Categoria: huawei

  • Huawei e Xiaomi chegam a acordo para uso de patentes

    Huawei e Xiaomi chegam a acordo para uso de patentes

    Huawei e Xiaomi chegam a acordo para uso de patentes

    Logo no início do ano, a Huawei lançou um processo contra a Xiaomi, por alegado uso de patentes de forma ilegal. As duas empresas têm vindo a manter o caso sobre os tribunais desde então, mas parece que, agora, existem planos para uma resolução mais amigável.

    Ambas as empresas têm vindo a apostar em força no desenvolvimento de novas tecnologias, sobretudo relacionadas com redes 5G e o futuro das mesmas. Muitas das patentes englobadas no caso inicial entre Huawei vs Xiaomi englobavam exatamente essa tecnologia.

    No entanto, o mercado tem ficado também consideravelmente mais apertado, o que pode ter levado agora ao “acordo de paz” entre as duas partes, com um novo acordo de licenciamento de patentes.

    Sobre este acordo, as duas empresas irão ceder o uso das tecnologias de determinadas patentes entre si, que podem assim ser usadas nos seus produtos. Desta forma, as duas partes podem fazer uso das patentes, através de trocas diretas, sem que tenham problemas legais por tal.

    Os detalhes do acordo não foram inteiramente revelados, mas acredita-se que envolva igualmente o pagamento de certas taxas pelo uso das patentes, de ambas as partes.

  • Huawei Mate 60 RS Ultimate Design atinge um milhão de reservas

    Huawei Mate 60 RS Ultimate Design atinge um milhão de reservas

    Huawei Mate 60 RS Ultimate Design atinge um milhão de reservas

    A Huawei revelou recentemente o seu novo Huawei Mate 60 RS Ultimate Design. Este novo modelo da empresa destaca-se por contar com um design premium, focado para os utilizadores que pretendem algo exclusivo da empresa.

    E segundo os dados mais recentes, parece que os consumidores na China realmente gostaram do modelo. A empresa confirmou que as reservas do novo Huawei Mate 60 RS Ultimate Design atingiram recentemente mas de um milhão de unidades. Isto apenas na loja oficial da Huawei, sem incluir revendedores e outras plataformas. O valor foi também atingido em menos de 24 horas depois das reservas terem sido abertas.

    De relembrar que a pré-venda do dispositivo termina durante o dia de hoje, e este deve ser colocado à venda nas lojas oficiais da empresa durante o dia de amanhã, por toda a China.

    O Mate 60 RS Ultimate Design destaca-se exatamente pelas suas características premium, e detalhes de design para quem pretenda um modelo exclusivo. Este conta com um ecrã OLED de 6.82 polegadas, com uma taxa de atualização de 120 Hz, um processador Kirin 9000s e uma câmara principal de 50 MP.

  • iPhone 15 recusa carregar com cabo e carregador da Huawei na China

    iPhone 15 recusa carregar com cabo e carregador da Huawei na China

    iPhone 15 recusa carregar com cabo e carregador da Huawei na China

    A Apple introduzir o USB-C como uma novidade para os dispositivos da linha do iPhone 15. Esta foi uma mudança feita em parte porque a Comissão Europeia vai obrigar ao uso de entradas USB-C em todos os dispositivos vendidos na União Europeia a partir de 2024.

    No entanto, esta alteração encontra-se a causar algumas controvérsias, seja da forma como a Apple fornece a entrada e apresenta as mesmas nas características do dispositivo, ou agora pelo facto que nem todos os carregadores podem funcionar com a mesma.

    Nas redes sociais chinesas, durante os últimos dias, vários utilizadores têm reportado que os novos iPhones 15 não parecem encontrar-se a carregar quando se encontra a ser usado um carregador da Huawei. A causa para tal foi identificada como sendo associada com o cabo usado, e pode afetar também utilizadores noutros países.

    Na rede social Weibo, um utilizador reportou que o seu iPhone 15 não estaria a carregar quando era usado um carregador de 88W da Huawei, com o cabo também da Huawei. Teoricamente o carregador deveria ser suportado, mas o dispositivo da Apple simplesmente não identificava como estando a carregar corretamente.

    Quando o utilizador entrou em contacto com o suporte da Apple para expor o problema, o mesmo apenas indicou que o problema poderia encontrar-se no cabo, visto que este não seria compatível com o novo iPhone. A empresa recomendou o uso apenas de cabos e carregadores originais da Apple para carregar o dispositivo. E efetivamente, trocando o cabo por um USB-C – USB-C da Apple, o carregador funcionou corretamente.

    De notar que o cabo originalmente usado encontrava-se em bom estado, e a única diferença seria o facto de ser USB-C – USB-A. O mesmo funciona corretamente com outros dispositivos e não apresenta danos físicos. No entanto, quando usado com o novo iPhone, este simplesmente recusa a carregar.

    Ou seja, a Apple aparenta encontrar-se a limitar os cabos que podem ser usados, de alguma forma, com os novos iPhone 15. Existe a possibilidade que nem todos os cabos existentes no mercado venha a ser suportados pelos dispositivos da empresa, o que aparentemente é também confirmado pela mesma, que recomenda o uso apenas de acessórios originais da sua marca.

  • Huawei revela o novo MatePad Pro 13.2

    Huawei revela o novo MatePad Pro 13.2

    Huawei revela o novo MatePad Pro 13.2

    A começar esta semana, a Huawei revelou algumas novidades para o mercado da China, com novos dispositivos a chegarem em breve ao mesmo. Um deles será o novo Huawei MatePad Pro 13.2, o tablet premium mais recente da marca.

    Segundo a empresa, o Huawei MatePad Pro 13.2 vai ser o primeiro dispositivo deste formato a surgir no mercado da China com um ecrã OLED flexível. Este conta com uma resolução de 2.880 x 1.920 píxeis, e pode atingir um brilho máximo de 1000 nits com uma taxa de atualização a 144 Hz.

    A empresa refere ainda que o dispositivo conta apenas com 580 gramas de peso total, e possui menos de 5.5 mm de espessura, tornando-o um dos tablets mais finos e leves atualmente no mercado.

    No interior do mesmo encontra-se um processador Kirin 9000s, o mesmo que se encontra na linha Mate 60, e que se junta a 16 GB de memória RAM com 1TB de armazenamento interno.

    Conta ainda com uma bateria de 10.100 mAh, que suporta carregamento a 88W. A empresa refere que o mesmo é capaz de atingir a carga de 85% em apenas 40 minutos, e os 100% em menos de 65 minutos.

    Existe ainda um sensor para fotos e vídeos de 16 MP na parte frontal, juntamente com dois outros de 13 e 8 MP na parte traseira. Este surge de fábrica com o sistema HarmonyOS 4, e com suporte para a Stylus M-Pen, que a empresa refere ser 20% mais precisa do que a Apple Pen.

    De momento este tablet apenas se encontra disponível para a China, sendo ainda desconhecido quando ou se vai chegar a mercados internacionais.

  • Huawei Mate 60 RS Ultimate Design chega com características premium

    Huawei Mate 60 RS Ultimate Design chega com características premium

    Huawei Mate 60 RS Ultimate Design chega com características premium

    A Huawei encontra-se a trazer algumas novidades para o mercado da China, com a chegada do novo Huawei Mate 60 RS Ultimate Design. Este vai ser o mais recente modelo da empresa no mercado, e foca-se para quem procura um dispositivo premium e exclusivo.

    Este novo modelo destaca-se por contar com um modulo de câmaras traseiras em formato de octógono, e por contar com uma estrutura em cerâmica e metal, que deve fornecer uma boa resistência aliado a um design diferente do habitual.

    Segundo a empresa, para produzir o painel traseiro deste novo modelo são precisos 60 dias, tendo em conta os materiais usados e a dificuldade em processar os mesmos.

    A nível das características, este modelo conta com um ecrã de 6,82 polegadas com resolução FHD+, juntamente com uma taxa de atualização de 120 Hz. No interior encontra-se ainda o processador Huawei Kirin 9000s, com até 16 GB de memoria RAM e 256 GB, 512 GB e 1 TB de armazenamento.

    detalhes do Huawei Mate 60 RS Ultimate Design

    A câmara frontal de 13 MP permite capturar selfies de qualidade, e alia-se com as câmaras traseiras, onde se encontra um sensor principal de 50 MP, uma lente ultra wide de 40 MP e uma lente telefoto/macro de 48 MP.

    O dispositivo conta ainda com suporte para ligações 5G, mas deve ter o lançamento limitado apenas para a China.

    A bateria de 5.000 mAh permite o carregamento a 88W com fios ou a 50W sem fios. A nível do sistema operativo, a empresa vai usar o HarmonyOS 4.0.

    Como referido anteriormente, este modelo foca-se para o mercado da China, portanto será improvável que os utilizadores o possam vir a comprar fora do pais. Além disso, trata-se de um modelo premium da linha, focado para quem pretenda algo exclusivo da marca.

  • CEO da Honor considera impossível voltar a trabalhar com a Huawei

    CEO da Honor considera impossível voltar a trabalhar com a Huawei

    CEO da Honor considera impossível voltar a trabalhar com a Huawei

    A Honor separou-se da Huawei depois das sanções que os EUA aplicaram à empresa chinesa, numa tentativa de manter a empresa “viva” sem o braço direito da Huawei. Embora a situação tenha melhorado ligeiramente para a empresa chinesa, ainda com sanções aplicadas, parece que a antiga aliada não possui intenções de voltar a juntar-se à mesma.

    Numa recente entrevista, o CEO da Honor, Zhao Ming, veio confirmar que é praticamente “impossível” para a empresa voltar a ser parceira ou subsidiária da Huawei. Para o mesmo, as duas marcas são agora rivais, e devem seguir os seus caminhos distintos.

    Embora a Honor tenha sido criada de raiz na Huawei, a realidade é que as duas empresas separaram as relações faz bastante tempo. E deve-se ter em conta que a Huawei ainda possui as suas sanções aplicadas por parte do governo dos EUA.

    Ming afirma ainda que a ideia da Honor passa por criar produtos que possam ser uma alternativa para quem não pretenda comprar diretamente produtos da Huawei, fornecendo as melhores características adaptadas também a um preço adequado.

    Este afirma também que a Honor possui vários produtos agendados para os próximos meses, que vão ter em foco criar uma plataforma rival aos que foram recentemente revelados pela Huawei para o mercado da China.

  • Huawei agenda evento especial para o dia 25 de Setembro

    Huawei agenda evento especial para o dia 25 de Setembro

    Huawei agenda evento especial para o dia 25 de Setembro

    A Huawei encontra-se a preparar para revelar algumas novidades em breve, tendo em conta um novo convite da empresa enviado na China.

    Segundo o convite, a Huawei vai realizar um evento no próximo dia 25 de Setembro, com transmissão em direto pela rede social Weibo. O evento será focado em revelar algumas novidades da empresa, o que poderá ser de novos dispositivos.

    Apesar da empresa indicar no convite que o evento será “cheio de surpresas”, não foram deixados detalhes sobre o que vai ser realmente apresentado. Espera-se que seja focado mais para o mercado da China, tendo em conta que é onde a Huawei possui atualmente uma maior presença.

