Categoria: internet

  • Leiria existe? Para o Bing a resposta é “Não”

    Leiria existe? Para o Bing a resposta é “Não”

    Leiria existe? Para o Bing a resposta é “Não”

    O Bing parece não estar a ter um dos melhores finais de semana. Depois de ter, durante o dia de hoje, indicado que a Austrália não existia, o motor de pesquisa da Microsoft agora aponta que a cidade de Leiria, em Portugal, também não existe.

    Os utilizadores que pesquisarem no Bing pela questão “Leiria existe?” poderão verificar que o motor de pesquisa da Microsoft apresenta a resposta que “Não”, sendo baseada em duas fontes.

    Ao mesmo tempo, o Copilot, que surge também na pesquisa, indica que realmente Leiria existe, fornecendo ainda mais informação. Obviamente, Leiria é uma cidade em Portugal, mas o Bing aparenta encontrar-se a recolher informação de sites pela internet, os quais indicam que a mesma não existe.

    imagem de pesquisa se leiria existe no bing

    Porque isto acontece?

    O mito de que Leiria não existe parte de uma piada decorrente de vários países, mas que ganhou força com a Internet. Por exemplo, na Alemanha, é vulgar de se dizer que a cidade de Bielefeld não existe, ou nos EUA a cidade de Wyoming. Em Portugal, esse “mito” parte para a cidade de Leiria.

    O Bing encontra-se a recolher essa informação das fontes da pesquisa, e a apresentar o resultado como parte das funcionalidades do motor de pesquisa – de responder rapidamente a questões que sejam colocadas ao mesmo.

    Neste caso em particular, pelo menos duas fontes analisadas indicam que Leiria não existe, que serão sites pela Internet a referir o mito, e o Bing aponta claramente a referência como sendo um “Não”.

    O interessante será que, na mesma pesquisa, o Copilot, antigo Bing Chat, apresenta a informação sobre a cidade. O painel de conhecimento da pesquisa do Bing também apresenta informação sobre a cidade de Leiria.

    Este pode ser também um claro exemplo de como se deve ter atenção à informação que é recolhida da internet, independentemente da sua origem.

  • Bing indicou aos utilizadores que a Austrália não existe

    Bing indicou aos utilizadores que a Austrália não existe

    Bing indicou aos utilizadores que a Austrália não existe

    De tempos a tempos, algumas grandes plataformas na internet acabam por deixar informações incorretas para os utilizadores. Isso acontece até mesmo em motores de pesquisa, e parece que o Bing é um deles.

    Apesar de não ser tão popular como o Google, a Microsoft tem vindo a fazer um bom trabalho para tentar motivar o uso do Bing, mesmo que este seja visto de tempos a tempos como um “motor de pesquisa meme”.

    E ao que parece, continuam a surgir situações algo cómicas de se ver. Recentemente, de acordo com o portal The Guardian, o Bing esteve a indicar aos utilizadores que perguntavam se a Austrália existe, que tal não é verdade.

    Ao se pesquisar por esta questão, o Bing simplesmente responderia com o termo “Não”. Em letras a negrito, de forma bem clara.

    pergunta feita ao bing sobre existência da Austrália

    Vários utilizadores parecem ter confirmado o mesmo problema de forma independente, portanto não foi apenas uma situação casual. Ao que parece, o Bing estaria a recolher a informação incorreta dos resultados da pesquisa, indo diretamente para um site considerado como sendo de piadas e humor – onde era exatamente referido que o continente não existia.

    Curiosamente, na mesma pesquisa, os utilizadores também poderiam ver a resposta do Copilot, antigo Bing Chat, o qual esclarece que a Austrália é realmente um continente e que existe.

  • Proton Drive recebe nova aplicação para macOS

    Proton Drive recebe nova aplicação para macOS

    Proton Drive recebe nova aplicação para macOS

    A empresa Proton, reconhecida pelos seus serviços focados em privacidade e segurança, confirmou a chegada da nova versão do Proton Drive, que agora encontra-se disponível também para macOS.

    A nova aplicação alarga a lista de sistemas compatíveis com a plataforma, que agora integra apps para iPhone, Android, Windows, macOS e na Web.

    A nova app para macOS permite que os utilizadores tenham ainda mais interligação entre o Proton Drive e o sistema operativo, com tarefas facilitadas de sincronização de conteúdos. Além disso, a app conta ainda com suporte para ficheiros offline, que permite o acesso aos conteúdos mesmo quando não exista internet – os utilizadores devem selecionar os conteúdos que podem ficar disponíveis “offline”.

    Obviamente, todas estas funcionalidades são garantidas com a mesma encriptação de dados ponta a ponta que a plataforma fornece em todos os seus serviços.

    O processo de sincronização no macOS também é relativamente simples, sendo que os conteúdos ficam automaticamente disponíveis na nova pasta do Proton Drive que é criada no sistema. Encontra-se ainda disponível um ícone de acesso rápido na barra de tarefas, que permite visualizar o estado da atualização dos ficheiros.

  • Jogos da Steam aumentam até 2900% o preço na Argentina e Turquia

    Jogos da Steam aumentam até 2900% o preço na Argentina e Turquia

    Jogos da Steam aumentam até 2900% o preço na Argentina e Turquia

    Em plena semana de Black Friday, onde várias plataformas pela internet encontram-se a aplicar descontos e promoções, o mesmo não se verifica para vários jogadores da Steam em países como a Argentina e Turquia.

    Tal como estava planeado, a Steam começou a alterar os preços de várias regiões, passando a vender os títulos nas mesmas com base no Dólar, invés das moedas locais. Isto veio causar que certos títulos dentro da Steam tenham verificados aumentos substanciais de preço dentro de cada região.

    A medida foi aplicada no passado dia 20 de Novembro, e surge como parte de mudanças que eram já previstas faz alguns meses. A ideia da Steam será colocar as plataformas a usarem como base o preço do Dólar, invés da moeda local. A Valve afirma que esta medida seria mais justa para os programadores, que iriam assim receber as verdadeiras receitas dos seus jogos.

    No entanto, a medida veio também com o substancial aumento de preço para alguns títulos. Um dos exemplos encontra-se na Argentina, com o título Stardew Valley. Antes desta medida, o jogo encontrava-se a cerca de 0.50 dólares, quando era convertido dos pesos argentinos. No entanto, depois desta medida da Valve, o jogo encontra-se agora a 14.99 dólares, o que representa um aumento de quase 2900%.

    A medida aplica-se também a jogos como Far Cry 5, Starfield e Call of Duty, que tiveram aumentos substanciais de preço desde que a medida foi aplicada.

    Apesar de a Valve ter indicado que a mudança será focada em tornar a plataforma mais adaptada para o mercado global, e de garantir que os programadores recebem os seus valores de forma justa, alguns acreditam que a medida pode ter sido realizada por alguns utilizadores usarem estes países para adquirirem jogos a valores consideravelmente mais reduzidos do que nos que se encontram, aproveitando as diferenças de valor derivado das moedas locais.

    Os dois países mais afetados por esta medida parece ser a Argentina e Turquia, onde muitos títulos encontram-se agora em valores consideravelmente mais elevados para a moeda local – embora em valores regulares quando comparado a países como os EUA.

  • Novo malware foca-se em roubar dados de sistemas Mac

    Novo malware foca-se em roubar dados de sistemas Mac

    Novo malware foca-se em roubar dados de sistemas Mac

    Os utilizadores de sistemas Mac devem ficar atentos a um novo malware, que recentemente começou a ganhar bastante destaque pela internet. Conhecido como “Atomic Stealer”, este novo malware mascara-se de uma atualização do navegador, mas na realidade pretende é roubar dados potencialmente sensíveis do mesmo.

    O Atomic Stealer não é um malware novo, e na realidade, tinha sido descoberto em Abril de 2023. Este foca-se em roubar dados guardados no sistema, como as senhas no iCloud, ficheiros e outra informação privada que possa ser relevante para os atacantes.

    No entanto, nos últimos meses as campanhas do malware intensificaram-se, estando agora bastante mais alargadas para diferentes utilizadores de sistemas da Apple.

    De acordo com a empresa de segurança Malwarebytes, o Atomic Stealer tem vindo a propagar-se em força com campanhas focadas para dispositivos da Apple, onde os utilizadores são aconselhados a instalarem supostas atualizações para o navegador que se encontram a usar.

    Caso os utilizadores realizem o download dos ficheiros indicados para tal, estarão a instalar diretamente o Atomic Stealer nos seus sistemas.

    O malware propaga-se em notificações de sites pela Internet, ou via redireccionamentos que surgem, normalmente de páginas e sites infetados. Dependendo do navegador que os utilizadores se encontrem a usar, a página para a suposta atualização irá adaptar-se para conter o nome e ícone do mesmo – seja o Safari, Chrome ou outro.

    imagem de exemplo da falsa atualização

    Apesar de malware em sistemas Mac não ser algo novo, a realidade é que a campanha do Atomic Stealer demonstra que o sistema da Apple encontra-se a ser cada vez mais relevante para os atacantes, com foco em roubarem dados dos utilizadores no mesmo – onde muitos ainda possuem a ideia que o sistema é consideravelmente mais seguros que alternativas como o Windows, que embora possa ser verdade, não o torna completamente impenetrável para malware.

  • Grok deve ficar disponível na próxima semana para contas com X Premium

    Grok deve ficar disponível na próxima semana para contas com X Premium

    Grok deve ficar disponível na próxima semana para contas com X Premium

    Como se sabe, a xAI tem vindo a desenvolver o seu chatbot de IA, conhecido como “Grok”, que já passou por alguns testes públicos. Este conta com uma forte integração na X, a rede social de Elon Musk.

    E agora, o mesmo veio confirmar oficialmente que o chatbot vai brevemente ficar disponível para os utilizadores que tenham o X Premium+. Isto vai permitir que, para quem tenha a subscrição, possa encontrar-se na lista de acesso para testar o Grok.

    De notar que nem sempre as promessas de Musk se tornaram realidade, mas recentemente também surgiram detalhes de que a X estaria a integrar algumas funcionalidades do Grok na sua plataforma.

    Em resposta a um utilizador da X, Musk afirma que o Grok vai ficar disponível para os utilizadores do Premium+ durante a próxima semana, e que estes podem obter acesso ao sistema diretamente das suas contas na X.

    mensagem de elon musk

    Espera-se que os utilizadores tenham acesso ao sistema de chatbot diretamente da plataforma, com a capacidade de enviarem as suas questões pela mesma. De relembrar que o Grok é baseado num modelo de IA da xAI, e conta com uma forte interligação com a X para o treino do seu modelo, além de contar com acesso à internet para recolha de dados recentes.

    Ao mesmo tempo, Musk já indicou que o Grok será capaz de responder com um tom de “humor”, ao mesmo tempo que poderá também responder a questões que outros chatbots simplesmente se recusam, devido aos filtros aplicados nos mesmos.

  • Reino Unido pretende obrigar sites a fornecerem opção para Rejeitar todos os cookies

    Reino Unido pretende obrigar sites a fornecerem opção para Rejeitar todos os cookies

    Reino Unido pretende obrigar sites a fornecerem opção para Rejeitar todos os cookies

    As autoridades do Reino Unido encontram-se a alertar para uma prática que alguns websites realizam, na União Europeia, em que os visitantes são forçados a aceitarem os cookies de publicidade nos mesmos. A Information Commissioner’s Office (ICO) alerta que alguns dos maiores sites no Reino Unido incentivam os utilizadores a aceitarem todos os cookies de publicidade e tracking, tornando consideravelmente difícil a tarefa de rejeitar os mesmos.

    Alguns dos sites em questão terão sido agora notificados para alterarem as suas práticas, tendo 30 dias para aplicarem medidas, ou podem enfrentar “consequências” de acordo com as autoridades. Entre as medidas encontra-se a capacidade de permitir aos utilizadores escolherem se pretendem rejeitar os cookies, tornando o processo de rejeição relativamente simples – invés de colocar a opção escondida ou difícil de ser ativada.

    A medida surge depois de também as autoridades de França, a CNIL, terem aplicado uma coima de 5 milhões de euros ao TikTok, em Janeiro deste ano, pela rede social ter o seu alerta de cookies apenas com a opção de “Aceitar tudo”, não fornecendo rapidamente uma opção para rejeitar o uso dos mesmos. No entanto, na altura, a ICO não estaria a aplicar a mesma medida no Reino Unido, apesar de as leis serem idênticas nos dois países relativamente aos cookies.

    É importante ter em conta que muitos sites pela internet, sobretudo de plataformas que se encontram na União Europeia, não fornecem uma forma dos utilizadores rejeitarem rapidamente os cookies, deixando essa opção escondida sobre um conjunto de configurações complicadas e confusas. Ao mesmo tempo, existem mesmo plataformas que não fornecem sequer essa possibilidade. Neste caso, a ICO aparenta encontrar-se a aplicar medidas mais drásticas, de forma a evitar que os sites apliquem práticas desonestas para levar os utilizadores a aceitarem os cookies.

    As autoridades afirmam que os sites visados terão 30 dias para aplicarem medidas corretivas. Caso tal não seja aplicado, a lista dos sites em violação das regras serão conhecidas em Janeiro de 2024, e eventualmente, serão aplicadas medidas para os mesmos, que podem passar pela aplicação de coimas pela violação das leis existentes.

    De relembrar que os banners de cookies são uma das medidas que foram implementadas com as leis mais apertadas do RGPD na União Europeia. Mesmo que o Reino Unido não faça parte da União Europeia, ainda se encontra sobre as leis a nível de RGPD.

