Categoria: internet

  • Um milhão de euros perdidos por engano na venda de uma NFT

    Um milhão de euros perdidos por engano na venda de uma NFT

    De tempos a tempos surgem casos sobre o mercado das NFTs meio “estranhos”, e este é sem dúvida mais um deles. Recentemente um projeto conhecido como Etherrock tem movimentado milhões de dólares, sendo baseado em imagens de pedras no formato de clipart.

    Este tem vindo a ser o novo sucesso da internet, sobretudo do mercado das NFTs. No entanto, recentemente um utilizador fez um erro bastante grave ao vender um dos seus itens. Invés de colocar o preço de 444 ETH, o mesmo colocou o preço final de venda da NFT por 444 wei.

    Para se ter uma ideia, 1 ETH corresponde a cerca de 1.000.000.000.000.000.000 wei. Ou seja, a NFT que deveria valer vários milhares de euros foi vendida por apenas alguns cêntimos no mercado – algo que certamente o comprador não se importa.

    O utilizador que terá feito o lapso é conhecido por “Rock Dust” no Twitter, e relatou a sua experiência na plataforma. Segundo o mesmo, ele perdeu a NFT que tinha um valor de quase um milhão de dólares por um simples erro humano.

    A compra teria sido realizada por um bot, sendo que agora o antigo dono da NFT encontra-se a apelar à bondade do comprador para reaver o item – algo que pode não acontecer.

    mensagem do utilizador a reportar a perda da NFT

    É importante sublinhar que, no mercado das vendas e compras de NFTs, o uso de bots é bastante comum. Normalmente estes tendem a procurar negócios que estejam com valores bastante reduzidos, exatamente para tentar adquirir itens que tenham sido colocados à venda por preços de engano ou demasiado baixos.

    Tendo em conta que são sistemas automáticos, estes podem comprar itens em erro numa questão de segundos. Infelizmente será improvável que o utilizador venha a ter de volta a sua Etherrock, o que certamente será uma grande perda para o mesmo.

  • Samsung Internet Browser recebe nova atualização com melhorias de privacidade

    Samsung Internet Browser recebe nova atualização com melhorias de privacidade

    Para quem utilize o navegador padrão da Samsung – que apesar de ser focado para dispositivos da marca, encontra-se disponível também para qualquer outro utilizador pela Play Store – vai brevemente receber algumas novidades.

    A nova versão do Samsung Internet Beta 17 vai contar com várias melhorias a nível da privacidade e segurança.

    Para começar, esta nova versão agora conta com uma nova funcionalidade apelidada de “Smart Anti Tracking”, focado em proteger os utilizadores de sistemas de tracking online de forma inteligente. Este sistema usa Inteligência artificial para remover dos sites ou do navegador conteúdos que possam ser considerados como tracking.

    Esta funcionalidade vai encontrar-se ativa por padrão para todos os utilizadores, garantindo assim uma camada de privacidade logo a partir do primeiro momento. Além disso, o navegador agora passa a tornar as ligações HTTPS como o padrão – algo que outros navegadores também já tinham vindo a aplicar.

    Outra novidade encontra-se sobre o novo painel de privacidade, que permite aos utilizadores acederem a informação rápida sobre o controlo de privacidade que tenha sido feito pelo navegador.

    Encontra-se ainda disponível a nova funcionalidade “Live Text”, que permite aos utilizadores selecionarem texto que se encontre dentro de imagens, com o objetivo de copiar, traduzir ou pesquisar na web o mesmo. Isto será similar ao Google Lens, onde o conteúdo de texto das imagens é reconhecido.

    É importante relembrar que esta versão ainda é considerada “beta”, e como tal pode receber melhorias antes da chegada da versão final.

  • VT4Browsers: tenha mais segurança sobre downloads no seu navegador

    VT4Browsers: tenha mais segurança sobre downloads no seu navegador

    VT4browsers

    A Internet é um lugar vasto, e por vezes necessitamos de descarregar alguns conteúdos que podem ter origem meio “desconhecidas”. Manter um sistema de segurança atualizado na máquina local é sem dúvida uma ajuda para prevenir malware, mas ao mesmo tempo ter algo que seja capaz de alertar proativamente para malware também ajuda.

    É aqui que entra a extensão do Chrome “VT4Browsers”. Esta extensão para o Google Chrome e derivados foi criada pela plataforma “VirusTotal”, bem reconhecida por permitir analisar amostras de ficheiros e sites por malware na Internet. Esta plataforma, da Google, analisa os ficheiros enviados para a mesma por malware em vários softwares de segurança, além de apresentar muita informação útil sobre os mesmos.

    Agora pode ter uma forma mais simples de garantir uma segurança adicional dos conteúdos descarregados com o Chrome, usando o VirusTotal. A extensão VT4Browsers permite que os utilizadores possam ter todos os seus ficheiros descarregados em análise sobre o VirusTotal, alertando caso um dos conteúdos seja identificado como malware.

     A extensão pode ajudar os utilizadores a evitar o download de malware, mesmo que seja desconhecido ou ainda tenha poucas análises no mercado. Além disso, os utilizadores podem sempre executar uma análise rápida de links diretamente do menu de contexto do navegador.

    Esta será uma extensão certamente útil para quem pretenda uma camada adicional de segurança para o navegador. Para os utilizadores mais avançados, existe ainda a possibilidade de realizar analises de segurança mais abrangentes usando a Inteligência da VirusTotal.

    A extensão é inteiramente gratuita e pode ser descarregada pela Chrome Web Store. Também se encontra disponível para os utilizadores do Firefox.

  • Infraestruturas de internet na Ucrânia continuam a ser atacadas em peso

    Infraestruturas de internet na Ucrânia continuam a ser atacadas em peso

    Internet cortada sobre o mundo

    As infraestruturas da Ucrânia continuam a ser fustigadas sobre a recente onda de ataques, que têm vindo a ser realizadas não apenas na superfície, mas também sobre a vertente digital – e em igual força.

    Ao longo dos últimos dias as infraestruturas de redes na Ucrânia têm vindo a verificar quebras constantes e ataques massivos, que têm igualmente provocado vários problemas nas entidades locais. O objetivo destes ataques será prejudicar a capacidade dos cidadãos e entidades ucranianas partilharem informação sobre o que se encontra a ocorrer no pais.

    A infraestrutura digital da Ucrânia é bastante complexa, o que também tem vindo a permitir que a maioria das ligações ainda seja possível de ser feita sem problemas. Apesar de serem verificadas algumas falhas casuais de ligações, a maioria é rapidamente restabelecida. No entanto, os ataques constantes começam a demonstrar um impacto gradual significativo – isto tanto devido aos ataques virtuais como físicos.

    Doug Madory, analista da empresa Kentik, tem vindo a relatar os problemas de internet na Ucrânia de forma consistente, e nesta informação é possível verificar-se que existem cada vez mais falhas sobre as ligações locais no pais. Ainda durante o dia 10 de Março, foram sentidas por alguns minutos falhas em duas das maiores operadoras do pais: a Ukrtelecom e Triolan.

    falhas registadas da internet na ucrânia

    Estas falhas terão afetado praticamente todo o pais, deixando o mesmo “inacessível” durante alguns minutos. No caso da Ukrtelecom esta teve inacessibilidades durante mais de 40 minutos, e no caso da Triolan este período atingiu mesmo quase 24 horas.

    A Triolan trata-se de um coletivo independente de operadores de redes no pais, que é também um dos principais fornecedores de interno local para várias entidades, e encontra-se entre o top 5 dos maiores gestores de tráfego de internet a nível mundial.

    falhas registadas na internet local

    Durante a manhã (hora local) do dia 10 de Março as ligações da Triolan caíram para menos de 30%. Nas horas seguintes estas ligações começaram a ser restabelecidas, mas ainda se encontram abaixo dos valores normais (e a menos de 50%).

    Segundo algumas fontes, as falhas de ligações devem-se sobretudo a ciberataques que têm vindo a ser realizados, e que deixaram inacessíveis vários equipamentos de rede no pais – sem a capacidade de restaurar a normalidade dos mesmos de forma remota, e obrigando a que seja necessária uma intervenção no local, nem sempre fácil de se realizar.

    No caso da Ukrtelecom, a falha foi consideravelmente mais pequena, mas ainda assim sentida, de acordo com Madory. A causa concreta para a falha não foi, no entanto, revelada.

  • Google lança sistema de alerta para ataques aéreos na Ucrânia

    Google lança sistema de alerta para ataques aéreos na Ucrânia

    A Google encontra-se a disponibilizar uma nova funcionalidade no sistema Android para os utilizadores na Ucrânia, que poderá ajudar a alertar para possíveis ataques de mísseis russos.

    O sistema de alerta de ataques aéreos foi recentemente disponibilizado pela Google para todos os dispositivos Android, sendo que o objetivo será criar um meio de alertar os utilizadores antecipadamente para possíveis ataques.

    Este sistema vai encontrar-se disponível para todos os dispositivos Android, nas mais variadas versões, desde que tenham os serviços da Google instalados e acesso à Internet. O sistema será um suplemento ao próprio sistema de alerta que se encontra de forma local pelas autoridades.

    A funcionalidade vai começar a ser disponibilizada a partir de hoje, chegando aos utilizadores de forma direta. Este irá usar dois alertas: um para quando existe o risco de ataque, e outro para quando o mesmo termine.

    Este sistema será baseado noutro que a empresa já tinha vindo a testar para situações de sismos – e que os primeiros casos revelaram-se bastante úteis para ajudar os utilizadores, e potencialmente salvar vidas.

    A empresa afirma ainda que se encontra a trabalhar com o governo da Ucrânia para melhorar ainda mais o sistema, e fornecer notificações mais precisas. Este sistema complementa outro que tinha vindo a ser usado até agora, sobre uma aplicação dedicada para alerta de ataques acessível pela Play Store.

  • Governo Russo pretende criar a sua própria entidade de certificados SSL

    Governo Russo pretende criar a sua própria entidade de certificados SSL

    Face a todas as restrições e medidas que estão a ser aplicadas por empresas estrangeiras para a Rússia, derivado da invasão da Ucrânia e continuados ataques, o governo local parece estar agora a preparar-se para lançar uma nova medida para garantir a continuidade dos certificados SSL.

