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  • Autores processam Anthropic por uso de conteúdos protegidos para treino de IA

    Autores processam Anthropic por uso de conteúdos protegidos para treino de IA

    Autores processam Anthropic por uso de conteúdos protegidos para treino de IA

    A Anthropic encontra-se a enfrentar novos problemas com a justiça, desta vez por um grupo de autores que acusam a entidade de usar conteúdos de livros e publicações, sem autorização, para treino do seu modelo de IA.

    A Anthropic é a empresa responsável pelo modelo de IA Claude, sendo que um grupo de escritores encontra-se a acusar a mesma de ter usado conteúdos protegidos por direitos de autor para treinar o seu modelo. Andrea Bartz, Charles Graeber, e Kirk Wallace Johnson avançaram para os tribunais com indicações que o Claude terá sido treinado com as suas publicações sem autorização.

    A acusação aponta que a Anthropic terá descarregado conteúdos piratas dos autores, que estão disponíveis pela internet, e usou essa informação para treinar os modelos de IA da empresa.

    “A Anthropic apresenta-se como uma empresa de utilidade pública, destinada a melhorar a humanidade. No entanto, para os detentores de obras protegidas por direitos de autor, a Anthropic já provocou uma destruição maciça”, lê-se na queixa. “Não é exagero dizer que o modelo da Anthropic procura lucrar com a exploração da expressão e do engenho humanos por detrás de cada uma dessas obras.”

    A acusação aponta ainda que as capacidades do Claude em criar conteúdos focados para livros deriva apenas do treino que foi realizado a partir de conteúdos protegidos por direitos de autor sem autorização. Entre os exemplos encontram-se alguns autores de livros criados por IA, que foram publicados em várias plataformas online como a Amazon, e onde o autor dos mesmo usou o Claude para criar o conteúdo de forma rápida e não original.

    Este não é certamente um caso único no mercado. Existem atualmente vários casos ativos de entidades acusadas de usarem conteúdos protegidos por direitos de autor para treino de modelos de IA. A OpenAI foi uma das empresas acusada de tais práticas, e que ainda se encontra a verificar problemas nos tribunais por tal.

    Até ao momento a Anthropic não deixou comentários sobre esta acusação.

  • FlightAware confirma erro técnico que levou a roubo de dados de utilizadores

    FlightAware confirma erro técnico que levou a roubo de dados de utilizadores

    FlightAware confirma erro técnico que levou a roubo de dados de utilizadores

    A plataforma de monitorização da aviação FlightAware confirmou que, devido a uma falha técnica, dados de utilizadores registados no serviço podem ter sido recolhidos e comprometidos.

    A FlightAware é uma das maiores plataformas online para o tracking de aviação, sendo usada diariamente por milhares de utilizadores. A mesma é um dos pontos de referência no que respeita a monitorizar toda a atividade nos céus a nível mundial, usando informação publicamente disponível.

    No entanto, a empresa encontra-se agora a notificar as autoridades sobre uma falha técnica nos seus sistemas, que poderá ter permitido o acesso indevido a dados dos utilizadores. A falha terá ocorrido a 1 de Janeiro de 2021, mas apenas foi descoberta a 25 de Julho de 2024.

    Durante este período, os sistemas da plataforma podem ter estado a expor informação potencialmente sensível dos utilizadores, nomeadamente dados sobre as suas contas dentro da plataforma e subscrições.

    Ou seja, durante quase três anos, a plataforma esteve a expor dados sensíveis dos utilizadores registados na mesma. Embora a empresa tenha identificado a falha, e corrigido a mesma, durante este período é possível que os dados tenham sido acedidos por terceiros.

    Entre os dados potencialmente comprometidos encontram-se:

    • Nome completo
    • Endereço para faturação
    • Endereço de envio
    • Endereço IP
    • Conta de rede social
    • Número de telefone
    • Ano de nascimento
    • Últimos quatro dígitos do número do cartão de crédito
    • Informações sobre a aeronave que possui
    • Estatuto de piloto
    • Setor e título
    • Atividade da conta (incluindo voos visualizados e comentários publicados)
    • Número de segurança social (SSN)

    Alguns dos dados dizem respeito a contas registadas na plataforma, tanto de utilizadores como de pilotos, podendo conter ainda informação respeitante aos pagamentos realizados.

    A empresa encontra-se ainda a requerer que todos os utilizadores afetados realizem o reset das senhas, da próxima vez que forem realizar o login na FlightAware.

  • Midjourney lança nova plataforma online para criação de imagens

    Midjourney lança nova plataforma online para criação de imagens

    Midjourney lança nova plataforma online para criação de imagens

    A plataforma de Inteligência Artificial Midjourney revelou uma nova plataforma dedicada online, que pode ser usada para a edição e criação de conteúdos usando o modelo de IA da empresa.

    Até agora, a entidade apenas disponibilizava um bot no Discord para criar estas imagens. A nova plataforma permite que a tarefa seja realizada de forma consideravelmente mais simples e rápida, além de integrar algumas novidades que não eram possíveis de colocar no Discord.

    Foram adicionadas novas ferramentas de edição, que permitem rapidamente editar os conteúdos criados pela plataforma, com ferramentas que podem ajudar a adaptar-se até aos mais pequenos detalhes.

    A plataforma encontra-se disponível para todos os utilizadores que tenham criado, no passado, pelo menos dez imagens usando o Discord. Além disso, os conteúdos criados por este sistema ainda serão diretamente partilhados no Discord, devido à integração entre as mesmas.

    Desta forma, os utilizadores ainda podem ajudar na criação de conteúdos de forma comunitária e ajudar na comunicação entre todos os utilizadores da plataforma.

    David Holz, CEO da Midjourney, afirma que a nova plataforma vai tornar a edição de conteúdos de imagens e a sua criação consideravelmente mais simples e eficiente, até mesmo para utilizadores com poucos conhecimentos técnicos.

  • Comissão Europeia requer à Meta mais informações por encerramento do CrowdTangle

    Comissão Europeia requer à Meta mais informações por encerramento do CrowdTangle

    Comissão Europeia requer à Meta mais informações por encerramento do CrowdTangle

    Faz algum tempo que a Meta decidiu que iria encerrar o CrowdTangle, uma plataforma da empresa usada por investigadores e analistas, com o objetivo de analisarem a forma como os conteúdos eram partilhados dentro da rede social da empresa.

    Esta medida foi fortemente criticada, sobretudo porque dificulta a tarefa dos jornalistas, analistas e investigadores de analisarem a forma como a plataforma gere conteúdos que vão sendo partilhados pelos utilizadores.

    E agora, parece que a medida chamou à atenção também da Comissão Europeia, que recentemente veio confirmar ter pedido mais informações à Meta sobre a decisão de encerrar o CrowdTangle.

    Anteriormente, a CE já tinha deixado críticas a esta medida, indicando que poderia tornar mais complicada a tarefa de monitorizar as eleições de 2024. Mas agora, a entidade vai requerer mais detalhes sobre a decisão da Meta em encerrar a plataforma e quais as alternativas existentes para quem anteriormente usava o CrowdTangle.

    Além disso, será ainda analisado a forma como a Meta encerrou a plataforma, e como esta pode violar algumas das novas legislações europeias, nomeadamente a Lei dos Serviços Digitais, que obriga a entidade a ter um fácil acesso à sua informação para investigadores.

    “A Comissão está a solicitar à Meta que forneça mais informações sobre as medidas que tomou para cumprir as suas obrigações de dar aos investigadores acesso a dados publicamente acessíveis na interface online do Facebook e do Instagram, conforme exigido pelo DSA, e sobre os seus planos para atualizar as suas funcionalidades de monitorização de eleições e discursos cívicos”, escreveu a Comissão da UE num comunicado. “Especificamente, a Comissão está a solicitar informações sobre a biblioteca de conteúdos e a interface de programação de aplicações (API) da Meta, incluindo os seus critérios de elegibilidade, o processo de candidatura, os dados a que se pode aceder e as funcionalidades.

