Categoria: google

  • Google corrige falha no Android explorada para ataques de spyware

    Google corrige falha no Android explorada para ataques de spyware

    Google corrige falha no Android explorada para ataques de spyware

    A Google encontra-se a disponibilizar a mais recente atualização de segurança do Android, sendo que esta conta com algumas correções importantes, incluindo de uma falha zero-day que era conhecida desde o final do ano passado.

    A nova atualização do Android corrige uma vulnerabilidade zero-day, associada com o kernel do GPU Mali, que estaria a ser usada para ataques. Esta falha era usada para campanhas de espionagem, onde os atacantes injetavam spyware nos dispositivos pela mesma – a campanha parece ser focada para entidades especificas, e não algo que seja propagado em larga escala.

    Praticamente todas as entidades de segurança classificaram esta falha como sendo grave, sendo que ainda mais tendo em conta que estaria já a ser ativamente explorada para ataques. A Threat Analysis Group (TAG) da Google, responsável pela identificação da falha, indica que esta encontrava-se em foco para dispositivos da Samsung, embora pudesse ser aplicada em todos os modelos com GPUs Mali.

    A Samsung foi uma das primeiras a lançar proativamente a correção para a falha, em parte porque eram os dispositivos da empresa os mais propícios a serem o alvo. No entanto, a correção chega agora para todos os dispositivos Android como parte do pacote de segurança mensal da Google para o sistema.

    De notar que, apesar de ter sido fornecida pela Google, ainda cabe aos diversos fabricantes lançarem a atualização para os seus dispositivos, processo que pode demorar algumas semanas. A atualização deve chegar para todos os dispositivos com o Android 10 ou mais recente, que ainda estejam a ser suportados pelas fabricantes.

  • 1Password começa a suportar passkeys para todos na versão Beta

    1Password começa a suportar passkeys para todos na versão Beta

    1Password começa a suportar passkeys para todos na versão Beta

    Os utilizadores do 1Password podem finalmente começar a usar passkeys com a aplicação, sendo que o suporte encontra-se agora a ser disponibilizado para todos.

    De relembrar que a ideia das passkeys passa por fornecer um meio mais seguro para os utilizadores terem as suas contas online, sem necessitarem de usar senhas que podem ser, eventualmente comprometidas. Invés disso, a tecnologia usa os sistemas de autenticação biométrica existentes nos sistemas para autenticação.

    A partir de hoje, os utilizadores do 1Password podem aceder a este novo sistema, guardando as suas passkeys no mesmo e deixando de lado a necessidade de usar senhas – nas plataformas que suportam esta novidade. Desta forma, da próxima vez que se tenha de aceder à mesma, os utilizadores apenas necessitam de usar a autenticação biométrica do sistema onde se encontrem – como a impressão digital ou Face ID.

    A empresa afirma que o suporte vai encontrar-se disponível para os utilizadores do Safari no macOS, bem como no Google Chrome, Firefox, Edge e Brave no Windows, Linux e macOS. Os utilizadores apenas necessitam de usar a versão beta da extensão para poderem aceder a esta novidade.

    Espera-se que este novo sistema possa tornar a adoção das passkeys mais alargada, e tornar ainda mais seguras as contas dos utilizadores, bem como a forma de acederem às mesmas. Obviamente, os utilizadores possuem ainda total sincronização das passkeys entre todos os seus dispositivos onde tenham as contas da 1Password configuradas.

  • Milhares de aplicações maliciosas para Android descobertas em nova campanha

    Milhares de aplicações maliciosas para Android descobertas em nova campanha

    Milhares de aplicações maliciosas para Android descobertas em nova campanha

    Durante mais de seis meses, um conjunto de 60.000 aplicações para Android estiveram silenciosamente a instalar malware nos dispositivos onde se encontravam, numa nova campanha agora descoberta.

    Esta campanha foi descoberta pela empresa de segurança Bitdefender, depois da empresa ter adicionado um novo componente de proteção no seu programa de segurança. A mesma verificou que, várias apps no mercado, estariam secretamente a usar um componente das mesmas para instalar adware nos sistemas, levando estes a apresentarem publicidade de forma constante.

    As aplicações começaram a ser distribuídas desde Outubro de 2022, e a grande maioria diria respeito a falsas apps de segurança, cracks e apps de truques para jogos, software de VPN e outros similares, todos distribuídos de fontes não oficiais.

    países onde a campanha se encontra mais ativa

    As aplicações tentavam evitar a deteção ao ocultar as suas atividades o melhor possível. Estas aplicações não se encontram disponíveis na Play Store da Google, mas estariam a ser distribuídas por utilizadores que, ativamente, estariam a procurar as mesmas.

    Uma vez instaladas, estas começavam a apresentar publicidade nos dispositivos, e a redirecionar os utilizadores para sistemas de publicidade em controlo dos atacantes, onde as receitas eram enviadas para os mesmos.

    As aplicações também não requeriam permissões “suspeitas”, sendo que se aproveitavam do processo de instalação de apps do Android para iniciarem as suas atividades, nomeadamente da janela que permite “abrir” a aplicação depois da instalação ser feita.

    Quando os utilizadores abriam a aplicação, era feita uma ligação para os sistemas em controlo dos atacantes, de onde era recolhida a publicidade para as vítimas. Apesar de os investigadores indicarem que, a campanha, encontra-se atualmente a focar apenas em publicidade, os links poderiam ser redirecionados para qualquer outro site ou esquema.

    Em parte, os atacantes reduziram ao máximo as possibilidades da atividade ser identificada, ao evitarem também que as apps fossem publicadas na loja de aplicações da Google.

  • Chat da Google vai começar a receber nova funcionalidade inteligente de escrita

    Chat da Google vai começar a receber nova funcionalidade inteligente de escrita

    Chat da Google vai começar a receber nova funcionalidade inteligente de escrita

    A Google vai começar a integrar ainda mais Inteligência artificial sobre os seus produtos, sendo que a mais recente integração será para o Chat, a plataforma rival do Slack da empresa.

    De acordo com a revelação da Google, o Chat vai começar a integrar a nova funcionalidade de “Smart Compose”, que já se encontra disponível para o Gmail, Docs e outras plataformas da empresa. A mesma permite que os utilizadores possam rapidamente terminar as frases, com sugestões automáticas.

    O objetivo da Google passa por facilitar o envio das mensagens, tornando o processo consideravelmente mais rápido para todos, e tornando também a tarefa mais eficiente para o ambiente de trabalho, aumentando a produtividade.

    Esta funcionalidade é algo já bastante apreciado em locais como o Gmail, portanto será certamente um ponto positivo de a integrar diretamente no Chat, para as plataformas que fazem uso do mesmo.

    Google Chat com smart compose em funcionamento

    A Google é algo confusa a nível das suas aplicações de mensagens, portanto é importante relembrar que o Chat trata-se da plataforma focada para empresas, de troca de mensagens, similar ao Slack. Esta foi originalmente criada sobre o nome de Hangouts, mas eventualmente mudou para a nova aplicação e termo.

    Mesmo sendo focada para empresas, a aplicação encontra-se disponível também para utilizadores individuais, e estes vão também receber as mesmas novidades que agora foram confirmadas.

    A Google alerta, no entanto, que a funcionalidade vai encontrar-se ativa por padrão, embora os utilizadores possam desativar a mesma diretamente das configurações do Chat, caso assim pretendam. Espera-se que a novidade comece a ficar disponível para todos os utilizadores a partir de 26 de Junho.

  • Atenção: Nova falha zero-day descoberta no Google Chrome

    Atenção: Nova falha zero-day descoberta no Google Chrome

    Atenção: Nova falha zero-day descoberta no Google Chrome

    A Google lançou uma nova atualização para o Chrome, focada em corrigir uma nova vulnerabilidade zero-day descoberta sobre o navegador – a terceira este ano.

    De acordo com o comunicado da empresa, esta acredita que a falha encontra-se a ser ativamente explorada para ataques, sendo que a atualização encontra-se agora a ser fornecida para todos os utilizadores através do sistema de atualizações automáticas do Chrome.

    Tendo em conta que se trata de uma falha ativa, a Google não revelou detalhes concretos sobre a mesma, para evitar uma exploração mais alargada. Mais detalhes devem ser revelados quando a maioria dos utilizadores estiverem nas versões mais recentes e atualizadas do Chrome.

    A falha CVE-2023-3079 foi identificada a 1 de Junho, pelo investigador Clément Lecigne, e encontra-se relacionada com o motor de javascript do Chrome. Normalmente este género de falhas pode permitir que sites maliciosamente criados possam explorar a mesma para correr código não autorizado no sistema.

    As falhas zero-day são, normalmente, exploradas por ataques diretos ou patrocinados por entidades governamentais, contra alvos específicos, mas eventualmente acabam por ser do conhecimento público e podem ser usadas contra qualquer género de alvo.

    A atualização do Chrome deve ser automaticamente instalada para todos os utilizadores, através do sistema de atualizações automáticas do Chrome. Esta será a versão 114.0.5735.110 no Windows ou a 114.0.5735.106 no Mac e Linux.

  • iPadOS 17 vai trazer ferramenta de colaboração rival da Google

    iPadOS 17 vai trazer ferramenta de colaboração rival da Google

    iPadOS 17 vai trazer ferramenta de colaboração rival da Google

    A Apple revelou várias novidades para o iPadOS 17, e entre elas encontra-se uma nova de colaboração, que vai competir diretamente com a Google.

    A Apple revelou que, através do iPad, os utilizadores podem brevemente interagir colaborativamente em documentos PDF. A nova ferramenta de leitura de PDFs do iPadOS 17 vai contar com algumas novidades, entre as quais se encontram as novas ferramentas de colaboração.

    Para começar, a Apple destaca que a aplicação, usando Machine Learning, agora é capaz de identificar campos que necessitem de ser preenchidos nos documentos PDF, permitindo aos utilizadores introduzir conteúdos nos mesmos. Esta funcionalidade vai também encontrar-se disponível para fotos e documentos que os utilizadores enviem diretamente para o dispositivo – por exemplo, fotos de scan de documentos.

    No entanto, uma novidade em particular vai batalhar diretamente com as ferramentas da Google: os utilizadores podem usar a aplicação de Notas no iPadOS para, rapidamente, anotarem conteúdos nos ficheiros PDF, que podem ser sincronizados em dispositivos de outros utilizadores – criando um ambiente de colaboração para a edição de documentos.

    Colaboração em documentos pdf no ipados

    Os utilizadores podem usar a funcionalidade para tirar notas, que são diretamente apresentadas para outros utilizadores com permissões de acesso ao documento. A funcionalidade é similar ao que se encontra no Google Docs, mas com a vantagem que os utilizadores podem aqui usar o Apple Pencil para as notas – e aproveitando as funcionalidades base do iPadOS.

  • Contas do Google Workspace e Cloud recebem suporte a passkeys

    Contas do Google Workspace e Cloud recebem suporte a passkeys

    Contas do Google Workspace e Cloud recebem suporte a passkeys

    Faz pouco mais de um mês que a Google começou a disponibilizar acesso às Passkeys, uma nova forma de realizar login nas contas da empresa, sem a necessidade de uma senha direta. Infelizmente, a funcionalidade ficou apenas disponível para contas de utilizadores individuais da Google.

    No entanto, isso começa hoje a alterar-se. A Google confirmou que as contas do Google Workspace e Cloud podem agora ativar a funcionalidade de passkeys – embora ainda em formato “beta”.

    Segundo a Google, o uso de passkeys pode ajudar consideravelmente os utilizadores a manterem as suas contas seguras. Nas estatísticas da empresa, esta afirma que os utilizadores com a funcionalidade ativa são consideravelmente menos propícios a serem afetados por ataques de phishing, em comparação com outros meios de autenticação.

