Categoria: internet

  • Publicidade da Apple ao iPad Pro cria controvérsia na Internet

    Publicidade da Apple ao iPad Pro cria controvérsia na Internet

    Publicidade da Apple ao iPad Pro cria controvérsia na Internet

    A Apple recentemente apresentou os novos iPad Air e iPad Pro, que contam com alguns avanços face aos modelos anteriores. E claro, juntamente com a revelação dos novos modelos, surgem também as primeiras campanhas publicitárias da empresa.

    Uma das campanhas, porém, encontra-se a dar que falar nas redes sociais. O iPad Pro destaca-se por ser um dos produtos mais finos que a Apple produziu, e também um dos mais poderosos nesta categoria. Para dar destaque a estas características, a Apple decidiu publicar um pequeno vídeo de publicidade ao mesmo.

    O que a empresa não estava a contar era a reação do público. O vídeo, apelidado de “Crush”, coloca vários objetos focados em arte, gaming e outras tarefas que se podem realizar pelo iPad, a serem literalmente “esmagados” por uma prensa hidráulica.

    No final, o resultado da compressão é o iPad Pro, onde claramente a empresa pretende indicar como vários objetos podem ser integrados neste pequeno dispositivo.

    No entanto, a publicidade teve uma reação contrária, com vários artistas a deixarem críticas na forma como a Apple se encontra a demonstrar a destruição de vários objetos fundamentais para a arte. Uma das vozes críticas foi Hugh Grant, que numa publicação da X deixou claro o desagrado com a campanha.

    Asif Kapadia, cineasta britânico, também deixou a sua reação, com uma mensagem mais direta para a empresa: “É a metáfora mais honesta do que as empresas de tecnologia fazem com as artes, com artistas, músicos, criadores, escritores, cineastas: aperte-os, use-os, não pague bem, pegue em tudo e diga que foi criado por eles”.

    A estes juntam-se ainda vários utilizadores pelas redes sociais, que também deixaram as suas mensagens de crítica para a campanha da Apple, e como a empresa se encontra a incentivar a destruição de objetos ainda considerados essenciais para a arte.

  • Nintendo Switch 2: novos detalhes revelados sobre as características

    Nintendo Switch 2: novos detalhes revelados sobre as características

    Nintendo Switch 2: novos detalhes revelados sobre as características

    Os rumores sobre a Nintendo Switch 2 continuam a surgir pela internet, e os mais recentes agora dão conta das possíveis características deste modelo.

    Embora ainda falte algum tempo até que a versão final seja revelada, os rumores apontam agora detalhes sobre as características do novo modelo da consola. Os mesmos apontam que esta deve contar com até 12 GB de memória RAM, acompanha de 256 GB de armazenamento interno.

    Este valor será um considerável salto face ao modelo atual da Nintendo Switch, que conta apenas com 4 GB de RAM total.

    De relembrar que, na apresentação dos resultados financeiros mais recentes da empresa, foi confirmado que a Nintendo Switch 2 irá ser lançada até março de 2025. No entanto, os detalhes da mesma ainda não foram revelados.

    Os rumores apontam que a nova consola deve ter um salto considerável a nível da RAM e do armazenamento, sobretudo para favorecer jogos mais recentes e exigentes que podem surgir. O leaker afirma que esta capacidade será obtida de dois módulos LPDDR5 de 6 GB e 7500 MT/s.

    A nível do armazenamento, a empresa deve adotar a tecnologia UFS 3.1 para fornecer melhorias a nível da velocidade de processamento dos dados.

    De sublinhar que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, e ainda não existe uma confirmação oficial da Nintendo sobre a futura consola – embora esta tenha confirmado recentemente a existência da mesma nos planos.

  • ChatGPT pode brevemente realizar pesquisas na internet

    ChatGPT pode brevemente realizar pesquisas na internet

    ChatGPT pode brevemente realizar pesquisas na internet

    Faz alguns dias que surgiram rumores que a OpenAI poderia estar a desenvolver um motor de pesquisa para integrar no ChatGPT, e agora novas informações parecem dar essa ideia como confirmada.

    De acordo com a Bloomberg, a OpenAI encontra-se a desenvolver um sistema de pesquisa para o ChatGPT, que poderia vir a permitir ao assistente de IA competir diretamente com plataformas como a da Google.

    Este sistema poderia permitir aos utilizadores do ChatGPT usarem o mesmo para rapidamente realizarem pesquisas, ou para integrarem respostas mais completas aos pedidos que sejam feitos.

    Por exemplo, a OpenAI poderia recolher dados de artigos da Wikipédia ou de sites em geral para apresentar informações ainda mais completas para os utilizadores finais, com links para os conteúdos e a fonte original dos mesmos.

    Segundo a Bloomberg, uma versão experimental do sistema já se encontra atualmente em testes internos. Este sistema poderia ainda ser conjugado com imagens, conforme as respostas necessitem das mesmas.

    Por exemplo, se os utilizadores questionarem como alterar uma fechadura, o ChatGPT pode apresentar imagens das diferentes fontes na internet com detalhes considerados relevantes para o tema.

    De notar que o ChatGPT já permite usar sistemas de pesquisa para os utilizadores de contas pagas, mas ainda é algo limitado, não apresenta a fonte da informação e pode fornecer detalhes errados. A ideia será abranger ainda mais conteúdos, e tornar a plataforma mais fiável nas respostas que são fornecidas.

    De momento ainda se desconhece quando este sistema vai começar a ser usado pela plataforma. Embora esteja em testes internos, pouco se sabe oficialmente de quando será lançado ou em que formato.

  • Stack Overflow suspende contas de quem estiver descontente com parceria da OpenAI

    Stack Overflow suspende contas de quem estiver descontente com parceria da OpenAI

    Stack Overflow suspende contas de quem estiver descontente com parceria da OpenAI

    Recentemente a OpenAI revelou uma nova parceria com a Stack Overflow, que iria permitir à plataforma de IA obter acesso a dados existentes numa das maiores comunidades de programadores na internet.

    Durante anos, o Stack Overflow foi uma das plataformas usadas pelos programadores para colocarem questões relacionadas com programação, e obterem respostas da comunidade. Com isto em mente, a parceria com a OpenAI será benéfica para permitir melhorar os modelos de IA da empresa a nível deste formato.

    No entanto, embora as duas empresas tenham-se revelado entusiasmadas com a parceria, o mesmo não se pode dizer dos utilizadores.

    Muitos não pretendem que as suas mensagens, enviadas ao longo dos anos, para a Stack Overflow sejam agora usadas para treino dos modelos de IA da OpenAI, bem como das respostas fornecidas.

    Uma das medidas que muitos utilizadores começaram a realizar terá sido de removerem ou editarem as suas mensagens antigas. No entanto, parece que a plataforma vai agora começar a aplicar medidas para quem realize esta prática.

    Vários utilizadores que se encontram a alterar as suas mensagens antigas na plataforma, ou a tentar remover as mesmas, estão agora a ter as suas contas banidas por violarem os termos de serviço.

    mensagem de email da stack overflow sobre suspensão

    A plataforma começou a aplicar medidas para evitar que publicações da plataforma fossem alteradas, e quem tentar adulterar as mesmas para não participar na parceria com a OpenAI, pode ter a sua conta suspensa ou banida.

    Curiosamente, os termos de serviço do Stack Overflow também indicam que os utilizadores não podem remover as suas mensagens depois destas serem enviadas, mesmo que pretendam eliminar as suas contas por completo. As mensagens continuam acessíveis na plataforma para todos, e podem ser usadas para o treino dos modelos de IA.

  • Aria da Opera agora pode resumir sites no Android

    Aria da Opera agora pode resumir sites no Android

    Aria da Opera agora pode resumir sites no Android

    A Opera acaba de revelar uma nova funcionalidade para o seu navegador, focada para os utilizadores do mesmo no Android.

    A mais recente versão do Opera para Android agora integra novidades no Aria, o assistente de IA do mesmo. Com a novidade, os utilizadores podem agora usar a IA da empresa para rapidamente resumirem conteúdos pela internet.

    O assistente de IA pode ser usado para resumir conteúdos de sites como noticias ou reviews, usando a nova opção de “Resumo” (ou “Summarize” em Inglês). Esta função encontra-se agora disponível para utilizadores do Opera no Android, depois de ter sido também lançada para o navegador em desktop faz algumas semanas.

    É importante notar que, para usar a funcionalidade, os utilizadores necessitam de ter a mais recente versão do Opera no Android, bem como uma conta da Opera configurada no mesmo.

    A Opera tem vindo a integrar algumas novidades no seu assistente de IA “Aria” desde o final do ano passado. Ainda recentemente o mesmo recebeu a capacidade de criar imagens usando texto e o modelo de IA da Google “Imagen 2”.

    A função de resumo pode ser útil para analisar rapidamente os conteúdos de um website ou de uma notícia, sem ter de ler a mesma por completo, e apresentando apenas os pontos chave da mesma.

  • Autoridades confirmam identidade do gestor do grupo Lockbit

    Autoridades confirmam identidade do gestor do grupo Lockbit

    Autoridades confirmam identidade do gestor do grupo Lockbit

    O FBI, Europol e NCA revelaram hoje a identidade e sanções do gestor da rede de operações do ransomware Lockbit. Esta revelação surge depois das autoridades terem apreendido a infraestrutura usada pelo grupo para as atividades.

    De acordo com o comunicado das autoridades, o gestor das operações do Lockbit, conhecido na internet como “LockBitSupp”, foi confirmado como sendo Dmitry Yuryevich Khoroshev, residente na Rússia, com 31 anos. O mesmo terá ganho mais de 100 milhões de dólares com as atividades de ransomware e os vários pagamentos feitos ao grupo pelos ataques.

    As autoridades encontram-se agora a acusar formalmente Khoroshev de todas as atividades relacionadas com o grupo de ransomware, e terão já aplicado medidas para a sua detenção – embora o mesmo esteja atualmente na Rússia, ficará impossibilitado de viajar para outros países, e caso entre em alguns dos países dentro do acordo das autoridades, enfrenta a possível pena de prisão.

    Ao mesmo tempo, estas sanções e medidas das autoridades devem começar a ter um forte impacto nas atividades do grupo Lockbit, que agora fica consideravelmente mais apertado a nível dos ataques. As empresas que eventualmente paguem pelo resgate de conteúdos ao grupo enfrentam ainda outras penalizações.

    Como parte do programa de recompensas, as autoridades encontram-se a colocar 10 milhões de dólares em oferta para quem consiga fornecer informações que possam levar à detenção por parte das mesmas de Khoroshev.

    Por fim, as autoridades afirmam que a apreensão da infraestrutura do grupo permitiu às autoridades obterem ainda mais chaves de desencriptação dos conteúdos roubados, que serão agora distribuídos pelas vítimas.

  • Chrome vai permitir usar capítulos para vídeos na internet

    Chrome vai permitir usar capítulos para vídeos na internet

    Chrome vai permitir usar capítulos para vídeos na internet

    A Google encontra-se a adicionar uma nova funcionalidade para o Chrome, que vai permitir a sites que tenham conteúdos de vídeos no mesmo terem algo que normalmente apenas se encontra no YouTube.

    De acordo com a lista de alterações previstas para o Chrome, brevemente será possível publicar em qualquer site vídeos com capítulos, que funcionam de forma similar aos capítulos do YouTube.

    A nova API do Chrome vai ficar disponível para quem pretenda que os vídeos tenham secções diferentes para carregamento. Isto permite que os utilizadores possam rapidamente aceder a diferentes partes do vídeo, conforme o que se encontre nos metadados dos mesmos, em qualquer site onde este se encontre.

    Os capítulos de vídeos no Chrome permitem separar os conteúdos em diferentes temas, que podem ser personalizados pelos utilizadores, para rapidamente aceder a certas partes dos mesmos. Por exemplo, é possível usar este sistema para rapidamente criar uma lista dos temas principais, permitindo “saltar” os que já tenham sido vistos ou não tenham interesse.

    A Google refere que esta nova API vai ficar disponível como um padrão para o motor base do Chrome, portanto é possível que venha a ser adotado em outros navegadores que usem a base do Chromium.

