Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • Hackers russos exploram falhas zero-day no Firefox e Windows

    Hackers russos exploram falhas zero-day no Firefox e Windows

    Erro de sistema em código vermelho

    Um grupo de hackers encontra-se a explorar duas falhas zero-day sobre o navegador Firefox e Tor Browser, com foco em utilizadores na Europa e América do norte.

    O grupo de hackers russo “RomCom” encontra-se a explorar duas falhas zero-day nos navegadores, com o objetivo de atacar alvos específicos em vários países. Estas falhas encontram-se diretamente relacionadas com o Firefox e o Tor Browser.

    A primeira falha encontrava-se no sistema sandbox do Firefox, que normalmente previne que conteúdo malicioso possa ser executado no sistema. A falha foi corrigida a 9 de Outubro de 2024, um dia depois da empresa de segurança ESET ter reportado a mesma.

    A segunda falha encontra-se sobre o sistema de agendamento de tarefas, e em sistemas Windows, pode ser usada para contornar algumas medidas de segurança no navegador. Se explorada, a falha pode levar a que código potencialmente malicioso seja executado em sistemas Windows. Esta falha foi corrigida no dia 12 de Novembro.

    O grupo RomCom terá explorado estas duas falhas para obter acesso a vários sistemas, praticamente sem interação dos utilizadores para tal. As falhas foram usadas contra sistemas de alvos específicos, de interesse para o grupo, localizados na Europa e América do norte.

    Tudo o que as vítimas teriam de realizar era aceder a um site comprometido, e focado para explorar as duas falhas. Feito isto, os sistemas poderiam ser comprometidos sem interação dos utilizadores de forma direta.

    Segundo a ESET, os atacantes focaram os seus ataques para entidades sediadas na Ucrânia, Europa e América do Norte, em vários setores importantes, como o da energia e defesa, bem como setores militares.

    Este grupo é conhecido por ter motivações financeiras, tendo no passado explorado outras falhas para levar à instalação de ransomware nos sistemas, ou para roubar dados que poderiam ser valiosos para venda a terceiros ou para chantagem com as entidades envolvidas.

  • Estúdio Humanoid Origin encerra atividades após três anos

    Estúdio Humanoid Origin encerra atividades após três anos

    Humanoid Origin

    Os estúdios da Humanoid Origin confirmaram que vão encerrar as suas atividades, cerca de três anos depois de terem começado a sua jornada. Estes estúdios foram criados por Casey Hudson, que anteriormente trabalhou na criação de Mass Effect.

    A partir do LinkedIn, a Humanoid Origin confirmou que vai encerrar as suas atividades, numa das medidas mais recentes a afetar a industria dos jogos indie – e que tem vindo a causar baixas em várias frentes. De acordo com a mensagem partilhada pela entidade, uma súbita queda de fundos deixou a entidade sem a capacidade de continuar as suas operações.

    Hudson criou os estúdios em 2021, na altura em que a pandemia estava ainda bem presente no mundo. A ideia original era dar liberdade criativa para desenvolver novos projetos e lançar novos jogos para o mercado. No ano seguinte, foi confirmado que os estúdios encontravam-se a trabalhar num jogo AAA baseado em ficção científica.

    Em maio deste ano, os estúdios ainda abriram algumas vagas de emprego, mas parece que os fundos necessários para continuar o desenvolvimento do jogo foram insuficientes. No entanto, a empresa garante que se encontra a tentar realocar os funcionários em outras entidades, sem revelar muitos detalhes neste sentido.

  • Meta remove 2 mil contas usadas para esquemas

    Meta remove 2 mil contas usadas para esquemas

    Esquema em computador

    A Meta confirmou ter removido das suas plataformas mais de 2 milhões de contas desde o início do ano, usadas para largos esquemas pela internet em vários países.

    De acordo com a Meta, a maioria das contas removidas encontravam-se em países como as Filipinas e outros, bastante conhecidos por serem centros usados para esquemas em vários continentes.

    Os esquemas que operavam nestes perfis eram desde ofertas de emprego falsas, a campanhas e ofertas promocionais para aliciarem as vítimas a fornecerem dados bancários, de cartões de crédito, dados pessoais e ainda a enviarem dinheiro para os criminosos de forma prolongada.

    A Meta afirma que, embora os esquemas tenham origem sobretudo de países asiáticos, podem afetar vítimas em praticamente todo o mundo. Este formato de esquemas tem vindo a evoluir, e as redes sociais é uma das plataformas que ganha mais atenção pelos criminosos, em parte porque podem chegar a muitas mais pessoas, e manter contactos duradouros – por vezes extorquindo a mesma vítima mais do que uma vez.

    Ao mesmo tempo, as plataformas sociais batalham todos os dias para combater estes esquemas, e a Meta tem vindo a aplicar medidas para evitar que as contas sejam usadas neste fim. O recente encerramento de contas da plataforma usadas para estes crimes é um claro exemplo de como algumas medidas podem ser aplicadas para limitar a atuação dos esquemas.

  • Utilizadores reportam problemas no Microsoft Outlook, Exchange e Teams

    Utilizadores reportam problemas no Microsoft Outlook, Exchange e Teams

    Microsoft com falhas

    A Microsoft encontra-se atualmente a verificar uma falha a nível global nas suas plataformas do Microsoft Exchange e o Teams Calendar. Vários utilizadores confirmam que a plataforma encontra-se atualmente inacessível, com falhas também na receção e envio de emails.

    A Microsoft já terá confirmado o problema, indicando que se encontra a analisar o mesmo e que deverá fornecer atualizações em breve. A publicação da empresa, deixada na X, indica que a origem da falha estará a ser analisada.

    Numa nova atualização, a empresa confirmou que uma recente mudança feita nos sistemas da empresa terá levado aos problemas reportados. A correção encontra-se atualmente a ser aplicada, mas ainda sem uma data concreta para ficar concluída.

    Quase duas horas depois dos problemas terem começado a ser reportados, as falhas ainda não foram inteiramente resolvidas. Espera-se que a correção venha a ser aplicada durante as próximas horas, sendo que os utilizadores apenas necessitam de aguardar pelas mesmas serem propagadas.

  • Autoridades em França expandem bloqueios de DNS na Cloudflare e Google

    Autoridades em França expandem bloqueios de DNS na Cloudflare e Google

    logo de caveira em cima de computador

    Alguns dos fornecedores de serviços de DNS públicos, como a Google, Cisco e Cloudflare, podem brevemente ser obrigadas a aplicar medidas para bloquear sites de conteúdos pirata, tendo em conta um caso em tribunal contra algumas destas entidades.

    Em muitos casos, os bloqueios aplicados a nível regional de alguns sites são feitos sobre os DNS. Embora isso bloqueie efetivamente os sites para quem use os DNS padrão das operadoras, é bastante simples começar a usar um DNS personalizado de outra entidade, dos vários publicamente disponíveis.

    Em Maio deste ano, o Tribunal de França ordenou a Google, Cloudflare e Cisco a bloquearem o acesso dos seus DNSs a vários sites com conteúdos ilegais. A maioria dos sites em questão eram focados na transmissão em direto de partidas de desporto, o que viola as leis locais em França.

    A Canal+, uma das empresas atrás do processo, indicava que os serviços de DNS públicos facilitavam o acesso a estes conteúdos piratas, mesmo depois de terem sido bloqueados pelas operadoras.

    Apesar disso, as empresas envolvidas apelaram para não realizar o bloqueio, apontando os possíveis problemas de tal medida, algo que não parece ter ido de encontro com as ideias do tribunal. Face a isto, tanto a Google como a Cloudflare foram forçadas a aplicar medidas para bloquear os sites piratas, enquanto a Cisco decidiu sair inteiramente de França.

    Embora a lista original de sites tenham sido bloqueados, a entidade responsável pelo caso original, a Canal+, encontra-se agora a tentar bloquear ainda mais sites destes serviços. Tendo em conta as medidas aplicadas originalmente, a entidade pretende agora que a lista de sites piratas seja alargada, e inclua ainda mais domínios que devem deixar de funcionar nos serviços DNS em questão.

    Face ao resultado inicial, o tribunal obrigou novamente as plataformas de DNS a aplicarem os bloqueios. Tendo em conta que a Cisco decidiu remover o serviço de frança por inteiro, esta não terá de aplicar medidas, mas a Google e a Cloudflare necessitam agora de bloquear os sites.

    De acordo com o site TorrentFreak, as entidades foram avisadas que teriam apenas três dias para aplicar os bloqueios, ou, de outra forma, poderiam enfrentar coimas. No entanto, as entidades afirmam novamente que as medidas do tribunal são ineficazes a prevenir o uso das plataformas piratas, e que incorrem em custos elevados.

    Um dos exemplos encontra-se no facto de ainda ser possível aceder aos conteúdos usando VPNs ou outros serviços similares, ou até mesmo outras plataformas DNS que não estejam sujeitas ao mesmo formato de bloqueio. Em resposta, o tribunal de França considera que as medidas são, efetivamente, necessárias e devem ser aplicadas.

    A Google tentou mesmo alegar que alguns dos sites indicados estariam diretamente associados com a Cloudflare, usando a sua plataforma para ocultar a identidade original dos servidores, e que a empresa poderia aplicar medidas diretas para prevenir o uso dos mesmo – e que teria efeitos consideravelmente mais alargados. Porém, mesmo assim o tribunal considera que o bloqueio via DNS deverá ser o mais apropriado.

    Embora tanto a Google como a Cloudflare tenham de aplicar as medidas em França, possivelmente ambas as empresas devem tentar alongar o processo e apresentar os seus recursos, de forma a tentar evitar o novo bloqueio.

    Nos últimos tempos, as medidas de antipirataria tem vindo a voltar-se cada vez mais para as plataformas de DNS, que eram uma das principais formas usadas para contornar os bloqueios aplicados pelas operadoras.

  • Elon Musk sugere compra de canal de TV nos EUA

    Elon Musk sugere compra de canal de TV nos EUA

    MSNBC

    A internet encontra-se novamente de olhos postos em Elon Musk, depois deste ter deixado a ideia de adquirir o canal de televisão norte-americano MSNBC. Esta ideia surgiu de uma mensagem que o mesmo publicou na X, embora nada oficial tenha sido confirmado para tal.

    A partir da X, Donald Trum Jr, filho mais velho de Donald Trump, deixou uma mensagem a sugerir que Musk realizasse a compra do canal MSNBC. Depois da publicação, Musk respondeu a perguntar quanto custava, algo parecido com o que fez em 2017, quando um utilizador do Twitter sugeriu a este adquirir a plataforma – algo que viria a ser feito.

    interação de musk com donald jd msnbc

    Embora a resposta tenha sido vista como apenas uma piada do milionário, rapidamente a internet apanhou a mesma e surgiram as ideias da compra. Vários memes começaram a ser publicados com a ideia de Musk adquirir o canal de TV, para o reformular.