    Até ao momento a Meta não deixou comentários sobre esta medida da CE. Anteriormente a empresa tinha referido que uma das alternativas ao CrowdTangle seria o Meta Content Library, embora muitos tenham considerado a alternativa como bastante mais limitada e o próprio acesso é consideravelmente mais difícil de ser feito, com um processo de avaliação da Meta bastante rigoroso.

  • Ex-CEO da Google considera que trabalho remoto prejudicou corrida à IA

    Ex-CEO da Google considera que trabalho remoto prejudicou corrida à IA

    Ex-CEO da Google considera que trabalho remoto prejudicou corrida à IA

    Quando a pandemia começou a afetar o mundo, muitas empresas começaram a adotar uma postura de trabalho remoto, permitindo aos trabalhadores manterem as suas atividades em casa. Em alguns casos, mesmo depois da pandemia, esse meio de trabalho continuou a ser o foco.

    No entanto, para a Google, a capacidade de permitir os trabalhadores a manterem-se em casa pode ter sido um dos motivos pelos quais a empresa chegou atrasada à corrida pela IA.

    De acordo com Eric Schmidt, antigo CEO da Google, este acredita que o trabalho remoto dos funcionários da Google terá sido um dos motivos pelos quais a empresa terá chegado tarde na corrida pela IA, sendo superada por nomes como a OpenAI.

    Em abril, num discurso perante estudantes da Universidade de Stanford (através do canal Stanford Online no YouTube), Schmidt respondeu a uma pergunta sobre a razão pela qual a Google está a ficar para trás na competição da IA. O CEO afirmou que: “A razão pela qual as empresas em fase de arranque funcionam é porque as pessoas trabalham bastante”.

    Além disso, o ex-CEO afirmou ainda para os estudantes presentes na conferência que “Lamento ser tão direto, mas o facto é que, se todos deixarem a universidade e fundarem uma empresa, não vão permitir que as pessoas trabalhem a partir de casa e só venham um dia por semana, se quiserem competir com as outras empresas em fase de arranque”.

    Quando o trabalho remoto começou a tornar-se uma rotina para muitas empresas, vários empresários também começaram a indicar os problemas que tal medida poderia vir a causar. O ex-CEO da Google não é o único vocal contra essa ideia, sendo que vários outros executivos também deixaram ideias parecidas.

  • Google lança novo carregador USB-C de 45W

    Google lança novo carregador USB-C de 45W

    Google lança novo carregador USB-C de 45W

    A Google revelou que a nova linha do Pixel 9 iria contar com sistemas de carregamento mais rápidos comparativamente à geração anterior. E a pensar para quem vá comprar os novos modelos, a empresa também revelou silenciosamente um novo carregador na sua loja online.

    O novo carregador de 45W da Google encontra-se agora disponível na loja oficial da empresa, e curiosamente, possui uma velocidade de carregamento superior ao que será suportado nos modelos mais recentes da empresa. Isto pode indicar que a Google está a preparar-se para futuros dispositivos.

    No caso dos novos Pixel, o Pixel 9 conta com um carregamento de 27W, enquanto que o Pixel 9 Pro passa para os 27W. Já o Pixel 9 Pro XL conta com o carregamento de 37W, que será superior a qualquer outro modelo, mas ainda longe dos 45W do novo carregador.

    Lançar agora um carregador de maior capacidade pode preparar a empresa para o futuro Pixel 10, que eventualmente deve contar com melhorias nestas características. Também pode permitir que mais dispositivos possam usar o mesmo carregador para aproveitar toda a velocidade de carregamento máxima.

    O carregador encontra-se disponível na Loja online da Google por 34.99 euros.

  • Google vai oficialmente descontinuar vendas do Pixel Fold, Pixel 7 e Pixel 7 Pro

    Google vai oficialmente descontinuar vendas do Pixel Fold, Pixel 7 e Pixel 7 Pro

    Google vai oficialmente descontinuar vendas do Pixel Fold, Pixel 7 e Pixel 7 Pro

    Durante o dia de ontem, as atenções do evento da Google estiveram voltadas para a nova linha do Pixel 9, no entanto, em segundo plano, a Google realizava também algumas alterações para as linhas mais antigas de dispositivos.

    Depois dos novos Pixel 9, Pixel 9 Pro, Pixel 9 Pro XL e Pixel 9 Pro Fold terem sido revelados, a Google também confirmou que vai descontinuar os Pixel 7, Pixel 7 Pro e o Pixel Fold original. Estes modelos deixaram de surgir agora no site da loja da Google, confirmando que não serão mais o foco das vendas.

    Obviamente, os modelos ainda irão continuar a receber suporte e atualizações. A medida apenas indica que será mais difícil de encontrar os novos modelos à venda, e eventualmente, a Google deixará de produzir novas unidades – mantendo apenas as que se encontram em stock nos revendedores.

    lista de dispositivos da Google Pixel

    Curiosamente, o Pixel 7a ainda se encontra listado na loja online da Google, o que parece indicar que este modelo ainda terá mais algum tempo pela frente em destaque.

    Esta medida não será certamente uma surpresa, tendo em conta todas as novidades que a nova linha veio trazer, e é algo regular de a empresa realizar sempre que um novo modelo chega ao mercado.

  • Xiaomi Smart Band 9 pode ser lançada globalmente esta semana

    Xiaomi Smart Band 9 pode ser lançada globalmente esta semana

    Xiaomi Smart Band 9 pode ser lançada globalmente esta semana

    O mês passado, a Xiaomi revelou na China a Smart Band 9, a sua mais recente pulseira fitness a chegar ao mercado. No entanto, na altura, o lançamento foi centrado apenas para essa região.

    Mas isso vai brevemente mudar, tendo em conta que a Smart Band 9 está agora confirmada para lançamento global. Os rumores de que tal poderia vir a acontecer eram já bastantes, mas agora surgem novas informações que a Xiaomi Smart Band 9 pode ser lançada ainda durante esta semana.

    De acordo com algumas fontes, a Xiaomi Smart Band 9 começou a ser listada em algumas lojas online de revendedores europeus, confirmando a data de lançamento a 16 de Agosto. Ou seja, a confirmar-se, faltam apenas alguns dias para que a Xiaomi Smart Band 9 fique oficialmente disponível no mercado global.

    Quanto ao preço, as listagens indicam a mesma com o preço final de 39.99 euros.

    site com listagem da Xiaomi Smart Band 9

    De relembrar que a Xiaomi Smart Band 9 conta com um ecrã de maiores dimensões, com 1.62 polegadas, e mais brilhante que as gerações anteriores. Conta ainda com sensores melhorados para identificar o ritmo cardíaco, SpO2 e as fases do sono.

    A empresa afirma que a bateria da Xiaomi Smart Band 9 pode durar até 21 dias com o AOD desligado, e 9 dias com AOD ativo permanentemente.

  • Opera One chega agora ao iOS

    Opera One chega agora ao iOS

    Opera One chega agora ao iOS

    A Opera confirmou que o seu navegador, com funcionalidades de Inteligência Artificial, vai agora ficar disponível também para iOS. O navegador Opera One encontra-se agora disponível para os utilizadores de dispositivos da Apple, contando com as suas funções de IA.

    A Opera destaca que o seu navegador integra uma barra de navegação na parte inferior do ecrã, adaptado para facilitar o uso dos smartphones e o acesso dos utilizadores às principais funções do mesmo. Praticamente todos os controlos encontram-se acessíveis com apenas uma mão.

    No entanto, os utilizadores poderão escolher entre três modos diferentes de navegação: Padrão, Botão de Ação Rápida e Bottom Search.

    O sistema de pesquisa do Opera One foi também reformulado, tendo agora novas funções de sugestão de pesquisa. Este apresenta palavras conforme o utilizador vá digitando na pesquisa, para rapidamente se iniciar a procura.

    O grande destaque deste navegador encontra-se na integração do Aria, o assistente de IA da Opera, que pode ser usado para várias tarefas associadas com os sites. Este assistente pode ser usado para rapidamente se obter informações, ou para usar o contexto dos sites onde se encontra para criar resumos, pontos chave e outras informações.

