Categoria: internet

  • Redmi Pad surge em novas imagens na China

    Redmi Pad surge em novas imagens na China

    Redmi Pad surge em novas imagens na China

    A Xiaomi encontra-se muito perto de apresentar o seu novo Redmi Pad, a próxima geração do tablet da empresa. E apesar de ainda existirem muitas incertezas sobre este modelo, recentemente surgiu na internet o que poderá ser a primeira imagem do mesmo.

    A partir da rede social Weibo foi revelada uma imagem do que se acredita ser o novo Redmi Pad. Se tivermos em conta esta imagem, o dispositivo conta com um design bastante similar ao que se encontra no último tablet lançado pela marca: o Xiaomi Pad 5. Este possuí praticamente o mesmo design, com ligeiras alterações a nível do sistema das câmaras.

    Redmi Pad

    A imagem também confirma que o equipamento vai contar com uma câmara traseira, da qual se encontra um sensor de 8 MP.

    O dispositivo conta com bordas arredondadas, sendo que a traseira do mesmo aparenta encontrar-se fabricada em alumínio polido. Os rumores anteriores davam conta que o equipamento iria contar com suporte para ligações 5G, além de suporte para carregamento a 67W.

    De notar que ainda se desconhece quando a empresa espera revelar esta nova versão do seu dispositivo de forma oficial.

  • Maioria dos ataques de malware possui origem no Microsoft Office

    Maioria dos ataques de malware possui origem no Microsoft Office

    Maioria dos ataques de malware possui origem no Microsoft Office

    O Microsoft Office é, certamente, uma das suítes de produtividade mais usadas no mercado, estando presente num elevado número de sistemas. No entanto, derivado do seu largo alcance, é também um dos principais meios por onde malware pode acabar por infetar o sistema operativo.

    De acordo com um recente estudo realizado pela empresa Atlas VPN, cerca de 80% dos ataques de malware do primeiro trimestre de 2022 foram realizados tendo como base a exploração de falhas no Office. O mais importante a reter, no entanto, será que este género de ataques tem vindo a aumentar consideravelmente ao longo dos últimos tempos.

    Para comparação, no final do último trimestre de 2021, o número de sistemas explorados por malware através do Office encontrava-se em cerca de 60%. Ou seja, em menos de três meses este valor aumentou consideravelmente, para se tornar mesmo uma das principais formas de infeção dos sistemas atualmente.

    dados sobre ataques no mercado

    Curiosamente, a exploração de falhas associadas com os navegadores caiu drasticamente, representando apenas 7.64% dos ataques de malware atualmente (anteriormente nos 25.57%). Encontra-se ainda a exploração de falhas sobre o Android, Adobe Flash, Java e ficheiros PDF, que embora bastante reduzidos, ainda somam alguns números.

    A Microsoft tem vindo a tomar algumas medidas para tentar evitar ataques com origem nos seus programas, como é o caso do recente bloqueio por padrão de macros em documentos descarregados da Internet. No entanto ainda existe um longo caminho a percorrer para que estas medidas tenham reais alterações no mercado.

  • Meta vai descontinuar app de casais que possivelmente desconhecia

    Meta vai descontinuar app de casais que possivelmente desconhecia

    Meta vai descontinuar app de casais que possivelmente desconhecia

    Em pleno período de pandemia, a Meta revelou uma pequena aplicação focada para casais e para aproximar os mesmos durante este período. Apelidada de “Tuned”, esta aplicação pretendia ser uma experiência da empresa para interligar os casais via a internet.

    Lançada em 2020 pela divisão de aplicações experimentais da Meta, a NPE, esta plataforma oferecia uma forma dos casais partilharem momentos a dois de forma segura, e para ajudar a relação a prosperar mesmo em tempos complicados e de distanciamento social.

    A aplicação permite trocar mensagens, imagens, vídeos, metas e até conta com uma integração com o Spotify para ouvir playlists conjuntas. No entanto, depois de ter sido lançado em pleno período de pandemia, a empresa afirma agora que a app vai ser descontinuada.

    De acordo com o portal TechCrunch, a Meta confirmou que a aplicação vai ser descontinuada em breve. Não foram revelados detalhes relativamente ao motivo do encerramento, mas a falta de integração com o Facebook e Instagram é apontado como uma das possíveis falhas – além da longa lista de críticas dos utilizadores.

    A aplicação será oficialmente removida da Google Play Store e Apple App Store a 19 de Setembro. Até ao momento esta conta com cerca de 909 mil downloads em ambas as plataformas.

    A Meta recomenda que os utilizadores realizem o download dos seus dados através das opções da app, caso ainda se mantenham a usar a mesma. Esta medida deve ser feita até ao dia do encerramento oficial, altura em que o acesso também será cortado.

  • Killzone Shadow Fall e Killzone Mercenary vão ter servidores desativados em Agosto

    Killzone Shadow Fall e Killzone Mercenary vão ter servidores desativados em Agosto

    Killzone Shadow Fall

    Para quem ainda se encontre a usar os serviços online de Killzone Shadow Fall e Killzone Mercenary, existem agora más notícias: os servidores online dos dois jogos vão ser encerrados em breve.

    A Guerrilla Games confirmou que vai desativar os servidores online de três jogos, sendo que apesar disto ditar o fim dos modos online dos jogos, ainda se poderá usar os mesmos para a experiência offline em single player.

    Em causa encontram-se os jogos Killzone Mercenary e Killzone Shadow Fall, juntamente com o modo Intercept, e ainda RIGS: Mechanized Combat League. O encerramento dos servidores encontra-se previsto para o próximo dia 12 de Agosto.

    confirmação da editora

    A partir desta data, todas as funcionalidades que requerem a ligação à internet irão deixar de funcionar. A editora afirma, no entanto, que os modos offline vão continuar a funcionar na normalidade.

    De relembrar que Killzone Mercenary e Killzone Shadow Fall são os jogos mais recentes da franquia da empresa, embora já tenham alguns anos no mercado – tendo sido lançados primeiro para a PSVita em 2013, antes de chegarem depois para a PS4 dois meses depois como títulos de lançamento da consola. RIGS: Mechanized Combat League foi lançado para a PlayStation VR em 2016.

    Infelizmente, apesar de a série de jogos Killzone ter sido considerada durante anos como a principal série que a Sony se viria a focar para as suas consolas, nos últimos anos o mesmo tem vindo a perder essa popularidade, e ainda durante o ano passado o site principal da série de jogos foi desativado pela Sony.

  • Intel e MediaTek formam nova parceria para produção

    Intel e MediaTek formam nova parceria para produção

    Intel e MediaTek logos

    A Intel e a MediaTek confirmaram ter realizado uma nova parceria estratégica para o desenvolvimento e produção de novos chips, focados para uso em dispositivos inteligentes no mercado, usando a Intel Foundry Services (IFS).

    O objetivo da parceria passa por a Intel ajudar a MediaTek a desenvolver uma cadeia de distribuição mais estável e resistente no mercado, com aumento da capacidade para o mercado dos EUA e Europa.

    A MediaTek possui uma grande parte da sua produção atual sobre as fábricas da TSMC, a sua maioria no mercado asiático. A empresa fornece os seus chips para vários fabricantes de smartphones, com nomes como a OnePlus, Samsung, entre outros.

    No entanto, os chips desenvolvidos sobre esta parceria vão ser, sobretudo, focados para dispositivos da Internet das Coisas e dispositivos focados para indústrias especificas – como equipamentos médicos, entre outros.

    Ainda assim, esta parceria reforça a posição da Intel no mercado, e é também um chamativo para potenciais novos clientes para o serviço da IFS da empresa. De relembrar que o IFS da Intel surgiu em meados de 2021, como uma forma da Intel expandir a possibilidade de produção dos fabricantes em diferentes mercados, sobretudo em plena crise dos semicondutores que se vivia na altura.

    O ano passado a empresa tinha confirmado que iria fabricar também alguns chips da Qualcomm dentro deste processo, e agora a MediaTek junta-se na lista dos clientes. Tendo em conta que a MediaTek possui uma forte presença no mercado Europeu, onde a Intel também se foca com o IFS, certamente esta parceria será benéfica para ambas as partes.

  • Apple Watch Series 8 Pro deve contar com primeiro redesign desde 2018

    Apple Watch Series 8 Pro deve contar com primeiro redesign desde 2018

    Apple Watch

    Os detalhes sobre a nova geração do Apple Watch Series 8 continuam a surgir pela internet, e as mais recentes apontam para a possibilidade de grandes mudanças na linha como já não se via faz alguns anos.

    De acordo com o analista da Bloomberg, Mark Gurman, a Apple encontra-se a preparar para lançar o novo modelo com um ecrã de maiores dimensões, o maior que alguma vez chegou à linha. Acredita-se que este deve ser uma das maiores alterações feitas no dispositivo desde 2018, quando a Apple revelou a Series 4.

    Segundo o analista, o novo modelo deve ser ligeiramente superior em tamanho de ecrã face ao Series 7, contando com cerrca de 7% mais ecrã. Além disso, espera-se ainda que o design mantenha as bordas curvas, e não um design mais “reto”, como algumas fontes indicavam em rumores.

    Além disso, a empresa deve ainda integrar um novo género de titânio para a estrutura, que deve tornar o dispositivo mais resistente até para desportos mais extremos. A nível da bateria, acredita-se que este modelo venha a ter uma bateria de maior capacidade, acompanhada por melhorias a nível do software, que a devem permitir obter dias de autonomia final.

    O modelo Pro, juntamente com toda a Series 8, deve ainda contar com o sensor de medição de temperatura corporal.

    De notar, no entanto, que todos os detalhes conhecidos até ao momento partem apenas de rumores, e ainda nada oficial foi revelado – e possivelmente não o deverá ser até ao evento de revelação da Apple.

  • YouTube recebeu 1.5 mil milhões de pedidos de Content ID em 2021

    YouTube recebeu 1.5 mil milhões de pedidos de Content ID em 2021

    YouTube recebeu 1.5 mil milhões de pedidos de Content ID em 2021

    O YouTube tem um dos maiores portefólios de vídeos na Internet, mas por entre estes conteúdos também se encontram certamente vídeos que violam direitos de autor – algo que a plataforma tem vindo a batalhar praticamente desde a sua criação.

    Os dados mais recentes deixam um pouco a ideia o quanto o YouTube necessita de trabalhar para combater este género de vídeos. De acordo com os dados mais recentes da empresa, esta terá recebido mais de 1.5 mil milhões de pedidos do Content ID durante o último ano.

    Este valor representa quase 98% de todos os pedidos de direitos de autor recebidos pelo YoutTube, sendo que a maioria dos pedidos são geridos de forma automática e sem ação humana.

    De acordo com o portal TorrentFreak, o YouTube já tinha revelado o seu relatório de transparência respeitante aos primeiro seis meses de 2021, mas recentemente revelou também a segunda parte, que permite ter um prisma mais extenso sobre os dados gerais da plataforma ao longo do ano.

    Segundo os dados, o YouTube processou durante a segunda metade de 2021 um total de 759.540.199 pedidos de Content ID, o que conjugando com os valores do início desse ano atinge os 1.5 mil milhões, aproximadamente.

    dados dos pedidos content ID

    Com estes dados, cerca de 98% dos pedidos foram de Content ID, sendo que apenas 1% foram realizados por métodos alternativos, como os formulários de contacto da plataforma. Outro dado curioso será que 99% dos pedidos de Content ID foram realizados de forma inteiramente automática.

    disputas content ID

    No entanto, este sistema não é perfeito, e como tal os criadores de conteúdos podem sempre apelar das decisões. Neste caso, o YouTube afirma que terá recebido 3.8 milhões de disputas durante os últimos meses do ano, sendo que 62.3% dos mesmos foram a favor dos criadores – ou seja, foram situações onde os conteúdos foram inicialmente marcados pela plataforma, mas os vídeos posteriormente restabelecidos.

