Categoria: internet

  • Autoridades detiveram jovem por usar dados da Optus para chantagem

    Autoridades detiveram jovem por usar dados da Optus para chantagem

    Autoridades detiveram jovem por usar dados da Optus para chantagem

    As autoridades australianas confirmaram ter detido um jovem, de 19 anos, por alegadamente ter usado os dados do ataque à operadora Optus para ameaçar as vítimas, obtendo ganhos ilícitos no processo.

    Como se sabe, a operadora Optus, uma das maiores da Austrália, foi recentemente alvo de um ataque, que terá resultado no roubo de dados pessoais associados a milhares de clientes da empresa. Neste caso, as autoridades australianas afirmam ter detido o jovem, que apesar de não ser o responsável pelo ataque, terá usado os dados revelados do mesmo para outros esquemas.

    Mais especificamente, o jovem terá usado os dados das vítimas para chantagear as mesmas, ameaçando com a divulgação dos dados na Internet, caso estas não pagassem o valor de 1300 dólares em dois dias. As ameaças eram feitas via SMS, para os contactos que estariam descritos na lista que foi roubada do ataque.

    jovem a ser detido pelas autoridades

    As autoridades confirmaram ter chegado à identidade do mesmo visto que este terá usado uma conta bancária criada sobre uma agência no próprio pais e em seu nome para receber os pagamentos das vítimas. No total, terão sido contactadas 93 pessoas sobre este esquema, mas nenhuma das afetadas realizou o pagamento.

    Quanto aos atacantes originais da Optus, as autoridades ainda se encontram a realizar a investigação do incidente e a tentar chegar à origem dos mesmos.

  • Utilização de VPNs aumenta consideravelmente em 2022

    Utilização de VPNs aumenta consideravelmente em 2022

    Utilização de VPNs aumenta consideravelmente em 2022

    Os conflitos que têm vindo a ser sentidos em praticamente todo o mundo sentem-se também na forma como os utilizadores acedem à Internet. E cada vez mais existem utilizadores que optam por realizar esse acesso através de um método mais seguro, via VPN.

    Seja porque as ligações são monitorizadas, limitadas ou apenas porque se pretende mais segurança online, durante o ano de 2022 registou-se um aumento considerável no uso de plataformas de VPN, que acompanham as tensões políticas em vários países.

    Os dados da plataforma Statista indicam que alguns países registaram aumentos de quase 3000% no uso de VPNs, e isto tendo em conta apenas o mês de Setembro. Por entre todos os países, o Sri Lanka foi um dos que registou o maior crescimento no uso de VPNs, no total de 17.000%, em parte devido as tensões políticas que o pais tem vindo a verificar nos últimos tempos.

    Estas tensões levaram o governo a aplicar vários bloqueios sobre a internet local, forçando uma vasta maioria dos utilizadores a usarem serviços de VPN para acederem regularmente à mesma.

    No entanto, a tendência é também verificada em outros países onde se encontram conflitos, como é o caso da Rússia e Ucrânia. Na Rússia verificou-se um aumento no uso de VPNs em torno dos 2600%, enquanto que na Ucrânia o valor aumentou 600%.

    dados de uso de vpns

    De forma geral, as plataformas de VPN têm vindo a registar aumentos consideráveis de utilizadores durante estes períodos, e nos últimos meses a tendência parece ser de cada vez mais se usarem estes serviços para contornar as limitações locais ou simplesmente para se proteger a privacidade de quem acede à internet.

  • Internet Archive está com dificuldades em preservar a internet

    Internet Archive está com dificuldades em preservar a internet

    Internet Archive está com dificuldades em preservar a internet

    Durante mais de 26 anos, a Internet Archive tem vindo a preservar a história da internet, seja de sites ou software diverso, jogos e outros conteúdos que, de outra forma, poderiam ter sido perdidos no tempo.

    O Wayback Machine é um dos serviços mais reconhecidos da Internet Archive, e que tem vindo a crescer consideravelmente ao longo do tempo. Quando o serviço foi lançado, em menos de um ano este já tinha cerca de 2 TB de dados armazenados da Internet.

    Este valor pode parecer pouco nos dias de hoje, mas faz 26 anos e era algo certamente surpreendente – e caro – de se manter guardado.

    Hoje em dia, o valor é consideravelmente superior. Existem mais de 700 mil milhões de páginas guardadas sobre o Wayback Machine, num total de 100 petabytes. No entanto, a tarefa não tem vindo a ser facilitada, e parece que a Internet Archive encontra-se a verificar alguns problemas no processo.

    A entidade sem fins lucrativos afirma que existe cada vez mais dificuldade em preservar a história da internet, em parte derivado dos sites acessíveis apenas sobre pagamento e dos que se encontram “fechados” apenas para certas comunidades – como é o caso do Facebook. Muitos conteúdos destes sites podem acabar perdidos no tempo, e sem registo histórico caso sejam necessários para o futuro.

    Esta ideia pode vir a piorar ainda mais caso o metaverso realmente se torne uma realidade. Caos isso aconteça, a Internet Archive vai ter de encontrar novas formas de preservar a história da internet, já que o mundo virtual seria consideravelmente diferente daquilo que se encontra atualmente disponível.

  • Microsoft Edge 106 agora disponível com melhorias de segurança

    Microsoft Edge 106 agora disponível com melhorias de segurança

    Microsoft Edge 106 agora disponível com melhorias de segurança

    Os utilizadores do Microsoft Edge podem preparar-se para receber em breve uma nova versão do navegador, agora que a v106 encontra-se a ser disponibilizada sobre o canal estável.

    Esta nova versão conta com várias mudanças, mas as de maior destaque encontram-se a nível da segurança. A Microsoft reforçou as suas medidas de segurança sobre o navegador, sendo que o mesmo encontra-se agora com uma nova estrutura de funcionalidades focadas para tal.

    Esta nova versão conta com uma restruturação completa do Microsoft Defender SmartScreen, que deverá fornecer um desempenho melhorado, ao mesmo tempo que irá também melhorar a capacidade de identificar ameaças pela Internet.

    Esta nova funcionalidade deve melhorar a capacidade do navegador em identificar ameaças, e de alertar os utilizadores para a mesma, contando ainda com uma maior integração direta com o Windows.

    Obviamente, foram ainda aplicadas as tradicionais correções de segurança e melhorias de estabilidade, bem como a correção das vulnerabilidades reveladas durante as últimas semanas.

    Os utilizadores do Edge devem receber a atualização automaticamente, mas poderão também forçar a mesma a partir da página de “Sobre o Edge”.

  • Brave recebe bloqueio para alertas de cookies: veja como funciona

    Brave recebe bloqueio para alertas de cookies: veja como funciona

    Brave recebe bloqueio para alertas de cookies: veja como funciona

    O Brave tem vindo a trabalhar para melhorar a privacidade dos utilizadores durante a navegação pela internet, e conta com funcionalidades focadas exatamente para isso. Mas uma das mais recentes vai agora ajudar a reduzir a quantidade de mensagens irritantes que muitas vezes surgem pelos sites: os alertas de cookies.

    Como se sabe, praticamente todos os sites atualmente contam com o conhecido alerta de cookies, que teoricamente deveria fornecer mais controlo sobre a privacidade dos utilizadores, mas na realidade veio é criar uma onda de janelas consideradas como irritantes para muitos.

    No entanto, o Brave pretende agora resolver esse problema, estando a testar um novo filtro que vai bloquear este género de alertas, e conjugar-se com as funcionalidades de privacidade que os utilizadores já beneficiam com o navegador.

    Atualmente a funcionalidade encontra-se disponível para o Brave Nightly e Beta, mas brevemente deve chegar também para a versão estável. Com esta, o navegador passa a gerir automaticamente o controlo dos cookies, algo que nem todos fornecem, e certamente que será uma mais valia para os utilizadores do Brave.

    Mas como ativar?

    Neste artigo vamos verificar como pode ativar a funcionalidade desde já. Note que, por agora, a mesma apenas se encontra na versão Nightly e Beta do Brave, portanto necessita de ter uma dessas versões para usar a novidade.

    Feito isso, para ativar a funcionalidade, tudo o que necessita é de aceder às Definições > Proteções > Filtragem de conteúdos.

    filtros de conteúdos de cookies no brave

    A partir dai deverá procurar pela lista “Easylist-Cookie-List”, ativando a mesma.

    lista de cookies no brave

    Com isto, a lista vai automaticamente filtrar as janelas de cookies que possam surgir durante a navegação, e tendo em conta os restantes bloqueios do navegador, o tracking e cookies também serão automaticamente negados.

  • TikTok recolhe dados dos utilizadores em centenas de sites pela Internet

    TikTok recolhe dados dos utilizadores em centenas de sites pela Internet

    TikTok recolhe dados dos utilizadores em centenas de sites pela Internet

    A recolha de dados tende a ser o negócio que grandes plataformas estão envoltas para receberem uma parte das suas receitas. Afinal de contas, faz parte de todo o mercado que a Google e Facebook são bem conhecidos como exemplo.

    No entanto, existe um novo tracking que tem vindo a ganhar bastante popularidade pela internet, que pode igualmente ser considerado como um meio de recolher informações dos utilizadores nas mais variadas plataformas. Não existe como negar que o TikTok tem vindo a ganhar popularidade como uma plataforma de vídeos curtos, mas parece que a empresa também está a obter alguns ganhos através da recolha de informações dos utilizadores, até mesmo em sites fora da sua plataforma.

    De acordo com um estudo da Consumer Reports (CR), em parceria com a Disconnect, existe um número consideravelmente elevado de sites que estão a começar a usar um “pixel” de tracking associado ao TikTok. Este é usado para recolher informações sobre os utilizadores de um determinado site, com o objetivo de fornecer essa informação para a rede social – para fins de publicidade direcionada.

    O estudo teve como base a análise de quase 20.000 sites, onde se encontram alguns dos 1000 sites mais visitados da Internet sobre extensões .org, .edu e .gov – normalmente associadas com instituições do governo ou afins.

    O estudo aponta que centenas ou mesmo milhares de entidades podem estar a partilhar informações com o TikTok, sobre o uso deste pixel de tracking. Este pequeno conteúdo é responsável por enviar para o TikTok informações sobre os utilizadores e os sites que os mesmos visitam, para fins de publicidade direcionada.

    Isto será ainda mais importante de ter em conta se olharmos para o que a maioria dos utilizadores considera como sendo as principais plataformas que recolhem dados. Enquanto a grande maioria sabe – e aceita – que o Facebook recolha alguns dados em diferentes websites pela Internet para tracking, pouca gente associa esta prática ao TikTok, tendo em conta que possui um funcionamento completamente diferente.

    Patrick Jackson, CTO da Disconnect, afirma que ficou surpreendido com o volume de sites que se encontram a usar este sistema de tracking do TikTok, e ainda mais com o desconhecimento que muitos utilizadores podem ter da realização desta recolha de dados.

    De longe, entidades como o Google e Facebook ainda continuam a ser as que mais dados recolhem pela internet, mas o TikTok tem vindo a ganhar bastante terreno num curto espaço de tempo, e mais importante: tem feito essa tarefa de forma algo silenciosa.

    O pixel de tracking do TikTok pode recolher informações como o IP dos utilizadores, ID único para cada sistema, páginas visualizadas, onde o utilizador clica e outras informações estatísticas. Estes dados são depois enviados para os servidores da empresa – independentemente dos utilizadores terem ou não uma conta no TikTok.

    Em comunicado, a plataforma apenas refere que a recolha de dados encontra-se a ser feita sobre os termos de privacidade da empresa, e que é usada para melhorar o serviço para todos os utilizadores. Esta sublinha ainda que os dados recolhidos não são usados para criar um perfil dos utilizadores nem são vendidos para terceiros.

    Por enquanto não existe forma dos utilizadores bloquearem completamente esta situação, mas existem formas de mitigar a mesma, com o uso de sistemas de bloqueio a plataformas de tracking, seja via extensões ou navegadores focados para a privacidade online, como é o caso do Brave ou Vivaldi.

  • Tim Cook levanta novas questões sobre o “metaverso”

    Tim Cook levanta novas questões sobre o “metaverso”

    Tim Cook levanta novas questões sobre o “metaverso”

    A Meta encontra-se a criar a ideia de que o metaverso vai ser o futuro da internet e da humanidade em geral. No entanto, nem todos parecem ter essa ideia, e Tim Cook da Apple parece ser uma dessas pessoas.

