Categoria: Noticias de Software

  • Google Fotos introduz novos filtros exclusivos para subscritores Google One

    Google Fotos introduz novos filtros exclusivos para subscritores Google One

    Google Fotos

    Os utilizadores do Google Fotos vão agora ter mais algumas limitações no que respeita a funcionalidades fornecidas pela plataforma, exceto sejam utilizadores dos planos pagos do Google One ou tenham um smartphone Pixel.

    A Google revelou que se encontra a fornecer um conjunto de novidades no Google Fotos, entre as quais se encontram novos filtros para a edição de fotos pela plataforma, os quais utilizam IA para melhorar a qualidade das fotos finais. A grande vantagem destes novos filtros encontra-se no facto que podem ser aplicados até mesmo em fotos mais antigas.

    Existem ainda novas opções de melhoria das fotos por IA, como é o caso da nova opção de “Sugestões”, que permite melhorar automaticamente o contraste e brilho das fotos capturadas, bem como um novo “Sugestões para o céu”, que permite modificar os filtros de fotos onde o céu esteja visível para melhorar o mesmo para um efeito mais dramático.

    novo filtro cores do ceu

    Estes novos filtros inteligentes, no entanto, não estão disponíveis para todos os utilizadores. Apenas quem tenha um Google Pixel ou uma subscrição ativa do Google One poderá aceder a estas novas funcionalidades pelas suas contas.

    Esta novidade surge também depois da empresa ter eliminado da plataforma o armazenamento ilimitado de fotos a uma qualidade mais reduzida para todos os utilizadores, sendo que os rumores previam que a empresa iria aproveitar para introduzir algumas funcionalidades mais avançadas apenas para utilizadores que paguem por uma subscrição.

  • Falha no Windows Defender esteve escondida durante 12 anos

    Falha no Windows Defender esteve escondida durante 12 anos

    Windows Defender

    A Microsoft revelou ter corrigido uma nova vulnerabilidade a afetar o seu programa de segurança Windows Defender, que na realidade já se encontra na suíte de segurança da empresa faz quase 12 anos.

    De acordo com o portal Bleeping Computer, a falha permite que código especificamente criado por malware para explorar a mesma possa elevar as suas permissões no sistema. A falha não é recente, e encontra-se no Windows Defender desde 2009, quando o mesmo ainda se encontrava como um programa independente sobre o Windows 7.

    Apesar de ter permanecido no sistema durante mais de uma década, esta falha não foi descoberta até Novembro de 2020, quando investigadores da empresa SentinelOne revelaram a mesma à Microsoft, e a qual confirmou a existência. Não se acredita que a mesma tenha sido explorada para atividades maliciosas, no entanto os utilizadores são aconselhados a instalarem as atualizações mais recentes, ainda mais agora que a falha será do conhecimento público e pode ser aproveitada por malware.

    A Microsoft afirma que a correção do problema terá sido entretanto fornecida sobre as atualizações do Windows, e irá ser automaticamente instalada nos sistemas que estejam a usar o Windows Defender sobre uma versão vulnerável.

  • “Clubhouse” para Android? Tenha atenção ao que instala da Play Store

    “Clubhouse” para Android? Tenha atenção ao que instala da Play Store

    Clubhouse app smartphone

    Nas últimas semanas a aplicação Clubhouse tem vindo a ganhar bastante destaque pela internet. A plataforma permite aos utilizadores criarem salas de conversação apenas acessíveis por áudio, para discutir os mais variados temas.

    Atualmente a plataforma ainda se encontra em fase de testes, e disponível apenas em equipamentos iOS da Apple. No entanto, devido à popularidade que tem vindo a ser gerada sobre a app nas redes sociais, vários utilizadores tentam procurar alternativas para acederem à mesma – até em sistemas onde ainda não existe uma app oficial para tal.

    Os utilizadores do Android não possuem atualmente uma forma de acederem ao Clubhouse, já que a entidade ainda não possui uma app nesta plataforma. No entanto, isso não impede que alguns utilizadores estejam a instalar uma app que está com o mesmo nome disponível na Play Store, a pensarem que se trata da versão “real”.

    A aplicação “Clubhouse” encontra-se na Play Store quase desde Março de 2020, mas não terá qualquer relação com a app que agora se encontra a tornar-se popular. Esta aplicação refere ser um sistema de colaboração entre equipas – uma espécie de alternativa ao Slack. No entanto, desde que a app do iOS começou a tornar-se popular, vários utilizadores estão a instalar esta versão no Android acreditando que se trata da versão real.

    clubhouse Android

    Em menos de um mês esta aplicação saltou das 50.000 instalações para mais de 1 milhão, com várias reviews negativas de utilizadores que se revelam confusos ao instalarem a mesma e não conseguirem compreender como a usar, ou não encontrarem as funcionalidades que têm vindo a ser sublinhadas sobre a app verdadeira no iOS.

    críticas negativas clubhouse

    A aplicação em si não parece ser maliciosa, apenas não fornece aquilo que os utilizadores acabam por estar à procura quando tentam instalar a mesma nos seus dispositivos – onde invés de uma sala de conversa pública recebem uma app de comunicação entre equipas.

    É importante relembrar que, atualmente, o Clubhouse ainda não está disponível para Android e sem previsões de quando essa app vai oficialmente chegar na plataforma. Portanto, se é utilizador deste sistema operativo, a única opção será aguardar.

  • Slack faz alterações na app do Android que não agrada a todos

    Slack faz alterações na app do Android que não agrada a todos

    Slack logo parede

    No meio de mais gente estar a trabalhar a partir de casa, o Slack também tem registado um crescente aumento de utilização, com equipas a manterem-se em contacto dentro do mesmo. No entanto, uma recente atualização na app da empresa para o Android parece não estar a agradar a todos.

    A empresa lançou recentemente uma atualização para Android que pretende corrigir não apenas uma falha de segurança, na qual algumas contas de utilizadores estariam a armazenar as senhas dos mesmos em formato de texto nos dispositivos, mas também algumas alterações a nível do design.

    A nova versão da app recebeu uma atualização que, entre as mudanças, aplicou uma nova fonte para os conteúdos das mensagens. A mudança é bastante subtil, mas é o suficiente para alguns utilizadores verificarem de imediato a mesma – sobretudo para quem use a app para manter as suas conversas ao longo do dia.

    Esta alteração torna a fonte ligeiramente maior a nível do tamanho, além de que o espaçamento entre as letras também parece ser maior, levando a que nem todos estejam contentes com a mudança – visto que torna os conteúdos mais difíceis de serem lidos.

    diferenças app slack Android

    O portal 9to5Google revelou uma imagem de comparação entre o design antigo e o novo, onde é possível verificar-se as diferenças na fonte usada. A diferença parece ser relativamente pequena, mas é o suficiente para que os utilizadores reparem nela durante o uso da app.

    Além disso, foram também feitas mudanças a nível das notificações recebidas. Anteriormente as notificações de novas mensagens surgiam com a imagem do contacto que tinha enviado a mesma. Agora essas mesmas notificações surgem com um ícone genérico, respeitante ao local de onde foram recebidas – o que para alguns torna mais complicado de verificar quem enviou as mensagens. De notar que esta mudança nas notificações apenas se encontra atualmente a afetar as versões Beta da app.

    alteração notificações slack

    A Slack já comentou relativamente a estes problemas no Twitter, referindo que, de momento, não existem planos para reverter a funcionalidade ou alterar a mesma sobre as definições da app, mas que a empresa encontra-se aberta a ouvir o feedback da comunidade.

  • Apps da Google no iOS apresentam mensagem de versões desatualizadas

    Apps da Google no iOS apresentam mensagem de versões desatualizadas

    Google app ios

    A Google não atualiza uma grande parte das suas apps para iOS desde meados de Dezembro de 2020. Alguns acreditam que esta medida se encontra a ser feita pela empresa como forma de evitar a aplicação das novas tags de privacidade da Apple na App Store.

    Apesar de a Google ter negado ser esse o caso, e que a falta de atualizações estaria relacionada apenas com as férias do Natal, a verdade é que estamos atualmente em Fevereiro e a grande maioria das apps da empresa ainda não receberam atualizações como é vulgar de acontecer.

    Face a isto, alguns utilizadores durante o dia de hoje reportaram que as apps estavam a alertar os mesmos de que as suas aplicações poderiam encontrar-se desatualizadas, recomendando a verificação por novas versões na App Store.

    A mensagem de erro surgia quando os utilizadores tentavam realizar o login nas suas contas dentro de apps da Google como o YouTube, Gmail, Google Search ou Maps. O processo de login ainda poderia ser realizado, mas era necessário um passo adicional para os utilizadores realizarem.

    exemplo da mensagem de erro

    A mensagem de erro esteve durante algumas horas ativa, até que a Google parece ter resolvido a mesma com uma correção a nível do servidor, sendo que atualmente o procedimento já é realizado na normalidade.

    A mensagem de erro provavelmente estaria a surgir derivado dos sistemas da Google considerarem as apps existentes como “desatualizadas” e não propriamente como algo que tenha riscos para a segurança. Mas ainda assim, isto também confirma que nem a própria Google considera normal o longo prazo de tempo sem atualizações para as suas apps dentro do ecossistema da Apple.

  • Microsoft Word está a testar um novo modo completamente escuro

    Microsoft Word escuro

    O modo escuro tem vindo a tomar conta de várias apps no mercado, e parece que cada vez mais é uma tendência crescente de uso – e em alguns casos até considerada como essencial. A pensar nisto, a Microsoft parece agora estar a testar um novo modo completamente escuro para uma das suas aplicações mais usadas.

    Os utilizadores do Office Insider deverão brevemente começar a receber uma nova versão da suite de produtividade, que entre os destaques encontra-se um novo modo inteiramente escuro para o Word.

    Este novo modo, além de alterar as cores da interface, modifica também o fundo tradicional da página de escrita, de forma a que tenha menos impacto para os olhos dos utilizadores durante longas sessões de escrita. A empresa sublinha que este modo será focado sobretudo para quem passe por longas sessões de escrita em frente do monitor, e irá permitir reduzir a fadiga visual a que tal leva.

    O novo modo altera as cores da página e das letras para que tenham menos impacto nos olhos dos utilizadores – obviamente, o resultado final pode sempre ser alterado com o clique de um botão. Os documentos criados sobre este modo continuam a ter a mesma formatação de texto em qualquer outro sistema – portanto não se encontra a ser modificada qualquer configuração da página em si, será apenas algo visual para o utilizador.

    Esta novidade encontra-se a ser fornecida apenas para os utilizadores do Office Insider, sendo que ainda não existe previsão de quando vai ficar disponível para os utilizadores em geral.

  • Facebook pode estar já a desenvolver rival do Clubhouse

    Facebook pode estar já a desenvolver rival do Clubhouse

    Clubhouse

    Uma plataforma que tem vindo a ganhar bastante destaque nas últimas semanas tem vindo a ser a Clubhouse. Com a popularidade a crescer, fica também a questão: quanto tempo demora o Facebook a criar algo similar?

    Aparentemente não muito. Isto porque, segundo fontes do New York Times, o Facebook encontra-se atualmente a desenvolver uma nova aplicação para chat de áudio em formato similar ao Clubhouse. No entanto, as mesmas fontes indicam que o desenvolvimento desta nova plataforma ainda se encontra numa fase bastante inicial, e por enquanto sem qualquer indicação de quando vai chegar na sua versão final.