    Imagem do convite da huawei

    Tendo em conta que a empresa revelou de forma relativamente recente os Huawei Mate 60, 60 Pro e 60 Pro Plus, é possível que o evento seja usado para completar a linha com o Huawei Mate 60 RS.

    Existe ainda a possibilidade da empresa aumentar a sua linha de smartwatches, com o Huawei Watch GT 4 e até mesmo um Watch Ultimate – para fazer frente às apostas da Apple.

  • China continua a preferir marcas locais invés da Apple

    China continua a preferir marcas locais invés da Apple

    China continua a preferir marcas locais invés da Apple

    O mercado da china é dominado por duas marcas no que respeita a smartphones: Huawei e Apple. Portanto, a chegada dos novos iPhone 15 certamente que despertou à atenção de vários clientes da Apple neste mercado.

    No entanto, apesar disso, parece que os dados iniciais indicam que as marcas locais ainda parecem ter alguma preferência dos consumidores. De acordo com os dados da empresa QuestMobile, os cidadãos na China encontram-se a dar cada vez mais interesse para marcas nacionais, como é o caso da Huawei ou da Vivo.

    Comparando o lançamento do Huawei Mate 60 com o iPhone 15, a marca chinesa conseguiu chamar mais à atenção para o seu dispositivo, levantando também o interesse. Dentro do estudo, para dispositivos considerados Premium, 30% dos entrevistados parecem optar pela marca chinesa.

    dados do estudo sobre interesse dos consumidores em marcas

    No entanto, a Apple ocupa a segunda posição entre as preferências, com 25% dos entrevistados a mostrarem interesse nos novos dispositivos. Uma grande parte afirma mesmo que a adoção do USB-C será um ponto positivo, e que é um possível ponto de venda.

    A vivo também se encontra nesta tabela, com um interesse de 15.2%.

  • Huawei pretende voltar a vender nos mercados globais

    Huawei pretende voltar a vender nos mercados globais

    Huawei pretende voltar a vender nos mercados globais

    A Huawei tem sido fustigada com várias acusações, sobretudo por parte do governo dos EUA, tanto que levaram a pesadas sanções contra a empresa. Estas afetaram a distribuição de produtos da mesma a nível global.

    No entanto, após ter revelado os Mate 60 na China, agora surgem novos rumores sobre a marca. Entre os quais encontra-se a possibilidade de esta voltar aos mercados globais.

    De acordo com fontes próximas da empresa, esta encontra-se a estabelecer planos para voltar gradualmente ao mercado global, sobretudo para o mercado europeu e da américa latina. Obviamente, os planos não incluem os EUA, que ainda mantêm sanções contra a entidade.

    Este retorno, no entanto, seria feito de forma lenta e gradual, com pequenos passos. A empresa ainda deve manter a China como o seu principal mercado de vendas. No entanto, os dispositivos mais recentes da marca poderiam começar a surgir em outros mercados.

    Em parte, isto deve-se ao facto que a nova linha do Mate 60 Pro contam com componentes que foram praticamente todos fabricados na China. Ou seja, a empresa encontra-se cada vez menos dependente de componentes associados com empresas norte-americanas, e como tal, passa a ter capacidade de stock para se alargar em mais países.

    Ainda assim, as sanções aplicadas pelos EUA aplicam-se a várias zonas, e uma das mais graves será a falta de suporte aos Serviços da Google. Não se conhecem detalhes de como a empresa espera contornar este problema, mesmo com todas as alternativas criadas pela mesma.

  • Huawei confirma o novo Mate X5

    Huawei confirma o novo Mate X5

    Huawei confirma o novo Mate X5

    Pouco depois de ter revelado o Huawei Mate 60 Pro Plus, agora a Huawei chega com ainda mais novidades ao mercado, desta vez com a sua versão do Huawei Mate X5.

    O novo dispositivo da empresa pretende ser um sucessor direto do Mate X3, trazendo melhorias a nível de hardware, embora poucas alterações a nível do design. A ideia será fornecer uma alternativa para os utilizadores que pretendem mais desempenho, mas não pretendam adquirir o modelo mais antigo.

    Este dispositivo dobrável conta com um ecrã interno LTPO OLED de 7,85 polegadas, juntamente com um externo LTPO LED com a proteção Kunlun Glass. A nível das câmaras, este não sofreu alterações do Mate X3, contando com um sensor principal de 50 megapixéis com abertura f/1.8, um ultra-wide de 13 megapixéis com f/2.2 e módulo periscópio de 12 megapixéis com f/3.4 e zoom ótico de 5x, enquanto o sensor frontal é de 8 megapixéis.

    Huawei mate x5 a ser usado por utilizadora

    Este modelo encontra-se ainda disponível com até 16 GB de RAM e 1TB de armazenamento. Não foram revelados detalhes sobre o processador usado neste modelo, mas acredita-se que seja o Kirin 9000s, que também se encontra no recentemente apresentado Mate 60.

    Para finalizar, este modelo conta ainda com uma bateria de 5060 mAh, com carregamento de 66W e sem fios de 50W. Conta de fábrica com o sistema HarmonyOS 4, sendo desconhecido se vai ser vendido fora da China, mas mais detalhes devem ser revelados a 15 de setembro, altura em que começam as vendas do mesmo.

  • Ações da Apple em queda depois de China banir iPhones no governo

    Ações da Apple em queda depois de China banir iPhones no governo

    Ações da Apple em queda depois de China banir iPhones no governo

    Durante o dia de ontem, as autoridades chinesas proibiram aos funcionários de entidades governamentais de usarem iPhones da Apple. A medida foi vista como uma forma de evitar que os dispositivos possam recolher informação sensível, e comprometer a segurança nacional.

    E parece que esta medida teve impacto nas ações da empresa, que abriu o dia em queda. As ações da Apple caíram mais de 3.3% em menos de 24 horas. Ontem o valor das mesmas encontrava-se nos 182 dólares por ação, sendo que hoje encontram-se em aproximadamente 176 dólares.

    De relembrar que, segundo o Wall Street Journal, os oficiais do governo chinês encontram-se proibidos de usarem dispositivos da Apple para trabalho. A medida apenas se aplica para trabalhos associados com o governo, e para já não existe qualquer proibição para os consumidores em geral.

    No entanto, o mercado da China é bastante importante para a Apple, onde a empresa possui uma grande quota de mercado, a par com a Huawei. Cerca de 18% das receitas da Apple surgem de vendas associadas à China.

    Acredita-se que a medida tenha sido uma forma de “vingança” para com o governo dos EUA, que recentemente aumentou as sanções contra entidades chinesas.

  • Qualcomm pode vir a perder milhões devido à Huawei

    Qualcomm pode vir a perder milhões devido à Huawei

    Qualcomm pode vir a perder milhões devido à Huawei

    Depois de todas as medidas aplicadas pelo governo dos EUA contra a Huawei, a empresa tem vindo a tentar tornar-se independente das produções externas. O recentemente lançado processador Kirin 9000S é um claro exemplo disso.

    No entanto, se criar chips de forma dedicada poderá ser um passo positivo para a Huawei, ao mesmo tempo pode ditar um problema para empresas que a entidade usava, como a Qualcomm.

    Os rumores apontam que a Qualcomm pode perder milhões de dólares em receitas caso a Huawei venha a tornar-se independente na produção de chips, o que pode ter impacto para as receitas gerais da empresa.

    De acordo com o analista Ming-Chi Kuo, a Qualcomm pode deixar de fornecer chips Snapdragon para a Huawei em 2024, levando a perdas de 60 milhões de unidades de chips para o próximo ano.

    Em comparação, a Huawei encomendou da Qualcomm entre 23 e 25 milhões de chips em 2022 e entre 40 e 45 milhões em 2023.

    Tendo como exemplo o mais recente Snapdragon 8 Gen 3, que é vendido pela empresa por cerca de 180 dólares, isto corresponde a uma perda de quase 10.8 mil milhões de dólares para a Qualcomm para o próximo ano.

    No entanto, as perdas podem ser ainda maiores. Isto porque a Qualcomm pode não perder apenas a Huawei, mas também outros clientes na China. A Huawei deve começar a apostar em angariar novos clientes para o mercado da China, e isso pode fazer com que fabricantes que até agora usavam chips da Qualcomm venham a deixar de o realizar.

    Ao mesmo tempo, existem ainda rumores que até mesmo a Apple pode estar a planear deixar de usar chips da Qualcomm, neste caso a nível dos modems, adotando a sua solução dedicada para 2025, com o iPhone 17.

  • China vai banir iPhones do uso por oficiais do governo

    China vai banir iPhones do uso por oficiais do governo

    China vai banir iPhones do uso por oficiais do governo

    As autoridades chinesas continuam a  focar-se em desenvolver os seus próprios produtos, sem ficarem dependentes de outros países. E uma das mais recentes medidas aplicadas pelo governo chinês encontra-se no bloqueio do uso de iPhones e outros dispositivos de marcas estrangeiras sobre todas as divisões do governo.

    De acordo com o Wall Street Journal, as autoridades chinesas encontram-se agora a proibir o uso do iPhone e de outros dispositivos de marcas sediadas fora da China em diversas divisões do governo.

    Com a nova medida, funcionários do governo encontram-se proibidos de usar qualquer dispositivo de entidades externas para atividades de trabalho. A medida aplica-se até mesmo para levar os dispositivos para as instalações de trabalho.

    A medida faz parte de uma longa batalha das autoridades chinesas contra as entidades estrangeiras, começando agora a afetar as primeiras divisões do governo. Esta medida pode ter impacto sobretudo para a Apple, tendo em conta que a empresa possui um forte mercado na China – sendo considerada uma das principais rivais da Huawei.

    Apesar da medida apenas se aplicar, para já, a dispositivos de entidades governamentais, é possível que o governo venha a alargar a pressão contra a empresa também para o lado dos consumidores – o que eventualmente pode vir a causar prejuízos para a Apple.

    Em contrapartida, a Apple tem vindo a investir consideravelmente no mercado da China. Ainda de forma recente a empresa confirmou que iria abrir a sua primeira loja virtual na China, através da plataforma do WeChat, permitindo aos utilizadores adquirirem mais facilmente os produtos da empresa.

    No entanto, a ter em conta que esta não é a primeira vez que produtos da Apple são banidos de entidades do governo na China. Em 2014 as autoridades locais baniram computadores da Apple dos escritórios do governo.

  • Huawei impugna deliberação em tribunal sobre exclusão do 5G em Portugal

    Huawei impugna deliberação em tribunal sobre exclusão do 5G em Portugal

    Huawei impugna deliberação em tribunal sobre exclusão do 5G em Portugal

    A Huawei Portugal confirmou que se encontra a avançar com uma ação contra a Comissão de Avaliação de Segurança, impugnando a deliberação que impede o uso de tecnologias 5G em Portugal.

    De acordo com o jornal ECO, a empresa terá apresentado a ação no dia 31 de Agosto, no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa. A empresa demonstra-se ainda “confiante” que será reposta a legalidade.

