Categoria: google

  • Donald Trump pretende investigar a Google por interferência política

    Donald Trump pretende investigar a Google por interferência política

    Donald Trump pretende investigar a Google por interferência política

    Com as eleições presidenciais nos EUA a aproximarem-se, a Google pode agora estar na mira de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA afirmou recentemente que, caso seja reeleito, irá iniciar uma investigação às práticas da Google no mercado.

    Numa série de mensagens enviadas na plataforma Truth Social, Trump veio confirmar que, caso seja reeleito, uma das primeiras medidas que o mesmo irá tomar será avançar com a investigação da Google pelas suas práticas no mercado.

    Em causa encontra-se o facto do mesmo considerar que a plataforma de pesquisa encontra-se a adulterar os conteúdos das noticias apresentados aos utilizadores, com foco em remover noticias que envolvam Trump, e focando-se apenas em conteúdos que sejam prejudiciais para o mesmo e a sua campanha.

    Trump acusa a Google de modificar os resultados de pesquisa para dar uma vantagem para a campanha da rival, ao mesmo tempo que destaca conteúdos negativos sobre Trump e a sua campanha.

    O mesmo considera ainda que a Google se encontra a realizar várias “atividades ilegais”, embora não tenha clarificado mais detalhes neste ponto, e indica ainda que vai ser uma das prioridades iniciar a investigação da empresa se for reeleito. Trump encontra-se igualmente nas malhas da justiça, depois de ter sido condenado por vários crimes nos últimos tempos, dos quais o mesmo ainda se encontra a enfrentar.

    Trump considera que a Google encontra-se a realizar uma interferência destas eleições, acusando a plataforma de pesquisa de adulterar os resultados para prejudicar a sua campanha – algo que o mesmo pretende investigar.

    Embora a Google o Departamento de Justiça dos EUA estejam atualmente nos tribunais, não se encontra relacionado com alegadas interferências na campanha política, mas sim pelas práticas da Google a nível do mercado da publicidade online.

    Desconhece-se igualmente o fundamento de Trump para indicar que a Google encontra-se a adulterar os resultados de pesquisa para dar a vantagem à rival política, sendo que não existem provas de tal fundamentadas. No entanto, a mesma ideia foi algo que Elon Musk, apoiante de Trump, também tentou passar em tempos dentro da X, embora nunca tenha sido provada qualquer adulteração dos resultados – e, mesmo em publicações que Musk deixava sobre o caso, estas vieram a confirmar-se como incorretas ou enganadoras.

  • Google Meet pode deixar de suportar Google TV e Android TV

    Google Meet pode deixar de suportar Google TV e Android TV

    Google Meet pode deixar de suportar Google TV e Android TV

    Os utilizadores do Google Meet que usam a plataforma sobre o Android TV e Google TV podem brevemente vir a ter algumas surpresas. Ao que parece, a Google encontra-se a preparar para terminar o suporte ao Meet dentro destas plataformas.

    Embora o número de utilizadores do Meet a usarem o mesmo dentro das suas Smart TVs sejam relativamente pequenos, ainda assim eram uma característica que certamente destacava a plataforma de reuniões da Google.

    No entanto, de acordo com algumas alterações feitas recentemente na app, é possível que a aplicação venha a deixar de suportar ambos os sistemas. De acordo com algumas fontes, a aplicação encontra-se a preparar para deixar de suportar ambos os sistemas.

    Não existe uma indicação concreta de quando tal irá acontecer, mas a mensagem associada ao código da app indica o que será um alerta que os utilizadores nestes dois sistemas irão ver quando a descontinuação for realizada.

    Não se sabe exatamente o que vai acontecer depois. É possível que a app ainda fique disponível para as duas plataformas, mas deixe de receber atualizações e, eventualmente, deixe de funcionar totalmente. Existe ainda a possibilidade da Google simplesmente remover o suporte por completo, com os utilizadores a deixarem de poder aceder pela mesma.

    Seja como for, caso esteja a usar o Google Meet dentro da smart TV, agora é uma boa altura para começar a procurar alternativas.

  • Google suspende atualização do Wear OS 5 depois de problemas

    Google suspende atualização do Wear OS 5 depois de problemas

    Google suspende atualização do Wear OS 5 depois de problemas

    Recentemente a Google começou a disponibilizar uma nova atualização para o sistema Wear OS, presente em vários smartwatches no mercado, incluindo os Pixel Watch. No entanto, a recente atualização do Wear OS 5 começou também a causar problemas para quem tenha versões mais antigas do Pixel Watch, forçando agora a empresa a suspender a atualização.

    A atualização foi colocada em pausa tanto para o Pixel Watch original como para o Pixel Watch 2, depois de terem sido reportados problemas pelos utilizadores. Alguns utilizadores confirmaram que, depois da atualização, os seus dispositivos deixaram de funcionar corretamente. Os problemas apenas começaram a surgir depois da atualização ser fornecida para os mesmos, o que indica que terá sido a origem dos problemas.

    A Google já confirmou que se encontra a analisar este problema, mas que, por precaução, colocou em pausa o fornecimento da atualização para os modelos mais antigos.

    Vários utilizadores no Reddit confirmaram o problema, sendo que o mais comum é o de o dispositivo simplesmente reiniciar, e ficar “preso” num ecrã preto, com o ícone de Bluetooth na parte inferior do mesmo. A partir deste ponto, não é possível realizar qualquer ação no mesmo.

    Alguns utilizadores reportam ainda que o processo de atualização demora bastante tempo a ser concluído, com um utilizador a indicar que terá demorado mais de quatro horas no Pixel Watch original.

    Embora existam utilizadores a confirmar os problemas, nem todos parecem ter o mesmo. Alguns utilizadores afirmam que a atualização foi realizada sem problemas aparentes, o que pode indicar que não será um problema que afete todos os utilizadores.

    Colocar a atualização em pausa será certamente desanimador, ainda mais quando o Wear OS 5 é visto como uma grande atualização para o sistema da Google. No entanto, será melhor agir com cautela e colocar a atualização em pausa do que acabar por ter problemas mais graves com o dispositivo.

  • Google cria acordo milionário para obter o “pai” da IA

    Google cria acordo milionário para obter o “pai” da IA

    Google cria acordo milionário para obter o

    A Google acaba de realizar um investimento surpresa, focado em trazer um novo talento do mundo da IA para a mesma. O investimento envolve quase 2.7 mil milhões de dólares, e pretende ser um acordo para colocar na Google o especialista Noam Shazeer, pioneiro nas tecnologias de IA.

    A ideia será aproveitar os conhecimentos de Noam Shazeer para reforçar a posição da Google no mercado da IA, criando novas formas de usar a tecnologia para a plataforma. Ao mesmo tempo, a medida surge numa altura em que a Google encontra-se a tentar ganhar ferozmente nome dentro do mercado da IA.

    Shazeer é considerado um dos pais da IA, tendo fundado a empresa Character.ai, e criador do artigo “Attention is All You Need”, algo que muitos consideram ser a origem da procura por IA generativa no mercado.

    Em 2021, Shazeer saiu da Google depois de quase 20 anos na mesma, na altura por alegadamente ter-lhe sido recusada a ideia de lançar um chatbot focado em IA – algo que a Google via como perigoso e que poderia lançar respostas inadequadas.

    Agora, com este investimento, a Google passa a poder usar as tecnologias que Shazeer desenvolveu para a sua própria entidade, algo que pode ajudar a melhorar as tecnologias de IA do Gemini e das suas plataformas. O engenheiro passa também a fazer parte da equipa de IA da Google, onde vai supervisionar alguns dos trabalhos da empresa neste campo.

    Embora o acordo possa parecer algo invulgar, a realidade é que várias outras empresa no mercado, como a Microsoft, Amazon e OpenAI também realizaram os mesmos com outras entidades no passado, com o  objetivo final de atrair novos nomes de peso para as suas plataformas, e ajudar a desenvolver as tecnologias de IA para todos os clientes das mesmas.

  • Android 15: estes serão os dispositivos Pixel a receber a atualização

    Android 15: estes serão os dispositivos Pixel a receber a atualização

    Android 15

    Falta muito pouco para a versão final do Android 15 começar a ficar disponível, de forma estável, para mais dispositivos. E tendo isso em conta é possível indicar quais serão os primeiros dispositivos a receber a atualização.

    Os rumores apontam que a versão final do Android 15 deve ser lançada até 15 de Outubro, sendo que os dispositivos Pixel da Google estão na linha da frente para receber as novidades. No entanto, isso não clarifica quais serão efetivamente os modelos a receber a novidade.

    Quais serão os Pixel a receberem o Android 15?

    Tendo em conta tudo o que foi revelado sobre a nova versão do sistema, e as versões Beta existentes, espera-se que o Android 15 venha a ficar disponível para todos os modelos Pixel a partir do Pixel 6.

    Esta deve ser, no entanto, a última atualização que o Pixel 6 vai receber a nível do Android, tendo em conta que se encontra a chegar ao seu fim de suporte oficial. Os restantes modelos, pelos menos a partir do Pixel 7, devem receber a atualização por mais um ano.

    Ou seja, em resumo, estes serão os dispositivos que vão receber o Android 15:

    • Pixel 9 Pro Fold
    • Pixel 9
    • Pixel 8
    • Pixel 8a
    • Pixel Fold
    • Pixel Tablet
    • Pixel 7a
    • Pixel 7
    • Pixel 6a
    • Pixel 6

    De relembrar que a data de lançamento da versão final do Android 15 ainda é desconhecida. Alguns rumores apontam que pode acontecer em Outubro, mais concretamente no dia 15. Porém, também existem rumores que indicam que podem chegar apenas em Novembro, dando mais tempo à Google para corrigir eventuais bugs.

  • Gmail vai contar com respostas rápidas mais longas graças ao Gemini

    Gmail vai contar com respostas rápidas mais longas graças ao Gemini

    Gmail vai contar com respostas rápidas mais longas graças ao Gemini

    Faz alguns anos que o Gmail começou a receber as novas funcionalidades de respostas inteligentes, que permitem aos utilizadores enviarem rapidamente respostas das mensagens de email. No entanto, com a integração de IA em cada vez mais plataformas, agora a Google pretende também que o Gemini seja capaz de usar esta funcionalidade para fornecer respostas rápidas ainda melhores.

    Os utilizadores do Gmail que usem o Smart Reply podem, brevemente, usar o Gemini para obterem respostas ainda mais personalizadas e longas, usando a IA para avaliar o melhor conteúdo a escrever.

    Normalmente as respostas fornecidas pelo Smart Reply são rápidas e simples, mas com o Gemini é possível usar a IA para escrever textos mais longos e adaptados ao conteúdo do email.

    Quando se escolhe uma resposta rápida, o Gemini pode rapidamente criar o texto completo a enviar, evitando assim que o utilizador o tenha de escrever. A ideia será facilitar as respostas fornecidas pela plataforma, e tornar o processo consideravelmente mais simples e eficiente.

    No entanto, existe um senão: a funcionalidade não é gratuita. Por agora, a funcionalidade apenas se encontra disponível para quem tenha o addon Google One AI Premium, ou para contas do Google Workspace nos planos Gemini Business, Enterprise, Education e Education Premium.

    Infelizmente parece que a nova funcionalidade vai ficar de fora de quem possui apenas contas gratuitas do Gmail ou as contas gratuitas da Google.

  • Google testa novo filtro de spam para app de Mensagens

    Google testa novo filtro de spam para app de Mensagens

    Google testa novo filtro de spam para app de Mensagens

    O spam encontra-se em vários formatos, e ultimamente uma tendência cada vez mais vulgar encontra-se no spam enviado sobre a forma de mensagens SMS. Isto é certamente um problema, tendo em conta que este spam encontra-se muitas vezes associado a possíveis esquemas e fraudes.

