Categoria: internet

  • Netflix e Sony suspendem produções de filmes com Will Smith

    Netflix e Sony suspendem produções de filmes com Will Smith

    Derivado dos incidentes que ocorreram durante a cerimónia dos Óscares de 2022, tanto a Sony como a Netflix revelaram ter voltado atrás no apoio de novos projetos com Will Smith.

    Caso não tenha estado na Internet nos últimos dias, Will Smith recentemente terá dado uma estalada em Chris Rock, durante a cerimónia dos Óscares, depois de o mesmo ter criado uma pequena piada sobre a sua mulher Jada Pinkett-Smith.

    A ação levou o próprio Will Smith a pedir desculpa pelo sucedido publicamente, mas não parece ter impedido as ações que se desenvolveram em seguida. Ao que parece, o Netflix terá colocado em suspenso o projeto que tinha com o mesmo, na criação do filme de ação “Fast and Loose” – tendo em conta que o filme também ficou recentemente sem diretor depois de David Leitch ter passado para a realização de Deadpool 2.

    Também o projeto do ator com a Sony, para a criação de um filme dentro da saga de “Bad Boys”, foi supostamente colocado em pausa.

    Ambos os filmes ainda se encontravam numa fase inicial da produção.

  • OnePlus Nord Buds voltam a surgir em imagens

    OnePlus Nord Buds voltam a surgir em imagens

    No início do ano começaram a surgir alguns rumores sobre os novos earphones da OnePlus, conhecidos apenas como OnePlus Nord Buds. Este modelo surgiu na altura com imagens ainda de protótipo, o que demonstrava que o mesmo estaria numa fase inicial de desenvolvimento.

    No entanto, passadas algumas semanas, parece que finalmente começa a preparar-se a chegada do novo modelo de earphones, e podemos já ter as primeiras imagens dos mesmos disponíveis na internet.

    Recentemente o acessório da OnePlus foi certificado pela FCC, o que também permitiu ver algumas imagens do que será os dispositivos finais no mercado.

    Segundo revela o portal MySmartPrice, este dispositivo surge com o nome de código E505A, sendo que a listagem surge com o nome oficial de “OnePlus Nord Buds”. Juntamente a esta certificação encontram-se ainda algumas imagens que foram retiradas dos acessórios, e que demonstram o design final do acessório.

    Como as imagens iniciais demonstravam, os novos Nord Buds parecem ter uma estrutura fina e alongada para além da ponta que se encontra no ouvido, embora tenham um tamanho relativamente pequeno.

    imagens dos OnePlus nord buds

    Estes devem ainda contar com uma pequena bateria de 41 mAh no interior, embora a caixa de armazenamento tenho a capacidade de 480 mAh. Também sobre a caixa deve encontrar-se uma ligação USB-C para carregamento.

    Tendo em conta que a linha Nord tende a ser focada em dispositivos com o custo mais em conta, podemos esperar que a empresa mantenha essa ideia também com os Nord Buds, sendo que devem ser dispositivos mais baratos para o mercado. No entanto, ainda nada de concreto se sabe quanto à data de lançamento.

  • OpenWrt: aprenda como tirar total proveito do seu router

    OpenWrt: aprenda como tirar total proveito do seu router

    Em qualquer computador possui a liberdade de escolher o sistema operativo que pretende usar no mesmo – seja Windows, Linux, etc. Mas e sobre o router que utiliza para aceder à Internet?

    Se possui um router padrão da operadora, possivelmente possui uma versão relativamente minimalista do que o hardware é capaz de realizar. A maioria dos sistemas para os routers das operadoras encontram-se consideravelmente limitados para evitar que os clientes causem problemas no mesmo – mas ao mesmo tempo não estão a tirar total proveito do hardware que possuem.

    E mesmo que use um router auxiliar dedicado, que esteja em seu controlo, mesmo assim estará limitado ao que os fabricantes do router disponibilizam – e por vezes não é muito. É aqui que entra o OpenWrt.

    O OpenWrt é um sistema operativo criado especificamente para routers, com funcionalidades que tanto podem ser simples como avançadas, conforme o que o utilizador pretenda. O objetivo deste sistema é tirar o máximo de partido do hardware que o utilizador possua, e também de o melhorar consideravelmente.

    O OpenWrt é totalmente de código aberto, portanto qualquer utilizador pode ver o mesmo, e mais importante, adaptar a qualquer router. É esta transparência que tornam o OpenWrt um dos sistemas para routers mais populares no mercado, e também um dos que possui a mais longa lista de dispositivos suportados.

    Existem vários motivos pelos quais pode querer instalar o OpenWrt, que vão para lá de apenas tirar melhor partido do hardware. Tendo em conta que o mesmo é um sistema aberto a todos, pode instalar e configurar o mesmo conforme necessite.

    Precisa de correr um cliente de BitTorrent no router diretamente? Ou configurar uma VPN permanente para toda a rede local? Bloquear publicidade em toda a rede? Partilhar ficheiros? Seja qual for a opção, o OpenWrt permite.

    Router com sinal wifi

    Além disso, o OpenWrt encontra-se em constante atualização. Portanto é possível que tenha até mesmo mais segurança na sua rede local. Muitos fabricantes demorar bastante tempo a lançarem atualizações para o firmware dos seus routers – e isto se lançarem. O OpenWrt está atualizado constantemente pela comunidade, com todos os patchs aplicados logo à partida.

    Obviamente, cada router possui as suas particularidades, e portanto o sistema necessita de se adaptar às mesmas. Mas mesmo para quem apenas pretenda um router simples para as ligações em casa, o OpenWrt ainda é uma solução a ter em conta para tirar o máximo partido da estabilidade, desempenho e segurança do seu hardware.

    > Como instalar?

    Se ficou convencido, agora chega a melhor parte: instalar o sistema. O OpenWrt foi originalmente criado para o Linksys WRT54G, mas desde então a lista de hardware suportado foi consideravelmente aumentada.

    Caso tenha um router na gaveta, ou até um que use no dia a dia, existe uma forte possibilidade de o mesmo suportar OpenWrt. Pode verificar a lista de routers suportados no site.

    Feito isto, cada router possui a sua forma própria de atualização, e é aqui que terá de colocar as mãos à obra.  Na maioria dos casos, a documentação fornecida indica os passos necessários para realizar a instalação, mas o processo específico vai depender consideravelmente do router.

    Alguns equipamentos podem permitir a instalação diretamente da interface web, enquanto outros podem ser mais complicados, e existir alterações até mesmo a nível do hardware.

    routers com cabos ligados

    Seja qual for o método que o seu router suporte, existe algo a ter em conta: tenha sempre bastante atenção e deixe o processo decorrer na normalidade. Se interromper o upgrade a meio ou realizar alguma ação que não deva, existe a possibilidade de o router ficar permanentemente danificado – a maioria das vezes é reversível, mas ainda assim é importante de ter em conta.

    Deve também ter em conta possíveis bugs ou falhas que o software pode ter, novamente, variando consideravelmente sobre o router. Alguns modelos podem apresentar problemas em certas funcionalidades, ou pode perder tecnologias proprietárias que apenas se encontram no software original dos fabricantes – se não faz uso das mesmas ou são bugs que não afetam o seu uso específico, podem ser perfeitamente ignorados. Ainda assim, é importante ter atenção antes de avançar.

    Então: o seu router suporta o OpenWrt e já o instalou? Então existem alguns termos e funcionalidades que deve ter conhecimento.

    > Luci, Terminal e OPKG

    Existem três termos que possivelmente vai ler com frequência: Luci, Terminal e OPKG

    Luci é basicamente o nome dado à Interface gráfica do router, a qual acede para configurar o mesmo em formato gráfico – a partir do navegador.

    No entanto, também pode aceder à linha de comandos (terminal), através de SSH, que permite uma configuração mais avançada e completa do sistema. Por fim, existe o termo opkg, que basicamente são os pacotes que pode instalar no router – veja os mesmos como um género de aplicações para o OpenWrt, tal como o Windows possui os ficheiros EXE.

    Depois de instalar o OpenWrt, a primeira interface que deverá aceder será a Luci, que será onde pode começar a configurar o router conforme pretenda – recomendamos que comece por alterar a senha de login do mesmo para uma em seu controlo.

    OpenWrt Luci interface

    Feito isto, pode começar a explorar. O router deve funcionar logo a partir do primeiro momento, mas tal como para a instalação do OpenWrt, podem ser necessários passos extra a ter em conta. Portanto, antes de tudo, tenha sempre a documentação do OpenWrt associada ao seu router em mão para poder verificar mais informações.

    terminal via putty

    Caso necessite de aceder ao Terminal para configurações mais avançadas, necessita de aceder via SSH. Isto é feito usando programas como o PuTTy, onde basta colocar o IP do seu router e o número da porta SSH (normalmente é a porta 22).

    > E agora?

    Tendo tudo configurado e instalado, agora o resto depende de si. Agora possui total liberdade para realizar o que bem entender sobre o dispositivo, seja para ter mais controlo sobre a rede local ou para instalar funcionalidades adicionais no mesmo.

    Como sempre, deve ter cuidado sobre o que altera. O OpenWrt é bastante poderoso, tanto para o bom como para o mau – se algo corre mal, deve saber como resolver, ou vai acabar por ter algumas dores de cabeça. Pode sempre deixar o seu problema no fórum do TugaTech para obter ajuda da comunidade.

    O OpenWrt pode não ser uma solução ideal para todos os utilizadores, mas para quem pretenda obter o máximo do seu hardware, ou apenas ter mais controlo sobre o que pode fazer com o mesmo, é sem dúvida uma aposta a ter em conta.

  • Ups: Microsoft envia tweet a publicitar o Windows… num iMac M1

    Ups: Microsoft envia tweet a publicitar o Windows… num iMac M1

    De tempos a tempos a Microsoft partilha algumas imagens no Twitter sobre funcionalidades do Windows, e obviamente que para tal, acompanham-se imagens que são relativas ao tema… a menos que se coloque a imagem errada no processo.

    No que aparenta ter sido um lapso, a conta da Microsoft no Twitter publicou recentemente uma imagem demonstrando algumas funcionalidades de limpeza do disco no Windows, acompanha de uma imagem. O problema encontrava-se no facto da imagem dizer respeito a um sistema iMac da Apple.

    E não seria um dispositivo qualquer. Afinal de contas, existem modelos do iMac que são capazes de correr o Windows. No entanto, a imagem usada terá sido de um iMac M1, que conta com o chip da Apple e, atualmente, não suporta o uso do Windows de forma nativa.

    imagem original da microsoft

    A internet foi rápida a identificar o erro, sendo que os comentários começaram a surgir em poucos minutos a indicar como a imagem apresentava um iMac M1 e não um equipamento que suporte o Windows.

    A mensagem original foi entretanto removida e substituída por um tweet onde se encontra efetivamente a ser usado um portátil que certamente suporta o Windows.

  • Co-fundador do Twitter lamenta ter criado uma internet centralizada

    Co-fundador do Twitter lamenta ter criado uma internet centralizada

    O Twitter é uma das plataformas mais influentes da atualidade, e sem dúvida bastante usada por diferentes utilizadores no dia a dia. No entanto, o criador da mesma parece lamentar a forma como esta foi construída num formato centralizado.

