Categoria: Noticias da Internet e Mercados

  • Duolingo regista aumento de 216% no treino de Chinês a par com bloqueio do TikTok

    Duolingo regista aumento de 216% no treino de Chinês a par com bloqueio do TikTok

    Duolingo

    Com o bloqueio iminente do TikTok nos EUA, algo previsto para o próximo dia 19 de Janeiro, existem cada vez mais utilizadores que têm procurado alternativas. Uma das que tem ganho popularidade é a aplicação RedNote – até há poucos dias desconhecida, mas é uma app bastante popular par vídeos curtos na China.

    Esta aplicação tem ganho bastante popularidade nos últimos dias, embora tenha os seus próprios problemas. Como é uma aplicação da China, a interface encontra-se igualmente em chinês, o que pode complicar o uso para alguns utilizadores.

    Mas parece que nem isso desmotiva os mesmos a tentarem usar a nova plataforma. Segundo os dados da plataforma Duolingo, uma das mais reconhecidas para o treino de novos idiomas, existem cada vez mais utilizadores nos EUA a treinarem para compreender chinês, ou mais concretamente, mandarim.

    Segundo o Duolingo, a aplicação registou um aumento de 216% na procura dos utilizadores nos EUA em aprenderem Mandarim, o que pode estar relacionado com o facto de mais utilizadores estarem a tentar usar a RedNote como alternativa ao TikTok.

    Além disso, a aplicação refere ainda que, nos utilizadores que indicam no feedback da app de onde ouviram a mesma, muitos se encontram a colocar “TikTok”, indicando que foi desta plataforma que foram referenciados para o treino.

    dados do duolingo

    A empresa publicou, na sua conta da X, uma pequena piada em como agora é que os utilizadores se encontram a procurar aprender mais mandarim, demonstrando que não era um idioma bastante procurado dentro da aplicação até de forma recente.

    As mudanças também se registaram na quantidade de pessoas que se encontram a instalar a aplicação. Os dados da plataforma Appfigures apontam que, desde as últimas semanas, a aplicação do Duolingo registou um crescimento de 36% nos downloads, nas diferentes plataformas, demonstrando que existem mais utilizadores interessados em usar a mesma – e que agora sabe-se é para treinar o mandarim.

  • Jovens estão a usar cada vez mais ChatGPT no ambiente escolar

    Jovens estão a usar cada vez mais ChatGPT no ambiente escolar

    ChatGPT

    Embora a Inteligência Artificial tenha evoluído de forma considerável em apenas alguns meses, a tecnologia ainda se encontra longe de ser perfeita. Independentemente de qual seja a plataforma, os modelos e sistemas de IA ainda fornecem informações que podem estar incorretas, ou ser alucinação.

    No entanto, mesmo com alertas para tal, parece que muitos jovens ainda optam por usar estes sistemas para a criação de trabalhos escolares, por vezes sem grande revisão do que é redigido. Um estudo realizado pelo Pew Research Center aponta que cada vez mais jovens encontram-se a usar plataformas como o ChatGPT para criarem trabalhos para a escola, sem terem noção direta dos possíveis problemas de tal.

    O estudo analisou como muitos jovens, entre os 13 e 17 anos, usam o ChatGPT no ambiente escolar. Mais de 54% acreditam que é aceitável usar o ChatGPT para procurar por novos temas, e 29% acreditam aceitável usar a ferramenta para questões matemáticas. 18% afirmam ainda ser aceitável usar o ChatGPT para escrever trabalhos completos para a escola, nos mais variados temas.

    Tendo em conta que nem sempre as informações fornecidas pelo ChatGPT estão corretas, estes valores podem ser vistos como alarmantes. Sobretudo se tivermos em conta que o ChatGPT não é um dos melhores modelos para matemática, e as pesquisas por certos temas podem apresentar falhas.

    No entanto, muitos jovens acreditam que o sistema do ChatGPT não apresenta falhas, ou nem reconhecem a existência de problemas com as informações fornecidas. Muitos usam os dados que recolhem do ChatGPT diretamente nos trabalhos, sem uma revisão prévia.

  • Samsung Galaxy Unpacked: como assistir em direto?

    Samsung Galaxy Unpacked: como assistir em direto?

    Samsung Galaxy Unpacked

    Estamos a começar o ano com grandes novidades no mundo dos smartphones, e a Samsung vai ser uma das primeiras que, oficialmente, vai revelar as mesmas. O evento Galaxy Unpacked encontra-se previsto para o dia 22 de Janeiro, e será palco de revelação para algumas novidades.

    Se tudo correr como esperado, o evento vai ser palco de apresentação para a nova One UI 7, que finalmente deve chegar na sua versão final estável. Espera-se ainda que a Samsung apresente a nova linha do Galaxy S25, com modelos mais avançados, poderosos e novas cores disponíveis para personalização.

    No caso da One UI 7, embora o sistema tenha sido oficialmente confirmado ainda em 2024, este foi ainda em formato Beta. Espera-se que no evento agora agendado se apresente todas as novidades da versão final, e que finalmente fique disponível para ainda mais dispositivos e utilizadores.

    Além disso, a empresa deve ainda focar-se em todas as novidades da Galaxy AI, a IA da empresa que vai chegar a ainda mais dispositivos com grandes novidades.

    Como acontece todos os anos, o evento vai ser transmitido pela internet, em direto, portanto qualquer utilizador pode acompanhar as novidades. O evento será transmitido pelo YouTube da Samsung, sendo que a transmissão pode encontrar-se em seguida.

    Além disso, no TugaTech iremos certamente acompanhar todas as novidades que venham a ser apresentadas em primeira mão!

  • Nova campanha de publicidade usa a Google para roubar contas Google Ads

    Nova campanha de publicidade usa a Google para roubar contas Google Ads

    hacker em frente da Google

    Num formato algo irónico, mas perigoso, criminosos encontram-se a usar o sistema de publicidade da Google, para apresentarem publicidade para links maliciosos, que possuem como objetivo roubar contas do Google Ads. Estas contas são depois usadas para realizar igualmente campanhas de publicidade maliciosa dentro da Google.

    Segundo a empresa de segurança Malwarebytes, os criminosos encontram-se a usar a publicidade da Google para apresentarem, em pesquisas como “Google Ads”, links no topo para sites maliciosos. Estes links direcionam as potenciais vítimas para sites que aparentam ser o Google Ads, e requerem os dados de login nas contas.

    No entanto, se as vítimas preencherem realmente os dados sem terem atenção ao endereço, estarão a enviar os mesmos para os atacantes, que passam a ter controlo das contas Google Ads.

    Após obterem acesso às contas, os criminosos usam as mesmas para publicarem ainda mais publicidade maliciosa dentro das plataformas da Google, desta vez em nome das entidades que tiveram as contas roubadas. A publicidade pode ser tanto para obter novas contas, como para outros esquemas diversos.

    hackers em publicidade da google

    Os investigadores afirmam que os criminosos podem estar localizados em diferentes países, tendo em conta que as contas afetadas recebem alertas de acesso de localizações remotas, nomeadamente do Brasil, China e outros relacionados.

    Segundo os investigadores da Malwarebytes Labs, o objetivo dos criminosos passa por vender as contas roubadas em diferentes plataformas da dark web, que são depois usadas para campanhas publicitárias maliciosas em outros esquemas.

    Ao mesmo tempo, esta campanha também é considerada uma das mais sofisticadas, tendo em conta que afeta a base das receitas da Google, e uma das principais plataformas da empresa. A publicidade da Google é responsável por uma grande parte das receitas da empresa, e, portanto, qualquer campanha que se foque na mesma é algo que afeta diretamente o negócio da gigante da internet.

  • Google confirma parceria com AP para notícias em tempo real no Gemini

    Google confirma parceria com AP para notícias em tempo real no Gemini

    Google Gemini

    A Google encontra-se a criar uma parceria com a agência de notícias The Associated Press, de forma a apresentar informações em tempo real da mesma dentro do Gemini. A parceria vai permitir que as duas partes possam trocar informações para ajudar a melhorar o Gemini e os seus modelos.

    Embora os detalhes da parceria não tenham sido indicados, é bastante provável que uma das partes tenha obtido receitas para o acordo. Mas o que se sabe será que os utilizadores do Gemini podem, desta forma, ter acesso em tempo real as notícias da The Associated Press, ajudando a obter mais informações.

    Além disso, é bastante provável que a Google tenha também indicado no acordo que terá acesso aos conteúdos da The Associated Press, permitindo o uso dos mesmos para treino dos modelos de IA da empresa.

    Kristin Heitmann, vice presidente da AP, afirma que a parceria entre as duas empresas não é recente, mas que agora foi renovada para ajudar os utilizadores do Gemini a terem acesso mais alargado à informação de notícias, atualizadas em tempo real.

    Ao mesmo tempo, a AP junta-se assim na lista de empresas que se encontram a trabalhar diretamente com a Google, para ajudar a melhorar os sistemas de IA da empresa, e os modelos usados pelo Gemini.

  • Google Workspace vai ficar mais caro, mas com ferramentas de IA

    Google Workspace vai ficar mais caro, mas com ferramentas de IA

    Google logo

    Os utilizadores com contas do Google Workspace terão brevemente de pagar mais pela plataforma, embora contem com algumas funcionalidades adicionais focadas em IA.

    A Google revelou que as contas Workspace vão brevemente sofrer uma alteração de preços e de funcionalidades. As contas terão um aumento de dois dólares por utilizador, e por mês, mas passam a integrar as funcionalidades de IA nas mesmas, para ajudar os utilizadores nas tarefas do dia a dia.

    A ideia da Google será simplificar o acesso às ferramentas de IA do Gemini, que anteriormente estavam disponíveis apenas como um addon pago, e que poderia custar até 20 dólares, dependendo do plano. Com esta simplificação, as ferramentas passam a ficar disponíveis gratuitamente, e o preço dos planos aumenta apenas dois dólares por utilizador.

    As mudanças de preços serão aplicadas com efeitos imediatos para novos clientes do Workspace, enquanto os atuais clientes devem ter as alterações aplicadas a 17 de Março. As pequenas empresas encontram-se fora dos aumentos de preços, por agora. Quem tinha adquirido o addon de IA da Google, passa a ter acesso às funcionalidades sem custos adicionais.

    Esta nova medida da Google faz parte das mudanças da empresa para dar mais foco nas plataformas de IA, e mais concretamente no Gemini, e surge numa altura em que plataformas como a Microsoft também se encontra a apostar em tal medida para o seu ecossistema.

  • MyDIGI encontra-se agora disponível para clientes

    MyDIGI encontra-se agora disponível para clientes

    My DIGI

    Agora que a DIGI encontra-se mais implementada em Portugal, depois de ter iniciado as atividades em Novembro do ano passado, a empresa continua a expandir as suas operações.

    Para facilitar a gestão dos serviços por parte dos clientes, a empresa acaba de confirmar a chegada do portal My Digi, onde os clientes podem gerir todas as suas assinaturas.

    Este portal encontrava-se em desenvolvimento, e até agora, não estaria disponível para os utilizadores. No entanto, a Digi confirmou que o mesmo encontra-se agora disponível, para que os clientes possam ter uma forma central de acederem aos seus serviços, gerirem faturas e outros dados associados.

