Categoria: google

  • Google acusada de violar ordem do tribunal no caso da Epic Games

    Google acusada de violar ordem do tribunal no caso da Epic Games

    Google acusada de violar ordem do tribunal no caso da Epic Games

    A Google encontra-se a ser acusada de ter violado uma ordem do tribunal nos EUA, que requeria à empresa preservar as conversas de funcionários como parte do caso contra a Epic Games.

    De acordo com a Bloomberg, o juiz responsável pelo caso terá indicado que a Google manteve uma postura que iria contar as ordens do tribunal, onde deveria manter algumas mensagens relevantes para o caso salvaguardadas, dando liberdade para os funcionários realizarem o que pretendessem com as mesmas.

    O juiz afirma que 360 funcionários da empresa tiveram total liberdade para decidir se deveriam ou não salvaguardar as mensagens, apesar de o tribunal ter considerado que as mesmas seriam relevantes para o caso e não deveriam ser eliminadas.

    Ao mesmo tempo, é ainda indicado que as salas de conversa internas da empresa, e usadas para as comunicações mais sensíveis de informações, possuem a configuração de auto eliminar todas as conversas ao fim de 24 horas por padrão, algo que a Google não terá adaptado para o caso, e manteve sobre o controlo dos funcionários que teriam acesso às salas.

    De notar que, recentemente, a Epic Games terá demonstrado como a Google aplica medidas para que os históricos de mensagens entre funcionários, em casos de conteúdos sensíveis, não sejam mantidos nas conversas – exatamente para evitar que essa informação possa ser usada contra a empresa.

    Em resposta a estas acusações, a Google afirma ter fornecido à Epic Games milhares de documentos para ajudar no caso, incluindo diversos associados com conversas internas da empresa, e que se encontra dedicada a continuar a fornecer os mesmos como parte de relevância para o caso.

    O tribunal ainda se encontra a analisar as sanções que, eventualmente, poderá aplicar à Google por esta medida – embora já tenha indicado que a empresa terá de pagar os custos legais à Epic Games relativamente a esta investigação.

  • Chatbot de IA da China fica longe das expectativas

    Chatbot de IA da China fica longe das expectativas

    Chatbot de IA da China fica longe das expectativas

    Desde que a OpenAI revelou o ChatGPT ao mundo, várias empresas começaram também a criar as suas próprias versões de chatbots similares. Um dos exemplos encontra-se na Microsoft, que se encontra a usar a tecnologia da OpenAI no Bing Chat, e a Google com o seu Bard.

    No lado da China, temos a Baidu, que faz algum tempo que revelou o Ernie, um chatbot que também usa IA para fornecer informações, e é uma espécie de Bing Chat mas focado para o motor de pesquisa da empresa chinesa.

    No entanto, apesar do entusiasmo com a revelação deste chatbot por parte da comunidade chinesa, a sua revelação foi desapontante para muitos. Quando o Ernie Bot foi apresentado, a empresa destacou algumas das suas funcionalidades com um evento dedicado para o mesmo, mas estas ficaram aquém do que era esperado.

    As principais críticas encontram-se no facto que o Ernie Bot fornece pouca ou nenhuma inovação face ao que já se encontrava no mercado, e até mesmo comparando com o ChatGPT. Em parte, as críticas encontram-se também relacionadas com o facto que existia uma grande antecipação por este sistema, que não foi propriamente atingido.

    Ao mesmo tempo, existem ainda críticas associadas com questões políticas. O Ernie Bot encontra-se criado por uma empresa chinesa, que tem de seguir as regras da China. Com isto, qualquer questão que seja colocada ao mesmo sobre o governo da China o chatbot faz os possíveis para evitar a resposta – e existe quem considere que isso comprova que o modelo de linguagem do mesmo encontra-se consideravelmente moldado para certos temas.

    No entanto, a Baidu afirma que o Ernie Bot não foi criado para competir com outros sistemas de chatbots de IA no mercado, mas sim para criar uma base de desenvolvimento da empresa para a China, que no futuro pode ser usado para expandir o poder da IA no mercado chinês.

  • Aplicação da Google para Android recebe nova atualização de design

    Aplicação da Google para Android recebe nova atualização de design

    Aplicação da Google para Android recebe nova atualização de design

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para a sua aplicação oficial do Android, que chega com algumas melhorias a nível do design. Estas melhorias devem integrar ainda mais a aplicação com o design que se encontra nas versões recentes do Android.

    A nova versão ainda se encontra disponível apenas para o programa de testes da empresa, no entanto, de acordo com os relatos de vários utilizadores, a nova interface da aplicação conta com alguns detalhes melhorados para a integração do design Material You sobre a mesma.

    Uma das alterações mais visíveis será na barra de pesquisas da Google, que agora surge com um tamanho consideravelmente superior na interface – praticamente o dobro de anteriormente. O tamanho da fonte também foi alterado, sendo que surge em maior destaque no campo de pesquisa.

    nova barra de pesquisa da app do google

    Abaixo da barra de pesquisa continuam a encontrar-se os botões e widgets de rápido acesso a funcionalidades da Google, como a pesquisa de produtos e tradução de textos. Estes encontram-se também adaptados ao tema geral do Android e do Material You, embora as alterações sejam menos pronunciadas.

    Alguns utilizadores consideram, no entanto, que o tamanho da nova barra de pesquisa é exageradamente elevado, sobretudo tendo em conta o tamanho que tinha vindo a ser usado até aqui.

    Esta nova atualização encontra-se apenas disponível para os utilizadores na versão beta da App, portanto ainda pode demorar alguns dias a chegar a todos os utilizadores da mesma. Espera-se que a Google venha a fornecer a atualização na sua versão estável durante as próximas semanas.

  • Microsoft continua a onda de despedimentos

    Microsoft continua a onda de despedimentos

    Microsoft continua a onda de despedimentos

    Em janeiro deste ano, a Microsoft foi uma das empresas que tinha confirmado que iria realizar despedimentos, estando previsto o corte de 10.000 postos de trabalho nos meses seguintes.

    Os cortes não foram aplicados de imediato. Invés disso, a empresa decidiu separar os mesmos por pequenos lotes durante os meses seguintes, sendo que em Fevereiro os primeiros terão sido confirmados.

    No entanto, parece que a empresa volta agora a estes, sendo que no início desta semana surgiram rumores que vários funcionários da empresa começaram a receber as suas cartas de despedimento.

    De acordo com o portal Geekwire, a Microsoft terá informado as autoridades nos EUA para um conjunto de despedimentos, que terão começado esta semana, e que fazem parte do pacote de 10.000 funcionários que vão sair da empresa. Os documentos apontam a saída de 559 trabalhadores dos escritórios da empresa em Redmond e Bellevue, nos EUA.

    Estes cortes devem afetar sobretudo as divisões da Microsoft Security, Compliance, Identity e de gestão. No entanto, as divisões exatas afetadas não são conhecidas.

    No entanto, é importante relembrar que a Microsoft tinha referido que os despedimentos iriam acontecer durante o primeiro trimestre de 2023, que se encontra agora a chegar ao fim. Como tal, caso a empresa pretenda manter a sua palavra em nível de prazos, este pode ser um dos últimos leques de despedimentos feitos pela mesma.

    A Microsoft é apenas um dos nomes das grandes empresas que, nos últimos meses, confirmaram despedimentos em massa, e onde se juntam o Twitter, Amazon, Google, Meta e várias outras.

  • Steam prepara-se para deixar de suportar o Windows 7, 8 e 8.1

    Steam prepara-se para deixar de suportar o Windows 7, 8 e 8.1

    Steam prepara-se para deixar de suportar o Windows 7, 8 e 8.1

    A Microsoft deixou no início do ano de suportar o Windows 7, 8 e 8.1. Com isto, muitos programas também acompanharam o mesmo calendário, deixando o suporte aos mesmos de lado – com navegadores como o Google Chrome e Edge a deixarem de suportar o sistema em novas versões.

    Agora chega a vez da Steam seguir o mesmo caminho. A Valve confirmou que, a partir de 1 de Janeiro de 2024, a Steam irá deixar de ser suportada dentro do Windows 7, 8 e 8.1. A aplicação irá deixar de funcionar a partir desta data, o que indica que os utilizadores deixam de ter a capacidade não apenas de iniciar o cliente da Valve, mas também de acederem aos seus conteúdos na mesma.

    Esta nova alteração do calendário de suporte da Steam foi deixada na mais recente atualização Beta do seu cliente. Para quem se encontre sobre estes sistemas operativos, o cliente da Steam irá agora começar a alertar que os mesmos se encontram numa versão em fim de vida, e que devem atualizar para um sistema mais recente.

    A justificar a medida, a Valve indica que muitas das funcionalidades da Steam encontram-se integradas sobre o motor base do Google Chrome, e uma vez que este deixou de receber suporte no sistema, eventualmente a Valve vai também deixar de permitir o uso do cliente nos mesmos.

    De acordo com os dados mais recentes da própria Valve, atualmente existem menos de 1.86% de utilizadores nestes sistemas não suportados, que eventualmente terão de realizar a mudança.

  • Papa Francisco apela ao uso ético e responsável das tecnologias de IA

    Papa Francisco apela ao uso ético e responsável das tecnologias de IA

    Papa Francisco apela ao uso ético e responsável das tecnologias de IA

    Nos últimos tempos parece que as tecnologias de IA têm estado no tema das notícias, com nomes como ChatGPT, Bing Chat ou Google Bard. E isso é de tal forma visível que até o Papa veio recentemente deixar o seu comentário relativamente a esse género de avanços.

    O Papa Francisco decidiu deixar as suas ideias sobre os avanços da tecnologia de IA sobre uma convenção anual de cientistas e experts, apelidada de Minerva Dialogues. O mesmo terá indicado que é de aplaudir todos os avanços que foram sendo feitos na área, mas que ao mesmo tempo devem ser tidos com cuidado os usos irresponsáveis ou pouco éticos deste género de ferramentas.

    O mesmo terá referido que se encontra “convencido de que o desenvolvimento da inteligência artificial e do machine learning tem o potencial de contribuir de forma positiva para o futuro da humanidade; não podemos descartá-lo. Ao mesmo tempo, tenho certeza de que esse potencial só será concretizado se houver um compromisso constante e consistente por parte dos criadores dessas tecnologias em agir com ética e responsabilidade. É reconfortante saber que muitas pessoas nessas áreas estão trabalhando para garantir que a tecnologia permaneça centrada no ser humano, fundamentada na ética e direcionada para o bem.”

    Ao mesmo tempo, o Papa também deixou o alerta sobre sistemas de algoritmos, nomeadamente na forma como as pessoas não podem ser classificadas e determinadas apenas por dados.

  • Google testa verificação de anunciantes na publicidade da pesquisa

    Google testa verificação de anunciantes na publicidade da pesquisa

    Google testa verificação de anunciantes na publicidade da pesquisa

    De forma recente começaram a surgir novas campanhas de publicidade maliciosa, que são distribuídas pelo Google como forma de enganar os utilizadores que realizem pesquisas no mesmo. Estas campanhas distribuem-se, normalmente, via a publicidade que surge nos resultados de pesquisa.

    No entanto, parece que a Google encontra-se a testar um novo sistema para evitar que os utilizadores sejam enganados. De acordo com o portal SeoRoundTable, a Google encontra-se a testar um novo sistema de verificação de contas de publicidade no Google, que vai apresentar um pequeno sinal de verificado junto do nome da empresa.

    publicidade verificada no google

    Este sistema faz parte de um novo programa de verificação de anunciantes, que a Google tinha vindo a  testar faz algum tempo. No entanto, parece que apenas agora se encontram a ser realizadas medidas para tirar realmente proveito da funcionalidade.

    verificação de empresas de publicidade no Google

    De momento os ícones não surgem para todos os utilizadores, portanto parece tratar-se de uma medida que está a ser aplicada de forma gradual. No entanto, os utilizadores podem verificar quais as empresas que estão verificadas dentro do programa e também quais os anúncios que as mesmas possuem junto da Google.

    No final, este sistema pode ajudar os utilizadores a terem mais garantias sobre o local onde se encontram a aceder, e que a entidade associada com a publicidade representa uma entidade legitima.

  • Xiaomi, Oppo e Vivo unem-se para facilitar migração de dados entre dispositivos

    Xiaomi, Oppo e Vivo unem-se para facilitar migração de dados entre dispositivos

    Xiaomi, Oppo e Vivo unem-se para facilitar migração de dados entre dispositivos

    Mudar de um smartphone para outro, sobretudo se for de uma marca diferente, pode ser uma tarefa complicada – ainda mais se quisermos manter todos os dados inalterados. No entanto, a Xiaomi parece estar a trabalhar para tornar esse processo relativamente mais simples.

    A empresa confirmou ter criado uma nova parceria com a Oppo e a Vivo, de forma a criar um novo sistema que possa ajudar a migrar os dados entre dispositivos das empresas envolvidas, sem perdas.

