, para dar ainda mais um toque de personalização. No final, são criadas cinco imagens, das quais o utilizador pode escolher – ou optar por criar outras cinco se assim o pretender.

    imagens de capa do Youtube Music com IA

    De momento, a novidade parece encontrar-se disponível apenas para um pequeno conjunto de utilizadores em testes nos EUA, e com o YouTube Music em inglês. É possível que a funcionalidade venha a chegar para mais utilizadores em breve, mas ainda sem uma confirmação da empresa em quando isso iria acontecer. Anteriormente a esta funcionalidade, o YouTube Music criava a capa dos álbuns com uma conjugação das imagens das primeiras quatro músicas na mesma.

    Além desta novidade, o YouTube também se encontra a trabalhar numa nova funcionalidade de “Speed Dial”, que basicamente, permite aos utilizadores acederem rapidamente aos seus conteúdos favoritos diretamente do ecrã inicial – numa lista que será constantemente atualizada com base nas preferências de cada um.

  • Microsoft pretende uma experiência “livre de senhas” no Windows 11

    Microsoft pretende uma experiência “livre de senhas” no Windows 11

    Microsoft pretende uma experiência “livre de senhas” no Windows 11

    A Microsoft continua a expandir os testes para integrar sistemas sem passwords no Windows, focados em garantir segurança dos sistemas, mas sem que os utilizadores tenham de usar senhas diretamente nos mesmos.

    Estes testes começaram a surgir com o Windows 11 22H2, depois da atualização lançada pela empresa no final de Setembro. Na mesma, os utilizadores teriam a possibilidade de configurar as suas contas do Windows com métodos de login que não usavam senhas. Mas agora, a Microsoft confirma que os utilizadores em empresas podem começar a experimentar esta novidade nos seus sistemas.

    De acordo com a mensagem da empresa, “As credenciais resistentes a phishing, como o Windows Hello for Business ou as chaves de segurança FIDO2, são soluções sem palavra-passe e podem proteger as identidades dos utilizadores, eliminando a necessidade de utilizar palavras-passe desde o primeiro dia. As organizações comerciais podem agora definir a política EnablePasswordlessExperience MDM a partir do Intune ou de outro MDM para permitir uma experiência de utilizador totalmente sem palavras-passe em máquinas associadas ao Microsoft Entra ID.”

    Quando os administradores dos sistemas ativarem esta funcionalidade, os funcionários vão deixar de ter a opção para realizarem o login usando senhas. Invés disso, poderão usar meios alternativos, como o PIN, autenticação biométrica, por chave de segurança ou via o Windows Hello.

    A empresa sublinha ainda que “Também temos o prazer de compartilhar que lançamos uma nova experiência de login na Web com a atualização de setembro de 2023 para o Windows 11, versão 22H2. A nova experiência é mais segura, fiável e eficaz – e está agora disponível para todos os métodos de autenticação Microsoft Entra ID. Isto ajudará as organizações e os utilizadores a afastarem-se gradualmente das palavras-passe no futuro.”

    Estas medidas da Microsoft enquadram-se no que outras empresas também têm vindo a realizar, no sentido de adotar uma experiência mais focada sem a necessidade de senhas. A Google, de forma recente, também começou a usar passkeys de forma padrão para novas contas de utilizadores, e a Amazon também ativou este sistema nas suas contas da plataforma de compras.

  • Google Play Games para Windows vai brevemente suportar comandos

    Google Play Games para Windows vai brevemente suportar comandos

    Google Play Games para Windows vai brevemente suportar comandos

    A Google tem vindo a investir consideravelmente no desenvolvimento do Google Play Games para Windows, que permite aos utilizadores do sistema acederem a alguns dos jogos que, anteriormente, apenas se encontram disponíveis em dispositivos Android.

    A plataforma tem vindo a receber algumas novidades, mas uma das mais recentes vai permitir uma nova forma dos utilizadores jogarem os seus títulos favoritos, além de otimizar ainda mais a experiência dos mesmos. A Google confirmou que, brevemente, o Google Play Games vai começar a suportar comandos no Windows – o que inclui o comando da Xbox, mas também outros de terceiros que tenham ligação direta com o sistema da Microsoft.

    No seu blog, a Google afirma que, atualmente, existem mais de 3000 jogos disponíveis para Windows via o Google Play Games, e que a lista deve expandir-se em breve para incluir ainda mais títulos. A pensar nisso, a empresa indica que os utilizadores vão poder usar comandos para controlar os jogos diretamente, invés de usarem apenas o teclado e rato, como era habitual. De relembrar que o Google Play Games ainda se encontra considerado como “Beta” no Windows, portanto mudanças podem vir a surgir com o tempo.

    Um dos títulos que deve receber suporte logo à partida aos comandos via o Google Play Games no Windows será Asphalt 9: Legends, embora a lista possa também aumentar no futuro. A maioria dos jogos existentes na plataforma devem funcionar sem qualquer alteração, mas é possível que alguns títulos ainda tenham de ser atualizados para suportar esta tecnologia.

    Além desta novidade, a Google revelou ainda que o Google Play Games para Windows agora pode suportar monitores com resolução até 4K, melhorando a qualidade da imagem e dos gráficos – no entanto, a lista de monitores suportados será relativamente pequena para começar.

