Categoria: governos

  • AWS vai investir 6 mil milhões de dólares na Malásia

    AWS vai investir 6 mil milhões de dólares na Malásia

    AWS vai investir 6 mil milhões de dólares na Malásia

    A Amazon Web Services (AWS) encontra-se a planear investir cerca de 6 mil milhões de dólares em desenvolver um novo centro de dados na Malásia. Este investimento será realizado durante os próximos 14 anos, até 2037.

    A ideia da Amazon passa por expandir a sua rede para os países asiáticos, fortalecendo a ligação nos mesmos. E a Malásia é considerado um ponto central importante para este fim, sendo que o desenvolvimento de um centro de dados dedicado da empresa na região terá vantagens para os consumidores no mercado asiático em geral.

    Ao mesmo tempo, este centro de dados também irá permitir que os governos locais e empresas tenham uma forma de manter os dados seguros e dentro da região, indo de encontro com as normas locais sobre a partilha de dados e segurança.

    A ideia da Amazon passa por criar três zonas de distribuição de dados dentro da Malásia, que iriam estar ligadas por uma rede de baixa latência, e permitir a rápida comunicação entre os diferentes serviços da entidade.

    De relembrar que a Amazon fornece mais de 200 serviços diferentes em vários países, e este novo centro de dados poderia ajudar a reduzir a latência para alguns dos mesmos dentro da região.

    A medida junta-se também a outras de expansão que a Amazon se encontra a realizar. Ainda durante o final do ano passado, a AWS confirmou que iria investir 4.4 mil milhões de dólares na Índia, e mais de 5 mil milhões de dólares na Tailândia.

  • Bluesky de Jack Dorsey entra agora em fase de testes fechados

    Bluesky de Jack Dorsey entra agora em fase de testes fechados

    Bluesky de Jack Dorsey entra agora em fase de testes fechados

    Com todas as mudanças que o Twitter se encontra a sofrer, existe quem esteja à procura de alternativas. O Mastodon pode ser vista como a principal neste momento, no entanto, existe uma que ainda se encontra em desenvolvimento mas pode vir a ganhar atenção em breve.

    Jack Dorsey, fundador do Twitter, encontra-se faz algum tempo a desenvolver a Bluesky. Esta nova plataforma pretende ser uma alternativa ao Twitter, focada em ser totalmente transparente para os utilizadores.

    Depois de um longo período de desenvolvimento, parece que Bluesky encontra-se agora a entrar na sua fase de testes. A plataforma confirmou que vai iniciar a fase de “closed Beta” no iOS, permitindo aos primeiros utilizadores começaram a testar a nova plataforma.

    A mesma ainda se encontra acessível apenas por convite, mas espera-se que mais utilizadores venham a ser aceites para testar a novidade. Apesar de ainda se desconhecerem detalhes sobre a mesma, acredita-se que esta foi inspirada fortemente no Twitter e conta com as principais funcionalidades que também se encontram na rede do pássaro azul.

    O desenvolvimento de Bluesky terá começado em 2019, inicialmente como um projeto financiado pelo Twitter. Na altura, a ideia de Dorsey seria criar uma plataforma alternativa ao Twitter, e que não fosse tão centralizada como a rede que o mesmo ajudou a criar.

    Em 2021, Bluesky passou oficialmente a ser a sua própria empresa, deixando assim de se encontrar associada ao Twitter, e deixa também de ser um projeto financiado pela rede social.

    A ideia de Dorsey passa por criar uma plataforma que esteja livre do controlo dos governos, e onde apenas os utilizadores possuem controlo sobre os conteúdos que são publicados – e apenas estes podem remover ou editar os conteúdos.

    De momento, a fase de testes desta nova plataforma ainda se encontra a começar, portanto poucos detalhes existem sobre a mesma. Espera-se que algumas novidades venham a ser reveladas durante os próximos meses.

  • Google pode estar a testar versão do Chrome no iOS sem WebKit

    Google pode estar a testar versão do Chrome no iOS sem WebKit

    Google pode estar a testar versão do Chrome no iOS sem WebKit

    Faz bastante tempo que a Apple obriga todos os navegadores do iOS a usarem o seu motor base proprietário, idêntico ao que se encontra no Safari. O WebKit é usado até mesmo em navegadores como o Chrome ou Firefox no sistema, devido a esta limitação, o que faz com que o desempenho destes navegadores não seja muito diferente do que se encontra no Safari.