    A pensar nisso, a Google pode agora estar a preparar uma mudança para a aplicação de Mensagens, que vai ajudar a reduzir o spam e mensagens potencialmente perigosas na caixa de entrada dos utilizadores.

    De acordo com as recentes descobertas na aplicação de mensagens da Google, a empresa encontra-se a preparar um novo filtro para a aplicação. Este iria, de forma automática, colocar as mensagens de remetentes externos e em outros países de onde o utilizador se encontra – e de contactos que não estejam guardados na lista de contactos do utilizador – numa pasta especial.

    Estas mensagens iriam assim ficar separadas da caixa de entrada tradicional, evitando que as mensagens de spam sejam visíveis. A maioria dos utilizadores não costuma receber mensagens de números desconhecidos, e ainda menos do estrangeiro. Portanto, a funcionalidade pode ajudar a limitar consideravelmente o spam recebido por este meio.

    Este novo filtro pode ajudar a reduzir as mensagens indesejadas recebidas pelos utilizadores, no entanto, é possível que a empresa venha a permitir que os utilizadores desativem o mesmo, caso assim o pretendam. Isto pode ajudar quem tende a receber mensagens de números estrangeiros.

    Por agora a funcionalidade encontra-se apenas em testes internos, sendo ainda desconhecido quando irá ficar disponível para todos os utilizadores da aplicação de mensagens da Google.

  • Calendário da Google vai apresentar melhorias visuais para certos eventos

    Calendário da Google vai apresentar melhorias visuais para certos eventos

    Calendário da Google vai apresentar melhorias visuais para certos eventos

    A Google encontra-se a trabalhar em várias novidades para a aplicação de calendário, que podem vir a tornar a experiência dos utilizadores na mesma bastante mais agradável.

    A nova versão do calendário pode agora vir a contar com novas imagens decorativas para diferentes eventos, que seriam colocadas de forma automática com base em keywords especificas. Estas pretendem destacar melhor certos eventos, ficando assim mais visíveis dentro da agenda de cada utilizador.

    Por exemplo, quando o utilizador colocar no Calendário uma data de aniversário, o evento vai surgir automaticamente com a imagem de um bolo de aniversário, o que permite identificar mais rapidamente o mesmo por entre todos os eventos criados.

    Existem ainda algumas palavras-chave que vão ativar os efeitos de imagens, como é o caso de “café” e “cinema”.

    exemplo de imagens de eventos dos meses do ano no calendário da google

    Além disso, os meses vão começar também a ser identificados mais rapidamente por imagens especificas, relacionado com os eventos mais importantes que acontecem nessa altura. Por exemplo, em dezembro surgem imagens relacionadas com neve e natal.

    De notar que estas melhorias serão meramente estéticas. Não existe nenhum efeito prático das mesmas, mas pode ajudar a melhorar a experiência, pelo menos visual, dos utilizadores do calendário da Google e a identificar mais rapidamente certos eventos ou alturas do ano.

  • Google prepara-se para novos investimentos de peso em centros de dados

    Google prepara-se para novos investimentos de peso em centros de dados

    Google prepara-se para novos investimentos de peso em centros de dados

    A Google pode ter novos planos de realizar alguns investimentos de peso para a construção de novos centros de dados, que poderão permitir expandir as operações da empresa para novas regiões.

    Os rumores mais recentes apontam que a Google possui planos de investir 3.3 mil milhões de dólares em dois novos centros de dados na Carolina do Sul, nos EUA. Estes investimentos surgem na mesma altura que empresas como a Microsoft e Amazon também estão a investir consideravelmente em novos locais para apostar nas tecnologias de IA.

    Do valor que a Google pretende agora investir, cerca de 2 mil milhões seriam alocados para o Pine Hill Business Campus, em Ridgeville and Winding Woods Commerce Park. Os restantes 1.3 mil milhões de dólares seriam usados para expandir o centro de dados atualmente existente da empresa em Berkeley County, criando 200 novos postos de trabalho.

    Espera-se que os novos centros de dados venham a permitir à Google expandir as suas operações na área da IA, com mais capacidade de processamento e armazenamento de dados, além de expandir as suas operações para novas áreas e chegando a ainda mais clientes.

    Esta medida surge também depois da Microsoft ter confirmado que iria investir 30 mil milhões de dólares num novo fundo, focado para melhorar as tecnologias de IA e construir novas infraestruturas focadas nesta tecnologia.

    A Amazon também se encontra a investir mais de 11 mil milhões de dólares na mesma ideia, e pode vir a trazer novos centros de dados em várias regiões para atingir os seus objetivos.

  • WhatsApp para Android recebe indicação de mensagens em rascunho

    WhatsApp para Android recebe indicação de mensagens em rascunho

    WhatsApp para Android recebe indicação de mensagens em rascunho

    Os utilizadores do WhatsApp no Android podem brevemente receber uma novidade que já se encontrava na plataforma, mas apenas para sistemas Windows. A partir das novas versões, os utilizadores podem rapidamente ver as conversas onde tenham rascunhos guardados de mensagens não enviadas.

    A nova versão Beta do WhatsApp para Android agora vai permitir, de forma mais simples e rápida, verificar as mensagens que tenham sido começadas a ser escritas, mas não foram enviadas, dentro das conversas. As mensagens surgem com a indicação de “Rascunho” no texto, permitindo rapidamente identificar as mesmas.

    whatsapp para android com rascunho

    Esta melhoria pode parecer pequena, mas ajuda a identificar mais rapidamente mensagens que não chegaram a ser enviadas nas conversas, e ajuda a melhorar a experiência do uso do WhatsApp em geral. Ao mesmo tempo, parte da ideia da Meta em trazer algumas novidades focadas para otimizar a experiência dos utilizadores.

    A novidade encontra-se, de momento, disponível na versão 2.24.20.24 do WhatsApp Beta para Android, que se encontra disponível na Play Store da Google. Eventualmente espera-se que venha a ficar disponível para todos os utilizadores, na versão estável.

  • Falsa carteira de criptomoedas esteve na Google Play Store a roubar fundos

    Falsa carteira de criptomoedas esteve na Google Play Store a roubar fundos

    Falsa carteira de criptomoedas esteve na Google Play Store a roubar fundos

    De tempos a tempos surgem algumas aplicações maliciosas sobre plataformas consideradas como seguras, como é o caso da Google Play Store. Sendo o ponto central para descarga de aplicações no Android, a plataforma da Google é vista como uma das mais seguras para tal.

    No entanto, um grupo de investigadores revelou ter descoberto recentemente uma app maliciosa, que se estaria a fazer passar pela app “WalletConnect”, com o objetivo de roubar carteiras de criptomoedas dos utilizadores.

    A app teria mais de 10 mil downloads dentro da Play Store, e manteve-se na plataforma durante meses antes de ter sido identificada. A app possuía o nome de “WallConnect”, e afirmava ser uma carteira de criptomoedas simples de usar com várias funcionalidades focadas para este ecossistema. No entanto, em segundo plano, a carteira roubava os fundos das carteiras a que era ligada.

    descrição da falsa app de malware

    A app foi enviada para a Play Store em Março deste ano, e continha boas avaliações, sendo que a grande maioria das mesmas eram falsas, com o objetivo de dar mais destaque à app e chegar a ainda mais utilizadores.

    Quando a app era instalada, os utilizadores eram direcionados para diferentes websites, onde teriam de ligar as suas carteiras, e caso o realizassem, a app procedia com o roubo dos fundos. Os investigadores afirmam que pelo menos 150 vítimas usaram a aplicação, tendo perdido mais de 70 mil dólares no processo.

    Depois de notificada, a Google removeu a aplicação maliciosa da sua plataforma. No entanto, é sempre recomendado que os utilizadores tenham atenção às apps que descarregam, mesmo quando aparentem vir de fontes legítimas como a Play Store.

  • Google Maps vai apertar regras contra falsas reviews

    Google Maps vai apertar regras contra falsas reviews

    Google Maps vai apertar regras contra falsas reviews

    A Google encontra-se a aplicar regras mais apertadas para os comentários a locais no Google Maps, sendo que vai começar a remover as reviews falsas e aplicar outras medidas para prevenir tal atividade.

    Os utilizadores do Google Maps certamente que já devem ter usado o sistema de avaliações presentes no mesmo, seja para avaliar uma empresa ou local, ou para obter informações sobre o mesmo. No entanto, nesta funcionalidade, existem negócios que tentam explorar o sistema ao criarem reviews falsas e enganadoras.

    Este problema é algo que a Google tem vindo a enfrentar aos anos, mas agora a empresa vai dedicar-se mais ao combate do mesmo. A empresa encontra-se agora a aplicar novas medidas para remover os comentários considerados como enganadores, e também a limitar os locais que recebem os mesmos.

    mensagem de alerta para local com falsos reviews

    Com as novas medidas, a Google pode limitar a capacidade de certos locais ou empresas receberem comentários e reviews pelo Google Maps, caso seja verificado que as mesmas adulteraram os resultados.

    Além disso, para as entidades que realizem esta prática, irão começar também a surgir avisos que foram identificadas reviews falsas nos locais. Estas limitações eram algo que a Google já tinha vindo a aplicar a algumas empresas no Reino Unido, mas agora vão abranger ainda mais locais.

    Os termos de serviço das Reviews no Google Maps indicam que os comentários deixados devem fornecer uma experiência verdadeira e genuína, e não devem ser usados métodos para tentar enganar a votação de uma determinada entidade.

    Portanto, é possível que, durante as próximas semanas, mais entidades venham a ter os alertas de falsas reviews aplicados, caso tenham realizado esta atividade no passado.

  • Vulnerabilidades de memória no Android caíram drasticamente

    Vulnerabilidades de memória no Android caíram drasticamente

    Vulnerabilidades de memória no Android caíram drasticamente

    Tendo em conta a abertura do sistema Android, isso leva a que, de tempos a tempos, sejam descobertas algumas vulnerabilidades no mesmo. No entanto, a Google tem vindo a trabalhar para reduzir ao máximo este género de problemas, algo que se verifica nos dados mais recentes.

    De acordo com os dados da Google, as vulnerabilidades que afetam a memória do Android passaram de 76% reportadas em 2019, para apenas 24% em 2024. Isto representa uma queda de quase 68% em falhas identificadas neste formato em apenas cinco anos.

    Esta medida foi possível graças a várias mudanças feitas dentro do ecossistema, sendo que a Google afirma que o objetivo inicial foi alcançado. Inicialmente a Google pretendia reduzir as possíveis vulnerabilidades a nível da memória, sem apresentar mudanças drásticas que poderiam causar problemas a nível da compatibilidade do sistema com aplicações mais antigas.

    Em parte, isso foi feito através da capacidade de reescrever o código fonte do sistema para ser mais seguro, e com prioridade em garantir isolamento a nível da memória e dos processos. A alteração para Rust também permitiu melhorar consideravelmente este fator.

    Foram ainda implementadas pequenas correções no código mais antigo, de forma a corrigir as vulnerabilidades existentes, invés de realizar grandes mudanças no mesmo, que poderiam ter mais sérios impactos no sistema em geral.

    As mudanças vieram a trazer melhorias para a segurança, sendo que os números de vulnerabilidades descobertas associadas à memória têm vindo a cair de forma considerável a cada ano. E com cada nova versão do Android surgem também melhorias neste facto.