    Com esta medida, a empresa chinesa encontra-se desafiar a entidade do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, que é atualmente a responsável por tarefas de cibersegurança em Portugal.

    Em causa encontra-se a deliberação que tinha sido assinada a 23 de maio de 2023, e onde era estipulado que as empresas que possuem um “elevado risco” para a segurança nacional não podem fornecer as tecnologias de 5G nas infraestruturas nacionais. Em causa encontram-se empresas que estejam sediadas em países sem vinculação à União Europeia, NATO ou OCDE. A Huawei possui sede em Shenzhen, na China, e como tal não se encontra englobada dentro desta nova lei.

    É importante notar que a Huawei, atualmente, não possui redes de telecomunicações em Portugal, mas fornece a várias entidades e operadoras hardware para as suas atividades. Tecnicamente, com a nova lei que iria ser aplicada, a Huawei ficaria excluída de fornecer tecnologias de 5G a entidades nacionais.

  • Huawei confirma evento relacionado com smartwatches

    Huawei confirma evento relacionado com smartwatches

    Huawei confirma evento relacionado com smartwatches

    A Huawei confirmou que vai realizar um novo evento, no próximo dia 14 de Setembro, em Barcelona, Espanha. O evento será focado em fornecer detalhes sobre a nova linha de smartwatches da empresa.

    A confirmação foi deixada por um teaser da empresa, onde além da confirmação da data e do local, as imagens do mesmo apontam para detalhes de relógios, o que claramente indica que as novidades devem ser centradas neste hardware.

    Para já ainda se desconhecem detalhes sobre os produtos que vão ser revelados, mas acredita-se que sejam de modelos premium da empresa para o setor. Desconhecem-se também detalhes relativamente aos preços, algo que deve ser eventualmente revelado no evento.

    O evento da Huawei surge apenas alguns dias depois do evento da Apple, agendado para o dia 12 de Setembro.

  • Huawei pretende lançar HarmonyOS para computadores em 2024

    Huawei pretende lançar HarmonyOS para computadores em 2024

    Huawei pretende lançar HarmonyOS para computadores em 2024

    A Huawei faz algum tempo que se encontra a desenvolver o seu próprio sistema operativo, para uso em vários dispositivos da empresa. O HarmonyOS é a aposta da empresa chinesa, depois de todas as sanções aplicadas pelo governo dos EUA, e que bloquearam o acesso aos serviços da Google.

    Apesar de já se encontrar disponível para smartphones e tablets, a ideia da Huawei passa por alargar o suporte do sistema para ainda mais dispositivos, e os próximos em vista serão os computadores pessoais.

    De acordo com a informação revelada por Wang Chenglu, executivo da empresa, a ideia da Huawei passa por disponibilizar o HarmonyOS para computadores pessoais em 2024. Isto iria permitir alargar o suporte do sistema para novos dispositivos, enquanto alargava também as áreas de atuação da empresa para o mesmo.

    Até ao momento não foram revelados detalhes de como a empresa espera realizar estes planos, mas é possível que os primeiros detalhes venham a ser conhecidos em breve. De relembrar que, no passado, através de modificações não oficiais, alguns utilizadores tinham conseguido instalar o HarmonyOS em computadores pessoais.

    Tendo em conta que, na China, encontra-se à procura de soluções alternativas aos meios fornecidos por países terceiros, o HarmonyOS pode ser uma nova aposta da Huawei para chegar a computadores pessoais no país.

    No entanto, a ter em conta que a China conta com um sistema operativo dedicado, criado pelo governo para uso em entidades governamentais, que é baseado no Linux.

  • Huawei Mate 60 Pro recebe primeira atualização em menos de 24 horas após lançamento

    Huawei Mate 60 Pro recebe primeira atualização em menos de 24 horas após lançamento

    Huawei Mate 60 Pro recebe primeira atualização em menos de 24 horas após lançamento

    Foi lançado faz menos de dois dias, e o Huawei Mate 60 Pro já se encontra a receber uma nova atualização. A Huawei parece não estar para perder tempo em corrigir alguns problemas identificados nas primeiras horas de uso do dispositivo, tendo agora lançado uma nova atualização para o mesmo no HarmonyOS 4.0.

    A nova atualização 4.0.0.111 (SP8C00E111R4P9) do HarmonyOS para o Mate 60 Pro chega com melhorias focadas, sobretudo, a nível das câmaras. Esta atualização pretende corrigir alguns problemas que foram identificados nas primeiras horas em que o dispositivo esteve disponível.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do desbloqueio do sistema e da leitura de impressões digitais, dois outros pontos de falha que os primeiros utilizadores reportaram no dispositivo.

    De notar que, apesar disso, o Huawei Mate 60 Pro ainda se encontra disponível apenas na China, e sem previsões de quando vai ficar acessível no mercado global – tendo em conta as sanções aplicadas contra a empresa pelo governo dos EUA, existe uma forte possibilidade que a sua distribuição fora desta região seja consideravelmente limitada.

  • Huawei Kirin 9000s surge como novo processador dedicado da fabricante

    Huawei Kirin 9000s surge como novo processador dedicado da fabricante

    Huawei Kirin 9000s surge como novo processador dedicado da fabricante

    Faz alguns anos desde que a Huawei lançou um smartphone no mercado com um chip dedicado da empresa. No entanto, com o recentemente anunciado Mate 60 Pro, parece que os planos mudaram.

    Este novo modelo conta com uma variante onde se encontra o novo Kirin 9000s, um chip dedicado da Huawei. E ao que parece, este chip já foi testado junto da aplicação Antutu e Geekbench, deixando mais detalhes sobre o desempenho que poderemos esperar – e sobretudo, permitindo também comparar com outros dispositivos no mercado.

    De acordo com os testes realizados, o desempenho do novo Kirin 9000s é bastante similar ao que se encontra no Snapdragon 888 da Qualcomm, tendo obtido 699783 pontos no Antutu.

    De relembrar que este chip encontra-se construído com 12 cores, algo incomum para um processador da empresa. Conta com dois cores A34, seis A78AE e quatro A510, com uma velocidade de clock nos 2.62 GHz.

    detalhes do teste em antutu do kirin 9000s

    O chip também foi testado junto da aplicação Geekbench, no entanto, as características que surgem do mesmo são ligeiramente diferentes da versão no Antutu. Neste o processador conta apenas com oito cores (1 núcleo de 2.62 GHz, 3 núcleos de 2.15 GHz e 4 núcleos de eficiência energética de 1.53 GHz).

    Neste teste, o chip obteve uma pontuação de 914 pontos em single core e 2896 pontos em multi core.

    teste do processador em geekbench

    De notar que, apesar dos testes e da revelação do novo dispositivo, a empresa não deixou detalhes sobre as características do novo processador. Espera-se que mais detalhes venham a ser conhecidos quando o modelo se encontrar finalmente à venda no mercado da China.

  • Huawei revela silenciosamente o Mate 60 Pro na China

    Huawei revela silenciosamente o Mate 60 Pro na China

    Huawei revela silenciosamente o Mate 60 Pro na China

    Depois de alguns rumores, a Huawei agora confirmou o lançamento do Mate 60 Pro na China, um modelo que chega com algumas características interessantes de ter em conta.

    A revelação do Mate 60 Pro foi feita sem grandes anúncios por parte da empresa. Na realidade, nem surgiu com um evento dedicado ou PR, tendo apenas sido apresentado no site oficial da empresa no pais, onde se encontra também a listagem dos revendedores.

    O Mate 60 Pro destaca-se por contar com um ecrã OLED LTPO de 6.82 polegadas, com resolução FHD+, e uma taxa de atualização de 120 Hz. Conta ainda com o processador Qualcomm Snapdragon 8 Plus Gen 1 ou Kirin 9000s e 12 GB de RAM, juntamente com armazenamento interno de 256 GB, 512 GB ou 1 TB.

    Um destaque deste modelo encontra-se no suporte a realizar ligação via satélite, que permite ao sistema enviar pequenas mensagens de texto em casos de emergência.

    huawei mate 60 pro na china em cor branca

    A nível das câmaras, este modelo conta com um sensor principal de 50 MP, acompanhado por uma lente ultra wide de 12 MP e uma macro/telefoto de 48 MP com zoom ótico de 3.5x. Na câmara frontal encontra-se um sensor de 13 MP.

    Destaca-se ainda a bateria de 5000 mAh com suporte para carregamento a 88W. Como se encontra focado para a China, este modelo conta com o sistema HarmonyOS 4.0.

    Não existem para já previsões de quando vai ficar disponível noutros países.

  • Google e Garmin terão realizado parceria para comunicações de satélite no Android 14

    Google e Garmin terão realizado parceria para comunicações de satélite no Android 14

    Google e Garmin terão realizado parceria para comunicações de satélite no Android 14

    A Google terá recentemente realizado uma nova parceria, com foco em permitir que o Android possa vir a ter um sistema de comunicações via satélite.

    A empresa terá realizado uma parceria com a Garmin, com vista a fornecer uma ligação de satélite para o futuro Android 14. A ideia será permitir que os utilizadores da mais recente versão do Android tenham a capacidade de enviar mensagens de texto via satélite, através da aplicação de Mensagens da Google.

    Os rumores sobre tal possibilidade começaram a surgir nas últimas semanas, quando partes do código da aplicação de Mensagens do Android indicavam que as mensagens via satélite seriam uma possibilidade.

    Este sistema deve ser construído para uso com os satélites Iridium, que se encontram na órbita baixa da Terra. Isto permite que o sinal seja enviado de praticamente todo o mundo.

    A parceria com a Garmin, e tendo em conta a sua experiência na área, vai permitir integrar a tecnologia na futura versão do Android. Os detalhes da parceria não foram revelados, mas acredita-se que a Google pode vir a fazer uso dos sistemas da Garmin para o envio das mensagens e comunicações em geral, invés de investir numa infraestrutura dedicada – que teria custos mais elevados.

    A comunicação via satélite tem vindo a ser um foco de algumas das maiores empresas no mercado dos smartphones faz algum tempo. Tanto a Apple como a Huawei já possuem soluções no mercado para tal, embora de forma limitada para emergências.

  • Huawei poderá ter GPUs para IA similares aos da Nvidia

    Huawei poderá ter GPUs para IA similares aos da Nvidia

    Huawei poderá ter GPUs para IA similares aos da Nvidia

    Mesmo com todas as sanções que os EUA aplicaram à Huawei, a empresa tem vindo a continuar o desenvolvimento de novas tecnologias no mercado. Tanto que existem agora indicações que as novas GPU da Huawei podem encontrar-se a par com as da NVIDIA, focadas no uso para Inteligência Artificial.

    De acordo com Liu Qingfeng, fundador da HKUST Xunfei, a Huawei tem vindo a desenvolver novos chips focados para IA com uma qualidade comparável ao que se encontra na NVIDIA, nomeadamente dos modelos da A100.

    Em parte, isto terá sido possível graças aos avanços que a Huawei realizou a nível do desenvolvimento das suas tecnologias e hardware, bem como da captura de talentos no mercado.

