Categoria: internet

  • “Designer” é uma nova app desconhecida da Microsoft para o Windows 11

    “Designer” é uma nova app desconhecida da Microsoft para o Windows 11

    A Microsoft parece estar a trabalhar numa nova aplicação para o Windows 11, que ainda se conhecem poucos detalhes mas já surgiram algumas imagens da mesma pela internet.

    Conhecida sobre o nome de “Designer”, esta aplicação foi confirmada pelo leaker “WalkingCat”, e aparentemente será uma nova app dedicada do sistema que irá chegar nas futuras versões do mesmo.

    Esta aplicação aparenta encontrar-se focada em permitir que os utilizadores criem rapidamente conteúdos para plataformas sociais ou apresentações. Basicamente será uma alternativa mais simples a serviços como o Canva, mas focados para uso diretamente do Windows.

    designer app windows

    Não se conhece, para já, quais as principais funcionalidades desta aplicação, embora a mesma aparente ser uma versão web que vai também encontrar-se disponível como app dedicada dentro do Windows – e possivelmente acessível dentro do Microsoft 365 na web.

    app designer Windows 11

    Ainda se desconhecem detalhes sobre quando a empresa espera revelar esta nova aplicação e quais as suas funcionalidades chave.

  • NVIDIA GeForce RTX 4090 Ti surge em novas fotos

    NVIDIA GeForce RTX 4090 Ti surge em novas fotos

    A Nvidia certamente que se encontra já a desenvolver as suas novas placas gráficas da linha RTX 4000. Apesar de ainda nada de concreto ter sido revelado pela empresa, na Internet já começaram a surgir informações sobre o que esperar deste novo modelo.

    As mais recentes são um conjunto de imagens que, supostamente, dirão referência à GeForce RTX 4090 Ti. As imagens reveladas serão da “Founders Edition”, ou seja, a versão da placa desenvolvida pela própria Nvidia e sem personalização das fabricantes.

    A partir do portal Chiphell foram reveladas várias imagens que parecem apresentar os detalhes da placa, nomeadamente do cooler desta. As imagens demonstram um pouco da estrutura, onde se encontra referida a indicação da RTX 4090 Ti.

    Foram também reveladas imagens de toda a estrutura de arrefecimento, que apenas pela imagem é possível de se verificar que possui um tamanho consideravelmente superior ao da geração anterior da placa.

    Apesar de não terem sido revelados os detalhes dos tamanhos do cooler, o mesmo é claramente superior ao da versão anterior, embora continue a contar apenas com uma ventoinha. Estima-se que o mesmo possa ocupar três ou até quatro slots da motherboard.

    cooler RTX 4090

    Isto vai em conta com os rumores de que a placa pode chegar a atingir os 900W de potencia necessária, o que certamente também vai exigir mais arrefecimento para todo o sistema.

    imagem da rtx 4090

    Relativamente às especificações, poderemos esperar 144 multi processadores de fluxo (SMs), cerca de 71% a mais do que se encontra na RTX 3090, juntamente com 18.432 núcleos CUDA. Existe ainda a possibilidade de este modelo contar com 48 GB de VRAM GDDR6X, com velocidades de até 24 Gbps e uma largura de banda em torno dos 1.15 TB/s.

    Obviamente, todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, sendo que nada oficial da empresa foi confirmado – e não o deve ser até que a placa seja também revelada oficialmente.

  • Óculos de Realidade Virtual portáteis angariam 2.5 milhões de dólares no Kickstarter

    Óculos de Realidade Virtual portáteis angariam 2.5 milhões de dólares no Kickstarter

    A realidade virtual tem vindo a ser cada vez mais uma plataforma usada por utilizadores na internet, ainda mais tendo em conta os planos de empresas como a Meta em criar o metaverso sobre os mais variados sentidos.

    No entanto, a tecnologia atual ainda coloca os dispositivos de realidade virtual algo “fixos”, tendo em conta que não foram projetados para andar com os mesmos de um lado para o outro. Mas imagine que tinha uns óculos simples que, a partir de qualquer lugar, permitiam ver filmes ou jogar em um ambiente de realidade virtual, sem complicações?

    Esta é a realidade que prometem os Virtue One XR. Estes óculos de realidade virtual encontram-se a criar uma campanha do Kickstarter, onde o objetivo é criar uns óculos de realidade virtual totalmente portáteis. A campanha já atingiu mais de 2.5 milhões de dólares na plataforma, apesar de ter um orçamento inicial de “apenas” 20.000 dólares.

    De acordo com as informações da plataforma, os Virtue One XR são capazes de fornecer uns óculos de Realidade Virtual e Aumentada em qualquer lugar, com um ecrã de 120 polegadas e 1080p em frente dos utilizadores, a correr a 60 FPS.

    Virtue One XR

    Os mesmos referem ainda suportar várias plataformas de jogos, através de serviços de cloud gaming como o GeForce Now. Desta forma, os utilizadores podem usar e jogar a partir de qualquer lugar num ambiente totalmente virtual.

    No entanto, para quem pretenda uma versão mais simples, é também possível adquirir os Virtue One com apenas suporte para USB-C, que permite ligar os mesmos a qualquer dispositivo e desfrutar dos conteúdos diretamente.

    A nível de preços, a versão final estima-se que venha a custar 429 dólares, ou 479 dólares quando a promoção para quem compre os mesmos em pré-venda terminar. Para quem pretenda a opção com suporte para cloud gaming estes irão custar 529 dólares, ou 579 dólares depois das pré-vendas.

    Se tivermos em conta o volume de receitas angariadas até ao momento, pode-se dizer que os mesmos estão a ser um verdadeiro sucesso. Para comparação, este valor é superior ao registado na campanha inicial dos Oculus Rift.

  • Oppo Reno 8 surge em novas imagens antes do lançamento

    Oppo Reno 8 surge em novas imagens antes do lançamento

    Pouco depois de ter sido confirmado que a OPPO iria revelar os novos Reno 8 no dia 23 de Maio na China, rapidamente também surgiram imagens pela internet do que será esta nova geração de produtos da empresa.

    Segundo o portal MySmartPrice, foram reveladas várias imagens do que será o design final do Oppo Reno 8, revelando os seus detalhes e as cores em que se encontrará disponível, juntamente com as características que alguns rumores já indicavam também.

    De acordo com as imagens, o dispositivo vai contar com um conjunto de quatro câmaras na parte traseira, num módulo similar ao que se encontra no Samsung Galaxy S22. O dispositivo vai ainda encontrar-se disponível em quatro cores diferentes, com um certo gradiente.

    As bordas do dispositivo serão direitas e com ângulos retos. Mas o modulo das câmaras encontra-se ligeiramente encurvado para a restante estrutura traseira – algo similar a outros dispositivos da empresa sobre a linha X.

    oppo reno 8

    Junto das câmaras encontra-se ainda a indicação de “Powered by Marisilicon”, o que indica que a Oppo deve vir a usar o seu próprio Marisilicon X Neural Processing Unit (NPU) dentro do dispositivo. Este chip será responsável por realizar algumas das tarefas de processamento neural diretamente.

    A nível das restantes configurações, espera-se que o modelo venha a contar com um Snapdragon 7 Gen 1 para o modelo mais avançado, sendo que o modelo base deve contar com um MediaTek Dimensity 8100. Junta-se ainda um ecrã de 120 Hz e carregamento rápido de 80W.

  • Fall Guys vai tornar-se free-to-play em todas as plataformas

    Fall Guys vai tornar-se free-to-play em todas as plataformas

    Faz pouco mais de um ano que “Fall Guys” foi um verdadeiro sucesso pela internet, cativando milhares de jogadores para o mesmo com um estilo de jogo diferente do que era normal até então.

    E agora chegam boas notícias para quem é fã do jogo, mas ainda não tinha conseguido experimentar o mesmo. Além de chegar a mais plataformas, Fall Guys vai também tornar-se free-to-play.

    De acordo com o comunicado da Mediatonic, depois de alguns atrasos, o jogo vai finalmente chegar para a Xbox e Nintendo Switch, juntamente também com a Epic Games Store para PC. As novas versões vão ficar disponíveis a 21 de Junho – com previsões de uma versão dedicada para a PS5 em breve, e claro, todas as versões contam com cross Play.

    Mas o mais interessante será o facto que Fall Guys vai passar a ser F2P, adotando a mesma técnica que a Epic também usou com o jogo Rocket League. Os atuais jogadores da PlayStation e da Steam irão receber um pack lendário exclusivo como compensação. Curiosamente, que se pré-registar para obter a versão final gratuita também poderá receber o mesmo pack, mas apenas por tempo limitado.

    Não será uma surpresa de ver o jogo na Epic Games Store, tendo em conta que a Epic adquiriu a Mediatonic (e a sua empresa mãe) o ano passado. Os jogadores também necessitam de uma conta da Epic para entrarem no jogo desde novembro do ano passado.

    Espera-se também que no dia 21 de Junho venha a começar uma nova temporada do jogo, com algumas novidades. Será ainda adicionado o Season Pass, que vai permitir aos utilizadores terem acesso a vários extras cosméticos dentro do jogo.

    As Crowns vão deixar de ser o modo de pagamento dentro do jogo, e invés disso, quem tenha conta atualmente irá ver os seus Crowns convertidos em kudos, que passarão a ser os meios de pagamento de itens digitais no jogo.

    De relembrar que o jogo foi originalmente lançado para a PS4 e Steam em Agosto de 2020, tendo rapidamente atingido o topo da popularidade nestas duas plataformas. Ainda mais tendo em conta que surgiu em plena altura em que a pandemia também começou a afetar mais pessoas pelo mundo – e muitos passaram a ter de ficar em casa.

    Desde então, os números de jogadores são consideravelmente inferiores, mas ainda assim existe uma comunidade dedicada de fãs do jogo, e certamente mais virão com a entrada em modo Free to Play.

  • Algas são capazes de fornecer energia a pequeno computador por seis meses

    Algas são capazes de fornecer energia a pequeno computador por seis meses

    Cada vez mais surge a necessidade de se encontrar formas alternativas de energia, que seja mais amigas do meio ambiente. E recentemente um grupo de investigadores revelou ter conseguido manter um pequeno computador ativo usando apenas energia produzida… por algas.

    Investigadores da Universidade de Cambridge revelaram ter conseguido usar algas para fornecer energia a um pequeno computador durante seis meses. Usando algas conhecidas como “Synechocystis”, os investigadores conseguiram armazenar a energia das mesmas num pequeno contentor do tamanho de uma bateria AA.

    Obviamente, o computador em si não era algo avançado, mas sim um sistema baseado em um processador Arm Cortex-M0+, normalmente encontrado em dispositivos da Internet das Coisas. Apesar disso, o dispositivo foi mantido em funcionamento entre Fevereiro e Agosto de 2021, usando nada mais do que a energia das algas obtida através da fotossíntese das mesmas.

    contentor com algas e computador

    Para tentar simular o funcionamento em mundo real, o processador esteve a realizar pequenos cálculos durante este período, para gerar alguma carga, enquanto que a voltagem era constantemente medida. Durante o período de seis meses não foram verificadas interrupções do fornecimento de energia, nem mesmo durante o período noturno – tendo em conta que as algas ainda produziam algum género de energia neste período suficiente para o chip.