    É importante notar que Zuckerberg já participou em algumas conversas feitas dentro da nova app, pelo que certamente este encontra-se a retirar algumas ideias para o que desenvolver na sua plataforma.

    O Facebook também tem um histórico bastante similar de situações onde tentou copiar funcionalidades de rivais que tenham vindo a ganhar destaque no mercado – e no caso de não conseguir, simplesmente tenta adquirir essas empresas, como fez com o WhatsApp e Instagram. Portanto, não será de todo estranho que a plataforma esteja a desenvolver uma copia do Clubhouse.

    De relembrar que o Clubhouse tem vindo a ganhar bastante popularidade nas últimas semanas, apesar de apenas se encontrar disponível de forma bastante limitada para um pequeno conjunto de utilizadores – por convite. Desde o seu lançamento, a plataforma já conta com mais de 2 milhões de utilizadores similares.

    Dentro da mesma os utilizadores podem criar salas de chat áudio, para discussão dos mais variados temas.

  • Lawnchair está de volta ao ativo com atualizações previstas para breve

    Lawnchair está de volta ao ativo com atualizações previstas para breve

    Lawnchair logo

    Existem dezenas de bons launchers para o Android, que permitem aos utilizadores não apenas personalizar os seus dispositivos, mas também adaptar os mesmos para o seu uso no dia a dia. O Nova Launcher é talvez um dos mais conhecidos, mas de longe é o único que existe.

    Um dos que foi em tempos bastante popular era o Lawnchair, que ainda conta com uma grande quantidade de utilizadores nos dias de hoje – e foi um dos primeiros a chegar ao Android com um estilo similar ao que a Google introduziu na linha dos Pixel quando o primeiro modelo foi lançado. No entanto, existia um problema: este launcher tinha o seu desenvolvimento algo estagnado, sendo que a última atualização tinha sido fornecida em Dezembro de 2019.

    Mas isso parece vir agora a mudar. O programador responsável pelo launcher revelou no Telegram que o mesmo vai voltar ao ativo para atualizar a aplicação para as versões mais recentes do Android. Além disso, esperam-se ainda melhorias e novidades para breve, sendo que a equipa de desenvolvimento do mesmo é agora composta por sete programadores independentes, que vão manter o suporte do launcher ao longo dos próximos tempos.

    Por enquanto ainda não existe uma confirmação de quando esta nova versão vai encontrar-se disponível na Play Store. Apesar de o desenvolvimento já se ter iniciado, ainda não existe nenhuma estimativa para quando a atualização vai realmente sair para o público – até mesmo quando este se encontrava a ser ativamente desenvolvido, o Lawnchair era conhecido por apenas receber atualizações quando realmente o programador responsável pelo mesmo considerava que estava estável.

  • Investigador revela falha sobre software open-source que pode afetar grandes empresas

    Investigador revela falha sobre software open-source que pode afetar grandes empresas

    malware código

    Um investigador de segurança revelou uma nova forma sobre como é possível atacar diretamente algumas grandes empresas no mercado usando apenas um pequeno truque baseado no uso de software open-source.

    <a href="https://medium.com/@alex.birsan/dependency-confusion-4a5d60fec610?sk=991ef9a180558d25c5c6bc5081c99089″>A descoberta do investigador, e a sua demonstração de uma prova de conceito do ataque, demonstra a possibilidade de empresas como a Microsoft, PayPal, Netflix, Uber, Tesla, Apple, entre outras podem ser facilmente comprometidas com os seus sistemas internos.

    O truque encontra-se no facto que muitas empresas usam nos seus sistemas software open-source, o qual pode ser estrategicamente adaptado para enganar as empresas e levar à instalação de possível software malicioso nos seus softwares internos.

    De acordo com o portal BleepingComputer, a falha encontra-se na forma como algumas empresas recebem as atualizações de software essencial para o funcionamento dos seus sistemas – o que normalmente é feito de forma automática através de repertórios como os do PIPI, npm ou Rubygems.

    Algumas empresas usam nos seus softwares pacotes adicionais que não estão publicamente acessíveis, mas invés disso apenas podem ser usados na rede interna da mesma. Estes pacotes não se encontram disponíveis em repertórios públicos, e invés disso são instalados ou atualizados diretamente pelos sistemas internos dessas empresas.

    O problema encontra-se no facto que, caso um utilizador malicioso tenha acesso ao nome desses pacotes, pode criar versões publicas com os mesmos nomes, que vão ter prioridade quando os sistemas das empresas instalarem atualizações. Os pacotes públicos acabam por ter uma prioridade superior à de pacotes internos, e como tal são instalados automaticamente caso estejam disponíveis.

    Isto abre as portas para que possíveis componentes maliciosos possam ser instalados em sistemas de grandes empresas, sem que estejas tenham propriamente de ser atacadas diretamente nos seus sistemas. Basta atualizarem os mesmos e terem um repertório potencialmente aberto a ser explorado.

    O investigador demonstrou o funcionamento deste sistema, o qual foi confirmado pela maioria das empresas.

  • Apple Maps vai receber funcionalidades similares ao Waze no iOS 14.5

    Apple Maps vai receber funcionalidades similares ao Waze no iOS 14.5

    Apple Maps

    A Apple tem vindo a melhorar consideravelmente a sua plataforma de mapas ao longo dos últimos tempos, e com a chegada do novo iOS 14.5 a empresa pode estar a preparar-se para um conjunto de novidades.

    De acordo com os rumores mais recentes, o iOS 14.5 vai trazer funcionalidades ao Apple Maps que podem ser encontradas em outras plataformas como o Waze, permitindo aos utilizadores reportarem rapidamente acidentes, perigos na estrada ou radares.

    Esta informação pode também ser usada através da Siri, caso o condutor esteja a conduzir, com comandos de voz. Uma vez sinalizado, os dados são reportados para a Apple e ficam disponíveis para outros utilizadores do Apple Maps.

    apple Maps novo sistema

    No final, a funcionalidade é praticamente idêntica ao que o Waze já permite realizar, mas desta vez integrado diretamente na plataforma de mapas da Apple. De notar que este sistema funciona também sobre o CarPlay, para quem tenha uma viatura compatível com a tecnologia.

    Como referido, esta funcionalidade vai chegar inicialmente no iOS 14.5, quando o mesmo estiver sobre a sua versão estável.

  • MIUI 12.5: versão global pode conter menos funcionalidades que a versão chinesa

    MIUI 12.5: versão global pode conter menos funcionalidades que a versão chinesa

    MIUI 12.5

    O Xiaomi Mi 11 encontra-se agora disponível na sua versão global, que será o modelo focado para vendas fora da China, e uma das grandes novidades será que este dispositivo chega também com a atualização da MIUI 12.5.

    A empresa espera começar a fornecer as atualizações da MIUI 12.5 para um conjunto de dispositivos durante o segundo trimestre de 2021, com mais dispositivos a serem adicionados ao longo dos meses.

    Aqui no TugaTech temos vindo a deixar algumas das novidades que se encontram presentes nesta nova versão do sistema da Xiaomi, a qual já se encontra disponível na China desde o passado dia 28 de Dezembro de 2020.

    No entanto, os rumores indicam que nem todas as novidades da MIUI 12.5 que se encontram disponíveis na ROM chinesa podem vir a estar presentes sobre a MIUI 12.5 na sua versão global – sobretudo se tivermos em conta os detalhes desta versão que foram reveladas também com a apresentação do Mi 11 na sua versão global.

    Para começar, a ROM global da MIUI 12.5 deve contar na mesma com otimizações a nível da gestão da memória RAM, bateria e armazenamento. No entanto, algumas fontes indicam que a diferença destes pontos ainda pode ser considerável comparando a versão global com a versão Chinesa.

    desempenho MIUI 12.5

    Enquanto a MIUI 12.5 consegue uma redução de 22% no uso da RAM sobre a versão global, esta diferença eleva-se para 35 na versão chinesa. Além disso, a versão chinesa recebe também melhorias a nível do uso da bateria, com melhorias de 25% (face aos 15% registados na versão global).

    detalhes sobre desempenho da miui 12.5

    Além destas alterações, que podem ser ligeiramente subjetivas com base no uso do dispositivo e outras características, existem ainda algumas funcionalidades e serviços em concreto que não vão estar disponíveis a nível global.

    Como exemplo, a MIUI+, uma nova plataforma que permite interligar os smartphones mais facilmente com computadores e sistemas operativos, também não vai estar disponível na versão global. A MIUI-HAPTICS, um novo sistema de resposta em vibração que consegue criar três diferentes tipos de vibração para diferentes situações no uso do sistema, também não vai encontrar-se disponível.

    O novo sistema de Proteção de privacidade, que permite dar mais controlo sobre o que algumas apps podem recolher dos dados do sistema, bem como permite maior segurança durante a navegação web ao criar um sistema de sandbox para o navegador, é outra das funcionalidades que não vai estar disponível.

    De notar que nada impede a Xiaomi de lançar uma atualização que venha a integrar estas funcionalidades no futuro sobre o sistema operativo. No entanto, não se espera que as mesmas venham a ficar disponíveis de imediato quando a MIUI 12.5 começar a chegar aos principais smartphones da marca.

  • Microsoft alerta para novas vulnerabilidades graves no protocolo TCP/IP do Windows

    Microsoft alerta para novas vulnerabilidades graves no protocolo TCP/IP do Windows

    Windows com falha

    A Microsoft encontra-se a alertar para uma nova vulnerabilidade descoberta sobre os protocolos TCP/IP, consideradas como de elevada gravidade.

    De acordo com a empresa, a falha agora descoberta afeta todos os sistemas do Windows 7 ou superior, tanto nas versões de desktop para utilizadores residenciais como também nas variantes do Windows Server.

    Estas falhas podem permitir bloquear ou impedir o acesso aos sistemas das vítimas, bastando para tal um pequeno volume de tráfego para ativar as mesmas. A Microsoft alerta que um ataque DDoS em pequena escala pode ser o suficiente para a falha ser explorada, levando ao bloqueio do sistema operativo.

    Duas das falhas podem também permitir a execução remota de código malicioso nos sistemas, sobre o mesmo formato aproveitando apenas um pequeno volume de tráfego. Estas falhas são mais complexas, e como tal mais difíceis de serem aplicadas em larga escala ou em ataques imediatos, mas ainda assim a Microsoft acredita que a sua exploração venha a ser feita eventualmente.

    Derivado da gravidade destas falhas, a Microsoft encontra-se a aconselhar aos clientes que atualizem o mais rapidamente possível os seus sistemas, visto que se espera um aumento de ataques nos próximos dias que sejam focados em explorar as mesmas.

    As correções já foram fornecidas pela empresa e devem ser automaticamente instaladas nos sistemas que estejam configurados para receber as atualizações desta forma. Nos restantes, os administradores dos sistemas são aconselhados a instalar as mesmas manualmente assim que possível.

  • Adobe lança atualização critica para o Reader

    Adobe lança atualização critica para o Reader

    Adobe reader

    A Adobe lançou recentemente uma nova atualização para o Adobe Reader, a popular aplicação de leitura de ficheiros PDF, depois de ter sido descoberta uma falha ativa que se encontra a ser explorada ativamente. Além disso, a empresa lançou ainda correções para mais sete outros dos seus produtos, focadas sobretudo em corrigir falhas de segurança.