  • Google será banido dos territórios ucranianos em controlo das tropas russas

    Google será banido dos territórios ucranianos em controlo das tropas russas

    Google será banido dos territórios ucranianos em controlo das tropas russas

    Um dos motores de pesquisa mais usados a nível mundial, o Google, será banido das regiões da Ucrânia que sejam ocupadas pelas forças militares russas, segundo avança o portal The Guardian.

    A medida surge como uma ordem de vários líderes militares russos, que a partir do Telegram usado para a divulgação de informações sobre a guerra deixaram claro que o Google vai ser banido das regiões que passem a ficar no controlo da Rússia.

    Os russos acusam a Google de propagar terrorismo e violência contra o seu pais, além de permitirem aos utilizadores terem acesso a falsas informações sem controlo direto.

    De relembrar que, desde o início da invasão da Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin tem vindo a aplicar várias medidas contra plataformas pela internet, sobretudo redes sociais, que passam mesmo pelo bloqueio das mesmas sobre todo o território russo. Estas medidas foram realizadas como forma de controlar a informação que os utilizadores russos possuem sobre a guerra.

    Em Março, o Facebook e Instagram foram banidos da Rússia depois de terem sido usados para distribuir imagens sobre a Guerra – algo que o governo russo ainda não considera como tal, alegando tratar-se de uma “estratégia militar”.

    De forma recente a Google também foi multada pelas autoridades russas, em quase 365 milhões de dólares, por permitir o acesso a conteúdos proibidos no pais, tanto no motor de pesquisa como sobre o YouTube.

  • Recebeu um email de conta suspensa do MBWay? Cuidado com este esquema!

    Recebeu um email de conta suspensa do MBWay? Cuidado com este esquema!

    Recebeu um email do MBWay a informar que a sua conta tinha sido suspensa? Talvez seja melhor ter cuidado com a origem do mesmo, pois trata-se de um novo esquema de phishing que tem estado a propagar-se em força pela internet.

    Aproveitando a popularidade da marca MBWay, este esquema começa quando os utilizadores recebem uma mensagem de email – que pode acabar na caixa de entrada sem ser filtrada para o Spam – indicando que a sua conta da MBWay teria sido suspensa.

    site malicioso mbway

    Para proceder com a reativação, os utilizadores necessitam de aceder a um link fornecido no email, o qual redireciona a vítima para o site malicioso. A partir deste ponto, os atacantes tentam obter os detalhes da vítima para conseguir o acesso à conta, pedindo o número de telefone e o PIN de acesso ao MBWay – dados que, nas mãos erradas, podem levar ao roubo.

    página falsa mbway

    O esquema exige ainda que o utilizador coloque a senha de validação do MBWay no site – o qual é realmente processado caso a vítima coloque o seu número de telefone. A partir deste momento, o atacante passa a ter controlo da conta e pode movimentar o dinheiro das vítimas conforme pretenda.

    ativa mbway falso

    Como sempre, é recomendado ter-se cuidado a este género de mensagens, sobretudo quando as mesmas partem de fontes desconhecidas. Opte sempre por contactar as entidades corretas caso suspeite de alguma atividade estranha.

    Deve-se igualmente evitar a partilha de dados pessoais, sobretudo senhas e pins, em plataformas que sejam desconhecidas para o utilizador.

  • Microsoft volta a bloquear macros VBA por padrão no Office

    Microsoft volta a bloquear macros VBA por padrão no Office

    Office sobre código fonte

    Depois de ter voltado a permitir que os macros VBA em documentos da internet fossem executados em documentos do Office, a Microsoft encontra-se hoje a informar que a funcionalidade vai voltar a ser bloqueada por padrão.

    Esta medida surge depois da empresa ter confirmado que a permissão de macros VBA ativos por padrão estaria disponível apenas por um curto espaço de tempo. Com a mais recente atualização do Office, estes macros voltam a ser bloqueados por padrão para todos os documentos que sejam descarregados da Internet, e como forma de garantir mais segurança para os utilizadores.

    macro bloqueada office

    Com esta medida, os utilizadores devem verificar uma mensagem de alerta sempre que tentem abrir um documento que tenha macros, não sendo permitido a sua execução a menos que os administradores do sistema autorizem.

    De relembrar que esta medida surge depois de a empresa ter passado por um período de “incerteza” sobre o bloqueio. Apesar de o mesmo ter sido aplicado no início do ano, a empresa decidiu voltar atrás nessa decisão no início de Julho, voltando a permitir que as macros fossem executadas.

    Na altura, e depois do feedback negativo dos utilizadores, a empresa confirmou que a medida seria aplicada apenas de forma temporária, e que futuras atualizações voltariam a contar com o bloqueio por padrão – embora se acredita que a empresa tenha mudado de opinião apenas devido ao feedback da comunidade.

  • Jovens no Reino Unido usam cada vez mais redes sociais para lerem notícias

    Jovens no Reino Unido usam cada vez mais redes sociais para lerem notícias

    Leitura de jornal

    As redes sociais vieram alterara a forma como os utilizadores acedem a novas informações no dia a dia, e isto inclui também as notícias diárias. De acordo com um recente estudo, e pelo menos para o Reino Unido, os jovens estão agora cada vez mais a recolherem as suas informações de notícias através das redes sociais, invés dos meios tradicionais para tal.

    De acordo com a BBC News, um estudo da entidade reguladora de comunicações do Reino Unido, a Ofcom, revela que cada vez mais os jovens estão a recolher informações de notícias a partir de plataformas sociais, como o TikTok, Facebook e Instagram.

    Mesmo que o TikTok tenha sido uma das plataformas que registou o maior crescimento em nível de utilizadores mundiais, o Instagram parece liderar no que respeita à recolha de informações sobre notícias pelos jovens.

    Sem surpresas, os jovens são os que mais informações de notícias recolhem pelas plataformas sociais, sendo que os mais adultos continuam a preferir os meios mais tradicionais para tal – como a TV, jornais ou revistas. No entanto, algumas das notícias são mais rapidamente partilhadas em plataformas sociais como o TikTok doque pelos meios tradicionais – tendo em conta também a rapidez com que a informação pode ser difundida pelas mesmas.

    Um dos problemas da recolha de informações de notícias sobre plataformas sociais encontra-se sobre a credibilidade das mesmas. Nem sempre as informações partilhadas em plataformas como o TikTok são feitas por entidades credíveis, o que pode levar a mais desinformação.

    A distribuição de “fake news” continua a ser um grande problema pela internet, e como tal os jovens estão mais expostos a este género de casos sobre as plataformas sociais do que usando outros meios mais focados na distribuição de notícias.

    Os dados deste estudo não são propriamente uma surpresa, tendo em conta que as redes sociais fazem cada vez mais parte do dia a dia dos utilizadores, e ainda mais das camadas mais jovens, mas reforçam a ideia do que já se conhecia sobre a forma de recolha de informações pela internet.

  • DNS-over-HTTP/3 está a chegar ao Android

    DNS-over-HTTP/3 está a chegar ao Android

    A Internet tem vindo a evoluir para um clima onde é necessário segurança e privacidade para a navegação do dia a dia, e felizmente existem tecnologias que ajudam nisso. O DNS-over-HTTPS é uma delas, que permite encriptar as comunicações DNS feitas por um sistema, e enviar as mesmas de forma segura como tráfego HTTPS.

    No caso do Android, este disponibiliza suporte para o DNS-over-TLS, que será similar mas sobre ligações TLS. Este suporte foi adicionado com o Android 9.0, dentro da funcionalidade conhecida como “DNS Privado”.

    No entanto, a Google encontra-se agora preparada para dar o próximo passo, tendo confirmado que o seu sistema vai começar a suportar o DNS-over-HTTP/3, e existem pequenas, mas importantes, diferenças face ao DNS-over-HTTPS regular – e motivos pelos quais a Google optou por esta nova tecnologia.

    O HTTPS/3 utiliza a tecnologia QUIC, que permite obter um transporte mais rápido de dados, e isso pode também ser usado para tecnologias como o DNS. Conjugando os pedidos DNS sobre ligações HTTPS, com o QUIC, os utilizadores podem beneficiar de ainda mais desempenho final no processamento desses pedidos.

    O DNS-over-HTTP/3 também elimina alguns dos problemas que existiam sobre o DNS-over-TLS, e que devem ajudar os utilizadores a terem novas formas de garantir a segurança e privacidade dos seus acessos.

    Existem ainda melhorias na latência dos pedidos, que deve ser consideravelmente inferior, resultando assim – na teoria – numa navegação mais rápida.

    A atualização com suporte para o DNS-over-HTTP/3 vai começar a ser disponibilizado para todos os sistemas Android que tenham as atualizações mais recentes dos Serviços da Google, a partir do Android 11, embora o suporte possa variar de equipamento para equipamento. Quem esteja atualmente a usar o DoT no Android, irá automaticamente receber o suporte para DNS-over-HTTP/3, nos resolvers que suportem a tecnologia.

  • YouTube revela nova parceria para ajudar criadores a venderem produtos

    YouTube revela nova parceria para ajudar criadores a venderem produtos

    Os criadores de conteúdos para o YouTube terão brevemente algumas novidades para ajudar na venda de conteúdos diretamente da plataforma.

    A maior plataforma de vídeos da Internet confirmou que vai realizar uma nova parceria com o Shopify. Esta parceria permite que os criadores de conteúdos, e também empresas, possam partilhar diretamente os seus produtos pelo YouTube.

    A funcionalidade vai permitir que os criadores da plataforma possam, rapidamente, mostrar produtos que estejam a vender sobre as suas lojas do Shopify, ou para distribuir mais facilmente merch para os fãs.

    Os criadores apenas necessitam de realizar a ligação com a plataforma de vendas, sendo que os produtos serão automaticamente retirados das suas lojas e podem depois ser apresentados nos vídeos e perfis para venda direta pelo YouTube.

    YouTube com ligação ao shopify

    O mais interessante desta parceria será que os criadores podem ter a possibilidade de realizar as vendas sem que os utilizadores finais tenham de sair da plataforma de vídeos. Todo o processo pode ser feito diretamente do YouTube, com o suporte do Shopify em “backend”.

    Além de que os produtos são automaticamente atualizados com o que se encontre na loja. Se alterar um produto, este será diretamente atualizado no YouTube.

    Infelizmente esta novidade está disponível, para já, apenas nos EUA. Mas certamente que não deve demorar muito tempo para que as novidades venham a chegar também a mais países – a expansão está prevista para as próximas semanas.

  • OnePlus 10T 5G já possui data de revelação confirmada

    OnePlus 10T 5G já possui data de revelação confirmada

    A OnePlus veio hoje confirmar a data em que vai oficialmente revelar o seu novo OnePlus 10T 5G. O convite foi enviado por email da empresa, indicando a data para revelação do novo smartphone no dia 3 de Agosto.

    O evento será realizado em Nova Iorque, nos EUA, mas a empresa via transmitir o mesmo em direto pela Internet para todo o mundo. Obviamente, o grande foco vai ser a revelação do novo smartphone, e este será também o primeiro evento físico da marca desde 2019 – derivado da pandemia.

