Categoria: linux

  • ClamAV entra finalmente na versão 1.0, depois de 20 anos em desenvolvimento

    ClamAV entra finalmente na versão 1.0, depois de 20 anos em desenvolvimento

    ClamAV entra finalmente na versão 1.0, depois de 20 anos em desenvolvimento

    O ClamAV pode não ser uma das suítes de segurança mais populares no mercado, sobretudo tendo em conta que é focado sobretudo para sistemas Linux e servidores. No entanto, o programa tem vindo a encontrar-se em desenvolvimento durante mais de vinte anos.

    Encontra-se longe de ser um dos melhores antivírus no mercado, mas ao mesmo tempo também não o pretende ser, visto que se trata de uma solução leve e aberta para todos. E recentemente, este atingiu uma nova meta que se pode considerar histórica no seu desenvolvimento.

    Depois de mais de 20 anos em desenvolvimento, o ClamAV atingiu agora a versão 1.0.0. Esta será apenas uma marca simbólica para o desenvolvimento do programa, mas sem duvida algo de relevo se tivermos em conta que demorou tanto tempo para ser atingido.

    Tomasz Kojm, o criador original do ClamAV, lançou a primeira versão do programa a 8 de Maio de 2002, na altura na versão 0.10. Desde então, as versões tinham-se mantido dentro do 0.X, apenas agora passando finalmente para a versão “1”.

    Apesar de o seu foco ser sobretudo para ambientes em Linux e como sistema de análise de conteúdos de emails, tendo em conta que se trata de uma plataforma aberta, o mesmo foi adaptado para praticamente todos os sistemas – incluindo para Windows. No entanto, este é bastante diferente dos softwares de segurança tradicionais, uma vez que apenas funciona sobre a linha de comandos e não possui componentes de verificação em tempo real.

    O seu foco será sobretudo para ambientes Linux e de servidores, onde a sua utilização é consideravelmente superior. No entanto, mesmo não sendo o mais popular, este conta com ferramentas bastante avançadas de deteção de malware, algumas das quais nem se encontram em outras soluções voltadas para o ambiente Linux.

  • Windows 11 regista forte crescimento junto da Steam

    Windows 11 regista forte crescimento junto da Steam

    Windows 11 regista forte crescimento junto da Steam

    Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a trabalhar para colocar o Windows 11 no máximo de sistemas possíveis, apesar das limitações a nível de hardware para o mesmo. No entanto, os dados parecem apontar que existe cada vez mais utilizadores no sistema.

    Os mais recentes partem agora da Valve, que segundo o seu relatório de Novembro, aponta um aumento considerável no uso do Windows 11 em comparação a períodos anteriores – pelo menos para sistemas onde a Steam se encontra instalada.

    Segundo os dados da Valve, em Novembro de 2022, o Windows 11 atingiu um cota de 27.98%, um aumento de 4.61% face ao mês anterior. Por sua vez, o Windows 10 caiu cerca de 3.31%, para os 65.60% – sendo ainda o sistema mais popular na plataforma.

    Uma possível explicação para este aumento considerável de valores pode estar associada com a chegada da nova versão do Windows 11 2022 Update. Esta atualização do Windows veio trazer consigo várias melhorias a nível do sistema, entre as quais se encontram otimizações para jogos – que no caso da Valve, a grande maioria dos utilizadores da Steam certamente terão em conta como importante.

    De notar que o Windows 7 ainda se encontra listado como o terceiro sistema mais usado da Steam, com uma cota de 1.88%, embora isto represente uma queda de 1.71% face ao mês anterior. O Windows 8.1 encontra-se a fechar a tabela com 0.41%, seguindo-se a versão de 32 bits do Windows 7 com 0.11%.

    Olhando para os sistemas operativos em geral, o Windows encontra-se em 96.11% dos sistemas com a Steam instalada, seguindo-se o macOS com 2.45% e o Linux com 1.44%.

  • Cider: uma (melhor) alternativa para o Apple Music em Windows

    Cider: uma (melhor) alternativa para o Apple Music em Windows

    Cider: uma (melhor) alternativa para o Apple Music em Windows

    A Apple pode ser uma das empresas mais valiosas do mundo, e com uma equipa de engenheiros dedicada para desenvolver um software bastante apreciado por muitos. Mas, ao mesmo tempo, parece que a empresa não possui a capacidade de desenvolver uma boa app no que respeita ao Windows.

    Todas as aplicações da Apple para Windows são consideravelmente lentas, antiquadas e recebem atualizações de tempos a tempos distantes. Em alguns casos, nem existe uma aplicação dedicada para aceder a muitas das funcionalidades que a empresa oferece – a menos que tenhamos um Mac.

    O Apple Music é uma delas. A plataforma de streaming da empresa encontra-se claramente voltada para os utilizadores dos dispositivos da empresa, e embora exista uma versão web, encontra-se longe de ser perfeita para uso em sistemas Windows ou até Linux.

    É aqui que entra a Cider, uma aplicação open source que permite ter uma app dedicada do Apple Music em Windows (e até em Linux ou macOS). Esta aplicação permite fazer tudo o que uma app dedicada de streaming deveria realizar, mas que a Apple não fornece.

    apple music no windows

    Os utilizadores podem ter acesso a uma app totalmente aberta, com uma interface visualmente agradável e que conta com todas as funcionalidades do Apple Music. A app permite o acesso aos conteúdos de musicas do Apple Music, e também ao de Podcasts, mas infelizmente não permite o download de conteúdos (por agora) para reprodução offline.

    imagem interface cider

    Praticamente todas as funcionalidades da Apple Music encontram-se disponíveis, e os utilizadores podem realizar o login nas suas contas da Apple – é importante ter em conta os riscos de colocar os dados de login da Apple numa app de terceiros mesmo que esta seja open source.

    app cider apple music

    Infelizmente, a Cider não suporta conteúdos lossless ou Spatial Áudio, o que pode ser um ponto negativo para quem faz uso destas funcionalidades. No entanto existem algumas funcionalidades integradas na aplicação para criar um efeito similar – embora longe de serem similares aos da Apple.

    De notar que a aplicação encontra-se desenvolvida em Electron, mas ainda numa fase de testes, portanto podem existir alguns bugs ou falhas. Ainda assim, nada que afete drasticamente o desempenho da app.

    A app encontra-se disponível pelo GitHub para os interessados – existe também uma versão na Microsoft Store, que conta com atualizações automáticas, mas é paga (1 euro).

  • Atualize agora: Chrome recebe correção para nova vulnerabilidade zero-day

    Atualize agora: Chrome recebe correção para nova vulnerabilidade zero-day

    Google Chrome sobre fundo vermelho

    Se é utilizador do Google Chrome, será recomendado que verifique se o mesmo está atualizado para a versão mais recente disponível, tendo em conta que foi recentemente lançada uma nova atualização importante.

    A Google confirmou ter lançado uma correção para o Google Chrome, com vista a corrigir uma vulnerabilidade zero-day sobre o mesmo. A falha afeta o sistema que interliga o navegador e a GPU, sendo que foi descoberta pelo investigador Clement Lecigne da Threat Analysis Group da Google a 22 de Novembro.

    A falha é considerada zero-day, tendo em conta que se acredita estar a ser usada para ataques em larga escala. Como tal, a empresa não revelou muitos detalhes sobre a mesma por enquanto, de forma a garantir que todos os utilizadores atualizam para a versão mais recente do navegador.

    A versão atualizada para Windows será a 107.0.5304.121/122, ou a 107.0.5304.122 para Mac e Linux. A atualização deve ser automaticamente instalada na maioria dos casos, tendo em conta o sistema de atualização automática do Chrome – mas os utilizadores ainda são aconselhados a verificarem as suas versões ou a reiniciarem o navegador para aplicar o patch.

    De notar que esta é a oitava correção a uma falha zero-day que é fornecida sobre o Chrome este ano. Estas falhas são particularmente graves, uma vez que se acredita estarem a ser usadas para ataques em larga escala ou serão do conhecimento de grupos dedicados para a sua exploração – normalmente para ataques focados em entidades especificas.

  • Valve revela nova versão do Proton com suporte para mais jogos

    Valve revela nova versão do Proton com suporte para mais jogos

    Valve revela nova versão do Proton com suporte para mais jogos

    A Valve disponibilizou hoje uma nova atualização para o seu cliente da Steam no Linux, que vai trazer compatibilidade para um novo conjunto de jogos sobre este sistema.

    A nova versão da tecnologia Proton agora chega com compatibilidade para 14 novos jogos, entre os quais se encontram alguns títulos relativamente recentes da plataforma.

    A versão encontra-se a ser disponibilizada ainda em formato de testes, sobre o nome de “Proton Next“. Esta é a versão de testes da plataforma antes de chegar ao formato estável para todos, portanto é de esperar que ainda tenha alguns bugs e falhas.

    A lista completa de novos títulos suportados inclui os seguintes:

    • Rift
    • Unravel 2
    • Airborne Kingdom
    • Nancy Drew: Legend of the Crystal Skull
    • Re-Volt
    • Aspire: Ina’s Tale
    • Battle Realms: Zen Edition
    • Deathsmiles II
    • Primal Carnage: Extinction
    • Pico Park Classic Edition
    • Six Ages: Ride Like the Wind
    • Darkstar One
    • Indiana Jones and the Emperor Tomb
    • Bulletstorm: Full Clip Edition

    Como sempre, apesar de a lista de jogos ter sido confirmada pela Valve, estes ainda não se encontram a correr de forma nativa, e portanto podem surgir com problemas de estabilidade ou desempenho.

  • Subsistema de Linux para Windows está agora disponível na versão final estável

    Subsistema de Linux para Windows está agora disponível na versão final estável

    Subsistema de Linux para Windows está agora disponível na versão final estável

    Faz pouco mais de um ano que a Microsoft decidiu lançar o Subsistema de Linux para o Windows 11 dentro da Microsoft Store, embora em formato de testes. Agora, a versão final encontra-se disponível para todos os utilizadores.

    Para quem não saiba, o WSL trata-se do sistema da Microsoft focado para correr código do Linux dentro do Windows. Este foi lançado no Windows 10 em meados de 2017, e foca-se sobretudo a programadores que pretendam ter uma forma de correr código do Linux no sistema, sem terem de alterar o sistema operativo onde se encontram.

    Depois de um longo período de desenvolvimento, o WSL encontra-se finalmente disponível tanto para Windows 10 como para o Windows 11 na sua versão final. Em ambos os casos o software pode ser encontrado diretamente da Microsoft Store.

    Deixando para trás a tag de “Preview”, a nova versão 1.0.0 do WSL será agora a versão padrão para todas as novas instalações, e que se aplica também a quem use os comandos wsl –install ou wsl –update.

