Categoria: google

  • Google revela novos planos para descontinuação de cookies de terceiros

    Google revela novos planos para descontinuação de cookies de terceiros

    Google revela novos planos para descontinuação de cookies de terceiros

    A Google continua a trabalhar para tornar a sua ideia de terminar com os cookies de terceiros na internet, tendo agora deixado mais detalhes nos planos para esta ideia.

    A empresa confirmou que, a partir de Julho, os utilizadores do Chrome terão acesso à nova Privacy Sandbox, a API do Chrome que promete ajudar a garantir mais privacidade na web. A empresa revelou também os passos para os programadores poderem começar a preparar-se para a mudança.

    A empresa recomenda que os programadores se preparem para a mudança em Julho, sendo que os testes de descontinuação dos cookies de terceiros vão começar de forma limitada para alguns utilizadores do Chrome, no quatro trimestre do ano. No início de 2024, cerca de 1% dos utilizadores do Chrome terão as APIs de Privacy Sandbox ativas.

    A empresa refere ainda que continua a manter a data para a segunda metade de 2024 como a data limite para a descontinuação de cookies de terceiros no navegador. Os testes antecipados vão permitir que os programadores possam adaptar os seus sistemas para esta mudança, antecipando a chegada das alterações completas para todos no próximo ano.

    De relembrar que a Privacy Sandbox é um conjunto de APIs, criadas pela Google, que pretendem manter um equilíbrio entre as receitas e informações para os anunciantes, com a privacidade dos utilizadores em mente. A ideia será criar um ambiente que pode ser usado pela publicidade online para continuar a direcionar conteúdos para os utilizadores, sem comprometer a privacidade dos mesmos como acontece com o atual sistema de cookies – no entanto, várias partes continuam a indicar que este sistema pode não trazer os efeitos pretendidos, e que não irá propriamente garantir mais privacidade no final.

    Ao mesmo tempo, a Google tem vindo a realizar várias alterações nos planos para implementar este sistema.

  • Chrome vai corrigir erros no endereço de sites web

    Chrome vai corrigir erros no endereço de sites web

    Chrome vai corrigir erros no endereço de sites web

    A Google confirmou que, brevemente, os utilizadores do Chrome terão uma nova funcionalidade, que vai ajudar a corrigir erros que os utilizadores possam realizar ao tentarem aceder a um determinado site.

    Nos próximos meses, a Google espera lançar uma nova funcionalidade, tanto em desktop como mobile, que vai corrigir automaticamente erros de escrita na barra de endereços do navegador. Atualmente o Chrome já sugere possíveis sites para o utilizador visitar, e também alerta quando estes acedem a um domínio que poderá não ser o correto – embora de forma bastante limitada.

    A ideia será ter uma nova funcionalidade que pode ajudar a corrigir erros, sugerindo aos utilizadores o endereço correto enquanto estes escrevem o mesmo. A funcionalidade não deve, porém, alterar a forma de funcionamento da barra de endereços – sendo que as sugestões surgem automaticamente.

    A empresa refere que esta funcionalidade pode ajudar pessoas com dislexia, que normalmente escrevem com alguns erros neste género de funcionalidades. No entanto, pode ser útil para qualquer utilizador – afinal de contas, já todos escreveram certamente um endereço errado de tempos a tempos.

    Numa fase inicial, esta novidade deve chegar apenas aos dispositivos móveis com o Chrome, embora se espere que venha também a ficar disponível para utilizadores na versão desktop do navegador.

  • Neeva confirma encerramento dos seus serviços de pesquisa

    Neeva confirma encerramento dos seus serviços de pesquisa

    Neeva confirma encerramento dos seus serviços de pesquisa

    Em tempos, a Neeva era vista como um rival para a Google, criando um sistema de pesquisa na internet alternativo, privado e seguro. No entanto, a plataforma agora confirma que não vai manter as atividades.

    De acordo com a mensagem no blog da empresa, a Neeva confirmou que encerrará as suas atividades a 2 de Junho, deixando também de oferecer o seu motor de pesquisa. Na mensagem, a empresa cita que existe uma forte dificuldade em levar os utilizadores a alterarem os seus motores de pesquisa dos tradicionais, e que esta tarefa complicou-se ao longo dos tempos – com competição que torna o processo consideravelmente mais difícil.

    A relembrar que a Neeva foi criada por ex-funcionários da Google, que pretendiam oferecer uma alternativa aos motores de pesquisa tradicionais, ao mesmo tempo que poderiam manter a privacidade em foco.

    A empresa havia lançado algumas soluções e funcionalidades atrativas, sobretudo para quem pretendia ter em foco a privacidade de dados, mas, ao mesmo tempo, a sua adoção ficou sempre aquém do que era esperado.

    Apesar de a Neeva deixar de se focar no motor de pesquisa, a empresa ainda vai manter-se ativa, sendo que possui agora planos de mudar o seu foco para a Inteligência Artificial. A empresa afirma que começará a desenvolver soluções profissionais de IA, e que este deverá ser o futuro da mesma.

    Foi ainda deixada a nota de agradecimento para os utilizadores que apostaram neste motor de pesquisa como o futuro, sendo que para quem possua contas premium na plataforma, ficou prometido o reembolso total das assinaturas.

  • Samsung terá optado por não alterar a Google pelo Bing nos seus dispositivos

    Samsung terá optado por não alterar a Google pelo Bing nos seus dispositivos

    Samsung terá optado por não alterar a Google pelo Bing nos seus dispositivos

    O Bing tem vindo a apresentar várias novidades que, certamente, fizeram evoluir o mesmo como motor de pesquisa – a integração do Bing Chat é um claro exemplo disso.  E a Microsoft continua a apostar em trazer mais novidades para os utilizadores.

    No entanto, em meados de abril, começaram a surgir rumores de que a Samsung estaria a estudar a possibilidade de alterar o motor de pesquisa padrão nos seus dispositivos, deixando de usar o Google para passar ao Bing.

    No entanto, parece que agora a empresa terá deixado esses planos de lado. De acordo com o Wall Street Journal, citando fontes próximas da empresa, a Samsung terá colocado em suspenso os planos de alterar o motor de pesquisa dos seus dispositivos pelo Bing.

    De relembrar que, originalmente, a ideia iria que a Samsung estaria impressionada com a forma como o Bing estava a integrar a Inteligência Artificial na pesquisa, e como os conteúdos poderiam dar vantagens para os utilizadores dos equipamentos da empresa.

    No entanto, para usar o Bing, a Samsung teria de deixar de lado o acordo com a Google, deixando o mesmo de se encontrar como o motor de pesquisa padrão nos dispositivos da mesma.

    Depois dos rumores terem surgido, terá também sido deixada a ideia que a mudança não poderia ser efetuada, caso a Samsung pretendesse manter o acesso aos serviços da Google. Isto porque, para um dispositivo ser certificado para uso da Play Store, é necessário que tenha de seguir algumas regras – entre as quais se encontra usar o Google como pesquisa padrão.

    Se a Samsung realmente avançasse para usar o Bing, teria de terminar o acordo com a Google, o que basicamente seria visto como uma quebra deste acordo e poderia levar à empresa deixar de ter dispositivos certificados na Play Store.

    Isto certamente que teria algum impacto tanto para o lado da Samsung como da Google, uma vez que a empresa é atualmente uma das maiores fabricantes de smartphones no mercado. Com isto, parece que a empresa terá decidido manter o Google como motor de pesquisa padrão, e isso não se deve alterar tão cedo.

    De notar que, apesar de o sucesso não ter sido dos melhores com a Samsung, ainda existe a possibilidade do Bing vir a tornar-se o motor de pesquisa padrão do Firefox, o que poderia vir a trazer vários benefícios para os utilizadores do mesmo.

  • Google altera planos para limpeza de contas inativas

    Google altera planos para limpeza de contas inativas

    Google altera planos para limpeza de contas inativas

    Recentemente a Google confirmou que iria começar a realizar uma limpeza de contas antigas da sua plataforma, que não tenham sido usadas durante mais de dois anos. A medida fazia parte de uma limpeza que a Google estaria a programar para o final deste ano.

    No entanto, juntamente com esta medida, surgiu também a preocupação de que esta pudesse acabar por remover algumas contas antigas da plataforma, e conteúdos que estariam também disponíveis na internet.

    Por exemplo, existem muitas contas da Google que deixaram de ser usadas, mas possuem associadas canais do YouTube com vídeos que ainda hoje marcam a história da internet. Como tal, a medida claramente levantou a preocupação de que uma grande parte desses conteúdos poderiam também vir a ser “removidos”.

    No entanto, a Google alterou agora os planos, tendo atualizado a mensagem original sobre a limpeza de contas, indicando que contas com vídeos do YouTube ativos não fazem parte da limpeza.

    Ou seja, as contas que sejam consideradas inativas, mas tenham um canal do YouTube associado com vídeos ativos, não vão ser removidas da plataforma. Os utilizadores ainda são aconselhados a acederem às suas contas antigas, mas esta medida vai evitar que dados antigos no YouTube sejam permanentemente eliminados.

    A medida ajuda também a manter uma grande parte da história da internet viva, que passa também pelos conteúdos partilhados ao longo dos anos na maior plataforma de vídeos.

  • OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    Desde que a OpenAI confirmou a chegada do ChatGPT, começaram também a surgir várias aplicações que tentaram tirar proveito do nome para obter destaque dentro das lojas da Apple e da Google – algumas das quais ao ponto de serem consideradas maliciosas ou apenas para levarem os utilizadores a subscreverem a pagamentos elevados.

    No entanto, agora a OpenAI começa a resolver esse problema, tendo confirmado a chegada da app oficial do ChatGPT ao iOS. A empresa confirmou que a nova aplicação do ChatGPT para iOS encontra-se disponível a partir de hoje, para todos os interessados.

    A empresa afirma que este foi um dos pedidos mais vezes feitos à empresa, de forma a permitir aceder a todas as funcionalidades do ChatGPT no smartphone. Esta nova app pode ser usada gratuitamente, sendo que os conteúdos dos utilizadores são sincronizados com as suas contas da OpenAI, independentemente do dispositivo que usem.

    Isto permite que os utilizadores tenham acesso ao histórico de conversas que tenham mantido noutros dispositivos, ao mesmo tempo que também permite aproveitar o acesso a todas as funcionalidades do ChatGPT Plus.

    A aplicação, no entanto, encontra-se limitada apenas para os EUA de momento, embora a empresa afirma que a vai disponibilizar em breve para mais países. Ao mesmo tempo, a empresa também confirmou que a aplicação para Android também se encontra em desenvolvimento, e vai ficar disponível em breve.

  • Estado de Montana realiza bloqueio completo do TikTok

    Estado de Montana realiza bloqueio completo do TikTok

    Estado de Montana realiza bloqueio completo do TikTok

    O TikTok tem vindo a enfrentar pressão de várias entidades governamentais, tanto que a plataforma social encontra-se atualmente banida de alguns dispositivos associados a diferentes governos, tanto nos EUA como pela Europa.

    No entanto, parece que o estado de Montana, nos EUA, será um dos primeiros a aplicar medidas contra a rede social. Depois de quase um mês de ter sido lançada a votação para o estado bloquear o acesso ao TikTok, agora o mesmo vai entrar em vigor.

    De acordo com a Reuters, o estado vai começar a banir o uso do TikTok em todos os dispositivos de consumidores em geral, que se encontrem na região. Ao mesmo tempo, as plataformas onde a app se encontra disponível, neste caso da Apple e da Google, devem também bloquear o download da app dentro das mesmas para utilizadores nestas zonas.

    A nova lei deve começar a entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2024, sendo que as diferentes plataformas devem adaptar-se até esta altura para bloquearem a rede social. De notar que esta é a primeira vez que surge uma lei específica para bloquear o acesso do TikTok para utilizadores regulares do serviço, invés de se focar apenas em dispositivos do governo.

    A lei irá começar a ser aplicada devido às ligações que são feitas entre o TikTok e o governo da China, mais em concreto sobre a empresa mãe da ByteDance. As autoridades afirmam que o governo da china pode encontrar-se a usar o TikTok para espiar utilizadores de outros países e recolher informações sobre os mesmos.

    Em resposta ao bloqueio, o TikTok já afirmou que a medida vai contra as leis norte-americanas, nomeadamente na forma como se encontra a ser bloqueado o livre acesso ao serviço. É possível que a Bytedance proceda agora com um processo contra o estado de Montana derivado do bloqueio.

    Além dos bloqueios a nível dos consumidores em geral, o estado também se encontra a bloquear a plataforma nos dispositivos associados com o governo, alegando que o TikTok pode roubar informação sensível dos mesmos que pode ser usada pelo governo da China.

