Categoria: internet

  • Google Pixel 7 Pro já se encontra revelado em algumas imagens

    Google Pixel 7 Pro já se encontra revelado em algumas imagens

    Todos os anos a Google tende a lançar novos dispositivos dentro da linha Pixel, cada um com novidades para os utilizadores. Sem dúvida que o Pixel 6 veio trazer algumas mudanças na linha, tanto a nível de funcionalidades como do próprio design do dispositivo.

    No entanto, mesmo que ainda faltem alguns meses para a chegada de uma nova versão do equipamento, algumas imagens do que poderá ser o Google Pixel 7 Pro já começaram a surgir pela Internet.

    O leaker Steve Hemmerstoffer revelou um conjunto de imagens de renderização do que se acredita ser o novo modelo da empresa. Obviamente, estas imagens dizem respeito apenas ao design que se acredita vir a encontrar no futuro dispositivo – mas é possível que ainda venha a sofrer mudanças até à chegada da versão final.

    Google Pixel 7 pro

    Sem grandes surpresas, o design parece manter-se inalterado do Google Pixel 6 Pro. A principal diferença aparenta encontra-se nas lentes das câmaras, que possuem maiores dimensões.

    Seja como for, o que lhe parece este novo design? Compraria o Pixel 7 Pro se estivesse disponível? Deixe nos comentários.

  • Chrome vai deixar de fornecer o “Modo Lite” no Android

    Chrome vai deixar de fornecer o “Modo Lite” no Android

    Faz alguns anos que a Google lançou para o Chrome uma pequena funcionalidade, conhecida como “Modo Lite”, que prometia poupar dados de navegação durante o uso do navegador. Esta funcionalidade era particularmente útil para os utilizadores em dispositivos móveis e com ligações à Internet limitadas por dados.

    No entanto, parece que a empresa vai agora deixar esta funcionalidade de lado. Segundo a mesma, a partir do Chrome 100 para Android que o Modo Lite vai deixar de se encontrar oficialmente disponível.

    A funcionalidade foi lançada em 2014, inicialmente com o nome de “Data Saver” e focada tanto para utilizadores desktop como em dispositivos móveis. Na altura, o serviço até recebeu críticas positivas, sobretudo por realmente fornecer uma forma de reduzir os dados consumidos.

    Mas parece que o uso tem vindo a cair ao longo dos anos, e atualmente o modo é consideravelmente menos utilizado. Em parte, até mesmo quem tenha serviços de dados moveis limitados raramente ativa este modo.

    A empresa justifica ainda a decisão com o facto que os custos de dados móveis terem vindo a cair consideravelmente em vários países, o que leva a que os planos de dados moveis tenham mais dados disponíveis, ou até mesmo ilimitados.

    A partir do Chrome 100, previsto de chegar a 29 de Março de 2022, a funcionalidade será inteiramente removida do navegador.

  • PS Plus: estes vão ser os jogos gratuitos em Março de 2022

    PS Plus: estes vão ser os jogos gratuitos em Março de 2022

    Todos os meses os utilizadores da PlayStation Plus possuem acesso a um conjunto de jogos gratuitos dentro da plataforma. Apesar de estes jogos não serem revelados até ao início de uma nova “temporada”, os rumores pela internet costumam sempre fornecer informações válidas sobre o que esperar.

    E os mais recentes dão agora conta dos nomes que vão fazer parte da lista de jogos gratuitos em Março de 2022. O leaker conhecido como Dealabs billbil-kun, que no passado tem vindo a acertar nas listas de jogos disponibilizados sobre o serviço, aponta agora quais serão os títulos de Março.

    Segundo o portal VGC, o mesmo afirma que estava interessado em jogar Ark Survival Evolved e Team Sonic Racing, mas que como não os pode comprar, irá esperar pelo início do próximo mês. Isto é uma clara referência em como estes dois jogos vão ser as ofertas disponíveis sobre a plataforma em breve.

    No entanto, ainda existe alguma incerteza sobre estes pontos. Isto porque, algumas horas mais tarde, o leaker veio confirmar que devem existir algumas alterações, e invés disso os jogos gratuitos serão:

    • Ghost of Tsushima: Legends
    • Ghostrunner
    • Team Sonic Racing

    Seja como for, espera-se que as ofertas sejam fornecidas no primeiro dia de Março para todos os utilizadores subscritos ao PS Plus.

  • Tonga volta a ter acesso à Internet após reparação de cabo subaquático

    Tonga volta a ter acesso à Internet após reparação de cabo subaquático

    Depois de quase um mês sem acesso à Internet, o Tonga encontra-se finalmente a ficar “online”, após o restauro dos cabos que ligam a região ao resto do mundo.

    De acordo com o comunicado da Digicel, uma das duas maiores operadoras na região, o cabo que realiza a ligação à internet do pais encontra-se praticamente restaurado, permitindo assim que a ligação volte a ser restabelecida.

    Anthony Seuseu, CEO da Digicel, afirma que esta situação levantou alguns problemas com a infraestrutura que vão ser analisados no futuro, sobretudo para tornar a rede do pais mais resistente a situações adversas, e também para contar com planos de backup.

    reparação do cabo CEO da Digicel

    O cabo submarino tinha sido cortado durante a erupção que ocorreu na região no início do mês passado, deixando os utilizadores do Tonga sem acesso a Internet – foi implementada uma alternativa temporária usando internet por satélite enquanto as reparações do cabo estariam a ser realizadas.

  • Slack fica indisponível por problemas com a Amazon

    Slack fica indisponível por problemas com a Amazon

    Durante o mês de Dezembro de 2021, a Amazon Web Services teve uma das piores quebras dos últimos anos, onde uma falha afetou centenas de serviços pela Internet que fazem uso desta plataforma.

    A falha foi confirmada rapidamente pela Amazon, e resolvida, mas não sem antes causar a indisponibilidade dos serviços durante algumas horas. Hoje uma situação similar voltou a acontecer, embora de forma um pouco mais limitada.

    Durante o dia de hoje, vários utilizadores começaram a reportar falhas em plataformas como o Slack e Github, o que poderia indiciar problemas nos servidores destas entidades. No entanto, o problema veio novamente de uma falha associada com a Amazon.

    falhas registadas da amazon

    Durante alguns minutos, o serviço de AWS esteve com problemas em algumas regiões, causando também problemas nos sistemas que se encontram associados a essa localização. A falha foi rapidamente resolvida pela Amazon, mas não sem antes ser sentida pelos utilizadores na internet.

    A Amazon ainda não confirmou os detalhes que levaram ao problema.

  • Yubico YubiKey 5 melhora a sua segurança online por apenas 55€

    Yubico YubiKey 5 melhora a sua segurança online por apenas 55€

    A segurança na Internet é cada vez mais importante, e uma das formas de garantir isso mesmo passa por ativar os sistemas de autenticação em duas etapas. No entanto, nem todos os sistemas são idênticos – e nem todos fornecem a mesma garantia de segurança.

    Para garantir a melhor segurança possível, a YubiKey é a solução. Esta chave física de segurança permite garantir uma camada adicional de segurança para as suas contas online, onde invés de se basear em códigos de autenticação, o utilizador precisa de diretamente usar a chave para autenticar.

    A YubiKey 5 NFC é a versão mais recente, que conta com todas as novidades e é compatível com uma vasta quantidade de serviços: Gmail, Facebook, Dropbox, Outlook, LastPass, Dashlane, 1Password e mais. Além disso, funciona em sistemas Windows, macOS e Linux, sem necessidade de drivers.

    Oferece ainda suporte multiprotocolo, incluindo Fido (U2F, FIDO2), Yubico OTP, OATH-TOTP, Smart Card (PIV), OpenPGP e capacidade de resposta Challenge para garantir uma forte autenticação baseada em hardware.

    A Yubico YubiKey 5 pode ser obtida a partir da Amazon de Espanha por aproximadamente 55 euros.

    Nota: Este artigo possui links de afiliado para a Amazon, onde acreditamos que possa ser considerado útil para os leitores. O TugaTech não foi, de nenhuma forma, pago para a publicação do mesmo, mas recebemos uma percentagem das encomendas feitas a partir do link.

  • POCO pode estar prestes a revelar novo smartwatch

    POCO pode estar prestes a revelar novo smartwatch

    A POCO possui agendado para o evento MWC uma palestra onde se espera que sejam reveladas algumas novidades da marca. Apesar de ainda não existir nada em concreto sobre o que vai ser revelado, parece que os rumores apontam para uma possível novidade.

    Recentemente a empresa registou uma certificação do que aparenta ser um novo smartwatch, e tendo em conta o aproximar da MWC 2022, tudo aponta que o mesmo vai ser revelado durante o evento.

    Segundo o documento da certificação, este dispositivo encontra-se sobre o nome “M2131W1” e é produzido pela 70mai Co. Ltd. Será o primeiro relógio inteligente que a POCO vai lançar no mercado, e apesar do nome da empresa que produz o mesmo parecer estranho, na verdade é a mesma marca que no passado já produziu dispositivos da Internet das Coisas para a Xiaomi.

    certificação de smartwatch da poco

    Infelizmente a certificação não deixa detalhes sobre o que poderemos esperar a nível do hardware, mas sem dúvida que a POCO parece estar a preparar-se para algumas novidades interessantes. Resta agora esperar pelo dia 28 de Fevereiro para conhecer as mesmas.

  • Sistemas NAS da Asustor alvo de ataque massivo de ransomware

    Sistemas NAS da Asustor alvo de ataque massivo de ransomware

    Os donos de dispositivos NAS da marca Asustor encontram-se a ser notificados para um possível ataque em larga escala de ransomware, que se encontra a tenta aproveitar falhas no software da NAS para encriptar os dados das vítimas.

    De acordo com o portal NAS Compares, vários utilizadores de dispositivos Asustor estão a ser alvo de ataques de ransomware, o que parece estar a ocorrer devido a uma falha no software do NAS, que permite aos atacantes injetarem o ransomware no sistema quando este se encontra ligado à Internet – o que pode ser algo que a grande maioria dos utilizadores realiza, para ter acesso aos seus ficheiros a partir de qualquer lugar.

    Os fóruns de suporte da empresa estão a ser inundados com utilizadores a reportarem ataques, no que parece ser uma variante do ransomware DeadBolt. O mais problemático deste ataque será que os conteúdos encriptados afetam não apenas os ficheiros dos utilizadores, mas também os ficheiros do sistema operativo da NAS, deixando a mesma inacessível pelos maios tradicionais.

    Apesar de ainda se desconhece a origem do ponto de ataque, alguns utilizadores apontam que pode encontrar-se relacionado com o EZ Connect, um programa no sistema da NAS que permite a ligação remota da mesma pela internet. Ao que se acredita, o software possui uma falha que está a ser aproveitada para injetar o ransomware no sistema.

    A Asustor ainda não revelou qualquer comentário sobre este caso, apesar dos incidentes estarem a multiplicar-se pelas redes sociais.

  • Edge está perto de ultrapassar o Safari no uso pela Internet

    Edge está perto de ultrapassar o Safari no uso pela Internet

    Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a fazer um excelente trabalho para desenvolver o Edge, e isso sente-se nos números do navegador, que continuam a aumentar consideravelmente todos os meses.

    O Google Chrome continua a ser o rei da tabela, e não se espera que isso venha a alterar tão cedo. No entanto, o Edge tem vindo a ganhar terreno, e os dados mais recentes indicam que o navegador pode estar perto de atingir outro marco.

    Segundo os dados do portal StatCounter, o Edge encontra-se muito perto de ultrapassar o Safari da Apple como o navegador mais utilizado na internet. Ou seja, o navegador da Microsoft encontra-se muito perto de passar a ser o segundo navegador mais utilizado pela Internet.

    Relativo ao mês de Janeiro de 2022, o Edge conta atualmente com uma quota no mercado de 9.54%, sendo que fica pouco abaixo dos 9.84% registados pelo Safari da Apple. O Firefox surge na quarta posição, atualmente com 9.18% – mas em queda.

    dados do uso de navegadores mundo

    Curiosamente, se olharmos para os dados respeitantes a Portugal, o Edge já se encontra nesta segunda posição, tendo atualmente uma quota de 9.15%, enquanto que o Chrome possui 71.83%. No entanto, o Safari aqui surge numa posição inferior, abaixo mesmo do Firefox, com 5.3%.

    Dados de uso do navegador

    Independentemente disso, não existe como negar que o Edge tem vindo a integrar novas funcionalidades que cativam os utilizadores. E o facto que se encontra como navegador padrão no Windows ajuda também neste marco.

  • Street Fighter 6 é oficialmente confirmado – veja o trailer

    Street Fighter 6 é oficialmente confirmado – veja o trailer

    Para delícia dos fãs, a Capcom confirmou que se encontra a desenvolver Street Fighter 6, sendo que revelou mais detalhes do que poderemos esperar do novo título da saga.

    Para celebrar o 35º aniversário da saga, os estúdios confirmaram que o desenvolvimento de Street Fighter 6 se encontra ativo, e juntamente a este foi ainda revelado um pequeno trailer do que poderemos esperar do novo jogo.

    Este trailer surge poucos dias depois da Capcom ter lançado um pequeno website, onde estava presente um pequeno contador decrescente. Os rumores sobre o que poderia vir a surgir rapidamente começaram pela Internet. No entanto, foi agora confirmado que este será associado com o novo jogo.

    No trailer da empresa é possível ver uma versão de Ryu, a personagem principal da saga, preparando-se para enfrentar Luke, a 45ª personagem adicionada no jogo Street Fighter 5. Relembrando que Street Fighter 5 foi lançado em Fevereiro de 2016, tendo recebido duas grandes atualizações durante o seu período de vida.

    Este novo jogo será uma continuação do mesmo, que certamente vai cativar os fãs de Street Fighter. A empresa espera revelar um dos seus jogos mais realistas de sempre com esta aposta.

    No entanto, a Capcom não revelou muitos detalhes sobre quando o jogo vai finalmente estar disponível. Espera-se que mais detalhes venham a ser revelados ainda durante este ano, mas para já ficamos com o trailer do que está para vir.

  • ChromeOS pode vir a ficar mais adaptado para jogos com suporte à Steam

    ChromeOS pode vir a ficar mais adaptado para jogos com suporte à Steam

    Não existe como negar que o ChromeOS tem vindo a evoluir consideravelmente no mercado. A plataforma da Google tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos, em parte devido à pandemia e ao aumento da procura por sistemas rápidos e simples para acesso a partir de casa.

    No entanto, parece que a Google agora se encontra a focar também em trazer para o seu sistema quem pretenda algo mais sério, nomeadamente a nível de videojogos. Ao que parece, a Google encontra-se a preparar para atualizar o ChromeOS com a integração direta da Steam.

    Isto iria permitir aos utilizadores do sistema poderem aceder aos jogos de uma das maiores plataformas da Internet. Recentes alterações no código fonte do ChromeOS parecem indicar essa mudança, além de indicarem também quais os primeiros modelos que podem vir a contar com o suporte oficialmente.

