Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • Bitcoin volta a atingir novo valor recorde histórico

    Bitcoin volta a atingir novo valor recorde histórico

    Bitcoin volta a atingir novo valor recorde histórico

    A criptomoeda mais popular do mercado, o Bitcoin, atingiu hoje um novo recorde histórico, ultrapassando a marca de 72.385 dólares por unidade, ou cerca de 65.815 euros.

    Durante a tarde de hoje, o valor da criptomoeda mais popular do mercado atingiu um novo valor recorde, depois de semanas em crescimento continuado. Cada unidade de Bitcoin atingiu a marca dos 72.385 dólares por unidade.

    Já durante a semana passada a criptomoeda tinha atingido valores recorde, ultrapassando os 68.991 dólares de Novembro de 2021. Esta tendência tem vindo a registar-se desde o início do ano, mas nas últimas semanas acentuou-se consideravelmente.

    Esta valorização ocorre, segundo vários especialistas, devido à revelação dos dados de emprego nos EUA, que terão levado a uma queda de valor do dólar, e por consequente, ao aumento de valor do Bitcoin. Estes aumentos registaram-se também nas restantes criptomoedas no mercado, como o ETH.

    Em Fevereiro de 2024, a taxa de desemprego nos EUA subiu para os 3.9%, o valor mais elevado desde Janeiro de 2022. Esta revelação veio a causar o aumento do valor das criptomoedas no mercado, atraindo também novos investidores.

    Embora o mercado dos EUA continue com valores positivos para o futuro, alguns analistas apontam que a dívida pode vir a continuar a aumentar, causando ainda mais quedas do dólar. Em contrapartida, o mercado das criptomoedas tem vindo a ser uma das formas de investimento tidas como “seguras” para muitos, embora ainda seja um mercado bastante especulativo e volátil.

    Desde o início do ano, o valor da Bitcoin aumentou quase 70%.

  • Donald Trump considera o TikTok uma ameaça à segurança nacional

    Donald Trump considera o TikTok uma ameaça à segurança nacional

    Donald Trump considera o TikTok uma ameaça à segurança nacional

    Numa altura em que o TikTok encontra-se a enfrentar fortes pressões do governo dos EUA, o candidato presidencial Donald Trump veio deixar novas declarações contra a rede social, e o efeito da mesma para os cidadãos norte-americanos.

    Em entrevista à CNBC, Donald Trump afirma que o TikTok é uma ameaça à segurança nacional dos EUA, comparando o mesmo às ameaças de outras redes sociais, como o Facebook e Instagram, da Meta.

    Estas declarações surgem numa altura em que as autoridades norte-americanas encontram-se a avaliar a possibilidade da Bytedance, empresa mãe do TikTok, tenha de vender a plataforma nos EUA no espaço de seis meses, ou enfrenta o possível bloqueio da plataforma por completo no continente.

    Durante esta semana, a Câmara dos deputados dos EUA devem votar na nova legislação, que pode obrigar a empresa chinesa a vender o TikTok para continuar a atuar nos EUA. Se aprovada, isto daria pouco mais de seis meses para a empresa encontrar potenciais compradores, de forma a não ser bloqueada para os mais de 170 milhões de utilizadores que existem apenas neste continente.

    Trump afirma que, caso o bloqueio do TikTok venha realmente a acontecer, quem iria beneficiar com tal medida seriam outras plataformas, como o Facebook, o qual o candidato considera que tem vindo a ser bastante desonesta enquanto plataforma social.

    Esta não é a primeira vez que Trump deixa críticas à Meta e às suas plataformas, sobretudo depois da empresa ter decidido suspender as contas do ex-presidente dos EUA. Esta situação agravou-se depois das mensagens publicadas por Donald Trump no dia 6 de Janeiro de 2021, incitando à invasão do Capitólio. As contas viriam a ser restabelecidas em Fevereiro de 2023.

    O TikTok, por sua vez, tem vindo a apresentar a mesma resposta, indicando que os dados dos utilizadores dos EUA, ou da plataforma em geral, não são partilhados com o governo da China, local onde a Bytedance se encontra sediada.

    A plataforma sublinha ainda que a proposta agora a ser votada possui já uma decisão tomada, a de bloquear o TikTok por completo nos EUA e para os cidadãos norte-americanos. A empresa afirma ainda que, tal medida, vai ter impacto não apenas para criadores de conteúdos, mas também para as empresas que usam a plataforma para divulgar os seus serviços ou para publicidade.

    De notar que Donald Trump não chegou a abrir numa conta no TikTok, tanto quando o mesmo era presidente dos EUA, como durante a sua nova campanha eleitoral.

  • Comissão Europeia terá violado lei de privacidade europeias com serviço da Microsoft

    Comissão Europeia terá violado lei de privacidade europeias com serviço da Microsoft

    Comissão Europeia terá violado lei de privacidade europeias com serviço da Microsoft

    A utilização de software da Microsoft por parte da Comissão Europeia terá violado as próprias leis de privacidade de dados da União Europeia. Este foi o resultado de uma investigação feita pela Autoridade Europeia para a Proteção de Dados, a AEPD.

    A entidade afirma que a Comissão Europeia terá violado as suas próprias leis, ao usar o software da Microsoft, e por não garantir que foram implementadas salvaguardas para evitar a transferência de dados pessoais para países que não pertenciam à zona europeia.

    A autoridade pretende agora que a Comissão Europeia aplique medidas para garantir que se encontra dentro das regras de privacidade, e que os dados pessoais não se encontram a ser transferidos para empresas ou países que não se encontram localizados na zona europeia ou não tenham acordos de privacidade estabelecidos. A Comissão possui agora até ao dia 9 de Dezembro para implementar as medidas.

    Este é o resultado de uma investigação que terá demorado quase três anos, e que foi criada depois de preocupações sobre a transferência de dados para empresas nos EUA. As autoridades afirmam que a CE não aplicou medidas necessárias para garantir que os dados pessoais, transferidos para fora da União Europeia e EEE, possuem padrões de privacidade e segurança equivalentes aos que se encontram nesta região.

    Num dos exemplos, as autoridades indicam que a Comissão Europeia terá usado os serviços da Microsoft, mais concretamente o Microsoft 365, sem estabelecer o acordo de quais os dados pessoais que iriam ser recolhidos, e quais as suas finalidades.

    A Comissão Europeia deve agora suspender todo o envio de dados pessoais para os serviços da Microsoft e as suas afiliadas, bem como o tratamento de dados para fora da região europeia. A entidade deve ainda implementar medidas para garantir que o uso do Microsoft 365 encontra-se a ser realizado de forma segura e privada, de acordo com as leis locais de privacidade de dados.

  • DeepMind esforça-se para manter talentos na empresa

    DeepMind esforça-se para manter talentos na empresa

    DeepMind esforça-se para manter talentos na empresa

    O mercado europeu encontra-se cada vez mais focado para o uso de tecnologias associadas com a Inteligência Artificial, e de acordo com as mais recentes informações, existem cada vez mais empresas europeias à procura de especialistas nesta área.

    Depois do ChatGPT da OpenAI ter começado a ganhar destaque no mercado, a corrida pelo mercado da IA começou, e várias empresas pretendem colocar-se na frente com as suas próprias soluções. No entanto, para isso, também é necessário ter engenheiros focados em trabalhar com essas tecnologias.

    Com isto em mente, várias fontes apontam que existe uma batalha acesso por talentos técnicos na Europa, com empresas como a DeepMind da Google a investirem consideravelmente em especialistas na área.

    No entanto, a procura também tem sido atribulada, já que muitos dos funcionários encontram-se agora a sair das empresas para onde trabalham, de forma a criarem as suas próprias startups, que também se encontram numa onda de fortes investimentos e procura no mercado.

    Os dados apontam que existe um elevado número de funcionários da Deepmind que se despediram para criarem as suas próprias start-ups, focadas para o mercado da IA. Um dos exemplos encontra-se em Mustafa Suleyman, que foi um dos primeiros lideres do grupo de IA da Google, e saiu da empresa para fundar a Inflection AI.

    Para tentar evitar a saída destes talentos, a Google encontra-se a permitir que alguns funcionários e executivos da Deepmind tenham acesso a ações dentro da empresa, com visto a poderem manter-se sobre a alçada da Google.

    À Reuters, um porta-voz da Deepmind afirma que o mercado é bastante competitivo, e que a empresa continua a tentar encontrar os talentos no mercado para desenvolver as suas próprias tecnologias.

    Além disso, os engenheiros que trabalham diretamente com tecnologias de IA encontram-se a ser cada vez mais valorizados, com salários elevados dentro das empresas. Os dados apontam que ocorreu um aumento exponencial de remuneração para funcionários que trabalham diretamente com tecnologias de IA no Reino Unido, e que a tendência será de continuar a aumentar para os próximos tempos.

    Não existe como negar que as tecnologias de IA encontram-se a dominar o mercado, e cada empresa pretende criar a sua própria versão de tecnologias baseadas na mesma, de forma a terem sucesso. Além da criação das tecnologias, existe também cada vez mais procura por este género de plataformas para os mais variados fins.

  • Ex-CEO da Activision pode ter interesse na compra do TikTok

    Ex-CEO da Activision pode ter interesse na compra do TikTok

    Ex-CEO da Activision pode ter interesse na compra do TikTok

    Bobby Kotick, o antigo CEO da Activision Blizzard, pode ser um dos interessados em comprar o TikTok caso o governo dos EUA aprove a nova lei que obriga a empresa a ser vendida – ou enfrentar o bloqueio na região.

    De acordo com fontes do The Wall Street Journal, o ex-CEO da Activision, que saiu do cargo durante o ano passado, estaria interessado em comprar o TikTok. Esta ideia terá sido discutida durante uma reunião do mesmo com o CEO da OpenAI, Sam Altman, e outros executivos.

    Embora os planos não passem, para já, de uma ideia, caso a compra venha realmente a acontecer poderemos estar a falar de um dos negócios mais caros de sempre, na casa dos vários milhões de dólares.

    De relembrar que Kotick esteve em frente da Activision por mais de 30 anos, embora tenha terminado a sua carreira com algumas acusações de assédio. Em 2021 foram apresentadas queixas sobre casos de assédio realizados pelo mesmo, juntamente com acusações de discriminação de género.

    Depois das acusações terem sido realizadas, os funcionários da Activision criaram um movimento para exigir a saída de Kotick da direção. No entanto, o mesmo manteve-se no cargo até que a Activision foi adquirida pela Microsoft em 2023.

    De notar que Kotick não deverá ser o único interessado na compra do TikTok para o mercado dos EUA, de forma a garantir que a plataforma continua a funcionar no pais, mas de momento ainda não existe nenhum plano traçado para tal, sendo que todas as informações partem apenas de rumores.

  • Microsoft começa a permitir remover OneDrive do Windows 11

    Microsoft começa a permitir remover OneDrive do Windows 11

    Microsoft começa a permitir remover OneDrive do Windows 11

    A Microsoft encontra-se a realizar algumas mudanças para os utilizadores do Windows 11, dando agora a possibilidade de os mesmos removerem o OneDrive do sistema.

    Desde que o sistema foi lançado, a empresa tem vindo a incentivar ao uso das suas próprias plataformas, e o OneDrive é uma delas, tendo integrado fortemente com o Windows 11. No entanto, nem todos gostam ou usam esta solução, e agora, existe a possibilidade de finalmente remover a integração do mesmo.

    De acordo com uma página de suporte no site da empresa, esta deixa a indicação que, em futuras atualizações do Windows, os utilizadores poderão vir a desativar as suas contas do OneDrive dentro do sistema, e a remover a aplicação principal do mesmo.