    A Google afirma ainda que vai continuar a trabalhar para garantir que o Android é um sistema cada vez mais seguro e eficiente, ao mesmo tempo que são implementadas novas medidas para garantir a segurança das aplicações e otimizar o código criado até agora.

  • Google apresenta queixa contra Microsoft na Comissão Europeia

    Google apresenta queixa contra Microsoft na Comissão Europeia

    Google apresenta queixa contra Microsoft na Comissão Europeia

    A Google vai avançar com uma queixa de abuso de posição contra a Microsoft, sobre a Comissão Europeia, numa das mais recentes acusações contra a empresa. A Google acusa a Microsoft de tornar consideravelmente cara a tarefa dos clientes cloud da mesma moverem os seus trabalhos e projetos da Azure para outras plataformas, como a Google Cloud.

    A Google afirma que a Microsoft encontra-se a restringir os seus clientes europeus de mudarem para plataformas cloud rivais, com termos de licenciamento abusivos ou onde são aplicadas taxas consideravelmente elevadas para tal.

    A Google afirma que as práticas da Microsoft encontram-se a prejudicar consideravelmente os seus clientes europeus, tanto empresas como governos. Esta afirma que as medidas da Microsoft custam mais de mil milhões de dólares às entidades anualmente, valores que passam também para todos os contribuintes europeus.

    Atualmente a Amazon AWS lidera sobre as plataformas cloud na Europa, sendo que a Azure da Microsoft encontra-se na segunda posição, seguindo-se a Google Cloud em terceiro.

    Um porta-voz da Comissão Europeia terá também confirmado que a entidade recebeu a queixa por parte da Google, sendo que se encontra atualmente a iniciar a investigação da mesma.

    É importante relembrar que esta não é a primeira vez que a Microsoft é acusada de tornar difícil a tarefa de quem pretenda deixar de usar as suas plataformas cloud por rivais, com termos de licenciamento apertados para tal.

    Em resposta às acusações da Google, a Microsoft afirma encontrar-se otimista que a Comissão Europeia vai analisar o caso, e deverá deixar de parte as acusações da rival.

  • Max vai começar a usar IA para criar legendas mais rapidamente

    Max vai começar a usar IA para criar legendas mais rapidamente

    Max vai começar a usar IA para criar legendas mais rapidamente

    As ferramentas de Inteligência Artificial são cada vez mais usadas no dia a dia para os mais variados fins. E agora, existem também grandes empresas que começam a adotar as tecnologias para melhorarem os conteúdos que fornecem aos seus clientes.

    Uma dessas empresas vai ser a Max, plataforma de streaming, que acaba de confirmar que vai começar a usar IA para melhorar as legendas existentes na sua plataforma. A entidade refere que vai começar a incluir em várias séries e filmes legendas que foram criadas usando IA.

    A ideia será usar a plataforma Vertex AI do Google Cloud, de forma a que a Warner Bros. Discovery tenha uma forma simples e rápida de legendar mais rapidamente os conteúdos que estão disponíveis para streaming. Uma das vantagens para tal será que as legendas podem ser adaptadas rapidamente a dezenas de idiomas diferentes – evitando que fiquem apenas disponíveis numa lista relativamente mais pequena.

    Para já, a plataforma vai usar a tecnologia para conteúdos que não tenham um guião programado, como é o caso de Reality Shows. No entanto, eventualmente espera-se que venha a ser adotado para qualquer outro conteúdo que se encontre em streaming na plataforma.

    A entidade refere ainda que o sistema vai continuar a manter uma supervisão humana, de forma a rever as legendas finais e identificar possíveis erros que o sistema possa ter deixado passar.

    A Max afirma que, usando este sistema, as legendas podem ser criadas com um tempo 80% inferior ao que seria necessário pelos meios tradicionais. Portanto ainda é uma melhoria considerável para a tarefa, deixando mais tempo para outras atividades dentro da plataforma e melhorias. Ao mesmo tempo, permite também reduzir os custos de criação das legendas em quase 50%.

  • Gmail testa novo sistema para verificação de remetentes de email

    Gmail testa novo sistema para verificação de remetentes de email

    Gmail testa novo sistema para verificação de remetentes de email

    Os sinais de verificado são uma das formas de garantir que uma determinada conta é genuína, e é bastante vulgar de o encontrar por várias plataformas sociais. Facebook, X e outras redes sociais contam com estes sinais para identificar rapidamente contas verdadeiras de pessoas reconhecidas e famosas – ou que tenham pago para obter o sinal.

    Agora, o mesmo conceito vai começar a surgir também para os emails. Como forma de as empresas poderem validar os remetentes das mensagens associados aos seus domínios, o Gmail vai começar a mostrar um pequeno sinal de verificado junto dos remetentes confirmados como legítimos.

    Este sistema, que vai brevemente ficar disponível na aplicação do Gmail para Android e iOS, adiciona um pequeno sinal de verificado junto de remetentes que tenham sido validados como os oficiais de um determinado contacto.

    verificação de mensagens via BIMI no Gmail

    Este sistema usa uma tecnologia conhecida como Brand Indicators for Message Identification (BIMI), que pode permitir às empresas garantirem que um domínio é efetivamente da sua autoria, e que as mensagens enviadas do mesmo são legitimas.

    A ideia será ajudar a reduzir possíveis mensagens de spam e phishing, aplicando uma forma dos remetentes poderem validar as contas de onde as mensagens foram enviadas.

    Para obter a certificação BIMI é necessário que as entidades tenham uma marca registada, e o processo de validação é algo complexo atualmente. No entanto, a Google pretende que o mesmo venha a ficar mais simples no futuro, sendo que poderá permitir a qualquer entidade realizar a sua verificação.

    Esta novidade deve começar a chegar a contas do Google Workspace durante as próximas semanas, e eventualmente, ficará visível para mais contas durante os próximos meses.

  • Editor de vídeos do Google Fotos recebe várias novidades com IA

    Editor de vídeos do Google Fotos recebe várias novidades com IA

    Editor de vídeos do Google Fotos recebe várias novidades com IA

    Os utilizadores da aplicação do Google Fotos vão brevemente receber algumas novidades na mesma, onde a IA vai ser usada para ajudar a editar mais facilmente os conteúdos. As alterações vão chegar tanto para os utilizadores da app em Android como iOS.

    Começando pela nova versão da app para Android, agora os utilizadores contam com uma nova ferramenta de Velocidade. Esta permite que os vídeos sejam editados para adicionar um efeito de câmara lenta ou rápida em certas partes do mesmo.

    Existe ainda a nova opção Automática, que aplica alterações a nível do contraste e das cores com base no conteúdo, usando a IA para encontrar a melhor opção para os vídeos e de forma a melhorar a sua qualidade visual final.

    slow motion no google fotos

    A ferramenta de corte dos vídeos foi também atualizada, permitindo agora que os mesmos sejam aplicados de forma mais precisa, e foram ainda feitas melhorias a nível da organização das diferentes ferramentas disponíveis para edição de vídeos.

    Tanto para Android como iOS, foram ainda adicionados novos efeitos pré-definidos, que usam IA para identificar os melhores efeitos e alterações a aplicar nos vídeos, com apenas um toque.

    Todas as novidades, em bom estilo da Google, vão chegar aos utilizadores de forma gradual, portanto ainda pode demorar algumas semanas para que todas as contas do Google Fotos venham a receber as novidades.

    A empresa sublinha ainda que estas são apenas algumas das novas funcionalidades previstas para a plataforma, sendo que existem planos de ainda mais novidades chegarem durante as próximas semanas, e onde certamente a IA vai encontrar-se integrada.

  • Gemini vai chegar a ainda mais contas do Google Workspace

    Gemini vai chegar a ainda mais contas do Google Workspace

    Gemini vai chegar a ainda mais contas do Google Workspace

    A Google continua a sua tarefa de integrar a IA do Gemini em cada vez mais das suas plataformas, e brevemente esta tecnologia vai ficar disponível para ainda mais contas dentro do Google Workspace.

    Os utilizadores que tenham os planos Business, Enterprise, e Frontline devem começar a receber a integração com o Gemini dentro dos mesmos até ao final deste ano. Esta medida permite que os utilizadores destes planos possam usar várias funcionalidades do Gemini, sem terem de adquirir um addon em separado para tal.

    As funcionalidades de IA do Gemini passam a ser integradas como parte do pacote tradicional do serviço Workspace, e podem ser usadas na totalidade dentro da subscrição já existente. Isto permitirá aos utilizadores melhorarem consideravelmente as suas tarefas de produtividade dentro da plataforma, usando a IA da Google.

    A Google afirma ainda que o seu sistema de IA encontra-se dentro dos padrões de privacidade e segurança da indústria, de forma a manter todas as informações empresariais seguras. Os dados usados dentro das entidades não são usados para treino do modelo do Gemini de forma externa – embora os modelos possam ser treinados com a informação da entidade partilhada entre todos os utilizadores na mesma.

    Para já, a Google apenas afirma que a novidade vai chegar aos planos até ao final deste ano, sendo que se espera que seja de forma gradual. Os administradores das entidades devem receber as notificações de acesso ao Gemini quando este encontrar-se disponível para as suas contas.

  • Google remove função de cache das pesquisas

    Google remove função de cache das pesquisas

    Google remove função de cache das pesquisas

    Faz algumas semanas que a Google tinha feito alterações na forma como a funcionalidade de “cache” era oferecida no motor de pesquisa. Esta função permitia aceder a uma versão arquivada dos sites diretamente da Google, tendo em conta a última vez que o site foi acedido pelos bots da plataforma.

    Esta função foi, nas últimas semanas, modificada para dar destaque ao uso da plataforma Way Back Machine como forma de analisar a cache antiga dos sites, sendo que os resultados de pesquisa começaram também a indicar um link direto para essa plataforma.

    Agora, a Google parece ter oficialmente descontinuado a função de cache da pesquisa. Os utilizadores que tentem aceder à cache de um site diretamente pela Google devem agora ser direcionados para a pesquisa da mesma. Além disso, os anteriores links usados para aceder à cache deixaram de funcionar.

    cache desativada no google

    A lista de alterações recentes da Google também indica essa mudança, considerando agora a “cache:” como uma funcionalidade antiga e desativada.

    Desta forma, os utilizadores que pretendam aceder a versões antigas de um website são agora direcionados para a plataforma do Wayback Machine, de forma a verem os conteúdos antigos do mesmo.

    Esta função era bastante útil para aceder a conteúdos que deixaram subitamente de ficar disponíveis, ou a sites que não estariam a carregar corretamente. No entanto, era também de prever que, tendo em conta as mudanças feitas recentemente pela Google, o sistema fosse eventualmente ser descontinuado.

  • Malware já começa a tentar contornar proteção de cookies no Chrome

    Malware já começa a tentar contornar proteção de cookies no Chrome

    Malware já começa a tentar contornar proteção de cookies no Chrome

    O Chrome tem vindo a adotar novas medidas de segurança, focadas em prevenir que malware possa roubar os cookies do navegador para aceder a contas no mesmo. Este género de ataque tem vindo a ser cada vez mais comum, o que é considerado um problema grave para a Google.

    A pensar nisso, o Chrome integrou recentemente algumas medidas de proteção para prevenir que os cookies possam ser roubados por malware. No entanto, tal como existe um lado a tentar defender-se, existe o outro a tentar contornar essas defesas.

    Recentemente foi descoberto um novo malware, que é focado em roubar as credenciais de login e contas ativas no Chrome através dos cookies, e que possui a capacidade de contornar algumas das proteções recentemente implementadas no mesmo.

