Categoria: linux

  • Ubuntu 24.04 LTS “Noble Numbat” chega em versão Beta

    Ubuntu 24.04 LTS “Noble Numbat” chega em versão Beta

    Ubuntu 24.04 LTS “Noble Numbat” chega em versão Beta

    A equipa de desenvolvimento do Ubuntu acaba de revelar a chegada do novo Ubuntu 24.04 LTS “Noble Numbat”, em formato Beta. Esta nova versão do sistema chega com ainda mais novidades e funcionalidades, que devem certamente ser interessantes para os acompanhantes do sistema.

    Esta nova versão chega com várias atualizações nos pacotes do sistema, sendo que a mesma tinha sido inicialmente adiada devido ao incidente com o pacote xz/liblzma, onde um backdoor foi descoberto no mesmo.

    A nova versão chega ainda com o GNOME 46, a mais recente versão do ambiente desktop para o sistema, e conta ainda com o Kernel de Linux 6.8. Foram ainda feitas melhorias no sistema de instalação do sistema, sendo agora mais rápido e eficiente, tendo também algumas melhorias a nível das funcionalidades de acessibilidade.

    Encontra-se ainda disponível suporte experimental para ZFS e encriptação do disco completa baseada em TPM.

    O Ubuntu App Center também foi melhorado, tendo agora novas funcionalidades, sendo que o sistema de atualizações de firmware também conta agora com uma nova interface gráfica.

    A nova versão ainda se encontra em formato Beta, portanto apenas se recomenda a utilização para quem esteja preparado para pequenos bugs ou falhas. Para quem não pretenda passar por isso, talvez seja melhor aguardar pela versão final estável.

    De notar também que esta atualização encontra-se disponível em todas as variantes do Ubuntu, como o Kubuntu, Lubuntu, Xubuntu, Edubuntu, entre outras.

  • Windows 11 recebe atualização importante no canal Release Preview

    Windows 11 recebe atualização importante no canal Release Preview

    Windows 11 recebe atualização importante no canal Release Preview

    A Microsoft disponibilizou uma nova atualização para o Windows 11, dentro do programa Insider, focada em corrigir alguns bugs identificados no sistema durante as últimas atualizações.

    A atualização KB5036980 encontra-se agora disponível para os utilizadores no programa de testes do Windows, dentro do canal Release Preview. Esta conta com algumas correções para o sistema, e para quem esteja no mesmo, a atualização será recomendada.

    Esta atualização corrige um problema com o comando netstat -c, que em alguns casos, poderia levar a falhas na conclusão do mesmo – e dependendo do sistema e da rede onde o computador se encontra.

    Também foi corrigido um erro que poderia aumentar a latência da rede no sistema, sobretudo a nível de comunicações via TCP. Em sistemas com mais do que um sistema operativo instalado, foi também corrigido um problema que poderia impedir o Windows de arrancar corretamente.

    Foram também corrigidos problemas com o Windows Subsystem for Linux 2 (WSL2), onde as ligações DNS poderiam não funcionar corretamente em algumas aplicações. Esta é apenas uma pequena lista das alterações que foram realizadas com esta atualização, sendo que os interessados podem ver a lista completa no site da Microsoft.

  • Ataque Spectre v2 afeta processadores Intel em sistemas Linux

    Ataque Spectre v2 afeta processadores Intel em sistemas Linux

    Ataque Spectre v2 afeta processadores Intel em sistemas Linux

    Um grupo de investigadores revelou ter descoberto a falha “Spectre v2”, uma variante do Spectre que afeta sistemas Linux com processadores Intel. Se explorada, a falha pode permitir que seja obtido informação sensível dos processadores.

    O Spectre V2 é uma variante do ataque original, e permite explorar falhas no processamento de dados dos CPUs modernos, de forma a obter acesso a dados sensíveis. A falha agora revelada afeta sistemas que tenham o sistema operativo Linux, e processadores Intel, mesmo os mais recentes.

    Se explorada, a falha pode deixar informação potencialmente sensível na cache do navegador, derivado da forma como o processador executa as tarefas para otimizar o desempenho das mesmas.

    Explorando o Spectre V2, os atacantes podem obter acesso a informação que tenha ficado em cache nos processadores, o que pode incluir informação sensível como senhas, dados bancários e outros.

    Existem algumas formas de prevenir a exploração da falha, no entanto, estas acabam por penalizar o desempenho final dos processadores. A Intel afirma que futuras versões dos seus processadores devem contar com a correção implementada a nível de hardware, evitando assim a perda de desempenho criada pelas medidas de proteção via software.

    Os utilizadores podem obter mais informações sobre o ataque, bem como a lista dos processadores afetados, no site da Intel.

  • Linux: quais as vantagens e desvantagens de usar o sistema?

    Linux: quais as vantagens e desvantagens de usar o sistema?

    Linux: quais as vantagens e desvantagens de usar o sistema?

    O Linux é um dos sistemas operativos alternativos ao Windows mais reconhecido no mercado. Embora não tenha a mesma popularidade do Windows, este ainda conta com as suas vantagens e até mesmo algumas coisas melhores do que o software da Microsoft.

    Antes de mais, é importante ter em conta o que é exatamente o “Linux”.

    O Linux não é diretamente um sistema operativo, mas sim o nome dado ao Kernel base do sistema, que é baseado no Kernel Linux. Diferentes entidades é que depois criam as distribuições Linux, baseadas no mesmo, e com diferentes características – que são conhecidas como “Distros”.

    Existem centenas de distribuições diferentes do Linux, cada uma com as suas características e configurações. Das mais conhecidas encontra-se o Ubuntu, Debian, Fedora, Linux Mint, entre outras.

    Se usa um smartphone Android, possivelmente pode nem se aperceber, mas está a usar Linux. O Android é uma distribuição que é baseada no kernel do Linux, adaptada para dispositivos móveis.

    Mas quais as vantagens em usar Linux?

    Existem algumas que se deve ter em conta, e que para alguns, são o principal motivo para adotar este sistema.

    Custo: uma das grandes vantagens do Linux é que a maioria das distribuições são de código aberto e totalmente gratuitas. Os utilizadores podem usar as mesmas sem terem de se preocupar com questões de licenciamento – o que para algumas entidades é um ponto importante.

    Personalização: como as distribuições do Linux são geralmente abertas e com o código fonte visível por todos, estas permitem também que exista uma grande personalização a nível do sistema. Os utilizadores podem adaptar o sistema ao seu gosto, e conforme as suas necessidades.

    Quem tiver conhecimentos pode mesmo alterar livremente o sistema e as suas configurações, para o fazer funcionar da melhor forma possível para os seus casos.

    ubuntu linha de comandos

    Estabilidade: As distribuições de Linux também são conhecidas por serem bastante mais estáveis do que as versões de outros sistemas operativos. O Windows é bem conhecido e “gozado” pelos seus erros e ecrãs azuis. No Linux existe uma maior estabilidade a nível do funcionamento do sistema, sendo que o kernel base é conhecido por ser bastante estável.

    Segurança: o sistema é também conhecido por ser extremamente seguro. Embora ainda existam falhas e malware que pode explorar este sistema, a base do sistema foi criada para o tornar bastante seguro.

    Além disso, como não possui uma participação tão elevada no mercado, existem também menos malwares que se focam neste sistema – em comparação com o existente para Windows.

    Desempenho: se o Windows é considerado um sistema pesado, o Linux é exatamente o oposto. O Linux encontra-se criado para aproveitar o melhor possível os recursos que possui disponíveis para usar, o que inclui também a capacidade de o ajustar aos diferentes sistemas que existem no mercado.

    Em muitos casos, o Linux é usado como uma foram de dar uma “segunda vida” a computadores mais antigos, ou com hardware mais limitado, onde o Windows poderia simplesmente causar problemas – ou nem funcionar de todo.

    Este ponto pode ser útil para quem pretenda manter os seus sistemas durante mais tempo, evitando o lixo eletrónico. A base do sistema encontra-se ainda preparada para funcionar em diferentes sistemas, independentemente do hardware, portanto não existem grandes problemas de usar o sistema tanto em computadores de hardware moderno como mais antigo.

    terminal do debian

    Comunidade ativa e suporte: embora existam algumas versões comerciais de distros do Linux, com suporte dedicado, a maioria da ajuda para o sistema é feita pela comunidade, com utilizadores experientes no sistema que podem fornecer suporte a questões para outros utilizadores.

    Além disso, existe muito material pela internet com referências a resolver problemas no Linux, ou a ajudar a guiar os utilizadores para o passo correto para qualquer situação que ocorra.

    No entanto, se existem pontos positivos de usar o Linux como sistema operativo, também existem alguns pontos negativos. Estes devem ser tidos em conta caso considere mudar de sistema.

    Conhecimento técnico: embora as interfaces gráficas possam ajudar a controlar e gerir o sistema, muitas das configurações e resoluções de problemas ainda obrigam a usar a linha de comandos, o que exige algum conhecimento.

    Aplicações disponíveis: embora este problema já tenha sido pior do que atualmente, é importante ter em conta as aplicações que necessita de usar no dia a dia. Na maioria dos casos, devem existir versões do Linux para software que use no dia a dia, como navegadores e clientes de email, ou alternativas igualmente boas.

    No entanto, algum software mais especializado ou dedicado pode não se encontrar disponível para este sistema, ou pode apresentar problemas de compatibilidade quando se usa em ferramentas como o Wine – um programa para Linux que permite executar aplicações do Windows dentro do ecossistema Linux.

    Curva de aprendizagem: Além disso, para utilizadores habituados ao Windows, mudar para Linux pode ser algo complicado devido à curva de aprendizagem. Existem algumas tarefas que necessitam de ser adaptadas para este sistema, e que alguns utilizadores podem considerar ser mais complicado de usar neste ambiente do que em Windows.