    A partir da plataforma, os utilizadores podem analisar o tráfego usado dos seus planos de rede móvel, bem como gerir as faturas que possam ter pendentes nas suas contas, ou avaliar as ofertas disponíveis nestes.

    Embora a plataforma tenha sido oficialmente confirmada pela Digi, parece que ainda existem utilizadores que não estão a conseguir aceder corretamente à mesma, até depois de realizarem o registo. É possível que a mesma ainda tenha alguns bugs por corrigir.

    Os interessados podem aceder à mesma via o link https://mydigi.digi.pt/login

    De notar que, antes do acesso, é necessário realizar o registo, que pode ser feito via o link https://mydigi.digi.pt/register

  • Nova lei dos EUA pode banir viaturas com software da China e Rússia

    Nova lei dos EUA pode banir viaturas com software da China e Rússia

    Viatura em exposição da BMW

    O governo dos EUA encontra-se a preparar para algumas mudanças, a poucos dias da entrada de Donald Trump no poder. E por entre as mudanças podem encontrar-se algumas que afetam alguns dos principais fabricantes de automóveis fora dos EUA.

    Os EUA encontra-se a aprovar uma nova lei, que vai impedir a venda de veículos com componentes e software que tenham sido produzidos na China ou Rússia. Ou seja, caso as fabricantes usem algum componente eletrónico que tenha sido produzido diretamente na China ou Rússia, ou até o software do mesmo, o veículo passa a não poder ser vendido legalmente nos EUA.

    Segundo o governo, qualquer tecnologia com origem nestes países não pode ser usada nos EUA, derivado do risco para a segurança nacional. Esta é apenas uma das mais recentes medidas do governo dos EUA contra várias acusações de ciberespionagem de entidades na China.

    A lei vai aplicar-se a todos os veículos que sejam vendidos nos EUA a partir de 2027. Os modelos anteriores a esta data ainda podem ser comercializados e usados na normalidade. Inicialmente a lei será aplicada apenas as tecnologias diretamente relacionadas com o software, incluindo também tecnologias que usem Wi-Fi, Bluetooth, satélite ou rede móvel.

    A partir de 2030, a medida passa a aplicar-se também para componentes eletrónicos que possam encontrar-se nos veículos, e que certamente terá um maior impacto.

    Embora esta lei tenha sido criada durante a administração de Joe Biden, espera-se que Donald Trump mantenha durante o seu mandato.

    Por fim, a lei aplica-se ainda, em 2027, a viaturas que sejam interligadas e tenham relações com empresas na China ou Rússia. Esta medida é uma das mais controversas, pois pode vir a impedir alguns fabricantes populares nos EUA de venderem as suas viaturas.

    Um dos exemplos encontra-se na Polestar, que tem vindo a ganhar popularidade neste mercado, mas devido aos seus investimentos na China pode não conseguir vender novas viaturas nos EUA depois de 2027. O mesmo também se aplica à Zeekr, usada pelas viaturas da Waymo, subsidiária da Google para viaturas autónomas.

    Até mesmo marcas locais, como a Ford e GM, teriam de alterar as suas linhas de produção face a estas novas restrições, visto que até mesmo estas contam com certos componentes e tecnologias baseadas em empresas na China.

  • Coreia do Norte cada vez mais na origem de ataques relacionados com criptomoedas

    Coreia do Norte cada vez mais na origem de ataques relacionados com criptomoedas

    Bandeira da Coreia do Norte com bitcoin digital

    Os crimes envolvendo criptomoedas continuam em alta, e segundo os dados mais recentes, existe uma região particularmente conhecida por realizar estes crimes.

    Segundo as autoridades dos EUA, Coreia do Sul e Japão, a Coreia do Norte é atualmente uma das zonas com mais atacantes ativos, focados em roubos e burlas de criptomoedas. As autoridades consideram que atores maliciosos na Coreia do Norte já terão roubado mais de 659 milhões de dólares em criptomoedas apenas durante o ano de 2024, e que a tendência será de aumentar para o futuro.

    Hackers da Coreia do Norte encontram-se a usar técnicas cada vez mais avançadas para roubarem fundos em criptomoedas, de diferentes ataques e contra diferentes entidades. Estes ataques são realizados não apenas a individuais, mas também a grandes empresas no campo das criptomoedas.

    O alerta das autoridades deixa ainda a indicação de que os atacantes podem até se listar como potenciais empregadores ou à procura de empresa em empresas do setor privado, apenas para obterem acesso a sistemas internos das mesmas, que depois são usados para roubos de fundos e outros ataques. Muitos dos grupos podem ainda ter relações com o governo da Coreia do Norte, seja para a obtenção de fundos ou fornecimento de informações.

    É possível que as técnicas usadas pelos atacantes possa melhorar, levando a ataques cada vez mais sofisticados, que podem enganar cada vez mais empresas e individuais. O mercado das criptomoedas tem sido particularmente o alvo destes grupos, em parte porque permite um certo anonimato das transações e torna complicada a tarefa de recuperar os fundos roubados.

  • LinkedIn pretende que os utilizadores enviem menos pedidos para vagas de trabalho

    LinkedIn pretende que os utilizadores enviem menos pedidos para vagas de trabalho

    LinkedIn Job Match

    Qualquer pessoa que esteja no mercado à procura de empresa sabe como é difícil até o simples facto de receber um convite para uma entrevista. Em parte, o LinkedIn considera que um dos motivos para tal encontra-se no facto de muita gente encontrar-se a enviar as suas candidaturas para postos que não são verdadeiramente adaptados para si.

    Muitas empresas recebem pedidos de candidaturas para postos de trabalho, dos quais os candidatos não possuem as qualificações necessárias para os mesmos, mas que acabam por ocupar espaço e tempo das empresas na seleção.

    A pensar nisso, o LinkedIn encontra-se a disponibilizar uma nova ferramenta, que pode ajudar os utilizadores a enviarem os seus pedidos de emprego para cargos que não se adaptam a si. Job Match é uma nova funcionalidade no LinkedIn, que irá avaliar se diferentes procuras de empresa se encontram dentro dos requisitos do perfil de cada utilizador.

    Por exemplo, este sistema avaliar os requisitos de cada vaga, e compara os mesmos com o perfil dos utilizadores. Com isto, é indicado ao utilizador se o mesmo possui os requisitos necessários para enviar o seu pedido, ou se será melhor procurar alguma alternativa.

    O LinkedIn aponta ainda que a funcionalidade vai mais além do que simplesmente avaliar as palavras, e analisa cada posição de forma individual, comparando com a experiência e capacidades de cada utilizador, para apresentar recomendações finais.

    Com este sistema, existem vantagens para duas partes. Para o lado do utilizador, que passa a ter uma forma simples e direta de encontrar posições que se adaptem melhor para si, e para o lado das empresas, que passam a ter menos pedidos de potenciais candidatos que não reúnem as condições para o trabalho.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível na plataforma durante as próximas semanas, e eventualmente, irá chegar a mais utilizadores na mesma. Poderá ser uma boa forma de ajudar tanto utilizadores como empresas na hora de procura de trabalho.

  • OpenAI revela nova parceria e investimento na Axios

    OpenAI revela nova parceria e investimento na Axios

    OpenAI site em smartphone

    A Axios é a mais recente entidade jornalística a realizar uma parceria com a OpenAI, para usar os conteúdos da mesma para treino de modelos de IA. Como parte da expansão da newsletter local da Axios para novas cidades, nos EUA, a OpenAI irá financiar esta medida.

    Em troca, a Axios permite que a OpenAI use os seus conteúdos para o treino dos seus modelos de IA, que poderá permitir expandir ainda mais o conhecimento da empresa sobre vários temas.

    A plataforma de newsletters locais da Axios vai brevemente expandir de 30 para 34 cidades, aumentando também o alcance dos utilizadores e ficando disponível para novas zonas. Ao mesmo tempo, este projeto terá o financiamento parcial da OpenAI.

    Jim VandeHei, CEO e fundador da plataforma, afirma que o investimento da OpenAI irá continuar a ajudar na melhoria da expansão da empresa, e a fornecer conteúdos relevantes para mais comunidades locais nos EUA.

    Enquanto a OpenAI passa a ter acesso aos conteúdos da Axios para treino dos seus modelos de IA, a Axios passa também a ter acesso mais alargado aos serviços da OpenAI, que poderá usar para expandir as suas operações. No entanto, numa mensagem interna enviada aos funcionários, o CEO aponta que as tecnologias da OpenAI não devem ser usadas para a criação de conteúdos de forma direta – embora se isso será mantido será algo a ver, tendo em conta que existem várias fontes de notícias que passaram a usar IA para criar mais rapidamente conteúdos, embora nem sempre factuais.

  • Bing deixa de tentar imitar a Google em certas pesquisas

    Bing deixa de tentar imitar a Google em certas pesquisas

    Bing logo

    Recentemente foi descoberto que o Bing estaria, quando se pesquisava pelo Google, a tentar manter os utilizadores na sua própria plataforma. Isto era feito com uma mudança única da interface ao pesquisar o termo, que tentava manter os utilizadores no Bing.

    A técnica foi de tal forma mal vista pela comunidade, que até mesmo executivos da Google deixaram críticas na tentativa da Microsoft em manter os utilizadores no Bing. Muitos consideraram a técnica um golpe baixo para tentar enganar alguns utilizadores a manterem-se no Bing invés de usarem o Google.

    Face a toda a controvérsia, a Microsoft decidiu remover essa ação. Agora, ao pesquisar por “Google” no Bing, os resultados da pesquisa aparecem em maior destaque. No entanto, ainda se encontra presente uma barra de pesquisa, que é selecionada por padrão, e realiza a pesquisa dentro do Bing.

    pesquisa por google no bing

    Esta continua a ser uma tentativa da Microsoft manter os utilizadores dentro do Bing, aplicando uma segunda caixa de pesquisa na interface para tentar enganar os mais desatentos. No entanto, pelo menos agora os resultados da pesquisa surgem certamente mais destacados, e os utilizadores podem rapidamente usar o sistema para entrarem na Google.

    Esta é apenas mais uma tentativa da Microsoft em incentivar os utilizadores a usarem o Bing. Na realidade, o motor de pesquisa alternativo ao Google até possui algumas das suas vantagens, mas ao mesmo tempo, muitos utilizadores optam por não usar o mesmo exatamente pelo constante incentivo que é feito para o uso deste.

  • DOOM agora pode ser executado… de um PDF

    DOOM agora pode ser executado… de um PDF

    Doom PDF

    O formato de ficheiros PDF não é apenas usado para rapidamente partilhar documentos. Agora pode até ser usado para jogos.

    Na ideia de que Doom consegue colocar-se em virtualmente qualquer lugar, um grupo de utilizadores realizou recentemente um novo projeto algo interessante: colocar Doom dentro de um ficheiro PDF.

    O conceito é simples: colocar um jogo funcional de DOOM dentro de um ficheiro PDF, que pode ser aberto em qualquer navegador baseado em Chromium (de momento apenas funciona nestes navegadores). Dentro do mesmo, os jogadores teriam a capacidade de correr o jogo diretamente, em formato de texto.