    Apesar de esta experiência ainda estar numa fase bastante inicial, os investigadores encontram-se confiantes que o conceito da mesma pode ajudar a desenvolver novos métodos de baterias para o futuro. Certamente que não será para alimentar computadores “gaming”, mas será suficiente para pequenos dispositivos da Internet das Coisas.

  • Twitch e Discord lamentam tiroteio na cidade de Buffalo

    Twitch e Discord lamentam tiroteio na cidade de Buffalo

    O fim de semana foi negro para a cidade de Buffalo, nos EUA, depois de um jovem de 18 anos ter entrado num supermercado local com uma arma, disparando para os clientes e funcionários. O incidente resultou em 10 mortos, e foi transmitido em direto para a Internet.

    Acredita-se que o jovem terá usado o Discord e o Twitch como forma de organizar o tiroteio, o qual se acredita que teria motivações de ódio racial. O jovem entrou no supermercado com intenções de disparar contra funcionários e clientes que se encontravam no momento sobre o mesmo, tendo transmitido toda a situação para o Twitch em direto.

    Segundo o Twitch, a transmissão em direto usada pelo jovem foi encerrada em menos de dois minutos depois de ter sido iniciada, mas isso não impediu que 22 pessoas estivessem a ver a mesma em direto – além dos vídeos que foram desde então partilhados pela internet.

    A conta do atirador foi igualmente banida da plataforma. A plataforma sublinhou que possui tolerância zero sobre este género de situações.

    Ao mesmo tempo, o Discord também foi usado pelo atirador para organizar o evento, onde dias antes terá criado um servidor privado com o objetivo de divulgar o mesmo. Neste terão também sido enviadas mensagens pelo mesmo sobre a razão para realizar tal atitude.

    A plataforma também confirmou ter encerrado os mesmos, enviando as condolências para todas as vítimas do tiroteio, e demonstrando-se aberta a trabalhar com as autoridades.

    O jovem acabou por ser detido no local pelas autoridades.

  • Windows 11 22H2: algumas das novidades desta nova versão do sistema

    Windows 11 22H2: algumas das novidades desta nova versão do sistema

    A Microsoft encontra-se a preparar para revelar uma nova versão do Windows 11, conhecida como Windows 11 22H2 – ou “Sun Valley 2”. Esta versão deve ser revelada até ao final do ano, e apesar de não ser alvo de grandes mudanças, existem algumas melhorias e novidades que ainda serão de interesse analisar.

    Para começar, as novidades devem ser verificadas sobre a Barra de Tarefas. A Microsoft terá começado a ouvir mais os utilizadores, e a tentar melhorar o que ainda é, para muitos, um dos principais problemas do sistema.

    Será possível adicionar mais itens recomendados no menu inicial, e possivelmente o “Windows Feature Experience Packs” deve começar a ser usado para distribuir atualizações mais rapidamente para o sistema.

    Deve também chegar a capacidade de os utilizadores finalmente realizarem o “drag and drop” para a mesma, algo que foi visto como uma das principais criticas da nova barra de tarefas.

    A nível do Gestor de Tarefas, a Microsoft deve melhorar ligeiramente o design do mesmo, com o objetivo de fornecer informações mais rapidamente para os utilizadores. O novo Gestor de Tarefas deve ser baseado nas interfaces Fluent UI e WinUI.

    Gestor de tarefas windows 11

    As principais funcionalidades devem ser mantidas, mas a empresa deve começar a apostar mais em algumas melhorias para tornar o uso do mesmo mais simples, e também para fornecer mais informações para os utilizadores – sobretudo para os que possuam menos conhecimentos sobre os seus sistemas poderem aceder rapidamente a essa info.

    O ecrã de bloqueio do sistema também deve receber melhorias, com um novo leitor multimédia integrado diretamente no mesmo, além de novos ícones para algumas das funcionalidades base do sistema – como a verificação da bateria ou estado da ligação à internet.

    Ainda dentro da barra de tarefas, a Microsoft também deve apostar mais na integração do sistema para tablets, portanto deveremos esperar melhorias sobre a forma como o sistema é usado neste género de dispositivos – e como tal, iremos certamente ter novas funcionalidades associadas com a barra de tarefas para essa ideia.

    O Explorador de ficheiros também deverá receber melhorias, com a introdução das abas no mesmo para colocar todas as janelas abertas sobre apenas um local – algo similar ao que acontece em praticamente todos os navegadores mais recentes.

    Por fim, devem ainda ser feitas melhorias nas funcionalidades de segurança do sistema, como é o caso da integridade de memória, uma funcionalidade de segurança do Windows que evita que código malicioso possa ser executado no mesmo.

    Todas estas novidades podem ser testadas primeiro dentro do Programa Insider, e algumas das mesmas já se encontra disponíveis sobre o canal Beta e Dev. Os utilizadores que pretendam podem inscrever-se rapidamente no mesmo a partir das definições do Windows – mas deve-se ter em conta que existe a possibilidade de surgirem bugs ou falhas variadas, como tal apenas se recomenda que tal seja feito por utilizadores com alguns conhecimentos sobre como resolver potenciais problemas que possam surgir.

  • Token do The Pirate Bay perdeu 91% do seu valor

    Token do The Pirate Bay perdeu 91% do seu valor

    As criptomoedas são bem conhecidas por serem um mercado bastante volátil, com os valores a poderem alterar consideravelmente numa questão de horas. E isso é bem visível sobre um token em particular: o PirateToken.

    Esta criptomoeda tinha sido criada como forma de apoio ao portal de torrents mais antigo da Internet, o The Pirate Bay, e como forma de também permitir ao portal obter algumas receitas a partir de doações para o mesmo. No entanto, desde que foi lançado em 2021, o mesmo já registou quedas de valor em torno dos 91.2%.

    Quanto PirateToken foi lançado, o seu valor no mercado encontrava-se nos 15 dólares por unidade, mas ao longo dos meses seguintes, este valor tem vindo a cair consideravelmente, encontrando-se agora nos 1.27 dólares por unidade.

    valor do token pirate bay

    É importante relembrar que este token foi criado, sobretudo, para fomentar a ajudar entre a comunidade com o portal e os utilizadores que realizam a partilha de conteúdos. No entanto, o seu sucesso ainda é relativamente pequeno.

    A complicar ainda mais encontra-se o facto que 99.98% de todos os tokens disponíveis do projeto são detidos por apenas uma pessoa: o criador do mesmo. Os restantes são realmente investidores que compraram o token na altura, mas um valor consideravelmente reduzido para o mesmo ter algum sucesso no mercado.

  • Existe um vencedor nos emojis mais usados do mundo

    Existe um vencedor nos emojis mais usados do mundo

    Hoje em dia é praticamente impossível estar muito tempo na internet sem se ver ou usar um emoji. Fazem parte da comunicação atual, e sem dúvida que começaram a dominar todo o mundo, mas existem uns que são mais usados que outros.

    A empresa de análise do mercado Crossword-Solver recentemente decidiu publicar uma análise de quais os emojis mais utilizadores nos diferentes países a nível mundial. E existe um claro vencedor: a cara de riso com lágrimas.

    Este emoji é um dos mais populares em mais de 75 países diferentes, e apenas olhando para o mapa mundo da análise é possível ver o impacto que possui. Em segundo lugar entre os emojis mais usados encontra-se o coração vermelho.

    emojis mais usados

    Como seria de esperar, os dados apontam que este é também o emoji mais usado em Portugal, acompanhando a tendência com a vizinha Espanha. Praticamente todas as aplicações de mensagens e redes sociais suportam atualmente emojis, e é sem dúvida um marco da internet no momento.

  • TikTok processado por falecimento de menor em desafio

    TikTok processado por falecimento de menor em desafio

    O TikTok, e consequentemente a sua empresa mãe, a Bytedance, encontra-se a ser processadas pela morte de um menor de 10 anos, que terá ocorrido depois do mesmo ter tentado realizar um “challenge” na plataforma social.

    O caso ocorreu a 7 de Dezembro de 2021, quando o menor tentou realizar o que era conhecido como “Blackout challenge”, onde os utilizadores eram desafiados a suster a respiração para além do que deveriam, sem desmaiarem.

    O menor terá realizar esta tentativa depois de ver vídeos na plataforma, tendo sido encontrado inconsciente no seu quarto pelos pais. Este ainda foi levado para o hospital, mas acabaria por falecer cinco dias depois.

    A acusação aponta que a morte terá sido provocada pelo algoritmo do TikTok, que apresentou outros vídeos similares ao menor enquanto este se encontrava na plataforma.

    Tawainna, a mãe do menor, afirma que a rede social deve ser responsabilizada pelas suas práticas e pela falta de controlo que possui nos vídeos que são partilhados dentro desta, e neste caso, pela morte do menor.

    Em resposta, o TikTok afirma que este género de desafios são algo que não é permitido dentro da plataforma, e na maioria dos casos estes conteúdos são realizados por fontes externas à rede social ou na internet em geral. A plataforma afirma ainda que encontra-se atenta a todas as tendências que surgem no mercado, e remove qualquer conteúdo que seja considerado perigoso para o bem estar dos utilizadores.

  • Starlink está agora disponível em 32 países

    Starlink está agora disponível em 32 países

    A Starlink confirmou que a sua ligação à internet por satélite encontra-se atualmente disponível em 32 países em todo o mundo. Várias regiões que estavam pendentes de ativação do serviço encontram-se agora disponíveis para começarem a ser usadas pelos interessados.

    De acordo com o mapa da empresa, isto inclui várias partes da Austrália, Brasil, Chile, EUA, e Canada. Uma grande parte da Europa também já se encontra com o serviço disponível, e claro, Portugal faz parte da lista.

    A empresa afirma que nestes países a disponibilidade de novas unidades do Starlink é “imediata”.

    O serviço começou a ser fornecido em fase beta em meados de Setembro de 2021, para 12 países, tendo expandido para 25 países em Fevereiro. Este é mais um avanço registado pela entidade. Existem ainda alguns países que estão pendentes, mas que se espera que fiquem disponíveis durante os primeiros meses de 2023.

    dados da starlink sobre disponiblidade

    De relembrar que, recentemente, a empresa aumentou o preço dos seus kits, necessários para aceder ao serviço, bem como da mensalidade necessária para tal, passando para os 110 dólares por mês invés dos antigos 99 dólares.

    O objetivo deste serviço foca-se, sobretudo, em zonas onde não seja possível obter uma ligação à Internet estável pelos meios convencionais, como cabo ou fibra.

