Categoria: google

  • Google Chrome recebe melhorias no sistema de poupança de RAM

    Google Chrome recebe melhorias no sistema de poupança de RAM

    Google Chrome com RAM

    O Google Chrome é quase sempre associado a um uso de RAM elevado dos sistemas, tanto que já se tornou praticamente um “meme” da internet. No entanto, a Google tem vindo a trabalhar para contornar essa ideia, e nas recentes versões do navegador, foram implementadas várias melhorias nesse sentido – incluindo mesmo um sistema dedicado de gestão de abas e de memória.

    Embora o sistema já se encontre no Chrome, a Google pretende ir ainda mais longe, e a nova atualização focada para o sistema de poupança da RAM pode ajudar nesse passo. O novo sistema agora vai analisar o impacto de desempenho de cada aba no sistema, e sugerir aos utilizadores ações a tomar.

    Por exemplo, caso o sistema detete uma aba que se encontra a usar recursos elevados da RAM ou processador, o Chrome pode agora sugerir que os utilizadores recarreguem a mesma ou a suspendam. A tarefa pode ser realizada com apenas um clique – ou para quem pretenda, pode ser inteiramente desativada.

    Existem ainda três modos de “poupança” da RAM: Padrão, Balanceado e Avançado. No modo padrão o sistema analisa as necessidades dos recursos, e suspende automaticamente as abas conforme necessário. O modo Balanceado tem em conta tanto o uso dos recursos como os hábitos de navegação dos utilizadores.

    Já o modo avançado é também o mais agressivo, suspendendo as abas de forma imediata depois de deixarem de ser usadas por um espaço de tempo. Desta forma, os recursos podem ser usados para outras atividades no sistema, mantendo o mesmo estável e rápido.

    Obviamente, os utilizadores ainda possuem total controlo sobre quais as abas que não podem ser suspensas, ou a forma agressiva com que a poupança dos recursos é feita.

    Por agora, a Google não revelou em que versão do Chrome as novidades vão ficar disponíveis, mas tendo em conta as melhorias feitas nas últimas versões, não deverá demorar muito tempo para chegar a todos.

  • Rússia pretende que a Google pague multa astronómica

    Rússia pretende que a Google pague multa astronómica

    Google em computador

    A Google, de tempos a tempos, surge nas notícias derivado de algumas multas que são aplicadas à empresa, decorrentes dos mais variados casos contra a mesma. Um deles encontra-se por parte do governo da Rússia, que pode atingir recordes algo impossíveis.

    Os dados apontam que a Google já pagou mais de 14 mil milhões de dólares em coimas, a nível global, nos anos em que se encontra ativa no mercado. Isto aplica sobre os mais variados casos, mas uma recente decisão das autoridades Russas pode indicar um novo recorde, algo impraticável.

    De acordo com a agência RBC, a Google encontra-se com multas acumuladas na Rússia, que foram aplicadas pelas autoridades locais face a várias sanções e medidas não aplicadas pela empresa na região, num valor inimaginável de 2 undecilhões de rublos (2,5 decilhões de dólares). Para se ter uma ideia da dimensão deste número, são necessários 33 zeros para o escrever.

    Ainda mais, atualmente o recorde de valor em multa aplicada à Google foi de 4.34 mil milhões de euros, aplicado pela Comissão Europeia em 2018, sobre violações relacionadas a práticas com o Android.

    Entre algumas das medidas que levaram ao valor elevado da multa na Rússia encontram-se sanções da empresa relativamente ao Youtube, com a recusa em aplicar medidas de forma a ir de encontro com a lei local, entre outras. O valor da multa é diária, portanto este vai continuar a aumentar até que a Google realize o que é exigido pelos tribunais russos.

    Neste caso, a disputa começou em 2020, depois do Youtube ter bloqueado os canais de entidades russas como a Tsargrad TV e RIA FAN. As autoridades e governo russo pretendem que ambos os canais sejam reabertos, além de terem aplicado multas diárias face à medida.

    A situação escalou com o conflito entre Rússia e Ucrânia, que levou a ainda mais sanções contra canais russos, que usavam o Youtube para a partilha de conteúdos. Sputnik, NTV, Russia 24, RT, entre outros, são alguns dos nomes que sofreram sanções e tiveram as suas contas do Youtube banidas.

    Embora a multa seja astronómica, será improvável que a Google venha a ter de realmente pagar a mesma. A divisão da Google na Rússia declarou falência em 2022, e a empresa tem vindo a aplicar processos em vários tribunais para impedir que o caso da Rússia seja colocado em outras regiões.

    Mesmo que, num mundo imaginário, a Google tivesse de pagar tal coima, esta seria impraticável, até mesmo com um valor de mercado acima dos 2 triliões de dólares, como a empresa possui atualmente.

  • Google alarga suporte para resultados de pesquisa com IA para mais países

    Google alarga suporte para resultados de pesquisa com IA para mais países

    Google em pesquisa site

    A Google vai expandir as suas funcionalidades de IA para o motor de pesquisa a mais países, permitindo que mais utilizadores tenham acesso aos mesmos. Em particular aos resumos das pesquisas criadas por IA – numa lista que integra 100 novos locais.

    Esta funcionalidade foi lançada pela Google em Maio deste ano, apenas para os EUA, e permite que sejam criados resumos rápidos das pesquisas feitas na Google. Este sistema analisa os conteúdos apresentados nos resultados de pesquisa, e cria um pequeno resumo para os utilizadores rapidamente verificarem o mesmo.

    O AI Overview é visto como um ponto de partida para encontrar, mais rapidamente, informação pela internet. A funcionalidade pode ajudar a responder a questões mais rapidamente, e a obter informações adicionais sobre os mais variados temas.

    Este sistema foi moldado para apresentar respostas o mais coerentes possíveis, e com informação verificada e correta. Apesar de ter sido lançada com algumas falhas, a Google tem vindo a trabalhar para que as informações apresentadas seja o mais corretas possíveis, sobretudo em temas mais sensíveis, como a saúde.

    google AI Overview

    Esta funcionalidade, segundo a Google, é bem apreciada pelos utilizadores mais jovens, como forma de obterem rapidamente informações nas pesquisas. Em contrapartida, existe ainda quem pretenda analisar os resultados da pesquisa em mais detalhe, portanto em certos termos e pesquisas a funcionalidade não é ativada.

    De momento, a AI Overview encontra-se disponível em inglês, hindi, indonésio, espanhol e japonês, mas deve começar a ser alargada para mais idiomas em breve.

  • GitHub Copilot vai suportar modelos de IA da Anthropic, Google e OpenAI

    GitHub Copilot vai suportar modelos de IA da Anthropic, Google e OpenAI

    Logo do github

    O GitHub tem vindo a integrar IA na sua plataforma, via o Copilot, de forma a ajudar os programadores a criarem mais rapidamente código pela mesma. Embora a plataforma tenha vindo a usar várias fontes para o treino dos modelos internos, brevemente podem vir a ser feitas grandes melhorias na mesma.

    Isto porque, de acordo com o GitHub, brevemente o Copilot vai começar a suportar diferentes modelos de IA. Brevemente, os programadores terão a capacidade de escolher se pretendem usar os modelos de IA da Anthropic, Google, e OpenAI dentro do GitHub Copilot.

    Além desta novidade, a empresa encontra-se ainda a revelar o novo Spark, uma ferramenta que pretende ajudar os programadores a criarem web apps. Junta-se ainda atualizações para o GitHub Copilot dentro do VS Code e várias outras integrações.

    Todas as novidades foram reveladas durante o evento GitHub Universe, que se realizou durante o dia de hoje.

    No evento, a empresa revelou algumas das novidades esperadas para os próximos meses. Os utilizadores do GitHub Copilot no VS Code ou via a web podem, brevemente, selecionar qual o modelo de IA que pretendem usar para criar os conteúdos, seja o Claude 3.5, Gemini 1.5 Pro ou GPT-4o, o1-preview e o1-mini. Estes modelos devem ser fornecidos de forma gradual, portanto uns podem ficar acessíveis mais rapidamente que outros.

    Segundo a plataforma, não existe um único modelo de IA que seja capaz de responder a todos os pedidos dos programadores, e por isso mesmo, a escolha vai permitir alargar as possibilidades da ferramenta. Além disso, permite também um maior controlo na escolha dos conteúdos dos modelos de IA.

    De relembrar que o Github Copilot foi lançado originalmente em 2021, na altura focando-se nas capacidades do Copilot da Microsoft. No entanto, a ferramenta tem vindo a receber várias melhorias ao longo dos meses, e tendo em conta que a Microsoft é uma das maiores investidoras atualmente na OpenAI, não será de estranhar ver os modelos da mesma nesta plataforma.

    Outra novidade confirmada durante o evento foi o Spark, uma plataforma que pode ajudar os programadores a criarem web apps mais rapidamente, usando também a IA da empresa. Este sistema permite que o código base das web apps possa ser criado usando uma linguagem natural. Os utilizadores podem ainda ir verificando as alterações, em tempo real, conforme são realizadas, dando uma ideia do resultado final.

    Embora seja focado para programadores iniciantes, a ferramenta pode ainda ser usada por programadores mais experientes, tendo em conta que permite também a modificação manual do código fonte.

    Todas as novidades devem começar a ficar disponíveis na plataforma durante as próximas semanas.

  • Meta pode lançar novo sistema de pesquisa com IA

    Meta pode lançar novo sistema de pesquisa com IA

    Meta AI logo

    Com todos os avanços a nível da IA, não é de admirar que a Meta esteja também a apostar nesta área para o futuro. E ao que parece, a empresa possui planos de concorrer diretamente com alguns dos gigantes de pesquisa na internet.

    Os rumores mais recentes apontam que a Meta pode encontrar-se a desenvolver um projeto para um sistema de pesquisa, que iria contar com suporte a tecnologias de IA. A ideia seria criar um sistema que, além de conteúdos do Facebook e Instagram, poderia também ajudar a encontrar informações pela internet – usando para tal a IA como meio de interligação.

    Embora o chatbot da Meta AI atualmente existente possa usar informação atualizada da web, ainda se baseia em pesquisas realizadas pela Google ou Bing. A ideia da Meta será criar uma base de dados interna, onde estará toda a informação a ser recolhida, sem necessidade de fontes externas.

    Atualmente a Meta conta com vários bots, que são usados para indexar conteúdo variado pela internet. Estes bots têm vindo a ser usados para criar esta base de dados interna, e podem brevemente expandir as suas operações para ainda mais plataformas, sites e locais.

    Embora a criação de um sistema de pesquisa dedicado da Meta seja certamente benéfico para a empresa, ao mesmo tempo, é um grande passo para a mesma. Isto porque construir um motor de pesquisa de “raiz” é algo que envolve bastante tempo e trabalho, além de plataformas complexas – algo que a Google pode ser bem conhecida por fazer, mas que são raros os casos de quem consegue replicar.

    Enquanto isso, a Meta continua a trabalhar nas suas parcerias, de forma a usar conteúdos de diferentes fontes para treinar os seus modelos de IA. Ainda recentemente a empresa confirmou um acordo com a Reuters, de forma a usar os conteúdos de notícias da mesma para o treino dos seus modelos de IA.

  • Novo sistema de proteção para cookies do Chrome ainda pode ser contornado

    Novo sistema de proteção para cookies do Chrome ainda pode ser contornado

    Google Chrome

    A Google tem vindo a reforçar a segurança do Chrome, com novas funcionalidades focadas em prevenir que seja possível de realizar o roubo de cookies, uma das técnicas cada vez mais usadas para roubar credenciais em sistemas comprometidos.