    No entanto, a Apple tem vindo também a ser fortemente pressionada para abrir mão de várias tecnologias proprietárias, e parece que a Google não se encontra a perder tempo em ponderar como poderia vir a ser uma versão do Chrome sem o WebKit de base no iOS.

    De acordo com o portal The Register, a Google começou recentemente a trabalhar numa nova experiência, que pretende integrar o Google Chrome para iOS, mas sem ter o WebKit como motor base. O projeto consiste numa versão consideravelmente reduzida do Chrome para iOS, mas focada em usar um motor base diferente do que a Apple obriga.

    Para já, o projeto não pode ser considerado um navegador “diferente”, sendo que a empresa apenas o uso para testes e algumas medições de desempenho, mas futuramente esta pode ser também a base para adotar um Chrome baseado num motor diferente do WebKit.

    A aplicação encontra-se desenvolvida sobre o Blink. A Google confirmou que se trata de uma aplicação de teste, ainda na fase de protótipo, e sem qualquer plano de lançamento a larga escala – pelo menos para já. Isto porque a Apple ainda limita os navegadores a usarem o seu software, portanto será improvável que se venha a ter uma versão do Chrome baseada em Blink de forma oficial nos próximos tempos.

    No entanto, com a pressão que a Apple tem vindo a sentir no mercado, e a pressão também dos governos em que a empresa abra as suas plataformas, é possível que mudanças venham a acontecer no futuro… e quem sabe se venha a ter o Chrome baseado em Blink eventualmente.

  • Twitter vai lançar novo sistema de verificação de contas por cores

    Twitter vai lançar novo sistema de verificação de contas por cores

    Twitter vai lançar novo sistema de verificação de contas por cores

    O Twitter encontra-se a preparar para lançar um novo sistema de verificação de contas dentro da plataforma, depois do fiasco da abertura do programa para todas as contas do Twitter Blue.

    De acordo com uma resposta deixada por Elon Musk sobre um utilizador na plataforma, o Twitter vai lançar um novo sistema de verificação, onde vão existir diferentes sinais de verificado para cada conta existente na plataforma.

    Segundo Musk, o sinal de verificado dourado vai ser fornecido para empresas, um cinzento para entidades associadas ao governo e o azul será fornecido para todos os individuais – celebridades ou não.

    mensagem de elon Musk

    Esta medida vai dentro da ideia que Musk já tinha deixado no passado, de usar um sistema de verificação por cores para cada sistema de contas, que permite rapidamente identificar as contas associadas com diferentes entidades. Apesar disso, não é claro se o sistema de verificação vai continuar a aplicar-se apenas para quem tenha o Twitter Blue – nomeadamente nas verificações de empresas e entidades associadas a governos.

    É ainda referido que este sistema vai ser realizado sobre uma verificação manual. Portanto, todas as contas que tenham de ser verificadas, mesmo via o Twitter Blue, ainda terão de passar por uma aprovação da empresa antes de poderem apresentar o símbolo publicamente.

    De relembrar que, originalmente, Musk pretendia que o sinal de verificação de contas fosse aprovado para qualquer utilizador dentro da plataforma, desde que tivesse pago pelo Twitter Blue. Isto veio a revelar-se bastante problemático, com contas falsas a usarem este sistema para validarem a sua identidade e roubarem a mesma de terceiros.

    Se tivermos em conta a mensagem de Musk, este novo sistema de verificação vai ser lançado a 2 de Dezembro.

  • IA e Blockchain: Duas tecnologias que estarão em foco em 2023

    IA e Blockchain: Duas tecnologias que estarão em foco em 2023

    IA e Blockchain: Duas tecnologias que estarão em foco em 2023

    Com o ano a chegar ao fim, é a altura certa para se fazerem retrospetivas e previsões para 2023. A evolução tecnológica não dá mostras de abrandar e quem quer estar na linha da frente tem que estar pronto para as novidades.

    Como já é tradição, a AWISEE, uma agência de marketing digital de Lisboa, apresenta a sua previsão de tendências tecnológicas para o próximo ano. Para 2023, esta empresa acredita que as principais novidades estarão na implementação de novas soluções que incorporam inteligência artificial (IA) e blockchain.

