Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • Serviços da Cloudflare cada vez mais usados para esquemas de phishing

    Serviços da Cloudflare cada vez mais usados para esquemas de phishing

    Cloudflare logo

    A Cloudflare fornece vários serviços focados em otimizar os sites pela internet, bem como a desenvolver diversas ferramentas online. No entanto, recentemente tem vindo a registar-se um aumento no caso de serviços da empresa a serem usados para os mais variados esquemas.

    Os domínios pages.dev e workers.dev da Cloudflare encontram-se a ser cada vez mais usados para vários esquemas e ataques, aproveitando também as ofertas da plataforma para tal. De acordo com os dados da empresa Fortra, os ataques de phishing usando estes domínios aumentou entre 100 e 250% comparativamente a 2023.

    Em parte, isto deve-se ao facto de que os domínios são normalmente associados com plataformas legítimas, e usam os serviços da Cloudflare, bem como a sua imagem e reputação, dando mais credibilidade a possíveis esquemas onde estes sejam usados.

    Um dos serviços usados para este género de esquemas é o Cloudflare Pages, que permite colocar nos sistemas da Cloudflare páginas estáticas web. Este serviço possui uma generosa oferta gratuita, que é aproveitada pelos criminosos para lançarem esquemas de phishing, como falsos sites de login no Microsoft Office365.

    De acordo com os investigadores da Fortra, os ataques usando os serviços da Cloudflare passaram de 460 registados em 2023 para mais de 1370 até meados de outubro de 2024. Este valor representa um total de 137 incidentes registados por mês – tendo em conta que o número final pode ser bastante superior, tendo em conta que será apenas dos que foram registados diretamente.

    Como os domínios são normalmente associados a uma entidade bem reputada, muitos filtros de spam também não identificam os mesmos como maliciosos, levando a que possam ser explorados para ataques com maior eficácia, e chegar na caixa de entrada dos utilizadores finais.

    Embora a Cloudflare tenha medidas para identificar e remover o mais rapidamente possível estes esquemas, por vezes as ferramentas tornam-se insuficientes para permitir que os mesmos sejam removidos em tempo útil ou antes de causarem problemas a eventuais vítimas.

    Como sempre, parte dos próprios utilizadores terem atenção aos conteúdos de mensagens recebidas de fontes desconhecidas, ou que contenham passos estranhos para realizar certas ações, ou que sejam invulgares de se verificar.

  • Autoridades apreenderam sistemas de rede Matrix usada em cibercrimes

    Autoridades apreenderam sistemas de rede Matrix usada em cibercrimes

    Smartphone com hacker

    As autoridades levaram a cabo uma operação para encerrar as atividades de uma plataforma de mensagens segura, bastante usada por criminosos na dark web. Apelidada de MATRIX, esta plataforma foi agora apreendida pelas autoridades numa operação conhecida como “Passionflower”.

    A rede MATRIX era conhecida por ser usada para comunicações seguras e encriptadas com foco em crimes pela dark web. Não se deve confundir esta rede com o protocolo sobre o mesmo nome, que também é usado para a comunicação segura e descentralizada, que ainda se encontra ativo e não é afetado por estas ações.

    A operação foi coordenada pela Europol e Interpol em vários países, com o objetivo de identificar os sistemas usados pela rede, bem como os seus administradores.

    De acordo com o comunicado das autoridades, estas terão conseguido acesso à rede através de um smartphone apreendido de um suspeito de tentar assassinar o jornalista Peter R. de Vries, em Julho de 2021.

    Segundo as autoridades, estas terão conseguido obter acesso a mais de 2.3 milhões de mensagens que foram enviadas por esta rede e app dedicada, em 33 idiomas diferentes, mas os detalhes de como as mensagens foram obtidas não foi revelado. Esta rede baseava-se numa app focada para a comunicação segura entre grupos, e era bastante usada para cenários de crimes e vendas ilegais em mercados da dark web.

    As autoridades irão agora usar as mensagens recolhidas pela rede para identificar outros suspeitos de diferentes investigações, e potencialmente levar a mais detenções em outros casos.

    A rede era bastante restrita, sendo que contava com 40 servidores espalhados pela Europa, com mais de 8000 utilizadores registados para as conversas, e que pagavam entre 1350 e 1700 dólares para obterem um dispositivo Pixel modificado, que era usado para aceder à mesma. Este era um serviço de subscrição, onde quem pagava obtinha acesso durante seis meses à plataforma – considerada bastante exclusiva para cenários de crimes digitais.

    As autoridades confirmaram ainda a detenção de um homem na Lituânia, que seria responsável pela rede, juntamente com vários associados espalhados por vários países europeus. O site usado pela plataforma apresenta agora uma mensagem das autoridades, a indicar que os sistemas e conteúdos serão agora analisados para futuras investigações.

  • EUA aplicam novas restrições para vendas de chips de IA à China

    EUA aplicam novas restrições para vendas de chips de IA à China

    China e EUA

    A Administração de Biden, nos EUA, encontra-se a aplicar novas medidas que vão afetar o acesso da China a certas tecnologias norte americanas. Estas novas restrições podem limitar ainda mais o acesso da China a componentes necessários para produzir modelos de IA, e para acesso a tecnologias de produção avançada de semicondutores.

    Estas novas restrições fazem parte das medidas dos EUA para limitarem os avanços da China no campo da IA, e de forma a evitar que a mesma possa tornar-se uma ameaça nacional.

    Com as novas restrições, o Departamento do Comércio dos EUA aplicou novas limitações nas vendas de chips HBM de memória para a China, sendo que estes são vulgarmente encontrados em sistemas de IA avançados.

    De notar que estas limitações vão ser aplicadas não apenas a empresas sediadas nos EUA, mas também a outras que possuem relação direta com tecnologias norte-americanas. Além disso, foram ainda bloqueadas as atividades de 140 empresas, que o governo dos EUA considera estarem a agir em nome do governo da China, recolhendo informação dos EUA e potencialmente causando um perigo para a segurança nacional.

    Estas medidas podem vir a complicar ainda mais a linha já bastante ténue de relações entre os EUA e a China, aumentando as tensões entre os dois países. Biden tem vindo a aplicar várias medidas para limitar as vendas de componentes essenciais avançados para a China, com o objetivo final de limitar os avanços de IA da região.

  • Threads vai lançar novidades para o sistema de pesquisa

    Threads vai lançar novidades para o sistema de pesquisa

    Threads

    A Meta continua a trazer melhorias para o Threads, e as mais recentes podem ajudar os utilizadores a encontrarem mais rapidamente os conteúdos que realmente pretendem da plataforma.

    Com a mais recente atualização, a Meta encontra-se a trazer algumas melhorias para o sistema de pesquisa do Threads. Entre as novidades encontra-se a capacidade de realizar a pesquisa de certos termos durante datas específicas.

    Com esta, os utilizadores podem limitar as pesquisas de certos termos entre algumas datas, para ajudar a encontrar conteúdo que seja interessante para os mesmos. Além das datas, a pesquisa vai ainda ser melhorada para permitir que sejam apresentados conteúdos apenas de certas contas na plataforma.

    nova pesquisa do threads por datas

    Desta forma, os utilizadores podem rapidamente encontrar temas dentro de um certo período, mas também conteúdos que tenham sido enviados por contas específicas dentro da Threads. Isto pode ajudar a encontrar conteúdos mais relevantes para o que os utilizadores realmente pretendam.

    Por agora, esta nova funcionalidade de pesquisa ainda não se encontra disponível para os utilizadores, mas a Meta garante que a mesma deve começar a ficar acessível na secção de pesquisa da aplicação durante as próximas semanas.

  • Apple acusada de espiar funcionários e contas do iCloud dos mesmos

    Apple acusada de espiar funcionários e contas do iCloud dos mesmos

    Apple em fundo vermelho

    A Apple encontra-se a ser alvo de um novo processo nos tribunais, desta vez relacionada com as suas práticas de trabalho. A empresa encontra-se a ser acusada de espiar nas contas iCloud dos funcionários, e de aplicar várias medidas para limitar a liberdade de expressão dos mesmos.

    Amar Bhakta, que se encontra na empresa desde 2020, decidiu avançar para os tribunais com a mesma, acusando a Apple de aplicar medidas para limitar os direitos de liberdade de expressão dos funcionários, bem como de garantir a privacidade dos dados dos mesmos.

    Bhakta alega que a Apple mantinha as suas contas do iCloud, tanto pessoas como de trabalho, sobre controlo, monitorizando as atividades e conteúdos das mesmas. Além disso, este acusa ainda a Apple de o obrigar a remover certos detalhes do cargo da sua conta do LinkedIn, e de limitar a informação publicamente divulgada sobre o seu trabalho – Bhakta encontrava-se na divisão de publicidade digital da empresa.

    O mesmo acusa a Apple de tornar ténue a linha que separa a vida pessoal dos funcionários da sua vida profissional, e de obrigar os mesmos a integrarem o ecossistema da Apple para manter um maior controlo dos mesmos.

    Este caso coloca em causa a imagem de privacidade da Apple, algo que a empresa tem vindo a tentar passar faz algum tempo. As acusações de Bhakta colocam a empresa diretamente relacionada com casos onde existem claras violações da privacidade, mesmo que seja de funcionários diretos da empresa.

    De notar que esta não é a primeira vez que a Apple enfrenta casos relacionados com as suas condições de trabalho. A empresa já foi acusada no passado de limitar as discussões sobre as condições de trabalho interno, e de limitar o que os funcionários poderiam discutir sobre a empresa. Vários funcionários e ex-funcionários da Apple acusam ainda a empresa de pretender manter uma imagem de controlo empresarial, invés de transparência.

    Em resposta das acusações, a Apple afirma que as alegações não possuem fundamento, e que a empresa trabalha diretamente com os funcionários para melhorar as suas condições, quando necessário. A empresa garante ainda manter o equilíbrio entre os direitos de cada trabalhador e as atividades que os mesmos realizam na empresa para garantir a produtividade e inovação da mesma.

  • Empresa modificava receptores de satélite para realizar ataques DDoS

    Empresa modificava receptores de satélite para realizar ataques DDoS

    satélite DDoS

    As autoridades da Coreia do Sul confirmaram ter detido suspeitos de terem modificado mais de 240 mil recetores de satélite, com o objetivo de usarem os dispositivos para realizar ataques DDoS.

    Segundo as autoridades, o CEO da empresa que fabricava os recetores, juntamente com cinco funcionários, foram detidos por modificarem os dispositivos para terem a capacidade de realizar ataques DDoS. Embora a entidade em questão não tenha sido indicada nos documentos das autoridades, esta estaria em funcionamento desde 2017.

    Embora os detalhes de como o sistema funcionava não terem sido revelados, os documentos fornecidos pelas autoridades indicam que os funcionários, com o conhecimento do CEO, modificavam os dispositivos para que, em pedidos futuros, fossem capazes de usar as ligações onde se encontravam instalados para realizar ataques DDoS em larga escala.

    A entidade afirmava que este sistema era uma “linha de defesa” contra ataques de empresas rivais, mas para qualquer dos casos, realizar ataques DDoS, mesmo que em formato de retaliação ou defesa, continua a ser uma prática ilegal.

    Além disso, quem comprava os recetores de sinais de satélite, desconhecia a realização das práticas de ataques DDoS pelos mesmos, estando a fazer parte do mesmo sem terem conhecimento direto da causa.

    Desde Janeiro de 2019 a Setembro de 2024, a entidade terá enviado para o mercado mais de 240.000 dispositivos modificados, com 98.000 ativos e prontos a serem usados para realizar ataques em larga escala. Os restantes dispositivos receberam a capacidade de realizar esses ataques em futuras atualizações de firmware.

    As autoridades da Coreia do Sul terão identificado a origem desta rede através de alertas enviados pela Interpol, alertando para a prática suspeita de uma das fabricantes de dispositivos de receção de sinais de satélite na região.