    Com isto, criadores de conteúdos e websites em geral podem distribuir vídeos com conteúdos mais organizados para os seus utilizadores. Os planos encontram-se traçados para que a funcionalidade comece a ficar disponível com o Chrome 126.

  • Youtube testa função para “saltar” partes menos importantes dos vídeos

    Youtube testa função para “saltar” partes menos importantes dos vídeos

    Youtube testa função para “saltar” partes menos importantes dos vídeos

    O Youtube encontra-se a alargar os testes da sua nova funcionalidade para vídeos, conhecida como “Jump Ahead”.

    De acordo com algumas fontes, a plataforma de vídeos mais reconhecidas da internet encontra-se agora a testar o Jump Ahead junto de mais utilizadores com contas Premium. Esta funcionalidade, ainda considerada de testes, permite que os conteúdos avancem automaticamente de zonas do vídeo menos interessantes, com base no feedback e visualizações dos utilizadores em geral.

    Uma nova opção de “Jump Ahead” devem surgir quando se pesquisa na linha de tempo do vídeo, ou quando se avança rapidamente, permitindo “saltar” para a zona mais importante do conteúdo. Esta funcionalidade pode ser útil para quem pretenda rapidamente saltar conteúdos de promoção ou desnecessários em vídeos.

    Quem tenha contas do Youtube Premium pode usar a funcionalidade normalmente. Para utilizadores de contas gratuitas, a funcionalidade deve surgir na mesma, mas com uma opção para os utilizadores realizarem o upgrade das suas contas – portanto, é vista também como mais uma forma do Youtube levar os utilizadores a subescrever ao plano Premium.

    Para já, a funcionalidade parece disponível apenas para utilizadores nos EUA e na aplicação para Android, mas deve brevemente começar a chegar a mais utilizadores a nível global.

    De notar que esta funcionalidade esteve em testes faz alguns meses, mas a lista de utilizadores selecionados para a testarem era bastante limitada. A disponibilidade parece agora consideravelmente mais alargada.

  • Google vai banir publicidade para conteúdos de adulto deepfake

    Google vai banir publicidade para conteúdos de adulto deepfake

    Google vai banir publicidade para conteúdos de adulto deepfake

    A Google atualizou recentemente as suas políticas de conteúdos para a publicidade da empresa, aplicando novas restrições para conteúdos deepfake.

    Na mais recente alteração, a plataforma encontra-se agora a proibir os anunciantes de usarem o sistema de publicidade da Google para apresentarem sites com conteúdos criados artificialmente para público adulto.

    Ou seja, a Google encontra-se a banir plataformas que tenham como foco criar conteúdo deepfake de adulto, algo que tem vindo a surgir cada vez mais com a adoção de novas tecnologias de IA no mercado.

    A Google afirma ter já em vigor várias medidas restritas a nível de publicação de publicidade com conteúdos sexualmente sugestivos, mas esta nova regra pretende garantir que os utilizadores não possuem acesso a este género de conteúdos pela plataforma de publicidade da empresa.

    Esta medida aplica-se também na promoção de sites ou portais que tenham como foco ajudar os utilizadores a criar este género de conteúdos, bem como de ferramentas para tal. Ou seja, as plataformas de IA que ajudem a criar conteúdos deepfake também se encontram banidas da plataforma da Google para publicidade.

    A medida vai entrar em vigor a 30 de Maio, sendo que os anunciantes devem adaptar as suas campanhas face a estas novas medidas até esta data. Quem não o fizer enfrenta possíveis penalizações nas suas contas de anunciante da Google.

    A IA veio criar um problema na criação de conteúdos deepfake, ficando agora consideravelmente mais simples de ser feito. Muitas plataformas começam também a surgir que permitem rapidamente criar este género de conteúdos, e a preços bastante reduzidos para a maioria. A medida da Google pretende ajudar a evitar que estes conteúdos venham a ganhar referência pela internet.

  • Sony Xperia 1 VI surge em novos leaks

    Sony Xperia 1 VI surge em novos leaks

    Sony Xperia 1 VI surge em novos leaks

    A Sony não é uma das empresas mais reconhecidas no mercado dos smartphones, mas a empresa está a preparar-se para revelar algumas novidades em breve. Uma delas será o novo Xperia 1 VI, que está previsto de ser revelado num evento no dia 17 de Maio.

    Embora os detalhes do dispositivo ainda não tenham sido oficialmente revelados, pela internet vários leaks deixam já escapar alguns dos detalhes. De acordo com os mais recentes rumores, o Sony Xperia 1 VI deve contar com um processador Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3, juntamente com um sistema de três câmaras, entre as quais se encontra uma de 13 mm ultrawide, e uma camara principal de 24mm, e uma telefoto de 85-170mm, capaz de oferecer zoom de até 7 vezes.

    A câmara principal pode ainda ser usada para a captura de fotos macro, sendo que a Sony deve apontar a qualidade da mesma como bastante elevada, comparável com a captura de fotos regulares.

    No entanto, as novidades podem surgir também a nível de software. Invés de usar diferentes aplicações para a câmara, com diferentes modos de funcionamento, a Sony pode apostar invés disso numa aplicação geral para “tudo”. Isto pode ajudar a tornar o uso das câmaras consideravelmente mais simples e intuitivo, tendo tudo acessível de uma única app.

    A nível do ecrã, a empresa deve apostar num ecrã OLED em formato 19.5:9, mais brilhante que a geração anterior do Xperia 1 V, e contando com uma taxa de atualização de 240 Hz. No interior pode ainda encontrar-se uma bateria de 5000 mAh com suporte para carregamento sem fios e carregamento reverso.

    E para os amantes de música, este dispositivo deve ainda contar com uma saída de som de 3.5mm, com um DAC de elevada qualidade – ao bom estilo da Sony.

    Como sempre, a ter em conta que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, e ainda não existe uma confirmação oficial da Sony para este novo dispositivo. Espera-se que as novidades venham a ser reveladas durante o evento da empresa, previsto para o dia 17 de Maio.

  • Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    A Nintendo encontra-se a enviar em força uma vasta quantidade de pedidos de DMCA para o GitHub, com o objetivo de remover da plataforma cópias do emulador Yuzu Switch.

    O Yuzu Switch é conhecido por permitir emular jogos da Nintendo Switch, que a Nintendo agora considera violar os direitos de autor da editora. No passado, este emulador foi indicado por um dos criadores da saga de Zelda como permitindo acesso a pirataria “em larga escala”.

    Os pedidos de DMCA agora enviados pela Nintendo surgem alguns meses depois dos criadores do Yuzu Switch terem chegado a um acordo com a editora de quase 2.4 milhões de dólares, levando a que o mesmo fosse inteiramente descontinuado por violar as propriedades da Nintendo.

    De acordo com o portal GamesIndustry.biz, a Nintendo enviou nos últimos dias mais de 8535 pedidos ao GitHub, para remover reportórios que continham o código fonte do emulador. Os pedidos indicam que o código fonte do emulador Yuzu permite contornar as medidas de proteção da Nintendo nos seus conteúdos e correr cópias ilegais dos jogos.

    Para os programadores afetados, o GitHub afirma que vai ajudar os programadores a removerem os conteúdos, ou a modificarem os mesmos caso considerem necessário. Será também fornecida ajuda para o envio de pedidos de contra-DMCA, para quem pretenda lutar contra a remoção e a Nintendo.

    Curiosamente, esta medida da Nintendo surge numa altura em que os emuladores encontram-se a ganhar novamente força pela internet, sobretudo depois de terem começado a ser permitidos em plataformas como a App Store.

    A Nintendo é conhecida por atacar ferozmente para garantir os direitos das suas criações, e sobretudo, para evitar a perda de receitas no processo.

    No entanto, é importante sublinhar que o uso de emuladores não será tido em conta apenas para pirataria. Este género de software é considerado essencial para garantir a preservação de jogos antigos e até mesmo de plataformas por completo, tendo em conta que será consideravelmente mais difícil no futuro encontrar o hardware necessário para correr os jogos.

  • Bug no Android pode deixar escapar pedidos DNS em VPNs

    Bug no Android pode deixar escapar pedidos DNS em VPNs

    Bug no Android pode deixar escapar pedidos DNS em VPNs

    Um utilizador da aplicação de VPN Mullvad revelou ter descoberto uma falha na aplicação, que pode permitir que o sistema deixe escapar os pedidos DNS da mesma no sistema Android, mesmo que a opção de desligar a internet caso a VPN não esteja ativa for usada.

    Com esta função, quando os utilizadores alteram de servidor ou deixam de ter acesso via a VPN, o sistema deve automaticamente bloquear todos os pedidos de ligação. A ideia será proteger a identidade dos utilizadores, evitando que alguma informação possa ser transmitida.

    Embora a falha tenha sido inicialmente descoberta por um utilizador da app Mullvad, eventualmente a investigação viria a revelar que o problema encontra-se no próprio Android. Sob certas condições, o sistema pode ignorar o pedido de bloquear o tráfego caso não encontre uma VPN, deixando escapar os pedidos DNS do sistema.

    Este problema verifica-se em praticamente todas as versões do Android, incluindo na mais recente do Android 14. O problema acontece quando uma aplicação de VPN altera o túnel usado para a ligação, ou por algum motivo bloqueia, sendo que usando certas funções podem ser feitos pedidos DNS fora da ligação da mesma.

    Isto ocorre mesmo que as configurações do sistema tenham sido aplicadas para prevenir essas ligações, o que pode abrir portas para abusos ou potencial roubo de informações pela mesma – nomeadamente a nível da privacidade.

    A falha foi reportada à Google, sendo que envolve mudar base do Android. Tendo em conta que afeta praticamente todos os dispositivos atualmente disponíveis, é provável que a falha venha a ser corrigida em futuras atualizações do Android, mas não se sabe se irá ser aplicada em dispositivos com versões antigas do sistema e que deixaram de receber atualizações oficialmente.

    Uma forma de evitar o problema pode encontrar-se em aplicar um DNS “falso” com a configuração base do sistema, de forma a que, quando as alterações da VPN forem aplicadas, os pedidos sejam enviados para um sistema diferente. Quando a VPN for novamente ligada, os pedidos devem passar pelos DNS da VPN, contornando a configuração base.

  • Site de legendas Subscene encerra atividades subitamente

    Site de legendas Subscene encerra atividades subitamente

    Site de legendas Subscene encerra atividades subitamente

    A plataforma Subscene, uma das mais reconhecidas na criação e partilha de legendas na internet, revelou hoje de forma algo inesperada o encerramento das atividades.

    O site foi criado como forma de ajudar os utilizadores a acederem a legendas dos seus filmes e séries favoritos, traduzidos para vários idiomas. A plataforma era uma das mais conhecidas dentro do meio, contando com milhares de participantes ativos na mesma.

    No entanto, durante o dia de hoje, o administrador da mesma publicou uma mensagem de despedida nos fóruns de suporte, de forma algo inesperada. A mensagem indica que o site irá ser encerrado nas próximas 24 horas e que um plano de compra do mesmo não foi possível de ser criado. A mensagem termina com uma nota de agradecimento para todos os que participaram ao longo dos anos.

    mensagem do administrador do site

    A mensagem deixou muitos utilizadores em choque, tendo em conta que foi realizada de forma súbita e sem aviso prévio. A plataforma não aparentava ter qualquer problema que levasse ao seu encerramento, e ainda mais sendo este feito em menos de 24 horas.

    Ao mesmo tempo, quem usava o site para partilhar traduções de legendas encontra-se agora na situação que todos os seus conteúdos podem ser perdidos, sem uma forma direta de descarregar os mesmos. Alguns utilizadores consideraram mesmo adquirir a plataforma, ou criar um financiamento para manter o site ativo, mas parece que não existem planos para tal avançar.

    De momento ainda se desconhecem detalhes do que motivou este encerramento repentino. De notar que a plataforma não fornece diretamente conteúdos ilegais, apenas legendas traduzidas pela comunidade para vários conteúdos.