    Inteligência artificial: uma tecnologia omnipresente

    Apesar de já se falar em inteligência artificial há bastante tempo, a maioria das pessoas não tem a noção de quanto esta tecnologia está presente na nossa vida. A inteligência artificial é utilizada no nosso quotidiano, muitas vezes de forma invisível. Sempre que fazemos uma pesquisa num motor de busca, quando nos surgem recomendações de artigos para comprar, ou até mesmo quando viajamos em transportes, estão presentes algoritmos inteligentes.

    O impacto da IA na nossa sociedade é tal, que o CEO da Google, Sundar Pichai, classifica esta tecnologia como o passo com maior impacto na história da civilização humana, considerando até que será mais importante do que o fogo ou a eletricidade. Uma informação que sem dúvida é ousada, mas que retrata bem a presença desta tecnologia na sociedade moderna.

    Hoje, assistimos ao surgimento de diversas plataformas de IA “como um serviço”, que tornam mais acessível a entrada nesta tecnologia. Isto significa que irão surgir mais produtos e serviços com suporte em IA.

    O conteúdo sintético também será uma das tendências para 2023. Ou seja, irá aumentar o volume de conteúdos criados por inteligência artificial. Iremos ter mais música, sons, imagens e textos, escritos recorrendo à IA.

    Inteligência artificial

    Adicionalmente, a crescente popularidade desta tecnologia fará com que os especialistas em IA sejam particularmente requisitados no mercado de trabalho.

    Blockchain: Garantia de confiança

    Principalmente no que diz respeito às transações online, é essencial garantir a confiança entre o emissor e o recetor. Ao longo do tempo, esse papel tem sido desempenhado por intermediários, que assim ocupavam uma posição privilegiada.

    Diversos intervenientes participam na execução das transações online. Empresas como o PayPal ou mesmo instituições bancárias conhecem as nossas identidades. Os serviços de verificação anti fraude também realizam a sua análise. Em suma, existem diversos serviços centralizados que processam segmentos da informação associada à operação. Esta diversidade de participantes pode originar problemas, caso um dos elos da cadeia não faça uma gestão eficiente das suas obrigações.

    Em 2023, as questões de segurança passarão pela descentralização. O que isto significa? Que o controlo das operações será retirado das organizações, empresas ou governos. O blockchain representa um sistema de redes descentralizadas, as quais são construídas em torno da encriptação. Funciona como uma cadeia de blocos que pode armazenar ou até executar programas. Os blocos estão espalhados por diversos computadores e não podem ser afetados por nenhuma entidade que esteja não autorizada.

    Através da descentralização serão alcançadas novas formas de fazer transações e de comunicar. Os negócios serão fortemente influenciados por estas tecnologias. As próprias máquinas irão beneficiar da possibilidade de realizar transações em série, de forma segura. Desta forma, será possível automatizar processos de negócios e industriais.

    Várias grandes empresas, incluindo gigantes do mundo da moda como a Balenciaga e a Prada já apostam de forma firme no blockchain, oferecendo versões únicas de produtos de luxo que podem ser exibidas no mundo virtual. Considerando que o metaverso continua a ganhar peso e que as pessoas se mostram disponíveis para passar cada vez mais horas nestes mundos virtuais, então, faz sentido incentivar à compra de itens digitais exclusivos.

  • Pontos de carregamento de veículos elétricos estão em risco de ataque

    Pontos de carregamento de veículos elétricos estão em risco de ataque

    Pontos de carregamento de veículos elétricos estão em risco de ataque

    De acordo com um recente estudo da empresa de segurança Check Point Software, os pontos de carregamento para veículos elétricos podem estar abertos a serem alvo de ataques, com consequências graves para os utilizadores.

    Governos de todo o mundo estão a pressionar as empresas, para a utilização de tecnologias mais verdes, para combater as alterações climáticas e reduzir a sua dependência dos hidrocarbonetos.

    A Noruega construiu uma rede de 17.000 pontos de carregamento, enquanto o Departamento de Transportes dos EUA anunciou recentemente um plano de $5B para a criação de uma nova rede de estações de carregamento de VE.

