Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • YouTube recebe nova secção dedicada para Podcasts

    YouTube recebe nova secção dedicada para Podcasts

    YouTube recebe nova secção dedicada para Podcasts

    Na mesma altura em que a aplicação de Podcast dedicada da Google foi descontinuada, a empresa encontra-se agora a melhorar algumas das funcionalidades do Youtube para se integrarem melhor com este formato de conteúdos.

    A aplicação do YouTube foi recentemente atualizada, integrando agora na página inicial uma nova secção de “Os seus podcasts”, que permite aceder rapidamente a conteúdos de podcasts que os utilizadores acompanhem.

    Apenas podcasts que tenham sido enviados para o Youtube irão surgir nesta zona, que vai ter os conteúdos ordenados com base nas recomendações para cada utilizador. Os novos conteúdos surgem mais em destaque na mesma.

    A ideia será também melhorar a integração deste género de conteúdos fora do Youtube Music, embora esta seja ainda a plataforma preferencial da Google para quem pretenda ouvir estes conteúdos e pretenda uma alternativa ao agora descontinuado Google Podcasts.

    Os utilizadores do Google Podcasts tinham até ao dia 23 de Junho para realizar a migração dos seus conteúdos para a nova plataforma, sendo que esta vai agora deixar de ficar disponível.

    Ao mesmo tempo, a Google prometeu ainda que deve melhorar ambas as suas plataformas para integrar ainda mais funções focadas em podcasts para o futuro.

  • Google pretende criar chatbots de IA baseados em celebridades

    Google pretende criar chatbots de IA baseados em celebridades

    Google pretende criar chatbots de IA baseados em celebridades

    Parece que os chatbots encontram-se a ganhar alguma popularidade, desta vez usando IA como forma de incentivar e melhorar os mesmos.

    Aparentemente a Google encontra-se também a estudar a criação de chatbots que podem ter personalidades diferentes, associadas com algumas personalidades reconhecidas de vários ramos. A ideia é algo que a Meta já tinha começado a desenvolver, e agora a Google pretende adotar também para o seu modelo do Gemini.

    Segundo o portal The Information, a Google encontra-se a desenvolver um novo chatbot, baseado no modelo do Gemini, que iria ser capaz de simular celebridades ou personagens fictícias. A mesma fonte aponta ainda que a Google encontra-se a tentar obter permissões de algumas celebridades para criar os chatbots neste formato.

    A ideia seria ter um chatbot criado com IA, que seria capaz de replicar as celebridades ou personalidades em várias situações. A Google pretende usar esta tecnologia para demonstrar as capacidades de IA generativa do Gemini, e como estas tecnologias podem ajudar a cativar novos clientes para as empresas.

    Caso se venha a confirmar, a Google vai assim competir com a Meta, que em Setembro do ano passado revelou a criação de algo similar, com parcerias com nomes como Paris Hilton, Snoop Dogg, e Tom Brady, criando chatbots que poderiam ser usados nas diferentes plataformas da empresa e usando o modelo de IA da mesma.

    Por fim, existem ainda rumores que a Google estaria a desenvolver um sistema capaz de permitir a qualquer um criar um chatbot de si mesmo. A ideia seria usar esta funcionalidade para criadores de conteúdos e outros utilizadores que pretendam ter uma versão “virtual” de si mesmos para a comunidade.

    Obviamente, ainda não existem detalhes de quando estas novidades irão ficar disponíveis para os utilizadores finais.

  • YouTube testa nova forma de dar “hype” a vídeos

    YouTube testa nova forma de dar “hype” a vídeos

    YouTube testa nova forma de dar “hype” a vídeos

    O YouTube encontra-se a testar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que poderá permitir aos utilizadores terem uma forma de “votar” em conteúdos que tenham interesse de ver dos seus criadores favoritos.

    De acordo com os mais recentes testes da plataforma, brevemente será possível deixar conteúdos em “hype” para os criadores de vídeos na plataforma. Este sistema vai permitir dar mais destaque a certos conteúdos dos criadores, que pode ajudar os mesmos a analisar quais os conteúdos futuros a criar.

    A ideia do sistema será ter uma forma de dar mais visibilidade a certos vídeos partilhados pelos criadores, para além das funcionalidades já existentes como os comentários e partilhas. O “Hype” não vai melhorar a visibilidade do vídeo dentro da plataforma, mas pode ser usado como indicador para os criadores terem ideia do formato de conteúdos que pretendem ver das suas audiências.

    Os utilizadores apenas podem dar “Hype” a um vídeo caso o mesmo tenha sido publicado nos últimos sete dias. Além disso, o sistema encontra-se atualmente em testes apenas para criadores de conteúdos aprovados, e que tenham menos de 500,000 seguidores.

    O YouTube afirma que a funcionalidade é focada para pequenos criadores de conteúdos, e para ajudar os mesmos a direcionar o formato de conteúdos que é mais adequado para as suas comunidades.

    Uma nova secção de vídeos com “Hype” deve também surgir na página inicial do YouTube, dando assim destaque para esses conteúdos. Nesta devem surgir os vídeos com mais indicações dos utilizadores dentro da comunidade, e serão recomendados para novas audiências.

    De notar que esta funcionalidade encontra-se atualmente em testes, e é ainda desconhecido quando ficará acessível para todos.

  • Estúdios alegam que Suno e Udio violaram direitos de autor com tecnologias de IA

    Estúdios alegam que Suno e Udio violaram direitos de autor com tecnologias de IA

    Estúdios alegam que Suno e Udio violaram direitos de autor com tecnologias de IA

    Alguns dos maiores estúdios musicais na indústria criaram um novo processo por violação de direitos de autor contra algumas das plataformas de criação de conteúdos musicais via IA.

    O processo terá sido apresentado contra as plataformas Suno AI e Udio, que usam IA para criar conteúdos de música baseados em pedidos dos utilizadores. Nomes como a Universal Music Group, Sony Music Entertainment e Warner Music Group estão entre a lista de entidades que alegam que as duas empresas usarem conteúdos protegidos por direitos de autor para o treino dos modelos de IA.

    No caso da Suno, a empresa é acusada de usar os conteúdos sem licenciamento para treino dos modelos de IA, criando resultados finais bastante parecidos com os de autores legítimos.

    Num dos exemplos, foi apresentada a música “Johnny B. Goode” da Universal Music Group, onde o sistema da Suno foi capaz de criar mais de 29 variações bastante parecidas com a mesma. Algumas destas variações possuíam bastantes semelhanças com o conteúdo original, que terá sido alegadamente usado para o treino dos modelos de IA.

    Além disso, a Suno é ainda acusada de replicar a voz dos artistas e de algumas das suas características chave. A mesma acusação foi também feita contra a plataforma Udio, pelas mesmas alegações.

    Mikey Shulman, CEO da Suno, referiu já em comunicado que as tecnologias da sua plataforma focam-se em criar novos conteúdos, e que os utilizadores nem podem diretamente referenciar artistas conhecidos para terem o estilo de música idêntico.

    Shulman afirma-se ainda desapontado com a medida, considerando que os estúdios deveriam ter entrado primeiro em contacto com a entidade invés de avançarem diretamente para um processo em tribunal.

    O caso deve agora ser analisado antes de proceder para julgamento.

  • Apple pode vir a usar modelos de IA da Meta no iOS 18

    Apple pode vir a usar modelos de IA da Meta no iOS 18

    Apple pode vir a usar modelos de IA da Meta no iOS 18

    A Apple encontra-se a preparar para grandes mudanças no seu sistema, com a chegada de novas funções focadas em IA. A pensar nisso, a empresa encontra-se a preparar para colocar o ChatGPT da OpenAI acessível pelo iOS 18, e existem mesmo rumores que os planos também envolvem o Gemini da Google.

    No entanto, de acordo com o Wall Street Journal, estes podem não ser os únicos parceiros da empresa. Os rumores apontam que a Apple também se encontra em conversações com a Meta, de forma a usar o modelo de IA da empresa para futuras atualizações do iOS.

    Atualmente as conversações entre as duas partes parecem focadas em encontrar formas da Meta obter receitas com a parceria. Embora a Apple pretenda usar o modelo da Meta, esta ainda necessita de obter lucros com tal atividade, algo que as duas partes parecem estar a analisar.

    Teoricamente, a Apple não necessitaria de pagar a essas entidades para usar o modelo de IA da mesma, no entanto, a ideia da Apple será lançar planos “premium” que tenham acesso a funcionalidades extra, e que os utilizadores podem adquirir caso pretendam  alargar as capacidades de IA do sistema.

    Por sua vez, na China, a Apple encontra-se a tentar encontrar parceiros que estejam dispostos a fornecer os modelos de IA para a empresa, tendo em conta que as leis locais obrigam a que apenas sejam usados modelos criados no pais.

    A empresa já terá contactado a Baidu, Alibaba e outras para tal tarefa, mas ainda nada concreto foi revelado. É mesmo possível que algumas das funcionalidades de IA do iOS 18 não venham a surgir diretamente no sistema na China, caso a empresa não encontre um parceiro para o modelo de IA até a chegada do sistema.

  • Netflix pode ter planos de lançar plano gratuito com publicidade

    Netflix pode ter planos de lançar plano gratuito com publicidade

    Netflix pode ter planos de lançar plano gratuito com publicidade

    A Netflix tem vindo a apostar em novas estratégias para chamar mais utilizadores para a sua plataforma de streaming, entre as quais encontra-se fornecer planos mais baratos, a troco de publicidade.

    No entanto, algumas fontes apontam agora que a empresa pode estar a preparar novos planos para chegarem a alguns países. De acordo com o portal Bloomberg, a Netflix encontra-se a estudar a possibilidade de oferecer um plano gratuito na sua plataforma, que seria suportado por publicidade.

    A ideia seria ter um plano completamente gratuito, que iria permitir aos utilizadores terem acesso a alguns dos conteúdos, com publicidade integrada. Este plano estaria inicialmente em testes por países onde serviços de TV gratuitos sejam largamente usados, como a Alemanha e Japão.

    Locais onde a maioria dos utilizadores estejam subscritos em planos pagos do Netflix, como nos EUA, esta nova oferta não se iria encontrar disponível.

    Não se conhecem, para já, detalhes sobre este plano. Possivelmente o mesmo teria algumas das funcionalidades bastante limitadas, ou até mesmo os conteúdos disponíveis poderiam ser limitados. A publicidade seria similar ao que já existe no plano mais barato da plataforma com publicidade integrada – que ainda iria encontrar-se disponível, mas possivelmente teria algumas das suas características alteradas.

    É importante ter em conta que a Netflix, ao contrário de portais de vídeos como o YouTube, não cria uma forte onda de receitas por parte da publicidade, mas sim das suas subscrições. Como tal, será importante para a plataforma ter um meio de permitir que mais utilizadores entre no serviço, eventualmente adquirindo o plano pago.

    Para já, a ideia da plataforma de streaming encontra-se apenas nos planos da empresa, sem datas concretas de quando ou se irá ser disponibilizada.

  • Comissão Europeia pode iniciar nova investigação à Apple

    Comissão Europeia pode iniciar nova investigação à Apple

    Comissão Europeia pode iniciar nova investigação à Apple

    A Apple tem vindo a encontrar-se na mira de várias autoridades a nível global, e se tivermos em conta as mais recentes informações, é possível que agora a empresa venha a passar por novas investigações na zona europeia.

    A Comissão Europeia terá informado a Apple sobre a possível existência de violações da Lei de Mercados Digitais (DMA), relativamente à sua plataforma da App Store. Em causa encontra-se as regras da plataforma, que impedem que os programadores direcionem os utilizadores das apps disponíveis na mesma para canais alternativos de conteúdos e ofertas.