    Jack Dorsey, cofundador do Twitter, revelou recentemente alguns detalhes sobre a altura em que criou o Twitter, lamentando o facto que a mesma foi construída sobre uma plataforma centralizada.

    Numa mensagem partilhada na sua conta pessoal do Twitter, Dorsey afirma que os dias antigos da internet foram fantásticos, entre os quais se encontra a altura em que se usava conteúdos como o IRC, email, usenet entre outras.

    No entanto Dorsey também afirma que a forma como o conteúdo foi colocado de forma centralizado foi o ponto de partida para “estragar” a internet, sendo que o próprio afirma que também teve impacto nessa medida, com a criação do Twitter.

    mensagem do co fundador do twitter

    De notar que Dorsey já não se encontra como CEO do Twitter, mas no passado o mesmo já tinha deixado a ideia sobre como o futuro das redes sociais poderia passar por plataformas descentralizadas. Dorsey é também apoiante de várias plataformas da Web3, descentralizadas e abertas para todos.

  • Microsoft Edge é agora o segundo navegador mais usado no desktop

    Microsoft Edge é agora o segundo navegador mais usado no desktop

    Faz alguns dias que foram revelados os dados mais recentes sobre a adoção do Windows no mercado, que revelaram que o Windows 11 praticamente não ganhou mais quota durante o mês de Março de 2022 no mercado.

    No entanto, no que respeita aos navegadores, a história é um pouco diferente. Isto porque existem algumas mudanças interessantes, e a favor da Microsoft.

    De acordo com os dados mais recentes da Statcounter, o Microsoft Edge é atualmente o segundo navegador mais usado no mercado dos desktops. Durante o mês de março o navegador da Microsoft conseguiu ultrapassar a popularidade do Safari da Apple em ambiente de Desktop, ficando assim em segundo lugar na tabela.

    Atualmente o Edge conta com uma quota de 9.65% no mercado, cerca de 0.05% acima do que foi registado no mês anterior. Já o Safari atinge os 9.56%, o que corresponde a uma queda de 0.21% em comparação com o mês anterior.

    dados da empresa sobre navegadores no mercado

    Obviamente, o Chrome continua na liderança, sendo o navegador mais usado com 67.29% de quota no mercado, mais 2.4% em comparação com o mês anterior. O topo da tabela é composto da seguinte forma:

    • Google Chrome: 67.29%
    • Microsoft Edge: 9.65%
    • Apple Safari: 9.56%
    • Mozilla Firefox: 7.57%
    • Opera: 2.81%

    No entanto, se tivermos em conta os valores englobando o mercado dos desktops e smartphones, existem novamente algumas mudanças. Neste caso o Safari volta a colocar-se na segunda posição, com o Edge a surgir em Terceiro.

    • Google Chrome: 64.53% (+1.75)
    • Apple Safari: 18.84% (-0.46)
    • Microsoft Edge: 4.05% (-0.01)
    • Mozilla Firefox: 3.4% (-0.81)
    • Samsung Internet: 2.82% (+0.05)

    O Edge tem vindo a ganhar uma forte popularidade no ambiente de desktop, em parte devido ao incentivo da Microsoft para que o mesmo seja usado, sobretudo nas recentes versões do Windows 11. Nos smartphones este ainda possui um uso reduzido devido ao próprio facto de ser algo “novo” neste mercado.

  • Microsoft bloqueia upgrade do Windows 10 para quem use o Internet Explorer

    Microsoft bloqueia upgrade do Windows 10 para quem use o Internet Explorer

    Internet explorer

    A Microsoft encontra-se a alertar para um novo problema que pode afetar os utilizadores que tentem realizar o upgrade para o Windows 11, e ainda se encontrem no Windows 10 com o Internet Explorer a ser ativamente usado.

    Apesar de o Internet Explorer não ser propriamente um navegador que muitos usem no dia a dia, ainda podem existir situações onde o mesmo seja necessário – sobretudo em ambientes empresariais. A Microsoft alerta agora que quem tente realizar o Upgrade para o Windows 11 pode verificar alguns bloqueios se ainda estiver a usar o IE ativamente.

    Segundo a empresa, os dados guardados no Internet Explorer podem não transitar para o Windows 11 se os utilizadores não realizarem a migração primeiro para o Edge. Face a este problema, e para evitar a perda de dados, a Microsoft terá aplicado um bloqueio de upgrade para quem esteja em sistemas com o IE ativamente usado.

    Entretanto, os utilizadores que pretendam realizar o upgrade e contornar o problema podem primeiro importar os dados para o Edge antes de procederem com o upgrade. De momento este é o único problema que pode impedir os utilizadores do Windows 10 de realizarem o upgrade para a mais recente versão do Windows – tirando ainda os requisitos a nível do hardware, mas este será um ponto diferente.

    De relembrar também que a Microsoft recentemente começou a alertar os utilizadores para o facto que o Internet Explorer iria ser descontinuado a 15 de Junho de 2022, e recomenda-se que quem ainda esteja a usar o mesmo altere o quanto antes para o Edge – que possui o modo IE para quem pretenda aceder ao Internet Explorer mas de forma segura.

  • Google pode vir a melhorar consideravelmente o eSIM no mercado

    Google pode vir a melhorar consideravelmente o eSIM no mercado

    Os eSIM são uma realidade faz alguns anos, e a Apple até começou a investir consideravelmente neste género de tecnologia para os seus dispositivos. No entanto, ainda existem algumas limitações no que respeita a suportar mais do que um eSIM ao mesmo tempo.

    Apesar de ser possível criar diferentes perfis para os cartões virtuais de SIM, apenas um perfil pode estar ativo em cada momento. Ora, isto não será o pretendido para quem pretenda um dispositivo dual-sim ou queira manter duas linhas diferentes abertas.

    No entanto, isso pode vir a mudar com a chegada do Android 13.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Google encontra-se a trabalhar para melhorar o suporte a eSIM no sistema do Android 13, onde se poderá incluir o suporte a ter mais do que um cartão virtual ativo ao mesmo tempo.

    Esta funcionalidade iria chegar pelo que a empresa apelida de Multiple Enabled Profiles (MEP), uma patente que foi registada pela mesma em 2020 e permite que um único eSIM possa ter ativo dois perfis ao mesmo tempo no sistema, e até mesmo de diferentes operadoras.

    cartão sim virtual

    O mais interessante da tecnologia MEP é que este será baseado a nível do software. Ou seja, não exige nenhuma alteração física nos dispositivos ou no seu hardware, e, portanto, pode até chegar a mais dispositivos no futuro que tenham suporte para cartões eSIM. Os testes iniciais parecem estar a ser realizados sobre a linha Pixel, mas podem ser adaptados para outros modelos no futuro.

    É também possível que esta tecnologia possa vir a surgir noutras plataformas para o futuro. A patente que a Google possui permite licenciar o uso da mesma para diferentes entidades, o que permite que empresas como a Apple ou de dispositivos da Internet das Coisas possam usar a mesma sobre licenciamento.

    Seja como for, certamente que devemos começar a ver no futuro dispositivos a receberem suporte a multi eSIM, e talvez isto ajude a que a adoção da tecnologia também aumente no mercado.

  • TSMC acredita que procura por PCs, TVs e smartphones está a abrandar

    TSMC acredita que procura por PCs, TVs e smartphones está a abrandar

    Uma das maiores fabricantes de componentes no mercado, a TSMC, parece estar a confirmar que a procura pelos consumidores de certos dispositivos eletrónicos encontra-se a abrandar, tendo em conta as tensões geopolíticas que se fazem sentir no mercado, e também ainda derivado da pandemia.

    Mark Liu, executivo da TSMC, revelou recentemente numa entrevista que a procura por smartphones, PCs e TVs encontra-se a abrandar, especialmente na China. Uma parte deste problema deve-se ao facto que os custos dos componentes e dos materiais de construções encontram-se novamente a aumentar, derivado de problemas nas entregas, o que eleva igualmente os custos finais.

    Tais pressões nos preços necessitam, eventualmente, de ser passadas para os consumidores. No entanto, Liu afirma que ainda existem mercados que se encontram em forte procura, como é o caso de componentes de elevado desempenho, dispositivos da Internet das Coisas e componentes para a industria automóvel.

    O executivo afirma ainda que a empresa não está a conseguir dar conta da procura por parte dos consumidores, o que deve forçar a mesma a restruturar-se em breve sobre o formato de produção, dando prioridade a algumas encomendas mais importantes em áreas que tenham uma elevada procura.

    De relembrar que, em Janeiro, a TSMC tinha confirmado que poderia crescer cerca de 20% este ano, aumentando também a sua capacidade de produção até ao final do mesmo.

  • Google começa a testar o Privacy Sandbox no Chrome

    Google começa a testar o Privacy Sandbox no Chrome

    Google Chrome sobre privacidade

    A Google começou a realizar os testes ao novo Privacy Sandbox do Chrome, que segundo a empresa deve fornecer mais privacidade para os utilizadores do navegador. Este novo sistema pretende deixar de lado o uso de cookies para a personalização de publicidade na internet, adotando práticas mais privadas para os dados dos utilizadores em geral.

    Os testes a este novo sistema pretendem ser uma forma da Google avaliar o funcionamento da nova API dos Topics, FLEDGE e outros detalhes antes de começar a chegar para mais utilizadores. A funcionalidade vai encontrar-se ativa, no futuro, para os utilizadores do Google Chrome, embora para já a sua ativação esteja limitada para alguns utilizadores e regiões.

    Os utilizadores que estejam com o Chrome na versão Canary podem, desde já, ativar estas novas funcionalidades a partir das definições de privacidade do navegador. As mesmas devem, no futuro, vir a ser integradas para todos os utilizadores, incluindo os que estejam nas versões estáveis.

    Todas as fases de ativação deste novo sistema vão ser documentadas no site oficial da Google criado para o efeito, e os utilizadores podem acompanhar a adoção das mesmas.

    Além disso, através destas configurações, os utilizadores poderão rapidamente selecionar os itens que pretendem que sejam usados para as recomendações, bem como excluir os mesmos de qualquer associação com o teste – removendo basicamente a personalização de anúncios do navegador.

    De relembrar que o Privacy Sandbox tem vindo a ser recebido com várias criticas por parte de diversas entidades, em parte porque estas consideram que deixar de lado os cookies poderá prejudicar o negócio das mesmas, ao mesmo tempo que irá dar mais força à Google para aplicar as suas próprias regras sobre o mercado da publicidade online – tendo em conta que a empresa é atualmente uma das maiores anunciantes da Internet.

  • Reclamações de lojas online no Facebook e Instagram aumentam 352% em 2022

    Reclamações de lojas online no Facebook e Instagram aumentam 352% em 2022

    Cada vez mais surgem casos de burlas pela internet, nos mais variados formatos, que podem acabar por enganar as vítimas em valores consideravelmente avultados. E os dados parecem confirmar exatamente isso.