    Curiosamente, o documento encontra-se referido como sendo uma medida para o Windows 10, mas será focado também para o Windows 11 – possivelmente a empresa deve alterar a referência nos próximos tempos.

    No entanto, num segundo documento de suporte, a Microsoft indica os passos necessários para remover o OneDrive do Windows 11, o que basicamente desativa a integração do mesmo com o sistema. A desinstalação da app vai permitir remover as referências à plataforma de armazenamento cloud da Microsoft dentro do Windows 11, o que pode ser benéfico para quem não use a mesma.

    É possível que esta medida tenha sido realizada como parte das mudanças para o Windows focadas sobre a Lei dos Mercados Digitais na União Europeia, embora a mesma seja focada para todos os sistemas, independentemente da região onde se encontrem.

  • YouTube remove recomendações para quem não tenha login

    YouTube remove recomendações para quem não tenha login

    YouTube remove recomendações para quem não tenha login

    Os utilizadores do YouTube que não tenham registado as suas contas na plataforma, agora vão deixar de receber recomendações para conteúdos a assistir na plataforma.

    No que parece ser uma mudança realizada na plataforma durante os últimos dias, os utilizadores do YouTube que não tenham uma sessão iniciada na mesma vão agora deixar de receber recomendações, nomeadamente de conteúdos populares no serviço para assistirem.

    Ao se aceder à página inicial do site, a mesma apenas apresenta agora a mensagem para se usar a barra de pesquisa para encontrar os conteúdos que se pretende. Isto é diferente do que anteriormente era apresentado, onde ainda surgiam alguns conteúdos recomendados e populares dentro da plataforma – a maioria de vídeos populares na zona onde o utilizador se encontra ou dentro do próprio YouTube.

    youtube pesquisa site inicial

    De notar que isto apenas se aplica a utilizadores do YouTube que não possuem contas ativas na plataforma. Quem realize o login com a sua conta da Google ainda irá verificar as recomendações personalizadas aos conteúdos que tenha assistido e aos seus gostos.

    A medida pode ter sido aplicada pela Google como forma de ir de encontro com as leis locais, sobretudo as mais apertadas a nível europeu no que respeita ao uso de dados para fins de personalização de conteúdos. No entanto, existe também quem considere que esta medida serve de mais um incentivo para forçar os utilizadores a ativarem as suas contas na plataforma, para receberem conteúdos relevantes para os seus gostos – ao mesmo tempo que fornecem essa informação diretamente para a Google.

  • Nvidia processada por violar direitos de autor com modelo de IA

    Nvidia processada por violar direitos de autor com modelo de IA

    Nvidia processada por violar direitos de autor com modelo de IA

    A NVIDIA, uma das maiores fabricantes de chips de IA no mercado, encontra-se a ser processada por ter violado os direitos de autor em vários livros, que terão sido usados para treinar o modelo LLM NeMo.

    A acusação parte dos autores Brian Keene, Abdi Nazemian e Stewart O’Nan, os quais afirmam que os conteúdos dos seus livros, que estão protegidos por direitos de autor, foram usados sem autorização para o treino dos modelos LLM da empresa. Os autores alegam que os seus livros fazem parte dos 196.640 usados para treino do modelo de IA da empresa.

    Segundo a agência Reuters, o caso foi apresentado durante o final desta semana no tribunal de São Francisco, nos EUA, e surge depois da NVIDIA ter removido os livros anteriormente indicados do treino do modelo. Os autores alegam que a remoção dos conteúdos confirma que a NVIDIA admitiu ter violado os direitos dos mesmos ao os usar para treino do NeMo.

    Os autores pretendem agora ser restituídos pela violação dos seus direitos de autor por parte da NVIDIA, durante os últimos três anos em que os conteúdos foram usados para o treino dos modelos de IA.

    Até ao momento a NVIDIA não deixou comentários sobre o caso.

  • Jovens detidos por criarem imagens explícitas de menores via IA

    Jovens detidos por criarem imagens explícitas de menores via IA

    Jovens detidos por criarem imagens explícitas de menores via IA

    Dois jovens nos EUA, residentes em Miami, foram recentemente detidos pelas autoridades locais, depois de terem criado deepfakes com conteúdos explicito de algumas das suas colegas de escola, algumas das quais seriam menores de idade.

    Os dois jovens terão usado ferramentas de IA para criar imagens explicitas de algumas das suas colegas, sem consentimento. Os jovens teriam entre 13 e 14 anos, sendo que as imagens foram criadas de colegas com entre 12 e 13 anos na mesma escola.

    Este é o primeiro caso do género apresentado pelas autoridades da Flórida, que levou à identificação de suspeitos. Os mesmos, embora menores de idade, podem vir a ser sujeitos a sanções pela partilha das imagens explicitas em várias plataformas sociais e com outros colegas dentro da escola.

    Nos EUA, este género de crime é considerado como sendo de terceiro grau, o mesmo que seria atribuído ao roubo de um carro, por exemplo. A partilha de conteúdos sem consentimento, incluindo de representações adulteradas por IA, constitui um crime desde 2022.

    Embora o caso tenha sido único na cidade de Miami, não é o primeiro do género a ocorrer. A IA tem vindo a ser usada para criar imagens falsas em vários aspetos. Ainda de forma recente, imagens explicitas da cantora Taylor Swift começaram a surgir nas redes sociais, tendo sido criadas por IA com recurso, alegadamente, a ferramentas da Microsoft.

  • Falha em plugin do WordPress infeta mais de 3300 sites

    Falha em plugin do WordPress infeta mais de 3300 sites

    Falha em plugin do WordPress infeta mais de 3300 sites

    Uma nova campanha de ataques encontra-se a ter como alvo sites WordPress que usam o plugin Popup Builder, explorando falhas no mesmo para colocar código malicioso nos mesmos.

    A falha foi identificada como CVE-2023-6000, e afeta as versões do plugin Popup Builder 4.2.3 ou mais antigas. A falha foi inicialmente descoberta em Novembro de 2023, mas apesar disso, ainda existe um elevado número de sites que não foram atualizados. De acordo com os dados do WordPress, o plugin encontra-se atualmente instalado em mais de 200.000 websites.

    Segundo a empresa Sucuri, nas últimas três semanas, esta falha tem vindo a ser ativamente explorada para instalar código malicioso nos sites, levando os visitantes para conteúdos indesejados ou sendo usado para roubar dados pessoais e de pagamento.

    Os dados mais recentes apontam que existem mais de 3329 sites infetados com o malware, mas o número pode ser consideravelmente superior. Se explorada, a falha leva a que os atacantes possam implementar código malicioso nos sites, que redireciona as vítimas para falsos sites de esquemas e publicidade online.

    Em alguns casos, podem também ser instalados scripts que tenham como foco roubar dados pessoais das vítimas, caso estes sejam introduzidos em sites com sistemas de pagamento ou compras online.

    Os administradores de sites WordPress que tenham o plugin Popup Builder são aconselhados a atualizar para a versão 4.2.7 (atualmente a mais recente disponível, e que conta com a correção da falha).

  • Super Mário vai receber sequela no cinema para 2026

    Super Mário vai receber sequela no cinema para 2026

    Super Mário vai receber sequela no cinema para 2026

    O primeiro filme de Super Mário nos cinemas foi um verdadeiro sucesso, e a Nintendo pretende agora replicar o sucesso com uma sequela. Shigeru Miyamoto da Nintendo e Chris Meledandri da Illumination Entertainment confirmaram que a sequela do filme de Super Mario vai ser lançada a 3 de Abril de 2026.

    Num vídeo partilha no YouTube, foi confirmado que a Illumination Studios Paris, que também trabalhou no primeiro filme, irá ser responsável pela direção da sequela. A animação do filme deve começar “em breve”, com a história a dar continuação ao do filme anterior.

    A data prevista de lançamento encontra-se a 3 de Abril de 2026, para os EUA e alguns mercados, com lançamento em outras regiões selecionadas durante esse mesmo mês. Como sempre, esta data é apenas uma previsão, e pode sempre sofrer mudanças.

    Miyamoto afirma que o novo filme vai contar com uma história “divertida e brilhante!”, expandindo ainda mais a ideia dos mundos do primeiro filme.

    De notar que este não é o único grande filme da Nintendo que se encontra em desenvolvimento. Também em Novembro foi confirmado que Legend of Zelda iria receber uma adaptação para o grande ecrã, embora ainda se desconheçam detalhes do que poderemos esperar da adaptação.

    Ao mesmo tempo, a Nintendo encontra-se também a relançar no mercado alguns dos seus títulos clássicos, trazendo consigo um pouco de nostalgia para quem acompanhou alguns dos sucessos da marca durante os últimos anos.

  • Emulador do Game Boy removido da Google Play Store

    Emulador do Game Boy removido da Google Play Store

    Emulador do Game Boy removido da Google Play Store

    Depois da Nintendo ter processado os criadores do emulador da Switch “Yuzu”, agora parece que a mesma ideia foi também aplicada para o emulador Pizza Boy, que permitia emular jogos do Game Boy em dispositivos Android.

    De forma repentina, o emulador ficou inacessível na plataforma da Google, com os utilizadores a reportarem nas redes sociais esse desaparecimento. No entanto, Davide Berra, um dos principais programadores da aplicação, veio confirmar que o emulador vai ser removido da plataforma.

    Na mensagem, o mesmo indica que irá focar-se na sua família, que considera ser o mais importante, invés de continuar o desenvolvimento deste emulador. Embora o mesmo não tenha confirmado diretamente que a aplicação foi removida por causa da Nintendo, tendo em conta as medidas aplicadas recentemente pela empresa contra o Yuzu, não será de estranhar que também tenha sido um dos motivos principais.

    Atualmente o emulador para Android não se encontra disponível na plataforma da Google, embora ainda possa ser encontrado em plataformas alternativas. Como sempre, é importante que os utilizadores tenham cuidado na hora de descarregar estas aplicações de fontes externas, visto que podem ter sido maliciosamente modificadas aproveitando o pico de procura inicial por alternativas.

  • Este mapa mostra o streaming mais popular em cada país

    Este mapa mostra o streaming mais popular em cada país

    Este mapa mostra o streaming mais popular em cada país

    O Netflix é, sem dúvida, uma das plataformas de streaming mais populares no mercado, mas não é a única. E dependendo do pais, não é certamente a mais usada por entre os utilizadores, algo que se confirma num recente mapa publicado pela empresa FlixPatrol.

    A plataforma FlixPatrol analisa os dados das principais plataformas de streaming no mercado, como a Netflix, Amazon Prime Vídeo, Disney+, entre outras.

     Os dados são depois reunidos para se analisar quais as plataformas mais populares em vários aspetos, incluindo qual a plataforma de streaming líder em cada pais. E recentemente, a entidade atualizou o mapa mundo por entre os serviços mais populares.

    No mapa interativo é possível analisar quais os serviços mais populares. Como seria de esperar, o Netflix é o que mais se destaca – incluindo em Portugal. No entanto, existem alguns pontos interessantes a ter em conta.

    mapa interativo streaming

    Netflix é o “líder” das plataformas de streaming em 78 países, mas é seguido de perto pelo Canal Plus em 17 países. O Shahid é popular em 16 países – a maioria do continente africano – e curiosamente, o Amazon Prime Vídeo é popular apenas em cinco países.

    Na zona europeia, a Netflix é claramente o vencedor, com praticamente todos os países a englobarem-se. No entanto, para os EUA e Canadá, a popularidade já passa para o Amazon Prime Vídeo, em parte porque o serviço encontra-se integrado diretamente no Amazon Prime – e existe um vasto conjunto de utilizadores que usam esta plataforma para as suas compras online.

