Categoria: online

  • eFootball 2022 pode estar no fim com chegada de nova marca

    eFootball 2022 pode estar no fim com chegada de nova marca

    Foi o ano passado que a Konami decidiu deixar de lado a marca PES para se focar no novo “eFootball”. No entanto, parece que este nome não deve durar muito tempo, se tivermos em conta os rumores mais recentes.

    Infelizmente, o lançamento de eFootball 2022 ficou abaixo das expectativas, o que pode ter sido relacionado com o estado em que o jogo foi lançado, e os bugs existentes. O título foi rapidamente criticado por ter sido lançado num formato “inacabado” para muitos.

    Face a todos estes problemas, parece que a Konami pode estar agora a ponderar alterar novamente o título da franquia. Segundo uma marca recentemente registada junto da EUIPO, a Konami poderá encontrar-se a estudar a mudança do nome da franquia para Pro Powerful Soccer. A marca surge com a classificação de videojogo com vertente online, o que reforça ainda mais os rumores de que a mudança pode mesmo dizer respeito ao jogo.

    registo da marca da Konami

    De notar que, para além do registo da marca, e das indicações desta, a Konami não deixou qualquer detalhe sobre uma possível mudança do nome da saga, e todas as informações devem ser vistas apenas como rumores.

  • Novo malware “Escobar” para Android rouba códigos de autenticação em duas etapas

    Novo malware “Escobar” para Android rouba códigos de autenticação em duas etapas

    A autenticação em duas etapas é uma das melhores formas de se proteger as contas online contra possíveis ataques. No entanto, de nada estes códigos adiantam se os utilizadores também estiverem a usar um dispositivo infetado.

    É exatamente este ponto que o malware conhecido como “Escobar” aproveita, focado para sistemas Android e para roubar dados de autenticação em duas etapas. O Escobar é uma variação de outro malware para Android, conhecido como “Aberebot”, mas que conta agora com novas funcionalidades.

    Uma delas será a capacidade de permitir aos atacantes acederem via VPN ao dispositivo infetado. Basicamente, este sistema permite que os atacantes possa ter total acesso remoto aos dispositivos, verificando as informações no mesmo e levando ao roubo de possíveis dados. O malware foca-se ainda em roubar dados de entidades bancárias, para permitir aos atacantes aceder às mesmas para roubos.

    O malware ainda se encontra em desenvolvimento, de acordo com a publicação dos criadores dos mesmos em vários fóruns da dark web. O mesmo encontra-se a ser distribuído por cerca de 3000 dólares por mês para quem o pretenda usar, mas o valor deve aumentar para 5000 dólares após o desenvolvimento.

    Atualmente o ficheiro APK usado para a instalação possui uma taxa de deteção consideravelmente reduzida, o que pode fazer com que seja facilmente instalado nos dispositivo sem que os utilizadores se apercebam.

    Como sempre, é importante que apenas apps fidedignas sejam instaladas, e de fontes credíveis.

  • Nintendo suspende vendas de consolas e jogos para a Rússia

    Nintendo suspende vendas de consolas e jogos para a Rússia

    Ao longo dos últimos dias várias empresas têm vindo a criar as suas sanções contra a Rússia, e agora a Nintendo apresenta mais uma. Depois de ter começado a suspender os pagamentos na sua loja online, a empresa agora confirma que também vai bloquear as vendas para a Rússia de jogos e consolas.

    Segundo revela a Reuters, a Nintendo terá confirmado que vai suspender todos os envios e vendas previstas para a Rússia do seu hardware e software. Ou seja, tanto as consolas da empresa como os jogos vão deixar de ser enviados para a Rússia – sendo que as vendas que possam existir no pais serão de stock armazenado localmente.

    A empresa cita os problemas de logística no envio de produtos para a Rússia como um dos principais problemas. No que respeita à Nintendo eShop, a plataforma encontra-se atualmente em “modo de manutenção” na Rússia, depois de várias instituições terem bloqueado os meios de pagamento – o que parece ter afetado também a Nintendo.

  • Amazon suspende envios de produtos para a Rússia

    Amazon suspende envios de produtos para a Rússia

    A Amazon vai tomar ainda mais medidas contra a Rússia, depois de recentemente ter bloqueado a plataforma da AWS para novos clientes do pais. Agora a entidade vai começar a suspender todos os envios da sua plataforma online para o pais, bem como do fornecimento do Prime Vídeo.

    Numa das mais recentes medidas devido à invasão da Ucrânia, a Amazon confirmou que vai suspender todos os envios programados para a Rússia por tempo indeterminado, o que poderá afetar consideravelmente as entregas de produtos no pais.

    Além disso, também a plataforma do Prime Vídeo, o serviço de streaming da entidade, vai deixar de se encontrar disponível para a Rússia. A este junta-se ainda o bloqueio de novas compras dentro do jogo MMO New World.

    A empresa afirma que, ao contrário de outras entidades, a Amazon não possui nenhum escritório físico na Rússia, e como tal não pretende continuar a fornecer os negócios com as entidades russas.

    Esta medida surge depois de, durante o dia de ontem, a empresa ter confirmado que iria também bloquear novos clientes da Rússia de poderem usar as plataformas da AWS.

  • HBO nos tribunais por suposta partilha de dados com o Facebook

    HBO nos tribunais por suposta partilha de dados com o Facebook

    A HBO encontra-se a ser alvo de um novo processo nos tribunais norte-americanos, depois de ter sido acusada de partilhar informação dos utilizadores das suas plataformas com o Facebook.

    De acordo com o portal Variety, em causa encontra-se o facto que a HBO, através das suas plataformas online, poderia encontrar-se a partilhar diversa informação dos subscritos para o Facebook, no sentido de usar essas informações para fins de publicidade.

    A plataforma estaria a partilhar o histórico de conteúdos visualizados dos utilizadores para o Facebook, que depois era usado pela empresa para lançar campanhas publicitárias sobre os mesmos dentro da rede social. Esta recolha de dados e partilha com a empresa da Meta estaria a ser feita sem a respetiva autorização dos utilizadores – o que viola as legislações locais.

    É importante notar que este caso será diferente da partilha de dados para fins publicitários no sentido de cookies por exemplo. Este formato, que a plataforma realiza, usa os cookies para criar um histórico dos utilizadores para publicidade direcionada. No entanto, a partilha dos conteúdos que são vistos pelos utilizadores dentro da plataforma será um tema diferente, da qual é necessária autorização dos mesmos para a partilha – e que, caso não seja realizada, viola as leis de 1988 de Proteção de Privacidade em formato de vídeo nos EUA (também conhecido como VPPA).

    De notar que outras plataformas de streaming na Internet terão sido alvo das mesmas queixas de violações da VPPA. O TikTok é um dos exemplos mais recentes, que terá acordado recentemente no pagamento de 92 milhões de dólares pela violação destas leis.

  • Brevemente poderá realizar compras diretamente das empresas no Twitter

    Brevemente poderá realizar compras diretamente das empresas no Twitter

    O Twitter encontra-se a testar uma nova funcionalidade para a plataforma, que brevemente poderá ajudar as empresas a venderem os seus produtos online, com a capacidade de criarem pequenas “lojas” na plataforma.

    Apelidada de “Twitter Shops”, esta nova funcionalidade permite que determinadas contas de empresas possam ter uma pequena “loja” dentro do Twitter, onde poderão vender os seus produtos.

    Esta funcionalidade era algo que o Twitter tinha vindo a testar desde finais do ano passado, mas agora recebe uma grande melhoria e fica ainda mais interessante para quem gira lojas online na plataforma.

    Com esta nova funcionalidade, as contas poderão criar lojas com até 50 produtos, que vão ter o seu espaço dedicado para a venda dos mesmos. De momento a funcionalidade apenas se encontra disponível para alguns perfis e com empresas sediadas nos EUA. No entanto, espera-se que os testes venham a alargar-se para mais países no futuro.

    Twitter Shops

    Os itens que sejam listados nas lojas poderão ser direcionados para os sites das entidades, a partir dos quais os utilizadores podem realizar as compras finais.

    O Twitter acredita que esta funcionalidade pode vir a atrair mais empresas para a plataforma, ao mesmo tempo que fornece aos utilizadores um meio de poderem adquirir os produtos mais rapidamente.

  • Criptomoedas aumentam de valor após menção de Joe Biden

    Criptomoedas aumentam de valor após menção de Joe Biden

    Se tem estado atento ao mercado das criptomoedas, possivelmente deve ter verificado um ligeiro aumento no valor das mesmas nas últimas horas, e sem razão aparente visível. Ou pelo menos algo que esteja publicamente disponível, porque esse aumento teve uma causa.

    Durante alguns minutos, no site do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, foi publicada uma nota relacionada com as criptomoedas no mercado. A publicação foi rapidamente retirada – esteve online apenas alguns minutos, possivelmente por erro – mas terá sido o suficiente para que o valor das principais criptomoedas no mercado aumentasse depois de dias em queda.

    No comunicado, Janet Yellen, secretária do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, afirmava que uma ordem executiva de Joe Biden, ainda pendente, estaria a tratar da regulação das criptomoedas nos EUA. A nota indicava que Biden acredita ser necessário uma abordagem “coordenada e abrangente” para os ativos digitais, de forma a apoiar a sua inovação.

