Categoria: judicial

  • Homem detido em Lisboa por fraude com cartões bancários

    Homem detido em Lisboa por fraude com cartões bancários

    suspeito com cartão de crédito roubado

    A PJ tem vindo a apertar as operações contra crimes relacionados com cibercrimes, e recentemente, a entidade confirmou ter detido um homem, de 41 anos, suspeito de vários crimes de abuso de cartão, dispositivo ou dados de pagamento, falsidade informática, acesso ilegítimo e aquisição de cartões ou outros dispositivos de pagamento, obtidos através de crime informático.

    Segundo o comunicado das autoridades, o suspeito teria na sua posse milhares de credenciais de acesso a contas de clientes em lojas online, às quais acedia para movimentar os dados de cartões bancários associados a essas contas, adquirindo assim diversos tipos de bens e prejudicando patrimonialmente tanto os titulares dos dados, como os comerciantes.

    O suspeito terá sido detido em flagrante, enquanto realizava uma encomenda online usando uma dessas contas. No prosseguir da detenção, foi ainda realizada a busca domiciliária, de forma a obter ainda mais provas contra o mesmo, com a apreensão de diversos materiais informáticos.

    O detido será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

  • CEO da Epic Games reafirma compromisso em enfrentar Apple e Google

    CEO da Epic Games reafirma compromisso em enfrentar Apple e Google

    Epic Games Store

    A guerra nos tribunais entre a Epic Games e as empresas Apple e Google dura já faz bastante tempo. Mas parece que, do lado da Epic Games, não existem intenções de parar.

    Durante uma recente entrevista, Tim Sweeney, CEO da Epic, comentou sobre os casos que a empresa possui contra a Apple e a Google. O mesmo afirmou que, desde o início da batalha judicial, a Epic Games já colocar de parte mais de mil milhões de dólares.

    É importante relembrar que a Epic Games está atualmente numa batalha nos tribunais contra a Google e a Apple, em parte devido ao monopólio que as duas empresas fazem nas suas lojas de aplicações, e associado com as taxas e comissões aplicadas em cada plataforma.

    Embora a Epic Games tenha conseguido alguns pontos de vantagem contra as duas empresas, ainda existe uma longa batalha pela frente, que do lado da Epic Games, parece não terminar em breve.

    Sweeney afirma que a empresa ainda estará disposta a gastar mais uns quantos milhões de dólares para defender a sua posição original contra a Apple e Google. Portanto, esta ideia será que a empresa vai continuar a sua batalha, e deverá manter-se nos tribunais durante mais algum tempo.

    O mesmo afirma que a batalha será para manter, mesmo que dure mais alguns anos, e coloque a empresa em alguns problemas financeiros. No geral, a ideia parte de uma luta da Epic Games em prol de todos os programadores.

    Estas declarações surgem na mesma altura em que a Epic Games lançou oficialmente a sua loja de aplicações dedicada, tanto para Android como para iOS (pelo menos na Europa).

  • PJ deteve suspeita da prática do esquema “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ deteve suspeita da prática do esquema “Olá Mãe, Olá Pai”

    Scam no WhatsApp

    Os esquemas de burlas via o WhatsApp, nomeadamente do “Olá Mãe, Olá Pai”, continua bastante ativos, e a PJ confirmou recentemente ter realizado uma nova detenção relacionada com este esquema.

    Segundo o comunicado, a PJ deteve uma cidadã estrangeira de 25 anos, presumível interveniente em vários crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento, que recorreu ao modus operandi “Olá pai/Olá mãe”, para ilicitamente obter lucros que, até ao que foi possível apurar até à data, ascendem a dezenas de milhares de euros.

    A investigação do caso terá começado em 2024, depois de terem sido reportadas às autoridades várias queixas associadas com um esquema em particular, que usava o mesmo modo de operação. A suspeita terá sido identificada em pelo menos 9 casos, estando assim relacionada com o mesmo e a sua realização.

    Na sequência de busca domiciliária e da respetiva detenção foram apreendidos diversos equipamentos informáticos e de comunicações que irão agora ser objeto de análise pericial.

    A detida será presente a primeiro interrogatório judicial tendo em vista a aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

    De relembrar que o esquema do “Olá Mãe/Olá Pai” tem sido usado para tentar enganar as vítimas, onde normalmente uma pessoa cria uma conta falsa no WhatsApp, associada ao que aparenta ser o filho. A partir dai, as vítimas são contactadas, sobre o pretexto de que é o filho/a na conversa, e que precisa de dinheiro porque perdeu o smartphone e não consegue aceder a nenhum banco ou homebanking.

    A partir dai, a vítima recebe normalmente uma entidade e referências para onde poderá realizar o pagamento, que é usado para roubar o dinheiro das mesmas. 

  • Automattic vai reduzir contribuições no WordPress devido a batalhas legais

    Automattic vai reduzir contribuições no WordPress devido a batalhas legais

    Wordpress logo

    A Automattic, empresa por detrás do WordPress, revelou que vai reduzir as suas contribuições em geral para o projeto WordPress. Esta decisão surge depois da empresa ter entrado numa batalha legal com a WP Engine, uma empresa focada ao alojamento de sites WordPress.

    Segundo o comunicado da Automattic, esta decisão surge de se ter verificado que existe um forte desequilíbrio no universo de contribuições para o WordPress, que causa danos ao projeto em geral. Ao mesmo tempo, esta medida também surge depois da entidade ter sofrido fortes críticas, sobretudo ao seu fundador, Matt Mullenweg, que tem vindo a usar a entidade com a face de uma disputa e guerras virtuais com outras entidades e personalidades reconhecidas no meio.

    A empresa afirma que o foco da entidade vai agora voltar-se para os seus projetos financiados, como o WordPress.com, Pressable, WPVIP, Jetpack, e WooCommerce. Ao mesmo tempo, a entidade vai ajustar-se para contribuir de forma igual para o WordPress como os restantes contribuidores no mesmo, dedicando pelo menos 45 horas por semana para segurança e atualizações críticas.

    Ao mesmo tempo, e no mesmo comunicado, a entidade aponta ainda as culpas para as ações legais realizadas contra a WP Engine, que a Automattic afirma terem retirado o foco da equipa das contribuições no crescimento do WordPress. No entanto, a entidade não indica que essa medida foi realizada pela própria, depois de Matt Mullenweg ter começado a batalha judicial com a WP Engine sem razão aparente apontada.

    A mensagem da Automattic termina com a empresa a indicar que promete voltar a contribuir para o WordPress como um todo no futuro, quando todas as ações legais em cima da mesa de e contra a empresa sejam resolvidas. Desconhece-se, para já, quando tal irá acontecer.

    A comunidade tem vindo a ser bastante crítica das medidas realizadas pela Automattic, e sobretudo por Matt Mullenweg, usando a marca WordPress para tal. A mesma considera que todas as ações realizadas pela entidade têm vindo a prejudicar o projeto a longo prazo, o que será certamente algo de relevo, tendo em conta que o WordPress é um dos scripts mais usados pro alguns dos maiores sites na internet.

  • PJ deteve novo suspeito de burlas do Olá Mãe, Olá Pai em Albufeira

    PJ deteve novo suspeito de burlas do Olá Mãe, Olá Pai em Albufeira

    scammer em frente de computador

    As autoridades confirmaram ter detido um suspeito de ter realizado um conjunto de burlas conhecidas como o esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”. O suspeito terá sido detido em Albufeira, depois de uma longa investigação que contou com a ajuda da PJ.

    Segundo o comunicado da entidade, o suspeito encontra-se indiciado pela prática de crimes dos crimes de associação criminosa, branqueamento e burla qualificada, pelo fenómeno vulgarmente conhecido por “Olá Mãe, Olá Pai”, e que causou um prejuízo patrimonial estimado em várias centenas de milhares de euros.

    A detenção ocorreu na sequência de uma busca domiciliária no concelho de Albufeira, onde vieram a ser apreendidos vários equipamentos informáticos utilizados para a prática das burlas, com recurso a tecnologia informática, e que terão lesado um número indeterminado de vítimas, não totalmente identificado, presumindo-se na ordem das centenas.

    Foram, ainda, apreendidos “wallets” de hardware de cripto ativos e vários objetos de luxo com valor de mercado muito elevado.

    O cidadão, estrangeiro, possui 42 anos e vivia apenas com os ganhos obtidos através desta atividade. O mesmo vai ser presente às autoridades competentes para primeiro interrogatório judicial.

  • MEO multada em 1.4 milhões de euros por dificultar cancelamento de contratos

    MEO multada em 1.4 milhões de euros por dificultar cancelamento de contratos

    MEO com botão de cancelar

    A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) aplicou uma multa à operadora MEO, no valor de 1.4 milhões de euros, por várias violações no que respeita ao término de contratos por parte dos clientes da mesma.

    De acordo com o comunicado da ANACOM, a operadora violou várias regras relativamente à forma como os seus clientes poderiam suspender ou cancelar os contratos ativos, no sentido de levar os mesmos a manterem-se na entidade.

    A Autoridade afirma que a MEO “sujeitou a apresentação de pedidos de cessação contratual por iniciativa dos clientes à prévia receção de uma chamada proveniente da linha de retenção, sem a qual os clientes não podiam iniciar o processo de cessação do contrato”.

    Foi ainda referido que a operadora também “não indicou, nos documentos de confirmação da denúncia do contrato, informação concreta sobre os encargos decorrentes da cessação do contrato, designadamente sobre os custos em que os clientes incorreriam caso não devolvessem os equipamentos alugados, sendo que há casos em que também foi prestada informação incorreta quanto à obrigação de pagamento de encargos pela cessação antecipada do contrato, por não existir em curso qualquer período de fidelização.”

    Foram ainda referenciadas situações onde a MEO terá solicitado aos clientes dados que eram considerados como desnecessários para a denúncia de um contrato, e em outras onde os consumidores não foram informados dos meios disponíveis para poderem terminar os mesmos.

    Foram ainda registadas falhas nos prazos para levar a cabo a confirmação dos cancelamentos, ou da necessidade de serem apresentadas informações adicionais por parte dos consumidores. A ANACOM considera que a MEO aplicou medidas injustificadas para tentar travar o cancelamento dos contratos quando estes eram realizados por iniciativa dos clientes. Estas medidas terão levado a que vários clientes optassem por não avançar com o cancelamento, mantendo-se na operadora.

    Em resposta das acusações, a MEO afirma que já terá apresentado recurso de impugnação judicial contra a decisão da ANACOM junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, sendo que o mesmo encontra-se atualmente em avaliação.

  • PJ deteve três suspeitos de crimes de phishing

    PJ deteve três suspeitos de crimes de phishing

    Phishing

    A PJ confirmou ter detido três suspeitos, dois homens e uma mulher, depois de uma larga investigação. A operação policial realizou-se nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto, na qual foram detidos dois homens e uma mulher, presumíveis autores de vários crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo/falsidade informática e branqueamento.

    De acordo com o comunicado da PJ, a investigação começou em Janeiro de 2024, depois de ter sido feita uma comunicação a uma empresa nacional alvo de phishing bancário.

    A entidade afirma que “Após utilização de uma página idêntica à do seu banco, a empresa foi contactada por falsos funcionários do banco, acabando por efetuar transferências bancárias que originaram um prejuízo de 125 mil euros, montante esse que foi depois utilizado pelos suspeitos para efetuar várias transferências bancárias para várias contas, dissipando, posteriormente, esses fundos.”

    A PJ afirma ainda ter realizado “10 buscas domiciliárias nas quais foram recolhidos elementos com valor probatório, designadamente telemóveis e documentação”, sublinhando que os detidos “com idades entre os 20 e os 40 anos, irão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação da medida de coação adequada.”

  • Detido suspeito de ter realizado esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”

    Detido suspeito de ter realizado esquema do “Olá Mãe, Olá Pai”

    Pessoa a ser alvo de esquema

    A PJ confirmou ter detido um suspeito pelas práticas de crimes de associação criminosa, branqueamento e burla qualificada vulgarmente conhecida como “Olá mãe, Olá pai” e que causou um prejuízo patrimonial estimado em centenas de milhares de euros.

    O suspeito terá sido detido em Esposende, sendo que juntamente com o mesmo foram ainda apreendidos mais de 20 modems, com capacidade para funcionar com 32 cartões SIM ao mesmo tempo. Estes sistemas eram usados para a prática dos crimes, onde as vítimas recebiam mensagens alegadamente de filhos ou netos, a pedirem dinheiro para várias atividades diferentes.

    Além dos sistemas usados para o crime foram ainda apreendidos mais de 10 mil cartões SIM e vários smartphones e computadores. Os equipamentos apreendidos eram utilizados na prática de burlas com recurso a tecnologia informática e que terão lesado um número ainda não determinado de vítimas.