    O Chrome 127 integrou um novo sistema de proteção para cookies, que encripta os conteúdos dos mesmos para ficarem associados apenas ao sistema de onde foram originalmente criados. Esta medida previne que, caso os cookies sejam roubados, possam ser usados em outros sistemas externos. Além disso, a encriptação é feita usando um processo dedicado, que corre com permissões administrativas elevadas no sistema – invés de usar as permissões do utilizador ativo no momento.

    No entanto, os investigadores de segurança revelaram ter descoberto um novo malware, que é capaz de continuar a roubar os dados dos cookies, bastando obter acesso administrativo ao sistema. O malware encontra-se aparentemente a ser adaptado para contornar estas ferramentas de proteção do Chrome, e embora ainda esteja numa fase bastante inicial, parece que o foco será criar um malware capaz de contornar a proteção por completo.

    De momento ainda se desconhece detalhes de como este malware é capaz de contornar a proteção do Chrome, tendo em conta que os investigadores ainda se encontram a analisar o mesmo. Espera-se que mais detalhes venham a ser conhecidos em breve.

    No entanto, isto será uma corrida de um lado e do outro. A Google pretende correr para integrar formas de garantir mais segurança para os dados e contas dos utilizadores, enquanto que do lado do malware este adapta-se para tentar evitar e contornar essas mesmas proteções.

  • Nova ameaça descoberta para dispositivos Android pode roubar contas bancárias

    Nova ameaça descoberta para dispositivos Android pode roubar contas bancárias

    Nova ameaça descoberta para dispositivos Android pode roubar contas bancárias

    Foi recentemente descoberta uma nova campanha de malware do “Octo”, um malware focado para sistemas Android e que se mascara como aplicações legítimas do NordVPN e Google Chrome.

    Apelidado de Octo2, esta nova variante do malware para Android tem vindo a focar-se sobretudo em utilizadores na zona europeia, incluindo em Portugal. O malware possui a capacidade de realizar várias ações nos dispositivos, sobretudo de aceder a contas bancárias e roubar fundos das mesmas, bem como recolher dados de login.

    O malware Octo tem vindo a sofrer mudanças nos últimos meses, tendo sido uma variante de outros malwares disponibilizados no mercado desde 2018. A primeira versão do Octo foi descoberta em apps de limpeza do sistema na Play Store da Google, em 2022.

    A versão original do Octo tinha a capacidade de registar todas as entradas no dispositivo, obter a localização, acesso a SMSs e notificações bem como de abrir outras apps no sistema. Teria ainda a capacidade de enviar mensagens SMS em nome do utilizador.

    O Octo2 é uma versão reformulada do anterior, contando com as mesmas características, e incluindo ainda a capacidade de roubar dados bancários e de ter mais código ofuscado para evitar a deteção.

    Os investigadores acreditam que o malware encontra-se focado para utilizadores na zona europeia, tendo em conta que a maioria das infeções são realizadas nesta região. O mesmo funciona como um malware como um serviço, onde os atacantes partilham as receitas dos seus ataques com os criadores, e estes mantêm uma linha de atualização constante – basicamente como uma subscrição para manter o malware atualizado e com o controlo.

    O Octo2 integra várias formas de evitar a sua deteção, reduzindo a atividade de rede ao mínimo possível, e aplicando vários processos ofuscados para dificultar a identificação pelos meios de segurança tradicionais. Acredita-se que a sua instalação ocorre a partir de fontes de aplicações em sites fora da Play Store. Não são conhecidas apps na plataforma da Google que tenham sido infetadas com este malware até ao momento – o que indica que a Google parece encontrar-se protegida contra esta ameaça nas suas ferramentas de segurança.

    Como sempre, é importante que os utilizadores tenham atenção às apps que descarregam dos seus sistemas.

  • Malware para Android infetou mais de 11 milhões de dispositivos pela Google Play Store

    Malware para Android infetou mais de 11 milhões de dispositivos pela Google Play Store

    Malware para Android infetou mais de 11 milhões de dispositivos pela Google Play Store

    De tempos a tempos surgem novas campanhas de malware focadas em dispositivos Android, e recentemente foi descoberta mais uma, que pode ter infetado milhões de dispositivos em todo o mundo.

    Os investigadores da empresa de segurança Kaspersky revelaram ter descoberto uma nova campanha do malware Necro, que pode ter infetado mais de 11 milhões de dispositivos em todo o mundo. Este malware distribui-se sobretudo sobre SDKs maliciosos, e pode ter chegado a aplicações que estão disponíveis via a Google Play Store.

    O malware usa SDKs, que normalmente são usados em várias aplicações legítimas para incluir novas funcionalidades e ferramentas. Este género de conteúdos são usados em apps como o Spotify, YouTube, entre muitas outras.

    Neste caso, o malware foca-se em SDKs que foram maliciosamente modificados, para integrar o malware no mesmo, e assim poderem-se distribuir por apps aparentemente legitimas – e onde, muitas vezes, nem mesmo os programadores destas possuem conhecimento de estarem a distribuir o malware.

    O malware Necro pode realizar várias atividades maliciosas uma vez instalado nos dispositivos, entre as quais carregar publicidade no sistema e nas apps do mesmo, ativar módulos diferentes de JavaScript, recolher dados do dispositivo e dos utilizadores, ou redirecionar o tráfego pelo dispositivo, e usar o mesmo como um proxy.

    app infetada com malware na play store

    Os investigadores descobriram a existência do Necro em pelo menos duas aplicações populares na Play Store da Google, que contam com milhares de downloads. A primeira foi a “Wuta Camera”, uma aplicação de edição de fotos, que conta com mais de 10,000,000 downloads.

    A segunda aplicação onde o mesmo foi descoberto terá sido na Max Browser, que conta com mais de 1 milhão de downloads. Ambas as aplicações foram removidas da Play Store depois de a Google ter sido notificada pelos investigadores. Os programadores das apps afirmam desconhecer a origem do malware, sendo que no caso da Wuta Camera já se encontra disponível uma versão “segura” – embora os dispositivos anteriormente infetados podem ainda contar com o malware no mesmo.

    Ambas as aplicações foram infetadas por um SDK conhecido como “Coral SDK”, que se foca na distribuição de publicidade. Este SDK usa código bastante ofuscado para ocultar as suas atividades, e assim evitar que seja identificado tanto pelos programadores como pelos mecanismos de segurança.

    exemplo de aplicação maliciosa

    Fora da Play Store também foram encontradas dezenas de aplicações com o malware Necro, nomeadamente apps modificadas para certos fins e apps que prometem recursos pagos a custo zero.

    É importante que os utilizadores verifiquem os seus dispositivos por aplicações potencialmente suspeitas que tenham sido descarregadas fora da Play Store, ou pelas duas apps descobertas dentro da plataforma da Google.

  • Google Chrome pode vir a receber novo sistema de tradução em tempo real

    Google Chrome pode vir a receber novo sistema de tradução em tempo real

    Google Chrome pode vir a receber novo sistema de tradução em tempo real

    A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Google Chrome, que pode vir a ajudar a tornar as traduções feitas pelo navegador ainda mais coerentes. A nova API do Chrome usa Machine Learning para realizar traduções em tempo real, e para ajudar a traduzir os conteúdos escritos em sites e também páginas web completas.

    De acordo com a proposta, a funcionalidade encontra-se em desenvolvimento pela equipa da Google focada em IA, e pretende melhorar as funcionalidades de tradução integradas no Chrome, além de ter ainda a capacidade de descarregar idiomas adicionais para a função.

    Embora o Chrome e Edge tenham as suas próprias ferramentas de tradução, estas podem apresentar falhas em certos tipos de conteúdos, sobretudo conteúdos dinâmicos. A ideia da Nova API será ajudar a traduzir ainda mais conteúdos e com precisão.

    Além disso, a Google pretende ainda que esta API fique acessível para os programadores, que as podem adotar para os websites e aplicações criadas com base nas mesmas. Isto pode ajudar a traduzir mais rapidamente os conteúdos para os idiomas nativos dos utilizadores finais.

    Esta API pode ainda ajudar a traduzir mais rapidamente conteúdos que sejam apresentados em tempo real, como conversas de chat. Caso o idioma para tradução não tenham um modelo disponível, o navegador trata de descarregar o mesmo automaticamente dos sistemas da Google, para ajudar o sistema a realizar as suas tarefas.

    De momento a funcionalidade ainda se encontra apenas como uma proposta, portanto ainda será analisada para eventual inclusão no navegador. Até ao momento desconhece-se quando tal poderá acontecer.

  • Google “pica” a Apple em nova publicidade sobre RCS

    Google “pica” a Apple em nova publicidade sobre RCS

    Google

    A Apple recentemente começou a suportar as mensagens RCS no seu sistema, depois de anos com a Google a incentivar a empresa rival para integrar o suporte das mesmas. Face sobretudo às novas medidas da União Europeia, o RCS será um protocolo que vai agora ficar disponível para utilizadores nos dispositivos da Apple, permitindo uma comunicação mais prática com o sistema Android.

    Com isto em mente, a Google decidiu agora deixar uma pequena piada, picando a Apple pela demora em integrar um padrão “moderno” no seu sistema, depois de anos de pedido da empresa.

    O novo vídeo, revelado no canal da Pixel no YouTube, faz parte de uma série de vídeos onde o dispositivo da Google e da Apple trabalham em conjunto – muitas vezes, claro, para demonstrar as novas funcionalidades que existem no dispositivo Android em comparação com o iOS.

    Embora o vídeo mais recente coloque uma certa piada na demora para integrar o RCS nos dispositivos da Apple, ao mesmo tempo também será uma forma da Google dar as boas-vindas à Apple para este novo protocolo.

    De relembrar que o RCS permite aos utilizadores comunicarem de forma mais eficiente do que as simples mensagens SMS. Estas permitem enviar texto, vídeos, imagens e participar em conversas de grupo, usando dados móveis para tal e caso as operadoras tenham suporte – em Portugal, praticamente todas as operadoras contam com suporte a mensagens via RCS.

  • Google Pixel 9 Pro Fold recebe função exclusiva no Google Meet

    Google Pixel 9 Pro Fold recebe função exclusiva no Google Meet

    Google Pixel 9 Pro Fold recebe função exclusiva no Google Meet

    A Google encontra-se a integrar algumas novidades no seu recentemente lançado Google Pixel 9 Pro Fold. Este acaba de receber uma nova funcionalidade para a aplicação do Google Meet, projetada para tirar partido de todas as capacidades do novo hardware.

    Os utilizadores que tenham este dispositivo, e usem o Meet para realizar videochamadas, podem agora contar com dois feeds de transmissão ao vivo. Isto permite usar a câmara interna do dispositivo e a câmara externa para criar um feed duplo na transmissão, que pode ser usado para apresentar rapidamente os conteúdos dos dois locais.

    Por exemplo, os utilizadores podem usar a câmara interna para se gravarem a si mesmos, enquanto usam a câmara externa para realizarem um tour pelo local onde se encontram ou para apresentar informações adicionais na conversa.

    A nova funcionalidade encontra-se disponível através de uma nova opção, que deve surgir para os donos dos dispositivos dobrável da Google, durante a realização de uma videochamada pela app.

    A mesma pode ser rapidamente ativada pelas definições da chamada, assim como desativada quando necessário, usando apenas o sensor principal a partir dai.

    De momento a novidade parece ainda encontrar-se em testes, portanto pode não ficar disponível para todos os utilizadores. Espera-se que venha a ser integrado para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Masimo cria nova parceria com Google e Qualcomm para picar a Apple

    Masimo cria nova parceria com Google e Qualcomm para picar a Apple

    Masimo cria nova parceria com Google e Qualcomm para picar a Apple

    A empresa Masimo, criadora de várias tecnologias de saúde, confirmou que vai criar uma parceria com a Google e Qualcomm, de forma a fornecer algumas das suas tecnologias de monitorização da saúde para os relógios inteligentes com o Wear OS.