    No final, cabe a cada utilizador avaliar os pontos positivos e negativos de usar o sistema. Em geral, a mudança pode ser benéfica, e para quem pretenda um sistema seguro, estável e dedicado, o Linux pode ser uma das melhores apostas.

  • Linux é cada vez mais usado no mercado dos computadores pessoais

    Linux é cada vez mais usado no mercado dos computadores pessoais

    Linux é cada vez mais usado no mercado dos computadores pessoais

    O Linux ainda continua a não conseguir manter uma elevada taxa de adoção no mercado, mas isso não impede que o ecossistema esteja a ter cada vez mais apreciadores.

    De acordo com os dados mais recentes da empresa StatCounter, os sistemas Linux encontram-se atualmente em cerca de 4.05% dos sistemas no mercado – que foram analisados por esta plataforma.

    Este valor inclui várias distribuições do Linux, como o Ubuntu, Linux Mint, Debian, entre outros. No entanto, não engloba o ChromeOS, que embora tenha como base o kernel do Linux, possui uma categoria dedicada para o mesmo.

    Isto serão boas noticias para toda a comunidade de Linux, onde existem cada vez mais interessados em usar estes sistemas alternativos ao Windows, e cada vez mais a ser adotado. No entanto, ainda falta muito para competir com alguns dos sistemas mais usados, como é o caso do Windows.

    Para comparação, o Windows corresponde atualmente a 72.52% dos computadores no mercado, sendo o sistema com a maior taxa de adoção, seguido do macOS da Apple, com 14.68%.

    É possível que estes valores venham a aumentar ainda mais nas próximas semanas. Espera-se que o Fedora 40 venha a chegar na próxima semana, sendo uma das primeiras versões a contar com o desktop GNOME. A este junta-se ainda o Ubuntu 24.04 LTS, que deve ser lançado nos dias seguintes.

  • Estado da Alemanha vai alterar 30 mil sistemas para Linux e LibreOffice

    Estado da Alemanha vai alterar 30 mil sistemas para Linux e LibreOffice

    Estado da Alemanha vai alterar 30 mil sistemas para Linux e LibreOffice

    Embora a Microsoft ainda controle uma grande parte dos sistemas informáticos no mercado, existem cada vez mais entidades que se encontram a deixar de lado o sistema por alternativas gratuitas. E agora, um estado na Alemanha irá realizar esta mudança.

    O estado de Schleswig-Holstein, na Alemanha, confirmou que vai mover quase 30.000 computadores do governo local do Windows e Office 365 da Microsoft, optando invés disso por distribuições do Linux e do LibreOffice para as tarefas do dia a dia – juntamente com outras plataformas open source.

    Esta medida surge depois das entidades locais terem testado a mudança com um pequeno conjunto de entidades, e que terá sido, por sua vez, iniciado depois dos incidentes com proteção de dados da Microsoft no Microsoft 365.

    Um dos benefícios imediatos será a nível dos custos operacionais, visto que deixa de ser necessária a aquisição de licenças do Windows e do Office. Ao mesmo tempo, isto garante também um maior suporte para a comunidade open source, e controlo sobre os dados recolhidos, que deixam de ser usados pela Microsoft.

    Esta medida pode ser apenas uma das primeiras feitas por governos regionais para adotarem soluções alternativas aos sistemas Windows. Eventualmente, outros estados e até mesmo países podem alterar os seus planos de continuar a usar software licenciado pela empresa norte-americana.

  • Google Chrome corrige falha zero-day descoberta no evento Pwn2Own

    Google Chrome corrige falha zero-day descoberta no evento Pwn2Own

    Google Chrome corrige falha zero-day descoberta no evento Pwn2Own

    A Google lançou recentemente uma nova atualização para o Google Chrome, focada em corrigir uma falha zero-day que teria sido descoberta durante o evento Pwn2Own, realizado o mês passado.

    A falha encontra-se associada com o motor de javascript, e pode permitir o acesso a dados de memória do navegador, potencialmente comprometendo dados sensíveis na mesma. Esta falha pode ser explorada através de páginas HTML especialmente criadas para explorar a mesma.

    A falha foi identificada pelos investigadores de segurança Edouard Bochin e Tao Yan, da empresa Palo Alto Networks, tendo sido revelada durante o segundo dia do evento Pwn2Own Vancouver 2024.

    A falha afeta tanto o Google Chrome como o Microsoft Edge, sendo que os investigadores foram recompensados em 42.500 dólares pela descoberta.

    A falha foi agora corrigida pela Google com a chegada das versões 123.0.6312.105/.106/.107 e 123.0.6312.105 (Linux), sendo que estas devem começar a ser disponibilizadas para todos os utilizadores da versão estável durante as próximas horas.

    Os utilizadores podem verificar a existência de atualizações através da página chrome://settings/help do Chrome.

  • Steam regista queda de utilizadores no Windows 11

    Steam regista queda de utilizadores no Windows 11

    Steam regista queda de utilizadores no Windows 11

    Os dados da Steam revelam um pouco do panorama no mercado dos PCs, e nomeadamente, de quais os sistemas operativos favoritos dos utilizadores em cada altura. E os dados de Março de 2024 encontram-se agora disponíveis.

    De acordo com os dados da Valve, recolhidos de utilizadores da Steam, o uso do Windows 11 caiu durante o mês de Março, algo que já se tinha também verificado com a informação de uso da StatCounter.

    Os dados da Valve revelam que a quota do Windows 11 passou de 41.96% para os atuais 41.61%, uma queda ainda considerável se tivermos em conta os meses de crescimento anteriores. Em contrapartida, a quota do Windows 10 registou um crescimento, passando dos 54.19% para 54.40%.

    Os utilizadores do Windows 11 parecem estar a optar voltar para o Windows 10, ou a usarem este sistema me novas instalações quando possível, o que não será um bom indicativo para a Microsoft. De relembrar que o Windows 10 conta com suporte oficial da Microsoft até meados de Outubro de 2025.

    Por fim, o Windows 7 ainda conta com uma quota de 0.49%, acompanhado pelo Windows 8.1 com 0.08%, ambos os sistemas já descontinuados pela Microsoft, e não suportados em recentes versões do cliente da Steam para Windows.

    No geral, 96.67% dos jogadores da Steam usam o sistema Windows, enquanto 1.38% encontram-se no macOS e 1.94% em Linux.

  • Vulnerabilidade grave descoberta em pacote importante dos sistemas Linux

    Vulnerabilidade grave descoberta em pacote importante dos sistemas Linux

    Vulnerabilidade grave descoberta em pacote importante dos sistemas Linux

    A Red Hat encontra-se a alertar para uma grave vulnerabilidade que se encontra a afetar algumas versões de desenvolvimento do Fedora, onde um backdoor foi encontrado no pacote XZ, bastante usado para a compressão de dados no sistema.

    O alerta surge depois de ter sido descoberto que conteúdo malicioso estaria a ser colocado num pacote importante e base do sistema, que poderia permitir a terceiros obterem acesso a qualquer sistema Linux através de um backdoor.

    A mensagem de alerta indica que os utilizadores devem, imediatamente, deixar de usar qualquer versão recente do Fedora 41 ou variantes, o que inclui o Debian unstable ou outras distribuições derivadas.

    Embora esta vulnerabilidade e tentativa de ataque tenha sido identificada na sua fase inicial, poderia ter causado graves problemas se tivesse passado despercebida e chegasse ao formato de lançamento oficial para todos.

    O engenheiro Andres Freund, da Microsoft, revelou ter descoberto inicialmente a falha quando estaria a analisar o motivo para ligações SSH estarem consideravelmente lentas num dos seus sistemas Linux com o Debian Sid, uma versão ainda em desenvolvimento ativo do sistema Debian.

    Segundo o mesmo, código malicioso foi integrado nas versões 5.6.0 e 5.6.1 do XZ, uma ferramenta básica do sistema, usada para a compressão de dados. Esta continha código que permitia o acesso remoto ao SSH de qualquer sistema onde estas versões se encontrassem. Isto poderia permitir a qualquer utilizador remotamente aceder ao sistema SSH da máquina, e eventualmente, ter o controlo da mesma e dos dados nela existentes.

    Acredita-se que o código malicioso terá sido colocado no código do pacote principal, ofuscado, por um ativo participante da comunidade de desenvolvimento do mesmo, embora as motivações para tal ainda sejam desconhecidas.

    A falha foi classificada com o código CVE-2024-3094 e com uma gravidade de 10/10, a mais elevada da escala. Todos os utilizadores são aconselhados a verificarem se possuem instalado nos seus sistemas Linux uma versão anterior à 5.6.0 e 5.6.1.

    Para tal, via a linha de comandos do sistema, deve-se correr o comando “xz -V”, o que deve apresentar a versão instalada.

  • Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    Chrome corrige duas falhas zero-day de segurança

    A Google confirmou ter corrigido sete falhas de segurança no Chrome durante esta semana, incluindo duas falhas zero-day que foram confirmadas durante o evento Pwn2Own Vancouver 2024.

    A primeira falha zero-day descoberta afeta o WebAssembly, e pode permitir a execução de código potencialmente malicioso nos sistemas quando explorada, usando páginas HTML especificamente criadas para explorar a falha. Esta encontra-se focada tanto no Chrome como no Edge.

    A segunda falha explora a API WebCodecs, usada normalmente para a codificação de som e vídeo no navegador. Esta falha permite aos atacantes ler e escrever conteúdos no sistema usando páginas HTML especificamente criadas para explorar a falha.

    As duas falhas foram rapidamente corrigidas pela equipa do Chrome, sendo que se encontra disponível a nova atualização para o mesmo na versão 123.0.6312.86/.87 em Windows e macOS, ou 123.0.6312.86 para Linux. A atualização deve chegar aos utilizadores durante os próximos dias.

    De relembrar que, também recentemente, a Mozilla lançou uma atualização para o Firefox, depois de descobertas falhas de segurança no mesmo durante o evento, tendo corrigido as mesmas em menos de um dia.

