Categoria: internet

  • Xiaomi 13 Pro: revelados novos detalhes do modelo de topo

    Xiaomi 13 Pro: revelados novos detalhes do modelo de topo

    Xiaomi 13 Pro: revelados novos detalhes do modelo de topo

    Espera-se que a Xiaomi venha a revelar a sua nova linha do Xiaomi 13 durante as próximas semanas, mas antes disso acontecer, os rumores sobre os dispositivos da mesma continuam a surgir pela internet.

    Os mais recentes dizem respeito ao Xiaomi 13 Pro, detalhando as características do mesmo ao pormenor. De acordo com o leaker Yogesh Brar, é possível termos ideia do que poderemos esperar do novo Xiaomi 13 Pro, que deverá ser o modelo mais avançado da linha.

    Este modelo deve contar com o mais recente Snapdragon 8 Gen 2, que se espera vir a ser revelado em meados de Dezembro. Como tal, é possível que o Xiaomi 13 Pro seja o primeiro modelo a contar oficialmente com este processador.

    leaker sobre o xiaomi 13 Pro

    Além disso, a mesma fonte aponta que o dispositivo deve contar com até 12 GB de memoria RAM e 512 GB de armazenamento interno, juntamente com um ecrã de 6.7 polegadas AMOLED Samsung E6, com uma resolução 2K e suporte para 120 Hz.

    A nível das câmaras, a principal deve ser um sensor Sony IMX989 de 50 MP, acompanhado por uma lente ultra-wide de 50 MP e uma telefoto de 50 MP. A câmara frontal deverá ser de 32 MP, sendo que todos estes sensores vão suportar o chip dedicado Surge C2 para processamento de imagem e contam com ajustes de cor da Leica.

    A nível da bateria, este modelo deve contar com uma de 4800 mAh, com suporte para carregamento a 120W, juntamente com o chip integrado Surge P2 para otimização da carga ao longo do tempo. A empresa deve ainda incluir o MIUI 14 baseado no Android 13.

  • Existem já soluções “caseiras” para os problemas de cabos na RTX 4090

    Existem já soluções “caseiras” para os problemas de cabos na RTX 4090

    Existem já soluções “caseiras” para os problemas de cabos na RTX 4090

    Nos últimos dias temos vindo a verificar vários problemas com as recentes placas da NVIDIA, nomeadamente as RTX 4090. Os relatos surgem sobre vários cabos de ligação de energia que, subitamente, podem ficar queimados derivado de algo que ainda se encontra por explicar.

    No entanto, apesar de ainda não existir uma confirmação “oficial” sobre o que estaria a causar estes problemas, os utilizadores pela Internet já se encontram a analisar as suas formas de resolverem o problema.

    Um dos problemas que pode estar a causar as falhas da ligação nas RTX 4090 encontra-se sobre a forma como o conector se encontra soldado. Existem algumas fontes que apontam o facto da NVIDIA estar a usar um adaptador para as ligações 12VHPWR no qual a solda não se encontra bem aplicada no interior do conector. Com a pressão exercida pelos cabos, ou o uso normal dos mesmos, esta solda acaba por levar a um “curto circuito”, que nem será preciso dizer que não é algo bom para nenhuma gráfica – ou componente elétrico.

    Para tentar mitigar este problema, algumas fabricantes começaram a sugerir que os utilizadores deixem um espaço de 35 mm entre a ligação e o resto do cabo antes de se “dobrar” o mesmo para a fonte de alimentação.

    Para facilitar nesta tarefa, alguns utilizadores estão a criar pequenos mecanismos com papel ou impressoras 3D que permitem manter essa distância segura, evitando dobras nos cabos antes do que seria suposto, e evitando também a pressão sobre os cabos e soldaduras dos mesmos.

    exemplo de cabo caseiro

    Esta pode não ser uma solução definitiva para o problema, mas pelo menos será melhor do que ter a placa gráfica queimada devido ao uso de cabos com defeito. De notar que a NVIDIA ainda se encontra a analisar as situações reportadas de problemas com os cabos de ligação, e é possível que venham a ser deixados detalhes sobre o mesmo dentro dos próximos dias.

  • Xiaomi 13: revelados detalhes sobre os novos ecrãs

    Xiaomi 13: revelados detalhes sobre os novos ecrãs

    Xiaomi 13: revelados detalhes sobre os novos ecrãs

    A Xiaomi encontra-se a terminar os últimos detalhes para revelar os novos Xiaomi 13 e 13 Pro, algo que se espera de acontecer já durante o próximo mês, sendo que o lançamento no mercado global deve acontecer no inicio de 2023.

    No entanto, enquanto o lançamento não acontece, pela internet continuam a surgir rumores sobre os dispositivos, nomeadamente das suas novidades. Os mais recentes dizem respeito ao ecrã que a empresa irá adotar para os mesmos.

    Se tivermos em conta os mais recentes rumores, a Xiaomi deve vir a adotar um novo formato de ecrã para a linha do Xiaomi 13. O modelo base acredita-se que venha a contar com um painel OLED de 6.26 polegadas, com uma resolução de 1.5K e uma taxa de atualização de 120 Hz.

    Por sua vez, o modelo Pro deve contar com um painel AMOLED E6, fabricado pela Samsung, com um tamanho total de 6.67 polegadas e uma resolução QHD+, mantendo também a taxa de atualização de 120Hz.

    Em ambos os modelos espera-se que as bordas sejam ainda mais reduzidas do que a geração de dispositivos anterior, juntamente com bordas curvas para o design “premium” da linha.

    De relembrar que, em rumores anteriores, já se ficou a conhecer que a Xiaomi deve usar os mais recentes processadores Snapdragon 8 Gen 2 em ambos os modelos.

  • Steam testa nova funcionalidade P2P para facilitar downloads

    Steam testa nova funcionalidade P2P para facilitar downloads

    Steam testa nova funcionalidade P2P para facilitar downloads

    A Steam encontra-se a testar uma nova funcionalidade que, quando implementada, poderá vir a melhorar consideravelmente a forma como novos jogos são instalados no sistema.

    Ao que parece, a plataforma encontra-se a testar um novo sistema de P2P para o download de jogos dentro da plataforma, que iria aproveitar outros sistemas na rede local para obter os conteúdos mais rapidamente.

    De acordo com a descoberta do criador do portal SteamDB, Pavel Djundik, a Valve encontra-se a testar uma nova funcionalidade para a Steam, que iria permitir realizar a instalação local de jogos. Ou seja, se os utilizadores tiverem mais do que um sistema com a Steam instalada na mesma rede local, e um determinado jogo já se encontre nesse sistema, o programa vai agora usar a ligação P2P para recolher os ficheiros necessários mais rapidamente – invés de os descarregar da internet.

    Como a ligação local tende a ser consideravelmente mais rápida do que a velocidade da ligação à Internet, isso deve acelerar consideravelmente a velocidade em que novos títulos são instalados. Obviamente, isto partido da ideia que existe outro sistema na mesma rede com esse jogo instalado.

    Segundo Pavel Djundik, a Valve encontra-se possivelmente a lançar esta funcionalidade com a ideia de integrar mais a sua aplicação com a Steam Deck, que seria a que poderia beneficiar deste género de funcionalidade. No entanto, a mesma ideia pode também ser benéfica para utilizadores que tenham mais do que um computador dentro da mesma rede com a Steam.

    De momento a novidade ainda se encontra em testes, e não está implementada diretamente no cliente final da Steam. A Valve não confirmou oficialmente os rumores.

  • Google compra silenciosamente empresa de criação de avatares

    Google compra silenciosamente empresa de criação de avatares

    Google compra silenciosamente empresa de criação de avatares

    De tempos a tempos as grandes empresas realizam compras que acabam por ficar meio escondidas, e o exemplo mais recente parte da Google. Sem grandes anúncios, a empresa confirmou hoje ter realizado a compra da startup Alter, focada para a criação de avatares na Internet.

    A compra, confirmada pelo portal TechCrunch, terá sido avaliada em 100 milhões de dólares. A Alter foca-se no desenvolvimento de sistemas para a construção de avatares virtuais, com base em Inteligência artificial e adaptados para cada utilizadores.

    O mais interessante terá sido o facto que esta compra terá sido realizada faz cerca de dois meses, mas nenhuma das partes envolvidas terá publicamente revelado o feito. Tendo em conta a compra, parece que a Google encontra-se a investir em sistemas que possam ajudar a empresa a desenvolver ambientes virtuais para os utilizadores.

    A compra apenas terá sido reconhecida depois de alguns administradores da startup terem alterado os seus perfis do LinkedIn, indicando que estariam a trabalhar na Google – e confirmando assim a venda da marca.

    A Google terá entretanto confirmado a compra, mas não deixou detalhes sobre como espera usar as tecnologias da empresa no futuro.

  • Antigo servidor da Netflix com 262TB de armazenamento visto em público

    Antigo servidor da Netflix com 262TB de armazenamento visto em público

    Antigo servidor da Netflix com 262TB de armazenamento visto em público

    Não é todos os dias que se encontram sistemas que foram usados por grandes empresas da Internet à venda. No entanto, um utilizador do Reddit foi capaz de encontrar recentemente um servidor associado com o Netflix, que continha algumas surpresas interessantes.

    De acordo com o utilizador PoisonWaffe3, este terá adquirido recentemente um servidor usado para a cache de conteúdos do Netflix em 2013. O servidor terá sido retirado dos centros de dados da empresa, tendo os seus dados removidos completamente, mas deixando para trás um pouco de informação sobre como são os sistemas internos da empresa.

    Para a maioria dos utilizadores, aceder ao Netflix é uma tarefa relativamente simples, mas atrás disso existe um conjunto de servidores a trabalharem para processar as tarefas necessárias – milhares na verdade. São raras as situações onde um servidor deste género acaba por ser conhecido.

    Este servidor em particular faria parte da rede Open Connect, que é uma rede de sistemas espalhados por todo o mundo, e que armazena conteúdos em cache das plataformas como o Netflix, para serem raidamente distribuídas para os utilizadores de um pais. Desta forma, invés de os utilizadores terem de descarregar novamente os conteúdos de servidores remotos, podem ter acesso direto por um sistema que já possua os conteúdos em cache – acelerando todo o processo.

    interior do servidor

    De acordo com PoisonWaffe3, no interior do servidor encontra-se uma placa mãe SuperMicro, com um processador Intel Xeon CPU (E5 2650L v2), 64GB de memoria RAM DDR3, 36 discos Western Digital de 7.2TB e 6 discos Micron SSD de 500 GB, juntamente com duas fontes de alimentação de 750W e uma porta de ethernet de 10 Gbps.

    No total, este servidor conta com uma impressionante capacidade de armazenamento de 262 TB, que para a altura em que o mesmo se encontrava em funcionamento – 2013 – certamente será impressionante.

    O utilizador afirma ter trabalhado num ISP que estaria a descontinuar vários destes sistemas, sendo que um deles era respeitante ao Netflix. O utilizador encontra-se agora à procura de sugestões sobre o que fazer com o sistema, sobretudo tendo em conta que possui uma enorme capacidade de armazenamento – mais do que alguma vez certamente um utilizador poderia usar.

  • iPhone 15 pode contar com a maior quantidade de RAM de sempre

    iPhone 15 pode contar com a maior quantidade de RAM de sempre

    iPhone 15 pode contar com a maior quantidade de RAM de sempre

    Mesmo que ainda falte algum tempo até que o iPhone 15 seja oficialmente revelado, os rumores sobre o mesmo têm vindo a surgir pela internet. E os mais recentes agora dão conta de detalhes relativos à RAM do mesmo.

    Se tivermos em conta os rumores, é possível que o iPhone 15 venha a contar com uma das maiores mudanças nesta característica de sempre. Segundo o portal TrendForce, a Apple encontra-se a tentar criar uma maior linha de separação entre os modelos Pro e não-Pro, sendo que será nos mais avançados que vão ser feitas mudanças.

    Espera-se que o iPhone 15 Pro e Pro Max venham a contar com 8 GB de memoria RAM, que será o valor mais elevado que a empresa usou num dispositivo deste género. Obviamente, a isto junta-se ainda a inclusão do novo chip A17 Bionic, que a empresa se encontra a desenvolver.

    É importante notar que os rumores já indicavam que os modelos deste ano poderiam sofrer mudanças de RAM, mas isso não veio a confirmar-se. No entanto, é possível que realmente aconteça para os modelos de 2023.

