Categoria: google

  • Google testa novo alerta para classificações de empresas

    Google testa novo alerta para classificações de empresas

    Google reviews

    A Google tem vindo a realizar algumas mudanças na forma como as reviews de empresas são apresentadas nos resultados de pesquisa, e tendo em conta os casos recentes de reviews maliciosas contra empresas, parece que se começam a tomar algumas medidas.

    A Google começou a testar um novo badge que pode ser colocado sobre a zona de análises, indicando que todas as reviews deixadas na plataforma não são verificadas pela Google. Esta mensagem indica aos utilizadores que os comentários deixados sobre a plataforma não são inteiramente validados pela Google, mas que a empresa tenta remover os que sejam considerados “spam” sempre que possível.

    Google badge

    No entanto, este selo sobre as classificações pouco protege os utilizadores e os donos dos negócios. Isto porque, basicamente, será apenas uma forma da Google dizer que a empresa não possui responsabilidade sobre os comentários que sejam deixados numa determinada entidade.

    As reviews ainda podem continuar a ser feitas de forma maliciosa, e ainda serão vistas por outros utilizadores na plataforma. Mas com esta indicação a Google exclui-se de qualquer problema associado com falsas reviews, indicando que as mesmas não são validadas pela mesma.

  • Elon Musk nega rumores sobre caso com mulher de cofundador da Google

    Elon Musk nega rumores sobre caso com mulher de cofundador da Google

    Elon Musk romance

    Recentemente têm vindo a surgir várias acusações sobre Elon Musk, e associadas com o co-fundador da Google, Sergey Brin. Estas acusações aponta que Musk seria o responsável pelo fim da amizade entre os dois, e que terá ainda levado ao divorcio de Brin e da sua mulher, Nicole Shanahan.

    Segundo o portal Wall Street Journal, diferentes fontes indicavam que Elon Musk estaria num caso romântico com a mulher de Brin, Nicole Shanahan, desde o ano passado. Este caso terá acontecido em Miami, durante um evento em Dezembro do ano passado, e teria acontecido na mesma altura que Musk teria terminado a sua relação com Claire Boucher, mais conhecida por “Grimes”.

    As fontes indicavam ainda que Brin teria acabado com Shanahan exatamente pelo motivo referido. No entanto, poucas horas depois da história ter sido lançada, Musk veio ao Twitter clarificar o caso, e em resposta a um dos artigos sobre o mesmo terá indicado que a história seria completamente falsa.

    Resposta de Musk

    Musk afirma que se mantêm amigo de Brin, tendo mesmo estado com ele numa festa de forma recente, e que esteve apenas com Shanahan cerca de três vezes no último ano, e sempre em lugares públicos de eventos, sem qualquer envolvimento romântico.

    É importante notar que Brin e Musk têm sido amigos de longa data, tanto que o co-fundador da Google terá mesmo ajudado a Tesla com um investimento de 500.000 dólares durante um dos períodos mais críticos da empresa, em 2008.

    Elon Musk tem vindo a estar nas notícias nos últimos tempos pelos mais variados motivos, mas certamente que os de maior interesse serão relacionados com o seu interesse súbito sobre o Twitter, e posteriormente o seu cancelamento do negócio de compra da plataforma, que agora se encontra sobre os tribunais.

  • Google despede funcionário que alegou que a sua IA ganhou vida

    Google despede funcionário que alegou que a sua IA ganhou vida

    Google despede funcionário que alegou que a sua IA ganhou vida

    Blake Lemoine, no início de Junho, tinha afirmado que a Inteligência Artificial da Google estava a evoluir consideravelmente, ao ponto que esta teria mesmo ganho “vida”. O engenheiro alegava que um dos chatbots da Google se teria tornado senciente, ou seja, capaz de expressar sentimentos e pensamentos.

    Na altura, a Google rejeitou estas alegações, acusando o funcionário de violar a política de privacidade da empresa. Na altura, Lemoine estaria a trabalhar num projeto interno da Google, e não teria autorização da empresa para divulgar os detalhes do mesmo – algo que foi feito no momento em que revelou a acusação.

    Pouco depois das alegações, Lemoine foi suspenso das suas atividades. E agora, de acordo com o portal The Verge, o mesmo terá sido despedido da empresa e de todas as suas funções. Esta situação surge depois do mesmo ter ficado algumas semanas suspenso pela violação do acordo de confidencialidade da empresa.

    A empresa também parece confirmar o despedimento, sendo que um porta-voz da Google deseja tudo de bom para o mesmo. A empresa volta ainda a sublinhar que, depois de todas as análises feitas sobre a IA onde Blake estaria a trabalhar, tanto pela própria empresa como por fontes externas, não foram encontrados fundamentos para as acusações.

  • Samsung Email recebe nova atualização com pequenas correções

    Samsung Email recebe nova atualização com pequenas correções

    Samsung Email recebe nova atualização com pequenas correções

    Os utilizadores de dispositivos da Samsung possuem acesso a algumas apps nativas da One UI. Uma delas é a aplicação de email, que agora chega com uma nova atualização e algumas melhorias.

    A nova versão 6.1.70.20 já se encontra disponível na Galaxy Store e na Google Play Store, sendo que conta com algumas correções importantes para melhorar o desempenho em geral da app. A empresa afirma que foram corrigidas falhas que devem tornar a aplicação mais estável em geral, além de algumas correções de segurança habituais – que certamente serão bem vindas.

    Esta deve também ser a última atualização feita sobre a app antes de a Samsung começar a apostar para a One UI 4.1.1, onde se espera que venham a ser integradas ainda mais novidades – não apenas ao sistema, mas também a algumas das apps nativas da empresa.

    Os interessados em usar a nova versão apenas necessitam de atualizar a mesma pela loja da Samsung ou diretamente pela Google Play Store – esta também deve ser instalada automaticamente da próxima vez que abrir uma das plataformas.

  • Ubisoft confirma novos cancelamentos de jogos

    Ubisoft confirma novos cancelamentos de jogos

    Ubisoft confirma novos cancelamentos de jogos

    A Ubisoft parece estar a preparar-se para algumas mudanças, tendo agora confirmado que vai cancelar quatro projetos que se encontravam em desenvolvimento, incluindo o aguardado Splinter Cell VR.

    A versão VR do jogo da série Splinter Cell foi anunciada durante o evento Facebook Connect de Setembro de 2020. Na altura a empresa revelou que o jogo iria ter exclusividade sobre os Oculus Quest, estando a ser desenvolvido pela equipa da Red Storm Entertainment.

    No entanto, o título não vai agora ver a luz do dia, tendo sido um dos projetos cancelados pela empresa.

    A este junta-se ainda Ghost Recon Frontline, que foi revelado em Outubro como um título free to play, e que teria o mesmo espírito de Call of Duty: Warzone. No entanto, este título recebeu bastantes críticas pela comunidade, sendo que o trailer foi fortemente criticado pelas redes sociais – e até antes da Google ocultar os “Não Gosto” dos vídeos do YouTube, a contagem dos mesmos estava em valores elevados.

    O cancelamento destes títulos foi realizado durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, relativos ao passado trimestre. A empresa afirma que, ao cancelar estes projetos, irá conseguir focar-se em outros títulos de maior valor para a editora.

    Durante o dia de hoje a empresa também confirmou que Avatar: Frontiers of Pandora vai ser adiado para 2023 ou 2024. Este título foi inicialmente apresentado em 2017, e pouco tempo depois confirmado para lançamento em 2022 – o que parece que não vai acontecer.

  • Google será banido dos territórios ucranianos em controlo das tropas russas

    Google será banido dos territórios ucranianos em controlo das tropas russas

    Google será banido dos territórios ucranianos em controlo das tropas russas

    Um dos motores de pesquisa mais usados a nível mundial, o Google, será banido das regiões da Ucrânia que sejam ocupadas pelas forças militares russas, segundo avança o portal The Guardian.

    A medida surge como uma ordem de vários líderes militares russos, que a partir do Telegram usado para a divulgação de informações sobre a guerra deixaram claro que o Google vai ser banido das regiões que passem a ficar no controlo da Rússia.

    Os russos acusam a Google de propagar terrorismo e violência contra o seu pais, além de permitirem aos utilizadores terem acesso a falsas informações sem controlo direto.

    De relembrar que, desde o início da invasão da Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin tem vindo a aplicar várias medidas contra plataformas pela internet, sobretudo redes sociais, que passam mesmo pelo bloqueio das mesmas sobre todo o território russo. Estas medidas foram realizadas como forma de controlar a informação que os utilizadores russos possuem sobre a guerra.

    Em Março, o Facebook e Instagram foram banidos da Rússia depois de terem sido usados para distribuir imagens sobre a Guerra – algo que o governo russo ainda não considera como tal, alegando tratar-se de uma “estratégia militar”.

    De forma recente a Google também foi multada pelas autoridades russas, em quase 365 milhões de dólares, por permitir o acesso a conteúdos proibidos no pais, tanto no motor de pesquisa como sobre o YouTube.

  • Google vai suspender todas as novas contratações

    Google vai suspender todas as novas contratações

    A semana passada a Google revelou que iria começar a abrandar as novas contratações para a empresa, como parte de um conjunto de medidas que a empresa teria previsto face ao mercado financeiro atual.

    Na altura, a empresa afirmava que não tinha intenções de parar completamente as novas contratações, apenas de abrandar o ritmo das mesmas. No entanto, menos de uma semana depois, isso parece ter mudado.

    De acordo com um email interno da empresa, citado pelo portal The Information, a empresa encontra-se agora a suspender temporariamente todas as novas contratações. O email refere que, pelo menos durante as próximas duas semanas, não serão feitas novas contratações na empresa.

    O email indica ainda que a empresa vai usar este tempo para analisar as posições que se encontram disponíveis e quais as que necessitam de abrir vagas. No entanto, durante este processo, a empresa não irá aumentar o número de novos trabalhadores com as contratações suspensas.

    Esta ideia também vai ao encontro do que o CEO da Google, Sundar Pichai, já tinha afirmado no passado, em como a Google necessita de se focar para o futuro, com urgência, e que isso envolve algumas restruturações internas que podem passar por vários setores.

