Categoria: mercados

  • Mozilla procura novas formas de rendimento com o MDN Plus

    Mozilla procura novas formas de rendimento com o MDN Plus

    A Mozilla encontra-se a tentar novas formas de obter rendimentos, sobretudo para não se encontrar totalmente dependente da Google e do Firefox. E uma das novas tentativas da empresa neste campo pode agora voltar-se para a plataforma da MDN Web Docs.

    Focada sobretudo para programadores, a MDN Web Docs é uma plataforma onde os mesmos podem obter informações sobre as mais recentes tecnologias na web e o seu desenvolvimento.

    No entanto, segundo Sören Hentzschel, a empresa pode estar a preparar-se para revelar em breve um novo serviço conhecido apenas como MDN Plus. Este seria um serviço de subscrição para o MDN Web Docs, que teria algumas vantagens para os utilizadores finais.

    Obviamente, o foco continua a ser permitir que qualquer programador possa aceder à plataforma de forma gratuita, mas para quem pretenda “um pouco mais” este serviço de subscrição iria permitir o acesso a conteúdos exclusivos, além de funcionalidades dedicadas.

    Hentzschel afirma que o novo serviço ainda se encontra em testes internos, mas deve chegar ainda este ano aos primeiros mercados. Espera-se que as primeiras fases de testes públicos comecem em Março de 2022.

    O MDN Plus iria ter um custo de 10 dólares por mês, ou 100 dólares por ano. Ainda não se conhecem todas as novidades que iria conter, mas é possível que um acesso a conteúdos exclusivos, notificações e guias dedicados estariam entre as opções “premium”.

  • OpenSea sofre ataque de phishing com roubo de 1.7 milhões de dólares

    OpenSea sofre ataque de phishing com roubo de 1.7 milhões de dólares

    O OpenSea é conhecido como um dos maiores mercados online de NFTs, e recentemente foi também o alvo de uma forte campanha de phishing, que terá afetado dezenas de utilizadores da plataforma.

    Durante o passado dia 20 de Fevereiro, a OpenSea tem vindo a trabalhar para tentar resolver o que pode ser considerado um dos maiores ataques contra os utilizadores da plataforma.

    Do que se conhece até ao momento, estima-se que o mesmo tenha tido origem sobre um ataque de phishing massivo, feito contra as contas dos utilizadores, o que terá permitido roubar 254 NFTs. No total, as perdas estimam-se em quase 1.7 milhões de dólares.

    Devin Finzer, CEO da OpenSea, veio confirmar através do Twitter o ataque, mas sem adiantar muitos detalhes para já. Segundo o mesmo, o ataque terá sido focado para 32 utilizadores do serviço, mas apenas 17 terão sido diretamente afetadas com perdas de conteúdos.

    opensea ataque

    Segundo as investigações feitas até ao momento, acredita-se que malware tenha estado por detrás dos roubos de NFTs da plataforma, diretamente das contas dos criadores. Os atacantes terão conseguido recolher os dados para realizar o login nas vítimas, transferindo os conteúdos roubados.

    Apesar de o ataque não ter sido direcionado diretamente contra a plataforma, acredita-se que algumas falhas na validação dos dados podem ter levado a facilitar o roubo – detalhes que, caso tivessem implementados, poderiam impedir o mesmo no final, mesmo com contas comprometidas.

    Entre os conteúdos NFT roubados encontram-se itens da Decentraland e Bored Ape Yacht Club, que são atualmente dos mais valiosos na plataforma.

  • Placa gráfica da Sapphire para mineração encontra-se abaixo do preço de venda

    Placa gráfica da Sapphire para mineração encontra-se abaixo do preço de venda

    Em meados de Novembro, a Sapphire começou a colocar no mercado algumas das suas gráficas focadas para o mercado dos dispositivos portáteis como sendo gráficas de mineração. Em causa encontram-se as gráficas GPro X080 e X060, ambas similares em hardware às AMD Radeon RX 6700M e 6600M.

    Quando a X080 foi revelada, o preço de venda da empresa encontravam-se nos 750 euros, mas rapidamente esta chegou a atingir os 1000 ou mais euros – tendo em conta a tendência do mercado das placas gráficas também.

    No entanto, este valor tem vindo a cair consideravelmente nos últimos tempos, tanto que a placa encontra-se atualmente quase ao preço final que a Sapphire tinha indicado para a mesma.

    Por sua vez, a X060 que teria o preço de revenda marcado para os 550 euros, rapidamente atingiu quase 900 euros em alguns mercados. No entanto, nas semanas seguintes, este valor caiu para cerca de 700 euros, antes de estabilizar em aproximadamente 500 euros.

