Categoria: google

  • Google tenta apelar da multa milionária na União Europeia sobre o Android

    Google tenta apelar da multa milionária na União Europeia sobre o Android

    Google tenta apelar da multa milionária na União Europeia sobre o Android

    De tempos a tempos, a Google passa por algumas multas com algumas das maiores entidades no mercado. Uma que já vinha de 2018 volta agora a surgir no topo, com a empresa a continuar a tentar a sua defesa.

    Em causa encontra-se uma multa que a empresa tinha sido condenada em meados de 2018, por alegadas práticas anti competitivas no mercado com o sistema Android. Em causa encontrava-se o facto da empresa forçar os fabricantes de smartphones a adotarem os serviços da empresa nos seus dispositivos, prejudicando os rivais.

    Na altura, a empresa decidiu recorrer da decisão, o que permitiu reduzir o valor da multa, mas para um valor ainda considerado elevado: 4.1 mil milhões de euros. Agora a Google volta a tentar reduzir este valor, alegando que a empresa não terá prejudicado os rivais.

    Segundo a Google, as medidas da empresa no setor terão ajudado os consumidores a terem mais escolhas, e não menos como as autoridades alegam. A Google sublinha ainda que estas medidas terão ajudado milhares de empresas em todo o mundo, e não apenas na Europa.

    Apesar de a empresa ainda não ter uma decisão final sobre o caso, esta já terá realizado algumas alterações na forma como os fabricantes podem ou não integrar os serviços da empresa nos seus dispositivos, sendo agora possível realizar o registo de licenciamento sem que seja necessário usar os Serviços da Google como base de tal.

    Ainda assim, a batalha legal da Google junto das autoridades encontra-se longe de terminar, e este não é o único caso que a empresa enfrenta nos tribunais europeus. Ainda de forma recente a Comissão Europeia foi notificada por quase 43 serviços de comparação de preços online sobre as práticas abusivas que estariam a ser praticadas pela Google com a funcionalidade Google Shopping.

  • Chrome 108 começa a receber novo Gestor de Senhas

    Chrome 108 começa a receber novo Gestor de Senhas

    Chrome 108 começa a receber novo Gestor de Senhas

    Faz bastante tempo que o Google Chrome conta com um Gestor de Passwords integrado, que ajuda os utilizadores a manterem as suas senhas seguras de forma nativa. Este sistema é consideravelmente aceitável para alguma segurança online, sendo capaz de gerar senhas aleatórias e guardar as mesmas com ligação à conta da Google.

    No entanto, ainda existe um ponto onde este gestor peca: não possui uma app dedicada. Ao contrário de outros gestores de senhas comerciais, o Gestor de senhas do Chrome apenas pode ser usado com o navegador, sem nenhuma app dedicada. No entanto isso pode vir a mudar.

    Desde a versão do Chrome 108 que a Google decidiu começar a alterar a forma como o Gestor de Senhas do Chrome é apresentado, sendo que este agora surge com uma nova opção que direciona os utilizadores para a Gestão de senhas diretamente na conta da Google.

    Ou seja, a empresa parece estar a preparar-se para alterar a forma como as senhas são guardadas no navegador, dando ainda mais destaque para a sua integração com a conta da Google, mas ao mesmo tempo permitindo que esta ainda possa ser usada em diferentes ambientes de forma mais independente – sem relação direta com o Chrome.

    Na verdade, desde o Chrome 107 que a Google começou a permitir criar um atalho rápido para o Gestor de Senhas do Chrome, e espera-se que a tendência venha a ser para termos cada vez mais uma separação entre o Gestor de senhas e o navegador – o que pode vir a ser benéfico para os utilizadores finais.

  • Samsung Galaxy A51 começa a receber OneUI 5.0 na Europa

    Samsung Galaxy A51 começa a receber OneUI 5.0 na Europa

    Samsung Galaxy A51 começa a receber OneUI 5.0 na Europa

    Aos poucos, a Samsung continua a expandir a lista de dispositivos que estão preparados para receber a nova One UI 5.0, baseada no Android 13 Os mais recentes modelos da linha a receber tal novidade serão os Galaxy A51.

    Ao que parece, a empresa encontra-se a disponibilizar a atualização para os modelos Galaxy A51 LTE em vários países da Europa. Para já, a confirmação encontra-se sobre a Suíça, Eslovénia, Polónia, França, Áustria, Luxemburgo e mais alguns países – ainda não existe a confirmação para Portugal, mas espera-se que isso venha a acontecer em breve.

    O firmware encontra-se a ser disponibilizado sobre o código A515FXXU5GVK6, sendo que inclui o patch de segurança de Outubro da Google.

    De relembrar que a nova versão da One UI chega com várias otimizações e correções, sendo que a Samsung focou-se sobretudo em melhorar a estabilidade do sistema e o desempenho em geral, com animações mais fluidas. Ao mesmo tempo, integra-se todas as novidades que já são conhecidas do Android 13.

    Espera-se que a atualização comece a chegar nos próximos dias a mais países. Os utilizadores podem verificar as atualizações mais recentes a partir das Definições do próprio dispositivo.

  • Google Play Store prepara-se para receber algumas novidades

    Google Play Store prepara-se para receber algumas novidades

    Google Play Store prepara-se para receber algumas novidades

    A Google encontra-se a trabalhar num conjunto de novidades para a Play Store, que devem tornar o uso da plataforma mais intuitiva para os utilizadores. Entre as novidades que podem vir a chegar em breve encontra-se uma nova bolha de downloads e o arquivamento de aplicações.

    A primeira novidade, de acordo com o portal 9to5Google, será uma nova “bolha” de download, que vai permitir aos utilizadores manterem-se atentos aos downloads que estão a ser feitos dentro da plataforma.

    Com esta bolha, o progresso de download das aplicações é mantido sempre à vista do utilizador, podendo este navegar por outras áreas da Play Store ou até descarregar mais conteúdos. As apps são descarregadas em segundo plano, e o progresso pode ser visto diretamente desta bolha – que, obviamente, pode ser removida caso o utilizador pretenda.

    bolha de download na play store

    Esta funcionalidade é similar ao que se encontra no Messenger, com as suas “bolhas” de conversa. Mas será adaptada neste caso para o download de aplicações dentro da Play Store, dando assim mais informação para os utilizadores sobre os conteúdos a serem descarregados.

    Outra novidade encontra-se sobre a possibilidade de arquivar aplicações. Com esta função, os utilizadores podem optar por arquivar uma aplicação, invés de a remover completamente. Com esta função, os dados da aplicação são mantidos no dispositivo, com os componentes da aplicação a serem removidos.

    Se, mais tarde, o utilizador quiser voltar a instalar a aplicação, todos os dados serão mantidos. Isto permite reduzir o espaço ocupado pelas aplicações no smartphone, sem remover completamente todos os dados das mesmas.

    arquivar aplicação da play store da google

    Caso os utilizadores pretendam, existe sempre a possibilidade de remover estes dados para salvaguardar ainda mais espaço. A medida espera-se que seja uma boa alternativa para quem pretenda desinstalar apps que não use de forma regular nos seus dispositivos, mas ainda pretenda manter a informação das mesmas disponível para qualquer eventualidade.

    Todas estas novidades estão ainda em desenvolvimento, e para já a empresa ainda não as disponibilizou para os utilizadores. Espera-se que tal venha a acontecer durante as próximas semanas.

  • Google pretende atualizações mais rápidas na linha Pixel

    Google pretende atualizações mais rápidas na linha Pixel

    Google pretende atualizações mais rápidas na linha Pixel

    A Google tende a ser uma das primeiras a fornecer atualizações do Android para os seus dispositivos na linha Pixel, mas parece que a empresa pretende melhorar ainda mais este sistema.

    De acordo com os rumores mais recentes, a Google encontra-se a trabalhar para fornecer ainda mais atualizações para a linha Pixel, e de forma mais consistente. De acordo com o leaker Mishaal Rahman, a empresa encontra-se a trabalhar para que as atualizações sejam consideravelmente mais rápidas para toda a linha, mas também instaladas de forma mais eficiente.

    De acordo com os testes que a empresa se encontra a realizar internamente, a instalação das atualizações pode agora ser até 43% mais rápida com todas as otimizações a serem feitas neste sistema.

    Os pacotes de segurança do Android também devem receber melhorias, com a média a passar de 22 minutos de instalação para cerca de 16 minutos, o que representa uma queda de 27%.

    O processo será feito em segundo plano, pelo que os utilizadores nem necessitariam de intervir para além de realizarem o reinicio do sistema no final.

    Para já a Google encontra-se a realizar testes internos a estas melhorias, de forma a validar se as mesmas podem ser aplicadas sem problemas para os utilizadores finais. No entanto, se aplicada, em breve os utilizadores de dispositivos Pixel podem começar a ver atualizações bem mais rápidas dos seus dispositivos.

  • Cuidado com estas novas aplicações maliciosas na Google Play Store

    Cuidado com estas novas aplicações maliciosas na Google Play Store

    Cuidado com estas novas aplicações maliciosas na Google Play Store

    Uma nova aplicação maliciosa foi descoberta sobre a Google Play Store, tendo já enganado mais de dois milhões de utilizadores em instalarem a mesma nos seus dispositivos.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Dr.Web, foi recentemente descoberta na Play Store um conjunto de aplicações, que prometem os mais variados fins, mas que acabam por levar os utilizadores para potencial malware nos seus dispositivos.

    Uma dessas aplicações será conhecida como “TubeBox”, que ainda se encontra disponível na loja de aplicações da Google. Esta aplicação promete aos utilizadores terem acesso a ofertas e pagamentos por assistirem a conteúdos de publicidade ou instalarem apps nos seus dispositivos – mas no final, as ofertas nunca são realmente oferecidas.

    malware na play store

    Os investigadores afirmam que o objetivo da app não será oferecer recompensas, mas sim manter os utilizadores o máximo de tempo possível dentro da app, a verem publicidade que vai gerar receitas para os gestores da mesma – de forma ilícita.

    Além desta, os investigadores afirmam terem descoberto mais de uma dezena de outras apps com funcionamento similar, que prometem ser apps de otimização do sistema ou de edição de imagens, e que recebem comandos remotos para abrir sites de publicidade, os quais geram receitas para os autores das apps finais

    Num dos casos, os investigadores revelam ter descoberto uma app que pode usar o dispositivo como um potencial proxy, que pode ser usado para as mais variadas tarefas maliciosas. Ao usar o dispositivo como proxy, os atacantes podem usar o mesmo para realizar tarefas maliciosas sobre o mesmo.

    Algumas das aplicações descobertas ainda se encontram sobre a Play Store, embora a Google já tenha sido notificado das mesmas. Será sempre importante para os utilizadores terem atenção no download de novas aplicações, verificando sempre o feedback de outros utilizadores, que em muitos casos poderão identificar os problemas.

  • Google vai encerrar o Duplex na Web

    Google vai encerrar o Duplex na Web

    Google vai encerrar o Duplex na Web

    A Google confirmou que vai encerrar o suporte para a plataforma Duplex na web, uma plataforma onde os utilizadores poderiam usar o Assistente para realizar a compra de tickets de cinema, comprar comida e outras tarefas similares.

    De acordo com a página de suporte da empresa, a funcionalidade vai ser descontinuada já no final deste mês, deixando assim de realizar as suas tarefas. De acordo com o portal TechCrunch, um porta-voz da Google afirma que a decisão terá sido tomada depois de se avaliar o feedback dos utilizadores, sendo que as ideias e tecnologia da Duplex vão ser integrados em outros locais da Google para continuar a melhorar os seus serviços.

