Categoria: microsoft

  • Rufus: uma forma simples de personalizar a instalação do Windows

    Rufus: uma forma simples de personalizar a instalação do Windows

    Rufus: uma forma simples de personalizar a instalação do Windows

    Embora a Microsoft tenha um programa que permite descarregar diretamente o Windows 11, existem muitos utilizadores que ainda gostam de ter controlo sobre a forma como instalam o sistema, ou até para aplicar algumas mudanças antes do processo propriamente dito de instalação.

    A aplicação do Rufus é uma das mais conhecidas para permitir criar pens USB que podem ser usadas para instalar os mais variados sistemas operativos a partir de ficheiros de imagem de discos. Isto inclui, claro, o Windows 11.

    No entanto, existem alguns “truques” escondidos dentro desta aplicação que podem tornar esse processo bastante mais simples e rápido.

    Para começar, desde as mais recentes versões, o Rufus agora permite descarregar diretamente os ficheiros de imagem do disco para o Windows 11. Desta forma, os utilizadores não precisam de manualmente descarregar o ficheiro, sendo que o podem realizar diretamente da aplicação.

    Para tal, basta selecionar a opção de “Transferir”. Com isto, uma nova janela será apresentada, onde os utilizadores podem escolher o Windows que pretendem descarregar – seja o Windows 10 ou 11.

    rufus download windows

    Mas a utilidade da aplicação não fica por isso. Além de permitir o download, depois do ficheiro de imagem ser descarregado, os utilizadores podem ainda personalizar a experiência de instalação, removendo ou alterando algumas das configurações iniciais do mesmo.

    Por exemplo, é possível, de forma simples e rápida, remover os limites aplicados pela Microsoft a nível da instalação do Windows 11 em sistemas com processadores não suportados. É também possível “saltar” algumas das configurações de privacidade que surgem no momento da instalação ou criar diretamente uma conta local.

    personalização rufus windows 11

    Isto pode ajudar consideravelmente os utilizadores que pretendam criar uma pen de arranque para instalar o Windows 11, mas não pretendam ter de passar por todo o processo de configurar o mesmo para não ser um ponto de recolha de dados, ou para instalar o sistema em computadores mais antigos.

    Se costuma instalar o Windows 11 de forma regular, dê uma vista de olhos no Rufus. De relembrar que o site oficial do projeto é https://rufus.ie/ – existem algumas variantes maliciosas desta aplicação em campanhas diversas, portanto tenha sempre atenção ao local do download.

  • Windows 11 22H2 vai deixar de ser suportado em 60 dias

    Windows 11 22H2 vai deixar de ser suportado em 60 dias

    Windows 11 22H2 vai deixar de ser suportado em 60 dias

    A Microsoft encontra-se a alertar os utilizadores do Windows que uma das suas antigas versões vai brevemente deixar de receber suporte oficial. O Windows 11 21H2 e 22H2 encontra-se previsto de deixar de receber suporte em cerca de 60 dias.

    Tal como estava previsto, ambas as versões antigas do Windows 11 vão deixar de receber suporte oficial no dia 8 de Outubro de 2024. A partir desta data, deixam de ser fornecidas atualizações de segurança para os sistemas, e em caso de suporte, a Microsoft não irá fornecer diretamente o mesmo.

    Esta medida aplica-se para as versões do Windows 11 22H2 Home, Pro, Pro Education, Pro for Workstations, e SE. No entanto, no mesmo dia também chega ao fim o suporte para o Windows 11 21H2 Enterprise, Education, e IoT Enterprise.

    A atualização de segurança de Outubro de 2024 será a última fornecida para estes sistemas, sendo que depois disso os mesmos ficam abertos a possíveis falhas de segurança que possam existir ou ser descobertas. Para os utilizadores, a recomendação será realizar o upgrade para uma das versões mais recentes do Windows 11.

    A Microsoft indica que a maioria dos problemas com o upgrade para as novas versões do Windows 11 foram corrigidos, e os sistemas podem ser atualizados diretamente pelo Windows Update sem problemas.

    De relembrar que, desde Fevereiro, a Microsoft tem vindo a forçar a instalação do Windows 11 23H2 em todos os sistemas com versões antigas do Windows 11 que poderiam realizar o upgrade para a versão mais recente, e caso não tivessem algum bloqueio aplicado para tal medida.

  • Windows 11 recebe atualização no canal Dev do programa Insider

    Windows 11 recebe atualização no canal Dev do programa Insider

    Windows 11 recebe atualização no canal Dev do programa Insider

    Os utilizadores do Windows 11 que estejam dentro do programa Insider, e com o canal Dev ativo, podem preparar-se para receber mais uma atualização durante as próximas horas. A Microsoft confirmou a nova atualização do Windows 11 KB5041871, que deverá chegar aos utilizadores com algumas novidades e correções de bugs.

    Para começar, esta atualização foca-se em melhorar a integração entre o Windows e dispositivos móveis, nomeadamente smartphones Android. Existe uma nova funcionalidade que permite, mais rapidamente, partilhar conteúdos do sistema da Microsoft para dispositivos Android, usando apenas o menu de partilha do Windows.

    Foram ainda feitas melhorias a nível da instalação de pacotes MSIX, onde agora os mesmos serão analisados pelo Microsoft SmartScreen antes de serem efetivamente instalados no sistema, para garantir que se encontram seguros.

    Foram ainda feitas melhorias no Windows Sandbox, que poderia falhar no arranque para alguns sistemas desde as anteriores atualizações. Foi também corrigido um bug no Gestor de Tarefas, onde o mesmo poderia não apresentar as cores corretas quando o modo escuro se encontrava ativo.

    Por fim, foram feitas as tradicionais correções de bugs e melhorias de desempenho em geral. A atualização deve começar a ficar disponível para os utilizadores durante as próximas horas.

  • Windows 11 recebe nova atualização com melhorias na barra de tarefas

    Windows 11 recebe nova atualização com melhorias na barra de tarefas

    Windows 11 recebe nova atualização com melhorias na barra de tarefas

    Os utilizadores do Windows 11 podem preparar-se para mais uma atualização no sistema operativo, contando com as mais recentes melhorias para o mesmo – que foram tidas em conta também com o feedback da própria comunidade.

    Durante o final desta semana, a Microsoft começou a disponibilizar a nova atualização Build 22635.4010 (KB5041869) para os utilizadores do programa Insider, no canal Beta. Esta atualização conta com pequenas melhorias a nível da barra de tarefas do sistema.

    Uma das novidades encontra-se no retorno da versão simplificada da barra de notificações. Este novo design já teria sido testado em builds anteriores do Windows 11, mas agora vai começar a ficar disponível para ainda mais utilizadores.

    Esta nova versão vai apresentar os conteúdos e ícones de forma mais simples, sendo que a Microsoft confirma ainda que o mesmo corrige alguns problemas de usabilidade da barra de tarefas, embora não tenham sido deixados detalhes neste sentido.

    barra de notificações simplificada

    Com o formato simplificado da zona de notificações, é apresentada apenas a data e hora de forma abreviada, e o ícone das notificações surge apenas com base no modo ativo pelo Windows.

    Esta nova atualização conta ainda com melhorias para o Microsoft Paint, que devem otimizar a experiência dos utilizadores com dispositivos de ecrã sensível ao toque. Foram ainda feitas melhorias no suporte a canetas dedicadas para desenho pela aplicação, que permite usar os botões das mesmas para rapidamente alternar entre as diferentes ferramentas do Paint.

    Por fim, esta atualização conta ainda com as tradicionais correções de bugs e algumas melhorias em geral para o sistema. Existe, no entanto, um bug que ainda não foi corrigido, e que pode remover a secção de Desempenho da GPU do Gestor de Tarefas, quando o modo escuro do sistema se encontra ativa.

  • Rússia bloqueia aplicação de mensagens encriptadas Signal

    Rússia bloqueia aplicação de mensagens encriptadas Signal

    Rússia bloqueia aplicação de mensagens encriptadas Signal

    A entidade gestora das comunicações na Rússia, e que controla a internet local na região, a Roskomnadzor, confirmou ter aplicado um bloqueio da aplicação Signal. A entidade afirma que a aplicação de mensagens encriptadas encontrava-se a violar as leis russas de anti-terrorismo e anti-extremismo.

    A entidade afirma que, com efeitos imediatos, o acesso à aplicação encontra-se agora restrito, devido aos conteúdos em violação da lei local, e que estariam a ser propagados livremente dentro da mesma.

    De relembrar que o Signal é uma aplicação conhecida pela sua segurança na troca de mensagens, encriptando todos os conteúdos de forma segura entre as conversas.

    Esta confirmação da Roskomnadzor surge depois de vários utilizadores na Rússia terem reportado falhas no acesso às plataformas da Signal durante toda a semana, o que poderia encontrar-se relacionado com o bloqueio agora aplicado.

    Por sua vez, a Signal também confirmou o bloqueio, tendo referido que o tráfego a partir da Rússia foi praticamente todo bloqueado. Para tentar contornar o bloqueio, a plataforma recomenda ativar a função de contornar a censura, dentro das configurações.

    A Signal afirma ainda que encontra-se a trabalhar em novas funcionalidades, focadas em evitar que países possam aplicar medidas de censura para a aplicação, com nova formas de contornar as mesmas diretamente da app.

    De notar que o bloqueio de apps de comunicação na Rússia não é algo inteiramente novo. Apps como a Discord, Microsoft Team, Telegram, Threema, Viber, WhatsApp, e WeChat já se encontravam bloqueados no país, sendo que agora Signal encontra-se também nessa lista.

    Também várias plataformas de VPN foram bloqueadas pelo mesmo motivo. Em parte, estes bloqueios são aplicados como forma de censura, e para evitar que os cidadãos russos tenham acesso a informações fora das fontes oficiais do governo de Putin – que usa os seus meios de comunicação locais para espalhar desinformação sobre várias notícias.

  • Falha zero-day afeta várias versões do Office mas sem correção à vista

    Falha zero-day afeta várias versões do Office mas sem correção à vista

    Falha zero-day afeta várias versões do Office mas sem correção à vista

    A Microsoft confirmou a existência de uma nova vulnerabilidade zero-day, que afeta as versões do Office 2016 e mais recentes, sendo que se acredita que esteja a ser ativamente explorada para ataques.

    A falha pode permitir que atacantes tenham acesso a alguns dados do sistema, ou das contas dos utilizadores, o que por si só pode não ser grave, mas eventualmente pode ser usado como forma de obter acesso a outras partes do sistema.

    Esta falha afeta várias versões do Office, tanto de 32 como de 64 bits, desde o Office 2016. Isto inclui o Office 2016, Office 2019, Office LTSC 2021, e Microsoft 365 Apps for Enterprise. A Microsoft indica ainda que, tendo em conta a informação obtida, acredita-se que a falha esteja a ser ativamente usada para ataques.

