Categoria: Meta

  • NanaZip 5.0 chega com ainda mais novidades

    NanaZip 5.0 chega com ainda mais novidades

    Nanazip logo

    O NanaZip é uma excelente alternativa ao 7 Zip, com forte integração nas recentes versões do Windows 11. E agora, a versão 5.0 Update 1 encontra-se finalmente disponível, trazendo consigo algumas melhorias interessantes a ter em conta.

    A nova atualização integra um conjunto de novidades, com suporte expandido para novos formatos de ficheiros. A versão conta com suporte de leitura para o formato Electron Archive (asar), ROMFS, ZealFS e WebAssembly (WASM). Estes formatos podem agora ser usados diretamente do NanaZip, embora apenas em formato de leitura – ainda não é possível editar ou criar os mesmos pela aplicação diretamente.

    Existe ainda suporte para o formato de ficheiros littlefs, embora de forma bastante limitada, e apenas para leitura dos meta dados, mas espera-se que a integração venha a surgir em futuras atualizações.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de traduções, com algumas correções implementadas. Também foram corrigidos alguns bugs na aplicação, como a leitura incorreta de alguns ficheiros.

    Esta atualização será certamente recomendada para quem use o Nanazip nos seus sistemas, ou para quem pretenda uma alternativa moderna para o 7zip e similares.

  • Fotos de visualização única do WhatsApp disponíveis em dispositivos vinculados

    Fotos de visualização única do WhatsApp disponíveis em dispositivos vinculados

    whatsapp

    O WhatsApp pode vir a lançar uma nova funcionalidade para os utilizadores que tenham mais do que um dispositivo nas suas contas.

    A plataforma de mensagens da Meta permite que os utilizadores enviem conteúdos de visualização única, como imagens, que apenas podem ser vistas uma vez antes de serem permanentemente “bloqueadas”.

    Até agora, este sistema não se encontrava disponível para quem usava a funcionalidade de sincronizar as mensagens com diferentes dispositivos – sendo que os conteúdos ficavam visíveis apenas para o dispositivo principal.

    Porém, a Meta encontra-se a trabalhar para integrar este sistema com os restantes dispositivos na conta. Desta forma, os utilizadores podem visualizar os conteúdos independentemente do dispositivo onde se encontrem.

    mensagens únicas em dispositivos sincronizados do Whatsapp

    Inicialmente esta limitação tinha sido implementada para evitar que os utilizadores pudessem visualizar o conteúdo num dispositivo e captar o mesmo com outro. No entanto, a ideia parece-se ter alterado.

     De momento a mudança apenas se encontra visível para a versão Beta do WhatsApp, mas deve chegar aos restantes canais da aplicação durante os próximos dias.

  • Meta procura novo estado para sede da empresa

    Meta procura novo estado para sede da empresa

    facebook num smartphone

    A Meta encontra-se a realizar algumas mudanças internas, que pretendem alinhar os padrões da empresa com os do governo dos EUA. E depois da empresa ter movido a divisão de moderação de conteúdos da Califórnia para o Texas, agora a empresa pode ter planos de alterar também a sua “sede”.

    De acordo com o portal Reuters, Mark Zuckerberg estaria com planos de alterar a sede fiscal da Meta, passando do estado da Califórnia para o Texas, e seguindo a mesma ideia que o dono da X, Elon Musk.

    Por agora, Zuckerberg terá apenas apresentado a ideia a alguns investidores e conversou com as autoridades sobre a possível mudança, mas nada concreto foi determinado. De relembrar que Elon Musk foi um dos que mudou a Tesla e SpaceX do estado da Califórnia para o Texas, aproveitando alguns benefícios do mesmo.

    Em resposta, um porta-voz da Meta apenas afirma que a empresa não possui planos de alterar a sua sede, mas isso não deixa de lado a possibilidade de tal vir a ser realizado no futuro.

    Muitas empresas abrem as suas atividades no estado de Delaware, na Califórnia, sobretudo devido aos benefícios fiscais, com taxas mais reduzidas. No entanto, estes benefícios encontram-se a ser cada vez mais reduzidos, sobretudo para grandes entidades como a Meta, e existe cada vez mais pressão das autoridades sobre investigações financeiras – algo que parece irritar alguns dos donos destas entidades.

    Por outro lado, o Texas tem vindo a ser um foco para muitos devido aos benefícios que atualmente fornece, bem como tribunais amigáveis para grandes empresas do ramo das tecnologias, o que acaba por atrair um grande movimento para a região.

  • Segurança reforçada: WhatsApp impede uso do spyware da Paragon

    Segurança reforçada: WhatsApp impede uso do spyware da Paragon

    WhatsApp espionagem

    A Meta confirmou ter terminado as operações de uma grande campanha de spyware, que estaria a propagar-se usando o WhatsApp. Esta campanha terá afetado cerca de 90 pessoas, a maioria jornalistas e ativistas.

    A campanha estaria ligada com o grupo Paragon, sediado em Israel e conhecido por produzir spyware. Esta entidade foi adquirida em Dezembro do ano passado pelo grupo AE Industrial. De acordo com o WhatsApp, a campanha usava a plataforma para tentar infetar os dispositivos das vítimas, e desta forma, realizar a recolha massiva de dados e de informações potencialmente sensíveis.

    O WhatsApp afirma ter entrado em contacto direto com todas as pessoas afetadas pela campanha. Ao mesmo tempo, a plataforma deixou ainda a nota de que as empresas criadoras deste formato de spyware devem ser responsabilizadas pelos serviços que fornecem.

    A plataforma da Meta afirma que a campanha usou ficheiros PDF maliciosamente modificados para comprometer os dispositivos das vítimas. Ao mesmo tempo, a Meta afirma ter lançado correções para a sua plataforma para prevenir que esta campanha tenha sucesso no futuro.

    A empresa acredita que a campanha maliciosa terá começado em Dezembro, e na altura, a empresa enviou mesmo uma carta direta para a Paragon, alertando da situação e sobre os possíveis efeitos legais. Esta é a primeira vez que as atividades da Paragon são diretamente associadas com campanhas tendo como alvo jornalistas e ativistas, usando o spyware criado pela entidade.

    Embora a entidade tenha sido fundada em 2019, tem conseguido manter as suas atividades maliciosas de baixo perfil, e sem ligação direta ao seu nome. A campanha do WhatsApp agora descoberta será a primeira a surgir com uma relação direta e confirmada.

    De momento ainda se desconhece quais seriam os objetivos desta campanha de espionagem, bem como os potenciais alvos da mesma.

  • Moderação da Meta: política acima da segurança, diz Conselho

    Moderação da Meta: política acima da segurança, diz Conselho

    Meta censurada

    Recentemente a Meta realizou mudanças na forma como os conteúdos serão moderados dentro da sua plataforma, dando sobretudo relevo a um novo sistema de verificação de factos comunitário – similar ao que se encontra na X – e a algumas alterações que vão de encontro com as ideias do governo dos EUA.

    Embora estas medidas foram vistas pela Meta como sendo benéficas para a liberdade de expressão dos utilizadores, o Meta Safety Advisory Council deixou recentemente algumas críticas a tal medida, e até mesmo preocupações.

    Segundo a entidade, as recentes mudanças que a Meta pretende realizar na sua plataforma podem ter um grande impacto na moderação de conteúdos da mesma, dando mais prioridade para discussões e temas políticos e deteriorando a segurança.

    A entidade acredita que as mudanças da Meta podem ter um grande impacto e influencia na moderação dos conteúdos da plataforma, além do impacto a nível do uso e atividade na internet em geral. A empresa pode vir a normalizar conteúdos prejudiciais e ofensivos, retrocedendo anos de progresso social feitos pela mesma.

    De relembrar que a Meta Safety Advisory Council é uma entidade associada com a Meta, mas composta por um grupo de experts e analistas independentes, que verificam as medidas e alterações feitas pela plataforma, indicando os possíveis problemas que dai derivam. A entidade foi fundada em 2009 e tem vindo a ser usada para resolver vários problemas associados com a segurança pública e o uso da plataforma.

    Estas declarações surgem depois de Mark Zuckerberg ter revelado, no começo do ano, que seriam feitas várias medidas e alterações nas suas plataformas, englobadas em fornecer uma maior liberdade de expressão para os utilizadores. Seriam feitas mudanças que iriam permitir aos utilizadores discutir mais livremente os mais variados temas, incluindo temas anteriormente considerados como sensíveis.

    As mudanças também foram alvo de críticas por permitirem um elevado grau de abuso – como as mudanças nas políticas de conteúdos de ódio, que agora permitem comentários abusivos contra tópicos sensíveis.

    O Meta Safety Advisory Council afirma ter indicado as suas preocupações à Meta, e que a plataforma deve manter-se focada em combater o ódio na internet através das suas plataformas, e não usar as mesmas para alargar ainda mais o mesmo.

    Ainda sobre as mudanças, a entidade deixa também algumas ideias sobre as novas notas comunitárias. A Meta Safety Advisory Council afirma que as notas comunitárias podem ajudar a combater alguma desinformação, mas que ainda existem falhas na forma como as mesmas se demonstram efetivas para tais atividades.

    Ao mesmo tempo, ainda existem muitos conteúdos que acabam por ser partilhados e nunca chegam a receber notas comunitárias, algo que se verifica bastante na X – com apenas as publicações mais virais a ganharem destaque com notas.

  • Zuckerberg admite: Meta subestimou o crescimento do TikTok

    Zuckerberg admite: Meta subestimou o crescimento do TikTok

    Facebook e TikTok

    Ao longo dos anos, o TikTok tem vindo a ganhar cada vez mais popularidade em vários países, e os EUA são certamente um exemplo disso.  No entanto, nem todos viram imediatamente o sucesso que a plataforma poderia ter.

    Durante a recente apresentação dos resultados financeiros da Meta, Mark Zuckerberg revelou que a entidade foi lenta a reconhecer o crescimento do TikTok no mercado. O mesmo explicou que os engenheiros da Meta não consideraram o TikTok como uma plataforma social, e portanto, não a colocaram como uma das entidades a ter em vista – apesar desta se ter rapidamente tornado uma das maiores plataformas sociais do mercado.

    Zuckerberg afirma não ter olhado corretamente para o TikTok, nem feito a correta avaliação do mesmo quando a plataforma ainda começava a dar os primeiros passos. Na altura o mesmo considerava que o TikTok não era uma plataforma social convencional, e seria mais voltada para a vertente rival do Youtube ou outras parecidas.

    A ideia original da Meta sobre plataformas sociais seria focada naquelas que garantem a interação entre as pessoas e amigos, algo como acontecia no Facebook e Instagram. No entanto, esta visão mais fechada veio a revelar-se errada, e causou com que a plataforma não aproveitasse inteiramente o crescimento do TikTok nem adotasse medidas alternativas para a mesma.

    Eventualmente, a plataforma veio a revelar os Reels no Instagram, como uma forma de combater a popularidade do TikTok da altura, mas este surgiu já demasiado tarde para muitos.

    Além disso, Zuckerberg terá revelado este detalhe quando foi questionado se a Meta deveria apostar mais em tecnologias de IA para não perder o ritmo da inovação – tal como aconteceu com o TikTok na altura do seu aparecimento. Estas preocupações serão certamente relevantes, ainda mais numa altura em que o mercado da IA encontra-se bastante agitado.

    Quanto questionado sobre o recente bloqueio do TikTok nos EUA, Zuckerberg apenas referiu que não existe nada que a Meta possa realizar sobre essa situação, e que será algo focado da Bytedance e do TikTok em si. No entanto, o mesmo referiu que podem ser feitas melhorias para focar na criação de novas experiências para os utilizadores, que possam atrair os utilizadores do TikTok para a sua plataforma.