  • TikTok agora possui legandas automáticas para os vídeos

    TikTok agora possui legandas automáticas para os vídeos

    Agora, os utilizadores do TikTok podem finalmente ter as legendas ativas em todos os vídeos da plataforma, sem que tenham de esperar que sejam os criadores a enviar esse conteúdo.

    Como parte de um conjunto de atualizações para a plataforma, o TikTok começou a disponibilizar o novo sistema de legendas automáticas, que são geradas com base no áudio dos vídeos.

    Estas legendas tentam retirar do vídeo as falas, convertendo as mesmas para texto e apresentando aos utilizadores – similar ao que a Google fornece para os vídeos do YouTube. Até agora, as legendas apenas se encontravam disponíveis caso os criadores enviassem as mesmas juntamente com o vídeo.

    Este sistema vai encontrar-se disponível para os idiomas em Inglês, Alemão, Indonésio, Italiano, Coreano, Mandarim, Português, Espanhol e Turco.

    Esta novidade vai aplicar-se tanto a novos conteúdos enviados para a plataforma como também para vídeos antigos, onde não existam legendas. Os utilizadores apenas necessitam de carregar no ícone das legendas que surge sobre o vídeo.

  • Falha zero-day do Chrome usada para infetar jornalistas com spyware

    Falha zero-day do Chrome usada para infetar jornalistas com spyware

    A empresa de segurança Avast encontra-se a alertar para um novo spyware, que se encontra a explorar uma falha de segurança no Google Chrome para espiar jornalistas em vários países. O spyware foi apelidado de “DevilsTongue”, tendo sido criado pela empresa “Candiru”.

    O spyware faz uso de uma falha zero-day no Google Chrome, que quando explorada, pode permitir aos atacantes executarem código remoto no sistema. Com isto, é apenas uma questão de tempo até que o spyware seja instalado no sistema.

    Os investigadores da Avast afirmam que o spyware terá sido criado com foco para espiar jornalistas, portanto não será propriamente focado para a comunidade em geral. No entanto, existe a possibilidade do spyware se instalar em sistemas que não sejam o alvo final.

    A Google corrigiu a vulnerabilidade zero-day que estaria a ser explorada no passado dia 4 de Julho, altura em que foi lançado um patch para o navegador – na altura considerado importante de ser instalado, mas sem detalhes sobre exatamente o que corrigia.

    Agora sabe-se que o objetivo seria corrigir a falha explorada por este spyware.

    O ataque poderia ser ainda bastante intrusivo, em parte porque poderia ser executado sem qualquer ação dos utilizadores. Estes apenas necessitavam de aceder a um site maliciosamente comprometido para explorara a falha, e poderiam ficar em risco.

    A falha afetava o sistema de WebRTC do navegador, e tendo em conta que esta tecnologia também se encontra sobre outros navegadores, nomeadamente o Safari da Apple, estes também poderiam encontrar-se vulneráveis a serem explorados.

  • Google Docs agora vai notificar em caso de alterações a ficheiros

    Google Docs agora vai notificar em caso de alterações a ficheiros

    Um dos grandes atrativos do Google Docs encontra-se sobre a capacidade de colaboração que a ferramenta oferece para com outros utilizadores. E agora, será mais simples manter-se a par das alterações que sejam feitas num ficheiro.

    A Google confirmou que se encontra a disponibilizar um novo sistema de notificações, que irá informar os utilizadores finais quando forem realizadas alterações num documento, por parte de outros colaboradores no mesmo.

    As notificações poderão ser configuradas para diferentes locais, seja via email (Gmail) ou diretamente como uma notificação dentro do painel do Docs. Desta forma, os utilizadores terão rapidamente conhecimento de quando alterações forem realizadas e por quem.

    alterações em documento

    Estas notificações aplicam-se não apenas a comentários que tenham sido deixados no documento, mas também às alterações feitas sobre o mesmo de forma direta – com a adição ou remoção de conteúdos, por exemplo.

    A funcionalidade deverá começar a chegar junto de todos os utilizadores do Google Docs, mas a empresa indica que os primeiros a receber a novidade deverão ser os utilizadores dos planos Google Workspace, alargando durante as próximas semanas para outras contas.

  • Calendário da Google recebe nova funcionalidade para prevenir spam

    Calendário da Google recebe nova funcionalidade para prevenir spam

    Para quem usa o serviço de calendário da Google, possivelmente já deve ter enfrentado situações de spam enviado pelo mesmo. Este género de esquema tem vindo a ser cada vez mais usado, e tira proveito de algumas funcionalidades da plataforma para tentar enviar spam para os utilizadores – no formato de convites.

    A Google tem vindo a tentar controlar este género de spam, mas agora lançou uma nova funcionalidade que pode ajudar consideravelmente nessa tarefa.

    A partir das configurações do serviço, os utilizadores podem agora optar por apenas receber convites de contactos “conhecidos”. Desta forma, os convites que sejam enviados por contactos que, muito possivelmente, o utilizador desconheça serão automaticamente bloqueados.

    Os contactos “conhecidos” serão todos os contactos que façam parte da mesma empresa, domínio, que estejam na lista de contactos do utilizador ou com quem este tenha interagido no passado. Todos os restantes serão bloqueados, o que tecnicamente vai permitir bloquear o spam.

    Obviamente, os contactos desconhecidos ainda podem enviar os convites se assim o pretenderem, mas agora os utilizadores necessitam de aceitar os mesmos diretamente para que estes possam surgir no calendário, invés destes serem aceites automaticamente como acontecia no passado.

    Esta nova funcionalidade já se encontra a ser disponibilizada para os utilizadores do Calendário da Google, começando pelas contas do Workspace, mas deverá brevemente chegar a todos os utilizadores.

  • DNS-over-HTTP/3 está a chegar ao Android

    DNS-over-HTTP/3 está a chegar ao Android

    A Internet tem vindo a evoluir para um clima onde é necessário segurança e privacidade para a navegação do dia a dia, e felizmente existem tecnologias que ajudam nisso. O DNS-over-HTTPS é uma delas, que permite encriptar as comunicações DNS feitas por um sistema, e enviar as mesmas de forma segura como tráfego HTTPS.

    No caso do Android, este disponibiliza suporte para o DNS-over-TLS, que será similar mas sobre ligações TLS. Este suporte foi adicionado com o Android 9.0, dentro da funcionalidade conhecida como “DNS Privado”.

    No entanto, a Google encontra-se agora preparada para dar o próximo passo, tendo confirmado que o seu sistema vai começar a suportar o DNS-over-HTTP/3, e existem pequenas, mas importantes, diferenças face ao DNS-over-HTTPS regular – e motivos pelos quais a Google optou por esta nova tecnologia.

    O HTTPS/3 utiliza a tecnologia QUIC, que permite obter um transporte mais rápido de dados, e isso pode também ser usado para tecnologias como o DNS. Conjugando os pedidos DNS sobre ligações HTTPS, com o QUIC, os utilizadores podem beneficiar de ainda mais desempenho final no processamento desses pedidos.

    O DNS-over-HTTP/3 também elimina alguns dos problemas que existiam sobre o DNS-over-TLS, e que devem ajudar os utilizadores a terem novas formas de garantir a segurança e privacidade dos seus acessos.

    Existem ainda melhorias na latência dos pedidos, que deve ser consideravelmente inferior, resultando assim – na teoria – numa navegação mais rápida.

    A atualização com suporte para o DNS-over-HTTP/3 vai começar a ser disponibilizado para todos os sistemas Android que tenham as atualizações mais recentes dos Serviços da Google, a partir do Android 11, embora o suporte possa variar de equipamento para equipamento. Quem esteja atualmente a usar o DoT no Android, irá automaticamente receber o suporte para DNS-over-HTTP/3, nos resolvers que suportem a tecnologia.

  • Cuidado com novo esquema a usar resultados das pesquisas do Google

    Cuidado com novo esquema a usar resultados das pesquisas do Google

    Google pesquisa malware

    De tempos a tempos surgem alguns esquemas que podem ser considerados bastante trabalhosos na medida de tentar enganar os utilizadores finais. E o exemplo de hoje é um desses, que usa a própria publicidade da Google para tentar chegar às vítimas.

    A empresa de segurança Malwarebytes revelou ter descoberto um novo esquema, que tira proveito da publicidade do Google para tentar chegar às vitimas, neste caso as que tentem procurara pelo YouTube.

    A publicidade surge sobre alguns termos associados ao portal de vídeos, e como será um link de publicidade surge logo no primeiro resultado da mesma. Os utilizadores podem estar a pensar aceder ao link do YouTube original, quando na verdade estão a aceder a um link de publicidade, reencaminhando os mesmos para sites maliciosos.

    novo esquema malware google

    Quando o utilizador acede ao link, é apresentada uma falsa mensagem de malware no sistema, criada para se assemelhar aos avisos do Windows e do Microsoft Defender, e onde o utilizador é aconselhado a ligar para um número de “suporte” da Microsoft –  a partir de onde será então realizado a tentativa de roubo das vítimas.

    Curiosamente, este esquema parece estar a detetar quando os utilizadores acedem a partir de uma VPN aos links maliciosos, redirecionando os mesmos para o YouTube real. Ou talvez numa tentativa de ocultar as atividades dos investigadores de segurança e da própria Google.

    Este género de esquemas não é particularmente novo, mas pode ser bastante prejudicial para os utilizadores que acabem por cair no mesmo – e podem ser direcionados para as mais variadas vertentes.

  • Gmail vai ficar ainda mais inteligente e personalizado

    Gmail vai ficar ainda mais inteligente e personalizado

    O Google encontra-se a preparar para algumas mudanças no Gmail, de forma a tornarem o mesmo ainda mais personalizado para cada utilizador – e com foco sobretudo na produtividade.

    De acordo com a empresa, esta vai começar a usar ainda mais “machine learning” para melhorar as sugestões dentro do Gmail, de forma a que os utilizadores tenham mais rapidamente acesso a mensagens que sejam realmente importantes para si.

    Segundo a empresa, apesar de terem sido feitas alterações no algoritmo de ML da empresa ao longo dos últimos meses, está agora a preparar-se o que será uma das maiores alterações de sempre para a plataforma. O Gmail vai começar a analisar os conteúdos dos utilizadores, e a forma como estes interagem com os mesmos, para apresentar sugestões mais personalizadas para cada um.