    A Google tem vindo a  melhorar a capacidade dos utilizadores migrarem conteúdos entre diferentes dispositivos, mas ainda possui as suas falhas. A pensar nisso, a nova parceria da Xiaomi pretende tornar a tarefa consideravelmente mais simples para todos.

    Com a mesma, os utilizadores de dispositivos da Xiaomi, Oppo ou Vivo poderiam ter a capacidade de migrar os dados dos seus dispositivos, entre todas as marcas, de forma mais simples e sem terem de perder conteúdos no processo.

    Uma das possibilidades deste novo sistema seria a capacidade de migrar não apenas contactos, imagens e vídeos, mas também detalhes como as apps de terceiros e os seus dados. Dessa forma, seria possível ter o dispositivo configurado muito mais rapidamente.

    De momento esta parceria apenas se encontra disponível para utilizadores na China, mas espera-se que venha, eventualmente, a ficar disponível para outros utilizadores a nível global.

  • Motorola G53s pode estar para chegar em breve

    Motorola G53s pode estar para chegar em breve

    Motorola G53s pode estar para chegar em breve

    A Motorola, recentemente, começou a disponibilizar em mais países o seu novo Moto G53, que certamente conta com algumas características de destaque para quem procura um smartphone barato mas poderoso.

    No entanto, os rumores agora indicam que a empresa pode estar já a preparar uma nova versão com lançamento para breve. De acordo com os mais recentes rumores, a Motorola encontra-se a preparar para lançar o novo Moto G53s 5G. Este modelo deve contar com algumas características diferenciadas face ao modelo tradicional, integrando ainda o suporte a redes 5G.

    A confirmação do modelo surgiu como parte de uma certificação da Google Play Store, que apesar de confirmar a existência do mesmo, não deixa muitos detalhes a nível das características.

    O dispositivo surge como tendo um processador Qualcomm SM4350, que será o Snapdragon 480. De notar que o modelo original conta com o Snapdragon 480+, pelo que esta versão deve contar com menos desempenho neste ponto.

    A nível do ecrã, apesar de contar com a mesma resolução de 720×1600 píxeis que se encontra no G53 base, isto pode indicar que deve também contar com o mesmo painel de 120Hz que se encontra neste modelo.

    O modelo da Play Store surge como tendo 4GB de RAM, mas deve encontrar-se também disponível nas variantes de 6 ou até mesmo 8 GB, tal como o G53 regular.

    No entanto, desconhecem-se para já detalhes sobre quando este modelo vai ficar disponível para compra pelos utilizadores. Espera-se que mais novidades venham a ser reveladas em breve, mas para já tudo não passa de rumores e de uma pequena confirmação do lado da Google – que nem sempre indica modelos que acabem por chegar ao mercado.

    Pelas características, parece que o G53s deverá tratar-se de um modelo mais barato que o G53, contando com suporte a 5G e mantendo algumas das restantes características.

    Enquanto este modelo não se encontra disponível, é possível encontrar o Moto G53 a partir da Amazon de Espanha.

  • Google alerta sobre email de falsa atualização de dados das contas

    Google alerta sobre email de falsa atualização de dados das contas

    Google alerta sobre email de falsa atualização de dados das contas

    Esquemas envolvendo o nome da Google tendem a acontecer praticamente todos os dias, mas um em particular encontra-se a ganhar bastante destaque, tanto que a própria Google teve de começar a deixar o alerta para o mesmo.

    Recentemente a Google alertou para um novo esquema de phishing, que se encontra a usar o nome da empresa para tentar enganar as vitimas. O esquema é bastante similar ao que já existia do passado, em que as potenciais vítimas recebem uma mensagem de spam, alegando que necessitam de atualizar alguma informação das suas contas Google ou podem perder o acesso das mesmas.

    Estas mensagens são acompanhadas com links para acesso ao local onde, alegadamente, se deve realizar a atualização dos dados. No entanto, se as vitimas acederem, estão efetivamente a colocar-se em risco de perderem as suas contas e detalhes das mesmas.

    O link pretende no email aparenta ser focado para “accounts.google.com”, que é a plataforma legitima da Google para gerir as suas contas. No entanto, acaba por levar os utilizadores para um site externo, em controlo dos atacantes.

    A Google recomenda que os utilizadores verifiquem sempre o remetente das mensagens de email – embora estes possam ser adulterados – mas acima de tudo, que verifiquem eventuais links que se esteja a aceder, de forma a garantir que são os corretos.

    Nem sempre isso pode ser simples, sobretudo para utilizadores que não possuam o conhecimento técnico para tal. Portanto, a melhor forma de evitar o ataque será acedendo diretamente e manualmente aos locais onde se pode gerir a conta da Google, verificando se existe alguma informação da empresa.

    Mas se mesmo assim estiver na dúvida, não se esqueça que no TugaTech temos uma comunidade ativa pronta a responder e ajudar. Use os fóruns para colocar a sua questão e receber mais ajuda da comunidade, que certamente poderão evitar que a sua conta seja roubada caso se trate efetivamente de um email de phishing.

  • Aplicações de chatbots IA estão a inundar a Google Play e App Store

    Aplicações de chatbots IA estão a inundar a Google Play e App Store

    Aplicações de chatbots IA estão a inundar a Google Play e App Store

    Em apenas alguns meses, a Inteligência Artificial parece um tema que tem vindo a ganhar bastante destaque no mercado, e certamente que deverá ser ainda mais para o futuro. Conforme a tecnologia tem vindo a evoluir, e a ficar disponível de forma mais acessível para todos os utilizadores, também existem cada vez mais aplicações a tirarem proveito da mesma.

    Tanto na Google Play Store como na App Store da Apple, nos últimos meses foram verificados aumentos consideráveis de apps que alegam ser de chatbots ou que fornecem funcionalidades dentro desse esquema, tentando tirar proveito dos utilizadores e da popularidade do termo.

    De acordo com um estudo da entidade AppFigures, apenas este ano já foram enviadas para as duas principais lojas de aplicações no mercado mais de 352 apps que alegam ter “IA” ou fornecer acesso a sistemas de chatbot com esta tecnologia.

    Existem ainda 398 apps que alegam ser “chatbot”, e que possuem o termo no seu nome, para tentar cativar atenção dos utilizadores que realizem pesquisas pelo termo nas lojas.

    detalhes de apps com o termo IA

    Apesar de ver programadores a tentarem aproveitar os termos quentes do momento, a plataforma indica que esta é a primeira vez que existe uma quantidade tão elevada de apps a surgirem sobre estes termos. É importante notar que nem todas estas apps são propriamente maliciosas – algumas realmente oferecem aquilo que prometem. Mas a grande maioria apenas se foca em tentar obter alguma relevância dentro das plataformas através da procura, acabando por fornecer uma experiência pobre para os eventuais utilizadores, ou mesmo “cara”, com subscrições para tarefas simples e cheias de publicidade.

    Como sempre, é importante que os utilizadores tenham cuidado sobre as apps que descarregam para os seus dispositivos. De relembrar que, de momento, o ChatGPT não possui nenhuma aplicação oficial, e o Bing Chat apenas se encontra disponível diretamente da app do Bing da Microsoft.

  • Sidekick: o navegador para quem olha na produtividade

    Sidekick: o navegador para quem olha na produtividade

    Sidekick: o navegador para quem olha na produtividade

    Desde que a Internet começou a ser adotada no dia a dia dos utilizadores, os navegadores têm vindo a sofrer mudanças para se adaptarem também aos novos tempos. Se eram inicialmente usados apenas para aceder a simples páginas de texto, tiveram de se adaptar para serem praticamente ferramentas de trabalho, com abas e capacidades dedicadas para o dia a dia de quem usa a internet.

    Infelizmente, não existe um navegador que seja “o melhor” para todos os utilizadores. O Chrome certamente que lidera a tabela dos mais populares, mas longe de ser o mais produtivo. O Edge tem vindo a ganhar bastantes funcionalidades, o que pode ser bom ou mau, dependendo de quem o veja também como bastante bloatware. E o Firefox ainda se encontra algo atrás no tempo face aos rivais.

    No final, nenhum se foca propriamente em produtividade, mas é aqui que entra o Sidekick.

    Basicamente, o Sidekick é um navegador que foi criado para ajudar os utilizadores a trabalharem e otimizarem o seu dia. Este navegador foca-se em ter funcionalidades que ajudem os utilizadores a otimizarem as suas tarefas. Mas como é isso feito?

    Bem, com funcionalidades que foram criadas a pensar em produtividade e trabalho primeiro, mantendo a capacidade de “navegar” pela internet. Este navegador foi praticamente todo ele pensado para quem tenha de trabalhar e de se manter produtivo com várias contas pela internet.

    O navegador separa os conteúdos que o utilizador necessite de aceder pelo que é conhecido como “apps”. Basicamente, cada serviço ou plataforma web que o utilizador pretenda usar é considerado uma app diferente.

    Mas vamos ver algumas das funcionalidades que o mesmo fornece.

    > Múltiplos perfis numa janela

    Um dos problemas de ter muitas contas pela internet ocorre que, por vezes, necessitamos de usar duas contas no mesmo serviço, e ao mesmo tempo. Claro, é possível alternar entre as mesmas realizando o “logout” e “Login” novamente, mas esta tarefa certamente que se encontra longe de perfeita.

    diferentes perfis do navegador

    A pensar nisso, o Sidekick conta com um sistema de múltiplos perfis, que basicamente permite aos utilizadores terem diferentes contas sobre uma “app” no navegador, que pode ter a sua conta dedicada com o login feito.

    Desta forma pode alternar rapidamente entre uma e outra, sem ter de andar a sair da mesma.

    > Sessões

    As abas no navegador vieram certamente revolucionar a forma como se usa os mesmos no dia a dia, mas também vieram com os seus pontos negativos. Um deles encontra-se no facto que nem sempre é simples gerir a quantidade de abas que acabam por se abrir.

    sessões do sidekick

    As Sessões são uma funcionalidade pensada exatamente para ajudar nisso. O Sidekick, como seria de esperar, possui capacidade de suportar abas, e como tal, os utilizadores podem criar sessões focadas em ajudar a organizar as abas para as mais variadas tarefas.

    > Pesquisa Universal

    Nem sempre é fácil encontrar o que se pretende no meio de centenas de abas. Felizmente com o Sidekick existe a pesquisa universal, que permite aos utilizadores encontrarem rapidamente aquilo que procuram.

    É possível usar a pesquisa para procurar por abas abertas em segundo plano, mas também para encontrar apps que o utilizador possa pretender.

    pesquisa universal

    Esta pesquisa também serve para ajudar os utilizadores a procurarem algo pelo histórico de navegação ou pelos favoritos.

    > Modo de foco

    Quando se pretende trabalhar, por vezes é necessário desligar-se um pouco de todo o mundo, e isso inclui desligar todas as notificações e alertas desnecessários. A pensar nisso existe o “Modo de Foco”, que basicamente permite ao utilizador focar-se naquilo que pretenda realizar, desligando extras desnecessários – como as notificações.

    Modo de foco do sidekick

    Ao Ativar este modo, algumas apps que contam com integração ao mesmo também alteram o estado para “Ocupado” – por exemplo, no Microsoft Teams ou Discord. Dessa forma os utilizadores sabem que não devem contactar o utilizador.

    > Ecrã dividido

    Não existe como negar que as abas ajudam a organizar conteúdos, mas por vezes talvez se queira ter conteúdos diferentes, mas sobre a mesma janela. O modo de ecrã dividido permite que os utilizadores possam colocar dois sites diferentes sobre a mesma janela ou aba.

    ecrã dividido

    Isto pode ser útil, por exemplo, para recolher informação de um site enquanto se escreve algum conteúdo noutro, sem ter de se alternar entre abas ou usar sistemas com mais do que um monitor.

    Estas são apenas algumas das funcionalidades principais do Sidekick, focadas em trazer um ambiente mais produtivo para o utilizador, e que ajude nas tarefas do dia a dia. O Sidekick parece querer tornar-se o navegador principal dos utilizadores, mas ao mesmo tempo considerado um navegador “diferente”, ou que se possa usar em conjunto com outros.

    Certamente, quem o pretenda usar a tempo inteiro como o navegador principal do sistema, é possível.

    O Sidekick é baseado no mesmo motor que o Google Chrome, o Chromium. Portanto, o desempenho e uso de recursos será similar ao Chrome em vários aspetos. No entanto, notamos que existem alguns momentos em que o navegador usa um valor consideravelmente mais elevado de processador – possivelmente derivado das diversas funcionalidades que fornece – o que pode ter impacto sobretudo em sistemas modestos a nível de recursos.

    Existe ainda a vertente da privacidade e segurança online, onde o Sidekick também se destaca ao integrar um bloqueador de anúncios e de tracking diretamente. Dessa forma, os utilizadores podem ter a privacidade que necessitam durante a navegação.

    privacidade e ad block

    A ter em conta que, apesar de o Sidekick contar com uma versão gratuita, esta é consideravelmente limitada, permitindo apenas cinco apps na sidebar, e até 10 apps no total. Algumas das funcionalidades também não se encontram disponíveis neste plano.