    A Google afirma ainda que os parceiros que se encontravam sobre o Duplex vão ser informados para prepararem-se para o encerramento da plataforma.

    O Duplex da Google foi revelado em meados de 2019, como uma forma alternativa de realizar reservas online usando o Google Assistente. Apesar da sua funcionalidade, o mesmo foi focado apenas para o mercado dos EUA e com um conjunto limitado de parceiros, por este motivo nunca teve uma grande adesão por parte dos utilizadores.

    No entanto, a empresa também pode ter decidido encerrar a plataforma devido à tarefa complicada que este sistema realizava, de analisar os sites automaticamente usando IA para apresentar os itens para reserva – o site de suporte da empresa afirma que era realizada a pesquisa dos sites parceiros várias vezes ao longo do dia, para ter informações atualizadas sobre os dados para reservas.

  • Android vai receber novo Modo de Leitura para pessoas com problemas visuais

    Android vai receber novo Modo de Leitura para pessoas com problemas visuais

    Android vai receber novo Modo de Leitura para pessoas com problemas visuais

    Os utilizadores do Android vão ter acesso a novas funcionalidades de acessibilidade, incluindo um novo modo de leitura, que vai certamente ajudar que necessita de ler muitos conteúdos pelo smartphone.

    Segundo o comunicado da Google, os utilizadores vão poder ter acesso a um novo modo de leitura, que altera algumas definições do sistema para tornar mais simples a leitura de textos, sobretudo focado para utilizadores com problemas de visão.

    Este novo modo vai ser disponibilizado como parte de uma app independente da Google, focada para acessibilidade, e irá encontrar-se disponível para todos os dispositivos desde o Android 9.

    Características como o contraste, tamanho da letra, estilo de fonte e outras configurações do sistema são alteradas com base nas preferências de cada utilizador, para facilitar a leitura. Esta aplicação permite ainda o acesso simplificado ao Modo de Leitura de voz, que permite usar o sistema de reconhecimento de texto da Google para ler em voz alta os conteúdos no ecrã.

    Este novo modo de leitura conta ainda com algumas ferramentas para remover dos sites web conteúdos que sejam considerados desnecessários, nomeadamente informações que podem causar problemas na leitura para pessoas com dislexia. Este modo é também totalmente compatível com o Talkback, pelo que as duas funcionalidades podem ser integradas uma na outra.

    Infelizmente, este novo modo apenas se encontra disponível de momento para alguns idiomas, e o Português não é um deles. Mas a empresa garante que vai fornecer atualizações futuras para novos idiomas.

  • Google vai lançar novo formato de publicidade para sites no Adsense

    Google vai lançar novo formato de publicidade para sites no Adsense

    Google vai lançar novo formato de publicidade para sites no Adsense

    A Google vai brevemente começar a fornecer um novo formato de publicidade, o qual vai chegar a todos os websites que tenham o Adsense configurado – e a opção ativa.

    Segundo a empresa, esta encontra-se a preparar para disponibilizar um novo formato de publicidade, conhecido como “Side Rail”, e que basicamente coloca um banner de publicidade na lateral do site de forma fixa.

    Este banner irá acompanhar o utilizador conforme este navegue pelo site, permanecendo de forma fixa no mesmo. Obviamente, a ideia parte para fornecer novas formas dos utilizadores poderem obter receitas das suas plataformas, mas para os utilizadores em geral, isso indica também mais publicidade a surgir sobre os sites.

    O novo formato de publicidade vai começar a ser disponibilizado para os sites com o Google Adsense a partir de 13 de Dezembro de 2022, embora ainda possa demorar alguns dias a surgir para todos os sites.

    Os administradores do site, no entanto, podem sempre desativar esta publicidade caso assim o pretendam, a partir das configurações do Adsense. No entanto, a medida pode ter impacto para as receitas, uma vez que é menos um formato de publicidade a surgir no site.

  • Google Maps altera domínio de forma silenciosa para recolher mais dados

    Google Maps altera domínio de forma silenciosa para recolher mais dados

    Google Maps altera domínio de forma silenciosa para recolher mais dados

    O Google Maps é uma das mais usadas plataformas de mapas online da atualidade. Até hoje, a plataforma estava disponível na web através do domínio “maps.google.com”.

    No entanto, recentemente foi feita uma mudança subtil, que parece inofensiva à partida, mas pode causar algumas dores de cabeça para quem use os serviços da Google ou tenha em conta a sua privacidade nos mesmos.

    Durante o dia de hoje, a Google decidiu redirecionar o antigo domínio “maps.google.com” para “google.com/maps“, ficando assim sobre o domínio principal da empresa. Apesar de ser uma mudança subtil, a mesma pode trazer consequências para a privacidade dos utilizadores mais atentos.

    Para usar algumas funcionalidades do Google Maps, a empresa requer que seja dada a permissão de acesso à localização. Isto será esperado em algo como o Google Maps – afinal de contas, a plataforma necessita de saber onde o utilizador se encontra para poder apresentar informações relevantes.

    alteração do domínio do google maps

    No entanto, com esta pequena mudança, a empresa também alterou a forma como a localização agora pode ser recolhida. Anteriormente a permissão era dada apenas para o subdomínio do Maps, que seria “maps.google.com” – sem afetar mais serviços da empresa.

    No entanto, estando sobre google.com/maps, ao ser dada a permissão de acesso à localização, o utilizador encontra-se a consentir essa permissão para todo o domínio “google.com”. Isto aplica-se a outras áreas e serviços da empresa, como é o caso da pesquisa do Google.

    Basicamente, sem se aperceber, o utilizador encontra-se a permitir que a Google recolha os seus dados de localização em mais locais do que apenas o Google Maps. A medida pode ser vista como problemática para quem pretenda ter algum controlo da privacidade.

    Para a maioria dos utilizadores, a mudança pode parecer insignificante, e ao aceder ao Maps, espera-se que a localização seja um ponto a ativar. No entanto, ao ser feito, com esta medida os utilizadores estão a dar permissão para a Google seguir a localização não apenas no Maps, mas em todos os serviços que estejam sobre o domínio “google.com”.

    De notar que a medida apenas se aplica sobre o Google Maps na Web. De notar também que, por padrão, o Google Maps não requer a localização a menos que use algumas funcionalidades dedicadas do mesmo – como é o caso de criação de trajetos ou procura de locais específicos.

  • Google Chrome recebe nova correção para vulnerabilidade zero-day

    Google Chrome recebe nova correção para vulnerabilidade zero-day

    Google Chrome recebe nova correção para vulnerabilidade zero-day

    A Google lançou hoje uma nova atualização de segurança para o Google Chrome, focada em corrigir mais uma grave vulnerabilidade zero-day descoberta sobre o navegador.

    A nova versão 108.0.5359.94/.95 encontra-se agora disponível para Windows, Mac e Linux, sendo que, sendo a nona atualização fornecida este ano pela Google para corrigir de emergência falhas de segurança zero-day.

    Segundo a empresa, a atualização corrige apenas uma falha que a Google acredita encontrar-se a ser explorada para ataques pela Internet. A empresa sublinha que a atualização começou a ser fornecida hoje para os utilizadores no canal estável do navegador, e deve chegar a todos dentro dos próximos dias.

    Tendo em conta a gravidade da falha, a Google não revelou detalhes concretos da mesma, para evitar que seja explorada em larga escala. No entanto, quando a nova versão se encontrar em mais sistemas, é possível que detalhes venham a ser confirmados.

    No entanto, esta é a nona atualização de segurança que a empresa lançou para o seu navegador, em formato de emergência, durante este ano. O número de ataques a falhas zero-day no navegador tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos tempos, o que se comprova com a tarefa da Google em estar preparada para lançar as correções a tempo.

  • Mozilla e Microsoft removem TrustCor das entidades certificadas por suspeitas de abusos

    Mozilla e Microsoft removem TrustCor das entidades certificadas por suspeitas de abusos

    Mozilla e Microsoft removem TrustCor das entidades certificadas por suspeitas de abusos

    Todos os navegadores e sistemas no mercado contam com um conjunto de empresas reconhecidas na emissão de certificados de segurança, que garante que os navegadores reconhecem os certificados como seguros. Estas são conhecidas como “Certificate Authorities (CA)”.

    No entanto, a segurança apenas pode ser garantida quando a CA também se foca ela mesma nessa segurança. É por isso que a Microsoft, Mozilla e possivelmente outras empresas criadoras de navegadores no mercado estão agora a retirar a empresa TrustCor da lista de entidades CA reconhecidas.

    Em causa encontra-se as suspeitas que esta entidade pode ter sido usada para certificar programas de spyware, tendo trabalhado com várias entidades externas para este fim. Como se trata de uma CA reconhecida no mercado, a maioria dos sistemas e navegadores não iriam apresentar problemas aos conteúdos com certificados das mesmas.

    A discussão sobre as práticas da TrustCor terá começado numa lista de discussão online, onde Joel Reardon, professor na Universidade de Calgary, partilhou a descoberta de uma SDK maliciosa que estava escondida em várias apps para Android. Esta SDK veio, mais tarde, a confirmar-se ser um spyware.

    O software encontrava-se certificado para uma empresa sobre o nome de Measurement Systems, que possui aparentes relações com a TrustCor, ao ponto de se encontrar sediada no mesmo local.

    Um dos representantes da TrustCor terá mesmo entrado na discussão, mas aparentemente não forneceu detalhes concretos sobre o caso. Apesar de não existirem provas que a TrustCor tenha diretamente fornecido os certificados para conteúdos maliciosos, sobre o nome da Measurement Systems, a falta de resposta da empresa terá levado a que esta fosse removida das entidades CA fidedignas dos navegadores e sistemas da Mozilla e Microsoft.

    Eventualmente esta medida deve chegar também a outras plataformas, com maior destaque para o Google Chrome. A Apple também deve seguir o mesmo caminho, mas em ambos os casos ainda não foi dada nenhuma informação concreta de quando a CA será retirada do programa.

  • Mensagens da Google começa a testar conversas de grupo encriptadas

    Mensagens da Google começa a testar conversas de grupo encriptadas

    Mensagens da Google começa a testar conversas de grupo encriptadas

    A Google tem vindo a melhorar consideravelmente a sua aplicação de mensagens para Android, e aproveitando ao máximo a tecnologia RCS para o processo. Uma das novidades que a empresa parece agora estar a desenvolver será adicionar encriptação para as mensagens de grupo enviadas pela plataforma.

    Segundo a empresa, esta encontra-se a iniciar um novo programa de testes para mensagens de grupo encriptadas usando a tecnologia do RCS, via a sua aplicação de Mensagens para Android. Com esta, os conteúdos que sejam enviados para mensagens de grupo passam a encontrar-se encriptados ponta a ponta para todos os participantes.

    De notar que os testes a esta novidade já tinham vindo a surgir para alguns utilizadores desde outubro, mas apenas agora a empresa confirmou oficialmente a funcionalidade.

    A ter em conta que a aplicação de Mensagens da Google já conta com a encriptação para mensagens enviadas de forma individual, via RCS, sendo que a passagem para as conversas de grupo seria o próximo passo dessa tarefa.