    Embora este género de parcerias sejam bastante regulares na indústria, neste caso a medida é vista como uma campanha contra a Apple, tendo em conta os processos legais que se encontram entre a Masimo e a Apple.

    A Masimo acusa a Apple de usar as suas patentes, sem autorização, em vários dispositivos Apple Watch. Este caso levou mesmo a que a empresa avançasse com um processo nos tribunais por uso indevido de patentes contra a Apple.

    Com a parceria agora criada entre a Google e a Qualcomm, a Masimo garante que as suas tecnologias podem ser usadas em futuros produtos para a monitorização de vários sinais de saúde. Isto vai aplicar-se também a todos os fabricantes onde o Wear OS seja usado.

    A Masimo afirma que as suas tecnologias serão capazes de criar dispositivos ainda mais eficazes na medição de dados, e que usam tecnologias de alto desempenho e com baixo consumo energético. A parceria com a Qualcomm vai ainda permitir uma maior interação entre estes sensores e tecnologias a nível do hardware.

  • YouTube prepara-se para apresentar publicidade em vídeos em pausa

    YouTube prepara-se para apresentar publicidade em vídeos em pausa

    YouTube prepara-se para apresentar publicidade em vídeos em pausa

    O YouTube tem vindo a tornar-se bastante agressivo a nível da publicidade apresentada na sua plataforma, forçando cada vez mais os utilizadores a verem estes conteúdos – ou limitando a experiência dentro da plataforma quando a publicidade é bloqueada.

    Agora, a maior plataforma de vídeos da internet encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que vai trazer ainda mais publicidade para a mesma, e que já se encontra a ser alvo de críticas. Em breve, os utilizadores podem começar a ver publicidade até mesmo quando os vídeos que assistem estão em pausa.

    A Google já tinha começado os testes à publicidade em vídeos em pausa em 2023, mas agora vai começar a alargar a mesma para ainda mais contas. Quando os vídeos são colocados em pausa, o Youtube pode apresentar uma pequena publicidade em segundo plano.

    Esta publicidade não será tão invasiva como a restante, sendo que parte de pequenas animações ou banners que surgem dentro do conteúdo do vídeo, mas ainda assim, será o suficiente para ter começado a ser alvo de críticas pela comunidade.

    exemplo de publicidade do youtube

    Alguns utilizadores do Reddit já confirmaram estar a receber esta nova publicidade do YouTube, e espera-se que venha a chegar a ainda mais contas durante as próximas semanas. O YouTube afirma que a nova publicidade será capaz de fornecer estas campanhas publicitárias num formato menos intrusivo do que os modelos atualmente existentes.

    Por agora, a plataforma de vídeos parece ainda estar a fornecer esta nova publicidade em testes, embora a um grupo de utilizadores mais alargado. Espera-se que venha a chegar a mais contas durante as próximas semanas.

  • Gestor de Senhas do Chrome passa a sincronizar passkeys entre dispositivos

    Gestor de Senhas do Chrome passa a sincronizar passkeys entre dispositivos

    Gestor de Senhas do Chrome passa a sincronizar passkeys entre dispositivos

    A Google confirmou que, a partir de hoje, o Gestor de Senhas integrado diretamente na plataforma do Chrome vai conseguir sincronizar as passkeys entre diferentes sistemas. Desta forma, os utilizadores que coloquem as suas passkeys diretamente no Chrome, podem sincronizar as mesmas com o navegador em Windows, macOS, Linux, Android e ChromeOS – desde que tenham a mesma conta ligada em todos os dispositivos.

    As Passkeys são consideradas o futuro da autenticação segura, fornecendo uma alternativa ao uso das tradicionais senhas, e sendo virtualmente impossível de as usar para ataques. As mesmas envolvem uma autenticação biométrica ou física nos sistemas dos utilizadores, que não podem ser replicadas em outros sistemas.

    Até agora, o Gestor de Senhas da Google apenas permitia guardar as passkeys dentro do Android. No entanto, esta novidade vai permitir que as mesmas cheguem a outros sistemas consideravelmente mais simples, mantendo toda a informação sincronizada entre si.

    Quando os utilizadores guardarem uma passkey no navegador, esta vai ser automaticamente sincronizada para qualquer outro dispositivo onde a conta da Google seja usada. Espera-se ainda que a novidade venha a surgir também para iOS, estando ainda em desenvolvimento.

    Para garantir uma proteção adicional dos conteúdos do Gestor de Senhas, a Google requer ainda que os utilizadores tenham de validar os dados para acesso usando um PIN, que é usado para garantir que os conteúdos permanecem encriptados entre os diferentes dispositivos. Desta forma, evita-se que os dados possam ser roubados, adicionando uma camada adicional de verificação no Gestor de senhas do Chrome.

    Esta medida pode ajudar também a que mais utilizadores comecem a usar esta alternativa às senhas como forma de segurança para as suas contas. Isto supondo que as plataformas que os utilizadores usam possuem suporte para passkeys – o número de plataformas que as suportam têm vindo a aumentar nos últimos meses.

  • Huawei prepara-se para novas revelações a partir de Outubro

    Huawei prepara-se para novas revelações a partir de Outubro

    Huawei prepara-se para novas revelações a partir de Outubro

    A Huawei encontra-se a preparar para alguns lançamentos de peso no mercado, que devem trazer algumas novidades da empresa para diferentes mercados. Embora o foco seja para a China, existe a possibilidade que alguns dos modelos venham a ser lançados também em outros países.

    De acordo com as informações de Digital Chat Station, a Huawei encontra-se a preparar para realizar um evento em Outubro, onde será apresentada a nova linha de smartphones Nova 13. Esta linha é composta pelo Nova 13, 13 Pro e 13 Ultra.

    Todos os modelos devem contar com um chip Kirin de gama intermédia, em conjunto com um sistema de câmaras de 50 MP e a versão final do sistema operativo HarmonyOS Next. De relembrar que este sistema vai ser totalmente independente do Android, portanto nem vai mesmo executar apps nativas do sistema da Google.

    Espera-se ainda que, para Novembro, a empresa venha a confirmar a chegada do novo Huawei Mate 70, bem como do seu novo dispositivo dobrável Mate X6. Os detalhes destes modelos ainda são desconhecidos, mas é bastante provável que ambos venham a ser apresentados a 11/11, uma data importante na China e vulgarmente usada para grandes promoções em lojas online.

    Como seria de esperar, a Huawei não deixou comentários sobre os rumores, portanto os planos podem ainda vir a sofrer mudanças.

  • X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    Recentemente a X, antigo Twitter, tinha sido bloqueado no Brasil. A medida foi aplicada depois de uma ordem judicial na região. No entanto, embora a medida tivesse mesmo sido aplicada, parece que a plataforma de Elon Musk encontrou agora uma forma de contornar esse bloqueio.

    A X encontra-se agora a usar a plataforma Cloudflare apenas para a região do Brasil, contornando o bloqueio que tinha ocorrido na maioria das operadoras locais. Isto acontece porque as operadoras, por norma, bloqueiam apenas o DNS e IP dos servidores associados com a plataforma.

    No entanto, um dos objetivos do Cloudflare passa por atuar como um “proxy”, prevenindo que o endereço original dos sistemas sejam distribuídos publicamente. Para a Internet, os Ips associados a um domínio nesta plataforma são os da própria Cloudflare.

    endereços usados na x em diferentes paises

    Ao que parece, a X começou agora a usar a Cloudflare, voltando assim a funcionar no Brasil. Como os Ips desta plataforma não se encontram bloqueados, as operadoras também não bloqueiam o acesso direto ao mesmo.

    Embora fosse possível ordenar um bloqueio dos Ips associados com o Cloudflare, isso poderia levar a que centenas ou milhares de outros websites por toda a internet ficassem igualmente inacessíveis, uma vez que estes partilham todos o mesmo endereço.

    Desta forma, o bloqueio direto para os Ips dos servidores usados pela X deixa de ser uma medida que as operadoras podem aplicar. Embora o bloqueio ainda possa ser aplicado a nível do DNS, isso pode ser facilmente contornado com o uso de DNS públicos, como os da Google ou da própria Cloudflare.

    Por agora, a X apenas se encontra a usar o Cloudflare para os acessos feitos a partir do Brasil, sendo que nos restantes países ainda são usados os Ips finais da plataforma e dos seus servidores.

  • Google escapa a multa milionária da Comissão Europeia

    Google escapa a multa milionária da Comissão Europeia

    Google escapa a multa milionária da Comissão Europeia

    O Tribunal Geral da União Europeia decidiu retirar uma multa que tinha sido anteriormente aplicada à Google, num valor total de 1.49 mil milhões de euros. Esta multa tinha sido aplicada pela Comissão Europeia derivado de uma investigação sobre as práticas da empresa no mercado.

    Em causa encontrava-se a acusação de que a Google teria abusado da sua posição dominante no mercado da publicidade online, promovendo os seus próprios produtos e serviços, em deterioramento de outros de terceiros.

    O caso durava faz mais de cinco anos, mas chega agora ao final, com o Tribunal a considerar que foram realizados erros na avaliação, e como tal, a multa foi assim retirada.

    De notar que o caso pode ainda continuar, sendo que a Comissão Europeia pode recorrer da decisão, e neste caso, a decisão final será tomada pelo Tribunal de Justiça da UE.

    De relembrar que a Google recebe uma grande parte das suas receitas sobre o sistema de publicidade que fornece, e que se encontra disponível por milhares de sites na internet. Esta é uma das principais fontes de receita da empresa, e desde 2003 que tem sido o pilar dos serviços da empresa.

    É também importante ter em conta que esta seria apenas uma das multas que a Google poderia enfrentar, sendo que ainda existem outras duas, totalizando um valor final de 8.25 mil milhões de euros.

  • RCS pode chegar com encriptação ponta a ponta no iOS

    RCS pode chegar com encriptação ponta a ponta no iOS

    RCS pode chegar com encriptação ponta a ponta no iOS

    Recentemente a Apple começou a disponibilizar suporte para o protocolo RCS (Rich Communications Service) no iOS, permitindo assim que os utilizadores em Android possam comunicar com o sistema da Apple usando um sistema de mensagens mais avançado que a simples SMS.

    No entanto, estão previstas algumas novidades para breve com a integração do RCS no iOS. De acordo com a GSM Association, a entidade responsável pelo desenvolvimento do protocolo RCS, esta encontra-se a trabalhar com a Apple para permitir a integração do suporte a encriptação ponta a ponta. Isto iria permitir que os conteúdos enviados pelo protocolo, mesmo quando em sistemas diferentes, ainda poderiam contar com encriptação e segurança.

    De relembrar que a Apple decidiu integrar suporte para mensagens RCS no iOS 18, depois de uma forte pressão da Google para tal – tendo em conta que a Apple encontrava-se reticente em incluir a tecnologia face à sua própria arquitetura do FaceTime. O RCS permite uma comunicação mais universal no envio de mensagens, entre diferentes dispositivos, e contando com extras como a capacidade de enviar vídeos, imagens e sons, ou até reagir a mensagens e ver quando a outra pessoa se encontra a escrever a mensagem.

    Ao integrar a encriptação no protocolo, isso pode garantir uma camada adicional de proteção e privacidade para os conteúdos enviados, onde terceiros – e nem mesmo a própria Apple ou Google – teriam acesso aos conteúdos das mensagens. Este iria também funcionar entre diferentes sistemas operativos, garantindo assim um funcionamento consistente.

