Categoria: Noticias de Software

A nova versão do Edge baseado em Chromium certamente que conta com um conjunto de novidades interessantes para os utilizadores, e que aproximam bastante a versão nativa do navegador da Microsoft da disponibilizada pelo Chrome.

No entanto, os planos da Microsoft não parecem ainda terminar por aqui. Apesar de a versão estável do navegador já ter sido revelada, a empresa ainda possui planos de alargar as suas funcionalidades e até começar a fornecer o mesmo em diferentes sistemas operativos.

O novo Microsoft Edge encontra-se desde já disponível para Windows, macOS, iOS e Android, mas para o final deste ano deve ainda começar a ser disponibilizado também para ambientes Linux. Ou seja, isto iria permitir ao navegador da Microsoft alargar as suas fronteiras até para outros sistemas operativos, permitindo ao mesmo tempo uma maior integração entre diferentes sistemas dos utilizadores.

O lançamento para Linux foi confirmado pela empresa, mas por enquanto não foram adiantados detalhes sobre quando isso irá realmente acontecer – apenas com a indicação que se encontra previsto de ser feito até ao final deste ano.

Além desta novidade, os utilizadores podem também esperar o novo suporte a temas em futuras versões do navegador. Atualmente isto já se encontra disponível, mas de forma limitada – apenas para o tema claro e escuro, segundo o mesmo tom do Windows. No entanto, para o futuro a empresa espera conseguir permitir o uso de qualquer tema que se encontre disponível sobre a Chrome Web Store, além de temas personalizados da empresa.

Por fim, são ainda esperadas outras novidades para o navegador, como as melhorias a nível do sistema de sincronização e o suporte a escrita manual em qualquer website. Todas estas novas funcionalidades fazem parte dos planos da Microsoft em fornecer novas funcionalidades para o seu navegador, e sobretudo para permitirem também a expansão do mesmo dentro do mercado – deixando para trás a imagem do Internet Explorer.

O Explorador de ficheiros do Windows 10 é uma das funcionalidades principais do sistema operativo, mas também uma das que tem vindo a receber menos mudanças nos últimos tempos. A pensar nisso, os planos da Microsoft podem agora passar por melhorar consideravelmente este ponto em futuras versões.

De acordo com várias listagens de emprego da empresa, a Microsoft encontra-se empenhada em procurar quem pretenda melhorar a usabilidade do Explorador de ficheiros do Windows 10 e do Windows 10 X.

Atualmente existem duas publicações no LinkedIn de emprego para a Microsoft, onde são procurados utilizadores com experiência na área do software para melhorarem o Explorador de Ficheiros.

Estes funcionários iriam ficar responsáveis por desenhar, implementar, testar e monitorizar muitas das funcionalidades do Explorador de Ficheiros, para melhorar a experiência em geral para todos os utilizadores do sistema.

Isto é algo que tem vindo a ser testado sobre o Windows 10X, que conta com um novo Explorador de Ficheiros, apesar de a versão anterior ainda se encontrar disponível e acessível na normalidade.

Seja como for, espera-se que mais novidades neste campo sejam reveladas durante as próximas semanas, conforme a empresa também venha a aproximar-se do lançamento do Windows 10X de forma mais abrangente.

A Microsoft encontra-se a testar uma nova funcionalidade para as futuras versões do Windows 10 que, caso seja implementada, poderá ajudar os utilizadores a transferirem conteúdos para os seus dispositivos móveis.

A aplicação “O seu telemóvel” tem vindo a ganhar destaque nos últimos meses, sobretudo tendo em conta as novas funcionalidades que foram introduzidas na mesma. A aplicação passou de apenas apresentar notificações dos dispositivos para permitir também o envio de mensagens, acesso rápido a fotos e vários outros conteúdos sem que os utilizadores tenham de aceder aos seus equipamentos de todo.

No entanto, a aplicação pode vir ainda a receber várias melhorias nos próximos meses, nomeadamente com a chegada de uma nova funcionalidade para partilha rápida de ficheiros na Área de transferência do sistema. De acordo com o documento de suporte da própria Microsoft, a aplicação “O seu telemóvel” vai receber uma nova funcionalidade que permite partilhar rapidamente ficheiros e textos entre o computador e os dispositivos, através das funções de “copiar e colar” tradicionais.

A empresa garante que a funcionalidade permite ainda enviar as cópias de textos e imagens para o dispositivo, mas que conteúdos com mais do que 1 MB podem perder ligeiramente a sua qualidade original. O objetivo no futuro passa por alargar a funcionalidade além da simples copia de conteúdos entre os dois dispositivos, e sim permitir o envio de qualquer ficheiro para o equipamento.

Numa fase inicial esta função está disponível apenas para os mais recentes smartphones da Samsung, na linha Galaxy S20.

A Microsoft começou a fornecer a atualização KB4532693 no inicio da semana, mas rapidamente começaram também a surgir os primeiros problemas com a mesma em alguns sistemas. Segundo relatos de vários utilizadores nos fóruns de suporte da empresa, esta atualização tem vindo a causar falhas nos perfis de utilizador, que podem levar ao Ambiente de Trabalho e Menu inicial serem totalmente repostos de origem – eliminando todos os dados.

No entanto, surgem agora mais relatos que os problemas podem ainda não terminar por aqui. Em algumas versões do Windows, a atualização KB4532693 parece estar a causar falhas completas no arranque do sistema, deixando os utilizadores impedido de acederem aos seus computadores.

Os relatos apontam que a atualização leva a que seja impossível de se iniciar novamente o sistema, depois da atualização ser instalada. Apesar de ainda se desconhecer a origem da falha, o problema aparenta acontecer mais sobre algumas versões antigas do Windows 10 – nomeadamente as Build 18363.657 e 18362.657.

Em todo o caso, este é mais um grave problema para o sistema de atualizações da empresa. Nos últimos meses o Windows Update tem vindo a fornecer várias atualizações problemáticas para os utilizadores do Windows 10. A Microsoft tem vindo a confirmar muitos dos problemas, mas também existem outros que nunca chegam a ser confirmados, deixando os utilizadores sem um grande suporte da empresa sobre o motivo dos problemas.

Como sempre, é recomendado que os utilizadores tenham atenção à instalação de updates no sistema, e antes de instalarem qualquer nova atualização que esteja disponível, aguardem mais alguns dias para realizar o procedimento. Esta medida é algo que, felizmente, as versões mais recentes do sistema também permitem realizar – adiando a instalação de atualizações nas definições do Windows Update.

A Microsoft tinha vindo a desenvolver novidades para o Windows 10 20H1, mas parece que a empresa ainda possui alguns planos para o futuro desta nova versão – também conhecida como 2004.

Agendada para lançamento em meados de Abril, e ao contrario do que aconteceu com a grande ultima atualização fornecida para o Windows 10, a Microsoft pretende que os utilizadores tenham algo para testar de novo com a mesma.

Com o Windows 10 20H1 os utilizadores podem esperar melhorias consideráveis a nível do subsistema Linux, recuperação do sistema e sobre o desempenho em geral. A empresa está também a realizar melhorias sobre a Cortana e as funcionalidades que fornece aos utilizadores.

Para começar, a empresa espera lançar uma nova versão das seus drivers de ambiente gráfico do Windows, as quais devem melhorar drasticamente o desempenho das placas gráficas de diferentes fabricantes sobre o sistema.

WDDM 2.7 agora conta com suporte nativo para DirectX 12 Raytracing Tier 1.1, Mesh Shader e Video Protected Resource, tudo melhorias que poderão ser verificadas pelos utilizadores assim que liguem os sistemas pela primeira vez.

O WDDM 2.7 também conta com uma nova funcionalidade apelidada de “Hardware-accelerated GPU scheduling”, a qual deverá permitir aos utilizadores de gráficas integradas e dedicadas – sobretudo em sistemas portáteis – gerirem melhor o uso da VRAM destas dentro do sistema. Infelizmente as versões Insider do Windows 10 20H1 não conta com suporte a esta funcionalidade em sistemas de gráficas AMD, devido ao reduzido número de utilizardes para teste com estas drivers.

No final esta funcionalidade pretende melhorar o desempenho e performance das drivers gráficas do sistema em geral, e garantir uma melhor reprodução dos conteúdos. A funcionalidade também é totalmente independente de API (DirectX, Vulkan, OpenGL). Na teoria, esta funcionalidade deve fornecer uma melhor experiência de playback de conteúdos multimédia e de jogos em sistemas com duas gráficas – integrada e dedicada.

Esta nova versão deve chegar junto dos consumidores finais em meados de Abril/Maio, apesar de a empresa ainda não ter confirmado oficialmente esta data de lançamento.

A Google pretende tornar a internet mais acessível, e algumas mudanças para tal podem estar previstas para futuras atualizações do Google Chrome.

De acordo com recentes alterações feitas no código fonte do Chromium, a Google pode ter nos planos algumas novidades para a versão 81 do Chrome, sendo o destaque a inclusão de suporte a tecnologias de realidade aumentada. O WebXR deverá vir a ser suportado de forma nativa no sistema, e os programadores poderão aproveitar a mesma para criarem as suas próprias experiências online para qualquer utilizador.

Esta funcionalidade já se encontrava em versões antigas do Chrome, mas era necessário ativar a mesma por flags escondidas, enquanto que agora a tecnologia vai encontrar-se ativa por padrão em todos os sistemas.

Além desta novidade, espera-se também que o Chrome 81 venha a contar com suporte a Web NFC, o que irá permitir o controlo de tags NFC a partir do navegador em objetos do mundo real, e garantindo maior integração entre a web e funções nativas do sistema. Novamente, ainda cabe aos programadores desenvolver as suas aplicações para esta funcionalidade, mas a mesma encontra-se nativa no Chrome.