    A Google tem vindo, ao mesmo tempo, a incentivar cada vez mais as operadoras e fabricantes a adotarem o RCS como o futuro das comunicações. De relembrar que esta tecnologia pretende ser uma versão “melhorada” da SMS, que usa dados moveis para o envio dos conteúdos invés das tradicionais SMS.

    A empresa tem vindo a tentar até que a Apple integre o suporte para a tecnologia dentro do seu ecossistema, uma tarefa que tem vindo a ser complicada, uma vez que a Apple possui o seu dedicado iMessage.

  • Google acusa empresa espanhola de criar spyware para explorar falhas zero-day

    Google acusa empresa espanhola de criar spyware para explorar falhas zero-day

    Google acusa empresa espanhola de criar spyware para explorar falhas zero-day

    A Google encontra-se a acusar uma empresa em Espanha de criar um spyware, focado em explorar falhas zero-day dos navegadores e sistemas maus usados atualmente no mercado.

    A empresa Variston IT encontra-se a ser acusada pela Google de criar spyware focado para explorar falhas zero-day no Google Chrome, Mozilla Firefox e no Windows, sendo que as atividades da empresa neste sentido terão começado em Dezembro de 2018.

    De acordo com os investigadores da Google Threat Analysis Group (TAG), a empresa usa as mais variadas técnicas para explorar falhas zero-day nos navegadores mais usados do mercado, juntamente com o Windows e Microsoft Defender, no sentido de instalar spyware que é depois usado para campanhas dedicadas para indivíduos específicos.

    A Variston possui apenas um website básico na internet, que conta com algumas informações da empresa, e onde esta afirma fornecer serviços de informação e segurança para os seus clientes, bem como desenvolver patches de segurança específicos para software dos seus clientes.

    Os investigadores acreditam que a empresa terá usado falhas zero-day, que foram corrigidas no final de 2021, para instalar malware nos dispositivos de várias vítimas focadas para espionagem. As vitimas apenas necessitavam, em muitos dos casos, de aceder a um site especialmente criado para atacar os seus dispositivos explorando estas falhas.

    Os investigadores da Google afirmam que tiveram conhecimento das práticas da empresa espanhola depois de terem sido alertados por uma entidade anónima na plataforma da Google. Acredita-se que a ferramenta usada para a campanha de spyware terá sido descontinuada, tendo em conta que as falhas zero-day que as mesmas exploravam foram também corrigidas.

    No entanto, os investigadores alertam que a empresa pode ter igualmente evoluído as suas ferramentas com o objetivo de explorar outro género de falhas zero-day nos sistemas.

  • Google Recorder agora pode registar falas de diferentes pessoas

    Google Recorder agora pode registar falas de diferentes pessoas

    Google Recorder agora pode registar falas de diferentes pessoas

    A aplicação oficial da Google de gravação – o Google Recorder – acaba de receber uma nova versão, sendo que agora este permite identificar a voz dos utilizadores, convertendo a mesma para texto.

    A aplicação encontra-se disponível de forma limitada para dispositivos da linha Pixel, sendo que uma das grandes vantagens encontra-se na capacidade de converter a voz gravada durante uma conversa, de forma automática, para texto.

    Até agora, a funcionalidade apenas permitia que uma pessoa fosse identificada, com o texto convertido para apenas um grande bloco principal.

    No entanto, isso vai agora mudar, sendo que a versão 4.2 agora permite que sejam identificados diferentes utilizadores durante a conversa, juntamente com a capacidade de separar cada um dentro do texto.

    gravador de voz da google

    Ou seja, invés de converter diretamente todo o áudio para uma linha de texto, a aplicação agora será capaz de identificar qual a pessoa que está a falar, e criar uma nova “tag” dentro do texto a indicar quem estaria a dizer essa parte.

    De notar que todo o processamento é feito diretamente na app e de forma local no dispositivo, sendo que nenhum conteúdo é enviado para a cloud da empresa. Para já a novidade encontra-se disponível apenas para dispositivos da linha Pixel, sem previsões de chegar a mais modelos.

  • Certificados comprometidos de várias empresas usados para assinar aplicações maliciosas

    Certificados comprometidos de várias empresas usados para assinar aplicações maliciosas

    Certificados comprometidos de várias empresas usados para assinar aplicações maliciosas

    Nos últimos dias, várias aplicações maliciosas contendo assinaturas de várias fabricantes OEM no ecossistema do Android foram descobertas. Estas aplicações foram assinadas digitalmente com certificados que eram pertencentes a entidades credíveis no mercado.

    Todos os fabricantes de dispositivos Android usam certificados específicos para as imagens de ROM dos seus dispositivos. Isto aplica-se também às aplicações, que no caso de apps oficiais, algumas podem necessitar de ter acesso ao sistema para certas tarefas – e a assinatura dessas aplicações com o mesmo certificado que o existente na ROM permite o acesso.

    No entanto, de acordo com o investigador de segurança da Google, Łukasz Siewierski, foram recentemente descobertas várias aplicações maliciosas que se encontram a usar os certificados de várias entidades OEM reconhecidas para as suas apps. Ou seja, se estas aplicações forem instaladas em dispositivos que tenham certificados válidos, podem obter acesso elevado dentro do sistema – com capacidade de aceder a dados e permissões dos mais elevados que existem dentro do Android.

    Os certificados em questão dizem respeito às entidades Samsung Electronics, LG Electronics, Revoview e MediaTek. Se estas aplicações chegam a ser instaladas em sistemas onde os certificados sejam aceites e reconhecidos, estas podem obter acesso administrativo ao mesmo e proceder ao roubo de informações sensíveis.

    De notar que estes certificados tendem a ser privados. Ou seja, apenas as empresas controlam os mesmos, e em nenhum momento deveriam ficar disponíveis publicamente – exatamente para prevenir casos como estes de abuso por malware. No entanto, por alguma razão, os certificados das entidades listadas acabaram por ser expostos publicamente.

    As entidades afetadas foram recomendadas a criarem novos certificados para as suas imagens e aplicações, no entanto o processo de distribuir os mesmos ainda pode demorar bastante tempo, se é que chega a todos os dispositivos, tendo em conta que muitos smartphones onde os certificados se encontram já não são suportados.

    Do lado da Google, a empresa afirma ter reforçado o sistema de validação de aplicações do Google Play Protect, para garantir que os certificados não são usados para fins maliciosos em dispositivos onde este sistema esteja ativo. O sistema de avaliação de imagens ROM do Build Test Suíte também foi atualizado para integrar a lista de certificados comprometidos.

    De notar que, para já, não existem relatos de que as aplicações maliciosas ou os certificados tenham sido usados em apps que foram disponibilizadas pela Google Play Store. A maioria das apps foram distribuídas por sites de terceiros ou lojas externas da Google.

  • Brave vai deixar de suportar versões antigas do Windows

    Brave vai deixar de suportar versões antigas do Windows

    Brave vai deixar de suportar versões antigas do Windows

    O Chromium encontra-se a preparar para retirar o suporte oficial de alguns sistemas operativos mais antigos no mercado, e parece que isso vai afetar alguns dos navegadores que se baseiam também nesta base.

    O Brave é um dos navegadores que parece vir a implementar também essa mudança. A partir de Janeiro de 2023 o Brave vai deixar de suportar os sistemas Windows 7, Windows 8 e 8.1. Esta medida vai de encontro com o que a Google também se encontra a preparar para o Chromium e o Google Chrome, onde com a chegada da versão 109 em Janeiro de 2023 o suporte vai ser deixado de lado.

    Com esta medida, o navegador vai deixar de receber suporte para os sistemas antigos do Windows, e isso inclui a capacidade dos mesmos receberem atualizações de segurança. Como tal, será fundamental que os utilizadores ainda nesses sistemas encontrem alternativas para garantir a navegação segura – obviamente, a mais rápidas será realizar o upgrade do sistema operativo, tendo em conta que o Windows 7 também vai perder suporte estendido no início de 2023.

    De notar que as antigas versões do Brave vão continuar a funcionar sobre estes sistemas, mas sem atualizações futuras previstas. Espera-se que a medida venha a afetar também outros navegadores que sejam baseados no Chromium.

  • Malware para Android roubava contas do Facebook desde 2018

    Malware para Android roubava contas do Facebook desde 2018

    Malware para Android roubava contas do Facebook desde 2018

    A abertura do Android e do seu ecossistema permite também que o mesmo seja usado para algumas campanhas de malware em larga escala, algumas das quais podem durar anos antes de serem identificadas.

    É o recente exemplo que foi descoberto pela empresa de segurança Zimperium, a qual recentemente descobriu uma campanha de malware para dispositivos Android que terá estado em operação desde 2018.

    A campanha acredita-se que tenha infetado mais de 300.000 dispositivos em mais de 71 países, incluindo em Portugal.

    A campanha distribuía-se sobre aplicações dos mais variados formatos, a grande maioria oferecida em sites externos da Play Store da Google. Uma vez instalada nos dispositivos, esta poderia roubar dados de login para diversas contas sociais, com foco para contas do Facebook.

    O esquema começava quando a app questionava para os utilizadores realizarem o login usando as suas contas do Facebook, no que seria uma falsa janela que, caso os dados fossem introduzidos, enviada os mesmos para os servidores em controlo dos atacantes.

    exemplo de app maliciosa

    Os utilizadores poderiam nem se aperceber que as apps tinham roubado as contas, uma vez que o funcionamento das mesmas continuava na normalidade. No entanto, em segundo plano, os dados teriam sido enviados para os servidores dos atacantes e usados para os mais variados esquemas.

    O malware responsável por roubar e enviar os dados remotamente estaria escondido sobre o código da aplicação, e oculto o melhor possível para evitar a deteção de softwares de segurança.

    Tendo em conta os dados de telemetria do malware, acredita-se que o mesmo tenha sido instalado em mais de 300.000 dispositivos espalhados por quase todo o mundo, com foco sobretudo para dispositivos no Vietname. Foram ainda descobertas 37 apps diferentes contendo o malware, possivelmente para abranger um maior leque de possíveis utilizadores.

  • Edge aumenta lentamente o uso no mercado global

    Edge aumenta lentamente o uso no mercado global

    Edge aumenta lentamente o uso no mercado global

    Nos últimos meses temos visto cada vez mais alterações no mercado dos navegadores. O Chrome ainda continua a ser um dos navegadores preferidos dos utilizadores, mas parece que começa agora a ganhar alguma competição – embora ainda longe de ser um problema.

    De acordo com os dados mais recentes da empresa Statcounter, o Edge da Microsoft tem vindo a ganhar terreno no mercado dos navegadores durante os últimos meses, tendo agora ultrapassado a marca dos 11% de quota no mercado.

    Embora ainda de forma lenta, o Edge encontra-se agora com 11.17% de quota no mercado, tendo vindo a aumentar a sua participação desde que foi inicialmente introduzido no mercado em 2015 – na altura ainda sobre o motor antigo da Microsoft, antes desta o ter mudado para a base do Chromium.

    Para referência, faz apenas um ano que o Edge contava com uma quota no mercado de 9.52%.

    Enquanto isso, o Google Chrome continua a ser o líder da tabela, com uma quota de quase 66.13%, e com praticamente toda a competição ainda longe de atingir este valor. De notar que este valor não corresponde apenas ao Chrome, mas sim a vários navegadores que também usam o Chromium como base, mas que não se consegue diferenciar entre si.