    Esta ordem espera-se que seja aprovada ainda durante o dia de hoje, e possivelmente publicada no site das autoridades norte-americanas em breve. No entanto, mesmo que ainda não tenha sido aprovada, a sua colocação online terá sido o suficiente para levar ao aumento de preços nas principais criptomoedas.

    O valor do Bitcoin terá aumentado nos minutos seguintes cerca de 10%, atingindo a marca dos 42.427 dólares por unidade – o valor mais elevado desde 2 de Março. Já a Ethereum aumentou cerca de 8%, na casa dos 2760 dólares por unidade.

    Se as diretrizes do governo norte-americano forem aprovadas, esperam-se novos crescimentos nos ativos para breve.

  • Rockstar Games pode ter banido todos os seus jogos da Rússia

    Rockstar Games pode ter banido todos os seus jogos da Rússia

    A Rockstar Games parece ser a mais recente entidade que vai aplicar sanções contra a Rússia. Vários utilizadores estão a reportar pelas redes sociais que títulos como GTA 5 encontram-se agora indisponíveis na Rússia.

    Ao que tudo indica, a Rockstar Games terá retirado todos os seus títulos da Steam para os utilizadores na Rússia, além de impedir que os mesmos possam também descarregar até mesmo se tiverem adquirido os títulos no passado.

    Ou seja, com esta medida, os utilizadores que tenham adquirido os títulos da Rockstar Games na Rússia, ficam impossibilitados de aceder ao mesmo – com o grande destaque a ser para GTA 5, onde o modo online também parece ter sido bloqueado.

    Mensagem de erro ao descarregar GTA 5 da Steam na Rússia

    De notar que, até ao momento, ainda não existe uma confirmação oficial por parte da Rockstar Games sobre esta medida. No entanto, tendo em conta todas as sanções que foram sendo aplicadas nos últimos tempos à Rússia, não será de estranhar que seja mais uma na lista.

  • Epic Games confirma aquisição da Bandcamp

    Epic Games confirma aquisição da Bandcamp

    A Epic Games acaba de confirmar que existe mais uma empresa a fazer parte da sua marca. A empresa confirmou ter adquirido a Bandcamp, uma plataforma de música online.

    Segundo o comunicado da empresa, esta aquisição vai ajudar a Epic Games a criar um ecossistema para os criadores de conteúdos baseado em plataformas abertas e justas. A Bandcamp vai continuar a funcionar como uma plataforma independente, sendo que o CEO atual da mesma, Ethan Diamond, vai manter as suas operações na normalidade.

    O comunicado, no entanto, não deixa muitos detalhes sobre os valores envolvidos no negócio, nem tão pouco quais os futuros previstos para a marca na integração com a Epic Games. No entanto é importante relembrar que a Bandcamp tem vindo a crescer ao longo dos anos, sendo que os dados mais recentes apontam que já terá pago mais de mil milhões de dólares aos criadores de música no serviço.

    Esta aquisição junta-se a outras que a Epic Games tem vindo a realizar nos últimos tempos, depois da empresa ter confirmado também a compra da ArtStation, Cubic Motion e Sketchfab. Apesar de a compra de uma plataforma baseada para música por uma entidade focada em jogos não ser propriamente “normal”, demonstra que a Epic pretende alargar os seus conhecimentos e áreas de atuação para além dos simples jogos.

  • EA Sports vai remover equipas russas do FIFA

    EA Sports vai remover equipas russas do FIFA

    Em mais uma medida de sanção contra o governo Russo, a EA Sports confirmou que vai remover a seleção da Rússia de todos os jogos FIFA, juntamente com todas as seleções regionais do pais.

    A medida foi confirmada pelos estúdios durante o início desta semana, e junta-se a um conjunto de medidas que várias empresas estão a realizar contra a recente invasão da Ucrânia por parte da Rússia. Recentemente o governo da Ucrânia também deixou um apelo para que a industria dos videojogos comece a aplicar medidas contra a Rússia de alguma forma.

    comunicado da EA Sports

    Em comunicado, a EA afirma estar solidária com o povo ucraniano, demonstrando-se ainda focada para que toda a situação acabe. A remoção das equipas russas vai ser realizada sobre o FIFA 22, FIFA Mobile e FIFA Online.

  • Google vai aumentar segurança para ajudar utilizadores da Ucrânia

    Google vai aumentar segurança para ajudar utilizadores da Ucrânia

    Google Ucrânia

    Face à crescente onda de conflitos na Ucrânia, a Google confirmou que vai tomar medidas para garantir a segurança digital dos utilizadores no pais, com novas medidas a serem ativadas desde já.

    Os utilizadores ucranianos com acesso aos serviços da Google terão agora algumas funcionalidades focadas em garantir a proteção dos seus dados e das suas contas, além de melhorarem também a segurança pessoal dos mesmos.

    Entre as novas funcionalidades disponíveis encontram-se a ativação dos sistemas de notificação para contas alvo de potenciais ataques de estado, melhorias de segurança na autenticação, sistemas de SOS nas ferramentas de pesquisa, entre outras.

    Além disso, a empresa encontra-se ainda a realizar algumas alterações nas suas ferramentas para ajudar os utilizadores ucranianos, nomeadamente com a desativação do transito em direto no Google Maps – que irá ajudar a evitar o uso da plataforma para verificar possíveis movimentações da população. Além disso, o Google Maps deve ainda passar a enviar notificações com guias e meios de ajuda para refugiados ou para quem esteja a tentar sair do pais.

    Estas medidas estão a ser tomadas depois de a empresa ter verificado um aumento considerável no número de ataques focados contra entidades e particulares na Ucrânia, sobretudo com origem na Rússia.

    Para as fontes de notícias locais, a empresa encontra-se ainda a ativar o Project Shield para mais de 100 instituições, que irá garantir proteções adicionais contra os meios de imprensa locais e de jornalistas online.

  • Fitbit realiza recolha dos smartwatches Ionic por risco de incêndio

    Fitbit realiza recolha dos smartwatches Ionic por risco de incêndio

    Em meados de 2017 a Fitbit revelou o seu smartwatch Ionic, oferecendo algumas funcionalidades de tracking e saúde, na altura sendo considerado um modelo modesto, mas capaz.

    Apesar de a empresa ter sido, entretanto, adquirida pela Google, e de ter lançado outros produtos no mercado, agora encontra-se a realizar um alerta de recolha para unidades com defeito do Ionic, que podem levar a queimaduras nos utilizadores.

    Segundo a empresa, foi detetado que o dispositivo pode, sobre certas condições, levar ao sobreaquecimento da bateria, com possibilidade de realizar queimaduras sobre os utilizadores – ou até mesmo o eventual fogo. O dispositivo já se encontra descontinuado, mas ainda assim a empresa encontra-se a alertar para a recolha dos mesmos devido ao risco de incêndio.

    Estima-se que existam mais de um milhão destas unidades pelos EUA, e cerca de 693,000 unidades espalhadas por todo o mundo. Os relatos de problemas com o dispositivo surgiram de vários utilizadores espalhados pelo mundo.

    A empresa irá ainda realizar o reembolso dos 299 dólares pagos na altura pelo equipamento, caso os utilizadores consigam fornecer a fatura de compra original. Além disso, a empresa irá ainda fornecer 40% de desconto em todos os restantes produtos na sua loja online.

    Os utilizadores interessados em realizar a recolha do dispositivo podem aceder ao site dedicado para o efeito aqui.

  • eBay cada vez mais perto de começar a integrar criptomoedas para pagamentos

    eBay cada vez mais perto de começar a integrar criptomoedas para pagamentos

    Com a popularidade das criptomoedas no mercado, existe agora uma nova plataforma que poderá, em breve, começar a adotar os pagamentos via criptomoedas. Durante uma recente entrevista, o CEO do eBay confirmou que a plataforma se encontra a estudar essa possibilidade.

    Jamie Iannone, CEO da plataforma, confirmou em entrevista ao The Street que a sua plataforma de vendas online encontra-se a estudar a possibilidade de vir a aceitar pagamentos em criptomoedas. Os rumores sobre tal não são recentes, mas é possível que mais novidades venham a ser reveladas durante a próxima reunião com os investidores, prevista para 10 de Março.

    Iannone afirma que a plataforma pretende aproveitar diferentes formas dos seus utilizadores realizarem pagamentos. Além disso, foi ainda deixada a ideia das NFTs sobre a mesma, e do seu crescimento nos últimos tempos, mas para já nada de concreto sobre o que a plataforma espera integrar nesse sentido foi revelado.

    Durante o ano passado a plataforma alterou as suas regras, de forma a passar a aceitar tanto conteúdos físicos como também digitais, pelo que a integração de criptomoedas neste ponto seria uma vantagem considerável para a empresa.

    De notar que esta não é a primeira vez que o eBay tenta integrar pagamentos com criptomoedas na sua plataforma. Em meados de 2014 a empresa também terá realizado testes para integrar este sistema, embora na altura não tenha vindo a avançar muito para o mercado em geral.

  • VPNs registam aumento de procura na Rússia e Ucrânia durante o conflito

    VPNs registam aumento de procura na Rússia e Ucrânia durante o conflito

    Conforme as pressões entre Rússia e Ucrânia continuam a aumentar, também se começam a aplicar medidas de restrição a alguns conteúdos na Internet. E existe um elevado número de pessoas que se encontram a procurar alternativas para continuarem a aceder aos conteúdos online.