    A mesma ainda exige que as vítimas tenham de aceder a um link, portanto os atacantes ainda necessitam de convencer as vitimas a acederem ao conteúdo para serem exploradas – o que não deve ser muito complicado.

    Apesar do potencial para ataques, a Microsoft afirma que ainda se encontra a trabalhar no patch para a mesma, que deverá ficar disponível durante os próximos dias. No entanto, para já, ainda se desconhecem detalhes de quando a correção ficará disponível.

    Além disso, a empresa não revelou muitos detalhes sobre a falha, possivelmente para evitar que seja ainda mais explorada em ataques.

  • Edge lança correção para oito vulnerabilidades

    Edge lança correção para oito vulnerabilidades

    Edge lança correção para oito vulnerabilidades

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Edge, focada em corrigir oito falhas de segurança que foram identificadas no navegador durante as últimas semanas.

    Esta atualização vai encontrar-se disponível para os utilizadores na versão estável do Edge, sendo que a versão 127.0.2651.98 corrige oito falhas identificadas diretamente no Chromium e também focadas apenas par ao Edge.

    As falhas focam-se sobretudo para o motor base do Chromium, e associadas com o processamento de javascript e outras funcionalidades do navegador. Se exploradas, as mesmas poderia causar problemas no carregamento do navegador e dos seus conteúdos, bastando aos utilizadores acederem a sites criados especificamente para explorarem estas falhas.

    Os utilizadores devem receber a atualização de forma automática via o sistema de atualizações do Edge. Esta deve ser instalada da próxima vez que o navegador for reiniciado.

  • Microsoft Store vai receber um novo design

    Microsoft Store vai receber um novo design

    Microsoft Store vai receber um novo design

    A Microsoft encontra-se a preparar para disponibilizar um novo design para a sua Microsoft Store, que deverá otimizar ainda mais a experiência dos utilizadores na mesma.

    A nova versão da Microsoft Store no Windows 11 começou recentemente a receber um novo design.  Para já, a novidade encontra-se disponível apenas para utilizadores nos canais do Windows Insider Canary e Dev, mas eventualmente deve chegar a mais utilizadores em outros canais.

    A nova interface deve otimizar a experiência dos utilizadores dentro desta plataforma, ao mesmo tempo que pode ajudar a usar mais rapidamente algumas das suas funcionalidades, como a pesquisa de aplicações.

    A biblioteca de conteúdos foi consideravelmente melhorada, sendo que os conteúdos adquiridos deixam agora de se encontrar escondidos por padrão, e encontram-se disponíveis novos filtros para rapidamente encontrar apps que antigas ou que estejam instaladas no sistema.

    nova interface da Microsoft Store

    Foi ainda disponibilizada uma nova secção de Atualizações e Downloads, separada da Biblioteca, que permite aceder apenas aos downloads de apps e atualizações que se encontram ativas. Isto permite gerir melhor os conteúdos que estejam a ser atualizados.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias no acesso à lista de alterações de uma app, que permite analisar mais rapidamente as mudanças feitas entre cada atualização, e era um dos pedidos mais vezes feitos à Microsoft para melhorias.

    A nova atualização da Microsoft Store deve começar a chegar aos utilizadores durante as próximas semanas, embora uma data concreta não tenha sido revelada pela empresa.

  • Nvidia GeForce NOW conta agora com mais de 2000 jogos

    Nvidia GeForce NOW conta agora com mais de 2000 jogos

    Nvidia GeForce NOW conta agora com mais de 2000 jogos

    A Nvidia encontra-se a celebrar ter atingido a marca de 2000 jogos disponíveis inteiramente pela Nvidia GeForce Now, a plataforma de cloud gaming da empresa. Esta meta foi atingida depois de recentemente terem sido adicionados cinco novos jogos ao serviço.

    De acordo com a mensagem no blog da empresa, “Eles são todos jogáveis ​​em vários dispositivos, incluindo PCs, Macs, TVs NVIDIA SHIELD, Smart TVs Samsung e LG selecionadas, dispositivos móveis e consoles portáteis como o ROG Ally e o Steam Deck. Jogos visualmente impressionantes como Cyberpunk 2077 e Alan Wake 2 podem ser jogados em configurações máximas — tudo no conforto do sofá ou em qualquer lugar.”

    De relembrar que o GeForce NOW permite acesso a títulos que se encontram disponíveis na Steam, Epic Games Store, GoG.com, Blizzard.net, Ubisoft Connect e Xbox. Para quem tenha a subscrição da PC Game Pass da Microsoft, pode ainda aceder a mais de 120 jogos gratuitos inteiramente no serviço cloud.

    Entre os novos títulos agora disponíveis na plataforma da Nvidia encontra-se:

    • Warhammer 40,000: Speed Freeks
    • Prince of Persia: The Lost Crown
    • Ratten Reich
    • Nine Sols
    • Visions of Mana Demo

    Além disso, a Nvidia confirmou ainda que o antecipado Black Myth: Wukong vai também ficar disponível na plataforma a partir do dia 20 de Agosto.

  • Entrust terá um longo caminho para voltar a recuperar confiança do mercado

    Entrust terá um longo caminho para voltar a recuperar confiança do mercado

    Entrust terá um longo caminho para voltar a recuperar confiança do mercado

    Recentemente a Google e Mozilla começaram a deixar de marcar os certificados SSL da Entrust como seguros nos seus respetivos navegadores. A medida surgiu depois de várias falhas associadas com a entidade na emissão dos certificados, e de uma queda geral da confiança na mesma.

    Com isto, a empresa encontra-se agora a enfrentar duros problemas para manter a confiança da comunidade em geral. É esperado que também a Microsoft e Apple venha a deixar de confiar nos certificados da empresa, medida que será aplicada no Edge e Safari, respetivamente.

    Ao mesmo tempo, será bastante complicado, ou mesmo impossível, para a Entrust voltar a ganhar a confiança do mercado em geral. Segundo Nick France, CTO da Sectigo, das 14 entidades CA de certificados que deixaram de ser consideradas como seguras nos últimos anos, nenhuma conseguiu voltar a ganhar confiança do mercado para voltar a ser integrada nos navegadores.

    O CTO aponta as diretrizes da Google como exemplo, que indicam claramente que, depois da empresa perder a confiança numa entidade emissora de certificados, será bastante complicado de voltar a ganhar essa confiança.

    O privilégio de uma entidade ter os seus certificados validados como seguros é um processo longo, que demora bastante tempo, entre meses a anos, e como tal, será algo igualmente complicado de voltar a recuperar uma vez perdido.

    O executivo aponta que a Google, que foi a primeira a apontar a medida de deixar de confiar nos certificados da Entrust, não aplicou esta medida “do nada”. A mesma surgiu depois de várias falhas que foram sendo identificadas, algumas das quais graves, e que a entidade recusou considerar-se como responsável pelas mesmas, perdendo no processo a confiança da comunidade em geral.

    A Entrust passou por um longo período de falhas e incorreções que deixaram a comunidade em geral desconfiada da empresa e do processo de aprovação dos seus certificados. Isso terá sido um dos principais motivos para a Google ter começado a deixar de confiar nos certificados da entidade – acompanhando depois a Mozilla.

  • Plataformas cloud da Microsoft e Google cada vez mais usadas por malware

    Plataformas cloud da Microsoft e Google cada vez mais usadas por malware

    Plataformas cloud da Microsoft e Google cada vez mais usadas por malware

    As plataformas cloud encontram-se cada vez mais acessíveis, o que também permite que criminosos possam usar as mesmas para distribuir os mais variados malwares. Recentemente foi descoberto que vários grupos de criminosos estão a usar plataformas legitimas de armazenamento cloud para propagar malware a potenciais vítimas.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Symantec, existem grupos de hackers, patrocinados por governos, que usam as plataformas cloud da Microsoft e da Google para realizarem as suas atividades, fazendo assim uso da credibilidade destas plataformas para distribuição de malware e campanhas.

    Uma das principais vantagens encontra-se no custo praticamente inexistente para os grupos. Basta criar uma conta da Google Drive ou Microsoft OneDrive para se ter acesso a um conjunto de GB de armazenamento, que podem ser usados para os mais variados esquemas. Como estas plataformas são muitas vezes associadas a conteúdos legítimos, podem passar despercebidas entre o tráfego regular.

    Além disso, como o tráfego com estas plataformas encontra-se quase sempre encriptado, é bastante complicado de identificar situações de ataques e de malware pelas mesmas.

    Os investigadores revelaram um exemplo com o malware conhecido como “Grager”, que usa a plataforma da Microsoft para receber comandos remotos e realizar ataques. O sistema de controlo encontra-se alojado no próprio OneDrive, e pode ser usado a custo zero para realizar os ataques.

    No caso do malware Grager, este é normalmente encontrado em falsas aplicações que surgem como legitimas em resultados de pesquisa – por exemplo, o software 7zip que surge no topo dos resultados de pesquisa através de anúncios patrocinados.

    Este é apenas um exemplo identificado onde a plataforma da Microsoft é usada para propagar o malware, mas o mesmo caso pode também ser encontrado em outros serviços, nomeadamente o Google Drive, com técnicas bastante parecidas.

    No final, os investigadores apontam que os atacantes encontram-se a usar cada vez mais estas técnicas para propagar malware por serem relativamente simples de usar, criar e de terem uma boa legitimidade face às empresas que são responsáveis pelas mesmas.

  • Falha no Windows permite realizar downgrade invisível do sistema

    Falha no Windows permite realizar downgrade invisível do sistema

    Falha no Windows permite realizar downgrade invisível do sistema

    As atualizações do Windows servem, por norma, para instalar as mais recentes versões do sistema operativo, que podem conter correções para falhas recentes e outras vulnerabilidades. No entanto, foi recentemente descoberto que existe uma forma de realizar o “downgrade” destas atualizações por malware.

    O investigador Alon Leviev revelou uma forma de realizar a remoção de atualizações do Windows, permitindo voltar a versões antigas do sistema, o que pode abrir portas para que falhas anteriormente corrigidas voltem a ficar disponíveis para ataques.

    Basicamente, o ataque começa por levar o sistema operativo a realizar a remoção de atualizações recentes do mesmo, voltando para uma versão anterior. Isto abre portas para que falhas anteriormente corrigidas voltem a ficar acessíveis, e possam assim ser exploradas pelo malware ou atacantes para os mais variados fins.

    O investigador revelou ter descoberto formas de realizar o downgrade de alguns dos componentes chave do sistema, incluindo do próprio kernel do Windows. Os componentes continuariam a reportar ao sistema estar na sua mais recente versão, mas não estariam verdadeiramente.