    O Chrome conta com uma funcionalidade conhecida como “App-Bound”, que protege diretamente os cookies ao integrar os mesmos com o sistema operativo. Desta forma, mesmo que estes sejam roubados, não podem ser diretamente usados em outro sistema. Os cookies ficam protegidos a nível dos processos mais elevados do sistema operativo, e dessa forma, seria difícil de roubar os mesmos sem alertar outros sistemas de segurança.

    No entanto, se existe um lado que pretende evitar os roubos, do outro existem criminosos a tentar contornar as proteções. E recentemente, o investigador de segurança Alexander Hagenah revelou uma ferramenta que demonstra ser possível contornar silenciosamente a nova proteção do Chrome.

    O investigador afirma que terá optado por disponibilizar esta ferramenta depois de ter verificado que a mesma técnica que esta explora encontra-se a ser ativamente usada por malware e criminosos para contornar as proteções existentes do Chrome.

    Desde que a nova função de proteção foi revelada, foram surgindo várias formas de contornar a mesma. A Google apenas indica que esta corrida será um jogo do “gato e rato”, onde existe um lado que pretende aumentar a segurança do Chrome, introduzindo novas ferramentas para tal, e do outro existe quem as pretenda contornar.

    A ferramenta agora disponibilizada demonstra claramente que é possível de obter dados que estejam protegidos por App-Bound Encryption (ABE). Isto inclui cookies que podem conter informação sensível como dados de login ou dados de pagamento.

    A ferramenta ainda necessita que seja executada com permissões administrativas, mas isto não será um problema para sistemas que tenham sido comprometidos com malware, que pode rapidamente obter esse acesso.

    A ferramenta demonstra uma forma como vários malwares atualmente encontram-se a contornar a proteção do Chrome para continuar a roubar dados. Embora a Google tenha implementado as novas medidas de proteção dos cookies nas versões recentes do mesmo, este método bastante simples de contornar as mesmas demonstra que o ataque ainda é possível.

    Em resposta à ferramenta disponibilizada pelo investigador, a Google comenta que, para usar a mesma, ainda é necessário permissões de administrador no sistema, e que, portanto, não se pode considerar uma falha no sistema de proteção do Chrome. Isto porque a permissão administrativa permite o acesso praticamente ilimitado ao sistema.

  • PeaZip 10 chega com várias melhorias e novidades

    PeaZip 10 chega com várias melhorias e novidades

    PeaZip

    Embora o Windows tenha vindo a receber melhorias no suporte para arquivos comprimidos, ainda se encontra longe do que é possível com aplicações de terceiros, e por entre estas, o PeaZip é uma das mais usadas.

    E agora, a aplicação encontra-se a receber uma grande atualização, com a chegada do PeaZip 10. Esta nova versão integra várias melhorias, novas funcionalidades e correções de bugs. Para começar, esta versão adapta-se à base do 7-Zip 24.08.

    O backend Pea 1.20 conta agora com novas capacidades, como a capacidade de pesquisar por valores de pesquisar por valores de hash diretamente no Google ou no VirusTotal, ajudando a prevenir por possível malware.

    Foram ainda feitas melhorias no suporte via a linha de comandos, permitindo aos utilizadores usarem mais rapidamente o terminal para tarefas rápidas com os ficheiros comprimidos.

    Para utilizadores do macOS foram feitas melhorias no ícone do sistema, juntamente com melhorias para o suporte de scripts Automator, com integração direta aos menus de contexto do sistema.

    No Windows foram feitas melhorias no suporte para arrastar e largar os ficheiros no sistema de forma nativa, tornando o processo mais eficiente, e foram ainda realizadas melhorias na integração com o menu de contexto do Windows 10 e 11.

    Obviamente, foram ainda realizadas várias otimizações a nível de desempenho final, bem como a correção de bugs.

    O PeaZip 10 conta ainda com melhorias a nível da interface, que devem otimizar a forma como os utilizadores usam a aplicação. A atualização encontra-se disponível no site oficial do projeto, e pode também ser instalada diretamente pelo sistema de atualização automática da mesma.

  • Google revela uma das maiores atualizações da interface do Calendário

    Google revela uma das maiores atualizações da interface do Calendário

    Google Calendário

    A Google acaba de introduzir uma grande novidade para o Calendário, que vai ajudar os utilizadores a integrarem ainda mais este serviço com a restante plataforma da Google.

    A Google confirmou que o Calendário da Google vai começar a adotar o estilo do Material Design 3, tornando toda a interface da plataforma consideravelmente mais moderna, atualizada e integrada com o restante ecossistema da empresa.

    Existe um novo design para os botões da interface, além de várias melhorias a nível do estilo e mensagens apresentadas pela plataforma. Os ícones foram também melhorados para garantir que estão diretamente associados com as tarefas a que se destinam, facilitando a identificação por parte dos utilizadores.

    Uma notável novidade encontra-se na capacidade do sistema agora poder alternar rapidamente entre o modo escuro e claro, ou usar a configuração aplicada no sistema de onde se acede.

    Estas novidades devem começar a chegar à plataforma durante as próximas semanas, sendo que o rollout geral começou a 23 de Outubro, e deve demorar até 2 de Dezembro de 2024.

  • Gemini recebe pequena melhoria para o modo escuro

    Gemini recebe pequena melhoria para o modo escuro

    Google Gemini modo escuro

    A Google encontra-se a realizar pequenas melhorias para o Gemini, de forma a adaptar o mesmo o melhor possível ao ambiente do Android – focando-se ainda em substituir o antigo Google Assistente.

    As mais recentes alterações podem ser encontradas numa pequena mudança de visual, que embora seja relativamente simples, pode ajudar a melhorar a experiência dos utilizadores em geral.

    Até agora, os ícones de enviar ficheiros para o Gemini ou de gravar uma mensagem de voz para ser convertida em texto eram apresentados dentro de um circulo branco, mesmo quando a interface em modo escuro se encontrava ativa.

    Agora, esta pequena parte da interface é apresentada também em tons escuros quando o modo está ativo. Isto permite que os utilizadores possam ter uma interface mais adaptada para o modo escuro em geral, evitando pequenas distrações.

    gemini nova interface

    Pode ser um pequeno detalhe, mas certamente que irá ajudar a melhorar o design geral da plataforma como um todo. Espera-se que a novidade comece a chegar a todos os utilizadores durante as próximas semanas.

  • Gemini 2.0 pode ser revelado em Dezembro

    Gemini 2.0 pode ser revelado em Dezembro

    Gemini logo

    Foi em Dezembro de 2023 que a Google revelou oficialmente o Gemini, na sua primeira versão. Embora tenha vindo a receber novidades ao longo dos meses seguintes, parece que a empresa está agora a preparar-se para fazer novamente história.

    Ao que tudo indica, a Google encontra-se a preparar para revelar o novo Gemini 2.0 durante o mês de Dezembro, exatamente um ano depois da primeira versão ter sido lançada. De acordo com o site The Verge, a Google estaria a programar um evento para revelar grandes novidades sobre o Gemini para Dezembro, e embora não existam muitas informações sobre tal, tudo aponta que a revelação do Gemini 2.0 estaria em cima do palco.

    De relembrar que, em 2023, a empresa revelou o Gemini 1.0, que iria ficar disponível inicialmente no Bard. Eventualmente a versão Nano ficou disponível para os dispositivos Pixel 8 Pro, e em fevereiro deste ano chegou o 1.0 Ultra para o Gemini Advanced.

    Avançando uns meses, a Google estaria agora a programar o lançamento de um novo avanço no campo da IA, trazendo possivelmente o Gemini 2.0 para o mercado, como o seu mais recente modelo de IA e com várias novidades. Infelizmente, os detalhes deste modelo ainda são desconhecidos.

    Ao mesmo tempo, a empresa ainda se encontra por lançar o Project Astra, um modelo da empresa que irá ter as capacidades de integrar a identificação de imagens ao Gemini Live.

    A data de revelação do Gemini 2 é certamente curiosa, tendo em conta que a OpenAI também se encontra a projetar para um lançamento em breve do seu novo modelo, e é possível que o mesmo venha a realizar-se em Dezembro.

  • Android 16 pode receber notificações retiradas da ideia da Apple

    Android 16 pode receber notificações retiradas da ideia da Apple

    Android com fundo digital

    Embora o Android 15 apenas de forma recente tenha começado a chegar aos primeiros dispositivos, a Google já se encontra a trabalhar para o Android 16 e algumas das suas novidades. Uma delas pode encontrar-se no sistema de notificações, que de acordo com os rumores, pode receber novidades retiradas diretamente da Apple.

    De acordo com a descoberta do programador Mishaal Rahman, foram descobertos indícios que o Android 16 pode vir a contar com uma nova funcionalidade de notificações, conhecida como “Rich Ongoing Notifications”. Este sistema pretende ser algo parecido com o Live Activities do iOS.

    Com o mesmo, os utilizadores podem ter acesso mais rapidamente a notificações importantes diretamente do ecrã de bloqueio, ou da barra de notificações em formato persistente. Por exemplo, a Uber utiliza o sistema no iOS para apresentar o tempo esperado de chegada das viagens e outros detalhes.

    imagem de notificação em tempo real no android 16

    A ideia será que os utilizadores tenham acesso mais rapidamente a informações importantes das notificações, como eventos em tempo real ou que podem receber atualizações de forma constante.

    Obviamente, para tirar proveito da funcionalidade, as aplicações teriam de suportar este sistema de notificações, o que envolve alterar as mesmas para tal. De momento a funcionalidade ainda se encontra numa fase bastante inicial de desenvolvimento, portanto não funciona como esperado.

    No entanto, tendo em conta que é algo que muitos utilizadores do iOS certamente apelidam de positivo, não seria de estranhar ver o mesmo a chegar na futura versão do Android 16.

  • NSA volta a recomendar reiniciar os smartphones para garantir segurança dos dados

    NSA volta a recomendar reiniciar os smartphones para garantir segurança dos dados

    Smartphone a reiniciar

    Existe um lema pelo meio informático que reiniciar os dispositivos pode acabar por resolver muitos dos problemas com os mesmos. E isso veio novamente a ser confirmado pela NSA, que recentemente recomendou aos utilizadores reiniciarem de forma regular os seus smartphones, não apenas para manterem os mesmos otimizados, mas também por questões importantes de segurança.

    A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) já tinha deixado a sugestão em 2020, mas recentemente voltou a surgir pela internet. Num guia sobre práticas de segurança digitais publicadas na altura, a NSA recomenda que os utilizadores reiniciem os seus dispositivos pelo menos uma vez por semana.

    A ideia é simples, e realmente pode ser efetiva contra possíveis ataques direcionados. O ato de reiniciar o dispositivo acaba por reiniciar também todas as aplicações e processos na memória, que pode ajudar a eliminar dados sensíveis que podem ficar guardados na mesma, e que, eventualmente, poderiam ser obtidos por outras fontes e malware.

    Embora reiniciar por si só não corrija as falhas, pode ajudar a eliminar dados que, caso as falhas no sistema seja exploradas, poderiam ser roubados e prejudicar os utilizadores finais. Basicamente, será uma forma de “limpar” dados sensíveis da RAM, que poderiam ser roubados através da exploração de falhas.