    É possível que esta queda de preços tenha sido a acompanhar também a queda de preços no mercado mundial das gráficas – embora os valores ainda se encontrem longe dos normais para a altura, e o stock ainda esteja consideravelmente limitado. No entanto, serão boas notícias que indicam uma possível queda para breve dos valores – e ainda mais tendo em conta que estas serão placas focadas para mineração, e não para os consumidores em geral.

  • Sony prepara-se para possível saída do mercado europeu dos smartphones

    Sony prepara-se para possível saída do mercado europeu dos smartphones

    A Sony continua a dar sinais que poderá, em breve, encerrar o seu investimento no mercado dos smartphones. A empresa confirmou que vai encerrar a sua loja virtual de vendas em Itália, além de ter removido também os seus produtos da Amazon local.

    De acordo com o portal TuttoAndroid, isto indica que a Sony pode estar a começar a preparar-se para grandes movimentações, entre as quais se encontra a possibilidade de começar a abandonar o mercado europeu.

    Isto é ainda mais visível tendo em conta os resultados financeiros da empresa, onde a divisão de smartphones tem vindo a perder consideravelmente rendimentos ao longo dos anos, com a marca a não conseguir competir diretamente com as marcas chinesas em expansão neste mercado.

    É importante relembra também que, nos últimos anos, a Sony tem vindo a centrar as suas vendas sobre os mercados com maiores rendimentos para a mesma, como é o caso do Japão. Mas a nível global, a marca ainda se encontra longe de ter a popularidade de outras.

    Para já, em Portugal, a marca ainda se encontra presente no mercado dos smartphones, embora seja consideravelmente difícil de encontrar novas unidades à venda em lojas Portuguesas.

  • Foxconn acredita que o pior da crise dos chips pode já ter passado

    Foxconn acredita que o pior da crise dos chips pode já ter passado

    Se existe um tema que marcou o mercado da tecnologia em 2021 foi, sem dúvida, a crise dos chips que se viveu – e em parte ainda se encontra a viver para muitas empresas e consumidores. No entanto, existem algumas partes que consideram que o pior pode já ter passado.

    A Foxconn, uma das principais fabricantes que produz os componentes usados em vários produtos da Apple, afirma que a crise dos semicondutores no mercado se encontra perto do fim.

    Segundo a empresa, o segundo semestre de 2022 deverá ser marcado pelo regresso à normalidade das linhas de produção em geral, sendo que o pior da crise já terá passado. Os valores encontram-se agora a estabilizar dentro do normal, e espera-se que isso se venha a traduzir em melhorias na segunda parte do ano.

    No entanto, a Foxconn ainda parece estar preocupada com um setor em particular: o da produção de chips relacionados com a gestão de energia. Este parece ser um ponto onde ainda existem alguns problemas, embora a empresa pareça confiante que vão ser também resolvidos em breve.

    No entanto, é importante notar que a Foxconn não trabalha diretamente em todos os mercados que a crise dos chips pode ter afetado. Esta foca-se sobretudo nos componentes para smartphones de topo da Apple, e como tal existem outros mercados onde os problemas ainda podem ser sentidos por mais algum tempo.

    Como exemplo, a TSMC acredita que o mercado apenas deve começar a recuperar para o final deste ano, e que apenas em 2023 iremos ter um período onde se entra na “estabilidade geral” do mercado. Mas como sempre, os dados são tidos apenas como previsões, e ainda muito se pode alterar.

  • MIUI Beta ou Stable? Entenda as diferentes fases de lançamento da ROM

    MIUI Beta ou Stable? Entenda as diferentes fases de lançamento da ROM

    MIUI Beta ou Stable? Entenda as diferentes fases de lançamento da ROM

    Para quem possui um smartphone da Xiaomi, com a interface MIUI, possivelmente já ficou baralhado com todos os esquemas de ROMs que são disponibilizadas para este sistema. Existem diferentes variações da mesma ROM, por vezes com nomes contraditórios e que são lançadas em diferentes alturas.

    Neste artigo iremos esclarecer, de uma vez por todas, as duvidas relativamente aos lançamentos da MIUI.

    Na maioria dos casos, o software possui três estados de desenvolvimento: Alfa, Beta e Stable – podem existir intermédios, mas estes são os principais.

    Alfa diz respeito a software que se encontra numa fase bastante iniciar de desenvolvimento, com bugs e erros. Beta será uma variação mais avançada, que ainda pode conter bugs mas encontra-se com um desenvolvimento maduro. Por fim, a versão Stable será a “Estável”, e corresponde ao software normalmente disponibilizado para o publico em geral.