    Dentro da lista encontram-se os seguintes modelos:

    • Acer Chromebook 514 (CB514-1H)
    • Acer Chromebook 515
    • Acer Chromebook Spin 713 (CP713-3W)
    • ASUS Chromebook Flip CX5 (CX5500)
    • ASUS Chromebook CX9 (CX9400)
    • HP Pro c640 G2 Chromebook
    • Modelo desconhecido da Lenovo

    Estes são também alguns dos modelos de Chromebooks no mercado que possuem as configurações mais adaptadas para jogos, o que faz sentido da Google escolher os mesmos para o “teste”.

    No entanto, certamente que mais modelos podem vir a suportar a Steam, sobretudo para o futuro. Resta saber como o mercado se vai adaptar quando o suporte começar a chegar em mais larga escala – e sobretudo se iremos ter Chromebooks ainda mais potentes e com características superiores.

  • Mozilla procura novas formas de rendimento face às quedas do Firefox

    Mozilla procura novas formas de rendimento face às quedas do Firefox

    Não existe como negar que o Firefox continua a ser um excelente navegador, tanto a nível da rapidez como de funcionalidades. No entanto, o mesmo tem vindo a perder uma grande parte dos utilizadores no mercado para outros navegadores baseados no Chromium.

    Com o Chrome a dominar o mercado, e o Firefox a perder cada vez mais quota mundial, a Mozilla começa também a ficar com as receitas ainda mais apertadas do que aquilo que já tinha até ao momento.

    De acordo com o portal Wired, o Firefox encontra-se atualmente com menos de 4% de quota no mercado mundial da Internet. Um ex-funcionário da Mozilla veio agora deixar mais detalhes sobre o caso, afirmando que a empresa encontra-se a travar uma batalha perdida, sendo que o será praticamente impossível para o Firefox atingir a popularidade que tinha faz cerca de dez anos atrás.

    Obviamente, ainda irão existir utilizadores que continuarão a usar o Firefox durante o máximo de tempo possível – e aqui no TugaTech somos adeptos do navegador também – mas infelizmente, para a grande maioria, será complicado de se voltar ao antigo.

    Isto leva também à necessidade da Mozilla procurar outras formas de rendimento que não seja apenas pelo navegador e pelo acordo que ainda mantêm com a Google. Uma grande parte dos fundos da Mozilla são provenientes do acordo da mesma com a Google, para manter o motor de pesquisa como padrão no Firefox, num total de 400 milhões de dólares anuais.

    A empresa encontra-se consideravelmente pendente deste acordo para manter as suas atividades. Mas isso não quer dizer que a mesma não esteja a procurar formas alternativas de receitas.

    Uma delas será o Mozilla VPN, um serviço de VPN que começou recentemente a passar para a fase final de testes, e que garante mais segurança e privacidade aos utilizadores. Se este serviço vai ser um sucesso para realmente virar a Mozilla no mercado ainda será uma questão a ver.

  • Windows 11 vai passar a exigir conta da Microsoft e ligação à Internet na instalação

    Windows 11 vai passar a exigir conta da Microsoft e ligação à Internet na instalação

    Para muitos, a ideia de usar uma conta da Microsoft de forma a poderem instalar o Windows 11 no sistema não é algo que agrade. Até agora, quem tinha uma versão do Windows 11 Home era obrigado a tal, bem como a ter acesso à Internet durante o setup inicial do sistema, mas as versões Pro ainda podiam criar contas de formato local.

    No entanto, com a chegada da nova versão Windows 11 Build 22557, uma pequena alteração pode ter passado despercebida por muitos: as contas da Microsoft vão passar a ser obrigatórias também para a instalação da versão Pro do sistema.

    Ou seja, a partir desta versão, e possivelmente para o futuro, os utilizadores que tenham tanto a versão Home como Pro do Windows 11 vão passar a necessitar de ter também uma conta da Microsoft e acesso à Internet para concluírem o setup inicial do sistema.

    Windows 11 contas microsoft

    Os utilizadores ainda podem criar uma conta local no sistema, mas apenas depois de terem realizado o setup completo inicial – o que exige que se crie primeiro uma conta Microsoft.

    De notar que esta medida vai aplicar-se até mesmo a quem tente desligar a internet durante o setup inicial – na verdade, a ligação à Internet vai ser outro dos requisitos que passa a ser necessário durante este processo, ou doutra forma não se pode instalar o sistema.

    Esta medida aplica-se tanto no setup inicial de computadores que venham com o Windows 11 instalado de fábrica, como também para quem reinstale o sistema operativo ou realize o reset do mesmo.

    Esta medida não será de todo inesperada. Na verdade, faz alguns meses que a Microsoft tem vindo a tentar cada vez mais “forçar” os utilizadores a criarem as suas contas durante o setup inicial do sistema, de forma a interligarem as mesmas com o sistema operativo.

    Mas a medida pode afetar sobretudo que não consiga ter acesso rápido à Internet durante este processo. A complicar a situação, é importante ainda ter em conta que, em algumas situações, o sistema operativo pode também não instalar automaticamente as drivers para a placa de rede – seja LAN ou wi-fi – e não fica claro como os utilizadores podem assim aceder à Internet para terminarem o setup.

    Apesar de medida ainda estar sobre uma build preview do sistema, e portanto não nas versões finais, não será de estranhar que venha a ser aplicada no futuro sobre todas as versões do sistema operativo.

  • Homem detido por desligar internet da cidade ao bloquear acesso aos filhos

    Homem detido por desligar internet da cidade ao bloquear acesso aos filhos

    As autoridades em França detiveram recentemente um homem que, para impedir que os filhos acedessem à internet, usou um bloqueador de sinais. O problema terá sido que esta ação também fez com que todo o bairro onde o mesmo vivia ficasse em comunicações.

    De acordo com as autoridades, o caso ocorreu durante esta semana, na cidade de Messanges, onde todos os dias entre a meia noite e três da manha, o acesso a redes moveis e à internet sem fios era subitamente cortado sem explicação por todo o bairro da cidade.

    Quando as autoridades foram notificadas do caso, veio a descobrir-se que os sinais estavam a ser alvo de cortes por um bloqueador de sinais na pequena cidade. Um bloqueador de sinal funciona em formato bastante simples: transmite ondas elétricas no mesmo sinal em que as ondas de rádio usadas para telecomunicações e redes sem fios.

    Isto impede que os dispositivos consigam aceder aos dados dessas redes, efetivamente bloqueando o sinal. Segundo o portal ANFR, as autoridades terão identificado que o sinal estava a ser emitido de uma casa, onde um homem confirmou às autoridades que realmente tinha comprado um bloqueador de sinal online.

    Aparentemente, o homem, que era pai de jovens, teria comprado o bloqueador de sinal porque os seus filhos estariam a ficar viciados em redes sociais invés de dormirem. Como tal, este ativava o sinal do bloqueador todas as noites durante o período noturno.

    É importante notar que, em França, o uso de bloqueadores de sinal é ilegal – tanto a compra como o uso e revenda – com multas que podem atingir os 30.000 euros e seis meses de prisão. O mesmo aplica-se em vários outros países, visto que estes objetos podem ter impacto nos meios de comunicação e instrumentos de navegação de várias entidades.

  • Quer proteção extra contra ransomware? Instale o idioma Russo no Windows

    Quer proteção extra contra ransomware? Instale o idioma Russo no Windows

    Esta dica poderia ser colocada numa lista do “Top 10 das medidas de segurança mais parvas”, mas a verdade é que possui um certo fundamento – e talvez seja melhor continuar a ler para perceber o motivo.

    A Internet é um meio inseguro, e não é muito difícil de se encontrar esquemas ou conteúdos maliciosos ao clicar de um link. Obviamente, a navegação com um programa de segurança atualizado e confiável é sempre algo que recomendamos… mas segurança nunca é demais.

    Se existe uma forma de poder ter uma camada adicional de segurança no sistema, e totalmente gratuita, porque não? O TugaTech possui uma: instale o pacote de idioma Russo no seu sistema Windows.

    Mas porquê?

    Vamos explicar. Nos últimos tempos temos vindo a verificar um aumento considerável no número de ataques com origem em ransomware. É uma prática lucrativa para os atacantes, ao mesmo tempo que causa grandes prejuízos para quem é afetado.

    Ao mesmo tempo, também têm vindo a surgir várias notícias sobre grupos de ransomware que vão tendo os seus responsáveis detidos, como é o caso do grupo REvil recentemente. E se olharmos para estas detenções, existe um padrão bastante comum: a maioria foi feita na Rússia.

    Rússia bandeira

    Isto possui uma explicação. A legislação russa sobre ciberataques é consideravelmente mais leviana do que a existente nos restantes países, sobretudo para quem realiza esses mesmos ataques. Obviamente, isto será um aclamativo para atacantes, que baseiam muitas das suas operações na Rússia.

    Estas leis mais “leves” possuem no entanto algumas clausulas – não estabelecidas propriamente como “lei”, mas como conhecimento urbano. A maioria das autoridades russas não realizam investigações aprofundadas a casos de ciberataques… se quem realiza os mesmos não atacar empresas ou cidadãos na Rússia.

    Ou seja, se um grupo ou atacante não se focar em ter as suas atividades a afetar empresas sediadas na Rússia, então existe uma maior probabilidade de não se ter tantos problemas com a lei – isto não torna o ataque legal, obviamente. Mas a diferença é considerável, e é algo que estes grupos aproveitam.

    Existe bastante malware que se foca em infetar utilizadores em vários países, mas ao mesmo tempo possui também ele “verificações” para não infetar sistemas que estejam localizados na Rússia, desde verificações da localização GPS ou… acertou… a verificação dos pacotes de idiomas instalados no sistema.

    Existem muitas variantes de ransomware e malware em geral que, antes de realizarem qualquer ataque, verificam se o utilizador possui o idioma russo instalado no sistema, e se tal acontecer, suspendem o ataque.

    O mais interessante será que nem necessita de usar propriamente o idioma, basta que o pacote do idioma esteja instalado no sistema para tal. De longe isto impede todo e qualquer ataque, e tão pouco a instalação de malware e ransomware nos sistemas em todas as suas variantes… mas é uma pequena camada que pode fazer, sem grande trabalho, e permite ter um extra de segurança. Portanto, porque não?

    > Como instalar o pacote de idioma russo

    A instalação do pacote de idiomas é bastante simples de ser feita. Bastará aceder às Definições do Windows > Hora e Idioma > Linguagem e Região.

    Nesta opção, carregue sobre “Adicionar um idioma” e pesquise pelo “Russo”. Feito isto, basta seguir os passos.

    pacote de idioma russo

    Certifique-se que não marca a opção de Definir o Idioma como apresentação do Windows, ou vai alterar o idioma principal do sistema.

    Feito isto, basta aguardar que o pacote de idioma seja descarregado para o sistema, o que pode demorar alguns minutos.

    > Continue a ter atenção…

    Como referido anteriormente, esta pequena “dica” não vai impedir todo e qualquer malware de se instalar no sistema, portanto não deve ser nunca vista como uma alternativa a meios de segurança, tanto em nível de software de segurança no sistema, como de backup e próprias práticas seguras de navegação online.

  • Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    A Mozilla junta-se à Google a deixar alertas sobre futuras atualizações do Firefox, e em como estas podem vir a afetar a apresentação ou acesso a alguns websites pela Internet.

    A Mozilla espera lançar em breve a nova versão do Firefox 100, que como se pode ver pelo nome, vai marcar a entrada para uma versão com três dígitos. Esta mudança também vai alterar a forma como o navegador se “apresenta” para a Internet, através do user-agent.

    Quando um utilizador visita uma página web, o navegador envia com o pedido um pequeno identificador do mesmo, que contem informação como a versão do navegador ou o nome do mesmo.

    O problema encontra-se exatamente neste user agent. Com a chegada do Firefox 100, o useragent do Firefox vai passar a com uma versão que vai integrar três dígitos – invés dos dois apenas que eram usados até agora.

    Isto pode causar alguns problemas pela web, sobretudo em sistemas que estejam programados para ler este género de conteúdos, mas possam não ler corretamente os três dígitos da versão. Nesses casos, o resultado final pode variar…

    Em alguns casos, o useragent pode ver o navegador como sendo apenas a versão “10”, enquanto que outros podem simplesmente falhar por ter três dígitos invés de dois na versão. Tudo dependerá como esses sistemas estão desenvolvidos em cada website.

    A Mozilla encontra-se a desenvolver uma lista de sites que estão preparados para a mudança, e quais os que apresentam falhas. A lista pode ser verificada aqui.

    Obviamente, isto afeta as plataformas que usem estes sistemas de identificação, portanto o impacto final poderá variar. Isto são, no entanto, planos similares aos que a Google tinha alertado os utilizadores quando começou a testar as versões do Chrome 100.

    firefox 100

    Os utilizadores que pretendam testar as suas instalações e conteúdos online podem instalar o Firefox Nightly, sendo que nas Definições do mesmo encontra-se a opção para ativar o forçar do User agent para o Firefox 100.

  • Windows 11 recebe nova build com várias novidades bastante aguardadas

    Windows 11 recebe nova build com várias novidades bastante aguardadas

    A Microsoft disponibilizou uma nova versão do Windows 11 para os utilizadores no programa Insider, que finalmente conta com um conjunto de novidades que certamente vão interessar a muitos.

    A nova versão do Windows 11 Insider Preview Build 22557 já se encontra disponível no canal Dev do programa Insider, permitindo aos utilizadores testarem as mais recentes novidades que vão chegar brevemente ao sistema – e são várias de relevo.

    Talvez a mais aguardada será o regresso do “arrastar e soltar” da barra de tarefas, que permite aos utilizadores finalmente terem uma forma de rapidamente enviar arquivos para uma determinada janela, ou simplesmente colocarem como “pin” uma aplicação especifica mais facilmente.

    Num dos exemplos que a Microsoft forneceu terá sido o de arrastar um ficheiro para dentro do Outlook, onde é possível enviar diretamente os conteúdos para a janela do programa arrastando apenas o ficheiro para cima do ícone.

    arrastar e largar windows 11

    Outra novidade encontra-se sobre a chegada das miniaturas às pastas do Explorador de Ficheiros, que permite rapidamente ver o conteúdo de imagens que se encontrem dentro de pastas especificas.

    miniaturas explorador do Windows

    Noutras alterações, agora também vai passar a ser necessária uma ligação à Internet para os utilizadores do Windows 11 Pro, durante a configuração inicial do sistema. Isto indica que os utilizadores vão forçosamente de ter de configurar uma conta da Microsoft quando instalarem o sistema operativo nas suas máquinas.

    O Gestor de Tarefas também recebeu grandes mudanças, tendo agora um novo visual mais moderno para todos os gráficos existentes no uso de recursos.

    gestor de tarefas do windows 11

    No final, esta nova build vai trazer um vasto conjunto de mudanças que serão certamente interessantes para os utilizadores. Espera-se que a Microsoft venha a disponibilizar a mesma para a versão Beta, e eventualmente para a estável, durante os próximos meses.

  • Licenças OEM do Windows são legais para venda? Não, e explicamos o motivo.

    Licenças OEM do Windows são legais para venda? Não, e explicamos o motivo.

    Se está em vias de comprar uma licença OEM do Windows, talvez seja realmente melhor pensar se o deve fazer – por muito apetecível que o preço final possa parecer. Isto porque, apesar de todas as garantias de legalidade que possa receber, a verdade pode ser diferente.

