Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • Meta pode lançar novo sistema de pesquisa com IA

    Meta pode lançar novo sistema de pesquisa com IA

    Meta AI logo

    Com todos os avanços a nível da IA, não é de admirar que a Meta esteja também a apostar nesta área para o futuro. E ao que parece, a empresa possui planos de concorrer diretamente com alguns dos gigantes de pesquisa na internet.

    Os rumores mais recentes apontam que a Meta pode encontrar-se a desenvolver um projeto para um sistema de pesquisa, que iria contar com suporte a tecnologias de IA. A ideia seria criar um sistema que, além de conteúdos do Facebook e Instagram, poderia também ajudar a encontrar informações pela internet – usando para tal a IA como meio de interligação.

    Embora o chatbot da Meta AI atualmente existente possa usar informação atualizada da web, ainda se baseia em pesquisas realizadas pela Google ou Bing. A ideia da Meta será criar uma base de dados interna, onde estará toda a informação a ser recolhida, sem necessidade de fontes externas.

    Atualmente a Meta conta com vários bots, que são usados para indexar conteúdo variado pela internet. Estes bots têm vindo a ser usados para criar esta base de dados interna, e podem brevemente expandir as suas operações para ainda mais plataformas, sites e locais.

    Embora a criação de um sistema de pesquisa dedicado da Meta seja certamente benéfico para a empresa, ao mesmo tempo, é um grande passo para a mesma. Isto porque construir um motor de pesquisa de “raiz” é algo que envolve bastante tempo e trabalho, além de plataformas complexas – algo que a Google pode ser bem conhecida por fazer, mas que são raros os casos de quem consegue replicar.

    Enquanto isso, a Meta continua a trabalhar nas suas parcerias, de forma a usar conteúdos de diferentes fontes para treinar os seus modelos de IA. Ainda recentemente a empresa confirmou um acordo com a Reuters, de forma a usar os conteúdos de notícias da mesma para o treino dos seus modelos de IA.

  • Samsung e Apple poderia ter interesse na compra da Intel

    Samsung e Apple poderia ter interesse na compra da Intel

    processador da intel

    A Intel encontra-se a passar por tempos complicados, tanto que parecem existir rumores que a empresa pode mesmo estar a ponderar a venda. Embora nada oficial tenha sido confirmado, existem agora rumores de que dois grandes nomes poderão estar interessados nessa compra.

    De acordo com o leaker “Moore’s Law Is Dead”, existem rumores que a Samsung e a Apple pode estar interessadas em adquirir a Intel, mais concretamente a divisão da empresa focada para a produção de chips.

    Os rumores apontam que ambas as empresas encontram-se em conversas consideradas como “sérias” com a Intel, de forma a uma possível aquisição de partes da empresa. De relembrar que, além destas, também a Qualcomm tem vindo a demonstrar interesse na possível compra da Intel – mesmo que a empresa tenha negado os rumores de tal.

    Ao longo dos últimos meses, temos vindo a ouvir rumores que a Intel pode estar a preparar-se para separar a Intel Foundry, a divisão focada em produção de chips, como uma empresa separada das restantes divisões. A aquisição da Intel, e das suas tecnologias, por outras partes poderia ou não incluir esta divisão.

    A compra da Intel por parte da Samsung seria de grande valor para a mesma, visto que poderia permitir integrar tecnologias da Intel Foundry na Samsung Foundry, que é responsável por produzir os processadores Exynos.

    Embora a Samsung tenha vindo a avançar no desenvolvimento de novos chips, ainda se encontra atrás da TSMC no que respeita a chips de arquitetura de 3 nm.

    Obviamente, todos os detalhes conhecidos até ao momento partem apenas de rumores. A Intel já deixou claro no passado que não estaria interessada na venda, mas isto pode sempre alterar-se no mundo dos negócios de forma bastante rápida.

  • YouTube testa sistema de links para comentários em vídeos

    YouTube testa sistema de links para comentários em vídeos

    Youtube em smartphone

    O Youtube continua a realizar alguns testes sobre a sua plataforma, e os mais recentes parecem voltados para permitir que links possam ser adicionados nos comentários dos vídeos. E como seria algo previsível, a experiência não se encontra a correr bem.

    Os comentários do YouTube tendem a ser uma zona sem moderação, com bots e spam em valores bastante elevados – tanto que nem mesmo o YouTube parece ter controlo. No entanto, os rumores mais recentes apontam que a plataforma de vídeos encontra-se agora a testar colocar links em certos termos dentro da plataforma.

    Estes links iriam surgir sublinhados a azul, e seriam escolhidos diretamente por termos dos comentários em destaque. Quando o termo é escolhido, os utilizadores podem carregar no mesmo para rapidamente acederem a outros vídeos na plataforma associados com o mesmo.

    Basicamente, será uma forma de os utilizadores poderem rapidamente realizar pesquisas com termos que são automaticamente selecionados dos comentários.

    links em comentários do Youtube

    O problema está que, com esta funcionalidade, os utilizadores acabam por sair dos vídeos que se encontram a ver no momento, acabando por prejudicar os criadores dos conteúdos. Além disso, o sistema pode ser usado para levar os utilizadores para vídeos de spam ou esquemas, usando a pesquisa da própria plataforma.

    Felizmente, os criadores parecem ter a capacidade de desativar esta opção, e de evitar que os links sejam criados nos comentários. Além disso, a novidade parece encontrar-se disponível apenas para um pequeno conjunto de contas, demonstrando que ainda será uma experiência bastante inicial.

  • Hackers na China atacam dispositivos associados a campanha de Trump e Kamala

    Hackers na China atacam dispositivos associados a campanha de Trump e Kamala

    EUA vs China

    Com as presidenciais nos EUA cada vez mais renhidas, existem agora novas acusações que fontes externas podem estar a tentar obter informações sensíveis diretamente dos dispositivos presentes nas campanhas de Donald Trump e Kamala Harris.

    De acordo com a Reuters, os investigadores do FBI encontram-se a trabalhar para identificar um ataque recente a vários smartphones e dispositivos usados nas campanhas dos dois candidatos. Acredita-se que o ataque terá sido realizado por grupos de hackers na China, e que teria como objetivo roubar informação potencialmente sensível dos candidatos.

    O ataque terá sido direcionado para a operadora Verizon, e até ao momento não foi confirmado se os dispositivos pessoais de cada um dos candidatos ou dos nomes mais próximos aos mesmos foram afetados.

    As autoridades indicam que mensagens SMS podem ter sido comprometidas. Ao contrário do que acontece em vários países, nos EUA ainda é bastante vulgar utilizar-se mensagens SMS para comunicação – invés de plataformas com alguma segurança adicional, como o WhatsApp.

    As mensagens SMS passam diretamente pelas operadoras, e como não possuem qualquer encriptação, teoricamente qualquer um as pode ler.

    Até ao momento as informações conhecidas sobre o ataque ainda são escassas. Tanto os candidatos, como os membros das campanhas ou a própria operadora não deixaram mais informações.

    Tendo em conta o impacto das eleições dos EUA no resto do mundo, não é de admirar que existam grupos focados em realizar ataques contra as mesmas, seja para obter informação ou para tentar destabilizar o processo.

  • Superlist apresenta várias novidades focadas na experiência dos utilizadores

    Superlist apresenta várias novidades focadas na experiência dos utilizadores

    Superlist

    Os utilizadores do Superlist devem começar a receber algumas novidades em breve, que foram criadas a pensar na experiência dos utilizadores com a plataforma.

    A Superlist introduziu várias novidades na sua interface, focadas em ajudar os utilizadores a melhor usarem a plataforma. Existe agora uma nova secção para apresentar ou esconder as imagens de cover, tanto na aplicação para desktop como via a web. Isto permite que os conteúdos sejam mais facilmente visualizados.

    Existem ainda novos atalhos de teclado, para tornar algumas das ações dentro da plataforma consideravelmente mais rápidas. Entre estas encontra-se a de marcar tarefas como concluídas.

    Para utilizadores no Android e iOS, existem agora novos widgets, que permitem mais rapidamente criar tarefas dentro da plataforma, sem ser necessário abrir a app para tal. As mesmas podem ser criadas diretamente pelos widgets na área principal do sistema.

    Todas as novidades devem começar a ficar disponíveis na plataforma durante os próximos dias.

  • Gemini 2.0 pode ser revelado em Dezembro

    Gemini 2.0 pode ser revelado em Dezembro

    Gemini logo

    Foi em Dezembro de 2023 que a Google revelou oficialmente o Gemini, na sua primeira versão. Embora tenha vindo a receber novidades ao longo dos meses seguintes, parece que a empresa está agora a preparar-se para fazer novamente história.

    Ao que tudo indica, a Google encontra-se a preparar para revelar o novo Gemini 2.0 durante o mês de Dezembro, exatamente um ano depois da primeira versão ter sido lançada. De acordo com o site The Verge, a Google estaria a programar um evento para revelar grandes novidades sobre o Gemini para Dezembro, e embora não existam muitas informações sobre tal, tudo aponta que a revelação do Gemini 2.0 estaria em cima do palco.

    De relembrar que, em 2023, a empresa revelou o Gemini 1.0, que iria ficar disponível inicialmente no Bard. Eventualmente a versão Nano ficou disponível para os dispositivos Pixel 8 Pro, e em fevereiro deste ano chegou o 1.0 Ultra para o Gemini Advanced.

    Avançando uns meses, a Google estaria agora a programar o lançamento de um novo avanço no campo da IA, trazendo possivelmente o Gemini 2.0 para o mercado, como o seu mais recente modelo de IA e com várias novidades. Infelizmente, os detalhes deste modelo ainda são desconhecidos.

    Ao mesmo tempo, a empresa ainda se encontra por lançar o Project Astra, um modelo da empresa que irá ter as capacidades de integrar a identificação de imagens ao Gemini Live.

    A data de revelação do Gemini 2 é certamente curiosa, tendo em conta que a OpenAI também se encontra a projetar para um lançamento em breve do seu novo modelo, e é possível que o mesmo venha a realizar-se em Dezembro.

  • Whisper da OpenAI ainda possui problemas de alucinação

    Whisper da OpenAI ainda possui problemas de alucinação

    logo da openai

    As tecnologias de IA têm vindo a melhorar consideravelmente, nos últimos tempos, trazendo consigo novas formas de utilizar a tecnologia. Porém, ainda existem algumas falhas que devem ser tidas em conta, e uma delas passa pelos problemas de alucinação, que existe em praticamente todos os modelos de IA atuais.

    A OpenAI é uma das empresas que tem vindo a trabalhar para reduzir os efeitos das alucinações nos seus modelos, e a nova ferramenta “Whisper” da empresa não era uma onde se esperava tal situação. Porém, de acordo com vários investigadores, esta ferramenta ainda apresenta problemas.

    O OpenAI Whisper é um sistema de reconhecimento automático de fala (ASR – Automatic Speech Recognition) desenvolvido pela OpenAI. É um modelo de inteligência artificial projetado para transcrever áudio em texto de forma precisa e eficiente, suportando múltiplos idiomas.

    Tendo em conta que se trata de um sistema de transcrição, era de esperar que a alucinação da IA não fosse presente na mesma. Porém, os investigadores revelaram que esta falha ainda se encontra também neste sistema.

    O estudo realizado indica que o Whisper ainda possui tendência para alucinar, e basicamente, apresentar informação inventada sobre os conteúdos transcritos. Isto pode ser um problema, se tivermos em conta que a tecnologia foi desenvolvida para transcrever apenas o que é dito em texto, e portanto, deveria basear-se apenas na fonte original do conteúdo.

    A Universidade do Michigan, onde foi realizado o estudo, indica que oito em cada dez conteúdos retirados do Whisper contam com alucinações em algum formato. Em resposta a este estudo, a OpenAI afirma apenas que se encontra a melhorar de forma constante os seus modelos, para garantir que os mesmos representam uma boa qualidade final e que se reduz ao máximo as alucinações, porém, a entidade também sublinha que não se deve usar o Whisper para tarefas críticas, tendo em conta o potencial de falha que existe neste formato de sistemas.

    A empresa agradeceu ainda aos criadores do estudo por terem fornecido detalhes do mesmo com a entidade, o que poderá ajudar a melhorar o modelo para o futuro.

  • Elon Musk deixa escapar conversa sobre teste da SpaceX durante sessão de gaming

    Elon Musk deixa escapar conversa sobre teste da SpaceX durante sessão de gaming

    Elon Musk a jogar

    De tempos a tempos, Elon Musk publica alguns clipes do mesmo a jogar dentro da X, e embora estes possam ser interessantes para quem acompanha o dia a dia do jogo do magnata, uma recente publicação veio com mais informação do que deveria.

    Num recente clip publicado na conta pessoa de Elon Musk na X, antigo Twitter, o mesmo deixou escapar uma conversa de fundo a ser realizada com engenheiro da SpaceX, onde um indicava que o mais recente teste da Starship esteve a apenas “um segundo” de ser abortado.