    Para quem pretenda aproveitar todas as funcionalidades, o melhor será o plano Pro, que custa 8 dólares por mês quando adquirido anualmente.

    O conceito do Sidekick é certamente interessante, e na nossa experiência, certamente que gostamos da forma como pode ajudar a otimizar o trabalho no dia a dia. No entanto, ainda existem algumas arestas a limar para realmente se tornar um navegador padrão para muitos.

    Se considera que o Chrome não é suficiente para as tarefas que realiza no dia a dia, talvez queira dar uma vista de olhos no Sidekick.

    TugaTech aprovado

  • Google VPN: o básico para o que se pode chamar de “VPN”

    Google VPN: o básico para o que se pode chamar de “VPN”

    Google VPN: o básico para o que se pode chamar de “VPN”

    A Google começou recentemente a fornecer o acesso ao serviço de VPN da empresa para todos os planos dentro do Google One. Esta medida certamente que pode parecer benéfica para quem tenha os planos pagos da empresa, mas ao mesmo tempo, também deve ser tida em conta para quem considere este serviço como “seguro”.

    Apesar de uma VPN poder ajudar os utilizadores a garantirem algumas privacidade online, existem alguns pontos a ter em consideração na altura de escolher a mesma. Em parte porque nem todas as VPNs são iguais, e deve-se pensar bem de qual se pretende aceder antes de começar a enviar dados sensíveis pela mesma.

    A VPN da Google One permite aos utilizadores terem acesso a um conjunto de camadas adicionais de segurança, para quando estes necessitam de aceder a partir de redes publicas. Mas ao mesmo tempo, deve-se ter em conta todas as limitações e possíveis impactos a nível da privacidade.

    A Google afirma que não recolhe dados de utilização da VPN dos utilizadores, para além de alguns dados estatísticos associados com o uso da própria VPN. Mas ao mesmo tempo, deve-se ter em conta que o serviço continua a usar a infraestrutura da empresa, e como tal, todos os dados continuam a passar eventualmente para sua plataforma.

    Além disso, a VPN que a empresa fornece é relativamente simples. Esta apenas permite garantir uma certa segurança na transmissão de dados, mas não permite que os utilizadores possam ter características como as de escolher os servidores de origem da VPN – algo que é bastante útil para quem procura realmente usar um destes serviços.

    Os sites finais podem não conhecer o IP do utilizador, mas certamente que sabem de onde o mesmo se encontra localizado, uma vez que a Google escolher automaticamente servidores que estejam perto da localização de cada utilizador – para fornecer o melhor desempenho possível no tráfego.

    Por fim, a VPN do Google One, atualmente, apenas se encontra numa pequena lista de países. Em Portugal, a plataforma ainda não se encontra disponível e não existem previsões de quando o irá estar. Apesar de utilizadores ainda conseguirem usar o Google One, o acesso à VPN encontra-se fora da lista de possibilidades.

    Com isto em conta, mesmo que estivesse disponível em Portugal, talvez a escolha da mesma para garantir mais privacidade e segurança não seja das melhores, ainda mais tendo em conta as alternativas que existem no mercado.

  • Sons inaudíveis podem ser usados para ataques a assistentes de voz

    Sons inaudíveis podem ser usados para ataques a assistentes de voz

    Sons inaudíveis podem ser usados para ataques a assistentes de voz

    A maioria dos ataques são realizados de forma direta aos dispositivos, seja por via de malware, acesso direto ou outros similares. No entanto, existe uma forma de ataque que pode ser igualmente prejudicial e é praticamente invisível – ou neste caso, inaudível.

    Um grupo de investigadores desenvolveram o que ficou conhecido como “Near-Ultrasound Inaudible Trojan” (NUIT). Basicamente, trata-se de um trojan que pode lançar ataques silenciosos através de ondas de som. Este sistema tira proveito dos sistemas de assistentes pessoais e comandos por voz para realizar possíveis ataques aos utilizadores.

    Um grupo de investigadores da Universidade do Texas e do Colorado demonstraram como é possível usar ondas de som inaudíveis para os utilizadores, mas que podem realizar ações em assistentes como a Siri, Google Assistente e Alexa.

    Com este, é possível enviar comandos de voz através de ondas sonoras que os utilizadores não podem ouvir, abrindo a possibilidade para ataques e roubos de dados.

    O principio do NUIT consiste no facto que os microfones presentes em dispositivos da Internet das Coisas, dispositivos inteligentes e smartphones são capazes de capturar sons que o ouvido humano simplesmente não consegue.

    Este género de ataques pode ser implementado de forma relativamente simples. Bastaria um site contendo musica de fundo, onde o utilizador, ao abrir o mesmo, poderia ativar comandos para os assistentes próximos.

    Isto será ainda mais grave para dispositivos que estejam interligados para realizar ações mais complexas. Como exemplo, sistemas de assistente que tenham controlo sobre aspetos da casa, onde comandos de som inaudível podem ser enviados para abrir uma porta ou janela, por exemplo.

    Isto abre o potencial de riscos para os utilizadores, que podem ser alvo de ataques ou terem os seus dispositivos alvo de abusos para os mais variados fins. Existem duas formas sob como o ataque pode ser realizado.

    A primeira será usando uma aplicação maliciosa, que de forma silenciosa pode ficar a emitir comandos de som inaudíveis para o dispositivos em segundo plano. Este som pode ser reproduzido diretamente pelo altifalante do dispositivo, e o mesmo reconhece também o som como um comando de voz.

    O segundo modo de ataque será usando dispositivos externos, como colunas inteligentes, para enviar os comandos diretamente para outros dispositivos. Este método envolve usar um segundo dispositivo a emitir os sons, invés de ser de origem no próprio dispositivo.

    Os investigadores demonstraram o funcionamento deste género de ataques através de comandos que são vulgarmente usados pelos assistentes para controlo do lar e similares. No entanto os mesmos podem também ser usados para roubos de dados dos dispositivos – por exemplo, pode-se enviar um comando para que o assistente abra um determinado site malicioso ou envie conteúdos sensíveis para um contacto especifico.

    Os investigadores afirmam que, de 17 dispositivos testados, todos estariam vulneráveis a este género de ataques. O único que ainda demonstrou alguns esforços para conter o mesmo terá sido a Siri, que em alguns modelos possui uma assinatura de voz do utilizador, e requer que os atacantes consigam emular a voz dos utilizadores dos dispositivos para realizarem as tarefas.

    Os detalhes deste estudo serão apresentados durante o evento USENIX Security Symposium, previsto para os dias 9 e 11 de Agosto de 2023 nos EUA.

  • Google Play já preveniu mais de 2 mil milhões de dólares em pagamentos fraudulentos

    Google Play já preveniu mais de 2 mil milhões de dólares em pagamentos fraudulentos

    Google Play já preveniu mais de 2 mil milhões de dólares em pagamentos fraudulentos

    A Google Play Store é, sem qualquer dúvida, uma das maiores plataformas para aplicações no Android. Estando presente em praticamente todos os dispositivos com o sistema operativo da empresa, esta é usada por milhares de utilizadores todos os dias – que também despendem uma vasta quantidade de dinheiro em compras dentro da mesma.

    Com isto, a Google necessita de ter programas para combater casos de fraude dentro da plataforma. E os dados mais recentes da empresa demonstram que estes sistemas parecem estar a funcionar como esperado.

    De acordo com os dados da Google, a empresa e os seus sistemas de antifraude já terão ajudado a evitar pagamentos indevidos no valor de 2 mil milhões de dólares. A empresa sublinha que o seu sistema tem vindo a proteger tanto os utilizadores como os programadores, e que as APIs e sistemas de pagamento integrados na Play Store ajudam a combater este género de fraudes.

    A empresa possui um vasto conjunto de medidas para ajudar a identificar e bloquear possíveis compras maliciosas. Um deles identifica quando uma conta pode ter sido comprometida, e onde se encontre a tentar ser feito o pagamento de vários itens da Play Store.

    Ou até quando se usa o sistema integrado de pagamentos em diversas apps, onde a Google pode aplicar medidas para prevenir que tal aconteça.

  • Accenture vai despedir 19.000 funcionários nos próximos meses

    Accenture vai despedir 19.000 funcionários nos próximos meses

    Accenture vai despedir 19.000 funcionários nos próximos meses

    A empresa de consultoria Accenture confirmou que vai realizar, durante os próximos 18 meses, mais de 19.000 despedimentos na empresa. Estas medidas serão as mais recentes feitas sobre empresas do ramo das tecnologias, e que vão afetar um largo volume de funcionários em vários setores.

    A empresa estima que, com esta medida, irá ter de pagar 1.2 mil milhões de dólares em indemnizações e outros pagamentos aos funcionários despedidos, com um extra de 300 milhões de dólares para a consolidação da sua rede de escritórios.

    Este volume de despedimentos corresponde a 2.5% da força de trabalho atual da empresa, considerada uma das maiores do ramo da consultoria.

    Esta medida é uma das mais recentes vagas de despedimentos, que têm vindo a ocorrer em vários mercados, derivado da inflação e da economia mundial. Empresas como a Meta, Twitter, Google, Microsoft e Amazon também confirmaram as suas vagas de despedimentos nos últimos meses, e espera-se que mais cortes venham a ser realizados no futuro para outras entidades.

    De notar que a Accenture possui também presença em Portugal, e embora não tenham sido revelados dados exatos sobre o número de despedimentos na divisão nacional, espera-se que a mesma seja igualmente afetada.

  • Elon Musk tentou e falhou na compra da OpenAI

    Elon Musk tentou e falhou na compra da OpenAI

    Elon Musk tentou e falhou na compra da OpenAI

    Elon Musk tem vindo a demonstrar-se como um forte opositor das tecnologias de IA, sobretudo de plataformas como o ChatGPT da OpenAI. No entanto, antes disso, Musk terá tentar adquirir a empresa que agora coloca o ChatGPT para o mundo.

    De acordo com o portal Semafor, Elon Musk terá tentado adquirir a OpenAI em 2018, mas a compra acabaria por falhar para o empresário. De relembrar que Musk fazia parte do grupo que, em 2015, fundou a empresa ainda no estatuto de ser sem fins comerciais.

    Em 2018, no entanto, Musk demonstrava-se preocupado em como a OpenAI se encontrava consideravelmente atrás da Google na “guerra” para com a IA. Com isto, Musk terá feito a proposta de adquirir a OpenAI para a gerir em seu nome, mas esta terá sido rejeitada pelos fundadores da empresa – Sam Altman e Greg Brockman, que ambos ainda se encontram na mesma.

    Eventualmente, no mesmo ano, Musk viria a deixar o seu cargo dentro da OpenIA, citando o conflito de interesses com a Tesla. No entanto, antes da sua saída, o empresário terá pago apenas 100 milhões de dólares de um acordo feito anteriormente na entidade, quando o mesmo se encontrava no valor de mil milhões.

    Esta falha na promessa de Musk terá deixado a OpenAI em sérios problemas financeiros, em parte derivado dos elevados custos financeiros para desenvolver os sistemas de IA que a empresa estaria a criar na altura.

    Em 2019, a empresa mudou o seu estatuto para se tornar uma empresa final com estatuto comercial, de forma a poder obter fundos para continuar o desenvolvimento das suas tecnologias.

    Eventualmente, a empresa viria a receber financiamentos por parte da Microsoft, que ajudaram a entidade a tornar-se o que é hoje, e a desenvolver os seus sistemas. Atualmente, a empresa continua a desenvolver as suas tecnologias, tendo recentemente revelado o novo modelo de linguagem GPT-4.

    De notar que Musk, ao longo dos últimos meses, tem vindo a demonstrar-se contra o uso de algumas tecnologias de IA, ao mesmo tempo que condena a mudança de funcionamento da OpenAI nos últimos anos. Em parte, Musk critica o facto da OpenAI ter vindo a tornar-se cada vez mais fechada, e sobre o controlo da Microsoft, focando-se sobretudo no dinheiro.

    Curiosamente, esta mesma ideia é o que Musk se encontra a aplicar sobre o Twitter, que apesar de todas as ideias do mesmo para a abertura da plataforma, ainda se encontra cada vez mais a reforçar nas subscrições e pagamentos como forma de obter financiamento para a plataforma social.

  • Linus Tech Tips recupera acesso do YouTube e explica incidente

    Linus Tech Tips recupera acesso do YouTube e explica incidente

    Linus Tech Tips recupera acesso do YouTube e explica incidente

    Durante o dia de ontem, o canal do reconhecido youtuber de tecnologia Linus Sebastian foi alvo de um ataque. O Linus Tech Tips começou subitamente a transmitir conteúdos associados com esquemas de criptomoedas, depois de ter sido alvo de um ataque.