    O sistema permite ainda o uso de comandos de voz, que podem ser usados para rapidamente se iniciar uma tarefa no Aria sem ter de se usar o texto. Também é possível usar este sistema pra rapidamente criar imagens, que podem depois ser partilhadas em diferentes plataformas online.

    Por fim, o Opera One conta ainda com um bloqueador de publicidade integrado, além de uma VPN gratuita.

  • Preços do gasóleo e gasolina vão baixar para a semana

    Preços do gasóleo e gasolina vão baixar para a semana

    Preços do gasóleo e gasolina vão baixar para a semana

    Durante o mês de Agosto, e com o calor a apertar, existe quem aproveite os dias para ir dar um passeio à beira-mar, o que eventualmente pode também exigir que seja necessário abastecer o carro para tal.

    No entanto, para a semana existem boas notícias a chegar às carteiras dos portugueses. Isto porque, de acordo com as previsões, tanto a gasolina como o gasóleo devem baixar de preço já no início da próxima semana.

    De acordo com as previsões, o gasóleo deve baixar 2,5 cêntimos e a gasolina baixa 3.5 cêntimos. Estes valores devem ser verificados logo na segunda-feira em praticamente todos os postos de abastecimento.

    Quem pretenda, pode também analisar os preços no Portal Preços dos Combustíveis Online, onde se encontra o valor de cada uma das bombas de abastecimento em Portugal.

  • Fundador da Temu torna-se a pessoa mais rica na China

    Fundador da Temu torna-se a pessoa mais rica na China

    Fundador da Temu torna-se a pessoa mais rica na China

    Nos últimos tempos, a Temu tem vindo a tornar-se uma das principais plataformas de vendas online. Criada originalmente na China, esta plataforma ganhou destaque pelas suas campanhas agressivas de marketing, mas também pela aposta em produtos baratos e com entregas rápidas.

    O sucesso da plataforma tem vindo a ser notado, e de tal forma que o seu fundador, Colin Huang Zheng, encontra-se agora na lista dos homens mais ricos da China. O mesmo conta com uma fortuna avaliada em mais de 48,6 mil milhões de dólares (44,5 mil milhões de euros), de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.

    Colin Huang coloca-se assim no topo da tabela como sendo o homem mais rico da China, ultrapassando o anterior Zhong Shanshan, empresário conhecido por gerir a marca de águas engarrafadas Nongfu Spring.

    Apesar dos valores milionários das suas fortunas, os dados também indicam que a tendência tem vindo a ser de queda. As receitas de ambos têm vindo a cair consideravelmente desde o inicio do ano, com Huang a perder 2.9 mil milhões de dólares e Shanshan com quase 20.3 mil milhões.

    Embora Huang tenha ainda uma forte participação na empresa mãe que é gestora da Temu, a Pinduoduo, o mesmo não está atualmente como executivo direto da plataforma que ajudou a criar. Atualmente este encontra-se mais voltado para tarefas na área da investigação e do seu interesse pessoal.

    Ao mesmo tempo, embora a sua popularidade tenha aumentado consideravelmente, a Temu também tem sido alvo de críticas, em parte pelas condições de trabalho fornecidas, mas também pela ideia que a empresa mãe da plataforma pode estar a usar a loja online como forma de propagar publicidade e até malware para dispositivos dos utilizadores.

  • DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    O motor de pesquisa DuckDuckGo, que se refere como um motor de pesquisa focado em privacidade, encontra-se atualmente bloqueado na Indonésia, depois das autoridades locais terem considerado que o mesmo poderia ser usado para aceder a conteúdos de pornografia e jogos online.

    As autoridades consideram que o motor de pesquisa do DuckDuckGo pode permitir aos utilizadores na Indonésia de acederem a conteúdos que vão contra as leis e valores religiosos locais. Embora o DuckDuckGo não tenha diretamente estes conteúdos, o facto que é um motor de pesquisa permite que os utilizadores possam aceder a links e sites onde os mesmos se encontram.

    Esta medida não é inteiramente inesperada, tendo em conta as medidas das autoridades locais para banir este formato de conteúdos. Ainda de forma recente as autoridades da Indonésia confirmaram ter bloqueado mais de 600.000 sites de jogos online, ao que se junta ainda outros sites de conteúdos pornográficos, Reddit, Vimeo e outras plataformas de vídeos.

    Em comunicado, o DuckDuckGo confirmou o bloqueio, tendo verificado uma queda acentuada de tráfego originário da Indonésia. Ao mesmo tempo, a plataforma afirma que não possui intenções de contestar o bloqueio, pelo que os utilizadores terão de encontrar outras formas de aceder aos resultados de pesquisa do DuckDuckGo – que normalmente envolve o uso de plataformas VPN.

    Curiosamente, alguns motores de pesquisa alternativos, incluindo o Google, encontram-se perfeitamente acessíveis da região. Isto pode dever-se ao facto de a empresa ter aplicado medidas de censura para conteúdos potencialmente prejudiciais ou contra as leis locais.

    Apesar disso, nos últimos tempos verificou-se a um aumento considerável do número de utilizadores na Indonésia a usarem serviços de VPN para acederem a sites que se encontram bloqueados pelas autoridades locais.

    Espera-se que o uso venha a aumentar nos próximos meses, conforme mais conteúdos venham também a ser bloqueados.

  • Facebook usado para campanhas de publicidade associadas a malware

    Facebook usado para campanhas de publicidade associadas a malware

    Facebook usado para campanhas de publicidade associadas a malware

    De tempos a tempos, campanhas maliciosas conseguem escapar dos filtros do Facebook, e chegam a ser publicados como publicidade na plataforma da Meta. E recentemente, foi descoberta uma nova campanha que foca-se em distribuir malware sobre pretexto de falsas apps de edição de conteúdos via IA.

    De acordo com os investigadores da Trend Micro, a campanha foca-se em propagar falsas aplicações de edição de fotos, que são apresentadas como versões alternativas de apps legítimas, e que direcionam as vítimas para sites aparentemente legítimos.

    A publicidade encontra-se a surgir tanto no Facebook como Instagram, e foca-se sobretudo para utilizadores em desktop. Esta campanha propaga-se também como mensagens diretas enviadas nas plataformas, a maioria para criadores de conteúdos, sobre pretextos de pagamentos para publicidade a reviews e similares.

    No entanto, invés das aplicações, o que os utilizadores acabam por instalar nos seus sistemas é um malware, que procede com o roubo de informação de login existente no mesmo e nos navegadores. Além disso, o malware foca-se ainda em roubar os dados e contas do Facebook, usando as mesmas para continuar a propagar o malware a ainda mais vítimas, ou a usar contas de publicidade existentes para a campanha.

    Os websites onde o malware é distribuído conta com uma aparência profissional e legítima, que à primeira vista pode enganar os utilizadores menos atentos.

    Como sempre, é importante ter em atenção os locais de onde software é descarregado, ainda mais se for de fontes pouco confiáveis ou que tenham sido originários de locais pouco comuns. Usar meios de segurança apropriados também é recomendado, como um bom sistema de antivírus e garantir que as contas online encontram-se protegidas com autenticação em duas etapas.

  • TikTok acusado pelos EUA de violar leis de proteção de menores

    TikTok acusado pelos EUA de violar leis de proteção de menores

    TikTok acusado pelos EUA de violar leis de proteção de menores

    As autoridades dos EUA continuam a sua batalha contra o TikTok, tendo agora sido confirmado que a rede social de vídeos encontra-se a ser acusada de não garantir a segurança dos conteúdos de menores.

    As autoridades consideram que o TikTok encontra-se a violar as leis de proteção de menores na sua plataforma, ao que se junta ainda a empresa mãe Bytedance. Em causa encontra-se a Children’s Online Privacy Protection Act (COPPA), onde o TikTok é acusado de recolher dados pessoais ou sensíveis de menores de 13 anos, sem consentimento dos tutores legais.

