Categoria: internet

  • Microsoft passa por limitações em vários centros de dados da Azure

    Microsoft passa por limitações em vários centros de dados da Azure

    A Microsoft é atualmente uma das maiores distribuidoras de plataformas cloud na Internet, com toda a sua infraestrutura da Azure distribuir por dezenas de centros de dados em todo o mundo. No entanto, de acordo com os detalhes mais recentes, a empresa pode estar a enfrentar alguns problemas em diversos mercados.

    De acordo com o portal The Information, mais de uma dúzia de centros de dados da Azure, em mercados chave dos EUA, Europa e Ásia, estão a funcionar atualmente a uma capacidade abaixo do previsto. Esta redução na capacidade de processamento dos centros de dados pode teoricamente afetar os utilizadores que fazem uso das infraestruturas da Azure.

    Em parte acredita-se que estes problemas estejam relacionados com a atual instabilidade do mercado dos semicondutores, algo que ainda afeta várias indústrias. A Microsoft, tal como muitas outras empresas, foi uma das afetadas, e que também sentiu os efeitos da falta de processadores e outros componentes para as suas infraestruturas. No entanto, apesar disso, a empresa continuou a fornecer os seus serviços Cloud sem qualquer entrave, o que agora pode ter efeitos contrários aos desejados.

    A falta de componentes afeta a capacidade em geral da empresa conseguir ter uma capacidade necessária para fornecer os serviços com a qualidade que a mesma pretendia. Apesar de a empresa ter vindo a abrir novos centros de dados em redor do mundo, isto não resolve a situação dos centros que estão atualmente sobrecarregados.

    Ainda o mês passado a Microsoft alertou os clientes para a possibilidade de ocorrerem falhas em determinadas regiões, derivado do elevado volume de procura nas mesmas. Algumas fontes internas da empresa afirmam mesmo que os problemas podem continuar a ser sentidos ao longo de 2023, sobretudo em regiões como a “US West 2”, que é um dos centros de dados mais usados pela empresa.

  • Ubisoft confirma encerramento de servidores em 15 jogos clássicos

    Ubisoft confirma encerramento de servidores em 15 jogos clássicos

    Jogo da Ubisoft

    A Ubisoft tem vindo a realizar algumas mudanças para a sua vertente de jogos online, sendo que alguns jogos mais antigos da entidade estão agora a perder a capacidade online com o encerramento de servidores associados aos mesmos.

    Agora a editora revelou uma nova lista de 15 jogos que vão brevemente perder as suas capacidades de jogo online, com o encerramento dos servidores online. Da lista fazem parte alguns clássicos que muitos possivelmente nem imaginavam que ainda possuíam servidores ativos.

    Segundo a Ubisoft, o encerramento de servidores online irá afetar os seguintes jogos:

    • Assassin’s Creed 2
    • Assassin’s Creed 3
    • Assassin’s Creed Brotherhood
    • Assassin’s Creed Revelations
    • Assassin’s Creed Liberation HD
    • Anno 2070
    • Driver San Francisco
    • Far Cry 3
    • Ghost Recon Future Soldier
    • Prince of Persia: The Forgotten Sands
    • Rayman Legends
    • Silent Hunter 5
    • Space Junkies
    • Splinter Cell: Blacklist
    • ZombiU

    O encerramento encontra-se previsto para 1 de Setembro de 2022.

    Alguns destes jogos já estariam faz mais de 15 anos no mercado, portanto não será de estranhar ver a Ubisoft a aplicar medidas para as vertentes online dos mesmos. De notar que, com o encerramento dos servidores, a empresa também irá revogar o acesso aos DLCs. No entanto, as versões Remaster que possam existir não serão afetadas por esta medida.

    Além disso, alguns dos títulos vão necessitar também que as consolas mais antigas onde se encontram estejam totalmente desligadas da rede para poderem ser usadas em modo offline. Se os utilizadores tentarem arrancar o jogo com a internet ligada, não irão conseguir aceder ao jogo -com as falhas de acesso aos servidores.

  • Netflix vai realizar visitas guiadas e gratuitas a locais de diversas séries pela Europa

    Netflix vai realizar visitas guiadas e gratuitas a locais de diversas séries pela Europa

    Se é fã de séries da Netflix, então agora pode ter a possibilidade de ir visitar alguns dos locais mais reconhecidos dos cenários de algumas das séries na plataforma.

    A maior plataforma de streaming da Internet confirmou que, durante o mês de Julho, irá realizar visitas guiadas gratuitas a várias localizações usadas para as filmagens de algumas das suas séries de maior sucesso. Esta oferta vai ser feita em parceria com a empresa de viagens Sandemans New Europe e irá acontecer nas cidades de Londres, Paris e Madrid.

    As visitas serão guiadas e terão uma duração de duas horas, entre os dias 11 e 17 de Julho. Durante as mesmas, os utilizadores vão poder aceder a alguns dos locais que foram usados para as filmagens de séries populares na plataforma de streaming.

    Como exemplo, em Madrid será possível aceder aos bastidores de algumas das séries mais populares, como Cable Girls, Elite, Money Heist e Valeria. Em Paris as visitas serão feitas sobre locais de Emily em Paris, Lupin e a próxima produção Notre-Dame, incluindo os Jardins de Luxemburgo, o Panthéon, a catedral de Notre-Dame e a Ponte Neuf.

    Por fim, em Londres serão feitas visitas aos bastidores das séries Anatomy of a Scandal, Bridgerton, Enola Holmes, The Crown e Top Boy em locais como St. James’s, West End e Lancaster House.

  • Portugal no topo dos países onde mais se utiliza bloqueadores de publicidade

    Portugal no topo dos países onde mais se utiliza bloqueadores de publicidade

    O uso de bloqueados de publicidade tem vindo a ser uma norma cada vez mais regular da internet, com o aumento também das plataformas que implementam publicidade, muita vez de forma agressiva para os utilizadores.

    A primeira ferramenta de bloqueio de publicidade surgiu em 2002, sendo que em 2009 já existiam mais de 20 milhões de dispositivos pela Internet que possuíam algum género de bloqueador de publicidade ativo.

    Hoje em dia o panorama é bastante diferente, e se o uso de publicidade aumentou consideravelmente – e é a fonte de receita para muitos sites pela Internet – ao mesmo tempo também aumentou drasticamente o uso de bloqueados de publicidade.

    De acordo com os dados da plataforma Backlinko, a utilização de bloqueadores de publicidade tem vindo a tornar-se uma norma cada vez mais comum, não apenas em desktop, mas também para o ambiente de dispositivos móveis.

    Segundo os dados da entidade, atualmente cerca de 42.7% dos utilizadores na internet usam bloqueadores de publicidade, sendo que a extensão “Adblock” é uma das mais populares, com 65 milhões de utilizadores ativos.

    uso de bloqueadores de publicidade

    A maioria dos utilizadores que bloqueiam a publicidade durante a navegação pela Internet possuem entre 16 e 24 anos. Curiosamente, se analisarmos os dados da utilização de bloqueadores de publicidade por pais, Portugal encontra-se bastante perto do topo da lista.

    A Indonésia é o pais onde existe uma média mais elevada de utilizadores a bloquearem publicidade, com 56.8%, seguindo-se a Índia com 50.7% e a África do Sul com 49.2%. Já Portugal surge em quinta posição, com 47% dos utilizadores a usarem bloqueadores.

    países com mais uso de bloqueadores de publicidade

    Entre os países onde menos utilizadores usam os bloqueadores de publicidade encontra-se Marrocos, com 17.2%, Ghana com 17.5% e o Japão com 22.3%.

    Como referido anteriormente, a grande maioria dos utilizadores que usam bloqueadores de publicidade possuem entre 16 e 24 anos, embora também existe um elevado número entre os 25 e 34 anos.

    motivos para usar bloqueador de publicidade

    Por entre as razões mais comuns para se usar um bloqueador de publicidade encontra-se o facto de existirem muitos anúncios pela internet ou pelos sites que os utilizadores habitualmente acedem, juntamente com o facto que estes são muitas vezes irrelevantes ou abusivos para a experiência de uso do site.

  • Raspeberry Pi recebe Pico W com suporte a redes sem fios

    Raspeberry Pi recebe Pico W com suporte a redes sem fios

    A Raspberry Pi Foundation acaba de revelar três novas versões das suas placas Pico, que contam com algumas melhorias face às gerações anteriores – e que podem ser do interesse para alguns utilizadores.

    O Raspberry Pi Pico W adiciona a capacidade de ligação sem fios, enquanto que o Pico H e Pico WH são versões com headers pré-instalados e uma ligação de debug de três pinos. De relembrar que o Raspberry Pi Pico foi lançado originalmente o ano passado, com um preço final de 4 dólares. Este contava com um chip RP2040 com dois cores Arm Cortex-M0+ a 133 Mhz e 264KB de memória RAM, 2 MB de memória flash e uma porta micro-USB 1.1.

    O Pico W surge com as mesmas características, mas junta um chip wireless Infineon CYW43439, que suporta ligações de 2.4GHz (802.11n), com uma transmissão máxima de dados a 96 Mbps. Uma das apostas do mesmo será para dispositivos da Internet das Coisas, onde a capacidade de ligação sem fios será certamente importante.

    O mesmo já se encontra disponível sobre os revendedores habituais.

  • Facebook começa a testar NFTs com criadores selecionados

    Facebook começa a testar NFTs com criadores selecionados

    Facebook NFT

    O tema das NFTs tem vindo a ganhar bastante destaque pela internet nos últimos meses, e a popularidade na compra e venda dos itens digitais também. E parece que a Meta não pretende ficar fora disso, tendo já confirmado no passado que iria começar a aceitar NFTs nas suas plataformas sociais.

    Agora, a empresa confirmou ao portal Techcrunch que vai começar os testes para permitir alguns criadores selecionados publicarem NFTs nos seus perfis do Facebook. A novidade vai chegar primeiro aos EUA, e nesta fase apenas alguns criadores terão acesso à novidade, mas espera-se que tal seja aberto para mais utilizadores no futuro.

    É importante referir que a Meta tem vindo a dar bastante destaque aos conteúdos de NFTs, tendo começado a apostar nos mesmos tanto para o Facebook como para o Instagram. Esta nova funcionalidade será apenas um passo para começar a permitir uma maior integração da tecnologia com a rede social.

    NFTs no Facebook

    Os criadores de conteúdos selecionados para esta novidade passarão a ter uma nova aba nas suas páginas, onde poderão apresentar todas as NFTs que possuam. Os utilizadores da plataforma podem depois comentar e reagir aos mesmos conforme pretendam, além de acederem a mais informações sobre a NFT.

    De momento o Facebook suporta NFTs que tenham sido criadas para a blockchain do Ethereum e Polygon, mas espera-se que venha a suportar também para a Solana e Flow brevemente.

    De relembrar que o Instagram já conta com integração para NFTs desde meados de Maio deste ano, mas espera-se que também venham a receber algumas novidades nos próximos tempos.

  • Xiaomi reafirma o seu compromisso com a Segurança e Privacidade de Dados

    Xiaomi reafirma o seu compromisso com a Segurança e Privacidade de Dados

    A Xiaomi, líder mundial em equipamentos eletrónicos de consumo e de fabrico inteligente, comprometeu-se, novamente, a proteger os dados dos seus clientes durante o Mês de Sensibilização para a Segurança e Privacidade, uma iniciativa anual dinamizada pela Xiaomi, que termina hoje.

