Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • Tráfego do TikTok melhora, mas apps continuam banidas

    Tráfego do TikTok melhora, mas apps continuam banidas

    TikTok em queda

    Depois do bloqueio verificado do TikTok nos EUA, obviamente o tráfego na plataforma sofreu uma forte queda. Embora a plataforma tenha ficado inacessível apenas durante 14 horas, foi o suficiente para se notar uma queda alargada do tráfego com origem nos EUA.

    De acordo com os dados da Cloudflare Radar, o tráfego DNS registado nos domínios do TikTok, dos EUA, encontra-se ainda 10% abaixo do que seria normal antes do bloqueio, mas parece estar lentamente a retornar à normalidade.

    Quando a app foi bloqueada, o tráfego registado para a aplicação caiu quase 85% face aos valores normais diários. Embora tenha permanecido bloqueado apenas durante algumas horas, o facto da aplicação ter sido removida da Google Play Store e Apple App Store parece estar a dificultar um pouco a recuperação.

    Muitos utilizadores acabaram por desinstalar a app dos seus dispositivos, e agora ficam muitas vezes impossibilitados de voltarem a usar a mesma. Isto faz com que ainda seja complicado para muitos voltarem a aceder ao serviço, apesar de ter voltado ao ativo nos EUA.

    Além disso, o bloqueio também afetou outras plataformas que possuem relação direta com a Bytedance, como é o caso da app CapCut e até mesmo o jogo Marvel Snap. Estas apps, tal como as do TikTok, também não se encontram de volta às App Stores.

    De relembra que o presidente Donald Trump assinou a diretiva para alongar o bloqueio do TikTok por 75 dias, permitindo à empresa encontrar uma solução – com alguns interessados agora na compra de parte da entidade para manter as suas operações nos EUA.

  • Gemini 2.0 Flash: novo modelo disponível por padrão para todos

    Gemini 2.0 Flash: novo modelo disponível por padrão para todos

    Gemini da Google logo da plataforma

    Em finais de dezembro, a Google confirmou a chegada do seu novo modelo de IA, o Gemini 2.0 Flash. Este modelo fornece melhorias consideráveis no desempenho do sistema, superando o Gemini 1.5 Pro em quase duas vezes para praticamente todos os benchmarks realizados.

    Além disso, o Gemini 2.0 Flash suporta ainda a interpretação de imagens, vídeo e áudio, o que aumenta as capacidades do mesmo para interpretar conteúdos e dados, tanto a nível de entrada como também nas respostas fornecidas.

    Hoje a Google confirmou que o Gemini 2.0 Flash vai começar a ser o modelo padrão usado no Gemini, tanto na web como nas aplicações móveis. A Google vai continuar a fornecer os modelos antigos para quem ainda pretenda usar os mesmos, mas as melhorias certamente serão notáveis de forma imediata para quem usa a plataforma da empresa.

    O Gemini 2.0 Flash é capaz de fornecer respostas mais rapidamente, e com uma qualidade superior em comparação com os modelos antigos. Além disso, os utilizadores podem pedir tarefas mais complexas, e usar o sistema para rapidamente criarem imagens usando o modelo Imagen 3 da Google.

    Os utilizadores do Gemini Advanced terão ainda acesso a contextos mais alargados, que permite enviar conteúdos maiores para o modelo analisar, e podem até criar imagens que contenham o rosto de pessoas – algo que quem se encontre na versão base do Gemini não podem fazer.

    O novo modelo deve encontrar-se desde já disponível nas plataformas do Gemini, mas os utilizadores podem ainda ter de esperar algumas horas para as mudanças propagarem a todas as contas – de notar que a novidade deve chegar tanto a utilizadores das versões gratuitas do Gemini como para quem use as plataformas do Gemini Advanced, incluindo contas do Google Workspace.

  • Moderação da Meta: política acima da segurança, diz Conselho

    Moderação da Meta: política acima da segurança, diz Conselho

    Meta censurada

    Recentemente a Meta realizou mudanças na forma como os conteúdos serão moderados dentro da sua plataforma, dando sobretudo relevo a um novo sistema de verificação de factos comunitário – similar ao que se encontra na X – e a algumas alterações que vão de encontro com as ideias do governo dos EUA.

    Embora estas medidas foram vistas pela Meta como sendo benéficas para a liberdade de expressão dos utilizadores, o Meta Safety Advisory Council deixou recentemente algumas críticas a tal medida, e até mesmo preocupações.

    Segundo a entidade, as recentes mudanças que a Meta pretende realizar na sua plataforma podem ter um grande impacto na moderação de conteúdos da mesma, dando mais prioridade para discussões e temas políticos e deteriorando a segurança.

    A entidade acredita que as mudanças da Meta podem ter um grande impacto e influencia na moderação dos conteúdos da plataforma, além do impacto a nível do uso e atividade na internet em geral. A empresa pode vir a normalizar conteúdos prejudiciais e ofensivos, retrocedendo anos de progresso social feitos pela mesma.

    De relembrar que a Meta Safety Advisory Council é uma entidade associada com a Meta, mas composta por um grupo de experts e analistas independentes, que verificam as medidas e alterações feitas pela plataforma, indicando os possíveis problemas que dai derivam. A entidade foi fundada em 2009 e tem vindo a ser usada para resolver vários problemas associados com a segurança pública e o uso da plataforma.

    Estas declarações surgem depois de Mark Zuckerberg ter revelado, no começo do ano, que seriam feitas várias medidas e alterações nas suas plataformas, englobadas em fornecer uma maior liberdade de expressão para os utilizadores. Seriam feitas mudanças que iriam permitir aos utilizadores discutir mais livremente os mais variados temas, incluindo temas anteriormente considerados como sensíveis.

    As mudanças também foram alvo de críticas por permitirem um elevado grau de abuso – como as mudanças nas políticas de conteúdos de ódio, que agora permitem comentários abusivos contra tópicos sensíveis.

    O Meta Safety Advisory Council afirma ter indicado as suas preocupações à Meta, e que a plataforma deve manter-se focada em combater o ódio na internet através das suas plataformas, e não usar as mesmas para alargar ainda mais o mesmo.

    Ainda sobre as mudanças, a entidade deixa também algumas ideias sobre as novas notas comunitárias. A Meta Safety Advisory Council afirma que as notas comunitárias podem ajudar a combater alguma desinformação, mas que ainda existem falhas na forma como as mesmas se demonstram efetivas para tais atividades.

    Ao mesmo tempo, ainda existem muitos conteúdos que acabam por ser partilhados e nunca chegam a receber notas comunitárias, algo que se verifica bastante na X – com apenas as publicações mais virais a ganharem destaque com notas.

  • Modelo de raciocínio da OpenAI acessível a todos via Copilot

    Modelo de raciocínio da OpenAI acessível a todos via Copilot

    Copilot a pensar

    Em Setembro de 2024, a OpenAI confirmou a chegada dos novos modelos LLM o1, uma linha de modelos de IA focados em fornecerem respostas ainda mais complexas, e a avançarem consideravelmente na tecnologia existente.

    Durante os meses seguintes, os novos modelos começaram a ser usados dentro das infraestruturas da empresa, com o ChatGPT e na sua API. Mas agora, estes podem começar a chegar também para uma das principais investidoras da OpenAI.

    A Microsoft confirmou que vai começar a usar o modelo o1 dentro do Copilot. A empresa revelou que vai usar o modelo mais avançado do o1 para as mais variadas tarefas, e que tal terá vantagens finais para os utilizadores que fazem uso do Copilot no dia a dia.

    A funcionalidade Think Deeper do Copilot fica hoje disponível para todos os utilizadores da plataforma, permitindo usar os modelos da OpenAI para terem um pensamento e análise mais exaustiva das questões colocadas. Com esta funcionalidade, as respostas podem demorar mais a ser fornecidas, mas devem contar com uma explicação mais detalhada, consistente e verdadeira, focada nas questões mais complicadas que possam ser fornecidas ao modelo.

    O Think Deeper deve ser ativado diretamente pelos utilizadores, para as questões em que pretendem obter uma análise mais intensiva. Isso pode ser feito via a opção que agora deve surgir nas conversas do Copilot, tanto na web como via as aplicações móveis.

    No final, a Microsoft acredita que esta novidade pode ajudar o Copilot, e os seus utilizadores, a avançar nas respostas fornecidas e a fornecer ainda mais detalhes para as mesmas – melhorando também a experiência em geral para os utilizadores.

  • DeepSeek sob investigação por alegado contrabando de GPUs Nvidia para a China

    DeepSeek sob investigação por alegado contrabando de GPUs Nvidia para a China

    DeepSeek e china

    A DeepSeek tem vindo a surgir nas notícias dos últimos dias, depois dos avanços da mesma com o seu modelo R1, que ultrapassa as capacidades do GPT da OpenAI. No entanto, a par com a popularidade, também surgem agora algumas questões sobre a empresa e a forma como esta terá treinado os dados do modelo.

    Além das alegações da OpenAI em como a DeepSeek pode ter usado a base dos modelos GPT para treino dos seus próprios modelos, agora o governo dos EUA também terá iniciado uma investigação da empresa, sob suspeita que esta pode ter obtido chips da Nvidia para treino dos seus modelos de forma ilegal.

    Os EUA possuem várias restrições no envio de chips para a China, incluindo chips avançados para usos em tecnologias de IA. A Nvidia, sendo uma empresa norte-americana, tem de seguir estas normas, e portanto, encontra-se proibida de enviar estes chips mais avançados para empresas na China.

    Segundo a DeepSeek, o treino dos seus modelos de IA foi realizado usando apenas 2000 placas gráficas Nvidia H800 – que estão dentro das listas de permissões para exportação dos EUA para a China. Além disso, o treino foi realizado apenas com 6 milhões de dólares, que será apenas uma pequena fração face ao necessário para os modelos da OpenAI.

    Agora, o governo dos EUA pretende investigar se estas afirmações são verdadeiras, e mais concretamente, analisar se a DeepSeek pode ter comprado placas gráficas mais avançadas da Nvidia, e que estejam nas listas de bloqueio para exportação dos EUA.

    De relembrar que algumas partes, associadas com o governo dos EUA, apontam que existem evidências que a DeepSeek terá usado os modelos da OpenAI como base, para realizar o que é conhecido como destilação dos mesmos – e desta forma, usar a informação interna destes modelos para criar um modelo derivado. A Microsoft e a OpenAI terão iniciado uma investigação destas alegações, que se encontra ainda a decorrer.

    Do lado do governo, este pretende analisar se existiram violações da lei na forma como a DeepSeek treinou o seu modelo de IA, e na forma como esta empresa chinesa pode ter adquirido chips mais poderosos dos EUA, nomeadamente os que se encontram na lista de restrições para exportação.

    De notar que a compra de chips de forma ilegal na China não é algo inteiramente novo, e na realidade, existem entidades que realizam desta prática um mercado paralelo. Muitas empresas na China foram afetadas pelas restrições, e a única forma de terem acesso a chips mais avançados para os diferentes fins passa pela compra destes mercados alternativos.