    As Passkeys possuem ainda a vantagem de serem associadas com os dispositivos dos utilizadores, portanto são virtualmente impossíveis de “descodificar” sem um acesso físico ao equipamento que os utilizadores usam no dia a dia.

    Tal como é habitual, a Google encontra-se a disponibilizar esta nova funcionalidade para as contas do Workspace de forma gradual, portanto ainda pode demorar alguns dias a chegar a todos os utilizadores. Os interessados poderão ativar a funcionalidade via as configurações das suas contas, com mais informações disponíveis no site de suporte da Google.

  • Fitbit vai começar a obrigar ao uso de contas da Google para login

    Fitbit vai começar a obrigar ao uso de contas da Google para login

    Fitbit vai começar a obrigar ao uso de contas da Google para login

    Era algo esperado faz algum tempo, mas finalmente a Google confirmou detalhes de quando os utilizadores do Fitbit irão começar a usar as suas contas da Google para entrarem na plataforma, invés dos detalhes de login antigos.

    De acordo com a empresa, a partir de 6 de Junho, os utilizadores com contas do Fitbit necessitam de passar a usar as suas contas da Google para acederem ao serviço, invés de usarem os dados das contas tradicionais da plataforma – que faz alguns meses tinham começado a ser descontinuados.

    De relembrar que, quando a empresa adquiriu a Fitbit, uma das primeiras medidas foi confirmar que os utilizadores poderiam começar a entrar nas suas contas com as contas da Google, migrando os dados para a nova plataforma da empresa. Isto iria permitir facilitar a integração com os serviços da empresa, e eventualmente, faria parte dos planos começar a usar apenas esse meio de login.

    A empresa espera que os utilizadores migrem para este novo sistema até 2025, altura em que as antigas contas Fitbit que ainda não tenham migrado para os novos planos devem ser completamente desativadas. Ou seja, para quem pretenda usar dispositivos Fitbit, vai ser necessário conjugar as mesmas a contas da Google, que se queira, quer não.

  • Gmail vai permitir encontrar mais rapidamente mensagens

    Gmail vai permitir encontrar mais rapidamente mensagens

    Gmail vai permitir encontrar mais rapidamente mensagens

    Durante o seu evento Google I/O, foram reveladas várias novidades focadas em Inteligência Artificial para as plataformas da Google. Entre estas encontra-se o Gmail, que também recebeu melhorias como a capacidade de escrever automaticamente textos com a funcionalidade “Help me Write” – usando o poder do Bard para a tarefa.

    No entanto, agora a Google parece focada em usar a IA para outro fim, nomeadamente para ajudar os utilizadores a encontrarem os conteúdos que procuram mais facilmente e rapidamente.

    A pensar nisso, agora a empresa revelou a nova secção “Top Results” para o Gmail, que basicamente, apresenta os resultados das pesquisas dos utilizadores que a empresa considera serem os mais adequados para os termos usados.

    Nova pesquisa do Gmail em smartphone

    A ideia será usar a IA para ajudar os utilizadores a encontrarem os conteúdos que realmente pretendem, invés de irem apenas pela pesquisa tradicional por todos os emails da caixa de entrada.

    Com este sistema, a Google espera que a pesquisa seja consideravelmente melhorada, e que possa ajudar a produtividade dos utilizadores em geral. Apesar da pesquisa atual do Gmail funcionar, ainda pode ser consideravelmente lenta para se encontrar o que realmente se pretende – a menos que se tenha a paciência de usar os filtros.

    Segundo a Google, esta novidade era algo que os utilizadores do Gmail tinham vindo a pedir à empresa faz bastante tempo, e espera-se que venha a melhorar consideravelmente a experiência de uso da plataforma.

    Esta novidade vai começar a ficar disponível para os utilizadores do Gmail no Android e iOS, incluindo para quem tenha contas Workspace. Espera-se que venha a ser integrado também na web durante as próximas semanas.

  • Microsoft vai encerrar suporte da Cortana no Windows

    Microsoft vai encerrar suporte da Cortana no Windows

    Microsoft vai encerrar suporte da Cortana no Windows

    Houve uma altura em que a Microsoft tentou aproveitar a febre dos Assistentes virtuais, tendo integrado no Windows a Cortana. Este assistente nunca recebeu uma grande atenção do público em geral, mas em parte ainda se manteve suportado pela empresa.

    A Cortana permite que os utilizadores possam realizar diversas tarefas, usando apenas comandos de voz, similar ao que a Siri e Google Assistente fornecem para smartphones. A diferença será a integração com o Windows. Inicialmente o assistente encontrava-se focado para o Windows Phone, mas rapidamente passou para o Windows 10, iOS e Android, como aplicação independente.

    No entanto, quase oito anos depois de ser integrado no Windows, agora a Microsoft parece estar a preparar o fim do mesmo. A documentação da Microsoft afirma que a Cortana para Windows vai ser descontinuada no final de 2023, marcando assim o fim da plataforma.

    Segundo a Microsoft, no final do ano, os utilizadores deixam de poder usar a Cortana como uma app independente, mas podem continuar a aproveitar todas as integrações e melhorias feitas no Windows e nos seus serviços como parte das atualizações da empresa.

    A medida apenas afeta, atualmente, a integração feita sobre o Windows, sendo que a Cortana ainda vai encontrar-se para o Outlook e Teams. No entanto, sem dúvida que a sua maior integração era com o sistema operativo da empresa, que assim chega ao fim.

    Esta medida surge também quase dois anos depois da Microsoft ter deixado de suportar a Cortana em dispositivos móveis, a 31 de Março de 2021, e de ter apostado fortemente em integrar IA sobre o Windows.

    O recentemente apresentado Windows Copilot pode ser o sucessor da Cortana, sendo consideravelmente mais poderoso e com mais funcionalidades, além de mais inteligente do que apenas um assistente com comandos de voz pré-programados.

  • Gmail possui uma falha no sistema de verificação de contas de email

    Gmail possui uma falha no sistema de verificação de contas de email

    Gmail possui uma falha no sistema de verificação de contas de email

    De forma recente, a Google começou a testar uma nova funcionalidade para o Gmail, que permite a determinadas empresas apresentarem um sinal de verificação junto ao nome das mesmas – o que valida que uma mensagem de email foi enviada verdadeiramente por essa entidade.

    No entanto, parece que existe uma falha no sistema que está agora a ser explorada por algumas fontes de spam. De acordo com o investigador de segurança Chris Plummer, existem fontes de spam que estão a conseguir enviar mensagens falsas de determinadas entidades, recebendo o sinal de verificado junto das caixas de entrada do Gmail.

    No exemplo do investigador, este indicou que o spam fazia-se passar pela empresa de entregas UPS, sendo que a mensagem surgia na caixa de entrada dos utilizadores com o sinal de verificado próximo do nome, indicando que terá sido enviada pelo domínio e servidor correto da entidade – quando na verdade, não tinha sido.

    exemplo de mensagem de spam a receber sinal de verificado no Gmail

    Plummer afirma que contactou a Google sobre o problema, mas foi ignorado, tendo assim tornado o caso público.

    De relembrar que este sistema de verificação valida os endereços dos remetentes através das funcionalidades BIMI (Brand Indicators for Message Identification), VMC (Verified Mark Certificate) e o DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting, and Conformance), que normalmente deveriam ser o suficiente para garantir que um email é enviado do domínio correto.

    Em resposta ao problema, a Google veio confirmar que realmente existe uma falha no sistema, que se encontra atualmente a ser investigada – depois da mesma ter sido ignorada inicialmente, quando o investigador contactou a empresa. Apenas depois do caso ter ganho destaque nas redes sociais é que a empresa decidiu agir.

  • Extensões do Chrome com milhares de downloads removidas por conterem conteúdo malicioso

    Extensões do Chrome com milhares de downloads removidas por conterem conteúdo malicioso

    Extensões do Chrome com milhares de downloads removidas por conterem conteúdo malicioso

    Uma das características mais usadas do Chrome encontra-se no facto de permitir usar extensões, que basicamente aumentam as capacidades do navegador e ajudam os utilizadores no dia a dia.

    No entanto, este género de “extras” podem também ser a porta de entrada para possíveis ataques. Foi exatamente isso o descoberto recentemente, onde um conjunto de 32 extensões maliciosas foram identificadas na Chrome Web Store, com mais de 75 milhões de downloads, estariam a realizar atividades maliciosas nos sistemas das vítimas.

    A Chrome Web Store e as extensões do Chrome têm vindo a ser cada vez mais o foco de malware, sendo que temos vindo a verificar um aumento considerável no número de extensões maliciosas disponíveis na plataforma.

    Em meados de Maio, o investigador Wladimir Palant revelou ter descoberto que a extensão PDF Toolbox, com mais de 2 milhões de downloads, estaria a esconder atividades maliciosas na mesma, que poderia injetar código javascript em todos os sites visitados pelos utilizadores.

    Na altura, o investigador afirmava que o foco era, sobretudo, em injetar ou adulterar a publicidade existente nos sites. No entanto, o caso alastrou-se recentemente para um valor ainda mais elevado.

    Palant afirma ter descoberto outras 18 extensões na Chrome Web Store, faz apenas alguns dias, que também continham o mesmo género de atividades. Estas extensões terão sido descarregadas mais de 55 milhões de vezes.

    Apesar de uma parte das extensões terem sido removidas da plataforma da Google, ainda existem algumas que se encontram ativas, e podem manter as suas atividades nos sistemas das vítimas.

    No entanto, como se a situação não fosse grave o suficiente, durante o dia de hoje, a empresa de segurança Avast revelou ter descoberto um novo conjunto de extensões igualmente maliciosas, elevando o número total para 32. No total, estas extensões contam com mais de 75 milhões de downloads.

    Estas também teriam a capacidade de injetar código nos sites visitados pelos utilizadores, sendo que o foco seria adulterar a publicidade dos mesmos para proveito dos criadores. As extensões realizavam as funcionalidades a que se prometiam apesar das segundas intenções.

    A ter em conta que as extensões maliciosas removidas da Chrome Web Store não são automaticamente removidas dos navegadores dos utilizadores, portanto ainda existe a necessidade de os mesmos eliminarem qualquer extensão que considerem não ser benéfica para o uso no dia a dia.

    Como prática de segurança, também se deve evitar usar extensões desnecessárias no navegador, mantendo apenas as que sejam consideradas importantes e tenham uma boa reputação dentro da comunidade.

  • Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    O Google Bard pode ainda não encontrar-se disponível em Portugal, e o próprio chatbot pode ter chegado um pouco tarde ao jogo, mas a empresa tem vindo a revelar algumas novidades para o mesmo nos últimos dias, focadas em melhorar a experiência para os utilizadores.

    As mais recentes novidades parecem focadas em fornecer as respostas o mais adequadas possíveis para cada utilizador. A Google confirmou que, a partir de agora, o Google Bard pode pedir permissões de acesso à localização dos utilizadores – via os dispositivos que estejam a usar – para poder fornecer respostas mais consistentes.

    Este acesso pode ser usado, por exemplo, para apresentar recomendações de locais próximos de onde o utilizador se encontra, ou para apresentar noticias e informações com base nas questões colocadas.

    A Google não deixou muitos detalhes sobre como exatamente o sistema vai funcionar – e os mais cautelosos com a privacidade podem considerar que este é mais uma forma da empresa recolher informação de cada utilizador – mas a ideia será permitir que o Bard possa ajudar os utilizadores com recomendações mais localizadas.

    Um dos exemplos encontra-se a nível da meteorologia. Os utilizadores podem perguntar como se encontra o estado do tempo na zona onde se encontram, sem terem de indicar o nome concreto da mesma. O Bard é capaz de identificar a localização, e fornecer os detalhes mais corretos para a mesma.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível para os utilizadores a partir de hoje. No entanto, ainda se desconhece quando o Bard vai ficar disponível em formato internacional – atualmente o mesmo ainda se encontra fora do mercado europeu, com algumas fontes a indicarem que tal será derivado das regras de privacidade mais apertadas para este mercado.