    Já em Portugal, o governo, apoia a criação dos postos de carregamento, através de uma comparticipação de 80% no valor do posto, tendo que ser posteriormente ligado à rede Mobi.E. No entanto, embora as empresas automóveis estejam a aumentar a produção de novos veículos elétricos, a indústria automóvel não está a fazer o suficiente para lidar com as preocupações de cibersegurança em torno, do que são essencialmente dispositivos IoT.

    Quando os utilizadores carregam os seus veículos, existe também uma ligação de dados entre o veículo e o servidor da empresa que gere o posto. As estações de carregamento estão ligadas à Internet e, como qualquer outro dispositivo IoT, são vulneráveis às ações dos cibercriminosos.

    Se um hacker conseguir ter acesso a um centro de carregamento, isto pode ter consequências graves, tais como:

    • Risco para a segurança do utilizador: Teoricamente, através de um ponto de carregamento, um hacker pode aceder ao sistema de gestão do motor de um veículo e ou comprometer a segurança, o desempenho ou desativar o veículo por completo. Imagine que o veículo em questão fosse uma ambulância, onde os atrasos poderiam constituir uma ameaça à vida.
    • Comprometer as Redes de Carregamento: Os hackers teriam a possibilidade de derrubar uma rede inteira de centros de carregamento, aproveitando apenas uma vulnerabilidade de um dispositivo. Isto poderia resultar em perda de receitas para o operador, bem como em incalculáveis perturbações na rede rodoviária.
    • Perda comercial: Para além de encerrar uma rede de hubs de VE, os hackers teriam acesso ao software de gestão dos operadores e poderiam atacar através de ransomware com os consequentes danos financeiros e de reputação. Além disso, muitas frotas comerciais estão a converter-se para energia elétrica e um hacker poderia desativar toda uma operação de entrega apenas a partir do portátil.
    • Sistemas de pagamento: Os hackers podem potencialmente comprometer os sistemas de pagamento num ponto central de VE, causando perdas financeiras para o condutor e/ou para o operador de rede.

    Os hackers não perdem tempo a aumentar a escala e a sofisticação dos ataques. A Check Point Research relatou recentemente um aumento global de 59% apenas nos ataques de ransomware, enquanto a indústria de transportes do Reino Unido registou uma média de 979 ciberataques por semana durante os últimos seis meses.

    Como resultado, não demorará muito até que se note o potencial de exploração das estações de carregamento dos VE, pelo que é fundamental que as tecnologias mais recentes e mais ecológicas sejam protegidas.

    “As alterações climáticas e a necessidade de reduzir a nossa dependência do petróleo realçam a mudança imperativa para meios e formas de transporte mais ecológicas. As preocupações com a cibersegurança podem ser outro obstáculo ao crescimento futuro do mercado de veículos elétricos, pelo que é vital que a indústria leve a sério a ameaça. Os dispositivos de carregamento não seguros são uma porta aberta a hackers cada vez mais sofisticados e, no entanto, existem soluções de segurança comprovadas para a Internet sem fios que poderiam prevenir tais ataques e encorajar ainda mais o desenvolvimento de viagens sustentáveis”, Afirma Rui Duro Country Manager na Check Point Software

  • TikTok revela novas regras para contas de políticos na plataforma

    TikTok revela novas regras para contas de políticos na plataforma

    TikTok revela novas regras para contas de políticos na plataforma

    Tendo em conta a sua popularidade e impacto para o mercado em geral, o TikTok confirmou que vai integrar um conjunto de novas regras para contas de políticos, governos ou autoridades oficiais.

    Estas novas regras surgem a poucas semanas de começarem as eleições nos EUA, e pretendem criar um conjunto de medidas para prevenir situações de abuso pela plataforma. Segundo a empresa, as novas regras vão obrigar estas contas a passarem por um processo de verificação, além de que irão ter funcionalidades de publicidade e monetização removidas.

    De notar que, até agora, as contas de políticos ou forças políticas no TikTok apenas necessitavam de passar pelo processo de verificação se o pretendessem. Com estas novas regras, no entanto, a medida passa a ser obrigatória para todas.

    Ao verificar as contas, o TikTok terá a capacidade de também restringir o acesso a ferramentas de publicidade e a outras funcionalidades usadas como forma de obtenção de receitas pela plataforma.