    Esta ideia surge ainda depois dos rumores que a Comcast, atualmente a detentora da MSNBC, NBC e CNBC, estaria a tentar separar os canais para reduzir os custos, derivado da queda de audiência e dos lucros dos mesmos. A entidade encontra-se ainda a focar consideravelmente na sua plataforma de streaming, a Peacock.

    De notar que, por agora, nada foi confirmado sobre uma possível compra do canal de televisão por Musk, e toda a interação aparenta ter sido feita com um tom de brincadeira pelo meio. Porém, tendo em conta o comportamento errático de Musk, nunca se sabe qual pode ser o próximo passo.

  • Governo da Austrália suspende lei sobre desinformação nas redes sociais

    Governo da Austrália suspende lei sobre desinformação nas redes sociais

    Teclado com palavra fake news

    O governo australiano deixou de parte uma legislação apresentada recentemente, que caso fosse aceite, poderia trazer grandes mudanças para a forma como conteúdos são partilhados nas diferentes plataformas online.

    A proposta de lei estipulava que as plataformas sociais poderiam ter multas de até 5% das suas receitas globais, caso não aplicassem medidas para prevenir a distribuição de falsa informação nas mesmas.

    Esta lei, caso fosse aprovada, poderia levar a grandes mudanças nas plataformas sociais, que teriam de aplicar meios mais rígidos para controlar a informação distribuída nas mesmas. Conteúdos com desinformação deveriam ser imediatamente removidos, ou ter efeitos de moderação mais rápidos e eficientes.

    As empresas que não aplicassem medidas, poderiam ter multas de até 5% das suas receitas globais, colocando toda a responsabilidade pela publicação de conteúdos como parte das próprias plataformas e não dos utilizadores.

    A lei não foi aprovada, mas a Austrália encontra-se ainda a analisar novas formas de prevenir que certos conteúdos possam chegar aos utilizadores, nomeadamente com uma recente lei que pode vir a banir as redes sociais dos menores de 16 anos. Esta lei encontra-se assente na ideia que as redes sociais podem levar a que os menores de idade acedam a conteúdos violentos ou perturbadores.

  • OpenAI investe em sistema de “moral” para IA

    OpenAI investe em sistema de “moral” para IA

    IA rede de internet

    A OpenAI é uma das empresas mais avançadas no ramo da IA, e recentemente a entidade tem vindo a realizar algumas melhorias nos seus modelos para os tornar mais razoáveis e seguros. Um dos investimentos que a entidade pode ter realizado foi para desenvolver um sistema de “moral” para a IA.

    Segundo os documentos financeiros da OpenAI, esta terá financiado um projeto na Duke University, onde os investigadores ficariam responsáveis por desenvolver um sistema capaz de criar uma moral para a IA. A entidade veio depois a confirmar que este investimento faz parte de um prémio para professores da universidade, que ficaram a cargo de um projeto – que terá a duração de três anos – para criar um sistema de moralidade para os modelos de IA da OpenAI.

    De momento ainda pouco se conhece sobre este projeto, para além de que o investimento encontra-se previsto de terminar em 2025. Os investigadores e professores na frente do mesmo também se encontram proibidos de falar diretamente sobre o mesmo – em parte devido aos seus compromissos para com a OpenAI.

    A ideia do projeto será criar um sistema que permita à IA ser capaz de prever julgamentos morais dos Humanos, e que tenha a capacidade de replicar tais ações no ambiente virtual. Entre alguns dos exemplos encontra-se julgamentos nos campos da medicina, lei e negócios.

    Este formato de projetos não é inteiramente recente. No passado, vários projetos tentaram dar uma “razão” para os modelos automáticos de IA, de forma a criarem uma mente virtual mais aberta a possíveis julgamentos, com base em determinadas condições. Porém, praticamente todos os projetos falharam tendo em conta que o julgamento poderia ser facilmente contornado ou viciado.

    Como tal, ainda se desconhece se este investimento da OpenAI terá algum resultado final para os modelos de IA que são usados no dia a dia, embora seja certamente algo que a entidade terá de ter em conta para o desenvolvimento futuro da tecnologia.

  • Brave Search recebe melhorias para funções de IA

    Brave Search recebe melhorias para funções de IA

    Brave Search

    O Brave, mais conhecido pelo navegador focado em privacidade, acaba de confirmar uma novidade para o seu sistema de pesquisa dedicado, o Brave Search. Este motor de pesquisa foca-se em garantir a privacidade das pesquisas, ao mesmo tempo que integra funcionalidades que respeitam os utilizadores neste campo.

    Ao longo dos meses, o Brave Search tem vindo a receber algumas integrações com IA, e recentemente a entidade revelou melhorias para o “Responder com AI”. Esta função, disponível no Brave Search, permite que os utilizadores possam rapidamente realizar perguntas sobre os mais variados temas, com base nas pesquisas feitas.

    O sistema acaba de receber algumas melhorias, nomeadamente com novas funcionalidades para facilitar manter a conversa ativa, e onde a IA agora é capaz de se recordar de outros conteúdos questionados na mesma conversa.

    Ao mesmo tempo, quando se usa a IA para pesquisas, é possível realizar questões variadas que sejam relacionadas sobre o tema – mesmo que sejam fora do foco da pesquisa original.

    Estas melhorias encontram-se agora disponíveis para todos os utilizadores do Brave Search. A entidade continua a garantir que todas as pesquisas são realizadas de forma privada, e que a IA não recolhe dados dos utilizadores para outros fins.

  • LinkedIn encerra funcionalidade que provavelmente muitos não conheciam

    LinkedIn encerra funcionalidade que provavelmente muitos não conheciam

    LinkedIn logo 3d

    Durante a pandemia, várias plataformas tentaram copiar o sucesso do Clubhouse, criando formas de os utilizadores interagirem entre si através de áudio. Na altura, esta era uma forma de comunicação que muitos consideraram alternativa – face a todas as limitações existentes.

    Porém, com o passar do tempo, estas plataformas acabaram por perder algum interesse dos utilizadores. O LinkedIn foi uma das plataformas que tentou copiar o sucesso, tendo criado a sua própria funcionalidade para salas de chat por voz.

    A plataforma integrou uma forma dos utilizadores criarem salas de chat de voz dentro da sua rede social profissional, algo que, na altura, ainda teve algum sucesso. Porém, hoje em dia é algo que a própria rede social aparenta indicar não ser muito popular.

    Numa mensagem, a empresa revelou que vai unificar as salas de áudio com a funcionalidade do LinkedIn Live. Basicamente, a funcionalidade ainda vai existir, mas estará agora integrada como parte das ferramentas de transmissão em direto existentes no LinkedIn.

    A funcionalidade vai deixar de funcionar já durante o mês de Dezembro, com os eventos a deixarem de poder ser criados no dia 2 de Dezembro, e deixará de ser possível de usar a funcionalidade a 31 de Dezembro.

    Esta medida não é de todo inesperada, tendo em conta que uma grande parte dos utilizadores do LinkedIn não usavam a funcionalidade, e outros tantos nem mesmo a conheciam de todo. Ao mesmo tempo, o LinkedIn não é a única plataforma a encerrar suporte para este formato de conteúdos, tendo sido feito também pelo Reddit, Facebook, Spotify e Amazon. O ClubHouse, que muitos consideram ser o originário deste formato, ainda se encontra ativa, mas a sua popularidade encontra-se bem longe do que era na altura da pandemia.

  • Threads continua a melhorar funcionalidades da plataforma

    Threads continua a melhorar funcionalidades da plataforma

    Threads

    A Threads da Meta continua a testar novas funcionalidades, focadas em atrair os utilizadores para a sua plataforma. E as mais recentes mudanças parecem novamente focadas em corrigir algumas das falhas que os utilizadores tinham vindo a apontar para a plataforma.

    A Threads conta com um sistema de pesquisa que, para alguns, ainda é bastante simples, e que existem certamente melhoria a ser feitas. A pensar nisso, a Meta encontra-se a trabalhar num novo sistema de pesquisa avançado, que iria dar mais controlo aos utilizadores para realizarem a pesquisa com base em termos mais específicos.

    A ideia será fornecer algo parecido ao que se encontra na X, com a capacidade de pesquisa avançada e com funcionalidades como pesquisa entre datas, dentro de contas e com outros filtros aplicados. No final, será fornecer uma forma dos utilizadores encontrarem mais rapidamente o que procuram dentro da Threads.

    Ao mesmo tempo, a plataforma encontra-se ainda a testar uma nova funcionalidade baseada em IA, que pode ajudar os utilizadores a resumirem alguns dos temas nas tendências, dentro da mesma. Com esta funcionalidade, os utilizadores podem usar a IA da Meta para rapidamente criar um resumo sobre os temas nas tendências, fornecendo assim uma forma mais rápida de analisar o que se encontra a acontecer.

    Esta nova funcionalidade, para já, parece focada apenas para utilizadores nos EUA, mas poderia vir a ser alargada a outros países no futuro.

    A Meta tem vindo a focar-se em corrigir alguns dos problemas apontados à sua plataforma, tendo como base o feedback da comunidade de utilizadores. Nas últimas semanas várias mudanças e melhorias foram feitas na plataforma nesse sentido, e espera-se que mais venham a surgir em breve.

  • Universidade do Algarve confirma ataque informático com roubo de dados

    Universidade do Algarve confirma ataque informático com roubo de dados

    hacker em frente de computador

    Durante o final desta semana, a Universidade do Algarve (UAlg) foi alvo de um ataque informático, tendo sido confirmado que dados de alunos, funcionários e professores da instituição podem ter sido comprometidos.

    De acordo com o comunicado da instituição, o ataque terá ocorrido entre os dias 14 e 19 de Novembro, onde os sistemas informáticos da gestão interna da Universidade terão sido comprometidos. Terceiros conseguiram obter acesso aos dados presentes neste sistema, que inclui dados pessoais de candidatos, estudantes e funcionários.

    Apesar do ataque, as atividades académicas continuaram na normalidade, embora alguns serviços tenham sido diretamente afetados. Entre os dados, além de informações pessoais de cada um dos afetados, encontram-se ainda endereços de correio eletrónico, contactos telefónicos, nomes e números de identificação bancários (IBAN).

    Todas as pessoas afetadas pelo incidente foram notificadas, com medidas que devem ser tomadas para prevenir o uso abusivo. Ao mesmo tempo, as autoridades competentes foram igualmente notificadas do incidente.

    A Universidade afirma ainda que o sistema afetado foi restabelecido e garantidas as medidas de segurança adequadas. Até ao momento não se conhece a origem do ataque, nem nenhum grupo diretamente confirmou ter realizado a recolha dos dados.