  • Threads melhora experiência multimédia com novas funcionalidades

    Threads melhora experiência multimédia com novas funcionalidades

    Threads da Meta

    A Meta tem vindo a incluir novidades no Threads, com o objetivo de incentivar os utilizadores a usarem a plataforma. E agora, Adam Mosseri, chefe da divisão do Instagram e Threads, revelou algumas novidades a chegarem em breve na plataforma social da Meta.

    O mesmo confirmou a chegada das novas funcionalidades de “markup”, que vão permitir aos utilizadores terem formas de selecionar e destacar determinados conteúdos dentro da rede. Os mesmos podem usar a ferramenta para, rapidamente, marcarem texto ou fazerem anotações em publicações que sejam partilhadas na plataforma, e que podem depois ser partilhadas como simples imagens.

    Além disso, os utilizadores devem agora verificar uma nova aba de “Media” nos perfis das contas, que permite o rápido acesso a todas as fotos e vídeos que sejam partilhados por um utilizador dentro da plataforma. Esta pretende ser uma forma de melhorar a pesquisa por conteúdos multimédia dentro do Threads.

    Esta aba era algo que a comunidade tinha vindo a pedir faz bastante tempo, e que parece retirado um pouco da ideia da X – que também possui a mesma aba.

    novas funcionalidades no Threads

    E ainda dentro do tema de fotos, outra novidade revelada na plataforma será a capacidade de marcar pessoas dentro de fotos partilhadas na rede. Desta forma, os utilizadores podem realizar o “tag” de uma pessoa dentro das fotos, algo parecido com o que já existe no Instagram.

    Desta forma, ficará mais simples identificar rapidamente outras pessoas que estejam na mesma foto, caso estas tenham conta no Threads.

    No geral, estas novidades pretendem trazer pequenas melhorias para a plataforma, com o objetivo de melhorar a experiência de utilização do mesmo. As mesmas devem começar a ficar disponíveis para os utilizadores durante os próximos dias.

  • Meta: Fim da verificação de factos não afeta receita publicitária

    Meta: Fim da verificação de factos não afeta receita publicitária

    Meta e plataformas da empresa

    A Meta recentemente começou a aplicar algumas medidas, para se alinhar com as ideias do governo dos EUA, que causaram alguma controvérsia. Uma das mais impactantes foi a retirada do sistema de verificação de factos da plataforma, passando o mesmo para uma avaliação comunitária – similar ao que se encontra na X.

    Por agora, esta medida será apenas aplicada nos EUA, mas a ideia da Meta será certamente abranger mais locais no futuro. Portanto, todos devem preparar-se para as mudanças – e certamente que quem se tem mais de preparar serão os anunciantes.

    Existiam receios de que as novas medidas anunciadas pela Meta pudessem causar com que os anunciantes optassem por não colocar tanto dinheiro nas plataformas da Meta. No entanto, durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, a CFO Susan Li confirmou que tal receio não se verificou.

    A mesma indica que o compromisso dos anunciantes na plataforma continua forte, e que não existem quebras de receitas derivado das recentes medidas aplicadas. De notar que Mark Zuckerberg continua a indicar que o sistema de notas comunitárias é simplesmente “melhor”, e até agradeceu à X por criar a ideia do mesmo.

    Na realidade, Zuckerberg indica não ter medo de indicar quando existe alguém que faz algo melhor do que a Meta, e neste caso, as Notas comunitárias é um claro exemplo disso. O sistema funciona na X, e o CEO da Meta acredita que terá igualmente sucesso nas suas plataformas, ajudando a combater informações erradas na plataforma.

    Obviamente, a medida surge também numa altura apropriada para a Meta, que será quando o presidente Donald Trump entrou para a Casa Branca, e onde a ideia de Zuckerberg se alinha com as políticas de Trump para os EUA.

    Apesar da Meta indicar que as medidas não levaram os anunciantes a investir menos nas plataformas da Meta, não foram deixados detalhes concretos sobre os valores.

  • Meta vai pagar 25 milhões de dólares para acordo com Donald Trump

    Meta vai pagar 25 milhões de dólares para acordo com Donald Trump

    Meta com dinheiro

    A Meta vai pagar quase 25 milhões de dólares ao atual presidente Donald Trump, como parte de um acordo relacionado com o caso da suspensão da conta do presidente em 2021. O caso surgiu depois da Meta ter decidido suspender a conta no Facebook de Donald Trump, no seguimento do seu primeiro mandato e dos incidentes de 6 de Janeiro de 2021.

    De acordo com o portal The Wall Street Journal, o caso tem sido pouco movimentado, e não tem avançado de forma considerável nos últimos meses. No entanto, para resolver o mesmo, a Meta irá agora pagar quase 25 milhões de dólares como parte do acordo com o agora presidente dos EUA.

    Acredita-se que a decisão terá sido realizada numa das várias viagens de Zuckerberg para Mar-a-Lago, onde se terá reunido com Donald Trump para discutir vários temas. Ao mesmo tempo, este era um dos últimos problemas existentes entre a Meta e Trump, permitindo agora que a rede social se enquadre nas ideias de Trump para o futuro.

    De relembrar que Donald Trump tinha acusado a Meta de conjugar contra o mesmo, tendo bloqueado a sua conta do Facebook injustamente. Ao mesmo tempo, pouco depois de Trump ter entrado na Casa Branca, Zuckerberg vinha confirmar mudanças para a sua plataforma, que vão de encontro com as ideias de Trump para as plataformas sociais – e uma das primeiras medidas foi terminar com a verificação de factos em publicações, passando o sistema para um formato comunitário similar ao da X.

    Curiosamente, os relatos do acordo com o caso de Trump surgem na mesma altura em que a Meta se encontra a divulgar os seus relatórios financeiros, respeitantes ao passado trimestre fiscal.

  • Threads continua a crescer: 320 milhões de utilizadores mensais!

    Threads continua a crescer: 320 milhões de utilizadores mensais!

    Threads

    A Meta encontra-se a apresentar os seus resultados financeiros, relativos ao trimestre anterior, e de acordo com o CEO Mark Zuckerberg, praticamente todas as plataformas da empresa registaram um crescimento considerável, mas com foco no Threads.

    Segundo Zuckerberg, este ano será bastante importante para a família de produtos da Meta, sendo que a empresa antecipa um crescimento em praticamente todas as plataformas, mas sobretudo no Instagram e nos Reels. A empresa acredita que estes dois serão os principais a receberem o interesse da comunidade de utilizadores, com novas formas dos mesmos partilharem conteúdos online.

    No entanto, a empresa também deixou detalhes sobre o Threads, que tem vindo também a crescer consideravelmente nos últimos meses. Os dados de Zuckerberg indicam que a plataforma rival da X obteve em dezembro de 2024 cerca de 20 milhões de utilizadores ativos, e conta agora com 320 milhões de utilizadores ativos todos os meses. Este valor representa um aumento face aos 300 milhões registados em Dezembro de 2024.

    Zuckerberg acredita que a plataforma irá continuar a atrair novos utilizadores, e espera-se atingir mais de mil milhões de utilizadores ativos nos próximos anos, o que será certamente um marco interessante para a empresa.

    O aumento de valores do Threads são certamente positivos para a rede social, e também demonstram que existem cada vez mais utilizadores a optarem por sair da X – que em contrapartida, tem vindo a registar quedas. No entanto, a Meta encontra-se agora com uma competição cerrada no mercado, tendo em conta que ainda existem outras plataformas que alguns podem optar, como a Bluesky.

    Para tentar atrair novos utilizadores, a Meta tem vindo a adicionar novas funcionalidades para a Threads de forma regular, que pretendem melhorar a experiência dos utilizadores e a interação dos mesmos.

  • Facebook considera Linux como “ameaça à cibersegurança”

    Facebook considera Linux como “ameaça à cibersegurança”

    Linux cancelado

    O Facebook encontra-se a impedir vários utilizadores de publicarem conteúdos que tenham menção a “Linux”, seja em mensagens diretas, links para sites ou outros conteúdos.

    Vários utilizadores do Facebook começaram a reparar que, ao publicarem conteúdos relacionados com o Linux, as suas mensagens estariam a ser filtradas, levando a bloqueios de publicação ou da conta. Uma das plataformas que notou o impacto deste bloqueio foi o site DistroWatch, que é uma fonte popular de notícias sobre distribuições do Linux.

    Segundo a entidade, o Facebook decidiu começar a considerar o termo “Linux” como algo que viola os termos de serviço da empresa, associado a malware. Em vários grupos, publicações com o termo começaram a ser identificadas como uma ameaça de cibersegurança.

    No caso do DistroWatch, a entidade encontra-se bloqueada de usar o Facebook devido a publicar temas associados com o tópico. O bloqueio terá começado no dia 19 de Janeiro, e tem vindo a agravar-se consideravelmente nos últimos dias.

    No entanto, o problema não será apenas com a publicação de conteúdos do DistroWatch, mas de qualquer fonte que faça referência a Linux. Vários grupos dentro da rede social foram encerrados ou suspensos, e publicações foram removidas, apenas por referenciarem o sistema.

    mensagem bloqueada por referenciar o Linux

    Nem todas as publicações são bloqueadas de imediato, sendo que existem algumas que acabam por permanecer durante algumas horas, antes de serem eventualmente removidas.

    O TugaTech tem vindo a notar uma tendência do Facebook bloquear certos termos igualmente “seguros” sem razão aparente, e sem possibilidade de desbloqueio. Temos registado que publicações que fazem referência a links do Youtube e do Windows também são bloqueados, mas quando se tenta apelar para reverter a decisão, nada é feito.

    O caso do Linux será apenas um dos mais recentes e visíveis. Curiosamente, a maioria da infraestrutura do Facebook encontra-se a usar sistemas Linux, e a própria Meta procura várias vezes engenheiros que saibam trabalhar em Linux.

  • Meta AI usa dados do Facebook e Instagram para personalizar respostas

    Meta AI usa dados do Facebook e Instagram para personalizar respostas

    Meta AI

    A Meta confirmou que vai lançar um conjunto de melhorias para a Meta AI, o seu chatbot de IA para diferentes plataformas, onde terá a capacidade de se lembrar de conversas anteriores ou detalhes que tenham sido deixados pelos utilizadores na plataforma.

    Segundo a publicação da Meta no seu blog, os utilizadores do Meta AI no WhatsApp, Messenger e Facebook podem agora pedir ao sistema para se “lembrar” de detalhes da conversa, que podem depois ser usados para fornecer respostas mais personalizadas a questões futuras.

    A novidade deverá encontrar-se disponível para todos os utilizadores que possuem acesso ao Meta AI, que neste momento estará limitado para os EUA e Canadá. Esta funcionalidade é parecida com o sistema de memória existente no ChatGPT e Gemini.

    Por exemplo, segundo a explicação da Meta, se um utilizador referir que é vegan, e no futuro pedir receitas para um pequeno almoço, a Meta AI terá em conta a informação anterior para ajustar as respostas.

    Memória da Meta AI

    No entanto, a atualização da Meta para a sua plataforma também surge com uma ligeira mudança, que vai permitir à empresa recolher ainda mais dados dos utilizadores. Segundo a Meta, o sistema da Meta AI pode agora recolher dados entre plataformas e aplicações dos utilizadores, para poder personalizar as recomendações e conteúdos das respostas. Ou seja, quem use a Meta AI, pode ter recomendações baseadas em qualquer conteúdo que partilhem dentro das apps Meta.

    respostas da meta ai

    Este acesso a dados permitirá ao Meta AI fornecer respostas personalizadas para cada utilizador, e com base nas suas preferências ou conteúdos que acedem dentro das plataformas sociais da Meta.