    Antes de tudo será importante avaliar o que é uma licença OEM.

    Uma licença OEM do Windows é, por norma, uma licença que vem instalada com os computadores do fabricante. Esta licença é fornecida aos fabricantes para instalarem nas suas máquinas, conforme necessitem.

    Além disso, o suporte destas licenças é fornecido diretamente pelos fabricantes dos sistemas, invés da Microsoft. Desta forma os fabricantes podem manter o controlo sobre o suporte que prestam aos seus clientes finais.

    Este género de licenças, de acordo com os Termos de Licenciamento da Microsoft, têm várias clausulas legais que devem ser seguidas.

    De forma simples, as mais importantes de ter em conta será que são chaves focadas para uso único e exclusivo com um hardware especifico – o computador que os fabricantes forneçam aos consumidores. Além disso, estas licenças podem ainda ser transferidas para outros utilizadores, desde que sejam associadas com o hardware original que foram ligadas de fábrica. Por outras palavras, podem ser transferidas livremente entre utilizadores, mas apenas no sistema que lhe dizem respeito (hardware).

    Em nenhum momento estas licenças podem ser revendidas ou usadas de forma individual, sendo focadas para fabricantes e não o público em geral.

    Tendo estes pontos em conta, poderemos chegar a uma conclusão clara: qualquer plataforma que se encontre a fornecer vendas de licenças OEM, seja para empresas ou individuais, certamente não o encontra a fazer de forma legal. Portanto, as licenças serão ilegais e consideradas pirataria!

    Para o sistema final, este género de licenças OEM “revendidas” podem surgir como ativadas. Mas tal somente indica que a chave foi aceite como legitima, não que se trata de uma forma legal de a usar.

    Se uma plataforma estiver a prometer fornecer este género de licenças, na grande maioria dos casos são licenças que foram adquiridas por fundos ilícitos, ou tratam-se de outro género de chaves de ativação que não OEM.

    Será importante também ter atenção a possíveis plataformas de afiliados e sites na internet que possam promover este género de conteúdos, que ao contrário do que as mesmas possam indicar, não são legais e continuam a ser considerados pirataria pelos termos da Microsoft e pela legislação Portuguesa.

  • Windows 11: atualização KB5010414 já se encontra disponível

    Windows 11: atualização KB5010414 já se encontra disponível

    A Microsoft começou a disponibilizar hoje a sua nova atualização KB5010414 para o Windows 11, que vai chegar com as bem aguardadas melhorias para a barra de tarefa.

    Esta nova atualização encontra-se atualmente a ser fornecida como uma atualização opcional, portanto não vai ser automaticamente instalada nos sistemas. Os utilizadores que pretendam a mesma devem aceder ao Windows Update e pesquisar manualmente por atualizações.

    Esta nova atualização foca-se sobretudo em contar com atualizações para a barra de tarefas. Entre as mudanças encontram-se novas formas de partilhar janelas diretamente da barra de tarefas, além da nova secção de widgets, que agora se encontra por padrão na parte lateral e inclui o ícone do estado do tempo.

    Nova atualização do Windows 11

    Para os utilizadores com mais do que um monitor, agora também é possível ver o relógio em todos os ecrãs sobre a barra de ferramentas, um pedido feito pela comunidade. Para quem utilize o Modo do Internet Explorer sobre o Microsoft Edge, agora também é possível partilhar cookies entre os dois, de forma a facilitar o login em sites e outras plataformas.

    Foram também corrigidos alguns bugs, como é o caso de um que poderia fazer com que pequenas descrições de ícones na barra de tarefas surjam em áreas aleatórias do ecrã.

    Além disso, esta atualização fornece também o novo Media Player para o Windows, que será considerada a nova geração do Windows Media Player para o sistema, com melhorias na interface e funcionalidades de organização dos catálogos de música.

    Como referido anteriormente, esta nova atualização será considerada opcional, portanto apenas os utilizadores que forem diretamente o Windows Update e pesquisarem por novas atualizações vão receber a mesma.

  • Opera agora permite aceder a domínios com emojis

    Opera agora permite aceder a domínios com emojis

    Agora aceder a sites na internet vai ficar mais… colorido. Pelo menos para os utilizadores do Opera, que brevemente vão poder começar a aceder a domínios construídos com emojis.

    O Opera torna-se o primeiro navegador a suportar, oficialmente, domínios registados com emojis. Numa parceria com a Yat Labs, a Opera afirma que o seu navegador vai agora ser capaz de resolver domínios baseados em emojis, uma nova tendência que tem vindo a surgir pela internet, mas até agora encontrava-se limitada em suporte para alguns navegadores.

    O navegador da Opera torna-se assim um dos primeiros a suportar a criação e acesso a estes domínios, bastando para tal os utilizadores colocarem emojis na barra de endereços invés dos tradicionais números e letras.

    Domínios curtos têm vindo a ser uma tendência nos últimos anos, de forma a facilitar o acesso a algumas das principais plataformas online ou como forma de atalho para as mesmas. Portanto, faz todo o sentido adaptar a mesma ideia para emojis, que pode facilitar ainda mais esse acesso através do uso de emojis – que são consideravelmente mais simples de recordar.

    Se estes géneros de domínios realmente vão-se tornar populares, ainda será algo que se necessita de esperar para ver, mas a ideia para já encontra-se a expandir. Os utilizadores do Opera não necessitam de realizar nenhuma alteração no funcionamento do navegador para usar esta funcionalidade – para além de manter o navegador atualizado para a sua versão mais recente.

  • Discord é uma plataforma de conversa, não de crimes

    Discord é uma plataforma de conversa, não de crimes

    O Discord tem estado, nos últimos dias, sobre forte destaque em Portugal pelas piores razões, tendo em conta recentes eventos onde um jovem terá usado a plataforma para comunicar as intenções de realizar um atentado terrorista.

    Ao longo dos dias, mais informações vão sendo conhecidas sobre o caso, sendo que uma das descobertas terá sido que o jovem usou a plataforma do Discord para comunicar com um conhecido nos EUA – conhecido esse que terá entrado em contacto com o FBI após algumas trocas de mensagens.

    Isto tem vindo a abrir uma porta para vários meios de comunicação social começaram a noticiar sobre a plataforma do Discord, de tal ponto que atualmente existe ainda mais desinformação sobre a mesma.

    Apesar de utilizadores regulares do Discord conseguirem rapidamente identificar o que se encontra certo do errado, as notícias que vão surgindo também podem levar quem não tenha tais conhecimentos a interpretar incorretamente esta plataforma – sobretudo pais ou educadores que podem, sobre as notícias recentes, ficar com uma ideia incorreta sobre o que realmente é o Discord e para que serve.

    Para começar, o Discord não é uma plataforma nova. Basicamente trata-se de um meio de contacto entre amigos e conhecidos, mas que também permite criar pequenas comunidades para a troca de mensagens e ideias sobre os mais variados temas.

    Os utilizadores podem comunicar seja de forma direta entre si – através de mensagens diretas – ou por intermédio de salas de chat, que podem surgir no formato de texto, voz ou vídeo. A plataforma ganhou grande popularidade junto da comunidade de “gamers”, mas é também usada para vários outros fins – e até mesmo empresas começaram a usar o serviço para algumas comunicações.

    Discord conversas

    Ao contrário do que tem vindo a ser divulgado, o Discord não é, por si só, uma plataforma maliciosa ou de conteúdos abusivos. Trata-se de uma plataforma aberta, onde qualquer um pode aderir, usar e criar as suas próprias comunidades.

    Tratando-se de uma plataforma aberta, e como acontece em qualquer outro lugar deste formato na Internet, isso não quer dizer que todos os conteúdos que possam ser partilhados sobre o serviço sejam propriamente aceitáveis.

    Certamente que existem comunidades que, na margem das regras, podem ser usadas para fins maliciosos – seja de desinformação, ataques, entre outros. No entanto, este género de comunidades tende a ser rapidamente identificada e eliminada, visto que não é algo aceite pelos termos do Discord.

    Ao contrário de serviços como o WhatsApp ou Telegram, onde as mensagens enviadas encontram-se inteiramente encriptadas, o Discord não se foca diretamente em privacidade. Ou seja, os conteúdos enviados são – além de muitas vezes serem públicos – não encriptados por padrão. Isto facilita consideravelmente a monitorização desses mesmos conteúdos, e abre também portas para que as autoridades possam rapidamente identificar casos mais graves.

    hacker telegram whatsapp

    No entanto, é errado passar a imagem de que o Discord é uma plataforma tida para fins maliciosos ou, aproveitando os acontecimentos recentes, divulgar informação que confunde quem a possa ler.

    Essa desinformação pode levar a indicações incorretas e, em casos mais graves, a problemas sérios sobre quem desconheça o verdadeiro uso do serviço.

    Por uma plataforma existir em formato aberto, ou ter sido usada para uma situação que pode ser considerada, infelizmente, grave e prejudicial, isso não indica que a mesma seja totalmente maliciosa ou não possa ser usada para outros fins igualmente legítimos.

    Plataformas com o YouTube, Facebook, Twitter, Telegram, WhatsApp, entre outras foram várias vezes usadas para este género de atividades na margem das suas regras e termos de serviço. No entanto, não são plataformas que se focam nesses conteúdos, nem que os propagam abertamente.

    O mesmo se aplica sobre a Deep Web e rede Tor, que também tem vindo a ser alvo de foco face aos recentes acontecimentos. Apesar de, devido ao seu anonimato, esta plataforma ser usada para algumas atividades que podem ser consideradas à margem da lei, isso não quer dizer que o serviço em si seja usado única e exclusivamente para essa finalidade.

    Por vezes é necessário rever atentamente a informação que é partilhada sobre um serviço, já que o simples facto de o associar a um tema recente pode levar a desinformação sobre o que realmente deveria ser informado.

  • Binance investe na Forbes depois de a processar por difamação

    Binance investe na Forbes depois de a processar por difamação

    A Binance é possivelmente uma das maiores plataformas de criptomoedas na internet, e recentemente a empresa confirmou que terá realizado um investimento na revista Forbes, num total de 200 milhões de dólares.

    Este dinheiro será usado como parte de um investimento privado de 400 milhões de dólares, que a Forbes se encontra a preparar para quando passar para empresa pública no mercado. Este investimento, no entanto, é mais interessante por outras razões: o passado das duas entidades.

    Em 2020 a Binance terá processado a Forbes por difamação, associado com um artigo publicado pela mesma onde se alegava que a Binance estava estruturada de forma a contornar as regras do mercado e para enganar os reguladores financeiros nos EUA.

    O caso terá avançado para os tribunais quando a Binance terá apresentado o mesmo por difamação, alegando que o artigo terá causado milhões de dólares em prejuízos na empresa, além de ter conteúdos enganadores para os leitores – segundo as afirmações da empresa na altura.

    Apesar desta controvérsia entre as duas partes, a Binance decidiu agora proceder com o investimento na entidade, mesmo que o caso nos tribunais ainda se mantenha de pé.

  • Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Com a chegada do Windows 11, a Microsoft introduziu uma pequena alteração no sistema DNS do sistema, que agora pode garantir mais segurança e privacidade para os utilizadores -caso estes configurem corretamente o mesmo.

    O Windows 11 chegou finalmente com o suporte ao DNS-over-HTTPS, ou seja, com a capacidade de encriptar todos os pedidos DNS feitos pelo sistema operativo. Isto pode ser bastante útil para quem tenha a sua privacidade em conta, já que permite evitar que terceiros possam saber a que sites acede no dia a dia.

    A vantagem de usar este sistema? Será sobretudo pelo facto que todos os pedidos DNS feitos pelo sistema vão estar realmente encriptados. Até agora esta funcionalidade tinha vindo a ser adicionada a alguns navegadores, como o Chrome e Brave, mas apenas funcionava sobre os pedidos DNS feitos sobre os mesmos. Com a configuração pelo Windows 11 garante-se que todos os pedidos são mesmo encriptados.

    No entanto, nem todos podem tirar proveito desta funcionalidade, a menos que configurem os seus sistemas para aproveitarem o mesmo. Isto pode ser feito usando alguns servidores DNS que suportam a tecnologia.

    Atualmente a Microsoft apenas possui uma lista especifica de servidores DNS que permitem o uso de DNS-over-HTTPS, mas os principais serviços de DNS públicos mais usados são suportados: Google DNS, Cloudflare DNS, OpenDNS e Quad9.

    Neste artigo iremos verificar como pode ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11, e assim garantir uma navegação mais privada do seu sistema.

    Vamos então passar para a configuração.

    1- Sobre o ícone de rede, na barra de notificações, carregue no mesmo com o botão direito do rato e selecione a opção “Definições de Rede e Internet”.

    barra de notificações do windows 11

    2- Na janela das Definições do Windows que será aberta, selecione a opção “Ethernet”.

    Definições de rede do windows 11

    3- Na nova página que surge deverão ser apresentadas todas as configurações da sua ligação. Neste caso, a que interessa será a opção “Servidores DNS IPv4 e IPv6”. Nessa opção carregue sobre o botão “Editar”.

    Editar dns do windows 11

    4- Dentro do menu de configuração que deverá surgir, selecione a opção “Manual”, seguindo-se da ativação das opções IPv4 e IPv6. Agora será a altura de escolher os DNS a utilizar. No nosso caso iremos utilizar os DNS da Cloudflare, mas pudera usar qualquer outro que suporte também o DNS-over-HTTPS.

    5- Dentro de cada um dos campos, introduza o IP dos servidores DNS. Nas pequenas opções que surgem para cada um dos servidores, certifique-se que a opção “Apenas encriptado (DNS por HTTPS)” se encontra selecionado.

    configurar windows 11 dns over https

    6- Realize a configuração tanto do IPv4 como do IPv6, usando os servidores DNS da entidade que pretenda usar. Mesmo que a sua ligação não tenha suporte a IPv6, será recomendado configurar os servidores – caso não exista ligação, estes serão ignorados de qualquer forma.

    7- Feito isto guarde as alterações e reinicie o sistema.

    Caso tenha seguido todos os passos, o Windows 11 encontra-se agora configurado para enviar os pedidos DNS apenas de forma segura. E deverá ter mais privacidade e segurança nos mesmos.

  • Melhore a segurança do Chrome ao ativar esta simples configuração

    Melhore a segurança do Chrome ao ativar esta simples configuração

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados por toda a internet. Isto deve-se não apenas ao desempenho do mesmo, mas também a todas as funcionalidades que estão integradas neste.

    Durante a navegação pela Internet, a segurança é um ponto fundamental a ter em conta. E apesar de o Chrome contar com algumas funcionalidades úteis para ajudar nessa tarefa, existe ainda algum espaço de manobra que os utilizadores podem por em prática.

    A “Navegação segura” é uma funcionalidade do Chrome bastante útil, que ajuda a analisar possíveis sites maliciosos e ficheiros indesejados que podem ser descarregados pelo navegador. No entanto, este sistema pode ser ligeiramente melhorado com um pequeno passo. Vamos analisar como em seguida:

    1- Aceda às Definições do Chrome

    2- Dentro das mesmas, navegue até à secção “Privacidade e segurança” > “Segurança”

    definições do chrome em segurança

    3- Na secção “Navegação segura”, selecione a opção “Proteção Melhorada”

    proteção melhorada do chrome

    Mas o que muda exatamente com isto?