  • Tails 6.1 encontra-se oficialmente disponível com melhorias

    Tails 6.1 encontra-se oficialmente disponível com melhorias

    Tails 6.1 encontra-se oficialmente disponível com melhorias

    O Tails, reconhecido sistema operativo baseado em Linux que se foca em privacidade e segurança, acaba de receber uma nova atualização. A nova versão 6.1 encontra-se finalmente disponível, e permite aos utilizadores terem acesso a novas funcionalidades, e ainda mais privacidade.

    A nova versão conta com um conjunto de atualizações e correções, sendo que se destaca a atualização do Tor Browser para a versão 13.0.13, além do Thunderbird na versão 115.9.0. Esta atualização foca-se em fornecer melhorias para a navegação na web, e também no acesso ao email.

    Foram ainda feitas melhorias para os Onion Circuits, uma funcionalidade que anteriormente apresentava problemas. Foi também corrigido um bug que poderia causar o ecrã de “Boas vindas” bloquear de forma inesperada.

    Foi também corrigido uma falha na aplicação de vídeos do sistema, que em certos conteúdos, poderia apresentar mensagens de erro. O armazenamento persistente também foi atualizado, tendo sido corrigida uma falha crítica que poderia ocorrer ao alterar a password do mesmo.

    O Tails Cloner, que permite aos utilizadores instalar e realizar o upgrade do sistema, também foi atualizado para suportar instalações com diferentes partições.

    Os detalhes completos da atualização podem ser verificados no blog da distribuição, juntamente com os links de download do mesmo.

  • Fedora 40 Beta encontra-se finalmente disponível

    Fedora 40 Beta encontra-se finalmente disponível

    Fedora 40 Beta encontra-se finalmente disponível

    A nova versão do Fedora Linux 40 Beta encontra-se agora oficialmente disponível, trazendo consigo várias novidades, entre as quais o suporte ao kernel de Linux 6.8.

    A versão Workstation agora usa o GNOME 46, enquanto que a edição KDE Spin usa o novo KDE Plasma 6. Ao mesmo tempo, a versão KDE conta ainda com suporte por padrão a sessões Plasma Wayland, deixando de lado a X11 – embora esta ainda se encontre disponível, para quem pretenda.

    A nova versão do sistema conta ainda com melhorias a nível de ligações de rede e segurança, com um novo sistema de identificação de conflitos em IPv4 e novos modos de ligação a redes sem fios.

    Foram ainda feitas melhorias para o download de pacotes no sistema, tornando a tarefa consideravelmente mais rápida e otimizada em geral.

    Também foram realizadas melhorias a nível do suporte para placas gráficas da AMD, bem como vários softwares nativos do sistema também foram atualizados para a versão mais recente.

    De notar que esta ainda se trata de uma versão beta, e embora permita avaliar algumas das novidades em primeira mão, também pode contar com alguns bugs e falhas, portanto deve ser usado com cautela.

  • Linux deve arrancar mais rapidamente em sistemas com mais RAM

    Linux deve arrancar mais rapidamente em sistemas com mais RAM

    Linux deve arrancar mais rapidamente em sistemas com mais RAM

    Os utilizadores com o Linux 6.9 como kernel, e que tenham sistemas com elevadas quantidades de RAM, podem beneficiar de um arranque consideravelmente mais rápido do sistema.

    Usando a funcionalidade HugeTLB, o kernel mais recente do Linux pode agora otimizar o arranque do sistema, supondo que os mesmos possuam RAM suficiente para a tarefa. Quanta mais ram o sistema tenha, mais rápido deverá ser o arranque do mesmo.

    Esta melhoria faz parte das novidades focadas em otimizar o uso da memória com a nova versão do Kernel do Linux. Aproveitando o HugeTLB, o sistema pode arrancar consideravelmente mais rápido que o verificado em versões anteriores do kernel.

    Uma grande parte das melhorias para este sistema foram realizadas por Gang Li, engenheiro da Bytedance, que tem vindo a trabalhar nos últimos meses para otimizar o processo o melhor possível.

    Estes benefícios devem ser sentidos, sobretudo, a nível de centros de dados e servidores, que por norma serão os sistemas que contam com mais volume de RAM aplicada. No entanto, é também possível que utilizadores domésticos venham a sentir diferenças depois de aplicarem a nova versão do kernel.

  • Chrome 123 encontra-se disponível com melhorias para programadores

    Chrome 123 encontra-se disponível com melhorias para programadores

    Chrome 123 encontra-se disponível com melhorias para programadores

    A Google lançou a nova versão do Chrome 123, que chega com importantes correções para o navegador e algumas novidades interessantes a ter em conta.

    Esta nova versão encontra-se agora disponível para Windows, Mac e Linux, sendo que a Google afirma que corrige 12 falhas de segurança. Destas falhas, 7 encontram-se listadas no site da empresa, sendo as restantes classificadas como de elevado risco – embora a empresa garante que nenhuma esteja a ser ativamente explorada para ataques.

    Além das correções de segurança, esta atualização conta ainda com novidades focadas para programadores de sites na internet, com novas funções de CSS e suporte melhorado para o modo claro e escuro dos sistemas.

    Esta versão conta ainda com suporte para Zstandard, e permite que CSS personalizado seja usado pelos criadores de web apps quando estas se encontram em formato PiP.

    O Chrome 123 vai começar a chegar aos utilizadores durante os próximos dias.

  • 7-zip 24.01 Beta chega com várias novidades

    7-zip 24.01 Beta chega com várias novidades

    7-zip 24.01 Beta chega com várias novidades

    O 7-Zip é um dos programas de compressão mais conhecidos, sobretudo por ser inteiramente gratuito, simples de usar e leve. E agora, a nova versão do programa chega com ainda mais novidades.

    Embora ainda se encontre em formato de testes Beta, a nova versão do 7-Zip 24.01 já se encontra disponível, trazendo consigo uma lista de novidades interessantes para quem trabalhe com ficheiros comprimidos.

    Para começar, o 7-Zip agora é compatível com ficheiros ZSTD, o que lhe permite abrir e extrair ficheiros comprimidos usando este método. Isto inclui ficheiros ZIP, SquashFS e RPM. A nova versão também é compatível com arquivos RAR que usam dicionários superiores a 4GB, criados via a nova versão do WinRAR 7.00.

    Foram também feitas otimizações a nível do desempenho de descompressão de rar, cab, wim, zip e gz.

    Por fim, esta versão corrige ainda alguns bugs conhecidos no programa, como um que poderia levar a falhas na extração de ficheiros divididos em sistemas Linux.

    Como referido, esta versão ainda se encontra em formato Beta, portanto pode conter alguns bugs e falhas, mas para quem pretenda testar a mesma, o download pode ser feito via o link do site oficial.

  • Ollama agora permite correr modelos LLM em gráficas da AMD

    Ollama agora permite correr modelos LLM em gráficas da AMD

    Ollama agora permite correr modelos LLM em gráficas da AMD

    Ollama, uma ferramenta open source usada para correr modelos de IA em sistemas convencionais, acaba de receber uma nova atualização, suportando agora as mais recentes placas gráficas da AMD para processamento de dados.

    O Ollama permite que seja possível correr, de forma local, modelos LLM de IA como o Llama 2, Mistral, Gemma, entre outros. A mais recente versão do software chega agora com algumas novidades, sendo que uma das mais importantes será o suporte para placas gráficas da AMD, tanto em Windows como Linux.

    Anteriormente disponível apenas para placas da NVIDIA, o suporte para placas recentes da AMD permite que mais utilizadores possam usar o Ollama com modelos LLM em formato local.

    A lista de gráficas suportadas da AMD pode ser verificada no site oficial do projeto, mas integra um número bastante elevado de placas, incluindo modelos AMD Radeon RX, AMD Radeon PRO e várias AMD Instinct.

    Além desta novidade, a nova versão chega ainda com algumas correções de bugs e falhas que foram identificadas nas últimas semanas, em conjunto com melhorias a nível da estabilidade e desempenho.

  • Proton Mail lança nova aplicação dedicada para desktop

    Proton Mail lança nova aplicação dedicada para desktop

    Proton Mail lança nova aplicação dedicada para desktop

    A Proton acaba de confirmar a chegada do seu novo cliente de email para desktop, com uma nova aplicação para Windows e macOS. Esta nova app permitirá aceder mais facilmente aos serviços da empresa, com toda a facilidade do sistema que os utilizadores usem.

    De acordo com a empresa, a nova aplicação do Proton Mail encontra-se focada para integrar o melhor possível com cada sistema, seja o Windows ou macOS, fornecendo aos utilizadores uma foram simples de usarem a plataforma, com a vantagem de uma app dedicada nos sistemas.

    Esta aplicação permite aceder às várias funcionalidades do Proton Mail, bem como integra também o acesso direto ao calendário, suporte para notificações nativas e integração com o tema escuro do sistema operativo.

    Ao mesmo tempo, a empresa refere ainda que a aplicação foi construída para manter os mesmos padrões de segurança e privacidade que os utilizadores encontram em qualquer outra forma de acesso ao serviço.

    Ao mesmo tempo, a empresa afirma que a aplicação dedicada pode ainda ajudar a prevenir possíveis roubos de contas e de informações, que se focam apenas ao navegador. Como os conteúdos encontram-se encriptados diretamente na app, torna-se consideravelmente mais difícil para malware roubar essa informação comparativamente ao acesso via o navegador.

    Proton Mail app

    Ao mesmo tempo, a aplicação conta ainda com um sistema de importação de mensagens, que permite importar os conteúdos rapidamente de contas do Outlook e Gmail, usando apenas os dados de login nas contas.

    A aplicação encontra-se disponível para Windows, macOS e em versão Beta para Linux, estando acessível para todos os utilizadores de planos pagos. Os utilizadores do Proton Mail em contas gratuitas possuem acesso a 14 dias de teste desta aplicação.