    O Safari encontra-se na terceira posição, embora apenas se encontre disponível para dispositivos da Apple, com uma quota de 9.62%. O Firefox encontra-se em seguida com 7.1%, terminado a lista com o Opera, com 3.3%.

    dados de navegadores no mercado

    Quanto ao Internet Explorer, apesar de lento e descontinuado depois de anos na liderança, este encontra-se agora com 0.77% de quota no mercado – o que ainda pode ser considerado surpreendente, tendo em conta que o navegador encontra-se faz bastante tempo descontinuado.

    Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a investir bastante sobre o Edge nos últimos anos, o que se comprova no crescimento do navegador. Mas ao mesmo tempo, ainda se encontra longe de atingir o topo da tabela, que continua a ser marcado pelo Chrome.

  • Aplicações de empréstimos para iOS e Android abusam das vitimas para pagamentos

    Aplicações de empréstimos para iOS e Android abusam das vitimas para pagamentos

    Aplicações de empréstimos para iOS e Android abusam das vitimas para pagamentos

    As principais lojas de aplicações para Android e iOS contam com regras especificas relativamente a apps consideradas como malware, mas ainda possuem algumas linhas ténues sobre determinados conteúdos que existem nas apps. Um deles será sobre aplicações que prometem empréstimos financeiros.

    Este género de aplicações focam-se sobretudo a utilizadores em países em desenvolvimento, onde existe uma maior possibilidade de existirem interessados em realizar empréstimos pelos mesmos. No entanto, a grande maioria oferece empréstimos sobre termos consideravelmente apertados, e que podem mesmo ser considerados de extorsão.

    De acordo com um estudo realizado pela empresa Lookout, cerca de 280 aplicações para Android e iOS, disponíveis nas respetivas lojas das duas plataformas, estão a usar esquemas de extorsão e assédio para quem realize empréstimos, usando para tal termos confusos ou enganadores.

    As vitimas podem acreditar estar a realizar um empréstimo com bons termos, quando na realidade se encontram a realizar a aceitação de termos que podem ser considerados abusivos, escondidos sobre termos confusos.

    exemplo de termos confusos das apps

    Este género de aplicações estão na linha das regras das duas plataformas de distribuição de apps, mas a grande maioria viola estes termos. Felizmente, neste caso em particular, as apps identificadas foram removidas depois da Google e da Apple terem sido notificadas.

    permissões das apps abusivas

    O mais grave será que as próprias aplicações podem ser usadas para extorsão, uma vez que requerem permissões invasivas – como a leitura de mensagens SMS ou de contactos – e caso as vítimas não cumpram os termos, a app recolhe dados sensíveis que são depois usados para extorsão das mesmas. As apps enviam mesmo fotos e vídeos que sejam gravados dos dispositivos para sistemas remotos, que depois serão usados pelas empresas de empréstimos para as tentativas de abuso.

    Nos comentários de algumas das apps, os utilizardes afirmam que a extorsão pode começar ainda antes mesmo do final da data de pagamento. Num dos exemplos, um utilizador afirma ter recebido uma mensagem da entidade antes da data prevista para o pagamento, alertado que, caso o mesmo não realiza-se o pagamento em 30 minutos, conteúdos privados do mesmo iriam ser enviados para os seus familiares.

    De notar que a Apple e a Google permitem aplicações que facilitem o acesso a empréstimos nas suas plataformas, mas estas contam com regras apertadas de controlo.

  • Mark Zuckerberg junta-se a Elon Musk contra a Apple

    Mark Zuckerberg junta-se a Elon Musk contra a Apple

    Mark Zuckerberg junta-se a Elon Musk contra a Apple

    Recentemente Elon Musk tem vindo a deixar críticas sobre a Apple, nomeadamente no caso da App Store e da sua comissão de 30% sobre todos os pagamentos feitos in-app. A Meta é também uma das empresas que, no passado, se demonstrou contra esta medida da Apple, e parece que Zuckerberg encontra-se a tomar o lado de Musk na recente “guerra” com a empresa.

    Durante o evento The New York Times DealBook, Mark Zuckerberg deixou alguns comentários sobre a Apple e a sua taxa de pagamentos na App Store. Segundo o mesmo, a Apple encontra-se a tentar controlar todo o ecossistema e quais as apps que estão nos dispositivos dos utilizadores.

    O mesmo afirma ainda que a Meta vê a Apple como uma das suas rivais, em parte porque existe muitos conflitos de interesses sobre as estratégias da empresa no mercado, o que pode acabar por prejudicar todas as empresas que estejam no ecossistema da mesma.

    Zuckerberg deixou ainda o apreço para a Google, que apesar de também contar com a comissão sobre pagamentos de apps na Google Play Store, pelo menos o sistema do Android permite que os utilizadores possam ter meios alternativos de instalar apps de terceiros, as quais não necessitam de passar pelas regras da Play Store.

    De relembrar que Musk criticou a implementação da taxa de 30% da App Store, em parte, devido ao Twitter Blue. De relembrar que quando este sistema esteve ativo – de forma breve – no início do mês, a subscrição apenas poderia ser feita sobre dispositivos da Apple.

  • Google vai começar reembolsos do hardware da Stadia

    Google vai começar reembolsos do hardware da Stadia

    Google vai começar reembolsos do hardware da Stadia

    Depois de ter anunciado que iria encerrar a plataforma do Stadia, a Google também começou a reembolsar os pagamentos que foram feitos sobre a mesma. Nos últimos dias, os utilizadores têm vindo a receber os pagamentos feitos dentro da plataforma de reembolso, e agora isso vai começar também para quem tenha adquirido o hardware da empresa.

    Os utilizadores que tenham comprado o hardware do Google Stadia devem começar, nos próximos dias, a receber o respetivo reembolso dos mesmos. A empresa confirmou que a medida vai ser aplicada durante as próximas duas semanas, sendo que os clientes devem receber um email a validar o mesmo.

    Este reembolso aplica-se aos utilizadores que adquiriram os primeiros packs disponíveis da Stadia, nomeadamente o Founder Edition, Premiere Edition e outros. A medida vai de encontro com o que a empresa tinha prometido quando anunciou o fim do Stadia.

    A empresa espera que todos os reembolsos estejam realizados antes da data de encerramento da plataforma, prevista para 18 de Janeiro de 2023. Com o encerramento do Stadia, os utilizadores vão deixar de poder aceder aos conteúdos no serviço – algumas editoras já confirmaram que se encontra a permitir a migração dos dados dos jogos na Stadia para outras plataformas.

  • Novas imagens revela design do Google Pixel 7A

    Novas imagens revela design do Google Pixel 7A

    Novas imagens revela design do Google Pixel 7A

    Agora que a linha do Pixel 7 encontra-se finalmente no mercado, os rumores sobre os próximos dispositivos da Google começam a surgir pela internet. E os mais recentes dirão respeito ao futuro Pixel 7a.

    Apesar de ainda não existir uma confirmação oficial da Google sobre este novo dispositivo, os rumores já começam a indicar detalhes do mesmo. Este deve ser o modelo de gama intermédia da empresa, que se vai focar para quem não pretenda investir diretamente no modelo mais avançado.

    De acordo com o leaker “OnLeaks“, foi revelado o que pode ser a primeira imagem do dispositivo – em formato conceptual. O design é similar ao que se encontrava no Pixel 6A, embora com algumas mudanças. O ecrã parece manter o mesmo design, e na parte traseira continua a existir a “barra” onde se encontra o modulo da câmara. Até mesmo as dimensões devem ser idênticas ao que se encontrava no Pixel 6a.

    Google Pixel 7a

    Quanto aos componentes internos, ainda pouco se conhece. Acredita-se que o mesmo deve contar com o Tensor G2, o chip dedicado da Google que também se encontra no Pixel 7 e 7 Pro. Espera-se ainda que o ecrã tenha uma taxa de atualização de 90 Hz, acompanhado por uma câmara com um sensor Sony IMX787.

    Sobre datas de lançamento, é possível que a Google venha a revelar o mesmo durante o evento I/O 2023, mas nada de concreto foi para já adiantado.

  • YouTube Music Recap 2022 já se encontra disponível

    YouTube Music Recap 2022 já se encontra disponível

    YouTube Music Recap 2022 já se encontra disponível

    Com o final do ano à porta, o YouTube Music encontra agora a revelar a lista de “Recap” do ano para os utilizadores, que permite aos mesmos verem quais as músicas que marcaram 2022.

    A Google confirmou que o YouTube Music Recap deste ano já se encontra disponível para os utilizadores, e com algumas novidades face ao que tinha vindo a acontecer nos anos anteriores. Desta vez a empresa parece ter dado mais destaque a esta funcionalidade – depois de ter sido um ponto em “falta” face aos serviços rivais.

    A essência do mesmo continua igual: os utilizadores podem aceder a uma seleção personalizada dos conteúdos, músicas, artistas e temas que mais ouviram ao longo do ano. No entanto, este surge ainda com algumas novidades, como é o caso da listagem de artistas ouvidos que começaram a ganhar destaque ao longo do ano – e que estaria a ouvir antes de serem considerados “populares”.

    Existe ainda um novo modo que permite analisar, com base nas músicas ouvidas, o “vibe” de cada um.

    Outra novidade encontra-se no facto que, pela primeira vez, o Recap vai encontrar-se disponível também para as aplicações do YouTube Music em Android e iOS – até agora a novidade tinha sido lançada apenas na versão web do YouTube Music. Os utilizadores apenas necessitam de pesquisar por 2022 Recap para terem acesso à secção dedicada com as novidades.

    Por fim, outra novidade encontra-se sobre a integração com o Google Fotos, que vai permitir aos utilizadores partilharem os seus conteúdos diretamente para a plataforma e com os contactos na mesma.

  • Samsung Galaxy A52s começa a receber o Android 13

    Samsung Galaxy A52s começa a receber o Android 13

    Samsung Galaxy A52s começa a receber o Android 13

    A Samsung continua a aumentar a lista de dispositivos que estão a receber a mais recente atualização da OneUI 5.0, baseada sobre o Android 13. E o mais recente modelo a fazer parte desta lista pode ser o Samsung Galaxy A52s.

    Vários utilizadores estão a confirmar que a atualização para o Galaxy A52s encontra-se a ser disponibilizada sobre a Coreia do Sul, sobre o código A528NKSU1DVK2. Esta atualização conta com as mais recentes atualizações de segurança da Google, de Novembro de 2022, e todas as melhorias e correções da Samsung. Obviamente, chega também com a atualização para a OneUI 5.0 e o Android 13.

    Como sempre, a atualização parece estar a ser fornecida por fases. Por agora apenas utilizadores na Coreia do Sul parecem estar a receber a atualização nos seus dispositivos, portanto ainda pode demorar algumas semanas a chegar a todos os modelos a nível global.

    De relembrar que, no final de Outubro, a Samsung revelou a lista de dispositivos que iriam receber a atualização para a OneUI 5.0 e o Android 13. Esta inclui os dispositivos mais recentes da empresa, mas também o modelo do A52s, que agora recebe o update.

    Os utilizadores podem ir verificando a existência de atualizações diretamente pelo sistema OTA do dispositivo, nas Definições do mesmo.

  • Google vai pagar multa por publicidade enganosa do Pixel 4

    Google vai pagar multa por publicidade enganosa do Pixel 4

    Google vai pagar multa por publicidade enganosa do Pixel 4

    A Google foi recentemente processada pela FTC, nos EUA, por alegadamente ter criado publicidade enganosa sobre as vendas do seu Pixel 4.