  • “ChatGPT” nacional vai custar 5.5 milhões de euros

    “ChatGPT” nacional vai custar 5.5 milhões de euros

    GPT nacional

    Portugal encontra-se a preparar para ter o seu próprio ChatGPT, apelidado de “Amália”. Este vai ser o primeiro projeto lançado como parte da Agenda Nacional de Inteligência Artificial, que deverá ser inteiramente apresentada durante o primeiro trimestre de 2025.

    De acordo com o jornal ECO, espera-se que o ChatGPT nacional venha a custar 5.5 milhões de euros, sendo este valor financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Estima-se que o modelo venha a encontrar-se desenvolvido até ao final do segundo trimestre de 2026.

    O “Amália” possui um desenvolvimento previsto de 18 meses, e o investimento inicial de 5.5 milhões de euros será usado para avançar no seu desenvolvimento durante esta fase. A este valor acresce ainda o investimento já realizado para a melhoria das infraestruturas e dos sistemas que irão usar o modelo LLM.

    O governo aponta ainda que o financiamento é inteiramente assegurado pelo PRR, e que será desenvolvido apenas por entidades públicas. O investimento será também destinado apenas às entidades que estão envolvidas no desenvolvimento do sistema.

    De relembrar que o projeto da “Amália” foi confirmado por Luis Montenegro durante o evento da Web Summit, com arranque no primeiro trimestre de 2025.

  • Intel confirma saída de Pat Gelsinger do cargo de CEO

    Intel confirma saída de Pat Gelsinger do cargo de CEO

    intel logo da empresa

    A Intel encontra-se a confirmar uma grande mudança na sua administração. Pat Gelsinger, até agora o CEO da Intel, confirmou que vai sair da posição que ocupa e dos quadros de diretores da empresa a 1 de Dezembro de 2024.

    A sua posição vai ser ocupada por David Zinsner e Michelle Johnston Holthaus como CEOs interinos, enquanto que o quadro de diretos não invoca um novo nome para o cargo. David Zisner é atualmente o EVP da Intel, e CFO, enquanto que Michelle Johnston Holthaus é a diretora da divisão de produtos da Intel.

    Pat Gelsinger esteve na Intel por mais de 30 anos, e foi responsável por alguns dos maiores avanços da empresa e dos seus alcances em novas tecnologias. O mesmo saiu da empresa em 2009, mas voltou como CEO da mesma em 2021, quando Bob Swan saiu do cargo.

    Estas alterações surgem numa altura bastante complicada para a empresa, onde esta encontra-se a verificar uma queda generalizada das receitas, e vários problemas a nível financeiro. A empresa regista ainda vários despedimentos como parte das medidas de restruturação, ao que se junta ainda alguns problemas com a produção dos mais recentes chips de 13 e 14 geração.

    Por agora ainda se desconhece quem irá ocupar diretamente o cargo de CEO da Intel, sendo que caberá ao quadro de diretores decidir o novo nome para o mesmo.

  • ChatGPT pode vir a integrar publicidade no futuro

    ChatGPT pode vir a integrar publicidade no futuro

    OpenAI logo

    O ChatGPT possui certamente as suas variantes pagas, que são a principal fonte de receita atualmente para a entidade. Apesar disso, o mesmo ainda fornece a sua versão gratuita, que qualquer um pode usar livremente – com algumas limitações.

    No entanto, como forma de aumentar as receitas futuras, a OpenAI pode vir a começar a testar a integração de publicidade diretamente no ChatGPT. Embora os planos ainda sejam apenas uma ideia, a possibilidade foi recentemente confirmada por Sarah Friar, CFO da OpenAI.

    Segundo a executiva, a OpenAI encontra-se a analisar a possibilidade de vir a incluir publicidade dentro do ChatGPT, de forma a aumentar as receitas da plataforma com quem usa o sistema gratuitamente. Esta publicidade, muito possivelmente, será focada apenas para quem usa a versão gratuita do ChatGPT.

    Em entrevista ao Financial Times, Friar afirma que ainda não existe nenhum plano concreto para aplicar a publicidade. No entanto, essa ideia encontra-se em cima da mesa, e pode realmente avançar no futuro como uma forma de rendimento adicional para a entidade.

    A executiva apontou ainda que a ideia poderia ser trabalhada por Kevin Weil, atual CPO da OpenAI, e que antes trabalhou nas divisões de publicidade do Instagram. O mesmo terá conhecimentos para aplicar essa publicidade, caso eventualmente venha a ser necessário.

    A OpenIA também contratou recentemente Shivakumar Venkataraman, que anteriormente trabalhava na divisão de publicidade da Google. As mudanças internas da empresa apontam que a publicidade dentro do ChatGPT é realmente uma possibilidade futura, mas para já nada concreto parece estar a avançar.

    A OpenAI atualmente apenas financia as suas atividades via as subscrições pagas do ChatGPT, e pela sua API, permitindo aos programadores integrarem a IA nas suas criações. No entanto, muitos dos utilizadores do ChatGPT usam a plataforma com a versão gratuita, sem pagarem pelos planos extra – o que pode ser um problema a longo prazo para a entidade, tendo em conta os custos igualmente avultados do desenvolvimento e manutenção dos sistemas de IA.

  • Vários jogos da Xbox vão ter servidores encerrados no início de 2025

    Vários jogos da Xbox vão ter servidores encerrados no início de 2025

    Comando da Xbox

    O mês de janeiro de 2025 vai chegar com algumas notícias menos boas para quem ainda utiliza jogos antigos da Xbox, tendo em conta que existem três jogos que vão ser afetados por recentes decisões de encerrar sistemas online.

    No início de 2025, alguns jogos vão começar a perder as suas funcionalidades online, tendo em conta que os servidores online dos mesmos foram agora confirmados como estando em vias de ser encerrados. Os jogos da Xbox afetados são:

    • WWE 2K23
    • WWE 2K23 (Xbox One)
    • EA Sports Rory McIlroy PGA Tour
    • Blue Protocol

    Os servidores de WWE 2K23 estavam inicialmente previstos de ser encerrados em Setembro deste ano, mas a editora decidiu adiar o processo mais algum tempo, de forma aos jogadores ainda existentes no jogo poderem adaptar-se às mudanças.

    Com o encerramento dos servidores, todas as funcionalidades online dos jogos deixam de se encontrar disponíveis, o que inclui as funcionalidades de multi jogador e partidas online. Os modos offline ainda irão manter-se acessíveis, embora em Blue Protocol, como este era maioritariamente online, deixará de se poder usar.

    Os jogos indicados já não se encontravam na Xbox Store, portanto a medida apenas afeta jogadores que ainda se encontravam nos mesmos – e alguns ainda possuem comunidades bastante ativas, como é o caso de WWE 2K23.

  • Fisco de Espanha alvo de ataque informático

    Fisco de Espanha alvo de ataque informático

    Hackers em espanha

    A Agência Tributária Espanhola (AEAT) foi alvo este fim de semana de um ataque informático, de onde se acredita que podem ter sido roubadas informações potencialmente sensíveis dos consumidores.

    O ataque foi confirmado pelo grupo Trinity, sendo que o mesmo alega ter roubado mais de 560 GB de dados da instituição, entre os quais encontram-se dados confidenciais e privados.

    Embora os detalhes do ataque ainda sejam desconhecidos, vários meios de imprensa espanhola apontam que o grupo terá tentado extorquir a entidade com um resgate de 36 milhões de euros. Isto indica que o ataque terá sido no formato de ransomware, e que além do roubo dos dados, sistemas internos da entidade podem ter sido comprometidos, e dados encriptados. No entanto, algumas fontes apontam que o valor indicado será apenas a receita da instituição, e não o valor pedido pelos atacantes.

    Apesar disso, alguns especialistas apontam que o ataque não foi com o objetivo de se realizar o pagamento, mas sim de obter os dados sensíveis de milhares de cidadãos. Além disso, embora o grupo de ransomware tenha confirmado o ataque, a AEAT não veio confirmar, até ao momento, o mesmo.

    Num recente comunicado, a AEAT apenas afirma não ter identificado qualquer indicio de dados encriptados ou sistemas comprometidos, mas que a investigação ainda se encontra a ser realizada.

    É importante notar, no entanto, que o grupo pode ter atacado diretamente a instituição, sem pedir o resgate, apenas para recolher os dados e colocar à venda na dark web. A investigação do incidente pode ainda demorar alguns dias, sendo desconhecido quais os dados efetivamente roubados – o grupo que alega o ataque ainda não deixou detalhes sobre quais as informações obtidas do mesmo.

  • Internet da NOS colocada à prova em maratona de gaming

    Internet da NOS colocada à prova em maratona de gaming

    Computador com comando

    A NOS é o parceiro tecnológico do evento Megathon The Faceoff, um evento de streaming de gaming que alia dois dos mais surpreendentes criadores de conteúdos nacionais, o streamer e gamer Move Mind e o youtuber Wuant. A NOS instalou fibra de última geração e 5G para suportar todo o evento, que decorre durante todo o mês 24h/24h consecutivas.

    Inédita no panorama do entretenimento digital em Portugal, esta Megathon consiste numa livestream contínua na Twitch 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante todo o mês de dezembro.

    “Por si só, o gaming já é exigente, mas um evento desta dimensão e duração com streaming ininterrupto com utilizadores intensivos como o Move Mind e o Wuant é um desafio que só uma net sem falhas consegue suportar e que a NOS aceitou sem hesitações”, afirma António Fuzeta da Ponte, Diretor de Marca e Comunicação da NOS.

    Ao longo dos 31 dias, a Megathon The Faceoff vai extravasar o universo online e as sessões intensas de gaming, para organizar espetáculos com convidados especiais, desporto e outras atividades outdoor que vão colocar frente a frente Move Mind e Wuant, dois dos mais surpreendentes e bem-sucedidos criadores de conteúdos nacionais, com uma audiência combinada de milhões de seguidores no Instagram, Youtube, Twitch TikTok e X.

    O evento vai articular entretenimento, criatividade e interatividade, com novidades a cada semana, envolvendo algumas das figuras mais conhecidas da comunidade gamer em Portugal.

    Com uma exigência de comunicações contínua e de desempenho de alto nível, o evento é integralmente suportado pela infraestrutura da NOS, parceiro tecnológico da Megathon The Faceoff, tanto em fibra de última geração como em 5G.

  • Empresa de criptoativos DMM Bitcoin confirma encerramento após ataque informático

    Empresa de criptoativos DMM Bitcoin confirma encerramento após ataque informático

    Criptomoedas

    A plataforma de criptomoedas DMM Bitcoin, depois de ter sido alvo de um ataque informático, confirmou que vai encerrar as suas atividades. A entidade foi alvo de um ataque de onde foram roubados mais de 300 milhões de euros – realizado em Maio deste ano.

    Em comunicado, a entidade afirma que a decisão foi tomada como forma de proteger os ativos dos clientes, sendo que será feita a devolução de todos os ativos até Março de 2025. As atividades da plataforma foram igualmente suspensas com efeitos imediatos.

    Esta mensagem surge depois da DMM Bitcoin, sediada em Tóquio, ter bloqueado as transações faz quase meio ano, depois de ter sofrido um ataque informático, do qual resultou milhares de dólares roubados.

    O ataque aconteceu a 31 de maio de 2024, e na altura, foi considerado um dos maiores do ano. A empresa ainda se encontra a investigar o mesmo, mas até agora sem novas informações sobre o sucedido.

    Os ativos dos clientes serão transferidos para a SBIVC Trade até março de 2025, que será a entidade responsável pelos mesmos para realizar a devolução. Os dados mais recentes da DMM Bitcoin indicam que a empresa possui mais de 450 mil contas de clientes e 600 milhões de euros em ativos digitais.