    Obviamente, tal medida surge com uma maior recolha de dados por parte da empresa, que é usado para o treino dos seus modelos de IA. No entanto, esta recolha apenas acontece nas mesmas localizações onde a Meta AI está acessível.

  • Nvidia em queda livre: DeepSeek provoca perda histórica na bolsa

    Nvidia em queda livre: DeepSeek provoca perda histórica na bolsa

    Nvidia logo

    As ações em bolsa da Nvidia caíram mais de 17% apenas nesta segunda feira, o que levou a empresa a perder quase 600 mil milhões de dólares no valor de mercado. Esta é uma das maiores quedas sentidas na Nvidia nos últimos anos, e tem como culpa, em parte, o surgimento do novo modelo R1 da DeepSeek.

    Pouco depois das bolsas dos EUA terem aberto, o valor das ações da Nvidia caiu mais de 13%, eliminando 465 mil milhões de dólares no valor da empresa em mercado. Esta queda foi superior ao registado em Setembro do ano passado, onde se sentiu 9% de queda nas ações, e uma perda geral de 279 mil milhões de dólares.

    Em parte, esta queda encontra-se derivada do surgimento de modelos da DeepSeek, onde os investidores terão começado a vender em massa as suas ações, depois de terem verificado que o baixo custo necessário para um modelo como o da DeepSeek aponta que foi gasto demasiado em empresas norte-americanas.

    De relembrar que os modelos de IA da DeepSeek são vistos como rivais diretos do GPT da OpenAI e os modelos Llama da Meta, em alguns casos podendo mesmo superar o desempenho de ambos – com custos mais reduzidos, e claro, open source.

    As preocupações foram rápidas a surgir, com questões de como isso poderia afetar as vendas de chips de elevado desempenho para o treino de modelos de IA. De relembrar que a Nvidia é uma das maiores fabricantes de chips de IA no mercado.

    No entanto, com o surgimento dos modelos da DeepSeek, os investidores encontram-se agora mais cautelosos sobre a colocação do dinheiro em entidades que não apresentam o retorno necessário.

    Os próximos dias serão bastante importantes para a avaliação dos mercados a longo prazo, mas é certo que o surgimento dos modelos LLM da DeepSeek estão a causar movimentações no mercado em vários setores, e a Nvidia é uma das primeiras a sentir a pressão.

  • DeepSeek: A startup que está a atrair a atenção de gigantes de Silicon Valley

    DeepSeek: A startup que está a atrair a atenção de gigantes de Silicon Valley

    DeepSeek

    O mercado da Inteligência Artificial sofreu uma grande reviravolta na semana passada, por culpa da DeepSeek. Esta empresa chinesa revelou um novo modelo aberto de IA, que é também consideravelmente mais barato que os rivais, e promete um desempenho similar ou até melhor que os mesmos.

    Várias entidades consideram que o avanço feito pela DeepSeek é certamente impressionante e de relevo para o mercado. De tal forma que existem agora alguns rumores de que este modelo pode vir a surgir com algumas melhorias nos EUA.

    O modelo R1 da DeepSeek é capaz de ultrapassar ou igualar o modelo o1 da OpenAI, isto com uma fração do preço para os pedidos, e tendo em conta que é um modelo inteiramente aberto. A empresa afirma que um dos modelos integrados do R1 apenas custa 5.6 milhões de dólares para treinar – o que embora pareça muito, é bastante abaixo do que se paga por outros modelos similares.

    Além disso, o modelo surge também numa altura em que o governo dos EUA encontra-se a apertar nas restrições para o envio de chips para a China, e onde algumas fontes apontam que o modelo da DeepSeek demonstra que não existe mérito em tais medidas, e que existirão sempre formas de contornar as mesmas ou de inovar.

    Neal Khosla, CEO da empresa Curai, aponta que a empresa encontra-se a propagar falsos custos, com a ideia de levar entidades e consumidores nos EUA a adotarem o seu modelo, e a prejudicar a competição do mercado – no entanto, a mensagem de Khosla surge sem qualquer prova de tal, e ao mesmo tempo, familiares de Khosla são investidores sérios na OpenAI, o que pode indicar a resposta.

    A jornalista Holger Zschaepitz, por sua vez, indica que o modelo da DeepSeek pode representar uma ameaça para os EUA e os seus mercados de IA, em parte porque demonstra que uma empresa chinesa, com bastantes limitações, pode criar algo deste género com metade dos custos que uma empresa norte-americana conseguiria, levantando questões sobre os investimentos que são feitos nas entidades norte-americanas.

    Garry Tan, CEO da Y Combinator, aponta uma ideia mais otimista, em como modelos rivais podem ajudar a melhorar a adoção de tecnologias de IA, e eventualmente, levar a um consumo mais elevado da mesma por parte dos consumidores, o que terá benefícios para todas as entidades que fazem uso deste formato de tecnologias.

    Por fim, Yann LeCun, chefe cientista da divisão de IA da Meta, aponta que a questão não se encontra na guerra entre EUA e China, mas sim na demonstração de como os modelos abertos são vistos como o futuro da tecnologia.

  • WhatsApp testa suporte para múltiplas contas no iOS

    WhatsApp testa suporte para múltiplas contas no iOS

    WhatsApp vezes dois

    A Meta encontra-se a trabalhar para algumas novidades a chegarem ao WhatsApp, que podem eventualmente ajudar os utilizadores a gerirem melhor as suas contas da plataforma dentro dos dispositivos da Apple.

    De acordo com o portal WABetaInfo, a Meta encontra-se a trabalhar num novo sistema para suportar várias contas do WhatsApp, ao mesmo tempo, no iOS. A ideia seria ajudar os utilizadores a terem formas de usar as diferentes contas a partir de apenas um dispositivo.

    A novidade já se encontra disponível para Android, mas parece que a Meta pretende agora que chegue também ao iOS. Por agora, a mesma encontra-se em testes na versão 25.2.10.70 do WhatsApp Beta para iOS.

    whatsapp com suporte para duas contas

    Os utilizadores podem ter a conta principal, e associar uma conta secundária por intermédio do código QR. Desta forma, a segunda conta ficaria como uma adicional no dispositivo, e seria possível alternar entre as mesmas rapidamente.

    De notar que, atualmente, no Android, o suporte a duas contas ainda requer que os utilizadores tenham dois números de telefone no equipamento – dual SIM – e cada conta deve ter o seu número associado. Os utilizadores podem usar o WhatsApp e WhatsApp Business como forma de diferenciar contas de diferentes números, mas tal ainda exige que se alterne entre as duas apps.

    Por agora, a novidade ainda parece encontrar-se apenas em testes, e desconhece-se quando ficará oficialmente disponível para todos os utilizadores.

  • Alterações da Meta nos EUA não desmotivam utilizadores de usar a plataforma

    Alterações da Meta nos EUA não desmotivam utilizadores de usar a plataforma

    Meta com crescimento

    A Meta tem vindo a mudar as suas políticas recentemente, adotando uma ideia mais a par com a do governo dos EUA. A plataforma revelou recentemente mudanças focadas para dar mais controlo na liberdade de expressão dos utilizadores, reduzindo a verificação de factos independentes e adotando um sistema comunitário parecido com o da X.

    No entanto, apesar destas medidas terem criado certamente algumas críticas na comunidade, parecem ainda longe de ter impacto real na interação da rede social e das diferentes apps da Meta.

    De acordo com o portal Business Insider, as interações dentro das aplicações da Meta, incluindo os utilizadores ativos e interações em publicações, não sofreram grandes mudanças depois do anúncio de Zuckerberg, comparativamente a alturas anteriores.

    A Meta conta com mais de 3 mil milhões de utilizadores ativos diariamente, sobre todas as plataformas das quais possui controlo. Como tal, é complicado de deixar de usar subitamente uma plataforma, quando amigos e familiares podem continuar na mesma – e essa tendência parece ser o problema de muitos em deixarem de usar o serviço.

    E ao mesmo tempo, para empresas, a Meta continua a ter um dos melhores sistemas de publicidade existentes, que permite um grande controlo sobre o público alvo, e desta forma, permite mais facilmente criar campanhas que realmente produzem resultados finais.

    As empresas podem igualmente ser reticentes a abandonar um setor que é bastante importante para as campanhas de marketing das mesmas, e com efeitos positivos.

    Por fim, um dos principais motivos pelos quais é difícil de criar mudanças encontra-se no facto que, embora as medidas recentemente anunciadas sejam focadas para os utilizadores nos EUA, uma grande parte dos utilizadores das plataformas da Meta encontram-se fora desta região. Portanto, mesmo que as medidas sejam implementadas, não afetam diretamente quem se encontre fora dos EUA.

    Mark Zuckerberg, desde que Donald Trump entrou na Casa Branca, tem estado bastante atento às movimentações feitas pelo mesmo, e mantido uma linha de contacto direta com o presidente para eventuais medidas que possam afetar a plataforma. Neste caso, parece que a Meta encontra-se a alinhar as suas estratégias para o futuro com as do presidente dos EUA.

    Isto surge também depois de a primeira vez que Trump esteve como presidente, as redes sociais foram certamente prejudicadas, com o Facebook a ser um dos alvos do mesmo. Portanto, certamente que Zuckerberg pretende agora manter-se a par com as medidas do presidente, mesmo que isso envolva mudanças para as suas plataformas.

  • Meta começa a testar publicidade dentro do Threads

    Meta começa a testar publicidade dentro do Threads

    Meta Threads com publicidade

    As grandes plataformas sociais sobrevivem praticamente da publicidade que existe nas mesmas, mas os utilizadores do Threads, até agora, poderiam ter acesso ao serviço praticamente sem qualquer anúncio.

    A Meta lançou o Threads sem qualquer publicidade integrada no mesmo, tanto para cativar novos utilizadores para a plataforma, como também para manter um formato mais limpo enquanto se realizam mudanças e adaptações mais importantes na mesma.

    No entanto, isso pode vir em breve a mudar. Isto porque a Meta confirmou que vai começar a testar a publicidade diretamente no Threads, que os utilizadores terão acesso ao verem os conteúdos pela timeline.

    Adam Mosseri, chefe da divisão do Instagram, confirmou que a Meta vai começar os testes ao sistema de publicidade no Threads, como forma de rentabilizar a plataforma e também fornecer novas formas dos anunciantes participarem.

    A publicidade vai começar por surgir entre as publicações na plataforma, inicialmente apenas para uma pequena percentagem de utilizadores nos EUA e Japão. No entanto, isso será apenas o teste inicial, e espera-se que a empresa venha a alargar a publicidade para outras regiões no futuro.

    Mosseri afirma que a empresa vai começar com as campanhas de publicidade de algumas marcas, e eventualmente irá abrir a capacidade de qualquer anunciante criar a sua própria publicidade, dentro do sistema da Meta, para o Threads.

    Ao mesmo tempo, a Meta pretende recolher feedback da comunidade sobre estas mudanças, e de possíveis formas como a publicidade pode ser implementada ou afeta a experiência. Embora ninguém goste de publicidade, a verdade é que esta é fundamental para a plataforma.

    A Meta parece encontrar-se a usar a sua infraestrutura de publicidade, atualmente existente, para colocar as campanhas também na Threads. Os anunciantes terão a capacidade de expandir as campanhas existentes para dentro da plataforma, sem grandes ajustes necessários.

