As plataformas sociais podem continuar a ser largamente usada para interligar os utilizadores, e eram também usadas por algumas das maiores fontes de notícias como forma de partilharem os seus conteúdos. No entanto, parece que essa tendência encontra-se cada vez menos destacada.
De acordo com um estudo da empresa Similarweb, os maiores sites de notícias da Internet têm vindo a perder consideravelmente tráfego de plataformas sociais como o Facebook e a X, antigo Twitter. O estudo aponta que, numa tendência que tem vindo a ser de queda faz já algum tempo, os sites de notícias encontram-se a receber cada vez menos tráfego de fontes sociais.
Em parte isto deve-se ao facto que estas plataformas sociais começaram a dar cada vez mais destaque para conteúdos partilhados diretamente pelos utilizadores, invés de foco para conteúdos noticiosos. Ao mesmo tempo, o aumento de conteúdos criados via IA também leva a que estas notícias tenham cada vez menos qualidade.
A maioria dos maiores editores de notícias na internet encontram-se a procurar alternativas para fornecerem os seus conteúdos para as suas audiências, em formatos que ganhem interação por parte dos utilizadores. No entanto, plataforma sociais parecem ser cada vez menos o foco deste género de conteúdos e temas.
A maioria das redes sociais usam a publicidade como forma de monetizarem as suas plataformas, o que surge com a necessidade de se recolher também dados dos utilizadores para apresentar conteúdos personalizados neste sentido. A Meta é uma das empresas que realiza esta prática.
No entanto, a plataforma pode agora estar a ponderar criar um plano de subscrição, focado para o Facebook e o Instagram, que iria permitir aos utilizadores terem acesso ao serviço sem qualquer publicidade… com um custo.
De acordo com o WSJ, a Meta encontra-se a avaliar a possibilidade de cobrar um valor mensal aos utilizadores, de forma a obterem acesso a uma plataforma livre de publicidade. Esta novidade encontra-se focada, sobretudo, para utilizadores na União Europeia, e surge como uma alternativa para quem não pretenda a recolha dos dados pessoais para fins de publicidade direcionada. Isto iria permitir também à empresa ter uma fonte de rendimento sobre as novas leis mais apertadas de privacidade que a Comissão Europeia encontra-se a estabelecer para as maiores plataformas sociais da Internet.
A Meta terá começado a avaliar esta possibilidade em Setembro, e a fonte indica que já se encontra em contacto com as principais autoridades reguladoras em vários países, de forma a implementar o mesmo. Basicamente, os utilizadores teriam assim a opção de continuar a aceder ao Facebook e Instagram gratuitamente, mas com publicidade direcionada, ou de pagar para remover a mesma.
Apesar de os detalhes ainda serem escassos, a fonte indica que o custo mensal desta subscrição poderia atingir os 10 euros mensais por conta do Facebook ou Instagram, com a possibilidade de adquirir para ambas as plataformas por 16 euros mensais. Existiria ainda a possibilidade de adicionar contas neste “plano”, por mais 6 euros mensais. Se a compra fosse realizada por dispositivos móveis, tendo em conta as taxas, o valor ficaria em cerca de 13 euros mensais para a conta do Facebook ou Instagram (cada uma).
De notar que, caso se confirme esta mudança, iria contra uma das ideias base de Mark Zuckerberg, que desde cedo referiu considerar que os utilizadores deveriam ter acesso gratuito à plataforma, embora suportado por publicidade. Esse acesso ainda iria encontrar-se disponível, mas com uma vertente paga que seria o foco da empresa dai em diante.
Os clientes da operadora MEO podem ter verificado alguns problemas no acesso à internet, durante o dia de hoje. A rede da operadora encontra-se a verificar alguns problemas, que aparentam encontrar-se relacionados com os DNS.
De acordo com os relatos dos utilizadores por várias redes sociais, os servidores DNS padrão da MEO aparentam encontrar-se com problemas, levando a falhas no carregamento de domínios pela internet. A falha afeta apenas quem use os DNS padrão da operadora – caso tenha um DNS personalizado configurado no seu sistema poderá não verificar problemas.
No entanto, muitos utilizadores não configuram estes DNS personalizados, e ao usarem os DNS padrão da operadora encontram-se agora a verificar problemas.
De momento a MEO ainda não deixou comentários relativamente ao problema, apesar das falhas terem começado a surgir desde o início do dia.
Recentemente foram descobertas algumas falhas consideradas como graves sobre o Exim, um dos MTA mais populares no envio de emails por servidores na Internet. A falha, revelada pela equipa da empresa Trend Micro Zero Day Initiative (ZDI), permitia que atacantes explorassem o serviço para executarem código remoto nos sistemas, através do protocolo de envio de emails SMTP no Exim.
Tendo em conta que o Exim é considerado um dos MTA mais populares da internet, estas falhas poderiam afetar um grande conjunto de sistemas, potenciando ataques em larga escala para sistemas com serviços de email ativos. A falha, que se encontrava na porta 25 do SMTP, poderia permitir a atacantes enviarem comandos para o servidor, que poderiam ser executados no sistema com as permissões do utilizador de serviço em que o EXIM se encontra a correr – na maioria dos sistemas, com permissões elevadas.
Depois da falha ter sido revelada, agora a equipa de programadores do Exim revelou o patch para corrigir a mesma, com o EXIM 4.96.1. Na lista de alterações encontra-se a correção para as falhas que permitem a execução remota de código, sendo recomendado a todos os administradores de sistemas de atualizarem os mesmos o mais rapidamente possível. Este patch corrige as falhas CVE-2023-42114 e CVE-2023-42116, mas ainda se mantêm três outras falhas por corrigir – CVE-2023-42117, CVE-2023-42118 e CVE-2023-42119. Espera-se que estas últimas falhas sejam corrigidas nos próximos dias.
A falha mais grave, a CVE-2023-42115, foi classificada com um grau de gravidade 9.8/10, mas a equipa de programadores do Exim afirma que esta encontra-se bastante restrita, e que não afeta todos os sistemas. A equipa afirma que a falha necessita que certos parâmetros dos sistemas estejam vulneráveis para que a falha possa ser ativamente explorada. Além disso, encontra-se dependente que sejam usados métodos de autenticação externos para a mesma ser explorada, o que diminui drasticamente o número de sistemas que podem encontrar-se vulneráveis.
Em todo o caso, os administradores de sistemas são aconselhados a atualizarem o EXIM dos mesmos para as versões mais recentes, de forma a garantirem que os sistemas se encontram protegidos dos ataques.
Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a investir bastante no Bing durante os últimos tempos, sobretudo desde que começou também a apostar em IA para o mesmo. No entanto, a empresa gastou igualmente quantias elevadas para tentar superar a dominância do Google entre o meio dos motores de pesquisa.
Durante o dia de hoje, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, testemunhou no Departamento de Justiça dos EUA sobre uma investigação à Google, de como a empresa estaria a tentar criar um monopólio no mercado das pesquisas online. Apesar de o julgamento não ter sido transmitido publicamente a pedido da Google, o portal Bloomberg veio agora revelar detalhes do que foi dito durante o mesmo.
Segundo o CEO da Microsoft, a empresa já gastou mais de 100 mil milhões de dólares para construir e manter o Bing, sublinhando ainda que a empresa acredita que pode vir a tornar-se uma entidade em destaque na pesquisa da internet, apesar da dominância atual da Google neste setor.
O executivo apontou ainda que, durante bastante tempo, a empresa esteve em conversações com a Google para ajudar na criação de uma ferramenta que permitisse, aos anunciantes, transferirem as suas campanhas rapidamente entre a Google e a Bing. No entanto, a Google demonstrou-se bastante reticente em tal funcionalidade – em parte porque claramente iria dar a possibilidade dos utilizadores migrarem para uma plataforma rival.
Quando questionado sobre o facto da Google pagar para permanecer como motor de pesquisa em várias plataformas, o CEO da Microsoft levantou a questão se a mesma tarefa iria acontecer se a Google fosse a única plataforma de pesquisa existente.
No final, a Microsoft encontra-se ciente que a Google ainda é o motor de pesquisa favorito da Internet atual, e que esta encontra-se a competir com um serviço que possui 97% de quota no mercado. Mas os planos da Microsoft passam por integrar a sua pesquisa no máximo de plataformas possíveis, e eventualmente continuar o investimento em tornar o Bing um motor de pesquisa alternativo para quem não pretenda usar apenas a plataforma da rival Google.
No entanto, Nadella apontou ainda que, apesar de ser relativamente fácil alterar os padrões de pesquisa em computadores desktop, quando se refere a pesquisas feitas de dispositivos móveis, a Google continua a ter uma grande dominância sobre o mercado e a dificultar consideravelmente a tarefa para os utilizadores, sobretudo em sistemas como o Android – onde esta é igualmente responsável pelo seu desenvolvimento.
O Exim é um dos MTA mais usados por servidores na internet, para o envio de emails a partir dos mesmos. No entanto, foi recentemente descoberta uma falha no mesmo que, se explorada, por permitir aos utilizadores maliciosos executarem código malicioso nos sistemas.
A falha foi descoberta por investigadores da Zero Day Initiative (ZDI) da Trend Micro, sendo que explora o SMTP associado com o sistema MTA do Exim. Apesar de esta falha poder, normalmente, ser usada para realizar crash dos serviços associados ou a corrupção de dados, esta também permite que os atacantes possam executar código potencialmente malicioso nos sistemas vulneráveis.
De acordo com os investigadores, a falha explora o serviço de SMTP, por padrão na porta 25. Devido à falta de validação dos dados, é possível que os atacantes possam executar remotamente código malicioso explorando esta falha. Como o EXIM é normalmente executado como parte de uma conta com acesso administrativo, isso pode levar a que os comandos sejam executados nos sistemas.
A equipa de segurança da ZDI notificou os criadores do Exim da falha em Junho de 2022, tendo sido enviada uma lembrança em Maio de 2023, mas os criadores do Exim falharam em fornecer a correção para a mesma dentro deste período ou em atualizar o progresso para tal. A falha foi oficialmente publicada no dia 27 de Setembro, juntamente com alguns dos detalhes.