  • Google pretende apostar em Inteligência artificial para publicidade e suporte

    Google pretende apostar em Inteligência artificial para publicidade e suporte

    Google pretende apostar em Inteligência artificial para publicidade e suporte

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e também das empresas em geral. E a Google é uma das que tem vindo a apostar em colocar estas tecnologias nos seus serviços.

    Como tal, não será de admirar que a empresa esteja agora a preparar-se para integrar também este género de tecnologias na sua divisão de publicidade. Uma das grandes partes das receitas da Google partem da publicidade, e como tal, a empresa encontra-se agora a procurar formas de melhorar esta divisão com a ajuda de IA.

    De acordo com algumas fontes, a Google encontra-se a estudar a possibilidade de vir a usar Inteligência Artificial para a publicidade na sua plataforma, com a ideia de otimizar e acelerar a criação de conteúdos publicitários.

    Documentos internos da empresa demonstram que esta pretende integrar a IA para criar automaticamente publicidade para os anunciantes, e até criar campanhas automáticas com base em determinados parâmetros que os mesmos pretendam.

    A empresa iria usar o modelo de linguagem PaLM 2 para esta tarefa, e os rumores indicam que a publicidade poderia ser tanto a contextual, que surge normalmente em sites e na pesquisa, mas também para conteúdos de vídeos, que poderia ser usado em locais como o YouTube.

    Além disso, a empresa espera também usar esta tecnologia a nível de suporte. Os documentos também indicam que a empresa estaria a estudar a possibilidade de a tecnologia ser usada para suporte aos clientes, fornecendo um meio de reposta rápido e que ajude os utilizadores finais nas suas questões.

    É possível que algumas destas novidades venham a ser reveladas no dia 23 de Maio, altura em que a empresa possui um evento focado para marketing e publicidade online. É possível que a empresa aproveite este evento para revelar como a IA poderá ajudar o setor.

  • Existe cada vez mais gente a migrar do Android para iPhone

    Existe cada vez mais gente a migrar do Android para iPhone

    Existe cada vez mais gente a migrar do Android para iPhone

    Existem cada vez mais utilizadores que parecem estar a deixar de lado o ambiente do Android, trocando-o pelo sistema da Apple. Pelo menos esta é a indicação dos estudos mais recentes da CIRP, que indica a maior saída de utilizadores do Android para iPhone dos últimos anos.

    Segundo o estudo da empresa CIRP, relativamente ao mercado dos EUA, cerca de 15% dos consumidores que adquiriram um iPhone no último ano terão realizado a tarefa depois de saírem do ecossistema da Google.

    Ao mesmo tempo, o estudo indica ainda que 83% dos consumidores contavam já com um iPhone no passado, e adquiriram apenas um novo modelo, mantendo-se dentro do ecossistema.

    Este valor representa um aumento de 4% face ao registado no ano anterior, e é um dos maiores valores dos últimos cinco anos. Ou seja, parece que existe cada vez mais utilizadores que estão a migrar da plataforma da Google para a da Apple.

    No entanto, é importante também sublinhar que o estudo teve como base utilizadores nos EUA, onde a Apple lidera ao nível de vendas – ao contrário do que acontece na Europa, onde a liderança é mantida pelo Android.

    O estudo aponta que a mudança de um sistema para outro ainda continua a ser algo bastante complicado de se realizar, e a maioria dos consumidores optam por se manter fiéis a um sistema.

    Em parte, os analistas apontam que existem mais consumidores a optar pelo sistema da Apple devido ao suporte que a empresa fornece. Enquanto nos dispositivos Android a tendência será de os dispositivos manterem as atualizações durante dois ou três anos, no caso da Apple alguns dispositivos tendem a manter suporte para versões recentes durante períodos mais longos – algo que cativa os utilizadores.

    Felizmente isso pode vir a mudar, sendo que cada vez mais fabricantes de dispositivos Android encontram-se a fornecer períodos mais longos de suporte para os sistemas nos seus dispositivos.

  • Apple supera Samsung com maior satisfação dos clientes nos EUA

    Apple supera Samsung com maior satisfação dos clientes nos EUA

    Apple supera Samsung com maior satisfação dos clientes nos EUA

    A Apple e a Samsung são duas das principais marcas de smartphones no mercado, mas existe uma que parece ganhar a preferência no que respeita a satisfação dos clientes.

    De acordo com um recente estudo, realizado pela American Costumer Satisfaction Index (ACSI), existem mais consumidores da Apple satisfeitos com os dispositivos que adquiriram da empresa do que os existentes do lado da Samsung.

    O estudo avaliou, no mercado dos EUA, como os clientes de dispositivos da Apple e da Samsung se sentem relativamente às suas compras, tendo como base a qualidade das duas empresas nos produtos que fornecem.

    dados do estudo

    Apesar de ambas as empresas estarem bastante próximas entre si, a Apple regista uma taxa de satisfação de 81% por entre os seus consumidores, ao passo que a Samsung atinge os 80%. A diferença pode ser mínima, mas é a primeira vez em vários anos que a Apple consegue superar o valor da Samsung no mercado norte-americano.

    Quanto às restantes posições, a Google encontra-se na terceira posição, com uma satisfação de 78%.

    O estudo avaliou também o quanto os utilizadores se encontram satisfeitos com o suporte a 5G dos seus dispositivos, sendo que tanto a Apple como a Samsung obtiveram o mesmo valor de 81%. A Google surge logo atrás com 80%, para os dispositivos que possui no mercado com suporte a esta tecnologia de redes.

  • Google Drive vai contar com nova página inicial de sugestões

    Google Drive vai contar com nova página inicial de sugestões

    Google Drive vai contar com nova página inicial de sugestões

    A Google encontra-se a testar algumas mudanças para o Google Drive, que devem facilitar a tarefa dos utilizadores acederem aos conteúdos nas suas contas mais rapidamente. Este novo sistema já se encontrava em testes faz alguns meses, mas agora a Google prepara-se para o fazer chegar a mais utilizadores.

    Agora, no Google Drive, encontra-se disponível uma nova página inicial que deverá apresentar alguns ficheiros sugeridos para os utilizadores. Estes ficheiros serão selecionados com base nas preferências e uso de cada utilizador, conforme o interesse que a empresa considere que terão para cada um.

    Novo ecrã inicial do Google Drive

    Uma segunda aba que agora se encontra disponível será de “Atividade”, que vai começar a apresentar todas as alterações que sejam realizadas em ficheiros dentro da conta do Google Drive, sob outros utilizadores.

    Como exemplo, se um ficheiro tiver um novo comentário ou for modificado por alguém com acesso ao mesmo, agora a atividade surgirá em destaque nesta nova aba.

    As alterações esperam-se que venham a melhorar a forma como os utilizadores interagem com os seus conteúdos dentro da plataforma. Espera-se também que ajude a reduzir as mensagens de notificação, que são atualmente o principal meio sob como os utilizadores podem receber novidades sobre alterações nos seus conteúdos.

  • Google pretende que o Pixel seja usado como dashcam

    Google pretende que o Pixel seja usado como dashcam

    Google pretende que o Pixel seja usado como dashcam

    Os utilizadores do Google Pixel poderão, brevemente, poder usar os seus dispositivos como dashcams, com uma nova atualização que foi lançada para a aplicação de Segurança Pessoal.

    De acordo com o portal 9to5Google, a Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para os dispositivos Pixel, que vai permitir aos utilizadores colocarem os seus smartphones como dashcams nos seus veículos. A nova opção surge em teste na versão 2023.04.27.532191641.8-dogfood da app, e basicamente permite que o dispositivo seja usado para gravar a viagem.

    Este sistema pode ainda capturar o áudio em redor, bem como pode ativar-se automaticamente cada vez que os utilizadores liguem ao Bluetooth do veículo. O sistema permite gravações até 24 horas, ou até o utilizador manualmente parar o processo.

    Os vídeos são também guardados de forma comprimida, para poupar espaço de armazenamento, sendo os conteúdos automaticamente enviados para a cloud em segundo plano. Nos testes iniciais, cada minuto de vídeo conta com 30 MB de espaço.

    imagem da aplicação de segurança pessoal no Pixel

    Além disso, é também possível configurar a aplicação para eliminar automaticamente todas as gravações ao fim de três dias, para poupar espaço no dispositivo sem ter de se manter gravações antigas e possivelmente desnecessárias.

    Esta novidade, para já, apenas se encontra disponível para dispositivos Pixel, e para os utilizadores que estejam sob o programa Beta da aplicação de Segurança Pessoal – mas espera-se que possa vir a surgir para mais utilizadores nas próximas semanas.

  • Google vai começar a remover contas inativas

    Google vai começar a remover contas inativas

    Google vai começar a remover contas inativas

    A Google encontra-se a preparar para realizar uma “limpeza” nos seus serviços, e se possui contas antigas que não costuma aceder, talvez seja a altura certa para o fazer.

    A empresa confirmou que vai começar a remover contas pessoais que se encontrem inativas, no que será considerado uma limpeza da plataforma para contas inutilizadas. Qualquer conta que não tenha sido acedida faz algum tempo pode estar em risco de ser eliminada, juntamente com todos os dados existentes na mesma.

    Na mensagem publicada pela empresa no seu blog, esta alerta que vai começar, no final deste ano, a remover estas contas inativas. A empresa considera uma conta “inativa” as que não tenham qualquer género de login nos últimos dois anos.

    Estas contas podem encontrar-se em risco de serem removidas, juntamente com todos os conteúdos associados às mesmas – o que inclui dados do Gmail, Docs, Drive, Calendário, YouTube e Fotos.

    A empresa afirma que o principal motivo para a remoção destas contas estaria relacionado com a segurança. Contas antigas muitas vezes acabam por usar senhas que podem ser comprometidas ou que se encontrem inseguras, e permanecem ativas mesmo que os utilizadores não as usem ativamente. Isto pode permitir que atacantes explorem estas contas para os mais variados fins.

    Ao mesmo tempo, estas contas podem também não ter meios de segurança alternativos, como a autenticação em duas etapas, ficando ainda mais expostas a possíveis ataques e usos abusivos.

    Os dados da empresa apontam que as contas inativas da Google tendem a ter mais probabilidade de nunca terem ativado a autenticação em duas etapas, e como tal, encontram-se em sério risco de serem comprometidas.

    A remoção de contas deve começar em Dezembro de 2023, começando pelas que foram criadas mas nunca usadas ativamente. Os utilizadores que estejam em risco de ser eliminados devem receber várias notificações nos emails associados com as contas, para poderem ter a possibilidade de aceder às mesmas e evitar a eliminação.

  • Calendário do Microsoft Outlook agora aceita convites do Calendário da Google

    Calendário do Microsoft Outlook agora aceita convites do Calendário da Google

    Calendário do Microsoft Outlook agora aceita convites do Calendário da Google

    Existem boas notícias para quem use as funcionalidades de calendário do Microsoft Outlook e tenha também contactos com o calendário do Google, numa nova atualização confirmada hoje pela empresa.

    A Google revelou que o funcionamento do Microsoft Outlook e do Calendário da Google deve agora ser mais fluido, com uma nova atualização que vai permitir a sincronização dos dados de convites entre os dois calendários.

    Com a nova atualização, os utilizadores que tenham o Calendário da Google configurado para o Calendário do Microsoft Outlook, agora irão também receber os convites na plataforma da Microsoft. Isto deverá simplificar a tarefa de gerir os convites, sem ter de se aceder apenas à plataforma da Google.

    Além disso, todos os eventos recorrentes que não sejam associados com o Calendário do Google, agora serão atualizados automaticamente dentro dos dois sistemas.

    Estas novidades vão ficar disponíveis para todos os utilizadores da aplicação de Calendário da Google, tanto para contas pessoais como para quem tenha contas do Workspace. A mesma deve começar a ficar disponível durante os próximos dias, sendo que os administradores de contas Workspace não necessitam de ativar manualmente qualquer configuração.

  • Aplicação de controlo parental identificada com várias falhas de segurança

    Aplicação de controlo parental identificada com várias falhas de segurança

    Aplicação de controlo parental identificada com várias falhas de segurança

    As aplicações de controlo parental ainda são usadas atualmente como forma de evitar usos abusivos dos dispositivos de menores nos mais variados formatos. Tendo em conta que os conteúdos destas apps são, muitas vezes, associados com dispositivos usados por menores, a privacidade e segurança são dois pontos a ter em conta.