    Durante este mês realizaram-se diversos eventos de formação para os funcionários e seminários de peritos no Parque Tecnológico Xiaomi em Pequim, na China, e no Centro de Operações Tecnológicas da Xiaomi, em Singapura.

    Este foi o terceiro ano consecutivo em que a empresa realizou ações de formação especiais, tanto para a equipa de IT como para colaboradores de outras áreas, liderou discussões com responsáveis do setor e da indústria, peritos em segurança informática e ainda com o próprio público, sobre a importância da segurança dos dados e da proteção da privacidade dos utilizadores.

    Além destas ações foram divulgados pela Xiaomi vários artigos com informação atualizada sobre segurança e privacidade, juntamente com o seu relatório anual de transparência, onde estão detalhadas todas as atividades de segurança de dados que a empresa leva a cabo.

    O objetivo dos eventos desenvolvidos ao longo deste mês passou por reforçar as práticas de segurança e proteção da privacidade dos utilizadores, além de criar maior confiança nos produtos da Xiaomi através da transparência e responsabilidade.

    A Xiaomi construiu uma estrutura de governação abrangente para a segurança dos dados e a privacidade dos utilizadores. Este trabalho envolve a cooperação entre peritos em cibersegurança, engenheiros de sistemas operativos para smartphones, advogados e peritos em ‘compliance’. A supervisão destes especialistas é feita por um Comité de Segurança e Privacidade liderado por executivos seniores. 

    Cui Baoqiu, Vice-Presidente da Xiaomi e Presidente do Comité de Segurança e Privacidade da Xiaomi, considera a segurança dos dados e a proteção da privacidade dos utilizadores um elemento essencial para o desenvolvimento sustentável e, a longo prazo, dos negócios globais da empresa. “A segurança e privacidade dos nossos utilizadores é a nossa principal prioridade”, afirmou. “Os nossos clientes preocupam-se com esta questão mais do que com qualquer outra. A Xiaomi está empenhada em oferecer smartphones Android e produtos IoT seguros e fiáveis”.

    Já Eugene Liderman, Diretor de Estratégia de Segurança do Android da Google, destacou a contribuição da Xiaomi para o sistema Android. “Um dos maiores pontos fortes do Android é o ecossistema diversificado de parceiros. A Xiaomi é um grande exemplo disto e é ótimo ver o seu investimento contínuo em cibersegurança em todo o seu catálogo de produtos”, acrescentou.

    O Professor Liu Yang, da Escola de Informática e Engenharia da Universidade Tecnológica de Nanyang, referiu: “À medida que o desafio da segurança se está a tornar o foco de muitas discussões na área da tecnologia, os stakeholders da indústria atribuem maior importância à urgência de gerir as vulnerabilidades no hardware, software e mesmo no enorme espaço de código aberto. A Xiaomi tem feito um esforço notável para abordar a questão, garantindo a salvaguarda dos utilizadores dando-lhes conhecimentos tecnológicos e explorando continuamente novos métodos para uma melhor proteção dos dados”.

    Com a maior plataforma de IoT de consumo do mundo, a marca está constantemente a trabalhar para melhorar a segurança e a proteção da privacidade da IoT. A 5.ª cimeira anual de segurança da IoT organizada pela Xiaomi decorreu nos dias 29 e 30 de junho em Pequim. O evento contou com a presença de diretores e peritos da indústria que discutiram uma vasta gama de questões, desde as estruturas de governação da segurança de dados e transferências de dados transfronteiriças, até à segurança de veículos elétricos ligados à Internet e soluções para as ameaças à segurança da cadeia de fornecimento de software.

    Durante esta cimeira, a Xiaomi anunciou que a sua Electric Scooter 4 Pro obteve a certificação IoT Security Rating Gold da Underwriter Laboratories Inc, um instituto internacional de investigação de segurança com sede nos Estados Unidos da América. Esta designação fez da Electric Scooter 4 Pro a trotinete elétrica com a classificação de segurança mais elevada do mundo. Este certificado também garante que o desenvolvimento de produtos IoT da Xiaomi está de acordo com as normas internacionais a nível de segurança.

    A Xiaomi criou o seu Comité de Segurança e Privacidade em 2014. Em 2016, tornou-se a primeira empresa chinesa a receber a certificação da TrustArc. A Xiaomi adotou o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da avaliação de conformidade da União Europeia em 2018 e, em 2019, as práticas de segurança e privacidade de Xiaomi foram certificadas pela ISO/IEC 27001, ISO/IEC 27018. No ano passado, a Xiaomi publicou o seu primeiro relatório de transparência, tornando-a a primeira marca de smartphones Android a fazê-lo e, este ano, obteve o certificado de registo do NIST CSF (National Institute of Standards and Technology, Cybersecurity Framework), reforçando ainda mais as suas capacidades de proteção de segurança de dados.

    Para aceder aos ‘white papers’ e relatórios acima mencionados, por favor utilize o Xiaomi Trust Center.

  • OpenSea alerta para roubo massivo de emails dos clientes

    OpenSea alerta para roubo massivo de emails dos clientes

    A plataforma do OpenSea, um dos maiores marketplaces da Internet, encontra-se a notificar os utilizadores para um possível leak dos emails sobre uma plataforma externa.

    De acordo com o email enviado pela plataforma para os seus utilizadores, um funcionário da empresa Customer.io, a plataforma usada pela OpenSea para a gestão dos sistemas de emails dos clientes, terá acedido inapropriadamente a dados da plataforma, descarregando os mesmos e partilhado com plataformas de terceiros.

    Em causa encontram-se os emails usados pelos clientes para receberem comunicações de publicidade da plataforma, para quem se encontrava registado sobre a newsletter da mesma.

    O possível impacto desta medida pode ser bastante grande, já que a plataforma afirma que, caso os utilizadores tenham de alguma forma enviado o email para o serviço no passado, podem ter sido diretamente afetados.

    A empresa já terá começado a notificar os utilizadores que podem ter sido afetados por esta medida. A empresa recomenda ainda que se tenha cuidado a potenciais emails de phishing, que agora possam surgir derivado do uso malicioso dos dados recolhidos, nomeadamente dos emails usados para o envio de futuras comunicações.

    Até ao momento os únicos dados que aparentam ter sido acedidos serão os emails, sendo que não existe confirmação de qualquer outro impacto a nível dos clientes, incluindo das suas carteiras virtuais e itens adquiridos pela plataforma.

  • 1Password agora guarda até os logins por contas sociais

    1Password agora guarda até os logins por contas sociais

    Se usa ativamente a internet, certamente que já teve de registar uma conta ou duas… ou centenas delas em diferentes websites. Usar um gestor de senhas ajuda na tarefa, mas muitos utilizadores optam, invés de registarem com serviços externos.

    Como exemplo, alguns serviços permitem que os utilizadores se registem e liguem nas suas contas usando as contas da Google, Facebook, Apple ou de vários serviços adicionais. Isto pode ajudar os utilizadores a realizarem o registo e login mais facilmente nessas contas… caso estes se recordem qual usaram em primeiro lugar.

    É a pensar nisso que a 1Password revelou hoje uma nova funcionalidade para o seu gestor de senhas, que permite guardar os dados de contas SSO. Basicamente, o gestor agora pode guardar os dados que são usados para entrar em contas usando plataformas de terceiros.

    Por exemplo, realizou o login na sua conta da Epic Games usando a conta do Facebook? O 1Password agora guarda todos os dados para facilitar autenticação futura.

    login na epic games

    O gestor de senha trata estes logins SSO como qualquer outra senha, facilitando toda a tarefa dos utilizadores voltarem a aceder às suas contas quando necessário. O mesmo pode até guardar os próprios dados das contas que são usadas, para tornar o processo ainda mais rápido e simples.

    Infelizmente, o 1Password não é mais um programa gratuito, sendo que agora apenas fornece planos de subscrição pagos. No entanto, para quem esteja disposto a pagar o preço, ou que use esta plataforma, certamente que é uma novidade bem vinda.

  • Malware YTStealer foca-se para os criadores de conteúdos no YouTube

    Malware YTStealer foca-se para os criadores de conteúdos no YouTube

    Existe um novo malware pela Internet que se foca para os criadores do YouTube, com o objetivo de roubar as contas dos mesmos para publicação de conteúdos enganadores ou envio de spam para a plataforma.

    Apelidado de YTStealer, este novo malware foi descoberto pelos investigadores da empresa Intezer, sendo que se foca em roubar os dados de login sobre a plataforma de vídeos da Google.

    Tendo em conta que o malware foca-se sobretudo para criadores, este é distribuído a partir de supostos programas de edição de vídeos, muitas vezes fornecidos em sites de pirataria. Este pode mascarar-se sobre programas como o OBS Studio, Adobe Premiere Pro, FL Studio, Ableton Live, Antares Auto-Tune Pro, e Filmora.

    Por vezes este pode também ser encontrado em conteúdos que os criadores usam, sobretudo a comunidade gamer, como é o caso de jogos piratas do Grand Theft Auto V, programas de cheats para CS:GO ou para Valorant. Os investigadores também o descobriram sobre alguns programas que prometem gerar acesso do Discord Nitro e Spotify Premium.

    Quando este é instalado num sistema, o mesmo começa por analisar os dados do navegador, de forma a identificar se existe o potencial de o utilizador ter uma conta no YouTube como criador. Depois disso, procede ao roubo e envio de dados como o nome do canal, subscritores ativos, estado da monetização, entre outros detalhes. Estes dados são enviados para servidores em controlo dos atacantes.

    Todo este processo é realizado em segundo plano, muitas vezes sem as vítimas terem exatamente noção do que está a acontecer a menos que venham processos suspeitos nos seus sistemas. O malware recolhe os tokens e cookies de acesso diretamente do navegador, para garantir que as vitimas nem sequer sejam alertadas para o caso.

    As contas que são recolhidas pelo malware podem ser usadas para vários fins. Em algumas situações as mesmas são usadas para o envio de conteúdos de spam para a plataforma, aproveitando os subscritos para propagar esquemas e mais malware. Em outras situações, as contas são guardadas pelos gestores do malware, sendo colocadas à venda na Dark Web – sobretudo contas de criadores com elevados valores de subscritos na plataforma.

    O mais interessante deste malware encontra-se no facto de usar os tokens das contas para acesso, o que basicamente permite contornar medidas de proteção como a autenticação em duas etapas nos sistemas infetados. Uma das formas de se proteger contra este ataque passa por sair das contas periodicamente.

  • Autoridades na Ucrânia detiveram grupo responsável por 400 sites de phishing

    Autoridades na Ucrânia detiveram grupo responsável por 400 sites de phishing

    A Ucrânia encontra-se a passar por um dos períodos mais complicados da sua história, desde que a Rússia invadiu a mesma e iniciou a guerra com o pais. No entanto, as autoridades locais ainda se encontram focadas em terminar com as práticas ilegais que ocorrem dentro das suas fronteiras.

    Recentemente as autoridades ucranianas revelaram ter detido um grupo criminoso, responsável por criar mais de 400 sites de phishing, sobre pretexto de ajuda humanitária para o pais. O grupo criava e partilhava pela internet páginas associadas com supostos pedidos de ajuda para várias entidades no pais, pedindo donativos.

    No entanto, os fundos eram depois enviados para os criminosos, não para fins humanitários. Além disso, eram ainda roubados dados financeiros associados com as vítimas, como é o caso de cartões de crédito, os quais eram depois usados para os mais variados fins.