  • Grok pode brevemente integrar-se diretamente na X

    Grok pode brevemente integrar-se diretamente na X

    Grok pode brevemente integrar-se diretamente na X

    Como se sabe, a X de Elon Musk encontra-se a focar fortemente nas suas plataformas de Inteligência Artificial, tendo recentemente sido confirmada a chegada do novo Grok – parte da empresa xAI. Este chatbot de IA pretende ser a aposta da xAI contra o ChatGPT, fornecendo uma integração direta com a X – nomeadamente estando disponível para utilizadores que tenham pago pelo X Premium +.

    Atualmente o acesso ao Grok ainda se encontra bastante limitado, mas começam a surgir as primeiras imagens do que poderemos esperar do chatbot quando ficar acessível de forma mais abrangente. Ao que parece, a X pretende integrar o Grok como parte da sua rede social, fornecendo aos utilizadores rápido acesso ao mesmo via a barra lateral de navegação.

    Com esta novidade, os utilizadores que tenham o plano mais avançado da plataforma, teriam acesso direto ao Grok via a mesma, podendo colocar as suas questões via uma interface dedicada para tal. De relembrar que Musk tinha referido no passado que o Grok encontra-se configurado para responder com um tom de humor a algumas questões, mas que brevemente seria aberto também para responder a questões mais “picantes”, que outros chatbots de IA não são capazes de fornecer devido aos seus filtros.

    Grok dentro da web

    Ao mesmo tempo, o Grok conta com uma forte integração com a X, mas também com a internet em geral, o que lhe permite obter resultados em tempo praticamente real – ao contrário do ChatGPT, onde os resultados ainda são baseados no modelo geral da OpenAI, exceto se use plugins para tal. Originalmente o Grok ficou disponível para um pequeno conjunto de utilizadores de teste a 4 de Novembro, mas Musk referiu recentemente que espera abrir a plataforma para todos os utilizadores com X Premium+ durante os próximos tempos – embora datas concretas não tenham sido reveladas.

    integração do grok na x

    A ideia será que, ao integrar o Grok na X, a plataforma possa acrescentar valor que justifique o pagamento do plano mais caro que a mesma fornece atualmente. De momento, a única vantagem do X Premium+ encontra-se na capacidade de remover a publicidade de toda a plataforma, ao contrário das subscrições mais baratas, que apenas removem parte da publicidade.

  • Chrome prepara-se para receber novas funcionalidades focadas em IA

    Chrome prepara-se para receber novas funcionalidades focadas em IA

    Chrome prepara-se para receber novas funcionalidades focadas em IA

    A Google tem vindo a apostar em força no uso de tecnologias de IA nos seus produtos e serviços, mas curiosamente, o Chrome ainda é uma das plataformas onde não se verificam grandes novidades nesta área. Mas isso pode vir brevemente a mudar.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Google encontra-se a preparar algumas novidades com foco em IA para o seu navegador, que devem otimizar a produtividade dos utilizadores. O leaker @Leopeva64 revelou ter descoberto indícios que o Chrome pode, brevemente, receber suporte para algumas funcionalidades focadas em IA.

    O Chrome encontra-se a testar uma nova página de configurações, em chrome://settings/ai, que segundo o programador deve contar com algumas funcionalidades onde a IA se integrará com o navegador. Atualmente a página ainda não apresenta qualquer informação, mas o código fonte do navegador já pode revelar alguns indícios do que iremos encontrar no mesmo.

    Para começar, a Google parece encontrar-se a testar um sistema onde a IA poderá organizar as abas no navegador, para que sejam adaptadas às necessidades de cada utilizador. Não se conhecem os detalhes de como o sistema irá funcionar, mas a ideia parece ser a de usar IA para organizar as abas dentro da janela, com base nas que sejam mais acedidas e consideradas como importantes para cada um. Por exemplo, as abas podem surgir em destaque dentro da interface, ou terão agrupamento automático com outras abas ativas.

    Existem ainda evidências de um novo sistema de ajuda no preenchimento automático, que se acredita vir a fornecer meios para os utilizadores usarem IA de forma a preencherem rapidamente conteúdos pela internet.

    Neste momento, ambas as funcionalidades ainda se encontram numa fase bastante inicial de desenvolvimento, e desconhecem-se detalhes de como poderão funcionar no final. Mas não será de estranhar ver a Google a colocar mais funcionalidades focadas em IA no Chrome, algo que tem vindo a ser o foco da empresa. Ainda mais quando o Edge, da Microsoft, conta atualmente com uma vasta lista de funcionalidades onde a IA se encontra integrada.

  • Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Os utilizadores do Firefox podem preparar-se para uma nova atualização do navegador, agora que a versão 120 do mesmo encontra-se oficialmente disponível. A nova atualização chega com algumas melhorias importantes para o mesmo, que devem otimizar ainda mais o navegador, mas também garantir mais privacidade na navegação pela internet.

    Para começar, e focando-se para os utilizadores do Linux, agora os utilizadores do Ubuntu com o Firefox Snap podem transferir rapidamente os dados de navegadores baseados no Chromium. Existem ainda melhorias feitas a nível da privacidade do navegador, que deve bloquear mais pedidos de tracking feitos durante a navegação regular.

    Esta nova versão chega ainda com a capacidade dos utilizadores importarem para o navegador os seus próprios certificados TLS.

    Foram ainda feitas melhorias ao sistema Picture-in-Picture (PiP), que agora pode ser rapidamente ativado com o atalho CTRL+ALT.

    Chega também o Cookie Banner Blocker, funcionalidade que vai automaticamente rejeitar os conhecidos banners de cookies que surgem pelos sites na internet, e que pedem autorização para aceder ou armazenar cookies no navegador. Esta funcionalidade vai começar a recusar automaticamente estes pedidos, para mais privacidade.

    A atualização deve começar a chegar aos utilizadores a partir de amanhã, dia 21 de Novembro, mas a nova versão já se encontra disponível no site da Firefox para os interessados em descarregar a mesma manualmente.

  • iPhone 16 Pro pode contar com nova bateria revestida em metal

    iPhone 16 Pro pode contar com nova bateria revestida em metal

    iPhone 16 Pro pode contar com nova bateria revestida em metal

    A Apple pode vir a realizar algumas melhorias na bateria que irá encontrar-se presente no iPhone 16 Pro. Apesar de ainda faltar algum tempo para que o novo dispositivo da Apple seja oficialmente revelado, os rumores sobre o mesmo têm vindo a surgir em peso pela internet.

    Os mais recentes agora indicam que a Apple pode apostar numa nova bateria e estrutura, para ajudar a dissipar o calor dos componentes.

    De acordo com o leaker Kosutami, a Apple encontra-se a trabalhar numa nova bateria, que se encontra envolta num material metálico, com a ideia que seria um melhor condutor de calor. O objetivo será ter um sistema de dissipação do calor mais eficiente, capaz de proteger a bateria de forma mais eficaz das altas temperaturas durante o carregamento.

    A imagem revelada pelo leaker aponta ainda que a empresa terá realizado algumas mudanças a nível da ligação, para se ajustar à nova estrutura.

    imagem da bateria do leaker

    A bateria em si teria de capacidade 3.355 mAh, que será superior aos atuais 3274 do iPhone 15 Pro. O leaker afirma ainda que, apesar de o material da bateria ser diferente, isso não iria afetar o peso final do iPhone.

    De relembrar que um dos problemas dos novos iPhone 15 Pro foi exatamente a temperatura elevada. Os dispositivos, sobre certas condições, estariam a elevar consideravelmente a temperatura, algo que a Apple tem tentado corrigir com atualizações de software.

    No entanto, existem limites do que o software pode fazer, e neste caso, alterações no hardware serão certamente mais significativas.

    Como sempre, é importante relembrar que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, e ainda não existe uma confirmação oficial da empresa sobre o futuro dispositivo.

  • Bing agora usa IA para criar resumos dos sites nas pesquisas

    Bing agora usa IA para criar resumos dos sites nas pesquisas

    Bing agora usa IA para criar resumos dos sites nas pesquisas

    A Microsoft pode ter começado a afastar as suas tecnologias de IA do nome “Bing”, passando agora a apelidar as mesmas de Copilot – dentro da nova família de serviços da empresa focados para estas tecnologias.

    No entanto, a marca Bing ainda se encontra presente, e vai continuar, como o motor de pesquisa da empresa. Ao mesmo tempo, a Microsoft também pretende continuar a adicionar novas funcionalidades ao mesmo, onde se inclui, claro, o uso de IA para melhorar alguns dos seus sistemas.

    Agora, a empresa revelou uma nova funcionalidade de IA para os utilizadores do Bing, que pode ajudar os utilizadores a obterem a descrição dos sites antes mesmo de entrarem neles.

    A nova funcionalidade de IA generativa para legendas de sites permite que os utilizadores, através da pesquisa do Bing, possam rapidamente usar a IA para obter um resumo dos sites, antes mesmo de entrarem nos resultados.

    A ideia será usar a IA para, em determinadas pesquisas, apresentar resumos do tema relacionado com o que o utilizador procura. Os conteúdos de cada site iriam surgir com uma pequena descrição, criada por IA, sob o tema associado com a pesquisa.

    A Microsoft indica ainda que, para webmasters que não pretendam os seus conteúdos com resumos desta forma, podem usar as tags NOCACHE e NOARCHIVE nos sites ou páginas, para bloquear a criação dos conteúdos via IA.

    De relembrar que a Microsoft, de forma recente, também começou a fornecer um novo relatório via o Bing Webmasters, que permite aos gestores de sites na internet verem o tráfego que teve origem do Bing Chat – agora Copilot – para poderem medir o desempenho dos seus sites dentro do sistema de IA da empresa.

  • Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    A Google veio revelar oficialmente os seus planos para eliminar os cookies de terceiros do navegador, uma medida que se encontra englobada como parte da iniciativa “Privacy Sandbox” da empresa.

    No início de 2024, a empresa vai começar com os planos, sendo que 1% dos utilizadores do Chrome vão começar a ter os cookies de terceiros bloqueados. Este sistema será estendido para mais utilizadores durante o terceiro trimestre do ano.

    De relembrar que os cookies de terceiros são pequenos pedaços de código, colocados no navegador por sites que não aqueles que o utilizador se encontra a visitar. Esta prática é bastante vulgar de acontecer em sistemas de tracking e para fins de publicidade direcionada, monitorizando os utilizadores em diferentes sites que os mesmos se encontrem.

    Isto permite que os anunciantes possam criar um perfil dos utilizadores, para os mais variados fins, mas também leva a que sejam recolhidos mais dados durante a navegação, comprometendo a privacidade dos utilizadores.

    A Google afirma que o teste de 1% para o início de 2024 será bastante importante para analisar possíveis falhas e problemas de compatibilidade, dando à Google e aos anunciantes tempo para corrigirem os problemas. A ideia da empresa será implementar esta medida causando praticamente nenhum impacto para os utilizadores finais.

    Durante a fase de testes, a Google vai ainda fornecer meios para os utilizadores poderem voltar a ativar os cookies de terceiros em sites específicos, para o caso em que estes possam causar problemas nos sistemas dos mesmos.

    calendário de descontinuação dos cookies de terceiros

    Depois dos cookies de terceiros serem totalmente descontinuados, a empresa espera que seja usada a nova API da Privacy Sandbox, que a mesma apelidada de ser mais privada, ao mesmo tempo que continua a fornecer privacidade para os utilizadores e controlo dos dados. Para os anunciantes, esta API fornece toda a informação que deve ser necessária, pelo que não causa diretamente impacto nos sistemas.

    É importante notar que deixar de suportar cookies de terceiros é algo que navegadores como o Firefox e Safari já aplicam por padrão, mas apenas agora o Chrome vai começar a implementar de forma nativa. Obviamente, a empresa refere que se encontra a realizar esta medida como parte das suas melhorias da privacidade e segurança dos utilizadores durante a navegação na web.

    No entanto, é também importante relembrar que a Google, na sua base, é uma empresa de publicidade, e como tal, as suas receitas partem também da recolha de dados que é feita da internet e para fins de publicidade. Neste sentido, esta medida vai certamente afetar também a empresa.

  • Starlink esteve durante várias horas inacessível para clientes

    Starlink esteve durante várias horas inacessível para clientes

    Starlink esteve durante várias horas inacessível para clientes

    Durante esta semana, um bug no sistema da internet por satélite da Starlink causou milhares de clientes da empresa a ficarem bloqueados de poderem usar os seus serviços.

    Os problemas começaram quando os utilizadores verificaram erros na autenticação das suas contas, que permite ligarem-se aos sistemas de satélite da empresa, para poderem usar a plataforma. Nas tentativas, os utilizadores registaram falhas no login e na ligação.

    A empresa veio rapidamente confirmar que, derivado de um bug, os terminais de autenticação estariam inacessíveis, o que impediu os clientes de usarem o serviço.

    O problema foi identificado no passado dia 15 de Novembro, tendo durado cerca de três horas. Durante este período, milhares de utilizadores da Starlink ficaram impossibilitados de usar as suas ligações.

    A SpaceX também confirmou o problema, sendo que, na altura, indicou que estaria a verificar o mesmo. Depois do problema resolvido, os clientes que foram afetados terão recebido um crédito de 10 dólares nas suas contas, para uso futuro.

    É importante relembrar que, apesar da Starlink ter vindo a expandir-se para mais países, a mesma ainda se encontra numa “fase de testes”, portanto falhas e problemas podem ocorrer com o serviço.