    Eventualmente, o canal foi bloqueado pela Google, mas não sem antes ter estado várias horas a transmitir conteúdos, e até de outros canais do grupo terem sido também afetados. Agora conhecem-se mais detalhes sobre como o ataque foi realizado, e deixa-se também o alerta para outros criadores de conteúdos no mesmo género.

    Agora que o canal se encontra novamente disponível, um novo vídeo veio confirmar os detalhes sobre o que realmente aconteceu. De acordo com Linus, o ataque terá ocorrido sobre o que é conhecido como um roubo de sessão, onde os atacantes nem precisam de conhecer os detalhes de acesso às contas ou de usar a Autenticação em Duas etapas para roubarem uma conta da plataforma.

    Este ataque ocorre quando os dados do navegador são roubados, e exportados para um sistema em controlo das vítimas. Isto inclui dados como os cookies que o utilizador tenha, e onde se encontra a sessão ativa nas diferentes plataformas.

    Uma grande parte dos sites, para evitar que os utilizadores tenham de andar constantemente a realizar o login nas contas, aplicam cookies no navegador para a sessão – que podem ter diferentes períodos de “validade”. Dessa forma, o navegador sabe que o utilizador está ativo, e não pede a senha.

    No entanto, o problema deste método encontra-se no facto que, caso esses cookies e dados do navegador sejam roubados, os atacantes podem obter praticamente acesso completo a todas as contas, sem que tenham propriamente de roubar as mesmas ou as senhas.

    Segundo Linus, este terá sido o ponto de entrada do ataque, onde um dos funcionários do grupo terá descarregado um ficheiro malicioso, que terá sido enviado sobre uma campanha de publicidade, e que quando executado, terá roubado dados de acesso à plataforma.

    Isto permitiu que os atacantes criassem uma cópia praticamente idêntica do navegador que se encontrava nos escritórios da entidade, e que permitia o acesso a redes sociais como o YouTube.

    Sebastian afirma que necessitam de ser implementadas medidas mais restritas de segurança dentro da empresa, e que deve ser feito um melhor treino dos funcionários. No entanto, uma parte das culpas foram também deixadas para a Google, em parte devido à forma como algumas funcionalidades da plataforma podem ser aproveitadas para exploração por este ataque.

    Ao mesmo tempo, apesar de o canal do mesmo ter um contacto direto com o YouTube, este afirma que outros criadores mais pequenos podem não ter o mesmo tratamento, e que muitas das contas afetadas por este género de ataques podem permanecer inacessíveis durante meses, sem que os seus criadores possam ter algo a fazer.

    O vídeo sobre o caso pode ser verificado em seguida.

  • Microsoft não se encontra impressionada com o Bard

    Microsoft não se encontra impressionada com o Bard

    Microsoft não se encontra impressionada com o Bard

    Depois de uma grande antecipação e espera, a Google finalmente começou a disponibilizar o acesso publico ao Bard, o seu sistema de IA que pretende competir com o ChatGPT e o Bing Chat.

    No entanto, nem todos se encontram convencidos que o sistema poderá vir a tornar-se melhor do que as alternativas. A Microsoft parece ser uma dessas partes, onde recentemente, um executivo da mesma veio deixar as suas ideias sobre a nova plataforma da Google.

    Mikhail Parakhin, diretor do departamento de publicidade e Web da Microsoft, e diretamente relacionado com o Bing Chat, foi questionado por alguns utilizadores no Twitter sobre qual seria a sua opinião sobre o Google Bard. Ao que parece, este não se demonstra preocupado pelo desempenho da ferramenta rival.

    Em resposta, Mikhail Parakhin indica que a ferramenta da Google ainda se encontra bastante atrasada em comparação com o que é oferecido atualmente no Bing Chat. No entanto, o executivo indica que foi impressionante para a Google verificar o que conseguiram construir com o pouco poder de processamento que a empresa possui para este género de tarefas.

    Uma das vantagens que a ferramenta de IA da Google possui face à da Microsoft encontra-se no facto de não possuir limites diários. Os utilizadores podem usar esta ferramenta livremente, sem terem os limites de mensagens que a Microsoft aplica no Bing Chat, ou de respostas por sessão – embora estes valores tenham vindo a aumentar consideravelmente nos últimos tempos.

  • Google revela falha no CentOS após demora na resolução

    Google revela falha no CentOS após demora na resolução

    Google revela falha no CentOS após demora na resolução

    A equipa da Google do Project Zero revelou ter descoberto uma falha sobre o sistema CentOS, que terá sido publicamente revelada depois de a entidade responsável pelo sistema operativo não ter lançado uma correção para a mesma.

    Por norma, as falhas descobertas pela Project Zero são divulgadas de forma responsável, onde é dado um período de 90 dias para as entidades associadas com as mesmas resolverem eventuais problemas. Em alguns casos, é ainda fornecido um período adicional de 14 dias, dependendo da gravidade da falha ou complexidade.

    Neste caso em particular, a falha foi indentificada pelo engenheiro da Google Jann Horn, que descobriu o facto que várias atualizações e correções de segurança feitas sobre as versões mais recentes do Kernel no CentOS Stream 9 não estavam a ser propagadas para outras versões mais antigas do sistema – mas ainda suportadas.

    Face a isto, o engenheiro terá contactado os responsáveis pelo CentOS, dando o mesmo período de 90 dias para que a falha fosse resolvida. Tendo em conta que a falha não foi resolvida neste período, a mesma encontra-se agora a ser tornada pública.

    A Red Hat, entidade que estaria responsável pelo desenvolvimento do CentOS Stream, confirmou todas as falhas que foram identificadas, mas terá falhado em disponibilizar a correção dentro do período que era suposto.

    Tendo em conta que todas as falhas são agora do conhecimento publico, existe a possibilidade que a pressão de tal venha a fazer com que a correção seja mais rapidamente implementada.

  • Microsoft atualiza Ferramenta de Recorte do Windows após descoberta de falha

    Microsoft atualiza Ferramenta de Recorte do Windows após descoberta de falha

    Microsoft atualiza Ferramenta de Recorte do Windows após descoberta de falha

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para a sua Ferramenta de Recorde do Windows 10 e 11, depois de ter sido descoberta uma falha que, em certos casos, poderia permitir recuperar informação eliminada das imagens originais.

    A falha foi descoberta durante esta semana, no seguimento de outra que se encontrava em dispositivos Pixel da Google. Quando os utilizadores usavam as ferramentas de captura de imagens do ecrã, e editavam os conteúdos usando as próprias ferramentas, nomeadamente a recortar o tamanho destas, o conteúdo original não era completamente removido.

    Com isto, e usando técnicas especificas, os utilizadores poderiam recolher informações das imagens originais que tinham sido – supostamente – eliminadas. A falha foi confirmada inicialmente em dispositivos Pixel da Google, que usavam a ferramenta de captura de ecrã e edição nativas do sistema, mas rapidamente foi também identificada sobre a Ferramenta de Recorte do Windows.

    Com isto, a Microsoft foi rápida a corrigir a falha, tendo lançado hoje a nova versão 11.2302.20.0, via a Microsoft Store. Esta versão corrige a falha, e garante que os conteúdos das imagens recortadas são efetivamente removidos – não sendo possível recuperar o mesmo no futuro.

    No entanto, isto não afeta imagens que tenham sido capturadas antes da app ter sido atualizada, e que certamente ainda podem encontrar-se em vários locais públicos pela internet.

    Para os utilizadores que usam esta ferramenta, o recomendado será atualizarem a mesma via a Microsoft Store – a atualização deve ser automaticamente instalada em todos os sistemas, embora ainda possa demorar alguns dias a chegar a todas as contas.

  • Falsa extensão do ChatGPT para Chrome rouba contas do Facebook

    Falsa extensão do ChatGPT para Chrome rouba contas do Facebook

    Falsa extensão do ChatGPT para Chrome rouba contas do Facebook

    Existem cada vez mais interessados em testarem as novidades de IA do ChatGPT, Bing Chat e Google Bard. Com isto, existe também quem esteja a tentar aproveitar essa procura para atividades que, de todo, não são as mais legitimas.

    Recentemente foi descoberta uma extensão para o Google Chrome, disponível na plataforma da Google, que promete aos utilizadores terem acesso ao ChatGPT a partir das pesquisas da Google. Esta extensão é a imitação de outras existentes para o navegador, e legítima, com o nome de “ChatGPT for Google”.

    No entanto, a versão maliciosa foi alterada para integrar código que, quando usado no navegador, rouba as contas do Facebook das vítimas. A extensão foi enviada para a plataforma da Google no dia 14 de Fevereiro de 2023, mas apenas começou a surgir nas pesquisas da Google cerca de um mês depois.

    Desde então, a extensão tem vindo a registar centenas de novas instalações por dia, tendo atualmente mais de 9000 downloads. De acordo com os investigadores da empresa de segurança Guardio Labs, esta extensão encontra-se a comunicar diretamente com servidores remotos, de onde são enviados os dados de login roubados dos navegadores.

    método de atuação para roubo das contas

    Se as vítimas possuem contas do Facebook ligadas no Chrome, a extensão recolhe os dados das mesmas, e envia esses dados para servidores remotos, a partir dos quais os atacantes podem depois roubar os dados das contas. Com acesso à conta do Facebook, os atacantes procedem com a alteração dos dados da mesma, bem como de dados de login, e realizam o envio de spam pela plataforma.

    Neste momento, a extensão ainda se encontra disponível na Chrome Web Store, mas acredita-se que a Google a venha a remover rapidamente. No entanto, este é mais um exemplo que os utilizadores devem ter atenção aos conteúdos que descarregam para os seus navegadores, incluindo extensões – mesmo que sejam de fontes aparentemente legitimas, deve sempre ser verificada a sua origem.

  • Google Bard: Primeiras impressões do sistema de IA da Google

    Google Bard: Primeiras impressões do sistema de IA da Google

    Google Bard: Primeiras impressões do sistema de IA da Google

    A Google encontra-se oficialmente a iniciar a sua caminhada no mundo da IA, tendo aberto os registos para os testes públicos ao Google Bard. Este novo rival do ChatGPT encontra-se agora disponível para testes, e o TugaTech teve a possibilidade de o experimentar para lhe dar a conhecer alguns dos pontos positivos e negativos no mesmo.

    Antes de mais, a apresentação do Bard foi algo confusa por parte da Google. A empresa apressou a sua revelação ao mundo, tanto que o evento onde este foi confirmado tinha erros graves para um sistema de IA – mesmo que ainda em testes. No entanto, com um pouco de uso, claramente se verifica que a empresa não pretende ser a “primeira” a lançar um produto para o mercado, mas invés disso em fazer com que o mesmo esteja acessível para os utilizadores em geral.

    Isto verifica-se logo no design da própria interface. A Google decidiu dar ao Bard o design que se encontra no restante ecossistema da empresa, que é consideravelmente apelativo e simples de usar. Qualquer utilizador de serviços da Google deverá ficar acostumado rapidamente à interface do Bard – mesmo que se trate de um novo produto da empresa.

    interface do google bard

    A interface foca-se no que realmente é necessário, colocando as opções essenciais em destaque. O toque nos detalhes também se verifica, tanto que os utilizadores podem optar por colocar as suas questões de forma escrita ou usando comandos de voz – que usa a mesma tecnologia que a Google implementa para a pesquisa por voz no seu motor de pesquisa.

    Pesquisa por voz do bard

    No entanto, o sistema não deve ser avaliado apenas pelo design, e o mais importante neste caso serão as respostas e desempenho em geral da plataforma. Neste ponto, existem pontos a apresentar para os dois lados.

    Para começar, as respostas que são fornecidas pelo Bard ocorrem de forma consideravelmente mais rápida que em alternativas como o Bing Chat. Invés de usar um sistema de escrita de palavras individuais, as respostas são fornecidas de imediato e em completo. A grande maioria das respostas são fornecidas em apenas alguns segundos – as mais complexas, como seria de esperar, podem demorar um pouco mais, mas nada de “anormal”.

    questão colocada no google bard

    Ao mesmo tempo, a Google parece ter trabalhado bastante em tornar a forma de linguagem do Bard o mais realista e humana possível. Esta possui um tom amigável, e que tenta ajudar os utilizadores nas suas questões, mantendo o ambiente agradável para a conversa.

    A primeira impressão que temos é de que o chatbot, mesmo virtual, parece entusiasmado por falar com os utilizadores – e não apenas em responder e pronto, como acontece noutros sistemas.

    resposta do Google bard

    Tal como o ChatGPT e o Bing Chat, o sistema permite realizar um vasto conjunto de tarefas, desde responder a questões diversas a criar conteúdos como poemas, histórias e outros temas. De notar, para os mais sensíveis a nível de privacidade, que o Bard regista todas as questões e respostas sobre as contas da Google associadas ao sistema – tal como acontece com vários outros produtos da Google. Os utilizadores possuem a capacidade de desativar esse armazenamento das configurações.

    definições de privacidade do google bard

    Ao mesmo tempo, as respostas que são fornecidas, os utilizadores possuem várias opções conforme o tema. Além da tradicional votação de feedback para o conteúdo da resposta, onde seja necessário realizar uma pesquisa web o Bard fornece um link direto para iniciar a pesquisa – usando, claro, o motor de pesquisa da Google.