    Em contrapartida, plataformas como o ChatGPT da OpenAI ou o Bing Chat da Microsoft encontram-se disponíveis de forma aberta nestes locais.

  • Vimeo vai deixar de suportar apps para TVs

    Vimeo vai deixar de suportar apps para TVs

    Vimeo vai deixar de suportar apps para TVs

    Entre todos os rivais do YouTube, o Vimeo tem sido a melhor aposta sobretudo para empresas, tendo deixado de lado o seu foco mais aberto para passar a ser uma plataforma escolhida com base na qualidade do serviço.

    No entanto, para os utilizadores que acediam à plataforma usando apps na TV, isso vai agora ficar mais complicado. Isto porque a Vimeo confirmou que vai encerrar o suporte às suas apps de TV a partir de 27 de Junho. Isto inclui as aplicações para Android TV, Apple TV, Fire TV e  Roku.

    Estas apps vão brevemente deixar de se encontrar disponíveis nas respetivas lojas de aplicações, sendo que a única alternativa para quem pretenda assistir a conteúdos via a TV agora passa a ser o Apple AirPlay ou Google Cast.

    A empresa também é bastante clara sobre as razões para descontinuar estas apps, considerando que as mesmas não são o foco para a maioria das empresas, e como tal, não fará sentido para a entidade continuar a suportar um conjunto de apps que não possuem propriamente interesse para a sua base de utilizadores finais.

    Ao mesmo tempo, para quem realmente necessite de transmitir conteúdos para TVs, as soluções de cast são mais do que suficientes e adaptadas para praticamente todos os dispositivos modernos.

    Isto pode, no entanto, afetar os utilizadores que ainda usam a plataforma para assistir a vídeos de forma casual, uma vez que passam a deixar de ter essa possibilidade diretamente de uma app dedicada na TV – incluindo as suas funcionalidades, como é o caso das listas de reprodução.

  • Edge e Firefox continuam em queda no interesse dos utilizadores

    Edge e Firefox continuam em queda no interesse dos utilizadores

    Edge e Firefox continuam em queda no interesse dos utilizadores

    Está a começar um novo mês, e como é habitual, a Statcounter encontra-se a deixar mais detalhes sobre quais os navegadores mais usados no mercado.

    O novo relatório, respeitante a Maio de 2023, revela algumas alterações a nível das preferências dos utilizadores sobre o seu navegador favorito.

    Sem grandes surpresas, no entanto, encontra-se o líder da tabela, que continua a ser o Google Chrome no desktop com 66.02% de quota no mercado, embora tenha perdido 0.2% face ao mês anterior.

    O Safari encontra-se agora na segunda posição, tendo ultrapassado o Edge – que durante o mês anterior obteve um ganho de utilizadores, ainda que ligeiro. O Safari conta agora com uma quota no mercado de 12.79%. Em contrapartida, o Edge sofreu uma queda, estando agora com 9.91% de quota no mercado, menos 0.98% face ao mês anterior.

    Outro navegador que também se encontra em queda é o Firefox, que continua a tendência de perder utilizadores mês a mês. Atualmente este conta com uma quota de 5.28%, o que representa uma queda face aos 5.59% do mês anterior.

    Por fim, o Opera conta com 4.02%, um ligeiro aumento de 0.9% face ao mês anterior.

    dados do uso de navegadores na internet

    Estes valores dizem respeito aos desktop, sendo que a nível de dispositivos móveis existem algumas diferenças também.

    O Chrome continua a liderar, com 61.09%, sendo acompanhado de perto pelo Safari com 27.81%. No entanto, a terceira posição é ocupada pelo Samsung Internet, com 4.97%, seguindo-se o Opera com 1.8% e o UC Browser com 1.54%.

    Um ponto interessante desta comparação será que o Firefox continua na reta de perder utilizadores a cada mês. Apesar de o navegador ter vindo a receber algumas novas funcionalidades, ainda se encontra longe de atingir uma posição onde os utilizadores voltem a ser cativados pelo mesmo – apesar de ter sido, em tempos, um dos navegadores mais usados da internet.

  • Apple lança aplicação de música clássica no Android

    Apple lança aplicação de música clássica no Android

    Apple lança aplicação de música clássica no Android

    Depois do lançamento no iOS, a Apple encontra-se agora a disponibilizar a nova aplicação Apple Music Classical para o Android, permitindo aos utilizadores no sistema rival terem acesso aos conteúdos de música clássica.

    Esta é uma das raras situações onde a Apple decide lançar uma app para plataformas alternativas. A aplicação de música clássica da Apple é ligeiramente diferente da Apple Music, sendo que permite aos utilizadores terem acesso a diversos conteúdos clássicos, numa interface simples de usar e no bom estilo da Apple.

    Curiosamente, a app do Android surge no ecossistema rival antes de existirem aplicações dedicadas para os restantes dispositivos da empresa, nomeadamente iPad e Mac. Estes dois sistemas continuam sem forma de acederem aos conteúdos da Apple Music Classical.

    A ideia da empresa parece ser cativar mais utilizadores, até mesmo fora do seu ecossistema, para a plataforma de streaming da empresa, usando a Apple Music Classical como meio de ligação.

    De relembrar que esta plataforma surgiu depois da empresa ter adquirido a Primephonic, em 2021, a qual era conhecida por ser uma plataforma de streaming com excelentes capacidades de pesquisa. As tecnologias da Primephonic foram integradas nos serviços de streaming da Apple.

    De notar que existem mais de cinco milhões de músicas disponíveis na aplicação, em 192 kHz / 24-bit Hi-Res Lossless e com suporte para Dolby Atmos e Áudio espacial para diferentes conteúdos.

    Os interessados podem descarregar a app diretamente da Google Play Store.

  • Google diz adeus na primeira geração do Chromecast

    Google diz adeus na primeira geração do Chromecast

    Google diz adeus na primeira geração do Chromecast

    De forma algo silenciosa, mas esperada, a Google confirmou que o Google Chromecast original encontra-se oficialmente em fim de suporte.

    A primeira geração do dispositivo foi lançada em 2013, prometendo trazer a experiência de uma smart tv para qualquer ecrã. Na altura, o Chromecast foi uma verdadeira revolução para o mercado, sobretudo tendo em conta que as Smart TVs ainda se encontravam a preços algo proibitivos para muitos, e nem todos pretendiam alterar o que possuíam.

    A Google tem vindo a manter a linha ativa, com melhorias a nível de hardware ao longo dos anos, embora as Smart TVs já se encontram consideravelmente mais acessíveis para a grande maioria.

    Com isto, e tendo em conta a idade, não será de admirar que a Google agora esteja a descontinuar o suporte para a primeira geração do Chromecast. A empresa confirmou que vai deixar de fornecer atualizações de software e de segurança para o dispositivo, bem como não será fornecido suporte técnico adicional. A empresa afirma que, com esta medida, os utilizadores podem também sentir o impacto negativo na experiência de uso do Chromecast.

    A mensagem de descontinuação foi deixada no site de suporte da empresa com a última atualização em Abril, mas apenas agora foi descoberta. Portanto é possível que os utilizadores tenham sentido o impacto desde essa altura – para quem ainda usa o dispositivo.

    De notar que a última atualização que tinha sido fornecida para este modelo data de 2019, e desde então nada de novo foi confirmado. Portanto a descontinuação do mesmo quase dez anos depois era algo esperado pela maioria.

  • Google Pixel Watch 2 deve contar com novo processador

    Google Pixel Watch 2 deve contar com novo processador

    Google Pixel Watch 2 deve contar com novo processador

    A Google revelou recentemente o seu primeiro smartwatch, a chegar ao mercado, sob o nome de Pixel Watch. O dispositivo certamente que chamou à atenção pelo design, mas a nível das características, o facto da empresa ter usado o Exynos 9110 não agradou a muitos.

    Para comparação, este processador é idêntico ao que se encontra na primeira geração do Samsung Galaxy Watch, e apesar de ser capaz para o que se pretende, está longe de ser perfeito. Felizmente parece que a empresa encontra-se a ponderar mudanças para breve.

    Se tivermos em conta os mais recentes rumores, a Google encontra-se a preparar para alterar o chip usado no Google Pixel Watch 2. O portal 9to5Google revelou que a próxima geração do smartwatch deve contar com um processador Snapdragon W5+ Gen 1, que será consideravelmente mais adequado para este dispositivo.

    O Snapdragon W5+ Gen 1 encontra-se produzido em 4nm, o que deve ajudar a fornecer melhorias consideráveis não apenas a nível de desempenho, mas também de eficiência de energia. Isto deve resultar em baterias com mais duração.

    Não se espera que o novo modelo venha a contar com baterias de maior capacidade, mas usar este novo processador pode permitir tirar mais tempo de uso do mesmo com a mesma capacidade de bateria final.

    Fora isso, o dispositivo deve ainda contar com as tradicionais funcionalidades de medição de desporto, incluindo a capacidade de medir a temperatura e o sensor SPO2. O ecrã também deve ser de maiores dimensões, embora ainda com bordas ligeiramente elevadas.

    Se tudo correr como esperado, este novo dispositivo deve ser revelado juntamente com o Pixel 8, para o final deste ano.

  • API do Brave Search já se encontra disponível

    API do Brave Search já se encontra disponível

    API do Brave Search já se encontra disponível

    Nos últimos meses, o Brave Search tem vindo a tornar-se uma alternativa cada vez mais viável para quem procura algo diferente do Google e do Bing. Este fornece resultados mais privados e livres dos filtros que a maioria dos motores de pesquisa aplicam.

    Agora, a Brave revela que os programadores podem finalmente aproveitar as características do Brave Search também para as suas aplicações, tendo lançado a nova API dedicada do mesmo.

    Com esta API, qualquer programador pode integrar o sistema de pesquisa do Brave Search nos seus conteúdos, seja um site, aplicação ou qualquer outro formato. O grande destaque deste motor de pesquisa encontra-se no facto de ser totalmente independente de outros, ao contrário do que acontece com diferentes plataformas, que ainda usam resultados do Bing ou da Google.

    Além disso, o foco do mesmo será a privacidade, e todas as pesquisas são feitas de forma segura, não contando ainda com filtros e algoritmos específicos para os resultados apresentados.

    A API do Brave é considerada pela empresa como sendo consideravelmente mais barata que a existente para o Bing, e permite mesmo o acesso a uma versão gratuita, até 2000 queries por mês.

    Existe ainda uma API dedicada para o treino de modelos de Inteligência Artificial, que pode ser usada como forma de integração com modelos LLM, e para uso em aplicações mais alargadas de IA. Isto pode ajudar a expandir as funcionalidades destes modelos, através do uso de um motor de pesquisa privado e seguro.

    Os interessados em analisar a API podem verificar a mesma na página dedicada do Brave para esta.

  • Domínios ZIP podem ser usados para falsos sites do WinRAR e WinZIP

    Domínios ZIP podem ser usados para falsos sites do WinRAR e WinZIP

    Domínios ZIP podem ser usados para falsos sites do WinRAR e WinZIP

    Recentemente a Google começou a permitir aos utilizadores registarem os seus domínios .ZIP, o que para muitos, foi também considerado como um ponto de viragem para possíveis ataques.

    Como se sabe, o ZIP é normalmente associado com ficheiros comprimidos, e não como conteúdos pertencentes a um domínio. A maioria dos utilizadores devem conhecer o termo dos conteúdos de ficheiros encriptados, e abrir o registo de domínios usando esta extensão rapidamente levantou problemas sobre a possibilidade da mesma ser usada para ataques de phishing.

    E como seria de esperar, estão a surgir formas bastante engenhosas de enganar os utilizadores. A mais recente parece focar-se em tirar proveito da popularidade do ZIP, para levar os utilizadores para falsos sites do WinZip ou WinRAR, que apresentam supostas interfaces das aplicações para descarregar os conteúdos, quando na verdade estão a levar os utilizadores para malware.