  • Curso online de Andrew Tate foi atacado e dados pessoais roubados

    Curso online de Andrew Tate foi atacado e dados pessoais roubados

    código fonte em verde

    Um grupo de hackers conseguiu obter acesso ao sistema interno dos cursos de Andrew Tate, roubando dados dos utilizadores e colocando várias mensagens contras os ideias de Tate no grupo de chat do mesmo.

    Andrew Tate é uma personalidade bastante reconhecida pela internet, sobretudo pelas suas mensagens e atitudes perante bastantes tópicos controversos. O mesmo possui um curso online, que o mesmo apelida de “Universidade”, e de onde são feitos ensinamentos de como ganhar dinheiro rapidamente.

    No entanto, um grupo de hackers terá conseguido obter acesso aos sistemas internos deste curso, tendo roubado milhares de dados pessoais dos participantes no mesmo, juntamente com informações sensíveis, e aproveitou ainda para publicar emojis de bandeiras trans sobre o chat da “Universidade” – algo que Tate apelida como “errado”.

    O grupo que atacou a plataforma não aparenta ter intenções de vender publicamente os dados, tendo fornecido os mesmos para as plataformas Have I Been Pwned e DDoSecrets, de forma a incluir as mesmas nas suas bases de dados.

    Tate ainda se encontra detido em prisão domiciliária na Roménia, onde se encontra acusado de crimes de tráfico humano e violações.

  • OPPO Enco Buds2 Pro estão a um preço imperdível

    OPPO Enco Buds2 Pro estão a um preço imperdível

    OPPO Enco Buds2 Pro

    Com o natal a aproximar-se, chega a altura de começar a pensar nas prendas para dar, e a Amazon possui uma vasta seleção por onde escolher. Hoje trazemos uma oferta que pode agradar para quem esteja à procura de uns novos headphones de qualidade.

    Os OPPO Enco Buds2 Pro contam com características avançadas, e estão agora disponíveis por tempo limitado a um preço especial na Amazon.

    Os OPPO Enco Buds2 Pro foram projetados para se adaptar perfeitamente aos seus ouvidos. Estes auriculares ultraleves de apenas 4,3 g permitirão que desfrute da sua música com estilo, sem sacrificar o conforto. Além disso, incluem um estojo de carregamento compacto para máxima portabilidade.

    O diafragma de 12,4 mm oferece graves potentes e um som cristalino, podendo ainda ser personalizados ao gosto de cada um com a Enco Master, que permite adaptar o formato de som ao gosto de cada ouvido.

    headphone

    Equipado com BT 5.3 para uma conexão estável, microfone duplo com cancelamento de ruído em chamadas via IA e uma baixa latência de apenas 94 ms para jogos, os OPPO Enco Buds2 Pro oferecem-lhe a tecnologia mais avançada para uma experiência sem fios sem precedentes.

    Os OPPO Enco Buds2 Pro encontram-se disponíveis diretamente da Amazon de Espanha, por um preço promocional e por tempo limitado.

  • Microsoft desativa 240 sites relacionados com grupo de phishing

    Microsoft desativa 240 sites relacionados com grupo de phishing

    hacker em frente de computador

    A Microsoft confirmou ter desativado mais de 240 sites associados com um grupo no egipto, conhecido por esquemas de phishing. A empresa relaciona os sites com o grupo conhecido como “Abanoub Nady”, sendo que os mesmos estariam a usar a infraestrutura da empresa.

    A Microsoft afirma que o grupo era responsável por desenvolver e vender kits de phishing, que poderiam ser usados para ataques em larga escala, sobre a marca “ONNX”. Estes kits eram basicamente páginas e painéis já criados para permitir a outros atacantes realizarem os seus próprios ataques a terceiros.

    A ONNX era promovida sobretudo sobre grupos do Telegram focados na venda destes conteúdos, embora o grupo seja conhecido por ter realizado as atividades em segundo plano. Estes kits eram vendidos por valores entre os 150 e 550 dólares, dependendo das funcionalidades oferecidas.

    Face à investigação da Microsoft, a empresa afirma ter desativado vários sites usados pelo grupo para distribuir os conteúdos, e que eram usados igualmente em esquemas, sendo que muitos encontravam-se na própria infraestrutura da empresa.

  • Threads testa novo sistema para partilhar feeds personalizados

    Threads testa novo sistema para partilhar feeds personalizados

    Threads

    Depois de ter confirmado que iria começar a disponibilizar a capacidade de criar feeds personalizados, o Threads encontra-se agora a preparar algumas novidades em volta deste tema.

    De acordo com o programador Alessandro Paluzzi, o Threads encontra-se a testar uma nova funcionalidade para os feeds personalizados – que foi recentemente apresentado – tornando os mesmos públicos.

    Com esta novidade, os utilizadores podem rapidamente criar os seus feeds dentro do Threads, e partilharem com outros utilizadores caso considerem que são úteis para os mesmos. Este sistema ainda não se encontra bem dentro do que é possível de fazer no Bluesky, mas é um passo para permitir mais personalização dentro da rede.

    Threads com partilha de feeds

    A funcionalidade, por agora, ainda se encontra em desenvolvimento, e, portanto, desconhece-se quando irá ficar disponível para os utilizadores. Ainda assim, tendo em conta todas as mudanças que foram feitas no Threads nos últimos tempos, não deverá demorar muito para que venham a surgir novidades.

  • Bitcoin perto de atingir valor recorde de 100 mil dólares por unidade

    Bitcoin perto de atingir valor recorde de 100 mil dólares por unidade

    Bitcoin a crescer

    O preço de uma das criptomoedas mais populares do mercado, o Bitcoin, encontra-se bastante próximo de atingir uma nova meta recorde. O valor por unidade da criptomoeda encontra-se perto de atingir os 100.000 dólares, marcando um dos recordes de sempre na história.

    Desde que Donald Trump foi eleito presidente dos EUA, o valor das criptomoedas tem vindo também a aumentar, em parte devido aos apoios que Trump tem vindo a realizar sobre este ecossistema.

    Neste momento, o valor encontra-se nos 99.029 dólares, mas a tendência tem vindo a ser de aumentos, atingindo novos valores recorde. Desde que Trump foi eleito, o valor das criptomoedas aumentou quase 60%, apoiado em parte pelo apoio do Trump para o setor.

    Durante o dia de ontem, os rumores apontavam mesmo que a Casa Branca poderia vir a criar regras focadas nas criptomoedas, e que poderiam vir a ajudar ainda mais ao uso das mesmas no dia a dia.

    De relembrar que Trump, durante o seu primeiro mandato, considerava as criptomoedas como um “esquema”, no entanto, esta ideia mudou durante os últimos meses, sendo que este até aceitou durante a sua campanha doações feitas em criptomoedas.

    Todas as movimentações relacionadas com Trump, a sua eleição para presidente dos EUA e outros fatores externos levam agora aos aumentos generalizados do preço do Bitcoin. Ao mesmo tempo, as criptomoedas adjacentes também seguem a mesma tendência.

    No entanto, como sempre, é importante ter em conta que o mercado das criptomoedas é bastante especulativo, e pode alterar rapidamente do dia para a noite, reforçando a ideia que é necessário cuidados na altura do investimento.

  • Threads poderá permitir formatar textos em publicações

    Threads poderá permitir formatar textos em publicações

    Threads em smartphone

    O Threads tem vindo a trabalhar em algumas novidades para melhorar a experiência dos utilizadores na plataforma, e ao que parece, encontra-se em desenvolvimento uma nova forma dos utilizadores publicarem conteúdos na plataforma.

    De acordo com o investigador Alessandro Paluzzi, o Threads encontra-se a trabalhar num novo sistema de formatação de texto para as publicações, que vai permitir enviar texto formatado para a plataforma.

    formatação de texto no threads

    Com este sistema, os utilizadores podem colocar partes do texto em Negrito, itálico ou rasurado, dando assim novas formas de publicação. A ter em conta que estas ferramentas é algo que também se encontra disponível na X, embora apenas utilizadores com contas pagas Premium tenham acesso às mesmas.

    No caso do Threads, acredita-se que o sistema deve ficar disponível para todos os utilizadores por igual. Porém, ainda não existe uma confirmação da empresa em quando irá ficar disponível, sendo que aparenta ainda encontrar-se em desenvolvimento.

  • Lenovo surpreende nas vendas de smartphones nos EUA

    Lenovo surpreende nas vendas de smartphones nos EUA

    Smartphones em exposição

    O mercado dos smartphones nos EUA encontra-se em grandes movimentações, e na lista das maiores vendedoras neste mercado existe agora um nome que não era diretamente esperado.

    A empresa de análise do mercado Counterpoint Research publicou recentemente um estudo sobre as marcas com mais dispositivos vendidos nos EUA, durante o terceiro trimestre de 2024. Embora a lista inclua algumas das marcas esperadas, como a Apple e Samsung, no topo, existe também uma que era algo inesperada: a Lenovo.

    De acordo com este estudo, as vendas de smartphones nos EUA desceram quase 6% durante este passado trimestre, o que leva também a uma queda de 5% nas vendas da Apple e 13% nas da Samsung. Porém, a Motorola – marca da Lenovo – foi na direção oposta, tendo aumentado as vendas em 21%.

    dados de vendas de smartphones nos EUA

    Acredita-se que este aumento das vendas da Motorola deveu-se a várias operadoras integrarem o Moto G Play 2024 como parte de oferta em subscrições e tarifários específicos, de forma a cativar os clientes para os mesmos.

    A Google também registou um crescimento das vendas, tendo aumentado 19%, em parte devido ao lançamento da linha Pixel 9. Da lista encontra-se ainda a HMD Global.

    É possível que a tendência venha a alterar-se com a chegada do novo ano, e ainda mais com os lançamentos esperados tanto da Samsung como da Apple, que podem atrair novos consumidores para cada uma das marcas.

  • Threads resolve uma das maiores críticas dos utilizadores

    Threads resolve uma das maiores críticas dos utilizadores

    Threads da Meta

    A Threads encontra-se a ajustar o algoritmo da plataforma, numa tentativa de ir de encontro com o feedback da comunidade. A rede social rival da X vai começar a mostrar mais conteúdos de pessoas que os utilizadores sigam, invés de apresentar apenas recomendações aleatórias.

    Uma das críticas no Threads encontra-se no facto do feed principal, em várias ocasiões, apresentar muitas recomendações para utilizadores aleatórios, que o algoritmo considere que podem ter o mesmo interesse que os utilizadores procuram.