    Google Bard pesquisa de informação sobre Portugal

    Apesar de o Bard também se demonstrar capaz de criar conteúdos com base em temas atuais, nem sempre o mesmo fornece fontes para onde esses conteúdos foram recolhidos. Em contrapartida, o Bing Chat tenta sempre mostrar links diretos para onde obteve a informação – e apesar de isso acontecer no Bard, sentimos que é menos vezes e em casos onde poderia aparecer.

    pesquisa do tempo com o Google bard

    > Qual a avaliação inicial?

    Apesar de ainda ser um sistema que se encontra em desenvolvimento, e que possui capacidade para evoluir, os primeiros dados que são possíveis de recolher do Bard são positivos. Este demonstra-se capaz de criar uma competição direta ao ChatGPT, e também ao Bing Chat, usando para tal todo o conhecimento do Google e da Internet.

    A empresa parece estar a desenvolver o Bard para usar uma linguagem mais simples e acessível para todos os utilizadores, através de uma interface mais simplificada. No entanto, isso nem sempre é mau – e no final, o objetivo é termos respostas rápidas e consistentes das questões colocadas, o que o Bard consegue atingir.

    Eventualmente, espera-se que a Google comece a integrar mais o Bard sobre o seu motor de pesquisa, o que poderá trazer ainda mais vantagens para quem usa o Google como base de pesquisas. Para já, este ainda se encontra como algo “independente”, embora tenha integrado todo o conhecimento da base de dados da Google para tal.

    Resta saber como a Google espera expandir o funcionamento do sistema e quais as novidades previstas para daqui em diante.

  • Ferramenta de Recorte do Windows 11 possui falha que pode comprometer dados sensíveis

    Ferramenta de Recorte do Windows 11 possui falha que pode comprometer dados sensíveis

    Ferramenta de Recorte do Windows 11 possui falha que pode comprometer dados sensíveis

    Recentemente foi descoberta uma falha sobre dispositivos Pixel da Google, onde capturas de ecrã que tenham sido feitas nos dispositivos, quando recortadas usando o software da empresa, poderiam ainda manter dados do conteúdo original.

    A falha, apelidada de “acropalypse“, poderia permitir que conteúdos removidos de capturas de ecrã pudessem ser restaurados, potencialmente comprometendo informação sensível e levantando problemas de privacidade caso essas imagens sejam partilhadas em meios públicos, como redes sociais.

    No entanto, parece que a falha não afeta apenas conteúdos editados em dispositivos Pixel. Recentemente foi descoberto que a mesma falha pode também afetar imagens que tenham sido editadas usando a ferramenta de recorte do Windows 11.

    De acordo com o engenheiro de software Chris Blume, a Ferramenta de Recorte do Windows 11 também se encontra vulnerável ao “acropalypse”, onde o conteúdo da imagem original pode permanecer mesmo depois de a imagem ser “recortada”.

    Basicamente, a ferramenta do Windows encontra-se a manter os dados da imagem original inalterados, e apenas os “oculta” de serem vistos. No entanto, com recurso às ferramentas certas, é possível restaurar essa informação e revelar dados que poderiam não ser pretendidos para o conhecimento público.

    Esta falha foi também confirmada pelo especialista em vulnerabilidades Will Dormann, que indicou a existência do problema. A imagem original e a imagem recortada possuem, em muitos casos, o mesmo tamanho, apesar de serem imagens consideravelmente mais pequenas.

    imagem da falha em funcionamento

    De momento a falha não possui um script que seja facilmente usado para restaurar os conteúdos originais, ao contrário do que acontece com a falha do Pixel. No entanto, este pode ser rapidamente criado e distribuído. Os testes que foram feitos até ao momento parecem indicar que apenas uma parte da imagem pode ser recuperada, mas ainda assim será consideravelmente mais conteúdo do que aquele originalmente pretendido – e que o utilizador tinha “recortado”.

    Tal como acontece com as capturas de ecrã dos dispositivos Pixel, esta falha também pode permitir que conteúdos sejam potencialmente vistos que não seria o pretendido. Até ao momento a Microsoft não lançou qualquer comentário relativamente a este problema.

  • Exploração de falhas zero-day continuam em valores elevados

    Exploração de falhas zero-day continuam em valores elevados

    Exploração de falhas zero-day continuam em valores elevados

    As falhas zero-day tendem a ser das mais procuradas por grupos que pretendam explorar as mesmas, em parte porque possuem a capacidade de afetar um vasto conjunto de utilizadores. E durante o ano passado, parece que o volume de ataques a este género de sistemas aumentou consideravelmente.

    De acordo com um estudo realizado pela empresa de segurança Mandiant, em 2022 verificou-se a um elevado número de ataques realizados contra falhas zero-day, que foram ativamente exploradas.

    Durante o ano passado, a entidade afirma que, pelo menos, 55 falhas zero-day foram ativamente exploradas para ataques. Ao mesmo tempo, este valor corresponde a uma queda face às 88 falhas exploradas em 2021, mas ainda assim superior ao que foi registado em anos anteriores.

    Como seria de esperar, as falhas são mais afetadas nas empresas da Microsoft, Google e Apple. A Microsoft teve um total de 18 falhas identificadas neste período, seguindo-se a Google com 10 falhas e a Apple com 9.

    Dentro de todas as falhas identificadas, cerca de 13 foram usadas por grupos de atacantes conhecidos por práticas de ciber espionagem.

    Ao mesmo tempo, a Mandiant afirma que, para o futuro, espera-se que este género de práticas venham a ser mais exploradas, conforme também venham a ser descobertas mais falhas zero-day em software considerado como critico para várias infraestruturas e empresas.

    Como exemplo, ainda de forma recente a Microsoft confirmou ter corrigido uma falha zero-day sobre o Outlook, que se acredita ter sido usada para exploração em ataques desde o início do ano passado.

  • Google começa testes públicos do sistema BARD

    Google começa testes públicos do sistema BARD

    Google começa testes públicos do sistema BARD

    A Google acaba de confirmar que a sua plataforma rival do ChatGPT vai começar em testes públicos. A empresa encontra-se oficialmente a iniciar os testes do BARD, o sistema que pretende competir com o ChatGPT e o Bing Chat.

    Este novo sistema da Google encontra-se atualmente em fase de testes, e para já apenas os utilizadores nos EUA e Reino Unido podem inscrever-se para obter acesso antecipado ao mesmo. A empresa apelida o Bard de um sistema de criação de conteúdos via IA.

    Tal como acontece com o Bing Chat e ChatGPT, os utilizadores podem realizar perguntas, onde serão realizadas respostas diretas usando o modelo de aprendizagem da Google. O BARD é ainda capaz de obter os resultados de pesquisa do Google para melhorar as respostas que são fornecidas – algo similar ao que o Bing Chat realiza.

    No entanto, os utilizadores podem também usar o sistema para obterem rapidamente acesso a questões que não sejam diretamente de pesquisa. A empresa sublinha que o Bard pode ser usado para aumentar a produtividade, acelerar a criação de ideias ou para explorar a curiosidade.

    De relembrar que a Google revelou o BARD no mês passado, embora de forma que muitos consideram ter sido “apressada”, em parte porque a Google era uma das poucas empresas que nada ainda tinha revelado dentro desta ideia, enquanto a rival da Microsoft já estava a lançar o Bing Chat ao público para testes.

    Google bard

    Tendo em conta as demonstrações da empresa do sistema, parece que este chatbot não vai usar o mesmo modelo de criação de conteúdos “palavra por palavra”, como acontece no ChatGPT. Invés disso apenas é apresentada a resposta final completa – embora a empresa sublinhe que o sistema é criado da mesma forma que qualquer outra tecnologia de IA atual.

    Neste momento, o Bard é considerado um produto separado da pesquisa da Google, sendo eu o mesmo não parece obter os resultados do mesmo. Mas eventualmente, a ideia da Google será integrar os sistemas de IA com as pesquisa da empresa, e eventualmente melhorando os conteúdos que são apresentados.

  • Google bloqueia app de gigante de compras online na China por malware

    Google bloqueia app de gigante de compras online na China por malware

    Google bloqueia app de gigante de compras online na China por malware

    No início desta semana, a Google confirmou ter marcado como malware um conjunto de aplicações de uma gigante de compras online na China, que nas últimas semanas tinha vindo a ganhar bastante destaque no mercado.

    Em causa encontra-se a app da plataforma de compras na China “Pinduoduo”, que a Google acredita possuírem malware na sua versão para Android, focado em monitorizar as atividades dos utilizadores.

    Apesar de esta plataforma ter ganho popularidade nos últimos meses, estando atualmente com 800 milhões de utilizadores ativos, a mesma estaria também a disponibilizar uma aplicação para Android, que permitia facilitar a compra de conteúdos pela mesma.

    A Google confirmou que implementou o bloqueio das apps da plataforma via a Google Play Protect. Os utilizadores que tentem instalar a app da plataforma num dispositivo com Android deve agora receber a notificação de que a app se trata de malware.

    A aplicação da plataforma que se encontrava disponível via a Play Store também foi suspensa, face aos bloqueios aplicados.

    aplicação maliciosa da plataforma de compras na china

    De notar que, nas últimas semanas, várias fontes indicavam o perigo de usar a aplicação da plataforma de compras online, alertando que estas apps continham código que era focado em monitorizar as atividades dos utilizadores dentro dos dispositivos – e que iria além de simplesmente analisar os dados dentro da app.

    O malware teria a capacidade de analisar todas as atividades feitas pelos utilizadores dentro do seus dispositivos, como é o caso dos contactos e dos sites acedidos. Segundo o portal TechCrunch, um investigador de segurança terá ainda alertado que o malware possuí outras falhas que, se exploradas, podem levar a graves ataques contra os utilizadores que tenham a app instalada nos seus dispositivos.

    A Pinduoduo, até ao momento, não deixou qualquer comentário relativamente a este caso.

  • Chrome testa nova funcionalidade para colocar extensões em pausa

    Chrome testa nova funcionalidade para colocar extensões em pausa

    Chrome testa nova funcionalidade para colocar extensões em pausa

    O Google Chrome encontra-se a desenvolver uma nova funcionalidade para o navegador, que brevemente poderá ajudar os utilizadores a rapidamente desativarem as suas extensões em sites que não pretendam.

    A funcionalidade tem vindo a ser testada faz alguns meses, mas parece que se encontra cada vez mais perto de chegar junto dos utilizadores finais. Basicamente, com a mesma, os utilizadores podem rapidamente desativar todas as extensões do navegador num determinado site.

    Basta carregar num botão para que, sem ter de o fazer manualmente, todas as extensões ativas sejam temporariamente desativadas nesse site. O melhor será que o Chrome lembra-se dos sites onde desativou as extensões – e portanto, da próxima vez que aceder, essa configuração irá manter-se.

    Ao desativar as extensões sobre um determinado site não afeta os conteúdos para outros, e poderá ser uma boa forma de temporariamente verificar problemas no carregamento de certos conteúdos, ou para quem pretenda uma privacidade adicional em determinados sites com informação mais sensível.

    De notar que a novidade ainda parece encontrar-se em testes, embora os utilizadores a possam testar ativando a flag chrome://flags/#extensions-menu-access-control.

    A ter em conta também que, de momento, esta apenas se encontra sobre o Chrome Canary, embora se espere que venha a ficar disponível para mais utilizadores em breve. O menu ainda surge com um design algo rudimentar, mas isso deve ser corrigido em futuras atualizações.

  • Google começa a testar o Bard junto de alguns fãs do Pixel

    Google começa a testar o Bard junto de alguns fãs do Pixel

    Google começa a testar o Bard junto de alguns fãs do Pixel

    A Google tem vindo a manter-se algo silenciosa relativamente às suas tecnologias de IA, depois de ter revelado o BARD. A empresa apresentou a sua nova aposta rival do ChatGPT de forma algo apressada, mas parece que, em segundo plano, esta tem vindo a trabalhar para trazer a mesma para mais utilizadores.

    Ao que parece, a empresa encontra-se agora a começar os testes mais alargados ao BARD, e é possível que algumas novidades venham a surgir brevemente para os utilizadores de dispositivos Pixel da Google.

    Segundo revela o portal 9to5Google, alguns membros da comunidade de Pixel Superfans encontram-se a começar a receber emails de convite para testarem o BARD, o sistema de IA da empresa.

    Segundo o email enviado pela empresa, esta pretende que os utilizadores testem o novo sistema de IA, e forneçam detalhes sobre como este pode ser melhorado para o futuro. Este pode ser também a primeira vez que a empresa começa a abrir os testes ao seu novo sistema de IA para mais utilizadores, depois de alguns rumores terem indicado que a empresa estaria a realizar testes internos com os funcionários.