    Estima-se que o grupo tenha conseguido reunir mais de 3,360,000 dólares retirados de 5000 vítimas ao longo dos últimos meses. Em grande parte, o grupo aproveitava-se do período que a Ucrânia está a viver, e das ajudas externas, para tentar enganar as vítimas sobre falsos pretextos.

    As autoridades não revelaram como as vítimas eram aliciadas para introduzir os dados nos sites, mas acredita-se que tenha sido através do uso de spam e mensagens enviadas por redes sociais.

    Os detidos do grupo encontram-se agora sujeitos a penas de prisão até 15 anos pelas atividades realizadas.

  • Rússia aplica coimas à Airbnb, Twitch e Pinterest por não guardarem dados localmente

    Rússia aplica coimas à Airbnb, Twitch e Pinterest por não guardarem dados localmente

    As autoridades russas continuam a aplicar medidas sobre as plataformas que não seguem as regras locais, e depois de ter aplicado uma multa milionária à Google, agora o pais foca-se para o Airbnb, Twitch e o Pinterest.

    De acordo com a Reuters, as autoridades de Moscovo aplicaram uma multa às três empresas de aproximadamente 37.700 dólares, por alegadamente estas não armazenarem os dados dos cidadãos russos no pais.

    A lei russa estipula que todas as plataformas na Internet que armazenem dados de cidadãos russos devem manter esses dados em sistemas locais dentro do pais. Ao que parece, o Airbnb, Twitch e o Pinterest não seguiam estas regras, motivo pelo qual foram agora aplicadas as coimas.

    As três empresas, até ao momento, não deixaram qualquer comentário relativamente à situação. No entanto, é importante relembrar que desde o início da guerra com a Ucrânia, várias empresas começaram a suspender as suas relações com a Rússia, o que tem vindo também a afetar a economia local.

  • Bots do Messenger usados para roubar contas do Facebook

    Bots do Messenger usados para roubar contas do Facebook

    Existe uma nova campanha de phishing que se encontra a propagar em força pela Internet, e a afetar sobretudo os gestores de páginas do Facebook. A nova campanha faz uso de bots criados pelo Messenger para tentar enganar as vítimas e roubar as suas contas.

    Os chatbots podem ter usos bastante importantes para os utilizadores, mas também podem ser usados para o mal. E este é um exemplo deste último ponto, onde sistemas de conversa automática podem ser usados para levar os utilizadores a introduzir informações importantes das suas contas em sites maliciosos.

    Segundo a empresa de segurança TrustWave, o ataque começa quando as potenciais vítimas recebem um email, supostamente do Facebook, a informar que existem violações sobre as suas contas ou páginas no Facebook, e que é necessário tomar medidas nas 48 horas seguintes ou a página será eliminada.

    mensagem de phishing do facebook

    A mensagem de email é acompanhada por um link que direciona o utilizador para um chat do Messenger, onde este é recebido por um bot automático que inicia o processo de suposto “restauro” da conta.

    mensagem do messenger por bot

    No meio da conversa, o utilizador é redirecionado para um site onde deve introduzir diversa informação relativamente à sua conta do Facebook, incluindo o email de login e a senha de acesso. Obviamente, ao realizar este processo, os dados de login são enviados para os atacantes, dos quais passam a ter total controlo da conta.

    A grande diferença neste género de ataque encontra-se no facto que usa um chatbot para tentar tornar todo o processo mais legitimo e rápido, e é possível que tal medida acabe por enganar algumas vítimas desatentas.

  • Apenas um em seis jovens reporta conteúdo prejudicial na Internet

    Apenas um em seis jovens reporta conteúdo prejudicial na Internet

    A Internet está cheia de conteúdos, mas nem sempre os mesmos são os mais apropriados para todas as audiências. E de acordo com um recente estudo, a grande maioria dos utilizadores mais jovens que são expostos a conteúdos negativos online nunca reportam o mesmo.

    De acordo com a entidade Ofcon, do Reino Unido, um recente estudo feito pela mesma demonstra que apenas um em cada seis jovens e jovens-adultos reportam conteúdo prejudicial que encontram online. A entidade encontra-se a lançar uma campanha para apelar aos utilizadores mais jovens a reportarem o conteúdo prejudicial que encontrem online, tornando a internet um lugar mais seguro para todos.

    Entre as principais razões para não se reportar conteúdo, os jovens apontam que estes não consideram tal medida como necessária, ou até que seja necessária qualquer tarefa – já que o conteúdo será eventualmente removido. Uma grande parte aponta ainda o facto que reportar os conteúdos não terá qualquer diferença.

    Além disso, 12% dos entrevistados neste estudo apontaram que pretendem reportar o conteúdo que encontram, mas ao mesmo tempo não conseguem realizar esse processo.

    Quanto aos principais conteúdos prejudiciais que os jovens encontram pela internet, a maioria aponta a linguagem ofensiva como um ponto principal, seguindo-se a desinformação, esquemas, fraude e phishing, solicitações de amigos não intencionadas, trolling e bullying.

    A maioria destes conteúdos encontram-se sobre plataformas sociais, como o Instagram, Facebook, TikTok, entre outras onde existe uma forte interação entre os utilizadores finais.

  • LG prepara-se para chegar ao mercado do carregamento de veículos elétricos

    LG prepara-se para chegar ao mercado do carregamento de veículos elétricos

    A LG pode ter abandonado o mercado dos smartphones de forma recente, mas parece que a empresa não pretende ficar parada no mercado. Recentemente esta confirmou a aquisição da AppleMango, uma empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias para o carregamento de veículos elétricos.

    A aquisição vai permitir que a LG possa integrar as tecnologias da AppleMango no seu portefólio, bem como expandir o seu conhecimento sobre o setor. Segundo o comunicado da mesma, esta aquisição vai permitir que a LG possa investir no futuro sobre novas oportunidades de negócio, o que parece confirmar que estas tecnologias são algo que a mesma está bastante atenta.

    Paik Ki-mun, vice-presidente sénior da LG, afirma que o mercado do carregamento de veículos elétricos é algo que se espera vir a expandir consideravelmente nos próximos anos, e a LG pretende estar na linha da frente a desenvolver tecnologias para ajudar neste mercado.

    Os termos concretos da aquisição não foram oficialmente revelados, no entanto, de acordo com o portal Techcrunch, várias fontes apontam que o mesmo terá sido realizado por 7.8 milhões de dólares.

    A medida surge depois de a LG Electronics ter começado a encerrar a produção no mercado dos dispositivo móveis, focando-se em veículos elétricos, Internet das Coisas e soluções B2B.

  • Dicas para manter o seu smartphone longe de malware

    Dicas para manter o seu smartphone longe de malware

    Para muitos, o smartphone trata-se de um objeto indispensável para o dia a dia. Seja para trabalho, diversão ou para se manter em contacto com o mundo, os smartphones vieram certamente trazer uma nova dimensão de possibilidades para os utilizadores.

    Mas ao mesmo tempo, a acompanhar essa tendência, também o malware tem vindo a propagar-se cada vez mais sobre este meio. Não é difícil encontrar nos dias de hoje malware focado tanto para Android como iOS, com o objetivo de levar às mais variadas atividades maliciosas.

    No entanto, uma grande parte da segurança parte dos próprios utilizadores e das suas atividades. Se tiver atenção a alguns pontos chave, pode manter toda a sua vida digital e do seu smartphone segura.

    Neste artigo vamos ver alguns pontos a ter em conta para garantir a segurança do seu smartphone, e para evitar ser apanhado na rede do malware.

    1- Instale aplicações apenas de fontes conhecidas e credíveis.

    Uma das formas mais simples de ser infetado passa por instalar diretamente o malware no sistema. E muitas vezes isso acontece porque os utilizadores acabam por instalar apps de fontes pouco aconselhadas.

    Como tal, uma das primeiras dicas, e também a mais importante, será evitar instalar aplicações de fontes desconhecidas. Tanto a App Store da Apple como a Google Play Store não estão livres de poderem ter malware, mas existe um maior controlo sobre o que é publicado nas mesmas, e portanto este ainda é o método mais seguro para instalar aplicações.

    Evite instalar ficheiros APK no Android de fontes que não conhecem ou que sejam descarregados diretamente de sites externos – a menos que realmente conheça a plataforma de onde está a descarregar o ficheiro.

    2- Atualize sempre as aplicações e o sistema operativo

    Os atacantes estão constantemente a tentar encontrar falhas no software no mercado para tentar infetar os dispositivos. Como tal, é importante manter todo o software atualizado para as versões mais recentes, de forma a garantir que essas falhas não são exploradas.

    ransomware em smartphone

    Este ponto aplica-se tanto a nível das aplicações instaladas no sistema, como ao próprio sistema operativo do dispositivo. Seja Android ou iOS, manter o sistema operativo atualizado garante que possui todas as correções para falhas recentes descobertas no mesmo.

    3- Não abra ficheiros ou aplicações desconhecidas

    Muito malware propaga-se a partir de fontes como o email, ou em sites que são enviados por mensagens de spam. Como tal, deve sempre evitar aceder a links que desconhece de fontes não credíveis, além de evitar descarregar ficheiros desconhecidos para o seu sistema.

    Se receber uma mensagem da qual não conheça o remetente, verifique atentamente o que a mesma está a indicar, e tenha cuidado com qualquer conteúdo que peça para aceder a sites externos desconhecidos ou para descarregar aplicações.

    4- Evite redes sem fios abertas e públicas

    Esta regra é talvez uma das mais conhecidas, não apenas para smartphones, mas também para qualquer dispositivo portátil. Redes abertas e publicas podem ser acedidas por qualquer pessoa, o que inclui também atacantes que apenas pretendem roubar informações da mesma.

    smartphone em rede sem fios insegura

    Ao aceder numa destas redes, todos os dados que enviar para a Internet vão ter de passar pela mesma, o que deixa aberta a possibilidade de outros utilizadores na mesma recolherem esses dados – sobretudo se não tiverem qualquer género de encriptação ou segurança.

    A maioria das redes sem fios públicas oferecem muita pouca segurança para os utilizadores. Se realmente necessita de aceder a uma destas redes, evite aceder a conteúdos sensíveis ou utilize uma VPN.

    5- Realize frequentemente pesquisas por malware

    A maioria das empresas de segurança possuem aplicações que podem ser usadas para verificar por malware nos sistemas. Recomenda-se que, de tempos a tempos, realize uma pesquisa para verificar se existe qualquer malware instalado no sistema e que lhe possa ter escapado anteriormente.

    Recomenda-se que utilize um programa de segurança que seja de uma empresa credível no mercado, e tenha cuidado com os programas que instala – existe muita aplicação de antivírus que, apesar de parecerem legítimas, acabam por não ser as mais recomendadas para manter a proteção do sistema ou colocam as suas funcionalidades base atrás de planos pagos.

  • Autoridades Russas aplicam multa à Google por incentivo à desinformação

    Autoridades Russas aplicam multa à Google por incentivo à desinformação

    A Rússia continua a fazer valer as suas próprias regras sobre a Internet, sendo que o Roskomnadzor, entidade de vigilância das comunicações no pais, confirmou que o governo local vai aplicar uma nova multa milionária à Google, alegadamente por esta encontrar-se a distribuir desinformação sobre a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

    Segundo o comunicado da Roskomnadzor, a Google terá sido multada em 1.2 milhões de dólares por alegadamente ter ajudado a distribuir conteúdos de desinformação relativamente à guerra iniciada pela Rússia.