    E para quem use a aplicação da Kiddowares, “Kids Place”, talvez seja melhor ter em atenção este ponto. Recentemente foram identificadas várias vulnerabilidades sobre esta aplicação, que podem permitir aos atacantes realizarem várias ações nos dispositivos das vítimas, incluindo de roubar dados sensíveis que podem pertencer aos menores.

    “Kids Place” conta atualmente com mais de 5 milhões de downloads da Google Play Store, oferecendo uma forma dos pais controlarem os filhos e as suas atividades nos dispositivos móveis. Trata-se de uma aplicação de controlo parental bastante usada no mercado, tendo em conta as funcionalidades que oferece.

    No entanto, investigadores da empresa SEC Consult revelaram recentemente ter identificado um conjunto de falhas sobre a aplicação, que pode levar aos mais variados géneros de ataques. A versão 3.8.49 e mais antigas contam com graves falhas que, se exploradas, podem permitir realizar diversas atividades nos dispositivos das vítimas.

    Para começar, os dados de login enviados pela aplicação encontram-se encriptados apenas em formato MD5, que atualmente não é considerado seguro e pode ser rapidamente contornado. Cada vez que os utilizadores realizam o login na app, estes dados são enviados de forma insegura, e podem ser obtidos por terceiros.

    Alem disso, existem ainda várias falhas que permitem o acesso ao painel de controlo, que normalmente apenas deveria ser acessível pelos pais. Estas falhas podem ser exploradas não apenas para o acesso, mas também para injetar scripts potencialmente maliciosos.

    Existem ainda falhas que permitem enviar ficheiros para os dispositivos dos menores, sem controlo.

    Todas estas falhas foram corrigidas com a versão mais recente 3.8.50, sendo que é recomendado para todos os utilizadores desta aplicação realizarem a atualização o quanto antes, sobretudo nos dispositivos focados para os menores.

    Apesar de se desconhecerem casos onde estas falhas tenham sido ativamente exploradas, a informação das mesmas encontra-se agora pública, e pode ser usada para começar ataques direcionados para quem se encontre em versões antigas.

    De notar que a versão 3.8.50 foi lançada a 14 de Fevereiro de 2023, depois das falhas terem sido identificadas e reportadas pelos investigadores a 23 de Novembro de 2022.

  • Google Bard recebe algumas melhorias na criação de resumos

    Google Bard recebe algumas melhorias na criação de resumos

    Google Bard recebe algumas melhorias na criação de resumos

    Durante o evento Google I/O, foi confirmado que o Bard iria ser aberto para mais utilizadores, deixando de lado a lista de espera e disponibilizando o mesmo em mais países – infelizmente, a União Europeia parece fora dos planos para já.

    No entanto, a Google continua a lançar atualizações para tornar o seu chatbot melhor. Entre estas encontra-se uma nova atualização, agora disponível, que poderá ajudar os utilizadores a criarem resumos mais facilmente dos conteúdos que pretendem.

    O Bard agora encontra-se capaz de criar resumos de forma mais eficaz e com conteúdos de melhor qualidade final, caso os utilizadores o peçam. Foram também feitas melhorias a nível do modelo de linguagem da Google para este fim.

    Alterações feitas no Google Bard sobre resumo e fontes

    Outra alteração encontra-se na forma como as fontes de determinados conteúdos são indicados. A partir de agora, quando um conteúdo tenha uma fonte específica na internet, esta deve surgir listada diretamente na conversa, com um número associado – para rápida identificação. Os utilizadores podem carregar no número da fonte para rapidamente acederem ao link ou à secção da resposta onde o mesmo se encontra.

    A indicação de fontes tem vindo a ser um problema no Bard, que nem sempre refere tal medida. Espera-se que este novo sistema possa ajudar neste ponto, juntamente com todas as melhorias.

    Ao mesmo tempo, a Google continua a trabalhar para integrar a Inteligência Artificial em mais dos seus produtos, colocando a mesma disponível para os utilizadores poderem usar e poderem criar mais rapidamente os seus conteúdos.

  • Xiaomi começa a testar Android 14 sobre alguns modelos

    Xiaomi começa a testar Android 14 sobre alguns modelos

    Xiaomi começa a testar Android 14 sobre alguns modelos

    No passado dia 10 de Maio, a Google realizou o evento Google I/O, onde foram reveladas várias novidades focadas para o Android 14. O sistema ainda se encontra em fase beta – de testes – mas vai brevemente começar a chegar a novos dispositivos, e alguns deles fazem parte da Xiaomi.

    A Xiaomi confirmou que, dentro do seu programa de testes, vai brevemente começar a incluir alguns modelos para testarem o Android 14 e todas as suas novidades. Isto irá permitir que os utilizadores tenham acesso às novidades do sistema antes de todos e antes da versão estável ficar oficialmente disponível.

    Para já, a lista de dispositivos suportados para o teste ainda é relativamente pequena, incluindo apenas o Xiaomi 13 Pro, Xiaomi 13 e o Xiaomi 12T. No caso da ROM da China, integra-se ainda o Xiaomi Pad 6.

    Espera-se que a lista venha a aumentar no futuro, mas estes serão os primeiros modelos que devem começar a receber a atualização como teste. Não se recomenda para os utilizadores de usarem esta versão no dia a dia, uma vez que conta com possíveis problemas e bugs que devem afetar o uso do sistema, tendo em conta o seu desenvolvimento.

    Para quem pretenda experimentar as novidades do Android 14, e tenha um dispositivo compatível, é possível verificar mais informações sobre o programa de testes no site da Xiaomi.

  • Domínios .ZIP começam a ser usados para esquemas de phishing

    Domínios .ZIP começam a ser usados para esquemas de phishing

    Domínios .ZIP começam a ser usados para esquemas de phishing

    Recentemente a Google começou a permitir o registo da nova extensão de domínio .ZIP, permitindo assim que empresas e utilizadores em geral possam adquirir a extensão livremente para qualquer nome.

    No entanto, se existe um potencial desta extensão é para possíveis ataques de malware. Já se encontram a surgir casos de domínios .ZIP registados com o único propósito de enganar os utilizadores.

    Esta extensão será claramente reconhecida como sendo associada com os ficheiros comprimidos com a mesma terminologia. Ficheiros comprimidos podem surgir com extensões como RAR, 7ZIP ou… ZIP. E é exatamente aqui que grupos de criminosos online já se encontram a aproveitar esta nova extensão para possíveis ataques de malware.

    De acordo com a SANS Internet Storm Center, desde que os domínios .ZIP começaram a ficar disponíveis publicamente, já existem mais de 1230 nomes registados. No entanto, existe o potencial para que o número seja consideravelmente mais elevado nos próximos dias.

    E extensão tinha sido aprovada para registo pela Google em 2014, mas apenas em Maio de 2023 a empresa começou oficialmente a permitir o registo inicial de nomes com a mesma. No entanto, desde a semana passada que a empresa também reduziu o preço de registo do domínio, ao mesmo tempo que este também abriu para registo de todos.

    Isto parece ter sido o palco para que domínios maliciosos começassem a ser registados, usando a extensão para enganar as vítimas, fazendo passar domínios como ficheiros ou links para conteúdos ZIP – que a maioria dos utilizadores vão relacionar com ficheiros comprimidos. Isto abre portas para possíveis esquemas, onde os utilizadores podem pensar estar a aceder a um ficheiro, quando na verdade encontram-se a aceder a um link.

    Atualmente já existem registo de domínios neste formato registados apenas para direcionar os utilizadores para falsos sites de login, de plataformas como a Google e Microsoft, entre outros casos.

    Tendo em conta o perigo atualmente no acesso a domínios .ZIP, será aconselhado que os utilizadores tenham extremo cuidado ao acederem a qualquer link com esta extensão.

  • Vivaldi encontra-se agora na Microsoft Store

    Vivaldi encontra-se agora na Microsoft Store

    Vivaldi encontra-se agora na Microsoft Store

    O Vivaldi é um navegador alternativo ao Google Chrome, que adiciona uma camada de personalização e privacidade para os utilizadores. Apesar de não ser propriamente uma novidade no mercado, agora existe uma forma mais simples de instalar o mesmo.

    A Vivaldi Technologies confirmou que o seu navegador encontra-se agora disponível diretamente da Microsoft Store, tanto para Windows 10 como para o Windows 11. Desta forma, os utilizadores podem mais rapidamente instalar o navegador, diretamente da loja de aplicações da Microsoft.

    De relembrar que o Vivaldi é um navegador baseado em Chromium, que adiciona uma camada extra de personalização para os utilizadores o poderem adaptar, bem como funcionalidades focadas na produtividade e privacidade online. Este inclui ainda ferramentas extra integradas, como um leitor de feeds RSS e leitor de email integrado no navegador.

    Apesar de se encontrar disponível agora na Microsoft Store, com foco para Windows, o Vivaldi encontra-se também disponível para macOS, Linux e Android, permitindo que os utilizadores mantenham as suas contas em diferentes plataformas.

  • Aplicação da Google está a causar problemas a dispositivos Pixel

    Aplicação da Google está a causar problemas a dispositivos Pixel

    Aplicação da Google está a causar problemas a dispositivos Pixel

    Os utilizadores de dispositivos Pixel encontram-se a reportar um novo problema sobre o sistema, que parece encontrar-se a afetar os modelos mais recentes da empresa.

    De acordo com os relatos de vários utilizadores, a mais recente atualização da app da Google encontra-se a causar um uso elevado de bateria e recursos nos dispositivos Pixel mais recentes, entre os quais o Pixel 6 Pro. Os problemas começaram a surgir desde o dia 12 de Maio, mas tem vindo a agravar-se com mais utilizadores a reportarem problemas.

    Os utilizadores reportam situações onde a bateria encontra-se a ser largamente usada pela app da Google, bem como os próprios dispositivos também se encontram mais quentes sem qualquer uso. Os detalhes apontam que a app da Google encontra-se em segundo plano a realizar tarefas, usando recursos como o processador, e levando ao desgaste da bateria e o respetivo aquecimento.

    Até ao momento ainda não existe uma confirmação da Google para o problema. Alguns utilizadores reportam que atualizar para versões antigas da app da Google parece resolver o problema, mas não se aplica a todos os casos. Os problemas parecem encontrar-se centrados sobretudo sobre o Pixel 6 e 6 Pro, embora possa também afetar outros modelos.

    De notar que esta não seria a primeira vez que os dispositivos da linha Pixel foram afetados por problemas derivado de atualizações de apps no sistema. Em maio, a empresa teve de suspender uma atualização que estava a causar problemas na vibração do Pixel 6 e 6 Pro.

  • OPPO decide encerrar desenvolvimento do seu chip MariSilicon

    OPPO decide encerrar desenvolvimento do seu chip MariSilicon

    OPPO decide encerrar desenvolvimento do seu chip MariSilicon

    A Oppo decidiu que vai deixar de produzir novos chips dedicados, dentro da sua linha MariSilicon, apenas dois anos depois dos mesmos terem sido oficialmente revelados pela empresa.

    De acordo com o portal Android Authority, a OPPO terá confirmado a medida em comunicado, indicando que deixará de fabricar futuros chips dentro desta linha. A medida foi, no entanto, feita de forma abrupta, com a entidade responsável pela criação dos chips a deixar de produzir novas unidades praticamente do dia para a noite.

    Segundo a empresa, esta referiu as incertezas a nível dos mercados globais como um dos motivos para a decisão, tendo optado por encerrar as linhas de operações ZEKU – a entidade que era responsável pela produção dos chips.

    De relembrar que a OPPO tinha revelado os seus chips dedicados durante o evento INNO Day 2021. Estes chips foram depois integrados em dispositivos como o Find X5, e a empresa tinha mesmo planos de os alargar para mais dispositivos e sistemas no futuro. O Find X6 também conta com a NPU da Marisilicon, para fornecer melhor qualidade de imagem em fotos e vídeos.

    Como tal, não existia uma razão concreta para a descontinuação da linha, ainda mais tendo em conta que empresas como a Google e Apple estão a apostar cada vez mais na utilização dos seus próprios chips para o desenvolvimento de novos produtos.

    A empresa sublinha, no entanto, que esta medida não vai afetar os atuais modelos que tenham os chips Marisilicon integrados, sendo que ainda vão continuar a existir unidade disponíveis para a produção e a atualização de software será mantida.

  • Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    O evento da Google I/O 2023 foi fortemente focado em Inteligência Artificial, sendo que o tema encontrou-se em várias das novidades que foram apresentadas durante o evento. Entre estas encontra-se a abertura do Bard para mais países – mas infelizmente, para quem viva na União Europeia, ainda existem algumas restrições.

    A Google confirmou que o Bard vai ficar disponível em mais de 180 países, sem lista de espera. No entanto, esta lista de países não inclui vários da União Europeia, o que pode dececionar quem pretendia aceder ao mesmo.