    Acredita-se que o novo dispositivo venha a contar com o mais recente processador da Qualcomm, o Snapdragon 8+ Gen 1, juntamente com várias melhorias a nível da câmara. Também deverá contar com a mais recente versão do sistema OxygenOS 13, que será baseado no Android 13.

    Esta versão vai ser lançada a nível global, portanto os utilizadores não devem ter de esperar muito tempo para conseguir, depois do evento, adquirir as primeiras unidades. No entanto mais detalhes devem vir a ser revelados durante os próximos dias.

  • Cloudflare forçada a bloquear sites piratas em Itália sobre o 1.1.1.1

    Cloudflare forçada a bloquear sites piratas em Itália sobre o 1.1.1.1

    Um tribunal em Itália acaba de ordenar a plataforma do Cloudflare a bloquear três sites de pirataria no pais sobre o seu serviço de DNS Público – o 1.1.1.1.

    Este terá sido o resultado de um pedido feito por vários grupos de antipirataria em Itália, que passou para o tribunal local, resultando na ordem de bloqueio para o fornecedor de DNS. Apesar de o Cloudflare não armazenar os conteúdos dos sites em si, através da sua plataforma de DNS público 1.1.1.1 encontra-se a permitir a resolução dos domínios no pais, contornando outros bloqueios que possam estar a ser aplicados no mesmo.

    A ordem coloca ainda mais pressão sobre o Cloudflare, que nos últimos anos tem vindo a travar uma dura batalha com os gestores de direitos de autor em diferentes mercados. Vários destes gestores acusam o Cloudflare de diretamente ajudar a pirataria, ocultando a origem dos servidores onde os sites se encontram alojados, embora a plataforma em si não guarde qualquer conteúdo dos sites nos seus servidores.

    A empresa condena este género de medidas, alegando que o seu serviço apenas consiste como fornecimento de cache, não alojando os conteúdos diretamente. Mesmo que a empresa bloqueie um website, isso não vai impedir o conteúdo de se encontrar acessível pela internet na normalidade – apenas facilita a tarefa de identificar a origem onde os mesmos estão alojados.

    Apesar de a empresa ter recebido, no passado, pedidos para bloquear e remover sites do seu serviço de cache, esta é a primeira vez que são tomadas medidas contra o serviço de DNS público que a empresa oferece.

    De acordo com o portal TorrentFreak, esta medida obriga agora a plataforma a bloquear três sites considerados de pirataria em Itália. Estes websites já se encontravam bloqueados nos DNS fornecidos pelas principais operadoras locais, sendo que muitos utilizadores contornavam essa limitação com recurso a DNSs como os da Cloudflare.

    No entanto, com a ordem agora aplicada pelo tribunal, a Cloudflare terá de ser forçada a bloquear os sites também sobre o seu DNS público da 1.1.1.1, impedindo que quem use o mesmo de aceder aos domínios indicados na ordem de bloqueio – bem como futuros domínios que os sites possam vir a usar para contornar o bloqueio. Caso a Cloudflare não aplique a medida, enfrenta agora possíveis coimas junto da justiça italiana.

    No entanto, esta medida pode vir a ter impacto futuro para outras plataformas de DNS público. Entidades como a Google DNS, Quad9 e OpenDNS podem vir também a ser forçadas, sobre as mesmas ordens, a bloquear os sites dos seus serviços. Teoricamente, os utilizadores que fazem uso destes serviços podem vir a deixar de ter acesso aos mesmos.

    De relembrar que um caso similar foi também realizado sobre a Quad9, onde esta foi forçada a bloquear um site pirata do seu serviço de DNS público. Neste o caso ainda se encontra em análise pela justiça.

    A Cloudflare possui agora 30 dias para aplicar o bloqueio, embora seja previsível que a empresa venha a recorrer da decisão.

  • Em “Resident Evil” faz-se videochamadas sem internet e pelo Microsoft Paint

    Em “Resident Evil” faz-se videochamadas sem internet e pelo Microsoft Paint

    A Netflix revelou recentemente a sua nova série de “Resident Evil”, que tem vindo a receber uma larga dose de críticas pela Internet. No entanto, existe uma critica que vai certamente entrar nos nervos da comunidade “tech”.

    Os mais atentos, como foi o caso de Nick Dahlink no Twitter, poderão verificar durante o segundo episódio da série, aproximadamente no minuto 39, num facto curioso. Aparentemente no mundo de Residente Evil e da Netflix, é possível realizar videochamadas num local sem internet, e ainda mais curioso, a partir do Microsoft Paint.

    cena da série

    A cena demonstra um computador da HP, com o Windows 10 instalado, na qual a personagem se encontra a realizar uma videochamada. Mas na barra de tarefas também é possível verificar que o sistema não está ligado à Internet, além de que a janela ativa é do Microsoft Paint.

    Obviamente, gafes acontecem, mas não deixa de ser curioso que aparentemente o Paint possui algumas funcionalidades escondidas que nem mesmo a Microsoft sabia possuir.

  • Amazon lança campanha contra grupos de falsas avaliações

    Amazon lança campanha contra grupos de falsas avaliações

    Possivelmente antes de comprar um produto na Amazon, a maioria dos utilizadores verifica as avaliações que foram deixadas sobre os mesmos. Estas avaliações podem determinar muitas vezes a opinião de compra para os utilizadores, já que produtos com problemas serão facilmente identificados nas baixas classificações.

    No entanto, enquanto que existe gente que tenta usar as reviews para ajudar outras pessoas na altura de realizar uma escolha, também existe quem use este sistema para tentar manipular os resultados. É aqui que entram grupos coordenados para falsas avaliações, que normalmente tentam fazer passar um produto como bom, ao contrário do que acontece na realidade.

    Muitas empresas oferecem regalias a quem realizar a análise positiva, algo que vai contra os termos da Amazon. E apesar de a maior loja de comércio eletrónico da internet ter vindo a apertar as medidas contra estas falsas análises, recentemente foi aplicada mais uma campanha de ação contra as mesmas.

    A Amazon confirmou ter lançado um conjunto de pedidos de remoção para mais de 10.000 grupos que estariam focados para a venda de falsas avaliações de produtos nas suas lojas. Estes pedidos foram feitos para grupos que funcionavam em diferentes países, como Itália, EUA, Reino Unido, França e Espanha.

    Esta não é a primeira vez que a Amazon toma medidas contra este género de grupos, sendo que no início de 2022 a empresa conseguiu remover um grupo que contava com 40.000 membros e estaria a incentivar esta prática.

    Apesar de certamente ainda continuarem a existir falsas reviews pela Amazon, a empresa parece focada em tentar diminuir ao máximo este problema na sua plataforma.

  • Bungie processa streamer por usar cheats e ameaças aos funcionários

    Bungie processa streamer por usar cheats e ameaças aos funcionários

    A Bungie, editora do reconhecido título Destiny 2, confirmou ter iniciado um processo judicial contra um jogador durante a semana passada, depois de várias acusações de usar “cheats” e de ameaçar os funcionários da editora, além de roubar diverso conteúdo in-game e com direitos de autor.

    Apesar de este caso ser considerado “extremo”, a editora afirma que atitudes similares de outros jogadores já prejudicaram a comunidade como um todo, motivo pelo qual a editora pretende tomar medidas mais drásticas para prevenir que a situação se complique.

    Em causa encontra-se o streamer conhecido como Luca Leon, que regularmente transmite em diferentes plataformas o seu uso de cheats em Destiny 2, no modo online, o que claramente viola os termos do jogo. Apesar disso, e de o mesmo ter as suas contas banidas, este continua a transmitir as ações em direto para a internet, além de até se gabar de ter várias contas disponíveis caso alguma seja bloqueada.

    Além disso, a empresa acusa ainda Leon de roubar contas da entidade, ou adquirir as mesmas de fontes externas – e possivelmente ilegais – com o intuito de contornar as regras da plataforma do jogo, bem como de obter itens in-game que não deveria ter acesso.

    Mais grave será, no entanto, as ameaças que o streamer deixou para os funcionários da Bungie, sobretudo os que estão a trabalhar diretamente no jogo, indo ao ponto de enviar mensagens com ameaças para os perfis pessoais dos mesmos nas diversas redes sociais.

    De notar que a Bungie tem estado a voltar-se para uma via legal no que respeita a combater a toxidade existente sobre os seus videojogos. Ainda de forma recente a empresa chegou a um acordo com uma entidade produtora de cheats para o jogo, num valor estimado de 13.5 milhões de dólares. Também durante o mês passado a editora terá lançado um processo em tribunal contra um utilizador que estaria, constantemente, a enviar falsos pedidos de DMCA contra vídeos dos estúdios no YouTube.

  • SATAn: novo ataque que recolhe dados sem fios por cabos SATA

    SATAn: novo ataque que recolhe dados sem fios por cabos SATA

    Se pensa que o seu computador está totalmente seguro apenas porque está desligado da Internet, então uma recente descoberta pode mudar essa ideia. Um grupo de investigadores da universidade de Negev, em Israel, revelou ter descoberto uma nova forma de ataque para computadores pessoais.

    De acordo com os investigadores, o ataque foi apelidado de “SATAn”, uma vez que tudo o que necessita para ser processado será uma ligação por cabos SATA. Basicamente, este ataque consiste em usar cabos SATA como forma de recolher informação de sistemas que podem até estar totalmente isolados da rede.

    Os cabos são usados como uma forma de “antena” a partir do qual é possível recolher informação sensível do sistema onde se encontram, recebendo a mesma noutro local. Os investigadores afirmam que é possível recolher os dados através de transmissões sem fios a aproximadamente 6 GHz.

    Para esta recolha, é usada a própria produção de energia eletromagnética dos cabos, que é gerada sempre que informação passa pelos mesmos. Apesar de esta energia não poder ser recolhida por equipamentos regulares, com recetores dedicados e focados para tal pode-se obter informação enviada pelo cabo – a qual pode ser sensível.

    Os investigadores afirmam que, para já, o ataque possui mais sucesso apenas na leitura de dados – já que a escrita envolve mais requisitos. No entanto isto será suficiente para que se possa recolher informação sensível de sistemas que, doutra forma, estariam totalmente isolados.

    Obviamente, o roubo de dados através deste método não é dos mais eficazes, tendo em conta que existem outras interferências que podem ocorrer no processo e de outros componentes no sistema, como o processador ou gráfica. Um uso mais intensivo do mesmo pode ser suficiente para evitar a recolha dos dados, tendo apenas como base a interferência gerada.

    Os detalhes do estudo podem ser verificados sobre o seguinte link.

  • Índia pode vir a banir o uso de criptomoedas

    Índia pode vir a banir o uso de criptomoedas

    A Índia sempre teve uma relação complicada com as criptomoedas, mas parece que a mesma está muito perto de se tornar ainda mais difícil. Os mais recentes rumores apontam que as autoridades indianas, mais concretamente o Banco Central da Índia, encontra-se a estudar a forte possibilidade de banir criptomoedas do pais.

    Segundo revela o portal TechCrunch, as autoridades indianas encontram-se a analisar a possibilidade de ser realizado um bloqueio sobre o uso de criptomoedas no pais, que atualmente é considerado o segundo maior mercado na internet.

    Nirmala Sitharaman, ministro das finanças da Índia, referiu recentemente que as autoridades encontram-se a estudar a possibilidade de bloquear o uso de criptomoedas, tendo em conta o impacto das mesmas para o mercado local.