    Atualmente o Netflix conta com mais de 260 milhões de utilizadores subscritos, sendo acompanhado de perto pelo Disney+ com cerca de 149 milhões.

  • Missão LIFE pretende encontrar vida fora da Terra

    Missão LIFE pretende encontrar vida fora da Terra

    Missão LIFE pretende encontrar vida fora da Terra

    O espaço encontra-se cheio de mistérios, que mesmo com todos os avanços que foram feitos para conhecer o mesmo a partir da Terra, ainda existe muito segredo que se desconhece. E um deles é se existe vida fora do nosso planeta.

    É com isso em mente que se encontra em desenvolvimento uma nova missão, apelidada de “LIFE” (Large Interferometer for Exoplanets). Esta missão encontra-se em desenvolvimento para identificar se existe vida em outros planetas rochosos no espaço profundo.

    Esta missão pretende criar uma rede de satélites, que serão capazes de analisar a fundo o espaço, em mais detalhe do que é atualmente possível – nomeadamente com recursos a sistemas como os do telescópio James Webb.

    A ideia será colocar vários telescópios em pontos específicos do sistema solar, de forma a conjugar a informação dos mesmos, e desta forma, criar um “super telescópio”, capaz de analisar secções do espaço que estariam anteriormente invisíveis para os cientistas.

    Para testar este sistema, os cientistas usaram o mesmo com o único planeta onde temos certezas que existe vida: o planeta Terra. Os cientistas confirmaram que este sistema funciona como esperado, e é capaz de identificar a longas distâncias gases que são vulgarmente encontrados apenas em ecossistemas com vida.

    A missão deve começar a ser explorada durante os próximos anos, e será um dos maiores passos para permitir encontrar vida nos planetas fora da Terra.

  • GTA VI surge oficialmente no site da Rockstar Games

    GTA VI surge oficialmente no site da Rockstar Games

    GTA VI surge oficialmente no site da Rockstar Games

    Seguindo-se a uma das revelações mais aguardadas de sempre, a Rockstar Games agora colocou oficialmente o GTA VI no seu site, confirmando a chegada do jogo para o mercado.

    A menos que tenha estado fora da internet nos últimos tempos, será praticamente impossível não ter passado pelo anúncio de GTA VI, um dos jogos mais aguardados de todos os tempos. O trailer rapidamente bateu recordes de visualizações, tendo sido um dos mais vistos de sempre.

    O jogo apenas está previsto de chegar em 2025, mas agora a Rockstar Games listou oficialmente o mesmo no seu site, confirmando a chegada. O site apenas apresenta o vídeo do YouTube para o trailer de momento, mas será nesta página que iremos encontrar todas as novidades sobre o desenvolvimento do jogo – e eventualmente, mais informações do mesmo quando ficar disponível no mercado.

    Embora o jogo esteja previsto para 2025, ainda existem poucas informações oficiais sobre o mesmo – para além do que o trailer apresenta. Sabe-se que a história vai ser focada em duas personagens principais, Lucia e Jason, e que o mapa deve contar com o dobro do tamanho do que se encontra em GTA V.

  • Deviation Games encerra sem publicar qualquer jogo no mercado

    Deviation Games encerra sem publicar qualquer jogo no mercado

    Deviation Games encerra sem publicar qualquer jogo no mercado

    A Deviation Games, editora de videojogos formada por ex-membros do estúdio Treyarch da Activision, acaba de confirmar que vai encerrar as suas atividades sem ter publicado qualquer jogo no mercado.

    Em Junho de 2021, durante o evento Summer Game Fest, foi confirmada a criação de um novo estúdio de videojogos, apelidado de Deviation Games. Este foi desenvolvido por Dave Anthony e Jason Blundell, dois ex-funcionários do estúdio Treyarch da Activision, que esteve responsável por títulos como Call of Duty: Black Ops.

    Blundell foi mesmo uma das mentes que criou o modo zombie original do jogo, e que ainda nos dias de hoje é um dos mais populares da saga. Como tal, a revelação do novo estúdio veio com um grande hype sobre as criações que poderiam ser apresentadas.

    Quando o nome foi apresentado, também foi confirmado que o mesmo estaria a trabalhar com a Sony num título AAA para a PlayStation, embora não tenham sido revelados detalhes sobre este jogo na altura. No entanto, parece que estes planos não vão acontecer, agora que o estúdio confirmou que vai encerrar as suas atividades.

    A partir do LinkedIn, a empresa confirmou que vai encerrar as suas atividades, tendo também agradecido a toda a equipa e interessados no projeto ao longo dos meses.

    De momento ainda se desconhece o número exato de funcionários afetados por esta medida.

    Faz alguns meses que existem problemas dentro da Deviation Games, começando em Setembro de 2022, quando o cofundador Blundell saiu da equipa por razões desconhecidas. Em Maio de 2023, uma longa lista de funcionários terão sido também despedidos – na altura acreditava-se como parte das medidas para contenção de custos.

  • Pika Labs agora permite criar vídeos de IA com sons e efeitos

    Pika Labs agora permite criar vídeos de IA com sons e efeitos

    Pika Labs agora permite criar vídeos de IA com sons e efeitos

    A Pika Labs, empresa que recentemente revelou a sua nova plataforma de criação de vídeos via IA, agora vai também permitir criar sons e efeitos usando esta mesma tecnologia.

    A empresa confirmou que, para além de permitir aos utilizadores criarem pequenos vídeos usando IA, agora é também possível adicionar efeitos e sons nos mesmos, que são igualmente criados usando os modelos LLM da empresa.

    Com a funcionalidade, os utilizadores podem rapidamente adicionar conteúdos de sons e efeitos aos seus vídeos, bastando descrever o que pretendem que seja colocado. Ou então, é também possível deixar os sistemas da Pika analisar o vídeo, e colocar os efeitos que esta considere adequados.

    A lista de possíveis efeitos que podem ser adicionados como sons incluem sirenes, veículos de carros, som de lenha a queimar, entre outros. De momento apenas são adicionados pequenos efeitos e não conteúdo musical.

    Esta nova funcionalidade pretende ser uma nova aposta da plataforma para rivalizar com serviços como o Sora da OpenAI, fornecendo um meio de qualquer um poder criar os seus conteúdos de vídeo via IA.

  • Microsoft confirma que hackers russos obtiveram codigo fonte da empresa

    Microsoft confirma que hackers russos obtiveram codigo fonte da empresa

    Microsoft confirma que hackers russos obtiveram codigo fonte da empresa

    A Microsoft confirmou que um grupo de hackers russos, conhecidos como Midnight Blizzard, e que atacaram os servidores da empresa em Janeiro, tiveram também acesso a repositórios de código fonte e sistemas internos da empresa.

    Segundo a investigação da Microsoft, o ataque não terá afetado sistemas de clientes da Microsoft, que usam as plataformas da mesma. O ataque terá sido focado apenas para os sistemas da própria entidade. A empresa sublinha ainda que vai continuar a investigação do ataque, para apurar mais detalhes do mesmo.

    A Microsoft alerta ainda que, usando os dados que os atacantes obtiveram, este grupo encontra-se agora a usar a informação para tentar obter acesso a outras plataformas da empresa, bem como a contas individuais da mesma.

    Desde Fevereiro, o número de ataques contra os serviços da Microsoft aumentou mais de dez vezes, em parte porque o grupo intensificou também ataques brute force contra contas associadas com a empresa.

    A Microsoft afirma que os atacantes usaram uma conta antiga, sem autenticação em duas etapas, para obterem acesso aos sistemas da empresa. O grupo terá ainda acedido a contas de email de funcionários e executivos da empresa, onde se podem incluir comunicação entre alguns dos seus clientes.

    Por fim, a empresa garante que vai continuar a trabalhar para garantir a segurança dos seus sistemas, enquanto também analisa o ataque para obter mais informações, partilhando as mesmas conforme necessário.

  • X pode remover botões de ação nas publicações

    X pode remover botões de ação nas publicações

    X pode remover botões de ação nas publicações

    Os utilizadores da X podem, brevemente, deixar de ver os tradicionais botões que surgem próximos de cada uma das publicações, passando a ter apenas a indicação do número de visualizações do conteúdo.

    De acordo com recentes rumores, a X encontra-se a preparar para remover dos conteúdos da plataforma os botões, que tradicionalmente se encontram em baixo de cada uma das publicações. Isto inclui o botão de Gostar, partilhar, ver comentários ou guardar o conteúdo.

    Invés disso, as publicações na timeline principal passariam a ter apenas a contagem das visualizações para o conteúdo, que iria surgir na parte superior da mesma.

    imagem da nova interface x

    A alteração encontra-se associada com mudanças que a X tem vindo a realizar, no sentido de tornar a interface mais apelativa para os utilizadores – algo que Elon Musk esteve bastante focado no passado.

    Os botões apenas seriam removidos da timeline principal, sendo que ainda iriam surgir se os utilizadores acederem diretamente à publicação, e pretenda deixar comentários ou gostar da mesma.

    Para já, a mudança parece encontrar-se apenas em testes, sem uma previsão se ou quando iria efetivamente ficar disponível para todos os utilizadores da plataforma.

  • OneDrive vai desativar upload de ficheiros via link

    OneDrive vai desativar upload de ficheiros via link

    OneDrive vai desativar upload de ficheiros via link

    A Microsoft confirmou que, durante as próximas semanas, os utilizadores do OneDrive vão perder a capacidade de enviarem ficheiros para as suas contas via upload por URL.

    Esta funcionalidade permitia aos utilizadores da plataforma de armazenamento cloud da Microsoft enviarem ficheiros para as suas contas, bastando indicar o URL direto para os mesmos. Desta forma, não era necessário descarregar os conteúdos primeiro para o sistema, e enviar depois para a conta.

    No entanto, a empresa considera que a funcionalidade não terá uma utilização suficiente para justificar ser mantido, pelo que irá agora remover a mesma para todas as contas da plataforma durante as próximas semanas.

    Esta funcionalidade era particularmente útil para utilizadores em dispositivos móveis, já que evitava ter de se descarregar ficheiros de grandes dimensões para estes dispositivos, apenas para enviar depois para as contas do OneDrive.

    A Microsoft alega que o número de utilizadores a usarem realmente esta funcionalidade é bastante reduzido, e que não compensa manter a mesma ativa e suportada pela empresa, tendo em conta os custos para a sua manutenção.

    Ao mesmo tempo, a Microsoft afirma que a funcionalidade não se encontra alinhada com os planos futuros da mesma para o OneDrive e a forma como o serviço sincroniza conteúdos. De notar que, para quem tenha usado a funcionalidade no passado para enviar conteúdos para as suas contas, os ficheiros vão continuar disponíveis na normalidade.

    A empresa espera que a funcionalidade comece a ser desativada para as contas dos utilizadores a partir de 29 de março.

  • Watch Dogs pode chegar ao grande ecrã em breve

    Watch Dogs pode chegar ao grande ecrã em breve

    Watch Dogs pode chegar ao grande ecrã em breve

    A Ubisoft pode estar a trabalhar numa adaptação para o cinema do jogo Watch Dogs, que pode vir a ser lançado durante os próximos anos.

    De acordo com o portal Deadline, a Ubisoft encontra-se a trabalhar para colocar no grande ecrã uma adaptação da sua saga de jogos Watch Dogs, sendo o filme baseado nos eventos que ocorreram nos vários jogos.

    Embora ainda não existam informações sobre como estará o desenvolvimento do guião, tudo aponta que o mesmo deve manter a linha de tempo que se encontra nos títulos de Watch Dogs, e deve também englobar a história dos mesmos. É importante notar que, para já, a editora não confirmou qualquer detalhe sobre a existência destes planos.