    Se verificarmos a lista de países onde o Bard agora se encontra, esta não inclui nenhum pais da União Europeia, e a causa para isso pode encontrar-se o RGPD.

    A União Europeia possui um conjunto de regras mais apertadas a nível da privacidade de dados dos utilizadores, e sistemas como o Bard são conhecidos por recolherem dados para treino dos modelos de linguagem.

    Este género de atividade já causou problemas a outras entidades no passado, como é o caso da OpenAI, que chegou a ter o ChatGPT banido de Itália exatamente pela recolha de dados que era feita na plataforma. Isto obrigou a empresa a aplicar medidas que permitam aos utilizadores controlarem os dados que enviam para a plataforma.

    No entanto, parece que a Google ainda não está preparada para este género de situação, e para evitar possíveis problemas, optou por não fornecer a plataforma de todo aos países na União Europeia. Eventualmente, é possível que esta venha a fornecer as funcionalidades nestes países – incluindo Portugal. Mas isso apenas deve acontecer depois de serem feitas mudanças na forma como a plataforma recolhe dados dos utilizadores.

    Ao mesmo tempo, plataformas como o Bard e ChatGPT também levantaram nos últimos tempos algumas questões relativamente ao possível uso de conteúdos protegidos por direitos de autor. A Comissão Europeia encontra-se mesmo a criar novas regras que pretendem ser focadas em evitar este género de situações nas plataformas de IA.

    De relembrar, no entanto, que a Google encontra-se a apostar fortemente nas tecnologias de IA para os seus serviços, integrando as mesmas em diferentes plataformas do Workspace, Gmail, entre outras.

  • “Gylt”, exclusivo da Stadia, vai chegar a PlayStation, Xbox e Steam em Julho

    “Gylt”, exclusivo da Stadia, vai chegar a PlayStation, Xbox e Steam em Julho

    “Gylt”, exclusivo da Stadia, vai chegar a PlayStation, Xbox e Steam em Julho

    Infelizmente a ideia da plataforma de cloud gaming da Google foi de curta duração. O Google Stadia já não se encontra disponível faz algum tempo, e com isto alguns títulos que tinham sido lançados em exclusivo para essa plataforma também tiveram de se adaptar à mudança.

    Um deles foi Gylt, que apesar de ter sido lançado originalmente como um exclusivo para o Google Stadia, agora vai chegar a mais plataformas. Os estúdios responsáveis pelo jogo confirmaram que o mesmo vai chegar no dia 6 de Julho para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series, Xbox One e na Steam para PC.

    Gylt é um jogo em terceira pessoa de mistério, desenvolvido pelos estúdios Tequila Works. Os jogadores controlam Sally, uma rapariga que necessita de percorrer uma cidade cheia de corredores escuros e surpresas em cada canto – nem sempre boas.

    Na altura em que esteve disponível na Stadia, o jogo ganhou uma boa reputação pela qualidade e história, e mesmo aqui no TugaTech realizamos um teste rápido do jogo, onde ficamos positivamente satisfeitos com o mesmo.

    A nova versão que agora vai ficar disponível deve contar com toda a história original, e algumas melhorias incluídas para se adaptar às novas plataformas.

    Os interessados podem esperar mais novidades em breve, sendo que os estúdios têm vindo a  revelar o avanço da produção de forma regular.

  • Google vai permitir localizar dispositivos Android mesmo que offline

    Google vai permitir localizar dispositivos Android mesmo que offline

    Google vai permitir localizar dispositivos Android mesmo que offline

    Durante o evento Google I/O deste ano, a empresa deixou várias novidades sobre a sua rede “Find My Device”. Esta tem vindo a revelar-se particularmente útil nos últimos anos para ajudar os utilizadores a encontrarem os seus dispositivos perdidos ou roubados.

    Durante o evento, a empresa confirmou que a rede iria começar a notificar os utilizadores sobre dispositivos de tracking que estivessem perto dos utilizadores – mesmo que não sejam da Google. No entanto, estas não são as únicas novidades.

    A empresa também confirmou que, para donos de dispositivos Android, brevemente poderá ficar mais simples de encontrar os seus dispositivos, mesmos que estes se encontrem offline ou desligados. Basicamente, a Google pretende usar o sistema de Bluetooth e outros dispositivos Android para permitir que os utilizadores possam localizar os dispositivos, mesmo sem uma ligação direta à internet.

    O funcionamento deste sistema é similar ao que a Apple usa nos AirTags, onde não é necessário existir uma ligação à Internet – os acessórios comunicam diretamente com outros dispositivos da Apple em redor para enviar informações conforme necessário. Também é possível enviar pedidos para que o dispositivo toque mesmo que se encontre offline – onde esses pedidos são enviados diretamente dos outros dispositivos próximos.

    No final, a Google espera que este sistema possa melhorar consideravelmente o sistema de localização dos dispositivos dentro da rede do Find My Device. E deve ajudar também todos os utilizadores de dispositivos Android que tenham a funcionalidade ativa.

  • Google Cloud revela novas máquinas virtuais A3 para processamento de IA

    Google Cloud revela novas máquinas virtuais A3 para processamento de IA

    Google Cloud revela novas máquinas virtuais A3 para processamento de IA

    Durante a Google I/O 2023, a empresa focou-se consideravelmente em tecnologias de IA. No entanto, revelou também algumas novidades que os utilizadores do Google Cloud brevemente poderão aproveitar.

    Entre estas encontram-se as novas máquinas virtuais A3, que a empresa afirma encontrarem-se disponíveis em formato de testes com as mais recentes placas NVIDIA H100. A empresa sublinha que estas novas máquinas virtuais serão especialmente adaptadas para permitir o rápido processamento de tarefas de machine learning.

    Segundo a empresa, o grande destaque destas novas máquinas virtuais encontra-se na capacidade de usarem até 8 H100 na arquitetura Hopper da NVIDIA, que deve fornecer até três vezes mais de desempenho.

    Contam ainda com a quarta geração de processadores Intel Xeon Scalable, e até 2 TB de memória DDR5 a 4800 MHz.

    Estas máquinas virtuais encontram-se particularmente adaptadas para quem necessite de sistemas para processamento de tarefas de Machine Learning ou atividades intensivas de Inteligência Artificial.

    A empresa espera que estes sistemas possam ajudar as empresas a dar o próximo passo no uso de tecnologias de IA nos seus produtos e serviços, melhorando os mesmos para os clientes finais.

  • Chrome Canary começa a receber suporte ao efeito Mica no Windows 11

    Chrome Canary começa a receber suporte ao efeito Mica no Windows 11

    Chrome Canary começa a receber suporte ao efeito Mica no Windows 11

    Os utilizadores do Google Chrome no Windows 11 terão, brevemente, algumas novidades no visual do navegador. A Google encontra-se finalmente a integrar o suporte ao Mica, os efeitos de transparência do Windows 11, na interface do Chrome.

    As mais recentes versões do Google Chrome Canary agora contam com o suporte a esta nova funcionalidade, permitindo que os utilizadores tenham acesso a uma interface personalizada para cada sistema, com base nas imagens de fundo que possuam.

    O efeito é similar ao que a Microsoft já tinha começado a testar no Edge, onde a barra superior do Chrome – onde se encontram as abas – surge agora com um tom translúcido, na cor da imagem de fundo do sistema.

    imagem do chrome com efeito mica

    Este efeito encontra-se também em várias áreas do Windows 11, e começa a ser integrado em cada vez mais aplicações. O Chrome parece que vai ser uma delas agora.

    Para já, a novidade apenas se encontra disponível para a versão Canary do Chrome, mas espera-se que venha a ficar disponível também nas restantes versões durante as próximas semanas.

    Curiosamente, para quem esteja a testar o navegador, usar a interface Mica não exige que se tenha de ativar qualquer flag. A mesma deve encontrar-se por padrão no navegador, supondo que seja da versão Canary mais recente.

  • Bing pode mesmo tornar-se o motor de pesquisa padrão do Firefox

    Bing pode mesmo tornar-se o motor de pesquisa padrão do Firefox

    Bing pode mesmo tornar-se o motor de pesquisa padrão do Firefox

    Está a fazer cerca de dois anos que, em Setembro de 2021, a Mozilla tinha revelado que iria começar a testar a integração do Bing dentro do navegador Firefox, como forma de colocar o sistema de pesquisa da Microsoft como o motor padrão do navegador.

    Atualmente, a Google é o motor de pesquisa padrão do Firefox, sendo que é também uma das principais fontes de receitas para a Mozilla – onde a empresa recebe uma larga quantidade de investimento da Google para manter o mesmo como padrão no navegador.

    No entanto, os rumores mais recentes dão conta que a Mozilla estaria a ponderar alterar o motor de pesquisa para o Bing. E agora, esses planos ganham ainda mais força tendo em conta recentes informações.

    De acordo com o portal The Information, a Mozilla e a Microsoft podem vir a chegar a um acordo para colocar o Bing como motor de pesquisa padrão do Firefox, tendo em conta que o acordo com a Google termina no final deste ano.

    Ao mesmo tempo, o Bing tem vindo a ganhar bastante destaque, desde que a Microsoft começou a investir em IA no mesmo, com o Bing Chat. Portanto, fará sentido para a Microsoft tentar levar o seu motor de pesquisa para mais utilizadores, e usar a base do Firefox para tal será um dos meios.

    Os últimos dados no mercado apontam que o Bing ainda se encontra bastante distante de ultrapassar a popularidade da Google a nível de motores de pesquisa, mas isso pode vir a mudar no futuro – e um acordo com a Mozilla certamente que poderia levar mais utilizadores para a alternativa.

  • Google I/O 2023: o resumo de todas as novidades

    Google I/O 2023: o resumo de todas as novidades

    Google I/O 2023: o resumo de todas as novidades

    O evento Google I/O 2023 foi cheio de novidades, tanto que teve mais de duas horas e foram reveladas grandes apostas da empresa para o futuro – a grande maioria focada em Inteligência Artificial.

    Desde novas tecnologias e produtos, a empresa deu tudo para deixar em detalhe o que se espera para breve da empresa no campo do Android, IA e internet em geral. Mas para quem não tenha visto o evento completo, deixamos aqui um resumo do que foi revelado em destaque no evento.

    > Pixel Fold

    Google Pixel Fold

    Sem dúvidas, uma das grandes novidades do evento foi o novo dispositivo dobrável da empresa, o Pixel Fold. Os rumores já indicavam que este iria ser revelado durante o evento, e assim foi.

    O equipamento abre as portas da Google para o mercado dos dispositivos dobráveis, sendo eu o mesmo conta com o chip Tensor G2, tal como o Pixel 7 Pro, mas conjuga um ecrã externo de 5.8 polegadas com um interno dobrável de 7.6 polegadas.

    Destaca-se ainda a câmara traseira principal de 48 MP, acompanhada por uma lente ultrawide de 10.8 MP e uma telefoto da mesma capacidade, e ainda uma câmara interna frontal de 8 MP. O que pode não agradar a muitos será o preço de 1799 dólares.

    > Pixel 7a

    Google Pixel 7a

    Outra grande novidade encontra-se a nível dos dispositivos de gama intermédia da empresa, que acabam de receber uma melhoria com o Pixel 7a. Este novo smartphone conta com o chip Tensor G2, tal como o modelo mais avançado do Pixel 7, mas com características ligeiramente reduzidas para o tornar mais atrativo a nível de preço.

    Destaca-se pelo ecrã de 90 Hz e a câmara principal de 64 MP, que deve fornecer o suficiente para quem pretenda um smartphone robusto por menos de 499 dólares.

    > Pixel tablet

    Google Pixel tablet

    A Google volta a apostar no setor dos tablets com o seu Pixel Tablet. Quase um ano depois de o ter revelado de forma rápida, a empresa agora confirma a sua chegada ao mercado. Este conta com um ecrã de 11 polegadas, e segundo a Google parece ser um dispositivo focado para entretenimento e para o lar – tanto que conta com uma dock que o transforma num hub para a casa.

    Este conta com o chip Tensor G2 e oferece uma bateria com 12 horas de autonomia.

    > Android 14

    Android 14

    O evento da Google não poderia passar sem serem reveladas também novidades sobre o Android. E este ano a grande novidade vai ser o Android 14, que durante o evento teve algumas características e melhorias reveladas.

    Entre estas encontram-se melhorias a nível do sistema de partilha de conteúdos, melhorias de segurança e ainda mais personalização. Agora, os utilizadores possuem a capacidade de criar os seus próprios fundos de imagem para o sistema, dando um toque mais personalizado ao mesmo.