    O bloqueio das criptomoedas na Índia, porém, vai requerer – segundo a mesma fonte – uma forte colaboração internacional. As autoridades locais indicam que existe a necessidade dos vários países onde criptomoedas são aceites terem formas de regular esse mercado, ou então de o banir por completo, para benefício dos contribuintes finais.

    No entanto, sobre a Índia, desde o início do ano que foram aplicadas novas regulamentações para o uso de criptomoedas no pais. Muitas entidades bancárias encontram-se consideravelmente limitadas no uso que podem fazer destes ativos virtuais. A Coinbase, como exemplo, terá bloqueado todas as transações na Índia derivado das pressões feitas pelas autoridades locais ainda durante o início do ano, e espera-se que assim se mantenha durante mais tempo.

    Caso este bloqueio seja realmente aplicado, existe uma forte possibilidade que o mercado das criptomoedas venha a verificar ainda mais quedas de valor, algo que tem vindo a ser sentido consideravelmente pelos investidores na criptomoeda durante os últimos meses.

    Depois dos picos registados em Novembro do ano passado, o valor das criptomoedas tem vindo a cair consideravelmente em praticamente todos os setores, em parte devido à inflação que se verifica a nível mundial e à incerteza dos mercados mundiais.

  • Estudo aponta que pirataria pode ajudar a reduzir a pobreza

    Estudo aponta que pirataria pode ajudar a reduzir a pobreza

    A pirataria é, sem sobre de dúvidas, um tema controverso. Apesar de a sua popularidade pela internet já ter vivido dias melhorias, ainda existe uma forte discussão relativamente ao facto se a pirataria realmente causa os prejuízos que as entidades que não a defendem afirmam.

    Um dos principais pontos de defesa contra a pirataria encontra-se nas perdas que a mesma gera para as entidades que possuem os seus conteúdos roubados para a prática. Seja imagens, filmes, jogos ou software, a pirataria acarreta perdas monetárias para os detentores dos direitos de autor.

    Nesta vertente, existem os piratas online que realizem a pirataria pelo simples facto de poderem, mas também existem outros que a realizam porque, doutra forma, não possuem meios para obter aquilo que pretendem.

    Este ponto é particularmente visível sobre software em geral. Sistemas como o Windows e Office possuem licenças associadas, que por vezes podem custar centenas de euros – e as licenças em “mercados cinza”, como já vimos no TugaTech, estão longe de ser verdadeiramente legais.

    Pela internet encontra-se muitos nomes bem conhecidos nos mais variados setores que começaram as suas experiências através da pirataria. Um dos exemplos encontra-se com muitos designers e animadores, que possivelmente nos primeiros anos de prática usaram software pirata para as suas atividades.

    E com isto surge a questão: será que a pirataria pode ajudar a mitigar a pobreza?

    É exatamente isso que um estudo do Balkan Journal of Social Sciences tenta provar. Os investigadores deste estudo analisaram o impacto da pirataria para a pobreza dos utilizadores, entre 2003 e 2017, verificando como a prática ajuda ou não a aliviar os efeitos da pobreza sentida por muitos na América Latina.

    Segundo os resultados do estudo, os locais com mais taxa de pirataria online são também os que verificam uma queda acentuada nos principais fatores para classificar a “pobreza”. Ou seja, segundo o estudo, o uso de conteúdos pirateados ajuda a diminuir os principais tratos de pobreza, em parte porque esse conteúdo pode ajudar no desenvolvimento de outras atividades que levam à redução desses fatores.

    Veja-se o exemplo dos artistas, que apesar de poderem começar com o uso de software pirata, ao mesmo tempo esse software pode ajudar a iniciar um negócio ou uma marca, o que acaba por ajudar numa carreira profissional para o futuro.

    Obviamente, o debate sobre este tema ainda deverá encontrar-se bastante acesso. O estudo apenas analisou os efeitos da pirataria sobre a pobreza, e não o contrário. Ou seja, ainda não existe uma validação real se a pirataria pode ser superior em locais onde exista mais pobreza entre a população.

  • Qual a velocidade de Internet que realmente necessita?

    Qual a velocidade de Internet que realmente necessita?

    Quando se está a escolher um plano de internet para casa, muitas vezes somos apresentados com planos que prometem velocidades bastante elevadas, e como é normal, as operadoras tendem sempre a incentivar a compra dos planos que tenham velocidades de internet mais elevadas – e mais caros portanto.

    No entanto, a menos que tenha algumas necessidades especificas, possivelmente não necessita de tanta velocidade da internet como a que realmente possui.

    Portugal, felizmente, encontra-se na lista da frente relativamente à oferta de planos de internet fixa com velocidades generosas, e a preços competitivos se formos comparar com outros países. Hoje em dia não é difícil encontrar um lar com um sistema de Voz+TV+Internet e até móvel com velocidades de 500 Mbps ou 1 Gbps.

    No entanto, para a grande maioria, possivelmente essa velocidade encontra-se bastante mais elevada do que realmente é necessário.

    Tudo vai depender dos dispositivos que os utilizadores tenham ligados na rede, bem como do próprio número de dispositivos que sejam ligados. Mas qual o valor necessário afinal?

    Bem, para quem costume realizar o streaming de conteúdos pelo Netflix, na verdade não necessita de uma velocidade bastante elevada. A transmissão de conteúdos em 1080p requer apenas 5 Mbps, enquanto que a transmissão 4K Ultra HD requer 25 Mbps no mínimo. Obviamente, isto será por dispositivo, portanto se tiver dois equipamentos a transmitir ao mesmo tempo, deve dobrar este requisito.

    Outras plataformas de streaming seguem a mesma tendência, como é o caso do Twitch ou YouTube.

    Regra geral, caso esteja a pensar assistir a conteúdos em 4K pela Internet, o melhor será uma ligação com o mínimo de 100 Mbps.

    streaming de jogo online

    Outro ponto importante encontra-se a nível dos jogos online. A grande maioria dos jogos online também não necessitam de largas velocidades de internet. Uma ligação de 5 a 20 Mbps deverá ser suficiente como requisito para muitos jogos, mas o recomendado será que os utilizadores tenham no mínimo 100 Mbps.

    E se pensa que “mais velocidade equivale a menos ping”, algo bastante importante para jogos, engane-se. Existem vários fatores que podem ter impacto para o ping final do jogo, e embora a velocidade seja um deles, está longe de ser o principal.

    A distância a que se encontra dos servidores do jogo online, ou a própria rota que a sua operadora fornece para os mesmos pode ter impacto, e isso encontra-se fora do seu controlo. O próprio sistema operativo e programas em segundo plano também podem influenciar o ping. E, obviamente, se estiverem outros dispositivos na sua rede local a usar a internet de forma intensiva, isso deve atrasar toda a ligação em geral.

    A velocidade possui muito pouco impacto a nível do ping final que vai obter dentro do jogo, e embora não seja zero, está numa posição baixa de preocupação. Regra geral, se tem 100 Mbps deverá ser suficiente para jogar online sem problemas.

    Atenção que, com a popularidade do Cloud Gaming, deve ter atenção que este género de jogo é diferente, e é basicamente como realizar uma transmissão em direto para o seu sistema. Neste caso, uma velocidade de 200 Mbps para cima será algo recomendado.

    E em nível de downloads? Bom, se costuma realizar muitos downloads pela Internet, obviamente a velocidade terá impacto. Mas deve considerar realmente o número de vezes que realiza esta prática. Além disso, se tiver uma velocidade mais elevada, isso não quer dizer que vai fazer os downloads mais rapidamente, pois ainda podem existir limitações de velocidade dos servidores que estão a fornecer esses downloads – para evitar a sobrecarga dos mesmos.

    router de rede

    E por fim, deve-se ter em conta o próprio hardware. Muitas vezes menosprezado, o router que é usado para interligar todos os dispositivos da rede local pode ter impacto sobre o desempenho da própria rede. Muitas vezes, os routers fornecidos pelas operadoras não possuem capacidade suficiente para suportar um grande número de equipamentos ligados ao mesmo tempo, o que pode levar a atrasos ou falhas na rede.

    Além disso, existe ainda a questão dos próprios routers não terem capacidade para atingir as velocidades máximas da rede – sobretudo quando os dispositivos estão ligados por rede sem fios. O recomendado, caso espere ligar um elevado número de equipamentos à rede, será adotar um router dedicado externo de boa qualidade, ligando o mesmo na porta bridge do router da operadora – caso possua – ou colocando o IP do mesmo como entrada DMZ nas configurações do router.

    Esperamos que, com este artigo, possa assim optar por um plano de internet que se adeque às suas necessidades, sem ter de gastar mais por isso.

  • Existe uma nova ameaça grave para os principais navegadores na internet

    Existe uma nova ameaça grave para os principais navegadores na internet

    Desde pelo menos Janeiro de 2022 que uma campanha de adware tem vindo a distribuir-se pela internet em massa, afetando praticamente todos os navegadores, e que pode levar ao roubo de informação pessoal dos utilizadores.

    De acordo com os investigadores de segurança da empresa Palo Alto, o adware foi apelidado de ChromeLoader, tendo em conta que se injeta no navegador para levar ao roubo de informação pessoal e apresentação de publicidade agressiva. Este género de malware encontra-se normalmente em extensões, que modificam as configurações do navegador para fazerem o mesmo redirecionar os utilizadores para sites maliciosos, apresentar publicidade ou outro género de atividades que podem comprometer a segurança dos mesmos.

    O malware foca-se também em redirecionar todos os pedidos de pesquisa que sejam feitos pelo navegador, analisando as queries usadas e enviando as mesmas para os servidores em controlo dos atacantes. Estes dados podem, mais tarde, ser usados para os mais variados esquemas.

    O mais interessante do ChromeLoader encontra-se no facto que este tem vindo a ser constantemente atualizado, sobretudo para tentar ocultar ao máximo as suas atividades maliciosas. Os criadores do adware têm vindo a lançar diferentes versões do mesmo, focadas em tentar ocultar ao máximo as atividades do mesmo em segundo plano – portanto os utilizadores podem ser afetados sem sequer se aperceberem, a menos que tenham uma vigilância apertada para este tema.

    Como referido, o malware instala-se como uma extensão nos principais navegadores, mas a vertente inicial de ataque começa pela descarga de ficheiros potencialmente maliciosos para o sistema, que acabam por instalar o malware no mesmo.

    Como sempre, será aconselhado que os utilizadores tenham uma suíte de segurança instalada nos seus sistemas e contem com medidas de proteção acrescidas, o que se aplica também a empresas.

  • Firefox vai permitir editar ficheiros PDF no navegador

    Firefox vai permitir editar ficheiros PDF no navegador

    Os utilizadores do Firefox vão receber brevemente uma nova funcionalidade para o navegador, que vai adicionar algumas novas funcionalidades para quem costume abrir documentos PDF pelo navegador.

    A mais recente versão do Firefox Nightly começou a testar uma nova funcionalidade integrada de edição de PDFs, que permite aos utilizadores realizarem pequenas edições nos ficheiros PDF que abram pelo navegador.

    Como se sabe, os utilizadores podem optar por abrir os seus ficheiros PDF diretamente pelo navegador, e como forma de adicionar algumas melhorias para quem realize essa tarefa, a Mozilla encontra-se  atestar um novo conjunto de ferramentas de edição simples.

    Estas permitem adicionar pequenas notas, comentários ou marcações nos ficheiros PDF, sem ser necessário aplicações de terceiros. Além de texto, é também possível usar a ferramenta de marcação livre, que permite criar pequenos desenhos de formas livres pelos utilizadores.