    A Starlink encontra-se a preparar para, durante o próximo ano, também lançar o seu serviço de telefone via satélite, que poderá no futuro permitir a comunicação por este meio e a transmissão de dados móveis.

  • China afirma ter a “internet mais rápida do mundo”

    China afirma ter a “internet mais rápida do mundo”

    China afirma ter a “internet mais rápida do mundo”

    A China tem vindo a tentar melhorar a sua internet faz largos meses, e agora, o governo local afirma ter alcançado um novo recorde. Segundo o governo da China, este afirma que possui agora a internet “mais rápida do mundo”, com uma nova tecnologia desenvolvida no pais.

    Segundo as autoridades locais, o pais conta agora com uma nova tecnologia que permite realizar ligações com velocidades de até 1.2 Tbps, velocidade dez vezes superior ao que se encontra nas redes mais recentes no mercado.

    Este valor será importante tendo em conta que, segundo as previsões do mercado, ligações fiáveis de alta velocidade, acima de 1 Tbps, apenas estavam previstas de começar a surgir em 2025.

    No caso da China, o governo afirma que a rede consiste numa extensa rede de fibra ótica com quase 3000 KM, passando por Pequim, Guangzhou e Wuhan. A rede foi criada com a parceria entre a Universidade de Tsinghua, China Mobile, Cernet Corporation e a Huawei Technologies, integrando a Infraestrutura de Tecnologia da Internet do Futuro da China (FITI).

    A rede começou a ser testada em Julho deste ano, mas apenas agora se encontra disponível para uso. Esta velocidade ultrapassa até os valores recorde nos EUA, que atualmente se encontra nos 400 Gbps.

    Quanto ao potencial desta rede, não existe como negar que a velocidade é certamente impressionante. Para comparação, os 1.2 Tbps são uma velocidade que permite descarregar filmes mais de 150 filmes 4K em apenas um segundo.

    Inicialmente, esta rede vai ser usada para fornecer ligações para empresas e estabelecimentos de ensino. No entanto, existe o potencial de ser eventualmente adaptada para suportar também o uso comercial.

    Ao mesmo tempo, a adoção pelos consumidores tradicionais ainda pode ser demorada, pois exige o uso de hardware dedicado para se tirar total proveito das velocidades consideravelmente elevadas.

  • Media Creation Tool é atualizada para o Windows 11 23H2

    Media Creation Tool é atualizada para o Windows 11 23H2

    Media Creation Tool é atualizada para o Windows 11 23H2

    A Microsoft tinha revelado o Windows 11 23H2, de forma oficial, no passado dia 30 de Outubro, trazendo com o mesmo várias novidades para o sistema. Apesar de esta nova versão ter ficado disponível para os utilizadores que já se encontravam no Windows 11, quem pretendia instalar o sistema de raiz poderia ainda ter a versão antiga.

    Isto porque, via o Media Creation Tool, a Microsoft ainda se encontrava a fornecer a versão anterior do Windows, obrigando os utilizadores a atualizarem o sistema depois de instalarem o mesmo “de raiz”.

    Isto poderia tornar o processo de instalação algo mais demorado, visto que o Windows necessitava de descarregar a nova atualização durante o processo de setup – ou em casos onde a ligação à Internet não estivesse disponível, poderia permanecer com a versão anterior do sistema.

    No entanto, a Microsoft agora atualizou o Media Creation Tool, sendo que o mesmo já se encontra a descarregar e instalar o Windows 11 23H2 diretamente. Desta forma, os utilizadores podem usar a mais recente versão logo a partir do primeiro momento.

    A ferramenta, como sempre, encontra-se disponível gratuitamente no site da Microsoft, e pode ser usada para criar pens de arranque USB do Windows 11 ou para descarregar o ficheiro de imagem do sistema.

  • Servidores MySQL estão a ser alvo de nova onda de ataques

    Servidores MySQL estão a ser alvo de nova onda de ataques

    Servidores MySQL estão a ser alvo de nova onda de ataques

    Servidores MySQL expostos para a Internet estão a ser alvo de uma nova onda de ataques, desta vez numa campanha conhecida como Ddostf. Esta foca-se em tentar aceder a servidores MySQL expostos e vulneráveis, que depois utiliza os mesmos como parte de redes botnet para ataques DDoS.

    De acordo com a empresa de segurança AhnLab Security Emergency Response Center, os atacantes encontram-se a realizar pesquisas regulares pela internet por servidores MySQL que estejam expostos publicamente. Quando os encontram, tentam realizar ataques de brute force, com o objetivo de aceder à conta de administrador dos servidores – tendo em conta que alguns sistemas podem ter práticas inseguras de senhas, isto pode permitir rápidos ataques.

    Em sistemas Windows, que tenham MySQL instalado, os atacantes encontram-se a usar uma técnica conhecida como UDF, para executarem comandos nos sistemas, e dessa forma, poderem instalar o malware necessário.

    Quando os atacantes conseguem obter acesso aos servidores, começam por descarregar para o sistema o malware da rede botnet, que irá ser responsável por realizar as comunicações e ataques de um servidor central, em controlo dos atacantes.

    Quando o sistema se encontra em controlo dos mesmos, os atacantes podem enviar comandos do servidor de controlo para os sistemas afetados na rede botnet, que depois são usados para realizar os mais variados ataques – a maioria ataques DDoS que tenham sido contratados.

    Os investigadores apontam ainda que o malware é capaz de atualizar-se automaticamente para usar novos servidores de controlo remoto, pelo que, na eventualidade de um ser desativado, o mesmo pode recorrer a “backups” para continuar a propagar as atividades maliciosas.

    Como sempre, a melhor prática de segurança será evitar ter os sistemas MySQL expostos para a internet, ou aplicar medidas de proteção para garantir permissões de acesso elevadas. Ao mesmo tempo, deve-se sempre usar senhas seguras para os sistemas de administração e manter o software atualizado para as versões mais recentes.

  • Pesquisas da Google agora recebem funcionalidade de “Seguir”

    Pesquisas da Google agora recebem funcionalidade de “Seguir”

    Pesquisas da Google agora recebem funcionalidade de “Seguir”

    A Google encontra-se a adicionar algumas novidades para o seu sistema de pesquisa, que devem ajudar os utilizadores a ficarem em cima do acontecimento para certos temas.

    Segundo a mensagem partilhada pela empresa, a Pesquisa da Google agora vai contar com uma nova funcionalidade de “Seguir”, que permite acompanhar os temas que sejam pesquisados de forma mais direta.

    No exemplo da Google, quando os utilizadores pesquisem por formas de treino para uma maratona, usando a funcionalidade de “Seguir”, os mesmos podem continuar a receber resultados relevantes com ditas e informações para tal nos vários serviços da empresa. A funcionalidade permite ainda que os utilizadores acedam rapidamente a uma página de resultados contendo informação pertinente para o tema, e que é constantemente atualizada com a base de dados de indexação da Google.

    A funcionalidade permite ainda enviar notificações quando algo específico surge na internet, que os utilizadores pretendam receber o mais rapidamente possível nos seus dispositivos. Obviamente, as notificações são totalmente do controlo dos utilizadores, e todas as pesquisas e termos Seguidos podem ser removidos a qualquer momento.

    Esta nova funcionalidade vai começar a ficar disponível inicialmente nos EUA, e para os utilizadores que realizem pesquisas nos dispositivos móveis, via a app da Google, Chrome ou Safari. De momento ainda se desconhece quando a empresa espera fornecer esta novidade para os utilizadores no desktop ou para fora dos EUA. A Google encontra-se ainda a trabalhar em novas funcionalidades para melhorar estas pesquisas, como a capacidade de seguir pessoas e sites específicos, que poderão fornecer conteúdos relevantes para o que os utilizadores pretendam.

  • YouTube vai começar a marcar vídeos criados ou editados com IA

    YouTube vai começar a marcar vídeos criados ou editados com IA

    YouTube vai começar a marcar vídeos criados ou editados com IA

    Existem cada vez mais conteúdos pela internet criados com recurso a tecnologias de IA, e por vezes torna-se complicado de diferenciar entre conteúdos originais e os criados artificialmente. No entanto, o YouTube pretende agora ajudar os utilizadores a mais rapidamente identificarem estes conteúdos dentro da sua plataforma.

    A empresa encontra-se a aplicar novos termos associados com conteúdos criados por IA, onde os utilizadores devem agora marcar vídeos que tenham sido criados ou editados com recurso a tecnologias de IA. Os criadores de conteúdos devem, através das novas ferramentas de publicação, marcar os vídeos que tenham usado este género de tecnologias.

    No momento do envio dos conteúdos, os criadores terão a possibilidade de selecionar a tag de que o conteúdo foi criado via IA. Depois de publicado, o vídeo passa a contar com essa indicação visível na sua descrição, para todos os utilizadores, juntamente com um alerta a referir que os conteúdos podem ter sido manipulados ou criados usando IA generativa.

    imagem de video marcado com IA

    De notar que a nova medida deve ser aplicada em todos os vídeos que tenham sido criados, na sua maioria, usando este género de ferramentas. Se os criadores não marcarem os conteúdos como tal, podem enfrentar punições nas suas contas dentro da plataforma, desde o bloqueio do vídeo à impossibilidade de enviarem novos conteúdos para a plataforma. Ao mesmo tempo, as restantes regras do YouTube, relativamente ao conteúdo permitido na plataforma, continuam a aplicar-se também para estes vídeos.

  • Youtube adapta-se para facilitar remoção de conteúdos deepfake criados por IA

    Youtube adapta-se para facilitar remoção de conteúdos deepfake criados por IA

    Youtube adapta-se para facilitar remoção de conteúdos deepfake criados por IA

    Numa altura em que a Inteligência Artificial se encontra cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, o YouTube encontra-se agora a aplicar medidas para combater a propagação de conteúdos enganadores e deepfakes na sua plataforma.

    Durante o dia de hoje, a empresa confirmou um conjunto de alterações nos seus termos, focados em fornecer mais transparência para os utilizadores em vídeos que usam conteúdos criados por IA, e no combate para conteúdos deepfake. Com as novas alterações, os criadores de conteúdos e artistas terão novas ferramentas para, de forma rápida, poderem requerer a remoção de conteúdos que usem as suas imagens ou produções em formato de vídeos deepfake, ou que tenham sido recriados com IA. A ideia será facultar uma nova forma de combater a propagação destes conteúdos pela plataforma de vídeos, e de forma mais rápida e eficiente.

    Os utilizadores podem requerer a remoção dos conteúdos diretamente pela página focada para o processo, no entanto, o YouTube ainda terá a decisão final relativamente aos conteúdos e à sua remoção. Por exemplo, conteúdos que sejam considerados sátira ou que não contenham elementos identificativos de outros utilizadores, e que possam ser unicamente analisados, vão continuar a ser permitidos na plataforma. Este sistema encontra-se também disponível para artistas, que podem usar o mesmo para criações onde seja usada IA para replicar a voz dos mesmos, ou criar conteúdos derivados sem autorização.

    Estas medidas surgem numa altura em que se encontram a ser criados cada vez mais conteúdos com recurso a IA, e sobretudo conteúdos deepfake. O YouTube, sendo uma das maiores plataformas de vídeos na Internet, é muitas vezes usado para a partilha destes conteúdos.

    Além destas medidas, o YouTube também pretende garantir mais transparência em conteúdos que sejam criados de forma artificial, via IA, ou que tenham sido modificados por tal tecnologia. Estes géneros de conteúdos agora deverão surgir com elementos identificativos de tal, para os utilizadores rapidamente verificarem que se trata de um conteúdo potencialmente criado por IA e de forma automática. Os criadores de conteúdos terão ainda a possibilidade de colocarem esta tag diretamente nos vídeos, quando os enviem para a plataforma.

    Se esta tag não for adicionada pelos criadores, estes podem enfrentar consequências nas suas contas, desde remoção de conteúdos a perda de regalias dentro da plataforma de vídeos.

  • HarmonyOS vai deixar de suportar aplicações nativas do Android

    HarmonyOS vai deixar de suportar aplicações nativas do Android

    HarmonyOS vai deixar de suportar aplicações nativas do Android

    A Huawei, desde que foi banida dos EUA, começou a desenvolver o seu próprio sistema operativo, que era visto como uma alternativa ao Android para os dispositivos da empresa. O HarmonyOS Next será a próxima geração do mesmo, e espera-se que venha a contar com grandes mudanças.

    De acordo com alguns leaks pela internet, a empresa encontra-se muito próxima de revelar oficialmente o HarmonyOS Next, que será a próxima geração do sistema. Esta versão deve contar com várias melhorias, entre as quais otimizações a nível do sistema para melhorar o desempenho e suporte para as mais recentes tecnologias no mercado.

    No entanto, esta versão do sistema também conta com uma mudança certamente impactante. O HarmonyOS Next não deverá ser compatível com as aplicações para Android atualmente existentes no mercado – na verdade, nem deve ser capaz de ler mesmo código que o Android regular. Isto deve tornar impossível (ou quase) a tarefa de instalar e usar aplicações do Android dentro do sistema.

    É importante relembrar que o HarmonyOS tradicional, que atualmente se encontra em alguns dispositivos da Huawei, conta com bibliotecas base do Android, o que permite que seja capaz de correr e abrir algumas apps do sistema operativo da Google. No entanto, a próxima geração do sistema deixa de lado todas essas bibliotecas, e, portanto, será efetivamente considerado um sistema operativo inteiramente diferente.