    A mesma fonte aponta ainda que os novos iPhone 15 devem contar com a entrada USB-C, seguindo o que as autoridades da União Europeia têm vindo a legislar para todos os modelos de dispositivos eletrónicos no futuro.

    Existe ainda a possibilidade que a Apple venha a adotar uma estratégia diferente de produção para este modelo, mudando as linhas de produção do mesmo para a Índia – invés de usar apenas o mercado da China. Os rumores apontam que 65% da produção dos novos dispositivos poderiam ser feitas diretamente na Índia.

    O aumento de RAM certamente que deverá trazer consigo alguns benefícios de desempenho, e no final será uma boa adição para quem pretenda realmente optar pelos modelos de topo – e como tal esteja disposto a pagar o extra pelas características adicionais.

  • Elon Musk afirma ter comprado o Twitter para ajudar a humanidade

    Elon Musk afirma ter comprado o Twitter para ajudar a humanidade

    Elon Musk afirma ter comprado o Twitter para ajudar a humanidade

    Esta semana encontra-se a ser cheia de novidades para o Twitter, que se encontra finalmente na reta final de ser adquirido por Elon Musk. No entanto, o milionário possui uma ideia clara sobre como pretende usar o Twitter, e segundo o mesmo, este será um projeto que terá como objetivo melhorar a humanidade.

    Segundo uma longa mensagem deixada sobre a sua conta no Twitter, Musk afirma que tem planos sobre como pretende usar o Twitter, e nomeadamente do que pretende que a plataforma seja para o futuro. A mensagem, que foi especificamente direcionada para os anunciantes da plataforma, mas ao mesmo tempo aplica-se para qualquer utilizador da mesma, deixa mais detalhes sobre as ideias de Musk para a rede.

    Musk afirma que esta compra terá sido feita com a ideia de criar uma plataforma digital comum, que possa permitir aos utilizadores criarem um ambiente de debate critico, sem violência. No entanto, o mesmo também admite que, atualmente, isso é algo complicado de se obter, e que a tendência será existirem palcos para difundir ideias de extrema direita ou esquerda.

    O mesmo afirma que a compra do Twitter teve como objetivo criar um palco neutro para a discussão entre utilizadores. Musk afirma que não comprou a plataforma por dinheiro, mas sim por humildade para evitar um caos das redes sociais atuais.

    Elon Musk afirma mesmo que terá adquirido o Twitter com a ideia de ajudar a humanidade, criando o ambiente para tal.

    No que respeita ao futuro, Musk afirma que pretende usar o Twitter, adaptando-se às leis de cada pais, mas para criar um ambiente acolhedor para todos os utilizadores, ao mesmo tempo que aberto a todas as ideias, e adaptado para cada utilizador. Musk afirma ainda que pretende manter o Twitter uma plataforma aberta e transparente, mas ao mesmo tempo adaptada para o que cada utilizador prefira.

    Este afirma ainda ser defensor da publicidade, e como tal, o Twitter será também uma plataforma onde a publicidade terá um grande impacto. No entanto, Musk pretende que a plataforma seja o meio publicitário mais respeitado da internet, de forma a fortalecer a marca como um todo.

    É importante relembrar que a compra do Twitter tem estado sobre bastantes contratempos. Depois das ideias originais de aquisição, Musk terá começado a afastar-se da ideia de comprar a plataforma derivado dos valores fornecidos pela mesma, segundo este, não condizerem com a realidade. O caso terá mesmo chegado a tribunal entre ambas as partes, antes de Musk ter voltado a decidir adquirir a mesma.

  • Meta regista forte queda nos lucros do terceiro trimestre do ano

    Meta regista forte queda nos lucros do terceiro trimestre do ano

    Meta regista forte queda nos lucros do terceiro trimestre do ano

    A Meta revelou recentemente os seus resultados financeiros, respeitantes ao terceiro trimestre do ano, e estes apontam para uma clara queda de valores.

    De acordo com os dados revelados pela empresa, existe uma queda acentuada respeitante aos lucros da empresa, o que acontece pela segunda vez consecutiva nos dados trimestrais. Em parte, esta queda é registada face à queda sentida das receitas de publicidade da empresa, um setor que ainda é de extrema importância para a mesma, no entanto, encontram-se a par com o que também foi revelado por outras empresas – como a Microsoft e a Alphabet.

    Os dados indicam que a Meta teve, durante o terceiro trimestre do ano e em comparação com o período anterior, uma queda de 4% nas receitas, para os 27.7 mil milhões de dólares. Por sua vez, os lucros caíram ainda mais, em torno dos 52%, para os 4.4 mil milhões de dólares.

    Existem ainda as questões que alguns investidores da empresa se encontram a levantar, sobre se a ideia de o “metaverso” será a melhor opção para a entidade. Muitos investidores consideram que os investimentos sobre esta área podem estar a causar perdas consideráveis para a mesma, sem retornos imediatos.

    De notar que a Meta tem vindo a apostar cada vez mais no metaverso como o “futuro” da tecnologia e da Internet, algo que nem todos parecem seguir da mesma ideia. Alias, os próprios números indicam que existe ainda uma pequena quantidade de utilizadores a apostarem neste mercado – e os que se interessam, rapidamente alteram o seu foco para outras plataformas após algum tempo.

    A menos que a Meta consiga alterar essa ideia, podem vir a avizinhar-se tempos complicados para a empresa.

  • GitHub corrige vulnerabilidade que podia levar a falhas catastróficas

    GitHub corrige vulnerabilidade que podia levar a falhas catastróficas

    GitHub corrige vulnerabilidade que podia levar a falhas catastróficas

    O GitHub confirmou ter corrigido uma vulnerabilidade sobre a sua plataforma que, quando explorada, poderia permitir a terceiros alterarem o conteúdo de qualquer repertório sobre a plataforma – potencialmente abrindo a possibilidade de introduzir malware nos mesmos.

    Os investigadores de segurança da empresa Checkmarx confirmaram ter revelado a falha à plataforma no dia 13 de Junho, sendo que o GitHub classificou a mesma como sendo de gravidade elevada.

    A falha, se explorada, poderia permitir que utilizadores mal intencionados tivessem a capacidade de usar algumas funcionalidades da plataforma para obterem controlo de repertórios na plataforma, incluindo de alguns que são consideravelmente importantes em centenas ou milhares de projetos pela internet.

    Se explorada, a falha poderia permitir que conteúdo adulterado fosse colocado sobre estes repertórios, e potencialmente replicado para qualquer aplicação que estivesse a fazer uso dos mesmos.

    Os investigadores afirmam que, caso a falha fosse explorada, poderia ter consequências consideravelmente elevadas, ao ponto de afetar grandes empresas por todo o mundo, numa escala superior ao que foi verificado com o incidente da SolarWinds.

    Tudo o que os atacantes necessitariam de fazer seria alterar o nome do reportório e usar um dos que estaria disponível para serem abusados. Tendo em conta o elevado número de projetos que esta poderia afetar, sobretudo projetos que usam repertórios entretanto alterados, o impacto poderia ser significativo.

    Como referido, a falha foi notificada para o GitHub a 13 de Junho de 2022, sendo que a plataforma terá corrigido a mesma alguns dias depois e atribuído os ganhos de bug bounty para a entidade.

  • Analistas apontam que empresas no metaverso vão encerrar até 2025

    Analistas apontam que empresas no metaverso vão encerrar até 2025

    Analistas apontam que empresas no metaverso vão encerrar até 2025

    O metaverso tem vindo a ser uma palavra que está nas ideias de muitos, mas ao mesmo tempo ainda é algo que nem todos sabem exatamente explicar o que é. Apesar de todo o apelo de nomes como a Meta para este universo do futuro, parece que cada vez mais este futuro se encontra afastado da realidade.

    Esta ideia é de tal forma presente que, segundo analistas da empresa Canalys, a maioria dos negócios que apostaram no metaverso para o futuro terão possivelmente problemas nos próximos anos. Os analistas apontam as estimativas que, até 2025, a grande maioria das empresas que apostaram no metaverso terão essa parte das suas atividades encerradas.

    Segundo os analistas, a ideia do metaverso pode não estar a ser ajudada com a própria crise que se encontra a ser vivida em todo o mundo. Muitas pessoas encontram-se a enfrentar problemas para conseguirem chegar ao fim do mês com dinheiro para pagarem as suas dividas e para fins essenciais. Portanto, investimentos em algo como o metaverso é visto como algo supérfluo e sem grande utilidade, o que possui certamente impacto para o futuro da tecnologia.

    Os analistas apontam que um dos setores que pode vir a beneficiar do metaverso será do setor de entretenimento para adultos, mas que ainda assim será uma tarefa complicada de se conjugar em algo real no mercado.

    Apesar disso, empresas como a Microsoft, Meta, Nvidia, Apple e Google continuam a investir em força no metaverso. Os analistas apontam que já foram gastos mais de 177 mil milhões de dólares em investimentos feito sobre este mundo virtual, e que os valores podem mesmo atingir os 13 triliões de dólares até 2030.

    No final, as previsões não são das melhores para este mercado, e espera-se que uma grande parte dos investimentos feitos nesta área acabem por não trazer retorno para as empresas no final. Ainda assim, espera-se que nos próximos anos a adoção da tecnologia venha a crescer, mas não o suficiente para a tornar o “futuro” da internet.

  • One UI 5 chega em versão estável ao Galaxy S22

    One UI 5 chega em versão estável ao Galaxy S22

    One UI 5 chega em versão estável ao Galaxy S22

    Em meados de Agosto, a Samsung começou os primeiros testes da versão beta da One UI 5 para os donos de dispositivos Galaxy S22. No entanto, depois deste longo período de testes, a empresa parece finalmente pronta para lançar a versão final estável para todos.

    De acordo com o portal SamMobile, a nova versão estável da One UI 5 encontra-se agora disponível para os modelos Galaxy S22, S22+, e S22 Ultra. A atualização foi igualmente confirmada pelo TugaTech como já estando disponível para os utilizadores em Portugal.

    A atualização será baseada já no Android 13, e encontra-se atualmente a ser fornecida para os modelos baseados no processador Exynos 2200. Para quem se encontre na versão Beta do software, a atualização será relativamente pequena, colocando o mesmo na versão estável.

    Já para quem ainda se encontrava no Android 12, a atualização pode ser um pouco mais pesada, pelo que se recomenda que seja feita a partir de uma ligação fixa à internet.

    Os utilizadores podem validar a disponibilidade diretamente das configurações do sistema, na secção de Atualizações de software. Caso esteja disponível, a nova versão deve ser imediatamente apresentada.

  • Nova campanha de Typosquatting tenta enganar vítimas no Android e Windows

    Nova campanha de Typosquatting tenta enganar vítimas no Android e Windows

    Nova campanha de Typosquatting tenta enganar vítimas no Android e Windows

    Se vai descarregar um novo programa pela Internet, talvez seja melhor ter atenção ao domínio que se encontra verdadeiramente a aceder. De forma recente, uma nova campanha de Typosquatting tem vindo a afetar milhares de utilizadores, tendo como alvo os utilizadores de sistemas Windows e Android.

    Typosquatting consiste num ataque em que as vítimas pensam estar a aceder ao site correto de uma determinada empresa ou produto, quando na verdade estão a aceder a um domínio similar, mas controlado por atacantes – e onde normalmente se leva ao roubo de dados pessoais ou download de malware para os sistemas.

    De acordo com o portal BleepingComputer, recentemente uma nova campanha deste género tem vindo a propagar-se, com foco para os utilizadores do Windows e Android, levando os mesmos a falsos sites que se assemelham aos verdadeiros, mas onde o objetivo será levar ao download de malware para o sistema.

    No caso do Android, os sites tendem a ser cópias de plataformas como o Google Play, APKCombo e APKPure, onde os sites são alterados para integrarem malware que os utilizadores são incentivados a descarregar – com o pretexto de ser uma atualização de software necessária. Existem ainda sites dedicados para determinadas aplicações, como é o caso de nomes do PayPal, Snapchat, VidMate e TikTok, onde os sites indicam o download direto das APK para as diferentes plataformas – mas que são, na verdade, malware para o sistema.

    No caso de sistemas Windows, a campanha parece focar-se em mais de 90 domínios diferentes, os quais abrangem vários softwares usados dentro do sistema. Se os utilizadores realmente descarregarem o malware para o sistema, acabam por ter os seus dados comprometidos.

    exemplo de site malicioso a distribuir malware para windows

    Um dos exemplos encontra-se sobre o “Visual Studio Code”, um software legitimo da Microsoft e focado para programadores, mas que se encontra a ser distribuído sobre vários domínios similares para tentar enganar as vítimas e levar à instalação de versões modificadas com malware.