    Além disso, o TikTok encontra-se a ser acusado de permitir aos utilizadores menores de idade de criarem contas fora do “Kids Mode”, um modo especialmente criado pelo TikTok para contas de utilizadores menores de 13 anos, e que deveria ter medidas de segurança adicionais para os mesmos.

    Embora a empresa tenha disponível esse modo para crianças, não estariam a ser aplicadas medidas para garantir que as contas dos menores não poderiam ser criadas também no modo regular da plataforma, onde existe menos segurança e uma maior recolha de dados – de acordo com as autoridades.

    O Departamento de Justiça dos EUA acusa ainda o TikTok de permitir que os menores tenham acesso e interações com adultos dentro da plataforma, por vezes em conteúdos que não seria apropriados para as suas idades.

    Foi ainda indicado que, apesar de o TikTok e a Bytedance terem conhecimento destas falhas, as entidades ainda continuaram a realizar as práticas e ignoraram as questões apresentadas.

    Os EUA acusam ainda a empresa de falhas no processo de eliminação dos dados de menores, quando tal era requerido pelos pais. A empresa teria falhas na forma como os dados dos menores seriam removidos, com muitos dos mesmos a continuarem a ser usados para publicidade direcionada e outros fins, mesmo quando a eliminação era pedida pelos pais dos menores.

    A informação fornecida pelo TikTok sobre os dados recolhidos também não seria detalhada, e apresentava falhas nos conteúdos que a plataforma estaria realmente a recolher dos menores, bem como a forma como essa informação era usada.

    Em resposta a estas acusações, o TikTok afirma que tem vindo a melhorar as suas medidas de proteção para os menores de idade, com novas práticas para garantir que os mesmos estão corretamente colocados dentro da plataforma. A empresa sublinha ainda que muitas das acusações são baseadas em práticas antigas, que foram entretanto corrigidas.

  • Descoberta possível data de lançamento global da Xiaomi Smart Band 9

    Descoberta possível data de lançamento global da Xiaomi Smart Band 9

    Descoberta possível data de lançamento global da Xiaomi Smart Band 9

    A Xiaomi Smart Band 9 já foi revelada para o mercado da China, mas ainda se desconhece quando a empresa vai lançar o modelo final para o mercado global. Porém, recentes rumores agora apontam quando isso pode acontecer.

    De forma recente, uma listagem na loja online da Amazon deixou a possível data de lançamento da Xiaomi Smart Band 9 para o mercado global. A listagem indicava que o stock iria ficar disponível no dia 19 de Agosto.

    Esta data encontra-se fora do normal para o lançamento de produtos da Xiaomi, mas não seria a primeira vez que a empresa o realiza. A ter em conta que a data foi descoberta numa listagem da Amazon de Itália, portanto é possível que o lançamento seja previsto para a zona europeia nesta altura.

    imagem da amazon Xiaomi Smart Band 9

    Quanto ao preço final de venda, a listagem indicava o valor de 39.99 euros, o que vai de encontro com as previsões, e também com o preço associado aos modelos anteriores aquando do lançamento – embora seja um ligeiro aumento face aos 36.99 euros registados pelas versões anteriores.

    A Xiaomi Smart Band 9 vai contar com um ecrã AMOLED de 1.62 polegadas, com um brilho máximo de 1200 nits e mais de 200 escolhas de ecrãs diferentes, para personalizar a mesma ao gosto de cada um.

    Deve ainda contar com melhorias nos sistemas de monitorização, e com novos sensores ainda mais precisos.

  • Loja digital da Xbox 360 é oficialmente encerrada

    Loja digital da Xbox 360 é oficialmente encerrada

    Loja digital da Xbox 360 é oficialmente encerrada

    Mais de 19 anos depois do seu lançamento, a loja digital da Xbox 360 encontra-se agora oficialmente encerrada. A plataforma tinha vindo a anunciar que iria descontinuar as suas funcionalidades em breve, e hoje aplica-se essa medida.

    Os utilizadores que ainda teriam acesso à mesma deixam agora de poder comprar novos jogos ou conteúdos DLC da plataforma, embora os jogos anteriormente adquiridos e que estejam nas contas de utilizadores ainda podem ser descarregados.

    A limitação aplica-se apenas na compra de novos conteúdos, que fica agora consideravelmente mais complicado de ser feito em formato digital.

    De relembrar que a Microsoft já tinha alertado para o fim da plataforma em Agosto de 2023, dando mais de um ano para os utilizadores se prepararem para a mudança.

    Apesar disso, o suporte para jogos online ainda deve ser mantido, embora dependa das editoras dos jogos manterem esse suporte daqui em diante.

    O fim da loja digital da Xbox 360 marca também o fim de uma era para a consola, depois de ter sido um dos sucessos da Microsoft faz mais de 20 anos.

  • Homem preso por um ano por várias ameaças contra a Nintendo

    Homem preso por um ano por várias ameaças contra a Nintendo

    Homem preso por um ano por várias ameaças contra a Nintendo

    Várias empresas de renome tendem a receber algumas ameaças de tempos a tempos, e a Nintendo não é exceção. Sendo uma das editoras mais conhecidas no mercado, isso também surge com algumas críticas por parte de certas pessoas, mas existe quem eleve isso para níveis bem mais perigosos.

    Recentemente, um homem foi condenado por ter enviado mais de 39 ameaças para a Nintendo durante 2023, situação que levou mesmo a empresa a ter de cancelar alguns dos seus eventos da mesma.

    De acordo com o juiz, o homem terá enviado dezenas de ameaças para a Nintendo, que poderiam passar por colocar também em risco vários dos funcionários da empresa e dos participantes nos eventos da mesma.

    O homem foi condenado a um ano de prisão pelas suas ações, sendo que o funcionário da Nintendo que testemunhou contra o mesmo afirma que a empresa terá sido negativamente afetada por estas ameaças. O mesmo relembrou ainda um incidente com o Kyoto Animation, um estúdio de anime que foi alvo de ameaças, e em 2019, sofreu um ataque violento de onde resultou a morte de 36 pessoas.

    As ameaças enviadas pelo homem indicavam igualmente atos violentos, que poderiam ser realizados caso a Nintendo tivesse realizado os eventos previstos. Segundo a acusação, o homem não teria intenções de realizar efetivamente as ameaças, sendo que o único motivo para tal seria de aliviar a frustração de um jogo online onde o mesmo se encontrava.

  • 97% dos sistemas afetados pelo CrowdStrike estão de volta ao ativo

    97% dos sistemas afetados pelo CrowdStrike estão de volta ao ativo

    97% dos sistemas afetados pelo CrowdStrike estão de volta ao ativo

    Depois do “apagão” causado pela falha na atualização da CrowdStrike, a empresa garante que uma grande parte dos sistemas afetados encontra-se novamente “online”.

    De acordo com o CEO da empresa, George Kurtz, cerca de 97% dos sistemas Windows que foram afetados pela atualização com erros, e que causou os ecrãs azuis no arranque do sistema, encontram-se novamente online.

    Os dados da Microsoft apontavam que 8.5 milhões de computadores foram prejudicados devido a esta atualização, que impedia o correto arranque do sistema. Cada computador afetado pelo mesmo deveria ser corrigido manualmente, o que tornou a tarefa consideravelmente complicada.

    Tendo em conta os dados agora revelados pelo CEO da empresa, onde 97% dos sistemas Windows já recuperaram do problema, isto ainda deixa cerca de 250,000 sistemas potencialmente inacessíveis.

    A Microsoft já tinha confirmado que mantinha quase 5000 engenheiros a trabalhar para recuperar sistemas afetados pela atualização, quase 24/7. Ao mesmo tempo, a empresa garante que este problema demonstra que o Windows necessita de trabalhar para melhorar as suas capacidades de estabilidade, de forma a permitir uma recuperação mais rápida do sistema em caso de erros.

    A Microsoft afirma ainda que são necessárias medidas para garantir mais segurança para o Windows, e que a empresa vai trabalhar com os seus parceiros para atingir esse fim.