    Embora o PDF seja um arquivo antigo, e normalmente focado para uso com texto e imagens – dai a sua designação para documentos – este conta com algumas funcionalidades avançadas que nem todos conhecem. Uma delas passa por executar código javascript simples, que terá sido a base para permitir colocar o jogo dentro deste ficheiro.

    O programador ading2210 revelou ter usado o javascript do PDF para colocar DOOM a correr no mesmo, com a capacidade dos jogadores poderem usar o ficheiro para jogar o mesmo. Obviamente, a imagem é apresentada em formato de texto, e encontra-se longe de ser “perfeito”, mas certamente demonstra que é possível.

    DoomPDF integra o javascript para correr a versão shareware de Doom no mesmo. Os utilizadores podem usar os botões existentes no documento para controlar o jogo, ou até o teclado – usando a zona dedicada para tal. A imagem é criada usando apenas formato ASCII, em tons monocromáticos – basicamente, são letras, números e símbolos que, conjugados, criam a imagem final.

    De longe, não é a forma mais rápida de jogar Doom, mas é certamente interessante de se ver.

  • Tim Cook teve aumento de salário na Apple em 18%

    Tim Cook teve aumento de salário na Apple em 18%

    Tim Cook

    A Apple aumentou o salário final de Tim Cook, CEO da empresa, durante o ano de 2024. O aumento atingiu mais de 18% durante esse ano, passando para os 74.6 milhões de dólares. Para comparação, em 2023 o valor do salário encontrava-se nos 63.2 milhões de dólares.

    Estes novos valores e aumentos foram revelados nos documentos recentemente apresentados aos acionistas da empresa. Segundo os mesmos, Tim Cook divide 3 milhões de dólares como salário base, 13.5 milhões de dólares em compensações diversas e 58.1 milhões em ações da Apple.

    Embora o valor seja bastante elevado para muitos, a realidade é que não atinge os valores antigos que a empresa pagou ao anterior CEO da mesma, Steve Jobs. O valor encontra-se associado com o desempenho de Cook dentro da empresa, bem como da inovação que o mesmo tem vindo a trazer para a marca.

    De relembrar também que a Apple encontra-se avaliada, no seu todo, com um total de 488.9 mil milhões de dólares, e em 2024 as vendas finais da empresa aumentaram cerca de 2%, para os 391 mil milhões de dólares. O lucro da empresa também aumentou 8%, para os 123.2 mil milhões, o que pode justificar os aumentos do salário de Tim Cook.

  • Adobe lança ferramenta de colaboração no Photoshop

    Adobe lança ferramenta de colaboração no Photoshop

    Colaboração no Photoshop

    A Adobe acaba de confirmar uma nova funcionalidade para o Photoshop, que poderá ajudar os utilizadores a usarem a plataforma para colaboração. Na mais recente atualização de um dos editores de imagens mais usados no mercado, a Adobe integrou um novo sistema de colaboração de conteúdos.

    Este novo sistema permite que os utilizadores possam colaborar, em tempo real, dentro de um design. Os utilizadores podem encontrar-se em diferentes computadores, mas possuem a capacidade de analisar as alterações feitas e colaborarem na realização das mesmas. Esta pode ser uma nova forma de ajudar na criação conjunta de projetos, e em aumentar a produtividade final.

    A Adobe fornece algumas ideias de como esta funcionalidade pode ser útil. Para começar, pode ajudar diferentes equipas a trabalharem em conjunto num projeto, e a interagirem mais rapidamente para o mesmo. Pode ainda ser usado como forma de permitir aos clientes terem uma análise em tempo real das mudanças feitas nos seus projetos, e de verem as mudanças ao mesmo tempo.

    De notar que a funcionalidade ainda se encontra em fase Beta, portanto pode vir a receber algumas melhorias no futuro. Quem pretenda testar a mesma pode inscrever-se no programa Beta do Photoshop para tal. Eventualmente deverá chegar como uma funcionalidade base da aplicação estável.

  • CPO da Sonos também vai sair da empresa

    CPO da Sonos também vai sair da empresa

    Maxime Bouvat-Merlin

    A Sonos continua a realizar uma “limpeza”, sendo que depois da saída do CEO Patrick Spence, agora foi confirmado que Maxime Bouvat-Merlin, CPO da empresa, também vai abandonar o seu cargo.

    Segundo o comunicado da Sonos, Maxime Bouvat-Merlin vai agir como guia para a transição do CEO, informando o CEO interino Tom Conrad e ajudando no processo de mudança. Depois disso, o mesmo sairá da empresa.

    A confirmação foi enviada via email para os funcionários da Sonos, sendo que o cargo de CPO vai agora tornar-se redundante, tendo em conta que as equipas devem agora reportar diretamente para o CEO interino Conrad.

    De relembrar que os problemas da Sonos começaram o ano passado, quando uma atualização drástica da sua aplicação veio causar vários problemas, ao ponto de muitos clientes terem perdido a confiança na empresa. As mudanças causaram bugs, falhas e erros que tornavam impossível usar corretamente os produtos da marca – que em tempos, foi considerada uma das mais reconhecidas na área de produtos de som de alta qualidade.

    Face a todos os problemas, os resultados financeiros da empresa caíram a pique, conforme demonstra os dados mais recentes, e foram realizados mais de uma centena de despedimentos no processo.

  • SEC acusa Elon Musk de não fornecer dados antes da compra do Twitter

    SEC acusa Elon Musk de não fornecer dados antes da compra do Twitter

    X e Twitter com elon musk

    Depois de quase dois anos em investigações, as autoridades dos EUA processaram Elon Musk pela sua compra do Twitter. A acusação aponta que Musk terá adiado a apresentação dos dados sobre a sua participação no Twitter antes de ter anunciado a compra da plataforma em 2022.

    A Securities and Exchange Commission dos EUA considera que Musk terá falhado em fornecer dados sobre a sua participação dentro da plataforma, antes de ter adquirido a mesma, por 11 dias – sendo que o tempo previsto na lei americana seria de cinco dias. Durante este tempo, verificou-se que Musk terá aumentado a sua participação no Twitter, adquirindo mais ações da empresa, antes de anunciar a compra da mesma.

    Isto terá permitido a Musk adquirir ainda mais ações da empresa, sem que os restantes investidores tivessem conhecimento do seu envolvimento com a entidade. Eventualmente, Musk viria a revelar que pretenderia comprar o Twitter por inteiro.

    De relembrar que a SEC já tinha vindo a investigar a compra do Twitter por Musk faz anos, e no passado, a entidade terá mesmo acusado o bilionário de tentar atrasar as investigações, e de aplicar técnicas para tal. Por sua vez, Musk acusa a SEC de assédio prolongado, onde durante anos tem vindo a enfrentar questões associadas com a compra do Twitter – e onde o mesmo afirma ter sempre fornecido toda a informação.

    Além do caso na SEC, Musk enfrentou ainda uma ação conjunta de vários investidores do Twitter e da FTC, por atrasar a apresentação dos dados antes da compra.

    No entanto, desconhece-se se esta medida da SEC vai ter qualquer impacto final em Musk, ainda mais agora que Donald Trump encontra-se a apenas alguns dias de entrar na Casa Branca, e espera-se mudanças na administração.

  • Conjunto de celebridades pretendem criar rede social sem foco no dinheiro

    Conjunto de celebridades pretendem criar rede social sem foco no dinheiro

    Ideia de uma rede social

    As redes sociais não estão certamente a passar por um bom caminho nesta altura. Com todas as mudanças que foram realizadas ultimamente, seja na X, redes da Meta, TikTok ou qualquer outra, é seguro dizer que estas não estão a ajudar os utilizadores a terem uma “casa” para as suas tarefas sociais.

    Embora muitos tentem distribuir as suas participações entre diferentes plataformas, ainda assim existem alguns entraves. Nessa ideia, um conjunto de personalidades reconhecidas no meio podem agora esta a pensar numa nova ideia que passa por… uma nova rede social.

    Um grupo de celebridades e de antigos funcionários do Twitter encontram-se a traçar planos para criarem uma nova plataforma social, que iria ter como foco o libertar as plataformas dos dedos dos milionários. A ideia será criar uma plataforma social que seja focada no espirito da partilha social, e não nas receitas.

    Entre os nomes de alguns dos apoiantes deste novo projeto encontra-se o ator Mark Ruffalo, Alex Winter e Cory Doctorow. Também Brian Eno e Jimmy Wales, fundador da Wikipédia, estariam envolvidos no projeto.

    A ideia ainda se encontra numa fase bastante inicial, mas esta poderia usar o protocolo AT para comunicação – o mesmo que se encontra no Bluesky – o que daria mais controlo tanto aos utilizadores como à plataforma para os conteúdos que podem ser apresentados.

    Sherif Elsayed-Ali, diretor executivo da Future of Technology Institute, indica que nos últimos anos temos assistido a um conjunto de empresas e milionários que tentam usar o seu poder para controlar a experiência social dos utilizadores. Embora isso permita criar as plataformas, ao mesmo tempo dá bastante controlo das mesmas a esses.

    Embora a Bluesky seja vista como uma das principais alternativas à X e afins, esta ainda se encontra baseada numa estrutura onde necessita de obter financiamento para se manter ativa. Mas a ideia deste novo projeto será adaptar a estrutura que já existe na Bluesky, para criar algo que iria ter em foco a experiência social dos utilizadores, e não o dinheiro final das receitas provenientes da mesma.

    Mas, como em tudo, para a criação desta plataforma é necessário fundos, e a ideia será juntar cerca de 30 milhões de dólares nos próximos três anos, com foco em desenvolver o projeto, e contando com o apoio de novas entidades para tal – mas mantendo a ideia da plataforma aberta e disponível para todos, sem foco no dinheiro.

  • Amazon enfrenta dificuldades em integrar IA na Alexa

    Amazon enfrenta dificuldades em integrar IA na Alexa

    Amazon Alexa

    Com a corrida pela Inteligência Artificial, cada vez mais empresas têm vindo a apostar na tecnologia para os seus produtos. A Amazon é certamente uma delas, embora as novidades da mesma ainda seja menor do que as de outras marcas reconhecidas.

    Embora a empresa tenha integrado algumas formas de IA nos seus produtos, novas informações apontam que esta pode estar a enfrentar problemas para integrar a IA na Alexa. De acordo com o Financial Times, a empresa está a ter dificuldades em integrar as funções de IA no sistema da Alexa.

    A ideia da Amazon aparenta ser um “relançamento” da Alexa, onde esta iria focar-se em tarefas de IA. A ideia seria integrar as capacidades da IA generativa diretamente com a Alexa, e que poderia responder aos pedidos dos utilizadores de forma direta.

    Rohit Prasad, diretor da divisão de IA da Amazon, terá apontado que ainda existem alguns problemas necessários de resolver com o modelo de IA da empresa. Entre estes encontram-se as várias alucinações do mesmo, bem como o fornecimento de informações incorretas ou falsas – o que pode ser um problema para um sistema focado para o lar.

    Existem ainda problemas em combinar os algoritmos existentes da Alexa com a IA generativa da empresa, que pode ser uma parte particularmente complicada de se adaptar.