    Enquanto Musk jogava Diablo IV, o engenheiro indicava que tinha ficado “bastante assustado”, e que esteve a apenas um segundo de abortar toda a missão. Este procedeu com a explicação do motivo para tal, indicando basicamente que um dos componentes chave para a aterragem não teve tempo de funcionar corretamente, e poderia causar uma falha catastrófica.

    O engenheiro afirma que esteve a um segundo de dizer à equipa para abortar, levado a que o foguetão se despenha-se no local de aterragem.

    O mesmo engenheiro disse ainda que, imediatamente antes do arranque do motor na descida do booster de volta à Terra, uma cobertura na pele do booster se rasgou, aparentemente num local que tinha sido soldado por pontos. “Não teríamos previsto o local exato, mas esta cobertura que se rasgou estava mesmo em cima de um conjunto de válvulas de falha de ponto único que têm de funcionar durante a queima de aterragem. Felizmente, nenhuma dessas válvulas ou os cabos ficaram danificados, mas arrancámos esta cobertura do chine por cima de um equipamento realmente crítico, no momento em que a queima de aterragem estava a começar. Temos um plano para resolver isso”.

    Embora o clipe apresente pouca informação sobre o teste a que diz respeito, demonstra que existem muitos pontos de falha, e ainda mais informação avaliar no momento da missão, e ainda mais depois, onde é necessário verificar todos os pontos e analisar possíveis erros que podem ocorrer.

  • Elon Musk pode vir a enfrentar problemas por “sorteio” em campanha eleitoral de Trump

    Elon Musk pode vir a enfrentar problemas por “sorteio” em campanha eleitoral de Trump

    Elon Musk

    Recentemente, Elon Musk começou a incentivar os utilizadores nos EUA a votarem, oferecendo até um milhão de dólares por dia, em sorteio, para uma pessoa que se registe para votar. No entanto, como era também esperado, esta medida foi feita com o incentivo de ser uma campanha política para o lado de Donald Trump, o seu apoiante.

    No entanto, a medida pode vir agora a ser considerada ilegal. O Departamento de Justiça dos EUA alerta que sorteios promovidos para incentivar ao voto poderá ser uma violação da lei federal dos EUA, e que pode ter consequências graves.

    As autoridades ainda não lançaram qualquer acusação contra Musk, mas apontam que a oferta de dinheiro para incentivar os votantes a irem registar-se poderá ser vista como um suborno, e como tal, uma violação da lei. A confirmar-se, Musk pode enfrentar pesadas multas do governo dos EUA.

    De acordo com a CNN, as autoridades terão enviado uma carta para o projeto financiado por Musk, alertando sobre as possíveis violações. De relembrar que Musk ofereceu um milhão de dólares, por dia, até 5 de novembro, para quem se registar para votar. Até agora já foram oferecidas dois pagamentos, com as entregas do dinheiro a serem feitas em comícios de Donald Trump.

    Logo depois da campanha ter sido anunciada, Musk foi alvo de duras críticas, apontando como o mesmo estaria a comprar votos em favor de Donald Trump, que é o seu apoiante. A ter ainda em conta que a oferta apenas se aplica para quem se registar em alguns dos estados mais importantes da votação, que possuem uma carga bastante elevada para o resultado final – mais uma vez, demonstrando incentivo ao apoio de Trump e incentivando aos votos no mesmo, de acordo com as várias fontes e autoridades.

  • Grupo de ransomware usa Microsoft Teams para chegar às vítimas

    Grupo de ransomware usa Microsoft Teams para chegar às vítimas

    hacker em frente de computador

    O grupo de ransomware BlackBasta tem vindo a usar uma nova técnica para enganar as potenciais vítimas. Agora, o grupo encontra-se a usar o Microsoft Teams como forma de comunicar diretamente com as vítimas, fazendo-se passar por suporte técnico da Microsoft.

    A ideia será usar a ferramenta da Microsoft como forma de manter algum nível de credibilidade, usando a mesma para realizar ataques diretos a empresas. O objetivo passa ainda por tentar obter acesso a redes internas e instalar malware no máximo de sistemas possíveis, com a capacidade de futuramente instalar ransomware nos mesmos.

    O BlackBasta é um grupo que se encontra ativo desde abril de 2022, e tem vindo a ser responsável por centenas de ataques contra grandes empresas a nível mundial. O grupo tenta obter acesso às redes internas das empresas através de diferentes ataques e formatos, entre os quais a exploração de falhas.

    Uma das formas de atuação do grupo passa por atacar diretamente um funcionário da empresa, sobrecarregando o mesmo. Por exemplo, várias empresas de segurança identificaram em Maio que o grupo regularmente enviava campanhas com milhares de emails contra um funcionário, com mensagens de Spam, e no meio da confusão ligavam para o mesmo a tentar ajudar na tarefa.

    Depois disso, o grupo leva os funcionários a instalarem ferramentas de controlo remoto do sistema, como o Anydesk, e acabam por obter dessa forma acesso ao sistema e a potenciais redes internas onde o mesmo se encontre.

    O uso do Microsoft Teams é mais recente, mas vai dentro de encontro da mesma ideia. Invés de realizar uma chamada telefónica para as vítimas, os atacantes usam o Teams como forma de realizar a ligação, fazendo-se passar por assistentes da Microsoft, e oferecendo ajuda para os mais variados problemas técnicos que possam estar a surgir. No final, os funcionários são aliciados a instalarem programas de controlo remoto do sistema nas suas máquinas, ou até mesmo malware diretamente descarregado de sites suspeitos.

    Os investigadores apontam que a maioria dos contactos encontram-se a ser feitos com origem na Rússia, tendo em conta a data que se encontra nos sistemas que foram identificados de origem dos ataques.

    Como sempre, é importante ter atenção a qualquer contacto feito via fontes externas e suspeitas, sobretudo com tarefas que aparentem ser incomuns, e no caso de grandes empresas, deve ser feita a análise das atividades dos funcionários e campanhas de prevenção contra ataques deste formato.

  • PS Stars recebe grande mudança e causa controvérsias

    PS Stars recebe grande mudança e causa controvérsias

    PS Star

    A Sony oferece aos utilizadores da Playstation uma forma de obterem “pontos” pela sua dedicação dentro da consola, conhecidos como PS Stars. No entanto, recentes mudanças neste programa encontram-se a causar algumas controvérsias.

    Com as PS Stars, os jogadores podem desbloquear itens dedicados em vários jogos e obter algumas regalias que, por norma, não se encontram acessíveis. Inscrever em serviços como o PS Plus e o EA Play é também uma forma de obter estas “estrelas” e aumentar o nível de cada jogador dentro do programa.

    As PS Stars podem ainda ser trocadas como fundos dentro da PS Store, que depois pode ajudar a comprar novos jogos e itens. No entanto, o programa recebeu recentemente uma mudança, e a partir de 1 de Março de 2025, deixa de ser possível obter novas PS Stars através de subscrições na PS Plus e EA Play.

    Embora a compra de uma subscrição nestas plataformas permitia obter um grande número de PS Stars, a partir de 2025 isso deixa de ser aplicado. A medida tem vindo a criar alguma controvérsia junto dos jogadores mais dedicados, tendo em conta que a grande maioria obtinha os pontos destas subscrições.

    Além disso, existe agora um prazo mais apertado para a expiração dos pontos. Invés de dois anos, agora a plataforma apenas aceita os pontos durante um ano. Ao final deste tempo, as PS Stars que tenham sido adquiridas deixam de poder ser usadas e acabam retiradas das contas.

    A Sony alerta que, para continuar a usar a PS Stars, os utilizadores necessitam de aceitar os novos termos. Caso isso não seja feito, a conta da PS Stars deixa de recolher novos pontos e o utilizador é basicamente retirado do programa.

  • Tesla pretende CyberCab nas estradas até final de 2025

    Tesla pretende CyberCab nas estradas até final de 2025

    Cybercab da Tesla

    Recentemente a Tesla revelou que pretende começar a testar o seu sistema de táxis autónomos no mercado, tendo fornecido previsões bastante interessantes de quando algo concreto pode vir a surgir.

    De acordo com Elon Musk, embora a empresa apenas de forma recente tenha revelado os Cybercab, a realidade é que a empresa já se encontra a testar os mesmos faz algum tempo. Vários funcionários da Tesla estariam a usar o sistema para se guiarem para o trabalho, na sede da mesma, nos EUA.

    Estes testes foram feitos de forma controlada, sendo que as viaturas, embora estivessem a conduzir de forma independente, contavam com motoristas atrás de um volante prontos a agir se necessário.

    Porém, isso demonstra que a Tesla já estaria a testar o sistema muito antes de o ter oficialmente revelado, o que pode estar agora nos motivos para a empresa ter revelado que pretende que este seja lançado até finais de 2025. A ideia de Musk será colocar este sistema em funcionamento até ao final desse ano, e em vários estados dos EUA – incluindo no Texas, onde atualmente o milionário possui um vasto conjunto de empresas.

    No entanto, muitos críticos apontam que os prazos de Musk tendem a ficar sempre aquém do que é possível de se realizar. Musk tende a fornecer prazos irrealistas, que raramente se acabam por concretizar dentro do que o mesmo indica.

    Embora a Tesla tenha feito vários avanços a nível da tecnologia de condução autónoma, esta ainda se encontra num ponto que estará longe de ser perfeita para o “mundo real”, e ainda necessita de bastante trabalho – algo que muitos consideram não ser possível de atingir até finais do próximo ano.

    No entanto, a ter em conta que a Tesla não é a única empresa no mercado com estes planos. A Waymo, divisão da Google, também já possui vários sistemas comercialmente disponíveis em várias regiões dos EUA para transporte de passageiros.

  • Google abre o seu sistema de marca de água para IA para todos

    Google abre o seu sistema de marca de água para IA para todos

    SynthID

    A Google vai começar a permitir que mais projetos e sistemas usem o seu SynthID, uma tecnologia criada para marcar conteúdos criados por IA. Esta tecnologia encontra-se agora acessível em formato open source, permitindo a qualquer projeto de usar a mesma.

    A ideia do SynthID será criar um sistema de marca de água para conteúdos que foram criados por ferramentas de IA, e que pode ser rapidamente identificado. Desta forma, os conteúdos criados de forma artificial podem ser rapidamente identificados.

    Até agora, o SynthID encontrava-se apenas disponível para os conteúdos criados usando a IA da empresa, mas abrindo a tecnologia para qualquer plataforma, este pode ser usado por qualquer um. A ideia da Google será permitir que a tecnologia possa ajudar a desenvolver sistemas de IA responsáveis.

    Sistemas de marca de água tornaram-se algo importante para qualquer modelo de treino de IA, e ajudam a prevenir a difusão de conteúdos potencialmente enganadores. Alguns países e estados já se encontram a estudar a necessidade de tornar as ferramentas de marcação de conteúdos de IA como algo obrigatório, e tendo em conta que a tecnologia de IA está cada vez mais presente no dia a dia, será certamente algo que não será inesperado de ver acontecer.

    O SynthID foi apresentado pela Google em Agosto deste ano, e pode adicionar marcas de água invisíveis em vários conteúdos criados por IA, como imagens, áudio, texto e vídeos, facilitando a identificação dos mesmos em outros sistemas. O sistema encontra-se atualmente integrado no Gemini, e com a abertura do mesmo, espera-se que venha a ficar disponível para ainda mais plataformas.

    Embora a Google considere que a tecnologia pode não prevenir completamente o uso de IA para fins de desinformação, ainda assim poderá ser uma tecnologia importante para ajudar a prevenir esses casos.

  • LinkedIn multado em 310 milhões de euros por violar proteção de dados na UE

    LinkedIn multado em 310 milhões de euros por violar proteção de dados na UE

    LinkedIn logo com bandeira da UE e notas a voar

    O LinkedIn acaba de receber más notícias na Europa, tendo sido considerado culpado de violar várias leis de privacidade na região. A empresa foi recentemente multada em 310 milhões de euros, por práticas de violação de dados relacionadas com a sua publicidade.

    As autoridades de proteção de dados da Irlanda, a Data Protection Commission, consideraram que o LinkedIn violou os termos do RGPD, através do sistema de publicidade existente na plataforma. Maios concretamente, as autoridades consideram que o LinkedIn terá recolhido informação dos utilizadores, via o seu sistema de publicidade, sem que tivesse consentimento para tal, em violação dos termos da União Europeia para a proteção de dados.

    A plataforma terá recolhido dados pessoais para criar um perfil dos utilizadores dentro da sua plataforma, que era depois usado para publicidade direcionada. A plataforma terá ainda falhado a informar os utilizadores de que estaria a recolher esta informação e para que fins, o que também viola a lei.

    A plataforma social da Microsoft ainda tentou alegar que os dados estariam a ser recolhidos com base nos consentimentos fornecidos pelos utilizadores durante o uso da rede social, mas as autoridades não consideraram a mesma como válida.