    A falha no Adobe Reader, no entanto, será a mais grave, visto que pode permitir a utilizadores remotos executarem código malicioso nos sistemas. A falha já se encontra a ser explorada ativamente, motivo pelo qual a Adobe recomenda a atualização o quanto antes.

    A atualização pode ser feita a partir do próprio programa, no seu sistema de atualizações integrado – ou no caso dos sistemas configurados para serem atualizados automaticamente, a mesma deve ser instalada durante o próximo arranque do software.

    Além desta correção, a empresa lançou ainda atualizações para o Adobe Acrobat, Magento, Photoshop, Animate, Illustrator, e Dreamweaver, as quais se focam em corrigir várias falhas de segurança e vulnerabilidades descobertas nestas apps. Todas as aplicações devem ser atualizadas automaticamente, exceto no caso do Magento que pode necessitar da atualização manual dos administradores dos sistemas.

  • Chrome vai deixar de ser suportado em computadores com processadores antigos

    Chrome vai deixar de ser suportado em computadores com processadores antigos

    Google Chrome

    A Google encontra-se a preparar para grandes mudanças a nível do seu navegador Chrome, as quais podem não afetar quem esteja em sistemas mais recentes, mas sem dúvida vão ter impacto em sistemas consideravelmente ativos.

    De acordo com a empresa, o Chrome vai brevemente começar a necessitar de processadores que tenham suporte para SSE3. Os processadores que apenas tenham suporte à geração anterior – neste caso a SSE2 – irão deixar de conseguir usar as versões mais recentes do navegador.

    A medida apenas irá afetar os utilizadores que tenham sistemas baseados na arquitetura x86 (de 32 bits), pelo que qualquer processador que seja capaz de correr programas de 64 bits deverá continuar a poder usar o navegador nas versões mais recentes.

    A Google acredita que o volume de utilizadores afetados será consideravelmente reduzido. No caso de sistemas Linux e Windows, a medida deverá afetar apenas uma mínima parte dos utilizadores, sendo que a empresa afirma que o número de instalações neste formato é consideravelmente reduzido.

    De sublinhar que, mesmo em utilizadores que estejam a usar sistemas operativos de 32 bits, o navegador ainda irá continuar a ser suportado se o processador tiver suporte a SSE3. A medida apenas afeta diretamente os processadores que não tenham qualquer género de suporte a x64 (64 bits).

    A nível do macOS, os utilizadores não devem sentir qualquer impacto tendo em conta que todas as builds do Chrome são feitas em 64 bits, o que assume a existência de um processador com suporte a SSSE3.

    A alteração vai começar a ser aplicada no Google Chrome 89, mas a partir do Chrome 87 os utilizadores em sistemas que sejam afetados devem receber uma notificação a informar da mudança e do fim de suporte.

  • TikTok agora conta com todo o catálogo de músicas da Universal Music Group

    TikTok agora conta com todo o catálogo de músicas da Universal Music Group

    TikTok app

    O TikTok e a Universal Music Group revelaram um novo acordo que vai permitir à plataforma de vídeos ter total acesso aos conteúdos da editora, sendo que os artistas com músicas partilhadas na plataforma vão ser devidamente compensados pelos usos das suas criações.

    De acordo com o comunicado da empresa, o TikTok vai permitir que os utilizadores da plataforma possam usar qualquer uma das músicas no catalogo da editora, integrando as mesmas nas suas criações. Esta medida deverá ser benéfica para ambas as partes.

    Do lado do TikTok, a empresa conta com uma lista mais alargada de músicas que os utilizadores podem usar para criarem os seus conteúdos, o que também deverá cativar mais utilizadores para o serviço.

    Por sua vez, para a Universal Music Group, a medida vai permitir que os artistas sejam devidamente compensados pelo uso das suas músicas na plataforma, ao mesmo tempo que também pode ajudar a impulsionar os seus conteúdos musicais caso os vídeos se tornem virais dentro da rede social.

    De notar que esta não é a primeira vez que o TikTok cria uma parceria neste formato. A empresa já criou no passado medidas similares com as editoras Sony Music e Warner Music Group, as quais têm vindo a ter sucesso na mesma até hoje.

  • Falha no Discord pode causar problemas no arranque de jogos no Windows

    Falha no Discord pode causar problemas no arranque de jogos no Windows

    Discord falha

    A Microsoft confirmou que um bug existente no Windows pode estar a levar que alguns jogos Direct3D não arranquem corretamente no sistema, ou apresentem erros durante o uso. A falha parece estar relacionada com o uso de uma funcionalidade do Discord.

    De acordo com o comunicado da Microsoft, o problema começou a ser verificado desde que a atualização KB4598291 foi disponibilizada. Os utilizadores relatam que, quando a mesma está instalada e se tenta iniciar um jogo, este pode apresentar erros no arranque.

    A causa deste erro foi descoberta como não tendo diretamente origem no Windows, mas sim no uso do cliente do Discord para Windows, com a funcionalidade Games Overlay ativada. Quando a mesma se encontra ativa, os utilizadores reportam que o erro acontece durante o arranque.

    A falha não acontece se o Discord foi desativado ou a Games Overlay desligada durante a sessão. A Microsoft afirma que a equipa do Discord já terá lançado uma correção para o problema, sendo que os utilizadores apenas necessitam de atualizar as suas instalações do programa de comunicação – não existe necessidade de instalar qualquer atualização da Microsoft.

  • Google Daydream está praticamente em fim de vida

    Google Daydream está praticamente em fim de vida

    Google daydream

    O Google Daydream foi um projeto ambicioso da Google, que pretendia tornar mais popular o uso de dispositivos de Realidade Virtual, na altura em 2016. O projeto já tinha vindo a cair cada vez mais em desuso, e durante o ano passado surgiram as confirmações que a plataforma estaria praticamente em “fim de vida”.

    Em Outubro de 2020 a Google revelou que iria deixar de suportar as aplicações do Daydream oficiais da empresa, o que praticamente deixa a plataforma sem qualquer suporte oficial. As apps de terceiros ainda iriam continuar a funcionar, mas sem garantias para o futuro.

    Agora volta a surgir a confirmação de que o Daydream está praticamente em fim de vida, com os utilizadores a reportarem que a Google começou a bloquear o acesso dos utilizadores na plataforma à Play Store, impedindo assim os mesmos de descarregarem novas aplicações ou de atualizarem as existentes.

    As apps ainda instaladas nos dispositivos dos utilizadores continuam a funcionar, mas a empresa está praticamente a ditar o fim da plataforma como um todo com o encerramento do acesso à Play Store.

    O final, se ainda é um dos poucos que possui um dispositivo da Daydream, o fim do mesmo está bastante próximo…

  • WhatsApp testa função para remover som dos vídeos

    WhatsApp testa função para remover som dos vídeos

    WhatsApp mute

    O WhatsApp tem vindo a tentar cativar os utilizadores com algumas novas funcionalidades sobre a sua plataforma, e uma das que parece agora estar em testes vai facilitar a partilha de vídeos por parte dos utilizadores, permitindo remover o áudio dos mesmos com um toque.

    A descoberta foi feita pelo portal WABetaInfo, e demonstra o que aparenta ser uma nova ferramenta de edição para o WhatsApp, que surge quando os utilizadores tentam enviar vídeos pela plataforma. Esta permite que o áudio dos vídeos seja totalmente removido com apenas o toque numa opção, o que poderá ser útil para quem pretenda enviar algum conteúdo mas não o áudio do mesmo.

    whatsapp edição vídeo som

    A opção surge quando o vídeo é adicionado na janela de envio, e onde os utilizadores podem também cortar a sua duração. Com um toque, o áudio pode ser simplesmente removido na totalidade antes de ser enviado.

    A funcionalidade ainda se encontra em testes, e para já apenas um conjunto limitado de utilizadores da versão Beta da app parecem estar a receber a mesma. No entanto, não seria de estranhar ver a mesma a surgir para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Conceito do Android 12 revela novo design e funcionalidades

    Conceito do Android 12 revela novo design e funcionalidades

    Android 12

    A Google encontra-se a desenvolver em força a próxima versão do seu sistema Android 12, a qual certamente vai contar com grandes novidades quando chegar na sua versão final. Apesar de já terem sido revelados alguns detalhes sobre o sistema ao longo dos últimos meses, agora surge o que podem ser as primeiras imagens a confirmar as alterações a nível da interface.

    De acordo com o portal XDA Developers, novas imagens revelam o que poderá ser o conceito da Google para o design do Android 12, o qual terá sido a ideia apresentada pela empresa junto de alguns parceiros OEM. Apesar de as imagens ainda serem de versões conceptuais, e não do sistema final, estas demonstram algumas das mudanças que podem ser esperadas para a nova versão do Android.

    Se a empresa mantiver o calendário como os anos anteriores, o Android 12 Developer Preview deve chegar durante este mês, e esta nova versão pode já contar com as alterações do design que são agora visíveis nas imagens.

    Android 12 possível design

    É possível verificar que a Google encontra-se a adotar um design consideravelmente diferente face ao que existia nas versões atuais, com curvas mais salientes pela interface. Destaca-se ainda a inclusão de novos widgets de contacto diretamente no ecrã inicial, que permitem aceder rapidamente às listas de chamadas perdidas, mensagens, entre outras opções de uso no dia a dia.

    novo design Android 12

    No geral, o design deste novo sistema faz-nos lembrar o ColorOS da Oppo ou até mesmo a MIUI da Xiaomi, com curvas consideravelmente mais acentuadas do que as existentes nas versões anteriores. As notificações também surgem em género de “bolhas”.

    É importante referir que as imagens descrevem apenas um conceito que a Google terá demonstrado aos parceiros OEM, e como tal esta pode ainda não ser a versão final que iremos verificar no Android 12 – embora exista uma forte possibilidade que alguns detalhes deste conceito venham a passar para o design final.

  • Terraria não vai chegar à Stadia, programador culpa a própria Google

    Terraria não vai chegar à Stadia, programador culpa a própria Google

    Terraria

    Pela Internet existem vários casos de utilizadores que, de um momento para o outro, simplesmente perdem o acesso às suas contas – mesmo que não tenham realizado qualquer atividade considerada como “ilegal”.

    É o caso do programador do reconhecido jogo Terraria, Andrew Spinks, que a partir do Twitter confirmou mais um caso onde a sua conta da Google foi inteiramente bloqueada sem qualquer razão aparente.

    De acordo com o programador, que detalhou a história a partir do Twitter, a Google terá bloqueado sem qualquer aviso o acesso à sua conta na plataforma, o que não só bloqueia a capacidade do programador aceder aos seus emails, mas também a todos os serviços da Google que se encontram associados ao mesmo.

    Segundo Spinks, esta medida por parte da Google foi realizada sem qualquer aviso e sem que a empresa demonstra-se o que foi realmente violado para que a conta tivesse sido bloqueada por completo. A piorar a situação, o bloqueio da conta impede que o programador tenha acesso a todos os serviços que estejam associados com a mesma, como é o caso de emails, YouTube, Google Drive e todas as restantes plataformas da empresa – onde o programador afirma que tinha uma grande percentagem dos seus dados.