    Durante uma recente entrevista, Tim Cook levantou várias questões relativamente ao metaverso e à sua fiabilidade para o futuro, indicando que uma grande maioria das pessoas nem sequer sabe exatamente o que é, quanto mais ter tempo para passar “dentro” do mesmo.

    Na entrevista feita à plataforma Bright, Tim Cook afirma que é importante para os consumidores saberem exatamente aquilo que estão a usar ou adquirir, e no caso do metaverso, uma grande maioria dos utilizadores nem sequer possui ideia do que é. Apesar de Cook não ter deixado detalhes sobre o trabalho da Apple sobre o metaverso, ou se a mesma estaria a planear algo para tal, para o CEO da empresa a ideia do mesmo é algo complicada.

    No entanto, esta ideia de Tim Cook não vai de encontro com o que Mark Zuckerberg tinha deixado no início do ano, onde numa carta enviada internamente na Meta, afirmou que a mesma encontra-se numa “batalha filosófica” com a Apple no que respeita ao futuro do metaverso.

    No entanto, Cook também deixou dúvidas relativamente ao tempo que os utilizadores pretendem passar realmente “dentro” do metaverso, indicando que a grande maioria das pessoas não possui tempo livre suficiente para ficar longos períodos de tempo dentro deste universo. Apesar de existirem situações onde o uso do metaverso pode ser benéfico, Tim Cook não parece ver o mesmo como algo para “o futuro” onde os consumidores queiram passar uma grande parte do seu tempo.

    Cook não é o único nesta ideia, e de longe. O CEO do Snap, Evan Spiegel, também já tinha indicado no passado que evita usar o termo junto da sua empresa por classificar o metaverso como algo “ambíguo”.

    Neste caso, o CEO da Snap considera que o termo pode ser identificado de diferentes formas, e que cada consumidor pode ter uma ideia diferente do que é, e não estar totalmente errado.

    Em todo o caso, a ideia de Tim Cook deixa também alguns detalhes sobre o que pode ser a ideia da Apple. Embora não indique nenhum detalhe sobre o que se espera para o futuro da empresa neste setor, pode transparecer alguns detalhes do que a empresa espera para o futuro desta ideologia.

  • NOS oferece dados móveis ilimitados para novos clientes com fatura

    NOS oferece dados móveis ilimitados para novos clientes com fatura

    NOS oferece dados móveis ilimitados para novos clientes com fatura

    A NOS encontra-se, a partir de hoje, a oferecer dados móveis ilimitados para novos clientes da empresa, sobre todos os planos feitos sobre fatura.

    Os novos cartões associados aos tarifários móveis pós-pagos ou de pacotes NOS 4 (quer sejam de novos clientes NOS 4 ou de atuais com novos cartões) terão automaticamente dados móveis ilimitados até 31 de Dezembro, podendo usufruir da melhor internet móvel do País, tal como atesta a distinção recentemente atribuída à operadora pela DECO Proteste.

    De sublinhar que esta oferta apenas se aplica a novos contratos feitos sobre a empresa, ou a atuais clientes que renovem os seus contratos ou venham a adquirir novos cartões dentro da oferta. Os atuais clientes não recebem a oferta dos dados sem alterações contratuais.

    A classificação ‘Melhor do Teste – Internet Móvel’ é da DECO PROTESTE e posiciona a internet móvel NOS como líder em performance global, como a mais rápida em download e, ainda, a melhor em qualidade de navegação web. Baseou-se nos resultados do último estudo comparativo nacional da aplicação QualRede, e nas milhares de medições registadas mensalmente na plataforma, entre maio de 2021 e abril de 2022.

  • Pixel Watch com detalhes revelados antes do tempo pela Amazon

    Pixel Watch com detalhes revelados antes do tempo pela Amazon

    Pixel Watch com detalhes revelados antes do tempo pela Amazon

    Faltam apenas alguns dias para a Google realizar o seu aguardado evento, onde se espera que a empresa venha a revelar os novos smartwatches da linha Pixel. No entanto, enquanto isso não acontece, pela internet vão surgindo imagens que indicam o design final do mesmo.

    Apesar de leaks e informações sobre o Pixel Watch terem vindo a surgir faz meses, parece que a Amazon da Alemanha antecipou-se ao evento da Google, tendo listado uma página para o dispositivo antes mesmo deste ser confirmado, e apesar de ter sido rapidamente removida, não foi se antes ter sido capturada pela Internet.

    A página indicava praticamente tudo o que existe para saber sobre o dispositivo, desde imagens a características, dando mais indicações do que a Google vai revelar no próximo dia 6 de Outubro.

    De acordo com o portal 9to5 Google, o Pixel Watch vai contar com, pelo menos, quatro pulseiras diferentes, com variadas cores e formatos. Estas variam entre as tradicionais de silicone e no que parecem ser pulseiras de pele e uma espécie de tecido – Infelizmente as imagens reveladas não possuem grande qualidade para ver melhor os detalhes.

    pulseiras do pixel watch

    No entanto, foi também revelado imagens dos possíveis watchfaces que vão encontrar-se no Pixel Watch, que devem permitir aos utilizadores personalizar os seus dispositivos conforme pretendam. A listagem da Amazon referia ainda que os utilizadores que adquirirem o Pixel Watch terão acesso a seis meses gratuitos do Fitbit Premium, que faz parte da integração que a plataforma pretende fazer junto da sua empresa.

    watchfaces google pixel watch

    Das características faz ainda parte um Corning Gorilla Glass e a resistência até 5 ATM, juntando ainda um processador que se acredita ser o Exynos 9110 e bateria com autonomia para um dia completo.

    A listagem da Amazon colocava o preço do Pixel Watch nos 356.79 euros, sobre o preço da Alemanha e o modelo com Wi-fi. A versão com suporte a redes móveis deverá custar a partir de 400 euros.

  • Encerramento do Google Stadia vai ter forte impacto para estúdios de jogos

    Encerramento do Google Stadia vai ter forte impacto para estúdios de jogos

    Encerramento do Google Stadia vai ter forte impacto para estúdios de jogos

    O encerramento do Google Stadia veio deixar muitos utilizadores surpreendidos. Se para alguns a ideia que a plataforma cloud da Google estava já de dias contados, para outros era vista ainda como um potencial serviço a inovar para o futuro.

    No entanto, o encerramento súbito da mesma veio apanhar de surpresa um vasto conjunto de entidades, não apenas utilizadores em geral mas até os próprios estúdios de criação de jogos que usavam a plataforma para os seus títulos.

    Em entrevista ao portal The Verge, Rebecca Ann Heineman, CEO da Olde Skuul, afirma que foi apanhada de surpresa com a revelação da Google. Esta terá acordado de manha, para ler a mensagem no Discord privado da sua empresa a informar que a Stadia iria ser encerrada.

    Este era um dos estúdios que estava a desenvolver jogos para a plataforma, e que se preparava para revelar na mesma os seus grandes títulos, trabalho que agora terá possivelmente de ser refeito para outras plataformas completamente diferentes.

    No entanto, este é apenas um caso dos muitos que têm vindo a replicar-se pela internet. Vários estúdios têm vindo a indicar que foram apanhados de surpresa pela revelação da Google, e que trabalhos que teriam anos de duração estão agora em risco ou necessitam de passar por grandes mudanças para voltarem a ser viáveis.

    Existem ainda entidades que apresentam o seu receio sobre o futuro, e se a Google ainda irá cumprir com os acordos que tinha estabelecido. Muitos jogos foram exclusivamente criados para o Google Stadia pelos estúdios, em acordos feitos diretamente com a Google – que muitas vezes envolviam pagamentos avultados para o desenvolvimento e apoio.

    Muitos destes estúdios encontram-se agora na posição que, mesmo tendo os jogos praticamente concluídos, acabam por não os poder lançar devido ao encerramento da plataforma – e sem previsão do que vai acontecer aos fundos que estavam previstos de ser gerados a partir dai.

    Um dos exemplos encontra-se sobre os estúdios da Pixel Games, que estavam a antecipar a chegada do seu jogo “Donut Dodo, Sir Lovelot” para o Google Stadia nas próximas semanas. De acordo com a mensagem partilhada pelos estúdios, estes terão concluído recentemente o jogo e estavam em vias de o publicar no Stadia para toda a comunidade, e menos de duas horas depois, a Google confirma o encerramento.

    Apesar de o Stadia não ser uma das plataformas de gaming mais usadas no mercado, tinha um vasto conjunto de programadores, na sua maioria pequenos estúdios, que estariam a apostar na plataforma para o futuro. Muitos destes estúdios podem agora enfrentar graves problemas, visto deixarem de ter fundos suficientes para poderem converter os seus títulos, adaptados inicialmente para a plataforma da Google, noutros serviços.

    A nível dos consumidores, a Google foi direta ao referir que irá realizar o reembolso de todos os pagamentos feitos de software e hardware via a Stadia. No entanto, para os programadores em “plano de fundo”, existem poucas respostas sobre o que irá acontecer no futuro.

    Mesmo que alguns jogos consigam ganhar popularidade sobre outras plataformas, muitos destes estúdios viam no Google Stadia o seu pilar de lançamento, em parte devido à exclusividade que existia e à liberdade para criação.

  • Ex-funcionário da NSA tentou vender documentos secretos dos EUA

    Ex-funcionário da NSA tentou vender documentos secretos dos EUA

    Ex-funcionário da NSA tentou vender documentos secretos dos EUA

    A NSA trabalha para impedir que os seus espiões sejam apanhados, mas parece que internamente a entidade também tem de trabalhar para evitar ser espiada pelos mesmos. O FBI confirmou recentemente ter detido um funcionário da NSA, depois de ter sido descoberto que o mesmo encontrava-se a enviar documentos confidenciais pela Internet para terceiros.

    De acordo com as autoridades, o funcionário encontrava-se localizado no estado do Colorado, e terá trabalhado com a NSA, sendo que entre os meses de Agosto e Setembro de 2022, usando um email encriptado e privado, terá enviado vários documentos internos considerados como confidenciais para terceiros.

    Na verdade, o suspeito terá sido detido porque os documentos que estaria a tentar enviar foram enviados para um contacto dentro do próprio FBI, que terá suspeitado das atividades do mesmo. Face a isto, o agora ex-funcionário da NSA foi confrontado para roubar informação sensível da entidade, enviando a mesma e recebendo uma compensação monetária em retorno.

    O suspeito terá, sem saber que estaria a contactar o FBI, enviado documentos que, caso fossem realmente para mãos externas, poderiam causar graves problemas a nível da segurança nacional e das infraestruturas do governo norte-americano.

    O suspeito terá realizado este trabalho por cerca de 85,000 dólares pagos em criptomoedas. Este terá ainda pedido um pagamento antecipado de 4800 dólares para roubar os documentos – e antes de qualquer atividade ser feita.

    Para entregar os documentos, o suspeito terá agendado uma entrega física, mas foi detido pelo FBI invés disso. Este encontra-se agora acusado de traição e violação de várias leis, podendo ser sujeito a pena de prisão para a vida ou pena de morte.

  • Google Stadia chega oficialmente ao fim

    Google Stadia chega oficialmente ao fim

    Google Stadia chega oficialmente ao fim

    Depois do que era para ser o futuro do cloud gaming, a Google confirmou que vai encerrar a sua plataforma do Google Stadia já no início do próximo ano, antecipando os rumores que faz alguns meses que vinham a surgir pela internet.

    Segundo a empresa, o Stadia prometia oferecer uma nova experiência de gaming para os utilizadores, podendo permitir que qualquer pessoa tivesse acesso a conteúdos diretamente de qualquer dispositivo com uma ligação à Internet. No entanto, no que pode considerar-se com uma chegada com algumas falhas, a plataforma nunca atingiu a ideia que a empresa inicialmente tinha.

    Durante o dia de hoje veio a confirmação oficial de que a empresa vai descontinuar completamente o Stadia. Phil Harrison, diretor geral do Google Stadia, afirma que a plataforma vai continuar a funcionar até ao dia 18 de Janeiro de 2023, sendo que todos os utilizadores que tenham comprado hardware do Stadia ou jogos dentro da plataforma vão obter os respetivos reembolsos durante os próximos meses.

    Na mesma mensagem, o executivo afirma que, apesar de a plataforma ter vindo a ganhar atenção do público, esta não chegou a ter a tração no mercado que a Google antecipava, e ficou aquém das suas expectativas. Este será um dos pontos chave que agora leva ao encerramento da mesma.