    Por exemplo, por não permitir que apps disponíveis na App Store possam ter fácil acesso a outros meios de adquirir conteúdos com um preço mais em conta – como via a subscrição de uma plataforma na web.

    A Comissão considera que, mesmo tendo a Apple recentemente atualizado as regras para permitir colocar um link para plataformas externas, ainda assim a empresa continua a cobrar taxas elevadas para os programadores que adotem essa medida – a conhecida “Core Technology Fee”.

    Esta Core Technology Fee é uma taxa aplicada a todos os programadores que fornecem as suas apps fora da App Store ou que pretendam usar meios de pagamento alternativos, onde devem ter de pagar 50 cêntimos à Apple por ano e por cada instalação feita das suas apps.

    Ao mesmo tempo, as autoridades europeias encontram-se ainda a investigar a forma como a Apple permite aos utilizadores descarregarem e instalarem aplicações de fontes alternativas, onde existem acusações da empresa tornar o processo desnecessariamente mais complicado apenas para manter os utilizadores no seu ecossistema.

  • Microsoft termina projeto de colocar servidores no oceano

    Microsoft termina projeto de colocar servidores no oceano

    Microsoft termina projeto de colocar servidores no oceano

    Em meados de 2016, a Microsoft revelava o seu projeto “Natick”, com a ideia de colocar servidores debaixo de água, o que poderia trazer algumas vantagens para largos centros de dados.

    O projeto expandir em 2018, quando a empresa decidiu alargar o teste a 864 servidores colocados debaixo de água, e que começariam a ser usados para testes alargados da empresa dentro do projeto.

    Em 2020, os primeiros resultados foram revelados, tendo sido confirmado que não existiriam grandes problemas em colocar uma elevada quantidade de servidores debaixo do oceano, pelo menos no que respeita a nível de falhas mecânicas. Na realidade, a empresa indicou mesmo que os sistemas neste local tiveram menos falhas do que hardware na superfície.

    Na altura, a empresa referiu ainda que este género de “centros de dados” teriam vantagens como as de serem possíveis de ativar em apenas 90 dias, invés de quase dois anos para construir um centro de dados complexo em terra.

    Embora os dados tenham sido positivos na altura, e sem grandes anúncios, agora a Microsoft confirmou que vai encerrar este projeto. Segundo a mensagem partilhada no site DCD, embora a equipa tenha trabalhado estes anos para atingir o objetivo inicial, e de ter recolhido bastante informação sobre o desenvolvimento do mesmo, essa informação será agora usada para outras atividades da empresa.

    Na mesma mensagem, a Microsoft confirma ainda que não possui planos de integrar os seus “centros de dados” debaixo de água em outras partes do mundo, o que indica que não existem planos de expandir os mesmos – e eventualmente, os existentes devem começar a ser desmantelados.

  • Uma linha de texto pode ativar sistema de malware do Defender

    Uma linha de texto pode ativar sistema de malware do Defender

    Uma linha de texto pode ativar sistema de malware do Defender

    O Microsoft Defender, mesmo sendo uma solução de segurança básica para o Windows, tende a ser considerado um bom programa de segurança para a grande maioria dos utilizadores.

    No entanto, de tempos a tempos, surgem algumas situações algo insinuadas com o mesmo, derivado de falsos positivos. Em 2022, a Microsoft tinha confirmado que iria melhorar a forma como a aplicação de segurança gere conteúdos de falsos positivos e negativos, para evitar casos de “falhas” tanto para malware como para conteúdos legítimos.

    No entanto, mesmo com todas as melhorias, ainda existem algumas que escapam. Recentemente, um utilizador da X revelou ter descoberto que criar um simples ficheiro de texto, contendo o texto “This content is no longer available” é o suficiente para ativar o sistema de segurança do Defender.

    Segundo o mesmo, criar um ficheiro de texto com este conteúdo é suficiente para o Microsoft Defender apresentar um alerta para o malware “Trojan:Win32/Casdet!rfn”. Obviamente, o ficheiro não possui nada malicioso, e parece ser apenas um falso positivo do sistema de segurança.

    Embora seja uma situação bastante específica onde o erro pode ocorrer, não causa grandes problemas – a menos que tenha a tendência de criar ficheiros de texto com esse conteúdo em particular no interior, que acreditamos ser um número bastante pequeno.

    Eventualmente, a Microsoft pode vir também a corrigir a falha em futuras atualizações das suas assinaturas de segurança.

  • Estudante detido depois de usar em exame dispositivo de IA feito em casa

    Estudante detido depois de usar em exame dispositivo de IA feito em casa

    Estudante detido depois de usar em exame dispositivo de IA feito em casa

    As ferramentas de IA que têm vindo a surgir no mercado permitem novas e interessantes formas de pensar para os mais variados fins. E alguns estudantes encontram-se a usar as mesmas para tentar “enganar o sistema”.

    De acordo com a agência Reuters, um grupo de estudantes na Turquia terá recentemente criado um sistema bastante engenhoso para tentar copiar num exame, usando para tal um dispositivo de IA que foi “fabricado em casa”.

    A fonte afirma que o estudante foi identificado durante a prova, por estar a apresentar um comportamento suspeito. Viria então a descobrir-se que o mesmo estava a usar um dispositivo de IA, que teria feito em casa, para ler as perguntas e ouvir as respostas das mesmas de forma direta.

    O dispositivo consistia numa pequena câmara, ligada no botão da camisa, que era usada para “ler” as perguntas do exame, e enviar as mesmas para um pequeno router que o mesmo tinha na sola do sapato – que depois enviava essa informação para sistemas como o ChatGPT.

    A respostas era depois obtida através de um fone de ouvir, que se encontrava na roupa do estudante.

    O caso terá ganho mais atenção tendo em conta que o estudante foi detido pelas autoridades, e encontra-se a aguardar julgamento.

  • Atraso na implementação de IA na China pode afetar vendas do iPhone 16

    Atraso na implementação de IA na China pode afetar vendas do iPhone 16

    Atraso na implementação de IA na China pode afetar vendas do iPhone 16

    A Apple tem vindo a aplicar várias técnicas para aumentar as vendas na China, depois de algumas semanas onde os valores de tal se encontravam abaixo do esperado para a empresa.

    As novas funcionalidades de IA do iOS 18 eram vistas como um chamativo para as vendas, mas se tivermos em conta os mais recentes rumores, é possível que os utilizadores ainda tenham de esperar algum tempo para usar os mesmos na região, o que pode também afetar as vendas finais.

    A China possui regras específicas a nível das tecnologias de IA, e tendo isso em conta, os rumores apontam que a Apple pode atrasar a disponibilidade de algumas funções de IA do iOS 18 na região. Ao mesmo tempo, esta medida, de acordo com os analistas, pode levar a que as vendas do dispositivo fiquem abaixo do esperado para a empresa.

    Tendo em conta que os utilizadores não teriam imediatamente acesso a funções de IA, estes teriam também menos interesse em adquirir os produtos da empresa. Isto pode acabar por ser problemático para a Apple, que mesmo com novos dispositivos no mercado, não teria um grande foco da futura geração de produtos a chegar na China.

    A Apple deve tentar criar algumas parcerias com entidades locais, para poder implementar certas funções de IA mais rapidamente. Ainda assim, o processo pode demorar meses, atrasando várias novidades do sistema no pais.

    Atualmente na China, a Baidu é uma das empresas mais avançadas a nível do desenvolvimento de tecnologias de IA, e recentemente a empresa também criou parcerias com a Huawei, que podem dificultar a tarefa da Apple ou até mesmo impossibilitar um acordo direto.

    Tendo em conta todas as informações, o analista Ming-Chi Kuo aponta que as vendas do iPhone 16 podem sofrer quedas de quase 15% derivado da falta de acesso a funções de IA.

  • Google atinge mais de 9 mil milhões de pedidos de remoção de conteúdos

    Google atinge mais de 9 mil milhões de pedidos de remoção de conteúdos

    Google atinge mais de 9 mil milhões de pedidos de remoção de conteúdos

    A Google tem estado bastante atarefada a nível do processamento de pedidos de DMCA durante este ano, sendo que se aponta que tenha sido um dos que registou um valor mais elevado de pedidos.

    Os dados da Google sobre os pedidos de DMCA que recebe começaram com o relatório de transparência da empresa, que começou a ser criado em 2012. Este relatório foca-se em fornecer informações sobre as ações feitas pela empresa nos seus serviços, entre as quais encontram-se os pedidos de remoção de conteúdos da pesquisa.

    Embora tenha começado de forma algo modesta, os pedidos que se encontram a ser feitos à plataforma têm vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos. Em apenas alguns meses, o valor aumentou de forma considerável, com cada vez mais pedidos de remoção para conteúdos das pesquisas – a maioria focada em conteúdos de violação de direitos de autor.

    No mais recente relatório, a empresa afirma ter processado já um novo marco histórico, com 9 mil milhões de conteúdos removidos. Este valor surge apenas seis meses depois de terem sido registados 8 mil milhões de conteúdos removidos.

    9 mil milhões de conteúdos removidos da Google

    De relembrar que, para atingir a marca de mil milhões de conteúdos, a Google precisou de vários anos para tal. No entanto, depois disso, os valores têm vindo a aumentar consideravelmente, sobretudo com ações cada vez mais ferozes contra conteúdos de violação de direitos de autor que são partilhados online.

    É importante ter em conta que os dados do relatório de transparência são tidos em conta apenas com os pedidos feitos diretamente à empresa, e não tem em conta se os links são efetivamente removidos ou não, conteúdos duplicados ou outros conteúdos que não são efetivamente conteúdos a serem removidos.

    Ainda assim, a tendência será para que venham a verificar-se cada vez mais conteúdos removidos do motor de pesquisa, com ações cada vez mais eficazes dos gestores de conteúdos de direitos de autor para remover os mesmos.

  • YouTube pode remover vídeos que imitam vozes e rostos usando IA

    YouTube pode remover vídeos que imitam vozes e rostos usando IA

    YouTube pode remover vídeos que imitam vozes e rostos usando IA

    O YouTube atualizou recentemente a sua política de privacidade, depois de uma onda crescente de críticas à plataforma sobre a falta de controlo de conteúdos criados por IA que se encontram a ser partilhados na mesma.

    Com as novas medidas, os utilizadores agora passam a ter ferramentas para notificar a plataforma de vídeos no caso de encontrarem conteúdos que estejam a usar as suas vozes ou imagens, com recurso a vídeos criados por IA. Este formulário permitirá aos utilizadores reportarem as situações, para terem os conteúdos removidos da plataforma.

    De acordo com o Youtube, todos os pedidos vão ser manualmente revistos, e caso se verifique realmente ao abuso no uso de tecnologias de IA para criar conteúdos enganadores com vozes ou rostos, estes serão removidos da plataforma.

    Embora isto não seja inteiramente um “bloqueio” a que conteúdos criados por IA sejam enviados para a plataforma, certamente que vai ajudar os utilizadores em casos de deepfakes ou de conteúdos enganadores que possam ser enviados para a plataforma, sem autorização.

    De notar que esta nova forma de reportar conteúdos irá levar a uma verificação mais exaustiva da plataforma de vídeos. Isto porque, além de apenas verificar se um vídeo retrata a voz ou rosto de uma pessoa, a entidade irá ainda analisar o contexto do mesmo – por exemplo, se o vídeo foi criado para ser enganador ou se é apenas uma paródia.