    Por agora, a DeepSeek não deixou comentários sobre a investigação.

  • Homem detido em Lisboa por fraude com cartões bancários

    Homem detido em Lisboa por fraude com cartões bancários

    suspeito com cartão de crédito roubado

    A PJ tem vindo a apertar as operações contra crimes relacionados com cibercrimes, e recentemente, a entidade confirmou ter detido um homem, de 41 anos, suspeito de vários crimes de abuso de cartão, dispositivo ou dados de pagamento, falsidade informática, acesso ilegítimo e aquisição de cartões ou outros dispositivos de pagamento, obtidos através de crime informático.

    Segundo o comunicado das autoridades, o suspeito teria na sua posse milhares de credenciais de acesso a contas de clientes em lojas online, às quais acedia para movimentar os dados de cartões bancários associados a essas contas, adquirindo assim diversos tipos de bens e prejudicando patrimonialmente tanto os titulares dos dados, como os comerciantes.

    O suspeito terá sido detido em flagrante, enquanto realizava uma encomenda online usando uma dessas contas. No prosseguir da detenção, foi ainda realizada a busca domiciliária, de forma a obter ainda mais provas contra o mesmo, com a apreensão de diversos materiais informáticos.

    O detido será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

  • Assinatura Amazon Music Unlimited fica mais cara

    Assinatura Amazon Music Unlimited fica mais cara

    Amazon Music

    A Amazon junta-se na mais recente lista de plataformas que vão brevemente aumentar os preços das suas subscrições, neste caso do Amazon Music Unlimited. A empresa confirmou que os utilizadores terão de começar a pagar mais para acederem a esta plataforma.

    Os aumentos foram confirmados, por agora, apenas para os EUA, mas é bastante provável que sejam aplicados noutros mercados em breve. Os membros de contas Prime da Amazon passam a ter de pagar 11 dólares por mês, ou 109 dólares por ano, para o plano Individual – o que representa um aumento de aproximadamente 1 dólar para o plano mensal.

    Para os planos familiares, os preços também vão aumentar, passando para os 20 dólares mensais ou 199 dólares anuais, face aos 17 dólares por mês anteriormente.

    O novo preçário vai ser aplicado a todos os novos clientes da plataforma, que venham a subscrever à mesma, e também aos atuais clientes. No entanto, para quem tenha a conta ativa na plataforma, o novo preço apenas será aplicado na próxima renovação a partir de 5 de Março.

    A empresa aponta entre os motivos para o aumento os custos mais elevados para fornecer novos conteúdos aos consumidores. De relembrar que os aumentos apenas devem ser notados nos EUA por agora, mas é bastante provável que venham a surgir noutros mercados eventualmente.

  • Netflix vai transmitir evento Tudum 2025 na sua plataforma

    Netflix vai transmitir evento Tudum 2025 na sua plataforma

    Evento Tudum

    O evento Tudum da Netflix foi confirmado para o dia 31 de Maio, e vai realizar-se em Los Angeles. E pela primeira vez, o evento será inteiramente transmitido em direto dentro da própria plataforma de streaming.

    Os eventos anteriores eram normalmente transmitidos em várias plataformas sociais, como o Youtube, Twitch e outras. No entanto, o evento deste ano será transmitido em exclusivo apenas dentro do Netflix.

    O Tudum é normalmente usado pela Netflix para revelar algumas novidades da plataforma de streaming para o ano, e inclui a chegada de novas séries e filmes. Por vezes são também feitos alguns anúncios durante o evento e detalhes sobre a produção de algumas das séries mais populares.

    O evento de 2023 do Tudum teve mais de 11 mil visitantes na cidade de São Paulo, no Brasil, e mais de 78 milhões de visualizações nas diferentes plataformas de streaming.

    Ao mesmo tempo, este evento também demonstra que a Netflix encontra-se a voltar para este formato como uma das formas de chamar à atenção para novidades da plataforma, e para algumas das apresentações na mesma.

  • GTA 6: Lançamento em data histórica para a franquia?

    GTA 6: Lançamento em data histórica para a franquia?

    Grand Theft Auto 6

    Grand Theft Auto 6 promete ser um dos grandes lançamentos para este ano, mas ainda pouco se conhece sobre quando realmente o jogo vai ser lançado. A Rockstar Games tem sido algo contida em revelar novidades sobre o próximo jogo, o que levanta ainda mais rumores na internet.

    Sabe-se que o jogo será lançado em 2025, mas ainda se desconhece exatamente quando isso vai acontecer – e isto não inclui o possível adiamento que pode vir a ser feito. No entanto, novos rumores deixam agora uma data mais provável para o lançamento.

    Durante alguns instantes, a loja XUruguay publicou para venda GTA 6, como um exclusivo na PS5, com a data de lançamento de 17 de Setembro. Embora possa ter-se tratado apenas de um lapso na listagem do jogo, é importante relembrar que os revendedores tendem a possuir acesso a informações antecipadas.

    A listagem do jogo foi entretanto removida da loja, mas não sem antes ser captada por algumas fontes. Embora a listagem possa ter sido apenas um erro, a data não é certamente inesperada.

    17 de Setembro de 2025 marca o 12º aniversário do lançamento de Grand Theft Auto 5, e seria, portanto, uma data bastante provável para a Rockstar Games anunciar a sequela. No entanto, como sempre, todas as informações conhecidas partem apenas de rumores, e ainda nada oficial foi confirmado.

    De notar que a Take Two, empresa mãe da Rockstar Games, deverá apresentar os seus resultados financeiros a 6 de Fevereiro, e é provável que sejam reveladas algumas novidades nessa altura.

  • Zuckerberg admite: Meta subestimou o crescimento do TikTok

    Zuckerberg admite: Meta subestimou o crescimento do TikTok

    Facebook e TikTok

    Ao longo dos anos, o TikTok tem vindo a ganhar cada vez mais popularidade em vários países, e os EUA são certamente um exemplo disso.  No entanto, nem todos viram imediatamente o sucesso que a plataforma poderia ter.

    Durante a recente apresentação dos resultados financeiros da Meta, Mark Zuckerberg revelou que a entidade foi lenta a reconhecer o crescimento do TikTok no mercado. O mesmo explicou que os engenheiros da Meta não consideraram o TikTok como uma plataforma social, e portanto, não a colocaram como uma das entidades a ter em vista – apesar desta se ter rapidamente tornado uma das maiores plataformas sociais do mercado.

    Zuckerberg afirma não ter olhado corretamente para o TikTok, nem feito a correta avaliação do mesmo quando a plataforma ainda começava a dar os primeiros passos. Na altura o mesmo considerava que o TikTok não era uma plataforma social convencional, e seria mais voltada para a vertente rival do Youtube ou outras parecidas.

    A ideia original da Meta sobre plataformas sociais seria focada naquelas que garantem a interação entre as pessoas e amigos, algo como acontecia no Facebook e Instagram. No entanto, esta visão mais fechada veio a revelar-se errada, e causou com que a plataforma não aproveitasse inteiramente o crescimento do TikTok nem adotasse medidas alternativas para a mesma.

    Eventualmente, a plataforma veio a revelar os Reels no Instagram, como uma forma de combater a popularidade do TikTok da altura, mas este surgiu já demasiado tarde para muitos.

    Além disso, Zuckerberg terá revelado este detalhe quando foi questionado se a Meta deveria apostar mais em tecnologias de IA para não perder o ritmo da inovação – tal como aconteceu com o TikTok na altura do seu aparecimento. Estas preocupações serão certamente relevantes, ainda mais numa altura em que o mercado da IA encontra-se bastante agitado.

    Quanto questionado sobre o recente bloqueio do TikTok nos EUA, Zuckerberg apenas referiu que não existe nada que a Meta possa realizar sobre essa situação, e que será algo focado da Bytedance e do TikTok em si. No entanto, o mesmo referiu que podem ser feitas melhorias para focar na criação de novas experiências para os utilizadores, que possam atrair os utilizadores do TikTok para a sua plataforma.

  • Mistral Small 3: A IA mais rápida e eficiente do mercado?

    Mistral Small 3: A IA mais rápida e eficiente do mercado?

    Mistral AI logo

    A Mistral AI, uma das empresas focadas em IA na Europa, acaba de confirmar a chegada do seu mais recente modelo de IA. A empresa revelou o novo Mistral Small 3, que conta com 24 mil milhões de parâmetros, e encontra-se a par com o Llama 3.3 70B e Qwen 32B.

    Embora a entidade afirme que o mesmo encontra-se a par com o Llama 3.3 70B, o processamento dos dados no mesmo é bastante mais rápido, o que será a principal vantagem. A Mistral AI afirma ainda que o desempenho do modelo é mais elevado que os modelos GPT-4o mini que são vulgarmente usados no ChatGPT.

    benchmark do novo modelo LLM da mistral

    A Mistral AI afirma ainda que o novo modelo vai encontrar-se sobre uma licença Apache 2.0, que permite o uso de formato aberto em diferentes aplicações, ao contrário do que acontece com os modelos da OpenAI. O modelo focado para um uso mais reduzido pode mesmo ser executado localmente, com a Mistral a indicar que apenas será necessário um sistema com uma gráfica Nvidia RTX 4090 ou um Macbook com 32 GB de RAM.

    Este novo modelo já se encontra disponível para os interessados analisarem a partir do site da entidade.

  • Threads melhora experiência multimédia com novas funcionalidades

    Threads melhora experiência multimédia com novas funcionalidades

    Threads da Meta

    A Meta tem vindo a incluir novidades no Threads, com o objetivo de incentivar os utilizadores a usarem a plataforma. E agora, Adam Mosseri, chefe da divisão do Instagram e Threads, revelou algumas novidades a chegarem em breve na plataforma social da Meta.

    O mesmo confirmou a chegada das novas funcionalidades de “markup”, que vão permitir aos utilizadores terem formas de selecionar e destacar determinados conteúdos dentro da rede. Os mesmos podem usar a ferramenta para, rapidamente, marcarem texto ou fazerem anotações em publicações que sejam partilhadas na plataforma, e que podem depois ser partilhadas como simples imagens.

    Além disso, os utilizadores devem agora verificar uma nova aba de “Media” nos perfis das contas, que permite o rápido acesso a todas as fotos e vídeos que sejam partilhados por um utilizador dentro da plataforma. Esta pretende ser uma forma de melhorar a pesquisa por conteúdos multimédia dentro do Threads.

    Esta aba era algo que a comunidade tinha vindo a pedir faz bastante tempo, e que parece retirado um pouco da ideia da X – que também possui a mesma aba.

    novas funcionalidades no Threads

    E ainda dentro do tema de fotos, outra novidade revelada na plataforma será a capacidade de marcar pessoas dentro de fotos partilhadas na rede. Desta forma, os utilizadores podem realizar o “tag” de uma pessoa dentro das fotos, algo parecido com o que já existe no Instagram.

    Desta forma, ficará mais simples identificar rapidamente outras pessoas que estejam na mesma foto, caso estas tenham conta no Threads.