    De notar que a nova Alexa encontra-se em desenvolvimento desde que a OpenAI revelou o ChatGPT, portanto não será algo recente. Mas ainda assim, a Amazon não revelou qualquer novidade para a mesma nem quando irá lançar o novo modelo do assistente para o lar.

  • ChatGPT recebe novo sistema de lembranças

    ChatGPT recebe novo sistema de lembranças

    ChatGPT com alerta de lembrança

    Sem sobra de dúvidas, o ChatGPT é uma das plataformas de IA mais usadas atualmente no mercado. Embora não seja a única, e tenha vindo a receber competição, ainda é uma das que os utilizadores mais usam para tarefas do dia a dia.

    E recentemente, a plataforma recebeu algumas novidades interessantes. Uma delas foi a capacidade de realizar pesquisas pela internet, que ajuda a fornecer informações mais atualizadas, e até mesmo de se lembrar de conversas anteriores realizadas.

    Agora, a começar 2025, a OpenAI confirmou uma nova funcionalidade para o mesmo. Os utilizadores do ChatGPT podem agora usar a plataforma para criar alertas e lembranças. Este sistema, que por agora ficará disponível apenas para as contas pagas, vai permitir aos utilizadores criarem lembretes de eventos e tarefas, que o ChatGPT pode depois alertar.

    Apelidada de Tasks, esta nova funcionalidade é bastante similar ao de usar uma agenda, mas integra-se diretamente com o ChatGPT. Os utilizadores podem pedir ao mesmo para os lembrar de alguma tarefa numa data futura, e o mesmo irá enviar um alerta quando chegar a altura.

    lembranças do chatgpt

    É ainda possível usar a funcionalidade com outras existentes no sistema. Por exemplo, a pesquisa na web, o que permite criar lembranças para certos eventos que venham a acontecer, ou de forma a apresentar informações atualizadas sobre algo.

    Os utilizadores que tenham contas pagas do ChatGPT, e pretendam testar a novidade, podem agora selecionar o modelo “4o with scheduled tasks”, que permite usar estas funcionalidades de lembranças.

    Existe ainda uma página dedicada para se aceder a todas as lembranças que foram enviadas para o ChatGPT, o que torna mais simples de gerir as mesmas – e onde se pode também colocar alguma em pausa, eliminar ou modificar manualmente.

    Como referido, por agora a funcionalidade apenas irá ficar disponível para contas pagas, mas tendo em conta o histórico da OpenAI, eventualmente a funcionalidade deverá chegar também para contas gratuitas.

  • Meta prepara-se para despedir 5% dos funcionários com piores desempenhos

    Meta prepara-se para despedir 5% dos funcionários com piores desempenhos

    Meta em cortes

    A Meta encontra-se a preparar para realizar novos cortes de funcionários, que podem afetar um vasto conjunto de membros da equipa.

    De acordo com fontes do portal CNBC, a Meta encontra-se a preparar para cortar 5% dos funcionários ativos da empresa, começando pelos que possuem menos rendimento dentro da mesma.

    Mark Zuckerberg terá revelado aos funcionários que pretende começar a remover dos cargos quem tenha as piores prestações dentro da empresa. Isto inclui funcionários com baixa produtividade ou problemas de desempenho, que estarão na fila da frente para os despedimentos.

    Zuckerberg terá ainda indicado que, para 2025, espera-se um ano intenso, e que várias mudanças podem vir a ser realizadas dentro da empresa, bem como fora da mesma, tendo em conta o clima que se vive em vários países.

    De notar que, segundo os dados mais recentes, a Meta conta atualmente com mais de 72 mil funcionários, espalhados por todo o mundo. Os primeiros funcionários a serem despedidos devem começar a receber notificações para tal a partir de 10 de Fevereiro. Este pode ser uma das maiores vagas de despedimentos na empresa desde 2022 e 2023, quando mais de 21 mil funcionários foram despedidos.

    Ao mesmo tempo, esta medida surge depois da Meta ter confirmado que iria alterar muitas das suas políticas, para condizerem com as do governo dos EUA, associado a Donald Trump. Entre as medidas encontra-se um maior foco na liberdade de expressão, e a eliminação do sistema atual de verificação de factos, passando a adotar uma verificação comunitária, similar ao existente na X.

  • Mais países podem aplicar bloqueios no uso de redes sociais por menores

    Mais países podem aplicar bloqueios no uso de redes sociais por menores

    rede social com alguns utilizadores bloqueados

    Hoje em dia, plataformas sociais fazem parte da vida dos utilizadores. Redes como o TikTok, Instagram, Facebook, Snapchat e outras certamente que são usadas, diariamente, por milhares de utilizadores em todo o mundo – o que inclui também menores de idade.

    No entanto, de forma recente, várias entidades têm vindo a focar nos problemas e consequências negativas de usar as redes sociais, sobretudo quando esse uso é feito por menores de idade ou jovens.

    No final do ao passado, a Austrália aplicou uma das medidas mais rigorosas, tendo banido as redes sociais de serem usadas por jovens com menos de 16 anos. Os menores não podem contornar estas leis, e as plataformas necessitam de garantir que os mesmos não usam as redes sociais, aplicando medidas para validar a idade.

    Embora a lei tenha sido aplicada, esta também veio levantar questões sobre a forma como as plataformas sociais verificam a idade dos seus utilizadores, que nem sempre pode passar pelos métodos mais efetivos para tal. Existem ainda alguns governos, como o do Reino Unido, que se encontram a analisar a possibilidade de medidas similares às da Austrália, banindo as redes sociais por completo para menores de 16 anos.

    E ao que parece, brevemente a lista pode vir a aumentar. Existem rumores de que mais países podem estar a estudar formas de limitar as redes sociais para os mais jovens, e que podem aplicar as suas próprias legislações para menores de idade, limitando ou bloqueando o uso das mesmas.

    Um dos países a analisar essa possibilidade é, alegadamente, a Indonésia. Meutya Hafid, ministra das comunicações no país, considera que devem ser aplicadas medidas para uma limitação das plataformas sociais nos mais jovens.

    A Indonésia possui um vasto mercado de potenciais utilizadores na Internet. Mais de 79.5% dos utilizadores na região possuem acesso à Internet, e certamente que muitos usam a mesma para acesso a redes sociais, sobretudo utilizadores com entre 12 e 27 anos.

  • Rússia aplica nova coima recorde à Google

    Rússia aplica nova coima recorde à Google

    Google e Rússia

    A Google tem vindo a enfrentar várias pressões das autoridades em diferentes países, e parece que agora é a vez da Rússia também entrar no jogo. As autoridades russas confirmaram que vão aplicar uma coima à Google, por falhas em seguir outras penalizações aplicadas à empresa na região.

    O governo russo aplicou uma coima de 77.9 milhões de dólares à Google, por não seguir as ordens do tribunal russo face a casos anteriores. Segundo o tribunal, em causa encontram-se vários casos antigos contra a Google, que terão violado as leis russas.

    Durante anos o governo russo tem aplicado medidas para limitar a publicação de certos conteúdos na internet, sobretudo sobre temas que o mesmo considera como ilegais. As empresas que não removem os conteúdos enfrentam possíveis penalizações, e a Google será uma das que não terá seguido as leis.

    Esta multa agora aplicada atinge um novo valor recorde das autoridades no país contra uma empresa estrangeira. Desconhece-se, no entanto, como a mesma será aplicada, isto porque a divisão da Google na Rússia encerrou as suas atividades e abriu falência pouco depois de terem sido aplicadas sanções contra a Rússia.

    No entanto, a decisão vai certamente aumentar a tensão da Rússia com empresas de tecnologia estrangeiras, e sobretudo, as que tenham relações diretas com os EUA – como é o caso da Google.

  • Autoridades dos EUA removeram malware de 4500 sistemas infetados

    Autoridades dos EUA removeram malware de 4500 sistemas infetados

    Malware em computador

    O Departamento de Justiça dos EUA confirmou ter desmantelado uma rede de malware, originária da China. O malware, conhecido como PlugX, encontrava-se instalado em mais de 4200 computadores apenas nos EUA.

    O malware estaria em controlo do grupo conhecido como Mustang Panda, um grupo com ligações ao governo da China e usado para campanhas de espionagem para o mesmo. O PlugX terá sido propagado através de Pens USB infetadas, que eram usadas em diferentes sistemas. Uma vez instalado no sistema, o malware procedia com o acesso aos dados sensíveis dos sistemas, e recolha de dados dos mesmos.

    Segundo os documentos das autoridades, as vítimas incluem tanto empresas nos EUA como também entidades sediadas na Europa, a grande maioria focada para transportes e de envio de encomendas.

    Depois de ser instalado, o PlugX mantinha-se no sistema até mesmo depois de ser removido pro software de segurança. Isto porque o mesmo aplicava comandos especiais no sistema para reinstalar o malware, caso o programa principal do mesmo fosse removido por algum motivo. A maioria dos utilizadores que usaram sistemas infetados pelo PlugX podem nem ter percebido de tal, tendo em conta que as operações deste eram ocultadas sobre tráfego normal do sistema.

    As autoridades afirmam ainda que, dentro da fase de desmantelamento do malware, foi obtido acesso aos sistemas usados para o controlo remoto do mesmo. A partir dai, as autoridades terão enviado comandos para que o malware fosse “auto destruido”. Ou seja, os sistemas que anteriormente estariam infetados com o PlugX foram automaticamente “limpos” pelos comandos enviados pelas autoridades.

    Algumas das entidades que foram afetadas pelo PlugX encontram-se agora a receber notificações de tal, por parte das autoridades, a informar das atividades realizadas e do ataque. As autoridades apontam que, os sistemas de controlo do malware, receberam mais de 100 mil pedidos de comandos em apenas seis meses, e que terão sido feitas mais de 2.500.000 ligações a 170 países diferentes.

    O PlugX permitia um acesso remoto sofisticado aos sistemas infetados, tanto para analisar os dados existentes nos mesmos, como enviar comandos, recolher dados e teclas pressionadas, entre outras atividades maliciosas.

  • Falha em sistema da Google pode permitir acesso a contas antigas

    Falha em sistema da Google pode permitir acesso a contas antigas

    Sistema da Google com proteção

    Muitos websites usam o sistema de autenticação da Google, para facilitar o registo de novas contas nos mesmos. Este sistema usa as próprias contas da Google para ajudar a criar as mesmas em diferentes plataformas.

    Recentemente foi identificada uma falha neste sistema da Google, que em certos casos, pode permitir que atacantes consigam obter acesso a contas de antigas startups, e possam assim obter dados e informações pessoais de diretores e funcionários das mesmas.

    Segundo os investigadores da empresa de segurança Trufflesecurity, a falha foi identificada o ano passado, e reportada na altura à Google, mais concretamente a 30 de setembro de 2024. Inicialmente, a Google terá descartado o problema como sendo uma falha de segurança no sistema Oauth da empresa.

    No entanto, depois do CEO e fundador da empresa de segurança, Dylan Ayrey, ter reportado o incidente no evento Shmoocon, realizado em Dezembro de 2024, a Google terá reaberto o ticket do incidente e forneceu um prémio de 1337 dólares aos investigadores.