    De acordo com os dados da empresa Top10VPN, citada pela Reuters, a procura por VPNs tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos dias, desde o início dos conflitos entre as duas partes. Apenas no final da semana passada, a média na procura por serviços de VPN aumentou cerca de 354% na Rússia face aos valores regulares registados entre 16 e 23 de Fevereiro.

    Enquanto que a invasão da Rússia na Ucrânia aconteceu a 24 de Fevereiro, no pais esta encontra-se a aplicar medidas para limitar a forma como as informações são transmitidas para fora, bem como os próprios cidadãos russos possuem acesso aos conteúdos e informações atualizadas.

    Redes como o Facebook já terão sido limitadas pelas autoridades russas, forçando os cidadãos a usarem métodos alternativos para acederem sem censura aos mesmos – onde se inclui o uso de plataformas VPN.

    De notar que, durante o ano passado, a Rússia terá começado a lançar uma campanha de bloqueio a vários serviços de VPN no pais, mas a medida não terá limitado uma grande parte dos serviços disponíveis pela Internet – que se encontram agora a ser aproveitados para os acessos da população.

    Também do lado da Ucrânia a procura tem vindo a aumentar, com os dados a registarem um pico de 424% na procura destes serviços face a valores regulares das semanas anteriores. Em parte, estas medidas estão a ser tomadas devido aos constantes ataques verificados contra as infraestruturas ucranianas.

  • Toyota coloca produção em pausa devido a ciberataques

    Toyota coloca produção em pausa devido a ciberataques

    A fabricante japonesa Toyota Motors confirmou que irá colocar as suas linhas de produção em pausa depois de uma das suas empresas fornecedoras ter sido alvo de um ciberataque.

    O ataque terá sido direcionado contra a empresa Kojima Industries, que fornece algumas partes fundamentais para a produção dos veículos. Devido ao ataque, as linhas de produção da empresa tiveram de ser suspensas.

    Segundo o comunicado da empresa, foram suspensas 28 linhas de produção em 14 fábricas da marca no Japão. Espera-se que esta medida venha a causar uma quebra de 5% na produção de novas unidades mensais pela empresa, o que se traduz em menos 13.000 unidades.

    Apesar de a Kojima não ter fornecido qualquer informação sobre o ataque, atualmente as suas plataformas online encontram-se inacessíveis, nomeadamente o site oficial da entidade. Várias fontes locais apontam que a inacessibilidade do site encontra-se diretamente relacionada com o ataque sofrido.

    Até ao momento não existem confirmações que estes ataques tenham sido realizados como resposta da Rússia às sanções aplicadas pelo governo do Japão. O primeiro ministro Fumio Kishida afirma em comunicado que a situação ainda se encontra a ser investigada, mas não existe, para já, nenhuma confirmação que o ataque esteja associado a entidades russas.

  • Governo Ucraniano pede ajuda a hackers voluntários para proteger de ciberataques

    Governo Ucraniano pede ajuda a hackers voluntários para proteger de ciberataques

    Ainda dentro do conflito que se encontra a viver entre a Ucrânia e a Rússia, o governo ucraniano terá começado recentemente a pedir ajuda para proteger as suas infraestruturas de ciberataques.

    De acordo com a Reuters, o governo encontra-se a apelar à comunidade de “hackers” e segurança digital para ajudarem na proteção das infraestruturas vitais da rede ucraniana. Isto é ainda suportado com vários pedidos deixados em fóruns online e da dark web, requerendo apoio comunitário.

    Yegor Aushev, cofundador da empresa Cyber Unit Technologies, afirma que depois de uma ordem do Ministério da Defesa da Ucrânia este terá começado a contactar várias entidades com pedidos de ajuda para a proteção das redes do pais.

    As mensagens enviadas em várias plataformas online apelam à ciber comunidade para que possam tomar parte na defesa digital do pais.

    Aushev afirma ainda que, para quem pretenda ajudar, será feita uma distribuição entre diferentes equipas digitais, seja para coordenação de defesas ou de ataque contra os possíveis ciberataques da Rússia.

    O objetivo das linhas de defesa será evitarem ataques sobre infraestruturas consideradas como críticas, onde se encontram serviços de energia e água, bem como de transportes e comunicações. Quanto ao grupo de ataque, o objetivo será a realização de ciber espionagem e a monitorização de ataques ofensivos contra a Rússia.

    É importante relembrar que, em 2015, as infraestruturas elétricas da Ucrânia foram algo de um forte ataque, que deixou milhões de cidadãos da cidade de Kyiv sem acesso a eletricidade por mais de uma hora. Na altura, acreditava-se que os ataques teriam sido realizados por autoridades associadas com o governo Russo.

  • Malware volta a surgir na Microsoft Store com falsos jogos

    Malware volta a surgir na Microsoft Store com falsos jogos

    Microsoft Store

    A Microsoft Store sempre teve uma baixa reputação no que respeita às apps que permite na sua plataforma. Não é difícil de encontrar aplicações falsas e enganadoras, que tentam tirar proveito do desconhecimento ou simplesmente enganar para os mais variados fins.

    Mas sem dúvida que quando a questão envolve também malware, torna-se consideravelmente mais preocupante. E recentemente foi exatamente isso que a empresa de segurança Check Point descobriu, com dezenas de aplicações que estariam faz bastante tempo na Microsoft Store e continham no seu código malware.

    As aplicações apresentavam-se como clones de outras apps e jogos populares, como Subway Surfer e Temple Run, e acredita-se que tenham infetado mais de 5000 sistemas em todo o mundo.

    O malware, uma vez instalado nos sistemas, abre uma porta de entrada para os atacantes terem total controlo dos dispositivos, com a capacidade de enviarem comandos, terem acesso a dados ou simplesmente controlarem o mesmo remotamente.

    Acredita-se que o malware tenha sido usado para campanhas de cliques e gostos fraudulentos, onde as vítimas tinham os seus sistemas e dados de redes sociais usados para campanhas de spam e outro género de atividades maliciosas online.

    malware Microsoft store

    O malware é conhecido como “Electron Bot”, e na verdade este já era conhecido dos investigadores desde 2018, quando surgiu pela primeira vez na Microsoft Store. No entanto, desde essa altura, os criadores do mesmo parecem ter evoluído consideravelmente as capacidades do mesmo em afetar os sistemas, além de ocultarem ainda mais as suas atividades e até mesmo o código usado dentro das apps.

    Para não levantarem suspeitas, as aplicações onde o malware estava integrado funcionavam como esperado. Na sua grande maioria eram jogos que tinham sido roubados de outras fontes, e onde o código malicioso tinha sido integrado no mesmo. Portanto, para as vitimas, a app funcionava como se esperava, embora o malware fosse integrado no sistema em segundo plano.

    Infelizmente existe pouco que os utilizadores possam realizar nestas situações, ainda mais quando a própria Microsoft Store é bem conhecida por ser um verdadeiro poço de problemas. A melhor recomendação será para cada utilizador ter atenção aos conteúdos descarregados, bem como evitar o download de apps com baixas pontuações ou reviews.

  • OnlyFans acusado de sabotar rivais no mercado

    OnlyFans acusado de sabotar rivais no mercado

    O OnlyFans é uma das plataformas mais reconhecidas da internet usada por criadores para fornecerem acesso a conteúdos exclusivos para quem pague uma determinada quantia mensal.

    No entanto, a plataforma encontra-se agora a ser acusada de ter usado a sua posição no mercado para obter vantagens injustas sobre os rivais, ao ponto de tentar mesmo destruir a base de utilizadores de outras plataformas.

    A empresa “FanCentro”, que fornece serviços similares aos do OnlyFans, confirmou que vai avançar para os tribunais devido a ações que se suspeitam ter sido realizadas pela mesma.

    Segundo a acusação, o OnlyFans terá pago a uma firma para realizar o report massivo de conteúdos da plataforma FanCentro como tendo conteúdo sexual abusivo, tendo os conteúdos sido enviados para uma base de dados global de anti-terrorismo, a “Global Internet Forum to Counter Terrorism (GIFCT)”.

    A GIFCT foi criada por empresas como o Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube, e conta com uma base de dados de conteúdos que são considerados com associações a terrorismo ou crimes de ódio que tenham sido partilhados em plataformas digitais. O objetivo passa por marcar um determinado conteúdo como “terrorista”, evitando que o mesmo possa voltar a ser partilhado em outras plataformas online.

    Segundo a FanCentro, devido às ações realizadas pelo OnlyFans, alguns criadores que usavam a plataforma para partilharem conteúdos nas redes sociais tiveram as suas contas eliminadas por terrorismo ou outro género de ataques. Contas do Facebook e Instagram de utilizadores que partilhavam links para o FanCentro eram particularmente afetadas.

    Em entrevista à BBC, um representante da OnlyFans afirma que o caso não possui mérito e que a empresa irá brevemente apresentar a sua defesa.

  • Tonga volta a ter acesso à Internet após reparação de cabo subaquático

    Tonga volta a ter acesso à Internet após reparação de cabo subaquático

    Depois de quase um mês sem acesso à Internet, o Tonga encontra-se finalmente a ficar “online”, após o restauro dos cabos que ligam a região ao resto do mundo.

    De acordo com o comunicado da Digicel, uma das duas maiores operadoras na região, o cabo que realiza a ligação à internet do pais encontra-se praticamente restaurado, permitindo assim que a ligação volte a ser restabelecida.