  • Google volta atrás e (afinal) pondera não vai descontinuar cookies de terceiros

    Google volta atrás e (afinal) pondera não vai descontinuar cookies de terceiros

    Google volta atrás e (afinal) pondera não vai descontinuar cookies de terceiros

    Durante bastante tempo, a Google começou a preparar para descontinuar o suporte a cookies de terceiros com o Chrome, o que também foi visto por muitos como uma medida que poderia ter impacto a nível de várias métricas e da publicidade.

    No entanto, parece que toda a antecipação e críticas foram, agora, em vão. Ao que parece, a Google vai deixar de lado os planos de descontinuar os cookies de terceiros, numa medida algo inesperada da empresa.

    Na mais recente publicação da Google no seu blog oficial, esta indicou que se encontra a ponderar deixar de lado a descontinuação dos cookies de terceiros, e invés disso, criar novas medidas de garantir mais privacidade pela internet e na recolha de dados.

    Segundo a empresa, esta pretende lançar uma nova experiência para o Chrome, que poderá permitir aos utilizadores personalizarem as suas experiências pela internet, sendo que estas podem ser personalizadas conforme se pretenda e a qualquer momento.

    A primeira questão que surge será qual será essa nova experiência, ao que, por agora, ainda existem poucos detalhes. Não se sabe como vai ser integrada no Chrome, como terá o controlo dos utilizadores e como esta irá funcionar.

    A ideia para já será apenas criar uma funcionalidade que dê mais controlo aos utilizadores sobre a sua privacidade durante a navegação, invés de descontinuar uma tarefa geral de todos. Além disso, a Google parece estar a trabalhar nestes planos a par com os principais reguladores em diferentes países.

    Quando ao futuro do Privacy Sandbox, que foi o primeiro plano da Google para uma internet mais privada e segura, este projeto não deve ser inteiramente descartado. A empresa afirma que as APIs existentes irão continuar disponíveis e irão continuar em desenvolvimento, podendo ser usadas em conjunto com os novos mecanismos que a Google encontra-se a trabalhar.

    Um dos exemplos encontra-se na “IP Protection”, que permite ocultar o IP dos utilizadores durante a navegação por abas anónimas, garantindo mais privacidade online.

    Ao mesmo tempo, todos os planos são ainda incertos. Não existem detalhes sobre o que poderemos esperar destas novas tecnologias e ideias da Google, tanto de quando começarão a surgir no navegador, ou de quando vão realmente ser implementadas para todos.

    De relembrar que este projeto da Google é algo que se encontra em desenvolvimento faz mais de quatro anos, e que tem vindo a ser alvo de algumas críticas por várias partes. Desconhece-se também qual o motivo de apenas agora a Google considera ideias alternativas – mas existe a possibilidade que a pressão de várias fontes regulatórias, sobretudo as recentes investigações do Reino Unido, podem ter incentivado a tais ideias.

  • Autoridades do Reino Unido apreenderam plataforma de ataques DDoS por subscrição

    Autoridades do Reino Unido apreenderam plataforma de ataques DDoS por subscrição

    Autoridades do Reino Unido apreenderam plataforma de ataques DDoS por subscrição

    As autoridades do Reino Unido conseguiram desativar uma das maiores plataformas de ataques DDoS por contrato, conhecida como “DigitalStress”. De acordo com o comunicado da NCA, a infraestrutura da entidade foi apreendida a 2 de Julho.

    As autoridades confirmam ainda ter detido o responsável por esta plataforma, conhecido online como “Skiop”. As autoridades terão ainda recolhido diversa informação associada com os clientes desta entidade, que usaram a mesma para lançar ataques DDoS massivos contra diversos grupos e empresas.

    O site anteriormente usado pela entidade encontra-se agora a apresentar uma mensagem de ter sido apreendido pelas autoridades. Estas afirmam ainda ter recolhido bases de dados conteúdo milhares de informações sobre utilizadores que usaram os serviços.

    A partir do Telegram, outros membros da entidade confirmaram que Skiop encontrava-se incontactável desde o dia em que as autoridades afirmam ter detido o mesmo. Além disso, deixaram ainda o alerta para outras plataformas similares, e com o mesmo nome, que surgiram desde essa altura, e que podem encontrar-se em controlo das autoridades como forma de recolher ainda mais dados dos potenciais “clientes”.

    De acordo com as autoridades, este género de plataformas são um ponto de entrada para quem pretenda realizar ataques, mas não tenha conhecimentos avançados para tal. Em parte porque permitem criar ataques de elevada sofisticação e relativamente baratos, que podem ter um real impacto para as empresas envolvidas.

    Ao mesmo tempo, este género de serviços encontram-se cada vez mais vulgares por várias plataformas, e cada vez mais acessíveis, com capacidade de lançar largos ataques contra os alvos.

    Este encerramento aparenta encontrar-se relacionado com a “Operation PowerOFF”, uma operação que começou em 2018 e tem vindo a ser usada para desativar centenas de sites associados com campanhas de ataques DDoS por contrato.

  • Link-Busters enviou mais de mil milhões de DMCAs para a Google

    Link-Busters enviou mais de mil milhões de DMCAs para a Google

    Link-Busters enviou mais de mil milhões de DMCAs para a Google

    A Link-Busters, uma das empresas responsáveis por enviar pedidos de DMCA para várias plataformas online, a nível de proteção de direitos de autor, torna-se uma das primeiras entidades a atingir a marca de mil milhões de links enviados para remoção da Google.

    A Google começou a divulgar oficialmente os dados de pedidos de remoção enviados para a empresa em finais de , na tentativa de ser mais transparente com a comunidade sobre os pedidos que recebe. Embora, na altura, os valores fossem elevados, não se compara com o que é registado hoje em dia.

    Praticamente todos os dias milhões de links são pedidos para remoção das pesquisas da Google, a maioria associada com violações de direitos de autor ou conteúdos protegidos. Uma das empresas que é responsável de enviar estes pedidos de DMCA é a Link-Busters, que recentemente, pelos próprios dados da Google, atingiu a marca de mil milhões de links enviados.

    Esta é a primeira entidade a atingir este valor, mas não deverá demorar muito para que outras o atinjam. Nos últimos anos, a luta contra a publicação de conteúdos protegidos por direitos de autor tem vindo a ser mais cerrada, e as empresas aumentaram drasticamente os pedidos de DMCA que são feitos para plataformas como a Google e outros motores de pesquisa.

    A Link-Busters em particular parece focada para remover conteúdos de editores, e material de livro e publicações ilegalmente partilhadas pela internet. Entre os sites mais focados pela entidade encontra-se o Z-Library e Anna’s Archive, dois dos mais conhecidos no meio deste género de partilhas.

    Relativamente aos conteúdos que a Google realmente chega a remover, cerca de 75% dos links são efetivamente removidos das pesquisas. 21% são, invés disso, colocados na lista negra e 1% não foram removidos por outras razões. De notar que 2% dos links enviados pela entidade não foram removidos por serem duplicados, possivelmente porque a empresa usa sistemas automáticos para realizar este envio, e a maioria pode criar duplicações de conteúdos existentes.

    Na realidade, esta entidade também é conhecida por enviar links antigos, de plataformas encerradas como o Megaupload e Rapidshare, que deixaram de existir e, portanto, links nas mesmas não funcionam.

  • Falha em vários serviços da Microsoft 365 causado por erro de configuração

    Falha em vários serviços da Microsoft 365 causado por erro de configuração

    Falha em vários serviços da Microsoft 365 causado por erro de configuração

    Para além de todos os problemas que se encontram a verificar hoje a nível de sistemas informáticos, relacionados com o software da CrowdStrike, a Microsoft também confirmou que uma falha no Azure foi registada depois de ter sido enviada uma configuração incorreta para certos sistemas.

    A falha começou a ser registada durante a madrugada de hoje, com vários serviços da Microsoft 365 e aplicações da Microsoft a ficarem subitamente inacessíveis. Entre alguns dos afetados encontra-se o Microsoft Defender, Intune, Teams, PowerBI, Fabric, OneNote, OneDrive for Business, SharePoint Online, Windows 365, Viva Engage, Microsoft Purview, e Microsoft 365 Admin Center.