    Tendo em conta o valor da multa agora aplicada, o LinkedIn encontra-se agora na tabela das dez maiores multas aplicadas por violações do RGPD, tendo em conta que o valor baseia-se nas receitas da empresa durante o último ano fiscal.

    No entanto, esta não é a primeira vez que o LinkedIn enfrenta multas por violação das políticas de proteção de dados. No entanto, é certamente uma das coimas mais elevadas aplicadas à sua plataforma.

    De notar que esta multa resulta de uma queixa lançada pela organização La Quadrature Du Net, em 2018. A queixa foi depois transposta para a DPC da Irlanda para uma maior investigação. Esta investigação terá sido iniciada em Agosto de 2018, mas apenas agora se conhece o resultado final, quase seis anos depois da mesma ter sido inicialmente aplicada.

  • Aprovada oficialmente a compra da Nowo por parte da Digi

    Aprovada oficialmente a compra da Nowo por parte da Digi

    Nowo e Digi

    A Digi encontra-se a dar os primeiros passos no mercado nacional, e depois de ter revelado que iria comprar a NOWO, agora a Autoridade da Concorrência veio dar luz verde para que a mesma seja realizada.

    A AdC veio aprovar a compra da NOWO por parte da DIGI, sendo que a compra encontra-se atualmente avaliada em mais de 150 milhões de euros. Esta decisão final da AdC não veio surpreender o mercado, tendo em conta que várias outras entidades envolvidas no negócio também já tinham aprovado a mesma, como é o caso da ERC e ANACOM.

    De relembrar que a revelação da compra da NOWO por parte da Digi foi realizado em Agosto deste ano, sendo que o objetivo será ajudar a operadora a avançar no mercado das telecomunicações em Portugal. Com a passagem dos clientes da NOWO para a DIGI ficarão dados os primeiros passos para um avanço no negócio da empresa romena em solo nacional.

    Atualmente a NOWO conta com uma participação no mercado relativamente pequena, inferior a 5%. No entanto, aproveitando a base de clientes da NOWO, poderá assim conseguir uma margem maior de manobra dentro do mercado – em parte devido a todas as fidelizações realizadas pela operadora.

    Embora a DIGI esteja atualmente a realizar os testes com um grupo restrito de utilizadores, desconhece-se quando a oferta comercial da empresa irá ficar disponível em Portugal. Tendo em conta os rumores, espera-se que tal venha a acontecer até finais de Novembro.

  • Preço das plataformas de streaming aumenta, com qualidade a reduzir

    Preço das plataformas de streaming aumenta, com qualidade a reduzir

    pessoas chateadas em frente da TV

    Existem atualmente no mercado dezenas de plataformas de streaming diferentes, cada uma com os seus próprios conteúdos e benefícios. No entanto, uma tendência em praticamente todas será que os preços da subscrição estão cada vez mais caros. E ao mesmo tempo, a qualidade dos conteúdos ainda se encontra algo longe do que era esperado pelos consumidores.

    Um estudo realizado nos EUA e Canadá aponta que 74.5% dos entrevistados avaliam os serviços de streaming sem publicidade com uma escala de regular e muito bom, o que representa uma queda de 2.9% face ao ano anterior.

    Em plataformas que possuem publicidade, a fatia cai para os 60.8%, cerca de 13.4% abaixo do que se registava no ano anterior.

    Ao mesmo tempo, o estudo também indica que os consumidores encontram-se cada vez mais descontentes com a qualidade dos conteúdos a que acedem. Os mesmos consideram que estas plataformas, apesar de estarem a aumentar os preços, não fornecem a qualidade que seria de esperar para um serviço deste formato.

    Muitas das plataformas de streaming continuam ainda a ficar longe das suas metas de lucros, o que também é visto como um problema, sobretudo a longo prazo. Cada vez mais plataformas encontram-se a focar em criar conteúdos únicos, mas a qualidade dos mesmos fica aquém do esperado.

    Ao mesmo tempo, esta queda na qualidade encontra-se diretamente associada com menos investimentos feitos na criação de conteúdos únicos finais. As plataformas de streaming encontram-se a investir menos para criar conteúdos que tenham mais qualidade, acabando por ser prejudicadas no final.

  • Blade volta a ser adiado para data indefinida

    Blade volta a ser adiado para data indefinida

    Blade filme

    O filme Blade do Marvel Studios estava previsto de chegar aos cinemas no dia 7 de Novembro de 2025, e embora ainda falte mais de um ano para tal, agora parece que teremos um novo adiamento da data para tempo indefinido.

    Foi confirmado que o filme vai agora ser adiado, e que a nova data será futuramente revelada pelos estúdios Predator: Badlands da 20th Century Studios. De relembrar que o reboot do filme foi revelado durante o evento San Diego Comic-Com em 2019, mas a produção veio a sofrer vários atrasos, ainda mais com a chegada da pandemia nos anos seguintes.

    Kevin Feige, chefe da Marvel, pretende que este reboot seja um dos melhores dos últimos tempos, e isso coloca uma grande pressão para que Blade venha a ser um sucesso nas bilheteiras. No entanto, todos os atrasos que foram sentidos levam a que seja necessário adiar novamente a data de estreia.

    De relembrar que Blade teve filmes lançados em 1998, 2002 e 2004, acumulando mais de 418 milhões de dólares nas bilheteiras. Por agora ainda se desconhece quando a nova data de estreia do filme irá ser apresentada, mas certamente que mais informações serão conhecidas nos próximos meses.

  • Fundação Vodafone desafia alunos dos 6 aos 12 anos a promover a utilização segura da internet

    Fundação Vodafone desafia alunos dos 6 aos 12 anos a promover a utilização segura da internet

    Internet segura

    A Fundação Vodafone acaba de lançar em Portugal o Desafio Skills Upload Jr – DigitALL, que vai distinguir projetos digitais para a utilização da internet em segurança, desenvolvidos por alunos e professores dos 1.º e 2.º ciclos.

    Destinado a agrupamentos de escolas que integram o programa Skills Upload Jr – DigitALL, o desafio aborda problemas reais, neste caso incentivando o desenvolvimento de soluções ou medidas para promover as boas práticas de utilização da internet em segurança, a ética e os bons comportamentos e a cidadania digital.

    Sob o tema “Aventuras na Internet em Segurança”, decorre até 5 de fevereiro de 2025 a submissão dos projetos candidatos, que terão de ser realizados com recurso a plataformas ou técnicas usadas no Programa DigitALL – iniciativa da Fundação Vodafone para desenvolvimento de literacia e competências digitais que abrange 18.500 estudantes neste ano escolar.

    Após uma pré-seleção pelo júri da Fundação Vodafone em Portugal, 10 projetos (cinco por cada ciclo de ensino) serão apresentados a 25 de fevereiro ao grande júri, num evento nacional na sede da Vodafone em Lisboa. Em avaliação, ao longo do processo, estarão fatores como a relevância do problema identificado e do projeto proposto, bem como a integração de tecnologia, a sustentabilidade da solução (a sua relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e as competências sociais demonstradas pelos alunos.

    Os alunos e professores dos dois projetos vencedores – um por cada ciclo – receberão computadores portáteis e às respetivas escolas será atribuída uma estação de vídeo conferência.

    O projeto vencedor do 2.º ciclo pode ainda ser selecionado para participar, em março de 2025, num evento em Bucareste, Roménia, onde estarão reunidas as equipas vencedoras dos outros oito países europeus participantes no ‘Skills Upload Jr. Challenge’ – Alemanha, Albânia, Espanha, Grécia, Países Baixos, Itália, Roménia e Turquia.

  • Motorola expande o negócio de smartphones para Portugal

    Motorola expande o negócio de smartphones para Portugal

    pessoa com smartphone da motorola

    A Motorola anuncia hoje a sua expansão para o mercado português, na sequência do forte crescimento registado no primeiro trimestre do ano fiscal de 24/25. O Intelligent Devices Group (IDG) da Lenovo, que inclui o negócio dos smartphones da Motorola, registou um notável aumento de 30% nas receitas anuais, impulsionado pelo hipercrescimento dos smartphones premium*. A entrada da Motorola em Portugal reflete o progresso contínuo da marca e o objetivo estratégico de expandir a quota de mercado em toda a região EMEA.

    Como parte da sua estratégia de crescimento, a Motorola está empenhada em expandir-se para novos mercados, e o relançamento em Portugal será fundamental para apoiar os objetivos estratégicos da empresa.

    Neste novo mercado, a Motorola irá focar-se numa gama diversificada de dispositivos, desde as séries Moto G e Moto E até às famílias Motorola Edge e Motorola Razr, garantindo que a marca atende às diferentes necessidades e preferências do público na região.

    A Motorola está agora disponível nas principais lojas de retalho em Portugal, incluindo Worten, Radio Popular, Fnac – Media Markt, MEO, Vodafone, NOS e em breve estará disponível no site oficial da Motorola em Portugal. Esta expansão torna o acesso às mais recentes inovações tecnológicas da Motorola mais fácil do que nunca para os consumidores portugueses.

    Andrea Monleon, General Manager da MBG Iberia, comenta a propósito: “O reforço da presença ibérica da Motorola na região EMEA com a inclusão do mercado português é um passo fundamental para nós. Demonstra que podemos oferecer um valor de marca único aos clientes e parceiros locais, apoiando simultaneamente as ambições comerciais da Motorola.”

    A Motorola faz parte do Intelligent Devices Group da Lenovo, uma operação global que inclui a sua unidade de negócios de PCs e Dispositivos Inteligentes, e o seu Mobile Business Group. O seu portefólio de produtos, soluções, software e serviços abrange desde PCs e smartphones a soluções de colaboração inteligente e de realidade aumentada e virtual (AR/VR).

  • Modelo de IA da Anthropic agora pode controlar computadores

    Modelo de IA da Anthropic agora pode controlar computadores

    Claude

    A Anthropic, criadores do modelo de IA Claude, revelaram um grande avanço para o modelo de IA da empresa, dando um novo passo para um controlo mais generalizado por parte da IA de vários sistemas.

    A empresa confirmou que o Claude pode agora interagir diretamente com sistemas informáticos para realizar as mais variadas tarefas. A nova API da empresa permite que o modelo de IA tenha a capacidade de controlar sistemas informáticos, como o rato e teclado, para realizar várias ações nos mesmos.

    Os utilizadores podem usar esta nova API para colocar o Claude em controlo de um sistema, e para realizar as mais variadas tarefas no mesmo. A empresa encontra-se a lançar agora a API, com o objetivo de recolher feedback da comunidade e dos programadores, e para melhorar a mesma no futuro.

    Na mensagem da equipa de desenvolvimento é referido que “Com a utilização do computador, estamos a tentar algo fundamentalmente novo. Em vez de criarmos ferramentas específicas para ajudar o Claude a realizar tarefas individuais, estamos a ensinar-lhe competências informáticas gerais – permitindo-lhe utilizar uma vasta gama de ferramentas padrão e programas de software concebidos para pessoas.”

    Um dos possíveis usos desta API será para automatizar tarefas regulares ou idênticas nos sistemas, e para testar aplicações em vários formatos.

    “Os programadores podem integrar esta API para permitir ao Claude traduzir instruções (por exemplo, “utilizar dados do meu computador e em linha para preencher este formulário”) em comandos de computador (por exemplo, verificar uma folha de cálculo; mover o cursor para abrir um navegador Web; navegar para as páginas Web relevantes; preencher um formulário com os dados dessas páginas; etc.).”

    A equipa afirma que ainda existem pontos a melhorar, e que as capacidades do Claude para controlo ainda estão algo limitadas. Por exemplo, este não consegue “arrastar” ou fazer “scroll” numa determinada zona.

    Uma vez que a nova API pode ter um forte potencial para Spam, a empresa encontra-se ainda a aplicar sistemas para filtrar pedidos que possam ser considerados spam ou prejudiciais, evitando o uso da ferramenta para tarefas desapropriadas.

  • EDP testa construção do seu primeiro parque solar com tecnologia de automação

    EDP testa construção do seu primeiro parque solar com tecnologia de automação

    painel solar em planalto

    É a primeira vez a nível mundial que a solução tecnológica, baseada em robótica e computação avançada, desenvolvida pela Comau, é testada em condições reais de instalação num parque solar da EDP.

    A EDP, líder mundial no sector das energias renováveis, vai testar a construção do seu primeiro parque solar fotovoltaico em condições reais de instalação em grande escala com a tecnologia de automação Hyperflex. O projeto, denominado AutoPV, está localizado em Peñaflor, Valladolid, em Espanha, e utilizará soluções automatizadas em 3MW dos 122MW totais de capacidade instalada, através de uma solução robotizada. Com um ambicioso portefólio de projetos solares a nível global, e uma aposta crescente na tecnologia e na contratação de profissionais qualificados, a área de inovação da EDP identificou uma oportunidade para automatizar algumas das operações de construção de um parque fotovoltaico. Em 2022, iniciou um estudo aprofundado das soluções tecnológicas de automação e, após várias a fases de análise, avançou para a implementação do projeto em julho deste ano.