    De acordo com o Portal da Queixa, durante os primeiros três meses de 2022 registou-se um aumento de 325% no número de reclamações em compras online sobre lojas do Facebook e Instagram, em comparação com igual período do ano anterior.

    Na maioria das vezes as vítimas apenas percebem que foram enganadas quando os produtos que adquiriram não chegam depois de um longo período de espera, ou quando a loja original é bloqueada ou apagada das plataformas.

    Segundo o Portal da Queixa, a criação de lojas online por estas plataformas é consideravelmente simples de ser realizada, o que leva a que pessoas mal intencionadas possam rapidamente criar uma plataforma usada para este género de esquemas, com um alcance consideravelmente elevado. As vítimas são quase sempre utilizadores com desinformação sobre como este género de esquemas funcionam, algo que é aproveitado por quem engana.

    Uma das vítimas destes esquemas afirma que terá pago mais de 190 euros para uma compra numa loja do Instagram, mas que nunca chegou a ver os produtos que adquiriu porque a loja deixou de existir.

    Como sempre, existem algumas medidas que qualquer consumidor deve ter em atenção antes de realizar uma compra online. Uma delas será avaliar o preço do produto e suspeitar de qualquer um que esteja com valores consideravelmente reduzidos – ou com descontos praticamente impossíveis.

    Além disso, tenha atenção ao próprio formato da loja, ao feedback da mesma e à atitude do vendedor. Antes de realizar a compra, tente entrar em contacto com a loja e verifique se existem meios de contacto direto.

  • Office para iOS agora permite editar ficheiros offline

    Office para iOS agora permite editar ficheiros offline

    A Microsoft disponibilizou uma nova atualização do Office Mobile para iOS, que conta com algumas novidades interessantes de serem analisadas. A atualização ainda se encontra no programa de testes da empresa, mas demonstra já o que se espera para o futuro.

    A nova versão 2.60 da app agora permite que os utilizadores realizem a edição de ficheiros armazenados sobre o OneDrive de forma direta, mesmo que estejam offline. Ou seja, com esta nova versão os utilizadores podem editar os seus ficheiros do OneDrive sem que tenham de manter a ligação ativa à internet.

    Além desta mudança, a aplicação também conta com uma nova interface, mais simples de usar e apelativa para as recentes versões do sistema da Apple. A integração com a app do OneDrive também foi melhorada, não apenas para a edição de ficheiros offline mas também para permitir descarregar automaticamente ficheiros que sejam necessários entre apps.

    De relembrar que esta nova versão apenas se encontra disponível para os utilizadores que participam no TestFlight da Microsoft. Infelizmente a disponibilidade para o programa é consideravelmente limitada.

  • Autoridades Chinesas pretendem aplicar restrições no live streaming

    Autoridades Chinesas pretendem aplicar restrições no live streaming

    Live Streaming de criadores

    O live streaming é uma indústria gigante na China, que gera mais de 30 mil milhões de dólares em receitas todos os anos. No entanto, pode vir brevemente a sofrer alguns cortes, agora que as autoridades locais se encontram a preparar para aplicar algumas restrições.

    De acordo com o The Wall Street Journal, as autoridades chinesas estão a preparar-se para criar novas regulamentações que vão impor limitações sobre a quantidade de vezes que os criadores de conteúdos podem ser recompensados. A medida pretende limitar a quantidade de doações que os criadores de conteúdos recebem no pais, e também a quantidade de vezes que os próprios utilizadores podem deixar doações para os seus criadores favoritos.

    Segundo os dados das autoridades chinesas, mais de 70% dos utilizadores da Internet na China ligam-se a plataformas de streaming em direto, acompanhando informações dos seus criadores favoritos. Muitos criadores ganham os seus rendimentos das receitas que são geradas das promoções a produtos, publicidade, mas também das doações feitas pela comunidade em geral ou de presentes virtuais.

    As novas leis pretendem limitar exatamente isso, ao aplicarem limites sobre a quantidade de doações que podem ser feitas e recebidas. Esta medida não será algo inesperado, tendo em conta que as autoridades chinesas são bem conhecidas por limitarem os conteúdos e a forma como os utilizadores acedem à Internet.

    Ainda de forma recente foram aprovadas leis que impedem os menores de 16 anos de realizarem transmissões em direto para a Internet, além de medidas para limitar a quantidade de tempo que menores passam a jogar.

  • Bug no Zlib esteve escondido ao olhar de todos durante 17 anos

    Bug no Zlib esteve escondido ao olhar de todos durante 17 anos

    Existe uma forte possibilidade que já tenha ouvido falar do ZLib, sobretudo se é programador ou costuma usar sistemas de compressão de ficheiros. Este foi criado perto dos anos 1990, sendo descrito como um sistema simples e rápido para a compressão de ficheiros, além de totalmente gratuito e livre de patentes.

    Este foi originalmente criado para o software PKZIP, mas tornou-se um standard da Internet em 1996. Atualmente é usado sobretudo por utilizadores dos sistemas Linux ou em programas que façam base nessa plataforma (juntamente com o GZIP).

    Apesar do seu foco para sistemas Linux, na verdade a arquitetura de compressão do ZLib ainda é usada em vários conteúdos e em diferentes sistemas operativos. Por exemplo, os ficheiros DOCX e XLSX do Office usam o Zlib para comprimir e descomprimir os conteúdos dos arquivos. Ficheiros Java, APK e PNG também fazem uso desta tecnologia para o mesmo fim.

    O Zlib é também usado em vários servidores pela web, como forma de comprimir conteúdos enviados para os utilizadores finais, poupando largura de banda. A tecnologia Brotli da Google, por exemplo, faz uso do Zlib extensamente para comprimir conteúdos.

    Ou seja, ainda é uma tecnologia bastante usada nos dias de hoje, mesmo tendo sido criada em 1996. Mas mesmo depois deste tempo, ainda existem falhas que não foram corrigidas.

    O caçador de bugs Tavis Ormandy, da Google, revelou ter descoberto um bug no ZLib, que o mesmo acreditava ser novo. No entanto, quando foi pesquisar pelo mesmo, descobriu que este tinha sido inicialmente reportado em 2018. O bug tinha sido reportado, mas nunca chegou na versão final do software.

    No entanto, foi apenas a 27 de Março de 2022 que o bug foi finalmente corrigido, tendo passado todos estes anos despercebido de quem o tinha reportado inicialmente. Apesar do patch encontrar-se disponível, nunca tinha sido lançado na versão final do software, portanto o bug esteve ativo durante anos sem que ninguém desse conta.

    Portanto, para quem faça uso do ZLib, está agora na altura de corrigir o bug com a nova versão 1.2.12, que foi entretanto lançada. Depois de todos estes anos, a falha foi finalmente corrigida e colocada na versão final do código do programa.

  • Sites do WordPress comprometidos usados para realizar ataques DDoS

    Sites do WordPress comprometidos usados para realizar ataques DDoS

    A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem vindo a causar grandes mudanças a nível da internet, e agora foi descoberta uma nova campanha que possui como alvo as plataformas ucranianas, usando para tal instalações comprometidas em outros sites.

    De acordo com a equipa de investigadores MalwareHunterTeam, sites do WordPress comprometidos estão a ser usados para injetar scripts que, quando acedidos pelos visitantes, lançam ataques DDoS através do navegador contra diversos sites da Ucrânia associados com o governo.

    Sobre os sites afetados, os atacantes exploram as mais variadas vulnerabilidades para injetarem um script que, quando carregado pelos visitantes do site, utiliza os seus sistemas para lançar os ataques. Apesar de uma visita por si só ser consideravelmente pequena para realizar um ataque, se tivermos em conta todos os visitantes de um website isto pode elevar consideravelmente a possibilidade de ataque.

    ataque sobre sites de wordpress

    O script força os sistemas dos utilizadores a realizarem mais de 1000 ligações ao mesmo tempo contra estes sites do governo ucraniano durante todo o período de tempo que os utilizadores estiverem nos mesmos.

    Os utilizadores não possuem conhecimento que os seus sistemas estão a ser usados para ataques, sendo que todo o processo ocorre em segundo plano. A única indicação de tal seria uma eventual lentidão do navegador ou da internet.

    Para evitar possíveis sistemas de proteção contra ataques, como o Cloudflare ou Acamai, os atacantes usam uma query aleatória com cada pedido, que vai diretamente para os servidores das vítimas.

  • Ucrânia regista um dos maiores ciberataques desde o início da guerra

    Ucrânia regista um dos maiores ciberataques desde o início da guerra

    Um dos maiores ciberataques que foi registado contra a Ucrânia pode recentemente ter ocorrido, contra a operadora Ukrtelecom. De acordo com o portal Forbes, o ataque é considerado como um dos mais severos desde que a Rússia invadiu o pais em Fevereiro.

    As autoridades locais afirmam que o ataque terá deixado uma grande parte da infraestrutura da entidade inacessível, por toda a Ucrânia. A investigação do mesmo ainda se encontra a decorrer para averiguar a origem do ataque e o número de sistemas afetados.

    Victor Zhora, executivo do setor de telecomunicações da Ucrânia, afirma que ainda se desconhecem detalhes sobre o mesmo, nomeadamente se o ataque terá sido sobre DDoS ou algo mais extenso sobre a infraestrutura da operadora.

    De notar que a Ukrtelecom é uma das maiores fornecedoras de redes telefónicas e Internet na Ucrânia. O ataque teria sido confirmado pela própria operadora em resposta a comentários sobre o Facebook, de utilizadores que reportavam a inacessibilidade dos serviços.

    O sistema de mensagens da operadora no Facebook apenas informa os utilizadores que existem problemas na utilização dos serviços de internet que são fornecidos pela Ukrtelecom. De acordo com a entidade NetBlocks, que tem vindo a analisar os casos de ataques ocorridos na Ucrânia, afirma que o tráfego da operadora caiu a pique desde o início do dia.

    dados sobre a dimensão do ataque

    Alp Toker, diretor da NetBlocks, afirma que a queda gradual da disponibilidade dos serviços aponta para um ataque consistente nas ultimas horas, e não para algo como um corte de um cabo ou danos na infraestrutura.

    O volume de tráfego da operadora caiu para cerca de 15% em toda a região, o que faz este ataque como um dos mais destrutivos realizados contra entidades ucranianas desde o inicio dos confrontos.

  • Rússia enfrenta possível crise para manter infraestruturas da internet ativas

    Rússia enfrenta possível crise para manter infraestruturas da internet ativas

    As autoridades Russas encontram-se a alertar que existe a forte possibilidade de as ligações à internet no pais virem a verificar quebras acentuadas nos próximos tempos, em parte devido à falta de acesso a hardware necessário para manter os sistemas ativos.

    Devido a todas as sanções que têm vindo a ser aplicadas na Rússia, a Comissão para comunicações do pais encontra-se a alertar para a forte possibilidade de virem a ser verificadas falhas nas ligações à internet de grandes provedores locais, devido à falta de acesso a hardware e equipamentos.

    De acordo com os documentos fornecidos pelas autoridades aos meios de imprensa locais, as grandes operadoras russas possuem equipamento suficiente para manter as suas infraestruturas em funcionamento, sem falhas, durante os próximos seis meses.