    Se a ferramenta será eficaz ainda é um caso a ver, tendo em conta que é necessário algum tempo para analisar esse ponto.

  • Amazon pretende colocar funções da Alexa como uma subscrição

    Amazon pretende colocar funções da Alexa como uma subscrição

    Amazon pretende colocar funções da Alexa como uma subscrição

    A Amazon possui grandes planos para a Alexa, tanto que os rumores indicam que a próxima geração do assistente vai contar com grandes mudanças. No entanto, uma delas pode ser tornar a plataforma… uma subscrição.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Amazon encontra-se a ponderar colocar algumas das funcionalidades da próxima geração da Alexa como sendo uma funcionalidade paga. Estas funções incluem algumas das suas capacidades de IA, bem como funções avançadas de gestão de conteúdos da plataforma.

    De acordo com a Reuters, os planos ainda se encontram a ser analisados, mas em cima da mesa encontra-se a possibilidade da Alexa vir a contar com um extra de entre 5 e 10 dólares mensais, que permite o acesso a funcionalidades avançadas de IA.

    Ao mesmo tempo, a Amazon pretende que este novo assistente fique inteiramente disponível para os utilizadores até finais de Agosto, sendo que se encontra a preparar os funcionários para a tarefa.

    Esta é uma das primeiras grandes atualizações da Alexa desde que a Amazon a integrou como o assistente dos dispositivos Echo, faz mais de dez anos. A ideia da empresa será tirar total proveito das novas capacidades de IA.

    A nova versão da Alexa encontra-se a ser desenvolvida sobre o nome de “Remarkable Alexa”, embora ainda se desconhece se este será o termo final da mesma. Algumas das novidades encontram-se na capacidade de redigir e enviar automaticamente emails, realizar reservas automaticamente, entre outras experiências com foco em personalização.

  • X vai colocar transmissões em direto apenas para contas Premium

    X vai colocar transmissões em direto apenas para contas Premium

    X vai colocar transmissões em direto apenas para contas Premium

    Depois de ter passado por um período de testes, e de ter incentivado os utilizadores a usarem a mesma, a X confirmou que a funcionalidade de transmissões em direto vai agora passar a ser uma funcionalidade “premium”.

    De acordo com a mensagem da plataforma, a capacidade de realizar transmissões em direto vai começar a ser limitada para utilizadores que possuem contas Premium, fazendo assim da X uma das poucas plataformas onde tal funcionalidade é paga.

    Facebook, Instagram, YouTube, Twitch e TikTok todas fornecem a capacidade de realizar transmissões em direto sem qualquer custo, o que é visto como uma forma dos criadores de conteúdos e utilizadores em geral terem meios de interagir com as suas comunidades.

    Na X, embora a plataforma tenha vindo a incentivar o uso desta funcionalidade, agora a mesma vai ser limitada apenas para quem paga para ter o plano premium dentro da mesma. A plataforma não referiu os motivos para tal alteração, ainda mais tendo em conta que foi uma função adotada como forma de incentivar mais criadores para a mesma.

    Limitar a capacidade de transmissão em direto para contas premium é visto como um sério problema para criadores de conteúdos, visto que a grande maioria opta por não pagar pelo premium.

    Ao mesmo tempo, existem ainda indícios que a plataforma pretende começar a cobrar por usar funcionalidades básicas. Em tempos, Elon Musk tinha deixado a ideia que, para combater o spam e bots, seria aplicada uma taxa de 1 dólar por ano para as contas que pretendam usar funções como gostar ou deixar comentários na plataforma – algo que entrou mesmo em testes na Nova Zelândia e Filipinas, mas sem previsões de chegar a mais países.

  • Discord Nitro agora permite oferecer subscrição a amigos

    Discord Nitro agora permite oferecer subscrição a amigos

    Discord Nitro agora permite oferecer subscrição a amigos

    O Discord certamente que pretende que o máximo de utilizadores possíveis realizem a aquisição do Discord Nitro. E a pensar nisso mesmo, a plataforma revelou agora algumas novidades que podem incentivar mais utilizadores a usarem-no.

    Existem novidades que vão brevemente começar a ficar disponíveis para quem tenha contas Discord Nitro.

    O primeiro é o Nitro Pass, que permite aos utilizadores com contas Nitro enviarem períodos de teste para outros utilizadores, com duração de duas semanas, sem qualquer custo. Este serviço permite aos amigos enviarem uma subscrição de teste, que permanece totalmente gratuita durante duas semanas, e pode ser usada para testar as novidades existentes na plataforma.

    Inicialmente os utilizadores recebem três convites para enviarem a amigos, mas os mesmos devem “recarregar” em períodos regulares, para se poder enviar novamente.

    Além do Nitro Pass, encontra-se também disponível um conjunto de novos ícones que os utilizadores podem usar com a aplicação. Estes permitem personalizar a mesma ao gosto de cada um, e criar uma experiência mais personalizada.

    Por fim, os utilizadores Nitro agora podem aplicar diferentes efeitos e avatares aos servidores onde se encontrem. Desta forma, o mesmo utilizador pode ter detalhes diferentes dependendo do servidor onde se encontra, dando assim uma maior personalização.

    Todas as novidades devem ficar disponíveis para os utilizadores durante os próximos dias.

  • Spotify oferece plano mais barato nos EUA

    Spotify oferece plano mais barato nos EUA

    Spotify oferece plano mais barato nos EUA

    O Spotify encontra-se a lançar um novo plano nos EUA, que vai permitir aos utilizadores terem acesso à plataforma de streaming por um preço mais barato.

    O novo plano Basic vai permitir aos utilizadores terem acesso a todos os conteúdos musicais da plataforma, bem como as suas funcionalidades, mas sem acesso aos audiobooks. Este plano vai ficar disponível por 10.99 dólares mensais, o que corresponde a menos 1 dólar por mês face ao plano seguinte “Premium”, que conta com esse acesso.

    Todas as funcionalidades a nível do streaming de música encontram-se disponíveis neste plano, nomeadamente a remoção de publicidade na plataforma, capacidade de download offline de conteúdos, entre outros. A única diferença será que os utilizadores não terão acesso aos conteúdos de audiobooks que a plataforma tem vindo a apostar.

    De momento este plano encontra-se disponível apenas para um grupo limitado de utilizadores, portanto nem todos podem ver o mesmo como uma escolha. A alteração também se aplica apenas aos EUA, sendo que em Portugal não foram feitas mudanças nos planos disponíveis.

  • Governo dos EUA acusa formalmente executivos da Kaspersky

    Governo dos EUA acusa formalmente executivos da Kaspersky

    Governo dos EUA acusa formalmente executivos da Kaspersky

    Depois de, durante o dia de ontem, o governo dos EUA ter confirmado que iria começar a aplicar sanções à Kaspersky, incluindo o bloqueio das vendas do software da empresa nos EUA, agora chegam novas informações sobre o caso.

    As autoridades governamentais lançaram esta sexta-feira sanções contra 12 executivos da Kaspersky, alegadamente pelas suas medidas dentro da empresa e possíveis ligações com o governo russo – que se encontra atualmente com sanções impostas por parte dos EUA.

    Segundo o comunicado das autoridades, os doze executivos foram indicados na mensagem do governo como forma de proteger os utilizadores em geral da internet.

    “Hoje, a ação contra a liderança da Kaspersky Lab sublinha o nosso compromisso em garantir a integridade do nosso domínio cibernético e proteger os nossos cidadãos contra ameaças cibernéticas maliciosas,” disse o Subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson, no comunicado de imprensa. “Os Estados Unidos tomarão medidas quando necessário para responsabilizar aqueles que procuram facilitar ou habilitar estas atividades.”

    A lista integra alguns dos executivos de topo da empresa de segurança, incluindo Andrei Anatolyevich Efremov e Igor Gennadyevich Chekunov. Da lista não se integra Eugene Kaspersky, fundador e chefe executivo da empresa, não tendo sido deixados detalhes do motivo deste não ter sido indiciado.

    Em todo o caso, as sanções aplicadas pelo governo dos EUA à empresa de segurança certamente terão impacto nos clientes da mesma e nas atividades feitas dentro dos EUA, tendo em conta que a Kaspersky fica banida do pais, e deixa de poder vender produtos no mesmo.

    De relembrar que o bloqueio vai começar a ser aplicado a 20 de Julho, sendo que a empresa ainda pode fornecer atualizações para os clientes atuais até 29 de Setembro. Nesta altura, todas as atividades da empresa em solo americano devem ser suspensas, deixando também os clientes da mesma sem acesso às ferramentas de segurança desta.

  • Nova Iorque pretende restringir os algoritmos “viciantes” das redes sociais

    Nova Iorque pretende restringir os algoritmos “viciantes” das redes sociais

    Nova Iorque pretende restringir os algoritmos “viciantes” das redes sociais

    O estado de Novas Iorque vai começar a restringir algoritmos que tenham como objetivo “viciar” os utilizadores nas plataformas sociais, mais concretamente de menores de idade.

    Kathy Hochul, governadora do estado, confirmou um novo projeto lei que pretende restringir os algoritmos das plataformas sociais quando são voltados para menores, de forma a evitar que os mesmos tornem o uso das plataformas um vicio.

    Esta afirma mesmo que os algoritmos estão criados para levar a vícios que podem ser comparados aos do tabaco e álcool. A mesma sublinha ainda que o vicio em plataformas sociais encontra-se fortemente relacionado com casos de “depressão, ansiedade e até suicídio”.

    Hochul sublinha que os menores de idade não são diretamente os culpados por ficarem agarrados a uma plataforma, mas sim os algoritmos que estimulam tal medida. Como tal, a ideia será que as empresas responsáveis por essas plataformas tenham agora de controlar a forma como o vício é feito junto dos seus utilizadores menores.

    O projeto lei encontra-se apelidado de “Stop Child Aggregation Exploitation (SAFE)”, e embora tenha sido apenas aplicado em Nova Iorque, Hochul pretende que o mesmo possa vir a ser adotado em todo o solo americano.

    A nova lei aplica medidas que as plataformas devem aplicar a menores de 18 anos, como a limitação de notificações enviadas entre a meia noite e seis da manha, bem como outras ferramentas para consentimento dos tutores legais para acesso à plataforma.

    A ideia da proposta não será bloquear as redes sociais, mas sim aplicar medidas para evitar que os utilizadores acabem por ficar viciados nas mesmas, devido às recomendações apresentadas com base na forma como os utilizadores usam as diferentes plataformas. Uma das opções pode passar por se adotar um sistema de publicações em ordem cronológica, que pode reduzir o impacto sentido pelo algoritmo e as suas recomendações.

    As plataformas sociais terão um ano depois da aprovação da lei para aplicarem medidas, de forma a irem de encontro com a mesma.

  • Oracle pretende investir mil milhões de dólares em centro de dados em Espanha

    Oracle pretende investir mil milhões de dólares em centro de dados em Espanha

    Oracle pretende investir mil milhões de dólares em centro de dados em Espanha

    A Oracle confirmou ter planos para investir mais de mil milhões de dólares na abertura de um novo centro de dados em Espanha. Este centro seria o terceiro da empresa a abrir na região, e iria ser localizado em Madrid.

    Segundo o comunicado da empresa, os planos de expansão surgem depois de um grande investimento e procura na área da IA, sendo que a empresa pretende garantir ter a capacidade de processamento necessária para tal. Ao mesmo tempo, isto iria permitir expandir as operações da entidade na região, e fornecer aos clientes acesso mais rápido aos serviços.