    No entanto, na mais recente atualização, o Threads confirmou que vai alterar o algoritmo, de forma a dar prioridade para conteúdos de contas que os utilizadores sigam diretamente. Na mensagem, a Threads indica que “Estamos a reequilibrar a classificação para dar prioridade ao conteúdo das pessoas que segue, o que significa menos conteúdo recomendado de contas que não segue e mais publicações das contas que segue a partir de hoje. Para os criadores de conteúdo, o alcance dos não conectados deve diminuir e o alcance dos conectados deve aumentar. Este é, sem dúvida, um trabalho em curso – equilibrar a capacidade de alcançar seguidores e o envolvimento geral é complicado – obrigado pela vossa paciência e continuem a dar-nos o vosso feedback.”

    Esta medida surge depois de várias críticas por parte dos utilizadores da plataforma, na forma como esta sugeria recomendações.

    Ao mesmo tempo, surge também numa altura em que a plataforma encontra-se a verificar cada vez mais utilizadores novos, acompanhando a tendência de saída da X – algo que a Bluesky também tem vindo a registar.

    Embora esta alteração possa ser benéfica para os utilizadores, ainda existem algumas críticas deixadas na plataforma. Uma destas encontra-se focada para os criadores de conteúdos, que possuem praticamente zero formas de monetizar os conteúdos que publicam na rede – ao contrário da X, que começou a fornecer pagamentos para certas contas que atingem determinados limites de interação, embora ainda seja necessário adquirir os planos Premium da mesma.

  • Google responde à necessidade de “vender” o Chrome

    Google responde à necessidade de “vender” o Chrome

    pesquisa da Google num computador aberto

    O Departamento de Justiça dos EUA decidiu que a Google deve vender a sua parte no Chrome, como forma de terminar as práticas anti competitivas da empresa no mercado. A decisão engloba várias medidas que a Google deve realizar, e que podem prejudicar consideravelmente a empresa – tanto a nível da pesquisa como do seu navegador.

    Face às indicações do Departamento de Justiça dos EUA, a Google respondeu agora ao caso. Numa mensagem partilhada no blog da empresa, esta afirma que a “divisão” do Chrome da Google terá um grave impacto que não irá beneficiar os consumidores.

    Na realidade, a Google vai ainda mais longe, e indica que a decisão pode ter um grave impacto na posição tecnológica da América em geral, prejudicando outras empresas e até mesmo os consumidores em geral.

    Segundo a mensagem da Google, “O Departamento de Justiça teve a oportunidade de propor soluções relacionadas com a questão neste caso: acordos de distribuição de pesquisa com a Apple, Mozilla, OEMs de smartphones e operadoras sem fios.”

    A Google sublinha ainda que “Em vez disso, optou por promover uma agenda intervencionista radical que prejudicaria os americanos e a liderança tecnológica global dos Estados Unidos. A proposta extremamente abrangente vai muito além da decisão do Tribunal. Iria destruir uma série de produtos Google – mesmo para além da Pesquisa – que as pessoas adoram e consideram úteis no seu dia a dia.”

    A Google afirma ainda que ganhou a confiança dos consumidores ao fornecer um sistema de pesquisa único e fiável, de qualidade, e que separar o mesmo do Chrome pode ter um sério impacto na forma como os consumidores acedem aos conteúdos, e até mesmo pode colocar em risco a privacidade.

    A empresa afirma que vai indicar algumas das suas próprias medidas para resolver o problema e as questões sobre práticas anti competitivas da mesma, e que apresentará as mesmas às autoridades competentes como alternativa.

  • Sem 5G na Digi? O problema não é da operadora

    Sem 5G na Digi? O problema não é da operadora

    Digi com 5G

    Com a chegada da Digi ao mercado nacional, muitos começaram a saltar das suas operadoras atuais para as ofertas da nova empresa, que oferece planos móveis bastante em conta e com a capacidade de dados ilimitados.

    No entanto, antes de pensar em mudar, talvez seja melhor olhar para o dispositivo que possui. Nos testes feitos pelo TugaTech, a Digi ainda se encontra a apresentar problemas no acesso a redes 5G para certos dispositivos, nomeadamente os equipamentos da Samsung e Google Pixel.

    Os utilizadores que optem por usar a Digi nestes dispositivos podem verificar que os mesmos apenas conseguem obter o máximo de redes LTE, enquanto que noutros dispositivos, é possível usar 5G sem problemas. Isto não se deve diretamente a um problema da Digi, mas sim dos fabricantes dos smartphones.

    As configurações de redes 5G são fornecidas diretamente pelas fabricantes dos dispositivos, dependendo das bandas de rede que cada operadora possui. No caso da Samsung e da Google, estas ainda não forneceram as configurações corretas para que os seus equipamentos com suporte 5G consigam usar as bandas da DIGI em Portugal – tendo em conta que a operadora é relativamente recente no mercado.

    Portanto, quem tenha dispositivos 5G destas duas fabricantes não irá conseguir aceder a redes 5G até que as configurações sejam fornecidas – algo que pode demorar algumas semanas a acontecer.

    configurações da operadora nos dispositivos pixel

    É possível de verificar as configurações de rede 5G que se encontram a ser usadas no dispositivo diretamente das configurações da rede, na opção “Versão das definições do operador”. No caso da Digi, caso se encontre com as definições “default”, isso quer dizer que ainda não terá acesso ao 5G da operadora – quando ficar disponível, a configuração deve mudar para indicar o nome da Digi na mesma.

  • Gemini chega em Português para contas do Google Workspace

    Gemini chega em Português para contas do Google Workspace

    Gemini logo

    A Google confirmou que o Gemini, a IA da empresa, vai agora encontrar-se disponível para os utilizadores do Google Workspace em sete idiomas adicionais, de onde se encontra o Português de Portugal.

    Com esta novidade, os utilizadores de planos Google Workspace podem agora usar o Gemini para as suas tarefas do dia a dia, aproveitando a IA da Google dentro dos serviços da mesma. Este sistema pode ser usado para criar rapidamente textos, imagens e outras informações, bem como analisar documentos e fornecer resumos de mensagens recebidas nos emails.

    Com a nova atualização, o Gemini passa a suportar no Workspace o português, alemão, italiano, japonês, coreano, espanhol e inglês, sendo que estes idiomas passam a ser suportados pelo Gemini no painel lateral do Google Docs, Sheets, Drive e Gmail.

    “Esta expansão torna o Gemini for Workspace [ferramenta de produtividade da Google], cada vez mais, acessível a mais de mil milhões de pessoas cujo primeiro idioma passa agora a ser suportado”, refere a empresa em comunicado.

    “A capacidade de trabalhar no seu idioma preferido vai além de resumir e criar conteúdo. Quando utiliza a aplicação Gemini (gemini.google.com) para pesquisar um tema ou discutir ideias, pode escolher trabalhar em qualquer um dos 40 idiomas”, adianta a Google, numa publicação no seu blogue.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível para os utilizadores do Google Workspace durante os próximos dias – ainda pode demorar algum tempo a chegar a todas as contas na plataforma.

  • OpenAI revela modelo atualizado do GPT-4o

    OpenAI revela modelo atualizado do GPT-4o

    OpenAI site com ChatGPT Plus em destaque

    A OpenAI continua a inovar a nível das tecnologias de Inteligência Artificial, e para manter a sua posição, a entidade revelou agora o seu novo modelo atualizado do GPT-4o. Esta nova atualização do modelo traz consigo algumas melhorias notáveis para o mesmo.

    De acordo com a OpenAI, a atualização vai permitir que o modelo de IA tenha a capacidade de manter uma conversa mais fluida e natural, além de cativante, bem como terá novas capacidades para interpretar os conteúdos e as questões colocadas.

    A entidade afirma ainda que o modelo encontra-se agora melhor a interpretar os conteúdos enviados para a plataforma, e a usar essa informação para fornecer os dados mais detalhados e completos possíveis.

    Esta nova atualização deve já encontrar-se disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, e para os programadores, vai encontrar-se sobre os nomes gpt-4o-2024-11-20 (API) e chatgpt-4o-latest (API). Ambos contam com uma janela de contexto de 128,000 tokens, e um máximo de 16384 tokens de saída.

    Em ambos os casos os modelos encontram-se treinados com informação diretamente acessível até Outubro de 2023, embora as capacidades do modelo possam englobar também dados mais recentes, através da análise de conteúdos diretamente pela web.

    Espera-se que a OpenAI continue a melhorar os seus modelos para o futuro, ao mesmo tempo que a entidade continua o seu processo de transição de uma entidade sem fins lucrativos para uma empresa comercial – algo que se acredita estar concluído em 2025.

  • Governo da Austrália avança com ideia de bloquear redes sociais para menores de 16 anos

    Governo da Austrália avança com ideia de bloquear redes sociais para menores de 16 anos

    Mastodon em smartphone

    A medida já se encontrava em avaliação, mas pode agora transitar para a realidade. A Austrália pode vir, em breve, a banir o uso de plataformas sociais para menores de 16 anos, com uma nova legislação que vai aplicar-se a todas as plataformas sociais no país.

    Com esta nova medida, os menores de 16 anos deixam de poder usar plataformas sociais, e essas mesmas plataformas devem implementar medidas para evitar que os menores as usem. Esta medida pretende ser uma forma de combater os problemas das plataformas sociais nos utilizadores mais jovens, e é algo que outros países encontram-se igualmente a avaliar.

    O governo australiano encontra-se na fase final de votação para a aplicação da lei, que pode vir a limitar consideravelmente as redes sociais para os menores de idade – de 16 anos. Com esta medida, a lei obriga a que as plataformas sociais tenham de aplicar medidas para validar a idade dos utilizadores, seja via autenticação biométrica ou outra, para confirmar se os mesmos podem usar redes sociais dentro da idade legal para tal.

    As empresas que não sigam a lei podem ser sujeitas a pesadas coimas na região, que podem atingir os 32 milhões de dólares em casos sistemáticos.

    Ao mesmo tempo, as redes sociais devem implementar medidas de verificação da idade que sejam seguras e indo de encontro com as proteções de privacidade dos utilizadores.

    Embora a lei esteja apenas focada para a Austrália, vários outros países encontram-se a avaliar a possibilidade de lançar uma lei parecida. O Reino Unido recentemente iniciou um estudo para avaliar o impacto das plataformas sociais nos jovens e menores de idade, que pode vir a ser uma base para a possível lei na região a limitar estas plataformas a menores.

  • Ford nega ter sido alvo de ataque informático

    Ford nega ter sido alvo de ataque informático

    Ford no volante

    Recentemente a Ford surgiu na lista de leaks da internet, com um autor a publicar uma lista de ficheiros, alegadamente obtidos de sistemas internos da empresa. Esta lista incluía, segundo o mesmo, vários dados pessoais de clientes da fabricante, juntamente com dados internos da empresa.

    A lista foi publicada por um utilizador conhecido como “EnergyWeaponUser”, e teria sido obtida durante o inicio do mês de Novembro. A mesma alega incluir mais de 44 mil registos da empresa e dos seus clientes. Embora a publicação tenha surgido sem muitas mais confirmações, a Ford nega agora qualquer ataque à mesma.