    Com os cortes nos acessos a equipamentos do estrangeiro, a Rússia fica assim sem stock de hardware necessário para manter as suas operações nas grandes operadoras. A confirmar-se, as primeiras falhas podem ser sentidas durante os próximos meses.

    Além disso, o próprio preço do hardware que ainda se encontra disponível tem vindo a aumentar drasticamente. Atualmente os principais componentes necessários para as grandes operadoras manterem as suas infraestruturas aumentou cerca de 40% desde a invasão da Ucrânia. Não ajuda igualmente que os preços finais dos componentes estejam mais caros no pais, com falhas de stock e ainda com as quebras consideráveis a nível dos mercados.

    A juntar-se a estes problemas encontra-se ainda a saída em massa de profissionais da área de tecnologia do pais. Desde Fevereiro que vários especialistas da industria de tecnologia na Rússia tem vindo a abandonar os seus cargos em grandes empresas locais, pelo que existe a possibilidade de virem a ser verificados também problemas em encontrar mão de obra necessária para manter as infraestruturas em funcionamento.

    Algumas fontes locais apontam que diversos meios da industria encontram-se a apelar ao governo russo para impedir a saída de profissionais da Rússia, sobretudo com foco nos profissionais que se encontram a ir para entidades localizadas fora da Rússia.

  • Nintendo remove da internet guia de Super Mario 64 de 1996

    Nintendo remove da internet guia de Super Mario 64 de 1996

    A Nintendo é bem conhecida pelos caminhos que segue para proteger a sua propriedade intelectual e direitos de autor. E parece que não importa quando os conteúdos foram criados: se a mesma não gostar que estes estejam online, não terá problemas em contra-atacar.

    Foi exatamente isso que aconteceu com um guia de Super Mário 64. O guia, partilhado pelo utilizador do Twitter Comfort Food Video Games, seria considerado algo único para os fãs do jogo, demonstrando os vários níveis de Super Mário 64 em grande detalhe – e seria um guia que a Nintendo teria originalmente partilhado em 1996.

    No entanto, apesar de toda a receção positiva por parte da comunidade, rapidamente a Nintendo decidiu proceder com uma batalha mais séria, requerendo que os conteúdos fossem eliminados da Internet por violarem os direitos de autor da empresa.

    De acordo com o portal Kotaku, o pedido de DMCA foi realizado pela Nintendo of América, mesmo que o guia fosse associado ao Japão, e portanto da parte da Nintendo of Japan. Ainda assim, o utilizador decidiu remover os conteúdos visto não ter interesse em travar uma batalha legar com a Nintendo em geral.

    No entanto, esta não é a primeira vez que a Nintendo protege os seus direitos de forma considerada “agressiva” pela comunidade, até de conteúdos que não possuem interesse direto para a empresa.

  • União Europeia e EUA chegam a acordo sobre transmissão de dados

    União Europeia e EUA chegam a acordo sobre transmissão de dados

    Os EUA e a União Europeia chegaram finalmente a um acordo para a transmissão de dados entre os dois continentes. Os detalhes deste acordo ainda se encontram a ser analisados, mas a decisão surge depois de um longo período de analise do caso.

    Esta decisão será extremamente importante para as grandes empresas de tecnologia e da Internet, que terão agora novas medidas a ter em conta para a transmissão de dados entre países da União Europeia para os EUA – tendo em conta a privacidade dos mesmos.

    Durante o dia de hoje, o presidente dos EUA, Joe Biden, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmaram que os dois continentes chegaram a um acordo sobre a transmissão de dados entre os mesmos.

    Brevemente devem vir a ser revelados mais detalhes sobre este acordo, mas a medida é certamente uma boa noticia para as grandes empresas da Internet que pretendam o tratamento de dados entre os dois continentes.

  • Suspeitos de esquema com NFTs enfrentam pena de 20 anos de prisão

    Suspeitos de esquema com NFTs enfrentam pena de 20 anos de prisão

    Criptomoedas sobre prisão

    As criptomoedas e NFTs ainda passam por um mercado incerto no que respeita a regulamentação das autoridades, em vários países. Isto é um dos principais motivos pelos quais os esquemas usando estas duas tecnologias também têm vindo a aumentar.

    No entanto, nem todos os casos ocorrem impunes. Recentemente dois suspeitos de criarem um esquema com NFTs terão sido acusados perante a justiça, e encontram-se agora com a possibilidade de enfrentarem até 20 anos de prisão.

    Ethan Nguyen e Andre Lacuna foram os criadores do projeto Frosties NFT. No entanto, este projeto veio rapidamente a revelar-se mais um esquema, onde os interessados terão saído a ganhar milhões de dólares com o mesmo.

    As NFTs do projeto encontravam-se avaliadas em mais de 180 dólares cada, num total de 8888 disponíveis para compra. No entanto, menos de uma hora depois de o projeto ter sido lançado publicamente, os dois criadores do mesmo terão vendido todas as suas NFTs, com lucros consideravelmente elevados.

    O projeto deixava ideias sobre como as NFTs poderia ser usadas nos mais variados formatos, desde o metaverso a jogos 3D. E, obviamente, os donos das mesmas poderiam revender os itens para terceiros para obterem um lucro direto das mesmas.

    NFTs do projeto agora cancelado

    No entanto, pouco depois das vendas inicias terem sido completadas, os dois gestores do projeto desapareceram da internet, deitando abaixo o site, Discord e outras plataformas onde o projeto estaria a ser comentado. Rapidamente se chegou à conclusão que os dois suspeitos terão realizado um esquema para roubar os investimentos iniciais dos interessados no projeto.

    As autoridades dos EUA encontram-se agora a acusar os dois suspeitos de terem roubado quase 1.1 milhões de dólares em criptomoedas dos investimentos feitos dos interessados no projeto. Os mesmos terão ainda distribuído os fundos roubados sobre diferentes carteiras de criptomoedas, para dificultar a identificação dos mesmos – algo que não parece ter sido bem realizado, visto que as autoridades rapidamente identificaram os dois autores do esquema.

    Na maioria dos casos, estes esquemas são de curta duração, e quem realiza o roubo acaba por permanecer algo oculto da internet por algum tempo. No entanto, neste caso, os dois suspeitos terão rapidamente começado a criar outro projeto de NFTs, que certamente iria ter o mesmo fim.

    De acordo com o portal The Verge, as autoridades foram capazes de identificar os suspeitos devido a vária informação fornecida pelos mesmos na internet, onde se inclui os dados das conversas e dos acessos ao Discord e a outras plataformas, bem como as movimentações nas suas carteiras de criptomoedas conhecidas, além dos mesmos terem tentado retirar os fundos obtidos do esquema através do Coinbase.

  • Novo malware faz-se passar como suporte da Microsoft para infetar sistemas

    Novo malware faz-se passar como suporte da Microsoft para infetar sistemas

    É sempre necessário ter cuidado com os conteúdos que se descarrega da Internet, ainda mais quando esses surgem sobre pretextos que podem ser algo duvidosos.

    A empresa de segurança SpiderLabs, da Trustwave, revelou recentemente que se encontra a propagar pela internet um novo esquema malicioso, que pode levar os utilizadores de sistemas Windows a descarregarem supostos ficheiros de suporte que são, na verdade, malware disfarçado.

    O esquema começa quando os utilizadores recebem um suposto email contendo um ficheiro em anexo. O ficheiro encontra-se com a extensão .DOC, mas é na realidade um ficheiro de imagem de disco, que quando aberto em sistemas Windows monta automaticamente o disco no sistema como uma drive virtual.

    Dentro deste ficheiro de imagem encontram-se dois ficheiros: uma aplicação EXE e um ficheiro de ajuda do Windows, em formato CHM. Este ficheiro de ajuda do Windows é legitimo, mas o único objetivo do mesmo será levar os utilizadores a abrirem a aplicação, que é onde o malware realmente se encontra.

    Feito isso, o malware é instalado no sistema. Apelidado de “Vidar”, este malware foca-se no roubo de informação do sistema, nomeadamente de senhas guardadas no navegador e em outros locais comuns pelos gestores de senhas mais usados no mercado. Feito isso, o malware envia a informação para sistemas em controlo dos atacantes.

    Além disso, o malware permanece ainda no sistema, com o potencial de descarregar outro género de malware para o mesmo, alargando assim o ataque.

  • Android 13 conta com nova funcionalidade para testar apps em ligações lentas

    Android 13 conta com nova funcionalidade para testar apps em ligações lentas

    A segunda versão beta do Android 13 chegou com várias novidades, mas nem todas são focadas para os utilizadores finais. Parece que existem também mudanças que são mais voltadas para os programadores, e uma delas poderá ser benéfica para quem desenvolva apps que vão ser usadas em locais com ligações mais lentas à internet.

    De acordo com o portal XDA Developers, foi descoberto no código do Android 13 que a Google se encontra a desenvolver um novo sistema para melhorar o uso de apps em ligações à Internet mais lentas.

    Atualmente os programadores podem testar as suas aplicações e como estas funcionam em ligações mais lentas sobre o Android Studio. No entanto, a ideia agora passa por integrar essa funcionalidade diretamente no Android, permitindo que o sistema limite a velocidade da ligação como se estivesse sobre uma rede 2G ou 3G.

    A principal diferença encontra-se no facto que esta limitação é aplicada no dispositivo final, portanto será o mais próximo da realidade que os programadores podem ter para testar se uma app funciona ou não corretamente nessas ligações.

    Isto deverá facilitar a tarefa dos programadores em criarem as suas apps e adaptarem a diferentes situações. Afinal de contas, nem todos acedem por redes rápidas wifi ou 4/5G. E testar uma aplicação sobre diferentes condições será fundamental para a qualidade final da mesma.

  • Autoridades de Londres detiveram sete suspeitos de ligações ao Lapsus

    Autoridades de Londres detiveram sete suspeitos de ligações ao Lapsus

    Com a onda de ataques que o grupo Lapsus tem vindo a realizar, sobretudo a grandes empresas no mercado, as autoridades também tem vindo a apertar o cerco ao grupo.

    De acordo com a BBC News, as autoridades de Londres terão recentemente detido sete suspeitos, entre os 16 e 21 anos, por alegadas ligações ao grupo. As autoridades não revelaram os detalhes dos jovens detidos, mas afirmam que os mesmos foram libertados, embora ainda se encontram sobre investigação.

    Estas informações surgem na mesma altura em que mais informações sobre o principal responsável pela criação do grupo terem surgido na internet. Recentemente foi revelada a possível identidade do conhecido como “Breachbase” ou “White”, que será um menor de 16 anos – e que o TugaTech não irá divulgar detalhes sobre o mesmo devido à idade.

    Os detalhes apontam que este jovem já terá feito mais de 14 milhões de dólares em bitcoins desde que iniciou as atividades no grupo. De acordo com a Bloomberg, vários especialistas de segurança têm vindo a seguir as atividades do menor faz mais de um ano, onde se inclui a realização de algumas falhas durante este período que permitiram identificar o mesmo.