    No entanto, esta indicação também pode apontar que, com as sanções aplicadas a empresas chinesas, isso tem vindo a indicar que as empresas locais na China encontram-se a avançar consideravelmente no desenvolvimento das suas próprias tecnologias, o que pode vir a revelar-se um problema para empresas estrangeiras como a NVIDIA.

    Atualmente o NVIDIA A100 é a segunda placa gráfica mais usada para tarefas de processamento de IA no mercado. No entanto, encontra-se também na lista de componentes que não podem ser colocados à venda na China, devido a proibições do governo dos EUA.

    Com a Huawei a atingir o pico de desenvolvimento dos seus próprios chips, isso poderá levar as empresas chinesas a optarem pela versão da empresa no pais, deixando de ser necessário o uso de chips de desempenho inferior.

    Além disso, a Huawei encontra-se também a preparar para lançar um novo modelo de IA, que deverá competir diretamente com o ChatGPT.

  • Huawei e Ericsson revelam parceria para licenciamento de patentes 5G

    Huawei e Ericsson revelam parceria para licenciamento de patentes 5G

    Huawei e Ericsson revelam parceria para licenciamento de patentes 5G

    A Huawei e Ericsson confirmaram ter assinado um novo acordo de patentes, focado em licenciamento de patentes sobre redes 5G. Esta nova parceria entre as duas entidades vai permitir que as mesmas possam distribuir o uso da tecnologia nos seus dispositivos.

    A parceria foca-se nos padrões 3GPP, ITU, IEEE e IETF para que sejam usados com as tecnologias 3G, 4G e 5G para dispositivos móveis. As duas empresas podem, desta forma, partilhar as tecnologias entre si e nos seus produtos finais a chegarem ao mercado.

    Christina Petersson, CIPO da Ericsson, afirma que a parceria vai beneficiar tanto as duas empresas como também os consumidores, que podem assim aproveitar os benefícios das mesmas em futuros dispositivos no mercado.

    Atualmente a Ericsson conta com mais de 60 mil patentes registadas, uma grande parte associada a redes 5G, bem como de futuras tecnologias 6G. Mesmo não sendo a entidade com mais patentes de redes 5G no mercado, esta tem vindo a desenvolver um grande trabalho na criação de novas tecnologias associadas a este sistema de redes.

  • Huawei regista patente de um novo dispositivo dobrável

    Huawei regista patente de um novo dispositivo dobrável

    Huawei regista patente de um novo dispositivo dobrável

    A Huawei, mesmo tendo alguns problemas em vender os seus dispositivos fora da China, continua a apostar em novos dispositivos para o mercado, o que inclui também dispositivos dobráveis.

    A empresa foi uma das pioneiras em lançar dispositivos dobráveis para o mercado, juntamente com a Samsung. Desde então, esta revelou algumas novidades no mercado, como o mais recente Mate X3.

    Mas parece que a empresa pretende agora lançar outra novidade em breve. Recentemente foram descobertas novas patentes da empresa, que descrevem um novo formato de dispositivo dobrável.

    A patente descreve um dispositivo que iria contar com as câmaras num módulo separado, na parte superior do ecrã – o qual seria dobrado como o formato de um livro. As câmaras iriam ficar sempre visíveis na parte superior do dispositivo, e prontas a usar.

    As imagens da patente descrevem um pouco melhor como poderia ser o design deste dispositivo. E como se pode ver pelas mesmas, será algo diferente do que se encontra atualmente neste género de dispositivos.

    Imagem da patente de novo dispositivo da huawei

    Na parte externa do mesmo, o formato seria similar ao de qualquer smartphone atual, com um ecrã mais pequeno e uma câmara frontal para selfies. A ideia será que os utilizadores podem aproveitar as câmaras traseiras para capturar conteúdos de maior qualidade, enquanto possuem acesso ao ecrã de maiores dimensões.

    A ter em conta que a ideia encontra-se apenas em patente, e ainda se desconhece se vai realmente tornar-se um produto final. As grandes empresas tendem a registar patentes para proteger ideias que surgem, mas sempre as mesmas acabam como produtos no mercado.

    A Huawei tem vindo a investir em smartphones dobráveis faz bastante tempo, e é uma das empresas que se demonstra bastante ativa em criar novas ideias para o setor.

  • Huawei acusada de ter linha secreta de produção na China

    Huawei acusada de ter linha secreta de produção na China

    Huawei acusada de ter linha secreta de produção na China

    Como se sabe, a Huawei foi uma das empresas chinesas alvo dos EUA, que recebeu sanções do pais que impediram o uso de várias tecnologias. No entanto, agora existem acusações que a Huawei pode ter criado uma “entidade secreta” na china para continuar a desenvolver os seus chips, mesmo com sanções.

    De acordo com o portal Bloomberg News, existe toda uma “cadeia de produção de chips secreta” na China, que a Huawei usa para desenvolver algumas das suas tecnologias, e que se encontra a contornar algumas das sanções que lhe foram aplicadas. O governo dos EUA estaria também ciente desta linha secreta de produção.

    A ideia foi deixada por uma associação de semicondutores dos EUA, que indica que a Huawei terá usado uma parte dos mais de 30 mil milhões de dólares que recebeu do governo da China para investir em fábricas, que serão usadas para aplicar as tecnologias desenvolvidas.

    A entidade afirma que a Huawei encontra-se a criar esta linha de produção alternativa através de empresas “mascaradas”. Basicamente, empresas que não se encontram bloqueadas pelas sanções do governo dos EUA estão a usar as tecnologias e a adquirir as mesmas de empresas norte-americanas, enquanto que dentro da china, as mesmas são depois partilhadas diretamente com a Huawei.

    No final, a ideia será que a Huawei encontra-se a contornar as restrições ao usar empresas fantasma para obter as mesmas tecnologias nos EUA, usando-as para desenvolver os seus produtos finais.

    Até ao momento a empresa não deixou qualquer informação sobre o caso, sendo que todas as informações partem apenas de rumores. Não se conhece se a associação em causa possui detalhes concretos que possam provar essas afirmações.

  • Huawei lidera venda de smartphones dobráveis na China

    Huawei lidera venda de smartphones dobráveis na China

    Huawei lidera venda de smartphones dobráveis na China

    Apesar de todos os contratempos que a Huawei tem vindo a enfrentar nos mercados internacionais, na China a marca ainda continua como uma das mais vendidas. E na realidade, o seu desempenho de vendas continua a crescer, até mesmo em novos mercados.

    De acordo com um recente estudo revelado pela CINNO Research, que analisou o desempenho das principais marcas de fabricantes nas vendas de dispositivos dobráveis na China, a Huawei encontra-se a liderar a tabela.

    Durante o primeiro trimestre de 2023, a Huawei liderou as vendas de dispositivos dobráveis na China, com 50% das unidades vendidas a fazerem parte da marca. Em parte, este sucesso foi impulsionado pelo lançamento do novo Mate X3, o qual conta com as mais recentes características e desempenho elevado face aos rivais.

    Este modelo encontra-se também a competir diretamente com o Galaxy Z Fold5 da Samsung e outros modelos de empresas como a Xiaomi e a Oppo, que também possuem a sua quota no mercado chinês.

    No entanto, o Mate X3 conta com uma particularidade que os rivais não possuem. Tendo em conta as restrições impostas à Huawei, esta não pode usar tecnologias 5G no dispositivo, enquanto que rivais como a Samsung, Oppo e Xiaomi podem – e aproveitam exatamente isso como ponto de vendas.

  • Samsung Galaxy S24 pode vir a contar com sistema de comunicação via satélite

    Samsung Galaxy S24 pode vir a contar com sistema de comunicação via satélite

    Samsung Galaxy S24 pode vir a contar com sistema de comunicação via satélite

    Parece que a maioria dos fabricantes de smartphones encontram-se a preparar para integrar algum género de capacidade de comunicação via satélite, algo que a Apple foi pioneira com os seus recentes dispositivos no mercado – para comunicações de emergência.

    No entanto, é possível que os futuros dispositivos da Samsung venham a contar com uma tecnologia similar, embora melhorada, para a comunicação via satélite. No passado, TM Roh, chefe da divisão de dispositivos móveis da Samsung, já tinha indicado que ainda era demasiado cedo para a empresa lançar uma destas soluções nos seus dispositivos, e que a realizar, seria quando a empresa tivesse a capacidade para tal com uma infraestrutura sólida para os seus consumidores.

    No entanto, as histórias recorrentes de como o sistema de satélite da Apple ajudou a salvar vidas, pode ter alterado um pouco esses planos da Samsung. De acordo com o portal Android Headlines, o ministro Lee-Jong-ho, da Coreia do Sul, referiu durante um evento realizado hoje que o governo encontra-se a preparar um novo sistema de comunicação via satélite, que iria permitir a comunicação de dispositivos 5G com a tecnologia em 2024.

    Apesar de não terem sido referidos dados concretos, os rumores seriam de que o ministro estaria a referir-se ao Samsung Galaxy S24 como um dos primeiros dispositivos a oferecer este género de suporte para comunicação. Isto fará ainda mais sentido se tivermos em conta que, a par com a LG, a Samsung é a única empresa alternativa neste mercado da Coreia do Sul.

    Ao mesmo tempo, a Samsung já estaria em trabalhos com a firma Iridium para desenvolver um sistema de comunicação via satélite faz mais de três anos, portanto é possível que os primeiros detalhes desta tecnologia venham a ser revelados em breve nos dispositivos da empresa.

    De notar que, atualmente, apenas duas empresas permitem comunicação via satélite nos seus dispositivos, e ambas para fins de emergência. A primeira será a Apple, que permite o envio de mensagens focadas na rede da empresa e as autoridades locais de segurança, e a segunda será a Huawei, que permite o envio de pequenas mensagens de texto.

  • Tablets continuam com vendas em queda no segundo trimestre de 2023

    Tablets continuam com vendas em queda no segundo trimestre de 2023

    Tablets continuam com vendas em queda no segundo trimestre de 2023

    O mercado dos tablets encontra-se a passar por um período de baixas vendas, com praticamente todos os dados a indicarem quedas consideráveis.

    De acordo com as empresas de análise do mercado IDC e Canalys, os tablets enviados para o mercado caíram consideravelmente durante este segundo trimestre do ano, comparativamente a anos anteriores. Apenas o Chromebook manteve uma tendência de envio positiva.

    No total, foram enviados para os mercados 28.3 milhões de unidades de tablets, o que corresponde a uma queda de 29.9% comparativamente ao ano anterior. Por sua vez, os Chromebooks registaram um aumento de 1%, para os 5.9 milhões de unidades.

    A Apple continua a ser a empresa que regista os maiores envios para o mercado, com uma quota de 37%. A Samsung encontra-se em segundo lugar, com 20.6% de quota no mercado, seguindo-se a Lenovo com 7.6%. A Huawei ainda surge na lista, apesar de todas as restrições aplicadas nos EUA, com 5.9%.