    Uma das formas dos utilizadores se prevenirem deste género de ataques passa por validarem sempre o local de onde os conteúdos estão a ser descarregados, verificando se o site corresponde ao verdadeiro da entidade que se pretende.

  • Milhares de PoC no GitHub são na verdade distribuidoras de malware

    Milhares de PoC no GitHub são na verdade distribuidoras de malware

    Milhares de PoC no GitHub são na verdade distribuidoras de malware

    O GitHub é considerada uma das maiores plataformas de alojamento de código na Internet, usada por programadores em todo o mundo. Isto inclui também investigadores de segurança, que muitas vezes usam a plataforma para partilhar provas de conceito sobre os mais variados ataques e vulnerabilidades.

    No entanto, é necessário cuidado com o que se acede dentro da plataforma. Pelo menos esta é a indicação que um recente estudo da Centro de ciências avançadas de Leiden, que aponta para a existência sobre o GitHub de centenas de PoC com malware integrado.

    De acordo com os investigadores, por entre os utilizadores que descarreguem conteúdos de PoC para testar uma certa vulnerabilidade ou a sua correção, possuem a probabilidade de 10.3% em descarregar um arquivo com malware integrado. Esta parece ser a última tendência dos criminosos para distribuir malware, integrando os mesmos diretamente em PoC pelo GitHub.

    Os utilizadores que descarreguem estas PoC, seja para validação ou para testar se as correções foram corretamente implementadas, podem acabar por instalar malware nos seus sistemas. Muitas das PoC disponíveis foram analisadas e possuem malware por entre o seu código.

    No total, os investigadores analisaram 47.300 PoC dentro do GitHub, sendo que estas diziam respeito a vulnerabilidades conhecidas entre 2017 e 2021.

    Como sempre, parte dos próprios utilizadores terem atenção ao que se encontram a descarregar, sendo sempre necessário validarem se partem de fontes credíveis ou se os ficheiros não podem ter sido modificados por terceiros.

  • Cuidado: novas aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    Cuidado: novas aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    Cuidado: novas aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    Os investigadores de segurança da empresa McAfee revelaram terem recentemente identificado novos malwares sobre a Google Play Store.

    No total foram 16 as apps maliciosas descobertas sobre a loja oficial de aplicações da Google. Estas aplicações terão contornado as medidas de segurança da Google, e chegaram a ficar disponíveis para milhares de utilizadores.

    Uma vez instaladas, as aplicações usavam o dispositivo para tocar automaticamente em publicidade, que por sua vez gerava as receitas para os responsáveis dos mesmos.

    As aplicações prometiam várias funcionalidades, como a leitura de códigos QR, câmaras com funcionalidades de edição de imagens e até lanternas. Os dados da McAfee apontam que as 16 aplicações descobertas foram descarregadas mais de 20 milhões de vezes.

    exemplo de apps maliciosas descobertas

    Um dos exemplos encontra-se sobre a aplicação “DxClean”, que tinha sido instalada mais de cinco milhões de vezes, e tinha uma classificação de 4.1 estrelas. Os comentários e avaliações aparentavam ser falsos, com alguns utilizadores a indicarem os possíveis problemas da aplicação.

    Esta aplicação prometia realizar a “limpeza” do sistema, e efetivamente teria essa funcionalidade, mas ao mesmo tempo também realizava o toque automático na publicidade que era colocada no sistema.

    Este género de atividade pode ser difícil de se identificar, uma vez que a publicidade pode ser colocada em segundo plano, oculta do utilizador, e até invisível. No entanto, os utilizadores podem verificar a mesma ao repararem num desgaste anormal de bateria, acompanhado de sobreaquecimento dos dispositivos e um uso mais elevado dos dados da Internet – seja wi-fi ou dados móveis.

    A lista completa das aplicações maliciosas descobertas pode ser verificada sobre o site da McAfee.

  • Miniclip como o conhecíamos chega oficialmente ao fim

    Miniclip como o conhecíamos chega oficialmente ao fim

    Miniclip como o conhecíamos chega oficialmente ao fim

    Para muitos, o Miniclip foi conhecido como uma das plataformas de jogos online, na altura em que pequenos jogos flash eram a “norma” para a Internet. Tal como muitos sites da altura, o miniclip marcou uma geração com milhares de jogos dispositivos em apenas alguns cliques.

    No entanto, infelizmente isso chega hoje ao fim. A partir de hoje, oficialmente a plataforma que muitos conheceram e usaram em tempos, está completamente alterada, sendo que todos os servidores onde os jogos antigos se encontravam disponíveis estão agora encerrados.

    Atualmente, o site do Miniclip apenas conta com dois títulos em destaque: Agario e 8 Ball Poll. Estes dois títulos são os únicos ainda desenvolvidos pela entidade, e que se encontram sobretudo focados para a vertente dos dispositivos móveis.

    Olhando para a história, Miniclip foi originalmente lançado em 2001, como um meio de acesso a diferentes jogos online, que na altura estavam bastante em destaque pela internet. A grande maioria eram jogos flash simples, mas divertidos para passar o tempo.

    Muitos usaram a plataforma durante os anos, e era sobretudo conhecida como sendo o principal portal de jogos durante aulas ou para entretenimento dos mais pequenos no fim de semana.

    imagem do site do miniclip nos anos 2000

    Infelizmente, a popularidade da plataforma foi caindo consideravelmente depois de dispositivos móveis terem começado a ganhar destaque. A plataforma ainda se manteve durante alguns anos como o meio principal de encontrar jogos online em flash, mas eventualmente viria a chegar ao fim na mesma altura que a Adobe confirmou o fim do Flash.

    Na verdade, desde Março deste ano que a empresa tinha confirmado que iria mudar a sua estratégia para se focar apenas nos jogos para smartphones, mas é apenas agora que o clássico site chega oficialmente ao fim.

    Agora, a empresa vai focar-se em desenvolver apenas os seus jogos para smartphone, que ainda estão bem ativos e populares, mas todos os clássicos web que marcaram uma geração estão agora enterrados no passado.

  • Final da temporada de House of the Dragon revelado antes do previsto na Internet

    Final da temporada de House of the Dragon revelado antes do previsto na Internet

    Final da temporada de House of the Dragon revelado antes do previsto na Internet

    Tirando um pouco a ideia do que aconteceu com Game of Thrones, o mais recente House of the Dragon também está a ter um final de temporada algo similar. Uns dias antes do episódio final da temporada ter sido oficialmente revelado, pela Internet já se encontram em diversos sites vídeos do mesmo, estragando a “surpresa” antes do pretendido.

    De acordo com o portal Variety, a HBO revela-se bastante desapontada que o episódio tenha sido divulgado antes do que estava previsto, estragando também a experiência para os utilizadores e acompanhantes da série. A empresa sublinha ainda que se encontra ativamente a monitorizar as atividades dos conteúdos divulgados, de forma a identificar como foram enviados para a internet, e também a remover o máximo de locais que os estejam a partilhar.

    Para os fãs, é possível que spoilers venham a ser revelados pelas redes sociais durante os próximos dias, embora uma grande parte da história seja já conhecida, tendo em conta que é bastante parecida com a saga “Fire and Blood” de George R. R. Martin.

    Apesar de ser fácil evitar os spoilers em sites dedicados para tal, ao mesmo tempo pode não ser tão simples de o fazer numa plataforma como o Twitter ou Facebook.

  • Clearview AI multada em 20 milhões de euros por recolha ilegal de dados

    Clearview AI multada em 20 milhões de euros por recolha ilegal de dados

    Clearview AI multada em 20 milhões de euros por recolha ilegal de dados

    As autoridades de França de proteção de dados (CNIL) confirmaram ter aplicado uma coima à Clearview AI de 20 milhões de euros, por recolha ilegal de dados e informação biométrica de milhares de utilizadores franceses.

    Este valor corresponde ao máximo que pode ser aplicado à empresa tendo como base a legislação do RGPD. De notar que a empresa também terá recebido estas multas pelas autoridades de proteção de dados em Itália e na Grécia, em Março e Julho deste ano, pelos mesmos motivos.

    A CNIL terá ordenado a empresa norte-americana a parar com toda a recolha de dados de reconhecimento facial e a eliminar todos os dados que foram recolhidos no período de dois meses. Caso a empresa não realize esta tarefa no período de dois meses, terá de enfrentar uma nova coima de 100.000 dólares por dia.

    De relembrar que a Clearview AI usava métodos controversos de recolha de dados pela Internet, analisando perfis das redes sociais e sites distribuídos pela internet para associar a identidade dos utilizadores, recolhendo a informação dos mesmos.

    Usando este método, a empresa terá recolhido mais de 20 mil milhões de imagens associadas com utilizadores em todo o mundo, que estariam a ser usados para alimentar a base de dados da empresa. Estes dados eram depois vendidos a terceiros para alimentar sistemas de reconhecimento facial, incluindo forças da autoridade.

    Apesar de os dados não serem diretamente usados pela Clearview AI, esta encontrava-se a vender os mesmos para terceiros e a recolher os mesmos inicialmente sem o conhecimento dos próprios utilizadores. Milhões de utilizadores podem ter ficado registados nestas bases de dados sem terem conhecimento.

  • Ubuntu 22.10 Kinetic Kudo já se encontra disponível

    Ubuntu 22.10 Kinetic Kudo já se encontra disponível

    Ubuntu 22.10 Kinetic Kudo já se encontra disponível

    A Canonical começou hoje a disponibilizar a nova versão do Ubuntu 22.10 “Kinetic Kudu”. Esta versão chega com melhorias focadas em melhorar a experiencia dos utilizadores com o sistema, bem como dos administradores de sistemas e programadores.

    Ao contrário do que acontece com as versões LTS, como é o caso da 22.04, esta versão apenas conta com o suporte oficial por nove meses. No entanto, possui as mais recentes novidades disponíveis para os utilizadores finais.

    Mark Shuttleworth, CEO da Canonical, refere que esta nova distribuição foca-se na integração do Ubuntu sobre o ecossistema da Internet das Coisas, e conta com melhorias focadas também para essa vertente. Tanto para os utilizadores, como para programadores, existem novas funcionalidades focadas exatamente para esse ecossistema.

    nova versão do Ubuntu 22.10

    Entre os destaques encontra-se o suporte a GNOME 43, que conta com suporte a temas GTK4 para melhor desempenho em geral. As novas “Quick Settings” permitem ainda um rápido acesso a algumas configurações do sistema, diretamente da barra superior do mesmo.

    Esta nova versão chega ainda com debuginfod para ajudar os programadores a terem formas de otimizar as suas aplicações para o mesmo, e a verificarem possíveis erros.

    O download da nova versão pode ser feita diretamente do site do Ubuntu, onde se encontra disponível tanto a versão LTS como a 22.10.

  • Ligações à Internet na Europa prejudicadas por vários cortes de cabos subaquáticos

    Ligações à Internet na Europa prejudicadas por vários cortes de cabos subaquáticos

    Ligações à Internet na Europa prejudicadas por vários cortes de cabos subaquáticos

    Um cabo subaquático importante para as ligações transatlânticas foi durante o final do dia de ontem cortado no Sul de França, causando graves problemas de ligação para toda a Europa, Ásia e EUA.

    O caso foi inicialmente reportado pela empresa Zscaler, que reportou ter identificado a falha num dos principais cabos de ligação no sul de França, que poderia afetar entidades que estariam a realizar o routing de ligações pelo mesmo.

    Foi confirmado que o corte terá afetado pelo menos três pontos de routing: Marseille-Lyon, Marseille-Milano, e Marseille-Barcelona. Apesar de os engenheiros terem rapidamente chegado ao local, foi ainda necessário aguardar a chegada das autoridades para potenciais investigações a sabotagem.

    corte de cabos indicação

    Praticamente ao mesmo tempo, também outro cabo subaquático foi cortado no Reino Unido, colocando as ilhas da Escócia sem ligação à Internet durante horas. A ilha de Shetland também terá sido uma das afetadas, onde segundo a BBC, nem mesmo as ligações de telefone ou para serviços de emergência estariam a funcionar.

    As autoridades locais tiveram mesmo de realizar um alerta a informar a população para evitar as chamadas desnecessárias, tendo em conta a largura de banda para tal ser consideravelmente reduzida.

    Apesar de ser possível a explicação que os cortes tenham ocorrido derivado de danos causados por navios de pesca, ao mesmo tempo existem várias fontes que apontam para o facto de se poder tratar de um caso de sabotagem, onde as ligações foram propositadamente cortadas por entidades ainda desconhecidas.