    Para já, a atualização apenas vai ser disponibilizada para os utilizadores que manualmente procurarem pela mesma. No entanto, para quem esteja com o WSL instalado, a mesma deve ser automaticamente instalada durante o mês de Dezembro.

  • Ransomware ARCrypter expande operações para todo o mundo

    Ransomware ARCrypter expande operações para todo o mundo

    Ransomware ARCrypter expande operações para todo o mundo

    Um ransomware até agora relativamente pouco conhecido encontra-se a alargar as suas operações a nível global. Conhecido como “ARCrypter”, este novo ransomware tinha mantido uma operação bastante pequena, focada sobretudo em empresas na América Latina.

    No entanto, parece que os gestores do mesmo estão agora a começar a alargar as suas operações, com o objetivo de se focaram em empresas a nível global. Este ransomware é conhecido por afetar tanto sistemas Linux como Windows, sendo que encripta os ficheiros sobre a extensão .crypt.

    Investigadores da empresa BlackBerry confirmaram que o grupo do ARCrypter encontra-se agora a expandir as suas operações para fora da América Latina, com o objetivo de afetar entidades noutros países – e recentemente já terão realizado alguns ataques a empresas no Canadá.

    A maioria dos pedidos deste ransomware são de valores relativamente pequenos, em torno dos 5000 dólares – que comparativamente a outro ransomware no mercado pode ser considerado um valor “pequeno”.

    Os primeiros sinais da existência deste ransomware começaram a surgir em Agosto de 2022, pelo que é um malware relativamente recente. A maioria distribui-se sobre ataques de phishing e sites com conteúdos maliciosos para download.

  • ESOP é agora membro da Linux Foundation Europe

    ESOP é agora membro da Linux Foundation Europe

    ESOP é agora membro da Linux Foundation Europe

    A Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesa (ESOP) confirmou que vai começar a fazer parte da Linux Foundation Europe, uma organização internacional com sede em Bruxelas, recentemente constituída como o braço europeu da Fundação Linux.

    A Linux Foundation Europe define-se como um apoiante neutro, independente e de confiança para projetos Open Source, a arena de escolha para colaboração intra e inter-regional na Europa, do Open Source e das Normas Abertas. A sua missão é a de acelerar iniciativas colaborativas focadas nos desafios e oportunidades na Europa, contando com contribuições individuais e de organizações dos sectores público e privado, amplificando o alcance de projetos e empresas europeias à escala global.

    Conta ainda com a experiência de mais de vinte anos da Fundação Linux, uma federação global de projetos colaborativos em tecnologias abertas, incorporando uma comunidade global de programadores e das organizações associadas, incluindo alguns dos maiores e mais bem sucedidos projetos colaborativos de software, hardware, normas e dados abertos – de todas as indústrias e em todos os segmentos da tecnologia.

    A empresa sublinha ainda que “a adesão a mais esta organização internacional resulta do esforço que a ESOP tem desenvolvido para levar e promover Portugal, os associados ESOP e as comunidades lusófonas das tecnologias abertas à escala global.”

  • Google Chrome vai receber uma funcionalidade do Material You

    Google Chrome vai receber uma funcionalidade do Material You

    Google Chrome vai receber uma funcionalidade do Material You

    A Google tem vindo a integrar a nova interface do Material You dentro do Android faz algum tempo, contando com bastantes opções de personalização. E agora, parece que a ideia da empresa passa por trazer algumas das ideias desta interface também para o desktop, nomeadamente através do Chrome.

    De acordo com a descoberta do utilizador do Reddit Leopeva64-2, a mais recente versão do Google Chrome Canary conta com uma pequena novidade, que permite adaptar a cor do navegador com base na imagem de fundo que esteja configurada no ecrã de novas abas.

    O navegador vai ajustar a cor com base na cor predominante da imagem, algo similar ao que acontece atualmente no Android – onde a cor da interface é adaptada para condizer com as mais destacadas do wallpaper do sistema.

    Obviamente, os utilizadores ainda podem ter total controlo para alterar a cor conforme pretendam, tal como é já possível hoje em dia. No entanto, esta novidade pretende ajudar a dar uma configuração mais simples de personalização para os utilizadores, e também a tornar o uso do Chrome mais agradável.

    A novidade parece encontrar-se ainda em testes, mas está disponível no Canary do Chrome para Windows, Linux, macOS e até para ChromeOS e Fuchsia. Obviamente, esta ainda se encontra em desenvolvimento, portanto pode sofrer mudanças até chegar na versão final estável – ou até pode ser inteiramente descartada em futuras builds do Chrome.

  • Microsoft Teams chega ao Linux via aplicação PWA

    Microsoft Teams chega ao Linux via aplicação PWA

    Microsoft Teams chega ao Linux via aplicação PWA

    Os utilizadores que necessitam de usar o Microsoft Teams sobre sistemas Linux, agora possuem uma forma de o fazer de forma oficial. Conjugando-se com as atualizações que tem vidno a ser feitas sobre o Microsoft Teams em outros sistemas, a Microsoft confirmou que vai lançar uma nova versão PWA da app do Teams focada para Linux.

    Esta nova aplicação vai permitir que os utilizadores do sistema possam ter acesso às principais funcionalidades do Teams, num formato mais simples do que era até agora possível. Segundo a empresa, a app PWA do Teams vai permitir que os utilizadores possam ter acesso a praticamente todas as funcionalidades necessárias para o programa, num formato quase nativo.

    Além disso, a Microsoft afirma que, com a app PWA, poderá fornecer mais rapidamente atualizações para os utilizadores, uma vez que praticamente todo o processamento é feito via os servidores da empresa. Esta medida também aproxima o que se encontra nos restantes sistemas – Windows e macOS – dando assim uma experiência mais simples.

    De notar que a Microsoft tem vindo a recomendar os utilizadores do Linux a usarem a aplicação PWA faz já algum tempo, sendo que esta encontra-se disponível para o Edge e Chrome no sistema.

  • Windows 11 conta apenas com 15% de quota no mercado

    Windows 11 conta apenas com 15% de quota no mercado

    Windows 11 conta apenas com 15% de quota no mercado

    A Microsoft tem vindo a incentivar os utilizadores para realizarem o upgrade para o Windows 11, mas ao mesmo tempo, este processo também tem vindo a ser dificultado pelos requisitos que a nova versão do sistema possui – que deixam de lado uma grande parte dos utilizadores mesmo em hardware ainda considerado “capaz”.

    No entanto, mesmo com os incentivos, parece que o Windows 11 ainda se encontra longe de ser um atrativo para a maioria dos utilizadores. De acordo com os dados mais recentes da empresa Statcounter, existem atualmente 15% de todos os sistemas Windows que estão na versão mais recente do sistema.

    Durante o mês de Outubro de 2022, o Windows 11 ganhou 1.83% de quota no mercado, passando dos 13.61% para os 15.44%. Apesar de ser uma subida, ainda se encontra longe de atingir a popularidade do Windows 10, que atualmente continua com uma quota de 71.29% no mercado. Curiosamente, o agora “enterrado” Windows 7 ainda possui 9.61% de quota.

    No geral, os sistemas Windows correspondem a 75.93% do mercado global de computadores pessoais, com o macOS a marcar 15.74% e o Linux cerca de 2.6%. O ChromeOS encerra a tabela com 2.38%.

    dados do Windows no mercado

    É importante notar que cada empresa de medição no mercado possui a sua forma de validar os sistemas onde o Windows se encontra instalado. Se tivermos em conta os dados da empresa AdDuplex, o valor anterior encontrava-se em 23%, bastante superior aos dados que a Statcounter apresenta, tendo por base a forma como estes também foram recolhidos.

    No entanto, a ideia geral mantém-se: ainda existe uma reduzida percentagem de utilizadores a realmente realizarem o upgrade para o Windows 11, sendo que a maioria ainda se encontra sobre o Windows 10, e deverá manter-se durante os próximos tempos, seja derivado das limitações de hardware ou por opção própria.

  • Kernel do Linux pode perder suporte para processadores i486

    Kernel do Linux pode perder suporte para processadores i486

    Kernel do Linux pode perder suporte para processadores i486

    O kernel de Linux pode vir brevemente a receber algumas mudanças, nomeadamente a nível de suporte para alguns processadores mais antigos no mercado.

    De forma recente, Linus Torvalds, fundador e criador do kernel de Linux, revelou na lista de email da plataforma que pretende descontinuar o suporte do Linux a processadores Intel 486 (i486). Sobre a justificação o mesmo indicou a idade dos mesmos e o facto de ser uma plataforma praticamente em desuso nos dias de hoje.

    De relembrar que os processadores i486 foram lançados em 1989, e oficialmente descontinuados em 2007. Estes foram inicialmente desenhados por Pat Gelsinger, que é atualmente o CEO da Intel.

    É importante relembrar que esta não é a primeira vez que o Linux deixa de suportar plataformas consideravelmente antigas. Em 2012 Torvalds revelou que iria descontinuar o suporte a processadores i386 , e quase uma década depois chega agora a possibilidade de tal acontecer também para i486.

    O mesmo recomendou que, para quem realmente pretenda usar este género de processadores, deveria manter-se sobre o formato do kernel LTS, mas a versão mais atualizada iria perder o suporte.

    Tendo em conta as respostas que foram entretanto deixadas, com mensagens positivas relativamente à remoção, não ser improvável que esta venha realmente a acontecer. Para a grande maioria dos utilizadores que se encontram a usar o Linux, esta medida não teria qualquer impacto, uma vez que certamente se encontram em hardware mais recente.

    Tendo em conta que o Linux 6.1 será a próxima versão LTS, acredita-se que o suporte pode ser removido sobre o Linux 6.2.

  • Alchimist é um novo malware que afeta Windows, Linux e macOS

    Alchimist é um novo malware que afeta Windows, Linux e macOS

    Alchimist é um novo malware que afeta Windows, Linux e macOS

    Um grupo de investigadores revelou ter descoberto um novo ataque, conhecido como “Alchimist”, que parece focar-se em utilizadores do Windows, macOS e Linux.

    Segundo os investigadores da Cisco, este malware encontra-se escrito sobre a linguagem GoLang, em 64 bits, o que o torna compatível com praticamente todos os sistemas operativos que existem. Os atacantes podem rapidamente criar camadas de compatibilidade para os diferentes sistemas, levando a um maior número de vítimas potencialmente afetadas.

    O Alchimist é fornecido como uma plataforma, que os atacantes podem usar para controlar, criar e gerir o malware conforme este se encontra colocado nos sistemas infetados. Os atacantes possuem controlo para conseguir realizar a captura de ecrã, correr comandos e realizar o envio de códigos de forma totalmente remota.