Por fim, a nova versão do navegador irá contar com melhorias a nível da segurança. O suporte a TLS 1.0 e 1.1 deverá ser totalmente desativado, deixando de ser possível aceder a sites que ainda utilizem apenas este formato de encriptação. Esta alteração era algo que estava previsto desde o Chrome 72, mas na versão 81 será finalmente desativado o acesso total aos sites que ainda utilizem estas versões.

A Microsoft começou a fornecer recentemente uma nova versão do Windows 10X em formato de emulador. Este sistema será a versão do sistema operativo da empresa adaptado para dispositivos com dois ecrãs e dispositivos dobráveis, mas parece que existe quem já tenha conseguido adaptar o mesmo… para um Mac.

O utilizador do Twitter Ben “ImSubushuo” revelou como conseguiu colocar o Windows 10X a executar corretamente dentro de um sistema Mac. O mesmo afirma que o sistema está a funcionar sem qualquer problema ou falha.

Apesar de ser destinado a dispositivos dobráveis ou com dois ecrãs, a interface também se pode adaptar a computadores convencionais na normalidade – tal como uma versão tradicional do Windows 10. Portanto não existe muita diferença para quem instale este sistema em computadores portáteis ou fixos de apenas um ecrã.

O mais interessante de toda a experiência encontra-se no facto de que o Windows 10X funcionou sem qualquer problema no hardware do MacBook, apesar de o sistema em si ainda estar numa fase “preview” de desenvolvimento.

Não apenas o sistema arrancou sem problemas como foi até capaz de identificar muitas das drivers necessárias para funcionar sem problemas no MacBook. Para este sistema funcionar sem problemas no MacBook, o programador apenas teve de alterar alguns parâmetros do emulador da Microsoft para que este reconheça o hardware do MacBook como um sistema normal suportado pelo Windows.

Nos últimos dias vários utilizadores tinham vindo a reportar problemas com a atualização KB4524244 do Windows 10, e parece que existe agora uma confirmação oficial para tal. De acordo com a Microsoft, a atualização pode realmente causar alguns problemas em certos sistemas e configurações.

De acordo com os relatos, os utilizadores estavam a verificar problemas com o arranque de certos sistemas depois de instalarem o update. A atualização, de acordo com os dados da própria Microsoft, pretendia corrigir um problema com o sistema UEFI em sistemas Windows 10, o que é exatamente relacionado com o arranque do sistema.

No entanto, a Microsoft veio agora confirmar que alguns sistemas podem verificar falhas no arranque depois de a atualização ser instalada. Como tal, a atualização foi desativada temporariamente do fornecimento, mas não sem que isso tenha já afetado os utilizadores que a instalaram.

Os utilizadores que tenham instalado a atualização devem agora proceder com a sua remoção manualmente a partir do Painel de Controlo do Windows. A Microsoft garante que irá lançar uma atualização revista da mesma sem problemas no futuro.

O Facebook tem vindo a prometer o modo escuro para as suas aplicações do Android faz algum tempo, mas até agora a mesma ainda não tinha sido disponibilizada. Alguns utilizadores ainda tiveram acesso a versões de teste deste modo no Android, mas ainda estaria em desenvolvimento e com bugs graves.

Porém, recentemente o Facebook parece ter começado a disponibilizar esta funcionalidade para todos através do Facebook Lite. Quem tenha a aplicação minimalista da rede social, na sua versão Beta, poderá desde já aceder ao novo Modo Escuro da interface que tinha vindo a ser prometida há meses.

Nas versões mais recente do Facebook Lite para Android, os utilizadores podem ativar o Modo Escuro a partir das Definições da app. De sublinhar que esta funcionalidade apenas se encontra disponível, por enquanto, na versão Lite – e não na aplicação tradicional do Facebook.

Do que o TugaTech conseguiu testar, a interface parece encontrar-se adequada ao novo estilo de cores, sem erros aparentes. No entanto esta versão Lite da plataforma é consideravelmente mais simples do que a utilizada sobre a aplicação tradicional do Facebook, e portanto, mais simples de converter para outras cores.

Seja como for, caso pretenda ter um gosto do que vai surgir dentro das próximas semanas no Facebook, dê uma olhada na versão Beta do Facebook Lite disponível para Android.

A privacidade tem vindo a ser o tema do dia para muitos utilizadores, e a Xiaomi parece estar a querer melhorar este ponto com a sua mais recente versão da MIUI. A nova MIUI 11 conta com uma nova funcionalidade que alerta os utilizadores sempre que uma aplicação tente aceder a permissões “sensíveis”.

De acordo com o portal XDA-Developers, a funcionalidade encontra-se a ser apelidada de “App Behavior Records”, e irá permitir analisar e registar sempre que uma app instalada no sistema tente aceder a permissões consideradas como sensíveis. Por exemplo, quando uma aplicação tenta iniciar automaticamente outra, o sistema irá agora alertar o utilizador desta tarefa.

O mesmo se aplica caso uma app tente aceder a conteúdos como o microfone, câmara ou outros pontos que podem comprometer a privacidade dos utilizadores. Desta forma os utilizadores podem ter conhecimento exato do que cada app está a tentar aceder, recebendo alertas de quando tal tarefa realmente acontece.

De momento esta funcionalidade encontra-se em fase de testes dentro do MIUI 11, sendo que não existem previsões que venha a ser implementada como uma funcionalidade nativa do sistema.

As principais entidades responsáveis pelos navegadores mais utilizados no mercado têm vindo a implementar novas funcionalidades nos mesmos para garantir um pouco mais de privacidade e segurança aos utilizadores. Mas ainda existe muito trabalho a ser feito.

Porém, a Mozilla parece especialmente dedicada em fornecer novas funcionalidades para o Firefox com vista a garantir mais privacidade durante a navegação online dos utilizadores, e para o dia a dia de muitos.

Para isto, a empresa parece estar a adotar um novo sistema de “contentores” para o Firefox, que vão garantir um grau de privacidade e segurança para quem utilize o navegador da raposa.

Apelidado de Multi-Account Containers, esta nova funcionalidade do Firefox permite que os utilizadores separam diferentes websites em “compartimentos” separados uns dos outros. Desta forma o utilizador pode ter diferentes contas de redes sociais, separadas em contentores individuais. Isto impede que outros websites, plataformas ou até programas possam aceder aos mesmos ou recolher dados associados.

O mais aproximado para exemplificar o funcionamento destes sistemas seria o de máquinas virtuais. Cada “container” irá ser separado entre si e impede o acesso dos dados por outras partes, ficando assim contida a privacidade e segurança dos utilizadores. Tudo o que acontecer dentro desses contentores, permanece nesses contentores.

Isto iria garantir um conjunto adicional de segurança e privacidade para os utilizadores. Por exemplo, seria consideravelmente mais difícil para plataformas como o Facebook conseguirem verificar os sites onde o utilizador acede fora do container, visto que não iria ter acesso a essa informação. Poderá também ser útil para acesso a aplicações sensíveis, como páginas de entidades bancárias ou entidades governamentais.

Por enquanto este sistema ainda se encontra em testes, mas os utilizadores que pretendam podem experimentar os mesmos. É necessário instalar uma extensão dentro do navegador que iria permitir o acesso ao ambiente seguro dos contentores, mas é possível que a funcionalidade venha – no futuro – a ser integrada diretamente no Firefox.

O Waterfox pode não ser um dos navegadores mais utilizados na Internet, mas tem a sua legião de utilizadores que o utilizam em alternativa aos “grandes nomes” da internet. No entanto, o programa foi recentemente vendido à empresa System1, a mesma entidade que adquiriu também de forma recente o motor de pesquisa Startpage.

No entanto, esta aquisição volta a causar alguns problemas relacionados com a privacidade dos utilizadores. A System1 apelida-se como sendo uma empresa de publicidade e marketing digital, que pretende tornar a publicidade online um lugar mais seguro. Porém, ao adquirir plataformas como um motor de pesquisa e agora um navegador, deixa algumas questões pendentes – que também surgiram quando a entidade adquiriu a “Startpage”.

A piorar a situação, todo este processo de compra aparenta ter sido realizado de forma “escondida” do publico. O caso apenas foi tornado publico a partir do Reddit, quando um utilizador verificou que a propriedade do navegador tinha passado da “Waterfox Limited”, mais concretamente do seu dono Alexandros Contos, para Michael Bland, que se acredita ser um erro relacionado com o nome de “Michael Blend”, diretor da System1.

Até ao momento tanto a Waterfox como a System1 não deixaram qualquer comunicado publico acerca da aquisição ou mudança de donos, mas a System1 publicou recentemente um anuncio de procura de funcionários que tenham conhecimento no desenvolvimento e manutenção de navegadores baseados no Chrome/Firefox – que terá sido onde muita da informação anterior também foi recolhida.

Tal como aconteceu com a aquisição da Startpage, aparenta existir novamente muito segredo sobre a possível aquisição da Waterfox. Nenhuma das partes envolvidas confirmou oficialmente a compra, mas tudo indica que Waterfox faz efetivamente parte da empresa System1 desde o final de Dezembro de 2019. E com isto, é importante ter em conta as implicações de privacidade que dai podem advir, para quem utilize este navegador.

A OnePlus é bem conhecida por manter os seus dispositivos atualizados com as mais recentes versões do Android disponíveis, mesmo os modelos mais antigos. E com isto em mente, os utilizadores do OnePlus 7/7 Pro/7T Pro podem brevemente vir a receber algumas novidades.