    Tendo em conta as tensões que se vivem em diferentes mercados e países, esta possibilidade não se encontra fora da mesa, ainda mais tendo em conta que os cortes ocorreram praticamente ao mesmo tempo. No entanto, as investigações ainda se encontram a decorrer, e para já não existe nenhuma confirmação de ataques aos cabos por entidades externas.

  • Bluesky está a trabalhar num protocolo descentralizado com base no Twitter

    Bluesky está a trabalhar num protocolo descentralizado com base no Twitter

    Bluesky está a trabalhar num protocolo descentralizado com base no Twitter

    Em meados de 2019, o Twitter começou a trabalhar num protocolo alternativo para a sua plataforma, que iria ser totalmente descentralizado, e conhecido como Bluesky. Desde então, pouco tem vindo a ser revelado sobre o projeto, mas recentemente surgiram novas informações sobre o avanço do mesmo.

    O Bluesky ainda está longe de ser uma realidade, mas a entidade afirma que se encontra a desenvolver o protocolo que vai abrir as portas para criar uma solução descentralizada e alternativa do Twitter, conhecido como Protocolo AT. Ainda não existem datas concretas nem detalhes, mas os desenvolvimentos estão a ser feitos.

    A ideia do protocolo AT passa por ter uma forma de separar as aplicações sociais das redes sociais, basicamente permitindo que os utilizadores possam ter a capacidade de usar as plataformas sem terem de recorrer aos mecanismos proprietários para tal – como é o caos das apps dedicadas das mesmas.

    Esta liberdade na escolha de aplicações para os diferentes serviços iria permitir também ter muito mais controlo sobre o que realmente os utilizadores pretendem. Ao utilizar este protocolo, a ideia passa por permitir que os programadores e os utilizadores em geral possam ter a capacidade de escolher qual a app que realmente pretendem usar dentro de uma determinada rede social.

    Como se encontra tudo desenvolvido sobre o mesmo protocolo, a ideia também iria permitir que os utilizadores tivessem uma forma de comunicar entre até diferentes entidades ou plataformas sociais. Desde que esteja sobre o protocolo AT, será possível de se comunicar diretamente.

    A ideia não é propriamente nova, e existem atualmente várias plataformas descentralizadas pela Internet, como é o caso da Mastodon. A verdadeira vantagem aqui seria o apoio que este protocolo teria sobre o Twitter, abrindo portas para a criação de uma internet mais aberta para todos.

    No entanto, se espera que este novo protocolo venha a tornar-se realidade, ainda pode demorar algum tempo. Na altura que a Bluesky foi revelada, a entidade tinha confirmado que pretende desenvolver o mesmo de forma aberta para todos, e pública. No entanto, o desenvolvimento tem vindo a ser algo lento, e para já ainda nada de concreto foi revelado quando ao uso efetivo da tecnologia – portanto poderemos estar ainda a anos de realmente ver algo final no mercado.

  • Starlink lança novo serviço de internet para a aviação

    Starlink lança novo serviço de internet para a aviação

    Starlink lança novo serviço de internet para a aviação

    A SpaceX revelou que pretende agora colocar a internet da Starlink diretamente na indústria da aviação, abrindo portas a permitir uma nova forma de ligação rápida para este setor.

    A ideia da Starlink lançar uma tecnologia que poderia ser usada na indústria da aviação não é algo novo. Na verdade, no início do ano, Ed Bastian, diretor executivo da Delta Airlines, afirmava que estavam a ser feitos testes com a Starlink para começar a fornecer a internet da empresa sobre os aviões da mesma.

    Na mesma altura, também a Hawaiian Airlines confirmou que iria começar a disponibilizar a internet da Starlink em alguns dos seus voos em meados de 2023.

    Agora chega a vez da própria Starlink confirmar a entrada no setor, com a nova Starlink para o setor da aviação. Este novo serviço foca-se para as empresas de aviação que pretendam ter uma forma de aceder à rede da Starlink diretamente dos aviões, em redor do mundo.

    Segundo a empresa, a ideia passa por fornecer uma ligação de, pelo menos, 350 Mbps para setor, o que será sem dúvida acima do que é atualmente fornecido para a maioria das empresas. A Starlink sublinha ainda que este novo serviço poderá permitir aos passageiros realizarem tarefas que, atualmente, simplesmente não são possíveis – como é o caso de chamadas de vídeo ou até jogar online.

    Os primeiros kits de Starlink Aviation Aero Terminal devem começar a ser distribuídos já no início de 2023, pelo que é possível que algumas empresas de aviação venham a revelar o suporte ao serviço durante os próximos meses.

  • Estudo aponta que 40% da população ainda não está “online”

    Estudo aponta que 40% da população ainda não está “online”

    Estudo aponta que 40% da população ainda não está “online”

    De acordo com os dados mais recentes da entidade GSMA, cerca de 95% da população mundial vive em áreas onde existe algum género de ligação móvel à Internet. No entanto, deste valor, ainda existe 40% que se encontram sem acesso regular à Internet.

    Esta disparidade de valores continua a ter graves consequências, sobretudo em países em desenvolvimento, onde o acesso a redes móveis é consideravelmente mais importante que uma ligação fixa à Internet.

    Segundo o estudo da GSMA, uma grande parte das pessoas que ainda continuam “offline” deve-se à falta de conhecimentos sobre a internet ou o mundo digital em geral, juntamente com a falta de fundos para obter os dispositivos necessários para a ligação.

    A maioria dos utilizadores que se encontram sem acesso à Internet serão de regiões rurais, em países em desenvolvimento e na sua grande maioria mulheres. O estudo aponta ainda que, sem acesso à Internet ou a alguma forma de comunicação direta, estas pessoas ficam com o acesso a serviços fundamentais de saúde e informação, bem como financeiros, consideravelmente mais limitados.

    Apesar de os dados certamente parecem negativos, existem alguns pontos positivos a ter em conta, nomeadamente na evolução que tem vindo a ser feita para distribuir a Internet pelo máximo de países possíveis, algo que as grandes empresas têm também vindo a apostar em força.

    A adoção das ligações móveis também continua a aumentar, com mais de 300 milhões de novas pessoas a entrarem para o mundo online apenas em 2021. Portanto, apesar de ainda existir muita população que não consegue aceder à Internet no seu dia a dia, ao mesmo tempo têm vindo a ser feitos esforços para levar a mesma ao máximo possível nos últimos anos.

  • Pontos de carregamento de veículos elétricos estão em risco de ataque

    Pontos de carregamento de veículos elétricos estão em risco de ataque

    Pontos de carregamento de veículos elétricos estão em risco de ataque

    De acordo com um recente estudo da empresa de segurança Check Point Software, os pontos de carregamento para veículos elétricos podem estar abertos a serem alvo de ataques, com consequências graves para os utilizadores.

    Governos de todo o mundo estão a pressionar as empresas, para a utilização de tecnologias mais verdes, para combater as alterações climáticas e reduzir a sua dependência dos hidrocarbonetos.

    A Noruega construiu uma rede de 17.000 pontos de carregamento, enquanto o Departamento de Transportes dos EUA anunciou recentemente um plano de $5B para a criação de uma nova rede de estações de carregamento de VE.

    Já em Portugal, o governo, apoia a criação dos postos de carregamento, através de uma comparticipação de 80% no valor do posto, tendo que ser posteriormente ligado à rede Mobi.E. No entanto, embora as empresas automóveis estejam a aumentar a produção de novos veículos elétricos, a indústria automóvel não está a fazer o suficiente para lidar com as preocupações de cibersegurança em torno, do que são essencialmente dispositivos IoT.

    Quando os utilizadores carregam os seus veículos, existe também uma ligação de dados entre o veículo e o servidor da empresa que gere o posto. As estações de carregamento estão ligadas à Internet e, como qualquer outro dispositivo IoT, são vulneráveis às ações dos cibercriminosos.

    Se um hacker conseguir ter acesso a um centro de carregamento, isto pode ter consequências graves, tais como:

    • Risco para a segurança do utilizador: Teoricamente, através de um ponto de carregamento, um hacker pode aceder ao sistema de gestão do motor de um veículo e ou comprometer a segurança, o desempenho ou desativar o veículo por completo. Imagine que o veículo em questão fosse uma ambulância, onde os atrasos poderiam constituir uma ameaça à vida.
    • Comprometer as Redes de Carregamento: Os hackers teriam a possibilidade de derrubar uma rede inteira de centros de carregamento, aproveitando apenas uma vulnerabilidade de um dispositivo. Isto poderia resultar em perda de receitas para o operador, bem como em incalculáveis perturbações na rede rodoviária.
    • Perda comercial: Para além de encerrar uma rede de hubs de VE, os hackers teriam acesso ao software de gestão dos operadores e poderiam atacar através de ransomware com os consequentes danos financeiros e de reputação. Além disso, muitas frotas comerciais estão a converter-se para energia elétrica e um hacker poderia desativar toda uma operação de entrega apenas a partir do portátil.
    • Sistemas de pagamento: Os hackers podem potencialmente comprometer os sistemas de pagamento num ponto central de VE, causando perdas financeiras para o condutor e/ou para o operador de rede.

    Os hackers não perdem tempo a aumentar a escala e a sofisticação dos ataques. A Check Point Research relatou recentemente um aumento global de 59% apenas nos ataques de ransomware, enquanto a indústria de transportes do Reino Unido registou uma média de 979 ciberataques por semana durante os últimos seis meses.

    Como resultado, não demorará muito até que se note o potencial de exploração das estações de carregamento dos VE, pelo que é fundamental que as tecnologias mais recentes e mais ecológicas sejam protegidas.

    “As alterações climáticas e a necessidade de reduzir a nossa dependência do petróleo realçam a mudança imperativa para meios e formas de transporte mais ecológicas. As preocupações com a cibersegurança podem ser outro obstáculo ao crescimento futuro do mercado de veículos elétricos, pelo que é vital que a indústria leve a sério a ameaça. Os dispositivos de carregamento não seguros são uma porta aberta a hackers cada vez mais sofisticados e, no entanto, existem soluções de segurança comprovadas para a Internet sem fios que poderiam prevenir tais ataques e encorajar ainda mais o desenvolvimento de viagens sustentáveis”, Afirma Rui Duro Country Manager na Check Point Software

  • Intel Core i9-13900K surge em novos testes de benchmark

    Intel Core i9-13900K surge em novos testes de benchmark

    Intel Core i9-13900K surge em novos testes de benchmark

    Como se sabe, a Intel está a preparar-se para revelar os seus novos processadores de 13ª geração, sendo que os mais recentes detalhes a surgirem pela internet são do Intel Core i9-13900K.

    Um recente teste de benchmark feito sobre a aplicação Cinebench R23 pode ter revelado alguns detalhes sobre este novo processador. De acordo com o teste, o Intel Core i9-13900K surge com uma pontuação de 38.431 pontos em stock, estando a par com o AMD Ryzen 9 7950X.

    Se for usado o perfil de “Energia ilimitada”, o desempenho do processador aumenta em quase 6%, passando para os 40.622 pontos finais na aplicação de benchmark.

    dados do teste de desempenho ao processador

    De relembrar que o Intel Core i9-13900K será o principal modelo dentro da linha Raptor Lake, contando com 24 cores e 32 threads, numa configuração de 8 P-Core e 16 E-Core. Este processador encontra-se configurado com um clock base de 3 GHz, mas com o boost que pode atingir os 5.8 GHz.

    Este conta ainda com uma cache de 68 MB, acompanhada por uma classificação PL1 de 125W até 250W, mas que pode atingir os 350W em caso de se usar o modo “Unlimited Power” para aumentar o desempenho final.

    Se tudo correr como esperado, este novo processador da Intel deve ser lançado no dia 20 de Outubro, na mesma altura em que chegam também ao mercado as novas placas Z790.

  • União Europeia preocupada com possibilidade de corte súbito da Starlink na Ucrânia

    União Europeia preocupada com possibilidade de corte súbito da Starlink na Ucrânia

    União Europeia preocupada com possibilidade de corte súbito da Starlink na Ucrânia

    De forma recente, a SpaceX terá questionado o Pentágono para continuar a pagar pelo serviço da Starlink que foi oferecido para a Ucrânia. Em causa encontrava-se o facto de a Starlink alegar que não poderia manter os custos da plataforma por tempo indeterminado, os quais eram já consideravelmente elevados para serem mantidos de forma gratuita.