    Por padrão, o Chrome encontra-se com a Navegação Segura sobre a “Proteção padrão”, que fornece as principais funcionalidades de segurança no navegador, como o bloqueio de sites maliciosos.

    No entanto, este nível baseia-se numa proteção geral que evita usar os sistemas de notificação da Google para analisar possíveis ameaças mais recentes. Como exemplo, os sites de phishing identificados pelo sistema são, basicamente, uma lista que é descarregada localmente para o sistema de tempos a tempos – e não atualizada em tempo real.

    Ao alterar para o nível de “Proteção Melhorada”, o navegador vai usar os serviços online da Google para ajudar a identificar ameaças mais rapidamente e, praticamente, em tempo real. Por exemplo, os sites que o utilizador visita são primeiro analisado pela base de dados online da Google, de forma a identificar possíveis conteúdos maliciosos.

    Além disso, este sistema ajuda também a prever e prevenir possíveis roubos de dados ou senhas comprometidas, analisando a possibilidade de tal ocorrer num determinado website. Existe ainda a melhoria ao nível da proteção contra extensões maliciosas e de fontes desconhecidas, bem como a analise regular das senhas do utilizador guardadas no navegador, para identificar as que possam ter sido comprometidas.

    Tecnicamente existe uma penalidade com esta opção: mais informação será enviada para os servidores da Google – mesmo que seja apenas para efeitos de verificação. Mas é um preço a pagar para quem pretenda mais segurança durante a navegação do dia a dia.

    Para quem use o Chrome de forma considerável e aceda regularmente a sites que podem ser desconhecidos, ativar a Proteção melhorada é um primeiro passo para garantir mais segurança online.

  • Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Qualquer pessoa pode estar sujeita a ter um vírus instalado no seu computador, mesmo que use uma proteção em tempo real – estas nunca são 100% eficazes. Se antigamente os vírus distribuíam-se sobretudo em disquetes e pens infetadas, hoje em dia basta aceder a um site ou descarregar um programa errado…

    Ter um sistema infetado por um malware não é difícil, mas recuperar do mesmo pode ser uma verdadeira dor de cabeça – sobretudo se não souber por onde começar.

    Neste artigo iremos tentar ajudar nisso mesmo, para o caso do ambiente Windows, com alguns passos que devem ser tomados não apenas para evitar que os seus conteúdos possam ser comprometidos, mas também para prevenir que o malware se alastre a outros sistemas e que possa realizar a “limpeza” de forma segura.

    Vamos então começar!

    1- Isole o sistema de imediato!

    Se descobrir que um determinado sistema na sua rede se encontra infetado, a primeira coisa que deverá fazer será isolar o mesmo. Desligue todas as ligações à Internet, seja por cabo ou sem fios.

    Internet router

    Isto previne não apenas que o malware possa propagar-se para outros sistemas na rede local, aproveitando falhas nos mesmos, mas também evita que informação possa ser enviada para os responsáveis pelo malware – ou que sejam recebidos comandos que poderiam infetar ainda mais o sistema ou causar perdas consideráveis de dados.

    2- Comece a analisar os danos

    Tendo o sistema isolado, é altura de começar a verificar os danos que foram causados. Use um bom programa de antivírus para realizar um scan completo do sistema, de forma a identificar o género de malware que o mesmo possui.

    Isto pode ser um pouco complicado de fazer se realizou o passo anterior de isolar o sistema, já que praticamente todas as aplicações de segurança atualmente existentes necessitam de algum género de acesso à Internet, nem que seja para descarregar as assinaturas mais recentes de vírus.

    Mas, felizmente, nem sempre tem de ser o caso. Se possui acesso a outro computador “limpo”, existem programas que pode instalar para realizar análises em formato “offline”. Um dos exemplos será o Kaspersky Rescue Disk, que pode usar para arrancar o seu sistema num ambiente seguro e onde pode realizar a análise por malware.

    Para o uso destes ambientes seguros, apenas necessita de criar uma pen de arranque num sistema “limpo”, e depois arrancar o sistema infetado pelo mesmo.

    Em alternativa, pode também usar programas de antivírus que forneçam a opção de instalação “offline”. Este género de instalação, normalmente, possui a base de dados por vírus mais recente da empresa, mas não exige que tenha uma ligação ativa à Internet para realizar o scan.

    Um dos exemplos será o Avast Antivírus, que fornece as suas versões “offline”.

    No entanto, tenha em conta que as soluções de antivírus offline apenas serão úteis caso o sistema esteja a funcionar corretamente. Dependendo do género de malware que tenha sido instalado, esta solução pode não ser totalmente eficaz, e como tal a criação de uma pen de arranque ainda será o processo recomendado.

    3- Remova todo o malware que for encontrado

    Independentemente da forma como tenha avaliado os estragos no ponto anterior, verifique e guarde qual o género de malware que foi infetado no sistema, e tente remover os conteúdos descobertos.

    A análise deverá indicar todos os ficheiros que estarão associados com o malware, e deverá ser dada a possibilidade de remover os mesmos ou de tentar desinfetar os mesmos.

    análise por malware

    Se quiser ter realmente certeza que remove todo o género de malware do sistema, tente usar mais do que uma aplicação de segurança para realizar a análise por malware – NUNCA instale dois antivírus no sistema! Certifique-se que remove um antivírus antes de instalar outro – ou então use diferentes discos de arranque seguro.

    4- Altura de passar para a recuperação

    Depois de remover todo o malware/vírus que tenha sido detetado, chega a altura de começar a pensar na recuperação do sistema. A maioria dos utilizadores pode considerar que, estando o vírus removido, o sistema está limpo. E em parte isso pode ser possível.

    No entanto, não existe nenhuma solução perfeita. E mesmo que o sistema esteja a ser marcado como livre de malware, o recomendado será que seja feita a instalação do mesmo de raiz e de forma limpa – sobretudo para garantir a total segurança dos dados.

    Supondo que ainda possui acesso ao sistema operativo – e que o vírus não causou algum género de problema extra no mesmo – chega a altura de começar a pensar em reinstalar o mesmo.

    disco externo sobre a mesa

    Comece por realizar o backup de toda a informação que considere importante – como documentos, imagens e outros ficheiros que seja importantes para si. No entanto, tenha cuidado neste processo!

    Mesmo que tenha aparentemente removido todo o malware do sistema, ainda deve ter atenção a possíveis restos do mesmo que ainda se podem encontrar ativos. Realize o backup para uma fonte externa, como um disco externo ou Pen USB, mas tenha sempre atenção aos conteúdos que copia – e sobretudo quando depois os for restaurar, certifique-se que apenas o faz depois de uma análise completa do armazenamento usado.

    Evite guardar ficheiros que podem ser considerados maliciosos, como ficheiros executáveis ou scripts. Faça apenas o backup do que seja realmente importante.

    Se necessário, nesta altura também deverá ser relativamente seguro de voltar a ligar o sistema à Internet, portanto poderá usar plataformas de armazenamento cloud para enviar os ficheiros.

    5- Reinstale o sistema operativo de raiz

    Feito o backup dos conteúdos, chega a altura de reinstalar o sistema operativo. No caso do Windows, realize o download da Ferramenta de criação do suporte de instalação, disponível no site da Microsoft, e use um computador “limpo” para criar a pen de arranque.

    instalação do windows

    Feito isso, proceda na normalidade com a reinstalação do Windows. Garanta que remove todos os conteúdos do disco no processo, e que instala o sistema de raiz, não apenas como um upgrade.

    Feito este passo, apenas necessita de voltar a instalar o antivírus da sua preferência – ou a usar o Windows Defender incluído com o Windows 10 – e poderá começar a restaurar os conteúdos de backup.

    6- Não se esqueça da segurança também online!

    Mesmo depois de ter realizado a recuperação do seu sistema local do vírus, existe ainda outra etapa importante a ter em conta. Deve ter atenção a todas as suas contas online.

    O malware pode ter, no tempo que se encontrou instalado no sistema, acedido ou roubado dados de login que teria armazenado no seu sistema. Senhas de contas ou dados de acesso a várias plataformas online podem ter sido roubados, portanto, o processo adicional será alterar todas as senhas que tenha usado de forma recente – ou que poderiam estar armazenadas no seu sistema.

    Fique também atento a qualquer atividade suspeita nas suas contas online, e caso use sistemas de home banking, a qualquer movimentação suspeita nas contas em questão.

    É importante referir que, apesar destes passos serem um guia simples para remover o malware do sistema e evitar possíveis perdas de dados, existe um vasto conjunto de malware na Internet, cada um com as suas particularidades.

    Por exemplo, se o ataque que tiver sofrido for de um ransomware, então o processo de limpeza e restauro será consideravelmente diferente, já que os conteúdos do seu sistema estão encriptados.

    Este guia foca-se no processo de recuperação básico de malware.

    Iremos criar um guia mais avançado no futuro, mas não hesite em deixar um comentário no fórum para tentarmos ajudar caso este guia não seja suficiente. A comunidade está aqui para isso mesmo!

  • VoWiFi: como ativar as chamadas por Wi-Fi nos dispositivos da Xiaomi?

    VoWiFi: como ativar as chamadas por Wi-Fi nos dispositivos da Xiaomi?

    Nos dias de hoje, realizar chamadas pela Internet é algo bastante vulgar, com apps como o Messenger e WhatsApp a permitirem exatamente isso. Mas e quando a questão se coloca sobre chamadas regulares pelas operadoras?

    Existe uma pequena funcionalidade do Android que muitos desconhecem, mas pode ter várias vantagens para quem realiza vulgarmente chamadas através das operadoras – e não por apps especificas para o efeito – conhecida como “Chamadas Wi-Fi”, ou simplesmente VoWiFi.

    O nome pode levar um pouco a confusão, mas vamos explicar melhor.

    > O que são chamadas VoWiFi?

    As chamadas Wi-fi são uma funcionalidade existente em vários dispositivos Android, que permite aos utilizadores realizarem chamadas através das suas operadoras, mas quando existe uma ligação Wi-fi ativa, podem usar a mesma para melhorar a qualidade das chamadas. Esta funcionalidade tem de ser suportada tanto pelo dispositivo como também pelas operadoras.

    Ou seja, mesmo que os utilizadores estejam numa zona onde não exista rede da operadora, mas tenham a funcionalidade VoWiFi ativada, podem continuar a realizar chamadas na normalidade através do cartão SIM.

    Mais interessante será que, apesar de usarem a rede Wi-fi para a realização das chamadas, estas continuam a ser cobradas como chamadas telefónicas regulares nos tarifários das operadoras – ou seja, não se gastam dados, mas sim os minutos disponíveis para conversa. Além disso, o utilizador do outro lado da linha não necessita de se encontrar com suporte a VoWiFi, já que a chamada continua a ser feita usando a rede tradicional para o mesmo.

    rede wi-fi em router

    Existe ainda a vantagem de que as chamadas podem ser realizadas em qualidade HD, com mais qualidade final no áudio, e ainda mais se ambos os utilizadores na conversa estiverem a realizar a chamada via VoWiFi.

    No entanto, para usar o VoWiFi, a operadora necessita de suportar esta tecnologia, bem como o dispositivo. Em Portugal, segundo o TugaTech conseguiu apurar, apenas a NOS e a WOO fornecem suporte a chamadas VoWiFi, o que infelizmente limita consideravelmente a disponibilidade.

    > Como ativar nos dispositivos da Xiaomi?

    Os dispositivos da Xiaomi são alguns dos que suportam a tecnologia. Na maioria dos casos, esta deve ser ativada automaticamente pelo sistema quando se verifica o suporte, mas isto nem sempre acontece – no nosso caso, a função não foi ativada por padrão, apesar de ser suportada – obrigando a que seja feito o processo manualmente.

    Para ativar a funcionalidade é muito simples, basta seguir estes passos:

    1- Abra a aplicação de telefone do dispositivo.

    2- Marque o seguinte: *#*#869434#*#*

    3- Introduzido o código anterior, deverá surgir no ecrã um pequeno aviso a indicar “VoWiFi Carrier check was disabled”, o que confirma que foi feito com sucesso.

    4- Agora, para ativar a funcionalidade, aceda às Definições do sistema > Cartões SIM e redes móveis (se tiver mais do que um cartão, selecione o pretendido) > Chamadas Wi-fi

    5- Ative a opção “Fazer chamadas utilizando wi-fi”.

    ativação da funcionalidade

    Feito isto, recomenda-se que o dispositivo seja reiniciado, mas a funcionalidade deverá encontrar-se ativa de imediato.

    Caso introduza o código, mas continue a não verificar a opção para ativar as chamadas Wi-fi, tente introduzir novamente o mesmo, certificando-se que a pequena notificação surge no final.

    Agora basta testar a funcionalidade! Quando uma chamada for realizada usando o VoWiFi deverá surgir na lista de chamadas, ou durante a realização da mesma, com o pequeno símbolo de “HD”.

    Chamada HD

    Conseguiu ativar as chamadas por Wi-fi?

    Deixe nos comentários qual a sua operadora!

  • Como instalar um servidor de Minecraft no CentOS 8

    Como instalar um servidor de Minecraft no CentOS 8

    O Minecraft é atualmente um dos jogos mais populares pela Internet, mesmo sendo um jogo que foi lançado faz já mais de uma década. O título ainda continua forte e a receber atualizações constantes, com grandes novidades.

    Mesmo que seja possível jogar Minecraft “offline”, a maioria da atividade ocorre nos servidores online. E ao contrário do que se possa pensar, criar um servidor de Minecraft não é assim tão complicado como parece – desde que tenha as ferramentas certas.

    Neste artigo iremos verificar como pode criar um servidor de Minecraft público, onde pode criar uma pequena comunidade ou simplesmente divertir-se com amigos.

    Para começar, necessita de ter algo:

    1- Um servidor com o centOS 8 maios recente e um IP dedicado

    2- O cliente PuTTy (para aceder via SSH ao servidor)

    Pode criar o servidor num ambiente local, mas o objetivo passa por criar um servidor que fique ativo 24/7, e para este fim iremos usar um servidor VPS NVMe da Host TugaTech. Estes servidores fornecem um elevado desempenho, enquanto permitem aos utilizadores manter o seu mundo sempre acessível.

    1- Criar o utilizador de base

    Para começar é necessário criar o utilizador no sistema que irá manter o servidor. Para tal, aceda via SSH ao sistema – usando o Putty – e execute o comando para criar o utilizador:

    adduser minecraftuser

    O nome “minecraftuser” pode ser modificado para qualquer um que pretenda, mas tenha em atenção que terá de alterar também todos os comandos de seguida com o utilizador correto.

