Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • Cuidado com o esquema do senhorio no WhatsApp

    Cuidado com o esquema do senhorio no WhatsApp

    Cuidado com o esquema do senhorio no WhatsApp

    De tempos a tempos surgem novas formas dos criminosos chegarem às suas vítimas, sobre os mais variados pretextos. O mais recente agora usa o WhatsApp para tal e tenta chegar a vítimas que tenham casas alugadas ou arrendadas a senhorios.

    Pelas redes sociais encontra-se cada vez mais casos de utilizadores que, a partir do WhatsApp, encontram-se a receber mensagens, alegadamente enviadas pelos senhorios. A mensagem indica que o mesmo terá perdido o smartphone, e que se encontra a usar um novo número de telefone. Este número é indicado que será o usado para futuros pagamentos da renda, via MBWay.

    A mensagem tenta chegar a potenciais vítimas que tenham a casa alugada, fazendo-se passar pelo senhorio com um novo telefone e número para realizar o pagamento. Isto pode ser o suficiente para enganar algumas pessoas, fazendo-as crer que o número é verdadeiro – ainda mais se estiverem perto da altura de pagar a renda, e não contactarem, entretanto, com o verdadeiro senhorio.

    mensagem falsa do whatsapp

    Caso esteja nesta situação, antes de qualquer pagamento, confirme diretamente com o senhorio se realmente será uma mensagem legítima. Realize, se possível, este contacto via um meio tradicional que possua – e não o “novo número” que é usado pelos criminosos para o esquema.

    Este é apenas mais uma variante de esquemas no WhatsApp que tem vindo a propagar-se em peso por Portugal, e mesmo que muita gente ainda olhe para a mensagem e veja rapidamente como um esquema, certamente vai existir alguém que acaba por cair no engodo – partilhe com essa pessoa este artigo para ajudar.

  • Envio de smartphones no mercado aumenta pelo terceiro trimestre consecutivo

    Envio de smartphones no mercado aumenta pelo terceiro trimestre consecutivo

    Envio de smartphones no mercado aumenta pelo terceiro trimestre consecutivo

    Depois de alguns meses em quedas, parece que o mercado dos smartphones encontra-se agora a voltar a valores positivos. Pelo terceiro trimestre consecutivo, os dados apontam que o envio de smartphones para o mercado aumentou.

    Os dados da Canalys apontam que o envio de novos smartphones para o mercado aumento 12% no último ano, durante o segundo trimestre de 2024. Este valor surge depois de um crescimento de 10% no primeiro trimestre de 2024 e de 8% no final de 2023.

    A Apple diminuiu a diferença com a líder Samsung durante os três meses de abril a junho. No caso da Samsung, esta teve 18% do mercado mundial de smartphones durante o segundo trimestre, o que caiu três pontos percentuais em relação à participação de 21% que a empresa tinha um ano antes.

    Por sua vez, a Apple perdeu um ponto percentual em participação de mercado, caindo de 17% para 16%. No entanto, encontra-se agora apenas a 2% do líder. É possível que a chegada dos novos iPhones em Setembro possa vir a causar mudanças.

    Quanto à Xiaomi, esta conseguiu obter uma participação de mercado de 15%, colocando-a apenas um ponto percentual atrás da Apple. A Vivo foi a próxima, embora tenha ficado seis pontos percentuais atrás da Xiaomi, com 9% do mercado durante o trimestre. No ano passado, a Vivo foi responsável por 8% dos smartphones enviados em todo o mundo durante o segundo trimestre. A Transsion terminou em quinto lugar durante o trimestre com uma participação de mercado de 9%, que foi a mesma participação de mercado que conquistou durante o mesmo trimestre do ano passado.

    dados da Canalys

    Amber Liu, diretora da Canalys, aponta que existe uma corrida dos fabricantes para adotarem novas tecnologias de IA nos seus produtos, e que isso pode também cativar mais utilizadores para usarem as diferentes marcas no mercado.

  • Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

    Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

    Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

    Faz apenas alguns meses que a Google começou a integrar o Gemini em várias das suas plataformas, permitindo aos utilizadores terem formas de usar a IA da empresa para as mais variadas tarefas.

    Plataformas como o Google Docs e Drive receberem a integração do Gemini, permitindo expandir as possibilidades para os utilizadores de usar a IA para analisar os conteúdos. No entanto, recentemente surgiram alguns receios sobre a forma como o Gemini pode encontrar-se a aceder aos conteúdos dos utilizadores finais sem permissão.

    O caso foi amplificado por Kevin Bankston, um especialista em tecnologias de IA, o qual afirma que o Gemini terá obtido acesso a alguns dos seus documentos e informações financeiras, sem que o mesmo tenha dado permissão para tal.

    Além disso, o utilizador relata ainda que desativar esse acesso é um processo consideravelmente difícil de ser realizado. Quando se coloca a questão diretamente ao Gemini, este responde com configurações inexistentes ou incorretas. Mesmo quando a opção correta é encontrada, esta já estaria desativada – e portanto, o Gemini não deveria ter acesso a dados pessoais.

    Este problema amplifica novamente os receios de como a Google pode usar o Gemini para a recolha de dados dos utilizadores, e nomeadamente, dos conteúdos que estes podem ter nas suas contas dentro do ecossistema da empresa.

    Além disso, embora a Google forneça a documentação de como usar o Gemini com serviços como o Google Drive, não são fornecidas informações completamente claras de como desativar o Gemini de recolher os dados pessoais. Uma das formas de evitar tal medida passa por desativar a extensão do Google Workspace dentro do Gemini, que atualmente encontra-se disponivel apenas em algumas regiões.

  • Kaspersky vai encerrar todas as atividades nos EUA

    Kaspersky vai encerrar todas as atividades nos EUA

    Kaspersky vai encerrar todas as atividades nos EUA

    A Kaspersky Lab, empresa de segurança conhecida pelas suas soluções antivírus e de segurança digital, confirmou que vai encerrar todas as atividades nos EUA a partir de 20 de Julho.

    Esta medida surge depois da entidade ter sido considerada pelo governo dos EUA como um risco para a segurança nacional, com alegações que o software da empresa poderia constituir um risco para os cidadãos.

    Em comunicado, a empresa afirma que os funcionários da divisão da Kaspersky Lab nos EUA vão ser dispensados, o que será cerca de 50 funcionários no total.

    De relembrar que o governo dos EUA, além da Kaspersky Lab, também colocou na lista de bloqueio a AO Kaspersky Lab, OOO Kaspersky Group (Rússia), e a Kaspersky Labs Limited (Reino Unido), impedindo as entidades de realizarem qualquer operação nos EUA.

    Da parte do governo dos EUA, o mesmo afirma que qualquer pessoa individual ou coletiva que continue a usar as plataformas da empresa, e nomeadamente os seus sistemas, terá de ter em conta os riscos associados.

    Quando o bloqueio foi confirmado pelas autoridades norte-americanas, a empresa já tinha indicado que estaria insatisfeita com tal decisão, e que a medida iria tornar as operações da empresa nesta região “inviáveis”. Como tal, a decisão de encerrar totalmente as suas atividades nos EUA não será uma surpresa.

  • Digi: seja dos primeiros a testar a nova operadora em Portugal

    Digi: seja dos primeiros a testar a nova operadora em Portugal

    Digi: seja dos primeiros a testar a nova operadora em Portugal

    A Digi encontra-se a preparar para entrar no mercado nacional, e embora a empresa apenas deva começar a fornecer as suas ofertas públicas de serviços em Novembro, esta encontra-se já à procura de utilizadores interessados em testar a infraestrutura.

    A partir do site da Digi, é possível realizar o registo para ser um dos primeiros a usar os serviços da operadora. Isto permite que, caso seja escolhido, possa ter acesso a um pacote de serviços da Digi, antes das ofertas públicas ficarem disponíveis.

    Ao mesmo tempo, este teste permite que a operadora possa avaliar a qualidade e estabilidade da sua infraestrutura sobre o uso regular.

    Caso tenha interessa, apenas necessita de aceder a este site da Digi, e colocar os dados pedidos. O registo é relativamente simples, e caso seja selecionado, poderá assim experimentar as ofertas que a operadora possui antes de todos.

    De relembrar que o registo não é uma garantia que vai ser selecionado para o teste. Este apenas indica que possui interesse para tal, sendo que a escolha será feita aleatoriamente pela empresa.

  • Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

    Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

    Publicidade do Facebook usada para distribuir malware no Windows

    O Facebook encontra-se novamente a ser alvo de uma campanha de publicidade maliciosa, onde os utilizadores são incentivados para descarregarem aplicações e conteúdos aparentemente legítimos, mas que acabam por levar à instalação de malware nos sistemas.

    As novas campanhas encontram-se focadas para utilizadores do Windows, onde a publicidade direciona os mesmos para falsos temas do sistema, que prometem alterar consideravelmente o visual do mesmo.

    De acordo com os investigadores da empresa Trustwave, a campanha também parece aliciar com downloads gratuitos de vários programas conhecidos para Windows, como é o caso de jogos e software de edição de fotos.

    Embora este género de campanhas de publicidade maliciosas a partir do Facebook não são algo novo, o alcance que as mesmas podem ter será bastante significativo, tendo em conta que podem chegar a vários utilizadores rapidamente, e de diferentes idades.

    A maioria das campanhas publicitárias neste caso são originárias de páginas recentemente criadas no Facebook, ou que estão a ser usadas para outros propósitos. Existem ainda casos de páginas que aparentam ter sido roubadas ou onde as suas contas de publicidade estão a ser usadas para distribuir a campanha.

    exemplos de publicidade maliciosa

    Quem se encontra por detrás desta campanha maliciosa parece também estar a alterar o nome das páginas que são roubadas, e aproveita as mesmas para distribuir campanhas para as pessoas que as seguem, podendo assim chegar a ainda mais utilizadores.

    Os investigadores afirmam que existem milhares de campanhas atualmente ativas, e embora algumas tenham sido entretanto removidas, possivelmente por terem sido denunciadas pelos utilizadores, o volume de contas a propagar as mesmas é consideravelmente elevado.

    Se os utilizadores realmente instalarem o software que é indicado nestas campanhas, acabam por instalar no sistema um infostealer, que poderá ser usado para roubar dados de credenciais e senhas guardadas no mesmo e nos navegadores.

    Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter atenção a todas as publicações que surgem nas plataformas sociais, mesmo quando estas sejam patrocinadas, e deve-se ter atenção ao género de conteúdo das mesmas – quando a promessa é demasiado boa para ser verdade, levanta suspeitas.

  • Digi alarga testes de serviço a novos utilizadores

    Digi alarga testes de serviço a novos utilizadores

    Digi alarga testes de serviço a novos utilizadores

    A Digi tem vindo a preparar-se para o seu lançamento em Portugal, sendo que em algumas regiões já se encontram a ser colocados os distribuidores da entidade.