    A novidade, para já, encontra-se em testes sobre o Firefox Nightly, sendo que os utilizadores podem ativar o mesmo indo às configurações avançadas, em about:config, e procurando pela configuração “pdfjs.annotationEditorMode”, alterando a mesma para o valor “0”.

    editor de pdf no Firefox

    Feito isto, não será necessário reiniciar o navegador para obter as ferramentas. Estas funcionam tanto em ficheiros PDF na internet como em ficheiros locais.

    Para já ainda se desconhece quando a empresa espera integrar esta novidade na versão final do Firefox.

  • Google não está a indexar novas páginas dos websites a nível mundial

    Google não está a indexar novas páginas dos websites a nível mundial

    Se possui um site que tenha conteúdo atualizado de forma regular, como um site de notícias, é possível que esteja a verificar alguns problemas com a indexação da Google. Mas não se preocupe, o problema não é seu, mas sim do motor de pesquisa.

    A Google confirmou que se encontra a verificar alguns problemas de indexação para novas páginas de alguns sites pela Internet, depois dos relatos terem começado a surgir em portais como o Search Engine Roundtable.

    As falhas começaram a ser sentidas no início da tarde, com novos conteúdos a não serem corretamente indexados pelo motor de pesquisa. A falha parece ter afetado, virtualmente, todos os websites na Internet, com novas páginas a não serem indexadas – as que já estariam ativas não tiveram qualquer problema.

    Um dos principais problemas com esta falha encontra-se para sites que partilham notícias, como é o caso do TugaTech, onde os novos conteúdos deixa de surgir tanto na pesquisa como no Google News.

    confirmação da falha google

    A partir do Twitter, a Google confirmou ter identificado a falha e que se encontra a resolver a mesma, mas ainda sem uma data prevista de quando isso irá ficar totalmente resolvido. A empresa confirmou, no entanto, que vai deixar uma atualização do caso nas próximas 12 horas.

    Por enquanto, existe poucas alternativas para os sites que necessitem do conteúdo indexado, já que não existe forma de o mesmo ser feito rapidamente sem ser pelo envio manual dos conteúdos.

  • Patch Tuesday está a causar alguns problemas no Windows 11

    Patch Tuesday está a causar alguns problemas no Windows 11

    Recentemente a Microsoft lançou uma nova atualização para o Windows 11, com o Patch Tuesday. A atualização KB5015814 foi fornecida para todos os utilizadores da plataforma, mas parece que alguns estão também a relatar problemas diversos.

    A atualização KB5015814 seria focada em corrigir alguns bugs e vulnerabilidades sobre o sistema, mas parece que veio também trazer alguns problemas para certos utilizadores. Os relatos apontam que a atualização encontra-se a causar falhas no carregamento do menu inicial do Windows e de algumas aplicações.

    É importante relembrar que esta atualização é considerada importante para os utilizadores, portanto é automaticamente instalada nos sistemas desde que estejam ligados à Internet. Como tal, os problemas podem ser sentidos por um leque mais alargado de utilizadores.

    Apesar de os problemas não afetarem a globalidade dos sistemas Windows, existem muitos utilizadores que estão a confirmar que a atualização causa problemas na abertura do menu inicial, além de outros bugs no sistema. Segundo os comentários no Reddit, acredita-se que este problema possa estar relacionado com o software de segurança MalwareBytes, tendo em conta que muitos dos utilizadores que reportaram o mesmo tinham a aplicação instalada nos seus sistemas.

    As falhas relatadas não possuem uma origem especifica ou até mesmo códigos de erro em particular. Podem acontecer na abertura de determinadas aplicações, ou na abertura do menu inicial.

    Os utilizadores que verifiquem problemas podem, teoricamente, remover a atualização KB5015814. No entanto, tendo em conta que esta será uma atualização considerada como importante para a Microsoft, e contêm várias correções de segurança para o sistema, a medida não é de todo recomendada. Apenas se aconselha esta medida se realmente estiverem a ser verificados problemas derivados da mesma.

    Entretanto a Microsoft já confirmou que se encontra a analisar os relatos de problemas, e se necessário, serão fornecidos mais detalhes em breve.

  • Jovens estão a alterar a forma de pesquisar na Internet

    Jovens estão a alterar a forma de pesquisar na Internet

    Para muitos, realizar uma pesquisa é algo tão simples como abrir o Google e introduzir o que se pretende pesquisar. Para muitos, esta é uma tarefa diária e rotineira.

    Mas parece que essa tendência está a mudar ligeiramente para as gerações mais novas, que agora, invés de usarem o Google, optam por realizar essas mesmas pesquisas em plataformas como o TikTok e Instagram.

    Durante a Fortune Brainstorm Tech 2022, que se realizou no Colorado, o SVP da Google, Prabhakar Raghavan, afirmou que os mais jovens estão a mudar drasticamente a forma como se realizam pesquisas na internet.

    Raghavan afirma que muitos utilizadores mais jovens estão agora a voltar-se para plataformas como o Instagram e TikTok para realizarem a procura por certas questões ou termos. Por exemplo, muitos recorrem ao TikTok para procurar o melhor lugar para comer, invés de usarem o Google ou o Maps.

    A Google também confirmou estas declarações, indicando que os dados terão sido obtidos de um estudo interno da empresa, realizado com utilizadores nos EUA com entre 18 e 24 anos. Os dados ainda se encontram em análise, pelo que não estão inteiramente públicos – mas devem surgir brevemente nas plataformas da empresa.

    A longo prazo, isto pode revelar-se um problema para o Google. A empresa tem vindo a ser focada para as pesquisas na Internet faz anos, e é atualmente uma das melhores fontes de informação que existe. No entanto, com cada vez mais jovens a usarem plataformas alternativas, isso pode ditar cada vez menos pessoas a realizarem as pesquisas no motor de pesquisa.

    Além disso, é importante ter em conta que as informações fornecidas em pesquisas do TikTok ou Instagram encontra-se longe do que é fornecido pelo Google nos seus serviços – mas isso não parece ter importância para os mais jovens.

  • Mantis é considerada uma das mais poderosas botnet da atualidade

    Mantis é considerada uma das mais poderosas botnet da atualidade

    Em Junho, a plataforma Cloudflare registou o que pode ser considerado um dos maiores ataques DDoS de sempre na internet, sendo que agora conhecem-se mais detalhes sobre o que estaria por detrás deste ataque massivo.

    No seu pico, o ataque registou quase 26 milhões de pedidos por segundo, a partir de 5067 dispositivos diferentes. Apesar de se saber que este ataque teria sido originado a partir de uma botnet, desconheciam-se os detalhes de qual.

    Agora sabe-se que o mesmo terá sido realizado pela botnet “Mantis”, que é apelidada como uma das mais poderosas até à data. A empresa de segurança online afirma que tem vindo a seguir os passos da botnet desde que o ataque foi registado.

    exemplo de ataque da botnet

    Segundo a Cloudflare, esta botnet tira proveito da capacidade de processamento de pequenos dispositivos, que quando conjugados são capazes de criar uma forte onda de ataques contra possíveis vítimas. A botnet tem vindo a realizar vários ataques desde o recorde registado o mês passado.

    Um dos principais motivos pelos quais esta botnet é consideravelmente perigosa encontra-se no facto de usar o poder de processamento de servidores e VPSs pela Internet. Enquanto que a maioria das botnets usam dispositivos comprometidos em rede domésticas, estes possuem capacidades de processamento consideravelmente inferiores às de um servidor.

    Este é um dos motivos pelos quais a botnet é capaz de realizar ataques de DDoS em HTTPS com relativa facilitada, já que os servidores possuem consideravelmente mais recursos para tal.

    setores alvo da botnet

    Esta botnet foca-se sobretudo em atacar plataformas cloud e de telecomunicações, meios de imprensa e publicações digitais. Apenas no último mês a botnet terá lançado mais de 3000 ataques DDoS contra diversas vitimas – a maioria analisada através da infraestrutura da Cloudflare.

    A maioria das vitimas encontram-se nos EUA e Rússia, com foco também na Turquia, França, Polónia, Reino Unido, Alemanha e Ucrânia.

  • Media Player da Microsoft ainda permite “ripar” CDs

    Media Player da Microsoft ainda permite “ripar” CDs

    Hoje em dia usar um CD pode ser considerado algo “arcaico”. Afinal de contas, uma tecnologia que foi usada por muitos, hoje praticamente foi descontinuada com a chegada da Internet, downloads e formatos digitais de vídeos e músicas.

    No entanto, a Microsoft curiosamente ainda fornece algumas funcionalidades em softwares atuais que são focadas para essa tecnologia. A mais recente versão do Media Player é um claro exemplo disso, onde ainda se encontra disponível a opção de “ripar” um CD de música.

    Antigamente, quando se pretendia retirar a música de um CD para o computador, era necessário usar software dedicado para tal, e nem sempre isso era possível devido a todas as proteções integradas para anti pirataria. Hoje em dia, porém, o processo é relativamente mais simples, tanto que a mais recente versão do Media Player da Microsoft agora destaca como “novidade” a capacidade de ripar Cds.

    CD rip media player

    Segundo a empresa, os utilizadores podem ripar os seus Cds para os formatos AAC, WMA, FLAC e ALAC, conforme o que necessitem. O melhor é que isso pode ser feito diretamente de uma app que se encontra de forma nativa no sistema, invés de ter de se usar aplicações de terceiros para a mesma tarefa.

    É interessante de ver que, mesmo a tecnologia de CD esteja algo desatualizada nos tempos modernos, a Microsoft ainda parece focada em manter viva a tradição, e sobretudo o suporte, para a mesma.

  • Asus Zenfone 9 possui data oficial para lançamento

    Asus Zenfone 9 possui data oficial para lançamento

    A Asus confirmou que o seu novo Asus Zenfone 9 vai ser oficialmente revelado no próximo dia 28 de Julho, num evento dedicado da empresa para o mesmo. Este novo modelo espera-se que venha a contar com algumas melhorias face à geração anterior, mantendo o mesmo estilo que a Asus nos tem presenteado no passado.

    Segundo a empresa, o evento será transmitido em direto pela Internet, sendo que os utilizadores terão acesso em primeira mão a todas as novidades que podem ser encontradas neste modelo.

    No entanto, não foram avançados muitos detalhes sobre o que realmente poderemos esperar do dispositivo. Espera-se que, sendo o modelo mais avançado da empresa, este venha a contar com um conjunto de especificações de topo, tal como aconteceu com o Asus Zenfone 8.

    Este modelo surgiu recentemente em alguns leaks, indicando que pode contar com um ecrã de 5.9 polegadas AMOLED, com suporte para uma taxa de atualização de 120Hz, acompanhado pelo processador Snapdragon 8+ Gen 1.

    Deverá ainda contar com uma câmara principal de 50MP, com um sensor Sony IMX766. Ainda se desconhecem os detalhes sobre as restantes câmaras no equipamento. A bateria deverá ser de 4300 mAh.

  • Esquemas de chantagem chegam agora como críticas no Google Maps

    Esquemas de chantagem chegam agora como críticas no Google Maps

    Existe uma nova forma de realizar chantagem online, que não passa propriamente por ransomware como conhecemos, mas sim por parte de avaliações.

    Uma nova prática de “ransomware” começou recentemente a propagar-se na internet, sobretudo nos EUA, tendo como foco sobretudo negócios como restaurantes e hotéis, onde os mesmos são chantageados para realizarem um pagamento ou poderem ver as suas classificações em várias plataformas online a descer drasticamente.