    Ou seja, para quem tenha adquirido conteúdos diretamente do Stadia, a empresa vai realizar o reembolso dos conteúdos na sua totalidade, processo que deve começar já nas próximas semanas e irá durar até ao final previsto da mesma.

  • Nova aplicação do Outlook está agora disponível para testes

    Nova aplicação do Outlook está agora disponível para testes

    Nova aplicação do Outlook está agora disponível para testes

    No passado mês de Maio, algumas imagens da nova versão do Outlook começaram a surgir pela Internet, o que rapidamente veio também a confirmar-se com uma nova build de teste do programa.

    Inicialmente a empresa recomendou que os utilizadores não usassem esta versão do Outlook, uma vez que não seria oficial e ainda seria de uma versão bastante inicial de desenvolvimento. No entanto, parece que agora a empresa está pronta para disponibilizar as novidades a mais utilizadores.

    Para os utilizadores do Office Insider, a empresa encontra-se agora a disponibilizar a nova versão do Outlook, a qual conta com várias novidades e melhorias, sendo a grande alteração visível no design da própria aplicação.

    A Microsoft afirma que a nova versão do Outlook encontra-se focada para trazer um design moderno para a mesma, e para ajudar os utilizadores a terem uma plataforma central para gerir as suas contas de email.

    Para começar, a nova versão do Outlook agora suporta também contas pessoais do Outlook.com, Live e Hotmail, algo que as versões anteriores não permitiam. Isto vai permitir que os utilizadores possam usar as suas contas pessoais para acederem diretamente da plataforma.

    Outlook com novo tema escuro

    Existem ainda novos guias para ajudar a configurar as contas, bem como para ajudar a manter a caixa de entrada limpa e organizada. O calendário do Outlook também recebeu melhorias, estando agora mais dinâmico e personalizado.

    Os menus de navegação também estão mais simples de usar e organizados, sendo adaptados para quem esteja a dar os primeiros passos na aplicação, mas também para os utilizadores mais avançados.

    Esta nova versão do Outlook encontra-se, de momento, disponível apenas para os utilizadores do Office Insider, sendo disponível pelas versões 2209 (Build 15629.20058) ou mais recentes, e dentro dos canais Beta e Current.

  • Google prepara-se para grandes mudanças nas pesquisas com mais conteúdo visual

    Google prepara-se para grandes mudanças nas pesquisas com mais conteúdo visual

    Google prepara-se para grandes mudanças nas pesquisas com mais conteúdo visual

    Durante o evento Search On, a Google veio revelar um conjunto de novidades que vão chegar em breve à sua plataforma de pesquisa, e que podem ajudar os utilizadores a encontrar ainda mais conteúdo pelas teias da internet.

    Sobre o nome de “Multisearch”, este novo sistema de pesquisa da Google vai permitir aos utilizadores terem novas formas de encontrar conteúdo para o que realmente procuram pela internet, oferecendo também novas formas de realizar esse processo.

    A Multisearch usa o Google Lens como pilar de pesquisa, permitindo que so utilizadores combinem as pesquisas de imagem com texto, e tornando ainda mais ricos os conteúdos que podem ser acedidos em tal medida.

    Este sistema permite que os utilizadores combinem nas pesquisas texto, imagens e previsões diversas. Por exemplo, com este novo sistema é possível usar uma imagem que se tenha guardado no dispositivo, e conjugar a mesma com algum texto, para encontrar o melhor resultado possível para o que se pretende.

    Por exemplo, é possível enviar uma imagem de uma peça de roupa, e conjugar com a cor que se pretende para a mesma, e o Google trata de combinar essa informação para apresentar os melhores resultados possíveis. A Google sublinha ainda que esta nova funcionalidade de pesquisa vai encontrar-se brevemente disponível em mais de 70 idiomas diferentes.

    nova pesquisa da Google

    A Multisearch também pode ser usada para encontrar resultados variados com base no perfil de cada utilizador. Por exemplo, se enviar uma foto de um pequeno prato de comida, pode juntar a pesquisa desse prato com o resultado “Near Me”, para apresentar restaurantes ou sites que tenham conteúdos similares e estejam em locais perto do utilizador. Esta ferramenta pode ser útil para encontrar lojas ou plataformas onde tenham determinados produtos perto de cada um.

    Neste caso, a funcionalidade vai chegar primeiro aos EUA, mas espera-se que venha a ser disponibilizada para mais países durante os próximos meses.

    Tal como foi referido anteriormente, o Google Lens parece estar a ser cada vez mais o pilar de pesquisa para a Google, e agora vai ter ainda mais importância para os utilizadores que pretendam usar o motor de busca para encontrar aquilo que realmente pretendem.

    Mas a própria Google encontra-se também a mudar a forma como a pesquisa é realizada, dando mais destaque a conteúdos visuais, como fotos e imagens. Os utilizadores vão ter novas formas de pesquisar por imagens, e novos resultados devem surgir nas pesquisas sobre este formato.

    formato visual de pesquisa da Google

    Sobre certos formatos de pesquisa, os utilizadores terão acesso a novos conteúdos visuais, como mapas, imagens e locais a visitar, tudo num resultado consistente de pesquisa e personalizado para cada utilizador.

    Espera-se que todas estas novidades comecem a surgir sobre o motor de pesquisa durante os próximos meses, e certamente que se espera virem a ser uma das maiores mudanças de sempre para a plataforma e para o maior motor de pesquisa do mundo.

  • Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    A Google acaba de revelar mais detalhes sobre o fim de suporte a extensões no Manifest v2 no Chrome, medida que está prevista para breve e que tem vindo a ser alvo de críticas pela internet.

    Muitos utilizadores olham para o novo Manifest v3 como uma nova medida da Google aplicada para limitar consideravelmente os bloqueadores de publicidade no navegador. No entanto, a ideia da Google passa por fornecer mais segurança e privacidade para os mesmos.

    A empresa vai começar a aplicar medidas para descontinuar o Manifest v2 no Chrome a partir de Janeiro de 2023, mas hoje foram revelados mais detalhes sobre como esse processo vai decorrer e algumas alterações.

    Segundo a empresa, esta espera realizar o processo de descontinuação do Manifest v2 em fases, sendo que o fim de suporte ao mesmo encontra-se agora previsto apenas para Junho de 2023. Até esse período, a empresa vai realizar pequenos ajustes para ir ajudando tanto os utilizadores como os programadores a migrarem as extensões para a nova versão.

    A ideia do Manifest v3 não é recente. Na verdade a Google tem vindo a criar essa ideia desde 2019, e desde Janeiro de 2022 que deixou de aceitar novas extensões na Chrome Web Store baseadas em Manifest v2. Mas apenas em Janeiro de 2023 é que se espera que as medidas venham a ser mais sentidas, uma vez que qualquer extensão que ainda se encontre sobre o Manifest v2 vai deixar de funcionar no Chrome… ou pelo menos era essa a ideia até à recente atualização da Google.

    Segundo a empresa, a partir de Janeiro de 2023 a empresa vai começar a desativar as funcionalidades da v2 em vários utilizadores do Chrome sobre os canais Beta, Dev e Canary. No entanto, a desativação completa apenas irá acontecer em Junho do mesmo ano, quando a medida vai ser aplicada para todos os utilizadores, incluindo os que se encontrem na versão estável do Chrome 115.

    Já para quem tenha versões “Enterprise” do Chrome, o suporte ao Manifest V2 vai ser mantido até Janeiro de 2024, estendendo também assim o suporte oficial.

    Quanto à Chrome Web Store, vão também ser realizadas algumas mudanças. A partir de Janeiro de 2023, o Manifest v3 vai ser necessário para que os utilizadores possam ter o badge de “Destacado” na plataforma. Em junho de 2023 deixa de ser possível manter extensões com a v2 na loja de extensões, sendo que as extensões existentes ainda sobre esse formato irão passar para a visibilidade de “Não Listadas”. Em janeiro de 2024, todas as extensões que ainda estejam sobre V2 serão removidas da plataforma.

    Durante este processo, a Google garante que irá ajudar os programadores a realizarem a transição necessária para a nova versão.

  • Cloudflare pretende agora revolucionar o captcha na Internet

    Cloudflare pretende agora revolucionar o captcha na Internet

    Cloudflare pretende agora revolucionar o captcha na Internet

    Os sistemas de Captcha são algo que toda a gente odeia, mas ao mesmo tempo algo necessário para impedir que certo tráfego realize atividades automáticas e potencialmente prejudiciais. Apesar de estes sistemas terem vindo a melhorar ao longo do tempo, ainda estão longe de serem perfeitos.

    No entanto, a Cloudflare pretende corrigir isso com o novo Turnstile. Este novo serviço da empresa pretende ser uma forma amiga dos utilizadores e da sua privacidade de se implementar um sistema de captcha.

    Segundo a empresa, este sistema é consideravelmente mais simples de usar que os captcha tradicionais, uma vez que não necessita de interação por parte dos utilizadores. Tudo o que estes necessitam de fazer, se é que tal seja necessário, é validarem a tarefa com um clique, mas a empresa afirma que, na maioria dos casos, o sistema é capaz de identificar tráfego anormal de bot automaticamente.

    sistema de captcha

    Segundo a Cloudflare, os utilizadores podem perder até 32 segundos para resolver um desafio normal de captcha, sendo que o objetivo deste novo sistema será reduzir esse valor para apenas 1 segundo.

    O sistema faz uso do próprio navegador para verificar se o mesmo é verdadeiro ou não, e vai aumentando a dificuldade caso se considere tratar-se de um bot. O sistema usa ainda IA para melhorar todo o processo, portanto quando mais se use o sistema, mais rápido e facilmente este identificar os utilizadores verdadeiros dos bots.

    O Turnstile encontra-se agora disponível em formato Beta para os programadores interessados em testar o mesmo. O mesmo é totalmente gratuito, e o trafego gerado pelo mesmo nem sequer passa pela infraestrutura da mesma.

  • Malware “Chaos” agora infeta sistemas Windows e Linux para ataques DDoS

    Malware “Chaos” agora infeta sistemas Windows e Linux para ataques DDoS

    Malware “Chaos” agora infeta sistemas Windows e Linux para ataques DDoS

    As redes de botnet são responsáveis por alguns dos maiores ataques que se registaram nos últimos meses, e existe uma rede em particular que tem vindo a ganhar bastante popularidade, conhecida simplesmente como “Chaos”.

    Esta botnet encontra-se a expandir as suas atividades, e agora possui um novo alvo, tendo em conta que se encontra a usar malware focado para sistemas Windows e Linux, no sentido de usar os recursos dos sistemas associados para ataques DDoS e para mineração de criptomoedas.

    Segundo os investigadores da empresa Lumen, o malware encontra-se focado para ser usado em virtualmente qualquer sistema, desde pequenos dispositivos da Internet das Coisas para grandes servidores. Tendo sido criado em linguagem de programação Go, este pode ser usado em arquiteturas x86, x86-64, AMD64, MIPS, MIPS64, ARMv5-ARMv8, AArch64, e PowerPC.

    O malware propaga-se, sobretudo, pela exploração de vulnerabilidades nos sistemas e pela tentativa de acesso via SSH, usando também tokens e senhas roubadas em ataques anteriores para realizar o acesso.

    propagação do malware

    Uma vez instalado no sistema, o malware começa por criar uma backdoor que será usada pelos atacantes para realizar o acesso aos sistemas infetados, bem como para envio de comandos sobre no que esses sistemas serão usados.

    Os investigadores afirmam que a grande maioria da infraestrutura da botnet encontra-se localizada na China, com a origem dos servidores de controlo a ser também deste local.

    Uma vez instalado, o malware pode então ser usado para a mineração de criptomoedas, usando o poder de processamento dos sistemas infetados, bem como para usar os mesmos em ataques DDoS. Tendo em conta que o malware encontra-se adaptado para um vasto conjunto de dispositivos, existe o potencial da rede botnet ser bastante larga.

    Existe uma lista de domínios e IPs conhecidos por serem usados para o controlo dos sistemas infetados, mas este encontra-se em constante atualização. O foco do malware, no entanto, aparenta ser entidades localizadas na Europa, onde os sistemas são usados para ataques DDoS em larga escala.

  • Twitch bloqueia login em contas com o navegador Brave

    Twitch bloqueia login em contas com o navegador Brave

    Twitch bloqueia login em contas com o navegador Brave

    O Twitch é uma das maiores plataformas de streaming atualmente no mercado, e com isto conta com utilizadores que acedem a partir de diferentes navegadores. No entanto, recentemente a plataforma começou a realizar algumas mudanças que podem afetar consideravelmente quem não use os maiores navegadores do mercado.