    A maioria das vítimas acabam por instalar o malware através do download de ficheiros infetados da internet ou em campanhas de spam. Tendo em conta que o malware pode ser adaptado para diferentes sistemas, não importa onde os mesmos se encontrem – existe o potencial deste ser afetado se for efetivamente instalado.

  • VirtualBox 7 chega finalmente com suporte para Windows 11 e TPM

    VirtualBox 7 chega finalmente com suporte para Windows 11 e TPM

    VirtualBox 7 chega finalmente com suporte para Windows 11 e TPM

    Depois de meses em desenvolvimento, a versão final do VirtualBox 7 encontra-se finalmente disponível. Para quem costume criar máquinas virtuais, este programa é certamente conhecido, já que é um dos mais usados e inteiramente gratuito para esse fim.

    O VirtualBox 7 chega com o suporte a SecureBoot e TPM 1.2 e 2.0, o que deverá permitir mais suporte sobre o Windows 11. Esta novidade também permite que os utilizadores possam correr de forma nativa o Windows 11 como uma máquina virtual, mantendo-se dentro dos requisitos do sistema e sem terem de realizar modificações no software.

    Outra novidade encontra-se na capacidade de encriptação completa da máquina virtual, juntamente com o suporte para máquinas virtuais na cloud, DirectX 11 e várias melhorias a nível da gestão de perfis. Foram ainda feitas as tradicionais otimizações e melhorias de desempenho, sobretudo na vertente gráfica.

    O download da nova versão, como sempre, pode ser feito a partir do site oficial. Esta encontra-se disponível para Windows, macOS e Linux.

  • Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Os utilizadores do Vivaldi podem preparar-se para receber uma nova versão do navegador em breve, que vai chegar com várias novidades e melhorias interessantes.

    Como se sabe, o Vivaldi é um dos navegadores alternativos ao Chrome com mais personalizações que existe. Os utilizadores podem alterar praticamente qualquer aspeto da sua interface, e é sem dúvida um dos focos do mesmo – contando ainda com a privacidade acrescida para melhorar a proteção durante a navegação web.

    De acordo com a Vivaldi Technologies, a nova versão do Vivaldi 5.5 chega com algumas melhorias e as tradicionais correções, mas contando também com algumas novidades em destaque para melhorar a experiência dos utilizadores.

    painel de tarefas do vivaldi

    Para começar, existe agora um novo painel de tarefas, que permite aos utilizadores melhorarem a sua produtividade durante o uso do navegador. Este novo painel permite que sejam criadas diferentes tarefas para serem feitas, que os utilizadores podem rapidamente controlar.

    As tarefas integram-se ainda com o calendário que também existe no Vivaldi, fornecendo uma integração completa entre os dois e ajudando a permitir as lembranças dos mesmos.

    integração das tarefas com calendário

    Foram ainda feitas melhorias sobre o sistema de preenchimento automático, que agora deve mais rapidamente preencher e identificar campos para escrita de moradas e dados pessoais, ajudando os utilizadores no preenchimento dos formulários online.

    Esta nova versão chega também com suporte nativo para o Snap do Windows 11, facilitando a tarefa de integrar o navegador de diferentes formas no sistema, e de realizar multitasking do mesmo.

    snap do vivaldi no Windows 11

    Quanto ao email e calendário integrados, a nova versão também torna o processo de configuração dos mesmos consideravelmente mais simples, facilitando a tarefa dos utilizadores e permitindo a mais rápida integração dos sistemas.

    A nova versão do Vivaldi 5.5 pode ser descarregada no site oficial da entidade, para Windows, Linux, macOS e Android.

  • Linux kernel 5.19.12 pode danificar ecrãs de portáteis Intel

    Linux kernel 5.19.12 pode danificar ecrãs de portáteis Intel

    Linux kernel 5.19.12 pode danificar ecrãs de portáteis Intel

    Se é utilizador do Linux e possui um portátil com processadores da Intel, talvez seja melhor ter cuidado caso atualize para a versão do Kernel de Linux 5.19.12.

    Ao que parece, esta versão do kernel está a causar estranhos problemas nos sistemas dos utilizadores, sendo que os relatos parecem focados para portáteis que possuem processadores recentes da Intel.

    A nova versão do kernel parece estar a causar problemas com as drivers da gráfica Intel i915, a qual leva o ecrã a apresentar falhas gráficas ou a “piscar” de forma constante depois do kernel ser instalado.

    Num exemplo partilhado por um utilizador, o problema acontece com um portátil que possui o processador i7-1065G7 sobre o Fedora 35.

    Vários utilizadores parecem confirmar problemas também sobre outros chips da Intel de 11ª geração, o que parece confirmar que se trata de algo com esta família de processadores. Curiosamente, alguns utilizadores reportam que realizar a alteração para o kernel 5.19.11 corrige o problema.

    exemplo de problema com kernel

    O problema não parece ser recente, e na verdade existe mesmo um bug reportado da situação faz mais de uma semana. Mas até ao momento ainda não existe nenhuma correção concreta para o problema. No entanto, a falha foi analisada pelo engenheiro Ville Syrjäl, da Intel, o qual confirma que algo está a causar a falha sobre o recente kernel, e que possui potencial para danificar permanentemente o ecrã.

    Segundo o engenheiro, a falha encontra-se sobre o sistema PPS, que aparenta ter um bug na forma como trata o painel LCD dos portáteis e a sua comunicação junto do processador. A falha possui o potencial de causar danos permanentes no ecrã, caso ocorra de forma prolongada.

    A falha parece ter sido corrigida sobre a versão do kernel 5.19.13, que foi entretanto lançada, mas ainda cabe aos utilizadores atualizarem para esta nova versão nos sistemas afetados.

  • Como instalar o Kernel 6.0 do Linux no Ubuntu

    Como instalar o Kernel 6.0 do Linux no Ubuntu

    Como instalar o Kernel 6.0 do Linux no Ubuntu

    A versão final do Kernel de Linux 6.0 já se encontra disponível, e para quem pretenda usar a mesma, agora existe já forma de o instalar na maioria dos distros.

    O Linux Kernel 6.0 chega com algumas alterações, focadas sobretudo a nível da compatibilidade. Para a maioria dos utilizadores, as alterações podem não ser significativas, mas se está a usar hardware recente no mercado, talvez queira também atualizar para garantir que tudo funciona de forma correta.

    Na maioria das distros, o kernel deve ser automaticamente instalado para a versão mais recente durante as próximas semanas. Mas para quem pretenda instalar desde já o mesmo, existem alternativas.

    Neste artigo iremos mostrar como o fazer sobre o Ubuntu 22.04 LTS, embora o processo seja similar entre todas as versões e distros existentes. De notar, no entanto, que este método ainda se encontra longe de ser oficial, e portanto pode causar problemas inesperados no sistema – se está com receio, talvez seja melhor aguardar pela disponibilização oficial.

    Para começar, inicie o terminal do sistema e verifique se o mesmo está completamente atualizado, usando o comando: sudo apt update && sudo apt full-upgrade

    Depois, é também necessário certificar-se que o Secure Boot não está ativo. Apesar de os kernels serem oficiais, estes não se encontram assinados para já, e portanto, vão falhar no arranque caso o Secure boot esteja ativo. Deve realizar este procedimento na BIOS do sistema.

    Feito isso, apenas necessita de voltar ao terminar e instalar a ferramenta de Mainline Tool, usando os seguintes comandos:

    sudo add-apt-repository ppa:cappelikan/ppa

    sudo apt update

    sudo apt install -y mainline

    Com a ferramenta instalada, será uma questão de iniciar a mesma, selecionar o kernel pretendido e instalar o mesmo. A tarefa deve ser realizada automaticamente, terminando com o reboot do sistema.

    kernel 6.0 no linux ubuntu

    Se tudo tiver sido feito corretamente, o sistema deve arrancar agora sobre a mais recente versão do Kernel de Linux. Pode agora aproveitar todas as melhorias.

  • Kernel de Linux 6.0 já se encontra disponível

    Kernel de Linux 6.0 já se encontra disponível

    Kernel de Linux 6.0 já se encontra disponível

    Depois de um longo processo de desenvolvimento, finalmente temos a nova versão do Linux kernel 6.0.

    Faz apenas algumas horas que Linus Torvalds revelou a versão final do kernel de Linux, na sua v6.0. Segundo o próprio também refere, mesmo tratando-se de uma nova versão inteira, esta não conta com grandes mudanças – embora certamente tenham sido feitas várias correções e otimizações em geral.

    Segundo Torvalds, o único motivo pelo qual ainda se usa a numeração do kernel será basicamente para mais facilmente identificar as novas versões, e não é algo que o mesmo considere como relevante para indicar a chegada de novas funcionalidades ou de grandes mudanças.

    A grande maioria das mudanças feitas nesta nova versão correspondem a otimizações na compatibilidade com hardware, que devem tornar o suporte do mesmo a um mais vasto conjunto de componentes. Existe um novo driver V3D para o Raspberry Pi, que vai permitir o suporte a gráficas RDNA3 da AMD, juntamente com a compatibilidade (embora ainda experimental) para as placas Intel Arc.

    Foram ainda feitas melhorias a nível da segurança, como alterações sobre a gestão do setgroups() e do módulo de segurança SafeSetID. Existe ainda suporte para o sistema de encriptação ARIA e melhorias a nível do suporte a sistemas de virtualização.

    Como sempre, a nova versão do Kernel do Linux encontra-se disponível a partir do GitHub, e todos poderão descarregar o mesmo caso necessitem. Espera-se que a nova versão comece brevemente a ser implementada em alguns distros mais populares no mercado.

  • Ubuntu 22.10: conheça todas as novidades da nova versão

    Ubuntu 22.10: conheça todas as novidades da nova versão

    Ubuntu 22.10: conheça todas as novidades da nova versão

    A Canonical já se encontra a testar a nova versão do Ubuntu 22.10, que vai chegar com várias melhorias e novidades interessantes para os utilizadores.

    O novo Ubuntu 22.10 “Kinetic Kudu” vai ser oficialmente lançado a 20 de Outubro de 2022, mas os utilizadores que pretendam testar o sistema antes disso podem agora verificar a versão Beta, que já se encontra disponível.

    Entre as maiores mudanças desta versão encontra-se a chegada da interface GNOME 43, a qual vai permitir obter também algumas melhorias de destaque no sistema. Uma delas pode encontrar-se sobre o novo menu de definições rápidas, que permite aos utilizadores controlarem rapidamente algumas configurações do sistema, diretamente da barra de notificações do mesmo.