    O TikTok afirma ainda que deverá aplicar mais medidas no futuro, para limitar o uso da plataforma para recolha de donativos, até mesmo se usando plataformas externas mas que tenham estado inicialmente a ser anunciadas pelo serviço. Estas novas regras vão começar a ter efeitos a partir das próximas semanas, e apesar de se focarem sobretudo para os EUA, podem ser aplicadas a mais países.

  • Metas da Comissão Europeia para as smart cities em 2030 estão em risco

    Metas da Comissão Europeia para as smart cities em 2030 estão em risco

    Metas da Comissão Europeia para as smart cities em 2030 estão em risco

    Serão necessárias medidas políticas urgentes – incluindo financiamento adequado, a criação de task-forces para as smart cities e a disponibilidade de conectividade de alta qualidade – para superar barreiras e garantir que a Comissão Europeia alcance a sua ambiciosa missão de ter, até 2030, 100 cidades inteligentes e neutras em carbono, revela hoje um novo relatório da Vodafone.

    Um estudo abrangente realizado em 10 países europeus, encomendado pela Vodafone e conduzido pela Opinion Matters – ‘Fit for the Future Cities: How technology can accelerate sustainable change’ – inquiriu 550 especialistas em cidades, com responsabilidades na área tecnológica e na inovação, para identificar taxas de adoção, oportunidades e obstáculos em matéria de smart cities.

    O estudo “Fit for the Future Cities” concluiu pela existência de elevados níveis de apoio à adoção de smart cities na Europa:

    • 66% dos inquiridos em Portugal disseram que o País já iniciou a sua jornada de transformação digital para as smart cities,
    • 80% dos mesmos inquiridos consideram que as autoridades locais valorizam as soluções de smart cities.
    • sete em cada 10 cidades europeias inquiridas preveem investir em soluções inteligentes no futuro, com mais de metade (52%) a planear gastar entre 2 e 10 milhões de euros durante os próximos três anos.

    Embora os planos para smart cities nos 10 países estejam em diferentes fases de implementação, os especialistas destacaram a existência de uma “fragmentação de responsabilidades” subjacente. Para superar obstáculos é normalmente necessária a intervenção em diferentes níveis geográficos, a que se junta o desafio de uma coordenação multiorganizacional complexa entre entidades municipais, governos e organismos intergovernamentais como a União Europeia.

    Os especialistas identificaram como principais barreiras à implementação de smart cities:

    • a falta de fundos
    • a legislação
    • a necessidade de existir infraestrutura adequada
    • preocupações com privacidade e segurança
    • complexidade dos procedimentos de aquisição
    • falta de estratégia e
    • competências digitais

    Vinod Kumar, CEO da Vodafone Business, afirma: “A Vodafone faz parcerias com entidades municipais em toda a UE, onde as suas soluções já estão a ser utilizadas, incluindo a medição inteligente para monitorizar o consumo de energia e SIMs para ajudar os motoristas de transporte público a reduzir os custos de combustível e a reduzir as emissões, alterando a forma como conduzem. Agora, mais do que nunca, com as atuais crises de energia e de custo de vida, os órgãos governamentais e os responsáveis pela formulação de políticas não devem esperar pelo “momento ideal” ou pela “solução perfeita”. Devem iniciar já hoje a sua jornada de digitalização, mesmo que isso signifique começar com pequenos passos. Agora é o momento e a Vodafone está pronta para ajudar os governos e a sociedade a enfrentarem esses desafios no imediato, no médio e no longo prazo.”

    O relatório identifica cinco estágios de adoção de smart cities, com a maior proporção de cidades (45%) a recair na categoria Pathfinder. Este grupo começou a adotar soluções, mas precisa de mais financiamento e de uma estratégia clara para perseguir as suas ambições futuras, bem como um investimento em infraestrutura digital adequada. O grupo de países mais avançados na sua transformação digital está identificado como Front-Runner. Este grupo beneficia da existência de cidades tecnologicamente maduras e está motivado para investir ainda mais em soluções inovadoras – mas representa apenas 6% das cidades em Portugal.