    De seguida, é necessário criar a senha para este utilizador, o que é feito com o comando. A password deverá ser pedida quando introduz o comando:

    passwd minecraftuser

    adicionar utilizador server

    Feito isto, necessita de adicionar esse utilizador no grupo com as respetivas permissões no centOS. O utilizador deve ser colocado no grupo “wheel”, o que pode ser feito com o seguinte comando:

    usermod -aG wheel minecraftuser

    Para finalizar, é agora necessário mudar para o novo utilizador, o que é feito com este comando:

    su minecraftuser

    2- Instalar o software necessário para o servidor

    Para poder iniciar o servidor de Minecraft, o sistema necessita de ter o Java instalado. Isso pode ser feito através do seguinte comando:

    sudo dnf install java-1.8.0-openjdk

    instalar java centos

    Não se esqueça de aceitar a instalação pressionando a tecla “Y” ou “S”, dependendo do idioma do sistema. O processo deve avançar automaticamente, sendo que no final deverá surgir a mensagem a indicar que o Java e todas as dependências foram instaladas.

    java instalado no centos

    Feito isto, para validar que o Java foi corretamente instalado, teste o seguinte comando:

    java -version

    Agora que o Java se encontra corretamente instalado, passamos para a parte onde é necessário instalar os ficheiros associados com o servidor de Minecraft. Para começar, vamos criar uma nova pasta onde os ficheiros irão ser colocados. Isto é feito com o comando:

    cd

    mkdir minecraftdir

    O nome “minecraftdir” pode ser qualquer um que pretenda, mas depois necessita de adaptar os comandos seguintes se alterar. Feita a pasta, vamos entrar na mesma com este comando:

    cd minecraftdir

    pasta do minecraft centos

    Estando dentro da pasta, agora é necessário descarregar o ficheiro mais recente do servidor diretamente do site do Minecraft. Para tal necessita de aceder a este link.

    Dentro do site deverá encontrar-se uma secção que refere “Download minecraft_server.1.16.5.jar (…)”, onde se encontra o link do download a ser feito – o nome do ficheiro pode variar.

    Copie o link para a área de transferência, e feito isso escreva no terminal do Putty o seguinte comando:

    wget https://launcher.mojang.com/v1/objects/1b557e7b033b583cd9f66746b7a9ab1ec1673ced/server.jar

    Novamente, tenha atenção que o link pode ter sido alterado. Use sempre a versão mais recente que se encontra no site do Minecraft. Uma vez terminado o download do ficheiro, necessita de ser dado as permissões para executar o ficheiro JAR, o que é feito com este comando:

    sudo chmod +x server.jar

    download do servidor minecraft

    Para o servidor arrancar, necessita de aceitar os termos do EULA. Para tal, escreva na linha de comandos:

    nano eula.txt

    Uma vez aberto o ficheiro, escreva o seguinte:

    eula=true

    guardar eula centos

    Para guardar pressione o atalho CTRL+X e guarde com o nome “eula.txt”.

    (se o seu sistema não tiver o programa “nano” instalado,  der um erro no comando anterior, execute o comando “sudo yum install nano”)

    3- Arrancar o servidor

    Estamos quase a terminar…

    A única coisa que falta é iniciar o servidor de Minecraft. Para tal basta executar o seguinte comando:

    java -Xmx1024M -Xms1024M -jar server.jar nogui

    arranque do servidor

    Este comando pode necessitar de ser adaptado conforme o servidor que possua. Na secção Xmx e Xms será a quantidade máxima de RAM que o servidor pode usar. Deve adaptar conforme o que tenha disponível – lembrando que o sistema operativo necessita de ter também a sua RAM para funcionar, portanto não coloque o máximo do seu servidor.

    Deve colocar o tamanho em MB – por exemplo, 1GB será 1024M, 2GB será 2048M, e assim por diante.

    Feito isto, deverá ser iniciada a consola do servidor, permitindo ao utilizador ver todo o estado do sistema e introduzir os comandos que sejam necessários.

    Se for necessário parar o servidor, deve ser feito com o comando “STOP”, seguindo da tecla Enter.

    Para alguém entrar no servidor, tudo o que é necessário será partilhar o IP do servidor com os amigos, e aguardar que estes entrem.

    4- E como voltar a abrir o servidor depois de o parar?

    O servidor apenas irá manter-se em execução durante o tempo que estiver com o terminar aberto. Se parar o servidor, e fechar o terminal, depois necessita de voltar a refazer os passos base para aceder à pasta onde se encontra o servidor.

    Para tal, basta executar os seguintes comandos:

    su minecraftuser (deverá ser questionado pela senha do utilizador)

    cd

    cd minecraftdir

    java -Xmx1024M -Xms1024M -jar server.jar nogui

    minecraft arrancar sistema

    Obviamente, o objetivo deste artigo será criar um servidor de forma simples e rápida, dando os primeiros passos para tal. Em futuros artigos iremos ver como se pode melhorar as configurações do servidor, instalar mods e outras tarefas mas avançadas, portanto fique atento.

    Relembramos que pode usar os servidores VPS NVMe da Host TugaTech para instalar o seu servidor de Minecraft – e o suporte encontra-se disponível para ajudar também em qualquer questão.

    Se tiver alguma dúvida, deixe também os seus comentários neste artigo!

  • Decibelímetro – descubra o ruído que o rodeia com esta app

    Decibelímetro – descubra o ruído que o rodeia com esta app

    Cada vez mais vivemos num mundo ruidoso, mesmo em zonas onde pensávamos que era silencio, existe sempre algum ruído de fundo – até algum que os nossos ouvidos simplesmente não são capazes de capturar.

    Mas como analisamos exatamente o ruído que se encontra à nossa volta? A aplicação Decibelímetro pode ajudar nisso. Disponível para Android na Play Store, esta aplicação possui um conceito simples, mas ao mesmo tempo útil para determinadas situações.

    Utilizando o microfone dos dispositivos, a aplicação mede o ruído aproximado que se encontra em redor do utilizador, e em tempo real, apresentando o mesmo diretamente no ecrã. É ainda possível obter informação como o volume máximo, histórico e uma média de ruído.

    medição do ruído ambiente app

    O grande destaque desta aplicação, além de ser inteiramente gratuita, encontra-se no seu formato simples de utilizar. Basta abrir a mesma, aceitar as permissões e o registo deve começar de imediato a ser realizado. Além disso, a app também não possui publicidade intrusiva, sendo que todo o processamento de som é feito localmente no dispositivo – e nada é enviado para a Internet.

    Obviamente, talvez não tenha a exatidão de um aparelho dedicado para esta medição. No entanto, pode ser uma ajuda para quem pretenda ter uma ideia do ruído que se encontra à sua volta.

    O download pode ser feito gratuitamente a partir da Play Store da Google.

  • Tenha mais privacidade ao desativar a Personalização de Anúncios da Google

    Tenha mais privacidade ao desativar a Personalização de Anúncios da Google

    A Google recolhe uma enorme quantidade de informação sobre os utilizadores, que é depois usada para efeitos de publicidade direcionada aos mesmos enquanto navegam pela Internet. Praticamente todos os serviços da Google realizam algum género de recolha de dados para este fim.

    Como exemplo, os vídeos que vê no YouTube podem ser usados para criar um perfil sobre os seus gostos, ou os termos que pesquisa no Google e sites que verifica pela Internet. No final, tudo é usado para criar um perfil bastante detalhado sobre as preferências de cada utilizador.

    Usar um bloqueador de publicidade pode ajudar nesta tarefa, mas ainda assim, muita informação acaba sempre por ser recolhida. Neste artigo vamos analisar como pode evitar que a Google recolha informação dos conteúdos que utiliza dos serviços da empresa para personalização de publicidade.

    Antes de mais, necessita de ter o login realizado na sua conta da Google, sendo que em seguida deve aceder ao site de “Personalização de anúncios”.

    Dentro desta página deverá encontrar a opção “A personalização de anúncios está ATIVADA”.

    desativação dos anúncios personalizados

    Para desativar a personalização de anúncios bastará desmarcar esta opção. O Google irá apresentar uma mensagem de alerta a informar que os conteúdos de publicidade deixarão de ser personalizados, ao qual basta aceitar os mesmos.

    desativar publicidade direcionada da Google

    Feito isto a Google irá deixar de recolher a informação sobre os seus hábitos de navegação ou gostos, e a publicidade deixará de ser criada com base nessas personalizações. Isto não irá fazer com que veja menos publicidade pela Internet, mas essa publicidade irá agora deixar de ser relevante para o utilizador – e a Google não irá recolher os seus dados para a mesma.

    Isto não irá dar total controlo sobre a sua privacidade online, no entanto, é um primeiro passo para que menos informação seja recolhida pela empresa para efeitos de publicidade. Tendo em conta que a rede de publicidade da Google é uma das maiores atualmente existentes na Internet, existe uma forte possibilidade que esta medida venha a ter um grande impacto no final.

    Além disso, a medida não afeta o rendimento dos criadores de conteúdos que visite regularmente, já que a publicidade ainda irá ser apresentada sobre os mesmos – ao contrário do que aconteceria ao usar um bloqueador de publicidade.

  • FlashPoint: o Flash ainda está vivo com esta aplicação

    FlashPoint: o Flash ainda está vivo com esta aplicação

    Como estava previsto, a Adobe deixou de lado o Flash desde o início deste ano, e com este chega também ao fim uma era para muitos na Internet. Não existe como negar que, apesar de todos os problemas, o Flash foi uma tecnologia que marcou a internet durante vários anos.

    Quem não se recorda das centenas de jogos que se encontravam disponíveis nesta plataforma, ou de muitas animações que se tornaram virais ainda antes mesmo de Facebook e Twitter serem plataformas largamente utilizadas?

    Infelizmente, com o fim do Flash, muitos destes conteúdos também vão ficar perdidos no tempo… ou não?

    É aqui que entra o BlueMaxima Flashpoint, um projeto criado para preservar a memória da tecnologia flash, e a memória também dos jogos e animações criadas para o mesmo. Este projeto pretende ser um arquivador de milhares de jogos e animações flash, onde não apenas os jogadores podem aceder aos conteúdos que em tempos firam populares pela Internet, como também podem utilizar os mesmos sem limitações.

    Desde 2018 que a BlueMaxima’s Flashpoint tem vindo a arquivar milhares de jogos e animações Flash pela Internet, para criar um enorme catalogo para os utilizadores –  e permitir que qualquer um possa aceder aos mesmos até depois do encerramento oficial da plataforma.

    A aplicação do Flashpoint permite que os utilizadores do Windows possam ter todos os conteúdos arquivados à distancia de um clique, e a funcionar da mesma forma que se encontrava pela Internet nos anos mais populares do Flash.

    Este software cria um pequeno servidor local, que emula os jogos Flash diretamente do computador. Com isto, não é necessário ter o flash instalado no sistema, já que todo o processo pode ser feito diretamente da aplicação – a qual integra as suas próprias versões do Flash para permitir o correto funcionamento.

    Flashpoint

    Com isto, os conteúdos ficam assim disponíveis para qualquer um, mesmo depois do “fim” do flash oficialmente.

    Existem duas versões do programa disponíveis: Flashpoint Infinity e Flashpoint Ultimate.

    O Flashpoint Infinity será a versão mais adequada para muitos, já que possuí apenas os ficheiros essenciais para o programa e para aceder aos conteúdos, sendo que os mesmos são descarregados da Internet quando o utilizador os pretenda utilizar – diretamente dos servidores da BlueMaxima, portanto mesmo que os sites originais onde os jogos e animações se encontrem sejam removidos, estes ainda vão estar disponíveis. Depois de descarregados uma vez, estes permanecem no sistema, pelo que podem voltar a ser utilizados mesmo em modo “offline”.

    Quanto ao Flashpoint Infinity, este será para os verdadeiros colecionadores. Basicamente, este será o download de toda a coleção de conteúdos arquivados até ao momento pela entidade – com todos os ficheiros de jogos flash e animações. No total são mais de 530 GB de conteúdos que podem ser descarregados para o sistema – e provavelmente vão ocupar um disco rígido inteiro. No entanto, isto permite que os utilizadores possam jogar qualquer um dos títulos ou animações sem necessitarem de internet.

    O download de ambas as versões pode ser feito a partir do site oficial, neste link.

    Esta será uma excelente forma para quem pretenda reavivar alguns dos seus jogos de infância ou dos primeiros tempos da Internet. E o melhor, é que continuam a ser totalmente gratuitos, tal como estavam disponíveis na era do Flash.

  • Ubuntu: Formas de libertar espaço em disco desnecessário

    Ubuntu: Formas de libertar espaço em disco desnecessário

    Apesar de o Linux ser um sistema consideravelmente mais estável e bem gerido que o Windows, este ainda continua a criar muito “lixo” durante a sua execução. Como exemplo, o Ubuntu tende a criar ficheiros de cache para várias apps do sistema, além de outros conteúdos que podem permanecer armazenados e serem totalmente desnecessários.

    No final, para quem tenha um disco a atingir a capacidade máxima, isto pode ser problemático, já que uns quantos GB podem ser o suficiente para armazenar algo mais importante do que… lixo.

    Neste artigo iremos verificar cinco formas de eliminar algum do lixo do Ubuntu – que deve ser aplicável também a qualquer outro sistema baseado no mesmo.

    > Limpe a cache APT

    Pode parecer algo óbvio para muitos, mas existe quem não realize regularmente a limpeza da cache do APT, levando a que o sistema acumule centenas  de bytes desnecessariamente no disco.

    Por padrão, o Ubuntu mantêm todos os pacotes descarregados via APT em cache no disco, apenas para o caso de serem necessários no futuro. Na maioria das vezes esses pacotes não voltam a ser usados, mas permanecem no disco.

    Isto leva a que a cache possa atingir os vários MB em consideravelmente pouco tempo – e a maioria dos utilizadores não realiza regularmente a limpeza da mesma, algo que deveria ser feito. Pode verificar o tamanho da cache do APT usando o seguinte comando:

    du -sh /var/cache/apt/archives

    cache tamanho da APT

    Para realizar a limpeza, basta executar o seguinte comando:

    sudo apt-get clean

    Isto vai limpar todos os pacotes que estão na cache, e caso seja feita uma nova atualização no futuro, os mesmos serão descarregados novamente da Internet.

    > Remover kernels antigos (e desnecessários)

    Este é um passo que pode libertar algum espaço nos discos, mas é também um dos que deve ser feito com mais cuidado. Remover um kernel que já não esteja a ser usado é uma excelente forma de garantir que limpa o disco. Mas, ao mesmo tempo, também impede que o possa usar facilmente no futuro, para o caso de necessitar de resolver algum problema por exemplo.

    Recomendamos que apenas realize a limpeza de kernels que realmente já não necessite ou que estejam apenas a ocupar espaço, e mantenha sempre uma última versão que tenha sido confirmada como “estável” antes de realizar a limpeza.

    Para limpar os kernels antigos, basta executar este comando:

    sudo apt-get autoremove –purge

    limpar pacotes kernel sistema Ubuntu

    Note que este comando apenas limpa os kernels que tenham sido diretamente instalados pelo Ubuntu através de atualizações e que já não sejam necessários. Para quem tenha instalado kernels por outra forma, estes necessitam de ser removidos manualmente.

    > Remova aplicações e jogos que não necessita

    Existe uma forte possibilidade que o seu sistema tenha bastantes aplicações e jogos que nunca utiliza, ou que instalou apenas para uma determinada tarefa e nunca mais necessitou. Neste caso, não existe desculpa para manter essas aplicações no sistema a ocuparem espaço precioso.