  • NFTs registam ligeiro aumento de vendas em Novembro

    NFTs registam ligeiro aumento de vendas em Novembro

    NFTs

    O mercado das NFTs passou por algumas quedas consideráveis desde os seus picos, mas parece que o recente interesse e aumento dos valores no mercado das criptomoedas veio ajudar também neste setor.

    De acordo com os dados da firma CryptoSlam, as vendas de NFTs durante o mês de Novembro aumentaram quase 57.8%, com um valor recorde de 562 milhões de dólares face aos passados seis meses. Em Maio deste ano, o valor registado de vendas de NFTs encontrava-se nos 599 milhões de dólares.

    Embora o mês de Novembro tenha registado um aumento das vendas de NFTs, estes valores ainda se encontram bastante abaixo dos picos anteriores registados em 2022, onde o mesmo atingiu quase 1.6 mil milhões de dólares.

    Desde então, os valores têm vindo a cair, sendo que este ano registou-se dos piores valores desde 2021, e com tendência de queda. O mercado tem vindo a sofrer bastante pelo desinteresse da comunidade, e embora tenha ligeiramente melhorado com o aumento de valores das criptomoedas em geral, ainda se encontra longe dos recordes anteriores.

    Os NFTs do CryptoPunks, um dos mais populares e valiosos do mercado, registaram durante o mês de novembro um crescimento de 52% nos valores, o que acompanha a tendência do mercado. No total, foram vendidos 49 milhões de dólares de CryptoPunks, um aumento de 392% face ao mês anterior.

    Embora se tenha registado os crescimentos, ainda é desconhecido por quanto tempo isso se irá manter. Espera-se que a tendência de vendas acompanhe os valores das criptomoedas mais importantes no mercado, e conforme estas aumentam, as vendas de NFTs também podem registar ligeiros picos.

  • Reclamações da Digi continuam a aumentar

    Reclamações da Digi continuam a aumentar

    Digi com utilizador zangado

    Embora a Digi tenha entrado no mercado para tentar competir com as maiores operadoras, parece que o lançamento comercial da empresa tem sido alvo de algumas controvérsias. Embora os planos e serviços fornecidos pela Digi venham criar um espaço para rivalidades neste mercado, ao mesmo tempo, a experiência dos utilizadores encontra-se a ser bastante complicada.

    O Portal da Queixa regista atualmente um total de 388 reclamações desde o início das atividades da operadora em Portugal. A marca encontra-se atualmente com uma classificação de resposta de 59.4 pontos em 100.

    Por entre as principais reclamações dos utilizadores encontram-se problemas na configuração dos números, além de vários problemas com os pedidos de portabilidade. Existem ainda queixas relativamente à falta de atendimento, com as linhas de suporte cheias durante várias horas, e problemas em obter os dados para a portabilidade para fora da Digi.

    Enquanto obter um cartão da operadora é relativamente simples, os utilizadores que entraram na Digi e pretendem eventualmente sair, encontram-se a verificar problemas para obterem os seus códigos de portabilidade – algo necessário para migrarem para outras operadoras.

    Tendo em conta que a Digi não possui qualquer meio de visualizar este código diretamente, os utilizadores ficam limitados a terem de obter o mesmo através dos contactos de suporte da operadora – que como visto anteriormente, estão também no alvo das reclamações pela demora no atendimento.

    Existem ainda falhas a nível do serviço fornecido, com alguns clientes a reportarem problemas relacionados com a cobertura, velocidades de internet reduzidas e falhas. Estes problemas registam-se tanto no serviço de internet fixa como dos serviços móveis.

    Algumas das reclamações vão também de encontro com falhas registadas pelos utilizadores nas redes sociais, onde certos contactos não podem ser feitos para números Digi, existe uma fraca qualidade na ligação e nem mesmo mensagens SMS podem ser enviadas.

    Por fim, existem ainda relatos de problemas com o roaming, com alguns utilizadores a indicarem falhas na realização e receção de chamadas quando o roaming se encontra ativo.

    De notar que, apesar destas críticas, existem alguns utilizadores que se demonstram satisfeitos com o serviço. É ainda importante referir que as operações comerciais da operadora começaram de forma relativamente recente, portanto existe sempre espaço para melhorias no futuro.

  • X trabalha em tags para contas de paródia

    X trabalha em tags para contas de paródia

    X logo da plataforma de elon musk

    A X encontra-se a preparar novas funcionalidades para a sua plataforma, que podem ajudar os utilizadores a identificarem mais rapidamente as contas consideradas como sendo de paródia.

    Embora a X tenha regras para evitar que contas na sua plataforma possam roubar a identidade de outros utilizadores, isso não se aplica quando as contas indiquem claramente tratar-se de contas de paródia – algo que deve encontrar-se descrito na biografia ou no próprio nome da conta.

    No entanto, a plataforma pretende ir mais longe, e aplicar uma nova tag para este formato de contas. Tal como existe a tag para contas de bots, agora a empresa de Elon Musk pretende criar algo similar mas para contas paródia.

    A descoberta foi feita pelo utilizador @swak_12, que encontrou esta referência em algumas das funcionalidades da plataforma. Por agora, a mesma parece encontrar-se apenas em testes, e ainda não se encontra disponível para os utilizadores em geral.

    exemplo de tag para contas paródia

    No entanto, esta medida pode ter o efeito contrário do esperado. As contas de bots e paródia normalmente já causam alguma confusão dentro da rede social, e a indicação das mesmas com uma tag pode causar ainda mais confusão – ainda mais tendo em conta que esta tag apenas ficaria visível dentro dos perfis diretamente, algo que as contas já são obrigadas a descrever nas suas bios que são deste formato.

    Por agora ainda se desconhece quando a X pretende implementar este sistema. De notar que Musk fez várias mudanças desde que adquiriu a plataforma, com a maioria a não ser propriamente benéfica para os utilizadores.

    Ao mesmo tempo, a plataforma tem vindo a perder cada vez mais utilizadores, que agora procuram plataformas alternativas para manterem as suas atividades – sendo que o Threads e a Bluesky são algumas das que mais utilizadores se encontram agora a receber.

  • 15 aplicações de financiamento maliciosas descobertas na Google Play Store

    15 aplicações de financiamento maliciosas descobertas na Google Play Store

    smartphone digital

    De tempos a tempos a Google Play Store é alvo de campanhas, onde aplicações maliciosas acabam por conseguir contornar as medidas de segurança da Google, para serem distribuídas na plataforma. E recentemente, uma nova campanha foi descoberta, com mais de 15 apps maliciosas e 8 milhões de instalações.

    O malware, apelidado de “SpyLoan”, foca-se sobretudo a utilizadores na América do Sul e África, tendo sido descoberto em várias apps focadas ao financiamento. De acordo com os investigadores da McAfee, as aplicações estariam disponíveis na Play Store – embora tenham sido entretanto removidas.

    As aplicações “SpyLoan” são normalmente associadas com apps que tentam fornecer financiamentos aos utilizadores, mas sobre termos abusivos. Estas apps usam técnicas agressivas para levar as vítimas a usarem os esquemas de financiamento, e caso não sejam feitos os pagamentos, são aplicadas chantagens com os conteúdos roubados dos dispositivos das mesmas.

    As apps teriam permissões de acesso alargadas aos dispositivos Android, entre os quais para recolher imagens, contactos, mensagens e outros dados, que poderiam depois ser usados para extorquir as vítimas em caso de falhas de pagamento. Os financiamentos fornecidos encontram-se, em muitos casos, sobre termos bastante exigentes e apertados.

    As aplicações possuíam ainda a capacidade de recolher a localização GPS das vítimas em tempo real, enviando os dados para sistemas em controlo dos atacantes.

    No total foram descobertas 15 apps deste formato, com um total de 8 milhões de instalações na Play Store. Embora todas as apps tenham sido removidas da plataforma da Google, estas ainda podem encontrar-se em plataformas de terceiros, ou em sites que as distribuam diretamente.

    Estas apps tentam ocultar as suas atividades, de forma a tentar contornar as medidas de proteção existentes na Play Store, levando a que algumas possam permanecer durante meses ou até mesmo anos na plataforma, sem serem identificadas.

  • TikTok alega que restringir redes sociais a menores pode ser prejudicial

    TikTok alega que restringir redes sociais a menores pode ser prejudicial

    criança em frente de computador a navegar pela internet

    Existem vários países que se encontram a explorar a possibilidade de bloquearem o acesso às redes sociais para os menores de idade, sendo o exemplo da Austrália, que recentemente aprovou a lei para bloquear o acesso a menores de 16 anos.

    No entanto, para o TikTok, estas medidas podem ter um grande impacto no futuro, com os menores de idade a deixarem de usar as redes sociais para adotarem comportamentos e visitas bem mais prejudiciais.

    De acordo com o comunicado do TikTok, o bloqueio das redes sociais a menores de 16 anos na Austrália pode vir a ter um grande impacto para os utilizadores mais jovens, levando os mesmos a realizarem pesquisas e a visitarem sites mais “obscuros”.

    A medida do governo australiano será limitar o acesso dos menores de idade às redes sociais, pensando no bem estar e saúde mental dos mesmos. Porém, os dados do TikTok apontam que, com a mesma, os jovens possuem mais tendência a realizarem pesquisas em sites obscuros, e potencialmente, a conteúdos bem mais prejudiciais do que aqueles encontrados nas plataformas sociais.

    O TikTok acredita que esta medida vai levar os jovens para sites ainda mais escondidos, tendo em conta que a toda a internet continua a estar aberta a estes pesquisarem novas formas de obter informação.

    Existe ainda o caso dos utilizadores que deverão começar a procurar mais plataformas de VPN para poderem aceder livremente a estas plataformas e serviços.

    De notar que, para já, a lei australiana não refere quais as plataformas sociais que serão afetadas, mas é certo que algumas das maiores devem entrar na lista. As plataformas que não limitarem o acesso aos menores de 16 anos enfrentam possíveis coimas diárias.

    Como seria de esperar, várias plataformas sociais já vieram deixar as suas críticas para esta medida, apontando que esta não reduz o impacto que existe para os jovens, e que não irá resolver os problemas pendentes. Existem ainda incertezas na forma como a plataforma espera colocar as novas medidas da lei em prática, e quais os efeitos de tal no setor.

    As plataformas sociais, relembrando, devem implementar medidas para garantir que os utilizadores verificam a idade e não se encontram abaixo dos 16 anos, com sistemas que podem envolver a verificação biométrica ou dos dados de identificação.

  • Bluesky vai ficar mais agressivo contra as contas falsas

    Bluesky vai ficar mais agressivo contra as contas falsas

    logo do Bluesky

    A Bluesky tem vindo a adotar novos termos para a sua plataforma, que se adaptam também com a crescente onda de novos utilizadores a surgirem nesta plataforma. Uma das mudanças agora aplicadas encontra-se nas medidas sobre falsificação de identidade.

    A equipa de segurança da Bluesky encontra-se a aplicar medidas mais agressivas para combater o roubo de identidade dentro da plataforma. Estas medidas incluem começar a banir ou bloquear contas que se fazem passar por outras pessoas ou personalidades, e que não estejam identificadas como tal.

    Esta medida vai também aplicar-se a conta que estão registadas apenas para garantir um determinado nome, ou que não foram verificadas como sendo oficiais de pessoas ou entidades.

    Tendo em conta que o Bluesky não conta com um sistema direto de verificação, é bastante simples para outra pessoa registar uma falsa conta no mesmo. Embora isso não fosse um problema no passado, com a crescente onda de novos utilizadores dentro do serviço veio aumentar as preocupações.

    Uma das formas de verificação das contas passa por associar os domínios de cada um ao handle das contas, o que permite garantir uma certa legitimidade às contas em questão. No entanto, mesmo assim existem formas de se contornar a regra.

    Segundo os dados da plataforma, cerca de 44% das contas mais seguidas na plataforma, que usam os seus próprios endereços para handles, possuem contas que os representam e que não são oficiais – ou seja, foram criadas apenas para garantir o registo do nome sobre o endereço genérico da plataforma ou para imitarem os mesmos.