    A empresa indica que bastaria marcar a opção para apresentar as campanhas no Threads, e estas ficariam diretamente disponíveis na plataforma – para os utilizadores elegíveis.

    Embora o teste inicial seja para um pequeno conjunto de utilizadores em algumas regiões, o facto de se integrar diretamente com o sistema de publicidade existente da Meta vai ajudar a que as campanhas sejam rapidamente adaptadas para outros locais.

  • Threads prepara novo conjunto de funcionalidades para a plataforma

    Threads prepara novo conjunto de funcionalidades para a plataforma

    Threads logo

    A Meta tem vindo a revelar algumas novidades para o Threads nas últimas semanas, e algumas dessas podem vir a começar a surgir em breve para os utilizadores. Adam Mosseri, chefe do Instagram e Threads, revelou recentemente algumas novidades a chegarem na plataforma.

    A partir da plataforma, Mosseri confirmou que, brevemente, os utilizadores terão a possibilidade de agendar publicações do Threads. Desta forma, os criadores de conteúdos e utilizadores em geral podem ter publicações agendadas para partilha em alturas específicas.

    Isto será particularmente interessante para criadores de conteúdos e empresas, que passam a ter uma nova forma de rapidamente partilharem conteúdos, e de programarem a publicação dos mesmos.

    A par com isso, a empresa irá alargar o acesso ao sistema de estatísticas de publicações, que permite obter mais dados sobre as publicações, as visitas da mesma e outras informações importantes para o impacto.

    estatisticas do threads

    Por fim, a empresa encontra-se ainda a testar uma nova ferramenta de “markup”, que permite marcar publicações com pequenas notas e sublinhado, que pode depois ser partilhado novamente na plataforma. A ideia será ajudar os utilizadores a darem destaque para um conteúdo específico da publicação.

    markup do Threads

    Estas novidades devem começar a ficar acessíveis para os utilizadores da Threads durante as próximas semanas. As mesmas juntam-se ao leque de novidades que a Meta tem vindo a lançar para a plataforma, com o objetivo de melhorar a experiência e utilidade para os utilizadores.

  • Meta tenta angariar criadores do TikTok com bónus e ofertas

    Meta tenta angariar criadores do TikTok com bónus e ofertas

    Instagram em smartphone

    Com todas as mudanças realizadas no TikTok recentemente, parece que a Meta encontra-se agora focada a tentar cativar os criadores de conteúdos para os seus serviços. Além de novidades focadas para o Instagram, que o tornam uma plataforma mais apelativa para criadores de conteúdos, a empresa encontra-se agora a colocar novas propostas para possíveis rendimentos.

    Embora o TikTok ainda se encontra disponível nos EUA, o futuro do mesmo ainda é algo incerto. O presidente Donald Trump alargou o prazo da suspensão da plataforma por 75 dias, para permitir chegar a um acordo com a mesma, mas isso não é diretamente uma resolução.

    A pensar nisso, a Meta começou agora a tentar incentivar os criadores do TikTok a mudarem para o Reels, colocando novas formas de aceder ao programa de monetização da plataforma. Segundo revelam algumas fontes, a Meta encontra-se a oferecer bónus de até 5000 dólares para criadores que venham do TikTok para o Instagram e Facebook.

    Além de acesso direto ao programa de monetização da Meta, e dos bónus iniciais, a empresa iria ainda fornecer um ano de Meta Verified para os criadores, permitindo assim obter o selo de verificação nos perfis do Instagram e Facebook.

    Obviamente, o bónus não se aplica a todos os criadores que venham do TikTok, sendo que apenas os selecionados pela empresa terão direito. No entanto, a Meta não clarifica quem realmente poderá ter acesso.

    Esta é apenas mais uma tentativa da Meta em angariar novos criadores para a sua plataforma, e, ao mesmo tempo, incentivar a que as comunidades dos mesmos também se integrem nestas. Se o processo terá sucesso ainda é algo a ver, tendo em conta que, com o bloqueio do TikTok não motivou muitos a usarem plataformas alternativas.

  • Centro de Contas da Meta vai permitir adicionar contas do WhatsApp

    Centro de Contas da Meta vai permitir adicionar contas do WhatsApp

    Centro de Contas da Meta

    A Meta vai permitir aos utilizadores integrarem as suas contas do WhatsApp no Centro de Contas da plataforma, para conjugar nesta secção todas as plataformas da empresa – onde já se encontra o Facebook e Instagram.

    O Centro de Contas da Meta é usado para ajudar a gerir rapidamente todas as contas dentro das plataformas da empresa, incluindo do Facebook, Instagram, Messenger e Meta Quest. Agora, o sistema vai também começar a incluir o WhatsApp, ajudando a gerir desta forma a conta da plataforma de mensagens.

    Com esta medida, os utilizadores podem rapidamente partilhar os Status do WhatsApp também nas Stories do Facebook e Instagram, e podem usar as suas contas da Meta para aceder às contas do WhatsApp de forma direta – tornando o processo de login bastante mais simples.

    Embora a Meta tenha confirmado a novidade hoje, ainda pode demorar algum tempo para que todas as contas venham a receber o suporte para adicionar as contas do WhatsApp. Além disso, a Meta afirma ainda que estão previstas algumas novidades para o futuro, como a capacidade de partilhar stickers e avatares entre todas as contas associadas à Meta.

    Por fim, para quem tenha preocupação sobre se esta mudança causa impacto na encriptação de mensagens da plataforma, a empresa afirma que não causa qualquer alteração neste aspeto nem a nível da privacidade geral dos utilizadores.

  • Mistral pode estar a preparar-se para lançar uma IPO

    Mistral pode estar a preparar-se para lançar uma IPO

    Mistral AI

    A Mistral, entidade sediada em França e responsável por algumas tecnologias de IA, confirmou que está a trabalhar para se tornar uma entidade pública em bolsa, lançando a sua IPO.

    O CEO da empresa, Arthur Mensch, confirmou numa entrevista à Bloomberg que a Mistral encontra-se a trabalhar para lançar a sua IPO, e que tal pode vir a acontecer nas próximas semanas.

    Mensch sublinha que a Mistral não se encontra à venda, e que pretende começar a expandir-se para novos mercados. Existem planos para abrir um novo escritório em Singapura, focando-se na região Asiática para atrair novos clientes.

    A Mistral, lançada em 2023 juntamente com investigadores da Meta e da Google DeepMind, foi criada com o objetivo de ser a rival europeia para a OpenAI, criando novas tecnologias focadas para IA. A entidade tem vindo a lançar modelos de IA que pretendem competir diretamente com as ofertas da OpenAI.

    O Le Chat é a plataforma da empresa similar ao ChatGPT, que permite aos utilizadores terem direto acesso ao modelo de IA da plataforma.

    A Mistral consegui angariar mais de 1.14 mil milhões de dólares em investimentos de nomes como Andreessen Horowitz, General Catalyst, entre outros. A última avaliação coloca a empresa com um valor total de 6 mil milhões de dólares.

  • WhatsApp testa novidade para os Status da plataforma

    WhatsApp testa novidade para os Status da plataforma

    WhatsApp música

    O WhatsApp pode brevemente receber uma nova funcionalidade, que vai ajudar a melhorar a funcionalidade de Status da plataforma. A Meta confirmou que se encontra a testar uma nova funcionalidade para os Status, que vai permitir integrar música de fundo nos mesmos, a par com fotos.

    Esta nova funcionalidade vai ajudar os utilizadores a terem novas formas de partilhar Status do WhatsApp, integrando uma música de fundo – algo parecido ao que existe atualmente no Instagram e nas suas Stories.

    Segundo o WABetaInfo, a listagem de músicas é escolhida dentro do repositório da empresa, e pode acompanhar qualquer foto ou até vídeos que sejam publicados. Um ícone dedicado para adicionar a música surge na barra de atalhos do topo.

    status do whatsapp com música

    Além de recomendações, o sistema vai ainda permitir pesquisar por nomes de músicas ou artistas, para ser mais simples de encontrar a música que realmente se pretende. Esta medida surge depois da Meta ter confirmado que iria expandir a sua parceria com os estúdios Universal Music.

    De momento a novidade ainda se encontra em testes, portanto pode não encontrar-se disponível para todos os utilizadores. Não existem previsões de quando ficará disponível na versão estável da plataforma.

  • Meta vai manter verificação de factos inalterado fora dos EUA

    Meta vai manter verificação de factos inalterado fora dos EUA

    Meta com verificação de factos

    Recentemente, a Meta confirmou que vai aplicar mudanças no sistema de verificação de factos das suas plataformas. Entre as medidas encontra-se deixar de lado o antigo sistema de verificação por entidades, para adotar o sistema de Notas Comunitárias – similar ao que se encontra na X.

    Embora ainda existam muitas dúvidas sobre o que esperar destas medidas, agora a Meta deixou mais informações nesse sentido. De acordo com a empresa, as medidas serão aplicadas apenas nos EUA, por agora.

    Ou seja, em outros países onde a Meta e as suas plataformas se encontram, ainda vão existir entidades para verificação dos factos. As alterações previstas são apenas focadas para os EUA, embora a plataforma sublinhe que isso será apenas “por agora”.

    Tendo em conta as declarações, é provável que a plataforma venha a adotar o mesmo sistema em outros países. Por agora, nada muda para quem se encontra fora dos EUA, que irá continuar a ter o mesmo sistema de verificação de factos que existia até então.

    Ao mesmo tempo, a empresa afirma encontrar-se a trabalhar com as várias entidades de verificação de factos, em todo o mundo, para melhorarem as suas práticas. De relembrar que a plataforma lançou este sistema de verificação de factos depois de anos com críticas sobre a distribuição de falsas informações pelas suas plataformas.

    Com a nova administração de Donald Trump nos EUA, a Meta anunciou que iria deixar o sistema antigo de lado, para adotar o sistema de verificação de factos pelas Notas Comunitárias.

    Um dos motivos para a Meta não aplicar o mesmo sistema fora dos EUA poderá dever-se às leis existentes nos mesmos. Sobretudo na Europa, onde existem regras mais apertadas relacionadas com a partilha de informações nas redes sociais e a sua verificação.

  • Bluesky regista aumento de conteúdos moderados em 2024

    Bluesky regista aumento de conteúdos moderados em 2024

    Bluesky

    Com as alterações feitas na X e nas plataformas da Meta, muitos utilizadores encontram-se a procurar alternativas para usarem as suas redes sociais, e uma das principais atualmente é o Bluesky. Esta plataforma, vista como uma alternativa da X, é atualmente uma das mais vistas por quem pretende algo “diferente”.

    Nas últimas semanas, o volume de novos utilizadores a registarem-se na plataforma tem sido bastante elevado, mas com isso surge também mais pressão para a moderação da plataforma, que necessita de combater certos comentários e conteúdos que também começaram a surgir com mais frequência.

    No seu relatório de moderação, respeitante a 2024, os dados indicam que a plataforma cresceu para 23 milhões de utilizadores para mais de 26 milhões, tudo num espaço de apenas alguns meses. Ao mesmo tempo, a equipa de moderação recebeu mais 17 vezes o número de relatórios sobre conteúdos prejudiciais em comparação com 2023 – 6.48 milhões em 2024, comparando com os 358 mil de 2023.

    A maioria dos relatórios foram para conteúdos considerados como assédio, abuso ou trolling, bem como spam e conteúdo enganador – o que inclui contas falsas a fazerem-se passar por personalidades conhecidas, um problema que ainda afeta a plataforma.