    De relembrar que, ainda de forma recente, o grupo terá divulgado cerca de 37 GB de dados associados com a Microsoft, desde códigos fontes a projetos internos. No passado o grupo terá também ganhado reconhecimento depois de atacar o grupo Impresa em Portugal, e empresas como a Samsung, Nvidia e LG.

  • YouTube revela novas funções de lives focadas para criadores de conteúdos

    YouTube revela novas funções de lives focadas para criadores de conteúdos

    O streaming tem vindo a tornar-se cada vez mais popular em diferentes plataformas, e o YouTube é uma delas. A plataforma de vídeos mais reconhecida da internet também tem vindo a apostar em força nas transmissões em direto para os seus criadores.

    E para quem faça uso destas funcionalidades, agora existem algumas novidades. O YouTube confirmou que vai disponibilizar cinco novas funcionalidades brevemente para os criadores de conteúdos na mesma.

    A primeira é conhecida como “Go Live Together”, e basicamente permite que os criadores de conteúdos possam iniciar uma transmissão em direto com outros criadores na plataforma. Ou seja, basicamente será uma forma de os utilizadores poderem ter convidados nas suas transmissões em direto, de forma mais simples e rápida.

    Go live together

    Quando em uso, o ecrã da transmissão será dividido para as duas pessoas. Além disso, este sistema irá funcionar para quem esteja a realizar o streaming dos conteúdos a partir de dispositivos móveis – claramente numa tentativa de ganhar vantagens face ao TikTok.

    De momento a funcionalidade ainda se encontra limitada a alguns criadores, e apenas disponível para dispositivos móveis.

    YouTube a demonstrar lives nas imagens de perfil

    Outra novidade irá facilitar encontrar os criadores que estejam em direto na plataforma. Agora os utilizadores que entrem em direto vão ter um pequeno “anel” em torno da sua imagem de perfil sobre a plataforma, indicando que estão em direto. Esta funcionalidade é algo similar ao que o TikTok também já realiza sobre o seu serviço, e permite mais rapidamente identificar e aceder a estes conteúdos.

    De momento a mudança vai surgir apenas para os utilizadores em dispositivos móveis, mas espera-se que venha a abranger mais sistemas nos próximos meses.

    Por fim, outra novidade encontra-se agora na capacidade de direcionar os utilizadores de uma transmissão para outra – o que no Twitch é conhecido como “raid”. Esta funcionalidade permite enviar os visualizadores de uma transmissão de um canal para outro dentro da plataforma, passando também os visualizadores para a mesma.

    Também vai encontrar-se disponível um novo modo de perguntas e respostas, que permite a quem esteja a realizar a transmissão ver em tempo real as perguntas da sua comunidade, e responder diretamente às mesmas.

    Todas estas novidades devem começar a surgir sobre a plataforma nos próximos meses.

  • Tribunal Russo mantêm bloqueio da Meta por conteúdo “extremista”

    Tribunal Russo mantêm bloqueio da Meta por conteúdo “extremista”

    Poucos dias depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, as autoridades russas decidiram começar a bloquear as plataformas da Meta no pais, onde se inclui o Facebook e o Instagram. E agora, os tribunais russos voltaram a considerar tal bloqueio como justificado, indicando que as plataformas da Meta apoiam “conteúdos extremistas”.

    De acordo com a Reuters, o tribunal russo terá decretado que o bloqueio do Instagram e Facebook foi bem aplicado pelas autoridades, tendo em conta que ambas as plataformas promovem conteúdos diretamente associados com extremistas. No entanto, o tribunal também considerou que o WhatsApp, outra plataforma da Meta, não pode ser usado para a distribuição desse conteúdo, e como tal não se encontra bloqueado.

    A Roskomnadzor terá ainda removido a Meta das empresas que podem ter ligações diretas com a Internet na Rússia, aplicando as suas próprias sanções para a empresa. As fontes de notícias russas devem ainda citar exatamente que estas duas plataformas se encontram banidas do pais, além de estar proibido o uso dos logótipos das mesmas.

    O que ainda não se encontra claro será se as autoridades russas vão aplicar medidas de forma idêntica para todas as plataformas. Por exemplo, existem sites russos que fornecem links para o Facebook e Instagram, juntamente com os seus logos, e desconhece-se se nesses casos terão de ser feitas medidas.

    O tribunal teria também considerado que estas medidas não se aplicam a individuais ou à população em geral – e apenas a empresa. No entanto, existe o receio de que as autoridades russas poderão começar a limitar também o uso destas plataformas pela população em geral que tenta contornar os bloqueios aplicados.

    É, no entanto, curioso de analisar que o WhatsApp não se encontra bloqueado – e na verdade, as autoridades consideram o mesmo como uma plataforma “diferente”. Normalmente quando as autoridades russas aplicam um bloqueio no pais, este é feito sobre a empresa em geral, e não de forma separada aos seus serviços.

  • Stephen Wilhite, criador das imagens GIF, faleceu com 74 anos

    Stephen Wilhite, criador das imagens GIF, faleceu com 74 anos

    Stephen Wilhite, mais conhecido por ter sido o criador das imagens GIF, faleceu durante a semana passada depois de ter contraído COVID-19. De acordo com o portal The Verge, o mesmo tinha 74 anos, sendo que a família estava com ele na altura do falecimento.

    Wilhite é bem reconhecido na industria da tecnologia por ter sido o inventor das imagens GIF, e sobretudo por ter começado o debate em 2013, quando revelou numa entrevista que a forma correta de dizer a palavra seria “JIF”.

    A criação dos GIFs data de 1987, quando o mesmo trabalhava na empresa Compuserve. A criação destas imagens permitia que as animações fossem comprimidas e rapidamente descarregadas pelas ligações à Internet da altura, o que foi uma vantagem para também ajudar no sucesso da mesma.

    Wilhite afirma que criou as imagens animadas devido à empresa ter necessitado de criar imagens nesse formato para apresentar o estado do tempo. Como não existia nada na altura que permitisse tal ação, este resolveu desenvolver o seu próprio formato de imagem.

    O desenvolvimento da mesma demorou cerca de um mês, sendo que assim que foi colocada online, rapidamente começou a ganhar popularidade para outros meios.

    Ao longo do tempo, o uso de GIFs tem vindo a cair em desuso, tanto que a própria Google recomenda agora que os conteúdos em GIFs sejam substituídos por vídeos.

  • Portal de torrents russo bloqueia-se a si mesmo devido à invasão da Ucrânia

    Portal de torrents russo bloqueia-se a si mesmo devido à invasão da Ucrânia

    Várias empresa e plataformas online têm vindo a aplicar medidas contra a Rússia devido à invasão por parte da mesma da Ucrânia, com bloqueios dos mais variados sentidos e sanções. E parece que nem mesmo as plataformas do pais estão interessadas em ajudar o mesmo face a toda a situação.

    Faz alguns anos que o portal de torrents RuTracker encontrava-se bloqueado na Rússia. Este portal era conhecido por facilitar a distribuição de conteúdos de filmes e séries para utilizadores, na sua grande maioria que acediam a partir da Rússia.

    O portal terá sido bloqueado pelas autoridades do pais, tendo assim permanecido durante vários anos. No entanto, recentemente vários utilizadores na Rússia confirmaram que o portal estaria novamente acessível, sem grande justificação do motivo para tal.

    Ao que parece, depois de seis anos bloqueado, o RuTracker voltou a ficar disponível na Rússia. As autoridades parecem ter removido o bloqueio por lapso, sendo que o portal voltou a ficar disponível para acesso pela internet local, algo que não passou despercebido da população local.

    Os acessos ao mesmo, entre 6 e 7 de Março, aumentaram quase 40%. No entanto, esta medida terá sido de pouca dura. Não porque as autoridades voltaram a bloquear o portal, mas porque os próprios administradores do mesmo decidiram bloquear todos os acessos feitos a partir da Rússia, derivado da invasão da Ucrânia.

    Além disso, os administradores do portal afirmam que não pretendem colocar em risco a segurança dos utilizadores russos que possam aceder ao portal sem uma proteção adequada, e que podem ter os seus dados comprometidos por tal.

    Durante alguns dias o RuTracker esteve também com as cores da bandeira da Ucrânia no seu logótipo, demonstrando mais uma vez o apoio do pais e contra a invasão da Rússia.

  • Starlink aumenta consideravelmente o preço do hardware para Portugal

    Starlink aumenta consideravelmente o preço do hardware para Portugal

    A Starlink tem vindo a expandir o funcionamento do seu sistema para mais países nos últimos tempos, mas parece que a empresa também está a precisar de mais dinheiro para manter as suas atividades – ou pelo menos para fornecer o hardware necessário a tal.

    Após ter ficado disponível em Portugal no final do ano passado, a Starlink encontra-se agora a aumentar os preços relativamente à compra do hardware necessário para a ligação.

    Os valores mensais do serviço ainda se mantêm sobre os 99 euros por mês, mas para quem pretenda adquirir o mesmo e o equipamento necessário para a ligação, agora é necessário realizar o pagamento de 649 euros, mais 77€ para a taxa de envio.

    valor da compra da starlink

    De relembrar que, no final de 2021, estes valores encontravam-se em 499 euros para o hardware propriamente dito. Ou seja, existe um aumento de quase 150 euros sobre o preço final necessário para a compra.

    valores da starlink em 2021

    É possível que este aumento do preço esteja relacionado com as dificuldades que o mercado tem vindo a sentir, sobretudo a nível da produção de chips, mas também derivado dos recentes conflitos entre a Ucrânia e a Rússia.

    Para os clientes nos EUA, a Starlink justifica o aumento dos preços derivado da inflação dos valores no mercado, embora no pais o valor do hardware aumente para os 549 dólares – o que ainda fica abaixo do valor que é atualmente cobrado em Portugal.

    Apesar de ainda nada ter sido confirmado, existe também a possibilidade que o valor do próprio serviço mensal venha a sofrer aumentos também. Atualmente nos 99 euros, existem fontes que apontam que este valor pode atingir os 110 euros por mês ou mais.

    De notar que esta plataforma fornece ligações entre os 100 e 200 Mbps via satélite, o que tendo em conta as ofertas comerciais de internet em várias operadoras, fica longe de ser um valor e velocidade aceitável para muitos – embora possa fazer sentido para zonas remotas onde as ligações tradicionais não possam ser usadas.

  • Twitch vai facilitar tarefa de reportar conteúdos na plataforma

    Twitch vai facilitar tarefa de reportar conteúdos na plataforma

    O Twitch continua a ser uma das maiores plataformas de streaming pela Internet, usada por milhões de criadores de conteúdos todos os dias. No entanto, ainda existem ferramentas e funcionalidades que podem ser consideradas difíceis de usar, e as ferramentas de reportar conteúdos era um desses exemplos.

    Apesar de o Twitch permitir que os utilizadores possam reportar conteúdos que violam os termos da plataforma diretamente, o processo para tal era tudo menos simples de ser feito. No entanto, o serviço revelou agora que toda essa tarefa deve encontrar-se consideravelmente mais simples.

    A partir da próxima semana, a funcionalidade de reportar streams em direto deve contar com algumas mudanças, passando a contar com um novo sistema de pesquisa que permite selecionar mais facilmente a infração que se encontra a ser feita.