    No geral, estas novidades pretendem trazer pequenas melhorias para a plataforma, com o objetivo de melhorar a experiência de utilização do mesmo. As mesmas devem começar a ficar disponíveis para os utilizadores durante os próximos dias.

  • Kaspersky junta-se ao Pacto de IA da Comissão Europeia

    Kaspersky junta-se ao Pacto de IA da Comissão Europeia

    IA com bandeira da união europeia

    A Kaspersky faz alguns meses que foi banida dos EUA, por ser considerada pelo governo norte-americano como uma ameaça para a segurança nacional – em parte pelas ligações da empresa com a Rússia, de onde é originária.

    No entanto, a empresa de segurança continua a trabalhar para garantir a segurança em várias áreas, e recentemente confirmou um novo acordo com a Comissão Europeia relativamente à IA.

    A empresa de segurança confirmou ter assinado o Pacto de Inteligência Artificial, uma iniciativa da Comissão Europeia que visa preparar as organizações para a implementação da Lei de Inteligência Artificial – o primeiro quadro jurídico abrangente sobre IA a nível mundial, adotado pela União Europeia (UE). A assinatura do pacto reflete o compromisso mais amplo da Kaspersky em promover e facilitar a utilização prudente e responsável das tecnologias de IA, reconhecendo a importância desta posição no domínio da cibersegurança.

    A Lei da Inteligência Artificial da UE procura incentivar uma IA fiável na região europeia e não só, garantindo que as tecnologias de IA cumprem os princípios éticos e de segurança e abordando os riscos associados à IA. Promulgada em 2024, a Lei da IA deverá tornar-se plenamente aplicável em meados de 2026. O Pacto de IA tem como objetivo facilitar a transição para o novo regulamento, convidando as organizações a trabalhar proativamente na implementação das principais disposições da Lei de IA.

    Com este pacto, a Kaspersky pretende garantir três pontos fundamentais:

    A adoção de uma estratégia de governação da IA para promover a adoção da IA na empresa e trabalhar no sentido da futura conformidade com a Lei da IA;

    A realização de um levantamento de todos sistemas de IA fornecidos ou implementados em áreas que seriam consideradas de alto risco ao abrigo da Lei da IA;

    A sensibilização e a promoção da literacia em Inteligência Artificial para os recursos corporativos da Kaspersky e de outras empresas que lidam com sistemas de IA em seu nome, tendo em conta os seus conhecimentos técnicos, experiência, educação e formação e o contexto em que os sistemas de IA serão utilizados.

    “À medida que testemunhamos a rápida implementação de tecnologias de IA, é crucial garantir que o impulso para a inovação seja equilibrado com uma gestão de risco adequada. Tendo sido um defensor da literacia em IA e da partilha de conhecimentos sobre riscos e ameaças relacionados com a IA durante anos, estamos felizes por nos juntarmos às fileiras das organizações que trabalham para ajudar as empresas a beneficiarem de forma responsável e segura das tecnologias de IA. Trabalharemos para promover ainda mais práticas de IA transparentes e éticas e contribuir para aumentar a confiança nessa tecnologia”, afirma Eugene Kaspersky, fundador e CEO da Kaspersky.

    Para ajudar os profissionais na implementação de sistemas de IA e capacitá-los com todos os conhecimentos sobre como implementar a IA de forma segura, os especialistas da Kaspersky desenvolveram “Diretrizes para o desenvolvimento e implementação seguros de sistemas de IA”, que foram apresentadas durante o Fórum de Governação da Internet das Nações Unidas de 2024. Para além das considerações de segurança, a Kaspersky salienta a importância da utilização ética das tecnologias de IA, tendo elaborado um guia sobre os princípios éticos da utilização sistemas de IA na cibersegurança, convidando outros fornecedores de cibersegurança a aderir e a seguir estes princípios.

  • OpenAI e EUA: Parceria para acelerar descobertas científicas

    OpenAI e EUA: Parceria para acelerar descobertas científicas

    openai parceria

    A OpenAI confirmou que vai realizar uma nova parceria com a US National Laboratories, que a entidade afirma vir a ajudar no desenvolvimento cientifico usando os modelos de última geração da empresa.

    Segundo o comunicado, a OpenAI irá fornecer acesso aos modelos mais recentes da linha o, para a Los Alamos National Laboratory (LANL), que é onde se encontra o supercomputador da Nvidia mais recente no mercado, e responsável por realizar algumas investigações aprofundadas.

    O modelo de IA da OpenAI será usado para ajudar a resolver algumas das questões que possam ser apresentadas no campo da ciência e tecnologia. Obviamente, os modelos serão adaptados para usarem as capacidades de processamento deste supercomputador.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI afirma ainda que, ao usar os seus modelos para suportar a US National Laboratories, estarão ainda a ser feitos esforços para reduzir o possível impacto de uma guerra nuclear, tendo em conta que o modelo pode ser usado para investigações na área, e para melhorar a segurança nacional dos EUA.

    Espera-se que mais detalhes sobre a parceria venham a ser reveladas nos próximos meses. Curiosamente, esta parceria surge apenas alguns dias depois da OpenAI ter confirmado o novo ChatGPT Gov, que será focado para uso por entidades governamentais e conta com níveis de segurança mais elevados.

  • Summer Game Fest 2025: Prepare-se para o Kickoff em Junho!

    Summer Game Fest 2025: Prepare-se para o Kickoff em Junho!

    Summer Game Fest

    Estamos a terminar o mês de Janeiro, e surgem já algumas novidades sobre os grandes eventos para este ano, com os mais recentes a serem relacionados com o Summer Game Fest.

    O Summer Game Fest é um dos maiores eventos gaming da comunidade, que se realiza anualmente, e onde são apresentadas algumas novidades para o mercado e jogadores. Portanto, existe certamente uma espera pelo mesmo, tendo em conta todas as grandes novidades previstas para 2025.

    O evento deste ano já possui uma data confirmada, com a organização a indicar que irá realizar-se no dia 6 de Junho, e como é tradicional, terá transmissão em direto pela internet. Este ano o evento vai ser realizado do YouTube Theater, em Los Angeles, e a transmissão vai ser feita diretamente em várias plataformas.

    O evento será produzido e apresentado por Geoff Keighley, sendo que se espera ter a duração aproximada de duas horas. Embora se desconheça o que vai ser apresentado, foi deixada a indicação que irão surgir várias novidades e anúncios durante o evento, portanto certamente iremos ter algumas revelações interessantes.

    Além disso, nos dias seguintes, serão realizados os Day of the Devs: Summer Game Fest Edition, que darão foco para conteúdos indie de pequenos programadores.

  • Monitores de pacientes vulneráveis: Porta aberta para hackers na China

    Monitores de pacientes vulneráveis: Porta aberta para hackers na China

    dispositivo médico

    As autoridades de segurança dos EUA descobriram recentemente que dispositivos de saúde Contec CMS8000, bastante usados na área de saúde para monitorização de sinais vitais dos utilizadores, possuem um backdoor que permite enviar a informação dos dispositivos para servidores remotos, bem como descarregar ficheiros que podem executar diferentes atividades nos mesmos.

    A Contec é uma empresa chinesa, que fabrica dispositivos usados para a área da saúde, como sistemas de monitorização, de diagnóstico e ferramentas laboratoriais. De acordo com a US Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA), foi descoberto que alguns destes equipamentos podem conter um backdoor, não anunciado pela fabricante, com capacidades de enviar e receber dados.

    O backdoor foi descoberto nos modelos Contec CMS8000, depois de se ter verificado um envio anormal de dados para IPs remotos. Neste caso, o IP encontra-se associado com uma universidade, e estaria a ser usado para o envio de informações dos dispositivos, o que pode incluir dados sobre monitorização de pacientes. Ao mesmo tempo, este permitia ainda receber dados externos, o que poderia ser usado para o total controlo remoto do dispositivo de monitorização, e adulteração dos dados apresentados.

    O equipamento não possui diretamente um sistema de registo das atividades, mas neste caso, estaria a realizar esta recolha e a enviar posteriormente para os sistemas remotos. Desconhece-se qual o uso efetivo deste sistema ou para que seriam usados os dados. Embora se conheça que o IP estaria associado com uma universidade, as autoridades não deixaram detalhes sobre o nome da mesma, mas algumas fontes apontam que o IP estaria associado com entidades chinesas – que serão a origem da empresa fabricante do dispositivo.

    O código do firmware do dispositivo encontra-se configurado para montar uma drive de rede, que será onde os dados são salvaguardados, antes de serem enviados para o sistema remoto. Esta atividade era feita de forma silenciosa, sem que os dispositivos alertassem para tal ou fosse do conhecimento dos detentores do mesmo.

  • 300 milhões de dólares: KuCoin admite culpa e paga multa milionária

    300 milhões de dólares: KuCoin admite culpa e paga multa milionária

    Bitcoin fisico

    A entidade responsável pelas operações da plataforma KuCoin, a PEKEN Global Limited, foi recentemente acusada de gerir uma entidade financeira nos EUA sem permissão para tal. A entidade foi obrigada a pagar 297 milhões de dólares em penalizações pelas atividades.

    O caso remota a Março de 2024, quando a plataforma de criptomoedas foi acusada de falhar nas implementações da lei norte-americana de proteção para lavagem de dinheiro, permitindo a criminosos usarem o sistema para a lavagem de fundos roubados em esquemas.

    Segundo as autoridades, a plataforma não estaria a realizar a verificação da identidade dos clientes, permitindo que qualquer um fosse capaz de usar a mesma – independentemente dos motivos para tal.

    Além disso, a KuCoin também ocultava a ideia de que tal medida seria obrigatória pela leis dos EUA, criando a ilusão de que a plataforma permitia aos criminosos o uso para esses fins. Essa ilusão foi mantida, pelo menos, até Julho de 2023, sendo que o sistema de verificação dos clientes apenas foi introduzido em Agosto de 2023.

    No entanto, mesmo que o sistema tenha sido ativado para novos clientes, a medida não afetou quem já se encontrava registado na plataforma, que pode continuar a usar a mesma livremente e sem restrições.

    Face às acusações, a entidade responsável pela plataforma de criptomoedas foi agora acusada formalmente, tendo chegado a um acordo para pagar 297 milhões de dólares em coimas.

  • Meta: Fim da verificação de factos não afeta receita publicitária

    Meta: Fim da verificação de factos não afeta receita publicitária

    Meta e plataformas da empresa

    A Meta recentemente começou a aplicar algumas medidas, para se alinhar com as ideias do governo dos EUA, que causaram alguma controvérsia. Uma das mais impactantes foi a retirada do sistema de verificação de factos da plataforma, passando o mesmo para uma avaliação comunitária – similar ao que se encontra na X.

    Por agora, esta medida será apenas aplicada nos EUA, mas a ideia da Meta será certamente abranger mais locais no futuro. Portanto, todos devem preparar-se para as mudanças – e certamente que quem se tem mais de preparar serão os anunciantes.

    Existiam receios de que as novas medidas anunciadas pela Meta pudessem causar com que os anunciantes optassem por não colocar tanto dinheiro nas plataformas da Meta. No entanto, durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, a CFO Susan Li confirmou que tal receio não se verificou.