    No entanto, praticamente todas as empresas registaram quedas nas unidades enviadas para o mercado, o que indica que existem menos consumidores interessados neste género de dispositivos. Isto não será de estranhar, tendo em conta que o mercado dos tablets encontra-se em queda faz bastante tempo.

    Relativamente aos Chromebook, apesar de não serem muito populares em Portugal, estima-se que o aumento nos envios esteja relacionado com algumas parcerias feitas relativamente ao setor da educação nos EUA, que terá incentivado a compra dos modelos.

  • HarmonyOS 3 surge com maior satisfação do que Android e iOS

    HarmonyOS 3 surge com maior satisfação do que Android e iOS

    HarmonyOS 3 surge com maior satisfação do que Android e iOS

    Desde que foi banida pelos EUA, a Huawei tem vindo a tentar desenvolver o seu próprio sistema operativo, conhecido como HarmonyOS. Este sistema é visto como uma alternativa ao Android, para os dispositivos da empresa – em parte porque esta deixou de ter acesso aos serviços da Google com o bloqueio das autoridades norte-americanas.

    O sistema tem vindo a evoluir ao longo dos anos, tanto que se encontra atualmente no HarmonyOS 3 – e está prevista uma nova versão para breve. E de acordo com a própria Huawei, parece que quem usa o sistema prefere o mesmo às alternativas criadas para o Android.

    Segundo a empresa, o HarmonyOS 3 conta com uma taxa de satisfação por entre os seus utilizadores de 76%, sobretudo a nível da segurança e privacidade. Este valor supera o que foi atingido com o iOS, de 75%, e o Android com 69%.

    Outro ponto importante revelado pela empresa encontra-se sobre a taxa de adoção do seu sistema operativo. De acordo com a mesma, cerca de 85% dos dispositivos que podem ter o HarmonyOS instalado (na China) encontram-se com a versão mais recente do mesmo.

    Na comparação, o iOS 16 encontra-se com 81% de todos os dispositivos que o podem ter, e o Android 13 apenas com 14.7% –  tendo em conta a fragmentação das versões deste sistema no mercado.

    De relembrar que estes dados surgem por parte da própria Huawei, e foram apresentados numa altura em que a empresa antecipa a chegada do novo HarmonyOS 4. A nova versão vai trazer grandes novidades para o sistema, sobretudo a nível da personalização, desempenho e estabilidade.

    A empresa estima que todos os dispositivos que se encontrem na versão mais recente do HarmonyOS podem vir a usar a nova atualização de forma relativamente simples. Atualmente o HarmonyOS 4 encontra-se em testes para alguns dispositivos da empresa, e junto dos utilizadores que participam para receber as versões Beta.

  • Huawei prepara-se para os primeiros smartphones com suporte a 5G

    Huawei prepara-se para os primeiros smartphones com suporte a 5G

    Huawei prepara-se para os primeiros smartphones com suporte a 5G

    Como se sabe, a Huawei não possui atualmente dispositivos com suporte a redes 5G, depois de todas as restrições aplicadas à empresa nos EUA e na produção de componentes com suporte a esta tecnologia.

    No entanto, faz algumas semanas que surgiram rumores da marca estar a criar as suas próprias soluções de chips com suporte a redes 5G. Espera-se que o lançamento dos primeiros dispositivos com esta tecnologia venha a acontecer em breve, e recentes alterações na loja online da empresa na China parecem ter confirmado isso.

    Recentemente, a loja oficial da Huawei na China recebeu uma atualização, onde o destaque foi dado a uma nova aba de dispositivos onde se encontrava referido o suporte a 5G. Ou seja, a empresa pode encontrar-se a atualizar a sua loja para preparar a chegada dos novos dispositivos com suporte a estas redes.

    A empresa deve optar por usar um chip dedicado da marca, que deve ser compatível sobretudo para o mercado da China. Portanto, será improvável que venhamos a ter o suporte em formato internacional.

    A aposta atual encontra-se que sejam os novos Mate 60 a contar primeiro com suporte a esta geração de redes. O dispositivo ainda deve contar com um processador Qualcomm Snapdragon, mas iria ter o modem dedicado da empresa.

    Oficialmente a empresa não deixa detalhes nem confirmações sobre esta mudança.

  • Huawei pode revelar novos smartphones com chips 5G em 2023

    Huawei pode revelar novos smartphones com chips 5G em 2023

    Huawei pode revelar novos smartphones com chips 5G em 2023

    A Huawei encontra-se sem a capacidade de lançar dispositivos com suporte a redes 5G desde que foi alvo de sanções pelos EUA, em 2019. Esta medida afetou a capacidade da empresa em adquirir os componentes necessários para poder usar redes 5G em geral.

    No entanto, de acordo com os mais recentes rumores, a empresa encontra-se agora a testar os seus próprios componentes “in-house” para poder aceder a redes deste formato, contornando as restrições.

    Os rumores apontam que a Huawei irá colaborar diretamente com a chinesa SMIC, para desenvolver os seus primeiros chips de 5G dedicados. Estes iriam ser fabricados no processo N+1 da empresa, e seriam comparáveis aos chips de 7nm.

    Com estes, a empresa poderia vir finalmente a lançar os seus smartphones com suporte a 5G, o que daria uma “nova vida” à marca. Desde que as restrições foram aplicadas em 2019, as vendas da Huawei cariam a pique.

    O lançamento de dispositivos com suporte a redes 5G poderia dar um novo impulso nas vendas da empresa, visto ser uma característica bastante procurada pelos consumidores atualmente.

    Mas mesmo que os novos dispositivos venham a chegar ao mercado com este chip, é possível que as vendas ainda sejam consideravelmente limitadas. Não se espera que os EUA venham a permitir que os dispositivos da empresa voltem a ser vendidos nesse mercado e para os seus consumidores – e as vendas a nível da Europa podem ser consideravelmente reduzidas face às alternativas que existem atualmente.

    Ainda assim, a chegada do chip pode abrir novas possibilidades para a empresa, e sobretudo, para ajudar a esta ganhar novamente terreno no mercado dos smartphones.

  • Apple pode ser obrigada a mudar o nome do Vision Pro

    Apple pode ser obrigada a mudar o nome do Vision Pro

    Apple pode ser obrigada a mudar o nome do Vision Pro

    Durante a WWDC 2023, a Apple revelou o seu novo Vision Pro, o dispositivo de realidade mista da empresa, que chega com várias características de topo. No entanto, parece que ainda antes de chegar ao mercado, a empresa pode agora ter de alterar o nome.

    De acordo com o portal MyDrivers, a marca “Vision Pro” encontra-se registada na China desde meados de 2019, sendo que é detida pela Huawei. Ao mesmo tempo, esta marca encontra-se a ser ativamente usada na China, em vários produtos da Huawei, por entre as suas características.

    Como tal, o lançamento do novo Apple Vision Pro pode vir a criar conflitos com a empresa chinesa, e potencialmente, pode levar também a casos que envolvem os tribunais e disputas de marcas. A Apple, no final, estaria a usar uma marca que é associada com a Huawei, sem a respetiva autorização – pelo menos caso pretenda vender o seu produto na China.

    A marca “Vision Pro” encontra-se registada até finais de 2031, sendo que a Huawei pode, na altura, optar por renovar ou não a mesma. A marca encontra-se ainda associada a vários produtos, entre os quais dispositivos de realidade virtual, portanto pode entrar em conflito com o nome usado.

    No entanto, existe ainda a possibilidade da Apple criar um acordo com a Huawei, de forma a permitir o uso da marca no dispositivo, possivelmente um acordo financeiro entre as duas partes. Até ao momento nada foi, no entanto, confirmado neste sentido.

    Esta não seria a primeira vez que a Apple paga para obter os direitos de uma marca na China. Em 2012, a empresa obteve os direitos de uso da marca iPad, num valor de 60 milhões de dólares, que se encontrava registada pela Proview Technology.

  • Huawei pode vir a ser bloqueada nas redes 5G em toda a União Europeia

    Huawei pode vir a ser bloqueada nas redes 5G em toda a União Europeia

    Huawei pode vir a ser bloqueada nas redes 5G em toda a União Europeia

    Depois de ter sido indicado que o governo em Portugal iria aplicar um bloqueio no uso de tecnologias da Huawei nas redes 5G nacionais, agora a medida pode receber um bloqueio mais alargado para toda a zona europeia.

    A União Europeia encontra-se atualmente a considerar a implementação de um bloqueio no uso de equipamentos da Huawei nas redes 5G em toda a zona da União Europeia, bem como a todas as outras empresas chinesas que sejam consideradas um “risco para a segurança”.

    De acordo com o portal Financial Times, a medida surge como forma de resposta a diversos países da zona euro, que ainda não aplicaram medidas no uso de tecnologias da empresa chinesa, e sobretudo, da remoção dos mesmos das infraestruturas 5G.

    Thierry Breton, comissão da UE, afirmou recentemente que apenas um terço dos países na zona euro aplicou medidas de bloqueio contra os dispositivos da Huawei, em áreas críticas das suas infraestruturas de telecomunicações.

    Isto surge depois de, desde 2020, a Comissão Europeia ter vindo a apelar aos vários países para evitarem ou restringirem o uso de tecnologias de empresas de alto risco em infraestruturas críticas do 5G.

    A Alemanha, um dos países onde não existem atualmente bloqueios na Huawei, já deixou claro que as autoridades encontram-se a avaliar a possibilidade de bloquear os dispositivos da empresa chinesa faz bastante tempo, mas que existem entraves por parte das operadoras, em parte devido aos elevados custos que esta operação iria ter.

    A medida, a confirmar-se, pode levantar novos problemas para a Huawei, que terá ainda mais restrições no que respeita ao uso das suas tecnologias fora da China.

  • Autoridades Chinesas podem retaliar da expulsão da Huawei do 5G em Portugal

    Autoridades Chinesas podem retaliar da expulsão da Huawei do 5G em Portugal

    Autoridades Chinesas podem retaliar da expulsão da Huawei do 5G em Portugal

    Recentemente, o governo decidiu expulsar várias empresas chinesas de manterem os seus equipamentos nas redes 5G nacionais, onde se encontra a Huawei e ZTE. Esta decisão, no entanto, pode vir a ter consequências e torna ainda mais delicada a relação com a China.

    De acordo com o Jornal de Negócios, as autoridades chinesas afirmaram recentemente terem ficado surpreendidas com a decisão do governo português e do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço. As autoridades afirmam que não esperavam ver a medida aprovada por parte da entidade, e prometem agora retaliação face à medida.

    As autoridades de Pequim afirmam que pretendem retaliar desta medida, a nível financeiro, criando um clima de ainda mais tensão entre as relações de Portugal e a China.

    Atualmente a China é o quarto maior investidor em Portugal, com os dados mais recentes de 2022 a indicarem investimentos em torno dos 11.22 mil milhões de dólares. Com isto, será de esperar que as entidades venham a realizar medidas de retaliação face à decisão do governo português, que podem ser sentidas durante os próximos tempos.