    Medidas políticas podem desempenhar um papel fundamental na aceleração da adoção de smart cities

    O relatório identifica as principais áreas de política em que a ação pode acelerar a adoção de smart cities em toda a Europa e recomenda quatro ações específicas:

    1. Assegurar a disponibilização de financiamento adequado, através de investimento público e privado, e garantir que as cidades estão cientes do apoio disponível, com orientações claras sobre o acesso a esses meios.

    2. Desenvolver projetos de smart cities, incentivando a criação de task forces para esta temática. Essas equipas devem dar a conhecer as melhores práticas – por exemplo, sobre a forma de partilhar informação – e desenvolver mecanismos para medir a eficácia e o impacto das soluções de smart cities. Essas task-forces também podem fazer recomendações sobre como desenvolver e respeitar o enquadramento legal existente que afeta a implantação das smart cities, por exemplo na área da cibersegurança.

    3. Melhorar a literacia e as competências digitais tanto de quem está a selecionar e a implementar soluções de smart cities, como dos cidadãos que usarão os serviços disponibilizados por essas soluções.

    4. Tornar disponível e acessível a todos a conectividade de alta qualidade, catalisador para o desenvolvimento bem-sucedido das smart cities.

  • União Europeia pretende criar novas leis de proteção para jornalistas

    União Europeia pretende criar novas leis de proteção para jornalistas

    União Europeia pretende criar novas leis de proteção para jornalistas

    A Comissão Europeia encontra-se a trabalhar em novas leis que podem garantir mais proteção para jornalistas, sobretudo contra ataques de spyware. Uma nova legislação em estudo poderá vir a fornecer mais proteções para os jornalistas deste género de ataques – muitas vezes direcionados.

    A nova European Media Freedom Act (EMFA), revelada durante o final da semana passada, pretende fornecer novas medidas para proteger os jornalistas de spyware focado por entidades estatais, bem como toda a sua família.

    A nova legislação, que iria aplicar-se a todos os estados-membros, iria contar com novas regras que aumentariam a proteção dos jornalistas e dos seus relativos diretos deste formato de ataque. Aplicam-se ainda novas leis que impedem os governos de realizar rusgas aos conteúdos dos mesmos, com o objetivo de descobrir fontes ou outras informações usadas para formato jornalístico, sem a respetiva autorização para tal.

    A nova lei também estipula que os estados membros não podem lançar qualquer género de spyware contra estes jornalistas, no sentido de recolher informações privadas que não seriam possíveis de outra forma, bem como os seus familiares diretos. Existem ainda pontos sobre proteções que também devem ser implementadas para evitar tais situações e garantir segurança dos mesmos de ataques externos, mesmo que de países fora da zona europeia.

    De notar que esta nova legislação ainda necessita de ser aprovada por todos os Estados Membros antes de entrar em vigor, e existe a possibilidade que alguns dos mesmos possam colocar entraves sobre a sua criação.

    Ao longo dos anos ocorreram várias situações de jornalistas que foram alvos de espionagem, para obtenção de detalhes sobre os mais variados conteúdos, e muitas vezes com motivação política. Teoricamente, esta lei iria ajudar a prevenir essas situações.

  • CEO do Twitter pressionado para responder a acusações

    CEO do Twitter pressionado para responder a acusações

    CEO do Twitter pressionado para responder a acusações

    As autoridades dos EUA, e particularmente os senadores, estão a aplicar mais pressão para o Twitter responder às acusações recentes do ex-chefe de segurança da empresa. Em particular, a pressão encontra-se a ser feita para que o CEO do Twitter, Parag Agrawal, venha responder às acusações deixadas.

    Em causa encontram-se as recentes acusações de Peiter “Mudge” Zatko, ex-chefe de segurança do Twitter, que veio a público deixar detalhes sobre como a plataforma possui uma fraca implementação de segurança e de controlo dos dados dos utilizadores.

    Até ao momento, o Twitter tem vindo a não comentar as acusações, embora no caso contra Elon Musk, os advogados da rede social tenham indicado que as acusações não possuem fundamento e foram deixadas por um ex-funcionário da empresa.

    Existem ainda acusações de que a plataforma encontra-se a enganar algumas entidades sobre dados que são fornecidos, juntamente com algumas questões relacionadas com a própria segurança nacional que podem advir do uso da plataforma como um todo.