    Além disso, um dos possíveis meios que poderia ter levado ao bloqueio da conta seria através do YouTube, onde a Re-Logic, empresa do programador e criador do jogo, publicava regularmente vídeos do mesmo. No entanto, o programador afirma que não recebeu qualquer género de notificação para violações na mesma – além de que não teria publicado qualquer vídeo nos últimos três meses.

    Devido ao bloqueio, o programador revelou ainda que irá terminar todas as ligações que possui com a Google, onde se inclui o desenvolvimento do jogo Terraria para a plataforma do Google Stadia – o que no final afeta a empresa, tendo em conta que este era um nome bastante esperado para esta plataforma.

    Por norma, existe muito pouco a fazer quando uma conta é bloqueada, sendo que a única medida passa por contactar diretamente a Google – algo que também se pode revelar extremamente complicado de ser feito.

  • Popular plugin do WordPress conta com falha que permite controlo total do site

    Popular plugin do WordPress conta com falha que permite controlo total do site

    Wordpress plugin

    O NextGen Gallery é um popular plugin para WordPress que conta com mais de 800.000 instalações ativas. Tendo isto em conta, descobrir uma vulnerabilidade é algo consideravelmente grave e que pode afetar milhares de sites pela Internet.

    A equipa responsável pelo desenvolvimento do NextGen Gallery revelou, depois de uma análise realizada pela Wordfence, ter descoberto duas falhas no seu plugin que podem permitir aos atacantes enviarem comandos remotos para o site, e potencialmente enviarem arquivos maliciosos para os sites dos utilizadores – com a capacidade também de se aceder ao painel de administração desses sites.

    Felizmente, o ataque ainda necessita de alguma vertente de engenharia social, já que os administradores dos sites necessitam de carregar em um link especificamente criado para explorar a falha, e assim dar permissões de acesso aos utilizadores que pretendem atacar o mesmo. Mas isso não será difícil de ser feito, tendo em conta que muitos administradores podem receber o link e, como se encontra sobre o domínio dos seus próprios sites, acedem sem pensar na possível consequência de tal medida. Feito o ataque, este fica em total controlo dos atacantes.

    A versão corrigida da falha foi lançada em 15 de Dezembro de 2020, mas ainda existem mais de 530.000 websites que não atualizaram para as versões mais recentes, ficando assim expostos a potenciais perigos.

  • gReader recebeu a primeira atualização em mais de quatro anos

    gReader recebeu a primeira atualização em mais de quatro anos

    gReader

    A aplicação gReader foi, em tempos, uma das mais populares para a leitura de conteúdos RSS em smartphones e tablets, mas ao longo dos anos – e sobretudo depois do encerramento do Google Reader – a plataforma tem vindo a perder bastante popularidade.

    Ainda assim, a mesma conta com um vasto conjunto de antigos utilizadores que ainda continuam a usar a mesma nos dias de hoje, sobretudo os que adquiriram a versão Pro em tempos e continuam a usar a mesma no dia a dia.

    Apesar de não ter recebido atualizações em mais de quatro anos, a gReader encontra-se agora a receber um novo update para os utilizadores que ainda se encontrem na mesma. Esta nova atualização refere contar com várias correções de bugs e um melhor suporte a feeds de podcasts, além de contar ainda com a integração ao Inoreader e um novo modo noturno.

    No entanto, os utilizadores reportam também que a app agora passou a incluir drasticamente mais publicidade, além de que a versão Pro ainda continua indisponível da Google Play Store – depois de ter sido removida em 2018, não voltou a ser fornecida para novos utilizadores.

    No final, é sem dúvida bom ver uma atualização ao fim de quase quatro anos de inatividade. Mas ao mesmo tempo a introdução de mais publicidade também tem vindo a ser motivos de criticas – resta agora saber se vai ser necessário esperar quatro anos para que uma nova versão seja disponibilizada com menos publicidade.

  • Aplicação com 10 milhões de instalações na Play Store distribui malware

    Aplicação com 10 milhões de instalações na Play Store distribui malware

    malware em Android smartphone

    A Google revelou ter eliminado da Google Play Store uma popular aplicação de leitura de códigos de barras e códigos QR, com mais de 10 milhões de instalações no total, e que estaria disponível para os utilizadores desde Dezembro de 2020.

    A aplicação Barcode Scanner da empresa LAVABIRD LTD recebeu em Dezembro de 2020 uma nova atualização, que foi enviada para todos os dispositivos onde a mesma se encontrava diretamente pela Google Play Store. Esta atualização, além de algumas melhorias, incluía também um malware que foi agora revelado por investigadores de segurança.

    De acordo com o investigador Nathan Collier, da Malwarebytes, a aplicação passou a integrar um malware que poderia permitir a abertura de conteúdos no navegador do sistema, modificar a página inicial do mesmo para qualquer website, além de apresentar publicidade de forma agressiva durante o uso regular do dispositivo (até mesmo quando a app não se encontrava a ser ativamente usada). Estas atividades começaram a ser sentidas desde a atualização fornecida em Dezembro para a app, tornando a mesma de uma simples app de leitura de códigos QR para uma com conteúdo malicioso e adware.

    app maliciosa na play store

    Por norma, este género de incidentes tende a ocorrer quando os programadores de uma determinada app usam um SDK malicioso que integra o malware nas suas apps – o que infelizmente pode acontecer. No entanto, neste caso em particular, o código malicioso foi integrado de forma propositada na aplicação, com o real objetivo de propagar o mesmo para o máximo de dispositivos possíveis – aproveitando também a popularidade desta app.

    Esta é uma aplicação que alguns utilizadores consideram “essencial”, e uma das primeiras a ser instalada para muitos casos em novos dispositivos. Por isso mesmo, tendo em conta o seu público base, este caso torna-se ainda mais grave, já que pode afetar milhões de utilizadores.

    A Google terá removido a aplicação da Play Store depois de receber a notificação da empresa Malwarebytes, no entanto a app ainda pode encontrar-se instalada em milhares de dispositivos, sobretudo os que utilizem lojas de terceiros para instalar apps.

  • iOS vai permitir escolher a app de música padrão do sistema

    iOS vai permitir escolher a app de música padrão do sistema

    Apple iOS siri

    Depois de anos a forçar as apps da Apple no iOS, a empresa parece finalmente estar a abrir portas para um maior conjunto de alternativas. Depois de ter começado a permitir escolher a app padrão para o navegador e leitor de emails, agora a empresa pode vir a permitir escolher o leitor de música a usar com a Siri.

    De acordo com o portal MacRumors, o iOS 14.5 beta permite que os utilizadores possam alterar a app padrão de música no sistema para qualquer outra de terceiros. Desta forma, os utilizadores podem não só usar a mesma como padrão para abrir ficheiros de áudio, mas também para pedir à Siri para iniciar a reprodução de algum conteúdo – por exemplo, poderá ser usado o comando de voz para abrir uma música especifica no Spotify diretamente.

    De relembrar que, atualmente, a Siri apenas suporta a reprodução de conteúdos por comandos de voz através do Apple Music. É possível contornar isso ao pedir para abrir o conteúdo sobre uma determinada app, mas é um processo adicional a fazer para algo que deveria ser consideravelmente mais simples.

    Quando se utiliza o comando de voz pela primeira vez, a Siri questiona qual a aplicação que se pretende usar como “padrão”, sendo que todos os comandos enviados a partir dai irão diretamente para essa app.

    De relembrar que o iOS 14.5 foi lançado em Beta a semana passada, e inclui algumas melhorias significativas que irão certamente chegar também na versão estável do sistema.

  • MIUI 12.5: Conheça os primeiros dispositivos a receber a atualização

    MIUI 12.5: Conheça os primeiros dispositivos a receber a atualização

    Xiaomi MIUI 12.5

    Agora que a Xiaomi revelou oficialmente mais detalhes sobre a nova MIUI 12.5, coloca-se a questão: quais serão os primeiros dispositivos a receber a mesma?

    Durante o evento realizado no dia de hoje, a Xiaomi deixou alguns detalhes sobre a próxima atualização da MIUI 12.5, destacando também quais serão os primeiros modelos que vão começar a receber a atualização – inicialmente numa fase de testes.

    De acordo com a empresa, a MIUI 12.5 deverá começar a ser disponibilizada para os utilizadores em geral durante o segundo Quadrimestre de 2021, entre os meses de Abril e Junho. Esta primeira onda de atualizações vai abranger os seguintes modelos:

    • Mi 10T
    • Mi 10T Pro
    • Mi 10
    • Mi 10 Pro
    • Mi 11

    Quando à segunda onda de atualizações, a empresa espera que tal venha a acontecer apenas no final desse segundo quadrimestre, possivelmente em Junho, englobando os seguintes modelos:

    • Mi 10 Lite 5G
    • Mi 10T Lite
    • Mi Note 10 Pro
    • Mi Note 10
    • Mi Note 10 Lite
    • Redmi Note 9T
    • Redmi Note 9 Pro
    • Redmi Note 9S
    • Redmi Note 9
    • Redmi Note 8 Pro
    • Redmi 9

    De notar que esta lista pode ainda vir a ser alargada ao longo das próximas semanas, portanto não considere a mesma como final até que as versões estáveis estejam oficialmente a ser disponibilizadas.

  • Xiaomi revela novidades sobre a MIUI 12.5

    Xiaomi revela novidades sobre a MIUI 12.5

    MIUI 12.5

    Além de ter revelado o lançamento global do Mi 11, a Xiaomi também aproveitou o seu evento para revelar algumas novidades sobre a MIUI 12.5, a próxima versão do sistema que vai chegar brevemente aos dispositivos dos utilizadores.

    De acordo com a empresa esta nova versão vai contar com algumas melhorias para tornar o uso do mesmo mais rápido e fluido, mas também para dar mais controlo aos utilizadores sobre as suas apps.

    De acordo com a empresa, esta nova versão do MIUI vai permitir aos utilizadores removerem as apps nativas do sistema, mesmo as que sejam da própria Xiaomi, caso não as utilizem – excluindo apenas algumas apps consideradas como essenciais, como é o caso da Câmara e do Telefone.

    apps removiveis do sistema

    De resto, os utilizadores poderão remover as apps que não utilizem do sistema, poupando não apenas nos recursos mas também a nível de espaço para armazenamento.

    melhorias de desempenho na MIUI

    A interface e design da mesma também foram ligeiramente modificados, com vista a focar-se sobretudo na redução do consumo de recursos, o que deve também ajudar na autonomia. Existem novas animações e sons, bem como novas funcionalidades de interligação do sistema com outros dispositivos e com computadores Windows – de forma similar ao que a Microsoft realiza com a sua app “O seu telefone”.

    A MIUI 12.5 vai começar a ser disponibilizada durante o segundo trimestre do ano, começando com o Mi 11, Mi 10T, Mi 10T Pro, Mi 10, e Mi 10 Pro. Espera-se que mais dispositivos venham a receber a mesma nos meses seguintes, nomeadamente o Mi 10 Lite 5G, Mi 10T Lite, Mi Note 10 Pro, Mi Note 10, Mi Note 10 Lite, Redmi Note 9T, Redmi Note 9 Pro, Redmi Note 9S, Redmi Note 9, Redmi Note 8 Pro, e Redmi 9.

  • Google Photos recebe nova funcionalidade para vídeos na plataforma

    Google Photos recebe nova funcionalidade para vídeos na plataforma

    Google Fotos

    O Google Fotos é uma excelente plataforma para quem pretenda manter as suas fotos e conteúdos organizados de forma simples e rápida, mas ao longo dos anos a Google tem vindo a focar-se sobretudo naquilo que dá o nome ao serviço: fotos.