    A empresa iria criar uma parceria estratégica com a Telefonica Espana para desenvolver o centro de dados na região. Quando estiver concluída, os clientes poderão migrar as suas plataformas da Oracle Cloud para esta nova infraestrutura.

    Ao mesmo tempo, a Oracle afirma que esta medida irá ajudar os clientes a ficarem dentro das regulamentações locais, e a terem os seus serviços e plataformas adaptados ao local onde se encontra o seu público alvo.

    De momento ainda se desconhecem detalhes de quando a abertura do novo centro de dados será realizada, embora ainda deva demorar vários meses para tal acontecer.

  • Já são conhecidas as datas dos vales para o programa MEGA

    Já são conhecidas as datas dos vales para o programa MEGA

    Já são conhecidas as datas dos vales para o programa MEGA

    Como acontece todos os anos, a plataforma MEGA vai permitir a aquisição de manuais escolares gratuitos, e para este ano já se conhecem as datas em que tal vai acontecer.

    De acordo com a informação disponibilizada no site da DGesTE, foram agora divulgadas as datas em que os cupões para a obtenção gratuita dos manuais escolares pela plataforma MEGA vão começar a ficar disponíveis.

    • A partir do dia 1 de agosto para alunos do 1º ciclo e 9º ano.
    • A partir do dia 8 de agosto para alunos dos 5º, 6º, 7º e 8º anos.
    • A partir do dia 13 de agosto para alunos dos 10º, 11º e 12º anos e outras ofertas formativas.

    Este programa encontra-se disponível para todos os alunos do ensino obrigatório, que se encontrem em escolas públicas ou privadas. Como acontece todos os anos, a oferta não se aplica a cadernos de exercícios ou fichas, que devem ser adquiridos em separado.

  • PJ deteve casal suspeito do esquema “Olá Pai, Olá Mãe”

    PJ deteve casal suspeito do esquema “Olá Pai, Olá Mãe”

    PJ deteve casal suspeito do esquema “Olá Pai, Olá Mãe”

    A PJ confirmou durante o dia de hoje ter detido dois suspeitos em Leiria, que estariam associados ao esquema “Olá Pai/Olá Mãe”.

    Os dois suspeitos, um casal de 36 e 23 anos, foram detidos depois de uma investigação que durou mais de 10 meses, e que terá sido o resultado de mais de 21 inquéritos realizados.

    Segundo o comunicado da PJ, “o casal, através de contas próprias e de terceiros, recebia fundos das vítimas, imediatamente dispersados por contas em países europeus e, depois, transferidos para um país sul-americano, para contas que o casal titulava.”

    Foi ainda referido que “os valores angariados com as burlas e branqueados pela circulação, via contas nacionais, europeias e destinadas ao país de origem dos detidos, ascendem a largas dezenas de milhares de euros.”

    As autoridades encontram-se ainda a avaliar o número de vítimas do casal, bem como os valores envolvidos. Foram ainda apreendidos vários materiais usados para o esquema, bem como 45 munições de calibre de guerra.

  • Falha em API terá levado ao roubo de dados de 9 milhões de utilizadores

    Falha em API terá levado ao roubo de dados de 9 milhões de utilizadores

    Falha em API terá levado ao roubo de dados de 9 milhões de utilizadores

    A operadora australiana Optus recentemente foi alvo de um largo roubo de dados, onde se acredita que mais de nove milhões de clientes foram afetados com dados pessoais expostos. E agora, conhecem-se mais detalhes sobre o que realmente aconteceu.

    De acordo com os dados apresentados ao tribunal, a operadora confirmou que o ataque ocorreu derivado de uma falha no código da API, que teria criado erros no controlo da mesma, e terá sido deixada ativa durante anos nos sistemas da empresa.

    Segundo os documentos, a falha estaria presente em alguns dos sistemas da API da empresa, usados para recolher e verificar os dados dos clientes. Esta API deveria ser usada apenas de forma interna, para recolha dos dados dos clientes e sem acesso direto para a internet.

    No entanto, em meados de 2018, uma falha na atualização do código da API terá levado a que os sistemas ficassem acessíveis publicamente. Esta falha ainda foi identificada pela empresa, em meados de 2021, mas apenas um dos sistemas onde a mesma se encontrava presente foi corrigido.

    Isto deixou um sistema ainda ativo para a internet, o que, no final, levou a que os dados fossem eventualmente roubados. Em Setembro de 2022, um atacante terá descoberto esta falha, e usou a mesma para enviar pedidos falsos ao sistema, recolhendo os dados dos clientes o processo.

  • Instagram estaria a expor conteúdos de adulto para menores de idade

    Instagram estaria a expor conteúdos de adulto para menores de idade

    Instagram estaria a expor conteúdos de adulto para menores de idade

    Um novo estudo aponta que o Instagram encontra-se a recomendar, a utilizadores menores de idade, conteúdos potencialmente sugestivos e sexuais, mesmo que os utilizadores não estejam ativamente a procurar por esse género de conteúdos.

    De acordo com o The Wall Street Journal, o estudo analisou a forma como os conteúdos são recomendados a utilizadores menores de idade dentro do Instagram, tendo-se chegado à conclusão que, eventualmente, conteúdos com cariz sexual acabam por surgir nas recomendações com algum uso da plataforma.

    As contas, que foram criadas como sendo de menores, rapidamente começaram a receer conteúdos com este formato de conteúdo, com danças sensuais. Como parte da investigação, os utilizadores simplesmente começaram a analisar mais estes vídeos, saltando outros Reels, sendo que o algoritmo rapidamente começou também a apresentar mais conteúdos deste formato.

    Alguns dos Reels que começaram a surgir continham cenas de cariz sexual, enquanto outras incentivavam os menores a deixarem comentários para serem enviadas fotos explicitas – a maioria das contas poderiam ser usadas também para esquemas e burlas.

    Os investigadores indicam que demorou menos de três minutos depois da conta ser criada para começarem a ser recomendados estes vídeos. Com apenas 20 minutos de uso do Reels, a maioria das recomendações eram deste formato de conteúdos.

    O mesmo teste foi também realizado sobre o Snapchat e TikTok, sendo que em ambos os casos nenhuma das plataformas começou a apresentar este formato de vídeos para as contas de menores de idade.

    De notar que este problema não é inteiramente novo, e até mesmo a Meta já tinha indicado que o seu algoritmo poderia sugerir conteúdos menos apropriados para menores dependendo das visualizações.

    Face à investigação, um porta-voz da Meta veio confirmar que o teste não foi realizado de forma clara e verdadeira, sendo referido que a forma como os conteúdos foram analisado não é a forma como utilizadores menores de idade usam o Reels ou o Instagram.

    De relembra que, em Janeiro deste ano, a Meta aplicou alterações na sua plataforma para focar consideravelmente na privacidade de menores, colocando os mesmos numa lista mais restritiva de conteúdos a que podem ter acesso.

  • Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    A Comissão Europeia vai adiar a proposta de legislação que pretende analisar os conteúdos de mensagens, partilhados em várias plataformas online, para identificar conteúdo potencialmente abusivo de menores.

    A proposta, caso fosse aprovada, iria permitir a análise de conteúdos enviados em plataformas de mensagens como o WhatsApp, Telegram e Messenger, de forma a identificar imagens e vídeos potencialmente associados com abusos de menores.

    Muitos especialistas consideram que esta proposta basicamente quebra toda a encriptação existente nestes meios de comunicação, uma vez que um dos pontos será ter uma forma de analisar diretamente os conteúdos enviados pelas conversas – algo que a encriptação atual não permite.

    Para a proposta ser aceite, seria necessário que pelo menos 15 dos membros da União Europeia aprovassem a mesma. No entanto, esta votação não terá sido atingida, com países como a Alemanha, Áustria, Polónia e República Checa a absterem-se ou a votarem contra a proposta, face sobretudo às criticas dos especialistas sobre as violações de privacidade e segurança.

    De notar que a proposta ainda pode ser revista, e voltar a ser votada, onde caso seja aprovada, passará a ser uma lei obrigatória para todas as plataformas de mensagens que atuam na zona europeia.

    A proposta foi inicialmente apresentada em 2022, e prevê que seja criado um sistema para analisar automaticamente os conteúdos enviados em plataformas de mensagens, incluindo plataformas encriptadas ponta a ponta, identificando conteúdos abusivos de menores, bem como possíveis comunicações entre menores e adultos com esta ideia.

    Os utilizadores teriam de aceitar ter os seus conteúdos analisados por este sistema, e caso não o aceitassem, seria impossível de partilhar este género de conteúdos nas plataformas. Existem algumas exceções na proposta, como é o caso de contas associadas com governos e membros importantes.

    Muitos especialistas consideram que a medida é uma violação da privacidade dos utilizadores, e daria controlo a entidades externas para analisarem conteúdos enviados em plataformas de mensagens, tornando a ferramenta uma forma de vigilância massiva.

  • Embracer Group pretende começar a usar IA para desenvolver jogos

    Embracer Group pretende começar a usar IA para desenvolver jogos

    Embracer Group pretende começar a usar IA para desenvolver jogos

    A empresa Embracer Group encontra-se a preparar grandes mudanças na forma como vai começar a desenvolver alguns dos seus jogos, onde a IA vai ser uma forte aposta para a entidade.

    Depois de alguns meses em problemas, que levaram mesmo ao corte em vários dos estúdios do grupo, a Embracer Group confirmou agora que espera começar a usar mais Inteligência Artificial para desenvolver os seus títulos.

    A empresa mãe de nomes como a THQ Nordic, Gearbox Entertainment e Crystal Dynamics confirmou no seu relatório anual que espera começar a adotar novas ferramentas e funcionalidades com a ajuda de IA, atualizando também as políticas da empresa sobre a tecnologia.

    O uso de IA no desenvolvimento de jogos tem sido um tema bastante debatido, com algumas partes a considerarem que pode prejudicar as criações finais. No entanto, o grupo afirma que não usar IA nas suas criações seria dar um passo atrás.

    EA, Sony, Square Enix e Ubisoft encontram-se já a usar tecnologias baseadas em IA para a produção dos seus títulos, algo que a entidade pretende não deixar escapar.

    “A IA tem a capacidade de melhorar massivamente o desenvolvimento de jogos, aumentando a eficiência dos recursos, adicionando comportamentos inteligentes, personalização e otimização às experiências de jogo,” disse a Embracer no relatório. “Ao aproveitar a IA, criamos experiências mais envolventes e imersivas que proporcionam a cada jogador uma experiência única, dinâmica e personalizada.”

    Além de enumerar os benefícios do uso da IA dentro e fora do desenvolvimento de jogos, a Embracer afirmou que compreende que adotar a tecnologia não está isento de riscos. A empresa salientou que a IA pode “produzir resultados antiéticos, tendenciosos, discriminatórios ou completamente errados se não tiver sido devidamente treinada, instruída ou utilizada para fins para os quais não foi projetada.”

  • Novo modelo de IA da Anthropic supera o GPT-4o em benchmarks

    Novo modelo de IA da Anthropic supera o GPT-4o em benchmarks

    Novo modelo de IA da Anthropic supera o GPT-4o em benchmarks

    Embora o ChatGPT seja uma das plataformas mais conhecidas no mercado, sem dúvida não é a única onde os modelos de IA são usados. E uma que tem vindo a ganhar alguma vantagem é a Claude da empresa Anthropic.

    Recentemente a Anthropic revelou a nova versão do Claude 3.5 Sonnet, que conta com algumas capacidades adicionais para o modelo. E os testes agora começam a confirmar que pode também ser um dos modelos mais avançados atualmente existentes, superando mesmo os da OpenAI.