    Isto aplica-se também nas pesquisas, que vão agora apresentar termos que a plataforma considere que o utilizador possa pesquisa frequentemente. As novidades devem chegar brevemente na plataforma web e nas aplicações para Android e iOS.

  • Agora pode imprimir as memórias do Google Fotos em Portugal

    Agora pode imprimir as memórias do Google Fotos em Portugal

    Uma das funcionalidades úteis do Google Fotos encontra-se na forma como o serviço cria certas memórias para os utilizadores, de forma automática e personalizada. Em alguns países, a empresa também permitia criar Álbuns de memória por encomenda.

    No entanto esta funcionalidade estava limitada apenas a alguns países. Porém, recentemente a empresa veio confirmar que vai expandir a funcionalidade de impressão para um conjunto de 28 novos países na Europa, de onde se inclui Portugal.

    Os utilizadores do Google Fotos podem, assim, encomendar os seus Álbuns de fotos personalizados, que podem ser criados diretamente da aplicação. É também possível adquirir quadros com fotos personalizadas, ou simplesmente a impressão física dos conteúdos.

    Estão atualmente disponíveis os tamanhos 10×10, 10×15, 13×18, 20×20, 20×30, 30×45, 40×60, 50×50, 50×75, 60×90 para impressões únicas físicas das imagens. Para quem pretenda quadros de maiores dimensões, estão disponíveis nos tamanhos entre 20×20 cm e 75×100 cm.

    Os interessados podem verificar as opções disponíveis no site da empresa criado para o efeito.

  • Google Fotos agora indica conteúdos que foram comprimidos

    Google Fotos agora indica conteúdos que foram comprimidos

    A Google encontra-se a adicionar uma pequena alteração no Google Fotos, que vai ajudar para quem tenha as contas mais apertadas em nível de espaço disponível para armazenamento.

    Faz algum tempo que os utilizadores, quando enviam as suas fotos para o Google Fotos pela aplicação oficial do serviço, podem optar por escolher enviar as mesmas em qualidade original, ou em formato comprimido, onde a Google aplica algumas técnicas para comprimir a imagem – e possivelmente causa alguma perda de qualidade também.

    Agora, a empresa encontra-se a testar uma nova funcionalidade para a versão Web do Google Fotos, onde os utilizadores podem rapidamente ver os conteúdo que foram alvo de compressão face aos que foram enviados em qualidade original.

    Sobre a informação e detalhes das fotos, agora surge uma nova categoria que, além de indicar de onde o conteúdo foi enviado, também indica se o mesmo foi comprimido ou não – e nos casos em que os conteúdos não sejam contabilizados para o espaço da conta, isso também será indicado.

    detalhes da compressão das fotos google

    A novidade parece estar a surgir apenas para algumas contas por agora, mas espera-se que a plataforma venha a alargar os testes durante as próximas semanas. Esta pode ser uma boa forma de se analisar os conteúdos que podem ter recebido alterações e compressão de qualidade final.

  • Google vai começar os testes a novo dispositivo de Realidade Aumentada

    Google vai começar os testes a novo dispositivo de Realidade Aumentada

    A Google revelou que vai começar a realizar os primeiros testes públicos ao seu novo dispositivo de realidade aumentada, o qual a empresa já tinha vindo a desenvolver faz alguns meses.

    Muitos ainda se devem recordar do Google Glass, que na altura foi considerado um verdadeiro fracasso. Embora o mesmo não tenha inteiramente desaparecido, a ideia foi muito à frente do seu tempo para a Google, e não foi bem recebida em geral.

    No entanto, os tempos mudaram, e parece que a Google agora está focada em investir mais nesta área. O novo protótipo que a empresa irá agora começar a testar vai ter praticamente o mesmo hardware do Google Glass – embora mais atualizado aos tempos atuais – incluindo as câmaras.

    No entanto, o mesmo não será focado para a captura de imagens ou vídeos. Invés disso, o dispositivo usará as câmaras para integrar com as diferentes funcionalidades – por exemplo, para traduzir conteúdos em tempo real ou apresentar indicações do caminho correto a seguir.

    A empresa afirma que os testes vão ser inicialmente restritos apenas a um conjunto de funcionários da empresa, bem como um grupo de testadores restrito externamente. Além disso, sempre que alguma informação esteja a ser recolhida diretamente pelos equipamentos, um LED irá indicar claramente isso.

    Parece que a Google não está com meias medidas para evitar que o novo dispositivo seja novamente um problema relativamente à privacidade de cada um, ponto que foi bastante importante no Google Glass e que pode ter levado a muitas das críticas na altura para a recolha de imagens de quem o usava.

  • Google e Oracle forçadas a desligar servidores no Reino Unido devido a altas temperaturas

    Google e Oracle forçadas a desligar servidores no Reino Unido devido a altas temperaturas

    Google e Oracle forçadas a desligar servidores no Reino Unido devido a altas temperaturas

    O Reino Unido encontra-se a enfrentar uma das maiores ondas de calor dos últimos tempos, que também afetou outros países na Europa – incluindo Portugal. No entanto, as temperaturas elevadas foram de tal forma altas neste local que aparentam ter mesmo causado problemas para alguns centros de dados no pais da Oracle e Google.

    Tanto a Oracle como a Google Cloud confirmaram que tiveram de encerrar alguns dos seus servidores nos Centro de dados do Reino Unido derivado de falhas no sistema de arrefecimento dos mesmos. Ambas as empresas confirmaram que o encerramento terá sido realizado para evitar possíveis problemas mais graves para os sistemas dos clientes, e ocorrem devido à onda de calor invulgar que se encontra a afetar a região.

    Durante o dia de ontem, o Reino Unido registou uma das temperaturas mais elevadas de sempre no pais, ultrapassando os 40ºC. Isto terá sido o suficiente para que os sistemas de arrefecimento das duas empresas não fossem capaz de processar o arrefecimento correto de alguns locais dos seus datacenters.

    Ambas as empresas afirmam que o encerramento dos servidores foi feito como forma de prevenir danos maiores e mais prolongados dos sistemas, afetando uma pequena secção de clientes que teriam os sistemas nestes locais. As falhas não afetaram todos os serviços, mas terão sido graves o suficiente para levar a estas medidas drásticas.

  • Cloudflare forçada a bloquear sites piratas em Itália sobre o 1.1.1.1

    Cloudflare forçada a bloquear sites piratas em Itália sobre o 1.1.1.1

    Um tribunal em Itália acaba de ordenar a plataforma do Cloudflare a bloquear três sites de pirataria no pais sobre o seu serviço de DNS Público – o 1.1.1.1.

    Este terá sido o resultado de um pedido feito por vários grupos de antipirataria em Itália, que passou para o tribunal local, resultando na ordem de bloqueio para o fornecedor de DNS. Apesar de o Cloudflare não armazenar os conteúdos dos sites em si, através da sua plataforma de DNS público 1.1.1.1 encontra-se a permitir a resolução dos domínios no pais, contornando outros bloqueios que possam estar a ser aplicados no mesmo.

    A ordem coloca ainda mais pressão sobre o Cloudflare, que nos últimos anos tem vindo a travar uma dura batalha com os gestores de direitos de autor em diferentes mercados. Vários destes gestores acusam o Cloudflare de diretamente ajudar a pirataria, ocultando a origem dos servidores onde os sites se encontram alojados, embora a plataforma em si não guarde qualquer conteúdo dos sites nos seus servidores.

    A empresa condena este género de medidas, alegando que o seu serviço apenas consiste como fornecimento de cache, não alojando os conteúdos diretamente. Mesmo que a empresa bloqueie um website, isso não vai impedir o conteúdo de se encontrar acessível pela internet na normalidade – apenas facilita a tarefa de identificar a origem onde os mesmos estão alojados.

    Apesar de a empresa ter recebido, no passado, pedidos para bloquear e remover sites do seu serviço de cache, esta é a primeira vez que são tomadas medidas contra o serviço de DNS público que a empresa oferece.

    De acordo com o portal TorrentFreak, esta medida obriga agora a plataforma a bloquear três sites considerados de pirataria em Itália. Estes websites já se encontravam bloqueados nos DNS fornecidos pelas principais operadoras locais, sendo que muitos utilizadores contornavam essa limitação com recurso a DNSs como os da Cloudflare.

    No entanto, com a ordem agora aplicada pelo tribunal, a Cloudflare terá de ser forçada a bloquear os sites também sobre o seu DNS público da 1.1.1.1, impedindo que quem use o mesmo de aceder aos domínios indicados na ordem de bloqueio – bem como futuros domínios que os sites possam vir a usar para contornar o bloqueio. Caso a Cloudflare não aplique a medida, enfrenta agora possíveis coimas junto da justiça italiana.

    No entanto, esta medida pode vir a ter impacto futuro para outras plataformas de DNS público. Entidades como a Google DNS, Quad9 e OpenDNS podem vir também a ser forçadas, sobre as mesmas ordens, a bloquear os sites dos seus serviços. Teoricamente, os utilizadores que fazem uso destes serviços podem vir a deixar de ter acesso aos mesmos.

    De relembrar que um caso similar foi também realizado sobre a Quad9, onde esta foi forçada a bloquear um site pirata do seu serviço de DNS público. Neste o caso ainda se encontra em análise pela justiça.

    A Cloudflare possui agora 30 dias para aplicar o bloqueio, embora seja previsível que a empresa venha a recorrer da decisão.

  • Google vai permitir pagamentos externos em apps na Play Store

    Google vai permitir pagamentos externos em apps na Play Store

    Os programadores de aplicações para Android que distribuam as mesmas pela União Europeia vão poder usar plataformas de pagamentos de terceiros nas mesmas. Esta medida surge depois da Google ter indicado que os programadores teriam de começar a usar o sistema de pagamentos da Google Play para todas as transações diretas das apps.

    No entanto, sobre as regras da União Europeia, os programadores vão poder continuar a usar plataformas externas para os pagamentos caso considerem necessário, sem terem de usar o sistema dedicado da Play Store para tal.

    No entanto, ainda existem algumas limitações, sendo que esta medida apenas se vai aplicar a apps regulares, e não a jogos – os quais ainda necessitam de usar o sistema dedicado da Google para pagamentos.