    Além disso, a NSA recomenda ainda que os utilizadores instalem o mais rapidamente possível as atualizações existentes, tanto para as suas apps como para o sistema operativo, já que muitas vezes estas possuem correções a nível de segurança. É ainda recomendado que apenas se instale aplicações de fontes legitimas, como as App Store da Google e da Apple, além de evitar a ligação a redes de internet públicas.

  • Tesla pretende CyberCab nas estradas até final de 2025

    Tesla pretende CyberCab nas estradas até final de 2025

    Cybercab da Tesla

    Recentemente a Tesla revelou que pretende começar a testar o seu sistema de táxis autónomos no mercado, tendo fornecido previsões bastante interessantes de quando algo concreto pode vir a surgir.

    De acordo com Elon Musk, embora a empresa apenas de forma recente tenha revelado os Cybercab, a realidade é que a empresa já se encontra a testar os mesmos faz algum tempo. Vários funcionários da Tesla estariam a usar o sistema para se guiarem para o trabalho, na sede da mesma, nos EUA.

    Estes testes foram feitos de forma controlada, sendo que as viaturas, embora estivessem a conduzir de forma independente, contavam com motoristas atrás de um volante prontos a agir se necessário.

    Porém, isso demonstra que a Tesla já estaria a testar o sistema muito antes de o ter oficialmente revelado, o que pode estar agora nos motivos para a empresa ter revelado que pretende que este seja lançado até finais de 2025. A ideia de Musk será colocar este sistema em funcionamento até ao final desse ano, e em vários estados dos EUA – incluindo no Texas, onde atualmente o milionário possui um vasto conjunto de empresas.

    No entanto, muitos críticos apontam que os prazos de Musk tendem a ficar sempre aquém do que é possível de se realizar. Musk tende a fornecer prazos irrealistas, que raramente se acabam por concretizar dentro do que o mesmo indica.

    Embora a Tesla tenha feito vários avanços a nível da tecnologia de condução autónoma, esta ainda se encontra num ponto que estará longe de ser perfeita para o “mundo real”, e ainda necessita de bastante trabalho – algo que muitos consideram não ser possível de atingir até finais do próximo ano.

    No entanto, a ter em conta que a Tesla não é a única empresa no mercado com estes planos. A Waymo, divisão da Google, também já possui vários sistemas comercialmente disponíveis em várias regiões dos EUA para transporte de passageiros.

  • Google abre o seu sistema de marca de água para IA para todos

    Google abre o seu sistema de marca de água para IA para todos

    SynthID

    A Google vai começar a permitir que mais projetos e sistemas usem o seu SynthID, uma tecnologia criada para marcar conteúdos criados por IA. Esta tecnologia encontra-se agora acessível em formato open source, permitindo a qualquer projeto de usar a mesma.

    A ideia do SynthID será criar um sistema de marca de água para conteúdos que foram criados por ferramentas de IA, e que pode ser rapidamente identificado. Desta forma, os conteúdos criados de forma artificial podem ser rapidamente identificados.

    Até agora, o SynthID encontrava-se apenas disponível para os conteúdos criados usando a IA da empresa, mas abrindo a tecnologia para qualquer plataforma, este pode ser usado por qualquer um. A ideia da Google será permitir que a tecnologia possa ajudar a desenvolver sistemas de IA responsáveis.

    Sistemas de marca de água tornaram-se algo importante para qualquer modelo de treino de IA, e ajudam a prevenir a difusão de conteúdos potencialmente enganadores. Alguns países e estados já se encontram a estudar a necessidade de tornar as ferramentas de marcação de conteúdos de IA como algo obrigatório, e tendo em conta que a tecnologia de IA está cada vez mais presente no dia a dia, será certamente algo que não será inesperado de ver acontecer.

    O SynthID foi apresentado pela Google em Agosto deste ano, e pode adicionar marcas de água invisíveis em vários conteúdos criados por IA, como imagens, áudio, texto e vídeos, facilitando a identificação dos mesmos em outros sistemas. O sistema encontra-se atualmente integrado no Gemini, e com a abertura do mesmo, espera-se que venha a ficar disponível para ainda mais plataformas.

    Embora a Google considere que a tecnologia pode não prevenir completamente o uso de IA para fins de desinformação, ainda assim poderá ser uma tecnologia importante para ajudar a prevenir esses casos.

  • One UI 6 Watch começa a chegar em versão estável para o Galaxy Watch 6

    One UI 6 Watch começa a chegar em versão estável para o Galaxy Watch 6

    Samsung One UI 6 Watch

    A Samsung confirmou que vai encerrar o programa Beta da One UI 6 Watch, focada para os smartwatches mais recentes da empresa, e com isto, encontra-se agora a disponibilizar a versão final estável do sistema para os primeiros utilizadores.

    Quem tenha os dispositivos de linha Watch mais recentes da empresa deve começar a receber novidades a partir de hoje.

    Começando pelo Watch 6, este modelo deve começar a receber a atualização para o One UI 6 Watch. Esta atualização vai ser primeiro fornecida para quem participou no programa Beta, e eventualmente, ficará disponível para mais utilizadores nas próximas semanas.

    Além de contar com todas as novidades da nova versão da One UI, esta atualização integra ainda a atualização do sistema base para o WearOS 5 da Google. Eventualmente, a atualização deve também chegar aos modelos Watch 5 e 4.

    De relembrar que a One UI 6 Watch ficou inicialmente disponível para os Galaxy Watch 7 e Galaxy 7 Ultra, que foram apresentados oficialmente durante o mês de Julho.

  • Samsung Galaxy A52 recebe atualização de segurança de Outubro

    Samsung Galaxy A52 recebe atualização de segurança de Outubro

    Galaxy A52

    A Samsung continua a disponibilizar atualizações de segurança para cada vez mais dos seus dispositivos. Nas últimas semanas, vários modelos receberam atualizações com as mais recentes correções, e agora, o Galaxy A52 é o mais recente a entrar na lista.

    O Galaxy A52 4G encontra-se a receber a atualização de segurança mais recente da Google em vários países – atualmente ainda não foi confirmado em Portugal. Esta integra a atualização de Outubro de 2024, e segundo a Samsung, corrige 42 vulnerabilidades que afetam tanto o Android como a interface dedicada da empresa.

    Tendo em conta que existem falhas corrigidas de gravidade crítica e elevada, a atualização é certamente recomendada. Os utilizadores podem rapidamente verificar pela atualização via as definições do sistema, através do sistema de atualização automática do Android.

    De notar que esta atualização de segurança não altera a versão do Android existente no dispositivo. Este não se encontra na lista de dispositivos previstos de receberem em breve o Android 15 com a interface One UI 7.0.

  • Hackers exploram falha zero-day no Chrome em jogo da blockchain

    Hackers exploram falha zero-day no Chrome em jogo da blockchain

    Hacker em logo do Google Chrome

    O grupo de hackers “Lazarus”, conhecido pelas suas atividades relacionadas com o governo da Coreia do Norte, encontra-se a usar uma falha associada ao navegador Google Chrome, com o objetivo de levar à instalação de spyware no sistema das vítimas através de jogos baseados na blockchain.

    O grupo encontra-se a explorar uma falha zero-day, onde as vítimas são aliciadas diretamente para uma falsa plataforma, que promete ganhos via NFT na blockchain. No entanto, o objetivo será explorar esta falha para levar à instalação de spyware nos sistemas, além de roubar carteiras de criptomoedas e outros dados potencialmente sensíveis.

    De acordo com os investigadores da empresa Kaspersky Labs, o jogo encontra-se a ser fortemente promovido em plataformas sociais como o LinkedIn e X, e funciona como seria de esperar. Quem acede ao mesmo, em primeira instância, não deverá notar qualquer problema diretamente associado a este.

    Apelidado de DeTankZone ou DeTankWar, o jogo usa NFTs como “tanques virtuais”, onde os jogadores devem combater entre si. O simples fato dos jogadores estarem no jogo seria suficiente para permitir que o ataque fosse realizado com sucesso – mesmo sem descarregar qualquer conteúdo diretamente para o sistema.

    A falha explorava o motor de javascript V8 do Chrome, e permitia que comandos remotos fossem enviados diretamente para o sistema, o que poderia levar a potenciais casos de instalação de malware e roubo de dados sensíveis.

    Segundo os investigadores, o jogo e as suas intenções tinham sido originalmente descobertas em Fevereiro, por um especialista em segurança da Microsoft. No entanto, nessa altura, desconhecia-se exatamente o formato e vetor de ataque.

    Depois da exploração ter sido publicamente conhecida, o site associado ao jogo removeu o código que explorava a falha, ainda antes da Kaspersky Labs ter possibilidade de o verificar. Porém, foram descobertos indícios que ajudaram a identificar a falha, que foi prontamente notificada para a Google.

    A correção da mesma foi entretanto lançada para o Chrome, e deverá já encontrar-se na grande maioria dos sistemas – portanto não pode ser ativamente explorada. A mesma foi agora publicamente revelada tendo em conta que a grande maioria dos sistemas já se encontram atualizados, o que impede que a falha possa ser explorada.

  • Chrome Web Store pode permitir criação de lojas de extensões personalizadas

    Chrome Web Store pode permitir criação de lojas de extensões personalizadas

    Google Chrome em monitor

    A Google revelou que se encontra a trabalhar numa nova funcionalidade para a Chrome Web Store, que irá permitir aos utilizadores terem uma forma de criar “lojas personalizadas” de extensões. Esta funcionalidade vai encontrar-se focada, sobretudo, para empresas.

    A ideia será ter uma forma das grandes empresas criarem as suas próprias “Chrome Web Store”, com extensões selecionadas que podem ser usadas dentro do ambiente da mesma. Esta loja personalizada pode conter tanto extensões dedicadas da Web Store regular – disponíveis para qualquer utilizador – como também extensões que sejam voltadas apenas para uso interno.

    A funcionalidade iria ficar disponível para empresas que tenham acesso ao Chrome Enterprise, e seria uma forma de garantir mais segurança no uso da plataforma. Ao mesmo tempo, iria ajudar os utilizadores a usarem apenas extensões aprovadas pela entidade, evitando o uso de possíveis extensões maliciosas.

    Chrome web store para grandes empresas

    Ao mesmo tempo, iria ainda permitir às empresas terem forma de recomendar extensões que sejam úteis para os mais variados fins internos, invés de se ir por listas padrão ou recomendações gerais da Chrome Web Store.

    Ao mesmo tempo, também permitiria aos administradores da rede terem mais detalhes sobre as extensões usadas pelos utilizadores dentro da rede.

    Esta novidade deve ficar brevemente disponível para os administradores de sistemas em grandes empresas, como parte do Chrome Enterprise.

  • F-Droid recebe suporte para novidade exclusiva do Android 15

    F-Droid recebe suporte para novidade exclusiva do Android 15

    Fdroid logo com arquivo

    A F-Droid é uma das lojas de aplicações alternativas da Play Store mais conhecidas para Android. E na sua mais recente atualização, esta chega com suporte para uma grande novidade do Android 15.

    A loja torna-se uma das primeiras a suportar a funcionalidade de arquivamento de aplicações – depois desta funcionalidade ter sido revelada no Android 15 e em conjunto com apps instaladas da Play Store da Google.

    Com isto, esta torna-se a primeira loja de terceiros a oficialmente suportar a função. De relembrar que o arquivamento de apps permite que os utilizadores possam remover uma app do sistema, mas mantendo os dados da mesma e os atalhos no dispositivo. Desta forma, a app pode voltar a ser rapidamente instalada, mantendo todos os dados que teria antes de ter sido removida.