    “A EDP está na vanguarda da tendência global de automação no setor de energias renováveis. Ao apostar numa solução tão inovadora como esta, contribuímos para que a construção dos parques solares seja mais rápida, eficiente, segura e mais sustentável. Acreditamos que a tecnologia e a inovação são um aliado decisivo na aceleração da transição energética, por isso são daí esse ser um eixo estratégico de investimento e de crescimento da EDP numa escala global”, afirma António Coutinho, Presidente Executivo da EDP Inovação.

    Ao apostar no processo de automação, a EDP visa alcançar maior eficiência na construção dos parques solares, acelerando significativamente o cronograma do projeto, com a expectativa de reduzir o tempo de montagem da estrutura de painéis solares até 50%. Esse modelo de colaboração homem-máquina, permite também que os robôs realizem as tarefas mais pesadas, como o manuseio de estruturas e painéis solares, enquanto os trabalhadores se dedicam a funções técnicas mais especializadas criando um equilíbrio eficaz entre a força tecnológica e a expertise humana. Além de melhorar a eficiência, a automação contribui diretamente para o aumento da segurança no local de trabalho. Esse processo abre espaço para melhorias contínuas, à medida que a tecnologia automatizada permite identificar e implementar otimizações em futuros projetos, garantindo um avanço progressivo e maior rapidez na construção de parques solares, permitindo acelerar a transição energética.

    “O piloto em Peñaflor é apenas o primeiro passo para introduzir soluções de automação no robusto plano de negócios solar da EDP. O objetivo da EDP é transformar isso num processo global e integrado, capaz de gerar vantagens competitivas para todas as operações da empresa e potenciar o nosso capital humano para atividades mais qualificadas”, remata António Coutinho.

    O projeto é sustentado pela tecnologia de automação da Comau, uma empresa italiana líder mundial na conceção e fabrico de robôs e soluções de automação para diferentes sectores, como o automóvel e a construção naval. O projeto-piloto consiste na construção de parte do parque solar utilizando uma fábrica móvel, denominada Hyperflex, que inclui uma estação de montagem automática onde a estrutura fotovoltaica é pré-montada, e um rover que transporta e posiciona esta estrutura no local final no solo. Todo este sistema é transportado em camiões para o parque solar, onde é depois construído e montado no local. A automatização com o Hyperflex e o rover tem três fases principais: descarga e montagem, operação (ou seja, construção da estrutura) e desmontagem para a missão seguinte.

    “A colaboração com a EDP confirma a importância e a mais-valia da automação no setor da energia renovável e, em particular, neste caso, na instalação de painéis solares. É também o reconhecimento do nosso empenho constante no desenvolvimento de soluções inovadoras, mas também flexíveis para responder às diferentes exigências. Graças à nossa tecnologia avançada, permitimos que os nossos clientes e parceiros beneficiem de maior qualidade, eficiência e de custos globais mais reduzidos, ajudando-os a contribuir para tornar a energia solar sustentável uma realidade”, afirmou Pietro Gorlier, Diretor Executivo da Comau.

    Atualmente, 98% de toda energia produzida pela EDP já provém de fontes renováveis, incluindo solar, onde a empresa conta com uma capacidade solar instalada de mais de 4GW. A EDP, enquanto líder da transição energética global mantém as metas de sustentabilidade ambiciosas, das quais se destacam o compromisso de abandonar a produção a carvão até 2025, ser 100% verde até 2030 e atingir o net zero até 2040.

  • Aplicadas novos limites para comissões bancárias nas transferências por MB Way

    Aplicadas novos limites para comissões bancárias nas transferências por MB Way

    MB Way logo

    Vão entrar, a partir desta semana, em vigor as novas regras relativamente a pagamentos de taxas do MB Way, depois de terem sido publicadas em legislação durante a semana passada.

    As novas regras aplicam limites nas comissões bancárias das transferências feitas via a plataforma do MB Way. Pela lei, estas transferências já se encontram isentas de taxas quando não ultrapassam os 30 euros por operação, 150 euros por mês ou 25 transferências mensais.

    Caso os limites sejam ultrapassados, as entidades bancárias podem aplicar taxas adicionais, que dependem de entidade para entidade. Porém, com a nova legislação, estas comissões passam a ficar limitadas a um teto máximo.

    Neste caso, o valor máximo da comissão passa a ser de 0,2% do valor da transferência para operações associadas a cartão de débito ou transferências imediatas.

    Esta medida surge depois de, em Agosto, a Deco ter alertado para o risco de possíveis aumentos dos valores das comissões nos pagamentos feitos via MB Way, na sequencia de um novo regime de pagamentos. Na altura, a entidade enviou uma carta ao governo para serem tomadas medidas urgentes.

    O governo aprovou, a 2 de outubro, uma nova legislação que limita as comissões bancárias que podem ser aplicadas neste formato de pagamentos, com o objetivo de proteger os consumidores de taxas consideravelmente elevadas e desnecessárias.

  • Mais de 10500 artistas assinam carta aberta contra treino não licenciado de IA

    Mais de 10500 artistas assinam carta aberta contra treino não licenciado de IA

    IA

    Alguns dos maiores nomes de Hollywood avançaram com um alerta para toda a indústria da IA. De acordo com o The Washington Post, 10.500 artistas assinaram uma carta aberta contra toda a indústria a treinar modelos de IA, recusando o uso de conteúdos não licenciados para treino dos modelos.

    Em causa encontra-se o uso dos trabalhos dos artistas para o treino de modelos de IA, algo que vários artistas têm vindo a demonstrar-se preocupados com o avanço das tecnologias de IA.

    “A utilização não licenciada de obras criativas para treinar a IA generativa é uma ameaça grave e injusta para os meios de subsistência das pessoas que estão por detrás dessas obras e não deve ser permitida”, lê-se na carta de uma frase.

    A carta aberta possui alguns nomes de bastante destaque na indústria do cinema, como Julianne Moore, Rosario Dawson, Kevin Bacon e F. Murray Abraham. O objetivo dos artistas será demonstrar que se encontram contra o uso dos seus conteúdos e criações, sem autorização, para treino de modelos de IA, algo que tem sido uma grande preocupação na indústria.

    O sindicato SAG-AFTRA e o Writers Guild of America realizaram recentemente greves em toda a indústria, exigindo melhores proteções para o seu trabalho e meios de subsistência contra a utilização de IA em projetos de estúdio.

    Além disso, existem ainda vários casos de processos em tribunal de artistas contra algumas das maiores empresas de treino de modelos de IA, como a OpenAI, por uso sem autorização dos conteúdos para treino.

  • Internet Archive encontra-se novamente inacessível

    Internet Archive encontra-se novamente inacessível

    Internet Archive offline

    Durante o dia de ontem, a Internet Archive tinha confirmado que a sua plataforma estava novamente ativa, depois de uma onda de ataques, tanto em DDoS como até ataques diretos para a plataforma e roubo de dados da mesma.

    No entanto, menos de um dia depois, a plataforma encontra-se novamente inacessível. O site encontra-se novamente a apresentar falhas de carregamento e outros erros, indicando que nem todos os problemas terão sido corrigidos.

    Neste momento, aceder à página inicial do Wayback Machine não se encontra a apresentar qualquer conteúdo, enquanto que algumas secções estão a carregar normalmente, como o blog.

    erro do internet archive

    Neste momento ainda se desconhece a causa exata para este problema, mas certamente pode causar impacto para quem necessite de aceder aos conteúdos da mesma. No entanto, tendo e conta as falhas, aparenta que a plataforma encontra-se a verificar novamente uma onda de ataques DDoS – o quarto apenas no mês de Outubro.

    De relembrar que, no passado dia 9 de Outubro, a plataforma foi alvo de um ataque de onde foram roubados dados de 31 milhões de utilizadores. Isto inclui emails, nomes de utilizador e senhas encriptadas. Um segundo ataque ocorreu nos dias seguintes, com o sistema de tickets da mesma, onde os atacantes usaram tokens antigos para acederem ao sistema e enviarem mensagens a tickets criados desde 2018.

  • Google vai remover uma pesquisa que praticamente ninguém conhecia

    Google vai remover uma pesquisa que praticamente ninguém conhecia

    Google pesquisa em computador

    Muita gente usa o Google todos os dias para realizar pesquisas, e mesmo assim, existem algumas funcionalidades que estão na vista de todos, mas raramente são usadas. Uma delas encontra-se na pesquisa interna de sites.

    Esta pesquisa surgia normalmente nos primeiros resultados das pesquisas do Google, e permitia aos utilizadores iniciarem rapidamente a pesquisa dentro dos próprios sites, naqueles que fornecem este sistema.

    Embora estivesse disponível na plataforma, a Google decidiu agora descontinuar o suporte da mesma, exatamente porque quase ninguém a usava. Esta funcionalidade tinha sido revelada pela Google em setembro de 2014, e na altura, ajudava a encontrar mais rapidamente conteúdos dentro de sites que eram conhecidos dos utilizadores.

    pesquisa interna em sites da Google

    No entanto, esta foi agora descontinuada de forma silenciosa, quase dez anos depois. As pesquisa deixam agora de apresentar esta barra de pesquisa interna, pelo que os utilizadores necessitam de aceder manualmente aos sites e usar as pesquisas que estes fornecem para tal.

    Embora a barra de pesquisa ainda possa surgir em alguns resultados, a empresa confirma que deve ser inteiramente descontinuada até 21 de novembro de 2024. O motivo deixado pela empresa passa exatamente pelo baixo uso da mesma, embora não tenham sido fornecidos detalhes neste campo.

  • Perfil selecionado pelo Revolut? Cuidado com o novo esquema

    Perfil selecionado pelo Revolut? Cuidado com o novo esquema

    Revolut cartão com alerta

    Os esquemas estão sempre a tentar enganar os utilizadores das mais variadas formas, e uma das mais recentes encontra-se a usar o nome da Revolut para tal. Vários utilizadores em Portugal estão a receber estranhas chamadas de números aleatórios, que se dizem passar pela plataforma de pagamentos.

    Estas chamadas, normalmente com menos de 30 segundos de duração e com uma voz robótica, começam com a indicação de que o perfil do utilizador foi selecionado para a Revolut, e que os utilizadores podem obter mais informações para um contacto específico do WhatsApp – normalmente o número de telefone de onde origina a chamada.

    Depois desta mensagem, a chamada simplesmente termina. Embora não exista diretamente uma ação maliciosa feita pela chamada, para além do incómodo, existem riscos caso os utilizadores realmente contactem o número de telefone via o WhatsApp.

    Caso o realizem, vão ser informados que tiveram o perfil selecionado para um “investimento” dentro do Revolut, e que podem obter ganhos elevados. Obviamente, isto trata-se da parte inicial do esquema, levando os utilizadores a realizarem pagamentos para falsas plataformas em nome do Revolut.

    O melhor a realizar neste caso passa por simplesmente ignorar a chamada. É possível que seja feito mais do que um contacto do mesmo formato de números diferentes, sendo recomendado que, assim que verificar tratar-se deste esquema, basta desligar a mesma.

  • Como identificar um Esquema em Pirâmide na Internet?

    Como identificar um Esquema em Pirâmide na Internet?

    Esquema pelo computador

    Todos os dias existem novas formas de burlas pela internet, sobretudo as que sejam associadas com criptomoedas, IA e outros termos sonantes. Aproveitando o desconhecimento de alguns, e a necessidade de outros, estes esquemas adotam técnicas cada vez mais difíceis de identificar.

    O mercado das criptomoedas tem sido particularmente vulnerável a este género de esquemas, seja de forma direta, como criando tokens falsos e esquemas de investimentos, ou indiretamente, onde se aproveita o anonimato do sistema para tentar extorquir o máximo de dinheiro possível.

    Neste artigo vamos analisar em concreto os esquemas em pirâmide, e para perceber isso, é preciso primeiro saber exatamente do que se trata.

    > O que é um Esquema em Pirâmide?

    Um esquema em pirâmide é um modelo de negócio fraudulento que se baseia em recrutar novas pessoas para sustentar o sistema. Em vez de vender produtos ou serviços reais, o esquema depende do dinheiro investido por novos participantes para pagar os retornos dos membros mais antigos. Assim, os lucros não vêm de uma atividade comercial legítima, mas sim do fluxo constante de novos recrutas.

    esquema em piramide

    Este modelo é insustentável e, eventualmente, acaba por colapsar quando deixa de haver pessoas suficientes para serem recrutadas, deixando a maioria dos participantes a perder o dinheiro investido.

    > Como funciona um Esquema em Pirâmide?

    Sobretudo com a vertente online, os esquemas em pirâmide adotam agora estruturas muito mais complexas e, em alguns casos, difíceis de identificar.

    Em muitos casos, estes esquemas surgem mascarados como oportunidades de negócio e investimentos em mercados de criptomoedas, IA ou derivados.

    Existem, no entanto, alguns pontos que podem ser tidos em conta para identificar um formato de negócio deste género.