  • ZorinOS recebe nova versão 17.1

    ZorinOS recebe nova versão 17.1

    ZorinOS recebe nova versão 17.1

    A equipa de desenvolvimento do Zorin OS, um sistema baseado em Linux e focado em privacidade e interface simples de usar, acaba de revelar a sua nova atualização 17.1, trazendo consigo várias novidades.

    Esta é a primeira versão lançada depois do Zorin OS 17 ter sido oficialmente lançado faz alguns meses. Uma das grandes novidades desta atualização encontra-se nas melhorias de suporte para aplicações do Windows.

    O sistema é agora capaz de identificar automaticamente os programas de instalação para centenas de novas aplicações do Windows, procedendo à sua instalação corretamente via o Wine API.

    O próprio Wine foi também atualizado para a versão 9.0, trazendo consigo todas as melhorias desta versão. O sistema conta ainda com o Bottles, um programa capaz de executar as aplicações do Windows num ambiente de sandbox.

    bottles no zorinOS

    Outra novidade desta versão encontra-se na chegada da nova Zorin OS Education, que se conjuga com a Core e Pro. Esta combina as novidades do Zorin OS com a integração de várias apps e ferramentas focadas para o ensino.

    Além disso, várias das aplicações nativas do Zorin OS foram também atualizadas para as versões mais recentes, de forma a garantir a melhor experiência possível para os utilizadores.

  • Linux Kernel 6.8 chega oficialmente com poucas novidades

    Linux Kernel 6.8 chega oficialmente com poucas novidades

    Linux Kernel 6.8 chega oficialmente com poucas novidades

    Linus Torvalds, o criador do kernel de Linux, acaba de revelar a nova versão do Linux kernel 6.8.

    Ao contrário do que aconteceu com as versões anteriores, esta atualização é relativamente pequena. O próprio Torvalds afirma que a atualização é historicamente pequena, tendo apenas algumas correções e melhorias, mas nada que se destaque.

    Praticamente a única novidade desta versão encontra-se no suporte ao driver Xe DRM, sendo que as restantes foram as tradicionais correções de bugs e melhorias em geral para estabilidade e desempenho.

    Enquanto isso, o Linux Kernel 6.9 já se encontra em desenvolvimento, e deve este sim trazer várias novidades interessantes para os utilizadores, incluindo várias melhorias que já se encontram em processamento para serem tratadas.

  • Wine 9.4 chega com suporte melhorado para OpenGL

    Wine 9.4 chega com suporte melhorado para OpenGL

    Wine 9.4 chega com suporte melhorado para OpenGL

    A nova versão do Wine 9.4 agora conta com suporte para OpenGl no Wayland, fornecendo consideráveis melhorias a nível de desempenho para utilizadores que pretendam usar este sistema.

    O Wine é um dos mais reconhecidos programas para Linux, usado para emular o ambiente do Windows, e permitir que certas aplicações possam ser executadas neste sistema. Ao longo dos anos, a aplicação tem vindo a receber várias melhorias, e a nova versão 9.4 é certamente uma das que se destaca.

    Com esta nova versão, agora disponível, os utilizadores passam a contar com suporte para OpenGL no Wayland, o que deverá melhorar consideravelmente a compatibilidade e desempenho de certas aplicações do Windows, sobretudo as que sejam focadas para esta tecnologia.

    Esta novidade será particularmente interessante para gamers, tendo em conta que pode otimizar consideravelmente o desempenho dos mesmos no ambiente do Linux. Além disso, permite também que antigos e novos jogos baseados em OpenGL possam ser executados sem problemas de forma nativa no Linux.

    O Wine 9.4 também atualiza o suporte para VKD3D na versão 1.11, que deve trazer mais compatibilidade com aplicações gráficas. Foram ainda realizadas várias melhorias a nível da experiência dos utilizadores, e na execução de processos privilegiados no sistema.

    O Wine 9.4 encontra-se disponível diretamente do site do projeto no GitLab, e pode ser atualizado nas principais distribuições do mercado.

  • Novo malware usa blocos de notas online para distribuir código malicioso

    Novo malware usa blocos de notas online para distribuir código malicioso

    Novo malware usa blocos de notas online para distribuir código malicioso

    Um grupo de investigadores revelou ter descoberto uma nova variante de malware, apelidado de “WogRAT”, que se foca a sistemas Windows e Linux. No entanto, a particularidade do mesmo é que usa serviços de blocos de notas online para guardar parte do código malicioso.

    Segundo a descoberta dos investigadores da AhnLab Security Intelligence Center (ASEC), o malware tem vindo a realizar vítimas desde meados de 2022, tendo como alvo sobretudo países asiáticos. No entanto, o mesmo tem vindo a expandir-se para outras regiões de forma recente, o que eleva o risco.

    Este malware distribui-se por software que se assemelha a outros populares no mercado, como a instalação do VLC, Gimp e outros.

    A particularidade deste malware será que uma parte do código malicioso encontra-se integrado em plataformas de blocos de notas online, que normalmente são usadas para guardar notas rápidas e partilhar as mesmas com terceiros. Os criadores do malware focam-se sobretudo no uso de uma plataforma deste formato, conhecida como aNotepad, para criarem o código e o distribuírem.

    Quando o malware é inicialmente executado nos sistemas das vitimas, é improvável que seja marcado como malicioso pelos softwares de segurança, visto que não possui atividades para tal. No entanto, é depois de aceder ao código presente nestes blocos de notas online que a atividade maliciosa começa.

    O malware descarrega o código destas plataformas, que o converte depois em um ficheiro DLL, que acaba eventualmente por ser executado no sistema. O malware possui ainda a capacidade de se ligar a um servidor remoto, de onde obtém os comandos para o ataquem, e para onde envia dados que possam ser importantes das vítimas.

    O malware parece ter sido focado para o Windows, mas também possui uma variante para Linux, que conta com poucas diferenças, tirando um pouco mais de encriptação nas comunicações feitas com o servidor de controlo remoto e algumas mudanças a nível das ligações com as plataformas de blocos de notas online.

  • Malware GTPDOOR pode infetar redes de operadoras de telecomunicações

    Malware GTPDOOR pode infetar redes de operadoras de telecomunicações

    Malware GTPDOOR pode infetar redes de operadoras de telecomunicações

    Um investigador de segurança revelou ter descoberto uma variante de malware para Linux, conhecida como GTPDOOR, que pode abrir portas para ataques contra operadoras móveis.

    Este malware foca-se em atacar os sistemas adjacentes ao GRX nas operadoras, e pode permitir o acesso direto aos sistemas internos das mesmas caso o ataque seja realizado com sucesso.

    O GRX é um sistema usado pelas operadoras de telecomunicação para facilitar o roaming de serviços entre diferentes áreas e redes. Este malware foca-se nos sistemas adjacentes ao GRX, nomeadamente o GPRS Support Node (SGSN), Gateway GPRS Support Node (GGSN), e P-GW (Packet Data Network Gateway (4G LTE).

    O investigador HaxRob afirma que o malware encontra-se possivelmente associado com campanhas de spyware, pertencentes ao grupo “LightBasin”, com o objetivo de recolher dados em ataques diretos para as operadoras a nível global.

    O investigador afirma que alguns samples do malware foram enviados para o VirusTotal em 2023, mas estariam a passar como indetetáveis na maioria dos softwares de segurança.

    Caso o malware tenha sucesso nas suas atividades, pode permitir criar um backdoor na rede interna das operadoras, o que permitiria o acesso de terceiros à infraestrutura base das mesmas.

    Os detalhes do malware podem ser verificados no artigo escrito pelo investigador sobre o malware, bem como medidas de prevenção que podem ser implementadas na firewall e outros sistemas de segurança.

  • FurMark recebe nova atualização depois de 16 anos

    FurMark recebe nova atualização depois de 16 anos

    FurMark recebe nova atualização depois de 16 anos

    Depois de quase 16 anos sem atualizações, a popular aplicação de benchmark de gráficas FurMark acaba de receber a sua nova versão.

    O FurMark 2.0 encontra-se agora disponível, trazendo melhorias para quem pretenda testar as suas placas gráficas. Esta nova versão chega com alterações consideráveis a nível da aplicação em si, mas também das tecnologias usadas, para se adaptar às placas mais recentes no mercado.

    O FurMark 2 agora suporta o Windows em 64 e 32 bits, bem como Linux a 64 Bits. Conta ainda com compatibilidade de teste ao OpenGL 3.2 e Vulkan 1.1, tendo ainda disponível uma interface gráfica e linha de comandos para executar testes mais rapidamente.

    Para quem desconhece, o FurMark é uma popular aplicação de benchmark para placas gráficas, bastante usada para testar as mesmas ao máximo das suas capacidades. A ideia será puxar as gráficas para o máximo das suas capacidades, de forma a testar não apenas o desempenho, mas também possíveis problemas – como problemas relativos à temperatura ou uso de energia.

    Nesta nova versão, além do conhecido “donut”, existe ainda um novo design 3D “knot”, que é graficamente mais exigente para quem realmente pretenda o máximo de benchmark das placas.

    O download da nova versão pode ser realizado a partir do site oficial do projeto.

  • Código fonte do ransomware Knight à venda na dark web

    Código fonte do ransomware Knight à venda na dark web

    Código fonte do ransomware Knight à venda na dark web

    O código fonte do ransomware Knight encontra-se atualmente à venda num site da dark web, alegadamente contendo a terceira geração do mesmo. Esta venda ocorre depois das atividades do grupo terem sido aparentemente desmanteladas.

    O ransomware Knight foi inicialmente identificado nos finais de Julho de 2023, como parte de um rebranding das operações de outro grupo, conhecido como Cyclops. Este grupo focava-se sobretudo em sistemas Windows, macOS e Linux.

    O grupo começou a ganhar notoriedade depois de ter começado a fornecer uma versão “de entrada” para o seu ransomware, que permitia aos afiliados terem as suas próprias versões do mesmo, adaptadas para pequenas empresas, e com custos mais reduzidos.