    Depois desta medida, Elon Musk veio confirmar que iria manter o serviço gratuito na Ucrânia, mas parece que estas declarações não acalmaram todas as frentes. Ao que parece, a União Europeia receia que a Starlink corte abruptamente os serviços de internet por satélite na Ucrânia, deixando de lado uma plataforma consideravelmente importante para ajudar nas comunicações do pais.

    Josep Borrell, diplomada do conselho europeu, levantou a questão durante as reuniões mais recentes dos dirigentes europeus, sobre o impacto que o corte das comunicações da Starlink poderia ter para o lado ucraniano. Apesar de Musk ter confirmado que iria manter-se a pagar o serviço do seu próprio bolso, nada garante que o mesmo venha a manter essa promessa durante muito tempo.

    Esta dúvida será o que está a perturbar algumas partes da Comissão Europeia. Gabrielius Landsbergis, ministro da Lituânia, afirmou em declarações ao portal Político que o acesso à Internet da Ucrânia é fundamental tanto para cidadãos como para as forças militares, e que o controlo disso não pode ser colocado apenas sobre uma pessoa.

    O mesmo afirma que não se deve colocar esse controlo sobre uma pessoa que “pode acordar um dia e ver que não se necessita mais de fazer o que se está a fazer”, colocando a situação na Ucrânia consideravelmente mais difícil.

    O corte súbito da ligação da Starlink parece ser um tema que está em debate junto de várias frentes políticas na União Europeia. Apesar de as discussões ainda estarem em cima da mesa numa fase bastante inicial, nada descarta a possibilidade de virem a ser aplicadas medidas de ajuda por parte da Europa neste sentido. Existe ainda a possibilidade de estarem a ser estudadas novas formas de ligação alternativas por satélite, que não englobem diretamente a Starlink.

  • Nova campanha de phishing tenta roubar contas do Facebook pelo LinkedIn

    Nova campanha de phishing tenta roubar contas do Facebook pelo LinkedIn

    Nova campanha de phishing tenta roubar contas do Facebook pelo LinkedIn

    Todos os dias surgem novas campanhas de phishing, focadas em tentar roubar dados dos utilizadores nos mais variados formatos. No entanto, existe um que foi recentemente descoberto e conta com algumas particularidades interessantes a ter em conta.

    Esta nova campanha de phishing começou a circular pela internet em Julho de 2022, sendo que se acredita estar relacionada com grupos de hackers no Vietname. A mesma faz uso de ficheiros PHP e com foco em sistemas Windows para tentar enganar as vítimas.

    O ataque propaga-se sobretudo sobre o LinkedIn, e foca-se em utilizadores que possam ter relações com grandes contas em plataformas como o Facebook. O objetivo final passa por roubar acesso ao Facebook Business, que será onde os gestores de páginas gerem os seus conteúdos na rede social.

    O ataque começa quando as vítimas recebem um suposto ficheiro de PDF, com estratégias de marketing. Caso o ficheiro seja aberto num sistema Windows, este faz uso de código PHP para levar ao roubo de dados do navegador que o utilizador esteja a usar, nomeadamente para roubar dados de acesso a plataformas sociais.

    O malware pode roubar diversa informação dos navegadores, entre senhas, cookies e até carteiras de criptomoedas que possam encontrar-se instaladas no mesmo. Feito isso, os dados são enviados para os servidores em controlo dos atacantes, e usados para propagar ainda mais o esquema.

    Como indicado anteriormente, o ataque parece focado sobretudo para gestores de marketing, que podem ter acesso a contas do Facebook ou algum género de gestão para tal.  Como sempre, os utilizadores são a principal linha de defesa, sendo que devem ter particular cuidado com conteúdos desconhecidos que sejam fornecidos pela internet – seja em que formato for.

  • WhatsApp ataca a Apple sobre privacidade do iMessage

    WhatsApp ataca a Apple sobre privacidade do iMessage

    WhatsApp ataca a Apple sobre privacidade do iMessage

    Mark Zuckerberg parece ter um novo alvo no que respeita a críticas pela Internet, e desta vez é a Apple. A começar esta semana, Zuckerberg revelou uma imagem no seu Instagram a deixar uma clara mensagem contra a Apple e o seu sistema de mensagens do iMessage.

    A imagem, que será de um cartaz de publicidade, faz a brincadeira direta com as mensagens verdes e azuis do iMessage, e pretende demonstrar como o uso do WhatsApp é mais seguro. O objetivo da campanha passa por demonstrar como o WhatsApp é uma plataforma mais segura para o envio de mensagens, encriptando os conteúdos ponta a ponta, e até mesmo os backups que são feitos das mensagens.

    Zuckerberg é direto ao indicar que o WhatsApp fornece uma plataforma mais segura e privada para os utilizadores que o iMessage. Além disso, esta encriptação surge independentemente dos dispositivos que os utilizadores tenham – seja iPhone ou Android.

    Foram ainda referidas algumas das funcionalidades existentes no WhatsApp que o iMessage não possui, como é o caso das mensagens temporárias e encriptação de backups.

    imagem de publicidade do WhatsApp

    De notar que a Meta não é a única empresa que está contra a ideia da Apple em criar um ecossistema com o iMessage, sendo que também a Google tem vindo a criticar a empresa por não integrar o suporte ao RCS – que muitos consideram ser o futuro do SMS.

    Independentemente disso, esta campanha da Meta parece ser focada em mudar a imagem que o público possui da plataforma, centrando-se nas funcionalidades de privacidade que o WhatsApp fornece. Espera-se que durante os próximos dias venham a ser verificados mais conteúdos de publicidade do WhatsApp a surgirem por diferentes meios – a maioria para os EUA.

    É importante notar que não é a primeira vez que a Meta tenta focar-se na privacidade que o WhatsApp fornece. No início deste ano a empresa fez uma campanha similar, mas esta será diferente pelo facto de trazer para o meio diretamente a Apple.

    Como seria de esperar, junto desta publicidade, existem também comentários de utilizadores que questionam a empresa como se pode garantir a privacidade em algo que é construído pela Meta – um problema que ainda está longe de deixar de se encontrar na empresa.

  • Está a chegar a publicidade virtual para as plataformas de streaming

    Está a chegar a publicidade virtual para as plataformas de streaming

    Está a chegar a publicidade virtual para as plataformas de streaming

    As plataformas de streaming podem brevemente receber uma nova forma de criar publicidade para os utilizadores, e num formato que muitos podem nem relacionar logo como tal.

    De acordo com o portal Techcrunch, tanto a Amazon como a Peacock encontram-se a testar um novo sistema de publicidade virtual, que basicamente consiste na edição dos conteúdos disponíveis nas plataformas para, sobre locais específicos, incluírem algum género de publicidade.

    Ou seja, este sistema iria usar locais especificamente criados para o efeito, em filmes e séries disponíveis nas plataforma de streaming, para integrar publicidade aos mais variados produtos. A ideia não é inteiramente nova, e na realidade, é aplicada faz anos na indústria do cinema.

    Muitos filmes contam com o que é conhecido como “product placement”, onde determinados produtos de uma marca são colocados em destaque no filme ou em foco. A ideia que a Amazon se encontra a testar é similar, mas coloca conteúdo de publicidade variável dentro das transmissões. Estes conteúdos iriam surgir em locais específicos, como um cartaz dentro de uma série ou de um filme, com conteúdo que poderia variar conforme o anunciante.

    publicidade virtual amazon

    A ideia para as empresas será que poderão ter nova publicidade a ser digitalmente inserida em filmes e séries, com conteúdo que pode ir ser rotativo – e até para mais do que uma empresa. Mais interessante ainda para os anunciantes será o facto que este sistema pode ser adaptado ao perfil de cada utilizador.

    Ou seja, tal como pela internet em geral existe a publicidade direcionada, que é personalizada para cada utilizador, neste género de conteúdos também ficaria disponível um formato de publicidade personalizada para cada conta, adaptada aos gostos de cada um – e abrindo novas portas para os anunciantes.

    Para já a ideia parece estar em testes apenas por parte da Amazon, focada para a sua plataforma do Prime Vídeo. No entanto, é possível que outras plataformas venham a revelar algo similar – aqui inclui-se nomes como o Netflix e Disney+.

  • Instagram pode trazer músicas para os perfis dos utilizadores

    Instagram pode trazer músicas para os perfis dos utilizadores

    Instagram pode trazer músicas para os perfis dos utilizadores

    O Instagram pode estar a trazer de volta algo que os utilizadores mais antigos da Internet certamente se recordam: músicas no perfil.

    Faz apenas alguns anos, em plataformas como o Hi5 ou MySpace, ao entrar-se num dos perfis era possível ter música a reproduzir em segundo plano. Isto era algo comum de se encontrar neste género de plataformas, como forma de personalização dos conteúdos.

    No entanto, parece que o Instagram pretende agora trazer essa ideia também para os seus perfis. Não se sabe exatamente se será da mesma forma, mas segundo o programador Alessandro Paluzzi, o Instagram encontra-se a testar uma nova opção para colocar música nos perfis da plataforma.

    músicas no perfil do instagram

    Acredita-se que, quando os utilizadores escolhem a música, esta fica disponível de forma visível na biografia, para ser reproduzida rapidamente por outros utilizadores caso estes pretendam.

    Para já a novidade ainda parece estar em testes, sem previsão de quando vai ficar disponível para todos os utilizadores. Da mesma forma, ainda não existe uma confirmação oficial da plataforma sobre a mesma, mas de tempos a tempos é normal vez o Instagram a realizar testes a novas funcionalidades – mesmo que nem todas cheguem no final aos utilizadores.

  • PayPal revela novo programa de recompensas para os consumidores

    PayPal revela novo programa de recompensas para os consumidores

    PayPal revela novo programa de recompensas para os consumidores

    Faz aproximadamente três anos que o PayPal tinha confirmado a aquisição da Honey, uma plataforma de descontos e cupões online, focada em ajudar os consumidores a pouparem nas compras que realizem online.

    E agora, a plataforma ganha uma nova integração com um dos maiores serviços de pagamentos na Internet, através do novo programa “PayPal Rewards”. Inicialmente este programa vai encontrar-se limitado para os EUA, sendo que permite aos utilizadores terem algumas regalias quando realizam compras sobre alguns dos parceiros da empresa.

    Isto permite que, sobre os vendedores inscritos no PayPal Rewards, se possa ter acesso a algumas ofertas exclusivas para os consumidores, seja no formato de pagamentos cashback ou outros extras de oferta.

    De acordo com o comunicado da empresa, o PayPal Rewards vai facilitar a tarefa dos consumidores encontrarem cupões e descontos para as compras online, enquanto também irá ajudar a terem acesso a ofertas exclusivas.

    Este programa pretende ser um substituto ao Honey Gold, que a empresa revelou perto da altura em que também tinha confirmado a aquisição por parte do PayPal. No final, os utilizadores que realizem pagamentos através do sistema de PayPal – seja na app ou por via do website – estarão automaticamente a entrar para poderem beneficiar do PayPal Rewards.

    De notar que, para já, esta novidade apenas se encontra disponível nos EUA, sem previsões de quando vai chegar a mais países.

  • Samsung Galaxy S23 surge em teste do Geekbench

    Samsung Galaxy S23 surge em teste do Geekbench

    Samsung Galaxy S23 surge em teste do Geekbench

    Estamos cada vez mais perto de ter novidades sobre a próxima geração de dispositivos da Samsung, nomeadamente do Galaxy S23. Enquanto algo oficial não é revelado, os rumores pela internet continuam a surgir.

    Os mais recentes dão agora conta de um novo teste feito sobre a plataforma Geekbench, e que parece demonstrar os detalhes deste novo dispositivo da empresa. O teste foi realizado sobre um dispositivo com o nome de modelo “SM-911U”, indicando que deverá ser a variante vendida nos EUA do Galaxy S23.

    Por entre os detalhes surge a indicação que o dispositivo deve contar com o processador Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm, que vai de encontro aos rumores que foram sendo revelados nos últimos meses. Este novo processador da Qualcomm deve trazer ainda mais desempenho e novidades interessantes, como o clock nativo de 3.36 GHz para o core principal, e de 2.80 GHz para os cores de desempenho.

    No teste feito sobre a aplicação, este modelo obteve uma pontuação final de 1524 pontos em single core e 4597 pontos em multi core. No entanto, apesar destes valores, é importante referir que o modelo ainda pode estar em desenvolvimento, e portanto a pontuação final do mesmo pode ser bastante diferente.

    dados do teste aplicação galaxy s23

    Outro detalhe importante será o facto deste modelo contar com 8 GB de memória RAM, embora se acredite que a Samsung deve lançar também um modelo mais avançado com mais capacidade de armazenamento e até 12 GB de RAM.

