Categoria: internet

  • A internet em Portugal e no Mundo: 5 mil milhões de utilizadores ativos

    A internet em Portugal e no Mundo: 5 mil milhões de utilizadores ativos

    A internet tem vindo a crescer consideravelmente ao longo dos anos, e isso claramente demonstra-se nos dados mais recentes da entidade DataReportal. Esta entidade especializa-se em avaliar a Internet a nível mundial, e os dados mais recentes de 2022 demonstram claramente que a internet está em crescimento constante.

    De acordo com os dados do Digital 2022 April Global Statshot, atualmente existe na internet mais de 5 mil milhões de utilizadores, ou seja, cerca de 63% de toda a população mundial – que se estima em mais de 7 mil milhões de pessoas.

    O estudo é bastante mais extenso do que apenas estes números, e é capaz de analisar ao pormenor a penetração da Internet nos diferentes países, continentes, dispositivos, entre outros.

    Dados da Internet mundual

    O estudo aponta que, de toda a população mundial, existem ainda cerca de 5.32 mil milhões de utilizadores com um dispositivo móvel, o que corresponde a cerca de 67% da população global. Destes dispositivos, cerca de 4 em 5 são smartphones.

    Existem ainda 4.65 mil milhões de utilizadores que fazem parte de redes sociais diariamente, embora este número seja indicativo apenas dos utilizadores que possuem mais de 13 anos – a idade mínima para se usar a maioria das grandes plataformas sociais de forma legal.

    dados de crescimento do uso da internet

    Olhando para os dados apenas de Portugal, atualmente existem cerca de 10.15 milhões de utilizadores, com um total de 8.63 milhões de utilizadores Portugueses ligados à internet. Isto representa cerca de 85% da população portuguesa que se encontra ligada à maior rede mundial.

    A nível das ligações à internet, a velocidade média encontra-se em cerca de 94.84 Mbps para ligações fixas, e 45.77 Mbps para ligações móveis. Em comparação com o ano anterior, este valor representa um aumento de 59.5% na velocidade da internet móvel (17.07 Mbps a mais) e 12.2% na internet fixa (10.35 Mbps a mais).

    bandeira de Portugal

    Existem ainda 16.07 milhões de ligações móveis ativas em Portugal. De notar que este numero é superior ao da população residente em Portugal, o que pode indicar que existem utilizadores com mais do que uma ligação a redes móveis ativa – algo bastante vulgar nos dias de hoje.

    dados em portugal

    A nível das redes sociais, existem mais de 8.50 milhões de utilizadores dedicados em plataformas sociais, o que representa 83.7% da população. Dentro destas, o Facebook conta com 5.95 milhões de utilizadores, enquanto que o Instagram conta com 5.40 milhões de utilizadores. O YouTube surge com um total de 7.27 milhões de utilizadores ativos em Portugal.

    Já o TikTok, apesar do seu crescimento, conta apenas com 2.83 milhões de utilizadores com mais de 18 anos. O LinkedIn também se destaca, com 4 milhões de utilizadores, seguindo-se o Twitter com 1.40 milhões.

    Curiosamente, o Pinterest supera o número de utilizadores do Twitter, com um total de 2.03 milhões. A nível das apps de conversa, o Messenger é uma das plataformas mais populares com 4.80 milhões de utilizadores.

    dados de uso da internet

    Os dados apontam ainda que os utilizadores Portugueses estão a passar mais tempo ligados nos seus dispositivos à Internet, com um utilizador a passar em média 7 horas e 56 minutos a usar internet nos seus dispositivos. Deste valor, cerca de 3 horas e 34 minutos são passados no smartphone, e 4 horas e 22 minutos em computadores.

    Caso pretenda, poderá verificar o estudo completo em seguida:

    É importante notar que os dados obtidos deste estudo são tidos em conta na análise de várias entidades para o uso da internet sobre os diferentes países, portanto podem ter algumas variações face à realidade, mas são o mais aproximado do que se pode obter dos dados da internet mundial.

  • Bitwarden recebe novo gerador aleatório de nomes de utilizador

    Bitwarden recebe novo gerador aleatório de nomes de utilizador

    Muitos gestores de senhas tentam salvaguardar as contas dos utilizadores na internet ao adotarem senhas aleatórias. No entanto, o nome de utilizador é muitas vezes tanto ou mais importante para também garantir essa segurança.

    E a mais recente versão do Bitwarden conta agora com uma útil funcionalidade a pensar exatamente nisso. Para além do gerador de senhas aleatórias, que já se encontrava disponível no serviço, agora os utilizadores podem também gerar nomes de utilizador aleatoriamente para as suas contas online.

    O mais interessante deste serviço será que este funciona não apenas com nomes de utilizador aleatórios, mas também para alias de emails ou de diferentes domínios.

    Aproveitando a funcionalidade de alias, que praticamente todos os serviços de email mais usados atualmente fornecem, os utilizadores podem agora configurar o Bitwarden para gerar alias aleatoriamente, criando com base no email da conta do utilizador. Por exemplo, é possível criar rapidamente emails como example+465s1g@gmail.com.

    catch all bitwarden

    Também é possível usar esta mesma opção mas para endereços de domínio em geral, onde é criado um endereço aleatório sobre o domínio – que pode ser usado para a funcionalidade “catch all” em emails personalizados.

    utilizador aleatorio bitwarden

    Por fim, encontra-se ainda disponível a opção mais generalista, que cria usernames com base em palavras e números aleatórios.

    Por agora esta nova funcionalidade apenas se encontra disponível na versão mais recente da app para Windows e através da interface web, sendo que deve chegar brevemente também às extensões para os navegadores.

  • Utilizadores ameaçam sair do Twitter após compra por Elon Musk

    Utilizadores ameaçam sair do Twitter após compra por Elon Musk

    Seja para bem ou para mal, Elon Musk conseguiu levar a sua ideia em diante, sendo agora dono do Twitter. No entanto, esta ideia parece não agradar a todos os utilizadores da plataforma, que agora começam a ameaçar abandonar o serviço.

    Durante o dia de hoje foi confirmado que o Twitter aceitou a proposta de compra por Elon Musk, num total de 44 mil milhões de dólares. No entanto, se isso permite o bilionário ser dono de uma das maiores plataformas sociais da internet, ao mesmo tempo também levanta algumas questões e problemas para certos utilizadores dessa plataforma.

    O termo “Elon Musk” é atualmente um dos mais falados da plataforma, derivado da compra. E ao mesmo tempo, algumas hashtags também têm vindo a ganhar força. Uma delas é a #RIPTwitter, que está a ser partilhada por alguns utilizadores que consideram que esta compra vai prejudicar a plataforma e os seus utilizadores como um todo.

    Existe ainda quem considere que esta compra vai permitir a Elon Musk controlar consideravelmente o que é partilhado dentro da rede social. De notar que uma das ideias de Musk para ter realizado a compra seria exatamente para melhorar a liberdade de expressão dentro da plataforma.

    Para já, a compra ainda se encontra numa fase bastante inicial, portanto existe muito que necessita de ser feito e analisado, mas certamente que esta medida vai ter consequências para alguns utilizadores – que começam já a procurar alternativas para a mesma.

  • Pixel Watch surge em fotos reais de protótipo perdido em restaurante

    Pixel Watch surge em fotos reais de protótipo perdido em restaurante

    Quem se recorda do iPhone 4, certamente também se recorda do que aconteceu antes do mesmo chegar sequer ao mercado. Numa altura em que a internet era completamente diferente dos dias de hoje, um protótipo do iPhone 4 caiu nas mãos de um jornalista, semanas antes de ser oficialmente revelado.

    Este dispositivo tinha sido, supostamente, perdido num bar. E parece que agora a mesma historia repete-se, mas para um dispositivo da Google.

    Os rumores apontam que a Google encontra-se a desenvolver um novo smartwatch, e tudo aponta para que mais detalhes do mesmo devam ser revelados em breve, mas depois de vários rumores e imagens online, agora surge uma foto real do dispositivo – o Pixel Watch.

    O mais curioso foi a forma como este dispositivo foi obtido. As imagens foram capturadas pelo portal Android Central, no qual se alega que o dispositivo terá sido recolhido por uma fonte de um restaurante nos EUA.

    Pixel watch foto real

    As imagens demonstram um equipamento que se assemelha bastante ao que os rumores têm vindo a revelar pela internet, com um ecrã circular, juntamente com um sistema para interligar a pulseira que parece ser proprietário da Google – similar ao que é aplicado em alguns dispositivos da Fitbit.

    Infelizmente o dispositivo não arranca para além do ecrã de boot, pelo que não é possível obter imagens do Wear OS 3 em funcionamento. No entanto, para quem pretenda ver as imagens completas, estas encontram-se disponíveis sobre o site.

    De relembrar que, ainda de forma recente, a Google registou a marca Pixel Watch em vários países, o que pode indicar que a empresa se encontra a preparar para a revelação do dispositivo muito em breve – ainda mais tendo em conta as constantes imagens que estão a surgir sobre o mesmo.

  • Comissão Europeia aprova novas leis sobre publicidade e algoritmos na Internet

    Comissão Europeia aprova novas leis sobre publicidade e algoritmos na Internet

    Seguindo-se uma reunião com quase 16 horas, a União Europeia agora possui novas regras no que respeita à sua “Digital Services Act”. As novas regras focam-se sobretudo nas grandes empresas de tecnologia online, mas devem ser aplicadas por qualquer plataforma grande ou pequena até 2024, e com o objetivo final de fornecer mais controlo sobre a privacidade dos utilizadores online.

    A nova legislação aplica novas regras sobre a publicidade personalizada na internet, e na forma como certos temas podem ser usados para este fim. De acordo com as novas regras, a publicidade personalizada agora não poderá focar-se em utilizadores com base na sua religião, orientação sexual, etnia ou afiliação política. As empresas ficam igualmente proibidas de fornecer publicidade direcionada para utilizadores menores de idade.

    Outra norma que foi aprovada parte para uma maior transparência na forma como as grandes plataformas de publicidade online usam os algoritmos para distribuir os conteúdos online. Ou seja, com esta nova medida, as grandes plataformas online que utilizam algoritmos para apresentar os seus conteúdos necessitam de ser mais transparentes sobre como os mesmos funcionam e são usados para recomendar mais conteúdos aos utilizadores finais.

    Além disso, estas mesmas plataformas necessitam também de fornecer sistemas que permitem a apresentação de conteúdos sem serem baseados nas preferências dos utilizadores. Ou seja, formas de apresentar conteúdos sem ter influência de algoritmos – algo que algumas entidades já fornecem, ainda que não sejam todas.

    Segundo Ursula von der Leyen, a nova legislação deverá fornecer um ambiente online mais seguro e livre de expressão, além de aberto para permitir a todos os utilizadores terem acesso a informação mais facilmente.

    As entidades que violem estas novas medidas podem ser punidas com multas de até 6% das suas receitas anuais, e até mesmo a possibilidade de bloqueios em caso de ofensas repetidas. Estas novas medidas aplicam-se a empresas de todo o tamanho, mas foca-se sobretudo nas maiores plataformas online, onde se inclui o Facebook, Instagram, Twitter, Google, entre outras.

    De notar que os detalhes das leis ainda se encontram a ser terminados, portanto mais informações devem ainda ser conhecidas durante as próximas semanas.

  • Google dá mais um passo para lançar o Pixel Watch

    Google dá mais um passo para lançar o Pixel Watch

    Se tivermos em conta os rumores mais recentes, a Google pode estar a preparar-se para revelar a nova geração de smartwatches da empresa muito em breve. Isto ganha ainda mais destaque depois de ter sido confirmado que a empresa registou a marca nos EUA.