    De acordo com a firma de cibe inteligência KELA, a venda do código fonte foi colocada num site da dark web, onde o vendedor alega ser a terceira geração do ransomware, incluindo os acessos ao painel de controlo e todo o código fonte, que aparentemente encontra-se desenvolvido na linguagem de programação Glong C++.

    Esta versão foi originalmente lançada em Novembro de 2023, na altura com velocidades de encriptação dos dados consideravelmente mais rápidas que as gerações anteriores, o que permitia realizar os ataques mais rapidamente antes de o mesmo ser identificado.

    O grupo não forneceu nenhuma informação concreta sobre se terá terminado as suas atividades, mas não existem relatos de ataques do mesmo desde inícios de Dezembro de 2023. Desde o início das suas atividades, o grupo terá atacado mais de 50 empresas a nível global.

  • Asahi Linux recebe suporte para OpenGL 4.6

    Asahi Linux recebe suporte para OpenGL 4.6

    Asahi Linux recebe suporte para OpenGL 4.6

    Num dos maiores avanços no desenvolvimento do Asahi Linux, a equipa responsável pelo mesmo revelou que o sistema agora encontra-se inteiramente compatível com OpenGL 4.6 e OpenGL ES 3.2 nos sistemas da Apple.

    Esta novidade marca um substancial avanço face ao anterior suporte para OpneGL 4.1, que era a única tecnologia suportada e considerada algo desatualizada para os dispositivos da empresa.

    A Apple alterou a sua API gráfica para a “Metal”, deixando de lado o suporte a OpenGL em meados de 2013, com o macOS Mavericks. No entanto, a Apple manteve o suporte para o OpenGL 4.1, embora o mesmo tenha sido descontinuado em 2018.

    O Asahi Linux, no entanto, não apenas conseguiu atingir este marco de conformidade com o padrão, como também o conseguiu superar, estando agora numa versão mais recente do que o suportado pela Apple.

    Na mensagem de revelação da novidade, Alyssa Rosenzweig, um dos líderes do projeto, afirma que os drivers do Linux para OpenGL usados no sistema encontram-se em conformidade com os mais recentes padrões da tecnologia, o que terá vantagens a nível de desempenho e estabilidade.

    Quem esteja a usar o Asahi Linux em dispositivos da Apple com o chip M1 pode agora testar a novidade na recente versão. Enquanto isso, a equipa continua a trabalhar para suportar a API Vulkan no sistema.

  • O seu processador suporta o Windows 11 24H2?

    O seu processador suporta o Windows 11 24H2?

    O seu processador suporta o Windows 11 24H2?

    A Microsoft atualizou recentemente as suas builds do Windows 11, dentro do programa Insider, com algumas mudanças que apontam a possibilidade de antigos processadores deixarem de suportar o sistema – mesmo que usem “métodos” alternativos para contornar as restrições de instalação do sistema.

    A versão 24H2 do Windows 11 antecipa-se que venha a ficar impossibilitada de ser executada em sistemas com processadores mais antigos, mesmo que estes tenham usado alguns dos truques para permitir a instalação do Windows 11 nos mesmos. Isto pode indicar que, independentemente do que os utilizadores realizem, deixarão de poder usar o Windows 11 nos sistemas.

    Esta medida não deve afetar a maioria dos utilizadores com processadores relativamente recentes, mas pode ter impacto para quem tenha sistemas ainda bastante antigos. Obviamente, a Microsoft não pretende que a experiência dos utilizadores seja também prejudicada, e portanto, algumas tecnologias necessitam de ser adaptadas para poder garantir o correto funcionamento do Windows – algo que simplesmente não existe em processadores bastante antigos.

    Mas como pode verificar se o seu sistema está “seguro” desta medida?

    Existe uma forma simples. Usando a aplicação CPU-Z, os utilizadores podem validar as instruções suportadas nos seus processadores, e garantir que podem continuar a usar o Windows 11 depois da atualização 24H2.

    Para tal, basta descarregar o CPU-Z do site oficial da aplicação. Feito isto, ao abrir a mesma, dentro do campo “Instructions”, verifique se o seu processador possui suporte para SSE4A e SSE4.2 no caso da AMD, ou SSE4.2 no caso da Intel.

    imagem do cpuz

    Se esta instrução estiver disponível, não deverá ter problemas na altura de atualizar para o Windows 11 24H2. Doutra forma, talvez esteja na altura de começar a pensar num upgrade, ou em usar sistemas alternativos, como o Linux.

  • PeaZip 9.7 chega com várias novidades e melhorias

    PeaZip 9.7 chega com várias novidades e melhorias

    PeaZip 9.7 chega com várias novidades e melhorias

    O PeaZip é um dos mais populares programas open source de descompressão de ficheiros – com fortes semelhanças ao 7-Zip. Este acaba agora de receber uma nova versão, que introduz várias novidades para o mesmo.

    Para começar, o PeaZip é agora compatível de forma nativa com sistemas Linux AArch64 (ARM64), o que deve permitir aproveitar ao máximo o hardware para as tarefas. Ao mesmo tempo, a aplicação encontra-se agora disponível nas variantes GTK e Qt.

    Forma ainda feitas melhorias consideráveis a nível do processo de compressão e descompressão, sendo que no caso de arquivos TAR, os utilizadores podem agora escolher o script de compressão pretendido – embora este processo não se encontra disponível via a GUI, e apenas é compatível com formatos 7z / p7zip.

    Para utilizadores no Windows, agora o PeaZip 9.7 suporta o modo escuro, que altera o tema da interface para melhor se adaptar ao resto do sistema operativo em geral. Esta versão conta ainda com suporte para Brotli 1.1.0 e Zstd 1.5.5, além de contar com melhorias a nível de estabilidade e desempenho – juntamente com as tradicionais correções de bugs.

  • Debian 12.5 chega com correções de segurança importantes

    Debian 12.5 chega com correções de segurança importantes

    Debian 12.5 chega com correções de segurança importantes

    A equipa de desenvolvimento do sistema operativo Debian revelou a nova versão do Debian 12.5, que chega com importantes correções e melhorias para o sistema operativo.

    A nova versão foca-se sobretudo em corrigir algumas falhas de segurança e ajustes críticos a nível do sistema. Possivelmente as alterações não devem ser visíveis para os utilizadores finais, mas irão garantir uma maior estabilidade e segurança para o sistema em geral.

    Como sempre, os utilizadores podem atualizar o sistema diretamente via o Gestor de Pacotes do mesmo. O processo deve ser relativamente simples e sem problemas de ser realizado, portanto recomenda-se que tal seja feito o mais rapidamente possível.

    Vários pacotes base do sistema foram atualizados para garantir as mais recentes correções de segurança e melhorias. Entre estes encontram-se os do Calibre, fish, MariaDB, PipeWire, QEMU, systemd, Postfix, Nextcloud Desktop, Pluma, e outros.

    O kernel do Linux foi também atualizado, para usar as mais recentes correções implementadas neste e para garantir ainda mais compatibilidade a nível de hardware.

    Para quem ainda se encontre no Debian 11 “Bullseye”, uma atualização para a versão 11.9 foi também fornecida, contando com melhorias a nível de segurança e correções de bugs – embora esta versão seja agora considerada como “oldstable”.

  • Windows Server não vai receber comando “sudo”

    Windows Server não vai receber comando “sudo”

    Windows Server não vai receber comando “sudo”

    A Microsoft encontra-se a realizar mais uma integração do Linux no seu sistema Windows, com a introdução do novo comando “sudo”. Utilizadores de sistemas Linux devem certamente conhecer este comando, já que permite temporariamente obter permissões administrativas no sistema.

    A Microsoft encontra-se agora a adicionar o mesmo no Windows 11, com a build 26052. Esta foi a primeira build a contar com o comando de forma nativa. E embora tenha surgido primeiro para o Windows 11, alguns utilizadores comentaram que o mesmo poderia estar para chegar também no Windows Server – a variante do Windows focada para servidores, onde o comando poderia ter mais utilidades.

    No entanto, parece que a empresa agora deixou de lado essa ideia. Apesar de a build mais recente do Windows Server 2025 contar com a opção para ativar o comando Sudo, a Microsoft indica que o mesmo não será integrado nas versões finais do sistema.

    Ou seja, o Windows Server fica de fora de receber esta novidade. A opção que surgia nas definições do Windows Server terá sido deixada por lapso, e deverá ser removida em futuras atualizações – atualmente a mesma não apresenta qualquer funcionalidade.

    De notar que o comando “sudo” encontra-se desativado por padrão. Os utilizadores que pretendam usar o mesmo necessitam de o ativar via as definições do Windows – possivelmente porque o comando destina-se a usos mais avançados, e pode ter impactos a nível da segurança do sistema. Apenas o deverá ativar caso realmente necessite.

  • Falha crítica em pequeno programa afeta dezenas de distribuições Linux

    Falha crítica em pequeno programa afeta dezenas de distribuições Linux

    Falha crítica em pequeno programa afeta dezenas de distribuições Linux

    Foi recentemente descoberta uma vulnerabilidade grave no Shim Linux bootloader, que pode afetar um vasto número de distribuições do Linux, e causar com que as mesmas possam ser comprometidas por atacantes.

    O ataque explora uma falha no bootloader, que pode permitir a execução de código ainda antes do kernel carregar totalmente, o que contorna também algumas das medidas de segurança implementadas nos sistemas.

    O Shim é um pequeno programa, usado para permitir a execução correta do Secure Boot em computadores com Unified Extensible Firmware Interface (UEFI). Este é fundamental para o correto arranque do sistema.

    No entanto, o engenheiro da Microsoft, Bill Demirkapi, terá recentemente descoberto uma falha que, quando explorada, pode permitir que este pequeno programa seja usado para carregar código potencialmente malicioso, com o potencial de comprometer vários distros do Linux no mercado. A falha foi originalmente descoberta a 24 de Janeiro de 2024, com mais detalhes revelados publicamente a 2 de Fevereiro de 2024.