    O utilizador mr.dox revelou um exemplo de como estes domínios podem ser usados para ataques, explorando o domínio “setup.zip”. Numa demonstração criada para o portal BleepingComputer, o investigador revelou como é possível criar uma falsa aplicação no navegador, que leva os utilizadores a crer estarem com o WinRAR ou WinZIP abertos, quando na realidade encontram-se sobre o site malicioso.

    Neste exemplo, o investigador começou por demonstrar o potencial do ataque através do Twitter, que nas mensagens diretas, automaticamente converte os links .ZIP para links diretos, onde o utilizador pode carregar para aceder ao conteúdo do site.

    exemplo de link zip no twitter

    Os utilizadores podem pensar estar a aceder a uma página web contendo um arquivo do WinRAR, quando na verdade podem encontrar-se a descarregar um conteúdo totalmente diferente, com potencial de ser malicioso. O site pode ainda ser configurado para se apresentar como um pop-up no navegador, criando ainda mais a ilusão de se tratar de uma janela legitima do WinRAR ou WinZIP.

    exemplo de falso site do Winrar em app

    Para dar ainda mais legitimidade ao conteúdo, o investigador criou ainda um falso sistema de verificação por vírus, que apenas possui como objetivo dar mais credibilidade para os conteúdos.

    O investigador criou até mesmo uma variante que imita o explorador de ficheiros do Windows, fazendo os utilizadores pensarem estar a abrir um ficheiro no seu sistema, quando na verdade podem estar a descarregar malware.

    exemplo de falso site zip com explorador do ficheiro do windows

    Apesar de, em ambos os casos, o foco ser levar os utilizadores a descarregar conteúdo malicioso para os sistemas, na verdade este pode ser adaptado para qualquer outro género de ataque. Por exemplo, o link de download dos ficheiros pode ser substituído por um redirecionamento para falsos sites de login em diferentes plataformas, com o potencial de roubar dados sensíveis.

    Este é apenas um exemplo de como este género de domínios pode ser usado para esquemas e burlas, levando os utilizadores com menos conhecimentos a descarregar conteúdos malicioso. Apesar de o investigador ter criado o exemplo apenas para demonstrar uma possível atividade maliciosa que pode ser feita nestes domínios, a verdade é que a ameaça é real, e pode ser explorada por outros para atividades de malware.

  • Malware esconde-se em centenas de aplicações na Google Play Store

    Malware esconde-se em centenas de aplicações na Google Play Store

    Malware esconde-se em centenas de aplicações na Google Play Store

    Um novo malware foi recentemente descoberto na Google Play Store, podendo ter infetado dezenas de aplicações, descarregadas mais de 400 milhões de vezes.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Dr.Web, o malware encontra-se como um módulo de SDK, instalado nas apps diretamente, e conhecido como “SpinOk”. Os investigadores alertam que o malware pode roubar dados dos dispositivos das vítimas, enviando os mesmos para sistemas remotos em controlo dos atacantes.

    O malware tenta evitar a deteção ao mascarar-se de atividades legitimas dentro das aplicações onde se encontra, como “minijogos” onde os utilizadores necessitam de aceder, todos os dias, para receberem recompensas.

    Através destes pequenos jogos diários, no entanto, o malware realiza as suas atividades em segundo plano, descarregando para o dispositivo comandos que podem aceder a informações privadas dos utilizadores. Este começa por verificar os dados dos sensores do dispositivo, de forma a confirmar que não se encontra num ambiente de testes – usado muitas vezes por investigadores de segurança para testar os dispositivos.

    No caso de não identificar esta atividade, o malware procede com a capacidade de recolher ficheiros de diferentes pastas no dispositivo, bem como alterar os conteúdos da área de transferência do mesmo e enviar ficheiros para servidores remotos.

    exemplo de conteúdo malicioso do malware

    A recolha de dados que se encontrem na área de transferência do Android também é possível, e pode permitir ao malware recolher dados sensíveis, como senhas e contas de email, ou adulterar os conteúdos do mesmo – com foco para adulterar carteiras de criptomoedas para outras em controlo dos atacantes.

    Os investigadores afirmam que o SDK foi descoberto em mais de 100 aplicações que se encontravam disponíveis na Play Store da Google, e que teriam um total de 420 milhões de downloads. A lista completa de apps pode ser verificada no site da entidade.

    Para já, desconhece-se se os autores das aplicações infetadas teriam conhecimento de que as mesmas possuíam o malware, ou se este foi integrado como parte de um pacote aparentemente legitimo, possivelmente para fins de publicidade.

  • Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Plataformas como o ChatGPT, Bard e Bing Chat estão cada vez mais presentes no dia a dia dos utilizadores, e os seus modelos LLM são usados para as mais variadas atividades. No entanto, enquanto estas tecnologias se encontram a ficar mais acessíveis, também aumentam os riscos associados com o seu uso.

    E agora, um grupo de indivíduos de elevado perfil na indústria deixou uma clara frase que realça a importância de serem aplicadas leis para este género de tecnologias, sob o risco de ameaças para o futuro.

    De acordo com uma mensagem publicada pelo Center for AI Safety, uma organização criada com a missão de reduzir os riscos da IA para a humanidade e a nível social, existe o sério risco para a humanidade caso não sejam aplicadas medidas imediatas na IA.

    O documento da entidade cita uma frase: “Mitigar o risco de extinção da IA ​​deve ser uma prioridade global, juntamente com outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear.”

    O documento encontra-se assinado e aprovado por nomes como o executivo da OpenAI, Sam Altman, e o chefe do Google Deepmind, Demis Hassabis. Turing Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio, considerados por muitos como os padrinhos da Inteligência Artificial moderna, também assinaram o mesmo documento.

    Esta é a segunda declaração do género que surge no espaço de apenas alguns meses, incentivando a que sejam criadas medidas para regular o uso de IA no mercado, com o objetivo de permitir o uso ético da mesma para os mais variados fins.

    Em Março, um grupo de 1000 personalidades, onde se inclui Elon Musk e Steve Wozniak, apelaram à pausa temporária no desenvolvimento de tecnologias de IA em larga escala para permitir a criação de regras para este mercado.

    Apesar de ainda demorar algum tempo até podermos ter IA capaz de pensar por si mesma, esta tecnologia já se encontra a demonstrar capaz de criar riscos reais para a civilização, ao ponto de que existem já casos de desinformação criada usando este género de tecnologias.

    Joe Biden, presidente dos EUA, afirmou recentemente que ainda será necessário “ver” como a IA poderá colocar em risco a humanidade, e que cabe às empresas criadoras dos modelos de IA adequarem os mesmos antes de os disponibilizarem para o público em geral.

  • Programador afirma que a sua app foi injustamente removida da Play Store

    Programador afirma que a sua app foi injustamente removida da Play Store

    Programador afirma que a sua app foi injustamente removida da Play Store

    A Google encontra-se sobre novas acusações, depois de ter removido da Play Store uma aplicação que nada mais seria que um navegador. O caso surge depois de a aplicação Downloader, da AFTVNews, ter sido removida da loja de aplicações da empresa.

    A aplicação foi removida depois de um grupo de empresas de TVs em Israel ter realizado um pedido de DMCA, com o objetivo de remover a aplicação, alegando que a mesma permitia o acesso a conteúdos pirateados. Em causa encontrava-se o facto da aplicação permitir o acesso a um site conhecido como “SDAROT”, que distribuía estes conteúdos.

    O problema encontra-se no facto que este site se encontra disponível na internet, e o que a aplicação faria era, nada mais, do que ser um navegador para acesso a diferentes plataformas online – ou seja, a tarefa de um navegador.

    Elias Saba, programador da aplicação, afirma que a sua criação possui a mesma legitimidade que qualquer outro navegador que se encontra na Play Store – incluindo o Chrome. Para o mesmo, se a Google considera que um pedido deste género é considerado uma violação, então o Chrome também deveria ser visto permitir o mesmo acesso.

    O programador afirma ainda que recorreu da decisão da Google de remover a app, embora o seu pedido tenha sido negado menos de uma hora depois. O mesmo encontra-se agora a tentar recorrer do pedido de DMCA, que o mesmo considera ser banal e sem fundamentos.

    O programador sublinha ainda que a aplicação que criou não possui qualquer relação com o site que se encontra citado no documento do pedido de DMCA, nem direciona os utilizadores para o mesmo.

    A Google afirma que a entidade que enviou o pedido de DMCA possui agora 10 dias para responder à acusação. Caso não o realize, a app deve voltar à Play Store. No entanto, o programador afirma que os danos já foram causados, tendo em conta que a app perdeu mais de 36% da sua base de utilizadores durante o período em que esteve inacessível.

  • Sem contactos no seu Android? Veja esta configuração antes de tudo!

    Sem contactos no seu Android? Veja esta configuração antes de tudo!

    Sem contactos no seu Android? Veja esta configuração antes de tudo!

    A Google realizou recentemente uma pequena mudança na forma como os contactos dos dispositivos Android são sincronizados, que em alguns casos pode levar a que os utilizadores tenham os seus contactos completamente removidos dos seus dispositivos Android.

    A mudança aparenta ter ocorrido como parte de uma atualização dos serviços da Google, presentes em praticamente todos os dispositivos Android no mercado. Com a nova atualização, se os utilizadores desativarem a sincronização de contactos das contas da Google nos seus dispositivos, essa tarefa também remove os contactos do dispositivo – embora estes ainda se encontrem salvaguardados na cloud.

    A alteração pode fazer com que alguns utilizadores sejam surpreendidos, ao verem que as suas listas de contacto encontram-se agora “vazias”. Felizmente, o processo pode ser revertido: tudo o que necessita é de ativar novamente a sincronização de contactos na conta da Google.

    Antes de mais, confirme que os contactos estão realmente guardados na sua conta da Google. Para tal, basta aceder na web a contacts.google.com. Caso esteja, tudo o que necessita de fazer é ativar a sincronização no seu dispositivo Android.

    Para tal, basta aceder às Definições do dispositivo > Palavras-passe e Contas. Feito isto, sobre a conta Google, certifique-se que a opção “Contactos” encontra-se com a sincronização ativa. Se não estiver, ative.

    Contactos nas configurações de sincronização da Google

    Feito isto, aguarde alguns minutos e os contactos devem ser restaurados para o seu dispositivo.

  • Empresa da indústria musical tenta remover link da Wikipédia dos resultados da Google

    Empresa da indústria musical tenta remover link da Wikipédia dos resultados da Google

    Empresa da indústria musical tenta remover link da Wikipédia dos resultados da Google

    A indústria musical sempre esteve em guerra contra plataformas que permitem descarregar conteúdos do YouTube, alegando que estas plataformas permitem facilitar a pirataria de conteúdos. Praticamente todos os dias a Google recebe pedidos de DMCA para remover resultados das pesquisas sobre este género de plataformas.

    No entanto, recentemente ocorreu um caso curioso de uma pequena empresa de gravações, que terá feito um pedido de DMCA não apenas para remover links dos sites de download de vídeos do YouTube, mas também um link da Wikipédia de comparação deste género de ferramentas.

    De acordo com o portal TorrentFreak, os estúdios Because Music, sediados em França, terão recentemente realizado um pedido de DMCA para vários sites de download de vídeos do YouTube, contendo links para músicas que estariam associadas com a entidade. No total, o pedido conta com mais de 10.000 links diferentes, mas entre os mesmos encontra-se um link para a Wikipédia.

    pedido de DMCA feito pela entidade para a Google

    Curiosamente, o link diz respeito a uma página onde são comparados diferentes programas de downloads de conteúdos do YouTube – uma página legitima que demonstra apenas a comparação dos programas e das suas funcionalidades.