    Nesta secção os utilizadores podem configurar algumas opções rápidas – para comparação, é similar às definições rápidas do Android – com controlos para o Wi-fi, Bluetooth, modo de energia, entre outras.

    configurações rápidas do Ubuntu

    As Definições do sistema também receberam algumas melhorias, sendo que a janela agora adapta-se diretamente ao tamanho que seja aplicada para a mesma, com os conteúdos a ajustarem-se ao espaço existente.

    Também dentro das definições as opções disponíveis encontram-se mais organizadas e ajustadas para serem mais simples de se usar, e de se encontrar o que realmente se pretende.

    Novas definições do Ubuntu 22.10

    Também o Nautilus 43 recebem algumas melhorias, sendo que a interface do mesmo agora adapta-se dinamicamente ao tamanho das janelas, com algumas das configurações a serem automaticamente ajustadas para tal.

    Gestor de Ficheiros Ubuntu 22.10

    Outra grande mudança encontra-se a nível do sistema de som, que agora usa o sistema da Pipewire – ficando a par com o que se encontra em vários outros distros. A última vez que o Ubuntu tinha recebido uma mudança tão drástica no sistema de áudio aconteceu com o Ubuntu 8.04 LTS.

    Uma das vantagens do Pipewire encontra-se no facto que este sistema encontra-se com um desenvolvimento mais ativo, e conta com menos bugs que as versões alternativas existentes do PulseAudio. Conta ainda com menos uso de recursos e uma melhor compatibilidade com o hardware.

    Esta versão conta ainda com o Kernel de Linux 5.19, que é a versão mais recente atualmente disponível no mercado. Os utilizadores podem, desta forma, obter todo o desempenho adicional que seria possível com o mesmo.

    Para quem esteja interessado em testas esta versão, o mesmo encontra-se disponível em formato de testes sobre o site do Ubuntu. No entanto, é importante sublinhar que a versão atualmente disponível ainda é considerada “beta”, e como tal pode conter bugs ou falhas – e não deve ser usada em sistemas de produção que necessitem de software estável.

  • Edge Canary vai começar a receber duas atualizações por dia

    Edge Canary vai começar a receber duas atualizações por dia

    Edge Canary vai começar a receber duas atualizações por dia

    Para quem gosta de estar sempre na ponta das novidades, e usa o navegador Edge, existem agora boas notícias. A Microsoft confirmou que vai lançar mais atualizações para o navegador, praticamente todos os dias.

    Como se sabe, o Canary é o canal mais avançado de desenvolvimento do Edge, onde os utilizadores podem obter as mais recentes funcionalidades e atualizações, mas ao mesmo tempo é onde também existe o maior potencial de bugs e falhas, não sendo o canal recomendado para quem pretenda um navegador “estável”.

    No entanto, é uma forma de os interessados acederem a novas funcionalidades em primeira mão. Este canal tende a receber várias atualizações por semana, mas a Microsoft encontra-se agora a comprometer a lançar ainda mais atualizações para o futuro.

    De acordo com a empresa, o canal Canary do Edge vai agora começar a fornecer duas atualizações por dia. Ou seja, todos os dias o canal vai receber pelo menos duas atualizações com as mais recentes novidades e correções lançadas para o navegador – obviamente, com o risco de problemas associados.

    A empresa afirma que isto irá permitir aos utilizadores terem ainda mais rápido acesso a todas as novidades do navegador, mas também como forma de poderem deixar o feedback sobre algumas das novidades o quanto antes.

    O ponto negativo será que, tendo em conta o volume mais elevado de atualizações, os utilizadores também necessitam de reiniciar o navegador mais vezes para instalar as mesmas. Isto caso pretendam obter a versão mais recente que se encontre – nada impede de continuar a usar uma versão mais antiga.

    Por agora, esta novidade apenas se vai encontrar sobre o Edge Canary para Windows, sendo que as versões para Linux, macOS e Android vão manter o ritmo normal. Os interessados podem aceder ao Edge Canary a partir do site da entidade.

  • Malware “Chaos” agora infeta sistemas Windows e Linux para ataques DDoS

    Malware “Chaos” agora infeta sistemas Windows e Linux para ataques DDoS

    Malware “Chaos” agora infeta sistemas Windows e Linux para ataques DDoS

    As redes de botnet são responsáveis por alguns dos maiores ataques que se registaram nos últimos meses, e existe uma rede em particular que tem vindo a ganhar bastante popularidade, conhecida simplesmente como “Chaos”.

    Esta botnet encontra-se a expandir as suas atividades, e agora possui um novo alvo, tendo em conta que se encontra a usar malware focado para sistemas Windows e Linux, no sentido de usar os recursos dos sistemas associados para ataques DDoS e para mineração de criptomoedas.

    Segundo os investigadores da empresa Lumen, o malware encontra-se focado para ser usado em virtualmente qualquer sistema, desde pequenos dispositivos da Internet das Coisas para grandes servidores. Tendo sido criado em linguagem de programação Go, este pode ser usado em arquiteturas x86, x86-64, AMD64, MIPS, MIPS64, ARMv5-ARMv8, AArch64, e PowerPC.

    O malware propaga-se, sobretudo, pela exploração de vulnerabilidades nos sistemas e pela tentativa de acesso via SSH, usando também tokens e senhas roubadas em ataques anteriores para realizar o acesso.

    propagação do malware

    Uma vez instalado no sistema, o malware começa por criar uma backdoor que será usada pelos atacantes para realizar o acesso aos sistemas infetados, bem como para envio de comandos sobre no que esses sistemas serão usados.

    Os investigadores afirmam que a grande maioria da infraestrutura da botnet encontra-se localizada na China, com a origem dos servidores de controlo a ser também deste local.

    Uma vez instalado, o malware pode então ser usado para a mineração de criptomoedas, usando o poder de processamento dos sistemas infetados, bem como para usar os mesmos em ataques DDoS. Tendo em conta que o malware encontra-se adaptado para um vasto conjunto de dispositivos, existe o potencial da rede botnet ser bastante larga.

    Existe uma lista de domínios e IPs conhecidos por serem usados para o controlo dos sistemas infetados, mas este encontra-se em constante atualização. O foco do malware, no entanto, aparenta ser entidades localizadas na Europa, onde os sistemas são usados para ataques DDoS em larga escala.

  • Subsistema de Linux no Windows recebe suporte a “systemd”

    Subsistema de Linux no Windows recebe suporte a “systemd”

    Subsistema de Linux no Windows recebe suporte a “systemd”

    Os utilizadores do subsistema de Linux no Windows podem agora beneficiar do suporte a systemd sobre o mesmo, o que vai permitir trazer um novo nível de compatibilidade para as aplicações que podem ser instaladas no sistema.

    O systemd é uma funcionalidade do sistema Linux, que gere o arranque de processos e serviços durante o arranque do sistema operativo. Este é também um componente essencial para muitos gestores de sistemas que pretendam mais rapidamente gerir os conteúdos do mesmo.

    Uma vez que o systemd é responsável por iniciar todos os restantes processos no sistema, este é um dos primeiros que corre durante o processo de arranque do kernel. Todos os restantes processos do sistema encontram-se depois “dentro” do processo principal do systemd.

    Com a chegada do mesmo ao WSL, as aplicações onde seja obrigatoriamente necessário o suporte a systemd podem agora correr sobre o sistema. Isto inclui aplicações como Snap e microk8s (Kubernetes).

    De momento o suporte apenas se encontra para a versão de teste do WSL, que se encontra disponível para os utilizadores do programa Insider. Mas espera-se que venha a chegar para mais utilizadores durante os próximos meses.

    Para quem esteja dentro do programa de testes da Microsoft, e pretenda atualizar para o WSL 0.67.6, poderá fazer essa tarefa com o comando “wsl –update”.

    É ainda necessário adicionar os seguintes comandos sobre o ficheiro /etc/wsl.conf:

    [boot]

    systemd=true

    Esta novidade vai chegar tendo em conta o apoio da Canonical para o desenvolvimento do sistema para o WSL.

  • Rússia pretende deixar de lado o Windows e adotar apenas Linux

    Rússia pretende deixar de lado o Windows e adotar apenas Linux

    Rússia pretende deixar de lado o Windows e adotar apenas Linux

    A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem vindo a manter-se faz meses, o que causa impactos em vários setores. No setor da tecnologia, desde o início do conflito temos vindo a ver algumas mudanças, e as mais recentes parecem estar agora para surgir do lado russo.

    As autoridades russas parecem ter planos para começar a deixar de usar o Windows sobre os seus sistemas, adotando invés disso o Linux. Em parte, esta medida estaria a ser estudada derivado da Microsoft, criadora do Windows, ser uma empresa norte-americana.

    Várias fontes apontam que as autoridades locais se encontram a realizar a mudança de sistemas em vários dispositivos associados com o governo, instalando no mesmo versões adaptadas do Linux.

    No entanto, esta tarefa pode ser algo consideravelmente difícil de se implementar, tendo em conta que o Windows continua a ser o sistema dominante pelos computadores na Rússia. Atualmente estima-se que 95% dos sistemas na Rússia tenham o sistema operativo da Microsoft.

    É importante notar que esta não será a primeira vez que a Rússia tenta afastar-se do sistema operativo da Microsoft. No passado, alguns rumores indicavam que a empresa estaria a desenvolver o Astra Linux OS, um sistema baseado no Linux e que pretendia substituir o Windows em computadores usados para tarefas militares e de estado.

    Ainda assim, estima-se que a transição venha a ser lenta, podendo mesmo demorar anos a ficar inteiramente concluída – e tendo em conta os problemas que se verificam com o conflito com a Ucrânia, é possível que essa tarefa fique ainda mais complicada.

  • Firefox 105 já está disponível com melhorias de desempenho

    Firefox 105 já está disponível com melhorias de desempenho

    Firefox 105 já está disponível com melhorias de desempenho

    Faz apenas algumas semanas que foi disponibilizada a versão do Firefox 104, contando com algumas melhorias para o sistema de PiP e correções para diferentes aspetos de desempenho. No entanto, parece que ainda existem melhorias que podem ser feitas, e a nova versão do Firefox 105 pretende corrigir exatamente isso.

    A nova versão do navegador da raposa encontra-se agora disponível para todos os utilizadores, contando com várias melhorias focadas para o desempenho em sistemas Windows e Linux.

    A lista de alterações da nova versão engloba várias melhorias focadas para otimizar o desempenho do navegador sobre o Windows e o Linux, que deverão ser verificadas pelos utilizadores nos dois sistemas

    No caso do Windows, a Mozilla revela que o Firefox 105 conta com uma melhor gestão da RAM em situações onde o sistema se encontra severamente limitado na sua capacidade. No caso do Linux, a mesma medida foi também aplicada, contando ainda com algumas otimizações focadas para as versões mais recentes do sistema.