    A correção do problema foi, entretanto, lançada, mas ainda pode demorar algum tempo para que seja implementada em todas as distribuições no mercado, o que pode deixar alguns sistemas vulneráveis durante algum tempo.

    Os investigadores acreditam que a falha dificilmente será explorada de forma maliciosa em massa, tendo em conta que requer algumas configurações especificas de serem aplicadas. No entanto, como sempre, é recomendado que os utilizadores de distribuições Linux realizem a atualização dos seus sistemas o mais rapidamente possível.

  • Windows Server 2025 vai permitir comando conhecido do Linux

    Windows Server 2025 vai permitir comando conhecido do Linux

    Windows Server 2025 vai permitir comando conhecido do Linux

    A Microsoft tem vindo a integrar algumas funcionalidades do Linux no Windows faz algum tempo, mas com a chegada do novo Windows Server 2025, a empresa encontra-se agora a fornecer uma nova forma dos administradores obterem permissões administrativas no sistema.

    Com a nova versão do Windows Server, os utilizadores podem agora usar o comando sudo diretamente do terminal. Este comando é bem conhecido por utilizadores do Linux, por permitir obter permissões administrativas no sistema, para executar certos comandos.

    O comando permite que utilizadores sem permissões administrativas possam, temporariamente, executar comandos com as mesmas, sem terem diretamente de alternar entre contas.

    Esta nova funcionalidade pretende ser uma forma de os utilizadores do Windows Server 2025 poderem também realizar o mesmo procedimento. Atualmente é possível executar o Terminal com permissões administrativas, mas tal medida necessita de ser executada no momento em que o terminal é aberto, e mantêm-se ativa durante toda a sessão.

    Com o comando sudo, os utilizadores podem rapidamente elevar os privilégios, sem terem de alternar para um formato mais “permanente”.

    A funcionalidade ainda requer que os utilizadores alterem as configurações do Windows para permitir o comando sudo, o que pode ser feito pelas Definições do mesmo. No entanto, será certamente um ponto importante para ter em conta com a nova versão do sistema da Microsoft, focado em servidores.

  • Linux Mint 22 vai ser apelidado de “Wilma”

    Linux Mint 22 vai ser apelidado de “Wilma”

    Linux Mint 22 vai ser apelidado de “Wilma”

    Depois de ter lançado uma nova versão, o Linux Mint encontra-se agora a preparar para a próxima atualização do sistema, que se espera contar com algumas novidades.

    A equipa de desenvolvimento do distro de Linux confirmou que a futura versão do mesmo será apelidada de “Wilma”, e será o Linux Mint 22. Esta distribuição encontra-se prevista de ser fornecida entre Junho e Julho de 2024.

    A mesma deve ainda ser baseada na versão mais recente do Ubuntu, concretamente o Ubuntu 24.04 LTS, que se espera chegar ao mercado em Abril de 2024.

    Com isto, espera-se que o kernel de Linux 6.8, que se encontra no Ubuntu 24.04, venha a ficar também disponível para os utilizadores do Linux Mint 22. Esta atualização deve trazer melhorias a nível de estabilidade, e também otimização para o mais recente hardware no mercado.

    Espera-se ainda que a nova versão venha a chegar com a nova atualização do Cinnamon, que devera contar com várias melhorias, como o novo sistema de ações Nemo, integrada nos menus do sistema. Esta chega ainda com suporte para ícones personalizados e várias outras alterações que devem permitir aos utilizadores adaptar o sistema ao seu gosto.

    Por fim, esta versão deve ainda corrigir alguns problemas que foram identificados com o Wayland, que chegou junto do Linux Mint 21.3. Tendo em conta que o Wayland ainda se encontrava em formato experimental, estima-se que algumas correções venham a ser implementadas.

  • Proton Mail recebe novo cliente para Windows e macOS

    Proton Mail recebe novo cliente para Windows e macOS

    Proton Mail recebe novo cliente para Windows e macOS

    Os utilizadores do serviço de email do Proton podem finalmente ter acesso ao novo cliente de email da plataforma, que permite o acesso a mensagens encriptadas tanto via Windows como no macOS. Esta funcionalidade encontra-se disponível para todos os utilizadores de planos pagos de email da Proton.

    Com esta novidade, os utilizadores podem rapidamente aceder às suas contas do ProtonMail, a partir do desktop, sem terem de usar o navegador ou clientes de terceiros com funcionalidades limitadas. A nova aplicação conta ainda com várias das funcionalidades focadas em privacidade e segurança de dados que se encontram na restante plataforma.

    A nova aplicação chega ainda com melhorias na integração com o Proton Calendar, para rapidamente os utilizadores poderem criar e aceder aos eventos no mesmo.

    Para já, o cliente de email dedicado encontra-se disponível apenas para Windows e macOS, mas uma versão para Linux encontra-se atualmente em desenvolvimento, e deve ser lançada em breve.

    Existe ainda uma nova opção de migração de contas do Gmail, que permite importar rapidamente conteúdos para o serviço, juntamente com um sistema inteligente de notificações.

    De notar, no entanto, que a aplicação ainda se encontra em formato Beta, portanto pode conter alguns bugs ou falhas associadas com o desenvolvimento. No entanto, os utilizadores com planos pagos do ProtonMail podem desde já descarregar a mesma.

  • Vulnerabilidade em sistemas Linux pode permitir acesso root

    Vulnerabilidade em sistemas Linux pode permitir acesso root

    Vulnerabilidade em sistemas Linux pode permitir acesso root

    Foi recentemente descoberta uma falha que pode afetar vários sistemas Linux, e que poderá permitir a utilizadores sem permissões elevadas de obterem acesso root ao sistema.

    A falha foi recentemente descoberta sobre o GNU C Library (glibc), que se encontra em praticamente todas as mais recentes distribuições do Linux. A falha foi introduzida com a atualização glibc 2.37, lançada em Agosto de 2022, e tem vindo a manter-se deste então, embora apenas recentemente tenha sido descoberta.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Qualys, a falha, se explorada, pode permitir que um utilizador sem privilégios elevados no sistema possa obter acesso root, e eventualmente, obter acesso completo ao sistema operativo e aos seus dados.

    A falha possui algumas características bastante específicas para ser explorada, mas existe o potencial de se obter aceso root no sistema se todas as condições forem reunidas para tal.

    Quando se encontrava a analisar a falha, a Qualys confirmou que a vulnerabilidade encontra-se em praticamente todas as distribuições mais recentes do Debian, Ubuntu e Fedora. Outras distribuições baseadas nestes sistemas podem igualmente encontrar-se afetadas.

    Os investigadores recomendam que os administradores destes sistemas atualizem os seus pacotes o mais rapidamente possível, para garantir que se encontram com as versões mais recentes dos mesmos, e onde a falha possa encontrar-se resolvida.

  • Google Chrome agora suporta arquitetura ARM no Windows

    Google Chrome agora suporta arquitetura ARM no Windows

    Google Chrome agora suporta arquitetura ARM no Windows

    Depois de um longo período de espera, o Google Chrome acaba agora de receber suporte oficial na arquitetura ARM64. Isto permite que o navegador tenha pela primeira vez suporte nativo para a arquitetura ARM sob a plataforma do Windows.

    Isto vai permitir que o navegador possa tirar total proveito das capacidades desta arquitetura. De notar que a atualização ao suporte encontra-se de momento disponível apenas no canal Canary do Chrome – portanto ainda pode demorar algumas semanas para chegar na versão estável do navegador e para um público mais alargado.

    Anteriormente, o suporte a arquiteturas ARM era apenas fornecido para Linux e macOS. A expansão para sistemas Windows aumenta também o número de utilizadores que podem beneficiar do suporte do navegador.

    A Google acredita que esta atualização vai trazer melhorias de desempenho, sobretudo para sistemas baseados em processadores da Qualcomm com o Windows, como o Snapdragon 8cx Gen3. A Google estima que a versão estável do Chrome para estes sistemas deve começar a chegar em Junho deste ano.

    Ao mesmo tempo, esta novidade vai trazer ainda mais competição entre os navegadores, tendo em conta que Firefox e Edge eram alguns dos exemplos de navegadores que já contam com suporte para ARM no Windows faz algum tempo.

  • Linux Mint recebe nova versão Edge com kernel mais recente

    Linux Mint recebe nova versão Edge com kernel mais recente

    Linux Mint recebe nova versão Edge com kernel mais recente

    No início do mês, a equipa de desenvolvimento do Linux Mint revelou o Linux Mint 21.3 na sua versão estável, que surgia um mês depois de ter sido lançado em versão Beta. Infelizmente esta versão contava com um antigo kernel LTS, que não integrava suporte para hardware mais recente.

    No entanto, hoje foi revelada a nova versão Edge do Mint, que chega com a mais recente versão do Kernel de Linux. Esta versão inclui o Linux 6.5, que garante suporte para o mais recente hardware no mercado, e chega ainda com as mais recentes correções de segurança para o mesmo.

    No entanto, a equipa de desenvolvimento do Linux Mint alerta que ainda existem algumas arestas a limar. Comparativamente à versão estável, a Edge pode conter alguns problemas e bugs, e eventualmente pode ser mais instável para uso no dia a dia.

    É recomendado que os utilizadores apenas usem a versão Edge caso saibam como resolver os eventuais problemas do sistema.

    De relembrar que o Linux Mint 21.3 foi oficialmente lançado no dia 12 de Janeiro, depois de um mês em desenvolvimento. Tendo em conta o longo período de teste, este chegou como uma versão relativamente estável e livre de problemas.

    A versão Edge, embora considerada mais instável, passou também por um longo período de testes, e os relatos indicam que se encontra relativamente estável para a maioria dos utilizadores.

    Os utilizadores interessados podem descarregar a versão mais recente diretamente do site do sistema.