    Existem ainda páginas do Facebook e reviews do Truspilot, juntamente com links para páginas de extensões do Chrome e Firefox.

    Estes links terão sido diretamente selecionados pela entidade para serem removidos dos resultados de pesquisa da Google, no pedido de DMCA feito. Neste caso em particular, alguns dos links indicados no pedido de DMCA deixaram efetivamente de ser indexados pelo Google, mas a lista da Wikipédia ainda se encontra indexada e aparentemente funcional nas pesquisas da Google.

  • Aquela publicidade da Amazon pode não ser o que espera…

    Aquela publicidade da Amazon pode não ser o que espera…

    Aquela publicidade da Amazon pode não ser o que espera…

    A publicidade é uma das principais fontes de receitas para muitos portais na Internet, mas ao mesmo tempo, deve-se ter cuidado com o que é visto neste género de conteúdos – e sobretudo quando se acede à mesma.

    Os investigadores da empresa de segurança Malwarebytes confirmaram a existência de uma nova campanha de malware, que nos últimos tempos tem vindo a propagar-se em força sobre publicidade maliciosa na internet.

    Segundo os investigadores, os grupos responsáveis por estas campanhas usam plataformas de publicidade legítimas, como o próprio Adsense da Google, para levar os utilizadores a acederem a conteúdos potencialmente maliciosos.

    Os criminosos compram publicidade em plataformas como Google Ads, de forma a garantir que surgem no topo dos resultados de pesquisas ou em sites específicos. Num dos exemplos, os atacantes criaram uma campanha maliciosa focada para utilizadores da Amazon, com termos de pesquisa associados à plataforma online de compras.

    Quando os utilizadores realizavam pesquisas na Google para conteúdos da Amazon, os primeiros resultados eram esta publicidade, que direcionava os mesmos para falsos sites a imitarem a aparência da Amazon, e com o objetivo de roubarem dados sensíveis das potenciais vítimas.

    Exemplo de site malicioso na Google

    Em muitos casos, estes links conseguem mesmo contornar as medidas de proteção da Google para a sua plataforma de publicidade, surgindo como links legítimos para pesquisa nos resultados do motor de pesquisa. Os utilizadores podem estar a pensar aceder a um link da Amazon, quando na verdade estão a entrar num site falso, focado para roubar dados de acesso dos mesmos.

    Em alguns casos, as vítimas podem também aceder a falsos sites que indicam que não podem aceder ao portal que pretendem, porque os seus computadores se encontram infetados com malware. Estes sites apresentam mensagem que direcionam as vítimas para descarregarem conteúdo malicioso ou a contactar números de telefone para resolver o problema – que eventualmente vão levar a esquemas de phishing e roubo de dados bancários.

    Exemplo de site falso com antivírus da microsoft

    O malvertising não é uma técnica nova de ataque, mas parece cada vez mais recorrente pela internet, sendo que a principal forma de proteção passa pelos utilizadores terem extremo cuidado com o que acedem online – e sobretudo quando acedem a locais que pedem informações sensíveis ou atividades “fora do vulgar”.

  • Google testou um dispositivo dobrável antes do Pixel Fold conhecido

    Google testou um dispositivo dobrável antes do Pixel Fold conhecido

    Google testou um dispositivo dobrável antes do Pixel Fold conhecido

    A Google revelou, no início deste mês, o seu primeiro dispositivo dobrável dentro da linha Pixel. No entanto, este poderia não ter sido o primeiro dispositivo da empresa a chegar ao mercado, caso esta mantivesse os planos.

    De acordo com Ivy Ross, a Google teria desenvolvido outro modelo do Pixel Fold antes do que foi oficialmente revelado. Durante uma entrevista, o engenheiro e chefe de produtos da Google confirmou que a empresa desenvolveu outro produto antes do Pixel Fold.

    No entanto, segundo o mesmo, a empresa não viu este protótipo como estando preparado para o mercado, e invés de apostar no seu lançamento, optou por esperar e melhorar o design final. Segundo o executivo, a Google decidiu esperar por ter uma versão mais avançada do seu dispositivo e que pudesse trazer melhorias para os utilizadores face ao atualmente existente.

    Infelizmente não existem muitos detalhes sobre este modelo, e possivelmente tais não devem ser conhecidos, tendo em conta que se tratou de um modelo bastante inicial de desenvolvimento – e portanto, não deve ter sido divulgado para fora da empresa.

    Enquanto isso, as vendas do Pixel Fold que realmente chegou ao mercado continuam em alta, sendo que algumas lojas e revendedores nos EUA verificam mesmo falta de stock para o dispositivo.

  • Twitter abandona acordo voluntário da UE de combate a desinformação

    Twitter abandona acordo voluntário da UE de combate a desinformação

    Twitter abandona acordo voluntário da UE de combate a desinformação

    O Twitter recentemente confirmou a saída voluntária do acordo com a União Europeia para o combate a desinformação online. No entanto, esta medida não quer dizer que a plataforma tenha menos responsabilidades no que respeita ao controlo de conteúdos na mesma.

    Thierry Breton, em comentário no Twitter, deixou claro que a Comissão Europeia vai continuar a manter as suas regras no combate à desinformação pela Internet, e estas aplicam-se também a plataformas como o Twitter. Breton afirma mesmo que o Twitter “pode correr, mas não se pode esconder”, referindo-se à aplicação da nova Digital Services Act, que vai alterar a forma como grandes plataformas sociais moderam conteúdos na União Europeia.

    A partir de 25 de Agosto, grandes plataformas sociais, como é o caso do Twitter, serão obrigadas a aplicar novas medidas para a prevenção de conteúdos de desinformação, e nomeadamente para a moderação dos seus utilizadores.

    mensagem de Thierry Breton contra o Twitter

    De notar que o Twitter tinha assinado o acordo para seguir o Código de conduta da União Europeia, face ao combate de desinformação, em 2018, juntamente com empresas como a Meta, Google e TikTok. Apesar da assinatura deste acordo ser totalmente voluntária, terá impacto quando as novas leis começarem a ser impostas.

    O facto que o Twitter encontra-se a sair do acordo a apenas três meses das novas leis entrarem em vigor aponta para o facto que a plataforma pode estar a preparar-se para não seguir diretamente o indicado no mesmo. No entanto, a Comissão Europeia também estará atenta às medidas do Twitter e ao seu formato de moderação.

    Caso o Twitter não siga a nova legislação, pode enfrentar coimas que chegam a atingir os 10% das receitas anuais da empresa, ou até 20% em caso de reincidências. A alternativa seria o Twitter ser completamente bloqueado para os utilizadores europeus, o que poderia ter também sérias consequências para a empresa.

  • Mi Note 10 Lite e Redmi Note 9 chegam ao fim de suporte para atualizações

    Mi Note 10 Lite e Redmi Note 9 chegam ao fim de suporte para atualizações

    Mi Note 10 Lite e Redmi Note 9 chegam ao fim de suporte para atualizações

    A Xiaomi confirmou que vão existir novos modelos a deixar de receber suporte da MIUI, e com isto, as mais recentes atualizações para o Android.

    A lista inclui modelos que ainda se encontram na MIUI 13, e que desta forma, deixam de lado os planos para uma atualização focada na MIUI 14. A lista atualizada inclui sete novos modelos, entre os quais:

    • Mi Note 10 Lite
    • Redmi Note 9
    • Redmi Note 9 Pro
    • Redmi Note 9 Pro Max
    • Redmi Note 9S
    • Redmi Note 9T
    • Redmi Note 9 5G

    Como sempre, os dispositivos ainda podem continuar a ser usados na normalidade, mas deixam de receber atualizações de segurança em formato oficial. Isto inclui tanto as atualizações para a MIUI como também as atualizações de segurança da Google para o Android.

    lista de dispositivos descontinuados pela Xiaomi

    Uma das formas dos utilizadores evitarem tal medida – além, obviamente, de migrarem para um novo dispositivo – será alterar a ROM dos dispositivos para uma mais atualizada. No entanto este processo é recomendado apenas para utilizadores com conhecimentos na alteração das ROMs dos dispositivos – e envolve mudar configurações do sistema que podem ser consideravelmente sensíveis.

  • Servidores DNS da MEO estão a falhar em várias ligações

    Servidores DNS da MEO estão a falhar em várias ligações

    Servidores DNS da MEO estão a falhar em várias ligações

    Os servidores DNS são uma parte essencial de qualquer comunicação na internet, sendo os responsáveis por “traduzir” os endereços dos sites que se visita para o IP associado aos servidores onde se encontram. Estes são os que permitem aceder a “tugatech.com.pt” invés de ter de introduzir o IP individual do sistema.

    No entanto, desde o final da semana passada que alguns utilizadores da MEO encontram-se a reportar problemas com os seus DNS. De acordo com vários relatos de utilizadores, os DNS da empresa encontram-se a falhar no carregamento de determinados endereços, levando a erros de ligação.

    As falhas ocorrem para utilizadores que se encontram a usar os DNS padrão da MEO – que poderá ser uma grande maioria dos utilizadores – sendo que as falhas encontram-se diretamente relacionadas com os mesmos.

    Os relatos apontam falhas na abertura de sites ou carregamento de determinados conteúdos dos mesmos – derivado de falhas na resolução dos endereços via os servidores DNS da empresa.

    O TugaTech confirmou a existência de falhas usando a plataforma RIPE Atlas, onde usando os DNS padrão da empresa, fornecidos para as ligações domésticas da mesma, confirma-se a existência de falhas em vários pontos de Portugal e para diversos endereços.

    Curiosamente, muitas das falhas verificam-se em sites que possuem configurados registos DNS em formato IPv4 e IPv6 (invés de apenas IPv4). 

    As falhas, apesar de terem sido sentidas com maior impacto durante o fim de semana, começaram a surgir no final da semana passada, com utilizadores a reportarem a inacessibilidade de acessos a diferentes endereços.

    Até ao momento não existe uma confirmação oficial da MEO sobre o problema, apesar dos relatos. Uma forma de resolver o problema passa por configurar os sistemas para usarem servidores DNS alternativos – por exemplo, o 8.8.8.8 da Google ou 1.1.1.1 da Cloudflare.

  • Alterações de temperatura e voltagem no CPU podem ser usadas para recolha de dados

    Alterações de temperatura e voltagem no CPU podem ser usadas para recolha de dados

    Alterações de temperatura e voltagem no CPU podem ser usadas para recolha de dados

    Existem diversas formas de atacantes roubarem dados dos sistemas, seja por malware ou até por alguns métodos que não se imaginaria que tal seria possível. O mais recente método descoberto para esta tarefa pode explorar algo que todos os computadores possuem.

    Um grupo de investigadores da Georgia Tech e da Ruhr University Bochum descobriram uma nova forma de ataque e roubo de dados, apelidada de “Hot Pixels”, a qual é capaz de recolher píxeis dos conteúdos apresentados no ecrã dos sistemas, usando para tal apenas o consumo de energia das placas gráficas e a sua temperatura.

    Os investigadores afirmam que os sistemas modernos de processamento de imagens, as GPUs, não estão propriamente preparados para manterem o uso de energia e de temperaturas controlados quando se navega em sites web ou realiza tarefas ligeiras no sistema.

    Com isto, usando um software de monitorização de hardware, que a grande maioria das placas gráficas suporta, é possível aos investigadores analisarem alterações da temperatura e da voltagem das placas, replicando o que se encontra no ecrã com 94% de fiabilidade.

    Segundo os investigadores, em sistemas de arrefecimento passivo, é possível recolher dados usando a energia usada e a frequência de funcionamento. Em arrefecimento ativo é possível via à temperatura e registo de energia.

    Os testes dos investigadores foram realizados sob o Apple M1, Cortex-X1 e Qualcomm Snapdragon 8 Gen 1, sendo que em todos os casos, usando os dados de temperatura e voltagem dos mesmos, foi possível obter detalhes sobre o ecrã usando apenas os dados do processador.