  • Elon Musk acusa a Rússia de realizar ataques à Starlink

    Elon Musk acusa a Rússia de realizar ataques à Starlink

    Elon Musk enviou para a Ucrânia algumas unidades da Starlink, a internet por satélite associada com a SpaceX, de forma a ajudar a manter as comunicações do pais durante a guerra com a Rússia.

    No entanto, parece que desde que esta medida foi realizada, as infraestruturas do pais começaram a ser alvo de fortes ataques, da qual o milionário afirma terem sido originadas de grupos com ligações ao governo Russo.

    De acordo com o comentário de Elon Musk no Twitter, o mesmo afirma que desde que as primeiras unidades da Starlink foram enviadas para a Ucrânia, a infraestrutura da empresa tem sido alvo de várias tentativas de ataques por parte de atacantes russos, mas que tem aguentado sem problemas de maior.

    No entanto, Musk também deixa o alerta para o facto que estes ataques têm vindo a aumentar consideravelmente, além de serem mais complexos. Até ao momento não foram registadas falhas que tenham sido originadas destes ataques.

    De notar que a Rússia tem vindo a ser acusada de realizar ciberataques contra várias entidades internacionais, até mesmo antes de ter realizado a invasão da Ucrânia. Dias antes da invasão, acredita-se que grupos com ligações ao governo de Putin terão realizado ataques em massa contra várias empresas na Alemanha, França e Bélgica, com o objetivo de afetar as suas infraestruturas e serviços.

  • Extensão do DuckDuckGo agora bloqueia Google FLEDGE e Topics

    Extensão do DuckDuckGo agora bloqueia Google FLEDGE e Topics

    O DuckDuckGo, conhecido motor de pesquisa alternativo e privado ao Google, revelou recentemente uma nova atualização para a sua extensão do Chrome, focada em fornecer ainda mais privacidade para os utilizadores durante a navegação na internet.

    De acordo com a entidade, a extensão agora é capaz de bloquear duas novas tecnologias da Google que a empresa tem vindo a “puxar” para o mercado, como parte do Privacy Sandbox. A extensão pode agora bloquear diretamente o Google Topics e FLEDGE via a extensão, ou simplesmente desativar a opção do Privacy Sandbox diretamente nas configurações do Google Chrome.

    De relembrar que a Privacy Sandbox é uma ideia da Google para criar a alternativa para tracking dos utilizadores na internet, mas num formato privado. Os utilizadores são colocados em pequenos grupos de temas específicos, que depois são usados para apresentação de publicidade direcionada – invés de se usar um sistema focado para cada um.

    Várias entidades criticaram esta ideia da Google, considerando que a mesma é apenas mais uma medida da empresa para controlar a publicidade e tracking online, e a DuckDuckGo foi uma dessas entidades. O FLEDGE vai sobre o mesmo conceito, pretendendo substituir os tradicionais cookies de terceiros nos navegadores.

    Peter Dolanjski, diretor de produto da DuckDuckGo, afirma que a ideia da Google é contraditória, uma vez que a plataforma ainda se encontra a monitorizar todas as atividades dos utilizadores diretamente pelo Google Chrome.

    Os utilizadores que estejam a usar a extensão do DuckDuckGo podem receber esta proteção a partir de agora, sendo que podem também configurar a mesma sobre as opções.

  • Google confirma o novo Pixel Watch

    Google confirma o novo Pixel Watch

    Depois do que deve ser um dos piores segredos guardados do ano, a Google confirmou que vai realmente lançar o Pixel Watch no mercado, o novo smartwatch da empresa.

    As imagens reveladas pela Google durante o seu evento são idênticas ao que se encontrava pela internet faz já meses. No entanto, fica agora a confirmação oficial da empresa e a chegada dos novos dispositivos.

    Este conta com um mostrador redondo, praticamente sem bordas, e que deve contar com as principais funcionalidades de monitorização e controlo de qualquer outro smartwatch no mercado.

    Existe uma coroa digital tátil, da qual os utilizadores podem interagir com o dispositivo. A empresa afirma ainda que o mesmo vai correr o Wear OS 3, que é o mesmo sistema que, durante o ano passado, a empresa confirmou que iria usar também em dispositivos da Samsung numa parceria entre as duas entidades.

    A empresa também prometeu que este vai contar com uma forte integração com os dispositivos e plataformas da Fitbit, usando os dados recolhidos para monitorização da saúde e desporto. Esta foi sempre uma das principais críticas sobre o Wear OS, na falta de controlos de monitorização das atividades físicas, mas parece que a recente aquisição da Fitbit pela Google vai melhorar isso.

    Não foram revelados muitos mais detalhes sobre o Pixel Watch, para além de que a empresa espera revelar mais novidades sobre o mesmo durante os próximos meses.

  • Google pretende melhorar segurança de pagamentos online com cartões virtuais

    Google pretende melhorar segurança de pagamentos online com cartões virtuais

    Os utilizadores em Portugal podem beneficiar do MBNet para criarem os seus próprios cartões virtuais de pagamento, mas isto não é algo que se encontre em todos os países. E para tentar ajudar a garantir mais segurança para os utilizadores, a Google revelou que vai começar a suportar a criação de cartões virtuais no Google Pay.

    Esta nova funcionalidade foi revelada durante o evento da empresa, que se realiza hoje, e pretende ser uma forma dos utilizadores terem mais privacidade e segurança durante as suas compras online.

    Com esta nova funcionalidade, os utilizadores podem rapidamente criar um cartão virtual, que ficará associado ao cartão físico e real dos utilizadores, mas com mais controlo. Desta forma, os utilizadores não necessitam de fornecer os dados do seu cartão real pela internet – sobretudo em sites desconhecidos.

    cartões de pagamento virtuais

    O cartão virtual da Google pode ser controlado diretamente, e cancelado a qualquer momento. Além disso, os utilizadores vão também poder controlar os gastos feitos pelo mesmo nas diferentes plataformas.

    Numa fase inicial este sistema vai encontrar-se disponível apenas nos EUA e para os portadores de cartões American Express, Visa e Capital One. Espera-se que o suporte venha a ser alargado para mais países e cartões durante os próximos meses.

    Infelizmente ainda não existe previsão de quando vai chegar a Portugal.

  • Dados internos da SMTUC publicados na Internet após ataque

    Dados internos da SMTUC publicados na Internet após ataque

    No passado dia 2 de Maio foi confirmado que os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) teriam sido alvo de um ataque informático, do qual os atacantes – o grupo conhecido como Lockbit 2.0 – teria roubado cerca de 20GB de informação.

    O grupo teria confirmado o ataque, e deixou no seu site da rede Tor que iria publicar os conteúdos roubados a menos que fosse realizado entretanto o pagamento. No entanto, isso parece não ter ocorrido, sendo que as informações foram agora disponibilizadas na plataforma do grupo.

    Os ficheiros agora revelados contêm informações sensíveis da empresa, entre os quais se encontram recibos de vencimento e outros dados pessoais dos funcionários e executivos da SMTUC. Não se acredita que, para já, existam dados de utilizadores finais dos serviços da SMTUC, mas a informação recolhida continua a ser consideravelmente danosa de se encontrar disponível publicamente.

    Até ao momento, a Câmara Municipal de Coimbra não deixou qualquer comentário relativamente ao ataque, remetendo apenas para a informação que já tinha sido confirmada no dia em que o ataque teria sido realizado – indicando que as autoridades competentes já foram notificadas.

    Em comunicado ao jornal Expresso, a SMTUC afirma que a plataforma teria sido alvo de um ataque, mas que a situação foi contida pela entidade que realiza a gestão da mesma. No entanto, a revelação dos dados agora sobre o portal na rede Tor do Lockbit aponta que essa informação chegou a ser efetivamente roubada.

    O ransomware terá sido o mesmo que foi também usado para a entidade Trust In News, na qual os conteúdos são roubados antes de serem encriptados. No final, é feito o pedido de resgate para que os mesmos não sejam publicados online.

    A SMTUC ainda não deixou qualquer comentário oficial relativamente aos dados divulgados. O TugaTech tentou entrar em contacto com a mesma, mas sem sucesso.

  • Netflix prepara-se para plano suportado por publicidade este ano

    Netflix prepara-se para plano suportado por publicidade este ano

    Netflix em TV

    O Netflix parece estar a preparar-se para mudanças em breve sobre a forma como fornece os seus serviços de streaming. E se tivermos em conta as recentes informações, grandes mudanças podem vir a ser esperadas para o mesmo.

    Numa nova nota enviada para os funcionários, os executivos da maior plataforma de streaming da Internet afirmam que estão a planear introduzir um novo plano suportado por publicidade, além de outras medidas para evitar a partilha de senhas das contas.

    De acordo com o The New York Times, a primeira medida a ser criada será a de um plano de streaming, suportado por publicidade, mas que iria ter um custo mais reduzido para os utilizadores no final. Esta medida iria surgir depois de os últimos dados financeiros da empresa terem revelado que esta perdeu cerca de 200.000 subscritores, algo que não acontecia faz quase dez anos.

    A medida pretende ser uma forma de cativar os utilizadores para a plataforma, que não se importem de ver publicidade, e ao mesmo tempo possam ter acesso a todos os conteúdos da mesma legalmente. Estima-se que algumas novidades neste formato venham a surgir ainda este ano, mas nada de concreto foi para já revelado.

    Outra medida que parece vir a ser o foco da plataforma será reduzir a partilha das senhas dos utilizadores. A plataforma refere que pretende analisar as contas que estejam a partilhar as suas senhas, aplicando diferentes cobranças para as mesmas.

    A plataforma não espera bloquear ou remover as contas que estejam a ser usadas nesse formato, mas sim aplicar uma forma destas terem acesso aos conteúdos no mesmo formato, mas mais vantajoso para todos.

    De notar que as ações da empresa em bolsa, desde o início do ano, já terão caído mais de 70%, face aos recentes relatórios financeiros da mesma. Com esta notícia, os mercados terão recuperado ligeiramente, mas ainda longe dos valores anteriores.

  • Ransomware foca-se cada vez mais em ataques direcionados

    Ransomware foca-se cada vez mais em ataques direcionados

    A maioria dos ataques de ransomware são focados em tentar explorar as mais variadas falhas nos sistemas, com o objetivo de roubar e encriptar os dados dos utilizadores. A maioria dos ransomwares conhecidos são criados exatamente com o propósito de explorar as falhas existentes nos mais variados softwares do mercado.

    No entanto, a Microsoft encontra-se a alertar para uma tendência de surgirem cada vez mais ransomwares geridos por humanos. Este género de ransomware é ligeiramente diferente, e para alguns, pode mesmo ser considerado mais perigoso.

    Como referido inicialmente neste artigo, uma grande parte do ransomware é propagado através da exploração de falhas em geral, onde os operadores do mesmo analisam a internet à procura de vulnerabilidades – e caso seja descoberta, o ransomware é enviado para tentar explorar as mesmas.

    No entanto, a Microsoft alega que existe cada vez mais ataques de ransomware que são operados de forma manual e humana, com os atacantes a serem eles mesmos a identificar as falhas e a lançar o ransomware para explorar as mesmas de forma focada para uma entidade.