De acordo com os rumores, a OnePlus começou a fornecer uma nova atualização para o OxygenOS nestes dispositivos, que irá introduzir algumas novas funcionalidades e melhorias.

Além de ter aplicado o mais recente patch de segurança do Android, disponibilizado pela Google, esta atualização também conta com melhorias a nível da otimização da RAM e correção de alguns bugs com o modo noturno, sobre certas aplicações do sistema. Foram também adicionados alguns alertas relativos à privacidade dos utilizadores.

A nova versão encontra-se a ser fornecida inicialmente na Índia, mas acredita-se que venha a chegar a mais dispositivos dentro das próximas semanas. Por enquanto resta aos utilizadores manterem-se atentos ao sistema de atualizações OTA do Android, para garantirem que estão sobre a versão mais recente disponível.

Uma equipa dentro do Facebook está a desenvolver uma pequena aplicação, que sem grandes anúncios, chega agora à App Store para dispositivos iOS. Apelidada de Hobbi, esta aplicação encontra-se em desenvolvimento por uma equipa dentro do Facebook, conhecida por testar algumas funcionalidades em pequenos conjuntos de utilizadores antes de lançar algo mais abrangente.

A Hobbi é uma espécie de “Pinterest” do Facebook, onde os utilizadores podem partilhar as suas imagens, criações e itens artísticos para outros utilizadores, bem como criar listas de coisas que poderá gostar de utilizar ou adquirir.

Inicialmente a app encontra-se disponível apenas para iOS e dentro dos EUA, mas é possível que venha a abranger mais locais nas próximas semanas.

Tal como acontece no Pinterest, os utilizadores podem guardar as imagens que gostem e organizar as mesmas em coleções. E também como o Pinterest, esta aplicação encontra-se destinada a quem goste de cozinhar, artes ou DIY, com pequenas inspirações para estes trabalhos.

O New Product Experimentation (NPE) é um grupo bem conhecido do Facebook, que já em 2019 lançou outros testes que mais tarde vieram a ser integrados diretamente no Facebook de alguma forma. No entanto, também existe a possibilidade que os projetos desenvolvidos por esta equipa possam ser encerrados a qualquer momento, conforme os desejos do Facebook.

Os utilizadores do Windows 10 estão novamente a verificar problemas em alguns sistemas, e o problema volta a ser as atualizações feitas pela Microsoft. No caso mais recente o problema aparenta encontrar-se relacionado com a atualização KB4524244, fornecida nos últimos dias pela Microsoft.

Esta atualização, de acordo com a descrição da Microsoft, pretende corrigir uma vulnerabilidade existente sobre o UEFI em alguns sistemas, e destina-se sobretudo a utilizadores de computadores fabricados por OEMs como a HP, Lenovo, entre outros. Esta encontra-se disponível para todos os utilizadores nestes sistemas com o Windows 10 entre as versões 1607 e 1909.

Para quem tenha instalado a mesma, existem agora relatos que esta pode estar a causar vários erros inesperados ou até a impossibilidade completa de arrancar o sistema. Alguns utilizadores relatam que o sistema não consegue proceder após o arranque da BIOS, ficando num estado de “bloqueio” permanente.

Em outros casos são apresentados ecrãs de erro com o código 0x800f0922, novamente associado ao processo de arranque do sistema. Existe que relate ter conseguido voltar a aceder ao sistema após a atualização com algum esforço, apenas para o Windows 10 voltar a descarregar a atualização e a bloquear no processo.

A falha aparenta afetar sobretudo os sistemas que tenham processadores da AMD e o Sure Start Secure Boot Key Protection ativado, mas existem relatos de problemas também em computadores com processadores da Intel, pelo que não será algo certo.

Por enquanto os utilizadores são aconselhados a não instalarem a atualização quando esta se encontrar disponível nos seus sistemas, ou a adiar a instalação de updates por completo até que a Microsoft confirme a resolução do erro.

O ransomware ainda continua bastante ativo a nível mundial, mas nos últimos meses a tendência de propagação do mesmo tinha vindo a abrandar. Porém, os últimos dados apontam que podemos estar de volta a uma grande atividade deste género de malwares.

De acordo com os dados da empresa AVTest, os ataques de ransomware tem vindo a verificar um aumento considerável no número de sistemas infetados desde o inicio de Fevereiro.

Em parte, o número de ataques realizados por malware tinha vindo a cair pelas consideráveis melhorias que foram feitas em vários sistemas de proteção para prevenir este género de ataques. Atualmente a maioria dos antivírus e softwares de segurança possuem funcionalidades que ajudam a detetar e prevenir casos de ransomware.

Apesar de estes métodos não serem totalmente eficazes, os criminosos procuram sempre formas de tentar contornar os mesmos, e ultimamente os números apontam que tem vindo a ter sucesso nessa tarefa.

Em todo o caso, é sempre recomendado que os utilizadores tenham cuidado sobre o género de ficheiros que executam nos seus sistemas, sobretudo quando estes são originários de fontes desconhecidas.

Os vídeos são uma ferramenta poderosa para marketing e para as redes sociais, mas por vezes é complicado adaptar um determinado conteúdo a cada género de ecrã existente. Smartphones, computadores, tablets, entre outros, os formatos variam consideravelmente, e torna-se difícil adaptar um conteúdo que se adeque a todos.

No entanto a Google encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia que pode ajudar nisso. Utilizando IA, a Google revelou que se encontra a desenvolver a nova solução Autoflip, que basicamente permite recortar os vídeos conforme o género de ecrã onde se esteja a ver o conteúdo, adaptando no processo os mesmos para ficarem centrados e sem perda de conteúdo.

A Inteligência Artificial analisa o conteúdo dos vídeos para identificar onde deve ser aplicado o corte, conforme o tamanho final pretendido, com vista a evitar que o vídeo seja cortado de forma ineficaz ou onde se perda a essência do conteúdo original.

Os investigadores da Google afirma que o “Autoflip” é capaz de converter vídeos para diferentes formatos num formato bastante mais simples, rápido e eficaz do que os métodos existentes atualmente. Evita-se também ter de se criar ou editar vídeos existentes para que fiquem bem em todos os géneros de ecrãs, já que a IA tratará disso neste caso.

Com a chegada do Pixel 4 da Google ao mercado, a empresa revelou também uma nova tecnologia com o sistema de conversão de voz em texto. A aplicação de gravação do Pixel 4 conta com uma funcionalidade que permite converter, em tempo real, tudo o que seja dito para texto.

Esta funcionalidade encontrava-se exclusivamente disponível para esta aplicação, mas parece que os planos da Google para a tecnologia podem ir um pouco mais além do que isso. De acordo com os recentes rumores, baseados numa entrada do Chromium, a Google pode ter planos de integrar a sua tecnologia de reconhecimento de voz e conversão em texto sobre o Chrome, com vista a permitir que a mesma possa ser utilizada praticamente em qualquer lugar da Internet.

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Ou seja, a confirmar-se, esta funcionalidade iria permitir que os utilizadores convertam de forma simples e rápida o conteúdo de vídeos ou áudio na internet para texto plano. Apelidada de Speech On-Device API (SODA), este sistema encontra-se já em testes, e parece ter como objetivo ajudar os utilizadores com problemas auditivos a terem acesso aos conteúdos que são reproduzidos pela Internet – no entanto poderá ter usos em um vasto conjunto de áreas.

Qualquer vídeo na internet poderia ter, por exemplo, traduções em tempo real para texto – um pouco como acontece atualmente com os vídeos do YouTube, só que aplicado numa escala bastante mais elevada.

Por enquanto os planos ainda não estão implementados, sendo que a empresa não revelou quando ou se vão realmente chegar ao Chrome em futuras versões. Mas o TugaTech irá manter-se atento nas ultimas versões de desenvolvimento por qualquer novidade.

Todos os dias surgem novos tipos de malware para Android, e a tendência tem vindo a ser crescente nos últimos tempos – sobretudo derivado da popularidade do sistema no mercado também.

Os criminosos procuram sempre formas dos seus malwares afetarem o máximo de dispositivos possíveis, e tentam novos métodos para “escapar” a serem eliminados dos mesmos. Isto é o exemplo de um malware recentemente revelado, que pode ser reinstalado mesmo que os utilizadores formatem os equipamentos.

Apelidado de xHelper, este malware não é propriamente novo. Foi inicialmente descoberto no final do ano passado, mas desde então a analise do mesmo tem vindo a demonstrar que este pode ser mais grave do que inicialmente se imaginava.

De acordo com a empresa de segurança Malwarebytes, os investigadores detetaram que o malware é capaz de se reinstalar no sistema poucas horas depois de ser manualmente eliminado. Ou seja, se a origem do mesmo for removido, o malware ainda consegue voltar a reinstalar-se no sistema poucas horas depois.

A piorar a situação, o malware é capaz de se reinstalar mesmo que o sistema seja reinstalado de origem. Os investigadores ainda não conseguiram detetar exatamente o método sobre como o malware se encontra a instalar no sistema com a reinstalação completa do mesmo, mas acredita-se que possa estar relacionado com a conta da Google.

Segundo a empresa de segurança, o malware pode estar a deixar programas de instalação em áreas fundamentais do Android, que são normalmente acessíveis apenas para restauro do mesmo e partilham os dados com a Google e a Play Store. Quando o utilizador tenta realizar o restauro do dispositivo, e tendo em conta que esses ficheiros foram também enviados para as suas contas da Google ligadas no dispositivo, vão ser automaticamente instalados.

Até ao momento ainda não existe uma forma clara de remover este malware dos sistemas, mas sem duvida que será um dos géneros de malware para android mais resistentes, e ainda deve dar muitas dores de cabeça aos investigadores – sobretudo se começar a expandir-se para mais dispositivos.