    O dispositivo esteve em venda entre 2019 e 2020, sendo que neste período a Google terá realizado práticas em violação da publicidade ao dispositivo. Em causa encontram-se pagamentos feitos à empresa iHeartMedia, uma das maiores empresas de comunicação nos EUA, onde a Google incentivava o uso do Pixel 4 com pretextos falsos.

    A acusação indica que, através de vários programas de rádio da empresa, eram colocados spots de publicidade a relatar a experiência real de uso do Pixel 4, quando na verdade os intervenientes nem sequer teriam o dispositivo. No total, a FTC considera que terão sido emitidos 29 mil spots publicitários ao equipamento nestas condições.

    Os utilizadores estariam a ser enganados a adquirirem o produto com base nas experiências de terceiros, mesmo que esses não tivessem sequer o dispositivo em uso no dia a dia.

    A acusação indica ainda que a Google terá contratado vários influenciadores digitais para promover o produto, sobre as mesmas condições. Estes eram direcionados para promoverem o Pixel 4 sem terem propriamente experiência com o produto final.

    No caso da iHeartRadio, a empresa terá pago mais de 2.6 milhões de dólares para esta atividade, e mais de 2 milhões de dólares para cerca de 11 rádios de menores dimensões nos EUA. Quanto aos influencers, era fornecido um texto para leitura, que em todos os casos era bastante similar – focado na experiência do dispositivo.

    Os influenciadores eram ainda incentivados a usarem experiências que fossem adaptadas para os seus casos – por exemplo, um fotografo poderia ser aconselhado a recomendar as câmaras do Pixel 4.

    A acusação aponta que existe uma maior possibilidade de os utilizadores terem incentivo para usar um dispositivo quando ouvem relatos em primeira pessoa da utilização do mesmo. Com isto, o feedback que era fornecido teria sido considerado como enganador, uma vez que as experiências não seriam reais.

  • Chrome 108 vai encontrar-se disponível hoje

    Chrome 108 vai encontrar-se disponível hoje

    Chrome 108 vai encontrar-se disponível hoje

    Está a fazer pouco mais de um mês que a Google disponibilizou a nova versão 107 do Chrome, chegado com o suporte ao HEVC. E com isto prepara-se a chegada de uma nova versão, que vai contar com ainda mais novidades para o navegador.

    A nova versão do Chrome 108 deve ser disponibilizada durante o dia de hoje, e vai contar com algumas mudanças, sobretudo focadas para melhorar a compatibilidade do navegador e também focadas para programadores.

    A empresa parece ter usado esta versão para otimizar algumas das tecnologias usadas pelo navegador, e também usadas pelos websites na internet, deixando de lado algumas características que atualmente estão a cair em desuso.

    Ao contrário das versões anteriores do Chrome, esta nova versão não chega com nenhuma mudança que tenha sido alvo de críticas por parte da Apple ou da Mozilla.

    Foram feitas algumas melhorias a nível das APIs suportadas pelo navegador, para garantir ainda melhor desempenho do mesmo, e estabilidade. Algumas flags antigas vão também ser descontinuadas, uma vez que já não se aplicam na nova versão.

    De notar que a atualização deve chegar durante o dia de hoje ao canal estável, sendo que a versão do Chrome 109 está prevista de chegar ao canal Beta em 1 de Dezembro. Os utilizadores devem receber a atualização automaticamente, tendo em conta o sistema de atualização automática do Chrome.

  • Falsa aplicação de SMS na Google Play Store usada para criar contas falsas

    Falsa aplicação de SMS na Google Play Store usada para criar contas falsas

    Falsa aplicação de SMS na Google Play Store usada para criar contas falsas

    De tempos a tempos surgem na Google Play Store apps que conseguem contornar as medidas de proteção da empresa, integrando malware que fica disponível para potenciais vitimas na plataforma.

    É o recente exemplo de uma app que foi descoberta na plataforma. De acordo com a descoberta do investigador de segurança Maxime Ingrao, uma falsa aplicação de SMS na Play Store, sobre o nome de “Symoo” e com mais de 100.000 downloads, estaria a usar os dispositivos dos utilizadores para atividades maliciosas pela internet.

    Segundo o investigador, a aplicação era usada para ajudar na criação de falsas contas online, nomeadamente como forma de validar as mesmas com números de telefone reais. A app usava o cartão SIM dos utilizadores como “números virtuais”, que eram depois usados para a criação de contas falsas em várias plataformas – Microsoft, Google, Facebook, Instagram e outras.

    O número era usado como forma de validação, onde a app recebia a SMS de validação dessas plataformas, enviando o código para o gestor do esquema.

    falsa aplicação de sms na play store

    Apesar de a aplicação realmente funcionar como um leitor de mensagens SMS, vários utilizadores reportavam comportamentos estranhos da mesma. Uma das reviews deixadas na app indicava que o utilizador tinha começado a receber códigos de autenticação para serviços que nunca tinha usado.

    Apesar da descoberta, e de a Google ter sido notificada, a app ainda se encontra atualmente disponível na Google Play Store, com o potencial de afetar novos utilizadores. Caso tenha esta aplicação instalada no seu dispositivo, o recomendado será que remova de imediato a mesma.

  • Google Play Store recebe nova funcionalidade para poupar espaço

    Google Play Store recebe nova funcionalidade para poupar espaço

    Google Play Store recebe nova funcionalidade para poupar espaço

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova funcionalidade que vai ajudar os utilizadores a pouparem espaço nos seus dispositivos.

    De acordo com a empresa, esta nova funcionalidade vai permitir que os utilizadores possam “arquivar” as suas aplicações, comprimindo o espaço que as mesmas ocupem e os seus dados. A funcionalidade será focada para aplicações que o utilizador não use com frequência, mas ainda assim pretenda ter instalada nos seus dispositivos, sem perder os dados associados.

    A empresa sublinha que, com esta funcionalidade, os utilizadores podem rapidamente instalar a aplicação de novo, sem terem de perder os dados da mesma, que ficam localmente armazenados nos dispositivos.

    Isto permite que seja poupado espaço de armazenamento, que de outra forma estaria ocupado pela aplicação e os seus dados principais. Quando o utilizador necessita de aceder à mesma, basta descarregar a app da Play Store, sendo que os dados permanecem guardados.

    Esta novidade encontra-se disponível sobre a versão 33.4 da Play Store, onde nas apps suportadas, invés da opção de desinstalar a app, agora surge a de arquivar a mesma. Uma estimativa do espaço poupado é apresentada no momento da mesma ser arquivada.

    O ícone da app ainda irá permanecer nos dispositivos dos utilizadores, mas com uma “nuvem” no topo do mesmo, a indicar que a app está arquivada. Carregar no ícone direciona o utilizador para a Play Store, onde a app pode então ser ativada.

    Segundo a Google, esta funcionalidade vai permitir poupar até 60% de espaço nos dispositivos. De notar que a mesma ainda se encontra a ser disponibilizada de forma gradual, portanto pode demorar alguns dias a surgir para todos os utilizadores.

  • Google considera que 60% da internet apresenta conteúdo duplicado

    Google considera que 60% da internet apresenta conteúdo duplicado

    Google considera que 60% da internet apresenta conteúdo duplicado

    Os utilizadores procura pela internet conteúdos que sejam únicos e novos para os seus interesses, mas infelizmente parece que os dados não são a favor dessa ideia. Pelo menos segundo o que a Google considera da Internet – e podemos dizer que, com todos os seus bots constantemente a monitorizar a mesma, esta deve possuir uma boa ideia disso mesmo.

    Durante um evento realizado pela Google em Singapura, apelidado de Google Search Central Live, a empresa revelou alguns detalhes sobre o estado da internet atual. No mesmo, foi deixada a indicação que cerca de 60% dos conteúdos que encontramos atualmente na internet são, na verdade, duplicados.

    Infelizmente, os detalhes sobre o que a Google considera como “duplicado” neste estudo não são claros. É incerto se a empresa está a considerar conteúdos que podem ser de temas similares mas estão as ser replicados por várias fontes, ou conteúdo exatamente copiado de outras plataformas. Com isto, as possibilidades são várias.

    Mas ao mesmo tempo, o valor aponta que existe um vasto leque de conteúdos pela internet que podem ser replicados, e que muitos desses conteúdos não são propriamente originais, o que pode dificultar a tarefa dos utilizadores em encontrarem conteúdos finais realmente “originais”.

    Ainda assim, é importante sublinhar que não existem detalhes sobre o que a Google considera como “conteúdo duplicado” neste contexto. Se tivermos em conta os guias da empresa sobre SEO, um conteúdo duplicado tende a ser algo que é copiado integralmente de outra fonte original, e distribuído sobre diferentes meios – sejam eles por sites, plataformas sociais ou outros.

  • Assistir a vídeos do YouTube pode ajudar na saúde mental

    Assistir a vídeos do YouTube pode ajudar na saúde mental

    Assistir a vídeos do YouTube pode ajudar na saúde mental

    A saúde mental é um tema bastante importante nos dias de hoje, e existe cada vez mais atenção sobre o mesmo nas mais variadas frentes. No entanto, existem pequenas ações que podem ser realizadas para ajudar neste tema, e segundo um recente estudo, uma delas pode ser visualizar conteúdos do YouTube.

    De acordo com um recente estudo da Universidade de Essex, ficou concluído que assistir a cerca de 17 minutos de vídeos do YouTube por dia ajuda a reduzir o impacto na saúde mental dos utilizadores. Assistir a estes conteúdos pode ajudar a reduzir até 8% o impacto que se teria na saúde mental face a indivíduos que não assistem.

    De notar que, sobre este estudo, os indivíduos que estariam a ver conteúdos do YouTube focavam-se em visualizar vídeos associados com problemas de saúde mental, e como os mesmos podem prejudicar o dia a dia e quais os meios de evitar o problema. Existiam ainda vídeos de casos reais de pessoas afetadas por este problema.

    Além disso, cerca de 11% dos participantes notaram também níveis de ansiedade mais reduzidos quando assistiam a vídeos do YouTube sobre o tema. No geral, o estudo conclui que ver vídeos da plataforma da Google pode ajudar a reduzir o impacto na saúde mental, além de favorecer também o conhecimento sobre o tema e de formas para ajudar a evitar o mesmo.

    Obviamente, este pode não ser um método completamente eficaz no combate a problemas de saúde mental, mas o estudo demonstra que será claramente um ponto de ajuda para quem possa ter tendência a sofrer deste género de problemas.

    Como sempre, a consulta com médicos especialistas continua a ser o método mais seguro para obter recomendações genuínas e recomendadas para cada caso.

  • Google e Microsoft a trabalharem para centros de dados mais “verdes”

    Google e Microsoft a trabalharem para centros de dados mais “verdes”

    Google e Microsoft a trabalharem para centros de dados mais “verdes”

    A Google e a Microsoft são duas das maiores empresas fornecedoras de serviços Cloud no mundo, e com isto são também as que possuem mais impacto a nível do uso de energia em todas as suas plataformas. No entanto, apesar de serem rivais no ramo, ambas as empresas concordam que é necessário realizar mudanças drásticas na forma como os centros de dados possuem impacto para o meio ambiente.

    Ambas as empresas encontram-se a aumentar os seus esforços para reduzir a pegada de carbono com as suas plataformas de centros de dados, e de forma a ajudar o meio ambiente. A medida faz parte dos planos que ambas possuem para os próximos anos, e que deve vir a intensificar-se nos próximos tempos.