    A mesma técnica pode também ser usada em sistemas com gráficas dedicadas, como é o caso da AMD Radeon RX 6600, Nvidia GeForce RTX 3060 e Intel Iris Xe. Apesar de usarem métodos diferentes de arrefecimento, em ambos os casos os investigadores foram capazes de reconstruir conteúdos do ecrã, transmitidos pelos processadores gráficos, usando apenas as temperaturas, frequência de funcionamento e voltagem.

    Os resultados demonstram uma eficiência de ataque entre 60 e 94%. Em média, é possível descobrir cada pixel entre 8 e 22 segundos. No final, por entre todos os dispositivos testados, a Radeon RX 6600 foi a que demorou menos tempo para se descobrir os píxeis usando o método, enquanto os chips da Apple parecem ser os mais “protegidos” – embora não imunes ao ataque.

    Os testes foram ainda feitos sobre o Chrome e Safari, nas suas versões mais recentes, sendo que em ambos os casos se verificou ser possível recolher informações sensíveis de navegação usando este género de ataque. Curiosamente, o Safari encontra-se melhor protegido contra este género de ataques, onde não é possível recolher diretamente a imagem do ecrã, mas é possível recolher os dados de navegação – nomeadamente o histórico – analisando apenas os links que foram pressionados no ecrã e as suas alterações de cores.

    A falha explorada por este ataque foi divulgada para a Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm, Intel, e Google em Março deste ano, sendo que todas as empresas confirmaram a mesma e encontram-se a desenvolver métodos de mitigar o problema.

    No entanto, este género de ataque será bastante específico, e exige que as vítimas sejam diretamente escolhidas para a exploração do mesmo. Além disso, será um método de ataque consideravelmente mais difícil de ser executado do que outros métodos existentes – apesar de ser possível recolher dados sensíveis de tal, existem métodos alternativas que podem ter taxas mais elevadas de sucesso e serem consideravelmente mais rápidos do que este.

  • Google multada em 32.5 milhões de dólares por violar patente da Sonos

    Google multada em 32.5 milhões de dólares por violar patente da Sonos

    Google multada em 32.5 milhões de dólares por violar patente da Sonos

    A Google acaba de ser multada em quase 32.5 milhões de dólares, por violar uma patente associada com a Sonos.

    De acordo com o portal Law360, a Google terá sido acusada de usar uma patente da Sonos, sem autorização, que permitia a interligação de diferentes dispositivos sem fios, permitindo que os mesmos possam reproduzir o mesmo conteúdo, ao mesmo tempo. Isto é algo que tem sido o destaque de vários dispositivos inteligentes da Google nos últimos anos, mas que alegadamente estaria a usar uma patente que pertence à Sonos.

    O juiz que tinha ficado responsável pelo caso já tinha indicado no passado que, com base na acusação, teria ficado provado que dispositivos antigos do Chromecast Áudio e Google Home estariam a violar a patente, mas a questão ainda continuava para modelos mais recentes de dispositivos da empresa.

    Ao mesmo tempo, apesar de o juiz ter confirmado a violação a favor da Sonos nessa patente em particular, uma segunda patente, que diria respeito ao controlo dos dispositivos por intermédio de um smartphone, o mesmo afirmava que tal não estaria em violação. O tribunal tinha indicado que a Sonos não teria fornecido provas suficientes que a aplicação da Google Home violava essa patente em particular. Isso segue a rejeição de quatro outras violações de patente pelas quais a Sonos originalmente processou.

    De relembrar que o caso foi originalmente reportado em Janeiro de 2020, quando a Sonos avançou com o processo contra a Google. A Sonos afirmava que a Google teria obtido conhecimento prévio das patentes e tecnologias que estaria a usar como parte de um acordo feito anteriormente entre as marcas, para integrar o Google Play Music nos dispositivos da Sonos – mas a Google terá usado essas patentes sem autorização.

    É possível que a Google avance para disputar esta decisão, embora tal confirmação ainda não tenha sido adiantada.

  • OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    A União Europeia possui leis bastante restritas a nível da privacidade dos utilizadores, tanto que muitas plataformas de Inteligência Artificial tiveram de alterar o seu formato de funcionamento para irem de encontro com as mesmas.

    O Google Bard, como exemplo, acredita-se que ainda não está disponível na Europa devido às restrições a nível da recolha de dados. E o ChatGPT recentemente teve de aplicar medidas para dar mais controlo sobre o que recolhe dos utilizadores, depois de ter sido banido de Itália.

    Isto levou o CEO da OpenAI, no início desta semana, a indicar que o ChatGPT poderia vir a ser bloqueado da União Europeia, caso fossem aplicadas algumas das ideias de regulamentação da IA no mercado. Em parte porque a empresa não teria capacidade de manter o sistema em funcionamento com estas restrições – e a escolher a “melhor” opção, a OpenAI iria pela possibilidade de limitar a oferta do ChatGPT aos utilizadores europeus.

    Sam Altman, que se encontra numa viagem pela Europa, recentemente tinha indicado a possibilidade de o ChatGPT ser bloqueado se fossem aplicadas medidas mais restritivas para a tecnologia. No entanto, face a estes comentários, agora a posição do mesmo altera-se um pouco.

    Num tweet enviado esta semana, Altman afirma que a semana foi bastante produtiva, e que o mesmo aprendeu bastante na melhor forma de criar leis para regular a IA no mercado. Ao mesmo tempo, Sam Altman afirma encontrar-se orgulhoso de poder continuar a operar a OpenAI no mercado europeu, claramente indicando que a empresa continua com ideias de manter as suas operações no continente.

    mensagem de sam altman sobre fim da jornada na europa

    De relembrar que a União Europeia encontra-se atualmente a criar uma nova legislação com foco a regularizar o mercado da Inteligência Artificial, que vai aplicar medidas para evitar o uso abusivo da mesma em diferentes áreas.

  • Android 14 pode contar com limitações no ecrã de bloqueio

    Android 14 pode contar com limitações no ecrã de bloqueio

    Android 14 pode contar com limitações no ecrã de bloqueio

    A Google continua a fornecer novas atualizações para o Android 14, sobretudo a nível de correção de bugs, mas também com novas funcionalidades que vão encontrar-se no sistema em breve. Esta nova versão conta com várias melhorias a nível da privacidade e segurança, focadas na ideia da empresa para o futuro.

    No entanto, algumas das funcionalidades de personalização do sistema também foram modificadas, e uma delas pode afetar a forma como se usa o ecrã de bloqueio do Android. Até agora, este ecrã poderia ser personalizado com atalhos para as mais variadas aplicações, de forma a permitir o rápido acesso a funcionalidades sem ter de desbloquear o dispositivo, aceder à app e ativar a função.

    No entanto, com as mais recentes versões do Android 14, de acordo com o programador Mishaal Rahman, o ecrã de bloqueio vai encontrar-se limitado apenas a 8 ações padrão do Android, escolhidas pela Google. Ou seja, deixa de ser possível usar ações de apps de terceiros no mesmo.

    Esta alteração deve afetar a versão Android Open Source Project (AOSP) do sistema, mas a ter em conta que as interfaces personalizadas das fabricantes, como a One UI ou MIUI, podem continuar a contar com essa capacidade de personalização.

    Espera-se que a Google venha a revelar mais novidades para o Android 14 durante as próximas semanas, sendo que, de forma recente, foram reveladas novidades a nível do Android 14 Beta 2.1, o qual chegou com várias alterações e correções.

  • Bard vai começar a chegar nas pesquisas da Google

    Bard vai começar a chegar nas pesquisas da Google

    Bard vai começar a chegar nas pesquisas da Google

    A Google começou finalmente a integrar mais das suas tecnologias de Inteligência Artificial na pesquisa, no que promete ser a mais recente batalha entre a empresa e a Microsoft.

    A empresa confirmou que vai começar a disponibilizar, para os utilizadores nos EUA, o novo Google Search Generative Experience (SGE) e outros testes no motor de pesquisa. Estes novos testes da empresa vão permitir aos utilizadores terem acesso a algumas capacidades de inteligência Artificial diretamente da pesquisa.

    O Google SGE foi revelado pela empresa durante o evento da Google I/O, e espera-se que seja a grande aposta da empresa para o futuro da pesquisa. Os testes iniciais serão limitados, sendo que os utilizadores ainda necessitam de aguardar a sua vez na lista de espera.

    Para quem já tenha usado a IA do Bing, a experiência deve ser parecida. Esta irá colocar respostas mais rápidas para as questões dos utilizadores diretamente no Google, usando a tecnologia do Bard.

    A secção usada pela IA da empresa vai surgir imediatamente no topo dos resultados, quando os utilizadores realizam uma pesquisa por questões ou quando existe informação que pode ser rapidamente respondido via este método.

    A Google descreve esta funcionalidade como algo que pode ajudar os utilizadores a encontrarem rapidamente a informação que procuram, ao mesmo tempo que para quem pretenda aprofundar pode aceder depois aos links da pesquisa – como atualmente.

    Na base, pode-se pensar neste sistema como o Bard integrado diretamente na pesquisa da Google.

    Para já, a novidade vai ficar disponível apenas para os EUA, e tal como muitos outros testes da empresa, deve surgir apenas para os utilizadores em lista de espera. Infelizmente, não existe previsão de quando a funcionalidade vai ficar disponível para mais países – e para Portugal ou a União Europeia, ainda deve demorar algum tempo, tendo em conta que a Google ainda se encontra a tentar resolver a questão das leis de privacidade desta zona.

  • Android 14 Beta 2.1 disponível com longa lista de correções

    Android 14 Beta 2.1 disponível com longa lista de correções

    Android 14 Beta 2.1 disponível com longa lista de correções

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para os utilizadores do Google Pixel, que estejam a participar na versão Beta do Android 14. A nova versão do Android 14 Beta 2.1 encontra-se agora disponível, trazendo novas funcionalidades e correções importantes para o sistema.

    Quem esteja com o programa de testes ativo, certamente que deverá querer atualizar. A lista de alterações do Android 14 Beta 2.1 é bastante longa, e integra várias correções no sistema e nas suas funcionalidades, melhorias que devem ser sentidas para quem use os dispositivos no dia a dia.

    Uma das correções será um bug que, em certos casos, poderia impedir os utilizadores de avançar no processo de configuração do dispositivo – afetava sobretudo novos utilizadores que integravam o programa beta do Android 14.

    Existe ainda uma correção de um bug que, em certos casos, poderia levar a bateria a surgir com a indicação e 0% de carga, mesmo estando completamente carregada. Isto poderia levar o sistema a pensar que estava sem bateria, ativando modos de poupança e afins, caso configurados.

    A atualização chega ainda com a atualização de segurança de Maio de 2023, tendo, portanto, todas as mais recentes correções de segurança diretamente da Google.

    Os utilizadores interessados podem verificar mais informações sobre todas as alterações no Reddit criado para a atualização, sendo que esta pode também ser instalada para quem esteja no programa de testes via OTA.

  • Google Play Games para PC chega oficialmente a Portugal

    Google Play Games para PC chega oficialmente a Portugal

    Google Play Games para PC chega oficialmente a Portugal

    Em meados de Janeiro de 2022, a Google confirmou que o Google Play Games iria chegar ao PC, em formato Beta inicialmente. Esta plataforma permite que os utilizadores tenham acesso aos jogos do Android diretamente dos seus dispositivos Windows.

    Na fase inicial, a plataforma Beta esteve limitada apenas a alguns países, sobretudo para os EUA. Apesar de ter sido expandido nos meses seguintes, a disponibilidade continuou a ser limitada.

    No entanto, a lista está prestes a ficar bem mais extensa. De forma algo silenciosa, a Google atualizou a página de suporte do Google Play Games for PC, listando um conjunto de novos países onde a plataforma vai ficar disponível.