    Segundo o investigador, este ataque é bastante eficaz, pois é capaz de contornar a maioria dos programas de segurança. Estes programas não são capazes de identificar estarem numa versão anterior do Windows como sendo algo “malicioso”, e para todos os efeitos, o próprio Windows considera que se encontra com as versões mais recentes dos ficheiros – apesar de não estar. Isto torna o ataque praticamente impossível de identificar pelos meios tradicionais.

    Um sistema pode ser comprometido desta forma sem que os utilizadores se apercebam, abrindo portas para que falhas antigas possam ser exploradas, sobretudo falhas zero-day.

    O investigador revelou ter notificado a Microsoft desta falha em Fevereiro, mas até ao momento, ainda não foi fornecida uma correção por parte da empresa para evitar tal situação. A empresa indica, no entanto, que ainda se encontra a tratar de disponibilizar uma correção que iria impedir este formato de ataque, embora até ao momento ainda não tenha sido oficialmente disponibilizada.

  • Falha no Microsoft 365 deixa utilizadores vulneráveis a phishing

    Falha no Microsoft 365 deixa utilizadores vulneráveis a phishing

    Falha no Microsoft 365 deixa utilizadores vulneráveis a phishing

    Um grupo de investigadores de segurança revelou ter descoberto uma nova falha na Microsoft 365, o serviço de produtividade da Microsoft, que permite contornar alguns dos filtros de proteção phishing da plataforma – sobretudo voltado para utilizadores do Outlook.

    A falha encontra-se associada com a funcionalidade que alerta os utilizadores ao receberem emails de contactos desconhecidos – por exemplo, quando um novo endereço envia uma mensagem externa para a conta, sem que nunca tenha antes entrado em contacto.

    Este sistema pode ajudar os utilizadores a verificarem com mais atenção mensagens de fontes desconhecidas ou endereços com os quais nunca tenham interagido.

    Porém, de acordo com os investigadores William Moody e Wolfgang Ettlinger, a funcionalidade pode ser explorada para enganar os utilizadores, levando a que conteúdos de phishing sejam enviados diretamente para a caixa de entrada das contas de email.

    Os investigadores descobriram que este alerta pode ser rapidamente removido caso seja incluído código CSS específico para remover o mesmo do site. Este código pode ser integrado nas próprias mensagens de email, fazendo com que o alerta seja removido ou escondido.

    Ao mesmo tempo, os atacantes podem ainda usar a mesma técnica para rapidamente criarem emails com logotipos ou mensagens mais credíveis, modificando certas partes do conteúdo das mesmas para tal.

    Embora a falha tenha sido confirmada pela Microsoft, a empresa considera que a mesma não é grave o suficiente para ser necessária uma correção imediata, embora tenha sido confirmado que a mesma virá em futuras atualizações da plataforma. Enquanto isso, os utilizadores podem ficar vulneráveis a possíveis ataques deste formato.

    Embora a falha pode ser considerada relativamente simples, esta poderá ter grandes efeitos para quem usa o sistema de alerta de novos contactos para validar um endereço como legítimo. Como sempre, recomenda-se primeiro a cautela dos próprios utilizadores para eventuais esquemas que possam surgir.

  • Arc encontra-se agora disponível para o Windows 10

    Arc encontra-se agora disponível para o Windows 10

    Arc encontra-se agora disponível para o Windows 10

    Nas últimas semanas, o Arc Browser tem sido um navegador que ganhou destaque pelas suas características. O mesmo classifica-se como um navegador diferente do habitual, que permite aos utilizadores personalizarem a “web” para os seus gostos.

    Depois de ter sido disponibilizado para o Windows 11, e de inicialmente ter ficado acessível apenas para macOS, agora o navegador recebe uma nova versão adaptada para o Windows 10. Tendo em conta que este ainda é um dos sistemas operativos mais usados dentro do ecossistema da Microsoft, é sem dúvida uma medida importante.

    Com o novo suporte, os utilizadores no Windows 10 podem assim aproveitar todas as capacidades do Arc.

    A entidade responsável pelo mesmo aponta ainda que uma versão do Arc para dispositivos Windows em ARM deve ser lançada durante os próximos meses.

    Para os restantes sistemas, a nova versão conta ainda com algumas melhorias a nível de estabilidade, desempenho e as tradicionais correções de bugs.

  • Google acusada de monopólio a nível dos sistemas de pesquisa

    Google acusada de monopólio a nível dos sistemas de pesquisa

    Google acusada de monopólio a nível dos sistemas de pesquisa

    A Google encontra-se a enfrentar novos problemas nos tribunais, desta vez com um caso que pode ter consequências para a empresa, e que afeta o sistema de pesquisa da mesma.

    Um tribunal nos EUA considerou que a Google violou a lei, ao criar um monopólio a nível do mercado da pesquisa e da publicidade digital. Entre alguns dos pontos apresentados encontra-se o facto da Google ter pago a outras entidades para usarem o motor de pesquisa como “padrão” em diferentes serviços, forçando assim os utilizadores a terem de usar o sistema da empresa.

    O caso aponta como a Google pagou mais de 26 mil milhões de dólares a várias fabricantes de smartphones e navegadores web, de forma a usarem o motor de pesquisa como o padrão para as suas atividades e nos seus sistemas.

    Isto terá causado problemas para os principais rivais no mercado, como o Bing da Microsoft, fosse capaz de se adaptar em massa.

    O caso envolveu ainda o mercado da publicidade digital, ao que o juiz aponta que, embora a Google não tenha um monopólio a nível da publicidade em geral, conta com o mesmo no que respeita a publicidade de texto – mais concretamente nos links que surgem nos resultados de pesquisa da empresa.

    Este caso é bastante importante para o mercado, pois é a primeira vez que um tribunal nos EUA considera uma gigante da tecnologia como a Google culpada pela acusação de monopólio. Embora ainda não tenha sido reveladas as mudanças que a Google deve realizar, de relembrar que faz alguns meses que a empresa começou a implementar um sistema alternativo no Android para os utilizadores escolherem o motor de pesquisa padrão – sobretudo tendo em conta as novas leis europeias.

    É ainda possível que, devido a este caso, a Google tenha de ser obrigada a separar a sua divisão de publicidade de outras associadas com a empresa. Os detalhes devem ser anunciados durante os próximos dias.

  • Windows 11 continua a ganhar terreno no mercado global

    Windows 11 continua a ganhar terreno no mercado global

    Windows 11 continua a ganhar terreno no mercado global

    O Windows 11 ainda não se encontra como o sistema operativo mais usado no mercado da Microsoft, porém, a sua participação tem vindo a aumentar de forma considerável nos últimos tempos. E os dados mais recentes parecem voltar a confirmar isso mesmo.

    De acordo com os dados da Statcounter, relativos ao mês de Julho de 2024, o Windows 11 atingiu um novo valor recorde de quota nos 30.83%, o que representa um aumento de 1.08% face ao mês anterior e 7.17% em crescimento anual.

    Em contrapartida, se o Windows 11 encontra-se a aumentar a sua participação no mercado, o Windows 10 continua em tendência de queda. Este sistema conta agora com 64.99% de quota, o que representa menos 1.06% face ao mês anterior, e 11.15% de queda ao ano. Estes valores claramente demonstram que existem cada vez mais utilizadores do Windows 10 a realizarem o upgrade para o Windows 11.

    Além disso, o Windows 10 deve perder o suporte oficial da Microsoft em certa de um ano – previsto para 2025 – portanto é possível que a tendência venha a ser ainda mais sentida em breve. Embora a Microsoft ainda venha a fornecer suporte alargado para o sistema, possivelmente a queda do uso do Windows 10 será mais sentida para o início do próximo ano.

    Ao mesmo tempo, a Microsoft continua a investir no Windows 11 com várias novidades e melhorias. Ainda recentemente foram revelados os novos computadores Copilot+, que contam com processadores da Qualcomm Snapdragon e algumas funcionalidades específicas para uso da IA da Microsoft.

    No entanto, ainda será relativamente cedo para indicar se estes modelos causam algum impacto nas vendas de sistemas e no uso do Windows 11 em geral.

    Enquanto isso, ainda existem outras versões mais antigas do Windows a serem usadas, como é o caso do Windows 7, com uma quota de 3.04%, e o Windows 8.1 com 0.42%, sendo ainda verificado o Windows XP com 0.38%. Estes sistemas deixaram faz algum tempo de ser suportados, e, portanto, não contam com atualizações de segurança oficiais da Microsoft – e deve-se evitar o seu uso, bem como muitas aplicações já não funcionam nos mesmos.

    A ter em conta que os dados podem não representar os valores reais no mercado, tendo em conta que partem apenas de estimativas. A Microsoft não revela valores associados com o uso de sistemas Windows.

  • Recente falha dos serviços da Microsoft com origem em ataque DDoS

    Recente falha dos serviços da Microsoft com origem em ataque DDoS

    Recente falha dos serviços da Microsoft com origem em ataque DDoS

    Durante o dia de ontem, alguns utilizadores das plataformas da Microsoft foram afetados por falhas no acesso aos serviços, nomeadamente no Microsoft 365 e Azure. E agora, conhecem-se novas informações sobre a origem destas falhas.

    De acordo com a mensagem da Microsoft, vários dos serviços da empresa estiveram inacessíveis durante algumas horas, derivado a um ataque DDoS massivo. Este ataque terá afetado várias plataformas da empresa, e os clientes das mesmas, causando transtornos no uso.

    Embora a empresa tenha confirmado que a origem das falhas estaria no ataque DDoS, a empresa não relacionou o mesmo com qualquer grupo ou entidade, e ainda se desconhece a origem.

    falhas da microsoft confirmadas na X

    A empresa sublinha ainda que foram aplicadas medidas para prevenir os problemas causados pelo ataque, mas derivado do volume massivo do mesmo, estas não foram suficientes para evitar a sobrecarga da rede e eventuais falhas nos acessos.

    Embora a origem das falhas tenha sido já confirmada, a Microsoft afirma que vai continuar a investigação, e deverá fornecer um novo relatório do incidente dentro das próximas 72 horas, e o relatório final dentro de duas semanas.

    De relembrar que esta não é a primeira vez que a Microsoft é afetada devido a ataques DDoS em larga escala. Em Junho de 2023, a Microsoft confirmou que um grupo conhecido como “Anonymous Sudan” terá realizado os mesmos ataques à plataforma, e na altura, também se verificaram falhas no acesso a vários serviços da empresa.

  • Skype remove toda a publicidade da interface

    Skype remove toda a publicidade da interface

    Skype remove toda a publicidade da interface

    Em tempos, o Skype foi uma das principais plataformas para comunicação na internet, e embora a sua popularidade tenha vindo a cair ao longo dos anos – em parte por causa da Microsoft não ter aproveitado a plataforma como deveria – agora surgem algumas novidades para quem ainda a use.

    A Microsoft confirmou que o Skype vai deixar de lado a publicidade, em todas as plataformas. Ou seja, os utilizadores podem agora aceder ao sistema sem terem de suportar a publicidade nas várias zonas da mesma – que anteriormente surgiam em diferentes locais da mesma.