    Plataformas com o Google Maps apresentam muitas vezes informações sobre um determinado negócio ou empresa, a qual pode ser acompanhada pelas críticas deixadas por utilizadores que visitaram o lugar. Uma nova tendência que tem vindo a surgir passa por usar essas mesmas críticas como meio de chantagem para as empresas.

    O ataque começa quando os donos dos negócios recebem uma ameaça, onde necessitam de realizar o pagamento de uma determinada quantia de dinheiro, ou terão uma vasta lista de avaliações negativas em plataformas como o Google Maps e Facebook.

    Este foi um caso que aconteceu a Kim Alter, dono do restaurante Nightbird na cidade de São Francisco, o qual terá recebido uma mensagem no seu email depois de o negócio ter começado a receber dezenas de críticas negativas no Google Maps.

    Segundo a mensagem, esta avisava o dono do restaurante que as avaliações negativas iriam continuar a menos que este realizasse o pagamento de uma determinada quantia de dinheiro em cartão da Google Play Store.

    mensagem do esquema

    A mensagem indicava ainda que os autores do esquema seriam indianos, e que lamentavam a situação mas seria a única forma de sobreviverem. Junto da mensagem iria ainda a indicação que, quando o pagamento fosse realizado, as reviews negativas deixadas seriam também removidas.

    Em comunicado ao portal New York Times, um porta-voz da Google afirma que a empresa se encontra ciente desta nova prática, e que se encontra a aplicar medidas para remover as avaliações de pessoas que não estiveram efetivamente nos locais. Desde Fevereiro deste ano que a empresa tem vindo a usar mais IA para ajudar nesta tarefa.

    Este esquema pode afetar sobretudo pequenos negócios, que podem ter menos visibilidade e acabam por não ter os meios necessários para conseguirem resolver o mesmo.

  • Meta pretende usar IA para ajudar a Wikipédia

    Meta pretende usar IA para ajudar a Wikipédia

    A Wikipédia é uma das principais fontes de informação na internet, muitas vezes usada para obter detalhes sobre os mais variados temas. No entanto, nem sempre essa informação encontra-se livre de erros.

    Felizmente, a Meta parece estar focada em desenvolver uma tecnologia que possa corrigir isso, com recurso a IA no processo. A Wikimedia Foundation confirmou ter realizado recentemente uma parceria com a Meta, no sentido de desenvolver um novo sistema de IA capaz de analisar artigos na plataforma e identificar possíveis informações erradas nos mesmos.

    Este sistema será capaz de identificar as citações nos mais variados artigos, e analisar os conteúdos para determinar se a informação presente na Wikipédia se encontra correta ou não. Caso as informações estejam erradas, o sistema é capaz de apresentar alternativas mais fidedignas para se obter informações. Todo este processo é feito de forma automática usando a IA da Meta no processo.

    Além disso, a Meta espera que este novo sistema também possa ajudar a empresa a desenvolver novos sistemas capazes de identificar conteúdos de desinformação, e de corrigir os mesmos conforme necessário, que poderiam ser aplicados noutras plataformas para benefício dos utilizadores finais.

  • Microsoft afirma que macros no Office será algo temporário

    Microsoft afirma que macros no Office será algo temporário

    Recentemente a Microsoft ficou em alvo de críticas, depois de ter decidido voltar a permitir por padrão os macros em documentos do Office descarregados da Internet. A empresa tinha prometido que iriam bloquear estes conteúdos, focando-se na segurança dos utilizadores.

    No entanto, numa medida inesperada, a empresa decidiu recentemente voltar atrás na decisão, mantendo as macro VBA ativas sobre documentos do Office descarregados da internet.

    As macros têm vindo a ser, faz anos, um dos principais meios de ataques de malware, sobretudo para empresas. A sua utilização é muitas vezes abusada para este fim, motivo pelo qual a maioria dos especialistas em segurança digital recomendam a desativação completa das mesmas.

    Acreditava-se que a Microsoft poderia finalmente resolver este problema, ao desativar por padrão os macros dos ficheiros do Office, mas a empresa decidiu à última da hora voltar atrás nessa decisão.

    Felizmente parece que isso não vai ser de forma permanente. Isto porque a Microsoft veio agora esclarecer a situação, indicando que a medida de continuar a permitir as macros VBA em documentos do Office descarregados da Internet será algo temporário, e que ainda se encontra a ideia de bloquear estes conteúdos daqui em diante.

    A empresa deverá fornecer mais informações durante as próximas semanas, mas poderemos esperar que, em futuras atualizações, as macros venham finalmente a ser desativadas por padrão.

  • Bandai Namco pode ter sido vitima de ataque ransomware

    Bandai Namco pode ter sido vitima de ataque ransomware

    A Bandai Namco pode ter sido a mais recente vítima de um ataque de ransomware. O grupo conhecido como ALPHV terá indicado no seu website da dark web que terá atacado a entidade.

    De relembrar que a Namco é a editora de títulos como Elden Ring e Tekken. Até ao momento não foram revelados detalhes sobre o ataque, sendo que o site do grupo apenas indica que mais informações devem ser reveladas em breve.

    No entanto, tendo em conta a atuação passada do grupo, acredita-se que os sistemas da empresa podem ter sido alvo de ransomware, e que informação nos mesmos pode ter sido comprometida antes de ser encriptada.

    mensagem de confirmação do ataque

    O grupo é conhecido por também ameaçar publicar os dados roubados publicamente caso as empresas não paguem o resgate. A Bandai Namco ainda não deixou qualquer detalhe relativamente ao ataque, no entanto, o número de ataques de ransomware contra estúdios de videojogos tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos.

    Ainda o ano passado, a CD Projekt Red foi alvo de um ataque ransomware pouco depois do lançamento de Cyberpunk 2077. Os dados da empresa roubados foram posteriormente partilhados com a internet, onde se inclui o código fonte de alguns dos seus títulos.

  • Estudo demonstra que maioria das pessoas não sabe o que é o Metaverso

    Estudo demonstra que maioria das pessoas não sabe o que é o Metaverso

    O mundo digital tem estado cada vez mais dominado por termos como “metaverso”, que muitas empresas consideram ser o futuro da internet e das interações digitais. No entanto, nem toda a gente sabe exatamente o que o termo quer dizer.

    Pelo menos esta é a ideia que ficou de um recente estudo, realizado pela agência de marketing “Billion Dollar Boy”, que tinha como objetivo analisar o conhecimento dos utilizadores para esta tecnologia.

    De um total de 4,560 entrevistados, uma grande parte dos mesmos nos EUA e Reino Unido, estes afirmam não ter uma ideia clara sobre o que é o metaverso, enquanto existe também uma percentagem, sobretudo de gerações moais novas, que afirmam já estar no mesmo.

    Segundo o estudo, 59% dos utilizadores com entre 16 e 24 anos de idade afirmam que necessitam de saber mais sobre o que realmente é o metaverso, contra 33% que afirmam já ter estado presentes na plataforma.

    Conforme a idade avança, o conhecimento e interesse sobre o metaverso parece ser menos alargado, o que indica que a tecnologia é cativante sobretudo para os mais novos.

    Em média, 28% dos utilizadores nos EUA souberam responder ao que era o metaverso, enquanto 21% afirmam estar indecisos sobre o que realmente é, e outros 21% ainda se demonstram indiferentes ao mesmo.

    É importante reforçar que a ideia do metaverso ainda não está totalmente finalizada. Apesar de muitas empresas terem uma ideia do que esperar do mesmo, e do que pretendem para este, ao mesmo tempo ainda existe um longo caminho a percorrer para que a tecnologia seja realmente vista como algo do futuro – com alguns a apelidar a mesma de mais um fracasso que eventualmente vai cair no esquecimento.

  • Fique mais seguro ao desativar as macros dos ficheiros do Office

    Fique mais seguro ao desativar as macros dos ficheiros do Office

    Recentemente a Microsoft voltou a atrás na decisão de bloquear automaticamente os macros nos documentos do Office, uma medida que foi fortemente criticada pela comunidade de especialista de segurança na internet.

    As macros certamente que podem ser usadas para atividades legitimas nos ficheiros do Office, mas ao mesmo tempo são também a porta de entrada para possíveis ataques de malware. Muitas campanhas de phishing e malware propagam-se através de ficheiros do Excel ou Word contendo macros para descarregar o malware no sistema.

    Para prevenir isso mesmo, em Fevereiro deste ano, a Microsoft tinha revelado que o Office iria começar a bloquear as macros VBA por padrão, em documentos que seriam descarregados da internet. A medida foi prevista de ser implementada em Junho, mas infelizmente a empresa voltou atrás nessa decisão depois de críticas a possíveis problemas para utilizadores empresariais.

    Existe, no entanto, uma forma sobre como os utilizadores ainda se podem proteger deste género de ataques, o que poderá ser especialmente útil para empresas que tenham vários sistemas e pretendam garantir uma certa proteção para os mesmos.

    Usando pequenas alterações no registo do Windows, é possível bloquear a execução de macros em todos os documentos do Office que sejam descarregados da Internet. Esta medida irá garantir uma camada adicional de segurança para quem tenha ambientes onde as macro não seja necessárias – e até mesmo para utilizadores domésticos.

    Para ativar a mesma, basta seguir as indicações:

    1- Aceda ao Editor de Registo do Windows, através do menu inicial, pesquisando por “regedit”.

    2- Navegue até à entrada HKEY_CURRENT_USER\SOFTWARE\Policies\Microsoft\office\

    3- Dentro desta chave, irá ter de selecionar a versão do Office que se encontra instalada no sistema. No nosso exemplo temos a versão do Microsoft 365, sendo que surge como “16” na chave final.

    chave de registo do office

    4- Dentro da chave com a versão, necessita agora de aceder ou criar uma nova chave com o nome da aplicação onde pretende desativar as macros com uma subchave sobre o nome de “security”. Por exemplo, se pretender desativar para o Word, necessita de criar a chave “word” e depois, dentro desta, a “security”.

    chave registo office

    5- Dentro da chave “security”, crie um novo valor DWORD com o nome “blockcontentexecutionfrominternet”, e coloque o valor de “1”.

    Feito isto, sempre que tentar abrir um documento do Word – ou da aplicação escolhida – com macros e de um ficheiro descarregado da internet, o conteúdo não será carregado automaticamente.

    valor a registar

    Caso pretenda, pode desbloquear os ficheiros descarregados da internet nas propriedades do mesmo, o que deverá voltar a permitir que as macros sejam executadas – atenção que apenas deve realizar este passo se realmente confiar no documento e na sua origem.

    No entanto, com esta opção, deverá encontrar-se agora com as macros desativadas por padrão para ficheiros de origem desconhecida.

    Mas deixe nos comentários: costuma usar macros para os seus documentos do Office?

  • Microsoft esclarece política para apps open-source pagas na Microsoft Store

    Microsoft esclarece política para apps open-source pagas na Microsoft Store

    Recentemente a Microsoft revelou algumas alterações sobre a Microsoft Store, focadas em garantir que o ambiente da plataforma é mais seguro para todos. O objetivo das novas medidas passa por evitar que a loja seja usada para distribuir aplicações que, normalmente, se encontram disponíveis gratuitamente pela internet, mas são enviadas para a Microsoft Store com pequenas alterações a preços elevados.

    Por entre as regras que a empresa alterou, e que vão entrar em vigor a 16 de Julho, encontra-se uma que descreve um possível impacto para aplicações open-source. De acordo com a nova regra, as aplicações da Microsoft Store não podem tentar obter receitas de apps open-source ou outro software que se encontra disponível gratuitamente pela internet.