    Este género de ransomware é consideravelmente mais danoso para as entidades, uma vez que se refere a um ataque criado especificamente para cada parte. Um atacante que descubra uma vulnerabilidade nos sistemas de uma entidade pode lançar o ataque direto ao mesmo.

    O pior será que, em muitos casos, os atacantes podem mesmo permanecer com acesso aos sistemas afetados até mesmo se a empresa reparar a falha – sendo que neste período podem tentar realizar ainda mais roubos ou pedidos de resgate.

    Como recomendação, a Microsoft aconselha as empresas e individuais a aplicarem medidas restritas de acesso aos seus sistemas, e a implementarem politicas de segurança chave, que possam proteger as entidades dos atacantes.

  • Windows 11 vai passar a obrigar ao uso de contas da Microsoft

    Windows 11 vai passar a obrigar ao uso de contas da Microsoft

    Faz algum tempo que a Microsoft tem vindo a incentivar (ou antes, forçar) os utilizadores do Windows 11 a terem de usar uma conta da empresa para usarem o sistema operativo. E com as futuras atualizações parece que a tendência será tornar isso uma obrigatoriedade para todos os utilizadores.

    Na próxima grande atualização do Windows 11, conhecida como 22H2, todos os utilizadores vão passar a ser obrigados a criar uma conta da Microsoft para poderem instalar o sistema operativo. Esta medida vai afetar não apenas o Windows Home, como também a versão Pro – que até agora ainda permitia a instalação sem contas da empresa.

    A única versão que não será afetada por esta medida é a Enterprise, que se foca sobretudo a empresas e não aos consumidores em geral.

    Com esta obrigatoriedade, os utilizadores vão passar a necessitar de registar uma conta da Microsoft, ou a realizarem o login nas mesmas, sempre que instalarem o sistema, ficando de lado a possibilidade de criar uma conta local ou em modo “offline”.

    De notar que, ao usar a conta da Microsoft, a empresa ativa igualmente algumas funcionalidades adicionais no sistema, como é o caso da sincronização de ficheiros pelo OneDrive. A ligação à Internet vai ser também obrigatória para instalar o sistema operativo, não apenas para levar ao uso da conta, mas também para que o sistema descarregue todas as atualizações durante a instalação.

    É também importante notar que a atualização 22H2 será considerada uma grande evolução para o sistema, contando com várias novidades e melhorias, bem como as tradicionais correções de bugs.

  • China aperta as regras a transmissões em diretos e acesso de menores

    China aperta as regras a transmissões em diretos e acesso de menores

    Transmissão em direto

    A China voltou a apertar as regras sobre o uso da internet para transmissões em direto, mais concretamente sobre quem pode aceder a este género de conteúdos e até mesmo as horas em que tal pode ser realizado.

    As novas regras aplicadas pelo governo local estipulam que os utilizadores menores de 18 anos não podem agora realizar doações para os criadores de conteúdos em transmissões em direto. Além disso, os menores devem ainda ter limites de tempo para assistir a este género de conteúdos, sendo tal proibido após as 10 da noite.

    Estas novas medidas focam-se sobretudo nas plataformas de streaming, que necessitam de aplicar medidas para prevenir que os menores possam realizar doações para os seus criadores favoritos. Isto inclui qualquer género de recompensa paga, o que inclui presentes virtuais ou pagamentos diretos.

    Além disso, os menores que usem estas plataformas necessitam ainda de fornecer as suas identidades verdadeiras para usarem a plataforma.

    De acordo com as autoridades locais, as plataformas de streaming na China que não sigam estas novas regras podem ter sanções aplicadas, desde o bloqueio das funcionalidades de pagamentos aos criadores, até ao bloqueio completo das entidades no pais.

    Além disso, estas plataformas necessitam ainda de criar equipas focadas em monitorizar as atividades dos menores nas suas plataformas, de forma a garantir que os mesmos não realizam pagamentos aos criadores, mas também que não permanecem no serviço para além das 10 da noite.

    Quanto aos criadores de conteúdos, os que tenham entre 16 e 18 anos, necessitam agora de obter permissões dos pais para realizarem transmissões em direto na internet. Os menores de 16 anos estão proibidos de realizarem a transmissão de conteúdos em direto pela internet.

    As novas regras são mais um aperto sobre a comunidade de live streaming na China. De notar que as transmissões em direto na China são um negócio de gigantes, com milhões de dólares envolvidos e bastante popular por entre as diferentes faixas etárias.

    O Twitch e o YouTube estão atualmente bloqueados na China, portanto estas medidas não se aplicam a essas plataformas.

  • Microsoft não pretende que seja usada a versão não oficial do Outlook

    Microsoft não pretende que seja usada a versão não oficial do Outlook

    Faz apenas alguns dias que uma build de teste do novo Outlook começou a surgir pela internet. Esta build ainda se encontra em desenvolvimento, e de momento apenas contas empresariais ou de educação conseguem inscrever-se no mesmo – nada de contas pessoais.

    No entanto, parece que a Microsoft não pretende que os utilizadores usem esta build de todo. Segundo uma recente mensagem deixada para os utilizadores do Microsoft 365, a empresa desaconselha que sejam usadas builds não finais dos seus programas, onde se destaca exatamente a nova build do Outlook.

    A empresa afirma que esta build ainda se encontra em desenvolvimento, e como tal existem melhorias que serão feitas e funcionalidades que podem não estar a funcionar corretamente. A empresa desaconselha também os utilizadores dentro de uma entidade a usarem estas builds, que podem ter falhas complexas de resolver – e como se trata de uma versão que ainda nem sequer é publica, a Microsoft certamente que não vai prestar qualquer suporte da mesma.

    Microsoft aviso sobre cliente não final do outlook

    Por um lado, faz sentido que a empresa alerte os clientes para não usarem builds não-finais dos seus programas, mas também será curioso ver indicado que se esperam mais funcionalidades no futuro – o que claramente indica que nem tudo o que é conhecido sobre o novo cliente poderá ser o “final” do mesmo.

  • Windows 11 ainda possui versões físicas à venda nas lojas

    Windows 11 ainda possui versões físicas à venda nas lojas

    Windows 11 caixa

    Para muitos, o Windows 11 chegou como uma atualização gratuita do sistema, que foi descarregada pela internet. Ou até, se já tentou instalar ou reinstalar o sistema, possivelmente usou o próprio instalador da Microsoft – novamente, a partir da internet.

    Com isto em mente, a Microsoft tem vindo a focar-se em fornecer o Windows cada vez mais em formato digital. No entanto, para quem realmente pretende, ainda existem em alguns mercados versões físicas do Windows 11 à venda diretamente das lojas.

    Lojas nos EUA como a Best Buy ainda colocam à venda as versões físicas do Windows 11, com caixas que possivelmente a grande maioria dos utilizadores nunca chegou a ver. Na era do Windows XP, comprar o sistema em formato físico era praticamente a única forma de o obter, as isso tem vindo a alterar-se consideravelmente para o formato digital nos dias de hoje.

    Windows 11 em caixa

    A venda física do Windows 11 inclui uma pen USB, que pode ser usada para instalar o sistema em computadores que tenham os requisitos para tal – além de contar com a chave de licença dedicada para esse mesmo fim. Obviamente, isto é algo que os utilizadores podem também fazer a partir de qualquer computador – e até mesmo sem ser preciso algo muito complexo.

    A principal vantagem da versão física do Windows 11 encontra-se, possivelmente, na própria caixa. Muitos colecionadores podem optar por querer a caixa na sua coleção, algo que não era possível em formatos regulares de download digital.

    Curiosamente, este formato físico parece estar disponível apenas para revendedores. Até mesmo no site da Microsoft a empresa apenas fornece – de forma direta – a compra das licenças digitais.

  • Novas imagens revelam design do novo Outlook para Windows

    Novas imagens revelam design do novo Outlook para Windows

    A Microsoft tem vindo a trabalhar numa nova versão do Outlook faz algum tempo, mas parece que finalmente esta nova versão está mais perto de se tornar uma realidade. Novas imagens reveladas do projeto demonstram o que poderemos esperar da futura versão do cliente de email.

    Internamente esta nova versão do cliente de email é conhecida como “Project Monarch”, sendo que a Microsoft pretende criar a mesma para adaptar o design do Outlook com o que se encontra pela web – mais moderno e dentro do estilo do Windows 11 e Microsoft 365.

    O projeto tem vindo a ser desenvolvido internamente faz algum tempo, mas também tem vindo a passar por alguns atrasos, com rumores desde o final do ano passado que tinha sido adiado. Mas agora surgem as primeiras imagens do que será o novo cliente.

    imagem do cliente outlook microsoft

    O utilizador do Twitter @FireCubeStudios revelou um conjunto de imagens que foram disponibilizadas de algumas fontes da internet, com a interface do novo Outlook. Como se pode verificar pelas imagens, a interface encontra-se consideravelmente mais adaptada com o que já se encontra no Outlook da web.

    outlook para windows em 2022

    Espera-se que o novo cliente venha a começar a ser disponibilizado para os utilizadores durante os próximos meses, mas até ao momento a Microsoft não deixou qualquer comentário sobre o mesmo.

  • Google Assistente testa alteração automática de senhas comprometidas

    Google Assistente testa alteração automática de senhas comprometidas

    O Google Chrome integra um conjunto de funcionalidades focadas em proteger as senhas dos utilizadores, e uma delas encontra-se na capacidade de informar sobre senhas que tenham sido comprometidas nas mais variadas plataformas online.

    E agora, esta funcionalidade acaba de receber ainda mais melhorias, sendo que se encontra em testes uma nova funcionalidade para o Google Assistente que, sobre certas plataformas, poderá permitir ao assistente realizar a mudança da senha de forma automática.

    Usando esta nova funcionalidade, quando forem identificadas senhas inseguras ou comprometidas em plataformas que suportem a mudança direta da senha, os utilizadores podem pedir ao Google Assistente para realizar automaticamente essa alteração.

    De acordo com o editor Max Weinbach, o Assistente informa quando são identificadas senhas comprometidas, dando a opção de alterar as mesmas automaticamente, usando o assistente. Feito isto, os utilizadores são direcionados para o site correto onde devem alterar a senha, e a partir dai podem colocar uma nova ou permitir que o Google gere uma de forma aleatória.

    google assistente com senhas alteradas automáticamente

    O Assistente, neste caso, trata da alteração automaticamente, sendo gerada a senha usando o Gestor de Senhas do Chrome, e guardada diretamente na conta.

    De momento a funcionalidade parece limitada apenas a um pequeno conjungo de sites que suportam esta alteração, mas certamente a lista deve expandir-se nos próximos tempos. O objetivo será claro: facilitar o mais possível a capacidade de se modificar senhas comprometidas, para também garantir a segurança das contas dos utilizadores pela Internet.