A Google encontra-se a desenvolver a nova versão do Android 11 para chegar ao mercado ainda este ano, mas ainda se desconhece muito pouco acerca da mesma – pelo menos de forma oficial.

Apesar disso, recentemente a empresa deixou por lapso escapar mais alguns detalhes sobre o que poderá encontrar-se na próxima versão do Android. Sobre uma atualização feita no site de programadores do programa Android, a Google deixou algumas referencias ao Android 11.

Estas referencias parecem ter surgido por lapso, uma vez que a empresa removeu rapidamente as mesmas depois de terem sido descobertas, mas não sem antes serem capturadas por alguns utilizadores na Internet.

Na página encontravam-se referencias ao facto de o Android 11 vir a contar com melhorias a nível das suas funcionalidades – como seria de esperar – mas também a nível da privacidade e segurança.

A próxima versão do Android deverá dar um maior controlo aos utilizadores sobre a sua privacidade e os conteúdos que as apps no sistema podem realmente aceder. Além disso deverá ainda contar com algumas melhorias a nível das funcionalidades, com o destaque a ser o suporte para dispositivos dobráveis de forma nativa – uma tendência que também tem vindo a aumentar nos últimos tempos.

Seja como for, a página aparenta ter sido publicado por engano pela Google, tendo em conta que atualmente apenas referencia o Android 10 como seria de esperar. Mas tudo leva a crer que mais novidades sobre o Android 11 possam vir a ser reveladas bem em breve.

Mais de 500 extensões para o Google Chrome foram recentemente descobertas como parte de um esquema malicioso na Chrome Web Store. Estas extensões, algumas com milhares de instalações, estariam a enviar conteúdo pessoal dos utilizadores e os seus hábitos de navegação para diversos servidores espalhados a nível mundial.

Este caso foi descoberto pela investigadora de segurança Jamila Kaya , da empresa Duo, que identificou inicialmente mais de 71 extensões na Chrome Web Store, com 1.7 milhões de instalações, que estariam a recolher abusivamente dados dos utilizadores e a participar em campanhas de malvertising. Mais tarde este número acabou por aumentar para as adicionais 430 extensões, todas disponíveis na loja da Google – que foram entretanto removidas.

De acordo com a investigador, as extensões encontravam-se a ocultar as suas atividades maliciosas diretamente no código, pelo que não se trata apenas de um erro ou falha nos programadores, mas sim algo que foi especificamente criado para esta tarefa e implementado nas extensões deliberadamente.

Estas extensões encontravam-se a comunicar com uma infraestrutura em controlo dos atacantes, filtrando as atividades online dos utilizadores sem que estes tivessem conhecimento, além de poderem também apresentar publicidade maliciosa nos sites que estes visitassem.

Todo o processo estava a ser realizado com o objetivo de evitar a deteção por parte dos sistemas de segurança da Google, com o código encriptado e a enviar o mínimo de informação possível no processo – ainda assim o suficiente para poder comprometer as informações dos utilizadores.

As extensões tentavam evitar a deteção ao redirecionar os pedidos por diferentes servidores espalhados a nível mundial, em alguns dos casos com mais de 30 redireccionamentos. Isto dificultava a tarefa de identificar o destino dos dados, mas uma vasta maioria dos sites e domínios que estavam a ser utilizados para redireccionamento também teriam sido marcados como maliciosos em diferentes ferramentas de analise online – incluindo sistemas como o Google Safe Browsing.

Os investigadores acreditam que a campanha de malvertising nestas extensões encontrava-se ativa desde meados de Janeiro de 2019, e tinha vindo a crescer rapidamente nos meses seguintes, sobretudo entre Março e Junho do ano passado. Apesar de as extensões descobertas terem utilidades diferentes, o código fonte das mesmas era praticamente idêntico, o que indica que também terão sido criadas pela mesma pessoa ou entidade.

Seja como for, a Google procedeu com a remoção de todas as extensões da Chrome Web Store, e os utilizadores que as tenham instalado deverá ter as mesmas automaticamente removidas da próxima ver que arrancarem o Chrome.

O novo titulo de Half Life pode ter demorado alguns anos a chegar, mas parece que a Valve não está com hesitações em manter a data para lançamento do mesmo junto dos utilizadores.

Tal como estava previsto inicialmente, a Valve revelou que irá lançar o novo Half Life: Alyx no próximo dia 23 de Março. Aquando o anuncio do jogo a empresa revelou que este iria estar disponível em Março de 2020, mas sem adiantar dias em concreto. Porém, com este anuncio, os utilizadores ficam prontos a aceder ao conteúdo mal este fique disponível para download na Steam.

Para quem pretenda adquirir o mesmo a um preço especial, a Valve está a oferecer um desconto de 60 dólares para quem pré-adquirir o mesmo pela Steam, valor que irá voltar ao normal no dia em que este for lançado. Para quem tenha adquirido o Valve Index, Half-Life: Alyx será fornecido gratuitamente na mesma altura.

Tal como o titulo indica, o protagonista da historia será Alyx Vance, centrando-se no passado da mesma e do seu pai, na luta contra o Combine. Tendo em conta o período de tempo em que a historia acontece, é possível que venham a ser também revelados alguns pequenos detalhes que ficaram por saber da historia original.

Com vista a tornar os jogos mais acessíveis para todos, a Google revela agora a sua nova plataforma GameSnacks.

Desenvolvida pela equipa da Area 120, o departamento de testes experimentais da Google, o GameSnacks pretende ser uma plataforma para acesso a vários jogos HTML5, que estão desenhados para serem rapidamente carregados em qualquer equipamento.

Com foco para smartphones de características mais modestas, estes jogos são inteiramente desenhados em HTML5, pelo que irão funcionar em qualquer dispositivo e computador. Além disso, a empresa garante que aplica técnicas de compressão para que todos os títulos funcionem corretamente em ligações com menos de 1Mbps de velocidade.

A grande maioria dos títulos disponíveis são jogos clássicos e relativamente simples, que praticamente qualquer utilizador deve conhecer e saber jogar logo à partida. O objetivo passa por fornecer jogos que sejam rápidos e que também não necessitem de uma curva de aprendizagem.

GameSnacks encontra-se atualmente disponível a partir da web, mas brevemente irá surgir também como uma aplicação dedicada – sendo que a mesma encontra-se já em testes na Indonésia.

O Android sempre foi conhecido por ser um sistema aberto, onde quem pretenda pode modificar o mesmo para o seu gosto. Isto fez com que o sistema seja também um dos mais populares atualmente disponíveis para smartphones.

No entanto, para o CEO da Epic Games, isso não é exatamente verdade. Tim Sweeney deixou recentemente duras criticas ao desenvolvimento do Android – passando também pela Apple e o iOS – mas na base encontra-se o facto que o Android não é um sistema tão livre como muitos consideram.

Durante a Cimeira DICE 2020, o executivo revelou que as plataformas moveis atualmente disponíveis para os consumidores, nomeadamente o Android, criam uma falsa sensação de liberdade junto dos fabricantes, sendo que a Google e a Apple possuem atualmente um monopólio no mercado sobre os sistemas operativos para smartphones e tablets.

Não existem dúvidas que o iOS e Android são dois dos sistemas mais utilizados em dispositivos moveis da atualidade, e para o executivo da Epic Games, isso é um problema.

Sweeney afirma que pretende tomar a sua posição no mercado dos videojogos para favorecer uma maior liberdade aos jogadores. Um dos exemplos é exatamente o titulo do Fortnite, que não se encontra disponível na Play Store da Google – e com as suas razões. A loja de aplicações da Google cobra um valor consideravelmente elevado por todos os pagamentos feitos dentro do seu ecossistema, pelo qual todas as apps necessitam de se reger. Isto iria contra o objetivo do executivo e diminuiria a receita em geral do jogo.

A Epic Games tem vindo a tentar integrar o Fortnite na Play Store, mas isso iria exigir à Google alterar o seu plano atual de comissões, algo que não deve acontecer tão cedo.

Sweeney afirma ainda que existem várias medidas implementadas pela Google para desencorajar a instalação de apps fora do ecossistema da empresa, como é o caso de alertas do próprio Android e passos adicionais que necessitam de ser feitos para permitir essa tarefa.

No final, todos estes passos são pequenos controlos que a Google aplica sobre o sistema para incentivar o uso da sua própria loja, invés de terceiros ou diretamente.

No iOS a situação é consideravelmente pior, tendo em conta que não existe forma para os programadores fornecerem apps sem ser diretamente pela App Store. Qualquer tentativa fora disso é totalmente proibida nos sistemas da Apple, dando mais controlo à empresa e, no final, mais receitas também.

A Microsoft continua com alguns problemas em conseguir fornecer as suas atualizações livres de problemas no Windows 10, e os updates mais recentes parecem estar novamente a causar dores de cabeça.

De acordo com os relatos, a atualização KB4532693 fornecida para o Windows 10 conta com um novo bug, no qual o perfil dos utilizadores pode ser “limpo”, eliminando os conteúdos do ambiente de trabalho e menu inicial.

Esta atualização começou a ser fornecida em meados de 11 de Fevereiro, e rapidamente começaram também a surgir relatos de utilizadores onde os ícones do ambiente de trabalho, as personalizações e os itens do menu iniciar foram todos eliminados.

Em causa aparenta encontrar-se o facto que esta atualização leva ao sistema carregar o perfil de utilizador incorrecto, que por sua vez coloca as configurações do mesmo em “default” – ou seja, sem qualquer conteúdo no Ambiente de Trabalho além dos ícones tradicionais do Windows 10.