    Embora contas de apreciação a personalidades ou empresas sejam permitidas, estas devem claramente indicar que se tratam de tal. Nos restantes casos, sobre os novos termos, as contas podem ser removidas ou suspensas.

    De notar que os termos aplicam-se também a contas que tenham sido criadas originalmente com um nome, apenas para ganhar seguidores, e que futuramente alteram o mesmo para aproveitarem os seguidores para outros fins. Estas encontram-se igualmente na lista das contas potencialmente passiveis de serem bloqueadas ou suspensas.

    Estes novos termos entram em vigor com efeitos imediatos, portanto vão aplicar-se a todas as contas atualmente existentes, bem como a contas futuras que venham a ser criadas.

  • Grupo de imprensa do Canadá processa OpenAI por violação de direitos de autor

    Grupo de imprensa do Canadá processa OpenAI por violação de direitos de autor

    Chat de IA

    Uma coligação de entidades de notícias no Canadá encontra-se a avançar com um processo nos tribunais contra a OpenAI, por alegadamente a empresa ter violado os direitos de autor com a ferramenta do ChatGPT.

    As entidades acusam a OpenAI de lucrar com o trabalho realizado pelas entidades, sem autorização, via o ChatGPT, recolhendo a informação para treino dos seus modelos de IA. O grupo integra nomes como o CBC/Radio-Canada, Postmedia, Metroland, Toronto Star, Globe and Mail e a The Canadian Press, entre outros.

    Estas entidades pretendem agora que a OpenAI seja punida pelas suas atividades e pelos danos causados às mesmas, bem como o pagamento de todos os lucros que foram originados pelo ChatGPT derivado dos trabalhos das mesmas. Estas pretendem ainda a garantia que o ChatGPT não irá recolher mais informação para o treino dos modelos de IA.

    Em comunicado, o grupo afirma que “A OpenAI viola regularmente os direitos de autor e os termos de utilização online ao recolher grandes quantidades de conteúdo dos media canadianos para ajudar a desenvolver os seus produtos, como o ChatGPT”. É ainda referido que “A OpenAI está a capitalizar e a lucrar com a utilização deste conteúdo, sem obter permissão ou compensar os proprietários do conteúdo.”

    Em resposta a estas acusações, a OpenAI afirma que possui meios para as entidades removerem conteúdo usado para treino dos modelos de IA, bem como aplicarem medidas para bloquear o acesso dos bots aos mesmos. Existem ainda indicações das várias parcerias realizadas entre a OpenAI e várias empresas de notícias, de forma a usar a informação num formato justo para todos.

    “Centenas de milhões de pessoas em todo o mundo confiam no ChatGPT para melhorar as suas vidas diárias, inspirar criatividade e resolver problemas difíceis”, escreveu um porta-voz da OpenAI. “Os nossos modelos são formados em dados disponíveis publicamente, baseados no uso justo e nos princípios internacionais de direitos de autor relacionados que são justos para os criadores e apoiam a inovação. Colaboramos estreitamente com os editores de notícias, incluindo na exibição, atribuição e ligações para o seu conteúdo na pesquisa ChatGPT, e oferecemos-lhes formas fáceis de cancelar, caso assim o desejem.”

    Foram ainda deixadas críticas ao novo sistema de pesquisa do ChatGPT, o SearchGPT, que a OpenAI lançou recentemente. As entidades acusam a empresa de usar este sistema como forma de recolher ainda mais informação para treino dos modelos de IA, porém, a OpenAI afirma que o SearchGPT não usa a informação recolhida para treino do ChatGPT.

    Esta é apenas a mais recente entidade a voltar-se contra a OpenAI, alegando uma recolha massiva de informação, sem autorização, para o treino dos seus modelos de IA no final.

  • Funcionários da Amazon em greve durante plena Black Friday

    Funcionários da Amazon em greve durante plena Black Friday

    greve de funcionários

    Em plena altura de Black Friday, vários funcionários da Amazon a nível global entraram em greve, devido às práticas da empresa para com os mesmos. A campanha de greve, apelidada de “Make Amazon Pay”, encontra-se prevista de durar até ao dia 2 de Dezembro.

    Em mais de 20 países onde existem divisões da Amazon, os trabalhadores realizaram greves e protestos, demonstrando o seu descontentamento nas medidas da empresa, e sobretudo, nos valores pagos. Os mesmos acusam a Amazon de persistentes abusos laborais, danos ambientais e ameaças à democracia.

    Os trabalhadores pretendem que sejam aumentados os salários e oferecidas melhores condições de trabalho, bem como para serem aplicadas medidas que vão de encontro com os padrões de qualidade propostos pela Amazon inicialmente.

    Na Alemanha, onde a greve aparenta ter causado algumas perturbações, os trabalhadores realizaram grandes protestos contra a Amazon. Estes protestos replicaram-se também na Índia e em várias outras cidades.

    No caso da divisão da Índia, a Amazon deixou um comunicado referindo que segue todas as leis laborais locais, e que não existe nada mais importante para a empresa do que o bem estar e segurança de todos os seus trabalhadores.

    Todas as greves podem ter alguns impactos a nível dos serviços da Amazon, ainda mais tendo em conta que ocorrem numa das alturas mais apressadas do ano, com a chegada da Black Friday e as compras realizadas para a altura do Natal.

    Para referência, em 2023, a Amazon correspondeu a 20% de todas as compras da Black Friday realizadas a nível global.

    No passado, a Amazon já tinha classificado as reivindicações de alguns grupos de trabalhadores como sendo “intencionalmente enganadoras” e que promovem uma “falsa narrativa” sobre os acontecimentos, sendo ainda referido que a Amazon trabalha continuamente para melhorar todas as condições de trabalho para os seus funcionários.

    No entanto, os dados aparentam encontrar-se contra a empresa neste caso. Apenas para os EUA, os acidentes de trabalho em armazéns ocorridos no pais, quase metade dos mesmos ocorreram em funcionários da Amazon. Apesar disso, a Amazon recentemente confirmou que pretende investir mais de 2.2 mil milhões de dólares em melhorar a segurança e qualidade de trabalho nos EUA, o que envolve melhorar algumas das medidas nos armazéns da empresa.

  • Riot Games atualiza termos focados nos criadores de conteúdos

    Riot Games atualiza termos focados nos criadores de conteúdos

    Riot Games

    A Riot Games encontra-se a atualizar os termos do seu serviço, que vão ter impacto em vários jogos da editora. A alteração pretende esclarecer algumas dúvidas, bem como aplicar medidas mais severas contra quem abuse dos serviços e tenha atitudes menos boas nos jogos.

    Os jogadores que violem as novas regras podem ter as suas contas temporariamente suspensas, bloqueadas ou até mesmo permanentemente banidas de todos os jogos da Riot Games.

    Os novos termos aplicam regras para condutas “fora da plataforma”, que pretendem ser focadas sobretudo para criadores de conteúdos. Com os novos termos, a Riot Games pode aplicar medidas nas contas de jogadores que realizem ações prejudiciais no “mundo real”. Por exemplo, estas novas regras podem causar impactos para quem realize transmissões em direto, e incentive os visitantes das mesmas a realizar ações contra a Riot Games ou os seus jogos.

    A Riot Games afirma que não vai proativamente pesquisar por tais violações, mas existindo o report de outros utilizadores sobre uma pessoa ou conta em particular, podem ser realizadas investigações nesse sentido. Caso se identifiquem comportamentos ou ações prejudiciais, a Riot Games pode aplicar medidas nas contas dos jogadores e criadores de conteúdos, que envolvem a suspensão ou até bloqueio das mesmas.

    A Riot Games indica ainda que os novos termos determinam que os jogadores e criadores de conteúdos que violem os mesmos sejam alertados primeiro, antes de serem aplicadas medidas mais severas. No caso dos alertas serem ignorados, ou de serem realizadas violações sucessivas, podem ser aplicadas medidas cada vez mais severas.

    Estes novos termos pretendem ser uma forma da Riot Games evitar condutas inapropriadas ou ofensivas dentro das suas comunidades de jogos, algo que tem sido um problema recorrente em vários títulos da mesma. Estes novos termos pretendem proteger tanto a comunidade como os próprios jogadores dentro da mesma, de atitudes que poderiam ser vistas como ofensivas ou “tóxicas” dentro da mesma.

  • Google enfrenta novas pressões pelas autoridades no Canadá

    Google enfrenta novas pressões pelas autoridades no Canadá

    Google e bandeira do canadá

    A Google encontra-se a enfrentar uma forte pressão para separar alguns dos seus negócios chave, como parte de medidas para evitar práticas anti competitivas no mercado. Depois dos EUA terem lançado a ideia para separar o Chrome da Google, agora as autoridades do Canadá também pretendem realizar medidas sobre as plataformas de publicidade da empresa.

    De acordo com as autoridades do Canadá, a Google terá usado a sua posição no mercado para fortalecer a sua presença no campo da publicidade online, em deterioramento dos rivais. Este terá sido o resultado de uma longa investigação feita à empresa, e onde se terá confirmado evidências das práticas da mesma.

    A Google é acusada de dar prioridade às suas próprias plataformas no inventário de publicidade que possui. A investigação indicou ainda que a Google terá saído prejudicada em algumas ações, financeiramente, apenas para a empresa prejudicar também as rivais – oferecendo vantagens competitivas que não poderiam ser igualadas por outras plataformas de publicidade online.

    Face ao resultado da investigação, as autoridades pretendem que a Google separe duas das suas ferramentas de publicidade, além de ter de pagar uma multa pelas práticas realizadas no mercado.

    Embora a Google não tenha diretamente respondido às acusações, a empresa terá confirmado à Reuters que a investigação ignora alguns aspetos importantes do campo da publicidade online, nomeadamente na grande competição que existe no mercado e nas várias escolhas que os clientes finais possuem.

    A Google afirma ainda que as suas tecnologias ajudam os clientes e empresas a terem acesso a formas de tecnologia personalizada para realizarem as suas campanhas de publicidade na internet.

    Este caso surge também numa altura em que a Google encontra-se a enfrentar uma forte pressão das autoridades norte-americanas, que pretendem que a empresa separe o Chrome do seu portefólio.

  • Bologna FC confirma ataque de ransomware a sistemas internos

    Bologna FC confirma ataque de ransomware a sistemas internos

    bola de futebol com hacking

    O clube Bologna Football Club 1909 confirmou ter sido alvo de um ataque informático recente, de onde terão sido roubadas informações sensíveis do mesmo. Este ataque foi confirmado como tendo sido do formato de ransomware, originário pelo grupo “RansomHub”.

    O clube alerta os utilizadores que não devem descarregar ou aceder aos conteúdos roubados, sendo que essa prática constitui um crime grave. A entidade afirma que os seus sistemas foram alvo de um ataque informático, e que informação sensível da mesma terá sido comprometida, incluindo contratos e outros documentos.

    A entidade alerta ainda que descarregar ou manter os dados roubados é considerado um crime grave, indicando que é possível que os dados venham a ser disponibilizados na internet. Os utilizadores são desencorajados a descarregarem os ficheiros.

    Pouco depois do ataque ter sido confirmado, o grupo RansomHub viria a confirmar a autoria do mesmo. O grupo afirma que o ataque aconteceu a 19 de Novembro, e que o clube italiano recusou realizar o pagamento do resgate.

    Face a isso, os dados foram publicados na dark web, e encontram-se agora acessíveis para qualquer pessoa. Entre os mesmos o grupo alega existirem ficheiros médicos dos jogadores, dados de contratos, pagamentos e outra informação pessoal.

    O grupo tentou ainda extorquir o clube indicando que o não pagamento poderia levar a pesadas multas por parte do Regulamento da Proteção de dados europeia. No entanto, o clube não terá optado pela via do pagamento.