    Em causa encontra-se o YouTube, que o Roskomnadzor afirma ser uma fonte de propagação de desinformação sobre a guerra, e em grande parte com informações falsas relativamente ao lado russo.

    A entidade afirma que existem mais de 7000 vídeos na plataforma da Google que estão a promover visões incorretas sobre a guerra, e que apesar dos pedidos de remoção dos mesmos feitos pela Roskomnadzor, a Google terá recusado a sua remoção.

    Tendo em conta que o YouTube é uma empresa diretamente relacionada com a Google, o governo russo decidiu avançar com a multa por violações das leis locais. A empresa encontra-se ainda sujeita a mais penalizações no futuro, onde se encontra a possibilidade de uma multa correspondente a 10% das receitas da empresa na Rússia, alegadamente por falha na remoção de conteúdo em violação das leis locais.

    De relembrar que, ainda de forma recente, a filial da Google na Rússia terá declarado falência, algo que terá sido prejudicado com o impacto da guerra no pais e as sanções aplicadas ao mesmo. Apesar disso, a empresa garante que os serviços gratuitos da mesma vão continuar disponíveis para os utilizadores russos – onde se inclui o motor de pesquisa, YouTube, Maps, entre outros.

    É também importante relembrar que a Rússia, recentemente, assinou uma nova legislação que pune judicialmente a partilha de informações falsas sobre o pais, nomeadamente com foco na guerra com a Ucrânia, e que pode levar a penas de prisão até 15 anos.

  • Bug em recente atualização causa problemas no Modo IE do Edge

    Bug em recente atualização causa problemas no Modo IE do Edge

    Recentemente a Microsoft confirmou o fim de suporte oficial ao Internet Explorer, marcando assim também o fim de uma era. Para quem pretenda continuar a usar o motor base do IE, agora necessita de o fazer através do Modo IE no Edge.

    Certamente que a Microsoft tem vindo a incentivar os utilizadores que necessitam ainda do IE a migrarem para o Edge, mas parece que as recentes atualizações da empresa não ajudaram nessa ideia.

    Isto porque foi confirmado que a atualização KB5014019 está a causar alguns problemas no modo IE do Edge. A empresa confirmou que existe um bug que pode impedir as abas no Modo IE de serem corretamente encerradas, tanto no Windows 10 como no Windows 11.

    O problema ocorre depois de se instalar a atualização KB5014019, portanto será algo diretamente associado com este update. Quando o problema ocorre, a aba pode deixar de funcionar e permanece “presa” na barra de abas do navegador.

    Felizmente os utilizadores não necessitam de aplicar nenhuma medida para corrigir o problema, já que a Microsoft ativou o sistema de Known Issue Rollback para reverter a atualização nos sistemas onde tinha sido instalada, corrigindo assim o problema automaticamente.

  • Rufus agora contorna obrigação de contas Microsoft no Windows 11

    Rufus agora contorna obrigação de contas Microsoft no Windows 11

    No início deste mês, a Microsoft começou a obrigar os utilizadores a terem de manter uma ligação ativa à internet para poderem realizar a instalação do Windows 11, alem de terem também de configurar uma conta da Microsoft para tal atividade.

    Felizmente, existem formas de contornar esta imposição, e agora a aplicação Rufus permite facilitar consideravelmente essa tarefa. O Rufus é uma aplicação bem conhecida para a criação de pens de arranque para diferentes sistemas operativos, onde se inclui o Windows. E agora, o programa permite também aos utilizadores configurarem as mesmas para contornarem as imposições da Microsoft relativamente à conta da Microsoft.

    Rufus criação de pen de arranque

    Com esta medida, os utilizadores podem assim continuar a criar as suas contas de forma local, sem necessitarem de associar as mesmas à conta da Microsoft, e sem terem de recorrer a métodos alternativos para essa tarefa, já que a personalização pode ser feita imediatamente quando se cria a pen de arranque.

    O Rufus 3.19 Beta já se encontra disponível para download a partir do site oficial, e os interessados podem verificar todas as mudanças a partir deste link.

  • Google vai começar a pagar à Wikipédia para recolha de informações

    Google vai começar a pagar à Wikipédia para recolha de informações

    A Google revelou ter chegado a um acordo formal com a Wikimedia Foundation, a organização responsável pela Wikipédia. Neste acordo a Google paga à entidade para continuar a apresentar nos resultados de pesquisa informações recolhidas da plataforma – como é o caso do Painel de conhecimento lateral que surge sobre alguns termos de pesquisa.

    Este novo acordo coloca a Google como uma das primeiras empresas a fazer parte do Wikimedia Enterprise, um novo programa da Wikimedia Foundation focado em permitir que grandes entidades que façam uso dos serviços da plataforma possam ajudar também no desenvolvimento da mesma.

    Os valores associados com este acordo não foram, no entanto, revelados pelas duas partes. Ainda assim, a Wikimedia Foundation acredita que este acordo vai ser benéfico para ambos os lados.

    É importante relembrar que a Google recolhe bastante informação da Wikipédia para apresentação nos seus resultados de pesquisa. A empresa é talvez uma das maiores entidades a realizar essa recolha de dados, e como tal esta é também uma forma da empresa reconhecer a importância de uma das maiores enciclopédias da internet.

    É também importante relembrar que, no passado, a Google já tinha investido na Wikimedia Foundation, mas através de doações.

  • Adobe Acrobat Reader impede software antivírus de analisar ficheiros PDF

    Adobe Acrobat Reader impede software antivírus de analisar ficheiros PDF

    Uma das funcionalidades que existe na maioria dos programas de antivírus encontra-se sobre a proteção de ficheiros maliciosamente modificados em vários programas, como é o caso de ficheiros do Word, Excel ou PDF.

    Para realizar estas atividades, os softwares de segurança necessitam de analisar antecipadamente os ficheiros para poderem validar a sua origem. No entanto, segundo a empresa de segurança Minerva Labs, a Adobe encontra-se a ativamente bloquear a capacidade de vários softwares antivírus analisarem os ficheiros PDF abertos pelo programa.

    O Adobe Acrobat Reader encontra-se a bloquear mais de 30 programas de segurança diferentes de conseguirem analisar os ficheiros PDF antes de serem abertos no mesmo. Da lista inclui-se os programas da Trend Micro, BitDefender, AVAST, F-Secure, McAfee, 360 Security, Citrix, Symantec, Morphisec, Malwarebytes, Checkpoint, Ahnlab, Cylance, Sophos, CyberArk, Citrix, BullGuard, Panda Security, Fortinet, Emsisoft, ESET, K7 TotalSecurity, Kaspersky, AVG, CMC Internet Security, Samsung Smart Security ESCORT, Moon Secure, NOD32, PC Matic e SentryBay.

    A única exceção encontra-se sobre o Microsoft Defender, a solução de segurança que se encontra nativa no Windows 11, e que curiosamente pode realizar a validação dos ficheiros PDF.

    Com este bloqueio, os softwares de segurança ficam impedidos de identificar potencial código malicioso em ficheiros PDF maliciosamente modificados para tal, o que abre portas para que ataques sejam realizados através deste formato.

    Segundo os investigadores, para os programas de segurança analisarem conteúdos dentro de aplicações no sistema, estes necessitam de injetar ficheiros DLL nos processos que são abertos. No entanto, no caso da Adobe, a empresa encontra-se a impedir que tal atividade seja realizada, consequentemente impedindo a capacidade de proteção dos sistemas de segurança.

    A Minerva Labs afirma que esta medida da Adobe pode ser considerada bastante grave, já que abre as portas para que possíveis ficheiros infetados acabem por executar código malicioso no sistema, sem que os softwares de segurança tenham a capacidade de prevenir tal ataque – e de realizarem a tarefa para o qual foram criados.

    Em resposta, a Adobe afirma que o bloqueio encontra-se a ser aplicado tendo em conta que existem incompatibilidades com alguns programas de segurança que podem impedir o correto carregamento de conteúdos do seu leitor de PDFs. No entanto, esta prática apenas acontece com software da Adobe, já que outros leitores de PDFs no mercado não possuem qualquer problema com softwares de segurança existentes.

  • Facebook Pay vai mudar para se focar no Metaverso

    Facebook Pay vai mudar para se focar no Metaverso

    A Meta tem vindo a focar-se no metaverso como o futuro das tecnologias na Internet, e agora existe mais um serviço a integrar-se para essa ideia. Mark Zuckerberg confirmou que o Facebook Pay vai agora passar a chamar-se Meta Pay, com foco para o Metaverso.

    Segundo Zuckerberg, este é o primeiro passo para se criar uma plataforma de pagamentos dedicada para o metaverso, onde os utilizadores podem ter acesso aos seus fundos virtuais para as mais variadas atividades.

    Para já, não devem ser sentidas muitas diferenças para além da mudança do nome. Os utilizadores ainda podem usar esse sistema para enviar dinheiro para amigos ou familiares pelo Facebook, WhatsApp e Instagram.

    No entanto, para o futuro a ideia passa por usar o Meta Pay como uma carteira virtual, disponível para todos os utilizadores da plataforma, e que pode ser integrada rapidamente com o metaverso. A carteira digital será também uma forma de os utilizadores poderem garantir a autenticidade de determinados itens dentro do mundo virtual da empresa.

    Na verdade, Zuckerberg pretende mesmo que a ideia da Meta Pay não seja apenas uma carteira digital para os utilizadores da Meta, mas sim para todo o universo do Metaverso – seja este da Meta ou não.

    Obviamente, ainda existe um longo trabalho a ser feito até que essa ideia se torne realidade, e para já o metaverso ainda é um conceito que nem todos olham com o mesmo otimismo que Zuckerberg.

  • Brave Search lança nova ferramenta para criar e partilhar rankings de pesquisa

    Brave Search lança nova ferramenta para criar e partilhar rankings de pesquisa

    Os motores de pesquisa são ferramentas indispensáveis para muitos, que ajudam a encontrar os conteúdos que necessita pela Internet. No entanto, existe também uma grande percentagem de utilizadores que se encontram preocupados com o facto que os algoritmos usados pelos mesmos podem ser algo tendenciosos.

    É aqui que entra o Brave Search, uma alternativa que pretende ser privada, ao mesmo tempo que justa na hora de apresentar resultados de pesquisa. Dos criadores do navegador com o mesmo nome, o Brave Search tem vindo a melhorar consideravelmente as suas funcionalidades nos últimos meses, tendo mesmo saído da fase “Beta”.

    E agora a plataforma pretende que qualquer utilizador possa criar o seu próprio “algoritmo”, com base nas mais variadas tendências, mas que seja de forma clara.

    Apelidada de “Googles”, esta nova funcionalidade do Brave Search permite que sejam os próprios utilizadores a alterarem a classificação de sites nos resultados de pesquisa, partilhando essa tendência de resultados com outros utilizadores que também procurem o mesmo.

    Por exemplo, usando o “Googles”, os utilizadores podem criar uma tendência para serem apresentados resultados de pesquisa sobre um determinado tema mais focado em blogs, invés de sites de noticias generalistas.

    A Brave acredita que este sistema pretende ser uma alternativa mais clara aos algoritmos que o Google e o Bing usam nas suas plataformas, que além de serem pouco transparentes, também podem acabar por prejudicar a visibilidade de determinados websites nos resultados de pesquisa.