    As restantes características ainda partem apenas de rumores, com a existência de um ecrã AMOLED de 6.1 polegadas, com 120 Hz de taxa de atualização, e uma câmara principal de 50 MP, acompanhada por uma de 12 MP ultrawide e 10 MP telefoto – isto para o modelo base da linha.

  • Dia Internacional das Raparigas assinalado com promoção de Comportamentos Seguros na Internet

    Dia Internacional das Raparigas assinalado com promoção de Comportamentos Seguros na Internet

    Dia Internacional das Raparigas assinalado com promoção de Comportamentos Seguros na Internet

    Sob o lema “Partilhar sem arriscar”, a Huawei Portugal deu início ao roteiro de 2022 do SmartBus. O projecto educativo, desenvolvido para crianças e jovens entre os 10 e os 14 anos, vai percorrer durante um mês o País de Norte a Sul, com paragem em cerca de 20 escolas portuguesas. E o início do roteiro aconteceu em Almada durante o Shaping The Digital Future, iniciativa que assinalou o Dia Internacional das Raparigas, uma iniciativa das Nações Unidas.

    Foi à porta deste evento, que surge no âmbito da sexta edição do Programa Engenheiras Por Um Dia coordenado pelo INCoDe.2030 e pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, que o SmartBus esteve estacionado.

    Adicionalmente, durante o Shaping The Digital Future assinalou-se também mais um encontro da Aliança para a Igualdade nas Tecnologias de Informação e Comunicação, contando com a presença de Diogo Madeira da Silva, Director da Huawei Portugal, Clara Aidos e Sofia Vieira Pinto, bolseiras do Programa de Bolsas da Huawei, Ana Rute Martins, da Happy Code, Margarida Alves, da Siemens e Ângela Morais, da Cisco. Foi com este quórum que se respondeu à questão “como atrair e reter o talento feminino?”.

    Diogo Madeira da Silva foi perentório ao partilhar a visão da Huawei. Para o representante da tecnológica, as TIC “são uma indústria que precisa do melhor talento e onde a inovação é a força motriz”. E, concluí, “quando se precisa do melhor talento temos de olhar para o mercado da forma mais abrangente possível e não podemos fazê-lo deixando metade da população [as mulheres] de fora”.

    Para que este exercício de integração seja realizado da forma pretendida, o responsável pela área de Public Affairs, Comunicação e Responsabilidade Social da Huawei Portugal identifica ainda o espaço e o tempo onde tal desígnio tem de ser desenvolvido – nas escolas e desde cedo. Algo com o qual também Manuel Albano, Vice-Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), mostrou concordar durante a sessão de abertura que conduziu no mesmo evento, explicando como “o autocarro [SmartBus] que encontramos hoje aqui, em Almada, contribui para ensinar desde cedo sobre a utilização da tecnologia, incluindo às raparigas”. E, consequentemente, para lhes mostrar que este mundo “também é delas”, como referiu a também oradora convidada, Ana Carolina Vilas Boas, chefe da Divisão de Intervenção e Integração Social da Câmara Municipal de Almada.

    Durante o evento, o SmartBus da Huawei que estava já estacionado no Fórum Municipal Romeu Correia, recebeu jovens dos Agrupamentos de Escolas Anselmo de Andrade e Daniel Sampaio, com o objectivo de promover e sensibilizar os estudantes, para as boas práticas de utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) através do apelo à responsabilidade e a comportamentos seguros on-line.

    “Trazer mais raparigas para as tecnologias passa por iniciativas como o SmartBus, que mostra como as empresas privadas são fundamentais na aliança para a igualdade nas TIC, e fazem a diferença” declarou Luísa Ribeiro Lopes, Coordenadora-Geral do INCoDe.2030. Ao que, sobre o papel da organização que representa, acrescentou: “transversalizar a igualdade de género é uma das missões em todas as iniciativas apoiadas pelo INCoDe.2030, o que contribui para fazer da inclusão digital, inclusão social”.

    No conjunto das actividades organizadas no âmbito do SmartBus estão também incluídas iniciativas promovidas pelos parceiros da Huawei Portugal. São exemplo iniciativas que integram o Mês das Competências Digitais tutelado pelo INCoDe.2030; o Programa Engenheiras Por Um Dia, iniciativa do Governo Português que tem como objetivo destacar as áreas da engenharia e tecnologia junto das jovens que frequentam o 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário; ou, ainda, a promoção da 10.ª edição do Sitestar.pt, evento a nível nacional promovido pela DECO e o .PT que convida jovens entre os 13 e os 18 anos a desenvolver sites em domínio .pt, de forma criativa e original.

    Estima-se que este roadshow nacional, que recebeu ontem a primeira turma de crianças e jovens, poderá nas próximas semanas alcançar até entre 4000 a 5000 estudantes de Norte a Sul do País. O roteiro segue na próxima semana para o Externato Maristas de Lisboa, e passará depois por Braga, Porto, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Aveiro, Viseu, Seia, Fundão, Tomar, Leiria, Chamusca, Sines, Festivo, Montijo, Alcácer do Sal, Setúbal, Portimão, Albufeira, Faro, Beja, terminando no dia 11 de Novembro, em Lagos.

  • Google Fiber oferece planos de internet a 8 Gbps em 2023

    Google Fiber oferece planos de internet a 8 Gbps em 2023

    Google Fiber oferece planos de internet a 8 Gbps em 2023

    A Google recentemente declarou o fim da plataforma de cloud gaming do Stadia, mas a empresa continua a investir fortemente nos seus serviços. Um deles será o Google Fiber, que infelizmente não se encontra disponível em Portugal.

    Este serviço permite aos utilizadores terem acesso a uma internet diretamente da Google, com elevado desempenho. A empresa revelou o mesmo no final de 2016 e começou a possibilitar alguns utilizadores de terem acesso ao mesmo – de forma limitada, já que a ligação é feita de forma direta para os centros de dados da Google, e maioritariamente nos EUA.

    As últimas novidades que surgiram sobre a plataforma têm mais de três anos, mas agora, sem grandes anúncios de tal, a empresa chega com melhorias para a mesma. Os utilizadores do Google Fiber vão ter acesso, já no início de 2023, à possibilidade de um plano com velocidades de internet 5 ou 8 Gbps.

    Este valor supera os 2 Gbps que estavam disponíveis até agora e desde 2020 – quando foi feita a última atualização dos planos da empresa. E mais importante, será que estas velocidades são simétricas – ou seja, tanto no plano de 5 como de 8 Gbps, a velocidade de download e upload será idêntica.

    A empresa também irá começar a fornecer a novos clientes os seus mais recentes routers, que contam com adaptações para suportar as velocidades mais elevadas da rede, juntamente com a adição de suporte a WiFi 6 e à capacidade de serem usados sobre uma rede Wi-fi mesh para expandir a sua área de atuação.

    O plano de 5 Gbps deverá encontrar-se disponível por 125 dólares mensais, enquanto que o plano máximo de 8 Gbps deverá encontrar-se por 150 dólares. Se tivermos em comparação outras empresas que fornecem planos de fibra com velocidades elevadas nos EUA, estes valores são relativamente pequenos – para comparação, a Comcast fornecer planos de fibra de 6 Gbps com preços até 300 dólares.

    Infelizmente, o Google Fiber encontra-se disponível de forma bastante limitada, e não será de esperar que – pelo menos para já – se venham a verificar os mesmos serviços em mais países, e tão pouco em Portugal.

  • 20 mil sites estão bloqueados por pirataria a nível mundial

    20 mil sites estão bloqueados por pirataria a nível mundial

    20 mil sites estão bloqueados por pirataria a nível mundial

    Cada vez mais é uma tendência aplicar bloqueios a sites de conteúdos piratas pela Internet, com o objetivo de evitar que os utilizadores acedam aos mesmos de forma regular. E de acordo com os dados mais recentes, existe um grande número de conteúdos bloqueados neste formato.

    Segundo revela a Motion Picture Association (MPA), associação norte-americana que representa os cinco maiores estúdios de cinema de Hollywood e da Netflix, existem atualmente mais de 20 mil sites bloqueados por todo o mundo.

    Este género de bloqueio tende a ser um dos mais usados, e eficazes, no combate da pirataria. Sobretudo porque permite evitar rapidamente o acesso aos conteúdos a partir de praticamente qualquer operadora.

    De todo, estes géneros de bloqueios não impedem que os sites com o conteúdo pirata fiquem acessíveis, mas dificulta consideravelmente o acesso para a grande maioria dos utilizadores, o que muitas vezes é suficiente para evitar o acesso.

    dados de bloqueio de sites piratas

    Os dados também apontam que o número de sites efetivamente bloqueados por esta prática tem vindo a aumentar consideravelmente. Faz apenas três anos que existiam menos de 4 mil sites bloqueados em 31 países, sendo que o valor aumenta agora consideravelmente para os 20 mil, com mais de 75 mil domínios associados – tanto do conteúdo principal como de sistemas paralelos ou criados para contornar os bloqueios ao longo do tempo.

    A MPA revela encontrar-se satisfeita com o resultado destes processos, e que espera continuar a usar o mesmo para bloquear o acesso a conteúdo em violação dos direitos de autor. No entanto, a medida está longe de não ser polémica, com várias frentes a indicarem que tal medida de bloqueio pode ser considerada um método de censura por parte das autoridades.

  • WeChat remove contas de utilizadores sobre censura do governo chinês

    WeChat remove contas de utilizadores sobre censura do governo chinês

    WeChat remove contas de utilizadores sobre censura do governo chinês

    A China possui um grande controlo sobre os conteúdos que permite que sejam partilhados para a Internet em geral, e recentemente algumas demonstrações pro democráticas em Beijing têm vindo a ser o alvo da censura das autoridades chinesas.

    Em causa encontram-se vários confrontos entre a população e as autoridades em Beijing, que apelam ao alívio das medidas de contenção do COVID, que ainda se encontram aplicadas no pais e têm vindo a ser alvo de duras críticas, derivado de serem consideravelmente exigentes.

    Como seria de esperar, os utilizadores voltam-se para a Internet com o objetivo de partilhar informações, vídeos e fotos sobre os confrontos que se encontram a decorrer. No entanto, várias plataformas sociais na China começaram a banir este género de conteúdos e termos associados aos mesmos.

    Enquanto algumas plataformas apenas removem ou impedem a publicação dos conteúdos, os utilizadores do serviço WeChat verificam um caso completamente diferente. Segundo os relatos, utilizadores desta plataforma que partilhem conteúdos associados com os confrontos podem ter as suas contas completamente removidas da plataforma.

    Segundo os relatos de vários utilizadores sobre a rede social Weibo, a mais usada na China, estes terão perdido controlo no acesso a contas e grupos que detinham depois de terem partilhado este género de conteúdos ou até mesmo simples termos.

    De notar que esta não é a primeira vez que os utilizadores chineses enfrentam duras medidas online por parte do governo, a maioria associada com censura na partilha de conteúdos e na informação para o exterior. No entanto, não é em todas as situações que as contas são completamente banidas de uma plataforma por tal medida.

    De notar que, até ao momento, a Tencent, empresa responsável pelo WeChat, não deixou qualquer comentário sobre o caso, nem se conhece o número exato de contas que podem ter sido banidas derivado desta medida.

  • Microsoft Defender falha em teste de proteção offline

    Microsoft Defender falha em teste de proteção offline

    Microsoft Defender falha em teste de proteção offline

    A Microsoft lançou o Microsoft Defender como a base de proteção para todos os sistemas Windows. No entanto, se o mesmo tem vindo a receber melhorias nos últimos anos, ainda se encontra longe de fornecer verdadeiramente total proteção para o sistema em comparação com algumas alternativas.

    E isso é demonstrado no mais recente teste da empresa AV-Comparatives, relativo a Setembro de 2022. Por entre todos os softwares de segurança testados, a solução da Microsoft é uma das que se demonstra pior na identificação de malware e ataques quando se encontra sobre sistemas offline.

    Embora a maioria dos computadores estejam atualmente ligados quase de forma permanente à internet, ainda existem situações onde tal pode não ser possível. A maioria dos softwares de segurança fazem uso desta ligação permanente à internet para manterem as suas bases de dados atualizadas, mas também para validarem rapidamente se um ficheiro ou ação é maliciosa ou não.