    De acordo com o comunicado da fabricante, que surge depois de uma investigação realizada ao leak dos dados, esta afirma que nenhum dos sistemas da mesma foi alvo de qualquer ataque, e que a origem da lista é desconhecida. A empresa confirma ter obtido conhecimento da existência da mesma, mas em análise, esta não diz respeito a qualquer sistema da entidade.

    A empresa sublinha, no entanto, que os dados podem dizer respeito a um revendedor da Ford, ou um stand de vendas onde os veículos da mesma sejam vendidos. Porém, estes dados não foram originários diretamente dos sistemas da Ford nem os mesmos foram alvo de qualquer ataque direto.

    A lista, embora tenha informação potencialmente sensível, encontra-se a ser disponibilizada num formato fora do vulgar, estando disponível publicamente a um custo relativamente baixo (cerca de dois dólares). Normalmente, listas desta magnitude tendem a vender por vários milhares de dólares, contendo informação potencialmente sensível e secreta das fabricantes.

  • Bluesky é alvo de campanhas de spam e phishing devido ao crescimento

    Bluesky é alvo de campanhas de spam e phishing devido ao crescimento

    Bluesky com spam

    Por esta altura, muitos encontram-se a deixar a X devido às práticas de Elon Musk em grande parte, e a Bluesky é uma das plataformas alternativas que mais utilizadores tem recebido nos últimos tempos.

    Recentemente a plataforma confirmou ter atingido a meta de 20 milhões de utilizadores ativos. Porém, conforme mais utilizadores se encontram a migrar para a plataforma, também esta começa a ser mais atrativa para quem pretenda usar para outro formato de conteúdos.

    Vários utilizadores da Bluesky encontram-se a relatar que existe uma crescente onda de spam e de esquemas a propagarem pela plataforma. Embora estes conteúdos nunca tenham sido propriamente “novos” em qualquer plataforma social, a Bluesky era um local onde ainda não se encontrava em volumes elevados – e em parte deve-se também à moderação feita no serviço.

    spam na bluesky

    Porém, recentemente as campanhas de phishing e esquemas a propagarem-se pela plataforma aumentaram de forma considerável. Existem várias contas focadas apenas ao envio de mensagens de spam, ou a promoverem falsas plataformas de criptomoedas.

    Este formato de mensagens tem vindo a surgir com alguma tendência dentro da plataforma, conforme mais utilizadores vão aderindo na mesma – e ao que se junta contas de bots e de spam.

    A equipa de segurança da Bluesky afirma que, atualmente, estão a ser enviados mais de 3000 pedidos de remoção de conteúdos por hora, um valor consideravelmente mais elevado do que faz apenas algumas semanas. Em apenas 24 horas, a equipa recebeu 42 mil pedidos de remoção de conteúdos abusivos – um novo valor recorde.

    dados do bluesky

    A equipa de moderação da plataforma encontra-se focada em remover o mais rapidamente possível conteúdos de elevada prioridade, como é o caso de material abusivo de menores ou não consensual.

    Como seria de esperar, este aumento de spam tem derivado diretamente do aumento de utilizadores a registarem-se na plataforma, e a tendência será de aumentar durante os próximos tempos.

    A primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos conteúdos que acedem dentro de qualquer rede social, sobretudo quando estes partem de fontes desconhecidas ou pouco fiáveis.

  • Finastra confirma ter sido vítima de ataque informático

    Finastra confirma ter sido vítima de ataque informático

    Finastra hacker

    A empresa Finastra confirmou ter sido alvo de um ataque informático, de onde podem ter sido roubadas informações sensíveis dos clientes da empresa e de algumas entidades.

    A Finastra é uma empresa de software financeiro, que conta com mais de 8000 clientes divididos por 130 países, de acordo com os dados da mesma no seu site. A empresa integra algumas das maiores empresas em diferentes países, incluindo 50 dos maiores bancos do mundo. Esta conta ainda com mais de 12 mil funcionários, tendo no ano passado atingido receitas de 1.7 mil milhões de dólares.

    Recentemente, foi descoberto que a entidade terá sido alvo de um ataque informático. Este ocorreu no dia 7 de Novembro, quando terceiros conseguiram obter acesso, usando credenciais roubadas, a um sistema SFTP da entidade. A empresa usa este sistema para transferência de ficheiros e para uso interno da mesma.

    Segundo o comunicado da mesma, a investigação revelou que, até ao momento, o ataque aparenta ter afetado apenas os sistemas SFTP, não se tendo alargado para outros sistemas da mesma. Ainda assim, este sistema possui vária informação potencialmente sensível.

    O ataque foi inicialmente confirmado pelo investigador de segurança Brian Krebs, que afirma ter tomado conhecimento do mesmo depois de um cliente afetado ter sido contactado pela entidade.

    Ao mesmo tempo, os dados alegadamente da empresa começaram a surgir em vários sites da dark web, com o autor dos mesmos a indicar ter em sua posse mais de 400 GB de informação dos sistemas da empresa.

    Até ao momento, a Finastra não comentou sobre o leak de dados publicado, mas indica que a investigação ainda se encontra a decorrer, tendo também confirmado o incidente nos seus sistemas – embora sem detalhes ainda sobre o impacto e quais os dados afetados.

    A empresa sublinha ainda que a plataforma SFTP não é o seu meio padrão de transferência de dados, nem é um sistema ativamente usado por todos os clientes da mesma. Ainda assim, esta pode conter dados potencialmente sensíveis de terceiros, tanto das empresas como dos seus clientes.

    Espera-se que mais detalhes sobre a investigação sejam revelados, de forma oficial, durante os próximos dias.

  • Fidelidade alerta para novo esquema de phishing

    Fidelidade alerta para novo esquema de phishing

    esquema de phishing

    A Fidelidade encontra-se a alertar os clientes para uma nova campanha de phishing, que se foca em enganar os mesmos e levar a introduzirem dados pessoais em sites de terceiros.

    A campanha distribui-se sobretudo via SMS e email, sendo que as potenciais vítimas começam por receber uma mensagem, alegadamente da Fidelidade, sobre um possível reembolso de valores pagos em excesso.

    A mensagem é acompanhada de um link, onde os utilizadores são questionados a inserirem vários dados pessoais. No entanto, tanto a mensagem como o link não dizem respeito à Fidelidade, tratando-se de um esquema de phishing que se encontra a ganhar bastante popularidade nos últimos dias.

    Em comunicado, a Fidelidade alerta os consumidores para que não interajam com a mensagem, respondam à mesma ou cliquem nos links apresentados. Ao mesmo tempo, a empresa sublinha que, em nenhum momento, esta pede senhas ou dados sensíveis via email, SMS ou qualquer link externo que não seja o site da empresa.

    A empresa recomenda ainda que, caso as vítimas tenham interagido com estas mensagens, entre em contacto imediato com a seguradora ou o mediador dos seguros, para obter mais informações de como apresentar queixa junto das autoridades.

  • Threads revela os novos feeds personalizados

    Threads revela os novos feeds personalizados

    Threads logo

    A Meta tem vindo a trabalhar para melhorar o Threads, a sua plataforma rival da X, trazendo novas funcionalidades para os utilizadores. E as mais recentes vão ajudar a personalizar o feed principal da plataforma ao gosto de cada um.

    O Threads acaba de confirmar que a funcionalidade de feeds personalizados vai agora ficar disponível para todos os utilizadores a nível global. Com este sistema, os utilizadores podem rapidamente personalizar o que pretendem ver nos seus feeds, seja de conteúdos da pesquisa ou de utilizadores específicos dentro da rede.

    Com os feeds personalizados, os utilizadores podem rapidamente criar um feed que se adapte aos seus gostos, através do uso de termos da pesquisa, ou diretamente com contas que pretendam que surjam em prioridade.

    threads com feeds personalizados

    A ideia é bastante parecida com o que a Bluesky revelou no passado, dando a possibilidade de personalizar até mesmo o algoritmo que cada utilizador usa dentro da rede. Porém, no caso do Threads, a escolha é um pouco mais limitada, visto que se aplica apenas a termos de pesquisa e utilizadores na rede. Os resultados do feed são apresentados por ordem cronológica.

    Os feeds personalizados surgem apenas alguns dias depois de Mark Zuckerberg ter confirmado que a funcionalidade encontrava-se em desenvolvimento para o Threads, e que eventualmente iria chegar na plataforma.

    De notar que, embora a funcionalidade tenha sido confirmada para chegar a nível global, ainda pode demorar alguns dias a chegar a todas as contas na plataforma. Os utilizadores podem rapidamente aceder aos feeds personalizados arrastando o feed principal para baixo, e onde se pode encontrar os feeds criados ou aceder à área de criação dos mesmos.

    Na web os feeds personalizados podem ainda ser colocados como colunas fixas no ecrã, para garantir um acesso mais rápido aos mesmos.

  • DuckDuckGo pretende que a Comissão Europeia investigue a Google

    DuckDuckGo pretende que a Comissão Europeia investigue a Google

    bandeira da União Europeia com logo do DuckDuckGo

    A DuckDuckGo, mais conhecida pelo seu motor de pesquisa focado na privacidade, encontra-se a incentivar a Comissão Europeia a investigar as medidas da Google e se a empresa segue os termos da Lei dos Mercados Digitais.

    A entidade acusa a Google de violar a lei europeia com as suas práticas, e que a Comissão deveria investigar as atividades da empresa com urgência. Embora a Comissão Europeia tenha começado a aplicar medidas contra as empresas face às suas novas leis, o que inclui também várias investigações à Google, a DuckDuckGo considera que ainda existem medidas que poderiam ser melhoradas.

    Kamyl Bazbaz, vice presidente da divisão de Relações Públicas da DuckDuckGo, afirma que a CE deve aplicar medidas mais rigorosas contra as gigantes da internet, tendo dado como exemplo a Google. O mesmo acusa a empresa de violar vários pontos da Lei dos Mercados Digitais na União Europeia.

    Um dos exemplos apontados encontra-se no “Google European Search Dataset Licensing Program”, que foi um programa criado pela Google para ser mais transparente na partilha de dados sobre os cliques e consultas da pesquisa, mas que a DuckDuckGo considera que “tem pouca ou nenhuma utilidade para motores de busca concorrentes”.

    A entidade afirma que isto deve-se à forma como a Google decidiu aplicar medidas para anonimizar os dados, que retiram informação vital para motores de pesquisa concorrentes no mercado.

    Por exemplo, dentro deste programa, apenas estão incluídos dados de consultas realizadas mais de 30 vezes nos últimos 13 meses por 30 utilizadores diferentes que tenham sessão iniciada.

