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A Meta encontra-se a ser acusada de permitir publicidade, na Índia, que estaria em violação das regras de publicidade da própria plataforma. De acordo com as autoridades indianas, a plataforma terá aprovado centenas de publicações promovidas de conteúdos abusivos, que apelavam a teorias da conspiração e violência.

De acordo com a instituição Ekō, o grupo afirma ter enviado várias campanhas de publicidade que violavam os termos da plataforma de publicidade da Meta, numa tentativa de testar o sistema contra este género de conteúdos. As campanhas foram criadas tendo em conta conteúdos reais da Índia sobre campanhas de desinformação, violência e teorias sobre várias fontes.

No total, o grupo afirma que teve 14 dos seus 22 conteúdos de publicidade aprovados pela Meta, e a serem partilhados com públicos bastante específicos dentro da plataforma. Embora o grupo não tenha indicado detalhes sobre os conteúdos da publicidade, este afirma que os mesmos indiciavam práticas de violência da população, e apontavam para várias campanhas de desinformação que eram conhecidas da região.

A entidade afirma que, embora a publicidade tenha sido aprovada pela Meta para publicação, as campanhas foram canceladas antes de terem chegado a qualquer utilizador na plataforma.

De notar que esta não é a primeira vez que a Ekō consegue contornar as medidas de proteção da Meta, tendo publicidade abusiva aprovada para publicação na mesma. No passado, o grupo conseguiu também ter publicidade abusiva publicada pela Meta na Europa, mas as campanhas nunca chegaram aos utilizadores finais.

Além disso, o grupo afirma ainda que usou imagens criadas por IA generativa para associar com a publicidade, e que a Meta nunca identificou tais imagens como sendo criadas de forma automática.

Até ao momento, a Meta não deixou comentários sobre a situação.

As autoridades dos EUA realizaram, durante esta semana, a primeira detenção de um suspeito de ter criado conteúdos abusivos de menores usando IA. A detenção foi realizada em Wisconsin, durante a semana passada, sendo o mesmo suspeito de ter usado tecnologias de IA para criar conteúdos abusivos de menores de idade.

Este é um dos primeiros casos registados de um suspeito ter sido detido pela criação e partilha de conteúdos abusivos associados a menores, que foram criados usando tecnologias de IA. A ideia das autoridades será usar este caso como um exemplo para o futuro, de forma que conteúdos abusivos de menores criados por IA sejam considerados ilegais, mesmo que as crianças não estejam diretamente envolvidas.

O suspeito, Steven Anderegg of Holmen, de 42 anos, usou uma versão open source do modelo Stable Diffusion para criar as imagens, colocando menores de idade em várias poses sexuais. Estes conteúdos eram posteriormente distribuídos por vários meios para outros utilizadores.

As autoridades afirmam que as imagens representavam crianças menores de idade em vários atos sexuais ou explícitos.

A maioria das plataformas de criação de imagens por IA contam com mecanismos para evitar que sejam criados conteúdos abusivos, pelo que o suspeito terá usado uma versão local do modelo, que estaria a correr em sistemas do mesmo, sem estes “filtros”.

Se considerado culpado, Anderegg pode enfrentar até 70 anos de prisão. Este vai ser presente ao tribunal a 22 de Maio. Este caso pode, futuramente, ser usado para acusações similares, sendo que é o primeiro do género a surgir com conteúdos criados por IA.

Em tempos uma das plataformas de crowdfunding mais conhecidas, a Kickstarter encontra-se agora a lançar algumas novidades para quem pretenda usar a mesma para começar os seus projetos.

O Kickstarter é uma plataforma conhecida por permitir aos criadores de novos projetos obterem um financiamento coletivo da comunidade, que pode doar para ajudar no desenvolvimento, e obter algumas regalias em troca quando este é efetivamente lançado.

Nem todos os projetos acabam por se concretizar, mas a plataforma encontra-se agora a preparar algumas novidades para ajudar ainda mais na tarefa de se obter financiamento.

A nova funcionalidade “Late Pledge” vai permitir que seja possível realizar o financiamento de um projeto, mesmo depois deste ter terminado oficialmente. O objetivo será permitir que os projetos possam continuar a receber financiamento da comunidade, mesmo depois do tempo dado para tal ter terminado.