    No caso da Google, recentemente a empresa assinou um acordo com a empresa francesa Engie, de forma a obter 100 megawatts de eletricidade de fontes renováveis de uma central eólica na Escócia, que vai permitir à empresa operar alguns dos seus centros de dados de forma mais eficiente e amiga do ambiente.

    A empresa possui ainda planos de usar exclusivamente fontes de energia renováveis para os seus escritórios no Reino Unido e para os centros de dados na mesma região até 2030, enquanto que a empresa em geral espera ser livre de carbono em 90% até 2025.

    Estes planos vão de encontro também com as necessidades de cada vez mais consumidores, que procuram soluções verdes e amigas do ambiente. A tecnologia tem vindo a evoluir para se tornar também cada vez mais amiga do meio ambiente, e os centros de dados podem ter um impacto significativo nisso segundo a Google.

    A Microsoft segue o mesmo caminho, tendo recentemente anunciado um novo acordo para comprar quase 900 MW de energia verde para alimentar os seus centros de dados na Irlanda, e reduzir assim o impacto ambiental do mesmo. Atualmente a empresa conta com mais de 10 gigawatts de energia verde pela Europa, o que deve ajudar a atingir as metas da mesma para os próximos anos.

    No final, o meio ambiente tem vindo a ser um tema cada vez mais importante paria as maiores empresas no ramo tecnológico, e espera-se que venha a ser fundamental para os próximos anos – não apenas para grandes empresas, mas também para os consumidores que estão cada vez mais conscientes sobre a necessidade de se cuidar do meio ambiente.

  • Google revela pequenas novidades para o Workspace

    Google revela pequenas novidades para o Workspace

    Google revela pequenas novidades para o Workspace

    A Google confirmou um conjunto de novidades a chegarem em breve ao Workspace, que embora sejam relativamente pequenas, podem ser uteis para alguns utilizadores.

    De acordo com a empresa, a mais recente atualização do Google Workspace vai permitir aos utilizadores terem novas formas de entrarem em chamadas do Google Meet diretamente do documentos que estejam a editar.

    Além disso, a empresa refere que será também mais simples partilhar documentos do Docs, Sheets e Slides diretamente das conversas com todos os participantes. Os gestores da conversa podem partilhar os ficheiros rapidamente com todos os participantes ou apenas com alguns selecionados.

    O Gmail também deve receber algumas melhorias, nomeadamente a nível da pesquisa. A empresa sublinha que terá melhorado o sistema de pesquisa de mensagens, para retornar conteúdos mais relevantes e focados no tema que seja pesquisado.

    Isto deve facilitar a tarefa de encontrar mensagens especificas dentro das contas, com mais precisão.

    Todas as novidades devem ser integradas para os utilizadores do Google Workspace durante os próximos dias.

  • Google pode estar a testar novo sistema de publicidade para sites

    Google pode estar a testar novo sistema de publicidade para sites

    Google pode estar a testar novo sistema de publicidade para sites

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade que poderá ser bastante útil para empresas. Segundo a empresa, esta encontra-se a testar uma nova funcionalidade que vai permitir às empresas terem novas formas diversificar os seus ganhos pelas plataformas da empresa – como é o caso de publicidade.

    Por agora, a empresa ainda se encontra em testes, e ainda pouco é conhecido sobre como este sistema irá propriamente funcionar. No entanto, de acordo com um utilizador no fórum WebmasterWorld, a empresa encontra-se a testar uma nova funcionalidade conhecida como “Rewarded Ad Gate”.

    Esta funcionalidade parece encontrar-se em testes atualmente sobre o Adsense, e iria permitir aos utilizadores terem novas formas de monetizar os seus conteúdos. No entanto, para além do termo, pouco se conhece relativamente ao funcionamento deste sistema.

    É possível que a empresa comece a testar o mesmo durante os próximos meses como forma de teste para alguns dos criadores mais avançados, antes de disponibilizar de forma geral para todos.

    Uma das possibilidades deste sistema estará sobre a capacidade de apresentar pequenos vídeos de publicidade, onde os utilizadores veriam o conteúdo durante cerca de 30 segundos antes de acederem ao site. Esta publicidade pode ser um pouco mais intrusiva, uma vez que obriga a apresentar a mesma aos utilizadores, mas ao mesmo tempo poderá ser uma forma de se obter mais rendimentos da plataforma.

    No entanto, para já, pouco ainda se conhece do sistema, e a Google não confirmou oficialmente o mesmo.

  • Este é o motivo para não existir ainda um “clone” do Twitter

    Este é o motivo para não existir ainda um “clone” do Twitter

    Este é o motivo para não existir ainda um “clone” do Twitter

    As alterações que Elon Musk está a realizar sobre o Twitter estão a ser vistas por dois lados opostos. Por um lado temos os que apoiam a medida de maior transparência para a plataforma e regras mais “relaxadas” a nível de moderação. Por outro, existe quem considere que a plataforma está a mudar para pior, e que vai tornar-se u meio sem censura e ainda mais tóxico.

    Com isto, muitos utilizadores estão a começar a sair da plataforma, à procura do que será o “próximo Twitter”. Isto abre portas também para outras empresas poderem criar versões alternativas do Twitter, ou até mesmo clones, mas não é inteiramente isso que está a acontecer.

    Certamente que existem plataformas alternativas ao Twitter, como é o caso do Mastodon, mas estas plataformas, embora tenham conceitos similares, ainda são consideradas algo distantes do que é o Twitter na sua essência. Podem ser uma boa alternativa para quem procura sair da rede, mas ao mesmo tempo, não são um “clone”.

    No entanto, encontrar uma plataforma que forneça uma experiência idêntica ao Twitter pode ser complicado, em parte tendo apenas por base a própria popularidade das plataformas. Não existe como negar que o Twitter possui uma das maiores bases de utilizadores atualmente existentes, em comparação com as alternativas.

    Segundo os dados da empresa Statista, o Twitter conta com mais de 238 milhões de utilizadores ativos diariamente. Este valor é consideravelmente acima do que qualquer outra plataforma pode fornecer para alternativa.

    A plataforma mais próxima disso será o Tumblr, que conta atualmente com cerca de 135 milhões de contas ativas, mas não possui o mesmo formato de funcionamento que o Twitter. Ao mesmo tempo, plataformas como o Mastodon ainda estão a dar os seus primeiros passos a nível de números de utilizadores, que têm vindo a aumentar, mas longe de atingirem os valores do Twitter – o Mastodon conta com cerca de 3.6 milhões de utilizadores ativos.

    dados de utilizadores ativos no Twitter e alternativas

    Qualquer empresa que venha a investir consideravelmente numa plataforma social “clone” do Twitter terá um longo e duro trabalho pela frente, não apenas para suportar a onda de novos utilizadores, mas também para manter os mesmos ativos na plataforma.

    E, este processo, não será fácil para nenhuma entidade. Temos o exemplo da Google, que apesar de todos os seus recursos, tentou desenvolver uma rede social como o Google Plus, acabando por nunca ter atingido margens de sucesso substancial.

    Obviamente, isto não quererá dizer que o Twitter não poderá ter rivais no mercado. Desde que Musk entrou na direção temos visto cada vez mais utilizadores a abandonarem a plataforma por alternativas – com o Mastodon a liderar as preferências para muitos. Mas ao mesmo tempo, ainda não existe uma plataforma que se considere o “clone perfeito” do Twitter para ser usada ativamente.

  • Apple e Google vão ser investigadas por domínio no mercado dos navegadores móveis

    Apple e Google vão ser investigadas por domínio no mercado dos navegadores móveis

    Apple e Google vão ser investigadas por domínio no mercado dos navegadores móveis

    As críticas contra a Apple e a Google por parte dos programadores surgem sobre os mais variados temas. No caso da Google, a principal encontra-se na forma como a empresa controla o mercado dos navegadores em dispositivos móveis, e no caso da Apple será sobre o controlo e restrições para plataformas de cloud gaming.

    No entanto, parece que as autoridades do Reino Unido vão agora analisar melhor estas acusações. A Competition and Markets Authority (CMA) do Reino Unido confirmou que vai iniciar uma nova investigação para a Apple e a Google, sobre as práticas da empresa em diferentes setores.

    No caso da Apple, os utilizadores do iPhone ou iPad possuem vários navegadores diferentes que podem usar no sistema, mas todos estão restringidos a usarem apenas o motor do WebKit, que é o mesmo que usa o Safari.

    Os programadores apontam que o WebKit possui vários bugs que praticamente forçam os programadores a criarem apps dedicadas, invés de usarem as variantes via web app.

    No caso da Google o processo será similar, mas neste caso será sobre o Chromium, que é o motor usado em praticamente todos os navegadores que existem para Android e para Windows. No entanto, ao contrário da Apple, a empresa não força os navegadores a usarem o Chromium no sistema.

    A investigação da CMA será focada em analisar se as duas empresas, através dos seus motores proprietários, não estarão a realizar um monopólio do mercado, podendo conjugar as suas regras e ditar as normas, prejudicando rivais que possam existir.

    De notar que a investigação ainda deve demorar algum tempo a produzir efeitos finais, mas será o primeiro passo para analisar as práticas da empresa neste campo e, potencialmente, a trazer mudanças para o mesmo.

  • Google está a criar uma IA para substituir os programadores

    Google está a criar uma IA para substituir os programadores

    Google está a criar uma IA para substituir os programadores

    A Google tem vindo a investir consideravelmente no desenvolvimento de novas tecnologias de Inteligência Artificial, e um dos projetos da empresa pode ser agora o de criar uma ferramenta que possa substituir programadores no futuro – ou quase.

    De acordo com os recentes rumores, a Google encontra-se a trabalhar num novo projeto apelidado de Pitchfork, que se acredita ser uma IA focada em desenvolver código. Esta IA teria como objetivo não apenas escrever algum código, mas desenvolver aplicações completas do mesmo e até corrigir o existente.

    No entanto, a IA que a Google estaria a desenvolver sobre a Pitchfork não teria apenas como objetivo o uso para código. Isto porque a mesma também poderia ser usada para criar imagens, música e vídeo no mesmo formato, usando apenas sistemas neurais para o processo. O projeto começou a ser desenvolvido dentro da secção “X” da Alphabet, mas recentemente teria passado para o controlo da Google Labs.

    No entanto, sobre o foco em código e programação, a Pitchfork teria como capacidade a leitura e escrita de diferentes linguagens de programação. A ideia da Google seria criar um sistema que, no futuro, poderia permitir substituir os programadores em diversos ambientes, ou ajudar a melhorar o código existente.

    Obviamente, falar entre uma IA capaz de criar código e dar o passo para a mesma substituir programadores ainda vai um grande passo. Ainda deve demorar bastante tempo para que se venham a verificar novas tecnologias capazes de substituir inteiramente os programadores, mas ao mesmo tempo, a IA tem vindo a progredir consideravelmente nos últimos anos.

    Atualmente já existem plataformas capazes de escrever código, embora de forma limitada, como o GitHub Copilot, mas ainda estão longe de ser uma solução completamente autónoma para a criação do mesmo.

  • Atualize agora: Chrome recebe correção para nova vulnerabilidade zero-day

    Atualize agora: Chrome recebe correção para nova vulnerabilidade zero-day

    Google Chrome sobre fundo vermelho

    Se é utilizador do Google Chrome, será recomendado que verifique se o mesmo está atualizado para a versão mais recente disponível, tendo em conta que foi recentemente lançada uma nova atualização importante.