    > Wear OS

    wear OS smartwatch

    A Google ainda se encontra a manter o compromisso de melhorar o Wear OS para os smartwatches que usem o sistema, e isso comprovou-se durante o evento. A empresa aproveitou espaço no mesmo para revelar algumas novidades, como é o caso da integração com o sistema do Gmail e do Calendário, bem como a nova aplicação para Wear OS do WhatsApp, que permite aos utilizadores enviarem diretamente mensagens.

    Foi também revelada a primeira versão Developer Preview do Wear OS 4, que deve chegar com várias melhorias e otimizações a nível da bateria e desempenho. Todas as novidades do software devem ser reveladas mais para a frente deste ano.

    > Modelo de linguagem de IA PaLM 2

    Modelo de linguagem digital

    Se existe algo que a empresa destacou durante o evento foi a Inteligência Artificial. Ou não tivesse o termo “AI” sido referido mais de 140 vezes – segundo as contas de alguns utilizadores pelas redes sociais.

    Uma das novidades neste campo foi a revelação do PaLM 2, o novo modelo de linguagem da empresa que promete ser ainda mais eficaz, rápido e melhor nas respostas fornecidas que o modelo atualmente existente. Este possui mesmo a capacidade de criar código de programação em linguagem como JavaScript e Python.

    > Search Labs

    Search Labs

    Existem utilizadores da Google que gostam de ser os primeiros a testar todas as novidades da empresa. E para estes, a Google agora revelou o Search Labs, um local onde devem encontrar-se todas as experiências mais recentes da empresa – focadas atualmente em IA – para os utilizadores poderem inscrever-se para teste.

    > Bard

    Google bard AI

    A Google continua a expandir as funcionalidades do seu chatbot, o Bard, e isso comprovou-se durante o evento de ontem. A empresa confirmou um conjunto de novidades para o mesmo, desde a abertura do sistema para todos, sem lista de espera – embora ainda limitado aos EUA – a capacidade do mesmo criar imagens e apresentar resultados gráficos, e até mesmo de exportar conteúdos para outras plataformas, como o Docs.

    A empresa confirmou ainda que o Bard deverá brevemente ficar disponível em mais de 180 países, em Inglês, abrindo ainda mais as capacidades de usar o sistema para mais utilizadores.

    > IA no Google Fotos e Workspace

    IA no Google Fotos

    Além do Bard, a empresa também revelou que espera integrar IA em destaque na plataforma do Google Fotos e do Workspace, dando novas formas para os utilizadores de se expressarem e criarem conteúdos.

    No caso do Google Fotos, os utilizadores terão a capacidade de editar os seus conteúdos mais rapidamente, e até de alterar completamente as imagens que capturem, usando processamento de IA para recriar objetos e mover pessoas com o Magic Editor.

    Também no Workspace as novidades fizeram-se sentir com o Duet AI, uma nova funcionalidade que integra a IA generativa para ajudar os utilizadores a criarem conteúdos nas diferentes plataformas que possuem da Google. Como exemplo, os utilizadores podem rapidamente criar imagens para o Google Slides usando apenas alguns conteúdos de texto, ou continuar uma história no Docs onde ficaram parados por falta de inspiração.

    Quer se queira, quer não, a IA está aqui para mudar a forma como os utilizadores usam as diferentes plataformas online, e a Google está a apostar exatamente nisso.

    > De tudo um pouco…

    Foram ainda reveladas outras pequenas novidades, como é o caso do Projeto Tailwind, um sistema de criação de notas pessoais com base em IA, que ainda se encontra em testes da empresa, bem como a capacidade da rede “Find My Device” agora identificar dispositivos de tracking.

  • MusicLM é a nova aposta da Google para criar músicas via IA

    MusicLM é a nova aposta da Google para criar músicas via IA

    MusicLM é a nova aposta da Google para criar músicas via IA

    Nos últimos tempos, a criação de música com recurso a Inteligência Artificial tem sido um tema em destaque, e parece que a Google prepara-se agora para apresentar algumas novidades nesse sentido.

    Faz algum tempo que a empresa encontrava-se a testar um sistema de criação de música via IA, que permite converter as ideias dos utilizadores em conteúdos finais criados de forma automática. Este sistema vai agora começar a sua fase detestes, sob o nome MusicLM.

    A empresa já se encontrava a desenvolver este sistema faz alguns anos, tanto que em Janeiro deste ano publicou os resultados iniciais do estudo da tecnologia. Mas agora, a empresa encontra-se confiante que o sistema está preparado para o público em geral, e portanto, encontram-se a iniciar os testes beta ao sistema público do MusicLM.

    A empresa refere ter trabalhado com vários nomes da indústria musical para ajudar a criar este sistema, como é o caso de Dan Deacon, e que tem vindo a criar vários workshops de como esta tecnologia pode vir a ajudar na criação de conteúdos do futuro.

    A ideia será que o MusicLM pode vir a ser usado como forma de ajudar na criação de conteúdos, tanto para utilizadores individuais, plataformas web e também criadores de conteúdos.

    A versão agora em testes do MusicLM vai permitir que os utilizadores possam testar o sistema, criando as suas próprias músicas com base em texto. No entanto, os utilizadores não vão poder usar este sistema para usar vocais ou para imitar artistas – possivelmente uma medida para evitar possíveis violações de direitos de autor.

    Todos os conteúdos criados pelo MusicLM são feitos por IA, de forma dedicada e única. Os utilizadores podem testar livremente o sistema, embora os conteúdos estejam atualmente limitados. O sistema irá criar duas músicas com a descrição que os utilizadores indicarem, sendo que estes devem escolher a que seja melhor nas suas opiniões – cada escolha vai também ajudar o sistema a melhorar futuras criações.

  • Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Quando a OpenAI revelou o ChatGPT no final do ano passado, a Google foi uma das empresas que entrou em “código vermelho” a nível da tecnologias de Inteligência Artificial. Supostamente, a Google viu o ChatGPT como uma verdadeira ameaça para o campo, e focou todas as suas atenções em IA dai em diante.

    Isto levou a empresa a apressar um pouco o lançamento de tecnologias como o Bard. No entanto, durante a Google I/O 2023, finalmente tivemos alguns detalhes do que a Google espera para o futuro e como integrar a sua IA nos seus diferentes produtos.

    Uma dessas ideias foi hoje revelada como o Google Duet AI. Esta será uma nova aplicação da Google, focada em integrar todas as ferramentas de IA no Workspace, algo similar ao que a Microsoft aplica com o Copilot nas ferramentas do Office.

    O Google Duet AI vai permitir que os utilizadores tenham uma forma de aceder a ferramentas pelo Workspace, focadas na criação de conteúdos via IA.

    Um dos primeiros exemplos deixados pela empresa encontra-se sobre o Gmail, que agora vai poder contar com uma nova ferramenta capaz de ajudar na criação de emails. Através de um botão dedicado para tal, os utilizadores podem usar a IA para rapidamente criarem emails nos mais variados temas, contando ainda com a capacidade de integrar nomes e contactos presentes nas contas dos utilizadores.

    Duet AI no Slides

    O Duet AI também se encontra disponível no Google Slides, onde a Google descreveu como o sistema pode ser usado para ajudar na criação de conteúdos como imagens. Com um pouco de texto, os utilizadores podem rapidamente criar imagens únicas para as suas apresentações, num painel focado para ajudar na integração da tecnologia com o sistema atualmente conhecido do Google Slides.

    No Google Sheets, o Duet AI pode ajudar os utilizadores a perceber melhor os dados de uma tabela, ou ajudar a preencher as mesmas com informação útil e dinâmica. Com a opção “Ajuda-me a organizar”, os utilizadores podem rapidamente criar diferentes conteúdos para as tarefas que tenham pela frente, bastando indicar à IA o que necessitam.

    Google Docs com Duet AI

    Para o Google Docs, os utilizadores terão a capacidade de tirar total proveito da IA para criarem novos conteúdos, de forma dinâmica e simples. Com apenas algumas linhas de texto, os utilizadores podem ter rápidos textos criados e adaptados para si.

    A empresa espera ainda integrar a IA em outras funcionalidades do Docs, como na capacidade de analisar os textos criados para identificar erros de gramática e outros conteúdos que poderiam ser melhor ajustados.

    Para já, o Duet AI encontra-se limitado para testes, sendo que os utilizadores interessados podem registar as suas contas aqui. No entanto, a funcionalidade parece encontrar-se limitada apenas para utilizadores nos EUA, sendo ainda desconhecido quando a empresa espera abrir os registos para mais países.

  • Google Play Store vai integrar IA para ajudar a criar listagens de apps

    Google Play Store vai integrar IA para ajudar a criar listagens de apps

    Google Play Store vai integrar IA para ajudar a criar listagens de apps

    A Google realmente encontra-se focada em integrar Inteligência Artificial no máximo de conteúdos possíveis, e isso encontra-se também na Play Store. Os programadores que tenham apps na Play Store poderão, em breve, usar a IA da empresa para expandirem os seus conteúdos na plataforma.

    Os programadores já tinham a capacidade, atualmente, de criar até 50 versões diferentes das suas listagens de apps. No entanto, a Google espera que, com a ajuda de IA, isso pode ser mais simples de gerir.

    Para começar, a empresa encontra-se a lançar uma nova funcionalidade que, dependendo da localização ou origem da visita dos utilizadores, estes irão ter conteúdos diferentes apresentados na listagem da Play Store.

    Por exemplo, utilizadores que sejam direcionados para uma app na Play Store a partir do YouTube podem ter um conjunto de imagens de exemplo apresentadas, enquanto outros que acedem de um determinado pais terão outras imagens ou texto da descrição.

    E a empresa encontra-se a apostar em IA para tornar a gestão dessas diferentes páginas mais simples, permitindo que os utilizadores possam rapidamente criar novos conteúdos e textos usando as tecnologias da empresa. Por exemplo, a IA pode ajudar a traduzir os conteúdos da página para mais de 10 idiomas diferentes, ou a apostar em alguns pontos chave de como melhorar as listagens.

    Apesar de estas novidades serem mais focadas para os programadores, a Google refere que também vão chegar algumas novidades para os utilizadores em geral da Play Store. Esta deve chegar através dos sumários de reviews, criadas por IA. Este novo sistema apresenta alguns dos pontos chave das apps, que os utilizadores indiquem diretamente nas reviews das mesmas – deixando assim uma ideia mais clara do que a app fornece.

  • Google revela o novo Pixel Tablet por 499 dólares

    Google revela o novo Pixel Tablet por 499 dólares

    Google revela o novo Pixel Tablet por 499 dólares

    Faz pouco mais de um ano que a Google revelou que estaria interessada em voltar a apostar no mercado dos tablets, e agora isso torna-se finalmente uma realidade. Durante o I/O 2023, a Google veio oficialmente revelar o novo Pixel Tablet.

    Este novo dispositivo vai chegar ao mercado por 499 dólares, e conta com um ecrã de 11 polegadas, juntamente com o mais recente chip Tensor G2. Apesar de estas características não serem propriamente uma novidade inesperada, o que a empresa se encontra também a adicionar ao mesmo é uma dock, que praticamente permite usar o tablet como uma versão mais sofisticada do Nest Hub Max.

    A Google não se encontra a focar o Pixel Tablet como um dispositivo para criação de conteúdos ou produtividade, como outras empresas se encontram a realizar nos seus produtos. Invés disso, o foco da Google parece ser o de entretenimento e de controlo da casa a partir de um único local.

    Isto nota-se pela integração feita entre o tablet e a dock. Quando os dois se combinam, o Pixel Tablet entra no modo Hub, que basicamente altera a interface para tornar mais simples tarefas como controlar a casa ou dispositivos inteligentes na mesma.

    De notar que a dock não é um acessório separado: a Google integra a mesma com o Pixel Tablet a custo zero, permitindo aos utilizadores tirarem proveito da mesma logo no primeiro momento.

    google pixel tablet

    A nível das características, o Pixel Tablet conta com um ecrã de 11 polegadas, com uma resolução de 2560×1600. No interior encontra-se o Tensor G2, juntamente com 8 GB de RAM e até 256 GB de armazenamento interno.

    O dispositivo conta ainda com uma câmara frontal de 8 MP, que apesar de não nada extraordinário, permite realizar chamadas de vídeo com boa qualidade – e tendo em conta que a empresa destaca este modelo como um “hub”, faz sentido. Existe ainda uma câmara traseira, que possui praticamente as mesmas características da frontal.

    A empresa sublinha ainda que, a nível do software, existem atualmente mais de 50 apps da empresa que estão adaptadas para o Pixel Tablet, ao que se junta as milhares presentes na Play Store.