    Anthony Seuseu, CEO da Digicel, afirma que esta situação levantou alguns problemas com a infraestrutura que vão ser analisados no futuro, sobretudo para tornar a rede do pais mais resistente a situações adversas, e também para contar com planos de backup.

    reparação do cabo CEO da Digicel

    O cabo submarino tinha sido cortado durante a erupção que ocorreu na região no início do mês passado, deixando os utilizadores do Tonga sem acesso a Internet – foi implementada uma alternativa temporária usando internet por satélite enquanto as reparações do cabo estariam a ser realizadas.

  • Yubico YubiKey 5 melhora a sua segurança online por apenas 55€

    Yubico YubiKey 5 melhora a sua segurança online por apenas 55€

    A segurança na Internet é cada vez mais importante, e uma das formas de garantir isso mesmo passa por ativar os sistemas de autenticação em duas etapas. No entanto, nem todos os sistemas são idênticos – e nem todos fornecem a mesma garantia de segurança.

    Para garantir a melhor segurança possível, a YubiKey é a solução. Esta chave física de segurança permite garantir uma camada adicional de segurança para as suas contas online, onde invés de se basear em códigos de autenticação, o utilizador precisa de diretamente usar a chave para autenticar.

    A YubiKey 5 NFC é a versão mais recente, que conta com todas as novidades e é compatível com uma vasta quantidade de serviços: Gmail, Facebook, Dropbox, Outlook, LastPass, Dashlane, 1Password e mais. Além disso, funciona em sistemas Windows, macOS e Linux, sem necessidade de drivers.

    Oferece ainda suporte multiprotocolo, incluindo Fido (U2F, FIDO2), Yubico OTP, OATH-TOTP, Smart Card (PIV), OpenPGP e capacidade de resposta Challenge para garantir uma forte autenticação baseada em hardware.

    A Yubico YubiKey 5 pode ser obtida a partir da Amazon de Espanha por aproximadamente 55 euros.

    Nota: Este artigo possui links de afiliado para a Amazon, onde acreditamos que possa ser considerado útil para os leitores. O TugaTech não foi, de nenhuma forma, pago para a publicação do mesmo, mas recebemos uma percentagem das encomendas feitas a partir do link.

  • Funcionários da Apple usam dispositivos Android para organizarem sindicato em segredo

    Funcionários da Apple usam dispositivos Android para organizarem sindicato em segredo

    A Apple encontra-se a enfrentar um novo problema que desta vez envolve os próprios funcionários da sua empresa. Internamente, os funcionários da Apple encontram-se a trabalhar para criar um sindicato, que poderia lugar por condições de trabalho melhores.

    No entanto, para evitar que a empresa tenha acesso a conteúdos potencialmente sensíveis, estes mesmos funcionários estão a adotar uma medida diferente do normal: estão a usar dispositivos Android. Para manterem os seus planos de sindicalização em segredo dos olhares da Apple, os funcionários encontram-se a voltar para o uso de dispositivos Android como alternativa.

    Os funcionários pretendem criar um sindicato de trabalhadores, que lute por melhores condições de trabalho e que ajude os mesmos a terem o respeito da empresa que estes consideram fundamental.

    Segundo o The Washington Post, os funcionários optaram por usar os dispositivos com o sistema Android para tornarem as comunicações mais seguras e privadas – apesar de a Apple garantir a privacidade nos seus sistemas, os funcionários não parecem confiar no mesmo.

    Estes grupos que se encontram a trabalhar para criar o sindicado de trabalhadores também têm vindo a reunir-se fora do mundo online, com reuniões secretas feitas através de apps de mensagens encriptadas, e que são realizadas longe dos olhares dos gerentes das lojas.

    Enquanto isso se encontra a decorrer, alguns gerentes de lojas da Apple nos EUA já se encontram a preparar para uma possível sindicalização dos funcionários, mas alertam para a impossibilidade de serem realizados aumentos de salário.

  • Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Existe uma nova variante do malware CryptBot que se encontra a propagar em força por sites de conteúdos pirateados, e pode levar a vários roubos de dados das vitimas que cheguem a instalar o mesmo nos seus sistemas.

    De acordo com os investigadores da empresa Ahn Lab, uma nova variante do malware conhecido como CryptBot encontra-se a propagar em força nas últimas semanas. Este malware é conhecido por afetar sistemas Windows, com foco em roubar dados sensíveis dos utilizadores, como carteiras de criptomoedas, dados do navegador, senhas, cartões de crédito e ficheiros que sejam considerados importantes.

    Segundo os investigadores, o malware tem vindo a propagar-se a partir de sites que prometem fornecer conteúdos de cracks, geradores de chaves de licença e outras formas de ativação por intermédio de pirataria. Além disso, os responsáveis pelo malware encontram-se ainda a usar a própria Google para se posicionarem sobre os primeiros resultados de pesquisa em várias pesquisas por software pirateado.

    exemplos de falsos sites com malware

    Os sites usados para distribuir o malware são regularmente atualizados, portanto não existe uma forma concreta de bloquear os mesmos. Os visitantes destes sites são normalmente reencaminhados por uma série de domínios “falsos”, antes de terminarem num domínio final usado para o ataque.

    A nova variante do malware será ainda mais perigosa, uma vez que pode roubar mais informações dos sistemas infetados. Como sempre, a primeira linha de defesa encontra-se nos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos locais de onde se encontram a descarregar conteúdos, e usar proteção adequada nos seus sistemas.

  • OpenSea sofre ataque de phishing com roubo de 1.7 milhões de dólares

    OpenSea sofre ataque de phishing com roubo de 1.7 milhões de dólares

    O OpenSea é conhecido como um dos maiores mercados online de NFTs, e recentemente foi também o alvo de uma forte campanha de phishing, que terá afetado dezenas de utilizadores da plataforma.

    Durante o passado dia 20 de Fevereiro, a OpenSea tem vindo a trabalhar para tentar resolver o que pode ser considerado um dos maiores ataques contra os utilizadores da plataforma.

    Do que se conhece até ao momento, estima-se que o mesmo tenha tido origem sobre um ataque de phishing massivo, feito contra as contas dos utilizadores, o que terá permitido roubar 254 NFTs. No total, as perdas estimam-se em quase 1.7 milhões de dólares.

    Devin Finzer, CEO da OpenSea, veio confirmar através do Twitter o ataque, mas sem adiantar muitos detalhes para já. Segundo o mesmo, o ataque terá sido focado para 32 utilizadores do serviço, mas apenas 17 terão sido diretamente afetadas com perdas de conteúdos.

    opensea ataque

    Segundo as investigações feitas até ao momento, acredita-se que malware tenha estado por detrás dos roubos de NFTs da plataforma, diretamente das contas dos criadores. Os atacantes terão conseguido recolher os dados para realizar o login nas vítimas, transferindo os conteúdos roubados.

    Apesar de o ataque não ter sido direcionado diretamente contra a plataforma, acredita-se que algumas falhas na validação dos dados podem ter levado a facilitar o roubo – detalhes que, caso tivessem implementados, poderiam impedir o mesmo no final, mesmo com contas comprometidas.

    Entre os conteúdos NFT roubados encontram-se itens da Decentraland e Bored Ape Yacht Club, que são atualmente dos mais valiosos na plataforma.

  • Nintendo acusada de destruir a história dos videojogos

    Nintendo acusada de destruir a história dos videojogos

    No início desta semana, a Nintendo confirmou que iria em breve encerrar o suporte da sua eShop para as consolas 3DS e Wii U. Esta medida foi alvo de grandes criticas por parte da comunidade, uma vez que poderá deixar vários títulos apenas disponíveis em formato digital inacessíveis – e em alguns casos, perdidos para sempre.

    Face a esta situação, uma organização focada em preservar a história dos videojogos no mercado encontra-se agora a acusar a Nintendo de não manter o histórico dos seus jogos nem de preservar os mesmos para a comunidade em geral.

    Segundo a “Video Game History Foundation” acusa a Nintendo de não tomar as medidas corretas para preservar os seus títulos, destruindo uma geração de títulos que os consumidores ainda poderiam ter interesse em aproveitar de forma legal.

    Carta contra a nintendo sobre encerramento de plataforma digital

    Além disso, Frank CIfaldi, fundador e codiretor da Fundação, também deixou uma mensagem no Twitter sugerindo os utilizadores de consolas da Nintendo, que vão ser afetados por esta medida, a desbloquearem as suas consolas e descarregarem o máximo de títulos possíveis que poderem, de forma a preservarem os seus conteúdos.

    É importante notar que a Nintendo não é a primeira empresa que passa por criticas devido ao encerramento das suas plataformas online. Também a Sony encontra-se no foco destas criticas, sobretudo por ter planos para encerrar o suporte às lojas digitais da PS3, PSP e PS Vita. Neste caso, a empresa repensou na decisão e manteve as lojas abertas durante mais tempo, mas eventualmente vai chegar o dia em que estas vão ser encerradas, levantando novamente problemas para quem pretenda preservar os seus títulos.

  • Brave testa nova barra lateral de acesso rápido para o navegador

    Brave testa nova barra lateral de acesso rápido para o navegador

    Os utilizadores do Brave podem brevemente vir a receber uma nova funcionalidade, que para alguns poderá ser bastante útil para rápido acesso aos seus websites favoritos.

    Sobre as versões mais recentes do Brave Nightly, a versão de testes do navegador, parece que se encontra a ser testada uma nova barra lateral, que vai permitir aos utilizadores colocarem atalhos rápidos para diferentes plataformas online.