    A Google encontra-se a tomar esta decisão com base na aprovação da nova Digital Markets Act (DMA), pela Comissão Europeia. Esta legislação foca-se em evitar que as grandes empresas possam ter o controlo do mercado em geral onde atuam – por exemplo, dando prioridade ou obrigação para uso de sistemas de pagamento dedicados invés de terceiros.

    A nova legislação europeia apenas deve entrar em vigor para 2024, mas a Google terá implementado as medidas de imediato para garantir que se encontra em conformidade com tal. No entanto, os programadores não vão escapar inteiramente às taxas aplicadas pela Google na sua plataforma, mesmo que optem por usar plataformas terceiras – embora a empresa venha a baixar os valores das taxas.

    Segundo a empresa, 99% dos programadores da Play Store enquadram-se para obterem taxas de 15% ou menos em pagamentos feitos pelas suas aplicações. Os restantes casos possuem taxas de 30%.

    As taxas caem para 12 ou 27% nos casos em que se use um sistema de pagamentos externo, dependendo novamente de cada caso. Deve-se ainda ter em conta que as plataformas externas de pagamento podem ainda ter as suas próprias taxas, que não estão incluídas nestes valores – portanto, para os programadores, será necessário avaliar qual a situação mais vantajosa.

    De notar que, apesar de os jogos não se enquadrarem nestas novas regras, a Google afirma que pretende que os mesmos fiquem igualmente sobre o mesmo sistema até 2024 – embora ainda sem planos de quando isso irá acontecer.

    Seja como for, isto serão boas notícias para os programadores, que podem assim ter acesso a taxas mais reduzidas para os pagamentos realizados dentro da Play Store, e poderão escolher onde pretendem que os pagamentos sejam processados – seja diretamente pela Google ou não.

  • Atenção: Mais uma dezena de aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    Atenção: Mais uma dezena de aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    De tempos a tempos surgem casos de aplicações com malware que acabam por ser distribuídas na Google Play Store. E desta vez foram descobertas mais de uma dezena de apps que estariam a distribuir malware bastante perigoso pelos utilizadores.

    De acordo com a empresa de segurança Zscaler ThreatLabz, os investigadores notificaram a Google para a remoção de mais de uma dezena de apps na Play Store, as quais estariam a distribuir malware como o Joker, FaceStealer e Coper.

    Os investigadores sublinham sobretudo o facto que o malware Joker estava entre os distribuídos por estas aplicações. Apesar de não ser um malware recente, o Joker consegue encontrar formas de se distribuir pela Play Store de forma bastante regular, contornando as principais medidas de segurança da Google.

    De relembrar que o Joker é uma espécie de malware que se foca em roubar o máximo de informação pessoal dos dispositivos, incluindo mensagens SMS, emails, senhas, dados bancários e outras informações. O mesmo pode ainda usar o número de telefone dos utilizadores para subscrever a serviços de valor acrescentado.

    No caso do malware FaceStealer, o mesmo foca-se sobretudo em roubar dados das contas sociais dos utilizadores, em plataformas como o Facebook e Twitter, usando depois as mesmas para a propagação de esquemas e spam. Também foram descobertas algumas apps contendo o malware Coper, conhecido por roubar dados bancários de vários bancos na Europa.

    app maliciosa

    No total, mais de 50 aplicações foram descobertas na Play Store contendo os mais variados malwares. A maioria das aplicações encontravam-se a ser distribuídas como ferramentas para o sistema operativo ou como meio de comunicação – por exemplo, apps de SMS, possivelmente para ocultar as atividades maliciosas em segundo plano.

    No total, as aplicações descobertas tinham mais de 300.000 downloads, mas as vítimas podem ser consideravelmente superiores. Os investigadores aconselham a quem tenha instalado alguma das aplicações a realizar uma verificação dos dados pessoais e se alguma conta em plataformas externas pode ter sido comprometida.

    A lista completa de aplicações descobertas pode ser verificada neste link.

  • Carteira do Google: veja como instalar no seu Android

    Carteira do Google: veja como instalar no seu Android

    Recentemente a Google começou a realizar a migração dos utilizadores do Google Pay para a nova Carteira da Google, que será no futuro usada pela empresa para centralizar todas as necessidades de armazenar cartões digitalmente.

    Apesar de a nova aplicação ainda estar algo limitada em nível de disponibilidade, os utilizadores interessados já a podem instalar em Portugal. Tudo o que necessita será um dispositivo Android que tenha o Google Pay atualmente instalado.

    A atualização para a nova Carteira da Google deve começar a ser distribuída durante os próximos dias, mas para quem pretenda uma atualização mais rápida é possível descarregar o ficheiro APK da mesma, instalando este manualmente no dispositivo, a partir do site APKMirror.

    Carteira da Google

    A nova, para já, não conta com grandes alterações face ao que se encontra no Google Pay. Existem mudanças sobretudo a nível do design, que passa a adotar uma estrutura mais consistente com o que se encontra no Android 12.

    carteira da Google

    Os utilizadores podem continuar a adicionar os seus cartões de crédito, bem como cartões presente ou de fidelização nas diferentes lojas. Existem várias lojas por onde escolher, mas também é possível aos utilizadores capturarem o código de barras dos cartões para criarem as suas próprias versões “personalizadas” em formato digital.

    A nova aplicação também permite que os utilizadores possam adicionar o passe de vacinação contra a COVID, mas até ao momento esta novidade não se encontra disponível em Portugal.

  • Google está a trazer de volta o Wallet

    Google está a trazer de volta o Wallet

    Durante o evento da Google I/O, a empresa deixou claro que pretendia criar uma nova aplicação de carteira digital, onde os utilizadores dos dispositivos Android pudessem ter todos os seus cartões e identificações de forma segura.

    Até agora a empresa apenas fornecia o Google Pay para esta tarefa, mas parece que agora o mesmo vai começar a sofrer um rebranding, com a chegada do novo Google Wallet. De acordo com o portal The Verge, alguns utilizadores já se encontram a receber a nova versão da carteira digital da Google, que conta com algumas melhorias face à aplicação original.

    google wallet

    Para já ainda não existem muitas novidades, sendo que as alterações são sobretudo estéticas para o novo nome, mas o objetivo da Google será certamente criar uma carteira virtual onde os utilizadores possam guardar todos os seus cartões de forma segura e facilmente acessível.

    O Google Wallet irá eventualmente chegar a todos os países onde o Google Pay se encontra disponível, mas para já apenas alguns utilizadores em certas regiões se encontram a receber a atualização.

  • Apple volta aos tribunais por taxas aplicadas sobre o Apple Pay

    Apple volta aos tribunais por taxas aplicadas sobre o Apple Pay

    A Apple encontra-se a verificar novos problemas nos tribunais, desta vez por um conjunto de indivíduos que se encontram a processar a empresa relativamente ao seu sistema de pagamentos do Apple Pay.

    O caso foi hoje apresentado nos tribunais dos EUA, por um conjunto de indivíduos sobre o nome de Affinity Credit Union, no qual a empresa é acusada de práticas anti competitivas no mercado sobre a plataforma do Apple Pay.

    Em causa encontra-se o facto que a Apple limita o Apple Pay a dispositivos iOS, além de cobrar taxas elevadas para o uso de cartões de crédito sobre o sistema, e que ao realizar estas medidas a empresa encontra-se a ingressar em práticas anticompetitivas no mercado.

    Enquanto que os utilizadores de dispositivos Android podem optar por diferentes carteiras de pagamento, no caso do iOS todos os pagamentos necessitam de ser feitos via o Apple Pay. Ou seja, mesmo que os utilizadores descarreguem aplicações como o Google Pay, não a podem usar para realizar pagamentos em lojas, visto apenas o sistema da Apple ser suportado.

    Além disso, existe ainda o facto que a Google não cobra sobre os pagamentos realizados por cartão de crédito através deste meio, ao contrário da Apple. De relembrar que o Apple Pay cobra uma taxa de 0.15% pelos pagamentos feitos pelo mesmo. A acusação alega que a Apple terá recebido mais de mil milhões de dólares em lucros tendo em conta apenas as taxas nos pagamentos via Apple Pay.

    A acusação alega ainda que, enquanto que a Apple terá recebido mil milhões de dólares associadas com esta taxa, no ecossistema do Android este não parece ser um problema, sendo que não foram cobradas quaisquer taxas sobre os pagamentos feitos via cartão de crédito.

    É importante notar que esta não é a primeira vez que a Apple passa por problemas relativamente ao seu sistema de pagamentos. Também se encontra ativo um caso similar sobre a Europa, analisando se a empresa realmente ingressou em práticas anticompetitivas no mercado com o seu sistema de pagamentos dedicados.

  • Google confirma scam de avaliações a pequenas empresas

    Google confirma scam de avaliações a pequenas empresas

    Recentemente publicamos no TugaTech um artigo sobre como alguns donos de restaurantes e pequenas empresas estariam a ser chantageados, com recurso às avaliações do Google. O esquema começava quando as pequenas empresas recebiam mensagens de terceiros, a notificar que iriam começar a ser enviadas falsas avaliações de uma estrela na Google – prejudicando assim a imagem da mesma.

    Para evitar isso, os donos dos negócios teriam de realizar um pagamento associado com a paragem e eliminação das falsas reviews. A maioria destes pagamentos seriam realizados através de cartões de oferta da Google Play Store ou Apple App Store.

    Os donos das empresas ficam com poucas alternativas a não ser pagar, ou terem a sua classificação consideravelmente prejudicada – já que os mesmos não podem validar ou remover as avaliações deixadas na Google por outros utilizadores.

    No entanto, parece que a Google se encontra finalmente a tomar medidas para prevenir estas situações. A empresa confirmou que vai começar a aplicar medidas para prevenir que sejam realizados este género de “ataques” contra os pequenos negócios.

    A empresa afirma estar empenhada em aplicar medidas para evitar que esta situação possa ocorrer, nomeadamente com a limitação de reviews apenas aos utilizadores que efetivamente visitaram o local. Existem ainda as tradicionais medidas de prevenção de spam que a empresa utiliza nas suas plataformas – além de que os donos das entidades afetadas por este género de ataques podem também contactar diretamente a Google para requerer a revisão das classificações.

    No entanto, a empresa ainda tem um grande trabalho pela frente para realmente resolver este problema. Praticamente todos os dias surgem casos de empresas que foram afetadas por este género de ataque, e é consideravelmente difícil de avaliar todos os casos, mesmo com recurso a ferramentas automáticas que a Google certamente possui ao seu dispor.