    O preço final de venda encontra-se nos 499 dólares, sendo que as primeiras unidades devem começar a ser distribuídas em Junho. Infelizmente, não se conhecem detalhes de uma disponibilização para Portugal de forma direta.

  • Android 14 vai permitir criar imagens de fundo personalizadas

    Android 14 vai permitir criar imagens de fundo personalizadas

    Android 14 vai permitir criar imagens de fundo personalizadas

    O Android 14 possui um conjunto de novidades a nível da personalização de conteúdos, que vai dar aos utilizadores mais controlo sobre como estes pretendam que os dispositivos se comportem e estejam configurados.

    E a pensar nisso, a Google agora revelou um conjunto de novidades de personalização para o sistema, que devem permitir aos utilizadores terem ainda mais controlo sobre as características dos seus dispositivos diretamente do Android.

    Para começar, a empresa revelou que será brevemente possível criar imagens de fundo personalizadas, baseadas no formato do Material You. Esta nova ferramenta permite que os utilizadores escolham um conjunto de emojis que serão depois usados para criar um wallpaper único e interativo. Os utilizadores podem escolher até 14 emojis diferentes, que serão conjugados para criar uma imagem final interativa, que pode ser usada no sistema como imagem de fundo.

    Para quem pretenda algo mais dedicado, existe ainda um novo modo “cinemático”, que permite usar imagens dos próprios utilizadores e, através de redes neurais, melhorar os conteúdos com animações.

    imagem animada por ia

    Por exemplo, a foto de um rosto pode mover-se conforme os utilizadores inclinem os seus dispositivos, dando mais profundidade aos conteúdos – invés de apenas usarem imagens estáticas.

    Ambas estas novidades devem começar a chegar a dispositivos da linha Pixel ainda durante o próximo mês.

    imagens de fundo criadas via IA no Android 14

    Por fim, mais para o final do ano, a Google espera ainda integrar um criador de wallpapers diretamente no Android 14. Este irá usar a IA da empresa para automaticamente criar imagens únicas para os utilizadores, com base nos mais variados temas.

    Os utilizadores poderão escolher o tema que pretendem usar para criar as imagens, ou escolher das opções criadas para o efeito. Obviamente, o sistema irá adaptar-se às cores da imagem de fundo automaticamente como parte do Material You.

  • Google Pixel Fold chega por 1799 dólares e com o Tensor G2 do ano passado

    Google Pixel Fold chega por 1799 dólares e com o Tensor G2 do ano passado

    Google Pixel Fold chega por 1799 dólares e com o Tensor G2 do ano passado

    Faz alguns dias que a Google tirou a surpresa do Pixel Fold, depois de semanas em rumores. A empresa revelou as primeiras imagens do dispositivo, confirmando assim o que será o primeiro dispositivo dobrável da mesma.

    Apesar de ter dado a conhecer o design do Pixel Fold, não foram revelados na altura os detalhes do hardware. Isso é agora conhecido com o evento da empresa, onde foram confirmados todos os detalhes do mesmo.

    Começando pelos pontos mais importantes, o Pixel Fold vai chegar ao mercado por 1799 dólares, sendo que conta com o chip Tensor G2 que foi apresentado pela empresa o ano passado. Este dispositivo encontra-se em pré-vendas a partir de hoje, mas sem uma data concreta de quando começará a ser enviado para os consumidores – tendo sido indicado apenas pela empresa, de forma vaga, que irá acontecer no próximo mês.

    Apesar de o preço final do Pixel Fold ser superior ao que algumas fontes indicavam, as características encontram-se dentro daquilo que os rumores também já referiam. Este conta com um ecrã externo de 5.8 polegadas, que se conjuga com um ecrã interno de 7.6 polegadas quando aberto. Ambos são OLED e contam com uma taxa de atualização de 120 Hz, embora o ecrã externo tenha um brilho máximo de 1550 nits, enquanto o interno encontra-se nos 1450 nits – ambos com HDR.

    Pixel fold imagens de press

    A Google refere ainda que o dispositivo conta com uma dobradiça criada especificamente para evitar os vincos no ecrã interno, e que terá um sistema durável – embora os detalhes apenas sejam conhecidos quando o equipamento começar a chegar junto dos utilizadores.

    detalhes do design no pixel fold

    A ideia da Google é basicamente idêntica ao que se encontra em outros fabricantes de dispositivos dobráveis. O ecrã externo pode ser usado como um smartphone tradicional, mas os utilizadores possuem a capacidade de usar o ecrã interno para quando seja necessário um toque extra de conteúdos ou se pretenda uma maior interação com conteúdos multimédia.

    imagem do ecrã separada do pixel fold

    A capacidade de dobrar o ecrã também permite que os utilizadores tenham acesso a algumas funcionalidades extra, como a capacidade de verem um vídeo do YouTube no ecrã interno, com metade do mesmo para o vídeo e a outra metade para comentários ou controlos.

    No interior do dispositivo, como referido anteriormente, encontra-se o chio Tensor G2, dedicado da Google, com 12 GB de RAM.

    A nível das câmaras – um dos grandes destaques de qualquer Pixel – a empresa encontra-se a usar um sensor de 9.5 MP para a câmara frontal externa e 8 MP para a câmara interna. A nível das câmaras traseiras, a câmara principal conta com 48 MP, acompanhada por uma lente ultra wide de 10.8MP e uma telefoto de 10.8MP com zoom ótico de 5 vezes.

    Obviamente, os detalhes completos e características do dispositivo apenas devem ser conhecidas quando o modelo final começar a chegar junto dos utilizadores. Infelizmente, não se espera que este modelo possa ser adquirido diretamente pela Google em Portugal, mas os utilizadores poderão vir a encontrar o mesmo na Amazon e revendedores diretos da empresa.

  • Find My Device da Google vai ser capaz de identificar dispositivos de tracking desconhecidos

    Find My Device da Google vai ser capaz de identificar dispositivos de tracking desconhecidos

    Find My Device da Google vai ser capaz de identificar dispositivos de tracking desconhecidos

    A Google encontra-se a preparar novas funcionalidades para o Find My Device, que devem ajudar os utilizadores a evitarem serem alvo de stalking usando dispositivos de tracking.

    Durante o evento I/O 2023, a Google confirmou que a rede do Find My Device vai, brevemente, ser capaz de identificar dispositivos de tracking que estejam próximos dos utilizadores, mesmo que estes não sejam diretamente da Google.

    Esta funcionalidade vai permitir que os utilizadores sejam capazes de ser alertados caso estejam próximos de um dispositivo de tracking, mesmo que de outras marcas além da Google. A empresa revelou que esta novidade vai ficar disponível no Verão de 2023, mas sem adiantar datas concretas.

    Um dispositivo de tracking é considerado como desconhecido quando se encontra próximo dos utilizadores durante um longo período de tempo, mas não tenha sido registado diretamente pelos mesmos. Esta é uma técnica muitas vezes usada para seguir pessoas diretamente, sobretudo com dispositivos como os AirTags da Apple – embora a Apple tenha vindo a integrar medidas de proteção contra tais situações.

    Os utilizadores terão capacidade de ver onde os dispositivos se encontram caso estejam dentro do alcance dos mesmos por longos períodos de tempo. A empresa refere que este sistema será compatível com qualquer dispositivo de tracking Bluetooth que esteja integrado na rede do Find My Device.

    De relembrar que, recentemente, a Google e a Apple também confirmaram uma nova parceria, onde iriam juntar esforços para prevenir que este género de dispositivos seja usado para casos de stalking.

  • WhatsApp vai começar a chegar aos smartwatches

    WhatsApp vai começar a chegar aos smartwatches

    WhatsApp vai começar a chegar aos smartwatches

    Depois de alguns rumores, eis que chega a confirmação oficial: o WhatsApp vai finalmente encontrar-se disponível em smartwatches.

    Durante o evento I/O 2023, a Google confirmou que o WhatsApp vai ficar disponível para smartwatches com o Wear OS 3, o que inclui dispositivos como o Samsung Galaxy Watch 5 e o Pixel Watch.

    Entre as novidades desta versão, os utilizadores terão a capacidade de enviar e receber mensagens de áudio pelos seus smartwatches – e obviamente, será também possível ver e responder a mensagens de texto, bem como ver a lista de contactos.

    Esta novidade surge depois da Meta, o mês passado, ter confirmado que iria disponibilizar o WhatsApp em mais plataformas, e que pretendia tornar o mesmo mais acessível para os utilizadores. Para já, a novidade ainda se encontra em testes, mas espera-se que venha a ficar disponível para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Google pretende revolucionar as pesquisas com o Perspectives

    Google pretende revolucionar as pesquisas com o Perspectives

    Google pretende revolucionar as pesquisas com o Perspectives

    Não existe como negar que a Google é uma das plataformas mais reconhecidas no que respeita a pesquisas. A empresa criou a sua imagem com base no motor de pesquisa e nos conteúdos que permite aos utilizadores encontrar online.

    Com isto em mente, a empresa encontra-se agora a revolucionar a forma como realiza as pesquisas online, através do que a empresa apelida de “Perspectives”.

    Este novo sistema, segundo a empresa, vai permitir que os utilizadores tenham uma nova forma de encontrar conteúdos para as suas questões, independentemente do formato em que estes se encontrem.

    A ideia da Google será usar as Perspectives como forma de revolucionar a forma como os utilizadores procuram conteúdos online, integrando a IA no processo. Este novo modulo das pesquisas vai surgir em algumas pesquisas feitas pelos utilizadores, apresentando conteúdos como vídeos, curtos ou longos, imagens, respostas em fóruns de discussão e em plataformas sociais.

    Estes resultados serão criados com base nos temas que os próprios utilizadores estejam a partilhar pela internet, portanto será uma experiência mais personalizada e direta que os utilizadores terão acesso ao procurarem determinados conteúdos.

    Espera-se que mais novidades sobre como este sistema irá funcionar sejam relevados nos próximos meses.

  • Projeto Tailwind: uma IA que aprende com os documentos dos utilizadores

    Projeto Tailwind: uma IA que aprende com os documentos dos utilizadores

    Projeto Tailwind: uma IA que aprende com os documentos dos utilizadores

    A Google encontra-se a aproveitar o seu evento Google IO para revelar um conjunto de novidades focadas em IA. E uma dessas novidades é o Project Tailwind, um novo protótipo da empresa que foi hoje revelado.

    Basicamente, este projeto é uma experiência da empresa, que pretende integrar a Inteligência Artificial com os conteúdos dedicados dos utilizadores. Este sistema permite que a IA seja treinada usando os conteúdos dos próprios utilizadores, como documentos e ficheiros, para ajudar na criação de conteúdos ou para servir como guia na criação de futuros conteúdos e pedidos que sejam feitos.

    A Google indica que este sistema deverá ser particularmente útil para estudantes, embora deva ser também acessível para quem lide com diversos textos e documentos em geral. Segundo a empresa, o sistema do Tailwind vai ser ajustado a cada utilizador.

    Na ideia da empresa, um utilizador “pode simplesmente pegar nos arquivos do Google Drive e criar efetivamente um modelo de IA personalizado e privado que possui experiência nas informações que se fornece. Desenvolvemos essa ideia com autores como Steven Johnson e a testamos em universidades”.

    Google Projeto Tailwind

    Josh Woodward, diretor sénior da divisão de produtos da Google, demonstrou como este sistema iria funcionar. Num dos exemplos demonstrados para o publico, Tailwind foi capaz de criar notas de estudo tendo como base os conteúdos que lhe eram fornecidos, indicando os pontos chave a ter em conta e aprofundando com questões que seriam consideradas relevantes.

    Apesar de ter sido demonstrado durante o evento, para já a empresa ainda considera este projeto como um protótipo em desenvolvimento. Este encontra-se criado com base no novo modelo de linguagem PaLM 2, mas adaptado para os conteúdos dos utilizadores.

    Woodward afirma que “Percebemos que não é apenas para estudantes. É útil para qualquer pessoa que esteja sintetizando informações de muitas fontes diferentes que você escolher. Como escritores pesquisando um artigo, ou analistas passando por telefonemas de ganhos, ou mesmo advogados passando por um caso. Imagine colaborar com uma IA baseada no que você leu e em todas as suas anotações”.

    Para já, este projeto encontra-se disponível apenas para teste, e as vagas de inscrição no mesmo são limitadas.

  • Gmail agora irá analisar por endereços de email na Dark Web

    Gmail agora irá analisar por endereços de email na Dark Web

    Gmail agora irá analisar por endereços de email na Dark Web

    A Google confirmou que vai introduzir uma nova funcionalidade de segurança para as contas da empresa, capaz de identificar quando os emails dos utilizadores tenham sido partilhados na dark web.