    Apesar disso, os rumores apontam que o filme poderia contar com a atriz Sophie Wilde, com os restantes atores ainda desconhecidos. O filme deve ser dirigido por Mathieu Turi e o guião escrito por Christie LeBlanc.

    Watch Dogs chegou ao mercado dos videojogos em 2014, na altura para disputar diretamente com GTA V. Embora tenha a sua legião de seguidores, a popularidade encontra-se abaixo do que se verifica no jogo da Rockstar Games. O primeiro jogo da saga recebeu também críticas por, alegadamente, ter recebido um “downgrade” nos gráficos comparativamente ao que tinha sido prometido nos trailers.

  • OpenAI anuncia novos membros do conselho de administração

    OpenAI anuncia novos membros do conselho de administração

    OpenAI anuncia novos membros do conselho de administração

    A direção da OpenAI determinou que Sam Altman pode voltar aos quadros executivos da empresa, depois da crise pela qual a empresa passou faz alguns meses.

    Numa mensagem publicada no blog da empresa, a OpenAI confirma que Altman vai juntar-se novamente ao quadro de diretores, faz apenas alguns meses que este foi afastado da sua posição como CEO da OpenAI.

    A par com esta novidade, também existem agora novos membros no quadro de diretores, incluindo Sue Desmond-Hellmann, antigo CEO da Bill and Melinda Gates Foundation, Nicole Seligman, ex-presidente da Sony Entertainment, e Fidji Simo, CEO da Instacart.

    O quadro de diretores da OpenAI conta agora com oito membros, que incluem os antigos que estariam presentes quando Sam Altman foi despedido.

    Ao mesmo tempo, estas novas nomeações para o quadro surgem também numa altura em que a OpenAI encontra-se a enfrentar críticas, relativamente ao facto de ter um quadro de diretores composto maioritariamente por homens, e que se agravaram por comentários negativos de Larry Summers relativamente a mulheres.

    A expansão do conselho de administração e a reintegração de Altman também se seguem a uma investigação efetuada pela firma de advogados WilmerHale, contratada pela OpenAI, que concluiu que a destituição de Altman foi uma “consequência de uma rutura na relação e de uma perda de confiança” entre Altman e o anterior conselho de administração – e não por “preocupações relativas à segurança do produto ou à segurança, ao ritmo de desenvolvimento, às finanças da OpenAI ou à sua declaração aos investidores, clientes ou parceiros comerciais”.

    Ao mesmo tempo, a mensagem indica também que, de forma unânime, ficou decidido que Sam e Greg Brockman são os líderes corretos para a OpenAI.

  • GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA o ano passado

    GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA o ano passado

    GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA o ano passado

    O GitHub recebeu mais de 2000 pedidos de DMCA durante o ano passado, tendo levado a que mais de 20.000 projetos fossem removidos da plataforma de código mais reconhecida no mercado.

    De acordo com os dados mais recentes do relatório do GitHub, a plataforma conta atualmente com mais de 420 mil repertórios de código, sendo claramente a maior no mercado. No entanto, isto também faz com que possam surgir conteúdos potencialmente em violação das leis internacionais, e dos próprios termos da plataforma.

    O relatório de transparência da empresa indica que esta entidade terá recebido pouco mais de 2000 pedidos de DMCA de várias entidades, durante todo o ano de 2023. Destes foram levados à eliminação de 20.517 repertórios dentro da plataforma.

    Destes pedidos, apenas 35 foram contestados ou voltaram a ficar disponíveis, e 65 ainda se encontram online.

    A maioria do código foi removido durante o mês de Março de 2023, e embora não seja possível clarificar a entidade que enviou mais pedidos de remoção, a criadora de Minecraft, a Mojang, surge claramente em várias das listagens.

    Foram ainda removidos vários conteúdos que estariam associados com projetos que levavam a violações de direitos de autor, bem como cópias de plataformas populares para a partilha de conteúdos piratas.

    Um dos exemplos encontra-se em projetos que foram criados para integrar códigos magnet de torrents do agora encerrado portal RARBG – que encerrou as suas atividades durante o ano passado.

  • Copilot bloqueia termos usados para criar imagens explícitas e violentas

    Copilot bloqueia termos usados para criar imagens explícitas e violentas

    Copilot bloqueia termos usados para criar imagens explícitas e violentas

    A Microsoft encontra-se a bloquear vários termos que estavam a ser usados para contornar os filtros do Copilot, levando a que o sistema de IA da empresa fornecesse conteúdos potencialmente violentos ou explícitos.

    A empresa terá começado a aplicar estas mudanças sobre o seu sistema de IA depois de um engenheiro da empresa ter escrito para a FTC, nos EUA, apontando preocupações na forma como a IA da empresa estaria a processar informação e a distribuir os conteúdos para os utilizadores.

    Com as mudanças, a Microsoft agora aplica filtros mais restritos sobre os conteúdos que podem ser introduzidos no sistema. Certos termos associados com conteúdos explícitos agora apresentam mensagens a bloquear os mesmos, indicando que os mesmos violam os termos do Copilot.

    No início da semana, vários utilizadores nas redes sociais começaram também a confirmar que era possível criar imagens, usando as funcionalidades de IA da Microsoft, para colocar crianças a brincarem com armas, em situações de guerra. Os mesmos termos agora apresentam a mesma mensagem, indicando que o conteúdo viola os termos da Microsoft.

    No entanto, embora os filtros estejam mais apertados, ainda existem formas de contornar os mesmos. Existem casos onde os utilizadores se encontram a conseguir criar imagens com personagens reconhecidas do cinema e cartoons em várias situações perigosas ou explícitas.

    De relembrar que o engenheiro Shane Jones demonstrou algumas das falhas dos sistemas da Microsoft no início do mês, quando este reportou que era possível usar a IA da empresa para criar conteúdos explícitos.

    Em resposta ao caso, a Microsoft afirma que se encontra continuamente a melhorar os seus sistemas de IA, e isso inclui integrar novas formas de bloquear tentativas dos utilizadores contornarem as regras na criação de conteúdos usando as tecnologias de IA da empresa.

  • WhatsApp e Messenger vão suportar plataformas de terceiros na União Europeia

    WhatsApp e Messenger vão suportar plataformas de terceiros na União Europeia

    WhatsApp e Messenger vão suportar plataformas de terceiros na União Europeia

    A Meta encontra-se a preparar algumas alterações para o WhatsApp e o Messenger, para os utilizadores na União Europeia, permitindo que estes possam comunicar com plataformas de terceiros.

    A nova medida faz parte da nova Lei dos Mercados Digitais, e a Meta afirma que vai trazer mudanças significativas para o WhatsApp e o Messenger. Os utilizadores nestas duas plataformas podem vir a ter, brevemente, novas integrações com outros serviços de mensagens, enquanto se mantém funcionalidades-base de privacidade, como a encriptação ponta a ponta.

    As duas plataformas vão brevemente ser mais abertas com plataformas de terceiros, permitindo que os seus conteúdos possam ser mais facilmente partilhados com estas. Os programadores que pretendam usar esta funcionalidade devem assinar um acordo com a Meta, e devem ainda passar por alguns requisitos antes de serem aceites.

    Numa primeira fase, a funcionalidade vai focar-se nos conteúdos das mensagens, mas futuramente deve aplicar-se também para chamadas de voz e vídeo, o que pode abrir portas para comunicações entre diferentes plataformas.

    A Meta garante que vai manter em conta a privacidade dos dados dos utilizadores, bem como a segurança dos mesmos durante o uso dos serviços, e independentemente da plataforma onde se encontrem. Portanto, as funcionalidades-base de cada um dos serviços de mensagens vão continuar acessíveis e na ideia da Meta.

    A empresa refere ainda que vai usar o protocolo Signal para garantir a encriptação de conteúdos entre diferentes plataformas, permitindo assim manter as metas anteriores.

  • Fortnite vai mesmo voltar ao iOS na Europa

    Fortnite vai mesmo voltar ao iOS na Europa

    Fortnite vai mesmo voltar ao iOS na Europa

    Depois de a Apple ter decidido terminar a conta de programador da Epic Games esta semana, agora parece que a empresa voltou atrás nesta decisão, e os criadores de Fortnite vão avançar com a criação da sua loja de aplicações alternativa.

    Faz cerca de um mês, a Epic Games tinha confirmado que iria voltar a colocar Fortnite nos dispositivos da Apple, com a criação de uma nova loja de aplicações dedicada da Epic Games Store. Esta iria ser lançada nos dispositivos da Apple para os utilizadores na União Europeia, graças à Lei dos Mercados Digitais.

    No entanto, no início desta semana, a Apple decidiu terminar a conta de programador da Epic Games, alegando uma violação dos termos da empresa. Na altura, o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, tinha referido que a Apple decidiu tomar estas medidas como resposta às declarações da empresa e do seu executivo face à recente multa por práticas anticompetitivas da Apple.

    No entanto, agora a Apple parece ter voltado atrás na decisão, tendo confirmado que a conta de programador da Epic Games, apelidada de Epic Sweden AB, pode voltar ao ativo.

    Em comunicado, a Apple afirma que tem estado em conversações com a Epic Games, tendo validado que a empresa vai seguir os termos da Lei dos Mercados Digitais e da Apple, e que, com isto, é possível voltar a assinar o contrato com a empresa, permitindo assim reativar a conta de programador dentro do programa da Apple.

    Com esta decisão, a Epic Games também confirmou que vai em frente com a ideia de criar a nova loja de aplicações alternativa para os dispositivos da Apple, e que brevemente os utilizadores poderão voltar a ter Fortnite nos mesmos.

    Esta medida aplica-se apenas a dispositivos que estejam localizados na União Europeia, que será onde a Apple se encontra a ser obrigada a aceitar a criação destas plataformas.

  • CNPD apela a “cautela” na cedência de dados à Worldcoin

    CNPD apela a “cautela” na cedência de dados à Worldcoin

    CNPD apela a “cautela” na cedência de dados à Worldcoin

    A Comissão Nacional de Proteção de Dados deixou o alerta para os utilizadores da plataforma WorldCoin, sobre considerarem muito bem os dados que se encontram a fornecer para esta plataforma e as suas atividades.

    Em comunicado, a CNPD deixou o alerta para quem esteja a pensar fornecer os seus dados para a WorldCoin, mas também para quem já se encontre na plataforma. A entidade refere que, nos últimos dias, foram recebidas várias denuncias de cidadãos relacionadas com o projeto, e sobretudo sobre a forma como o mesmo se encontra a recolher dados biométricos sensíveis dos mesmos – sublinhando em particular a recolha de dados de menores de idade sem autorização dos pais.

    A entidade refere que, tendo em conta a cobertura do projeto nos últimos dias, vários utilizadores colocaram a questão à CNPD sobre a recolha dos dados que são realizadas neste projeto.

    Segundo a mesma, “A CNPD tem em curso um processo de averiguação ao tratamento de dados pessoais pelo Projeto Worldcoin em Portugal, o qual se encontra em fase decisória”, indicando, portanto, que uma investigação das práticas de recolha de dados da entidade encontra-se a ser realizada.

    Ao mesmo tempo, a entidade deixa uma mensagem de alerta para utilizadores que estejam a pensar fornecer os seus dados pessoais para o projeto. No comunicado, a entidade recomenda “as pessoas a refletirem sobre a sensibilidade dos dados que pretendem fornecer, que são únicos e fazem parte da sua identidade, e os riscos que tal implica, e a ponderarem o significado de a cedência dos seus dados biométricos envolver, por contrapartida, um eventual pagamento.”

    Ao mesmo tempo, é ainda recomendado que os utilizadores leiam atentamente os termos da plataforma e da sua app antes de fornecerem qualquer informação pessoal.