    De acordo com o analista Mark Gurman, a Google obteve o registo da marca “Pixel Watch” recentemente nos EUA, confirmando que a mesma encontra-se na reta final para lançar o novo smartwatch dentro desta linha.

    Os rumores sobre o Pixel Watch não são propriamente recentes, e na verdade faz vários meses que os rumores sobre o mesmo, e até imagens, já surgiram pela internet. Como tal, não será de admirar que a versão final esteja finalmente pronta para lançamento.

    Do que se sabe, este dispositivo encontra-se a ser desenvolvido sobre o nome de código “Rohan” e será vendido sobre as cores preto, cinza e dourado. Deve ainda contar com 32 GB de armazenamento e suporte para ligações 4G.

    O design deverá ser de uma estrutura circular, com uma coroa lateral e bordas curvas. Deve contar com um chip da Samsung Exynos e o sistema WearOS 3.1.

    Oficialmente a Google ainda não confirmou a existência deste novo modelo, mas existe a possibilidade de o mesmo ser revelado durante o evento Google I/O de 2022.

  • Brave revela funcionalidade de “Discussões” para a sua pesquisa

    Brave revela funcionalidade de “Discussões” para a sua pesquisa

    No final do ano passado, chegou ao mercado uma alternativa ao Google criada pelos autores do navegador Brave. O Brave Search foi a resposta para criar um motor de pesquisa alternativo e focado na privacidade.

    Ao longo dos meses, este tem vindo a receber algumas melhorias, e agora acaba de receber algo que não se encontra em nenhum outro: as “Discussões”.

    Esta nova funcionalidade permite que os utilizadores, ao realizarem a pesquisa por determinados termos, possam ter acesso diretamente da página de resultados a um conjunto de discussões pela web – retiradas de locais como o Reddit.

    Desta forma, se os utilizadores pesquisarem uma questão, podem diretamente dos resultados aceder também aos comentários que são fornecidos, tornando o processo consideravelmente mais rápido.

    brave search com discussões

    Pode também ser visto como uma forma dos utilizadores obterem mais informação de um determinado tema quando realizam a pesquisa, sem que tenham de analisar cada site individualmente – e como as discussões são muitas vezes de utilizadores em geral pela internet, estas apontam para relatos na primeira pessoa mais realistas.

    De momento esta funcionalidade parece estar ativa apenas para o Reddit e StackExchange, mas espera-se que venha a ser alargada para mais sites de perguntas e respostas no futuro.

  • Casal detido em direto pela PSP enquanto realizava vendas no Facebook

    Casal detido em direto pela PSP enquanto realizava vendas no Facebook

    A Polícia de Segurança Pública (PSP) realizou recentemente a detenção de um casal que estaria a usar o Facebook para a venda de produtos contrafeitos, uma prática que é considerado crime em Portugal.

    O caso acabou por se tornar viral depois da detenção ter ocorrido em direito, enquanto que a vendedora suspeita se encontrava a realizar uma transmissão em direto para a rede social. Segundo o comunicado da PSP, o caso ocorreu em Mirandela, de onde o casal realizava constantemente transmissões em direto para a venda de produtos pela Internet.

    No entanto, os produtos vendidos eram na verdade contrafeitos, o que é considerado crime. O vídeo acabou mesmo por ser partilhado pela própria PSP no Instagram, com a descrição “Contra Feitos não há argumentos. A contrafação é crime… também nas redes sociais”.

    No vídeo é ainda possível ver a mulher a ser detida pelo agente da autoridade.

  • Disney Plus é a escolha dos utilizadores face à qualidade de conteúdos

    Disney Plus é a escolha dos utilizadores face à qualidade de conteúdos

    O Netflix ainda continua a ser uma das principais plataformas de streaming no mercado, mas recentemente esta tem vindo a enfrentar também a competição de outros grandes nomes. E parece que o mercado tem vindo a reagir em conformidade, sendo que existem agora alternativas que alguns podem considerar mais em conta.

    De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma Fandom, o Disney Plus parece ser a preferência de cada vez mais utilizadores na escolha de diferentes serviços de streaming. A maioria dos utilizadores consideram que este serviço é o que fornece, atualmente, a melhor relação de preço versus o conteúdo e qualidade do mesmo que é fornecido.

    O estudo teve como base a avaliação de 5500 utilizadores dessa plataforma, e apesar de não ser certamente uma investigação aprofundada, demonstra algo que é possível de se ver também um pouco pela internet. A maioria dos utilizadores consideram que a solução de streaming da Disney fornece uma maior qualidade de conteúdos em comparação com os fornecidos no Netflix – em parte porque também é onde se encontram nomes populares da Marvel, Star Wars, entre outros.

    O estudo também analisou outras vertentes das plataformas de streaming, com 61% dos utilizadores a indicarem que o preço é um dos principais motivos pelos quais levam ao cancelamento das suas contas.

    Por outro lado, 73% dos utilizadores afirmam que o conteúdo poderia beneficiar se tivessem extras que não estão disponíveis noutros locais – como é o caso de cenas cortadas nos filmes ou entrevistas dos bastidores.

    E da sua parte, qual é a sua plataforma de streaming favorita? Deixe nos comentários.

  • Google Project Zero detetou número recorde de vulnerabilidades em 2021

    Google Project Zero detetou número recorde de vulnerabilidades em 2021

    A Google Project Zero é uma equipa dedicada da Google a descobrir falhas de segurança em software popular no mercado, de forma a reportar responsavelmente as mesmas. E a equipa publicou recentemente o seu relatório respeitante ao ano de 2021 com algumas novidades.

    De acordo com os dados, em 2021 verificou-se um novo recorde sobre o número de vulnerabilidades descobertas pela equipa – tendo em conta que é o maior registo desde 2014. No total foram identificadas 58 falhas zero-day em 2021, um aumento das 25 que foram registadas em 2020.

    Este aumento nos números não quer dizer que os ataques têm vindo a ficar mais ativos ou com maior sucesso. Pelo contrário, a identificação e correção dos mesmos é que tem vindo a tornar-se consideravelmente mais rápida e eficaz.

    Isto é sem dúvida importante, porque se um ataque zero-day é rapidamente detetado e resolvido, também evita que possa causar danos maiores no mercado.

    dados sobre ataques da google em 2021

    A Google também deixou os elogios para a Microsoft, Apple, Apache e a equipa do Chromium e Android por rapidamente divulgarem as vulnerabilidades quando descobertas, de forma pública, juntamente com a rápida correção das mesmas.

    O número de vulnerabilidades zero-day, no entanto, pode ser consideravelmente maior, tendo em conta que muitas empresas acabam por não revelar as falhas publicamente.

    No entanto, o relatório da Google Project Zero também indica que as vulnerabilidades zero-day que têm vindo a ser descobertas são cada vez mais simples de ser exploradas. Mesmo que possam não ser rapidamente identificadas, a maioria das falhas podem ser exploradas por atacantes com poucos conhecimentos – o que certamente é uma preocupação.

    Em sistemas Windows, muitas das vulnerabilidades começam exatamente por um pedaço de programa remanescente do sistema: o Internet Explorer. Mesmo que este não seja o navegador padrão dos utilizadores, o mesmo ainda se encontra instalado no Windows, e é muitas vezes usado como ponto de entrada para ataques de maiores dimensões.

    Felizmente, espera-se que isso venha a mudar no futuro, conforme mais sistemas deixem de ter o Internet Explorer instalado por padrão.

  • Mastodon recebe aplicação oficial para Android

    Mastodon recebe aplicação oficial para Android

    A ideia de Elon Musk comprar o Twitter deixou muitos à procura de alternativas para continuarem as suas conversas em formato social. E uma das alternativas mais populares é sem dúvida o Mastodon.

    No passado já tínhamos verificado esta plataforma, que se foca em descentralizar a internet e criar comunidades abertas para todos e livres de censura. E agora fica ainda mais simples para os utilizadores que pretendam aceder à mesma, com a chegada da sua aplicação oficial para Android.

    A aplicação do Mastodon para Android já se encontra disponível na Google Play Store, sendo inteiramente gratuita. A aplicação ainda se demonstra algo “madura”, sendo que não conta com todas as funcionalidades como apps atualmente existentes já permitem – por exemplo, a Tusky.

    Mastodon para Android com página do TugaTech

    No entanto, esta conta com uma interface moderna e simples de usar, que será certamente apreciada e simples de aprender por quem use também o Twitter em smartphones. Infelizmente ainda existem alguns aspetos a melhorar, como é o caso de permitir mais do que uma conta ou diferentes instâncias da plataforma.

    Ainda assim, será sem dúvida interessante de analisar.

    E não se esqueça que o TugaTech está também disponível no Mastodon, portanto acompanhe-nos também por lá!

  • Edge recebe nova atualização para o canal Dev

    Edge recebe nova atualização para o canal Dev

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Edge, focada para os utilizadores da versão Dev. A nova versão 102.0.1227.0 já se encontra disponível no canal de desenvolvimento do Edge, e chega com várias novidades interessantes de ter em conta.

    A nova versão do Edge Dev chega com um novo sistema de sandbox, focado em proteger os utilizadores de algumas ameaças na internet. Este sistema cria um ambiente seguro para o navegador, que pode impedir determinados géneros de ataques de serem realizado ou de se aceder a dados sensíveis do sistema operativo.

    Além disso, foram ainda realizadas várias correções e melhorias na própria experiência de uso do navegador, nomeadamente com a correção de alguns bugs que poderiam levar ao crash do navegador. Estas correções chegam também na versão para dispositivos móveis, onde foi sobretudo corrigido um bug que poderia levar ao carregamento de páginas em branco.

    A atualização deve ser automaticamente fornecida para os utilizadores que estejam a usar a o Edge Dev, mas a lista completa de mudanças pode ser verificada no site da Microsoft.

  • QNAP alerta para utilizadores desativarem UPnP dos routers

    QNAP alerta para utilizadores desativarem UPnP dos routers

    QNAP alerta para utilizadores desativarem UPnP dos routers

    A fabricante QNAP encontra-se a alertar os seus clientes de produtos da empresa, que tenham dispositivos de acesso em rede, para desativarem o UPnP dos routers para prevenir o potencial abuso e exploração de falhas que podem levar a ataques. Estas falhas afetam os dispositivos NAS da empresa.

    O UPnP trata-se de uma funcionalidade disponível em vários routers e ativada por padrão, que permite aos dispositivos na rede ativarem facilmente as portas no router para permitir ao acesso externo das mesmas. Apesar de isto facilitar a tarefa de abrir portas no router, ao mesmo tempo o UPnP é considerada também uma falha de segurança que pode abrir portas para potenciais ataques.

    A QNAP alerta que, para redes onde o UPnP, este pode estar a abrir as portas dos sistemas NAS da empresa para ataques externos, expondo os mesmos à Internet. Os atacantes podem posteriormente obter acesso aos sistemas da NAS, e consequentemente aos ficheiros existentes nos mesmos.

    Os utilizadores são aconselhados a manterem os equipamentos NAS sobre uma firewall dedicada, e a desligarem o UPnP para prevenir ataques. A forma de desativar o UPnP vai depender consideravelmente do género de router que os utilizadores possuam, sendo recomendado que verifique a documentação do mesmo para obter mais informações.

    De modo geral, a menos que os utilizadores realmente necessitem desta funcionalidade, o UPnP deve ser algo desativado por padrão na maiorias dos routers para garantir a segurança da rede.

  • Starlink pretende colocar internet por satélite em aviões da Delta

    Starlink pretende colocar internet por satélite em aviões da Delta

    Ao que parece, a SpaceX tem vindo a trabalhar com a Delta para colocar a sua internet, a Starlink, nos aviões da empresa. Esta confirmação foi deixada por Ed Bastian, chefe executivo da Delta Airlines.