    O processo em geral também deverá ser consideravelmente mais rápido e simples de realizar, tornando a experiência para os utilizadores mais rápida.

    Reportar conteúdos do twitch

    A empresa afirma que, apesar de as novidades começarem a ser implementadas na próxima semana, ainda poderá demorar alguns meses a chegar para todos os utilizadores do serviço, inicialmente a partir da plataforma web.

    Além disso, e com foco para os criadores, a empresa afirma ainda que irá realizar algumas alterações na forma como os criadores de conteúdos que tenham as suas contas restritas poderão apelar dessa decisão. A nova plataforma para tal irá apresentar mais detalhes sobre o motivo de uma determinada ação sobre a conta, bem como fornecer mais detalhadamente os passos necessários para apelar da mesma.

    O Twitch espera que estas alterações possam ajudar tanto os utilizadores como a empresa a aplicar mais eficazmente as suas regras.

  • Bing remove misteriosamente sugestões de pesquisa na China

    Bing remove misteriosamente sugestões de pesquisa na China

    A China é um dos países com mais limitações na Internet, com regras apertadas sobre o que pode ser acedido, o que pode ser fornecido na sua internet local e no que os utilizadores podem ter acesso de forma externa.

    O controlo é de tal forma apertado que a única empresa que ainda pode manter um motor de pesquisa ativo no pais é a Microsoft com o Bing. Este é um dos poucos motores de pesquisa estrangeiros que ainda se encontra disponível de forma oficial, mas parece que mesmo este começa agora a sofrer “cortes”.

    No entanto, sem razão aparente, parece que agora as autoridades chinesas decidiram remover uma funcionalidade bastante importante do site. Segundo revela a Reuters, o Bing perdeu a capacidade de mostrar as recomendações de pesquisa – os itens relacionados que surgem quando se escreve um termo de pesquisa no mesmo.

    Esta funcionalidade é bastante usada para encontrar o que realmente se pretende de forma mais rápida. Não existe uma justificação clara para o motivo da função ter sido removida. Em comunicado, a Microsoft apenas refere que o Bing é uma plataforma global, e que a empresa segue as leis locais de cada pais – o que não fornece detalhes sobre o motivo da desativação dessa funcionalidade.

    No entanto, será importante relembrar que esta não é a primeira vez que tal acontece. Em Dezembro de 2021 o Bing também teve o seu sistema de sugestões de pesquisa desativado durante 30 dias, e novamente sem uma razão clara para tal.

  • Milhares de impressoras HP vulneráveis a ataques em recente falha

    Milhares de impressoras HP vulneráveis a ataques em recente falha

    A HP revelou que várias das suas impressoras no mercado podem estar afetadas por uma falha de segurança, a qual pode permitir o envio de comandos remotos para as mesmas. Esta falha afeta as impressoras das famílias LaserJet Pro, Pagewide Pro, OfficeJet, Enterprise, Large Format e DeskJet.

    A falha foi inicialmente descoberta pela equipa de segurança da Trend Micro, sendo que pode permitir a atacantes enviarem comandos remotos para os sistemas, através do uso da funcionalidade LLMNR, ou Link-Local Multicast Name Resolution.

    Se a impressora tiver esta funcionalidade, encontra-se possivelmente afetada pela falha. A HP já terá confirmado a mesma, e encontra-se atualmente a enviar atualizações de firmware para todos os modelos afetados.

    No entanto, os utilizadores são também aconselhados a desativarem a funcionalidade de LLMNR nas configurações avançadas das suas impressoras, de forma a evitar a possível exploração da falha.

    Além desta falha, a HP confirmou ainda a existência de duas outras falhas em vários modelos de impressoras, que também podem permitir o envio remoto de código malicioso para as mesmas. Neste caso, infelizmente, a única forma de corrigir o problema será através de uma atualização do firmware.

    Os utilizadores são aconselhados a verificarem no site da HP pelas versões mais recentes do firmware, bem como a ligarem as impressoras à Internet – caso tenham essa funcionalidade – para permitir a atualização automática.

    A empresa não revelou muitos detalhes sobre as falhas, possivelmente para evitar que possam ser exploradas em larga escala.

  • Starlink já forneceu mais de cinco mil terminais à Ucrânia

    Starlink já forneceu mais de cinco mil terminais à Ucrânia

    Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, logo nos primeiros dias Elon Musk confirmou que iria enviar terminais do Starlink para o pais, permitindo assim manter algumas das ligações críticas necessárias para algumas das entidades locais.

    E agora, quase um mês depois do inicio dos ataques, e segundo o Washington Post, a Starlink conta com mais de cinco mil terminais disponíveis na Ucrânia, e que estão atualmente em uso por civis, forças militares e entidades associadas com o governo.

    Mykhailo Fedorov, ministro da transformação digital da Ucrânia, utilizou o Twitter para agradecer mais uma vez à Starlink pela entrega de mais um lote de novos terminais, que vão permitir manter as ligações à Internet no pais para as plataformas fundamentais.

    O mesmo afirma ainda que praticamente a cada dois dias chegam novos lotes de terminais da empresa, que são distribuídos pela Ucrânia. O ministro afirma ainda que, enquanto a Rússia se encontra a bloquear as suas ligações para a Internet externa, a Ucrânia tem vindo a ser cada vez mais transparente nas operações que realiza, e nas informações que transmite para o mundo.

    Segundo o WP, as autoridades ucranianas já terão recebido, pelo menos, quatro lotes de terminais da Starlink desde o inicio da guerra com a Rússia.

  • Malware perigoso esconde-se como ativador do Windows em sites de pirataria

    Malware perigoso esconde-se como ativador do Windows em sites de pirataria

    O preço das licenças do Windows pode levar muitos utilizadores a optarem por duas igualmente ilegais: a compra em sites de “mercado cinza”, ou a usarem ativadores que são disponibilizados pela Internet.

    No entanto, para quem procura a segunda opção, existem sempre riscos inerentes. E um dos que tem vindo a propagar-se recentemente pode acabar por infetar os novos sistemas dos utilizadores com malware.

    De acordo com investigadores da empresa de segurança AhnLab, foi recentemente descoberta uma onda de sites piratas que fornecem supostos “ativadores” do Windows, que no final podem acabar por instalar um malware conhecido como “BitRAT”.

    O BitRAT trata-se de um malware relativamente simples de adquirir pelos criminosos, mas que pode ter consequências bastante graves para as vítimas. O mesmo pode permitir o acesso remoto aos dispositivos infetados, ou alterar configurações do sistema que levem os utilizadores para conteúdos de phishing – ou a descarregar outro malware.

    exemplo do malware em funcionamento

    O malware propaga-se sobretudo em sites de conteúdos piratas, que fornecem não apenas os métodos para instalar o Windows como também para o ativar, usando software de terceiros. Muitas vezes as vítimas acabam por realmente ativar o Windows de forma ilegal sem suspeitarem que, em segundo plano, o malware é instalado.

    Será escusado dizer que, ao usar-se software pirata, existe sempre o risco de se instalar malware nos sistemas. Como tal, este género de tática para infetar os utilizadores não é propriamente novo, mas pode levar a sérias consequências para quem ainda faz uso das mesmas.

  • Lojas online da Nintendo Wii e DSi estão inacessíveis faz vários dias

    Lojas online da Nintendo Wii e DSi estão inacessíveis faz vários dias

    Nintendo DS

    Se ainda é um dos que possui uma consola Nintendo Wii, e a usa regularmente, é possível que tenha verificado alguns problemas nos últimos dias em aceder a algumas funcionalidades online da mesma.

    De acordo com vários relatos de utilizadores pela internet, a Nintendo Wii Shop e Nintendo DSi Shop estão inacessíveis faz alguns dias, sem qualquer motivo aparente. Inicialmente acreditava-se que seria uma falha temporária ou algum género de manutenção, mas face ao longo período de inacessibilidade alguns utilizadores acreditam que pode ser algo mais sério por parte da Nintendo.

    As falhas começaram a ser reportadas no dia 16 de Março, sendo que desde então ainda não é possível aceder aos conteúdos de ambas as plataformas.

    Apesar de os jogadores já não poderem comprar itens de ambas as plataformas faz algum tempo, esta ainda é necessária para descarregar conteúdos de quem tenha efetivamente comprado itens no passado. Sem acesso às mesmas, os utilizadores também ficam sem forma de descarregar os conteúdos para as suas consolas.

    Curiosamente, apesar de ambas as plataformas estarem inacessíveis, algumas fontes apontam que os servidores da empresa ainda se encontram acessíveis. Através do uso de ferramentas de terceiros como a NUSDownloader é ainda possível descarregar conteúdos dos mesmos, o que indica que não existe uma falha “geral” da mesma.

    Até ao momento ainda não existe nenhuma confirmação oficial por parte da Nintendo relativamente à falha ou sobre quando esta irá encontrar-se resolvida.

  • LokiLocker é um ransomware capaz de eliminar dados se não for feito pagamento

    LokiLocker é um ransomware capaz de eliminar dados se não for feito pagamento

    O ransomware continuar a ser uma das principais ameaças pela internet. Os elevados ganhos e potencial destrutivo deste malware é o que o tornam também tão popular por entre o cibercrime.

    E recentemente os investigadores da empresa BlackBerry Threat Intelligence identificaram o que poderá ser uma nova variante de ransomware a chegar ao mercado. Conhecida como LokiLocker, este ransomware possui a particularidade de não apenas encriptar os conteúdos de sistemas infetados, mas também de os apagar se o pagamento não for realizado.

    Apesar de a técnica não ser propriamente nova, este ransomware utiliza vário código para evitar ser identificado por software de segurança, podendo mesmo realizar a encriptação de conteúdos de forma totalmente silenciosa para os utilizadores finais, que apenas saberiam ter sido infetados quando os seus sistemas apresentassem a mensagem de resgate.

    Para além de encriptar os conteúdos, este ransomware elimina os dados dos utilizadores caso estes não realizem o pagamento num determinado período de dias. Isto será, sobretudo, para evitar que as vítimas possam guardar os ficheiros encriptados, na esperança de no futuro surgir uma forma de os desbloquear – algo que costuma acontecer com muito ransomware.

    Dessa forma, mesmo que o desbloqueador dos ficheiros seja lançado, a vítima não teria os ficheiros para realizar essa tarefa.

  • Grupo LAPSUS pode ter uma nova vítima: a Microsoft

    Grupo LAPSUS pode ter uma nova vítima: a Microsoft

    O grupo LAPSUS tem vindo a ganhar alguma notoriedade pela Internet, depois de ter atacado entidades de elevado perfil nas últimas semanas. O grupo é mais conhecido em Portugal por ter realizado ataques contra o grupo Impresa, e estar também envolvido em ataques sobre a Vodafone do Reino Unido – onde afirmam ter roubado informações da mesma.

    No entanto, parece que existe agora uma nova vítima em mãos: a Microsoft. Recentemente o grupo publicou no Telegram uma imagem do que aparenta ser a plataforma interna de desenvolvimento da Microsoft, onde é possível verificar vários projetos associados com a mesma.