    Apesar disso, a plataforma também serve para vídeos, portanto é sempre interessante de ver quando uma nova funcionalidade chega na mesma. Depois de ter introduzido um sistema de controlo de velocidade para vídeos faz alguns meses, apenas para o remover poucos dias depois, a Google agora encontra-se a testar uma nova funcionalidade de “zoom” para vídeos.

    Com esta funcionalidade, os conteúdos de vídeo acessíveis na plataforma a partir das apps para smartphones podem agora ser colocados com zoom em determinadas zonas diretamente da mesma.

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    A funcionalidade pode ser usada tocando duas vezes uma determinada zona ou fazendo o tradicional gesto de “zoom” com os dedos. No final é uma pequena melhoria que pode ajudar a quem usa o serviço para também guardar os seus vídeos.

    De momento a funcionalidade parece estar a ser ativada apenas para algumas contas de teste, portanto não existe forma de “forçar” a sua ativação. Mas espera-se que a funcionalidade venha brevemente a surgir sobre mais utilizadores e conforme também receba mais destaque da Google.

  • Raspberry Pi OS instala secretamente um repertório da Microsoft

    Raspberry Pi OS instala secretamente um repertório da Microsoft

    Raspberry pi os

    Os utilizadores de dispositivos Raspberry Pi que tenham o sistema oficial do mesmo instalado estão a ser alertados para uma recente alteração feita no sistema, a qual leva à instalação sem notificação de um repertorio associado com a Microsoft.

    De acordo com a descoberta, a mais recente versão do Raspberry Pi OS – anteriormente conhecido como Raspbian – encontra-se a instalar um repertorio sem notificar os utilizadores do mesmo associado com a Microsoft. Apesar de não ser propriamente uma atividade maliciosa, a instalação de um repertorio da Microsoft sem notificação dos utilizadores atuais levanta algumas questões a nível da privacidade, tendo em conta que os sistemas passam a enviar alguns dados para o mesmo – ou seja, diretamente para a Microsoft.

    A descoberta foi inicialmente realizada por Vivek Gite, que partilhou a mesma no seu portal. Segundo o mesmo, a Microsoft possui uma má reputação a nível da privacidade sobre uma grande parte da comunidade do Linux, e como tal a instalação automática e sem notificação de um repertorio associado com a empresa levanta algumas questões para os donos do Raspberry Pi.

    Mesmo que o repertorio não seja propriamente usado para instalar programas no sistema, o simples facto que o mesmo se encontra no sistema pode permitir à Microsoft recolher alguma informação desses mesmos sistemas Raspberry Pi.

    Apesar de a mudança ter sido indicada na lista de alterações feitas com a atualização, sobre os fóruns da Raspberry Pi os utilizadores indicam que esta lista de mudanças apenas é disponibilizada depois de a atualização do sistema ser realmente lançada para o público em geral – o que leva a que muitos utilizadores acabem por instalar a atualização sem terem conhecimento da mudança feita.

    Os utilizadores que pretendam podem bloquear a ligação ao repertorio da Microsoft editando o ficheiro /etc/hosts com a seguinte linha:

    0.0.0.0 packages.microsoft.com

    Até ao momento ainda não foram deixados detalhes sobre o motivo pelo qual o repertorio da Microsoft foi adicionado no sistema.

  • Firefox recebe atualização de segurança para impedir bug no Windows

    Firefox recebe atualização de segurança para impedir bug no Windows

    Firefox logo

    Faz algumas semanas que revelamos aqui no TugaTech uma notícia sobre um bug descoberto sobre o Windows 10, o qual poderia levar a corromper dados das drives do sistema. O bug afeta diretamente o sistema e a arquitetura do NTFS, e leva a que potenciais utilizadores maliciosos possam danificar conteúdos da estrutura de ficheiros, corrompendo a mesma e impedindo o correto arranque do Windows.

    Esta falha pode ser ativada também a partir de navegadores, mas a Mozilla parece ter agora lançado uma importante atualização para o Firefox que impede isso de acontecer. O Firefox 85.0.1 surge com uma nova correção que impede o uso do bug em sistemas Windows, evitando assim que o mesmo possa ser incorretamente ativado pelo utilizador durante o uso do mesmo – por exemplo, caso o mesmo receba algum ficheiro malicioso que abra no navegador.

    Além disso, esta correção conta ainda com algumas correções para bloqueios que o navegador poderia verificar durante o uso de algumas APIs de cache, além das tradicionais melhorias a nível de desempenho – portanto será sem dúvida recomendada a sua atualização caso utilize o Firefox como navegador principal do sistema.

  • EMUI 11.1 pode ser a última versão do sistema fornecida pela Huawei

    EMUI 11.1 pode ser a última versão do sistema fornecida pela Huawei

    EMUI huawei

    A EMUI tem vindo a ser a skin do Android usada em todos os dispositivos da Huawei ao longo dos últimos anos, e tem vindo a receber consideráveis melhorias ao longo do tempo. Recentemente a empresa alargou a lista de dispositivos na China que vão receber a atualização para a EMUI 11 – a qual ainda se encontra a ser fortemente distribuída no mercado para o máximo de dispositivos possíveis.

    No entanto, algumas fontes indicam agora que a empresa pode estar a analisar terminar o desenvolvimento deste sistema. De acordo com o leaker DigitalChatStation, a EMUI 11.1 deverá ser a última versão que a empresa irá lançar no mercado, sendo que a partir dai o foco será no desenvolvimento do sistema dedicado da marca – o HarmonyOS.

    Leaker sobre a EMUI

    Segundo o leaker, a EMUI 11.1 deverá chegar ao mercado em Março de 2021, e terá como base o kernel do HarmonyOS. Esta versão deveria ser revelada a par com os novos Huawei P50, que devem chegar ao mercado também pela mesma altura.

    Com esta indicação, a partir da EMUI 11.1 a empresa irá deixar de manter o suporte da mesma, passando a lançar apenas atualizações baseadas no HarmonyOS. Isto não quer dizer que os dispositivos mais recentes fiquem sem atualizações – apenas a base do sistema irá ser alterada para usar o sistema dedicado da fabricante.

    De relembrar que a Huawei lançou em Dezembro de 2020 a versão beta do HarmonyOS 2.0, a qual tem vindo a surgir com várias criticas por ainda ser consideravelmente baseada no Android, mais do que seria inicialmente esperado. A empresa também espera lançar este ano o primeiro dispositivo de fábrica com o HarmonyOS instalado.

  • Microsoft preparar-se para começar a remover o Edge original do Windows

    Microsoft preparar-se para começar a remover o Edge original do Windows

    Windows 10 edge original

    A Microsoft revelou que se vai começar a preparar para remover o Edge original dos sistemas Windows 10 onde este ainda se encontre. A medida faz parte do processo de descontinuação do navegador, e permite assim que os utilizadores possam realizar a transição direta apenas para a versão do Edge baseada em Chromium – a qual é atualmente suportada.

    De acordo com o comunicado da empresa, esta espera começar a remover o Edge original (conhecido como Edge Legacy) dos sistemas onde este ainda se encontre a partir de abril, com as atualizações do sistema.

    Além de remover a versão antiga do Edge, a empresa revela ainda que a versão mais recente do Edge vai ser instalada como alternativa em todos os sistemas – sendo que os utilizadores necessitam de ter essa versão instalada no Windows independentemente de usarem outro navegador principal ou não.

    Esta medida aplica-se em todas as versões do Windows desde a v1803 (abril de 2018), portanto deverá afetar todas as versões do Windows que são mais usadas no mercado.

  • Signal ignora possível falha no guia para contornar censura no Irão

    Signal ignora possível falha no guia para contornar censura no Irão

    Signal

    A aplicação Signal tem vindo a crescer de popularidade consideravelmente ao longo das últimas semanas, sobretudo depois das mudanças feitas pelo WhatsApp na sua política de privacidade. Isto tem vindo a atrair atenções para a app, ao ponto que alguns governos se encontram já a bloquear a plataforma nos seus países.

    O Irão foi um dos primeiros a aplicar medidas, com o governo local a ter aplicado um bloqueio geral na app dentro do pais. A empresa aconselhou os utilizadores a usarem um proxy TLS para contornar este bloqueio, no entanto foi agora descoberto que esta técnica pode ainda assim permitir a monitorização por parte das autoridades.

    A empresa começou por publicar no seu blog uma forma dos utilizadores no Irão contornarem as medidas de bloqueio aplicadas pelo governo, usando um proxy. Isto permite que as ligações do Signal contornem o bloqueio local e possam continuar a ser usadas na normalidade.

    No entanto, os investigadores de segurança conhecidos como “DuckSoft” e “studentmain” terão descoberto um conjunto de falhas neste método, que além de permitirem às autoridades bloquearem na mesma o tráfego dentro do proxy, também permite que as mesmas possam chegar à origem do utilizador que aplicou o método para contornar a censura local.

    De acordo com o portal BleepingComputer, os investigadores terão mesmo fornecido uma prova de conceito, a demonstrar como é possível identificar a origem do tráfego dos proxies, ao mesmo tempo que é possível determinar a sua origem inicial.

    Curiosamente, pouco depois da falha ter sido partilhada no Github do Signal, a empresa terá removido as referências à mesma do projeto, indicando que este género de falhas deveria ser partilhado sobre o fórum de suporte da Signal.

    Quando os utilizadores tentarem realizar este processo, verificaram que as suas contas foram banidas da plataforma da empresa, bem como as mensagens relativas à falha igualmente removidas de acesso público. Um moderador da comunidade do Signal afirma que as contas foram automaticamente suspensas por terem partilhado termos associados com possíveis casos de spam – sendo que foram entretanto restauradas o acesso bem como a publicação restaurada, mas apenas no fórum de suporte da empresa e não no Github.

    O moderador afirma ainda que, apesar de não ter conhecimento sobre o caso do Github, a empresa pode ter optado por evitar a publicação da falha sobre o projeto para evitar a sobrecarga de problemas pendentes com a app dentro do Github – o qual registou um aumento considerável nas últimas semanas face ao maior número de utilizadores.

  • HarmonyOS: por que razão é um problema ser baseado no Android?

    HarmonyOS: por que razão é um problema ser baseado no Android?

    HarmonyOS

    Por esta altura não é desconhecido que a Huawei encontra-se a desenvolver o seu sistema operativo dedicado para os seus próprios dispositivos, o HarmonyOS. Esta foi a resposta da empresa chinesa depois de ter sido bloqueada pelas autoridades nos EUA, ainda durante o governo de Donald Trump, impedindo a mesma de realizar qualquer negócio com entidades nos EUA.

    O HarmonyOS foi visto pela empresa como a resposta a este bloqueio – e sobretudo como uma alternativa para os utilizadores que ficaram subitamente sem acesso aos serviços da Google, algo considerado por muitos como essencial. A empresa apelidou o mesmo durante o evento Huawei Developer Conference de 2019 como um sistema baseado em “micro-kernel” e adaptado para todos os cenários.

    evento da huawei revelação harmonyOS

    Uma das maiores vantagens do HarmonyOS seria que este sistema iria ser criado de raiz pela empresa para interligar vários dos seus produtos. Ainda antes de existir qualquer confirmação oficial sobre o mesmo em smartphones, a empresa referia-se ao sistema como uma alternativa para criar uma solução mais rápida, eficaz e que interligue os vários produtos da empresa. Smartphones, smartwatches, TVs, frigoríficos – o objetivo seria interligar todos os dispositivos sobre um único sistema, alternativo ao Android ou iOS.