    Firefox 105 janela de acerca

    Foram ainda corrigidas várias falhas de segurança, sendo que quatro eram consideradas de gravidade elevada, duas como moderada e duas como baixa. Como tal, a atualização é recomendada nem que seja por estas correções.

    Os utilizadores do Firefox devem receber automaticamente a nova versão caso tenham o sistema de atualizações automáticas ativo, ou poderá ser feita manualmente pelo site do Firefox.

  • Microsoft Teams guarda tokens de acesso sem proteção no sistema

    Microsoft Teams guarda tokens de acesso sem proteção no sistema

    Microsoft Teams guarda tokens de acesso sem proteção no sistema

    Se utiliza o Microsoft Teams no desktop, existe uma forte possibilidade que os tokens de acesso à sua conta na plataforma estejam a ser armazenados no sistema sem qualquer proteção.

    A falha foi descoberta por um grupo de investigadores da empresa de segurança Vectra, na qual é indicado que a aplicação para Windows, macOS e Linux do Microsoft Teams armazena conteúdos potencialmente sensíveis no sistema, sem qualquer género de proteção.

    Em causa encontram-se os tokens de acesso à conta, que o programa usa para aceder à plataforma online como “login” em cada utilizador. Este token é guardado, segundo os investigadores, no próprio sistema, mas sem qualquer género de proteção. Além disso, também é armazenado o token de autenticação em duas etapas.

    Teoricamente, um atacante com acesso ao sistema pode obter estes dados para realizar um ataque sobre a conta dos utilizadores, obtendo assim acesso à mesma e a todos os conteúdos nela existentes. O mais grave será que o ataque pode ser feito sem praticamente qualquer técnica especial – os dados estão armazenados de forma clara no sistema, sem qualquer proteção ou encriptação, e qualquer um lhes pode aceder.

    A falha foi inicialmente descoberta em Agosto de 2022, e apesar de os investigadores terem reportado a mesma para a Microsoft, a empresa acredita que esta não é uma falha grave – e como tal, não foi corrigida.

    Tendo em conta que será improvável a Microsoft corrigir este problema, os investigadores recomendam que os utilizadores apliquem medidas para evitar possíveis roubos de contas. Uma delas será usar um navegador invés da app oficial do Teams para aceder ao serviço – nomeadamente o Edge – o que deverá ajudar a resolver o problema.

    Para os utilizadores do Linux, tendo em conta que a Microsoft encontra-se a descontinuar a versão oficial da sua app, o recomendado será também mudar para a versão web pelo navegador.

  • Skype revela novas funcionalidades para os utilizadores Insider

    Skype revela novas funcionalidades para os utilizadores Insider

    Skype revela novas funcionalidades para os utilizadores Insider

    Por esta altura, o Skype não é uma das plataformas mais populares de comunicação, mas a Microsoft continua a tentar integrar a mesma com novas funcionalidades e melhorias.

    A mais recente versão do Skype Insider Build 8.89.76.102 chega com ainda mais novidades, que parecem focadas em tentar cativar os utilizadores para a plataforma. Entre as novidades encontram-se um novo sistema de notificações, juntamente com acesso rápido a imagens de perfil e várias melhorias nas ações rápidas.

    Foram ainda feitas as tradicionais otimizações de desempenho e correção de bugs gerais da app, que devem melhorar a experiência para os utilizadores finais.

    Esta nova versão encontra-se disponível, para já, sobre todos os utilizadores que esteja no programa Insider da empresa. A mesma deve chegar aos diferentes dispositivos durante os próximos dias. A nova versão encontra-se disponível para Windows, Linux, Android, iOS e macOS.

  • Meta anuncia Fundação PyTorch para acelerar progresso na investigação de IA

    Meta anuncia Fundação PyTorch para acelerar progresso na investigação de IA

    Meta anuncia Fundação PyTorch para acelerar progresso na investigação de IA

    Desde 2016, quando a Meta estabeleceu uma parceria com a comunidade de Inteligência Artificial (IA) para criar a estrutura da PyTorch para investigação, a colaboração tem sido essencial para o seu sucesso. Com milhares de participantes que criaram mais de 150 000 projetos na estrutura, a PyTorch tornou-se uma das principais plataformas na investigação e produção para toda a comunidade de IA.

    Hoje, a Meta anuncia que o projeto vai transitar para a recém-lançada Fundação PyTorch, que vai fazer parte da organização sem fins lucrativos Fundação Linux, um consórcio de tecnologia cuja principal missão é o desenvolvimento colaborativo de software open-source.

    A criação da Fundação PyTorch garante que as decisões vão ser tomadas de forma transparente e aberta por um grupo diversificado de membros do conselho durante os próximos anos. O órgão de gestão vai ser composto por representantes da AMD, Amazon Web Services, Google Cloud, Meta, Microsoft Axure e Nvidia, com a intenção de se expandir ainda mais, ao longo do tempo.

    O compromisso com a investigação de IA orientada para a comunidade

    A PyTorch foi criada a partir de uma filosofia de open-source, que coloca a comunidade em primeiro lugar, e que não vai sofrer alterações com a transição para a Fundação. Quando os investigadores e os programadores fazem o seu código em open-source, tornam possível que pessoas de todo o mundo partilhem o seu trabalho, aprendam com os avanços e, depois, contribuam de novo para a comunidade de IA.

    No futuro, todos os que contribuíram para esta estrutura vão beneficiar de uma gestão robusta, de uma liderança diversificada e de investimentos adicionais fornecidos pelos novos parceiros da Fundação PyTorch.

    A Fundação vai empenhar-se para seguir quatro princípios: permanecer aberta, manter um branding neutro, permanecer justa e estabelecer uma identidade técnica forte. Uma das suas prioridades principais é manter uma separação clara entre o negócio e a gestão técnica da PyTorch.

    A Meta vai continuar a investir na PyTorch e a utilizá-la como a estrutura principal para a investigação e produção de IA. A transição não significa que vão ser feitas alterações ao código, ao projeto principal ou aos modelos operacionais dos programadores da PyTorch.

    A Meta trabalhou de forma consistente para cultivar o crescimento orientado para a comunidade que impulsionou o sucesso da PyTorch, ao direcionar centenas de engenheiros para a estrutura e ao apoiar o desenvolvimento de produtos e o alcance da comunidade.

    A ciência aberta está no centro do trabalho da Meta em IA, quer se trate de lançar código para grandes modelos de idiomas, sistemas de visão computacional auto-supervisionados, novos conjuntos de dados inovadores, ou plataformas de IA incorporadas.

    A Meta acredita que esta abordagem permite uma evolução mais rápida na criação e no desenvolvimento de novos sistemas, que vão abordar as necessidades do mundo real e responder a perguntas fundamentais sobre a natureza da inteligência. Com a criação da Fundação PyTorch, toda a comunidade de IA está posicionada para evoluir neste campo de novas e entusiasmantes formas.

  • Google Chrome recebe atualização de emergência para falha zero-day

    Google Chrome recebe atualização de emergência para falha zero-day

    Google Chrome recebe atualização de emergência para falha zero-day

    A Google disponibilizou durante o dia de ontem uma nova atualização de emergência para o Google Chrome, focada em corrigir uma falha zero-day.

    A nova versão do Chrome 105.0.5195.102 encontra-se disponível para Windows, Mac e Linux, sendo que se foca em corrigir uma falha zero-day que a empresa acredita encontrar-se a ser usada para ataques. Esta marca também a sexta atualização este ano ao Chrome lançada para corrigir este género de falhas.

    Segundo a empresa, a falha CVE-2022-3075 encontra-se a ser ativamente explorada para ataques pela web, pelo que a empresa terá lançado a nova atualização para evitar tal medida. A empresa afirma que a atualização encontra-se a chegar a todos os utilizadores da versão estável do navegador, podendo no entanto ainda demorar alguns dias.

    Tendo em conta a gravidade da falha, e o potencial de ser usada em ataques, a Google ainda não revelou detalhes técnicos da mesma. Esta terá apenas referido que a falha foi identificada por um investigador de segurança que optou por ficar anónimo.

    A atualização deve ser instalada automaticamente, mas os utilizadores são aconselhados a verificarem se existe alguma atualização a partir da página “chrome://settings/help”.

  • Windows 11 volta a ganhar terreno junto da Steam

    Windows 11 volta a ganhar terreno junto da Steam

    Windows 11 volta a ganhar terreno junto da Steam

    A Valve revelou os novos dados respeitante ao uso de hardware e software da Steam, que analisa os sistemas onde a plataforma da empresa se encontra instalada. Os dados são respeitantes ao mês de Agosto de 2022, e no que respeita a sistemas operativos existem algumas mudanças.

    Antes de tudo, será importante notar que estes dados são recolhidos diretamente dos sistemas que possuem a Steam instalado e dos utilizadores que autorizam essa recolha. Como tal, podem não ser totalmente corretos sobre todo o mercado.

    No entanto, de acordo com os dados, o Windows 11 registou um ligeiro aumento na taxa de utilização no mercado em comparação com o mês anterior. Durante agosto o sistema passou a ter uma quota de utilização de 23.78%, aumentando assim 2.66% face ao mês anterior.

    Ainda falta algum espaço para que o Windows 11 venha a ultrapassar a sua versão anterior, mas o caminho está a ser feito para isso. O Windows 10 conta atualmente com uma quota de utilização de 69.06%, o que corresponde a menos 4.11% face ao mês anterior.

    Curiosamente, ainda existe 2.6% de utilizadores da Steam sobre o Windows 7, mesmo que o sistema já não receba atualizações oficiais da Microsoft.

    A lista termina com o macOS com 2.5%, com um crescimento de 0.76%, seguindo-se os sistemas Linux com 1.27% e um crescimento de 0.04% face ao mês anterior.

  • Microsoft vai descontinuar aplicação do Teams para Linux

    Microsoft vai descontinuar aplicação do Teams para Linux

    Microsoft vai descontinuar aplicação do Teams para Linux

    Se é utilizador do Linux e costuma também aceder ao Microsoft Teams, agora vai ter menos uma forma de o realizar. Isto porque a Microsoft confirmou que vai descontinuar o suporte da app oficial do Microsoft Teams para Linux.

    De acordo com a mensagem enviada para os utilizadores da aplicação no Linux, a empresa espera descontinuar a mesma em Dezembro deste ano, altura em que a mesma deixa de receber novas atualizações.

    Como alternativa, a empresa recomenda que os utilizadores de sistemas Linux adotem a nova aplicação PWA do Teams caso continuem a necessitar de aceder à plataforma, a qual fornece praticamente todas as mesmas funcionalidades.