    O relatório indica ainda que a equipa de moderação aumentou para mais de 100 pessoas, e que o processo de contratação para a mesma continua a aumentar. Espera-se que sejam feitas melhorias no começo de 2025.

    A plataforma afirma ainda ter respondido a 146 pedidos das autoridades, tendo recebido 238 pedidos no total o ano passado.

    Por fim, o relatório indica ainda que a plataforma espera realizar algumas mudanças na forma como os utilizadores podem reportar os conteúdos, e como estes serão geridos pela moderação, para tornar o processo mais transparente e eficiente.

  • Edits: a nova aplicação da Meta para rivalizar com o CapCut

    Edits: a nova aplicação da Meta para rivalizar com o CapCut

    Meta Edits

    Com todas as movimentações que estão a acontecer com o TikTok nos EUA, e que afetam igualmente outras apps da entidade, como o CapCut, os utilizadores procuram alternativas. E a Meta parece estar a acelerar alguns desenvolvimentos para tentar ganhar destaque nesta parte.

    Na mesma altura em que o TikTok e as suas apps estiveram inacessíveis nos EUA, a Meta aproveitou para revelar a sua nova aplicação “Edits”. Esta pretende ser uma simples aplicação para edição de vídeo, similar ao CapCut, mas que claramente parece ter sido lançada à pressa.

    Adam Mosseri revelou a nova aplicação na Threads, deixando a indicação de que se trata de uma simples apps para ajudar os utilizadores a editarem os seus conteúdos mais facilmente e rapidamente. O Edits vai ser inteiramente gratuito, e funciona diretamente com o Instagram – com foco para os Reels.

    Embora a comparação com o CapCut seja evidente, a aplicação parece ter sido lançada um pouco à pressa por parte da Meta. Primeiro, esta apenas se encontra disponível para pré-registo na App Store e para dispositivos iOS – ou seja, tecnicamente ainda não se encontra disponível. A versão para Android deve chegar “nos próximos meses”.

    Além disso, Mosseri também afirma que a app ainda se encontra incompleta, e que deverá receber várias melhorias ao longo do tempo. A ideia será lançar a aplicação para obter o feedback da comunidade, e ir melhorando a partir dai.

    No final, o curioso terá sido que esta revelação surgiu na mesma altura em que o TikTok anunciou que iria voltar aos EUA, depois de apenas 12 horas inacessível.

  • WhatsApp testa novidades para o ecrã inicial da app

    WhatsApp testa novidades para o ecrã inicial da app

    WhatsApp

    A Meta tem experimentado algumas novidades para o WhatsApp, focadas em melhorar a experiência dos utilizadores com a aplicação. A mais recente passa por uma possível alteração no design do ecrã inicial.

    Segundo os recentes rumores, a Meta estará a trabalhar numa nova interface para a página inicial do WhatsApp, que pode incluir mudanças na listagem de filtros existentes na app, mas também um maior foco nas funcionalidades de IA da mesma – mais concretamente dos chatbots de IA.

    A listagem de filtros agora passa a contar com uma contagem, que indica as mensagens existentes dentro de cada um, para ajudar os utilizadores a acederem aos conteúdos mais rapidamente. A mudança é pequena, mas certamente que pode ajudar a melhorar a experiência com a plataforma.

    nova interface whatsapp

    De notar ainda que a barra de pesquisa por mensagens agora passa a indicar também a possibilidade de realizar uma pergunta direta à Meta AI, a plataforma de IA da Meta integrada no WhatsApp. Desta forma, os utilizadores podem usar essa secção para enviar rapidamente uma pergunta, ou para iniciar a pesquisa tradicional da app.

    Estas novidades, por agora, encontram-se apenas em teste, portanto podem não estar disponíveis para todos os utilizadores. Espera-se que fiquem acessíveis em futuras versões da app.

  • Meta não vai permitir notas comunitárias em publicações pagas

    Meta não vai permitir notas comunitárias em publicações pagas

    Meta com sinal de medição

    A Meta recentemente confirmou que iria começar a adotar um sistema similar ao da X, de verificação de factos. Invés de usar entidades focadas para a verificação dos factos das publicações na rede, a Meta passará a usar um sistema de Notas Comunitárias.

    O conceito de Notas Comunitárias é algo que surgiu da X, onde os utilizadores podem deixar verificações para as publicações na plataforma, que são analisadas e votadas com base na comunidade. Isto permite que conteúdos enganadores ou desatualizados possam ter informações adicionais, e que a verificação dos factos seja feita de forma comunitária.

    Do lado da X, as Notas Comunitárias podem ser aplicadas a qualquer publicação na rede, o que inclui também mensagens que sejam deixadas na publicidade. Porém, o mesmo não deverá ser aplicado na Meta.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Meta não vai permitir a colocação de Notas Comunitárias nas publicações que sejam publicidade, ou seja, onde as entidades tenham pago para a publicidade surgir no feed dos utilizadores.

    Desta forma, caso um anunciante use a publicidade da Meta para lançar uma campanha de desinformação ou conteúdos enganadores, não existe forma de se aplicar uma nota comunitária em tal.

    De notar que a plataforma de publicidade da Meta é uma das que verifica o maior número de esquemas e fraudes, onde vários sistemas usam campanhas abusivas para enganar os utilizadores. Muitas destas campanhas contornam as regras de moderação da Meta, adotando técnicas para levar os utilizadores para diferentes sites, dependendo da sua localização.

    Desta forma, um utilizador que aceda nos EUA não verá o mesmo conteúdo que um utilizador em Portugal, o que permite aos criminosos realizarem campanhas maliciosas, sem que moderadores tenham forma de validar ser um esquema.

  • Nvidia confirma novos jogos a chegarem na GeForce Now

    Nvidia confirma novos jogos a chegarem na GeForce Now

    Nvidia GeForce Now

    A Nvidia continua a alargar a oferta de jogos na sua plataforma da GeForce Now, e a mais recente lista de adições integra alguns jogos certamente interessantes. A Nvidia confirmou que vai brevemente alargar os jogos disponíveis para a sua plataforma de cloud gaming.

    Por entre os jogos que agora vão ficar disponíveis encontram-se nomes como Hyper Light Breaker e SMITE 2. A lista completa pode ser verificada em seguida:

    • Hyper Light Breaker (Novo lançamento no Steam, 14 de janeiro)
    • Aloft (novo lançamento no Steam, 15 de janeiro)
    • Assetto Corsa EVO (Novo lançamento no Steam, 16 de janeiro)
    • Generation Zero (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • HOT WHEELS UNLEASHED 2 – Turbocharged (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • SMITE 2 (Steam)
    • Voidwrought (Steam)

    Ao mesmo tempo, a Nvidia encontra-se a expandir o suporte para realidade virtual e mista da Geforce Now, para parceiros como a Apple e Meta. A partir de 21 de Janeiro mais utilizadores de dispositivos de realidade virtual destas duas entidades poderão aceder diretamente à app dedicada da GeForce Now.

    Desta forma, os jogadores podem aceder aos mais recentes títulos diretamente das suas plataformas de realidade virtual, e terem uma experiência mais interativa e dinâmica.

    De relembrar ainda que a aplicação dedicada da GeForce Now para a Steam Deck também se encontra em desenvolvimento, e deve chegar durante os próximos meses, embora uma data concreta não tenha sido revelada.

  • Falha grave foi recentemente descoberta no WhatsApp

    Falha grave foi recentemente descoberta no WhatsApp

    WhatsApp com alerta

    Muitas plataformas possuem sistemas que permitem mais privacidade no envio de certos conteúdos, nomeadamente na capacidade de enviar fotos que apenas podem ser vistas uma vez. Esta funcionalidade é algo que se encontra no WhatsApp, que permite enviar fotos e até vídeos, que são automaticamente eliminados depois de vistos da conversa.

    No entanto, foi recentemente descoberta uma falha na aplicação de mensagens da Meta, que poderá permitir aos utilizadores verem mais do que uma vez esses conteúdos, e basicamente, contornando a restrição que existia até agora.

    Além disso, a falha é bastante simples de explorar, e não exige qualquer conhecimento técnico avançado. Aparentemente o WhatsApp pode guardar os conteúdos que sejam enviados de forma única no sistema de ficheiros do iOS, o que permite que os utilizadores possam navegar para a pasta de cache do WhatsApp, e abrir normalmente esse conteúdo as vezes que quiserem.

    Isto ocorre porque o iOS necessita de descarregar o conteúdo multimédia para o dispositivo antes de permitir que o mesmo seja apresentado dentro da aplicação. Porém, por algum motivo, a imagem ou vídeo não é removido do sistema, e permanece no mesmo, o que permite que os utilizadores possam aceder manualmente a este.

    A falha apenas se encontra no iOS, e por agora, desconhece-se quando será efetivamente corrigida. A Meta certamente que já deverá ter conhecimento do problema, e é bastante provável que venha a corrigir o mesmo em futuras atualizações da aplicação.

    Porém, o grave da situação encontra-se no facto desta falha ser bastante simples de explorar, não exigindo qualquer conhecimento técnico avançado.

  • Joe Biden alerta para as conjugações perigosas a serem feitas nos EUA

    Joe Biden alerta para as conjugações perigosas a serem feitas nos EUA

    Joe Biden

    Estamos a poucos dias da saída de Joe Biden da Casa Branca, para dar lugar ao presidente eleito Donald Trump. Mas ainda antes dessa mudança, Biden decidiu deixar uma mensagem para os americanos sobre os tempos futuros.

    Segundo o mesmo, encontra-se a formar nos EUA o que este considera de “oligarcas”, que podem colocar em risco a liberdade e a democracia. Embora Biden não tenha indicado diretamente nomes, é certo que as relações apontam-se entre Donald Trump e as ligações do mesmo a grandes nomes, como é o caso de Elon Musk.

    Binden considera que se encontram a formar grupos com “extrema riqueza, poder e influência” dentro da democracia dos EUA, que podem colocar em risco a mesma e a liberdade dos cidadãos. Basicamente, este indica que existe muito poder nas mãos de poucas pessoas, que possuem recursos e dinheiro, e que podem aproveitar-se disso para abusos.

    Biden deixou ainda críticas ao retrocesso que será feito nas alterações climáticas e medidas para prevenir as mesmas, que os EUA aplicaram nos últimos anos, e que Trump pode agora vir a descuidar.

    Como referido anteriormente, embora Biden não tenha referido nomes concretos, é bastante provável que o mesmo estivesse a indicar diretamente Elon Musk, como uma das pessoas que passará a ter um grande controlo no governo, aliado a um grande poder junto da democracia dos EUA.

    Ao mesmo tempo, Biden deixou ainda uma mensagem para as entidades jornalísticas, indicando que a liberdade de imprensa encontra-se gravemente afetada, e poderemos ter mudanças drásticas em breve sobre este campo. Neste caso em particular, Biden estaria provavelmente a referir-se às recentes mudanças apontadas por Mark Zuckerberg para a Meta, e como estas podem afetar o futuro da plataforma social.

  • Pixelfed recebeu nova aplicação para iOS e Android

    Pixelfed recebeu nova aplicação para iOS e Android

    PixelFed

    Para quem procura uma alternativa ao Instagram, o Pixelfed é uma das melhores. Criado com base numa plataforma descentralizada e aberta, a plataforma tem vindo a ganhar bastante destaque nas últimas semanas.