  • Firefox 122 chega com novidades para Android e correções de bugs

    Firefox 122 chega com novidades para Android e correções de bugs

    Firefox 122 chega com novidades para Android e correções de bugs

    A nova versão do Firefox 122 encontra-se oficialmente disponível, trazendo consigo as mais recentes atualizações e novidades. Esta nova atualização foca-se em corrigir algumas falhas identificadas nas versões anteriores, e inclui algumas novidades interessantes para quem use o Firefox no dia a dia.

    Para começar, agora o Firefox é capaz de apresentar imagens e descrições para sugestões de pesquisa, nos motores de pesquisa que o suportem. Para os utilizadores do macOS, esta versão chega também com suporte para passkeys que estejam guardadas no iCloud.

    Para utilizadores em versões do sistema Linux, baseadas em Debian, agora é possível usar um novo pacote deb que foi lançado com o Firefox 122, e que permite instalar o navegador mais eficazmente. Este pacote foi inteiramente desenvolvido pela Mozilla, e a entidade garante que fornece mais desempenho e mais rapidez nas atualizações.

    Os utilizadores do Android também podem esperar novidades. O Firefox agora pode ser colocado como o leitor de ficheiros PDF padrão no sistema, para rapidamente abrir os conteúdos no mesmo invés de se usar as apps nativas ou de terceiros para os conteúdos.

    É ainda possível ativar o Global Privacy Control, que informa os websites de que os dados dos utilizadores não devem ser vendidos ou partilhados com terceiros.

    Para garantir mais privacidade, no Android agora o Firefox identifica-se sempre como sendo o “Android 10”, através do user agent. Desta forma torna-se mais difícil criar um perfil dos utilizadores, visto que, virtualmente, parecem todos encontrar-se no Android 10.

    Por fim, destaca-se ainda melhorias a nível das traduções e outras correções de bugs em geral. A nova versão deve chegar durante as próximas horas para todos os sistemas onde o Firefox se encontra disponível.

  • MX Linux 23.2 já se encontra disponível

    MX Linux 23.2 já se encontra disponível

    MX Linux 23.2 já se encontra disponível

    O MX Linux, uma distribuição do Linux baseada no Debian, encontra-se a receber uma nova versão, trazendo consigo várias novidades. A nova versão 23.2, apelidada de “Libretto” encontra-se agora disponível, e chega com atualizações para vários bugs, melhorias no kernel e nas apps padrão existentes.

    Esta nova versão encontra-se baseada no Debian 12.4, e os utilizadores podem optar pelas distros em KDE Plamsa, Xfce e Fluxbox.

    Foram feitas várias melhorias a nível do processo de instalação, com um sistema mais simples de usar e que corrige algumas falhas identificadas nas últimas versões. Foi ainda lançada a nova aplicação MX Locale, que permite aos utilizadores controlarem o idioma das suas instalações mais facilmente.

    As distribuições Xfce e Fluxbox foram atualizadas com o kernel 6.1, o que garante uma maior compatibilidade a nível de hardware.

    Os utilizadores interessados podem ver mais informações no blog oficial da distribuição, onde se encontram também os ficheiros de imagem para cada um dos ambientes de trabalho com a nova versão.

  • Windows 11 agora é oficialmente suportado em sistemas Mac com chips da Apple

    Windows 11 agora é oficialmente suportado em sistemas Mac com chips da Apple

    Windows 11 agora é oficialmente suportado em sistemas Mac com chips da Apple

    A ferramenta de Boot Camp da Apple, usada para oficialmente correr o Windows em sistemas Mac, infelizmente não foi atualizada para permitir o uso do Windows 11 em sistemas onde se encontra os novos chips dedicados da Apple – concretamente o M3.

    No entanto, se a Apple não fornece uma atualização para tal, parece que do lado da Microsoft existem algumas novidades. A empresa confirmou recentemente que o Windows 11 agora é compatível com sistemas da Apple, com o chip M3 – embora ainda não seja possível usar o Boot Camp para tal.

    A empresa indica que, para utilizadores que pretendam usar o Windows, devem usar também uma plataforma alternativa, seja o Windows 365 ou o software de virtualização Parallels Desktop.

    A Microsoft afirma que a versão 18 e 19 do Parallels Desktop encontra-se oficialmente autorizada a correr o Windows 11 em sistemas Mac com os chips M1, M2 e M3. O sistema funciona em ambiente virtualizado, sendo que os utilizadores possuem total acesso à grande maioria das funcionalidades do mesmo – incluindo o DirectX 12, aceleração de hardware, entre outros.

    No entanto, ainda existem alguns contratempos, já que certas funcionalidades não se encontram inteiramente disponíveis dentro do Windows 11 virtualizado. Entre estas encontra-se o Windows Subsystem for Android, Windows Subsystem for Linux, Windows Sandbox e outras que requerem uma virtualização direta dentro do Windows – uma vez que o sistema já se encontra virtualizado, não é possível colocar as mesmas a funcionar.

    A ter em conta, no entanto, que o Parallels Desktop não é uma aplicação gratuita, e como tal, os utilizadores que pretendam usar o mesmo necessitam de adquirir a licença, juntamente com a licença do Windows para utilização em pleno dentro do ambiente virtual.

  • Nova versão do sistema da Huawei vai deixar de suportar apps do Android

    Nova versão do sistema da Huawei vai deixar de suportar apps do Android

    Nova versão do sistema da Huawei vai deixar de suportar apps do Android

    Faz alguns meses que se ouvem rumores sobre a próxima geração do sistema operativo dedicado da Huawei, conhecido como HarmonyOS Next. Esta será uma nova geração para o sistema da empresa, que vai contar com algumas mudanças importantes.

    Uma dessas mudanças encontra-se a nível do suporte de aplicações do Android. Ao contrário do que ocorre com as versões anteriores, o HarmonyOS Next irá usar uma nova estrutura base do sistema, que o vai tornar incompatível com as aplicações para Android atualmente existentes.

    Richard Yu, executivo da empresa, revelou durante um evento recente da marca que o novo sistema vai dispensar o uso de kernel de Linux ou Unix, e como tal, adota algo inteiramente criado pela Huawei para o mesmo. Isto inclui não apenas o kernel, mas também alguns dos sistemas base do mesmo, como é o caso do sistema de ficheiros, linguagem de programação, entre outros.

    Como tal, estas mudanças fazem com que o novo sistema seja completamente diferente da base do Android, e portanto, as aplicações que anteriormente corriam no HarmonyOS, deixarão de ser suportadas se tiverem sido criadas com foco no Android.

    De acordo com a empresa, existem atualmente mais de 800 milhões de dispositivos com o HarmonyOS instalado, e a marca pretende que este valor aumente consideravelmente durante os próximos tempos. A entidade refere ainda esperar que, até ao final do ano, venham a ficar disponíveis mais de 5000 aplicações nativas para o HarmonyOS Next.

    Ao mesmo tempo, como se foca sobretudo para o mercado da China, uma grande parte das maiores empresas locais com apps dedicadas já se encontram a criar as suas adaptações para o novo HarmonyOS, de forma que os utilizadores mantenham acesso aos conteúdos quando eventualmente a nova atualização do sistema ficar disponível.

  • Rufus 4.4 chega com várias correções

    Rufus 4.4 chega com várias correções

    Rufus 4.4 chega com várias correções

    O Rufus é um popular software para a criação de dispositivos USB de arranque de sistemas operativos, que permite criar pens para arrancar o sistema pela mesma – útil para a instalação dos mesmos em novos computadores.

    E a nova versão do Rufus 4.4 encontra-se agora disponível para os utilizadores, contando com algumas correções importantes para os mesmos. Para começar, foi aplicada uma correção que afetava o Linux Mint 21.3, e que poderia causar problemas no arranque em sistemas UEFI.

    A atualização conta ainda com o GRUB 2.12, que trás um conjunto de melhorias, e ao que se junta também a correção de um bug que poderia levar ao crash da aplicação ao guardar imagens ffu.

    Foi também corrigido um problema, que poderia levar a que drives do Microsoft Dev fossem listadas na aplicação incorretamente, além de melhorias na formatação em FAT32.

  • Wine 9.0 chega com melhorias depois de um ano em desenvolvimento

    Wine 9.0 chega com melhorias depois de um ano em desenvolvimento

    Wine 9.0 chega com melhorias depois de um ano em desenvolvimento

    Depois de quase um ano em desenvolvimento, a equipa do Wine revelou a sua nova versão, que chega com importantes correções e melhorias para permitir correr aplicações do Windows dentro do macOS, Linux e BSD.

    Um dos grandes destaques do Wine 9.0 encontra-se no suporte experimental ao Wayland, que deverá permitir melhorias a nível dos conteúdos gráficos que sejam executados no mesmo. Esta funcionalidade ainda se encontra de forma experimental, portanto pode ter alguns bugs ou falhas, mas será o primeiro passo para implementar um conjunto de funcionalidades gráficas interessantes no mesmo.

    Além disso, esta nova versão chega ainda com suporte para WoW64, que deve melhorar a compatibilidade com certas aplicações. Existe ainda suporte para a capacidade de correr aplicações de 32 bits em sistemas inteiramente focados para 64 bits.

    Foram ainda feitas melhorias no suporte à plataforma ARM64, bem como atualizações para os drivers Vulkan, Direct3D e DirectShow. O suporte a DirectMusic também se encontra disponível, para melhorar a compatibilidade com certos conteúdos multimédia.

    O perfil padrão do Wine para novas aplicações agora encontra-se configurado para o Windows 10, embora os utilizadores possam sempre alterar conforme necessário. Obviamente, foram ainda realizadas as tradicionais correções de bugs e melhorias em geral na estabilidade.

  • Chrome corrige primeira falha zero-day de 2024

    Chrome corrige primeira falha zero-day de 2024

    Chrome corrige primeira falha zero-day de 2024

    A Google confirmou ter lançado uma nova atualização para o Chrome, focada em corrigir uma vulnerabilidade zero-day no mesmo – a primeira de 2024.