    Veja uma lista de todas as aplicações instaladas no seu sistema e veja quais as que pode remover e quais as que realmente necessita. Por exemplo, realmente necessita de ter quatro ou cinco navegadores instalados no sistema, se apenas utiliza um ou dois?

    lista de aplicações do Ubuntu

    Faça a lista e remova manualmente as aplicações que não usa. Vai ficar surpreendido com o espaço que podem estar a ocupar desnecessariamente. Se pretende remover as aplicações pela linha de comandos, pode usar este comando:

    sudo apt-get remove nome-do-pacote1 nome-do-pacote2

    Para libertar um pouco mais de espaço, pode ainda executar o seguinte comando:

    sudo apt-get autoremove

    Este vai remover todas as dependências e pacotes que não são mais necessários no sistema – por exemplo, porque a aplicação principal foi removida, e as dependências já não são necessárias para mais nenhum programa.

    > “BleachBit” é um salva vidas também

    Se usar a linha de comandos é algo “complicado”, ou se prefere conjugar tudo num único local, então a aplicação “BleachBit” é algo essencial.

    Para dar um exemplo mais concreto, o BleachBit  está para o Linux como o CCleaner está para o Windows. O objetivo passa por ajudar os utilizadores a realizar a limpeza dos seus sistemas, de forma segura e a partir de uma interface mais “amiga” de quem não tenha muitos conhecimentos.

    BleachBit

    Ainda existem algumas configurações avançadas que podem ser escolhidas dentro do BleachBit, mas no geral é consideravelmente mais simples de realizar a limpeza do sistema por esta aplicação do que executar uma data de comandos.

    Pode selecionar quais as áreas do sistema a limpar e quais as aplicações que pretende remover ou limpar a cache das mesmas. No final, será uma aplicação útil até mesmo para os utilizadores mais avançados que pretendam automatizar algumas das tarefas.

    > Atualize o sistema (e mantenha-o atualizado)

    sistema atualizado Ubuntu

    Pode parecer algo “simples”, mas a verdade é que manter o sistema atualizado também garante que está a usar corretamente o espaço em disco. Isto porque muitos pacotes podem alterar de tamanho ao longo do tempo, e otimizações podem ser feitas que removem código desnecessário e ficheiros que deixam de ser utilizados – libertando espaço em geral.

    No final, qual os métodos que utiliza para limpar o seu disco?

    Deixe nos comentários!

  • Text Grab – Copie texto de imagens com esta útil aplicação no Windows

    Text Grab – Copie texto de imagens com esta útil aplicação no Windows

    Copiar e colar conteúdos no Windows é algo bastante simples de ser feito… a menos que o conteúdo esteja numa imagem. Felizmente existe uma app feita exatamente para corrigir este problema.

    A aplicação “Text Grab” foi criada para ajudar quem pretenda capturar textos de imagens, mas não pretenda escrever manualmente os mesmos. Esta aplicação é bastante simples de usar e minimalista, usando as próprias APIs do Windows 10 para reconhecer o texto em imagens, e copiar o conteúdo para a Área de Transferência do sistema.

    Utilizando a tecnologia OCR, a aplicação é capaz de identificar cada letra existente na imagem e converter a mesma em texto, a qual fica disponível para ser colado em qualquer lugar.

    O funcionamento da app também foi pensado para ser o mais simples possível: não existem interfaces ou opções. Basta carregar sobre o ícone da mesma, e uma janela de seleção irá surgir no ecrã. Em seguida basta desenhar um quadrado sobre os conteúdos de onde se pretenda obter o texto, e está feito!

    Uma vez capturado, o texto permanece pronto a ser colado em qualquer aplicação. É sem dúvida uma opção útil para quem pretenda transcrever rapidamente o texto em fotos e vídeos pela Internet.

    funcionamento da aplicação text grab

    Uma vez que a aplicação utiliza as próprias APIs do Windows, não existe qualquer processamento remoto, captura de imagens ou outro género de recolha direta de informações. O texto é analisado localmente no sistema dos utilizadores – e pode funcionar até em modo offline.

    A aplicação encontra-se disponível na Microsoft Store e é inteiramente gratuita. Para quem pretenda melhorar a mesma ou verificar o código, este também se encontra disponível em formato open source.

  • Top dos melhores antivírus gratuitos para o Windows

    Top dos melhores antivírus gratuitos para o Windows

    Top dos melhores antivírus gratuitos para o Windows

    Em qualquer novo sistema, a primeira coisa que deve ser verificada será se o mesmo está atualizado e com um antivírus instalado. Felizmente, no caso do Windows, a Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente a segurança padrão do sistema, e o Windows Defender existente nas versões do sistema é uma excelente opção – mas não é a única.

    É verdade que uma grande parte da segurança online é também da responsabilidade do próprio utilizador, mas uma aplicação de antivírus no sistema é fundamental para garantir que está seguro contra ameaças, independentemente de onde estas possam surgir.

    Aliado um bom antivírus a boas práticas de segurança, sem dúvida que será uma boa combinação para evitar ser apanhado em esquemas e malware.

    Apesar de existirem muitos softwares de antivírus pagos no mercado, que normalmente contam com várias funcionalidades “extra”, não necessita propriamente dos mesmos caso apenas pretenda uma solução básica mas essencial – ou simplesmente não pretenda gastar dinheiro nisso.

    Neste artigo iremos verificar uma lista de alguns dos melhores antivírus gratuitos deste ano, que certamente serão um bom ponto de partida para ajudar a manter o seu sistema seguro.

    > Avast Free Antivírus

    avast free antivirus

    O nome Avast é possivelmente um dos mais conhecidos no mercado, sobretudo no que respeita a segurança digital. Desde cedo que o Avast Free Antivírus é um dos antivírus gratuitos mais usados pela Internet, e em parte isto deve-se à facilidade de uso do mesmo e também à elevada proteção que fornece.

    Alia-se ainda um conjunto de funcionalidades extra que, por norma, estão apenas disponíveis em antivírus pagos. O único ponto negativo encontra-se na interface algo “inundada” com publicidade para o upgrade e algumas notificações meio inconvenientes para essa tarefa.

    Porém, mesmo com este ponto, o Avast Free Antivírus é uma excelente opção para quem pretenda manter o seus dados seguros.

    > Avira Free Antivírus

    Avira Free antivirus

    Este é outro nome que certamente muitos devem conhecer, sendo um veterano no mercado das soluções de segurança. O Avira Free Antivírus é uma solução poderosa e leve para quem pretenda um antivírus gratuito.

    A nova versão disponibilizada este ano deixa de lado a interface algo antiquada do programa -que era um dos pontos negativos da mesma – e coloca todas as funcionalidades que se pretendem neste género de programas a poucos cliques.

    Existem ainda alguns anúncios para o upgrade das versões Pro, mas são pouco intrusivos no uso da aplicação. De resto, todas as funcionalidades que seriam de esperar encontram-se no mesmo, além de que possui uma excelente taxa de deteção para algum do malware conhecido.

    > Sophos Home Free

    sophos home free

    A Sophos recentemente também começou a disponibilizar uma solução de segurança gratuita, e que demonstra-se consideravelmente boa a detetar malware conhecido e desconhecido. A grande vantagem do Sophos Home Free encontra-se no seu uso de recursos reduzido, bem como na inclusão de funcionalidades de proteção para menores.

    O Sophos Home Free é controlado a partir de uma interface web, sendo que as contas gratuitas podem ser configuradas em três sistemas domésticos. O gestor das contas pode configurar todos os detalhes do programa a partir de uma interface web, em qualquer lugar, bem como aplicar regras para os mais pequenos – como sites bloqueados ou controlo de horas.

    > Bitdefender Antivirus Free

    bitdefender free antivirus

    Para quem tenha um sistema com recursos mais limitados, o Bitdefender é uma excelente opção tendo em conta que não ocupa muitos recursos durante o seu uso.

    É também uma solução ideal para quem pretenda uma opção “set and forget”, já que praticamente apenas necessita de ser instalado e funciona silenciosamente em segundo plano. A versão gratuita não fornece muitas opções para configuração, mas faz o que se pretende: proteger o sistema de forma eficaz.

    > Kaspersky Free Antivírus (Security Cloud)

    kaspersky free antivirus

    A Kaspersky é um dos antivírus que, de forma regular, se encontra nas listas de testes como um dos melhores antivírus no mercado. E quem esteja na versão gratuita do Kaspersky Free Antivírus pode também aproveitar toda essa proteção sem necessitar de pagar pelas versões completas.

    O Kaspersky Free Antivírus fornece funcionalidades básicas, mas consideravelmente úteis para garantir a segurança do sistema. Pode não ser uma das soluções mais leves a nível de recursos nesta lista, mas sem dúvida será uma das que fornece mais segurança para os utilizadores finais.

    > Windows Defender (integrado no Windows 10)

    Os tempos em que o Windows Defender eram uma solução logo excluída vão longe, e a Microsoft realmente tem vindo a melhorar consideravelmente o seu sistema de segurança. O Windows Defender encontra-se integrado em todas as instalações do Windows 10 a partir do primeiro minuto.

    Para quem pretenda uma solução simples e integrada com o sistema, esta pode agora ser uma real alternativa até mesmo a algumas soluções pagas. Obviamente, estando integrado com o Windows 10, o antivírus é totalmente gratuito e fornece um vasto conjunto de configurações – até mesmo para utilizadores mais avançados.

    E para si, qual a melhor solução de antivírus gratuito? Utiliza alguma que não está nesta lista?

    Deixe nos comentários a sua opinião!

  • Como desativar as notificações de sites no Google Chrome

    Como desativar as notificações de sites no Google Chrome

    Como desativar as notificações de sites no Google Chrome

    O sistema de notificações em navegadores como o Google Chrome certamente é útil para permitir receber algumas novidades dos sites que o utilizador siga. No entanto, nem sempre isso acontece…

    O sistema de notificações dos navegadores têm vindo a ser usados cada vez mais para envio de spam ou até conteúdos maliciosos, e muitas vezes estas notificações podem ser ativadas sem que o utilizador realmente o pretenda – ou tenha sido levado ao engano para tal.

    Muitos websites maliciosos pela Internet exigem a ativação de notificações – e podem até impedir o acesso aos mesmos sem que a funcionalidade esteja ativada. Caso esteja a receber muitas notificações no seu navegador sem interesse, este guia vai ajudar a remover as mesmas.

    Vamos então verificar como pode desativar as notificações do Chrome no PC:

    1- Aceda ao menu do Google Chrome (os três pontos no topo da janela) e entre em “Definições”.

    aceder às definições do Chrome

    2- No menu lateral, aceda a “Privacidade e segurança” e escolha a opção “Definições de sites

    privacidade e segurança do Chrome

    3- Na secção “Permissões”, escolha a opção “Notificações

    4- Caso pretenda deixar de receber notificações por completo, desmarque a opção “Os sites podem pedir para enviar notificações.

    desativar notificações do Chrome

    4.1- Se apenas pretende bloquear o envio de notificações sobre um determinado website, utilize a pequena barra de pesquisa para procurar o nome do mesmo.

    4.2- Nos site listado que pretenda, carregue nos pequenos pontos próximos do mesmo e escolha a opção “Bloquear

    bloquear notificações do Chrome num site especifico

    Feito isto, as notificações sobre o navegador ou o site escolhido deverão ser automaticamente bloqueadas. Caso pretenda voltar a reativar as mesmas, basta seguir os mesmos passos, mas selecione a opção “Permitir” dentro das definições de notificações.

  • PatchMyPC: atualize rapidamente todas as aplicações no seu sistema

    PatchMyPC: atualize rapidamente todas as aplicações no seu sistema

    PatchMyPC: atualize rapidamente todas as aplicações no seu sistema

    Uma das principais tarefas para qualquer administrador de um sistema passa por atualizar as aplicações mais usadas dentro do sistema, de forma regular. Obviamente, o Windows necessita de ser atualizado e é fundamental que essa tarefa também seja realizada, mas as aplicações dentro do sistema são igualmente importantes de serem mantidas nas versões mais recentes.

    Porém, manter estas aplicações nas versões mais recentes pode não ser uma tarefa muito simples de ser feita. Enquanto algumas fornecem sistemas de atualização automática, que facilitam consideravelmente a tarefa, outras acabam por deixar o processo para o formato manual, sendo que o utilizador necessita de aceder ao site da aplicação, descarregar a nova versão e instalar.

    É aqui que entra a fantástica aplicação “PatchMyPC”. Como o nome indica, esta aplicação destina-se a aplicar um “patch” nas aplicações existentes no PC, atualizando rapidamente as mesmas para as versões mais recentes.

    O programa suporta uma vasta lista das aplicações mais usadas na maioria dos sistemas, e permite que estas sejam atualizadas rapidamente para as versões mais recentes com o clique de um botão.

    A interface é bastante simples de usar, e basta abrir o programa para que este análise quais as versões instaladas e compare com as versões mais recentes disponíveis na Internet. Caso exista uma versão mais recente será questionado se pretende atualizar a aplicação.

    O mais interessante desta aplicação será que ela funciona mesmo em apps que não possuem sistemas de atualização automática, evitando assim que o utilizador tenha de realizar o processo manualmente.

    Outra opção interessante encontra-se no facto que a aplicação pode ser executada de forma regular. Com o agendador integrado, os utilizadores podem configurar a aplicação para atualizar as aplicações de forma regular e manterem assim o sistema atualizado a qualquer momento, sem intervenção manual. Obviamente, o processo pode também ser feito a qualquer momento de forma manual, abrindo apenas a aplicação.

    agendar atualização

    Além de atualizar as aplicações existentes, é também possível descarregar e instalar rapidamente novas aplicações que estejam na lista. Portanto, além de servir para atualizar, também pode ser usado como um meio de instalar rapidamente algumas das aplicações principais no sistema – por exemplo, depois de uma reinstalação completa do Windows, basta selecionar os programas que pretende e o PatchMyPC trata do resto.

    A aplicação é inteiramente gratuita, e pode ser descarregada a partir do site oficial.  

  • Netflix: Como resolver o erro NW-2-5?

    Netflix: Como resolver o erro NW-2-5?

    Netflix: Como resolver o erro NW-2-5?

    Se é utilizador do Netflix, existe uma forte possibilidade que já tenha verificado o código de erro “NW-2-5” quando tenta reproduzir algum conteúdo.

    Este é um dos códigos de erro mais frequentes na plataforma, e pode surgir quando se tenta aceder ao catálogo de conteúdos na plataforma ou no início da reprodução de algum conteúdo. Apesar de não ser propriamente um erro muito explicativo sobre do que se trata, é na realidade mais simples do que parece.

    O erro NW-2-5 encontra-se associado a algum problema com a ligação. Pode acontecer, por exemplo, quando o conteúdo de um filme ou série se encontra a ser carregado para a app, mas a ligação inesperadamente é perdida.

    Independentemente de qual o dispositivo onde o erro apareça, o primeiro passo será verifica se o mesmo possui acesso à Internet. Tente entrar noutra aplicação ou até numa página aleatória do navegador. Tente carregar conteúdos que normalmente não acede pela Internet – como uma nova página, para evitar que o conteúdo seja carregado de cache se realmente existir algum problema na ligação.

    Netflix em smartphone e pc

    Se tiver internet, mas o erro ainda apareça, o segundo passo a realizar será também simples: tento novamente. Por vezes podem ocorrer problemas esporádicos na ligação, e o simples fato de tentar novamente a mesma tarefa pode ser a solução. Tente carregar novamente o conteúdo que estava a tentar reproduzir.