    Segundo a PJ, o detido, de 39 anos, vai ser presente à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

  • Cofundador do WordPress apelida empresa de alojamento de “cancro”

    Cofundador do WordPress apelida empresa de alojamento de “cancro”

    Cofundador do WordPress apelida empresa de alojamento de

    Por entre todas as plataformas de alojamento de sites WordPress, a WP Engine é um nome bastante conhecido. Com mais de 14 anos no mercado, esta entidade fornece alojamentos de sites WordPress desde 2010.

    No entanto, a entidade foi recentemente criticada por um dos cofundadores do WordPress, derivado da forma como esta faz uso da marca. Matt Mullenweg, CEO da Automattic e cofundador do WordPress, considera que a WP Engine é um “cancro” na indústria, e deixa críticas sobretudo ao uso abusivo da marca.

    Mullenweg afirma que a WP Engine encontra-se a usar o termo WordPress para criar confusão na indústria sobre o projeto open source, ao mesmo tempo que abusa no uso da marca e na sua posição no mercado, fornecendo o sistema de sites com funcionalidades base limitadas. Um dos exemplos encontra-se nas revisões das publicações, que são desativadas por padrão em todos os sites.

    O mesmo deixa ainda críticas na forma como a entidade ajuda ao crescimento de todo o ecossistema do WordPress. Mullenweg afirma que a Automattic dedica mais de 3900 horas semanais a ajudar no crescimento do WordPress, enquanto que a WP Engine, embora uma das maiores entidades associadas ao projeto, ajuda apenas 40 horas semanais.

    Ao mesmo tempo, Mullenweg afirma ainda que os consumidores devem analisar bem as escolhas das empresas, tendo recomendado deixar de usar a WP Engine e adotar outras empresas.

    “É preciso dizer e repetir: WP Engine não é WordPress. Minha própria mãe ficou confusa e pensou que WP Engine era uma coisa oficial. Sua marca, marketing, publicidade e toda a promessa aos clientes é que eles estão dando a você WordPress, mas não estão. E eles estão lucrando com a confusão”, escreve o CEO da Automattic no seu blog pessoal.

    No passado, Mullenweg também já tinha deixado críticas a outra entidade, a Godaddy, por igualmente lucrar com o uso do termo WordPress nos seus serviços.

    Em resposta a esta acusação, a WP Engine enviou uma ação judicial contra Mullenweg de forma a retirar estas acusações e acusando o mesmo de difamação. A empresa afirma que os ataques são direcionados para prejudicar o nome da entidade e os seus negócios, sem fundamentos.

  • X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    Recentemente a X, antigo Twitter, tinha sido bloqueado no Brasil. A medida foi aplicada depois de uma ordem judicial na região. No entanto, embora a medida tivesse mesmo sido aplicada, parece que a plataforma de Elon Musk encontrou agora uma forma de contornar esse bloqueio.

    A X encontra-se agora a usar a plataforma Cloudflare apenas para a região do Brasil, contornando o bloqueio que tinha ocorrido na maioria das operadoras locais. Isto acontece porque as operadoras, por norma, bloqueiam apenas o DNS e IP dos servidores associados com a plataforma.

    No entanto, um dos objetivos do Cloudflare passa por atuar como um “proxy”, prevenindo que o endereço original dos sistemas sejam distribuídos publicamente. Para a Internet, os Ips associados a um domínio nesta plataforma são os da própria Cloudflare.

    endereços usados na x em diferentes paises

    Ao que parece, a X começou agora a usar a Cloudflare, voltando assim a funcionar no Brasil. Como os Ips desta plataforma não se encontram bloqueados, as operadoras também não bloqueiam o acesso direto ao mesmo.

    Embora fosse possível ordenar um bloqueio dos Ips associados com o Cloudflare, isso poderia levar a que centenas ou milhares de outros websites por toda a internet ficassem igualmente inacessíveis, uma vez que estes partilham todos o mesmo endereço.

    Desta forma, o bloqueio direto para os Ips dos servidores usados pela X deixa de ser uma medida que as operadoras podem aplicar. Embora o bloqueio ainda possa ser aplicado a nível do DNS, isso pode ser facilmente contornado com o uso de DNS públicos, como os da Google ou da própria Cloudflare.

    Por agora, a X apenas se encontra a usar o Cloudflare para os acessos feitos a partir do Brasil, sendo que nos restantes países ainda são usados os Ips finais da plataforma e dos seus servidores.

  • Google perdeu caso nos tribunais que durou sete anos

    Google perdeu caso nos tribunais que durou sete anos

    Google perdeu caso nos tribunais que durou sete anos

    A Google acaba de perder uma batalha judicial de sete anos com a Comissão Europeia, tendo sido condenada ao pagamento de uma multa milionária de 2.7 mil milhões de dólares.

    Em causa encontram-se acusações de abuso de posição dominante no mercado, que terá prejudicado entidades rivais. O caso remota a 2017, quando a Google foi acusada de favorecer os seus próprios serviços de compras invés das plataformas locais e rivais.

    Na altura, Margrethe Vestager, Comissária da UE, afirmou que “A estratégia do Google para seu serviço de comparação de compras não era apenas sobre atrair clientes tornando o seu produto melhor do que os dos seus rivais”. Invés disso, “a Google abusou do seu domínio de mercado como um mecanismo de busca, promovendo o seu próprio serviço de comparação de compras nos seus resultados de busca e rebaixando os dos concorrentes.”

    Em 2021, a Google tinha perdido o recurso que apresentou deste caso para o Tribunal de Justiça da União Europeia (CJEU), indicando que a empresa estava a ser punida por implementar melhorias de qualidade nos seus serviços, e que eram vistas como “abusivas”.

    No entanto, o tribunal considerou que a empresa estaria igualmente a violar a lei, abusando da sua posição.

    Face ao caso, que chega agora ao final, a empresa enfrenta uma multa de 2.7 mil milhões de dólares pelas suas práticas.

  • Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    No passado dia 24 de Agosto, Pavel Durov, CEO e fundador do Telegram, foi detido pelas autoridades em França. Na altura, as mesmas não deixaram mais detalhes sobre a detenção.

    Porém, várias fontes locais começaram a indicar que a detenção estaria relacionada com os conteúdos partilhados dentro do Telegram, e com a recusa da plataforma de mensagens em cooperar com as autoridades.

    A medida teria sido realizada como parte de uma ação da C3N e ONAF, com uma investigação ativa sobre a plataforma. Embora os detalhes sobre a detenção não tenham sido imediatamente revelados de forma oficial, agora surge um novo documento das autoridades explicando os motivos para tal e alguma informação adicional.

    O comunicado das autoridades indica que existem 12 acusações contra uma pessoa, que se sabe ser o fundador do Telegram, e associado diretamente com as ações da plataforma que o mesmo gere.

    Em primeiro lugar, segundo o documento, o fundador do Telegram foi acusado de ser cúmplice no armazenamento e distribuição de conteúdos CSAM, de facilitar o tráfico de droga e de facilitar a fraude organizada e outras transações ilegais.

    Em segundo lugar, o tribunal alega que o Telegram se recusa a cooperar com as autoridades quando estas apresentam um pedido formal de informações ou documentos.

    Em terceiro lugar, Durov enfrenta várias acusações relacionadas com as caraterísticas criptográficas do Telegram, uma vez que estas não foram formalmente declaradas ou certificadas pelas autoridades francesas. Segundo a professora de Direito Florence G’sell, trata-se de infrações menores.

    Em quarto lugar, Durov é acusado de participar numa “associação criminosa com vista à prática de um crime ou de uma infração punível com 5 ou mais anos de prisão”, bem como de branqueamento de capitais.

    As acusações tanto são técnicas como vagas, sendo que desconhece-se exatamente os parâmetros da investigação das autoridades. No entanto, a acusação sobre o armazenamento e distribuição de conteúdos abusivos encontra-se diretamente associado com o Telegram e os conteúdos que são partilhados nesta plataforma.

    De relembrar que o Telegram é usado por mais de 950 milhões de utilizadores mensalmente, sendo que a empresa conta apenas com 30 engenheiros a tratar das suas atividades, o que inclui a nível de moderação. Isto é visto como um problema, tendo em conta que fica difícil para a app realizar a moderação adequada de conteúdos tendo em conta o número de utilizadores ativos.

    Quanto às acusações de lavagem de dinheiro, estas podem encontrar-se relacionadas com a criptomoedas associada ao Telegram, a Toncoin, que pode ser usada para o pagamento de várias ações dentro da app e que podem ser convertidas para dinheiro em várias exchanges.

    É possível que as autoridades considerem que o Telegram encontra-se a falhar na tarefa de conhecer os seus clientes e utilizadores, ao fornecer funcionalidades que podem ser usadas para práticas abusivas e crimes.

    Embora muitas das acusações ainda sejam algo vagas, é agora oficialmente reconhecido que Durov foi detido devido a uma investigação criminal das autoridades em França, e que pode enfrentar uma pena de prisão caso seja considerado culpado.

    O presidente de França veio recentemente indicar que a detenção não foi realizada por ações políticas, que o mesmo afirma continua a ser independente da divisão judicial em França.

    As autoridades podem deter Durov por 96 horas, antes de o tribunal ter de escolher entre o acusar formalmente e deter por um período mais prolongado de tempo, ou libertar, onde existe o risco do mesmo fugir para outro pais, ainda mais tendo em conta que este possui o seu o seu próprio avião.

  • X decidiu encerrar escritórios no Brasil após pedidos de censura

    X decidiu encerrar escritórios no Brasil após pedidos de censura

    X decidiu encerrar escritórios no Brasil após pedidos de censura

    A rede social de Elon Musk, a X, confirmou que vai encerrar os escritórios da empresa no Brasil, devido a medidas de censura que o governo local estaria a tentar aplicar na plataforma.

    Esta medida surge depois de Elon Musk, e a sua plataforma, terem negado seguir uma decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil. Esta decisão teria sido transmitida pelo ministro Alexandre de Moraes, e indicava uma multa e possível pena de prisão para o responsável pelo escritório da X no Brasil.

    Esta medida surgiu depois da empresa ter negado seguir ordens de censura para a sua plataforma. Como resposta, o governo do Brasil teria avançado com uma queixa legal contra os escritórios da empresa, e mais concretamente, a pessoa responsável pelo mesmo.

    A X afirma que, embora os escritórios da X no Brasil não tenham controlo sobre os conteúdos publicados na plataforma, o governo local teria optado por avançar com ameaças contra os funcionários da empresa. A X afirma ainda que, para proteger todos os funcionários na região, terá optado por encerrar os escritórios da mesma no pais.

    mensagem da X sobre caso

    Embora os escritórios da X tenham sido encerrados no Brasil, a aplicação e todas as suas plataformas ainda irão encontrar-se disponíveis.

    De relembrar que Moraes tinha decretado que a X deveria remover publicações e suspender contas associadas com campanhas de ódio e antidemocráticas, algo que a X não seguiu. Apesar desta medida da X, vários analistas apontam que a mesma será um meio errado de processo, e que a empresa deveria contestar a decisão de remover conteúdos, invés de retirar completamente as operações do Brasil.

    Esta medida pode levar a que a plataforma seja inteiramente bloqueada do Brasil, o que teria um grande impacto tanto para os utilizadores na mesma, como também para a X, tendo em conta que uma grande percentagem de utilizadores da plataforma encontram-se no Brasil.

  • Fortnite está de volta ao iOS com a Epic Games Store

    Fortnite está de volta ao iOS com a Epic Games Store

    Fortnite está de volta ao iOS com a Epic Games Store

    No mesmo dia em que Fortnite recebeu uma nova temporada, a Epic Games também revelou que a sua loja de aplicações dedicada para dispositivos móveis vai finalmente ficar disponível, tanto em Android como iOS.

    A Epic Games Store encontra-se agora, oficialmente, disponível para utilizadores do Android e iOS, sendo que neste último caso encontra-se disponível para os utilizadores de iOS na zona europeia.

    Ou seja, com o lançamento da Epic Games Store, os utilizadores de dispositivos da Apple podem voltar a ter acesso ao Fortnite, depois deste ter sido removido da App Store da Apple em 2020.

    De relembrar que a Epic Games começou a batalha com a Apple em 2020, quando tentou contornar a taxa aplicada pela Apple nas compras in-app de todas as apps na App Store – algo que começou a longa batalha judicial da empresa contra a Apple. Como resposta, a Apple baniu Fortnite da App Store, deixando os utilizadores sem forma de acederem ao jogo.