    Embora a chegada ao mercado nacional esteja prevista de acontecer apenas em meados de Novembro, existem alguns utilizadores que registaram interesse nos testes dos serviços da empresa que já se encontram a ser contactados para tal.

    A Digi começou a notificar alguns dos interessados, que se registaram no site da empresa, para fazerem parte dos testes da plataforma. Estes testes pretendem analisar as capacidades da rede antes do lançamento das ofertas públicas para todos.

    mensagem de confirmação da DIgi

    É importante ter em conta que existe a possibilidade de várias zonas estarem atualmente em testes, mas ainda se desconhecem detalhes sobre o serviço ou quando este irá ficar disponível para todos. Os utilizadores interessados podem registar-se para tal no site da DIGI, onde se encontra um novo formulário de registo para testes.

    Isto surge numa altura em que a Digi continua a enfrentar alguns entraves no mercado. Recentemente, a empresa perdeu uma queixa apresentada à ERC (Entidade Reguladora das Comunicações) contra a Media Capital, que teria em conta o “comportamento abusivo […] condições comerciais discriminatórias em relação às impostas aos seus concorrentes”, com um “preço de venda não equitativo”.

    Ao mesmo tempo, existem ainda problemas com o roaming nacional, sendo que a operadora encontra-se a verificar problemas para usar a infraestrutura atualmente existente. Segundo a empresa cita ao portal ECO, qualquer acordo sobre roaming nacional “são caros e não compensam”, sendo que a operadora ainda não chegou a nenhum acordo para tal em território nacional.

    Ao mesmo tempo, a chegada da Digi tem sido vista com potencial de causar algumas mudanças no mercado, com preços mais competitivos face à oferta atualmente existente das principais operadoras.

  • Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    A Google pode encontrar-se a preparar para realizar uma nova compra de peso no mercado, se tivermos em conta os mais recentes rumores. De tempos a tempos a empresa adquire startups que apresentam potencial para o futuro, e agora os olhos da Google podem estar voltados para a empresa de segurança Wiz.

    Esta startup foi fundada em 2020 por engenheiros que deixaram de trabalhar para a Microsoft. Curiosamente, depois de fundarem a empresa de segurança Wiz, esta foi responsável pela descoberta de algumas falhas que estariam associadas com o Azure, da Microsoft.

    Agora, de acordo com os rumores, a Google pode estar interessada em adquirir a Wiz por cerca de 23 mil milhões de dólares. A confirmar-se, esta é uma das maiores compras dos últimos tempos por parte da empresa.

    A compra permitiria à Alphabet, empresa mãe da Google, ficar em controlo da Mandiant e Wiz, o que daria também uma posição de vantagem a nível de segurança digital – tendo em conta que estas duas entidades são bem conhecidas no campo da cibersegurança.

    De notar que, para já, as fontes não indicam que o negócio esteja confirmado, mas encontra-se numa zona avançada de negociação e pode mesmo vir a acontecer em breve. Eventualmente a Alphabet deve deixar a confirmação, caso venha a acontecer.

  • CMF Phone 1 vendeu 100.000 unidades em apenas três horas

    CMF Phone 1 vendeu 100.000 unidades em apenas três horas

    CMF Phone 1 vendeu 100.000 unidades em apenas três horas

    Parece que o mais recente smartphone da CMF da Nothing está a ser um verdadeiro sucesso de vendas. A empresa revelou recentemente o CMF Phone (1), que se foca em ser um dispositivo prático e barato no mercado, com um preço que começa em cerca de 199 dólares.

    E de acordo com os dados mais recentes, menos de três horas depois de terem sido iniciadas as pré-vendas do CMF Phone (1), a empresa já teria vendido mais de 100 mil unidades.

    O CMF Phone (1) é o primeiro smartphone lançado pela submarca da Nothing, e surge como uma opção alternativa e barata, com um design interessante. A sua traseira totalmente personalizável é um dos atrativos, sendo que os utilizadores podem alterar a capa conforme se pretenda, com apenas uma chave.

    Tendo em conta as características do mesmo e o preço, esta é uma das melhores opções para quem procura um dispositivo de gama intermédia a bom preço atualmente. E ao que parece, os consumidores também viram esse potencial.

    A Nothing afirma que 100 mil unidades do CMF Phone (1) foram vendidas em apenas três horas desde que o dispositivo começou a ficar acessível para vendas. Este valor é consideravelmente mais elevado do que o atingido pelo Nothing Phone (2a) em 24 horas.

  • Meta remove restrições das contas de Donald Trump

    Meta remove restrições das contas de Donald Trump

    Meta remove restrições das contas de Donald Trump

    A Meta, empresa mãe do Facebook e Instagram, decidiu remover as limitações que as contas do ex-presidente Donald Trump teria nas plataformas da mesma.

    De relembrar que a Meta tinha decidido suspender as contas de Trump nas suas plataformas, mais concretamente no Facebook e Instagram, depois do incidente de 6 de Janeiro de 2021, onde na altura a empresa considerou que foram circunstancias extremas que levaram a essa decisão.

    Agora, a Meta decidiu remover todas as restrições que tinham sido anteriormente aplicadas nas contas de Trump na plataforma. De relembrar que as contas tinham sido reintroduzidas na plataforma em Janeiro de 2023, mas ainda teriam fortes limitações no uso e seriam colocadas sobre medidas de verificação mais extensivas, de forma a analisar possíveis casos de violação dos termos da plataforma.

    Ou seja, embora as contas estivessem disponíveis, qualquer violação das mesmas, mesmo que pequena, dos termos de serviço poderia resultar na completa suspensão das contas. A Meta decidiu reverter agora essa decisão.

    A ter em conta que, embora a Meta tenha removido estas restrições mais apertadas para as contas de Donald Trump, a empresa ainda vai poder limitar certos conteúdos que venham a ser partilhados pela mesma, o que inclui referências a certos grupos ativistas ou entidades, bem como publicações que venham a ser controversas, mas não violem diretamente os termos da Meta.

  • OpenAI encontra-se novamente sobre investigação pelos acordos de confidencialidade

    OpenAI encontra-se novamente sobre investigação pelos acordos de confidencialidade

    OpenAI encontra-se novamente sobre investigação pelos acordos de confidencialidade

    A OpenAI encontra-se novamente sobre fogo, depois de vários whistleblowers terem acusado a empresa de manter acordos de segredo internos considerados como abusivos.

    Um grupo de whistleblowers da empresa decidiram alertar as autoridades dos EUA para a existência de acordos na OpenAI junto dos seus funcionários, que entre vários aspetos, proíbe os mesmos de falarem sobre possíveis danos que as tecnologias da OpenAI possam ter.

    De acordo com o The Washington Post, a carta enviada às autoridades aponta que a OpenAI encontra-se a abusar das medidas dos seus acordos, para restringir a capacidade dos funcionários em reportar casos de possíveis usos prejudiciais da tecnologia da empresa.

    Os acordos teriam ainda pontos associados com prevenir os funcionários de divulgar informações confidenciais da empresa às autoridades sem obter primeiro o consentimento da mesma.

    O grupo afirma que as autoridades devem tomar medidas imediatas e claras para impor regras à empresa, e garantir que não existem abusos com as mesmas.

    Hannah Wong, porta-voz da OpenAI, terá referido que “a nossa política de denúncia protege os direitos dos funcionários de fazer divulgações protegidas”, sublinhando ainda que a empresa realizou “mudanças importantes” em alguns dos acordos para remover termos antigos e medidas anteriormente aplicadas.

    É importante relembrar que esta não é a primeira vez que a OpenAI fica debaixo de olho pelos seus acordos internos. A empresa, anteriormente, teria criado acordos onde os funcionários poderiam perder receitas que teriam adquirido da empresa ao saírem da mesma, caso não assinassem um acordo de confidencialidade.

  • OpenAI pode estar a trabalhar em novo modelo de IA mais avançado

    OpenAI pode estar a trabalhar em novo modelo de IA mais avançado

    OpenAI pode estar a trabalhar em novo modelo de IA mais avançado

    A OpenAI tem vindo a trabalhar em formas de melhorar os seus modelos de IA, com vista a tornar os mesmos mais eficientes e capazes de realizar tarefas mais complexas. E se tivermos em conta os mais recentes rumores, a entidade pode agora estar a trabalhar num novo modelo que terá capacidades avançadas.

    De acordo com a Reuters, a OpenAI encontra-se a trabalhar num novo modelo de IA, sobre um projeto apelidado de “Strawberry”. Este modelo terá capacidades avançadas de compreensão e razão, sendo consideravelmente mais avançado face a qualquer modelo que a empresa tenha atualmente disponível.

    Um dos objetivos do projeto será desenvolver um modelo capaz de analisar os dados da internet, para prever aquilo que o utilizador irá realizar, e elaborar tarefas complexas a partir dessa informação. O projeto era anteriormente conhecido como Q*, e a empresa terá demonstrado algumas das suas capacidades junto das pessoas mais próximas da mesma.

    O modelo demonstrou-se bastante avançado na compreensão de questões matemáticas complexas e de ciência. Além disso, este modelo teria ainda capacidade de realizar pesquisas profundas sobre os mais variados temas, analisando a informação e fornecendo respostas complexas das mesmas.

    Embora os detalhes apontem alguns dos planos para o modelo que venha a surgir do projeto Strawberry, ainda muito pouco se sabe acerca do mesmo. Os detalhes conhecidos são bastante vagos e surgem apenas de fontes não oficiais, mas tudo aponta que mais informações podem vir a ser conhecidas em breve.

  • Documentos em tribunal revelam salários da Valve

    Documentos em tribunal revelam salários da Valve

    Documentos em tribunal revelam salários da Valve

    A Valve tende a ser bastante isolada a nível dos dados internos da empresa, nomeadamente dos dados financeiros da mesma. No entanto, documentos recentemente apresentados num caso em tribunal podem ter revelado alguns detalhes neste sentido.

    Os documentos terão sido apresentados em tribunal devido a um caso entre a Valve e Wolfire Games, entidade que afirma que a Valve domina a indústria dos jogos para PC na forma como lida com a Steam.

    Embora muita da informação presente nos documentos do caso tenham sido censurados, o criador da plataforma SteamDB revelou recentemente alguns dados interessantes que foram descobertos nos mesmos. Embora a publicação tenha sido removida, o portal The Verge conseguiu obter os mesmos, com informações sobre os ordenados de funcionários da Valve e alguns detalhes sobre as receitas da empresa.