    Nas últimas semanas, tanto utilizadores pela internet como também aqui no TugaTech, temos verificado que o Twitch não se encontra a realizar o login corretamente quando se usa um navegador como o Brave.

    Inicialmente, a questão foi colocada se o problema poderia estar relacionado com alguma atualização recente do navegador. O Brave é baseado na base do Chromium, o mesmo motor que é usado no Chrome, Edge e Opera.

    Quando os utilizadores tentam realizar o login nas suas contas do Twitch, simplesmente surge uma mensagem a indicar que ocorreu um erro no processo. No entanto, o mesmo problema não se verifica em outros navegadores, como o Chrome ou Firefox.

    mensagem de erro do brave no twitch

    Como o problema apenas começou a ser verificado de forma esporádica para alguns utilizadores, acreditava-se que poderia ser um problema apenas deste navegador. No entanto, parece que vai mais além disso.

    De acordo com a resposta da conta de suporte do Twitch a alguns utilizadores, a plataforma parece encontrar-se ciente de problemas de login usando o navegador Brave, e encontra-se a recomendar que os utilizadores alterem para um navegador que seja “compatível” com o serviço – neste caso, o Chrome, Edge ou Firefox.

    Mensagem do twitch sobre bloqueio do brave

    Ao que parece, o Twitch encontra-se agora a banir por completo o uso do Brave como navegador para a sua plataforma. De notar que isto aplica-se a todos os utilizadores deste navegador, mesmo que as ferramentas de bloqueio de publicidade (conhecidas como Brave Shields) estejam desativadas sobre o serviço.

    O TugaTech tentou entrar em contacto com o Twitch para obter mais informações sobre o caso, mas até ao momento não foi obtida uma resposta.

    Até ao momento ainda se desconhece o motivo pelo qual o Twitch se encontra a bloquear o navegador de permitir aos utilizadores realizarem o login nas suas contas. De notar que o acesso ao site, bem como às transmissões, ainda é possível de ser feito – apenas o login nas contas dos utilizadores não é possível.

    No entanto, ao mesmo tempo, isto abre um precedente importante. Se mais plataformas começarem a bloquear determinados navegadores de acederem aos seus serviços, poderá limitar-se consideravelmente a liberdade dos utilizadores em usarem os programas que pretendam para tal.

    Neste caso, uma das grandes funcionalidades do Brave encontra-se na privacidade que fornece para os utilizadores, e na inclusão de algumas funcionalidades de bloqueio de publicidade. No entanto, a sua base é idêntica ao Chrome, Edge e bastantes outros navegadores que são baseados no Chromium – como tal, as funcionalidades em geral não devem ser afetadas face às alternativas.

  • Samsung Galaxy S23 surge em novas alegadas imagens

    Samsung Galaxy S23 surge em novas alegadas imagens

    Samsung Galaxy S23 surge em novas alegadas imagens

    Ainda falta algum tempo para a Samsung revelar a sua nova linha dos Galaxy S23, mas pela internet já começam a surgir as primeiras imagens do que poderemos esperar destes modelos.

    O leaker OnLeaks revelou um conjunto de imagens do que poderá ser a versão final do Galaxy S23, onde se apontam algumas mudanças sobre o design do mesmo – com foco para a câmara traseira.

    Enquanto que, nos modelos atuais, a câmara traseira ainda se encontra num modulo ligeiramente elevado da estrutura, o design revelado para o S23 aponta que este modelo vai deixar de lado essa configuração, e invés disso apenas estarão sobressaídas na estrutura as lentes. O design é parecido com o que se encontra no Galaxy S22 Ultra, mas agora iria estar aplicado a todos os modelos da linha.

    Quanto às possíveis características, o S23 deve contar com um ecrã de 6.1 polegadas, enquanto o S23 Plus deve contar com um de 6.6 polegadas. Ambos os modelos devem contar com três câmaras traseiras, embora as características exatas das mesmas ainda sejam desconhecidas.

    Existe ainda a possibilidade que os modelos venham a contar com o Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm, pelo menos nos EUA. Na Europa ainda deverá manter-se o processador Exynos.

    Apesar de, neste caso, não terem sido revelados detalhes sobre o Galaxy S23 Ultra, espera-se que este modelo seja o que venha a ter as maiores mudanças, com a inclusão de um novo sensor de maior resolução e várias melhorias internas face ao modelo deste ano.

    Ainda se desconhecem detalhes sobre preços ou disponibilidade, mas a Samsung tende a revelar os seus modelos no início do ano, pelo que é possível que novidades venham a começar a surgir logo no início de 2023. De relembrar que o Galaxy S22 foi revelado durante o mês de Fevereiro.

  • Cloudflare revela o Zero Trust SIM para proteger smartphones e dispositivos da IoT

    Cloudflare revela o Zero Trust SIM para proteger smartphones e dispositivos da IoT

    Cloudflare revela o Zero Trust SIM para proteger smartphones e dispositivos da IoT

    A Cloudflare confirmou o lançamento do novo Zero Trust SIM, um serviço focado para melhorar a segurança em redes móveis e para dispositivos da Internet das Coisas.

    Segundo a empresa, configurar políticas de Zero Trust sobre uma entidade pode ser um processo algo complicado e dispendioso de tempo, ainda mais em dispositivos como smartphones e tablets. É nesta ideia que o serviço poderá ajudar as entidades a terem uma forma de mais simplesmente ligarem os eSIM ao serviço, protegendo os seus utilizadores e os próprios equipamentos – além de manterem a privacidade de dados.

    Com esta novidade, as empresas poderão beneficiar de um sistema de filtragem DNS, que garante proteção contra ataques de phishing e malware, bem como obterem proteção contra os ataques contra cartões SIM mais comuns, como a clonagem.

    As empresa terão a capacidade de controlar todas as configurações dos seus dispositivos através da plataforma do Cloudflare One. O Zero Trust SIM vai ser focado, para já, para cartões eSIM, pelo que pode ser rapidamente configurado a partir de códigos QR ou de uma simples app.

    De momento a empresa ainda se encontra a finalizar os testes a esta nova plataforma, mas espera-se que venha a revelar a mesma para os utilizadores durante os próximos tempos.

  • Google envia 250.000 dólares por engano, mas ignora tentativas de devolução

    Google envia 250.000 dólares por engano, mas ignora tentativas de devolução

    Google envia 250.000 dólares por engano, mas ignora tentativas de devolução

    Receber uma notificação do banco em como possui mais 250.000 dólares na conta poderia ser algo que muitos queriam. E foi exatamente isso que aconteceu ao engenheiro Sam Curry, que recebeu praticamente esse valor da Google sem qualquer justificação.

    No entanto, invés de ficar com o dinheiro, o engenheiro ainda tentou devolver o mesmo para a empresa, tarefa que parece não ter sido fácil. Mesmo tratando-se de um pagamento de uma empresa como a Google, o engenheiro tentou devolver o pagamento que não era seu, fazendo o que seria correto.

    Este tentou entrar em contacto com a Google, informando que tinha recebido o pagamento sem justificação para tal, e abrindo-se para a sua devolução. Mas é aqui que parece existir o problema.

    Mesmo não sendo o seu dinheiro, e mesmo estando a tentar devolver, a Google não parecia interessada em receber o mesmo. De tal forma que as comunicações de Curry, durante mais de 3 semanas, foram praticamente ignoradas pela empresa.

    Isto terá levado o engenheiro a usar o Twitter para manifestar o problema, marcando também na mensagem a própria Google. Apenas depois do conteúdo se tornar algo viral pela Internet é que, finalmente, a Google decidiu entrar em contacto com Curry para que o mesmo fosse devolvido.

    mensagem do utilizador no twitter

    No entanto, ainda se manteve a questão: qual o motivo pelo qual a Google decidiu enviar esta quantia para Sam Curry? E ainda mais o motivo para não responder aos pedidos de devolução que estariam a ser feitos. Possivelmente estas são questões que não terão resposta tão cedo, mas pelo menos o dinheiro voltou para a pessoa correta.

  • Utilizadores confiam cada vez menos em redes sociais

    Utilizadores confiam cada vez menos em redes sociais

    Utilizadores confiam cada vez menos em redes sociais

    A privacidade é um ponto cada vez mais importante para os utilizadores na altura de usarem redes sociais, e se tivermos em conta os dados mais recentes, parece que existe cada vez menos confiança neste ponto para praticamente todas as plataformas do género na Internet.

    De acordo com um estudo feito pela Insider Intelligence, e que se realiza todos os anos, os utilizadores possuem cada vez menos confiança nas redes sociais mais usadas no mercado para guardarem as suas informações pessoais, tendência que tem vindo a cair ao longo dos anos.

    O estudo foi realizado nos EUA, com cerca de 2225 participantes, questionados sobre qual o seu grau de confiança sobre o uso e recolha de dados pessoais por parte das principais plataformas sociais. A grande maioria dos utilizadores revelam possui pouca confiança sobre o fornecimento destes dados – mas o mais interessante será analisar também os dados com base nos estudos de anos anteriores.

    Por entre todas as plataformas, o Facebook é a pior de todas no que respeita à ideia de guardar dados pessoais. Em 2020, 30% dos utilizadores entrevistados revelaram que teriam confiança na rede social para guardar os seus dados, valor que caiu para 27% em 2021 e 18% em 2022.

    Em segundo lugar encontra-se o Twitter, passando de 40% a confiar na plataforma em 2020 para os atuais 23%. A fechar o Top 3 encontra-se o TikTok, que passa de 41% em 2020 para 24% em 2022.

    dados do estudo sobre confiança nas redes sociais

    Se tivermos em conta os dados de todas as plataformas analisadas, todas registaram quedas ao longo dos anos – sendo umas mais expressivas que outras, mas de igual modo. O Facebook tende a ser o que possui os valores mais reduzidos, até mesmo em 2020, o que não será uma surpresa tendo em conta todas as questões a nível de privacidade que surgiram com a plataforma nos últimos anos.

    Mas é também importante notar o exemplo do LinkedIn, uma rede social mais aproximada para o meio empresarial, e onde a confiança dos utilizadores caiu de 50% em 2020 para cerca de 31% em 2022.

    No final, a maioria dos utilizadores consideram cada vez menos que as redes sociais são um local seguro para fornecer dados pessoais ou para que estas guardem essa informação.

  • SIM Swapping: como se proteger deste ataque

    SIM Swapping: como se proteger deste ataque

    SIM Swapping: como se proteger deste ataque

    Existem várias formas de os utilizadores serem afetados por ataques digitais, e nos smartphones uma prática que tem vindo a ser bastante comum passa pela Clonagem de cartões SIM, também conhecida como “SIM Swapping”.

    Esta prática consiste em clonar um cartão SIM, usando o número da pessoa para receber comunicações da mesma, onde se inclui código enviados via SMS e afins. Isto é normalmente feito como parte de ataques direcionados, onde as vitimas possuem os seus números clonados para que os atacantes possam obter acesso a dados de autenticação ou fazer-se passar pelas mesmas em chamadas diretas para entidades diferentes.

    > Como acontece o roubo?

    Quando se ouve falar de clonagem de cartões, muitos podem pensar que é necessário ter acesso direto ao cartão para tal. No caso de um cartão SIM, tendo em conta que o mesmo está dentro do dispositivo, essa tarefa torna-se consideravelmente difícil de ser feita na maioria dos casos.

    Portanto, como acontece?

    cartões SIM

    Na verdade, o atacante nem necessita de estar perto de si para realizar este ataque. Tudo o que é necessário será obter algumas informações pessoais da vítima, como a morada, nome completo ou data de nascimento, e contactar diretamente a operadora. Estes dados são bastante simples de se obter, ainda mais com utilizadores mais idosos.

    Com esta informação, os atacantes apenas necessitam de entrar em contacto com as empresas telefónicas, alegando serem o cliente final de um determinado número, e pedindo para que seja feita uma duplicação do SIM – usando engenharia social para tal, com justificações como o facto do telemóvel ter sido roubado ou perdido.

    Esse cartão, se feito com sucesso, é enviado para uma morada diferente da registada pelo cliente. Se a empresa realmente enviar o cartão, o atacante passa assim a ter um novo cartão SIM, com o número da vítima em sua posse, e total controlo para usar o mesmo.