    O Sonnet é o primeiro modelo lançado dentro da família do Claude 3.5, e a empresa garante que pretende ser adaptado para várias utilizações diferentes. Até ao final do ano, espera-se que venham a ser revelados também o Claude 3.5 Haiku e o Claude 3.5 Opus.

    Apesar disso, a Anthropic garante que o Sonnet já consegue ultrapassar o desempenho de modelos como o GPT-4o da OpenAI em alguns testes de benchmark. Os testes indicam que as capacidades do Sonnet encontra-se acima das que são possíveis de obter com o GPT-4o, Gemini ou qualquer outro modelo atualmente usado em larga escala.

    dados de benchmark ao modelo de IA

    A empresa garante ainda que o Claude 3.5 Sonnet é melhor a interpretar conteúdos visuais que as gerações anteriores do modelo, tornando-o ainda melhor na interpretação de informações.

    O Claude 3.5 Sonnet encontra-se disponível para teste gratuito no site da empresa, bem como dentro da aplicação para iOS. Espera-se que fique também disponível via a API para uso em diferentes situações externas.

  • Instagram agora permite transmissões em direto apenas para amigos chegados

    Instagram agora permite transmissões em direto apenas para amigos chegados

    Instagram agora permite transmissões em direto apenas para amigos chegados

    O Instagram encontra-se a disponibilizar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que vai permitir aos utilizadores terem mais controlo sobre as transmissões em direto realizadas no serviço.

    Com a novidade, os utilizadores podem agora realizar transmissões em direto apenas para um grupo limitado de utilizadores. A funcionalidade permite que a transmissão seja efetuada apenas para utilizadores no circulo de amigos chegados, ou para quem o utilizador final realmente pretenda.

    Esta nova funcionalidade do Instagram permite que o sistema de transmissões em direto seja usado para ambientes mais privados e reservados, onde apenas se pretenda que alguns utilizadores conhecidos ou próximos acedam – invés de ser feita a transmissão mais geral para todos os seguidores da conta.

    Para os criadores de conteúdos, esta funcionalidade pode ajudar a criar sessões privadas ou mais reservadas, que não seria possível de outra forma pela plataforma.

    O Instagram afirma que os utilizadores encontram-se sempre à procura de novas formas de manterem a comunicação com os seus amigos mais próximos, e esta novidade vai ajudar na tarefa, que se junta também à capacidade de partilhar conteúdos apenas para amigos próximos no Reels, Stories e publicações em geral.

    Ao mesmo tempo que esta novidade foi revelada, a plataforma também confirmou que os utilizadores podem agora adicionar conteúdos de música em publicações de carrossel, que tenham também vídeos. Até agora, essa capacidade apenas era permitida quando todos os conteúdos eram de fotos estáticas.

  • Nintendo lança DMCA a ferramenta de remix de “Rhythm Heaven” no GitHub

    Nintendo lança DMCA a ferramenta de remix de “Rhythm Heaven” no GitHub

    Nintendo lança DMCA a ferramenta de remix de “Rhythm Heaven” no GitHub

    A Nintendo é conhecida como uma das empresas que mais defende as suas propriedades, e quando surge algo onde o nome da empresa ou das suas criações seja usado de forma abusiva, esta tende a aplicar medidas imediatas.

    Uma das mais recentes ações foi realizada contra o “Heaven Studio”, uma ferramenta de remix para o jogo “Rhythm Heaven”. A Nintendo terá recentemente enviado um DMCA contra o GitHub da ferramenta, devido ao uso de conteúdos protegidos da empresa no mesmo.

    De acordo com o portal TorrentFreak, a Nintendo terá enviado um pedido de remoção para o GitHub, onde a ferramenta se encontrava disponível. Juntamente a este foi ainda um pedido para que fossem removidos mais de 290 forks da ferramenta também na plataforma.

    De notar que esta ferramenta não é diretamente um jogo, mas possui no seu conteúdo material protegido por direitos de autor por parte da Nintendo, nomeadamente sons e efeitos do jogo original.

    A Nintendo alega que a ferramenta usou estes materiais sem os devidos direitos e permissões, e que se encontra em violação dos seus direitos de autor. Como tal, a empresa terá requerido ao GitHub que a ferramenta fosse inteiramente removida da plataforma, juntamente com forks onde a mesma estaria presente.

    De notar que a Nintendo apenas pediu a remoção do projeto principal, sendo que a remoção dos forks foi uma medida realizada diretamente pelo GitHub tendo em conta a atividade do projeto – portanto, pode-se dizer que a Nintendo teve mais do que inicialmente esperado.

    Os criadores do projeto não possuem certezas se o pedido de remoção terá sido legítimo, mas afirmam que não pretendem lutar contra a Nintendo diretamente para contornar a situação. Invés disso, o código fonte da ferramenta encontra-se agora disponível em outras plataformas.

  • Comprou um dispositivo da Samsung? Pode ter até três meses de Youtube Premium grátis

    Comprou um dispositivo da Samsung? Pode ter até três meses de Youtube Premium grátis

    Comprou um dispositivo da Samsung? Pode ter até três meses de Youtube Premium grátis

    Se adquiriu recentemente um smartphone ou tablet da Samsung, existe uma boa possibilidade que pode utilizar agora o YouTube Premium totalmente gratuito durante alguns meses.

    Numa nova promoção agora confirmada pela Samsung, quem tenha adquirido um Galaxy A, S, Tab S e Z desde 31 de Janeiro de 2024, pode beneficiar da oferta de até três meses gratuitos de Youtube Premium.

    Com esta oferta, os utilizadores podem ativar a subscrição da plataforma de vídeos da Google, para aceder a conteúdos sem publicidade, com reprodução em segundo plano, offline e ainda acesso completo ao Youtube Music.

    A oferta vai depender do dispositivo adquirido, sendo que quem tenha comprado o Galaxy S24 poderá beneficiar dos 3 meses inteiramente gratuitos de Youtube Premium. Para quem tenha adquirido os smartphones da linha Galaxy A, a oferta será de dois meses de Premium no Youtube. Por fim, para quem tenha adquirido o Galaxy S23, S23 Plus e S23 Ultra desde 2 de Abril, também poderá beneficiar de dois meses de Youtube Premium.

    Para quem tenha adquirido o Galaxy Tab S9, a oferta será de três meses de Youtube Premium.

    Esta promoção vai manter-se ativa até ao dia 1 de Abril de 2025, e aplica-se em todos os novos dispositivos adquiridos da Samsung. Os utilizadores apenas necessitam de aceder ao site dedicado da promoção, com os seus dispositivos, para poderem resgatar a mesma.

  • PornHub encontra-se agora bloqueado em novas regiões dos EUA

    PornHub encontra-se agora bloqueado em novas regiões dos EUA

    PornHub encontra-se agora bloqueado em novas regiões dos EUA

    Um dos maiores sites de conteúdos para adultos na Internet, o PornHub, encontra-se agora bloqueado em várias regiões dos EUA, derivado das novas leis de verificação de idade para acesso a esta plataforma.

    Os estados de Indiana e Kentucky encontram-se agora na lista de bloqueio de acesso ao site de conteúdos para adultos, tendo em conta a nova lei de verificação de idade que se encontra em vigor nos mesmos.

    A mesma medida já tinha sido aplicada em outras regiões, nomeadamente no Texas, Mississippi, Arkansas, entre outras.

    De acordo com a plataforma, a medida terá sido aplicada como preocupação da privacidade e segurança dos dados dos utilizadores. A nova lei obriga a que os utilizadores tenham de validar a idade antes de acederem a sites com conteúdos para adulto, nomeadamente através do envio de cópias dos cartões de identidade para as plataformas.

    O PornHub considera que esta lei viola a privacidade dos utilizadores, e coloca mesmo em risco a segurança dos dados, dependendo de para onde estes são enviados. Embora a plataforma apoie medidas de verificação de idade para o acesso aos sites, a mesma também considera que a lei atual é “ineficaz, aleatória e perigosa”.

    A Electronic Frontier Foundation, uma entidade de defesa dos direitos dos consumidores na internet, também apelida a lei de um controlo de vigilância do governo, que pode comprometer a privacidade dos utilizadores que acedem a este género de conteúdos.

    Caso a lei seja aprovada em  mais estados, é possível que o site seja bloqueado em novas regiões muito em breve.

  • Mini-série de Taylor Swift e Scooter Braun chega à Max

    Mini-série de Taylor Swift e Scooter Braun chega à Max

    Mini-série de Taylor Swift e Scooter Braun chega à Max

    A plataforma de streaming Max confirmou uma nova série “Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood”, que vai encontrar-se disponível a partir de 21 de Junho.

    Esta nova série vai contar com dois episódios, cada um de 60 minutos, onde se irá analisar ao pormenor a disputa entre a cantora Taylor Swift e o magnata da industria musical, Scooter Braun. Em causa encontra-se a compra dos direitos de seis álbuns da cantora, que ocorreu em Junho de 2019 e levou a um processo de 300 milhões de dólares em tribunal.

    Os dois episódios vão analisar o caso a fundo, retratando ambas as partes e o que ocorreu antes de chegarem ao processo legal nos tribunais. A ideia será criar uma série que pode ajudar a compreender melhor o caso, que foi também bastante discutido na altura e ainda se encontra bem presente em quem acompanha a saga de Swift.

    Esta série vai ainda contar com a participação de especialistas na área, pessoas associadas com o caso e de ambas as partes, juntamente com outras informações que podem ser relevantes para quem tem acompanhado o caso e para os Swifties.

  • Butterflies é uma rede social para humanos e IA

    Butterflies é uma rede social para humanos e IA

    Butterflies é uma rede social para humanos e IA

    De tempos a tempos surgem novas redes sociais pela internet, com promessas diferentes. E a Butterflies é uma delas, tendo sido recentemente confirmada como uma alternativa para a era da IA.

    Criada por um ex-engenheiro do Snapchat, a Butterflies é uma rede social que se destaca por permitir tanto utilizadores reais como “personas” criadas via IA. A plataforma encontra-se agora disponível como app para iOS e Android, depois de cinco meses em testes fechados por convite.

    Butterflies permite que os utilizadores interajam entre si, com comentários e gostos, mas com a diferença de ser também possível que os utilizadores encontrem personagens totalmente criadas por IA na mesma. Estas contas de IA podem ter histórias, opiniões e serem em tudo idênticas às de utilizadores regulares e humanos.

    A ideia será expandir as possibilidades de interagir entre humanos e IA, criando uma rede social com ideias de chatbots, mas focado para um uso mais generalizado. As personas de IA podem ainda interagir com outros utilizadores como se fossem reais, com comentários e gostos.

    Atualmente a Butterflies encontra-se disponível de forma inteiramente gratuita, mas a plataforma espera fornecer planos pagos para o futuro, com funcionalidades adicionais e para usos mais específicos.

  • Google está a cancelar subscrições do YouTube Premium compradas via VPN

    Google está a cancelar subscrições do YouTube Premium compradas via VPN

    Google está a cancelar subscrições do YouTube Premium compradas via VPN

    A Google tem vindo a incentivar os utilizadores a adquirirem o Youtube Premium, como forma de poderem aceder à plataforma de vídeos sem publicidade e com alguns extras interessantes para as suas contas.

    No entanto, muitos tentam obter as suas subscrições com preços mais reduzidos, através de descontos disponíveis para certos países, ou simplesmente devido aos diferentes preços praticados pela plataforma nesses locais.

    Uma das formas de realizar tal tarefa passa por usar uma VPN do país pretendido. Mas parece que agora a Google vai começar a aplicar medidas para quem o tenha realizado.