    A Microsoft justifica esta medida com a indicação de que a app PWA fornece mais funcionalidades e encontra-se constantemente atualizada, sendo a melhor opção para os utilizadores neste sistema. A empresa espera disponibilizar a PWA antes da versão nativa para Linux deixar de ter suporte.

    No entanto, existe um senão: a total experiência do Microsoft Teams no Linux, via a PWA, apenas irá encontrar-se disponível para os utilizadores do Google Chrome ou do Microsoft Edge. Tendo em conta que a maioria dos utilizadores neste sistema encontram-se possivelmente no Firefox, isso pode vir a ser problemático.

    De relembrar que a aplicação nativa do Microsoft Teams para Linux era baseada em Electron e tinha sido lançada pela empresa em 2019.

  • Malware esconde-se em imagens do telescópio James Webb

    Malware esconde-se em imagens do telescópio James Webb

    Malware esconde-se em imagens do telescópio James Webb

    Existem formas criativas por onde malware se pode propagar, mas esconder o mesmo em imagens é talvez uma das mais obscuras. Recentemente foi identificada uma nova campanha de malware, que esconde os conteúdos maliciosos sobre imagens do telescópio James Webb.

    Apelidada de “GO#WEBBFUSCATOR”, esta campanha foi descoberta por investigadores da empresa de segurança Securonix, e basicamente esconde o malware em imagens que, supostamente, foram retiradas do telescópio.

    O malware encontra-se desenvolvido em linguagem de programação Golang, e como tal adapta-se a diferentes sistemas Windows, Linux e Mac.

    O ataque começa quando as vítimas recebem uma mensagem de email de phishing, normalmente com um ficheiro do Word anexado. No entanto, este ficheiro contém uma macro que, ao ser executada, acaba por descarregar para o sistema um ficheiro de imagem JPG.

    O curioso será que a imagem é onde o malware verdadeiramente se encontra. Inicialmente, a imagem nada mais parece que uma foto capturada pelo telescópio James Webb, mas quando descodificada no sistema acaba por se transformar num ficheiro EXE, que é depois usado para instalar o malware no sistema.

    exemplo da imagem de malware

    Se aberta num visualizador de imagens, esta apresenta a foto da galáxia SMACS 0723, que foi publicada pela NASA em Julho de 2022. No entanto, o código da imagem demonstra que existe mais conteúdo dentro da mesma do que apenas a imagem, mais concretamente o malware que acaba por ser instalado no sistema.

    A técnica não é certamente nova, mas demonstra que ainda existem formas de tentar inovar para ocultar as atividades maliciosas. Para a maioria dos utilizadores, o conteúdo final acaba por ser uma simples imagem, quando na verdade existe algo por detrás disso que pode afetar seriamente o sistema.

  • Aplicação notifica sempre que dados são enviados para a Google

    Aplicação notifica sempre que dados são enviados para a Google

    Aplicação notifica sempre que dados são enviados para a Google

    Já parou para pensar na quantidade de dados que a Google recebe todos os dias da sua parte? Cada vez que acede a um site, dados são enviados para a Google no mais variado género de situações. E agora, um programador decidiu dar mais destaque a isso mesmo com uma nova aplicação.

    Bert Hubert, criador do reconhecido sistema do PowerDNS e ativista da privacidade online, revelou ter criado uma pequena ferramenta que possui apenas um objetivo: alertar sempre que informação seja enviada para a Google.

    Apelidada de “Googerteller”, esta aplicação emite um pequeno sinal sonoro sempre que dados sejam enviados do sistema para os servidores da Google, durante a navegação pela internet. O objetivo de Hubert era compreender melhor a quantidade de dados que, muitos sem sequer se aperceberem, estão a ser enviados para os sistemas da Google.

    A aplicação usa uma lista de endereços IP reconhecidos da Google, e onde cada vez que um pedido seja enviado para os mesmos, um sinal sonoro é emitido. O resultado é surpreendente, até para quem considere estar “livre” do Google.

    Cada vez que se coloca uma letra na barra de pesquisa, ou navega normalmente por um site, ações dentro do mesmo são reencaminhadas para a Google, informando sobre o que está a ser feito, onde e como.

    Por agora, Googerteller apenas se encontra disponível para Linux, mas pode ser ajustado também para funcionar em macOS – com pequenas alterações no código fonte. Todo o programa pode ser analisado a partir deste link.

  • LibreOffice 7.4 chega com várias novidades e melhorias

    LibreOffice 7.4 chega com várias novidades e melhorias

    LibreOffice 7.4 chega com várias novidades e melhorias

    Os utilizadores do LibreOffice podem preparar-se para começarem a receber a nova versão da suíte de produtividade. A The Document Foundation (TDF) revelou hoje a chegada do novo LibreOffice 7.4 para Windows, macOS e Linux.

    Esta nova versão chega com várias melhorias e algumas novidades, sendo que um dos maiores destaques encontra-se no suporte a imagens WebP e a ficheiros EMZ e WMZ.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do Gestor de Extensões, bem como várias otimizações para tornarem o desempenho das aplicações ainda maior em vários sistemas.

    Foram também feitas melhorias na compatibilidade com os documentos criados pelo Microsoft Office, que devem ajudar para quem ainda use os dois programas ou esteja em ambientes onde recebe documentos criados no mesmo.

    Os interessados podem descarregar a versão mais recente a partir do site oficial do LibreOffice.

  • Chrome recebe nova atualização para corrigir 11 falhas de segurança

    Chrome recebe nova atualização para corrigir 11 falhas de segurança

    Chrome recebe nova atualização para corrigir 11 falhas de segurança

    Se utiliza o Google Chrome para navegação no dia a dia, não se esqueça de atualizar para a versão mais recente que se encontra hoje disponível.

    A Google lançou hoje a nova versão do Chrome, que conta com algumas correções importantes de segurança. A nova versão será a 104.0.5112.101, no caso do Linux e MacOS, ou a 104.0.5112.102 no caso do Windows.

    Esta nova versão surge para corrigir, segundo a Google, 11 falhas de segurança descobertas nas últimas semanas. Destas encontra-se ainda uma falha zero-day, pelo que a empresa recomenda aos utilizadores atualizarem o navegador o quanto antes.

    Como é costume, a Google não revelou muitos detalhes sobre as falhas, para permitir que os utilizadores tenham tempo de atualizar as suas instalações de forma segura. Mas mais detalhes devem ser revelados ao longo dos próximos meses.

    No entanto, das informações reveladas, as falhas encontram-se todas relacionadas com a gestão de memória, o que pode indicar também a origem das mesmas. Os detalhes sobre a falha zero-day, no entanto, não foram detalhados.

    As novas versões devem ser fornecidas automaticamente para todos os utilizadores do Chrome, bastando reiniciar o mesmo para que estas sejam aplicadas. No entanto, caso pretenda verificar manualmente, basta aceder ao menu de Acerca do Google Chrome e verificar se existe alguma atualização.

  • Microsoft e Canonical anunciam chegada do .NET 6 ao Linux

    Microsoft e Canonical anunciam chegada do .NET 6 ao Linux

    Microsoft e Canonical anunciam chegada do .NET 6 ao Linux

    A comunidade de programação em linguagem .NET recebeu hoje grandes novidades da Microsoft, com a confirmação que a mesma vai começar a ser suportada sobre o Linux.

    A Microsoft e a Canonical confirmaram que vão trazer o suporte para o .NET 6 de forma nativa para o Linux, através do Ubuntu 22.04 LTS. Por agora apenas estará disponível para as arquiteturas x64, mas brevemente deve chegar também para Arm64.

    Os pacotes necessários para correr a linguagem de programação no Linux podem ser instalados usando a linha de comandos, com o comando “apt install”.

    Tudo o que os utilizadores no Ubuntu necessitam de realizar será usar o comando “apt install dotnet6” para instalarem todos os pacotes e dependências necessárias para a linguagem de programação ser suportada no sistema.

    Ambas as empresas trabalharam em conjunto para que os pacotes estejam adaptados ao sistema e funcionem sem configurações adicionais necessárias. Esta medida vai ainda reforçar a parceria entre as duas empresas, e certamente que será benéfica para os utilizadores do sistema Linux.

  • APIC/EPIC: Descoberta nova vulnerabilidade sobre chips da Intel

    APIC/EPIC: Descoberta nova vulnerabilidade sobre chips da Intel

    APIC/EPIC: Descoberta nova vulnerabilidade sobre chips da Intel

    Existe uma nova vulnerabilidade a afetar os chips mais recentes da Intel, que pode permitir o roubo de dados que nem mesmo o kernel possui acesso.

    A falha, descoberta pela empresa de segurança Sophos, foi apelidada de APIC/EPIC (ou ÆPIC), e trata-se de uma vulnerabilidade existente sobre os mais recentes processadores da Intel. A falha, se explorada com sucesso, pode permitir o acesso a dados sensíveis existentes na base do chip e enviados para a memória do sistema.

    No entanto, antes de começar a pensar como se proteger, é importante ter em conta que esta falha possivelmente não vai ser algo que afete muitos utilizadores de forma considerável. Existe, mas o potencial de levar a roubos sensíveis de dados é bastante baixa – não apenas por ser relativamente complicado de aceder aos mesmos, como ainda apenas o é possível tendo acesso físico ao sistema.

    Os detalhes técnicos da falha são bastante extensos, e envolvem algumas das medidas de proteção de leitura e escrita de código na RAM dos sistemas, existentes nos processadores da Intel.

    Mas na sua base, esta vulnerabilidade permite contornar algumas proteções existentes nos chips da Intel, que darão acesso ao conteúdo da memória de um determinado programa – e até mesmo conteúdos que o kernel do sistema não pode diretamente aceder. A falha encontra-se sobre o chip APIC, que se encontra presente nos processadores da Intel, e a proteção da Intel SGX.

    De acordo com a lista de processadores afetados, revelada pela Intel, esta afeta praticamente todos os modelos da 10 e 11 geração de processadores da empresa. Para a 12ª geração apenas os processadores focados para ambientes de servidores são diretamente afetados.

    Curiosamente, a falha não pode ser explorada nos recentes processadores porque a Intel descontinuou o uso da tecnologia SGX sobre os mesmos.

    Além disso, a falha apenas pode ser explorada em software que faça uso explicito do SGX da Intel. Portanto, nem todo o software pode ser contornado por esta falha. Por fim, a falha apenas pode ser explorada em sistemas onde o atacante também já tenha acesso root ou administrativo – ou seja, com métodos mais viáveis para realizar o roubo de dados.

    Seja como for, trata-se de uma vulnerabilidade que a Intel já confirmou e espera-se que venha a lançar o patch em breve. A empresa encontra-se ainda a trabalhar com os programadores do Kernel de Linux para lançar o patch no mesmo, que deve ser suficiente para corrigir a falha em ambientes de servidores.