    Curiosamente, a falha ainda se encontra ativa, e pode ser explorada. Esta falha pode permitir que os atacantes consigam registar domínios que tenham sido desativados, mas ainda tenham contas ativas da Google, e possam assim aproveitar-se para aceder a dados sensíveis de anteriores empresas. Como recomendação, a Google aconselha os utilizadores a encerrarem corretamente as suas contas e domínios antigos.

    A piorar a situação, a falha pode ainda ser explorada para obter dados de outras entidades, que usam o sistema de autenticação da Google, e onde os funcionários das startups que encerram poderiam ter serviços. Isto pode permitir que os atacantes consigam obter acesso não apenas a emails, como também a serviços que teriam em outras plataformas.

    Analisando os dados da plataforma Crunchbase, o investigador de segurança responsável pela descoberta da falha indica que existem muitas startups que descontinuaram os seus serviços, e possuem os domínios ativamente disponíveis para registo: mais de 116 mil domínios.

    Isto abre portas para que várias informações possam ser recolhidas usando este formato de ataque, permitindo aos atacantes registarem os domínios das entidades desativadas, e obterem acesso a dados potencialmente sensíveis das mesmas em outras plataformas, sejam da Google ou não.

  • Sony revela novos detalhes sobre filme de Until Dawn

    Sony revela novos detalhes sobre filme de Until Dawn

    Until Dawn

    A Sony acaba de confirmar os primeiros detalhes oficiais para Until Dawn, a adaptação para filme do bem-sucedido jogo de terror. Invés de lançar diretamente um trailer do filme, a empresa optou por lançar um vídeo com alguns comentários da equipa responsável pela sua criação.

    O vídeo apresenta o diretor e escritor do filme, a apresentar as diferenças entre o mesmo e o jogo. Embora seja baseado no sucesso do jogo, o filme vai contar com algumas adaptações na história, para o integrar no ambiente deste formato.

    Durante a CES 2025, a Sony tinha confirmado que o filme de Until Dawn vai contar com novas personagens e uma história ligeiramente diferente do que se encontra no jogo. Portanto, quem espera pelo filme, deve esperar também algumas mudanças.

    Segundo o diretor, o filme vai manter a ideia do jogo original, mas terá certamente várias adaptações para este formato. O mesmo irá expandir o universo de Until Dawn e dar um novo contexto ao mesmo, embora mantenha o tom do jogo.

    Until Dawn está previsto de chegar aos cinemas a 25 de Abril, sendo que a Sony confirmou ainda que espera lançar o trailer em breve, embora não tenha confirmado datas concretas para tal.

  • Meta confirma ter bloqueado incorretamente links para o PixelFed

    Meta confirma ter bloqueado incorretamente links para o PixelFed

    Pixelfed bloqueado

    A Meta confirmou que, devido a um erro, pode ter estado a bloquear para alguns utilizadores publicações nas suas plataformas que continham links para um rival do Instagram no fediverso, o Pixelfed.

    O Pixelfed é considerado uma alternativa descentralizada ao Instagram, e baseada no fediverso. Esta plataforma é vista como uma alternativa do Instagram, permitindo aos utilizadores partilharem conteúdos baseados em fotos e pequenos vídeos.

    De acordo com o portal 404 Media, a Meta terá confirmado que, quando os utilizadores nas suas plataformas publicavam conteúdos com o link para a instância principal da mesmas, “pixelfed.social”, os filtros de spam da Meta poderia ser ativados.

    As publicações eram assim removidas por serem consideradas “spam”. A Meta terá confirmado a falha, e afirma ter restabelecido as publicações que foram anteriormente removidas por causa deste.

    Embora a Meta considere a prática como um erro, o timing de tal é certamente algo que levanta as dúvidas da comunidade. Primeiro porque trata-se de uma plataforma rival do Instagram, que é detido pela Meta, e também porque a Meta tem vindo a focar-se consideravelmente em integrar o Threads como uma opção para os utilizadores, que também tem vindo a dar passos dentro da rede do fediverso.

    Ao mesmo tempo, também surge a confirmação do problema numa altura em que a Meta se encontra a aplicar mudanças drásticas relativamente à moderação e verificação de conteúdos nas suas plataformas, em prol da liberdade de expressão.

    Não será de estranhar que muitos utilizadores do Instagram estejam a procurar alternativas, e que o Pixelfed seja uma das principais atualmente em vista.

  • TikTok nega rumores de venda para Elon Musk

    TikTok nega rumores de venda para Elon Musk

    TikTok dinheiro

    O TikTok encontra-se em vias de ser banido dos EUA, tendo em conta as medidas que vão ser aplicadas contra a plataforma pelo governo atual. Embora a plataforma tenha mais de 100 milhões de utilizadores nos EUA, que passam cerca de 95 minutos por dia na mesma, o governo considera que a plataforma é um risco para a segurança nacional, pelas suas associações com a ByteDance, sediada na China.

    A 19 de Janeiro de 2025, a plataforma será oficialmente bloqueada nos EUA, exceto a ByteDance venda a sua parte do TikTok para uma entidade diferente. Face a essa ideia, recentemente surgiram rumores que Elon Musk poderia ser um dos interessados em comprar a plataforma de vídeos.

    Os rumores indicavam que Musk poderia estar em conversações com a ByteDance para a possível compra, caso o bloqueio venha mesmo a ser aplicado. Caso isso fosse realmente realizado, a plataforma ainda poderia manter-se em operações depois da data prevista do bloqueio, visto que ficaria sobre a gestão de uma entidade americana.

    No entanto, os rumores levaram agora o TikTok a deixar um comentário oficial sobre o mesmo, indicando que não existe qualquer conversação para a compra da plataforma por Elon Musk. Em comunicado, a plataforma afirma que não existe qualquer estratégia para a venda do TikTok ao Elon Musk, e que as ideias para tal são “pura ficção”, e que não seriam deixados mais comentários neste sentido.

    Embora o TikTok esteja mesmo previsto de ser banido a 19 de Janeiro, isto surge um dia antes da tomada de posse de Donald Trump, que durante a sua campanha, deixou a indicação de que pretenderia manter a plataforma ativa nos EUA. Portanto, ainda existe a possibilidade do bloqueio ser revertido, mas é bastante provável que a plataforma seja efetivamente banida na altura prevista, nem que seja por algum tempo.

  • PJ deteve dois suspeitos procurados por burlas das autoridades Espanholas

    PJ deteve dois suspeitos procurados por burlas das autoridades Espanholas

    Prisão

    A PJ confirmou ter realizado uma nova detenção, de dois suspeitos de um crime de burla em Espanha, mas que estariam atualmente em Portugal. Os cidadãos possuem nacionalidade Portuguesa, e foram detidos na zona de Lisboa.

    Segundo o comunicado da entidade, os suspeitos estariam indiciados pela prática dos crimes de burla, simulação de crime e apropriação ilegítima. Os dois homens, de 30 e 65 anos, da mesma família, em janeiro de 2018, venderam um veículo automóvel por um valor muito superior ao que constava do contrato celebrado entre vendedor e comprador.

    Dias depois, já em Portugal, apresentaram uma queixa por furto do veículo que haviam vendido. Na sequência dessa queixa, o veículo viria a ser detetado e apreendido pelas autoridades policiais espanholas e o seu legítimo proprietário detido.

    Na posse dessa informação, os dois suspeitos deslocaram-se a Espanha e fizeram nova denúncia falsa contra o atual proprietário do carro, afirmando que tinham sido enganados por este. Desta forma, conseguiram recuperar o veículo que tinham vendido, regressando a Portugal, deixando a vítima sem carro e sem dinheiro.

    Os suspeitos enfrentam agora uma pena de prisão que pode atingir os 14 anos.

  • Autoridades do Reino Unido realizam nova investigação à Google

    Autoridades do Reino Unido realizam nova investigação à Google

    Google digital

    A Google encontra-se a verificar uma nova pressão das autoridades do Reino Unido, que recentemente confirmaram uma nova investigação às atividades da empresa. Em causa encontra-se as plataformas de pesquisa da Google e de publicidade da mesma.

    O objetivo da investigação será analisar se a Google encontra-se a fornecer os serviços que são focados para os consumidores no Reino Unido, e se existem práticas que violem alguma legislação local, bem como se a Google pode ser considerada uma “strategic market status”.

    Este estatuto é um novo termo, que surge das recentes mudanças no mercado da competição digital, e que possui algumas regras especificas para certas empresas que tenham uma grande participação num determinado meio. A Google é a primeira empresa que vai ser investigada, para avaliar se pode ser englobada neste estatuto, e portanto, se tem de seguir as regras do mesmo.

    A CMA afirma que, caso se considere que a Google é uma strategic market status, esta terá de se reger por novas regras no que respeita ao mercado da publicidade digital. A entidade afirma ainda que, com estas novas regras, o mercado pode vir a ter custos de publicidade mais reduzidos, e que pode reduzir os custos em geral para a indústria.

    A CMA aponta que a investigação da Google pode demorar até nove meses, e que a mesma será transparente. Durante este tempo serão recolhidas provas e indicações da empresa, que posteriormente serão usadas para avaliar se a empresa deve englobar-se no estatuto. A decisão está prevista de ter os resultados revelados em Outubro de 2025.

    Apesar de ser apenas uma investigação, esta pode levantar mais pressão para a Google, bem como outras empresas associadas, que também se encontram sobre várias outras investigações por parte das autoridades europeias.

  • Microsoft cria nova organização focada em conjugar esforços de IA

    Microsoft cria nova organização focada em conjugar esforços de IA

    Microsoft logo

    A Microsoft tem vindo a trabalhar bastante em novas tecnologias de IA, e espera-se que esta seja uma área de aposta da empresa para o futuro. E a pensar nisso, a empresa formou recentemente uma nova organização, que vai ser focada nessa ideia.

    Satya Nadella, CEO da Microsoft, confirmou recentemente num memorando interno da empresa para os funcionários que esta vai criar a “CoreAI — Platform and Tools”, uma nova entidade focada em conjugar os diferentes esforços de IA da mesma.

    Várias equipas e divisões da Microsoft focadas em IA vão integrar esta nova organização, e trabalham em conjunto para melhorar as tecnologias de IA da mesma. A CoreAI vai ser liderada por um antigo engenheiro da Meta, Jay Parikh, e por Eric Boyd, que se encontrava como vice-presidente da divisão de plataformas de IA da Microsoft. Vai ainda contar com a direção de Jason Taylor (Vice-Presidente Corporativo e Vice-Chefe de Tecnologia da Microsoft), Julia Liuson (Presidente da Divisão de Desenvolvedores da Microsoft) e Tim Bozarth (Chefe de Infraestrutura de Desenvolvedores da Microsoft), e com as suas equipas, que irão reportar a Parikh.

    Tendo em conta a experiência da Microsoft na área da IA, esta nova organização pode ajudar a melhorar os esforços da empresa para conjugar as suas tecnologias em diferentes plataformas, integrando-as num local “único”.

  • Mastodon prepara-se para mudar para uma nova entidade sem fins lucrativos

    Mastodon prepara-se para mudar para uma nova entidade sem fins lucrativos

    Mastodon

    Com todas as mudanças que se encontram a ser feitas no meio das redes sociais, o Mastodon continua a ser uma opção para muitos – embora ainda menos popular que algumas das alternativas.