    De acordo com os relatos de vários utilizadores no Reddit, quem tenha usado uma VPN para comprar subscrições do Youtube Premium em países onde o preço do mesmo é mais competitivo, encontra-se agora a enfrentar o cancelamento abrupto do mesmo.

    A Google parece estar a aplicar medidas para quem tenha usado VPNs no passado para comprar as subscrições do Youtube Premium a preços mais reduzidos, cancelando as mesmas com a indicação de que esta compra foi realizada violando os termos de serviço da plataforma.

    Embora alguns utilizadores tenham conseguido reativar as suas subscrições depois de contactarem o suporte da Google, outros apontam que a empresa encontra-se a negar a reativação, indicando que foi feita uma mudança de local de onde os utilizadores se encontram, e que é assim necessário recriar a assinatura no pais onde se encontram.

    Alguns utilizadores indicam também que as suas subscrições foram canceladas, depois de as terem adquirido a partir de plataformas consideradas de “revenda” de contas, que possivelmente estariam a aplicar as mesmas técnicas para vender as subscrições a custos mais reduzidos.

    De notar que, até ao momento, não existe uma confirmação direta da Google sobre esta medida, que parece estar limitada ainda a alguns utilizadores.

  • Autoridades do Reino Unido vão investigar recente compra da Hewlett Packard Enterprise

    Autoridades do Reino Unido vão investigar recente compra da Hewlett Packard Enterprise

    Autoridades do Reino Unido vão investigar recente compra da Hewlett Packard Enterprise

    As autoridades de competição do Reino Unido, a CMA, confirmou que vai realizar uma investigação à aquisição da Juniper Networks por parte da Hewlett Packard Enterprise.

    A medida será focada em analisar se a compra pode vir a prejudicar o mercado e os principais rivais da empresa, causando práticas anti-competitivas. De relembrar que a HPE tinha confirmado o interesse na compra como forma de realizar novos investimentos em tecnologias a serem usadas para Inteligência Artificial.

    De momento, os detalhes da investigação da CMA ainda são desconhecidos. Espera-se que os mesmos venham a ser revelados em mais detalhe brevemente, ou conforme a investigação também vá avançando.

    Para já, a entidade espera apenas obter o feedback sobre a compra, e obter detalhes dos possíveis rivais sobre o impacto da mesma nas suas operações. Caso o processo avance, pode passar para a segunda fase da investigação, onde poderia ser realizada uma investigação mais aprofundada do negócio.

    De momento, nenhuma das empresas envolvidas no caso deixou qualquer comentário sobre a investigação da CMA.

  • Adobe clarifica termos de serviço depois de críticas

    Adobe clarifica termos de serviço depois de críticas

    Adobe clarifica termos de serviço depois de críticas

    Recentemente, a Adobe começou a ficar com duras críticas sobre os seus termos de serviço, depois de os mesmos não terem sido claros na forma como os conteúdos dos utilizadores poderiam ser usados para treino de modelos de IA da empresa.

    Nas últimas semanas, alterações feitas nos termos da Adobe começaram a gerar algumas críticas, nomeadamente por não serem claros no que respeita à forma como conteúdos dos utilizadores, usados nos programas da empresa, poderiam ser também usados para treino de modelos de IA.

    Face às críticas que rapidamente começaram a surgir, a Adobe agora revelou uma atualização dos seus termos de serviço, que claramente indica que os conteúdos dos utilizadores não serão usados para treino de modelos de IA.

    A versão revista dos termos agora indica vários pontos associados com o uso dos conteúdos dos utilizadores, incluindo um focado para a IA generativa. Nestes, a Adobe refere que não vai usar os conteúdos dos utilizadores, sejam os dados locais ou na cloud, para treino dos modelos de IA da empresa e de IA generativa.

    A única exceção encontra-se sobre os conteúdos enviados para o Adobe Stock, onde estes podem ser usados para treino dos modelos de IA que são usados com o Adobe Firefly.

    A empresa sublinha que as mudanças nos termos, na realidade, não alteram nada nas práticas da empresa, visto que apenas esclarecem melhor o que já se encontrava anteriormente nos mesmos. De notar que, as criticas anteriores, encontravam-se relacionadas com a forma como os termos estavam expostos, deixando pouco claro se dados dos utilizadores seriam usados para treino de IA.

    Ao mesmo tempo, os novos termos também deixam mais claro que a Adobe não analisa conteúdos que estejam armazenados de forma local nos sistemas dos utilizadores, que foi uma das críticas também deixadas, sobre o potencial de informações confidenciais poderem ser analisadas pela empresa.

    Ainda assim, a empresa pode analisar conteúdos que sejam enviados para a cloud da Adobe, nomeadamente a nível de conteúdos potencialmente abusivos.

    De notar que a Adobe encontra-se atualmente a ser alvo de uma investigação das autoridades dos EUA, devido às taxas aplicadas caso os consumidores tentem cancelar as suas subscrições antes do tempo previsto.

  • Falha no Banco Português de Gestão estaria a revelar dados sensíveis de clientes

    Falha no Banco Português de Gestão estaria a revelar dados sensíveis de clientes

    Falha no Banco Português de Gestão estaria a revelar dados sensíveis de clientes

    Um grupo de investigadores revelou ter descoberto uma falha que afeta o Banco Português de Gestão, e que estaria a permitir que dados sensíveis de clientes da entidade bancária fossem acedidos por terceiros.

    Os investigadores da Cybernews referem ter identificado, no passado dia 2 de Maio, uma configuração incorretamente aplicada em sistemas associados com o BPG, associados com os sistemas da Nearsoft – um fornecedor de plataformas digitais de banking.

    A falha na configuração do sistema estaria a permitir que dados sensíveis de clientes do BPG fossem facilmente acedidos. Esta falha também indicava que o fornecedor do serviço não estaria em conformidade com normas como a ISO27001 e PCI-DSS, que são consideradas essenciais para este género de instituições.

    dados acedidos pelo leak

    De acordo com os investigadores, os dados que poderiam ser potencialmente comprometidos englobam:

    • Números de contas bancárias
    • Números IBAN
    • Saldos de contas
    • Documentos KYC (Conheça o Seu Cliente)
    • Números de cartões de identificação, incluindo números de identificação de cidadão
    • Endereços de email
    • Números de telefone
    • Números de contribuinte
    • Nomes
    • Locais de emprego
    • Profissão
    • Estado civil
    • Datas de nascimento
    • Endereços de residência
    • Respostas a perguntas de segurança
    • Segredos de autenticação
    • Tokens de sessão de banco online

    Os investigadores afirmam que a falha na configuração estaria a permitir o acesso a dados sensíveis dos utilizadores do banco desde meados de Abril.

    dados roubados do leak

    Estes dados estariam ainda a ser atualizados em tempo real, o que poderia permitir aos atacantes terem acesso a informações atualizadas sobre os clientes, e potencialmente usar essa informação para ataques direcionados e outros esquemas.

    dados roubados da falha

    Os investigadores terão contactado a Nearsoft a expor a falha, que foi entretanto resolvida. No entanto, a entidade não terá deixado qualquer comentário público sobre a falha.

    Embora a falha fosse associada com um fornecedor de serviços do Banco Português de Gestão, e este fornecedor disponibilizar as suas plataformas para outras entidades, apenas o BPG estaria afetado.

  • AMD investiga possível roubo de dados internos

    AMD investiga possível roubo de dados internos

    AMD investiga possível roubo de dados internos

    A AMD encontra-se a investigar um possível leak de dados da empresa, depois de alegadamente os mesmos terem sido colocados à venda em portais da dark web.

    O vendedor afirma possuir vários dados internos da AMD, nomeadamente documentos financeiros, dados de funcionários e outras informações confidenciais da empresa. Em comunicado ao portal BleepingComputer, a empresa afirma que possui conhecimento da venda dos conteúdos, mas não confirma se os mesmos são legítimos.

    Os dados encontram-se a ser vendidos por um leaker conhecido como “IntelBroker”, que no passado já realizou a venda de dados confidenciais de outras entidades de renome. O mesmo não deixou também detalhes de como foi realizado o roubo destes dados.

    Neste momento, não existe forma de validar se os dados serão verdadeiros ou não, mas é importante relembrar que o vendedor é conhecido por ter realizado ataques de larga escala no passado, ou pelo menos de realizar a venda dos dados obtidos dos mesmos.

    Em Junho de 2022, a AMD também terá confirmado que estaria a analisar um possível roubo de dados internos, depois do grupo RansomHouse ter alegado um ataque de ransomware a sistemas da empresa.

  • ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    A Comissão Europeia encontra-se a poucos dias de votar numa nova proposta, que pode comprometer a privacidade dos utilizadores de plataformas seguras de comunicação.

    A proposta, conhecida vulgarmente como “Chat Control”, foi apresentada em 2022, e visava criar medidas para combater conteúdos de abuso sexual de menores que eram partilhados por várias plataformas online, sobretudo as que garantem a privacidade dos utilizadores via a encriptação ponta-a-ponta.

    A mesma indica que, plataformas que fornecem meios de comunicação encriptados, como o WhatsApp, Signal, Telegram, entre outras, passariam a ter de monitorizar as comunicações realizadas para identificar conteúdos potencialmente abusivos.

    Conteúdos como imagens ou vídeos poderiam ser analisados por uma base de dados, onde se iria validar como sendo potencialmente associados com conteúdos abusivos de menores de idade. Caso um conteúdo fosse identificado, as autoridades poderiam ser alertadas sobre tal.

    No entanto, esta medida tem vindo a levantar várias questões, em parte porque contorna as medidas de privacidade que muitas plataformas fornecem atualmente. Sistemas de encriptação ponta a ponta são usados para garantir que as mensagens apenas são lidas pelos destinatários corretos, e que nem mesmo as plataformas por onde essas mensagens passam podem aceder aos conteúdos.

    A proposta apresentada contorna esta encriptação, obrigando as entidades a terem de aplicar sistemas para analisar os conteúdos enviados pelos utilizadores – basicamente, acedendo aos conteúdos das mensagens, vídeos e imagens partilhados – no sentido de identificarem conteúdos com padrões associados a abusos de menores.

    A medida tem sido duramente criticada por várias frentes. Meredith Whittaker, presidente da fundação Signal, entidade responsável pela app de mensagens com o mesmo nome, deixou recentemente uma declaração sobre a proposta, apelidando a mesma de “um vinho antigo reposto numa nova embalagem”.

    “Durante décadas, os especialistas têm sido claros: não há maneira de preservar a integridade da encriptação de ponta a ponta e, ao mesmo tempo, expor conteúdos encriptados à vigilância. No entanto, surgem repetidamente propostas para fazer exatamente isso”, afirma Whittaker.

    A proposta apresentada pela Comissão Europeia refere que “Embora a encriptação de ponta a ponta seja um meio necessário para proteger os direitos fundamentais e a segurança digital dos governos, da indústria e da sociedade, a União Europeia precisa garantir a prevenção eficaz e o combate contra crimes graves, como o abuso sexual infantil”.

    É ainda sublinhado que “É crucial que os serviços que utilizam encriptação de ponta a ponta não se tornem inadvertidamente zonas seguras onde o material de abuso sexual infantil possa ser partilhado ou disseminado. Portanto, o material de abuso sexual infantil deve permanecer detetável em todos os serviços de comunicações interpessoais através da aplicação de tecnologias verificadas.”