    Para evitar que as restrições afetem os websites de entidades no pais, o governo russo encontra-se agora a criar a sua própria entidade de validação para certificados SSL. Esta medida vai permitir que as entidades russas possam continuar a manter os certificados de vários websites renovados e ativos, evitando que os principais navegadores no mercado possam apresentar mensagens de erro por certificados expirados – ou até impedir o acesso por completo a sites.

    O serviço, apelidado de Gosuslugi, vai permitir que qualquer cidadão russo possa requerer os seus certificados SSL de forma gratuita, sendo os mesmos controlados pelo governo local. Os pedidos são processados em cinco dias úteis.

    No entanto, antes de uma entidade ser aceite para validação de certificados, e estes começarem a ser aceites também pela maioria dos navegadores no mercado, é necessário passar por um longo processo de aprovação de várias entidades internacionais. Neste momento ainda se desconhece como a Rússia pretende contornar este problema, tendo em conta que os certificados emitidos por esta entidade não vão – de momento – ser considerados seguros pela maioria dos navegadores no mercado.

    certificado SSL russo

    Atualmente apenas o navegador da Yandex, empresa russa, considera este certificado SSL como seguro, sendo que o governo aconselha os utilizadores a usarem o mesmo invés dos navegadores como o Chrome, Firefox ou Edge. Além disso, a entidade afirma que o certificado já se encontra ativo em alguns sites de entidades bancárias no pais.

    No entanto, esta medida também levanta algumas questões complicadas. Em parte porque, sendo uma entidade controlada pelo governo russo, a emissão de certificados SSL neste formato pode permitir que o tráfego encriptado por sites que usem este certificado seja visto pelas entidades russas – o que desafia o propósito de ter um certificado SSL em primeiro lugar.

    Face a todos os problemas que o governo local tem vindo a enfrentar, será bastante improvável que estes certificados venham a ser aprovados para uso como seguros numa grande maioria dos navegadores mais usados pela Internet.

  • Windows 11 vai contar com abas no Explorador de Ficheiros

    Windows 11 vai contar com abas no Explorador de Ficheiros

    A pedido de muitos utilizadores, o Windows 11 vai finalmente contar com uma novidade bastante aguardada, que certamente irá facilitar a forma como os utilizadores interagem com o sistema.

    Atualmente praticamente todos os navegadores da internet contam com sistemas de abas, que se revela útil para aceder a vários sites ao mesmo tempo. Esta é uma funcionalidade que, para muitos, é considerado algo básico nos dias atuais – e para outros é alvo de “abuso” de manter centenas de abas abertas ao mesmo tempo.

    As abas são certamente algo que aumenta consideravelmente a produtividade e organização, e agora vai ser uma funcionalidade que se encontrará também no Windows.

    A mais recente versão do Windows 11 disponibilizada para o canal Dev, dentro do programa Insider, conta com uma funcionalidade escondida que vai permitir ativar as abas nas janelas do explorador de ficheiros do sistema.

    abas no explorador do Windows 11

    A função é basicamente idêntica ao que se encontra nos navegadores atuais, só que invés de sites o objetivo será organizar todas as janelas num único local. Isto evita que tenha de ter várias janelas abertas para diferentes pastas, podendo alternar entre as mesmas.

    abas no explorador do Windows 11

    A funcionalidade encontra-se sobre a mais recente build do Windows 11 disponível no programa Insider. Tendo em conta que a mesma ainda se encontra em desenvolvimento, pode vir a sofrer mudanças no futuro.

  • Ucrânia prepara-se para mover informação sensível e servidores para outros paises

    Ucrânia prepara-se para mover informação sensível e servidores para outros paises

    Conforme os ataques dos militares russos continuam a avançar pelo solo ucraniano, as autoridades começam agora a ponderar mover algumas das infraestruturas críticas do governo da Ucrânia para outros países, juntamente com dados sensíveis do mesmo.

    De acordo com a agência Reuters, as autoridades da Ucrânia encontram-se a preparar para todas as eventualidades, e uma delas será a possibilidade das autoridades russas terem acesso a documentos sensíveis do governo, ou ás próprias infraestruturas físicas onde se encontram os sistemas locais.

    Segundo as autoridades, estas encontram-se de momento a traçar os planos de defesa para essas mesmas infraestruturas. No entanto, não se encontra excluída a possibilidade desses sistemas serem migrados para outros países, juntamente com os seus dados, caso seja necessário e para evitar o roubo por parte das forças russas.

    De notar que as autoridades na Ucrânia já terão movido alguns dos sistemas críticos para o funcionamento das infraestruturas do governo para zonas remotas da Ucrânia, onde as forças militares russas não terão fácil acesso.

    O governo russo terá recebido várias propostas de entidades na Europa que estariam prontas a receber os dados das entidades russas, mas para já não são avançados detalhes sobre a origem das mesmas.

    Apesar de poucos dados relativos à migração serem conhecidos, acredita-se que as autoridades na Ucrânia poderão proceder à mudança física dos próprios servidores, ou transferência de conteúdos em plataformas de armazenamento removíveis. Isto tendo em conta que a transmissão via a internet de tais documentos pode revelar-se complicada ou prejudicada pela segurança.

  • Amazon deixa de fornecer serviços da AWS para a Rússia

    Amazon deixa de fornecer serviços da AWS para a Rússia

    A Amazon junta-se na lista de empresas que vão aplicar sanções económicas contra a Rússia, depois da recente invasão da Ucrânia. A empresa confirmou de forma silenciosa que vai deixar de aceitar novas subscrições na Amazon Web Services para clientes da Rússia.

    Segundo a empresa, tendo em conta a recente guerra contra a Ucrânia, e a invasão feita ao pais pela Rússia, a Amazon terá decidido suspender a oferta dos serviços AWS a todos os utilizadores localizados no pais.

    Será importante notar que a Amazon já possuía antes dos confrontos uma politica que impedia a empresa de realizar atividades com entidades associadas ao governo Russo, face às legislações locais. Portanto, espera-se que esta medida venha a afetar sobretudo são os cidadãos do pais que fazem uso dos serviços da empresa.

    Esta é mais uma medida que grandes empresas da Internet estão a aplicar contra a Rússia devido à recente invasão da Ucrânia, por parte do governo de Vladimir Putin. De notar que Putin já tinha confirmado que qualquer sanção aplicada contra o pais será considerada uma declaração de guerra.

  • HBO nos tribunais por suposta partilha de dados com o Facebook

    HBO nos tribunais por suposta partilha de dados com o Facebook

    A HBO encontra-se a ser alvo de um novo processo nos tribunais norte-americanos, depois de ter sido acusada de partilhar informação dos utilizadores das suas plataformas com o Facebook.

    De acordo com o portal Variety, em causa encontra-se o facto que a HBO, através das suas plataformas online, poderia encontrar-se a partilhar diversa informação dos subscritos para o Facebook, no sentido de usar essas informações para fins de publicidade.

    A plataforma estaria a partilhar o histórico de conteúdos visualizados dos utilizadores para o Facebook, que depois era usado pela empresa para lançar campanhas publicitárias sobre os mesmos dentro da rede social. Esta recolha de dados e partilha com a empresa da Meta estaria a ser feita sem a respetiva autorização dos utilizadores – o que viola as legislações locais.

    É importante notar que este caso será diferente da partilha de dados para fins publicitários no sentido de cookies por exemplo. Este formato, que a plataforma realiza, usa os cookies para criar um histórico dos utilizadores para publicidade direcionada. No entanto, a partilha dos conteúdos que são vistos pelos utilizadores dentro da plataforma será um tema diferente, da qual é necessária autorização dos mesmos para a partilha – e que, caso não seja realizada, viola as leis de 1988 de Proteção de Privacidade em formato de vídeo nos EUA (também conhecido como VPPA).

    De notar que outras plataformas de streaming na Internet terão sido alvo das mesmas queixas de violações da VPPA. O TikTok é um dos exemplos mais recentes, que terá acordado recentemente no pagamento de 92 milhões de dólares pela violação destas leis.

  • Windows 11 pode receber novo editor de vídeos nativo

    Windows 11 pode receber novo editor de vídeos nativo

    A Microsoft tem vindo a lançar algumas novidades para o Windows 11 nos últimos meses, e sem dúvida que estas são bem apreciadas pelos utilizadores em geral. E agora parece que a empresa se encontra a preparar para mais uma novidade que vai agradar a quem costume editar vídeos.

    Isto porque, de acordo com o utilizador do Twitter Firecube, a Microsoft encontra-se a testar um novo editor de vídeos para o Windows 11, que vai contar com novas funcionalidades e melhorias consideráveis, ao ponto de ser um sistema de edição de vídeos bastante eficiente.

    Apesar de a novidade ser sem dúvida bem vinda, existem ainda algumas criticas. Isto porque, invés de apostar numa aplicação nativa para o Windows, a Microsoft parece – mais uma vez – estar a usar uma aplicação PWA para esta funcionalidade.

    Basicamente, esta aplicação será uma versão web que funciona, dentro do Windows 11, como uma app nativa do mesmo. Isto pode não ser problema para muitos, mas indica que os utilizadores apenas podem aceder à mesma usando uma ligação à Internet.

    Além disso, existe ainda a indicação de que esta opção de edição vai ser limitada, e que para quem pretenda algumas das funcionalidades avançadas necessita de pagar uma subscrição. O programador Simone Franco afirma que esta versão apenas permite exportar vídeos até 720p, e que quem pretenda mais do que isso necessita de pagar.

    detalhes do editor de vídeo do Windows 11

    De notar que, oficialmente, a Microsoft ainda não confirmou detalhes sobre esta nova funcionalidade no Windows 11.