    Ainda assim, o mesmo tem vindo a ganhar atenção com cada vez mais utilizadores a saírem da X, seja por que motivo for. E recentemente, o Mastodon confirmou algumas mudanças para reiterar mais as suas ideias para o futuro.

    A pensar nisso, o Mastodon confirmou recentemente que vai realizar algumas mudanças na sua estrutura como empresa sem fins lucrativos. Para começar, a mesma irá fundar uma nova entidade sem fins lucrativos, que vai manter a ideia original do projeto.

    Na ideia do Mastodon, o objetivo passa por criar um espaço público e descentralizado, onde os utilizadores possam participar de forma livre e aberta com a comunidade. Este espaço estaria disponível sem qualquer publicidade, algoritmos manipulativos e o controlo de grandes empresas. A passagem para uma nova entidade sem fins lucrativos iria ajudar nessa ideia.

    Ao mesmo tempo, a entidade refere ainda que pretende manter os seus dois servidores públicos – Mastodon.social e Mastodon.online – ativos para quem pretenda usar. Estes irão continuar a ser a porta de entrada para o fediverso.

    Estas mudanças não devem causar qualquer impacto para os utilizadores em geral, tendo em conta que são mais focadas para a parte empresarial, e não tanto para a comunidade em geral dentro da rede do Mastodon.

    No final, esta mudança vai ajudar o Mastodon a atingir mais facilmente as suas ideias originais, e a continuar a desenvolver o projeto, de forma a tornar a plataforma uma excelente alternativa para quem não pretenda usar a X.

  • CEO da Sonos retira-se da empresa depois de problemas

    CEO da Sonos retira-se da empresa depois de problemas

    SONOS logo

    A Sonos não teve propriamente um último ano fácil, depois de várias mudanças na empresa, algumas das quais alvo de bastante controvérsias e problemas.

    Fundada em 2002, a Sonos é conhecida como uma das marcas mais reconhecidas no mercado de produtos áudio de alta qualidade. No entanto, nos últimos tempos, a empresa tem vindo a passar por uma onda de problemas, que afetam não apenas a imagem da empresa, como também a qualidade final dos produtos que a mesma vende para os clientes.

    Embora a marca esteja em mais de 15 milhões de lares a nível global, alguns problemas recentes afetaram certamente a mesma. Recentemente as aplicações da Sonos foram atualizadas, no que deveria ser focado em fornecer uma nova experiência para os utilizadores. Mas invés disso, os mesmos notaram apenas bugs e falhas, em alguns dos casos que tornavam impossível o uso dos produtos da marca.

    As falhas encontram-se tanto em bloqueios da app, como a mudanças radicais na interface, erros, falhas completas e desempenho reduzido, uso elevado de recursos e da bateria, entre vários outros problemas – incluindo até problemas de segurança e privacidade.

    Face a todos os problemas, depois de oito anos na frente da empresa, Patrick Spence terá recentemente confirmado que vai sair do cargo de CEO da mesma. Segundo a Bloomberg, Patrick Spence vai deixar o cargo e embora não tenham sido deixados detalhes sobre o motivo para tal, é claro que as recentes mudanças e problemas encontram-se certamente nas causas.

    Embora a Sonos tenha vindo a tentar corrigir todos os problemas, e a informar os clientes sobre os mesmos, as mudanças causaram uma grande marca no nome. Em alguns momentos, os clientes pediram mesmo para a empresa restaurar a versão antiga da app, mas o CEO afirmava na altura que tal não seria possível.

    Por agora, o cargo de CEO interino vai ser ocupado por Tom Conrad, enquanto a empresa decide a próxima pessoa a ocupar o cargo.

  • Apple enfrenta novas acusações nos tribunais do Reino Unido

    Apple enfrenta novas acusações nos tribunais do Reino Unido

    Apple smartphone iPhone

    A Apple encontra-se a verificar alguns problemas com as autoridades europeias, e as mais recentes encontram-se agora sobre as autoridades do Reino Unido. A empresa encontra-se a ser acusada de cobrar comissões na App Store de forma injusta, o que pode levar à aplicação de coimas.

    De acordo com a acusação, a empresa terá cobrado comissões de forma injusta a mais de 20 milhões de utilizadores do iPhone e iPad, levando a prejuízos de quase 1.5 mil milhões de dólares.

    De relembrar que a Apple já se encontra a enfrentar os tribunais no Reino Unido, por uma ação conjunta de programadores na região. E agora, o caso pretende englobar também os consumidores – basicamente, qualquer pessoa que tenha comprado uma app ou serviços diretamente nas apps.

    As autoridades do Reino Unido consideram que a Apple terá aplicado injustamente a taxa de 30% de comissão aos clientes, abusando da sua posição dominante no mercado. O caso encontra-se atualmente nos tribunais, mas é um dos primeiros apresentados no país contra uma empresa multinacional.

    Curiosamente, a Apple não é a única empresa que se encontra na mira das autoridades e dos tribunais no Reino Unido. A Google também se encontra a enfrentar um caso similar, pelas suas práticas, e a Meta e Amazon podem estar em vias de tal.

    Neste caso em particular, a acusação aponta que a Apple terá beneficiado largamente da sua posição no mercado, aplicando uma comissão nos pagamentos realizados via a App Store, que terá beneficiado a empresa de forma injusta. A acusação indica ainda que a Apple não é apenas dominante no mercado, mas detém quase 100% do mesmo.

    Em resposta, a Apple nega as acusações, sendo que uma das advogadas da empresa afirma que as comissões ajudam a Apple a manter a inovação nas suas plataformas, e foram aplicadas como um benefício para os consumidores em geral. A empresa sublinha ainda que a comissão é justa, e que possui vantagens a nível de privacidade e segurança.

    A empresa sublinha ainda que mais de 85% dos programadores não pagam qualquer comissão para a empresa. É ainda referido que a acusação não apresenta os detalhes da inovação que a Apple traz para o mercado.

  • Mercado dos smartphones deve recuperar depois de dois anos em quedas

    Mercado dos smartphones deve recuperar depois de dois anos em quedas

    Smartphones

    O mercado dos smartphones encontra-se finalmente a registar um crescimento, depois de dois anos em queda. De acordo com os dados da empresa de análise do mercado Counterpoint, espera-se que este ano as vendas de smartphones venham a registar uma ligeira melhoria.

    Esta surge depois de quedas sentidas nos últimos dois anos. O ano de 2023 foi considerado um dos piores dos últimos dez anos por alguns analistas. No entanto, para 2024, a previsão será que possam ser sentidas algumas melhorias em geral.

    O mercado tem vindo a considerar que os smartphones são uma parte essencial do dia a dia de muitos utilizadores, e as mudanças a nível da economia também permitem que as vendas aumentem ligeiramente.

    Os dados apontam que praticamente todos os mercados sentiram melhorias, e que os passados trimestres verificaram aumentos, portanto os dados finais do ano devem também ser positivos.

    Entre os anos de 2022 e 2024, a empresa com um maior registo de crescimento foi a Xiaomi, que teve as vendas a aumentarem 12% anualmente. Em parte a empresa registou este crescimento devido aos vários modelos lançados para diferentes categorias de produtos, e por um foco cada vez maior em modelos premium.

    Por sua vez, a OPPO registou um dos piores desempenhos, com quedas de 8% anualmente.

    Quanto às marcas com maior penetração no mercado encontra-se a Samsung, com 19%, a Apple, com 18%, a Xiaomi com 14%, a OPPO com 8% e a vivo com 8%.

    Ao mesmo tempo, as previsões apontam ainda que venham a surgir no mercado cada vez mais smartphones que tenham foco em tecnologias de IA generativa, tendo em conta que é uma das áreas de interesse também para os consumidores. No entanto, em 2024, esta ideia foi colocada apenas para os modelos premium das principais marcas – espera-se que possa vir a surgir em outras categorias para o futuro, e conforme a tecnologia o permita.

  • TSMC aponta para crescimento nas receitas

    TSMC aponta para crescimento nas receitas

    TSMC

    A TSMC, uma das maiores fabricantes de chips no mercado, encontra-se com algumas previsões em alta para o quatro trimestre fiscal do ano. Segundo as previsões, estima-se que os lucros da entidade possam aumentar 58% face ao valor anual da mesma.

    Este aumenta surge acompanhado pelo aumento das vendas realizadas durante esta altura do ano, que elevaram consequentemente as receitas da empresa. Ao mesmo tempo, a TSMC tem vindo a apostar em fornecer novas tecnologias para chips voltados para IA, nomeadamente para clientes como a Nvidia e Apple.

    De acordo com a Reuters, a empresa encontra-se a prever lucros de quase 11.41 mil milhões de dólares, dados que foram fornecidos pelas estimativas da LSEG SmartEstimate, retiradas das previsões de pelo menos 22 analistas.

    No entanto, embora a empresa registe valores recorde de lucros, ao mesmo tempo pode vir a enfrentar problemas em breve. Espera-se que a passagem de Donald Trump ao poder nos EUA possa aplicar novas sanções para entidades sediadas na China, e consequentemente, a TSMC pode ser uma das afetadas.

    Existem alguns dados que apontam que a TSMC pode ter alguns pontos aliviados, tendo em conta os fortes investimentos que foram realizados nos EUA ao longo dos anos, mas ainda assim, será uma incerteza.

    Embora a TSMC tenha a Nvidia como uma das principais empresas associadas com a sua produção, o valor das ações da mesma não atingiu os aumentos que se sentiram na Nvidia. Tendo em conta os últimos cinco anos, os valores das ações da TSMC aumentaram quase 214%, enquanto as da Nvidia aumentaram 2240%.

    No entanto, caso a TSMC apresente resultados animadores, é bastante provável que venha a verificar um crescimento considerável no valor das ações em bolsa.

  • Awesome Games Done Quick angariou 2.5 milhões de dólares

    Awesome Games Done Quick angariou 2.5 milhões de dólares

    Awesome Games Done Quick

    Todos os anos, o evento Awesome Games Done Quick dedica-se a tentar angariar fundos para ajudar instituições sem fins lucrativos, usando como base a popularidade do speedrunnning em videojogos. Este ano, o Awesome Games Done Quick 2025 teve um novo recorde de angariações, que vão ser fornecidas para uma instituição de ajuda na prevenção do cancro.

    O evento conseguiu angariar mais de 2,556,305 dólares em doações, que serão agora entregues à Prevent Cancer Foundation. Durante o evento, participaram alguns dos nomes mais reconhecidos do speedrunning, e onde forma feitas tentativas interessantes para completar os jogos o mais rapidamente possível.

    Crazy Taxi teve uma tentativa de ser completado com uma banda, FunkopotamusWes jogou New Super Mario Bros. Wii enquanto tocava piano e usava os pés e cabeça para controlar o jogo, além de muitas outras formas interessantes de tentar completar os títulos o mais rapidamente possível.

    O evento decorreu entre os dias 5 e 12 de Janeiro, sendo que a transmissão pode ser vista diretamente do Youtube. O evento, que se realiza todos os anos, foi criado com o intuito de ajudar a comunidade a dar mais visibilidade para o speedrunning, mas ao mesmo tempo, de angariar fundos para causas nobres e para instituições sem fins lucrativos, onde cada ano existe uma instituição diferente – escolhida pela organização.

  • Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Criptomoedas

    Com a popularidade das criptomoedas, existem cada vez mais esquemas que tentam usar o desconhecimento dos utilizadores para fraudes em larga escala. E recentemente, um pastor de uma comunidade religiosa na cidade de Pasco, Washington, foi acusado de ter realizado um esquema na sua igreja para enganar centenas de pessoas.

    De acordo com a mensagem das autoridades locais, Francier Obando Pinillo, de 51 anos, terá sido acusado de uma fraude dentro da instituição religiosa onde se encontrava, levando os seus seguidores a investirem em criptomoedas como parte de um “sonho”.

    Pinillo terá usado a sua posição para indicar aos seus seguidores que teria tido um sonho, em como uma plataforma de criptomoedas que estaria no seu controlo iria trazer bastantes benefícios para a Terra. A plataforma, conhecida como “Solano Fi”, teria surgido num sonho do pastor, e que teria sido criada com efeitos divinos, para trazer investimentos à Terra, e que seria um investimento seguro e de confiança.

    O pastor terá ainda criado uma página no Facebook e um grupo no Telegram para manter uma linha de comunicação com os potenciais investidores. Apenas o grupo do Telegram contava com mais de 1500 participantes, embora se desconheça o valor real dos mesmos como investidores.

    O pastor indicava ainda que, para quem investisse, iria ter retornos de 34.9% mensais, um valor bastante elevado, e sem qualquer risco associado. O mesmo indiciava os potenciais investidores a realizarem os pagamentos em criptomoedas para as suas próprias carteiras, sendo que os fundos eram depois usados para pagamentos em formato pessoal.

    Quem investisse teria ainda acesso a uma web app da Solano Fi, onde poderia ver os seus fundos e ganhos, mas esta seria inteiramente falsa e com valores inventados. Esta web app era usada para enganar os investidores, e convencer ainda mais pessoas a participarem no esquema.

    Quando as vítimas tentavam retirar os seus fundos, e eventualmente tal processo falhava, Pinillo apenas referia que não era a altura certa para tal, e que os mercados ainda não estavam favoráveis, ou em alguns casos, que teria acontecido um problema técnico – que nunca era resolvido.

    Estima-se que o pastor tenha enganado mais de 1500 pessoas, com um investimento total de aproximadamente 5,900,000 de dólares. O mesmo encontra-se agora a enfrentar uma pena de prisão de 20 anos.

  • Novo esquema usa técnica para contornar proteção de phishing da Apple

    Novo esquema usa técnica para contornar proteção de phishing da Apple

    Apple com phishing

    Uma nova técnica foi descoberta pelos criminosos para levar os utilizadores do iMessage da Apple a desativarem a proteção de phishing da plataforma. Este sistema é normalmente usado para prevenir que os utilizadores recebam e acedam a links potencialmente maliciosos.

    Muitas atividades são feitas hoje em dia via os smartphones, e de tempos a tempos, alguns esquemas tiram proveito disso mesmo para enganar os utilizadores. Um dos mais vulgares será usar endereços de phishing para os mais variados fins, seja para recolher dados de login ou tentar obter dados de pagamento, em nome de uma determinada empresa.

    Para evitar que os utilizadores acedam a conteúdos potencialmente maliciosos, a Apple integra no iMessage uma funcionalidade de proteção contra phishing, que alerta no acesso a sites potencialmente maliciosos e desconhecidos.

    Uma das proteções encontra-se em desativar links diretos de mensagens com contactos desconhecidos ou de remetentes suspeitos. No entanto, uma recente técnica foi descoberta para enganar os utilizadores, levando-os a ativarem novamente os links.

    O sistema da Apple verifica as mensagens que sejam de remetentes desconhecidos, para desbloquear nos mesmos o acesso direto a links. No entanto, algumas mensagens agora enviadas contam com uma indicação de que se deve responder a essa mensagem para confirmar a ação. Porém, é com esta medida que se contorna o sistema.

    Ao responder, os utilizadores estão basicamente a confirmar que o contacto é legítimo, e portanto, o sistema ativa os links automáticos na mensagem. A mensagem indica que, antes do acesso ao link, os utilizadores devem responder, sair da aplicação de mensagens, voltar a entrar e aceder ao link.

    Com esta medida, contorna-se a proteção da Apple, levando a que as vítimas possam aceder ao conteúdo malicioso. Acredita-se que esta técnica encontra-se a ser usada para algumas campanhas desde meados do ano passado.

    Em Portugal, a prática ainda não é tanto distribuída, mas como sempre, deve-se ter cautela ao aceder a links suspeitos, ainda mais enviados de fontes desconhecidas como mensagens SMS.

  • Automattic vai reduzir contribuições no WordPress devido a batalhas legais

    Automattic vai reduzir contribuições no WordPress devido a batalhas legais

    Wordpress logo

    A Automattic, empresa por detrás do WordPress, revelou que vai reduzir as suas contribuições em geral para o projeto WordPress. Esta decisão surge depois da empresa ter entrado numa batalha legal com a WP Engine, uma empresa focada ao alojamento de sites WordPress.

    Segundo o comunicado da Automattic, esta decisão surge de se ter verificado que existe um forte desequilíbrio no universo de contribuições para o WordPress, que causa danos ao projeto em geral. Ao mesmo tempo, esta medida também surge depois da entidade ter sofrido fortes críticas, sobretudo ao seu fundador, Matt Mullenweg, que tem vindo a usar a entidade com a face de uma disputa e guerras virtuais com outras entidades e personalidades reconhecidas no meio.

    A empresa afirma que o foco da entidade vai agora voltar-se para os seus projetos financiados, como o WordPress.com, Pressable, WPVIP, Jetpack, e WooCommerce. Ao mesmo tempo, a entidade vai ajustar-se para contribuir de forma igual para o WordPress como os restantes contribuidores no mesmo, dedicando pelo menos 45 horas por semana para segurança e atualizações críticas.

    Ao mesmo tempo, e no mesmo comunicado, a entidade aponta ainda as culpas para as ações legais realizadas contra a WP Engine, que a Automattic afirma terem retirado o foco da equipa das contribuições no crescimento do WordPress. No entanto, a entidade não indica que essa medida foi realizada pela própria, depois de Matt Mullenweg ter começado a batalha judicial com a WP Engine sem razão aparente apontada.

    A mensagem da Automattic termina com a empresa a indicar que promete voltar a contribuir para o WordPress como um todo no futuro, quando todas as ações legais em cima da mesa de e contra a empresa sejam resolvidas. Desconhece-se, para já, quando tal irá acontecer.

    A comunidade tem vindo a ser bastante crítica das medidas realizadas pela Automattic, e sobretudo por Matt Mullenweg, usando a marca WordPress para tal. A mesma considera que todas as ações realizadas pela entidade têm vindo a prejudicar o projeto a longo prazo, o que será certamente algo de relevo, tendo em conta que o WordPress é um dos scripts mais usados pro alguns dos maiores sites na internet.

  • Microsoft apresenta queixa contra utilizadores que usaram IA para crimes

    Microsoft apresenta queixa contra utilizadores que usaram IA para crimes

    Hacker em frente de computador

    A Microsoft apenas tende a avançar para casos legais quando a situação é realmente prejudicial para a empresa. E recentemente, a mesma veio confirmar que vai avançar com um caso nos tribunais contra um grupo conhecido por usar os serviços de IA da empresa para atividades maliciosas.

    Segundo a empresa, este grupo, possivelmente sediado de fora dos EUA, estaria a usar as plataformas da empresa para criar software malicioso, focado em recolher dados de login dos utilizadores em plataformas públicas, usando as plataformas de IA da empresa.

    A Microsoft acusa de violação da lei norte-americana, bem como dos termos de serviço e de conduta da mesma dentro das suas plataformas. Segundo a Microsoft, os criminosos estariam a usar a IA da Microsoft para as suas atividades maliciosas, e até a obter receitas do mesmo, criando serviços publicamente disponíveis para tais atividades.

    Com estes serviços, os criminosos teriam a capacidade de identificar e aceder a contas de terceiros, ou obterem dados de login através de meios ilícitos, que eram depois usados para diferentes atividades. Estes dados diriam respeito a diferentes plataformas online ou serviços associados com as vítimas.

    Quando a Microsoft identificou a forma como os mesmos estariam a usar a infraestrutura da empresa para os crimes, o acesso foi imediatamente bloqueado e foram implementadas medidas para evitar situações similares no futuro.

    Como parte da ação legal agora tomada pela Microsoft, a empresa terá ainda fornecido acesso ao website dos criminosos, igualmente colocado nos serviços cloud da mesma, e que poderá ajudar a identificar as pessoas responsáveis pelo mesmo.

    Com o crescimento da IA, e de cada vez mais serviços focados na tecnologia, existem também quem tente aproveitar o mesmo para atividades menos bem vistas na comunidade, e práticas ilegais são certamente uma das mais atrativas, embora de curta duração, neste género de serviços.

  • Tesla realiza recall de 200 mil veículos por perigo de curto circuito

    Tesla realiza recall de 200 mil veículos por perigo de curto circuito

    Tesla logo

    A Tesla encontra-se a realizar um recall de quase 200.000 veículos, que se encontram atualmente no mercado, depois de ter sido descoberto um risco de segurança nos mesmos.

    A falha afeta vários modelos que foram lançados e vendidos pela Tesla nos últimos anos, podendo ser causado por um curto circuito. Esta falha pode, eventualmente, levar à falha de múltiplos sistemas, incluindo alguns do funcionamento direto da viatura ou das suas funcionalidades base de segurança.

    A falha afeta o computador integrado na versão HW4 (AI4), que se encontra presente nos seguintes modelos:

    • Model 3: fabricados em 2024 e 2025
    • Model Y: fabricados entre 2023 e 2025
    • Model S: fabricados em 2024 e 2025
    • Model X: fabricados entre 2023 e 2025

    Segundo a documentação da empresa, a falha não afeta inteiramente todos os modelos, mas tendo em conta que não se pode confirmar a mesma sem verificar diretamente cada unidade fisicamente, o recall aplica-se a todos os modelos.

    A empresa afirma que o curto circuito pode acontecer em certas situações, durante o arranque da viatura. O recall terá começado em 18 de Dezembro de 2024, mas foi alargado para diferentes modelos nas semanas seguintes.

    Para os modelos que não poderem ter a falha resolvida via atualizações diretas OTA, a Tesla afirma que irá substituir os computadores dos mesmos sem custos para os utilizadores. Apesar disso, a empresa ainda recomenda que todos os donos de modelos que possam estar afetados entrem em contacto com a Tesla para obterem mais informações e avaliarem o perigo nas suas unidades.

  • Operadora espanhola Telefónica alvo de ataque informático com roubo de dados

    Operadora espanhola Telefónica alvo de ataque informático com roubo de dados

    Logo da Telefónica

    A operadora espanhola Telefónica confirmou ter sido alvo de um ataque informático, onde os atacantes obtiveram acesso ao sistema de tickets interno da empresa. Os dados deste sistema terão sido acedidos e roubados, tendo depois sido publicados em sites da dark web.