Esta falha possui o potencial de explorar uma larga quantidade de sites, em parte tendo em conta que o Exim é um serviço bastante usado por servidores na Internet. Existem milhares de servidores que usam o mesmo para o envio de mensagens. Este é também o MTA mais popular atualmente na internet, de acordo com os dados mais recentes de Setembro de 2023. Estima-se que 56% de 602.000 dos maiores servidores de email na internet estejam configurados sobre o Exim, o que corresponde a cerca de 342.000 sistemas potencialmente vulneráveis a ataques.
De momento ainda não se encontra disponível um patch ou correção para esta falha, sendo que a recomendação da ZDI passa pelos administradores dos sistemas bloquearem as portas acessíveis pelo EXIM publicamente – o que pode ser complicado em certas situações.
Para muitos, Netflix pode ser visto como a plataforma de streaming atualmente conhecida, mas as origens da empresa surgem muito antes disso. Ainda antes do “streaming” ser algo que a Internet sequer sonhava em realizar.
O Netflix começou como um serviço de aluguer de filmes em DVD, por volta de 1998. Eventualmente a empresa viria a investir em streaming no que é conhecido atualmente, mas na realidade a parte do aluguer de filmes físicos ainda se manteve ativa. Tanto que, apenas agora, o último envio deste formato foi realizado.
Em Abril, o Netflix confirmou que iria encerrar o serviço de aluguer de filmes em formato DVD e Blu-ray, algo que não era de todo inesperado. O encerramento da plataforma está agendado para hoje, 29 de Setembro, sendo que a empresa confirmou também ter enviado os seus últimos envelopes nos EUA com os filmes escolhidos pelos utilizadores que ainda possuem a subscrição. Os utilizadores devem receber os discos nos próximos dias, antes de os terem de devolver até 27 de Outubro.
Isto dita o fim de um serviço que, durante anos, foi bastante atrativo na industria. No entanto, a própria Netflix viria a ditar o fim deste género de serviços, com o lançamento de uma plataforma digital de streaming para aceder a todos os conteúdos, o que apenas foi possível graças à evolução da própria Internet. Obviamente, a Netflix como empresa não deve desaparecer tão cedo – afinal de contas, não era da entrega de DVDs que surgem os lucros da mesma. Ainda assim, faz parte da história da marca.
Ao longo dos últimos meses o X, antigo Twitter, tem estado rodeado de criticas e questões no ar, sobretudo desde que Elon Musk adquiriu a empresa no final de 2022. No entanto, as questões sobre a plataforma continuam a surgir, e de vez em quando surgem momentos caricatos de algumas das maiores caras da plataforma.
Recentemente, Linda Yaccarino, CEO da X, foi entrevistada durante o evento Vox Media Core 2023, onde foram colocadas várias questões sobre a mesma e o futuro da X. Foram também tocados em alguns pontos sensíveis, como algumas das controvérsias que ocorreram na plataforma durante os últimos meses, embora nem todas as questões tenham sido respondidas. No entanto, durante o evento, também ocorreram alguns momentos caricatos.
Durante a entrevista, Linda Yaccarino mostrou a página inicial do seu iPhone, onde rapidamente a internet indicou que – apesar de ser a CEO da empresa – Linda não possui a app da X na página inicial do mesmo.
Os utilizadores do iPhone certamente que sabem que podem colocar as apps que mais usam no ecrã inicial, sendo que é na primeira página do mesmo que, normalmente, se encontram as apps mais usadas. Dessa forma, os utilizadores podem rapidamente ter acesso às apps que mais usem durante o dia. Com isto em mente, de acordo com o portal 9to5Mac, Linda Yaccarino não parece ter a app da X na sua página inicial do iPhone.
Durante o evento, esta apresentou várias vezes o seu dispositivo para as câmaras, o que permitiu ver algumas das apps que se encontram instaladas no mesmo. Esta terá mostrado o seu dispositivo desbloqueado como forma de “provar o que era a X”, mas acabou por revelar mais do que era suposto, concretamente que a app da X não se encontra nesta página.
Curiosamente, as fotos do evento parecem revelar que esta possui várias apps na sua página inicial, entre as mais regulares, como a app do Gmail e as tradicionais da Apple, mas curiosamente, até a do Facebook e Instagram, que são da empresa rival. E o que também foi apontado, para alguns utilizadores do iOS, é considerado um problema: a app das Definições do sistema encontra-se fixa na dock.
Se possui um website, possivelmente pretende também o controlo sobre se a informação presente no mesmo deve ser usada para treino de modelos de Inteligência Artificial ou não. E agora, pelo menos no caso da Google, existe a possibilidade disso.
A Google confirmou que vai permitir aos administradores de websites na internet evitarem que o Bard possa recolher dados dos mesmos para treino de modelos LLM. Segundo a empresa, com a aplicação destas medidas, os robots de indexação de conteúdos da Google, focados para treino de modelos LLM, irão evitar a recolha dos dados no site e uso dos mesmos para essas atividades. Apelidado de Google-Extended, esta API dá o controlo aos gestores de sites para permitirem ou não a recolha dos dados.
Os utilizadores podem rapidamente realizar essa configuração através do ficheiro robots.txt, sendo que a Google afirma que os bots da empresa irão respeitar a configuração que se encontre aplicada com o site. Ao mesmo tempo, é possível aplicar a configuração apenas para os bots focados em treino dos modelos de IA, garantindo que os bots da pesquisa e indexação da Google ainda podem aceder ao site na normalidade
A ideia será fornecer aos gestores de sites mais controlo sobre a forma como os seus dados podem ser usados, e a medida aproxima-se com o que se encontra noutras plataformas similares, como o ChatGPT e Bing Chat.
Nos últimos dias vários navegadores foram atualizados, depois de ter sido descoberta uma grave falha sobre alguns componentes base dos mesmos. Esta falha era considerada como sendo de gravidade elevada, e poderia permitir aos atacantes realizarem atividades maliciosas nos sistemas apenas com o uso de uma imagem.
A falha encontrava-se presente no Libwebp, uma biblioteca usada na maioria dos navegadores atuais para apresentar conteúdos WebP, um formato de imagens bastante popular na internet. Na altura que a falha foi revelada, a Google não deixou detalhes sobre a mesma, embora tenha indicado que esta encontrava-se a ser ativamente explorada. Mas agora conhecem-se finalmente mais detalhes… e são graves.
Mas o que é exatamente a falha CVE-2023-5129?
Na realidade, não é apenas a CVE-2023-5129, mas um conjunto de falhas que foram sendo descobertas. A CVE-2023-5129 foi originalmente identificada pela Google. No entanto, esta foi posteriormente rejeitada para receber uma classificação de vulnerabilidade, tendo em conta que era um duplicado de outra falha, a CVE-2023-4863. Esta falha encontrava-se relacionado com a biblioteca libwebp, que é usada para apresentar corretamente imagens webp nos navegadores e em diversas aplicações.
A falha encontra-se sobre o algoritmo de codificação Huffman, que pode permitir aos atacantes usarem uma imagem WebP para executar código malicioso nos sistemas das vítimas. E tudo o que é necessário é abrir a imagem no navegador. A falha recebeu uma classificação de gravidade 10.0, a mais elevada que existe. A mesma afeta as versões 0.5.0 a 1.3.1 da libwebp.
O número do CVE encontra-se, no entanto, a ser relacionado entre outras falhas – dai que a CVE-2023-5129 foi inicialmente rejeitada como sendo uma duplicação. Esta encontra-se associada com a CVE-2023-41064 e a CVE-2023-4863. Isto indica também que a falha encontra-se a ser ativamente explorada por várias frentes, o que eleva ainda mais o potencial de ataque. Tendo em conta que o libwebp é fortemente usado em várias aplicações atualmente, e em vários sistemas, isto eleva a gravidade da falha, visto que pode afetar um elevado número de sistemas.
No final, o importante a reter encontra-se no facto que a falha possui a capacidade de ser explorada de forma simples, e pode causar graves problemas para os utilizadores. A abertura de uma imagem é o suficiente para explorar a falha, e isto será relativamente vulgar de ocorrer em qualquer site atual.
Como tal, é importante que todas as aplicações que usem o Libwebp tenham as suas versões atualizadas. As versões mais recentes disponíveis da biblioteca devem encontrar-se protegidas, e esta encontra-se a ser integrada em praticamente todos os navegadores atuais.
Independentemente do navegador que use, é recomendado que verifique se existe uma atualização para o mesmo. Isto aplica-se também a aplicações que fazem uso do componente, como apps em Electron. A falha também pode afetar qualquer sistema, seja Windows, macOS, Linux ou sistemas operativos de dispositivos móveis.
Desde que o ChatGPT se encontra disponível, uma das suas “limitações” encontra-se no facto do modelo de IA do mesmo ter informação apenas até Setembro de 2021. Portanto, todos os eventos seguintes a esta data encontram-se fora do contexto do que a IA pode analisar.
No entanto, a OpenAI vai agora mudar isso, abrindo diretamente o ChatGPT para o mundo. A empresa confirmou que o chatbot vai brevemente suportar o acesso à internet para responder a questões atualizadas e em “tempo real”, através de uma nova parceria com o Microsoft Bing.
Com esta nova funcionalidade, o ChatGPT vai poder usar a Internet para obter mais informações, quando necessário, sobre um determinado evento ou tema. Desta forma, o modelo de IA pode atualizar as suas informações para apresentar dados mais realistas e corretos face a eventos recentes – ou pelo menos que ocorreram depois de Setembro de 2021.
A escolha do Bing não será por acaso. A Microsoft é atualmente uma das maiores investidoras na OpenAI, e a própria também integra várias tecnologias da OpenAI e do modelo GPT-4 nas suas próprias plataformas, como o Bing Chat.
Esta novidade certamente vai ser benéfica para os utilizadores do ChatGPT, que assim podem obter informações mais atualizadas aproveitando todo o poder da IA da OpenAI. A empresa refere que esta novidade vai encontrar-se disponível, para já, para os utilizadores do ChatGPT Plus e Enterprise quando se encontram a usar o modelo GPT-4.
Os rumores que tinham vindo a surgir nos últimos dias foram agora confirmados no evento Connect da Meta: a empresa vai lançar os seus próprios chatbots baseados em IA de diferentes personalidades.