    Com isto, começa então o verdadeiro ataque, onde são tentados meios de aceder a diferentes contas, entidades bancárias e outros locais de onde se possa roubar conteúdos. Tendo o número de telefone em sua posse, os atacantes podem virtualmente realizar qualquer tarefa.

    > Como evitar?

    Se chegou até aqui, possivelmente deve estar preocupado em evitar que esta situação aconteça com o número de telefone. Mas existem dois pontos a ter em conta aqui.

    Primeiro, da parte do utilizador, existem algumas medidas que podem ser tomadas para garantir a segurança, como é o caso de evitar partilhar informações privadas na internet ou com contactos suspeitos/estranhos. Também se deve ter cuidado no acesso a sites desconhecidos bem como a mensagens SMS e de email que possam ser recebidas e peçam informações pessoais.

    Por fim, caso verifique que subitamente, o seu número de telefone deixou de funcionar ou apresenta erros, contacte de imediato a sua operadora e, caso confirme que foi feito um pedido inválido de um novo cartão SIM, alerte-a imediatamente deste ponto, além de alertar também as autoridades competentes para o roubo.

    cartões sim sobre uma mesa

    No entanto, existe também uma segunda parte nesta questão: a operadora. As próprias operadoras é que terão a responsabilidade de enviar, ou não, o novo cartão para os utilizadores. Ainda existem empresas que realizam este procedimento sem grandes validações, o que levanta problemas a nível de segurança.

    Deverá ser a própria operadora a validar os dados dos clientes, e se realmente é a pessoa correta que está a fazer este pedido de um novo cartão SIM. Infelizmente, existe pouco controlo neste aspeto por parte dos utilizadores para alterarem esse método, cabendo às próprias empresas de o fazerem.

    No final, fique atento a qualquer atividade suspeita que surja sobre o seu número de telefone, seja mensagens da própria operadora a confirmar novos cartões SIM ou falhas na ligação do cartão à rede. Isso pode ser indicador que o seu cartão terá sido clonado, e quanto mais rapidamente forem resolvidos, menos danos podem causar.

  • Starlink está a ficar mais lento conforme número de utilizadores aumenta

    Starlink está a ficar mais lento conforme número de utilizadores aumenta

    Starlink está a ficar mais lento conforme número de utilizadores aumenta

    Quando a Starlink foi revelada, uma das grandes vantagens da mesma encontrava-se no facto de se poder ter internet com boas velocidades em praticamente qualquer lugar. No entanto, isso tem vindo a alterar-se ligeiramente, pelo menos a nível da velocidade.

    Conforme cada vez mais utilizadores usam os serviços da Starlink, parece que a velocidade média da ligação também tem vindo a cair consideravelmente. Nos EUA, de acordo com a Ookla, a velocidade média da Starlink passou dos 90.6 Mbps para 62.5 Mbps durante o primeiro e segundo trimestre deste ano.

    Também as velocidades de upload parecem ter sofrido mudanças, tendo caído de 9.3 Mbps para 7.2 Mbps. A latência também aumentou ligeiramente, de 43 para 48 ms.

    Segundo o estudo da empresa, apesar de o foco ter sido nos EUA, os testes comprovam que as velocidades médias tanto de download como upload caíram em praticamente todos os países onde o serviço se encontra disponível.

    Em Portugal, no entanto, a velocidade média – apesar de mais reduzida face aos meses anteriores – ainda continua a ser uma das mais elevadas, tendo atingido os 123.01 Mbps de download e 28.52 Mbps de upload, com uma latência de 43 ms.

    dados em Portugal sobre velocidade starlink

    Esta queda de valores, no entanto, encontra-se diretamente relacionada com o número de utilizadores que se encontram ligados sobre a rede, e que tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos tempos. Apesar de a plataforma ainda ter um valor mais elevado que as ligações de banda larga existentes por cabo, ao mesmo tempo pode ser o melhor método de acesso para muitos, sobretudo em zonas onde a internet regular não se encontra disponível.

  • Reino Unido vai investigar serviços cloud da Amazon, Microsoft e Google

    Reino Unido vai investigar serviços cloud da Amazon, Microsoft e Google

    Reino Unido vai investigar serviços cloud da Amazon, Microsoft e Google

    As autoridades do Reino Unido irão brevemente iniciar uma nova investigação, tendo como foco os serviços na nuvem de grandes empresas como a Amazon, Microsoft e Google.

    De acordo com a Reuters, em causa encontra-se a investigação a possíveis práticas de anti-concorrência por parte destas empresas, sobre o mercado de servidores cloud. Para já a investigação encontra-se centrada sobre os serviços que são fornecidos sobre a Amazon, Google e Microsoft.

    A agência reguladora de comunicações do Reino Unido, Ofcom, indica ainda que é possível que se venham a verificar investigações do mesmo formato para outro género de plataformas, tendo sido deixado como exemplo as plataformas de comunicações como o WhatsApp e Zoom.

    A investigação poderá demorar até 12 meses, e como referido, terá o objetivo de analisar se estas empresas encontram-se a realizar práticas que podem colocar em causa os rivais no mercado.

    De acordo com os dados mais recentes, estas três empresas são atualmente responsáveis por 81% das receitas de serviços cloud na Internet.

  • Autoridades do Reino Unido detiveram jovem de 17 anos por ataques informáticos

    Autoridades do Reino Unido detiveram jovem de 17 anos por ataques informáticos

    Autoridades do Reino Unido detiveram jovem de 17 anos por ataques informáticos

    As autoridades do Reino Unido confirmaram ter detido um jovem por alegados ataques feitos nos últimos tempos pela Internet.

    De acordo com o comunicado das autoridades, o jovem, de 17 anos, encontrava-se na cidade de Oxfordshire, onde terá praticado atos de “hacking”. O comunicado das autoridades é relativamente curto, indicando apenas que o jovem estará sobre a deteção das autoridades e será brevemente questionado.

    Apesar de o comunicado não ter indicado mais detalhes sobre o hacker, algumas fontes apontam que este pode encontrar-se relacionado com o grupo Lapsus, que recentemente foi indicado como sendo o autor dos ataques que afetaram a Uber e que levaram também ao leak de conteúdos sobre GTA 6.

    De notar que, até ao momento, ainda não existe uma confirmação oficial das autoridades sobre o detido. Da mesma forma, no caso da Uber, a empresa afirmou que depois das investigações do seu recente ataque, acreditava-se que o mesmo tinha sido feito pelo grupo “Lapsus”.

    Pouco tempo depois, surgiram também imagens de desenvolvimento de GTA 6, que apesar de terem sido partilhadas por um utilizador conhecido como “TeaPot”, algumas fontes indicavam ser um dos associados com o grupo Lapsus no passado.

  • Dados de dirigentes de estado por entre a informação roubada da TAP

    Dados de dirigentes de estado por entre a informação roubada da TAP

    Dados de dirigentes de estado por entre a informação roubada da TAP

    O ataque feito à TAP tem vindo a expor várias informações sobre a empresa e os seus clientes, e ao que parece, por entre esta informação, encontram-se os dados de alguns dirigentes de estado e de autoridades nacionais importantes.

    De acordo com o jornal Expresso, por entre os dados que foram revelados recentemente sobre o ataque à TAP encontram-se as informações pessoais do primeiro-ministro, António Costa, do diretor do Serviço de Informações de Segurança (SIS), Adélio Neiva da Cruz, do comandante-geral da GNR, Rui Clero, e do líder do Chega, André Ventura.

    No caso de António Costa, os dados aparentam incluir informação associada com uma morada antiga do mesmo, e o email exposto dirá respeito a uma funcionária do seu gabinete. Quanto a André Ventura, encontra-se nos dados o número de telefone e email pessoal usado pelo líder do Chega. Para os restantes foram divulgados os números de telefone, email e moradas completas.

    É importante relembrar que a TAP foi alvo de um ataque em Agosto, por parte do grupo conhecido como Ragnar Locker, e do qual foram roubadas informações de 1.5 milhões de utilizadores, conteúdo que foi mais tarde exposto para a internet sobre o site do grupo.

  • Governo Indiano pretende lei que contorna toda a encriptação

    Governo Indiano pretende lei que contorna toda a encriptação

    Governo Indiano pretende lei que contorna toda a encriptação

    O governo indiano pode estar a ponderar criar uma nova lei que, caso avance, pode causar graves problemas a nível da privacidade dos utilizadores no pais – e também para as empresas que fornecem plataformas de comunicação encriptada.

    O governo indiano encontra-se a estudar a possibilidade de criar uma nova lei na qual, basicamente, poderia contornar os sistemas de encriptação de mensagens em diferentes plataformas online, tendo acesso aos conteúdos que os utilizadores enviam pelos mesmos.

    Esta nova lei pode ter graves impactos para plataformas como o WhatsApp, Signal e Telegram, que usam sistemas de encriptação ponta-a-ponta para os conteúdos enviados pelos seus serviços.

    Basicamente, caso a lei do governo seja aprovada, estas entidades passam a necessitar de fornecer meios de as autoridades poderem aceder aos conteúdos das mensagens encriptadas nas plataformas, o que vai contra a própria ideia de usar essas plataformas em primeiro lugar.

    Esta medida aplica-se não apenas a mensagens de texto, mas basicamente a qualquer género de conteúdo encriptado que possa ser enviado pela rede da internet no pais – como imagens, vídeos, voz, entre outras.

    Obviamente, caso a lei seja aprovada, isto vai ter um grande impacto para o mercado em geral, e sobretudo para as plataformas de comunicação que operam no pais. Estas necessitariam de adotar medidas para seguirem a lei, fornecendo acesso das autoridades aos conteúdos – ou, em alternativa, a única forma de evitar essa situação seria deixar de fornecer acesso a conteúdos encriptados no pais.

    A lei cita que este acesso apenas seria realizado pelas autoridades competentes e em casos de extrema necessidade, mas não é inteiramente claro sobre quais seriam estes casos – e, tecnicamente, a própria ideia da lei mesmo que aplicada corretamente, iria contra a ideia de privacidade destas plataformas.

  • Fãs tentam recriar mapa de GTA 6 usando os recentes leaks

    Fãs tentam recriar mapa de GTA 6 usando os recentes leaks

    Fãs tentam recriar mapa de GTA 6 usando os recentes leaks

    Recentemente a Internet ficou numa verdadeira reviravolta, depois de terem sido reveladas as primeiras imagens de GTA 6, embora ainda numa fase bastante inicial de desenvolvimento. Pela Internet foram vários vídeos e imagens que detalhavam um pouco do jogo da Rockstar Games.

    Considerado por muitos como o maior leak no mundo dos videojogos, os conteúdos que foram disponibilizados permitiram não apenas dar a conhecer o novo jogo, mas também o que poderemos esperar do mapa onde o mesmo vai acontecer.

    E existe quem esteja a usar esses conteúdos para criar o próprio mapa do que poderemos vir a ter na versão final do título.

    Usando as imagens e vídeos partilhados pelo leak, vários fãs têm vindo a usar os conteúdos para criar o mapa virtual da cidade onde GTA 6 vai decorrer. Como se sabe, todas as sagas de GTA contam com cidades baseadas no mundo real, e tirando parte desse conhecimento, os fãs do jogo começaram a investigar zonas onde os conteúdos foram capturados, e a criar um pequeno mapa do que poderá vir a encontrar-se no jogo final.

    imagem do suposto mapa de GTA 6

    Existe mesmo quem esteja a usar as imagens do leak para as comparar com imagens do Google Maps, traçando os locais ao pormenor. Apesar de ainda ser muito cedo para indicar exatamente o que se espera do mapa, os fãs esperam tentar recriar o melhor possível o mesmo com base nessas informações.

    De relembrar que GTA 6 ainda não possui uma data prevista de lançamento. Apesar de ter sido confirmado em várias ocasiões pela Rockstar Games como estando em desenvolvimento, nada se sabe ainda sobre quando irá surgir no mercado.

  • Novo vídeo revela mais detalhes do Kit de Desenvolvimento da PS5

    Novo vídeo revela mais detalhes do Kit de Desenvolvimento da PS5

    Novo vídeo revela mais detalhes do Kit de Desenvolvimento da PS5

    Por entre o mercado das consolas, temos as versões regulares das mesmas, que serão as que todos os consumidores possuem acesso, e depois temos versões de consolas que apenas alguns olhos podem ver. Estas são as versões de desenvolvimento – ou Dev Kits – que normalmente serão usadas por estúdios para produzir os seus videojogos.