    Por fim, tendo em conta a preocupação com os menores de idade, a CNPD recomenda que os pais não permitam aos filhos enviarem os seus dados para a plataforma.

    De forma recente, a Autoridade de Proteção de Dados em Espanha pediu a suspensão da recolha de dados pela WorldCoin no pais, alegando que a mesma poderia encontrar-se a violar os termos do RGPD. A investigação ainda se encontra a decorrer em Espanha, mas a suspensão das atividades da plataforma pode agora durar, pelo menos, três meses.

  • Reddit lança novas ferramentas para ajudar empresas

    Reddit lança novas ferramentas para ajudar empresas

    Reddit lança novas ferramentas para ajudar empresas

    O Reddit revelou que vai lançar um conjunto de ferramentas, focadas em ajudar as empresas a terem um crescimento orgânico dentro da sua plataforma.

    A nova suíte de ferramentas, apelidada de Reddit Pro, vai permitir ajudar as empresas a usarem a plataforma para crescerem diretamente e de forma orgânica. Estas novas ferramentas surgem a apenas algumas semanas da IPO da empresa.

    As ferramentas são inteiramente gratuitas, mas podem ajudar as empresas a apostarem na plataforma para difundir as suas campanhas publicitárias. As mesma pretendem também ser uma forma do Reddit começar a chamar à atenção das entidades para a plataforma e para o potencial de publicidade na mesma.

    Os utilizadores possuem acesso a ferramentas estatísticas sobre os conteúdos no serviço, juntamente com tópicos em destaque e algumas das conversas mais populares da rede. Estas podem ser usadas para ajudar na criação de conteúdos e campanhas de publicidade.

    Ao mesmo tempo, esta novidade também permite que as empresas possam criar e agendar as suas publicações na plataforma, para tentarem chegar a novos utilizadores. O Reddit afirma que a funcionalidade vai ajudar as marcas a começarem a contribuir para certas comunidades.

    Ao mesmo tempo, além de permitir aceder a estas ferramentas, o Reddit pretende ainda facilitar a criação de campanhas de publicidade pela mesma, tendo formas de rapidamente criar campanhas com base nos interesses dos utilizadores e nos temas em destaque para o momento, sem que os anunciantes tenham de sair do Reddit para tal.

    De acordo com o Reddit, existem atualmente mais de 200 empresas que se encontram a usar o Reddit Pro, mas a lista pode aumentar consideravelmente durante os próximos dias.

  • Rivian R2 teve mais de 68.000 reservas em apenas 24 horas

    Rivian R2 teve mais de 68.000 reservas em apenas 24 horas

    Rivian R2 teve mais de 68.000 reservas em apenas 24 horas

    O Rivian R2 é o mais recente veículo elétrico a chegar ao mercado, com promessas de ser compacto no tamanho e no preço, e a empresa acaba de confirmar que as reserva do mesmo encontram-se a superar todas as expectativas.

    O CEO da empresa, RJ Scaringe, revelou esta semana que a empresa recebeu mais de 68.000 reservas para a compra do R2, em menos de 24 horas depois do veiculo ter sido revelado num evento dedicado em Laguna Beach.

    A reserva incorre num depósito de 100 dólares, que permite a quem tenha registado o interesse ficar na linha da frente para a compra do veículo quando este ficar finalmente disponível. No entanto, a reserva também pode ser reembolsada, caso a compra não seja efetivamente realizada.

    O Rivian R2 é um veículo elétrico compacto, que possui autonomia para cerca de 480 KM, e que se destaca por ter um preço base de apenas 45 mil dólares. Embora o mesmo tenha sido confirmado agora, ainda vai demorar cerca de dois anos a chegar ao mercado.

    A fábrica da empresa encontra-se localizada em Normal, Illinois, e será a aposta para a linha de produção nos próximos tempos. Inicialmente a empresa tinha planos de criar a sua fábrica em Atlanta, Georgia, mas esta mudança permitiu poupar cerca de 2.25 mil milhões de dólares em investimento.

    Scaringe confirmou que a produção do R2 vai ser realizada a partir da primeira metade de 2026.

  • Bitcoin atinge novo recorde histórico

    Bitcoin atinge novo recorde histórico

    Bitcoin atinge novo recorde histórico

    Durante o dia de hoje, o valor da unidade do Bitcoin, a criptomoeda mais popular do mercado, atingiu um novo valor recorde de sempre, antes de voltar a uma drástica queda.

    Durante o dia de hoje, o valor da criptomoeda atingiu os 64.105 euros, um novo recorde de sempre para o Bitcoin. A criptomoeda atingiu os 64.105 euros por unidades, antes de rapidamente cair de forma algo abrupta. O valor da mesma encontra-se, na data de escrita deste artigo, nos 60.735 euros por unidade.

    valor do bitcoin

    Este aumento no valor do Bitcoin tem vindo a ser registado desde as últimas semanas, com as movimentações do mercado das criptomoedas, que se encontram a favor das mesmas. O halving do Bitcoin, um dos eventos mais aguardados, está a elevar também o valor da criptomoeda para novos recordes.

    Ao mesmo tempo, embora o recorde tenha sido atingido, o valor caiu também de forma drástica nos minutos seguintes, passando novamente para a marca entre os 61 mil e 63 mil euros por unidade.

    Desde o início do ano que o valor da criptomoeda tem vindo a aumentar de forma considerável, com o aproximar também das aprovações das ETFs no mercado dos EUA, o que se espera que venha a ser benéfico para a criptomoeda – e todas as que se associam a esta.

  • Microsoft alerta para onda de ataques de hackers Russos

    Microsoft alerta para onda de ataques de hackers Russos

    Microsoft alerta para onda de ataques de hackers Russos

    A Microsoft encontra-se a alertar que hackers associados ao governo Russo encontram-se a lançar campanhas de ataque contra os serviços da empresa, usando informação recolhida durante os últimos meses para acederem a sistemas de organizações.

    De acordo com a mensagem no blog da empresa, a Microsoft encontra-se a verifica uma crescente e continuada onda de ataques contra entidades que usam os serviços da empresa, que estão a ser realizados por grupos de hackers com ligações ao governo da Rússia.

    Os atacantes encontram-se a usar informação recolhida de ataques anteriores, com o objetivo de recolherem informação e obterem acesso a infraestruturas de várias empresas internacionais. Isto inclui também contas e serviços que estão associados com a própria Microsoft, e de onde foram afetados em ataques no passado.

    Esta revelação surge depois da empresa ter confirmado, em Janeiro, que os mesmos hackers do governo Russo teriam acedido a sistemas internos da empresa, de onde recolheram também informações.

    Com base nas informações agora reveladas, o mesmo grupo encontra-se agora a usar a informação anteriormente recolhida para realizar mais ataques e acessos indevidos a várias plataformas.

    A Microsoft afirma que o grupo responsável por estes ataques é conhecido como APT29, ou “Cozy Bear”. O grupo tem vindo a intensificar os ataques contra as plataformas da empresa, nomeadamente a nível de ataques brute force, para obter acesso a ainda mais informação privilegiada.

  • Vários sites de conteúdos para adulto processam a Comissão Europeia

    Vários sites de conteúdos para adulto processam a Comissão Europeia

    Vários sites de conteúdos para adulto processam a Comissão Europeia

    A União Europeia encontra-se a começar a aplicar a nova Lei dos Mercado Digitais, mas ao mesmo tempo, agora várias plataformas de conteúdos para adultos, como a Xvideos e PornHub, vão avançar com um processo contra a entidade.

    Algumas das maiores plataformas de conteúdos para adultos encontram-se a processar a União Europeia, por considerarem que as novas medidas da Lei dos Mercados Digitais são abusivas e pela existência de erros na contagem de utilizadores de cada uma das plataformas online.

    De acordo com o portal POLITICO, os processos foram apresentados no Tribunal Geral da União Europeia em Luxemburgo, por parte da PornHub, Stripchat e Xvideos. As duas plataformas contestam o facto de terem de aplicar medidas face à nova Lei dos Mercados Digitais, que os obriga a terem novos meios de controlo de aceso dos menores de idade e no combate a conteúdo potencial ilegal nas suas plataformas.

    De relembrar que a nova lei aplica-se a todos os sites que tenham mais de 45 milhões de utilizadores mensais. Neste caso, as duas plataformas de conteúdos para adultos indicam que a contagem feita pelas autoridades encontra-se incorreta, e que as suas plataformas encontram-se abaixo desse limite.

    No caso do Stripchat este afirma ter 32 milhões de utilizadores mensais, enquanto o Xvideos afirma ter 160 milhões apenas na União Europeia. O PornHub afirma ter 33 milhões de utilizadores mensais, mas questiona a forma como a comissão europeia atribuiu um valor acima de 45 milhões para o colocar como parte desta nova lei.

    Em resposta a este caso, Johannes Bahrke, porta-voz da Comissão, afirma que a entidade suporta inteiramente os dados que foram usados para a medição de utilizadores destas plataformas.

    De relembrar que estes sites devem também aplicar medidas para prevenir o acesso de menores aos seus conteúdos, o que vai obrigar a alterações consideráveis nos mesmos. Estas medidas devem ser aplicadas até 20 de Abril.

  • WorldCoin vai contestar suspensão temporária em Espanha

    WorldCoin vai contestar suspensão temporária em Espanha

    WorldCoin vai contestar suspensão temporária em Espanha

    Durante esta semana, as autoridades em Espanha confirmaram a medida de suspensão das atividades da WorldCoin no pais, e agora a empresa confirma que vai começar o ataque contra esta suspensão.

    No início da semana, as autoridades de proteção de dados em Espanha suspenderam de forma imediata todas as atividades da WorldCoin. A ordem, por parte da AEPD, obrigava a empresa a suspender temporariamente todas as suas atividades, nomeadamente a recolha de dados pessoais para o uso da plataforma.

    A AEPD usou o artigo 66 do RGPD para aplicar medidas imediatas e urgentes, com vista a garantir a proteção dos dados dos consumidores, enquanto se averigua a recolha dos dados e se estas violam as leis europeias. As autoridades afirmam que terão aplicado esta medida depois de terem recebido várias queixas dos consumidores sobre a recolha de elevados dados pessoais e da falta de controlo dos mesmos.

    Estas ordens de suspensão das atividades podem ser mantidas durante três meses, sendo aplicadas em situações onde exista a necessidade de uma investigação mais aprofundada das práticas, mas exista um elevado risco para a privacidade e segurança dos dados.

    Ao portal TechCrunch, uma porta voz da WorldCoin, Rebecca Hahn, afirma que a empresa vai recorrer da decisão de suspender as atividades por parte das autoridades em Espanha. Ao mesmo tempo, a empresa confirma que, embora discorde da decisão, suspendeu todas as atividades em Espanha por agora.

    A empresa afirma que os sistemas usados pela WorldCoin, nomeadamente na recolha da iris dos utilizadores, encontra-se dentro dos termos do RGPD na União Europeia. A empresa sublinha ainda que todos os dados dos clientes encontram-se seguros e em total controlo dos mesmos.

    Segundo o comunicado, a empresa afirma que “A Worldcoin está em total conformidade com todas as leis e regulamentos que regem a recolha de dados biométricos e a transferência de dados, incluindo o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Europa (“GDPR”). Como tal, temos mantido um diálogo consistente e contínuo com nossa principal Autoridade de Privacidade de Dados na UE, a BayLDA, há meses. Ficámos desiludidos com o facto de o regulador espanhol ter contornado o processo e as regras aceites na UE, o que nos deixa poucos recursos para além de interpor uma ação judicial.”

    A empresa deve agora avançar com as medidas para contestar a suspensão temporária das autoridades em Espanha. Até ao momento ainda não existe uma confirmação das autoridades sobre os próximos passos da investigação.