Durante o evento, a empresa revelou que vai lançar diversos chatbots, cada um com a sua própria personalidade, como base da plataforma Meta AI chatbot. Estes novos genAI vão surgir nos vários produtos da empresa, nomeadamente o WhatsApp, Messenger e Instagram. Os utilizadores poderão interagir com os mesmos usando comandos naturais de texto. Estes chatbots encontram-se desenvolvidos tendo como base o modelo de IA LLaMA 2 e são capazes de obter dados em tempo real da internet usando o Microsoft Bing.
No total são 28 diferentes chatbots, que possuem características adaptadas para diferentes personalidades, e cada uma com uma celebridade associada – para ser mais simples a sua identificação. Estas encontram-se distribuídas sobre os mais variados temas e géneros de conteúdos, para cada necessidade. Uns chatbots são mais adaptados para desportos, outros para músicas e outros para tecnologias.
Cada chatbot terá a sua própria personalidade, e vai ter também linhas de texto adaptadas em conformidade – portanto espera-se que alguns não tenham problemas em serem mais informais que outros. O foco da Meta aparenta ser o publico mais jovem, criando ferramentas onde os mesmos podem interagir mais facilmente com a tecnologia de IA.
Por enquanto, estes chatbots apenas vão encontrar-se disponíveis nos EUA, e para o idioma Inglês. Ainda se desconhece os planos da Meta em fornecer os mesmos para mais países e em diferentes idiomas.
Atualmente o termo “Google” é bem conhecido como sendo uma das maiores empresas na Internet, e também com um dos maiores e mais usados motores de pesquisa online. E hoje este encontra-se de parabéns, estando a celebrar o seu 25º aniversário.
Para celebrar a ocasião, a Google alterou o doodle da sua página inicial para uma visão histórica de todos os logotipos que passaram pela Google nos últimos anos. O Doodle hoje disponível apresenta a imagem do logo da “Google”, até chegar aos atuais “G25gle”. Ao carregar no logo é ainda apresentada uma animação na página.
A partir do seu blogue oficial, a Google afirma que: “Há vinte e cinco anos, lançámos a Pesquisa Google para o ajudar a encontrar respostas a perguntas grandes e pequenas. Desde então, milhares de milhões de pessoas recorreram aos nossos produtos para fazer exatamente isso: satisfazer a sua curiosidade. Para iniciar um negócio. Para iniciar uma viagem. Para cortar um ananás.”
De relembrar que o Google foi originalmente fundado a 4 de Setembro de 1998, por Larry Page e Sergey Brin. A empresa eventualmente viria a passar para Google Inc a 27 de Setembro de 1998. No passado, a Google celebrava o aniversário no dia 4 de Setembro, mas eventualmente começou a celebrar o mesmo no dia 27 de setembro, para condizer com a data de criação oficial da empresa, e também porque foi nesta data que foram revelados, pela primeira vez, dados sobre o número de sites indexados pelo motor de pesquisa.
A Federal Trade Commission (FTC) encontra-se a atacar novamente a Amazon, com um novo processo em tribunal contra a empresa. Desta vez, as autoridades dos EUA consideram que a Amazon encontra-se a aplicar técnicas anticompetitivas e injustas para manter o seu controlo no mercado.
De acordo com a acusação, a Amazon aplica técnicas anticompetitivas no mercado, focadas em prejudicar os rivais, para evitar uma competição direta e para manter a sua posição dominante no mercado. Esta medida afeta igualmente os consumidores, que acabam por ter produtos de menor qualidade.
A base da acusação não se encontra sobre as dimensões da Amazon, mas a forma e ações da empresa contra os rivais, que imediatamente limita a capacidade dos mesmos sobreviverem no setor ou aplica complicações elevadas que acabam por prejudicar toda a indústria. No final, estas ações são realizadas com o objetivo da Amazon manter a sua posição no mercado como uma das principais plataformas de vendas online.
Segundo a presidente da FTC, Lina M. Khan, “a nossa denúncia explica como a Amazon usou um conjunto de táticas punitivas e coercitivas para manter ilegalmente os seus monopólios. A denúncia apresenta alegações detalhadas, observando como a Amazon está agora explorando o seu poder de monopólio para enriquecer, ao mesmo tempo, em que aumenta os preços e degrada o serviço para as dezenas de milhões de famílias americanas que compram na sua plataforma e para as centenas de milhares de empresas que dependem da Amazon para alcançar eles. O processo de hoje procura responsabilizar a Amazon por essas práticas monopolistas e restaurar a promessa perdida de concorrência livre e justa.”
De acordo com a FTC, o comportamento de anti concorrência ocorre em dois mercados – o mercado da superloja em linha que serve os compradores e o mercado dos serviços de mercado em linha adquiridos pelos vendedores. Inclui técnicas como as medidas anti desconto que punem os vendedores e dissuadem outros retalhistas em linha de oferecer preços inferiores aos da Amazon, mantendo os preços dos produtos mais elevados em toda a Internet.
Em segundo lugar, condicionar a capacidade de os vendedores obterem a elegibilidade “Prime” para os seus produtos nos vendedores que utilizam o dispendioso serviço de execução da Amazon, o que tornou substancialmente dispendioso para os vendedores da Amazon oferecerem também os seus produtos noutras plataformas.
A FTC acusa ainda a Amazon de prejudicar a experiência dos consumidores da sua plataforma, substituindo resultados de pesquisa por conteúdos promovidos, que nem sempre possuem a qualidade que se procura, e a de cobrar taxas elevadas para os vendedores que necessitam da Amazon para realizar os seus negócios.
Em causa encontram-se as taxas elevadas que os vendedores da Amazon necessitam de pagar para manterem os seus produtos na plataforma, e que são aplicadas seja de forma mensal ou por quantidade de produtos vendidos pela empresa. A FTC afirma que 50% das receitas da Amazon partem de taxas que são aplicadas aos vendedores.
O caso vai agora ser analisado pelos tribunais nos EUA, e promete demorar ainda algum tempo.
A Samsung já se encontra a realizar movimentações relativamente à sua linha futura do Galaxy S24, e agora surgem alguns rumores sobre o que poderemos esperar a nível destes modelos. Mais concretamente, quando a empresa os pode revelar oficialmente.
Por norma, a Samsung realiza o seu evento de revelação de novos dispositivos da linha Galaxy em Março de cada ano. No entanto, os rumores mais recentes agora apontam que a empresa pode vir a alterar esta data para 2024.
Segundo algumas informações partilhadas nas redes sociais chinesas, a Samsung pode vir a realizar o seu evento no dia 18 de Janeiro – ou aproximado – mais cedo do que estava inicialmente previsto. O Galaxy S24 pode ser revelado por esta altura, juntamente com algumas das novidades que a empresa tenha preparado para o ano.
Apesar de a Samsung ainda não ter confirmado qualquer detalhe sobre a linha do Galaxy S24, os rumores sobre os dispositivos já se encontram pela internet. Estes apontam que a empresa vai integrar processadores Exynos 2400 e Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3, dependendo do mercado. Este modelo deve ainda contar com até 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento interno. A nível das câmaras, a empresa deve apostar num sensor principal de 200 MP, acompanhado por lentes telefoto e ultra-wide.
O ecrã também deve receber melhorias, sendo consideravelmente mais brilhante do que as gerações atuais, com o S24 Ultra a contar com um ecrã de 6.8 polegadas e resolução de 3120×1440 pixéis. O brilho pode atingir os 2500 nits, e a empresa pode deixar de lado o tradicional design curvo do ecrã, que se encontra na linha faz bastante tempo.
A empresa pode ainda vir a deixar de lado o modelo Plus por completo, focando-se nos restantes modelos da linha.
No entanto, todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, sendo que ainda nada oficial foi revelado sobre os novos dispositivos. Ao mesmo tempo, a suposta data de apresentação também parte apenas de rumores, sem uma validação oficial.
Faz algumas semanas que surgiram rumores da Microsoft estar a trabalhar numa versão “offline” do OneDrive. Esta iria integrar-se com o Windows 11, e permitiria aos utilizadores realizarem algumas ações nos ficheiros do OneDrive, sem que necessitem de estar ligados à Internet – as mudanças seriam sincronizadas quando a ligação fosse retomada.
No entanto, parece que não vai ser apenas neste programa que se verifica essa capacidade. Ao que parece, a Microsoft encontra-se a trabalhar também num novo modo “offline” para o novo Outlook do Windows, que vai começar a ser o cliente de email padrão do sistema no futuro.
Para já ainda se desconhecem detalhes, mas parece que o cliente de email vai contar com algumas funcionalidades focadas para uso offline. Entre elas encontra-se o envio de emails.
A lista de alterações previstas para o Microsoft 365 apontam que o modo vai encontrar-se integrado na versão final do Outlook para Windows. Entre as funcionalidades possíveis de serem realizadas encontra-se a de ver emails, o calendário e eventos, contactos e outras pequenas ações. Essa informação ficaria guardada no sistema em “cache”, para permitir a visualização sem internet. Obviamente, os dados não seriam atualizados, mas poderiam permitir aceder a conteúdos mais rapidamente.
Algumas tarefas do email, como compor mensagens, enviar, eliminar e mover conteúdos de mensagens também estariam disponíveis. Todas as ações seriam sincronizadas quando os utilizadores voltassem a ter internet.
A funcionalidade foi hoje adicionada na lista de tarefas previstas para o programa, e espera-se que fique disponível no próximo mês. A chegar, esta funcionalidade pode revelar-se útil para utilizadores que tenham de aceder a conteúdos do Outlook em locais onde nem sempre possuem internet disponível.
Os utilizadores do Firefox podem preparar-se para uma nova atualização, já que o Firefox 118 encontra-se finalmente disponível. Esta nova atualização chega com algumas mudanças importantes, e certamente com novas funcionalidades que muitos irão apreciar.
Para começar, o Firefox 118 integra o novo sistema de tradução de sites, que invés de usar plataformas web para a tarefa, realiza todo o processamento de forma local. Este novo sistema de tradução tinha vindo a ser testado pela Mozilla nas últimas atualizações, e agora vai finalmente ficar disponível para todos os utilizadores do Firefox.
Com o mesmo, os pedidos de tradução são feitos usando o próprio sistema do navegador, localmente, sem que nenhum dado seja enviado para a internet ou plataformas de terceiros.