    Embora alguns conteúdos que sejam acedidos dentro do Skype ainda possam contar com as suas próprias publicidades, como é o caso dos artigos do MSN, a interface do serviço deve agora encontrar-se praticamente “limpa” de publicidade.

    Esta medida deve ser aplicada em todas as plataformas onde o Skype se encontra, portanto, todos os utilizadores poderão beneficiar da novidade. Foram ainda feitas algumas melhorias a nível da própria interface, para permitir aos utilizadores um acesso mais rápido e consistente ao serviço.

    Além disso, a nova atualização conta ainda com uma maior integração do Skype com o Copilot, permitindo aos utilizadores usarem as capacidades de criação de imagens via IA na mesma. Isto permite que os utilizadores possam criar rapidamente imagens das suas conversas.

    Para já, as novidades encontram-se disponíveis para o programa Insider do Skype, que será a versão de testes da plataforma, mas eventualmente devem ficar disponíveis para todos os utilizadores.

  • Delta Air Lines pode vir a processar CrowdStrike por falhas

    Delta Air Lines pode vir a processar CrowdStrike por falhas

    Delta Air Lines pode vir a processar CrowdStrike por falhas

    A Delta Air Lines foi uma das empresas afetadas pelas falhas da CrowdStrike, que recentemente causaram um apagão em milhares de sistemas Windows. A falha levou a que os sistemas começassem a apresentar ecrãs de erro no arranque, e apenas poderiam ser resolvidos com intervenções manuais.

    Embora a falha tenha sido eventualmente corrigida, várias grandes empresas foram afetadas, com custos avultados. E uma delas foi a Delta Air Lines, que agora se prepara para colocar o peso das despesas junto da CrowdStrike.

    De acordo com o portal Business Insider, a empresa terá contratado recentemente um advogado, David Boies, para focar-se na possível compensação financeira por parte da CrowdStrike e Microsoft pelas falhas do dia 19 de Julho.

    A empresa teve de cancelar mais de 6000 voos nesse dia, afetando drasticamente as suas operações.

    Apesar destes rumores, tanto a firma de David Boies como a Delta não comentam a medida. Também não foi criado nenhum processo legal contra a CrowdStrike até ao momento, que tenha sido revelado publicamente.

    Os analistas apontam que a Delta Air Lines, que foi uma das mais afetadas por esta falha, tenha perdido entre 350 e 500 milhões de dólares com as falhas.

  • Investidores da Microsoft preocupados com receitas das tecnologias de IA

    Investidores da Microsoft preocupados com receitas das tecnologias de IA

    Investidores da Microsoft preocupados com receitas das tecnologias de IA

    A Microsoft tem sido uma das empresas que realizou apostas nas tecnologias de IA, mas estes investimentos começam agora a preocupar alguns dos investidores da mesma.

    Em parte, os investidores encontram-se preocupados que as plataformas de IA não se encontram a criar lucros suficientes para contornar as despesas realizadas na tecnologia. Embora as previsões apontem que as receitas da Azure, nomeadamente com tecnologias associadas a IA generativa, venham a aumentar em 31%, os investidores ainda se encontram preocupados com as receitas a longo prazo.

    Os relatórios indicam que os investidores esperavam que os investimentos na IA tivessem maior retorno do que estão a ter na realidade. Os dados apontam que, em valores anuais, a Microsoft investiu mais de 13.64 mil milhões de dólares em IA durante o último ano, um aumento de 53%.

    Embora estes investimentos tenham vindo a ser positivos, os investidores receiam que os mesmos sejam apenas de curto prazo, e que, eventualmente, as receitas possam começar a cair e a causar prejuízos. No final, os investidores da Microsoft pretendem que a empresa continue a realizar investimentos que potenciem o crescimento das receitas, algo que ainda não se encontra no ponto relativamente a tecnologias de IA.

    Apesar disso, as receitas da empresa ainda se apontam como sendo positivas, e espera-se que uma grande parte das mesmas seja relacionada com os investimentos em IA.

  • Loja digital da Xbox 360 é oficialmente encerrada

    Loja digital da Xbox 360 é oficialmente encerrada

    Loja digital da Xbox 360 é oficialmente encerrada

    Mais de 19 anos depois do seu lançamento, a loja digital da Xbox 360 encontra-se agora oficialmente encerrada. A plataforma tinha vindo a anunciar que iria descontinuar as suas funcionalidades em breve, e hoje aplica-se essa medida.

    Os utilizadores que ainda teriam acesso à mesma deixam agora de poder comprar novos jogos ou conteúdos DLC da plataforma, embora os jogos anteriormente adquiridos e que estejam nas contas de utilizadores ainda podem ser descarregados.

    A limitação aplica-se apenas na compra de novos conteúdos, que fica agora consideravelmente mais complicado de ser feito em formato digital.

    De relembrar que a Microsoft já tinha alertado para o fim da plataforma em Agosto de 2023, dando mais de um ano para os utilizadores se prepararem para a mudança.

    Apesar disso, o suporte para jogos online ainda deve ser mantido, embora dependa das editoras dos jogos manterem esse suporte daqui em diante.

    O fim da loja digital da Xbox 360 marca também o fim de uma era para a consola, depois de ter sido um dos sucessos da Microsoft faz mais de 20 anos.

  • 97% dos sistemas afetados pelo CrowdStrike estão de volta ao ativo

    97% dos sistemas afetados pelo CrowdStrike estão de volta ao ativo

    97% dos sistemas afetados pelo CrowdStrike estão de volta ao ativo

    Depois do “apagão” causado pela falha na atualização da CrowdStrike, a empresa garante que uma grande parte dos sistemas afetados encontra-se novamente “online”.

    De acordo com o CEO da empresa, George Kurtz, cerca de 97% dos sistemas Windows que foram afetados pela atualização com erros, e que causou os ecrãs azuis no arranque do sistema, encontram-se novamente online.

    Os dados da Microsoft apontavam que 8.5 milhões de computadores foram prejudicados devido a esta atualização, que impedia o correto arranque do sistema. Cada computador afetado pelo mesmo deveria ser corrigido manualmente, o que tornou a tarefa consideravelmente complicada.

    Tendo em conta os dados agora revelados pelo CEO da empresa, onde 97% dos sistemas Windows já recuperaram do problema, isto ainda deixa cerca de 250,000 sistemas potencialmente inacessíveis.

    A Microsoft já tinha confirmado que mantinha quase 5000 engenheiros a trabalhar para recuperar sistemas afetados pela atualização, quase 24/7. Ao mesmo tempo, a empresa garante que este problema demonstra que o Windows necessita de trabalhar para melhorar as suas capacidades de estabilidade, de forma a permitir uma recuperação mais rápida do sistema em caso de erros.

    A Microsoft afirma ainda que são necessárias medidas para garantir mais segurança para o Windows, e que a empresa vai trabalhar com os seus parceiros para atingir esse fim.

  • Atualização do Windows Server causa problemas no Ambiente de Trabalho Remoto

    Atualização do Windows Server causa problemas no Ambiente de Trabalho Remoto

    Atualização do Windows Server causa problemas no Ambiente de Trabalho Remoto

    A Microsoft confirmou que existe um novo problema com a mais recente atualização de Julho para o Windows Server, que pode impedir os utilizadores de acederem via o Ambiente de Trabalho remoto ao mesmo.

    De acordo com a mensagem da Microsoft, a atualização pode causar com que certos sistemas Windows Server acabem por não iniciar corretamente o serviço de Ambiente de Trabalho remoto, impedindo que os utilizadores possam aceder ao mesmo por este formato.

    A falha pode acontecer de forma recorrente, com a empresa a indicar que os utilizadores podem conseguir realizar o login em alguns momentos, mas a ligação pode ser desligada após alguns minutos.

    A falha parece encontrar-se a causar algum impacto para administradores dos sistemas, tendo em conta que afeta uma das principais formas de se aceder ao servidor – neste ambiente, o Acesso Remoto é bastante usado.

    A falha afeta os seguintes sistemas:

    • Windows Server 2022 (KB5040437)
    • Windows Server 2019 (KB5040430)
    • Windows Server 2016 (KB5040434)
    • Windows Server 2012 R2 (KB5040456)
    • Windows Server 2012 (KB5040485)

    A Microsoft afirma que se encontra a trabalhar numa solução permanente do problema, que deve ser fornecida em futuras atualizações do Windows. Para já, a empresa possui uma forma de contornar a falha, embora envolva alterar configurações mais profundas do registo do sistema.

  • Windows 11 poderá permitir acesso a smartphones Android pelo Explorador de Ficheiros

    Windows 11 poderá permitir acesso a smartphones Android pelo Explorador de Ficheiros

    Windows 11 poderá permitir acesso a smartphones Android pelo Explorador de Ficheiros

    A Microsoft tem vindo a testar algumas novidades para o Windows 11, voltadas em integrar ainda mais os smartphones dentro do sistema. E agora, uma das novidades que pode brevemente chegar ao sistema, será uma nova forma de aceder a conteúdos de smartphones Android diretamente do Explorador de Ficheiros do Windows 11.

    Os utilizadores do programa Insider, onde se encontram as versões de teste do Windows, tiveram recentemente acesso a uma nova funcionalidade, que permite aceder aos conteúdos dos dispositivos Android interligados com o Windows 11, acedendo aos ficheiros dos mesmos pelo Explorador do Windows.

    funcionalidade em testes de interligação com Android no Windows 11

    A funcionalidade encontra-se disponível para todos os dispositivos com Android 11 ou superior, e permitiria o acesso aos ficheiros sem necessidade de cabos ou outros métodos mais complicados. Tudo o necessário seria a aplicação Link to Windows, onde o dispositivo Android teria de se encontrar interligado.

    Feito isto, o smartphone surge como um dispositivo dedicado no Explorador de Ficheiros do Windows, e pode ser acedido de forma mais natural e gráfica. Esta novidade, para já, encontra-se disponível apenas para utilizadores com o Windows 11 na versão Release Preview, mas espera-se que venha a ficar disponível para mais utilizadores no futuro.

  • Nova atualização do Windows 11 corrige problema com ferramenta de backup

    Nova atualização do Windows 11 corrige problema com ferramenta de backup

    Nova atualização do Windows 11 corrige problema com ferramenta de backup

    A Microsoft encontra-se hoje a disponibilizar uma nova atualização opcional para o Windows 11, focada em corrigir alguns problemas com a ferramenta de backup integrada no sistema.

    A atualização KB5040527 encontra-se agora disponível, e tendo em conta que se trata de uma atualização opcional, apenas irá ser instalada em sistemas onde os utilizadores ativamente procurem pelas atualizações. A mesma foca-se para o Windows 11 23H2 e 22H2, sendo que a principal mudança encontra-se na correção de falhas associadas com a ferramenta de backup do Windows.