    De notar que esta funcionalidade, por agora, apenas se encontra disponível para utilizadores do Android 15, portanto é necessário ter a versão do sistema nos dispositivos para poder beneficiar da mesma.

  • Google vai remover uma pesquisa que praticamente ninguém conhecia

    Google vai remover uma pesquisa que praticamente ninguém conhecia

    Google pesquisa em computador

    Muita gente usa o Google todos os dias para realizar pesquisas, e mesmo assim, existem algumas funcionalidades que estão na vista de todos, mas raramente são usadas. Uma delas encontra-se na pesquisa interna de sites.

    Esta pesquisa surgia normalmente nos primeiros resultados das pesquisas do Google, e permitia aos utilizadores iniciarem rapidamente a pesquisa dentro dos próprios sites, naqueles que fornecem este sistema.

    Embora estivesse disponível na plataforma, a Google decidiu agora descontinuar o suporte da mesma, exatamente porque quase ninguém a usava. Esta funcionalidade tinha sido revelada pela Google em setembro de 2014, e na altura, ajudava a encontrar mais rapidamente conteúdos dentro de sites que eram conhecidos dos utilizadores.

    pesquisa interna em sites da Google

    No entanto, esta foi agora descontinuada de forma silenciosa, quase dez anos depois. As pesquisa deixam agora de apresentar esta barra de pesquisa interna, pelo que os utilizadores necessitam de aceder manualmente aos sites e usar as pesquisas que estes fornecem para tal.

    Embora a barra de pesquisa ainda possa surgir em alguns resultados, a empresa confirma que deve ser inteiramente descontinuada até 21 de novembro de 2024. O motivo deixado pela empresa passa exatamente pelo baixo uso da mesma, embora não tenham sido fornecidos detalhes neste campo.

  • Syncthing para Android deixa de ser oficialmente desenvolvida

    Syncthing para Android deixa de ser oficialmente desenvolvida

    Syncthing

    A aplicação Syncthing para Android vai ser oficialmente descontinuada, embora alternativas da mesma ainda possam encontrar-se disponíveis e suportadas por terceiros.

    O programador chave da aplicação original para Android, Simon Frei, confirmou que vai descontinuar o suporte da mesma. Esta decisão surge de vários problemas associados com a publicação da app na Google Play Store, e ainda pela falta de suporte e desenvolvimento que tem vindo a ser verificado na mesma.

    A última atualização do Syncthing para Android será lançada na F-Droid para Dezembro de 2024. Esta será a atualização final que vai ficar disponível da mesma, embora os utilizadores ainda possam encontrar aplicações alternativas em outros locais.

  • Como identificar um Esquema em Pirâmide na Internet?

    Como identificar um Esquema em Pirâmide na Internet?

    Esquema pelo computador

    Todos os dias existem novas formas de burlas pela internet, sobretudo as que sejam associadas com criptomoedas, IA e outros termos sonantes. Aproveitando o desconhecimento de alguns, e a necessidade de outros, estes esquemas adotam técnicas cada vez mais difíceis de identificar.

    O mercado das criptomoedas tem sido particularmente vulnerável a este género de esquemas, seja de forma direta, como criando tokens falsos e esquemas de investimentos, ou indiretamente, onde se aproveita o anonimato do sistema para tentar extorquir o máximo de dinheiro possível.

    Neste artigo vamos analisar em concreto os esquemas em pirâmide, e para perceber isso, é preciso primeiro saber exatamente do que se trata.

    > O que é um Esquema em Pirâmide?

    Um esquema em pirâmide é um modelo de negócio fraudulento que se baseia em recrutar novas pessoas para sustentar o sistema. Em vez de vender produtos ou serviços reais, o esquema depende do dinheiro investido por novos participantes para pagar os retornos dos membros mais antigos. Assim, os lucros não vêm de uma atividade comercial legítima, mas sim do fluxo constante de novos recrutas.

    esquema em piramide

    Este modelo é insustentável e, eventualmente, acaba por colapsar quando deixa de haver pessoas suficientes para serem recrutadas, deixando a maioria dos participantes a perder o dinheiro investido.

    > Como funciona um Esquema em Pirâmide?

    Sobretudo com a vertente online, os esquemas em pirâmide adotam agora estruturas muito mais complexas e, em alguns casos, difíceis de identificar.

    Em muitos casos, estes esquemas surgem mascarados como oportunidades de negócio e investimentos em mercados de criptomoedas, IA ou derivados.

    Existem, no entanto, alguns pontos que podem ser tidos em conta para identificar um formato de negócio deste género.

    • Promessas de ganhos garantidos e elevados com pouco ou nenhum esforço: uma das técnicas mais antigas é a de oferecer lucros rápidos e fáceis, por vezes com retornos irrealistas.
    • Incentivo ao recrutamento: como os esquemas em pirâmide apenas são sustentáveis enquanto existirem pessoas suficientes no mesmo, a maioria incentiva bastante ao recrutamento de outras pessoas – por vezes com regalias para quem convidar mais gente para o mesmo.
    • Disfarces de investimentos: Muitas plataformas alegam investir em criptomoedas, forex ou outros mercados financeiros, mas na verdade estão apenas a usar o dinheiro dos novos membros para pagar aos mais antigos.

    dinheiro perdido em folhas

    Embora existam várias formas dos esquemas em pirâmide se poderem propagar pela internet, alguns dos mais comuns de se encontrar podem-se dividir nas seguintes categorias:

    • Programas de Investimento de Alto Rendimento (HYIP) – Estas plataformas afirmam oferecer retornos elevados, em pouco tempo, muitas vezes relacionados com trading de criptomoedas, IA ou forex. No entanto, os ganhos dependem de novos investidores entrarem no esquema.
    • Falsos Projetos de Criptomoedas e ICOs – Alguns esquemas utilizam a popularidade das criptomoedas para enganar as pessoas, criando moedas falsas ou ICOs (Ofertas Iniciais de Moeda) sem qualquer valor real. A estratégia é simples: prometer que a moeda vai valorizar imenso e incentivar as pessoas a “investir” cedo para ter maiores ganhos.
    • Marketing Multinível (MLM) Fraudulento – Nem todos os esquemas de marketing multinível são fraudulentos, mas aqueles que se focam exclusivamente no recrutamento de novos membros em vez de vender produtos reais podem ser uma pirâmide disfarçada.

    > Como identificar um esquema em pirâmide?

    Existem alguns sinais de alerta que deve ficar atento para verificar se um projeto ou ideia é um esquema em pirâmide.

    1- Promessas de ganhos rápidos e elevados

    Qualquer plataforma que garanta retornos elevados e num curto espaço de tempo é algo de levantar as suspeitas. Ainda mais se surgir aliado a promessas de não existirem riscos ou destes serem bastante reduzidos. O ditado diz tudo: “se é bom demais para ser verdade, provavelmente é”.

    2- Incentivos e pressão para recrutar novos membros

    Se existir um forte foco no recrutamento de novos utilizadores, incluindo ainda vantagens ou ganhos por realizar essa tarefa, é igualmente um forte sinal de que se pode tratar de um esquema.

    3- Falta de informações do projeto

    Se o projeto ou empresa não fornece detalhes sobre a sua origem, criação ou outra informações sobre quem se encontra por detrás da mesma, é algo a ter como sinal de alerta. Algumas podem até fornecer informações falsas, portanto recomenda-se que seja realizada uma pesquisa adicional invés de se acreditar apenas no que está escrito no site do mesmo.

    4- Produtos ou serviços sem real valor

    Muitos dos esquemas criam uma máscara de estarem a fornecer aos utilizadores algo, ou que estes necessitam de fazer, para disfarçar o esquema. Por exemplo, alguns projetos podem alegar estar a realizar tarefas em prol de algo ou alguém, mas que é inteiramente falso.

    5- Investimentos em primeiro lugar

    Projetos que obriguem a investimentos diretos para realizar algo, ou para se obter acesso aos ganhos, são apenas uma forma de levar os utilizadores a colocarem o dinheiro na plataforma para manter o esquema no ativo. Por exemplo, para retirar os supostos ganhos, é preciso investir mais, ou para realizar algo necessita primeiro de colocar X euros.

    Tenha ainda cuidado com o facto que, em alguns esquemas, os ganhos podem até acabar por acontecer, mas não se dá legitimidade ao processo. Muitos esquemas incentivam os utilizadores a ficarem o máximo de tempo possível no mesmo, o que passa por também fornecerem algo para estes se manterem ligados ao mesmo e a continuarem a investir – já que é toda a ideia do esquema em pirâmide.

    dinheiro em notas de euro

    Isto também pode levar que, quem tenha começado por investir poucas quantias, tendo a prova de pagamento, acabe por investir ainda mais.

    Portanto, existe a possibilidade de alguns até efetivamente darem lucro ou rendimento durante algum tempo ou durante algumas vezes. Mas, eventualmente, o esquema ficará insustentável e acabará por falhar, levando a perdas que podem ser bastante mais elevadas.

    > Como se proteger de esquemas em pirâmide?

    1- Investigue a empresa e projeto

    Comece por realizar uma pesquisa sobre a empresa ou o projeto, e avalie a mesma. Pesquise sobretudo por queixas ou possíveis esquemas, e tente identificar as pessoas em frente do mesmo, garantindo que são nomes reconhecidos e credíveis.

    2- Desconfie de “testemunhos”

    Muitos dos esquemas criam testemunhos falsos, seja de que formato for. Por vezes até podem pagar a alguns dos membros por esses testemunhos.

    3- Cuidado com as “parcerias”

    Para tentar dar credibilidade, muitos esquemas dizem ser apoiadas por grandes nomes em diferentes indústrias, como Microsoft, Google ou outras. Estas empresas anunciam publicamente muitos dos seus projetos, portanto, antes de tudo, tente pesquisar por informação sobre se essa parceria é real ou não.

    4- Não quebre sob pressão

    Muitos dos esquemas, e sobretudo recrutadores para o mesmo, fazem pressão para que o investimento seja feito de forma rápida, exatamente para não deixar forma de pesquisar mais informação ou para colocar dentro da “rede” do esquema e passar a ser tarde demais.

    > Se for enganado… não continue e contacte as autoridades

    Caso tenha sido enganado, e acabe por colocar dinheiro nestes esquemas, comece por manter a calma. Infelizmente, existe pouco a ser feito no imediato face às perdas.

    Porém, deverá contactar imediatamente as autoridades, e informar sobre o esquema em questão, fornecendo toda a informação que tenha em sua posse. Tente também alertar por qualquer outro meio que tenha disponível caso o esquema ainda se mantenha ativo.

    Se não investiu dinheiro, mas identificou um esquema que esteja ativo, mantenha-se longe do mesmo mas alerte. Se necessário, pode contactar o TugaTech para analisarmos o caso e podermos alertar um maior número de utilizadores sobre o mesmo.

  • Android 15 está a bloquear dispositivos Pixel 6

    Android 15 está a bloquear dispositivos Pixel 6

    Smartphone Pixel

    Embora o Android 15 venha trazer algumas novidades para o sistema da Google, e mais concretamente, para os dispositivos Pixel, parece que nem todos estão contentes com a atualização.