    E agora, fica ainda mais simples de aceder à mesma. A plataforma confirmou o lançamento da sua app dedicada para iOS e Android, permitindo assim um mais rápido acesso aos conteúdos na mesma. Até agora, o Pixelfed encontrava-se apenas disponível via a web.

    Ao contrário do Instagram, o Pixelfed é inteiramente aberto e descentralizado, e não possui publicidade. Daniel Supernault, criador da mesma, aponta que apenas nas ultimas 24 horas mais de 11.000 novos utilizadores registaram-se na rede, e foram enviadas mais de 78.000 publicações. A plataforma usa a ActivityPub como base, protocolo que também é usado com o Mastodon.

    Tendo em conta as mudanças recentemente realizadas na Meta, e que afetam igualmente o Instagram, muitos utilizadores têm vindo a procurar alternativas, e o Pixelfed é uma das principais.

  • Conjunto de celebridades pretendem criar rede social sem foco no dinheiro

    Conjunto de celebridades pretendem criar rede social sem foco no dinheiro

    Ideia de uma rede social

    As redes sociais não estão certamente a passar por um bom caminho nesta altura. Com todas as mudanças que foram realizadas ultimamente, seja na X, redes da Meta, TikTok ou qualquer outra, é seguro dizer que estas não estão a ajudar os utilizadores a terem uma “casa” para as suas tarefas sociais.

    Embora muitos tentem distribuir as suas participações entre diferentes plataformas, ainda assim existem alguns entraves. Nessa ideia, um conjunto de personalidades reconhecidas no meio podem agora esta a pensar numa nova ideia que passa por… uma nova rede social.

    Um grupo de celebridades e de antigos funcionários do Twitter encontram-se a traçar planos para criarem uma nova plataforma social, que iria ter como foco o libertar as plataformas dos dedos dos milionários. A ideia será criar uma plataforma social que seja focada no espirito da partilha social, e não nas receitas.

    Entre os nomes de alguns dos apoiantes deste novo projeto encontra-se o ator Mark Ruffalo, Alex Winter e Cory Doctorow. Também Brian Eno e Jimmy Wales, fundador da Wikipédia, estariam envolvidos no projeto.

    A ideia ainda se encontra numa fase bastante inicial, mas esta poderia usar o protocolo AT para comunicação – o mesmo que se encontra no Bluesky – o que daria mais controlo tanto aos utilizadores como à plataforma para os conteúdos que podem ser apresentados.

    Sherif Elsayed-Ali, diretor executivo da Future of Technology Institute, indica que nos últimos anos temos assistido a um conjunto de empresas e milionários que tentam usar o seu poder para controlar a experiência social dos utilizadores. Embora isso permita criar as plataformas, ao mesmo tempo dá bastante controlo das mesmas a esses.

    Embora a Bluesky seja vista como uma das principais alternativas à X e afins, esta ainda se encontra baseada numa estrutura onde necessita de obter financiamento para se manter ativa. Mas a ideia deste novo projeto será adaptar a estrutura que já existe na Bluesky, para criar algo que iria ter em foco a experiência social dos utilizadores, e não o dinheiro final das receitas provenientes da mesma.

    Mas, como em tudo, para a criação desta plataforma é necessário fundos, e a ideia será juntar cerca de 30 milhões de dólares nos próximos três anos, com foco em desenvolver o projeto, e contando com o apoio de novas entidades para tal – mas mantendo a ideia da plataforma aberta e disponível para todos, sem foco no dinheiro.

  • Meta prepara-se para despedir 5% dos funcionários com piores desempenhos

    Meta prepara-se para despedir 5% dos funcionários com piores desempenhos

    Meta em cortes

    A Meta encontra-se a preparar para realizar novos cortes de funcionários, que podem afetar um vasto conjunto de membros da equipa.

    De acordo com fontes do portal CNBC, a Meta encontra-se a preparar para cortar 5% dos funcionários ativos da empresa, começando pelos que possuem menos rendimento dentro da mesma.

    Mark Zuckerberg terá revelado aos funcionários que pretende começar a remover dos cargos quem tenha as piores prestações dentro da empresa. Isto inclui funcionários com baixa produtividade ou problemas de desempenho, que estarão na fila da frente para os despedimentos.

    Zuckerberg terá ainda indicado que, para 2025, espera-se um ano intenso, e que várias mudanças podem vir a ser realizadas dentro da empresa, bem como fora da mesma, tendo em conta o clima que se vive em vários países.

    De notar que, segundo os dados mais recentes, a Meta conta atualmente com mais de 72 mil funcionários, espalhados por todo o mundo. Os primeiros funcionários a serem despedidos devem começar a receber notificações para tal a partir de 10 de Fevereiro. Este pode ser uma das maiores vagas de despedimentos na empresa desde 2022 e 2023, quando mais de 21 mil funcionários foram despedidos.

    Ao mesmo tempo, esta medida surge depois da Meta ter confirmado que iria alterar muitas das suas políticas, para condizerem com as do governo dos EUA, associado a Donald Trump. Entre as medidas encontra-se um maior foco na liberdade de expressão, e a eliminação do sistema atual de verificação de factos, passando a adotar uma verificação comunitária, similar ao existente na X.

  • WhatsApp revela novos filtros de câmara e outras novidades para conversas

    WhatsApp revela novos filtros de câmara e outras novidades para conversas

    WhatsApp com novidades

    A Meta confirmou um novo conjunto de novidades para o WhatsApp, focadas em melhorar a experiência dos utilizadores em usarem a plataforma. Estas novidades incluem um conjunto de novos efeitos para a câmara, stickers de selfies e reações rápidas.

    Para começar, a nível dos efeitos para a câmara do WhatsApp, os utilizadores podem agora personalizar ainda mais as suas conversas, com novos efeitos de fundo e filtros, que podem ser usados para modificar as mensagens de vídeo antes de serem enviadas.

    Ainda dentro das mensagens, os utilizadores podem também enviar reações rápidas, tocando duas vezes numa mensagem. A lista de reações mais usadas pelo utilizador surge num balão dentro da conversa, e pode-se escolher rapidamente o que enviar.

    Outra novidade encontra-se nos novos stickers de selfies, que os utilizadores podem usar para rapidamente criarem efeitos em sticker, das suas próprias selfies. Estas podem depois ser usadas dentro de conversas, conforme se pretenda. Depois de se selecionar a opção de stickers, deve surgir uma nova opção com o ícone de uma câmara, que permite iniciar o processo de criação.

    Por fim, a empresa revelou ainda que será possível rapidamente enviar packs de stickers para outros utilizadores da plataforma, o que pode ser útil para quem tenha stickers personalizados e pretenda usar os mesmos com outros utilizadores – e também permitir que esses possam usar as criações noutras conversas.

    Por agora, as novidades encontram-se apenas disponíveis para o WhatsApp em dispositivos Android, mas espera-se que venham a ficar acessíveis também para utilizadores em iOS durante as próximas semanas.

    Estas são apenas algumas das novidades mais recentes da Meta para o WhatsApp. Nos últimos tempos a empresa tem vindo a criar novas formas de melhorar a experiência dos utilizadores dentro da plataforma de mensagens, oferecendo novas funcionalidades para os mesmos – embora ainda existam muitas em “testes”.

  • Meta confirma ter bloqueado incorretamente links para o PixelFed

    Meta confirma ter bloqueado incorretamente links para o PixelFed

    Pixelfed bloqueado

    A Meta confirmou que, devido a um erro, pode ter estado a bloquear para alguns utilizadores publicações nas suas plataformas que continham links para um rival do Instagram no fediverso, o Pixelfed.

    O Pixelfed é considerado uma alternativa descentralizada ao Instagram, e baseada no fediverso. Esta plataforma é vista como uma alternativa do Instagram, permitindo aos utilizadores partilharem conteúdos baseados em fotos e pequenos vídeos.

    De acordo com o portal 404 Media, a Meta terá confirmado que, quando os utilizadores nas suas plataformas publicavam conteúdos com o link para a instância principal da mesmas, “pixelfed.social”, os filtros de spam da Meta poderia ser ativados.

    As publicações eram assim removidas por serem consideradas “spam”. A Meta terá confirmado a falha, e afirma ter restabelecido as publicações que foram anteriormente removidas por causa deste.

    Embora a Meta considere a prática como um erro, o timing de tal é certamente algo que levanta as dúvidas da comunidade. Primeiro porque trata-se de uma plataforma rival do Instagram, que é detido pela Meta, e também porque a Meta tem vindo a focar-se consideravelmente em integrar o Threads como uma opção para os utilizadores, que também tem vindo a dar passos dentro da rede do fediverso.

    Ao mesmo tempo, também surge a confirmação do problema numa altura em que a Meta se encontra a aplicar mudanças drásticas relativamente à moderação e verificação de conteúdos nas suas plataformas, em prol da liberdade de expressão.

    Não será de estranhar que muitos utilizadores do Instagram estejam a procurar alternativas, e que o Pixelfed seja uma das principais atualmente em vista.

  • Threads começa a testar implementação de Notas Comunitárias

    Threads começa a testar implementação de Notas Comunitárias

    Threads com nota

    Recentemente, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, confirmou que a plataforma e as suas redes sociais iriam começar a realizar mudanças, em parte para garantir uma maior liberdade de expressão.

    As mudanças passam, por entre outras medidas, por implementar um sistema de verificação que irá ser baseado na comunidade – similar ao que existe atualmente na X. Este sistema, invés de usar verificadores de factos, como acontecia até aqui, vai usar Notas Comunitárias que podem ser escritas e votadas por todos os utilizadores.

    Agora, a Meta começa a dar os primeiros passos para implementar este novo sistema, e parece que o Threads é uma das primeiras plataformas a contar com o mesmo. O programador Alessandro Paluzzi revelou ter descoberto que a Meta encontra-se a testar este novo sistema de Notas Comunitárias, e que pode brevemente ficar disponível para mais utilizadores.

    O sistema encontra atualmente em testes como uma funcionalidade escondida da app do iOS do Threads. O sistema ainda se encontra em desenvolvimento, portanto podem surgir mudanças face à versão final.

    No entanto, a indicação da funcionalidade será que as Notas Comunitárias são inteiramente anónimas, e que poderão ser publicadas juntamente com as publicações originais, caso a comunidade considere as mesmas relevantes.

    O portal de ajuda da Meta indica ainda mais detalhes de como a funcionalidade irá ser apresentada. Em conteúdos que tenham informação incorreta ou desatualizada, as Notas comunitárias podem surgir se receberem uma votação da comunidade em geral.

    O site de suporte da Meta indica ainda que existe uma opção de “entrar na lista de espera”, o que indica que a funcionalidade pode vir a ter uma lista de interessados para acederem à mesma, e que estará limitada inicialmente.

    A Meta já tinha confirmar que as Notas Comunitárias terão um funcionamento similar ao que existe na X, e as novas informações parecem indicar exatamente isso. Por agora, ainda se desconhece quando as mesmas começarão a ser aplicadas na plataforma.

  • Microsoft cria nova organização focada em conjugar esforços de IA

    Microsoft cria nova organização focada em conjugar esforços de IA

    Microsoft logo

    A Microsoft tem vindo a trabalhar bastante em novas tecnologias de IA, e espera-se que esta seja uma área de aposta da empresa para o futuro. E a pensar nisso, a empresa formou recentemente uma nova organização, que vai ser focada nessa ideia.

    Satya Nadella, CEO da Microsoft, confirmou recentemente num memorando interno da empresa para os funcionários que esta vai criar a “CoreAI — Platform and Tools”, uma nova entidade focada em conjugar os diferentes esforços de IA da mesma.