    Esta medida também obriga a que sejam criadas aplicações exclusivas para o HarmonyOS Next. Com isto, algumas fontes apontam que as empresas na China já começaram a procurar talentos para criarem as suas aplicações no HarmonyOS Next, por vezes com valores avultados, com foco em criar adaptações de apps do Android para o novo sistema. De relembrar que o HarmonyOS possui atualmente um vasto mercado sobretudo na China, pais onde se encontra sediada a Huawei e onde muitos dos seus produtos são já vendidos com o seu sistema operativo dedicado, invés do Android.

  • Google ataca grupos que aproveitaram entusiasmo do Bard para esquemas

    Google ataca grupos que aproveitaram entusiasmo do Bard para esquemas

    Google ataca grupos que aproveitaram entusiasmo do Bard para esquemas

    A Google vai tomar medidas contra dois grupos, que são conhecidos por estarem a usar o Google Bard para variados esquemas contra utilizadores. A Google afirma que vai começar a tomar medidas contra este género de grupos, e os dois agora revelados serão os primeiros para tal.

    De acordo com a Google, os grupos estariam a usar o nome do Bard, bem como o entusiasmo pelo termo na internet, para obterem receitas de forma ilícita, enganando os utilizadores em geral e grupos de pessoas vulneráveis.

    Estes grupos usaram diferentes técnicas para enganar os utilizadores. Uma das técnicas passa por aproveitar a procura pelo Bard para enganar os utilizadores, levando-os a páginas falsas onde alegadamente poderiam “descarregar” o Bard. O que os utilizadores acabariam por descarregar seria aplicações contendo malware, que eram usadas para roubar dados pessoais e obter informação privada dos dispositivos infetados e das vítimas. Estas campanhas distribuíram-se em falsas páginas das redes sociais, ou até mesmo em publicidade por diferentes plataformas.

    Os grupos são ainda conhecidos por criarem centenas de contas falsas da Google, apenas para enviarem falsos pedidos de Digital Millennium Copyright Act (DMCA) para os mais variados conteúdos na internet, que muitas vezes faziam-se passar como sendo a Google para incentivar a remoção de conteúdos de diferentes sites e plataformas online.

    A Google encontra-se agora a avançar com um processo junto das autoridades dos EUA, com o objetivo de encerrar as atividades dos grupos, bem como impedir que os mesmos possam usar entidades nos EUA para realizarem as suas atividades. Em concreto, a empresa pretende que as autoridades apliquem medidas para evitar que os grupos tenham forma de registar domínios falsos, que poderiam ser usados para propagar os seus esquemas. O segundo grupo, focado nos falsos pedidos de DMCA, encontra-se visado com o objetivo da Google aplicar medidas para evitar que os mesmos possam enviar estes falsos pedidos. A Google afirma que, derivado dos mesmos, mais de 100.000 negócios em redor do mundo terão sido prejudicados.

    De notar que esta não é a primeira vez que a Google aplica medidas mais agressivas contra grupos que realizam esquemas usando o nome da empresa ou dos seus serviços.

  • Meta e Amazon juntam forças para permitir compras sem sair das redes sociais

    Meta e Amazon juntam forças para permitir compras sem sair das redes sociais

    Meta e Amazon juntam forças para permitir compras sem sair das redes sociais

    A Meta e a Amazon são duas das maiores empresas atualmente na internet, cada uma no seu ramo. No entanto, existem algumas áreas do negócio de ambas que se interligam, e certamente que as compras online é um dos exemplos. A pensar nisso, as duas entidades chegaram agora a um novo acordo, que poderá ser benéfico para ambas, mas também para os consumidores em geral.

    De acordo com o novo acordo entre a Meta e a Amazon, os utilizadores do Facebook e Instagram poderão brevemente adquirir produtos diretamente na Amazon, sem terem de sair da plataforma. Com este acordo, por um lado, a Meta garante que os utilizadores permanecem nas suas plataformas, evitando que tenham de aceder a outros locais para realizar as suas compras. Ao mesmo tempo, do lado da Amazon, esta passa a contar com um novo leque de utilizadores que podem adquirir os produtos diretamente da plataforma – basicamente, todos os utilizadores das redes sociais da Meta.

    O acordo foca-se sobretudo na publicidade pela rede social, onde é referido que os utilizadores podem rapidamente realizar as compras na Amazon, assim como os pagamentos, sem terem de sair da aplicação do Facebook ou do Instagram, onde podem continuar a sua navegação posteriormente. Ao que parece, o acordo encontra-se focado, para já, apenas nos EUA, mas os utilizadores teriam acesso a dados como preços em tempo real, disponibilidade dos produtos e outras informações importantes diretamente do Instagram ou do Facebook.

    link de contas entre meta e amazon

    Existirá um processo para vincular as contas dos utilizadores da Amazon com as contas da Meta, para tornar o processo o mais simples possível. Caso os utilizadores não tenham uma conta da Amazon, esta será criada usando os dados fornecidos na Meta. As compras serão enviadas para os endereços que os utilizadores tenham configurado nas suas contas da Amazon – ou diretamente para os dados fornecidos nos meios de pagamento da Meta.

    Este acordo pode ajudar a Meta a atingir novos utilizadores, e a aumentar também as suas receitas de publicidade. Esta área tem sofrido vários impactos, sobretudo desde que a Apple começou a implementar medidas para limitar consideravelmente a recolha de dados dos utilizadores. Junta-se ainda as novas leis mais apertadas a nível da União Europeia, na forma como a plataforma recolhe dados dos utilizadores para fins de publicidade direcionada. Este acordo pode ajudar a empresa a aumentar as receitas com a ajuda da Amazon, e no final, beneficia as duas partes envolvidas. Torna também mais simples a tarefa dos vendedores em colocarem os seus produtos da Amazon como parte da publicidade da Meta.

  • Operadoras devem aumentar preços em 2024, mas ANACOM pede “contenção”

    Operadoras devem aumentar preços em 2024, mas ANACOM pede “contenção”

    Operadoras devem aumentar preços em 2024, mas ANACOM pede “contenção”

    Para o próximo ano, espera-se que a inflação venha a ditar um novo aumento nos preços de várias áreas, entre os quais encontra-se a nível dos serviços de Internet, TV e telecomunicações, que se esperam vir a contar com subidas. No entanto, a ANACOM deixa agora um pedido para as operadoras, de forma a terem alguma contenção nos aumentos.

    De acordo com o comunicado da ANACOM, “face do atual contexto económico e do projetado para 2024, que remetem para uma situação de pressão inflacionista e aumento do custo de vida, estando prevista para 2023 uma variação anual de 4,6% para o índice de preços no consumidor, a ANACOM considera que existem razões económicas e sociais de relevo que devem ser devidamente ponderadas pelas empresas do sector”.

    Face a isto, a entidade pede que as operadoras tenham “contenção em eventuais aumentos de preços que venham a ocorrer, quer em tarifários disponíveis para novas adesões, quer nos contratos em vigor, de modo a assegurar o efetivo acesso ao serviço por parte dos utilizadores finais a estes serviços.”

    A entidade deixa ainda uma lista de algumas recomendações para as entidades terem em conta, na altura de aumentarem os preços para os consumidores finais. Entre estas encontram-se:

    – “evitar que a possibilidade de aumento de preços seja utilizada como instrumento para persuadir os consumidores a aceitar novas fidelizações, prejudicando a dinâmica concorrencial no mercado e, por essa via, os consumidores”

    – “não exigir o pagamento dos encargos previstos em caso de denúncia antecipada do contrato durante o período de fidelização por consumidores que adiram a uma oferta de tarifa social de acesso à Internet em banda larga”

    – “promover a celebração de acordos com vista ao pagamento fracionado de faturas em situações de dificuldade ou efetiva mora do consumidor, com vista a evitar a suspensão e posterior resolução do contrato, nos termos do regime legal vigente, recomendando-se ainda que as prestações acordadas sejam de valor comportável pelo consumidor, atendendo à sua situação particular, bem como que sejam ponderadas, quando adequado, moratórias que permitam ao consumidor recuperar solvabilidade e capacidade de cumprimento das respetivas obrigações contratuais;”

    – “prever a redução contratual sem penalização, particularmente para utilizadores finais que revelem estar em situação económica vulnerável, mesmo que não enquadrada nas situações legalmente previstas como fundamento para a suspensão temporária do contrato ou a sua resolução;”

    A entidade recomenda ainda que as operadoras possam fornecer um “serviço de aconselhamento tarifário, através de canais de atendimento diversificados, que permita aos utilizadores finais obter informação sobre eventuais preços alternativos inferiores ou ofertas mais vantajosas e frugais, encaminhando os utilizadores finais para canais de atendimento especialmente disponibilizados para este efeito, e divulgando adequadamente os respetivos contactos em local visível nas páginas das empresas na Internet, bem como nas faturas mensais dos serviços e outros meios habitualmente utilizados na sua comunicação com os utilizadores finais.”

    Por fim, foi ainda deixada a indicação que as operadoras devem “promover a disponibilização de ofertas com configurações mais simples, centradas nos atributos essenciais, que não incluam atributos ou serviços não valorizados pelos consumidores” e “fomentar a atratividade de ofertas de serviços isolados (1P) e melhorar a sua divulgação e visibilidade, tanto nos canais de comunicação digitais como nas lojas físicas onde se disponibilizem produtos da responsabilidade da empresa”.

    A entidade termina por indicar que, o “nível de preços dos serviços de comunicações eletrónicas em Portugal continua significativamente elevado: em 2022, os preços em Portugal estavam 21,1% acima da média da União Europeia”, algo que deve agravar-se ainda mais durante o próximo ano, caso não sejam aplicadas medidas de contenção pelas operadoras para prevenir tais aumentos.

  • Bing Webmaster Tools recebe nova aplicação para Android

    Bing Webmaster Tools recebe nova aplicação para Android

    Bing Webmaster Tools recebe nova aplicação para Android

    Os utilizadores que tenham um site na internet, e pretendam que o mesmo seja corretamente indexado pelo Bing, certamente que conhecem o Bing Webmaster Tools. Esta plataforma da Microsoft será focada em ajudar os webmasters a colocarem os seus sites nos resultados do Bing, e a monitorizarem o estado dos mesmos dentro do motor de pesquisa da empresa.

    A plataforma apenas se encontrava disponível na sua versão web, mas agora, a Microsoft confirmou a chegada da app do Bing Webmaster Tools para Android, que vai permitir aos utilizadores terem acesso às informações dos seus sites a partir de qualquer lugar. Com a nova aplicação, os utilizadores podem rapidamente aceder aos mesmos dados que se encontram na versão web do Bing Webmaster Tools, para monitorizarem o desempenho do mesmo dentro da plataforma e otimizarem possíveis erros que possam surgir.

    Segundo a mensagem da Microsoft no seu blog oficial, a nova aplicação será uma forma de ajudar os criadores de sites a manterem o controlo sobre os conteúdos criados, e a monitorizarem os seus conteúdos dentro do Bing. A maioria das ferramentas que se encontram na plataforma web estarão também acessíveis pela app do Android.

    Esta nova aplicação faz também parte dos planos da Microsoft em melhorar as suas ferramentas para webmasters, algo que a empresa tem vindo a realizar nos últimos tempos. No entanto, a plataforma ainda continua a ser alvo de algumas criticas por parte dos utilizadores, sobretudo devido à falta de suporte que a Microsoft fornece, e também a alguns bugs que ainda existem e parecem não ser inteiramente corrigidos pela empresa.

    A aplicação encontra-se disponível a partir da Google Play Store de forma inteiramente gratuita.

  • X conta com metade dos moderadores que outras plataformas sociais

    X conta com metade dos moderadores que outras plataformas sociais

    X conta com metade dos moderadores que outras plataformas sociais

    Quando Elon Musk entrou no Twitter, agora conhecido como X, uma das primeiras medidas foi realizar fortes despedimentos dentro da empresa. Alguns destes despedimentos afetaram também as equipas de moderação da plataforma, que na altura algumas fontes indicavam que tinham ficado fortemente comprometidas nas atividades diárias da plataforma social.

    No entanto, os dados sobre como os cortes afetaram estas divisões não tinham sido revelados. Mas agora, com as medidas mais apertadas da União Europeia sobre moderação de conteúdos online, conhecem-se finalmente alguns detalhes. A Reuters afirma que a X conta agora com 2294 moderadores de conteúdos para toda a sua plataforma, que será um valor consideravelmente inferior aos das restantes plataformas sociais na Internet. A confirmação teria sido deixada por um alto funcionário da Comissão Europeia, e terá sido com base nos próprios dados que a X forneceu para as autoridades quando requerida para tal, dentro da Lei de Serviços Digitais (DSA) da EU.

    Para comparação, o YouTube da Google conta atualmente com 16974 funcionários focados apenas para a moderação de conteúdos, enquanto que na Google Play encontram-se 7319, e 6125 no TikTok. O valor associado com a X é consideravelmente inferior ao das restantes plataformas, ainda mais tendo em conta que a X é vulgarmente usada para a partilha de informação em tempo real – e é também um dos pontos que Elon Musk afirma ser a favor da plataforma face aos meios de imprensa tradicionais. No entanto, esta informação “rápida” necessita de ser benéfica e verdadeira, algo que a Comissão Europeia já demonstrou que a X não se encontra a seguir.

    Os números reduzidos de moderadores na plataforma pode indicar o motivo para o elevado volume de conteúdos de desinformação que são partilhados regularmente na plataforma. Desde que Elon Musk entrou na X, os dados apontam que a plataforma tem sido cada vez mais usada para a partilha de conteúdos de desinformação, embora Elon Musk e a CEO afirmem o contrário – e indiquem que essa tarefa está a ser bem realizada com a ajuda do sistema de notas comunitárias.