    Esta barra possui no topo três opções padrão, do Brave Talk, Waller e Favoritos. Obviamente, os utilizadores podem remover essas opções caso assim pretendam. Quando se encontrem sobre um site que pretendam adicionar na barra, basta pressionar o pequeno ícone de “+” que se encontra na mesma, e o site fica permanentemente fixo na mesma.

    brave barra lateral

    No final, esta funcionalidade parece ser uma alternativa para rápido acesso a sites mais visitados, sem ser necessário aceder diretamente aos favoritos. A partir das definições os utilizadores também podem controlar se a barra surge de forma permanente, apenas quando se coloca o rato sobre a lateral da janela, ou se deve manter-se sempre oculta.

    definições barra lateral brave

    Para já os testes estão a ser feitos sobre a versão Nightly do Brave, sendo que futuramente devem também chegar na versão estável do mesmo.

  • Homem detido por desligar internet da cidade ao bloquear acesso aos filhos

    Homem detido por desligar internet da cidade ao bloquear acesso aos filhos

    As autoridades em França detiveram recentemente um homem que, para impedir que os filhos acedessem à internet, usou um bloqueador de sinais. O problema terá sido que esta ação também fez com que todo o bairro onde o mesmo vivia ficasse em comunicações.

    De acordo com as autoridades, o caso ocorreu durante esta semana, na cidade de Messanges, onde todos os dias entre a meia noite e três da manha, o acesso a redes moveis e à internet sem fios era subitamente cortado sem explicação por todo o bairro da cidade.

    Quando as autoridades foram notificadas do caso, veio a descobrir-se que os sinais estavam a ser alvo de cortes por um bloqueador de sinais na pequena cidade. Um bloqueador de sinal funciona em formato bastante simples: transmite ondas elétricas no mesmo sinal em que as ondas de rádio usadas para telecomunicações e redes sem fios.

    Isto impede que os dispositivos consigam aceder aos dados dessas redes, efetivamente bloqueando o sinal. Segundo o portal ANFR, as autoridades terão identificado que o sinal estava a ser emitido de uma casa, onde um homem confirmou às autoridades que realmente tinha comprado um bloqueador de sinal online.

    Aparentemente, o homem, que era pai de jovens, teria comprado o bloqueador de sinal porque os seus filhos estariam a ficar viciados em redes sociais invés de dormirem. Como tal, este ativava o sinal do bloqueador todas as noites durante o período noturno.

    É importante notar que, em França, o uso de bloqueadores de sinal é ilegal – tanto a compra como o uso e revenda – com multas que podem atingir os 30.000 euros e seis meses de prisão. O mesmo aplica-se em vários outros países, visto que estes objetos podem ter impacto nos meios de comunicação e instrumentos de navegação de várias entidades.

  • Quer proteção extra contra ransomware? Instale o idioma Russo no Windows

    Quer proteção extra contra ransomware? Instale o idioma Russo no Windows

    Esta dica poderia ser colocada numa lista do “Top 10 das medidas de segurança mais parvas”, mas a verdade é que possui um certo fundamento – e talvez seja melhor continuar a ler para perceber o motivo.

    A Internet é um meio inseguro, e não é muito difícil de se encontrar esquemas ou conteúdos maliciosos ao clicar de um link. Obviamente, a navegação com um programa de segurança atualizado e confiável é sempre algo que recomendamos… mas segurança nunca é demais.

    Se existe uma forma de poder ter uma camada adicional de segurança no sistema, e totalmente gratuita, porque não? O TugaTech possui uma: instale o pacote de idioma Russo no seu sistema Windows.

    Mas porquê?

    Vamos explicar. Nos últimos tempos temos vindo a verificar um aumento considerável no número de ataques com origem em ransomware. É uma prática lucrativa para os atacantes, ao mesmo tempo que causa grandes prejuízos para quem é afetado.

    Ao mesmo tempo, também têm vindo a surgir várias notícias sobre grupos de ransomware que vão tendo os seus responsáveis detidos, como é o caso do grupo REvil recentemente. E se olharmos para estas detenções, existe um padrão bastante comum: a maioria foi feita na Rússia.

    Rússia bandeira

    Isto possui uma explicação. A legislação russa sobre ciberataques é consideravelmente mais leviana do que a existente nos restantes países, sobretudo para quem realiza esses mesmos ataques. Obviamente, isto será um aclamativo para atacantes, que baseiam muitas das suas operações na Rússia.

    Estas leis mais “leves” possuem no entanto algumas clausulas – não estabelecidas propriamente como “lei”, mas como conhecimento urbano. A maioria das autoridades russas não realizam investigações aprofundadas a casos de ciberataques… se quem realiza os mesmos não atacar empresas ou cidadãos na Rússia.

    Ou seja, se um grupo ou atacante não se focar em ter as suas atividades a afetar empresas sediadas na Rússia, então existe uma maior probabilidade de não se ter tantos problemas com a lei – isto não torna o ataque legal, obviamente. Mas a diferença é considerável, e é algo que estes grupos aproveitam.

    Existe bastante malware que se foca em infetar utilizadores em vários países, mas ao mesmo tempo possui também ele “verificações” para não infetar sistemas que estejam localizados na Rússia, desde verificações da localização GPS ou… acertou… a verificação dos pacotes de idiomas instalados no sistema.

    Existem muitas variantes de ransomware e malware em geral que, antes de realizarem qualquer ataque, verificam se o utilizador possui o idioma russo instalado no sistema, e se tal acontecer, suspendem o ataque.

    O mais interessante será que nem necessita de usar propriamente o idioma, basta que o pacote do idioma esteja instalado no sistema para tal. De longe isto impede todo e qualquer ataque, e tão pouco a instalação de malware e ransomware nos sistemas em todas as suas variantes… mas é uma pequena camada que pode fazer, sem grande trabalho, e permite ter um extra de segurança. Portanto, porque não?

    > Como instalar o pacote de idioma russo

    A instalação do pacote de idiomas é bastante simples de ser feita. Bastará aceder às Definições do Windows > Hora e Idioma > Linguagem e Região.

    Nesta opção, carregue sobre “Adicionar um idioma” e pesquise pelo “Russo”. Feito isto, basta seguir os passos.

    pacote de idioma russo

    Certifique-se que não marca a opção de Definir o Idioma como apresentação do Windows, ou vai alterar o idioma principal do sistema.

    Feito isto, basta aguardar que o pacote de idioma seja descarregado para o sistema, o que pode demorar alguns minutos.

    > Continue a ter atenção…

    Como referido anteriormente, esta pequena “dica” não vai impedir todo e qualquer malware de se instalar no sistema, portanto não deve ser nunca vista como uma alternativa a meios de segurança, tanto em nível de software de segurança no sistema, como de backup e próprias práticas seguras de navegação online.

  • Cinco dos maiores bancos no Canadá estão atualmente com problemas

    Cinco dos maiores bancos no Canadá estão atualmente com problemas

    Cinco dos maiores bancos do Canadá estão atualmente com várias limitações nos seus sistemas, de causa ainda desconhecida.

    O Royal Bank of Canada (RBC), BMO (Bank of Montreal), Scotiabank, TD Bank Canada e o Canadian Imperial Bank of Commerce (CIBC) encontram-se a verificar falhas, tanto para acessos pelos seus websites como apps móveis, e também na realização de várias transações por parte dos seus clientes.

    Um representante do RBC confirmou que se encontravam a ser verificadas falhas em várias das suas plataformas online. Foi ainda referido que se encontra a ser verificada a situação, mas ainda não existe uma estimativa de quando irá retomar o funcionamento normal.

    Vários clientes destas entidades afirmam estar a verificar problemas tanto em acederem às suas contas como também a realizarem pagamentos ou levantarem dinheiro de terminais de pagamento.

    Como referido, até ao momento ainda se desconhece a origem desta indisponibilidade.

  • Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    Firefox 100 pode “estragar” alguns sites pela Internet – entenda porquê

    A Mozilla junta-se à Google a deixar alertas sobre futuras atualizações do Firefox, e em como estas podem vir a afetar a apresentação ou acesso a alguns websites pela Internet.

    A Mozilla espera lançar em breve a nova versão do Firefox 100, que como se pode ver pelo nome, vai marcar a entrada para uma versão com três dígitos. Esta mudança também vai alterar a forma como o navegador se “apresenta” para a Internet, através do user-agent.

    Quando um utilizador visita uma página web, o navegador envia com o pedido um pequeno identificador do mesmo, que contem informação como a versão do navegador ou o nome do mesmo.

    O problema encontra-se exatamente neste user agent. Com a chegada do Firefox 100, o useragent do Firefox vai passar a com uma versão que vai integrar três dígitos – invés dos dois apenas que eram usados até agora.

    Isto pode causar alguns problemas pela web, sobretudo em sistemas que estejam programados para ler este género de conteúdos, mas possam não ler corretamente os três dígitos da versão. Nesses casos, o resultado final pode variar…

    Em alguns casos, o useragent pode ver o navegador como sendo apenas a versão “10”, enquanto que outros podem simplesmente falhar por ter três dígitos invés de dois na versão. Tudo dependerá como esses sistemas estão desenvolvidos em cada website.

    A Mozilla encontra-se a desenvolver uma lista de sites que estão preparados para a mudança, e quais os que apresentam falhas. A lista pode ser verificada aqui.