Foram ainda feitas melhorias no sistema de web áudio, de forma a garantir mais proteção contra tracking usando esta API – uma técnica que tem vindo a ser usada por algumas plataformas para tracking de utilizadores pela internet.
Para os utilizadores que usem o Google Meet, agora o Firefox suporta também a capacidade de aplicar efeitos de vídeo e de desfoque de fundo, ficando a par com o que se encontra em navegadores como o Google Chrome. Esta novidade, no entanto, deve chegar também para os utilizadores em versões mais antigas, até ao Firefox 115.
Como sempre, foram ainda aplicadas as tradicionais correções de segurança no navegador e de bugs, que devem otimizar a experiência do mesmo e estabilidade.
A atualização será, certamente, recomendada para todos os utilizadores do Firefox. Esta deve chegar via o sistema de atualizações automáticas do navegador durante os próximos dias.
A nova versão também se encontra disponível diretamente no site do Firefox, para quem pretenda atualizar mais rapidamente.
Indo de encontro com as novas leis, que vão começar a ser aplicadas a partir de 2024, a Comissão Europeia revelou hoje a Base de Dados sobre Transparência da Lei dos Serviços Digitais. Esta será usada pelas maiores plataformas sociais na internet, no seguimento da Lei dos serviços digitais, prevista de entrar em vigor no próximo ano.
Esta Base de Dados sobre Transparência da Lei dos Serviços Digitais vai ser a forma das plataformas digitais abrangidas pela lei, que engloba algumas das maiores plataformas e empresas da internet atualmente, disponibilizarem os dados necessários para os seus utilizadores em virtude da lei. Isto inclui os detalhes sobre motivos para removerem ou limitarem acesso a determinados conteúdos dentro das suas plataformas. De relembrar que a nova lei aplica-se a algumas das maiores plataformas da internet, como a Google, Meta, entre outros.
A Comissão Europeia afirma que esta nova Base de dados será usada para a recolha e apresentação pública dessa informação, num formato claro para os consumidores. A partir de fevereiro de 2024, as entidades visadas devem começar a divulgar dados sobre as suas decisões de moderação de conteúdos. A base de dados atualmente disponível ainda se encontra em formato “beta”, mas deve receber mais funcionalidades no futuro.
Para já, a mesma apresenta algumas informações sobre as diferentes plataformas envolvidas.
De relembrar que as plataformas envolvidas integram nomes como a AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipedia, YouTube e Zalando.
Os servidores Openfire encontram-se a ser o alvo mais recente de uma campanha de ataques, que estão a explorar falhas no software para encriptar os sistemas. Os atacantes encontram-se a explorar falhas em sistemas não atualizados com o software de mensagens Openfire, que são depois usados para encriptar os conteúdos com ransomware.
O Openfire é um popular cliente de chat XMPP, baseado em Java, que conta com mais de 9 milhões de downloads. É usado sobretudo por entidades que pretendem um formato de comunicação seguro e direto em diferentes plataformas. A falha, identificada como CVE-2023-32315, permite que os atacantes possam contornar os sistemas de autenticação no painel de administração, tendo praticamente acesso sem restrições ao sistema e servidor.
A falha encontra-se em servidores configurados desde a versão 3.10.0, datada de 2015, até à 4.6.7, bem como desde a 4.7.0 até à 4.7.4. Todos os sistemas que ainda se encontram em versões desatualizadas do software podem vir a ser comprometidos, e os atacantes encontram-se a analisar a internet por sistemas vulneráveis para tal.
Apesar de a falha ter sido corrigida com a versão 4.6.8, 4.7.5, e 4.8.0, que foram lançadas em Maio de 2023, os dados da empresa de segurança VulnCheck indicam que ainda existem mais de 3000 servidores afetados em versões antigas. A empresa Dr. Web agora reporta que estes sistemas encontram-se a ser alvo de campanhas diretas para explorar a falha, levando à encriptação de conteúdos e instalação de ransomware nos sistemas.
Os primeiros indícios dos ataques datam de Junho de 2023, e continuam até à presente data. Apesar de os dados serem encriptados com ransomware, desconhece-se qual a entidade por detrás dos ataques – sendo que os conteúdos encriptados não contam com um meio de identificação claro.
Como sempre, a primeira linha de defesa parte por os administradores dos sistemas atualizarem os seus servidores e programas para a versão mais recente, o que garante que se encontram protegidos contra este ataque.
O navegador Brave conta com várias funcionalidades focadas em privacidade, mas inclui também alguns extras considerados como úteis para os utilizadores. Um deles é o suporte integrado a IPFS, uma rede descentralizada para acesso a conteúdos na Internet.
Esta funcionalidade, na mais recente versão do Brave, agora recebeu algumas novidades. Uma delas encontra-se na nova IPFS “Infobar”. Esta trata-se de uma pequena barra, que surge sempre que um site tenha uma variante disponível na rede IPFS, dando a possibilidade aos utilizadores de carregarem os conteúdos diretamente da mesma. Isto permite que os conteúdos possam ser carregados de uma fonte alternativa, invés de através da rede regular da Internet.
Os utilizadores podem ainda configurar o navegador para dar prioridade a conteúdos IPFS, carregando automaticamente os mesmos quando estes acedam a sites que tenham suporte para os mesmos. Isto não afeta o carregamento de conteúdos tradicionais pelo navegador, e apenas iria aplicar-se em sites com variantes alternativas na rede IPFS.
A ideia desta nova funcionalidade passa por aumentar a visibilidade para esta funcionalidade do navegador, e também para a rede IPFS como um todo, permitindo que mais conteúdos possam ser carregados pela mesma. A rede IPFS tem vindo a ganhar bastante destaque nos últimos tempos, fornecendo um meio descentralizado de os utilizadores colocarem conteúdos na Internet, e acessível para outros utilizadores, sendo também mais resistente contra possíveis censuras.
A Electronic Frontier Foundation (EFF) lançou uma nova atualização para a sua extensão Privacy Badger, focada em ajudar os utilizadores a garantirem mais privacidade na internet.
Esta extensão é conhecida por ajudar a reduzir o tracking pela internet, tanto no Chrome como no Firefox. E agora, a mais recente versão chega com melhorias focadas em reduzir o tracking a partir de links.
Esta técnica é bastante usada em serviços da Google, que para monitorizar os sites acedidos pelos utilizadores, implementa vários links que possuem parâmetros de tracking nos mesmos. A extensão agora atualizada implementa medidas de proteção para serviços como o Google Docs, Gmail, Google Maps, e Google Images.
Além disso, a extensão também é capaz de remover links de tracking dos resultados de pesquisa, melhorando ainda mais a privacidade para quem use o Google como motor de pesquisa padrão.
A nova versão corrige ainda alguns problemas com sites que poderiam apresentar erros ao terem conteúdos bloqueados, e as traduções foram consideravelmente melhoradas.
Qualquer webmaster pretende que os seus websites estejam bem classificados no Google, surgindo nas primeiras linhas de pesquisa para determinados termos. Existem vários fatores que influenciam isso, e até alguns anos, um deles era a quantidade de links que existiam para um determinado site.
Em tempos, os algoritmos da Google consideravam que os links que existiam para um site eram representativos da qualidade e importância do mesmo, e portanto, davam mais relevância para esse conteúdo nas pesquisas.
No entanto, a tendência da internet tem vindo a mudar, e durante o evento PubCon, Gary Illyes, da equipa da Pesquisa da Google, afirmou que o número de links não se encontra no “top 3” das tendências para relevância de um site faz bastante tempo.
De acordo com a entrevista citada pelo portal Search Engine Land, o engenheiro afirma que a Google deixou de considerar faz algum tempo a quantidade de links que um site recebe como um fator importante para classificar o mesmo.
Isto nem sempre foi assim. Nos primeiros anos da Google, os backlinks tinham certamente importância, e eram um dos principais fatores de referência. Mas com o passar dos anos, a tendência começou a cair, e atualmente essa não parece ser uma área de interesse para demonstrar se um site é relevante ou não.
A internet evoluiu consideravelmente nos últimos anos, e os websites estão cada vez mais elaborados, mas também os dispositivos que acedem aos mesmos estão cada vez mais evoluídos.
Havia uma altura em que muitos sites forneciam uma versão básica dos mesmos, para permitir acesso de redes com fraca ligação ou de dispositivos mais antigos. Mas hoje em dia, esses casos são bastante raros.
Uma das poucas plataformas que ainda fornecia esse género de acesso era, curiosamente, o Gmail. O cliente de email da Google conta com uma versão básica em HTML, que permitia acesso a funcionalidades simples de leitura dos emails.
No entanto, para quem usava essa função, esta vai agora ser descontinuada. A Google confirmou que a versão básica do Gmail em HTML vai ser descontinuada no início de 2024. Com isto, os utilizadores vão deixar de conseguir aceder à versão HTML do Gmail, passando a ser apenas acessível a versão tradicional da plataforma.
Ao mesmo tempo, a Google também removeu os links de acesso à interface HTML da sua plataforma, sendo que a única forma de o realizar atualmente passa pelo acesso direto ao link – e mesmo este não é persistente, já que fechar a janela volta a levar os utilizadores para a versão tradicional do Gmail no futuro.
A Google não deixou detalhes do motivo para descontinuar a versão HTML do Gmail, mas possivelmente encontra-se relacionado com o baixo uso da mesma. A maioria dos utilizadores atualmente usam a interface web regular para acesso, ou melhor ainda, a aplicação do Gmail. Nos casos em que é necessário acesso de dispositivos mais lentos ou antigos, existem vários clientes de email alternativos que podem também ser usados – e a própria interface do Gmail é relativamente leve nos tempos atuais.
Ainda assim, quem aceda ao Gmail de navegadores mais antigos, pode vir a enfrentar problemas com a falha de carregamento da plataforma em HTML, tendo em conta que os navegadores podem não suportar algumas tecnologias mais recentes da nova interface.
O GitHub encontra-se a disponibilizar a nova funcionalidade de passkeys para todas as contas da plataforma, permitindo aos utilizadores adicionarem uma camada extra de segurança nas mesmas.
A ideia das passkeys passa por deixar de lado a necessidade de uma senha para acesso às contas, usando outros meios de verificação físicos, como a autenticação via os dispositivos móveis ou uma chave de segurança.