  • LinkedIn recebeu 1.7 mil milhões de dólares em receitas de planos Premium

    LinkedIn recebeu 1.7 mil milhões de dólares em receitas de planos Premium

    LinkedIn recebeu 1.7 mil milhões de dólares em receitas de planos Premium

    A Microsoft confirmou, como parte do seu relatório financeiro de 2023, que o LinkedIn teve uma impressionante receita de 15 mil milhões de dólares, em grande parte devido às subscrições “Premium” da plataforma.

    Dan Shapero, chefe de operações do LinkedIn, revelou alguns dos dados mais recentes da plataforma conhecida pelo meio profissional. Durante uma entrevista com a Reuters, Shapero revelou que o LinkedIn realizou mais de 1.7 mil milhões de dólares em receitas durante 2023 respeitantes às subscrições Premium.

    Estes dados são interessantes, tendo em conta que é a primeira vez que a empresa os revela desde que foi adquirida pela Microsoft em 2016.

    Ao mesmo tempo, Shapero também indicou que o número de utilizadores com subscrições premium aumentou mais de 23% durante o ano de 2023, mas não foram deixados detalhes exatos relativamente ao número de utilizadores nestes planos.

    De relembrar que o LinkedIn tem vindo a expandir as suas ofertas no LinkedIn, e ainda durante o ano passado a empresa tinha confirmado que iria integrar novas ferramentas de IA para os utilizadores dos planos premium.

    O executivo deixou ainda a indicação que, por entre os utilizadores Premium, 70% dos mesmos usarem as ferramentas de IA atualmente disponíveis para melhorarem os seus perfis ou ofertas de emprego.

    Embora o LinkedIn tenha registado valores de receitas elevados, ainda assim, estes não impediram que a Microsoft tivesse de realizar despedimentos, que levaram a 10.000 trabalhadores perderem o emprego, com um número desconhecido de postos cortados no LinkedIn em Fevereiro de 2023.

  • X agora permite a certos utilizadores publicarem Artigos

    X agora permite a certos utilizadores publicarem Artigos

    X agora permite a certos utilizadores publicarem Artigos

    A X confirmou que os utilizadores da plataforma podem agora usar a funcionalidade de “Artigos”, para escrever textos longos no serviço em formato diferente do tradicional.

    A funcionalidade de Artigos encontra-se disponível para utilizadores dos planos Premium+ e entidades Verificadas na X. Esta permite que os utilizadores escrevam conteúdos em formato longo, e com formatação, imagens e outros conteúdos externos, como vídeos. Estes podem depois ser publicados na rede social, algo similar ao que se encontraria num blog.

    De relembrar que esta funcionalidade era algo que estaria em testes faz alguns meses, mas agora começa finalmente a ficar disponível publicamente. Ao mesmo tempo surge depois da X ter aumentado o limite de carateres para 25.000 nas mensagens enviadas para utilizadores de contas pagas.

    O limite dos Artigos encontra-se agora nos 100,000 carateres, permitindo assim conteúdos consideravelmente mais longos.

    Antes de Elon Musk ter adquirido a empresa, o Twitter encontrava-se a trabalhar nas “Notes”, uma funcionalidade similar, mas que acabaria por ser descontinuada. A par com esta, também o Revenue e artigos sem publicidade foram removidos da plataforma para quem tinha contas do Twitter Blue.

    Como referido inicialmente, esta funcionalidade vai ficar disponível apenas para contas com o plano Premium+ ou para Organizações Verificadas com o selo dourado.

  • Ataque de ransomware roubo documentos sensíveis da Suíça

    Ataque de ransomware roubo documentos sensíveis da Suíça

    Ataque de ransomware roubo documentos sensíveis da Suíça

    O National Cyber Security Centre (NCSC) da Suíça emitiu recentemente o seu relatório sobre o ataque ransomware à entidade Xplain, confirmando que centena de documentos sensíveis do governo podem ter sido comprometidos.

    A Xplain é uma empresa focada no desenvolvimento de tecnologias e softwares que são usados por várias entidades governamentais na Suíça. Recentemente a entidade confirmou ter sido alvo de um ataque de ransomware, de onde terão sido roubados dados sensíveis da mesma.

    O ataque foi confirmado pelo grupo Play, a 23 de Maio de 2023. Na altura, o grupo afirmava ter obtido acesso a documentos sensíveis da entidade, tendo em Junho do mesmo ano publicado os mesmos.

    Depois de uma investigação iniciada pelo governo da Suíça, chega-se agora à conclusão que, por entre os dados roubados, podem encontrar-se documentos e conteúdos sensíveis de várias organizações governamentais do pais.

    Segundo o relatório da investigação, mais de 65.000 documentos do governo foram revelados no leak. No total, foram identificados mais de 1.3 milhões de ficheiros no leak, mas apenas estes 5% dizem respeito a informação potencialmente sensível.

    Foi ainda revelado que cerca de 5 mil documentos possuem dados sensíveis de informação pessoal, como nomes, moradas, emails, números de telefone e outras informações identificativas.

    As autoridades afirmam que o relatório do incidente terá demorado mais tempo que o inicialmente previsto tendo em conta a quantidade elevada de informação que se encontra no leak, e dos dados sensíveis existentes.

  • Publicidade na X usada para distribuir malware

    Publicidade na X usada para distribuir malware

    Publicidade na X usada para distribuir malware

    Uma nova onda de campanhas de publicidade maliciosas encontra-se a surgir para vários utilizadores na X, levando os mesmos para vários esquemas, desde plataformas falsas de criptomoedas a sites de malware.

    Nos últimos dias, vários utilizadores reportaram que a publicidade da X encontra-se a apresentar conteúdos de cada vez menos qualidade, o que inclui campanhas focadas para esquemas e burlas, mas também para o download de malware.

    Usando o sistema de publicidade da X, uma das campanhas mais recorrentes encontra-se em falsas plataformas de criptomoedas. A publicidade incentiva os utilizadores a acederem a uma plataforma, sobre pretexto de receberem “airdrops” e outras ofertas em várias criptomoedas.

    esquema na x

    Esta publicidade surge sempre de contas aleatórias, mas verificadas pelo sistema de verificação da X – selo azul. No entanto, as contas aparentam ter apenas uma pequena percentagem de seguidores – em alguns casos abaixo de 10.

    Se os utilizadores acederem aos links indicados na publicidade, serão levados a associarem as suas carteiras de criptomoedas com as plataformas. A partir dai, será onde se inicia o esquema, tendo em conta que a plataforma tenta roubar os fundos existentes na carteira das vítimas.

    Outra publicidade que também tem vindo a surgir frequentemente na plataforma direciona os utilizadores para malware, sobre falsas aplicações baseadas em nomes populares no mercado. Uma delas promete usar IA para alterar a voz dos utilizadores, direcionando as vítimas para um site onde é possível descarregar o software.

    exemplo de malware na x

    No entanto, se instalada, a aplicação acaba por levar à instalação de malware no sistema com o potencial de roubo de dados do mesmo.

    análise da app descarregada

    De notar que todas as contas usadas para propagar os esquemas e a publicidade maliciosa encontram-se verificadas. Uma das primeiras medidas de Elon Musk na plataforma foi colocar o sinal de verificado como uma funcionalidade paga, indicando que essa medida iria garantir a verificação da identidade dos utilizadores, e poderia ajudar a prevenir esquemas e spam na plataforma – na altura, uma das críticas de Musk à rede social.

  • Cheque de Steve Jobs em leilão por mais de 15 mil dólares

    Cheque de Steve Jobs em leilão por mais de 15 mil dólares

    Cheque de Steve Jobs em leilão por mais de 15 mil dólares

    Ao longo dos anos, vários itens pessoais ou profissionais de Steve Jobs foram vendidos por elevados valores, e agora existe mais um desses casos, onde um cheque assinado pelo mesmo em 1976 encontra-se agora a ser leiloado com valores bastante elevados.

    O cheque foi assinado por Steve Jobs em 8 de Julho de 1976, em nome da sua empresa “Apple Computer Company” e com o endereço de Palo Alto, na Califórnia. Este é um dos primeiros cheques assinados pelo mesmo, apenas quatro meses depois deste fundar a empresa que é hoje conhecida.

    Este cheque foi assinado para a Pacific Phone, na altura num valor de 201.41 dólares, para uma compra realizada por Jobs. O item é um dos primeiros que foi colocado no mercado com o nome de Jobs associado diretamente à Apple.

    De acordo com a RR Auction, entidade que se encontra a realizar o leilão, o cheque encontra-se em excelente estado de conservação, o que eleva ainda mais o seu valor.

    Atualmente o item encontra-se em leilão por 15.307 dólares, mas é possível que o valor venha a subir consideravelmente durante os próximos dias. O leilão vai manter-se ativo até ao dia 21 de Março.

  • Falha em veículos da Tesla permite controlo por um Flipper Zero

    Falha em veículos da Tesla permite controlo por um Flipper Zero

    Falha em veículos da Tesla permite controlo por um Flipper Zero

    Um novo ataque usando o Flipper Zero pode permitir ao dispositivo controlar remotamente veículos da Tesla, que inclui a capacidade de abrir os mesmos e iniciar a ligação. O ataque encontra-se ativo mesmo na versão mais recente da app da Tesla, e do software existente nos veículos da marca.

    A descoberta foi realizada pelos investigadores de segurança Talal Haj Bakry e Tommy Mysk, que terão reportado a mesma à Tesla. A falha encontra-se na forma como a autenticação a novos dispositivos é feita via o carro, que se encontra aberta a ser explorada para ataques.

    Embora a falha tenha sido reportada à Tesla, a fabricante afirma que a mesma não seria válida.

    O ataque começa quando os atacantes criam uma falsa rede sem fios, próxima de postos de carregamento da Tesla, com o nome “Tesla Guest”, que é bastante vulgar de encontrar em centros de carregamento da empresa. Embora os investigadores tenham usado o Flipper Zero para criar esta rede falsa, é possível de se usar qualquer outro dispositivo que tenha essa capacidade.

    Quando as vítimas tentam aceder a esta rede, são questionadas para acederem a uma página de login, onde necessitam de introduzir os seus dados de login nas contas Tesla. Os dados introduzidos no site falso podem ser vistos em tempo real pelos atacantes.

    Isto permite também verificar qualquer código de autenticação em duas etapas que seja enviado para as vítimas, de forma a acederem às suas contas. Feito isto, é possível ter controlo sobre o que se encontra na conta, e localizar os veículos em tempo real.

    exemplo de falha da tesla a ser explorada

    Ao mesmo tempo, este acesso permite também que os atacantes possam criar uma nova ligação do veículo com um novo dispositivo, que neste caso será o dispositivo em controlo pelos atacantes. Para isto, no entanto, os atacantes necessitam de estar fisicamente próximos dos veículos e das vítimas, visto a limitação da ligação Bluetooth.

    As Phone Keys utilizam a aplicação móvel da Tesla em conjunto com o smartphone do proprietário do carro para permitir o bloqueio e desbloqueio automático do veículo, através de uma ligação Bluetooth segura. Os automóveis Tesla também utilizam Chaves de cartão, que são cartões RFID finos que têm de ser colocados no leitor RFID da consola central para ligar o veículo. Apesar de serem mais seguras, a Tesla trata-as como uma opção de reserva se a chave telefónica não estiver disponível ou estiver sem bateria.

    Mysk afirma que a adição de uma nova chave telefónica através da aplicação não requer que o automóvel seja desbloqueado ou que o smartphone esteja no interior do veículo, o que cria uma lacuna de segurança significativa.