  • Apple vai reduzir contratações para o próximo ano

    Apple vai reduzir contratações para o próximo ano

    Juntando-se ao leque de empresas que vão aplicar medidas para os próximos tempos, a Apple estará alegadamente a diminuir as contratações de novos funcionários nas suas filiais a nível mundial.

    Segundo revela o portal Bloomberg, a empresa encontra-se a preparar para realizar alguns cortes de novas contratações no mercado, começando já no final de 2022 e inícios de 2023. Apesar de ainda não existirem detalhes concretos da medida, acredita-se que estas reduções de novas contratações vão aplicar-se a alguns setores da empresa – e não de forma geral.

    Esta medida não é, de todo, inesperada. Várias empresas do ramo das novas tecnologias começaram a reduzir as suas contratações nos últimos meses, como é o exemplo da Google, Meta, Uber e agora a Apple.

    Existem empresas que também tiveram de começar a realizar alguns cortes, em parte como forma de controlo de custos face à instabilidade dos mercados financeiros a nível mundial.

    Até ao momento a Apple ainda não deixou qualquer comentário relativamente a este rumor.

  • HarmonyOS vai receber grande atualização em breve

    HarmonyOS vai receber grande atualização em breve

    A Huawei tem vindo a focar-se no desenvolvimento do seu próprio sistema operativo, depois de ter perdido o acesso aos serviços da Google, e o HarmonyOS tem vindo a demonstrar-se para tal.

    Preparando-se para ainda mais inovação, a Huawei confirmou agora que vai lançar o HarmonyOS 3.0 no próximo dia 27 de Julho de 2022. A confirmação foi deixada pela empresa sobre a rede social Weibo, num convite para o evento onde o sistema será revelado.

    Apesar de ter sido focado para o público na China, o evento terá destaque também para mercados internacionais, onde a empresa tenha os seus dispositivos à venda – e os que tenham acesso à nova versão do sistema operativo da mesma.

    convite da empresa

    De momento ainda pouca informação se conhece relativamente ao HarmonyOS 3.0, sobretudo quais serão os dispositivos compatíveis para o upgrade.

  • Rússia aplica nova multa milionária à Google

    Rússia aplica nova multa milionária à Google

    A Google voltou a ser multada por um tribunal em Moscovo, na Rússia, por alegadamente não ter bloqueado o acesso a informação que seria considerada proibida no pais.

    De acordo com o comunicado da Roskomnadzor, a autoridade russa responsável pelas telecomunicações no pais, a Google terá falhado em bloquear conteúdos que eram considerados proibidos face à legislação Russa, tendo sido aplicada a coisa de 358 milhões de dólares.

    Esta medida terá sido tomada depois das autoridades russas terem notificado a Google para bloquear e remover os conteúdos em infração, algo que a empresa não terá realizado. A maioria dos conteúdos pedidos para remoção seriam associados com a guerra iniciada contra a Ucrânia, e informação que o governo russo considera “errada”.

    De notar que esta não é a primeira vez que a Google é multada na Rússia desde o início da guerra. O mês passado as autoridades multaram a Google LLC em 1.2 milhões de dólares por ter falhado a remover o conteúdo proibido no pais.

    Segundo a Roskomnadzor, o valor da coima teve como base os rendimentos da Google feitos sobre a Rússia, e do fornecimento dos seus serviços no pais.

    Para além da multa aplicada contra a Google, o governo Russo afirma ainda que irá começar a aplicar avisos sobre os serviços da empresa, indicando que a informação presente nas plataformas pode violar a lei russa, além de que os conteúdos do mesmo não podem ser usados para fontes de informação.

    De relembrar que, pouco depois da invasão russa da Ucrânia, a Google LLC – divisão da Google na Rússia – entrou com um pedido de insolvência, alegando que a instabilidade do pais não permitia manter as operações ativas.

  • Apple ainda possui um problema na App Store longe de ficar resolvido

    Apple ainda possui um problema na App Store longe de ficar resolvido

    A Apple pode afirmar que a sua loja de aplicações é consideravelmente mais segura para os utilizadores do ecossistema da empresa, com mais de 100.000 apps analisadas todas as semanas. No entanto, mesmo com estas medidas de segurança mais fortes, a plataforma ainda se encontra vulnerável a uma insegurança: o “fleeceware”.

    Para quem não sabe, uma aplicação fleeceware consiste numa espécie de app que, apesar de não ser propriamente considerada maliciosa, pode levar a que os utilizadores sejam enganados para ativarem uma subscrição sem necessidade e a custos bastante elevados.

    Estas aplicações começam por cativar os utilizadores com ofertas gratuitas, mas forçam bastante a subscrição para um plano pago de subscrição – que a maioria das vezes pode ser para tarefas banais. Depois de o utilizador subscrever ao plano, normalmente com apenas alguns dias de experiência, são cobrados valores consideravelmente elevados para manter os mesmos.

    Os utilizadores podem  acabar por pagar uma quantia elevadas de dinheiro por algumas funcionalidades que, na maioria dos casos, não valem o preço pago para as ter. Junta-se ainda o facto que muitas apps tornam consideravelmente difícil o processo de remover essa subscrição – embora a Apple tenha vindo a facilitar essa tarefa diretamente dos seus serviços.

    Os programadores deste género de apps têm vindo a aproveitar o descuido da Apple relativamente ao controlo destas apps, por vezes com o lançamento de aplicações que atingem posições elevadas de popularidade, e rendendo milhares de euros em subscrições que a grande maioria não pretenderia manter.

    Será também importante relembrar que, como os pagamentos são feitos usando o sistema da Apple, e tendo em conta a comissão que a empresa gera destes pagamentos, os lucros são também direcionados para a empresa de forma direta. Ou seja, a Apple encontra-se diretamente a beneficiar dos pagamentos feitos em aplicações consideradas como fleeceware, tendo em conta a comissão cobrada.

    De todo, este problema não é exclusivo da Apple, já que também ocorre na Google Play Store. No entanto, tendo em conta as promessas de segurança que a Apple possui sobre a sua loja de aplicações, terá consideravelmente mais impacto. Junta-se ainda o facto que existe uma maior probabilidade de os utilizadores em sistemas iOS pagarem pelo uso de apps do que os utilizadores em dispositivos Android – o que atrai ainda mais programadores destas apps para o sistema.

  • Nova Launcher recebe nova versão com suporte ao Material You

    Nova Launcher recebe nova versão com suporte ao Material You

    Para quem pretenda aproveitar o máximo do seu ecrã inicial no Android, possivelmente o nome Nova Launcher não é desconhecido. Este é um dos launchers mais populares no mercado, e com razão tendo em conta todas as novas funcionalidades que oferece.

    E foi recentemente lançada a nova versão 8.0, que conta com ainda mais novidades. A partir do Twitter foi confirmada a chegada do novo Nova Launcher 8.0, que se encontra ainda mais otimizado para o Android 12L, portanto, deve funcionar melhor sobre dispositivos dobráveis.

    nova versão do nova launcher

    Além disso, o Nova Launcher 8 chega agora com suporte completo ao Material You, incluindo ao tema dinâmico do mesmo, o que vai resultar em um tema mais uniforme por todo o sistema.

    A página das configurações também foi reformulada para ser mais simples de usar e consistente, juntamente com novas opções organizadas para facilitar o uso pelos utilizadores.

    E mesmo que o Android 13 ainda não esteja oficialmente lançado, esta nova versão também conta com algumas correções focadas para este sistema – para quem esteja a usar equipamentos da Google que tenham a mais recente versão do Android disponível.

    De notar que a nova versão apenas se encontra disponível a partir do Discord do projeto. Ainda se desconhece quando a mesma vai ficar disponível para todos os utilizadores como versão estável, acessível pela Google Play Store.

  • Google exige que programadores indiquem “Segurança de dados” das suas apps

    Google exige que programadores indiquem “Segurança de dados” das suas apps

    A Google encontra-se a traçar uma nova data limite para todos os programadores que tenham as suas aplicações na Google Play Store: 20 de Julho. Esta foi a data escolhida pela empresa para que todas as apps tenham de enviar os dados relativos à informação que recolhem dos dispositivos e dos utilizadores.

    Esta informação faz parte da nova secção “Segurança dos dados”, que se encontra acessível na Play Store, e indica a forma como os dados dos utilizadores são recolhidos e processados pelas apps que utilizam. A empresa já tinha vindo a notificar os programadores para declararem estas informações nas suas aplicações o quanto antes, mas agora sabe-se que a data limite será até ao dia 20 de Julho.

    Curiosamente, a Google parece estar a focar-se bastante nesta nova informação, tendo mesmo substituído a listagem das permissões de uma app por a mesma dentro da Play Store. Os utilizadores que tentarem procurar pelas permissões que uma app necessite, essas não vão agora surgir publicamente na loja da empresa.

    Invés disso encontra-se a nova secção de “Segurança dos dados”, onde os detalhes sobre a recolha de dados e processamento dos mesmos é indicada. Obviamente, as permissões ainda podem continuar a ser vistas diretamente do sistema operativo, bem como controladas. Mas deixam assim de ser o destaque na loja da empresa.

    Mas existe um problema com esta nova categoria de “Segurança dos dados”. Ao contrário das permissões, que são necessárias de ser estipuladas em detalhe e algumas até para o funcionamento de certas aplicações, as indicações fornecidas pela “Segurança dos dados” são da total responsabilidade dos programadores. Ou seja, são estes que indicam à Google a forma como recolhem os dados e os processam, sendo que a empresa não realiza qualquer validação deste caso.

    A recolha de dados pode ser consideravelmente mais difícil de avaliar pelos utilizadores do que as permissões, uma vez que se encontra diretamente associado com a forma de funcionamento da aplicação – e muitas vezes a recolha dos dados pode nem envolver diretamente o acesso a dados no dispositivo.

    Para os utilizadores que também usem o iOS, possivelmente estas novas indicações na Play Store não sejam novidade. Isto porque a Apple fornece algo similar para a App Store faz algum tempo, onde os utilizadores podem rapidamente ver a forma como os seus dados são tratados pelas diferentes apps.