Os ficheiros que se encontravam no desktop não são inteiramente removidos, mas são movidos para uma nova pasta em “C:/Users” com a terminologia .000. Isto permite que os conteúdos sejam restaurados, mas nem todos podem ter o conhecimento para tal. Além disso, todas as personalizações feitas sobre o menu inicial são também perdidas no processo.

Até ao momento a Microsoft não confirmou a existência de qualquer problema com a atualização. Para os utilizadores é aconselhado que não atualizem de imediato os seus sistemas – caso a atualização tenha sido instalada automaticamente e não verifique nenhuma alteração no seu ambiente de trabalho ou menu inicial, não foi afetado pelo bug.

Ao longo dos últimos meses a Microsoft tem vindo a desenvolver o novo Windows 10X, a versão do sistema operativo adaptada para dispositivos com dois ecrãs. Esta nova versão conta com várias melhorias, mas um dos grandes destaques que a empresa parece ter realizado encontra-se a nível das atualizações.

De acordo com a empresa, o Windows 10X pode demorar menos de 90 segundos a atualizar o sistema, além de realizar este processo de forma mais segura para os utilizadores – evitando problemas em casos de incompatibilidades.

A empresa não deixou detalhes sobre como este sistema irá funcionar, no entanto é importante referir que a maioria das atualizações estão dependentes da velocidade dos próprios discos – e apesar de SSDs serem a norma para computadores nos dias de hoje, ainda assim as atualizações podem demorar algum tempo para serem instaladas.

Ainda mais tendo em conta que estas atualizações necessitam de ser descarregadas, instaladas e que todo o sistema necessita de ser reiniciado.

Dizer que este processo pode ser feito em pouco menos de 90 segundos será certamente aliciante, mas que também necessita de se confirmar se é realmente o que acontece.

Tendo em conta que a Microsoft ainda não revelou grandes detalhes sobre o funcionamento do sistema, resta aguardar que novos dispositivos com este sistema venham a surgir no mercado – o que também não deve faltar muito para acontecer.

Acredita-se que o novo sistema possa implementar algum género de trabalho em segundo plano, onde as atualizações são descarregadas automaticamente e sem atrapalhar os utilizadores finais, e depois são automaticamente instaladas ao longo do tempo. No final os utilizadores apenas necessitam de reiniciar o sistema, mas todo o processo já se encontra feito em antemão. Mas nada ainda está confirmado.

Além da rapidez, esta técnica também iria permitir maior segurança contra possíveis falhas no processo. Se algo correr mal, os utilizadores podem ser voltar ao formato em que o sistema se encontrava antes da atualização, e em alguns cliques. Esta promessa era algo também previsto para o Windows 10, mas que na pratica acaba por raramente acontecer – levando a mais problemas que ajudas da Microsoft.

A maioria dos fabricantes de smartphones optam por fornecer atualizações para os seus dispositivos em lotes separados, como forma de prevenir o lançamento de algo que possa vir a ter bugs ou falhas e afecte de imediato todos os clientes.

Com isto em mente, o Mi 8 é o mais recente dispositivo da Xiaomi que entra na lista de equipamentos a receber o Android 10 dentro das próximas semanas. De acordo com os relatos, o Mi 8 começou a receber a atualização para o Android 10 em alguns países, o que chega cerca de um dia depois de a mesma atualização ter sido fornecida para o Mi 8 Pro.

Os utilizadores podem, desde já, instalar a atualização mais recente a partir do sistema de updates da Xiaomi. Este encontra-se a ser fornecido para todos os equipamentos com a versão global da ROM do Mi 8.

De notar que a atualização ainda pode demorar algumas semanas a surgir em todos os dispositivos, pelo que será recomendado aguardar que a mesma chegue através do sistema de atualizações automáticas do Android.

A Samsung encontra-se a fornecer mais uma atualização para a sua linha de smartphones Galaxy A, e desta vez parece que será o Galaxy A30 a receber as novidades. Depois de alguns utilizadores terem reportado receber a atualização do Android 10 no Galaxy A50s, sobre alguns países, agora isso chega ao A30 também.

Várias fontes apontam que o Galaxy A30 começou a receber oficialmente a atualização para a mais recente versão do Android, depois de terem surgido rumores que a Samsung tinha adiado este lançamento em Janeiro de 2020 – prevendo a sua disponibilização em Março.

A atualização ainda parece encontrar-se limitada aos dispositivos desbloqueados na Índia, mas é possível que seja alargado para outros países dentro dos próximos meses.

Além de todas as novidades que seriam de esperar com a nova One UI 2.0 e o Android 10, esta atualização também inclui o patch de segurança de Fevereiro de 2020, diretamente da Google. No entanto, de acordo com alguns utilizadores, a nota da atualização também indica que a funcionalidade de gravação do ecrã não se encontra totalmente funcional, e deve chegar em futuras atualizações.

Portanto, se possui um Galaxy A30, mantenha-se atento ao sistema de atualizações do Android para verificar se possui a mais recente versão disponível.

A Mozilla tem vindo a trabalhar na nova versão do Firefox para Android faz mais de um ano. Esta versão tem vindo a receber novidades e testes, sendo que os utilizadores podem experimentar a mesma instalando a versão do Firefox Preview disponível na Play Store.

Um dos grandes destaques que se encontra a preparar será o suporte a um conjunto mais alargado de extensões nativas no navegador… embora o lançamento inicial não deva ser assim tão alargado. De acordo com a Mozilla, quando a nova versão do Firefox atingir a sua versão estável, irá começar por ter apenas suporte a um conjunto limitado de extensões, que vão ser aprovadas manualmente pela entidade para o navegador em dispositivos moveis.

Estas extensões encontram-se dentro do programa de Recomendações da loja de addons do Firefox, e serão as que vão ser suportadas inicialmente. Para já a empresa não possui planos de alargar este suporte a outras extensões. Ou seja, os utilizadores irão ficar limitados a utilizarem apenas as extensões dentro deste programa, e não todas as que se encontrem disponíveis na plataforma do Firefox.

Não existem dúvidas que, desta lista, fazem parte muitas extensões que praticamente todos os utilizadores deviam testar, mas deixam de lado um vasto conjunto de outras e de programadores independentes que pretendam alargar as funcionalidades do navegador.

A par com esta revelação, a Mozilla revela ainda que irá descontinuar o Firefox Preview Nightly na Play Store, aconselhando os utilizadores a instalarem apenas o Firefox Preview – que deverá ser atualizado mais frequentemente com novidades mais recentes.

Depois de chegar aos dispositivos Android, o Microsoft Project xCloud começa a chegar também aos dispositivos da Apple.

A partir de hoje os utilizadores do iPhone e iPad poderão começar a testar o acesso ao xCloud da Microsoft, através da plataforma da Apple TestFlight. Isto irá permitir aos jogadores começarem a testar o gaming cloud da empresa, que já se encontrava disponível para dispositivos Android nos últimos meses, e recentemente saiu mesmo da fase beta restrita para poder ser utilizado por qualquer um.

No caso dos dispositivos da Apple, tendo em conta que será um teste feito pelo TestFlight, encontra-se limitado a apenas 10.000 utilizadores no total, portanto existe uma elevada probabilidade que muitos utilizadores não venham a ter capacidade de realizar o teste. Em todo o caso a plataforma encontra-se a aceitar o registo para o programa neste link.

Apesar de um lançamento estável da plataforma no iOS ainda estar longe de acontecer, aos poucos o Project xCloud tem vindo a revelar-se uma plataforma suficientemente estável para cloud gaming, e com promessas de vir a rivalizar com nomes como o Google Stadia.

A nova versão do navegador Vivaldi encontra-se desde já disponível para os utilizadores desktop do mesmo. A nova versão do Vivaldi 2.11 fornece um conjunto de melhorias no navegador, a par com algumas novidades relativamente a vídeos reproduzidos pelo mesmo.

Uma das primeiras melhorias encontra-se a nível do suporte de temas do navegador, que agora podem ser baseados no tema do próprio sistema operativo.

Apesar de o navegador já permitir alterar o tema conforme a hora a que esteja a ser utilizada, agora é também possível selecionar automaticamente o tema conforme o que esteja aplicado no sistema operativo – com o modo claro ou escuro, selecionando os respetivos temas para cada um dos modos.

Para os utilizadores que tenham a tendência de utilizar atalhos do teclado, existem também algumas novidades. Com o novo atalho da tecla F6 os utilizadores podem navegar rapidamente por entre alguns dos itens mais destacados da interface de uma página web, facilitando assim o acesso aos conteúdos das mesmas. Utilizar Shift+F6 retrocede na seleção feita na página.

Por fim, o modo Pop-out para vídeos permite que os utilizadores coloquem vídeos do YouTube e de outras plataformas em pequenas janelas, que podem depois ser arrastadas para qualquer parte do ecrã e permanecer nessa zona, deixando livre o espaço do sistema para trabalho ou outras atividades.

Para receber estas novas funcionalidades os utilizadores apenas necessitam de reiniciar os seus navegadores, caso a atualização automática esteja ativada, ou descarregar a versão mais recente pelo site do mesmo.

A Google tem vindo a melhorar consideravelmente a segurança da sua loja de aplicações nos últimos meses, apesar de ainda existirem casos de apps maliciosas que conseguem chegar a ser publicadas e a infetar dispositivos. Mas uma das vantagens do Google Play Protect encontra-se no facto de proteger não apenas de apps instaladas da Play Store, mas também de outras fontes externas.

De acordo com os dados mais recentes da Google, relativos a 2019, o Google Play Protect bloqueou a instalação de 1.9 mil milhões de aplicações maliciosas em fontes externas da Play Store, sobre todos os dispositivos onde se encontra ativo.