    Muitos levaram esta ideia para o facto que a empresa estaria, basicamente, a impedir que apps open-source pudessem ser colocadas na Microsoft Store com preços finais. Algumas aplicações, mesmo estando disponíveis gratuitamente na internet, os seus autores optam por colocar as mesmas como versões pagas na Microsoft Store com alguns extras ou apenas para obterem uma forma de donativo.

    No entanto, para esclarecer estas dúvidas, Giorgio Sardo, Gestor principal do departamento da Microsoft Store, veio agora deixar uma pequena explicação através do Twitter. Segundo a empresa, o objetivo desta nova “regra” sobre a Microsoft Store será proibir as falsas aplicações e as enganadoras, que tentam obter rendimentos de nomes conhecidos no mercado das apps open-source.

    aplicações open-source na Microsoft store

    A medida não será aplicada a aplicações open-source que venham de fontes credíveis, sendo sublinhado que existem muitos programadores de apps open-source que usam a Microsoft Store para distribuir as mesmas.

    No entanto, a explicação deixada por Sardo parece não ter sido suficiente para esclarecer todas as dúvidas, o que terá posteriormente forçado a empresa a suspender a aplicação das novas regras na Microsoft Store, algo que Sardo afirma que necessita de ser revisto e que deverão surgir mais informações em breve.

  • Edge testa nova funcionalidade para editar fotos diretamente do navegador

    Edge testa nova funcionalidade para editar fotos diretamente do navegador

    Edge com editor de fotos

    A Microsoft continua a lançar algumas novidades para o seu navegador, e as mais recentes podem vir as ajudar os utilizadores que costumam guardar muitas imagens da internet ou de realizar edições nas mesmas.

    A versão mais recente do Edge Canary encontra-se a testar uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores editarem diretamente as imagens antes de as guardarem no sistema. Este editor pode ser usado para editar uma imagem rapidamente, diretamente do navegador, antes de descarregar a imagem.

    Segundo o utilizador do Reddit, Leopeva64, a funcionalidade permite algumas edições básicas como cortar, rodar ou escrever notas nas imagens, bem como pequenas edições nas cores e definições. É também possível adicionar diferentes filtros rápidos para as imagens, ao estilo do Instagram.

    editar fotos no edge

    Feito isto, os utilizadores podem guardar a imagem no PC, onde ficará disponível com todas as edições aplicadas.

    De notar que, por agora, a funcionalidade ainda se encontra em testes, e apenas está disponível para alguns utilizadores que estejam a usar o Edge Canary. Espera-se, no entanto, que venha a ser integrado em outras versões durante os próximos meses.

  • Starlink lança internet por satélite para barcos por 5000 dólares mensais

    Starlink lança internet por satélite para barcos por 5000 dólares mensais

    A Starlink tem vindo a lançar diferentes versões do seu sistema de internet por satélite, que não se focam apenas em permitir a ligação apenas de locais fixos. Recentemente a empresa começou a lançar o seu sistema para diferentes situações, incluindo para quem se encontre em movimento.

    E os mais recentes vão permitir aos donos de barcos terem a capacidade de usar a Starlink no meio do oceano. Apelidado de Starlink Maritime, o novo sistema permite utilizar a rede de satélites da empresa para obter velocidades até 350 Mbps no meio do oceano – o que será certamente interessante, tendo em conta que a maioria dos barcos não possuem acesso à internet de todo.

    No entanto, esta não será uma solução para todos. O hardware apenas terá o custo de 10.000 dólares, que necessitam de ser pagos de imediato. Depois disso, a subscrição mensal possui o custo de 5000 dólares.

    É possível controlar quando se pretende que a subscrição seja colocada em pausa, mas a subscrição é feita de forma mensal – portanto os utilizadores necessitam de pagar o mês completo caso a ativem.

    antena do serviço starlink

    Elon Musk afirma que as antenas usadas para o Starlink Maritime são diferentes das usadas para as ligações residenciais fixas, sendo que possuem componentes adaptados para obterem mais velocidade e para uso no meio do oceano – como a adaptação para suportarem ventos mais fortes e o próprio clima agreste.

    Apesar de o site da empresa indicar que os utilizadores podem realizar a ligação praticamente a partir de qualquer lugar, é importante ter em conta que a Starlink Maritime ainda se encontra algo limitada em nível de disponibilidade, portanto nem todos os oceanos estarão abertos a receber o sinal da mesma.

  • “Read Dead Online” vai receber menos atualizações para foco no novo GTA

    “Read Dead Online” vai receber menos atualizações para foco no novo GTA

    A Rockstar Games já confirmou no passado que se encontra a desenvolver GTA VI, a aguardada sequela do popular jogo. No entanto, ainda não existem muitos detalhes sobre quando o mesmo vai encontrar-se disponível para os utilizadores finais.

    Tirando alguns rumores e informações que vão sendo divulgadas pela internet em leaks, pouco se conhece relativamente ao novo jogo dos estúdios. No entanto, a empresa parece focada em desenvolver o mesmo, tanto que vai agora começar a lançar menos atualizações para alguns outros títulos que possui.

    Numa mensagem publicada pela Rockstar Games relativamente a uma atualização de GTA Online, a mesma afirma que se encontra a reestruturar as suas equipas internamente, para se focar mais no desenvolvimento do novo GTA. Isso passa, por exemplo, por lançar atualizações de forma menos consistente para jogos como “Read Dead Online”.

    Em causa encontram-se sobretudo atualizações focadas para eventos específicos ao longo do ano, que agora não devem surgir para os jogadores do título. Invés disso, a empresa vai focar toda a sua atenção em desenvolver a próxima geração de GTA VI.

    É importante relembrar que a comunidade de Red Dead Online já tinha criticado a Rockstar Games no passado devido ao seu foco para outros títulos, sobretudo para a linha de GTA. Mas se isso for indicativo de uma nova versão do jogo para breve, poderemos mesmo criticar?

  • Edge também lança correção para falha zero-day grave a ser explorada

    Edge também lança correção para falha zero-day grave a ser explorada

    Recentemente a Google lançou uma atualização focada em corrigir uma vulnerabilidade zero-day descoberta sobre o Chrome, que estaria a ser usada já em alguns ataques pela internet. E agora chega a vez da Microsoft também confirmar uma nova vulnerabilidade sobre o Edge.

    Durante o dia de hoje, a Microsoft lançou uma nova versão do Edge focada em corrigir a mesma falha que a Google corrigiu com o Chrome. Esta falha não teve ainda muitos detalhes revelados, tendo em conta que as empresas pretendem que o máximo de utilizadores possíveis atualizem os seus navegadores antes de revelarem publicamente os dados.

    No entanto, a Google afirma que a mesma já se encontrava a ser explorada ativamente para atividades maliciosas, e que, se usada, poderia permitir o controlo remoto ou execução de código nos sistemas.

    O Edge deve receber a atualização automaticamente, usando o sistema de atualizações automáticas do mesmo. Para tal, este deve encontrar-se com a versão 103.0.1264.48 ou mais recente.

  • ToddyCat: um novo grupo de cibercrime com foco em grandes empresas

    ToddyCat: um novo grupo de cibercrime com foco em grandes empresas

    Investigadores da Kaspersky alertam para campanha em curso levada a cabo por um grupo avançado de ameaça persistente (APT) chamado ToddyCat, cujo objetivo é comprometer múltiplos servidores Microsoft Exchange usando dois programas maliciosos: o backdoor Samurai e o Ninja Trojan. A campanha visava principalmente a administração pública e setor militar na Europa e na Ásia. 

    ToddyCat é um grupo APT relativamente novo e sofisticado, cuja atividade foi detetada pela primeira vez por investigadores da Kaspersky em Dezembro de 2020, quando levou a cabo uma série de ataques aos servidores-alvo da Microsoft Exchange. Entre fevereiro e março de 2021, a Kaspersky observou uma rápida escalada quando o ToddyCat começou a explorar a vulnerabilidade do ProxyLogon nos servidores Microsoft Exchange para comprometer múltiplas organizações em toda a Europa e Ásia.

    A partir de Setembro de 2021, o grupo moveu a sua atenção para as máquinas desktop relacionadas com o governo e entidades diplomáticas na Ásia. O grupo atualiza constantemente o seu arsenal e continua a realizar ataques em 2022.

    Embora não seja claro qual é o vetor inicial de infeção para as atividades mais recentes, os investigadores realizaram uma análise minuciosa do malware utilizado nas campanhas, concluindo que o ToddyCat utiliza o backdoor Samurai e o Ninja Trojan, duas sofisticadas ferramentas de ciberespionagem concebidas para penetrar profundamente em redes alvo, ao mesmo tempo que mantém persistentemente a sua furtividade.

    O Samurai é um backdoor modular, utilizado na fase final do ataque que permite ao atacante administrar o sistema remoto e mover-se lateralmente dentro da rede comprometida. Este malware destaca-se porque utiliza múltiplos fluxos de controlo e declarações de casos para saltar entre instruções, o que torna difícil seguir a ordem das ações no código.

    Além disso, é utilizado para lançar um novo malware denominado Ninja Trojan, uma ferramenta colaborativa complexa que permite que vários operadores trabalhem na mesma máquina em simultâneo.

    ataque do grupo

    O Ninja Trojan também fornece um grande conjunto de comandos, possibilitando aos atacantes controlar sistemas remotos, evitando ao mesmo tempo a deteção. É normalmente carregado na memória de um dispositivo e lançado por vários loaders.

    O Ninja Trojan inicia a operação recuperando parâmetros de configuração do payload encriptado, e depois infiltra-se profundamente numa rede comprometida.

    As capacidades do malware incluem a gestão de sistemas de ficheiros, o arranque de shells invertidas, o encaminhamento de pacotes TCP e até a tomada de controlo da rede em períodos de tempo específicos, que podem ser configurados dinamicamente usando um comando específico.

    O malware assemelha-se também a outras estruturas pós-exploração bem conhecidas, tais como o CobaltStrike, com as características do Ninja que lhe permitem limitar o número de ligações diretas da rede visada aos sistemas de comando e controlo remoto sem acesso à Internet. Além disso, pode controlar indicadores HTTP e camuflar o tráfego malicioso nos pedidos HTTP, fazendo-os parecer legítimos através da modificação do cabeçalho HTTP e dos caminhos URL. Estas capacidades tornam o Trojan Ninja particularmente furtivo.

    “O grupo ToddyCat é um sofisticado agente de ameaças com elevadas capacidades técnicas, capaz de voar sob o radar e de se tornar uma organização de alto nível. Apesar do número de loaders e ataques descobertos durante o último ano, ainda não temos uma visibilidade completa das suas operações e táticas. Outra característica notável do ToddyCat é o seu foco nas capacidades avançadas de malware – o Ninja Trojan recebeu o seu nome por uma razão. É difícil de detetar e, portanto, difícil de parar. A melhor maneira de enfrentar este tipo de ameaça é utilizar defesas multicamadas, que fornecem informações sobre bens internos e se mantêm atualizadas com as últimas informações sobre ameaças”, comenta Giampaolo Dedola, perito em segurança da Kaspersky.

    Para saber mais sobre o ToddyCat, as suas técnicas e formas de proteger a sua rede de potenciais ataques, consulte o relatório em SecureList.

  • Huawei revela novo smartwatch para crianças na China

    Huawei revela novo smartwatch para crianças na China

    A Huawei revelou esta semana na China o seu mais recente produto a chegar ao mercado, o novo Huawei Children Watch 4 Pro. Focado para os mais pequenos, este smartwatch chega com algumas novidades interessantes de serem analisadas.