  • Clientes de clínica de cirurgia plástica alvo de chantagem depois de ataque

    Clientes de clínica de cirurgia plástica alvo de chantagem depois de ataque

    Clientes de clínica de cirurgia plástica alvo de chantagem depois de ataque

    Todos os dias ocorrem ataques a grandes entidades, que possuem impacto não apenas para as mesmas, mas também para os clientes que fazem parte da lista da mesma. Isto será ainda mais importante quando essa informação tende a ser sensível, e a conter dados que certamente não se pretenderia ver partilhados pela internet.

    Um dos exemplos mais recentes disso encontra-se sobre uma clínica bastante importante de Las Vegas, especializada em cirurgias plásticas. A Hankins & Sohn foi recentemente alvo de um ataque informático, de onde dados dos pacientes terão sido roubados. Os atacantes terão conseguido aceder à base de dados dos clientes da entidade, onde constavam imagens e informações dos procedimentos realizados, algumas das vezes com fotos do “antes e depois” das operações.

    E para tentar obter mais rendimento do ataque, os hackers encontram-se agora a chantagear algumas das mulheres para evitarem ter as suas fotos partilhadas na internet. A empresa encontra-se agora a enfrentar um processo conjunto por parte de alguns dos clientes que foram afetados, alegando que a entidade não forneceu garantias e práticas de segurança apropriadas para os dados agora recolhidos. A acusação afirma que os dados sensíveis dos clientes, incluindo não apenas informações como nomes e moradas, mas também fotos sensíveis e privadas, não estariam corretamente seguros nos sistemas da clínica.

    A entidade afirma ter identificado o ataque em Fevereiro de 2023, quando foram identificadas atividades suspeitas nos sistemas da mesma. Apenas em Abril foram realizadas medidas para conter o problema, algo que a acusação aponta que não terá sido suficiente para garantir a proteção dos envolvidos. Jennifer Tausinga, uma das clientes lesadas, terá sido chantageada pelos atacantes para pagar quase 800 mil dólares, de forma a evitar que fotos suas em tronco nu fossem enviadas para a internet. Quando a mesma recusou o pagamento, as fotos foram enviadas para várias plataformas online, assim como para amigos e familiares da mesma.

    Por sua vez, a clínica afirma que continua a trabalhar com as autoridades para identificar a origem do roubo de dados e os atacantes, fornecendo todas as informações que sejam consideradas necessárias. As autoridades terão conseguido desligar o site que estaria a partilhar algumas das fotos privadas, mas ainda assim novas ameaças continuam a ser feitas pelos atacantes a vários clientes da clínica.

  • Tumblr pode vir a sofrer largos cortes nas equipas

    Tumblr pode vir a sofrer largos cortes nas equipas

    Tumblr pode vir a sofrer largos cortes nas equipas

    Em tempos, o Tumblr foi uma plataforma que ganhou nome na internet por permitir a qualquer um entrar na era dos “blogs” pessoais. No entanto, a plataforma tem vindo a cair de popularidade nos últimos anos, o que pode justificar as recentes medidas na empresa.

    De acordo com um memorando interno que terá sido obtido, a Automattic, empresa atualmente detentora do Tumblr, terá começado a realizar cortes agressivos de funcionários. De acordo com a mensagem, os resultados da entidade não se encontram dentro dos valores que eram esperados, o que obriga a mesma a aplicar medidas, entre as quais os cortes de funcionários em massa. Esta mensagem vai contra as indicações que a empresa estaria a preparar uma grande mudança para a plataforma, que surgiram este verão, e poderiam ditar uma “nova era” para a mesma.

    Na altura, os rumores indicavam que o Tumblr poderia estar a preparar-se para mudar a experiência que fornecia aos utilizadores, adotando um sistema de feed com conteúdos de vídeos, recomendados por um algoritmo para os gostos de cada um – em formato similar ao que se encontrava no TikTok. No entanto, a mensagem agora revelada indica que a equipa do Tumblr será fortemente cortada. A mensagem indica que os despedimentos devem afetar praticamente todas as 139 pessoas em frente da plataforma, ficando apenas um pequeno grupo responsável pela moderação de conteúdos. A maioria dos funcionários seriam realocados para outros projetos da Automattic, sendo que a ideia da empresa seria evitar ao máximo despedimentos.

    No entanto, isto deixaria a equipa do Tumblr consideravelmente mais reduzida. Iria ser mantido apenas os postos de trabalho essenciais para o funcionamento da plataforma, a maioria focada na moderação de conteúdos. De notar, no entanto, que ainda não existe uma confirmação oficial da Automattic para a medida.

    A Automattic adquiriu o Tumblr da Verizon em 2019, depois desta ter sido adquirida da Yahoo em 2017. Desde então, a plataforma tem vindo a sofrer várias mudanças de gestão, e várias tentativas para cativar os utilizadores para o serviço, algo que, infelizmente, parece não estar a ser inteiramente conseguido. Um dos pontos vistos como sendo a reviravolta da plataforma encontra-se quando esta começou a banir conteúdos focados para adultos, um dos temas de que a mesma era mais conhecida.

  • Dados de mais de 800 mil utilizadores do Chess.com na dark web

    Dados de mais de 800 mil utilizadores do Chess.com na dark web

    Dados de mais de 800 mil utilizadores do Chess.com na dark web

    A plataforma Chess.com é conhecida por ser uma das maiores para os amantes de xadrez, mas se possui uma conta nesta plataforma, é possível que os seus dados estejam agora à venda na dark web.

    Um hacker confirmou ter roubado dados de mais de 828.000 utilizadores registados no portal, e encontra-se agora a vender os mesmos para os interessados na dark web. Curiosamente, os dados agora roubados não aparentam ter sido de origem num ataque direto aos sistemas da entidade. Invés disso, foi realizada a prática conhecida como “scraping”, com o objetivo de recolher dados de utilizadores de uma plataforma, usando ferramentas automáticas para o processo.

    Os dados que foram recolhidos e encontram-se agora disponíveis não são de informações sensíveis da entidade, e não possuem diretamente senhas ou outros conteúdos similares. No entanto, resulta de uma recolha massiva de dados da plataforma, onde se integra nomes completos, emails, nomes de utilizador, links para o perfil, emails, países de origem dos mesmos, avatares, id único de cada utilizador e a data de inscrição na plataforma. Ao mesmo tempo, o número de utilizadores afetados não será da totalidade da plataforma – que conta com mais de 150 milhões de contas.

    A entidade afirma que o leak dos dados afeta menos de 0,533% dos utilizadores registados na mesma, e que não envolve um ataque direto nos sistemas da mesma. Os dados no leak correspondem a informação que terá sido recolhida de várias formas, e que possivelmente já estaria visível publicamente, bem como usando técnicas para cruzar dados com outros leaks e plataformas.

    Ainda assim, esta informação pode ser usada para os mais variados fins, onde se inclui para prática de phishing ou spam, usando para tal informação diretamente relacionada com os utilizadores.

    No entanto, para os utilizadores afetados, ainda é recomendado que se altere a senha. Isto porque a informação agora divulgada pode ser cruzada com outros leaks na Internet, e eventualmente algum dos mesmos pode conter dados de senhas – que permitam comprometer as contas dos utilizadores, sobretudo para quem ainda usa a mesma senha para todas as suas plataformas.

  • Amigo é a nova operadora em Portugal com a base da Vodafone

    Amigo é a nova operadora em Portugal com a base da Vodafone

    Amigo é a nova operadora em Portugal com a base da Vodafone

    A nova operadora “Amigo” já se encontra disponível em Portugal, oferecendo novos planos e ofertas de Internet fixa e tarifários de dados móveis, a preços certamente competitivos.

    A nova operadora, criada com base na rede da Vodafone, encontra-se com uma oferta de lançamento interessante para quem esteja à procura de um novo tarifário. A nova marca chega com uma solução de planos adaptados para cada gosto, e cada bolso.

    A nível dos tarifários móveis, a operadora fornece dois: um de 4 GB de dados por 10 euros mensais, e outro de 15 GB por 20 euros mensais. Os utilizadores que realizem a portabilidade recebem ainda 6 GB de dados gratuitos adicionais, por 24 meses, e 20 GB de dados durante o primeiro mês, bem como a oferta da primeira mensalidade. Ambos os tarifários são sem fidelização – sendo que a promoção encontra-se criada até 30 de Novembro.

    Para quem pretenda apenas a Internet fixa, existe a opção de 100 Mbps por 27 euros mês, ou de 1 Gbps por 37 euros mensais. Em ambos os casos, existe uma fidelização de 24 meses.

    Por fim, para quem pretenda conjugar internet fixa e móvel, existe uma maior oferta. No plano de fibra a 200 Mbps pode-se optar por incluir o plano de 6 GB de dados móveis por 35 euros/mês, ou de 20 GB de dados móveis por 40 euros/mês. No caso de se optar pela solução de 1 Gbps de fibra, com tarifário móvel de 6 GB passa para 45 euros/mês, ou para o de 20 GB de dados para os 50 euros/mês.

    planos da operadora Amigo

    A ter em conta, no entanto, que apesar de se encontrar sobre a infraestrutura da Vodafone, a operadora não indica detalhes sobre o facto de suportar cartões e-sim ou 5G. Ao mesmo tempo, a velocidade da internet móvel encontra-se limitada a 10 Mbps de download e 5 Mbps de upload.

  • GTA 6 não foi lançado, mas já está a bater recordes

    GTA 6 não foi lançado, mas já está a bater recordes

    GTA 6 não foi lançado, mas já está a bater recordes

    GTA VI ainda não foi oficialmente lançado, apesar de estar para breve a revelação de detalhes sobre o jogo. Espera-se que, no início de Dezembro, sejam finalmente conhecidos os primeiros detalhes do título, com a revelação do trailer do mesmo.

    Esta configuração foi recentemente deixada pela Rockstar Games, via a X, e parece que apenas esta mensagem é o suficiente para deixar alguns recordes da empresa. De acordo com a conta GTA6Intel, a mensagem de confirmação do trailer da próxima versão do jogo de GTA é atualmente uma das mensagens com mais “Gostos” dentro da indústria gaming. A mensagem conta atualmente com cerca de 1.1 milhões de “gostos”, colocando-a no topo dentro das mensagens da indústria gaming.

    Curiosamente, a tabela é ainda composta por mensagens que também são respeitantes a GTA 6. A segunda mensagem mais “gostada” é a indicação da Rockstar Games sobre o leak de dados do jogo, que ocorreu depois dos estúdios terem sido atacados e imagens/vídeos do jogo terem sido distribuídos pela Internet. A terceira mensagem com mais gostos será a confirmação de que GTA 6 estaria em desenvolvimento.

    A Rockstar Games encontra-se bem ciente da popularidade do jogo, e da sua grande antecipação. A editora tem vindo a trabalhar para que o mesmo chegue à altura dos seus antecessores, e certamente, quando for revelado, será um dos maiores lançamentos da indústria.

  • Malware propaga-se em publicidade da Google sob nome do CPU-Z

    Malware propaga-se em publicidade da Google sob nome do CPU-Z

    Malware propaga-se em publicidade da Google sob nome do CPU-Z

    Se utilizou recentemente o Google para descarregar o popular programa CPU-Z , talvez seja melhor ter atenção de onde realmente realizou a tarefa, pois pode ter descarregado uma aplicação maliciosa.

    A equipa de segurança da Malwarebytes revelou uma nova campanha de malware, que se encontra a usar a publicidade do Google para divulgar versões modificadas com malware da popular aplicação CPU-Z. O esquema começa quando os utilizadores realizam a pesquisa na Google pelo nome do programa, onde nos resultados patrocinados podem surgir sites que alegam ser os oficiais do programa.

    Como se tratam de resultados patrocinados, estes surgem no topo da pesquisa, e portanto, recebem mais destaque por parte dos utilizadores. Os utilizadores mais atentos podem verificar que o domínio não corresponde ao legitimo do programa, mas nem sempre isso é suficiente para evitar que se caia no esquema.

    malware em pesquisa da google por publicidade da empresa

    O CPU-Z é um popular programa para Windows de monitorização da frequência dos processador e dados da memória RAM, bastante usado por quem pretenda obter mais informações sobre os seus sistemas.

    Se os utilizadores acederem a estes sites falsos, propagados via a publicidade da Google, são reencaminhados para sites que prometem o download da aplicação. Este site possui um design similar a vários sites de download de programas na internet, possivelmente para tentar enganar as vítimas que podem pensar estar a descarregar a aplicação de uma fonte legitima.

    falso site de download do programa

    No entanto, o programa descarregado acaba por executar uma instalação de malware no sistema, com o potencial de descarregar outro malware para o mesmo no futuro. A aplicação que o utilizador pretendia é também instalada, possivelmente para não levantar suspeitas.

    O malware instala-se no sistema e pode descarregar mais malware, spyware ou ransomware de outras fontes.

    Como sempre, a melhor forma de proteção passa pelos utilizadores evitarem aceder aos primeiros resultados de pesquisa da Google, que possuem a tag de serem anúncios, tendo em conta que nem sempre são a fonte legítíma que alegam ser.

  • Nvidia confirma evento de imprensa na CES 2024

    Nvidia confirma evento de imprensa na CES 2024

    Nvidia confirma evento de imprensa na CES 2024

    Recentemente surgiram alguns rumores que a NVIDIA poderia vir a revelar novas placas gráficas durante o evento CES, que se realiza no início de 2024. E agora, parece que isso ganha ainda mais força, com a empresa a confirmar que vai estar presente no evento e irá realizar um evento focado para a imprensa.