  • Google Docs prepara novo sistema de assinaturas digitais

    Google Docs prepara novo sistema de assinaturas digitais

    A Google confirmou que vai integrar uma nova funcionalidade na suíte do Google Docs, facilitando a tarefa dos utilizadores assinarem documentos de forma digital – algo que é bastante popular sobretudo sobre empresas e com ficheiros PDF.

    A nova funcionalidade, confirmada pela Google, encontra-se ainda em fase beta, mas deve começar a chegar em breve aos primeiros utilizadores do Google Workspace. A mesma vai permitir que os utilizadores possam criar documentos com campos que podem ser assinados de forma digital, sem terem de sair do ambiente do Google Docs para a tarefa.

    A funcionalidade irá funcionar com um conjunto de plataformas que, atualmente, fornecem serviços de assinatura digital. Além disso, os utilizadores teriam ainda acesso a todas as funcionalidades de segurança que atualmente já se encontram sobre o Google Docs, além das restantes funções que o sistema fornece.

    Google Docs assinatura

    Os utilizadores podem não apenas adicionar as assinaturas, como também usar as ferramentas colaborativas do Google Docs para poderem requerer essa assinatura digital a terceiros, o que será certamente uma vantagem.

    A funcionalidade, para já, ainda se encontra em testes, mas espera-se que comece a chegar primeiro aos utilizadores do Google Workspace, antes de ser alargado para todas as contas da Google ativas no serviço.

  • Google Autenticador volta atrás na ideia de ocultar códigos por padrão

    Google Autenticador volta atrás na ideia de ocultar códigos por padrão

    Google autenticador

    No final de Maio, a Google revelou a primeira atualização do ano para a app do Google Authenticator, que chegou com a capacidade de esconder os códigos de autorização em duas etapas até que o utilizador toque no mesmo.

    A ideia seria adicionar uma camada de segurança, evitando que terceiros pudessem ver o código sem autorização. No entanto, parece que a ideia não foi muito bem recebida, tendo em conta que a Google agora lançou uma nova atualização para a sua app que, basicamente, remove esta funcionalidade.

    A nova versão 5.20R4 lançada esta semana remove a opção de tocar para revelar os códigos de autenticação, sendo que os utilizadores passam a ver novamente todos os códigos mal abram a aplicação – como se encontrava anteriormente.

    É importante ter em conta que os códigos de autenticação já se alteram a cada 30 segundos, portanto não se sabe bem o quanto efetiva seria esta funcionalidade de “esconder” os mesmos para a segurança dos utilizadores. Talvez pudesse evitar alguns ataques diretos, onde terceiros poderiam ver o código caso estivessem nas proximidades, mas ainda assim a vertente de ataque é bastante reduzida.

    A lista de alterações da app cita ainda outras pequenas melhoras feitas na aplicação. De notar que estas atualizações nem chegaram a ser lançadas para o iOS.

  • Google não está a indexar novas páginas dos websites a nível mundial

    Google não está a indexar novas páginas dos websites a nível mundial

    Se possui um site que tenha conteúdo atualizado de forma regular, como um site de notícias, é possível que esteja a verificar alguns problemas com a indexação da Google. Mas não se preocupe, o problema não é seu, mas sim do motor de pesquisa.

    A Google confirmou que se encontra a verificar alguns problemas de indexação para novas páginas de alguns sites pela Internet, depois dos relatos terem começado a surgir em portais como o Search Engine Roundtable.

    As falhas começaram a ser sentidas no início da tarde, com novos conteúdos a não serem corretamente indexados pelo motor de pesquisa. A falha parece ter afetado, virtualmente, todos os websites na Internet, com novas páginas a não serem indexadas – as que já estariam ativas não tiveram qualquer problema.

    Um dos principais problemas com esta falha encontra-se para sites que partilham notícias, como é o caso do TugaTech, onde os novos conteúdos deixa de surgir tanto na pesquisa como no Google News.

    confirmação da falha google

    A partir do Twitter, a Google confirmou ter identificado a falha e que se encontra a resolver a mesma, mas ainda sem uma data prevista de quando isso irá ficar totalmente resolvido. A empresa confirmou, no entanto, que vai deixar uma atualização do caso nas próximas 12 horas.

    Por enquanto, existe poucas alternativas para os sites que necessitem do conteúdo indexado, já que não existe forma de o mesmo ser feito rapidamente sem ser pelo envio manual dos conteúdos.

  • Meta cria nova IA capaz de criar imagens realistas

    Meta cria nova IA capaz de criar imagens realistas

    Meta com robot a pintar

    A Meta tem vindo a realizar vários desenvolvimentos relativamente às suas tecnologias de Inteligência Artificial, e depois de ter revelado esta semana uma nova tecnologia capaz de identificar desinformação online, agora chega mais um possível uso para a IA da empresa.

    Hoje a Meta revelou uma nova IA que é capaz de criar pequenas imagens a partir de descrições de texto. Este novo sistema é similar ao que a Google também já tinha revelado em Maio deste ano, e basicamente permite que, através de uma pequena descrição, seja possível criar imagens dos mais variados fins de forma totalmente automática.

    O objetivo da Meta, como não poderia deixar de ser, passa por usar esta nova tecnologia sobre o Metaverso, criando uma nova forma dos utilizadores poderem expandir a sua interação entre o mundo real e o virtual. Um dos exemplos descritos pela empresa passaria por ser possível criar um ambiente totalmente virtual usando apenas a IA para o gerar.

    meta AI arte

    No entanto, ainda é importante ter em conta que, apesar de a tecnologia estar em constante mudança, ao mesmo tempo esta ainda se encontra longe de ser algo que venha a ser adotado de forma generalizada. Em parte porque, apesar de todas as melhorias, ainda existe muito pouco controlo sobre o resultado final, o qual nem sempre é o esperado.

    Para Mark Zuckerberg, os utilizadores deveriam ser capazes de controlar os conteúdos que são criados usando esta tecnologia, de forma a criar os objetos finais que realmente se pretendem. Essa ideia ainda se encontra algo distante de acontecer, mas tendo em conta a evolução constante dos mercados, não será algo que esteja totalmente impossível de ocorrer.

  • Dinamarca proíbe o uso de produtos da Google na administração pública

    Dinamarca proíbe o uso de produtos da Google na administração pública

    Existem vários países que começaram a deixar de lado alguns dos produtos da Google, para se focarem em ofertas mais privadas, mesmo que isso não seja propriamente uma obrigação para as entidades. No entanto, a Dinamarca recentemente aprovou uma nova legislação que pode mudar drasticamente isso.

    As autoridades da Dinamarca revelaram que vão restringir o uso de produtos da Google por parte de entidades governamentais e escolares. Esta nova medida surge por parte da Autoridade de Proteção de dados do Pais, que considera que as ferramentas da Google recolhem os dados dos utilizadores, e podem comprometer a segurança em vários aspetos.

    Inicialmente a investigação era focada apenas para instituições de ensino que usavam plataformas como o Google Workspace. No entanto, essa ideia foi estendida para todos os serviços da Google depois de se validar a recolha de dados que era realizada dos mesmos.

    Com isto, o uso das plataformas da empresa encontra-se proibido sobre a administração pública e as instituições de ensino da Dinamarca.

    O mais grave desta situação será que esta medida pode não ser, durante muito tempo, exclusiva da Dinamarca. Isto porque as autoridades locais consideraram que a Google não realiza a recolha e tratamento de dados de acordo com o RGPD da União Europeia, e portanto, existe a possibilidade que a medida venha a ser estendida para mais países.

    De notar que a Dinamarca não é o primeiro pais que alega problemas relativamente à recolha e uso de dados por parte da Google. Ainda de forma recente foram levantadas várias questões relativamente ao uso e recolha dos dados realizados pela plataforma do Analytics.

    No caso da Dinamarca, no entanto, as autoridades locais deram até ao dia 3 de Agosto para que seja feita a mudança das plataformas da Google para entidades alternativas, algo que certamente não será fácil de se realizar.

  • Google Maps vai ajustar rotas eficientes para veículos elétricos

    Google Maps vai ajustar rotas eficientes para veículos elétricos

    A Google continua a oferecer novas funcionalidades para os utilizadores do Google Maps, sendo que as mais recentes a entrar em teste poderão otimizar ainda mais as rotas apresentadas no serviço conforme o veículo que os utilizadores tenham.

    De acordo com o portal 9to5Google, a Google encontra-se a testar um novo sistema que permite aos utilizadores escolherem o tipo de veículo que possuem, seja a gasolina, gasóleo, hibrido ou elétrico.

    O objetivo desta escolha será permitir que os utilizadores tenham rotas que sejam o mais adaptadas possíveis ao mesmo. Por exemplo, um veículo elétrico irá ter rotas otimizadas para trajetos onde existam mais postos de carregamento, por exemplo.

    Esta opção irá também ajudar os utilizadores a escolherem os caminhos mais rápidos e eficientes para o género de combustível que estejam a usar. A funcionalidade, para já, foi apenas descoberta sobre o código fonte das versões mais recentes do Google Maps, portanto ainda se desconhece quando vai encontrar-se disponível para todos.

    O foco da mesma parece ser para os veículos elétricos, que terão assim rotas mais especificas para o seu caso, e adaptadas para a autonomia dos mesmos. Seja como for, espera-se que mais novidades venham a ser reveladas em breve, com os testes a iniciarem-se também para junto de alguns utilizadores.

  • POCO Launcher vai passar a ser exclusivo para dispositivos da marca

    POCO Launcher vai passar a ser exclusivo para dispositivos da marca

    O POCO Launcher é um popular launcher para Android, que ganhou destaque sobretudo junto de dispositivos da POCO por ser o padrão no sistema. No entanto, o mesmo encontrava-se disponível na Play Store para quem o pretendesse experimentar.

    Isso pode, no entanto, vir a mudar. Isto porque a POCO confirmou que o launcher vai tornar-se exclusivo para dispositivos da marca, e com isto será brevemente retirado da loja de aplicações da Google.

    Esta medida irá afetar quem não tenha dispositivos da POCO, mas tenha instalado o launcher pela Google Play Store. Os utilizadores da POCO podem continuar a usar o mesmo na normalidade, já que é também o launcher que surge de fábrica nos dispositivos.