    A proposta refere ainda que o controlo de chat poderia funcionar de forma a que, quando qualquer conteúdo visual fosse carregado, os utilizadores fossem obrigados a dar consentimento explícito para que um mecanismo de deteção fosse aplicado a esse serviço em particular. “Os utilizadores que não derem o seu consentimento devem ainda poder usar a parte do serviço que não envolve o envio de conteúdo visual e URLs”, disse.

    “Isto garante que o mecanismo de deteção possa aceder aos dados na sua forma não encriptada para uma análise e ação eficazes, sem comprometer a proteção fornecida pela encriptação de ponta a ponta uma vez que os dados sejam transmitidos.”

    No entanto, Whittaker afirmou que o que a UE está a propor não é possível sem minar fundamentalmente a encriptação e criar “uma vulnerabilidade perigosa na infraestrutura central” que pode ter implicações globais para além da Europa. Esta chamou a proposta de um “jogo retórico” de alguns países europeus que surgiram com a mesma ideia sob uma nova designação. 

    Em Portugal, encontra-se atualmente em vigor uma petição para tentar travar esta proposta, que se enquadra na iniciativa europeia “Stop Scanning Me”. A partir do site chatcontrol.pt, mantido pela Associação D3 – Defesa dos Direitos Digitais, é possível assinar a petição para travar a proposta de seguir em frente, além de se obter mais detalhes sobre a mesma.

  • Falha de segurança permite enviar e-mails como sendo funcionários da Microsoft

    Falha de segurança permite enviar e-mails como sendo funcionários da Microsoft

    Falha de segurança permite enviar e-mails como sendo funcionários da Microsoft

    Um investigador de segurança confirmou ter descoberto uma falha nos sistemas da Microsoft, que poderia permitir enviar emails como sendo de funcionários da empresa.

    Esta falha poderia permitir que algumas campanhas de phishing e spam pudessem explorar a falha para parecerem legitimas, tendo sido enviadas de endereços potencialmente ligados a sistemas internos da Microsoft.

    O investigador Vsevolod Kokorin, também conhecido como “Slonser”, confirmou na X que a falha pode permitir que sejam enviados emails usando o endereço da Microsoft fgocado para questões de segurança. Isto permite que os emails sejam enviados e possam contornar alguns filtros de spam, tendo em conta que a maioria considera as mensagens originárias da Microsoft como “seguras”.

    O investigador não revelou detalhes de como a falha pode ser explorada, mas indica que já terá informado a Microsoft sobre a mesma, e até ao momento, não existe uma correção aplicada.

    Segundo Koroin, a Microsoft apenas terá indicado que não consegue reproduzir a falha na sua parte, e como tal, a mesma foi rejeitada. Depois da publicação do investigador ter começado a ganhar destaque na X, a Microsoft reabriu a mensagem que o mesmo teria enviado faz alguns meses, a reportar a situação, o que indica que a empresa pode estar a analisar o problema.

    Em entrevista ao portal TechCrunch, Kokorin afirma que partilhou a falha publicamente na sua conta da X por frustração, depois de ter contactado a Microsoft durante várias semanas, sem que nada fosse feito relativamente à falha.

    De momento ainda se desconhecer se a falha será de conhecimento público ou estará a ser usada para ataques direcionados.

  • PJ deteve 13 suspeitos de burlas e esquemas em operação e-Phishing

    PJ deteve 13 suspeitos de burlas e esquemas em operação e-Phishing

    PJ deteve 13 suspeitos de burlas e esquemas em operação e-Phishing

    A Polícia Judiciária confirmou ter realizado, durante o dia de hoje, a detenção de 13 suspeitos de participarem num grupo criminoso de phishing, que funcionava a partir de Portugal.

    O grupo, que atuava a partir da Área Metropolitana do Porto, terá realizado crimes que permitiram obter mais de um milhão de euros das vítimas. A investigação, apelidada de “e-Phishing” terá concluído com 23 mandados de busca e apreensão, bem como 13 suspeitos detidos.

    A investigação terá começado a ser feita pelas autoridades durante o início deste ano, tendo sido descoberto que o grupo realizava várias práticas de burlas e crimes informáticos, com o objetivo de obter regalias das vítimas ou acesso indevido a sistemas de pagamento das mesmas, através de esquemas de Phishing e “CEO Fraud”.

    Uma grande parte dos fundos obtidos desta operação terão sido de bancos e entidades sediadas em Portugal. O dinheiro roubado era depois movimentado entre diferentes contas bancárias, também localizadas em Portugal, juntamente com contas estrangeiras, que eram depois usadas para realizar a aquisição de artigos de luxo.

    Os detidos possuem entre 20 e 60 anos, sendo que serão agora presentes à autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

  • Fabricante de veículos elétricos Fisker entra em insolvência

    Fabricante de veículos elétricos Fisker entra em insolvência

    Fabricante de veículos elétricos Fisker entra em insolvência

    A startup focada em veículos elétricos Fisker confirmou que vai entrar em processo de insolvência, depois de meses em problemas financeiros e a nível de produção.

    A empresa, fundada por Henrik Fisker, confirmou que vai entrar em processo de insolvência nos EUA, o que se segue depois de vários meses em problemas legais e associados com a produção dos veículos.

    Como ultima tentativa de salvar parte do negócio, a startup vai tentar chegar a um acordo com outros fabricantes de veículos elétricos, de forma a poder fornecer a tecnologia ou os recursos existentes da mesma.

    Esta medida surge menos de um ano depois da empresa ter começado a fornecer o seu primeiro VE aos consumidores, o Ocean SUV. Embora a empresa tenha começado as entregas faz pouco menos de um ano, estas ainda passaram por algumas fases complicadas, com clientes a notarem atrasos nas entregas e falhas.

    Muitos clientes que receberam o Ocean SUV rapidamente reportaram falhas elétricas, mecânicas e no próprio software usado pelos veículos, que poderiam colocar em risco o funcionamento do mesmo, e em alguns casos, até mesmo a segurança dos condutores.

    Internamente, a empresa tinha problemas em gerir as linhas de suporte e de produção, bem como de eventuais manutenções. Existem ainda relatos que a empresa teria problemas em gerir os investimentos, com perdas consideráveis de fundos para fins desconhecidos.

    Nos últimos meses, a startup tinha vindo a realizar cortes de funcionários na tentativa de controlar as despesas, mas estas parecem ter sido insuficientes para evitar a presente situação.

  • DeepMind cria modelo de IA capaz de criar sons a partir de vídeos

    DeepMind cria modelo de IA capaz de criar sons a partir de vídeos

    DeepMind cria modelo de IA capaz de criar sons a partir de vídeos

    A divisão de Inteligência Artificial da Google, a DeepMind, acaba de revelar uma nova tecnologia que pode usar as capacidades da IA para criar som, com base em vídeos.

    A ideia será usar os modelos de IA da empresa, de forma a produzir sons realistas com base em conteúdos de vídeo que sejam fornecidos.

    A equipa de desenvolvimento da entidade revelou que o video-to-audio (V2A) encontra-se ainda numa fase inicial de desenvolvimento, mas a ideia é bastante promissora para plataformas de produção de conteúdos.

    Este modelo pode ser adotado em plataformas como o Google Veo e o Sora da OpenAI, permitindo que a IA crie automaticamente sons com base nos vídeos. Ou seja, é possível conjugar este modelo para criar, via IA, não apenas vídeos como também aplicar sons nos mesmos.

    O modelo da DeepMind é capaz de analisar os conteúdos dos vídeos, adaptar o contexto, e criar pequenas descrições das cenas, que são depois usadas para criar os sons adaptados a estas.

    A DeepMind usou vários conteúdos de vídeo, áudio e criações via IA para treinar o modelo do V2A, sendo que isto permitiu à tecnologia treinar diferentes cenas e adaptar os conteúdos de sons às mesmas.

    O modelo pode ainda ser adaptado com descrições feitas pelos utilizadores, para melhorar o processo de criação dos sons. No entanto, na sua base, o sistema pode funcionar de forma totalmente automática apenas com o conteúdo de vídeo original.

    Os investigadores apontam que ainda existem algumas limitações da tecnologia, como é o caso de algumas mudanças na qualidade do som caso existam quebras no vídeo, bem como outras falhas. No entanto, a ideia será melhorar esta tecnologia para a conjugar com outros modelos de IA.

  • Apple Pay Later vai ser descontinuado com efeitos imediatos

    Apple Pay Later vai ser descontinuado com efeitos imediatos

    Apple Pay Later vai ser descontinuado com efeitos imediatos

    A Apple confirmou que vai descontinuar uma funcionalidade associada com o Apple Pay. Embora não disponível em Portugal, o Apple Pay Later permitia aos utilizadores terem uma linha de crédito pela empresa, onde poderiam realizar o pagamento de compras via o Apple Pay numa altura mais tarde.

    Com este sistema, os utilizadores poderiam realizar o pagamento faseado em até seis meses de pagamentos até 1000 dólares, sem taxas. No entanto, a Apple confirmou agora que o serviço vai ser descontinuado com efeitos imediatos.

    A empresa afirma que, ainda durante este ano, espera que a funcionalidade de crédito venha a ser alargada para diferentes países, deixando de ser exclusivo para os EUA. Como tal, a empresa pretende agora organizar a sua plataforma, deixando de fazer sentido fornecer o Apple Pay Later quando a funcionalidade vai ficar disponível globalmente.

    A funcionalidade deve chegar como uma parceria entre a Apple e algumas instituições bancárias a nível global – ainda desconhecidas.

    Para quem tenha usado o Apple Pay Later, os pagamentos ainda podem ser geridos via a conta da Apple e a aplicação da carteira da empresa.

    A empresa não revelou detalhes de quando a opção de crédito vai ficar disponível para mais países, embora tenha confirmado que isso deve acontecer até ao final deste ano.

  • Samsung pode terminar parceria com AMD para usar GPUs dedicados no Exynos

    Samsung pode terminar parceria com AMD para usar GPUs dedicados no Exynos

    Samsung pode terminar parceria com AMD para usar GPUs dedicados no Exynos

    Faz algum tempo que a Samsung tinha confirmado a parceria com a AMD, de forma a desenvolver a GPU para os seus processadores Exynos. Esta parceria tem vindo a manter-se para melhorar as capacidades gráficas dos processadores dedicados da Samsung.

    No entanto, se tivermos em conta os mais recentes rumores, isso pode vir a mudar em breve. Isto porque parece que a Samsung tem planos de deixar de lado a parceria com a AMD, passando a produzir as suas próprias gráficas para usar nos chips Exynos.

    De acordo com o leaker @rquandt, a Samsung poderia terminar a parceria em meados de 2025, de forma a adotar a sua própria GPU em todas as futuras linhas do Exynos. Isto iria permitir à empresa ter ainda mais controlo do chip, e teoricamente, poderia melhorar as capacidades do mesmo.

    Os rumores foram ainda reforçados por alguns sites na China, que indicam que a empresa já estará a discutir internamente a possibilidade de investir em GPUs dedicados. A ideia da empresa será manter a linha de produção em formato interno, e também criar uma maior competição e rivalidade.

    Para já, o Exynos 2500 ainda deve manter-se com a GPU da AMD, mais concretamente a Xclipse 950. Como sempre, ainda se desconhecem detalhes oficiais da empresa sobre a mudança.

  • Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    De acordo com um novo estudo da NordVPN, uma das maiores empresas de cibersegurança, o conteúdo para adultos, os sites de alojamento gratuito de vídeos e os sites que se fazem passar por marcas conhecidas e conceituadas são os que apresentam o maior número de ameaças à segurança e à privacidade, sob a forma de malware, anúncios intrusivos e rastreadores.