    De acordo com o portal The Verge, o evento será realizado no dia 8 de Janeiro, com transmissão em direto na internet, e realiza-se durante o início da Consumer Electronics Show em Las Vegas. O convite que se encontra a ser enviado pela empresa não deixa detalhes sobre o que vai ser apresentado, mas se tivermos em conta os recentes rumores, espera-se que a marca venha a revelar as novas placas gráficas “Super” da linha RTX 40. Estes rumores indicam ainda que a empresa encontra-se a desenvolver três modelos de gráficas Super, que devem então ser reveladas neste dia.

    Um dos modelos poderá ser a GeForce RTX 4080 Super, que conta com cores AD102, 10240 CUDA cores e 16 GB de VRAM GDDR6X. Espera-se ainda uma versão da GeForce RTX 4070 Ti Super e da GeForce RTX 4070 Super.

    Para já ainda se desconhecem detalhes de quando as placas iriam chegar efetivamente ao mercado, embora isso possa acontecer ainda durante o primeiro trimestre de 2024.

    É também possível que a empresa use o evento para revelar algumas novidades em outras áreas, nomeadamente a nível da IA e do Cloud Gaming.

  • Omegle confirma encerramento da plataforma

    Omegle confirma encerramento da plataforma

    Omegle confirma encerramento da plataforma

    Em tempos, a internet teve uma temporada viral por plataformas de chat em vídeo anónimas, onde os utilizadores poderiam participar em conversas com totais estranhos por todo o mundo. O Omegle foi uma das primeiras plataformas a surgir para tal, tendo sido lançada oficialmente em 2019.

    O site foi fundado por Leif K-Brooks, na altura, um estudante de apenas 18 anos, que criou a plataforma quase como uma “brincadeira” para os amigos próximos. Rapidamente a plataforma viria a tornar-se um sucesso nos anos seguintes, e embora a sua popularidade tenha caído consideravelmente nos últimos anos, ainda obtinha cerca de 50 milhões de visitas todos os meses, de acordo com dados da SimilarWeb.

    No entanto, o fundador da plataforma agora confirma que a mesma vai chegar ao fim. A partir do blog da entidade, K-Brooks afirma que a plataforma cresceu ao longo destes anos de forma praticamente orgânica, e que continua a ter uma larga comunidade. No entanto, este afirma que manter a comunidade ativa encontra-se agora com um peso bastante elevado, tanto a nível emocional como financeiro, sendo que a decisão de encerrar a mesma terá sido a melhor via. K-Brooks, que aparenta ter gerido a plataforma praticamente sozinho durante todos estes anos, deixou na sua mensagem também uma nota de descontentamento pela forma como a Internet tem vindo a mudar.

    Em parte, esta decisão foi também tomada tido em conta os problemas que o serviço teve durante a pandemia, onde foi alvo de uso para fins pouco legítimos. Apesar de K-Brooks ter, na altura, reforçado a moderação de conteúdos, a plataforma ainda era vista como um centro para atividades maliciosas ou abusivas. O mesmo afirma-se desapontado na forma como as comunidades cresceram ao longo dos anos na internet, e mesmo plataformas com grandes empresas atrás das mesmas, possuem também as suas falhas. O mesmo afirma acreditar que a Internet está a mudar para uma era onde as pessoas tendem a consumir os conteúdos, invés de participarem ativamente nos mesmos, com interação humana entre si.

    Atualmente a plataforma não se encontra mais a permitir o uso do serviço como antigamente, sendo que a página inicial apresenta agora a mensagem do fundador.

  • Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Existem diferentes formas de se realizarem esquemas na internet, uns de forma mais engenhosa do que outros. No entanto, um esquema que agora está a ganhar popularidade tem também força para enganar uma grande maioria… porque começa por não ser propriamente “esquema”.

    Como em muitos esquemas, este começa com uma simples mensagem em plataformas como o Telegram ou WhatsApp. As potenciais vítimas são contactadas por uma pessoa, que se apresenta como sendo representante de uma empresa de marketing.

    Durante a conversa, esta afirma ter uma proposta para um sistema de ganhos rápidos de dinheiro, em que tudo o que os utilizadores precisam de fazer é subscrever a canais do YouTube. Na mensagem, as vítimas são indicadas em como podem ganhar entre 80 e 120 dólares por dia, via tokens de criptomoedas como USDT. Isto tudo com uma simples tarefa: subscreverem a diferentes canais do YouTube e enviarem as capturas de ecrã a confirmar.

    exemplo da proposta do telegram para a burla

    Se os utilizadores aceitarem, são dadas duas tarefas iniciais, com a promessa que, se essas forem concluídas, o utilizador recebe 20 dólares em USDT. A primeira, normalmente deixada pela pessoa que entrou em contacto, indica que o utilizador deve subscrever a um canal do YouTube – aleatoriamente escolhido – e deve enviar a captura de ecrã a confirmar para a conversa. Feito isto, o utilizador é guiado para uma “rececionista”, que iria indicar a segunda tarefa a realizar.

    mensagem a confirmar esquema

    Se o utilizador o fizer, recebe mais uma tarefa, de formato similar, e a promessa de que receberá os seus 20 dólares depois de concluída. Se o realizar, são pedidos alguns dados pessoais, como o nome e número de telefone, juntamente com a carteira de criptomoedas.

    mensagem com esquema de cripto

    Até aqui, poderíamos dizer que o esquema segue os padrões normais: foram feitos incentivos para algumas tarefas, com o objetivo de recolher dados como o nome, número de telefone e o ID da carteira digital de criptomoedas dos utilizadores. No entanto, é aqui que a parte do engano começa.

    mensagem a pedir informações pessoais

    Se os utilizadores enviarem as suas carteiras de criptomoedas, e tal como tinha sido inicialmente prometido, estes recebem o dinheiro. O que começaria como um possível esquema, para muitos, torna-se algo bastante real.

    Afinal de contas, a promessa foi cumprida, e o utilizador realmente recebeu fundos tal como tinha sido dito, tudo por subscrever a uns canais do YouTube ou do Instagram. Se o utilizador decidir continuar, passa agora para a segunda fase do esquema: onde entra para o “círculo fechado” onde são enviadas as tarefas diárias a realizar.

    mensagem a indicar para entrar no esquema

    Neste círculo, entra-se na segunda fase do esquema: a de tentar cativar os utilizadores para ainda mais ganhos.

    As tarefas continuam a surgir, de forma regular, onde os utilizadores são direcionados para subscreverem a alguns canais do YouTube – a maioria dos canais são de grandes personalidades reconhecidas em Portugal, que possivelmente não terão conhecimento que estão a ser usadas neste esquema.

    Os utilizadores devem seguir o mesmo formato. Realizar a captura de ecrã em como subscreveram ao canal, enviarem a captura de ecrã a confirmar a subscrição para o grupo e enviar a confirmação para a “rececionista” do mesmo. Depois de algumas tarefas concluídas, os utilizadores realmente recebem os ganhos – desta vez mais reduzidos, em torno dos 3 a 5 dólares por tarefa concluída – que podem depois ser “retirados” das suas contas quando atingirem um valor limite.

    dentro do grupo com esquema

    Das primeiras vezes que os utilizadores realizem estas tarefas, existe a possibilidade que recebam (novamente) os lucros como prometido, criando ainda mais uma relação de confiança entre quem gere o esquema e a vítima. No entanto, é neste ponto que se entra na segunda parte do esquema, com foco agora para os ganhos de quem gere o mesmo.

    Ao serem realizadas duas ou três tarefas, e depois de recebido os ganhos das mesmas, os utilizadores são agora incentivados a “investirem” para ganharem ainda mais. A promessa será que estes recebem ainda mais receitas das tarefas que realizem, dependendo do valor que estejam dispostos a investir para tal. Por exemplo, caso os utilizadores recebam de “oferta” 50 euros, mas invistam mais 100 euros dos seus próprios bolsos, podem receber tarefas que permitem teoricamente recuperar 150 euros. Tudo por subscrever a uns canais do YouTube e do Instagram.

    Se este “investimento” não for realizado, as tarefas começam a render cada vez menos, sendo bastante difícil ou mesmo impossível para as vítimas de voltarem a retirar os fundos. Em alguns casos, se estas não investirem, podem mesmo ser diretamente banidas do grupo.

    Tendo em conta o laço de confiança que foi criado anteriormente, os utilizadores podem ser motivados a investir para receberem “de volta” ainda mais ganhos com o processo. No entanto, ao realizarem esta tarefa, estão a fazer exatamente o que os burlões pretendem.

    Estarão a investir mais do que aquilo que foi ganho anteriormente, com promessas de valores elevados de retorno, enquanto estão a dar “lucro” para os burlões. Caso realizem o pagamento, é provável que o esquema se mantenha durante mais alguns dias, antes dos mesmos serem “banidos” do grupo – e no processo, terem investido largas quantias sobre a ideia de que iriam receber mais de retorno.

    Quando o TugaTech realizou esta investigação, apenas no grupo indicado existiam cerca de 115 pessoas – em mensagem com alguns dos intervenientes, confirmamos que se tratam de pessoas reais que estavam sobre o mesmo pretexto para obterem “lucros”, apenas por subscreverem a canais.

    Este esquema será bastante engenhoso, e pode acabar por enganar até os utilizadores mais atentos. Como os burlões criam a confiança inicial, ao realmente pagarem o que é prometido, cria-se uma relação de maior confiança entre os mesmos e as vítimas. Mas é importante relembrar que estes “ganhos” são originários, muito possivelmente, de carteiras de criptomoedas roubadas ou de outras fontes ilegais, que os utilizadores podem, inadvertidamente, estar a ser colocados no meio do processo.

    Ao mesmo tempo, no final, embora os utilizadores possam receber os “ganhos” das tarefas que realizam, estarão a enviar para os burlões mais do que aquilo que foi investido, na promessa de que iriam também receber mais. É aqui que o esquema ocorre: pode começar de forma inocente, mas termina com a vítima a ser sempre a prejudicada.

  • Influencer pediu quatro iPhone 15 Pro Max e recebeu 60 unidades

    Influencer pediu quatro iPhone 15 Pro Max e recebeu 60 unidades

    Influencer pediu quatro iPhone 15 Pro Max e recebeu 60 unidades

    Quando compramos um novo dispositivo na Internet, esperamos que venha nas quantidades em que o adquirimos. Mas como sempre, ocorrem situações onde as empresas acabam por cometer erros, e que o diga o utilizador do TikTok “legends_go”.

    Este utilizador, quando a Apple revelou o iPhone 15 Pro Max, rapidamente comprou algumas unidades do modelo. De acordo com a história partilhada no seu perfil, este terá adquirido quatro unidades dos novos iPhones – uma para si, e outras três para membros da sua equipa. A compra foi feita via a loja oficial da Apple, no site da empresa. No entanto, este foi surpreendido ao receber, alguns dias mais tarde, na sua casa um total de três embalagens.

    Ao abrir as mesmas, o utilizador foi surpreendido pelo erro. A Apple não enviou apenas quatro unidades como o mesmo teria adquirido, mas sim 60 modelos idênticos do iPhone 15 Pro Max, com capacidade de 1 TB.

    Ao que tudo indica, a Apple terá incorretamente processado a encomenda do utilizador, enviando um número consideravelmente superior de dispositivos do que era suposto. Tendo em conta os quatro modelos que o mesmo teria verdadeiramente adquirido, o utilizador fica assim com 64 modelos do iPhone 15 Pro Max, avaliados num total de 120.000 euros.

    Apesar de o utilizador ter recebido os dispositivos por erro da distribuição da Apple, legalmente o mesmo deve reportar a falha à Apple, e devolver as unidades recebidas. Além disso, caso a empresa verifique o erro, pode bloquear todos os modelos que foram enviados por engano para este utilizador, mesmo que este acabe por não devolver os mesmos – algo similar ao que acontece quando os dispositivos da Apple são roubados das lojas da empresa. Os mesmos, eventualmente, são rapidamente bloqueados pelo número de série e torna-se impossível de os usar de outra forma.

  • Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    A Google tem sido uma das empresas que aposta na criação de uma internet rápida para todos, e isso inclui em incentivar os programadores a terem os sites otimizados para o melhor desempenho possível.

    Recentemente, a equipa de desenvolvimento do Chromium, a base do Google Chrome, veio deixar mais detalhes do que esses incentivos estão a realizar no mundo real. Face à implementação do Core Web Vitals e a todas as melhorias feitas dentro do Chromium para otimização o acesso dos utilizadores, a Google afirma que terá ajudado a poupar mais de 10000 horas de navegação aos utilizadores do Chrome.

    Segundo a empresa, estes valores são tidos em conta também com otimizações feitas dentro do Windows 11, onde se encontra o EcoQOS, também conhecido como modo de eficiência, que permite otimizar o carregamento de recursos do navegador, ou o sistema de suspensão de abas, que ajuda a tornar a experiência de navegação mais rápida e a evitar o uso elevado da RAM em páginas em segundo plano. O pre-rendering, BFcache e outras tecnologias também são indicadas como sendo a origem de resolver muitos dos contratempos que poderiam atrasar a navegação dos utilizadores.

    imagem da poupança de tempo do Chrome

    No geral, a equipa do Chromium acredita que todas as medidas implementadas tanto para os gestores de websites, como também nas melhorias do navegador em geral, vieram trazer agora estes resultados. E espera-se que, daqui em diante, ainda mais tecnologias sejam usadas para ajudar os utilizadores a terem uma navegação mais rápida e com menos atritos.