  • Apple Magic Mouse vai manter a sua falha de design

    Apple Magic Mouse vai manter a sua falha de design

    Durante o dia de ontem, a Apple revelou vários novos produtos da empresa que vão chegar ao mercado em breve. Entre os mesmos encontra-se uma nova versão do Magic Mouse com a cor preta. No entanto, apesar de se tratar de uma nova versão, existe um ligeiro pormenor que ainda se mantêm…

    Tal como as gerações anteriores, que foram alvo de polémica dos utilizadores e memes pela internet, o novo Magic Mouse continua a manter a sua porta de carregamento na parte inferior do mesmo.

    Ou seja, a Apple decidiu manter a porta que carrega o dispositivo na sua parte inferior, obrigando a que os utilizadores não possam usar o mesmo durante o carregamento. Isto mesmo depois de todas as críticas que foram sendo propagadas quase desde a versão original, lançada em 2015.

    É importante relembrar que a Apple tende a ouvir o feedback dos utilizadores no que respeita a algumas falhas. O exemplo mais recente será o da Apple Pencil, onde a primeira geração da mesma teria um sistema de carregamento problemático, mas que a empresa corrigiu com as gerações seguintes.

    carregador do magic mouse na parte inferior

    Como tal, é estranho que a empresa mantenha a mesma postura relativamente ao Magic Mouse e à sua forma estranha de carregamento. Enquanto isso, praticamente todas as alternativas de ratos recarregáveis permitem que os mesmos sejam usados durante o carregamento.

  • LimeWire está de volta, mas para o mercado das NFTs

    LimeWire está de volta, mas para o mercado das NFTs

    Se esteve na internet durante os anos 2000, certamente que se recorda do nome “LimeWire”. O reconhecido programa de partilha de ficheiros P2P foi bastante popular faz alguns anos, embora tenha passado para algo inativo de forma recente.

    Por mais de uma década a marca esteve sem grandes novidades no mercado. Depois de ter pago quase 105 milhões de dólares à RIAA por violação de direitos de autor e distribuição de conteúdos pirateados, a entidade detentora da marca manteve-se inativa.

    No entanto, dois empresários estão agora a tentar reativar a mesma, colocando-a novamente no mercado, mas desta vez para o mercado das NFTs e para apoiar diretamente artistas. Paul Zehetmayr e Julian Zehetmayr criaram o novo projeto que pretende aproveitar o nome do programa com mais de uma década.

    O objetivo será tornar o LimeWire como um marketplace para a venda e compra de NFTs, que serão usadas para suportar artistas das áreas músicas e criadores de filmes. O “LimeWire” chega ainda como um marketplace para colecionadores e entusiastas do mercado musical.

    O lançamento da plataforma encontra-se previsto para Maio deste ano, e espera-se que venha a contar com alguns promotores reconhecidos na indústria. Inicialmente o LimeWire será focado para a área da música, mas o objetivo será expandir para outros mercados das artes no futuro.

    Tendo em conta o sucesso das NFTs no mercado mundial, a ideia parece fazer sentido no papel. Resta saber se aproveitar a antiga marca do LimeWire para tal irá trazer algum benefício.

  • Cloudflare não vai deixar de fornecer serviços na Rússia

    Cloudflare não vai deixar de fornecer serviços na Rússia

    A Cloudflare, uma das maiores fornecedoras de serviços de segurança e internet, revelou que não vai bloquear as ligações feitas para a Rússia. Segundo a empresa, apesar de esta condenar a invasão realizada pelo governo Russo da Ucrânia, a mesma acredita que bloquear as ligações para a Rússia iria ser uma medida que ajudaria mais o governo local.

    Segundo Matthew Prince, CEO da Cloudflare, a empresa terá recebido pedidos de várias entidades para desligar os seus serviços na Rússia, o que basicamente iria bloquear as entidades russas de acederem à plataforma da Cloudflare por completo. No entanto, para Prince, esta medida não iria ser vantajosa para ninguém – e poderia até ser vista como algo benéfico por parte do governo russo.

    A Cloudflare afirma que a Rússia precisa de mais ligação à Internet, não de menos, para permitir que os cidadãos e entidades locais possam ter acesso a informação fidedigna fora do pais, e sobretudo a informação que não seja a propaganda do governo – a qual é muitas vezes distribuída pelos meios locais de informação.

    Para a Cloudflare, limitar o acesso à Internet pela empresa na Rússia iria afetar muito pouco o governo local, mas teria um grande impacto na forma como os utilizadores podem aceder a informação fora do pais.

    No entanto, a empresa também condena os ataques que foram realizados contra a Ucrânia, demonstrando total solidariedade com o pais e as suas entidades. Além disso, a empresa vai alargar a oferta dos seus serviços de proteção contra ataques para entidades ucranianas que necessitem do mesmo.

  • Procura de VPNs na Rússia aumenta drasticamente devido aos bloqueios

    Procura de VPNs na Rússia aumenta drasticamente devido aos bloqueios

    Com os bloqueios e sanções que têm vindo a ser realizadas na Rússia, além do controlo mais apertado por parte das próprias autoridades russas na Internet do pais, cada vez mais o uso de VPNs parece estar a aumentar na região.

    Desde o início da invasão da Ucrânia por parte do governo da Rússia, o uso de VPNs por entidades no pais tem vindo a aumentar consideravelmente, sendo que em algumas das situações esta será a única forma de os utilizadores continuarem a aceder a serviços que se encontram bloqueados no pais – como é o caso do Facebook, Instagram, entre outros.

    Estas plataformas são também usadas para quem pretende obter informações que não sejam as propagandas distribuídas pelos meios associados ao governo russo, os quais muitas vezes se juntam a uma elevada fonte de desinformação ou desconhecimento.

    De acordo com os dados da empresa Top10VPN, a procura por serviços de VPN na Rússia aumentou quase 1092% no dia 5 de Março, altura em que o Facebook foi bloqueado no pais. A procura também aumentou consideravelmente sobre a Ucrânia, com um crescimento de 609% face aos períodos anteriores, o que possivelmente estará a ser feito para garantir mais segurança na transmissão de dados.

    Estes dados são igualmente confirmados pelas próprias empresas fornecedoras desses serviços. A Surfshark afirma que terá verificado um crescimento de quase 3500% nas vendas de VPNs para a Rússia desde o início dos conflitos, enquanto que a ExpressVPN afirma um aumento de 330% para Rússia face às semanas anteriores ao bloqueio do Facebook. A ProtonVPN também confirma aumentos de 1000% nas vendas para o país.

    Com cada vez mais medidas a serem impostas contra a Rússia, e cada vez mais limitações no acesso da Internet do pais, acredita-se que a tendência será de estes números virem a aumentar ainda mais durante as próximas semanas.

  • Lumen será a segunda fornecedora de Internet a bloquear serviços na Rússia

    Lumen será a segunda fornecedora de Internet a bloquear serviços na Rússia

    A Lumen, fornecedor de serviços de Internet, revelou em comunicado que vai deixar de fornecer os seus serviços para os utilizadores e entidades na Rússia, face ao confronto que se encontra a viver entre o pais e a Ucrânia.

    Esta é mais uma entidade que deixa de fornecer ligações à Internet para a Rússia, depois de na semana passada também a Cogent Communications ter encerrado o fornecimento dos seus serviços para o pais.

    Esta medida irá isolar ainda mais a Rússia do seu meio digital e do resto do mundo, o que vai de encontro também ao que o presidente Vladimir Putin tinha vindo a preparar para se realizar nos últimos anos.

    No entanto, sobre o comunicado da medida, a Lumen afirma que a sua presença na Rússia é bastante limitada, não apenas no formato físico mas também virtual. Ainda assim, será uma ligação a menos que será feita sobre o pais e distribuída para entidades.

    A medida junta-se também na longa lista de sanções que têm vindo a ser aplicadas contra a Rússia desde a sua invasão da Ucrânia. Várias empresas em redor do mundo aplicaram bloqueios ou retiraram os seus produtos de venda no pais face aos confrontos e em resposta contra as medidas de Putin.

  • Twitter está agora acessível pela rede TOR

    Twitter está agora acessível pela rede TOR

    Tendo em conta os bloqueios que têm vindo a ser realizados pelas autoridades russas a várias plataformas sociais na Internet, o Twitter revelou a chegada da sua plataforma na rede Tor. Esta medida deverá tornar consideravelmente mais difícil o bloqueio da plataforma, e vai permitir aos utilizadores terem uma forma segura de acederem à plataforma.

    De acordo com o especialista de segurança Alec Muffett, o Twitter encontra-se finalmente disponível na rede Tor, acessível em qualquer sistema que aceite estas ligações. Muffett afirma ter trabalhado diretamente com o Twitter para tornar este projeto uma realidade.

    Os utilizadores que tenham interesse em aceder ao Twitter pela rede Tor podem faze-lo a partir do seguinte endereço: https://twitter3e4tixl4xyajtrzo62zg5vztmjuricljdp2c5kshju4avyoid.onion/

    Twitter na dark web

    Com esta medida, o Twitter fica assim disponível sobre vários países onde as autoridades locais podem bloquear o acesso a redes sociais. A medida surge ainda numa melhor altura para o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, tendo em conta que as autoridades russas começaram a criar planos para limitar o acesso a plataformas estrangeiras – onde o Twitter se encontra incluído.

    De relembrar que para aceder ao site é necessário utilizar um navegador que suporte ligações TOR, como é o caso da versão modificada do Firefox do Tor Project, disponível neste site.

  • Atualização KB5011493 do Windows 11 já se encontra disponível

    Atualização KB5011493 do Windows 11 já se encontra disponível

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Windows 11, focada em corrigir alguns dos bugs descobertos sobre o sistema nas últimas semanas. A nova atualização KB5011493 encontra-se desde já disponível a partir do Windows Update.

    Esta atualização será obrigatória para todos os utilizadores do Windows 11, uma vez que faz parte do Patch Tuesday de Março de 2022 da empresa, e conta com todas as mais recentes atualizações de segurança também para o sistema operativo.

    Entre as correções de bugs encontra-se a resolução de um problema na integração de cookies entre o Edge e o modo do Internet Explorer, juntamente com algumas falhas sobre a apresentação de determinados textos no sistema.

    Foram ainda corrigidos erros no OneDrive que poderiam impedir alguns ficheiros de ser corretamente eliminados do sistema.