    Durante o evento Google I/O, a empresa confirmou que este novo sistema de monitorização irá realizar o scan de várias fontes na dark web, de forma a identificar quando o email ou dados sensíveis dos utilizadores tenham sido partilhados na mesma.

    Esta nova funcionalidade vai ficar brevemente disponível para todas as contas do Gmail nos EUA, ajudando os utilizadores a garantir uma camada adicional de segurança. No caso da empresa identificar que uma conta pode ter sido comprometida, ou que se encontra listada na dark web, os utilizadores são notificados com medidas a tomar para melhorar a segurança.

    Google proteção da dark web

    Este sistema irá funcionar de forma similar ao que já se encontra no sistema de Gestor de Senhas da Google, que alerta os utilizadores quando um serviço tenha sido comprometido ou esteja em uso uma senha de baixa segurança. No entanto, a ideia da Google para este sistema vai um pouco mais longe.

    Regularmente, contas atacadas de email são vendidas na dark web juntamente com vários dados pessoais dos utilizadores. Entre os dados podem encontrar-se senhas e outras informações importantes, mas o simples facto de o email estar listado na dark web pode permitir o aumento das ameaças para os utilizadores – desde phishing a scams.

    Esta nova funcionalidade pode ajudar a garantir uma camada adicional de segurança para as contas dos utilizadores. De notar que a funcionalidade vai encontrar-se disponível apenas nos EUA, embora a Google afirme que deverá disponibilizar a mesma para mercados selecionados de forma internacional durante os próximos meses.

    A empresa confirmou ainda que a proteção de spam, que normalmente se encontra disponível para o Gmail, irá brevemente ficar disponível também para o Drive. Isto deverá evitar que a plataforma possa ser usada para o envio de conteúdos de spam, uma prática que tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos meses.

  • Google adiciona mais contexto a imagens criadas por IA nas pesquisas

    Google adiciona mais contexto a imagens criadas por IA nas pesquisas

    Google adiciona mais contexto a imagens criadas por IA nas pesquisas

    A Google revelou um conjunto de mudanças que vão ser integradas em vários dos seus produtos, relacionados com Inteligência Artificial. Um deles irá ajudar os utilizadores a encontrarem mais rapidamente conteúdos que foram criados por meios artificiais.

    Durante o evento Google I/O 2023, a empresa revelou que vai começar a disponibilizar, na Pesquisa do Google, a capacidade de os utilizadores verificarem imagens que tenham sido criadas por inteligência artificial. Estes géneros de conteúdos vão começar a surgir identificados na pesquisa de imagens do Google.

    A nova secção “Sobre esta imagem” vai apresentar detalhes úteis para os utilizadores sobre onde a imagem foi inicialmente encontrada, os locais onde se encontra publicada e outros detalhes. A Google acredita que, com esta informação, os utilizadores terão mais formatos de identificar rapidamente conteúdos criados via softwares de IA.

    A empresa sublinha, no entanto, que este sistema pode ajudar a identificar conteúdos criados por IA, mas não é capaz de identificar imagens que tenham sido editadas ou manipuladas de alguma forma.

    Ao mesmo tempo, a empresa revelou também que vai começar a incluir metadados em todas as imagens criadas pelos seus sistemas, de forma que estes sejam mais facilmente identificados depois de serem publicados na internet. Plataformas como a Midjourney e Shutterstock também irão apresentar estes metadados conforme disponíveis.

  • Google Labs agora permite registar interesse para testes de IA

    Google Labs agora permite registar interesse para testes de IA

    Google Labs agora permite registar interesse para testes de IA

    A Google acaba de revelar um conjunto de novidades focadas em Inteligência Artificial durante o seu evento Google I/O. Entre estas encontram-se novidades focadas para a pesquisa e para várias ferramentas do Google Workspace.

    E agora, a empresa encontra-se também a fornecer uma nova forma para os utilizadores de se inscreverem nos testes da empresa sobre estas tecnologias. Através da nova página dedicada do Labs, os utilizadores podem agora inscrever-se para os testes mais recentes da mesma, focados em IA e nas novas funcionalidades que a empresa se encontra a desenvolver.

    Através deste novo sistema, os utilizadores podem demonstrar o interesse em obter acesso às novas funcionalidades, permitindo também que a Google obtenha feedback sobre as mesmas antes de serem fornecidas ao público em geral.

    De momento, nem todas as experiências do Labs encontram-se disponíveis para os utilizadores fora dos EUA. No entanto, os utilizadores interessados podem aceder ao site do projeto em https://labs.withgoogle.com

  • Google revela novo modelo de linguagem PaLM 2

    Google revela novo modelo de linguagem PaLM 2

    Google revela novo modelo de linguagem PaLM 2

    A Google tem vindo a apostar, tal como muitas outras empresas, no termo de Inteligência Artificial. Isto é possível derivado dos modelos de linguagem, que no caso da Google será o PaLM.

    Hoje, a empresa revela a nova geração do PaLM 2, um novo modelo de linguagem que conta com várias melhorias face à primeira geração, e encontra-se adaptado para ainda mais usos e produtos. Esta nova geração do modelo de linguagem da empresa será capaz de se adaptar a diferentes produtos, sejam pequenos ou grandes.

    O mesmo possui a capacidade de correr de forma local, em dispositivos como smartphones, ou de usar os recursos que uma farm completa de servidores possibilita.

    Esta nova geração do modelo chega com melhorias focadas em adaptar o mesmo para as mais variadas situações. O PaLM 2 será capaz de ajudar os utilizadores em tarefas especificas, melhorando ainda mais do que se encontrava no conhecimento da primeira geração.

    Novo modelo de linguagem da Google

    Segundo a empresa, o PaLM 2 é agora capaz de processar conteúdos em diferentes idiomas, além de ter recebido suporte a código de programação melhorado, e a capacidade de processar as tarefas mais rapidamente e eficazmente.

    A Google afirma que o novo modelo é capaz de compreender mais de 100 idiomas diferentes, e de traduzir os conteúdos entre si, sendo também capaz de identificar determinados termos associados com diferentes países ou culturas.

    Este encontra-se também adaptado para criar conteúdos de programação, com foco em Python e JavaScript, embora a Google refira que deverá encontrar-se adaptado para mais de 20 linguagens de programação diferentes.

    Este recebeu ainda melhorias a nível da lógica, raciocínio de bom senso e matemática, graças ao treino com milhões de conteúdos que se encontram disponíveis na web e artigos científicos, focando-se em criar conteúdos mais relevantes para os utilizadores finais.

    O PaLM 2 encontra-se atualmente em uso no Bard, e espera-se que a empresa venha a integrar o mesmo em ainda mais produtos das suas diferentes plataformas. Alguns dos mesmos já estão a ser revelados durante o evento Google I/O.

  • Google Bard remove lista de espera e recebe várias novidades

    Google Bard remove lista de espera e recebe várias novidades

    Google Bard remove lista de espera e recebe várias novidades

    Como seria de esperar, a Google encontra-se a aproveitar o evento Google I/O para revelar um conjunto de novidades sobre o Bard, focando no futuro da ferramenta. E com isto, existem já algumas novidades que são conhecidas, e certamente interessantes para os utilizadores.

    Para começar, a Google encontra-se a adicionar um conjunto de novas funcionanldaides para o Google Bard, desde a capacidade de criar conteúdos de imagens a código de programação, passando ainda pela capacidade de exportar conteúdos diretamente para o Google Docs e Gmail.

    Para começar, a empresa revelou que o Bard encontra-se agora disponível sem lista de espera, o que vai permitir que qualquer utilizador possa assim usar a plataforma livremente. Ao mesmo tempo, este vai ficar disponível em mais de 180 países, embora inicialmente apenas em Inglês. No entanto, a empresa prometeu que o mesmo vai chegar em mais idiomas durante as próximas semanas.

    Outra novidade que também deve ficar disponível no Bard encontra-se na sua passagem para o uso do modelo PaLM 2. Este novo modelo de linguagem da empresa deverá permitir que as respostas do Bard sejam melhoradas, em geral, fornecendo informações mais relevantes para os utilizadores.

    Google Bard em funcionamento

    A Google afirma que o Bard recebeu várias melhorias que o tornam ainda melhor para a criação de conteúdos de código, em mais de 20 linguagens diferentes. Os utilizadores terão a capacidade de usar o chatbot para criar, rapidamente, pedaços de código em diferentes linguagens de programação, e também de os exportar mais rapidamente.

    Os conteúdos do código também ficarão mais acessíveis, uma vez que vão contar com links claros para os conteúdos de onde foram retirados. E os utilizadores podem sempre questionar o Bard sobre o que determinada função realiza, por exemplo.

    Os utilizadores já tinham a capacidade de exportar código criado pelo Bard para a plataforma do Google Colab, mas agora terão ainda a capacidade de o exportar também para a plataforma Replit – inicialmente apenas para código Python. Também útil para os programadores, encontra-se agora disponível o novo modo escuro da interface, o que foi aplaudido pela audiência durante o evento.

    Para os utilizadores em geral, o Bard também recebeu melhorias, focando-se agora mais em conteúdos de imagens. Os utilizadores terão a capacidade de usar o chatbot para realizar pesquisas de imagens diretamente, ou até para criar novos conteúdos visuais. Usando as capacidades do Adobe Firefly, os utilizadores poderão usar o Bard para criar rapidamente imagens com base em texto que seja introduzido no mesmo – funcionalidade que a empresa refere que vai ficar disponível nos próximos meses.

    imagens dentro do google bard

    Ao mesmo tempo, o Bard terá também a capacidade de apresentar imagens diretamente aos utilizadores. Por exemplo, caso os utilizadores perguntem informações sobre um determinado local, o Bard terá a capacidade de incluir fotos dos mesmos para dar mais contexto à questão.

    Por fim, os utilizadores terão ainda a capacidade de usar o sistema para que este identifique imagens que os mesmos enviem para a plataforma. Através do uso do Google Lens, o Bard será capaz de identificar os conteúdos de uma foto, e apresentar informações relevantes com base nesse conteúdo.

    Por exemplo, enviar a foto de um cão, juntamente com o pedido de criar uma frase engraçada onde se englobe o mesmo, irá permitir ao Bard usar o seu modelo de linguagem para criar o conteúdo diretamente para os utilizadores finais com base nessa imagem.

    Google Bard com integração do Adobe Firefly

    A nível da integração com o Firefly da Adobe, a Google afirma que os utilizadores terão a capacidade de criar os conteúdos diretamente da sua plataforma. Esta integração será importante se tivermos em conta que a Adobe deu bastante destaque ao uso ético de conteúdos dentro do seu sistema.

    Ao mesmo tempo, esta é também a primeira ligação do Bard com plataformas externas, algo que a empresa afirma que deve vir a aumentar no futuro – portanto será de esperar ainda mais integrações daqui em diante.

    Todas estas novidades encontram-se focadas em aproximar o Bard de algo que já se encontra em plataformas rivais. Como exemplo, faz alguns meses que a Microsoft começou a integrar a criação de imagens dentro do Bing Chat. Ainda assim, a integração da Google com as mesmas será certamente importante.

  • “Magic Editor” vai usar IA para editar no Google Fotos

    “Magic Editor” vai usar IA para editar no Google Fotos

    “Magic Editor” vai usar IA para editar no Google Fotos

    A Google encontra-se a integrar ainda mais Inteligência Artificial sobre os seus produtos, apostando nesta ideia para a criação de conteúdos. E brevemente, os utilizadores terão novas formas de usar as tecnologias de IA da Google para melhorarem os seus conteúdos, começando pelo Google Fotos.

    Durante o evento Google I/O, a empresa revelou algumas novidades que vão brevemente chegar ao editor de fotos do Google Fotos. Uma delas é a nova “Magic Editor”, uma nova ferramenta que permite, basicamente, alterar fotos completas com o uso de IA.

    Este novo sistema da Google pode não apenas corrigir alguns erros normais de se encontrar em alguns conteúdos, mas pode basicamente editar fotos completas e alterar o conceito das mesmas com apenas alguns cliques.

    Os utilizadores terão a capacidade de alterar objetos, a localização dos mesmos e até criar conteúdos adaptados à foto usando apenas a IA da empresa. Com esta ferramenta, os utilizadores podem selecionar, por exemplo, uma pessoa, e mover a mesma para outra posição.

    No passado, a Google já tinha integrado algumas funcionalidades baseadas em IA para editar fotos, como é o caso do Magic Eraser ou Photo Unblur. No entanto, o Magic Editor vai mais longe, permitindo alterar vários parâmetros das fotos dos utilizadores.