    O HarmonyOS seria o “plano b” da marca, criando assim um sistema alternativo ao Android, que seria mais eficaz e capaz de aproveitar ao máximo o desempenho dos dispositivos da empresa.

    O sistema é desenvolvido sobre um único kernel, uma framework e com os mesmos serviços por todos os dispositivos onde possa ser instalado – desde uma simples balança digital a smartphones e até computadores.

    No entanto, desde cedo se começaram também a verificar alguns problemas. Quando a Huawei revelou a primeira versão Beta do Harmony OS, um dos problemas que foi imediatamente reportado seria no facto que este sistema era baseado no Android – mais concretamente no Android 9 sobre a primeira versão. Isto foi imediatamente um problema visto que vai contra o que se pensava inicialmente para o sistema – e que tinha vindo a ser também anunciado pela Huawei – em como o HarmonyOS seria algo inteiramente novo e diferente do Android.

    Apesar de usar a base do Android AOSP não ser um problema por si só, é aqui que reside uma das maiores críticas ao HarmonyOS: este não é um novo sistema operativo, mas sim uma adaptação do Android.

    Android huawei

    A chegada do HarmonyOS 2.0, em fase beta, no final de 2020 veio oficialmente confirmar aquilo que se esperava: a Huawei ainda continua a usar a base do Android para desenvolver o seu sistema, e esta será certamente a mesma base que irá chegar na versão final do sistema.

    Por esta altura, tendo em conta que o HarmonyOS 2.0 será a versão que a empresa está a indicar para os programadores desenvolverem as suas apps, será bastante improvável que a base da mesma venha a alterar-se de forma drástica. E como tal, o sistema deve manter a mesma estrutura que possui atualmente.

    Mesmo estando em versão Beta, alterar nesta fase toda a base do sistema seria uma mudança drástica e impensável de ser realizada – não apenas do ponto de vista do sistema em si como da compatibilidade com as apps existentes e que a empresa tem vindo a incentivar os seus programadores a adaptarem.

    É exatamente neste ponto que existem alguns problemas que podem ditar o sucesso ou não do sistema no mercado. O HarmonyOS não se trata de um novo sistema operativo por completo, como era o previsto e que tinha vindo a ser de certa forma indicado pela Huawei. Trata-se de uma versão adaptada do Android, um sistema criado com base num sistema que já existe no mercado. Uma espécie de EMUI onde os termos do Android foram substituídos por “HarmonyOS”, com algumas adaptações adicionais certamente.

    A Huawei afirma que o objetivo do HarmonyOS será interligar os seus produtos e ecossistema, o que, em certa parte, poderá ser feito sem problemas. Mas o HarmonyOS continua a ser apenas uma versão criada pela empresa do Android, não sendo propriamente uma inovação no mercado dos sistemas operativos como era aquilo que se esperava.

    A menos que a empresa venha a mudar drasticamente o curso do sistema operativo durante as próximas semanas – tendo em conta que a versão final estável encontra-se prevista para breve – o HarmonyOS deverá manter a mesma base do Android, e como tal, levanta a questão: deve-se considerar um sistema operativo novo ou uma variante do Android?

  • Sistema de sincronização do Chrome pode ser usado para receber comandos maliciosos

    Sistema de sincronização do Chrome pode ser usado para receber comandos maliciosos

    Google Chrome Sync

    Uma das funcionalidades mais úteis do navegador da Google é o Chrome Sync, ferramenta que permite sincronizar os dados dos navegadores com a conta Google dos utilizadores, mantendo essa informação em todos os dispositivos que o utilizador possua.

    A funcionalidade é usada diariamente por milhões de utilizadores em todo o mundo, mas recentemente foi descoberto que esta pode também ser usada para atividades menos legitimas do que apenas sincronizar dados.

    De acordo com o portal ZDNet, o investigador de segurança Bojan Zdrnja revelou recentemente ter descoberto como o sistema de sincronização da Google pode ser abusado para enviar comandos para navegadores infetados, ao mesmo tempo que pode também recolher dados pessoais de potenciais vitimas – contornando a maioria dos softwares de segurança existentes.

    Utilizando extensões maliciosas criadas especificamente para o efeito, e que podem usar o Chrome Sync para enviar e receber dados, o investigador descobriu que essa funcionalidade do navegador pode também ser usada para que a extensão receba comandos remotos para o mais variado género de atividades.

    Através do uso do serviço de sincronização da Google, os atacantes podem enviar comandos específicos para os sistemas dos utilizadores, mais concretamente para a extensão maliciosa, a partir da qual serão realizadas as atividades. O grau de potencial dano para as vitimas varia conforme aquilo que a extensão tenha sido desenhada para fazer – e tendo também em conta as permissões que possui no sistema.

    Entre os dados que poderiam ser enviados pelo sistema de sincronização do Chrome para os atacantes encontram-se dados introduzidos em sites, senhas, nomes de utilizadores, emails e praticamente qualquer outra informação que também possa ser recolhida de sites pela web.

    Tendo em conta que os conteúdos roubados são enviados como tráfego regular do Google Chrome, a maioria dos utilizadores e também dos sistemas de segurança não vão identificar os mesmos como algo suspeito – já que, afinal, os conteúdos estão a ser enviados para os servidores da Google por uma funcionalidade totalmente legitima do navegador.

    A única forma de verdadeiramente impedir que a funcionalidade possa ser usada para envio e receção de conteúdos maliciosos seria através do bloqueio na instalação de extensões desconhecidas – algo que pode ser configurado em empresas e por administradores de sistemas. Para os utilizadores domésticos, a melhor solução será analisar quais as extensões ativas no navegador e se são realmente as legitimas das entidades.

  • LibreOffice critica uso da versão gratuita por parte de empresas

    LibreOffice critica uso da versão gratuita por parte de empresas

    Libreoffice logo

    O LibreOffice é uma das versões alternativas ao Microsoft Office mais usadas no mercado. Além de gratuita, esta fornece praticamente tudo o que se poderia pretender para uma alternativa direta à suite de produtividade da Microsoft.

    A LibreOffice 7.1 Community foi recentemente disponibilizada pela entidade, para Windows, macOS e Linux. No entanto, a entidade responsável pela mesma, Document Foundation (TDF), também deixou duras críticas para as empresas que ainda continuam a usar esta versão nos seus ambientes.

    Isto porque, a versão “Community” do LibreOffice foca-se apenas aos utilizadores individuais, sendo a alternativa gratuita para tal. Para uso comercial, as empresas são aconselhadas a usar as versões pagas do software, que será a edição LibreOffice Enterprise. Esta versão, além de contar com funcionalidades focadas para esses ambientes, conta ainda com o suporte direto da entidade para qualquer questão.

    No entanto, a TDF revela que existem ainda no mercado várias entidades comerciais que continuam a usar a versão gratuita do LibreOffice. Além disso, a TDF afirma ainda que esta medida está a causar impacto para os rendimentos do projeto, o que pode afetar a continuidade do mesmo – já que é do software focado para empresas que os lucros do mesmo surgem.

    A falta de adoção de empresas à versão comercial acaba por afetar todo o ecossistema. Afeta a continuidade do LibreOffice, que fica com menos receitas para continuar o desenvolvimento e suporte do programa, ao mesmo tempo que as empresas também ficam a usar um software que pode não corresponder às suas necessidades.

    No final, não existe nada que impeça as empresas de usarem a versão gratuita do software. Este continua a ser gratuito para as mesmas, mas a entidade sublinha que o uso do mesmo em ambientes comerciais pode não fornecer as necessidades adequadas para essas empresas.

  • Android pode vir a receber funcionalidades de privacidade similares ao iOS 14

    Android pode vir a receber funcionalidades de privacidade similares ao iOS 14

    Google Android logo em smartphone

    A Apple realizou recentemente grandes mudanças sobre o iOS, focadas sobretudo a nível da privacidade dos utilizadores e na forma como as apps do sistema podem recolher dados dos mesmos. A medida tem vindo a ser vista de dois lados: para alguns é uma excelente adição para maior privacidade, mas para outros – como é o caso do Facebook – também pode ser uma dor de cabeça tendo em conta que se vai verificar menos recolha de dados para efeitos de publicidade e marketing.

    Depois de chegar ao iOS, agora parece que a Google também se encontra a analisar a possibilidade de integrar algumas funcionalidades de anti-tracking diretamente no Android. De acordo com o portal Bloomberg, a Google encontra-se a ponderar integrar funções de privacidade em futuras versões do Android, similares às que se encontram no iOS 14.

    A empresa ainda se encontra numa fase de conversação interna sobre este ponto, mas no final estas iriam permitir a recolha de dados dos utilizadores e também a partilha de dados entre diferentes apps no sistema operativo – ao mesmo tempo que a empresa pretende também manter um certo balanço a nível do que as empresas de publicidade podem realmente recolher dos utilizadores.

    Esta ideia vai também de encontro ao que a Google tem vindo a focar vários dos seus produtos. Nos últimos tempos a Google tem vindo a desenvolver funcionalidades para vários dos seus produtos com foco na privacidade, como é o exemplo das recentes alterações no Google Chrome para bloquear cookie de terceiros e o apoio sobre a tecnologia FLoC.

    No entanto, esta medida também terá certamente impacto para a Google, tendo em conta que uma grande parte das receitas da empresa partem diretamente dos seus serviços de publicidade – ao contrário do que acontece com a Apple, que não é motivada tendo como base este formato.

  • Google corrige falha zero-day no Chrome que estava a ser explorada ativamente

    Google corrige falha zero-day no Chrome que estava a ser explorada ativamente

    Google Chrome

    A Google revelou ter corrigido uma nova vulnerabilidade sobre o seu navegador Chrome, a qual já estaria a ser usada ativamente para afetar os utilizadores finais.

    A falha zero-day foi confirmada pela Google durante o dia de ontem, e segundo a empresa existem indícios que utilizadores mal intencionados já se encontram a explorar ativamente a mesma pela internet.

    A falha foi descoberta inicialmente pelo investigador Mattias Buelens, no dia 28 de Janeiro. Esta falha pode permitir que os atacantes possam levar ao bloqueio do navegador (crash) ou em situações mais graves pode também ser usada para executar código remotamente nos sistemas – bastando ao utilizador aceder a um site criado especificamente para explorar a falha.

    Apesar de a Google ter confirmado que a falha está a ser ativamente explorada, a empresa optou por não revelar detalhes sobre a mesma até que a maioria dos utilizadores do Chrome estejam nas versões mais recentes do navegador.

    O Chrome 88.0.4324.150 foi entretanto lançado durante o dia de hoje para corrigir esta vulnerabilidade, sendo que deverá ser automaticamente instalada nos sistemas dos utilizadores. Pode verificar a versão que possui no seu sistema sobre a opção do menu principal do navegador Ajuda > Acerca do Google Chrome.

  • Google Drive vai finalmente atualizar o seu programa de sincronização para desktop

    Google Drive vai finalmente atualizar o seu programa de sincronização para desktop

    Google Drive

    O Google Drive é um excelente serviço para quem pretenda armazenar os seus conteúdos na Cloud, mas ao mesmo tempo é também uma verdadeira dor de cabeça para quem pretenda usar as apps desktop da mesma.