    De acordo com a empresa, a falha encontra-se classificada com a CVE-2024-0519, sendo que a empresa refere que existem indícios que se encontra a ser ativamente explorada para ataques.

    A Google lançou a correção para todas as versões mais recentes do Chrome no canal estável, nomeadamente para Windows (120.0.6099.224/225), Mac (120.0.6099.234), e Linux (120.0.6099.224).

    A empresa começou a disponibilizar o patch cerca de uma semana depois de a falha ter sido reportada à empresa. No entanto, a empresa afirma que ainda pode demorar vários dias ou semanas até que as novas versões estejam inteiramente disponíveis para todos os utilizadores.

    O Chrome deverá atualizar-se automaticamente, mas quem pretenda pode pesquisar por a versão mais recente diretamente do menu de “Acerca” do navegador.

    A falha em si encontra-se associada com o Chrome V8 JavaScript, e pode permitir que os atacantes obtenham acesso a dados da memória do sistema, eventualmente contendo informação sensível que tenha sido usada no navegador ou levando ao bloqueio do mesmo.

    Além disso a falha pode ainda ser explorada para ativamente levar a que os atacantes possam executar códigos remotamente no navegador, ou explorar outras falhas existentes no mesmo. Portanto, tendo em conta o potencial de ataque, a atualização do navegador é recomendada o mais rapidamente possível.

    Ao mesmo tempo, tratando-se de uma falha zero-day, a Google acredita que a falha pode encontrar-se a ser ativamente explorada para ataques, o que agrava a mesma consideravelmente. Para evitar uma exploração mais alargada, a empresa não revelou detalhes sobre a falha.

  • OpenSUSE Leap 16 chega com novidades e várias melhorias

    OpenSUSE Leap 16 chega com novidades e várias melhorias

    OpenSUSE Leap 16 chega com novidades e várias melhorias

    A equipa de desenvolvimento do OpenSUSE confirmou a chegada do novo OpenSUSE Leap 16, que conta com as mais recentes novidades para o sistema, e melhorias consideráveis em comparação com o Leap 15.

    A nova versão encontra-se baseada no SUSE Adaptable Linux Platform, que pretende fornecer um elo de ligação entre as funcionalidades e características das distribuições Enterprise e o sistema simples de usar para os utilizadores em geral da série Leap.

    Um dos objetivos do desenvolvimento do Leap 16 encontra-se em encontrar um meio termo entre as funcionalidades avançadas que, normalmente, se encontram em distribuições mais recentes, com as tradicionais que se encontram nas versões estáveis do Linux. O ALP é uma das medidas para tal, que pretende ajudar no desenvolvimento futuro do sistema.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores do Leap podem rapidamente atualizar para a nova versão, sendo que o sistema de migração de conteúdos e atualização foi reformulado para tornar o processo ainda mais simples.

    Os utilizadores que pretendam verificar a nova versão podem descarregar a mesma diretamente do site, ou caso já se encontrem com o OpenSUSE, a atualização pode ser rapidamente instalada via o atualizador do sistema.

  • Linux Mint 21.3 “Virginia” já se encontra disponível

    Linux Mint 21.3 “Virginia” já se encontra disponível

    Linux Mint 21.3 “Virginia” já se encontra disponível

    O Linux Mint é uma das distribuições do Linux mais conhecidas no mercado, e certamente uma das mais usadas para quem pretenda uma solução simples de usar e alternativa ao Windows.

    A nova versão do sistema, apelidada de “Virginia”, encontra-se agora disponível para os utilizadores, cerca de um mês depois de ter sido lançada em versão Beta. Esta é uma versão LTS, pelo que vai contar com suporte até pelo menos 2027, trazendo consigo várias melhorias e correções importantes para o sistema.

    Os utilizadores são certamente aconselhados a atualizarem, tendo em conta que se trata de uma atualização LTS.

    O Linux Mint 21.3 chega com suporte completo para SecureBoot e melhorias de compatibilidade com um conjunto de BIOS e EFI. Esta versão chega ainda com o Kernel de Linux 5.15, e os pacotes base do Ubuntu 22.04. Espera-se que uma versão Edge do sistema venha a ser lançada nas próximas semanas, contando com o kernel 6.5.

    Como habitual, o mesmo encontra-se disponível nas variantes com o desktop Cinnamon, MATE, e Xfce. Foram feitas consideráveis melhorias com a versão do Cinnamon 6.0, atualmente uma das distribuições mais usadas.

    Obviamente, esta versão chega ainda com uma vasta lista de correções e melhorias do sistema, incluindo a correção de vários bugs identificados durante a fase beta.

  • Solus 4.5 chega com importantes atualizações ao sistema

    Solus 4.5 chega com importantes atualizações ao sistema

    Solus 4.5 chega com importantes atualizações ao sistema

    A distribuição de Linux Solus revelou a sua mais recente versão, que conta com atualizações importantes para o sistema. A nova versão 4.5 encontra-se apelidada de “Resilience”, e chega com algumas mudanças importantes para o sistema, que devem fortalecer a segurança e estabilidade do mesmo.

    Para começar, o processo de instalação do Solus 4.5 encontra-se agora consideravelmente melhorado, sendo mais simples e intuitivo. Isto foi possível graças à integração do instalador Calamares.

    Foi ainda realizada a atualização de diversos softwares no sistema, como o Firefox 121, LibreOffice 7.6.4 e Thunderbird 115.6, juntamente com atualizações dos codecs e conteúdos multimédia.

    Uma mudança importante encontra-se no uso do Pipewire como framework de conteúdos multimédia para o sistema, que veio substituir o PulseAudio e JACK. Para sistemas AMD compatíveis, encontra-se ainda o ROCm 5.5, que deve otimizar o processamento via GPU de aplicações como o Blender.

    Esta atualização chega ainda com o Linux kernel 6.6.9, que deve otimizar o sistema para o hardware mais recente no mercado, além de contar com melhorias de desempenho. O Budgie 10.8.2 foi também atualizado para garantir a correta otimização ao ambiente desktop.

    Os utilizadores podem verificar a atualização mais recente diretamente do site da distribuição.

  • Authy vai deixar de suportar aplicação para desktop em Agosto

    Authy vai deixar de suportar aplicação para desktop em Agosto

    Authy vai deixar de suportar aplicação para desktop em Agosto

    A Twilio anunciou que a aplicação para desktop do Authy, popular gestor de códigos de autenticação em duas etapas, vai ser descontinuada.

    De acordo com a empresa, a partir de Agosto de 2024 os utilizadores deixarão de conseguir usar as aplicações para desktop do Authy, que até agora permitia aceder rapidamente aos códigos a partir do desktop, sem que se tivesse de usar a app em dispositivos móveis.

    Esta medida vai aplicar-se nas aplicações para Windows, macOS e Linux, sendo que estas entrarão em fase de End-of-Life (EOL). Eventualmente, ainda podem vir a funcionar corretamente durante os meses seguintes ao encerramento oficial, mas deixarão de receber novas atualizações e suporte da empresa, podendo ser considerado também um risco de segurança.

    Para os utilizadores destas aplicações, a alternativa passa agora por usar o Authy nas suas aplicações para Android e iOS.

  • Linux Kernel 6.7 chega com várias novidades e melhorias

    Linux Kernel 6.7 chega com várias novidades e melhorias

    Linux Kernel 6.7 chega com várias novidades e melhorias

    O Linux Kernel recebeu a sua primeira atualização de 2024, com a nova versão Linux 6.7. Esta atualização chega com algumas melhorias importantes para o mesmo, que devem garantir o suporte para o hardware mais recente no mercado.

    O lançamento desta nova versão surge uma semana depois do mesmo ter sido adiado, com o objetivo de evitar o período de ano novo. Segundo Linus Torvalds este adiamento foi realizado para evitar contratempos durante este período, e não devido a algum problema grave com o kernel.

    Esta nova versão do Linux 6.7 retira o suporte aos sistemas Itanium, mas introduz suporte para a API futex2. Chega ainda com várias melhorias a nível de desempenho e da otimização para arquiteturas mais recentes, bem como para o hardware mais recente no mercado.

    Agora que a nova versão se encontra disponível publicamente, a equipa de desenvolvimento já se encontra a trabalhar no Linux 6.8, que deve integrar ainda mais novidades.

  • Equipa do Linux Mint revela planos para nova versão

    Equipa do Linux Mint revela planos para nova versão

    Equipa do Linux Mint revela planos para nova versão

    A equipa de desenvolvimento do Linux Mint encontra-se a trabalhar no Linux Mint 21.3 desde meados de Dezembro, e começa-se agora a traçar os planos do que irá surgir sobre a distribuição para as próximas semanas.

    Foi agora revelado o que esta nova versão vai trazer para os utilizadores, com algumas das novidades previstas. De acordo com Clem Lefebvre, chefe de desenvolvimento do projeto, durante a fase beta foram identificados quase 50 bugs, dos quais 35 foram entretanto corrigidos. Espera-se que os restantes venham a ser também corrigidos durante os próximos dias.

    Esta versão do sistema deve ainda chegar com o Linux Kernel 6.2, invés da 5.15 como estava previsto. Isto deve trazer melhorias a nível da compatibilidade com hardware mais recente e várias correções de base para o Linux.

    Para quem se encontre a usar o LMDE 6, também se esperam melhorias em breve, com atualizações para a versão mais recente.

    O período de lançamento desta versão tem sido algo diferente do normal, sendo que não foram revelados detalhes concretos do motivo para tal, mas é possível que o período de natal e ano novo não tenha ajudado nos planos.

    Por fim, foi ainda revelado que foram feitas várias melhorias no Cinnamon, que deverá contar com melhor desempenho e mais leve para recursos do sistema.

    Os utilizadores interessados em testar as novidades podem sempre instalar a versão Beta do Linux Mint, mas para quem pretenda mais estabilidade o recomendado será optar pela versão estável, que não deverá demorar muito a surgir.