Além disso, entre 2017 e 2018 a aplicação também garantiu a proteção contra mais de 3.2 mil milhões de instalações de apps potencialmente indesejadas nos dispositivos – todas fora do ecossistema da loja da empresa.

Os dados apenas se encontram disponíveis desde 2017 visto que foi quando a Google começou a fornecer o Play Protect gratuitamente para todos os dispositivos Android no mercado, com acesso aos serviços da empresa. Atualmente este encontra-se ativo em mais de 2.5 mil milhões de smartphones e tablets Android.

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Os dados apontam ainda que o sistema de proteção da Google terá analisado mais de 100 mil milhões de apps diariamente, ao longo de todo o 2019. Este valor representa igualmente um aumento em comparação com anos anteriores, o que aponta para um maior número de apps disponíveis e instaladas também – face ao crescimento do Android no mercado.

Desde finais de 2019 que a Google também uniu forças com a ESET, Lookout e Zimperium para criar uma união que pretende melhorar a taxa de deteção de apps maliciosas pela Play Protect, e garantindo assim que esta aplicação consegue fornecer uma camada de segurança adicional para todos os dispositivos.

No caso da Play Store, a Google afirma que mais de 790,000 aplicações foram bloqueadas de publicação antes mesmo de terem sido tornadas publicas, por conterem código malicioso e estarem a tentar ser publicadas na loja de aplicações do Android.

Não apenas para tornar a Play Store um lugar mais seguro, a Google tem vindo a investir consideravelmente em melhorias do Google Play Protect, e algumas novidades podem estar previstas para os próximos meses.

O Windows sempre foi conhecido como um dos sistemas onde existia um valor mais elevado de malwares. No entanto, nos últimos tempos essa tendência parece ter vindo a alterar-se, com um novo nome a chegar ao topo.

De acordo com os dados da empresa de segurança Malwarebytes, o macOS registou, pela primeira vez na historia, um volume de malwares existentes mais elevado do que os do Windows. Durante o ano de 2019 foram registados quase 400% mais malwares para macOS do que em comparação com o ano anterior, superando mesmo os números existentes para Windows.

Durante 2019, o macOS teve cerca de 11 géneros de malware desenvolvidos por cada utilizador do sistema, em comparação com o Windows que teve apenas 5.8. Apesar de o volume elevado de sistemas Windows ter impacto sobre o valor final, é importante notar que o macOS obteve um valor de 4.8 malwares existentes por utilizador em 2018.

O relatório também indica que um dos motivos para este aumento pode estar ligado ao crescimento de utilizadores no ecossistema da Apple. Com mais utilizadores, o sistema tem vindo a tornar-se também um dos alvos preferidos dos criminosos, onde os programas maliciosos podem afetar mais utilizadores – mesmo que o Windows ainda se mantenha à frente neste campo.

A maioria dos malwares desenvolvidos para o macOS são Adwares e PUPs, na sua maioria relacionadas com os navegadores e para apresentação de publicidade no sistema. O mais comum neste campo foi o adware NewTab, que redireciona os utilizadores para links de afiliados e publicidade sempre que iniciam o navegador.

Apesar de os vírus existes para Mac ainda serem relativamente simples, é sempre importante para os utilizadores terem cuidado durante a navegação pela Internet. Sobretudo especial atenção se for um novo utilizador de sistemas Mac, que muitos malwares aproveitam para explorar possíveis desconhecimentos do sistema e para se instalarem nos mesmos.

A Google lançou uma nova funcionalidade para os utilizadores do Gboard no Android, que agora permite conjugar diferentes emojis para criar um conjunto de novas imagens baseadas nos mesmos.

A nova funcionalidade tinha vindo a surgir em testes nas ultimas semanas, mas chega agora na sua versão estável da aplicação. Esta permite que os utilizadores combinem diferentes emojis para criar um novo emoji “único”, que tenha os traços de todos os outros. A Google apelida esta funcionalidade de “Emoji Kitchen”, e encontra-se a ser disponibilizada para todos os utilizadores a partir de hoje.

Infelizmente a funcionalidade não permite que todos os emojis possam ser convertidos, e apenas os que tenham sido especificamente desenhados pela Google para tal irão surgir nas recomendações. Ainda assim é uma boa forma de criar diferentes conversas com emojis diferentes do habitual.

Para ver as opções existentes basta pressionar um emoji durante a escrita, onde irão surgir todas as opções criadas para o mesmo. A mensagem enviada depois será como uma imagem tradicional nas diferentes aplicações de conversação.

A par com a disponibilização da atualização de Fevereiro de 2020 para o Windows 10, a Microsoft também revelou ontem um novo pacote de atualizações para as aplicações do Office.

Esta nova atualização para o Office pretende corrigir 10 falhas de segurança existentes nos diversos produtos da suíte de produtividade, algumas das quais podem permitir a execução remota de código malicioso – sendo portanto aconselhada a instalação das mesmas.

Uma das falhas afeta todas as versões do Excel até à 2016, e pode permitir que utilizadores maliciosos executem remotamente código no sistema através da abertura de ficheiros maliciosamente modificados. Os atacantes podem instalar outros programas no sistema, malware, aceder a ficheiros e realizar outras atividades administrativas por intermédio desta falha.

Para garantir que a sua instalação se encontra atualizada, apenas necessita de aceder às Definições da mesma e pesquisar por novas atualizações. Estas também devem ser automaticamente instaladas nos sistemas se as Atualizações automáticas estiverem ativadas.

Em praticamente todos os eventos da Samsung, a fabricante tem revelado novidades na vertente gaming para os seus dispositivos, e com a chegada dos novos Galaxy S20 isso não é exceção.

Juntamente com a revelação dos novos dispositivos, a Samsung também confirmou, numa colaboração com a Microsoft, irá revelar brevemente o jogo Forza Street dentro da Galaxy Store.

O Forza Street era um dos poucos títulos da Microsoft que ainda mantinha a exclusividade na plataforma Xbox da empresa, mas que agora irá começar a surgir noutras plataformas, nomeadamente na loja de aplicações da própria Samsung  – onde fará a sua estreia no mercado.

O jogo irá encontrar-se na Galaxy Store disponível para todos os equipamentos mais recentes da fabricante, antes de chegar também publicamente à Google Play Store para mais equipamentos Android. E tal como aconteceu com o lançamento do Fortnite nos dispositivos da Samsung, este titulo irá contar com alguns mecanismos de segurança para evitar que a aplicação possa ser descarregada e enviada para outros equipamentos antes do tempo – garantindo assim que apenas quem tenha um Galaxy pode aceder à mesma.

Além desta confirmação, existem rumores que a Samsung e a Microsoft também estão a trabalhar em conjunto para trazerem o cloud gaming aos seus dispositivos, através da plataforma da xCloud da Microsoft. Durante o evento, David Park, diretor estratégico da Samsung, afirmou que a empresa encontra-se a trabalhar de perto com a Microsoft para fornecer novas experiências aos utilizadores, começando pelo cloud gaming dos seus dispositivos.

A aplicação de gestão de email BlueMail encontra-se novamente disponível para todos os utilizadores de dispositivos da Apple, quase oito meses depois de ter sido removida da loja.

O caso remota ao ano passado, quando a Apple revelou a sua nova funcionalidade “Sign in with Apple”, na qual seria possível utilizar as contas da Apple para realizar o registo em diferentes plataformas. Na altura, o criador da aplicação BlueMail terá iniciado um processo contra a Apple, por alegadamente violar as suas patentes com a tecnologia, e a aplicação BlueMail ficou também indisponível na plataforma da empresa poucas semanas depois.

Agora, quase oito meses depois de ter desaparecido da App Store, a aplicação do BlueMail encontra-se novamente disponível para dispositivos com o iOS, e os seus criadores revelam que irá receber várias novidades dentro das próximas semanas. Blix, criador da app, acredita que esta disponibilização é o resultado da pressão publica dos utilizadores, que ajudaram a trazer de volta a aplicação no sistema da Apple.

O ano passado o criador da aplicação tinha também escrito uma carta aberta à Apple, onde pedia compreensão por um pequeno grupo de programadores que estavam a desenvolver a aplicação para a comunidade. Além disso, Blix pediu também à comunidade para se unir em defesa contra os grandes nomes da industria, que pretendiam permanecer no topo afetando os pequenos criadores de apps.

A aplicação tem vindo a tentar surgir na App Store deste esta altura, mas a Apple terá colocado vários entraves na publicação ao longo dos meses – que o criador da mesma acredita estar derivado do processo feito contra a entidade.

Não existem dúvidas que o Google Chrome é um dos navegadores mais utilizados na Internet, e a sua presença no mercado volta a crescer no inicio de 2020. De acordo com os dados mais recentes da Statcounter, o Chrome regista um ligeiro aumento da sua quota no mercado ao iniciar a nova década.

O navegador atinge assim uma quota de 64,1% no mercado mundial, após ter verificado uma ligeira queda no uso durante o ultimo trimestre de 2019. O safari da Apple ocupa a segunda posição, com uma quota de 17,21%, sendo seguido pelo Firefox com 4.7%. O Samsung Internet surge com 3.3% de quota no mercado, perto do UC Browser com 2.61% e o Opera com 2.26%.

É importante relembrar que, desde que chegou ao mercado, o Chrome tem vindo a manter-se como a preferência dos consumidores em praticamente todos os setores. Desde 2012 que o navegador se encontra no topo das preferências dos utilizadores, e não possui planos de sair de lá tão cedo.