    Os documentos indicam que a Valve conta com quatro divisões dentro da empresa: Admin, Jogos, Steam e Hardware. Os dados datam até 2021, quando a empresa tinha 336 funcionários. É possível que este valor seja consideravelmente superior atualmente, sobretudo tendo em conta todas as novidades que a empresa revelou desde então, como é o caso da Steam Deck.

    Para os funcionários que fazem parte da divisão da Steam, a empresa pagou em salários durante esse ano 76,446,633 dólares. Para a divisão de jogos, o valor foi de 236,798,782 dólares. Por fim, para a divisão Admin, esta contava com 35 funcionários e terá salários de 157,999,567 dólares.

    Embora os valores pagos pela Valve aos funcionários seja certamente informação interessante de analisar, ainda se desconhecem detalhes a nível das receitas da empresa, e possivelmente essa informação deve continuar “escondida” do público em geral.

  • Apple pode enfrentar nova investigação na Índia

    Apple pode enfrentar nova investigação na Índia

    Apple pode enfrentar nova investigação na Índia

    De tempos a tempos a Apple enfrenta alguns processos de investigação pelas suas práticas no mercado, em diferentes regiões. E ao que parece, agora também o governo da Índia pode estar a preparar a sua própria investigação às práticas da empresa, e mais concretamente, às práticas aplicadas na App Store.

    A Competition Commission of India (CCI) terá recentemente iniciado a investigação da Apple sobre as suas práticas na App Store, mais concretamente na de forçar os programadores a terem de usar os sistemas de pagamento da sua plataforma em todas as apps fornecidas pela loja. E agora, segundo a Reuters, a entidade confirmou ter encontrado indicações que a Apple encontra-se a abusar da sua posição no mercado.

    De acordo com a investigação, as autoridades verificaram que a Apple possui bastante controlo e influência sobre como os serviços de terceiros são distribuídos aos consumidores via o iOS e a App Store.

    Segundo a investigação das autoridades indianas: “A Apple App Store é um parceiro comercial inevitável para os programadores de aplicações e, como resultado, os programadores de aplicações não têm outra escolha senão aderir aos termos injustos da Apple, incluindo a utilização obrigatória do sistema proprietário de faturação e pagamento da Apple. Do ponto de vista dos programadores de aplicações, o ecossistema Apple iOS é indispensável.”

    Ao contrário do que se encontra nos EUA e na Europa, a Apple conta com baixa penetração no mercado indiano. E este ponto é algo que a Apple alega para a sua defesa, indicando que o sistema da empresa não se encontra fortemente enraizado na região para poder levar às conclusões indicadas.

    É importante referir que, no passado, as autoridades indianas aplicaram coimas à Google por forçar os programadores a terem de usar o sistema de pagamentos da Play Store.

  • Apple Vision Pro chega hoje a novos mercados

    Apple Vision Pro chega hoje a novos mercados

    Apple Vision Pro chega hoje a novos mercados

    A Apple encontra-se a disponibilizar o Apple Vision Pro em mais países, ficando assim acessível para além dos EUA.

    A partir de hoje, o Vision Pro vai encontrar-se disponível para venda em formato internacional, começando pelo Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Austrália. O dispositivo irá começar a chegar às lojas oficiais da Apple nestas regiões, sendo que os utilizadores interessados podem assim começar a testar o mesmo e adquirir as suas unidades.

    Esta medida surge depois dos recentes dados apontarem que as vendas do Apple Vision Pro se encontram abaixo do que era previsto pela Apple, e que menos de 100 mil unidades podem ter sido vendidas. O início das vendas a nível internacional pode ajudar a aumentar os valores, embora ainda se desconheça se isso vai ser suficiente para contornar as quedas acentuadas de interesse.

    De relembrar que o dispositivo encontra-se disponível a partir de 3499 dólares. Este preço é consideravelmente mais elevado do que algumas alternativas no mercado, e tem vindo a ser um dos pontos de críticas de muitos utilizadores, embora o equipamento em si tenha as tecnologias mais recentes no mercado.

    Existem ainda algumas críticas deixadas ao design do equipamento, que não será o mais apropriado para uso durante longos períodos de tempo.

    Os utilizadores interessados em obter o dispositivo devem primeiro marcar uma demonstração junto das lojas da Apple, onde podem assim experimentar o mesmo e analisar as suas principais características.

  • Samsung pretende criar IA focada exclusivamente para a China

    Samsung pretende criar IA focada exclusivamente para a China

    Samsung pretende criar IA focada exclusivamente para a China

    Tal como muitas outras empresas atualmente, a Samsung encontra-se a investir fortemente em IA, e espera-se que a tecnologia venha a surgir em cada vez mais produtos da mesma. Mas ao que parece, a empresa pretende que esta tecnologia venha a ser um dos pontos de interesse para alguns mercados, ajudando nas vendas.

    De forma recente, TM Roh, chefe da divisão móvel da Samsung, referiu que a empresa encontra-se a trabalhar para lançar uma plataforma de IA exclusiva para utilizadores na China, que teria como objetivo permitir o uso dessa tecnologia na região, aumentando também as vendas de dispositivos na mesma.

    Segundo o executivo, o mercado da China é consideravelmente complicado, tendo em conta que existem regras bastante rigorosas, e existe também uma grande competição entre as diferentes marcas locais. Como tal, a Samsung necessita de trabalhar mais para ganhar interesse neste mercado, e desta forma, aumentar também as suas vendas.

    A empresa espera que o Galaxy AI possa vir a ajudar nisso, com a criação de uma plataforma dedicada para o mercado chinês, e onde os utilizadores possam assim ter acesso às capacidades de IA generativa da Galaxy AI.

    Atualmente a Samsung encontra-se a analisar as possíveis parcerias que pode realizar de forma local para tal. Existem ainda poucos detalhes, mas é possível que os resultados venham a ser conhecidos em breve. O executivo considera que a Samsung tem tudo para conseguir avançar no mercado da China.

  • Operadora norte-americana teve roubo de informações de 109 milhões de clientes

    Operadora norte-americana teve roubo de informações de 109 milhões de clientes

    Operadora norte-americana teve roubo de informações de 109 milhões de clientes

    A operadora norte-americana AT&T confirmou ter sido vítima de um roubo de dados massivo, associado com os clientes da mesma. Do mesmo terão sido roubados dados de chamadas realizadas por mais de 109 milhões de clientes da operadora.

    De acordo com a empresa, o roubo terá sido feito dos sistemas Snowflake da mesma, entre 14 e 25 de Abril de 2024. Por entre os dados roubados encontram-se milhares de registos de chamadas telefónicas e mensagens SMS enviadas, associadas com 109 milhões de clientes.

    Estes dados dizem respeito a comunicações realizadas entre 1 de Maio e 31 de Outubro de 2022, bem como do dia 2 de Janeiro de 2023.

    Depois da operadora ter identificado o roubo dos dados, terá começado a investigação do mesmo, com ajuda de especialistas externos, além de comunicar o incidente às autoridades. O governo dos EUA terá permitido à operadora adiar a divulgação pública do roubo de dados por duas vezes, durante a investigação do incidente.

    Por entre os dados roubados encontram-se os números de telefone dos clientes da operadora, as chamadas que realizaram durante este período, o número de interações nos seus números – chamadas ou mensagens – e em alguns casos, a identificação das torres de rede usadas na ligação.

    Os registos não continham qualquer outro dado pessoal dos clientes, nomes, conteúdo das mensagens ou das chamadas. Apenas os registos das transações realizadas durante este período. Embora o nome dos clientes não tenha sido revelado, é possível associar alguns números de telefone com os nomes.

    A operadora confirmou ainda estar a trabalhar com as autoridades para identificar a origem do ataque, além de se encontrar aberta a notificar e ajudar todos os clientes que podem ter sido afetados.

  • Comissão Europeia afirma existirem violações na verificação de contas da X

    Comissão Europeia afirma existirem violações na verificação de contas da X

    Comissão Europeia afirma existirem violações na verificação de contas da X

    A Comissão Europeia lançou o resultado da investigação inicial da X, nomeadamente na forma como a verificação dos utilizadores se encontra a ser realizada dentro da plataforma.

    Como se sabe, desde que Elon Musk adquiriu o Twitter, agora X, a plataforma alterou a forma como os utilizadores podem verificar as suas contas, sendo que isso pode agora ser realizado com a aquisição dos planos Premium.

    Anteriormente, a verificação de contas – o conhecido sinal azul – apenas era atribuído a contas que teriam interesse e popularidade dentro da plataforma, sendo um sinal de validação e autoridade. No entanto, tornando essa opção paga, deixa de existir essa verificação de autoridade.

    Na investigação da Comissão Europeia, que teria sido iniciada para verificar possíveis violações da X na Lei dos Serviços e Mercados Digitais, agora a entidade considera que essa medida de verificação paga pode encontrar-se em violação das leis europeias.

    Em comunicado, a Comissão Europeia afirma que o sistema de verificação paga dos utilizadores pode enganar os utilizadores da plataforma, e não vai de encontro com as práticas regulares na industria das redes sociais.

    A Comissão indica mesmo que, visto qualquer pessoa pode agora obter o sinal de verificado, isso afeta negativamente os utilizadores em geral, e a sua capacidade de tomar decisões informadas dentro da plataforma, avaliando a autenticidade das contas com que interagem na X. Ao mesmo tempo, existem ainda casos registados de abuso por parte de contas verificadas, que não ocorreria de outra forma.

    Ao mesmo tempo, a Comissão deixa ainda em conta o facto da X não se encontrar a seguir a Lei dos Serviços Digitais a nível da transparência com a sua divisão de publicidade. A entidade afirma existirem falhas a nível da moderação de conteúdos na publicidade da plataforma, e que existe falta de moderação no que é distribuído pelo sistema, colocando em risco todos os utilizadores que usam a X.

    Por fim, a Comissão deixa ainda críticas à forma como a X limita o acesso aos dados por parte de investigadores, alegando que esse acesso é usado para “scrapping” de conteúdos. Em causa encontra-se as dificuldades que a X coloca para permitir acesso de investigação da sua plataforma, embora nos termos de serviço da mesma indique que tal é permitido.

    Como é habitual, tanto a X como Elon Musk não deixaram comentários sobre esta decisão. No entanto, caso se considere que a X está a violar as leis europeias, pode ser aplicada uma coima de 6% das receitas globais da plataforma à empresa.

  • YouTube Shorts recebe novas ferramentas de edição

    YouTube Shorts recebe novas ferramentas de edição

    YouTube Shorts recebe novas ferramentas de edição

    Os utilizadores do YouTube Shorts podem brevemente aceder a novas funcionalidades de edição de conteúdos na plataforma, que vão tornar a tarefa ainda mais simples para os mesmos.