    A lista inclui vários países na Europa – incluindo Portugal – onde os utilizadores terão a possibilidade de usar a plataforma para acederem aos seus jogos favoritos no Android.

    A lista agora inclui os seguintes países:

    • Austrália
    • Áustria
    • Bélgica
    • Bósnia-Herzegovina
    • Brasil
    • Bulgária
    • Canadá
    • Croácia
    • Chipre
    • República Checa
    • Dinamarca
    • Estónia
    • Finlândia
    • França
    • Geórgia
    • Alemanha
    • Grécia
    • Hong Kong
    • Hungria
    • Islândia
    • Indonésia
    • Irlanda
    • Itália
    • Japão
    • Coreia
    • Letónia
    • Listenstaine
    • Lituânia
    • Luxemburgo
    • Macedónia
    • Malásia
    • Malta
    • México
    • Moldávia
    • Mónaco
    • Países Baixos + Antilhas Neerlandesas
    • Noruega
    • Filipinas
    • Polónia
    • Portugal
    • Roménia
    • São Marinho
    • Sérvia
    • Singapura
    • Eslováquia
    • Eslovénia
    • Espanha
    • Suécia
    • Suíça
    • Taiwan
    • Tailândia
    • Turquia
    • Ucrânia
    • Reino Unido
    • Estados Unidos

    Os utilizadores interessados podem já aceder ao site da plataforma, e descarregar a versão mais recente do Google Play Games for PC. De notar que esta versão ainda é classificada como Beta, portanto deve-se ter em conta o potencial de algumas falhas.

  • ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    Existem várias entidades que estão a incentivar a criação de regulamentos para os conteúdos criados por Inteligência Artificial, num setor que está cada vez mais popular, mas, ao mesmo tempo, sem grandes leis aplicadas em concreto para o mesmo.

    Na realidade, o próprio CEO da OpenAI, Sam Altman, deixou claro junto das autoridades norte-americanas, de forma recente, que devem ser criadas regras para o uso de tecnologias de IA. As autoridades europeias também se encontram a criar uma legislação neste sentido, conhecida como “AI Act”.

    No entanto, para quem resida na Europa, esta lei pode também ter consequências – sobretudo para utilizadores do ChatGPT. De acordo com o portal Financial Times, o CEO da OpenAI afirmou recentemente que, caso a nova legislação da “AI Act” entre em vigor, no formato que está atualmente, a OpenAI poderá vir a ser obrigada a retirar o ChatGPT e serviços derivados da mesma deste mercado.

    O CEO afirmou, durante um evento em Londres, que as medidas que as autoridades europeias pretendem aplicar são consideravelmente restritivas, e podem limitar a capacidade da OpenAI fornecer as suas tecnologias na região. Basicamente, isto pode indicar o fim para plataformas como o ChatGPT, DALL-E 2 e Whisper no mercado europeu.

    O executivo afirma que a empresa irá tentar seguir todas as regras, conforme sejam criadas, mas caso tal não seja possível devido aos métodos rigorosos da mesma, existe a possibilidade das plataformas serem totalmente bloqueadas.

    Inicialmente, a AI Act tinha sido pensada para regular plataformas de IA que poderiam lidar com informação sensível, como é o caso de informações do setor médico ou de entidades públicas. No entanto, os termos da lei podem forçar as empresas que desenvolvem estas tecnologias a terem responsabilidade pelos atos das mesmas – o que pode tornar-se complicado se pensarmos que existe muita aplicação criada com base nos modelos da OpenAI e outras similares.

    Basicamente, empresas como a OpenAI ficariam responsáveis por qualquer atividade que fosse desenvolvida usando os seus modelos, independentemente da aplicação que o criou.

    De relembrar que, também de forma recente, a Google começou a testar o Bard em mais países, mas deixou de fora exatamente países na zona europeia, devido sobretudo às regras de privacidade mais apertadas nesta região.

  • Chrome Canary perde efeito Mica no Windows 11 por uso elevado de recursos

    Chrome Canary perde efeito Mica no Windows 11 por uso elevado de recursos

    Chrome Canary perde efeito Mica no Windows 11 por uso elevado de recursos

    Faz algumas semanas que a Google começou a testar o novo efeito Mica do Windows 11 dentro do navegador, na versão Canary. Esta alteração pretendia aplicar os efeitos do Windows 11 de transparência sob a interface do navegador da empresa – tornando o mesmo visualmente mais apelativo.

    No entanto, depois de alguns dias em testes, parece que a empresa decidiu agora remover essa funcionalidade. Ao que parece, a melhoria no design vinha com o compromisso a nível autonomia para sistemas portáteis.

    A Google terá encontrado uma falha que, com o Mica ativo no Chrome, poderia elevar consideravelmente os recursos do sistema, e consequentemente, aumentar o consumo energético do navegador. Isto será particularmente importante para sistemas portáteis, onde normalmente a bateria encontra-se limitada.

    Como tal, devido ao problema, a Google terá optado por desativar a interface Mica no Chrome Canary. A empresa sublinha que a novidade ainda necessita de algumas correções antes de ser integrada para todos os utilizadores em geral, e ainda mais antes de chegar na versão estável do Chrome.

    Apesar de a funcionalidade ter sido desativada por padrão nas versões mais recentes do Chrome Canary, os utilizadores ainda a podem ativar manualmente, através da flag chrome://flags/#windows11-mica-titlebar. No entanto, deve-se ter em conta que tal tarefa pode elevar consideravelmente a possibilidade de uso elevado de recursos e de bateria nos sistemas.

    Ao mesmo tempo, a Microsoft também se encontra a preparar algumas mudanças para o Edge, nomeadamente a nível da interface, colocando-a mais a par com o que se encontra no resto do Windows 11 – incluindo mais efeitos e melhorias em geral no design.

  • Samsung Galaxy A13 5G recebe atualização mais tarde que o previsto

    Samsung Galaxy A13 5G recebe atualização mais tarde que o previsto

    Samsung Galaxy A13 5G recebe atualização mais tarde que o previsto

    A Samsung tende a lançar atualizações de forma consistente para os seus modelos de smartphones mais recentes no mercado, mas recentemente, com o Galaxy A13 5G, esta parece ter quebrado a tradição – mesmo que um pouco apenas.

    O modelo do Galaxy A13 5G encontra-se agora a receber uma nova atualização, focada em contar com as mais recentes correções de segurança e otimizações para o sistema. A novidade será certamente importante para os utilizadores com este dispositivo, mas a atualização agora fornecida conta apenas com o pacote de atualizações de Abril da Google – ou seja, do mês passado.

    Em contrapartida, o modelo Galaxy A13 4G já se encontra com a versão de atualização mais recente de Maio, contando assim com as mais recentes correções para vulnerabilidades identificadas no Android.

    De momento, a atualização para o modelo 5G encontra-se a ser distribuída sobre a versão A136U1UEU3DWD7, em alguns mercados. Esta conta com a correção para cerca de 50 falhas de segurança, e um tamanho total aproximado de 300 MB.

    De momento, a atualização encontra-se a ser fornecida de forma gradual, portanto ainda pode demorar alguns dias para chegar a todos os mercados onde este dispositivo se encontra. Desconhece-se, para já, quando o dispositivo vai receber a atualização com o pacote de Maio – ou se a empresa vai “saltar” o mesmo e aplicar apenas o pacote de atualizações do próximo mês.

  • Samsung Galaxy M31 começa a receber atualização de Maio

    Samsung Galaxy M31 começa a receber atualização de Maio

    Samsung Galaxy M31 começa a receber atualização de Maio

    A Samsung encontra-se a disponibilizar uma nova atualização de segurança para os seus dispositivos, desta vez com foco para o Galaxy M31. Este modelo começou a receber a nova atualização em alguns países na Ásia, embora deva chegar também a mais mercados durante os próximos dias.

    A nova atualização conta com a versão M315FXXS3CWD1, e integra mais de 70 correções de segurança que foram identificadas no Android 12. Esta integra ainda o pacote de segurança de Maio diretamente da Google.

    Foram também feitas algumas correções a nível da própria interface da Samsung, a One UI, com correções de falhas e de segurança diversas. No entanto, para este caso, a empresa não lista os detalhes sobre quais as mudanças feitas no sistema.

    Por fim, a atualização conta ainda com as tradicionais otimizações do sistema, para garantir um melhor desempenho em geral. No final, a atualização deverá ser importante para todos os utilizadores instalarem nos seus dispositivos.

    De momento esta aparenta encontrar-se disponível apenas para alguns mercados asiáticos, no entanto isso também indica que a chegada para o mercado internacional estará perto. Os utilizadores podem ir verificando a existência de atualizações pelas Definições dos seus dispositivos – onde a mesma deve chegar via OTA.

  • Vodafone revela nova Box com Android TV

    Vodafone revela nova Box com Android TV

    Vodafone revela nova Box com Android TV

    A Vodafone Portugal lança, esta quarta-feira, a Vodafone TV PLAY, uma Box de televisão com Android TV incorporada que vem revolucionar o sistema de entretenimento em casa, oferecendo uma experiência exclusiva aos seus Clientes. Este novo produto é o único no mercado português a juntar, no mesmo dispositivo, a interface do serviço de televisão da Vodafone, o sistema inteligente Android TV, um assistente de voz mãos livres em Português Europeu, e um sistema de som desenhado e otimizado pela Bang & Olufsen, com suporte de Dolby Atmos, para uma experiência acústica imersiva.

    Para além da melhor imagem em 4K/UHD e HDR, a Vodafone TV PLAY incorpora a tecnologia de som imersivo Dolby Atmos, e o sistema de áudio otimizado pela Bang & Olufsen, que permite usufruir de uma experiência acústica envolvente e imersiva em casa.

    De forma muito simples é possível utilizar a Vodafone TV PLAY como uma coluna de som, devido à elevada qualidade do seu sistema. Basta conectar o telefone, ou qualquer outro dispositivo, através do Bluetooth ou Google Cast, via Wi-Fi, para ouvir música sem necessitar que a televisão esteja ligada.

    A nova TV Box da Vodafone permite aos utilizadores controlarem a sua experiência por voz. Com o controlo de voz mãos livres na Android TV, o utilizador pode dispensar o comando e usar apenas a voz para pesquisar e aceder a entretenimento, obter respostas, controlar a televisão e dispositivos inteligentes que têm em casa, além de poder planear o dia.  Basta dizerem “Hey Google, desliga a televisão” ou pedir ao Google para encontrar um título específico, procurar por género e obter recomendações personalizadas de conteúdos para assistir, dizendo apenas “Hey Google, o que devo assistir?”. A Vodafone TV PLAY é ainda a primeira coluna “far-field” no mercado com assistente pessoal a falar Português Europeu.

    Com esta nova TV Box, a Vodafone lança também a nova interface do seu serviço de televisão, que está agora com acesso mais imediato às aplicações disponíveis e orientado para uma maior personalização do conteúdo.

    “Com este lançamento, a Vodafone reforça o seu posicionamento de liderança em Portugal enquanto fornecedor da melhor experiência de televisão e de entretenimento para casa, respondendo aos novos hábitos e necessidades de consumo. A Vodafone TV PLAY é mais do que uma TV Box, é um novo conceito simples e compacto do entretenimento do futuro em cada sala, com som imersivo, mais personalizada e inteligente”, afirma Inês Valadas, Administradora da Unidade de Negócios Particulares da Vodafone Portugal.

    A Vodafone TV PLAY passa a estar incluída gratuitamente nos pacotes Fibra Super Séries, podendo também ser instalada por qualquer outro cliente de televisão da Vodafone. Neste caso, nesta fase de lançamento, estará disponível por um valor promocional de 5€/mês.

  • Google Bard agora é capaz de apresentar imagens

    Google Bard agora é capaz de apresentar imagens

    Google Bard agora é capaz de apresentar imagens

    A Google encontra-se a lançar uma nova atualização para o Bard, que desta vez vai começar a permitir ao chatbot apresentar algumas imagens para as questões dos utilizadores.