  • Operadoras terão cinco anos para retirar equipamentos da Huawei das redes 5G

    Operadoras terão cinco anos para retirar equipamentos da Huawei das redes 5G

    Operadoras terão cinco anos para retirar equipamentos da Huawei das redes 5G

    Recentemente o governo em Portugal decidiu banir a Huawei das infraestruturas 5G do pais, medida que vai ter sérias consequências sobre o setor das telecomunicações. Atualmente, existem várias infraestruturas que possuem equipamentos da marca chinesa ativa, que agora sabe-se terão de realizar mudanças.

    Apesar de ainda existirem várias questões pendentes sobre esta medida, sabe-se agora que as empresas terão até cinco anos para substituir os seus equipamentos de rede que tenham a marca da Huawei e de outras empresas chinesas igualmente banida, como a ZTE.

    De acordo com o portal ECO, as operadoras terão até cinco anos para removerem das suas infraestruturas os equipamentos que sejam considerados de empresas de alto risco, medida que deve ser aplicada não apenas na infraestrutura principal das ligações 5G, mas também a nível das antenas que estejam disponíveis para os consumidores.

    Meo, Nos e Vodafone terão de seguir um conjunto de novas medidas para começarem a desfasar o uso de tecnologias das empresas chinesas, sendo que algumas das regras devem ser aplicadas já até ao final deste ano. De notar que, atualmente, existem mais de 7000 antenas de redes 5G instaladas por Portugal, algumas das quais certamente terão hardware das empresas chinesas visadas.

    Ao mesmo tempo, ainda existem várias questões incertas relativamente a esta mudança, sobretudo a nível de preços. Estas alterações certamente que vão ter custos associados para as entidades, que eventualmente terão de realizar a passagem dos mesmos para alguma parte – e uma das principais será para os consumidores.

    Atualmente o 5G ainda se encontra disponível como uma oferta gratuita para a maioria dos clientes, com as principais operadoras a adiarem a implementação do mesmo em formato pago nos últimos meses. No entanto, face a esta decisão, poderão ser aplicadas novas medidas que tornem o acesso à tecnologia mais caro.

  • Huawei afastada das infraestruturas de redes 5G em Portugal

    Huawei afastada das infraestruturas de redes 5G em Portugal

    Huawei afastada das infraestruturas de redes 5G em Portugal

    Várias empresas chinesas, incluindo a Huawei, foram recentemente excluídas pelo governo português de poderem usar equipamentos nas redes 5G do pais.

    Faz algum tempo que os EUA se encontram numa pressão com a China, da qual resultou o bloqueio da Huawei no pais. Desde então, os EUA começaram a aplicar também pressão a outros países para começarem a excluir o hardware de várias empresas chinesas das redes 5G do pais, sobretudo da Huawei, tendo como base a justificação de colocarem em risco a segurança nacional.

    E ao que parece, quase três anos depois da proibição ter sido aplicada nos EUA, agora o governo de Portugal deve mesmo avançar com uma exclusão da Huawei das redes 5G do pais. De acordo com o Jornal Económico, várias empresas chinesas, incluindo a Huawei, ficam excluídas de fornecerem equipamentos para as redes 5G em Portugal.

    Esta decisão foi tomada pelo Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, o qual indica que as empresas que se encontrem fora da zona europeia, EUA e OCDE devem ser impedidas de fornecer hardware para as infraestruturas de redes 5G em Portugal.

    O documento que aplica esta exclusão indica, além das empresas chinesas, também as que se encontrem na Rússia, Índia, África e América latina.

    No entanto, não existe informação clara se as operadoras vão ser obrigadas a substituir os equipamentos que já se encontrem implementados, ou se a medida apenas se irá aplicar para o futuro. Isto coloca as empresas destes países numa “lista negra”, onde não podem fornecer o hardware para as redes 5G em solo nacional.

    De acordo com a fonte, é referido nos documentos que “a avaliação de segurança teve por base informação constante, nomeadamente, das avaliações de risco realizadas a nível nacional e europeu, no seguimento da recomendação da União Europeia”.

    Em resposta a este bloqueio, a Huawei em Portugal afirma que não teve conhecimento prévio da medida, e que se encontra a reunir informação junto das autoridades competentes sobre esta avaliação e bloqueio. A empresa sublinha ainda que, durante mais de 20 anos, tem vindo a desenvolver redes para “prestar serviços de alta qualidade que servem milhões de pessoas”.

    A Huawei afirma que foi, em várias ocasiões, reconhecida pelas autoridades e o próprio governo “pelo seu papel na criação de emprego qualificado, capacidade de inovação e contributo para a inovação e transição digital, tendo investido mais de um milhão de euros na capacitação de talento digital”.

  • Envios de tablets para o mercado continuam em queda

    Envios de tablets para o mercado continuam em queda

    Envios de tablets para o mercado continuam em queda

    Durante os períodos mais críticos da pandemia, a venda de tablets aumentou no mercado global, com mais gente em casa e a necessitar de meios de trabalhar remotamente. No entanto, agora o mercado volta a estabilizar.

    Os dados mais recentes da empresa Canalys indicam que, durante o primeiro trimestre de 2023, verificou-se uma queda no número de unidades de tablets enviados para o mercado. Durante este período, foram enviados para o mercado 31.7 milhões de unidades, o que representa menos 18% comparativamente a igual período do ano anterior.

    Nos próximos tempos, as previsões são que as vendas voltem a estabilizar para valores que se encontravam antes da pandemia. Ao mesmo tempo, esta queda também se reflete com a recessão que se verifica em todos os países a nível global.

    As empresas também se encontram a adaptar a esta realidade, sendo que estão a preparar-se para realizar as suas produções com valores inferiores e adaptadas para o mercado atual.

    Himani Mukka, chefe de pesquisa da Canalys, indica que “Além dos consumidores, os fornecedores de tablets também verão oportunidades futuras de crescimento em implantações comerciais e educacionais. Houve alguma estagnação nas aquisições de empresas e do setor público em meio aos desafios económicos, mas os orçamentos devem se materializar. A demanda por educação nos mercados asiáticos será um grande impulsionador de volume, principalmente para dispositivos Android de baixo a médio alcance”.

    Praticamente todos os fabricantes de tablets no mercado sentiram quedas nas unidades enviadas para o mesmo. A Lenovo foi a empresa que sentiu a maior queda, em torno dos 37%, enquanto, em contrapartida, a Huawei foi a que verificou menos quedas, em valores de 4.3%. A Apple e a Samsung ainda continuam a liderar o setor, com respetivamente, 38.9% e 21.2%.

  • Huawei começa a usar o seu próprio software ERP após bloqueio nos EUA

    Huawei começa a usar o seu próprio software ERP após bloqueio nos EUA

    Huawei começa a usar o seu próprio software ERP após bloqueio nos EUA

    Desde que a Huawei foi banida dos EUA, esta tem vindo a enfrentar vários problemas no mercado. Desde 2019 que a empresa se encontra bloqueada de vender os seus produtos nos EUA, e também se encontra bloqueada toda a exportação de materiais para a empresa com origem em tecnologias norte-americanas.

    Isto sem dúvida que causou grandes impactos na empresa, que deixou de ter acesso a vários dos seus clientes nos EUA, e também de poder melhorar as suas infraestruturas e tecnologias com o uso de componentes americanos.

    No entanto, a empresa agora revela uma pequena vitória para o seu futuro, coma  criação do seu próprio sistema de planejamento de recursos empresariais (ERP), deixando de ficar dependente apenas dos fornecedores nos EUA.

    O ERP é um sistema fundamental para pequenas e grandes empresas no mercado, que permite às mesmas melhor gerir os seus recursos e tecnologias. Este software é praticamente indispensável para gerir os recursos de uma empresa, e no caso da Huawei, esta estaria certamente a usar uma solução que tinha sido criada nos EUA.

    Com isto, e devido a todos os bloqueios, o uso dessa plataforma torna-se agora consideravelmente mais difícil. Este será o motivo pelo qual a Huawei decidiu mudar o seu ERP para o MetaERP, um software dedicado da mesma e que foi construído “in house”.

    Segundo a Huawei, a tecnologia ERP anterior estava em uso faz mais de 20 anos, e ajudou a empresa a melhorar as suas estratégias no mercado. No entanto, o próximo passo vai encontrar-se no MetaERP, que foi desenvolvido internamente pela empresa para uso da mesma.

    É importante relembrar que, desde o bloqueio aplicado nos EUA, a Huawei começou a adotar cada vez mais as suas próprias tecnologias invés de depender de plataformas externas. Isto aplica-se também em áreas como do seu sistema operativo – onde o HarmonyOS é um claro exemplo disso, como alternativa ao Android.

  • Seagate multada por ter enviado discos rígidos para a Huawei

    Seagate multada por ter enviado discos rígidos para a Huawei

    Seagate multada por ter enviado discos rígidos para a Huawei

    As autoridades dos EUA aplicaram uma multa à empresa Seagate, por alegadamente esta ter exportado alguns dos seus produtos para a Huawei, que se encontra atualmente na lista de bloqueio do país.

    As entidades norte-americanas encontram-se proibidas de enviar os seus produtos para empresas que se encontrem na lista de bloqueio das autoridades, como é o caso da Huawei. No entanto, as autoridades indicam que a Seagate terá enviado para a Huawei mais de 1.1 mil milhões de dólares em produtos, violando esta lei.

    Face a isto, a empresa encontra-se agora a ser condenada ao pagamento de uma multa no valor de 300 milhões de dólares. AS autoridades deram como provado que a Seagate terá vendido, entre agosto de 2020 e Setembro de 2021, cerca de 7.4 milhões de discos rígidos para a Huawei. Na realidade, durante este período, a empresa terá sido a única fornecedora de discos rígidos para a Huawei, sendo que outras empresas no mercado seguiram as leis de não exportar os seus produtos.

    Em resposta, a Seagate indica que manteve as relações contratuais que teria com a Huawei visto não considerar que os discos rígidos estariam na lista de produtos banidos para exportação.

    Face a esta acusação, as autoridades e a Seagate terão chegado ao acordo de que será pago 15 milhões de dólares a cada três meses, durante os próximos cinco anos, como parte da distribuição desta multa.

    De relembrar que, desde 2019, o governo dos EUA aplicou o bloqueio da Huawei no país, alegando que a empresa pode ser considerada um risco para a segurança nacional, e onde os seus produtos podem ser usados como forma de vigilância por parte do governo da China. Desde então, vários outros países começaram também a limitar o uso de hardware da Huawei.

    Neste momento, a Huawei ainda continua bloqueada de operações nos EUA, e não se espera que essa restrição venha a ser levantada.

  • Huawei Health deixa de se encontrar na Google Play Store

    Huawei Health deixa de se encontrar na Google Play Store

    Huawei Health deixa de se encontrar na Google Play Store

    A aplicação Huawei Health, usada em conjunto com dispositivos da Huawei para monitorização da saúde, deixou recentemente de se encontrar disponível na Google Play Store.

    A aplicação era usada para interligar dispositivos da Huawei com o sistema, bem como monitorizar as suas atividades. No entanto, a app também não recebia atualizações desde meados de 2020, tanto que nem suportava alguns dos dispositivos mais recentes da empresa, como o Band 7.