    Obviamente, isto afeta as plataformas que usem estes sistemas de identificação, portanto o impacto final poderá variar. Isto são, no entanto, planos similares aos que a Google tinha alertado os utilizadores quando começou a testar as versões do Chrome 100.

    firefox 100

    Os utilizadores que pretendam testar as suas instalações e conteúdos online podem instalar o Firefox Nightly, sendo que nas Definições do mesmo encontra-se a opção para ativar o forçar do User agent para o Firefox 100.

  • Nintendo revela encerramento da eShop para Wii U e 3DS

    Nintendo revela encerramento da eShop para Wii U e 3DS

    A Nintendo acaba de revelar que vai descontinuar o suporte para a plataforma da Nintendo eShop para algumas das consolas mais antigas da marca.

    Segundo o comunicado da empresa, a partir de Março de 2023, os utilizadores da Nintendo Wii U e Nintendo 3DS vão deixar de ter acesso à Nintendo eShop, o que pode tornar alguns dos títulos apenas disponíveis nesta plataforma impossíveis de recuperar.

    Atualmente existem cerca de 1799 jogos disponíveis para a Nintendo 3DS e Wii U sobre esta plataforma. Com o encerramento da mesma, alguns dos títulos que não se encontram disponíveis sobre outros formatos serão perdidos para sempre.

    Segundo o portal VGC, estima-se que cerca de 1000 jogos possam ser perdidos para sempre com esta mudança.

    A Nintendo afirma que se encontra a notificar os utilizadores com bastante tempo de antecedência para permitir que os mesmos se possam preparar para o encerramento. A empresa também afirma que os utilizadores poderão descarregar novamente conteúdo que tenham adquirido no passado, bem como atualizações que os mesmos ainda possam receber.

    Quanto a alternativa para alguns jogos clássicos, a empresa aconselha o uso da Nintendo Switch Online como alternativa para acesso aos mesmos, embora tal não se aplique a todos os jogos que se encontram disponíveis para as consolas.

  • Opera agora permite aceder a domínios com emojis

    Opera agora permite aceder a domínios com emojis

    Agora aceder a sites na internet vai ficar mais… colorido. Pelo menos para os utilizadores do Opera, que brevemente vão poder começar a aceder a domínios construídos com emojis.

    O Opera torna-se o primeiro navegador a suportar, oficialmente, domínios registados com emojis. Numa parceria com a Yat Labs, a Opera afirma que o seu navegador vai agora ser capaz de resolver domínios baseados em emojis, uma nova tendência que tem vindo a surgir pela internet, mas até agora encontrava-se limitada em suporte para alguns navegadores.

    O navegador da Opera torna-se assim um dos primeiros a suportar a criação e acesso a estes domínios, bastando para tal os utilizadores colocarem emojis na barra de endereços invés dos tradicionais números e letras.

    Domínios curtos têm vindo a ser uma tendência nos últimos anos, de forma a facilitar o acesso a algumas das principais plataformas online ou como forma de atalho para as mesmas. Portanto, faz todo o sentido adaptar a mesma ideia para emojis, que pode facilitar ainda mais esse acesso através do uso de emojis – que são consideravelmente mais simples de recordar.

    Se estes géneros de domínios realmente vão-se tornar populares, ainda será algo que se necessita de esperar para ver, mas a ideia para já encontra-se a expandir. Os utilizadores do Opera não necessitam de realizar nenhuma alteração no funcionamento do navegador para usar esta funcionalidade – para além de manter o navegador atualizado para a sua versão mais recente.

  • Dia de São Valentim leva a aumento de esquemas online

    Dia de São Valentim leva a aumento de esquemas online

    O Dia de São Valentim costuma ser uma das alturas mais românticas para muitos, mas também pode ser para dar algumas dores de cabeça, sobretudo no mundo virtual. Como acontece todos os anos, é nestas alturas que acontecem sempre aumentos no número de ataques e esquemas a tentar enganar os utilizadores, pelo que convêm manter os olhos atentos.

    De acordo com um estudo realizado pela empresa de segurança Check Point, este ano regista-se um aumento considerável no número de ataques envolvendo o Dia dos Namorado em comparação com anos anteriores.

    Os investigadores afirmam que se regista um aumento de quase 200% no número de esquemas verificados desde o início de Fevereiro, e associados com o dia de são Valentim. A maioria dos esquemas tentam aproveitar a data festiva para realizarem roubos de dados pessoais, cartões de crédito e para distribuição de malware/ransomware.

    Um dos exemplos disto encontra-se sobre sistemas de “cartões virtuais”, onde os utilizadores podem carregar em links específicos para acederem a cartões criados para este dia – mas que podem ao mesmo tempo ser usados para esquemas dos mais variados formatos, nomeadamente com roubo de informações pessoais.

    Também se regista um aumento no número de esquemas usando falsas lojas para a venda de produtos do dia, desde flores a chocolates. O objetivo neste caso passa por enganar os utilizadores na compra de presentes online, roubando a informação dos mesmos.

    Outro esquema que tem vindo a regista um grande aumento encontra-se sobre a conversação direta com as vítimas. Os atacantes podem criar perfis falsos para tentarem ganhar a confiança das vítimas, mantendo conversas durante dias ou meses, para no final levarem ao roubo de avultadas quantias de dinheiro – sobre os mais variados pretextos.

  • Como redimensionar rapidamente imagens no Windows?

    Como redimensionar rapidamente imagens no Windows?

    Certamente que já deve ter estado na situação de querer enviar uma imagem para algum lugar, mas não conseguir porque esta é maior do que as dimensões permitidas do outro lado. Isto é bastante vulgar em plataformas online, onde normalmente são impostas restrições para evitar o envio de imagens grandes.

    Normalmente a tarefa de redimensionar uma imagem pode ser algo penosa, obrigando a abrir o editor de fotos, redimensionar, gravar, etc… Mas para quem use o Windows, existe uma pequena ferramenta útil no próprio Visualizador de fotos do sistema.

    Nem todos conhecem, mas sobre o Windows 11, o Visualizador de Fotos padrão do sistema conta com uma ferramenta para rapidamente redimensionar imagens. Vamos analisar como a pode usar.

    Primeiro, abra a imagem que pretende redimensionar no programa, e clique sobre o menu adicional > Redimensionar.

    redimensionar no visualizador de imagens do Windows

    Agora basta escolher o tamanho que pretende aplicar. O Windows fornece alguns tamanhos pré-definidos, para diferentes cenários. Mas, claro, pode também escolher outro qualquer tamanho que pretenda.

    escolher o tamanho da imagem redimensionada no windows

    Feito isto, apenas necessita de guardar a imagem. Simples e rápido.

    Não necessita mais de abrir o Paint ou outro editor de Imagens para esta tarefa, está a poucos cliques ali mesmo.

  • Melhore a segurança do Chrome ao ativar esta simples configuração

    Melhore a segurança do Chrome ao ativar esta simples configuração

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados por toda a internet. Isto deve-se não apenas ao desempenho do mesmo, mas também a todas as funcionalidades que estão integradas neste.

    Durante a navegação pela Internet, a segurança é um ponto fundamental a ter em conta. E apesar de o Chrome contar com algumas funcionalidades úteis para ajudar nessa tarefa, existe ainda algum espaço de manobra que os utilizadores podem por em prática.

    A “Navegação segura” é uma funcionalidade do Chrome bastante útil, que ajuda a analisar possíveis sites maliciosos e ficheiros indesejados que podem ser descarregados pelo navegador. No entanto, este sistema pode ser ligeiramente melhorado com um pequeno passo. Vamos analisar como em seguida:

    1- Aceda às Definições do Chrome

    2- Dentro das mesmas, navegue até à secção “Privacidade e segurança” > “Segurança”

    definições do chrome em segurança

    3- Na secção “Navegação segura”, selecione a opção “Proteção Melhorada”

    proteção melhorada do chrome

    Mas o que muda exatamente com isto?

    Por padrão, o Chrome encontra-se com a Navegação Segura sobre a “Proteção padrão”, que fornece as principais funcionalidades de segurança no navegador, como o bloqueio de sites maliciosos.

    No entanto, este nível baseia-se numa proteção geral que evita usar os sistemas de notificação da Google para analisar possíveis ameaças mais recentes. Como exemplo, os sites de phishing identificados pelo sistema são, basicamente, uma lista que é descarregada localmente para o sistema de tempos a tempos – e não atualizada em tempo real.

    Ao alterar para o nível de “Proteção Melhorada”, o navegador vai usar os serviços online da Google para ajudar a identificar ameaças mais rapidamente e, praticamente, em tempo real. Por exemplo, os sites que o utilizador visita são primeiro analisado pela base de dados online da Google, de forma a identificar possíveis conteúdos maliciosos.

    Além disso, este sistema ajuda também a prever e prevenir possíveis roubos de dados ou senhas comprometidas, analisando a possibilidade de tal ocorrer num determinado website. Existe ainda a melhoria ao nível da proteção contra extensões maliciosas e de fontes desconhecidas, bem como a analise regular das senhas do utilizador guardadas no navegador, para identificar as que possam ter sido comprometidas.

    Tecnicamente existe uma penalidade com esta opção: mais informação será enviada para os servidores da Google – mesmo que seja apenas para efeitos de verificação. Mas é um preço a pagar para quem pretenda mais segurança durante a navegação do dia a dia.