    As novas ferramentas pretendem adicionar novas funcionalidades para o serviço, de forma a tornar a plataforma um potencial rival para o TikTok.

    A primeira novidade encontra-se no novo sistema text-to-speech, que permite aos utilizadores escreverem um pequeno texto, que pode depois ser colocado nos vídeos como narração, usando quatro vozes das disponíveis na plataforma. Estes conteúdos são criados com IA da Google.

    Além disso, agora o YouTube Shorts permite também criar automaticamente legendas para os conteúdos de vídeos, deixando de ser necessário usar aplicações de terceiros para essa tarefa. Basta selecionar a opção de legendagem, e a plataforma cria automaticamente as legendas.

    Por fim, a nova funcionalidade de auto-layout vai permitir aos criadores de conteúdos converterem mais rapidamente vídeos de longo formato para Shorts, sem terem de passar por todo o processo de edição dos mesmos. Isto deve permitir criar muito mais rapidamente este formato de conteúdos a partir de vídeos de longo formato que sejam partilhados no YouTube.

  • Tim Cook usa o Apple Vision Pro “todos os dias”

    Tim Cook usa o Apple Vision Pro “todos os dias”

    Tim Cook usa o Apple Vision Pro

    A Apple pode não estar a conseguir incentivar muitos utilizadores a usarem o Apple Vision Pro, mas ao que parece, o “chefe” da empresa claramente gosta da tecnologia.

    Numa recente entrevista ao The Sun, o CEO da Apple, Tim Cook, refere que usa o Apple Vision Pro praticamente todos os dias, para as mais variadas tarefas. O mesmo indica que o Vision Pro é fundamental para vários aspetos da sua vida e tarefas diárias.

    O mesmo afirma usar o dispositivo para assistir às suas séries favoritas da Apple TV+, o que permite obter uma maior interação e envolvência com os conteúdos. Este sublinha que o ecrã virtual de 100 polegadas que existe no Vision Pro permite uma experiência única na visualização das séries.

    Cook afirma que descrever a experiência de usar o Vision Pro é algo complicado, e que quem pretenda ter um gosto de tal deve recorrer aos demos na loja da Apple. O mesmo sublinha que é difícil de explicar num mundo habituado à tecnologia 2D como é a experiência em 3D.

    Cook afirma ainda que, se as tarefas podem ser realizadas com o iPhone, muito possivelmente este também as realiza via o Vision Pro. Alguns dos conteúdos neste formato ganham “vida”, como é o caso das fotos e vídeos envolventes.

  • Governo pretende colocar fibra em ainda mais regiões de Portugal

    Governo pretende colocar fibra em ainda mais regiões de Portugal

    Governo pretende colocar fibra em ainda mais regiões de Portugal

    Durante o dia de hoje, o Conselho de Ministros aprovou uma nova medida que vai poder ajudar a integrar redes fibra em mais regiões de Portugal, onde atualmente a tecnologia não se encontra disponível.

    A medida vai fornecer “condições financeiras e concursais” para ajudar a fornecer ligações de alta velocidade em fibra a zonas onde, anteriormente, esta não se encontrava disponível. O documento agora aprovado aponta “os montantes de investimento fixados para os anos posteriores a 2024 podem ser acrescidos dos saldos apurados nos anos económicos anteriores, criando condições financeiras e concursais para que, no futuro, seja melhorada a qualidade da rede de internet em várias zonas interiores do território nacional”.

    No final, esta medida pode começar a permitir que as infraestruturas para as conhecidas “zonas brancas”, onde não existe fibra, possam começar a ter acesso a essa tecnologia. Embora a maioria do território nacional tenha cobertura, ainda existem algumas zonas – sobretudo rurais ou longe de parques urbanos – onde a tecnologia não se encontra acessível.

  • Google aumenta recompensas por vulnerabilidades até cinco vezes mais

    Google aumenta recompensas por vulnerabilidades até cinco vezes mais

    Google aumenta recompensas por vulnerabilidades até cinco vezes mais

    Os investigadores de segurança que queiram descobrir falhas em plataformas da Google possuem agora mais um incentivo para tal. A empresa acaba de confirmar que vai aumentar as recompensas fornecidas a investigadores de segurança, que forneçam de forma ética as falhas à mesma.

    Como parte do Vulnerability Reward Program, a empresa fornece recompensas a investigadores que reportem falhas e vulnerabilidades de segurança nos produtos da Google. Agora, estas recompensas podem atingir até 151.515 dólares.

    Segundo o comunicado da empresa, com o evoluir da segurança da Google, os seus sistemas encontram-se consideravelmente diferentes do passado, e torna-se cada vez mais difícil de encontrar falhas nos mesmos. Como forma de tentar recompensar quem as descubra, a empresa optou por aumentar os possíveis ganhos em até 5 vezes.

    Obviamente, o valor da recompensa pode variar com base em vários aspetos, nomeadamente na gravidade da mesma, mas mesmo em valores mais pequenos, o aumento ainda será considerável. Por exemplo, uma falha que permita obter acesso a um email do Gmail pode agora valer até 75.000 dólares, quando o anterior valor máximo era de 13.337 dólares.

    Isto surge numa altura em que se torna cada vez mais complicado de encontrar falhas consideráveis nos sistemas da empresa. Embora nenhum sistema seja 100% seguro, a Google tem vindo a realizar investimentos em tecnologias para melhorar a segurança dos seus sistemas e da estrutura dos mesmos, que torna consideravelmente mais difícil de terceiros encontrarem falhas.

  • Comissão Europeia deixa de investigar Apple por limitações no NFC

    Comissão Europeia deixa de investigar Apple por limitações no NFC

    Comissão Europeia deixa de investigar Apple por limitações no NFC

    Atualmente a União Europeia conta com várias investigações ativas a várias entidades, entre as quais encontra-se a Apple, por possíveis abusos no mercado e violações das suas leis locais – como a nova Lei dos Mercados e Serviços Digitais.

    A Apple encontrava-se numa dessas investigações, relativamente ao Apple Pay e à funcionalidade NFC existente nos dispositivos da empresa. A UE encontrava-se a investigar como a Apple estaria a limitar o acesso ao chip de NFC nos seus dispositivos para uso com o Apple Pay – limitando outras plataformas de pagamentos.

    A investigação tinha começado em maio de 2022, sendo que, na altura, a Apple apenas permitia que o NFC do iPhone fosse usado para pagamentos através do Apple Pay. No entanto, desde Janeiro de 2024, a Apple começou a permitir que outras apps de pagamento possam usar este chip, o que agora leva a que a Comissão Europeia encerre a investigação.

    Com a nova medida, a Apple começa a permitir que qualquer aplicação possa usar, de forma gratuita e sem restrições, o NFC para as suas atividades de pagamento, o que leva a CE a deixar de investigar a empresa.

    É importante ter em conta que, para já, a medida apenas se aplica para dispositivos e utilizadores que se encontram na União Europeia. Portanto, quem tenha um iPhone em outras regiões, ainda terá o NFC limitado para uso apenas com o Apple Pay.

  • Xbox Game Pass vai ficar mais cara e com alterações de planos

    Xbox Game Pass vai ficar mais cara e com alterações de planos

    Xbox Game Pass vai ficar mais cara e com alterações de planos

    A Microsoft encontra-se a confirmar um novo aumento de preços para as subscrições do Game Pass, que vão começar a ser aplicadas já a partir de hoje, 10 de Julho de 2024. A isto conjuga-se ainda a chegada de um novo plano.

    Para começar, as alterações de preço vão afetar todos os utilizadores da Xbox Game Pass Ultimate, Xbox Game Pass Core e PC Game Pass. O Game Pass Ultimate passa de 14.99 euros para 17.99 euros apor mês. Já o Game Pass Core em plano anual passa de 59.99 euros para os 69.99 euros.

    Junta-se ainda mudanças no PC Game Pass, que vai passar de 9.99 euros mensais para 11.99 euros.

    Estas mudanças de preço vão aplicar-se a novos membros que adiram à plataforma a partir de 10 de Julho de 2024. Para atuais clientes, o novo preçário vai aplicar-se a partir de 12 de Setembro de 2024.

    Além das mudanças de preços, o Game Pass para Consola vai deixar de se encontrar disponível para novos utilizadores. Quem ainda tenha esta subscrição pode manter a mesma, sendo que a renovação será feita na normalidade. No entanto, novos membros ou para quem cancele, passará a ter de obter os novos planos.

    A empresa confirmou ainda a chegada do novo plano Xbox Game Pass Standard, que vai permitir um acesso mais barato, mas apenas ficará disponível nos próximos meses. Este plano terá todas as vantagens dos planos mais caros, mas sem acesso a jogos no dia de lançamento.

    Esta mudança encontra-se, no entanto, a causar alguma controvérsia, sobretudo por ter sido realizada de forma inesperada e sem aviso prévio. Embora os utilizadores com planos ativos ainda possam renovar os mesmos mais tarde, quem pretenda agora adquirir um dos planos deverá ter o novo preço aplicado.

  • TikTok regista quedas no investimento de grandes marcas em publicidade

    TikTok regista quedas no investimento de grandes marcas em publicidade

    TikTok regista quedas no investimento de grandes marcas em publicidade

    O TikTok ainda se encontra disponível nos EUA, mas se tivermos em conta as medidas impostas para a plataforma no início do ano, isso pode não durar muito tempo. A rede social encontra-se em vias de ser banida dos EUA, o que pode vir a ter grandes consequências para utilizadores, criadores de conteúdos e marcas que usam a plataforma.

    Se nada for alterado, em Janeiro do próximo ano, o TikTok pode vir a ficar indisponível nos EUA, com as medidas de bloqueio previstas pelo governo. Com isto, existem algumas marcas que estão a começar a ter de lidar com essa possibilidade.

    De acordo com a Adweek, durante os meses de Abril e Maio, as marcas gastaram consideravelmente menos na publicidade pela plataforma. Os quatro maiores anunciantes do TikTok cortaram substancialmente os gastos em publicidade dentro da plataforma, já preparando o possível bloqueio da mesma nos EUA.

    A Target terá reduzido o investimento em publicidade no TikTok por 30%, enquanto que a DoorDash desceu em 25%. Bayer e Procter & Gamble também reduziram os valores, em 20% e 10%, respetivamente.

    Esta medida não é de todo inesperada. As empresas encontram-se a antecipar o possível bloqueio do TikTok nos EUA, preferindo por investir o dinheiro em outros lugares, e preparando também os utilizadores para essa mudança. Além da publicidade, muitas empresas também começam a investir menos tempo no TikTok e na criação de conteúdos para o mesmo, focando-se invés disso em outras plataformas.

    Embora o TikTok ainda esteja em batalha legal com os EUA sobre este bloqueio, se nada se alterar, a plataforma deve mesmo ser banida dos EUA em breve.