    Sobretudo quem tenha o Pixel 6, esta nova versão do sistema operativo veio trazer mais dores de cabeça do que propriamente novidades. De acordo com os relatos dos utilizadores, depois de o Android 15 ser instalado em dispositivos Pixel 6, existem vários problemas relatados de lentidão e até bloqueio completo do sistema, de forma aleatória.

    Tendo em conta que o bloqueio do sistema pode acontecer a qualquer momento, não existe uma causa concreta ainda conhecida para tal. Alguns utilizadores indicam que pode acontecer apenas alguns minutos depois do sistema ser iniciado, enquanto outros relatam que pode permanecer vários dias sem falhas, até que finalmente ocorre.

    Existem mesmo relatos de utilizadores que apontam que o dispositivo como um todo deixa de responder, até mesmo aos meios habitualmente usados para diagnosticar problemas no mesmo – como iniciar no modo de recuperação do sistema.

    Porém, embora exista um número elevado de queixas, nem todos os dispositivos foram afetados. Existem utilizadores que atualizaram os seus equipamentos e não reportam qualquer problema até ao momento.

    Existem suspeitas que o problema pode encontrar-se associado com o sistema de perfis do Android, algo que também acontecer com a chegada do Android 14, mas não existe ainda uma confirmação oficial de tal.

  • Google Fotos vai usar IA para melhorar edição de conteúdos HDR

    Google Fotos vai usar IA para melhorar edição de conteúdos HDR

    Google Fotos

    Os utilizadores do Google Fotos terão brevemente novas formas de poder editar as suas fotos, usando a IA da Google para ajudar na tarefa, e para criar os conteúdos com ainda mais qualidade final.

    A Google encontra-se a trabalhar num novo modelo de IA, que será capaz de permitir a edição de fotos em High Dynamic Range. Este modelo poderá aplicar edições sobre as fotos, mas mantendo a qualidade HDR das mesmas.

    Atualmente, quando se aplica mudanças usando o editor integrado do Google Fotos em imagens HDR, as mesmas costumam ter efeitos indesejados, como cores pouco saturadas ou sem contraste.

    A ideia da Google será que, com este novo modelo, as imagens em HDR editadas deixem de ter os efeitos que ocorriam anteriormente. O novo modelo analisa a imagem, e nas áreas onde não existe informação HDR, é aplicada a edição, permitindo obter mais qualidade final.

    exemplo de imagem editada

    Este modelo será também usado quando se utiliza outras funções de edição do Google Fotos, como a Borracha mágica, para remover objetos das fotos, mantendo o alcance dinâmico original.

    No final, os utilizadores podem esperar imagens editadas com melhor qualidade quando os originais se encontram com HDR aplicado. Além disso, o modelo pode funcionar de forma local, tendo menos de 1 MB de tamanho final.

    A Google afirma que vai começar a integrar o mesmo em dispositivos Pixel mais recentes, através de atualizações do Google Fotos.

  • Google consegue adiamento para permitir lojas de aplicações na Play Store

    Google consegue adiamento para permitir lojas de aplicações na Play Store

    Google logo

    A Google conseguiu alargar um pouco mais o prazo para permitir que lojas de aplicações de terceiros possam ser fornecidas diretamente pela Play Store, uma medida que tinha sido recentemente estipulada.

    O caso em tribunal, contra a Google, e que é liderado pelo juiz James Donato, indicava que a empresa teria de começar a permitir que apps de lojas de aplicações de terceiros fossem incluídas na Play Store a partir de 1 de Novembro de 2024.

    A medida fazia parte de uma das medidas para a Google, depois de ter sido confirmado que a empresa estaria a criar um monopólio dentro do ecossistema do Android com a sua plataforma.

    Em resposta ao caso, a Google indicou que o prazo de 1 de novembro seria relativamente pouco para a empresa aplicar as mudanças necessárias para permitir seguir as regras, além de ter indicado os potenciais riscos de segurança e privacidade para o ecossistema do Android com a medida.

    Face à resposta da Google, o tribunal concedeu um alargamento para a aplicação das novas medidas, o que poderá permitir à empresa ter assim mais tempo para que as mudanças sejam aplicadas. Ainda se desconhece qual o novo prazo para as medidas serem aplicadas.

  • Aria da Opera fica ainda mais eficaz a criar imagens com Imagen3

    Aria da Opera fica ainda mais eficaz a criar imagens com Imagen3

    Opera Aria imagens

    Os utilizadores do navegador Opera podem usar o Aria como um “assistente” virtual baseado em IA, que pode realizar várias tarefas diretamente do navegador.

    A Opera tem vindo a integrar várias novidades no mesmo ao longo das últimas semanas, e as mais recentes agora permite que os utilizadores possam rapidamente criar imagens usando o mesmo, e usando os mais recentes modelos de IA da Google.

    A empresa afirma que o Aria foi agora melhorado para integrar o mais recente modelo Imagen3 da Google, permitindo criar imagens diretamente pelo mesmo com ainda mais qualidade e velocidade.

    A inclusão do Imagen3 permite que o Aria seja capaz de criar imagens, a pedido dos utilizadores e a partir de descrições de texto. Estas imagens podem ser criadas com uma qualidade e velocidade consideravelmente superiores face ao existente em modelos anteriores.

    Esta novidade encontra-se disponível tanto para utilizadores do Opera em desktop como a partir da aplicação para dispositivos móveis.

  • Gboard vai permitir alterar fonte do teclado

    Gboard vai permitir alterar fonte do teclado

    Gboard logo

    A Google encontra-se a preparar algumas novidades para o GBoard, o teclado da empresa para Android, que podem brevemente permitir aos utilizadores personalizarem ainda mais o mesmo nos seus sistemas.

    A mais recente versão do GBoard deixa indícios de vir a permitir alterar a fonte padrão do teclado. Por norma, o GBoard usa a fonte Google Sans, sendo que aplica a mesma de forma independente da fonte que se encontre configurada no sistema.

    Em certos casos, isto pode fazer com que o design do teclado seja bastante diferente do que se encontra no resto do sistema. No entanto, isso pode vir a mudar em futuras atualizações.

    A Google encontra-se a trabalhar numa forma de os utilizadores poderem configurar a fonte que será aplicada no teclado, ou de manterem a mesma sincronizada com a que esteja aplicada no sistema. Com esta opção, os utilizadores podem ter mais personalização para o teclado, seja optando por usar a mesma fonte que se encontra no resto do sistema, ou para escolherem as suas próprias fontes.

    gboard com alteração de fonte

    De momento, a novidade encontra-se apenas disponível em testes, na versão 14.7 do GBoard. Espera-se no entanto que venha a ficar acessível para mais utilizadores durante os próximos dias.

    Esta novidade pode ajudar os utilizadores a personalizarem ainda mais o teclado dos seus sistemas, e é certamente algo que muitos pretendiam para o teclado da Google – e algo que se encontra em alguns dos teclados de terceiros.

  • DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT esquema

    Desde que as criptomoedas começaram a ser usadas em força no mercado, também aumentaram consideravelmente os esquemas usando as mesmas. E agora que a Inteligência Artificial passa pelo mesmo crescimento, existe quem esteja a tentar conjugar as duas ideias para algo que pode representar um risco aos utilizadores.

    A DGPT é uma plataforma que se apresenta como uma estrutura descentralizada de computação, que embora tenha ideias solidárias e se apresente como tal, para o bem da IA, deve ser considerada perigosa para a maioria dos utilizadores.

    A ideia base da DGPT parte de que os utilizadores podem fornecer recursos do seu sistema, nomeadamente a capacidade de processamento do CPU e da placa gráfica, para ajudarem em tarefas associadas com tecnologias de IA. Basicamente, os utilizadores fornecem os seus equipamentos e capacidade de processamento, na ideia de ajudar as empresas de IA a treinarem os seus modelos.

    Em contrapartida, a plataforma recompensa os utilizadores com pequenas quantidades de criptomoedas, que aumentam conforme os utilizadores mais ajudem na rede.

    A plataforma afirma que esta ajuda pode ser fornecida a partir de virtualmente qualquer dispositivo, seja computador, portátil, servidores ou até mesmo smartphones. No entanto, de momento a plataforma apenas fornece aplicações para Android e iOS.

    falsas aplicações

    Logo aqui levanta-se algumas questões pertinentes. Embora exista certamente um processador nos smartphones, a capacidade de processamento destes é relativamente reduzida face às necessidades que o treino de IA exige. Além disso, a maioria das empresas que treinam modelos de IA usam sistemas dedicados para tal, tanto por questões de segurança, como também por terem grande controlo sobre os requisitos de hardware para tais atividades.

    Um smartphone não é apenas ineficiente, como em certos casos, incapaz de processar qualquer género de dado concreto dos modelos de IA. Este ponto levanta logo as suas questões sobre o caso.

    A aplicação que os utilizadores necessitam de descarregar para Android e iOS encontra-se disponível via o site. Não existe forma de descarregar via a Google Play Store nem a Apple App Store, sendo que isto também levanta logo as suas questões.

    A plataforma encontra-se atualmente disponível por convite, sendo que se desconhece a forma exata de obter um.

    No entanto, os utilizadores que entram na plataforma, reportam que para realizar se realizar as atividades necessárias para “processamento”, é necessário um investimento inicial, onde a plataforma afirma que os lucros duplicam ou triplicam após o primeiro mês.

    imagem do esquema

    O valor dos “ganhos” varia conforme o número de aceleradores – o nome dado pela plataforma aos sistemas para “treino” da IA. Quantos mais o utilizador investir, mais ganhos irá receber. Este esquema é bastante vulgar em plataformas que pretendem enganar os utilizadores e fraudes, levando-os a investir em promessas que, na realidade, acabam por não se concretizar.

    A ideia do DGPT é criar uma rede descentralizada capaz de processar modelos de IA avançados, usando sistemas vulgares como smartphones. Mas todos os indícios apontam que se trata de um esquema, voltado para enganar os utilizadores a investirem numa plataforma, onde apenas os “donos” da mesma irão obter as receitas.

    Em vários grupos do Telegram existem indicações sobre esta nova plataforma, e nomeadamente uma das carteiras associadas com a mesma em USTD: TTg8xZWZriXUmEeWTCZiJcuTXTU2GoSSSS

    dados da carteira de cripto

    Esta carteira contava, no seu pico, com mais de 3 milhões de dólares, tendo mais de 300 dólares de receitas diárias. Isto indica que existe uma onda crescente de utilizadores a entrarem nesta plataforma e a realizarem investimentos na mesma. Praticamente toda a totalidade das receitas na carteira têm vindo a movimentar-se por outras desde então, com mais de 2.5 milhões de dólares a serem transferidos para uma segunda carteira – no que aparenta ser uma atividade de lavagem de dinheiro.

    Tirando o facto que um simples smartphone não possui as capacidades necessárias de hardware para o treino de modelos de IA, junta-se ainda a questão de que é necessário sempre um investimento inicial para se realmente poder usar a plataforma, e existe praticamente nenhuma informação sobre a entidade a que esta diz respeito, os seus administradores ou estrutura interna. Por fim, junta-se ainda uma aplicação desconhecida, com conteúdos potencialmente maliciosos, e que pode levar a outros vetores de ataque para os dispositivos onde seja instalada.

    Como em qualquer plataforma de investimentos, recomenda-se cautela sempre a analisar bem os projetos. E a recomendação no caso da DGPT será que os utilizadores se mantenham afastados da mesma, tendo em conta que se trata de um claro caso de esquema sobre a mesma, aproveitando apenas algumas palavras chave do momento.