    As aplicações nativas do Google Drive sempre foram um dos pontos negativos do serviço, sendo complicadas de usar, com configurações muitas vezes complicadas para certos utilizadores e com uma interface complicada de gerir.

    Desde 2017 que a empresa apelidou a sua aplicação para desktop de “Backup and Sync”, focando-se não apenas em permitir a sincronização de ficheiros, mas também realizar o backup de ficheiros importantes no computador – algo útil sem dúvida.

    No seu blog, a Google referiu que atualmente existem duas tecnologias diferentes para o processo de sincronização do Google Drive. O Drive File Stream, normalmente destinado a contas do Google Workspace, e o Backup and Sync para consumidores regulares.

    O problema encontra-se no facto que muitas empresas usam ambas as tecnologias nos seus ambientes, o que pode ser complicado de gerir não apenas para os utilizadores mas também para os administradores dos sistemas.

    A pensar nisso, a Google encontra-se agora a planear migrar todos os utilizadores para o Drive File Stream, algo previsto de acontecer ao longo de 2021. No final, a empresa espera combinar o melhor das duas tecnologias numa única, criando assim uma aplicação que pode ser usada por todos de forma idêntica.

    Uma das principais diferenças do File Stream encontra-se no facto que, ao contrário do “Backup and Sync” que descarrega todos os conteúdos para a drive local, o File Stream permite que sejam apresentados no sistema apenas atalhos dos ficheiros no Google Drive – e que são descarregados apenas quando o utilizador necessita realmente deles, por exemplo, para abrir um documento.

    No final, o File Stream permite poupar espaço em disco local, já que os conteúdos não estão verdadeiramente no sistema. Além disso, permite também garantir mais segurança para os utilizadores, já que esses conteúdos não estão diretamente armazenados localmente.

    Será interessante analisar se a Google consegue realmente colocar o seu programa de sincronização para desktop em algo consideravelmente melhor do que existe atualmente, sobretudo para utilizadores regulares do serviço (sem o Google WorkSpace).

  • Extensão “The Great Suspender” foi removida da Chrome Web Store por malware

    Extensão “The Great Suspender” foi removida da Chrome Web Store por malware

    The Great Suspender

    A extensão The Great Suspender para o Google Chrome é uma excelente opção para quem tenha a tendência de manter várias abas abertas ao mesmo tempo. Esta permitia aos utilizadores colocarem as abas em “suspenso” quando não se encontrassem a ser usadas durante algum tempo – permitindo reduzir o uso da RAM do navegador.

    No entanto, esta extensão foi hoje removida da Chrome Web Store, por alegadamente conter malware usado para roubar dados dos utilizadores.

    O ano passado, Dean Oemcke, criador original da extensão, revelou que iria vender a mesma a uma entidade desconhecida, deixando de fazer parte do desenvolvimento direto da mesma. No entanto, a extensão começou a apresentar alguns problemas com a chegada da versão 7.1.8,a  primeira lançada depois da venda ter sido realizada.

    Em janeiro deste ano tínhamos alertado aqui no TugaTech para a atividade suspeita da extensão, depois de alterações na mesma terem sido implementadas de forma suspeita e sem serem comunicadas no Github público da mesma. No entanto, esta ainda se manteve na Chrome Web Store, até hoje.

    A Google decidiu hoje remover a extensão da Chrome Web Store, alegando que a mesma continha malware – o qual aparenta ter sido introduzido em recentes atualizações. Deixando de se encontrar disponível na Chrome Web Store, esta extensão fica também inacessível para os utilizadores que tenham a mesma nos seus navegadores – onde agora o Chrome irá remover automaticamente a mesma.

    Apesar de o futuro ser incerto relativamente a esta extensão, pouco depois da venda ter sido anunciada a comunidade de programadores e apoiantes da mesma uniu-se para criar uma versão alternativa, que se encontra livre de malware e é mantida atualizada – a The Marvellous Suspender, a qual ainda se encontra disponível na Chrome Web Store.

  • Windows 10 v2004 encontra-se agora disponível para todos os utilizadores

    Windows 10 v2004 encontra-se agora disponível para todos os utilizadores

    Windows 10 wallpaper

    A Microsoft confirmou que o Windows 10 v2004 encontra-se agora disponível para todos os utilizadores sem restrições. Até agora esta atualização ainda se encontrava pendente de algumas validações em determinados sistemas, onde surgia como uma atualização opcional.

    A partir de agora, a atualização será considerada como estável, e passará a poder ser integrada num leque mais alargado de sistemas que anteriormente a tinham ainda pendente. Com isto, os utilizadores em versões mais antigas devem começar a verificar que a atualização vai ser instalada automaticamente no sistema durante os próximos dias.

    Obviamente, ainda existem algumas restrições, sendo que a atualização não vai ser automaticamente instalada em sistemas onde existam drivers com incompatibilidades conhecidas com a nova versão – o que, segundo a Microsoft, serão raras ocasiões e sobretudo em hardware mais antigo.

    Se ainda não se encontra sobre esta atualização, então basta aguardar que a mesma seja instalada no sistema ou aceder ao Windows Update para verificar se a mesma se encontra disponível.

  • Google Chrome agora permite partilhar sites por códigos QR

    Google Chrome agora permite partilhar sites por códigos QR

    Google Chrome QR code

    Nas últimas versões do Google Chrome, a empresa tinha vindo a testar uma nova forma de partilhar sites com outros utilizadores, através do uso de códigos QR. Esta funcionalidade começou a surgir em testes o ano passado, mas agora finalmente está disponível para todos os utilizadores.

    A partir do Chrome 88, que atualmente se encontra na versão estável, os utilizadores agora podem verificar uma nova opção no menu de contexto dos sites que visitem, no qual é possível criar um código QR para rápido acesso aos mesmos.

    O processo de gerar um código QR é bastante simples. Basta carregar com o botão direito do rato em qualquer lugar na página que se pretende partilhar, e selecionar a opção “Criar código QR para esta página”. A imagem do mesmo será apresentada no topo do navegador, sendo que o utilizador pode utilizar de forma direta ou transferir a mesma para o seu sistema.

    criar código QR

    Feito isto, basta partilhar a imagem com quem se pretenda, e esta irá reencaminhar automaticamente para a página criada no Google Chrome.

    Isto será algo que se vê a usar no futuro?

    Deixe os seus comentários.

  • Action Launcher agora permite colocar múltiplos widgets na mesma zona

    Action Launcher agora permite colocar múltiplos widgets na mesma zona

    Widgets no Android

    Uma das formas mais simples de personalizar e adicionar novas funcionalidades ao ecrã inicial do Android passa por usar um launcher personalizado. Os Widgets são algo que tinha vindo a fazer parte do sistema desde os primeiros tempos, e que ganharam popularidade recentemente com a Apple a introduzir também os mesmos no iOS.

    No entanto, é ainda no Android que se encontra mais inovação com os mesmos, e o launcher Action Launcher veio demonstrar isso mesmo com uma nova funcionalidade.

    De acordo com o portal Android Police, o Action Launcher foi recentemente atualizado para incluir uma nova funcionalidade de “stack” de widgets. Esta permite, basicamente, colocar mais do que um widget sobre a mesma zona.

    Widgets action launcher mesma zona

    Desta forma, os utilizadores podem alternar pelos widgets como se fossem diferentes paginas, sem que tenham de ter diferentes variações a ocupar espaço no ecrã inicial. No final, isto permite não só uma melhor organização do ecrã inicial mas também adicionar ainda mais funcionalidade no mesmo.

    Por enquanto esta funcionalidade apenas se encontra disponível na versão Beta do Action Launcher, mas espera-se que venha a chegar em breve na versão estável também. Para quem pretenda, o launcher pode ser descarregado a partir da Google Play Store.

  • Malware infeta dispositivos Android para realizar ataques DDoS

    Malware infeta dispositivos Android para realizar ataques DDoS

    Malware Android ataque ddos

    As redes botnet podem ser compostas por vários géneros de sistemas, e não serão apenas computadores que podem fazer parte desta rede. Recentemente os investigadores da empresa de segurança Netlab revelaram ter descoberto uma nova campanha de um malware que se foca sobretudo em infetar sistemas Android.

    Apelidado de Matryosh, o malware foca-se em infetar sistemas Android, na sua maioria smartphones, com o objetivo de criar uma rede botnet que pode depois ser usada para realizar ataques DDoS em larga escala.

    Apesar de os dispositivos moveis terem normalmente pouca capacidade de processamento ou de largura de banda em comparação com computadores regulares, a conjugação de milhares destes dispositivos podem ser suficientes para criar um largo ataque DDoS contra potenciais vitimas.

    De acordo com os investigadores, o malware procura dispositivos que tenham o Android Debug Bridge ativado, que será o ponto de entrada para infetar os dispositivos em primeiro lugar. Feito isso, o malware permanece escondido no sistema, apenas a receber comandos pela porta 5555 do mesmo – onde depois pode iniciar também os ataques.

    De notar que este malware encontra-se focado no sistema Android, e como tal pode infetar dispositivos que vão muito além apenas de smartphones – onde se inclui SmartTV, TV boxes, entre outras.

    Para tentar ocultar as suas atividades, e também a origem do mesmo, o malware utiliza servidores de comando sobre a rede TOR – o que será uma das características únicas do mesmo. Invés de infetar os sistemas para receber comandos de um servidor específico na internet, o mesmo utiliza a rede TOR para mascarar as suas atividades e dificultar a tarefa de chegar ao servidor remoto que envia os comandos.

    Infelizmente, não existe uma forma simples de impedir a instalação deste malware. A desativação do ADB no Android será o correto para garantir que o malware não se instala no sistema, mas ao mesmo tempo existem dispositivos que não podem ter esta funcionalidade desativada, ou onde a mesma é usada para atividades legitimas pelos utilizadores de forma consistente.

  • Speedtest agora permite analisar a cobertura das operadoras em diferentes zonas

    Speedtest agora permite analisar a cobertura das operadoras em diferentes zonas

    Speedtest analisar cobertura

    A aplicação do SpeedTest da OOKLA recebeu recentemente uma nova atualização que vai ajudar os utilizadores a realmente verificarem a qualidade da rede nas zonas onde se encontrem.

    A nova versão da app de teste da velocidade de rede da OOKLA possui agora um novo mapa que permite aceder ao estado da ligação de dados móveis das operadoras em diferentes zonas. Este mapa permite analisar as zonas onde existem redes 2G/3G, LTE, 5G ou simplesmente nenhuma, sendo que os utilizadores podem ampliar a zona para onde pretendam de forma bastante considerável e detalhada.

    Além disso, é também possível selecionar a operadora que se pretende analisar, o que é útil para verificar numa determinada zona se existe cobertura de uma determinada operadora ou não, e se existir, qual a qualidade da mesma.

    nova funcionalidade speedtest

    A funcionalidade, no entanto, baseia-se apenas nos utilizadores que também tenham a app do Speedtest instalada nos seus dispositivos e com permissões para recolha de dados – o que nem todos ativam. Mas ainda assim será uma adição útil para verificar rapidamente a qualidade da rede num determinado local.

    Para usar esta funcionalidade apenas necessita de atualizar a app do Speedtest para a versão mais recente, e carregar sobre a opção que diz “Map” na interface.