Este sistema previne em grande parte ataques de phishing e de roubo de dados, que poderiam usar, de outra forma, as senhas para acesso. Além disso, deixa de ser necessário para os utilizadores terem de se lembrar das senhas para acesso às contas.
O GitHub, sendo uma das maiores plataformas na internet usada por programadores, certamente que pretende garantir a segurança dos projetos e contas na sua plataforma. E a pensar nisso, depois de alguns meses em testes, o sistema de passkeys encontra-se agora disponível para todos os utilizadores.
Os utilizadores podem configurar as passkeys das suas contas via as definições das mesmas, garantindo assim uma camada adicional de segurança. Para quem esteja a registar as mesmas pela primeira vez, terá a capacidade de juntar diferentes passkeys em diferentes dispositivos.
Para quem já usava chaves de segurança anteriormente, terá a capacidade de realizar o “upgrade” do sistema.
A ter em conta que as passkeys encontram-se a tornar cada vez mais um método de login seguro para as contas dos utilizadores na internet, tanto que empresas como a Microsoft e a Google também já aplicam as mesmas nas suas próprias plataformas.
A internet encontra-se rodeada de captchas, em parte devido ao facto de estar também rodeada de bots. Estes sistemas são um dos métodos mais simples e eficazes para evitar que bots possam causar problemas.
No entanto, também conseguem ser um ponto de preocupação relativamente a privacidade, visto recolherem alguns dados sensíveis dos utilizadores, e que podem ser usados para tracking.
A pensar nisso, a Proton, empresa que já conta com um vasto conjunto de serviços focados em privacidade, apresentou agora a sua própria plataforma de CAPTCHA.
O Proton CAPTCHA pretende ser um sistema focado em que permita garantir o mesmo nível de segurança dos sistemas tradicionais deste género, mas com foco na privacidade, usabilidade e acessibilidade. Além disso, a empresa refere ainda que é o primeiro sistema de captcha no mundo a contar com tecnologias que contornam eventuais censuras.
O Proton CAPTCHA foca-se em garantir a privacidade dos utilizadores, e na forma como recolhe dados dos mesmos, evitando que informação potencialmente sensível seja recolhida e usada. O sistema combina diversos mecanismos para a defesa, nomeadamente com questões, identificação visual de imagens, e outros meios de identificar bots.
Os programadores interessados em usarem o Proton CAPTCHA podem verificar mais informações no site da empresa.
O Threema, conhecida plataforma de comunicação que se foca em privacidade e segurança, revelou algumas novidades recentemente. A partir de agora, os utilizadores podem ter todos os benefícios da plataforma também em desktop, com a chegada da nova aplicação oficial.
De acordo com a Threema, a nova aplicação foi redesenhada de raiz, para trazer mais funcionalidades, estabilidade e segurança para as comunicações dos utilizadores. Além disso, a entidade focou-se também em melhorar o desempenho da mesma, aproveitando os recursos do sistema.
A nova aplicação conta ainda com suporte para múltiplos dispositivos, permitindo que os utilizadores tenham as suas contas ativas em diferentes dispositivos, e com as mensagens e conteúdos sincronizados entre si.
Isto também permite que as conversas possam ser continuadas em outros dispositivos, como o computador, até quando o smartphone se encontre sem internet ou desligado.
Para sincronizar as mensagens entre diferentes dispositivos, a Threema afirma ter usado um sistema intermediário, que servirá para manter as conversas sincronizadas sem que se tenha de manter acesso aos conteúdos das mesmas ou dos destinatários.
Este sistema encontra-se separado do sistema que guarda e reencaminha as mensagens para os Ids da Threema.
A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Subsistema do Windows para Android (WSA), que vai trazer algumas melhorias para utilizadores que usem aplicações criadas para chips ARM.
A nova versão 2308.40000.3.0 não destaca grandes novidades na sua lista de alterações, referindo apenas melhorias para otimizar o desempenho e a estabilidade dos conteúdos no WSA.
No entanto, algumas novidades foram introduzidas com esta versão. A primeira será melhorias a nível de suporte para apps que tenham sido criadas especificamente para sistemas ARM.
Além disso, esta versão chega ainda com suporte para rede loopback, que permite criar uma rede local sem ligação externa para a internet, e que pode ser útil para teste de aplicações.
No final, para os utilizadores que usem a WSA, será certamente uma atualização importante a instalar. Estas fornecem vulgarmente melhorias a nível da estabilidade – e as novidades que foram colocadas nesta versão, mesmo que pequenas, preparam a plataforma para o futuro.
A Mozilla encontra-se a preparar uma pequena mudança para o Firefox, que vai aproximar o navegador do que se encontra no Google Chrome e derivados. Faz algum tempo que o Chrome deixou de apresentar, por padrão, o HTTPS na barra de endereços do navegador – partindo da ideia que a maioria dos sites atualmente na internet devem encontrar-se sobre este protocolo.
Agora, o Firefox vai adotar a mesma medida. A partir das futuras versões do Firefox 119, o navegador vai começar a ocultar automaticamente o https do início de endereços, na barra de endereços. A medida faz parte de uma medida que tinha começado a ser estudada pela Mozilla em 2020, quando a remoção dessa secção começou a ser estudada.
Com a mesma, os sites que tenham acesso seguro via https vão deixar de surgir com a indicação de tal, e apenas os que tenham ligações inseguras http vão manter-se.
De notar também que o navegador não vai remover o www do endereço dos sites, algo que a empresa não pretende realizar visto que este subdomínio pode, em algumas ocasiões, levar para sites totalmente diferentes.
Como referido anteriormente, esta medida deve ser totalmente aplicada no navegador com o Firefox 119. Eventualmente, os utilizadores poderão alterar essa ação nas configurações do navegador, caso pretendam que o HTTPS continue a surgir na barra de endereços.
Numa estreia mundial, a Vodafone e a AST SpaceMobile concluíram com êxito a primeira chamada de voz 5G através de conetividade por satélite.
A chamada telefónica foi realizada através de um smartphone 5G convencional, um Samsung Galaxy S22, a partir de um local sem ligação móvel – de voz ou dados – no Maui, Havai, para um engenheiro da Vodafone em Madrid, Espanha, via o novo satélite de teste BlueWalker 3, da AST SpaceMobile. O BlueWalker 3 é o maior conjunto de comunicações comerciais que orbita a baixa altitude (os chamados low eath orbit satellites, LEO).
Para além da chamada telefónica, foi ainda realizado um teste de download de dados, em que a AST Space Mobile, com o apoio da Vodafone, bateu o anterior recorde de transferência de dados de banda larga móvel via satélite, alcançando um download rate de 14 Mbps. Esta nova tecnologia – das comunicações via satélite – tem o potencial de conectar milhões de pessoas nas regiões mais remotas à internet, através de equipamentos móveis convencionais.
“A Vodafone está a trabalhar para colmatar a lacuna de utilização móvel de milhões de pessoas em toda a Europa e África. Ao fazer a primeira chamada 5G espacial do mundo para a Europa, demos mais um passo importante na concretização desta ambição. É com entusiasmo que estamos na vanguarda da tecnologia espacial através da nossa parceria com a AST SpaceMobile”, refere Margherita Della Valle, Directora Executiva do Grupo Vodafone.
Em junho deste ano, a AST SpaceMobile já tinha realizado com sucesso a primeira chamada 4G do espaço para um telemóvel. O feito desta semana faz também parte do percurso da AST SpaceMobile na concretização do seu objetivo de lançar cinco satélites comerciais BlueBird no primeiro trimestre de 2024.
Os engenheiros da Vodafone estão ainda a trabalhar para testar o serviço AST SpaceMobile em Espanha. A Vodafone espera que a infraestrutura terrestre da AST SpaceMobile em Espanha desempenhe um papel fundamental no estabelecimento de uma futura rede de satélites. Esta infraestrutura inclui um centro de controlo e a gestão do tráfego de clientes, que abrange áreas terrestres remotas na Europa e no Mar Mediterrâneo.
Complementando o seu trabalho de comunicações diretas via satélite com a AST SpaceMobile, a Vodafone e a Vodacom planeiam também utilizar satélites de baixa órbita terrestre (LEO) para ligar estações móveis geograficamente dispersas às redes de telecomunicações principais.
A internet veio trazer várias oportunidades para utilizadores comuns terem a capacidade de atingir um público mais vasto. Isto pode verificar-se, por exemplo, em plataformas de vendas em segunda mão – que rapidamente podem chegar a milhares de utilizadores interessados em adquirir produtos a preços mais acessíveis.
Mas, ao mesmo tempo, também existe uma crescente onda de esquemas, que tentam tirar proveito de quem usa estas plataformas para os mais variados fins “ilícitos”.
A Wallapop é uma plataforma que tem vindo a ganhar alguma popularidade por entre os interessados em compra e venda de produtos em segunda mão. No entanto, de acordo com os investigadores da empresa de segurança Panda Security, é necessário ter em atenção também alguns esquemas que se encontram na plataforma.
Existe um novo esquema que se encontra a tentar tirar proveito de novos utilizadores da Wallapop, levando os mesmos ao engano na hora do pagamento – sobretudo para novos vendedores.
Quem nunca usou a Wallapop, possivelmente não conhece o funcionamento da plataforma. No entanto, ao contrário do que acontece em algumas rivais, a Wallapop não envia diretamente os fundos dos interessados numa compra para os vendedores. Invés disso, os fundos são mantidos na conta dos utilizadores, em formato virtual, até que o vendedor envie o produto e o destinatário confirme a receção correta.
No entanto, um novo esquema encontra-se a tentar tirar proveito do desconhecimento de novatos nas vendas da plataforma, contornando esta proteção.
O esquema começa pelo atacante a identificar os utilizadores como sendo novatos nas vendas da plataforma ou não. Caso o mesmo verifique que o utilizador é novo nas vendas, procede com a tentativa do esquema.
Este começa por informar o vendedor que está interessado na compra, mas que devido a um erro de configuração na conta do vendedor, este não consegue realizar o pagamento. O atacante tenta então recolher o email da vítima. Caso consiga, este começa a fingir ser a própria Wallapop, e envia uma mensagem em nome da plataforma para a caixa de entrada do vendedor.
Nesta mensagem, as vítimas são redirecionadas para um site de aparência similar ao Wallapop, mas que não se encontra relacionado com o mesmo. Neste site, as vítimas são questionadas para introduzirem vários dados de identificação e das suas contas, e até mesmo dados de cartão de crédito para supostas “verificações”.