    A mesma indica que o compromisso dos anunciantes na plataforma continua forte, e que não existem quebras de receitas derivado das recentes medidas aplicadas. De notar que Mark Zuckerberg continua a indicar que o sistema de notas comunitárias é simplesmente “melhor”, e até agradeceu à X por criar a ideia do mesmo.

    Na realidade, Zuckerberg indica não ter medo de indicar quando existe alguém que faz algo melhor do que a Meta, e neste caso, as Notas comunitárias é um claro exemplo disso. O sistema funciona na X, e o CEO da Meta acredita que terá igualmente sucesso nas suas plataformas, ajudando a combater informações erradas na plataforma.

    Obviamente, a medida surge também numa altura apropriada para a Meta, que será quando o presidente Donald Trump entrou para a Casa Branca, e onde a ideia de Zuckerberg se alinha com as políticas de Trump para os EUA.

    Apesar da Meta indicar que as medidas não levaram os anunciantes a investir menos nas plataformas da Meta, não foram deixados detalhes concretos sobre os valores.

  • MrBeast quer comprar o TikTok por 20 mil milhões de dólares

    MrBeast quer comprar o TikTok por 20 mil milhões de dólares

    TikTok app smartphone

    O TikTok ainda se encontra com um futuro incerto nos EUA, que embora o presidente Donald Trump tenha alargado o bloqueio por 75 dias, ainda se desconhece exatamente o que vai acontecer. Mas agora, um dos maiores criadores de conteúdos no mundo pode estar com interesse na compra da plataforma de vídeos.

    O youtuber MrBeast, um dos maiores criadores atualmente no Youtube, afirma que pretende investir mais de 20 mil milhões de dólares para a compra da plataforma de vídeos, criando um consórcio de empresas e investidores. Isto iria permitir que uma parte das operações da plataforma fossem instaladas nos EUA, e desta forma, fosse possível manter a mesma ativa.

    Além do criador, este consórcio iria ainda integrar o fundador da Employer.com, Jesse Tinsley, cofundador e CEO da Roblox, David Baszucki, e o CEO da Anchorage Digital, Nathan McCauley. O grupo indica que a proposta em cima da mesa para a compra do TikTok supera a de outros interessados atualmente na rede, e que teria várias vantagens para a mesma.

    Embora os mesmos não tenham indicado nomes diretamente, é possível que se estivessem a referir ao Project Liberty, um consórcio criado por Frank McCourt e Kevin O’Leary, que também possuem interesse na compra do TikTok.

    De relembrar que também existem outras partes interessadas na compra do TikTok, com nomes como Elon Musk e até mesmo a Microsoft, embora nenhuma parte tenha confirmado oficialmente a proposta.

    Ao mesmo tempo, apesar de todas as propostas, a ByteDance não comenta a decisão final que espera vir a aplicar. De relembrar que, antes do bloqueio, a plataforma encontrava-se reticente à ideia de vender uma parte das suas operações nos EUA, mas isso parece ter-se alterado ligeiramente com a entrada do presidente Donald Trump na Casa Branca.

  • Após 13 anos, Samsung regressa à Computex?

    Após 13 anos, Samsung regressa à Computex?

    Samsung evento

    A Computex é um dos maiores eventos de tecnologia no mercado global, e este ano pode vir a contar com um nome que faz mais de 13 anos não participava no mesmo.

    De acordo com algumas fontes, a Samsung Eletronics pode vir a participar na Computex deste ano, quase 13 anos depois da última vez que a empresa esteve presente no evento. Segundo revela o portal SE Daily, fontes próximas da empresa indicam que esta deve marcar presença no evento deste ano.

    A Computex realiza-se anualmente desde 1981, e é considerada uma das maiores feiras de tecnologia do mundo. Este ano, o evento encontra-se agendado para entre 20 de Maio e 23 de Maio.

    A última vez que a Samsung esteve presente no evento foi em 2012, quando o Windows 8 ainda era o sistema mais recente no mercado. No evento esta apresentou alguns portáteis que viriam a ser lançados com este sistema como destaque, bem como uma nova smart tv com suporte a comandos de voz e de toque.

    Este ano, a Samsung espera-se que apresente os seus novos modelos de High Bandwidth Memory (HBM), que poderão ser usados para rápida transmissão de dados. Obviamente, espera-se ainda várias novidades voltadas para o uso de tecnologias de IA.

    O evento deste ano espera-se que venha a ter um forte foco em IA, e devem ser apresentadas novas tecnologias focadas para esta área. De notar que, por agora, nenhuma confirmação oficial da empresa foi deixada sobre a participação no evento.

  • Nothing Phone 3a: Lançamento oficial a 4 de março

    Nothing Phone 3a: Lançamento oficial a 4 de março

    Nothing Phone 3a

    A Nothing encontra-se a preparar para o lançamento de um novo smartphone, com a chegada do modelo Phone 3a. Este novo dispositivo tem surgido em alguns rumores, e agora a empresa parece ter confirmado quando irá finalmente ser revelado.

    A empresa confirmou um novo evento no dia 4 de Março, a realizar-se em Londres, onde se acredita que finalmente serão apresentadas todas as novidades sobre o dispositivo. O evento irá contar com a revelação de todas as novidades da nova linha de produtos da empresa, e pode conter mais detalhes sobre outros acessórios.

    Se tivermos em conta do que se conhece sobre o Phone 3a, este modelo deve surgir como uma linha intermédia, com preços que devem rondar os 349 dólares em lançamento – similar ao que se verificou no Phone 2a.

    Segundo Akis Evangelidis, co-fundador da Nothing, existem consumidores que procuram ter as mais recentes novidades no mercado, com o hardware mais recente e novas tecnologias de ponta. Mas ao mesmo tempo, existem ainda consumidores que preferem ter uma boa experiência no uso dos smartphones, sem gastarem muito para tal. E será nestes que a Nothing se foca com a linha “a” dos seus smartphones.

    O evento será transmitido em direto pelo site da empresa e no Youtube, mas certamente que iremos também deixar todas as novidades aqui no TugaTech.

  • A espera acabou: Squid Game temporada 3 estreia a 27 de junho

    A espera acabou: Squid Game temporada 3 estreia a 27 de junho

    Squid Game

    Para quem esperava a conclusão da história de Squid Game, existem agora boas notícias: a data de lançamento da nova temporada foi finalmente confirmada. Depois de rumores, e de se saber que seria lançada ainda este ano, a terceira temporada de Squid Game encontra-se confirmada para o dia 27 de Junho.

    Portanto, não será necessário esperar novamente três anos para se ter uma conclusão de uma das séries mais impactantes dos últimos tempos na Netflix.

    Tal como aconteceu com a segunda temporada, a história vai continuar exatamente onde a temporada terminou, e iremos finalmente saber o que acontece aos fugitivos do jogo.

    A confirmação da plataforma de streaming surge na mesma altura em que esta confirmou a chegada de um vasto conjunto de novas séries e filmes para a plataforma em 2025, expandindo ainda mais a oferta disponível para este ano.

    Black Mirror, Wednesday, The Witcher e Stranger Things são algumas das sagas que vão ter novos conteúdos este ano. Mas certamente que iremos ficar atentos pelo mês de Junho para o Squid Game.

  • GitHub fora do ar: Falha afeta pull requests e outros serviços

    GitHub fora do ar: Falha afeta pull requests e outros serviços

    GitHub

    O GitHub encontra-se a mitigar um incidente na sua plataforma, que se encontra a afetar consideravelmente o funcionamento da mesma. Usada diariamente por milhares de programadores, o GitHub encontra-se a verificar uma falha que afeta várias funcionalidades da mesma.

    Os utilizadores relatam problemas desde o envio de pedidos à criação de novos ficheiros, ou até para enviar mudanças em projetos. O sistema da plataforma parece encontrar-se a verificar uma falha generalizada, que certamente causa impactos na produção.

    A plataforma já confirmou a falha, indicando que se encontra a investigar a situação, tendo confirmado as falhas que foram sendo registadas pelas redes sociais por vários utilizadores e programadores.

    Segundo o status da empresa, a falha estaria relacionada com o sistema de cache da mesma. Uma correção já terá sido implementada, mas ainda pode demorar vários minutos a ser propagada para os diversos sistemas – e os utilizadores ainda relatam a existência de falhas.

    Tendo em conta que a falha foi identificada e corrigida, espera-se que a normalidade seja restabelecida durante os próximos minutos.

  • Marinha dos EUA bane DeepSeek: IA chinesa proibida para militares

    Marinha dos EUA bane DeepSeek: IA chinesa proibida para militares

    Marinha com DeepSeek

    As ligações da nova empresa de IA DeepSeek à China têm sido causa para problemas, sobretudo a nível da privacidade e segurança de dados. Como a infraestrutura da DeepSeek encontra-se na China, vários apontam que tal pode ser um problema, com o governo da China a poder requerer os dados da entidade para os mais variados fins.

    Apesar do sucesso da plataforma nos últimos dias, agora existem novas indicações por parte do Governo dos EUA para algumas das entidades associadas às suas forças militares. Recentemente a Marinha dos EUA pediu aos militantes para não usarem o DeepSeek nos seus dispositivos, sobretudo se estes forem dos dispositivos de trabalho ou das rede locais.

    Num comunicado interno, a marinha dos EUA aponta que existem preocupações relativamente à segurança e origem do modelo da DeepSeek, que podem ser causa de problemas no futuro ou colocar em risco a segurança. Face a isto, os militares foram avisados para não usarem a plataforma, nem enviarem na mesma informação potencialmente sensível das autoridades.

    Em parte, uma das preocupações será que o uso do modelo possa levar a que dados privados da marinha dos EUA sejam usados para treino do modelo – algo que também será uma preocupação para outros modelos no mercado. No entanto, a maior encontra-se relacionado com a forma como essa informação ficará na infraestrutura da DeepSeek na China, com impacto para a segurança de dados.

    De notar que a DeepSeek tem estado na mira de várias autoridades derivado das suas regras de privacidade. Ainda recentemente a aplicação da IA ficou inacessível para os utilizadores em Itália, depois das autoridades terem lançado algumas questões sobre a proteção de dados dos utilizadores para a DeepSeek.

  • Meta vai pagar 25 milhões de dólares para acordo com Donald Trump

    Meta vai pagar 25 milhões de dólares para acordo com Donald Trump

    Meta com dinheiro

    A Meta vai pagar quase 25 milhões de dólares ao atual presidente Donald Trump, como parte de um acordo relacionado com o caso da suspensão da conta do presidente em 2021. O caso surgiu depois da Meta ter decidido suspender a conta no Facebook de Donald Trump, no seguimento do seu primeiro mandato e dos incidentes de 6 de Janeiro de 2021.

    De acordo com o portal The Wall Street Journal, o caso tem sido pouco movimentado, e não tem avançado de forma considerável nos últimos meses. No entanto, para resolver o mesmo, a Meta irá agora pagar quase 25 milhões de dólares como parte do acordo com o agora presidente dos EUA.