    É esperado que este sistema possa tender para os dois lados, seja isso bom ou mau. Dependendo do sistema que seja criado, os Googles podem levar os utilizadores a terem uma visibilidade mais limitada sobre um determinado tema, focando apenas em fontes especificas invés de conteúdos mais expandidos sobre um determinado tema.

    No entanto, o objetivo passa mesmo por fornecer uma forma transparente e clara de os utilizadores poderem criar os seus próprios algoritmos de pesquisa, e partilhem os mesmos com a comunidade em geral.

  • BRATA: uma nova variante de malware para Android que esvazia contas bancárias

    BRATA: uma nova variante de malware para Android que esvazia contas bancárias

    Foi no início de 2021 que ficamos a conhecer o BRATA, um malware para Android que se focava em infetar os dispositivos para roubar dados pessoais. No entanto, este malware ainda se encontra bem presente junto dos utilizadores, e tem vindo mesmo a evoluir.

    Recentemente foi descoberto que o BRATA possui agora um novo alvo, focando-se no roubo de dados bancários das aplicações no dispositivo dos utilizadores afetados pelo mesmo.

    O malware encontra-se agora criado para focar em apps de entidades bancárias, tentando levar ao roubo das credenciais de acesso ou de informações que possam ser úteis para os atacantes.

    Obtendo estes dados, as vítimas acabam por saber que foram infetadas quando todo o dinheiro é retirado das suas contas.

    Como sempre, o BRATA propaga-se sobretudo em esquemas de phishing, enviados por email ou até SMS, para as potenciais vítimas. Se estas acederem aos links, e instalarem o malware, acabam por poder ter os seus dados bancários comprometidos.

    Atualmente existem relatos de infeções do BRATA no Reino Unido, Itália, Espanha e também em Portugal. O malware encontra-se adaptado para tentar roubar os dados bancários de centenas de aplicações oficiais dos bancos, mas o modo de operação para tal vai alterando com cada nova geração que surge do malware – e existem já várias dezenas do mesmo.

    O malware pode ainda obter acesso às mensagens SMS que o utilizador receba, o que será usado sobretudo como forma de tentar obter códigos de autenticação que as entidades bancárias possam enviar na realização de pagamentos – que neste caso será usado para os roubos.

    Como sempre, é importante que os utilizadores tenham cuidado sobre os conteúdos que acedem na Internet, e sobretudo quando estes são recebidos de fontes desconhecidas ou estranhas.

  • Três mil milhões de pessoas no mundo não possuem acesso à Internet

    Três mil milhões de pessoas no mundo não possuem acesso à Internet

    A Internet é praticamente um bem dado como adquirido nos dias de hoje, mas a realidade é que ainda existe muita gente no mundo que não possui acesso à maior rede mundial de computadores.

    De acordo com um recente estudo realizado pelo China International Development Knowledge Center, apelidado de “Global Development Report”, é indicado que no final de 2021 existe cerca de 38% da população mundial que não possui acesso à Internet. Este valor corresponde a, aproximadamente, 3 mil milhões de pessoas.

    Cerca de 96% deste grupo de utilizadores encontram-se em países desenvolvidos, com 75.6% residente em zonas urbanas, e 38.8% em zonas rurais. Existem vários fatores que são indicados com problemáticos para a implementação de acesso à Internet, entre os quais se encontra o custo elevado de acesso em alguns países, a impossibilidade de compra dos produtos necessários para o acesso ou o simples facto que o grupo de utilizadores não possui conhecimentos para usar a rede.

    Os dados apontam que o tráfego na internet, em 2020, era quase 15.9 vezes maior do que o registado em 2010. Este valor tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos, em parte porque a tecnologia também se encontra a evoluir consideravelmente e cada vez mais rapidamente.

  • Fall Guys está hoje disponível de forma gratuita para todos

    Fall Guys está hoje disponível de forma gratuita para todos

    Tal como estava previsto, Fall Guys encontra-se agora totalmente gratuito para todos. A partir de hoje, os jogadores podem obter o jogo totalmente gratuito em diversas plataformas, como estava previsto faz algumas semanas.

    A versão gratuita de Fall Guys encontra-se disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S e Nintendo Switch. No caso da versão para PC, a mesma encontra-se disponível a partir da Epic Games Store, sendo que os utilizadores podem adicionar a versão base do jogo nas suas contas.

    De relembrar que, para quem tenha adquirido o jogo no passado, poderá aproveitar para entrar no mesmo e receber o “Legacy Pack”, um pack exclusivo fornecido para quem tenha apoiado o desenvolvimento inicial do título.

    Fall Guys foi lançado em 2020, numa das alturas mais críticas da pandemia e quando muita gente se encontrava fechada em casa. Isso pode ter sido uma das razões pelas quais o jogo rapidamente se tornou a febre da internet. Apesar dessa popularidade ter vindo a cair, os estúdios continuam a lançar atualizações frequentes para manter os jogadores interessados.

  • iOS 16 vai ajudar a reduzir os CAPTCHAs em alguns websites

    iOS 16 vai ajudar a reduzir os CAPTCHAs em alguns websites

    Quando a Apple revelou o iOS 16, uma das novidades foi sobre o sistema de “Private Access Token”. Este novo sistema pretende ser uma forma de reduzir a quantidade de CAPTCHAs que os utilizadores verificam durante a navegação regular pela Internet.

    O sistema encontra-se atualmente sobre o iOS 16, sendo que em aplicações e sites compatíveis com o mesmo vai permitir que os utilizadores não tenham de validar os captchas, o que, no final, deve também reduzir a quantidade de vezes que os mesmos surgem.

    Este sistema foca-se sobretudo na privacidade dos utilizadores, ao mesmo tempo que valida a segurança para plataformas web que necessitam de ter sistemas de captcha para combater os bots. O Private Access Token valida com os sistemas web compatíveis os utilizadores, usando alguns itens de identificação nos dispositivos e sistemas dos mesmos.

    Reduzir a quantidade de captchas na internet também pode ajudar com foco na acessibilidade, evitando que utilizadores com algumas dificuldades possam ter de validar os complicados captchas.

    O mais interessante do sistema de Private Access Token encontra-se no facto que este pode-se expandir para outros ecossistemas para além da Apple. Plataformas como o Cloudflare já confirmaram que pretendem integrar suporte para o padrão de Private Access Token nos seus sistemas, e que todos os utilizadores poderiam tirar proveito de tal.

    A Apple também se encontra a trabalhar com empresas como a Google para ajudar a integrar os Private Access Token em mais sistemas e tornar o mesmo como um padrão da indústria. Obviamente, ainda existe um longo caminho a percorrer para isso, mas é importante ver que algumas ações estão a ser realizadas.

  • Sites na China agora necessitam de aprovar manualmente comentários

    Sites na China agora necessitam de aprovar manualmente comentários

    O governo chinês encontra-se a aplicar uma nova legislação que vai alterar a forma como os utilizadores podem publicar comentários por sites na Internet, ao mesmo tempo que também pode alterar a forma como estes sites aceitam os comentários.

    De acordo com a nova política confirmada pelas autoridades chinesas, os sites na China necessitam de começar a aprovar manualmente os comentários dos seus utilizadores. Tanto empresas como individuais que tenham sites na China vão necessitar de começar a colocar os comentários pendentes para aprovação antes de ficarem efetivamente online – além de que devem ter equipas de análise e aprovação destes comentários com capacidade para gerir tal atividade.

    Esta equipa será responsável por aprovar ou reportar qualquer conteúdo que seja considerado inapropriado para as autoridades chinesas. No entanto, não será apenas na aprovação que existem mudanças.

    Os sites que tenham comentários públicos necessitam também de recolher os nomes reais dos utilizadores, bem como validar as suas identidades antes de se permitir a aprovação dos comentários.

    Estas novas medidas foram aplicadas depois de várias críticas de utilizadores na China às regras de “tolerância zero” contra a COVID, e os consequentes bloqueios e restrições que foram aplicados. Obviamente, também se encontra em foco o maior controlo para as autoridades sobre o que pode ser colocado online.

    De notar que vários websites estrangeiros e redes sociais encontram-se atualmente bloqueados na China. Entre estes encontra-se o Facebook, Instagram, entre outros.

  • Falha na Cloudflare coloca vários serviços inacessíveis

    Falha na Cloudflare coloca vários serviços inacessíveis

    Um largo conjunto de serviços na Internet encontram-se atualmente a passar por problemas, derivado de uma falha global sobre a plataforma do Cloudflare.

    O Cloudflare é um popular serviço de proteção e otimização para serviços online, que se encontra em diversas plataformas – algumas das quais bastante populares a nível mundial. No entanto, durante o dia de hoje, uma falha parece estar a afetar a plataforma a nível global, impedindo o carregamento de conteúdos.

    A falha encontra-se a afetar igualmente as plataformas que usam o Cloudflare como base. Entre alguns dos nomes de entidades afetadas encontra-se o Discord, Omegle, DoorDash, Crunchyroll e Feedly.

    John Graham-Cumming, CTO da Cloudflare, afirma que a falha não será uma inacessibilidade mundial, mas encontra-se a afetar um largo numero de serviços que fazem uso da plataforma.

    falha do cloudflare

    A partir da página de Status do Cloudflare é possível confirmar a existência de problemas, sendo que a empresa encontra-se atualmente a implementar uma correção para tentar aliviar os mesmos. Até ao momento ainda não existem detalhes sobre a origem desta falha.

  • Ninja Forms para WordPress conta com vulnerabilidade grave: atualize agora

    Ninja Forms para WordPress conta com vulnerabilidade grave: atualize agora

    O WordPress é uma das plataformas mais usadas na Internet para o desenvolvimento de websites, e uma das vantagens encontra-se no facto que os utilizadores podem expandir as funcionalidades oferecidas usando os conhecidos plugins.

    Para quem usa o Ninja Forms, um plugin bastante popular de criação de formulários, talvez seja melhor rever as atualizações mais recentes. Foi descoberta recentemente uma vulnerabilidade que afeta algumas versões do mesmo, e pode permitir aos atacantes realizarem ataques sobre os websites afetados.

    Ramuel Gall, especialista em cibersegurança da Wordfence, revelou a descoberta de uma falha que afeta todas as versões do Ninja Forms desde a 3.0. A falha permitia que os atacantes tivessem a capacidade de executar código malicioso nos websites, ou eliminar ficheiros do mesmo.

    A falha encontra-se presente nas versões 3.0.34.2, 3.1.10, 3.2.28, 3.3.21.4, 3.4.34.2, 3.5.8.4 e 3.6.11 do Ninja Forms. A correção já terá sido disponibilizada, pelo que todos os utilizadores são aconselhados a atualizem as suas instalações o quanto antes.

  • Fundador do Telegram deixa duras críticas à Apple

    Fundador do Telegram deixa duras críticas à Apple

    Apesar de a Apple indicar que o seu ecossistema é mais privado e seguro para os utilizadores, isso não chega sem uma dose de críticas. A empresa é bem conhecida por limitar a capacidade de inovação no mercado ao restringir os programadores de realizarem determinadas tarefas com o seu sistema.

    E agora parece que o CEO do Telegram também decidiu deixar a sua dose de críticas para a empresa nesse sentido, e focado para a plataforma web do serviço de mensagens.