    Durante uma entrevista ao The Wall Street Journal, Bastian deixou claro que a empresa encontra-se a realizar testes para integrar a internet por satélite da Starlink nas suas aeronaves, mas para já não vão ser avançados detalhes sobre os mesmos.

    Ao que parece, a SpaceX já teria contactado a Delta para começar os testes em meados de 2021, altura em que também se começou a testar a integração da internet por satélite nas aeronaves.

    Na mesma altura do ano passado, Elon Musk tinha também deixado no Twitter a referência que as antenas da Starlink para aviões necessitavam de ser certificadas para cada tipo de aeronave primeiro, antes de poderem ser usadas em larga escala. Na mensagem, Musk afirma que o foco encontrava-se na criação de antenas para o 737 e A320, tendo em conta que são das aeronaves que podem chegar a mais passageiros.

    mensagem de elon musk sobre starlink em aviões

    Hofeller deixou também claro que a internet atualmente fornecida nas aeronaves encontra-se longe de ser perfeita, e que soluções como as da Starlink poderiam ajudar os utilizadores a beneficiar de uma ligação tal como poderiam ter em casa.

    Mesmo que os testes estejam atualmente a ser realizados, ainda deve demorar algum tempo para que a aprovação das autoridades seja emitida, o que iria permitir então começar a usar o sistema para uso comercial.

  • Quedas do Netflix não se devem apenas ao abrandamento da pandemia

    Quedas do Netflix não se devem apenas ao abrandamento da pandemia

    A pandemia pode ter ajudado plataformas de streaming como o Netflix a ganharem um elevado número de utilizadores, e alguns até podem considerar que com o alivio das medidas de confinamento, as quedas de subscritores sentidas no serviço podem ter sido derivadas deste caso.

    No entanto, o problema vai um pouco mais longe do que isso. E a própria Netflix parece estar ciente desse problema. A empresa recentemente confirmou ter perdido cerca de 200,000 subscritores durante o primeiro trimestre de 2022, o que despontou algumas mudanças previstas para a empresa.

    Se o aliviar da pandemia pode ter contribuído para esta queda, o problema parece um pouco mais longo do que esse. A Netflix indica que os principais motivos para a queda dos utilizadores ativos na plataforma deve-se sobretudo a fatores como a partilha das contas, aumento da competição no mercado do streaming e à guerra na Rússia – que levou o serviço a ser retirado do pais.

    De longe, o Netflix ainda se encontra como uma das maiores plataformas de streaming da Internet, mas a competição do mercado tem vindo a aumentar – e nem todos optam por manter várias contas em diferentes serviços de streaming.

    Plataformas como o Disney+ e Amazon Prime Vídeo registaram aumentos consideráveis de novos utilizadores, com crescimentos igualmente estáveis. Por sua vez, o Netflix tinha vindo a estagnar nestes números ao longo dos últimos meses.

    Isto pode derivar-se dos mais de 100 milhões de lares que a empresa afirma estarem a usar contas do Netflix através da partilha de senhas, e que também prejudica o crescimento da plataforma.

    Outro fator que pode ter contribuído para esta queda encontra-se sobre a saída repentina da Rússia, como medida depois da invasão da Ucrânia. Apenas com esta medida a empresa perdeu mais de 700,000 clientes no pais, mesmo que o crescimento nestas zonas tenha vindo a ser reduzido.

    As previsões não são animadoras de qualquer forma, sendo que a empresa espera crescimentos continuados mas ainda reduzidos, e não se espera que o próximo trimestre seja melhor.

  • Google prepara-se para substituir as senhas pela tecnologia FIDO

    Google prepara-se para substituir as senhas pela tecnologia FIDO

    Apesar de todas as tecnologias que vão surgindo ao longo dos anos, as senhas ainda continua a ser uma das principais formas de os utilizadores se autenticarem nas mais variadas plataformas. No entanto, a Google encontra-se agora a trabalhar para deixar as senhas como algo do passado, adotando uma nova tecnologia.

    Segundo revela o portal 9to5Google, a Google encontra-se a trabalhar para desenvolver a tecnologia FIDO (Fast IDentity Online), adotando a mesma nos seus sistemas – nomeadamente no Android e nos seus serviços dedicados.

    Como inicialmente referido, as senhas são um dos meios mais vulgares dos utilizadores acederem a serviços online. No entanto, ainda continua a ser algo inseguras, e podem ser comprometidas ou simplesmente a mesma senha reutilizada em várias plataformas – uma tendência que muitos ainda realizam.

    A FIDO (Fast IDentity Online) vai solucionar esse problema. Basicamente, invés de usar uma senha, os utilizadores podem usar os seus dispositivos para acederem a contas em plataformas online, usando métodos de autenticação que estão atualmente disponíveis no mesmo – como desbloquear usando a impressão digital, deteção do rosto, PIN, entre outros.

    O utilizador apenas necessitaria de desbloquear o seu dispositivo para, no final, aceder às suas contas.

    Quando o sistema é ativado sobre uma conta, as chaves de encriptação são partilhadas entre os dispositivos dos utilizadores e os serviços associados. Desta forma, apenas o dispositivo do utilizador pode aceder à conta, e isto pode ser feito sem qualquer género de senha envolvida.

    As chaves são também guardadas sobre o formato de “passkeys”, que a Google refere que iriam ficar associadas com as contas dos utilizadores da empresa. Desta forma poder-se-ia sincronizar os dados entre diferentes dispositivos, tal como acontece atualmente com o gestor de senhas integrado nos serviços da empresa.

    Obviamente, isto obriga a que os utilizadores ainda tenham de se recordar da senha das suas contas da Google, mas será o primeiro passo para tornar a internet um lugar com menos senhas, e eventualmente mais segura.

  • Brave agora redireciona utilizadores de sites AMP

    Brave agora redireciona utilizadores de sites AMP

    Faz algum tempo que a Google tentou implementar uma tecnologia dedicada para websites, focada em permitir que os utilizadores tivessem acesso rápido aos mesmos. Estamos a falar da tecnologia AMP, focada sobretudo para dispositivos móveis.

    Esta tecnologia era focada em reduzir o código dos websites ao mínimo possível, otimizando o carregamento de conteúdos para smartphones em ligações mais lentas – ou para reduzir o uso de dados. Estes websites são servidos diretamente pelos servidores da Google, e não pelos sites originais.

    No entanto, na altura muitos consideraram que esta era apenas mais uma forma da Google aplicar algum controlo sobre a internet, tanto que a própria tecnologia acabou por não ter muito relevo no mercado. No entanto, esta ainda é usada nos dias de hoje em vários websites.

    Mas os utilizadores do navegador Brave podem agora contar com uma nova funcionalidade que previne o acesso a estes conteúdos. As mais recentes versões do Brave para Android e iOS contam com uma nova funcionalidade, apelidada de “De-AMP”.

    Esta permite que os utilizadores sejam automaticamente reencaminhados para o site original quando tentam aceder a links com conteúdo AMP. Desta forma, será automaticamente apresentado o site original que se pretende visitar, invés da versão gerida pela Google.

    O objetivo desta funcionalidade será também fornecer mais controlo da privacidade aos utilizadores, uma vez que os websites AMP estão alojados diretamente com a Google. Ao eliminar o carregamento dos mesmos, o Brave foca-se também em reduzir a possível recolha de dados pela empresa.

    A funcionalidade deve encontrar-se disponível em todas as versões mais recentes do Brave para smartphones.

  • Nintendo Switch pode receber em breve emuladores do Game Boy

    Nintendo Switch pode receber em breve emuladores do Game Boy

    A Nintendo pode estar a preparar-se para algumas novidades em breve na Switch, que certamente será do agrado dos fãs de retro games.

    De acordo com recentes rumores, a Nintendo encontra-se a desenvolver um conjunto de emuladores oficiais do Game Boy e Game Boy Advance para a Nintendo Switch, que iriam permitir aos utilizadores usar jogos das antigas consolas portáteis da empresa na recente versão.

    De acordo com o utilizador @trasbandatcoot no Twitter, este terá descoberto vários ficheiros que estão a ser partilhados por sites na internet, associados com emuladores conhecidos como Hiyoko e Sloop, que devem ser os nomes de código dos projetos, para integrar na Nintendo Switch.

    Ambos os emuladores foram desenvolvidos pela Nintendo, mais concretamente a divisão NERD (Nintendo European Research & Development), e portanto será uma adição oficial da empresa para a consola.

    detalhes sobre emuladores da nintendo na switch

    A lista revela ainda alguns dos jogos que estaria disponíveis para uso nestes emuladores, numa lista contendo 40 títulos, entre os quais The Legend of Zelda: Minish Cap, Metroid Fusion, Castlevania: Aria of Sorrow e Mega Man Battle Network 2.

    Ao que parece, esta funcionalidade deve ainda contar com algumas novidades “modernas”, como é o caso de ser possível usar os emuladores para jogar a partir da internet, simulando o antigo “Cable Link”, que permitia interligar dois Game Boys diferentes em alguns jogos.

    De momento ainda não foi confirmado oficialmente que esta novidade vai efetivamente chegar à Nintendo Switch. Ainda assim, certamente que será algo que deveremos estar atentos no futuro.

  • Recolha de dados em sites públicos considerado legal pelas autoridades dos EUA

    Recolha de dados em sites públicos considerado legal pelas autoridades dos EUA

    A Internet encontra-se cheia de informação publicamente disponível, que por vezes pode ser usada para os mais variados fins – sejam eles bons ou maus. Embora muita dessa informação possa estar privada, alguma acaba sempre por estar publicamente disponível para acesso de qualquer um.

    E segundo um tribunal nos EUA, a recolha dessa informação pode não ser considerada uma violação da lei. Ou seja, empresas que realizam a recolha de dados publicamente acessíveis na Internet podem não estar a violar a mesma – o que contraria a ideia que o LinkedIn terá recentemente apelado nos tribunais.

    Em causa encontra-se um processo nos tribunais entre a empresa HiQ Labs e o LinkedIn. O LinkedIn acusa a empresa HiQ Labs de realizar a recolha massiva de informação da sua plataforma, técnica conhecida como scraping. O caso foi apresentado nos tribunais em 2017, depois de o LinkedIn ter notificado a empresa para parar com essa atividade e de ter implementado medidas para prevenir tal ação. Face ao bloqueio, a HiQ Labs decidiu processar o LinkedIn.

    O LinkedIn considerava que a HiQ Labs estaria a usar o seu serviço para recolher informação que, embora publicamente acessível no LinkedIn, estaria a ser recolhida de forma massiva. A empresa alegava que esta recolha de dados violava a lei de 1986 conhecida como “CFAA”.

    Em 2017, um juiz determinou o caso a favor da HiQ Labs, alegando que o LinkedIn não possui autoridade para prevenir ou restringir essa recolha de informação, tendo em conta que a mesma encontra-se acessível publicamente na plataforma. No entanto, o LinkedIn terá apelado da decisão e em 2019 a HiQ Labs voltou a receber o voto a favor das autoridades.

    O caso chegou mesmo ao tribunal supremo dos EUA, que voltou a avaliar a situação antes de agora ter sido determinado que o LinkedIn não pode realmente restringir o acesso a informação que está publicamente disponível na sua plataforma.

    No entanto, o caso ainda parece longe de estar terminado. O LinkedIn revela-se insatisfeito com o resultado do mesmo, sendo que irá continuar a lutar para garantir a privacidade dos dados dos utilizadores da sua plataforma, e espera-se que futuros casos venham a surgir nos tribunais.