    No caso da PS5, mesmo antes da versão final da consola ter sido revelada, pela Internet surgiram dezenas de imagens do que, na altura, se acreditava ser a nova versão da consola da Sony. No entanto, eram na verdade imagens e patentes do Dev Kit da PS5.

    Não é todos os dias que se possui acesso a uma Dev Kit da PS5, porque a Sony mantêm os mesmos sobre forte controlo, e é mesmo necessária uma ativação pela Internet para se poderem usar. Sem isso, os mesmos são praticamente inúteis, mas ainda assim interessantes de se analisar.

    O canal do YouTube Macho Nacho Productions recentemente publicou um vídeo bastante extensivo de uma das poucas versões que acabam por chegar ao público. O vídeo demonstra algumas das características do modelo, bem como do design algo diferente deste face à própria consola.

    Apesar de o Kit de Desenvolvimento estar focado para programadores, este conta com algumas funcionalidades uteis que os utilizadores poderiam querer verificar, mas infelizmente a ativação necessária para o uso da consola impede que se verifiquem os detalhes.

  • Samsung Galaxy S23 e S23 Plus vão ter poucas alterações no design

    Samsung Galaxy S23 e S23 Plus vão ter poucas alterações no design

    Samsung Galaxy S23 e S23 Plus vão ter poucas alterações no design

    Depois de ter apresentado ao mundo os Galaxy S22, rapidamente a Samsung começou a trabalhar nos novos Samsung Galaxy S23 e S23 Plus. E os rumores sobre estes modelos continuam a surgir pela internet, dando mais ideias do que poderemos esperar dos mesmos.

    Agora, de acordo com o portal The Elec, surgem mais informações relativamente às características dos novos modelos, bem como do design que a empresa deve adotar.

    Segundo fontes próximas da empresa, os novos Galaxy S23 e S23 Plus devem trazer poucas mudanças a nível do design, em comparação com a geração atual. O foco da empresa vai ser melhorar sobretudo as características no interior, para fornecer ainda mais desempenho.

    Os rumores apontam que a empresa deve melhorar a capacidade das baterias em cerca de 5%, o que colocaria a existente no Galaxy S23 para os 3900 mAh, e a do S23 Plus para os 4700 mAh. Por sua vez, o modelo Ultra iria manter-se com a bateria de 5000 mAh, tal como o modelo atual.

    Estas novas baterias iriam contar com uma nova tecnologia da própria Samsung, que permite aumentar a capacidade das mesmas sem afetar o tamanho, e consequentemente, sem ter de se alterar o design que existe atualmente para o modelo.

    Quanto às restantes características, espera-se que o modelo Ultra venha a contar com um novo sensor de 200 MP, marcando a entrada da marca com este género de sensor no mercado.

    No entanto, importa sublinhar que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, sendo que ainda não existe uma confirmação oficial da empresa sobre a nova geração de produtos.

  • FBI estaria a investigar leak de conteúdos sobre GTA 6

    FBI estaria a investigar leak de conteúdos sobre GTA 6

    FBI estaria a investigar leak de conteúdos sobre GTA 6

    Recentemente o leak de conteúdos sobre o GTA 6 tem vindo a fazer as notícias, sendo mesmo considerado um dos maiores leaks da história dos videojogos. No entanto, a Rockstar não pretende deixar passar este incidente impune, e as autoridades já estarão a verificar o mesmo.

    Durante a semana passada, a Rockstar Games sofreu o que pode ser considerado um dos maiores leaks de sempre, com dezenas de conteúdos associados ao desenvolvimento de GTA 6 a serem revelados para a internet. Pouco tempo depois, a própria empresa confirmou os conteúdos, tendo revelado que teriam sido roubados internamente.

    O ataque foi reivindicado por um utilizador conhecido apenas como “Tea Pot”, que se acredita fazer parte do grupo Lapsus. O mesmo terá ameaçado vender ainda mais conteúdos do jogo, ou divulgar a informação para a internet caso a Rockstar Games não entrasse em contacto com o mesmo.

    No entanto, acredita-se que as autoridades já estarão envolvidas em investigar o ataque. Mais concretamente o FBI já terá analisado os sistemas afetados para recolher qualquer prova que possa ser pertinente.

    Esta investigação seria uma continuação de outras do passado, associadas com ataques que o grupo Lapsus terá realizado. Para já, tendo em conta que a investigação ainda se encontra a decorrer, existe pouca informação sobre a mesma, mas de relembrar que no passado mês de Março, foram detidos em Londres suspeitos de fazerem parte do grupo Lapsus, e que se acredita poderem te relação com o agora reconhecido “Tea Pot”.

  • Irão bloqueia acesso ao Instagram e WhatsApp após protestos sobre Mahsa Amini

    Irão bloqueia acesso ao Instagram e WhatsApp após protestos sobre Mahsa Amini

    Irão bloqueia acesso ao Instagram e WhatsApp após protestos sobre Mahsa Amini

    As autoridades do irão encontram-se a limitar consideravelmente o acesso à Internet, sobretudo a plataformas de comunicação como o Instagram e WhatsApp, no seguimento de protestos derivados da morte de uma cidadã sobre as autoridades locais.

    Os protestos começaram no final da semana passada, quando a jovem Mahsa Amini, de 22 anos, faleceu depois de ter sido agredida pelas autoridades a 16 de Setembro. Esta jovem terá sido detida por não seguir o rígido código de vestuário para as mulheres.

    O incidente causou a revolta da população, que tem vindo a realizar ondas de protesto contra o caso, sobretudo por parte de mulheres que consideram as leis desatualizadas e rígidas de vestuário. De acordo com o portal NetBlocks, o governo do irão tem vindo a bloquear fortemente a Internet no país depois dos protestos terem sido iniciados.

    Plataformas como o WhatsApp, Instagram e Facebook encontram-se a ser gradualmente bloqueadas, no que muitos consideram ser um dos maiores bloqueios desde 2019, quando as autoridades bloquearam praticamente toda a internet local no seguimento de protestos contra os preços dos combustíveis.

    Em parte, os bloqueios encontram-se a ser aplicados como forma de limitar a distribuição de conteúdos para o mundo sobre o que se encontra a acontecer no país, limitando também a visibilidade do mesmo – algo que é bastante comum neste género de situações.

  • Google Analytics considerado ilegal pelas Autoridades de Proteção de Dados na Dinamarca

    Google Analytics considerado ilegal pelas Autoridades de Proteção de Dados na Dinamarca

    Google Analytics considerado ilegal pelas Autoridades de Proteção de Dados na Dinamarca

    Pela internet, uma das ferramentas mais usadas para medir o tráfego de diferentes websites é o Google Analytics. Esta ferramenta da Google é bastante poderosa para analisar as visitas que um website possui, e encontra-se numa longa lista de sites.

    No entanto, de acordo com a Autoridade de Proteção de dados da Dinamarca, após uma investigação feita sobre a ferramenta, esta chega à conclusão que não é possível usar as funcionalidades da mesma de forma legal e dentro das diretivas de proteção de dados.

    Segundo as autoridades, as ferramentas que a Google fornece sobre a plataforma do Analytics não permitem realizar o uso legal do mesmo sobre os websites, sendo necessário implementar medidas adicionais que a grande maioria dos utilizadores não realiza – e não são simples de integrar com os conteúdos fornecidos diretamente pela Google.

    Makar Juhl Holst, consultor jurídico sênior da Agência Dinamarquesa de Proteção de Dados, afirma que “O GDPR é feito para proteger a privacidade dos cidadãos europeus. Isso significa, entre outras coisas, que você deve poder visitar um site sem que seus dados caiam em mãos erradas. Analisamos cuidadosamente as possíveis configurações do Google Analytics e chegamos à conclusão de que você não pode usar a ferramenta em sua forma atual sem implementar medidas suplementares”.

    A entidade recomenda que as empresas dinamarquesas ajustem o uso da ferramenta para a tornar dentro dos termos da lei, ou em alternativa, a deixem de usar por completo.

    De notar que esta não é a única entidade a considerar o uso do Google Analytics como ilegal. Em Janeiro de 2022, a Autoridade Austríaca de Proteção de Dados iniciou a investigação ao uso da ferramenta, tendo também considerado que não será possível realizar o uso legal da mesma.

    Em junho de 2022, a Autoridade Italiana de Proteção de Dados também emitiu o mesmo parecer, juntamente com as autoridades Francesas de Proteção de dados, tendo considerado o Analytics como ilegal face aos termos do RGPD.

  • Getty Images vai banir imagens criadas via IA

    Getty Images vai banir imagens criadas via IA

    Getty Images vai banir imagens criadas via IA

    A plataforma de imagens de stock Getty Images confirmou que vai banir todas as imagens que sejam criadas por ferramentas de IA, como é o caso da DALL-E, Midjourney e Stable Diffusion.

    De acordo com o portal The Verge, a empresa encontra-se a realizar esta medida como forma preventiva para evitar possíveis problemas legais de direitos de autor, e para proteger os consumidores.

    Craig Peters, CEO da empresa, afirma em comunicado que a medida será focada em proteger os clientes da plataforma, evitando que os mesmos possam ter problemas legais devido ao uso de imagens geradas por IA que poderiam ter conteúdos protegidos por direitos de autor – mesmo que ligeiramente modificados.

    Os direitos de autor das imagens criadas por IA ainda é um tema em forte debate. Apesar de a maioria das ferramentas ser focada em criar conteúdos únicos, isso não impede que algumas das suas criações possam ser usadas com fins legais.

    A Stable Diffusion, como exemplo, recolhe muitas das imagens através da internet, muitas vezes de conteúdos protegidos por direitos de autor e que podem ser contestados legalmente. Esta recolha de imagens é feita sobre a ideia de uso justo das mesmas, embora as criações finais que sejam realizadas pelas ferramentas podem variar consideravelmente.

    Inteligência Artificial via IA

    Apesar de a Getty não indicar se recebeu algum género de pedido legal respeitante a conteúdos gerados por IA que estariam na plataforma antes desta medida, o executivo afirma que este género de conteúdos era bastante limitado sobre a plataforma.

    No final, a principal questão encontra-se relacionada com a forma como estas ferramentas criam as suas obras. Em parte, estas fazem-no usando material que se encontra disponível largamente pela internet, e o qual está muitas vezes protegido por direitos de autor.

  • Muitos utilizadores não se importam de vender dados pessoais a troco de dinheiro

    Muitos utilizadores não se importam de vender dados pessoais a troco de dinheiro

    Muitos utilizadores não se importam de vender dados pessoais a troco de dinheiro

    Pela Internet encontram-se vários utilizadores preocupados com a sua privacidade durante o uso de sites e aplicações pelo mundo digital, nomeadamente pela recolha de dados pessoais que é feita.

    No entanto, estaria disposto a trocar alguma da sua privacidade e dados pessoais por dinheiro? Ao que parece, uma grande maioria dos utilizadores não vê problemas nessa ideia.

    Um recente estudo realizado pela empresa Exploding Topics afirma que a maioria dos utilizadores não se demonstram preocupados em vender os seus dados pessoais, se forem monetariamente recompensados por tal.

    O estudo envolveu colocar a questão a 1617 entrevistados nos EUA, relativamente aos seus pontos de vista sobre a privacidade e gestão de dados pessoais pela Internet. Cerca de 47.9% dos participantes no estudo afirmam estar abertos a venderem os seus dados pessoais para empresas, enquanto 26.5% afirmam que não o fariam, e 25.6% continuam indecisos.

    Esta ideia foi tida em conta sobre a possibilidade de uma aplicação ou serviço que recompense os utilizadores pelo fornecimento dos seus dados pessoais. No entanto, no que respeita a grandes empresas, como a Meta ou Google, 70.9% dos entrevistados indicam que deviam ganhar dinheiro por venderem dados a estas entidades.

    Curiosamente, o mesmo estudo também indica que uma grande percentagem dos utilizadores, quando apresentados com os Termos e Condições, acabam por ler os mesmos nos seus pontos fundamentais. 52.3% afirmam ler os termos na totalidade, 28.2% afirmam que são lidos apenas algumas vezes e 20% diz nunca ler.

    Estes valores são ainda mais surpreendentes se tivermos em conta que a maioria dos Termos e Condições de plataformas online demoram vários minutos a ser lidos na totalidade – com a Microsoft a ser uma das mais longas, tendo 59 minutos para ler apenas uma política da empresa, e 22 horas para ler todos os termos e condições.