    • Promessas de ganhos garantidos e elevados com pouco ou nenhum esforço: uma das técnicas mais antigas é a de oferecer lucros rápidos e fáceis, por vezes com retornos irrealistas.
    • Incentivo ao recrutamento: como os esquemas em pirâmide apenas são sustentáveis enquanto existirem pessoas suficientes no mesmo, a maioria incentiva bastante ao recrutamento de outras pessoas – por vezes com regalias para quem convidar mais gente para o mesmo.
    • Disfarces de investimentos: Muitas plataformas alegam investir em criptomoedas, forex ou outros mercados financeiros, mas na verdade estão apenas a usar o dinheiro dos novos membros para pagar aos mais antigos.

    dinheiro perdido em folhas

    Embora existam várias formas dos esquemas em pirâmide se poderem propagar pela internet, alguns dos mais comuns de se encontrar podem-se dividir nas seguintes categorias:

    • Programas de Investimento de Alto Rendimento (HYIP) – Estas plataformas afirmam oferecer retornos elevados, em pouco tempo, muitas vezes relacionados com trading de criptomoedas, IA ou forex. No entanto, os ganhos dependem de novos investidores entrarem no esquema.
    • Falsos Projetos de Criptomoedas e ICOs – Alguns esquemas utilizam a popularidade das criptomoedas para enganar as pessoas, criando moedas falsas ou ICOs (Ofertas Iniciais de Moeda) sem qualquer valor real. A estratégia é simples: prometer que a moeda vai valorizar imenso e incentivar as pessoas a “investir” cedo para ter maiores ganhos.
    • Marketing Multinível (MLM) Fraudulento – Nem todos os esquemas de marketing multinível são fraudulentos, mas aqueles que se focam exclusivamente no recrutamento de novos membros em vez de vender produtos reais podem ser uma pirâmide disfarçada.

    > Como identificar um esquema em pirâmide?

    Existem alguns sinais de alerta que deve ficar atento para verificar se um projeto ou ideia é um esquema em pirâmide.

    1- Promessas de ganhos rápidos e elevados

    Qualquer plataforma que garanta retornos elevados e num curto espaço de tempo é algo de levantar as suspeitas. Ainda mais se surgir aliado a promessas de não existirem riscos ou destes serem bastante reduzidos. O ditado diz tudo: “se é bom demais para ser verdade, provavelmente é”.

    2- Incentivos e pressão para recrutar novos membros

    Se existir um forte foco no recrutamento de novos utilizadores, incluindo ainda vantagens ou ganhos por realizar essa tarefa, é igualmente um forte sinal de que se pode tratar de um esquema.

    3- Falta de informações do projeto

    Se o projeto ou empresa não fornece detalhes sobre a sua origem, criação ou outra informações sobre quem se encontra por detrás da mesma, é algo a ter como sinal de alerta. Algumas podem até fornecer informações falsas, portanto recomenda-se que seja realizada uma pesquisa adicional invés de se acreditar apenas no que está escrito no site do mesmo.

    4- Produtos ou serviços sem real valor

    Muitos dos esquemas criam uma máscara de estarem a fornecer aos utilizadores algo, ou que estes necessitam de fazer, para disfarçar o esquema. Por exemplo, alguns projetos podem alegar estar a realizar tarefas em prol de algo ou alguém, mas que é inteiramente falso.

    5- Investimentos em primeiro lugar

    Projetos que obriguem a investimentos diretos para realizar algo, ou para se obter acesso aos ganhos, são apenas uma forma de levar os utilizadores a colocarem o dinheiro na plataforma para manter o esquema no ativo. Por exemplo, para retirar os supostos ganhos, é preciso investir mais, ou para realizar algo necessita primeiro de colocar X euros.

    Tenha ainda cuidado com o facto que, em alguns esquemas, os ganhos podem até acabar por acontecer, mas não se dá legitimidade ao processo. Muitos esquemas incentivam os utilizadores a ficarem o máximo de tempo possível no mesmo, o que passa por também fornecerem algo para estes se manterem ligados ao mesmo e a continuarem a investir – já que é toda a ideia do esquema em pirâmide.

    dinheiro em notas de euro

    Isto também pode levar que, quem tenha começado por investir poucas quantias, tendo a prova de pagamento, acabe por investir ainda mais.

    Portanto, existe a possibilidade de alguns até efetivamente darem lucro ou rendimento durante algum tempo ou durante algumas vezes. Mas, eventualmente, o esquema ficará insustentável e acabará por falhar, levando a perdas que podem ser bastante mais elevadas.

    > Como se proteger de esquemas em pirâmide?

    1- Investigue a empresa e projeto

    Comece por realizar uma pesquisa sobre a empresa ou o projeto, e avalie a mesma. Pesquise sobretudo por queixas ou possíveis esquemas, e tente identificar as pessoas em frente do mesmo, garantindo que são nomes reconhecidos e credíveis.

    2- Desconfie de “testemunhos”

    Muitos dos esquemas criam testemunhos falsos, seja de que formato for. Por vezes até podem pagar a alguns dos membros por esses testemunhos.

    3- Cuidado com as “parcerias”

    Para tentar dar credibilidade, muitos esquemas dizem ser apoiadas por grandes nomes em diferentes indústrias, como Microsoft, Google ou outras. Estas empresas anunciam publicamente muitos dos seus projetos, portanto, antes de tudo, tente pesquisar por informação sobre se essa parceria é real ou não.

    4- Não quebre sob pressão

    Muitos dos esquemas, e sobretudo recrutadores para o mesmo, fazem pressão para que o investimento seja feito de forma rápida, exatamente para não deixar forma de pesquisar mais informação ou para colocar dentro da “rede” do esquema e passar a ser tarde demais.

    > Se for enganado… não continue e contacte as autoridades

    Caso tenha sido enganado, e acabe por colocar dinheiro nestes esquemas, comece por manter a calma. Infelizmente, existe pouco a ser feito no imediato face às perdas.

    Porém, deverá contactar imediatamente as autoridades, e informar sobre o esquema em questão, fornecendo toda a informação que tenha em sua posse. Tente também alertar por qualquer outro meio que tenha disponível caso o esquema ainda se mantenha ativo.

    Se não investiu dinheiro, mas identificou um esquema que esteja ativo, mantenha-se longe do mesmo mas alerte. Se necessário, pode contactar o TugaTech para analisarmos o caso e podermos alertar um maior número de utilizadores sobre o mesmo.

  • Sistemas de identificar conteúdos criados por IA pode trazer problemas a estudantes

    Sistemas de identificar conteúdos criados por IA pode trazer problemas a estudantes

    IA em frente de um PC

    Com cada vez mais ferramentas de IA disponíveis no mercado, estas são também cada vez mais usadas por diferentes setores, e o da educação é certamente um deles. Muitos alunos usam ferramentas de IA para obterem informações ou simplesmente criarem trabalhos diretamente da mesma.

    A pensar nisso, existem também ferramentas e sistemas que são capazes de analisar os conteúdos e de identificar os que podem ter sido criados usando sistemas de IA – analisando certos padrões criados por estes sistemas. No entanto, estes sistemas ainda possuem falhas, e não são capazes de analisar com 100% de eficácia que um conteúdo foi ou não escrito por IA.

    Como tal, ainda existem muitos conteúdos que, nestes sistemas, podem ser identificados como escritos por IA, mesmo que não o tenham sido. E isso pode agora ser um problema.

    Com cada vez mais escolas a usarem estes sistemas para identificar o uso de IA em trabalhos e afins dos estudantes, os mesmos podem acabar por causar problemas graves, onde se identifica incorretamente um conteúdo como criado por IA.

    De acordo com um estudo realizado pela Bloomberg, que analisou em alguns destes sistemas teses enviadas em grandes universidades dos EUA, muitos dos serviços identificaram 1 a 2% dos trabalhos como tendo sido escritos por IA – embora tenham sido comprovadamente criados de forma natural, visto que todos os documentos foram criados antes do ChatGPT ter sido lançado.

    Embora o teste possa ser considerado relativamente pequeno e simples, demonstra a existência de um problema com os mecanismos de identificação de IA, que cada vez mais as escolas estão a adotar como uma forma de avaliar os trabalhos recebidos.

    Ao mesmo tempo, demonstra ainda um potencial alvo de problemas no futuro. Embora os sistemas de identificação de conteúdos criados por IA tenham vindo a melhorar na sua eficácia, ao mesmo tempo a IA também tem vindo a melhorar consideravelmente, o que faz com que os conteúdos sejam também mais complicados de identificar.

  • Netflix terá encerrado divisão de desenvolvimento de jogos AAA

    Netflix terá encerrado divisão de desenvolvimento de jogos AAA

    Netflix sede

    Embora a Netflix seja mais conhecida pela sua plataforma de streaming de filmes e séries, a empresa tem vindo a tentar entrar para outros mercados, como o de gaming. Em tempos, a empresa tinha criado uma divisão focada para desenvolver jogos AAA dedicados da mesma.

    No entanto, parece que os planos para tal encontram-se agora longe de se tornar realidade. As mais recentes informações dão conta que a empresa terá encerrado os estúdios conhecidos como “Team Blue”. Esta divisão da Netflix era responsável por planear alguns dos lançamentos de jogos na mesma, mas agora, segundo o Game File, terá sido encerrada.

    De relembrar que, em 2022, a Netflix adquiriu Chacko Sonny, um dos chefes da equipa de Overwatch, para o seu novo estúdio dedicado a desenvolver jogos AAA. Um ano depois, o ex-executivo de Halo, Joseph Staten, foi também adicionado na divisão, seguindo-se pouco depois Rafael Grassetti, artista de God of War.

    Apesar dos grandes nomes a surgirem na empresa, agora a Netflix confirma que os mesmos já não se encontram na empresa, e que tal leva ao encerramento dos estúdios. Portanto, será improvável que venhamos a ter jogos dedicados da plataforma a chegarem em breve – tirando algumas criações de terceiros que a empresa ainda pode patrocinar tendo em conta a relação com os seus conteúdos.

    Com isto, a Netflix também parece estar a distanciar-se cada vez mais do mercado dos jogos, optando por focar-se nos conteúdos que ainda são o que dão o nome à plataforma. Na altura em que a Netflix decidiu começar a investir neste ramo, vários analistas apontaram que seria um risco, tendo em conta os custos bastante avultados de manter um estúdio AAA no mercado atual.

  • Perplexity revela novas funções focadas para grandes empresas

    Perplexity revela novas funções focadas para grandes empresas

    Perplexity AI

    A Perplexity acaba de confirmar uma nova funcionalidade, que era também uma das mais requeridas para quem usa a plataforma no formato de grandes empresas. Os utilizadores do plano Enterprise, sobretudo focado para grandes empresas, podem agora aceder ao sistema de pesquisa interna.

    Este sistema permite que os utilizadores usem o sistema de IA da Perplexity para realizar pesquisas em ficheiros internos, bem como via a web, tudo diretamente de uma plataforma. A ideia será ajudar a encontrar mais rapidamente os ficheiros e conteúdos pretendidos, ao mesmo tempo que se alarga as capacidades da IA para analisar os conteúdos em questão.

    Além disso, a empresa revelou ainda os Spaces, uma nova forma de usar o modelo de IA da empresa para tarefas repetidas. Os utilizadores podem usar os Spaces para enviar ficheiros para a plataforma, escolherem o modelo de IA a suar, escrever comandos personalizados dos mesmos e colaborar com outros membros da equipa.

    A ideia da Perplexity com ambas as novidades será alargar as capacidades de colaboração e de funcionalidades existentes na sua plataforma, tornando a experiência de uso consideravelmente melhor.

  • Campanha de malware em sites WordPress infeta seis mil domínios

    Campanha de malware em sites WordPress infeta seis mil domínios

    WordPress com malware

    Mais de seis mil websites WordPress foram recentemente afetados numa onda de ataques, associados com plugins maliciosos que foram distribuídos por várias fontes, e que agora estão a ser usados para campanhas de pop-ups e esquemas.

    De acordo com os investigadores da Godaddy, a campanha encontra-se apelidada de “ClickFix”, sendo que apresenta aos visitantes dos sites infetados mensagens de popup a indicarem a necessidade de se atualizar o navegador. Estes redirecionam as potenciais vítimas para sites onde podem descarregar a suposta atualização – que na realidade é apenas malware desenhado para roubar dados de login dos sistemas.

    A campanha, embora tenham voltado a surgir sobre o novo nome, na realidade não é recente, e encontra-se ativa desde 2023. Os investigadores indicam que terá sido originada por plugins maliciosos que se encontram nas instalações do WordPress, normalmente instalados sobre falsos pretextos.

    falsa imagem dos plugins maliciosos

    Muitos dos plugins identificados possuem nomes aproximados ao de outros mais conhecidos, como o Wordfence Security e LiteSpeed Cache. A ideia seria enganar os administradores dos sites para instalarem os mesmos, levando a que o malware fosse diretamente adicionado no sistema.