    Pavel Durov deixou recentemente críticas à Apple pela forma como restringe a possibilidade dos programadores desenvolverem as suas aplicações para iOS, e mais concretamente pela falta de ferramentas para ajudar os programadores a desenvolverem conteúdos focados para o Safari.

    Durov deixou no seu canal do Telegram uma mensagem direta para a Apple, criticando como a mesma limita a possibilidade dos programadores desenvolverem as suas apps focadas no Safari e no iOS. O mesmo indica ainda que a equipa de desenvolvimento do Telegram na Web tinha já partilhado vários problemas registados com o Safari, juntamente com outros programadores pela web, mas que a Apple não parece interessada em resolver os mesmos – alguns dos quais com anos de existência.

    Durov e a sua equipa no Telegram acredita que a Apple limita consideravelmente a capacidade de criar web apps no iOS para forçar os programadores a criarem as suas apps para a App Store. Isto permite à empresa obter mais receitas, tendo em conta que as apps disponíveis pela App Store necessitam de ter as suas próprias regras para publicação.

    O CEO do Telegram indica ainda que se sente triste ao ver que, mais de dez anos depois do falecimento de Steve Jobs, uma empresa que revolucionou o mercado da internet móvel, é agora uma das que se encontra a causar prejuízos e bloqueios na inovação do mesmo.

  • Internet Explorer recebe memorial na Coreia do Sul

    Internet Explorer recebe memorial na Coreia do Sul

    Por esta altura certamente que já sabe como o Internet Explorer se encontra em fim de vida, tendo sido oficialmente descontinuado pela Microsoft. Apesar desta ainda se encontrar ativo em algumas partes e setores, o navegador está oficialmente “enterrado”.

    E recentemente alguém na Coreia do Sul decidiu levar essa ideia literalmente, com uma criação que já se encontra a tornar viral. Tendo em conta que a primeira versão do Internet Explorer surgiu faz mais de 27 anos, certamente que marcou uma grande parte de uma geração da Internet. E de acordo com a Reuters, alguém na Coreia do Sul decidiu retratar isso mesmo num formato mais visual.

    Jung Ki-young, um engenheiro da Coreia do Sul, gastou cerca de 330 dólares a compor um pequeno projeto de arte, sobre uma campa focada no Internet Explorer. Esta campa foi colocada sobre o café do seu irmão, em Gyeongju, sendo que rapidamente se tornou uma atração viral tanto online como offline.

    O pequeno memorial indica a data desde que o Internet Explorer foi lançado, a 17 de Agosto de 1995, até ao passado dia 15 de Junho de 2022, com a indicação de que era uma boa ferramenta para descarregar outros navegadores – um meme bastante conhecido pela internet.

    Em entrevista à Reuters, Jung afirma que a relação com o IE era de amor-ódio, uma vez que apesar de ser um dos piores navegadores existentes no mercado, ao mesmo tempo foi o primeiro usado por muitos para darem os primeiros passos na Internet, numa altura em que o acesso a tal era consideravelmente mais difícil do que nos dias de hoje.

  • Internet Explorer chega ao fim, mas ainda vai estar presente em Portugal

    Internet Explorer chega ao fim, mas ainda vai estar presente em Portugal

    O Internet Explorer pode estar oficialmente descontinuado pela Microsoft, mas isso não impede que o mesmo ainda possa, ou tenha, de ser usado para várias atividades.

    A Microsoft deixou de fornecer suporte ao Internet Explorer desde o dia 15 de Junho de 2022, incentivando os utilizadores a usarem o novo modo Internet Explorer no Edge. Apesar disso, ainda existem muitas plataformas, incluindo de grandes empresas e entidades públicas, que fazem uso deste navegador para as suas tarefas – e isso está longe de mudar ainda.

    Em Portugal ainda existe um volume consideravelmente elevado de entidades onde o Internet Explorer é necessário para as atividades vulgares.

    Um dos exemplos encontra-se sobre o sistema da Autoridade Tributária, que ainda exige aos utilizadores que pretendam enviar arquivos SAF-T que tenham o Java ativo – algo que a maioria dos navegadores atuais não suporta. Como se sabe, o Java também foi descontinuado no uso em navegadores, sendo que o único navegador que ainda permite o uso do mesmo será o Internet Explorer.

    Mesmo anos depois de o Java para navegadores ter começado a ser descontinuado, o envio de arquivos SAF-T ainda exige que os utilizadores tenham o mesmo ativo, e para tal é também necessário o Internet Explorer.

    Efaturas SAF-T envio java

    Outro setor onde o navegador também é necessário será sobre as plataformas médicas de vários hospitais. Sistemas internos de agendamentos, consultas e outras informações ainda obrigam os médicos e auxiliares a terem de usar o Internet Explorer para as atividades – novamente, em parte devido à necessidade do Java.

    Existem ainda várias empresas que também necessitam de usar o Java, e consequentemente o Internet Explorer, para muitas das suas tarefas. Como exemplo, empresas de contabilidade ainda poderão necessitar de manter o uso do Internet Explorer para poderem realizar o envio de documentos para a Autoridade Tributária, como é o exemplo do SAF-T anterior.

    Noutro exemplo, que afeta diretamente os utilizadores finais, encontra-se o Portal Viva, o sistema de transportes de Lisboa. No próprio site da entidade é indicado que, quem pretenda realizar o carregamento dos cartões Lisboa VIVA online, necessita de usar o Internet Explorer para poder realizar a tarefa.

    portal viva lisboa java

    É importante notar que os utilizadores podem, e devem, usar o Modo Internet Explorer do Edge, que permite o carregamento do motor base do IE mas num formato mais seguro. Este modo vai ser suportado pela Microsoft até, pelo menos, 2029. Apesar de não ser uma solução permanente, será a melhor forma para quem ainda necessite de usar o Internet Explorer.

    Modo Internet Explorer

    No entanto, é também importante sublinhar que existem muitas entidades e até funcionários que podem não ter os conhecimentos técnicos necessários para usar este modo. Em alguns casos, existem mesmo situações onde os sistemas que são usados para o acesso via o Internet Explorer podem nem ter o Edge instalado, o que impede o acesso ao modo.

    Mesmo que o Internet Explorer esteja descontinuado, ainda existe um longo trabalho a ser feito para que o navegador deixe de ser totalmente usado nas plataformas web, e sobretudo em empresas.

  • Microsoft Store vai finalmente proibir versões pagas de aplicações gratuitas

    Microsoft Store vai finalmente proibir versões pagas de aplicações gratuitas

    A Microsoft atualizou recentemente as regras de publicação de apps na Microsoft Store, que devem tornar mais difícil a tarefa de serem publicadas falsas versões de apps legítimas na plataforma – na maioria das vezes, aplicações que estão disponíveis gratuitamente pela Internet, mas que são colocadas na Microsoft Store com um custo associado.

    Este problema não é recente, sendo que a Microsoft Store é bem conhecida pelos problemas de aplicações falsas que possui. Na realidade, esta ideia é algo que muitos utilizadores do Windows também possuem, e apesar de a empresa ter vindo a tomar medidas nesse sentido, ainda é possível encontrar versões do Gimp ou do 7-zip (que são totalmente gratuitas) a serem vendidas na Microsoft Store.

    No entanto, sobre as novas regras da plataforma, é agora considerada uma violação das regras publicar aplicações open-source ou gratuitas, incluindo modificações, na Microsoft Store (sejam gratuitas ou pagas). No caso de existirem modificações consideráveis em apps open-source, estas não devem também ser colocadas em valores irracionalmente elevados.

    Além disso, a nova regra também impede que os programadores possam imitar outros nomes reconhecidos no mercado. Por exemplo, um programador não poderá afirmar ser a Google e publicar o Chrome na Microsoft Store.

    Estas novas medidas são um bom passo para tentar tornar a Microsoft Store um ambiente mais seguro e acolhedor para os utilizadores do Windows. No entanto, tudo depende também da forma como a Microsoft vai aplicar as regras, e se as aplicações existentes que violam as mesmas vão ser removidas da plataforma.

  • Atualizações do Windows causam falhas no hotspot sem fios

    Atualizações do Windows causam falhas no hotspot sem fios

    Se instalou as últimas atualizações do Windows, e costuma usar a funcionalidade de hotspot do sistema, é possível que venha a verificar alguns problemas.

    Isto porque a Microsoft confirmou que existe um bug conhecido sobre as mais recentes atualizações do Windows 10 e 11, que pode afetar o funcionamento dos hotspots no sistema. De acordo com a empresa, apesar de os utilizadores poderem ligar o hotspot Wifi no Windows, quando outros dispositivos se tentam ligar ao mesmo acabam por falhar, e o dispositivo que esteja a partilhar o hotspot perde também a ligação à Internet.

    O problema aparenta encontrar-se relacionado com a atualização KB5014697, sendo que afeta uma vasta maioria de sistemas Windows 10, 11 e até o Windows 7. Até ao momento ainda se desconhecem formas de contornar este problema, sendo que será necessário aguardar mais informações sobre a possível solução pela Microsoft.

    Os utilizadores que estejam a ser afetados por este problema, e realmente necessitem de usar a funcionalidade, podem tentar remover a atualização mais recente do Windows, o que deve corrigir a falha.

  • Operadoras vão deixar de fornecer planos com tráfego móvel separado para diferentes apps

    Operadoras vão deixar de fornecer planos com tráfego móvel separado para diferentes apps

    As operadoras europeias terão brevemente de realizar alterações nos tarifários que aplicam aos seus clientes, e isto vai afetar também várias operadoras em Portugal.

    A autoridade reguladora europeia das telecomunicações, a BEREC, atualizou recentemente as suas regras de neutralidade na net, que incluem o bloqueio de práticas conhecidas como “zero-rating”.

    Esta prática é mais conhecida como sendo a separação de dados móveis nos tarifários dos utilizadores para diferentes aplicações ou conjunto de aplicações, face ao tráfego geral que se encontra disponível.

    O documento, aprovado esta semana, pretende criar as regras base para que não exista uma discriminação sobre o tráfego e o fornecimento de serviços de internet aos utilizadores finais. A BEREC afirma que as práticas de zero-rating não se enquadram nesta ideia, criando uma separação entre determinadas apps que os utilizadores podem usar do restante tráfego que se encontra disponível para os mesmos.

    Em Setembro de 2021 já tinha sido definido por algumas entidades europeias que a separação de tráfego da Internet para diferentes apps em tarifários móveis seria uma medida que violava as regras de Internet aberta da Europa. Agora chega a confirmação por parte da BEREC sobre essa medida, podendo levar as principais operadoras a terem de realizar mudanças.

    Com esta nova decisão, espera-se que sejam feitas grandes alterações, e em Portugal estas devem afetar praticamente todas as operadoras. Atualmente as três principais operadoras: MEO, Vodafone e NOS, fornecem tarifários com planos separados de tráfego para diferentes aplicações.

    Por exemplo, na Vodafone encontra-se disponivel o tarifário Vodafone You, que sobre estas novas medidas, não será mais válido.

    vodafone you

    Também a NOS, sobre o WTF, possui tarifários que não se enquadram dentro desta nova medida:

    tarifários WTF

    Por fim, a MEO também conta com este género de tarifários sobre o plano M Movel Pré-pago:

    MEo M Movel

    Por exemplo, todas as operadoras nacionais fornecem tarifários que permitem integrar tráfego separado para apps de redes sociais, apps de streaming, entre outras e do tráfego geral da internet. Com esta nova medida, estes tarifários deverão agora sofrer grandes alterações, deixando de separar o tráfego existente sobre os mesmos.