  • Elon Musk critica taxa de 30% na Apple App Store

    Elon Musk critica taxa de 30% na Apple App Store

    Depois de ter confirmado que iria comprar o Twitter, Elon Musk agora parece voltar-se com as críticas contra a Apple, neste caso juntando-se a nomes como o Spotify, Epic Games e outros.

    Recentemente Musk deixou claro que não concorda com a ideia da Apple cobrar uma comissão de 30% sobre todos os pagamentos feitos em aplicações dentro da App Store, e no seu ecossistema em geral. Segundo Musk, esta taxa na internet é algo que “não está bem”, deixando a clara referencia que o mesmo não apoia a sua integração.

    O comentário de Musk foi deixado numa resposta a um tweet, onde era apresentada uma notícia sobre como o PayPal estava a processar a Apple por práticas anti-competitivas no mercado respeitante a pagamentos pelos seus dispositivos – e onde a taxa de 30% foi mencionada.

    comentário de elon musk

    Para Elon Musk, o valor da taxa da App Store é quase dez vezes acima do valor que deveria ser, deixando a ideia que o mesmo considera como taxa aceitável para a App Store o valor de comissão de 3%. O mesmo deixa também a critica para o facto que, apesar de vários tribunais terem considerado as práticas da empresa para a concorrência desleais, ao mesmo tempo também existem tribunais que consideram a taxa de 30% como “legal”.

    Até ao momento a Apple não deixou qualquer comentário relativamente à mensagem de Musk, mas é importante referir que este valor de taxa em pagamentos é aplicado aos programadores de apps que tenham um volume de receitas acima de 1 milhão de dólares.

  • Magniber: Parece uma atualização do Windows 10, mas é ransomware

    Magniber: Parece uma atualização do Windows 10, mas é ransomware

    Se ainda está a usar o Windows 10, tenha cuidado por onde tenta descarregar as atualizações para realizar o upgrade para o Windows 11. Ultimamente os falsos instaladores do Windows têm vindo a propagar-se consideravelmente pela internet, e parece que existe agora um novo a surgir em força.

    Apelidado de Magniber, este ransomware faz-se passar como uma atualização para o Windows 10, prometendo ao utilizador realizar o upgrade para o Windows 11. No entanto, quando é efetivamente instalado, encripta os conteúdos dos utilizadores e pede 2500 dólares para que estes possam reaver os mesmos.

    O ransomware faz-se passar como um falso software de atualização do Windows 10 levando as vitimas a instalarem o mesmo como parte de um processo de atualização da Microsoft. Não se conhece exatamente como o software se encontra a ser distribuído, mas tudo aponta que o mesmo encontra-se disponível sobretudo através de campanhas de spam e em sites de partilha de conteúdos piratas maliciosos.

    O ransomware encripta os ficheiros com a extensão “gtearevf”, sendo que não existe, para já, uma forma de os utilizadores poderem desbloquear diretamente os mesmos. O ransomware tenta ainda eliminar as cópias de segurança do sistema para dificultar a recuperação.

    De momento o foco do ransomware parece ser utilizadores regulares do sistema, e não empresas, sobretudo tendo em conta que nenhum conteúdo é efetivamente roubado dos sistemas, e o valor do desbloqueio parece ser coincidente com outros ransomwares focados para o mercado em geral.

  • Nothing Phone: rumores apontam as características do modelo

    Nothing Phone: rumores apontam as características do modelo

    Faz apenas algumas semanas que a Nothing confirmou que iria lançar um novo smartphone no mercado. Apesar desta confirmação, ainda poucos detalhes se conhecem oficialmente sobre o novo dispositivo.

    No entanto, pela internet, alguns rumores já começam a dar conta do que poderemos esperar do novo dispositivo da empresa. É importante sublinhar que ainda não existe nenhuma confirmação em concreto sobre o novo modelo, portanto os detalhes devem ser tidos apenas como rumores e podem ser diferentes da versão final.

    No entanto, de acordo com o leaker “rsjadon01”, o novo dispositivo deve contar com um ecrã de 6.43 polegadas AMOLED, a 90 Hz e com suporte a HDR10+, um processador Snapdragon 778G, 8GB de RAM, 128GB de armazenamento interno, um conjunto de 50+8+2MP câmaras na traseira e um sensor de 32MP frontal. Conta ainda com uma bateria de 4500 mAh e carregamento sem fios, juntando o Android 12 sobre a interface do NothingOS.

    detalhes dos rumores nothing phone

    A confirmar-se estes detalhes, o dispositivo pode não ser considerado para o mercado “premium”, mas sim um modelo de gama intermédia, que possivelmente vai apostar mais no preço em conta para os utilizadores, fornecendo o melhor preço possível para as características.

    Como anteriormente referido, é importante relembrar que todas as informações conhecidas partem apenas de rumores, e ainda nada de concreto foi confirmado pela empresa.

  • Cuidado com os esquemas de “cryptoscam” no MetaMask

    Cuidado com os esquemas de “cryptoscam” no MetaMask

    Nos últimos anos tem havido um desenvolvimento notável na proeminência de esquemas de phishing relacionados com criptomoeda, diretamente ligados a um boom na moeda digital. Em 2021, os produtos Kaspersky detetaram e impediram mais de 460 mil ataques de phishing relacionados com criptomoedas em geral. Este ano, os especialistas da empresa já identificaram mais de 100 mil ataques deste tipo.

    Os especialistas da Kaspersky estão atualmente a reparar numa intensificação da atividade de scamming, o que tem prejudicado os utilizadores de crypto wallets da MetaMask, com mais de 4 mil ataques de phishing detetados até à data. Ao partilhar páginas de phishing que mostram o aviso de um potencial bloqueio de conta, os cibercriminosos podem recolher as senhas de acesso dos investidores criptográficos e obter acesso à sua wallet virtual, credenciais e poupanças.

    Com o aumento da popularidade dos NFT ao longo do ano passado, a MetaMask teve a atenção dos utilizadores, uma vez que permite que os mesmos autorizem que as suas contas Ethereum interajam com os mercados NFT. Na campanha fraudulenta detetada pela Kaspersky, as vítimas receberam um e-mail com aviso de que a sua conta seria bloqueada. Os utilizadores foram convidados a verificá-la, ao clicar num link de phishing de forma a evitar que isso acontecesse.

    A página de phishing simulava o design original da MetaMask, utilizava o seu logótipo e um domínio que incluía não só o nome “MetaMask”, como também o nome de outras marcas. Para desbloquear a wallet, os cibercriminosos pediam a senha pessoal da vítima (uma palavra ou frase secreta de 12 ou 24 palavras) que garantia a segurança da mesma, juntamente com uma senha privada. Assim que o utilizador partilhava esta palavra/frase secreta, era redirecionado para o site oficial (e real) da MetaMask, no entanto, até lá, a sua conta, e todas as suas poupanças, já estariam nas mãos do cibercriminoso.

    email malicioso de spam

    “Embora a maioria dos investidores de criptomoeda valorizem a segurança da sua senha de acesso à wallet, alguns utilizadores mais recentes neste mundo, subestimam a importância de proteger a sua senha de acesso. Esta falta de cuidado pode levar os utilizadores a perder o acesso às wallets e, como resultado, perder criptomedas.

    Os cibercriminosos aprenderam a criar páginas de phishing que lhes permitem ter acesso às poupanças das vítimas, embora não seja possível reconhecer estas páginas. A campanha anti roubo de senhas da MetaMask disponibiliza todos os sinais mais comuns nos esquemas fraudulentos, que podem rapidamente ser detetados. O tipo de linguagem usada, os erros ortográficos e os domínios errados, são alguns dos exemplos”, segundo comenta Roman Dedenok, especialista em cibersegurança da Kaspersky.

    Para se proteger contra este tipo de crimes, os especialistas da Kaspersky também recomendam:

    • Estar alerta. Mensagens inesperadas sobre a perda de dinheiro, contas ou transferências, presentes e ganhos, são quase sempre um truque;
    • Verifique sempre cuidadosamente os links. É melhor não clicar em quaisquer links de mensagens que recebe de utilizadores ou de sites – em vez disso, escreva o endereço do serviço no seu browser.
    • Instale uma solução antivírus fiável para se proteger contra estes esquemas de phishing. Por exemplo, os módulos antiphishing e antifraude Kaspersky Internet Security incorporados, alertam os utilizadores sobre sites potencialmente perigosos antes que seja tarde demais.
  • Cinemas russos recorrem a pirataria para terem novos filmes

    Cinemas russos recorrem a pirataria para terem novos filmes

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, têm vindo a ser aplicadas sanções contra o pais nos mais variados meios, que afetam praticamente todas as indústrias locais russas. Uma delas será certamente a indústria do cinema, que se encontra sem acesso a muitos conteúdos de outros países.

    No entanto, parece que os estúdios de cinema locais estão a recorrer a um método “diferente” para terem novos conteúdos para fornecer aos utilizadores – neste caso através do uso de pirataria.

    De acordo com o New York Times, os cinemas russos estão a manter as suas atividades e a distribuir novos filmes nas suas salas, recorrendo à internet para tal. Existem grupos dedicados de partilhas de filmes, criados para que os principais centros de cinema na Rússia tenham um meio de aceder a filmes pirateados para projetar nos mesmos.

    Isto aplica-se visto que uma grande parte dos filmes que estrearam recentemente nos cinemas ainda não se encontram disponíveis na Rússia, derivado das sanções aplicadas ao mesmo pelo governo dos EUA.

    Apesar de existirem produções russas nos cinemas do pais, cerca de 70% dos conteúdos consumidos pelos utilizadores são de origem norte-americana. Como tal, as restrições aplicadas possuem certamente impacto para este mercado.

    O recurso a pirataria para continuar a disponibilizar conteúdos nos cinemas russos pode ter vindo a ganhar força depois de também terem surgido recentemente informações que o governo russo estaria a planear facilitar a realização de pirataria local face às restrições.

  • Facebook vai descontinuar funcionalidades de podcast

    Facebook vai descontinuar funcionalidades de podcast

    Depois de ter apostado nos podcasts, a Meta confirmou agora que vai descontinuar esta funcionalidade das suas plataformas, nomeadamente do Facebook.

    A funcionalidade de podcasts tinha sido apresentada no Facebook em Junho de 2021, como forma de os criadores de conteúdos terem um meio de distribuir os seus conteúdos para mais utilizadores, e também como forma de competir com outras plataformas pela internet que fornecia este género de recursos.

    No entanto, depois de alguns rumores nas últimas semanas, agora surge a confirmação oficial que o Facebook vai descontinuar a funcionalidade de podcasts a partir de 3 de Junho. Além disso, a empresa confirmou ainda que vai realizar algumas mudanças sobre as suas ferramentas de streaming na plataforma.

    Segundo a mesma, o hub de Áudio e Soundbites serão descontinuados, e as Live Audio Rooms serão integradas dentro das ferramentas do Facebook Live, permitindo assim aos utilizadores usar as mesmas para realizarem transmissões em direto pelas salas de áudio do serviço.