  • MediaTek Dimensity 8000 Max surge em novo teste de benchmark

    MediaTek Dimensity 8000 Max surge em novo teste de benchmark

    A OPPO vai ser a primeira empresa a usar o mais recente chip da MediaTek, o Dimensity 8000 Max, no seu dispositivo K10 5G. No entanto, mesmo que o smartphone ainda não tenha sido lançado pela empresa, na internet já se encontram alguns testes realizados sobre o novo processador.

    Estes testes permitem obter mais detalhes sobre o desempenho final que se espera do equipamento, sendo que foram realizados usando a aplicação Geekbench 5. Nos mesmos é possível verificar-se que o Dimensity 8000 Max obteve uma pontuação total de 927 pontos em single-core, e 3793 em multi-core.

    Ou seja, este novo modelo coloca-se acima do Snapdragon 870, mas ainda fica abaixo do MediaTek Dimensity 8100 – que foi usado para comparação entre o desempenho dos dois.

    dados de desempenho do Dimensity 8000 Max

    De relembrar que o MediaTek Dimensity 8000 Max deve contar com um chip produzido em 5nm, acompanhado por uma GPU Mali-G610, e suporte para memoria LPDDR 5. Mais detalhes sobre o mesmo devem vir a ser revelados com a chegada dos novos OPPO K10 5G e do K10 Pro 5G, que serão os primeiros dispositivos a contar com este novo processador.

  • Intel vai lançar novo processador com 56 cores e 350W de TDP

    Intel vai lançar novo processador com 56 cores e 350W de TDP

    A Intel continua a liderar o mercado dos servidores, embora a AMD tenha vindo a ganhar bastante popularidade nos últimos anos. No entanto, a equipa azul parece focada em tentar obter o máximo de exposição possível para os seus mais recentes processadores no mercado.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Intel encontra-se a desenvolver a próxima geração de processadores Xeon, que devem ser integrados na linha de processadores focados para centros de dados. Estes novos processadores teriam o nome de “Sapphire Rapids”, e apesar de ainda não terem sido oficialmente confirmados pela Intel, já surgem em rumores pela internet.

    Espera-se que estes novos modelos venham a ser revelados ainda este ano, possivelmente na mesma altura que a empresa espera revelar os Raptor Lake para o restante mercado. Acredita-se que os mesmos sejam fabricados no processo de 7 nm, e devem contar com um total de 56 cores e 112 threads, com um TDP máximo de 350W.

    imagem de teste ao processador intel

    De notar, no entanto, que a BIOS das motherboards pode estender o TDP para os 764W, valor que pode ser obtido em tarefas de processamento AVX-512. De acordo com as imagens reveladas sobre o processador, este conta ainda com 112MB de cache L2 e 105MB de cache L3.

    A Intel deve ainda revelar modelos com 64GB de memoria HBM2e integrada a ser usada como cache L4. O processador conta com um clock base de 1.9 GHz, com o boost nos 3.3GHz – embora possa atingir os 3.7GHz em modo single core.

    De notar que a imagem diz respeito a uma unidade de testes do processador, portanto os valores ainda podem ser ligeiramente alterados para a versão final a chegar ao mercado. Ainda se desconhecem datas concretas de lançamento, embora se acredite que o mesmo seja lançado este ano.

  • Como atualizar o Google Chrome no desktop?

    Como atualizar o Google Chrome no desktop?

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados pela Internet, e sem duvida que a principal vantagem encontra-se na sincronização feita com os vários dispositivos onde o mesmo se encontra disponível.

    Obviamente, um navegador também necessita de ser seguro para garantir que os utilizadores possuem acesso a todas as melhorias e correções de segurança importantes, e a Google certamente que o mantém em destaque.

    O Chrome atualiza-se automaticamente, mas por vezes pode ser necessário confirmar se o mesmo está atualizado ou não, ou até forçar a atualização mais recente. E é isso que vamos verificar neste artigo.

    1- Abra o navegador e aceda ao menu principal > Ajuda > Acerta do Google Chrome.

    Ajuda do Google Chrome

    2- Caso pretenda, também pode aceder diretamente à página chrome://settings/help

    3- Dentro desta página deverá surgir a versão atual do navegador. Na eventualidade de existir uma atualização pendente para instalação, a mesma deve ser automaticamente instalada a partir deste ponto. Apenas necessita de aguardar que o processo seja realizado e carregar no botão “Reiniciar”.

    4- Caso esteja com a versão mais recente disponível, deve surgir que o “Chrome está atualizado”.

    Chrome atualizado para versão mais recente

    Esta página também pode ser útil para ajudar os utilizadores a identificar possíveis erros que tenham ocorrido com a atualização automática. Se existir algum problema com a atualização, a mensagem de erro deve surgir nesta secção com mais detalhes para ajudar a decifrar o problema.

    Não se esqueça que, depois de instalar uma atualização, necessita ainda de reiniciar o Chrome para que a mais recente versão fique ativa.

  • Fabricante de dispositivos inteligentes para a casa desaparece deixando clientes sem alternativas

    Fabricante de dispositivos inteligentes para a casa desaparece deixando clientes sem alternativas

    Um dos maiores problemas que pode ocorrer com a compra de novos dispositivos atualmente encontra-se no facto que estes necessitam de ligação constante à internet para funcionar. Isto é ainda mais notável em dispositivos inteligentes para o lar, que necessitam disso e também de servidores para receberem os respetivos comandos de funcionamento.

    Portanto, o que acontece quando uma determinada marca decide encerrar os seus serviços? Basicamente, todos os seus produtos podem ficar praticamente sem utilidade, já que deixam de ter acesso aos servidores centrais para controlar muitas das funções.

    Foi exatamente isso que aconteceu com a empresa Insteon, que recentemente tem vindo a ser bastante criticada por ter, de forma silenciosa, terminado as suas atividades, deixando milhares de utilizadores sem acesso aos serviços dos seus dispositivos inteligentes.

    Vários utilizadores de dispositivos Insteon estão a confirmar que a empresa encontra-se cada vez mais inativa, e várias das funcionalidades dos seus dispositivos estão agora inacessíveis sem razão aparente. Segundo revela o portal Ars Technica, os executivos de topo da empresa encontram-se a distanciar da mesma, enquanto que plataformas como os fóruns de suporte e sistema de tickets da mesma também se encontram indisponíveis.

    A piorar a situação, os servidores da empresa também parecem encontrar-se inacessíveis, deixando os utilizadores sem acesso a muitas das funcionalidades dos seus dispositivos que necessitam dessa ligação. Um dos alertas encontra-se na capacidade de realizar o reset dos equipamentos.

    Se os utilizadores realizarem o reset dos seus equipamentos, vão deixar de os conseguir usar, uma vez que estes necessitam de ligação aos servidores da Insteon para a tarefa – e como este acesso não é possível, a ligação simplesmente “cai”.

    Alguns dos dispositivos da empresa ainda podem funcionar de alguma forma sem ligação à Internet, mas a grande maioria dos produtos necessitam dessa interligação, que parece ser o mais problema atualmente.

    Até ao momento a Insteon não deixou qualquer comentário relativamente a esta situação.

  • Autoridades chinesas mais atentas na transmissão de jogos “ilegais”

    Autoridades chinesas mais atentas na transmissão de jogos “ilegais”

    As autoridades Chinesas têm vindo a aplicar mais controlo sobre a transmissão em direto de conteúdos a partir do pais, e parece que agora o foco encontra-se em evitar que sejam transmitidos jogos que violem as leis locais.

    A indústria do streaming na China é bastante extensa, mas ao mesmo tempo conta com um grande controlo por parte das autoridades locais, juntamente com um vasto conjunto de regras. Nem todos os conteúdos estão autorizados a ser enviados para a internet, e as autoridades monitorizam essa atividade de forma constante.

    E parece que as autoridades estão a reforçar ainda mais essa ideia, sendo que terá sido emitido um alerta para as principais plataformas de streaming na internet, com o objetivo de reforçar que é estritamente proibido que os utilizadores realizem a transmissão de conteúdos não aprovados.

    De acordo com o analista Daniel Ahmad, a China sempre exigiu que os jogos necessitem de ser explicitamente autorizados pelo governo local a serem distribuídos e também transmitidos para a Internet. Qualquer jogo que não seja aprovado vai ter grandes dificuldades em ser encontrado pelo publico da China, uma vez que não se encontra disponível na maioria das plataformas – tanto para compra como até mesmo para visualizar o mesmo.

    A China tem vindo a aumentar o seu controlo sobre a indústria dos videojogos faz algum tempo. Ainda de forma recente foram aprovadas novas medidas que colocam limites no período que menores podem usar da internet e jogos online.

  • OnePlus Ace surge em novo vídeo antes do evento oficial

    OnePlus Ace surge em novo vídeo antes do evento oficial

    Espera-se que a OnePlus venha a revelar esta semana um novo dispositivo no mercado, conhecido como OnePlus Ace. Este deve ser o novo modelo intermédio da empresa, que vai focar-se em fornecer uma boa relação face ao preço e desempenho.

    Este modelo deve contar com um processador MediaTek Dimensity 8100 e até 12 GB de memória RAM, juntando ainda um avançado conjunto de câmaras. Apesar de a empresa ainda não ter confirmado a chegada do dispositivo ao mercado, nem tão pouco as suas características, algumas informações começaram a surgir recentemente pela internet.

    Isto inclui mesmo um pequeno vídeo que demonstra não apenas o design do dispositivo, mas o mesmo em funcionamento. A partir da rede social Weibo foi revelado um pequeno vídeo que parece demonstrar o novo OnePlus Ace, destacando algumas características do design.

    Começando pelo módulo de câmaras traseiras, onde se encontra visível uma lente principal de elevadas dimensões, juntamente com outras duas auxiliares. Junta-se ainda o ecrã de 6.7 polegadas AMOLED; que se acredita contar com uma taxa de atualização de 120Hz.

    Espera-se que este novo modelo venha a ser revelado durante o próximo dia 21 de Abril, altura em que a empresa vai realizar um evento dedicado para tal. Ainda se desconhecem detalhes sobre a disponibilidade a nível internacional.

  • DuckDuckGo remove sites piratas dos resultados de pesquisa

    DuckDuckGo remove sites piratas dos resultados de pesquisa

    O motor de pesquisa focado na privacidade, DuckDuckGo, confirmou ter removido dos resultados de pesquisa vários sites relacionados com pirataria, entre os quais se encontra o famoso The Pirate Bay, 1337x e FMobies. Juntam-se ainda vários sites de download de vídeos do YouTube.

    O DuckDuckGo tem vindo a ser um dos motores de pesquisa alternativos ao Google mais populares dos últimos anos. Tendo sido lançado em 2008, a promessa do mesmo passa por criar pesquisas mais abertas e transparentes, sem a recolha de dados que ocorre em outras plataformas.

    Não apenas a nível da privacidade, mas também dos resultados apresentados, o DuckDuckGo tem vindo a beneficiar da sua popularidade por não aplicar algoritmos nos resultados de pesquisa para desclassificar sites que não sejam considerados “relevantes”.

    No entanto, por muito que o motor de pesquisa se preze pela privacidade e resultados limpos de pesquisa, isto não impede que o mesmo tenha também de se guiar pelas leis. E nos últimos anos foram aplicadas várias medidas para tentar evitar problemas para o serviço.

    As mais recentes vão agora afetar uma vasta lista de sites que fornecem conteúdos piratas. Para evitar possíveis problemas legais, o DuckDuckGo irá começar a desindexar dos resultados sites que sejam conhecidos por partilhar conteúdos ilegalmente.