    Face às alterações da Comissão Europeia, a Apple passou a ter de permitir a criação de lojas de aplicações alternativas para os seus dispositivos na União Europeia, algo que a Epic Games rapidamente aproveitou para confirmar que iria lançar a sua própria plataforma, e que Fortnite voltaria a ficar acessível para dispositivos da Apple.

    Isso chega agora, com a abertura da Epic Games Store para dispositivos da Apple. Os utilizadores podem voltar a instalar Fortnite nos seus dispositivos, caso instalem a Epic Games Store nos mesmos. Isto aplica-se também a equipamentos Android, onde a loja de aplicações da Epic Games vai ficar disponível a nível mundial.

    Além de trazer novamente Fortnite para os dispositivos, a Epic Games também lançou Fall Guys para iOS e Android, uma novidade que certamente será apreciada por quem acompanhava esse título no PC. O jogo permite ainda o cross play com qualquer outro sistema, e todo o progresso é guardado diretamente nas contas Epic.

    Rocket League Sideswipe, uma versão adaptada de Rocket League, também se encontra disponível para ambos os sistemas. A Epic Games deixa ainda a garantia que espera lançar outros jogos na sua plataforma da Epic Games Store em breve, dando novas esperanças para os jogadores.

    Além da Epic Games Store, todos os jogos ficarão disponíveis ainda em lojas de aplicações alternativas, como é o caso da AltStore PAL, e espera-se que venha a chegar também na Aptoide.

    “A maré está a mudar e o ecossistema móvel está finalmente a abrir-se à concorrência. Estamos gratos à Comissão Europeia por ter tornado possível lançar a Epic Games Store e oferecer os nossos jogos aos utilizadores iOS na União Europeia”, afirmou o fundador e CEO da Epic Games, Tim Sweeney, em comunicado.

    “Agora, os utilizadores europeus de iOS e todos os utilizadores de Android podem aceder à nossa loja e aos nossos jogos, como sempre puderam fazer em plataformas abertas como o PC e o Mac. A luta está longe de estar terminada, mas este é um progresso tangível para os programadores e consumidores, que podem começar a beneficiar da concorrência e da escolha.”

  • TikTok perde processo e passa a ser considerado gatekeeper na União Europeia

    TikTok perde processo e passa a ser considerado gatekeeper na União Europeia

    TikTok perde processo e passa a ser considerado gatekeeper na União Europeia

    A empresa mãe do TikTok, a Bytedance, tinha vindo a tentar evitar englobar-se dentro das novas Leis dos Serviços e Mercados Digitais da União Europeia. A empresa tinha contestado a decisão da Comissão Europeia de considerar o TikTok um “gatekeeper”, e portanto, de se encontrar abrangido pelas leis.

    No entanto, a empresa acaba agora de perder a contestação judicial, o que faz com que tenha mesmo de ser abrangida pelas novas regras. A decisão, apresentada pelo Tribunal Geral da União Europeia, coloca o TikTok como um “gatekeeper”, de forma idêntica ao de outras plataformas sociais, como o Facebook e Instagram.

    Desta forma, a empresa deve guiar-se pelas Leis dos Serviços e Mercados Digitais tal como todos os outros. Por entre as medidas, uma entidade que seja considerada “gatekeeper” deve permitir que as suas plataformas tenham operacionalidade com plataformas de entidades rivais, o que na prática indica que terceiros podem usar e comunicar diretamente com a plataforma.

    Além disso, existem ainda leis associadas com o favorecer os próprios serviços da empresa, em deterioramento de outros ou não dando escolhas para os utilizadores finais.

    A Bytedance argumentou que, tendo em conta a sua presença no mercado, o TikTok não teria ainda uma posição dominante no mesmo, e como tal, não deveria ser enquadrado como “gatekeeper”. Porém, o tribunal discordou desta ideia.

    Em comunicado, a empresa mãe do TikTok afirma que se encontra desiludida com a decisão, e encontra-se a analisar os próximos passos. Um dos pontos focados pelos juízes encontra-se na forma como o TikTok tem vindo a expandir-se no mercado europeu, e como se encontra atualmente numa posição bastante elevada e com milhares de utilizadores ativos diariamente.

  • Apple aprova Epic Games Store para iOS e iPadOS

    Apple aprova Epic Games Store para iOS e iPadOS

    Apple aprova Epic Games Store para iOS e iPadOS

    Depois da Epic Games ter deixado críticas à forma como a Apple terá negado a publicação da sua loja de aplicações dedicadas na zona Europeia, agora a empresa veio confirmar que a Apple aprovou a publicação de Fortnite para os seus dispositivos fora da App Store.

    De acordo com a empresa, a Epic Games terá enviado a Epic Games Store para os dispositivos da Apple esta semana, requerendo assim a criação da loja de aplicações alternativa da App Store para dispositivos vendidos na União Europeia.

    No entanto, a empresa teria referido que a Apple rejeitou a plataforma duas vezes, alegando que alguns elementos da sua interface são bastante similares aos existentes na própria App Store, e que isso pode levar a alguma confusão por parte dos utilizadores finais.

    A Epic acusou a Apple de estar a aplicar práticas para complicar o processo de aprovação e sem fornecer razões válidas. No entanto, depois das críticas, a Apple terá aprovado que a Epic Games lance a sua própria loja de aplicações.

    É importante relembrar que a Epic Games e a Apple encontram-se numa batalha judicial faz anos, associada com as medidas da Apple sobre o controlo da App Store e dos seus dispositivos. A Lei dos mercados digitais veio, no entanto, alterar alguns desses planos para a empresa.

  • Site MagnetDL encontra-se indisponível faz vários dias

    Site MagnetDL encontra-se indisponível faz vários dias

    Site MagnetDL encontra-se indisponível faz vários dias

    Em tempos, a internet era consideravelmente mais aberta para conteúdos de pirataria, mas hoje em dia, os portais que ainda distribuem este género de conteúdo são cada vez mais restritos ou inexistentes.

    Um dos sites que tinha vindo a manter-se no ativo faz alguns anos era o MagnetDL, bem conhecido por ser usado para partilha de torrents. Este portal foi criado em 2012, tendo vindo a ser usado como uma fonte alternativa para pesquisa de torrents, a grande maioria de conteúdos piratas.

    No entanto, embora tenha-se mantido ativo durante vários anos, o portal encontra-se agora inacessível faz mais de cinco dias, sem razão aparente. Uma grande parte dos visitantes do site encontram-se localizados nos EUA, mas desde o início da semana que o mesmo se encontra inacessível.

    O acesso ao mesmo apenas apresenta uma página de erro do Cloudflare, que normalmente indica que o servidor remoto configurado para o site se encontra inacessível.

    Até ao momento não existe uma confirmação clara sobre o motivo da falha, sendo que não foi deixada qualquer mensagem previamente ao mesmo sobre a inacessibilidade. Da última vez que este site esteve inacessível, os administradores do mesmo na altura decidiram encerrar as suas atividades – isto ocorreu faz mais de cinco anos. Na altura, outros administradores entraram para gerir o site e manter o mesmo ativo.

    Tendo em conta a natureza dos conteúdos disponibilizados no mesmo, não se pode excluir que o site tenha sido encerrado por ordem judicial ou tenha sido apreendido pelas autoridades. No entanto, nada concreto foi revelado até ao momento.

  • PJ deteve 13 suspeitos de burlas e esquemas em operação e-Phishing

    PJ deteve 13 suspeitos de burlas e esquemas em operação e-Phishing

    PJ deteve 13 suspeitos de burlas e esquemas em operação e-Phishing

    A Polícia Judiciária confirmou ter realizado, durante o dia de hoje, a detenção de 13 suspeitos de participarem num grupo criminoso de phishing, que funcionava a partir de Portugal.

    O grupo, que atuava a partir da Área Metropolitana do Porto, terá realizado crimes que permitiram obter mais de um milhão de euros das vítimas. A investigação, apelidada de “e-Phishing” terá concluído com 23 mandados de busca e apreensão, bem como 13 suspeitos detidos.

    A investigação terá começado a ser feita pelas autoridades durante o início deste ano, tendo sido descoberto que o grupo realizava várias práticas de burlas e crimes informáticos, com o objetivo de obter regalias das vítimas ou acesso indevido a sistemas de pagamento das mesmas, através de esquemas de Phishing e “CEO Fraud”.

    Uma grande parte dos fundos obtidos desta operação terão sido de bancos e entidades sediadas em Portugal. O dinheiro roubado era depois movimentado entre diferentes contas bancárias, também localizadas em Portugal, juntamente com contas estrangeiras, que eram depois usadas para realizar a aquisição de artigos de luxo.

    Os detidos possuem entre 20 e 60 anos, sendo que serão agora presentes à autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

  • Google, Cloudflare e Cisco ordenadas a bloquear sites em França dos seus DNS

    Google, Cloudflare e Cisco ordenadas a bloquear sites em França dos seus DNS

    Google, Cloudflare e Cisco ordenadas a bloquear sites em França dos seus DNS

    Um tribunal em França terá ordenado recentemente a Google, Cloudflare e Cisco a modificarem os seus servidores de DNS públicos, usados por milhares de utilizadores, de forma a prevenir que os mesmos sejam usados para contornar bloqueios aplicados a sites ilegais na internet.

    Em França, tal como em muitos países europeus, existem leis que podem bloquear sites com conteúdos e transmissões ilegais de funcionarem nas principais operadoras. Por norma, os utilizadores que pretendam aceder a estes conteúdos bloqueados apenas necessitam de alterar os DNS dos seus sistemas ou routers para garantirem esse acesso.

    No entanto, pode brevemente tornar-se mais complicado de se realizar esta medida para contornar os bloqueios, caso as autoridades em França ganhem o caso. A operadora Canal+, uma das que é responsável pelos pedidos de bloqueio de centenas de sites usados para streaming ilegal de conteúdos, notificou que pretende agora que os principais fornecedores de DNSs públicos apliquem medidas para evitar que se contornem os bloqueios na região.

    Tal como a medida foi aprovada para os servidores DNS usados pelas principais operadoras em frança, de forma a bloquearem acesso a sites com conteúdos de transmissão ilegal, agora a entidade pretende que os mesmos bloqueios sejam aplicados nos DNS da Cloudflare, Google e Cisco – três dos mais usados pela internet.

    Esta medida pode abrir portas para que os fornecedores destes DNS públicos tenham de aplicar medidas que impeçam os utilizadores de acederem a sites bloqueados por ordem judicial. E embora o foco seja, para já, apenas em França, a medida pode abrir o precedente de ser aplicada noutros países.

    De acordo com o portal l’Informé, a medida pode ter um largo impacto para as plataformas de DNS. No entanto, pode não impedir que os utilizadores realmente acedam a sites bloqueados. A Google foi uma das primeiras a reagir a esta medida, indicando que os dados apontam que o numero de utilizadores que usam DNSs alternativos para contornar bloqueios em França é bastante reduzido, e que a medida não teria efeitos práticos notáveis em prevenir o acesso aos conteúdos.

    A medida pode mesmo vir a ser aplicada, tendo em conta que o tribunal responsável pelo caso aponta que, independentemente do numero de utilizadores que usem DNSs alternativos para contornar os bloqueios, os direitos de transmissão dos conteúdos foram dados ao Canal+, e como tal, esta entidade possui direito de ordenar o bloqueio dos sites que estão a realizar a transmissão ilegal dos conteúdos – bem como de meios que podem ser usados para contornar as limitações.

    A lista de sites bloqueados em França como parte desta medida implementa mais de uma centena de domínios. A grande maioria já possuem outros endereços de onde se encontram acessíveis, e que não estão englobados na lista de bloqueios gerais.

  • Meta, Microsoft, X e Match juntam-se à Epic Games contra a Apple

    Meta, Microsoft, X e Match juntam-se à Epic Games contra a Apple

    Meta, Microsoft, X e Match juntam-se à Epic Games contra a Apple

    A Meta, Microsoft, X e a Match vão hoje juntar-se à Epic Games, em protesto contra as taxas aplicadas pela Apple na App Store, que consideram consideravelmente elevadas e restritivas para permitir que os programadores possam colocar links de pagamento que contornem os sistemas da própria empresa.

    De relembrar que a Apple foi obrigada a permitir que os programadores possam colocar links para subscreverem a serviços fora das apps, e sem terem de usar o sistema de pagamentos da própria Apple. Os programadores podem realizar esta tarefa, com uma taxa associada para tal, que foi definida pela Apple.

    O caso remota a 2021, entre a guerra judicial entre Epic Games e Apple, onde a primeira teve uma pequena vitória, levado a Apple a mudar as regras da App Store para permitir links para formas de pagamento externas nas apps.