    Esta plataforma da Azure é usada internamente pela Microsoft para desenvolver os vários serviços, e parece integrar o código-fonte de plataformas como o Bing e a Cortana. O acesso a estes conteúdos pode ser consideravelmente prejudicial para a empresa, já que poderia permitir obter todos os detalhes sobre a forma como os mesmos funcionam.

    imagem partilhada pelo grupo no telegram

    A imagem foi publicada sem muita informação em concreto, mas o grupo rapidamente removeu a mesma, deixando a indicação de que iria publicar mais informações em breve.

    mensagem do administrador no telegram

    O TugaTech tentou entrar em contacto com a Microsoft para obter mais informações sobre possíveis ataques realizados na sua infraestrutura, mas até ao momento ainda não obtivemos qualquer resposta sobre o mesmo.

    O grupo deixou claro que pretende revelar mais informações sobre o possível ataque ou a fonte da imagem durante as próximas horas.

  • Firefox recebe finalmente suporte a AV1 com aceleração por hardware

    Firefox recebe finalmente suporte a AV1 com aceleração por hardware

    Depois de quase dois anos de ter sido disponibilizado para o Google Chrome, a equipa do Firefox encontra-se finalmente a adicionar suporte a aceleração por hardware ao formato de vídeo AV1 sobre o navegador.

    De acordo com uma recente publicação no Bugzilla, a Mozilla finalmente vai começar a aceitar o formato de vídeo AV1 sobre o seu navegador com aceleração de hardware, permitindo assim tirar total proveito deste formato de vídeo para os conteúdos multimédia mais recentes disponíveis pela Internet.

    Espera-se que a integração do mesmo venha a ocorrer sobre o Firefox 100, que se encontra previsto de ser lançado a 3 de Maio de 2022.

    De relembrar que este formato de vídeo foi originalmente lançado pela Alliance for Open Media, em 2018, oferecendo melhorias na compressão de vídeos H.264 e VP9. Ao suportar o processamento do AV1 via hardware – invés do tradicional software – permite otimizar ainda mais essa tarefa, melhorando a eficiência dos sistemas. Deve também resultar em redução do consumo energético dos sistemas, o que pode ser útil para portáteis ou tablets.

    Tanto a Microsoft como a Google confirmaram que iriam suportar a aceleração para o AV1 por hardware em finais de 2020. A Mozilla, no entanto, apenas agora começa a integrar essa opção. No entanto, a demora também pode ter a sua justificação, uma vez que a integração de tal funcionalidade requer que os sistemas tenham capacidade para processar o mesmo – e a Mozilla pretende que a integração seja feita de forma o mais transparente possível para os utilizadores.

    Faz apenas alguns meses que a Mozilla revelou que apenas 2% dos utilizadores do Firefox contam com hardware capaz de suportar o AV1 com aceleração por hardware. Ainda assim, será sem dúvida benéfico que se encontre disponível para os utilizadores finais do navegador.

  • Lively Wallpaper 2.0: personalize o ambiente de trabalho com estas animações

    Lively Wallpaper 2.0: personalize o ambiente de trabalho com estas animações

    Gosta de personalizar ao máximo o seu sistema? E encontra-se sobre o Windows 11? Então tem de dar uma oportunidade ao Lively Wallpaper. Este pequeno programa para Windows permite colocar imagens de fundo animadas no sistema, e agora encontra-se ainda melhor.

    Para os entusiastas da personalização, ou para quem pretenda apenas ter um sistema mais ao seu estilo, o Lively Wallpaper é um programa bem conhecido. Este não é propriamente novo no mercado, mas recentemente recebeu uma nova atualização que merece ser verificada.

     A nova versão do Lively Wallpaper 2.0 já se encontra disponível, sendo que o grande destaque será a compatibilidade com o Wnodws 11. O programa encontra-se ainda atualizado para a linguagem de programação .NET 6 e faz uso da WinUI 3, portanto deve estar ainda mais rápido, leve em recursos e adaptado para uso nas recentes versões do Windows.

    animação do wallpaper do lively wallpaper

    Os utilizadores podem rapidamente escolher uma das imagens animadas pré-configuradas no programa, que são certamente bastante interessantes para começar – e contam com uma forte personalização possível de ser feita.

    Obviamente, é possível também colocar os wallpapers animados de outras fontes, seja de sites, vídeos, animações ou até descarregar diretamente da Internet as criações de outros utilizadores.

    A versão mais recente pode ser descarregada a partir do Github, sendo que o programa é completamente gratuito.

  • Rússia afirma estar a sofrer ataques DDoS sem precedentes

    Rússia afirma estar a sofrer ataques DDoS sem precedentes

    A guerra entre a Ucrânia e a Rússia não se realiza apenas na vertente física, sendo que a parte digital também se encontra bastante ativa – de ambos os lados. E no caso da Rússia, parece que o pais está a verificar um nível de ataques nunca antes vistos contra o mesmo.

    De acordo com as autoridades locais russas, várias plataformas das instituições do pais encontram-se a verificar ataques DDoS com valores consideravelmente elevados, atingindo mesmo picos mais elevados do que os maiores ataques registados contra o pais.

    As autoridades não foram muito claras sobre o volume de ataques, indicando apenas que se verificaram picos de 1 Tbps de dados a serem enviados, mas sem revelar mais informações concretas.

    De notar que ataques DDoS são apenas um dos vários problemas e ataques que as autoridades russas têm vindo a enfrentar desde a invasão à Ucrânia ter começado. Vários grupos, entre os quais se encontra o distinto Anonymous, revelaram que iriam lançar as suas próprias campanhas de ataques contra o governo russo e instituições no pais.

    Existem ainda relatos que a Rússia pode vir a tornar-se “isolada” do mundo, criando a sua própria internet local – algo que tem vindo a ser estudado nos últimos anos, mas agora pode finalmente ser aplicado. Enquanto isso não acontece, as autoridades russas continuam a bloquear várias plataformas que servem para divulgar informações sobre a guerra, e ao mesmo tempo continuam a propagar desinformação sobre a população.

  • Google alerta para aumento de ataques de grupos financiados pelo governo Chinês

    Google alerta para aumento de ataques de grupos financiados pelo governo Chinês

    Faz anos que existem grupos de hackers que são conhecidos por terem financiamentos de diferentes governos, e no caso da Rússia ou da China isso não é exceção. Existem grupos conhecidos por terem ligações diretas com o governo chinês, que são usados como porta de entrada para realizar ataques a diferentes entidades internacionais.

    E com o escalar dos confrontos entre a Rússia e a Ucrânia, aumentam também os ataques digitais pela Internet, sobretudo deste género de grupos. A Google recentemente deixou o alerta para um considerável aumento no número de ataques realizados por grupos financiados pelo governo chinês contra instituições na Ucrânia.

    De acordo com o portal Bleeping Computer, a Google terá informado recentemente as autoridades da Ucrânia para o facto que foram identificados vários ataques a instituições locais com origem em grupos associados ao governo Chinês, em volumes que tem vindo a aumentar consideravelmente.

    A Threat Analysis Group da Google afirma que estes grupos focam-se em atacar infraestruturas criticas do governo ucraniano, tentando explorar o máximo de falhas possíveis para obter acesso aos sistemas, informações ou simplesmente deixar os mesmos inacessíveis para a população em geral.

    De relembrar que esta não é a primeira vez que a Google deixa o alerta para ataques de grupos associados ao governo chinês e contra a Ucrânia. A 7 de Março a empresa também deixou o alerta sobre tal, mas agora esta informação é atualizada com mais detalhes sobre a onda crescente de ataques verificados.

  • iOS 15.4 pode estar a consumir rapidamente a bateria

    iOS 15.4 pode estar a consumir rapidamente a bateria

    Faz alguns dias que a Apple começou a disponibilizar a nova versão do iOS 15.4, que certamente conta com várias novidades interessantes para os utilizadores. No entanto, nem todos parecem estar a ter a melhor experiência com os seus dispositivos.

    Pela Internet surgem relatos de utilizadores que, depois de atualizarem para a recente versão do sistema da Apple, começaram a verificar quebras consideráveis na autonomia. Os relatos apontam que a atualização encontra-se a elevar o consumo da bateria dos dispositivos, que por sua vez leva a quebras na autonomia do mesmo.

    A atualização para o sistema é extremamente recomendada, não apenas pela nova funcionalidade que permite usar o Face ID com a máscara facial, mas também pelo facto que esta versão corrige cerca de 39 vulnerabilidades no sistema que a Apple descobriu nos últimos meses.

    Obviamente, as perdas de autonomia são algo sério, e que possui impacto no dia a dia dos utilizadores, portanto deve ser algo que certamente terá de ter em conta na altura de realizar o upgrade. Para já os problemas parecem algo contidos a alguns utilizadores, com outros a indicarem que não sentiram diferenças na autonomia.

  • Telegram é oficialmente bloqueado no Brasil

    Telegram é oficialmente bloqueado no Brasil

    O Telegram é atualmente uma plataforma de mensagens bastante usada pela Internet, sobretudo devido ao seu foco na privacidade e segurança dos conteúdos partilhados. No entanto, esta privacidade também abre portas para que seja usada para algumas atividades mais negativas – entre esquemas e crimes, ou partilha de desinformação.

    É exatamente neste ponto que agora a plataforma parece estar a enfrentar alguns problemas no Brasil. O Supremo Tribunal Federal (STF) concordou em bloquear o uso da aplicação no pais, devido à plataforma ter recusado bloquear contas associadas à partilha de falsas noticias na mesma.

    De acordo com o portal G1, as autoridades locais no Brasil ordenaram o bloqueio imediato da aplicação de mensagens do Telegram, bem como a sua utilização dentro do continente. As principais operadoras no Brasil encontram-se atualmente a ser notificadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a melhor forma de aplicar este bloqueio.

    Esta decisão pesa sobretudo por a plataforma ter negado encerrar contas ou grupos que são focados a propagar falsas informações e noticias relativas a várias entidades do governo brasileiro, juntamente com os esquemas que surgem a partir dai.

    Existem multas para as operadoras que não sigam esta nova lei, que pode chegar aos milhões de euros. No entanto, também existem multas para quem tente contornar o bloqueio – seja com o uso de VPNs ou por outros meios.

  • Edge 100 já se encontra disponível no canal Beta

    Edge 100 já se encontra disponível no canal Beta

    A Microsoft encontra-se um passo mais perto de lançar a nova versão do Edge para todos os utilizadores, atingindo o marco da versão 100 para o mesmo. E agora esta atualização encontra-se disponível para quem esteja no canal Beta do navegador.

    O Edge no canal Beta começou recentemente a receber a atualização para a versão 100, tendo consigo algumas novidades interessantes de serem analisadas.

    Obviamente, a mais óbvia será que esta versão marca a entrada na versão de três dígitos, que iria trazer também algumas mudanças na forma como o User agent do navegador pode ser identificado em algumas plataformas – e algo que várias entidades têm vindo a preparar-se.