  • Google Maps testa nova interface para criar rotas

    Google Maps testa nova interface para criar rotas

    Google Maps logo

    O Google Maps é usado todos os dias por milhares de utilizadores em todo o mundo, e a capacidade de gerir as rotas no mesmo é uma das funcionalidades mais usadas. Esta funcionalidade tem sofrido pouca ou nenhuma alteração nos últimos anos, mas parece que a Google pretende agora mudar isso.

    De acordo com o portal XDA-Developers, a Google encontra-se a testar uma nova interface para o Google Maps, focada em tornar a tarefa de gerir e criar as rotas dentro da app mais simples. A nova interface coloca as principais funções de criar uma nova rota mais acessíveis e com menos impacto visual, retirando algumas opções que não são bastante usadas.

    nova interface do google Maps

    Como exemplo, o seletor do meio de transporte agora surge como uma opção dedicada na janela flutuante onde se pode iniciar o trajeto, sendo que os utilizadores podem continuar a modificar a opção, deixando a mesma de ocupar tanto espaço a nível do ecrã sem necessidade.

    A alteração pode ser pequena, e apenas associada com o design da função, mas sem dúvida que torna o uso do Google Maps ligeiramente mais simples para os utilizadores e foca-se em fornecer as funcionalidades que realmente se pretende.

    Por enquanto o novo design parece encontrar-se em testes dentro da empresa, e junto de alguns utilizadores aleatórios, sem previsões de quando vai chegar a todos.

  • OxygenOS Open Beta 3 chega ao OnePlus Nord com melhorias na câmara

    OxygenOS Open Beta 3 chega ao OnePlus Nord com melhorias na câmara

    OnePlus Nord

    Quem esteja a testar as novas versões Beta da OxygenOS sobre o OnePlus Nord, encontra-se agora disponível a nova versão da mesma com um conjunto de novidades interessantes.

    A OxygenOS Open Beta 3 encontra-se agora disponível para os utilizadores do Nord, sendo que o foco da empresa parece ter sido em melhorar o desempenho da câmara. De acordo com o changelog da empresa, esta nova versão conta com correções de falhas na gravação de vídeos pela app da câmara do dispositivo, bem como na captura de imagens.

    Foram ainda realizadas as tradicionais melhorias a nível de desempenho geral do sistema, além da correção de alguns bugs reportados pelos utilizadores com as últimas versões. Uma destes terá sido um bug sobre o ecrã de bloqueio, onde os ícones poderiam ser sobrepostos incorretamente.

    Espera-se que estas melhorias venham também a ser integradas na versão final do OxygenOS 11, que se espera chegar na versão estável durante os próximos meses. Para já, quem pretenda, pode testar a versão Open Beta livremente, lembrando que ainda será uma versão em testes e, como tal, podem ser encontrados bugs ou outras falhas durante o uso regular.

  • Não, a Xiaomi não vai bloquear os Serviços da Google de forma global

    Não, a Xiaomi não vai bloquear os Serviços da Google de forma global

    Xiaomi e Google

    Recentemente a Xiaomi foi a mais recente empresa a entrar na lista de bloqueio dos EUA, ainda como parte de uma medida aplicada pela administração de Donald Trump dias antes do mesmo abandonar o cargo na Casa Branca.

    A listagem coloca a Xiaomi, juntamente com outras 8 empresas chinesas, na lista de entidades que não podem ser financiadas por entidades nos EUA. O Departamento de Justiça dos EUA aplicou a medida alegando que as entidades na mesma possuem relações com o governo chinês e as suas operações militares. A Huawei e a SMIC são algumas das entidades que também se encontram nesta lista das autoridades dos EUA.

    No entanto, existe uma diferença importante a ter em conta. Temos verificado que várias entidades têm vindo a sublinhar como a Xiaomi encontra-se agora na mesma lista de bloqueio nos EUA que a Huawei – e que isto poderia vir a ter o mesmo impacto que teve com a Huawei, nomeadamente com a remoção dos serviços da Google dos dispositivos da marca. Estas notícias foram agravadas pelo facto que, recentemente, a Xiaomi também começou a bloquear a instalação dos Serviços da Google em versões do seu sistema MIUI focadas ao público na China – algo que a empresa confirmou estar a realizar.

    No entanto, existe uma certa confusão relativamente a este tópico, o qual tem vindo a ser agravado por algumas notícias enganadoras sobre o tema de várias fontes em Portugal.

    Huawei logo

    Para começar, a Huawei foi colocada na lista negra dos EUA e do Departamento de Comércio, conhecida como “Entity List”, que corresponde a uma lista que impede qualquer entidade na mesma de realizar qualquer género de negócio nos EUA. Isto terá sido o que levou várias empresas localizadas nos EUA a terem subitamente os seus negócios bloqueados com a Huawei – como é o caso da Google, que foi impedida de realizar negócios com a empresa chinesa e, como tal, de fornecer os Serviços da Google. Isto também impede a Huawei de realizar qualquer negócio, ou de usar tecnologias, de empresas em solo americano.

    O caso da Xiaomi, no entanto, é ligeiramente diferente. A Xiaomi encontra-se na lista dos EUA de entidades chinesas com relações ao partido comunista da China, que será uma lista associada com qualquer entidade que tenha relações com o governo chinês, sobretudo do foro militar. A colocação de uma empresa nesta lista não impede que a mesma continue a realizar negócios nos EUA, mas impede que sejam realizados financiamentos para a mesma de fontes americanas.

    Ou seja, entidades ou investidores que pretendam ter participação na Xiaomi, face a este bloqueio, ficam impedidos de realizar tal medida. Isto não impede as empresas e entidades norte-americanas de continuarem a realizar negócios com a Xiaomi, e desta continuar a realizar negócios com as mesmas. O bloqueio apenas se aplica a quem pretenda investir na Xiaomi a partir dos EUA.

    Isto não deixa de ser problemático para a Xiaomi, uma vez que a empresa possui grandes investimentos originários dos EUA. No entanto, não será o mesmo género de bloqueio total que foi aplicado sobre a Huawei – e como tal, é menos restritivo.

    Quanto aos Serviços da Google, que parece ser um dos problemas que tem vindo a causar mais dúvidas entre os utilizadores, a Xiaomi continua permitida de realizar negócios com a Google, e como tal, os serviços da mesma vão permanecer na MIUI – pelo menos enquanto o bloqueio for apenas de investimentos.

    Quanto ao bloqueio que a Xiaomi encontra-se a realizar na China, e que foi também confirmado pela própria, sobre a instalação de serviços da Google em dispositivos chineses, o caso será ligeiramente diferente. A Google, e vários serviços da mesma, estão desde sempre bloqueados na China, sendo que a praticamente todos os dispositivos vendidos no pais nunca tiveram acesso a qualquer plataforma da empresa.

    As medidas recentemente anunciadas pela Xiaomi apenas indicam que a empresa irá impedir que dispositivos vendidos na China, com a MIUI focada a este público, não possam instalar os serviços face à legislação local – algo que, novamente, sempre foi proibido, mas agora vai começar a ser forçado pela Xiaomi.

  • Dezenas de extensões maliciosas do Chrome descobertas a roubar dados pessoais

    Dezenas de extensões maliciosas do Chrome descobertas a roubar dados pessoais

    Google chrome

    A empresa de segurança Avast revelou ter descoberto mais uma rede de extensões maliciosas para o Google Chrome, as quais estariam a aproveitar os sistemas onde se encontravam para recolher diversa informação dos utilizadores e redirecionar os mesmos para sites maliciosos.

    Apelidada pela empresa de segurança como “CacheFlow”, da lista fazem parte 28 extensões que estavam disponíveis na Chrome Web Store – a grande maioria associada com ferramentas para descarregar conteúdos de sites como o Instagram, Facebook, Twitter, entre outros.

    As extensões estavam desenvolvidas para descarregar comandos de servidores remotos com o objetivo de recolher informação dos sistemas onde se encontravam instaladas, bem como dos utilizadores e das suas contas em várias redes sociais.

    De acordo com os investigadores, a maioria das extensões começava as suas atividades maliciosas assim que eram instaladas no sistema dos utilizadores, ao mesmo tempo que forneciam as funcionalidades que eram previstas e que estavam publicitadas nas respetivas lojas da Google.

    Em segundo plano, no entanto, as extensões procediam com a recolha de dados como a data de nascimento, nome, sexo, email, número de telefone e outros dados dos utilizadores. Além disso, algumas das extensões poderiam ainda modificar os resultados de pesquisa do Google, redirecionando os utilizadores para sites com conteúdo malicioso ou para fontes de afiliados – onde as receitas dos mesmos iam para os criadores das extensões.

    Para tentar evitar a deteção, as extensões também evitavam realizar qualquer género de atividade sobre utilizadores que tivessem conhecimentos mais avançados de programação – e pudessem analisar as atividades das mesmas – além de apenas iniciarem as atividades cerca de 3 dias depois de terem sido instaladas.

    extensões maliciosas detetadas

    De notar que o mapa de onde as extensões foram mais instaladas refere que, em Portugal, existe uma elevada percentagem de sistemas e utilizadores potencialmente comprometidos devido às mesmas.

    mapa da instalação das extensões

    As extensões encontravam-se disponíveis na loja de extensões do Google Chrome e também do Edge, mas foram entretanto removidas da mesma a pedido dos investigadores e depois de as respetivas entidades terem sido alertadas.

  • Steam pode vir a receber uma versão dedicada para a China

    Steam pode vir a receber uma versão dedicada para a China

    Steam loja em smartphone

    A Valve pode estar a preparar-se para revelar algumas novidades sobre a plataforma da Steam, sobretudo para os utilizadores que se encontrem na China.

    De forma a cumprir com as legislações do governo chinês, a Steam poderá estar a preparar-se para revelar uma nova versão da Steam para o público na China, que estará acessível apenas para utilizadores dentro deste pais. Segundo revela o analista Daniel Ahmad, a plataforma deve ser revelada a 9 de Fevereiro e vai incluir apenas os jogos aprovados pelo governo.

    Para já ainda se desconhecem os detalhes da mesma, mas acredita-se que títulos como Dota 2 e CS:Go seja os primeiros a ser aceites pelas autoridades locais – tendo em contas que já é possível aceder aos mesmos atualmente do pais.

    No entanto, é possível que os utilizadores na China tenham de registar novamente as suas contas na plataforma do pais de forma a poderem aproveitar as mesmas e poderem continuar a aceder aos seus títulos.

    A Valve tem vindo a trabalhar com a empresa Perfect World desde 2018 para criar uma versão chinesa da sua plataforma, e este pode ser o resultado finalmente de todo esse trabalho. De relembrar também que a empresa já tinha revelado que iria lançar algumas novidades no mercado durante o início de 2021, mas sem adiantar grandes detalhes sobre o quê em concreto.

    No entanto, nem tudo são boas notícias, sobretudo para os utilizadores na China. Com a criação de uma plataforma dedicada, estes utilizadores passam a ter de usar a mesma para obterem os seus jogos, e como tal apenas poderão ter acesso aos títulos que sejam efetivamente aprovados pelas autoridades locais – que se espera que não seja todo o catálogo de títulos disponíveis na Steam. Com isto, estes jogadores podem perder acesso a vários títulos internacionais disponíveis na loja da Valve.