    Várias equipas e divisões da Microsoft focadas em IA vão integrar esta nova organização, e trabalham em conjunto para melhorar as tecnologias de IA da mesma. A CoreAI vai ser liderada por um antigo engenheiro da Meta, Jay Parikh, e por Eric Boyd, que se encontrava como vice-presidente da divisão de plataformas de IA da Microsoft. Vai ainda contar com a direção de Jason Taylor (Vice-Presidente Corporativo e Vice-Chefe de Tecnologia da Microsoft), Julia Liuson (Presidente da Divisão de Desenvolvedores da Microsoft) e Tim Bozarth (Chefe de Infraestrutura de Desenvolvedores da Microsoft), e com as suas equipas, que irão reportar a Parikh.

    Tendo em conta a experiência da Microsoft na área da IA, esta nova organização pode ajudar a melhorar os esforços da empresa para conjugar as suas tecnologias em diferentes plataformas, integrando-as num local “único”.

  • Apple enfrenta novas acusações nos tribunais do Reino Unido

    Apple enfrenta novas acusações nos tribunais do Reino Unido

    Apple smartphone iPhone

    A Apple encontra-se a verificar alguns problemas com as autoridades europeias, e as mais recentes encontram-se agora sobre as autoridades do Reino Unido. A empresa encontra-se a ser acusada de cobrar comissões na App Store de forma injusta, o que pode levar à aplicação de coimas.

    De acordo com a acusação, a empresa terá cobrado comissões de forma injusta a mais de 20 milhões de utilizadores do iPhone e iPad, levando a prejuízos de quase 1.5 mil milhões de dólares.

    De relembrar que a Apple já se encontra a enfrentar os tribunais no Reino Unido, por uma ação conjunta de programadores na região. E agora, o caso pretende englobar também os consumidores – basicamente, qualquer pessoa que tenha comprado uma app ou serviços diretamente nas apps.

    As autoridades do Reino Unido consideram que a Apple terá aplicado injustamente a taxa de 30% de comissão aos clientes, abusando da sua posição dominante no mercado. O caso encontra-se atualmente nos tribunais, mas é um dos primeiros apresentados no país contra uma empresa multinacional.

    Curiosamente, a Apple não é a única empresa que se encontra na mira das autoridades e dos tribunais no Reino Unido. A Google também se encontra a enfrentar um caso similar, pelas suas práticas, e a Meta e Amazon podem estar em vias de tal.

    Neste caso em particular, a acusação aponta que a Apple terá beneficiado largamente da sua posição no mercado, aplicando uma comissão nos pagamentos realizados via a App Store, que terá beneficiado a empresa de forma injusta. A acusação indica ainda que a Apple não é apenas dominante no mercado, mas detém quase 100% do mesmo.

    Em resposta, a Apple nega as acusações, sendo que uma das advogadas da empresa afirma que as comissões ajudam a Apple a manter a inovação nas suas plataformas, e foram aplicadas como um benefício para os consumidores em geral. A empresa sublinha ainda que a comissão é justa, e que possui vantagens a nível de privacidade e segurança.

    A empresa sublinha ainda que mais de 85% dos programadores não pagam qualquer comissão para a empresa. É ainda referido que a acusação não apresenta os detalhes da inovação que a Apple traz para o mercado.

  • WhatsApp testa nova aba dedicada para bots de IA

    WhatsApp testa nova aba dedicada para bots de IA

    WhatsApp

    A Meta tem vindo a integrar nas suas plataformas cada vez mais tecnologias de IA, e o WhatsApp é um dos locais onde essas se encontram bem visíveis. Recentemente a empresa começou a testar o novo sistema de chatbots de IA, para permitir aos utilizadores uma comunicação direta com os mesmos.

    A pensar nisso, e na evolução da plataforma, as mais recentes versões do WhatsApp passam agora a contar com uma nova aba dedicada para bots de IA. Esta novidade surge depois de, em 2024, a Meta ter revelado o AI Studio, para permitir a criação de chatbots via IA.

    A mais recente versão do WhatsApp Beta conta com uma nova aba “AI”, que permite aos utilizadores terem rapidamente acesso aos bots de IA na plataforma. Esta aba, por agora, encontra-se disponível apenas para alguns utilizadores.

    nova interface do whatsapp para IA

    A ideia será ajudar os mesmos a terem diretamente acesso a bots de IA na plataforma, sem que tenham de aceder aos mesmos via a lista de conversas gerais. Desta forma, é possível manter uma certa organização das conversas, com uma categoria dedicada apenas para as ferramentas de IA da empresa.

    Por agora também se desconhece quando a funcionalidade irá chegar a mais utilizadores. Esta encontra-se disponível apenas para quem tenha acesso aos bots de IA do WhatsApp, que atualmente estão igualmente limitados a alguns países – ainda fora da União Europeia.

  • Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta com pirataria

    Cada vez mais a IA encontra-se no dia a dia dos utilizadores, e com isto, existem cada vez mais modelos avançados, que são treinados numa infinidade de dados. O GPT da OpenAI é provavelmente um dos mais conhecidos, sendo usado no ChatGPT, mas de longe não é o único.

    A Meta também entrou na corrida com o Llama, um modelo aberto para todos, que usa um conjunto de fontes para treino. No entanto, os dados usados para o treino dos modelos de IA não podem ser retirados de fontes sem autorização, e parece que a Meta encontra-se agora em alguns problemas derivado a isso.

    Foi recentemente apresentado no tribunal da Califórnia uma queixa contra a Meta, onde a empresa é acusada de usar dados protegidos por direitos de autor para o treino dos seus modelos de IA, nomeadamente o Llama. A piorar, esta medida teria sido feita com total aprovação de Mark Zuckerberg.

    Segundo a acusação, a Meta terá usado o LibGen, uma ferramenta que é conhecida por recolher links de várias fontes, para usar as mesmas como treino dos modelos da mesma. NMo entanto, por entre os dados estariam vários conteúdos que violam os direitos de autor, como livros disponíveis para download pela internet, e que foram usados igualmente para treinar os modelos da empresa.

    Aparentemente, a Meta terá apresentado a justificação, o ano passado, que realmente usava o LibGen para a recolha de dados, e que este foi usado com a permissão de Zuckerberg. No entanto, a nova acusação vai ainda mais longe, indicando que a Meta terá recolhido os dados para treino sem autorização, e quando foram identificados, os materiais tiveram as suas referências removidas – de forma a que não fosse possível identificar a origem dos mesmos ou dos materiais de onde foram recolhidos.

    A acusação no presente caso indica que a Meta terá usado ilegalmente o LibGen, para a recolha dos dados, e não foram aplicadas as medidas necessárias para prevenir que conteúdos em violação de direitos de autor fossem usados para o treino dos modelos.

    Este caso não abona a favor da Meta, quando até mesmo Yann LeCun, chefe da divisão de IA da empresa, afirmou o ano passado que os autores deveriam colocar as suas publicações livremente disponíveis para serem usadas para treino de modelos de IA.

    Até ao momento a Meta não deixou comentários sobre o caso.

  • Google, Microsoft e mais juntam-se a grupo para ajudar desenvolvimento do Chromium

    Google, Microsoft e mais juntam-se a grupo para ajudar desenvolvimento do Chromium

    Chromium

    A Linux Foundation, em conjunto com a Google, Microsoft, Meta e Opera, anunciaram recentemente a formação de uma nova entidade focada em suportar os navegadores baseados em Chromium.

    Esta fundação, como o nome indica, será formada pelas várias entidades, com o objetivo de melhor desenvolverem as tecnologias no Chromium, e ajudará as mesmas a continuarem a receber os recursos necessários para tal.

    A Linux Foundation foi a responsável por criar esta entidade, e posteriormente as empresas aderiram ao mesmo – todas as que possuem alguma interação direta com o Chromium, na integração do mesmo pelos seus produtos ou na criação de um navegador derivado do mesmo.

    Para o futuro, esta medida pretende ajudar a desenvolver melhores tecnologias para dentro do projeto Chromium, e novas formas de integrar o mesmo em diferentes plataformas, que irão ser benéficos para todos.

    No entanto, se estas são boas notícias para o Chromium, são más para outros navegadores baseados em motores diferentes – neste caso o Firefox. A criação desta entidade pode dificultar a tarefa da Mozilla em manter o Firefox sobre o seu motor dedicado – ainda mais quando o Firefox tem vindo a perder popularidade no mercado ao longo dos últimos anos, exatamente para navegadores Chromium.

  • Tribunal Europeu multa a Comissão Europeia por violar Proteção de Dados

    Tribunal Europeu multa a Comissão Europeia por violar Proteção de Dados

    Meme homem aranha com bandeiras da europa

    O tribunal europeu aplicou recentemente uma coima algo insinuada. O tribunal europeu aplicou uma coima à Comissão Europeia, no valor de 400 euros, por a organização ter violado as suas próprias leis de proteção de dados.

    O caso começou na Alemanha, quando um cidadão no país se registou para uma conferência organizada pela Comissão Europeia. A plataforma usada pela entidade para o registo tinha várias formas de permitir tal medida, incluindo uma que usava o Login do Facebook para a tarefa, tornando o processo mais simples ao usar os dados dos perfis do Facebook para tal.

    O cidadão em questão usou esta funcionalidade para se registar, porém, durante a tarefa, vários dados pessoais do mesmo foram partilhados com a Meta, que se encontra sediada nos EUA. Estes dados incluem o IP e detalhes do navegador do utilizador, que terão sido diretamente enviados para a Meta.

    O Tribunal Europeu considerou que a Comissão Europeia violou as suas próprias regras de proteção de dados, ao permitir que informação pessoal fosse enviada para fora da Europa – mais concretamente para a Meta, nos EUA. Ao mesmo tempo, durante o processo de registo, a Comissão Europeia não forneceu detalhes de como as informações dos utilizadores seriam protegidas.

    A coima aplicada é relativamente pequena, mas certamente que demonstra que nem mesmo a entidade que é responsável por criar e manter as leis associadas com a Proteção de dados na Europa é capaz de manter a mesma.

    A Comissão Europeia concordou com a decisão do tribunal, e indica que irá aplicar medidas para evitar a situação no futuro.

  • Comissão Europeia responde à Meta e nega “censura”

    Comissão Europeia responde à Meta e nega “censura”

    Meta com bandeira europeia

    Recentemente Mark Zuckerberg anunciou várias medidas para a Meta, com foco em garantir a liberdade de expressão da plataforma, e alinhando as ideias da mesma com as do futuro presidente dos EUA, Donald Trump.

    No entanto, durante a sua mensagem, Zuckerberg deixou críticas à União Europeia, e sobretudo à forma como esta tem alegadamente “censurado” as plataformas sociais. Face a esta acusação, a Comissão Europeia veio agora responder, afirmando que não forçou ou solicitou diretamente nenhuma empresa com plataformas sociais a remover os conteúdos das mesmas quando este era legal.

    Segundo a Lei de Serviços Digitais, esta obriga a que apenas conteúdos considerados como ilegais ou prejudiciais sejam removidos o mais rapidamente possível das plataformas sociais. A CE afirma que não foi removido nenhum conteúdo, nem feitos pedidos para tal, que fossem considerados censura.

    Na sua mensagem, Zuckerberg indicou que as leis aprovadas na Europa têm vindo a criar um clima de censura para as plataformas sociais, e que tornam cada vez mais complicada a tarefa de criar algo inovador na região. No mesmo anúncio, o fundador do Facebook indicou ainda que vai começar a usar um sistema de notas comunitárias para verificação de factos – similar ao que se encontra na X.