    A Xbox Live também foi alvo de alguns problemas, com falhas reportadas pelos utilizadores no acesso às suas contas.

    Esta falha terá sido sentida sobretudo em algumas regiões dos EUA, com a Microsoft a confirmar que alguns dos serviços afetados teriam começado a ser redirecionados para outros locais. Mais tarde, a empresa viria a confirmar que a falha foi causada por uma configuração incorreta aplicada no sistema do Azure, que causou com que vários sistemas ficassem inacessíveis.

    A falha foi rapidamente revertida, sendo que a maioria dos serviços encontram-se agora a restaurar a normalidade. Atualmente ainda existem algumas falhas reportadas nas plataformas sociais, mas em menor escala.

    Esta falha não parece encontrar-se relacionada com o grave erro ocorrido com o software da CrowdStrike, que causou a inacessibilidade de milhares de sistemas a nível global.

  • Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Recentemente o Firefox tem estado sobre uma forte pressão devido a recentes mudanças, que começaram a surgir no Firefox 128. Entre estas encontra-se a nova opção “Privacy-Preserving Attribution”, uma funcionalidade introduzida nesta versão do navegador e ativa por padrão, mas que tem sido alvo de críticas.

    Esta funcionalidade, segundo a Mozilla, é usada como um intermédio entre privacidade e a capacidade de anunciantes poderem usar dados para métricas das suas campanhas. A ideia será permitir que alguns dados possam ser usados para as métricas da publicidade em sites, como os cliques e visualizações, mas mantendo a privacidade dos utilizadores e impedindo a recolha de dados mais “sensíveis”.

    A ideia era manter uma linha intermédia entre publicidade online sem a recolha dos dados e a privacidade que o Firefox por padrão oferece. No entanto, nem todos gostaram que a opção tivesse sido silenciosamente integrada no navegador, e pior, ativa por padrão.

    Em alguns casos, esta medida foi o suficiente para muitos ficarem de pé atrás com o Firefox, ponderando mesmo alternativas como o LibreWolf ou WaterFox. No entanto, a equipa de desenvolvimento do sistema Manjaro, pode ir ainda mais longe.

    Através dos fóruns da comunidade, foi deixada a questão se o Manjaro deveria substituir o Firefox como navegador padrão do sistema por outro navegador – sendo que um dos candidatos diretos encontra-se o Vivaldi.

    De momento a votação encontra-se a ser feita junto da comunidade, para avaliar quais serão as possíveis ações futuras. O Vivaldi encontra-se baseado no Chromium, mas contas com as suas próprias alterações focadas em privacidade e segurança.

  • Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Um grupo de proteção da privacidade dos consumidores no Reino Unido deixou publicamente um caso contra a Meta, junto das autoridades locais do país, devido às alterações feitas nas políticas da Meta, de forma a usar dados dos consumidores para treino de modelos de IA.

    A Open Rights Group (ORG), um grupo de defesa dos direitos de privacidade dos consumidores online, afirma que a Meta terá enviado um email para utilizadores do Instagram e Facebook, sobre alterações na sua política de privacidade a 26 de Junho, onde passaria a usar dados partilhados na plataforma para o treino de modelos de IA.

    Esta recolha de dados seria feita no método de legitimo interesse, e os dados seriam usados para treino dos diferentes modelos LLM da Meta, que seria posteriormente usados para melhorar as capacidades de IA da empresa.

    Esta medida surge depois de também a Comissão Europeia ter levantado questões similares, sobre a forma como a Meta estaria a preparar-se para recolher dados dos utilizadores das suas plataformas, para treino de modelos LLM, e como essa informação poderia ser uma violação da privacidade e das leis locais.

    Embora o Reino Unido tenha leis similares à União Europeia a nível de privacidade online, este não se enquadra totalmente no RGPD, e portanto, possui alguns pontos específicos – dai a medida agora realizada pelo grupo nesta região.

    A Information Commissioner’s Office (ICO) do Reino Unido terá sido informada pela ORG sobre esta recolha de dados massiva da Meta, e na forma como a informação seria usada para o treino de modelos de IA, considerando que a mesma viola as leis locais do Reino Unido de proteção de dados.

    De relembra que, em Junho, a Meta confirmou que iria suspender a recolha de dados dos utilizadores das suas plataformas para treino de modelos de IA, depois da pressão das autoridades locais para tal. A empresa sublinhou ainda que, com esta medida, algumas das funcionalidades de IA da empresa não ficariam disponíveis na região.

  • PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    A PJ revelou uma nova operação, onde foi desmantelada mais uma rede de crimes associados com campanhas de burlas e acesso indevido a plataformas.

    De acordo com o comunicado da entidade, a operação “culminou com a detenção de três suspeitos, a realização de 21 buscas domiciliárias e a apreensão de material informático.”

    Em causa encontra-se “prática de crimes suscetíveis de configurar acesso ilegítimo agravado, falsidade informática agravada, acesso indevido agravado, dano relativo a programas ou outros dados informáticos, falsificação de documento e burla qualificada.”

    A entidade sublinha ainda que “As práticas imputáveis ao grupo possuíam uma natureza multifacetada, contemplando acessos ilegítimos a plataformas online de utilização exclusiva por profissionais de saúde (disponibilizadas pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde – SPMS, bem como ao canal da Segurança Social Direta (com recurso a credenciais de funcionários) e, ainda, disseminação de campanhas de SPAM sob pretexto de dívidas à EDP Comercial, CTT, Endesa, Galp e outros.”

    Relativamente ao acesso a plataformas de forma ilegítima, os suspeitos teriam acesso ao “Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica [SINAVE], dedicado à vigilância em saúde pública (com divulgação de dados relativos a doenças transmissíveis); o Portal de Requisição de Vinhetas e Receitas [PRVR], responsável por centralizar o processo de aquisição de vinhetas médicas e blocos de receitas disponibilizado aos prescritores; a Prescrição Eletrónica de Medicamentos [PEM], sistema de prescrição e dispensa médica; e ainda o Sistema de Informação dos Certificados de Óbito [SICO],responsável pela emissão e transmissão eletrónica dos certificados de óbito para efeitos de elaboração dos assentos de óbito.”

    Os suspeitos terão conseguido obter acesso a dados de login para estas plataformas com o uso de malware, mais concretamente Infostealers. Estes dados eram depois vendidos em sites da dark web.

    O acesso e venda dos dados “permitiu o acesso aos dados pessoais de médicos e de um número alargado de pacientes, à emissão de certificados de óbito para alvos escolhidos pelo grupo e ainda à emissão de mais de 350 prescrições médicas respeitantes a ansiolíticos, antidepressivos e opioides.”

    No final, estas receitas “seriam distribuídas entre membros do grupo que se encarregavam de proceder à sua dispensa em farmácias e utilizá-las na preparação de uma droga recreativa conhecida como Lean ou Purple Drank (um preparado à base de codeína e refrigerantes). Esta substância de elevada toxicidade, causa dependência e é suscetível de conduzir a overdoses e à morte do consumidor.”

    Este grupo teria ainda acesso ao portal da “Segurança Social Direta, com recurso a credenciais usurpadas de funcionários, permitindo-lhes ganhar acesso a informação de pessoas individuais e coletivas relativas a prestações sociais, pensões, emprego e doença. Estes dados eram depois partilhados em fonte aberta ou vendidos a terceiros.”

    Por fim, a investigação determinou ainda que, desde Abril de 2023, o grupo dedicava-se também ao envio de campanhas de spam e phishing “expedindo milhares de sms para destinatários indiscriminados, utilizando para o efeito bases de dados constantes de leaks, advertindo para a existência de pretensas dívidas em nome de empresas como EDP, CTT, Endesa, GALP, entre outras.”