  • Digi: equipamentos Google Pixel vão receber suporte ao 5G em breve

    Digi: equipamentos Google Pixel vão receber suporte ao 5G em breve

    Digi com dispositivo Pixel

    Com a entrada da DIGI no mercado nacional, os utilizadores de dispositivos da Samsung e da Google podem ter reparado que, ao usar a rede da operadora, não conseguem aceder diretamente a redes 5G – ou usar funcionalidades como o VoLTE e chamadas por wifi.

    Isto deve-se ao facto do suporte para redes 5G necessitar de ser fornecido por via de atualizações das fabricantes, com vista a suportar as bandas de cada operadora no espectro do 5G. No caso da DIGI, como é uma operadora relativamente recente, estas duas marcas não tinham ainda atualizado os seus dispositivos para suportar a rede.

    No caso da Samsung, a empresa já tinha confirmado que pretendem começar a disponibilizar o suporte para redes 5G nos dispositivos da mesma até ao final do ano.

    O TugaTech tentou obter os detalhes por parte da Google relativamente ao suporte nos seus dispositivos, tendo sido indicado que a empresa encontra-se a trabalhar com a DIGI para permitir o suporte adicional a redes 5G nos seus dispositivos.

    Embora não tenha sido fornecida uma data concreta de quando a atualização e suporte a 5G ficarão disponíveis, isto confirma que a Google encontra-se a trabalhar para corrigir a situação. É bastante provável que a mesma seja fornecida até ao final do ano, tal como ocorre com a Samsung.

    Os utilizadores de dispositivos Pixel que tenham a operadora Digi devem verificar se os seus equipamentos estão atualizados para a versão mais recente do sistema e dos Serviços da Google, para garantir que recebem o suporte à rede 5G da operadora o quanto antes.

  • Novidade da Bluesky levanta novas críticas

    Novidade da Bluesky levanta novas críticas

    Bluesky

    Bluesky é atualmente uma das plataformas favoritas dos utilizadores que estão a sair da X, e aproveitando a onda de novas contas a serem criadas todos os dias, a plataforma continua a revelar algumas novidades. No entanto, nem todas são vistas de bom agrado pela comunidade.

    Recentemente, o Bluesky revelou uma nova atualização para a sua plataforma. A nova versão 1.95 corrige vários bugs existentes na mesma, além de introduzir uma nova opção de ordenar as respostas a uma determinada publicação, sendo que a opção padrão encontra-se na “Hot replies first”.

    Esta opção ordena as respostas de uma determinada publicação com base nas interações da mesma – por exemplo, os gostos e partilhas que possui. Desta forma, conteúdo que terá mais interação irá surgir primeiro nas respostas das publicações.

    Porém, a medida tem vindo a ser alvo de críticas, em parte porque esta passa a ser a opção padrão para todas as contas da plataforma. Embora os utilizadores ainda possam alterar a ordenação das respostas ao seu gosto, a configuração padrão passa agora a ser a “Hot replies first”.

    configurações da conta

    Ao mesmo tempo, esta nova opção junta também críticas por ser bastante parecido com o que se encontra na X. Embora os utilizadores da X não tenham o mesmo controlo que no Bluesky, as respostas da X são baseadas nas interações feitas nas mesmas, e também pelo facto dos utilizadores serem Premium ou não.

    Muitos utilizadores apontam que este formato de respostas e a forma como são ordenadas foi um dos motivos pelos quais os mesmos abandonaram a X, portanto ver a mesma medida aplicada na Bluesky é algo que certamente levanta questões.

    Porém, os utilizadores podem sempre aceder às configurações das suas contas, para alterar o formato das respostas para o que considerem ser o mais pertinente para os seus gostos.

  • MEO multada em 1.4 milhões de euros por dificultar cancelamento de contratos

    MEO multada em 1.4 milhões de euros por dificultar cancelamento de contratos

    MEO com botão de cancelar

    A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) aplicou uma multa à operadora MEO, no valor de 1.4 milhões de euros, por várias violações no que respeita ao término de contratos por parte dos clientes da mesma.

    De acordo com o comunicado da ANACOM, a operadora violou várias regras relativamente à forma como os seus clientes poderiam suspender ou cancelar os contratos ativos, no sentido de levar os mesmos a manterem-se na entidade.

    A Autoridade afirma que a MEO “sujeitou a apresentação de pedidos de cessação contratual por iniciativa dos clientes à prévia receção de uma chamada proveniente da linha de retenção, sem a qual os clientes não podiam iniciar o processo de cessação do contrato”.

    Foi ainda referido que a operadora também “não indicou, nos documentos de confirmação da denúncia do contrato, informação concreta sobre os encargos decorrentes da cessação do contrato, designadamente sobre os custos em que os clientes incorreriam caso não devolvessem os equipamentos alugados, sendo que há casos em que também foi prestada informação incorreta quanto à obrigação de pagamento de encargos pela cessação antecipada do contrato, por não existir em curso qualquer período de fidelização.”

    Foram ainda referenciadas situações onde a MEO terá solicitado aos clientes dados que eram considerados como desnecessários para a denúncia de um contrato, e em outras onde os consumidores não foram informados dos meios disponíveis para poderem terminar os mesmos.

    Foram ainda registadas falhas nos prazos para levar a cabo a confirmação dos cancelamentos, ou da necessidade de serem apresentadas informações adicionais por parte dos consumidores. A ANACOM considera que a MEO aplicou medidas injustificadas para tentar travar o cancelamento dos contratos quando estes eram realizados por iniciativa dos clientes. Estas medidas terão levado a que vários clientes optassem por não avançar com o cancelamento, mantendo-se na operadora.

    Em resposta das acusações, a MEO afirma que já terá apresentado recurso de impugnação judicial contra a decisão da ANACOM junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, sendo que o mesmo encontra-se atualmente em avaliação.

  • Microsoft vai ser alvo de investigação por práticas nos EUA

    Microsoft vai ser alvo de investigação por práticas nos EUA

    Microsoft sobre uma lupa

    A Microsoft vai ser formalmente investigada pela Federal Trade Commission (FTC), nos EUA, depois de várias denúncias de práticas anticompetitivas no mercado, envolvendo as suas plataformas e serviços.

    A FTC confirmou que vai iniciar uma investigação à empresa, onde a Microsoft é acusada de vários casos de abuso de posição dominante no mercado e de realizar práticas para aproveitar tal posição, usando os seus próprios serviços.

    Um dos focos encontra-se a nível do setor empresarial, e na forma como a empresa integra a suite de produtividade com a de segurança, juntamente com as ofertas de serviços cloud.

    Estas medidas, segundo as acusações, levam a impactos para os principais rivais, e reduzem o espaço de atuação de outras entidades nestes setores. A empresa é ainda acusada de aplicar táticas abusivas para manter os clientes nas suas próprias plataformas, dificultando tarefas como a migração.

    De momento a FTC encontra-se apenas na fase de investigação, onde irá analisar se as práticas foram ou não realizadas. Nenhuma das partes deixou comentários sobre a investigação.

    Porém, caso a Microsoft seja acusada das mesmas, pode vir a enfrentar pesadas coimas, a que se juntam ainda grandes alterações na forma como as suas plataformas funcionam e os serviços são fornecidos, criando formas de não prejudicar outras entidades rivais nos diferentes setores onde atua.

  • Spotify Wrapped 2024 está a chegar: veja como receber primeiro

    Spotify Wrapped 2024 está a chegar: veja como receber primeiro

    Spotify logo

    O Spotify encontra-se a preparara para começar a disponibilizar o Spotify Wrapped 2024, onde os utilizadores da plataforma de streaming podem finalmente ver as suas próprias tendências musicais ao longo do ano.

    O Spotify Wrapped 2024 ainda não se encontra inteiramente disponível, mas a plataforma deixa algumas dicas que os utilizadores podem realizar para receberem a mesma mais rapidamente.

    Uma destas encontra-se em manter a app atualizada com a versão mais recente. O Spotify Wrapped 2024 será fornecido primeiro para quem se encontre nas versões mais recentes do Spotify, que será a versão preparada para tal. Portanto, manter a app atualizada será o primeiro passo para garantir que recebe a novidade em primeira mão.

    De notar que o Spotify não revelou uma data oficial de quando o Spotify Wrapped 2024 ficará disponível, tendo apenas indicado que este deve começar a chegar durante os próximos dias – portanto não deverá demorar muito tempo a que tal ocorra.

  • Projeto Tor pretende ajudar para disponibilizar mais WebTunnels

    Projeto Tor pretende ajudar para disponibilizar mais WebTunnels

    Projeto Tor

    Os responsáveis pelo projeto Tor deixaram um apelo a toda a comunidade, com foco em lutar contra a censura em vários países. O projeto procura ajuda para colocar disponível 200 novos túneis na rede, até ao final do ano, para combater a censura governamental.

    Atualmente a rede Tor conta com 143 WebTunnel, que são usados por utilizadores em regiões onde existe uma forte censura por parte do governo e autoridades locais. Estes são usados como forma de garantir a privacidade, mas também permitir o acesso a conteúdos que, de outra forma, estariam inacessíveis.

    O projeto afirma que a Rússia é um desses locais, onde as autoridades bloqueiam um vasto conjunto de informação de “fora”, e onde existem vários utilizadores que se viram para o projeto Tor como forma de contornar a mesma.

    Os responsáveis do projeto acreditam que colocar mais WebTunnels disponíveis vai ajudar a que os utilizadores possam aceder mais facilmente a plataformas externas em regiões altamente censuradas.

    Os WebTunnel são uma nova forma de pontes de ligação dentro da rede Tor, apresentados em Março de 2024. Embora sejam relativamente novos, estes fornecem um nível de privacidade e segurança mais elevado, além de serem mais complicados de bloquear. Uma vez que se misturam com tráfego web regular, é bastante mais complicado das autoridades simplesmente bloquearem os acessos externos – além de que todas as comunicações são mantidas de forma encriptada.

    Para as operadoras e governos a censurarem as ligações, o tráfego de um WebTunnel passa como uma ligação HTTPS regular, e, portanto, bastante mais complicado de bloquear. A campanha agora promovida pelo projeto espera aumentar o número de WebTunnels disponíveis até ao final do ano.

  • Threads testa sistema de “pacotes para novos utilizadores”

    Threads testa sistema de “pacotes para novos utilizadores”

    Threads em smartphone

    A Meta continua a trazer novidades para o Threads, e uma das mais recentes pode ajudar novos utilizadores a acompanharem contas de interesse na plataforma de forma bem mais simples.

    Seguindo a ideia da Bluesky, o Threads encontra-se a testar uma nova funcionalidade de “pacotes iniciais” para os utilizadores, que permite aos novos utilizadores da rede social acompanharem contas de interesse em vários campos.

    Estes pacotes são criados pelos utilizadores dentro da plataforma, e podem depois ser rapidamente partilhados com outros. Os mesmos agrupam contas selecionadas sobre os mais variados temas, sendo que os restantes utilizadores podem depois rapidamente seguir todas as contas no mesmo.

    pacotes do threads

    A funcionalidade encontra-se a ser comparada com o “Starter Pack” da Bluesky, tendo em conta que possui praticamente a mesma funcionalidade. Embora seja focada para novos utilizadores, esta funcionalidade pode também ajudar os restantes utilizadores da plataforma a encontrarem novas contas sobre os mais variados interesses.

    No entanto, embora estes pacotes sejam uma boa forma de aumentar a interação entre contas dentro do Threads, não possuem inteiramente a mesma utilidade que no Bluesky, tendo em conta que o Threads encontra-se fortemente associado com o Instagram, e muitos utilizadores já possuem contas a acompanhar dos seguidores que possuem nas suas contas do Instagram.

    Por agora esta novidade ainda se encontra em desenvolvimento, sendo desconhecido quando irá ficar disponível para todos.