  • Linux Mint agora conta com ferramenta de upgrade gráfica

    Linux Mint agora conta com ferramenta de upgrade gráfica

    Linux Mint agora conta com ferramenta de upgrade gráfica

    Os utilizadores do Linux Mint agora podem mais rapidamente realizar o upgrade para a nova versão do sistema operativo. A equipa de desenvolvimento do sistema revelou que a nova ferramenta de upgrade gráfica já se encontra disponível.

    Com esta nova ferramenta, os utilizadores podem rapidamente realizar o upgrade do Linux Mint 20.3 para a mais recente versão do Mint 21. Esta será a primeira vez que os utilizadores do sistema vão poder realizar o upgrade de uma versão do mesmo em formato gráfico, num processo que deverá ser consideravelmente mais simples do que o existente para as versões anteriores.

    Apesar de toda a ferramenta ter sido criada para tornar o processo seguro e rápido, os utilizadores ainda são aconselhados a realizarem o backup dos seus conteúdos antes do procedimento.

    Linux Mint upgrade

    Os passos necessários para realizar o upgrade podem ser verificados sobre o site da distribuição, sendo bastante simples de realizar mesmo por utilizadores com poucos conhecimentos técnicos.

    Espera-se que as futuras versões do sistema venham a integrar esta nova ferramenta para upgrades simplificados entre grandes versões do mesmo.

  • Ubuntu 22.04.1 adiado por grave bug sobre pacotes Snap

    Ubuntu 22.04.1 adiado por grave bug sobre pacotes Snap

    Ubuntu 22.04.1 adiado por grave bug sobre pacotes Snap

    O Ubuntu é, possivelmente, uma das variantes do Linux mais conhecidas no mercado. Este conta com um padrão de lançamentos regulares e atualizações constantes, e os fãs do mesmo estavam à espera da chegada do Ubuntu 22.04.1 durante o dia de hoje.

    No entanto, para grande surpresa, isso não aconteceu. Mas por bons motivos.

    Ao que parece, foi recentemente descoberto um grave bug sobre o sistema, que poderia ter impacto nos utilizadores que usam aplicações Snap – o formato de instalação criado especificamente para o Ubuntu.

    De acordo com a descrição do bug, em sistemas que tenham sido instalados com a opção de OEM – normalmente usada para fabricantes – as aplicações Snap poderiam apresentar problemas de arranque, deixando totalmente de funcionar.

    A falha foi descoberta pouco antes da versão final chegar junto dos utilizadores, e para evitar problemas, optou-se por adiar o lançamento.

    Lukasz Zemczak, engenheiro da Canonical, afirma que este bug poderia causar graves impactos para os utilizadores que fossem instalar a nova versão, e para evitar problemas, foi aconselhado o adiamento da disponibilidade da nova versão.

    Felizmente esta versão não será considerada uma versão LTS do sistema, e será mais focada em corrigir alguns bugs e problemas do mesmo. Ainda de forma recente foi fornecida a versão do Ubuntu 22.04, essa sim a versão LTS estável que vai receber atualizações e suporte até 2027.

  • OBS Studio 28 Beta chega com grandes novidades

    OBS Studio 28 Beta chega com grandes novidades

    OBS Studio 28 Beta chega com grandes novidades

    Para quem costume realizar o streaming ou gravação de conteúdos, possivelmente o OBS é um dos softwares de escolha para tal. O mais reconhecido programa de captura de conteúdos do mercado está a preparar-se para receber também uma das suas maiores atualizações de sempre.

    A futura versão do OBS Studio 28.0 encontra-se agora disponível no formato Beta, e prepara o terreno para ser uma das maiores atualizações dos últimos tempos para este. A própria entidade responsável pelo desenvolvimento afirma que esta é uma das maiores atualizações de sempre feitas ao software, contando com várias melhorias e novidades.

    Tendo em conta que se trata de um programa Beta, não será certamente recomendada a sua utilização em ambientes de produção. No entanto, para quem o pretenda testar, existem algumas novidades interessantes.

    Para começar, o programa agora suporta HDR e 10-bit sobre o Windows, com suporte para macOS e Linux ainda limitado. Chega também com suporte nativo para o chip da Apple, juntamente com o upgrade da framework para a Qt6 em todas as plataformas.

    Tendo em conta as alterações, isso também indica que o OBS vai deixar de suportar o Windows 7 e 8, juntamente com todas as distribuições ainda baseadas em 32 bits.

    Os interessados podem descarregar a versão Beta mais recente pelo GitHub da entidade.

  • Linux Mint 21 encontra-se finalmente disponível na versão final

    Linux Mint 21 encontra-se finalmente disponível na versão final

    Linux Mint 21 encontra-se finalmente disponível na versão final

    Depois de uma longa e ansiosa espera, a equipa do Linux Mint revelou que a nova versão do Mint 21 encontra-se finalmente disponível para os utilizadores, em versão estável.

    Esta nova atualização, conhecida como “Vanessa” chega depois de quase duas semanas em testes beta, e conta com várias novidades e melhorias de se notar. A versão final encontra-se já disponível sobre os mais variados “sabores”, conforme os gostos de cada um.

    De notar que esta versão vai receber suporte até final de 2027, tratando-se da versão LTS baseada na mesma release do Ubuntu.

    De acordo com a entidade, durante a fase beta foram reportados mais 152 bugs, que foram entretanto corrigidos para o lançamento geral. É ainda referido que alguns bugs ficaram por corrigir, mas são considerados de baixa gravidade e devem ser corrigidos em futuras atualizações do sistema.

    Linux Mint 21

    A equipa encontra-se ainda a trabalhar para fornecer a capacidade de upgrade direto do Mint 20.3 para a nova versão 21, sendo que quando essa funcionalidade se encontrar disponível os utilizadores devem receber a notificação para tal medida.

    Foram realizadas várias melhorias sobre o Linux Mint 21, a grande maioria focada em melhorar a estabilidade do sistema, bem como a experiência em geral para os utilizadores. Foram ainda feitas melhorias para a estabilidade do sistema em computadores com recursos mais limitados.

    Para quem pretenda experimentar a nova versão, os ficheiros de imagem já se encontram disponíveis no site. Para quem esteja em versões mais antigas, o recomendado será que se aguarde pelo upgrade oficial.

  • Firefox 103 chega com correções importantes para monitores de 120Hz

    Firefox 103 chega com correções importantes para monitores de 120Hz

    Firefox 103 chega com correções importantes para monitores de 120Hz

    A Mozilla disponibilizou uma nova atualização para os utilizadores do Firefox, com foco em corrigir alguns bugs descobertos nas últimas semanas.

    A nova versão do Firefox 103 encontra-se finalmente disponível, trazendo algumas correções e melhorias que certamente serão importantes para quem use o navegador.

    Não existem mudanças drásticas na interface, no entanto, esta nova versão conta com algumas correções importantes para quem tenha monitores com elevadas taxas de atualização – de 120Hz para cima. Nestes casos, existiam algumas quebras de desempenho durante o uso do navegador, que foram agora corrigidas.

    Foram ainda corrigidos alguns bugs que podiam levar a longos tempos de arranque, sobretudo para utilizadores que estivessem em sistemas com discos mecânicos e com uma cache com bastantes conteúdos.

    Os utilizadores que esteja sobre o Windows ou macOS devem receber as novas atualizações automaticamente. Para quem se encontre em Linux sobre uma instalação Snap a atualização deve ser recebida automaticamente, com os restantes casos a necessitarem de uma atualização manual.

  • Desempenho do Ubuntu 22.04 tem vindo a ganhar terreno face ao Windows 11

    Desempenho do Ubuntu 22.04 tem vindo a ganhar terreno face ao Windows 11

    Ubuntu vs Windows

    Recentemente foi lançada a mais recente versão do Ubuntu 22.04 LTS, que conta com o Linux Kernel 5.15. Mas para quem esteja disposto a usar as versões mais recentes do kernel – e não se importe dos possíveis problemas que possam surgir – existem boas notícias para a rivalidade com o Windows.

    De acordo com os testes mais recentes, o Ubuntu 22.04 com o kernel mais recente na versão 5.19 pode obter um desempenho consideravelmente aproximado sobre o sistema face ao que se encontra sobre o Windows.

    De acordo com o portal Phoronix, que realizou o teste de comparação do desempenho de um sistema AMD Ryzen 7 PRO 6850U, tanto com o Ubuntu como com o Windows, o desempenho atingido pelos dois sistemas foi consideravelmente aproximado.

    Isto serão boas notícias para os utilizadores do sistema Linux, uma vez que demonstra como este tem vindo a aproximar-se cada vez mais do seu rival da Microsoft. Em parte isto deve-se também às otimizações que foram realizadas sobre o kernel do sistema, concretamente do Linux 5.19.

    Os testes foram realizados sobre um vasto conjunto de aplicações, testando o desempenho das mesmas tanto em Windows como em Ubuntu. Os testes claramente demonstram que o Windows tem vindo a perder algum terreno em nível de desempenho face ao Ubuntu.

    Ainda assim, mesmo que o desempenho seja superior em Linux, é importante relembrar que o Windows ainda é o sistema operativo escolhido por muitos, em parte porque é um sistema que “apenas funciona” da caixa, e onde os problemas podem ser consideravelmente melhor resolvidos do que em Linux.

  • Luna é um novo ransomware que infeta Windows, Linux e ESXi

    Luna é um novo ransomware que infeta Windows, Linux e ESXi

    Existe um novo ransomware que é capaz de encriptar praticamente todos os sistemas operativos que existem para desktop: Windows, Linux e ESXi.

    O ransomware foi inicialmente descoberto pelos investigadores da empresa de segurança Kaspersky, estando a ser divulgado em vários fóruns da Dark Web para venda em interessados, embora as mensagens deixadas pelos vendedores indiquem que estes estão interessados em trabalhar apenas com fontes na Rússia.

    Tendo estes detalhes em conta, apesar de a origem do ransomware ainda não estar inteiramente provada, acredita-se que seja da Rússia. Isto pode também ser notado em alguns erros gramaticais sobre o texto da mensagem do ransomware.

    Relativamente ao ransomware, este ainda é consideravelmente simples, mas destrutivo o suficiente para se adaptar ao sistema onde se encontre a ser carregado. O mesmo pode afetar dispositivos com Windows, Linux e sistemas ESXi.

    Uma vez instalado no sistema, este começa a analisar os principais ficheiros do mesmo, encriptando os conteúdos e deixando uma mensagem para os utilizadores realizarem o pagamento. Ainda se desconhece se, para quem for afetado e realizar o pagamento, existe alguma forma de recuperar os ficheiros de forma segura.