    Qualquer bom software de segurança deve, quando ligado à internet, manter uma boa taxa de proteção – e o Microsoft Defender também o verifica. No entanto, as situações de ataque offline são igualmente importantes de ter em conta, e aqui a solução da Microsoft é uma das piores.

    Por entre todas as soluções, a da Microsoft encontra-se quase na lista do fundo com uma taxa de deteção offline de apenas 69.8%. Em comparação, o melhor programa neste aspeto terá sido o G DATA, com uma taxa de deteção de 96%.

    Quando se coloca online, o software da Microsoft garante uma proteção de 99.99%.

    dados do estudo

    Outro ponto importante a ter em consideração são os falsos positivos. E neste aspeto a solução da Microsoft volta a ter problemas, com 19 ficheiros incorretamente identificados como malware.

    Quanto ao nível de proteção, sobre 10.019 amostras de malware, a solução da Microsoft demonstrou-se igualmente eficaz, com uma taxa de deteção onde apenas um malware conseguiu escapar da mesma.

    dados de identificação de malware

    A Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente a segurança dos seus sistemas desde que começou a integrar o Defender como uma solução padrão no Windows. No entanto, ainda existem alguns aspetos a ter em consideração para quem vá fazer uso do mesmo – e neste caso, a deteção em situações offline é um ponto importante a ter em conta, sobretudo para utilizadores de portáteis.

  • Ransomware Magniber distribui-se sobre ficheiros javascript para Windows

    Ransomware Magniber distribui-se sobre ficheiros javascript para Windows

    Ransomware Magniber distribui-se sobre ficheiros javascript para Windows

    O ransomware ainda continua a ser um dos ataques mais lucrativos para quem realiza este género de atividades, e que muitas vezes pode levar à perda de dados para as vítimas. E agora, uma nova campanha foi descoberta que faz uso de um novo ransomware, que pode ser distribuído sobre javascript.

    De acordo com um relatório da HP, o ransomware é conhecido como “Magniber”, e distribui-se sobretudo via javascript, embora o foco seja para sistemas Windows. As vítimas eram atraídas para falsos websites que prometiam atualizações de segurança para o Windows 10, onde era descarregado um ficheiro ZIP contendo o ficheiro JS no interior.

    Se as vítimas executarem o mesmo, estão diretamente a iniciar o ataque, permitindo que o ransomware seja descarregado para o sistema através do código. No caso de utilizadores domésticos, os investigadores afirmam que o ransomware exigia o pagamento de 2500 dólares para a desencriptação dos ficheiros dos sistemas afetados.

    Ao longo dos meses, o malware tem vindo também a evoluir, distribuindo-se também sobre extensões maliciosas para o navegador e até websites pela Internet. Para tentar evitar a deteção por software de segurança, os ficheiros encontram-se fortemente encriptados.

    Apesar de o Magniber estar focado para encriptar um conjunto especifico de ficheiros, os investigadores revelam que o código do mesmo encontra-se com falhas, que podem permitir que mais conteúdo que o esperado seja realmente encriptado – e isso pode trazer ainda mais problemas para as vítimas, com ficheiros do sistema a poderem ser igualmente afetados.

    Obviamente, a prevenção continua a ser um dos melhores mecanismos de segurança, sendo recomendado usar um software de segurança atualizado e manter backups dos dados importantes fora do sistema usado regularmente.

  • Alchimist é um novo malware que afeta Windows, Linux e macOS

    Alchimist é um novo malware que afeta Windows, Linux e macOS

    Alchimist é um novo malware que afeta Windows, Linux e macOS

    Um grupo de investigadores revelou ter descoberto um novo ataque, conhecido como “Alchimist”, que parece focar-se em utilizadores do Windows, macOS e Linux.

    Segundo os investigadores da Cisco, este malware encontra-se escrito sobre a linguagem GoLang, em 64 bits, o que o torna compatível com praticamente todos os sistemas operativos que existem. Os atacantes podem rapidamente criar camadas de compatibilidade para os diferentes sistemas, levando a um maior número de vítimas potencialmente afetadas.

    O Alchimist é fornecido como uma plataforma, que os atacantes podem usar para controlar, criar e gerir o malware conforme este se encontra colocado nos sistemas infetados. Os atacantes possuem controlo para conseguir realizar a captura de ecrã, correr comandos e realizar o envio de códigos de forma totalmente remota.

    A maioria das vítimas acabam por instalar o malware através do download de ficheiros infetados da internet ou em campanhas de spam. Tendo em conta que o malware pode ser adaptado para diferentes sistemas, não importa onde os mesmos se encontrem – existe o potencial deste ser afetado se for efetivamente instalado.

  • Cloudflare mitigou novo ataque DDoS recorde contra servidor de Minecraft

    Cloudflare mitigou novo ataque DDoS recorde contra servidor de Minecraft

    Cloudflare mitigou novo ataque DDoS recorde contra servidor de Minecraft

    Os ataques DDoS têm estado cada vez mais em tendência pela Internet, com registos de valores recorde apenas nos últimos meses em várias ocasiões. E mais uma vez, agora chega a confirmação de um novo valor recorde registado dentro deste espetro.

    Wynncraft é um dos maiores servidores de Minecraft atualmente disponíveis na Internet, e segundo a empresa Cloudflare, foi também o mais recente alvo de um dos maiores ataques registados. Segundo a empresa, no seu pico, os servidores da entidade estariam a ser alvo de 2.5 Tbps de tráfego malicioso.

    O ataque foi realizado em várias camadas, com o objetivo claro de causar a destabilização da plataforma com tráfego inútil, impedindo os acessos regulares e legítimos. De acordo com os investigadores da Cloudflare, este foi um dos maiores ataques DDoS registados em nível de bitrate.

    A tendência dos ataques DDoS tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos meses, e cada vez mais são frequentes ataques na escala dos terabit, algo que era bastante incomum faz apenas alguns meses.

    dados do recente ataque

    Segundo a Cloudflare, apenas durante o terceiro trimestre do ano, a empresa terá mitigado mais ataques DDoS do que em relação aos anos anteriores, com aumentos de 111% em nível de ataques HTTP. Ataques de L3/4 aumentaram cerca de 97%, afetando sobretudo a indústria gaming.

    Outra prática que também tem vindo a aumentar é o uso do protocolo BitTorrent para a realização de ataques, que segundo a empresa registou um crescimento de 1220% no mesmo período.

    Os ataques de Bittorrent tem vindo a ser cada vez mais vulgares porque também são extremamente eficazes. Um atacante pode criar um sistema de Tracker falso a apontar os utilizadores que se liguem ao mesmo para um determinado IP, lançando assim um ataque direto contra uma plataforma a partir de quem simplesmente esteja a usar a rede de Bittorent.

    Os dados apontam, no entanto, que uma grande parte dos ataques registados possuem menos de 500 Mbps de tráfego, em cerca de 97% dos casos. A empresa classifica este género de ataques como cibervandalismo.

  • Alex Jones punido em 965 milhões de dólares por desinformação e difamação

    Alex Jones punido em 965 milhões de dólares por desinformação e difamação

    Alex Jones punido em 965 milhões de dólares por desinformação e difamação

    Alex Jones, o reconhecido teórico das conspirações, que durante mais de dez anos esteve a usar a internet como forma de divulgar as suas teorias, foi agora condenado ao pagamento de uma multa milionária sobre o caso de difamação onde se encontrava envolvido.

    Em causa encontra-se um caso que ocorreu em 2012, do tiroteio em Sandy Hook Elementary School, que vitimou dezenas de pessoas. Na altura, Jones terá usado a sua influência para levantar a teoria que o ataque tinha sido uma farsa – algo que as famílias das vítimas acabaram por contestar em tribunal.

    De acordo com a CNN, a acusação exigia o pagamento de quase 500 milhões de dólares sobre indemnização sobre os conteúdos transmitidos na plataforma de Alex Jones, e que levaram a milhares de horas de conteúdo ouvido por vários utilizadores, num total estimado de 550 milhões de impressões do conteúdo.

    O júri responsável pelo caso terá aplicado a coisa de 965 milhões de dólares, incluindo ainda valores adicionais sobre a pena. Mesmo que a maioria das contas e páginas de Alex Jones nas plataformas sociais tenham sido banidas, os números do tempo em que estiveram ativas nas mesmas foram também tidos em conta no tribunal, o que agravou a acusação.

    De relembrar que Jones e o seu canal do InfoWars foram banidos do Facebook e Instagram em 2019, depois de também o Spotify e Apple Music terem bloqueado os seus conteúdos derivado das teorias da conspiração que eram criadas pelo mesmo.

    De relembrar que Jones encontra-se ainda acusado de usar empresas falsas para ocultar os seus ganhos, e distribuir os mesmos por diversos países, a grande maioria de conteúdos que foram vendidos na transmissão dos seus conteúdos pelo InfoWars.

  • Hyundai pretende atualizações OTA nos seus veículos até 2025

    Hyundai pretende atualizações OTA nos seus veículos até 2025

    Hyundai pretende atualizações OTA nos seus veículos até 2025

    A Hyundai tem grandes planos para a sua linha de veículos elétricos, nomeadamente na forma como a empresa vai fornecer as atualizações de sistema para os mesmos. Como se sabe, a maioria dos veículos elétricos atuais contam com software dedicado que é usado para os mais variados fins.

    Por norma, para atualizar este software, é necessário ir diretamente ao centro da empresa ou usar meios complicados para o processo. No entanto, a ideia da Hyundai passa por tornar este processo consideravelmente mais simples.

    Segundo a empresa, esta encontra-se a criar um novo objetivo de ter os seus veículos – sejam elétricos ou não – sobre um sistema capaz de ser atualizado de forma remota, via OTA. A ideia da Hyundai passa por criar um sistema que permita aos utilizadores atualizarem facilmente os seus veículos, via a internet, até 2025.

    A empresa espera que, nesta data, existam mais de 20 milhões de veículos ligados à rede da empresa e prontos para serem atualizados. Mas não será apenas nesta frente que existem novidades.

    A empresa também pretende criar novas soluções de software, adaptadas para a sua infraestrutura de veículos. Em causa encontra-se algo que a empresa apelida de Connected Car Operating System (ccOS), e que vai ser usado para controlar os vários aspetos dos veículos da marca, desde controlos de veículos autónomos a funções base dos veículos. Para construir o ccOS a empresa revelou também uma parceria com a Nvidia, na ideia de criar a próxima geração de chips preparados para uso no mesmo.

    A Hyundai Group possui planos de investir mais de 12.6 mil milhões de dólares até 2030 na ideia de criar um centro global de Software, que será usado para melhorar as tecnologias existentes nos veículos da marca.

  • Windows 11 vai receber nova proteção contra ataques brute-force

    Windows 11 vai receber nova proteção contra ataques brute-force

    Windows 11 vai receber nova proteção contra ataques brute-force

    Um ataque de “brute force” ocorre quando se tenta realizar o login em algo, no método de tentativa e erro. Este é também um dos métodos mais regulares de se encontrar em ataques, seja pela Internet como também em ataques locais – por exemplo, para realizar o login em contas do sistema.

    Para tentar proteger disso mesmo, a Microsoft confirmou que vai disponibilizar uma nova funcionalidade de segurança para o Windows 11, permitindo aos utilizadores protegerem as contas de utilizador deste género de ataques.

    Os gestores de sistemas podem agora usar as Políticas de Grupo do Windows para configurarem a proteção de ataques brute-force. Esta novidade vai encontrar-se disponível a partir de 11 de Outubro de 2022, ou mais tarde, nas atualizações do sistema.

    bloqueio de contas brute force no windows

    A funcionalidade, para já, foca-se apenas na conta de Administrador do sistema. Será possível definir o número de tentativas antes da conta ser bloqueada, bem como o período para tal. A empresa recomenda que a configuração seja aplicada em períodos de 10 minutos e para 10 tentativas falhadas, o que evita bloqueios prolongados – mas os administradores podem alterar esta configuração conforme pretendam.

    Para sistemas atualmente configurados, a opção deve ser manualmente ativada pelos administradores. No entanto, a partir de 11 de Outubro, a mesma irá aplicar-se por padrão para todas as novas instalações e vai encontrar-se ativa.

  • BMW vai oferecer sistema de jogos para alguns veículos

    BMW vai oferecer sistema de jogos para alguns veículos

    BMW vai oferecer sistema de jogos para alguns veículos

    Em tempos, a Tesla começou a disponibilizar aos utilizadores das suas viaturas a capacidade de usarem o sistema de entretenimento do veículo para jogarem alguns títulos no mesmo. Agora chega a vez da BMW oferecer também algo similar para a sua linha de veículos elétricos.