    A empresa confirmou uma nova atualização para o seu sistema de Inteligência Artificial, que agora permite ao mesmo apresentar conteúdos de imagens diretamente nas conversas. Os utilizadores podem, desta forma, ter resultados mais visuais sobre as questões que coloquem.

    Como seria de esperar, o Bard usa o motor de pesquisa da Google para identificar as imagens, e apresentar o que este considera ser a melhor para o utilizador. Por exemplo, se colocarmos a questão para apresentar a imagem do logo do TugaTech, este procura a melhor imagem que representa o mesmo.

    Google Bard a mostrar imagem do logo do TugaTech

    A empresa sublinha que este novo sistema pode ajudar os utilizadores a comunicarem mais eficazmente com o chatbot, tendo também novas formas de aceder a informação visual que não eram possíveis apenas com conteúdos de texto.

    Dependendo da questão colocada ao chatbot, o sistema pode apresentar uma imagem ou uma galeria de várias, que surgem numa linha deslocável.

    Apesar de ter chegado um pouco tarde ao mercado da IA, a Google tem vindo a lançar atualizações consistentes para o Bard nos últimos tempos. Muitas das novidades que a empresa tinha prometido durante o evento Google I/O estão agora a chegar, e algumas ainda estão para vir.

    No entanto, a ideia clara será que a empresa está a focar cada vez mais tempo a criar novas funcionalidades para melhorar as suas tecnologias de IA, e brevemente devemos ter as mesmas integradas em ainda mais produtos e serviços da empresa.

  • Chrome vai facilitar a personalização do navegador

    Chrome vai facilitar a personalização do navegador

    Chrome vai facilitar a personalização do navegador

    Os utilizadores do Chrome poderão brevemente ter acesso a novas ferramentas para personalizar o navegador. A Google encontra-se a testar um novo painel lateral, que vai facilitar a alteração de temas no navegador.

    Este novo painel, disponível para a versão desktop do navegador, vai facilitar a troca de temas do mesmo, bem como a alteração das cores padrão que envolvem a interface do mesmo. Os utilizadores podem optar por um pack de temas, que vão ser escolhidos diretamente da Chrome Web Store ou que tenham sido instalados anteriormente pelos utilizadores, bem como podem alterar as cores, vendo essas alterações a ser aplicadas em tempo real.

    Para já, a novidade apenas vai ficar disponível para os utilizadores em desktop, sendo ainda desconhecido se a empresa espera integrar a mesma alteração para a versão mobile do Chrome – embora esta sempre tenha mantido essa personalização mais limitada.

    Obviamente, este género de personalização não é algo novo, e o Chrome já o permitia no passado, mas deve ficar consideravelmente mais simples de alterar o tema através do mesmo, sobretudo para utilizadores que não pretendam andar a alterar as configurações.

  • App com 50.000 downloads e malware descoberta na Google Play Store

    App com 50.000 downloads e malware descoberta na Google Play Store

    App com 50.000 downloads e malware descoberta na Google Play Store

    Os investigadores de segurança da empresa ESET revelaram a descoberta de uma aplicação na Google Play Store, descarregada mais de 50.000 vezes, e que continha um malware de controlo remoto dos dispositivos.

    A aplicação era distribuída sob o nome “iRecorder – Screen Recorder”, tendo sido enviada para a Play Store em meados de Setembro de 2021. Não se conhece se a versão original teria o malware integrado, mas a app recebeu uma atualização em Agosto de 2022, tendo sido a última efetuada.

    Esta app prometia aos utilizadores um meio de realizarem a gravação de conteúdos do ecrã nos seus dispositivos, e pedia permissões de gravação de áudio e de acesso aos ficheiros no sistema – o que vai de encontro com a promessa. No entanto, explorando essas permissões, a app também instalava um serviço de controlo remoto, que basicamente permitia aos atacantes terem total controlo dos equipamentos remotamente.

    imagem da aplicação maliciosos com malware na play store da Google

    Antes de ser removida pela Google, a app contava com mais de 50.000 instalações desde a altura em que foi enviada para a plataforma. No entanto, é importante sublinhar que a app pode encontrar-se em fontes alternativas, como é o caso de sites pela internet e lojas de aplicações de terceiros, portanto ainda possui o potencial de infetar dispositivos.

    Em análise do malware, os investigadores descobriram que o mesmo encontrava-se configurado para apenas realizar a recolha de determinados ficheiros e a gravação do ambiente pelo microfone, o que potencialmente leva para o facto de se tratar de um malware de espionagem. No entanto, poderia ser usado para outras tarefas caso os criminosos assim o pretendessem.

  • Google vai pagar até 30.000 dólares por falhas nas suas aplicações Android

    Google vai pagar até 30.000 dólares por falhas nas suas aplicações Android

    Google vai pagar até 30.000 dólares por falhas nas suas aplicações Android

    A Google confirmou o lançamento do seu novo Mobile Vulnerability Rewards Program (Mobile VRP), um programa dedicado para investigadores de segurança, que recompensa quem encontrar falhas sobre as aplicações para Android da empresa.

    De acordo com a empresa, este novo programa de recompensas será uma forma de incentivar os investigadores de segurança a identificarem e reportarem falhas sob as aplicações da empresa, de forma segura, para serem recompensados por tal.

    Até agora a empresa mantinha vários programas de recompensas para falhas, mas nenhum era focado para as suas aplicações no Android.

    Segundo a empresa, este programa espera ajudar a Google a melhorar a segurança das suas aplicações em geral, resolvendo possíveis problemas de segurança que possam existir. O programa alarga-se a todas as apps criadas pela Google LLC, Developed with Google, Research at Google, Red Hot Labs, Google Samples, Fitbit LLC, Nest Labs Inc, Waymo LLC e Waze.

    Os programas focam-se ainda em aplicações que a empresa considera como fundamentais, como é o caso de:

    • Google Play Services (com.google.android.gms)
    • AGSA( com.google.android.googlequicksearchbox)
    • Google Chrome (com.android.chrome)
    • Google Cloud (com.google.android.apps.cloudconsole)
    • Gmail (com.google.android.gm)
    • Chrome Remote Desktop (com.google.chromeremotedesktop)

    A empresa espera pagar entre 750 e 30.000 dólares por falha, dependendo da sua gravidade e forma de execução. Falhas de execução de código são das mais recompensadas, sobretudo quando são associadas com a possibilidade de serem executadas remotamente e sem a interação dos utilizadores.

    A empresa sublinhou ainda como o programa de recompensas tem vindo a ser importante para a empresa, sendo que esta já pagou mais de 50 milhões de dólares em recompensas em mais de dez anos de existência do programa.

  • Bing torna-se o motor de pesquisa mais usado na China

    Bing torna-se o motor de pesquisa mais usado na China

    Bing torna-se o motor de pesquisa mais usado na China

    Não existe como negar que o Bing tem vindo a ganhar bastante popularidade no mercado, em parte devido à integração de funcionalidades de Inteligência Artificial no mesmo, e de todas as melhorias que a Microsoft tem vindo a realizar.

    No entanto, se existe um local onde esse sucesso pode ser visível, é na China. De acordo com os dados mais recentes da empresa StatCounter, o Bing encontra-se atualmente como o principal motor de pesquisa na região chinesa, superando mesmo a versão local do Baidu.

    Durante abril de 2023, o Bing atingiu a marca de uma quota no mercado de 37.4%, superando a rival local. Em parte, este aumento no uso do motor de pesquisa da Microsoft encontra-se relacionado com todas as melhorias de IA que foram aplicadas no mesmo, fornecendo resultados mais importantes para os utilizadores que as plataformas rivais.

    dados do Bing na China

    Ao mesmo tempo, a integração que tem vindo a ser feita entre o Bing e o sistema da Microsoft, o Windows, também ajuda a que se torne mais importante o uso da plataforma, ficando disponível em praticamente todos os dispositivos que os utilizadores usem no dia a dia.

    Em contrapartida, o Baidu teve uma queda no uso, passando para uma quota no mercado de 27.01%. A este junta-se ainda o Sogou com 16.36%, o Yandex com 7.45%, o Haosou com 6.25% e a Google com 5.2% – de relembrar que o motor de pesquisa da Google encontra-se bloqueado em praticamente todas as regiões chinesas, dai os valores reduzidos do mesmo.

    O crescimento do Bing na China também demonstra como o mercado das pesquisas tem vindo a sofrer alterações, e que pode vir a deixar de ser baseado no formato tradicional que se conhece, para começar a adotar pesquisas feitas com a ajuda de IA e de termos dinâmicos.

  • TikTok vai avançar com processo contra o estado de Montana

    TikTok vai avançar com processo contra o estado de Montana

    TikTok vai avançar com processo contra o estado de Montana

    Depois de o TikTok ter sido banido do estado do Montana, nos EUA, agora a rede social confirmou que vai avançar com um processo contra o mesmo.

    De acordo com o portal The Wall Street Journal, a plataforma social terá confirmado que vai iniciar um processo contra o distrito de Montana, devido ao bloqueio aplicado da sua plataforma no mesmo. De relembrar que o governador de Montana assinou, durante a semana passada, uma nova lei que impede o uso do TikTok no mesmo.

    No dia seguinte, um grupo de criadores na região avançaram com o processo coletivo contra o Estado, e agora a rede social junta-se ao mesmo. De notar que a lei apenas se encontra prevista de entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2024.

    A nova lei impede que a plataforma, gerida pela ByteDance, possa operar no estado, devendo também ser bloqueada de plataformas como a App Store da Apple e a Play Store da Google. Os utilizadores que se encontrem no estado não serão sancionados caso continuem a usar a rede social, mas a lei indica coimas de até 10.000 dólares por dia caso a app continue ativa na região depois do período estipulado.

  • Google Pixel 8 Pro pode contar com sensor de temperatura corporal

    Google Pixel 8 Pro pode contar com sensor de temperatura corporal

    Google Pixel 8 Pro pode contar com sensor de temperatura corporal

    A Google continua a trabalhar para melhorar a sua linha de dispositivos móveis, e depois de recentemente ter revelado o seu primeiro Pixel dobrável, agora surgem rumores sobre a próxima geração de smartphones da empresa.

    Faz algum tempo que surgiram rumores sobre o Pixel 8 Pro, a próxima geração de smartphones da Google. Estes rumores revelaram também algumas imagens e características do suposto dispositivo.

    Até ao momento, nada de concreto foi revelado pela Google, mas o leaker Kuba Wojciechowski acaba de revelar um conjunto de novos detalhes sobre o futuro dispositivos da empresa. Um desses detalhes será que o Pixel 8 Pro pode vir a contar com um sensor de temperatura corporal.

    Este sensor iria usar o termómetro interno do smartphone, de forma a permitir que os utilizadores possam registar as suas temperaturas diretamente no mesmo.

    Wojciechowski chegou mesmo a publicar um vídeo de como este sensor poderá funcionar, embora o vídeo tenha sido, entretanto, removido. Este sensor deverá encontrar-se na parte traseira do dispositivo, sendo que os utilizadores apenas o necessitam de aproximar do rosto – sem tocar – para que o mesmo seja capaz de registar a temperatura.

    medição da temperatura usando smartphone

    Feito isto, deve-se mover o dispositivo na cabeça, entre dois pontos, para se capturar a temperatura aproximada. De notar que o sensor pode não ser totalmente fidedigno, portanto não substitui um termómetro médico.

    Ainda assim, este pode ser um extra útil para alguns utilizadores, ou para uma medição rápida da temperatura. Para já, este sensor apenas se encontra previsto para o modelo Pro.

    Entre as restantes características do mesmo, destaca-se ainda o uso do novo processador dedicado da Google, o Tensor G3, que vai contar com melhorias focadas em IA.