  • Apple nega usar dados da Siri para fins de publicidade

    Apple nega usar dados da Siri para fins de publicidade

    Apple smartphone logo no ecrã

    Depois da Apple ter sido recentemente acusada de usar os dados da Siri para efeitos de publicidade, sem autorização dos utilizadores, agora a empresa veio deixar mais informações sobre este caso e a sua parte da resposta.

    De acordo com a Apple, esta nunca usou qualquer dado da Siri para criar um perfil de publicidade dos utilizadores, nem terá vendido essa informação a terceiros ou até mesmo partilhado de forma gratuita. Estas recentes declarações da empresa pretendem reafirmar a posição da empresa sobre a privacidade oferecida pela Siri.

    Recentemente a Apple decidiu pagar 95 milhões de dólares num caso associado com a empresa, e mais concretamente com o sistema da Siri. O caso apontava que os dados usados na Siri estariam a ser usados internamente pela Apple para criar um perfil dos utilizadores, e que algumas informações poderiam estar mesmo a ser vendidas para terceiros, de forma a criar um perfil de publicidade. O caso surgiu em 2019, depois de um report do portal The Guardian, mas veio agora a uma conclusão.

    No entanto, a Apple continua a reafirmar a sua posição, indicando que todas as indicações deixadas no caso não são verdadeiras. A Apple garante nunca ter usado qualquer informação da Siri para fins de publicidade ou para criar perfis de marketing dos utilizadores.

    Ao mesmo tempo, a empresa alega nunca ter vendido qualquer informação do sistema da Siri, a terceiros, e que se encontra a trabalhar continuamente em melhorar o sistema de privacidade da assistente virtual.

    A resposta do lado da Apple não será muito surpreendente, tendo em conta que é a posição de praticamente todas as grandes empresas no que respeita à recolha de dados para fins de publicidade. A Meta é um claro exemplo disso, que faz anos possui rumores de usar dados e conversas dos utilizadores para criar um perfil de publicidade dos mesmos – algo que nunca foi verdadeiramente confirmado, e a Meta continua a negar.

    Embora a Apple possa não estar diretamente a fornecer dados da Siri para fins de publicidade, a realidade é que os anunciantes usam informação de diferentes fontes para criarem perfis personalizados de publicidade de cada utilizador, não sendo muito complicado usar outras informações dos mesmos para este fim – como a localização, sites que visitam, entre outros.

  • Threads vai começar a apresentar mais conteúdos políticos

    Threads vai começar a apresentar mais conteúdos políticos

    Threads

    Recentemente a Meta confirmou algumas mudanças para a sua plataforma, entre as quais encontram-se alterações na forma como os conteúdos partilhados na mesma serão verificados, e outras medidas focadas em garantir mais liberdade de expressão para os utilizadores em geral.

    Face a estas mudanças, algumas das quais já se encontram a causar controvérsia, o Threads vai ser uma das plataformas onde algumas medidas vão também ser aplicadas. Recentemente, Adam Mosseri, chefe do Instagram e do Threads, veio deixar mais detalhes sobre o que vai acontecer em ambas as plataformas.

    De acordo com a mensagem de Mosseri, os utilizadores do Threads vão começar a ver mais conteúdos relacionados com política, o que surge depois da empresa ter limitado a visibilidade destes conteúdos o ano passado – dando mesmo o controlo aos utilizadores sobre se pretenderiam ver mais ou menos conteúdos deste formato nos seus feeds.

    Segundo Mosseri, as mudanças devem começar a ser aplicadas com efeitos imediatos, mas ainda podem demorar algumas semanas a chegar a todos os utilizadores. Ou seja, os utilizadores do Threads e Instagram devem em breve começar a ver mais conteúdos de temas políticos, entrando a par com a nova ideia da Meta.

    Esta é a mais recente mudança realizada na plataforma, que parece centrada em alinhar as ideias da Meta com as do futuro presidente dos EUA, Donald Trump. Estas medidas foram anunciadas no começo desta semana, numa mensagem de Mark Zuckerberg, onde foram deixados os planos da empresa para garantir uma maior liberdade de expressão em geral.

  • Meta altera nome dos temas do Messenger associados a LGBT

    Meta altera nome dos temas do Messenger associados a LGBT

    Messenger LGBT

    A Meta encontra-se a realizar várias alterações nas suas políticas, relacionadas com discurso de ódio e em prol da liberdade de expressão. No entanto, algumas das mudanças já se encontram a causar controvérsias.

    Uma das mais recentes encontra-se associada com os temas do Messenger, que os utilizadores podem escolher para personalizar as suas conversas. Até agora, a plataforma mantinha alguns temas associados com comunidades LGBT+, mas as recentes mudanças nas políticas da Meta irão também levar a mudanças nos nomes dados aos temas.

    Com as alterações, os temas deixam de usar nomes associados a grupos LGBT+ e passam a usar termos mais genéricos. Por exemplo, o tema Orgulho passa agora a ser apelidado de “Arco-íris”, ou o “Transgénero” para “Algodão doce”.

    Os temas LGBT+ tinham sido integrados no Messenger em 2022, como parte de uma ação social da plataforma face a estas comunidades. Face a estas alterações, o comunicado original da Meta sobre os temas foi também removido da plataforma.

    De notar que estas mudanças surgiram apenas depois das recentes declarações de Mark Zuckerberg, que afirma vir a alterar algumas das suas políticas para ficarem mais inclusivas com as do governo de Donald Trump nos EUA.

  • Novas políticas da Meta permitem associar doenças mentais com orientação sexual

    Novas políticas da Meta permitem associar doenças mentais com orientação sexual

    Meta logo

    A Meta revelou recentemente várias mudanças que vão afetar as políticas de moderação e verificação de factos nas suas plataformas. Uma das primeiras medidas encontra-se no fim do sistema antigo de verificação de dados, onde a Meta mantinha parcerias com algumas entidades para validar informação contraditória partilhada na rede.

    Além disso, a empresa também se encontra a preparar para remover algumas das restrições na liberdade de expressão relativamente a tópicos sensíveis, como é o caso da imigração, género e preferências sexuais – que a empresa considera serem temas de debate.

    A nova política sobre conteúdos de ódio na plataforma foi recentemente atualizada, para a versão nos EUA, e inclui algumas mudanças importantes de ter em conta. Uma das que foi mais sinalizada encontra-se sobre a possibilidade de associar temas de géneros com doenças mentais.

    De acordo com o portal Wired, a nova política de discurso de ódio na Meta, que vai aplicar-se a todas as plataformas sociais da empresa, agora permite que seja possível fazer a associação com doenças mentais e o género de uma pessoa, bem como usar termos “genéricos” para descrever tais situações.

    meta discurso de ódio alterações

    Segundo vários grupos, esta nova alteração vai basicamente permitir que os utilizadores possam deixar comentários ofensivos ou de termos degenerativos para certos grupos, com base nos seus géneros ou identificação sexual. Esta medida aplica-se também a outros temas considerados como sensíveis dentro da plataforma.

    De notar que as novas regras de moderação aplicam-se, por agora, apenas aos EUA, sendo que as mudanças ainda não foram realizadas em outros idiomas – a versão Portuguesa ainda não foi alterada. No entanto, tendo em conta a ideia e planos da Meta, é bastante provável que a mesma medida venha a ser em breve aplicada.

    De relembrar que a Meta recentemente anunciou que iria adotar uma postura mais aberta para a liberdade de expressão, e que iria remover algumas das limitações sobre os comentários e mensagens que podem ser partilhados na sua plataforma respeitante a certos temas. A medida tem vindo a ser alvo de bastantes críticas, embora defensores da mesma apontem que poderá permitir uma maior liberdade de expressão para todos.

  • CEO da X congratula Mark Zuckerberg por novo sistema de Notas Comunitárias

    CEO da X congratula Mark Zuckerberg por novo sistema de Notas Comunitárias

    Linda Yaccarino

    Durante o dia de ontem, Mark Zuckerberg anunciou várias medidas para a Meta, que pretendem melhorar a liberdade de expressão dos utilizadores, ao mesmo tempo que dão mais controlo para a comunidade verificar factos partilhados na plataforma.

    Uma das mudanças passa por incluir um novo sistema de Notas Comunitárias, que será a alternativa ao sistema de verificação de factos que a Meta tinha vindo a implementar até agora.

    Depois da revelação das mudanças, e durante a CES 2025, Linda Yaccarino, CEO da X, veio congratular a medida da Meta. A mesma considera que a ideia da Meta descontinuar o antigo sistema de verificação – que era feito por entidades independentes – e adotar o sistema comunitário é excitante.

    Yaccarino e Elon Musk sempre congratularam o sistema de verificação existente na X, considerando o mesmo como a melhor forma de validar factos partilhados na plataforma social, e dando mais controlo aos utilizadores em geral na comunidade para tal. Agora, a Meta pretende realizar a mesma medida dentro das suas plataformas sociais.

    Apesar do sistema de verificação comunitária de factos ser vista pela Meta e a X como uma das formas de validar as informações partilhadas online, alguns estudos apontam que este sistema ainda possui algumas falhas. Durante o ano passado, um estudo da Center for Countering Digital Hate (CCDH) indicou que muitas publicações na X, sobretudo as relacionadas com Elon Musk, acabam por receber milhões de visualizações, embora contenham conteúdos enganadores, sem que recebam uma verificação.

    Esta ideia de Yaccarino não é certamente inesperada, tendo em conta que esta e Elon Musk durante bastante tempo propagaram a ideia de que a considerada “legacy media”, ou meios de imprensa antiquados, usam as suas plataformas para distorcer a ideia dos utilizadores, e não os deixam ter os seus próprios ideais.

    Enquanto isso, a ideia de Zuckerberg já começou a causar algum impacto na internet, com os utilizadores a considerarem que as plataformas da Meta podem assim entrar no mesmo caminho que a X, e começarem a ter conteúdos cada vez mais de ódio e enganadores a serem distribuídos livremente, sem uma moderação adequada.

  • Mark Zuckerberg aponta que existem “tribunais” para censura

    Mark Zuckerberg aponta que existem “tribunais” para censura

    Meta com censura

    Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, recentemente revelou que vai realizar várias mudanças nas plataformas da empresa, com vista a dar mais escolha para os utilizadores e a ter em foco a liberdade de expressão.

    No entanto, na mensagem partilhada pelo mesmo nas suas redes sociais, este deixou também algumas preocupações. Na sua mensagem, Zuckerberg considera que a América Latina é atualmente uma área de preocupação no que respeita à democracia, onde existem “tribunais secretos” que podem obrigar as empresas a agir silenciosamente para remover certos temas.

    Embora o mesmo não deixe muitos detalhes, Zuckerberg também aponta críticas na Europa. O mesmo indica que, as leis aprovadas pelo lado europeu, têm vindo a permitir um maior nível de censura, e que isso é preocupante, pois também impede que “coisas inovadoras” possam surgir na região.

    O executivo da Meta afirma ainda que vai trabalhar diretamente com o presidente Donald Trump, e a sua equipa, de forma a evitar casos de censura por parte de fontes externas às empresas norte-americanas.

    Estas medidas fazem parte de um conjunto de ideias que Zuckerberg deixou recentemente para a plataforma. Entre estas encontra-se uma postura mais leviana para a censura de conteúdos, dando mais abertura para a liberdade de expressão dos utilizadores, ao mesmo tempo que se preparam novos sistemas para verificação de dados nas publicações da mesma – com um sistema de notas comunitárias similar ao que se encontra na X.