    Apesar de a popularidade dos podcasts ter vindo a cair, este género de funcionalidade ainda pode atrair alguns utilizadores, mas normalmente o foco encontra-se sobre plataformas que sejam focadas também para este género de conteúdos, como é o caso do Spotify.

  • Falha DNS pode afetar milhares de routers e dispositivos pela Internet

    Falha DNS pode afetar milhares de routers e dispositivos pela Internet

    Uma falha recentemente descoberta sobre um componente usado em vários sistemas de DNS pode vir a deixar milhares de dispositivos da Internet das Coisas e Routers vulneráveis a ataques conhecidos como “DNS poisoning”.

    Um ataque de DNS poisoning ocorre quando é possível explorar um sistema para redirecionar as vitimas, via DNS, para um website diferente do que estes pretenderiam aceder. Por exemplo, invés de aceder a google.pt, os utilizadores seriam reencaminhados para outro endereço, sendo que não existiriam qualquer indicação para as vitimas que tinham sido atacadas – até mesmo o site surgiria com todos os métodos de segurança regulares, como o certificado SSL válido.

    Os investigadores da empresa Nozomi Networks revelaram, no entanto, ter descoberto uma falha sobre o componente uClibc (e a sua variante do OpenWRT “uClibc-ng”), que pode permitir realizar este género de ataques em milhares de dispositivos pela internet.

    O uClibc é um módulo necessário para que os sistemas DNS funcionem sobre os mais variados sistemas e dispositivos, além de permitir que os mesmos possam realizar as diferentes tarefas necessárias sobre o serviço de DNS.

    Os investigadores descobriram, no entanto, uma falha que pode permitir a atacantes explorarem o sistema para realizarem ataques, sobre certas circunstâncias. Além disso, o mais grave será que a falha pode ser realizada de forma remota, sendo que os atacantes apenas necessitam de enviar uma resposta DNS especifica para poderem explorar a mesma.

    Os investigadores reportaram a falha para as entidades em Setembro de 2021. Até ao momento ainda não existe uma correção para o problema que os utilizadores possam aplicar. No entanto, tendo em conta que a falha é agora do conhecimento público, espera-se que as correções comecem a ser implementadas durante os próximos dias.

    Para os utilizadores, estes devem manter os seus dispositivos atualizados para as versões mais recentes do firmware, conforme disponibilizado pelos fabricantes dos mesmos. No entanto, existem muitos dispositivos mais antigos que podem vir a nunca ter a falha corrigida.

  • Amazon encerra plataforma de estatísticas Alexa

    Amazon encerra plataforma de estatísticas Alexa

    O nome “Alexa” pode ser mais conhecido nos dias de hoje como o assistente virtual da Amazon, no entanto, este nome foi bastante popular desde 1996, antes de ter sido adquirido também pela Amazon em 1999 para algo ligeiramente diferente.

    O portal web da Alexa era uma plataforma que prometia analisar os websites pela internet, avaliando o seu ranking de popularidade e comparando o mesmo com outros. Basicamente, seria uma plataforma que prometia ser o Google Analytics da internet, antes mesmo da Google ter lançado a sua plataforma dedicada.

    Os dados permitiam avaliar os diferentes websites pela internet, e analisar a sua popularidade sobre os mais variados termos. Apesar de o projeto ter-se mantido vivo desde 1996, chegou agora oficialmente ao fim. Tal como a Amazon já tinha confirmado, o portal web da Alexa foi encerrado a 1 de Maio, deixando de ser possível aceder aos conteúdos do mesmo.

    A confirmação do encerramento tinha sido feita em Dezembro de 2021, e agora chega a data para tal, marcando o fim de quase 25 anos de historia online. O portal apresenta atualmente uma mensagem a informar do fim do projeto.

    mensagem no site da alexa

    O acesso a dados do mesmo ainda se mantém disponível até dezembro de 2022, via API, altura em que também esta informação será removida. Os dados que ainda se encontram sobre a plataforma não vão estar disponíveis nem serão atualizados durante este período.

    Não existe uma razão clara pela qual a Amazon decidiu encerrar o Alexa. Talvez seja porque o nome está agora associado com o assistente virtual da empresa, ou talvez a plataforma já não teria a mesma relevância que antigamente para a internet atual – e os dados do próprio portal também confirmavam que este tinha vindo a perder relevância nos últimos anos.

    Ainda assim, será o fim de um marco para a historia da Internet que certamente muitos webmasters utilizaram durante a sua estadia online.

  • Amazon Kindle vai finalmente suportar ficheiros ePub

    Amazon Kindle vai finalmente suportar ficheiros ePub

    Desde que a Amazon lançou o Kindle para o mercado, os utilizadores têm vindo a pedir para se integrar o suporte a ficheiros ePub no mesmo. Isto faz mais de 15 anos… e finalmente parece que a empresa se encontra a trazer a novidade para junto do mercado.

    A empresa confirmou que o Kindle vai finalmente receber compatibilidade com ficheiros ePub, os mais comuns de se encontrar nas maiores distribuidoras de livros eletrónicos da Internet. Com esta novidade, os utilizadores deixam de ter de converter os seus conteúdos para os formatos proprietários da Amazon, bastando transferir os ficheiros para o Kindle e abrir os mesmos como qualquer outro conteúdo.

    Segundo a página de suporte da empresa, a compatibilidade com estes ficheiros deve chegar ao longo de 2022. Mesmo que ainda não tenha sido confirmada uma data concreta para tal acontecer, será um primeiro passo para finalmente surgir esta tão aguardada compatibilidade. Desta forma, ao enviar o ficheiro ePub para o Kindle, este irá tratar automaticamente da conversão para o formato correto e apresentação no dispositivo, sem perdas de conteúdos.

    É importante referir, no entanto, que o Kindle não vai receber diretamente suporte para os ficheiros ePub. Invés disso, a Amazon converte na nuvem os ficheiros enviados diretamente para o dispositivo de forma a serem compatíveis com o formato do leitor. Ou seja, será necessário usar a funcionalidade de “Enviar para o Kindle” via email de forma a que este funcione corretamente – e não será possível abrir diretamente os ficheiros da memória deste.

    Ainda assim, será sem dúvida uma novidade que muitos utilizadores vão certamente apreciar.

  • Edge supera o Safari e torna-se o segundo navegador mais usado

    Edge supera o Safari e torna-se o segundo navegador mais usado

    A Microsoft tem vindo a incentivar ao uso do Edge faz bastante tempo, e apesar de nem todos gostarem dessa ideia, a verdade é que o novo navegador da empresa encontra-se bastante melhor do que as gerações anteriores. E isso parece confirmar-se também com os dados mais recetes no mercado.

    De acordo com o portal Statcounter, o Edge encontra-se agora como o segundo navegador mais usado da internet, tendo apenas à sua frente o Google Chrome. Em menos de um mês o Edge conseguiu ultrapassar o Safari, que até agora se encontrava na segunda posição da tabela.

    O Edge supera assim a marca dos 10% de quota no mercado pela primeira vez desde o seu lançamento, com uma quota oficial de 10.07%. No entanto, ainda falta algum terreno para ultrapassar o Chrome, que atualmente lidera com 66.64%.

    Já o Safari agora encontra-se com 9.61%, enquanto que o Firefox continua em queda, com 7.86%. Segue-se o Opera com 2.43% e o Internet Explorer com (ainda) 0.97%.

    dados do mercado dos navegadores

    Faz menos de um ano que o Edge tinha pouco mais de 8.03% de quota no mercado, pelo que o crescimento agora sentido certamente se traduz nos esforços que a Microsoft tem vindo a realizar para cada vez mais utilizadores adotarem o navegador padrão do Windows.

    Uma das explicações para o uso mais elevado pode partir das mudanças feitas no Windows 11, e também do crescimento na adoção deste sistema. Com a chegada do Windows 11 a Microsoft começou a puxar também mais o Edge para junto dos utilizadores, mesmo que nem todos considerem tal medida como boa.

    No entanto, se o Edge está a superar a concorrência sobre os desktops, no que respeita a dispositivos móveis ainda se encontra longe de atingir uma boa pontuação. O navegar, na lista do Statcounter, nem surge como sendo um dos navegadores mais populares para smartphones, sendo que o mesmo é dominado pelo Chrome e o Safari.

  • Aplicações de saúde mental levantam questões para possíveis problemas

    Aplicações de saúde mental levantam questões para possíveis problemas

    A pandemia veio trazer um conjunto adicional de problemas, muitos dos quais associados com o foro psicológico e a saúde mental. Isso leva a que muita gente tente procurar ajuda que vai para além do formato médico – e o mundo das apps é muitas vezes uma escolha.

    Nas principais lojas de aplicações na internet é possível encontrar várias apps e serviços que prometem ajudar na melhoria de problemas de saúde mental, nos mais variados formatos. Mas ao mesmo tempo, estas apps podem estar a causar mais problemas do que a resolver os mesmos.

    De acordo com o portal Axios, vários especialistas apontam que este género de aplicações podem estar a causar ainda mais problemas do que realmente a ajudar os utilizadores no final, ou então fornecem recomendações médicas que podem não ser as mais adequadas para cada caso.

    Problemas de saúde mental necessitam de ser avaliados por médicos competentes, e exige uma avaliação extensa dos problemas para ser possível fornecer o tratamento adequado. A maioria das apps que existem para aconselhamento de problemas de saúde mental não conseguem diferenciar alguns dos pontos principais da saúde dos utilizadores – algo que apenas um profissional treinado pode realizar.

    Os especialistas apontam que existem dois géneros de apps atualmente no mercado: aquelas que realmente levam os utilizadores para meios médios credíveis, e as que fornecem ferramentas extra de ajuda sem conteúdo médico, como chatbots, medidores de estado do stress ou apps de exercício de respiração.

    Apesar de estas apps na segunda categoria poderem ajudar até certo ponto, não substituem um médico credenciado para avaliar os sintomas. Existe ainda a controvérsia relativa à possível privacidade dos dados que são colocados neste género de apps. A maioria não fornece informações claras sobre as informações que são recolhidas e quais os reais propósitos das mesmas.

  • Microsoft continua a incentivar a mudança do Internet Explorer

    Microsoft continua a incentivar a mudança do Internet Explorer

    Por esta altura já é mais que conhecido que o Internet Explorer encontra-se em fim de vida, mas infelizmente ainda se encontra a ser usado em vários locais, sobretudo em empresas que necessitam de manter o mesmo para efeitos de compatibilidade.

    A Microsoft tem vindo a incentivar os utilizadores – e empresas – a migrarem o mais rapidamente possível para uma versão atualizada do Edge, e a recente mensagem publicada no blog oficial do Windows é um claro exemplo disso.

    A empresa voltou a reforçar como é importante que os utilizadores comecem a migrar o quanto antes para o Edge, através do modo Internet Explorer, antes mesmo da data final de suporte ao IE em 15 de Junho.