    No entanto, a Apple ainda cobra uma comissão entre 12 e 27% de todos os pagamentos realizados de forma externa, apenas 3% menos do que seria usando a própria plataforma de pagamentos da empresa.

    Face a isto, a Epic Games alega que a Apple encontra-se a contornas as regras impostas pelo tribunal, aplicando ainda taxas elevadas mesmo para quem pretenda usar plataformas de pagamentos externas.

    Agora, na guerra contra a Apple junta-se também a Meta, Microsoft, X e Match, onde todas alegam que não podem fornecer meios de pagamento alternativos nas suas apps para sistemas da Apple, até mesmo com informação básica para tal. Por exemplo, os utilizadores não podem ser encaminhados com instruções para sites externos onde possam realizar as compras das subscrições a preços mais competitivos ou reduzidos.

    Em base, as entidades afirmam que as taxas aplicadas pela Apple continuam a ser exageradamente elevadas, com restrições que tornam o uso da funcionalidade comercialmente inviável.

    Em resposta às acusações, em Janeiro, a Apple indicou que estaria a seguir o indicado pelo tribunal e dentro dos termos para tal.

  • Uber chega a acordo milionário para terminar processo na Austrália

    Uber chega a acordo milionário para terminar processo na Austrália

    Uber chega a acordo milionário para terminar processo na Austrália

    A Uber recentemente fez um acordo para o pagamento de 271,8 milhões de dólares australianos (178 milhões de dólares) relativo a um processo judicial, movido contra a empresa, por taxistas na Austrália.

    O caso foi movido por grupos de taxistas da Austrália, que indicam a perda de rendimentos desde que a Uber abriu atividade no pais. Os mesmos indicam que a Uber veio causar uma quebra considerável de transporte a partir de transportes públicos, e que se trata de um sistema de competição desleal. Ao mesmo tempo, a acusação indica ainda que a empresa estaria a facilitar a violação de leis locais, ao permitir que qualquer um pudesse realizar o transporte de pessoas sem a licença necessária para tal.

    O acordo agora estabelecido é considerado o quinto maior na história da Austrália. O caso tinha sido inicialmente apresentado ao tribunal em 2019, com a assinatura de mais de 8 mil taxistas na região.

    De notar que a Uber abriu a sua atividade na Austrália em 2012, e já na altura foi alvo de críticas por esta camada de utilizadores, em parte pode tornar desnecessária a necessidade de obter uma licença para o transporte de passageiros – algo que era necessário até então.

    Em 2015, o governo local permitiu à Uber operar na região sem a necessidade de uma licença, ao mesmo tempo que compensou os taxistas com programas dedicados, bem como outros focados para quem tinha adquirido licenças no passado.

  • WorldCoin vai contestar suspensão temporária em Espanha

    WorldCoin vai contestar suspensão temporária em Espanha

    WorldCoin vai contestar suspensão temporária em Espanha

    Durante esta semana, as autoridades em Espanha confirmaram a medida de suspensão das atividades da WorldCoin no pais, e agora a empresa confirma que vai começar o ataque contra esta suspensão.

    No início da semana, as autoridades de proteção de dados em Espanha suspenderam de forma imediata todas as atividades da WorldCoin. A ordem, por parte da AEPD, obrigava a empresa a suspender temporariamente todas as suas atividades, nomeadamente a recolha de dados pessoais para o uso da plataforma.

    A AEPD usou o artigo 66 do RGPD para aplicar medidas imediatas e urgentes, com vista a garantir a proteção dos dados dos consumidores, enquanto se averigua a recolha dos dados e se estas violam as leis europeias. As autoridades afirmam que terão aplicado esta medida depois de terem recebido várias queixas dos consumidores sobre a recolha de elevados dados pessoais e da falta de controlo dos mesmos.

    Estas ordens de suspensão das atividades podem ser mantidas durante três meses, sendo aplicadas em situações onde exista a necessidade de uma investigação mais aprofundada das práticas, mas exista um elevado risco para a privacidade e segurança dos dados.

    Ao portal TechCrunch, uma porta voz da WorldCoin, Rebecca Hahn, afirma que a empresa vai recorrer da decisão de suspender as atividades por parte das autoridades em Espanha. Ao mesmo tempo, a empresa confirma que, embora discorde da decisão, suspendeu todas as atividades em Espanha por agora.

    A empresa afirma que os sistemas usados pela WorldCoin, nomeadamente na recolha da iris dos utilizadores, encontra-se dentro dos termos do RGPD na União Europeia. A empresa sublinha ainda que todos os dados dos clientes encontram-se seguros e em total controlo dos mesmos.

    Segundo o comunicado, a empresa afirma que “A Worldcoin está em total conformidade com todas as leis e regulamentos que regem a recolha de dados biométricos e a transferência de dados, incluindo o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Europa (“GDPR”). Como tal, temos mantido um diálogo consistente e contínuo com nossa principal Autoridade de Privacidade de Dados na UE, a BayLDA, há meses. Ficámos desiludidos com o facto de o regulador espanhol ter contornado o processo e as regras aceites na UE, o que nos deixa poucos recursos para além de interpor uma ação judicial.”

    A empresa deve agora avançar com as medidas para contestar a suspensão temporária das autoridades em Espanha. Até ao momento ainda não existe uma confirmação das autoridades sobre os próximos passos da investigação.

  • Comissão Europeia vai avaliar ações da Apple para com a Epic Games

    Comissão Europeia vai avaliar ações da Apple para com a Epic Games

    Comissão Europeia vai avaliar ações da Apple para com a Epic Games

    A Comissão Europeia confirmou que vai analisar a decisão da Apple em encerrar a conta de programador da Epic Games, medida que foi realizada recentemente pela empresa.

    Durante o dia de ontem, a Apple decidiu encerrar a conta de programador da Epic Games, alegadamente depois desta ter sido aprovada pela empresa durante o mês passado. A Epic afirma que a decisão terá sido baseada apenas no facto da mesma ter indicado que pretendia criar uma loja alternativa à App Store para o iOS, junto dos utilizadores na União Europeia – que iria de encontro com a Lei dos Mercados Digitais.

    No entanto, a Apple terá encerrado a conta de programador da empresa, que seria necessário para permitir a criação desta loja de aplicações alternativa, citando que a mesma viola os termos da empresa. Por sua vez, a Epic Games afirma que a Apple encontra-se a violar os termos da Lei dos Mercados digitais ao impedir que a plataforma alternativa seja criada.

    A Comissão Europeia parece atenta a este caso, sendo que um porta-voz da instituição terá indicado ao portal TechCrunch que a entidade vai analisar melhor a situação. Mais concretamente, a Comissão Europeia vai pedir explicações para a Apple sobre esta medida, tendo em conta também os termos da Lei dos Mercados Digitais.

    De relembrar que, de acordo com a nova Lei dos Mercados Digitais, as empresas consideradas como gatekeeper necessitam de permitir que outras entidades tenham alternativas nos seus sistemas e serviços. Neste caso, a Apple necessita de permitir que sejam criadas lojas de aplicações alternativas, e deve permitir que as mesmas funcionem com o sistema presente nos dispositivos da empresa.

    A Epic Games alega ainda que a Apple terá decidido encerrar a conta de programador da mesma devido às críticas deixadas pela Epic contra a Apple, e sobre as suas medidas feitas para tentar ir de encontro com a Lei dos Mercados Digitais.

    Por sua vez, a Apple também já respondeu à Epic Games. Ontem, a Apple emitiu uma declaração em resposta – rebatendo as acusações da Epic e citando uma decisão de um tribunal dos EUA como justificação para terminar a sua conta. Também alegou que nenhum executivo tinha revisto a aplicação da Epic ao Acordo de Licença do Programa de Desenvolvedores da Apple, sugerindo que foi feito através de um acordo de click-through.

    Segundo a Apple, “a violação flagrante por parte da Epic das suas obrigações contratuais para com a Apple levou os tribunais a determinar que a Apple tem o direito de rescindir qualquer ou todas as subsidiárias, afiliadas e/ou outras entidades sob o controlo da Epic Games a qualquer momento e à discrição exclusiva da Apple”.  

    A Apple sublinha ainda que “à luz do comportamento passado e contínuo da Epic, a Apple optou por exercer esse direito “, citando uma decisão judicial dos EUA de setembro de 2021 relativa ao litígio da Epic contra a Apple. A editora de jogos processou a Apple nos EUA, alegando que estava a abusar do seu poder de mercado ao forçar as empresas a utilizar os seus próprios sistemas de pagamento.

    A empresa afirma ainda que a terminação da conta de programador da Epic Games não se aplica apenas à União Europeia, mas sim a todas as regiões onde a Apple fornece os seus serviços e a sua plataforma para os utilizadores, e como tal, a decisão terá sido baseada nestes termos, que se aplicam de forma global.

  • China afirma ter conseguido contornar o AirDrop para recolha de dados privados

    China afirma ter conseguido contornar o AirDrop para recolha de dados privados

    China afirma ter conseguido contornar o AirDrop para recolha de dados privados

    Um instituto de pesquisa na China afirma ter conseguido contornar alguns dos sistemas de proteção do AirDrop, de forma a permitir recolher dados sensíveis dos dispositivos.

    Segundo os investigadores, estes terão conseguido usar o AirDrop da Apple para recolher números de telefone e emails de quem partilha conteúdos usando a funcionalidade.

    A China é bem conhecida pelas suas medidas de censura, tendo já obrigado a Apple a bloquear o acesso a determinadas aplicações, a bloquear sistemas de encriptação de mensagens, como o Signal, e a criar uma “firewall” no acesso a conteúdos dentro da região. Derivado desta censura, muitos utilizadores na China usam o AirDrop como alternativa para a partilha de conteúdos, enviando informações e conteúdos para outros através da funcionalidade.

    Isto é possível porque o AirDrop usa uma rede privada entre os dispositivos e Bluetooth, sem ser necessário o acesso à Internet – e portanto, sem o controlo que o governo da China possui na mesma.

    Durante os protestos de Hong Kong, em 2019, o AirDrop foi bastante usado para a partilha de conteúdos que, de outra forma, teriam sido barrados pelas autoridades.

    No entanto, a Apple lançou na altura o iOS 16.1.1, que limitava consideravelmente a partilha de imagens para “Todos”, mantendo a funcionalidade ativa apenas por 10 minutos, para dispositivos vendidos na China.

    No entanto, os investigadores da Beijing Wangshendongjian Judicial Appraisal Institute afirmam ter descoberto uma forma de recolher dados sensíveis dos utilizadores do AirDrop, nomeadamente o número de telefone, email e nome do dispositivo, que podem ser usados pelas autoridades para identificar quem enviou determinados conteúdos usando a funcionalidade.

    Esta descoberta parte depois de as autoridades terem apreendido um suspeito que terá partilhado imagens não autorizadas numa zona metropolitana. As autoridades confirmaram que a partilha destas imagens terá sido feita via AirDrop para os utilizadores em redor do mesmo.

    Para obter a informação do AirDrop, as autoridades necessitam de obter acesso físico aos dispositivos, e analisar os registos do sistema, que apesar de encriptados, os investigadores afirmam que pode ser obtido acesso para leitura dos registos – avaliando com quem os conteúdos foram partilhados e as informações dos dispositivos associados.

  • Apple enfrenta novas medidas e coimas da Comissão Europeia no caso com o Spotify

    Apple enfrenta novas medidas e coimas da Comissão Europeia no caso com o Spotify

    Apple enfrenta novas medidas e coimas da Comissão Europeia no caso com o Spotify

    A Apple e o Spotify encontram-se a travar uma longa batalha judicial, sobre as regras da App Store da empresa. Mas brevemente podem vir a ser tomadas medidas, com base nas novas legislações da União Europeia.

    A Apple encontra-se na mira das autoridades europeias, e é possível que venha a enfrentar brevemente algumas penalizações pelas regras aplicadas na App Store, relativamente a plataformas de streaming de músicas rivais à Apple Music. Encontra-se ainda na lista de possibilidades uma coima para a empresa por parte das autoridades europeias.

    De acordo com a Bloomberg, as autoridades reguladoras na União Europeia encontram-se a finalizar a decisão de proibir a Apple de aplicar regras na App Store, que forcem os utilizadores em plataformas de streaming a terem de usar o sistema de pagamentos da empresa, invés de ser possível direcionar os mesmos para plataformas de terceiros onde a subscrição pode ser adquirida.

    Esta investigação começou com as queixas do Spotify faz mais de quatro anos. A maior plataforma de streaming de música no mercado acusava a Apple de a forçar a aumentar os preços das subscrições mensais para os utilizadores de dispositivos da empresa, devido à forma como a App Store aplica as taxas dos pagamentos feitos pelo seu serviço, ao que se juntava ainda o facto de não se poderem fornecer meios alternativos de subscrição.