    De relembrar que a Google apresentou o BARD no final de Fevereiro, em parte no que muitos consideram ter sido uma apresentação forçada pelo facto que a empresa ainda não tinha qualquer novidade no mercado, depois de a Microsoft ter revelado o novo Bing Chat.

    A empresa afirma que o BARD usa o sistema de linguagem Language Model for Dialogue Applications (LaMDA) para fornecer as respostas aos utilizadores.

    Infelizmente, o lançamento de BARD esteve também envolto em criticas, em parte porque, durante a apresentação do mesmo, a empresa também deixou escapar algumas falhas. Uma delas encontrava-se na resposta que o BARD estaria a fornecer, que teria informação incorreta.

    Até ao momento ainda se desconhece quando o sistema do BARD vai ficar disponível para os utilizadores em geral.

  • Microsoft pretende abrir a sua própria loja para jogos no Android e iOS

    Microsoft pretende abrir a sua própria loja para jogos no Android e iOS

    Microsoft pretende abrir a sua própria loja para jogos no Android e iOS

    A Microsoft pode ser a próxima empresa a apostar em algo diferente para os utilizadores de smartphones. Como se sabe, a Microsoft não fez propriamente sucesso com os seus sistemas operativos para dispositivos móveis, mas isso não quer dizer que a empresa tenha deixado de lado a ideia de criar algo dedicado para os mesmos.

    Recentemente surgiram rumores que a Microsoft estaria a criar uma nova loja de apps, focada para jogadores, e que poderia vir a surgir para o Android e eventualmente o iOS. E agora, parece que a empresa deixou mais detalhes sobre o que pode vir a surgir.

    Numa recente entrevista ao portal Financial Times, Phil Spencer, chefe da divisão de jogos da Microsoft, confirmou que a empresa pretende lançar uma nova loja de aplicações, e de jogos, para Android e iOS, e que isso pode vir a tornar-se uma realidade em breve.

    Durante a entrevista, o executivo indicou que, com a chegada da nova Digital Markets Act, as plataformas como a Google e a Apple terão de abrir as portas a possíveis lojas de terceiros, o que abre a possibilidade da Microsoft criar a sua própria plataforma para esses sistemas.

    De relembrar que esta nova legislação, aprovada pelo Parlamento Europeu, entra em vigor a 2 de maio de 2023. Com isto, a medida irá certamente afetar mais a Apple, que é uma das que possui mais restrições sobre os locais onde as apps no seu sistema podem ser instaladas.

    No entanto, com a nova lei, esta poderia ser forçada a abrir os seus sistemas para plataformas de terceiros. A empresas podem ser obrigadas a abrir as suas plataformas até, no máximo, a 6 de Março de 2024.

    Será neste ponto que a Microsoft pretende avançar, criando a sua própria plataforma para videojogos em smartphones, e com a possibilidade de usar a mesma para distribuir vários títulos no mercado.

    Se tivermos isso em conta, parece que a Microsoft está a trabalhar numa “Xbox Games Store”, que iria permitir aos utilizadores terem novas formas de aceder a jogos nos seus dispositivos. A plataforma, para já, parece voltada apenas para jogos, mas eventualmente poderia também ser usada pela Microsoft para distribuir apps diversas.

    Infelizmente não foram deixados detalhes concretos sobre o que poderemos esperar desta nova loja de jogos da Microsoft, mas eventualmente é possível que mais detalhes venham a ser revelados em breve, e conforme a data limite para as plataformas abrirem os seus sistemas também se aproxime.

  • Tenha cuidado com a publicidade: novo malware distribui-se em campanhas do Google

    Tenha cuidado com a publicidade: novo malware distribui-se em campanhas do Google

    Tenha cuidado com a publicidade: novo malware distribui-se em campanhas do Google

    A publicidade é necessária para muitas plataformas terem os seus ganhos e poderem continuar a fornecer os conteúdos que necessitam. No entanto, os utilizadores que não tenham cuidado, podem também ser alvo de ataques através deste método.

    E para quem use plataformas como o Google, recentemente têm surgido alguns casos onde a publicidade do motor de pesquisa tem sido usada para distribuir malware. E parece que estas campanhas ainda continuam bastante ativas.

    De forma recente, a empresa de segurança Check Point confirmou que uma nova variante do malware dotRunpeX encontra-se a ser distribuída por publicidade maliciosa, a grande maioria em grandes plataformas como a pesquisa da Google.

    De acordo com a empresa de segurança, o dotRunpeX trata-se de um malware criado em .NET, e focado para sistemas Windows, que possui como principal tarefa descarregar outros malwares para o sistema. Basicamente, será a porta de entrada usada para que outro malware se instale nos sistemas, e muitas vezes distribuído em primeiro lugar para abrir as portas a ataques.

    exemplo de malware em publicidade do google

    O dotRunpeX é distribuído, sobretudo, a partir de instaladores de programas. Estes são modificados para integrarem o conteúdo malicioso, e distribuídos sobre campanhas de publicidade como se fossem versões legitimas do software.

    O malware encontra-se em desenvolvimento ativo, sendo constantemente adaptado para melhorar as tarefas a que se promete realizar, e com o objetivo final de infetar o máximo de sistemas possíveis.

    Como sempre, a primeira linha de defesa contra este género de ataques passa por os utilizadores terem especial cuidado sobre os links que carregam, sobretudo de fontes como o Google, que possui os links de publicidade a surgir diretamente no topo dos resultados.

  • Amazon prepara-se para despedir 9000 funcionários

    Amazon prepara-se para despedir 9000 funcionários

    Amazon prepara-se para despedir 9000 funcionários

    A Amazon continua a realizar a sua onda de despedimentos, e recentemente a empresa confirmou ter realizado mais uma vaga dos mesmos junto de várias divisões.

    Como parte dos planos que a empresa já teria começado em Dezembro do ano passado, esta volta a confirmar que vão sair da entidade mais de 9000 funcionários. A medida surge como a segunda fase da onda de despedimentos da mesma.

    Estes novos despedimentos vão ser voltados para as divisões da AWS, Twitch e publicidade. O CEO da empresa afirma que esta medida certamente será difícil, mas necessária a pensar no futuro da empresa – e acompanha uma realidade que tem vindo a afetar várias empresas no mercado.

    De relembrar que, em Janeiro, a empresa tinha confirmado que iria despedir 18.000 funcionários, no que a empresa avaliou ser a melhor forma de se preparar para o futuro. Ao mesmo tempo, a empresa realçou que este ano pretende focar-se na produtividade – e que isso envolve realizar alguns cortes nos custos, que envolvem também os funcionários da empresa.

    A Amazon encontra-se claramente à procura de formas para otimizar os seus custos, e tal como empresas como a Meta, Twitter, Google e Microsoft, os despedimentos são a primeira fase para esta tarefa, onde existe um maior potencial de reduzir os custos finais para as entidades.

  • Amazon pode vir a lançar um navegador dedicado para a web

    Amazon pode vir a lançar um navegador dedicado para a web

    Amazon pode vir a lançar um navegador dedicado para a web

    O Google Chrome é, sem grandes dúvidas, um dos navegadores mais usados no mercado e por toda a Internet em geral. Apesar de ter ganho competição nos últimos anos, e de existirem alternativas que, para muitos, podem ser consideradas melhores, ainda assim este é um dos navegadores que continua a manter o trono como dos mais usados no mercado.

    Qualquer novo navegador que venha a surgir necessita de trabalhar bastante para conseguir obter tal popularidade, mas parece que a Amazon vai agora entrar nessa corrida. De acordo com os mais recentes rumores, a Amazon encontra-se a estudar a possibilidade de lançar o seu próprio navegador dedicado na web – e que, claro, vai contar com integração direta com as plataformas de vendas da empresa.

    Nicholas De Leon, da empresa Consumer Reports, partilhou recentemente um estudo que a Amazon se encontra a realizar, sobre o Twitter, com alguns utilizadores de produtos da empresa. No questionário, a empresa coloca a questão sobre a possibilidade de a empresa lançar um navegador dedicado.

    O questionário que os utilizadores se encontram a receber é focado em navegadores web, e parece claramente indicar que a empresa se encontra a estudar a possibilidade de lançar um navegador em nome próprio para breve. Apesar de nada ter sido confirmado pela entidade, e de o questionário não o indicar diretamente, essa parece ser a ideia geral do mesmo.

    As questões que foram deixadas pela empresa focam-se em algumas funcionalidades que os utilizadores considerem essenciais nos navegadores atuais, como é o caso de bloqueador de publicidade, VPN e outras.

    A empresa questiona ainda que, caso fosse lançado um novo navegador no mercado, o que levaria os utilizadores a descarregarem o mesmo, tendo como base a privacidade, desempenho, funcionalidades e outras características.

    Tendo em conta as questões bastante especificas que a Amazon se encontra a deixar, os rumores apontam para a possibilidade de que algo proprietário da empresa venha a ser revelado em breve. Oficialmente, porém, ainda nada foi confirmado.

    Lançar um navegador dedicado pode fazer sentido para a Amazon, ainda mais se esta integrar funcionalidades focadas para as compras nas suas plataformas e para uso dos diferentes serviços da mesma.

  • Mensagens da Google vai receber nova interface para gravação de voz

    Mensagens da Google vai receber nova interface para gravação de voz

    Mensagens da Google vai receber nova interface para gravação de voz

    A Google parece encontrar-se a trabalhar em algumas novidades para a sua aplicação de Mensagens no Android, sobretudo para quem use o sistema de mensagens RCS, e envie mensagens de áudio pelo mesmo.

    De acordo com o portal 9to5Google, a Google encontra-se a trabalhar numa nova interface de gravação de conteúdos para a app de mensagens da empresa, onde será mais simples e intuitivo para os utilizadores enviarem mensagens de voz pela app.

    A novidade encontra-se atualmente em testes, e espera-se que venha a surgir na versão final da app durante os próximos meses, mas basicamente trata-se de uma mudança sobre a forma como as mensagens de voz são gravadas, com uma interface mais intuitiva e simples de usar, além de se adaptar melhor à nova interface do Android.

    nova interface da gravação de mensagens de voz na aplicação da Google

    Durante a gravação, o utilizador tem acesso a um conjunto de botões, onde pode rapidamente parar a gravação, reiniciar ou enviar. Ao mesmo tempo, surge também um formato de onda da mensagem de voz a ser enviada.

    A interface encontra-se configurada com as cores que estejam configuradas para o Material You no resto do sistema, adaptando-se a este.

    Espera-se que esta nova atualização venha a chegar em breve para todos os utilizadores, sendo que atualmente ainda se encontra disponível apenas para utilizadores na versão Beta da app e de forma limitada.

  • Apple pode vir a integrar mais IA sob a Siri

    Apple pode vir a integrar mais IA sob a Siri

    Apple pode vir a integrar mais IA sob a Siri

    Hoje é difícil entrar na Internet sem se ouvir falar de ChatGPT ou derivados, e com alguma razão. A tecnologia encontra-se a evoluir praticamente todos os dias, e a tornar-se cada vez mais relevante para os diversos mercados.

    A Apple não revelou propriamente nada onde venha a integrar IA para melhorar os seus serviços, e muito me nos uma plataforma de IA dedicada como a Microsoft fez com o Bing. No entanto, parece que a empresa está a ponderar integrar mais dessa tecnologia nos seus serviços.

    De acordo com os rumores mais recentes, a Apple encontra-se a estudar novas formas de integrar IA sobre a Siri, permitindo que a mesma tenha novas capacidades de fornecer respostas aos utilizadores.

    O sistema encontra-se a ser apelidado de Natural Language Generation, e iria integrar-se na Siri para ajudar a fornecer respostas mais consistentes e detalhadas para os utilizadores. A ideia seria fornecer ao assistente uma espécie de funcionamento similar ao que se encontra no ChatGPT.

    A empresa encontra-se ainda a estudar formas de integrar essas tecnologias com a Siri, para melhorar as respostas fornecidas aos utilizadores finais. Apesar de ainda nada concreto ter sido revelado pela empresa, fontes próximas da mesma afirmam que as novidades já se encontram em testes limitados pela empresa.

    A ideia pode trazer uma inovação para um sistema que, alguns, consideram encontrar-se desatualizado. Apesar de a Siri ter-se marcado na altura em que foi lançada, como um assistente do futuro, desde então a Apple pouca alteração fez no sistema. Em contrapartida, plataformas como a Amazon e Google têm ambas vindo a melhorar consideravelmente a forma como os seus assistentes funcionam, integrando cada vez mais funcionalidades nos mesmos – e que, atualmente, encontram-se consideravelmente superiores ao que a Apple possui para o seu modelo.

    A integração de IA na Siri pode mudar drasticamente essa ideia, e otimizar ainda mais o que foi, em tempos, a mãe de todos os assistentes virtuais.