    O reinicio tanto da aplicação como do dispositivo onde se encontra a verificar o erro também pode ajudar a resolver o mesmo. Verifique também se o router está a funcionar corretamente – e um rápido reinicio também pode ajudar.

    Se ainda assim continuar, verifique se a sua rede local ou firewall não possui algum género de bloqueio a conteúdos de streaming – ou ao Netflix em particular. Este bloqueio pode estar a ocorrer no seu sistema operativo – por exemplo, devido a um programa de segurança ou firewall – como também por algum bloqueio a nível da rede – caso o administrador da mesma tenha bloqueado plataformas de streaming, por exemplo.

    Conseguiu resolver o erro com alguma das dicas indicadas?

    Deixe nos comentários o método usado.

  • Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados na internet, e como tal espera-se que o navegador tenha também um bom desempenho durante a navegação pela Internet.

    No entanto, isso nem sempre é o caso. E apesar de os sites terem vindo a ficar também mais “pesados”, por vezes o problema pode não estar nos sites e na publicidade, mas sim no próprio navegador.

    Ao longo dos tempos a Google tem vindo a focar-se bastante em fornecer funcionalidades de privacidade e segurança com o Chrome, e uma dessas funcionalidades é o DNS seguro.

    Esta funcionalidade usa o navegador para encriptar todos os pedidos DNS feitos pelo menos aos servidores – quando os servidores DNS da operadora ou que estejam configurados no seu sistema suportem também este protocolo (DNS-over-HTTPS).

    No entanto, apesar de esta funcionalidade garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores, se está a verificar problemas como o carregamento lento de algumas páginas, ou atraso em geral dos pedidos de carregamento de sites feitos pelo Chrome, talvez seja boa ideia testar esta dica.

    A funcionalidade encontra-se ativa por padrão em todas as novas instalações do Google Chrome, mas se está a verificar problemas no carregamento de alguns sites, teste desativar a mesma durante algum tempo.

    Para tal basta seguir estes passos:

    1- Aceda ao Menu do Chrome > Definições.

    chrome definições

    2- Dentro das Definições do navegador, aceda à zona “Privacidade e segurança” e entre em “Segurança”.

    definições do chrome em segurança

    3- Dentro deste menu, na zona “Avançadas” deverá verificar a opção “Utilizar o DNS seguro”. Certifique-se que o mesmo está desativado.

    desativar dns seguro chrome

    Feito isto, reinicie o navegador na totalidade e experimente navegar por algumas páginas. É possível que os problemas de lentidão ou falhas de carregamento que se encontrava a verificar estejam resolvidos, e esta poderia ser a causa dos mesmos.

    É importante sublinhar que o DNS-over-HTTPS é uma funcionalidade importante, e que sem dúvida garante mais privacidade e segurança sobre os pedidos DNS feitos pelos utilizadores, evitando que os mesmos sejam vistos por terceiros. Apesar de ser uma funcionalidade útil, por vezes pode levar a alguns problemas caso os servidores DNS não estejam a responder corretamente ou por problemas diversos – como alguns softwares de segurança.

  • DNS Benchmark – Saiba ao pormenor qual o DNS mais rápido para si

    DNS Benchmark – Saiba ao pormenor qual o DNS mais rápido para si

    DNS Benchmark – Saiba ao pormenor qual o DNS mais rápido para si

    O DNS é a base de qualquer ligação. Sempre que acede a um site na Internet – como o “tugatech.com.pt” – encontra-se a realizar um pedido de DNS para converter este domínios no respetivo IP associado ao servidor onde o site se encontra.

    Este processo de conversão do domínio em IP será a base de funcionamento para os sistemas de DNS. No entanto, apesar de parecer algo simples, é algo que envolve alguma complexidade. Se um servidor DNS for lento a converter o domínio para um IP, o utilizador vai experienciar um acesso mais lento aos websites.

    Todas as operadoras fornecem os seus próprios servidores DNS quando os clientes adquirem um serviço de Internet, mas nem sempre estes são os melhores. Uns podem ser demasiado lentos a realizar a conversão, ou falhar constantemente, ou até podem ser aplicados bloqueios no acesso a determinados sites.

    Felizmente existem opções alternativas – Google DNS, Cloudflare DNS, Quad9, entre muitas outras. Trocar é algo também simples de ser feito. Agora a questão fica: qual a melhor opção a escolher?

    Funcionamento base DNS

    É aqui que o “DNS Benchmark” entra. Este pequeno programa para Windows permite realizar algo muitos simples: analisar qual o servidor DNS mais rápido para a ligação do utilizador.

    A velocidade de um servidor DNS pode variar conforme diversos fatores, e por vezes um utilizador numa ligação pode ter um desempenho superior no DNS da Google e outro na do Cloudflare – até mesmo que ambos os sistemas estejam sobre a mesma operadora.

    O DNS Benchmark é uma simples aplicação para Windows que permite medir, com toda a exatidão, qual o DNS mais rápido para a sua localização. O programa possui já alguns dos serviços de DNS Públicos mais usados na Internet configurados, mas os utilizadores podem adicionar os IPS que pretendam testar – se assim o desejarem. Esta aplicação realizar centenas de pedidos DNS do seu sistema para os diferentes servidores DNS, de forma a verificar qual o mais rápido no geral.

    DNS benchm,ark

    O teste é bastante simples: basta abrir a aplicação, aguardar alguns segundos para que a mesma verifique se todos os DNS estão funcionais, e pressionar o botão “Run Benchmark”. Feito isto, é só aguardar os resultados – recomenda-se que não esteja a usar ativamente a internet, para evitar conflitos na medição.

    O programa apresenta, de forma gráfica e intuitiva, qual o DNS mais rápido para a sua ligação. Assim poderá ter a certeza que está a escolher o DNS que vai obter o melhor desempenho especificamente para o seu caso. Os gráficos apresentados referem-se aos diferentes testes feitos, mas o mais importante a ter em conta será a linha vermelha – quando mais reduzida, mais rápido o DNS (e logo, melhor). O IP local do router deve sempre ser o mais rápido, mas pode excluir o mesmo da resolução visto que provavelmente estará a usar os DNS da operadora – caso não os tenha modificado.

    Depois de ter os Ips mais rápidos, basta alterar as configurações de Rede do sistema, ou do router, para adotar o novo IP do DNS.

    dns benchmark

    O programa é totalmente gratuito e pode ser descarregado a partir do site oficial.

    É importante referir que, independentemente de qual o DNS que seja considerado o mais rápido, deverá sempre validar a empresa a que o mesmo se encontra associado – no final, a escolha será sua.

    Qual foi o seu resultado para o melhor DNS e a sua operadora?

    Deixe nos comentários!

  • Como “hackear” o jogo do Dinossauro no Google Chrome?

    Como “hackear” o jogo do Dinossauro no Google Chrome?

    Como “hackear” o jogo do Dinossauro no Google Chrome?

    Sejamos honestos: certamente que já passou algum tempo com o dinossauro do Google Chrome, o pequeno jogo que se encontra escondido no navegador para sempre que a Internet falha.

    O jogo é bastante viciante, e mesmo quem tenha a ligação à Internet a funcionar em perfeitas condições, por vezes é uma boa distração para passar algum tempo. O conceito é bastante simples: evite tocar nos catos ou dinossauros voadores o máximo de tempo possível. Toque em algum e é “Game Over”.

    Mas sabia que também pode “hackear” o jogo? Sim, até mesmo neste pequeno jogo do Chrome existe uma forma de contornar as regras, e neste artigo vamos ver exatamente como o fazer.

    1- Abra o Google Chrome e aceda à página “chrome://dino” – ou desligue a ligação à Internet, como preferir.

    2- Em qualquer área do jogo, clique com o botão direito do rato sobre o ecrã e pressione “Inspecionar”.

    Inspecionar jogo do dino

    3- Sobre a Consola de Programador do Chrome, aceda à aba “Consola”.

    comandos chrome

    4- Na pequena zona para a introdução de texto, escreva os seguintes comandos por ordem (e pressionando ENTER em cada um):

    var original = Runner.prototype.gameOver

    Runner.prototype.gameOver = function (){}

    5 Feito isto, pode iniciar o jogo na normalidade. Irá verificar que o dinossauro está agora invencível!

    Caso pretenda reverter para o jogo original, basta executar o seguinte comando:

    Runner.prototype.gameOver = original

    Em alternativa, também poderá atualizar a página do jogo ou fechar a aba.

    E é isto. Com um pequeno conjunto de comandos pode facilmente enganar amigos e familiares e obter o “High Score” no pequeno jogo do Google Chrome.

  • uBlock Origin em Blacklist Mode – uma forma diferente de bloquear publicidade online

    uBlock Origin em Blacklist Mode – uma forma diferente de bloquear publicidade online

    uBlock Origin em Blacklist Mode – uma forma diferente de bloquear publicidade online

    Para o bem ou para o mal, a publicidade faz parte da Internet. Muitos websites fazem uso de publicidade para garantirem o seu funcionamento, mas efetivamente nem todos os sites pela Internet são considerados os “melhores” nesta prática.

    Ao longo dos tempos tem vindo a surgir casos de cada vez mais sites que colocam publicidade de forma excessiva ou até mesmo maliciosa, comprometendo a privacidade dos visitantes. E este é um dos motivos pelos quais muitos utilizadores optam por utilizar Bloqueadores de publicidade nos seus navegadores.

    Apesar de ser uma prática comum, isto também prejudica os criadores de conteúdos ao limitar o rendimento dos mesmos por meio dessa publicidade, que agora ficará bloqueada. Certo que existe a possibilidade de colocar determinados sites em “whitelist”, mas ainda assim muitos utilizadores podem nem realizar sempre esta medida – até por comodidade de não ter de se colocar sempre cada domínio ou site que se visite em whitelist.

    Mas existe uma alternativa: o “Blacklist Mode”. Este modo de funcionamento, ao contrario do uso normal dos bloqueados de publicidade, funciona de forma inversa. A publicidade será ativada em todos os sites, exceto naqueles onde os utilizadores pretendam que seja bloqueada.

    Ou seja, desta forma estará a ajudar os criadores de conteúdos nos sites que visite, mas se existe algum onde pretenda bloquear a publicidade, pode rapidamente aplicar os filtros de publicidade e bloquear os conteúdos na mesma.

    Este artigo será focado no uBlock Origin, mas pode aplicar-se igualmente a outros que forneçam filtragens similares.

    Vamos ver como o pode ativar:

    1- Sobre o uBlock, aceda às Definições da extensão (pode carregar rapidamente no ícone de definições sobre o popup da extensão).

    ublock configuraçõies

    2- Ative a opção “Sou um utilizador avançado” e “Desativar filtragem cosmética” dentro das opções.

    Configurações ublock

    3- Volte ao pop-up de configurações do uBlock, e carregue sobre a opção “Mais” até surgir a listagem de todos os conteúdos carregados no site onde se encontra.

    janela popup ublock

    4- No primeiro campo da lista deverá surgir a opção “Tudo”. Na primeira coluna, carregue sobre a opção “Verde”, pressionando em seguida o pequeno cadeado que deve surgir na interface. Isto deve tornar as alterações permanentes para todos os sites que visitar.

    bloqueio blacklist

    Feito isto, o uBlock deve encontrar-se configurado em modo “Blacklist”. Ou seja, a partir deste momento todos os sites que visitar devem começar a carregar os conteúdos na normalidade, tal como se não tivessem qualquer filtro do uBlock – ou seja, com a publicidade a surgir nos mesmos.

    Se encontrar um site onde pretenda bloquear a publicidade, o processo agora será consideravelmente mais simples:

    1- Aceda ao site onde pretende bloquear a publicidade ou ativar os filtros regulares do uBlock.

    2- Na janela de configurações do uBlock, sobre a listagem de todos os conteúdos carregados, pressione a opção “cinza” na segunda coluna da tabela (opção do meio).

    3- Pressione o cadeado que surge na interface para ativar as alterações.

    ublock blacklist mode

    Feito isto, o site onde se encontra deverá agora passar pelos filtros tradicionais do uBlock, e a publicidade e scripts do mesmo devem ser filtrados em conformidade. O resto dos sites que aceda continuam a carregar o conteúdo na normalidade – incluindo a publicidade.

    Obviamente, esta medida não previne certos aspectos como a proteção que o uBlock aplica sobre rastreadores ou scripts de monitorização – e que pode ser importante para a privacidade de alguns. No entanto, numa altura em que cada vez mais navegadores estão a incluir este género de proteções de forma nativa, poderá sempre ativar essa funcionalidade diretamente no navegador.

  • “I Don’t Care About Cookies” – extensão para quem está farto dos alertas de cookies

    “I Don’t Care About Cookies” – extensão para quem está farto dos alertas de cookies

    “I Don’t Care About Cookies” – extensão para quem está farto dos alertas de cookies

    “Aceita os cookies deste site?”. Se costuma navegar por muitos sites na Internet, provavelmente já está cansado de ver estes alertas sobre os “cookies” do navegador, e ainda mais de ter de carregar em “Aceito” ou “OK” apenas para remover a barra ou mensagem da vista.

    Se está cansado desta tarefa, felizmente existe uma extensão para Chrome e Firefox que pode ajudar consideravelmente nisso. A extensão “I Don’t Care About Cookies” permite aceitar automaticamente as mensagens de informação sobre cookies nos sites, evitando assim que tenha de carregar numa infinidade de opção apenas para aceder ao conteúdo que pretendia inicialmente.

    exemplos cookies alertas

    Depois de instalada, a extensão começa logo a funcionar. No entanto, existe uma opção que é aconselhada de se configurar dentro das opções da extensão, para garantir que se selecciona a aceitação correta dos cookies para as preferências de cada utilizador.

    A extensão permite que os utilizadores configurem diferentes formatos de aceitação dos cookies: ocultar o banner de cookie sem confirmar ou negar, aceitar a instalação dos cookies necessários ao funcionamento do site, aceitar todos os cookies ou negar os mesmos sobre a possibilidade de afetar a funcionalidade de alguns sites.

    opções configuração cookies

    Obviamente, cada opção dependerá do que cada utilizador pretenda. Se não pretende que nenhum cookie seja armazenado pelo navegador, deverá ter em conta que tal tarefa poderá causar alguns erros na utilização de determinados websites.

    É também importante referir que nem todos os alertas de cookies serão automaticamente identificados pela extensão, e ainda podem existir casos onde os mesmos venham a ser apresentados. Nos testes que realizamos aqui no TugaTech, porém, verificamos que uma vasta maioria dos alertas são automaticamente detetados.

    A extensão encontra-se disponível na Chrome Web Store e Firefox Addons.

  • 10 dicas para manter o seu smartphone seguro em 2018

    10 dicas para manter o seu smartphone seguro em 2018

    smartphone

    Artigo escrito por Pedro Tavares do portal Segurança Informática

    Os dispositivos móveis tornaram-se numa peça de comunicação indispensável nesta era da informação digital. Todos os cidadãos possuem um smartphone, e com isso, realizam as mais simples tarefas do dia a dia, como p.ex., consultar o seu feed nas redes sociais, enviar um e-mail, efetuar compras online, entre outras tantas coisas que normalmente se fazem num dispositivo com ligação à Internet.