    De notar que esta medida não afeta a capacidade de as operadoras ainda fornecerem essa separação como promoção ou algo temporário. Mas certamente que vai obrigar a mudanças. De momento nenhuma das operadoras nacionais confirmou alterações nos tarifários com zero-rating.

  • Internet Explorer ainda é usado por metade das empresas no Japão

    Internet Explorer ainda é usado por metade das empresas no Japão

    Depois de meses em alertas, a Microsoft oficialmente ditou o fim do Internet Explorer durante o dia de ontem. No entanto, mesmo que o navegador estivesse no seu final de vida, isso não quer dizer que não existem utilizadores no mesmo – sobretudo empresas.

    E um recente relatório citado pelo portal Nikkei indica que ainda existe um elevado número de empresas que estão dependentes do funcionamento do navegador. O relatório teve como análise as empresas do Japão, e segundo o mesmo uma grande parte ainda usa o IE para algumas tarefas do dia a dia.

    Os dados apontam que quase metade das empresas analisadas no Japão ainda usam o Internet Explorer para sistemas internos de vendas, gestão de clientes ou despesas. O navegador é ainda usado apenas por uma questão de compatibilidade, e por falta de atualização de muitas das entidades.

    Além disso, e talvez mais grave, quase um quinto das empresas analisadas afirmam que não possuem planos de alterar de imediato para o Microsoft Edge ou Google Chrome.

    É importante notar que este problema encontra-se para além de apenas entidades governamentais ou diretamente associadas a estas, mas sim empresas privadas no pais. O Edge conta com o Modo IE, que permite emular de forma segura o motor do IE no navegador – mas mesmo este sistema apenas se encontra previsto de vir a ser suportado até 2029.

  • Comissão Europeia pretende apertar medidas contra desinformação na Internet

    Comissão Europeia pretende apertar medidas contra desinformação na Internet

    As maiores empresas do ramo da tecnologia juntam-se aos esforços da Comissão Europeia de reduzir a desinformação propagada pela internet.

    Cerca de 34 empresas e entidades terão assinado um novo acordo do Código de conduta relativamente a desinformação na internet, em conjunto com a Comissão Europeia. Entre os nomes de empresas que apoiam esta medida encontra-se a Google, Meta, Microsoft, TikTok, Twitch, Twitter, entre outras.

    O objetivo passa por criar um código de conduta que pretenda combater os conteúdos de desinformação sobre os mais variados temas – embora o foco atual seja a desinformação relativamente à guerra entre a Rússia e Ucrânia.

    As empresas que se comprometam sobre o novo código de conduta prometem realizar mais esforços para combater a desinformação e sobretudo a forma de rentabilização desses conteúdos – como é o caso de impedir a apresentação de publicidade nesses conteúdos.

    Este acordo inclui ainda medidas para combater contas de spam, bots e falsas contas usadas para difundir a desinformação a ainda mais pessoas. As empresas devem ter uma nova forma de combater esse género de partilhas – além de que todas as empresas podem partilhar mais rapidamente informações que possam ajudar investigadores ou até outros participantes no programa do código de conduta.

    Os participantes neste novo Código de conduta possuem seis meses para começarem a implementar medidas para combater essa desinformação, pelo que se espera que algumas medidas comecem a surgir já no inicio de 2023.

  • Internet Explorer vai ser desativado em futuras atualizações do Windows

    Internet Explorer vai ser desativado em futuras atualizações do Windows

    Hoje marca-se o fim de uma era para o Internet Explorer, que se encontra agora oficialmente descontinuado de praticamente todos os sistemas – exceto alguns casos bastante específicos. E a Microsoft parece que não vai estar com meias medidas para evitar que os utilizadores usem o mesmo.

    A empresa confirmou que, em futuras atualizações do Windows, irá permanentemente desativar o Internet Explorer de uso geral no sistema. Esta alteração será feita através de atualizações do Windows Update.

    Os utilizadores que, a partir de hoje, tentem abrir o Internet Explorer nas recentes versões do Windows irão receber uma notificação a informar do fim de suporte, e a direcionar os mesmos para o Edge – que irá ser aberto por padrão.

    Segundo a Microsoft, em futuras atualizações, o Internet Explorer será permanentemente desativado, com a remoção das principais formas de aceder ao programa do sistema – ícones, atalhos, etc.

    A empresa espera ainda atualizar o Edge para que os utilizadores possam, mais rapidamente, ativar o Modo de IE, que permite usar o motor do Internet Explorer mas com um formato mais seguro de funcionamento, a partir do Edge.

  • PayPal vai permitir distribuir pagamentos por 24 meses

    PayPal vai permitir distribuir pagamentos por 24 meses

    Recentemente a Apple revelou que iria lançar um programa de pagamento faseado para os utilizadores, que permitiria distribuir os pagamentos do Apple Pay por vários meses. E agora chega a confirmação que uma das maiores plataformas de pagamentos na internet também deverá seguir essa ideia.

    O PayPal confirmou que vai lançar um novo sistema de pagamentos faseados, que permitem aos utilizadores distribuir os pagamentos feitos pela plataforma em até 24 meses. Este novo sistema pode ser usado por compras entre 199 e 10.000 dólares, sobre um vasto conjunto de entidades bancárias – infelizmente a maioria apenas nos EUA.

    Durante compras selecionadas para aproveitarem esta funcionalidade, os utilizadores poderão selecionar a opção de pagamento mensal, que permite distribuir esse valor. Caso o pedido seja aceite, os pagamentos serão feitos com base no período escolhido.

    Os utilizadores podem ainda configurar para que esses pagamentos sejam realizados diretamente das suas contas do PayPal ou dos cartões de crédito associados à mesma.

    Infelizmente este sistema parece estar ativo apenas para entidades bancárias nos EUA, e não existe a confirmação de quando vai chegar a mais países.

  • Fim de uma era: Internet Explorer 11 está oficialmente descontinuado

    Fim de uma era: Internet Explorer 11 está oficialmente descontinuado

    Internet Explorer

    Estava previsto e finalmente chegou. O Internet Explorer encontra-se oficialmente sem suporte da Microsoft a partir de hoje, 15 de Junho de 2022, encerrando assim um capítulo na história da empresa.

    A Microsoft já tinha vindo a alertar os utilizadores para o fim do suporte faz algum tempo, incentivando a migração para o Edge. Mas agora a data finalmente chegou, e o suporte encerra assim de forma oficial para um dos navegadores mais reconhecidos da empresa.

    A última versão lançada do IE foi o Internet Explorer 11, que chegou como o navegador padrão do Windows 8.1. Apesar de nunca ter atingido a popularidade do Chrome no mercado, chegou a ser o segundo navegador mais usado em 2014, pouco adiante do Internet Explorer 8.

    Apesar de o IE 11 deixar de ser suportado, certamente que o nome ainda pode vir a surgir em alguns locais, isto porque ainda existem partes do mesmo que vão ser mantidas em suporte pela Microsoft. Por exemplo, o Modo IE no Edge vai continuar a permitir usar o motor Trident do IE, para compatibilidade, e este vai manter-se atualizado.

    Obviamente, a Microsoft encontra-se a recomendar que quem ainda se encontre sobre o IE migre para o Edge, que conta com o modo integrado com o navegador. A maioria dos usos do Internet Explorer encontram-se sobre empresas em software antigo ou que necessitam de usar o navegador para questões de compatibilidade com software critico.

    A Microsoft aconselha que os utilizadores não removam completamente os ficheiros do Internet Explorer do sistema, uma vez que este ainda se encontra integrado com o Edge, e como tal, os ficheiros serão usados de alguma forma por este.

    É importante notar, no entanto, que nem mesmo o Modo de IE do Edge vai ser suportado para sempre. A Microsoft espera descontinuar o suporte até 2029 – mas o prazo pode variar conforme as versões do Windows.

  • 25 milhões de registos expostos de utilizadores em plataforma VPN gratuita

    25 milhões de registos expostos de utilizadores em plataforma VPN gratuita

    Utilizar uma plataforma de VPN gratuita pode ser tão ou mais grave do que não usar qualquer VPN de todo, já que os dados dos utilizadores ficam sempre associados com a plataforma, e são recolhidos para os mais variados fins – na sua grande maioria para publicidade.

    Como tal, não é de estranhar que, de tempos a tempos, surjam casos de plataformas de VPN gratuitas a serem alvo de roubo de dados ou a terem graves falhas de segurança. A mais recente foi descoberta pelo portal Cybernews, que revelou um conjunto de 18GB de dados e logs acessíveis publicamente, e que seriam respeitantes a uma plataforma VPN gratuita “BeanVPN”.

    De acordo com os investigadores, a base de dados descoberta continha mais de 25 milhões de registos, desde IDs, endereços IP, dados de ligação e outras informações que poderiam ser usadas para comprometer a privacidade dos utilizadores.

    Basicamente, qualquer utilizador da plataforma da BeanVPN poderia ser rapidamente identificado usando os dados analisados. O mais grave encontrava-se no facto que os dados estariam armazenados num servidor que estava completamente acessível para a Internet.

    Os dados poderiam permitir obter informações como os emails dos utilizadores ou até a sua geolocalização. Além disso, os dados descobertos violam, segundo os investigadores, a própria Politica de Privacidade da entidade associada com a BeanVPN, que afirma recolher apenas dados mínimos relativamente ao uso da plataforma.

    A falha foi, entretanto, corrigida, mas a empresa associada com a BeanVPN não deixou qualquer comentário sobre a mesma. Não se conhece se os dados terão sido recolhidos durante o período de tempo que estiveram acessíveis.

  • Cloudflare confirma um dos maiores ataques DDoS de sempre

    Cloudflare confirma um dos maiores ataques DDoS de sempre

    A plataforma da Cloudflare confirmou, numa recente mensagem no seu blog, ter mitigado com sucesso um dos maiores ataques DDoS que existe registo na história da Internet.

    De acordo com a empresa, o ataque DDoS (no formato de HTTPS DDoS) teve mais de 26 milhões de pedidos realizados por segundo. O ataque terá sido direcionado contra um website não referenciado, sendo que o volume de pedidos terá sido feito a partir de sistemas comprometidos e dispositivos da Internet das Coisas.

    No total, a plataforma afirma que foram usados mais de 5000 sistemas diferentes para realizar o ataque. Apesar de ser um volume relativamente pequeno, a conjugação de pequenos dispositivos com grandes servidores permitiu elevar consideravelmente a largura do ataque.

    Em média, cada plataforma originária do ataque estaria a realizar 5200 pedidos por segundo contra a vítima. Existem botnets conhecidas com valores consideravelmente mais elevados de dispositivos, mas ao mesmo tempo que não possuem a capacidade de pedidos que foi usada para este ataque.

    ataque ddos cloudflare

    A Cloudflare afirma que este ataque terá atingido as proporções mais elevadas, com menos dispositivos de origem, devido ao facto de terem sido usados servidores virtuais e dedicados comprometidos.

    É também importante referir que o ataque foi realizado sobre HTTPS, que é tecnicamente mais exigente a nível de recursos, devido ao processamento necessário para a realização das ligações seguras.

    Por entre os países onde se encontravam os dispositivos usados para o ataque, a grande maioria estaria na Indonésia, seguindo-se os EUA, Brasil e Rússia.