  • Maioria dos consumidores não gostam de suporte baseado em IA

    Maioria dos consumidores não gostam de suporte baseado em IA

    Maioria dos consumidores não gostam de suporte baseado em IA

    Em qualquer empresa, o suporte faz parte das tarefas que devem ser fornecidas para serviços e produtos à venda. Os clientes certamente que necessitam de uma linha de contacto para o caso de precisarem de ajuda para alguma questão.

    Numa era da IA, cada vez mais empresas encontram-se a adotar sistemas de ajuda que usam também mecanismos de IA para a tarefa. Isto permite às empresas reduzirem o número de pessoas a fornecer suporte direto, e em alguns casos, pode acelerar também a resolução de problemas.

    No entanto, nem todos certamente gostam destes sistemas. Um estudo recentemente realizado pela Gartner aponta que a maioria dos consumidores não pretendem linhas de suporte onde a IA seja usada para fornecer as respostas.

    No estudo, que envolveu 5,728 pessoas, cerca de 64% das mesmas afirmam não pretender o uso de IA para mecanismos de suporte das empresas. Dentro deste valor, 53% vão ainda mais longe, dizendo que consideram mesmo alterar os seus serviços para outras entidades caso IA seja usada para fornecer o suporte direto.

    A maioria dos entrevistados apontam que a principal dificuldade encontra-se em fazer chegar as questões a uma pessoa humana, onde a IA pode não ter a capacidade de compreender corretamente o que é colocado. Além disso, a maioria prefere optar por manter o contacto direto com uma pessoa real do que com um sistema digital.

    Muitos consideram ainda que a IA será apenas mais um obstáculo de os fazer chegar a um representante de suporte real.

    Apesar destes estudos, muitas empresas ainda optam por integrar IA como parte das suas medidas de suporte, com resultados que nem sempre são positivos. No entanto, para a maioria, o uso da IA é visto como mais uma campanha de marketing, aproveitando a tecnologia e o uso do termo para ganhar destaque no mercado.

  • Transferir conteúdos do Google Fotos para iCloud vai ficar mais simples

    Transferir conteúdos do Google Fotos para iCloud vai ficar mais simples

    Transferir conteúdos do Google Fotos para iCloud vai ficar mais simples

    A Apple e a Google encontram-se a trabalhar em conjunto numa nova ferramenta, que pode ajudar os utilizadores a migrarem os seus conteúdos do Google Fotos para o iCloud. Esta surge depois das duas empresas terem lançado, em 2021, uma app que permitia transferir do iCloud para o Google Fotos.

    Esta nova ferramenta encontra-se englobada no Data Transfer Project, uma iniciativa que visa ajudar os utilizadores a migrarem para diferentes plataformas num formato mais simplificado. Com a ferramenta, os utilizadores do Google Fotos que pretendam transferir os conteúdos para a plataforma do iCloud podem agora realizar a tarefa mais facilmente.

    A empresa afirma que a nova ferramenta vai ficar disponível para todos os utilizadores durante as próximas semanas, sendo que tanto a Apple como a Google publicaram os seus guias de como usar a mesma.

    A Apple afirma que a funcionalidade vai ficar disponível em mais de 240 países, mas não para contas de menores ou para contas que sejam geridas por terceiros. Se o Advanced Data Protection estiver ativo também não será possível usar esta ferramenta.

  • Apple pretende que os mais pequenos tenham o seu próprio Watch

    Apple pretende que os mais pequenos tenham o seu próprio Watch

    Apple pretende que os mais pequenos tenham o seu próprio Watch

    Embora o Apple Watch seja focado mais para utilizadores adultos, certamente que existe quem os use também com os mais pequenos, tanto que a Apple também parece estar agora a incentivar a tal medida.

    Um novo website dedicado ao Apple Watch foi lançado pela empresa, demonstrando alguns dos benefícios e funcionalidades que podem ser usadas no dispositivo, focadas para os menores.

    A campanha “Apple Watch For Your Kids” pretende promover o uso do dispositivo com os mais pequenos, adaptando as suas funcionalidades aos mesmos. A campanha não é inteiramente recente, sendo que a Apple já tinha tentado algo parecido em 2020 com a campanha “Family Setup”.

    No entanto, desta vez, a empresa foca-se mais nas características que os pequenos podem usar, e também como os pais podem ajudar e manter o controlo dos mesmos. Por exemplo, o site demonstra como um Apple Watch com suporte para redes móveis pode ser usado para os mais pequenos realizarem chamadas, enviarem mensagens e terem controlo por parte dos pais.

    A opção Schooltime pode também ser usada para restringir o uso do dispositivo durante as horas de escola, evitando que os mais pequenos se distraiam durante a altura de aulas. Por fim, a empresa sublinha ainda a resistência do Apple Watch, que será adaptada também para as atividades do dia a dia dos mais pequenos.

  • Apple recusou possibilidade de analisar futuros planos da OpenAI

    Apple recusou possibilidade de analisar futuros planos da OpenAI

    Apple recusou possibilidade de analisar futuros planos da OpenAI

    Faz apenas alguns dias, os rumores indicam que, como parte da parceira entre a Apple e OpenAI, para integrar o ChatGPT no iOS 18, a empresa da maçã poderia vir a integrar alguns executivos da mesma nos quadros da OpenAI.

    Mais concretamente, Phil Schiller da Apple poderia juntar-se nos quadros da OpenAI, com capacidade de observar algumas das ações da empresa. No entanto, parece que os planos para tal foram agora colocados de lado.

    Invés de fornecer o cargo para o executivo da Apple, os rumores agora apontam que as duas empresas devem realizar reuniões regulares de forma a avaliar o futuro da parceria, e também a desenvolverem formas de evitar casos de abuso de posição no mercado.

    Segundo o portal Financial Times, a Apple terá recusado o cargo da OpenAI, fornecendo a alternativa das reuniões regulares. Caso fosse aceite, Phil Schiller passaria a fazer parte do quadro da OpenAI, analisando as decisões da entidade, mas sem capacidade de votar nas mesmas – basicamente, seria apenas para observar as medidas desta.

    Embora esta posição não desse capacidade da Apple votar no futuro da OpenAI, poderia dar alguns detalhes sobre os planos da empresa para o futuro, alguns dos quais ainda antes de serem tornados públicos.

    Desconhece-se o motivo pelo qual a Apple terá recusado esta medida, mas é possível que as investigações ativas contra a OpenAI e a Apple podem estar na origem de tais ideias. A medida não é totalmente inesperada, sendo que até mesmo a Microsoft decidiu de forma similar no passado.

  • Calendário da Google recebe melhorias nos eventos recorrentes

    Calendário da Google recebe melhorias nos eventos recorrentes

    Calendário da Google recebe melhorias nos eventos recorrentes

    A Google encontra-se a melhorar algumas das suas funcionalidades do Calendário da Google, que podem ajudar os utilizadores que usam o sistema.

    Por entre as melhorias feitas na plataforma encontram-se os eventos recorrentes. Agora os utilizadores podem mais rapidamente criar eventos recorrentes, que vão ser criados automaticamente em datas específicas dentro do calendário – sem que se tenha de criar o evento um a um.

    Por exemplo, os utilizadores podem agora criar eventos recorrentes com configurações personalizadas a nível semanal. Esta função vai também encontrar-se disponível para a funcionalidade de agendamento dentro do Calendário da Google, tornando o uso da mesma bem mais simples.

    Entre outras novidades encontra-se agora a capacidade de os convidados para um calendário poderem adicionar outros utilizadores nos mesmos – caso o criador do calendário tenha dado permissão para tal.

    Por fim, ao criar um evento agendado, os utilizadores podem ainda associar um grupo do Google Groups, onde os convidados podem participar com mensagens personalizadas visíveis para todos.

  • Vimeo passa a marcar vídeos com conteúdos criados por IA

    Vimeo passa a marcar vídeos com conteúdos criados por IA

    Vimeo passa a marcar vídeos com conteúdos criados por IA

    A plataforma de vídeos Vimeo confirmou que vai começar a colocar tags em conteúdos criados por IA, juntando-se a medidas que foram também aplicadas por plataformas como o YouTube, TikTok e Meta.

    Com esta nova funcionalidade, os criadores de conteúdos na Vimeo podem agora marcar os vídeos como tendo conteúdos criados por IA, sendo que será obrigatório os criadores dos conteúdos colocarem a tag nos vídeos partilhados neste formato.

    Esta medida faz parte de uma nova atualização dos Termos de Serviço da Vimeo, que vão agora entrar em vigor e contam com mudanças focadas para criação de conteúdos em IA. As novas medidas surgem depois de terem começado a surgir novos conteúdos onde é consideravelmente mais difícil de identificar se são reais ou criados por IA.

    A Vimeo afirma que os criadores não necessitam de colocar esta tag em vídeos que claramente se apresentam como sendo criados por IA, como é o caso de desenhos animados ou outros similares.

    Por fim, a empresa afirma que irá começar a aplicar a tag de conteúdos criados por IA quando os criadores usem as funcionalidades de edição IA da empresa, como a de remover conteúdos de silêncio dos vídeos.

    A seleção de conteúdos criados por IA irá surgir na altura que os criadores enviarem os conteúdos para a plataforma, e depois disso, com os vídeos publicados, irão surgir próximo do titulo do vídeo e dos detalhes do mesmo.

    A empresa afirma ainda encontrar-se a trabalhar em ferramentas que, no futuro, poderão identificar e marcar estes conteúdos de forma automática, mesmo que os criadores não tenham selecionado a opção manualmente.

  • Google agora suporta passkeys para Advanced Protection Program

    Google agora suporta passkeys para Advanced Protection Program

    Google agora suporta passkeys para Advanced Protection Program

    A Google confirmou que, a partir de agora, as passkeys passam a ficar disponíveis para utilizadores que adiram ao Advanced Protection Program, o programa de alta segurança para as contas da empresa.

    O Advanced Protection Program é um programa focado para contas de alto risco dentro da Google, como as de ativistas, jornalistas ou personalidades do governo. Estas são as que possuem mais riscos associados de serem atacadas, e o programa fornece uma camada adicional de segurança para as mesmas.

    O mesmo garante mais proteção contra acessos indevidos e uso de apps de terceiros que podem ter acesso a dados sensíveis das contas, e potencialmente, levar ao roubo das mesmas ou de dados nesta presentes.

    Agora, os utilizadores com contas Advanced Protection Program podem também usar as passkeys para garantirem a segurança das mesmas. As passkeys garantem mais segurança que as senhas regulares, visto ficarem associadas com apenas um dispositivo específico.

    Além disso, estas funcionam de forma local, sendo que deixa de ser necessária a tradicional senha de acesso para entrar nas contas.