  • Google luta no tribunal para impedir abertura da Play Store a concorrentes

    Google luta no tribunal para impedir abertura da Play Store a concorrentes

    Google Play Store

    A Google encontra-se numa batalha com os tribunais dos EUA, depois de ter sido indicado que a empresa deveria “abrir” a Play Store aos concorrentes. Isso iria permitir, por exemplo, que outras lojas de aplicações pudessem usar a Play Store para se distribuir aos utilizadores finais.

    Segundo a Google, esta medida vai levar a que sejam feitas alterações drásticas na forma de funcionamento da Play Store. De relembrar que o caso envolve o processo entre a Google e a Epic Games, onde a dona de Fortnite acusa a Google de práticas anti competitivas no mercado.

    Para a Google, abrir a plataforma e permitir que lojas de terceiros possam ser distribuídas pela mesma, abre precedentes com riscos sérios para a proteção, segurança e privacidade dos utilizadores dentro do ecossistema do Android.

    Além disso, a empresa considera também que o prazo dado para as mudanças, até ao dia 1 de Novembro, é bastante curto para que seja possível de se aplicar as alterações com eficiência.

    Além de pretender o congelamento do prazo dado pelo tribunal, a Google pretende ainda que a decisão final possa ser suspensa até que se consiga recorrer da mesma. Até ao momento o tribunal não respondeu ao pedido.

    De relembrar que o caso obrigava a Google a ter de abrir a Play Store, permitindo que lojas de terceiros pudessem ser distribuídas pela plataforma, mas também que tivessem acesso aos conteúdos da Play Store e usar sistemas de pagamento alternativos sem ser os da própria Google.

  • Mais aplicações no Android devem adotar novo sistema de seleção da Galeria

    Mais aplicações no Android devem adotar novo sistema de seleção da Galeria

    Google e Android

    Faz algum tempo que a Google começou a implementar um novo sistema para as aplicações poderem usar, na altura de escolherem fotos e vídeos locais dos dispositivos – por exemplo, para enviar para uma plataforma.

    Este sistema de escolha de conteúdos tem vindo a ser adotado por algumas apps, mas agora, a Google parece estar a incentivar ainda mais ao uso do mesmo. A ideia será fazer com que o máximo possível de aplicações usem o novo sistema – que a empresa garante possuir mais segurança e privacidade.

    O novo sistema foi introduzido no Android 13, e permite aos utilizadores controlarem se uma app pode ter acesso a todos os conteúdos multimédia no dispositivo, ou apenas a alguns que sejam escolhidos. A ideia será evitar que uma app possa ter automaticamente acesso a todas as fotos e vídeos com apenas uma permissão.

    De acordo com o portal Android Authority, a Google encontra-se agora a levar as apps que ainda usam a antiga API das permissões READ_MEDIA_IMAGES e READ_MEDIA_VIDEO a usarem o novo sistema. Os programadores devem agora usar o novo sistema de seleção de conteúdos sempre que possível nas novas aplicações, e a medida deve ser implementado para todos em janeiro de 2025.

    Ainda podem existir casos onde as antigas permissões poderão ser necessárias, mas para tal os programadores necessitam de manualmente requerer o uso destas à Google.

    Com a nova política da Play Store a entrar em vigor, é possível que mais apps venham a adotar o novo sistema em breve.

  • Google Fotos testa sincronização de pastas na versão web

    Google Fotos testa sincronização de pastas na versão web

    Google Fotos

    O Google Fotos continua a ser uma das mais usadas plataformas para salvaguardar conteúdos na cloud, como fotos e vídeos. E agora, os utilizadores do mesmo possuem uma nova forma de realizar o envio de conteúdos até sem terem de usar as apps oficiais.

    A Google encontra-se a trabalhar numa nova funcionalidade para o Google Fotos na web, que vai permitir enviar diretamente o conteúdo de certas pastas no sistema para a plataforma, sem ter de se usar a app dedicada da mesma.

    Cada vez que os utilizadores acederem na versão web do Google Fotos, a plataforma irá verificar as pastas configuradas para enviar automaticamente os conteúdos das mesmas, e novos ficheiros são automaticamente sincronizados.

    sincronização de pastas google fotos na web

    A funcionalidade encontra-se atualmente a ser disponibilizada de forma gradual, mas quando estiver disponível, os utilizadores devem ter uma nova opção no “Upload”, que permite configurar as pastas a enviar automaticamente pela web.

    De momento a novidade parece focada apenas para as funcionalidades do Google Chrome, mas eventualmente pode também chegar a outros navegadores. A ter em conta que, ao contrário do que acontece com a aplicação dedicada do Google Fotos, esta opção apenas sincroniza os conteúdos quando a página web da plataforma estiver aberta e o utilizador aceder à mesma – não existe sincronização em segundo plano.

  • Bluesky volta a crescer depois de mudanças na X

    Bluesky volta a crescer depois de mudanças na X

    logo da Bluesky

    Com todas as mudanças que se encontram a acontecer na X, associadas ao bloqueio de utilizadores e uso de dados dos utilizadores para treino de modelos de IA, uma das plataformas que tem registado um maior crescimento é, mais uma vez, o Bluesky.

    Apenas nas últimas 24 horas, mais de meio milhão de utilizadores registaram-se na Bluesky. Na loja de aplicações da Apple, nos EUA, a app encontra-se agora na segunda posição como a app mais acedida dentro da categoria de redes sociais. A X, embora se encontre em primeiro, está na categoria de “Notícias”, dado que será incorreto.

    dados da bluesky

    O crescimento será diretamente de utilizadores a pesquisarem alternativas para a X, tendo em conta que a Bluesky não possui atualmente nenhuma campanha de publicidade dentro da App Store.

    Embora o crescimento tenha sido mais sentido dentro dos EUA, outros mercados também registaram o aumento, com várias regiões a colocarem a app da Bluesky no topo das posições das apps mais descarregadas.

    No caso da Google Play Store, existem alguns atrasos no fornecimento dos dados, mas tudo indica que o crescimento será também sentido nessa parte. Os dados da Appfigures indicam claramente que existem mais utilizadores a pesquisarem pela app da plataforma alternativa da X.

    Este crescimento na procura da Bluesky pode ser diretamente relacionado com as recentes mudanças na X, começando pela nova forma de bloqueio na plataforma, onde agora as contas bloqueadas podem continuar a ver as publicações de quem bloqueia – apenas não podem interagir com as mesmas.

    Além disso, foram ainda feitas alterações na Política de Privacidade, que indicam claramente que os conteúdos dentro da plataforma podem agora ser usados para treino de modelos de IA, mais concretamente os conteúdos que os utilizadores partilham diretamente.

  • Equipa do Gemini transferida para a divisão da Google DeepMind

    Equipa do Gemini transferida para a divisão da Google DeepMind

    Gemini logo

    A Google, como parte de uma restruturação interna, encontra-se agora a mover uma grande parte da equipa do Gemini para a divisão do Google DeepMind. A equipa do Gemini, liderada por Sissie Hsiao, deve agora ficar estruturada sobre a DeepMind, na liderança de Demis Hassabis.

    Esta confirmação foi deixada numa mensagem no blog da Google, por parte de Sundar Pichai, CEO da empresa. Esta medida surge depois da empresa ter, no ano passado, realizado uma forte restruturação das suas equipas dedicadas a IA conjugando o Google Brain com a equipa do DeepMind, formando a Google DeepMind.

    Agora, a integração da equipa do Gemini no Google DeepMind vai permitir que as tarefas voltadas para IA possam encontrar-se organizadas de forma mais eficiente. Esta equipa vai continuar responsável por trazer novas funcionalidades para o Gemini, integrando-as com as ferramentas de IA da Google.

    De relembra que o Gemini é a versão voltada para os consumidores de toda a tecnologia que tinha vindo a ser desenvolvida pelo DeepMind. A nova medida pode ajudar a Google na corrida dentro do mercado das tecnologias de IA, e ajudar a desenvolver novas capacidades para o sistema da empresa.

  • Xiaomi 14 começa a receber o Android 15

    Xiaomi 14 começa a receber o Android 15

    Xiaomi 14

    Durante esta semana, vários dispositivos da Google começaram finalmente a receber a atualização final do Android 15, trazendo consigo todas as novidades do sistema para mais utilizadores.

    E agora, chega a vez da Xiaomi também começar a lançar a atualização para os seus próprios dispositivos. O mais recente que vai receber a novidade será o Xiaomi 14.

    Alguns utilizadores relatam que a versão global do Xiaomi 14 já se encontra a receber uma nova versão da HyperOS, baseada no Android 15. Esta atualização reforça as medidas de segurança e de privacidade no sistema, além de ter controlos específicos para tal.

    Conta ainda com um novo sistema de APIs, que vai permitir usar algumas das funcionalidades da câmara em ainda mais aplicações, de forma nativa. Foram ainda introduzidas novas ferramentas para a gestão e otimização da bateria, tornando o sistema mais eficiente.

    Obviamente, foram ainda feitos vários ajustes a nível dos efeitos e animações do sistema, aumentando a capacidade de personalização.

    A atualização v1.1.2.0.VNCMIXM para o Xiaomi 14 encontra-se atualmente em distribuição para a variante global, sendo que poderá demorar alguns dias a chegar aos dispositivos. Para já a mesma encontra-se disponível para os participantes no HyperOS Enhanced Experience.

    Para além deste modelo, a Xiaomi espera lançar também a atualização para outros dispositivos, mais concretamente o Xiaomi 13T Pro e o Xiaomi Pad 6S Pro.

  • Chrome promete facilitar integração com Gestores de Senhas de terceiros

    Chrome promete facilitar integração com Gestores de Senhas de terceiros

    Chrome com logo de senhas

    Quem usa o Google Chrome no Android, e prefere usar o seu próprio gestor de senhas invés do integrado no navegador da Google, existem agora boas notícias. Em breve, o Chrome vai permitir que gestores de senhas de terceiros possam preencher automaticamente os conteúdos nos sites.

    Com esta novidade, gestores de senhas no Android, como o Bitwarden ou 1Password, passam a ter a capacidade de preencher automaticamente formulários em sites pela internet. Isto pode ajudar a introduzir mais rapidamente os dados de login a partir dos mesmos, sem que se tenha de usar o gestor de senhas integrado do Chrome.

    Embora o Chrome já permita que se tenha alguma forma de integração com gestores de senhas externos, esta é feita de uma forma bastante simples e rudimentar, que por vezes nem funciona como esperado.

    A própria Google afirma que a experiência atual é bastante pobre, e apresenta algumas falhas, mas espera que o novo sistema pode vir a corrigir isso. Com o mesmo, os gestores de senhas de terceiros teriam uma forma direta de preencher a informação de login no Chrome, mantendo a segurança dos dados.

    A novidade encontra-se atualmente disponível para o Chrome 131, e deverá chegar a mais utilizadores durante as próximas semanas. Todos os utilizadores do Chrome devem receber a integração a 12 de Novembro, quando a versão final do Chrome 131 ficar disponível no canal estável.

  • X pode violar regras das lojas de aplicações com nova medida de bloqueios

    X pode violar regras das lojas de aplicações com nova medida de bloqueios

    X logo

    Recentemente a X confirmou que iria alterar a forma como as contas são bloqueadas dentro da sua plataforma. Com o novo sistema de bloqueio, se uma pessoa for bloqueada por alguém, ainda consegue ver as publicações da mesma dentro da rede social – apenas não pode interagir com esta.