    O objetivo da empresa com esta medida será tornar o launcher exclusivo, diferenciando-se dos restantes existentes no mercado. Apesar de o mesmo não ter vindo a receber grandes atualizações nos últimos tempos, este é simples e minimalista o suficiente para fazer o que necessita e bem.

    De relembrar que, atualmente, os dispositivos com o Android 12 já não encontram a aplicação na Play Store.

  • Jovens estão a alterar a forma de pesquisar na Internet

    Jovens estão a alterar a forma de pesquisar na Internet

    Para muitos, realizar uma pesquisa é algo tão simples como abrir o Google e introduzir o que se pretende pesquisar. Para muitos, esta é uma tarefa diária e rotineira.

    Mas parece que essa tendência está a mudar ligeiramente para as gerações mais novas, que agora, invés de usarem o Google, optam por realizar essas mesmas pesquisas em plataformas como o TikTok e Instagram.

    Durante a Fortune Brainstorm Tech 2022, que se realizou no Colorado, o SVP da Google, Prabhakar Raghavan, afirmou que os mais jovens estão a mudar drasticamente a forma como se realizam pesquisas na internet.

    Raghavan afirma que muitos utilizadores mais jovens estão agora a voltar-se para plataformas como o Instagram e TikTok para realizarem a procura por certas questões ou termos. Por exemplo, muitos recorrem ao TikTok para procurar o melhor lugar para comer, invés de usarem o Google ou o Maps.

    A Google também confirmou estas declarações, indicando que os dados terão sido obtidos de um estudo interno da empresa, realizado com utilizadores nos EUA com entre 18 e 24 anos. Os dados ainda se encontram em análise, pelo que não estão inteiramente públicos – mas devem surgir brevemente nas plataformas da empresa.

    A longo prazo, isto pode revelar-se um problema para o Google. A empresa tem vindo a ser focada para as pesquisas na Internet faz anos, e é atualmente uma das melhores fontes de informação que existe. No entanto, com cada vez mais jovens a usarem plataformas alternativas, isso pode ditar cada vez menos pessoas a realizarem as pesquisas no motor de pesquisa.

    Além disso, é importante ter em conta que as informações fornecidas em pesquisas do TikTok ou Instagram encontra-se longe do que é fornecido pelo Google nos seus serviços – mas isso não parece ter importância para os mais jovens.

  • Chrome OS Flex está agora disponível para Windows e Mac

    Chrome OS Flex está agora disponível para Windows e Mac

    O Chrome OS tem vindo a ser um sistema focado para dispositivos que estão preparados para receber o sistema operativo. No entanto, a Google encontra-se agora a abrir um pouco mais os testes deste sistema, com a chegada do Chrome OS Flex.

    Em Fevereiro, a Google revelou o Chrome OS Flex, uma versão do Chrome OS que iria estar disponível para PCs e Macs, como alternativa aos Chromebooks. Esta versão estava, na altura, como Early Acess. No entanto, chega agora a versão alargada para todos.

    O Chrome OS Flex é uma versão ligeira do CloudReady, sendo que conta com todas as características principais do Chrome OS padrão, mas focado para sistemas Windows e Mac. Os utilizadores podem rapidamente instalar este sistema nos seus computadores, sendo que uma grande parte das funcionalidades do mesmo são focadas para a Cloud.

    Tendo também em conta que uma grande parte das funcionalidades são fornecidas na Cloud, isso permite também à empresa garantir que o sistema é mais eficiente, consumindo até 19% menos de energia que os sistemas tradicionais.

    Os utilizadores interessados apenas necessitam de seguir os passos de instalação conforme se encontra referido no site da empresa.

  • Grupos de ransomware começam a criar sistemas de pesquisa para dados roubados

    Grupos de ransomware começam a criar sistemas de pesquisa para dados roubados

    Os ataques de ransomware ainda continua a ser dos mais destrutivos que podem ocorrer sobre uma empresa, derivado dos dados que podem ser perdidos ou roubados, além dos que podem ficar disponíveis publicamente para quem não realize os pagamentos.

    Este género de ataques há muito que deixou de ser apenas para bloquear o acesso aos ficheiros caso as entidades não pagassem, para se focar também no roubo das mesmas. Imagine os dados sensíveis de uma empresa, e muitas vezes dados pessoais de funcionários, a ficarem nas mãos de qualquer um.

    Até agora, a maioria dos grupos de ransomware forneciam os conteúdos roubados de forma completa, onde quem pretendesse aceder aos mesmos, ou verificar alguma informação, teria de descarregar todos os dados.

    Mas os investigadores de segurança encontram-se a ficar preocupados com uma nova tendência: motores de pesquisa de grupos de ransomware. Uma nova técnica que se encontra a propagar em força passa por estes grupos criarem sistemas de pesquisa, que permite a qualquer um realizar a pesquisa por entre os conteúdos roubados de informação especifica.

    sistema de pesquisa em ransomware

    Ou seja, deixa de ser necessário descarregar todos os conteúdos, já que existe uma espécie de “Google” para os dados que qualquer um pode usar, procurando aquilo que pretende.

    Isto é grave porque facilita consideravelmente a tarefa de se encontrar dados por entre os conteúdos roubados, muito mais do que seria atualmente possível.

    Existem alguns grupos, como o ALPHV e LockBit, que já se encontram a aplicar este género de funcionalidade sobre os dados roubados. Espera-se que mais grupos o venham a realizar no futuro.

    Conforme mais dados vão sendo roubados, estes sistemas de pesquisa podem passar a ser consideravelmente prejudiciais, já que facilitam consideravelmente a tarefa de roubar a informação que se pretende apenas.

  • Meta continua com previsões negativas pelos analistas e anunciantes

    Meta continua com previsões negativas pelos analistas e anunciantes

    O Facebook tem vindo a sentir um pouco a pressão dos mercados, e os números parecem confirmar exatamente isso. Cada vez mais plataformas como o TikTok são focadas para os criadores, utilizadores e também para uma grande parte dos anunciantes.

    E como seria de esperar, os números demonstram que existem cada vez menos anunciantes interessados em usarem o Facebook para difundir as suas campanhas, o que pode ser problemático para a rede social, tendo em conta que uma grande parte das suas receitas são provenientes da publicidade.

    De acordo com vários analistas, espera-se que a taxa de crescimento da plataforma seja de praticamente zero, respeitante ao segundo trimestre deste ano. Ou seja, este valor será uma das piores projeções feitas para a empresa, e ainda pior se realmente se vier a confirmar.

    Isto parece ter sido confirmado também pelo próprio Mark Zuckerberg, que ainda de forma recente terá indicado que a empresa está a passar por uma das suas fases mais complicadas, e espera-se que isso venha a manter-se durante os próximos meses.

    Os problemas, de longe, não são exclusivos do Facebook. Empresas como a Google, Snap e Twitter também se encontram a sentir a pressão, mas é sem dúvida no Facebook que os dados são mais pessimistas.

    Alguns analistas apontam que a Meta deve registar um crescimento anual de apenas 16%, quando este valor foi de 37% durante o ano passado. Ou seja, será uma queda significativa que pode ter impacto para o futuro da plataforma como um todo, ainda mais tendo em conta que o Facebook encontra-se em grandes mudanças com a ideia do Metaverso – e da sua implementação como o “futuro”.

    Muitos investidores ainda se encontram incertos sobre como o dinheiro investido para a publicidade na plataforma é realmente usado, e quais os benefícios comparativamente aos rivais. A ideia do metaverso é também um problema, porque nem todos os anunciantes parecem interessados em entrar para esta tecnologia – e ainda mais tendo em conta que o público vasto não sabe exatamente o que é ou o que esperar da mesma.

  • Google Play Store remove listagem de permissões das apps

    Google Play Store remove listagem de permissões das apps

    A Google recentemente disponibilizou uma nova secção de “Segurança de dados” para as listagens da Play Store, focando-se na forma como as apps recolhem dados dos utilizadores e dos dispositivos, bem como para que efeitos os mesmos são usados.

    No entanto, com a chegada desta novidade, ao mesmo tempo a empresa também removeu uma pequena parte da listagem que poderia ser importante para alguns: as permissões.

    Como se sabe, muitas aplicações do Android necessitam de permissões para realizarem certas ações no sistema. Embora nem sempre isso seja necessário – existem algumas apps que podem funcionar sem necessitar de permissões avançadas do sistema – a grande maioria necessita para realizar algumas tarefas.

    Até agora, os utilizadores poderiam ver quais as permissões necessárias para uma aplicação diretamente da listagem da Google Play Store. No entanto, recentemente, a Google decidiu remover essa indicação.

    Google play Store listagem sem permissões

    A listagem das permissões poderia ser uma ferramenta importante para verificar se uma aplicação seria benigna ou não, já que muitas apps maliciosas fazem uso de permissões invasivas que vão além das suas tradicionais funcionalidades.

    Por exemplo, uma aplicação de calculadora a pedir permissões para acesso a mensagens SMS e contactos será certamente de estranhar. No entanto, parece que a Google não considera revelar essa informação como algo importante.

    De notar que, mesmo sem estes detalhes presentes na listagem, as permissões ainda surgem no sistema quando a app é instalada, e ainda é necessário que os utilizadores aceitem as mesmas.

    Não é claro o motivo pelo qual a Google decidiu remover esta informação, ainda mais tendo em conta que poderia ser importante para alguns utilizadores analisarem.

  • Netflix vai contar com apoio da Microsoft para integrar publicidade no streaming

    Netflix vai contar com apoio da Microsoft para integrar publicidade no streaming

    Como se sabe, a Netflix encontra-se a preparar para lançar um novo plano suportado por publicidade na sua plataforma de streaming, que será facultado aos utilizadores por um preço mais em conta.

    E agora, a empresa veio deixar mais detalhes sobre como isso irá acontecer, tendo confirmado uma nova parceria com a Microsoft para esse fim. No blog oficial da Microsoft, a empresa confirmou que vai trabalhar com o Netflix para fornecer as tecnologias e aconselhamentos necessários para que a plataforma de streaming possa adicionar este novo plano com publicidade nos seus serviços.

    Recentemente surgiram rumores que tanto a Google como a Comcast poderia ser algumas das empresas interessadas em criarem a parceria com a Netflix para o fornecimento desta publicidade. Neste caso, a empresa vencedora aparenta ter sido a Microsoft, embora nenhuma das partes supostamente derrotadas tenha confirmado ter estado interessada na parceria.