    As passkeys encontram-se a ser cada vez mais usadas em diferentes plataformas pela internet, e garantem um meio de proteção adicional das contas, sem dados para serem roubados diretamente ou senhas. Mesmo que uma plataforma seja comprometida, não existe forma dos atacantes acederem às contas, visto que a autenticação está do lado dos utilizadores.

    Associar as passkeys a contas Advanced Protection Program certamente que fará sentido, tendo em conta que pode ajudar a melhorar consideravelmente a segurança das contas em questão. Os utilizadores que pretendam usar o Advanced Protection Program devem ter em conta que existem requisitos para tal, sendo necessário hardware especifico para usar a mesma, e existem ainda limitações e mudanças na forma de usar apps externas.

    De relembrar que, em Outubro, a Google tornou as passkeys o meio regular de acesso para contas Google tradicionais, e espera expandir a funcionalidade para ainda mais dos seus serviços.

  • EUA desmantelaram rede de bots na X usada para propaganda Russa

    EUA desmantelaram rede de bots na X usada para propaganda Russa

    EUA desmantelaram rede de bots na X usada para propaganda Russa

    O Departamento de Justiça dos EUA confirmou ter desmantelado uma rede de bots, que usavam a rede social de Elon Musk para divulgar propaganda russa e desinformação sobre a região.

    A rede, que era controlada por um editor da Russia Today (RT), estação de notícias russa, estaria ativa desde 2022, e usava uma IA dedicada para criar campanhas de propaganda para o governo russo.

    A IA usada por esta rede, apelidada de “Meliorator”, era capaz de criar contas falsas na X, que usavam dados reais de outros utilizadores, e que pareciam ter origem em diferentes países. Essas contas eram depois usadas para criar campanhas a favor da Rússia, com publicações, reposts e comentários em outras contas com assuntos de interesse para o governo russo.

    A ideia seria usar essas contas na X para propagar as campanhas além da transmissão das mesmas por parte do canal RT, via TV – que teria um alcance consideravelmente mais limitado.

    As autoridades afirmam que o Meliorator estava treinado para criar contas com um aspeto legitimo, mas que eram totalmente controladas por IA. As autoridades terão identificado mais de 1000 contas na X que eram usadas para este fim, e que estariam ativas faz bastante tempo.

    Embora a rede estivesse focada para a X, as autoridades acreditam que esta pode ser expandida rapidamente para outras redes sociais. As autoridades apreenderam ainda dois domínios usados pela rede para envio de comandos e controlo dos bots.

    As autoridades consideram que esta operação terá sido mais um passo para desmantelar a rede de propaganda politica da Rússia, usando IA para essa tarefa.

  • Google vai disponibilizar relatório da Dark Web para todas as contas

    Google vai disponibilizar relatório da Dark Web para todas as contas

    Google vai disponibilizar relatório da Dark Web para todas as contas

    Os utilizadores da Google devem brevemente receber algumas novidades a nível de segurança das suas contas. A empresa confirmou que, brevemente, todos os utilizadores irão beneficiar do sistema de monitorização na dark web.

    Este sistema já tinha sido revelado pela empresa faz algum tempo, e basicamente, trata-se de um sistema de monitorização que informa os utilizadores quando os seus dados pessoais forem encontrados na dark web.

    Anteriormente, esta função encontrava-se apenas disponível para utilizadores do Google One, mas a empresa confirmou agora que deve brevemente ficar acessível para todos os utilizadores. Ou seja, basta ter uma conta da Google ativa para que possam ter os seus dados monitorizados na dark web.

    Esta funcionalidade vai ser integrada na secção “Results about you” da Google, sendo os utilizadores também notificados quando forem encontrados os seus dados pessoais na dark web. A empresa não revela onde irá realizar esta monitorização, mas certamente deve incluir alguns dos locais onde normalmente dados e leaks são fornecidos.

    A funcionalidade vai encontrar-se disponível para os seguintes países: Albânia, Argélia, Argentina, Áustria, Austrália, Bangladesh, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Dinamarca, Equador, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Índia, Indonésia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, México, Marrocos, Holanda, Nicarágua, Noruega, Paquistão, Filipinas, Senegal, Eslovênia, Coreia do Sul, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Taiwan, Turquia, Ucrânia, Reino Unido, Estados Unidos, Venezuela e Vietnam.

    Curiosamente, Portugal fica fora desta lista, mas a empresa espera começar a expandir a funcionalidade para mais países no futuro.

  • PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    A PJ revelou uma nova operação, onde foi desmantelada mais uma rede de crimes associados com campanhas de burlas e acesso indevido a plataformas.

    De acordo com o comunicado da entidade, a operação “culminou com a detenção de três suspeitos, a realização de 21 buscas domiciliárias e a apreensão de material informático.”

    Em causa encontra-se “prática de crimes suscetíveis de configurar acesso ilegítimo agravado, falsidade informática agravada, acesso indevido agravado, dano relativo a programas ou outros dados informáticos, falsificação de documento e burla qualificada.”

    A entidade sublinha ainda que “As práticas imputáveis ao grupo possuíam uma natureza multifacetada, contemplando acessos ilegítimos a plataformas online de utilização exclusiva por profissionais de saúde (disponibilizadas pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde – SPMS, bem como ao canal da Segurança Social Direta (com recurso a credenciais de funcionários) e, ainda, disseminação de campanhas de SPAM sob pretexto de dívidas à EDP Comercial, CTT, Endesa, Galp e outros.”

    Relativamente ao acesso a plataformas de forma ilegítima, os suspeitos teriam acesso ao “Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica [SINAVE], dedicado à vigilância em saúde pública (com divulgação de dados relativos a doenças transmissíveis); o Portal de Requisição de Vinhetas e Receitas [PRVR], responsável por centralizar o processo de aquisição de vinhetas médicas e blocos de receitas disponibilizado aos prescritores; a Prescrição Eletrónica de Medicamentos [PEM], sistema de prescrição e dispensa médica; e ainda o Sistema de Informação dos Certificados de Óbito [SICO],responsável pela emissão e transmissão eletrónica dos certificados de óbito para efeitos de elaboração dos assentos de óbito.”

    Os suspeitos terão conseguido obter acesso a dados de login para estas plataformas com o uso de malware, mais concretamente Infostealers. Estes dados eram depois vendidos em sites da dark web.

    O acesso e venda dos dados “permitiu o acesso aos dados pessoais de médicos e de um número alargado de pacientes, à emissão de certificados de óbito para alvos escolhidos pelo grupo e ainda à emissão de mais de 350 prescrições médicas respeitantes a ansiolíticos, antidepressivos e opioides.”

    No final, estas receitas “seriam distribuídas entre membros do grupo que se encarregavam de proceder à sua dispensa em farmácias e utilizá-las na preparação de uma droga recreativa conhecida como Lean ou Purple Drank (um preparado à base de codeína e refrigerantes). Esta substância de elevada toxicidade, causa dependência e é suscetível de conduzir a overdoses e à morte do consumidor.”

    Este grupo teria ainda acesso ao portal da “Segurança Social Direta, com recurso a credenciais usurpadas de funcionários, permitindo-lhes ganhar acesso a informação de pessoas individuais e coletivas relativas a prestações sociais, pensões, emprego e doença. Estes dados eram depois partilhados em fonte aberta ou vendidos a terceiros.”

    Por fim, a investigação determinou ainda que, desde Abril de 2023, o grupo dedicava-se também ao envio de campanhas de spam e phishing “expedindo milhares de sms para destinatários indiscriminados, utilizando para o efeito bases de dados constantes de leaks, advertindo para a existência de pretensas dívidas em nome de empresas como EDP, CTT, Endesa, GALP, entre outras.”

    As mensagens levavam as vítimas para sites onde, supostamente, teriam de realizar o pagamento das dívidas, ou poderiam incluir diretamente dados de referência de pagamento. A PJ afirma que o grupo terá “lesando um número indeterminado de vítimas em dezenas de milhares de euros.”

    O grupo usava ainda casas de apostas como meio de branqueamento das receitas desta atividade criminosa, além da aquisição de “criptoativos, artigos de luxo e material eletrónico e de telecomunicações para uso dos arguidos e revenda.”

    Foram ainda realizadas “chamadas para as vítimas (pessoas individuais ou coletivas) e mesmo para as autoridades públicas ou serviços de emergência com recurso a técnicas de spoofing (mecanismos que alteram o identificador do número chamador, permitindo que o visor do telefone da vítima apresente o número pretendido pelo cibercriminoso, incluindo o 112) ou contactos de forças de segurança, muitas vezes para ativar serviços de socorro.”

  • PJ revela detalhes da operação de desmantelamento da burla “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ revela detalhes da operação de desmantelamento da burla “Olá Mãe, Olá Pai”

    PJ revela detalhes da operação de desmantelamento da burla

    A PJ confirmou ter realizado uma operação, que terá sido constituída por cinco buscas não domiciliárias, visando um conjunto de lojas em área comercial do centro de Lisboa, e duas buscas domiciliárias na margem sul. O objetivo da operação terá sido desmantelar uma estrutura criminosa relacionada com o esquema “Olá Pai /Olá Mãe”.

    Como se sabe, a burla do “Olá Pai /Olá Mãe” ocorre sobretudo via o WhatsApp, em que uma pessoa faz-se passar por filho/a de um contacto, pedindo dinheiro para diferentes atividades, e alegando que perdeu o telemóvel para contactar diretamente do mesmo.

    A investigação a este esquema, por parte da PJ, iniciou-se em agosto de 2023, sendo que as autoridades rapidamente identificaram que “os números SIM utilizados não se repetiam e que utilizavam, preferencialmente, números afetos a uma única operadora nacional.”

    De acordo com o comunicado da PJ, a operação “Cartões sem Rasto” foi levada a cabo, tendo permitindo apreender “1.300 cartões SIM (oferta), tendo-se constituído arguidos cinco pessoas individuais e três pessoas coletivos.”

    Além disso, em Maio deste ano, “a investigação permitiu identificar e localizar possível o “ponto de difusão das mensagens”, sendo que as buscas e apreensões, realizadas na altura, fundamentaram a detenção de um suspeito, a quem foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.”

    A PJ sublinha que o suspeito usava “sete modem´s, VOIP GATEWAY, cada um com 32 portas, operando em simultâneo 224 cartões SIM. Entre maio e novembro de 2023, foram operados nestes sete modem´s cerca de 43.000 cartões.”

    Modems VOIP

    Foram ainda apreendidos “8.500 cartões SIM, 1.500 já utilizados e 7.000 por utilizar, o que revela a grandeza do esquema criminoso e as potencialidades de propagação de mensagens, que vitimaram largas centenas de cidadãos em todo o país.”