    A medida foi fortemente criticada pela comunidade, tendo em conta que vai contra todos os propósitos da função de bloquear, permitindo à pessoa bloqueada continuar a ver os conteúdos. A justificação da X encontra-se no facto de que isto permite que se possa ver caso a pessoa esteja a publicar algo impróprio contra a que foi bloqueada – algo que a comunidade refere não acontecer.

    No entanto, embora esta medida possa resolver um problema para a X, pode criar outros. Isto porque poderá violar as regras respeitantes à Play Store da Google e da App Store da Apple. Ambas as plataformas, onde a app da X se encontra, possuem regras relativamente a aplicações com conteúdos criados pelos utilizadores.

    Uma das regras dita que as plataformas devem fornecer a capacidade de se bloquear e esconder informações daqueles que foram bloqueados. Ao permitir que os conteúdos fiquem visíveis na X, mesmo para contas bloqueadas, isto pode ser considerado uma violação dos termos de ambas as plataformas.

    Isto pode fazer com que, eventualmente, seja a Google ou a Apple tenham de aplicar as suas medidas, causando problemas para a disponibilidade da aplicação da X. Até ao momento nenhuma das plataformas comentou sobre o caso, sendo que a aplicação da X ainda se encontra disponível em ambas.

    Permitir que pessoas bloqueadas continuem a ver as publicações de alguém abre ainda portas para que stalkers continuem a poder manter os conteúdos em vista.

  • Chrome prepara grande atualização para leitura de sites no Android

    Chrome prepara grande atualização para leitura de sites no Android

    Google Chrome

    A Google encontra-se a lançar uma nova atualização para o Google Chrome no Android, trazendo uma nova funcionalidade para o mesmo que pode ajudar os utilizadores durante a navegação na web.

    Durante o mês passado, a Google lançou no Chrome uma útil funcionalidade de Texto to speech, que permite ler os conteúdos dos sites diretamente. E um mês depois, a funcionalidade encontra-se agora a receber uma novidade, que vai melhorar ainda mais as suas capacidades.

    Até agora, a funcionalidade apenas se encontrava ativa enquanto os utilizadores se encontravam diretamente na página a ser lida. Ou seja, caso o Chrome fosse encerrado, a leitura era também interrompida.

    No entanto, com a nova versão do Chrome, isso deixa agora de ser um problema. Caso o utilizador saia do Chrome enquanto a leitura está a ser realizada, agora a mesma vai manter-se em segundo plano. Desta forma, é possível realizar outras ações e até usar outras apps sem que a reprodução do texto seja interrompida.

    leitura de sites

    A função coloca ainda os controlos multimédia da reprodução na barra de notificações, para ser mais simples de ajustar os mesmos conforme seja necessário sem ter de voltar ao Chrome. É também possível de alterar a velocidade de leitura entre 0.5x e 4x. Existem ainda 10 tipos de voz diferentes que se pode escolher.

    A novidade encontra-se a ser disponibilizada na mais recente versão do Chrome 130, que deve ficar disponível brevemente para mais utilizadores no Android.

  • Google NotebookLM deixa de ser considerado uma expriência

    Google NotebookLM deixa de ser considerado uma expriência

    Google NotebookLM

    Depois de vários meses em testes, a Google confirmou que a sua plataforma do NotebookLM sai assim da versão “Beta”, tornando-se um produto completo da Google. A par com isto, a empresa revelou ainda os planos pagos para a plataforma, e focados para empresas.

    Para quem desconhece, o NotebookLM é uma ferramenta da Google focada para realizar a captura de notas, mas que permite também aos utilizadores criarem rapidamente conteúdos de áudio com base na informação guardada na mesma – num formato como um “podcast”. A ferramenta usa o Gemini da Google para criar os conteúdos.

    A Google afirma que o NotebookLM conta atualmente com milhares de utilizadores a nível global, embora esteja disponível apenas em Inglês. Como tal, a empresa considera agora a altura certa para retirar a tag de ser uma versão de testes, e passar o produto para uma versão final.

    Para começar, o NotebookLM perde o seu estatuto “experimental”, e passa a integrar a lista de serviços dedicada da Google. Isto permite que os utilizadores o possam usar sem a ideia de que pode vir a ser descontinuado de um momento para o outro – embora ainda seja da Google, e bem sabemos como a empresa é a nível de descontinuar serviços.

    Outra novidade encontra-se agora nos planos NotebookLM Business, que se foca para empresas que pretendem ter mais controlo sobre os seus dados e a forma como são usados para treino dos modelos de IA. A Google afirma que mais de 80 mil empresas usam atualmente o NotebookLM todos os dias. As empresas que adiram a este plano possuem ainda acesso a novas funcionalidades em primeira mão.

    Espera-se que mais detalhes sobre o NotebookLM Business venham a ser revelados até ao final do ano, incluindo os preços.

  • Google Fotos testa novo leitor de vídeo na plataforma

    Google Fotos testa novo leitor de vídeo na plataforma

    Google Fotos

    A Google tem vindo a trabalhar numa nova funcionalidade para o Google Fotos, que vai ajudar os utilizadores a melhorarem a experiência com a reprodução de vídeos.

    A plataforma de armazenamento cloud da Google encontra-se agora a testar um novo leitor para vídeos, dentro do Google Fotos, que pretende agilizar a tarefa de reproduzir estes conteúdos diretamente da mesma.

    O novo leitor de vídeos do Google Fotos usa um design moderno, e coloca as principais ações ao alcance dos utilizadores. Existe ainda controlos separados para cada ação, e mais simples de usar. Por exemplo, o botão de pausa do vídeo agora surge na parte inferior do mesmo, invés de surgir sob o conteúdo em si.

    A barra de pesquisa do vídeo também sofreu alterações, deixando de lado o design de uma linha para adotar o estilo de pontos, mais simples de selecionar em locais específicos do conteúdo.

    Este conta ainda com uma vibração agradável em segundo plano, melhorando também a experiência.

    novo leitor de vídeo do google fotos

    Ao tocar duas vezes numa das partes laterais do vídeo permite avançar ou retroceder cinco segundos no mesmo, algo similar ao que acontece em conteúdos do Youtube.

    Por agora, o novo leitor de vídeos encontra-se disponível apenas para alguns utilizadores, mas espera-se que venha a ficar acessível para mais contas durante os próximos dias.

  • Autoridades nos EUA detiveram suspeito de atacar conta da SEC na X

    Autoridades nos EUA detiveram suspeito de atacar conta da SEC na X

    SEC com bitcoin

    As autoridades dos EUA confirmaram ter detido um dos suspeitos de atacar a conta na X da U.S. Securities and Exchange Commission, o ano passado, e de ter usado a mesma para publicar uma falsa mensagem, que levou ao aumento de valor do Bitcoin no mercado – pelo menos de forma temporária.

    Eric Council Jr foi indiciado pelas autoridades dos EUA por atacar a conta da SEC na plataforma X, no dia 9 de Janeiro, tendo usado a mesma para publicar uma mensagem em como as autoridades tinham aprovado as ETFs de Bitcoin. Esta mensagem foi suficiente para fazer aumentar o valor do bitcoin no mercado por aproximadamente 1000 dólares.

    Segundo as autoridades, o suspeito terá usado uma técnica de clonagem dos cartões SIM de uma pessoa que teria acesso à conta, e usou esse método para obter o acesso direto à conta da X, realizando a recuperação de acesso à mesma.

    mensagem publicada na conta da SEC na altura do ataque

    A entidade que teve o cartão clonado, embora não tenha sido diretamente indicado neste caso, é segundo as autoridades parte fundamental do mesmo, tendo sido pago para realizar a clonagem do cartão e permitir o acesso de Eric Council à conta da SEC.

    As autoridades indicam ainda que Council terá realizado, nos dias que se antecederam ao ataque, várias pesquisas com questões sobre como realizar a troca e clonagem de cartões SIM, bem como evitar ser investigado pelo FBI. Estas pesquisas, realizadas no Google, terão aumentado ainda mais as suspeitas das autoridades.

    Council encontra-se atualmente detido e a aguardar sentença pelas práticas realizadas.

  • Amazon com planos para energia nuclear nos seus centros de dados

    Amazon com planos para energia nuclear nos seus centros de dados

    Amazon com energia nuclear

    Depois das notícias da Google ter planos de usar energia nuclear nos seus centros de dados, agora também a Amazon parece ter as mesmas ideias, tendo recentemente confirmado três novos acordos para o futuro.

    Os novos acordos da Amazon indicam que a empresa vai começar a apostar no uso de energia nuclear para alimentar os seus centros de dados, mais concretamente nas plataformas focadas para IA e armazenamento de dados. Além disso, a empresa pretende ainda usar esta fonte de energia de forma sustentável.

    Com o uso de cada vez mais sistemas de IA, também aumentam as necessidades energéticas para este formato de sistemas. Portanto, a Amazon pretende agora adotar novas tecnologias que permitam expandir as suas operações no futuro, com planos de usar pequenos reatores nucleares como forma de alimentar os sistemas energéticos dos centros de dados.

    Este sistema pretende ter zero emissões de carbono, sendo inteiramente desenhado como amigo do ambiente. No estudo Energy Northwest, financiado pela Amazon, esta indica que pretende usar quatro pequenos reatores modulares, capazes de produzir 320 megawatts de capacidade energética. Isto equivale a fornecer energia para mais de 770 mil casas, mas que será usado para os sistemas da empresa.

    Uma parceria criada com a empresa Talen Energy vai estipular os planos para mover um centro de dados para mais próximo dos reatores nucleares, de forma a aproveitar o melhor possível as capacidades energéticas do mesmo. Este projeto encontra-se destinado para o estado da Pensilvânia, nos EUA.

    Empresas como a Google e a Microsoft encontram-se a apostar cada vez mais nas capacidades da energia nuclear como forma expandir as suas capacidades dos centros de dados. Embora existam vantagens no uso desta tecnologia, existem igualmente riscos associados, que ainda se encontram em discussão por várias partes. Os riscos de acidentes e o lixo nuclear são alguns dos aspetos a ter em conta.

  • Gemini Live encontra-se agora disponível em Português de Portugal

    Gemini Live encontra-se agora disponível em Português de Portugal

    Gemini Live em PT

    O Gemini acaba de receber uma nova atualização, e agora fala ainda mais em Português de Portugal. A Google confirmou que o Gemini Live passa agora a ficar disponível em Português, permitindo aos utilizadores conversarem diretamente com a IA da Google.

    O Gemini Live permite que os utilizadores tenham conversas fluidas e naturais com a IA da Google, e embora já estivesse disponível em outros países, agora fica oficialmente acessível para utilizadores em Portugal.

    A novidade vai começar a ser disponibilizada a partir de hoje, e deverá chegar a mais contas da Google durante as próximas semanas.

    O Gemini Live suporta conversas até dois idiomas no mesmo dispositivo e existem planos para expandir para mais idiomas no futuro. Poderá definir facilmente os idiomas preferidos na aplicação Google:

    • No telemóvel ou tablet Android, abra a aplicação Google e, na parte superior, toque na sua fotografia de perfil ou nas suas iniciais.
    • Toque em Definições > Assistente da Google > Idiomas.
    • Selecione o Português (Portugal) ou qualquer idioma suportado.
    • Opcionalmente, pode adicionar um segundo idioma compatível. Por enquanto, pode definir e utilizar até dois idiomas com o Gemini Live.