Obviamente, caso isso seja realizado, o atacante passa a ter controlo não apenas da conta do vendedor, de onde pode recolher os eventuais fundos que este contenha, mas também dos dados do seu cartão de crédito, que podem ser depois usados para esquemas diversos.
Este esquema tenta usar o desconhecimento da plataforma por parte de novos vendedores, e reforça ainda mais a importância de se ter atenção aos links que se acedem em mensagens de email suspeitas.
Existem muitas soluções de segurança para proteger os utilizadores do Windows, mas nem todas são iguais. E a própria segurança que as mesmas garantem pode mudar consideravelmente com o tempo.
Empresas como a AV-Comparatives tentam analisar essas mudanças, para ajudar os consumidores a encontrarem as melhores soluções para proteger os seus sistemas. E recentemente, a entidade avaliou algumas das soluções no mercado, no que esta classifica como teste de proteção no “mundo real”.
Dos vários testes realizados, as soluções de segurança que se destacam são as da Avast e AVG, que conseguiram bloquear 100% das amostras apresentadas – num total de 254 exemplos de amostras maliciosas.
O Trend Micro também obteve uma boa proteção, mas que foi prejudicada pelo elevado volume de falsos positivos. O F-Secure obteve igualmente uma boa proteção, mas com uma taxa elevada de falsos positivos.
Curiosamente, a proteção da Microsoft obteve valores abaixo do esperado, com uma taxa de proteção de 99.2%. A pior solução foi a da Panda, protegendo apenas 98.4% das amostras testadas.
De notar que a Avast e a AVG usam o mesmo motor de base, tendo em conta que fazem parte da mesma empresa, o que justifica o facto de terem valores similares.
Durante o início do dia, uma quantidade enorme de informações sobre a Microsoft, relacionada com o seu caso com a FTC nos EUA, veio a público. Esta informação inclui dados privados da empresa, sobre as futuras gerações da Xbox, jogos e outras informações internas da empresa.
Inicialmente os dados teriam sido obtidos porque o tribunal responsável pelo caso partilhou, indevidamente, os mesmos sem terem sido censurados de informações privadas.
No entanto, o “erro” pode ter ocorrido diretamente do lado da Microsoft. De acordo com o portal Bloomberg, algumas fontes próximas do caso indicam que os documentos que foram agora revelados terão sido enviados para o portal do Tribunal devido a um erro da parte da Microsoft – ou de um dos funcionários da empresa.
A partir da X, Douglas Farr, diretor da FTC, afirma que a entidade que o mesmo representa não foi responsável pela partilha da informação privada e do upload dos documentos para o site do tribunal.
Segundo Farr, o juiz responsável pelo caso afirma que a Microsoft forneceu um link seguro com toda a informação que pretendia enviar para o tribunal, e que os dados contidos no mesmo foram automaticamente enviados para os sistemas do Tribunal – tal como teriam sido fornecidos pela Microsoft.
Apesar de o tribunal ter removido a informação privada do site, eventualmente teria sido tarde demais, sendo que os dados foram rapidamente recolhidos para a Internet. Entre os dados encontram-se dezenas de documentos sobre as futuras consolas da Microsoft e planos da empresa para a mesma.
A Microsoft ainda não deixou qualquer comentário sobre o leak de informações.
A Opera, empresa criadora do popular navegador com o mesmo nome, confirmou uma nova parceria com a Chess.com, reconhecida plataforma de xadrez online.
Nesta nova parceria, os utilizadores vão poder ter acesso aos conteúdos do Chess.com diretamente da interface do navegador. Esta novidade vai encontrar-se disponível tanto na versão do Opera para Desktop como para dispositivos Android.
No caso da versão para desktop, os utilizadores devem verificar um novo ícone para o Chess.com na barra lateral do navegador, que permite aceder rapidamente à plataforma e aos seus conteúdos, ao mesmo tempo que estes podem continuar a navegar pela internet.
No Opera para Android, encontra-se disponível um novo tema de xadrez, que altera a página iniciar do navegador para incluir informações importantes do jogo e de campeonatos a decorrer, bem com aplica um novo conjunto de cores para a app.
No final, a ideia será facilitar o acesso dos jogadores à plataforma do Chess.com diretamente do navegador, com uma integração direta.
O portal do The Pirate Bay encontra-se a celebrar o seu 20º aniversário hoje, em duas décadas de bastantes controvérsias e problemas, mas também de história que levaram à internet que conhecemos.
O portal foi fundado em 2003 por um grupo de hackers e ativistas, tendo crescido para se tornar o centro do mundo da pirataria e de torrents online. A história do portal começa em 2003, quando uma organização sobre o nome de “Piratbyrån” partilhava na internet da altura mensagens de como partilhar conteúdos multimédia na internet.
Na altura, a internet era um mundo diferente, e a partilha de conteúdos era bastante diversificada. Existiam formas de se partilhar conteúdos pela internet, mas a maioria era bastante focada para comunidades de “experts”.
A ideia do Piratbyrån passou por usar um protocolo novo na altura, o BitTorrent , para facilitar a partilha de conteúdos em grandes comunidades de utilizadores. Com isto, a ideia de criar o seu próprio tracker começou a surgiu, o que eventualmente levaria à criação do Pirate Bay.
No final de 2003, o The Pirate Bay era oficialmente disponibilizado para o público em geral. Neste os utilizadores poderiam aceder a torrents dos mais variados conteúdos – obviamente, a maioria longe de ser legal. Vídeos, filmes, jogos e outros conteúdos eram partilhados como torrents no mesmo.
O site do The Pirate Bay esteve durante algum tempo alojado num servidor em controlo de Gottfrid Svartholm, aka Anakata, na empresa onde o mesmo trabalhava no México. Eventualmente, este iria migrar para um sistema na Suécia, em controlo de Fredrik Neij, aka TiAMO.
Apesar de a ideia ter sido criar o tracker para utilizadores da região da Suécia, eventualmente este viria a tornar-se um foco para a internet a nível mundial. No entanto, esta popularidade veio também com o preço, que levou as autoridades a tomarem atenção ao portal.
Em 31 de Maio de 2006, eventualmente as autoridades realizaram uma rusga ao local onde se encontravam os servidores do portal na altura, em Estocolmo. Os sistemas foram apreendidos e o portal desligado, sob a acusação de facilitar o acesso a conteúdos piratas.
No entanto, apesar das autoridades terem apreendido os sistemas onde o site se encontrava, isto não seria o fim do mesmo. Isto porque Gottfrid teria identificado, alguns dias antes da rusga, atividades anormais no portal. Face a estas, o mesmo alertou Fredrik, que então realizou um backup da plataforma. Este passo veio a revelar-se fundamental para o futuro do site.
Devido ao backup, a equipa responsável pelo site conseguiu restaurar o mesmo três dias depois da rusga, voltando toda a sua atividade. Invés de esconder as atividades, um dos porta-voz do portal, Peter Sunde, aka Brokep, veio confirmar que o portal não iria desaparecer.
No entanto, a rusga das autoridades foi o ponto de viragem, onde também começaram as investigações ao portal, e eventuais detenções de alguns dos seus administradores. Eventualmente, as personagens que criaram o portal, passaram a administração do mesmo para um grupo de utilizadores anónimo, que ainda hoje mantem as atividades do sistema.
Durante o dia de hoje, um dos administradores do site, conhecido como “Spud17 “, deixou também uma mensagem de celebração de 20 anos do The Pirate Bay nos fóruns da comunidade.
O portal também teve a sua dose de controvérsias devido a medidas que foram implementadas no mesmo, desde a integração de um minerador de criptomoedas no código do site, que usava os recursos dos visitantes para minerar moedas para os gestores do mesmo, à criação de um token dedicado que permita pagamentos de acesso a conteúdos VIP.
A Microsoft encontra-se a lançar uma nova atualização para o Windows Subsystem for Linux (WSL) 2.0.0, que chega com algumas novidades em formato experimental para o sistema.
Uma das novidades será a capacidade de reclamar memória RAM não usada pelo sistema, que permite dinamicamente reduzir a memória que a máquina virtual da WSL usa no sistema hospedeiro. Isto permite otimizar o sistema para outras tarefas.
Outra novidade encontra-se no “Sparse VHD”, uma nova funcionalidade que permite, tal como a funcionalidade anterior, reduzir espaço do disco para otimizar os recursos. Esta realiza uma limpeza de conteúdos desnecessários no armazenamento, para otimizar o mesmo.
Existe ainda um novo modo de rede, que vai trazer algumas melhorias importantes para quem use o WSL com ligação à Internet. Entre as novidades encontra-se a capacidade de usar IPv6, multicast, maior compatibilidade com VPNs externas e a capacidade de ligar a VM da WSL para a rede local.
A nova versão chega ainda com o “DNS Tunneling”, uma funcionalidade que melhora a compatibilidade de pedidos DNS feitos pela WSL para o sistema, e que pode ajudar nas ligações de algumas apps.
A nova Hyper-V Firewall da WSL permite ainda que sejam aplicadas regras específicas para o subsistema na firewall do Windows, garantindo mais proteção e segurança, com um controlo mais avançado de regras.
De notar que a maioria das funcionalidades encontram-se a ser distribuídas como testes, e, portanto, apenas vão encontrar-se disponíveis para utilizadores no Windows Insider.
A ANACOM encontra-se a disponibilizar uma nova plataforma, que permite aos utilizadores verificarem rapidamente a cobertura das diferentes operadoras sobre uma determinada região – tanto a nível de serviços fixos, móveis ou de satélite.
A Geo.Anacom encontra-se agora disponível, com um mapa interativo para fornecer detalhes sobre quais os serviços das maiores operadoras fornecidos em cada localidade. Os utilizadores podem, a partir do mapa, selecionar o ponto pretendido para analisarem, sendo apresentadas as diferentes possibilidades existentes.
Este mapa permite separar os diferentes serviços e algumas das suas características. Por exemplo, os utilizadores podem rapidamente ver as zonas onde existe ligação 5G e quais as velocidades médias.
É também possível ver quais a zona com determinadas operadoras de internet fixa, e quais as velocidades que fornecem de download e upload. Este mapa encontra-se atualizado em tempo real, fornecendo as informações mais atualizadas sobre as diferentes ofertas de serviços.