  • “Apagão” deixa milhares de australianos sem telecomunicações e internet

    “Apagão” deixa milhares de australianos sem telecomunicações e internet

    “Apagão” deixa milhares de australianos sem telecomunicações e internet

    Durante o final do dia de ontem, milhões de australianos ficaram sem acesso à internet e serviços telefónicos, depois de um aparente “apagão” de uma das maiores operadoras no continente.

    A operadora Optus, reconhecida como uma das maiores dentro do pais, terá ficado sem comunicações durante várias horas. Oficialmente, aa empresa afirmou que estaria a tentar localizar a falha e a resolver a situação o mais rapidamente possível. No entanto, esta causou graves problemas a nível nacional, entre os quais encontram-se problemas em terminais de pagamento e até afetou a disponibilidade das linhas de emergência.

    Kelly Bayer Rosmarin, diretora da empresa, afirma que o problema teria sido originado de uma falha de energia, e que não existia qualquer indicio de se tratar de um ataque informático em larga escala.

    A falha afetou a ligação a partir de telefones móveis e fixos, bem como do acesso à Internet, afetando todos os serviços que usam esta ligação para tal. Entre os quais encontram-se também dezenas de hospitais, que segundo as fontes locais, deixaram de conseguir receber chamadas de emergência durante este período.

    De momento a falha encontra-se resolvida, mas ainda não existe uma explicação clara da operadora sobre o sucedido.

  • NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    O YouTube Vanced foi uma aplicação que, durante bastante tempo, permitia aos utilizadores acederem ao YouTube nos seus dispositivos móveis, com mudanças feitas para remover a publicidade do serviço e acrescentar alguns extras que não se encontram na aplicação oficial. Obviamente, a ideia de remover a publicidade da sua plataforma de vídeos não agradou à Google, que decidiu finalmente por o fim ao projeto o ano passado, com uma ameaça judicial contra os autores da mesma.

    No entanto, mesmo que a aplicação Vanced original tenha sido encerrada, rapidamente alternativas começaram a surgir pela Internet. Não apenas variantes do Vanced, mas outros clientes como o NewPipe, que ganharam bastante popularidade.

    No entanto, parece que a Google encontra-se agora a estudar formas de evitar isso, o que pode marcar mais um fim para breve neste género de aplicações de uma vez por todas.

    Recentemente a empresa idealizou uma nova API, conhecida como “Web Environment Integrity”, que basicamente era vista pela comunidade como um DRM para a Internet. Esta API poderia permitir aos sites na Internet controlarem quem poderia aceder aos mesmos e de que forma. A ideia da Google seria usar a API para combater casos de fraude online, onde esta iria ser capaz de identificar utilizadores reais ou bots. No entanto, a ideia também foi vista como um potencial risco para a privacidade e a liberdade na internet, visto que poderia permitir a qualquer site ter formas de bloquear os utilizadores com base em diferentes pontos – por exemplo, o sistema operativo que usam ou o navegador.

    O Web Environment Integrity viria a ser eventualmente deixado de lado, mas parece que a ideia não se afastou completamente. Ao que parece, a Google encontra-se agora a idealizar uma nova API, conhecida como Android WebView Media Integrity, que possui a mesma base que a anterior “Web Environment Integrity”, mas encontra-se focada para uso no Android e para uso com a funcionalidade de WebView no mesmo – que permite apresentar sites e conteúdos web dentro das aplicações.

    A documentação da ideia desta API ainda é bastante vaga, mas basicamente, seria a mesma que a anterior: aplicar meios de controlar a forma como as aplicações podem carregar conteúdos da internet, validando os dispositivos onde se encontram.

    documentação da api

    Na sua base, a ideia parte por criar uma API que permita a aplicações web terem forma de validar os dispositivos onde se encontram a ser executadas, e avaliarem determinadas características dos mesmos, para permitirem ou não que sejam realizadas ações. Por exemplo, uma app poderia usar esta API para identificar se o dispositivo se encontra com “root”, e bloquear a execução. Ou para identificar a marca do smartphone, modelo e outras características deste.

    Obviamente, isto abre portas também para que a Google possa aplicar formas de bloquear que certas aplicações funcionem sobre certas condições. Por exemplo, esta nova API poderia validar se um vídeo do YouTube estaria a ser carregado pela app oficial da plataforma, ou através de apps de terceiros, como o Vanced, NewPipe e outras, bloqueando a reprodução se necessário.

    Isto pode ser um problema para aplicações que, atualmente, fornecem alguns serviços da Google de forma alternativa. O Vanced é um dos exemplos, mas os seus sucessores também podem ser afetados, como é o caso do popular cliente do YouTube NewPipe e derivados. Basicamente, a Google pode usar esta API para fornecer mais controlo sobre como os conteúdos são reproduzidos, e tecnicamente, pode inutilizar praticamente qualquer cliente de terceiros que tente reproduzir conteúdo protegido da entidade.

    Obviamente, a ideia da API não se foca diretamente neste uso, mas sim em como esta pode ser usada para garantir mais controlo dos direitos de autor aos criadores de apps, bem como ajudar na prevenção de abusos e fraudes. A Google espera começar os testes à nova API Android WebView Media Integrity em 2024, junto de algumas aplicações selecionadas pela empresa.

    De momento, a API ainda se encontra na fase de análise, e não passa de uma ideia, mas é bastante provável que a Google a implemente como um padrão geral. Isto vai também de encontro com as ideias da empresa, que recentemente tem vindo a focar-se fortemente em impedir os utilizadores de usar o YouTube com bloqueadores de publicidade.

  • Aitana: uma influencer com 100.000 seguidores… que é apenas IA

    Aitana: uma influencer com 100.000 seguidores… que é apenas IA

    Aitana: uma influencer com 100.000 seguidores… que é apenas IA

    Fit Aitana, também conhecida como Aitana López, é uma influencer nas redes sociais, que conta com mais de 100.000 seguidores apenas na sua conta do Instagram. Na sua conta, esta partilha várias fotos do dia a dia, mas também de conteúdos relacionados com gaming e fitness, sendo que vive em Espanha e conta com um cabelo rosa…

    A sua conta possui atualmente dezenas de imagens, algumas mais “atrativas” para determinados públicos, com frases motivacionais e pequenos comentários. Os utilizadores deixam milhares de gostos e comentários, sobretudo retratando a beleza da influencer.

    Esta podia ser a história de mais uma influencer na Internet… não fosse um pequeno senão: a Fit Aitana não existe.

    As fotos partilhadas nesta conta foram todas criadas por Inteligência Artificial, e publicadas como parte de uma experiência social. Mesmo que as imagens tenham a clara indicação de se tratarem de IA, com a hashtag #AIModel, isso não parece parar os comentários de pessoas que genuinamente acreditam tratar-se de uma pessoa real. Todas as imagens partilhadas na conta, bem como nas Stories, são criadas por IA, sendo que a pessoa em questão não existe no mundo real. Ainda assim, a conta encontra-se a ser uma das mais seguidas das últimas semanas no Instagram de Espanha.

    storie da fit aitana

    O perfil encontra-se a ser gerido por uma agência de IA, The Clueless, a qual se foca na criação de modelos de IA para os mais variados fins. A Aitana é um exemplo disso: uma modelo, criada para interação social, com personalidade e conteúdos nas redes sociais, mas que não existe na realidade. Esta pode ser usada para fins publicitários, ou simplesmente para “interação”, mesmo que não se trate de uma pessoa real no final.

    Os conteúdos partilhados são certamente realistas, com fotos em vários eventos e onde, tirando algumas exceções, é consideravelmente difícil de indicar que se trata de um modelo inteiramente virtual.

    Esta experiência também demonstra como as tecnologias de IA tem vindo a melhorar nos últimos anos, ao ponto de que é possível ter conteúdos criados de forma totalmente artificial, passando como real.

  • Google Bard recebe novas respostas em tempo real

    Google Bard recebe novas respostas em tempo real

    Google Bard recebe novas respostas em tempo real

    A Google tem vindo a entrar na corrida pelas novidades nas suas tecnologias de IA, e o Bard é o mais recente exemplo disso. A plataforma rival do ChatGPT tem vindo a receber algumas atualizações, e agora a empresa confirma mais uma a chegar em breve.

    Até agora, as respostas deixadas pelo Bard eram apresentadas com um atraso. Ao contrário do que acontece com o ChatGPT, onde os utilizadores podem ver a resposta em tempo real conforme vai sendo “escrita” pela IA, no Bard os utilizadores precisam de esperar que a plataforma termine a resposta antes de a verem por completo.

    No entanto, isso vai agora mudar, com a Google a confirmar que o Bard vai começar a receber suporte para respostas em tempo real. Desta forma, as respostas podem ser fornecidas de forma similar ao que acontece no ChatGPT, com o texto a ser apresentado conforme o modelo de IA o vai escrevendo.

    A Google afirma que a novidade vai encontrar-se disponível para todos os utilizadores em breve, desde que tenham uma ligação à Internet suficientemente boa para tal. Esta medida não deve alterar a forma como o Bard funciona, já que a resposta final será similar ao que deveria ser apresentado de qualquer forma. No entanto, pode melhorar consideravelmente a experiência dos utilizadores dentro da plataforma, com a sensação de “velocidade” – algo que se encontrava no ChatGPT mal se usava a plataforma.

    A empresa também refere que, com esta novidade, os utilizadores podem ter mais tempo para a criatividade e para se focarem nas suas ideias.

    A novidade vai começar a chegar a todos os utilizadores durante os próximos dias.

  • Grok é capaz de responder a questões que ChatGPT não permite

    Grok é capaz de responder a questões que ChatGPT não permite

    Grok é capaz de responder a questões que ChatGPT não permite

    Recentemente, a xAI, empresa de Elon Musk, revelou o seu novo chatbot Grok. Esta será a primeira grande aposta da entidade no mercado, e chega como uma alternativa direta ao ChatGPT da OpenAI.

    Como em praticamente qualquer chatbot, existem algumas regras no que respeita ao que pode ser indicado ao mesmo, e das respostas fornecidas. No entanto, Elon Musk não se demonstra preocupado com estas questões, tendo mesmo referido recentemente que o Grok será capaz de responder a questões que plataformas como o ChatGPT simplesmente iriam bloquear.

    Isto deixa a ideia que o Grok terá a capacidade de responder a questões que, para outros sistemas, poderiam ser vistas como controversas. Não se conhecem exatamente detalhes sobre os filtros que a plataforma aplica, tendo em conta que a mesma ainda se encontra numa fase bastante inicial de lançamento, e de disponibilidade limitada.

    No entanto, Musk já confirmou que, no futuro, o Grok vai encontrar-se disponível para os utilizadores que tenham o X Premium+, a versão mais cara da plataforma X.

    Ao mesmo tempo, comparativamente a plataformas como o ChatGPT, o Grok foca-se em fornecer conteúdos com um tom mais humorístico, e é capaz de obter informação em tempo real, visto possuir acesso direto para a internet – algo que a proposta da OpenAI não possui na sua versão base. O modelo do Grok usa informação que é partilhada na X, e de várias fontes internacionais pela Internet.

    Ao mesmo tempo, a xAI afirma que o modelo do Grok foi criado em apenas quatro meses, contando com capacidades que se podem assemelhar às da Llama 2 (o LLM da Meta). Ao mesmo tempo, o modelo encontra-se em constante evolução.

    Para já ainda se desconhecem detalhes de quando o Grok vai ficar disponível para mais utilizadores.

  • Cortar a internet mundial por um dia levaria a custos de 43 mil milhões de dólares

    Cortar a internet mundial por um dia levaria a custos de 43 mil milhões de dólares

    Cortar a internet mundial por um dia levaria a custos de 43 mil milhões de dólares

    A Internet tornou-se um ponto central na vida de muitos utilizadores, tanto que muitos não conseguem viver sem a mesma – e sobretudo a nível das empresas, estas encontram-se fortemente assentes sobre o formato digital. No entanto, quanto custaria se a internet fosse inteiramente “desligada” por apenas um dia?

    O estudo da Atlas VPN deixou detalhes sobre o impacto que tal medida teria a nível da economia, e os dados não são certamente positivos. De acordo com o estudo, apenas um dia sem internet na escala global seria o equivalente a perdas na economia de quase 43 mil milhões de dólares. A China e os EUA praticamente ocupam a primeira posição entre os países onde as perdas seriam mais consideráveis, com um total combinado de 21 mil milhões de dólares.

    Usando a ferramenta da Netblocks, é possível estimar também os custos para países de forma individual. No caso de Portugal, se a Internet fosse desligada por 24 horas, isso equivalia a uma perda na economia de quase 86,136,956 euros. Mas diminuindo este valor, se fosse de apenas 12 horas, este passava para os 43,068,478 euros. Ou apenas 1 hora, para os 3,589,040 euros.

    A Internet tem vindo a tornar-se um ponto central na vida de muitos utilizadores, e com isto em mente, também das empresas. A ideia de que a internet pode simplesmente “desaparecer” pode não estar na ideia de muita gente, e atualmente parece impensável ter um acesso deste género “cortado” a tal escala, mas a realidade é que pode ocorrer. Na verdade, apenas em Portugal, já ocorreram situações onde a Internet esteve inacessível para vários utilizadores de diferentes operadoras por apenas alguns minutos, com elevados transtornos.

  • xAI revela oficialmente o seu chatbot “Grok”

    xAI revela oficialmente o seu chatbot “Grok”

    xAI revela oficialmente o seu chatbot “Grok”

    Depois do teaser para o lançamento, eis que Elon Musk confirma a chegada de “Grok”, o novo chatbot de IA da empresa xAI. Este chatbot foca-se em usar IA para responder a todas as questões que sejam colocadas.