    De acordo com o portal Torrent Freak, inicialmente acreditava-se que os resultados tinham sido alterados devido a pedidos DMCA. No entanto, este não aparenta ter sido o caso. Vários dos sites de pirataria mais conhecidos da Internet estão agora totalmente inacessíveis das pesquisas do DuckDuckGo.

    Entre eles encontra-se o famoso The Pirate Bay, que agora não surge com qualquer link nos resultados. Por norma, quando é feito um pedido DMCA, este foca-se apenas nos links dos conteúdos em infração, não no domínio por completo. Como tal, a desindexação de todo o domínio indica que a medida terá sido feita pela entidade.

    duckduckgo remove pirate bay dos resultados

    Outros sites de portais de partilhas de torrents ilegais, e de ficheiros piratas, também não surgem mais nas pesquisas, entre os quais se encontra o portal 1337x e Fmobies. Sites como o RarBG e Fitgirl surgem mas apenas com um resultado.

    Curiosamente, a medida parece não ter sido aplicada apenas a sites piratas. Alguns dos sites mais conhecidos de download de vídeos do YouTube também desapareceram dos resultados de pesquisas. Isto inclui o site que fornece o programa youtube-dl, bastante usado para este fim.

    Apesar de a DuckDuckGo ainda não ter deixado qualquer comentário relativamente a esta alteração dos resultados, não seria de estranhar que a entidade o tenha feito para prevenir possíveis problemas legais. Faz algum tempo que outros motores de pesquisa, como o Google, também deixaram de indexar sites que são conhecidos por fornecer conteúdos ilegalmente na internet.

  • Proteção do Microsoft Defender cai consideravelmente quando desligada a Internet

    Proteção do Microsoft Defender cai consideravelmente quando desligada a Internet

    A Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente o Microsoft Defender, ao ponto que o mesmo encontra-se atualmente entre a lista dos melhores antivírus a usar para o Windows. No entanto, este resultado não é obtido sobre todos os casos, e ainda continua a ser importante de ter em consideração alguns pontos.

    De acordo com o portal de analise de antivírus no mercado AV-Comparatives, apesar de o Microsoft defender apresentar-se como um forte candidato para a segurança dos utilizadores, este registo apenas é obtido enquanto o mesmo se encontra com acesso à Internet.

    Se cortarmos a ligação, a deteção de malware cai consideravelmente, ao ponto de o tornar um dos piores antivírus no mercado.

    O Microsoft Defender baseia-se muito na verificação na cloud, para analisar ficheiros suspeitos. Um problema desta medida será que o antivírus necessita de uma ligação constante à internet para validar os ficheiros e verificar se realmente são malware ou não.

    Se a ligação for cortada, o antivírus baseia-se apenas nas suas bases de dados locais ou identificação de atividades suspeitas no sistema – que o programa da Microsoft ainda peca.

    dados de análise dos softwares de segurança online e offline

    Se a ligação à Internet for cortada, a proteção do Microsoft Defender encontra-se nos 60.3%. Em comparação, a maioria dos softwares de segurança mais conhecidos possuem uma marca acima dos 90%. Os testes revelam que o G Data é atualmente o melhor classificado nesta matéria, com uma proteção de 98.6%.

    Quando a ligação à Internet é estabelecida, efetivamente a proteção do Microsoft Defender aumenta consideravelmente, para os 99.96%. Apesar de a ligação à Internet ser consideravelmente vulgar nos dias de hoje, ainda existem situações onde a mesma pode não se encontrar disponível – ou até em situações onde os utilizadores saibam que os seus sistemas estão infetados, mas desliguem os mesmos da rede para evitar a propagação do malware ou atividades adicionais.

    A segurança “offline” é tão ou mais importante que a proteção baseada na Cloud, e deve ser um ponto a ter em consideração na altura de escolher o software de segurança para o seu sistema.

    Ainda assim, o teste revela que o Microsoft Defender continua a ser uma boa opção de segurança para a grande maioria dos utilizadores, sobretudo tendo em conta que é fornecido gratuitamente com o Windows.

  • Sistema de proteção da privacidade da Apple custa ao Facebook milhões de dólares

    Sistema de proteção da privacidade da Apple custa ao Facebook milhões de dólares

    Cada vez mais as empresas se encontram a focar na privacidade dos seus utilizadores, e a Apple certamente que tem vindo a implementar funcionalidades nos seus sistemas que serão dedicadas para garantir essa privacidade.

    No entanto, se por um lado isso garante mais privacidade para os utilizadores e para os seus dados, por outro também custa para as empresas que fazem uso desses dados. E segundo as informações mais recentes, tanto o Facebook como o YouTube estão a sentir os efeitos.

    Desde que a funcionalidade App Tracking Transparency foi implementada no iOS 14.5 que as maiores empresas da internet têm vindo a verificar quebras consideráveis na possibilidade de recolha de dados dos utilizadores, o que leva também a quebras nas receitas originadas desse formato.

    No caso do Facebook e do YouTube, as perdas podem ser na casa dos milhões de dólares, de acordo com os dados da empresa Lotame. As estimativas apontam que, em 2022, algumas das maiores plataformas sociais podem ter perdas de quase 16 mil milhões de dólares derivado do App Tracking Transparency.

    dados sobre perdas de receitas em redes sociais

    Estas perdas são mais sentidas sobre as plataformas que fazem uso dos dados personalizados dos utilizadores para publicidade, como é o caso do Snapchat, Facebook, YouTube e Twitter. O Facebook espera-se que seja o que vai sentir as maiores quebras, com perdas de 12.8 mil milhões de dólares. Já o YouTube encontra-se na segunda posição, com 2.1 mil milhões de dólares.

    Ainda assim, estas plataformas continuam a registar crescimentos consideráveis ao longo do tempo, apesar das perdas em receitas sentidas a nível da publicidade.

  • Club Pinguin Rewritten é encerrado pelas autoridades do Reino Unido

    Club Pinguin Rewritten é encerrado pelas autoridades do Reino Unido

    Para muitos, o Club Penguin foi um marco na geração. Um jogo que começou a dar os primeiros passos numa altura em que a internet era bastante diferente do que é hoje. Infelizmente nem tudo dura para sempre, e Club Penguin teve eventualmente de encerrar em 2017, deixando para trás uma comunidade de fãs.

    No entanto, pouco depois do encerramento, surgiu o que é conhecido como “Club Penguin Rewritten”, que basicamente seria uma versão adaptada do Club Penguin original da Disney, mas criado por terceiros para manter o espírito ativo da comunidade.

    No entanto, parece que o projeto não vai agora manter-se mais ativo. Isto porque, aparentemente, as autoridades do Reino Unido terão apreendido os sistemas associados com o jogo, juntamente com a deteção dos possíveis responsáveis pela plataforma. Club Penguin Rewritten estava disponível desde 2017, praticamente desde a altura em que o jogo original tinha sido encerrado, mas certamente que a Disney não terá gostado desta medida, levando agora ao encerramento do portal.

    No passado, a Disney já tinha encerrado outras adaptações online do jogo, nomeadamente o “Club Penguin Online”, uma versão adaptada do jogo que ganhou popularidade em 2020. No entanto, várias fontes também apontavam que o mesmo estava cheio de utilizadores com comentários racistas e conteúdos sexuais.

    De acordo com o portal TechCrunch, no Discord associado ao Club Penguin Rewritten foi deixada uma mensagem que o projeto tinha sido encerrado devido a um pedido da Disney, e que os autores do mesmo terão dado controlo dos dados e dos servidores às autoridades do Reino Unido. Atualmente o site do projeto apresenta uma mensagem a indicar que terá sido apreendido pelas autoridades, confirmando a veracidade da mensagem.

  • Meta pretende criar óculos de Realidade Aumentada até 2024

    Meta pretende criar óculos de Realidade Aumentada até 2024

    Não existe como negar que a Meta tem vindo a investir cada vez mais no metaverso, no que a empresa considera ser o futuro da internet. E isso inclui o desenvolvimento de novos produtos que vão ser usados para essa ideia.

    Um desses produtos pode agora ter sido revelado, no que será apelidado internamente pela empresa como Projeto “Nazare”. De acordo com algumas fontes, a Meta encontra-se a desenvolver um novo projeto que será consistente com um novo conjunto de óculos de realidade aumentada.

    De acordo com o portal The Verge, a ideia será algo similar aos “Google Glass”, mas enquanto a aposta da Google fracassou, a Meta espera que estes novos óculos inteligentes venham a ser o futuro.

    Este produto iria ser separado em dois lançamentos diferentes. A primeira geração dos mesmos poderia chegar em meados de 2024, sendo que estes seriam uma versão inicial e mais barata da tecnologia. No entanto, os planos da empresa seria de lançar um modelo mais avançado entre 2026 e 2028.

    Google Glass

    Não existem ainda protótipos em funcionamento dentro deste projeto, portanto a ideia pode ser consideravelmente diferente no final. No entanto, acredita-se que a Meta estaria a tentar criar uns óculos que não tivessem qualquer interligação com terceiros – ou seja, poderiam funcionar de forma independente. Zuckerberg pretende que os mesmos tenham o seu próprio ecossistema, diferente de qualquer outro no mercado.

    Para esta tarefa, os óculos inteligentes teriam uma interligação sem fios com um dispositivo externo que estaria com o utilizador, que as fontes descrevem como sendo um “dispositivo com o formato de um smartphone” – mas não propriamente um smartphone.

    Neste momento a ideia ainda está numa fase bastante inicial de desenvolvimento. Nada de concreto terá sido desenvolvido, para além das ideias iniciais. No entanto, as fontes apontam que Zuckerberg pretende que este género de dispositivos venda “aos milhões” até 2030.

    A ideia seria avançar com algo tão revolucionário para o mercado como o iPhone da Apple foi para o mundo dos dispositivos portáteis.

  • Investigadores criam extensão com IA para acabar com avisos de cookies

    Investigadores criam extensão com IA para acabar com avisos de cookies

    Se utiliza a internet no dia a dia, certamente que já se tornou um hábito carregar no botão de “Aceitar” para as mensagens de cookies. Este processo, no entanto, é bastante moroso para a grande maioria dos utilizadores.

    No entanto, um grupo de investigadores pode estar a desenvolver uma nova tecnologia que será capaz de resolver este problema, através do uso de inteligência artificial e de algum treino.

    Investigadores da Universidade de Wisconsin-Madison, em parceria com a Google, afirmam ter criado uma maneira de usar IA para não se ter de dar o consentimento em todos os sites sobre os cookies, ajustando ainda as preferências ao que cada utilizador necessite.

    Apelidada de “CookieEnforcer”, esta tecnologia possui como objetivo selecionar as preferências que se adaptam a cada utilizador, desativando cookies adicionais e deixando apenas os essenciais para cada uso. O processo seria feito de forma automática, portanto o utilizador nem teria de carregar em qualquer opção, ao mesmo tempo que iria manter a sua privacidade online.

    Tal como os investigadores afirmam, uma vasta maioria dos utilizadores aceitam todos os cookies, mesmo os opcionais, apenas para terem acesso ao conteúdo que estão a tentar ver. Muitas vezes isso é dificultado pela própria forma como é difícil de remover os cookies opcionais.

    Com a ajuda de IA, este sistema seria capaz de realizar o processo automaticamente pelos utilizadores, sendo que estes apenas necessitariam de aceder ao site que pretendem para tal. O CookieEnforcer analisa cada opção existente nas mensagens de cookies para determinar onde se encontra a opção para aceitar apenas os essenciais.

    Todo este processo é feito em segundo plano, sem prejudicar a experiência dos utilizadores em usar o site final. Os investigadores afirmam que a extensão foi efetiva em 91% dos sites testados, nos mais de 500 sites populares pela internet que foram analisados.