  • Google regista uma das maiores quedas na pesquisa desde 2009

    Google regista uma das maiores quedas na pesquisa desde 2009

    Google regista uma das maiores quedas na pesquisa desde 2009

    A Google tem sido uma das plataformas dominantes a nível das pesquisas na internet, mas parece que os tempos de reinado da empresa estão agora em risco.

    De acordo com os dados mais recentes da StatCounter, o uso do Google para realizar pesquisas na internet caiu de forma considerável em Abril de 2024. O motor de pesquisa conta agora com menos de 86.94% de uso no mercado, no que é considerado uma das maiores quedas desde que existe registo no mercado global.

    Em contrapartida, quem parece ter beneficiado desta queda foram outros motores de pesquisa alternativos, nomeadamente o Bing, que passou de 3.35% de uso em Março, para os atuais 5.8%. Até mesmo o Yahoo regista um aumento considerável de pesquisas, passando para 3.06%.

    dados de uso dos motores de pesquisa

    Um dos motivos para esta queda de uso no Google encontra-se nas pesquisas cada vez menos relevantes que o mesmo tem vindo a apresentar. Nos últimos tempos, muitos utilizadores e especialistas criticam o facto da pesquisa do Google apresentar resultados cada vez menos relevantes para os utilizadores.

    Muitas pesquisas focam-se agora em conteúdos do Reddit ou para sites específicos – como é o caso de alguns sites de notícias internacionais. Isto tem sido um problema tanto para quem usa a pesquisa como para quem cria websites, que verifica quedas consideráveis de tráfego originário da Google.

    Ao mesmo tempo, o aumento no uso do Bing encontra-se relacionado com as funcionalidades de IA que foram integradas no mesmo, que adotam a tecnologia de pesquisa deste. Com isto, os utilizadores possuem mais tendência a usar o Bing conjugado com as ferramentas de IA da Microsoft.

    Para já, a Google ainda continua a dominar o mercado das pesquisas, mas será interessante ver como a empresa se posiciona durante os próximos meses face a esta queda. De notar que, ao contrário do Bing, as ferramentas de IA integradas na pesquisa do Google ainda são bastante limitadas.

  • Malware para Android usa dispositivos para atacar sites WordPress

    Malware para Android usa dispositivos para atacar sites WordPress

    Malware para Android usa dispositivos para atacar sites WordPress

    Foi recentemente descoberta uma nova aplicação maliciosa para Android, que se foca em infetar os dispositivos com o objetivo de comprometer dados de login de sites WordPress.

    O malware, descoberto pelos investigadores da empresa de segurança QAX’s XLab, mascara-se como uma aplicação de lojas de aplicações alternativas à Play Store, como a Uptodown. O mesmo distribui-se sobretudo em sites pela internet que fornecem ficheiros APK modificados.

    O malware, apelidado de “Wpeeper”, é usado como forma de atacar sites WordPress. A aplicação, depois de instalada, usa os dispositivos dos utilizadores como meio de acesso para sites comprometidos, de onde realiza as suas atividades maliciosas.

    Ao mesmo tempo, o malware tenta ainda recolher dos dispositivos infetados dados de login para outros sites WordPress.

    A aplicação contava, na data em que foi identificada, com zero referências a ser maliciosa em plataformas como a VirusTotal. Com isto, a aplicação pode encontrar-se instalada em centenas de dispositivos que descarregaram o ficheiro malicioso, embora as atividades do malware aparentem ter subitamente parado no dia 22 de Abril.

    A ideia deste malware será usar os dispositivos dos utilizadores como meios de comunicação e para realizar ataques. Desta forma, os sites WordPress comprometidos enviam os pedidos para os dispositivos infetados, que por sua vez enviam os mesmos para os servidores em controlo dos atacantes.

    Desta forma, a atividade maliciosa é realizada pelos dispositivos infetados, e não são revelados os servidores originais usados para o envio dos comandos. Para os sites infetados, os comandos são enviados para os dispositivos infetados por este malware, e não os servidores dos atacantes.

    A ideia será ocultar as atividades e evitar que os sistemas usados para o envio dos comandos maliciosos não sejam revelados.

    Como sempre, os utilizadores são aconselhados a descarregarem os conteúdos diretamente de fontes originais e seguras, como a Play Store, tendo atenção ao que realmente as apps realizam antes de as usarem nos seus dispositivos.

  • OpenAI vai usar conteúdos do Financial Times para treino de modelos de IA

    OpenAI vai usar conteúdos do Financial Times para treino de modelos de IA

    OpenAI vai usar conteúdos do Financial Times para treino de modelos de IA

    A OpenAI confirmou ter realizado uma nova parceria estratégica com o Financial Times, de forma a usar os conteúdos de notícias do portal para treino dos modelos de IA da empresa.

    Num anúncio conjunto, as duas entidades confirmaram esta segunda feira a parceria, que envolve fornecer à OpenAI acesso aos conteúdos jornalísticos do Financial Times, que será usado para treino dos vários modelos de IA da empresa.

    Os conteúdos serão usados dentro dos vários serviços de IA que a OpenAI fornece, nomeadamente para o ChatGPT. Ao mesmo tempo, quando informações forem usadas tendo como base conteúdos do Financial Times, uma indicação de tal irá surgir nas respostas fornecidas, contendo também o link para o conteúdo original.

    Este acordo envolve a OpenAI pagar uma quantia ao Financial Times para obter acesso aos conteúdos. Embora o valor final não tenha sido revelado para este acordo, no início do ano algumas fontes apontavam que a OpenAI estaria disposta a pagar entre 1 a 5 milhões de dólares por ano para usar conteúdos de algumas fontes jornalísticas para treino dos seus modelos de IA.

    Até agora, as principais plataformas de IA generativa têm usado informação que se encontra publicamente acessível pela internet, mas existem algumas questões sobre como esses conteúdos são usados para o treino de modelos de IA. Ao mesmo tempo, as plataformas que treinas estes modelos pretendem obter fontes de qualidade e com informação factual para poderem treinar os mesmos com dados corretos, e fontes de notícias são uma das principais formas de obter esses detalhes.

    De relembrar que plataformas como o The New York Times e a BBC já acusaram a OpenAI de recolher e usar os seus conteúdos sem autorização para treino dos modelos de IA existentes, estando mesmo algumas ações legais em cima da mesa entre as empresas envolvidas.

    A ter em conta que o Financial Times fornece conteúdos acessíveis através de sistemas de pagamentos – paywall – com valores de até 39 dólares mensais. Este acordo com a OpenAI pode, teoricamente, permitir o acesso ilimitado a conteúdos de notícias da plataforma sem que se tenha de pagar esse valor.

  • iPhone 16 surge com novos detalhes em molde 3D

    iPhone 16 surge com novos detalhes em molde 3D

    iPhone 16 surge com novos detalhes em molde 3D

    Ainda se desconhecem poucos detalhes sobre a futura geração do iPhone, mas os rumores sobre a mesma continuam a surgir pela internet. Recentemente novas informações dão conta do design que poderemos esperar para o iPhone 16.

    O leaker Sonny Dickson revelou recentemente algumas imagens de modelos 3D, criadas com base nos novos dispositivos da Apple. Estes modelos são normalmente enviados para as fabricantes de capas e acessórios para os novos dispositivos, pelo que tendem a manter o design final do dispositivo a chegar ao mercado.

    De acordo com os modelos, o iPhone 16 e 16 Plus devem ter algumas alterações, sobretudo a nível do sistema da câmara traseira. Os sensores devem agora ser colocados de forma organizada na vertical, algo diferente do que se encontrava nas gerações atuais do dispositivo.

    novos iphone 16 moldes

    A restante estrutura não aparenta ter grandes diferenças face ao iPhone 15, sendo que o modulo das câmaras traseiras ocupa praticamente o mesmo espaço que os modelos anteriores.

    As principais mudanças nos dispositivos estão previstas de chegar ao iPhone 16 Pro e Pro Max, que devem adotar ecrãs de maiores dimensões, com o primeiro modelo a contar com um de 6.3 polegadas, e o segundo com um ecrã OLED de 6.9 polegadas.

    Obviamente, todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, sendo que ainda não existe uma confirmação oficial da Apple sobre as novas características dos dispositivos.

  • The Onion tem um novo dono

    The Onion tem um novo dono

    The Onion tem um novo dono

    O The Onion é considerado um dos sites humorísticos mais antigos da internet. Classificando-se como uma fonte de notícias, este site é conhecido por publicar noticias satíricas de eventos em geral.

    E agora, a plataforma conta com um novo dono. Jeff Lawson, cofundador da Twilio, confirmou no LinkedIn que adquiriu a entidade associada ao The Onion. A mensagem surge depois do New York Times ter reportado que a compra teria sido recentemente realizada.

    Embora os conteúdos do The Onion sejam facilmente reconhecidos como satíricos, este será o espírito da plataforma ao longo dos anos. Tendo começado as suas atividades em 1988, como um jornal físico, rapidamente integrou a internet em 1996, com a produção do jornal físico a terminar em 2013.

    Embora os conteúdos do site sejam considerados de sátira, estes são também muitas vezes incorretamente validados como “notícias” legitimas em várias plataformas e por quem desconhece o funcionamento do mesmo.

    Lawson considera o “The Onion” como um tesouro, e esta terá sido uma das razões para a compra. Não apenas porque a plataforma é vista como tal, mas porque o próprio Lawson gosta dos conteúdos que são produzidos na mesma, e pretende-a manter ativa e aberta para todos.

    O mesmo afirma ainda que, brevemente, serão reveladas algumas novidades associadas com o The Onion, sem deixar muitos mais detalhes do que está para vir.

  • Desmentindo o mito do “HTTPS é um site seguro”

    Desmentindo o mito do “HTTPS é um site seguro”

    Desmentindo o mito do “HTTPS é um site seguro”

    Existem várias formas de avaliar a segurança de um website, durante a navegação diária pela internet. Faz até algum tempo, uma das dicas mais vezes encontrada era de avaliar se o site tem uma ligação segura – HTTPS.

    No entanto, se é utilizador ativo da internet nos últimos anos, certamente deve ter verificado que a maioria dos sites atualmente existentes possuem todos ligações HTTPS. Isto partiu de uma mudança que ocorreu faz alguns anos, em que a Google começou a puxar para o uso das ligações seguras pela internet.

    Hoje em dia é difícil encontrar um site que não tenha uma ligação HTTPS – até mesmo sites usados para esquemas, burlas e outros ataques. Mas então, e o que aconteceu à dica de verificar por uma ligação segura?

    Antes de mais, é necessário compreender o que significa exatamente o HTTPS.

    Para começar, o HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure) é uma versão mais segura do HTTP, um protocolo bastante antigo para a transmissão de dados na internet. A versão original permitia a ligação direta entre sistemas, mas sem qualquer género de encriptação de dados.

    Isto permitia que terceiros poderiam aceder aos mesmos, e consequentemente, aceder aos dados que eram transmitidos – como dados bancários, senhas e outras informações. O HTTPS veio alterar isso, integrando um sistema seguro para a transmissão dos dados.

    Basicamente, os dados transmitidos via HTTP começaram a ter uma camada segura (dai o S final), que aplica várias técnicas para impedir que terceiros possam aceder aos dados durante a transmissão. Isto impede que olhares indiscretos entre a ligação do utilizador e do servidor possam aceder aos dados.

    Obviamente, isso veio adicionar uma camada de segurança na ligação, mas… nem tudo é um mar de rosas.

    Antes do HTTPS ser a “norma”, muitos websites usavam apenas a ligação HTTP, levando a que os dados fossem transmitidos de forma insegura. Plataformas como sites bancários e plataformas de pagamentos até poderiam usar o HTTPS, mas por norma, a grande maioria dos sites não usavam a técnica.

    http ligação

    Portanto, nesta altura, uma das dicas de segurança em usar sites HTTPS (seguros) era certamente válida.

    No entanto, isso mudou quando a Google começou a intensificar as medidas para que os sites adotassem a ligação segura como um padrão geral de segurança. O Chrome, e pouco depois vários outros navegadores, começaram a puxar a ideia de usar o HTTPS como forma básica de segurança.