    Acredita-se que a decisão terá sido realizada numa das várias viagens de Zuckerberg para Mar-a-Lago, onde se terá reunido com Donald Trump para discutir vários temas. Ao mesmo tempo, este era um dos últimos problemas existentes entre a Meta e Trump, permitindo agora que a rede social se enquadre nas ideias de Trump para o futuro.

    De relembrar que Donald Trump tinha acusado a Meta de conjugar contra o mesmo, tendo bloqueado a sua conta do Facebook injustamente. Ao mesmo tempo, pouco depois de Trump ter entrado na Casa Branca, Zuckerberg vinha confirmar mudanças para a sua plataforma, que vão de encontro com as ideias de Trump para as plataformas sociais – e uma das primeiras medidas foi terminar com a verificação de factos em publicações, passando o sistema para um formato comunitário similar ao da X.

    Curiosamente, os relatos do acordo com o caso de Trump surgem na mesma altura em que a Meta se encontra a divulgar os seus relatórios financeiros, respeitantes ao passado trimestre fiscal.

  • DeepSeek sofre grave falha de segurança: Dados sensíveis expostos

    DeepSeek sofre grave falha de segurança: Dados sensíveis expostos

    DeepSeek com hacker em computador

    Nos últimos dias, a DeepSeek tem estado na ribalta, depois de ter apresentado o seu modelo R1 – que pretende rivalizar com as ofertas da OpenAI. No entanto, com isto surgem também agora alguns problemas.

    A empresa encontra-se a ser fortemente criticada pelo facto de ter as suas infraestruturas na China, e dos possíveis problemas de privacidade associados. Mas agora, existem ainda mais problemas relacionados com uma alegada falha de segurança.

    Foi recentemente descoberto que alguns sistemas usados pela DeepSeek não se encontram corretamente protegidos, e podem permitir acesso a dados sensíveis das bases de dados da empresa.

    De acordo com o investigador de segurança Gal Nagli, foi descoberto que vários sistemas da DeepSeek encontram-se abertos e publicamente acessíveis, dando acesso a bases de dados com informação interna da empresa, e até mesmo dos utilizadores da mesma. Em causa encontra-se a base de dados conhecida como “ClickHouse”.

    Esta conta com mais de um milhão de registos, que integram logs de chats realizados pela plataforma, chaves privadas e outras informações sensíveis, que não deveriam ser do conhecimento público. A DeepSeek terá resolvido as falhas, apesar dos contactos do investigador com a entidade.

    falha em sistema da deepseek

    As falhas encontravam-se em dois domínios usados pela infraestrutura da DeepSeek, e que permitiam acesso a bases de dados internas da entidade. Estes domínios estariam a permitir a execução de código SQL diretamente pelo navegador, e como não possuem qualquer proteção, qualquer pessoa poderia usar os mesmos.

    Com os comandos certos, seria possível obter acesso a informação sensível interna, e a dados de utilizadores das suas plataformas. Tendo em conta que as falhas foram agora resolvidas, os portais deixaram de ficar publicamente acessíveis.

    De notar que a DeepSeek tem estado a enfrentar ondas de ataques DDoS, que causaram a inacessibilidade das suas plataformas durante vários dias. Ao mesmo tempo, os registos na plataforma tiveram de ser temporariamente suspensos devido ao elevado volume registado de novas contas.

  • GPT-4o mais inteligente: OpenAI melhora respostas em ciência e matemática

    GPT-4o mais inteligente: OpenAI melhora respostas em ciência e matemática

    OpenAI

    A OpenAI confirmou ter integrado algumas melhorias no seu modelo GPT-4o, que devem fornecer informações mais atualizadas sobre vários tópicos, bem como outras melhorias de funcionalidades.

    Embora o ChatGPT tenha agora a capacidade de navegar pela internet para obter informações mais atualizadas, o seu modelo LLM de base ainda possui uma data “corte” do conhecimento que possui. Até agora, a data limite era de Novembro de 2023, mas a empresa atualizou o modelo para integrar informação até Junho de 2024, o que pode ajudar a fornecer respostas mais consistentes sobre temas da atualidade.

    Isto pode também ajudar até quando o ChatGPT usa a internet para obter informações, já que conta com ainda mais contexto para a possível informação que seja obtida.

    Foram ainda feitas melhorias no modelo, para este ser capaz de interpretar mais rapidamente e de forma mais consistente imagens, dando respostas mais completas e corretas. Estas melhorias devem ser notadas em benchmarks como o MMMU e MathVista.

    Este terá a capacidade de analisar diagramas mais complexos, analisar o contexto das fotos, entre outros detalhes importantes de ter em conta, e na análise de gráficos detalhados.

    Para quem use o ChatGPT para questões relacionadas com tópicos científicos, existem também melhorias, com ainda mais conhecimento fornecido em vários temas acadêmicos. O modelo deve encontrar-se ainda melhor na resolução de problemas mais complexos dentro destes temas.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias na forma como o GPT-4o fornece as respostas aos utilizadores, podendo agora usar mais emojis, de forma a também fornecer um conteúdo mais amigável e dinâmico.

    Por agora, as mudanças aplicam-se apenas ao modelo GPT-4o, sendo que se espera virem a ser integradas no futuro no modelo 4o mini.

  • Gemini leva a análise de dados no Google Sheets a outro nível

    Gemini leva a análise de dados no Google Sheets a outro nível

    gemini logo

    A Google tem vindo a apostar no Gemini e nas suas funcionalidades focadas para melhorar o modelo de IA da empresa. E agora, surgem ainda mais novidades para a plataforma e bastante úteis para quem trabalhe com dados em massa.

    O Gemini já conta com a capacidade de aceder a dados do Google Sheets desde o ano passado, mas agora essa integração fica ainda mais poderosa. O Gemini pode agora usar a informação de documentos do Google Sheets para mais rapidamente apresentar gráficos e outros detalhes dos mesmos.

    Por exemplo, os utilizadores podem questionar as previsões de crescimento com base em dados existentes num documento, e pedir para apresentar essas previsões em formato de gráfico.

    Os gráficos podem depois ser exportados para os documentos de forma direta, seja como imagem ou gráfico da plataforma. Para os melhores resultados, a Google recomenda que todas as informações sejam fornecidas de forma clara.

    integração do gemini

    O sistema pode analisar dados de tabelas que tenham até um milhão de células, e os gráficos que sejam criados não são automaticamente atualizados caso os dados sejam modificados posteriormente – algo que se deve ter em conta.

    No entanto, a novidade poderá ser bastante interessante para utilizadores que tenham de gerir largas quantidades de dados. Por agora, a novidade vai surgir para utilizadores do Google One AI Premium e nos vários planos do Google Workspace, devendo chegar a todas as contas até ao dia 20 de Fevereiro.

  • Receitas da Microsoft atingem 69,6 mil milhões no segundo trimestre fiscal de 2025

    Receitas da Microsoft atingem 69,6 mil milhões no segundo trimestre fiscal de 2025

    Microsoft logo com dinheiro

    A Microsoft apresentou recentemente os seus resultados financeiros, respeitantes ao passado trimestre fiscal. Durante este período, a empresa registou um total de 69.6 mil milhões de dólares em receitas, o que representa um aumento de 12% face ao ano anterior.

    A receita proveniente das operações da mesma aumentou 17%, para os 31.7 mil milhões de dólares. No total, a empresa obteve um total de 3.23 dólares por ação em bolsa, que será um aumento de 10% face ao mesmo período do ano anterior.

    A empresa regista ainda um aumento de 5% nas despeças operacionais, com 16.2 mil milhões de dólares. Uma grande parte deve-se aos investimentos da Microsoft no campo das plataformas Cloud.

    Os dados da empresa registam ainda um crescimento de 16% nas receitas provenientes do Microsoft 365 para fins comerciais e dos serviços cloud, 8% no Microsoft 365 para consumidores, 9% do LinkedIn e 15% dos produtos Dinâmicos da mesma.

    A divisão de Intelligent Cloud, que integra a plataforma Azure, registou 25.5 mil milhões de dólares em receitas, um aumento de 19% face ao ano anterior. A Azure apenas cresceu mais de 31% nas receitas.

    No campo dos sistemas da empresa, o Windows e outros dispositivos tiveram receitas a aumentar em 4%. No entanto, a divisão de gaming da empresa, onde se integra a Xbox, teve uma queda de 7% nas receitas, com apenas um crescimento de 2% nos serviços, em parte devido ao Xbox Game Pass.

    As receitas provenientes das vendas da Xbox também caíram 29%, o que representa uma das maiores quedas dos últimos tempos.

  • Ataque DDoS à DeepSeek: Serviços gradualmente a retomar

    Ataque DDoS à DeepSeek: Serviços gradualmente a retomar

    DeepSeek

    A plataforma da DeepSeek encontra-se agora a recuperar de um ataque massivo DDoS, que foi sofrido durante os últimos dias. Depois de toda a popularidade que a plataforma de IA tem vindo a ganhar, esta também tem enfrentado alguns problemas.

    Nos últimos dias, a infraestrutura da DeepSeek tem sido alvo constante de ataques DDoS, que impedem o correto uso de todas as funcionalidades da mesma. No entanto, estes ataques encontram-se agora a ser normalizados.

    A página de status da DeepSeek indica que os ataques encontram-se agora mais controlados, e que uma grande parte da infraestrutura afetada pelos mesmos foi restaurada. Os acessos devem também encontrar-se bem mais estáveis, tanto na aplicação via a web como pelas aplicações móveis.

    Pouco depois de a DeepSeek ter começado a ganhar popularidade, esta foi alvo de uma larga onda de ataques DDoS, de origem ainda desconhecida, e ao que se junta ainda um volume bastante elevado de registos de novas contas. A empresa teve mesmo de desativar o registo de novas contas durante alguns dias, para prevenir problemas maiores.

    Atualmente a página de status da empresa não reporta qualquer problema nos serviços, indicando que as falhas anteriormente sentidas devem encontrar-se agora restabelecidas.

    Embora o modelo de IA da DeepSeek seja inteiramente open source, e qualquer um pode usar em diferentes sistemas, o acesso via a web e as apps ainda é o mais usual, e portanto, onde se sentirá mais impacto da inacessibilidade.

  • Corrida à IA: Softbank pretende investir forte na OpenAI

    Corrida à IA: Softbank pretende investir forte na OpenAI

    OpenAI em smartphone

    A empresa de investimentos Softbank pretende realizar um forte investimento nas tecnologias de IA da OpenAI, tendo confirmado recentemente que pretende mesmo ultrapassar a Microsoft neste campo.

    A entidade encontra-se a planear investir entre 15 e 25 mil milhões de dólares na OpenAI, que caso se venha realmente a confirmar, tornaria a entidade numa das maiores investidoras da OpenAI – ultrapassando a Microsoft.

    Este investimento iria ser diferente do dinheiro que foi colocado das duas partes para o projeto Stargate, e serviria diretamente para ajudar a desenvolver as tecnologias de IA da entidade. O Stargate foi um projeto revelado pelo presidente Trump, com o objetivo de várias entidades financiarem a criação de uma infraestrutura de IA focada para os EUA.