    Para já ainda se desconhece quando a encriptação das mensagens RCS será uma funcionalidade a chegar aos dispositivos da Apple.

  • Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    No início da semana passada, alguns rumores começaram a surgir que Flappy Bird estaria de volta. O jogo que, faz quase uma década, ganhou destaque por se tornar viral, recebeu uma nova versão adaptada aos tempos modernos.

    No entanto, parece que o mesmo pode afinal não passar apenas de um esquema, voltado para integrar os jogadores em nostalgia e levar para possíveis esquemas de cripto. Isto foi confirmado por Dong Nguyen, o criador original do jogo em 2013.

    Segundo uma mensagem partilhada pelo mesmo na X, este afirma não ter qualquer relação com o jogo agora disponível, nem esteve envolvido no mesmo ou na venda dos direitos da marca. Além disso, este refere ainda não suportar qualquer criptomoeda, distanciando-se assim do projeto agora disponível.

    mensagem do autor original de flappy bird

    De relembrar que o Flappy Bird original foi lançado em 2013, mas apenas viria a chamar à atenção no início de 2014, quando se tornou viral tanto na Google Play Store como na App Store da Apple. Na altura, Nguyen estaria a ganhar quase 50 mil dólares por dia devido às receitas de publicidade no jogo e o seu sucesso.

    No entanto, Nguyen decidiu retirar o jogo do ar em Fevereiro de 2014, indicando que o sucesso do mesmo estaria a prejudicar a sua vida pessoal – apesar de toda a atenção e sucesso do título no mercado.

    Enquanto isso, a versão do Flappy Bird atualmente disponível afirma tratar-se de um jogo free to play, que irá ficar disponível para iOS e Android algures em 2025. No entanto, no seu perfil da X, o jogo encontra-se disponível como uma web app no Telegram, que parece voltar-se consideravelmente para a ideia de um projeto de criptomoedas onde as mesmas se encontram envolvidas de alguma forma.

  • Malware Vo1d infeta 1.3 milhões de boxes de TV Android

    Malware Vo1d infeta 1.3 milhões de boxes de TV Android

    Malware Vo1d infeta 1.3 milhões de boxes de TV Android

    Um grupo de investigadores revelou ter descoberto uma rede de malware que, ao longo de vários anos, terá infetado mais de 1.3 milhões de boxes de TV com o sistema Android. O malware, conhecido como Vo1d, permite aos atacantes terem total controlo do sistema da box remotamente.

    De acordo com a empresa de segurança Dr.Web, mais de 1.3 milhões de dispositivos contendo este malware foram descobertos nos últimos meses, encontrando-se ainda ativos. A maioria encontra-se em países como Brasil, Marrocos, Paquistão, Rússia, Argentina, Tunísia e Malásia.

    O malware encontra-se presente nos seguintes modelos de boxes para TV, com diferentes versões do Android:

    • Android 7.1.2; R4 Build/NHG47K
    • Android 12.1; TV BOX Build/NHG47K
    • Android 10.1; KJ-SMART4KVIP Build/NHG47K

    Dependendo do sistema, o malware Vo1d altera os scripts de início do sistema, para proceder com a reativação do malware caso o mesmo seja desativado ou removido por algum motivo. Desta forma, o mesmo é persistente mesmo depois de ser feito o reset completo da box.

    O malware possui ainda a capacidade de se dividir em diferentes processos, que podem realizar diferentes ações no sistema. Entre estas encontra-se a capacidade de reiniciar o processo do malware, ativar o backdoor para permitir acesso remoto, entre outros.

    Os atacantes podem, com este acesso, obter praticamente controlo completo das boxes, e usar as mesmas para as mais variadas atividades, desde roubo de credenciais a uso das ligações para ataques remotos.

    Embora se desconheça como as boxes afetadas pelo malware estão a ser atacadas inicialmente, os investigadores acreditam que pode passar pela exploração de falhas do sistema operativo Android, tendo em conta que os sistemas afetados possuem todas versões antigas do sistema da Google.

    Existe ainda a possibilidade de o malware se encontrar ativo devido à instalação de aplicações de fontes externas, que podem ter sido modificadas para integrar malware nas mesmas. De momento não existem indícios de que o malware tenha sido instalado de origem das fábricas, portanto o ataque ocorre depois desta fase.

    As boxes em questão usam o sistema Android Open Source Project (AOSP), que é a versão aberta do Android, e não o sistema Android TV, que conta com a certificação para uso dos Serviços da Google e da Play Store – o que aumenta a probabilidade de o malware se instalar via fontes de terceiros, como apps descarregadas da internet, tendo em conta que boxes com AOSP vulgarmente não possuem acesso à Google Play Store.

  • Malware explora função do Chrome para bloquear utilizadores e roubar senhas

    Malware explora função do Chrome para bloquear utilizadores e roubar senhas

    Malware explora função do Chrome para bloquear utilizadores e roubar senhas

    Um novo malware encontra-se a explorar uma falha no navegador do Google Chrome, usando algumas funcionalidades do mesmo para bloquear o acesso dos utilizadores ao sistema, e para roubar dados de login que estejam guardados no mesmo.

    Embora o uso de Gestores de senhas externos seja sempre recomendado, ainda existem muitos utilizadores que optam por manter as suas senhas guardadas no gestor de senhas integrado no navegador.

    O malware agora descoberto explora uma falha no navegador para bloquear os utilizadores do sistema, enquanto rouba os dados de acesso guardados no mesmo. De acordo com os investigadores da OALABS, o malware começa por bloquear os utilizadores numa página de login da Google, que é apresentada em ecrã completo no sistema. As teclas ESC e F11 são também desativadas, para impedir os utilizadores de saírem do ecrã completo.

    A ideia será levar os utilizadores a fazerem login nas suas contas da Google, com o objetivo de “desbloquearem” o PC e continuarem a usar o mesmo. Caso isso seja feito, o malware procede com o roubo de todas as senhas no Gestor de Senhas do Chrome, enviando as mesmas para os atacantes.

    O ataque explora uma funcionalidade existente em vários navegadores, conhecida como modo “kiosk”, um modo que normalmente é usado quando se pretende que o navegador fique permanentemente visível num ecrã – como um quiosque público – bloqueando o acesso a outras partes do sistema.

    O malware explora esta funcionalidade para colocar uma página de login permanentemente ativa no navegador, que fica “bloqueado” em ecrã completo para a mesma. Em segundo plano, o script do malware identifica quando o utilizador realiza o login na sua conta da Google, e procede com o roubo dos dados existentes no Gestor de Senhas do mesmo.

    Os utilizadores que possam verificar-se nesta situação devem evitar introduzir dados de login das suas contas nos sites indicados. Como os atalhos normais para sair do ecrã completo não funcionam neste modo, é necessário usar outros, como o Alt+F4 ou o CTRL+ALT+DEL. Estes podem permitir sair do ecrã ou terminar o processo do navegador.

    Tendo em conta que o malware ainda se encontra no sistema, é recomendado de proceder a uma verificação completa do mesmo com um programa de antivírus, e evitar introduzir dados sensíveis no mesmo.

  • Gemini Live vai começar a chegar a mais dispositivos em breve

    Gemini Live vai começar a chegar a mais dispositivos em breve

    Gemini Live vai começar a chegar a mais dispositivos em breve

    O Gemini Live, a plataforma da Google que permite aos utilizadores conversarem em tempo real com a IA da empresa, vai começar a ficar disponível para mais dispositivos – embora ainda longe de chegar em Português.

    A empresa confirmou que o Gemini Live vai começar a ficar disponível para todos os utilizadores da aplicação da Google em Android, de forma gratuita, desde que tenham os seus dispositivos configurados para Inglês.

    Inicialmente o Gemini Live foi lançado como uma funcionalidade dedicada para quem tinha os planos Advanced da Google.

    Ao contrário do que acontece com o Gemini, o Gemini Live permite aos utilizadores terem uma conversa fluida e realista com o sistema de IA da Google, com a capacidade de receberem respostas em tempo real, e manterem a fluidez da conversa.

    O Gemini Live encontra-se disponível diretamente da aplicação do Gemini, que de momento encontra-se apenas na Play Store, e portanto, a funcionalidade vai ficar limitada para dispositivos Android.

  • Plex revela nova aplicação dedicada para gestão de fotos

    Plex revela nova aplicação dedicada para gestão de fotos

    Plex revela nova aplicação dedicada para gestão de fotos

    A Plex, uma das mais reconhecidas plataformas de gestão de conteúdos multimédia, acaba de revelar a chegada da nova aplicação Plex Photos. Esta foca-se em conteúdos de fotos, como o nome indica, e aponta também para uma mudança na forma como a plataforma irá tratar conteúdos futuros.

    Até agora, o Plex era mais reconhecido por ser uma plataforma associada à organização de vídeos e músicas. No entanto, com a chegada do Plex Photos, o foco agora será voltado para conteúdos de fotos, e tornando-se assim uma excelente alternativa para plataformas mais reconhecidas, como o Google Fotos.

    Além disso, esta criação de uma app dedicada também permite manter a organização dos conteúdos com base nas preferências de cada um, mantendo a app principal para tarefas de vídeos e músicas, enquanto que a app de Photos será para algo mais dedicado.

    Inicialmente o Plex Photos vai ficar disponível apenas para dispositivos móveis Android e iOS, sendo que se espera a expansão para novas plataformas durante o ano de 2025. Ao mesmo tempo, durante este período, a aplicação principal irá mover os conteúdos de fotos para a nova aplicação.

    Por agora, o Plex Photos conta com ferramentas padrão de organização dos conteúdos, mas ainda não existem ferramentas para a edição rápida de conteúdos – os utilizadores ainda podem usar outras apps existentes nos seus dispositivos para essa tarefa.

    A criação desta nova aplicação teve por base a ideia que, segundo os dados da entidade, apenas 0.2% do utilizadores do Plex usam a plataforma para acederem a fotos, o que coloca uma pequena parte com interesse nesta funcionalidade.

  • Samsung Galaxy Store vai começar a exigir conta aos utilizadores

    Samsung Galaxy Store vai começar a exigir conta aos utilizadores

    Samsung Galaxy Store vai começar a exigir conta aos utilizadores

    A Samsung conta com a sua própria plataforma de aplicações para os seus dispositivos, a Galaxy Store, que permite aos utilizadores terem acesso a versões alternativas de certas apps – algumas das quais nem se encontram na plataforma da Google.

    Até agora, qualquer utilizador de dispositivos da Samsung poderia usar livremente a plataforma de apps da empresa. Porém, vão ser brevemente aplicadas algumas alterações.

     Numa mensagem que a Samsung começou a enviar para os utilizadores, vai ser necessário a quem pretenda usar a Galaxy Store agora ter uma conta associada com a mesma. Ou seja, se criar uma conta era algo opcional até agora, brevemente via ser necessário para se poder continuar a usar a loja de apps da empresa.

    Isto aplica-se não apenas para instalar novas aplicações e jogos, mas também para continuar a atualizar as existentes. Portanto, quem tenha instalado conteúdos da Galaxy Store no passado, e pretenda continuar a receber as atualizações por esta via, deve criar uma conta.

    A ter em conta, no entanto, que certas aplicações podem ainda ser atualizadas sem a necessidade de uma conta direta – dependerá do programador. Isto aplica-se, por exemplo, a certas apps nativas da Samsung que se encontram em vários dispositivos da empresa.