  • Dor de cabeça para a privacidade: detalhes cortados de fotos no Pixel podem ser recuperados

    Dor de cabeça para a privacidade: detalhes cortados de fotos no Pixel podem ser recuperados

    Dor de cabeça para a privacidade: detalhes cortados de fotos no Pixel podem ser recuperados

    Os donos de dispositivos Google Pixel talvez queiram ter atenção aos locais onde partilham capturas de ecrã, quando estas tenham sido editadas usando as próprias ferramentas do sistema. Ao que parece, existe uma nova falha que pode revelar informação sensível de capturas de ecrã que tenham sido editadas usando as ferramentas do Pixel para tal.

    Descoberta pelo investigador de segurança Simon Aarons, esta falha foi apelidada de Aprocalypse, e quando explorada, pode permitir que informação potencialmente sensível seja revelada pelas capturas de ecrã dos dispositivos Pixel da Google.

    Muitas vezes, para ocultar informação potencialmente sensível, os utilizadores cortam partes das capturas de ecrã. No entanto, parece que quem tenha realizado isso com as ferramentas da Google, não estaria a remover completamente essa parte da imagem, sendo que esta falha permite restaurar a imagem original que tenha sido capturada.

    Apenas com o ficheiro original, é possível restaurar a imagem que tinha sido originalmente cortada. Existe mesmo um site, desenvolvido pelo investigador, para comprovar como a falha funciona, e parece que afeta praticamente todos os dispositivos mais recentes da linha Pixel – incluindo o Pixel 7.

    O site encontra-se criado apenas para demonstrar a falha, sendo que todo o processamento é feito localmente e as imagens não são enviadas para o servidor do mesmo.

    Tecnicamente, a falha explora a forma como as ferramentas da Google fazem o “corte” das imagens, onde modificam o conteúdo das imagens finais, mas ainda mantêm a informação das imagens originais. Isto permite que os dados da imagem cortada possam ser “reativados”, obtendo a imagem completa.

    A Google encontra-se atualmente a analisar esta falha, e parece ter sido notificada da mesma, mas ainda se desconhece como irá aplicar medidas para prevenir a mesma. De notar que esta falha afeta todos os conteúdos que tenham sido criados usando as ferramentas de edição integradas nos próprios Google Pixel – quem use ferramentas de terceiros para a tarefa não se encontra afetado.

  • Aplicação de Contactos da Google vai lembrar dos aniversários

    Aplicação de Contactos da Google vai lembrar dos aniversários

    Aplicação de Contactos da Google vai lembrar dos aniversários

    Os utilizadores da aplicação de Contactos da Google devem, brevemente, começar a receber uma nova atualização que vai incluir um conjunto de novidades.

    A Google encontra-se a fornecer uma nova atualização para a sua aplicação de contactos, focada em trazer algumas novidades tanto visuais como de interação para os utilizadores. Para começar, os utilizadores devem agora verificar que algumas das opções existentes na app foram ordenadas, para ficarem mais acessíveis com menos toques. Entre estas encontra-se as opções de criar novos contactos, alterar os mesmos ou de aceder a ferramentas de gestão de contactos ativos.

    A nível de novas funcionalidades, a Google encontra-se a testar uma novidade que permitirá alertar os utilizadores para aniversários que estejam a chegar. Com esta novidade, os utilizadores podem adicionar as datas de aniversário a um determinado contacto, sendo que a app vai alertar alguns dias antes para o mesmo.

    Nova aplicação de contactos da Google com notificação de aniversário

    Além de ser possível configurar uma notificação para ser enviada alguns dias antes do aniversário, os contactos que tenham essa informação devem ainda apresentar a mesma em destaque no topo dos detalhes, quando a data se encontre próxima.

    Infelizmente, para já parece que não existe forma de os utilizadores ativarem automaticamente as notificações de aniversário para todos os contactos, sendo que a tarefa necessita de ser feita manualmente para cada um.

    Para já estas novidades ainda se encontram disponíveis apenas na versão Beta da app de Contactos da Google, sendo que se espera que venham a ficar disponíveis para todos os utilizadores durante os próximos meses.

  • Google Drive começa a receber nova interface em Material You

    Google Drive começa a receber nova interface em Material You

    Google Drive começa a receber nova interface em Material You

    Os utilizadores do Google Drive devem começar a receber, a partir de hoje, a nova interface na aplicação de gestão de ficheiros da empresa. A versão web da plataforma foi agora atualizada com um novo design, que vai aproximar-se do Material You que se encontra em outros serviços da empresa e no próprio Android.

    Esta atualização da interface encontra-se a surgir na plataforma para os utilizadores das contas regulares do Google Drive, depois de ter estado em testes nas versões empresariais do Google Workspace faz algumas semanas.

    A Google indica que a nova interface, além das melhorias visuais, deve encontrar-se melhor adaptada para acesso a algumas das principais funcionalidades. No final, a ideia da empresa será melhorar a experiência de utilização do serviço.

    nova interface do google drive para utilizadores na web

    Para alguns, as diferenças a nível da interface devem ser bastante subtis, com apenas alguns elementos redesenhados para se adaptarem melhor ao estilo dos restantes serviços da empresa. No entanto, será o primeiro passo para criar um ecossistema mais simples e aglomerado.

    De notar que a nova interface ainda se encontra em disponibilização pela Google, portanto pode demorar alguns dias a chegar a todas as contas ativas do Google Drive. Caso tenha uma conta do Workspace, possivelmente o novo design já se encontra ativo desde o final de Fevereiro – a mudança aplica-se agora apenas às contas individuais.

  • Yandex alega que drivers da AMD favorecem Chrome e Edge

    Yandex alega que drivers da AMD favorecem Chrome e Edge

    Yandex alega que drivers da AMD favorecem Chrome e Edge

    A empresa russa de desenvolvimento de software Yandex, que também possui um navegador sob o mesmo nome, acusou recentemente a AMD de favorecer os seus drivers gráficos para aumentarem o desempenho de alguns navegadores baseados em Chromium, como o Google Chrome e o Edge.

    De acordo com a empresa, que realizou uma investigação do caso, os drivers da AMD tendem a falhar menos e a usar menos recursos dos sistemas quando identificam o uso de determinados processos, como é o caso do processo do Chrome e do Edge. Ao mesmo tempo, estes adotam também várias otimizações que tornam o navegador mais rápido em geral quando é identificado um navegador compatível.

    A Yandex terá descoberto este funcionamento nos drivers da AMD depois de se encontrar a analisar um bug que apenas acontecia no navegador da entidade, e não em variantes idênticas como o Chrome e Edge.

    O caso ganhou alguma atenção quando o CEO da Brave, Brendan Eich, reportou a situação via o Twitter, indicando que a AMD encontra-se a introduzir alterações nos seus drivers para otimizarem o desempenho quando o Chrome é identificado, em deterioramento de outros navegadores.

    A Yandex afirma ter dado a conhecer o problema à AMD, que terá implementado a correção nos drivers mais recentes da mesma, na versão 22.9.0.

  • Subsistema de Android no Windows 11 recebe várias novidades

    Subsistema de Android no Windows 11 recebe várias novidades

    Subsistema de Android no Windows 11 recebe várias novidades

    Os utilizadores que se encontram nas versões do Windows 11 do programa Insider, no canal Dev e Canary, podem não receber novidades esta semana a nível de novas atualizações para o sistema. No entanto, vão chegar novidades para quem esteja a usar o subsistema de Android no mesmo – também conhecido como WSA.

    Para os utilizadores que se encontram no canal Dev e Beta, encontra-se agora disponível a nova versão 2302 do WSA, que vai trazer consigo várias melhorias importantes de destacar.

    Esta nova versão chega, segundo a Microsoft, com melhorias consideráveis a nível da estabilidade, sobretudo ao correr apps exigentes a nível gráfico. A nova versão deve melhorar o desempenho também neste género de aplicações.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores agora devem contar com uma opção para selecionarem a gráfica que pretendem usar dentro do WSA, otimizando assim a experiência. Nos casos em que não seja necessário o poder de processamento gráfico, os utilizadores podem optar por usar uma gráfica integrada para o efeito – sobretudo se estiverem em sistemas portáteis.

    Foram também corrigidos alguns bugs associados com o uso do WSA sobre monitores adicionais, bem como correções a nível do streaming de áudio no sistema. Por fim, a atualização conta ainda com as mais recentes atualizações do Android 13, fornecidas pela Google.

    A atualização encontra-se a ser fornecida para os utilizadores via a Microsoft Store, sendo que bastará aceder à mesma para instalar. De notar que, tendo em conta o fornecimento gradual pela Microsoft, ainda pode demorar algumas horas a chegar a todas as contas de utilizadores.

  • Moloni e UNICRE lançam solução para faturar e receber pagamentos no smartphone

    Moloni e UNICRE lançam solução para faturar e receber pagamentos no smartphone

    Moloni e UNICRE lançam solução para faturar e receber pagamentos no smartphone

    A Moloni, software house fundada em Portugal há 10 anos, acaba de lançar, em parceria com a REDUNIQ, marca comercial da UNICRE, a primeira solução para faturar e receber todo o tipo de pagamentos no smartphone, de forma simples e imediata e com as taxas de transação mais baixas do mercado aplicados às redes nacionais de cartões VISA e Mastercard (0,4% para multibanco, 0,6% para cartão de débito e 0,8% para cartão de crédito). 

    A solução resulta da junção da App Moloni Sales, uma aplicação móvel certificada e focada na faturação em vendas rápidas, com o REDUNIQ Soft, um serviço que permite faturar e receber pagamentos diretamente num smartphone Android.

    Com o REDUNIQ Soft e a App Moloni Sales, é possível gerir o negócio, vender e aceitar pagamentos de forma segura através do sistema Contactless, MB Way, cartões MB, Visa ou Mastercard, Apple Pay, Google Pay e Cartões de Refeição. Tudo isto sem necessidade de qualquer equipamento adicional, sem fidelização, aluguer de hardware e burocracias.

    Para Álvaro Saraiva, CEO da Moloni, “esta solução resolve com eficácia e sem custos o problema dos comerciantes em faturar e receber com mobilidade. É uma forte aposta na inovação que traduz o espírito com que a Moloni sempre abordou o mercado e que, em períodos mais críticos para a economia, tem sempre um grande impacto positivo no tecido empresarial”.

    Luis Gama, CMO da UNICRE, refere que “esta feliz parceria entre a UNICRE e a Moloni permitirá aos comerciantes digitalizar ainda mais os seus negócios, aumentando vendas e simplificando processos, uma vez que, num único smartphone, podem agora ter uma App de faturação e gestão do seu negócio, uma App de aceitação de pagamentos contactless com a segurança da REDUNIQ, e uma App para consultar os detalhes de todos os pagamentos recebidos. A gestão de todo o negócio fica agora mais simples, num único equipamento, o smartphone”. 

    O serviço está disponível em smartphones com a tecnologia NFC e com sistema android 9.0 ou superior, e é especialmente desenhado para as empresas que atuam no setor do comércio a retalho e prestação de serviços com mobilidade.

  • 18 vulnerabilidades zero-day descobertas no Samsung Exynos

    18 vulnerabilidades zero-day descobertas no Samsung Exynos

    18 vulnerabilidades zero-day descobertas no Samsung Exynos

    A Google revelou recentemente, como parte da equipa do Project Zero, um conjunto de vulnerabilidades zero-day nos chips Exynos da Samsung, que se encontram disponíveis em vários produtos da empresa no mercado, desde smartphones a dispositivos da Internet das Coisas.

    No total foram 18 vulnerabilidades zero-day, que os investigadores da Google acreditam estarem a ser usadas para ataques no mundo real. As falhas foram inicialmente reportadas pelos investigadores entre finais de 2022 e inícios de 2023.

    Destas falhas, quatro encontram-se classificadas como bastante graves, tendo em conta que permitem a execução remota de código potencialmente malicioso a partir da Internet. Estas falhas são particularmente graves tendo em conta que podem ser exploradas de forma remota, a partir da Internet, e sem qualquer interação dos utilizadores.

    De acordo com Tim Willis, da equipa do Project Zero, a única informação que os atacantes necessitam de possuir para atacarem uma vítima seria o seu número de telefone. Com isto, é possível aproveitar as falhas nos processadores para iniciar o ataque.

    A piorar a situação, estas falhas podem ser rapidamente exploradas com scripts que, para um programador, serão relativamente simples de realizar. Como o ataque é realizado de forma remota e sem a interação dos utilizadores, estes podem nem notar que foram atacados.

    Tendo em conta a gravidade destas falhas, os investigadores criaram uma exceção para adiar a revelação de detalhes sobre as mesmas, até que as atualizações e correções necessárias sejam fornecidas para o máximo de equipamentos possíveis.

    É importante notar que a falha não afeta apenas dispositivos que tenham processadores Exynos, mas também algum género de chip Exynos como modems. Com isto em mente, a falha pode afetar uma vasta gama de produtos da Samsung, incluindo modelos recentes como o Galaxy S22, mas também modelos como o Pixel 6 e 7.