Esta informação pode ser útil para os consumidores e empresas que estejam a planear mover-se para uma determinada zona, ou apenas como forma de rapidamente ver as alternativas existentes e a sua qualidade final.
Este mapa pode ser igualmente usado pelas operadoras para expandirem as suas redes para zonas onde não existem ligações ou ofertas vastas dos mais variados géneros de serviços.
Várias entidades encontram-se a criar a campanha ChatControl.pt, para alertar contra uma proposta legislativa em discussão na União Europeia que compromete a encriptação e o sigilo das comunicações de todos os cidadãos europeus. As associações apelam a que os cidadãos assinem uma petição internacional e contactem os eurodeputados portugueses que em breve serão chamados a votar as medidas.
Esta campanha encontra-se a ser criada pela Associação D3 – Defesa dos Direitos Digitais, a Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL), o Capítulo Português da Internet Society (ISOC PT), a Associação Portuguesa para a Promoção da Segurança da Informação (AP2SI), e a Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas (ESOP).
Em 2022, a Comissão Europeia (CE) apresentou uma proposta de regulamento europeu que visa estabelecer regras para prevenir e combater o abuso sexual de crianças, conhecido como CSAR. Do ponto de vista tecnológico, esta proposta é inviável e altamente problemática. Nela constam medidas que obrigariam as plataformas, incluindo as que usam encriptação nos seus serviços – como o Whatsapp, Messenger, Telegram, ou como outras redes sociais -, a instalar software nos dispositivos de todos os cidadãos, com o objetivo de monitorizar todas as comunicações realizadas: As imagens seriam verificadas contra uma base de dados secreta e as mensagens instantâneas seriam analisadas em busca de padrões suspeitos. Isto significaria que a criptografia extremo-a-extremo dessas comunicações teria de ser ultrapassada. O processo seria monitorizado por uma entidade central, que decidiria como e com que critérios as pesquisas seriam realizadas.
A proposta não só coloca em risco pessoas com profissões críticas, como médicos, jornalistas, advogados, entre outros, como diminui a segurança das comunicações das próprias potenciais vítimas que pretende proteger. Crianças e jovens utilizam as mesmas plataformas de comunicação encriptada para interagirem entre si, enquanto pais, professores, médicos, e outros profissionais também usam as mesmas plataformas para comunicarem com as crianças e jovens. Uma proposta que diminui a segurança de todas as pessoas, inclusivamente das pessoas que pretende proteger, não pode ser solução.
As associações apelam aos governantes para que em vez de implementarem soluções de monitorização global, se foquem em mudanças estruturais que incidam sobre o crime horrível de abuso sexual de menores, canalizando os recursos para as autoridades e associações que trabalham no terreno.
Os interessados podem verificar mais informações da campanha no site oficial da mesma.
O Microsoft Edge tem vindo a receber novidades de forma constante, tanto que alguns utilizadores consideram que o mesmo encontra-se a ficar sobrecarregado com as funcionalidades introduzidas no mesmo.
No entanto, a Microsoft decidiu agora remover uma funcionalidade que era consideravelmente usada pelos utilizadores: a seleção web.
Esta ferramenta permite aos utilizadores rapidamente copiarem conteúdos da web, com formatação original. Era uma espécie de melhoria ao sistema de captura de ecrã, usada para rapidamente copiar conteúdos de sites pela internet.
Invés de ser usado para captura de imagens, esta funcionalidade era mais usada para capturar textos rapidamente, mantendo a formatação e estilo original dos mesmos. No entanto, quem usava esta funcionalidade, agora vai ter más notícias.
A Microsoft decidiu começar a descontinuar o suporte à mesma no Edge, indicando que pretende melhorar a experiência em geral dos utilizadores. A ideia original da ferramenta era melhorar a produtividade, mas parece que a Microsoft não considera que a mesma tenha atingido esse objetivo.
Esta ferramenta era particularmente útil para empresas e trabalhadores das mesmas, visto que permitia rapidamente copiar conteúdos de tabelas e outras plataformas com uma formatação rápida, sem que se tenha de aplicar a mesma manualmente.
No entanto, a medida foi rapidamente criticada pelos utilizadores, tendo em conta que se trata de uma funcionalidade ainda bastante usada por uma grande parte dos utilizadores do Edge – e existem certamente outras funcionalidades do Edge que são bastante mais desnecessárias, mas ainda assim continuam no navegador.
A OnePlus é uma das empresas que se encontra a preparar para expandir a sua linha de produtos, incluindo também um smartwatch no processo. O mais recente dispositivo da empresa deverá ser o “OnePlus Watch 4”, e embora ainda não tenha sido oficialmente confirmado, novas imagens e detalhes do mesmo já começaram a surgir pela internet.
O leaker @realMlgmXyysd revelou na X, antigo Twitter, que a OnePlus encontra-se a preparar para lançar um novo smartwatch, que seria conhecido como OnePlus Watch 4. Este dispositivo seria apenas uma versão remodelada do OPPO Watch 4, tendo em conta as ligações entre as duas empresas.
O OPPO Watch 4 encontra-se atualmente disponível na China, mas a OnePlus iria tratar do lançamento de uma versão similar para o mercado global. O dispositivo iria contar com o nome de modelo OPWWE231, e não deveria ter grandes diferenças a nível de hardware.
Isto inclui um ecrã AMOLED de 466 x 466 pixels e com suporte para Always-On Display. Deve ainda contar com um processador Snapdragon W5 Gen 1 e um coprocessador BES 2700 para operações com baixo consumo de energia.
Este deve ainda chegar com o sistema WearOS da Google, trazendo portanto todas as novidades do sistema para o ecossistema da OnePlus.
De notar que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, sendo que ainda não existe uma confirmação oficial da empresa para o dispositivo.
A Microsoft tem vindo a introduzir várias novidades para o Edge nos últimos meses, focando-se sobretudo a nível da produtividade. E agora, parece que está para chegar mais uma novidade para quem use o navegador para abrir documentos PDF.
De acordo com o leaker @Leopeva64, a Microsoft está a preparar para trazer algumas novidades no Edge, entre as quais se encontra um sistema de tradução para ficheiros PDF que sejam abertos no navegador. Este sistema iria permitir aos utilizadores traduzir rapidamente conteúdos do PDF em formato de texto.
Os utilizadores podem optar por traduzir apenas uma parte do conteúdo, selecionando o mesmo, ou poderão realizar a tradução completa do mesmo. Esta é diretamente feita pelo Edge usando o sistema de tradução do Bing.
Esta novidade encontra-se para já disponível apenas no Edge Canary, mas espera-se que venha a ficar disponível para mais utilizadores durante os próximos tempos.
É importante notar que o Edge conta com um sistema de tradução nativo para sites na internet, mas não funciona sobre o leitor de ficheiros PDF. Esta funcionalidade integra-se diretamente com este ponto, e usa a mesma base para realizar a tradução, mas focada neste género de ficheiros.
A ter também em conta que esta novidade parece ser retirada diretamente do Chrome, uma vez que o navegador da Google conta com o sistema de tradução integrado no leitor de PDFs, usando o sistema de tradução da própria Google.
O Windows 11 é bem conhecido por não ser dos sistemas mais “leves” que existem, e isso é bem notável sobretudo para quem tenha de o instalar em hardware mais limitado. No entanto, o programador @NTDEV_ possui uma alternativa, o “tiny11”.
Este sistema trata-se de uma versão modificada do Windows 11, com componentes desnecessários removidos do mesmo, para tornarem o sistema o mais leve possível a nível dos recursos, e removendo ao mesmo tempo, algumas limitações desnecessárias aplicadas pela Microsoft.
E agora, o programador veio revelar a sua mais recente versão do tiny11 23H2. Esta versão, como o nome indica, trata-se da versão do Windows 11 com os componentes desnecessários removidos. De notar que o termo “23H2” refere-se apenas à data de lançamento desta versão do tiny11, e não ao Windows original.
O programador indica que fez ligeiras alterações face às versões anteriores, começando pela inclusão do suporte a Xbox Identity Provider. Isto vai permitir que os utilizadores possam usar jogos da Microsoft Store e que necessitem de outros serviços da Xbox.
A versão pode ser descarregada da Internet Archive. No entanto, a ter em conta que se trata de uma versão modificada do Windows 11, portanto deve-se ter em conta os riscos para tal. Apesar de o programador ser reconhecido na área, deve-se ter este ponto em conta antes de usar a instalação.
Ao mesmo tempo, trata-se de um sistema modificado, que não é de todo suportado pela Microsoft, portanto podem existir falhas e bugs que não estão no controlo da empresa.
Faz algum tempo que existem rumores que o WhatsApp se encontra a testar formas de monetizar a sua plataforma. Apesar de pertencer à Meta, a plataforma de mensagens não conta com grandes meios de obter receitas para a empresa.
Com isto, um dos rumores que tem vindo a surgir pela internet encontrava-se na possibilidade de a plataforma integrar publicidade nas suas conversas. Isto não seria algo invulgar, tendo em conta, por exemplo, o Messenger – que conta com publicidade.
No entanto, parece que estes rumores não são propriamente corretos. A própria WhatsApp veio agora desmentir os mesmos. Will Cathcart, diretor da divisão do WhatsApp, revelou na X que o WhatsApp não se encontra a programar integrar publicidade na sua plataforma.
Os rumores sobre tal começaram a ganhar força depois do portal Financial Times ter indicado que a empresa estaria a trabalhar num sistema de publicidade para a plataforma – e que iria funcionar de forma similar ao que se encontra no Messenger.
No entanto, segundo Cathcart, estes rumores não são verdadeiros, sendo que não existe qualquer plano para que sejam aplicados anúncios sobre a plataforma. O executivo indica que a plataforma não se encontra a realizar testes, nem possui planos, para integrar publicidade diretamente na sua plataforma – mesmo que isso também indique que a mesma não gera diretamente receitas para a Meta.
De relembrar que o WhatsApp tem vindo a manter-se livre de publicidade desde a sua criação, e mesmo quando foi adquirido pela Meta em 2014 (na altura ainda o Facebook), os gestores da plataforma garantiram que iam manter o serviço dessa forma.