    A Telefónica é uma das maiores operadoras de telecomunicações em Espanha, contando com mais de 104.000 funcionários, e tendo ainda atividades em vários outros países. Esta funciona também sobre o nome Movistar.

    Recentemente surgiram em alguns sites da dark web listagens de registos alegadamente pertencentes à Telefónica, que a empresa veio eventualmente a confirmar. Em comunicado, a operadora confirmou ter sido vítima de um ataque informático, onde os atacantes obtiveram acesso ao sistema de tickets usado pela mesma para comunicação com os seus clientes.

    A operadora afirma encontrar-se a investigar o incidente, mas com o roubo dos dados, podem existem alguns detalhes de clientes que tenham sido igualmente comprometidos – sobretudo os que estejam associados a comunicações feitas com a empresa.

    Os atacantes afirmaram ainda, nas suas publicações por vários sites da Dark Web, terem ainda acedido aos sistemas internos de comunicação, que é usado pelos funcionários para partilharem informações sobre problemas e outras mensagens internas. Estes dados podem ainda conter informação valiosa para terceiros, e potencialmente, dados igualmente sensíveis.

    De momento a investigação do incidente ainda se encontra a ser realizada, portanto são desconhecidos para já os dados concretos que terão sido comprometidos.

  • Mais equipas integram-se no Google DeepMind

    Mais equipas integram-se no Google DeepMind

    Google DeepMind

    Desde que a OpenAI lançou o ChatGPT, e apostou nos seus modelos de IA, a Google tem vindo a realizar avanços também na sua área. De tal forma que muitas equipas internas da empresa foram todas conjugadas dentro do Google Deepmind, a divisão focada em IA da empresa.

    Nos últimos meses temos visto uma aposta em força da Google no Gemini, e na integração do mesmo com ainda mais plataformas, serviços e chegando a ainda mais utilizadores. A empresa tem vindo a apostar nos seus modelos de IA, com avanços feitos a um ritmo certamente impressionante.

    E em parte, isso deve-se a uma aposta mais focada no Deepmind, a divisão da empresa responsável pelas tarefas associadas com Inteligência Artificial. Várias divisões da empresa foram já conjugadas nesta divisão, mas parece que ainda existe trabalho a fazer.

    Recentemente, Logan Kilpatrick, diretor da divisão da Google AI Studio, confirmou que a sua equipa, juntamente com outras de desenvolvimento do Gemini, foram integradas dentro do Google Deepmind. Com esta medida, a Google alarga ainda mais a equipa que possui dentro do DeepMind, focando-se em desenvolver ainda mais funcionalidades, melhorias e novidades para o Gemini, e para todos os modelos de IA da empresa.

    Ao mesmo tempo, a ideia da Google parece continuar a ser a de expandir as ofertas de IA dentro da marca, e de forma a integrar novos modelos no mercado, bem como a expandir os existentes para ainda mais utilizadores e programadores.

  • ChatGPT testa nova interface para as Instruções Personalizadas

    ChatGPT testa nova interface para as Instruções Personalizadas

    ChatGPT

    A OpenAI tem vindo a realizar algumas melhorias no ChatGPT, de forma a tornar a experiência dentro do mesmo mais simples e fluida. E ao que parece, uma das novidades pode brevemente encontrar-se na configuração de “Memória” e de instruções personalizadas do mesmo.

    Alguns utilizadores apontam que, na versão web do ChatGPT, a funcionalidade foi inteiramente redesenhada, focando-se em ajudar os utilizadores a colocarem mais rapidamente as instruções que pretendem que, dentro do ChatGPT, sejam sempre executadas.

    Esta funcionalidade é usada pelo sistema da OpenAI para aplicar certos parâmetros em todas as conversas iniciadas do ChatGPT – por exemplo, para instruir o modelo a responder o mais detalhadamente possível, ou de uma determinada forma.

    novas opções no chatgpt para instruções personalizadas

    Os utilizadores podem continuar a colocar as suas instruções de forma personalizada, mas agora, dentro da interface, encontram-se ainda algumas opções que podem ser configuradas de uma lista pré-determinada, que se associam na forma como os utilizadores pretendem que as respostas sejam fornecidas.

    Por exemplo, pode-se escolher ter o modelo mais adaptado para a conversa, ou para ter opiniões próprias, ou até para ser mais cético do que seja colocado. Basicamente, será uma forma de dar um pouco mais de personalidade ao ChatGPT.

    Por agora, parece que a novidade ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores, sendo que os que possuem acesso referem ainda que será apenas na versão web.

  • Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta com pirataria

    Cada vez mais a IA encontra-se no dia a dia dos utilizadores, e com isto, existem cada vez mais modelos avançados, que são treinados numa infinidade de dados. O GPT da OpenAI é provavelmente um dos mais conhecidos, sendo usado no ChatGPT, mas de longe não é o único.

    A Meta também entrou na corrida com o Llama, um modelo aberto para todos, que usa um conjunto de fontes para treino. No entanto, os dados usados para o treino dos modelos de IA não podem ser retirados de fontes sem autorização, e parece que a Meta encontra-se agora em alguns problemas derivado a isso.

    Foi recentemente apresentado no tribunal da Califórnia uma queixa contra a Meta, onde a empresa é acusada de usar dados protegidos por direitos de autor para o treino dos seus modelos de IA, nomeadamente o Llama. A piorar, esta medida teria sido feita com total aprovação de Mark Zuckerberg.

    Segundo a acusação, a Meta terá usado o LibGen, uma ferramenta que é conhecida por recolher links de várias fontes, para usar as mesmas como treino dos modelos da mesma. NMo entanto, por entre os dados estariam vários conteúdos que violam os direitos de autor, como livros disponíveis para download pela internet, e que foram usados igualmente para treinar os modelos da empresa.

    Aparentemente, a Meta terá apresentado a justificação, o ano passado, que realmente usava o LibGen para a recolha de dados, e que este foi usado com a permissão de Zuckerberg. No entanto, a nova acusação vai ainda mais longe, indicando que a Meta terá recolhido os dados para treino sem autorização, e quando foram identificados, os materiais tiveram as suas referências removidas – de forma a que não fosse possível identificar a origem dos mesmos ou dos materiais de onde foram recolhidos.

    A acusação no presente caso indica que a Meta terá usado ilegalmente o LibGen, para a recolha dos dados, e não foram aplicadas as medidas necessárias para prevenir que conteúdos em violação de direitos de autor fossem usados para o treino dos modelos.

    Este caso não abona a favor da Meta, quando até mesmo Yann LeCun, chefe da divisão de IA da empresa, afirmou o ano passado que os autores deveriam colocar as suas publicações livremente disponíveis para serem usadas para treino de modelos de IA.

    Até ao momento a Meta não deixou comentários sobre o caso.

  • X vai começar a marcar contas de paródia na plataforma

    X vai começar a marcar contas de paródia na plataforma

    X com contas de paródia

    Desde que a X começou a realizar mudanças no sistema de verificação de contas, estas têm vindo a receber algumas alterações. Existem agora diferentes formatos de verificação, que vão além de simplesmente sinais de verificado azuis – para ajudar a identificar melhor as contas na plataforma.

    Ao mesmo tempo, Elon Musk sempre foi aberto na ideia de que a plataforma poderia ter contas paródia de outras pessoas, desde que tais contas fossem claramente marcadas como tal. A pensar nisso, agora a X acaba de confirmar uma nova tag para as contas de paródia, que vai ajudar a identificar mais claramente as mesmas.

    De acordo com a mensagem partilhada na conta da X Safety, a plataforma encontra-se a lançar as novas tags para contas de paródia, que imitam personalidades ou outras pessoas na mesma. Estas contas passam a contar com uma tag direta que as permita identificar mais rapidamente como “falsas” – embora ainda permitidas dentro da rede.

    mensagem da x sobre mudanças das tags

    Esta tag será aplicada tanta na conta diretamente como também nas publicações das mesmas. Desta forma, os utilizadores podem claramente verificar a origem das mesmas.

    Os detalhes sobre o sistema de tags devem ser revelados em breve, mas a X continua a referir que todas as contas devem seguir os termos da plataforma, e devem continuar a demonstrar claramente que se tratam de contas de paródia.

  • Nvidia Geforce Now recebe seis novos títulos esta semana

    Nvidia Geforce Now recebe seis novos títulos esta semana

    Nvidia Geforce Now Marvels Rivals

    Enquanto a Nvidia encontra-se atarefada na CES 2025, a empresa continua a preparar novidades para a sua plataforma de cloud gaming. A Geforce NOW vai receber esta semana um conjunto de novos jogos, alguns dos quais foram já revelados.

    De acordo com o comunicado da Nvidia, a Geforce NOW vai receber seis novos jogos esta semana, entre os quais encontra-se o antecipado “Marvel Rivals”. A lista completa inclui:

    • Road 96
    • Builders of Egypt
    • DREDGE
    • Drova – Forsaken Kin
    • Kingdom Come: Deliverance
    • Marvel Rivals

    Além disso, a Nvidia confirmou ainda que alguns dos títulos associados com a Microsoft terão o seu lançamento no “dia 1” dentro da plataforma, entre os quais, Avowed e DOOM: The Dark Ages.

    De relembrar que, para usar os jogos dentro da Geforce Now, os utilizadores necessitam de possuir os mesmos em cada uma das plataformas de onde os pretendem usar – Steam, Epic Games Store ou outras. Além disso, embora a plataforma tenha a sua variante gratuita, esta pode ser bastante limitada para alguns, portanto existe ainda o custo adicional da subscrição dos planos mais avançados.

    Durante a CES 2025, a Nvidia confirmou que iria lançar uma aplicação dedicada da Geforce Now para a Steam Deck, abrindo portas para que os jogadores possam usar a plataforma em ainda mais dispositivos.

  • Microsoft revela novo conjunto de wallpapers para começar o ano

    Microsoft revela novo conjunto de wallpapers para começar o ano

    Wallpaper da Microsoft claro

    Muitos gostam de personalizar o ambiente de trabalho com as suas próprias imagens, ou procuram por algumas “obras de arte” para colocarem de forma permanente no mesmo. Mas nem todos sabem que a Microsoft possui um pequeno website onde acumula algumas imagens de fundo, criadas diretamente pelos designers da empresa.

    Ao longo dos anos, o site de Design da Microsoft tem vindo a guardar algumas das imagens de fundo criadas pelos designers da empresa, e recentemente, este foi atualizado com uma nova lista de imagens para 2025.

    A nova listagem de imagens foi apelidada de “Fluid Textures”, e criada em colaboração com “George Stoyanov”, um artista que trabalhou também na criação de imagens de fundo para dispositivos da Xiaomi e Apple.

    As imagens deste pack traduzem-se em conjuntos florais, com texturas fluidas e orgânicas, de cores dispersas. No final, criam um efeito bastante interessante para quem pretenda alterar o wallpaper do seu sistema a começar o ano.

    Existem variantes dos wallpapers em modo claro e escuro, com diferentes temas que se adaptam aos gostos de cada um. O download do pacote de wallpapers pode ser feito diretamente do site.