    “Este método é convenientemente demasiado amplo”, escreveu o DuckDuckGo, sugerindo que o conjunto de dados da Google “omitiria uns impressionantes ~99% das consultas de pesquisa, incluindo consultas de longtail que são as mais valiosas para os concorrentes”.

    “A Google está a tentar evitar a sua obrigação legal em nome da privacidade, o que é irónico vindo do maior rastreador da Internet”, encontra-se ainda referido na publicação da entidade.

    É importante sublinhar que a Comissão Europeia tem vindo a aplicar medidas para garantir que as grandes empresas seguem as novas leis aplicadas na zona europeia, e algumas sanções foram já aplicadas. No entanto, ainda existem empresas que continuam a violar as regras, e que não sofrem as consequências de tal.

    Outro exemplo que a plataforma sublinha será a escolha dos motores de pesquisa e dos navegadores padrão em sistemas como o Android. Derivado das novas regras, o Android começou a ter de aplicar um sistema, na configuração inicial do mesmo, onde os utilizadores precisam de escolher o motor de pesquisa que pretendem usar, bem como o navegador padrão.

    A DuckDuckGo afirma que, apesar dessa medida ter sido implementada, a Google ainda se encontra a tornar deliberadamente complicada a alteração dos dados, para utilizadores que pretendam no futuro modificar as suas escolhas. A DuckDuckGo afirma que a mesma ideia se aplica também ao Chrome, e nas escolhas dos utilizadores dentro do navegador.

    A isto junta-se ainda a forma como a Google tem vindo a usar o Chrome como forma de incentivar ao uso das suas próprias plataformas e serviços, prejudicando entidades rivais.

    Em resposta, um porta-voz da Comissão Europeia terá indicado apenas que as autoridades encontram-se dedicadas a garantir que todas as empresas seguem os termos das novas leis, não indicando detalhes sobre o caso concreto da Google ou das novas acusações feitas pela DuckDuckGo.

  • PJ deteve três suspeitos de crimes de phishing

    PJ deteve três suspeitos de crimes de phishing

    Phishing

    A PJ confirmou ter detido três suspeitos, dois homens e uma mulher, depois de uma larga investigação. A operação policial realizou-se nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto, na qual foram detidos dois homens e uma mulher, presumíveis autores de vários crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo/falsidade informática e branqueamento.

    De acordo com o comunicado da PJ, a investigação começou em Janeiro de 2024, depois de ter sido feita uma comunicação a uma empresa nacional alvo de phishing bancário.

    A entidade afirma que “Após utilização de uma página idêntica à do seu banco, a empresa foi contactada por falsos funcionários do banco, acabando por efetuar transferências bancárias que originaram um prejuízo de 125 mil euros, montante esse que foi depois utilizado pelos suspeitos para efetuar várias transferências bancárias para várias contas, dissipando, posteriormente, esses fundos.”

    A PJ afirma ainda ter realizado “10 buscas domiciliárias nas quais foram recolhidos elementos com valor probatório, designadamente telemóveis e documentação”, sublinhando que os detidos “com idades entre os 20 e os 40 anos, irão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação da medida de coação adequada.”

  • Google pode ser obrigada a vender a sua parte no Chrome

    Google pode ser obrigada a vender a sua parte no Chrome

    Google Chrome com corte a meio

    O Departamento de Justiça dos EUA encontra-se a preparar novas ações contra a Google, entre as quais pode encontrar-se uma que vai obrigar a empresa a realizar grandes mudanças.

    As autoridades norte-americanas encontram-se a pressionar a Google para uma possível venda do Chrome, separando o navegador da empresa diretamente. Esta medida poderia ser realizada como parte de um processo contra a Google, onde esta é acusada de abuso de posição no mercado.

    O caso acusa a Google de usar o Chrome para promover os seus próprios serviços, limitando a competição no mercado e a capacidades dos rivais realizarem tais tarefas.

    A par com o Chrome, as autoridades encontram-se ainda a avaliar a possível separação também do Android da Pesquisa da Google e dos serviços da Play Store, sem que tal envolva a venda completa do Android.

    Por fim, as autoridades pretendem ainda que a Google seja mais transparente com os anunciantes sobre as suas campanhas de publicidade, e a forma como os anunciantes podem controlar a colocação das suas publicidades nas diferentes plataformas onde a Google atua.

    Estas medidas podem vir a causar um grande impacto para a Google, até mesmo nas mudanças que podem ser necessárias de se realizar caso se confirme que a empresa necessita de separar vários dos seus produtos.

  • Ford investiga alegado roubo de dados de clientes

    Ford investiga alegado roubo de dados de clientes

    Marca da ford em carro

    A Ford encontra-se a investigar novas alegações de ter sido alvo de um roubo de dados. Recentemente surgiu a indicação de que a fabricante poderia ter sido alvo de um ataque, onde 44 mil registos de clientes da empresa teriam sido roubados.

    Os dados foram recentemente publicados num site da dark web, onde o autor do leak afirma que terá obtido os dados de um ataque a sistemas internos da empresa, realizado durante este mês. Os dados acedidos incluem informação de 44 mil clientes, como nomes, moradas, dados de compras e outros detalhes.

    Embora os dados alegadamente divulgados não sejam totalmente sensíveis, ainda possuem várias informações pessoais que não deveriam ser certamente divulgadas. Ao mesmo tempo, quem publicou os dados não tentou primeiro vender os mesmos, estando a oferecer o acesso aos membros do site onde o leak foi publicado.

    Em comunicado, a Ford indica não ter verificado qualquer género de ataque direto aos seus sistemas, mas afirma ainda encontrar-se a investigar a origem dos dados, que podem ter origem em algum revendedor da empresa ou de terceiros que interagem com a empresa.

  • WOO passa a oferecer novos planos móveis com dados ilimitados

    WOO passa a oferecer novos planos móveis com dados ilimitados

    WOO

    A WOO, acompanhando a tendência de outras operadoras no mercado, também acaba de confirmar a chegada de novos planos móveis e de internet fixa. A operadora agora fornece planos restruturados com mais dados e a preços mais competitivos, além de um novo plano com TV.

    Para começar, a nível dos tarifários móveis, agora a WOO oferece um plano base de 5 euros por mês, com 100 GB de dados e 2500 minutos e SMS incluídas. Encontra-se ainda disponível o plano por 7 euros mensais, com dados ilimitados e 5000 minutos e SMS.

    A nível da internet fixa de fibra, o plano agora encontra-se disponível a partir de 12.5 euros mensais, com três meses de fidelização, a 500 Mbps. Encontra-se ainda disponível o plano de 1 Gbps por 15 euros mensais, com o mesmo período de três meses de fidelização.

    Para quem pretenda incluir o serviço de TV, agora encontra-se disponível a partir de 25 euros mensais, com net fixa de 1 Gbps e 60 canais. A Box de TV permite gravações automáticas e voltar atrás até sete dias.

    Estas novas ofertas pretendem fazer frente aos novos planos da Digi, que recentemente começaram a surgir no mercado.  A tendência surge na mesma altura em que as várias operadoras lowcost atualmente no mercado encontram-se a tentar competir com a empresa rival, fornecendo os seus próprios planos mais competitivos.

  • Elon Musk envolve a Microsoft em caso contra a OpenAI

    Elon Musk envolve a Microsoft em caso contra a OpenAI

    OpenAI website em smartphone

    O dono da X, Elon Musk, deixou novas acusações contra outras empresas no mercado, e desta vez o alvo parece ser a Microsoft. No seu caso em tribunal contra a OpenAI, dona do ChatGPT, Musk envolveu agora a Microsoft no mesmo, citando a empresa como um exemplo de possíveis práticas anticompetitivas no mercado.

    Elon Musk acusa a Microsoft, que é atualmente uma das maiores investidoras na OpenAI, de tentar promover um monopólio ilegal no setor da IA generativa, com o objetivo de prejudicar as plataformas rivais no mercado.

    O caso começou com Musk a acusar a OpenAI das suas práticas, passando de uma entidade sem fins lucrativos para uma empresa com capacidade de criar largos lucros e de se tornar uma entidade comercial – processo que se aponta estar concluído para 2025.

    Face às novas acusações de Musk, a OpenAI deixa ainda mais críticas ao processo. A empresa detentora do ChatGPT afirma que as novas declarações não possuem fundamento e são ainda mais exageradas do que as originais.

    A Microsoft encontra-se citada no documento devido à sua relação de investidora da OpenAI, sendo que atualmente é conhecido que a empresa é uma das maiores investidoras iniciais nas tecnologias do ChatGPT.

    De relembrar que o caso de Musk contra a OpenAI foi criado em março de 2024, sendo que é apenas uma das duas ações do empresário contra a sua antiga empresa. No segundo caso nos tribunais, Elon Musk acusa Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, de manipulação.

    É importante relembrar que Elon Musk foi um investidor inicial da OpenAI, e ajudou mesmo a fundar a empresa em 2015, juntamente com Sam Altman. O mesmo saiu da entidade depois de confusões com os restantes investidores e divisões de ideias sobre os planos para o futuro.

    Desde que a OpenAI começou a ganhar nome no mercado da IA, Musk tem vindo a deixar duras críticas contra a entidade, tanto que criou mesmo a sua plataforma rival, a xAI.

  • Gemini recebe novo sistema de “memória” para conversas

    Gemini recebe novo sistema de “memória” para conversas

    Gemini com cérebro

    A Google tem vindo a integrar algumas novidades no Gemini, e durante o dia de hoje, foi confirmada mais uma que vai começar a chegar aos utilizadores.

    O Gemini vai começar a receber um sistema de “memória”, que permite aos utilizadores guardarem informação que irá persistir no sistema. Desta forma, o Gemini pode usar essa informação entre conversas diferentes, e para moldar os dados apresentados.

    Por exemplo, o sistema pode ser usado para fornecer indicações de como se pretenda que as respostas sejam fornecidas, ou como estas devem ser processadas. Desta forma, a configuração é aplicada em todas as novas conversas, tendo em conta que fica na memória do Gemini.

    gemini com memória

    Esta funcionalidade é algo que já existe no ChatGPT da OpenAI, portanto fará sentido que a Google agora comece a integrar a mesma também para o Gemini. De acordo com a mensagem atualmente no site da plataforma, a função de memória apenas parece encontrar-se disponível em inglês, mas eventualmente deverá ficar acessível para outros idiomas.

    Conforme as conversas, o Gemini pode ainda registar algumas entradas na memória para o futuro, caso considere importante. Obviamente, os utilizadores podem sempre eliminar as memórias ou desativar o sistema por completo.