    Para realizar o esquema, os suspeitos obtinham cartões SIM de oferta, que eram normalmente enviados para festivais de música e em museus por parte das operadoras. Um suspeito teria a responsabilidade de obter estes cartões e fornecer para as práticas. Estes cartões SIM “permitia a sua utilização gratuita por 15 dias e, dessa forma, abrir contas WhatsApp e expedir mensagens de forma massiva.”

    A rede “angariava esses cartões oferta em diferentes áreas da Grande Lisboa, vendendo-os depois, para utilização pela estrutura criminosa, agora desmantelada.”

  • Fujitsu confirma roubo de dados de clientes em ataque de Março

    Fujitsu confirma roubo de dados de clientes em ataque de Março

    Fujitsu confirma roubo de dados de clientes em ataque de Março

    A Fujitsu confirmou que, derivado de um ataque informático que a empresa sofreu em Março deste ano, alguns dados de clientes da mesma podem ter sido comprometidos.

    O ataque aconteceu a um sistema interno de suporte da empresa, onde os atacantes podem ter conseguido aceder a dados sensíveis de alguns dos clientes da mesma. A empresa afirma que o ataque não ocorreu por intermédio de ransomware, mas sim de um ataque sofisticado para evitar os mecanismos de segurança da empresa.

    Na altura, a fabricante colocou os dispositivos infetados com o malware em quarentena, mas já na altura afirmava que dados dos clientes poderiam encontrar-se comprometidos, visto que estariam nos sistemas infetados.

    Agora, com a investigação concluída, a empresa afirma que o malware terá começado num sistema interno, e espalhou-se para outros 49 computadores, a partir dos quais foram recolhidos dados.

    A empresa afirma que todos os sistemas foram rapidamente isolados para evitar a propagação, mas que ainda assim alguns dados de clientes terão sido roubados dos mesmos antes do isolamento.

    Os dados incluem meios de contacto e outros detalhes dos clientes e de algumas empresas, e embora a empresa não tenha indicado números exatos de clientes afetados, o mesmo deverá ser relativamente pequeno. A empresa afirma ainda que não existem confirmações que os dados estejam a ser usados maliciosamente até ao momento.

  • 200 milhões de utilizadores da X podem ter sido afetados em novo leak

    200 milhões de utilizadores da X podem ter sido afetados em novo leak

    200 milhões de utilizadores da X podem ter sido afetados em novo leak

    Um grupo de investigadores afirma ter descoberto um novo leak associado com a X/Twitter, onde informações sensíveis de utilizadores na plataforma poderão estar presentes.

    Os investigadores da Cyber Press afirmam ter descoberto um leak massivo de dados de utilizadores da X, antigo Twitter, contendo quase 9.4 GB de informações. A base de dados conta com mais de 200 milhões de registos, associados com utilizadores da plataforma, o que a confirmar-se, torna a mesma uma das mais elevadas dos últimos tempos.

    A base de dados alega conter emails, nomes e outras informações associadas com as contas da plataforma, que podem ser usadas para ataques diretos às mesmas.

    Esta base de dados foi colocada em sites da dark web por um utilizador apelidado de “michupa”, sendo que a mesma foi publicada no dia 7 de Julho de 2024. A base de dados conta com 10 ficheiros organizados em tamanhos de aproximadamente 1 GB cada.

    A base de dados encontra-se disponível publicamente, portanto não terá sido fornecida para venda – e qualquer um pode rapidamente aceder aos seus conteúdos.

    imagem do conteudo do leak

    Embora a base de dados não contenha diretamente senhas, possui emails que podem ser usados para ataques diretos ou campanhas de phishing, sendo recomendado que os utilizadores fiquem atento a tais mensagens.

    A X não comentou este leak de dados, sendo que o email usado para contacto direto com a empresa apenas se encontra a responder uma mensagem automática – colocada por Elon Musk na altura da sua compra, com o propósito de ser um “meme” do mesmo para com a plataformas de press externas.

  • Nokia e Google testam nova fibra de 50 Gb/s nos EUA

    Nokia e Google testam nova fibra de 50 Gb/s nos EUA

    Nokia e Google testam nova fibra de 50 Gb/s nos EUA

    A Nokia revelou hoje ter alcançado uma nova meta a nível da tecnologia de fibra ótica. Em conjugação com a Google Fiber, a empresa afirma ter atingido uma velocidade de 50 Gb/s na transferência de dados via a sua tecnologia 50G PON, usando a fibra Lightspan MF da Nokia.

    Estes testes foram realizados nos EUA, e demonstra um considerável avanço nas capacidades das redes fibra neste mercado. Para comparação, a tecnologia PON 25G foi apresentada em 2023, mas a velocidade agora atingida é praticamente o dobro do que a anterior.

    De acordo com o comunicado da Nokia, esta nova tecnologia vai permitir às operadoras começarem a fornecer uma nova gama de produtos para os seus clientes e de serviços ainda mais rápidos. Além disso, a velocidade elevada permite uma maior distribuição da rede, aumentando também as suas capacidades.

    A tecnologia Lightspan da Nokia permite que a fibra possa ser usada com duas tecnologias ao mesmo tempo. Nos testes realizados, a empresa optou por usar a 50G PON/25G PON e 10G PON/25G PON, lado a lado, o que permitiu obter as elevadas velocidades de transferência de dados sem comprometer a qualidade final da ligação.

    Ao mesmo tempo, Geert Heyninck, vice-presidente de redes de banda larga da Nokia, também revelou que a empresa já se encontra a trabalhar para o futuro desta tecnologia, nomeadamente na 100G PON, que deverá fornecer velocidades de 100 Gb/s.

    As operadoras norte-americanas que, atualmente, forneçam os seus serviços via 25G PON podem começar brevemente a adotar a nova tecnologia. Entre estas encontra-se a Google Fiber, EPB, Vodafone Qatar e OGI.

  • Apple Arcade vai receber novos jogos em breve

    Apple Arcade vai receber novos jogos em breve

    Apple Arcade vai receber novos jogos em breve

    A Apple Arcade vai brevemente receber novos títulos, que os utilizadores com acesso a esta plataforma podem usar livremente.

    A partir de agosto, os utilizadores com acesso ao Apple Arcade podem aceder a títulos como Temple Run: Legends e Vampire Survivors, estando os mesmos dispositivos diretamente da plataforma.

    Temple Run: Legends mantem o estilo de corrida desafiante por vários níveis, onde se necessita de avançar o máximo possível sem embater em nada. Já Vampire Survivors fornece um formato de terror com mistura de elementos multi jogador.

    Além destas novidades, mas focado para o Apple Vision Pro, também Castle Crumble vai ficar disponível a partir de 29 de Agosto, fornecendo um mundo real interativo. Espera-se ainda que venham a ser fornecidas novidades para Sonic Racing e Hello Kitty Island Adventure, com novos conteúdos disponíveis.

  • PJ deteve seis suspeitos de burlas informáticas

    PJ deteve seis suspeitos de burlas informáticas

    PJ deteve seis suspeitos de burlas informáticas

    A Polícia Judiciária confirmou ter detido seis suspeitos de praticarem crimes de burla qualificada, falsidade informática e branqueamento de capitais, usando para tal a Internet e causando milhares de euros em prejuízos.

    De acordo com o comunicado das autoridades, “O modus operandi consistia na criação de perfis falsos através das redes sociais para, posteriormente, serem utilizados na publicitação do arrendamento de casas de férias, localizadas em vários pontos do país.”

    A entidade afirma ainda que, depois das vítimas serem alcançadas, “as vítimas realizavam os pagamentos, a título de reserva, para contas bancárias tituladas por terceiros, angariadas para o efeito (Money Mule) e, posteriormente, usadas pelos autores das burlas para recebimento das vantagens provenientes destes ilícitos. Através deste esquema, os arguidos lograram obter um enriquecimento ilegítimo, fazendo disso modo de vida.”

    Terão ainda sido “realizadas 23 buscas domiciliárias, no decurso das quais foi apreendido diverso material probatório, tendo sido ainda detidos dois outros homens por posse de armas de fogo e munições proibidas.”

  • Ollama 0.2 recebe suporte para pedidos paralelos e múltiplos modelos LLM

    Ollama 0.2 recebe suporte para pedidos paralelos e múltiplos modelos LLM

    Ollama 0.2 recebe suporte para pedidos paralelos e múltiplos modelos LLM

    A Ollama, popular aplicação que permite executar diferentes modelos de IA em desktop, acaba de receber uma nova atualização, trazendo consigo melhorias para a plataforma e a experiência dos utilizadores.

    A nova versão do Ollama 0.2 conta com várias melhorias, mas o grande destaque encontra-se no suporte para pedidos paralelos e a capacidade de executar diferentes modelos ao mesmo tempo.

    Com o suporte para vários pedidos ao mesmo tempo, Ollama pode assim enviar vários comandos ao mesmo tempo para os modelos, sem necessitar de memoria adicional para cada um deles. Os utilizadores apenas enviam um pedido, sendo que o processamento feito em segundo plano envia os mesmos de forma paralela.

    Esta funcionalidade pode acelerar consideravelmente o processamento de dados pelos modelos no programa.

    Além disso, o Ollama agora permite que se possam executar diferentes modelos LLM ao mesmo tempo, o que também pode ter benefícios em diferentes cenários. Dependendo da configuração, pode-se carregar diferentes modelos ao mesmo tempo na memoria, que podem assim ser executados ao mesmo tempo – e que, conjugando com o envio de pedidos em paralelo, pode acelerar consideravelmente as tarefas necessárias nos mesmos.

  • PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    O .PT e a PSP confirmaram um novo acordo, que vai ajudar a combater a cibercriminalidade através da troca de conhecimento e o aprofundamento mútuo das capacidades de ambas as instituições nesta área crucial.

    Este protocolo vai permitir que o .PT e a PSP colaborem em diversas frentes, desde o desenvolvimento estratégico no combate ao cibercrime à formação e qualificação de recursos humanos, passando pela criação de ferramentas específicas de apoio à investigação e operações conjuntas.

    “No desempenho da sua missão, a PSP necessita de capacitar os seus recursos humanos com as mais recentes técnicas e ferramentas que permitam a sua atuação no ciberespaço e no combate ao cibercrime”, afirma o Superintendente Pedro Gouveia, Diretor nacional Adjunto da PSP. “O conhecimento de técnicas de defesa e investigação no ciberespaço é dinâmico e muitas vezes difícil de obter em tempo útil. Esta parceria com o .PT permitirá o acesso a conhecimento especializado e a ferramentas cruciais para o desempenho eficaz das nossas funções no combate à cibercriminalidade.”