    Além disso, os investigadores afirmam que todo este processo pode ser realizado sem que as vítimas sejam alertadas de tal. Isto ocorre porque a app não notifica quando uma nova chave é adicionada na conta ou nos veículos, e, portanto, os atacantes podem obter controlo do veículo totalmente “secreta”.

    Embora os investigadores tenham testado o método com um Tesla Model 3, estes afirmam que a técnica pode ser usada em praticamente qualquer outro modelo da marca. A Tesla nega que esta falha seja válida, tendo em conta os passos envolvidos que se encontram fora do foco do software da empresa.

  • Engenheiro da Google apanhado a enviar informação sensível para a China

    Engenheiro da Google apanhado a enviar informação sensível para a China

    Engenheiro da Google apanhado a enviar informação sensível para a China

    O Departamento de Justiça dos EUA revelou um caso que afetou um ex funcionário da Google. Linwei (Leon) Ding, de 38 anos, encontra-se acusado de roubar tecnologia da Google sobre IA para vender a empresas chinesas.

    A acusação afirma que Ding terá obtido informação proprietária da Google enquanto se encontrava na empresa, tendo transferido secretamente esses dados para duas empresas na China.

    Por entre a informação alegadamente roubada encontra-se projetos da Google a nível da Inteligência Artificial e dos sistemas da empresa. Algumas das tecnologias diriam respeito a material essencial para o treino de modelos LLM.

    Terá ainda sido roubada informação respeitante ao software e hardware usado pela empresa para o processamento dos modelos LLM, onde se inclui as arquiteturas dos processadores e gráficas usadas para o treino dos mesmos.

    Ding terá começado a trabalhar na Google em 2019, sendo que os primeiros casos registados de roubo de conteúdos ocorreram em 21 de Maio de 2022. O processo continuou durante mais de um ano, período em que o mesmo terá roubado mais de 5 centenas de conteúdos da empresa.

    O mesmo terá copiado os conteúdos da Google para as Notas da Apple, via o computador que a própria Google fornecia. Depois disso, os conteúdos eram convertidos em ficheiros PDF e enviados para a conta do mesmo no Google Cloud.

    Depois disso, o engenheiro enviava as informações para empresas na China, nomeadamente uma empresa focada no desenvolvimento de tecnologias de IA, conhecida como Shanghai Zhisuan Technology Co, onde o mesmo se encontrava também como CTO. Ding não terá informado a Google das suas posições nesta empresa.

    Além disso, Ding terá ainda pedido a colegas para passarem o seu cartão de presença na sede da empresa nos EUA, enquanto o mesmo estaria na China a realizar as suas atividades como parte da empresa onde se encontrava.

    Ding foi detido a 5 de Março de 2024, e enfrenta agora pena de prisão até 10 anos, e multas de 250.000 dólares por cada informação roubada da Google.

  • Spotify vai aumentar preços em França devido a nova taxa

    Spotify vai aumentar preços em França devido a nova taxa

    Spotify vai aumentar preços em França devido a nova taxa

    O Spotify confirmou que vai aumentar o preço da subscrição da sua plataforma em França, derivado das taxas direcionadas a plataformas de streaming de música no pais.

    Esta medida surge menos de três meses depois de a plataforma de streaming ter começado a desinvestir na região, tendo cancelado dois festivais que estavam previstos para este ano.

    Desde o início do ano, uma nova lei em França impõe uma taxa de 1.2% nas principais plataformas de streaming de música no mercado, de onde se encontra o Spotify. As receitas desta taxa serão direcionadas para a Centre National de la Musique (CNM), que foi criada faz cerca de quatro anos para ajudar a industria musical no pais.

    Praticamente todas as plataformas de streaming no mercado demonstraram-se contra esta nova lei, mas o Spotify foi uma das que mais se vincou contra a mesma – sobretudo tendo em conta que é também uma das mais populares no mercado.

    O Spotify não confirmou quanto será exatamente o aumento, tendo apenas referido que os utilizadores em França terão uma das subscrições mais caras em toda a Europa. Os clientes da plataforma devem ser informados da mudança durante as próximas semanas, juntamente com os novos preços a pagar.

    A empresa sublinha na sua mensagem que “Com a criação deste novo imposto, o Spotify seria obrigado a entregar cerca de dois terços de cada euro que gera em música aos detentores de direitos e ao governo francês. É claro que se trata de um montante muito elevado e que não permite a sustentabilidade do negócio. Como já dissemos há muito tempo, não podemos simplesmente absorver mais impostos”.

    A empresa afirma ainda que se encontra a ser o mais transparente possível com os clientes relativamente a estas mudanças e dos motivos para tal, e que a mesma surge depois da empresa ter tentado tudo o que era possível para evitar o aumento de preços.

    Curiosamente, esta medida não foi realizada pelo Spotify no Uruguai, onde a plataforma deixou de ficar disponível depois de ter sido aprovada uma lei similar, que iria praticamente duplicar os custos para o Spotify a pagar aos criadores de músicas. Invés de aumentar os preços, neste mercado a plataforma decidiu deixar de fornecer os seus serviços por completo.

    No entanto, o mercado do Uruguai é bastante diferente do mercado em França, e é bem provável que exista uma base de utilizadores bastante mais extensa nesta região para a plataforma de streaming.

  • Comissão Europeia vai avaliar ações da Apple para com a Epic Games

    Comissão Europeia vai avaliar ações da Apple para com a Epic Games

    Comissão Europeia vai avaliar ações da Apple para com a Epic Games

    A Comissão Europeia confirmou que vai analisar a decisão da Apple em encerrar a conta de programador da Epic Games, medida que foi realizada recentemente pela empresa.

    Durante o dia de ontem, a Apple decidiu encerrar a conta de programador da Epic Games, alegadamente depois desta ter sido aprovada pela empresa durante o mês passado. A Epic afirma que a decisão terá sido baseada apenas no facto da mesma ter indicado que pretendia criar uma loja alternativa à App Store para o iOS, junto dos utilizadores na União Europeia – que iria de encontro com a Lei dos Mercados Digitais.

    No entanto, a Apple terá encerrado a conta de programador da empresa, que seria necessário para permitir a criação desta loja de aplicações alternativa, citando que a mesma viola os termos da empresa. Por sua vez, a Epic Games afirma que a Apple encontra-se a violar os termos da Lei dos Mercados digitais ao impedir que a plataforma alternativa seja criada.

    A Comissão Europeia parece atenta a este caso, sendo que um porta-voz da instituição terá indicado ao portal TechCrunch que a entidade vai analisar melhor a situação. Mais concretamente, a Comissão Europeia vai pedir explicações para a Apple sobre esta medida, tendo em conta também os termos da Lei dos Mercados Digitais.

    De relembrar que, de acordo com a nova Lei dos Mercados Digitais, as empresas consideradas como gatekeeper necessitam de permitir que outras entidades tenham alternativas nos seus sistemas e serviços. Neste caso, a Apple necessita de permitir que sejam criadas lojas de aplicações alternativas, e deve permitir que as mesmas funcionem com o sistema presente nos dispositivos da empresa.

    A Epic Games alega ainda que a Apple terá decidido encerrar a conta de programador da mesma devido às críticas deixadas pela Epic contra a Apple, e sobre as suas medidas feitas para tentar ir de encontro com a Lei dos Mercados Digitais.

    Por sua vez, a Apple também já respondeu à Epic Games. Ontem, a Apple emitiu uma declaração em resposta – rebatendo as acusações da Epic e citando uma decisão de um tribunal dos EUA como justificação para terminar a sua conta. Também alegou que nenhum executivo tinha revisto a aplicação da Epic ao Acordo de Licença do Programa de Desenvolvedores da Apple, sugerindo que foi feito através de um acordo de click-through.

    Segundo a Apple, “a violação flagrante por parte da Epic das suas obrigações contratuais para com a Apple levou os tribunais a determinar que a Apple tem o direito de rescindir qualquer ou todas as subsidiárias, afiliadas e/ou outras entidades sob o controlo da Epic Games a qualquer momento e à discrição exclusiva da Apple”.  

    A Apple sublinha ainda que “à luz do comportamento passado e contínuo da Epic, a Apple optou por exercer esse direito “, citando uma decisão judicial dos EUA de setembro de 2021 relativa ao litígio da Epic contra a Apple. A editora de jogos processou a Apple nos EUA, alegando que estava a abusar do seu poder de mercado ao forçar as empresas a utilizar os seus próprios sistemas de pagamento.

    A empresa afirma ainda que a terminação da conta de programador da Epic Games não se aplica apenas à União Europeia, mas sim a todas as regiões onde a Apple fornece os seus serviços e a sua plataforma para os utilizadores, e como tal, a decisão terá sido baseada nestes termos, que se aplicam de forma global.

  • Hackers usam visitantes de sites WordPress comprometidos para atacar outras plataformas

    Hackers usam visitantes de sites WordPress comprometidos para atacar outras plataformas

    Hackers usam visitantes de sites WordPress comprometidos para atacar outras plataformas

    Uma nova técnica de ataque a sites WordPress encontra-se atualmente a propagar-se em peso na internet, com o objetivo de levar a ataques a outros sites também baseados na mesma plataforma.

    De acordo com a empresa de segurança Securi, uma nova campanha de ataque foi descoberta contra sites baseados em WordPress. Os atacantes tentam começar por explorar falhas nos mesmos, de forma a injetarem scripts no tema, que carregam sempre que um utilizador acede ao site.

    O objetivo deste script, no entanto, passa por lançar ataques diretos contra outros sites, nomeadamente ataques de brute force, onde os visitantes dos sites podem, sem se aperceberem, estar a participar no mesmo.

    Quando os utilizadores visitam um site comprometido por estes scripts, encontram-se a lançar ataques contra outros sites WordPress na internet, nomeadamente com tentativas de brute force aos mesmos. Estes ataques são feitos através dos navegadores dos visitantes do site, e portanto, estes encontram-se inadvertidamente a ser os atores deste ataque.

    O script contacta os sistemas dos atacantes, que enviam os comandos necessários para iniciar o ataque. Este género de ataque pode ser realizado a vários sites pela internet, e dependendo do número de visitas que o site receba, pode ter um grande impacto contra os alvos.

    Se, durante o ataque, for descoberta uma senha válida, é enviado um pedido para o servidor em controlo dos atacantes, a informar de tal e com os dados. Isto é tudo feito em segundo plano pelo navegador dos visitantes nos sites infetados, sem que estes tenham conhecimento de tal.

    Enquanto a página estiver aberta, o ataque continua a ser realizado – no entanto, basta o visitante sair do site para o script deixar de funcionar.

    Os dados mais recentes indicam que existem cerca de 1700 sites na internet infetados por este script, mas a lista tem vindo a expandir-se consideravelmente nos últimos dias.

    Para os administradores de sites WordPress, o recomendado será que mantenham os mesmos atualizados, bem como todos os temas e plugins, e que verifiquem qualquer atividade suspeita existente nos mesmos.

  • Apple suspende conta de programador da Epic Games

    Apple suspende conta de programador da Epic Games

    Apple suspende conta de programador da Epic Games

    Faz algumas semanas que a Epic Games confirmou que iria, eventualmente, lançar uma plataforma alternativa de instalação de apps para os dispositivos da Apple. A Epic Games Store seria a aposta da editora para as novas leis europeias, que permitem o uso de meios alternativos de instalação de apps no sistema da Apple.

    No entanto, os planos da Epic Games foram agora colocados em suspenso, depois da Apple ter cancelado a conta de programador da empresa – que a própria Apple tinha anteriormente validado e aceite.

    A partir do seu blog oficial, a Epic Games alega que um dos motivos para o bloqueio da conta de programador da empresa se deve à ideias partilhadas pela empresa, nomeadamente nas críticas deixadas pela entidade à Apple sobre a forma como a empresa pretende implementar medidas para ir de encontro com a Lei dos Mercados Digitais.