    Quando o plugin é instalado no site, este injeta um script em todas as páginas do site, de forma a apresentar a mensagem pop-up maliciosa no mesmo a visitantes aleatórios. Além disso, os plugins aparentam ainda encontrar-se a obter acesso às contas de administrador dos sites infetados, com o objetivo de manterem a campanha ativa nos mesmos e, se for necessário, reinstalar o script malicioso.

    Os investigadores acreditam que os plugins maliciosos encontram-se instalados em mais de 6000 sites WordPress, mas o volume pode ser consideravelmente superior. Os administradores de sites WordPress são aconselhados a verificarem atentamente os plugins instalados nos seus websites, de forma a garantir que serão de fontes legítimas.

  • YouTube pretende usar IA para aumentar interação entre criadores e comunidades

    YouTube pretende usar IA para aumentar interação entre criadores e comunidades

    YouTube logo

    O Youtube encontra a testar uma nova funcionalidade que pretende integrar IA na plataforma, ajudando os criadores de conteúdos na moderação e reposta a comentários.

    Com a nova funcionalidade, o YouTube pretende que os criadores de conteúdos tenham uma forma de interagir com as suas comunidades. Usando IA, a plataforma pode agora começar a recomendar respostas rápidas para os comentários, tornando o processo consideravelmente mais simples para os criadores responderem a vários ao mesmo tempo.

    O sistema analisa os comentários deixados nos vídeos, e apresenta sugestões que os criadores do conteúdo podem rapidamente colocar como resposta. Desta forma, permite-se uma maior interação entre criadores e quem os segue.

    As sugestões surgem para o autor do vídeo diretamente na aba de comentários, ou via o YouTube Studio. A sugestão apresentada pode ainda ser editada antes de ser efetivamente enviada.

    sugestões de comentários

    Esta é mais uma aposta do YouTube em integrar IA na sua plataforma. A ideia será tornar a interação mais simples com os utilizadores, porém, o sistema de IA encontra-se em cada vez mais sistemas dentro da plataforma de vídeos.

    Atualmente o Youtube é também capaz de resumir listas de comentários, ou de apresentar informações rápidas para os utilizadores finais com base nos mesmos.

    Por agora, este sistema de sugestões de resposta por IA encontra-se apenas em teste junto de um pequeno conjunto de criadores na plataforma.

  • Meta AI vai ser capaz de se “lembrar” das conversas

    Meta AI vai ser capaz de se “lembrar” das conversas

    Meta AI com cerebro

    A IA da Meta está a preparar-se para ficar um pouco mais “inteligente”, tendo a capacidade de se lembrar de conversas que tenha tido com os utilizadores via o WhatsApp.

    De acordo com a descoberta do portal WABetaInfo, a Meta AI integrada no WhatsApp terá brevemente a capacidade de se lembrar das conversas realizadas com os utilizadores, recordando-se de detalhes das mesmas e de informações que tenham sido fornecidas.

    Dessa forma, os utilizadores podem rapidamente voltar a obter contexto sobre certas informações, ou até dar mais contexto ao modelo de IA da empresa para as respostas fornecidas.

    Basicamente, através do chatbot existente no WhatsApp, a Meta AI iria recordar-se das conversas anteriores, e poderia usar as informações das mesmas para ajudar a fornecer respostas mais personalizadas e que tenham em conta os interesses e informações de cada um – num formato mais humano e personalizado.

    meta ai com memória

    De momento o sistema de memória da Meta AI encontra-se ainda em desenvolvimento, portanto não estará disponível de imediato para todos os utilizadores. A informação conhecida indica que o sistema irá recordar informações que o mesmo considere importantes, como locais que o utilizador visitou ou nomes. Essa informação ficará também disponível como uma “lista de memórias”, permitindo rapidamente analisar o que a IA sabe de cada um.

    No final, as respostas dadas na plataformas serão mais personalizadas conforme o sistema também “aprenda” mais de cada um. De notar que este sistema apenas ficará ativo depois dos utilizadores confirmarem que realmente o pretendem usar, sendo que o mesmo pode também ser desativado a qualquer momento.

  • Google consegue adiamento para permitir lojas de aplicações na Play Store

    Google consegue adiamento para permitir lojas de aplicações na Play Store

    Google logo

    A Google conseguiu alargar um pouco mais o prazo para permitir que lojas de aplicações de terceiros possam ser fornecidas diretamente pela Play Store, uma medida que tinha sido recentemente estipulada.

    O caso em tribunal, contra a Google, e que é liderado pelo juiz James Donato, indicava que a empresa teria de começar a permitir que apps de lojas de aplicações de terceiros fossem incluídas na Play Store a partir de 1 de Novembro de 2024.

    A medida fazia parte de uma das medidas para a Google, depois de ter sido confirmado que a empresa estaria a criar um monopólio dentro do ecossistema do Android com a sua plataforma.

    Em resposta ao caso, a Google indicou que o prazo de 1 de novembro seria relativamente pouco para a empresa aplicar as mudanças necessárias para permitir seguir as regras, além de ter indicado os potenciais riscos de segurança e privacidade para o ecossistema do Android com a medida.

    Face à resposta da Google, o tribunal concedeu um alargamento para a aplicação das novas medidas, o que poderá permitir à empresa ter assim mais tempo para que as mudanças sejam aplicadas. Ainda se desconhece qual o novo prazo para as medidas serem aplicadas.

  • Midjourney vai lançar ferramenta de IA para editar imagens

    Midjourney vai lançar ferramenta de IA para editar imagens

    Midjourney

    A plataforma de IA Midjourney encontra-se a preparar algumas novidades para a sua plataforma, entre as quais encontra-se uma que poderá permitir a edição direta de imagens enviadas para a mesma.

    De acordo com o CEO David Holtz, a Midjourney encontra-se a trabalhar numa nova ferramenta que permite aos utilizadores enviarem as suas imagens para a plataforma, e usarem a IA para editar as mesmas nos mais variados formatos.

    O mesmo afirma que a nova funcionalidade deve começar a ficar disponível durante esta semana. Os utilizadores podem usar a mesma, por exemplo, para rapidamente editarem as cores de um objeto, a sua textura ou outros conteúdos.

    Numa fase inicial, esta ferramenta vai ficar limitada apenas a alguns utilizadores, e terá uma forte moderação baseada na equipa da plataforma. Todas as imagens enviadas são prontamente analisadas para evitar o uso em possíveis esquemas.

    A empresa encontra-se ainda a apelar para a comunidade indicar como deve ser feito o lançamento desta funcionalidade, tendo em conta que existe uma forte possibilidade da mesma ser usada para atividades menos apropriadas caso não existam regras e filtros aplicados para a segurança das mesmas.

    Desde que ferramentas de IA estão mais acessíveis para os utilizadores, também aumentaram os casos onde conteúdos deepfakes são criados a partir das mesmas. Os dados mais recentes de um estudo da empresa Clarity indica que ocorreu um aumento de 900% nos esquemas deepfake desde o ano passado.

  • DGPT engana centenas de utilizadores em esquema milionário

    DGPT engana centenas de utilizadores em esquema milionário

    DGPT

    Durante o dia de ontem, o TugaTech revelou as suspeitas que a plataforma DGPT poderia ser um esquema elaborado de fraude, focado em roubar quem colocava dinheiro na plataforma com promessas de retornos milionários.

    Hoje, o pior veio a confirmar-se, sendo que a plataforma aparenta ter entrado em “implosão”. Depois de um período de indisponibilidade, que num email enviado para alguns dos membros da plataforma indicava tratar-se de falhas na rede blockchain e de um elevado número de retiradas de fundos, a plataforma aparenta ter voltado ao ativo, mas não com as melhores notícias.

    Os utilizadores que faziam parte do projeto, agora necessitam de enviar mais 100 euros para a plataforma, para poderem ter (supostamente) acesso às suas contas. Este é um clássico esquema onde os burlões tentam obter ainda mais dinheiro final das vítimas, levando-as na promessa de continuarem a ter acesso aos seus ganhos, mesmo que tenham já perdido tudo.

    Mensagem recebida por utilizadores sobre esquema

    Em vários grupos do Telegram associados a este projeto é possível encontrar relatos de utilizadores que, mesmo com todos os alertas, continuam a enviar o dinheiro para a plataforma, na esperança de recuperarem o que teriam, apenas para verificarem que foram novamente enganados.

    Quem realmente enviou este dinheiro afirma não receber o acesso que era esperado. Ao mesmo tempo, a plataforma encontra-se novamente a apresentar uma mensagem de erro, a indicar aos utilizadores que irão ser feitas migrações para outros serviços – mais uma vez, na tentativa de manter alguns utilizadores com esperanças de obterem as suas receitas, para apenas, eventualmente, voltarem a pedir mais dinheiro para “recuperar o acesso”.

    É importante relembrar que a DGPT trata-se de um esquema, e como tal, o dinheiro que terá sido investido na mesma foi inteiramente perdido. Recomendamos cautela em qualquer comunicado que esteja associado a esta, bem como em projetos similares que possam surgir nos mesmos moldes – e que são sempre uma burla no final.

  • Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, está à procura de novos investimentos

    Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, está à procura de novos investimentos

    OpenAI Mira Murati

    Uma das personalidades mais reconhecidas da OpenAI encontra-se agora em novos projetos, e pode estar a tentar angariar novos fundos para a sua própria empresa de IA.

    Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, encontra-se alegadamente à procura de novos investimentos para fundar a sua própria empresa de IA. Murati saiu do cargo na OpenAI o mês passado, e de acordo com a Reuters, encontra-se agora a tentar obter novos financiamentos.

    A startup, do que se conhece até ao momento, será focada em desenvolver novos modelos de IA proprietários, e usar os mesmos para diferentes atividades. Estima-se que Murati pode conseguir obter até 100 milhões de dólares em investimentos nesta primeira ronda.

    Na altura em que saiu da OpenAI, Murati afirmava que a empresa alterou a forma como se olha para a IA, mas que chegou a hora da mesma procurar novas formas de explorar as suas capacidades. No entanto, esta não forneceu mais detalhes sobre os planos para o futuro.

    Agora sabe-se que um dos planos pode passar por desenvolver uma nova startup dentro do lema da IA. Antes de entrar na OpenAI, Murati esteve presente na Tesla e Leap Motion. Em 2022 foi promovida para CTO da OpenAI, e chegou mesmo a ser CEO temporária da empresa aquando a saída de Sam Altman.

  • FitGirl integra lista de ameaças para pirataria nos EUA

    FitGirl integra lista de ameaças para pirataria nos EUA

    FitGirl

    A Entertainment Software Association, mais conhecida como ESA, é uma das entidades que representa algumas das maiores editoras e criadores de jogos no mercado global. Recentemente, a entidade partilhou uma nova lista contendo algumas das principais ameaças a nível de pirataria, incluindo a referência de um novo nome que pode ser reconhecido por quem anda no meio.

    A ESA integra nomes como a Electronic Arts, Epic Games, Microsoft, Nintendo, Sony, e Ubisoft, tendo como objetivo proteger os direitos de cada uma das marcas e trabalhar para desenvolver formas de combater a pirataria de jogos em vários formatos.

    De forma regular, a entidade partilha com as autoridades dos EUA uma lista das principais ameaças no campo da pirataria online, e a lista deste ano integra alguns nomes em destaque.

    Uma das novas adições na lista é o FitGirl-Repacks, ou mais conhecido na internet como “FitGirl”, um site que normalmente disponibiliza acesso a repacks de vários conteúdos pela internet. Estes repacks não são diretamente grupos ou entidades que se dedicam a contornar as proteções dos jogos, mas sim a recomprimir os conteúdos de forma a que sejam facilmente distribuídos pela internet – por exemplo, com um instalador dedicado para os mesmos.

    Em certos casos, os mesmos podem ainda conter várias otimizações, como ficheiros removidos ou comprimidos para reduzir o tamanho total dos ficheiros a descarregar. No entanto, praticamente todos os conteúdos são considerados pirataria.

    A FitGirl é um nome que, no meio da pirataria online, praticamente se tornou uma marca, sendo a mais reconhecida nesta prática. Na realidade, a atividade deste grupo dura faz mais de dez anos, e tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos tempos – e talvez por isso esteja agora na mira de algumas das entidades focadas em prevenir a pirataria.

    O site oficial deste repacker encontra-se bloqueado em vários países, mas ainda assim, o mesmo recebe milhares de visitas todos os dias. Os dados da ESA indicam que o site recebeu, em Julho de 2024, mais de 22 milhões de visitas.

    Como tal, talvez não seja surpresa de o ver agora listado como uma das fontes de pirataria nos EUA por parte da ESA. O mais curioso será mesmo que, embora as atividades do grupo durem faz mais de dez anos, apenas agora o site foi listado oficialmente.

    Outro site que também foi integrado na lista será o Dodi-Repacks, que é relativamente menos conhecido e mais recente no mercado, mas ainda assim, considerado uma ameaça para as entidades.