    Isto fez também com que começassem a surgir formas de ser mais simples obter um certificado SSL (necessário para obter o HTTPS), tanto que existem mesmo alternativas gratuitas para tal. Obviamente, este género de acesso facilitado também veio tornar mais simples a tarefa para sites maliciosos de usarem os mesmos.

    De acordo com um estudo da empresa Phishlabs, de 2017, cerca de 25% dos sites maliciosos nesse ano usavam já ligações HTTPS, enquanto que faz menos de um ano antes o valor encontrava-se abaixo de 1%.

    Foi aqui que a ideia antiga de “procurar um site HTTPS” para garantir segurança veio trazer alguns problemas. Isto porque, agora, os sites maliciosos também teriam uma forma de rapidamente obter esta certificação, e começarem a ter a ligação segura – que muitos usavam para validar se estavam num local correto ou não.

    Isto levou a que muitas das vítimas apenas olhassem para a parte inicial dos sites, vissem o HTTPS, e considerassem o acesso “seguro”, mesmo que o resto do site não o fosse.

    ligação segura em website

    Com o tempo, navegadores como o Chrome e Firefox deixaram de dar destaque ao HTTPS no domínio, tanto que as versões mais recentes nem apresentam a ligação – apenas o domínio em si. Anteriormente, o HTTPS era destacado para indicar que o site era seguro, surgindo com um cadeado e com o tom verde na barra de navegação. Agora, nem o mesmo aparece.

    Portanto, a ideia de HTTPS é seguro ainda se mantêm?

    Como vimos anteriormente, não. Por um site ter uma ligação HTTPS segura, isso não quer dizer que o site seja legítimo. Os dados que são transmitidos no mesmo podem estar seguros, mas o que o site realiza, e os dados que recolhe, não o torna diretamente um conteúdo “seguro”.

    Devem ser adotadas outras técnicas para garantir que o conteúdo é seguro, como analisar o link do site, e se este corresponde à entidade que se pretende, ou avaliar o conteúdo presente no próprio site.

    A ideia de “HTTPS é seguro” deixou de ser válida faz alguns anos, e os utilizadores devem adaptar-se a essa realidade. Felizmente, isso começou a mudar conforme o HTTPS começou a tornar-se também mais “banal”, mas ainda existe muita plataforma que indica aos utilizadores para “verificarem por HTTPS”, o que não é inteiramente correto.

  • Okta alerta para onda de ataques “sem precedentes”

    Okta alerta para onda de ataques “sem precedentes”

    Okta alerta para onda de ataques “sem precedentes”

    A Okta encontra-se a alertar para uma onda de ataques nunca antes vista contra a sua plataforma, focada em usar credenciais comprometidas das vítimas para tentar aceder aos serviços.

    De acordo com a plataforma, o ataque encontra-se a ser realizado numa escala nunca antes vista pela empresa, usando dados comprometidos em ataques anteriores e a outras entidades. Alguns dos clientes da empresa já terão sido comprometidos derivado destes ataques.

    Este género de ataques consiste em usar dados de login normalmente comprometidos de outras entidades, e que tenham sido comprados em leaks e outros fins ilícitos. A Okta afirma que os ataques registados nos últimos dias foram realizados em larga escala, com um volume bastante elevado de potenciais vítimas.

    Os ataques parecem afetar sobretudo utilizadores do Okta Classic Engine, que não tenham aplicado políticas de segurança para prevenir logins de fontes desconhecidas ou inseguras. A maioria dos ataques encontram-se a ter origem de proxies residenciais, onde os mesmos são usados para ocultar as atividades e aparentarem ter sido feito de fontes legitimas pela internet.

    A empresa deixa ainda algumas recomendações que os clientes podem seguir para garantir a proteção dos seus sistemas e serviços, entre os quais encontra-se adotar medidas de segurança gerais para evitar o uso de dados comprometidos – como reutilizar senhas antigas.

  • WhatsApp recebe suporte para passkeys no iOS

    WhatsApp recebe suporte para passkeys no iOS

    WhatsApp recebe suporte para passkeys no iOS

    Depois de ter revelado a novidade faz alguns meses, a Meta começou finalmente a disponibilizar o suporte para passkeys no WhatsApp para iOS, garantindo mais segurança e simplicidade de uso para os utilizadores do mesmo.

    A nova versão do WhatsApp para iOS permite que os utilizadores dos dispositivos da Apple possam usar passkeys para rapidamente acederem às suas contas. Com este, os mesmos podem usar as autenticações biométricas, Face ID e Touch ID para acederem rapidamente às suas contas do WhatsApp.

    Esta medida remove também a necessidade de se usar o sistema de senhas enviadas via SMS, para autenticação em duas etapas. De notar que a funcionalidade já se encontrava disponível para Android, e agora deve começar a chegar ao iOS durante as próximas semanas.

    Uma das vantagens deste sistema será que os utilizadores podem realizar o login nas suas contas mesmo que os dispositivos se encontrem offline. Ou seja, sem qualquer ligação com a Internet, os utilizadores ainda podem validar as suas identidades para aceder à plataforma.

  • Nintendo remove centenas de mods antigos de Garrys Mod

    Nintendo remove centenas de mods antigos de Garrys Mod

    Nintendo remove centenas de mods antigos de Garrys Mod

    Um dos jogos mais populares e antigos no mercado é sem dúvida Garry’s Mod. Este tornou-se bastante popular em plataformas como o YouTube, sobretudo por ser bastante aberto para a criação de mods e conteúdos dedicados pela comunidade.

    No entanto, recentemente a Nintendo ficou de olho nos conteúdos criados, tendo exigido a remoção de milhares de mods e criações disponíveis na Steam Workshop, que teriam conteúdos em violação dos direitos de autor da empresa.

    Mods e outros conteúdos para Garry’s Mod que estavam disponíveis na plataforma da Steam, contendo referências a conteúdos da Nintendo, foram alvo de pedidos de remoção pela editora.

    O curioso será que alguns dos mods estariam disponíveis no mercado faz anos, e nunca foram alvo de queixas pela empresa. Apensa agora a Nintendo parece ter-se focado em remover esses conteúdos da internet, sem motivo aparente.

    Apesar das dúvidas sobre a origem dos pedidos de remoção, um dos criadores do jogo veio confirmar que os pedidos vieram diretamente da Nintendo, o que confirma que a medida terá sido feita pela empresa e não por terceiros.

    Tendo em conta que existem milhares de conteúdos associados com propriedades da Nintendo na Steam, o processo de remoção pode demorar vários dias até ser concluído. Além disso, a própria Steam aconselha os criadores de mods a removerem os que tenham conteúdos registados da Nintendo.

    De notar que a Nintendo é bem conhecida por proteger largamente os seus direitos de autor, mesmo que isso acabe por causar alguns conflitos com a comunidade. Alguns modders criaram mensagens de protesto contra a empresa devido a esta remoção, incluindo com o envio de mods para o jogo com mensagens ofensivas contra a entidade.

  • GTA 5 chega na Nintendo Switch usando código fonte roubado da Rockstar Games

    GTA 5 chega na Nintendo Switch usando código fonte roubado da Rockstar Games

    GTA 5 chega na Nintendo Switch usando código fonte roubado da Rockstar Games

    Faz cerca de um ano que o código fonte de GTA 5 foi disponibilizado na internet, depois de ter sido roubado da Rockstar Games. E agora, usando o mesmo como base, uma equipa de modders do jogo consegui criar a sua própria versão do título para a Nintendo Switch.

    O grupo conhecido como “Superstar South” usou o código fonte que foi disponibilizado faz pouco mais de um ano, para criar uma adaptação do jogo que funciona corretamente na consola da Nintendo – a qual não teria acesso ao jogo.

    Este grupo já tinha revelado, em Março, que se encontrava a tentar criar uma versão do GTA 5 para Linux, Nintendo Switch e Android. Esta seria criada com base no código fonte roubado da Rockstar Games, e que eventualmente viria a chegar à Internet.

    O grupo partilhou hoje um pequeno vídeo onde demonstra o que conseguiu até ao momento. Neste caso, GTA 5 foi adaptado para funcionar na Nintendo Switch. Derivado do hardware mais limitado desta consola, o desempenho ainda se encontra longe de perfeito, mas demonstra que é possível colocar o título nesta consola.

    O vídeo demonstra que existem partes onde o desempenho cai de forma considerável, e os gráficos ainda se encontram longe de serem considerados “perfeitos”. Obviamente, esta trata-se de uma adaptação não oficial, portanto não se pode esperar grandes feitos face ao que se pode fazer com o código disponível.

    No entanto, será certamente o melhor que os jogadores da Switch podem ter de experimentar GTA 5 na consola – já que a Rockstar Games não possui planos de lançar o jogo de forma oficial nesta plataforma.

  • WhatsApp testa sistema para partilha offline de ficheiros

    WhatsApp testa sistema para partilha offline de ficheiros

    WhatsApp testa sistema para partilha offline de ficheiros

    O WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que poderá vir a permitir aos utilizadores partilharem rapidamente conteúdos sem que tenham de estar online. Com esta novidade, os utilizadores da plataforma podem partilhar ficheiros de forma privada e offline, se estiverem perto um do outro.

    De acordo com o portal WABetaInfo, a funcionalidade é apelidada de “People Nearby”, que como o nome indica, será usada para partilhar ficheiros com pessoas que estejam nas proximidades, e também tenham a funcionalidade ativa.

    Esta função parece usar o Nearby Share no caso do Android, ou o AirDrop no caso do sistema da Apple. Os conteúdos são transferidos via Bluetooth, dai que não é necessária uma ligação direta com a internet para a tarefa, mas os utilizadores necessitam de estar relativamente perto para poderem receber e enviar os mesmos.

    whatsapp partilha offline de ficheiros

    Quando a funcionalidade se encontra ativa, o WhatsApp começa a procurar por outros dispositivos que estejam com a funcionalidade também ativa, de forma a começar a criar uma rede privada entre os dois utilizadores, e a enviar os conteúdos.

    Segundo a informação que existe na página em desenvolvimento da funcionalidade, esta ligação entre os dois dispositivos parece encontrar-se encriptada, portanto não existe a possibilidade de terceiros acederem à mesma para recolherem o que esteja a ser enviado.

    De momento a novidade ainda se encontra em testes, e portanto, não possui uma data prevista de chegar a todos os utilizadores. A mesma ainda se encontra numa fase inicial de desenvolvimento, pelo que pode demorar algum tempo a chegar nas versões finais do sistema.

  • Maiores empresas de IA aderem a grupo para proteger menores da tecnologia

    Maiores empresas de IA aderem a grupo para proteger menores da tecnologia

    Maiores empresas de IA aderem a grupo para proteger menores da tecnologia

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores pela Internet, mas com esta surgem também algumas preocupações. Uma delas encontra-se na forma como a tecnologia pode ser usada para casos de abusos, sobretudo de menores de idade.

    Existe receio de que a tecnologia de IA atualmente existente possa ser usada para criar conteúdos enganadores sobre material abusivo de menores. A pensar nisso, um grupo de empresas lideres no mercado da IA criou um grupo focado em manter a tecnologia segura contra estes usos.

    OpenAI, Microsoft, Google, Meta e outras entidades juntaram-se numa nova iniciativa, focada em criar medidas para prevenir que a IA generativa seja usada para casos de abuso de menores ou de criação de material sexualmente explicito dos mesmos.

    O grupo, apelidado de Thorn, irá criar regras que as plataformas devem usar para impedir e identificar quando se usa a IA para criação destes conteúdos abusivos. Ao mesmo tempo, todas as empresas participantes terão a capacidade de partilhar as tecnologias de combate a esta, bem como de usar as ferramentas criadas a partir dai.

    De acordo com o comunicado da Thorn, a ideia será criar uma plataforma de base para impedir que a IA generativa seja usada contra menores de idade, ou que possa ser aproveitada para casos de abuso.