    As mensagens levavam as vítimas para sites onde, supostamente, teriam de realizar o pagamento das dívidas, ou poderiam incluir diretamente dados de referência de pagamento. A PJ afirma que o grupo terá “lesando um número indeterminado de vítimas em dezenas de milhares de euros.”

    O grupo usava ainda casas de apostas como meio de branqueamento das receitas desta atividade criminosa, além da aquisição de “criptoativos, artigos de luxo e material eletrónico e de telecomunicações para uso dos arguidos e revenda.”

    Foram ainda realizadas “chamadas para as vítimas (pessoas individuais ou coletivas) e mesmo para as autoridades públicas ou serviços de emergência com recurso a técnicas de spoofing (mecanismos que alteram o identificador do número chamador, permitindo que o visor do telefone da vítima apresente o número pretendido pelo cibercriminoso, incluindo o 112) ou contactos de forças de segurança, muitas vezes para ativar serviços de socorro.”

  • PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    O .PT e a PSP confirmaram um novo acordo, que vai ajudar a combater a cibercriminalidade através da troca de conhecimento e o aprofundamento mútuo das capacidades de ambas as instituições nesta área crucial.

    Este protocolo vai permitir que o .PT e a PSP colaborem em diversas frentes, desde o desenvolvimento estratégico no combate ao cibercrime à formação e qualificação de recursos humanos, passando pela criação de ferramentas específicas de apoio à investigação e operações conjuntas.

    “No desempenho da sua missão, a PSP necessita de capacitar os seus recursos humanos com as mais recentes técnicas e ferramentas que permitam a sua atuação no ciberespaço e no combate ao cibercrime”, afirma o Superintendente Pedro Gouveia, Diretor nacional Adjunto da PSP. “O conhecimento de técnicas de defesa e investigação no ciberespaço é dinâmico e muitas vezes difícil de obter em tempo útil. Esta parceria com o .PT permitirá o acesso a conhecimento especializado e a ferramentas cruciais para o desempenho eficaz das nossas funções no combate à cibercriminalidade.”

    O .PT, por sua vez, é responsável pelo registo, gestão e manutenção do registo de domínios sob o domínio de topo correspondente a Portugal, .pt, assumindo um papel determinante na segurança, resiliência e confiança da utilização e presença online.

    “Vivemos tempos em que a segurança do mundo digital é tão crucial quanto a do mundo físico. Proteger os cidadãos e as empresas portuguesas no ciberespaço é uma responsabilidade que o .PT assume com grande seriedade. Acreditamos que a sinergia e a troca de expertise entre o .PT e a PSP, através deste protocolo, serão um passo fundamental na construção de um futuro digital mais seguro para todos.”, destaca Luisa Ribeiro Lopes, Presidente do Conselho Diretivo do .PT.

    O protocolo surge no âmbito da estratégia do .PT, que prevê o desenvolvimento de parcerias com entidades reconhecidas a nível nacional, como é o caso da PSP, que incorporam nas suas competências valências capazes de contribuir para o crescimento seguro, inovador e resiliente do ccTLD nacional.

  • GTA 5 era para ter recebido três DLCs para o modo offline

    GTA 5 era para ter recebido três DLCs para o modo offline

    GTA 5 era para ter recebido três DLCs para o modo offline

    A Rockstar Games tem vindo a manter o sucesso de Grand Theft Auto 5, que continua a ser um dos jogos mais populares do mercado – e mais bem sucedido a nível de receitas de vendas.

    No entanto, uma grande parte das receitas do jogo não partem da versão “offline” do mesmo, mas sim do modo online em GTA: Online. E é neste que a Rockstar se encontra a focar a sua atenção, com várias novidades de forma regular.

    Porém, faz algum tempo que surgiram rumores que Grand Theft Auto 5 iria receber “DLCs” para o modo single player, que iriam adicionar novos modos de jogo no mesmo. Alterações no código do jogo indicavam a possível chegada de três DLCs: “Agent Trevor”, Zombie Apocalypse e Alien Invasion.

    Os detalhes destes DLCs não foram revelados até ao momento, e tendo em conta as informações mais recentes, será improvável que venham a ser lançados.

    A Rockstar Games teria planos de lançar estes DLCs como expansão do jogo, mas os planos teriam sido descartados de forma à editora focar-se mais no desenvolvimento do modo online.

    Numa recente entrevista, Joseph Rubino, ex-funcionário da Rockstar Games, afirma que a empresa estaria a desenvolver os DLCs, mas que os abandonou a meio. “Agent Trevor” seria o primeiro, e iria colocar Trevor como um agente secreto. O ator que dá voz à personagem terá mesmo gravado algumas linhas de fala para o novo DLC.

    Apesar disso, a Rockstar decidiu não avançar com o desenvolvimento do DLC, embora algumas das suas características possam ter sido adaptadas para o modo online de GTA, integrando algumas das ideias e história no mesmo.

  • Comissão Europeia volta a pressionar a Amazon

    Comissão Europeia volta a pressionar a Amazon

    Comissão Europeia volta a pressionar a Amazon

    A Comissão Europeia tem vindo a apertar as medidas para fazer seguir as suas leis, e a Amazon pode agora ser uma das principais visadas para seguir as regras ou enfrentar possíveis coimas.

    Segundo as informações mais recentes, a Comissão Europeia enviou para a Amazon uma notificação com pedido de informações da empresa, relativamente ao facto da mesma seguir as regras da região para serviços digitais.

    Em Novembro, a CE já tinha notificado a empresa para fornecer informações sobre as medidas implementadas pela empresa para remover produtos potencialmente perigosos de venda da sua plataforma, e as medidas que a mesma estaria a tomar. No total, a Amazon já recebeu três pedidos de informações por parte da CE.

    Neste caso em particular, a CE encontra-se interessada em analisar as formas como a Amazon aplicou medidas para ir de encontro com a nova lei, nomeadamente a nível da recomendação de produtos. Existem ainda questões sobre a forma como a Amazon encontra-se a avaliar o risco de venda de produtos ilegais dentro da sua plataforma, bem como de medidas que serão tomadas em tais casos.

    “Em particular, a Amazon é solicitada a fornecer informações detalhadas sobre sua conformidade com as disposições relativas à transparência dos sistemas de recomendação, os fatores de entrada, recursos, sinais, informações e metadados aplicados para tais sistemas e opções oferecidas aos usuários para optar por não serem perfilados para os sistemas de recomendação”, escreveu a UE.

    “A empresa também precisa fornecer mais informações sobre o design, desenvolvimento, implantação, teste e manutenção da interface online da Biblioteca de Anúncios da Amazon Store e documentos de suporte sobre seu relatório de avaliação de risco.”

    De relembrar que a Lei dos Serviços Digitais coloca novas medidas que as grandes empresas necessitam de tomar sobre as suas plataformas, nomeadamente a nível de padrões de segurança e moderação de conteúdos. Para plataformas de venda digital, devem ainda ser seguidas medidas para garantir que todos os produtos vendidos nessas plataformas se encontram dentro das regras e não existem riscos de vendas de produtos ilegais.

    Embora estas medidas sejam apenas para a Amazon fornecer informações para as autoridades europeias sobre as medidas implementadas, a empresa continua a sentir a pressão das mesmas. Caso se considere que a Amazon não aplica regras ou medidas para combater a venda de produtos ilegais, a empresa pode ter uma coima que atinge os 6% das suas receitas globais.

    A Amazon possui agora até 26 de julho para fornecer as informações em falta para a Comissão Europeia analisar.

  • Threads agora permite escolher ícones personalizados para a app

    Threads agora permite escolher ícones personalizados para a app

    Threads agora permite escolher ícones personalizados para a app

    Ainda durante a celebração do primeiro ano “online”, a Threads encontra-se a revelar algumas novidades para os utilizadores. Recentemente a plataforma confirmou ter atingido mais de 175 milhões de utilizadores ativos mensalmente, num novo feito para a mesma.

    No entanto, estas não foram as únicas novidades da plataforma. A Meta confirmou que, brevemente, os utilizadores vão poder escolher diferentes ícones para a aplicação, adaptados ao gosto de cada um.