    Invés disso, as atualizações aparentam ter sido fornecidas apenas para a versão que se encontrava na App Gallery, a loja de aplicações dedicada da Huawei. Esta versão ainda se encontra disponível e atualizada.

    Para quem ainda estaria a usar a aplicação via a Play Store, o recomendado será que instale a versão mais recente disponível na app da Huawei. Curiosamente, a app também se encontra disponível pela Galaxy Store da Samsung, ou até na App Store da Apple para dispositivos com iOS.

    Huawei Health na play Store da google

    Apenas a variante para Android parece ter sido removida de momento. As instruções para descarregar a versão mais recente da app podem ser encontradas no site da Huawei para o efeito.

  • 50 Portugueses recebem bolsas de estudo da Huawei

    50 Portugueses recebem bolsas de estudo da Huawei

    50 Portugueses recebem bolsas de estudo da Huawei

    Com o objectivo de promover o talento nacional, a Huawei Portugal e o .PT anunciam os 50 estudantes do ensino superior das áreas de Engenharia, Tecnologia e Energias Renováveis consagrados na edição de 2023 do Programa de Bolsas desenvolvido pelas duas entidades.

    Desta forma, a multinacional pretende garantir o reconhecimento das competências e do potencial de 25 homens e de 25 mulheres estudantes portugueses, os quais contarão com um apoio financeiro no valor total de €250.000 para a prossecução dos seus estudos. A escolha destes candidatos teve em consideração não só o seu percurso académico, mas também as características pessoais e actividades extra-curriculares.

    Lançada em Dezembro de 2022, a segunda edição do Programa de Bolsas de Estudo universitárias da Huawei Portugal reuniu um total de 5306 inscrições de estudantes (das quais 47% foram submetidas por mulheres) provenientes de todo o território nacional – cerca de 80% mais do que o número registado na primeira edição deste programa, em 2021/2022.

    Um júri independente constituído por 10 personalidades de reconhecido mérito, analisou e seleccionou os 50 jovens portugueses que vão receber este apoio financeiro.

    O anúncio dos vencedores foi realizado pela Huawei e pelo .PT na passada sexta-feira, dia 24 de Março. Contextualizando a iniciativa, numa conversa com os jovens, Diogo Madeira da Silva, Director da Huawei Portugal, salienta que “a empresa escolheu o território da educação como aquele onde faz grande parte dos investimentos no nosso País”, justificando assim um total de meio milhão de euros entregues, em dois anos, a 100 estudantes portugueses, no âmbito deste programa. “Sabemos que esta iniciativa tem um impacto positivo na vida destes jovens e esperamos que inspire mais entidades do sector privado a investirem para capacitar as novas gerações de talento, em linha com as ambições de modernização do País” acrescenta o responsável.

    Entre os 50 bolseiros eleitos encontram-se estudantes de todo o território nacional e jovens com diversos graus académicos, da licenciatura ao doutoramento, com especial incidência para o mestrado (34%) e para jovens entre os 21 e os 23 anos (50%). Dos vários cursos existentes nas áreas de Engenharia e Tecnologia, os de Engenharia Informática, Engenharia Eletrotécnica de Computador e Engenharia Mecânica destacam-se por representarem metade dos estudantes vencedores. No entanto, este ano regista-se também a existência de estudantes de Energias Renováveis, Energia do Ambiente e áreas relacionadas, no âmbito do alargamento do programa levado a cabo pela Huawei.

    Consciente da qualidade do talento português, Diogo Madeira da Silva refere ainda que “não podemos deixar alguém ficar para trás na sua educação apenas porque nasceu num contexto menos favorecedor económica ou socialmente”. E completa ainda antes de passar a palavra para Luisa Ribeiro Lopes, Presidente do .PT, que “temos também de tentar promover um maior equilíbrio de género na indústria e é por isso que nos comprometemos a atribuir metade das bolsas a mulheres”. Corroborando o discurso do Director da Huawei, Luisa Ribeiro Lopes afirma que “mais do que uma questão de direitos humanos – que seria por si só suficiente –, esta discriminação positiva na atribuição de metade das bolsas a mulheres é uma questão de valorização económica, social e competitiva para o País”.

    Já a Presidente da CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Sandra Ribeiro, tem a convicção de que “estas jovens bolseiras e estes jovens bolseiros serão certamente agentes de um futuro mais igualitário em Portugal” e não deixou de realçar o contributo da “Huawei para que a igualdade de género nas tecnologias possa ser uma realidade rapidamente alcançável”.

    O programa, além de ser planeado em estreita colaboração com o .PT, contou ainda com os apoios do INCoDe.2030, da Comissão para a Cidadania e a Igualdade do Género e do Portugal Digital e da Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade.

  • MIOS pode vir a ser o sistema da Xiaomi que substitui a MIUI

    MIOS pode vir a ser o sistema da Xiaomi que substitui a MIUI

    MIOS pode vir a ser o sistema da Xiaomi que substitui a MIUI

    Os utilizadores de dispositivos da Xiaomi certamente que estão acostumados com a MIUI. Esta é a versão da interface do Android disponível em praticamente todos os dispositivos da marca – seja isso para melhor ou pior, tendo em conta que nem todos estão satisfeitos com as recentes versões do mesmo.

    No entanto, parece que a Xiaomi se encontra agora a trabalhar numa nova versão do seu sistema, que eventualmente pode vir a substituir a MIUI. De acordo com algumas fontes, a Xiaomi encontra-se a trabalhar no “MIOS”, que se acredita ser uma versão reformulada da MIUI, mas criada de raiz para futuros dispositivos da empresa.

    É importante notar que os rumores sobre o MIOS não são recentes. Na verdade, faz quase dez anos que existem rumores sobre a empresa estar a desenvolver uma versão alternativa do seu MIUI. Os primeiros relatos começaram a surgir em 2013, sendo que, na altura, as indicações davam conta que o sistema poderia surgir com o Mi 4 – algo que não aconteceu.

    Invés disso, o dispositivo foi um dos primeiros a contar com a MIUI, tal como a conhecemos hoje, e que veio a ser aplicada em todos os futuros dispositivos da marca. No entanto, parece que a Xiaomi não ficou “parada” no desenvolvimento do seu próprio sistema.

    MIOS logo da janela do sistema aberta

    O MIOS ainda se encontra envolto em mistério. Acredita-se que o mesmo seja uma versão alternativa do sistema Android, algo similar ao que a Huawei realiza com o HarmonyOS. Este iria ter como base o Android, mas seria desenvolvido tendo em conta os padrões da Xiaomi e apenas para os seus dispositivos.

    Os detalhes sobre o sistema ainda são desconhecidos, mas os rumores apontam que o desenvolvimento deste ainda se encontra a acontecer em segundo plano. Os utilizadores da MIUI devem verificar similaridades entre os sistemas, mas os detalhes do mesmo ainda são desconhecidos.

    Para já, não existe qualquer confirmação oficial da empresa sob o desenvolvimento deste sistema, e tão pouco quando o mesmo iria começar a ver a luz do dia em dispositivos finais da marca. Eventualmente, isso pode vir a acontecer, mas nada oficial por enquanto.

  • Nova botnet é capaz de lançar ataques DDoS de 3.3 Tbps

    Nova botnet é capaz de lançar ataques DDoS de 3.3 Tbps

    Nova botnet é capaz de lançar ataques DDoS de 3.3 Tbps

    Existe uma nova botnet que se encontra a ser largamente usada para realizar ataques DDoS, e com potencial de causar graves problemas para quem tenha dispositivos vulneráveis.

    Apelida de “HinataBot”, esta nova rede botnet foi descoberta pelos investigadores da Akamai, e foca-se para aproveitar falhas na SDK da Realtek, em routers da Huawei e servidores Hadoop YARN. A mesma foca-se nestes alvos, explorando falhas nos mesmos e aproveitando os dispositivos a que se encontram associados para realizar ataques DDoS massivos.

    De acordo com os investigadores, a rede encontra-se atualmente em expansão, sendo que as primeiras atividades começaram a ser identificadas em janeiro de 2023. Desde então, o volume de ataques e de alvos para a mesma tem vindo a aumentar, e atualmente, a rede encontra-se capaz de lançar fortes ataques DDoS contra os alvos.

    Depois de o malware se instalar nos dispositivos vulneráveis, este permanece silencioso, a aguardar comandos dos servidores de controlo da rede. Quando recebidos, estes iniciam o ataque contra alvos específicos, que sejam ditados pelos atacantes.

    Os investigadores estimam que, com o uso total da rede atualmente existente, os atacantes sejam capazes de lançar ataques DDoS na escala dos 3.3 Tbps – e que este valor pode vir a aumentar consideravelmente ao ritmo que a rede também tem vindo a aumentar.

    De notar que os investigadores apontam o facto que o HinataBot ainda se encontra em forte desenvolvimento, e como tal, as suas capacidades de infetar mais dispositivos podem vir a evoluir consideravelmente no futuro. Isto pode aumentar ainda mais as capacidades de ataque desta rede.

  • Huawei e ZTE podem vir a ser banidas da Alemanha

    Huawei e ZTE podem vir a ser banidas da Alemanha

    Huawei e ZTE podem vir a ser banidas da Alemanha

    A Huawei continua a enfrentar algumas restrições desde que os EUA a baniram do continente americano. E se tivermos em conta os rumores mais recentes, agora existe a possibilidade de a empresa vir a ser banida também da Alemanha.

    Vários países começaram a cortar as suas relações com a Huawei nos últimos tempos, tendo começado com os EUA, e rapidamente a lista se alargou também para o Reino Unido, Suécia, Nova Zelândia e até o Canadá. No entanto, agora existe um novo pais que poderá juntar-se nesta lista, começando a bloquear o uso de equipamentos da Huawei das suas infraestruturas.

    De acordo com a Reuters, as autoridades na Alemanha encontram-se a ponderar a possibilidade de proibir as operadoras do pais de usarem componentes diretamente associados com a Huawei e a ZTE – sobretudo das infraestruturas de 5G no pais.

    Esta medida pode vir a surgir de uma reavaliação que o governo alemão se encontra a realizar das suas relações com a China, e que pode afetar as duas empresas – não apenas no fornecimento de hardware para as infraestruturas 5G, mas também de envio de componentes das mesmas para a região.

    Em causa encontra-se as preocupações a nível de segurança nacional, e sob a possibilidade de a Huawei usar os seus equipamentos para recolha de dados e acesso dos mesmos por parte das entidades do governo na China.

    Por outro lado, esta medida também pode ter impactos sobre a implementação de infraestruturas 5G na Alemanha, tendo em conta que uma grande parte da mesma encontra-se atualmente a usar componentes da Huawei e ZTE – e a substituição dos mesmos poderá demorar bastante tempo a ser realizada.

    De notar que, para já, não existe uma confirmação oficial por parte do governo da Alemanha sobre a possível limitação.