    No entanto, a Softbank pretende agora investir de forma considerável no futuro da OpenAI, e no desenvolvimento das suas tecnologias, tornando-se uma das maiores investidoras da entidade. Este investimento de até 25 mil milhões de dólares colocaria a Softbank no topo das entidades que investiram nas tecnologias.

    Masayoshi Son, CEO e fundador da Softbank, tem vindo a demonstrar-se bastante interessado em investir em tecnologias de IA, e a apostar nesta área para o futuro, portanto este investimento faria parte dessa ideia – tendo em conta que a OpenAI é atualmente uma das maiores empresas no ramo.

    Atualmente a Softbank já possui mais de 1.5 mil milhões de dólares investidos na OpenAI. A última vez que a OpenAI recebeu uma ronda de investimentos externos aumentou a sua avaliação no mercado para os 157 mil milhões de dólares, com mais 6.6 mil milhões de dólares feitos em investimentos diversos.

  • Vodafone revoluciona chamadas com primeira videochamada via satélite

    Vodafone revoluciona chamadas com primeira videochamada via satélite

    vodafone videochamada satélite

    A Vodafone confirmou ter realizado um avanço na comunicação via satélite, com a primeira videochamada realizada por esta rede, usando um smartphone tradicional. Esta chamada foi realizada sem a necessidade de um smartphone adaptado para realizar estas comunicações, e de uma área remota sem sinal tradicional de rede.

    A tecnologia pode, no futuro, permitir que a população em áreas mais remotas possam finalmente realizar chamadas de forma mais estável, usando as ligações de satélite para tal e sem necessitarem de adquirir novos equipamentos móveis adaptados para tais comunicações.

    A chamada foi realizada pelo engenheiro da Vodafone, Rowan Chesmer, que realizou a videochamada para Margherita Della Valle, CEO do grupo Vodafone, através de uma zona montanhosa e remota de Wales. Esta zona nunca teve cobertura de rede móvel que permitisse realizar este tipo de chamadas.

    Para a tecnologia, a Vodafone contou com a ajuda da AST SpaceMobile, uma empresa que opera os satélites BlueBird, e que transmite o sinal de dados para os transmissores locais em terra. Esta tecnologia permite, em base, que os utilizadores tenham acesso a redes similares ao 4G e 5G usando apenas ligações de satélite.

    A Vodafone espera agora começar a implementar a tecnologia no mercado, começando pela Europa, entre 2025 e 2026.

  • Threads continua a crescer: 320 milhões de utilizadores mensais!

    Threads continua a crescer: 320 milhões de utilizadores mensais!

    Threads

    A Meta encontra-se a apresentar os seus resultados financeiros, relativos ao trimestre anterior, e de acordo com o CEO Mark Zuckerberg, praticamente todas as plataformas da empresa registaram um crescimento considerável, mas com foco no Threads.

    Segundo Zuckerberg, este ano será bastante importante para a família de produtos da Meta, sendo que a empresa antecipa um crescimento em praticamente todas as plataformas, mas sobretudo no Instagram e nos Reels. A empresa acredita que estes dois serão os principais a receberem o interesse da comunidade de utilizadores, com novas formas dos mesmos partilharem conteúdos online.

    No entanto, a empresa também deixou detalhes sobre o Threads, que tem vindo também a crescer consideravelmente nos últimos meses. Os dados de Zuckerberg indicam que a plataforma rival da X obteve em dezembro de 2024 cerca de 20 milhões de utilizadores ativos, e conta agora com 320 milhões de utilizadores ativos todos os meses. Este valor representa um aumento face aos 300 milhões registados em Dezembro de 2024.

    Zuckerberg acredita que a plataforma irá continuar a atrair novos utilizadores, e espera-se atingir mais de mil milhões de utilizadores ativos nos próximos anos, o que será certamente um marco interessante para a empresa.

    O aumento de valores do Threads são certamente positivos para a rede social, e também demonstram que existem cada vez mais utilizadores a optarem por sair da X – que em contrapartida, tem vindo a registar quedas. No entanto, a Meta encontra-se agora com uma competição cerrada no mercado, tendo em conta que ainda existem outras plataformas que alguns podem optar, como a Bluesky.

    Para tentar atrair novos utilizadores, a Meta tem vindo a adicionar novas funcionalidades para a Threads de forma regular, que pretendem melhorar a experiência dos utilizadores e a interação dos mesmos.

  • Microsoft integra modelo da DeepSeek na sua cloud

    Microsoft integra modelo da DeepSeek na sua cloud

    Microsoft e DeepSeek

    Embora a OpenAI esteja a acusar a DeepSeek de usar dados do seu modelo proprietário do GPT, a Microsoft – uma das suas principais investidoras – ainda pretende colocar este modelo disponível para os seus clientes de forma comercial.

    A Microsoft revelou recentemente que o modelo R1 da DeepSeek encontra-se agora disponível na plataforma Azure AI Foundry. Com isto, os clientes da plataforma da Microsoft podem agora usar o modelo para as suas tarefas e serviços. A equipa da Microsoft afirma que, antes da publicação, realizou várias verificações de segurança para o modelo, tendo assim disponibilizado o mesmo para todos os interessados.

    A Microsoft afirma ainda que, no futuro, será possível usar o modelo R1 de forma local, em sistemas Copilot+. Isto permitirá usar o modelo diretamente de forma local, sem que se tenha de usar a Azure AI Foundry.

    Esta inclusão é certamente curiosa, tendo em conta que a Microsoft foi uma das que apontou os dedos para a DeepSeek, relativamente ao facto desta poder ter usado propriedades da OpenAI para o treino do seu modelo – e que levou também ao início de uma investigação por parte da Microsoft e OpenAI sobre tal atividade.

    A OpenAI acredita que várias contas de programadores podem, no final de 2024, ter usado a API da entidade para recolher dados em massa do modelo da empresa, e que teriam ligações diretas com a DeepSeek.

    Ainda assim, a Microsoft considera importante fornecer o seu modelo para os clientes da plataforma, permitindo que os mesmos o usem para os mais variados fins.

  • WordPress sob ataque: Hackers usam sites para espalhar malware em Windows e Mac

    WordPress sob ataque: Hackers usam sites para espalhar malware em Windows e Mac

    wordpress com alvo

    Uma nova campanha de ataques encontra-se focada em sites baseados em WordPress que tenham instalações ou plugins desatualizados, levando os mesmos a apresentar mensagens que redirecionam os visitantes para esquemas e malware.

    A campanha foi descoberta pelos investigadores da empresa de segurança c/side, que acreditam estar bastante ativa pela internet. O ataque foca-se em instalações do WordPress que tenham versões bastante desatualizadas, ou com falhas, bem como plugins conhecidos por terem problemas de segurança.

    Quando um site nestas características é descoberto, os atacantes tentam obter acesso ao mesmo e aos seus conteúdos, de forma a modificarem o código deste para redirecionar os visitantes do site para malware. A campanha apresenta depois redireccionamentos aleatórios dos visitantes, para sites que indicam a necessidade de atualizar o Chrome ou de descarregar alguma atualização do sistema.

    Nesses sites, o malware foca-se em utilizadores do Windows e macOS, e pretende levar ao roubo de dados sensíveis dos mesmos, como senhas e dados bancários. Segundo os investigadores, foram descobertos sites bastante populares que se encontram afetados por esta campanha e ataques.

    imagem de site afetado

    Quando um site é afetado, este até pode aparentar carregar corretamente para certas visitas, ou para o administrador do mesmo. No entanto, de forma aleatória para os visitantes, pode apresentar ou redirecionar para uma falsa página sobre a necessidade de atualização do Chrome ou do sistema operativo.

    A Automattic, entidade responsável pelo desenvolvimento e distribuição do WordPress, terá sido informada de uma lista de domínios usados pela campanha, e embora tenha confirmado a notificação e leitura da mesma, desconhece-se o que foi realizado posteriormente.

    A C/side afirma ter identificado mais de 10.000 websites afetados por este ataque, mas o número pode ser bastante mais elevado. O ataque tenta ocultar as suas atividades ao não apresentar a mensagem ou redireccionamento para todas as visitas, e a não realizar o mesmo para contas de administradores ativas. Apenas utilizadores visitantes de forma aleatória podem ser afetados.

    Para os administradores de sites WordPress, a recomendação será certificar se os mesmos estão atualizados com as versões mais recentes, e se possuem todas as atualizações nos plugins instalados – mesmo que desativados.

  • Alibaba Lança Qwen 2.5, IA Mais Poderosa que ChatGPT e DeepSeek

    Alibaba Lança Qwen 2.5, IA Mais Poderosa que ChatGPT e DeepSeek

    Qwen 2.5

    Apenas alguns dias depois da DeepSeek ter revelado o seu modelo R1, agora a Alibaba chega com mais uma aposta que pretende rivalizar tanto com este modelo, como também com o da OpenAI.

    A empresa chinesa Alibaba confirmou a chegada do seu novo modelo de IA, o Qwen 2.5. Segundo a entidade, este modelo possui capacidades que superam até mesmo o recente modelo R1 da DeepSeek.

    Segundo o comunicado da empresa, o Qwen 2.5 supera o GPT-4o, o DeepSeek-V3 e o Llama-3.1-405B. A confirmação foi deixada numa mensagem publicada no canal de novidades do WeChat da empresa. Além disso, este modelo também é de código aberto, portanto pode ser usado em diferentes plataformas de forma livre – ao contrário do que acontece nos modelos GPT da OpenAI.

    É importante relembrar que o modelo da DeepSeek tem vindo a causar algumas mudanças consideráveis no mercado da IA, e a sua apresentação foi algo surpresa para os mercados dos EUA. Depois do modelo ter sido revelado, várias ações de empresas norte-americanas com apostas na área da IA entraram em queda.

    No entanto, o lançamento também se encontra a ser alvo de preocupações, tendo em conta que os sistemas da DeepSeek encontram-se alojados na China, e portanto, poderá ter implicações a nível dos dados recolhidos e a forma como os mesmos serão usados, tendo em conta que a entidade terá de seguir as normas das leis chinesas.

  • DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek

    A DeepSeek tem estado nas notícias dos últimos dias, depois de ter surgido meio surpresa no mercado. Um nome que não era propriamente conhecido subitamente começou a ser falado em massa, devido ao seu modelo de IA, conhecido como R1.

    Este modelo promete um desempenho igual ou superior ao o1 da OpenAI, e com uma fração dos custos, além de ser inteiramente open source. O sucesso do DeepSeek tem causado alguma preocupação em vários mercados, e até quedas nas bolsas dos EUA.

    Apesar disso, muitos encontram-se preocupados com a quantidade de dados que podem estar a ser enviados para a China, tendo em conta que será onde o modelo terá origem e estará com os seus servidores atualmente. E uma das primeiras baixas pode agora ter sido verificada.