O Late Pledge permite que os projetos possam receber até 35% mais de receitas além do objetivo inicial.

Esta funcionalidade já tinha começado os testes no final do ano passado, mas vai agora ficar disponível para todos os projetos a nível mundial. A fase de testes terá sido um sucesso, o que motivou a empresa a alargar o mesmo para todos os projetos na plataforma.

Além disso, o Kickstarter confirmou ainda que vai desenvolver uma equipa dedicada de marketing para ajudar os projetos a alargarem os seus planos, e a poderem anunciar os mesmos em diferentes plataformas. Esta equipa irá apresentar recomendações personalizada para cada projeto.

Espera-se que ainda mais novidades venham a surgir em breve, com atualizações para a app em dispositivos móveis da plataforma, que vai permitir aos utilizadores ajudarem ainda mais projetos e terem novas formas de realizar o envio de produtos – nos casos onde seja aplicável.

A plataforma de pagamentos Stripe encontra-se a preparar para mudanças nas taxas de transferências feitas a partir de contas nos EUA. A alteração tem vindo a causar alguma controvérsia, já que leva a aumentos de quase 50% nas taxas aplicadas.

A partir de 1 de Junho de 2024, quem pretenda usar a funcionalidade de “Instant Payouts”, vai passar a ter uma taxa de 1.5% da plataforma aplicada no pagamento. Este valor é um aumento face aos atuais 1%, mas aplica-se apenas a utilizadores nos EUA – pelo menos por agora.

O Instant Payouts é uma funcionalidade do Stripe que permite aos utilizadores enviarem, de forma imediata, os fundos para as suas contas bancárias. Quem pretenda usar a funcionalidade, vai agora ter a nova taxa aplicada.

De notar que a plataforma continua a fornecer a opção de transferências sem custos para a conta bancária, mas com prazos mais alargados – de até dois dias uteis. A mudança vai começar a ser aplicada a partir de 1 de Junho, a todas as contas empresariais.

Como referido anteriormente, de notar que a mudança aplica-se apenas a contas nos EUA, sendo que ainda não existem previsões de mudanças para outros países.

Call of Duty: Modern Warfare 3 e Warzone estão a preparar-se para a entrada na quarta temporada, sendo que a Activision já revelou o trailer da mesma, desvendando algumas das novidades previstas para este.

O lançamento da nova temporada encontra-se previsto para 29 de Maio, sendo que vai trazer várias novidades nos diferentes modos de jogo deste. No modo multijogador, existem três novos mapas para 6v6, como Tóquio e Paris, além de uma nova variante para Das Haus Vortex e Incline no meio da season. Em modos, há Demolição, Hyper Cranked e Havoc.

Já para Warzone, os novos mapas incluem Urzikstan, Rebirth Island, Fortune’s Keep e Vondel. Devem ainda ser disponibilizadas novas habilidades e estratégias para aumentar a ação dentro do jogo.

A empresa RealVNC confirmou que vai realizar alterações na subscrição do seu serviço RealVNC Connect, uma solução de acesso remoto bastante usada.

De acordo com a empresa, vai ser descontinuada a subscrição “Home” desta plataforma. A medida vai entrar em vigor a partir de 17 de Junho de 2024, sendo que os utilizadores devem alterar as suas subscrições para outros planos até à data limite. A partir desta data, as ligações feitas pelos utilizadores dentro deste plano será bloqueada.

O plano Home era o mais barato disponibilizado pela entidade, focado em utilizadores domésticos que pretendiam uma forma de acesso remoto simples e barata aos seus sistemas.

Os utilizadores que tenham o plano Home devem agora realizar o upgrade para outra subscrição, que começa nos 2.99 euros por dispositivo e por mês. Ao mesmo tempo, todas as equipas e configurações serão transferidas para o novo plano.

Para incentivar o upgrade, a empresa encontra-se ainda a oferecer 20% de desconto no primeiro ano para quem aproveitar a medida.

Apesar disso, a medida está a ser mal recebida pela comunidade, com muitos a procurarem soluções alternativas – e muitas vezes gratuitas. De notar que a RealVNC fornece um plano “Lite”, mais limitado, mas que pode ser usado de forma gratuita sem fins comerciais.