    Segundo a Microsoft, o Modo de IE do Edge será a nova forma como as empresas necessitam de se adaptar para poderem continuar a aceder aos conteúdos, e portanto será fundamental começar-se a preparar a mudança o quanto antes. Mesmo que muitas empresas tenham começado a aplicar esta medida, ainda existem muitas outras que continuam a usar o software desatualizado para a navegação – colocando em risco a segurança dos dados.

    Na mensagem, a Microsoft sublinha que migrar os conteúdos do Internet Explorer para o Edge é relativamente simples, e que demora apenas alguns minutos para os utilizadores terem o Edge ativo a funcionar como esperado, mesmo em modo de compatibilidade com o IE.

  • Governo Indiano aperta regras para reportar ataques digitais

    Governo Indiano aperta regras para reportar ataques digitais

    O governo Indiano revelou novas regras relativamente à resposta das empresas sobre incidentes de segurança digital, sendo que agora vão começar a ser aplicadas medidas mais restritivas na forma como a resposta é fornecida.

    De acordo com a nova legislação, as entidades alvo de ataques digitais onde possam ter sido comprometidos dados dos utilizadores devem comunicar os mesmos à CERT-IN no período de seis horas. Estes comunicados devem ser feitos até mesmo se os géneros de ataques forem scans de portas e vulnerabilidades aos sistemas internos das empresas.

    Esta nova política, apesar de ser vista como um reforço para garantir a segurança digital, ao mesmo tempo também tem vindo a ser alvo de criticas, uma vez que envolve uma pesada carga de trabalho que muitos consideram ser impossível de gerir e comunicar.

    A CERT-In deve ser comunicada de todos os incidentes que sejam no formato de exploração de ataques, nomeadamente com a exploração de portas vulneráveis e direcionados a sistemas críticos, ataques de malware, acesso indevido a dados internos das empresas ou roubos de informações pessoais.

    Ataques focados para dispositivos da Internet das Coisas, sistemas de pagamentos e falsas aplicações para dispositivos móveis também devem ser reportadas dentro do mesmo período.

    Existem ainda novas regras para as empresas que fornecem serviços de VPS e VPN aos consumidores, onde passa a ser necessário manter um registo dos clientes que usam estes géneros de serviços. Dentro dos dados que devem ser mantidos encontram-se os nomes dos clientes, moradas, endereços IP usados para a aquisição dos serviços, entre outros.

    Estas novas regras têm, no entanto, levantado algumas questões tanto a nível da forma como os meios devem ser reportados, o que pode ser complicado para muitas entidades de realizar dentro do período estipulado, mas também sobre a possível recolha de dados pessoais que pode ser feita como fruto da mesma.

  • Cuidado com os falsos programas de atualização do Windows

    Cuidado com os falsos programas de atualização do Windows

    De tempos a tempos surgem novas formas de se propagar malware pela internet, e uma tendência ultimamente encontra-se sobre os falsos programas de atualização do Windows.

    Ainda de forma recente foram descobertos programas que, prometendo o upgrade do Windows, acabam por instalar malware nos sistemas das vítimas. Este género de malware é normalmente distribuído por sites maliciosos, que surgem em campanhas de publicidade em termos populares do Google e afins, sobretudo focados para utilizadores com menos conhecimentos técnicos.

    Os mesmos prometem fornecer as ferramentas para atualização do sistema, mas no final acabam por instalar malware nos sistemas. Este género de esquemas não é propriamente novo, mas os relatos pelas redes sociais demonstram que têm vindo a aumentar consideravelmente nos últimos tempos.

    Existem cada vez mais casos identificados de malware que é distribuído por este formato.

    O género de malware que se acaba por instalar no final depende da campanha. Na maioria das vezes são instalados programas de ransomware, que acabam por encriptar os conteúdos dos utilizadores. Noutros casos são instalados trojans focados em roubar informações sensíveis, como senhas e ficheiros pessoais.

    Infelizmente este género de campanhas focam-se também em utilizadores que possuem poucos conhecimentos técnicos para compreender que se tratam de ficheiros maliciosos, e são motivados também pela crescente onda de utilizadores que procuram atualizar os seus sistemas para as versões mais recentes.

  • Netflix dispensa editores do portal Tudum

    Netflix dispensa editores do portal Tudum

    O Netflix pode ser uma das maiores plataformas de streaming da internet, mas nem todos os projetos da mesma são automaticamente um sucesso. E é exatamente isso que parece estar a acontecer com a plataforma Tudum.

    Revelada em meados de Dezembro do ano passado, esta plataforma pretendia ser uma conjugação aos conteúdos disponibilizados no Netflix, com informações, noticias e detalhes sobre os conteúdos disponíveis para streaming. Basicamente, um blog criado para noticias sobre séries e filmes.

    A ideia pode parecer boa no papel, mas claramente o público não parece interessado nesta ideia, tendo em conta que a Netflix confirmou que vai dispensar alguns dos editores do portal. De acordo com o portal Deadline, analisando os dados financeiros mais recentes da empresa, 25 posições na mesma foram eliminadas, sendo que a grande parte encontra-se associada com o projeto da Tudum.

    Os detalhes apontam que dez membros da equipa editorial desta plataforma terão sido dispensados das funções, demonstrando que claramente o projeto não se encontra a ter a tendência que a plataforma de streaming pretendia.

    Apesar de a medida poder levar para a ideia de um possível encerramento da plataforma, a Netflix parece ter uma ideia contrária. Um porta-voz da empresa confirmou que o Tudum ainda continua a ser um foco importante para o Netflix, mas não avançou muitos detalhes sobre os despedimentos registados.

    Estas noticias surgem também no mesmo período em que a plataforma de streaming revelou ter perdido, pela primeira vez em mais de uma década, cerca de 200.000 subscritos.

  • Google começa a testar o Privacy Sandbox no Android

    Google começa a testar o Privacy Sandbox no Android

    Depois de ter começado a apostar na “Privacy Sandbox”, a Google parece estar a preparar-se para expandir este novo sistema para fora de desktops, começando a chegar também ao mundo dos smartphones.

    Durante o mês passado a empresa começou os testes do novo conjunto de APIs usados para publicidade através da Privacy Sandbox mas apenas para sistemas desktop e com o Chrome. Agora os testes vão começar a expandir-se também para os utilizadores do Google Chrome em Android.

    Segundo a mensagem da empresa no seu blog oficial, a primeira versão developer preview do Privacy Sandbox no Android vai começar a ser disponibilizada em breve, o que surge também poucos dias depois de ter sido revelada a nova versão beta do Android 13 para dispositivos Pixel.

    Com esta versão a empresa refere que pretende abrir a possibilidade dos programadores se adaptarem ao novo sistema do Privacy Sandbox dentro do Android, o que também irá permitir adaptar os sistemas para o novo formato de publicidade e as suas APIs.

    De relembrar que este sistema, segundo a Google, terá sido criado para fornecer mais privacidade e controlo de dados para os utilizadores na apresentação de publicidade online. O objetivo passa por criar um meio mais seguro para os utilizadores poderem usar a internet, ao mesmo tempo que podem continuar a receber publicidade direcionada para os seus gostos.

    A Google alerta, no entanto, que o sistema da Privacy Sandbox encontra-se focado atualmente apenas para programadores, e não para os utilizadores em geral. Como tal, a maioria das funcionalidades necessitam de ser ativadas manualmente para tal – no caso dos dispositivos Android, os programadores necessitam de descarregar e ativar o SDK a partir do site da empresa.

  • Fall Guys prepara grandes mudanças no modo de jogo

    Fall Guys prepara grandes mudanças no modo de jogo

    Nos primeiros meses da pandemia, a Internet teve também um forte período de popularidade para alguns jogos, entre os quais se encontra o Fall Guys. Apesar do sucesso ter vindo a cair ligeiramente nos últimos tempos, a editora do titulo ainda se encontra focada em lançar atualizações para o mesmo.

    E espera-se que, brevemente, o mesmo venha a sofrer grandes mudanças. Pelo menos é isso que os rumores mais recentes apontam.

    Segundo os mesmos, a Mediatonic, criadores do jogo, estão a preparar uma grande mudança para a forma como o título é composto, que vai alterar até mesmo o modo principal que os jogadores possuem acesso. A novidade começou a ser disponibilizada esta semana, e as opiniões sobre a mudança ainda se encontram divididas.

    Ao que parece, durante as próximas semanas, a editora vai realizar o teste de colocar campanhas de jogos onde irão participar 40 jogadores, invés dos tradicionais 60 jogadores que tinha vindo a ser a norma desde o início do título.

    Não foram revelados os motivos para a redução no número de jogadores, mas pode estar relacionado com a queda de popularidade do mesmo, e com existirem cada vez menos jogadores.

    testes fall guys

    A Mediatonic sublinha que esta mudança vai ser aplicada, para já, de forma temporária e em teste. A empresa irá analisar os resultados no final para verificar se a mesma passa a ser uma mudança permanente.

  • As cores da Internet estão erradas e a culpa é dos navegadores

    As cores da Internet estão erradas e a culpa é dos navegadores

    A maioria das cores que está a ver pelo navegador estão, na verdade, incorretas. Não, não é mentira: as cores que verifica em vários websites aplicadas via CSS, SVG e em ficheiros PNG podem não ser, na realidade, as cores corretas que se pretende apresentar.

    A culpa para tal não se encontra nas tecnologias propriamente ditas, mas na necessidade da internet em comprimir os dados para reduzir ao máximo a largura de banda necessária.

    Como se sabe, as cores são representadas por valores hexadecimais, que correspondem às diferentes cores dentro de um espetro disponível. No entanto, para poupar no tamanho, a maioria dos conteúdos apresentados na web encontram-se comprimidos por um algoritmo conhecido como 8-bit sRGB, que na verdade data de quase 1996.

    sRGB

    O problema encontra-se no facto que, enquanto a web tem vindo a evoluir, este algoritmo não. O mesmo é usado para representar as cores pela web com menos bits do que seria apresentado numa imagem real, economizando assim dados e reduzindo o tamanho necessário para a transmissão dos mesmos.

    O sRGB é, basicamente, uma forma de comprimir os dados das cores, que leva a conteúdos mais pequenos em comparação com o uso de valores RGB lineares, com algumas perdas no processo. E uma delas encontra-se sobre as cores que são apresentadas.

    Teoricamente, para apresentar as cores corretamente, os valores sRGB deveriam ser convertidos para valores RGB reais, e depois para sRGB novamente. Mas isso não é o que se realiza na maioria dos casos.

    Quem cria conteúdos baseando-se nas cores em formato sRGB encontra-se, indiretamente, a apresentar as cores erradas ao mundo. Existe um parâmetro que poderia corrigir este problema em algumas imagens SVG, conhecido como color-interpolation, mas na realidade nenhum navegador suporta o mesmo atualmente.

    cores no navegador vs realidade

    Existem ainda propostas para que mudanças sejam feitas com a chegada do CSS4, mas por agora isso ainda não é uma realidade, e como tal não se encontra aplicado em nenhum sistema.