    O .PT, por sua vez, é responsável pelo registo, gestão e manutenção do registo de domínios sob o domínio de topo correspondente a Portugal, .pt, assumindo um papel determinante na segurança, resiliência e confiança da utilização e presença online.

    “Vivemos tempos em que a segurança do mundo digital é tão crucial quanto a do mundo físico. Proteger os cidadãos e as empresas portuguesas no ciberespaço é uma responsabilidade que o .PT assume com grande seriedade. Acreditamos que a sinergia e a troca de expertise entre o .PT e a PSP, através deste protocolo, serão um passo fundamental na construção de um futuro digital mais seguro para todos.”, destaca Luisa Ribeiro Lopes, Presidente do Conselho Diretivo do .PT.

    O protocolo surge no âmbito da estratégia do .PT, que prevê o desenvolvimento de parcerias com entidades reconhecidas a nível nacional, como é o caso da PSP, que incorporam nas suas competências valências capazes de contribuir para o crescimento seguro, inovador e resiliente do ccTLD nacional.

  • Dados de clientes da Zotac estariam acessíveis por simples pesquisas no Google

    Dados de clientes da Zotac estariam acessíveis por simples pesquisas no Google

    Dados de clientes da Zotac estariam acessíveis por simples pesquisas no Google

    A fabricante de hardware para computadores Zotac estaria a revelar informação de clientes da empresa publicamente, tanto que esses detalhes estariam a surgir até com uma simples pesquisa na Google.

    Os dados diriam respeito a pedidos de RMA da empresa, e devido a uma falha na configuração dos servidores da mesma, estariam a ser indexados diretamente pela Google. Com uma rápida pesquisa era possível encontrar-se ficheiros associados com clientes da empresa, que usaram o sistema de RMA nos últimos tempos.

    Usando termos de pesquisa específicos seria possível obter acesso a estes ficheiros ou a uma listagem dos mesmos, juntamente com os dados sensíveis e pessoais presentes nos mesmos. Estes dados incluem o nome completo do cliente, email, número de telefone e morada.

    A falha foi descoberta por um fã do canal do YouTube GamersNexus, que reportou a falha diretamente ao mesmo – na esperança de fazer chegar a mesma a um público mais vasto. A falha já tinha sido confirmada a semana passada, mas na altura o canal do YouTube não revelou a que empresa a mesma diria respeito.

    A GamersNexus terá informado a Zotac da falha, sendo que a maioria dos conteúdos acessíveis estão agora seguros. No entanto, alguns links ainda se encontram acessíveis na pesquisa da Google, possivelmente devido à cache do motor de pesquisa.

    Para quem tenha usado o processo de RMA da Zotac recentemente, é de antecipar que os dados podem ter sido comprometidos ou estariam na lista de ficheiros acessíveis publicamente. No entanto, desconhece-se se estes dados estariam a ser usados para fins maliciosos antes da descoberta.

  • SIC esteve inacessível para clientes da Vodafone

    SIC esteve inacessível para clientes da Vodafone

    SIC esteve inacessível para clientes da Vodafone

    Desde o meio dia de hoje que vários clientes do serviço de TV da Vodafone deixaram de conseguir aceder aos canais da SIC.

    De forma inesperada, o canal deixou de transmitir corretamente conteúdos para todos os clientes da Vodafone. De acordo com o portal Observador, o problema verificou-se apenas nos canais da SIC – SIC generalista, SIC Radical, SIC Notícias, SIC Mulher e SIC Caras. Embora o problema tenha sido eventualmente resolvido, apenas a SIC Radical ainda apresenta problemas de transmissão.

    A SIC terá confirmado na altura o problema, mas indicou que este apenas estaria associado com a Vodafone Portugal, e que a falha técnica teria ocorrido nessa parte. De momento ainda se desconhece o motivo deste apagão.

    De notar que a falha apenas se notou para clientes do serviço de TV da Vodafone, sendo que em todas as outras operadoras e fornecedoras a transmissão esteve a ser realizada na normalidade.

  • Vodafone e Meta trabalham para otimizar vídeos curtos na rede móvel

    Vodafone e Meta trabalham para otimizar vídeos curtos na rede móvel

    Vodafone e Meta trabalham para otimizar vídeos curtos na rede móvel

    A Vodafone e a Meta anunciaram hoje que colaboraram numa nova forma de libertar capacidade de rede para todos os clientes móveis, incluindo permitir-lhes ver mais vídeos curtos de alta qualidade. Esta otimização de rede foi aplicada em onze mercados europeus desde o início de junho deste ano, incluindo em Portugal.

    Num teste inicial de três semanas realizado no Reino Unido em abril de 2024, as empresas registaram uma redução significativa do tráfego de rede para as aplicações Meta na rede móvel da Vodafone. A Vodafone disponibilizou funcionalidades de rede adicionais em alguns dos seus sites 4G/5G mais populares para que todos os clientes móveis nestes locais movimentados, como centros comerciais e centros de transporte, fossem beneficiados.

    Tanto a Vodafone como a Meta estão abertas a trabalhar com todos os intervenientes no ecossistema para melhorar continuamente a utilização eficiente dos recursos da rede. Em conjunto, a Vodafone e a Meta vão apoiar o crescimento de novos serviços digitais, manter as aplicações críticas livres de congestionamento e poupar energia.

    Alberto Ripepi, Chief Network Officer da Vodafone, afirmou: “A vontade da Meta de otimizar a entrega de vídeo para as suas aplicações abre caminho para uma utilização mais eficiente dos recursos de rede existentes. A Vodafone e a Meta implementaram estas otimizações nos mercados europeus da Vodafone e pretendem continuar a colaborar para promover eficiências adicionais.”

    A Meta está focada em desenvolver o seu trabalho existente de otimização e eficiência, continuando a fazer melhorias na engenharia de vídeo e na implementação de infraestruturas, para melhorar a experiência do utilizador e a eficiência das aplicações de vídeo. “A nossa relação com a Vodafone é uma parceria de longo prazo e a colaboração na otimização de vídeo é uma oportunidade para impulsionar a inovação e moldar o futuro da Internet. Estamos empenhados em continuar a nossa colaboração com parceiros inovadores como a Vodafone, fabricantes de dispositivos, fornecedores de equipamentos e o ecossistema digital mais amplo, para ultrapassar os limites da otimização de vídeo”, afirmou Gaya Nagarajan, Vice-Presidente de Engenharia de Redes da Meta.

  • Embracer Group pode ter encerrado estúdios Piranha Bytes

    Embracer Group pode ter encerrado estúdios Piranha Bytes

    Embracer Group pode ter encerrado estúdios Piranha Bytes

    A Embracer Group pode ter realizado mais um encerramento de um estúdio dentro do seu portefólio, numa medida que tem sido realizada várias vezes nos últimos tempos pela entidade.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Embracer Group terá encerrado as portas dos estúdios Piranha Bytes. Até ao momento, a empresa não confirmou a medida, sendo que os rumores partem do portal GameStar, indicando fontes próximas do estúdio.

    Björn Pankratz e Jennifer Pankratz, os dois fundadores do estúdio, afirmaram recentemente ter estabelecido uma nova empresa, sobre o nome de “Pitbull Studio”, sendo ainda desconhecido o que irá acontecer ao primeiro projeto dos mesmos. Se tivermos em conta o que os rumores alegam, é possível que a Piranha Bytes venha a ser encerrada.

    A Piranha Bytes foi originalmente criada na Alemanha em 1997, tendo desenvolvido alguns jogos no mercado desde então. O último titulo a chegar ao mercado pela editora foi lançado em 2022. Em 2019 a entidade foi adquirida pela Embracer Group via a divisão THQ Nordic.

    Em Junho de 2023, a Embracer Group confirmou uma das maiores restruturações da empresa, que levou a vários despedimentos e encerramentos. Algumas das medidas ainda estão a ser aplicadas atualmente, tendo em conta que ainda existem rumores de problemas financeiros a nível da entidade.

  • Amazon Music está a oferecer até cinco meses gratuitos

    Amazon Music está a oferecer até cinco meses gratuitos

    Amazon Music está a oferecer até cinco meses gratuitos

    A Amazon encontra-se com uma oferta interessante para quem pretenda experimentar a sua plataforma de streaming, onde agora pode obter até cinco meses de acesso inteiramente gratuito ao Amazon Music Unlimited.

    A Amazon Music oferece um catálogo com milhões de músicas disponíveis, que se devem adaptar a qualquer género de utilizador e ouvinte, em alta qualidade.

    E a antecipar a chegada do Prime Day, a empresa encontra-se agora a oferecer até cinco meses de acesso totalmente gratuito para a plataforma de streaming de música.

    Novos utilizadores que nunca tenham usado o serviço, mas tenham contas Amazon Prime, podem beneficiar de cinco meses gratuitos de Amazon Music. Para quem não tenha uma conta Amazon Prime, a oferta continua a ser bastante interessante, pois permite o acesso por três meses.

    Depois deste período, o custo da subscrição é de 10.99 euros mensais, e inclui acesso a todas as funcionalidades da plataforma, incluindo podcasts, músicas em alta qualidade, download para ouvir offline, entre outras.

    Os interessados podem verificar a oferta diretamente no site da Amazon Music, em https://amzn.to/4buQE7e

  • Parceiro da Roblox alvo de roubo de dados de participantes em evento

    Parceiro da Roblox alvo de roubo de dados de participantes em evento

    Parceiro da Roblox alvo de roubo de dados de participantes em evento

    O Roblox é um dos jogos mais populares da atualidade, contando com milhares de jogadores ativos todos os dias nos seus sistemas. No entanto, recentemente foi confirmado que um parceiro da empresa, que trabalhou com a mesma nas edições de 2022, 2023 e 2024 da Roblox Developer Conference, pode ter comprometido dados dos visitantes do mesmo.

    O Roblox Developer Conference é um evento da empresa associada com o jogo, voltado para programadores dentro do mesmo. Este evento, realizado em formato físico, foca-se em revelar algumas novidades da plataforma para os programadores, além de permitir ainda a partilha de conhecimentos entre os mesmos.

    Recentemente foi confirmado que a empresa FNTech, que é responsável por gerir os convites e registos dos participantes neste evento, foi alvo de um ataque, onde terceiros terão acedido aos sistemas internos da mesma. Neste aceso, terão sido roubados dados respeitantes aos participantes do Roblox Developer Conference.

    Numa nota publicada na X, a empresa afirma que dados dos participantes nos eventos de 2022 a 2024 poderão ter sido comprometidos. Entre os dados roubados encontram-se nomes, emails usados para o registo e o IP usado na ligação.

    Estes dados podem agora ser usados para campanhas direcionadas de phishing e outros esquemas, sendo que quem tenha participado no evento é aconselhado a ficar atento a possíveis ataques deste formato.