    Em Fevereiro deste ano, a Comissão Europeia confirmou que as medidas da Apple com a App Store prejudicavam os utilizadores finais e seriam consideradas desnecessárias. Agora essa investigação encontra-se a chegar ao fim, e é possível que venham a ser aplicadas duras medidas contra a Apple.

    A Comissão Europeia pode obrigar a Apple a remover essas limitações da App Store, além de que a empresa encontra-se ainda aberta a pagar uma pesada coima pelas práticas.

    É importante relembrar que as autoridades europeias têm vindo a encontrar-se atentas às práticas da Apple sobre a App Store, e recentemente começaram a aplicar medidas contra a empresa que obrigaram mesmo a mudanças na forma como a plataforma funciona.

  • X avança com processo em tribunal contra a Media Matters

    X avança com processo em tribunal contra a Media Matters

    X avança com processo em tribunal contra a Media Matters

    A X confirmou ter avançado com um processo judicial contra a empresa Media Matters, por alegadamente a sua investigação ter demonstrado que existe publicidade na X que é apresentada junto de conteúdo anti semitista.

    A X acusa a entidade de ter realizado a investigação sem fundamento, e que tal terá causado um afastamento de parceiros e anunciantes da plataforma. O processo já tinha sido confirmado por Elon Musk, o qual prometeu no final da semana passada que iria avançar com o mesmo para todas as frentes.

    A acusação indica que a Media Matters terá, de forma maliciosa, adulterado imagens para colocar publicidade da X próxima de conteúdos de ódio, e que terá passado essas imagens como sendo o que os utilizadores verificam quando usam regularmente a plataforma – algo que a X afirma não ser verdade.

    A acusação apontam ainda que a Media Matters terá fabricado estas imagens apenas com o intuito de prejudicar a imagem da X, e consequentemente, afastar os anunciantes da rede social.

    No entanto, de acordo com o portal TechCrunch, a investigação da Media Matters terá sido feita com base em conteúdos factuais do que se pode encontrar dentro da X. O portal afirma que as imagens foram obtidas de conteúdos apresentados numa conta, com mais de 30 dias para contornar potenciais filtros de publicidade a novas contas.

    Esta conta estaria a seguir algumas personalidades conhecidas por partilharem conteúdos extremistas ou de ódio. As imagens foram de publicidade capturada diretamente da plataforma, com a publicidade a surgir diretamente associada com mensagens de ódio de outros utilizadores.

    Pouco depois do processo ter sido apresentado, o diretor da Media Matters, Angelo Carusone, partilhou dentro da sua conta da X vários exemplos de utilizadores que também confirmavam a existência de publicidade próxima de conteúdos de ódio na X.

    É importante notar que a maioria das notícias da saída de anunciantes da X surgiram depois de Elon Musk ter publicado uma mensagem onde apoiava conteúdo anti semitista. Empresas como a IBM, Apple, Comcast e outras terão deixados de publicar publicidade na plataforma depois deste conteúdo, com pelo menos a Lionsgate a confirmar que um dos motivos para a suspensão das suas campanhas publicitárias estaria diretamente relacionada com a mensagem de Musk.

  • Detido suspeito pela PJ autor de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    Detido suspeito pela PJ autor de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    Detido suspeito pela PJ autor de burlas “Olá Mãe, Olá Pai”

    A PJ confirmou ter realizado a detenção de um suspeito, apanhado em flagrante, pela prática do crime da burla “Olá, Mãe / Olá, Pai!”, conhecida por ter ganho destaque em Portugal nos últimos meses.

    Esta prática visava em enganar as vítimas, normalmente por intermédio de mensagens no WhatsApp ou SMS, acreditando que as mesmas estariam a falar com os seus filhos, e onde estes necessitavam de um pagamento urgente. As vítimas eram levadas a realizarem transferências para contas em controlo dos suspeitos, por vezes em valores avultados.

    As autoridades confirmaram ter apreendido o suspeito com sete dispositivos que permitiam ligar 32 cartões SIM diferentes, o que daria ao mesmo um total de 224 cartões SIM ativos todos ao mesmo tempo. Este sistema era depois usado para o envio das mensagens fraudulentas para as potenciais vítimas.

    modems a serem usados com SIM

    As autoridades apreenderam ainda mais de sete mil cartões SIM que estariam prontos a ser utilizados, bem como mais de 1500 que foram usados, potencialmente em esquemas similares, mas onde os números de telefone foram comprometidos.

    O detido, de 41 anos e de nacionalidade estrangeira, encontrava-se a residir na zona de Leiria, onde terá sido surpreendido pelas autoridades. O mesmo será presente às competentes Autoridades Judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação das adequadas medidas de coação.

  • Micron processada nos EUA por violação de patentes em chips 3D NAND

    Micron processada nos EUA por violação de patentes em chips 3D NAND

    Micron processada nos EUA por violação de patentes em chips 3D NAND

    A empresa chinesa de memórias flash Yangtze Memory Technologies Co, também conhecida como YMTC, confirmou que se encontra a processar a Micron Technology por uma alegada violação de patentes, relacionada com as tecnologias de memórias flash.

    Em causa encontra-se o uso da tecnologia 3D NAND, que a YMTC alega que a Micron Technology terá usado sem a respetiva permissão, prejudicando a concorrência e usando a tecnologia para obter uma vantagem injusta no mercado. O caso foi apresentado no tribunal da Califórnia, sendo que a Micron encontra-se acusada de violar oito patentes da empresa chinesa, relacionadas com técnicas da arquitetura de memórias flash, gestão de energia e produção dos chips 3D NAND de 96, 128, 176 e 232 camadas.

    Até ao momento, a empresa norte-americana ainda não deixou qualquer comentário público sobre o caso, mas a YMTC afirma que pretende que a decisão seja resolvida o mais rapidamente possível. De notar, no entanto, que esta batalha judicial ocorre num momento em que o governo dos EUA se encontra a aplicar medidas mais restritivas no que respeita a tecnologias que as empresas norte-americanas podem exportar para a China.

    Ao mesmo tempo, é importante relembrar que a YMTC foi uma das empresas que, em Dezembro de 2022, terá sido banida dos EUA, tendo as suas importações bloqueadas pelas autoridades dos EUA. Por sua vez, a Micron tem vindo a tentar expandir a sua área de negócios para a China, investindo mais de 590 milhões de dólares nos últimos meses para expandir as suas fábricas na região.

  • NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    O YouTube Vanced foi uma aplicação que, durante bastante tempo, permitia aos utilizadores acederem ao YouTube nos seus dispositivos móveis, com mudanças feitas para remover a publicidade do serviço e acrescentar alguns extras que não se encontram na aplicação oficial. Obviamente, a ideia de remover a publicidade da sua plataforma de vídeos não agradou à Google, que decidiu finalmente por o fim ao projeto o ano passado, com uma ameaça judicial contra os autores da mesma.

    No entanto, mesmo que a aplicação Vanced original tenha sido encerrada, rapidamente alternativas começaram a surgir pela Internet. Não apenas variantes do Vanced, mas outros clientes como o NewPipe, que ganharam bastante popularidade.

    No entanto, parece que a Google encontra-se agora a estudar formas de evitar isso, o que pode marcar mais um fim para breve neste género de aplicações de uma vez por todas.

    Recentemente a empresa idealizou uma nova API, conhecida como “Web Environment Integrity”, que basicamente era vista pela comunidade como um DRM para a Internet. Esta API poderia permitir aos sites na Internet controlarem quem poderia aceder aos mesmos e de que forma. A ideia da Google seria usar a API para combater casos de fraude online, onde esta iria ser capaz de identificar utilizadores reais ou bots. No entanto, a ideia também foi vista como um potencial risco para a privacidade e a liberdade na internet, visto que poderia permitir a qualquer site ter formas de bloquear os utilizadores com base em diferentes pontos – por exemplo, o sistema operativo que usam ou o navegador.

    O Web Environment Integrity viria a ser eventualmente deixado de lado, mas parece que a ideia não se afastou completamente. Ao que parece, a Google encontra-se agora a idealizar uma nova API, conhecida como Android WebView Media Integrity, que possui a mesma base que a anterior “Web Environment Integrity”, mas encontra-se focada para uso no Android e para uso com a funcionalidade de WebView no mesmo – que permite apresentar sites e conteúdos web dentro das aplicações.

    A documentação da ideia desta API ainda é bastante vaga, mas basicamente, seria a mesma que a anterior: aplicar meios de controlar a forma como as aplicações podem carregar conteúdos da internet, validando os dispositivos onde se encontram.

    documentação da api

    Na sua base, a ideia parte por criar uma API que permita a aplicações web terem forma de validar os dispositivos onde se encontram a ser executadas, e avaliarem determinadas características dos mesmos, para permitirem ou não que sejam realizadas ações. Por exemplo, uma app poderia usar esta API para identificar se o dispositivo se encontra com “root”, e bloquear a execução. Ou para identificar a marca do smartphone, modelo e outras características deste.

    Obviamente, isto abre portas também para que a Google possa aplicar formas de bloquear que certas aplicações funcionem sobre certas condições. Por exemplo, esta nova API poderia validar se um vídeo do YouTube estaria a ser carregado pela app oficial da plataforma, ou através de apps de terceiros, como o Vanced, NewPipe e outras, bloqueando a reprodução se necessário.

    Isto pode ser um problema para aplicações que, atualmente, fornecem alguns serviços da Google de forma alternativa. O Vanced é um dos exemplos, mas os seus sucessores também podem ser afetados, como é o caso do popular cliente do YouTube NewPipe e derivados. Basicamente, a Google pode usar esta API para fornecer mais controlo sobre como os conteúdos são reproduzidos, e tecnicamente, pode inutilizar praticamente qualquer cliente de terceiros que tente reproduzir conteúdo protegido da entidade.

    Obviamente, a ideia da API não se foca diretamente neste uso, mas sim em como esta pode ser usada para garantir mais controlo dos direitos de autor aos criadores de apps, bem como ajudar na prevenção de abusos e fraudes. A Google espera começar os testes à nova API Android WebView Media Integrity em 2024, junto de algumas aplicações selecionadas pela empresa.

    De momento, a API ainda se encontra na fase de análise, e não passa de uma ideia, mas é bastante provável que a Google a implemente como um padrão geral. Isto vai também de encontro com as ideias da empresa, que recentemente tem vindo a focar-se fortemente em impedir os utilizadores de usar o YouTube com bloqueadores de publicidade.

  • Microsoft recebe aprovação do Reino Unido para compra da Activision

    Microsoft recebe aprovação do Reino Unido para compra da Activision

    Microsoft recebe aprovação do Reino Unido para compra da Activision

    Depois de uma longa batalha, as autoridades do Reino Unido finalmente aprovaram a compra da Activision Blizzard por parte da Microsoft, dando assim luz verde para que o negócio seja finalmente realizado.

    A Microsoft recebeu a aprovação da CMA para o facto que pode continuar com a compra de 68.7 mil milhões de dólares da Activision, depois de longos meses de batalha judicial entre as duas partes. De relembra que a CMA apontava que a compra iria prejudicar as empresas rivais no mercado do cloud gaming.

    No entanto, as medidas recentemente apresentadas pela empresa, nomeadamente a venda dos direitos de cloud gaming da Activision para a Ubisoft durante 15 anos, terá sido suficiente para se obter a aprovação.

    Com a aprovação agora em cima da mesa, espera-se que a Microsoft também não venha a perder tempo em concluir a compra, algo que se encontra previsto de acontecer ainda durante o dia de hoje. De relembrar que esta será uma das maiores aquisições de sempre da empresa, e vai colocar títulos como Call of Duty, World of Warcraft, Overwatch e Candy Crush sobre o nome da empresa.

    Por outro lado, a Comissão Europeia já tinha aprovado a compra da Activision por parte da Microsoft em Maio.

  • Intel multada em 376 milhões de euros por prejudicar a rival AMD

    Intel multada em 376 milhões de euros por prejudicar a rival AMD

    Intel multada em 376 milhões de euros por prejudicar a rival AMD

    A Comissão Europeia aplicou uma multa de 376 milhões de euros à Intel, por a empresa prejudicar os rivais no mercado ao aplicar restrições entre 2002 e 2007. Esta coima surge depois de uma longa batalha judicial, que se encontrava nos tribunais desde meados de 2009.

    Na altura, a Intel tinha sido multada em 1.13 mil milhões de dólares pela Comissão Europeia, alegadamente por abuso de posição no mercado. O caso tem vindo a ser analisado desde então, depois da disputa da empresa.