  • Microsoft afirma não usar dados do Word e Excel para treino de IA

    Microsoft afirma não usar dados do Word e Excel para treino de IA

    mão robótica em cima de teclado

    Recentemente a Microsoft esteve a ser alvo de críticas, depois de ter sido indicado que a empresa poderia encontrar-se a usar dados dos utilizadores em plataformas como o Word, Excel e outras, para treino dos modelos de IA.

    Os rumores começaram a surgir depois de uma publicação no Tumblr, onde era alegado que a Microsoft usava o serviço “Connected Experiences” para recolher dados dos utilizadores no Word e Excel, usando essa informação posteriormente para treino dos modelos de IA do Copilot.

    Depois da publicação ter começado a ganhar algum destaque pelos meios sociais, a Microsoft veio confirmar mais detalhes sobre o que realmente realiza através do Connected Experiences. Segundo a empresa, esta funcionalidade não se foca de todo na recolha de dados para o treino de modelos de IA, nem tal atividade é realizada dentro do Word ou Excel, bem como de qualquer outro programa da Microsoft 365.

    Esta funcionalidade encontra-se ativa em todos os sistemas, por padrão, desde 2019, mas é usada para ferramentas como a colaboração em tempo real, sugestões gramaticais em tempo real e outros recursos usados dentro da suite de produtividade e que necessita de ligação externa com a internet.

    Ao mesmo tempo, a funcionalidade é inteiramente opcional, e os utilizadores podem desativar qualquer uso da mesma através das configurações de privacidade do Microsoft 365, caso assim o pretendam. No entanto, tal tarefa também vai limitar algumas funcionalidades oferecidas dentro da suite de produtividade, tendo em conta que usavam essa plataforma para a interligação.

    A Microsoft sublinha que a Connected Experiences é usada para melhorar a produtividade dos utilizadores dentro da sua suite de produtos, e não para a recolha de dados pessoais ou para treino de modelos de IA.

  • Falha na Cloudflare leva a perda de 55% dos logs de clientes durante 3.5 horas

    Falha na Cloudflare leva a perda de 55% dos logs de clientes durante 3.5 horas

    Cloudflare com raio

    A plataforma Cloudflare, conhecida por fornecer serviços de segurança e otimização de sites, confirmou que uma falha na sua plataforma levou à perda de 55% de logs enviados para a mesma durante um período de quase 4 horas.

    O problema terá ocorrido a 14 de novembro, quando se começou a verificar que vários sistemas de logs deixaram de funcionar nos serviços da empresa. A Cloudflare, por entre os seus serviços, oferece uma plataforma de recolha de logs de diferentes locais, para monitorizar os dados de sites e aplicações web.

    Estes logs são fundamentais para analisar possíveis padrões de ataques e falhas, ou para analisar o tráfego a diferentes locais e apps web. Existe ainda um serviço que permite exportar esses logs para plataformas externas de registo.

    A plataforma afirma processar mais de 50 triliões de dados de logs todos os dias, portanto é uma quantidade absurda de dados que são diretamente analisados pela plataforma. No entanto, no dia 14 de Novembro, e durante 3 horas e meia, o serviço deixou de fornecer informações. Os clientes reportaram que os logs estariam inacessíveis e não forneciam novos dados.

    Segundo a empresa, em análise do problema, verificou-se que 55% dos registos que deveriam ter sido enviados não estariam a ser registados, e foram permanentemente perdidos. Este problema derivou-se de uma falha na configuração do serviço Logfwdr, que é usado pela Cloudflare para conjugar os registos e permitir a recolha massiva dos dados.

    Embora este sistema tenha um modo de segurança, que tenta prevenir a perda dos dados em caso de falhas, nesta situação terá sido um volume bastante elevado de dados para o serviço ter capacidade de processar, acabando por causar a perda da informação.

    Face ao incidente, a Cloudflare afirma ter aplicado medidas para prevenir que a situação volte a repetir-se no futuro, tendo ainda aplicado correções para garantir que os sistemas de segurança funcionam como esperado em caso de falha. No entanto, os dados que foram registados durante o período em que a falha esteve ativa foram permanentemente perdidos.

  • X admite ser dona de todas as contas na sua plataforma

    X admite ser dona de todas as contas na sua plataforma

    X em smartphone

    Elon Musk tem vindo a realizar várias alterações polémicas sobre a X, que afetam também os utilizadores na mesma. No entanto, uma recente indicação num caso em tribunal da X parece indicar que Musk é também “dono” de todas as contas que se encontrem na rede social.

    Num processo da X relacionado com contas de meios de imprensa da extrema direita, a X afirma que é dona única de todas as contas que existem na plataforma, e que terá todos os direitos sobre as mesmas, bem como de realizar qualquer tarefa que se pretenda nestas.

    O caso envolve a mudança de administradores de algumas contas da X da extrema direita norte americana, sendo que se encontra uma disputa ativa em tribunal para a passagem do controlo das contas. A X, neste caso, foi chamada para prestar as suas declarações sobre o mesmo, algo que não será vulgar para a empresa – que normalmente tende a manter-se distante de casos sobre a transferência de administração de uma conta ou negociações neste sentido.

    No entanto, o caso em questão envolve a conta de Infowars, um canal bem conhecido pela distribuição de teorias da conspiração, e que se alinha com os ideais de Elon Musk, o que pode indicar o motivo para a X ter-se envolvido no caso.

    Para o tribunal, a X afirma que se recusa a passar o controlo das contas para os novos donos, alegando ainda que tal medida poderia comprometer a propriedade legitima da X e até outros titulares de contas na plataforma.

    Ou seja, por outras palavras, quando os utilizadores registam as suas contas na X, tendo em conta os termos de serviço da plataforma, não se encontram verdadeiramente no controlo das suas contas, já que o poder de decisão das mesmas é ainda da X.

    De relembrar que o dono da Infowars, Alex Jones, foi recentemente condenado por vários crimes, e os seus ativos foram colocados em leilão, por onde se encontra a conta da X da plataforma. O interessado atualmente na compra desta conta é a plataforma The Onion, igualmente bem conhecida nos EUA pela partilha satírica de notícias.

  • Vendas de dispositivos dobráveis regista primeira queda a nível global

    Vendas de dispositivos dobráveis regista primeira queda a nível global

    Samsung Fold

    Os dispositivos dobráveis surgiram no mercado com uma grande expectativa, em parte porque se tratava de uma nova tecnologia e seria algo que certamente cativava os utilizadores. No entanto, parece que este entusiasmo encontra-se agora a ficar cada vez menos visível.

    Os dados mais recentes indicam que a venda de dispositivos dobráveis no mercado encontra-se novamente em queda, com valores negativos durante o terceiro trimestre deste ano. A Samsung, sendo uma das empresas com maior participação no setor, é também uma das principais afetadas.

    Após quase seis trimestres consecutivos em crescimento, o mercado global dos dispositivos dobráveis encontra-se agora a registar uma queda de 1% nas vendas, durante o terceiro trimestre de 2024. Os dados da Counterpoint apontam que a Samsung continua a liderar nas vendas globais, sendo a principal fabricante de dispositivos dobráveis, mas ao mesmo tempo, esta é também uma das que sente mais em peso a queda agora registada.

    dados das vendas de dispositivos dobráveis no mercado global

    Além disso, a maior competição no mercado também afeta as vendas. A Samsung registou, no último ano, uma queda de 21% nas vendas de dispositivos dobráveis, em parte devido a uma maior competição das rivais.

    Em contrapartida, a Xiaomi registou um aumento de 185% na vendas, seguindo-se a Motorola com 164%, a Honor com 121% e a Huawei com 23%.

    Jene Park, analista da Counterpoint, indica que o mercado dos dispositivos dobráveis encontra-se a passar por uma fase de transição, onde existem novos desafios a ter em conta, e de onde se passa de um segmento de nicho para algo mais geral. Uma das principais barreiras para os consumidores continua a ser o preço mais elevado destes dispositivos, que os coloca longe do alcance de muitos.

  • Redes sociais usam cada vez mais publicidade agressiva

    Redes sociais usam cada vez mais publicidade agressiva

    Redes sociais

    O Natal está a aproximar-se, e os saldos parecem que chegaram também a várias plataformas sociais. Uma tendência que tem vindo a ser cada vez mais notada por quem usa plataformas sociais encontra-se no facto de estas usarem cada vez mais campanhas agressivas de publicidade para os seus serviços pagos ou até produtos.

    Várias plataformas sociais encontram-se atualmente a usar campanhas agressivas para publicitar as suas ofertas pagas. Veja-se o exemplo da X, que de forma recente começou a oferecer 40% de desconto no preço dos planos Premium, mas que coloca estas ofertas como publicidade em ecrã completo dentro da aplicação – com técnicas que dificultam a tarefa de fechar a mesma para os utilizadores que não pretendam subscrever, como colocar o botão de fechar escondido.

    Isto ocorre até mesmo quando a X ainda conta com publicidade geral para quem pague pelos planos, e onde menos de 1% dos utilizadores ativos na plataforma usam ativamente o Premium. A isto junta-se ainda a recente onda de utilizadores que começaram a sair da plataforma.

    exemplo de publicidade na x

    No entanto, a X não é a única a aplicar esta técnica. A Meta também se encontra a lançar campanhas publicitárias, que surgem em posição de destaque dentro do Instagram e Facebook, com o objetivo de incentivar as vendas do Meta Quest. Esta publicidade surge no topo do feed dos utilizadores, sendo a primeira coisa que os mesmos vêm ao entrarem na plataforma.

    publicidade da meta no facebook e instagram

    Até mesmo o Snapchat não escapa desta tendência, estando a colocar publicidade para os seus planos de subscrição diretamente na lista de mensagens diretas dos utilizadores, confundindo-se com uma mensagem tradicional dentro da plataforma.

    publicidade nas mensagens diretas do snapchat

    Estas novas campanhas de publicidade começam a ser uma tendência cada vez mais vivida dentro das principais plataformas sociais, ao que se junta ainda uma campanha agressiva de publicidade que surge em cada uma delas, criando ainda mais receitas.

    Embora as plataformas sociais certamente necessitem de dinheiro para realizar as suas atividades, e muito deste parte das campanhas de publicidade, ao mesmo tempo a forma agressiva com que as campanhas são realizadas encontram-se a deixar nas críticas dos utilizadores.

  • Altice confiante para combater a Digi no mercado nacional

    Altice confiante para combater a Digi no mercado nacional

    Altice logo da empresa

    A Altice foi uma das empresas nacionais que certamente sentiu a entrada da DIGI no mercado, mas ao que parece, os executivos do grupo não se encontram muito preocupados com o futuro.

    Durante a apresentação dos recentes resultados financeiros da empresa, Malo Corbin, administrador financeiro do grupo Altice, referiu que “ainda é cedo para tirar qualquer conclusão” sobre a entrada da Digi no mercado nacional.

    No entanto, o mesmo demonstrou-se confiante na capacidade da MEO para combater os preços agressivos que a nova operadora veio trazer para o mercado.

    Ao mesmo tempo, durante a chamada com os investidores da empresa, Corbin afirmou ainda que a Altice pretende usar uma das submarcas “low cost” da MEO, a UZO, para tentar combater a oferta da Digi no mercado, algo que já se notou com as recentes mudanças feitas a nível dos planos oferecidos por esta entidade.

    Esta ideia é algo que parece ter sido aplicado igualmente por outras operadoras rivais da Digi, usando as suas submarcas como forma de oferecer planos mais atrativos aos consumidores, e a preços mais competitivos. Porém, a MEO refere que pretende continuar a apostar na inovação, e que ainda terá algumas vantagens face às alternativas.

    A Altice Portugal encerrou os primeiros nove meses do ano com receitas  de 2 mil milhões de euros, um aumento de 4,6% face ao mesmo período do ano passado. Estes valores foram obtidos devido ao aumento de receitas por parte dos clientes ativos, bem como do aumento de clientes em geral nos produtos da empresa.