Inicialmente o WhatsApp cobrava uma taxa anual pelo uso de valor relativamente baixo – cerca de um euro – mas a mesma foi retirada depois da inclusão no Facebook.
Ao longo dos anos, a Meta tem vindo a focar-se no WhatsApp Business como forma de obter receitas da plataforma, junto de empresas, mas mantendo a sua oferta base completamente gratuita para os utilizadores.
Para aproveitar o melhor do que a tecnologia e a Internet podem oferecer, convém também ter atenção à sua postura. Usar o computador por longas horas tornou-se uma tarefa comum nos dias de hoje, mas deve olhar também para a forma como o usa, garantindo que evita problemas a longo prazo.
A cadeira que usa é um dos pontos centrais para isso, e será certamente importante que realize a melhor escolha possível na altura de a comprar. Afinal, se vai passar várias horas sentado, deve sentir-se bem a fazê-lo.
A pensar nisso, hoje temos uma promoção interessante da SONGMICS, com a sua cadeira ergonómica OBN55BK. Esta encontra-se desenhada para fornecer o melhor conforto possível para longas sessões em frente da secretária.
Com um assento estofado e confortável, juntamente com um suporte lombar flexível e que se adapta a cada utilizador. Os apoios do braço podem ser ajustados em 10 cm,e conta ainda com um apoio de cabeça inclinável para a melhor posição.
O tecido de malha de poliéster altamente esticado ajuda a distribuir a pressão nas costas uniformemente sobre o encosto. O material também é respirável, durável, antiderrapante e confortável.
Para os interessados, esta encontra-se disponível na Amazon de Espanha por um preço especial.
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Faz apenas alguns anos que uma ligação de 100 Mbps era considerado mais do que suficiente para a maioria dos utilizadores. No entanto, os tempos mudam, e a Internet também.
A velocidade torna-se um ponto cada vez mais importante na escolha do plano de internet, e embora 1 Gbps tenha-se tornado a norma em praticamente todas as maiores operadoras nacionais, existe agora uma oferta mais avançada.
A MEO confirmou que vai começar a fornecer os novos planos “Speed Edition”, que garantem até 10 Gbps de velocidade em download e upload. Estes novos planos encontram-se disponíveis tanto para consumidores em geral como para empresas – sobretudo focadas em PME.
A MEO garante que esta velocidade encontra-se disponível em todas as capitais de distrito, sendo que o preço começa a partir dos 99.99 euros mensais, com fidelização de 24 meses. Todos os planos contam ainda com o novo router fibergateway, que permite suportar as velocidades de 10 Gbps e conta com WiFi 6 para otimizar as ligações em dispositivos móveis.
Estes possuem ainda um extensor inteligente MEO Smart WiFi, que permite aumentar a cobertura do sinal sem fios para as diferentes divisões da casa.
De notar que a MEO não é a primeira operadora a fornecer ligações de 10 Gbps. A LigaT também já tinha esta oferta disponível, embora em moldes diferentes e consideravelmente mais limitada. Além de não se encontrar disponível em todos os distritos, a oferta da LigaT apenas possui 10 Gbps no download, com o upload nos 5 Gbps.
Ao mesmo tempo, levanta-se ainda a questão da necessidade de tais velocidades elevadas. Obviamente, os usos podem depender bastante de caso para caso, mas para a grande maioria dos utilizadores domésticos, mesmo que tenham vários sistemas ligados à Internet, será extremamente improvável que se necessite de elevadas velocidades de acesso nestes parâmetros.
E a velocidade será apenas um aspeto da ligação, sendo que a qualidade da mesma também será algo importante a analisar. Tendo em conta que o plano é relativamente recente, ainda se desconhecem dados concretos sobre a qualidade final da ligação.
Se estava a pensar como iria limpar o seu novo iPhone 15, a Apple tem a resposta. O pano que a empresa vende na sua loja online para limpeza dos dispositivos foi “atualizado”, sendo agora compatível com o iPhone 15.
Por esta altura, a ideia já se encontra como meme, mas a Apple vende um pano de limpeza na sua loja online, focado em… limpar os produtos da empresa. Mesmo tratando-se de um pano, este conta com uma “lista de compatibilidade”, que inclui todos os dispositivos mais recentes da Apple no mercado – incluindo agora os novos iPhone 15 e Apple Watch Series 9.
A Apple garante que o seu pano possui “material não abrasivo”, sendo recomendado para a limpeza de qualquer produto delicado da empresa, incluindo dos monitores da mesma – que necessitam certamente de mais cuidado do que a limpeza de ecrã de um smartphone.
De relembrar que o pano de limpeza da Apple foi lançado em 2021, na altura alvo de várias piadas pela internet. Mas apesar disso, e de se tratar apenas de um pano, este chegou mesmo a ter o stock esgotado em alguns países, o que claramente indica que existe quem esteja interessado na compra do mesmo – até se for apenas porque possui o símbolo da Apple no mesmo.
A Google encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Chrome, retirada diretamente do Safari da Apple. Com a nova funcionalidade de pré-visualização de links, os utilizadores podem rapidamente ver os conteúdos de um link pela web, sem terem de aceder diretamente ao mesmo.
De acordo com o utilizador Leopeva64 no X (ex-Twitter), a funcionalidade ativa-se sempre que os utilizadores passem o rato sobre um link pelos sites na internet. Uma pequena janela surge no ecrã contendo a pré-visualização do site e dos seus conteúdos. Desta forma, os utilizadores podem rapidamente verificar os mesmos, sem terem de aceder diretamente a este – ou de abrir uma nova janela ou aba para tal.
A funcionalidade é conhecida como “Link Preview”, e encontra-se atualmente em testes sobre a versão Canary do Edge. Espera-se que, eventualmente, venha a ficar disponível para os utilizadores na versão estável.
De momento, mesmo estando disponível na versão Canary, apenas se encontra ativa para um pequeno conjunto de utilizadores, o que indica que estará ainda numa fase bastante inicial de desenvolvimento.
Takashi Toyoshima, um dos engenheiros da Google, afirma que a funcionalidade ainda necessita de ser trabalhada, sobretudo analisar as formas de evitar que os sites abertos neste contexto possam recolher dados potencialmente sensíveis dos utilizadores ou para fins de tracking.
Ao mesmo tempo, o sistema deve funcionar sem que sejam necessárias mudanças nas APIs do navegador ou na forma como as extensões atualmente funcionam.
Desta forma, ainda deve demorar algum tempo até que venha a ficar disponível oficialmente para todos.
Hoje em dia é difícil de imaginar a internet sem plataformas como a Steam, mas faz cerca de duas décadas que o que viria a tornar-se uma gigante do gaming dava os primeiros passos.
A Valve encontra-se a celebrar o 20º aniversário da Steam, tendo celebrado a ocasião com algumas ofertas para os jogadores. Uma grande parte dos jogos da Valve encontram-se agora disponíveis com um desconto de até 90%, como forma de celebrar quase duas décadas da Steam.
Além disso, a empresa também atualizou o design da página inicial da Steam para o tema que se encontrava na primeira versão da plataforma, quando esta foi oficialmente lançada. O verde clássico da mesma e os ângulos retos são certamente uma memória para quem jogou alguns dos primeiros jogos na plataforma.
No entanto, para quem se lembra da Steam nos primeiros tempos, certamente também se recorda de alguns dos períodos mais complicados da plataforma. A ideia da Valve com a Steam foi ajudar a fornecer jogos rapidamente aos utilizadores, bem como a distribuir atualizações, mas também para combater os cheats online.
No entanto, esta ideia levou a que fossem implementados métodos de DRM bastante restritivos, e que tinham as suas falhas.
Em 2003, quando a plataforma foi originalmente lançada, muitos dos jogos eram também vendidos em loja, e a sua distribuição em formato digital era bastante rara e reservada apenas para quem tinha sequer internet aceitável para a altura.
A Mozilla lançou uma atualização importante para os utilizadores do Firefox, focada em corrigir uma falha zero-day descoberta sobre o navegador, e que também afeta o cliente de email Thunderbird.
A falha afeta o libwebp, normalmente usado para apresentar conteúdos WebP, e pode permitir que atores maliciosos possam executar código que leve ao bloqueio do navegador ou à execução de código no sistema.
Segundo a Mozilla, a abertura de conteúdos WebP maliciosamente criados para explorar a falha é o suficiente para explorar a mesma, sendo que existem indícios que a falha já se encontra a ser ativamente explorada pela Internet.
Apesar dos detalhes da falha não terem sido revelados, possivelmente para evitar uma exploração em maior escala, acredita-se que a mesma já se encontre a ser ativamente explorada para ataques, portanto a atualização é recomendada.
A Mozilla corrigiu a falha com as atualizações Firefox 117.0.1, Firefox ESR 115.2.1, Firefox ESR 102.15.1, Thunderbird 102.15.1, e Thunderbird 115.2.2.
De notar que esta falha não se aplica apenas ao Firefox e Thunderbird, tendo em conta que afeta um módulo de carregamento de conteúdos WebP que se encontra em utilização também noutros navegadores, como o Chrome. Neste caso, a Google já começou recentemente a lançar a atualização para a falha, e deve chegar a todos os utilizadores durante os próximos dias.
A Microsoft encontra-se a preparar algumas novidades para quem use o OneDrive como alojamento cloud dos seus ficheiros. E sobretudo para quem use as aplicações do serviço em sistemas como o Windows.
Recentemente a empresa atualizou a lista de futuras funcionalidades a chegarem ao Microsoft 365, onde se integra o OneDrive. Uma delas será o novo modo “offline” do OneDrive.
Com esta funcionalidade, os utilizadores podem aceder ao OneDrive, de forma limitada, mesmo que não tenham ligação à Internet. Usando a cache da aplicação no navegador, caso o modo offline esteja ativo, os utilizadores poderão realizar pequenas ações nos ficheiros, como mover, copiar, apagar e ver alguns dos ficheiros.
Os conteúdos são automaticamente sincronizados quando os utilizadores voltarem a ter ligação à internet. Para os ficheiros que estejam marcados como sempre disponíveis até em formato offline, estes também vão estar disponíveis para edição – sendo as alterações sincronizadas posteriormente.
Se tudo correr como esperado, a Microsoft deve lançar esta nova versão offline do OneDrive em Novembro de 2023, chegando a todos os utilizadores em Dezembro.