    Em parte, a preocupação surge devido ao grande impacto que o Twitter possui para a comunidade em geral, não apenas dos utilizadores do serviço, mas como forma de transmissão de informações importantes por diversas entidades a nível mundial – incluindo governos.

  • Cloudflare confirma bloqueio do site Kiwi Farms por ameaças à vida humana

    Cloudflare confirma bloqueio do site Kiwi Farms por ameaças à vida humana

    Cloudflare confirma bloqueio do site Kiwi Farms por ameaças à vida humana

    A Cloudflare, plataforma mais conhecida por fornecer serviços de proteção a websites contra ataques DDoS e para CDN de conteúdos, confirmou ter bloqueado da sua infraestrutura os serviços do portal Kiwi Farms, um fórum online conhecido por ser divulgador de conteúdo de ódio.

    De acordo com a mensagem deixada no blog da empresa, a Kiwi Farms estaria a causar um imediato risco para a vida humana, com o que a empresa cita como sendo “alvos específicos” que foram sendo revelados nos últimos dois dias.

    Os problemas com a plataforma da Kiwi Farms começaram quando, de forma recente, foi realizada uma campanha de ódio contra a streamer do YouTube e Twitch Clara Sorrenti. Desde praticamente o mês passado que utilizadores deste site estiveram a realizar campanhas organizadas de ódio contra a criadora de conteúdos, tendo mesmo levado a polícia a surgir na sua porta durante várias transmissões, sobre ameaças junto da policia que existiam suspeitas de um crime violento prestes a acontecer.

    Além disso, o site tinha vindo a ser usado para divulgar diversa informação privada da criadora. Isto terá levado a uma onda de apoio paras Sorrenti, que resultou na criação da campanha em redes sociais #DropKiwifarms, apelando ao Cloudflare para remover o site da sua plataforma.

    No entanto, a empresa terá optado por não remover os conteúdos apesar de todas as ações realizadas por utilizadores do site, alegando que seria um “abuso de poder” realizar esta medida. Numa mensagem publicada no blog oficial da empresa, durante a semana passada, a Cloudflare alegou que o término no passado de sites como o The Daily Stormer e 8Chan terá levado a empresa a ser alvo de um elevado número de pedidos de governos autoritários para bloqueios variados.

    A posição do Cloudflare sobre o caso tinha vindo a manter-se de forma neutra, em parte porque a plataforma alega que os conteúdos do site não estariam alojados na sua infraestrutura – mas sim em serviços externos. A Cloudflare apenas fornecida proteção contra ataques DDoS, e não armazenava diretamente os conteúdos do site.

    Ainda assim, para uma grande parte da comunidade, isto era visto como uma forma de proteger o site e os seus conteúdos, uma vez que a atividade apenas poderia ser mantida porque o site se encontrava acessível e protegido pela infraestrutura da Cloudflare.

    Na mesma mensagem, a plataforma também alegou que teria sido errado, no passado, as medidas realizadas em sites como o 8Chan e The Daily Stormer, o que terá aberto uma porta da qual a empresa agora se encontra a tentar fechar.

    No entanto, dois dias depois destas declarações, a Cloudflare confirmou ter bloqueado o acesso ao portal da Kiwi Farms da sua infraestrutura, alegando motivos de força extrema e de perigo iminente da vida humana. A plataforma afirma que o Kiwi Farms ainda pode voltar online, alojando os conteúdos noutra plataforma ou usando outro serviço que permita o mesmo género de proteção que o Cloudflare até agora fornecia.

    mensagem de bloqueio visível no site da Kiwi Farms

    A empresa afirma ainda que não terá terminado o fornecimento de serviços ao site por pressão nas redes sociais, mas sim porque existia um aumento considerável de ameaças à vida humana a serem feitas sobre o site. Ainda assim, o Cloudflare afirma-se desconfortável sobre esta medida, que pode levar a ações mais graves contra diferentes entidades.

    Kiwi Farms foi criado em 2013, por um ex-fundador do portal 8chan, conhecido como Joshua Moon. Desde então o site tem vindo a ser usado para ataques direcionados contra diferentes pessoas e para a divulgação de dados pessoais e sensíveis dos “atacados”, em grande parte membros da comunidade LGBTQIA+.