  • Spotify agora guarda histórico de músicas ouvidas nos últimos 90 dias

    Spotify agora guarda histórico de músicas ouvidas nos últimos 90 dias

    Spotify em computador

    O Spotify é uma das plataformas de streaming de música mais reconhecidas no mercado, e para alguns, uma das melhores existentes. No entanto, ainda existem algumas melhorias que poderiam ser implementadas.

    Uma das que era apontada pela comunidade encontra-se na capacidade de aceder aos conteúdos ouvidos dentro da plataforma no passado. No entanto, parece que o Spotify está atento, tendo agora confirmado uma nova funcionalidade.

    A empresa confirmou ter reformulado a aba de Recentes, sendo que, agora, irá apresentar os conteúdos que foram ouvidos dentro da plataforma nos últimos 90 dias. Desta forma, os utilizadores podem rapidamente aceder aos conteúdos e músicas que ouviram no passado, caso pretendam ter mais informações dos mesmos.

    Com esta nova funcionalidade, os utilizadores podem aceder ao histórico de conteúdos ouvidos dentro do Spotify nos últimos três meses, e encontrar uma determinada música que tenha sido ouvida mas que se esqueceu.

    Além de músicas, esta aba permite ainda recordar os conteúdos de audiobooks e até mesmo podcasts que o utilizador acedeu, ouvindo novamente os mesmos. Os conteúdos podem ser rapidamente organizados com base no formato pretendido, para ser mais simples de se encontrar algo em particular.

    De notar que esta é apenas mais uma reformulação feita dentro do Spotify, que nos últimos tempos tem vindo a receber várias novidades, focadas em melhorar a experiência dos utilizadores e fornecendo novas funcionalidades aos mesmos.

  • Threads regista 35 milhões de novos utilizadores apenas em Novembro

    Threads regista 35 milhões de novos utilizadores apenas em Novembro

    Threads da Meta

    Com a saída em peso de utilizadores da X, as plataformas rivais parecem ser as principais beneficiadas, e a Meta revelou agora alguns dados a confirmar isso mesmo. De acordo com os dados da empresa, durante o mês de novembro, mais de 35 milhões de novos utilizadores começaram a usar o Threads.

    Os dados parecem indicar que, todos os dias, a plataforma registou mais de 1 milhão de novos utilizadores, média que tinha vindo a manter-se nos últimos três meses. Embora os valores totais de utilizadores não tenham sido atualizados, faz apenas algumas semanas que Mark Zuckerberg confirmava existirem mais de 275 milhões de utilizadores no Threads.

    Outra plataforma que tem vindo a beneficiar da saída da X foi a Bluesky, que atualmente conta com cerca de 20 milhões de utilizadores registados – um valor ainda bastante longe dos registados pela Meta no Threads. Ainda assim, demonstra também que existem comunidades de utilizadores que preferem adotar novas plataformas invés de se manterem na X.

    Uma das principais vantagens do Threads encontra-se no facto de estar integrado diretamente no Instagram, plataforma que muitos utilizadores já usam, o que permite rapidamente criar a conta e começar a usar a plataforma. Muitos consideram que é bastante mais simples de usar neste formato do que algumas alternativas, como o Mastodon.

    A Bluesky, por outro lado, permite uma maior personalização dos conteúdos a que os utilizadores possuem acesso, o que pode ser visto como uma vantagem para alguns.

    Em parte, a saída de utilizadores da X encontra-se relacionada com as atitudes de Elon Musk, sobretudo com o seu envolvimento político nos EUA e algumas das suas ideias. Embora, de tempos a tempos, venham a surgir saídas em peso da plataforma, esta parece ser uma das maiores de sempre, e sem tendência de abrandar.

  • OpenAI suspende acessos de teste ao Sora

    OpenAI suspende acessos de teste ao Sora

    OpenAI sora

    Depois do modelo base da Sora ter sido disponibilizado na internet, a OpenAI decidiu colocar em suspenso todos os testes da sua plataforma. Esta medida surge depois do modelo ter surgido na internet, disponível para qualquer um usar, como uma forma de protesto dos funcionários da entidade.

    Durante cerca de três horas, o modelo esteve acessível pela plataforma Hugging Face, antes de ter sido retirado. No entanto, isso permitiu que várias pessoas usassem o mesmo para criar os seus próprios vídeos. De relembra que o Sora é um modelo da OpenAI, que permite criar curtos vídeos de elevada qualidade usando apenas comandos de texto.

    O modelo terá sido disponibilizado por um grupo de utilizadores descontentes com as ações da OpenAI, e que inclui artistas, funcionários e outros membros do programa de testes do Sora. O grupo alega que a entidade tenta melhorar a Sora sem compensar os criadores e quem testa a plataforma em geral.

    Em resposta, a OpenAI terá agora colocado em suspenso todos os acessos aos modelos iniciais do Sora, sendo que quem teria acesso a esta plataforma encontra-se agora impossibilitado de aceder na mesma. A OpenAI afirma que a suspensão vai prolongar-se por tempo indeterminado enquanto que se encontra a ser analisado o problema.

    A OpenAI aproveita ainda para relembrar que a adesão ao programa de testes do Sora era inteiramente voluntária, gratuita e os utilizadores do programa nem eram obrigados a usar ativamente a ferramenta, ou reportar bugs existentes.

  • Sora da OpenAI surge na internet por protesto dos funcionários

    Sora da OpenAI surge na internet por protesto dos funcionários

    Sora da OpenAI

    A Sora da OpenAI ainda não se encontra publicamente disponível. Esta plataforma permite criar vídeos usando os modelos de IA da empresa, e quando foi apresentado, o mesmo rapidamente criou algumas ondas pela internet, devido à qualidade dos vídeos finais.

    No entanto, a entidade encontra-se agora a enfrentar o que se acredita ser uma “revolta” interna dos funcionários. O modelo começou a ficar disponível na internet, tendo sido alegadamente publicado por funcionários da OpenAI revoltados com a baixa remuneração pelos seus trabalhos na OpenAI.

    O conteúdo foi publicado na plataforma Hugging Face, permitindo a qualquer pessoa criar os seus próprios vídeos usando o modelo de IA que se encontra no Sora. Como se encontra disponível para qualquer pessoa usar, isto permite que o mesmo possa criar pequenos vídeos com até 10 segundos e uma resolução de 1080p, usando apenas comandos de texto.

    Face ao modelo ter sido divulgado, e usado por milhares em apenas algumas horas, a plataforma Hugging Face retirou o mesmo do acesso, e a OpenAI também terá aplicado medidas para conter a divulgação de partes do modelo. A OpenAI terá mesmo colocado em suspenso todos os acessos de quem se encontrava a testar a plataforma.

    Embora a origem da divulgação dos modelos na Hugging Face não tenha sido revelada, acredita-se que tal foi feito pelos próprios funcionários da OpenAI, que possuem acesso ao modelo, como forma de protesto. Algumas fontes apontam que a medida foi feita como revolta pelo baixo salário da OpenAI face ao trabalho realizado pelos mesmos dentro da empresa.

    O grupo, conhecido como “Sora PR Members”, que terá sido o originário do leak do modelo, indica que esta é uma atitude de revolta contra a OpenAI, pela entidade não respeitar as centenas de artistas que trabalham no projeto, com baixos rendimentos e remunerações face ao trabalho final criado.

    Em comunicado, a OpenAI afirma que o trabalho de desenvolvimento do Sora continua a ser feito, sobretudo com o objetivo em interligar a segurança dos conteúdos criados com a liberdade artística e criatividade.

    De relembrar que, quando o Sora foi oficialmente apresentado, tinha sido deixada a indicação que o modelo iria ficar disponível publicamente até ao final do ano, mas até ao momento isso ainda não aconteceu.

  • NOS regista a sua primeira patente de “zapping” no Canadá

    NOS regista a sua primeira patente de “zapping” no Canadá

    Logo da NOS

    A NOS acaba de conseguir uma patente no Canadá, relativa a um inovador sistema que usa os padrões de zapping dos utilizadores para melhorar a forma como estes mudam de canais nas suas boxes.

    Esta solução, também já patenteada nos Estados Unidos da América, foi desenvolvida pela NOS Inovação. O sistema analisa os padrões de zapping do utilizador para determinar qual a probabilidade deste utilizador mudar para os canais mais utilizados. Com este conhecimento, ao fim de um determinado período, faz uma pré-sintonização daquele que, com base no seu padrão habitual, é o “próximo canal” mais provável, o que permite aumentar a rapidez e melhorar a experiência do zapping. Toda a informação é anonimizada e confidencial.

    João Ferreira, Diretor da NOS Inovação, sublinhou: “Na NOS, estamos comprometidos em ser um motor de transformação tecnológica, não apenas em Portugal, mas também a nível global. A conquista desta patente no Canadá é um reconhecimento do nosso esforço contínuo em inovação e do potencial das nossas soluções no mercado internacional. Continuaremos a investir em tecnologia e inteligência artificial para criar produtos e serviços que antecipem as necessidades dos nossos clientes e melhorem o seu dia a dia”.

    Em 2023, a NOS Inovação foi a entidade portuguesa que mais pedidos de patentes submeteu, num total de 28. Este esforço de inovação tem sido acompanhado de um forte investimento em I&D por parte da NOS. Com efeito, a NOS foi a entidade que mais investiu em inovação em 2022, quase 80 milhões de euros e uma equipa de 278 profissionais alocados a esta área.

  • Investigação consegue usar IA para replicar personalidade humana em duas horas

    Investigação consegue usar IA para replicar personalidade humana em duas horas

    cara desconstruida por pixeis

    A IA tem vindo a evoluir de forma considerável, e embora a tecnologia ainda esteja um pouco longe de ser inteiramente autónoma, a realidade é que já não é muito complicado para a mesma de replicar o que existe noutras pessoas a nível das suas personalidades.

    Um grupo de cientistas da Universidade de Stanford e profissionais do Google DeepMind decidiram realizar uma experiência, de forma a analisar como a IA é capaz de replicar a personalidade de cada pessoa. Num grupo de 1000 pessoas, respondendo apenas a algumas questões e em apenas duas horas, os investigadores foram capazes de usar modelos de IA adaptados para replicarem a personalidade de uma pessoa em formato virtual.

    A ideia seria usar as respostas fornecidas das questões, sobre os mais variados temas, para criar uma cópia virtual das mesmas a nível da personalidade. Nos testes, a IA foi capaz de replicar a personalidade das pessoas com uma precisão de 85%.

    Os investigadores apontam que esta experiência abre portas para a criação de sistemas que ajudam a desenvolver futuros trabalhos e outras experiências na área, sendo que deixaria de ser necessário realizar o estudo com o uso de pessoas diretamente.

    No entanto, a ideia também levanta algumas questões a nível de ética, tendo em conta que as respostas são fornecidas por uma personalidade criada apenas em ambiente virtual, que não é replicada a 100% dos humanos, tendo em conta que existam algumas decisões que podem não corresponder inteiramente ao que um humano faria.

    Ainda assim, o estudo claramente demonstra que existem áreas onde a IA pode vir a ser usada para replicar as vertentes humanas e em vários aspetos, incluindo de replicar algo complicado como a personalidade de cada um.

  • LinkedIn possui um problema com publicações inteiramente criadas por IA

    LinkedIn possui um problema com publicações inteiramente criadas por IA

    LinkedIn no teclado

    Com os avanços feitos a nível da IA, não é de estranhar que cada vez mais destes conteúdos venham a surgir pela internet. Hoje em dia não é complicado de encontrar, e criar, virtualmente qualquer conteúdo que se pretenda com IA.

    No entanto, se existe um lugar onde isso pode ser bastante visível é certamente no LinkedIn. A plataforma social da Microsoft é usada diariamente por milhares de utilizadores, com foco em trabalho e produtividade, e algumas das publicações deixadas na mesma acabam até por se tornar virais. No entanto, uma elevada percentagem destes conteúdos podem nada mais ser do que artigos feitos por IA.