    Algumas das medidas já se encontram em vigor, entre as quais regras sobre como as empresas devem treinar os seus modelos de IA. As plataformas de IA devem ter atenção aos conteúdos usados para treino de modelos de IA, de forma a evitarem conteúdos potencialmente danosos ou abusivos. Isto aplica-se também ao treino usando modelos com conteúdos para adultos, que pode ser usado para combinar a informação e ajudar na criação destes conteúdos abusivos de menores.

    Algumas das empresas que se encontram ativamente a participar neste projeto já concordaram em separar os modelos de treino de conteúdos para adulto dos conteúdos de menores de idade, de forma a evitar que a IA possa usar a informação para criar imagens ou vídeos falsos no final.

  • Apple vai finalmente lançar Calculadora nativa no iPad

    Apple vai finalmente lançar Calculadora nativa no iPad

    Apple vai finalmente lançar Calculadora nativa no iPad

    Depois de muito desespero – e memes pela internet – a Apple parece agora pronta para revelar uma nova aplicação dedicada de Calculadora para o iPad. Quase 14 anos depois da primeira geração do dispositivo ter sido anunciada, a app nativa de calculadora vai finalmente chegar ao mesmo.

    De acordo com algumas fontes, o iPadOS 18 será a primeira versão do sistema operativo da Apple onde será incluída uma app nativa de calculadora para o iPad. Isto permite que os utilizadores possam usar a mesma para contas, sem terem de descarregar apps de terceiros da loja de apps da Apple.

    De notar que a app nativa de calculadora já se encontrava disponível para os utilizadores do iPhone, mas apenas nos tablets da empresa ainda se encontrava – sem justificação – ausente.

    Desconhece-se quais as funcionalidades que esta aplicação vai contar, mas certamente que a Apple deve integrar algumas mudanças para a tornar mais apelativa para os ecrãs de maiores dimensões do iPad, e sobretudo, para permitir o multi tasking no sistema.

    Espera-se que o iPadOS 18 seja oficialmente revelado durante o evento WWDC deste ano, o qual se deve realizar para meados de Setembro.

  • Vodafone lança Internet Fixa com velocidades até 10 Gbps

    Vodafone lança Internet Fixa com velocidades até 10 Gbps

    Vodafone lança Internet Fixa com velocidades até 10 Gbps

    A Vodafone Portugal disponibiliza, a partir desta terça-feira, velocidades de acesso à Internet Fixa, através de fibra ótica, que podem chegar aos 10 Gbps de download e upload, ou seja, 10 vezes mais rápidas do que a solução atualmente disponível.

    Recorrendo a tecnologia de fibra de última geração (XGS-PON), estas velocidades garantem que os Clientes com necessidades singulares de utilização de internet possam usufruir do seu serviço com máxima velocidade, estabilidade de rede e mínima latência. São os casos de Clientes no segmento de consumo com múltiplos equipamentos conectados e utilização intensiva ou, no segmento empresarial, pequenas e médias empresas com hábitos de consumo de internet que requerem velocidades cada vez mais rápidas.

    Com este lançamento, a Vodafone reforça o seu compromisso de estar na vanguarda da tecnologia, oferecendo produtos e serviços inovadores que respondam aos hábitos de consumo do presente e, sobretudo, que antecipem as necessidades do futuro da conectividade.

    Todos os Clientes particulares ou empresariais da Vodafone que possuam serviço fixo por fibra ótica podem ter acesso às velocidades de Internet Fixa até 10Gbps acrescentando ao seu plano tarifário um aditivo de velocidade. Nesta primeira fase, este novo serviço está já disponível nos municípios de Lisboa e Porto, sendo gradualmente estendido pelo País.

    “Nos últimos anos, temos estados empenhados em robustecer e modernizar a nossa cobertura de rede de fibra ótica de abrangência nacional. É esta permanente modernização da nossa infraestrutura que nos permite tirar partido do melhor da tecnologia avançada para oferecer soluções de conectividade inovadoras, que correspondam às necessidades atuais e futuras dos nossos Clientes – como esta nova oferta de Internet Fixa através de fibra ótica, que garante níveis de velocidade elevados. Na Vodafone, continuamos comprometidos em fornecer aos nossos Clientes as tecnologias mais avançadas e, consequentemente, uma experiência de utilização cada vez mais completa e revolucionária no mercado”, Luís Lopes, CEO da Vodafone Portugal.

  • Huawei continua com planos globais para o HarmonyOS Next

    Huawei continua com planos globais para o HarmonyOS Next

    Huawei continua com planos globais para o HarmonyOS Next

    A Huawei continua com os seus planos de distribuir o HarmonyOS Next como a próxima versão do sistema operativo dedicado da empresa. No entanto, os planos da mesma não se ficam apenas pela China – local onde o sistema estava largamente acessível.

    De acordo com recentes declarações de Xu Zhijun, presidente da Huawei, a empresa possui planos de lançar o HarmonyOS Next a nível global, fazendo o mesmo chegar a ainda mais utilizadores e dispositivos no mercado.

    Esta medida continua nos planos da fabricante, mesmo com todas as sanções que a empresa verificou, sobretudo dos EUA. Para o presidente da marca, o sistema necessita de se expandir, e isso apenas é possível fazendo-o chegar a novos mercados.

    De relembrar que o HarmonyOS Next não deverá contar com suporte nativo para aplicações do Android, ao contrário das versões anteriores do mesmo. Com isto, o mesmo deve contar com uma solução dedicada para apps que apenas funcionam nesta plataforma.

    Ao mesmo tempo, isso também pode obrigar os programadores a terem de adaptar as suas apps para funcionarem num novo sistema, algo que é visto por muitos como um problema.

    No entanto, antes do HarmonyOS Next chegar a nível global, o presidente da Huawei afirma que o sistema necessita de ficar “maduro” dentro do seu mercado principal – a China. A plataforma necessita ainda de ter uma App Store com bons conteúdos que os utilizadores tenham interesse em usar.

    De relembrar que o HarmonyOS Next é um sistema que se pode adaptar para vários dispositivos, sejam smartphones, tablets, TVs, routers ou outros dispositivos da Internet das coisas.

    Para já, o HarmonyOS Next ainda não possui uma data prevista de disponibilização da versão estável, nem de lançamento para fora da China.

  • Amazon suspende entregas via drone na Califórnia

    Amazon suspende entregas via drone na Califórnia

    Amazon suspende entregas via drone na Califórnia

    A Amazon vai suspender as entregas via drones na Califórnia, depois de um período de teste na região. A plataforma de compras mais reconhecida da internet confirmou que o seu programa de testes para entrega por drones será suspenso brevemente na Califórnia.

    O serviço encontrava-se operacional desde 2022, mas embora seja suspenso nesta região, vai agora chegar a novos locais. Em comunicado, a empresa confirma que, até ao final do ano, espera começar as entregas por drones na área de West Valley Phoenix Metro, e permitirá aos utilizadores na zona terem as suas entregas feitas com ainda mais rapidez.

    De momento, a empresa ainda se encontra a trabalhar com a Federal Aviation Administration (FAA) e outras agências reguladoras nos EUA para permitir o uso dos drones, pelo que não foram avançadas datas de quando o programa estará operacional.

    Ao mesmo tempo, a Amazon espera ainda continuar com o programa de testes na região da College Station, no Texas.

    Embora o programa tenha sido considerado um sucesso para a empresa, este ainda se encontra bastante limitado, em parte devido às regras aplicadas pela FAA e as limitações no uso de drones sobre estradas e outras áreas importantes.

    A meio de 2023, a empresa já tinha realizado mais de 100 entregas via drone, embora este valor estivesse consideravelmente abaixo das expectativas de 10.000 entregas realizadas por este meio até finais do ano.

  • Rússia condena porta-voz da Meta a seis anos de prisão

    Rússia condena porta-voz da Meta a seis anos de prisão

    Rússia condena porta-voz da Meta a seis anos de prisão

    A Rússia encontra-se a aplicar novas sanções contra o ocidente, desta vez tendo como alvo a empresa Meta, dona de serviços como o Facebook e Instagram. Os tribunais militares russos consideram que um porta-voz da Meta é acusado de “justificar o terrorismo na internet”.

    Andy Stone, porta-voz da Meta, foi recentemente condenado a seis anos de prisão na Rússia, por ter sido considerado culpado de infringir várias regras da lei Russa, nomeadamente do Código Penal da Federação Russa. Em causa encontra-se as declarações do porta-voz da Meta que a Rússia considera ser uma justificação para o terrorismo feito contra o pais na internet.

    Stone era procurado pelas autoridades russas desde Novembro do ano passado, sendo que a condenação original era de sete anos em prisão. Em março de 2023, as autoridades russas consideraram que Stone terá apelado a violência contra militares russos, numa afirmação direta contra a guerra com a Ucrânia.

    A ter também em conta que, em março de 2022, um mês depois do início da guerra na Ucrânia, a Rússia bloqueava os serviços da Meta no seu território, em parte devido à divulgação de informações sobre as práticas do pais.

  • Ghost abre portas para o ActivityPub

    Ghost abre portas para o ActivityPub

    Ghost abre portas para o ActivityPub

    A plataforma de newsletters Ghost vai brevemente começar a integrar-se ainda mais com a rede do ActivityPub, a mesma base de onde se encontram plataformas como o Mastodon e o Threads da Meta.

    A plataforma confirmou esta segunda feira que vai começar a suportar o protocolo ActivityPub, permitindo aos utilizadores da mesma enviarem os seus conteúdos para o fediverso, e abrindo portas para que ainda mais utilizadores tenham acesso aos conteúdos partilhados.

    De notar que o ActivityPub tem vindo a crescer em popularidade nos últimos meses, sobretudo depois da Meta ter anunciado que o Threads iria ser baseado no mesmo, e de ter começado os testes de abertura da sua plataforma para esta rede. O Mastodon é atualmente uma das plataformas mais conhecidas por usar este protocolo, como alternativa ao X de Elon Musk.

    A Ghost que aderiu ao ActivityPub como forma de retornar a “Internet aberta” para todos, permitindo que os editores na sua plataforma possam partilhar os conteúdos com uma audiência consideravelmente maior de utilizadores, e que estes possam também interagir com os conteúdos partilhados.

    No entanto, a plataforma afirma que será uma escolha dos editores em permitir a abertura para a rede descentralizada ou não, algo que se pode configurar nas opções dos conteúdos criados.

  • Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    As eleições norte-americanas encontram-se a aproximar, e com a realidade atual da internet, existe uma crescente pressão para algumas das maiores plataformas online de forma a combaterem desinformação e conteúdos enganadores que são partilhados nas mesmas.

    A Meta encontra-se agora a enfrentar essa pressão por parte da Mozilla, que apela a que sejam aplicadas medidas para combater a desinformação dentro do WhatsApp. A plataforma de mensagens da Meta é uma das mais usadas para a partilha de conteúdos potencialmente enganadores sobre as eleições.

    De acordo com a Mozilla, a Meta tem vindo a aplicar medidas para prevenir a divulgação destes conteúdos no Facebook e Instagram, mas não realizou as mesmas tarefas dentro da sua app de mensagens do WhatsApp.

    Embora a empresa tenha apontado algumas das medidas para garantir que as suas duas plataformas sociais encontram-se preparadas para combater a desinformação, os mesmos planos não foram traçados para o WhatsApp.

    A Mozilla relembra que o WhatsApp tem vindo a crescer em popularidade, e com isto, aumenta também o uso desta plataforma para a divulgação de conteúdos enganadores. Em 2020, a Meta sublinhava que o WhatsApp contava com mais de dois mil milhões de utilizadores ativos em todo o mundo – valor que aumentou consideravelmente nos anos seguintes.

    Tendo em conta a dimensão da plataforma, a Mozilla questiona como é que se aplicam medidas para combater desinformação no Facebook e Instagram, mas não numa plataforma com a escala do WhatsApp.

    A entidade pretende que a Meta divulgue medidas concretas que serão tomadas a par das eleições para prevenir que a app de mensagens encriptadas seja usada como palco para distribuição desses conteúdos, em alguns casos até como alternativa a plataformas sociais da própria Meta – como o Facebook e Instagram.