    A Epic afirma ainda que a Apple olha para a empresa como uma “ameaça para o ecossistema” da mesma, algo que a Apple é bem conhecida por tentar manter a todo o custo.

    A Epic Games já tinha deixado publicamente a indicação de que pretendia criar uma loja de aplicações alternativas para iOS, que ficaria disponível na União Europeia, e onde seria possível voltar a ter alguns títulos da Epic Games nos dispositivos da Apple – como é o caso de Fortnite.

    A Epic apresentou ainda algumas cartas trocadas com os advogados da Apple, nas quais fica visível que a empresa teria receios que a Epic Games poderia violar os termos de contrato estipulados com a Apple.

    A mensagem termina com a Epic Games a garantir que vai continuar a lutar para manter  a competição no mercado e a escolha em torno dos consumidores.

  • Cloudflare revela firewall para modelos de IA

    Cloudflare revela firewall para modelos de IA

    Cloudflare revela firewall para modelos de IA

    A Cloudflare revelou esta semana uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que se apelida de “Firewall para IA”. Este novo serviço pretende ser uma camada de segurança focada para modelos LLM de IA.

    Segundo a plataforma, este serviço trata-se de uma firewall WAF, que se foca em proteger os modelos LLM de possíveis abusos. Ao mesmo tempo, esta pode ainda identificar falhas e vulnerabilidades existentes nos modelos e nas plataformas usadas pelos mesmos.

    Com este sistema, os gestores de modelos LLM podem aplicar sistemas de proteção para os mesmos, nomeadamente de rate limit para pedidos, e deteção de recolha de dados sensíveis. O sistema é ainda capaz de analisar os pedidos feitos pelos utilizadores ao modelo de LLM, analisando os mesmos para identificar quando estes se encontrem a tentar manipular o sistema ou recolher dados e realizar abusos.

    A Firewall para IA vai funcionar de forma similar a uma WAF tradicional, onde cada pedido é analisado para identificar os que sejam considerados maliciosos. Além disso, este serviço encontra-se disponível não apenas para modelos nas infraestruturas da Cloudflare, mas também de terceiros.

    Os interessados podem inscrever-se na lista de espera para obterem acesso.

  • Worldcoin suspensa temporariamente em Espanha

    Worldcoin suspensa temporariamente em Espanha

    Worldcoin suspensa temporariamente em Espanha

    A Worldcoin foi temporariamente suspensa de atuar na região de Espanha, depois da Comissão de proteção de dados no pais ter considerado que existem riscos para a privacidade dos utilizadores na recolha das imagens da retina dos mesmos.

    Este projeto, que possui como um dos principais apoiantes Sam Altman, fundador da OpenAI, tem vindo a ser controverso desde a sua criação. O mesmo alega que, para validar a identidade dos utilizadores no meio digital, é usada a imagem da retina – que é única de pessoa para pessoa – garantindo assim a “validação” da identidade num formato impossível de replicar.

    Com isto em mente, a Comissão de Proteção de dados em Espanha emitiu uma ordem de suspensão imediata das atividades da Worldcoin na região, por possíveis violações do RGPD da Comissão Europeia. Esta suspensão pode ter um período máximo de três meses, caso não avance para um bloqueio permanente.

    A Agência Espanhola de Proteção de dados, AEPD, afirma no seu comunicado que a Worldcoin deve suspender imediatamente a recolha de dados biométricos de utilizadores em Espanha, bem como bloquear o uso de qualquer dado dos mesmos dentro da plataforma.

    A AEPD afirma ter recebido várias queixas de consumidores sobre a Worldcoin, desde que a mesma começou a atuar na região, nomeadamente sobre o nível de dados que a plataforma recolhe dos seus utilizadores, considerados sensíveis e pessoais. As queixas encontram-se ainda na forma como a entidade não permite que o consentimento para a recolha desses dados seja revogada.

    Existem vários pontos de críticas relativamente à Worldcoin, desde que a mesma foi fundada. Seja pela recolha de dados sensíveis de identificação dos utilizadores, como a imagem das retinas, ou o uso dessas informações para criar um perfil identificável de cada utilizador. Existem ainda questões sobre a transparência da entidade a nível das plataformas que processam os dados recolhidos, o que inclui várias instituições sem fins lucrativos, e algumas localizadas nas ilhas caimão.

    Em Dezembro do ano passado, a AEPD já tinha confirmado que estaria a receber queixas sobre a atuação da plataforma na região, começando a aumentar a pressão contra a entidade. Esta encontra-se atualmente sobre a investigação de algumas entidades de proteção de dados em vários países.

    Face a esta suspensão, a Worldcoin já veio deixar críticas à atuação das entidades espanholas, acusando a entidade de contornar as leis europeias com as ações hoje realizadas, e acusando a entidade de se basear em informação incorreta e enganadora.

    A ter em conta que o Artigo 66 do RGPD estipula que as entidades de proteção de dados nas regiões da União Europeia podem aplicar medidas de suspensão temporárias de até três meses quando existe uma necessidade de urgência para a possibilidade de violações das leis europeias de proteção de dados.

    Em Portugal, onde a plataforma também se encontra disponível, a mesma tem vindo a ganhar bastante popularidade por entre os consumidores, com promessas de “dinheiro gratuito” pelo scan da retina.

  • Revolut pretende obter IBAN Português em breve

    Revolut pretende obter IBAN Português em breve

    Revolut pretende obter IBAN Português em breve

    A Revolut encontra-se atualmente em processo de abertura de uma sucursal em Portugal, o que iria também permitir à entidade obter um IBAN nacional – que poderia depois ser usado para os serviços da mesma e dos seus clientes.

    Em entrevista à agência Lusa, Rúben Germano, gestor do projeto, afirma que a plataforma de pagamentos encontra-se atualmente a atuar com IBAN da Lituânia, mas a obtenção de um IBAN português iria permitir acesso a novas instituições nacionais e a novos mercados. Ao mesmo tempo, poderia permitir à Revolut lançar novas formas de financiamento e serviços financeiros para os seus clientes.

    A empresa garante que pretende seguir todos os requisitos regulatórios para obter o IBAN nacional, algo que a mesma antecipa que venha a acontecer durante este ano. A entidade afirma ainda estar a trabalhar com o Banco de Portugal para a obtenção de todas as licenças necessárias para tal.

    A empresa afirma que, por entre os serviços que espera fornecer em breve, encontra-se a capacidade de lançar um crédito pessoal, algo que apenas é possível com a obtenção do IBAN nacional.

    Estão ainda previstos serviços de investimento de baixo risco, juntamente com depósitos de vencimentos ou a prazo.

    Atualmente a Revolut encontra-se abrangida pelos termos e garantias de depósitos da região onde se encontra na Lituânia. Além de todos estes pontos, a abertura de uma sucursal em Portugal poderia permitir obter mais confiança por parte das entidades e consumidores.

  • Google revela mudanças face à lei dos Mercados Digitais na UE

    Google revela mudanças face à lei dos Mercados Digitais na UE

    Google revela mudanças face à lei dos Mercados Digitais na UE

    A Google é a mais recente empresa a confirmar algumas mudanças, para ir de encontro com a nova Lei dos Mercados Digitais, também conhecida como DMA, na União Europeia. Estas mudanças vão garantir que a empresa encontra-se preparada para começar a ficar dentro da lei, que entra em vigor durante esta semana.

    A Google Portugal refere no seu blog que “As mudanças que fizemos são o resultado de um trabalho intensivo de muitos meses com engenheiros, investigadores, gestores e designers de produtos de toda a empresa” e, “ao longo deste processo, colaborámos extensivamente com a Comissão Europeia, com as partes interessadas da indústria e associações de consumidores, nomeadamente através de dezenas de workshops, eventos e discussões diretas“.

    A empresa sublinha ainda que “O nosso objetivo foi sempre desenvolver produtos úteis, inovadores e seguros”, mas “várias das novas regras envolvem compromissos difíceis que terão impacto nas pessoas e empresas que utilizam os nossos produtos“.

    “As mudanças nos nossos resultados de pesquisa poderão enviar mais tráfego para grandes intermediários e agregadores e menos tráfego para fornecedores diretos, como hotéis, companhias aéreas, comerciantes e restaurantes”, afirma a empresa.

    Para a parte dos consumidores, a empresa refere que “algumas das funcionalidades que desenvolvemos para ajudar as pessoas a realizar tarefas ‘online’ de forma rápida e segura — como disponibilizar recomendações em diferentes produtos — não irão funcionar da mesma maneira”, pelo que “procurámos equilibrar várias questões importantes e envolver as partes interessadas relevantes sobre estes compromissos à medida que implementamos as nossas medidas de conformidade”.

    Quanto às mudanças nos resultados de pesquisa para utilizadores e empresas, a empresa adianta que implementou “mais de 20 mudanças em produtos, incluindo a introdução de unidades e ‘chips’ dedicados para ajudar os utilizadores a encontrar ‘websites’ de comparação em áreas como voos, hotéis e compras”.

    Foram também removidas “algumas funcionalidades da página de resultados de pesquisa que ajudam os consumidores a encontrar negócios, como a unidade Google Flights”.

    Para os utilizadores em dispositivos Android, a empresa garante que vai facilitar a troca do motor de pesquisa no sistema, bem como a escolha do navegador principal do mesmo.

    É referido que “Hoje, os utilizadores no Espaço Económico Europeu (EEA) podem visitar as definições das suas contas Google e escolher se desejam continuar a partilhar dados entre os serviços da Google, vinculando-os. Os utilizadores poderão também ver novos ‘banners’ de consentimento a perguntar se desejam vincular os seus serviços Google”.

    De relembrar que a DMA exige que empresas consideradas como gatekeepers apliquem medidas para permitir aos utilizadores usarem plataformas diferentes ou alternativas, não ficando limitadas ao que é fornecido por essas plataformas.

  • DocuSign levanta questões de privacidade por uso de dados no treino do IA

    DocuSign levanta questões de privacidade por uso de dados no treino do IA

    DocuSign levanta questões de privacidade por uso de dados no treino do IA

    O DocuSign é uma plataforma bastante reconhecida por permitir a assinatura eletrónica de documentos. No entanto, recentes alterações feitas nos termos da empresa levantaram questões a nível da privacidade de dados dos utilizadores e dos conteúdos na plataforma.

    Recentemente, alguns utilizadores notaram uma alteração nos termos da empresa, respeitante ao uso de dados para o treino de modelos de IA. A entidade alterou os seus FAQs, indicando agora que alguns dos dados dos clientes podem ser usados para treinar modelos proprietários de IA.

    A empresa clarifica ainda que apenas usa os dados de utilizadores que tenham dado consentimento para tal, e toda a informação será anónima, com informação pessoal removida antes do treino do modelo de IA. Este treino será realizado com dados que sejam usados em ferramentas onde a IA se encontra integrada.

    imagem dos termos da docusign

    A DocuSign usa sistemas de IA internos, mas também alguns baseados no serviço Azure OpenAI, da Microsoft, que alegadamente será para onde esta informação também será enviada.

    Com esta mudança, a DocuSign aparenta encontrar-se a usar os dados dos clientes para o treino dos seus modelos de IA, levantando questões a nível da privacidade dos dados e dos usos dos mesmos, sobretudo tendo em conta que a plataforma é vulgarmente usada para assinar documentos potencialmente sensíveis ou confidenciais.

    Esta medida é algo similar ao que outras plataformas têm vindo a realizar. Recentemente, o Reddit e WordPress foram duas outras entidades que também confirmaram que vão começar a usar dados dos utilizadores para treino de modelos de IA das mesmas.