    A atualização KB5011493 encontra-se disponível a partir do Windows Update, sendo que os utilizadores também a podem instalar de forma direta.

  • ProtonMail alerta utilizadores na Rússia para renovarem enquanto é possivel

    ProtonMail alerta utilizadores na Rússia para renovarem enquanto é possivel

    Enquanto uma onda de empresas encontram-se a aplicar sanções contra a Rússia, de uma forma ou de outra, demonstrando o seu apoio para a Ucrânia, existem algumas entidades que ainda se mantêm neutras face aos próprios serviços que fornecem.

    A plataforma do ProtonMail será uma delas. A entidade acredita que a informação deve transpor-se livremente pela internet, sem censura. Por este motivo, a empresa afirma que não vai tomar medidas imediatas para os utilizadores que fazem uso das suas plataformas na Rússia, e irá continuar a fornecer os mesmos no pais durante o período de tempo que for necessário.

    No entanto, a plataforma também deixou o alerta para os atuais clientes na Rússia que estes devem, caso possuam contas premium no serviço, realizar as renovações o quanto antes. A entidade encontra-se a ficar com uma lista consideravelmente mais reduzida de formas de pagamento aceites, devido às restrições aplicadas por várias entidades contra a Rússia.

    mensagem da protonmail para a comunidade

    Estas limitações afetam sobretudo os meios de pagamento em diversas plataformas, e a ProtonMail encontra-se atualmente com uma lista consideravelmente reduzida de meios de pagamento aceites para os utilizadores no pais.

    Como tal, a empresa alerta para o facto que é possível que os serviços de pagamento sejam futuramente bloqueados, o que poderia impedir os utilizadores de realizarem a renovação dos mesmos.

  • Google alerta para aumento de ataques DDoS e de phishing

    Google alerta para aumento de ataques DDoS e de phishing

    A Google encontra-se a alertar para uma nova vaga de ataques com origem na Rússia e China, focados contra empresas e individuais na Europa. A maioria dos ataques parecem ser focados no tema do phishing e DDoS.

    De acordo com a Threat Analysis Group (TAG) da Google, a equipa de segurança focada em analisar os padrões de ataques na internet, tem vindo a ser registado um aumento considerável de ataques focados contra entidades e particulares de relevo em diferentes países da Europa.

    A maioria dos ataques parece ter origem sobre a Rússia ou China, ou de entidades associadas a estes dois países. Um dos exemplos encontra-se sobre o grupo APT28, conhecido pelas suas ligações com o governo e autoridades Russas, onde foram identificadas campanhas em larga escala para ataques de phishing, redirecionando as vítimas para falsos sites.

    A Google também identificou um drástico aumento no volume de ataques DDoS realizados sobretudo para infraestruturas de governos em vários países da Europa, juntamente com tentativas de exploração de falhas. Os ataques parecem estar a ter origem também sobre a Rússia e China.

    Estes ataques aumentaram consideravelmente desde o início da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, sendo que a maioria encontra-se focado sobretudo nos sites de entidades destes países. No entanto, isso não impede que também sejam lançados ataques contra plataformas externas, sobretudo de países que aplicaram sanções publicamente contra a Rússia.

  • Esta pode ser a primeira imagem do smartphone da Nothing

    Esta pode ser a primeira imagem do smartphone da Nothing

    A “Nothing” tem vindo a surgir nos últimos dias em algumas notícias, depois de ter sido indicado que a empresa poderia estar a preparar-se para revelar um novo dispositivo no mercado – que seria também o primeiro smartphone da marca a ser lançado.

    Tendo em conta o passado de Carl Pei na OnePlus, esta ideia não foi de todo descartada como impossível logo no momento que a Nothing foi revelada ao mundo. No entanto, parece que esta se encontra agora mais perto de lançar o equipamento.

    E pela internet pode já ter sido revelado o que se acredita que seja o dispositivo. O leaker EVLeaks revelou uma recente imagem do CEO da Nothing, Carl Pei, em reunião rápida com o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon. Na imagem é possível ver Pei a segurar um smartphone, que se acredita que seja o dispositivo da empresa.

    Imagem da captura da Nothing

    A imagem terá sido, supostamente, capturada durante a MWC 2022, onde Pei demonstrou o dispositivo para alguns dos investidores e executivos da empresa. Como tal, a ideia faz sentido.

    A imagem encontra-se um pouco longe para se verificarem detalhes, e parece tratar-se também de um modelo de pré-produção, tendo uma estrutura protetora a envolver o mesmo, e alguns stickers na parte traseira.

    Esta imagem também confirma os rumores de que Carl Pei teria revelado o dispositivo durante o evento de forma consideravelmente limitada. De relembrar que se espera que a Nothing venha a revelar este novo dispositivo ainda durante este ano.

  • “Windows 9” ainda é referido sobre as recentes versões do Windows 11

    “Windows 9” ainda é referido sobre as recentes versões do Windows 11

    A Microsoft saltou subitamente do Windows 8 para o Windows 10, sendo que o que se esperava ser a versão do Windows 9 acabou por nunca chegar ao mercado. Mas isso não quer dizer que, internamente, a empresa não tenha vindo a estudar essa possibilidade – e na verdade, mesmo sobre o Windows 11 ainda é possível verificar referências a esse sistema “desconhecido” da Microsoft.

    De acordo com a descoberta do utilizador “Xeno” no Twitter, sobre a mais recente build do Windows 11 no canal Dev, existem ainda ficheiros no sistema que fazem referencia ao Windows 9, mesmo que este sistema nunca tenha visto a luz do dia.

    O ficheiro em causa encontra-se localizado em C:\Windows\System32\migwiz\replacementmanifests. O mesmo parece dizer respeito a uma configuração de apps nativas do sistema, e dentro dos comentários deste é possível verificar ainda referências ao que seria o Windows Blue e Windows 9.

    O Windows Blue foi o nome de código usado para o Windows 8.1, portanto não será propriamente uma novidade. Mas o Windows 9 seria a versão futura do sistema operativo, que nunca chegou a ser lançada.

    referências ao Windows 9

    É importante relembrar que, ao contrário do que a cultura da internet pode dizer de teorias, o Windows 9 pode não ter sido lançado por várias razões. Uma delas seria o facto que o uso do número 9 poderia causar confusão sobre alguns programas, que poderiam compreender essa versão do Windows como sendo o Windows 95 ou 98.

    Obviamente, a justificação oficial da Microsoft nunca foi confirmada, portanto até mesmo essa ideia é uma teoria. No entanto, não deixa de ser interessante de se verificar que ainda existem referencias a uma versão do Windows que, no final, nunca existiu, até sobre as versões mais recentes do mesmo.

  • Starlink vai enviar mais terminais para a Ucrânia

    Starlink vai enviar mais terminais para a Ucrânia

    A SpaceX confirmou que irá enviar durante os próximos dias um novo lote de terminais da Starlink para a Ucrânia, de forma a permitir que as autoridades no pais possam manter a ligação à internet, que nos últimos tempos tem vindo a ser consideravelmente prejudicada face ao confronto com a Rússia.

    Esta confirmação foi deixada pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que a partir do Twitter confirmou ter entrado em contacto com Elon Musk de forma a que fosse combinado o envio de novos terminais do Starlink para o governo do pais.

    Com esta medida, as entidades governamentais vão ter mais capacidade de usar a rede de satélites da Starlink para o acesso continuado à Internet, que será consideravelmente importante para manter as comunicações com o pais e também de forma externa.

    Os terminais vaio ser distribuídos por mais zonas onde a ligação regular ainda se encontra a verificar algumas falhas e problemas.

    Zelensky também agradeceu a Elon Musk por se prontificar na ajuda da Ucrânia com este fornecimento. O presidente ucraniano também deixou claro que iria falar com Musk depois da guerra sobre a criação de um possível sistema de ajuda espacial para a empresa.

  • Instituições de caridade e ajuda no alvo de ataques de malware

    Instituições de caridade e ajuda no alvo de ataques de malware

    A Amazon encontra-se a alertar as entidades não governamentais e de caridade para o aumento considerável de ataques que as mesmas têm vindo a sofrer, sobretudo as que tenham demonstrado apoio para a Ucrânia desde a invasão por parte da Rússia.

    Segundo a Amazon, nomes como a UNICEF, UNHCR, World Food Program, Red Cross, Polska Akcja Humanitarna e Save the Children estão a ser alvo de vários ataques de phishing, sobretudo focados para os seus funcionários.

    A empresa afirma ainda que aumentou também o número de malwares criados especificamente com foco a atingir estas entidades, e a tentar roubar informações das mesmas ou simplesmente atrasar os esforços de suporte para a Ucrânia. Em alguns dos casos mais graves, o malware tem vindo a surgir disfarçado em campanhas de doação para as entidades.

    A empresa de segurança Proofpoint também confirmou um aumento de ataques focados contra funcionários de entidades governamentais, responsáveis por tratar da gestão de refugiados pela Europa. Estes estão a ser alvo de vários ataques de phishing, no sentido de atrasar ou interromper as atividades.

    Desde que a guerra entre Ucrânia e Rússia começou, o número de ataques digitais pela Internet também aumentou drasticamente, não apenas a nível de DDoS mas também de campanhas de malware focadas para diferentes entidades, ou de phishing.

  • Apple revela melhorias de desempenho para o Safari

    Apple revela melhorias de desempenho para o Safari

    Apple Safari logo da aplicação

    Os utilizadores da Apple poderão brevemente receber algumas novidades sobre o Safari, que certamente vão ser sentidas para quem use com regularidade o mesmo para aceder à Internet. A nova versão 141 Preview do navegador já se encontra disponível, contando com algumas das correções mais recentes da empresa.

    Esta versão encontra-se dentro do programa Safari Technology Preview, a qual é voltada para programadores e, portanto, não se encontra disponível para o público em geral. No entanto, será brevemente disponibilizada na versão estável para todos.

    De acordo com a lista de alterações da empresa, esta nova versão corrige vários bugs sobre o Web Inspector, CSS, Forms, JavaScript, Experimental Model Element, Payment Request, Web Animations, Web API, WebAuthn e Content Security Policy.