    A Google confirmou ter lançado uma correção para o Google Chrome, com vista a corrigir uma vulnerabilidade zero-day sobre o mesmo. A falha afeta o sistema que interliga o navegador e a GPU, sendo que foi descoberta pelo investigador Clement Lecigne da Threat Analysis Group da Google a 22 de Novembro.

    A falha é considerada zero-day, tendo em conta que se acredita estar a ser usada para ataques em larga escala. Como tal, a empresa não revelou muitos detalhes sobre a mesma por enquanto, de forma a garantir que todos os utilizadores atualizam para a versão mais recente do navegador.

    A versão atualizada para Windows será a 107.0.5304.121/122, ou a 107.0.5304.122 para Mac e Linux. A atualização deve ser automaticamente instalada na maioria dos casos, tendo em conta o sistema de atualização automática do Chrome – mas os utilizadores ainda são aconselhados a verificarem as suas versões ou a reiniciarem o navegador para aplicar o patch.

    De notar que esta é a oitava correção a uma falha zero-day que é fornecida sobre o Chrome este ano. Estas falhas são particularmente graves, uma vez que se acredita estarem a ser usadas para ataques em larga escala ou serão do conhecimento de grupos dedicados para a sua exploração – normalmente para ataques focados em entidades especificas.

  • Milhares de smartphones podem encontrar-se em risco sobre nova vulnerabilidade

    Milhares de smartphones podem encontrar-se em risco sobre nova vulnerabilidade

    Milhares de smartphones podem encontrar-se em risco sobre nova vulnerabilidade

    A Google revelou a existência de uma falha de segurança que pode afetar milhões de dispositivos Android, sobretudo os que contam com gráficas Mali, como as existentes nos chips Exynos e em outros modelos baseados em chips da MediaTek.

    A equipa de segurança do Project Zero da Google revelou ter descoberto uma vulnerabilidade sobre os GPUs da ARM durante o verão, tendo notificado a empresa de tal. No entanto, a distribuição da correção para as falhas parece estar a ser feita a ritmo lento, sendo que muitas das principais fabricantes no mercado ainda não disponibilizaram a mesma.

    De acordo com os investigadores, as falhas podem permitir o roubo de dados da memória do sistema, sendo que no total foram identificados cinco falhas. Os atacantes, se explorarem as falhas, podem não só obter dados que se encontrem na memória, mas também obter permissões administrativas sobre o sistema Android (acesso root), com potencial de causar danos ainda maiores.

    A ARM terá sido notificada da falha, e lançou a correção para a mesma. No entanto, os investigadores reportam que praticamente todos os fabricantes ainda não a implementaram nos patches mais recentes. Nomes como a Samsung, Xiaomi, OPPO e a própria Google ainda não lançaram a correção com o patch para esta falha.

    De notar que a falha apenas afeta sistemas que tenham GPUs Mali – a maioria dos dispositivos com chips Snapdragon da Qualcomm não devem ser afetados. Ainda não se encontram conhecidos detalhes quando a atualização vai começar a chegar nos principais fabricantes.

  • Tenha cuidado com as versões maliciosas do MSI Afterburner

    Tenha cuidado com as versões maliciosas do MSI Afterburner

    Tenha cuidado com as versões maliciosas do MSI Afterburner

    Os utilizadores do Windows que usam o programa MSI Afterburner estão a ser o mais recente alvo de uma nova campanha de malware, que tenta aproveitar este programa para enganar as vítimas.

    O MSI Afterburner é um reconhecido programa de configuração das placas gráficas e de overclock. Este é bastante usado dentro da comunidade gamer e por entusiastas que pretendam tirar o máximo de proveito do hardware.

    Apesar de ser criado pela MSI, o programa pode ser usado em praticamente qualquer gráfica no mercado, incluindo de diferentes fabricantes.

    No entanto, esta ferramenta encontra-se agora a ser o alvo de uma nova campanha que pretende levar ao engano os utilizadores que pesquisam pela mesma. De acordo com a empresa de segurança Cyble, foi recentemente descoberta uma campanha com mais de 50 websites que tentam imitar o site oficial do MSI Afterburner, mas fornecem uma versão modificada e maliciosa do programa.

    Segundo os investigadores, estas versões encontram-se modificadas para conterem software de mineração, que usa os recursos do sistema para minerar criptomoedas, enviando as mesmas para as carteiras dos atacantes. Além disso, integra-se ainda malware que pretende roubar dados de login presentes no sistema.

    A campanha já terá estado ativa faz mais de três meses, e atualmente distribui-se sobretudo sobre publicidade maliciosa do Google, usando campanhas especificas para termos quando os utilizadores procuram pelo nome do software.

    Apesar das atividades maliciosas, os investigadores alertam que o índice de deteção dos ficheiros de instalação modificados é relativamente baixo. Na plataforma do VirusTotal, os programas de instalação maliciosos são detetados por menos de três programas dos 56 existentes.

    De relembrar que o único site oficial onde o programa se encontra disponível é o site oficial da MSI.

  • Sony pode ter planos para lançar a PlayStation Next em 2027

    Sony pode ter planos para lançar a PlayStation Next em 2027

    Sony pode ter planos para lançar a PlayStation Next em 2027

    A PlayStation 5 é, atualmente, o grande foco da Sony no mercado das consolas. No entanto, não é de admirar que os rumores apontam para o facto da empresa estar já a desenvolver a próxima geração da consola.

    Embora ainda muito pouco se conheça sobre esta versão, os detalhes revelados até agora apontam que esta é conhecida internamente como “PlayStation Next”. E de acordo com documentos recentemente revelados da própria Sony, existe agora uma possível indicação de quando esta versão vai chegar ao mercado.

    De acordo com documentos enviados para a CMA, no Reino Unido, como parte da investigação da compra da Activision pela Microsoft, a Sony deixou escapar que a sua próxima consola pode vir a chegar durante o ano de 2027.

    Os documentos citam detalhes sobre a licença que existe atualmente para o jogo Call of Duty, que se encontra em vigor até 2027. No entanto, no meio da informação, surge uma informação confidencial censurada, mas que claramente indica os planos da empresa.

    A mensagem da Sony indica que, quando a próxima geração da consola PlayStation chegar ao mercado, a licença de Call of Duty já teria terminado. Tendo em conta que a licença termina em 2027, podemos conjugar que a nova consola que a Sony se refere iria chegar em algum ponto depois desta data – ou até mesmo durante esse ano.

    A data de 2027 também faria sentido se tivermos em conta o histórico de lançamentos da consola nas versões anteriores. A PlayStation original foi lançada em 1994, com a PlayStation 2 a chegar em 2000. E a PlayStation 3 em 2006. A PlayStation 4 surgiu sete anos depois, em 2013, e a PS5 finalmente em 2020. Com isto, a média de lançamento de novas consolas da Sony encontra-se em sete anos – e tendo em conta que a PS5 foi lançada em 2020, o período agora esperado seria de 2027.

    Obviamente, isto será apenas uma previsão, e nada de concreto, até porque ainda falta bastante tempo. Nada garante que o mercado não venha a mudar drasticamente – e quem sabe, até pode ser que o Cloud Gaming venha a tornar-se realmente o futuro, para desgosto da Google.

  • Aplicações com malware Sharkbot descobertas na Google Play Store

    Aplicações com malware Sharkbot descobertas na Google Play Store

    Aplicações com malware Sharkbot descobertas na Google Play Store

    De tempos a tempos surgem na Google Play Store variantes maliciosas das mais variadas aplicações, e uma das mais exploradas são os Gestores de ficheiros para Android. Recentemente foi descoberta mais uma campanha, que usa este género de aplicações para levar à infeção com o malware Sharkbot.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Bitdefender, foi recentemente descoberta uma nova campanha na Play Store que estaria a ser usada para distribuir o malware Sharkbot.

    Este malware é bem conhecido por ser usado para roubar dados de login associados com entidades bancárias, apresentando uma falsa página de login quando os utilizadores tentam aceder às suas contas do banco online.

    A campanha estaria a ser propagada sobre diferentes aplicações, a sua maioria falsos gestores de ficheiros para Android. Uma das aplicações mais populares era conhecida como “X-File Manager”, tendo sido desenvolvida pelo programador Victor Soft Ice LLC (com.victorsoftice.llc), e teria mais de 10.000 downloads na plataforma.

    exemplo de app maliciosa

    Os atacantes conseguem contornar as medidas de segurança da Google uma vez que, invés de enviarem o malware diretamente para a plataforma, apenas o descarregam depois de um período de tempo. As versões iniciais na plataforma são consideradas “seguras”, sendo que o malware apenas é descarregado depois de a app ser instalada no sistema –  e uns dias mais tarde.

    O malware aplica ainda várias técnicas para evitar a deteção, além de se ativar apenas para utilizadores com cartões SIM no Reino Unido e Itália – embora as apps maliciosas possam ser usadas para outros fins em mais países.

    Outra aplicação descoberta sobre o mesmo formato passava-se pelo nome de “FileVoyager”, e terá sido descarregada mais de 5.000 vezes da Play Store antes de ser removida – depois de identificada pelos investigadores.

    É importante relembrar que os utilizadores devem ter atenção aos downloads que realizam para os seus dispositivos, incluindo de apps que podem aparentar vir de fontes fidedignas como a Play Store.

  • Extensão maliciosa do Chrome roubava dados e criptomoedas dos utilizadores

    Extensão maliciosa do Chrome roubava dados e criptomoedas dos utilizadores

    Extensão maliciosa do Chrome roubava dados e criptomoedas dos utilizadores

    As extensões do Google Chrome são uma funcionalidade poderosa para ser usada como adição ao navegador, mas ao mesmo tempo também podem ser a porta de entrada para os mais variados ataques. E recentemente, foi descoberta uma nova extensão que estaria a realizar exatamente isso.

    Os investigadores da empresa de segurança Avast revelaram ter descoberto uma nova extensão para Chrome, apelidada de “VenomSoftX”, que quando instalada pode deixar o sistema das vítimas sobre risco.

    A extensão teria como objetivo levar ao roubo de dados das vítimas, nomeadamente de dados de login e de carteiras de criptomoedas que pudessem ser acedidas pelo navegador.

    A empresa de segurança afirma ter identificado a instalação da extensão em mais de 93.000 sistemas, a grande maioria nos EUA, Brasil e Índia. No entanto, o mapa de infeções também indica uma quantidade considerável para utilizadores em Portugal.

    O ViperSoftX era distribuído sobretudo por conteúdos maliciosos na internet, como ativadores de jogos e cracks de programas online. Uma vez instalado no sistema, este era ativado como uma extensão no navegador do Chrome, procedendo ao roubo de dados.

    mapa do malware instalado

    Os investigadores afirmam que o malware terá roubado mais de 130.000 dólares em criptomoedas das carteiras digitais das vitimas, tendo em conta as carteiras que se encontravam referidas no código do malware para envio dos fundos.

    Para evitar a deteção, o malware instalava-se como uma extensão sobre o nome de “Google Sheets 2.1”, onde a maioria dos utilizadores iria pensar que se tratava de uma atualização para a versão legitima da Google.

    Quando a extensão identificava que os utilizadores estavam a enviar criptomoedas para uma carteira, esta alterava o conteúdo do formulário de envio ou da área de transferência para integrar uma carteira em controlo dos atacantes. A extensão tinha ainda a capacidade de modificar alguns websites para apresentarem incorretamente a carteira dos atacantes, invés de carteiras legitimas que os utilizadores poderiam estar a enviar pagamentos.