    A ter em conta, no entanto, que a Meta aplicou ao longo dos anos medidas para prevenir a distribuição massiva de conteúdos falsos ou enganadores, entre os quais encontra-se a limitação no número de pessoas para que uma mensagem pode ser reencaminhada. Esta medida foi aplicada ainda na altura da pandemia, mas mantem-se ativa também para os tempos atuais.

  • CrushFTP alvo de falha zero-day ativamente explorada

    CrushFTP alvo de falha zero-day ativamente explorada

    CrushFTP alvo de falha zero-day ativamente explorada

    Os administradores do programa de transferência de ficheiros CrushFTP encontram-se a alertar os utilizadores para uma vulnerabilidade grave, descoberta recentemente no programa.

    A falha, considerada como zero-day, encontra-se a ser ativamente explorada para ataques, e permite aos atacantes obterem acesso aos ficheiros do sistema onde a aplicação se encontra, escapando do ambiente virtual fechado do mesmo.

    Esta falha foi descoberta no dia 19 de Abril, e embora a equipa de desenvolvimento do CrushFTP tenha corrigido imediatamente a mesma, ainda existem instâncias de servidores com versões desatualizadas – e a falha encontra-se ativamente a ser explorada para ataques.

    Ao mesmo tempo, a falha pode ser explorada também por utilizadores não autenticados no CrushFTP, usando a interface web do mesmo. Os utilizadores que ainda se encontrem a usar versões antigas do CrushFTP v9 são aconselhados a atualizarem rapidamente os seus sistemas para uma versão mais recente, via o dashboard do programa.

    De acordo com os dados do portal Shodan, existem atualmente mais de 2700 servidores com esta aplicação acessível publicamente na internet.

  • Threads e WhatsApp removidos da App Store na China

    Threads e WhatsApp removidos da App Store na China

    Threads e WhatsApp removidos da App Store na China

    A Apple foi obrigada a remover, da sua loja de aplicações na China, as aplicações da Threads e do WhatsApp. Esta remoção terá sido realizada a pedido das autoridades chinesas.

    A China é um dos países onde a internet é mais controlada pelas autoridades, de forma a aplicarem censura a conteúdos que não sejam considerados aceitáveis para o pais. Todos os dias são removidos milhares de conteúdos da internet local, numa censura apertada contra conteúdos potencialmente ameaçadores ou contra o regime.

    Por exemplo, os utilizadores na China não possuem acesso a muitas das redes sociais, como o Facebook e X, ou até mesmo a plataformas como a Google e YouTube. Invés disso, existem alternativas criadas de forma local, mas controladas pelas autoridades.

    Com isto, recentemente as autoridades da China obrigaram a Apple a remover da sua App Store chinesa as aplicações do Threads e do WhatsApp, ambos da Meta. O Facebook e Instagram já se encontravam fora do pais, mas agora a lista parece expandir-se para estas duas novas apps.

    Até ao momento não existe uma justificação fornecida para a remoção das apps. No entanto, a medida não é de todo inesperada. O WhatsApp não possui uma grande popularidade na China, sendo que é ultrapassado pelo WeChat, uma plataforma alternativa mas controlada localmente.

    Já o Threads, sendo uma plataforma social aberta, esperava-se que fosse eventualmente bloqueado, tal como ocorreu com o Facebook e Instagram.

  • Nova variante de malware foca-se agora em gamers

    Nova variante de malware foca-se agora em gamers

    Nova variante de malware foca-se agora em gamers

    Uma nova variante de malware encontra-se a propagar em força pela internet, desta vez tendo como alvo sobretudo gamers à procura de “cheats” para os seus jogos favoritos.

    De acordo com investigadores da empresa de segurança McAfee, uma nova variante do malware Redline, conhecida por roubar dados de login dos sistemas que infeta, encontra-se agora a ter como alvo um novo conjunto de vítimas, nomeadamente gamers.

    O malware foi descoberto numa nova campanha, que se distribui sobre falsos “cheats” para jogos, que prometem aos utilizadores obter vantagens injustas dentro de vários jogos. O software é propagado com o nome de “Cheat Lab”, e embora pareça funcionar à partida, em segundo plano encontra-se a roubar dados dos sistemas onde é usado.

    Esta nova variante encontra-se bastante mais protegida contra identificação pelos softwares de segurança tradicionais, usando código bastante ofuscado, e tentando ainda usar processos legítimos ativos no sistema para o roubo de dados.

    O malware tenta roubar dados de login que estejam guardados nos navegadores, bem como em várias aplicações e gestores de senhas. Feito isso, os dados são enviados para servidores em controlo dos atacantes.

    cheat lab malware

    Além de infetar o sistema de quem instala o software, este tenta ainda propagar-se para outros sistemas, e incentiva mesmo os utilizadores a partilharem o software com “amigos” e conhecidos.

    Na realidade, para desbloquear as atividades do “cheat”, o programa de instalação indica que os utilizadores devem partilhar o programa primeiro, usando um código de ativação – que é aleatório e nada faz para a ativação do programa em si.

    Para evitar a deteção, o malware não é diretamente instalado no sistema. Na realidade, nem se encontra ainda como “programa”, já que é apenas instalado como um ficheiro de código simples. No entanto, o malware inicia depois um script para copilar o programa, e dessa forma, criar o malware diretamente no sistema.

    Com este método, consegue-se evitar a deteção por alguns softwares de segurança, e existe uma maior elevada taxa de sucesso no roubo de potenciais dados sensíveis.

  • Burla no TikTok afeta cada vez mais utilizadores

    Burla no TikTok afeta cada vez mais utilizadores

    Burla no TikTok afeta cada vez mais utilizadores

    Existem cada vez mais burlas a aparecer pela internet, e depois de esquemas como o Olá mãe/Olá pai, que foi criado no WhatsApp, agora parece que os criminosos estão a voltar as suas atenções para outra plataforma: o TikTok.

    De acordo com os relatos de vários utilizadores em diferentes plataformas sociais, o TikTok encontra-se a ser alvo de uma nova campanha de burla, onde alguém entra em contacto com os utilizadores, alegando ser o representante do TikTok. Na mensagem, este indica que se encontra à procura de trabalhadores para a empresa, e que estes podem obter rendimentos diários de entre 50 e 800 euros, dependendo do trabalho feito.

    O esquema começa por direcionar as vítimas para um grupo do WhatsApp, onde se encontram outros alegados “candidatos”, e onde a tarefa passa por “gostar” de alguns vídeos na plataforma. Feito isto, os utilizadores são contactados novamente pelo representante, que agora indica terem sido aceites no recrutamento, e direciona as potenciais vítimas para um site de registo na empresa.

    Este site requer a introdução de vários dados pessoais, que caso seja feito, ficam em controlo dos atacantes e podem ser usados para os mais variados fins. Em alguns casos são mesmo requeridos dados bancários ou de cartões de crédito, como “validação de identidade”.

    Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção a qualquer link externo que seja recebido de forma desconhecida e irregular, o que inclui mensagens pelo TikTok ou qualquer outra plataforma social.

  • Boston Dynamics coloca o Atlas na reforma

    Boston Dynamics coloca o Atlas na reforma

    Boston Dynamics coloca o Atlas na reforma

    Depois de mais de uma década, a Boston Dynamics confirmou que o seu robot “ATLAS” vai entrar em “fim de vida”. A empresa confirmou que o robot vai deixar de realizar as atividades que mantinha até agora, tendo no entanto ajudado os investigadores a melhorarem as tecnologias ao longo dos tempos.

    O Atlas foi criado em 2013, inicialmente como parte de um projeto apresentado para o Departamento de Defesa dos EUA. No entanto, apesar da sua popularidade em vídeos pela internet, derivado às acrobacias que realiza, o mesmo não estava disponível como as restantes criações da boston dynamics.

    Os Spot e Stretch são robots que podem ser adquiridos comercialmente pelos interessados, mas com capacidades mais limitadas. O Atlas nunca esteve comercialmente disponível, embora seja um dos mais reconhecidos devido aos vídeos partilhados das suas atividades.

    A empresa afirma que o robot vai agora “relaxar”, deixando os saltos e cambalhotas. No entanto, isso não impede a empresa de se preparar para algumas novidades, sendo que uma nova versão do Atlas já se encontra em desenvolvimento.

  • xAI revela novo modelo de IA Grok-1.5V

    xAI revela novo modelo de IA Grok-1.5V

    xAI revela novo modelo de IA Grok-1.5V

    A xAI, empresa de Elon Musk, confirmou o que será a primeira grande atualização para o modelo de IA do Grok, com o novo Grok-1.5V. Este novo modelo conta, por entre as suas novidades, com o suporte para processamento de imagens visuais.

    O Grok-1.5V será capaz de processar não apenas texto, mas também documentos, diagramas, gráficos, capturas de ecrã e fotos. A empresa demonstrou ainda, durante a apresentação do novo modelo, algumas formas como este pode ser usado no mundo real.

    Num dos exemplos, os utilizadores podem apresentar um diagrama de funcionamento de uma app, e pedir ao Grok para converter o mesmo em formato de código Python, criar uma história com base no gráfico ou outras tarefas.

    É ainda possível usar a imagem de um meme e explicar o que a mesma quer dizer – para quem não acompanhe as tendências da internet no dia a dia.

    Este novo modelo surge menos de uma semana depois da empresa ter revelado o Grok-1.5, a primeira atualização real do modelo, que veio sobretudo com melhorias a nível do processamento de código e de criação do mesmo, bem como melhorias na capacidade de questões de matemática. Na altura, a xAI também tinha deixado claro que os utilizadores iriam rapidamente ter acesso ao modelo do Grok-1.5V quando este ficasse disponível.

    A par com a revelação do novo modelo, a empresa também revelou o RealWorldQA, uma aplicação para benchmark dos modelos de IA, que permite medir o desempenho dos diferentes modelos de IA existentes no mercado, usando vários itens para tal – o que inclui também a avaliação de imagens especificamente criadas para o efeito de teste.

    A xAI afirma que o seu modelo do Grok conta com um dos melhores desempenhos finais quando comparado com outros modelos de IA no mercado, como o ChatGPT da OpenAI e o Gemini da Google.

  • Receitas de editores no Google Adsense em queda desde Fevereiro

    Receitas de editores no Google Adsense em queda desde Fevereiro

    Receitas de editores no Google Adsense em queda desde Fevereiro

    Muitos websites pela internet ganham os seus rendimentos sobretudo de publicidade presente nos mesmos, como é o caso do Google AdSense. A plataforma da Google é uma das mais usadas para rentabilização de sites na internet, mas muitos apontam que as receitas caíram drasticamente nos últimos tempos.

    De acordo com várias fontes, os rendimentos originários do AdSense baixaram drasticamente desde finais de Fevereiro. Nos fóruns de suporte da Google encontram-se muitos criadores de conteúdos e gestores de sites e apps a criticarem o facto que, desde fevereiro, as receitas provenientes do AdSense baixaram consideravelmente, sem justificação aparente.

    Alguns dos utilizadores afirmam que sofreram quedas de quase 70% nas receitas, sobretudo derivado ao baixo RPM das contas. Os utilizadores apontam ainda que, estas quedas, foram sentidas sem alterações verificadas no tráfego dos sites, com alguns até a relatarem pequenos aumentos.

    Além disso, é referido ainda que a publicidade encontra-se a ser apresentada na normalidade, e que não foi feita qualquer alteração para tal. Os relatos apontam que os problemas começaram em meados de Fevereiro, entre o dia 15 e 27 desse mês.

    Até ao momento não existe uma razão concreta para estas quedas, mas é importante ter em conta que a Google tem vindo a realizar várias mudanças nos seus sistemas, sobretudo a nível de publicidade, nos últimos tempos. Ainda de forma recente a empresa começou a contabilizar as receitas do AdSense a nível de visualizações, invés de cliques como tinha vindo a ser feito até agora.