    De momento a extensão ainda não se encontra disponível publicamente, mas os investigadores esperam lançar um conceito da mesma durante os próximos meses.

  • Colocar os microfones em “Silêncio” não impede a recolha de áudio

    Colocar os microfones em “Silêncio” não impede a recolha de áudio

    Mesmo que os picos da pandemia tenham passado, ainda existe muita gente que, para o dia a dia, usa software de videoconferência, que permite realizar rapidamente reuniões ou manter o trabalho de forma remota.

    Para realizar a videoconferência, no entanto, dados como o áudio e o vídeo dos utilizadores necessitam de passar pelos servidores dessas entidades antes de serem enviados para terceiros. Felizmente, a maioria das plataformas oferecem botões que permitem “cortar” o áudio ou vídeo da transmissão… mas isso não indica que essa informação não continue a ser enviada para os sistemas das empresas.

    Investigadores da Universidade de Wisconsin-Madison revelaram um recente estudo onde se determinou que várias apps de videoconferência no mercado, ao ser realizado o “corte” na transmissão de áudio para o serviço, não estão efetivamente a cancelar esse envio de dados.

    Ou seja, quando os utilizadores usam a opção de “Mute” do software das plataformas, efetivamente o áudio pode ser cortado para os participantes na reunião. No entanto, os dados ainda continuam a ser recolhidos e enviados para os servidores da empresa.

     Os investigadores verificaram que, mesmo quando se pressiona o botão de “mute” nas plataformas, o áudio ainda continua a ser enviado para as drivers do sistema, e a partir dai enviado para a internet – concretamente para os servidores das empresas. Apenas nesse ponto é então descartado para não se reproduzir nos restantes participantes da conversa.

    Obviamente, isto será um problema, sobretudo para quem tenha a privacidade em mente. Como o áudio continua a ser enviado para as empresas, teoricamente estas ainda possuem acesso a tudo o que seja dito enquanto a conversa se encontra silenciada – e nada que garanta o que a empresa vai fazer com esses dados.

    A informação que é recolhida pode não ser apenas da voz do utilizador, mas também sons de segundo plano que estejam perto do mesmo, e que podem ser usados para os mais variados fins. Usando um sistema de IA, os investigadores conseguiram usar este áudio recolhido em segundo plano para criar um perfil com exatidão de 81.9% sobre o que estaria a ser realizado.

    Esta informação pode ser bastante valiosa para fins de publicidade ou marketing direcionado, sobretudo se fornecido a empresas que possam usar o mesmo para esses fins.

    Infelizmente o estudo ainda não foi oficialmente publicado, pelo que alguns detalhes do mesmo ainda não são conhecidos, entre os quais as apps que foram analisadas sobre esta recolha de informação.

  • Maioria dos jovens não estão interessados no Metaverso

    Maioria dos jovens não estão interessados no Metaverso

    Várias empresas começaram a apostar no metaverso como o “futuro” da internet, e ainda se encontram a desenvolver novas tecnologias para esse fim. No entanto, para se realmente aproveitar tal ideia, é necessário ter também os componentes necessários para integrar esse metaverso, bem como uma ideia que tal será realmente o futuro.

    No entanto, os dados parecem demonstrar que ainda existe um longo trabalho a ser feito para que o metaverso se considere uma alternativa à Internet atual. Um recente estudo realizado pela empresa Piper Sandler, que envolveu 7100 jovens nos EUA, demonstra exatamente estes pontos.

    O estudo aponta que mais de metade dos entrevistados não teriam interesse em adquirir produtos focados para uso no metaverso, ou até mesmo para aceder ao mesmo. Existe ainda 9% que se demonstram interessados em realizar uma compra no futuro para tal, e 26% afirmam já ter os dispositivos necessários para entrar no metaverso – equipamentos de realidade virtual ou aumentada.

    dados do estudo sobre metaverso

    Dentro dos 26% que possuem os dispositivos para entrar no metaverso, apenas 5% referem que o fazem diariamente, enquanto que 82% referem que o realizam apenas de forma esporádica por mês. O estudo aponta ainda que o uso desta tecnologia é consideravelmente inferior ao do uso do smartphone.

    Mesmo que estes dados apontam que o mercado ainda parece algo distante de tornar o metaverso uma realidade, as empresas certamente que começaram a apostar no mesmo em força. Nomes como a Meta, Epic Games, Sony, entre outras já criaram os seus planos para apostar no mercado do metaverso para o futuro.

  • Europol confirma encerramento do RaidForums com um suspeito português detido

    Europol confirma encerramento do RaidForums com um suspeito português detido

    O portal RaidForums era conhecido por ser um dos maiores portais usados por hackers para distribuição e venda de conteúdos ilegais, sendo que nas últimas semanas o mesmo encontrava-se inacessível. Agora chega a confirmação oficial do motivo para tal.

    A Europol confirmou ter realizado uma ação conjunta com vários países, de onde se inclui Portugal com a ajuda da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da Policia Judiciária, para realizar o encerramento do portal.

    O RaidForums era considerado um dos maiores fóruns de hackers do mundo, tendo mais de meio milhão de utilizadores registados. Sobre o mesmo eram muitas vezes disponibilizados dados roubados nos mais variados ataques, e durante vários anos foi uma plataforma usada para a divulgação destes conteúdos.

    O site encontra-se atualmente a apresentar uma mensagem de ter sido apreendido pelas autoridades.

    A operação da Europol terá ainda decorrido na detenção de um suspeito português que se acredita ser um dos principais administradores do portal. Diogo Santos Coelho, de 21 anos, era também conhecido como “Omnipotent” e “Downloading” na Internet, estando agora acusado de ter gerido o site entre 2015 e 2022. Terá sido detido pelas autoridades no Reino Unido no passado dia 31 de Janeiro, que coincide com a mesma altura em que o portal começou a ficar indisponível para os utilizadores.

    Terão ainda sido realizadas várias buscas domiciliárias da qual foram apreendidos bens usados para a prática de crimes, tanto da administração do portal como da divulgação de conteúdo roubado pelo mesmo.

  • Qbot adapta-se para infetar sistemas Windows através de instaladores

    Qbot adapta-se para infetar sistemas Windows através de instaladores

    Os gestores do malware conhecido como “Qbot” voltaram ao ataque, e desta vez parecem estar focados para sistemas que tenham o Windows instalado, aproveitando programas de instalação no mesmo.

    De acordo com as descobertas mais recentes, este malware encontra-se agora a ser adaptado para tirar proveito do Windows, infetando ainda mais sistemas e roubando ainda mais dados.

    O Qbot é um malware conhecido faz já alguns anos, sendo que a sua distribuição é normalmente por mensagens de email maliciosas. Estas mensagens possuem ficheiros do Office com macros que, quando ativadas, descarregam a versão final do malware para o sistema.

    A Microsoft tem vindo, no entanto, a dificultar a vida para quem gere campanhas de malware por este formato, com a desativação por padrão de macros no Office – e tornando a sua ativação consideravelmente mais difícil. Por isso mesmo, os criadores do Qbot parecem agora estar a voltar-se para a distribuição do mesmo por ficheiros de instalação modificados.

    Os ficheiros, na sua maioria .MSI, são fornecidos como anexos nas mensagens de email da campanha do mesmo, tentando levar os utilizadores a instalarem o programa no sistema sobre os mais variados pretextos.

    De relembrar que o Qbot é conhecido desde, pelo menos, 2007. Este foca-se em roubar dados bancários das vitimas, bem como informações pessoais e o máximo de dados financeiros das mesmas, além de abrir as portas para instalação de outro género de malware.

    Tendo em conta o seu histórico na Internet, o Qbot tem vindo a ser usado também por vários grupos de ransomware para infetar as redes internas das empresas, e levar a ainda mais roubos de dados.

  • Novo malware para Android pode roubar dados bancários e permitir acesso remoto

    Novo malware para Android pode roubar dados bancários e permitir acesso remoto

    Se utiliza dispositivos Android, deve sempre ter atenção aos locais onde descarrega os conteúdos para o mesmo, sobretudo ficheiros APK desconhecidos em sites pela Internet. Existe uma infinidade de malware para este sistema, mas um nome tem vindo a ganhar destaque nos últimos tempos.

    Investigadores de segurança da Threat Fabric afirmam ter descoberto um novo malware para Android, focado em roubar informações bancárias dos utilizadores e em usar os dispositivos para os mais variados esquemas. O malware, apelidado de “Octo”, é capaz de aceder remotamente aos dispositivos e, além de roubar os dados, utiliza os mesmos também para realizar outro género de esquemas contra terceiros.

    O malware começa por tentar ocultar as suas atividades ao reduzir o brilho do ecrã para zero, além de desligar todas as notificações e toques. Desta forma o atacante pode obter o acesso remoto sem alertar as vítimas.

    Tirando proveito do sistema de transmissão multimédia do Android, o malware enviar a informação do ecrã do dispositivo para os atacantes, que permite assim obter dados e usar o mesmo para os mais variados fins.

    Além do acesso remoto, este malware permite ainda que os atacantes possam roubar informação que seja introduzida no mesmo. Aqui encontram-se senhas, dados de contas de email, código PIN, entre outros. O acesso a todos os conteúdos do dispositivo também é possível, o que inclui fotos, vídeos e mensagens SMS.

    Acredita-se que o malware estivesse a ser vendido em vários portais da dark web, como uma variante personalizada para os compradores. O mesmo não parece ter nenhum alvo em especifico, sendo que o objetivo passa por recolher o máximo de informação possível dos equipamentos infetados.

    O mais curioso será que este malware não se propaga apenas por apps fora da Play Store. Os investigadores revelaram ter descoberto uma app maliciosa na Google Play Store, apelidada de “Fast Cleaner”, que continha o malware e teria sido descarregada mais de 50 mil vezes.

    O malware também se propaga em sites que prometem os mais variados géneros de aplicações premium em formato gratuito, ou nos mais tradicionais, como páginas de phishing que alertam o utilizador para a necessidade de atualizar o seu navegador – e direcionam o mesmo para o malware.

  • Meta vai alterar regras que podiam permitir casos de doxing

    Meta vai alterar regras que podiam permitir casos de doxing

    A Meta confirmou que vai realizar algumas alterações nas regras das suas plataformas, para fechar uma possível falha que poderia permitir o “Doxing” de utilizadores no serviço. Esta prática ocorre quando existe a divulgação de informação pessoal de outros utilizadores em formato público.

    A medida surge depois do Oversight Board da empresa ter deixado algumas recomendações para a plataforma proteger a identidade e dados pessoais dos utilizadores. Até agora, o Facebook poderia manter conteúdos de Doxing na plataforma desde que esse conteúdo estivesse disponível em outras plataformas externas também de forma pública.

    Ou seja, se os dados pessoais de um utilizador online estivessem disponíveis noutro site pela Internet, o Facebook poderia manter qualquer publicação que estivesse a divulgar os mesmos na sua plataforma, visto que estavam já disponíveis noutros locais.

    No entanto, o Oversight Board considera que existem diferenças entre permitir conteúdos que já se encontram noutras plataformas externas e permitir que esse mesmo conteúdo chegue a mais pessoas através da visibilidade viral da plataforma.

    Face a esta recomendação, a Meta concordou em remover a política das suas regras, considerando assim qualquer género de doxing como uma violação dos termos da plataforma. Espera-se que a medida venha a começar a ter efeitos até ao final deste ano.

    Nem todas as recomendações do Oversight Board foram tidas em conta. A entidade também teria recomendado a Meta a criar uma forma das vítimas de doxing terem um meio de contacto direto com a Meta, mas a empresa não se comprometeu a criar algo deste género.