    Como sempre, é recomendado que os utilizadores verifiquem as definições do navegador, para identificar qualquer potencial extensão que seja desconhecida e esteja instalada no mesmo.

  • Google vai despedir 10.000 funcionários com “fraco desempenho”

    Google vai despedir 10.000 funcionários com “fraco desempenho”

    Google vai despedir 10.000 funcionários com “fraco desempenho”

    No que parece ser uma tendência nos últimos meses, a Google é a mais recente empresa a confirmar que vai realizar brevemente alguns cortes de funcionários, que vão afetar a empresa a nível global.

    De acordo com o portal The Independent, a Google encontra-se a preparar para realizar o corte de 10.000 funcionários que sejam considerados como tendo “baixo desempenho” dentro da empresa.

    A indicação será que a Google está a trabalhar num novo sistema, que permite aos gestores de equipas identificarem os funcionários com o pior desempenho dentro de um departamento. Este irá permitir que os gestores possam indicar quais os funcionários com pior desempenho, que estarão também na lista para entrarem nos cortes.

    De notar também que esta nova classificação será usada para indicar os funcionários que tenham pior desempenho de forma a deixarem de receber incentivos e prémios da empresa.

    Estima-se que a medida venha a afetar 6% de todos os funcionários da Alphabet, o que corresponde a cerca de 10.000 funcionários.

    Esta medida surgiu depois de um dos principais investidores da Alphabet, empresa mãe da Google, ter indicado que a empresa teria um volume de funcionários consideravelmente elevado, e longe dos padrões das empresas similares no mercado. Ao mesmo tempo foi ainda indicado que os funcionários da Google recebem um pagamento de salários consideravelmente acima do que se verifica em outras empresas da área, o que não corresponde aos padrões que se deveriam adotar nos tempos atuais.

    De notar que a Alphabet encontra-se longe de ser a única empresa a realizar despedimentos. Também a Meta, Microsoft e mais recentemente a Amazon confirmaram que vão realizar despedimentos durante as próximas semanas.

  • Google TV vai começar a requerer aplicações no formato AAB

    Google TV vai começar a requerer aplicações no formato AAB

    Google TV vai começar a requerer aplicações no formato AAB

    O ecossistema da Google sobre a Google TV tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos, e a empresa tem vindo a realizar também mudanças na forma como as aplicações podem integrar-se sobre esses sistemas.

    A maioria das smart tvs com o sistema da Google atualmente disponíveis tendem a ter uma baixa capacidade de armazenamento. Enquanto em smartphones podemos ter espaço que sobra para os mais variados conteúdos e apps, numa smart TV os valores encontram-se, em média, em cerca de 8 GB – se tanto.

    No entanto, a Google está a preparar-se para realizar algumas mudanças neste sentido. De acordo com a empresa, a partir de Maio de 2023, as aplicações criadas para Android TV e Google TV devem começar a adotar o novo formato Android App Bundle (AAB), invés do mais reconhecido APK. Esta medida é algo que já se encontra no ecossistema do Android para smartphones.

    A Google afirma que as AAB contam com várias vantagens para os utilizadores, nomeadamente no facto de serem até 20% mais pequenas em espaço ocupado dentro dos dispositivos, além de suportarem também as mais recentes tecnologias para comprimir dados e para arquivar aplicações no sistema.

    A empresa refere ainda que, com as aplicações neste formato, os utilizadores possuem menos necessidade de desinstalar a aplicação para terem acesso a mais espaço de armazenamento.

    Todas as aplicações disponibilizadas na Play Store para smartphones já possuem este requisito faz alguns meses, portanto seria apenas um passo lógico de se aplicar o mesmo também para o ecossistema das TVs.

  • Alexa continua a ser um prejuízo para a Amazon

    Alexa continua a ser um prejuízo para a Amazon

    Alexa continua a ser um prejuízo para a Amazon

    A Amazon encontra-se a preparar para realizar um dos maiores cortes de sempre em funcionários da empresa, com mais de 10.000 despedimentos previstos para os próximos dias. No entanto, uma das áreas que será mais afetada encontra-se relacionada com a Amazon Alexa – aparentemente com algumas razões por detrás.

    Segundo revela o portal Business Insider, uma das razões pelas quais o departamento da Alexa se encontra a receber uma grande parte dos cortes será associado com o fraco desempenho do seu assistente virtual. Ao que parece, a Amazon encontra-se a verificar alguns problemas para garantir que o Alexa é adotado em massa.

    Apesar de a Alexa estar disponível faz mais de dez anos, a Amazon nunca conseguiu competir diretamente com os assistentes da Google e da Apple, que não apenas fornecem mais funcionalidades, mas também se encontram de forma nativa em muitos mais dispositivos.

    Com isto, apesar de a Alexa ter vindo a receber melhorias e novidades, a empresa nunca conseguiu propriamente obter receitas da mesma. Por entre todos os resultados financeiros da empresa, o departamento da Alexa será um dos que verifica mais prejuízos – tanto a nível de software como hardware.

    Segundo fontes internas da empresa, o departamento da Alexa na Amazon encontra-se atualmente “em crise”, com falta de fundos e falhas na monetização da plataforma do assistente virtual. Como tal, não será de estranhar que a empresa esteja agora a ponderar começar os cortes por esta divisão, o que pode ser o início do fim para o assistente.

    A ideia da Alexa viria ainda do antigo CEO Jeff Bezos, que apostava em força no desenvolvimento da tecnologia. No entanto, agora que a empresa se encontra com uma nova direção, a falta de receitas desta divisão começa a ser preocupante – aparentemente o ponto de viragem terá sido em 2019, quando a Amazon começou a tentar monetizar esta plataforma em mais força, mas sem sucesso.

    A piorar a situação, os relatos internos apontam que a Amazon vende os produtos da Alexa com perdas. A empresa seguiu a ideia que pretende obter rendimentos não com o hardware, mas com o que os utilizadores fazem com a Alexa – e infelizmente, isso não terá acontecido até ao momento.

    Os dados internos apontam ainda que a empresa espera continuar o desenvolvimento da Alexa, mas os cortes vão agora ser mais sentidos sobre essa plataforma.

  • Spotify testa novo sistema para melhorar áudio de podcasts

    Spotify testa novo sistema para melhorar áudio de podcasts

    Spotify testa novo sistema para melhorar áudio de podcasts

    A maioria, quando pensa em conteúdos de podcast, associa os mesmos diretamente a criadores de conteúdos, com equipamentos dedicados para a gravação dos mesmos. No entanto, o Spotify pretende alterar isso.

    A plataforma encontra-se a testar uma nova funcionalidade, focada para criadores de podcasts, que pretende melhorar a qualidade dos mesmos com apenas “um clique”. Apelidado de “Podcast Audio Enhancement”, esta funcionalidade agora disponível na app do Anchor permite que os utilizadores possam rapidamente melhorar a qualidade das suas gravações, removendo ruídos indesejados.

    Isto será particularmente útil para quem costume realizar a gravação de podcasts em ambientes mais movimentados. Com um toque, a aplicação começa a remover o ruído de fundo desnecessário, elevando também os vocais da pessoa a falar.

    Obviamente, o sistema ainda pode ter as suas falhas, portanto não espere que qualquer ruído indesejado vá ser subitamente removido. No entanto, poderá ser uma forma de ajudar os pequenos criadores a terem mais métodos para enviarem conteúdos de qualidade para a plataforma.

    É importante notar que o Spotify não é a única plataforma que se encontra a desenvolver tecnologias para melhorar a qualidade do áudio nos conteúdos. Também plataformas como a Zoom e Google Meet possuem as suas ferramentas para reduzir o ruído de fundo automaticamente – no entanto, o foco das duas plataformas são diferentes, já que podcasts tendem a ter conteúdos mais profissionais associados aos mesmos.

    Além disso, o Spotify também continua a apostar em força sobre o podcast, sendo um dos conteúdos que mais regularmente a empresa tende a incentivar os utilizadores para usarem.

  • Samsung Galaxy S20 FE começa a receber a nova One UI 5.0

    Samsung Galaxy S20 FE começa a receber a nova One UI 5.0

    Samsung Galaxy S20 FE começa a receber a nova One UI 5.0

    A Samsung continua a disponibilizar a sua nova atualização da One UI 5.0 para cada vez mais dispositivos, e parece que os novos a receberem a novidade vão ser os Galaxy S20 FE.

    De acordo com os relatos de vários utilizadores, a atualização encontra-se a ser disponibilizada neste modelo a partir do início desta semana. Por agora, a atualização parece focada apenas para alguns países, e um dos primeiros a receber a mesma será a Rússia. No entanto, espera-se que a mesma venha a ser fornecida para mais países durante os próximos dias.

    Além da atualização da One UI 5.0, que muda o sistema para o mais recente Android 13, a empresa também se encontra a disponibilizar o patch de segurança mais recente da Google, de Novembro de 2022.

    De notar que, para já, apenas a variante do Galaxy S20 FE com o processador Exynos 990 encontra-se englobada na lista de atualização para os próximos meses. Ainda se desconhece quando a versão com o Snapdragon vai receber a atualização para o Android 13.

    Como sempre, a atualização encontra-se a ser fornecida de forma gradual, portanto ainda pode demorar algumas semanas a surgir para todos os dispositivos. No entanto, espera-se que a empresa comece a aumentar a lista de dispositivos compatíveis com a One UI 5.0 durante os próximos tempos.

  • Redmi Buds 4 Lite estão cada vez mais perto de ser lançados

    Redmi Buds 4 Lite estão cada vez mais perto de ser lançados

    Redmi Buds 4 Lite estão cada vez mais perto de ser lançados

    Se tivermos em conta os recentes rumores, a Redmi encontra-se a finalizar a produção do Redmi Buds 4 Lite, que devem chegar ao mercado em breve. E apesar de ainda não existir uma confirmação oficial da empresa para os mesmos, os rumores já indicam o que esperar.

    De acordo com o leaker Kuba Wojciechowski, citado pelo portal 91mobiles, este veio apresentar o que pode ser a primeira imagem dos novos dispositivos, conhecido como Redmi Buds 4 Lite. O design dos mesmos é algo que os fãs da Apple certamente vão notar, já que se assemelha bastante aos AirPods 3 da Apple.

    O design é bastante parecido aos dispositivos da Apple, incluindo a própria estrutura dos mesmos. No entanto, tendo em conta a indicação conhecida até ao momento, este modelo não deve contar com cancelamento ativo de ruído (ANC).

    Ainda assim, deverá contar com suporte a Bluetooth 5.2 e poderá ser usado tanto em Android como iOS. Nas hastes dos earbuds encontram-se vários sensores, que podem ser usados para realizar diferentes ações na reprodução de conteúdos ou no volume.

    imagem dos novos redmi buds 4 lite

    Estes devem ainda contar com suporte para o Google Assistente de forma nativa e com drivers de 10 mm, que devem fornecer uma boa qualidade final de som. A nível de preço, ainda se desconhecem detalhes, mas espera-se que sejam modelos focados para uma gama de entrada/média, portanto o preço final não deverá ser muito elevado.

    Seja como for, para já todas as informações partem apenas de rumores, sendo que não existe uma confirmação oficial da Redmi sobre a chegada dos mesmos.