    Entre as novidades encontra-se ainda um novo leitor de ficheiros PDF, que permite abrir rapidamente estes conteúdos para visualização dos mesmos de forma segura, seja diretamente do Outlook para desktop ou até conteúdos que estejam no Explorador de Ficheiros do Windows.

    Também existe agora suporte para a sincronização de web apps entre diferentes dispositivos. Isto permite que os utilizadores possam manter as suas web apps sincronizadas entre os diferentes dispositivos que possuam, desde que mantenham a sua conta da Microsoft ativa nos mesmos.

    Microsoft Edge aberto no TugaTech

    Por fim, e preparando também o fim do Internet Explorer, foram realizadas algumas melhorias sobre o modo de IE no Edge, sobretudo na nova partilha de sessão e de cookies entre o navegador principal e este modo.

    Esta atualização encontra-se desde já disponível para os utilizadores, sendo que quem se encontre na versão Beta deverá receber a mesma de forma automática nos próximos dias.

  • Flickr vai limitar conteúdos NSFW para contas pagas

    Flickr vai limitar conteúdos NSFW para contas pagas

    O Flickr não é certamente uma das plataformas que mais rendimentos gera para a SmugMug, e na verdade tem vindo a aplicar cada vez mais medidas controversas no sentido de tentar obter cada cêntimo que possa.

    E agora a empresa começou a apostar numa nova medida para tal, aproveitando os seus termos mais abertos sobre conteúdos para adultos. A plataforma encontra-se a alterar os seus termos de serviço para apenas permitir conteúdos em formato “restrito” ou “moderado” para contas do Flickr Pro – o que inclui imagens que tenham conteúdos de nudez ou atos sexuais.

    Ou seja, quem pretenda usar a plataforma para publicar fotos artísticas de nudez ou de atos sexuais, agora apenas o pode realizar caso tenha uma subscrição Pro – paga. A medida pode não ser má de todo para o serviço, já que aproveita uma pequena categoria de utilizadores que realmente dão uso do serviço para distribuir os seus conteúdos.

    De relembrar que o Flickr tem vindo a enfrentar vários problemas financeiros, em parte devido à própria magnitude do serviço. A plataforma é considerada uma das maiores de armazenamento de imagens na Internet, em parte devido aos anos que possui de atividade, juntamente com a oferta que fazia de 1TB de armazenamento gratuito para todos.

    Esta ideia começou a alterar-se em 2018, quando foi adquirida pela SmugMug, e onde a oferta foi reduzida de 1TB para apenas 1000 fotos nos planos gratuitos. As fotos mais antigas poderiam ser eliminadas – o que certamente pode ter sido um incentivo para muitos investirem nos planos Pro, ou procurarem alternativas.

    Apesar de a plataforma afirma que ainda não removeu nenhum conteúdo face a esta política, ainda assim a plataforma encontra-se a perder dinheiro, e, portanto, à procura de forma de obter rendimentos extra.

  • Microsoft volta a relembrar para o fim do Internet Explorer

    Microsoft volta a relembrar para o fim do Internet Explorer

    Houve uma altura em que o Internet Explorer era considerado como o navegador de eleição para muitos sistemas. No entanto, a sua dominância do mercado tem vindo a cair consideravelmente, tanto que a Microsoft já anunciou faz alguns anos que iria começar a descontinuar o mesmo.

    O navegador ainda se encontra, de alguma forma, integrado no Windows com o modo de IE no Edge, que será a única forma de ainda usar algumas das suas funcionalidades. No entanto, a versão individual do navegador foi à muito descontinuada, e a Microsoft encontra-se agora a relembrar exatamente isso.

    A empresa relembra que o Internet Explorer 11 encontra-se previsto de ser totalmente descontinuado a 15 de Junho de 2022, para certas versões do Windows 10. A partir desta data o software pode ser considerado como obsoleto – se é que já não o era.

    Data do fim de suporte ao internet explorer

    A partir desta data, o Internet Explorer será automaticamente desativado, e as tentativas de acesso ao mesmo irão reencaminhar para o Edge invés disso. De relembrar que o Edge possui o seu próprio “Modo de IE”, que permite emular o Internet Explorer diretamente no navegador mais recente da empresa – e que será mais seguro de usar do que a versão individual.

    De relembrar que a Microsoft inicialmente tinha anunciado o fim do suporte para o Internet Explorer em Agosto de 2020 para o Windows 10 e Microsoft 365. Desde então vários dos serviços da empresa também foram atualizados para deixarem de fornecer suporte ao IE.

  • Asus alerta para novo malware que explora vulnerabilidades em routers

    Asus alerta para novo malware que explora vulnerabilidades em routers

    A Asus encontra-se a alertar os donos de routers da empresa para uma nova vulnerabilidade, a qual se encontra a ser explorada ativamente para comprometer os sistemas dos routers e, potencialmente, levar ao roubo de dados.

    O malware que se encontra a aproveitar as falhas é conhecido como “Cyclops Blink”, sendo que se encontra ligado a entidades russas, nomeadamente a um grupo conhecido como Sandworm.

    Este malware foca-se em manter os dispositivos sobre o controlo dos atacantes, com um ponto de comunicação constante depois de afetar o sistema dos mesmos. Como o malware é modular, este pode ser adaptado para vários produtos ao mesmo tempo, e usado para ataques direcionados.

    De acordo com a empresa de segurança Trend Micro, o malware parece ter começado a focar-se em routers desprotegidos da Asus, sendo que uma vez instalado, pode obter informação da RAM e do sistema, potencialmente comprometendo informação sensível que passe sobre a rede local onde o mesmo se encontra.

    O malware parece ter sido criado para atacar sistema de forma indiscriminada. Ou seja, quando este deteta um router potencialmente vulnerável para ataque, o mesmo infeta o sistema e tenta replicar-se para outros equipamentos na rede local – ou até usar a ligação do router afetado para proceder com tentativas de infetar outros dispositivos pela internet.

    A Asus já confirmou o problema, tendo também fornecido uma nova atualização para o firmware de vários dos seus routers afetados pelas falhas, e que permitem ao malware realizar as suas operações.

    A empresa aconselha ainda os utilizadores a usarem senhas seguras para o acesso à Interface do router, bem como a desativarem o acesso remoto ao mesmo. Alguns dos equipamentos afetados pela falha encontram-se também em fim de suporte oficial, portanto será improvável que a Asus venha a fornecer atualizações de segurança para os mesmos.

  • Vários jornalistas estão a deixar os seus cargos em canais de TV na Rússia

    Vários jornalistas estão a deixar os seus cargos em canais de TV na Rússia

    De forma recente a jornalista russa Marina Ovsyannikova demonstrou o seu ato de coragem ao mostrar num canal de TV russo mensagens de apoio ao fim da guerra – algo que é considerado bastante controverso para o governo de Putin, que nem sequer alega que a guerra exista e tenta usar os meios de imprensa para a sua propaganda.

    Numa recente entrevista à Reuters, Marina Ovsyannikova afirmou estar com bastante receio sobre a sua segurança depois do ato, mas que espera que a medida venha a ajudar a população russa a não ficar envolta na propaganda do governo. O ato ocorreu sobre o Channel One, um canal estatal com milhões de visualizações na Rússia, e ainda mais pela internet.

    No entanto, este ato terá sido apenas um dos muitos que começam agora também a surgir. Vários jornalistas estão a deixar os seus cargos em entidades jornalísticas reconhecidas por divulgarem a propaganda de Putin. Um dos exemplos encontra-se sobre o jornalista Maria Baronova, que recentemente deixou o seu cargo de editor chefe na RT depois de quase um mês desde a invasão – e derivado exatamente da desinformação que se encontra a ser feita.

    Vários correspondentes de diversos canais de informação russos encontram-se também a abandonar os seus cargos face a estas ações do governo russo.

    Enquanto isso, Ovsyannikova encontra-se agora a enfrentar possíveis detenções pelas autoridades russas, sobre a nova lei local de desinformação, que pode levar à prisão por 15 anos.

  • Envio de “nudes” sem autorização vai passar a ser crime no Reino Unido

    Envio de “nudes” sem autorização vai passar a ser crime no Reino Unido

    O governo do Reino Unido acaba de tornar ilegal a partilha de “nudes” sem autorização pelas redes sociais, no que é conhecido como “Cyberflashing”. Esta nova lei pretende criminalizar o envio de nudes pelas redes sociais sem que a pessoa do outro lado tenha autorizado receber as mesmas.

    Com a nova lei, esta medida pode levar a dois anos de prisão quando realizada no Reino Unido. A medida não se limita apenas a envios feitos por meios sociais, como o Twitter, Instagram ou Messenger, mas também sobre tecnologias como o Bluetooth e Airdrop.

    Estudos recentes apontam que quase 76% de jovens do sexo feminino entre os 12 e 18 anos já terão recebido pela internet imagens de “nudes” sem autorização, por vezes até de adultos. O mesmo aplica-se também para outros patamares de idades, e é uma prática que cada vez mais tem vindo a afetar os utilizadores das redes sociais – sobretudo para os utilizadores do sexo feminino.

    A lei estipula ainda mais responsabilidades para as plataformas sociais no formato de tomarem medidas para combater este problema. No entanto, quando o caso é reportado às autoridades, sobre esta nova lei passa agora a ser possível criminalizar a prática.

    De notar que esta legislação apenas se aplica aos casos onde tenha sido confirmado que a pessoa que enviou a mensagem original o fez para proveito próprio ou como forma de causar danos a terceiros.

  • Routers da TP-Link partilham dados sem consentimento dos utilizadores

    Routers da TP-Link partilham dados sem consentimento dos utilizadores

    Se possui um router da TP-Link, existe uma forte possibilidade do mesmo encontrar-se a enviar alguma informação sobre a sua navegação para entidades externas sem o consentimento para tal.

    Esta descoberta foi realizada recentemente por um utilizador do Reddit, que descobriu que o seu router da TP-Link estaria a enviar alguns pedidos para servidores externos. Segundo o utilizador “ArmoredCavalry”, este possui um router TP-Link Archer AX3000, e analisando os registos de pedidos de rede feitos pelo mesmo em 24 horas, cerca de 80 mil pedidos foram feitos para servidores em controlo da empresa de segurança Avira.

    A Avira é uma das parcerias da TP-Link, fornecendo algumas funcionalidades de segurança para os routers da marca. Uma dessas funcionalidades será o Avira SafeThings, que protege os utilizadores de ameaças digitais com analise na cloud do tráfego feito pelo router para a Internet. A fabricante permite, no entanto, que esta funcionalidade seja desativada para quem não pretenda a mesma.

    No entanto, segundo ArmoredCavalry, mesmo com o serviço desativado os pedidos para os servidores da Avira continuam a ser feitos. Ou seja, os routers permanecem a enviar os pedidos feitos para a Internet passando primeiro pelos servidores da Avira, mesmo que o sistema de proteção da SafeThings esteja desativado.

    De notar que este problema não é propriamente novo. Também o ano passado foi descoberto que o router TP-Link Deco X68, analisado pelo portal XDA-Developers, estaria a enviar os pedidos para os servidores da Avira mesmo com a funcionalidade desativada. Na altura a empresa referiu que iria fornecer uma atualização de firmware para corrigir o problema.