    No entanto, enquanto que aplicou restrições neste ponto, também foram aliviados outros. A Meta afirma que irá aliviar as regras sobre a possibilidade de publicar fotos de propriedades privadas na plataforma sem autorização expressa necessária, desde que seja feita no contexto de notícias. No entanto, continua a não ser permitida a partilha como forma de protesto contra residentes nessas propriedades. Será ainda possível partilhar sobre a plataforma moradas de entidades públicas, das quais essas propriedades estejam publicamente disponíveis.

    Esta alteração pode ter impacto sobre pessoas que estejam a verificar casos de abuso, ao permitir que informações potencialmente privadas das suas residências sejam publicadas online, ou até mesmo moradas de oficiais políticos.

  • Vivaldi e Firefox demonstram-se insatisfeitos com a forma de alterar navegador no Windows 11

    Vivaldi e Firefox demonstram-se insatisfeitos com a forma de alterar navegador no Windows 11

    A Microsoft começou recentemente a permitir que os utilizadores do Windows realizem mais facilmente a mudança do navegador padrão no sistema, invés de terem de usar o Edge e modificada cada protocolo individualmente.

    Esta foi uma das críticas desde cedo ao sistema, que tinha vindo a favorecer o Edge como navegador padrão, tornando as opções de alterar de navegador um processo complexo para muitos. No entanto, com a chegada da atualização KB5011563, isso agora fica mais simples.

    Com um clique, os utilizadores podem finalmente alterar o navegador padrão mais rapidamente – mas mesmo assim existe quem não esteja satisfeito com esta medida.

    Jon von Tetzchner, executivo responsável pela empresa do Vivaldi, referiu recentemente numa entrevista que esta medida devia ser algo que fosse acessível para todos os utilizadores, não apenas aqueles que saibam onde alterar as definições. Entre as medidas encontra-se a possibilidade de colocar uma opção para definir o navegador como padrão rapidamente dentro do mesmo – como acontecia nas versões anteriores do sistema.

    Além disso, Tetzchner alega ainda que a União Europeia devia agir face a esta situação, visto que a Microsoft continua a tentar tornar a troca de navegadores consideravelmente difícil para benefício próprio.

    Também a Mozilla, criadores do Firefox, se revelou descontente com a medida. Na mesma ideia, a Mozilla acredita que os utilizadores deviam ser livres de escolher o seu navegador sem complicações como as que existem atualmente no Windows 11.

    A empresa alega mesmo que gostava de ver a Microsoft a ser mais aberta sobre a sua API e o que permite aos utilizadores finais.

    Estas criticas surgem na mesma semana que a Microsoft também conseguiu colocar o Edge como o segundo navegador mais usado na Internet, ficando apenas atrás do Chrome.

  • Google Lens prepara-se para receber grandes novidades

    Google Lens prepara-se para receber grandes novidades

    A Google tem vindo a tentar integrar o Lens em vários dos seus produtos, e recentemente até o Google Chrome alterou o tradicional menu de “Pesquisar imagens” por esta ferramenta da empresa.

    E agora, parece que a Google pretende melhorar ainda mais a forma como os utilizadores encontram conteúdos pela Internet. Usando o Google Lens, vai brevemente ser possível aplicar filtros sobre imagens especificas que sejam pesquisadas.

    Por exemplo, supondo que procura a imagem de um determinado vestido pelo Google Lens, agora poderá aplicar também um filtro de texto para essa imagem – no exemplo, procurando apenas os vestidos de cor verde. Isto vai tornar mais simples para os utilizadores encontrarem realmente aquilo que pretendem, conjugando a pesquisa por imagem e por texto.

    pesquisa do lens com imagem e texto

    Obviamente, tudo isto é possível graças ao sistema de IA da Google, que é capaz de reconhecer um vasto conjunto de itens e diversificações dos mais variados géneros – por exemplo, raças diferentes de animais, plantas, entre outros.

    De momento esta funcionalidade encontra-se disponível apenas para os utilizadores do Lens no Android, e com a versão Beta da app. No entanto, espera-se que chegue a mais utilizadores durante os próximos meses.

  • Autoridades Russas deixam novos alertas contra a Google

    Autoridades Russas deixam novos alertas contra a Google

    As autoridades russas continuam a apertar o certo contra a Google, e desta vez a principal entidade responsável pela Internet no pais volta a deixar o alerta contra a empresa. A Roskomnadzor voltou a alertar que vai aplicar medidas de sanção contra a Google pelas suas atividades com o YouTube.

    De acordo com a entidade, a Google continua a permitir que conteúdos de desinformação sobre a guerra da Rússia estejam a ser propagados em plataformas como o YouTube, no que as autoridades apelidam de “operação militar”.

    A entidade afirma que já emitiu um aviso para a Google por se encontrar a violar a legislação local, mas que a empresa manteve os conteúdos na plataforma. Caso a medida venha a manter-se, encontra-se sobre a mesa o possível bloqueio da Google e de todos os seus serviços na Rússia.

    Isto inclui não apenas o YouTube, mas também plataformas como o Gmail, Pesquisa da Google, Play Store, entre outras. De relembrar que o governo russo não considera a recente invasão da Ucrânia como tal, apelidando a mesma de “operação militar”.

    Também a Google já aplicou sanções contra a Rússia, nomeadamente com o bloqueio de diferentes canais associados a entidades ligadas ao governo Russo no YouTube.

  • Meta confirma que não vai realizar evento F8 este ano

    Meta confirma que não vai realizar evento F8 este ano

    A Meta confirmou que não vai realizar o evento F8, focado para programadores, em 2022. Numa mensagem deixada no blog da empresa, esta refere que vai colocar a conferencia em “pausa” este ano para focar noutras iniciativas – como o metaverso.

    Segundo a Meta, tal como tinha acontecido durante os períodos mais críticos da pandemia, o evento F8 será suspenso para este ano, enquanto a empresa prepara novas experiências para ditar o futuro da internet e da empresa como um todo, com foco sobretudo para o metaverso.

    No entanto, a empresa também sublinha que se encontra aberta para receber os programadores em outros eventos que vão sendo realizados ao longo do ano, como é o caso do evento virtual “Conversations” agendado já para o dia 19 de Maio.

    Ainda se encontra previsto que o evento “Connect” seja realizado mais para o final do ano, onde então se esperam algumas novidades de Realidade Virtual e Aumentada da empresa, e claro, futuras ideias para o metaverso.

  • Malware FFDroider foca-se em roubar as redes sociais das vítimas

    Malware FFDroider foca-se em roubar as redes sociais das vítimas

    A Internet está cheia de esquemas prontos a atacar os mais desatentos, e se costuma descarregar programas de sites “suspeitos”, talvez seja melhor ter atenção a uma nova variante que tem vindo a surgir em força: o FFDroider.

    Este novo malware foi descoberto por investigadores da empresa de segurança Zscaler, e foca-se em roubar dados de autenticação em perfis sociais das vítimas, nomeadamente do Facebook, Instagram, Twitter, entre outros. Apesar do nome reverter para o Android, na realidade o malware distribui-se mais com foco a sistemas Windows.

    O mesmo é distribuído sobre programas de crack para software pago, jogos e outro género de aplicações disponíveis em plataformas de torrents pela Internet. Uma vez instalado, o malware faz-se passar como uma aplicação do Telegram no sistema, para ocultar a sua atividade.

    Além disso, cria ainda uma chave de registo com o nome “FFDroider”, onde se encontram as informações do mesmo para atuar no sistema infetado – e dai o nome dado pelos investigadores.

    O FFDroider foca-se em roubar dados de credenciais a partir do navegador. Este tenta roubar os cookies de diversos sites, como o Facebook, Instagram e Twitter, e sobre diferentes navegadores – Chrome, Edge, Brave, Opera, entre outros.

    Se o utilizador tiver a sua conta ativa no navegador, os dados roubados permitem que terceiros possam aceder à mesma até mesmo sem que os atacantes tenham de saber a senha.

    Depois de roubados, estes dados são enviados para um sistema em controlo dos atacantes, e usados para aceder às contas das vítimas. O mais grave será mesmo que o malware não necessita de roubar a senha das contas – basta os cookies do navegador. Como a maioria dos utilizadores mantêm as suas contas ligadas, estes cookies podem depois ser usados noutros sistemas remotamente.

    ataque a computador

    Curiosamente, os criadores do FFDroider não parecem ter interesse em outras senhas ou contas do utilizador, apenas de plataformas especificas como o Facebook, Instagram, Amazon, eBay, Etsy, Twitter e um portal sobre o nome de WAX Cloud.

    Com este acesso, o malware procede depois com o roubo de informação das vítimas. Caso estas tenham acesso ao Facebook Ads ou a outras plataformas de publicidade, são ainda usadas as mesmas para realizar campanhas de forma a propagar o mesmo a outras potenciais vítimas – usando os dados bancários das vitimas para o pagamento.

    No caso do Instagram, o mesmo tenta ainda alterar vários dados das contas dos utilizadores, como os emails, números de telefone, entre outros. Este aspeto também será interessante, porque o malware não se foca apenas em roubar os dados, mas usar esse acesso para levar a roubos ainda mais exaustivos.

    Como sempre, é recomendado que se tenha extremo cuidado ao descarregar conteúdos de sites desconhecidos, sobretudo quando associados a cracks ou programas pagos a serem distribuídos de forma gratuita.

  • Twitter vai alterar como conteúdos removidos surgem em sites externos

    Twitter vai alterar como conteúdos removidos surgem em sites externos

    O Twitter revelou que vai realizar uma pequena alteração na forma como as mensagens da plataforma são colocadas de forma externa, sobretudo para dar mais privacidade aos utilizadores.

    Faz algum tempo que o Twitter permite que os utilizadores possam colocar os seus tweets em sites externos, no que surge como um pequeno “widget” da mensagem, com o seu conteúdo. Isto é algo aproveitado por vários sites na internet.

    No entanto, se a mensagem original for removida por algum motivo, o conteúdo do tweet ainda permanece nos sites onde esse conteúdo se encontrava, mas em formato de texto simples invés do tradicional conteúdo com as funcionalidades.

    Isto permitia que os utilizadores continuassem a verificar o que foi escrito e por quem foi escrito, mesmo que o conteúdo original tivesse sido eliminado.

    No entanto, parece que a plataforma encontra-se agora a preparar para alterar isso. De acordo com Eleanor Harding, gerente sénior de produtos no Twitter, a plataforma encontra-se a aplicar algumas mudanças que vão eliminar por completo essas mensagens se a original for removida.

    medida do twitter sobre mensagens externas

    Ou seja, com esta medida, os conteúdos que estavam embutidos em sites pela internet, e cujos autores originais tenham removido os mesmos, agora não vão apresentar qualquer texto.

    A medida parece ter sido realizada como forma de garantir mais privacidade para os autores das mensagens, garantindo que os conteúdos não permanecem noutros locais mesmo depois de terem sido removidos.

    Para já o funcionamento do sistema ainda parece estar na normalidade, mas espera-se que as mudanças venham a ser verificadas já nas próximas semanas. Com isto, sites que tenham links para conteúdos do Twitter que foram eliminados vão agora deixar de apresentar as mensagens dos textos.

  • Opera revela o seu novo serviço de VPN Pro

    Opera revela o seu novo serviço de VPN Pro

    A Opera faz algum tempo que fornece uma VPN gratuita dentro do seu navegador dedicado com o mesmo nome. Mas agora, parece que a entidade pretende alargar um pouco mais a oferta com uma solução dedicada, focada sobretudo a quem pretenda algo mais…

    A nova VPN Pro da Opera encontra-se agora disponível, em fase beta, para os utilizadores de dispositivos Android. Esta nova VPN permite que os utilizadores tenham mais controlo sobre a sua privacidade online, além de garantirem mais segurança das comunicações realizadas.