    Em causa encontrava-se o facto de algumas das ações da Intel no mercado terem prejudicado alguns dos rivais no mercado dos processadores, com foco sobretudo para a rival AMD.

    A acusação considera que a Intel terá aplicado medidas para limitar ou adiar alguns produtos que usavam processadores da AMD. Num dos exemplos encontra-se referido que a Intel terá oferecido dinheiro à HP para não vender sistemas baseados em processadores AMD, para pequenas e médias empresas, através dos seus meios oficiais entre 2002 e 2005.

    A Intel também pagou à Acer para que esta adiasse o lançamento de um portátil AMD no final de 2003. A Lenovo também surge na lista, onde terá recebido dinheiro da Intel para adiar o lançamento de um portátil com processadores AMD por seis meses.

    Com isto, a acusação considera que a Intel aplicou medidas para limitar consideravelmente a capacidade de atuação dos rivais no mercado, aplicando restrições que viriam a prejudicar a AMD. Este processo terá durado durante cerca de cinco anos, sendo que a coima agora aplicada diz respeito a esse período.

    A Intel não aparenta ter disputado a decisão, portanto a coima agora aplicada será final. No entanto, poderá não ser a única. Isto porque a Comissão Europeia encontra-se ainda a analisar a possibilidade de aplicar mais coimas por outras atividades realizadas pela empresa no mesmo período, e que também prejudicaram as rivais.

  • Microsoft deixa compromisso de proteção dos direitos de autor com o Copilot

    Microsoft deixa compromisso de proteção dos direitos de autor com o Copilot

    Microsoft deixa compromisso de proteção dos direitos de autor com o Copilot

    Nos últimos meses, a Microsoft tem vindo a investir consideravelmente em tecnologias de Inteligência Artificial, sendo considerado o futuro para muitas das plataformas da mesma.

    No entanto, com cada vez mais serviços a usarem a IA, também aumentam os receios a nível dos conteúdos que são criados. O Windows Copilot, que a Microsoft começou a testar faz alguns meses, é um exemplo disso, pois permite criar conteúdos rapidamente do sistema operativo usando informação disponível livremente pela internet.

    Para sanar algumas dessas ideias, a Microsoft deixou hoje uma promessa para com os seus clientes comerciais, em que todos os serviços pagos do Copilot e derivados vão manter a integridade dos direitos de autor, e não usam dados associados com trabalhos protegidos de terceiros.

    Numa mensagem publicada no blog da empresa, esta afirma que a promessa está a ser apelidada de Copilot Copyright Commitment. Basicamente, é um compromisso da empresa em como esta fornece os serviços de IA tendo especial atenção aos conteúdos originais dos quais estes foram criados.

    imagem de clarificação dos direitos de autor via o copilot

    Num dos pontos do compromisso encontra-se mesmo a defesa dos clientes no caso de serem processados por violações de direitos. A empresa refere que “se um terceiro processar um cliente comercial por violação de direitos autorais pelo uso do Copilot da Microsoft ou do resultado que eles geram, defenderemos o cliente e pagaremos o valor de quaisquer julgamentos adversos ou acordos resultantes da ação judicial, desde que o cliente tenha usado as proteções e filtros de conteúdo que incorporamos em nossos produtos.”

    A ideia desta promessa passa por garantir uma camada adicional de proteção para todos os que usem o Copilot, bem como de proteção dos conteúdos que são criados através do mesmo.

  • Cuidado com chamadas telefónicas de supostas autoridades policiais

    Cuidado com chamadas telefónicas de supostas autoridades policiais

    Cuidado com chamadas telefónicas de supostas autoridades policiais

    Se receber uma chamada telefónica de alguém que se identifique como sendo das autoridades, será caso para levantar as suspeitas. Esta é a indicação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que recentemente alertou para o aumento de esquemas e burlas a usarem falsas chamadas das autoridades, para obterem dados e dinheiro das vítimas.

    O esquema começa com as vítimas a receberem chamadas, de números desconhecidos, onde a outra parte alega ser de alguma força de segurança nacional. A mesma alega que a vítima se encontra a ser alvo de uma investigação, associada com o possível roubo de fundos.

    A chamada começa por se verificar com uma mensagem gravada em inglês, que alega ser da “International Judicial Police”, e indica que o documento de identificação da pessoa a ser contactada foi ligado a possíveis grupos de criminosos. As vítimas devem depois carregar num botão para ouvirem mais detalhes sobre o caso.

    A partir dai, a vítima é redirecionada para uma pessoa, que fala em inglês, mas que pede diversas informações pessoais que seriam associadas com o caso. As vítimas são depois aconselhadas a transferirem todo o seu dinheiro da entidade bancária onde se encontrem para uma “conta segura”, que estará em controlo dos atores maliciosos.

    O esquema foca-se sobretudo em pessoas que saibam falar inglês, tendo em conta que tanto a mensagem gravada como o contacto posterior são feitos com mensagens nesse idioma. No entanto, nada impede que o esquema venha a adaptar-se para ser usado noutros idiomas, incluindo em português.

  • Juiz considera que imagem criada por IA não pode ser alvo de direitos de autor

    Juiz considera que imagem criada por IA não pode ser alvo de direitos de autor

    Juiz considera que imagem criada por IA não pode ser alvo de direitos de autor

    Nos últimos meses temos vindo a verificar um aumento considerável nas tecnologias de IA a surgirem pelo mercado, sobretudo nas que respeita a criação de conteúdos. Isto abre também as questões sobre a autoria dessas imagens e os direitos de autor, tendo em conta o uso dos modelos de IA para criar as mesmas.

    No entanto, um juiz nos EUA pode agora ter deixado uma decisão importante para o futuro da criação de conteúdos via IA. Sobre um caso associado com os direitos de autor de uma imagem criada por IA, o juiz decretou que este género de conteúdo não pode ser atribuído com proteção de copyright porque não teve uma autoria humana envolvida.

    De acordo com o portal The Hollywood Reporter, o juiz refere que “Os direitos autorais nunca foram tão longe […] a ponto de proteger trabalhos gerados por novas formas de tecnologia operando sem qualquer mão humana orientadora”.

    O caso em questão envolve Dr. Stephen Thaler contra a US Copyright Office, que negou por duas vezes a tentativa de registo de direitos de autor de uma imagem criada por IA. Em causa encontra-se a imagem apelidada de “A Recent Entrance to Paradise “, que a autoridade dos EUA considera que não pode ser atribuído com direitos de autor porque foi criado via IA.

    O juiz responsável pelo caso deixou, no entanto, o alerta que o crescente uso de IA no mercado pode vir a levantar “questões desafiadoras” sobre o limite necessário para se considerar uma obra criada por IA como elegível para proteção de direitos de autor. Existem atualmente várias batalhas legais sobre a autoria de imagens criadas por IA, e sobre os direitos da mesma, com partes a indicarem que o conteúdo continua a ser protegido pelos direitos que foram usados nos modelos de IA, ou do outro lado, que esses conteúdos são considerados como “novos” e únicos, tendo a sua própria identidade.

    Este é, no entanto, a primeira decisão judicial tomada sobre um conteúdo criado por IA e com foco nos seus direitos de autor, e pode abrir as portas para novos casos no futuro. De notar que Thaler afirma que vai recorrer da decisão.

  • Threads atinge os 70 milhões de utilizadores, acima das expectativas da Meta

    Threads atinge os 70 milhões de utilizadores, acima das expectativas da Meta

    Threads atinge os 70 milhões de utilizadores, acima das expectativas da Meta

    A internet encontra-se a ser apanhada de surpresa pela popularidade do Threads, algo que também parece ter surpreendido até a própria Meta. Zuckerberg revelou, no início do fim de semana, que a Threads tinha atingido a meta de 70 milhões de utilizadores inscritos, tornando a plataforma uma das mais populares no lançamento.

    Zuckerberg afirma mesmo que a meta alcançada supera todas as ideias que a Meta tinha para a sua plataforma. De relembrar que fazia menos de 24 horas desde a revelação que tinha sido atingida a meta de 30 milhões de novos utilizadores do Threads quando a revelação dos 70 milhões foi feita.

    Isto indica que a plataforma não registou uma queda de novos utilizadores durante este período, pelo contrário. Existem cada vez mais contas a serem registadas.

    Obviamente, um dos motivos para esta popularidade encontra-se no facto de o Threads encontrar-se diretamente ligado com o Instagram, o que permite que os utilizadores possam registar as suas contas rapidamente usando as contas do Instagram para a tarefa. Este é também um dos motivos pelos quais muitos consideram que a Threads pode vir a ter sucesso onde outras plataformas caíram – a sua interligação com a plataforma da Meta vai ajudar os utilizadores a registarem-se e a encontrarem amigos e conhecidos na mesma.

    Obviamente, espera-se que a Meta venha a continuar a atualizar o Threads com cada vez mais novidades, o que também vai acabar por atrair novos utilizadores para a plataforma. A plataforma ainda não fornece algumas funcionalidades que muitos consideram essenciais para o uso da mesma em larga escala – embora uma longa lista de promessas tenha sido já feita.

    Ao mesmo tempo, o Twitter já se encontra a ver a ameaça que a Threads pode vir a ser, tendo deixado em ameaça a possibilidade da plataforma vir a ser alvo de um processo judicial, onde o Twitter alega que a Meta copiou funcionalidades da sua plataforma e roubo alguns dos ex-funcionários da mesma para usar os seus conhecimentos na criação da Threads.

  • Apple ganha em tribunal no caso contra a Epic Games

    Apple ganha em tribunal no caso contra a Epic Games

    Apple ganha em tribunal no caso contra a Epic Games

    A Apple ainda se encontra numa longa batalha judicial com a Epic Games, mas se tivermos em conta todas as mais recentes informações sobre o caso, parece que existe uma das partes que se encontra a ganhar algumas posições importantes.

    De acordo com a CNBC, o tribunal que se encontra atualmente responsável pelo caso entre a Apple e a Epic Games, deixou novos detalhes sobre a ideia que a Apple encontra-se a criar um ecossistema fechado e que prejudica a competição ao não permitir lojas de aplicações de terceiros no seu sistema.

    Segundo o tribunal, a Apple não terá violado diretamente qualquer lei que esteja associada com a possível competição no mercado, ao não permitir que lojas de apps de terceiros possam ser usadas no seu sistema.

    Um porta-voz da empresa sublinha ainda que, esta decisão, volta a reafirmar a vitória da Apple sobre o caso, onde nove das dez acusações contra a empresa foram a favor da mesma, situação que se verifica pela segunda vez em menos de dois anos.

    De relembrar que a Epic Games avançou com um processo contra a Apple em 2020, depois de a empresa ter removido Fortnite da App Store. Isto foi efetuado depois da Epic Games ter lançado uma atualização para o jogo onde permitia aos utilizadores realizarem a compra direta de itens contornando o sistema de pagamentos da Apple – algo que violava os termos da plataforma.

    Como se sabe, todas as aplicações que usem sistemas de compras integradas na App Store devem usar o sistema de pagamentos da Apple, onde a empresa fica com uma comissão de todos os pagamentos.

    Esta decisão vai de encontro ao que o tribunal, em Setembro de 2021, tinha concluído, sobre como a Apple não violou nenhuma lei diretamente ao impedir o uso de lojas de apps de terceiros no seu ecossistema. No entanto, um dos pontos a favor da Epic Games foi no facto que a empresa não poderia impedir que os programadores tivessem a possibilidade de fornecer meios alternativos de pagamento, caso assim o pretendam, para as suas apps.

    A Apple afirmou que irá continuar a defender o caso, sendo que a Epic Games, até ao momento, ainda não deixou qualquer comunicado oficial.

  • Cloudflare obrigada a bloquear sites piratas no seu DNS publico

    Cloudflare obrigada a bloquear sites piratas no seu DNS publico

    Cloudflare obrigada a bloquear sites piratas no seu DNS publico

    Uma nova tendência tem vindo a ganhar força pela internet para bloquear conteúdos piratas: a de passar diretamente para o bloqueio dos sites em serviços de DNS públicos.

    Normalmente, quando sites são bloqueados nas operadoras de um pais, uma das formas de contornar o problema passa por usar servidores DNS públicos, como é o caso do 1.1.1.1 ou do Quad9. No entanto, parece que as empresas detentoras dos direitos de autor agora possuem uma nova arma para tentar evitar a pirataria: atacando diretamente as plataformas de DNS publicas.

    A mais recente a enfrentar problemas é a Cloudflare, que fornece o seu DNS publico sobre o 1.1.1.1. Recentemente a empresa foi ordenada, pelo tribunal em Itália, a bloquear três domínios no seu serviço de DNS publico – sites que eram usados para a partilha de conteúdos piratas.