    Apenas no mês de maio, a funcionalidade de Proteção contra Ameaças Pro da NordVPN bloqueou mais de 5 mil milhões de anúncios intrusivos, quase 40 mil milhões de rastreadores e 60 milhões de tentativas de infeção por malware. Com quase 1 milhão de incidentes relacionados com o malware, os Portugueses estão entre os menos afetados de todos os utilizadores europeus da Proteção contra Ameaças Pro. Os três países mais afetados são a Alemanha, com quase 30 milhões, seguida do Reino Unido e da França. No entanto, quase 1 milhão de casos não é um número que se possa desprezar. Uma análise exaustiva destes incidentes suspensos revelou ameaças vitais à cibersegurança e à privacidade, de que os utilizadores devem estar cientes e de que deverão proteger-se.

    “Enfrentamos ciberameaças todos os dias, sem dar por isso. Mesmo que não vejamos malware ou rastreadores a olho nu, ou mesmo que consigamos lidar com a irritação provocada pelos anúncios, isso não nos poupa aos graves problemas de privacidade e cibersegurança que eles provocam. Devemos melhorar os nossos conhecimentos e utilizar ferramentas tecnológicas de confiança para evitar estas ameaças. A maior parte das funcionalidades antimalware integradas nas VPN mais conhecidas costuma limitar-se à simples filtragem de DNS. Já a ferramenta de proteção digital da NordVPN foi agora atualizada para a Proteção contra Ameaças Pro, ajudando os utilizadores a evitar a pirataria informática, o rastreamento, o phishing, fraudes, malware, além de anúncios e cookies irritantes”, diz Adrianus Warmenhoven, consultor de cibersegurança da NordVPN.

    O malware está à espreita nos sites para adultos e em ligações para o Office365 com erros tipográficos

    O malware consiste em software malicioso: vírus, cavalos de Troia, ransomware e spyware desenvolvidos para danificar os dispositivos dos utilizadores. Podem roubar dados confidenciais, encriptar ficheiros importantes ou até assumir o controlo dos dispositivos, dando ao criminoso total domínio. A forma mais habitual de os utilizadores infetarem os seus dispositivos com malware é visitando sites maliciosos.

    O estudo da NordVPN mostra que, de 1 de janeiro a 31 de maio, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou mais de 24 milhões de ligações maliciosas em sites de conteúdo para adultos (8% de todos os sites bloqueados), bem como 16 milhões de ligações e sites não categorizados (5%) e 13 milhões em sites de serviços web (4%).

    Além disso, os criminosos utilizam com frequência nomes de marcas conhecidas com erros tipográficos, para levar as vítimas a clicar nas ligações de phishing e a descarregar ficheiros infetados. Cerca de 99% de todos os ataques de phishing usa apenas 300 marcas para fins de burla. As marcas mais conhecidas falsificadas para espalhar malware são o Office365 (86 K de URL falsos descobertos), a Gazprom (60 K), a AT&T (28 K), o Facebook (19 K) e a Bet365 (15 K)*.

    “A culpa não é das marcas — estas falsificações também prejudicam a sua reputação, obrigando as empresas a andar sempre no seu encalço. Mas a elevada notoriedade da marca pode criar nas vítimas uma falsa sensação de segurança e fazê-las baixar a guarda”, diz Warmenhoven.

    Um dispositivo em Portugal sofre 82 ataques de malware por mês

    O risco de se ser infetado por malware também varia consoante a localização geográfica, o que pode dever-se aos vários níveis de acesso à internet, ao desenvolvimento económico e à própria sensibilização para as questões de cibersegurança nos diferentes países.

    O estudo da NordVPN mostrou que a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou perto de 1 milhão de tentativas de infetar os dispositivos de utilizadores portugueses durante o período abrangido pelo estudo. Em média, um dispositivo de um utilizador português está sujeito a 82 incidentes relacionados com malware todos os meses. Já a Ucrânia é o país mais afetado, com 786 tentativas de infetar um dispositivo com malware por mês.

    Os rastreadores invasivos têm rédea solta nos sites de hospedagem de vídeos gratuitos

    Os rastreadores web são uma vasta categoria de ferramentas criadas para invadir a privacidade e recolher informações sobre a atividade dos utilizadores. Normalmente, os rastreadores assumem a forma de scripts especiais, cookies no navegador ou pixéis de rastreamento. Infelizmente, quando ocorre uma violação de dados, os dados armazenados pelos rastreadores podem ir parar às mãos de cibercriminosos.

    Tendo isto presente, os utilizadores devem prestar a máxima atenção quando recorrem ao alojamento gratuito de vídeos (28% de todos os rastreadores bloqueados), serviços de armazenamento online (13%) e motores de busca (13%), que, segundo o estudo, são os principais responsáveis por monitorizar as atividades dos utilizadores. Desde o dia 1 de janeiro, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou 39 mil milhões de rastreadores apenas nos sites de alojamento gratuito de vídeos, ao passo que a categoria de armazenamento online é responsável por 18 mil milhões de rastreadores.

    “Os sites muitas vezes partilham ou vendem os dados recolhidos pelos rastreadores a terceiros. Mas quem quiser proteger a sua privacidade tem à sua disposição diversas ferramentas para se tornar menos rastreável. É o caso das VPN, que alteram o verdadeiro endereço IP e a localização virtual da pessoa, dos bloqueios de rastreadores ou dos navegadores anónimos”, diz Warmenhoven.

    Os anúncios invasivos fazem mais do que apenas irritar

    Os anúncios invasivos e irrelevantes que aparecem inesperadamente, bloqueando a página do anfitrião e abrindo novas páginas e janelas, também são dos mais comuns nos sites de alojamento gratuito de vídeos, conteúdo para adultos e publicidade. Desde o início do ano, a Proteção contra Ameaças Pro detetou e bloqueou milhares de milhões deles: mais de 2 mil milhões, mil milhões e 807 milhões, respetivamente.

    Além disso, os anúncios intrusivos são muito mais do que uma componente irritante da navegação online: são uma questão de privacidade e segurança. Também podem infetar os dispositivos dos utilizadores ao estabelecer ligação a sites maliciosos, violar a sua privacidade ao recolher dados da atividade na web e afetar a velocidade de carregamento dos sites.

    Como se proteger das ciberameaças mais comuns

    Para se proteger das ameaças de cibersegurança mais comuns, como malware, rastreadores e anúncios, Adrianus Warmenhoven aconselha-o a tomar as seguintes precauções:

    • Desenvolva bons hábitos de cibersegurança. Os cibercriminosos aproveitam-se da apatia, da confusão e da ignorância, contando que as vítimas não cumpram as devidas diligências. A maioria das tentativas de phishing, por exemplo, envolve a distorção de nomes de marcas conhecidas.
    • Verifique, descarregue, analise, instale. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até ocultos em ficheiros legítimos. Verifique sempre o site de onde pretende fazer transferências e use ferramentas antimalware como a Proteção contra Ameaças Pro para inspecionar os ficheiros que descarrega, incluindo anexos suspeitos de e-mail.
    • Tenha cuidado com os sítios que visita online. Há determinadas categorias de domínios web que têm muito maior probabilidade de hospedar malware que comprometa o seu dispositivo do que outras. Se visitar sites suscetíveis de conterem malware, presta atenção ao que escreve, àquilo em que clica e que descarrega.
    • Deixe que a Proteção contra Ameaças Pro o proteja. A Proteção contra Ameaças Pro reúne o melhor das ferramentas essenciais de cibersegurança num pacote completo. Analisa cada ficheiro que descarrega quanto à presença de malware, impede-o de visitar páginas maliciosas utilizadas para phishing, fraudes e para o alojamento de malware, além de bloquear os anúncios irritantes.
  • Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Depois de quase nove anos na liderança, o Facebook não é mais a rede social mais usada para partilha de conteúdos pelos utilizadores.

    De acordo com o mais recente relatório Reuters Digital News Report 2024, que foi hoje revelado, o Facebook deixou de se encontrar no topo da tabela por entre as redes sociais mais usadas no mercado.

    Os dados indicam que o WhatsApp, também da Meta, atualmente lidera a tabela com 65% dos entrevistados no estudo a usarem a mesma, face aos 64% do Facebook. Embora a diferença seja pequena, é o suficiente para colocar a app de mensagens da Meta no topo.

    Os dados apontam ainda que a plataforma de vídeos do YouTube é usada por 59% dos participantes, seguindo-se o Instagram com 51% e o Messenger com 41%. O TikTok, curiosamente, conta com 22%.

    No entanto, analisando as plataformas mais usadas para aceder a conteúdos de notícias, o Facebook continua a liderar, com 35% dos entrevistados a usarem a rede social para tal. Em seguida encontra-se o WhatsApp, com 23%, YouTube e Instagram, ambos com 21%. A X (antigo Twitter) é usado por 6%.

    O relatório também indica que existem cada vez menos utilizadores a usarem plataformas sociais. Esta tendência é algo que se verifica tanto a nível de utilizadores jovens como adultos.

    Esta queda no uso de plataformas sociais é derivada de vários fatores, entre os quais encontram-se o aborrecimento de alguns utilizadores com o formato de conteúdos que se encontram nas mesmas, e também como a forma como as plataformas estão a apostar em certos tipos de conteúdos, que nem sempre são do agrado dos utilizadores.

  • Nintendo Direct confirmado para 18 de Junho

    Nintendo Direct confirmado para 18 de Junho

    Nintendo Direct confirmado para 18 de Junho

    Depois de todos os rumores, chega agora a confirmação oficial: o evento Nintendo Direct vai realizar-se no dia 18 de Junho.

    O convite começou a ser enviado pela Nintendo, marcando a data de 18 de Junho para um dos eventos mais aguardados da empresa. O evento vai realizar-se a partir das 15 horas (hora de Portugal), sendo que conta com a duração estimada de 40 minutos.

    Espera-se que o evento seja focado nos jogos que vão ser lançados para a Nintendo Switch durante a segunda metade deste ano. Alguns rumores davam ainda conta que a empresa poderia fazer referências à futura geração da Switch, mas o comunicado da empresa refere claramente que não vão ser deixadas notas sobre esta.

    O evento será também transmitido no YouTube, onde os utilizadores podem acompanhar as novidades em primeira mão.

  • Adobe processada nos EUA por taxas de cancelamento das assinaturas

    Adobe processada nos EUA por taxas de cancelamento das assinaturas

    Adobe processada nos EUA por taxas de cancelamento das assinaturas

    A Adobe encontra-se a ser processada pelo governo dos EUA, devido à forma como apresenta os seus planos de subscrição aos consumidores, tornando pouco claro os termos dos mesmos.

    De acordo com a agência Reuters, o governo dos EUA processou a Adobe por prejudicar os consumidores, ao fornecer planos de subscrição sem revelar claramente quais os termos dos mesmos, incluindo alguns pontos importantes.

    Em causa encontra-se as taxas que os consumidores necessitam de pagar, caso pretendam cancelar os seus planos antecipadamente. Em planos com compromisso anual, mas onde os consumidores realizassem o pagamento mensal, a empresa poderia aplicar taxas de cancelamento consideravelmente elevadas – por vezes na casa das centenas de dólares.

    Estas taxas de cancelamento não estariam, segundo as autoridades dos EUA, claramente referidas nos termos da Adobe, ou estariam ocultas no meio de termos complicados, que os consumidores não teriam facilmente acesso.

    A empresa é ainda acusada de ocultar estas taxas de cancelamento atrás de links e notas em texto pequeno, onde a maioria dos consumidores apenas possui conhecimento dos mesmos quando realmente tentam cancelar o serviço.

    Até ao momento a Adobe não respondeu à acusação.