    Além da loja de aplicações da Samsung, esta nova medida vai também afetar quem pretenda usar a Samsung Members, Samsung Health e Samsung Pay. Em todos os casos será necessário criar a conta para continuar a usar as plataformas na normalidade.

  • YouTube Music vai usar o Gemini para criar playlists personalizadas

    YouTube Music vai usar o Gemini para criar playlists personalizadas

    YouTube Music vai usar o Gemini para criar playlists personalizadas

    A Google continua a integrar o Gemini, a sua plataforma de IA, em cada vez mais serviços, e o mais recente que pode vir a receber melhorias será o YouTube Music.

    A plataforma de streaming da empresa pode brevemente começar a usar o Gemini para ajudar os utilizadores a criarem playlists. A funcionalidade, apelidada de “Ask Music”, vai permitir que o Gemini seja usado para criar playlists personalizadas para os utilizadores, com base nas suas preferências.

    Os utilizadores apenas necessitam de especificar o género de música que pretendem, e outras informações que considerem relevantes, e o Gemini cria automaticamente uma playlist com conteúdos que podem ser do agrado dos mesmos.

    Ask music youtube music

    É possível escrever diretamente o que se pretenda, ou escolher uma das opções automáticas que vão surgindo no ecrã – e que são apresentadas como exemplo para o que se pode criar usando a funcionalidade.

    ask music com gemini no youtube music

    A lista de músicas final é criada de forma dinâmica, tendo ainda em conta as músicas reproduzidas pelos utilizadores dentro da plataforma. Portanto os resultados serão completamente diferentes de conta para conta.

    De momento a novidade parece disponível apenas para utilizadores do YouTube Music Premium e do YouTube Premium, e apenas nos EUA. Ainda se desconhece quando irá ficar disponível para outros mercados, ou se vai ficar acessível para contas gratuitas da plataforma de streaming.

  • Google integra o Wayback Machine nas pesquisas

    Google integra o Wayback Machine nas pesquisas

    Google integra o Wayback Machine nas pesquisas

    A Internet está em constante crescimento, mas ao mesmo tempo, conteúdos mais antigos podem acabar perdidos no tempo. É a pensar nisso que existem plataformas como a Wayback Machine, onde a única tarefa das mesmas é arquivar o máximo possível da internet, preservando a sua história link a link.

    Durante mais de 25 anos esta plataforma encontra-se a registar o máximo de conteúdos da internet possíveis, salvaguardando uma imagem da mesma para a história futura. E agora, a plataforma acaba de confirmar uma nova parceria com a Google, que pode ajudar a permitir o acesso a alguns conteúdos antigos diretamente do motor de pesquisa mais usado do mundo.

    O Google agora apresenta a possibilidade dos utilizadores verem diretamente como era um determinado site das pesquisas no passado. A partir da secção “Mais acerca desta página”, que surge no menu dos resultados, é agora visível um novo link que direciona para as versões arquivadas do site no Wayback Machine.

    imagem do link dos resultados da google para o internet archive

    A Google afirma que esta nova funcionalidade pode ser particularmente benéfica para investigadores, que pretendam analisar conteúdos do passado, que estejam inacessíveis, ou simplesmente para ver as mudanças feitas ao longo do tempo.

    Curiosamente, esta funcionalidade surge depois da Google ter removido a sua função de “cache” para os resultados de pesquisa, que anteriormente surgia nesta secção. A cache ainda se encontra disponível, para quem ativamente pesquise pela mesma, mas deixa assim de surgir em destaque nas pesquisa da empresa.

  • Google Play Store vai fornecer novas funções para apps instaladas fora da loja

    Google Play Store vai fornecer novas funções para apps instaladas fora da loja

    Google Play Store vai fornecer novas funções para apps instaladas fora da loja

    A Google confirmou que vai lançar uma nova funcionalidade para a Play Store, permitindo aos programadores terem uma nova forma de facilitar a tarefa de quem costuma instalar apps fora da plataforma oficial da Google.

    A nova API Play Integrity vai começar a permitir identificar quando uma aplicação nos dispositivos Android é instalada fora da Play Store, mas esteja oficialmente na plataforma da Google.

    Existem várias formas de como este sistema pode ser usado. Para começar, os programadores podem integrar a API nas suas aplicações, para realizar ações especificas nas apps quando for identificado que esta foi instalada fora da Play Store – por exemplo, apresentar uma mensagem de alerta para que a instalação seja feita pelo formato oficial.

    nova função das apps com ligação na play store

    Além disso, será também possível que a Play Store tenha assim uma nova opção para permitir, de forma simples, que os utilizadores possam instalar e atualizar as aplicações de fora da Play Store diretamente por esta.

    Uma app instalada fora da Play Store pode apresentar dentro da plataforma da Google uma nova opção, que permite modificar e atualizar a mesma diretamente por esse local. Desta forma, a app externa pode ser rapidamente atualizada para a app oficial que esteja na plataforma da Google.

    Embora muitas aplicações estejam disponíveis fora da Play Store, a experiência com as mesmas pode ser diferente do formato habitual. Isto porque estas aplicações não possuem uma interligação direta com algumas das APIs da Google, o que pode causar falhas e erros nas mesmas.

    Em casos mais graves, estas aplicações podem mesmo ser adulteradas ou constituir um risco para os utilizadores em geral.

    Existem já alguns programadores, sobretudo de jogos, que estão a integrar esta nova API nas suas criações, portanto será possível que venham a surgir em novas apps no futuro.

  • Muitas aplicações populares no Android requerem permissões perigosas

    Muitas aplicações populares no Android requerem permissões perigosas

    Muitas aplicações populares no Android requerem permissões perigosas

    As aplicações do Android necessitam de permissões do sistema para acederem a alguns dos conteúdos existentes nos dispositivos dos utilizadores. Seja os contactos, ficheiros ou mensagens, tudo dentro do Android é gerido por estas permissões.

    Obviamente, quantas mais permissões uma app tiver, mais acesso a dados também estarão disponíveis para a mesma. E uma recente análise feita a algumas das apps mais usadas no sistema da Google demonstra quais as piores aplicações neste aspeto.

    De acordo com o portal Cybernews, que analisou as 50 aplicações mais usadas da Play Store da Google, o WhatsApp e Facebook encontram-se no topo da lista como as que requerem mais permissões no sistema e acesso a dados privados.

    No topo da lista encontra-se a aplicação MyJio, que é usada pela operadora indiana Jio. Esta app requer um total de 29 permissões de acesso, e conta com mais de 500 milhões de instalações. Este valor corresponde quase ao triplo das permissões normalmente necessárias.

    A aplicação em causa pede acesso para praticamente todos os recursos dos dispositivos, entre contactos, localização, acesso a redes móveis e mensagens, chamadas, entre outras.

    No entanto, na segunda posição encontra-se uma app bem conhecida pela maioria: o WhatsApp. A aplicação da Meta requer um total de 26 permissões, entre as quais algumas consideradas como perigosas ou sensíveis a nível de dados pessoais. O WhatsApp Business, mais focado para empresas, requer um total de 23 permissões – ainda assim um valor elevado.

    A fechar o topo encontra-se a aplicação Truecaller, usada para a identificação de chamadas e de bloqueio de chamadas de spam, contando com mais de mil milhões de downloads. Esta app requer 24 permissões no total.

    Dentro das redes sociais, o Facebook pede acesso a 22 permissões, seguindo-se o Instagram com 19 permissões. A X requer um total de 13 permissões.

    Entre todas as apps analisadas por este estudo, as permissões mais vulgares são:

    • Envio de notificações (47 de 50)
    • Gravar dados no armazenamento (40 de 50)
    • Ler dados no armazenamento (34 de 50)
    • Acesso à câmara (33 de 50)
    • Acesso ao microfone (33 de 50)
    • Acesso à localização (26 de 50)
    • Acesso à lista de contatos (26 de 50)

    Por entre as 50 aplicações analisadas, 19 eram consideradas como jogos. Isto pode explicar o valor para as notificações, tendo em conta que os jogos tendem a enviar este género de conteúdos para manter os utilizadores cativados nos mesmos.

  • Google perdeu caso nos tribunais que durou sete anos

    Google perdeu caso nos tribunais que durou sete anos

    Google perdeu caso nos tribunais que durou sete anos

    A Google acaba de perder uma batalha judicial de sete anos com a Comissão Europeia, tendo sido condenada ao pagamento de uma multa milionária de 2.7 mil milhões de dólares.

    Em causa encontram-se acusações de abuso de posição dominante no mercado, que terá prejudicado entidades rivais. O caso remota a 2017, quando a Google foi acusada de favorecer os seus próprios serviços de compras invés das plataformas locais e rivais.

    Na altura, Margrethe Vestager, Comissária da UE, afirmou que “A estratégia do Google para seu serviço de comparação de compras não era apenas sobre atrair clientes tornando o seu produto melhor do que os dos seus rivais”. Invés disso, “a Google abusou do seu domínio de mercado como um mecanismo de busca, promovendo o seu próprio serviço de comparação de compras nos seus resultados de busca e rebaixando os dos concorrentes.”

    Em 2021, a Google tinha perdido o recurso que apresentou deste caso para o Tribunal de Justiça da União Europeia (CJEU), indicando que a empresa estava a ser punida por implementar melhorias de qualidade nos seus serviços, e que eram vistas como “abusivas”.

    No entanto, o tribunal considerou que a empresa estaria igualmente a violar a lei, abusando da sua posição.

    Face ao caso, que chega agora ao final, a empresa enfrenta uma multa de 2.7 mil milhões de dólares pelas suas práticas.

  • Samsung corrige bug em aplicações da Google com One UI 6.1.1

    Samsung corrige bug em aplicações da Google com One UI 6.1.1

    Samsung corrige bug em aplicações da Google com One UI 6.1.1

    A Samsung encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para a One UI, que desta vez vai corrigir um bug que afetava algumas aplicações da Google. A correção foi implementada com a One UI 6.1.1, mas apenas agora começou a ser verificada pelos utilizadores do Reddit.

    Segundo os mesmos, a atualização veio corrigir um bug com a interface do Material You nas aplicações da Google, que impedia as mesmas de se adaptarem à cor padrão do wallpaper do sistema – como acontece normalmente com o sistema.

    O bug impedia o sistema de usar o sistema monet de cores, e não aplicava o tom da cor predominante no sistema dentro das apps da Google. Embora fosse apenas uma falha visual, esta seria certamente incomodativa para alguns utilizadores.

    Agora, a falha foi finalmente corrigida com a recente atualização da Samsung. Os utilizadores apenas necessitam de garantir que os seus dispositivos estão atualizados para a versão mais recente da mesma.

    De notar que este bug já tinha sido identificado com o lançamento da One UI 6, e persistiu com a One UI 6.1.

  • Quando chega o Android 15 para dispositivos da Xiaomi?

    Quando chega o Android 15 para dispositivos da Xiaomi?

    Quando chega o Android 15 para dispositivos da Xiaomi?

    Com a versão final do Android 15 praticamente no forno, existem alguns fabricantes que começam também a preparar-se para atualizar os seus dispositivos com a mais recente versão do sistema. A Xiaomi é certamente uma dessas entidades, que brevemente deve começar a fornecer o Android 15 para alguns dispositivos.

    No entanto, a questão rapidamente se coloca: quais serão os modelos que vão receber a atualização?

    Como sempre, nem todos os dispositivos vão receber a versão mais recente do Android. Espera-se que os modelos mais recentes acabem por receber, com alguns modelos antigos a deixarem de lado o suporte.