    Quanto às entidades que os utilizadores mais confiam para fornecer os seus dados, a Apple encontra-se no topo da tabela, seguindo-se a Microsoft. Sem grandes surpresas, o Facebook encontra-se no final desta lista.

  • TikTok alegadamente possui sistema de moderação diferente para contas populares

    TikTok alegadamente possui sistema de moderação diferente para contas populares

    TikTok alegadamente possui sistema de moderação diferente para contas populares

    O TikTok tem vindo a crescer ao longo dos tempos, e atualmente é uma das plataformas sociais mais populares da Internet. No entanto, parece que a plataforma possui um tratamento especial para quem seja mais popular dentro do serviço.

    De acordo com a Forbes, que terá recolhido uma gravação interna de uma reunião da empresa, datada de Setembro de 2021, esta indica que alguns criadores na mesma contam com o que é conhecido como Tag de Criador, que é associada a todas as contas com mais de 5 milhões de seguidores.

    Ao que parece, estas contas, quando necessitam de ser moderadas, passam por um sistema de avaliação diferente do resto das contas na plataforma. A mensagem indica que estes utilizadores devem ter uma avaliação diferente dos conteúdos que publicam face aos restantes da plataforma – o que vai contra os termos do TikTok, que indicam que as regras são aplicadas a todos de igual forma.

    Em comunicado ao portal, o TikTok afirma que não existe um sistema de moderação diferente com base na contagem de seguidores. No entanto, esta não seria a primeira vez que uma plataforma social poderia aplicar medidas de moderação diferentes para contas com muitos seguidores.

    No passado, empresas como a Meta também foram acusadas de darem preferência para contas com muitos seguidores, colocando as mesmas sobre um sistema de moderação diferente e mais “leviano” nas regras.

  • Twitch vai banir plataformas de jogos não licenciadas

    Twitch vai banir plataformas de jogos não licenciadas

    Twitch vai banir plataformas de jogos não licenciadas

    O Twitch é uma das maiores plataformas de streaming atualmente na internet, e como tal, necessita de manter uma posição no que respeita aos conteúdos que são permitidos sobre a mesma. Um destes conteúdos é agora streams de jogos considerados de “casino”, como é o caso dos que tenham slots, roleta ou dados.

    De acordo com a mensagem deixada pela plataforma, todas as transmissões que tenham este género de conteúdos vão ser proibidas a partir de 18 de Outubro. A medida vai aplicar-se a vários sites que eram usados por criadores de conteúdo, sobretudo nos EUA, como forma de promoverem as suas transmissões.

    comunicado do Twitch

    No entanto, a plataforma afirma também que não vai banir todos os géneros deste conteúdo. Invés disso, o Twitch parece focar-se para conteúdos que sejam considerados ilegais pelos EUA. Ou seja, a medida vai afetar a transmissão de conteúdos em entidades que não estejam licenciadas para operar nos EUA, bem como não tenham a respetiva licença em países que garantam segurança para os utilizadores.

    Esta medida vai afetar sites como o “Stake”, que é atualmente um dos mais usados por criadores de conteúdos no Twitch. Criadores como o xQc e Trainwreckstv usam frequentemente o mesmo nas suas transmissões.

    Conteúdos de jogos similares a casino têm vindo a ser um grande problema para plataformas como o Twitch, com críticas deixadas ao facto que menores podem ser expostos a estes conteúdos e com a falta de regulamentação sobre o mesmo. Após as críticas, alguns dos maiores criadores da plataforma revelaram que poderiam realizar o boicote da mesma caso não fossem criadas medidas sobre este tema.

  • Ataque DDoS mitigado com novos valores recorde e durante horas

    Ataque DDoS mitigado com novos valores recorde e durante horas

    Ataque DDoS mitigado com novos valores recorde e durante horas

    A Internet tem vindo, nos últimos meses, a ser fortemente fustigada por ataques DDoS de elevada escala. Depois de várias empresas terem mitigado alguns dos maiores ataques realizados na história da internet, parece que continuam a surgir casos de novos recordes a serem estabelecidos neste campo.

    A empresa Imperva confirmou ter mitigado recentemente um DDoS que pode ter atingido novos recordes, tanto a nível do volume do mesmo como da própria duração. A empresa confirmou que o ataque terá sido realizado contra um dos seus clientes, associado a uma empresa de telecomunicações na China.

    O ataque aconteceu a 27 de Junho de 2022, tento atingido os 3.9 milhões de pedidos por segundo no seu pico mais elevado, e com uma média de 1.8 milhões de PPS. Apesar de este valor ser mais reduzido que o ataque mitigado pela Cloudflare em Junho – que atingiu o pico de 29 milhões de PPS – o que será invulgar é a duração em que o mesmo teve efeito.

    registo do ataque DDoS durante horas

    Normalmente, os ataques DDoS realizados neste formato tendem a ser rápidos e eficazes contra os alvos, com uma duração média de alguns segundos ou poucos minutos. No entanto, o ataque mitigado pela Imperva terá durado várias horas.

    Ao longo deste período, a intensidade do ataque foi variando de forma considerável, com picos de pedidos e períodos em que os mesmos eram reduzidos consideravelmente. Segundo a empresa, apenas um em cada dez ataques DDoS duram mais do que uma hora, e isto com uma capacidade de ataque consideravelmente mais pequena.

    O ataque registado pela Imperva terá sido realizado por uma rede botnet presente em mais de 180 países, com IPs maioritariamente localizados nos EUA, Brasil e Indonésia.

    Acredita-se que terão sido usados mais de 170.000 dispositivos diferentes para realizar o ataque, incluindo pequenos dispositivos da Internet das Coisas. De momento ainda não se identificou a origem da botnet.

  • “Adrod 13”: promete instalar o Android 13 através de vídeos no TikTok

    “Adrod 13”: promete instalar o Android 13 através de vídeos no TikTok

    “Adrod 13”: promete instalar o Android 13 através de vídeos no TikTok

    A mais recente versão do Android atualmente disponível é o Android 13, no entanto nem todos os utilizadores podem instalar o mesmo nos seus dispositivos. Portanto, quando surge uma aplicação que promete oferecer o Android 13 para os utilizadores, alguns podem rapidamente ser cativados.

    É exatamente isso que parece estar a acontecer pelo TikTok, com cada vez mais vídeos virais a anunciarem uma app conhecida como “Adrod 13”, que promete ser o “instalador” do Android 13 para vários smartphones.

    No entanto, como muitos utilizadores devem saber, o Android não é algo que simplesmente se “instala” a partir de uma app desconhecida. Ainda assim, muitos utilizadores são enganados para descarregarem esta app pelos vídeos virais no TikTok.

    De acordo com o portal 9to5Google, a app aparenta ter sido criada como brincadeira de algum utilizador na plataforma, sendo que, depois dos utilizadores carregarem no botão de “Instalar”, esta apenas apresenta uma falsa mensagem de erro a indicar que o sistema operativo foi destruído.

    falsa aplicação de instalação do Android 13

    Felizmente, neste caso nada de grave parece ser realizado. Isto porque a app simplesmente apresenta uma falsa mensagem, sem realmente realizar mudanças no sistema. Analisando o código da mesma, é possível verificar que não existe atividade maliciosa a ser realizada.

    Ainda assim, existem utilizadores que estão a descarregar a aplicação apenas para testar, ou genuinamente acreditando que poderiam ter acesso ao Android 13. Mesmo que esta aplicação seja apenas uma piada da Internet, é sempre importante relembrar que nem todas as aplicações disponíveis pelos cantos da internet o são – e existe o risco sério de se acabar instalando uma aplicação maliciosa que realmente causa prejuízos para os utilizadores ou os seus dados.

    Independentemente do formato em que tal seja pedido, nunca se deve realizar a instalação de aplicações desconhecidas pela Internet em dispositivos Android. Ainda menos quando estas prometem tarefas que são impossíveis de ser realizadas.

  • Rússia volta a deixar alerta para a Starlink por ajuda à Ucrânia

    Rússia volta a deixar alerta para a Starlink por ajuda à Ucrânia

    Rússia volta a deixar alerta para a Starlink por ajuda à Ucrânia

    A guerra entre a Ucrânia e a Rússia ainda se encontra bastante ativa, meses depois do conflito ter-se iniciado. Nos últimos meses, várias entidades lançaram as suas formas de apoio para o governo ucraniano, entre as quais se encontra Elon Musk com a SpaceX.

    A empresa de Musk forneceu no início da guerra vários terminais de acesso à rede da Starlink, como forma de ajudar os civis a manterem uma ligação para a Internet estável, usando a rede de satélites da empresa. No entanto, esta medida não foi bem vista pelas autoridades russas.

    Poucos dias depois da medida ter sido realizada, Musk veio confirmar que teria sido ameaçado pelo diretor da agência espacial russa (Roscosmos). E agora, surgem novamente alertas contra possíveis ataques sobre a rede da Starlink.

    Konstantin Vorontsov, membro da delegação russa, deixou uma nova ameaça durante uma reunião com alguns membros das Nações Unidas, apontando como existem forças governamentais que se encontram a usar tecnologias civis para ajudar as forças militares da Ucrânia, e que tal pode levar a ser considerado um envolvimento no conflito, o qual pode ter consequências para essas entidades. Em causa encontrava-se o fornecimento de internet para uso de forças militares na Ucrânia.

    Apesar de Vorontsov não ter referido diretamente a Starlink, tendo em conta a oferta que a entidade fez no início de Março deste ano, esta mensagem será diretamente associada para a empresa.

    Em resposta a esta situação, Elon Musk veio confirmar que a ajuda da Starlink encontra-se a ser feita apenas para fins civis, como forma de facilitar a comunicação entre os cidadãos na Ucrânia e os seus familiares noutras partes do mundo, e não como forma de contacto para os meios militares.

    No entanto, as forças militares russas parecem estar a centrar-se cada vez mais no uso desta tecnologia e a forma como esta pode estar a ser usada pelas forças militares ucranianas, o que pode ter consequências durante a guerra.

  • Xbox alivia ligeiramente DRM da Xbox Series X

    Xbox alivia ligeiramente DRM da Xbox Series X

    Xbox alivia ligeiramente DRM da Xbox Series X

    A Microsoft encontra-se a realizar algumas mudanças sobre o sistema de proteção DRM da Xbox Series X. A mais recente atualização para a consola vai agilizar o processo de validação para quando os utilizadores estiverem “offline”.

    Com a atualização 2208, lançada no início deste mês, a Microsoft aliviou ligeiramente as medidas de DRM, sendo que os utilizadores que tenham a versão da consola por disco, e tenham o respetivo jogo, agora não necessitam de ter uma ligação ativa à internet para validar o mesmo.

    Ou seja, os utilizadores poderão apenas inserir o disco na consola, instalar o mesmo e começar de imediato a jogar. Anteriormente era necessário realizar uma validação de licença online, o que obrigava a ter uma ligação ativa à internet no momento da instalação – e para começar a jogar.

    De acordo com a confirmação de Eden Marie, engenheira do departamento de Xbox da Microsoft, a empresa terá analisado que a validação de jogos online não é completamente necessária para muitos títulos, e como tal decidiu aliviar um pouco esta medida.

    medida da Microsoft sobre xbox e DRM

    Para a maioria dos utilizadores, esta alteração não deverá ter grande impacto, uma vez que a maioria usa a consola ligada constantemente à Internet. Mas ainda assim, poderá ser bem vido para situações onde não seja possível realizar a ligação de imediato.

    De notar, no entanto, que esta medida não se aplicar a todos os jogos. Ainda existem alguns que, mesmo com o disco, podem necessitar de uma validação online para serem executados, mas a lista fica agora consideravelmente mais leve.

  • American Airlines confirma roubo de dados sobre clientes

    American Airlines confirma roubo de dados sobre clientes

    American Airlines confirma roubo de dados sobre clientes

    A American Airlines é a mais recente empresa a confirmar ter sido vítima de um ataque informático, no qual dados dos clientes podem ter sido acedidos por terceiros.

    De acordo com o comunicado da empresa, o ataque foi realizado no dia 5 de Julho de 2022, quando foi detetado o acesso ilegítimo de terceiros a partir de contas comprometidas de funcionários da empresa. Os atacantes terão usado estas contas para obterem acesso ao sistema interno da empresa, o qual pode incluir dados de clientes da mesma.