Esta popularidade fez também com que muitas empresas começassem a criar as suas adaptações do Chromium – o motor base do Chrome – para desenvolver os seus próprios navegadores. O novo Edge baseado em Chromium, da Microsoft, será um dos exemplos mais recentes disso a chegar junto dos utilizadores no Windows 10.

A Microsoft começou hoje a fornecer a atualização de fevereiro para o Windows 10, fazendo parte do seu pacote mensal de atualizações de segurança. Este é também o primeiro mês em que não vai ser fornecida a atualização para o Windows 7 – sobre quem ainda se encontre no sistema.

Com a atualização de Fevereiro do Windows 10 a Microsoft pretende corrigir cerca de 99 vulnerabilidades que foram sendo descobertas em várias aplicações da empresa. 10 destas vulnerabilidades encontram-se marcadas como sendo criticas, 87 como Importante e 2 como moderadas.

Dentro do vasto leque de correções de segurança fornecidas encontra-se uma para o Internet Explorer, que pretende corrigir uma vulnerabilidade que estaria a ser ativamente explorada na Internet e podia comprometer os sistemas dos utilizadores, tendo sido descoberta no inicio de Janeiro e até agora não fornecida em nenhuma atualização.

Apesar de ser mais uma atualização do Windows, e as ultimas fornecidas não terem o melhor histórico derivado de vários problemas, ainda assim é recomendado que os utilizadores procedam com a atualização o mais rapidamente possível.

A Microsoft encontra-se a fornecer mais um conjunto de novas atualizações para o Windows 10, e que promete resolver alguns dos problemas que foram introduzidos – curiosamente – nas ultimas atualizações do sistema.

As novas atualizações cumulativas de Fevereiro do Windows 10 encontram-se a ser fornecidas para todos os sistemas coma  atualização de Novembro de 2019, Maio de 2019 e Outubro de 2018. Estas disponibilizam um conjunto de correções e melhorias para o sistema em geral, além das mais recentes atualizações de segurança da Microsoft.

Com os códigos de KB4532693 e KB4532691, estas devem encontrar-se desde já disponíveis para todos os utilizadores que realizem a pesquisa manual por atualizações, a partir das Definições do Windows 10. Nos restantes casos, a atualização deve ser instalada automaticamente ao longo das próximas horas.

De notar que, tendo em conta o histórico algo controverso das ultimas atualizações do Windows 10, ainda é recomendado que os utilizadores mantenham o sistema com cautela no que respeita a atualizar para as versões mais recentes. Apesar de estas atualizações serem relativamente básicas e garantirem uma segurança adicional para os sistemas, devem ainda ser tidas algumas precauções para evitar problemas.

O Google Fotos é, possivelmente, uma das aplicações mais populares para quem utilize o sistema de armazenamento cloud da nuvem. E com razão, tendo em conta as excelentes funcionalidades que fornece aos utilizadores finais – não apenas de backup, mas também organização e edição de conteúdos rapidamente.

Para quem utilize este serviço como plataforma para guardar as suas criações, estão a ser preparadas algumas novidades para as próximas semanas. De acordo com a descoberta do portal 9to5Google, a aplicação do Google Fotos deve vir a receber uma nova interface, que irá colocar os principais itens da mesma num formato mais acessível e simples de utilizar.

Uma das alterações pode ser verificada no sistema de pesquisa da aplicação, que agora irá colocar diferentes categorias para as imagens guardadas no serviço, permitindo o rápido acesso a cada conteúdo conforme a preferência. Por exemplo, fica mais rápido aceder a fotos apenas de selfies ou a vídeos.

Na parte inferior da aplicação encontra-se os botões de acesso rápido, que permitem o acesso direto a algumas das principais funcionalidades dentro da app, como o gestor de fotos e a pesquisa. Além disso, a página de definições também vai ficar mais “limpa”, dando destaque na funcionalidade de eliminar os conteúdos do dispositivos caso tenham sido enviados para a Google – poupando assim o armazenamento interno.

Estas novidades parecem ainda encontrar-se em testes, sendo que a sua ativação encontra-se dependente das contas dos utilizadores – sendo portanto do controlo da Google quem pode ou não aceder às mesmas. Infelizmente ainda se desconhece quando irá encontrar-se disponível para todos os utilizadores.

A Google removeu recentemente da sua loja de extensões do Chrome a Dashlane, um popular gestor de senhas para o navegador que conta atualmente com mais de 3 milhões de utilizadores.

De acordo com a empresa, a extensão foi removida da Chrome Web Store por problemas relacionados com a privacidade dos utilizadores e das permissões requeridas no sistema dos mesmos. O problema foi inicialmente reportado no dia 8 de Fevereiro, com a Dashlane a publicar na sua página de suporte que a extensão foi subitamente removida da Chrome Web Store, ficando assim indisponível para download de novos utilizadores ou para quem tentasse realizar a reinstalação da mesma.

Numa página do fórum de suporte da Google, Thomas Guillory, executivo responsável pelo desenvolvimento da extensão da empresa Dashlane, informou que a Google terá notificado a equipa de desenvolvimento por email devido a problemas de permissões na extensão, dando o período de 7 dias para que a empresa esclarecesse o motivo das permissões.

Quando essa informação foi fornecida, e em menos de 24 horas, a extensão ficou indisponível na Chrome Web Store, sem motivo aparente. O executivo aponta que a Google não forneceu detalhes sobre exatamente qual seria o problema das permissões, embora a empresa afirma que todas as permissões requeridas estão dentro do necessário para o funcionamento da extensão.

Além disso, a Google também não informou qual o erro em concreto que levou à remoção. No entanto, sem duvida que a extensão requer um conjunto alargado de permissões, em parte a de modificar conteúdos em websites que acede – algo necessário para o preenchimento automático de senhas, e tratando-se esta extensão de um Gestor de Senhas para o Chrome.

De relembrar que a Google já tinha informado no passado que iria começar a aplicar medidas mais restritivas às extensões disponíveis na Chrome Web Store, como forma de evitar a propagação de conteúdos maliciosos nas mesmas – ou a criação de extensões que possam comprometer os dados dos utilizadores de alguma forma.

A Huawei encontra-se a fazer algumas alterações na forma como irá fornecer atualizações para alguns dos seus dispositivos, sobretudo linhas mais antigas de modelos disponíveis ainda no mercado.

Normalmente a empresa fornece atualizações de segurança mensais para os dispositivos mais recentes ou de topo no mercado, e conforme estes vão ficando mais tempo no mercado, passam para períodos de tempo mais alargados entre atualizações. É exatamente isso que está a acontecer agora com alguns modelos mais antigos.

De acordo com a empresa, a linha de smartphones Huawei Mate 20 Lite e Huawei Mate 10 Lite vão passar a receber atualizações quadrimestrais, deixando assim de receber as atualizações todos os meses como tinha vindo a acontecer. Estes dois modelos juntam-se a uma lista de vários outros dispositivos também de entrada de gama e média gama no mercado, que já estão atualmente a receber novas atualizações a cada quatro meses.

Com esta alteração, estes serão os modelos que vão passar a receber atualizações a cada quatro meses:

• HUAWEI P series: P30 lite, P20 lite, P Smart 2019, P 9 lite mini, P Smart
• HUAWEI Mate series: Mate 20 Lite, Mate 10 Lite
• HUAWEI Y series: Y9 Prime 2019, Y9 2019, Y9 2018, Y6 2019, Y6 Pro 2019, Y6 2018, Y5 2019, Y5 2018, Y5 Prime 2018, Y5 Lite, Y5 Lite 2018, Y3 2018, Y MAX,HUAWEI Y9s,HUAWEI Y6s
• HONOR series: Honor 20i, Honor 10i, Honor 10 Lite, Honor 9 Lite, Honor 9N, Honor 9i, Honor Play, Honor 8A, Honor 8X, Honor 8S, Honor 8C, Honor 9X, Honor 7S
• HUAWEI nova series: nova 5T, nova 4, nova 3, nova 3e, nova Lite 3,nova 3i
• Tablets: M5 (8.4″ & 10.8″), M5 Pro, T5 (10.1″), M5 lite (10.1″ & 8.0″)

A lista de dispositivos que ainda mantêm as atualizações mensais de segurança será a seguinte:

• HUAWEI P series: P30 Pro, P30, P20 Pro, P20
• HUAWEI Mate series: Mate 20 X, Mate 20 Pro, Mate 20, Mate 20 RS
• HONOR series: HONOR 20, HONOR 20 PRO, Honor View20, Honor 10, Honor View10

De notar que estas alterações dizem respeito ao fornecimento de atualizações de segurança/patchs. É possível que alguns dispositivos dentro destas linhas ainda venham a receber atualizações para o EMUI 10 – se estavam previamente enquadrados para receberem esse update.

Os utilizadores do Google Pixel 3 tem vindo a relatar vários problemas com as últimas atualizações feitas ao sistema deste dispositivo. No entanto parece que a Google ainda está a falhar na correção de todos os problemas.

Um dos mais graves que tinha vindo a surgir encontrava-se na incapacidade de se utilizar os sensores do dispositivo – como o sensor de proximidade do ecrã, de brilho, acelerómetro, entre outros. Isto tornava muitas das funcionalidades do equipamento inacessíveis ou com erros de funcionamento. A atualização de Fevereiro fornecida pela Google deveria corrigir este problema, mas parece que nem tudo tem vindo a correr como o esperado.

As falhas começaram a ser verificadas logo quando o Android 10 começou a ficar disponível para o Pixel 3, em meados de Setembro de 2019. A Google também teria confirmado a existência dos problemas, e prometeu a correção dos mesmos em futuras atualizações, porém parece que nem tudo foi resolvido.