    A Sony Music, Warner Music, e Universal lançaram o caso contra a Cloudflare, alegando que a mesma encontrava-se a facilitar o acesso a conteúdos piratas através da sua plataforma de DNS publica. O caso tinha sido apresentado o ano passado, com o tribunal a dar razão à indústria da música. No entanto, a Cloudflare decidiu recorrer da decisão, indicando que a medida poderia abrir um precedente perigoso para a censura de conteúdos.

    Ao mesmo tempo, o DNS da Cloudflare apenas é usado para resolver os domínios, e não aloja qualquer conteúdo diretamente nem direciona para conteúdo ilegal.

    O resultado final é agora conhecido, e mais uma vez, o tribunal volta a ficar do lado da indústria da música, obrigando a plataforma de DNS a bloquear os sites piratas a partir dos seus serviços. Os três sites que estão atualmente a ser considerados para o caso são endereços que já se encontram bloqueados por ordem judicial em Itália.

    Um dos pontos de defensa da Cloudflare encontrava-se no facto que a medida, a ser aplicada, poderia prejudicar consideravelmente a plataforma para todos os clientes do serviço. No entanto, esta justificação não foi considerada pelo tribunal, que alega o facto que a plataforma já fornece meios para bloquear outros sites no seu serviço – como é o caso da plataforma 1.1.1.3 e 1.1.1.2, usadas com filtros de proteção extra para sites de adultos e conteúdo malicioso.

    Esta medida é similar ao caso que foi recentemente apresentado contra a Quad9, que também foi obrigada a bloquear diversos sites de conteúdos piratas sobre os seus servidores DNS públicos.

    A Cloudflare ainda não se pronunciou sobre o caso, mas a empresa ainda pode recorrer da decisão – no passado, a empresa tinha referido que iria lugar para prevenir que o caso fosse mesmo levar ao bloqueio dos sites.

  • Twitter procura descobrir origem do leak de código fonte

    Twitter procura descobrir origem do leak de código fonte

    Twitter procura descobrir origem do leak de código fonte

    Durante o dia de hoje foi confirmado que parte do código fonte do Twitter pode ter estado disponível publicamente, desde o dia 3 de Janeiro, a partir do GitHub. Em causa encontra-se a descoberta de um pedido de DMCA recente, que se focava em remover um repertório no GitHub, alegadamente contendo o código fonte da rede social.

    Os ficheiros contendo o código fonte já não se encontram na plataforma, mas a conta de utilizador usada para partilhar os mesmos ainda se encontra ativa no serviço. E agora, o Twitter parece encontrar-se a tentar descobrir a origem do leak.

    De acordo com o portal BleepingComputer, o Twitter encontra-se agora a tentar forçar o GitHub a revelar detalhes sobre o detentor da conta usada para partilhar o código fonte da plataforma. Em causa encontra-se a conta associada com o utilizador “FreeSpeechEnthusiasm”, que foi o responsável por partilhar o código agora eliminado.

    O Twitter encontra-se a apresentar um caso para obter informações sobre o responsável da conta, nomeadamente dados identificativos do mesmo, para eventualmente avançar com um processo judicial, juntamente com os detalhes de todos os utilizadores que possam ter replicado o código fonte ou descarregado o mesmo.

    Eventualmente, o Twitter encontra-se a tentar descobrir a origem do leak do código fonte da plataforma, com intenções de processar legalmente a pessoa responsável por tal. De notar que algumas fontes apontam que o código aparenta ter sido divulgado por um ex-funcionário do Twitter, que terá sido despedido da primeira vaga de despedimentos da empresa, no início deste ano.

    Não se conhecem detalhes sobre o código fonte que estaria disponível, mas é possível que o mesmo possa ser usado para explorar eventuais falhas na plataforma. Ao mesmo tempo, também se desconhece o número de pessoas que poderão ter descarregado os conteúdos ou replicado o mesmo por outros meios.

  • Getty Images processa a empresa criadora do Stable Diffusion

    Getty Images processa a empresa criadora do Stable Diffusion

    Getty Images processa a empresa criadora do Stable Diffusion

    A plataforma de licenciamento de imagens Getty Images confirmou que vai avançar com um processo judicial contra a Stability AI, criadores da Stable Diffusion, por alegadamente usarem as imagens da plataforma para treinarem o seu motor de IA artístico.

    Em causa encontra-se o facto de a Stability AI ter usado as imagens da Getty Images para o treino do seu sistema de IA, sem a respetiva autorização para tal. A plataforma alega que mais de 12 milhões de imagens terão sido roubadas do seu serviço, e usadas para o treino do modelo que viria a ser conhecido como Stable Diffusion.

    Na acusação da Getty Images, esta afirma que as imagens foram recolhidas em autorização e a respetiva compensação monetária para os autores, levando a graves prejuízos, e com o objetivo final de criar uma plataforma rival da Getty.

    Ao mesmo tempo, o caso demonstra ainda várias criações feitas a partir da plataforma da Stable Difussion, onde são claramente verificadas imagens com o logótipo da Getty, apesar de terem sido alegadamente criadas por IA.

    Este é o mais recente caso a abalar o mercado da IA, e numa guerra que parece ainda longe de estar terminada. Muitos sistemas de IA usam modelos base para criarem as suas produções artísticas – sobretudo quando estas são baseadas em imagens. Estas são criadas com base em outras que foram recolhidas ou processadas de vários locais.

    A Getty já tinha confirmado o mês passado que teria iniciado o processo legal contra a Stability AI, mas apenas agora chega a confirmação de que vai ser aplicado como um processo nos tribunais. Esta medida pode causar mais entraves para a evolução da tecnologia no mercado, mas ao mesmo tempo pode também criar bases para eventuais alterações futuras sobre como as tecnologias de IA processam os conteúdos da internet publica para os seus modelos.

  • ElonJet volta ao Twitter com um atraso de 24 horas

    ElonJet volta ao Twitter com um atraso de 24 horas

    ElonJet volta ao Twitter com um atraso de 24 horas

    Depois de ter sido expulso do Twitter sobre a nova política de doxing da plataforma, o estudante que geria a conta de ElonJet na plataforma, focada em acompanhar os movimentos do jato privado de Elon Musk, agora volta à plataforma – com algumas mudanças.

    A conta gerida por Jack Sweeney volta agora ao Twitter para acompanhar os movimentos do jato de Elon Musk, mas agora chega também com um atraso de 24 horas, de forma a não violar as regras da plataforma.

    A conta encontra-se sobre o novo nome de “@ElonJetNextDay“, sendo que Sweeney acredita que agora a conta já não se encontra em violação dos termos da plataforma, uma vez que se encontra a publicar a informação com 24 horas de atraso.

    De relembrar que um dos problemas com a conta original do ElonJet estaria no facto de acompanhar a movimentação do jato de Musk em tempo real, o que violava as novas regras da plataforma sobre doxing. Pouco depois, Musk também confirmou que revelar a localização de alguém em tempo real viola estas regras, e mais tarde que estaria a proceder com um caso judicial contra o responsável pela conta original.

    De notar que todos os aviões possuem um transmissor em tempo real, que fornece informações sobre o voo para evitar colisões no ar. Esta informação encontra-se publicamente disponível e é obrigatória por lei em vários países.

    Antes de ter banido a conta do Twitter, Musk tinha referido em Novembro que a sua ideia de Liberdade de expressão passava por permitir na plataforma contas como as de ElonJet, que acompanhavam o movimento do seu jato.

    A 16 de Dezembro, jornalistas que teriam publicado notícias sobre as contas também foram banidos da plataforma, sem confirmação exata de que regra teriam violado para tal.

  • Uploaded é subitamente encerrado depois de pressão judicial

    Uploaded é subitamente encerrado depois de pressão judicial

    Uploaded é subitamente encerrado depois de pressão judicial

    A plataforma Uploaded.net é, possivelmente, um dos sites mais antigos de upload de ficheiros para a internet. Durante anos, o site manteve-se em operação, embora sobre uma forte pressão.

    Isto porque, para além de permitir armazenar ficheiros, o site também era um dos principais meios usados para a distribuição de conteúdo pirateado. A plataforma chegou mesmo a competir com o MegaUpload, e embora tenha durado mais do que este, eventualmente o seu fim chegou.

    De acordo com os dados mais recentes, a plataforma contava com mais de 100 milhões de utilizadores todos os meses. No entanto, a grande maioria usava o serviço para partilha de conteúdos piratas, sobretudo pela oferta generosa que era feita a nível do serviço gratuito, e pelas funcionalidades.

    Durante anos a plataforma foi alvo de vários processos judiciais, pelos defensores dos direitos de autor. No entanto, parece que esse peso foi demasiado para a empresa, que agora confirmou que vai encerrar a atividade, e mais ainda, que o serviço vai ficar inacessível a partir de hoje mesmo.

    Todos os servidores da empresa serão desativados, o que engloba também a eliminação de todos os conteúdos nos mesmos – os utilizadores nem terão a possibilidade de recuperar os dados.

    Alguns utilizadores premium da plataforma receberam a notificação que o encerramento iria ser realizado, mas com menos de 48 horas de antecedência. A plataforma subitamente deixou de permitir o registo de novas contas neste período.

    Atualmente o site não se encontra a carregar, o que aponta para a possibilidade de todos os dados terem sido eliminados.

    De relembrar que, desde 2013, a empresa associada com a plataforma, a Cyando AG, tem vindo a enfrentar vários processos judiciais por violações dos direitos de autor. Apesar de o site não permitir este género de conteúdos, ao mesmo tempo a empresa parece ter dificuldade em remover os mesmos por completo – o que leva agora ao encerramento final.

    Não existe, para já, mais informações sobre o que terá levado a este súbito encerramento.

  • Epic Games acusa Google de pagar 360 milhões de dólares à Activision

    Epic Games acusa Google de pagar 360 milhões de dólares à Activision

    Epic Games acusa Google de pagar 360 milhões de dólares à Activision

    De acordo com recentes documentos apresentados em tribunal na batalha judicial entre a Epic Games e a Google, foi descoberto que a Google terá pago uma quantia milionária para a Activision Blizzard e a Riot Games.

    De acordo com a Bloomberg, os documentos indicam que a Google terá pago quase 360 milhões de dólares para a Activision, no sentido de fazer com que a mesma não abrisse a sua própria plataforma de apps para Android.

    De relembrar que a Epic Games acusa a Google de realizar práticas anticompetitivas com a Play Store, sendo que este documento demonstra uma das práticas que a Google teria realizado para manter o controlo do ecossistema.

    A Epic Games indica que a Google terá pago esta quantia às duas empresas durante mais de três anos. O período coincide com o mesmo em que a Activision teria ideias de criar uma plataforma dedicada para Android, onde poderia disponibilizar os seus jogos sem passar pela loja de aplicações da Google. O pagamento, no entanto, terá sido para evitar exatamente essa prática.

    A Epic Games afirma ainda que a Riot Games também foi outra entidade que recebeu pagamentos para não criar a sua plataforma dedicada em março de 2020. Neste caso, o valor terá sido de 30 milhões de dólares.

    Em resposta a estas acusações, a Google afirma que a Epic Games terá distorcido a natureza dos negócios feitos pela empresa com a Activision e Riot Games. A empresa sublinha que os pagamentos foram feitos como parte de um programa de apoio ao desenvolvimento de jogos para Android, e que não estaria relacionado com a Play Store.

  • Elon Musk vai despedir 25% dos funcionários do Twitter

    Elon Musk vai despedir 25% dos funcionários do Twitter

    Elon Musk vai despedir 25% dos funcionários do Twitter

    Como se sabe, Elon Musk encontra-se agora em frente da direção do Twitter, e desde que assumiu o cargo têm vindo a ser feitas algumas alterações na plataforma. As mais recentes dizem agora respeito a possíveis despedimentos.

    De acordo com o Washington Post, depois dos rumores que Musk poderia começar brevemente a realizar cortes nos números de funcionários na plataforma, agora essa medida parece ter sido internamente confirmada.

    Num documento obtido pelo portal, é indicado que Musk pretende cortar 25% dos funcionários da empresa. Este processo de despedimento terá sido realizado com a ajuda do advogado Alex Spiro, bem reconhecido na área de tratamento judicial de celebridades.

    Estima-se que a medida venha a afetar cerca de duas mil pessoas dentro do Twitter, sobre os mais variados departamentos. Existe ainda a possibilidade que estes sejam apenas os primeiros despedimentos de um vasto conjunto previsto para os próximos meses.