    A empresa confirmou que vai criar uma nova parceria com a AirConsole, de forma a distribuir uma nova atualização que vai permitir aos condutores jogarem pequenos títulos clássicos. Segundo a fabricante, esta tecnologia vai encontrar-se disponível em 2023 para um conjunto de veículos, e os utilizadores podem descarregar os jogos diretamente da Internet, usando os seus smartphones para controlo.

    A empresa afirma que o sistema vai funcionar quando o veículo não estiver em uso. Claramente, a ideia passa por fornecer algo para os utilizadores fazerem enquanto o mesmo carrega, ou durante uma espera prolongada.

    Apesar de a empresa não avançar quais os modelos que vão receber a novidade, esta cita que a parceria com a AirConsole serão a escolha perfeita para trazer os jogos ao ecrã de veículos como o iX – portanto este será certamente um dos que vai receber a novidade.

    Se tivermos a comparação com o sistema da Tesla, este não é certamente tão funcionar, ainda mais tendo em conta que se foca apenas em alguns jogos simples. No entanto, é certamente um extra interessante de se ter e que pode ajudar a passar o tempo em algumas situações.

  • Google Docs agora permite integrar ainda mais aplicações nos documentos

    Google Docs agora permite integrar ainda mais aplicações nos documentos

    Google Docs agora permite integrar ainda mais aplicações nos documentos

    O Google Docs encontra-se a preparar para receber um conjunto de novidades, que vão certamente dar ainda mais possibilidades aos utilizadores da plataforma.

    Com a Google a investir cada vez mais no Workspace, esta pretende agora criar um sistema que seja o mais integrado possível com outras plataformas existentes na Internet. E para isso, os utilizadores vão poder dar uso de uma nova funcionalidade apelidada de “smart chips”.

    Esta nova funcionalidade faz uso do símbolo @ para permitir, de forma rápida e simples, aceder a outras apps ou ficheiros sem sair do documento onde se encontra. Basicamente, esta nova API permite que os utilizadores possam integrar nos documentos do Google Docs conteúdos de outras plataformas, de forma consideravelmente mais simples do que era possível até agora.

    A empresa encontra-se a trabalhar com algumas das principais parceiras para criar este novo sistema de integração, usando a API dedicada para tal. Plataformas como a Miro, Asana e Figma estão na lista da frente para conjugarem a novidade com o Google Docs.

    Esta novidade pretende que os utilizadores tenham novas formas de integrar conteúdo dentro dos seus documentos, não ficando limitado apenas a conteúdos “estáticos” como texto e imagens, ou a pequenas integrações como vídeos do YouTube. No final, a ideia passa por criar um Docs mais interativo e melhor integrado, que permite facilitar a integração com outras plataformas e a partilha e acesso a dados.

    integração do Google Docs com terceiros

    Existem ainda novas funcionalidades para o Docs como as páginas sem bordas, que basicamente permitem ter uma página completa do Docs que pode ser usada para os mais variados fins, não se ficando limitado ao tamanho concreto da página – uma A4 por exemplo.

    A ideia vai de encontro com a funcionalidade anterior, permitindo que os utilizadores possam integrar os conteúdos nos documentos e terem mais espaço para apresentar essa mesma informação, não se ficando limitado pelas bordas.

    A empresa também parece estar focada em permitir que os programadores interessados possam criar as suas aplicações e integrações para a plataforma, tanto do Docs como todo do ecossistema do Workspace, pelo que existem agora novas APIs que podem ser usadas para esse fim – e mais devem ser apresentadas durante os próximos tempos.

  • Windows 11 22H2 conta com nova proteção contra phishing

    Windows 11 22H2 conta com nova proteção contra phishing

    Windows 11 22H2 conta com nova proteção contra phishing

    O Windows 11 22H2 chegou durante o final do mês passado, com várias novidades e melhorias. Entre elas encontra-se, no entanto, algo que pode ajudar a garantir a segurança dos utilizadores durante o uso da internet.

    Com a nova versão do Windows 11, os utilizadores passam também a contar com uma nova funcionalidade de proteção contra phishing. Esta novidade deve ajudar os mesmos a evitarem esquemas pela web, nomeadamente nos locais onde colocam os seus dados de login.

    Através do Microsoft Defender SmartScreen, o Windows agora é capaz de identificar e alertar os utilizadores quando estes coloquem os seus dados em sites conhecidos como sendo de phishing. Esta novidade aplica-se tanto para aplicações no sistema como para páginas que os utilizadores visitem em navegadores baseados no Chromium.

    alerta de phishing do Windows 11

    O SmartScreen tenta analisar as ligações feitas pelo Windows, e alerta os utilizadores caso estes introduzam as suas senhas sobre algum local considerado como suspeito. O sistema utiliza, para tal, a inteligência de segurança da Microsoft por detrás do Microsoft Defender.

    Este sistema é ainda capaz de identificar quando o utilizador reusa a mesma senha em diferentes plataformas, alertando-o para tal, ou até quando o conteúdo é copiado e guardado de forma insegura, em algo como o Bloco de Notas.

    Para os gestores de rede, esta funcionalidade também pode ser usada para alertar de práticas de segurança, através do Microsoft Endpoint. No final, a mesma pretende ser uma camada adicional de segurança para ajudar os utilizadores a evitarem colocar as suas senhas em sites falsos ou maliciosos, bem como a terem práticas inseguras para guardarem estes conteúdos.

  • Scammer engana mulher em 30.000 dólares ao dizer que trabalhava como astronauta

    Scammer engana mulher em 30.000 dólares ao dizer que trabalhava como astronauta

    Scammer engana mulher em 30.000 dólares ao dizer que trabalhava como astronauta

    Existem vários esquemas pela internet que tentam enganar as vítimas mais desatentas, levando-as muitas vezes a gastarem centenas ou mesmo milhares de euros para os mais variados fins. No entanto, não é todos os dias que ocorre um esquema em que os atacantes tentam enganar as vítimas ao dizerem que são… astronautas.

    No entanto foi exatamente isso que aconteceu com uma mulher no Japão, a qual terá pago 30.000 dólares no processo. O esquema começou quando a vítima entrou em contacto com um suposto astronauta, via Instagram, que dizia ser da Rússia e que se encontrava a bordo da ISS.

    Segundo fontes locais, a mulher terá mantido o contacto com o suposto astronauta durante várias semanas, com mensagens românticas trocadas no processo, até que este lhe pediu para pagar o bilhete para regressar à Terra. Supostamente, este encontrava-se a bordo da ISS, e terá lançado o esquema de que se encontrava sem dinheiro para poder regressar à Terra, sendo que pediu à mulher os 30.000 dólares necessários para a tarefa.

    Este tentou ainda cativar a relação ao dizer que iria casar com a mulher quando regressa-se à Terra, e que se mudaria para o Japão. Com isto, entre 19 de Agosto e 5 de Setembro, a mulher terá enviado cinco transferências bancárias para o suposto astronauta, na ideia que o dinheiro iria ser usado para pagar o bilhete de regresso a casa.

    A mesma apenas terá contactado as autoridades depois de o homem ter continuado a pedir dinheiro para a suposta viagem.

    Durante toda a conversa, que terá durado meses, o suposto astronauta enviava constantemente mensagens e imagens do local onde se encontrava, a sua maioria imagens retiradas diretamente do Google.

    É importante relembrar que, apesar deste género de esquemas parecer surreal para muitos, e algo que rapidamente se identificaria como malicioso, existem utilizadores que podem não ter tanto conhecimento para identificar o mesmo. Estas são exatamente as vítimas que os atacantes procuram para tentar enganar, as que estão abertas a aceitarem qualquer ideia como válida ou as mais vulneráveis, o que permite abrir também o plano para largos ataques e roubos.

  • ByteDance gasta valor impressionante em marketing das suas plataformas

    ByteDance gasta valor impressionante em marketing das suas plataformas

    ByteDance gasta valor impressionante em marketing das suas plataformas

    A ByteDance é mais conhecida por ser a empresa mãe associada com o TikTok, e como tal também uma das gigantes da Internet. Mas isso não surge sem um pouco de marketing, e no caso da empresa, os dados mais recentes apontam que esta tem vindo a expandir consideravelmente o seu investimento nesta área para tornar as suas plataformas ainda mais populares.

    De acordo com um relatório do portal chartr, a Bytedance terá gasto elevadas quantidades de dinheiro em marketing ao longo de 2021. Os dados apontam que a empresa gastou quase 19.2 mil milhões de dólares apenas para este setor durante todo o ano de 2021, um valor consideravelmente acima dos anos anteriores e até mesmo de outras empresas no mercado.

    Para comparação, a Bytedance terá gasto mais 5 mil milhões de dólares em marketing no mesmo período em comparação com a Meta. Em parte, isto pode justificar-se com o facto que plataformas com o Facebook e Instagram estão junto dos consumidores faz mais tempo, e como tal são mais conhecidas, enquanto o TikTok e similares da Bytedance necessitam de chegar a mais locais.

    Ainda mais interessante será o facto que este marketing, para além de ser superior ao da Meta, é também em comparação com outras plataformas sociais, como o Twitter, Pinterest ou Snapchat, e considerado mesmo um dos maiores do mercado.

    No entanto, este investimento também parece ter sido positivo para a empresa, que no mesmo período registou receitas de quase 61.7 mil milhões de dólares. Ou seja, este investimento claramente compensou tendo em conta os ganhos que dai surgiram.

    dados de gastos em marketing nas plataformas sociais

    É também possível que o TikTok tenha vindo a apostar mais no marketing tendo em conta a competição no mercado. Desde que a plataforma começou a ganhar tração, vários outros serviços sociais começaram também a criar as suas próprias versões do “TikTok”, como é o caso do Reels. Com isto, a Bytedance necessita de tentar atrair mais utilizadores para a plataforma que deu origem ao tema.

    No entanto, mesmo ficando atrás da Meta em nível de gastos em marketing, a empresa ainda não conseguiu ultrapassar a Alphabet, que durante o mesmo período gastou mais de 22.9 mil milhões de dólares em marketing de conteúdos dos seus variados serviços.

  • Google: 6 mil milhões de links removidos das pesquisas em dez anos

    Google: 6 mil milhões de links removidos das pesquisas em dez anos

    Google: 6 mil milhões de links removidos das pesquisas em dez anos

    Não existe como negar que o Google é um dos maiores motores de pesquisa da Internet, indexado milhares de websites todos os dias. No entanto, por entre todo este conteúdo, certamente que se encontra também algum que não será o mais apropriado para ser encontrado com uma simples pesquisa.

    Estes conteúdos podem ser de diversos formatos, mas um que tem vindo a ser o destaque nos últimos anos diz respeito à pirataria. O motor de pesquisa da Google pretende ser um local onde qualquer informação pode ser encontrada, mas isso não se aplica a links que possuem material protegido por direitos de autor.

    E nos últimos anos, as entidades responsáveis por esses direitos parecem ter vindo a fazer esforços para evitar tais situações. Isso comprova-se nos dados mais recentes da Google, que aponta terem sido removidos mais de 6 mil milhões de links para sites piratas na última década.

    Seguindo os pedidos de DMCA que recebe, a empresa remove dos resultados de pesquisa links que direcionem os utilizadores para conteúdo protegido por direitos de autor, como vídeos, filmes ou software em geral.

    Em meados de 2010, várias entidades nos EUA apontavam que a Google não estava a fazer o suficiente para remover dos resultados de pesquisa estes conteúdos, e pior, estaria mesmo a lucrar com estes através do fornecimento de publicidade aos sites ou pelos resultados patrocinados nas pesquisas.

    dados de conteúdos removidos da pesquisa google

    Dez anos mais tarde, a empresa afirma que foram removidos cerca de 6.017.867.157 de links que direcionavam os utilizadores para sites com conteúdo pirata. Estes links foram removidos tendo por base um vasto conjunto de pedidos DMCA, que também têm vindo a aumentar nos últimos anos pelos detentores dos direitos.

    No total existe 328.106 titulares por estes pedidos, os quais terão sido enviados para 4 047 416 domínios diferentes. De notar que a Google não remove todos os pedidos que são feitos, e existem situações onde a informação pode permanecer disponível visto não se enquadrar para a remoção face à DMCA.

    Apesar de o número parecer bastante elevado, se tivermos como comparação o YouTube, este pode nem ser muito expressivo. Apenas o ano passado, o YouTube removeu mais de 1.5 mil milhões de vídeos da sua plataforma por violarem direitos de autor de terceiros.