    Mesmo com todos os avisos, o ransomware ainda continua a ser uma ameaça bastante presente no dia a dia de individuais e empresas. É importante ter em consideração não apenas a segurança, mas também a implementação de regras e medidas de contingência para o caso de ser infetado.

  • Já ocorreram mais de 3000 ataques de ransomware em Portugal

    Já ocorreram mais de 3000 ataques de ransomware em Portugal

    As operações de ransomware têm várias fases. Primeiro, o cibercriminoso estuda a rede da vítima; depois ataca e examina os ativos internos. A seguir, move-se lateralmente através da rede e extrai informação. Finalmente, executa o ransomware para encriptar os dados, impedindo a sua utilização e parando as operações do alvo.

    A nova tendência neste processo é que muitos dos atacantes apoiam-se em diferentes estruturas e ferramentas conhecidas como “network teaming”, que são utilizadas por pentesters – especialistas que realizam testes de penetração numa rede – e Red Teams – grupos de profissionais que testam as capacidades de segurança operacional de uma empresa através de sofisticadas simulações de ataque. Isto significa que os cibercriminosos estão a utilizar ferramentas destinadas a avaliar a eficácia da rede corporativa contra as próprias empresas.

    No final de 2021, a Kaspersky registou um aumento significativo de ataques utilizando estas ferramentas. Até agora, este ano, as estatísticas da empresa indicam que, todos os dias, milhares de utilizadores portugueses são vítimas de tentativas de ataque com ferramentas como o CobaltStrike ou Metasploit, entre outras.

    Analisando a imagem global das investigações de ransomware, independentemente da plataforma – desde telefones Android a servidores e estações de trabalho de Windows ou Linux – os dados são muito reveladores. Em média, até agora, este ano, as tecnologias Kaspersky registaram mais de 332 ataques de ransomware por dia, o que equivale a cerca de 11.000 ataques por mês. A Península Ibérica está entre as regiões mais afetadas por ransomware na Europa, com o número de utilizadores atacados entre Janeiro e Maio de 2022 a atingir possivelmente os 5600, de acordo com dados da Kaspersky. No caso específico de Portugal, estima-se que o número de utilizadores visados possa chegar aos 3000.

    ransomware em portugal

    Considerando os efeitos que um único ataque de ransomware pode gerar, os números são preocupantes. Se um destes ataques passar despercebido, estar-se-á perante uma grave perda de informação que poderá ser irrecuperável, para além de ter consequências negativas para as empresas.

    “Os filiados que trabalham com os vários grupos de criminosos de ransomware utilizam, dentro do seu arsenal, as mesmas ferramentas que seriam utilizadas por uma equipa envolvida em atividades de trabalho de gestão de rede para atacar as organizações. Estes agentes são especialistas em técnicas de exploração e pós-exploração, visando qualquer sistema operativo para alcançar o paciente 0, o que lhes dará primeiro acesso à organização e depois um movimento lateral para encriptar toda a organização com ransomware”, adverte Marc Rivero, analista sénior de segurança da Kaspersky.

  • Linux Mint 21 a entrar na fase de testes Beta

    Linux Mint 21 a entrar na fase de testes Beta

    Está para chegar muito em breve uma nova versão de uma das distros do Linux mais populares: a Linux Mint 21. E está para chegar muito em breve a nova versão beta do sistema, que vai permitir aos utilizadores testarem todas as novidades em primeira mão.

    Estas novas versões Beta surgem depois das releases iniciais terem falhado na semana passada, devido a pequenos erros. No entanto, esses problemas foram agora resolvidos, e com a validação correta das builds, está agora iminente a chegada dos ficheiros de imagem Beta para todos.

    Normalmente a fase beta de testes do Linux Mint dura cerca de duas semanas, antes de chegar a versão estável final para todos. A partir desta altura, todos os utilizadores interessados podem também começar a realizar o upgrade das suas distribuições para a mais recente versão.

    De relembrar que o Linux Mint 21 marca um grande passo no desenvolvimento do sistema, sendo focado para sistemas que tenham poucos recursos de hardware e necessitem de manter os mesmos otimizados ao máximo. O Mint é considerada uma das distros mais leves do linux, e focada para equipamentos antigos.

    O Linux Mint 21 vai ser baseado no Ubuntu 22.04 LTS, que foi lançado em Abril deste ano. Tal como no Ubuntu, o Mint vai receber atualizações até meados de 2027 antes de os utilizadores terem de realizar o upgrade.

  • Nova falha descoberta no Kernel de Linux pode afetar dispositivos Android

    Nova falha descoberta no Kernel de Linux pode afetar dispositivos Android

    O kernel do Linux é usado em vários sistemas no mercado, e o Android é um deles. Mesmo sendo o seu próprio sistema operativo, a base do Android encontra-se desenvolvida sobre o kernel do Linux adaptado para dispositivos móveis.

    E recentemente uma falha descoberta no mesmo possui o potencial de afetar vários dispositivos Android no mercado. O investigador de segurança Zhenpeng Lin revelou ter descoberto uma nova falha zero-day sobre o kernel do Linux, que pode afetar dispositivos Android que receberam o patch de segurança de Julho de 2022 da Google.

    Caso seja explorada, a falha pode permitir a atacantes obterem acesso root ao sistema, bem como alterar ficheiros e componentes essenciais do mesmo. A falha afeta apenas os dispositivos Android que estejam a usar o kernel de Linux na versão 5.10, e tenham instalado o patch mais recente da Google.

    Felizmente, a falha não pode ser explorada de forma remota. Ou seja, seria necessário que os próprios donos dos dispositivos explorassem a mesma para serem afetados. No entanto, ainda assim existe o risco da mesma ser aproveitada para ataques direcionados onde se tenha acesso ao equipamento.

    A Google já terá sido notificada sobre esta falha, e espera-se que a correção venha a ser fornecida durante o tradicional patch mensal da empresa, possivelmente em Agosto ou Setembro.

  • Nova vulnerabilidade afeta processadores antigos da AMD e Intel

    Nova vulnerabilidade afeta processadores antigos da AMD e Intel

    Mais uma vulnerabilidade foi descoberta que pode afetar alguns processadores mais antigos da AMD e Intel, e onde a correção pode ter impactos a nível do desempenho dos mesmos.

    Johannes Wikner e Kaveh Razavi, dois investigadores da empresa ETH Zurich, revelaram recentemente mais uma vulnerabilidade, conhecida como “Retbleed”. Esta será similar aos ataques Spectre, sendo que quando explorada pode permitir acesso a alguns dados sensíveis dos utilizadores.

    Teoricamente, software integrado nos sistemas que possam estar vulneráveis podem usar esta falha para acederem a locais da memórias que não teriam normalmente acesso, potencialmente roubando informação sensível.

    Apesar de existirem formas mais simples de malware roubar dados dos utilizadores, esta falha é mais uma das que pode ter impacto para determinados utilizadores, embora apenas possa ser explorada de forma local.

    A falha afeta sobretudo processadores mais antigos da AMD e da Intel, tendo em conta que as gerações mais recentes contam já com as proteções necessárias para evitar a exploração da falha. É possível aos fabricantes lançarem atualizações para as falhas, mas ao mesmo tempo acredita-se eu as mesmas podem vir a ter impacto no desempenho final dos sistemas.

    Estima-se que as correções possam levar a perdas de desempenho dos chips entre os 13 e 39%, dependendo dos mesmos. Os investigadores apontam que a equipa de desenvolvimento do kernel de Linux será uma das primeiras a lançar a correção para os sistemas afetados.

  • Linux Mint 21 vai chegar sem pacote systemd-oom por padrão

    Linux Mint 21 vai chegar sem pacote systemd-oom por padrão

    Linux Mint

    O Linux Mint é uma das distribuições mais populares de Linux no mercado, sobretudo por ser consideravelmente leve em nível de recursos, o que a torna perfeita para os mais variados sistemas.

    No entanto, a próxima versão do sistema pode chegar agora com algumas alterações. Clement Lefebvre, responsável pelo desenvolvimento do Mint, revelou no seu blog oficial que a versão do Linux Mint 21 encontra-se praticamente em fase final de lançamento, estando agora a passar pela fase de testes beta – a começar na próxima semana.

    Curiosamente, esta nova versão vai chegar com algumas atualizações, sendo que uma delas será a remoção do pacote do “systemd-oom”. Este pacote é usado pelo sistema para, em hardware com baixa quantidade de memória, possa terminar processos de forma a aliviar o uso da mesma. No entanto as futuras versões do Linux Mint 21 não vão incluir o mesmo.

    O programador afirma que esta medida terá sido tomada depois de a equipa de testes ter recebido um feedback negativo relativamente ao uso da mesma.

    Foi ainda revelado que a nova versão vai contar com melhorias na identificação de sistemas em dual-boot, além de ter também um suporte melhorado a conteúdos webp.

    O Linux Mint 21 vai ser baseado no Ubuntu 22.04 LTS, que vai chegar em Abril deste ano. Esta versão vai receber atualizações durante cinco anos, o que indica que os sistemas com o mesmo devem manter-se atualizados até 2027 antes de ser necessário realizar novamente o upgrade.

    A versão Beta do Linux Mint 21 vai chegar durante a próxima semana, sendo que os ficheiros de imagem encontram-se a ser preparados para divulgação pela mesma altura.

  • Governo da China volta a tentar criar sistema operativo local

    Governo da China volta a tentar criar sistema operativo local

    Faz algum tempo que o governo da China pretende criar alternativas ao software do ocidente, e isso inclui num sistema operativo alternativo ao Windows e macOS. Em parte, objetivo de criar este sistema passa por evitar a possível espionagem dos governos do EUA e outros países, além de garantir um maior controlo local.

    Apesar de não ter sido feito muito progresso nessa ideia o longo dos anos, a China parece agora focada em tentar novamente.

    De acordo com o jornal South China Morning Post, o governo da China encontra-se a preparar para criar o seu próprio sistema operativo, que deverá ser desenvolvido pela Kylinsoft, uma subsidiária da China Electronics Corp. Este sistema operativo iria ser de código aberto, e teria o nome de “openKylin”.

    Acredita-se que a colocação do openKylin como sendo código aberto teria como foco tentar cativar os programadores para ajudarem no seu desenvolvimento, não ficando tal tarefa focada apenas para o governo e fontes das autoridades.

    De relembrar que, atualmente, o Windows é o sistema operativo mais usado na China, com os últimos dados a indicarem que se encontra em 85% dos sistemas locais. O macOS encontra-se em segundo lugar, com cerca de 6%. Por fim encontra-se o Linux, com menos de 1%.