    A Netflix confirmou que a Microsoft foi escolhida derivado do seu conhecimento na área, e que os recursos tecnológicos da empresa vão ajudar no desenvolvimento destes planos.

    De relembrar que o Netflix tinha vindo a ser contra a ideia de integrar publicidade na sua plataforma de streaming, faz bastante tempo. No entanto, desde que foi registada uma quebra considerável de utilizadores no primeiro trimestre de 2022, a ideia da empresa mudou drasticamente.

    Espera-se que este novo plano suportado por publicidade venha a encontrar-se disponível durante os próximos meses.

  • Google prepara-se para reduzir novas contratações

    Google prepara-se para reduzir novas contratações

    Numa altura em que várias empresas estão preocupadas com o futuro dos mercados financeiros, a Google é a mais recente que se prepara para realizar algumas mudanças. Uma delas poderá dizer respeito à forma como a empresa contrata novas pessoas.

    De acordo com o portal Insider, a Google deverá abrandar, durante os próximos tempos, as novas contratações no mercado. A medida já teria começado a ser aplicada o mês passado, mas vai ser mais sentida durante as próximas semanas, com os gestores de diferentes equipas a terem novas regras relativamente às contratações.

    O CEO da empresa, Sundar Pichai, recentemente terá enviado um email interno para os funcionários alertando para as reduções de novas contratações, focando-se mais nos projetos que se encontram atualmente ativos e nos funcionários existentes. A empresa sublinha ainda como, durante o segundo trimestre de 2022, terá contratado 10.000 novas pessoas, um aumento de 17% face ao ano anterior.

    A Google encontra-se longe de ser a única empresa a aplicar medidas derivado dos receios da indústria em geral. Também a  Microsoft recentemente revelou que iria realizar algumas restruturações internas, as quais poderiam passar por despedir 1% da sua força laboral.

  • Malware descoberto na Google Play Store com milhares de downloads

    Malware descoberto na Google Play Store com milhares de downloads

    Foi recentemente descoberto um novo malware que conseguiu infiltrar-se sobre a Google Play Store, e o qual terá sido instalado mais de 3.000.000 vezes em diferentes dispositivos.

    De acordo com o investigador de segurança Maxime Ingrao, o malware seria apelidado de “Autolycos”, e focava-se em inscrever os utilizadores em serviços de subscrição com valores elevados, sem que os mesmos tivessem conhecimento de tal. O processo era feito diretamente dos dispositivos, e muitas vezes os utilizadores apenas tinham conhecimento da atividade ilícita depois de notarem pagamentos irregulares no saldo ou fatura ao final do mês.

    O malware estaria a distribuir-se sobre diversas aplicações na Google Play Store, contornando as medidas de proteção da plataforma. Uma das aplicações onde o mesmo se encontrava seria a “Funny Camera” da KellyTech, aplicação que contava com mais de 500.000 instalações. Também estaria a ser distribuída sobre aplicações de teclado como a “Razer Keyboard & Theme” da rxcheldiolola, com 50.000 instalações.

    exemplo de aplicação maliciosa

    Da lista fazem ainda parte as seguintes aplicações – entretanto removidas da Google Play Store:

    • Vlog Star Video Editor (com.vlog.star.video.editor)
    • Creative 3D Launcher (app.launcher.creative3d)
    • Wow Beauty Camera (com.wowbeauty.camera)
    • Gif Emoji Keyboard (com.gif.emoji.keyboard)
    • Freeglow Camera 1.0.0 (com.glow.camera.open)
    • Coco Camera v1.1 (com.toomore.cool.camera)

    O investigador revelou ter descoberto o malware sobre estas aplicações em junho de 2021, tendo notificado a Google na altura para o caso. Apesar de a Google ter confirmado receber o alerta, apenas seis meses mais tarde as aplicações foram efetivamente removidas da plataforma.

    Durante este período, as mesmas estiveram totalmente acessíveis para utilizadores do Android, e possíveis novas vítimas. Além disso, duas das aplicações usadas para distribuir o malware ainda se encontram na plataforma nos dias de hoje, mesmo depois da notificação pública do investigador.

    De notar que as aplicações requeriam, muitas vezes, acesso a permissões que iriam longe das necessidades para o funcionamento da app, como era o caso de leitura de mensagens SMS e envio das mesmas. Apesar de existirem algumas com reviews negativas dos utilizadores, que davam indicações do malware, ao mesmo tempo existia também um conjunto elevado de avaliações positivas realizadas por bots.

    Caso tenha alguma das aplicações citadas instalada no seu dispositivo, recomenda-se que remova imediatamente a mesma.

  • Google lança processo que pode remover o Tinder da Play Store

    Google lança processo que pode remover o Tinder da Play Store

    A Google encontra-se atualmente numa batalha legar com a empresa mãe da app Tinder, e se a decisão cair a favor da gigante da tecnologia, existe a possibilidade do Tinder vir a ser removido da Play Store.

    O caso remota ao início do ano, quando a empresa Match – gestora do Tinder – avançou com um processos contra a Google nos tribunais, alegando que a empresa estaria a violar as leis de anti competição no mercado ao requerer que os programadores usem o seu sistema de pagamentos dedicado, dentro de todas as apps na Play Store.

    Na altura, as duas empresas chegaram a um acordo de forma a que a Match pudesse manter o seu sistema de pagamentos dedicados no Tinder, sem ser obrigada a usar o sistema de pagamentos da Google, mas que faria um esforço para tentar mudar para esta plataforma como alternativa.

    No entanto, agora o caso volta aos tribunais, com as alegações da Google que a empresa não terá seguido o acordado, e encontra-se agora a não querer realizar qualquer pagamento de taxas associadas com as compras feitas in-app.

    A Alphabet, empresa mãe da Google, alega que a Match não pretende sequer pagar as taxas de 15 a 30% sobre os pagamentos da Play Store. O documento apresentado pela Google cita ainda que, caso esta medida seja aceite, a Match estaria com uma posição de vantagem dentro da Play Store, uma vez que não estaria a pagar qualquer taxa sobre as compras in-app feitas sobre as suas aplicações.

    De relembrar que, de forma relativamente recente, a Google realizou algumas mudanças sobre o sistema de pagamentos para as apps na Play Store, sendo que agora, todas as apps necessitam de usar o sistema dedicado de pagamentos da empresa – o que inclui também o pagamento das respetivas taxas, que variam entre 15 a 30% conforme o valor das receitas.

  • Nova falha descoberta no Kernel de Linux pode afetar dispositivos Android

    Nova falha descoberta no Kernel de Linux pode afetar dispositivos Android

    O kernel do Linux é usado em vários sistemas no mercado, e o Android é um deles. Mesmo sendo o seu próprio sistema operativo, a base do Android encontra-se desenvolvida sobre o kernel do Linux adaptado para dispositivos móveis.

    E recentemente uma falha descoberta no mesmo possui o potencial de afetar vários dispositivos Android no mercado. O investigador de segurança Zhenpeng Lin revelou ter descoberto uma nova falha zero-day sobre o kernel do Linux, que pode afetar dispositivos Android que receberam o patch de segurança de Julho de 2022 da Google.

    Caso seja explorada, a falha pode permitir a atacantes obterem acesso root ao sistema, bem como alterar ficheiros e componentes essenciais do mesmo. A falha afeta apenas os dispositivos Android que estejam a usar o kernel de Linux na versão 5.10, e tenham instalado o patch mais recente da Google.

    Felizmente, a falha não pode ser explorada de forma remota. Ou seja, seria necessário que os próprios donos dos dispositivos explorassem a mesma para serem afetados. No entanto, ainda assim existe o risco da mesma ser aproveitada para ataques direcionados onde se tenha acesso ao equipamento.

    A Google já terá sido notificada sobre esta falha, e espera-se que a correção venha a ser fornecida durante o tradicional patch mensal da empresa, possivelmente em Agosto ou Setembro.

  • Esquemas de chantagem chegam agora como críticas no Google Maps

    Esquemas de chantagem chegam agora como críticas no Google Maps

    Existe uma nova forma de realizar chantagem online, que não passa propriamente por ransomware como conhecemos, mas sim por parte de avaliações.

    Uma nova prática de “ransomware” começou recentemente a propagar-se na internet, sobretudo nos EUA, tendo como foco sobretudo negócios como restaurantes e hotéis, onde os mesmos são chantageados para realizarem um pagamento ou poderem ver as suas classificações em várias plataformas online a descer drasticamente.

    Plataformas com o Google Maps apresentam muitas vezes informações sobre um determinado negócio ou empresa, a qual pode ser acompanhada pelas críticas deixadas por utilizadores que visitaram o lugar. Uma nova tendência que tem vindo a surgir passa por usar essas mesmas críticas como meio de chantagem para as empresas.

    O ataque começa quando os donos dos negócios recebem uma ameaça, onde necessitam de realizar o pagamento de uma determinada quantia de dinheiro, ou terão uma vasta lista de avaliações negativas em plataformas como o Google Maps e Facebook.

    Este foi um caso que aconteceu a Kim Alter, dono do restaurante Nightbird na cidade de São Francisco, o qual terá recebido uma mensagem no seu email depois de o negócio ter começado a receber dezenas de críticas negativas no Google Maps.

    Segundo a mensagem, esta avisava o dono do restaurante que as avaliações negativas iriam continuar a menos que este realizasse o pagamento de uma determinada quantia de dinheiro em cartão da Google Play Store.

    mensagem do esquema

    A mensagem indicava ainda que os autores do esquema seriam indianos, e que lamentavam a situação mas seria a única forma de sobreviverem. Junto da mensagem iria ainda a indicação que, quando o pagamento fosse realizado, as reviews negativas deixadas seriam também removidas.

    Em comunicado ao portal New York Times, um porta-voz da Google afirma que a empresa se encontra ciente desta nova prática, e que se encontra a aplicar medidas para remover as avaliações de pessoas que não estiveram efetivamente nos locais. Desde Fevereiro deste ano que a empresa tem vindo a usar mais IA para ajudar nesta tarefa.

    Este esquema pode afetar sobretudo pequenos negócios, que podem ter menos visibilidade e acabam por não ter os meios necessários para conseguirem resolver o mesmo.