    O Grok usa como modelo informação que vai recolhendo da internet, e também de dentro da X, sendo capaz de fornecer dados atualizados em tempo real para as respostas. Além disso, de acordo com a xAI, o Grok pode ainda fornecer respostas num formato mais interativo e divertido, ao contrário de outras plataformas similares pela web. O mesmo também aceita questões que sejam mais “complicadas”, e onde normalmente outros chatbots simplesmente recusariam responder.

    De momento o Grok será um chatbot focado apenas em texto, e não conta com funcionalidades de reconhecimento de imagens ou de texto. Portanto, neste requisito, encontra-se atrás de alternativas no mercado. Mas a xAI afirma que as respostas fornecidas são consideravelmente mais detalhadas e precisas do que outros modelos de IA. A empresa também sublinha que o Grok encontra-se ainda numa fase beta “bastante inicial”, portanto erros e falhas são esperados.

    mensagem de elon musk sobre resposta do chatbot

    O Grok encontra-se baseado no modelo “Grok-1”, que segundo a xAI, foi desenvolvido em apenas quatro meses usando as tecnologias da xAI. Na realidade, a empresa afirma que usou um conjunto de técnicas para aproveitar ao máximo as capacidades de processamento dos sistemas, para otimizar o modelo, sendo que este recolheu informação de várias fontes em apenas dois meses para treino. Antes deste modelo, a empresa estaria também a desenvolver o Grok-0, o modelo base que contava com um desempenho similar ao LLaMA 2 (70B).

    A xAI afirma que vai realizar várias melhorias no modelo durante os próximos meses, e que os primeiros utilizadores devem começar a poder testar o sistema em breve. Numa fase inicial, o Grok vai encontrar-se disponível apenas para um grupo restrito de utilizadores, e para quem tenha o X Premium+ dentro da plataforma social de Elon Musk.

    De notar que a xAI afirma-se como uma empresa independente da X Corp, a empresa que é responsável pela X. No entanto, o modelo do Grok usa dados dos utilizadores da X, e dos conteúdos partilhados na rede, e integra-se fortemente com as contas que estão nesta plataforma.

  • Como descarregar o ficheiro ISO do Windows 11 23H2

    Como descarregar o ficheiro ISO do Windows 11 23H2

    Como descarregar o ficheiro ISO do Windows 11 23H2

    O Windows 11 23H2 foi finalmente disponibilizado pela Microsoft, e encontra-se agora disponível para download nos utilizadores que estejam com o Windows 11 22H2 instalado. No entanto, a par com essa disponibilização, a empresa também começou a fornecer as novas imagens do sistema com a versão atualizada.

    Para quem já esteja no Windows 11, o processo de atualização é relativamente simples de se realizar, bastante aceder ao Windows Update, e procurar manualmente por novas atualizações. A 23H2 deve surgir automaticamente e começar a ser instalada – supondo que se encontra num sistema que tenha os requisitos para tal.

    No entanto, a Microsoft começou também a atualizar os seus sites para quem pretenda descarregar os ficheiros de imagem do sistema (imagens ISO). O site da Microsoft focado no download do Windows agora fornece as imagens mais recentes do sistema, atualizadas para o Windows 11 23H2.

    Desta forma, os utilizadores podem usar estas imagens para instalar novos sistemas, ou realizarem a reinstalação, com a versão mais atualizada do Windows. Por norma, o Windows deve procurar automaticamente novas atualizações quando o setup inicial se realiza, mas ter a imagem mais atualizada garante que o processo corre consideravelmente mais rápido.

    Para os interessados em descarregar os ficheiros de imagem, o processo é bastante simples:

    1- Aceda no navegador ao site https://www.microsoft.com/pt-pt/software-download/windows11

    2- Dentro da página, navegue até “Transferir a Imagem de Disco do Windows 11 (ISO)”.

    3- Nesta área, terá agora de selecionar a versão do Windows que pretende – neste caso, o ficheiro de imagem conta com todas as versões, pelo que apenas surge uma.

    imagem do site da microsoft para download do ficheiro de imagem

    4- Carregue em “Transfira”.

    5- Deve ter de selecionar agora o idioma em que pretende o sistema.

    6- Por fim, a opção para download do ficheiro de imagem deve agora surgir no site.

    Feito isto, o ficheiro de imagem deve começar a ser descarregado para o sistema. Dependendo da velocidade da sua ligação à internet, o processo de download pode demorar alguns minutos – o ficheiro conta com cerca de 6 GB de tamanho total.

    Posteriormente pode usar o mesmo em programas como o Rufus, para instalar via uma pen USB, ou para usar em máquinas virtuais.

  • Chatbot da xAI deve ficar disponível primeiro para utilizadores do X Premium

    Chatbot da xAI deve ficar disponível primeiro para utilizadores do X Premium

    Chatbot da xAI deve ficar disponível primeiro para utilizadores do X Premium

    Elon Musk encontra-se a preparar a sua nova empresa focada para IA, conhecida como xAI. Recentemente o mesmo revelou que o primeiro modelo do chatbot da empresa será lançado brevemente, mas agora conhecem-se mais detalhes sob quem irá obter acesso ao mesmo.

    O chatbot da xAI é conhecido como “Grok”, e de acordo com Musk, os primeiros utilizadores a terem acesso ao mesmo serão os que se encontram subscritos aos planos Premium dentro da rede social X. O Grok é capaz de fornecer respostas de forma similar ao ChatGPT – ou qualquer outro chatbot de IA atualmente disponível. Os utilizadores podem fazer as suas questões, com o Grok a fornecer diretamente a resposta.

    Musk afirma ainda que o modelo do Grok encontra-se adaptado para poder encontrar informação em tempo real diretamente da X, além de usar os dados de treino que foram administrados no mesmo.  Mas o modelo pode ainda ter a capacidade de recolher dados da Internet, ao contrário do que se encontra no modelo base da OpenAI. Isto permite que o chatbot tenha acesso a informações atualizadas em tempo “real”, invés de dados apenas para eventos até 2021.

    resposta do chatbot da xai sobre eventos recentes

    No entanto, a xAI ainda deverá aplicar alguns filtros sobre certos temas que possam ser colocados em questão ao chatbot, sobretudo temas sensíveis ou que possam ser considerados como ilegais. O chatbot encontra-se ainda formatado para apresentar algumas respostas com um tom sarcástico ou humorístico, invés de apenas fornecer uma resposta padrão.

    Musk revelou que o Grok vai ficar disponível inicialmente apenas para um pequeno conjunto de utilizadores selecionados pela empresa. Este deve ainda ficar disponível para os utilizadores do recentemente lançado plano X Premium Plus, onde terão acesso ao sistema depois deste sair da fase “beta”. Até ao momento, para além das informações que Musk tem vindo a revelar no seu perfil pessoal, pouco se conhece sobre o Grok ou do modelo que este usa.

    No entanto, a IA é algo que Musk tem vindo a focar-se bastante nos últimos tempos. É importante relembrar que Musk possui uma certa rivalidade com a OpenAI, tendo sido um dos membros fundadores da empresa, antes de sair desta em meados de 2015, depois de problemas internos com a administração. Ao mesmo tempo, Musk tem vindo a referir que a IA pode ajudar a X a melhorar ao longo do tempo, e enquadra-se também nos planos gerais de criar uma plataforma adaptada “para tudo”, dentro do termo.

  • Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Dentro da Google Play Store encontram-se uma vasta lista de aplicações de VPN. No entanto, como também já vimos no passado, muitas VPNs, sobretudo gratuitas, não fornecem o serviço sem algo em troca ou com capacidade de fornecer aquilo que prometem.

    A pensar nisso, a Google encontra-se agora a aplicar um novo sistema de classificação de segurança, que será focado em todas as VPNs disponíveis na Play Store. Este sistema irá aplicar uma tag especifica a cada app, com base nas questões de privacidade e segurança que as mesmas forneçam, dentro de um padrão conhecido como “MASA” (Mobile App Security Assessment). Este padrão aplica diferentes classificações a questões como a privacidade e recolha de dados, encriptação, autenticação e gestão de sessões, comunicações, interação da plataforma e qualidade da app.

    A Google considera que as apps de VPN são críticas nestes pontos, sobretudo a nível da privacidade e segurança, tendo em conta a informação sensível que lidam. Desta forma, as apps dentro da Play Store de VPN vão começar a mostrar uma tag diretamente para os utilizadores, com as suas classificações MASA. As plataformas que tenham fornecido acesso a entidades independentes de análise dos padrões MASA irão receber uma tag a indicar tal medida dentro dos detalhes da app.

    Atualmente esta tag encontra-se aplicada nas apps da NordVPN, Google One e ExpressVPN.

    tag dentro da play store para app vpn

    Existem ainda outras apps que também receberam a certificação MASA, mas ainda não contam com a tag na Play Store. Entre estas encontra-se a Aloha Browser + Private VPN, Private Internet Access VPN, SkyVPN – Fast Secure VPN, Tomato VPN, e vpnify – Unlimited VPN Proxy.

    Todas as aplicações testadas e que tenham recebido a certificação encontram-se também disponíveis neste site.

    No final, esta tag será uma forma dos utilizadores poderem garantir que a VPN que pretendem usar garante padrões de segurança e privacidade que se enquadram com os níveis aceitáveis da indústria. A Google aconselha os criadores de plataformas de VPN a submeterem a suas apps para avaliação, de forma a receberem a tag.

  • Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Em Maio de 2023, uma larga comunidade da web e defensores dos direitos da privacidade na Internet deixaram as suas críticas a uma nova API da Google, conhecida como Web Environment Integrity, que estava a ser estudada para o Chrome. Na altura, a empresa afirmava que esta API iria ajudar a reduzir a fraude e spam na internet, de uma forma que mantinha os dados dos utilizadores privados.

    No entanto, a mesma ideia não foi vista por muitos defensores da privacidade online, e invés disso, era mais considerada uma forma de controlo da Google para o navegador – chegando mesmo ao ponto de ser apelidada de “DRM para a web”. A ideia da API seria validar, através do navegador, se os utilizadores eram reais ou bots, cada vez que acediam a um site. Desta forma, os sites que o pretendessem, poderiam rapidamente bloquear os acessos de bots enquanto permitiam acessos reais, com um elevado grau de confiança.

    O problema, no entanto, encontrava-se no facto que a comunidade também olhava para esta ideia como uma forma de controlo. Basicamente, os gestores dos sites poderiam ter controlo de permitir ou não determinados utilizadores, com base em diferentes parâmetros dos seus navegadores. Por exemplo, o sistema poderia ser usado para identificar os utilizadores com sistemas de bloqueio de publicidade no navegador – e desta forma, bloquear o acesso – ou até mesmo seria possível usar a API para bloquear utilizadores de navegadores específicos.

    Apesar dos benefícios, a comunidade olhou também para a forma de abuso que poderia surgir como parte da API.

    No entanto, a Google parece ter deixado a ideia desta API de lado, sendo que o GitHub da mesma encontra-se agora arquivado, e uma mensagem no blog da empresa confirma que a mesma não será desenvolvida. O código que tenha sido integrado no Chrome deste então será removido durante as próximas semanas.

    A Google ainda parece focada em criar uma forma de combater as fraudes nos seus sistemas, e irá continuar a desenvolver APIs para tal, nomeadamente com o Android WebView Media Integrity, mas este terá um impacto consideravelmente menor do que a proposta anterior da empresa.

  • Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    A Apple é certamente uma das empresas rivais da Google, sobretudo no espaço dos dispositivos móveis e dos serviços que fornece. No entanto, para a Apple, o Android nada mais é do que uma ferramenta de tracking usada pela Google para as suas diferentes plataformas – ou pelo menos essa era a ideia da mesma em 2013.

    Como parte do recente caso com o Departamento da Justiça dos EUA, direcionado contra a Google sobre a sua posição no mercado, foram deixadas algumas imagens de prova sobre uma apresentação interna da Apple. Estas imagens dizem respeito a uma apresentação que a Apple realizou em 2013, junto de alguns dos seus funcionários, e detalha como a Apple compete diretamente com a Google no campo dos serviços.

    Nos slides da apresentação, a Apple considera que o Android é um enorme dispositivo de rastreamento para a Google, a qual usa toda a informação dos utilizadores para os seus próprios fins – nomeadamente na recolha dos dados para publicidade direcionada.

    recolha de dados da Apple vs google

    Ainda dentro dos conteúdos desta apresentação, a Apple compara como garante a privacidade dos utilizadores dentro do seu ecossistema, e compara o mesmo com as mesmas medidas realizadas pela Google. Neste caso, a empresa indica como combina a informação dos utilizadores apenas para melhorar a experiência dos mesmos, e que fornece até alguns serviços sem a necessidade de uma conta da empresa. Em contrapartida, no caso da Google, a empresa recolhe dados de praticamente todos os serviços, para os mais variados fins, e em vários é necessário a criação de uma conta.

    comparação de recolha de dados apple vs google

    De relembrar que o Departamento da Justiça dos EUA acusa a Google de tentar monopolizar o mercado das pesquisas na internet, e de criar acordos com fabricantes para integrar o seu motor de pesquisa nos produtos finais – em parte usando o Android para tal. No passado, surgiram mesmo indicações que a Apple estaria a receber da Google entre 18 a 20 mil milhões de dólares por ano para que a plataforma se mantivesse como o motor de pesquisa padrão nos dispositivos da empresa, dando assim visibilidade para os produtos da mesma.