    Para quem use o Chrome de forma considerável e aceda regularmente a sites que podem ser desconhecidos, ativar a Proteção melhorada é um primeiro passo para garantir mais segurança online.

  • Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Qualquer pessoa pode estar sujeita a ter um vírus instalado no seu computador, mesmo que use uma proteção em tempo real – estas nunca são 100% eficazes. Se antigamente os vírus distribuíam-se sobretudo em disquetes e pens infetadas, hoje em dia basta aceder a um site ou descarregar um programa errado…

    Ter um sistema infetado por um malware não é difícil, mas recuperar do mesmo pode ser uma verdadeira dor de cabeça – sobretudo se não souber por onde começar.

    Neste artigo iremos tentar ajudar nisso mesmo, para o caso do ambiente Windows, com alguns passos que devem ser tomados não apenas para evitar que os seus conteúdos possam ser comprometidos, mas também para prevenir que o malware se alastre a outros sistemas e que possa realizar a “limpeza” de forma segura.

    Vamos então começar!

    1- Isole o sistema de imediato!

    Se descobrir que um determinado sistema na sua rede se encontra infetado, a primeira coisa que deverá fazer será isolar o mesmo. Desligue todas as ligações à Internet, seja por cabo ou sem fios.

    Internet router

    Isto previne não apenas que o malware possa propagar-se para outros sistemas na rede local, aproveitando falhas nos mesmos, mas também evita que informação possa ser enviada para os responsáveis pelo malware – ou que sejam recebidos comandos que poderiam infetar ainda mais o sistema ou causar perdas consideráveis de dados.

    2- Comece a analisar os danos

    Tendo o sistema isolado, é altura de começar a verificar os danos que foram causados. Use um bom programa de antivírus para realizar um scan completo do sistema, de forma a identificar o género de malware que o mesmo possui.

    Isto pode ser um pouco complicado de fazer se realizou o passo anterior de isolar o sistema, já que praticamente todas as aplicações de segurança atualmente existentes necessitam de algum género de acesso à Internet, nem que seja para descarregar as assinaturas mais recentes de vírus.

    Mas, felizmente, nem sempre tem de ser o caso. Se possui acesso a outro computador “limpo”, existem programas que pode instalar para realizar análises em formato “offline”. Um dos exemplos será o Kaspersky Rescue Disk, que pode usar para arrancar o seu sistema num ambiente seguro e onde pode realizar a análise por malware.

    Para o uso destes ambientes seguros, apenas necessita de criar uma pen de arranque num sistema “limpo”, e depois arrancar o sistema infetado pelo mesmo.

    Em alternativa, pode também usar programas de antivírus que forneçam a opção de instalação “offline”. Este género de instalação, normalmente, possui a base de dados por vírus mais recente da empresa, mas não exige que tenha uma ligação ativa à Internet para realizar o scan.

    Um dos exemplos será o Avast Antivírus, que fornece as suas versões “offline”.

    No entanto, tenha em conta que as soluções de antivírus offline apenas serão úteis caso o sistema esteja a funcionar corretamente. Dependendo do género de malware que tenha sido instalado, esta solução pode não ser totalmente eficaz, e como tal a criação de uma pen de arranque ainda será o processo recomendado.

    3- Remova todo o malware que for encontrado

    Independentemente da forma como tenha avaliado os estragos no ponto anterior, verifique e guarde qual o género de malware que foi infetado no sistema, e tente remover os conteúdos descobertos.

    A análise deverá indicar todos os ficheiros que estarão associados com o malware, e deverá ser dada a possibilidade de remover os mesmos ou de tentar desinfetar os mesmos.

    análise por malware

    Se quiser ter realmente certeza que remove todo o género de malware do sistema, tente usar mais do que uma aplicação de segurança para realizar a análise por malware – NUNCA instale dois antivírus no sistema! Certifique-se que remove um antivírus antes de instalar outro – ou então use diferentes discos de arranque seguro.

    4- Altura de passar para a recuperação

    Depois de remover todo o malware/vírus que tenha sido detetado, chega a altura de começar a pensar na recuperação do sistema. A maioria dos utilizadores pode considerar que, estando o vírus removido, o sistema está limpo. E em parte isso pode ser possível.

    No entanto, não existe nenhuma solução perfeita. E mesmo que o sistema esteja a ser marcado como livre de malware, o recomendado será que seja feita a instalação do mesmo de raiz e de forma limpa – sobretudo para garantir a total segurança dos dados.

    Supondo que ainda possui acesso ao sistema operativo – e que o vírus não causou algum género de problema extra no mesmo – chega a altura de começar a pensar em reinstalar o mesmo.

    disco externo sobre a mesa

    Comece por realizar o backup de toda a informação que considere importante – como documentos, imagens e outros ficheiros que seja importantes para si. No entanto, tenha cuidado neste processo!

    Mesmo que tenha aparentemente removido todo o malware do sistema, ainda deve ter atenção a possíveis restos do mesmo que ainda se podem encontrar ativos. Realize o backup para uma fonte externa, como um disco externo ou Pen USB, mas tenha sempre atenção aos conteúdos que copia – e sobretudo quando depois os for restaurar, certifique-se que apenas o faz depois de uma análise completa do armazenamento usado.

    Evite guardar ficheiros que podem ser considerados maliciosos, como ficheiros executáveis ou scripts. Faça apenas o backup do que seja realmente importante.

    Se necessário, nesta altura também deverá ser relativamente seguro de voltar a ligar o sistema à Internet, portanto poderá usar plataformas de armazenamento cloud para enviar os ficheiros.

    5- Reinstale o sistema operativo de raiz

    Feito o backup dos conteúdos, chega a altura de reinstalar o sistema operativo. No caso do Windows, realize o download da Ferramenta de criação do suporte de instalação, disponível no site da Microsoft, e use um computador “limpo” para criar a pen de arranque.

    instalação do windows

    Feito isso, proceda na normalidade com a reinstalação do Windows. Garanta que remove todos os conteúdos do disco no processo, e que instala o sistema de raiz, não apenas como um upgrade.

    Feito este passo, apenas necessita de voltar a instalar o antivírus da sua preferência – ou a usar o Windows Defender incluído com o Windows 10 – e poderá começar a restaurar os conteúdos de backup.

    6- Não se esqueça da segurança também online!

    Mesmo depois de ter realizado a recuperação do seu sistema local do vírus, existe ainda outra etapa importante a ter em conta. Deve ter atenção a todas as suas contas online.

    O malware pode ter, no tempo que se encontrou instalado no sistema, acedido ou roubado dados de login que teria armazenado no seu sistema. Senhas de contas ou dados de acesso a várias plataformas online podem ter sido roubados, portanto, o processo adicional será alterar todas as senhas que tenha usado de forma recente – ou que poderiam estar armazenadas no seu sistema.

    Fique também atento a qualquer atividade suspeita nas suas contas online, e caso use sistemas de home banking, a qualquer movimentação suspeita nas contas em questão.

    É importante referir que, apesar destes passos serem um guia simples para remover o malware do sistema e evitar possíveis perdas de dados, existe um vasto conjunto de malware na Internet, cada um com as suas particularidades.

    Por exemplo, se o ataque que tiver sofrido for de um ransomware, então o processo de limpeza e restauro será consideravelmente diferente, já que os conteúdos do seu sistema estão encriptados.

    Este guia foca-se no processo de recuperação básico de malware.

    Iremos criar um guia mais avançado no futuro, mas não hesite em deixar um comentário no fórum para tentarmos ajudar caso este guia não seja suficiente. A comunidade está aqui para isso mesmo!

  • Quer instalar o Windows 10 21H2? Veja como o realizar

    Quer instalar o Windows 10 21H2? Veja como o realizar

    A Microsoft começou a disponibilizar a nova versão do Windows 10 21H2 durante esta semana, para os utilizadores dentro do programa Insider. No entanto, mesmo para quem esteja dentro deste programa, a Build não se encontra disponível para todos.

    Parece que a Microsoft está a fornecer a mesma em fases, e portanto ainda pode demorar algumas semanas para que a mesma surja em todos os sistemas suportados. Por agora, parece que a atualização apenas se encontra disponível para utilizadores que tenham sido movido para o canal “Release” por não terem sistemas que suportem o Windows 11, e como tal esses serão os primeiros a receber a atualização – deixando uma grande parte de lado.

    Felizmente, existe uma forma de contornar o problema. O utilizador “Albacore” do Twitter revelou que é possível os utilizadores contornarem a proteção de download do Windows 10 21H2 através de alguns comandos, permitindo assim a sua instalação nos sistemas.

    Para começar, os utilizadores precisam de se certificar que estão sobre o canal “Release” do programa Insider no Windows 10, através das Definições do Windows. Em seguida, é necessário descarregar o pacote associado com o update e com o sistema que esteja a ser usado. Todos os pacotes podem ser encontrados neste link (recomenda-se a colocação dentro da pasta “Downloads” do sistema).

    Feito isto, basta iniciar a linha de comandos do sistema com permissões de administrador, e introduzir os seguintes comandos:

    cd %userprofile%\downloads

    DISM /online /add-package /packagepath:[nome_do_pacote_descarregado]

    instalação do windows 21h2

    Obviamente, devem ser feitas mudanças nos comandos com base no nome do ficheiro que tenha sido descarregado do link anterior. Feito isso, basta aguardar que o processo seja realizado, e a atualização deverá ser instalada automaticamente.