    O Opera VPN Pro encontra-se diretamente integrado no navegador, portanto não necessita de uma instalação adicional no dispositivo para funcionar. Ao ativar este, o serviço protege a ligação dos utilizadores e encripta os conteúdos, enviando os mesmos para os servidores da Opera. Apesar de se integrar diretamente com o navegador da Opera, a VPN vai proteger todas as aplicações que pretendam aceder à Internet, visto que se instala como um VPN no Android diretamente.

    A empresa refere que possui mais de 3 mil servidores a nível mundial, em mais de 30 localizações diferentes, através de ligações de elevada velocidade. No entanto, ao contrario da oferta que se encontrava disponível gratuitamente no navegador da empresa, o Opera VPN Pro não é gratuito, possuindo o custo de 1.99 dólares por mês.

  • Abandoned descarta os rumores sobre possível cancelamento

    Abandoned descarta os rumores sobre possível cancelamento

    Faz alguns dias que pela internet surgem rumores de que a produção do jogo “Abandoned” poderia ter sido cancelada. No entanto, parece que a confirmação de que tal não vai acontecer foi agora deixada pelos estúdios.

    O caso começou durante a semana passada, quando o youtuber Lance McDonald reparou que vários tweets da entidade relativos ao jogo tinham sido eliminados da plataforma. Isto levantou questões sobre se o título ainda estaria em desenvolvimento.

    Face à onda de mensagens que surgiram de seguida, a editora Blue Box Game Studios veio agora confirmar na sua conta oficial que os rumores sobre o cancelamento do projeto nada mais são que rumores, e longe da verdade.

    Segundo os estúdios, estes encontram-se a preparar para disponibilizar em breve uma versão inicial de demonstração do jogo, que vai ser separada do jogo final e pretende ser uma forma de demonstrar o que está para vir. Esta versão vai ser lançada para a PS5, embora ainda se desconheçam datas concretas.

    mensagem dos estudios sobre cancelameto

    A empresa aproveitou ainda para indicar que “Abandoned” não vai ter qualquer relação com Silent Hill, o que surge como parte também dos rumores de que o jogo seria uma “continuação” do título de horror original.

    Seja como for, “Abandoned” encontra-se previsto de ser lançado ainda durante 2022, em data incerta.

  • Windows 365 Switch: sistema local ou na cloud com um clique

    Windows 365 Switch: sistema local ou na cloud com um clique

    A Microsoft tinha agendado um evento para hoje, onde seriam reveladas várias novidades respeitantes ao Windows. E uma das primeiras a chegar já foi também confirmada: o Windows 365 Switch.

    Esta nova funcionalidade combina o poder do Windows 365 na Cloud com os sistemas locais, permitindo que os utilizadores alterem entre os mesmos como se fosse uma simples janela no ambiente de trabalho.

    Esta nova funcionalidade vai permitir integrar mais o serviço Windows 365, que a Microsoft já tinha revelado no passado, com o Windows 11. O Windows 365 é basicamente uma plataforma web da Microsoft que permite aos utilizadores terem o seu “Windows na cloud”, sempre acessível.

    No entanto, nem sempre é necessário usar o sistema na Cloud, e a pensar nisso a empresa revela agora o Windows 365 Switch. Este permite que os utilizadores possam iniciar as suas sessões de forma local no Windows, alternando posteriormente para a versão do Windows 365 na Cloud como se fosse uma simples mudança de janela no sistema.

    A integração desta funcionalidade com o Windows 11 permite ainda outras melhorias, como é o caso de os utilizadores poderem escolher, no arranque do sistema, se pretendem começar com o ambiente cloud ou local.

    modo offline windows 365

    A empresa também revelou um modo “offline” para o Windows 365. Tendo em conta que este sistema funciona em formato online, o utilizador necessita de manter uma ligação constante à internet. No entanto, caso o mesmo perca a ligação, pode continuar a usar a versão do Windows 365 em formato “offline”, sendo que quando voltar a ser feita a ligação todos os conteúdos são automaticamente sincronizados.

    Também se encontra em desenvolvimento uma nova aplicação do Windows 365, que vai permitir o rápido acesso aos sistemas na cloud a partir do Windows 11.

    O Windows 365 pode não ser uma solução que todos os utilizadores venham a utilizar, mas certamente que será interessante de ver a sua integração direta com o Windows 11, e talvez ajude ao mesmo a ganhar mais notoriedade – além de que existem situações onde a distribuição dos conteúdos entre os dois ambientes será certamente vantajosa.

  • Flickr removeu 5 milhões de imagens históricas de arquivo “por erro”

    Flickr removeu 5 milhões de imagens históricas de arquivo “por erro”

    O Flickr tem vindo a enfrentar alguns tempos complicados, no que era uma das maiores plataformas de imagens da internet, atualmente enfrenta problemas para manter os sistemas ativos e as receitas. No entanto, não ajuda que as próprias ações da empresa causem criticas para a mesma.

    Recentemente o Flickr decidiu remover mais de 5 milhões de imagens da conta “Internet Archive Book Images”, a qual tinha sido criada em 2014 para armazenar conteúdos de livro antigos e arquivos que se encontram no domínio público.

    Infelizmente, a plataforma decidiu remover todos estes conteúdos, o que inclui não apenas as imagens, mas também comentários e tags de outros utilizadores ao longo dos anos.

    De acordo com uma resposta deixada pela plataforma, esta decisão terá sido tomada não apenas pela parte do Flickr, mas também pela própria Internet Archive – que era até então a responsável pela conta.

    Segundo a justificação, a conta não era utilizada para o envio de fotos, mas sim scans de livros e documentos antigos, além de que não era ativamente gerida pela Internet Archive. Além disso, o Flickr alega ainda que os resultados da conta surgiam muitas vezes nas pesquisas de forma irrelevante.

    No entanto, rapidamente a comunidade ficou revoltada com esta resposta. Em primeiro lugar face à justificação que a conta tinha apenas imagens de scans, e não propriamente fotos. Apesar de o Flickr ser mais conhecido pelas suas fotos, certamente que existem muitas contas no serviço que o usam para armazenar documentos ou itens antigos, que de outra forma seriam perdidos no tempo.

    E sobre o facto que as imagens surgiam de forma indesejada nas pesquisas, a questão mais apresentada pelos utilizadores da comunidade indica se não seria mais simples adicionar um filtro que permitisse eliminar “livros” dos resultados.

    A reação da comunidade foi de tal forma negativa que o próprio CEO do Flickr, Don MacAskill, teve de expressar publicamente o caso. Numa mensagem deixada no Twitter, o executivo afirma que a eliminação da conta terá sido “um erro” e que não deveria ter ocorrido.

    Face a isto, os conteúdos da conta serão agora restaurados, mas sobre outros filtros que impeçam os mesmos de surgir indevidamente nas pesquisas. No entanto, este processo ainda não se encontra concluído e pode demorar vários dias a ser realizado.

    É importante relembrar que o objetivo iniciar da Internet Archive, em 2014, seria enviar para o Flickr mais de 14 milhões de imagens, como forma de preservar as mesmas. Na altura esta era a meta, embora o valor tenha ficado perto dos cinco milhões até ao momento.

  • Ataque na Mailchimp resulta em emails de phishing e roubo de dados

    Ataque na Mailchimp resulta em emails de phishing e roubo de dados

    Mailchimp logo sobre codigo

    A Mailchimp, reconhecida plataforma de gestão de listas de emails na Internet, revelou ter sido alvo de um ataque recentemente, do qual os atacantes tiveram controlo sobre 319 contas de entidades associadas com o meio das criptomoedas e instituições financeiras.

    De acordo com a empresa, a 26 de Março de 2022 foi identificado o acesso indevido às plataformas internas da entidade, na qual se estaria a aceder a várias informações pessoais de clientes na plataforma.

    Segundo a empresa, o ataque terá começado por fontes externas, que enganaram funcionários da Mailchimp, no que terá resultado o roubo das suas credenciais de acesso a várias ferramentas internas. Com a posse desta informação, os atacantes terão começado a aceder aos conteúdos de várias contas de clientes no serviço, focando-se sobretudo em contas associadas com entidades financeiras e no espaço das criptomoedas.

    Uma das plataformas afetadas terá sido a Trezor, criadores de uma carteira de criptomoedas física com o mesmo nome, e no qual os utilizadores na lista de email da empresa devem ter recebido vários emails a informar sobre a necessidade de atualizar as chaves de segurança das mesmas – que no final, levava ao roubo das mesmas por parte dos atacantes.

    confirmação da Trezor

    A MailChimp veio mais tarde confirmar que os emails terão sido enviados como parte do ataque que a entidade sofreu, e não diretamente por um ataque da Trezor. A empresa aconselhou os utilizadores a evitarem abrir qualquer género de mensagem que seja enviada em nome da Trezor.

    No entanto, de acordo com as informações da MailChimp, cerca de 319 contas terão sido afetadas, portanto a lista pode ser consideravelmente superior. De notar que, destas contas, cerca de 102 tiveram os seus dados exportados pelos atacantes – o que inclui não apenas a informação da conta, mas também de subscritos na mesma e das listas de emails criadas.

    A empresa termina a referir que o ataque, assim que identificado, foi rapidamente neutralizado. De momento ainda se encontram a decorrer as investigações do incidente, não tendo sido revelada mais informação.

  • Existe quem compre NFTs de ovos apenas para enviar tweets

    Existe quem compre NFTs de ovos apenas para enviar tweets

    Com a Web3 começou também a surgir o que é conhecido como Decentralized Autonomous Organization (DAO). Basicamente, uma DAO é um grupo de pessoas que conjugam num local dinheiro para os mais variados fins.

    No entanto, surgiu recentemente uma ideia que parece estar a ganhar bastante atenção da comunidade. Recentemente foi criado o The Tweet DAO, que basicamente será um grupo de utilizadores que, ao comprarem uma NFT de um ovo (das 1000 disponiveis) ganham permissões para enviar uma mensagem no Twitter da entidade.

     Os primeiros NFTs deste projeto começaram a ser vendidos a 0.1ETH, e a cada 100 ovos NFT vendidos, o valor aumenta 0.1ETH, portanto os últimos ovos que sejam vendidos serão a 1ETH no total.

    Depois de se adquirir a NFT, os utilizadores possuem acesso a um portal de onde podem enviar qualquer mensagem que pretendam para o Twitter oficial do projeto. Atualmente a conta possui menos de 5220 seguidores, mas tem vindo a ganhar bastante destaque nos últimos dias.

    mensagem enviada por comprador do tweet

    Se a ideia correr como esperado, os criadores deste projeto podem acabar com cerca de 500ETH, ou aproximadamente 1.7 milhões de dólares, apenas por venderem NFTs de ovos e permitirem que se coloque uma mensagem qualquer numa conta do Twitter – que, por sinal, nem é muito popular.

    No entanto, existem desde já alguns problemas que parecem estar a surgir. Para começar, o projeto não possui nenhum plano para o futuro. Isto é algo que os próprios criadores do mesmo indicam, ao referirem que não existe um plano futuro para o mesmo.

    Além disso, existe um claro problema: dar permissões a totais desconhecidos na Internet de publicarem qualquer conteúdo numa conta do Twitter… levanta problemas. E estes parecem já ter começado, visto que a conta já terá sido suspensa de publicar conteúdos por 8 horas depois de ter violado os termos de serviço da plataforma com uma mensagem ofensiva.

    Tendo em conta que não existe moderação sobre os conteúdos que são enviados – pelo menos até eles serem realmente enviados – é bem possível que este problema volte a acontecer no futuro. E este futuro é algo incerto para o projeto como um todo.