    Do que se sabe dos rumores, a Xiaomi encontra-se atualmente a trabalhar na versão Beta do Android 15 sobre o Xiaomi 14, Xiaomi 13T e Xiaomi Pad 6S Pro. Quando a Google disponibilizar a versão final do Android 15, estes devem também ser os primeiros dispositivos que vão receber as novidades.

    Tendo em conta que a Xiaomi se encontra a preparar para lançar o HyperOS 2.0 em Outubro deste ano, é também possível que a futura versão do sistema venha a contar já com o Android 15 como base para certos modelos.

    Porém, nem todos os dispositivos devem receber a HyperOS 2.0 com a base do Android 15, sendo que alguns modelos mais antigos podem ainda continuar com o Android 14 como base – eventualmente, podem ser atualizados para a versão mais recente do sistema.

    Portanto, além dos dispositivos indicados anteriormente, poderemos esperar que o Android 15 venha a ficar disponível nos mesmos em meados de Outubro, quando a versão final do HyperOS 2.0 vai ficar disponível.

  • Descarregue agora mesmo o wallpaper do iPhone 16 e 16 Pro

    Descarregue agora mesmo o wallpaper do iPhone 16 e 16 Pro

    Descarregue agora mesmo o wallpaper do iPhone 16 e 16 Pro

    Embora os novos iPhone 16 ainda não estejam disponíveis para venda, existe agora uma alternativa para quem pretenda personalizar um pouco os seus dispositivos com o ar dos mesmos.

    Durante o evento da Apple, realizado ontem, os dispositivos foram apresentados com um conjunto de imagens de fundo nos mesmos, correspondentes a cada cor da estrutura. E agora, caso pretenda, pode também personalizar qualquer dispositivo com os wallpapers do iPhone 16.

    O link do Google Drive aqui conta com todos os wallpapers da Apple, que vão estar disponíveis no iPhone 16, 16 Plus e nos modelos do iPhone 16 Pro e Pro Max. Dependendo do modelo, cada um conta com um wallpaper diferente, sendo que os modelos Pro possuem uma versão mais simplificada e escura da imagem de fundo.

    De relembrar que os novos iPhones vão ser colocados à venda apenas a partir de 20 de Setembro.

  • Número de telefone desconhecido? Descobre de quem é com estas dicas

    Número de telefone desconhecido? Descobre de quem é com estas dicas

    Número de telefone desconhecido? Descobre de quem é com estas dicas

    É cada vez mais comum receber chamadas de números que se desconhece a origem, e uma das formas mais rápidas de tentar encontrar a origem passa por “usar o Google”. No entanto, embora isso possa ajudar a fornecer alguma informação, nem sempre ajuda.

    Existem números que nem sempre se encontram numa rápida pesquisa da Google. Mas felizmente, existem também plataformas que podem ajudar a identificar a origem do mesmo, e até mesmo a identificar os números que podem ser considerados como spam ou de telemarketing.

    Neste artigo vamos analisar algumas das plataformas que se podem usar para encontrar a origem ou a pessoa por detrás de um número de telefone desconhecido.

    1- Sites de identificação de números de telefone

    Quando existe a necessidade de pesquisar por um número de telefone, invés de usar diretamente o Google, pode optar por usar sites de listagem de telefones mais dedicados, que permitem identificar com mais precisão a origem de um contacto.

    Estes sites baseiam-se em dados que são fornecidos pela comunidade, e normalmente, fornecem rapidamente uma identificação de potenciais contactos de publicidade, spam ou esquemas. Podem ser uma ferramenta útil para usar no dia a dia das chamadas desconhecidas.

    Entre alguns dos mais conhecidos temos:

    Quem me liga?

    Sync.me

    Tellows

    Ligaram-me

    2- Aplicações para identificar e bloquear chamadas

    Identificar uma chamada pode ser importante, mas isso apenas ocorre depois da chamada ser recebida. Porém, usar uma aplicação no seu smartphone pode ajudar não apenas a identificar o número, como também a bloquear chamadas que sejam reconhecidas como spam.

    Existem várias apps que podem ajudar a bloquear automaticamente chamadas de números de telefone reconhecidos como sendo de spam, telemarketing ou esquemas. Muitos fabricantes começaram a implementar estas listas de spam nas suas apps de Telefone, mas ainda são algo limitadas. As apps fornecem uma lista mais extensa, e continuamente atualizada pela comunidade.

    Entre estas destacamos:

    TrueCaller

    Sync.me

    CallApp

    Em resumo, eis algumas perguntas frequentes que se pode ter na hora de procurar pela origem de um número desconhecido de telefone:

    1. É possível saber a quem pertence um número de telefone?

    Sim, é possível, mas o sucesso depende de vários fatores, como o tipo de número (fixo ou móvel) e as leis de privacidade do país em questão. Em alguns casos, os números de telefone podem estar listados em diretórios públicos ou em bases de dados online. No entanto, para números móveis, a informação é geralmente privada e mais difícil de obter.

    2. É legal procurar a quem pertence um número de telefone?

    A legalidade de procurar a quem pertence um número de telefone varia de país para país. Em Portugal, por exemplo, os números de telefone móvel são considerados dados pessoais e estão protegidos pela Lei da Proteção de Dados. Portanto, o acesso a essa informação deve respeitar as leis de privacidade. Usar métodos que envolvam invasão de privacidade ou a obtenção de dados de forma ilegal é crime e pode resultar em penalidades severas.

    3. Como posso proteger o meu número de ser identificado por estranhos?

    Proteger o teu número de telefone é essencial para evitar spam e proteger a tua privacidade. Aqui estão algumas dicas:

    • Não partilhes o teu número em plataformas públicas. Se possível, utiliza métodos de contacto alternativos, como endereços de email.
    • Utiliza uma aplicação de proteção contra spam. Estas aplicações bloqueiam automaticamente chamadas de números conhecidos por fazerem spam.
    • Configura as tuas definições de privacidade nas redes sociais. Verifica se o teu número de telefone está visível apenas para amigos ou se está completamente oculto.
    • Evita fornecer o teu número de telefone em sites suspeitos. Utiliza sempre plataformas confiáveis e lê a política de privacidade antes de submeteres qualquer dado pessoal.

    4. O que fazer se recebo chamadas de spam ou fraude?

    Se estás a receber chamadas de spam ou fraude, aqui estão alguns passos que podes seguir:

    • Bloqueia o número. A maioria dos smartphones tem uma opção de bloquear chamadas de números específicos.
    • Denuncia o número. Utiliza aplicações de identificação de chamadas ou reporta às autoridades locais.
    • Nunca partilhes informações pessoais. Se não reconheces o número, nunca partilhes detalhes como a tua morada, número de segurança social, ou informações bancárias.

    5. O que fazer se eu sou a vítima de assédio por telefone?

    Se estás a ser assediado ou ameaçado através de chamadas telefónicas, deves considerar as seguintes ações:

    • Guarda registos das chamadas. Mantém um registo das chamadas, incluindo datas, horas e conteúdo.
    • Contacta as autoridades. Em situações graves, reporta o caso à polícia.
    • Contacta a operadora de rede. Algumas operadoras podem oferecer serviços adicionais para bloquear chamadas indesejadas.
  • Cuidado: 280 apps descobertas a roubar carteiras de criptomoedas em Android

    Cuidado: 280 apps descobertas a roubar carteiras de criptomoedas em Android

    Cuidado: 280 apps descobertas a roubar carteiras de criptomoedas em Android

    Deve-se sempre ter cuidado com as aplicações que são instaladas nos dispositivos móveis, mas mesmo com todas as precauções, por vezes as ameaças surgem em apps que são aparentemente inofensivas.

    Os investigadores da McAfee revelaram ter descoberto 280 aplicações para Android, que estariam a fazer passar-se por apps legítimas, mas que em segundo plano poderiam roubar carteiras de criptomoedas existentes nos dispositivos dos utilizadores.

    O malware encontrava-se mascarado atrás de apps que aparentavam ter as mais variadas funções, e que embora tivessem uma imagem legitima, eram capazes de analisar as carteiras de criptomoedas nos dispositivos das vítimas e enviar os dados das mesmas para os atacantes.

    A empresa de segurança não revelou o nome das aplicações descobertas, mas indica que estas fazem-se passar por várias categorias, desde apps do governo, bancos e utilitários em geral.

    Para começar, o malware começa por tentar obter a chave de recuperação das carteiras de criptomoedas, com o objetivo de poder roubar as mesmas em outros dispositivos. Esta chave é normalmente composta por 12, 18 ou 24 palavras diferentes, e serve como forma de restaurar as carteiras em várias plataformas.

    Como estas chaves tendem a ser complicadas de decorar, a maioria dos utilizadores optam por realizar capturas de ecrã das mesmas. E é neste ponto que o malware pode atacar, analisando as fotos dos utilizadores por aquelas que se parecem com chaves de recuperação.

    Usando sistemas OCR, o malware é capaz de analisar as palavras existentes na imagem, e criar uma lista das mesmas, que é depois enviada para os sistemas em controlo dos atacantes. Desta forma, a carteira pode depois ser recuperada em outros sistemas, e usada para roubar os fundos ou atividades maliciosas.

    Os investigadores indicam que as aplicações maliciosas não se encontram na Google Play Store, portanto estas teriam de ser instaladas de fontes terceiras, como sites pela internet ou outras lojas de apps alternativas com menos rigor de segurança. As mesmas eram ainda propagadas em campanhas de publicidade maliciosa, por diversas redes sociais e websites.

    exemplo de sites usados para propagar malware

    Para realizar as atividades, estas apps procediam ainda ao pedido de várias permissões, que embora aparentemente legitimas, eram usadas para garantir acesso aos dados dos utilizadores. Por exemplo, algumas apps requeriam acesso aos dados das mensagens SMS, sobre o pretexto que seria para validar automaticamente códigos de ativação.

    exemplo de app maliciosa a requerer acesso a mensagens SMS

    Ao mesmo tempo, este acesso era ainda usado para roubar códigos de autenticação em duas etapas, que poderiam depois ser usados para aceder a contas e outras plataformas.

    Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos locais de onde descarregam as suas aplicações, e devem sempre optar por locais seguros ou com um controlo rigoroso das apps enviadas nos mesmos – embora a Play Store da Google não esteja imune a malware, é ainda um dos locais mais seguros para instalar apps em Android.

  • Pixel 7 não está esquecido depois de um preço especial na Amazon

    Pixel 7 não está esquecido depois de um preço especial na Amazon

    Pixel 7 não está esquecido depois de um preço especial na Amazon

    A Google pode ter revelado os novos Pixel 9 de forma recente, mas isso não quer dizer que os modelos antigos sejam propriamente esquecidos. Na realidade, estes ainda são boas escolhas para quem pretenda um dispositivo de qualidade, e agora a um preço ainda mais acessível.

    Diretamente da Amazon, os utilizadores podem agora encontrar uma promoção especial para o Pixel 7 de 128 GB, na cor branca, que certamente vai ser algo que deve ter em conta caso pretenda realizar o upgrade do seu smartphone.

    O Pixel 7 conta com o processador Tensor G2 da Google, juntamente com 8 GB de RAM, para um excelente desempenho em todas as tarefas do dia a dia mais exigentes, e até mesmo jogos como Genshin Impact sem qualquer “lag”.

    Além disso, como se trata de um dispositivo Pixel, a câmara é outro grande destaque do mesmo. O sensor principal de 50 MP permite capturar fotos de elevada qualidade e com o processamento bem conhecido da Google – que melhora praticamente qualquer imagem.

    Também em vídeos será capaz de criar conteúdos bastante motivadores, em 4K e a 60 FPS.

    Se está a pensar no upgrade, o Pixel 7 está agora num preço promocional diretamente da Amazon de Espanha.

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