    Foram ainda referidas várias melhorias a nível do desempenho final do Safari na navegação, que os utilizadores poderão verificar durante o uso do dia a dia. Esta alteração surge depois de vários utilizadores terem criticado a empresa sobre o desempenho abaixo da média do navegador em comparação com as alternativas.

    Apesar de ainda se desconhece quando a empresa espera disponibilizar esta nova versão para todos os utilizadores, tendo em conta que se encontra previsto um novo evento da mesma para o dia 8 deste mês, é possível que algumas novidades venham a ser reveladas ai.

  • Cogent vai cortar as suas ligações à Internet com a Rússia

    Cogent vai cortar as suas ligações à Internet com a Rússia

    A Cogent Communications, um dos maiores fornecedores de serviços de Internet no mundo, e responsável por cerca de 25% do tráfego na internet, revelou que vai cortar as suas ligações com a Rússia, tendo em conta a recente invasão feita pelo pais à Ucrânia.

    Dave Schaeffer, CEO da empresa, afirma que esta medida não foi tomada como forma de prejudicar ninguém, mas sim com o objetivo de evitar que o governo e autoridades russas possam ter outro meio de propagação das suas ações.

    A Cogent faz parte das empresas que gerem uma grande parte da “espinha dorsal” da Internet mundial, e conta com dezenas de clientes pela Rússia. Um dos maiores será a agência de telecomunicações Rostelecom. Segundo o portal The Washington Post, a Cogent é atualmente responsável por mais de 6000 blocos de IPs associados com entidades russas, que com esta medida vão ser certamente afetados.

    Apesar de esta medida não causar um completo bloqueio da Internet na Rússia, os utilizadores no pais podem vir a verificar lentidões de acesso a algumas plataformas, e podem também ser verificadas falhas em entidades que apenas utilizavam esta plataforma para o fornecimento de serviços.

    No entanto, esta medida também tem vindo a ser recebida com algum criticismo por parte de algumas entidades. Em parte, as críticas encontram-se sobre o facto que o corte poderá dificultar a tarefa dos cidadãos russos em acederem a conteúdo alternativo ao da propagada do governo local. Além disso, a medida não vai afetar as instituições associadas ao governo de Putin, que ainda terá capacidade para realizar ciberataques – como os que têm vindo a ser realizados até agora.

  • OnePlus 10 surge em novas imagens

    OnePlus 10 surge em novas imagens

    A OnePlus recentemente confirmou que irá lançar o novo OnePlus 10 Pro no mercado perto do final de Março, mas sem deixar muitos detalhes quanto ao dispositivo em si. Isto era até terem recentemente surgido novas imagens do dispositivo pela Internet.

    Neste caso, as imagens não são do modelo Pro, mas sim da variante regular do OnePlus 10. A partir da rede social Weibo surgiram o que se acredita serem versões finais do dispositivo, dando um pouco mais de detalhes sobre o que esperar do mesmo. Obviamente, é importante sublinhar que as imagens partem de fontes não oficiais, e como tal não se pode garantir que são verdadeiras.

    No entanto, o design é bastante aproximado do que os rumores têm vindo a indicar nos últimos tempos. Segundo o portal LetsGoDigital, as imagens apresentam um dispositivo onde o modulo das câmaras possui uma lente central de grandes dimensões, num formato similar ao que se encontra nos recentes dispositivos da Samsung.

    Imagens do OnePlus 10 sobre rumores

    Curiosamente, ao contrário do que acontece com a versão Pro, este modelo não possui o modulo das câmaras bastante mais sobressaído da estrutura.

    Quanto às possíveis características, ainda pouco se conhece relativamente a estas. Pelas imagens é visível que o dispositivo vai contar com três câmaras traseiras, mas desconhecem-se os detalhes das mesmas. Além disso, espera-se ainda que o mesmo venha a contar com um processador Snapdragon 8 Gen 1, juntamente com 8 GB de RAM e um ecrã de 120 Hz.

  • Google vai bloquear publicidade na Rússia

    Google vai bloquear publicidade na Rússia

    A Google confirmou que vai aplicar novas medidas contra a Rússia, desta vez a nível da publicidade que é fornecida para entidades no pais.

    De acordo com o comunicado da empresa, a Google vai bloquear toda a publicidade da sua plataforma sobre as mais variadas plataformas russas onde a mesma se encontra. Ou seja, tanto os utilizadores na Rússia como os anunciantes vão poder deixar de usar o Google Ads para fornecer conteúdos.

    Esta medida vai consideravelmente mais longe do que a empresa tinha vindo a aplicar até agora, que se baseava no bloqueio a certas ferramentas de monetização, como o Adsense dentro do YouTube.

    A medida surge também depois do órgão regulador da Internet na Rússia, Roskomnadzor, ter deixado um comunicado a “forçar” a Google a retirar a publicidade que a entidade considerava enganosa sobre a Ucrânia e a invasão por parte da Rússia, bem como publicidade de apoio à mesma.

    A empresa afirma que a situação encontra-se a ser avaliada ao minuto, sendo que caso a situação se altere a medida pode ser retirada. No entanto, sem prazo previsto para o fim, o Google Ads é mais uma das plataformas que se encontra agora suspensa na Rússia.

  • Credenciais de 71.000 funcionários da Nvidia comprometidas

    Credenciais de 71.000 funcionários da Nvidia comprometidas

    De acordo com os dados mais recentes do ataque realizado sobre a Nvidia, estima-se que os dados de login de aproximadamente 71.000 funcionário podem ter sido comprometidos.

    O serviço Have I Been Pwned adicionou recentemente ao seu serviço um total de 71.335 contas que foram recolhidas dos leaks revelados sobre o ataque da Nvidia, e que incluem informação sobre os funcionários da empresa a nível mundial.

    Entre os dados roubados encontram-se contas de email associadas com a organização, contas pessoais e ainda hash de NTLM – a versão encriptada das senhas usadas no Windows. Estas senhas, apesar de encriptadas, podem rapidamente ser obtidas, tanto que algumas das senhas desencriptadas já se encontram a circular pela Internet.

    De relembra que a Nvidia terá confirmado o ataque a 1 de Março, mas não avançou detalhes sobre o mesmo tendo em conta que a investigação ainda se encontra a decorrer. Entretanto, o grupo LAPSUS, mais conhecido por também ter realizado ataques ao grupo Impresa, afirma que terá sido a fonte do ataque, e encontra-se a preparar para disponibilizar publicamente mais de 1TB de informação roubada.

    O grupo afirma ter em sua posse um vasto conjunto de documentação interna e de planos da empresa, tanto das arquiteturas atuais como futuras. Além disso, o grupo afirma ainda que vai divulgar toda a informação a menos que a empresa venha a disponibilizar as suas drivers em formato open-source.

  • Nordeste da Ucrânia regista grandes quebras de ligações à Internet

    Nordeste da Ucrânia regista grandes quebras de ligações à Internet

    A Ucrânia tem vindo a ser alvo de vários ataques também no mundo digital, e recentemente um dos piores registados desde a invasão por parte da Rússia pode ter sido registado.

    A região Oblast de Sumi, no nordeste da Ucrânia, começou a registar recentemente uma das maiores quebras nas ligações à Internet desde que o conflito teve início. Segundo a NetBlocks, foi sentido durante o dia de hoje um corte abrupto nas ligações da cidade.

    Os residentes na cidade afirmam pelas redes sociais que têm vindo a registar várias explosões fortes das centrais energéticas locais, juntamente com falhas de energia que afetam também as comunicações.

    quebras na internet na cidade da Ucrânia

    De notar que nesta cidade existem cerca de um milhão de pessoas, pelos que os cortes tanto de energia como de ligação à Internet prejudica consideravelmente a capacidade de manter as comunicações ativas.

    Várias imagens e vídeos pelas redes sociais parecem confirmar a ideia de que as centrais elétricas na região podem ter sido gravemente afetadas por mísseis russos. O corte nas ligações, porém, é o mais sentido em toda a Ucrânia desde o início da guerra, sendo que aparenta ser em maior escala do que o verificado até mesmo nas zonas de Kharkiv e Kyiv.

    No dia 23 de Fevereiro, a região de Kharkiv também terá verificado uma quebra na ligação à Internet em geral, mas os acessos foram repostos algumas horas mais tarde.

  • ICANN rejeita pedido da Ucrânia para bloquear a Rússia da Internet

    ICANN rejeita pedido da Ucrânia para bloquear a Rússia da Internet

    Poucas horas depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, as autoridades ucranianas apelaram à ICANN para que esta revogasse os domínios russos da Internet, juntamente com os certificados SSL no pais – praticamente colocando toda a infraestrutura russa “offline”.

    O pedido tinha sido feito por Andrii Nabok, representante da ICANN na Ucrânia, juntamente com os executivos do governo ucraniano. No entanto, a resposta da ICANN sobre o caso foi agora clara: não.

    Göran Marby, CEO e presidente da ICANN, deixou uma carta aberta onde rejeita o pedido das entidades na Ucrânia. A ICANN demonstra-se, no entanto, solidária com o pais e irá continuar a suportar o mesmo dentro das possibilidades, mas o pedido para “desligar” a Rússia da Internet será negado.

    De notar que as autoridades na Ucrânia também realizaram o pedido à RIPE NCC, com o objetivo de retirar as permissões da Rússia em registar IPs associados com a mesma e de bloquear os seus servidores DNS de raiz (root servers). No entanto, este pedido também foi negado, com a RIPE a afirmar que os meios de comunicação da Internet não podem ser usados como forma de disputas políticas ou de conflitos em guerras.

    A resposta de ambas as entidades não é, de todo, uma surpresa. Várias partes já indicavam que os pedidos seriam muito possivelmente negados, visto que tal iria acabar por prejudicar mais ambos os lados do que propriamente resolver o conflito.

    Além disso, a medida abriria portas – se aceite – para futuros abusos na censura e separação da Internet aberta para todos.

    Apesar destas respostas, várias entidades do mundo digital têm vindo a unir-se em apoio à Ucrânia, de todas as formas possíveis.