    A ferramenta poderia falha na realização de backups em sistemas com partições Extensible Firmware Interface. Ao mesmo tempo, foram também corrigidos problemas com o upgrade de versões do Windows, nomeadamente da versão Pro para Enterprise.

    Foi também corrigido um problema de gestão de memória com o Windows Defender Application Control (WDAC), que poderia levar o serviço a consumir toda a RAM disponível do sistema, em certas condições.

    A atualização deve começar a ficar disponível via o Windows Update. Como referido, tendo em conta que é uma atualização opcional, apenas ficará disponível para utilizadores que ativamente procurem pela mesma.

  • Windows 10 recebe correção para o Connected Cache

    Windows 10 recebe correção para o Connected Cache

    Windows 10 recebe correção para o Connected Cache

    A Microsoft confirmou ter disponibilizado uma nova atualização para o Windows 10, focada em corrigir uma falha que se encontrava com o serviço Microsoft Connected Cache (MCC), e que era particularmente problemática em redes empresariais.

    A correção foi disponibilizada com a atualização KB5040525, que se encontra disponível desde o dia de ontem. Os utilizadores no Windows 10 22H2 podem instalar a atualização diretamente via o Windows Update.

    O problema era particularmente sentido em sistemas que estariam configurados em redes empresariais, e onde a DHCP Option 235 estaria ativa. Os utilizadores em versões domésticas do Windows não estariam, muito possivelmente, a usar esta rede, portanto não foram afetados.

    Ainda assim, a Microsoft recomenda que a atualização seja instalada em todos os sistemas compatíveis com a mesma, tendo em conta que integra também a correção de outras falhas e bugs identificados no sistema durante as últimas semanas.

  • Microsoft começa a integrar Copilot no Planner

    Microsoft começa a integrar Copilot no Planner

    Microsoft começa a integrar Copilot no Planner

    Em meados de Abril, a Microsoft confirmou que iria começar a disponibilizar novas funcionalidades focadas em IA generativa, que iriam integrar-se com algumas das funcionalidades existentes no Teams – nomeadamente o Planner.

    E depois de algum tempo em testes, a Microsoft agora confirma que vai começar a integrar o Copilot no Planner, permitindo assim aos utilizadores terem uma forma de usar a IA dentro da plataforma do Teams. Esta integração vai ficar disponível para utilizadores com licenças Project Plan 3 e Project Plan 5.

    A Microsoft afirma ainda que, desde o lançamento da funcionalidade, a empresa tem vindo a obter feedback da comunidade e dos utilizadores que se encontravam a usar a mesma. Este feedback foi fundamental para melhorar as capacidades e integração do Copilot.

    Entre as novas funcionalidades disponíveis encontram-se:

    • A capacidade de retornar a chats anteriores e maior confiabilidade ao responder perguntas sobre progresso, datas de entrega e tarefas
    • Melhorias na adição de subtarefas e vinculação de tarefas a buckets e metas
    • Novos prompts sugeridos para destacar as capacidades de perguntas e respostas

    A empresa refere ainda que se encontra a trabalhar para, no futuro, incluir mais funcionalidades para o Copilot dentro das tarefas disponíveis para o Planner. Estas devem ajudar os utilizadores a usar ainda mais eficazmente a plataforma.

    Os utilizadores do Teams que não tenham uma das licenças envolvidas para o teste podem obter uma versão de demonstração do Planner por 30 dias. De momento ainda se desconhece quando o Copilot for Planner ficará disponível para todos os utilizadores em geral do Teams.

  • Atualização do Windows pode ativar modo de recuperação do Bitlocker

    Atualização do Windows pode ativar modo de recuperação do Bitlocker

    Atualização do Windows pode ativar modo de recuperação do Bitlocker

    A Microsoft encontra-se a alertar os utilizadores que uma recente atualização do Windows pode causar com que certos sistemas arranquem para o modo de recuperação do BitLocker. A causa aparenta encontrar-se associada com a atualização de Julho de 2024.

    O BitLocker é uma funcionalidade do Windows, que ajuda a encriptar os dados contidos no sistema através de uma chave única, associada ao próprio hardware. Este sistema é sobretudo usado em computadores com dados sensíveis ou de empresas.

    Segundo a Microsoft, a atualização KB5040442, que foi disponibilizada no dia 9 de Julho, pode causar com que certos sistemas com o Bitlocker ativo entrem no Modo de Recuperação do mesmo durante o arranque.

    Este ecrã de recuperação não surge normalmente depois de ser instalada uma atualização, o que pode apanhar alguns utilizadores de surpresa.

    O mesmo pede que seja introduzida a chave de recuperação do Bitlocker, que os utilizadores devem manter num lugar seguro. Esta chave pode também ser obtida no painel de controlo do Bitlocker.

    A falha parece encontrar-se tanto no Windows para utilizadores domésticos como nas variantes do Windows Server, focadas para servidores.

    A empresa afirma que se encontra a analisar o problema, e que irá fornecer uma correção em breve. A falha não ocorre em todos os sistemas, e felizmente, pode ser rapidamente resolvida com a introdução da chave.

  • Meta revela novo modelo de IA Llama 3.1

    Meta revela novo modelo de IA Llama 3.1

    Meta revela novo modelo de IA Llama 3.1

    A Meta veio oficialmente revelar o novo Llama 3.1, o mais recente modelo LLM da empresa, disponível em formato open source para todos os interessados. Este modelo inclui o Llama 3.1 8B, Llama 3.1 70B e Llama 3.1 405B.

    Estes modelos usam um contexto de 128K de tamanho total, permitindo assim melhorar consideravelmente a tarefa de processamento e das suas capacidades finais. A Meta afirma que terá realizado mais de 150 benchmarks ao seu modelo, além de vários testes humanos, de forma a garantir que o mesmo é adaptado para ser um dos mais avançados modelos open source atualmente disponíveis.

    Ao mesmo tempo, a empresa pretende que o seu modelo tenha um uso no mundo real variado, e que se possa adaptar às mais diferentes situações.

    O Llama 3.1 405B é colocado na linha como um modelo competitivo, que pode rivalizar com o GPT-4 e Claude 3.5 Sonnet. Este é descrito como um dos mais largos e capazes modelos atualmente disponíveis.

    No entanto, existe ainda o Llama 3.1 8B e Llama 3.1 70B, que serão modelos mais pequenos, mas igualmente poderosos, que se podem adaptar a tarefas onde o processamento necessita de ser mais focado.

    Embora o desenvolvimento destes modelos tenha custos avultados para a Meta, a empresa continua a manter a ideia de abrir o projeto, sendo que todos os modelos estão disponíveis em formato open source, e podem ser usados pelos interessados.

    A Meta afirma que o seu modelo possui o potencial de ultrapassar as capacidades fornecidas por modelos de empresas fechadas, como a Microsoft, OpenAI e Google.

  • Falsos guias de recuperação da CrowdStrike instalam malware nos sistemas

    Falsos guias de recuperação da CrowdStrike instalam malware nos sistemas

    Falsos guias de recuperação da CrowdStrike instalam malware nos sistemas

    Depois da crise gerada pelos problemas com a CrowdStrike, agora existem ciber criminosos que se encontram a aproveitar para lançar campanhas focadas contra quem tenha sido afetado. Recentemente várias supostas ferramentas de recuperação dos problemas com o CrowdStrike em Windows começaram a surgir pela internet.

    Durante o dia de ontem, a própria CrowdStrike começou a alertar para uma nova campanha, que tenta enganar os utilizadores com um simples manual do Word. Este ficheiro faz-se passar por um documento com informações de como recuperar sistemas afetados pela falha do CrowdStrike, mas que possui também macros maliciosas que podem infetar o sistema.

    Se o utilizador abrir o documento e ativar as macros, poderá permitir a instalação de malware no sistema, que terá como objetivo roubar dados de login guardados no navegador, bem como os cookies de sessão.

    Como sempre, os utilizadores afetados pelos problemas devem apenas usar os meios oficiais de recuperação, que foram prontamente distribuídos. A Microsoft também revelou uma nova ferramenta que pode ajudar na recuperação dos sistemas afetados.

    Qualquer outra fonte deve ser considerada como insegura. Também se verificou ao início de registo de sites focados em enganar os utilizadores com falsas técnicas de recuperação do sistema. Estas pretendem voltar-se para utilizadores novatos ou funcionários que estejam fora das suas funções a tentar recuperar os sistemas.

  • Microsoft lança ferramenta para ajudar a corrigir falha da CrowdStrike

    Microsoft lança ferramenta para ajudar a corrigir falha da CrowdStrike

    Microsoft lança ferramenta para ajudar a corrigir falha da CrowdStrike

    Muitas empresas ainda se encontram a recuperar do incidente que ocorreu com o software de segurança da CrowdStrike. Este processo de recuperação pode demorar dias ou mesmo semanas, tendo em conta que necessita de ser aplicado manualmente em cada computador afetado.

    No entanto, a Microsoft encontra-se agora a disponibilizar uma ferramenta que pode ajudar a tornar este processo relativamente mais simples e eficiente para todos. A empresa lançou uma nova aplicação, que pode ser carregada numa pen usb, e usada para rapidamente repor os sistemas afetados.

    Esta ferramenta ajuda a recuperar mais rapidamente os danos causados pela atualização com falhas da CrowdStrike, usando apenas uma pen de arranque. Isto evita que os utilizadores tenham de manualmente eliminar os ficheiros, e possam usar uma ferramenta geral para esta tarefa, que vai funcionar em todos os sistemas afetados.

    A Microsoft relembra ainda que, embora a falha não tenha sido originada por um problema da Microsoft ou do Windows, a empresa encontra-se a juntar-se com a CrowdStrike para garantir que os clientes podem rapidamente recuperar os seus sistemas. Esta ferramenta junta-se ao guia que a CrowdStrike já tinha fornecido para corrigir o erro, mas que necessita de ser manualmente aplicado.

    De relembrar que, recentemente, a Microsoft também confirmou que a falha afetou cerca de 8.5 milhões de computadores, o que equivale a menos de 1% de todos os sistemas Windows no mercado.

  • Cibercriminosos usam falha da CrowdStrike para distribuir malware

    Cibercriminosos usam falha da CrowdStrike para distribuir malware

    Cibercriminosos usam falha da CrowdStrike para distribuir malware

    No final desta semana, a CrowdStrike lançou uma atualização problemática para o seu software de segurança Falcon, que rapidamente causou o pânico em várias empresas, causando erros de arranque do Windows. A complicar a situação, a falha apenas pode ser corrigida com acesso direto aos sistemas afetados, e acedendo via o modo de recuperação do mesmo.

    A Microsoft estima que o problema tenha afetado 8.5 milhões de dispositivos Windows em todo o mundo, e causou grandes impactos a nível de transportadoras aéreas e várias outras infraestruturas básicas.