    A crescente adoção destes dispositivos deu origem a um foco especial na exploração de vulnerabilidades móveis, e que se tornou também um alvo apetecível por parte dos hackers nos últimos tempos uma vez que estes dispositivos reúnem um conjunto de informações muito apetecíveis e de fácil acesso.

    O principal objetivo deste artigo é consciencializar os utilizadores dos potenciais riscos do ponto de vista de segurança, e também apelar que os seus pequenos hábitos diários poderão levar a uma violação significativa da segurança dos seus dados e da sua identidade digital. Além da consciencialização também serão entregues algumas boas práticas às quais cada utilizador se deve adaptar.

    1. Segurança básica do dispositivo

    É importante dar a devida importância ao estado de segurança e a todas as recomendações que o dispositivo oferece. Atualmente são inúmeras as aplicações instaladas num smartphone pessoal.

    Desde aplicações de redes sociais, passando pelo e-mail, serviços de e-commerce, e-banking e acabando em serviços de Cloud onde são armazenados documentos confidenciais. Tudo isto está ali, facilmente acessível depois de ultrapassar uma combinação, uma palavra-passe ou um pin — o chamado ecrã de bloqueio.

    De notar que muitas destas aplicações mantêm uma sessão iniciada, e isso traduz-se num acesso direto à informação depois do desbloqueio do smartphone.

    password

    Contudo, estes dispositivos estão apetrechados com algumas ferramentas que visam “incrementar” esta barreira de proteção. Desde a configuração de uma palavra-passe ou pin, passando por reconhecimento biométrico, facial, entre outros. Estas ferramentas devem ser de uso quase obrigatório. As palavras-passe devem ser longas e fortes. Isto garante que, mesmo que alguém tente reiniciar o seu dispositivo com a intenção de aceder aos seus dados, eles serão “barrados” logo no início.

    2. Use um gestor de palavras-passe

    Use um gestor de palavras-passe e esteja sempre um passo à frente. Com esta mentalidade não precisa de padronizar e decorar palavras-passe, não usa palavras-passe repetidas e fracas. Nunca facilite, pois a maior ameaça do ser humano é o próprio ser humano — previsibilidade!

    Existem aplicações multi-plataformas (mobile + web + desktop) que funcionam muito bem nos diferentes ambientes, como é o caso do Keepass.

    3. Abster-se de atender chamadas e mensagens de pessoas desconhecidas

    É imprescindível instalar aplicações como o Sync.me e o Truecaller para que possa ter uma ideia da fonte de onde está a receber uma chamada ou SMS com número desconhecido. Certas gamas de números de telefone são facilmente reconhecíveis como números SPAM, e já reportados no passado. Evite atender chamadas desta natureza e o mesmo para as SMS, evite responder. Tenha sempre em mente que chamadas de países estrangeiros, para o qual você não tem contacto, devem ser rejeitadas e também comunicadas.

    smartphone chamada android

    Mesmo ciente desta peste, se acabar por responder a alguma destas SMS, certifique-se que não divulga qualquer dado pessoal. Esteja também atento à subscrição automática de serviços junto do seu provedor móvel.

    No fórum da MEO existem inúmeras situações desta linha, p.ex:

    Fraude – Receção de chamadas do número 006836600

    Alguns clientes MEO estão a receber chamadas do número 006836600. Trata-se de uma situação de fraude que se caracteriza por chamadas curtas (com um ou dois toques), com o objetivo de deixar a notificação de chamada não atendida no telemóvel do cliente. Ao retornar a chamada para o número indicado, o cliente está a fazer uma chamada de valor acrescentado com um valor que não é comunicado.

    4. Não guarde dados de pagamentos e cartões de crédito no smartphone

    Evite armazenar informações de pagamento no seu dispositivo móvel quando o browser solicitar. Mesmo que a segurança do seu smartphone seja segura o suficiente para não divulgar informações tão importantes para quaisquer tentativas de hacking, deve assegurar-se que não o faz. Se o smartphone for roubado, essa informação poderá estar acessível e à disposição do fulano mal intencionado.

    Não guarde ficheiros com palavras-passe de acesso, ou códigos do cartão multibanco, ou até imagens do cartão matriz de acesso à plataforma e-banking. Mesmo que o contrário lhe possa consumir alguns minutos quando pretende aceder ao serviço ou validar alguma transação.

    5. Restringir o uso de e-banking

    Atualmente as transações passaram a fazer-se maioritariamente online. Com isso, o advento de malware sofisticado foi emergindo rapidamente com o intuito de “hackear” os utilizadores da banca online. Assim, para manter a segurança e minimizar riscos, é aconselhável usar as apps móveis de pagamentos apenas para pequenas transações. Recomenda-se também que o saldo da conta bancária seja o mais baixo possível para evitar futuras ameaças mencionadas acima.

    6. Mantenha o sistema operativo móvel atualizado

    As atualizações do SO, na grande maioria remendos de segurança, são concebidos para aprimorar o sistema operativo também do ponto de vista de segurança. É essencial manter o SO totalmente atualizado. Quantas foram as vezes que rejeitou a atualização por ser, simplesmente, chato e demorado?

    atualização ios apple

    Não hesite em avançar com as atualizações. Quando as rejeita está simplesmente a oferecer um bilhete de entrada para o seu “sistema”. Deve ainda, efetuar um backup dos dados do seu smartphone sempre que pretender atualizar o sistema. Não só como prevenção de eventuais crashes, mas também como backup para possíveis reposições de fábrica (reset).

    7. Use um antivírus legítimo

    Cuidado, não instale tudo o que lhe aparecer à frente. É importante instalar um AV no seu smartphone, mas antes disso, valide a reputação da aplicação e o feedback dos utilizadores, não corra o risco de instalar uma aplicação maliciosa.

    Os AVs não só protegem o seu smartphone contra malware, como também sugere ao utilizador várias camadas de segurança, em vários níveis do smartphone. Um exemplo dessa camada de segurança é o recurso “sem localização” nos browsers, e que permite que os websites que você visita não conheçam informações complexas sobre o seu smartphone ou até a sua localização exata.

    8. Valide as redes wireless primeiro

    Não tenha pressa em se ligar a uma rede wireless com o intuito de aceder ao seu moral do Facebook. Deve primeiro certificar-se que a rede ao qual se pretende ligar é segura, usa protocolos de criptografia e tem uma palavra-passe de acesso. Caso seja uma rede “desconhecida”, e sem palavra-passe, ora bem, pode ser um isco, e você caiu na embuscada. Nesse caso ligue-se à sua rede móvel!

    Se frequenta um ciberespaço, ou até um café, é normal existirem simulações da rede  (rogue APs) fictícias, que são monitorizadas normalmente por um hacker ou um conjunto de pessoas com intuito malicioso e que pretendem apenas o roubo de identidade.

    Esteja atento!

    9. Valide as aplicações que instala

    smartphone iphone apps

    Sempre que pretende instalar uma aplicação deve validar, pelo menos, o seguinte:

    – A fonte: A aplicação deve ser sempre descarregada de uma App Store.

    – As permissões solicitadas: Se está a instalar uma aplicação para tratamento de fotos é no mínimo estranho durante a instalação ela solicitar acesso aos seus contactos.

    10. Bloqueio remoto e localização do dispositivo

    Instale uma aplicação que permita bloquear, localizar, limpar ou desativar permanentemente o seu smartphone remotamente em caso de roubo. Para ajudar estas aplicações, de forma eficiente, é essencial manter os serviços de localização do seu smartphone ativados.

    Conclusão

    Mantenha o seu smartphone seguro. Naturalmente estas são apenas algumas dicas que poderão ser úteis, mas o campo é bastante vasto. Ao longo dos tempos a complexidade do smartphone foi aumentando de forma gradual e o mesmo se passou com as técnicas de hacking.

    Hoje em dia, os efeitos desta praga são avassaladores. A vida de um cidadão está totalmente localizada e acessível no seu smartphone. É importante manter-se em segurança, porque “estar seguro” é nunca se sentir seguro.

     

    Descrição do Projecto:

    Segurança Informática

    Segurança Informática é um projeto em português onde pode encontrar notícias da área da segurança informática num formato diário. Neste projeto também pode aceder a publicações sobre os mais diversos temas da segurança. Venha conhecer o projeto em: https://seguranca-informatica.pt .

  • Winja – Mais de 51 antivírus num único programa

    Winja – Mais de 51 antivírus num único programa

    winja

    Manter uma solução de antivírus num computador é essencial para garantir a segurança dos dados. No entanto, nem todos os antivírus conseguem detetar todas os malwares existentes, e alguns podem escapar… Mas e se pudesse ter o poder de 51 antivírus numa única plataforma?

    Esta é exatamente a promessa do serviço VirusTotal, que permite analisar determinados ficheiros por malware em mais de 51 produtos antivírus diferentes, garantindo assim um pouco mais de segurança na altura de verificar ficheiros desconhecidos.

    Apesar desta plataforma contar com um serviço online, hoje deixamos aqui um programa similar que permite realizar toda a analise diretamente do Windows num formato mais simples: o Winja.

    janela principal

    O Winja permite interligar o poder de processamento do VirusTotal diretamente do desktop. Com este é possível proceder ao envio e analise de ficheiros individuais facilmente, tal como se fosse uma analise realizada a partir de um programa de antivírus regular.

    Basta o utilizador selecionar o ficheiro a analisar, aguardar alguns momentos e o resultado será automaticamente apresentado.

    De sublinhar que o Winja não pretende ser uma solução antivírus completa, mas sim um complemento. Ou seja, será destinado a garantir uma camada adicional de segurança sobre ficheiros desconhecidos, mas não deve ser utilizado como uma substituição a software antivírus tradicional, visto que nem é realizada nenhum tipo de analise automática de ficheiros no sistema.

    Além disso, é importante analisar bem os resultados, visto que podem existir situações onde sejam verificados falsos-positivos.

    analise software

    O programa conta com algumas funcionalidades interessantes, como a capacidade de enviar os ficheiros diretamente de um link web. Com este, o programa realiza o download de ficheiros da internet e envia os mesmos diretamente para o VirusTotal, evitando que o utilizador tenha de descarregar manualmente o mesmo (e possa acabar por causar problemas por lapso).

    download programa analise

    O programa, além dos ficheiros que se encontrem armazenados no computador, também pode realizar uma analise rápida sobre os processos ativos, o que poderá ser útil caso detecte algum processo suspeito na lista e não saiba a sua origem.

    Em resumo, o Winja é um excelente complemento para qualquer solução antivírus, garantindo que possui a capacidade de analisar um ficheiro mais extensivamente antes de causar problemas, mesmo que a sua solução atual de antivírus não detete o ficheiro como malicioso. Além disso, é totalmente gratuito, pelo que não custa experimentar.

    Download:

    Site oficial (Gratuito)

  • VPNs gratuitas – Um perigo escondido com promessas de segurança

    VPNs gratuitas – Um perigo escondido com promessas de segurança

    vpn gratuita

    Se aceder á Play Store, é possível que encontre uma vasta lista de aplicações que prometem serviços de VPN gratuitos, com as mais variadas funcionalidades e sistemas de proteção. No entanto, nem sempre estes serviços podem ser considerados “seguros”, muito pelo contrário…

    A maioria destes serviços prometem garantir ao utilizador a encriptação dos seus dados e o acesso a conteúdos bloqueados, “mascarando” o IP de acesso a partir de outra localização. Apesar de a grande maioria realizar isso mesmo, é importante para os utilizadores terem em consideração todas as implicações da utilização destes serviços.

    lista aplicações vpn gratuitas play store

    Como tudo na vida, existem custos inerentes de manter a infraestrutura de uma VPN ativa, e estes não são propriamente baratos. Serviços de VPN gratuitos suportam estes custos por intermédio dos utilizadores das suas plataformas, fazendo exatamente o contrário do que prometem e invadindo a privacidade dos utilizadores.

    Estes serviços podem manter registos de todas as suas atividades online, o endereço IP utilizado, os sites visitados, entre vários outros dados. Para se ter uma ideia, basta pensar nos sites e informações que transmite pela web sempre acede a um website, pois serão todos esses dados que irão estar ao dispor dessas plataformas gratuitas de VPN. E isto vai, muitas vezes, em direção contraria do que seria suposto de uma VPN.

    free vpn aplicação cuidado

    A piorar a situação, muitos destes serviços “gratuitos” podem vender mesmo a informação dos utilizadores a terceiros, seja para fins de publicidade ou outras atividades consideradas mais graves.

    > Como serviços de VPN gratuitos utilizam a sua ligação

    É importante sublinhar que nem todas as plataformas de VPN gratuita sofrem de problemas, sendo que algumas são fornecidas por conceituadas empresas de segurança ou por empresas reconhecidas no campo com ofertas gratuitas limitadas. No entanto, a lista de aplicações disponíveis é bastante elevada, o que pode levar a que muitos utilizem estas plataformas sem terem total conhecimento do que é enviado na ligação.

    computador mac internet

    Como exemplo, no passado a empresa Hotspot Shield foi alvo de acusações por espiar o tráfego dos utilizadores da sua versão gratuita. Mais recentemente, a Onavo do Facebook voltou a ficar nas noticias por recolher diversa informação dos utilizadores, com o único proveito de aproveitar essa informação para utilização em serviços da rede social.

    política de privacidade uso dados

    Apesar de a política de privacidade destes serviços garantir, muitas vezes, que a informação está segura e anonima, nem sempre isso acontece, e muita informação ainda pode ser vendida ou distribuída com terceiros.

    > Nem todas as opções gratuitas são iguais

    É importante sublinhar que existem vários serviços de VPN gratuitos que fornecem um serviço de qualidade. O utilizador deve sempre realizar uma pequena pesquisa antes de escolher uma solução para utilização diária.

    Um excelente exemplo de uma VPN gratuita de qualidade encontra-se na ProtonVPN. Além da oferta gratuita, esta plataforma também oferece planos pagos com mais funcionalidades. Ou seja, a empresa fornece uma alternativa paga que poderá ajudar na cobertura dos custos da plataforma gratuita, sendo que não necessita propriamente de realizar praticas desleais para os utilizadores de forma a manter o serviço ativo.

    protonvpn exemplo

    O Opera VPN é outra excelente alternativa, sendo bem reconhecida do popular navegador web com o mesmo nome. Apesar de não ser excelente, serve o propósito para uma proteção adicional no acesso à Internet.

    E, obviamente, existem depois outras empresas com planos pagos e funcionalidades de segurança adicionais, como é o caso da Tunnelbear ou SaferVPN.

    > Escolha com cabeça

    Acima de tudo, na altura de escolher uma plataforma VPN, certifique-se que escolhe uma que mantem a privacidade dos utilizadores. Evite a todo o custo aplicações na Play Store ou App Store que garantam mil e uma funcionalidades, mas partem de nomes desconhecidos ou nem sequer possuem uma política de privacidade visível para o utilizador.

    Realize uma pesquisa antes de escolher e certamente que irá ter os seus dados seguros e privados, tal como deveria acontecer em qualquer VPN.

    E, obviamente, deixe o seu comentário sobre opções gratuitas para VPNs de confiança!