    O mais interessante será também que a maioria das placas gráficas suportam a conversão de e para sRGB sem praticamente qualquer perda de desempenho, permitindo obter as cores reais – e isso é aplicado em alguns conteúdos, como é o caso de videojogos – mas ainda não é algo que se aplique diretamente nos navegadores.

    Caso tenha interesse em ver o quanto errada a palete de cores da web se encontra poderá verificar os exemplos neste website.

  • Mais de 50 países assinaram a declaração para uma internet livre e aberta

    Mais de 50 países assinaram a declaração para uma internet livre e aberta

    Mais de 50 países assinaram recentemente um compromisso para manterem a internet aberta e acessível para todos. A medida surge como parte de uma crescente onda de medidas em vários países que têm vindo a tentar limitar a liberdade da internet como um todo.

    A “Declaração para o futuro da Internet” refere que os países que assinarem o mesmo devem manter o compromisso de uma internet aberta, gratuita, global, estável e segura, funcionando como um conjunto descentralizado de várias redes.

    O acordo estipula ainda algumas medidas que os países devem adotar para manter a internet dentro destes pontos, mas também para manter o compromisso de não usar esta rede mundial como forma de vigilância política.

    Mais de 50 países, de onde se encontra Portugal, assinaram o compromisso deste acordo. No entanto, existem alguns países que não assinaram o mesmo, onde se encontra a Rússia, China, Coreia do Norte, Índia e Brasil.

    A declaração continua aberta, portanto podem existir mais países interessados que, caso pretendam, podem assinar este acordo a qualquer momento.

  • Autoridades francesas investigam sabotagem com cortes de cabos da Internet

    Autoridades francesas investigam sabotagem com cortes de cabos da Internet

    As autoridades francesas encontram-se a investigar uma possível sabotagem que terá ocorrido sobre a Internet no pais, em algumas regiões de França. O caso começou a ser verificado no início desta quarta-feira, onde várias cidades em França foram afetadas por cortes no acesso à Internet, em diferentes operadoras.

    De acordo com o comunicado das autoridades, citado pelo portal Le Monde, estes cortes estarão associados com uma possível sabotagem das ligações de fibra ótica de diferentes operadoras, onde os cabos das mesmas terão sido cortados para bloquear o acesso à Internet.

    As autoridades afirmam que o corte dos cabos terá sido intencional, e já se encontram a ser realizadas investigações para averiguar a origem dos mesmos. Os cortes terão levado a falhas no acesso à internet por várias cidades de França, durante algumas horas.

    Os cortes não afetaram serviços essenciais do pais, mas terão afetado vários clientes em diferentes operadoras, que durante várias horas terão permanecido sem internet e sem possibilidade de resolução por parte das equipas técnicas.

    Os cortes terão ocorrido sobre a Ilha de França, na Alsácia, no leste, em Grenoble, no sudeste, e na região do Norte.

  • Microsoft Edge começa a testar sistema de VPN oferecido pela Cloudflare

    Microsoft Edge começa a testar sistema de VPN oferecido pela Cloudflare

    A Microsoft encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Edge, que poderá ajudar os utilizadores a acederem de forma segura a redes externas, através do uso de uma VPN – criada em parceria com a Cloudflare.

    A Microsoft disponibilizou uma nova versão do Edge que conta com uma nova funcionalidade apelidada de “Secure Network”. Esta nova funcionalidade, criada em parceria com a Cloudflare, permite aos utilizadores criarem uma rede segura para se aceder aos conteúdos da Internet.

    A mesma poderá ser útil para os utilizadores que pretendam aceder a algum conteúdo através de redes incertas sobre a segurança. O serviço encripta automaticamente as ligações feitas pelo Edge e impede que os dados sejam acedidos por terceiros, criando basicamente uma VPN entre os servidores remotos e o navegador.

    Microsoft Edge Secure Network

    O serviço é ainda capaz de bloquear sistema de tracking online, além de proteger a identidade e localização dos utilizadores. O mais interessante é que este sistema é inteiramente gratuito, embora tenha um limite de 1GB de dados transmitidos, sendo que os utilizadores necessitam de entrar com as suas contas da Microsoft.

    funcionamento do sistema secure network

    É também importante referir que este serviço não pretende ser uma substituição ao real uso de uma VPN, mas sim uma funcionalidade extra que pode oferecer alguma proteção para os utilizadores em momentos de necessidade. A mesma foca-se em ser um extra para o navegador, e não uma funcionalidade base para garantir segurança online.

    A novidade deve começar a ser disponibilizada em breve para os utilizadores do Edge.

  • Cloudflare afirma ter travado um dos maiores ataques HTTPS DDoS

    Cloudflare afirma ter travado um dos maiores ataques HTTPS DDoS

    Cloudflare sobre ataque DDoS

    A Cloudflare afirma ter conseguido travar um dos maiores ataques HTTPS DDoS que existe registo na Internet, com um total de 15.3 milhões de pedidos por segundo (rps).

    De acordo com o comunicado da empresa, este é considerado um dos maiores ataques realizados na Internet, e é ainda mais interessante de analisar tendo em conta a forma como foi realizado.

    Ao contrário do que acontece com a maioria dos ataques, este focou-se nas ligações HTTPS (seguras). A maioria dos ataques são focados em ligações HTTP, uma vez que são mais simples de realizar e económicas para os atacantes.

    As ligações seguras envolvem mais processamento técnico, o que também leva a mais custos para os atacantes realizarem o mesmo. O ataque teve uma duração de apenas 15 segundos, tendo sido contra uma plataforma não especificada no campo das criptomoedas.

    A empresa afirma que, em média, este género de ataques DDoS ocorrem com valores de 10 milhões de rps.

    ataque DDoS contra cloudflare

    De notar também que o ataque teve origem sobretudo de IPs em datacenters, e não através do uso de botnets. Ou seja, isto indica que o ataque teve origem na sua maioria de servidores infetados ou de sistemas dedicados para este género de atividades.

    No total registou-se cerca de 6000 bots únicos para lançar o ataque, com origem em 112 países, com destaque para a Indonésia, Rússia, Brasil e Índia.

    A plataforma afirma que o ataque terá sido mitigado de forma automática pelos serviços de proteção da empresa, e que os clientes finais não verificaram qualquer atraso nas suas atividades face ao mesmo.

  • ProtonMail não elimina contas inativas para quem pague

    ProtonMail não elimina contas inativas para quem pague

    Quando a ProtonMail confirmou que iria fornecer um novo domínio para a sua plataforma, ao mesmo tempo também veio a confirmação de algumas mudanças nos termos da plataforma. Uma das mudanças diz respeito ao que são consideradas contas inativas, e ao que a plataforma pode realizar com as mesmas.

    De acordo com os termos do ProtonMail, as contas que não tenham acessos por mais de um ano, são consideradas inativas e podem ser eliminadas do serviço, juntamente com todos os dados associados às mesmas.

    Isto certamente que veio com críticas dos utilizadores, que pela internet deixaram críticas à medida. É também importante referir que esta medida se aplica não apenas ao ProtonMail, mas a todos os serviços que a empresa Proton AG fornece, como é o caso da sua plataforma de VPN.

    Inicialmente os planos estavam previstos de desativar contas inativas após três meses, sendo que eram consideradas contas que não recebiam qualquer login dos utilizadores neste período. Mas o prazo foi, entretanto, aumentado para um ano, embora ainda seja alvo de críticas dos utilizadores.

    No entanto, a empresa refere que existe uma forma das contas dos utilizadores não serem eliminadas: pagar para isso.

    Numa nova página de suporte, a Proton AG refere mais detalhes sobre a sua política de contas inativas, indicando que os utilizadores que paguem para um plano premium do serviço ProtonMail vão poder beneficiar de não ter as suas contas eliminadas automaticamente.

    Termos do protonmail sobre contas inativas

    Isto aplica-se não apenas a quem mantenha essa subscrição ativa, mas também a quem esteja em contas gratuitas do serviço, mas tenha, no passado, pago pela subscrição. Ou seja, se em algum momento pagar para usar os planos premium do ProtonMail a conta fica considerada como ativa de forma permanente, mesmo que cancele a subscrição posteriormente.

    Tendo em conta que os utilizadores podem pagar por uma subscrição mensalmente, para manter as contas ativas permanentemente os utilizadores podem pagar apenas por um mês e depois cancelar o serviço Premium, ficando assim com a conta permanentemente ativa.

    A empresa também afirma que, caso uma conta seja desativada, o endereço de email dessa conta não pode voltar a ser usado em outras no futuro. Ou seja, se a conta for desativada, o nome do email fica permanentemente perdido, e mais ninguém o pode voltar a registar.

    Estas novas regras irão começar a ser aplicadas a partir de 30 de Abril de 2022.

  • Sistemas de bases de dados acessíveis na Internet continua a aumentar

    Sistemas de bases de dados acessíveis na Internet continua a aumentar

    As bases de dados ainda são uma das principais formas de se armazenar informações para os mais variados fins, no entanto nem sempre as mesmas são devidamente protegidas. E uma crescente onda de sistemas tem vindo a ser comprometidos devido à falta de implementação de medidas de segurança.

    Segundo vários grupos de investigadores de segurança, os sistemas de bases de dados expostos a ataques têm vindo a aumentar consideravelmente nos últimos tempos, sendo que em 2021 foram identificados 308.000 ataques a este género de plataformas.

    Durante apenas o primeiro trimestre de 2022, foram já expostas 91.200 bases de dados inseguras, de acordo com os dados da empresa Group-IB. Este valor representa um aumento de 12% face ao trimestre anterior no final de 2021.

    dados de bases de dados comprometidas em 2021

    Expor um sistema de bases de dados para a Internet nem sempre é feito de forma consciente, e muitas das vezes ocorre por lapso. No entanto, estes géneros de sistemas tendem a ser o foco dos atacantes, que exploram falhas no sentido de poderem atacar os mesmos ou obter acesso à informação ai contida – por vezes dados sensíveis.

    Existem sistemas que podem realizar verificações em poucas horas por milhares de endereços IP, na tentativa de verificar quais os que possuem as portas das bases de dados mais comuns acessíveis, para depois de iniciar as tentativas de acesso.

    A maioria dos sistemas afetados por esta forma encontram-se localizados nos EUA, China, Alemanha e França. A maioria encontra-se a usar software da Redis, seguindo-se a MongoDB, Elastic e MySQL no final.

    dados das bases de dados afetadas

    Existem sistemas focados em também alertar os gestores deste género de bases de dados para os perigos de manter as mesmas publicamente acessíveis, no entanto estes alertas são muitas vezes ignorados ou acabam por não ser recebidos a tempo, levando aos ataques e roubos de dados.

    Em média, demora cerca de 170 dias para um administrador de sistemas em rede corrigir as falhas de manter as bases de dados acessíveis online, o que dá mais do que tempo para atacantes também tentarem explorar as falhas.