    A lista da ESA integra ainda outros sites bem conhecidos do meio da pirataria, como sites de torrents e plataformas de armazenamento de ficheiros que ignoram os pedidos de remoção de conteúdos.

  • Internet Archive alvo de novo ataque, desta vez nos tickets de suporte

    Internet Archive alvo de novo ataque, desta vez nos tickets de suporte

    Internet Archive ataque

    A Internet Archive continua a sentir os efeitos do recente ataque contra a sua plataforma, não apenas relativamente aos ataques DDoS, mas também dos acessos indevidos que foram realizados contra a entidade.

    Os mais recentes agora afetam a plataforma Zendesk da entidade, que é usada como plataforma de suporte da mesma – e onde os utilizadores podem criar tickets de suporte para os mais variados fins.

    Desde o dia de ontem, vários utilizadores que enviaram pedidos à Internet Archive nos últimos meses começaram a receber mensagens em tickets antigos. Em resposta aos mesmos era deixada uma mensagem, a indicar que a entidade tinha sido atacada, e que a falha nas práticas de segurança da mesma permitiu o envio de respostas aos tickets.

    Em causa aparenta encontrar-se o facto de a Internet Archive não ter revogado algumas chaves antigas da API, que tecnicamente poderiam permitir acesso aos tickets criados na plataforma. Isto terá sido usado pelos atacantes para enviar respostas a milhares de tickets antigos. A mensagem indicava que os atacantes teriam acesso a mais de 800 mil tickets criados no sistema desde 2018.

    mensagem deixada pelos atacantes nos tickets antigos

    A mensagem aparenta ter sido enviada diretamente dos sistemas da Internet Archive, o que confirma que será legítima.

    De acordo com o portal BleepingComputer, o incidente pode ter permitido que terceiros tivessem acesso ao conteúdo de milhares de tickets criados com a entidade desde 2018, alguns dos quais podem conter dados pessoais e outra informação, como pedidos de remoção de conteúdos do Wayback Machine e dados pessoais no mesmo.

    Dependendo do acesso realizado pelo token, o atacante pode ter conseguido obter acesso aos anexos presentes nos tickets, e eventualmente, pode ter usado o mesmo para descarregar os conteúdos.

    Acredita-se que todos os ataques recentemente realizados à Internet Archive não serão uma forma de protesto ou de desagrado pela plataforma, mas sim uma forma dos atacantes obterem mais reconhecimento dentro meio, e atacar uma grande plataforma na internet, como o Internet Archive, é certamente uma forma de ganhar essa reputação. Isto pode também ser confirmado pelo facto que, dos ataques, não foram feitos pedidos de resgate para os conteúdos e a informação encontra-se a ser diretamente disponibilizada e visível.

  • Tribunal ordena Cloudflare a bloquear site pirata e fornecer dados do administrador

    Tribunal ordena Cloudflare a bloquear site pirata e fornecer dados do administrador

    Cloudflare com site pirata

    O Cloudflare é uma das maiores plataformas de proxy de conteúdos na internet, que fornece serviços de proteção e otimização de sites e aplicações web. A plataforma tem sido usada em vários sites pela internet, e é atualmente uma das mais usadas em vários sites de grandes entidades.

    No entanto, para garantir essa proteção, o Cloudflare também tem alguns pontos negativos. Um deles encontra-se no facto de “ocultar” a origem de onde os sites se encontram alojados. A plataforma coloca os sites escondidos sobre a sua infraestrutura, tornando mais complicado de identificar a origem dos mesmos através do IP associado a estes.

    Embora seja uma das maiores plataformas deste formato na internet, a Cloudflare tem vindo a ser alvo de críticas, sobretudo por entidades de proteção dos direitos de autor, por ajudar os criminosos a esconderem a origem dos seus servidores. A empresa alega que não armazena nenhum conteúdo dos sites diretamente, mas no final, como o sistema funciona, impede que outras partes possam rapidamente identificar a origem dos servidores dos sites.

    Embora a Cloudflare tenha sido pressionada pelas autoridades, esta tem vindo a manter-se num estado neutro no que respeita a pirataria. No entanto, isso pode vir a mudar tendo em conta recentes pedidos que foram feitos por tribunais à mesma.

    Até ao momento, a Cloudflare não terminou diretamente nenhuma conta dos seus clientes devido a usarem a plataforma para esconderem a origem dos servidores de sites piratas e similares.

    Em abril deste ano, a RTI, uma entidade de proteção de direitos de autor em Itália, apresentou a sua queixa nos tribunais italianos contra a Cloudflare, por ajudar os criminosos a esconderem a origem dos seus sites usando o serviço que a mesma fornece. Em causa encontra-se o site “Guardaserie”, que permite acesso a conteúdo pirata de TV. Embora as autoridades tenham bloqueado o Guardaserie nas principais operadoras de Itália, o site continua a conseguir evitar o bloqueio através do uso de novos domínios, usando também o Cloudflare para esconder a origem dos seus sistemas.

    Agora, a RTI pretende que o tribunal responsável pelo caso obrigue a Cloudflare a encerrar a conta da entidade associada com o Guardaserie, bem como de todos os domínios que se encontram na plataforma. Além disso, a entidade pretende ainda que a Cloudflare forneça informações sobre os seus clientes, mais concretamente sobre o administrador associado ao site.

    A RTI indica que a Cloudflare não realizou qualquer ação face ao pedido inicial da entidade, enviado no inicio do ano, de forma a que a empresa bloqueie os domínios. Portanto, pretende agora avançar para a parte legal do caso.

    Face ao caso, o tribunal considera que a Cloudflare é responsável por esconder a origem do site, e pretende agora forçar a empresa a não apenas terminar a conta do cliente associado com a mesma, mas também a que a Cloudflare forneça a informação necessária para ajudar a identificar o operador do mesmo.

    Segundo o tribunal, a falta de reposta por parte da Cloudflare sobre este caso encontra-se a permitir que o operador do site pirata continue a realizar as suas atividades, escondido sobre a plataforma.

    O tribunal encontra-se agora a ordenar a Cloudflare para que aplique medidas imediatas sobre o Guardaserie, nomeadamente a cancelar os serviços fornecidos à mesma, e que aplique também medidas para prevenir que o serviço possa ser usado para criar “atalhos” no acesso à plataforma original. É ainda requerido que a Cloudflare ajude as autoridades, fornecendo dados do autor do site ou da informação que tenha do mesmo.

    Embora a ordem seja focada para o domínio principal do site Guardaserie, a ordem também visa outros futuros domínios que possam ser usados para contornar os bloqueios das autoridades italianas.

    Embora a ordem do tribunal tenha sido emitida em Maio deste ano, apenas agora foi conhecida publicamente. Enquanto isso, o site Guardaserie continua a usar o Cloudflare, bem como vários dos seus domínios alternativos.

    O tribunal aplicou ainda uma coima de 1000 euros por dia caso a Cloudflare não siga as ordens, embora se desconheça se a coima foi realmente aplicada ou se o Cloudflare terá aplicado um recurso da decisão – o que poderia justificar o facto do site ainda se encontrar ativo na platafomra.

  • Futuro da 23andMe incerto com dados de clientes em risco

    Futuro da 23andMe incerto com dados de clientes em risco

    testes de adn

    A 23andMe, empresa mais conhecida pelos seus sistemas de testes de ADN, encontra-se a passar por alguns problemas internos e financeiros. Depois de um leak de dados internos da empresa o ano passado, a marca tem vindo a enfrentar sucessivos problemas, que estão a ter impacto não apenas na imagem da empresa, como também nas suas receitas.

    Tendo em conta todas as movimentações, o futuro da mesma encontra-se agora incerto. A 23andMe encontra-se a verificar problemas para passar a uma empresa privada, causando alguns receios sobre o que pode acontecer com os dados da mesma, e dos mais de 15 milhões de clientes.

    Desde que a empresa se tornou pública em 2021, onde teria um valor associado de 6 mil milhões de dólares, o valor das ações da mesma caiu mais de 99%. A falta de lucros nos últimos tempos é visto como um dos maiores problemas, causando receio junto dos investidores, e ao que se junta a todos os problemas verificadas, desde o leak de dados aos problemas em cativar novos clientes.

    Faz menos de uma semana que a CEO da 23andMe, Anne Wojcicki, confirmou que estaria a ponderar a possível aquisição por terceiros, estando ainda aberta a propostas para tal. No entanto, estas declarações foram rapidamente retraídas pela mesma, com Wojcicki agora a afirmar que pretende colocar a empresa novamente privada.

    No entanto, os danos causados por tal medida levaram a praticamente toda a direção da empresa demitir-se com efeitos imediatos. Isto causa ainda mais pressão para voltar a colocar a empresa como privada.

    Uma das maiores preocupações com a 23andMe encontra-se na grande quantidade de informação sensível dos seus clientes que a mesma possui, e que colocam em risco ao vender a terceiros. Tendo em conta todo o material da empresa, será certamente algo a ter em conta e importante de se analisar, mas ao mesmo tempo, é desencorajador para investidores na mesma – que estão a colocar-se em risco de sérios problemas associados com a privacidade e segurança dos clientes.

    Ao contrário de certas indústrias médicas nos EUA, a 23andMe não tem acordos de privacidade sobre os dados com entidades governamentais. Invés disso, a privacidade fornecida dos conteúdos foca-se apenas nos termos da própria empresa.

    Tendo em conta a incerteza sobre o futuro da empresa, e dos dados da mesma, ainda mais com o potencial de terceiros poderem adquirir essa informação, muitos encontram-se a encorajar os clientes da 23andMe a cancelarem as suas contas e removerem os dados associados com as mesmas.

  • DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT esquema

    Desde que as criptomoedas começaram a ser usadas em força no mercado, também aumentaram consideravelmente os esquemas usando as mesmas. E agora que a Inteligência Artificial passa pelo mesmo crescimento, existe quem esteja a tentar conjugar as duas ideias para algo que pode representar um risco aos utilizadores.

    A DGPT é uma plataforma que se apresenta como uma estrutura descentralizada de computação, que embora tenha ideias solidárias e se apresente como tal, para o bem da IA, deve ser considerada perigosa para a maioria dos utilizadores.

    A ideia base da DGPT parte de que os utilizadores podem fornecer recursos do seu sistema, nomeadamente a capacidade de processamento do CPU e da placa gráfica, para ajudarem em tarefas associadas com tecnologias de IA. Basicamente, os utilizadores fornecem os seus equipamentos e capacidade de processamento, na ideia de ajudar as empresas de IA a treinarem os seus modelos.

    Em contrapartida, a plataforma recompensa os utilizadores com pequenas quantidades de criptomoedas, que aumentam conforme os utilizadores mais ajudem na rede.

    A plataforma afirma que esta ajuda pode ser fornecida a partir de virtualmente qualquer dispositivo, seja computador, portátil, servidores ou até mesmo smartphones. No entanto, de momento a plataforma apenas fornece aplicações para Android e iOS.

    falsas aplicações

    Logo aqui levanta-se algumas questões pertinentes. Embora exista certamente um processador nos smartphones, a capacidade de processamento destes é relativamente reduzida face às necessidades que o treino de IA exige. Além disso, a maioria das empresas que treinam modelos de IA usam sistemas dedicados para tal, tanto por questões de segurança, como também por terem grande controlo sobre os requisitos de hardware para tais atividades.

    Um smartphone não é apenas ineficiente, como em certos casos, incapaz de processar qualquer género de dado concreto dos modelos de IA. Este ponto levanta logo as suas questões sobre o caso.

    A aplicação que os utilizadores necessitam de descarregar para Android e iOS encontra-se disponível via o site. Não existe forma de descarregar via a Google Play Store nem a Apple App Store, sendo que isto também levanta logo as suas questões.

    A plataforma encontra-se atualmente disponível por convite, sendo que se desconhece a forma exata de obter um.

    No entanto, os utilizadores que entram na plataforma, reportam que para realizar se realizar as atividades necessárias para “processamento”, é necessário um investimento inicial, onde a plataforma afirma que os lucros duplicam ou triplicam após o primeiro mês.

    imagem do esquema

    O valor dos “ganhos” varia conforme o número de aceleradores – o nome dado pela plataforma aos sistemas para “treino” da IA. Quantos mais o utilizador investir, mais ganhos irá receber. Este esquema é bastante vulgar em plataformas que pretendem enganar os utilizadores e fraudes, levando-os a investir em promessas que, na realidade, acabam por não se concretizar.

    A ideia do DGPT é criar uma rede descentralizada capaz de processar modelos de IA avançados, usando sistemas vulgares como smartphones. Mas todos os indícios apontam que se trata de um esquema, voltado para enganar os utilizadores a investirem numa plataforma, onde apenas os “donos” da mesma irão obter as receitas.