    De relembrar que, pouco depois de Musk assumir o cargo de direção do Twitter, terá realizado o despedimento de Parag Agrawal, CEO do Twitter, praticamente na mesma altura. Foram ainda realizados vários despedimentos sobre as instâncias elevadas da plataforma, com diretores e vários executivos afetados.

    Agora as medidas parecem voltar-se mais para os funcionários. De relembrar que, também de forma recente, surgiram rumores que Musk teria planos de despedir 75% dos funcionários da empresa – algo que o mesmo veio mais tarde desmentir numa reunião interna.

  • Twitter acusado por ex-funcionário de mentir sobre bots e segurança dos dados

    Twitter acusado por ex-funcionário de mentir sobre bots e segurança dos dados

    Twitter acusado por ex-funcionário de mentir sobre bots e segurança dos dados

    O Twitter tem estado sobre as notícias nos últimos tempos relativamente ao caso entre a plataforma e Elon Musk. No entanto, parece que os problemas da rede social ainda se encontram longe de terminar.

    Recentemente um ex-funcionário da empresa veio deixar graves acusações contra o Twitter e as suas práticas de segurança, as quais podem ser consideradas negligentes pelo mesmo. As declarações surgem do antigo chefe de segurança do Twitter, Peiter “Mudge” Zatko, que acusa a plataforma de não ter as melhores práticas relativamente à segurança das contas de utilizadores e dos seus dados pessoais.

    Em entrevista à CNN, Zatko afirma que terá sido despedido do Twitter em Janeiro deste ano, depois de ter recusado ficar quieto sobre algumas práticas internas da empresa e das suas vulnerabilidades. O mês passado, Zatko terá aberto um processo junto das autoridades norte-americanas, informando sobre estas mesmas práticas e em como o Twitter se encontra a enganar os investidores e utilizadores, juntamente com as autoridades.

    Durante a entrevista à CNN, Zatko afirma ter-se juntado ao Twitter em 2020 sobre pedido direto do antigo CEO da plataforma, Jack Dorsey. Isto terá sido feito pouco depois da empresa ter sido alvo de um ataque massivo, onde contas de várias personalidades foram usadas para enviar mensagens de esquemas relacionados com Bitcoin.

    Apesar de Zatko ter trabalhado na empresa até ao início deste ano, o mesmo acredita que a mentalidade da plataforma terá mudado a partir do momento que Dorsey saio do cargo de CEO da mesma, passando tal responsabilidade para o atual CEO Parag Agrawal.

    As indicações deixadas por Zatko para as autoridades apontam várias falhas graves de segurança e privacidade sobre o Twitter, que podem comprometer seriamente os utilizadores. Uma das críticas mais apontadas será o facto que existem muitos funcionários internos do Twitter que possuem acesso a informações sensíveis dos utilizadores em geral.

    falha sobre twitter

    Zatko afirma que quase metade dos 7000 funcionários da empresa possuem acesso a dados sensíveis dos utilizadores a qualquer momento, e que podem aceder a estes praticamente sem qualquer restrição. Existem ainda acusações sobre como vários funcionários possuem partes do código fonte da plataforma em portáteis usados para o trabalho e para atividades pessoais.

    Existe ainda a questão relacionada com bots e contas de spam, um tema que tem estado bem ativo nos últimos tempos. Segundo Zatko, o Twitter tem vindo a ignorar este género de contas, sendo que os números reais de contas falsas na plataforma é consideravelmente acima do que a mesma afirma publicamente.

    A plataforma incentiva os investidores a aumentarem o número de utilizadores ativos na plataforma, invés de remover contas associadas a bots. Existem ainda acusações sobre como a plataforma terá falhado em remover conteúdos dos utilizadores, quando tal ação é requerida.

    Em resposta, o Twitter afirma que as acusações do antigo chefe de segurança da plataforma são infundadas e levadas fora de contexto. Em comunicado à CNN, o Twitter afirma que Zatko terá sido despedido devido ao seu baixo desempenho dentro da empresa e práticas inadequadas para o cargo que possuía.

    Existem ainda incoerências e falhas sobre os dados apontados pelo mesmo relativamente à privacidade e segurança dos utilizadores.

    Independentemente disso, as acusações de Zatko surgem numa das piores alturas para a plataforma, que se encontra a entrar numa dura batalha judicial contra Elon Musk sobre a possível venda da mesma para o multimilionário.

  • Elon Musk levanta novamente rumores sobre criar a sua rede social

    Elon Musk levanta novamente rumores sobre criar a sua rede social

    Elon Musk levanta novamente rumores sobre criar a sua rede social

    Elon Musk ainda se encontra numa batalha judicial com o Twitter, sobre a recente compra da plataforma. No entanto, agora surgem novamente rumores de algo que, no passado, já tinha sido indicado.

    Antes de toda a ideia de comprar o Twitter, Elon Musk já tinha deixado a ideia de que poderia estar interessado em desenvolver a sua própria rede social, alternativa ao Twitter. Esta ideia acabou por ser deixada de lado na altura, tendo em conta que Musk avançou com a ideia de comprar o Twitter por completo.

    No entanto, agora a ideia volta novamente ao acesso, tendo em conta as declarações que o mesmo deixou na plataforma. Em 2017, Musk referiu num tweet que seria o dono do domínio x.com, um site que apresenta apenas a letra X no seu conteúdo.

    Comentário em 2017 de musk

    O website, na altura que foi criado, ganhou obviamente pouco destaque. No entanto, agora renasce novamente num comentário deixado por Musk.

    Em resposta a um utilizador no Twitter, que colocou a questão se Musk teria planos de criar a sua própria rede social, o mesmo apenas respondeu com a indicação do domínio x.com. Obviamente, isto não será a indicação de que este domínio vai ser usado para tal atividade, mas ao mesmo tempo a ideia volta a trazer ao de cima os rumores antigos sobre a possibilidade de ser criada uma plataforma social por parte do multimilionário.

    resposta de musk rede social

    Também existe a possibilidade que toda a ideia seja apenas mais um dos muitos comentários irónicos que Musk deixa pela plataforma. No entanto, tendo em conta as recentes movimentações, não seria de estranhar ver a surgir algo dentro destes planos.

  • Batalha judicial entre a Epic Games e Apple continua em Outubro

    Batalha judicial entre a Epic Games e Apple continua em Outubro

    Batalha judicial entre a Epic Games e Apple continua em Outubro

    A guerra judicial entre a Apple e a Epic Games encontra-se meio parada nos últimos tempos, mas o caso ainda se encontra nos tribunais, e agora existem algumas novidades sobre o mesmo.

    O caso teve a sua decisão em Setembro do ano passado, mas ambas as empresas não ficaram satisfeitas com a mesma, tendo apelado para recurso. E agora sabe-se quando essa audiência vai ser realizada.

    O julgamento de recurso para o caso vai ser marcado para o próximo dia 21 de Outubro, e de acordo com o site Foss Patents, este pode não ser o último caso entre as duas empresas. De relembrar que, em setembro do ano passado, o tribunal responsável pelo caso tinha indicado que a Epic Games teria uma vitória parcial, mas ainda deveria pagar multas para a Apple pelos factos apresentados.

    No novo julgamento agora marcado entre as duas empresas, cada uma terá 20 minutos para apresentar os seus argumentos, antes de se chegar a uma nova decisão. Vários analistas, citados pela fonte original, apontam que existe uma forte possibilidade da Apple perder o recurso, sendo que foram também apontados erros sobre a sentença deixada pela juíza do caso original.

  • Bungie processa streamer por usar cheats e ameaças aos funcionários

    Bungie processa streamer por usar cheats e ameaças aos funcionários

    A Bungie, editora do reconhecido título Destiny 2, confirmou ter iniciado um processo judicial contra um jogador durante a semana passada, depois de várias acusações de usar “cheats” e de ameaçar os funcionários da editora, além de roubar diverso conteúdo in-game e com direitos de autor.

    Apesar de este caso ser considerado “extremo”, a editora afirma que atitudes similares de outros jogadores já prejudicaram a comunidade como um todo, motivo pelo qual a editora pretende tomar medidas mais drásticas para prevenir que a situação se complique.

    Em causa encontra-se o streamer conhecido como Luca Leon, que regularmente transmite em diferentes plataformas o seu uso de cheats em Destiny 2, no modo online, o que claramente viola os termos do jogo. Apesar disso, e de o mesmo ter as suas contas banidas, este continua a transmitir as ações em direto para a internet, além de até se gabar de ter várias contas disponíveis caso alguma seja bloqueada.

    Além disso, a empresa acusa ainda Leon de roubar contas da entidade, ou adquirir as mesmas de fontes externas – e possivelmente ilegais – com o intuito de contornar as regras da plataforma do jogo, bem como de obter itens in-game que não deveria ter acesso.

    Mais grave será, no entanto, as ameaças que o streamer deixou para os funcionários da Bungie, sobretudo os que estão a trabalhar diretamente no jogo, indo ao ponto de enviar mensagens com ameaças para os perfis pessoais dos mesmos nas diversas redes sociais.

    De notar que a Bungie tem estado a voltar-se para uma via legal no que respeita a combater a toxidade existente sobre os seus videojogos. Ainda de forma recente a empresa chegou a um acordo com uma entidade produtora de cheats para o jogo, num valor estimado de 13.5 milhões de dólares. Também durante o mês passado a editora terá lançado um processo em tribunal contra um utilizador que estaria, constantemente, a enviar falsos pedidos de DMCA contra vídeos dos estúdios no YouTube.

  • Elon Musk “brinca” no Twitter sobre saída do negócio de compra da rede social

    Elon Musk “brinca” no Twitter sobre saída do negócio de compra da rede social

    A batalha entre Twitter e Elon Musk pode estar apenas a começar, mas parece que o fundador da Tesla não está muito importado com as possíveis consequências legais. Tanto que o mesmo tem vindo a usar a sua conta no Twitter para “brincar” com a situação.

    Depois de ter revelado que teria intenções de comprar o Twitter, Elon Musk colocou o negócio em suspenso em Maio, depois de terem sido criadas dúvidas relativamente ao número real de bots na plataforma.

    Em causa estaria a afirmação que o Twitter apenas possui 5% de contas bot na plataforma, algo que Musk não acreditava encontrar-se correto.

    Eventualmente, esta semana Musk confirmou as suas intenções de não realizar a compra da plataforma, alegando que o Twitter não forneceu dados suficientes para confirmar o número de contas bot na plataforma. No entanto, apesar de a rede social estar a procurar ajuda judicial para o caso, tendo em conta o acordo feito entre Musk e a empresa, este não parece preocupado.

    Na verdade, Musk tem usado a sua conta no Twitter para publicar alguns “memes” sobre o próprio e as suas intenções de compra do Twitter. Apesar de não terem sido deixados comentários diretos sobre o negócio, os memes que o mesmo partilhou são diretamente associados a este.

    meme elon musk twitter

    Isto ocorre na mesma altura em que algumas fontes encontram-se a indicar que o Twitter prepara-se para entrar no que será, certamente, uma longa batalha judicial com Musk, forçando o mesmo a manter o acordo que tinha sido estabelecido com a plataforma.

  • Dispositivos da Apple com 5G são banidos da Colômbia

    Dispositivos da Apple com 5G são banidos da Colômbia

    Devido a um recente caso nos tribunais da Colômbia, relacionado com a disputa de patentes no pais com a Ericsson, a Apple foi obrigada a deixar de vender todos os seus dispositivos com suporte para a tecnologia de redes 5G.

    Com esta decisão, a Apple foi tecnicamente banida da Colômbia, estando agora impedida de importar, vender ou publicitar os seus produtos no pais que tenham como base redes 5G. Isto aplica-se tanto aos iPhones como iPads, desde que tenham algum género de suporte para a nova geração de redes sem fios.

    Além disso, a Apple encontra-se ainda forçada, pelas leis locais, a ter de alertar os utilizadores através das suas plataformas sociais, ou outros métodos similares, sobre a proibição. Os modelos que já tenham sido vendidos ainda podem manter-se no pais, mas futuras vendas estão agora proibidas.

    Algo interessante sobre este caso encontra-se no facto que, sobre a Colômbia, ainda não existe oficialmente uma rede 5G ativa para os consumidores em geral. Ou seja, o impacto poderá ser maior para quem esteja a pensar comprar um dispositivo 5G, já que deixa de ter como opção a Apple.

    De relembrar que a Ericsson encontra-se numa verdadeira guerra judicial com a Apple relativamente ao uso de patentes da empresa, de forma não autorizada, sobre os seus dispositivos com suporte a 5G. O objetivo da Ericsson será que a Apple deixe de vender os seus dispositivos com a patente integrada, ou pague pelo respetivo uso através de licenciamento.