    Eis apenas alguns exemplos do que pode fazer com o Gemini Live:

    • Pedir sugestões: Faça brainstorming com o Gemini sobre uma variedade de temas, como potenciais empregos que sejam adequados às suas competências e habilitações literárias.
    • Planear um evento: Converse com o Gemini sobre como organizar uma festa de aniversário para amigos e familiares.
    • Aprofunde novos temas e alargue os seus horizontes: pergunte ao Gemini Live sobre eventos históricos, conceitos científicos ou até mesmo as regras de um jogo como o xadrez ou o mahjong.
    • Explore novos temas e ideias locais: Fale com o Gemini sobre temas específicos da sua região ou dos seus interesses.

    Para além destas novidades, os utilizadores podem agora beneficiar de ainda mais aplicações interligadas ao Gemini. As extensões permitem alargar as capacidades do Gemini, integrando-se com diferentes plataformas, e agora ficam disponíveis para o Google Calendário, Tarefas, Keep e Utilitários.

    Como indicado anteriormente, todas as novidades devem começar a ficar disponíveis para os utilizadores durante os próximos dias.

  • Comissão Europeia afirma que X não é uma grande plataforma digital comercial

    Comissão Europeia afirma que X não é uma grande plataforma digital comercial

    X logo com bandeira europeia

    A Comissão Europeia deixou a sua decisão final sobre a categoria em que a X se encontra, dentro da nova Lei dos Serviços e Mercados Digitais. De acordo com Bruxelas, a X não é considerada uma plataforma principal sob a nova legislação, e como tal, não se enquadra para seguir as mesmas.

    A investigação começou a 13 de Maio, quando a Comissão Europeia avaliou se a X estaria enquadrada como uma das plataformas a terem de se sujeitar à nova Lei dos Serviços e Mercados Digitais. Na altura, existiam dúvidas sobre se a rede social poderia ser classificada como uma grande operadora no mercado para ter regras mais apertadas.

    Em resposta, a X afirma que não faz uma ponte de ligação entre as empresas e os utilizadores, sendo usada sobretudo na vertente social, e como tal, não teria as mesmas regras que seriam aplicadas a outras plataformas – como a Google.

    A Comissão Europeia veio agora confirmar isso mesmo, indicando que a X não se qualifica como sendo dentro da Lei uma plataforma usada para alcançar os utilizadores finais. No entanto, as autoridades indicam que vão continuar a monitorizar as práticas da X no mercado, e a avaliar a situação.

  • Apple Intelligence pode vir a controlar futuras casas inteligentes

    Apple Intelligence pode vir a controlar futuras casas inteligentes

    Apple Intelligence durante apresentação da Apple

    Não é segredo que a Apple tem vindo a apostar em força na IA, com a sua “Apple Intelligence”, embora a mesma ainda não esteja disponível para todos. Porém, os planos da empresa são feitos a longo prazo, e algumas fontes apontam que a tecnologia pode vir a integrar-se bastante no dia a dia dos utilizadores.

    De acordo com o analista Mark Gurman, a Apple encontra-se a trabalhar para que o Apple Intelligence seja integrado fortemente com outros dispositivos, sobretudo a nível dos lares. Além disso, a empresa encontra-se a preparar uma forte integração entre o seu ecossistema para diferentes áreas.

    A ideia seria colocar a Apple Intelligence no centro do ecossistema, permitindo que a mesma controle vários outros sistemas, como é o caso de fornecer informações na Siri e interligar-se com o futuro homeOS, o sistema em desenvolvimento para dispositivos da IoT.

    Com esta interligação, a Apple pretende otimizar as tarefas que os utilizadores realizam no dia a dia, usando a IA como base para tal, e criando um sistema automatizado para os mais variados fins.

    A ideia da Apple, em parte, é bastante aproximada ao que a Google e a Amazon já realizam atualmente, mas pode ser consideravelmente mais aprofundada tendo em conta todo o ecossistema da Apple que muitos utilizadores já usam.

    No entanto, para esta ideia se concretizar, a Apple Intelligence necessita de dar provas do que é capaz. E até ao momento, o sistema ainda se encontra longe disso, tanto que ainda nem se encontra disponível para os utilizadores, sendo esperado apenas com a futura atualização do iOS 18.

  • Android 15 veio trazer novos problemas na aplicação do Instagram

    Android 15 veio trazer novos problemas na aplicação do Instagram

    Instagram com alerta

    Durante o dia de ontem, a Google começou a disponibilizar o Android 15 para os dispositivos Pixel, sendo os primeiros que vão receber a atualização estável do sistema. No entanto, esta atualização veio também com algumas dores de cabeça para utilizadores do Instagram.

    Uma das novidades do Android 15 encontrava-se na capacidade de usar certas funções da câmara, como o Modo Noturno, diretamente no Instagram, para melhorar a captura dos conteúdos. No entanto, essa função parece ter estado na origem de vários problemas para usar a app.

    Vários utilizadores indicam que, depois de atualizarem os seus dispositivos para o Android 15, deixaram de conseguir aceder corretamente ao Instagram, e sobretudo de enviar novos conteúdos diretamente pela app. Quando se tenta publicar um conteúdo, seja nas Stories ou publicações, a app simplesmente bloqueia.

    Felizmente, o Instagram parece já ter corrigido o problema, sendo que a atualização se encontra agora disponível pela Play Store. Os utilizadores apenas necessitam e garantir que as suas aplicações do Instagram estão atualizadas para a versão 353.1.0.47.90 ou mais recente.

    De notar que ainda pode demorar algumas horas a chegar a todas as contas da Google via a Play Store, portanto será necessário aguardar pela mesma para garantir que a plataforma funciona sem problemas.

  • Mensagens da Google vai tornar-se mais parecida com aplicação de conversa

    Mensagens da Google vai tornar-se mais parecida com aplicação de conversa

    Mensagens da Google

    A Google tem vindo a atualizar a sua aplicação de Mensagens, com o objetivo de criar uma alternativa a algumas apps mais populares de conversa. Ainda mais agora que o suporte a mensagens RCS encontra-se disponível até em dispositivos da Apple.

    Com a versão mais recente da app de Mensagens da Google, a empresa pretende dar novas formas dos utilizadores personalizarem as suas imagens de perfil e a forma como outros acedem à mesma.

    mensagens da google com perfil

    A nova versão da app vai permitir que os utilizadores possam personalizar qual a imagem de perfil que pretendem ter associada aos seus telefones, ou até remover a mesma. Será ainda possível escolher um nome de utilizador, para outros contactos encontrarem mais rapidamente o número.

    Tanto na imagem de perfil como no nome de utilizador, cada um teria a capacidade de se ocultar caso não se pretenda que fique visível publicamente. Pode-se ainda configurar para apenas surgir para os contactos ou para com quem se tenha enviado mensagens diretamente.

    Esta novidade deve começar a chegar eventualmente a mais utilizadores da aplicação de Mensagens da Google, sendo que parece atualmente encontrar-se disponível apenas para um pequeno conjunto de utilizadores de teste.

    Fonte: Android Police

  • Samsung Galaxy A35 recebe atualização atrasada de Setembro

    Samsung Galaxy A35 recebe atualização atrasada de Setembro

    Samsung Galaxy A35

    Embora já estejamos em Outubro, a Samsung acaba de lançar uma nova atualização para o Samsung Galaxy A35, mas que conta com o pacote de segurança de Setembro de 2024 diretamente da Google.

    Esta atualização faz parte do pacote de segurança que foi lançado para o mês anterior, de Setembro de 2024, e começa agora a chegar ao Samsung Galaxy A35. Desconhece-se exatamente o motivo pelo qual a Samsung decidiu lançar a atualização para o mês anterior ao atual, mas como se trata de uma atualização de segurança, a sua instalação é certamente recomendada.

    Segundo a lista de alterações da Samsung, este pacote de segurança corrige 67 vulnerabilidades tanto no Android como na One UI.  No entanto, não integra qualquer nova funcionalidade em destaque.

    A atualização vai ser disponibilizada de forma gradual para os dispositivos no mercado, portanto ainda pode demorar alguns dias para chegar a todos os utilizadores.

  • Google pretende começar a usar energia nuclear em centros de dados

    Google pretende começar a usar energia nuclear em centros de dados

    Google com protão de energia nuclear

    A Google, sendo uma das maiores empresas do ramo da tecnologia no mercado, certamente que possui necessidades bastante elevadas de energia para os seus centros de dados e servidores. Isto tem vindo a elevar-se ainda mais tendo em conta a integração de cada vez mais IA nas plataformas da empresa – que diretamente necessitam de mais recursos, e mais energia, para funcionarem corretamente.

    A pensar nisso, a Google veio agora confirmar que pretende usar energia nuclear para as elevadas necessidades dos seus centros de dados. O projeto da empresa estima que este formato de energia esteja em total uso nos centros de dados da mesma até 2030.

    A ideia passa por integrar pequenos reatores nucleares nos centros de dados, que serão focados em fornecer energia para os sistemas usados para as tarefas de IA, nomeadamente dentro do ecossistema do Gemini. Para realizar esta tarefa, a empresa conta com a ajuda da Kairos Power, que espera concluir a produção dos reatores até ao final da década.

    Além disso, a Google possui ainda planos de expandir estas linhas de produção de energia até 2035, sendo que o sistema seria capaz de fornecer 500 MW de energia livre de carbono. A Google acredita que este sistema pode aumentar as capacidades das tecnologias de IA, enquanto o realiza de forma limpa e verde para o meio ambiente.

    Curiosamente, a Google não é a única empresa com vista para este sistema de energia. Com o uso de cada vez mais tecnologias de IA, existem outras entidades que também estão a olhar para a energia nuclear como uma das possibilidades futuras – na lista encontra-se nomes como a Microsoft.

    Em março deste ano, a Amazon Web Services (AWS) também confirmou que iria investir 650 milhões de dólares na compra de um centro de dados alimentado por energia nuclear, exatamente com a mesma ideia de usar nos sistemas focados para IA.

    Embora o uso de energia nuclear seja visto como uma opção, ao mesmo tempo, também aumenta as preocupações sobre os possíveis efeitos que tal pode ter, nomeadamente caso ocorra algum acidente.

  • Google pretende usar IA para ajudar a realizar compras

    Google pretende usar IA para ajudar a realizar compras

    Google pesquisa com compras

    A Google continua a apostar na integração de novas funcionalidades de IA na sua plataforma de pesquisa, e as mais recentes informações dão agora conta que a empresa pretende ajudar os utilizadores a realizarem as compras mais acertadas.

    Usando sistemas de IA, a Google pretende melhorar as recomendações de compras feitas diretamente pelas pesquisas da Google, ou via o Google Shopping. A ideia será que a IA será capaz de analisar os padrões e interesses dos utilizadores, de forma a recomendar os melhores produtos para compra.

    pesquisa para compras

    Este sistema pode analisar vários aspetos da pesquisa, de forma a recomendar os melhores produtos. Por exemplo, se a pesquisa for feita por um casaco que se espere usar numa determinada região, a IA irá analisar as temperaturas normalmente atribuídas nessa zona e recomendar o casaco em conformidade.

    A ideia será usar a IA para ajudar os utilizadores a encontrarem os produtos que melhor se adaptem ao que procuram, e a fazerem a escolha mais acertada na altura da compra final. De notar que esta novidade deverá ficar disponível tanto em desktop como nas pesquisas feitas via dispositivos móveis, portanto podem abranger um grande número de utilizadores.