  • Wikipédia responde à ordem de censura das autoridades russas

    Wikipédia responde à ordem de censura das autoridades russas

    A Wikipédia deixou clara a sua posição depois de as autoridades russas terem recentemente ameaçado ao bloqueio da plataforma no pais, no que se pode considerar uma tentativa de censura sobre os conteúdos da plataforma.

    Em causa encontra-se um recente pedido realizado pelo Roskomnadzor, a entidade reguladora da internet na Rússia, onde a entidade terá sido ameaçada sobre um possível bloqueio caso não modificasse as páginas respeitantes ao acontecimento da invasão da Ucrânia pela Rússia.

    Em causa encontravam-se os dados que estariam a ser citados nessa página, que indicavam valores respeitantes às casualidades da guerra, e que as autoridades russas consideram serem “enganadores”.

    No entanto, a Wikimedia Foundation veio agora publicamente demonstrar o apoio sobre os editores russos, citando que não vai realizar mudanças devido ao pedido. A entidade afirma que a plataforma se foca em fornecer conteúdos com fontes fiáveis e dedicadas, e acima de tudo, com informações precisas sobre os acontecimentos relatados.

    Todas as informações fornecidas na página sobre a invasão foram validadas por diversas fontes e consideradas como verdadeiras.

    A entidade apela ainda a que as autoridades não bloqueiem o acesso ao serviço, o que basicamente apenas poderia ser feito com um bloqueio generalizado à Wikipédia como um todo. Além disso, a entidade afirma que as informações constantes na página estão em permanente atualização, e que novos dados vão sendo integrados conforme surjam.

    De relembrar que não seria a primeira vez que as autoridades russas realizam um bloqueio da Wikipédia. Em 2015 foi aplicado um bloqueio devido a um artigo relativamente a drogas, no entanto as autoridades mantiveram o bloqueio aplicado apenas por alguns dias antes de permitirem novamente o acesso regular.

  • Chrome regista aumento nas instalações de PWA

    Chrome regista aumento nas instalações de PWA

    O Google Chrome continua a ser um dos navegadores mais usados pela Internet, e nos últimos tempos a empresa tem vindo a apostar cada vez mais na integração com as PWA, que podem ser considerados websites que se podem também “converter” em apps.

    E de acordo com os dados mais recentes, parece que essa aposta tem vindo a dar frutos positivos. Segundo os dados mais recentes da Google, respeitantes ao Chrome, registou-se um aumento considerável no uso de aplicações PWA nos últimos tempos, sendo que ao longo de 2021 o crescimento foi de quase 270%.

    De notar que os dados revelados pela empresa foram recolhidos entre o período de 1 de Fevereiro de 2021 e 1 de Fevereiro de 2022. Além disso, focam-se em todos os sistemas Chrome OS e em outros sistemas onde o Chrome se encontra disponível – Windows, Linux e macOS. Estes dados não incluem, no entanto, outros navegadores baseados em Chromium, portanto os mesmos podem ser consideravelmente superiores na realidade.

    dados da google sobre uso de PWA

    Este crescimento não será de todo uma surpresa, tendo em conta todas as melhorias que a Google tem vindo a realizar para tornar as PWA mais atrativas para os utilizadores, além de melhorar a sua integração nativa com o sistema operativo, aumentando também as possibilidades de uso para os programadores das mesmas.

    Cada vez mais as PWA estão a ser usadas como uma forma de melhorar as funcionalidades fornecidas para os utilizadores, e até mesmo para substituir apps nativas no sistema operativo ou em dispositivos móveis.

  • Signal desmente rumores sobre ataque

    Signal desmente rumores sobre ataque

    Signal app

    Faz alguns dias que começaram a surgir rumores sobre a possibilidade da aplicação Signal ter sido atacada, e que as comunicações dos utilizadores poderiam encontrar-se comprometidas. Estes rumores começaram a surgir pouco depois de a app ter também registado um aumento no uso dos seus serviços devido ao confronto entre Ucrânia e Rússia.

    No entanto, de acordo com o comunicado oficial da empresa, estes dados não são corretos. A partir do Twitter a empresa confirmou que não foi alvo de qualquer ataque, sendo que as informações que estão a ser partilhadas pela Internet fazem parte de uma campanha direcionada de descredibilização e enganadora para os utilizadores.

    Signal app

    Além disso, a empresa afirma ainda que esta desinformação terá sido atribuída como forma de levar os utilizadores a usarem meios menos seguros de comunicação, onde poderiam estar efetivamente a comprometer os dados transmitidos.

    De notar que estes rumores começaram a surgir pouco depois da invasão da Ucrânia por parte da Rússia, embora ainda se desconheça detalhes sobre a origem dos mesmos. No entanto, o Signal ainda é considerado por muitos especialistas como uma das aplicações mais seguras para a troca de mensagens.

  • Namecheap vai banir clientes da Rússia devido a invasão da Ucrânia

    Namecheap vai banir clientes da Rússia devido a invasão da Ucrânia

    A Namecheap é uma das maiores entidades de registo de domínios na Internet, e recentemente a empresa terá começado a notificar alguns clientes na Rússia, informando que vai deixar de fornecer os serviços aos mesmos.

    Segundo os relatos no Twitter, os clientes russos da empresa encontram-se a receber um email informando que, devido “às ações criminosas do governo Russo e das violações dos Direitos Humanos”, a empresa deixará de fornecer serviços a qualquer entidade registada na Rússia.

    A empresa afirma ainda que, apesar de estar ciente que a medida pode não ser do agrado de todos, esta encontra-se em apoio do povo da Ucrânia. Os clientes russos possuem agora até ao dia 6 de Março para realizarem a transferência dos seus serviços para outras entidades, sendo que a Namecheap afirma que vai ajudar qualquer utilizador neste processo.

    email da empresa namecheap

    Após esta data, todos os domínios de entidades russas que não tenham sido migrados vão começar a apresentar mensagens de erro 403. De notar que esta medida não se aplica apenas ao registo de domínios, mas também aos vários serviços de alojamento de sites e de email que a empresa fornece.

    Richard Kirkendall, CEO da Namecheap, afirma que a empresa não se encontra a bloquear o acesso dos utilizadores russos aos seus domínios, apenas a requerer que os mesmos migrem os seus serviços para outras entidades. O CEO afirma que existem várias outras entidades que suportam e aceitam este género de registos.

  • Ucrânia pretende colocar a Rússia “offline” da Internet

    Ucrânia pretende colocar a Rússia “offline” da Internet

    Como forma de atrasar a invasão por parte das entidades Russas, a Ucrânia encontra-se agora a requerer uma nova medida que, ser realizada, pode causar graves impactos na forma como a Rússia se interliga com o resto do mundo.

    De acordo com o portal Rolling Stone, as autoridades ucranianas terão pedido à Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), entidade responsável pela gestão de domínios na Internet, para remover da raiz dos sistemas os domínios associados com a Rússia, bem como desativar os servidores DNS que se encontram no pais.

    Ou seja, as autoridades pretendem que basicamente toda a infraestrutura de DNS e domínios da Rússia seja completamente desligada da Internet mundial, o que poderia ter sérias consequências de deixar o pais completamente “offline”.

    Caso as medidas sejam aprovadas, ninguém poderá aceder a sites e sistemas na Rússia ou em domínios russos. Além disso, os utilizadores dentro do pais também deixariam de ter a capacidade de se ligar a outras partes do mundo, a menos que tenham uma ligação estável para tal.

    A conhecida “root zone” do DNS é um elemento fundamental para o funcionamento da Internet, responsável por gerir os pedidos de domínios a nível mundial – como os .com, ou neste caso, os .ru. Ao remover este registo da “root zone”, os domínios russos deixariam de funcionar ou de permitir ligações de forma regular pela Internet.

    Andrii Nabok, representante da ICANN na Ucrânia, afirma na mensagem enviada para a entidade que as forças militares russas encontram-se a causar graves distúrbios sobre a capacidade da Ucrânia em ligar-se à Internet. Colocar a Rússia “offline” iria ajudar a evitar os ataques, bem como a propagação de desinformação.

    No entanto, esta medida pode ter sérias consequências, e existe uma forte possibilidade que a ICANN venha a negar o mesmo. O pedido pode ter sérios impactos na própria estabilidade da Internet para o futuro, e pode ser considerado algo mais danoso do que propriamente benéfico para a Ucrânia.

    Além disso, o pedido aponta ainda para que sejam revogadas todas as assinaturas digitais usadas para autenticar os domínios russos na Internet, o que pode ter sérias consequências para a segurança das ligações não apenas na Rússia.

    Vários especialistas apontam ainda que manter o acesso livre a informação da Internet é um dos principais meios de defesa contra a propagação de conteúdos falsos ou enganadores por parte do regime russo, e que o simples bloqueio das ligações na Rússia não iria resolver inteiramente o problema – ou poderia até agravar.

  • Meta vai aplicar restrições a conteúdos de entidades associadas ao governo Russo

    Meta vai aplicar restrições a conteúdos de entidades associadas ao governo Russo

    Acompanhando as medidas de várias outras plataformas pela Internet, a Meta confirmou que vai aplicar restrições no acesso a conteúdos de entidades relacionadas com o governo Russo a partir da sua plataforma.

    Segundo a revelação de Nick Clegg, vice-presidente do Facebook, a medida será tomada face à recente invasão por parte da Rússia à Ucrânia, e vai aplicar-se a todos os utilizadores que se encontrem em solo europeu. Além disso, a medida surge ainda algumas horas depois de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ter considerado que as plataformas do estado russo são uma fonte de desinformação.

    Clegg afirma ainda que várias entidades privadas e governamentais demonstraram ainda que a Meta deveria aplicar medidas contra os conteúdos de desinformação que estariam a ser propagados por estes meios.

    Esta medida irá afetar sobretudo conteúdos de páginas associados com as entidades RT e Sputnik, as quais são bem conhecidas pelas suas ligações com o governo Russo.