  • GitHub lança novo programa para ajudar projetos open source

    GitHub lança novo programa para ajudar projetos open source

    GitHub open source

    O mercado atual possui graves problemas a nível do financiamento de projetos open source. Embora existam algumas iniciativas focadas em tentar corrigir este problema, ainda são insuficientes. Para tentar ajudar um pouco, o GitHub acaba de confirmar um novo programa para suportar a comunidade open source.

    A plataforma confirmou hoje o lançamento do GitHub Secure Open Source Fund, um projeto de investimentos que pretende colocar 1.25 milhões de dólares disponíveis para uso por projetos open source. Este programa vai ainda contar com o apoio de empresas como a American Express, 1Password, Shopify, Stripe e a empresa mãe Microsoft.

    Este programa já tinha sido indicado durante o evento GitHub Universe, realizado o mês passado, mas apenas agora foi oficialmente confirmado pela entidade e vai começar a aceitar os primeiros participantes. Os interessados quer se registem no programa vão ser avaliados até ao dia 7 de Janeiro de 2025.

    Esta iniciativa suporta-se ainda com o facto que o GitHub é atualmente uma das principais plataformas de alojamento para projetos open source, ainda mais depois da Microsoft a ter adquirido em 2018, por mais de 7 mil milhões de dólares.

    Praticamente qualquer projeto pode aderir, desde que seja open source, mas a plataforma vai analisar também quais os que necessitam de mais investimentos e que terão um maior impacto em geral para a comunidade.

    Embora o programa tenha um investimento de 1.25 milhões de dólares, este valor vai ser dividido por 125 projetos no final, o que dará pouco mais de 10 mil dólares a cada um – o que ainda é um bom valor para projetos que, de outra forma, poderiam ter pouco ou nenhum financiamento externo.

    Além disso, os vencedores terão ainda acesso a vários programas e parcerias diretas do GitHub, além de acesso às várias ferramentas existentes na plataforma sem custos associados.

  • Elon Musk avança com processo contra o Twitch

    Elon Musk avança com processo contra o Twitch

    Twitch e X

    Elon Musk confirmou que vai avançar com um processo em tribunal contra o Twitch, conhecida plataforma de streaming. Em causa encontra-se o facto de Musk considerar que a plataforma terá conspirado para que os anunciantes realizassem o boicote contra a X.

    No caso, a X afirma que o Twitch, que pertence à Amazon, terá aliciado os anunciantes da X a deixarem de usar a plataforma para as suas campanhas publicitárias, com o simples objetivo de prejudicar a mesma.

    Este caso junta-se ao que a X já possui atualmente contra a Global Alliance of Responsible Media, um grupo de várias entidades, que a X alegou em Agosto que terão conspirado para que os anunciantes deixassem de usar a plataforma de Musk.

    Até ao momento ainda não existe um comentário oficial da X sobre a nova acusação, e o Twitch também não deixou comentários sobre a mesma. É esperado que o caso venha a avançar para os tribunais durante os próximos tempos.

    No entanto, a X já fez saber que não vai desistir do seu caso contra as plataformas rivais, que na altura da transição de poder da administração do Twitter para a X, terão realizado boicotes contra a plataforma, e mais concretamente, contra Elon Musk e as suas ações.

  • Instagram vai permitir realizar “reset” do algoritmo de recomendações

    Instagram vai permitir realizar “reset” do algoritmo de recomendações

    Instagram com limpeza

    Uma das melhores funcionalidades apresentadas recentemente pelo Instagram vai começar brevemente a chegar a mais utilizadores. A Meta confirmou que os utilizadores do Instagram poderão, em breve, realizar o “reset” do algoritmo dos seus feeds.

    Esta funcionalidade vai permitir aos utilizadores realizarem o reset das recomendações nas suas contas, criando um novo algoritmo para as mesmas a nível do Explorar, Reels e outros conteúdos dentro da rede social.

    A Meta afirma que a novidade vai ajudar os utilizadores a receberem recomendações mais apropriadas para os seus gostos, ou simplesmente a descobrirem novos conteúdos dentro da plataforma.

    Esta funcionalidade vai encontrar-se disponível dentro das configurações do Instagram, e os utilizadores podem realizar o reset sempre que pretendam. Depois da medida ser realizada, é possível que os conteúdos apresentados sejam menos relevantes, até que o algoritmo aprenda novamente os gostos de cada um.

    A Meta alerta que, depois do reset ser realizado, não existe volta atrás, sendo que os utilizadores deixam de ter a capacidade de voltar aos conteúdos recomendados que se encontravam anteriormente.

    A medida não afeta as contas que os utilizadores acompanhem, nem os gostos e recomendações a nível da publicidade na plataforma. No entanto, poderá ser uma boa forma de quem pretenda realizar um “reset” das suas recomendações sociais.

  • Bluesky ultrapassa o marco de 20 milhões de utilizadores ativos

    Bluesky ultrapassa o marco de 20 milhões de utilizadores ativos

    Bluesky logo

    Acompanhando a tendência de cada vez mais utilizadores abandonarem as suas contas na X, a Bluesky tem sido uma das principais alternativas para onde muitos se viram. A plataforma acaba de confirmar um novo recorde a demonstrar isso mesmo.

    Poucos dias depois de ter confirmado atingir os 15 milhões de utilizadores ativos, a Bluesky encontra-se agora a celebrar o marco de 20 milhões de utilizadores. Em menos de uma semana, a plataforma alternativa da X registou um crescimento considerável de novos utilizadores.

    A grande maioria encontra-se a sair em massa da X, depois de várias críticas deixadas na plataforma de Elon Musk, e em como esta estará a contribuir para bastante desinformação e toxidade em geral.

    Embora a plataforma ainda esteja longe de atingir os valores de utilizadores na X e Threads, o aumento de contas registadas na mesma durante os últimos dias é certamente impressionante. Além disso, a tendência parece ser de continuar a aumentar, portanto é bastante provável que o recorde venha a ser rapidamente ultrapassado.

    Embora o Bluesky tenha registado períodos de crescimento no passado, este é sem dúvida um dos de maior destaque para a rede. Vários utilizadores encontram-se a adotar a mesma como a única plataforma social a usar, e acompanha também a tendência de cada vez mais utilizadores interessados em desativarem as suas contas da X.

    O Bluesky, ao contrário dos rivais, também referiu recentemente que não irá usar os dados dos utilizadores para treino de modelos de IA. Em contrapartida, a X usa os dados para treino do modelo do Grok, a plataforma de IA generativa de Elon Musk associada diretamente com esta plataforma.

  • Microsoft lança programa para ajudar a reportar falhas em IA e plataformas cloud

    Microsoft lança programa para ajudar a reportar falhas em IA e plataformas cloud

    Microsoft com código de fundo

    A Microsoft confirmou que vai lançar um novo programa, dedicado aos investigadores que pretendam reportar falhas de segurança para a empresa de forma responsável. Durante o evento Ignite, a Microsoft confirmou o novo Zero Day Quest.

    O Zero Day Quest será um evento focado para encontrar falhas em produtos de IA e na Cloud, bem como as suas plataformas. Os investigadores podem enviar as suas falhas, para poderem receber prémios com base na gravidade das mesmas.

    Os interessados podem registar-se neste evento entre 19 de Novembro de 2024 e 19 de Janeiro de 2025.

    Como forma de melhorar a segurança das suas plataformas de IA, a Microsoft afirma que vai duplicar a quantia do prémio para quem descubra vulnerabilidades nos sistemas da empresa. Ao mesmo tempo, será fornecida uma linha direta de comunicação entre os investigadores e os engenheiros da Microsoft, onde se poderá analisar a falha.

    A Microsoft acredita que o novo programa pode ajudar a fornecer mais de 4 milhões de dólares em prémios, ao mesmo tempo que vai ajudar a empresa a garantir ainda mais segurança para as suas plataformas cloud e de IA.

    O programa também vai tornar mais simples o contacto direto com engenheiros da empresa, que podem ajudar a identificar a falha, e eventualmente, lançar uma correção para a mesma ainda mais rapidamente. Isto pode também ajudar na comunicação entre investigadores de segurança e os engenheiros da empresa.

    Este novo programa faz parte da Secure Future Initiative (SFI), uma iniciativa da Microsoft iniciada em Novembro de 2023, e focada em melhorar a cibersegurança das suas plataformas e software.

  • Spotify está a ser usado para promover conteúdo pirata e malware

    Spotify está a ser usado para promover conteúdo pirata e malware

    Spotify com pirataria

    O Spotify seria uma das poucas plataformas onde se pensaria incluir conteúdos piratas, tendo em conta que é sobretudo usada para streaming de conteúdos de música e podcasts. No entanto, foi descoberto que as playlists da plataforma e o sistema de podcasts encontram-se a ser usados para promover software pirata, cheats para jogos e links de spam para sites de conteúdo ilegal.

    Usando descrições e títulos de playlists, é possível usar o Spotify para promover sites que oferecem estes conteúdos ilegais, ao mesmo tempo que este conteúdo é ainda promovido dentro dos motores de pesquisa.

    Como as playlists do Spotify podem surgir em formato público, os motores de pesquisa são capazes de indexar as mesmas através do web player da plataforma. Com isto, os sites de conteúdos ilegais beneficiam de SEO gratuito diretamente pelo Spotify.

    lista de software ilegal no spotify

    Estas playlists surgem normalmente com imagens e títulos associados ao software que se pretende piratear, juntamente com o link do site onde o mesmo se encontra – ou um link reduzido.

    A ideia será que os utilizadores, ao usarem a pesquisa da Google para procurarem cracks e ativadores para diferentes programas, possam ser direcionados para estas playlists do Spotify, e eventualmente tenham a intenção de aceder aos sites indicados. Como os links das playlists são públicos, estes surgem nos resultados de pesquisa da Google, via o leitor web do Spotify, dando ainda mais visibilidade aos mesmos.

    Embora o Spotify tenha medidas para remover este formato de conteúdos da sua plataforma, os links podem permanecer ativos durante bastante tempo antes de serem identificados e removidos.

    Além das playlists, também o sistema de podcasts encontra-se a ser usado para o mesmo formato, mas neste caso usam-se sistemas de leitura de voz digital, que convertem texto em voz, para indicar os sites onde os utilizadores devem aceder.

    Por norma, os nomes dos podcasts possuem termos associados com o que os utilizadores possam procurar para ativar diferentes programas. Muitos dos podcasts possuem menos de 10 segundos de duração, e o objetivo é apenas indicar o link direto para o site malicioso ou com os programas ilegais.

    Tendo em conta o ambiente aberto do Spotify para este formato de conteúdos, parece que agora encontra-se a ser uma forma de os donos destes websites terem uma forma de promover os conteúdos ilegais, sem terem de recorrer a outras técnicas para tal.

  • Modelo de IA nacional vai chamar-se de “Amália”

    Modelo de IA nacional vai chamar-se de “Amália”

    IA nacional e Portugal

    O modelo LLM que tinha sido confirmado pelo governo durante a Web Summit teve agora o seu nome oficialmente revelado: Amália.