    Em vários grupos do Telegram existem indicações sobre esta nova plataforma, e nomeadamente uma das carteiras associadas com a mesma em USTD: TTg8xZWZriXUmEeWTCZiJcuTXTU2GoSSSS

    dados da carteira de cripto

    Esta carteira contava, no seu pico, com mais de 3 milhões de dólares, tendo mais de 300 dólares de receitas diárias. Isto indica que existe uma onda crescente de utilizadores a entrarem nesta plataforma e a realizarem investimentos na mesma. Praticamente toda a totalidade das receitas na carteira têm vindo a movimentar-se por outras desde então, com mais de 2.5 milhões de dólares a serem transferidos para uma segunda carteira – no que aparenta ser uma atividade de lavagem de dinheiro.

    Tirando o facto que um simples smartphone não possui as capacidades necessárias de hardware para o treino de modelos de IA, junta-se ainda a questão de que é necessário sempre um investimento inicial para se realmente poder usar a plataforma, e existe praticamente nenhuma informação sobre a entidade a que esta diz respeito, os seus administradores ou estrutura interna. Por fim, junta-se ainda uma aplicação desconhecida, com conteúdos potencialmente maliciosos, e que pode levar a outros vetores de ataque para os dispositivos onde seja instalada.

    Como em qualquer plataforma de investimentos, recomenda-se cautela sempre a analisar bem os projetos. E a recomendação no caso da DGPT será que os utilizadores se mantenham afastados da mesma, tendo em conta que se trata de um claro caso de esquema sobre a mesma, aproveitando apenas algumas palavras chave do momento.

  • ESET investiga ataque a entidade parceira em Israel

    ESET investiga ataque a entidade parceira em Israel

    Logo da ESET

    A empresa de segurança ESET encontra-se atualmente a investigar um incidente, que ocorreu sobre um dos seus parceiros em Israel, que terá sido afetado por um ataque e enviou várias mensagens para clientes locais contendo malware.

    As mensagens enviadas fazem-se passar como parte de uma atualização da ESET, com melhorias para o sistema de segurança, mas na realidade trata-se de malware capaz de realizar vários danos nas entidades.

    Todas as mensagens enviadas como parte deste ataque alertam os clientes para a necessidade de instalar uma atualização de segurança no sistema, levando para um link onde se encontra o conteúdo. A mensagem terá sido enviada diretamente dos sistemas da parceira da ESET, o que leva a que não seja algo diretamente filtrado.

    mensagem da empresa de segurança

    As mensagens foram enviadas pelo domínio eset.co.il, que embora seja associado à ESET, a empresa indica que será da sua parceira direta em Israel. A mensagem indicava que os dispositivos dos utilizadores estariam a ser alvo de um ataque sofisticado, e que, para garantir a proteção dos mesmos, era necessário descarregar um ficheiro que se encontrava num link específico, sob o domínio da entidade.

    Este ficheiro continha o malware propriamente dito, que mascarado de um instalador da ESET, procedia com a eliminação de dados dos sistemas onde era executado. O mesmo tentava ainda replicar-se para outros sistemas na rede, ou aceder a discos partilhados em redes internas, de forma a eliminar também os conteúdos dos mesmos.

    O objetivo aparenta ser causar prejuízos com a eliminação e destruição de dados das empresas afetadas. De momento ainda se desconhece o número exato de empresas que receberam a mensagem, e ainda menos as que foram verdadeiramente afetadas.

    O ataque não foi reclamado por qualquer grupo conhecido de atacantes, embora o uso deste formato de malwares seja bastante vulgar de ocorrer em países como Israel. A ESET afirma que irá entrar em contacto com todos os utilizadores afetados para fornecer mais informações e o eventual apoio necessário.

  • Fica mais simples encontrar músicas dos Reels no Instagram

    Fica mais simples encontrar músicas dos Reels no Instagram

    Instagram e Spotify

    Os utilizadores do Instagram possuem agora uma nova forma de encontrarem mais rapidamente as músicas da plataforma. A partir de agora, em Reels que tenham música integrada nos mesmos, será possível rapidamente abrir o Spotify para encontrar a música original.

    A ideia será ajudar os utilizadores a encontrarem as músicas partilhadas na plataforma, usando para tal uma das maiores plataformas de streaming da atualidade. Para pesquisar a música no Spotify basta carregar no ícone da mesma, no canto do Reels, e selecionar a opção “Adicionar”. Isso deve colocar a música diretamente na biblioteca dos utilizadores, para ser rapidamente encontrada depois no Spotify.

    instagram com ligação ao Spotify

    Obviamente, a música apenas será adicionada caso exista dentro da plataforma de streaming. Os utilizadores necessitam ainda de interligar as suas contas do Spotify com o Instagram, de forma a poderem beneficiar da novidade.

    A novidade deve começar a ficar disponível para todas as contas da plataforma durante os próximos meses.

  • Google Fotos testa sincronização de pastas na versão web

    Google Fotos testa sincronização de pastas na versão web

    Google Fotos

    O Google Fotos continua a ser uma das mais usadas plataformas para salvaguardar conteúdos na cloud, como fotos e vídeos. E agora, os utilizadores do mesmo possuem uma nova forma de realizar o envio de conteúdos até sem terem de usar as apps oficiais.

    A Google encontra-se a trabalhar numa nova funcionalidade para o Google Fotos na web, que vai permitir enviar diretamente o conteúdo de certas pastas no sistema para a plataforma, sem ter de se usar a app dedicada da mesma.

    Cada vez que os utilizadores acederem na versão web do Google Fotos, a plataforma irá verificar as pastas configuradas para enviar automaticamente os conteúdos das mesmas, e novos ficheiros são automaticamente sincronizados.

    sincronização de pastas google fotos na web

    A funcionalidade encontra-se atualmente a ser disponibilizada de forma gradual, mas quando estiver disponível, os utilizadores devem ter uma nova opção no “Upload”, que permite configurar as pastas a enviar automaticamente pela web.

    De momento a novidade parece focada apenas para as funcionalidades do Google Chrome, mas eventualmente pode também chegar a outros navegadores. A ter em conta que, ao contrário do que acontece com a aplicação dedicada do Google Fotos, esta opção apenas sincroniza os conteúdos quando a página web da plataforma estiver aberta e o utilizador aceder à mesma – não existe sincronização em segundo plano.

  • Bluesky volta a crescer depois de mudanças na X

    Bluesky volta a crescer depois de mudanças na X

    logo da Bluesky

    Com todas as mudanças que se encontram a acontecer na X, associadas ao bloqueio de utilizadores e uso de dados dos utilizadores para treino de modelos de IA, uma das plataformas que tem registado um maior crescimento é, mais uma vez, o Bluesky.

    Apenas nas últimas 24 horas, mais de meio milhão de utilizadores registaram-se na Bluesky. Na loja de aplicações da Apple, nos EUA, a app encontra-se agora na segunda posição como a app mais acedida dentro da categoria de redes sociais. A X, embora se encontre em primeiro, está na categoria de “Notícias”, dado que será incorreto.

    dados da bluesky

    O crescimento será diretamente de utilizadores a pesquisarem alternativas para a X, tendo em conta que a Bluesky não possui atualmente nenhuma campanha de publicidade dentro da App Store.

    Embora o crescimento tenha sido mais sentido dentro dos EUA, outros mercados também registaram o aumento, com várias regiões a colocarem a app da Bluesky no topo das posições das apps mais descarregadas.

    No caso da Google Play Store, existem alguns atrasos no fornecimento dos dados, mas tudo indica que o crescimento será também sentido nessa parte. Os dados da Appfigures indicam claramente que existem mais utilizadores a pesquisarem pela app da plataforma alternativa da X.

    Este crescimento na procura da Bluesky pode ser diretamente relacionado com as recentes mudanças na X, começando pela nova forma de bloqueio na plataforma, onde agora as contas bloqueadas podem continuar a ver as publicações de quem bloqueia – apenas não podem interagir com as mesmas.

    Além disso, foram ainda feitas alterações na Política de Privacidade, que indicam claramente que os conteúdos dentro da plataforma podem agora ser usados para treino de modelos de IA, mais concretamente os conteúdos que os utilizadores partilham diretamente.

  • Equipa do Gemini transferida para a divisão da Google DeepMind

    Equipa do Gemini transferida para a divisão da Google DeepMind

    Gemini logo

    A Google, como parte de uma restruturação interna, encontra-se agora a mover uma grande parte da equipa do Gemini para a divisão do Google DeepMind. A equipa do Gemini, liderada por Sissie Hsiao, deve agora ficar estruturada sobre a DeepMind, na liderança de Demis Hassabis.

    Esta confirmação foi deixada numa mensagem no blog da Google, por parte de Sundar Pichai, CEO da empresa. Esta medida surge depois da empresa ter, no ano passado, realizado uma forte restruturação das suas equipas dedicadas a IA conjugando o Google Brain com a equipa do DeepMind, formando a Google DeepMind.

    Agora, a integração da equipa do Gemini no Google DeepMind vai permitir que as tarefas voltadas para IA possam encontrar-se organizadas de forma mais eficiente. Esta equipa vai continuar responsável por trazer novas funcionalidades para o Gemini, integrando-as com as ferramentas de IA da Google.

    De relembra que o Gemini é a versão voltada para os consumidores de toda a tecnologia que tinha vindo a ser desenvolvida pelo DeepMind. A nova medida pode ajudar a Google na corrida dentro do mercado das tecnologias de IA, e ajudar a desenvolver novas capacidades para o sistema da empresa.

  • WP Engine pede ao tribunal para voltar a ter acesso aos recursos do WordPress

    WP Engine pede ao tribunal para voltar a ter acesso aos recursos do WordPress

    WordPress logo

    O caso entre a WP Engine e a Automattic, mais concretamente o CEO da empresa, Matt Mullenweg, recebe agora novas informações.

    Numa moção enviada ao tribunal responsável pelo caso, a WP Engine pretende voltar a ter acesso ao portefólio de plugins da WordPress, depois de ter sido barrada de tal acesso pela Automattic no início de todo este caso.

    A WP Engine alega que se encontra a ser fortemente prejudicada com esta medida, causando danos irreparáveis na empresa, derivado das ações da Automattic e de Matt Mullenweg. Entre algumas das perdas encontra-se a de clientes de peso, que deixaram de usar a plataforma devido às recentes medidas.

    A empresa alega ainda que verificou um aumento de 14% nos cancelamentos de serviços depois da disputa, em parte devido a falsas informações e aproveitamento da situação realizado por Matt Mullenweg, entre 26 e 30 de Setembro.

    A WP Engine alega ainda que pretende voltar ao formato de operações que se encontrava anteriormente, antes da disputa, e que foi subitamente cortado. A empresa alega ainda que os programadores do WordPress se encontram ansiosos com este caso, e sobretudo na forma como Mullenweg se encontra a extorquir o mesmo para beneficio próprio ou da sua entidade.

    De relembrar que Mullenweg começou por apelidar a WP Engine, uma das maiores fornecedoras de serviços de alojamento em WordPress, de “cancro”. Em causa encontra-se a possível violação de marcas feita pela entidade com o termo “WordPress”.

    Durante a semana passada, a Automattic também tomou controlo do plugin Advance Custom Fields da WP Engine, tendo alterado o nome para Secure Custom Fields – e alegando que o plugin continha falhas de segurança. Os sites que tinham o ACF instalado viram subitamente o mesmo mudar para o Secure Custom Fields, tendo em conta que a WordPress apropriou-se da página associada com o plugin no diretório da entidade.

  • Tesla em nova investigação nos EUA devido ao sistema FSD

    Tesla em nova investigação nos EUA devido ao sistema FSD

    Tesla carro

    As autoridades dos EUA encontram-se a iniciar uma investigação da Tesla, mais concretamente pelo seu sistema de condução automática, o Full Self-Driving (FSD). Em causa encontram-se alegações de que o sistema pode apresentar falhas em situações de baixa condição de visibilidade.

    As autoridades encontram-se a iniciar a investigação depois de terem recebido, pelo menos, quatro registos de acidentes em que os Teslas estiveram envolvidos, juntamente com o FSD. Em todos os casos, as condições eram de baixa visibilidade, e acredita-se que os problemas ocorreram com falhas associadas ao sistema.

    A investigação pode afetar todos os modelos onde o FSD esteja disponível. Nomeadamente nos 2016-2024 Model S e Model X, 2017-2024 Model 3, 2020-2024 Model Y, e 2023-2024 Cybertruck.

    A avaliação inicial dos incidentes revelam que o FSD estaria ativo em todos os acidentes registados, e que as condições de visibilidade eram baixas, prejudicando possivelmente os sensores.

    A confirmação desta investigação surge menos de uma semana depois da Tesla ter revelado os novos Cybercab, que pretendem ser o meio de transporte do futuro, totalmente autónomos, e capazes de se movimentar dentro da cidade sem intervenção humana.

    Elon Musk afirma que sistemas baseados em sensores estão condenados, e que o futuro passa por sistemas que avaliam as condições e “visão” da condução – o sistema FSD da Tesla, relembre-se, é baseado em vários sensores mas com câmaras, invés de sensores tradicionais.