  • LastPass afirma ter sofrido tentativa de ataque via deepfake do seu CEO

    LastPass afirma ter sofrido tentativa de ataque via deepfake do seu CEO

    LastPass afirma ter sofrido tentativa de ataque via deepfake do seu CEO

    A LastPass, plataforma de gestão de senhas, revelou ter sido vitima de uma tentativa de ataque contra os seus funcionários, usando um sistema de deepfake do CEO da empresa.

    O ataque focou-se a funcionários da empresa, que terão recebido mensagens alegadamente do CEO da mesma, Karim Toubba. Nas mensagens, a maioria enviada via WhatsApp, os atacantes usavam uma voz modificada via IA para imitar o CEO da empresa, com pedidos associados com a plataforma.

    A LastPass afirma que os funcionários rapidamente identificaram o esquema, visto que o WhatsApp era um formato incomum de comunicação interna. A empresa afirma que, num caso de um funcionário, este terá recebido várias mensagens de voz e até chamadas de voz, usando a voz de Karim Toubba, para levar a realizar tarefas administrativas e internas na empresa.

    O funcionário em questão terá estranhado o meio incomum de contacto, e não respondeu às mensagens, tendo invés disso alertado a equipa de segurança da empresa. Embora no caso da LastPass, este ataque não tenha originado problemas, a entidade decidiu partilhar o caso para alertar outras empresas sobre esquemas similares.

    caso de deepfake

    É possível que os conteúdos deepfake forma criados usando a voz do CEO, que se encontra facilmente disponível pela internet, e que terá sido o ponto de treino para a IA criar os conteúdos.

    Os ataques Deepfake encontram-se a ser cada vez mais vulgares junto das empesas, onde os atacantes tentam enganar as vítimas, a maioria das vezes funcionários, usando esquemas mais elaborados, que podem englobar vídeos e voz.

    A LastPass recomenda que os funcionários tenham extremo cuidado nas mensagens que recebem, sobretudo de fontes pouco comuns de contacto.

  • DuckDuckGo lança nova plataforma de proteção à privacidade com VPN

    DuckDuckGo lança nova plataforma de proteção à privacidade com VPN

    DuckDuckGo lança nova plataforma de proteção à privacidade com VPN

    O DuckDuckGo, mais conhecido pelo seu motor de pesquisa focado na privacidade, acaba de revelar uma nova plataforma focada em ajudar os utilizadores a manterem a sua privacidade online.

    Apelidado de “Privacy Pro”, este “pack” consiste num 3-em-1, onde se integram diferentes serviços focados em privacidade para os utilizadores. Este integra uma VPN, serviço de remoção de dados pessoais da internet e de prevenção ao roubo de identidade.

    O DuckDuckGo foi lançado originalmente em 2008, na altura apenas como um motor de pesquisa alternativo ao Google, e focado em privacidade. No entanto, a plataforma tem vindo a crescer nos últimos anos, e a par com o motor de pesquisa, agora encontram-se disponíveis também alternativas como um navegador dedicado, e mais recentemente, o novo Privacy Pro.

    A ideia deste pacote de subscrição será fornecer ferramentas para os utilizadores terem mais controlo sobre a privacidade. Este é também o primeiro serviço que a plataforma fornece num formato premium, onde os utilizadores necessitam de pagar para ter acesso ao mesmo.

    O grande destaque deste pacote encontra-se no Privacy Pro VPN, um serviço focado em garantir uma camada adicional de proteção a nível de privacidade e de segurança. Os utilizadores podem ter acesso a uma rede de alta velocidade, onde os dados encontram-se encriptados e seguros.

    Tal como a maioria das plataformas VPN atuais, o Privacy Pro VPN esconde o IP real dos utilizadores, e usa os sistemas da DuckDuckGo para remover possíveis tracking pela internet e acesso a sites de conteúdos maliciosos.

    O sistema permite que os utilizadores possam selecionar o pais de onde pretendem realizar a ligação, sendo que, por padrão, a mesma é feita do servidor fisicamente mais perto dos utilizadores – e que possuem a melhor velocidade e latência.

    No entanto, a lista de servidores disponíveis ainda é relativamente pequena, com apenas alguns locais na América e Europa, e um no Canadá.

    Quanto ao serviço de remoção de dados pessoais da internet, este permite que os utilizadores realizem uma pesquisa pela internet de dados potencialmente sensíveis, e possam assim remover os mesmos num formato simples e rápido. O serviço alega trabalhar diretamente com algumas entidades que gerem dados de publicidade, e permite que se pesquise e elimine diretamente os mesmos.

    O DuckDuckGo Privacy Pro encontra-se disponível a partir de 9.99 dólares mensais, ou 99.99 dólares por ano. A empresa afirma que este custo é um terço do que os utilizadores pagariam caso fossem adquirir os três serviços em separado.

  • Malware descoberto com código criado por Inteligência Artificial

    Malware descoberto com código criado por Inteligência Artificial

    Malware descoberto com código criado por Inteligência Artificial

    A Inteligência Artificial encontra-se presente cada vez mais no dia a dia dos utilizadores pela internet, mas se possui os seus usos benignos, também conta com as suas criações maliciosas.

    Plataformas como o ChatGPT, Copilot ou Gemini podem ser bastante úteis para ajudar em várias tarefas do dia a dia, e uma delas encontra-se na programação. Estas plataformas são capazes de criar código bastante eficaz, tanto que agora existem indícios que a IA pode ter criado um novo malware descoberto pela internet.

    Investigadores da empresa de segurança Proofpoint afirmam ter descoberto um novo malware, que se encontra a ser distribuído por scripts do PowerShell, que terá sido criado via IA. O script encontra-se a ser usado contra empresas, com o objetivo de levar à instalação de malware nos sistemas para roubo de dados de login.

    O malware foi identificado como tendo sido criado pelo grupo Scully Spider, que possui atividades desde 2017 em distribuir malware para Windows e Android. No entanto, de acordo com os investigadores, o grupo terá agora começado a usar IA para criar o código do malware, sendo capaz de instalar o mesmo nos sistemas via um script powershell, que os investigadores acreditam que foi criado usando IA.

    Os investigadores chegaram a esta conclusão analisando o código fonte do malware, onde existe uma grande quantidade de código em comentário, que terá sido usado para explicar as diferentes funções, mas que foi criado via IA. Estes géneros de comentários não são vulgares de se encontrar num código de malware ou em programação feita por humanos.

    Embora as principais plataformas de IA no mercado tenham sistemas para identificar e bloquear a criação de conteúdos potencialmente maliciosos, existem sempre formas de contornar tais medidas.

    Este não é o primeiro malware descoberto com código criado por ferramentas de IA, e certamente não será o último, mas será uma tendência cada vez mais vulgar tendo me conta a facilidade com que se encontra em uso ferramentas de IA no mercado, até mesmo de forma gratuita.

  • Chrome Enterprise Premium fornece mais segurança… por um preço

    Chrome Enterprise Premium fornece mais segurança… por um preço

    Chrome Enterprise Premium fornece mais segurança… por um preço

    O Chrome está disponível gratuitamente para os utilizadores, mas para quem pretenda ou necessite de proteções adicionais, agora a Google pretende criar uma subscrição para o mesmo.

    O Chrome Enterprise Premium trata-se de um novo programa da empresa, que se foca para empresas e pretende adicionar uma camada adicional de segurança durante a navegação… por um preço.

    Este serviço permite aos gestores de sistemas informáticos terem a capacidade de controlar melhor a navegação, bem como adicionarem camadas adicionais de proteção contra ataques e malware.

    O Chrome Enterprise Premium encontra-se disponível a partir de 6 dólares por mês e por utilizador.

    O conceito de pagar por um navegador não é inteiramente novo, e o Netscape tinha inicialmente esse plano, em 1995, quando lançou o Netscape Navigator Personal Edition por 39 dólares. Isto antes da Microsoft lançar gratuitamente o Internet Explorer no Windows.

    Obviamente, o Chrome vai continuar disponível gratuitamente para quem o pretenda usar. No entanto, o Chrome Enterprise Premium será mais focado para quem necessite de segurança adicional, e pretenda garantir que os utilizadores não acedem a conteúdos potencialmente maliciosos.

    A Google afirma que o Chrome já conta, por padrão, com várias funcionalidades pensadas em segurança. No entanto, as empresas possuem necessidades específicas. E, portanto, este género de sistemas adiciona não apenas a segurança, mas também o controlo.

    Além das camadas adicionais de segurança, os utilizadores neste programa possuem acesso ainda a suporte dedicado, atualizações personalizadas e suporte para vários protocolos dedicados, como SSH, RDP e SCP. A Google também destaca como as funcionalidades de segurança encontram-se baseadas em IA, sendo capazes de identificar mesmo ameaças desconhecidas.

  • Milhares de Smart TV da LG encontram-se abertas a ataques

    Milhares de Smart TV da LG encontram-se abertas a ataques

    Milhares de Smart TV da LG encontram-se abertas a ataques

    Milhares de TVs da LG podem encontrar-se abertas a ataques, de acordo com um estudo realizado pelos investigadores da Bitdefender. Em causa encontra-se uma falha no sistema WebOS, que se encontra instalado em todas as Smart TVs da empresa.

    As falhas agora descobertas permitem que atacantes possam aceder e controlar os dispositivos, com o potencial de acederem aos dados nas mesmas ou até na rede local onde esta se encontra.

    A falha encontra-se relacionada com um serviço disponível no WebOS, que corre sobre a porta 3000/3001, e permite a ligação de dispositivos móveis diretamente ao mesmo. No entanto, ser explorada, esta pode permitir que terceiros também tenham acesso aos dispositivos e possam controlar os mesmos.

    Os investigadores da Bitdefender apontam que, embora o serviço afetado esteja programado apenas para correr de forma local, existem atualmente na internet mais de 91.000 dispositivos afetados publicamente acessíveis – de acordo com os dados da plataforma Shodan.

    As falhas afetam várias versões do WebOS, dependendo do modelo da TV. Embora os investigadores tenham notificado a LG sobre as falhas em Novembro de 2023, apenas em 22 de Março de 2024 é que a empresa lançou uma atualização de segurança para os modelos afetados.

    Os utilizadores podem verificar a existência de atualizações diretamente via o WebOS – sendo que o sistema deve também notificar quando se encontrar disponível uma nova versão.

    Embora uma smart TV seja um ponto relativamente pequeno para possíveis ataques, esta falha pode permitir que os atacantes tenham acesso a outros dispositivos na mesma rede que podem conter dados sensíveis ou privados, ou que podem ser explorados para outros formatos de ataques.

  • Google vai ser capaz de localizar dispositivos até quando estão desligados

    Google vai ser capaz de localizar dispositivos até quando estão desligados

    Google vai ser capaz de localizar dispositivos até quando estão desligados

    A Google confirmou, recentemente, que iria realizar melhorias no sistema Find My Device, que permite localizar dispositivos Android de forma mais eficaz. Agora, sobre a nova rede, os utilizadores podem tirar proveito de todos os dispositivos Android no mercado para localizar os seus acessórios e dispositivos, mesmo que estejam inacessíveis para a internet.

    A ideia deste novo sistema da Google é combater as funcionalidades oferecidas pelo Find My da Apple. No entanto, para quem tenha o Pixel 8 ou Pixel 8 Pro, existem algumas novidades particularmente interessantes.

    Com a nova atualização da rede do Find My Device, os utilizadores dos dispositivos Pixel mais recentes podem mesmo localizar estes dispositivos se estes estiverem desligados ou sem bateria.

    A Google confirmou que esta nova funcionalidade vai ser uma particularidade dos novos dispositivos Pixel, mas eventualmente, pode vir a surgir também em mais dispositivos e até de outras entidades.

    Estes dois dispositivos foram os primeiros a contar com a funcionalidade visto terem hardware adaptado para permitir esse uso. De forma ao Bluetooth permitir a localização mesmo quando o dispositivo se encontra sem bateria é necessário hardware dedicado para tal. Infelizmente, muitos dispositivos atualmente no mercado não contam com essa funcionalidade.

    É possível que futuros dispositivos venham a contar com o suporte para tal, mas será improvável que os modelos mais antigos no mercado possam tirar proveito dessa característica.