    No passado dia 11 de Novembro, durante a abertura da Web Summit, o primeiro ministro anunciou que Portugal iria ter o seu próprio modelo de IA. Na altura, os detalhes sobre o mesmo não foram revelados, mas agora, surgem novas informações.

    Paulo Dimas, presidente executivo (CEO) do Centro para a AI Responsável, confirmou à agência Lusa que o novo modelo LLM nacional vai ser apelidado de Amália, e terá o lançamento programado para 2026. Este projeto vai envolver o Centro para a AI Responsável, a Nova FCT e o Instituto Superior Técnico.

    O mesmo afirma que o modelo não será lançado com todas as suas capacidades inicialmente, e que não será uma versão perfeita, embora se espere que venha a ser melhorado com o tempo. Durante os meses que antecedem o lançamento oficial, melhorias serão feitas para otimizar as tarefas do mesmo.

    O projeto terá três pontos fundamentais: a variante linguística em português de Portugal, a representatividade cultural e a proteção dos dados. Espera-se que os primeiros detalhes comecem a surgir durante o primeiro semestre de 2025, mas o lançamento final apenas está previsto para 2026.

    O executivo afirma que “Vamos estar a trabalhar em cima de trabalho já desenvolvido por estes centros de investigação: portanto, há trabalho de vários anos nesta área, tanto na área dos dados para a língua portuguesa, trabalho feito pelo centro de investigação da Nova Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), há trabalho feito também no âmbito do Técnico” e “também há trabalho que vai ser transferido do lado da Unbabel, por toda a experiência” que a tecnológica “tem a criar modelos multilíngue e modelos que estão sendo, neste momento, treinados em supercomputadores”.

    Obviamente, o nome do modelo teve como inspiração a cantora de fado nacional mais reconhecida de todos os tempos, e que é transversal a outros países.

    Espera-se que o modelo possa vir a ser integrado em vários projetos, e poderá ajudar a modernizar algumas das plataformas e serviços existentes, sobretudo a nível do governo e do setor da Administração Pública.

  • Perplexity pode agora ajudar nas compras de novos produtos

    Perplexity pode agora ajudar nas compras de novos produtos

    Perplexity

    A Perplexity acaba de confirmar uma nova funcionalidade para o seu sistema de IA, que pode agora ajudar os utilizadores a realizarem as compras acertadas. O modelo de IA acaba de confirmar um novo assistente para ajudar em compras, que pode ajudar na altura de escolher os melhores produtos.

    Este novo sistema, além de ajudar na escolha de produtos, pode ainda realizar rapidamente a compra com parceiros selecionados – a maioria atualmente nos EUA. Desta forma, os utilizadores podem obter as sugestões pelo modelo de IA, e rapidamente iniciarem a compra dos produtos em lojas associadas.

    Foi também revelado o “Snap to Shop”, que permite usar imagens de base para pesquisar rapidamente por um produto, de forma parecida ao que é possível com o Google Lens. Desta forma, os utilizadores nem precisam de saber o nome ou modelo exato de um produto, bastando usar a imagem do mesmo.

    De momento, o programa de compras para o Perplexity encontra-se focado apenas para os EUA, mas os planos da empresa passam por expandir as suas funcionalidades para outra regiões no futuro.

  • Plugin do WordPress coloca em risco mais de 4 milhões de sites

    Plugin do WordPress coloca em risco mais de 4 milhões de sites

    WordPress em risco

    Foi recentemente descoberta uma nova falha sobre o plugin do WordPress “Really Simple Security”, que caso seja explorada, pode levar a que os sites sejam comprometidos através do acesso administrativo aos mesmos.

    O Really Simple Security é um plugin de WordPress que permite aos utilizadores facilitarem a configuração SSL do site, bem como adicionarem mecanismos de proteção ao sistema de autenticação do mesmo. A versão gratuita do plugin é usada em quase 4 milhões de websites, de acordo com os dados do site do WordPress.

    No entanto, a empresa Wordfence reportou ter descoberto uma grave falha, que afeta tanto a versão gratuita como Pro do plugin, e que pode permitir o controlo remoto e administrativo dos sites, sem grande esforço. Esta falha é uma das mais graves descobertas no plugin, e pode levar os atacantes a terem total controlo sobre o site WordPress.

    Esta falha encontra-se diretamente associada com o sistema de autenticação em duas etapas que se encontra no plugin, mas pode afetar até mesmo quem não tenha a definição ativa. A falha encontra-se entre as versões 9.0.0 e 9.1.1.1, tanto nas versões gratuitas do plugin como nas versões Pagas (Pro).

    A falha foi corrigida com a versão 9.1.2, lançada a 12 de Novembro para a versão Pro e a 14 de Novembro para os utilizadores da versão gratuita. Quem tenha o plugin instalado é aconselhado a atualizar o mesmo o mais rapidamente possível.

    Os dados do site do WordPress indicam que existe mais de 3.500.000 sites que ainda se encontram nas versões antigas, o que deixa um alargado número de conteúdos vulneráveis. A ter em conta que esta falha, agora que foi publicamente revelada, pode começar a ser ativamente explorada para ataques em larga escala.

  • Coca Cola alvo de críticas por usar IA em campanha de natal

    Coca Cola alvo de críticas por usar IA em campanha de natal

    garrafa de coca cola

    Independentemente do que se pense sobre a Inteligência artificial, a realidade é que a mesma encontra-se cada vez mais presente no dia a dia, e as marcas também começam a adotar cada vez mais a tecnologia para os mais variados fins.

    A Coca-Cola é uma das que recentemente abraçou a tecnologia, mas os resultados estão agora a criar alguma controvérsia. Em 1995, a marca iniciou a tradição de, todos os natais, lançar um pequeno anúncio a marcar a data – obviamente, com o objetivo de se focar na bebida mais conhecida do mundo.

    Apelidado de “Holidays Are Coming”, este anúncio é um dos mais icónicos da marca para esta altura do ano, e desde 1995 surge todos os natais com um toque personalizado da empresa. Este ano, a Coca Cola decidiu integrar novas tecnologias no mesmo, criando o anúncio inteiramente baseado em IA.

    O vídeo deste ano foi criado inteiramente via IA, e conta com apenas 16 segundos de duração. As várias cenas apresentam diferentes cenários de natal, com pessoas onde os mais atentos claramente devem encontrar algumas indicações de que retratam IA.

    Embora a ideia da marca fosse usar as novas tecnologias, para demonstrar um pouco do futuro, a receção do público tem sido algo negativa. Nos comentários existem muitos utilizadores que consideram o pequeno vídeo como uma produção “preguiçosa” e “sem vida”.

    Apesar de todos os comentários, Javier Meza, diretor-geral europeu de marketing da Coca-Cola, defendeu a criação, indicando que terá sido uma decisão da marca para trazer a mesma para a realidade atual.

    A realidade é que o vídeo, embora curto, demorou apenas algumas semanas a ser realizado com IA, sendo que com elenco real, e produções mais avançadas, poderia ter demorado bem mais tempo, o que demonstra também algumas das características onde IA pode ajudar as empresas no dia a dia.

  • Empresa mãe do TikTok avaliada em 300 mil milhões de dólares

    Empresa mãe do TikTok avaliada em 300 mil milhões de dólares

    TikTok em smartphone com bandeira da China de fundo

    A ByteDance, empresa mãe do TikTok, acaba de confirmar que se encontra avaliada atualmente em mais de 300 mil milhões de dólares, depois de ter apresentado os seus relatórios financeiros mais recentes.

    De acordo com o WSJ, a empresa chinesa encontra-se agora a atingir um novo valor recorde de avaliação, que ocorre depois da aquisição de algumas das suas ações no mercado. Ao mesmo tempo, a recente vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA pode ajudar a plataforma a manter-se nos EUA, onde muitos analistas consideram que Trump poderá vir a manter a relação com a China através do TikTok.

    De relembrar que Joe Biden, em Abril deste ano, assinou uma nota em como o TikTok poderia vir a ser banido dos EUA, derivado das suas ligações com a China e as autoridades locais. O governo, na altura, indicava que existia um sério risco para os cidadãos norte-americanos sobre o uso do TikTok, e que o bloqueio iria ser aplicado já durante o próximo ano.

    Embora Trump tenha também ele indicado no seu primeiro termo que o TikTok deveria ser banido, recentemente o mesmo foi uma das forças apoiantes do movimento para manter a plataforma de vídeos na região.

  • Digi: clientes reportam falhas de chamadas originárias da Vodafone

    Digi: clientes reportam falhas de chamadas originárias da Vodafone

    DIGI logo com quebras

    A Digi entrou recentemente no mercado nacional das telecomunicações, e tem vindo a causar algumas mudanças também em outras operadoras. Conforme mais clientes começam a migrar para a nova operadora, também se começa a verificar alguns registos de problemas.

    Vários clientes da Digi encontram-se a reportar problemas, que parecem estar diretamente relacionados com a Vodafone. Existem vários relatos de utilizadores da Digi que não estão a conseguir realizar ou receber chamadas corretamente para números que se encontrem na operadora Vodafone.

    De acordo com os relatos, quando a chamada é feita a partir de um número Digi para um contacto da Vodafone, esta é realizada corretamente, sendo que o mesmo ocorre também no envio de mensagens.

    Porém, quando é um número da Vodafone a contactar um número Digi, a chamada pode apresentar vários problemas. Os relatos indicam problemas a nível da qualidade, com o volume da chamada demasiado baixo, quebras na ligação ou até mesmo a impossibilidade de realizar a chamada de todo. Os contactos da Vodafone, em certos casos, simplesmente recebem um sinal de “ocupado” para as chamadas Digi.

    O mesmo problema verifica-se também a nível das mensagens SMS, que aparentam não encontrar-se a funcionar corretamente, apresentando falhas de entrega quando se tentam enviar para números Digi.

    Esta situação apenas parece ocorrer para contactos da Vodafone, sendo que não se verifica os mesmos problemas para as operadoras Meo e NOS.

    O TugaTech tentou replicar os problemas indicados, e numa área onde existe boa cobertura para todas as operadoras, verificamos igualmente a existência de uma qualidade inferior de ligação para chamadas feitas de números Vodafone para números Digi. Nos nossos testes, a qualidade da chamada é baixa, com cortes durante a mesma que tornam, em alguns casos, impossíveis de compreender corretamente a chamada.

    No entanto, não conseguimos replicar o mesmo problema com mensagens SMS, sendo que os testes feitos – sem uso de RCS – funcionarem sem problemas aparentes.

    Até ao momento não existe uma clarificação concreta sobre o problema, sendo que o suporte da Digi também não indicou a existência de problemas sobre a sua rede.