  • VPNs registam aumento de procura na Rússia e Ucrânia durante o conflito

    VPNs registam aumento de procura na Rússia e Ucrânia durante o conflito

    Conforme as pressões entre Rússia e Ucrânia continuam a aumentar, também se começam a aplicar medidas de restrição a alguns conteúdos na Internet. E existe um elevado número de pessoas que se encontram a procurar alternativas para continuarem a aceder aos conteúdos online.

    De acordo com os dados da empresa Top10VPN, citada pela Reuters, a procura por VPNs tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos dias, desde o início dos conflitos entre as duas partes. Apenas no final da semana passada, a média na procura por serviços de VPN aumentou cerca de 354% na Rússia face aos valores regulares registados entre 16 e 23 de Fevereiro.

    Enquanto que a invasão da Rússia na Ucrânia aconteceu a 24 de Fevereiro, no pais esta encontra-se a aplicar medidas para limitar a forma como as informações são transmitidas para fora, bem como os próprios cidadãos russos possuem acesso aos conteúdos e informações atualizadas.

    Redes como o Facebook já terão sido limitadas pelas autoridades russas, forçando os cidadãos a usarem métodos alternativos para acederem sem censura aos mesmos – onde se inclui o uso de plataformas VPN.

    De notar que, durante o ano passado, a Rússia terá começado a lançar uma campanha de bloqueio a vários serviços de VPN no pais, mas a medida não terá limitado uma grande parte dos serviços disponíveis pela Internet – que se encontram agora a ser aproveitados para os acessos da população.

    Também do lado da Ucrânia a procura tem vindo a aumentar, com os dados a registarem um pico de 424% na procura destes serviços face a valores regulares das semanas anteriores. Em parte, estas medidas estão a ser tomadas devido aos constantes ataques verificados contra as infraestruturas ucranianas.

  • Primeiros terminais da Starlink começam a chegar à Ucrânia

    Primeiros terminais da Starlink começam a chegar à Ucrânia

    Recentemente Elon Musk confirmou, depois de um pedido do governo ucraniano, que iria ativar o serviço de internet do Starlink na Ucrânia, ao mesmo tempo que iria enviar um conjunto de terminais para ajudar as forças militares no pais.

    Após esta confirmação, agora o primeiro ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, confirmou a partir do Twitter que as primeiras unidades dos terminais da Starlink já terão chegado ao pais, e vão começar a ser usados para interligar as comunicações.

    confirmação da ucrânia starlink

    Esta medida será um passo importante, visto que desde o início dos confrontos com a Rússia o pais tem vindo a sofrer vários ataques, além de quebras constantes das ligações no terreno. O uso do Starlink poderá ajudar a manter estas linhas de comunicação abertas.

    Ao mesmo tempo, será consideravelmente mais complicado para as forças russas deitarem abaixo estas comunicações. Tendo em conta que a Starlink é uma empresa sediada nos EUA, a única forma de a Rússia poder causar impacto sobre a mesma seria atacando diretamente os EUA – ou uma empresa associada ao pais, neste caso – o que teria graves consequências.

  • Samsung deixa a confirmação oficial para o fim da linha Galaxy Note

    Samsung deixa a confirmação oficial para o fim da linha Galaxy Note

    A Samsung veio oficialmente confirmar que a marca Galaxy Note está encerrada, dando assim a confirmação de alguns rumores que tinham vindo a surgir pela Internet faz semanas.

    Roh Tae-moon, diretor da divisão de smartphones da empresa, confirmou durante o evento MWC 2022 que a linha do Galaxy Note não iria receber novos dispositivos no futuro, o que basicamente indica o fim da mesma no mercado. Daqui para a frente, as principais características que distinguiam esta marca vão ser aplicadas sobre os modelos “Ultra” da Galaxy S.

    Esta confirmação não é de todo uma surpresa, tendo em conta que a Samsung já tinha vindo a preparar os consumidores para a mesma faz meses, mas serve como algo oficial que dita o fim da linha. O primeiro dispositivo Galaxy Note foi revelado durante a IFA Berlim, em 2011. Na altura, o dispositivo contava com um ecrã de 5.3 polegadas e a primeira geração da S Pen, tendo ganho destaque exatamente por estes “extras” – sobretudo o do ecrã de grandes dimensões, pelo menos face aos dispositivos da altura no mercado.

    Os primeiros rumores que a linha poderia vir a ser descontinuada começaram a surgir em meados de 2020, e rapidamente se confirmaram com os primeiros dispositivos da linha Galaxy S Ultra a contarem com algumas das características chave.

  • Milhões de dólares em criptomoedas já foram doados ao governo da Ucrânia

    Milhões de dólares em criptomoedas já foram doados ao governo da Ucrânia

    Com o crescimento das criptomoedas, não é de estranhar que o governo da Ucrânia esteja a realizar todos os possíveis para que possam receber donativos das mais variadas formas. Recentemente foi pedido que, quem quiser ajudar as autoridades Ucranianas face à invasão por parte da Rússia, pode realizar doações também em criptomoedas.

    E parece que este apelo serviço de algo, tendo em conta que, segundo os dados da empresa Ellitic, o governo da Ucrânia e várias entidades associadas ao mesmo já terão recebido 16.7 milhões de dólares em doações via criptomoedas.

    Analisando a carteira publicada pelo Twitter oficial da Ucrânia para doações, foram possíveis registar 12.799 transações até à data – embora este valor possivelmente venha a aumentar durante os próximos tempos.

    mensagem para doações do governo da ucrânia

    Analisando cada criptomoeda enviada, cerca de 56.4% das transações foram de bitcoin, c31.8% de Ethereum e 10.9% de Stablecoins como a USDT. Curiosamente, também existem algumas transações de NFTs, alguns dos quais com avaliações em 300 dólares.

    As criptomoedas tornam-se uma forma importante de aceitar doações pela comunidade externa, uma vez que não se encontram baseadas em nenhuma entidade financeira, e evitam que sejam colocados bloqueios no processo.

    Infelizmente, também existem situações onde estas doações têm vindo a ser usadas para esquemas fraudulentos. Pela Internet encontra-se quem esteja a assumir ser entidades relacionadas com o governo ucraniano, apenas para levar ao roubo de doações feitas às mesmas.

  • Elon Musk ativa serviço do Starlink sobre a Ucrânia após pedido

    Elon Musk ativa serviço do Starlink sobre a Ucrânia após pedido

    A crise que se vive entre a Ucrânia e a Rússia tem vindo a causar graves problemas sobre a forma como os cidadãos e autoridades podem aceder à Internet. As comunicações encontram-se consideravelmente vulneráveis ou escassas em alguns casos.

    Este terá sido um dos motivos que levou Mykhailo Fedorov, primeiro-ministro adjunto e chefe da pasta de transformação digital ucraniana, a realizar um pedido diretamente a Elon Musk, de forma a disponibilizar a internet do Starlink na Ucrânia – algo que, até agora, não se encontrava disponível.

    Nas mensagens, Fedorov comenta que, enquanto os foguetes da SpaceX se encontram a aterrar com sucesso do espaço, o povo ucraniano encontra-se a ser alvo de mísseis russos. Na mensagem foi ainda deixado o apelo para que fossem fornecidas estações da Starlink à Ucrânia.

    mensagem no Twitter da Ucrânia

    A mensagem parece ter sido ouvida, sendo que alguns minutos depois Elon Musk confirmou que iria ativar o serviço do Starlink na Ucrânia, além de se encontrar a doar postos de acesso para as autoridades no pais.

    Esta medida será ainda mais importante, tendo em conta que a Starlink é uma empresa sediada nos EUA. Ou seja, apesar de o governo russo estar certamente a tentar destabilizar o ataque feito sobre a internet na Ucrânia, para realizar a mesma medida sobre a Starlink estaria diretamente a atacar uma empresa sediada nos EUA, o que poderia ter consequências mais graves.

  • Discord vai começar a banir conteúdos de desinformação

    Discord vai começar a banir conteúdos de desinformação

    Mesmo durante os períodos mais complicados da pandemia, o Discord nunca aplicou medidas sérias para combater a desinformação dentro do seu serviço. No entanto, isso vai agora começar a mudar.

    A plataforma revelou que irá atualizar as suas regras de comunidade com o objetivo de banir da plataforma todos os conteúdos que sejam considerados como desinformação e que possam levar a um risco significativo para a saúde das pessoas, enquanto individuais ou coletivos.

    Um dos exemplos encontra-se sobre chats onde sejam partilhadas mensagens de desinformação sobre o processo de vacinação ou da pandemia.

    Estas novas regras também irão banir do Discord contas que tenham como único objetivo propagar a desinformação ainda mais, seja através da criação de bots, contas duplicadas ou falsas, entre outras.

    Dentro das regras encontra-se também uma análise da própria pessoa “fora da plataforma”, quando tal é possível. Ou seja, se uma determinada pessoa conhecida na Internet por ser associada com grupos de desinformação, tentar criar um grupo dentro do Discord, poderá igualmente ser banida.

    As novas regras vão começar a ter efeito a partir de 28 de Março de 2022.

  • Recebeu um pedido de donativo por email? Tenha cuidado com o esquema!

    Recebeu um pedido de donativo por email? Tenha cuidado com o esquema!

    O conflito entre a Ucrânia e a Rússia tem vindo a intensificar a desinformação pela Internet, e ao mesmo tempo também existe quem esteja a tentar tirar proveito do caso para situações, infelizmente, tristes.

    Recentemente a conta do Twitter @DenunciaBurlas, focada em revelar esquemas pela Internet, partilhou um exemplo de um novo esquema que tem vindo a propagar-se pela Internet.

    mensagem de scam

    Aproveitando a situação entre a Rússia e a Ucrânia, existe quem esteja a enviar mensagens de email com pedidos de donativos, na maioria das vezes via Bitcoin ou outras criptomoedas, apelando à ajuda. Estas mensagens tentam apelar ao lado sentimental das vítimas, alegando que a única forma de se realizarem transferências dentro da Ucrânia é através de Bitcoin – com os bancos encerrados.

    Infelizmente, situações como estas são recorrentes quando existem eventos que afetam a humanidade em geral, ou são de grande relevo mundial. Como sempre, é importante relembrar que não se fornecer qualquer género de doação a fontes que sejam desconhecidas ou que não venham de entidades credenciadas para tal.

  • Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Como se sabe, as placas RTX da Nvidia estão bloqueadas nas tarefas de mineração de criptomoedas com a integração do Lite Hash Rate, reduzindo para menos de metade o desempenho das mesmas quando tal atividade é realizada. Apesar de existirem formas de contornar esta limitação, nem todas as placas a suportam.

    Portanto, quando “Nvidia RTX LHR v2 Unlocker” foi disponibilizado no Github a prometer desbloquear todas as placas RTX para tal, chamou rapidamente à atenção… apenas com um pormenor: era malware.

    A ferramenta, além de não realizar o que prometia, acabava por instalar no sistema dos utilizadores variados malwares, focados tanto em roubar dados sensíveis como usar as capacidades do sistema para mineração de criptomoedas.

    O software chegou mesmo a ser partilhado por várias fontes de relevo no mercado da mineração, antes de terem começado a surgir os primeiros relatos de que seria malware. Segundo o portal PCGamer, que foi um dos portais a promover inicialmente a ferramenta, o software ainda esteve disponível durante algum tempo na plataforma, antes do Github o ter removido.

    Como sempre, este é mais um exemplo do motivo pelo qual se deve ter atenção aos conteúdos que são disponibilizados pela internet, sobretudo quando a promessa é demasiado boa para ser verdade.

  • Mantenha-se informado, mas tenha atenção à desinformação e ansiedade

    Mantenha-se informado, mas tenha atenção à desinformação e ansiedade

    Durante o dia de hoje, infelizmente, surgiram notícias no início do dia que a Rússia tinha avançado com a invasão da Ucrânia, o que rapidamente se propagou pelo mundo e sobretudo as redes sociais.

    Imagens do medo e receio de todos, mensagens de esperança e de ajuda propagaram-se nas horas seguintes pela Internet, e enquanto muitos estão a viver esta experiência na pele, outros apenas podem obter as informações de meios como as redes sociais e meios de imprensa.

    No Twitter são publicadas informações praticamente em tempo real, sobre os mais variados temas que vão ocorrendo do lado Russo e Ucraniano, com todos os detalhes em textos, fotos e vídeos. Sejam residentes na Ucrânia ou jornalistas, a informação espalha-se com o toque de um botão, o que permite aceder a dados praticamente em tempo real.

    Também a partir do TikTok centenas de publicações e vídeos em direto demonstras as ações dos militares no terreno, e mesmo que esta plataforma seja focada em vídeos curtos, em situações de crise pode também ser um meio importante de transmissão de conteúdos.

    O uso das redes sociais para transmitir informações em tempo real sobre acontecimentos importantes no mundo não é novo, mas ganha outro significado quando estamos perante uma possível guerra que, de uma forma ou de outra, afeta todos.

    Mas se estas plataformas são importantes para partilhar informações sobre o que se encontra a acontecer, e manter o mundo informado, ao mesmo tempo deve-se ter atenção a outros dois pontos igualmente importantes: a desinformação e a ansiedade.

    Como acontece com qualquer evento drástico, existem atualizações constantes sobre o estado da situação, e como tal uma informação que poderia estar confirmada faz apenas alguns minutos é no minuto seguinte desmentida. Além disso, existem ainda canais que se focam em propagar conteúdos que podem ser vistos como rumores ou teorias, além de desinformação pura, e que devem ser tidos em conta.

    Quando se pesquisa um tema, deve-se sempre ter atenção à origem do mesmo, e tudo o que seja de “ouvi alguém” ou “dizeram-me” deve ser tido como rumores. O mais importante é sempre obter a fonte da informação, e verificar se a mesma é viável e credível, antes de assumir algo.

    Além disso, estes tempos causam também uma certa ansiedade por toda a população. Existe o medo e a incerteza, e as constantes atualizações, vídeos e fotos que são partilhados pelas redes sociais não ajudam na causa. Quem os vê, pode acabar por ficar ainda mais ansioso sobre o futuro, ao ponto de sentir ainda mais ansiedade, o que pode acabar por afetar o dia a dia.

    Se toda a informação que está a ser fornecida permite informar o mundo sobre o que está a acontecer, ao mesmo tempo pode ser uma sobrecarga para quem esteja já ansioso sobre o tema, ou mesmo um “overload” de dados que acabam por confundir invés de informar.

    E é importante que sejam os próprios utilizadores a ter em consideração este ponto: se a informação começa a sobrecarregar, opte por sair do mundo virtual por alguns momentos. Não estará desinformado por fazer uma pausa, e o mais importante será a saúde de cada um.

  • OnlyFans acusado de sabotar rivais no mercado

    OnlyFans acusado de sabotar rivais no mercado

    O OnlyFans é uma das plataformas mais reconhecidas da internet usada por criadores para fornecerem acesso a conteúdos exclusivos para quem pague uma determinada quantia mensal.

    No entanto, a plataforma encontra-se agora a ser acusada de ter usado a sua posição no mercado para obter vantagens injustas sobre os rivais, ao ponto de tentar mesmo destruir a base de utilizadores de outras plataformas.

    A empresa “FanCentro”, que fornece serviços similares aos do OnlyFans, confirmou que vai avançar para os tribunais devido a ações que se suspeitam ter sido realizadas pela mesma.

    Segundo a acusação, o OnlyFans terá pago a uma firma para realizar o report massivo de conteúdos da plataforma FanCentro como tendo conteúdo sexual abusivo, tendo os conteúdos sido enviados para uma base de dados global de anti-terrorismo, a “Global Internet Forum to Counter Terrorism (GIFCT)”.

    A GIFCT foi criada por empresas como o Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube, e conta com uma base de dados de conteúdos que são considerados com associações a terrorismo ou crimes de ódio que tenham sido partilhados em plataformas digitais. O objetivo passa por marcar um determinado conteúdo como “terrorista”, evitando que o mesmo possa voltar a ser partilhado em outras plataformas online.

    Segundo a FanCentro, devido às ações realizadas pelo OnlyFans, alguns criadores que usavam a plataforma para partilharem conteúdos nas redes sociais tiveram as suas contas eliminadas por terrorismo ou outro género de ataques. Contas do Facebook e Instagram de utilizadores que partilhavam links para o FanCentro eram particularmente afetadas.

    Em entrevista à BBC, um representante da OnlyFans afirma que o caso não possui mérito e que a empresa irá brevemente apresentar a sua defesa.

  • Se receber uma chamada da Microsoft, tenha cuidado: é um esquema!

    Se receber uma chamada da Microsoft, tenha cuidado: é um esquema!

    Nos últimos dias tem vindo a ser registado em Portugal uma crescente onda de esquemas, sendo que um dos que tem vindo a ganhar desta que afirma ser do suporte técnico da Microsoft.

    O esquema começa quando as vítimas recebem uma chamada telefónica de alguém que afirma ser da Microsoft. Esta chamada é normalmente realizada de números desconhecidos ou fora de Portugal, mas a pessoa do outro lado pode falar em Português ou Inglês.

    Na maioria dos casos os atacantes informam que o IP da ligação à Internet das vítimas se encontra a ser usado por hackers, ou então que o sistema operativo Windows instalado no sistema das mesmas está comprometido. O objetivo passa por levar as vítimas a descarregar um software de controlo remoto, que permite ao atacante aceder ao computador.

    Este software pode ser o Teamviewer, Anydesk ou outro similar, mas o efeito final é sempre o mesmo: levar a vítima a instalar o software no seu computador, dando acesso remoto ao atacante. A partir daqui o esquema pode variar.

    Em alguns casos, as vítimas podem ser enganadas para realizarem o pagamento de uma determinada quantia para que a “Microsoft” realize a reparação do problema e instale software de segurança no PC. Noutros é possível que as vítimas tenham alguns dos seus dados roubados, ou podem mesmo ter os seus sistemas bloqueados com os atacantes a alterarem a senha de acesso ao Windows.

    scam alerta

    Apesar de este género de esquemas não ser propriamente recente, existe um forte potencial de utilizadores com menos conhecimentos serem enganados ao acreditarem que estão a falar diretamente com a Microsoft. Este género de ataque foca-se, sobretudo, em pessoas idosas ou com poucos conhecimentos técnicos sobre informática.

    De forma oficial, a Microsoft não contacta diretamente os consumidores por meios não oficiais, e a ligação por via telefónica será algo que certamente não é feito de forma regular.

    O melhor a fazer nestes casos será desligar a chamada, e se possível, bloquear o número de contacto – embora os atacantes possam rapidamente alterar o mesmo. Nos casos em que tenha eventualmente caído no esquema, o recomendado será que contacte de imediato as autoridades.

  • Meta termina caso com mais de 10 anos sobre violação de privacidade

    Meta termina caso com mais de 10 anos sobre violação de privacidade

    Depois de quase uma década nos Tribunais, a Meta terminou um caso pendente relacionado com a privacidade dos utilizadores na plataforma e a possível recolha de dados dos mesmos – entre os períodos de Abril de 2010 e Setembro de 2011.

    O caso tinha sido apresentado contra o Facebook em meados de 2012, sendo que a plataforma era acusada de ilegalmente ter recolhido e beneficiado da informação dos utilizadores no serviço da sua plataforma social. Em causa encontrava-se a possível monitorização de utilizadores usando cookies e outros sistemas para identificar visitas em diferentes websites pela Internet, através dos botões de “Gosto” existentes nos mesmos.

    Inicialmente a acusação terá indicado que a medida, além da violação da privacidade dos utilizadores, teria também causado prejuízos financeiros aos utilizadores afetados, tendo sido exigido o pagamento de 15 mil milhões de dólares como compensação da rede social.

    O caso tinha sido apresentado inicialmente nos tribunais em 2012, mas em 2017 foi considerado como nulo pelo tribunal, visto não terem sido apresentadas provas suficientes em como a rede social estaria a violar a privacidade dos utilizadores.

    No entanto, este caso terá sido reaberto em meados de 2020, sendo que agora termina com a rede social a confirmar um acordo no total de 90 milhões de dólares, o que irá também ditar o fim das investigações.