  • Huawei acusada de seguir visitantes da MWC na sua zona de exposições

    Huawei acusada de seguir visitantes da MWC na sua zona de exposições

    Huawei acusada de seguir visitantes da MWC na sua zona de exposições

    A Huawei tem vindo a enfrentar algumas dificuldades no mercado, depois de todos os bloqueios que sofreu por parte do governo dos EUA. No entanto, a empresa encontra-se agora sobre novas acusações, desta vez sob alegadas atividades que terá realizado durante a sua participação no evento MWC 2023, em Barcelona.

    A Huawei foi uma das empresas que participou no evento, sendo que teria o seu próprio local dentro do recinto, tal como várias outras empresas. No entanto, a empresa encontra-se agora a ser acusada da possibilidade de ter realizado o tracking dos participantes nas suas atividades, através de um tracking escondido sobre o cartão de visita da empresa.

    A empresa terá fornecido um “Huawei Pass” para alguns dos participantes nas atividades da empresa na sua zona da MWC 2023. Este cartão consistia num pequeno panfleto próximo a um objeto de plástico, e teria de ser devolvido no final das atividades, mas nem todos os participantes assim o fizeram.

    Um destes terá sido Rolf Werner, vice-presidente da Nokia na Europa, que terá descoberto a existência de um pequeno circuito elétrico no Huawei Pass. De acordo com o portal Light Reading, os componentes aparentam ser de uma espécie de tracking, que pode seguir os visitantes durante 70 metros em redor da estrutura onde a Huawei estaria localizada na feira.

    imagem do dispositivo na estrutura

    Ao mesmo tempo, o Huawei Pass que era fornecido para os utilizadores também tinha algumas indicações na parte traseira, onde se encontra referida a possibilidade de um sistema local de rádio frequência, que poderia ser usado para o tracking dos utilizadores.

    O mesmo indica que a empresa usa tecnologias RFID e Bluetooth para validar as horas em que os utilizadores passam o “Huawei card” na zona de exibições da MWC associada à Huawei, e que essa informação iria ser usada para melhorar a experiência dos utilizadores e permitir à empresa obter mais informações sob como melhorar a qualidade do seu serviço.

    Em reposta a estas acusações, a Huawei afirma que os cartões que a empresa fornecia apenas permitiam o acesso às experiências da empresa e eram devolvidos no final das mesmas, não sendo necessário o uso de tracking para tal. Por outro lado, a GSMA, associação responsável pelo evento, afirma que estas acusações serão graves, e que se encontra a analisar o caso, mas sem mais detalhes para já.

  • Huawei pode lançar brevemente o novo MatePad 11 2023

    Huawei pode lançar brevemente o novo MatePad 11 2023

    Huawei pode lançar brevemente o novo MatePad 11 2023

    A Huawei pode estar a preparar-se para trazer algumas novidades ao mercado, onde se pode encontrar o novo MatePad 11 2023. Este modelo deveria ser lançado como uma alternativa atualizada da linha, e espera-se que comece a chegar brevemente ao mercado da china – e eventualmente deve também receber uma versão global.

    Os rumores começaram a ganhar força depois de ter sido descoberto o registo do dispositivo sob as autoridades chinesas, o que praticamente confirma que a empresa se encontra a preparar para o lançamento em breve.

    Segundo algumas fontes chinesas, o novo dispositivo foi recentemente registado sobre a MIIT da China, o que indica que estará a poucas semanas de vir a ser lançado. As previsões apontam que esse lançamento pode acontecer ainda durante o primeiro semestre do ano.

    Infelizmente o registo não deixa muitos detalhes a nível do dispositivo em si e das suas características, apenas confirmando que este deve surgir com suporte para redes sem fios de 2.4 e 5 GHz.

    Espera-se que o modelo venha a contar com algumas melhorias em nível de hardware. De relembrar que o modelo original de 2021 contava com um processador Snapdragon 865 da Qualcomm, que fornece um bom desempenho em geral para as tarefas do dia a dia.

    Espera-se que a versão de 2023 venha a manter um processador da Qualcomm, possivelmente uma versão mais atualizada do mesmo.

    Infelizmente ainda se desconhecem detalhes sobre quando este dispositivo irá chegar oficialmente ao mercado. Espera-se que seja lançado primeiro na China, antes de chegar ao mercado global.

  • Huawei lança processo contra a Xiaomi por uso indevido de patentes

    Huawei lança processo contra a Xiaomi por uso indevido de patentes

    Huawei lança processo contra a Xiaomi por uso indevido de patentes

    A Huawei encontra-se a lançar um novo processo em tribunal contra a Xiaomi, por alegado uso ilegal de patentes associadas com as tecnologias 4G.

    O caso encontra-se a decorrer na China, onde as duas empresas se encontram sediadas. No lado da Huawei, esta afirma que a Xiaomi encontra-se a violar várias das suas patentes relacionadas com a tecnologia 4G, e que estariam a ser usadas em produtos da empresa no mercado.

    Yu Chengdong, CEO e diretor executivo da Huawei, afirma que cada vez mais empresas estão a tirar proveito da propriedade da Huawei sem terem o respetivo licenciamento para tal, algo que a empresa pretende agora travar. A Xiaomi parece ser o alvo deste caso, sendo uma das primeiras entidades nas quais a Huawei se vai focar para uma posição mais agressiva neste campo.

    Do lado da Xiaomi, a empresa afirma que todas as patentes descritas no processo encontram-se “sob a mesa” para um acordo de licenciamento, mas que ainda não terás ido realizado entre as duas partes. Ao mesmo tempo, ainda não existe um prazo definido para tal acontecer.

    Com isto em mente, espera-se que as duas empresas possam chegar a um acordo sobre o licenciamento de patentes, que poderá evitar que o caso transponha para os tribunais, onde poderá ser consideravelmente mais custoso para as duas partes – tanto em nível de tempo dispensado para o processo, como de custos para tal.

  • Mercado dos smartwatches regista aumento em 2022

    Mercado dos smartwatches regista aumento em 2022

    Mercado dos smartwatches regista aumento em 2022

    O mercado dos smartwatches continua a aumentar, sendo que os dados mais recentes voltam a apontar que existe cada vez mais procura por este género de dispositivos no mercado.

    Os dados da empresa Counterpoint Research apontam que, em 2022, o envio de smartwatches para o mercado global registou um aumento de 12% relativamente ao ano anterior. Isto aponta que existem mais consumidores interessados neste género de acessórios, uma tendência que tem vindo a ser verificada nos últimos anos.

    Os dados apontam que a Apple continua a ser uma das principais marcas no mercado a vender estes dispositivos. A quota de dispositivos enviados passou de 32.6% em 2021 para 34.1% em 2022.

    A Samsung encontra-se em segunda posição, tendo mantido os 9.8% no mercado. Por sua vez, a Huawei registou uma queda, passando de 7.4% para 6.7%. Curiosamente, a Xiaomi, que em 2021 tinha 3.5% do mercado, deixou de se encontrar no topo da lista em 2022 – possivelmente pela falta de novidades nessa área – passando para a 8ª posição.

    Venda de smartwatches

    Acredita-se que o crescimento da Apple tenha sido derivado da revelação dos novos Apple Watch Series 8, Ultra e SE 2022. A nível dos mercados onde mais dispositivos são vendidos, é na América do Norte e na Índia que os valores continuam a ser mais expressivos.

    O mercado indiano mais que duplicou os valores de smartwatches enviados para o mesmo, em comparação com o ano anterior. O crescimento foi verificado até ao terceiro trimestre de 2022, altura em que se sentiu uma queda nas vendas de 36% para o trimestre seguinte.

  • Samsung Galaxy S23 Ultra passa pelo teste do DxOMark

    Samsung Galaxy S23 Ultra passa pelo teste do DxOMark

    Samsung Galaxy S23 Ultra passa pelo teste do DxOMark

    Os testes da DxOMark sobre o mais recente dispositivo da Samsung já se encontram disponíveis, e demonstram alguns detalhes importantes a ter em conta sobre o Galaxy S23 Ultra.

    De acordo com os testes feitos pela entidade, o smartphone atingiu os 140 pontos em geral, colocando-se no top 10 da listagem de dispositivos com melhores capacidades fotográficas do portal. No entanto, ainda se encontra atrás do Huawei Mate 50 Pro, o qual lidera a tabela, bem como do iPhone 14 Pro e Pro Max.

    De acordo com a equipa do DxOMark, o Galaxy S23 Ultra apresenta um bom nível de detalhe em praticamente todos os sensores, com bons resultados também em nível do zoom e do contraste dinâmico. O foco automático foi outro ponto de elogios pela equipa durante os testes.

    O mesmo também se aplica a nível da gravação de vídeo, onde os conteúdos possuem uma boa qualidade em geral e contam com uma boa estabilização.

    detalhes do teste benchmark da câmara do galaxy s23

    No entanto, existem também alguns pontos negativos do teste, nomeadamente sobre o elevado volume de ruído nas fotos capturadas em ambientes com baixa luminosidade. Algumas fotos perderam também uma parte dos detalhes nestas condições, que piora com a conjugação do ruído.

    Em alguns momentos na gravação de vídeo, o rosto dos utilizadores também apresenta tons diferentes dos naturais – o que pode estar relacionado com o processamento feito em nível de software.

    No entanto, em geral, os testes parecem demonstrar que a qualidade dos sensores do Galaxy S23 Ultra é bastante boa, e é capaz de capturar conteúdos de elevada qualidade, tanto em vídeo como em foto, sobre as mais variadas condições.

  • Huawei prepara-se para lançar novo P60E no mercado

    Huawei prepara-se para lançar novo P60E no mercado

    Huawei prepara-se para lançar novo P60E no mercado

    A Huawei pode ter sido afetada nas vendas dos seus dispositivos desde que foram aplicadas as sanções dos EUA, mas a empresa ainda se encontra a apostar na produção de novas unidades e produtos inovadores. Um dos exemplos pode vir a ser encontrado com o futuro Huawei P60E.

    O Huawei P60E tem vindo a surgir em alguns rumores faz vários meses, mas parece que a empresa está agora próxima de revelar todas as novidades sobre o mesmo no mercado. Os mais recentes rumores publicados sobre a rede social Weibo deixam agora mais detalhes sobre o que poderemos esperar deste modelo.

    Segundo as informações, o Huawei P60E deve contar com um processador Snapdragon 778G 4G, que vai de encontro com o que tinha sido revelado num benchmark recentemente descoberto sobre o mesmo.

    Este chip conta com oito cores, sendo que quatro serão Cortex-A78s a 2.42 GHz, e outros quatro são Cortex-A55s a 1.8 GHz. Conta ainda com uma GPU Adreno 642L, que deverá fornecer um bom desempenho em geral a nível gráfico.

    Quanto às restantes características, os rumores apontam que o modelo deve contar com um ecrã OLED de 6.5 polegadas, com uma taxa de atualização de 90 Hz, acompanhado ainda por uma bateria de 4100 mAh que deverá suportar carregamento rápido a 66W.

    Como é habitual, o dispositivo deve chegar ao mercado com o sistema HarmonyOS, sendo que para já apenas se encontra prevista a venda na China. Desconhecem-se também mais detalhes sobre o mesmo, nomeadamente quando vai ficar disponível para compra.