    O último passo será reiniciar o sistema para concluir o update, e a nova versão do Windows 10 21H2 deve agora estar instalada no sistema – e irá receber as atualizações normalmente no futuro também.

  • Como instalar um servidor de Minecraft no CentOS 8

    Como instalar um servidor de Minecraft no CentOS 8

    O Minecraft é atualmente um dos jogos mais populares pela Internet, mesmo sendo um jogo que foi lançado faz já mais de uma década. O título ainda continua forte e a receber atualizações constantes, com grandes novidades.

    Mesmo que seja possível jogar Minecraft “offline”, a maioria da atividade ocorre nos servidores online. E ao contrário do que se possa pensar, criar um servidor de Minecraft não é assim tão complicado como parece – desde que tenha as ferramentas certas.

    Neste artigo iremos verificar como pode criar um servidor de Minecraft público, onde pode criar uma pequena comunidade ou simplesmente divertir-se com amigos.

    Para começar, necessita de ter algo:

    1- Um servidor com o centOS 8 maios recente e um IP dedicado

    2- O cliente PuTTy (para aceder via SSH ao servidor)

    Pode criar o servidor num ambiente local, mas o objetivo passa por criar um servidor que fique ativo 24/7, e para este fim iremos usar um servidor VPS NVMe da Host TugaTech. Estes servidores fornecem um elevado desempenho, enquanto permitem aos utilizadores manter o seu mundo sempre acessível.

    1- Criar o utilizador de base

    Para começar é necessário criar o utilizador no sistema que irá manter o servidor. Para tal, aceda via SSH ao sistema – usando o Putty – e execute o comando para criar o utilizador:

    adduser minecraftuser

    O nome “minecraftuser” pode ser modificado para qualquer um que pretenda, mas tenha em atenção que terá de alterar também todos os comandos de seguida com o utilizador correto.

    De seguida, é necessário criar a senha para este utilizador, o que é feito com o comando. A password deverá ser pedida quando introduz o comando:

    passwd minecraftuser

    adicionar utilizador server

    Feito isto, necessita de adicionar esse utilizador no grupo com as respetivas permissões no centOS. O utilizador deve ser colocado no grupo “wheel”, o que pode ser feito com o seguinte comando:

    usermod -aG wheel minecraftuser

    Para finalizar, é agora necessário mudar para o novo utilizador, o que é feito com este comando:

    su minecraftuser

    2- Instalar o software necessário para o servidor

    Para poder iniciar o servidor de Minecraft, o sistema necessita de ter o Java instalado. Isso pode ser feito através do seguinte comando:

    sudo dnf install java-1.8.0-openjdk

    instalar java centos

    Não se esqueça de aceitar a instalação pressionando a tecla “Y” ou “S”, dependendo do idioma do sistema. O processo deve avançar automaticamente, sendo que no final deverá surgir a mensagem a indicar que o Java e todas as dependências foram instaladas.

    java instalado no centos

    Feito isto, para validar que o Java foi corretamente instalado, teste o seguinte comando:

    java -version

    Agora que o Java se encontra corretamente instalado, passamos para a parte onde é necessário instalar os ficheiros associados com o servidor de Minecraft. Para começar, vamos criar uma nova pasta onde os ficheiros irão ser colocados. Isto é feito com o comando:

    cd

    mkdir minecraftdir

    O nome “minecraftdir” pode ser qualquer um que pretenda, mas depois necessita de adaptar os comandos seguintes se alterar. Feita a pasta, vamos entrar na mesma com este comando:

    cd minecraftdir

    pasta do minecraft centos

    Estando dentro da pasta, agora é necessário descarregar o ficheiro mais recente do servidor diretamente do site do Minecraft. Para tal necessita de aceder a este link.

    Dentro do site deverá encontrar-se uma secção que refere “Download minecraft_server.1.16.5.jar (…)”, onde se encontra o link do download a ser feito – o nome do ficheiro pode variar.

    Copie o link para a área de transferência, e feito isso escreva no terminal do Putty o seguinte comando:

    wget https://launcher.mojang.com/v1/objects/1b557e7b033b583cd9f66746b7a9ab1ec1673ced/server.jar

    Novamente, tenha atenção que o link pode ter sido alterado. Use sempre a versão mais recente que se encontra no site do Minecraft. Uma vez terminado o download do ficheiro, necessita de ser dado as permissões para executar o ficheiro JAR, o que é feito com este comando:

    sudo chmod +x server.jar

    download do servidor minecraft

    Para o servidor arrancar, necessita de aceitar os termos do EULA. Para tal, escreva na linha de comandos:

    nano eula.txt

    Uma vez aberto o ficheiro, escreva o seguinte:

    eula=true

    guardar eula centos

    Para guardar pressione o atalho CTRL+X e guarde com o nome “eula.txt”.

    (se o seu sistema não tiver o programa “nano” instalado,  der um erro no comando anterior, execute o comando “sudo yum install nano”)

    3- Arrancar o servidor

    Estamos quase a terminar…

    A única coisa que falta é iniciar o servidor de Minecraft. Para tal basta executar o seguinte comando:

    java -Xmx1024M -Xms1024M -jar server.jar nogui

    arranque do servidor

    Este comando pode necessitar de ser adaptado conforme o servidor que possua. Na secção Xmx e Xms será a quantidade máxima de RAM que o servidor pode usar. Deve adaptar conforme o que tenha disponível – lembrando que o sistema operativo necessita de ter também a sua RAM para funcionar, portanto não coloque o máximo do seu servidor.

    Deve colocar o tamanho em MB – por exemplo, 1GB será 1024M, 2GB será 2048M, e assim por diante.

    Feito isto, deverá ser iniciada a consola do servidor, permitindo ao utilizador ver todo o estado do sistema e introduzir os comandos que sejam necessários.

    Se for necessário parar o servidor, deve ser feito com o comando “STOP”, seguindo da tecla Enter.

    Para alguém entrar no servidor, tudo o que é necessário será partilhar o IP do servidor com os amigos, e aguardar que estes entrem.

    4- E como voltar a abrir o servidor depois de o parar?

    O servidor apenas irá manter-se em execução durante o tempo que estiver com o terminar aberto. Se parar o servidor, e fechar o terminal, depois necessita de voltar a refazer os passos base para aceder à pasta onde se encontra o servidor.

    Para tal, basta executar os seguintes comandos:

    su minecraftuser (deverá ser questionado pela senha do utilizador)

    cd

    cd minecraftdir

    java -Xmx1024M -Xms1024M -jar server.jar nogui

    minecraft arrancar sistema

    Obviamente, o objetivo deste artigo será criar um servidor de forma simples e rápida, dando os primeiros passos para tal. Em futuros artigos iremos ver como se pode melhorar as configurações do servidor, instalar mods e outras tarefas mas avançadas, portanto fique atento.

    Relembramos que pode usar os servidores VPS NVMe da Host TugaTech para instalar o seu servidor de Minecraft – e o suporte encontra-se disponível para ajudar também em qualquer questão.

    Se tiver alguma dúvida, deixe também os seus comentários neste artigo!

  • Tenha mais privacidade ao desativar a Personalização de Anúncios da Google

    Tenha mais privacidade ao desativar a Personalização de Anúncios da Google

    A Google recolhe uma enorme quantidade de informação sobre os utilizadores, que é depois usada para efeitos de publicidade direcionada aos mesmos enquanto navegam pela Internet. Praticamente todos os serviços da Google realizam algum género de recolha de dados para este fim.

    Como exemplo, os vídeos que vê no YouTube podem ser usados para criar um perfil sobre os seus gostos, ou os termos que pesquisa no Google e sites que verifica pela Internet. No final, tudo é usado para criar um perfil bastante detalhado sobre as preferências de cada utilizador.

    Usar um bloqueador de publicidade pode ajudar nesta tarefa, mas ainda assim, muita informação acaba sempre por ser recolhida. Neste artigo vamos analisar como pode evitar que a Google recolha informação dos conteúdos que utiliza dos serviços da empresa para personalização de publicidade.

    Antes de mais, necessita de ter o login realizado na sua conta da Google, sendo que em seguida deve aceder ao site de “Personalização de anúncios”.

    Dentro desta página deverá encontrar a opção “A personalização de anúncios está ATIVADA”.

    desativação dos anúncios personalizados

    Para desativar a personalização de anúncios bastará desmarcar esta opção. O Google irá apresentar uma mensagem de alerta a informar que os conteúdos de publicidade deixarão de ser personalizados, ao qual basta aceitar os mesmos.

    desativar publicidade direcionada da Google

    Feito isto a Google irá deixar de recolher a informação sobre os seus hábitos de navegação ou gostos, e a publicidade deixará de ser criada com base nessas personalizações. Isto não irá fazer com que veja menos publicidade pela Internet, mas essa publicidade irá agora deixar de ser relevante para o utilizador – e a Google não irá recolher os seus dados para a mesma.

    Isto não irá dar total controlo sobre a sua privacidade online, no entanto, é um primeiro passo para que menos informação seja recolhida pela empresa para efeitos de publicidade. Tendo em conta que a rede de publicidade da Google é uma das maiores atualmente existentes na Internet, existe uma forte possibilidade que esta medida venha a ter um grande impacto no final.

    Além disso, a medida não afeta o rendimento dos criadores de conteúdos que visite regularmente, já que a publicidade ainda irá ser apresentada sobre os mesmos – ao contrário do que aconteceria ao usar um bloqueador de publicidade.