    A empresa afirma que aplicou medidas imediatas para conter o ataque, mas não sem antes os atacantes terem acedido aos dados de alguns dos clientes da empresa. Entre os dados que poderão ter sido acedidos encontra-se o nome, morada, datas de nascimento, emails, números de telefone, números da carta de condução, passaporte e certas informações médias.

    A empresa afirma que, sobre a investigação, não se acredita que esta informação tenha sido usada para outros propósitos, mas os atacantes obtiveram temporariamente acesso aos dados, e poderão ter recolhido os mesmos.

    Apesar de a empresa referir que o número de clientes e funcionários afetados pelo ataque foi reduzido, os números efetivos não foram revelados. A empresa aconselha os utilizadores a terem atenção a qualquer atividade suspeita que possa ser realizada usando estes dados.

    Esta é a mais recente empresa de aviação a sofrer um ataque informático em larga escala. De notar que, ainda de forma recente, a TAP Airlines também foi alvo de um ataque similar, mas neste caso consideravelmente mais grave, tendo a informação de milhares de clientes sido publicada na internet publicamente.

  • Utilizadores possuem pouco controlo sobre as recomendações do YouTube

    Utilizadores possuem pouco controlo sobre as recomendações do YouTube

    Utilizadores possuem pouco controlo sobre as recomendações do YouTube

    O YouTube tornou-se um verdadeiro centro de vídeos para a internet, e em parte isso deve-se também ao seu sistema de recomendações. A plataforma é capaz de sugerir conteúdos para os utilizadores com base nos seus gostos, tendo como critérios várias informações.

    No entanto, um recente estudo feito pela Mozilla aponta que é consideravelmente difícil de “destreinar” o algoritmo do YouTube para deixar de apresentar certos conteúdos como recomendados. Segundo o estudo feito pela empresa, as ações existentes para controlar os conteúdos recomendados para os utilizadores demonstram-se pouco eficientes nessa tarefa.

    Isto inclui mesmo o botão de “Não Gosto”, que mesmo quando usado pelos utilizadores para demonstrar descontentamento com um determinado vídeo, o algoritmo não identifica imediatamente essa tarefa, mantendo a recomendação de conteúdos similares para o futuro.

    Os investigadores da Mozilla revelam que obtiveram os detalhes deste estudo pela análise dos dados reportados pela extensão RegretsReporter, e que teve como base a analise na forma como os utilizadores controlam as recomendações que surgem sobre a plataforma, e também como a própria plataforma deixa de apresentar novos conteúdos com base nessas ações.

    Por entre todas as opções que se encontram disponíveis para controlar as recomendações, os investigadores afirmam que a grande maioria possui pouco impacto final na forma como novos conteúdos são recomendados. Mesmo quando os utilizadores selecionam explicitamente que não gostam de uma recomendação, a plataforma continua a apresentar esse género de conteúdos de forma regular.

    Por entre todas as formas de controlar as recomendações, a opção de “Não recomendar este canal” ainda se demonstra a mais efetiva a ter algum efeito nas recomendações futuras. Todas as outras, onde se inclui o botão de “não gosto”, não possuem um impacto relevante para o sistema.

    Os investigadores apontam ainda que, para a grande maioria dos utilizadores, estes preferem aceder através de uma aba anónima para verem determinados conteúdos e evitarem que a Google passe a recomendar os mesmos no futuro.

    De notar que este estudo da Mozilla surge na mesma altura em que várias plataformas encontram-se sobre pressão para tornarem os seus algoritmos mais transparentes para com os utilizadores.

  • Reveladas mais imagens das novas Nvidia GeForce RTX 4090

    Reveladas mais imagens das novas Nvidia GeForce RTX 4090

    Reveladas mais imagens das novas Nvidia GeForce RTX 4090

    Está a fazer cerca de duas semanas que a Nvidia deixou detalhes sobre a sua nova geração de placas gráficas, confirmando o evento “Project Beyond”. Espera-se que seja durante este evento que a empresa vai, finalmente, revelar as suas novas placas Ada Lovelace RTX 4000.

    No entanto, pela internet continuam a surgir detalhes sobre o que poderemos esperar das novas placas, nomeadamente de algumas das características. Um dos grandes destaques será a chegada da nova GeForce RTX 4090 BFGPU, e agora encontram-se a surgir imagens que afirmam ser da placa.

    A imagem mais recente foi partilhada pelo portal VideoCardz, e parece apresentar uma gráfica bastante similar em design ao que se encontra na RTX 3090 FE. A mesma conta com o mesmo cooler, que mantém o design de apenas uma ventoinha, tendo a marca da placa impressa na parte principal.

    imagem da RTX 4090

    Relativamente às características, acredita-se que este modelo vai contar com 126 SMs, acompanhado por 16.000 CUDA Cores. Deve ainda manter os 24GB de memoria GDDR6X. Em desempenho, isto deve traduzir-se em praticamente o dobro do que se encontra sobre a atual RTX 3090, num dos maiores saltos tecnológicos que a Nvidia pode ter dado em anos.

  • Meta continua a perder dinheiro com a ideia do Metaverso

    Meta continua a perder dinheiro com a ideia do Metaverso

    Meta continua a perder dinheiro com a ideia do Metaverso

    A Meta ainda se encontra com algumas dificuldades em tornar a ideia do Metaverso algo real, e no processo a empresa pode também estar a perder largas quantias de dinheiro. Apesar de todo o investimento feito sobre este mercado, parece que a empresa ainda não conseguiu cativar o público para a ideia.

    Isto comprova-se até nos números de Mark Zuckerberg. Desde o ano passado, o património do fundador do Facebook caiu quase 71 mil milhões de dólares, sendo considerada uma das maiores quedas por entre as pessoas mais ricas do planeta.

    De longe, isso não deverá ser problemas para Zuckerberg, que ainda possui um património avaliado em 55.9 mil milhões de dólares. No entanto, é uma queda considerável de valores que parece acompanhar a tendência de pouco interesse no metaverso.

    Para se ter uma ideia, desde que Zuckerberg publicou a agora reconhecida por todos foto do metaverso da empresa, a sua avaliação caiu quase 27 mil milhões de dólares. E a tendência parece ser manter-se assim durante os próximos tempos.

    A aposta nos Reels tem vindo a ser também um dos focos da empresa, mas não chega para corrigir todos os problemas da rede social. E atualmente, existem vários.

    De relembrar que a Meta alterou o seu nome do antigo “Facebook” para demonstrar exatamente o empenho sobre esta nova tecnologia, que a empresa continua a afirmar vir a ser o futuro da internet e da forma como se comunica.

    O próprio Zuckerberg afirma que a empresa pode perder uma quantidade elevada de valor durante os próximos três a cinco anos, mas que a estratégia iria compensar para o futuro. Se isso vai realmente acontecer é algo que ainda não se sabe.

  • Firefox Relay vai começar a suportar números de telefone temporários

    Firefox Relay vai começar a suportar números de telefone temporários

    Firefox Relay vai começar a suportar números de telefone temporários

    Faz algum tempo que a Mozilla disponibiliza o Firefox Relay, uma plataforma que permite criar emails temporários para os utilizadores usarem pela Internet, sem terem de revelar os seus próprios endereços.

    Esta plataforma tem vindo a receber poucas novidades, e tirando a chegada da extensão para o Chrome e do aumento da capacidade das caixas de entrada para 10 MB, pouco mais foi revelado. No entanto, estão agora a chegar mudanças.

    Além de permitir a criação de emails temporários para ocultar os endereços reais dos utilizadores, agora o Firefox Relay também permite que os utilizadores possam criar números de telefone temporários. Desta forma, a funcionalidade foca-se em garantir ainda mais privacidade no registo de contas na internet, ocultando não apenas o email, mas também o número de telefone dos utilizadores.

    As mensagens e chamadas recebidas sobre estes números temporários podem ser reencaminhadas para outros números finais, ou então usadas apenas para SMS. No entanto, esta novidade chega também com algumas mudanças a nível dos preços.

    Os utilizadores poderiam beneficiar do Firefox Relay por 0.99 euros mensais, mas com a chegada dos novos planos de números de telefone, o preço passa agora para 1.99 euros mensais, ou 11.88 euros por ano.

    Para já ainda se desconhecem detalhes sobre como este sistema será integrado no serviço, bem como os números que vão encontrar-se disponíveis. Espera-se que mais novidades venham a ser reveladas durante o mês de Outubro.

  • Uber afirma que recente ataque foi realizado pelo grupo Lapsus

    Uber afirma que recente ataque foi realizado pelo grupo Lapsus

    Uber afirma que recente ataque foi realizado pelo grupo Lapsus

    De forma recente, a Uber confirmou ter sido alvo de um ataque, onde poderão ter sido acedidos dados internos da empresa. Este ataque foi realizado no final da semana passada, e começou por ser verificado pelos próprios funcionários – através das plataformas internas de comunicação.

    Segundo o que se sabe, foram deixadas várias mensagens sobre o Slack da empresa, com o alegado hacker a confirmar ter acesso aos dados internos da empresa. Agora, a Uber veio deixar mais detalhes sobre o ocorrido, atribuindo também as culpas a um grupo conhecido na internet.

    De acordo com o comunicado da empresa, as investigações ainda estão a decorrer, mas acredita-se que o ataque terá sido realizado pelo grupo Lapsus$, que no passado realizou também ataques a empresas como a Microsoft, Cisco, Samsung e Nvidia.

    Segundo a empresa, os atacantes obtiveram acesso a dados de login de um funcionário da mesma, que teria acesso a várias ferramentas internas. Apesar de a empresa implementar uma metodologia de autenticação em duas etapas, os atacantes terão conseguido levar ao engano do funcionário para que o mesmo aceitasse o acesso, passando a ter controlo e acesso interno.

    Com este acesso, os atacantes obtiveram também acesso ao Slack e GSuite da empresa, que foi usado para recolher informações e, mais tarde, confirmar o ataque. Foram ainda feitas reconfigurações a nível do sistema de DNS interno da empresa – baseado no OpenDNS – para que algumas das ferramentas internas carregassem imagens pornográficas.

    Segundo a empresa, os atacantes obtiveram acesso a vários sistemas internos, mas a empresa acredita que não foram comprometidos dados pessoais dos utilizadores – o que inclui os dados de contas e de cartões de crédito, bem como outras informações sensíveis.

    No entanto, foram acedidos vários documentos internos da empresa, que estariam nas ferramentas da plataforma disponíveis para os funcionários, bem como a vários sistemas financeiros da mesma. O atacante terá ainda obtido acesso à plataforma do HackerOne, onde estariam vários bugs submetidos, mas a empresa afirma que foram todos corrigidos para evitar a exploração.

    A empresa afirma que ainda se encontra a investigar o ataque, mas que tudo aponta que o mesmo tenha sido realizado pelo grupo mais conhecido como Lapsus. Até ao momento não existe uma confirmação oficial do grupo sobre o ataque, nem informações sobre os dados que foram efetivamente roubados da plataforma.

  • Kiwi Farms afirma ter sido atacado

    Kiwi Farms afirma ter sido atacado

    Kiwi Farms afirma ter sido atacado

    A plataforma do Kiwi Farms, que é reconhecida por ser um portal de distribuição de conteúdo de ódio e de assédio, afirmou recentemente que terá sido alvo de um ataque sobre a sua plataforma de proxy e sobre o próprio website.

    De acordo com o investigador de segurança Kevin Beaumont, o criador do portal terá afirmado no Telegram que a plataforma terá sido recentemente atacada, com todos os avatares a serem mudados para publicitarem outra plataforma online, ao mesmo tempo que vários conteúdos do portal foram também removidos ou modificados.

     Apesar de os backups terem sido restaurados, é indicado que dados pessoais dos utilizadores registados na plataforma podem ter sido acedidos por terceiros. Joshua Moon, fundador do portal, afirma que o seu email e senha terão sido comprometidos neste ataque, bem como o IP usado para acesso ao mesmo.

    Até ao momento ainda se desconhece se os conteúdos terão sido efetivamente roubados na sua totalidade, e se estão a ser distribuídos por outras plataformas, embora não tenham sido revelada a existência dos mesmos publicamente. Moon afirma que os atacantes tentaram descarregar todos os conteúdos dos utilizadores ao mesmo tempo, mas que essa ação terá falhado – e pouco tempo depois foram realizadas medidas para prevenir o acesso.

    De relembrar que Kiwi Farms tem estado sobre as noticias ultimamente depois de uma campanha criada para retirar o site da internet. A plataforma tem vindo a alternar entre diferentes serviços, embora ainda se encontre, de certa forma, online.