    O DeepSeek encontra-se atualmente inacessível de Itália, depois das autoridades locais terem demonstrado preocupações com possíveis violações da privacidade dos utilizadores. A Garante, entidade de proteção de dados em Itália, confirmou que se encontra a analisar a forma como a DeepSeek recolhe e processa os dados pessoais dos utilizadores.

    A entidade pretende saber quais os dados que são verdadeiramente recolhidos e a forma como estes são processados nos sistemas da entidade. Uma das principais questões será na forma como a proteção de dados é garantida nos sistemas na China.

    Pasquale Stanzione, diretor da entidade, afirma desconhece o motivo pelo qual a aplicação da plataforma terá sido retirada tanto da Google Play Store como da Apple App Store, tendo indicado que apenas foi iniciada uma investigação sobre a entidade – algo regular de ser feito sobre entidades deste formato.

    A entidade deu 20 dias para a DeepSeek responder a várias questões, antes de iniciar uma investigação mais aprofundada das práticas de proteção de dados da entidade. No entanto, depois da investigação ter sido iniciada, a app da plataforma deixou de se encontrar disponível para os utilizadores italianos.

    Quem tenha descarregado anteriormente a app ainda pode continuar a usar a mesma. Além disso, esta também se encontra totalmente acessível em várias outras regiões da União Europeia.

  • FBI desmantela fóruns de hacking Cracked e Nulled

    FBI desmantela fóruns de hacking Cracked e Nulled

    hacker em computador

    O FBI terá alegadamente apreendido os domínios de vários portais da dark web, bastante usados para distribuir conteúdos roubados ou para realizar a venda dos mesmos. Em causa encontram-se os sites Cracked e Nulled, dois dos maiores portais de hacking atualmente existentes.

    Embora os dois sites tivessem zonas de discussão para conteúdos éticos de hacking, na sua grande maioria eram usados para atividades de cibercrimes, com vendas e compras de conteúdos roubados.

    Eram ainda bastante usados para partilhar técnicas, programas e configurações para realizar ataques, que eram depois usados para os mais variados fins – como esquemas de phishing, criação de malware. Tinham ainda zonas de vendas de informação pessoal roubada, que era dos pontos fortes dos mesmos.

    Os sites encontram-se atualmente a apresentar mensagens de erro, sendo que o DNS dos domínios foram alterados para os sistemas normalmente usados pelo FBI na apreensão dos servidores.

    As equipas do portal Cracked usaram o Telegram para confirmar que o site encontra-se inacessível, mas atribuíram os problemas a falhas no datacenter. A mensagem indicava ainda que seriam fornecidos mais detalhes em breve.

    Além destes dois portais mais conhecidos, as autoridades indicaram ainda ter apreendido mais três domínios, que eram também associados com plataformas que forneciam atividades de cibercrime.

  • PJ detém cidadão estrangeiro por branqueamento de capitais e burla qualificada

    PJ detém cidadão estrangeiro por branqueamento de capitais e burla qualificada

    Computador com hacker

    A Polícia Judiciária confirmou ter detido um suspeito, durante o dia de ontem, na zona de Lisboa, suspeito de vários crimes entre os quais “Burla do Amor” e “Investiment fraud”. O suspeito, um cidadão estrangeiro de 35 anos, obteve através das burlas vários milhares de euros.

    Segundo o comunicado das autoridades, o suspeito terá realizado esquemas “de “burla do amor” ou “Investiment fraud”, obtendo a colaboração de terceiros, que como “Mulas de Dinheiro”(Money Mules) deram origem à circulação de dinheiro, obtido ilicitamente, pelo sistema financeiro nacional, e que acabava por ser transferido para contas bancárias domiciliadas em Malta ou integrados na aquisição de criptomoeda.”

    Foi ainda apreendida “diversa documentação relacionada com os crimes em investigação, equipamento informático e cerca de 100 mil euros de uma conta bancária.” Os suspeitos de agirem como “Mulas de dinheiro” foram também alvo de investigações.

  • Portugal: Suspeito detido em investigação de cibercrime internacional

    Portugal: Suspeito detido em investigação de cibercrime internacional

    Detido em frente do computador

    A PJ confirmou ter detido um suspeito de pertencer a um grupo organizado, focado na prática de crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais, em contexto transnacional.

    A investigação das autoridades terá começado em Abril de 2024, depois de várias transações bancárias suspeitas, nomeadamente de transferências com origem em contas de empresas localizadas fora de território nacional e destino para a conta do/s suspeito/s, com o modus operandi designado por “CEO Fraud”, com movimentos num total de mais de 218 mil euros.

    Segundo o comunicado da PJ, “as várias diligências realizadas, assentes em análise de informação bancária e movimentações, culminaram na identificação do suspeito, responsável por receber fundos em primeira e segunda linha, e dissipar os mesmos por contas internacionais.”

    Além do suspeito detido em Portugal, as autoridades identificaram ainda outros intervenientes no esquema, que não seriam residentes em Portugal, mas fazem parte do leque de operações do grupo. Na sequência da detenção e da busca domiciliária, procedeu-se à apreensão de equipamento e de documentação bancária.

  • DeepSeek: Microsoft Suspeita de Acesso Indevido a Dados da OpenAI

    DeepSeek: Microsoft Suspeita de Acesso Indevido a Dados da OpenAI

    OpenAI e Microsoft logos

    A DeepSeek chegou ao mercado recentemente, e já se encontra a causar algumas complicações em diferentes mercados. A apresentação do modelo R1 veio causar certamente algumas questões.

    Primeiro surgiram questões relacionadas como a plataforma, que possui sede na China, estaria a armazenar os dados dos utilizadores na infraestrutura desta região. E agora, existem receios de que a DeepSeek possa ter usado informação de outros modelos para treinar o seu próprio.

    De acordo com o portal Bloomberg, a Microsoft e a OpenAI encontram-se atualmente a realizar uma investigação sobre a forma como a DeepSeek poderá ter usado dados proprietários da OpenAI, de forma a criar o seu próprio modelo LLM.

    A investigação não será recente, sendo que terá começado em finais de 2024, quando a Microsoft verificou a existência de contas de programadores da OpenAI, que se acredita poderem estar relacionadas com a DeepSeek, e que terão recolhido informação sobre os modelos da OpenAI para usar no seu próprio modelo.

    A Microsoft acredita que estas contas terão recolhido largas quantidades de informações sobre a API da OpenAI, e que podem ter usado essa informação para criar o modelo agora conhecido como R1.

    De notar que, embora os programadores possam usar as criações feitas pelos modelos LLM da OpenAI nas suas próprias aplicações, não podem usar o sistema para recolher dados massivos sobre o funcionamento dos mesmos, e ainda menos para integrar os mesmos como parte de modelos LLM dedicados – algo que viola os termos da OpenAI.

    David Sacks, um dos principais responsáveis sobre áreas de IA do governo dos EUA, sobre liderança de Donald Trump, revelou recentemente que existem fortes evidências que a DeepSeek terá usado material e informação da OpenAI para desenvolver o seu modelo.

    A própria OpenAI também indicou ter conhecimento de que várias empresas no ramo da IA estão focadas em criar sistemas para recolher informação dos modelos da OpenAI, e desenvolverem os seus próprios – basicamente roubando o trabalho e aprendizagem feitos pelos modelos da OpenAI.

    A ter em conta que Sam Altman, CEO da OpenAI, recentemente deixou uma mensagem de congratulação para a DeepSeek, apelidando o seu modelo R1 de impressionante e que pode ajudar a aumentar a competitividade no mercado.

    Enquanto isso, a Casa Branca continua bastante atenta às movimentações da DeepSeek, sobretudo pelas questões associadas com a segurança nacional e as ligações da entidade à China.

  • X Money: Elon Musk quer substituir a sua conta bancária

    X Money: Elon Musk quer substituir a sua conta bancária

    logo da X com dinheiro

    Quando adquiriu o Twitter, Elon Musk tinha a ideia de colocar a plataforma como o centro de tudo, algo parecido com o WeChat na China. Embora isso ainda não tenha acontecido, mesmo com a mudança para o nome X, agora a empresa dá mais um passo nessa direção.

    Uma das ideias de Musk seria começar a usar a X como uma plataforma para pagamentos diretos, que poderia ser usado para rapidamente realizar compras em diferentes locais, usando um sistema único de pagamentos.

    Agora, a CEO da X, Linda Yaccarino, deixou a confirmação que foi dado mais um passo nessa direção, com a nova parceria com a VISA. Esta parceria vai permitir que a X possa usar o sistema VISA Direct para realizar pagamentos diretamente pela X.

    Além disso, a conta da X Money na plataforma indica agora que o sistema de pagamentos deve começar a ficar disponível em 2025, embora ainda nada concreto tenha sido confirmado.

    Esta não é a primeira vez que se ouvem rumores sobre o sistema de pagamentos da X, com a empresa a pretender ser o centro para realizar pagamentos diretos entre utilizadores e empresas.

    A ideia de Musk passa não por ser apenas mais um portal de pagamentos, mas usar a X como uma entidade bancária, onde as tarefas financeiras dos utilizadores podem ser realizadas diretamente do mesmo. Obviamente, se esse objetivo será conseguido ainda é algo que será necessário esperar para ver.

  • ChatGPT Gov: OpenAI lança plataforma exclusiva para governos

    ChatGPT Gov: OpenAI lança plataforma exclusiva para governos

    ChatGPT para governos

    A OpenAI encontra-se a revelar uma nova versão do seu chatbot de IA, focada para um uso mais governamental e com parâmetros de segurança mais elevados. A OpenAI confirmou a chegada do ChatGPT Gov, uma versão do ChatGPT focada para uso por entidades governamentais.

    A ideia será ajudar as entidades governamentais a implementarem o uso das tecnologias da OpenAI no seu trabalho diário, e para realizar várias tarefas. Ao mesmo tempo, este fornece um padrão de qualidade e segurança mais elevado que os restantes serviços da empresa.

    As entidades podem integrar o ChatGPT Gov diretamente na sua infraestrutura da Microsoft Azure ou Azure Government, que se encontra dentro do serviços fornecidos pela Microsoft. Além disso, o serviço pode ser inteiramente alojado de forma local, garantindo mais controlo das entidades sobre a informação, o que permite que a mesma também siga as indicações e requisitos de segurança de dados.

    Na sua base, o ChatGPT Gov fornece capacidades similares ao que se encontra no ChatGPT Enterprise, mas com um padrão de segurança mais reforçado, e com a capacidade de uma integração ainda mais local.

    A partir do seu blog, a OpenAI afirma que este sistema já se encontra em uso por algumas entidades norte-americanas, e que tem vindo a registar um bom resultado na integração de IA nas tarefas diárias.

    Esta novidade surge numa altura em que o mercado da IA encontra-se em fortes mudanças e questões, depois da DeepSeek ter apresentado o seu modelo de IA, em algumas partes superior ao fornecido pela OpenAI. Porém, este também integra algumas questões, maioritariamente sobre o facto da empresa criadora do mesmo estar sediada na China – embora o modelo seja inteiramente open source.