    Desde então, tanto a Microsoft como a CrowdStrike disponibilizaram as suas formas de corrigir o problema o mais rapidamente possível. No entanto, esta falha está agora a começar a ser aproveitada também por atores maliciosos, como forma de propagar malware.

    A CrowdStrike indicou ter identificado casos onde atores maliciosos encontram-se a distribuir ficheiros, que prometem resolver o problema, mas acabam por trazer ainda mais problemas ao sistema, instalando malware nos mesmos.

    Segundo a empresa, os ficheiros encontram-se a ser disponibilizados em sites mascarados como ferramentas de recuperação, com o nome “crowdstrike-hotfix.zip”. Tendo em conta os ficheiros contidos neste arquivo, a empresa acredita que o mesmo seja focado para utilizadores na América Latina ou Espanha, mas podem chegar a mais países em diferentes campanhas maliciosas.

    Além de ficheiros diretamente maliciosos, foram também descobertos casos onde ataques de phishing estão a ser usados contra empresas que usam o software da CrowdStrike, com mensagens que prometem resolver o problema ou onde se coloca dados potencialmente sensíveis para tal.

    A CrowdStrike recomenda que os clientes apenas contactem a empresa pelos meios oficiais, evitando aceder através de links de emails e sites pela internet, e sobretudo, que se tenha cuidado nos próximos tempos a possíveis “soluções” que sejam criadas para este problema.

  • Microsoft aponta dedos à Comissão Europeia sobre acordo de 2009

    Microsoft aponta dedos à Comissão Europeia sobre acordo de 2009

    Microsoft aponta dedos à Comissão Europeia sobre acordo de 2009

    A Microsoft tem vindo a implementar formas de garantir mais segurança para o Windows, o que por vezes envolve “fechar” mais o sistema e algumas das suas funcionalidades. No entanto, recentemente um porta-voz da empresa veio deixar algumas críticas à Comissão Europeia, visto que será pela mesma que a empresa não aplica mais medidas de segurança no sistema.

    Numa recente entrevista ao The Wall Street Journal, um porta-voz da Microsoft afirma que a Microsoft não aplica mais medidas de segurança ao Windows, e fecha o mesmo, devido a um acordo feito com a Comissão Europeia em 2009.

    O acordo, segundo a empresa, foi criado depois de um caso apresentado nos tribunais em 2009. Na altura, a Microsoft acordou com a União Europeia que iria permitir aos criadores de software de segurança para o Windows terem o mesmo acesso que a empresa possui ao sistema base. Ou seja, as empresas criadores de software de segurança possuem um acesso base ao Windows, nos mesmos moldes do que a Microsoft, e que permite assim às ferramentas realizarem o seu controlo e funcionalidades.

    No entanto, este acesso também garante que os criadores deste software podem aplicar alterações que, como se verificou recentemente, podem causar problemas no sistema. A falha que afetou o software da CrowdStrike apenas ocorreu pelo acesso que o software possui dentro do Windows, e de arrancar a par com o kernel do mesmo.

    Na realidade, o acordo entre a Microsoft e a Comissão Europeia encontra-se inteiramente disponível no site da própria Microsoft. O mesmo indica que os fabricantes de softwares de segurança possuem acesso a APIs dedicadas para usarem com as suas aplicações.

    A empresa necessita ainda de documentar essas APIs publicamente, exceto quando as mesmas podem ser usadas para atividades maliciosas e possuem riscos para os utilizadores em geral.

    Este acesso permite certamente aos softwares em questão terem acesso a funções base do Windows, mas ao mesmo tempo, como se viu com a recente atualização da CrowdStrike, também podem abrir portas para grandes problemas.

    Embora a Comissão Europeia tenha a ideia de criar um nível justo para todos, esta medida apenas se encontra – por enquanto – aplicável para os sistemas operativos da Microsoft, sendo que a Google e Apple não se encontram englobadas com as mesmas. Em 2020, a Apple foi uma das primeiras a indicar que iria começar a impedir o carregamento de drivers no kernel dos seus sistemas, por questões de segurança. Embora isso possa ter obrigado alguns programadores a alterarem as suas aplicações, ao mesmo tempo poderia ter sido algo que prevenia o caso que se verificou a 19 de Julho com a CrowdStrike.

  • Falha da CrowdStrike afetou mais de 8.5 milhões de sistemas Windows

    Falha da CrowdStrike afetou mais de 8.5 milhões de sistemas Windows

    Falha da CrowdStrike afetou mais de 8.5 milhões de sistemas Windows

    Durante o dia de ontem, 19 de Julho de 2024, registou-se uma das maiores crises a nível informático de que existe registo, quando milhares de sistemas Windows começaram subitamente a apresentar ecrãs de erro. Isto aconteceu devido a uma atualização problemática lançada para a ferramenta de segurança Falcon, da CrowdStrike.

    A falha causou graves problemas em várias empresas que usam este programa de segurança, incluindo a transportadoras aéreas, bolsas, empresas em geral, entre outras. A complicar a situação, a única forma de resolver o problema passa por remover os ficheiros problemáticos dos sistemas, via meios de recuperação, o que necessita de ser feito “PC a PC”.

    No entanto, agora existe uma melhor avaliação do impacto desta atualização com falhas. De acordo com os próprios dados da Microsoft, a falha da atualização da CrowdStrike afetou uns impressionantes 8.5 milhões de sistemas Windows, em todo o mundo.

    A escala do problema também revelou que existem muitas infraestruturas críticas onde o software é usado, e que não possuem inteiramente medidas para contornar este género de problemas. Isto inclui a própria linha de emergência dos EUA, que devido a este problema também foi afetada em algumas regiões.

    Ao mesmo tempo, 8.5 milhões de sistemas é um valor consideravelmente elevado, e portanto, isso comprova que pode mesmo demorar semanas para que todos os sistemas sejam inteiramente atualizados e corrigidos.

    A Microsoft afirma encontrar-se a trabalhar diretamente com a CrowdStrike para ajudar a mitigar o problema, e com os seus parceiros diretos para aplicar medidas que possam permitir recuperar mais rapidamente os sistemas afetados.

    Ao mesmo tempo, este género de problemas também demonstra que empresas como a CrowdStrike necessitam de ter políticas mais claras para a forma como testam e lançam atualizações para os seus produtos.

  • Microsoft recomenda reiniciar Windows 365 até 15 vezes devido a falha em Crowdstrike Falcon

    Microsoft recomenda reiniciar Windows 365 até 15 vezes devido a falha em Crowdstrike Falcon

    Microsoft recomenda reiniciar Windows 365 até 15 vezes devido a falha em Crowdstrike Falcon

    A Microsoft confirmou que a falha na atualização que afetou recentemente milhares de computadores Windows, com o software CrowdStrike Falcon, terá também afetado sistemas com o Windows 365 na Cloud, que possuíam a suite de proteção instalada.

    A empresa confirmou que sistemas Windows 365 com o software do CrowdStrike Falcon instalado poderiam também encontrar bloqueios no arranque do sistema, impedindo o acesso aos mesmos.

    Embora tenham sido fornecidas formas de corrigir o problema no caso de sistemas Windows afetados pela falha, que envolviam aceder ao Modo de Segurança do mesmo, no caso do Windows 365 as opções de recuperação são consideravelmente mais limitadas. Isto porque o Windows 365 encontra-se na cloud, e não fornece meios de os utilizadores acederem a sistemas de recuperação como o Modo de Segurança.

    Para este caso, a Microsoft recomendou aos utilizadores tentarem reiniciar as suas máquinas virtuais através do portal Azure, em alguns casos até 15 vezes. Isto poderia permitir que o sistema arranque corretamente e atualize o Falcon.

    Em alternativa, os utilizadores podem também recuperar o sistema via o sistema Azure Backup, restaurando uma imagem anterior. No entanto, em alguns casos, isso pode envolver a perda de dados importantes.

    A falha do CrowdStrike Falcon começou a afetar sistemas Windows durante a madrugada de 19 de Julho, onde os sistemas Windows subitamente começaram a apresentar ecrãs de erro. Esta falha levou a que milhares de sistemas, incluindo de infraestruturas críticas, fossem afetados.

  • Loja da Xbox vai receber integração com Nvidia GeForce Now

    Loja da Xbox vai receber integração com Nvidia GeForce Now

    Loja da Xbox vai receber integração com Nvidia GeForce Now

    A Microsoft encontra-se a preparar algumas novidades, que podem vir a permitir integrar a Nvidia GeForce Now como parte da loja da Xbox.

    Com esta integração, quando os utilizadores encontrarem os seus jogos na plataforma da Xbox, podem ter a opção de correr os mesmos ou comprar as versões para a Xbox Cloud Gaming ou a Nvidia GeForce Now.

    Até agora, a plataforma apenas fornecia a opção de usar a Xbox Cloud Gaming, como forma de executar os jogos no cloud gaming da empresa. Expandir a oferta para a da Nvidia permite que os jogadores tenham mais opções de escolha.

    De momento ainda se desconhece como esta integração irá diretamente funcionar, mas pode certamente ajudar os utilizadores a terem maios opções de escolha caso pretendam usar plataformas cloud para jogarem.

    De momento a opção ainda não se encontra inteiramente disponível para os utilizadores, mas espera-se que venha a ficar acessível durante os próximos tempos. Esta novidade faz também parte da integração entre a Nvidia e Microsoft que tem sido feita, e que parte de um acordo de dez anos das duas entidades.

    Ainda no começo deste ano, a Nvidia permitiu a jogadores da GeForce Now sincronizarem as suas contas da Xbox e Microsoft na plataforma, para terem mais rapidamente acesso aos jogos.

  • O que é o CrowdStrike Falcon e porque está a causar o pânico hoje?

    O que é o CrowdStrike Falcon e porque está a causar o pânico hoje?

    O que é o CrowdStrike Falcon e porque está a causar o pânico hoje?

    Durante o dia de hoje, uma falha técnica afetou milhares de computadores em todo o mundo, sobretudo postos de trabalho em empresas e sistemas usados para tarefas do dia a dia. A escala do incidente não possui comparação, e afetou centenas de empresas, desde pequenas a grandes entidades com filiais em todo o mundo.

    Basicamente, o termo correto para este incidente será que os computadores ficaram “bricked”. Este termo é usado quando os sistemas ficam de tal forma inutilizáveis, que deixa de se conseguir realizar qualquer atividade nos mesmos. Basicamente ficam “uma pedra”.

    E tudo aconteceu por causa de um pequeno software conhecido como “CrowdStrike Falcon”. Mas afinal, o que é?

    A CrowdStrike é uma empresa de segurança digital, sediada nos EUA, que fornece software de segurança sobretudo para empresas. Esta é considerada uma das maiores empresas de cibersegurança no mundo, e conta com clientes espalhados por vários países.