    Basicamente, os utilizadores podem ter funcionalidades que, anteriormente, estariam disponíveis apenas para editores de fotos como o Photoshop, mas sem terem de usar os mesmo ou ter até conhecimentos para tal. Todo o processo é feito com ajuda de IA.

    Isto deverá ajudar consideravelmente na edição de fotos, sem que seja necessário conhecimentos avançados para essa tarefa. A Google espera que a funcionalidade venha a ficar disponível durante as próximas semanas.

  • Google Maps vai expandir o funcionamento do Immersive View

    Google Maps vai expandir o funcionamento do Immersive View

    Google Maps vai expandir o funcionamento do Immersive View

    A Google encontra-se a expandir uma nova funcionalidade do Google Maps, que vai fornecer aos utilizadores uma nova forma de estes analisarem as suas rotas antes de as realizarem.

    Conhecida como Immersive View, esta funcionalidade já se encontrava em testes desde o ano passado, e permite que os utilizadores analisem as rotas feitas no Google Maps, num ambiente realista, antes de realmente as realizarem.

    Esta funcionalidade, apesar de focada em mostrar a rota dos utilizadores num formato mais atrativo, ao mesmo tempo será também usada para apresentar informações importantes que devem ser tidas em conta durante a viagem. Como exemplo, é possível indicar no sistema a qualidade do ar, temperatura, estado do transito e outros detalhes.

    O Immersive View usa IA para criar os ambientes em 3D, facilitando também a visualização de determinados eventos na rota. Como exemplo, o sistema pode apresentar as rotas mais movimentadas com veículos, onde conforme o trânsito que se encontre na zona, irão surgir mais ou menos nas estradas do Google Maps.

    A Google revela ainda que este sistema vai usar Inteligência Artificial para apresentar os conteúdos, em tempo real, e com informação atualizada. Para já, este sistema vai encontrar-se limitado apenas a algumas cidades, a maioria nos EUA.

  • “Burro digital”: o preconceito errado para vítimas de burlas

    “Burro digital”: o preconceito errado para vítimas de burlas

    “Burro digital”: o preconceito errado para vítimas de burlas

    O João tem 50 anos, e durante muitos desses anos teve uma conta bancária onde praticamente apenas usava dinheiro e cartões físicos de multibanco. No entanto, com a pandemia, o João viu-se obrigado a começar a usar meios alternativos para realizar pagamentos, com termos como “contactless” e “MB Way”, coisas que nunca vira.

    Não sendo muito entendido com tecnologias, o João decidiu chamar o seu neto mais novo para o ajudar. Lá ativou-lhe e ensinou a usar o sistema contactless nos seus cartões, e mostrou como o MB Way pode ser útil. Até para enviar uma prenda de tempos a tempos para o neto.

    O caso do João não é único. Durante a pandemia, milhares de utilizadores começaram subitamente a ter de alterar a forma de usar os seus meios de pagamento. O MB Way e contas de homebanking foram das que receberam maior adesão.

    Não existe como negar que estes sistemas receberam uma grande adesão, e até podem ser bastante úteis para ajudar no dia a dia, a realizar pagamentos ou simplesmente a enviar dinheiro para conhecidos. E muitos dos que, anteriormente, não usavam os mesmos, até que começaram a olhar para estes como algo bastante benéfico para algumas atividades.

    O caso do João é um desses, que subitamente começou a ter um meio de pagar rapidamente as suas compras, ou de enviar aquela prenda de anos para o neto mais facilmente. No entanto, isso não o tornou subitamente num expert na área – é uma tecnologia, funciona, moderna… mas como funciona não é algo que o João tenha propriamente interesse em saber para além do básico.

    Um dia, o João decidiu comprar um produto usado, onde o vendedor usava o MB Way para pagamento. Era um produto caro, mas era ainda mais caro se fosse comprado novo. Portanto, seria um bom negócio, e com o MB Way isso facilitava bastante o pagamento – já que o vendedor se encontrava na outra ponta do pais.

    Nunca tendo feito nada do género, o João pediu as instruções ao vendedor, que rapidamente lhe indicou como abrir a aplicação, e criar o código que, supostamente, seria depois usado pelo vendedor para fazer a cobrança. E assim o João fez: colocou o valor do produto, e deu o código para o vendedor.

    Feito. Era agora esperar pela entrega… e esperar… durante semanas. O vendedor ficou incontactável e o João sem o produto e sem o dinheiro. Sem saber, João tinha acabado de cair numa burla – deu permissão a um total desconhecido para levantar uma quantia elevada de dinheiro da sua conta, diretamente do multibanco.

    Como não enviou o dinheiro pelo sistema do MB Way, para um número de telefone físico, não existe propriamente um rasto a fazer. O dinheiro foi levantado do multibanco diretamente, o que dificulta também a tarefa das autoridades.

    hacker a segurar num telemovel

    Esquemas destes não são novos, e existem diariamente às centenas. E como estes, existem outros bastante similares.

    Seja uma SMS a dizer que a conta do MB Way foi bloqueada, ou que existe uma referência para pagamento em falta de um serviço essencial – água ou luz.

    Se está a ler este artigo, possivelmente teria conhecimento para identificar o que seria uma burla. No entanto, faz também parte de uma minoria.

    Isto porque nem todas as pessoas possuem conhecimentos técnicos ou de tecnologia para saber identificar o que é ou não uma burla. Para alguns, a tecnologia é algo revolucionário,, que permite milhares de oportunidades, mas, ao mesmo tempo, pode também ter efeitos bastante negativos quando mal usada.

    Ninguém é obrigado a saber tudo, e para alguns, plataformas como o MB Way são simples de usar e funcionam. E isso é o que interessa.

    Como elas funcionam, quais as funcionalidades ou até mesmo o que esteja escrito na aplicação, tornam-se irrelevantes. O ser humano torna-se mecânico ao fim de um tempo: usamos uma aplicação, e fazemos os mesmos passos praticamente todos os dias. Chegamos ao ponto que estas tarefas tornam-se tão banais no dia a dia, que não olhamos e paramos para pensar duas vezes: isto é mesmo assim?

    É tão mecânico de usar o MB Way hoje em dia como de aceder a um link no Google, ou receber uma mensagem direta no Facebook e Instagram.

    O João, mesmo sendo fictício, é um caso que acontece todos os dias na realidade. Estava habituado a usar a MB Way, sabia como enviar dinheiro para o neto e fazer pagamentos. Sabia de tal forma que, quando apenas ia fazer um simples pagamento, nem suspeitou que estava a ser enganado.

    Não devemos culpar o João porque foi enganado. No final, foi a vítima de alguém que aproveitou o seu desconhecimento para lhe roubar uns euros.

    Existe a tendência de pensar que estas situações apenas acontecem “aos outros”, ou que algumas são tão claramente falsas e burlas que, se uma pessoa cair nelas, a culpa é delas mesmas. Essa é exatamente a sensação que quem realiza este género de crimes pretende que as suas vítimas sintam.

    Utilizador em frente de computador com cartão multibanco

    Para “nós”, geeks e nerds, uma mensagem com um link “desbloquear-contambway” pode ser claramente identificado como uma burla. Para um João, pode ser um stress imaginar que a sua conta está prestes a ser bloqueada, e o stress faz agir sem clareza por alguns momentos… o suficiente para ser enganado.

    A melhor forma de ajudar as vítimas de uma burla, não passa por as culpabilizar de terem caído. Mas sim indicar os passos que devem fazer a seguir.

    E idealmente, deve-se informar antes do ato realmente acontecer. Deve-se dar conhecimento o melhor possível sobre o que pode acontecer, como acontecem e quais os pontos a ter em conta.

    Da próxima vez que tiver um João à sua frente, experimente indicar-lhe primeiro como usar o serviço que lhe encontra a colocar nas mãos. Indique tanto o bem, como também o mau – porque sabendo o mau, será o primeiro passo para se proteger no futuro.

  • Android 15 poderá permitir atualizar o módulo de NFC via a Play Store

    Android 15 poderá permitir atualizar o módulo de NFC via a Play Store

    Android 15 poderá permitir atualizar o módulo de NFC via a Play Store

    O Android 14 ainda se encontra em desenvolvimento, e os planos para o Android 15 ainda podem estar longe de se tornar uma realidade, mas alguns detalhes já começaram a surgir sobre o que poderemos vir a ter na futura versão do sistema operativo da Google.

    De acordo com as mais recentes alterações no código do Android Open Source Project (AOSP), o Android 15 pode vir a contar com um módulo de atualização do NFC, que permite à Google atualizar partes dos componentes chave do mesmo via a Play Store.

    De acordo com o programador Mishaal Rahman, o código indica que os utilizadores teriam a capacidade de atualizar o modulo do NFC via a Play Store, acelerando a disponibilidade de correções para falhas ou de novas funcionalidades a chegarem ao mesmo.

    Isto é algo similar ao que já acontece atualmente com o Bluetooth e Wi-fi, onde partes do seu código são atualizados diretamente pela Play Store ou os sistemas da Google.

    Infelizmente, esta novidade não deve chegar no Android 14, uma vez que a atualização do código apenas foi confirmada esta semana, portanto a primeira versão onde irá ficar disponível é apenas o Android 15.

    Esta medida pode também ser importante para o futuro, sobretudo para quando os fabricantes deixarem de fornecer diretamente atualizações para os seus dispositivos. Mesmo com isso, a Google pode manter a atualização de alguns módulos essenciais do mesmo via a Play Store.

  • Pixel Fold já se encontrava em vídeo na internet faz duas semanas

    Pixel Fold já se encontrava em vídeo na internet faz duas semanas

    Pixel Fold já se encontrava em vídeo na internet faz duas semanas

    Não é segredo que, durante o dia de hoje, a Google vai realizar o evento Google I/O, e que uma das grandes novidades do mesmo será o Pixel Fold. E apesar de a própria Google já ter revelado imagens do dispositivo, foi agora conhecido que o mesmo já se encontrava na internet faz algum tempo – embora escondido.

    De acordo com o portal 9to5Google, a empresa revelou durante o dia de hoje um pequeno trailer de revelação do Pixel Fold, que conta com algumas estrelas da NBA. No entanto, o que o vídeo também demonstra é vários detalhes sobre o Pixel Fold – deixando ainda mais detalhes do que esperar do mesmo.

    O vídeo do trailer apresenta o Pixel Fold a ser usado nas mais variadas situações, e deixa também detalhes sobre como o mesmo irá funcionar e o seu design. O mais interessante será que o vídeo já se encontrava no YouTube faz cerca de duas semanas, muito antes da Google ter oficialmente revelado o mesmo.

    Espera-se que os detalhes do Pixel Fold venham a ser oficialmente revelados durante o evento de hoje, onde serão deixadas todas as novidades do mesmo, e também algumas novidades da Google em geral.

    O evento vai começar por volta das 18 horas em Portugal, sendo que poderá acompanhar todas as novidades a partir do TugaTech.

  • WebGPU do Google Chrome pode reduzir stress para centros de dados

    WebGPU do Google Chrome pode reduzir stress para centros de dados

    WebGPU do Google Chrome pode reduzir stress para centros de dados

    Faz cerca de um mês que a Google confirmou que, com o Chrome 113, iria também chegar o suporte ao WebGPU, uma nova funcionalidade que iria permitir aos utilizadores tirarem total proveito das suas placas gráficas dentro do navegador.

    Basicamente, esta funcionalidade permite um acesso direto do navegador às capacidades da gráfica no sistema, melhorando drasticamente o desempenho de aplicações web com foco em 3D e gráficos. Isto será ainda mais importante numa era de criação de conteúdos via Inteligência Artificial, sendo que o WebGPU pode vir a ajudar também os centros de dados.

    De acordo com o portal CNET, a Google pretende demonstrar durante o seu evento Google I/O, que se realiza hoje, como o WebGPU pode vir a ajudar na criação de conteúdos via IA, e como o processamento dessa informação é realizado de forma consideravelmente mais rápida usando a tecnologia.

    Ao mesmo tempo, o WebGPU pode ajudar a reduzir a dependência de certas aplicações 3D na ligação, algo que ainda era um dos pontos de problemas para alguns casos, colocando algumas das funcionalidades e processamento em formato local – o que também pode ser visto como uma forma adicional de segurança e privacidade.

    Espera-se ainda que a Google venha a revelar uma nova parceria com a Mozilla, Apple e Microsoft, focada em integrar mais esta tecnologia no mercado, não apenas no Chrome, mas também em outros dos navegadores mais usados pelos utilizadores.