  • YouTube poderá começar a permitir rivais a publicar anúncios na plataforma

    YouTube poderá começar a permitir rivais a publicar anúncios na plataforma

    Como parte de uma ação avançada pela Comissão Europeia contra o YouTube, sobre o seu monopólio no mercado da publicidade, a plataforma confirmou que vai brevemente começar a permitir que intermediários possam publicar anúncios sobre o serviço.

    O foco da investigação da Comissão Europeia seria em como o YouTube dava prioridade aos conteúdos que eram publicados pela plataforma do Ad Manager, a sua plataforma dedicada para publicidade. Isto porque apenas era publicar essa mesma publicidade usando o Display & Video 360 ou Google Ads, dando assim controlo completo sobre esse sistema para a própria Google.

    No entanto, com esta nova medida, a empresa pode vir a permitir que outras plataformas intermediárias possam também enviar a sua publicidade para o YouTube, e para os conteúdos publicados na plataforma de vídeos mais popular da Internet.

    Apesar desta novidade ser bem recebida pelos anunciantes, ao mesmo tempo não exclui a Google da possível investigação de monopólio por parte da União Europeia. Caso a empresa seja acusada desta prática, pode ter de pagar uma multa que corresponde a 10% de todas as receitas mundiais da mesma.

  • Quase 47% de sistemas empresariais podem ser afetados pelo fim do IE

    Quase 47% de sistemas empresariais podem ser afetados pelo fim do IE

    A Microsoft encontra-se a menos de 24 horas para deixar de suportar oficialmente o Internet Explorer, no entanto, mesmo que isso seja aplicado, mudar os planos de várias empresas pode ser uma tarefa consideravelmente mais difícil.

    De acordo com os dados mais recentes, ainda existem muitas entidades – a sua maioria empresas – que utilizam internamente o Internet Explorer para muitas das suas aplicações fundamentais para o dia a dia.

    Segundo um estudo realizado pela empresa Lansweeper, analisando mais de 33.000 empresas com um total de 9 milhões de dispositivos, existem ainda cerca de 47% de sistemas com o Windows 10 que podem ser afetados pelo fim de suporte ao IE.

    No entanto, é importante ter em consideração alguns pontos relativamente a este estudo. O mesmo analisa apenas o impacto que a descontinuação do Internet Explorer pode ter sobre as versões do Windows 10 usadas em ambiente empresarial, e não corresponde aos valores finais sobre o uso do IE no mercado em geral – nem sobre versões do Windows 10 que já tenham sido elas mesmo descontinuadas.

    dados do estudo sobre final do ie

    Existem vários fatores que podem levar as empresas a não atualizarem os seus sistemas e navegadores, desde questões relacionadas com a funcionalidade ou apenas porque nem todas as entidades possuem o conhecimento para tal – ou consideram essa medida como necessária.

    De notar que, com o fim de suporte ao Internet Explorer, este processo será realizado em duas fases. Primeiro a Microsoft vai começar a redirecionar todos os utilizadores do IE para o Edge, de forma automática. Além disso, qualquer aplicação que ainda se encontre a usar o IE será automaticamente migrada para o Edge.

    A empresa sublinha ainda que esta medida não será realizada via o Windows Update, portanto os utilizadores não terão forma de bloquear a mesma nem mesmo desativando as atualizações do sistema operativo.

    É importante relembrar que o Internet Explorer não vai desaparecer completamente do Windows. Este ainda se encontra disponível no sistema como parte do Modo IE do Edge, que deve ser a alternativa recomendada para quem ainda necessite do motor do IE para alguma aplicação especifica.

  • Vytal – uma extensão que ajuda a esconder a localização dos utilizadores

    Vytal – uma extensão que ajuda a esconder a localização dos utilizadores

    Existem várias formas de ocultar os nossos dados pessoais da Internet, ou evitar que sites recolha informações que depois podem ser usadas para fins de publicidade direcionada. Usar um bloqueador de publicidade pode ajudar nesse sentido, mas ao mesmo tempo não protege de todas as recolhas de dados.

    Ainda é possível, mesmo com uso de um bloqueado de publicidade, a plataformas online recolherem dados que podem permitir identificar os utilizadores, ou até mesmo localizar onde estes se encontram. Usar uma VPN pode prevenir esse ponto, mas também não é totalmente verdade.

    Mesmo que a maioria das plataformas VPNs forneçam a garantia de proteção da identidade e da localização dos utilizadores, na verdade ainda existem formas de identificar onde os mesmos se encontram. Isso pode ser feito através do fuso horário.

    Os navegadores permitem que as plataformas web possam recolher dados do sistema dos utilizadores, nomeadamente o fuso horário do mesmo. Com isto, mesmo que um utilizador use uma VPN para se identificar como estando num pais, o fuso horário rapidamente pode denunciar que o mesmo se encontra noutro local.

    ocultar atividade web fuso horário

    É aqui que entra a extensão Vytal. Esta pequena extensão para o Chrome tem apenas um objetivo: evitar que sites online possa recolher o fuso horário dos utilizadores. Esta permite que seja criada uma falsa identificação do fuso horário usada pelo navegador.

    Melhor ainda, além dos utilizadores poderem configurar os dados que pretendem para a sua localização usando o fuso horário, a extensão também permite que a tarefa seja realizada para dados aleatórios a cada X minutos, o que pode ajudar a ocultar ainda mais essa informação.

    Para quem pretenda uma navegação mais privada online, certamente que será um ponto a ter em conta.

    Desta forma, se um site online recolher dados como o fuso horário, a extensão “simula” que o utilizador se encontra noutro local totalmente diferente – e isto pode-se complementar ao uso de plataformas de VPN, entre outras.

    A extensão foi desenvolvida pelo programador “z0ccc”, que também criou um site onde é possível analisar todos os dados que, usando apenas javascript, se pode recolher do navegador relativamente à localização dos utilizadores.

    A extensão é totalmente gratuita, e pode ser descarregada a partir da Chrome Web Store.

  • Internet Explorer vai ser oficialmente descontinuado para a semana

    Internet Explorer vai ser oficialmente descontinuado para a semana

    Para muitos, o Internet Explorer tanto marcou uma geração, como também foi visto como um dos piores navegadores da história. Faz anos que a Microsoft tem vindo a tentar enterrar este passado, e finalmente parece que isso está cada vez mais perto de acontecer.

    A empresa já tinha confirmado que iria deixar de suportar o Internet Explorer faz alguns anos, e finalmente a data prevista para isso está agora a chegar. Vai ser no dia 15 de Junho de 2022 que, finalmente, o Internet Explorer pode ser considerado como “enterrado”, deixando de receber qualquer suporte oficial por parte da Microsoft.

    Esta data já tinha sido prevista quase desde 2020, mas o navegador já se encontrava muito distante antes disso. Apesar de ainda ser usado em várias aplicações empresariais, faz anos que a Microsoft tinha vindo a tentar encerrar o suporte ao mesmo, motivando os utilizadores a usarem navegadores diferentes.

    Apesar de a versão nativa do Internet Explorer ser oficialmente encerrada na próxima semana, o nome ainda deve permanecer para alguns. Isto porque o Edge conta com o “Modo IE”, que permite aos utilizadores manterem alguma compatibilidade com aplicações mais antigas, que ainda necessitem do motor deste navegador para funcionarem corretamente.

    No entanto, o Modo IE permite que o acesso seja feito de forma segura, usando algumas das funcionalidades que se encontram presentes no Edge.

  • Rússia aperta bloqueios a plataformas de VPN

    Rússia aperta bloqueios a plataformas de VPN

    Desde que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou, as apps mais descarregadas na Rússia passaram de redes sociais e apps de produtividade para serem plataformas de VPN. Esta foi a forma encontrada pelos cidadãos russos de continuarem a aceder a alguns sites externos, que foram sendo bloqueados.

    No entanto, as autoridades locais começaram recentemente a apertar os bloqueios, e agora parece que são as plataformas de VPN as visadas. A Roskomnadzor, entidade gestora da internet no país, começou desde a semana passada a bloquear alguns dos maiores fornecedores de serviços de VPN na Rússia, deixando milhões de utilizadores sem acesso a informação externa.

    A lista de plataformas VPN atualmente bloqueadas na Rússia tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos dias, e inclui já nomes como Proton VPN, Opera VPN, Nord VPN, e VyprVPN.

    Segundo as estimativas, mais de 30% dos utilizadores russos começaram a usar plataformas de VPN para acederem a sites em outros países. Por outro lado, as autoridades locais encontram-se a bloquear estas plataformas para evitar que os cidadãos russos obtenham informações fora do governo – que em parte usa campanhas de desinformação sobre a guerra.

    Apesar de esta medida não ser de todo inesperada, a mesma limita a informação que é possível de obter a partir do pais. Ainda de forma recente plataformas como o Cloudflare, que fornece serviços na internet a nível global, confirmou que não pretende sair da Rússia, visto que os cidadãos necessitam de mais acesso à internet, e não menos, para terem informações verídicas sobre o que se encontra a ocorrer.

  • Aprenda a ver o tráfego de dados em cada aplicação no Windows 11

    Aprenda a ver o tráfego de dados em cada aplicação no Windows 11

    Hoje em dia é difícil encontrar-se um computador doméstico que não esteja permanentemente ligado à internet. No entanto, ainda pode ser importante analisar quais as aplicações que estão a usar mais a ligação.

    Felizmente, as recentes versões do Windows 11 permitem que os utilizadores monitorizem, sem grande esforço, a quantidade de dados da internet que cada aplicação instalada usa do sistema.

    Se gosta de manter o seu sistema sobre olho, ou apenas tem suspeitas que uma aplicação está a usar mais dados do que os devia, neste artigo vamos analisar como pode confirmar essa informação.

    > Em tempo real: pelo Gestor de Tarefas

    Se o que pretende é analisar o uso da rede em tempo real, o método mais simples de o fazer será usando o Gestor de Tarefas do sistema. Este permite organizar a lista de aplicações para identificar quais as que se encontram a usar mais a internet, em tempo real.

    Para tal, apenas necessita de pressionar o atalho de teclas CTRL+SHIFT+ESC.

    Feito isto, o Gestor de tarefas deverá ser aberto. Para verificar o uso de dados da rede apenas necessita de aceder à lista de aplicações, e verificar a aba “Rede”. Pode organizar a mesma para surgir no topo as apps que mais dados estão a usar no momento.

    gestor de tarefas com dados de rede

    > Histórico: pelas Definições

    Se não pretende analisar o uso da rede em tempo real, mas sim o histórico ao longo de um conjunto de dias, também o pode realizar diretamente pelo Windows 11. O sistema regista o uso de dados que foram realizados pelas aplicações instaladas ao longo dos últimos 30 dias.

    Para tal, apenas necessita de seguir os passos:

    1- A partir do menu inicial do Windows, pesquise por “Definições”, ou aceda diretamente ao atalho caso se encontre no mesmo.

    2- Dentro das Definições, aceda ao separador “Rede e Internet

    3- Carregue sobre a opção “Utilização de dados”, que se encontra na parte superior do ecrã.

    dados de utilização da rede

    Feito isto, a listagem de aplicações instaladas no sistema deverá surgir, juntamente com a estimativa de dados usados por cada um.

    utilização de dados internet apps

    De notar que os dados podem ser ligeiramente diferentes da realidade, já que se baseiam apenas no tráfego web que o Windows pode medir. Além disso, os dados dizem respeito aos últimos 30 dias apenas.