    O CrowdStrike Falcon é um dos softwares que a empresa fornece, que garante proteções contra malware e outras formas de ataque, sendo basicamente um antivírus mais avançado, focado sobretudo para meios empresariais.

    O Falcon ajuda os administradores de parques informáticos numa empresa a identificar e analisar possíveis ameaças, verificando atividades suspeitas nos dispositivos que estejam na mesma. O software, conhecido como “endpoint detection and response” (EDR), analisa as atividades nos sistemas dentro da rede, e identifica possíveis atividades suspeitas nos mesmos, ajudando a bloquear e reverter possíveis ataques.

    Obviamente, para realizar esta monitorização, o Falcon necessita de acessos privilegiados ao sistema. Isto permite analisar as atividades feitas no mesmo, os pedidos enviados e recebidos da internet e muito mais.

    De forma simples, o Falcon é um antivírus, mas com algumas funcionalidades adicionais para garantir segurança em ambientes críticos.

    Tendo em conta que o Falcon necessita também de neutralizar possíveis ataques, este encontra-se fortemente interligado com o sistema operativo onde se encontra, que neste caso será o Windows.

    Esta integração necessita de ser robusta, ao mesmo tempo que bastante elevada, para garantir que o software é capaz de realizar o que necessita – e que não é também simplesmente desativado pelo malware. Para realizar isso mesmo, o software integra-se diretamente com o kernel do Windows – que será a “base” do sistema operativo.

    Então, o que aconteceu?

    Para realizar esta integração com o kernel do Windows, o Falcon necessita de carregar as suas drivers no sistema, o que é feito no momento do arranque do mesmo. O que muitos utilizadores verificaram hoje foi que, ao iniciarem o Windows, este apresentava um ecrã azul de erro no arranque.

    ecrã azul

    Rapidamente se chegou à conclusão que a falha estaria nos ficheiros dos drivers usados pelo Falcon, para se interligar com o kernel do Windows. Uma atualização com erros terá sido lançada para o programa, e automaticamente instalada na maioria dos sistemas.

    Com isto, quando os sistemas foram reiniciados, deixaram de conseguir arrancar corretamente. Além disso, o próprio software não conseguiria resolver o problema diretamente, visto que a falha ocorre ainda antes do próprio Windows carregar completamente – na fase em que o kernel ainda está a carregar os drivers.

    E os PCs domésticos com Windows, foram afetados?

    O software desenvolvido pela CrowdStrike encontra-se voltado para empresas com largos parques informáticos, portanto será extremamente improvável que se encontre em sistemas domésticos. Logo esta falha não deve ter afetado outros utilizadores com sistemas Windows.

    Além disso, importa sublinhar que a falha não foi diretamente com o Windows ou a Microsoft. A falha ocorreu apenas em sistemas onde o Falcon se encontrava instalado.

    E quanto tempo vai demorar a resolver o problema?

    A CrowdStrike já forneceu o processo necessário para resolver a falha. O problema é que esta não pode ser facilmente aplicada em todos os sistemas ao mesmo tempo. Tendo em conta que o problema ocorre no arranque do próprio sistema operativo, a única forma de corrigir a falha será verificando PC a PC.

    Ou seja, a correção necessita de ser aplicada em cada sistema afetado, de forma manual. Este é um processo que poderá demorar bastante tempo, dependendo do número de sistemas afetados numa empresa.

    Na grande maioria dos casos, o processo pode demorar dias, tendo em conta a complexidade.

  • Falha em vários serviços da Microsoft 365 causado por erro de configuração

    Falha em vários serviços da Microsoft 365 causado por erro de configuração

    Falha em vários serviços da Microsoft 365 causado por erro de configuração

    Para além de todos os problemas que se encontram a verificar hoje a nível de sistemas informáticos, relacionados com o software da CrowdStrike, a Microsoft também confirmou que uma falha no Azure foi registada depois de ter sido enviada uma configuração incorreta para certos sistemas.

    A falha começou a ser registada durante a madrugada de hoje, com vários serviços da Microsoft 365 e aplicações da Microsoft a ficarem subitamente inacessíveis. Entre alguns dos afetados encontra-se o Microsoft Defender, Intune, Teams, PowerBI, Fabric, OneNote, OneDrive for Business, SharePoint Online, Windows 365, Viva Engage, Microsoft Purview, e Microsoft 365 Admin Center.

    A Xbox Live também foi alvo de alguns problemas, com falhas reportadas pelos utilizadores no acesso às suas contas.

    Esta falha terá sido sentida sobretudo em algumas regiões dos EUA, com a Microsoft a confirmar que alguns dos serviços afetados teriam começado a ser redirecionados para outros locais. Mais tarde, a empresa viria a confirmar que a falha foi causada por uma configuração incorreta aplicada no sistema do Azure, que causou com que vários sistemas ficassem inacessíveis.

    A falha foi rapidamente revertida, sendo que a maioria dos serviços encontram-se agora a restaurar a normalidade. Atualmente ainda existem algumas falhas reportadas nas plataformas sociais, mas em menor escala.

    Esta falha não parece encontrar-se relacionada com o grave erro ocorrido com o software da CrowdStrike, que causou a inacessibilidade de milhares de sistemas a nível global.

  • Microsoft corrige bug em app de Fotos que impedia abertura

    Microsoft corrige bug em app de Fotos que impedia abertura

    Microsoft corrige bug em app de Fotos que impedia abertura

    A Microsoft confirmou ter corrigido um bug com a aplicação de Fotos, que em alguns sistemas Windows 11 22H2 e 23H2 poderia impedir a mesma de arrancar corretamente.

    Os problemas começaram a ser reportados depois da recente atualização da app de Fotos do Windows 11, fornecida via a Microsoft Store a 4 de Junho. Esta atualização, em alguns casos, levou a que a aplicação não fosse corretamente iniciada no sistema, impedindo o acesso a conteúdos de imagens.

    Os relatos apontam que a aplicação poderia arrancar, mas apresentava um ícone de carregamento infinito, ou em outros casos, a app simplesmente abria e fechava de imediato.

    A Microsoft confirmou que, efetivamente, uma recente atualização da app poderia ter causado os problemas. A correção foi aplicada na versão 2024.11070.15005.0 ou mais recente da app de Fotos, que foi disponibilizada na Microsoft Store da 17 de Julho de 2024.

    Os utilizadores apenas necessitam de abrir a Microsoft Store e atualizarem as apps da mesma para obterem a nova versão com a correção – o processo nem sempre é realizado de forma automática, portanto a abertura da Microsoft Store será recomendado para garantir que a app é atualizada.

  • Windows 11 23H2 encontra-se agora disponível de forma geral

    Windows 11 23H2 encontra-se agora disponível de forma geral

    Windows 11 23H2 encontra-se agora disponível de forma geral

    A Microsoft confirmou que o Windows 11 23H2 será a versão que vai ficar agora disponível para todos os utilizadores do sistema, considerando a mesma como estável o suficiente para todos.

    Esta versão, que também é conhecida como a atualização de 2023 do Windows 11, coloca-se agora como a atualização principal do Windows 11, e a que será focada para instalação em todos os sistemas que suportam os requisitos.

    Quem ainda se encontre em versões antigas do sistema, ao procurar por novas atualizações do Windows via as definições do mesmo, agora será recomendado para instalação direta desta versão do Windows 11.

    Será também nesta versão do Windows que a Microsoft se irá focar para fornecer novas funcionalidades e melhorias em geral, de forma a chegarem a todos os utilizadores. As versões mais antigas eventualmente deixarão de receber algumas das novas funções que sejam disponibilizadas.

  • Fotos do Windows 11 agora permite rápida edição via o Designer

    Fotos do Windows 11 agora permite rápida edição via o Designer

    Fotos do Windows 11 agora permite rápida edição via o Designer

    A Microsoft encontra-se a atualizar a sua aplicação de Fotos no Windows 11, contando agora com novas ferramentas de edição de imagens que usam a IA do Designer para tal.

    A nova versão da app de Fotos do Windows 11 agora conta com um atalho rápido para o Microsoft Designer, que permite aos utilizadores usarem as ferramentas de edição de imagens no mesmo, o que inclui as edições via IA do Copilot.

    A nova opção de editar com o Designer deve surgir na barra de ferramentas da aplicação, com o ícone da plataforma. Ao clicar na mesma, os utilizadores serão automaticamente direcionados para a plataforma de edição, sem que tenham de sair da app de Fotos.

    edição via o fotos do windows 11

    A partir da mesma, pode-se aplicar diferentes efeitos e funcionalidades de edição nos conteúdos finais, que podem depois ser rapidamente guardados no dispositivo.

    A novidade encontra-se a ser disponibilizada para todos os utilizadores nas versões mais recentes do Windows 11, para todos os canais, sendo que apenas deverá ser necessário atualizar a app de Fotos para a versão mais recente via a Microsoft Store.

  • Falha no SAP AI Core poderia colocar dados sensíveis em risco

    Falha no SAP AI Core poderia colocar dados sensíveis em risco

    Falha no SAP AI Core poderia colocar dados sensíveis em risco

    Grupos de investigadores de segurança revelaram recentemente ter descoberto uma vulnerabilidade nos sistemas SAP, mais concretamente no SAP AI Core, que pode permitir usar a funcionalidade de IA para aceder a dados de utilizadores e outras informações sensíveis.

    A falha foi descoberta pela empresa de segurança Wiz, e apelidada de “SAPwned”, sendo que permite usar a AI Core para aceder à informação de forma direta. Segundo os investigadores, a falha pode permitir que os dados dos clientes sejam acedidos, e também outras informações propagadas para sistemas relacionados e outros ambientes dos clientes.

    A falha foi inicialmente reportada de forma responsável a 25 de Janeiro de 2024, e corrigida pela SAP em 15 de Maio. Se explorada, a falha poderia permitir aceder a tokens da Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure, e SAP HANA Cloud que se encontravam nas contas dos clientes, e potencialmente, a dados existentes nessas plataformas.

    Era ainda possível usar a mesma para adulterar imagens Docker da SAP, contendo alterações potencialmente maliciosas e que poderiam ser usadas para a recolha de dados e acessos persistente aos sistemas.

    “Usando esse nível de acesso, um invasor pode aceder diretamente aos Pods de outros clientes e roubar dados confidenciais, como modelos, conjuntos de dados e código”, explicou Ben-Sasson. “Esse acesso também permite que invasores interfiram nos Pods dos clientes, contaminem dados de IA e manipulem a inferência dos modelos.”

    Em parte, os investigadores apontam que a falha é possível de ser explorada porque a plataforma permite executar modelos de IA maliciosos sem os corretos meios de isolamento ou sandbox.

    Tendo em conta que a falha foi, entretanto corrigida, e não terá sido tornada pública antes de tal, não se acredita que esta falha tenha sido ativamente usada para ataques, embora demonstre o potencial de problemas que poderiam surgir caso não fosse detetada a tempo.