    Apesar de a Samsung ter fornecido as correções para as falhas, estas ainda necessitam de ser implementadas nos dispositivos – e em algumas situações, poderá demorar meses até que estas sejam efetivamente fornecidas. Em alguns dispositivos podem nem chegar a receber a atualização de todo, tendo em conta a antiguidade.

    Enquanto isso, como forma de proteção contra os ataques destas falhas, os utilizadores são aconselhados a desativarem a funcionalidade de VOLTE sobre os seus dispositivos.

  • YouTube TV vai ficar mais caro nos EUA

    YouTube TV vai ficar mais caro nos EUA

    YouTube TV vai ficar mais caro nos EUA

    Os utilizadores do YouTube TV nos EUA vão agora ter de pagar mais pela subscrição da plataforma, sendo o mais recente aumento sentido dentro das plataformas de streaming.

    A Google confirmou que vai aumentar o preço da subscrição para os utilizadores do YouTube TV, passando dos atuais 64.99 dólares mensais para os 72.99 dólares. Este aumento vai ter efeito imediato para novos utilizadores do serviço, enquanto que para os atuais apenas será aplicado a partir de 15 de Junho de 2023.

    A empresa sublinha que o aumento dos preços será necessário tendo em conta o aumento dos custos sentidos pela empresa, bem como os investimentos em conteúdos de maior qualidade para os utilizadores e para melhorar a experiência de TV para todos.

    De notar que, apesar da subida de preços, não existem alterações no resto do serviço ou dos canais fornecidos que se encontram no plano base do mesmo. No entanto, para o addon 4K, que permite o acesso a determinados conteúdos em alta qualidade, o preço vai descer, passando de 19.99 dólares por mês para 9.99 dólares – para quem tenha a subscrição do mesmo, a mudança deve ser aplicada na mesma data.

  • Estes serão os modelos da Samsung que não vão receber o Android 14

    Estes serão os modelos da Samsung que não vão receber o Android 14

    Estes serão os modelos da Samsung que não vão receber o Android 14

    A Samsung continua a disponibilizar a atualização da One UI 5.1 e do Android 13 para vários dispositivos, mas como é habitual, alguns modelos ficam de fora da lista devido à sua antiguidade no mercado.

    E a pensar já na próxima versão do Android, existe agora uma lista dos equipamentos que não são esperados de receber a nova versão do sistema operativo da Google. De acordo com o portal SamMobile, existem 23 dispositivos que não vão ser atualizados para a One UI 6.0 baseada no Android 14.

    Praticamente todos os modelos que foram lançados antes das linhas Galaxy S21, Galaxy A33, A53 e A73 ficam de fora de receber a nova atualização do Android. Depois destas linhas, a Samsung começou a atualizar a sua política de atualizações do Android para fornecer a mesma por quatro versões do sistema, e cinco anos de atualizações de segurança.

    Desta lista fazem parte os seguintes modelos:

    • Galaxy A22
    • Galaxy A22 5G
    • Galaxy A32
    • Galaxy A32 5G
    • Galaxy A51
    • Galaxy A71
    • Galaxy S10 Lite
    • Galaxy S20 FE (Exynos)
    • Galaxy S20 FE (Snapdragon)
    • Galaxy S20
    • Galaxy S20 Plus
    • Galaxy S20 Ultra
    • Galaxy Note 10 Lite
    • Galaxy Note 20
    • Galaxy Note 20 Ultra
    • Galaxy Z Flip
    • Galaxy Z Flip 5G
    • Galaxy Z Fold 2
    • Galaxy Tab A8
    • Galaxy Tab A7 Lite
    • Galaxy Tab S6 Lite (2020)
    • Galaxy Tab S7
    • Galaxy Tab S7 Plus

    É importante notar que, para já, a lista é baseada apenas nas informações que se conhecem sobre as atualizações para cada dispositivo, sendo que a Samsung não deixou detalhes sobre, efetivamente, quais os modelos que não vão receber a atualização.

    Ao mesmo tempo, o Android 14 ainda se encontra numa fase inicial de desenvolvimento, portanto deve demorar algum tempo até que a versão comece a chegar aos dispositivos da empresa.

  • Aplicações falsas do WhatsApp e Telegram roubam fundos de criptomoedas

    Aplicações falsas do WhatsApp e Telegram roubam fundos de criptomoedas

    Aplicações falsas do WhatsApp e Telegram roubam fundos de criptomoedas

    A ESET descobriu websites falsos de Telegram e WhatsApp que visam sobretudo utilizadores de Android e Windows com versões falsas daquelas apps de mensagens instantâneas.

    A maioria das apps maliciosas detetadas são clippers – malware que verifica constantemente dados copiados pelo utilizador, neste caso, para roubar fundos de criptomoeda. Algumas destas apps usam inclusive reconhecimento ótico de carateres para reconhecer texto em imagens armazenadas nos dispositivos atacados – uma estreia absoluta em malware Android.

    Os operadores destas aplicações fraudulentas visam principalmente utilizadores de língua chinesa e não é por acaso: tanto o Telegram como o WhatsApp estão bloqueados na China há vários anos. Para obter estas aplicações, os utilizadores têm de recorrer a canais não oficiais, ficando mais expostos a ciberameaças.

    A campanha foi iniciada através de Google Ads que conduziam para canais de YouTube fraudulentos. Por sua vez, esses canais de YouTube encaminhavam os utilizadores para os websites falsos de Telegram e WhatsApp. A ESET reportou de imediato os anúncios fraudulentos e canais de YouTube relacionados à Google, que os encerrou prontamente.

    Funcionalidades das apps falsas

    A função de reconhecimento de texto em imagens armazenadas nos dispositivos das vítimas (também conhecido por “optical character recognition” – OCR) está implementada nestas aplicações falsas de WhatsApp e Telegram para procurar e encontrar uma frase seed – um código mnemónico constituído por séries de palavras usadas para recuperar carteiras de criptomoeda. Ao obterem essa frase seed, os agentes maliciosos podem facilmente roubar a criptomoeda diretamente da carteira associada.

    “O principal objetivo dos clippers que descobrimos é intercetar as comunicações de mensagens da vítima e substituir quaisquer endereços de carteiras de criptomoeda enviadas e recebidas por endereços pertencentes aos cibercriminosos. Para além das apps WhatsApp e Telegram Android falsas, também encontrámos versões Windows falsas das mesmas aplicações”, comentou a propósito o investigador da ESET Lukáš Štefanko.

  • Google Glass com vendas suspensas para empresas

    Google Glass com vendas suspensas para empresas

    Google Glass com vendas suspensas para empresas

    Para muitos, o Google Glass foi apenas um projeto da Google que, em tempos, pretendia ser o “futuro” de como os utilizadores acediam à informação. A ideia do mesmo nunca chegou a ganhar destaque, pelo menos do lado dos consumidores.

    Os Google Glass encontram-se suspensos para venda ao público desde 2015, mas a Google ainda vinha a manter as vendas dos mesmos para setores privados e empresas, sobretudo para a indústria médica.

    O produto era conhecido como Glass Enterprise, e permitia aos utilizadores terem acesso a algumas funcionalidades do Google Glass para uma vertente mais profissional. No entanto, parece que a empresa agora também se encontra a cortar nesta vertente.

    Desde o dia 15 de Março que a Google se encontra oficialmente com as vendas dos Google Glass suspensas para empresas. Ao mesmo tempo, o dispositivo apenas irá receber atualizações de software até 15 de Setembro de 2023 – para quem ainda o tenha. A partir desta altura, o dispositivo deixará de receber novas atualizações, embora ainda possa continuar a funcionar.

    Eventualmente, é possível que apps ou conteúdos criados para o mesmo de forma personalizada também possam deixar de funcionar, sobretudo se usarem APIs que sejam associadas com o software da Google. Isto inclui o Meet for Glass, uma das poucas aplicações para o mesmo que ainda era suportada pela Google – a partir de Setembro também irá deixar de receber novas atualizações e suporte.

    A ideia do Google Glass acabou por nunca ganhar bastante destaque na altura em que foi lançado, em 2013, apesar de todo o interesso do publico, sobretudo devido a questões de privacidade. Na altura, andar com óculos que podem registar praticamente todos os passos do utilizador e todos os locais onde o mesmo se encontrava levantava questões para os terceiros a nível da privacidade e recolha de informações.

  • Pixel 8 surge em nova imagem com design melhorado

    Pixel 8 surge em nova imagem com design melhorado

    Pixel 8 surge em nova imagem com design melhorado

    Recentemente surgiram pela internet alguns dos destaques da Google sobre a linha de dispositivos Pixel, incluindo modelos que não foram lançados pela empresa. E depois do Pixel 7A, agora chega a vez de surgirem detalhes sobre o que se acredita ser o Pixel 8.

    O leaker “OnLeaks” revelou uma imagem de renderização do que poderá ser o design do futuro dispositivo da Google. Segundo a imagem revelada, o design parece bastante similar ao Pixel 7 Pro, embora seja possível de se verificar cantos mais arredondados, e o conjunto de câmaras traseiras do dispositivo encontram-se agora todas aglomeradas num único conjunto.

    Ao mesmo tempo, a imagem detalha ainda que existe um novo sensor na parte abaixo do flash, que pode ser uma lente macro ou um sensor de profundidade, mas também se encontra em cima da mesa a possibilidade de ser um sensor LiDAR ou de tecnologia similar.

    Infelizmente, os detalhes a nível de hardware do Pixel 8 ainda se encontram envoltos em mistério. Os únicos detalhes conhecidos sobre o modelo será que este vai contar com melhorias consideráveis a nível das câmaras, focando em fornecer conteúdos com ainda mais qualidade, até em situações de baixa luminosidade. No entanto, isso tem vindo a ser sempre a tendência de cada novo modelo de smartphone recente que surge no mercado, ainda mais dentro da linha Pixel.

    Se tivermos em conta o que aconteceu no passado, é possível que a Google aproveite o seu evento I/O a 10 de Maio para revelar pequenos detalhes sobre este novo dispositivo – nem que sejam imagem que possam surgir sobre o evento a confirmar o design.

  • SwiftKey para Android recebe novos emojis e tema

    SwiftKey para Android recebe novos emojis e tema

    SwiftKey para Android recebe novos emojis e tema

    A Microsoft confirmou uma nova atualização para o SwiftKey no Android, que vai trazer para os utilizadores um conjunto de novidades interessantes.

    A nova versão 8.10.34.6 encontra-se agora disponível, e chega com suporte para um novo conjunto de emojis, bem como novos temas dedicados para as recentes versões do sistema operativo da Google.

    Para começar, o SwiftKey agora suporte os emojis do Unicode 15, que os utilizadores podem usar caso se encontrem num sistema recente do Android. No total encontram-se disponíveis 31 novos emojis, tendo em conta as variações também na cor de pele.

    Além desta novidade, os utilizadores possuem ainda acesso a um novo tema “Fluent Adaptive”, que vai aplicar o tema do Android também no teclado – nomeadamente a nível das cores. Este novo tema encontra-se disponível para as versões mais recentes do Android, mas os utilizadores que se encontrem em versões mais antigas ainda podem usar o mesmo – embora apenas nas cores preta e branca, conforme o modo escuro esteja ou não ativo.

    A nova atualização já se encontra disponível da Google Play Store, e deve começar a chegar aos utilizadores durante as próximas horas.

  • Google Play Games para Windows vai chegar a mais países em breve

    Google Play Games para Windows vai chegar a mais países em breve

    Google Play Games para Windows vai chegar a mais países em breve

    Em 2021, a Google surpreendeu ao revelar que iria começar a disponibilizar o Google Play Games para sistemas com o Windows 11, sendo diferente do Windows Subsystem for Android (WSA) que a Microsoft fornece na sua mais recente versão do Windows.

    No entanto, infelizmente esta novidade apenas ficou disponível em formato Beta o ano passado, e limitado a alguns países. Mas parece que isso vai brevemente mudar, agora que a empresa parece ter confirmado que pretende alargar o programa de testes para mais países.

    De acordo com a empresa, o programa vai ser alargado para mais países, nomeadamente na Europa, permitindo assim que mais utilizadores possam usar os seus sistemas Windows para acederem à plataforma de jogos no Android da Google. A empresa espera que as novidades venham a ficar disponíveis para os utilizadores durante os próximos meses.

    Ao mesmo tempo, a Google encontra-se ainda a atualizar as suas regras para os jogos que pretendam usar os serviços da Google, onde estes devem agora focar-se também em ter conteúdos adaptados para uso em dispositivos Windows – nomeadamente a nível das texturas e resolução das mesmas – de forma que possam fornecer uma boa experiência para os utilizadores nestes sistemas.

    No entanto, sobre a fase beta do Google Play Games para Windows, a empresa espera começar a fornecer o mesmo em mais países durante os próximos meses, apesar de não terem sido deixadas datas concretas.