    O desenvolvimento da MIUI segue o mesmo principio, mas o nome que é dado muitas vezes torna o processo confuso. No geral existem duas versões da MIUI: a “Global” e a “China”.  A Global diz respeito à variante que é fornecida para os dispositivos fora da China – versão internacional. Por sua vez, a variante “China” é, como o nome indica, a ROM disponibilizada dentro da China.

    A grande diferença entre as duas versões encontra-se no facto de que a variante “China” não possui os Serviços da Google instalados. É também a versão onde a Xiaomi lança todas as novidades em primeiro lugar antes de ser integrada na versão “Global”, bem como a que possui todos os serviços da empresa – como o Mi Pay, entre outros. Mas no geral, são variantes idênticas entre si, apenas destinadas a mercados diferentes…

    No final, em ambas as variantes, existem duas fases da ROM da MIUI – Beta e Stable. Porém, os termos utilizados são ligeiramente diferentes.

    MIUI fases lançamento

    A versão “Beta” da MIUI diz respeito às versões que, normalmente, são testadas dentro da comunidade de programadores da ROM, e não são divulgadas ao público em geral – ou quando são por fontes “não oficiais”, estas são versões com bugs e ainda em desenvolvimento, atualizadas a cada semana.

    A versão “Stable” será a que é fornecida a todos os utilizadores, sendo a versão “Estável”, testada e sem bugs (ou quase isso pelo menos). Esta é a que chega também diretamente via o sistema OTA para todos os utilizadores de dispositivos da Xiaomi. Ou seja, é a versão final e pública.

    > Beta Stable ROM

    Aqui é onde entra muitas vezes a confusão. A versão “Beta Stable” da MIUI é normalmente anunciada semanas antes do lançamento da versão “Stable”. Quando surgem anúncios do lançamento de uma “Beta Stable” da MIUI, isto quer dizer que utilizadores escolhidos aleatoriamente estão a receber a atualização – a qual pode até surgir com a indicação de “Estável” no sistema, mesmo que ainda esteja em testes.

    miui stable

    A Beta Stable será uma versão praticamente idêntica à versão Stable – e caso não sejam verificados problemas, pode até ser exatamente a mesma. No entanto, começa a ser lançada apenas para um pequeno conjunto de utilizadores em primeiro lugar para testar a sua estabilidade num número mais elevado de dispositivos.

    Esta é também, normalmente, a versão que os utilizadores inscritos no programa “Beta Tester” da MIUI recebem via OTA – e não a versão Beta anteriormente referida!

    > Beta Stable antes da versão Stable? Porque?

    Como referido anteriormente, a versão Beta Stable pode muitas vezes ser exatamente idêntica à versão Stable. No entanto, é lançada algumas semanas antes da versão Stable chegar ao publico em geral como forma de testar a sua estabilidade – e garantir o mínimo de bugs possíveis.

    Isto previne que possíveis bugs não descobertos durante a fase de testes Beta cheguem à versão Estável, e evita também que a ROM seja fornecida para todos os dispositivos em larga escala – caso seja necessário suspender a atualização, o processo pode ser feito de forma muito mais controlada e sem afetar tantos utilizadores.

    > Outras variantes: Nightly Stable

    Alem da Beta Stable, alguns utilizadores podem também receber a Nightly Stable. Esta versão consiste numa versão da ROM praticamente na fase de Stable final, mas que é lançada para um conjunto ainda mais reduzido de utilizadores em comparação com a Beta Stable. Esta normalmente serve para testar pequenas correções implementadas na versão Beta Stable dias antes da chegada da versão final estável.

    > ROM Xiaomi.EU 

    As ROMs fornecidas pelo portal Xiaomi.EU normalmente parecem ser idênticas à versão final da MIUI que é lançada diretamente pela Xiaomi. No entanto, estas versões são apenas adaptações das MIUI oficial – normalmente com alterações ligeiras no sistema e de versões recolhidas de forma não oficial do grupo de testes da empresa.

    xiaomi eu roms

    Apesar de serem idênticas, estas ROMs não são oficiais – e como tal não recebem suporte direto da Xiaomi.

    Apesar de parecer confuso, o esquema de lançamentos da MIUI é relativamente simples de se compreender, e também garante que o software chega aos utilizadores finais – na versão “Estável” – com o mínimo de problemas possíveis. As várias etapas de testes antes da chegada da versão final permitem que a empresa corrija todos os problemas atempadamente.