  • Google acusa UE de travar inovação com multas “excessivas”

    Google acusa UE de travar inovação com multas “excessivas”

    google com bandeira da UE

    A Google encontra-se atualmente a contestar uma multa milionária, aplicada pelas autoridades europeias em 2018. Em causa encontra-se uma multa de 4.3 mil milhões de euros, que foi aplicada à Google pela Comissão Europeia em 2018, por práticas de abuso de posição dominante no mercado com o sistema Android.

    Agora, a Google afirma que a coima terá penalizado a empresa, e que pode ter prevenido o desenvolvimento de inovações na área. Esta justificação foi apresentada pela empresa em Tribunal, como parte da contestação.

    O caso remota a 2018, quando a Comissão Europeia deu como comprovado que a Google teria abusado da sua posição no mercado, junto do sistema Android, ao obrigar os fabricantes a integrarem várias apps da Google no sistema, caso pretendessem ter acesso a ferramentas essenciais, como a Play Store. Tecnicamente, os fabricantes ainda poderiam vender os seus dispositivos com Android fora deste acordo, visto que o sistema é open source, mas não teriam permissão para o acesso à Play Store.

    Além disso, a Google aplicou ainda outros termos no acordo, como a partilha de receitas de publicidade, apenas caso os fabricantes não integrassem apps de entidades rivais no sistema e nos seus dispositivos.

    A Comissão Europeia apontou que, com tais medidas, a Google terá abusado da sua posição no mercado, e limitou a possibilidade de plataformas rivais se integrarem no ecossistema. No entanto, a Google afirma agora que a coima aplicada não será justa, sublinhando que a investigação das autoridades foi feita sem ter em conta a lei, e com erros, sendo que a coima aplicada terá colocado impasses para a Google a nível da “atratividade e inovação.”

    A Google alega ainda que, com as medidas aplicadas, terá ajudado a desenvolver um ecossistema para os programadores poderem criar as suas apps dentro do Android, e chegarem com as mesmas a ainda mais utilizadores.

    De relembrar que o caso ainda se encontra ativo, e pode demorar meses até que uma resposta final seja realmente obtida.

  • Google Chrome: Atualize já para não perder a sincronização!

    Google Chrome: Atualize já para não perder a sincronização!

    Google Chrome sincronização

    A Google encontra-se a preparar para realizar mudanças no sistema de sincronização do Google Chrome. Ainda durante este ano, a empresa vai deixar de suportar o sistema de sincronização de conteúdos para quem ainda se encontre em versões antigas do navegador.

    A sincronização do Chrome permite manter os dados do navegador guardados nos sistemas da Google, e sincronizados entre diferentes dispositivos. Desta forma, os utilizadores apenas necessitam de realizar o login nas suas contas da Google com o Chrome, e dados como os favoritos, senhas e configurações são automaticamente sincronizadas.

    Na mensagem publicada no fórum comunitário da empresa, uma mensagem algo escondida indica agora que a sincronização do Chrome vai deixar de funcionar em versões com mais de quatro anos.

    Quem ainda se encontre numa versão desatualizada do Google Chrome, e que possa vir a ser afetado, deverá começar a receber uma mensagem de alerta do mesmo, a indicar para que seja feita a atualização do navegador de forma a poder continuar a usar o Chrome Sync.

    De notar que o Google Chrome conta com um sistema de atualizações automático, portanto deverá ser raros os casos em que os utilizadores tenham versões bastante antigas do mesmo – exceto quem tenha, por algum motivo, desativado este sistema, o que não será algo simples de realizar.

    Esta medida pode estar agora a ser realizada como forma da Google incentivar os utilizadores a usarem as versões mais recentes do mesmo, mas também poderá derivar das mudanças feitas no sistema de sincronização de dados, que atualmente usam configurações e tecnologias mais recentes, que podem não ser suportadas em versões antigas do Chrome.

  • Google Maps altera nome do Golfo do México nos EUA: Polémica à vista

    Google Maps altera nome do Golfo do México nos EUA: Polémica à vista

    Golfo do México

    Seguindo a ideia do presidente dos EUA, o Google Maps vai começar a apresentar, para os utilizadores que acedem dos EUA, o Golfo do México como sendo “Golfo da América”.

    A confirmação veio da conta oficial de notícias da Google na X, onde foi confirmado que, para os utilizadores nos EUA, em breve a localização irá ter o novo nome aplicado. Esta medida será aplicada depois do governo dos EUA atualizar a sua base de dados Geographic Names Information System (GNIS), que é usada dentro do Google Maps.

    A medida não será realizada como intervenção direta da Google, mas sim porque o GNIS é a base de dados usada para a criação de sistemas de mapas nos EUA, e portanto, a base de dados que é usada pela empresa.

    A Google afirma que é da sua prática atualizar os nomes dos diferentes locais tendo em conta a informação fornecida pela base de dados, conforme são igualmente atualizados de forma oficial pelo governo dos EUA.

    A mudança, para já, apenas irá ficar visível para os utilizadores nos EUA, e ainda pode demorar alguns dias a atualizar em todas as contas.

    De relembrar que esta medida surge como parte das promessas de Donald Trump, que durante a semana passada assinou a ordem de mudança de nome do Golfo do México para Golfo da América. A ordem foi aprovada pelo Departamento do Interior dos EUA, e deve entrar em vigor durante os próximos dias.

    Para os utilizadores no México, a região ainda irá manter o nome original. Para os restantes casos, a região irá agora apresentar os dois nomes – tendo em conta que a Google também indica que possui a prática de apresentar os nomes como são conhecidos em diferentes regiões.

  • Google vai apagar contas Gmail inativas: Veja como evitar

    Google vai apagar contas Gmail inativas: Veja como evitar

    Gmail no smartphone

    A medida já estava prevista faz alguns meses, mas é sempre importante relembrar. Os utilizadores de contas da Google devem ficar atentos a contas antigas que ainda possam ter ativas. Isto porque a nova política de contas inativas da Google entrou em vigor no começo de 2025.

    Com a nova política, as contas da Google que não sejam ativamente usadas durante dois anos serão removidas da plataforma. A empresa afirma que irá começar a aplicar esta medida para garantir mais segurança nas suas plataformas, e para evitar o armazenamento desnecessário de dados.

    Uma conta é considerada inativa caso não tenha qualquer atividade de login durante dois anos. Embora a medida tenha sido implementada apenas agora, esta vai afetar contas antigas que tenham sido criadas antes da mesma.

    Ou seja, se a conta não tiver atividade durante dois anos, será considerada inativa e pode então ser removida da plataforma. Antes da remoção a Google irá tentar notificar os utilizadores, seja pelo email principal da conta ou via emails de recuperação configurados na mesma.

    Para que a conta deixe de ser considerada inativa, os utilizadores apenas necessitam de realizar o login na mesma e realizar alguma atividade, como enviar um email. Desta forma, a conta ficará considerada como ativa por mais dois anos, permanecendo assim na plataforma.

    Nos restantes casos, e se os alertas forem ignorados, a empresa vai eliminar a conta e os dados associados com a mesma – de sublinhar que não existe forma de recuperar a conta depois desta ser eliminada.

  • TikTok: Microsoft em negociações para adquirir operações nos EUA

    TikTok: Microsoft em negociações para adquirir operações nos EUA

    TikTok app

    Faz alguns dias que existem rumores que a empresa Perplexity AI poderia ter interesse na compra de parte do TikTok, permitindo que a empresa fosse detida em 50% por uma entidade norte-americana. Isto iria permitir manter a plataforma de vídeos com atividade nos EUA e iria dentro da ideia dos planos do presidente Donald Trump.

    No entanto, agora surgem rumores sobre uma nova proposta que pode estar em cima da mesa. De acordo com Donald Trump, a Microsoft também é uma das empresas interessadas na compra do TikTok, tendo já avançado com uma proposta para a compra da plataforma.

    O presidente dos EUA indica que a Microsoft pretende comprar a parte do TikTok associada aos EUA, da ByteDance, e manter assim a plataforma em funcionamento na região. Durante uma entrevista rápida, Trump terá indicado que haveria bastantes interessados na compra do TikTok, mas até ao momento as únicas entidades conhecidas serão a Perplexity AI e agora a Microsoft.

    De relembrar que o TikTok foi temporariamente suspenso dos EUA a 19 de Janeiro, por cerca de 14 horas, antes de Trump ter adiado a decisão por 75 dias quando entrou na Casa Branca. Embora Trump tenha, no seu primeiro mandato, sido um dos apoiantes ao bloqueio do TikTok, agora o mesmo tem vindo a defender que a plataforma deve ser mantida – em parte porque esta foi uma grande ajuda para a sua vitória, junto dos utilizadores mais jovens.

    Apesar disso, para que realmente o TikTok seja mantido nos EUA, uma grande percentagem da empresa deve ser controlada por entidades norte-americanas, e por agora, ainda se desconhece se a ByteDance estará interessada em vender a sua parte e ceder às decisões de Trump.

  • Facebook considera Linux como “ameaça à cibersegurança”

    Facebook considera Linux como “ameaça à cibersegurança”

    Linux cancelado

    O Facebook encontra-se a impedir vários utilizadores de publicarem conteúdos que tenham menção a “Linux”, seja em mensagens diretas, links para sites ou outros conteúdos.

    Vários utilizadores do Facebook começaram a reparar que, ao publicarem conteúdos relacionados com o Linux, as suas mensagens estariam a ser filtradas, levando a bloqueios de publicação ou da conta. Uma das plataformas que notou o impacto deste bloqueio foi o site DistroWatch, que é uma fonte popular de notícias sobre distribuições do Linux.

    Segundo a entidade, o Facebook decidiu começar a considerar o termo “Linux” como algo que viola os termos de serviço da empresa, associado a malware. Em vários grupos, publicações com o termo começaram a ser identificadas como uma ameaça de cibersegurança.

    No caso do DistroWatch, a entidade encontra-se bloqueada de usar o Facebook devido a publicar temas associados com o tópico. O bloqueio terá começado no dia 19 de Janeiro, e tem vindo a agravar-se consideravelmente nos últimos dias.

    No entanto, o problema não será apenas com a publicação de conteúdos do DistroWatch, mas de qualquer fonte que faça referência a Linux. Vários grupos dentro da rede social foram encerrados ou suspensos, e publicações foram removidas, apenas por referenciarem o sistema.

    mensagem bloqueada por referenciar o Linux

    Nem todas as publicações são bloqueadas de imediato, sendo que existem algumas que acabam por permanecer durante algumas horas, antes de serem eventualmente removidas.

    O TugaTech tem vindo a notar uma tendência do Facebook bloquear certos termos igualmente “seguros” sem razão aparente, e sem possibilidade de desbloqueio. Temos registado que publicações que fazem referência a links do Youtube e do Windows também são bloqueados, mas quando se tenta apelar para reverter a decisão, nada é feito.

    O caso do Linux será apenas um dos mais recentes e visíveis. Curiosamente, a maioria da infraestrutura do Facebook encontra-se a usar sistemas Linux, e a própria Meta procura várias vezes engenheiros que saibam trabalhar em Linux.