    O LinkedIn, tal como muitas outras plataformas, tem vindo a adotar a IA como parte das suas ofertas. Os utilizadores do LinkedIn Premium podem mesmo usar a IA direta da plataforma, na altura da criação dos seus conteúdos na rede.

    No entanto, os dados demonstram que existe uma grande percentagem de conteúdos na plataforma que nada mais são do que artigos criados por IA, com o objetivo de chamarem à atenção e aumentarem a interação.

    Os dados analisados pelo portal WIRED, e analisados pela Originality AI, indicam que 54% dos conteúdos em Inglês enviados para o LinkedIn, e que chegam a tornar-se virais, foram muito possivelmente escritos por IA. Estes dados podem ser complicados de identificar, porque como a plataforma possui um formato mais profissional, muitas vezes com conversas formais, pode ser complicado de separar conteúdos criados por IA dos reais.

    A Originality analisou uma amostra de 8.795 publicações públicas do LinkedIn com mais de 100 palavras, publicadas de janeiro de 2018 a outubro de 2024. Nos primeiros anos, a utilização de ferramentas de escrita de IA no LinkedIn foi insignificante. Um grande aumento ocorreu no início de 2023. “O aumento aconteceu quando o ChatGPT foi lançado”, disse o CEO da Originality, Jon Gillham. Nesta altura, a Originality descobriu que o número de publicações prováveis ​​geradas por IA tinha aumentado 189%; desde então, estabilizou.

    O LinkedIn afirma que não monitoriza os conteúdos que foram ou não criados por IA, mas que aplica medidas para limitar a visibilidade de conteúdos de baixa qualidade, ou que tenham apenas como objetivo obter atenção e interações.

    Embora o LinkedIn tenha crescido como uma plataforma focada para encontrar novas oportunidades de trabalho, e de manter o contacto dentro de uma empresa, ao longo dos anos, esta tem vindo a evoluir de forma considerável, tanto que existem muitos influenciadores que agora usam a plataforma no dia a dia – e aproveitam a IA para criarem os seus próprios conteúdos “virais”.

    Muitos dos criadores usam as ferramentas de IA para ajudar na criação dos conteúdos finais, enquanto outros usam inteiramente estas plataformas para a criação completa dos novos artigos e publicações no LinkedIn.

    Obviamente, isto levanta igualmente questões sobre o uso de IA para a criação de conteúdos, tendo em conta que a tecnologia pode ajudar para a criação dos mesmos, mas ao mesmo tempo deve ser feito numa forma correta, para evitar que conteúdos criadores inteiramente por IA sejam apenas o foco.

  • Interpol realiza recorde de detenções por crimes informáticos

    Interpol realiza recorde de detenções por crimes informáticos

    Hacker em frente de computador com sinal de alerta

    A Interpol revelou ter realizado um volume recorde de intervenções relacionadas com fraudes informáticas. Durante este ano, a entidade realizou mais de 5500 detenções, tendo ainda apreendido mais de 380 milhões de euros obtidos por estas atividades.

    Em comunicado, a entidade refere que estes valores foram obtidos na operação “HAECHI V”, que começou em Julho deste ano e terminou apenas em inícios de Novembro. Esta operação contou com a colaboração de mais de 40 países, que cooperaram na realização das atividades.

    Esta operação teve como objetivo desmantelar várias atividades de fraude e esquemas informáticos, entre os quais phishing, burlas e chantagens, plataformas ilegais de vendas, entre outras. As autoridades revelaram que uma grande parte das operações teve como foco a Coreia do Sul e a China, onde terão sido desmantelados vários grupos que realizavam burlas via contactos telefónicos.

    Nestas burlas, os criminosos faziam-se passar por autoridades, levando as potenciais vítimas a enviarem dinheiro que, alegadamente, seria do pagamento de multas. Foram ainda descobertos vários esquemas que usavam plataformas de criptomoedas, para levar as vítimas a depositarem fundos nas carteiras dos criminosos sobre os mais variados pretextos.

    Valdecy Urquiza, secretário-geral da Interpol, indicou no comunicado da instituição que “Os efeitos da criminalidade através de meios cibernéticos podem ser devastadores: as pessoas perdem as poupanças de uma vida, as empresas ficam paralisadas e a confiança nos sistemas digitais e financeiros é abalada”.

    Estas medidas foram o resultado de um longo processo de investigação e de cada vez mais aperto das autoridades contra as burlas e esquemas informáticos.

  • Bluesky pode estar a violar leis na União Europeia

    Bluesky pode estar a violar leis na União Europeia

    Bluesky

    Muitos utilizadores encontram-se a abandonar a X, de Elon Musk, depois de todas as medidas feitas pelo mesmo dentro da plataforma e até das suas ideias. A Bluesky é uma das plataformas que mais registos tem vindo a receber, da saída em peso da X.

    No entanto, embora a plataforma tenha vindo a crescer, isso também a coloca mais em olho das autoridades europeias. De acordo com o Financial Times, as autoridades europeias encontram-se a analisar as atividades da rede social, sobre a possibilidade desta não estar dentro das leis locais.

    Na origem dos problemas pode encontrar-se a forma como a rede social partilha os dados sobre o número de utilizadores ativos na sua plataforma, algo que a lei europeia considera obrigatório para este formato de plataformas sociais.

    As leis europeias indicam que as redes sociais devem partilhar dados geográficos sobre os seus utilizadores, nomeadamente o local de onde os registos são feitos e onde os utilizadores se encontram. Esta medida faz parte da Digital Services Act (DSA), que obriga a algumas regras por parte de grandes plataformas digitais.

    Tecnicamente, a lei obriga a que as plataformas indiquem publicamente os dados sobre os seus utilizadores, de forma clara e transparente, atualizados pelo menos duas vezes por ano. Isto é algo que a Bluesky não se encontra a realizar, embora a plataforma tenha atualmente mais de 20 milhões de utilizadores ativos.

    Em resposta, a Bluesky afirma encontrar-se a trabalhar para resolver as questões legais pendentes, e que pretende ativamente adequar a plataforma com as regras e leis de cada país onde a mesma se encontre.

    De relembrar que, segundo a legislação, caso a Comissão Europeia considere que a Bluesky viola as leis, pode ser aplicada uma multa de 6% das receitas da plataforma durante o último ano e pode mesmo ser banido da região.

    No entanto, algumas das regras da DSA apenas se aplica diretamente a plataformas com mais de 45 milhões de utilizadores, algo que a Bluesky ainda se encontra a menos de metade disso. Embora ainda existam leis que podem aplicar-se a qualquer plataforma que tenha um formato social.

  • Grupo terá atacado dezenas de operadoras em vários países

    Grupo terá atacado dezenas de operadoras em vários países

    Hacker com smartphone atacado

    Várias operadoras encontram-se a ser alvos de ataques, e recentemente foi descoberto um grupo que pode ter conseguido realizar com sucesso tais ataques a várias entidades em diferentes países.

    De acordo com a empresa de segurança Trend Micro, o grupo Salt Typhoon possui ligações com o governo chinês, e tem sido usado para realizar ataques contra várias operadoras de telecomunicações – que afetam países asiáticos, mas também nos EUA, Africa do Sul e no Brasil.

    Segundo os investigadores, o grupo já terá conseguido infiltrar-se em mais de 20 entidades diferentes, algumas das quais com ligações a altas empresas e entidades a nível global, e de diferentes setores, tanto privados como militares e governamentais.

    Acredita-se que os atacantes terão usado backdoors para acederem a sistemas das operadoras, e realizarem as suas atividades maliciosas a partir desse acesso. O governo dos EUA já terá notificado mais de 150 vitimas destes ataques, sendo que a grande maioria encontra-se localizada na região de Washington.

    Embora a investigação do grupo e dos seus métodos de ataque ainda esteja a decorrer, acredita-se que os mesmos possam ter usado um ataque sofisticado conhecido como GhostSpider. Este ataque permite que se mantenha uma linha de comunicação com sistemas internos das operadoras, que é bastante complicado de identificar de forma externa, visto fazer-se passar por um serviço regular que usa tráfego encriptado para o envio dos dados.

    Verizon, AT&T, Lumen Technologies e T-Mobile encontram-se entre algumas das entidades afetadas pelo grupo, que relataram falhas em vários servidores e serviços, alegadamente associados com os ataques realizados pelo grupo.

    Este formato de ataque é bastante sofisticado, e embora se desconheça qual o objetivo final dos atacantes, algumas fontes apontam que poderá ter como alvo a recolha de dados sensíveis para fornecimento ao governo da China.

  • Hackers usam servidores VPN maliciosos para enganar vítimas

    Hackers usam servidores VPN maliciosos para enganar vítimas

    Hacker em frente de computador

    Um novo conjunto de vulnerabilidades, apelidadas de “NachoVPN”, foram descobertas recentemente em várias ondas de ataques. Estas usam servidores VPN maliciosos para instalar atualizações potencialmente maliciosas em sistemas Palo Alto e SonicWall SSL-VPN.

    De acordo com a descoberta dos investigadores da empresa AmberWolf, estes terão descoberto um conjunto de atores maliciosos, que se encontram a enganar as potenciais vítimas de forma a ligarem-se a redes VPN comprometidas – usando sites falsos ou conteúdos enganadores enviados via email.

    Se as vítimas realmente se ligarem a estes sistemas, os atacantes passam a obter as credenciais de acesso a plataformas legítimas, que podem depois usar para roubar dados e aceder a redes internas seguras.

    Estes ataques exploram falhas existentes sobre o cliente VPN SonicWall, que foram entretanto corrigidas, mas ainda podem encontrar-se ativas em sistemas desatualizados ou comprometidos de origem.

    A par com a revelação das falhas por parte dos investigadores de segurança, estes lançaram ainda uma aplicação open source, focada em simular estes servidores VPN maliciosos e que podem ser usados para a exploração das falhas.

  • Apple enfrenta ultimato das autoridades no Brasil

    Apple enfrenta ultimato das autoridades no Brasil

    Apple com bandeira do Brasil na App Store

    Vários governos encontram-se a aplicar as suas próprias medidas contra a Apple, no sentido da empresa abrir o seu ecossistema, e tornar o mesmo mais acessível para terceiros. Um desses será a App Store, que agora será o foco do governo do Brasil.

    O Conselho Administrativo de Defesa Economica (CADE) do Brasil definiu um ultimato para a Apple, de forma a esta abrir a App Store, a sua plataforma de apps, ou poderá enfrentar as consequências.

    De acordo com o ultimato, a Apple possui 20 dias para permitir que compras dentro das apps não tenham de passar pelo sistema de pagamentos da Apple, ou a empresa enfrenta coimas que podem atingir os 43 mil dólares por dia.

    A ideia será que a Apple terá de permitir que os programadores possam usar sistemas de pagamentos de terceiros, dentro das suas apps, sem que tenham de obrigatoriamente usar a plataforma de pagamentos da Apple – onde existem taxas que são diretamente relacionadas com a empresa.

    Ao mesmo tempo, a Apple deve ainda permitir que os programadores possam usar links ou referências para outros locais onde pode ser feita a subscrição ou compra dos itens, incluindo mesmo realizar ações em outras apps – como abrir uma app de pagamento de forma direta.

    Existem ainda medidas que afetam a forma como as apps são distribuídas. A Apple deve permitir que os programadores possam distribuir as suas apps em outras plataformas que não seja apenas na App Store.

    Esta medida surge de forma similar a mudanças que foram feitas na Europa, onde a Apple foi certamente uma das mais afetadas, ao ter de permitir várias alterações no funcionamento da sua plataforma para ir de encontro com as leis locais, abrir o ecossistema da empresa.

    Até ao momento a Apple ainda não comentou este ultimato, mas terá certamente de realizar algumas mudanças caso pretenda evitar as coimas no Brasil.