Na data de escrita deste artigo, a atualização mais recente disponível para a linha Pixel 3 será a atualização de Fevereiro de 2020, a qual não aparenta corrigir os problemas dos sensores para muitos utilizadores. A piorar a situação, o problema parece que se encontra a alastrar também para versões mais antigas do dispositivo, como o Pixel 2.

Em alguns dos casos, o reiniciar do dispositivo pode permitir voltar a utilizar os sensores, mas apenas durante um certo período de tempo até os problemas voltarem a surgir. A Google ainda não confirmou detalhes sobre a existência de problemas com as recentes atualizações.

Em parte, as recentes atualizações parecem ter aliviado um pouco do problema para certos dispositivos, mas ainda existem muitos relatos de vários utilizadores que confirmam não ser algo que tenha sido inteiramente corrigido.

É possível que a próxima atualização venha a contar com algumas melhorias neste campo mas infelizmente a Google não avança detalhes neste sentido.

O Spotify tinha vindo a testar uma nova aplicação destinada a menores desde meados de Outubro de 2019, mas parece que a empresa está finalmente preparada para lançar a funcionalidade para um conjunto mais alargado de utilizadores.

De acordo com o comunicado do serviço, o Spotify Kids irá entrar em fase de testes no Reino Unido e Austrália, estando previsto para breve ser alargado a todos os países onde o Spotify se encontra disponível. Esta nova aplicação irá ser fornecida gratuitamente a todos os utilizadores que tenham planos familiares, tanto para iOS como Android.

Esta nova aplicação será destinada aos mais pequenos, fornecendo acesso a musicas e conteúdos criados especificamente para estes. Portanto serão deixados de lados temas mais controversos ou musicas com letras agressivas.

As playlists serão também criadas tendo em conta a idade dos menores, fornecendo acesso a musicas novas e também podcasts que sejam criadas para os mais pequenos. Estarão disponíveis dois formatos de musicas: para as crianças mais novas e as crianças adolescentes.

A Dell revelou uma nova atualização para o seu programa “SupportAssist Client”, presente por padrão em vários dos seus sistemas, devido a uma potencial falha que pode permitir a execução de código malicioso no sistema.

De acordo com o comunicado da empresa, o SupportAssist encontra-se instalado em todos os sistemas Dell, e permite o rápido acesso a ferramentas de suporte da marca para os utilizadores. No entanto foi recentemente descoberta uma falha que pode vir a causar problemas para os utilizadores que tenham esta aplicação aberta em segundo plano.

Através da exploração da falha, utilizadores maliciosos podem executar comandos com permissões administrativas no sistema, potencialmente comprometendo os dados dos mesmos ou levando à instalação de malware.

A falha foi descoberta pelo investigador de segurança Eran Shimony, da empresa Cyberark, e afeta praticamente todas as versões da aplicação disponível em ambientes domésticos e empresariais. A empresa aconselha que os utilizadores realizem a atualização do programa o mais rapidamente possível, visto que a falha passa a ser conhecida e pode assim comprometer os sistemas onde se encontrem as versões vulneráveis.

De notar que o programa realiza a atualização automática caso o utilizador não tenha desativado essa funcionalidade. No entanto ainda é aconselhado que os utilizadores confirmem se estão na versão mais recente, apesar dessa funcionalidade.

Para quem tenha servidores com o sistema Windows Server 2008, existe uma boa razão para adiar os mais recentes updates fornecidos pela Microsoft. Parece que os problemas não estão a surgir apenas no Windows 10, mas também na variante mais antiga do sistema destinada a servidores.

Desde que a atualização KB4539602 foi fornecida para o Windows Server 2008, milhares de servidores deixaram subitamente de conseguir iniciar corretamente. Apesar de o Windows Server 2008 ser uma distribuição antiga do sistema, ainda se encontra instalada em vários sistemas empresariais e servidores públicos. Com isto, a falha na capacidade de iniciar os mesmos é sem duvida um grave problema.

Esta atualização é a mesma que foi fornecida para o Windows 7, e que pretendia corrigir os problemas com a aplicação de wallpapers no sistema.

De acordo com a Microsoft, os administradores dos sistemas devem certificar-se que possuem todas as atualizações anteriores fornecidas para o sistema instaladas. Em concreto a KB4474419, que foi fornecida em 23 de Setembro de 2019 e fornece atualizações importantes para o sistema de encriptação dos ficheiros, que aprece estar na origem das falhas sobre a atualização KB4539602.

Outra atualização que também necessita de se encontrar instalada será a KB4490628, ou a falha pode também ser verificada.

Os utilizadores criticam o facto que a Microsoft não aplicou nenhum sistema de verificação no update KB4539602 para garantir que os sistemas possuem as atualizações necessárias ao funcionamento antes da mesma ser instalada. Isto leva a que, quem não tenha atualizado o sistema no passado, fique subitamente sem acesso ao seu servidor.

Uma das forma de corrigir o problema passa por utilizar o seguinte comando na consola de recuperação do sistema operativo: dism.exe /image:C:\ /cleanup-image / revertpendingactions

Existem relatos que também é possível corrigir a falha copiando os ficheiros winload.efi e winload.exe de um backup antigo do Windows Server 2008 ou de uma instalação limpa – que se encontram ambos na pasta system32.

Em todo o caso, a Microsoft ainda não comentou oficialmente os problemas, deixando milhares de sistemas potencialmente em risco.

Alguns administradores de sistemas possuem um controlo apertado sobre as ligações que podem ser feitas pelos seus sistemas para a Internet. Mas se pretende utilizar o novo Edge da Microsoft, existe um conjunto de ligações que necessitam de ser feitas para o navegador funcionar corretamente.

Com vista a ajudar os administradores de sistemas, a Microsoft revelou uma lista dos domínios e sites que necessitam de ser acedidos durante o uso do novo Edge baseado em Chromium.

Estas lista de URLs necessitam de se encontrar permitidas no sistema, de forma a permitir que o Edge não só descarregue as atualizações mais recentes para o mesmo, mas também sejam realizadas várias atividades dentro do mesmo, como é o caso de analises de sites – que são enviados para a Microsoft para identificar possíveis ataques de phishing ou malware.

Caso estes domínios estejam bloqueados, o navegador ou algumas das suas funcionalidades podem não funcionar corretamente. Isto será útil sobretudo para quem tenha utilizado no passado programas de bloqueio de certos Ips ou links do Windows 10 – como melhorias da privacidade do sistema.

Eis a lista completa de ligações realizadas pelo novo Edge:

Verificar novas atualizações

https://msedge.api.cdp.microsoft.com

Download de atualizações do Edge via HTTP

http://msedge.f.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

http://msedge.f.dl.delivery.mp.microsoft.com

http://msedge.b.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

http://msedge.b.dl.delivery.mp.microsoft.com

Download de atualizações do Edge via HTTPS

https://msedge.sf.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

https://msedge.sf.dl.delivery.mp.microsoft.com

https://msedge.sb.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

https://msedge.sb.dl.delivery.mp.microsoft.com

Download de extensões do Edge via HTTP

http://msedgeextensions.f.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

http://msedgeextensions.f.dl.delivery.mp.microsoft.com

http://msedgeextensions.b.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

http://msedgeextensions.b.dl.delivery.mp.microsoft.com

Download de extensões do Edge via HTTPS

https://msedgeextensions.sf.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

https://msedgeextensions.sf.dl.delivery.mp.microsoft.com

https://msedgeextensions.sb.tlu.dl.delivery.mp.microsoft.com

https://msedgeextensions.sb.dl.delivery.mp.microsoft.com

Serviço de experiencias e configuração remota

https://ecs.skype.com

Envio de dados para proteção de tracking, correção automática, analise por phishing, entre outras funcionalidades do navegador

http://edge.microsoft.com/

https://edge.microsoft.com/

Otimização dos downloads

*.do.dsp.mp.microsoft.com (HTTP 80, HTTPS 443)

Porta 7680 TCP deve encontrar-se sempre aberta para ligações externas

A empresa de segurança Dr. Web revelou recentemente um novo género de malware que tem vindo a propagar-se através de sites de downloads de programas na Internet, concretamente o portal “CNET”.

De acordo com os investigadores, em causa encontrava-se a forma como o portal de downloads realiza a descarga dos ficheiros. Estes são diretamente obtidos dos sites dos seus autores, quando possível. No caso deste malware, o programa em questão que estaria infetado era o popular leitor de ficheiros multimédia “VSDC”.

O sistema do CNET estava a realizar o download a partir de uma variante com malware do programa, descarregada diretamente do site dos autores mas que tinha sido modificado sem o consentimento dos mesmos.

Uma vez instalado, o malware procedia com a instalação do programa normal que seria esperado, mas também implementava o programa de controlo remoto TeamViewer, com permissões de acesso remotas. Isto permitia aos atacantes controlarem e acederem a todos os conteúdos do sistema infetado, e como o TeamViewer é considerado um programa seguro de controlo remoto de sistemas, a maioria dos softwares de segurança não marcavam o mesmo como malware.

Esta não é também a primeira vez que o site dos autores do VDSC é atacado, sendo que em Abril de 2019 foi também algo de uma tarefa similar, tendo distribuído malware para mais de 600 utilizadores que descarregaram a aplicação. Aproveitando a propagação por portais como o CNET pode aumentar consideravelmente o número de utilizadores que podem ser infetados por malware, uma vez que estas plataformas são bastante populares para o download de programas – sobretudo em sistemas novos.

Para quem tenha descarregado recentemente o programa VDSC, será aconselhado que verifiquem os sistemas por qualquer traço de malware ou por instalações inesperadas de programas.