    De relembrar que o Google Play Games para Windows encontra-se atualmente disponível em mais de 120 países, e Portugal encontra-se na lista.

  • Microsoft agora quer saber porque está a trocar o Edge pelo Chrome

    Microsoft agora quer saber porque está a trocar o Edge pelo Chrome

    Microsoft agora quer saber porque está a trocar o Edge pelo Chrome

    Qualquer utilizador do Windows sabe como a Microsoft tem vindo a esforçar-se para que os utilizadores usem o Edge como o navegador principal do sistema, embora muitos ainda claramente optem por alternativas, com o Chrome a ser a principal.

    Ao longo do tempo, a Microsoft tem vindo a implementar técnicas para incentivar os utilizadores a usarem o Edge, ao ponto de injetar “publicidade” na página de download do navegador da Google, quando os utilizadores acediam via o Edge. No entanto, agora a empresa vai apostar numa nova abordagem.

    Desde o início da semana que, os utilizadores que acedem ao download do Chrome pelo Edge, recebem agora um questionário da Microsoft, de forma a fornecerem a razão pela qual se encontram a optar por um navegador alternativo invés de continuarem a usar o Edge. Este questionário surge na barra lateral do Edge, de forma automática, quando este identifica que os utilizadores estão a descarregar o Chrome.

    No final, este formato de questionário é menos invasivo do que propriamente injetar publicidade no site, a indicar para se usar o Edge, e ao mesmo tempo também permite que a Microsoft possa recolher mais informações da razão pela qual os utilizadores estão a optar por alternativas.

    No entanto, continua a ser uma forma da empresa continuar a incentivar os utilizadores a usarem o Edge, invés das alternativas existentes.

    Na realidade, o Edge tem vindo a melhorar consideravelmente ao longo dos meses, mas muitos utilizadores ainda consideram que o mesmo é inferior ao Chrome, e apontam ainda problemas com o facto que a Microsoft está a sobrecarregar o navegador com funcionalidades, ao ponto de tornar confuso o seu uso para a grande maioria.

  • IBM confirma que não vai participar na Web Summit

    IBM confirma que não vai participar na Web Summit

    IBM confirma que não vai participar na Web Summit

    A lista de empresas que continuam a deixar de lado a participação na Web Summit continua a aumentar. Depois da Google, Siemens e outras terem confirmado que não iriam participar no evento deste ano, agora a IBM junta-se também na lista.

    De acordo com o jornal Expresso, a IBM terá confirmado que não vai participar no evento Web Summit deste ano. No entanto, a empresa não adianta detalhes sobre quais os motivos que levam ao cancelamento da participação.

    É importante relembrar que várias empresas cancelaram a participação no evento este ano depois de declarações de Paddy Cosgrave sobre Israel. No passado sábado, Cosgrave demitiu-se do cargo de CEO da Web Summit, sendo que ainda se desconhece sem o irá suceder.

    A empresa revelou também, de forma recente, que algumas das empresas que tinham desistido de participar no evento, voltaram atrás na decisão e vão participar, no entanto não foram deixados detalhes de quais os nomes das entidades em questão. De relembrar que Amazon, Meta, Alphabet e outras confirmaram recentemente que não iriam participar no evento deste ano.

    Alguns fundos de capital de risco, como a Sequoia Capital, e plataformas como a Y Combinator também tinham confirmado que não iriam marcar presença no evento deste ano.

    O caso encontra-se eventualmente relacionado com os comentários deixados por Cosgrave a 13 de outubro, cinco dias depois dos ataques do Hamas em Israel, onde o mesmo afirmou que “os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando são cometidos por aliados, e devem ser chamados isso mesmo”, na sua conta pessoal da X. Esta mensagem teve consequências, com altos cargos do governo de Israel a afirmarem que não iriam participar no evento depois dos comentários deixados publicamente.

  • Facebook e Instagram agora suportam ícones temáticos no Android

    Facebook e Instagram agora suportam ícones temáticos no Android

    Facebook e Instagram agora suportam ícones temáticos no Android

    O Instagram e o Facebook estão finalmente a receber uma novidade que já tinha sido introduzida no Android com a versão 12, em Outubro de 2021. Finalmente as duas apps da Meta começam a contar com suporte para os novos ícones temáticos do Android.

    Com esta novidade, os utilizadores que usem os ícones temáticos do sistema agora podem contar com os mesmos também nas duas apps da Meta, adaptando a cor com a interface, dentro das regras do Material You.

    Os ícones temáticos foram uma funcionalidade que a Google começou a integrar no Android 12, embora de forma limitada para as suas apps. No Android 13 a funcionalidade foi aberta para todos os criadores de apps, e rapidamente vários começaram a adotar este formato para permitir uma maior personalização do sistema aos utilizadores. Estes ícones adotam a cor predominante do sistema, mantendo o design consistente entre todas as restantes apps – invés de se ter ícones diferentes, a interface adapta-se automaticamente.

    As versões mais recentes do Facebook e Instagram para Android agora conta com suporte para estes ícones, adaptando a sua cor de fundo, mas mantendo o logótipo das plataformas inalterado.

    De notar que, para já, o suporte aos novos ícones parece estar a ser lançado na versão 439 do Facebook e na 307 do Instagram, ambas atualmente disponíveis para atualização na Play Store.