  • Microsoft Designer chega para iOS e Android

    Microsoft Designer chega para iOS e Android

    Microsoft Designer chega para iOS e Android

    A Microsoft encontra-se a lançar a sua própria aposta contra o Canva, a nível da criação de conteúdos e design, com a nova aplicação do Designer para iOS e Android. Embora a aplicação já se encontrava disponível via a web, permitindo aos utilizadores rapidamente criarem os seus projetos de design, agora vai ficar ainda mais simples de o fazer “em movimento”.

    As novas apps do Microsoft Designer para iOS e Android permite que os utilizadores possam usar as capacidades da plataforma em qualquer smartphone ou tablet. Com a mesma, além das ferramentas de design tradicionais, é ainda possível usar as várias funcionalidades focadas em IA da Microsoft, de forma a permitir criar mais rapidamente os conteúdos finais.

    O Designer é visto como uma opção da Microsoft em alternativa ao mais popular Canva. A diferença encontra-se que o Designer enquadra fortemente o uso de IA, usando o Copilot. Esta tem sido uma aposta da Microsoft nos últimos tempos, e que pode vir a ajudar a criar mais rapidamente conteúdos com a ajuda de IA generativa.

    As novas aplicações para dispositivos móveis devem tornar o uso da plataforma ainda mais simples e eficiente, além de permitir a rápida partilha em diferentes locais e redes sociais.

  • Windows 11 vai contar com novo sistema de atualizações rápidas

    Windows 11 vai contar com novo sistema de atualizações rápidas

    Windows 11 vai contar com novo sistema de atualizações rápidas

    A Microsoft encontra-se a preparar algumas mudanças para o seu sistema de atualizações, focadas para o Windows Server e Windows 11. A ideia será fornecer atualizações mais rápidas para correções de segurança nestes sistemas.

    Estas atualizações, que serão conhecidas como atualizações “checkpoint”, são basicamente pequenas atualizações que contam apenas com correções de segurança e novas funcionalidades desde que a última atualização do sistema foi realizada.

    Por padrão, as atualizações do Windows integram todas as mudanças que foram realizadas no sistema, incluindo de atualizações anteriores. Isto pode levar a que algumas atualizações tenham tamanhos consideravelmente elevados e desnecessários para muitos sistemas.

    Com estas atualizações, iria existir um checkpoint no processo de atualização, e a Microsoft apenas forneceria em atualizações posteriores as mudanças que foram realizadas desde então. Isto permite que as atualizações tenham tamanhos mais pequenos e possam ser mais rapidamente instaladas nos sistemas.

    Por exemplo, invés de alterar todos os ficheiros, a atualização apenas altera os ficheiros que foram modificados desde a última grande atualização feita ao sistema.

    Este novo formato de atualizações deve começar a ser integrado no sistema a partir do Windows 11 24H2 e Windows Server 2025. Para os utilizadores, deverá fazer pouca diferença no final, sendo que as atualizações continuarão a ser instaladas na normalidade pelo Windows Update de forma automática, conforme necessário.

  • Menu Iniciar do Windows 11 vai receber uma nova funcionalidade

    Menu Iniciar do Windows 11 vai receber uma nova funcionalidade

    Menu Iniciar do Windows 11 vai receber uma nova funcionalidade

    A Microsoft pode estar a preparar algumas mudanças para o Windows 11, que podem ajudar os utilizadores a encontrar mais rapidamente as aplicações que necessitam pelo menu inicial.

    Embora nem todas as mudanças feitas no Windows 11 sejam do agrado dos utilizadores, a Microsoft tem vindo a tentar corrigir alguns dos problemas, enquanto também vai lançando algumas novidades.

    Uma das novidades pode agora ter sido descoberta, sobre a versão Beta do Windows 11. Ao que parece, a Microsoft encontra-se a trabalhar numa nova forma de apresentar os conteúdos no menu inicial do sistema, para permitir mais rapidamente aos utilizadores encontrarem o que pretendem no mesmo.

    Por entre as novidades encontra-se a possibilidade de colocar as aplicações instaladas no sistema por categorias dentro do menu. De acordo com o utilizador phantomofearth da X, a funcionalidade parece ainda encontrar-se em desenvolvimento, mas já se encontra escondida no sistema com as versões mais recentes.

    Basicamente, esta permite colocar as apps dentro do menu inicial organizadas por categorias, como “Ferramentas de programação” e “Entretenimento”. Desta forma, as mesmas podem ser encontradas mais rapidamente.

    A funcionalidade ainda parece encontrar-se em desenvolvimento, portanto apresenta algumas falhas, mas é possível que venha a surgir brevemente em versões de teste do Windows 11.

  • Nvidia vai ser investigada pelas autoridades em França

    Nvidia vai ser investigada pelas autoridades em França

    Nvidia vai ser investigada pelas autoridades em França

    Se existe uma empresa que tem vindo a beneficiar dos avanços em Inteligência Artificial é sem dúvida a Nvidia. A empresa registou um crescente aumento das receitas desde que a IA começou a ser o tema do dia.

    Em parte, isso deve-se ao hardware que a empresa fabrica, bastante usado para a criação de parques de treino a modelos LLM, algo que é fundamental para o desenvolvimento da IA como um todo – seja na OpenAI, Microsoft ou xAI.

    Embora a empresa tenha vindo a registar um crescimento de receitas impressionante, isso também começa agora a chamar à atenção das autoridades. E as autoridades em França confirmaram agora que vão realizar uma investigação à Nvidia por alegadas práticas anticoncorrenciais.

    O rumor sobre uma possível investigação das autoridades em França já tinha surgido no início do mês, mas foram agora confirmados pelas autoridades. A empresa será agora investigada para analisar as práticas da mesma no mercado, e caso seja considerada culpada de violar alguma lei, pode enfrentar pesadas multas.

    Em parte, a investigação encontra-se centrada no software CUDA da Nvidia, com as autoridades a demonstrarem-se preocupadas com a dependência do setor da IA que se encontra feita sobre este sistema, e ao facto do CUDA ser limitado para chips da Nvidia para tirar total proveito das suas capacidades.

    Foram ainda deixadas preocupações nos investimentos recentemente feitos pela Nvidia em várias empresas, sobretudo nas voltadas para tecnologias de IA – que, novamente, apontam um possível abuso de posição da empresa no mercado.

    Caso seja confirmada culpada, a Nvidia pode ter coimas de 10% das suas receitas globais, o que será certamente um impacto para a empresa tendo em conta o recente aumento nas receitas desta.

  • SwiftKey Beta para Android agora permite ditar e escrever ao mesmo tempo

    SwiftKey Beta para Android agora permite ditar e escrever ao mesmo tempo

    SwiftKey Beta para Android agora permite ditar e escrever ao mesmo tempo

    Quem usa o teclado SwiftKey no Android, brevemente pode vir a receber algumas novidades interessantes no mesmo, se tivermos em conta a mais recente atualização lançada para o canal Beta.

    A Microsoft disponibilizou hoje uma nova atualização para o SwiftKey Beta no Android, que traz consigo duas novidades importantes a ter em conta.

    A primeira encontra-se na capacidade do teclado agora suportar a escrita manual e por voz, ao mesmo tempo. Ou seja, os utilizadores podem ditar o que pretendem escrever com o teclado, ao mesmo tempo que também escrevem manualmente, o que pode ajudar a melhora a experiência de escrita e levar a melhorias na correção automática das palavras.

    nova funcionalidade do swiftkey

    Para quem tenha dispositivos dobráveis, a nova versão do teclado conta agora com melhorias na altura de redimensionar o mesmo, adaptando-se aos diferentes formatos de ecrã mais rapidamente e simplesmente.

    Estas novidades, para já, encontram-se disponíveis apenas no SwiftKey Beta para Android, sendo que, eventualmente, espera-se que venham a ficar disponíveis para todos os utilizadores com a versão estável.

    Recentemente a Microsoft também atualizou o SwiftKey para integrar várias funcionalidades focadas em IA, como a capacidade de usar o Copilot para rapidamente criar stickers e imagens, que podem depois ser colocadas nas diferentes aplicações de mensagens.

  • Atualização do Windows Server causa problemas com Microsoft Defender 365

    Atualização do Windows Server causa problemas com Microsoft Defender 365

    Atualização do Windows Server causa problemas com Microsoft Defender 365

    A Microsoft confirmou que uma recente atualização disponibilizada para o Windows Server, a versão focada para servidores do Windows, pode estar a causar problemas com o Microsoft 365 Defender.

    O Microsoft 365 Defender, agora conhecido também como Defender XDR, é uma solução de segurança empresarial, bastante usada em ambientes de empresas e servidores – que também se encontra integrada diretamente no Windows Server.

    A Microsoft confirmou que, para quem tenha instalado a atualização KB5039227, fornecida a 11 de Junho de 2024, esta pode ter causado alguns problemas com a ferramenta de segurança. Segundo a mesma, o serviço Network Detection and Response (NDR) pode apresentar falhas depois da atualização ser instalada, impedindo que certos relatórios sejam enviados para a rede – o que pode prevenir os administradores de analisarem os registos em certos sistemas e clientes.

    Para já, a falha apenas parece afetar o Windows Server 2022, mas tendo em conta que afeta um sistema fundamental de segurança, será algo a ter em conta para quem gira sistemas com o mesmo.

    A Microsoft confirmou que os engenheiros da empresa já se encontram a analisar o bug, e brevemente deve ser disponibilizada uma atualização para corrigir o mesmo.

  • Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    A Google pode encontrar-se a preparar para realizar uma nova compra de peso no mercado, se tivermos em conta os mais recentes rumores. De tempos a tempos a empresa adquire startups que apresentam potencial para o futuro, e agora os olhos da Google podem estar voltados para a empresa de segurança Wiz.

    Esta startup foi fundada em 2020 por engenheiros que deixaram de trabalhar para a Microsoft. Curiosamente, depois de fundarem a empresa de segurança Wiz, esta foi responsável pela descoberta de algumas falhas que estariam associadas com o Azure, da Microsoft.

    Agora, de acordo com os rumores, a Google pode estar interessada em adquirir a Wiz por cerca de 23 mil milhões de dólares. A confirmar-se, esta é uma das maiores compras dos últimos tempos por parte da empresa.

    A compra permitiria à Alphabet, empresa mãe da Google, ficar em controlo da Mandiant e Wiz, o que daria também uma posição de vantagem a nível de segurança digital – tendo em conta que estas duas entidades são bem conhecidas no campo da cibersegurança.

    De notar que, para já, as fontes não indicam que o negócio esteja confirmado, mas encontra-se numa zona avançada de negociação e pode mesmo vir a acontecer em breve. Eventualmente a Alphabet deve deixar a confirmação, caso venha a acontecer.