    Este chega com um ecrã de 1.41 polegadas AMOLED, juntamente com uma densidade de 341 ppi e um sensor de luz ambiente, que adapta o brilho do ecrã automaticamente. Apesar de ser focado para os mais pequenos, este dispositivo conta com algumas características interessantes até para graúdos.

    Na parte frontal do mesmo encontra-se uma câmara com uma resolução de 5MP, que pode ser usada tanto para a captura de fotos e vídeos, como também para realizar videochamadas. O sistema pode ligar-se diretamente à internet, facilitando a realização de chamadas.

    Huawei Children Watch 4 Pro

    O mesmo conta ainda com um sensor de GPS integrado, o qual pode ser usado pelos pais para localizar os mais pequenos em tempo real e em situações de emergência. A bateria interna de 800 mAh pode ser recarregada totalmente em apenas 40 minutos, mas a empresa não revelou detalhes relativamente à autonomia.

    Este modelo vai encontrar-se disponível na China a partir de 3 de Agosto, mas ainda se desconhece se vai receber uma versão internacional.

  • YouTube recomenda vídeo de terror para plataforma de crianças

    YouTube recomenda vídeo de terror para plataforma de crianças

    O YouTube Kids foi revelado pela Google como uma alternativa ao YouTube regular, focada nos mais pequenos. Esta plataforma conta com vídeos que são especificamente escolhidos por serem recomendados para os mais pequenos, dando mais controlo e segurança aos pais sobre o que os menores visualizam na internet.

    No entanto, a plataforma tem vindo a ser alvo de algumas críticas, e as mais recentes dão conta do que pode ser uma mudança do algoritmo feita pelo YouTube, que agora encontra-se a recomendar vídeos com conteúdos de terror para os menores.

    O caso foi revelado por Kris Straub, autor de uma pequena animação no YouTube com o nome de “Show for children”, que apesar do nome, é tudo menos focada para crianças. Na verdade, trata-se de um vídeo de terror, criado como uma animação, algo que se encontra bem referido na descrição do vídeo e também nas tags, sendo recomendado apenas para maiores de 18 anos.

    YouTube a recomendar vídeo de terror para crianças

    No entanto, apesar de ser considerado inapropriado para menores de 18 anos, o autor afirma que o vídeo encontra-se a ser divulgado sobre o YouTube Kids, possivelmente porque os algoritmos do YouTube não conseguem diferenciar o tema real do vídeo e vão apenas pelo título.

    A plataforma já afirmou que se encontra a verificar a situação, sobretudo para evitar que este ou outros conteúdos similares sejam recomendados a menores. De notar que o vídeo não se encontra limitado em idade no YouTube, estando acessível por qualquer utilizador no YouTube regular.

  • Meta desenvolver IA capaz de traduzir para 200 idiomas diferentes em tempo real

    Meta desenvolver IA capaz de traduzir para 200 idiomas diferentes em tempo real

    Existem atualmente mais de 7000 idiomas diferentes em todo o mundo, e é certamente um desafio criar um sistema que seja capaz de traduzir todos. No entanto, essa é a ideia que a Meta pretende atingir com a ajudar de um pouco de Inteligência Artificial.

    Faz cerca de seis meses que a empresa confirmou o projeto No Language Left Behind (NLLB), que consistia em treinar IA para conseguir traduzir os diferentes idiomas a nível mundial. O mais interessante deste projeto era focar-se na tradução para diferentes idiomas, sem que fosse necessário traduzir primeiro para Inglês.

    E esta semana a empresa revelou o seu grande sucesso do projeto com o NLLB-200. Este novo modelo de IA pode “falar” em mais de 200 idiomas diferentes, incluindo de locais remotos na Ásia e África, com idiomas como Lao e Kamba.

    meta ai projeto tradução

    Segundo a empresa, o NLLB-200 é capaz de traduzir mais de 55 idiomas diferentes em África com um elevado grau de qualidade final. Este novo modelo é também capaz de ultrapassar todos os anteriores modelos existentes da tecnologia, com resultados consideravelmente mais fiáveis.

    Sistemas de tradução em IA que permitam a tradução direta entre dois idiomas, sem passar primeiro pelo Inglês, são um desafio para os modelos existentes, em parte porque muita da informação recolhida por estes modelos encontra-se na internet – que é maioritariamente em Inglês.

    Dentro da ideia do projeto, a Meta decidiu colocar todo o modelo NLLB-200 em código aberto, bem como fornecer um fundo de 200.000 dólares para entidades que pretendam fazer uso da tecnologia para desenvolver aplicações no mundo real.

  • Bitwarden vai suportar login sem senhas e autopreenchimento no desktop

    Bitwarden vai suportar login sem senhas e autopreenchimento no desktop

    Para quem usa a internet intensivamente, um gestor de senhas é praticamente obrigatório nos dias de hoje. E o Bitwarden fornece uma das melhores soluções que existe atualmente, tanto a nível da versão gratuita como para quem pretenda algo mais com a versão paga.

    E brevemente a plataforma deve receber um conjunto de algumas novidades. A empresa revelou recentemente a lista de atualizações que espera lançar ainda durante este ano, e onde se encontram também algumas novidades que os utilizadores finais poderão beneficiar.

    lista de novidades previstas bitwarden

    Entre as novidades encontra-se o novo suporte ao login “passwordless”, onde deixa de ser necessário o uso de senhas para entrar nos cofres do Bitwarden. Invés disso, os utilizadores teriam formas alternativas de login, usando sistemas passwordless como a confirmação pela aplicação em dispositivos móveis ou através da extensão no navegador.

    Outra novidade prevista de chegar em breve será o suporte a autopreenchimento para as aplicações do desktop. Atualmente o Bitwarden fornece o autopreenchimento nas aplicações para Android e iOS, mas futuramente esta novidade pode também chegar às apps para desktop, facilitando a tarefa de introduzir dados em diferentes apps.

    Estas e mais novidades encontram-se na lista de previsões que a entidade pretende lançar para o gestor de senhas ainda durante a segunda metade de 2022. Portanto os utilizadores podem ficar atentos a novidades em breve.

  • Reino Unido pretende bloquear sites que propaguem desinformação

    Reino Unido pretende bloquear sites que propaguem desinformação

    O governo do Reino Unido revelou que vai realizar mudanças sobre as suas regras de segurança online, de forma a bloquear sites na internet que estejam associados com a partilha de desinformação patrocinada por governos.

    Estas novas medidas irão fazer parte de uma reestruturação do que é conhecido como “Online Safety Bill”. Esta legislação foca-se em criar regras para tornar o Reino Unido como o pais mais seguro para se navegar pela internet. No entanto, no passado, esta lei também foi criticada como uma forma de possível censura ou bloqueio de plataformas online do livre acesso à internet e informação.

    As mais recentes medidas voltam a levantar algumas questões, sendo que o governo agora pretende bloquear do pais os sites que sejam conhecidos por difundir informações patrocinadas pelos diversos governos.

    Além disso, as empresas também necessitam de tomar medidas para remover os conteúdos que estejam a difundir essas informações, e quem não cumpra as mesmas poderá ser afetado por pesadas multas.

    Isto aplica-se, como exemplo, a falsas contas que sejam criadas na plataforma para difundir informações falsas, ou que tenham relação com governos locais e estejam a ser usadas para difundir essas mensagens.

  • Instagram desmente rumor que irá revelar quem visitou perfil

    Instagram desmente rumor que irá revelar quem visitou perfil

    O Instagram tem vindo a integrar algumas novas funcionalidades de tempos a tempos, mas houve uma que recentemente começou a chamar à atenção, e que foi partilhada de forma viral pela internet através de um criador de conteúdos.

    Durante a semana passada, o youtuber “Goularte” revelou que o Instagram estaria a testar uma nova funcionalidade, na qual seria possível ver quais os utilizadores que visitaram o perfil pessoal de um utilizador. Esta funcionalidade estaria a surgir sobre as notificações do Instagram, e indicava as contas que acederam diretamente ao perfil.

    A ideia rapidamente se propagou pela internet, com alguns utilizadores a considerarem apenas uma brincadeira, mas outros a ficarem seriamente preocupados com a adição de tal funcionalidade. O alvoroço foi tanto que a própria Meta teve de vir deixar comentários relativamente ao caso.

    Instagram com perfis visualizados

    Um porta-voz da empresa veio confirmar que o Instagram não se encontra a testar nenhuma funcionalidade que permita ver quem visitou o perfil, e nem tal funcionalidade está prevista para o futuro. A ideia é vista pela empresa como algo consideravelmente invasivo para a privacidade, e como tal a Meta afirma que não será algo que tenha intenções de lançar.

    É importante notar que este género de funcionalidade, no entanto, não é totalmente novo no mercado das redes sociais. O LinkedIn conta com algo similar, no entanto esta plataforma é mais focada para o meio empresarial e profissional, consideravelmente diferente do que se encontra no Instagram.

  • Meta vai contratar menos funcionários que o previsto para desenvolver o metaverso

    Meta vai contratar menos funcionários que o previsto para desenvolver o metaverso

    O Metaverso foi a ideia de Zuckerberg para o futuro da internet, tanto que este chocou muitos especialistas quando, em 2021, revelou a alteração do nome da empresa mãe do Facebook para “Meta”, tendo em conta os planos da empresa em apostar fortemente nestas tecnologias.

    A aposta em força no metaverso foi vista por muitos como uma medida arriscada, tendo em conta que se tratava de uma tecnologia nova no mercado. E ao longo dos meses, mais se veio a confirmar que a ideia do metaverso para todos poderia ainda estar muito longe de acontecer, e isso acaba por prejudicar a Meta.

    No entanto, o pior ainda pode estar para vir. Durante uma reunião com alguns investidores da Meta, Zuckerberg deixou mais detalhes sobre o futuro da empresa sobre este mercado.

    De acordo com a Reuters, Zuckerberg deixou algumas rebaixas relativamente ao futuro do metaverso, nomeadamente no facto de ter confirmado que a empresa vai contratar menos funcionários do que era inicialmente esperado para trabalharem no metaverso da marca.

    O objetivo da Meta passa por ter entre 6000 a 7000 funcionários dedicados para o metaverso, invés das previsões iniciais que apontavam mais de 10000 funcionários. Existe ainda a possibilidade que, face à crise nos diferentes mercados mundiais, a Meta venha a realizar alguns despedimentos para manter as receitas a fluir em valores aceitáveis para a entidade.

    O CEO da Meta deixou o alerta para os funcionários estarem preparados para uma recessão grave no mercado, que vai afetar praticamente todas as indústrias. Apesar deste problema não ser diretamente relacionado com a Meta, e de todo não será exclusiva desta, os problemas para o futuro da empresa parecem evidentes.

    Zuckerberg também deixou claro que os funcionários vão ter mais exigências para o futuro, conforme as exigências do mercado também aumentem. O objetivo do CEO da Meta passa por ter todos os planos cumpridos o mais rapidamente possível, o que vai exigir mais da empresa e dos seus funcionários.

    Apesar de as perdas de rendimento serem esperadas no mundo do metaverso da Meta, ao mesmo tempo este não será o único motivo pelo qual a empresa pode sentir a recessão. A aposta no metaverso também tem vindo a ser mais reduzida do que era previsto pelo CEO, deixando claro que ainda existe um longo trabalho para o mercado aceitar esta tecnologia como algo que seja o “futuro” da internet.