    Ainda assim, para quem tenha os novos modelos Pixel, a funcionalidade pode permitir localizar os mesmos até quando estes se encontram completamente desligados, ou tenham a bateria sem carga. É ainda possível enviar comandos para serem realizados nos mesmos – que devem ser aplicados na próxima vez que os dispositivos forem ligados.

    Para se usar o novo sistema Find My Device da Google, os dispositivos devem contar com o Android 9 ou superior, e devem encontrar-se atualizados para as mais recentes versões da app da Google e dos Serviços da Google. Este sistema irá também funcionar para acessórios que tenham sistemas de localização, como Tags Bluetooth.

  • Linux: quais as vantagens e desvantagens de usar o sistema?

    Linux: quais as vantagens e desvantagens de usar o sistema?

    Linux: quais as vantagens e desvantagens de usar o sistema?

    O Linux é um dos sistemas operativos alternativos ao Windows mais reconhecido no mercado. Embora não tenha a mesma popularidade do Windows, este ainda conta com as suas vantagens e até mesmo algumas coisas melhores do que o software da Microsoft.

    Antes de mais, é importante ter em conta o que é exatamente o “Linux”.

    O Linux não é diretamente um sistema operativo, mas sim o nome dado ao Kernel base do sistema, que é baseado no Kernel Linux. Diferentes entidades é que depois criam as distribuições Linux, baseadas no mesmo, e com diferentes características – que são conhecidas como “Distros”.

    Existem centenas de distribuições diferentes do Linux, cada uma com as suas características e configurações. Das mais conhecidas encontra-se o Ubuntu, Debian, Fedora, Linux Mint, entre outras.

    Se usa um smartphone Android, possivelmente pode nem se aperceber, mas está a usar Linux. O Android é uma distribuição que é baseada no kernel do Linux, adaptada para dispositivos móveis.

    Mas quais as vantagens em usar Linux?

    Existem algumas que se deve ter em conta, e que para alguns, são o principal motivo para adotar este sistema.

    Custo: uma das grandes vantagens do Linux é que a maioria das distribuições são de código aberto e totalmente gratuitas. Os utilizadores podem usar as mesmas sem terem de se preocupar com questões de licenciamento – o que para algumas entidades é um ponto importante.

    Personalização: como as distribuições do Linux são geralmente abertas e com o código fonte visível por todos, estas permitem também que exista uma grande personalização a nível do sistema. Os utilizadores podem adaptar o sistema ao seu gosto, e conforme as suas necessidades.

    Quem tiver conhecimentos pode mesmo alterar livremente o sistema e as suas configurações, para o fazer funcionar da melhor forma possível para os seus casos.

    ubuntu linha de comandos

    Estabilidade: As distribuições de Linux também são conhecidas por serem bastante mais estáveis do que as versões de outros sistemas operativos. O Windows é bem conhecido e “gozado” pelos seus erros e ecrãs azuis. No Linux existe uma maior estabilidade a nível do funcionamento do sistema, sendo que o kernel base é conhecido por ser bastante estável.

    Segurança: o sistema é também conhecido por ser extremamente seguro. Embora ainda existam falhas e malware que pode explorar este sistema, a base do sistema foi criada para o tornar bastante seguro.

    Além disso, como não possui uma participação tão elevada no mercado, existem também menos malwares que se focam neste sistema – em comparação com o existente para Windows.

    Desempenho: se o Windows é considerado um sistema pesado, o Linux é exatamente o oposto. O Linux encontra-se criado para aproveitar o melhor possível os recursos que possui disponíveis para usar, o que inclui também a capacidade de o ajustar aos diferentes sistemas que existem no mercado.

    Em muitos casos, o Linux é usado como uma foram de dar uma “segunda vida” a computadores mais antigos, ou com hardware mais limitado, onde o Windows poderia simplesmente causar problemas – ou nem funcionar de todo.

    Este ponto pode ser útil para quem pretenda manter os seus sistemas durante mais tempo, evitando o lixo eletrónico. A base do sistema encontra-se ainda preparada para funcionar em diferentes sistemas, independentemente do hardware, portanto não existem grandes problemas de usar o sistema tanto em computadores de hardware moderno como mais antigo.

    terminal do debian

    Comunidade ativa e suporte: embora existam algumas versões comerciais de distros do Linux, com suporte dedicado, a maioria da ajuda para o sistema é feita pela comunidade, com utilizadores experientes no sistema que podem fornecer suporte a questões para outros utilizadores.

    Além disso, existe muito material pela internet com referências a resolver problemas no Linux, ou a ajudar a guiar os utilizadores para o passo correto para qualquer situação que ocorra.

    No entanto, se existem pontos positivos de usar o Linux como sistema operativo, também existem alguns pontos negativos. Estes devem ser tidos em conta caso considere mudar de sistema.

    Conhecimento técnico: embora as interfaces gráficas possam ajudar a controlar e gerir o sistema, muitas das configurações e resoluções de problemas ainda obrigam a usar a linha de comandos, o que exige algum conhecimento.

    Aplicações disponíveis: embora este problema já tenha sido pior do que atualmente, é importante ter em conta as aplicações que necessita de usar no dia a dia. Na maioria dos casos, devem existir versões do Linux para software que use no dia a dia, como navegadores e clientes de email, ou alternativas igualmente boas.

    No entanto, algum software mais especializado ou dedicado pode não se encontrar disponível para este sistema, ou pode apresentar problemas de compatibilidade quando se usa em ferramentas como o Wine – um programa para Linux que permite executar aplicações do Windows dentro do ecossistema Linux.

    Curva de aprendizagem: Além disso, para utilizadores habituados ao Windows, mudar para Linux pode ser algo complicado devido à curva de aprendizagem. Existem algumas tarefas que necessitam de ser adaptadas para este sistema, e que alguns utilizadores podem considerar ser mais complicado de usar neste ambiente do que em Windows.

    No final, cabe a cada utilizador avaliar os pontos positivos e negativos de usar o sistema. Em geral, a mudança pode ser benéfica, e para quem pretenda um sistema seguro, estável e dedicado, o Linux pode ser uma das melhores apostas.

  • Google pode ter permitido treino de modelos de IA da OpenAI pelo YouTube

    Google pode ter permitido treino de modelos de IA da OpenAI pelo YouTube

    Google pode ter permitido treino de modelos de IA da OpenAI pelo YouTube

    Com a evolução dos modelos de IA generativa no mercado, as empresas responsáveis pelos mesmos necessitam de alguma forma de recolher informação para os mesmos. E aparentemente algumas empresas podem ter adotado técnicas algo controversas para tal.

    De acordo com um recente relatório publicado pelo NYT, a OpenAI pode ter usado milhares de horas de conteúdos transcritos do YouTube, como forma de treinar os modelos de IA da empresa, usados com o GPT-4.

    Segundo a alegação, a OpenAI terá desenvolvido um sistema baseado na tecnologia do Whisper, cujo objetivo seria transcrever para texto a informação de vídeos do YouTube, usando essa informação posteriormente para o treino dos modelos de IA da empresa. A mesma fonte aponta ainda que, embora a OpenAI tivesse conhecimento que esta forma de recolha de dados poderia ser problemática no futuro, esta terá avançado na mesma visto considerar a técnica como uso justo da informação.

    Curiosamente, existem ainda relatos que outras empresas, como a própria Google, tenham usado técnicas similares para recolher dados da internet, que podem ser considerados uma violação dos direitos de autor.

    Este terá sido um dos motivos pelos quais a Google pode não ter aplicado medidas contra a OpenAI. Embora a empresa tivesse conhecimento que vídeos do YouTube estariam a ser usados para treino dos modelos de IA da OpenAI, a empresa estaria limitada nas suas ações visto realizar as mesmas práticas para o treino dos seus próprios modelos de IA.

    É importante notar que esta não é a primeira vez que surgem indícios que a OpenAI pode ter usado dados do YouTube para treino dos seus modelos de IA. Recentemente, o portal The Information também tinha indicado que a empresa pode ter usado vídeos do YouTube como forma de treino para os seus modelos LLM de IA generativa. Greg Brockman, presidente da OpenAI, também estaria na equipa associada com a recolha destes dados, e teria conhecimento dos mesmos.

    A ter em conta também que, recentemente, o CEO do YouTube, Neil Mohan, tinha indicado que a recolha de dados da sua plataforma, e dos vídeos, constitui uma violação dos termos de serviço, embora o mesmo não tenha confirmado se o YouTube possui conhecimento de casos onde a OpenAI tenha recolhido informação da plataforma.

  • Vulnerabilidade em sistemas NAS da D-Link afeta 92 mil dispositivos

    Vulnerabilidade em sistemas NAS da D-Link afeta 92 mil dispositivos

    Vulnerabilidade em sistemas NAS da D-Link afeta 92 mil dispositivos

    Um investigador de segurança revelou uma nova falha, que afeta vários dispositivos NAS da D-Link, a maioria que já se encontram em fim de suporte oficial da empresa.

    A falha afeta o próprio sistema da NAS, e sobre certas condições, pode permitir que os atacantes enviem remotamente código malicioso para o mesmo, através da exploração de um nome de utilizador que se encontra integrado no código do sistema – mas não diretamente acessível pelos meios tradicionais.

    A descoberta foi realizada pelo investigador de segurança “Netsecfish”, e segundo o mesmo, encontra-se associado com a forma como uma página da interface da NAS recebe os parâmetros dos pedidos. Usando um nome de utilizador integrado no próprio sistema, e do qual o utilizador final não possui controlo, é possível enviar comandos remotos para realizar várias alterações no sistema.

    Esta falha afeta todos os sistemas NAS da D-Link que tenham os sistemas:

    • DNS-320L Version 1.11, Version 1.03.0904.2013, Version 1.01.0702.2013
    • DNS-325 Version 1.01
    • DNS-327L Version 1.09, Version 1.00.0409.2013
    • DNS-340L Version 1.08

    Realizando uma análise pela internet de dispositivos possivelmente vulneráveis, o investigador afirma que existem mais de 92.000 dispositivos identificados que se enquadram nestes parâmetros.

    A D-Link terá sido também informada da falha, e embora exista um elevado número de dispositivos afetados, a empresa afirma que esta afeta apenas dispositivos que se encontram em fim de vida e suporte oficial, e portanto, uma atualização para os mesmos não será diretamente fornecida.

    A única recomendação da empresa será que os clientes atualizem os seus produtos para as versões mais recentes, que contam com atualizações mais recentes de segurança no software. No entanto, esta alteração nem sempre é possível para todas as entidades, deixando assim uma vasta quantidade de utilizadores e possivelmente empresas afetadas.

    Ao mesmo tempo, a maioria dos dispositivos afetados não possuem sistemas de atualização automática do software. Como tal, mesmo que um patch fosse fornecido para os mesmos, os clientes ainda o teriam de instalar manualmente – algo que nem sempre é também realizado.

  • Microsoft confirma bug com cache do Windows 10

    Microsoft confirma bug com cache do Windows 10

    Microsoft confirma bug com cache do Windows 10

    A Microsoft atualizou recentemente a sua documentação, para indicar um novo bug descoberto sobre o Windows 10, e que foi introduzido com recentes atualizações feitas ao sistema.

    De acordo com a Microsoft, o Windows 10 conta com um bug, que afeta sobretudo sistemas em redes empresariais, e que pode afetar o sistema de cache do Microsoft Connected.

    O bug pode levar a que os sistemas tenham de descarregar conteúdos de forma mais recorrente da internet, levando a um aumento de tráfego nos mesmos. A falha parece afetar apenas o Windows 10 com as mais recentes atualizações fornecidas para o mesmo.

    O Microsoft Connected Cache é uma funcionalidade do Windows, focada para empresas, que permite distribuir atualizações e outros conteúdos da Microsoft localmente por parques informáticos, mantendo uma cache num sistema principal – desta forma, evita-se ter de se descarregar repetidamente os conteúdos da internet, reduzindo também o tráfego da rede.

    O bug afeta o Windows 10 nas versões 21H2 e 22H2 que instalaram a atualização KB5034203. Esta deve afetar mais sistemas que estejam a usar o DHCP Option 235.