    Estes ícones permitem identificar mais rapidamente a aplicação dentro do sistema, e podem dar também uma forma de personalização da mesma. Os ícones estarão disponíveis com base em diferentes temas, que a empresa vai revelar durante os próximos dias.

    Threads com icones personalizados

    No entanto, esta funcionalidade parece “limitada”, sendo que a Meta afirma que vai ficar disponível apenas até 12 de Julho. Depois desta data, possivelmente os utilizadores deixam de poder alterar o ícone, e é desconhecido se as escolhas anteriores serão mantidas ou não.

  • FMovies levanta suspeitas de ter sido apreendido pelas autoridades

    FMovies levanta suspeitas de ter sido apreendido pelas autoridades

    FMovies levanta suspeitas de ter sido apreendido pelas autoridades

    As autoridades encontram-se cada vez mais a pressionar os sites e plataformas que distribuem conteúdos piratas, e muitos acabam por não manter as suas atividades derivado de tal.

    O portal FMovies é atualmente um dos mais conhecidos a nível de partilha de conteúdos piratas, nomeadamente de séries e filmes. Embora as autoridades tenham estado de olho no mesmo, e tenham lançado campanhas para remover o mesmo, este tem vindo a conseguir sobreviver.

    No entanto, recentemente surgiram rumores que a plataforma pode estar com alguns problemas. De acordo com o portal TorrentFreak, embora o site ainda se encontre online, o mesmo não recebe novos conteúdos faz mais de uma semana – algo que é bastante invulgar, sobretudo quando no passado novos conteúdos eram enviados de forma diária.

    Atualmente o FMovies é visto como uma das maiores ameaças para a indústria dos filmes e séries, sendo também um dos maiores sites ainda em atividade focado na partilha ilegal dos conteúdos.

    Acredita-se que os gestores do site estejam a residir no Vietnam, e embora as autoridades dos EUA tenham vindo a lançar campanhas para derrubar o site, este tem vindo a manter-se ativo.

    Embora, ao longo do tempo, o site tenha mudado de domínio para contornar alguns bloqueios, os novos conteúdos foram sendo disponibilizados a bom ritmo. Praticamente todos os dias novos conteúdo eram enviados para a plataforma.

    No entanto, faz cerca de uma semana que os novos conteúdos deixaram subitamente de ser enviados. Embora a plataforma ainda esteja aparentemente acessível, não existem novas publicações neste tempo.

    Obviamente, esta falta de atividade começa a levantar suspeitas que o site pode ter sido apreendido pelas autoridades, ou estará em controlo das mesmas. Até ao momento, nada oficial foi confirmado sobre o futuro do site.

  • Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    A Meta encontra-se a sentir a pressão das autoridades europeias, devido ao seu modelo de “pagar ou consentir”. Este modelo foi lançado recentemente pela empresa, como resposta às mudanças da legislação na zona europeia.

    Em causa encontra-se o facto da Meta dar duas possibilidades aos utilizadores para usarem as suas plataformas. A primeira será usarem a plataforma gratuitamente, onde para tal terão dados pessoais recolhidos para fins de publicidade direcionada. Por outro, para quem não pretenda esta recolha de dados, deverá pagar para tal, o que não apenas impede a recolha dos dados, mas também remove a publicidade das plataformas sociais.

    Esta medida da Meta rapidamente levantou criticas junto da comunidade, sobretudo de quem possui em foco a privacidade. Em causa encontra-se o facto da Meta estar a “forçar” os utilizadores a pagarem para manter a sua privacidade online, indo contra a ideia de privacidade por padrão para todos. Este novo sistema foi introduzido no Facebook e Instagram para os utilizadores na União Europeia em Novembro do ano passado.

    No entanto, rapidamente a Comissão Europeia também veio levantar as suas próprias questões relativamente a este modelo. Na altura, a Comissão indicou que a Meta estaria a tentar contornar a Lei dos Mercados Digitais, aplicando os sistema de pagamento para impedir a recolha dos dados pessoais. A Comissão enviou as suas conclusões iniciais à Meta, argumentando que a escolha obriga os utilizadores a consentir que os seus dados pessoais sejam combinados e não fornece uma versão alternativa das redes sociais da Meta que ofereça anúncios menos personalizados, mas que seja equivalente.

    Margrethe Vestager afirmou que “Queremos capacitar os cidadãos para que possam assumir o controle sobre seus próprios dados e escolher uma experiência de anúncios menos personalizada”. Em resposta, a Meta afirma que o seu modelo vai de encontro com toda a legislação em vigor na Europa. A empresa sublinha ainda que se encontra aberta a uma conversa direta com a Comissão Europeia, para avaliar a mesma.

  • Loja digital da Xbox 360 encerra a 29 de Julho

    Loja digital da Xbox 360 encerra a 29 de Julho

    Loja digital da Xbox 360 encerra a 29 de Julho

    Para quem tenha a Xbox 360, talvez seja bom relembrar que a sua loja digital vai ser brevemente encerrada. Tal como já tinha sido confirmado faz algum tempo, a loja digital da Xbox 360 vai ser oficialmente encerrada a 29 de Julho de 2024.

    Esta medida estava prevista desde Agosto de 2023, dando assim um prazo para os utilizadores que ainda pretendam adquirir alguns dos títulos disponíveis na mesma. Para quem use a consola depois de 29 de Julho, deixa de ser possível adquirir novos conteúdos pela plataforma, mas ainda poderão aceder aos que tenham adquirido nas suas contas.

    Ou seja, para quem pretenda aproveitar os últimos títulos existentes para a consola – alguns dos quais estão com grandes descontos – possui apenas alguns dias para o fazer. Ao mesmo tempo, as funcionalidades online de muitos dos jogos ainda serão mantidas ativas – pelo menos até aos criadores dos mesmos começarem a desativar os servidores.

    Para quem elimine da consola um jogo que tenha sido adquirido pela sua conta, ainda poderá descarregar e instalar novamente o mesmo até depois da data. Portanto, a medida apenas afeta a compra de novos jogos e conteúdos pela plataforma.

    Atualmente a Microsoft encontra-se a realizar uma campanha de desconto em muitos dos jogos disponíveis na Xbox 360, alguns dos quais com descontos de quase 90% do preço normal. Esta pode ser a última oportunidade para manter alguns dos títulos na consola.

  • Nintendo avança para tribunal com criadores de mods piratas para a Switch

    Nintendo avança para tribunal com criadores de mods piratas para a Switch

    Nintendo avança para tribunal com criadores de mods piratas para a Switch

    A Nintendo é uma das entidades mais conhecidas por defender as suas propriedades e serviços, não tendo medo de avançar para casos legais nos tribunais caso seja necessário.

    E recentemente, a empresa avançou com mais dois casos, apresentados no tribunal de Washington. Desta vez a acusação foi contra dois indivíduos, que estariam a facilitar o acesso a pirataria para utilizadores da Nintendo Switch.

    A primeira acusação foi deixada contra a entidade “Modded Hardware”, que é gerida por Ryan Daly, mais conhecido online por “Homebrew Homie”. Este é acusado de usar a Modded Hardware para vender componentes para a Switch que pretendem contornar as medidas de proteção da consola, e permitir que conteúdos pirateados possam ser executados na mesma.

    Isto inclui chips que podem ser integrados diretamente na consola, ou os conhecidos “MIG Switch”, que permitem correr jogos piratas em versões autenticas da consola, e não modificadas via hardware.

    Além de vender estes componentes de hardware, o mesmo é ainda acusado de usar a sua entidade para vender consolas modificadas aos que possuem menos conhecimentos para o realizar diretamente. Além de fornecer o hardware, este é ainda acusado de fornecer também jogos da Nintendo para venda de forma ilegal.

    A Nintendo alega que, apenas porque existem versões modificadas das consolas é que existe também a pirataria de jogos da mesma, as medidas feitas pela “Modded Hardware” prejudicam diretamente a Nintendo e afetam a indústria em geral.

    Além deste processo, a Nintendo também avançou com um segundo processo contra James Williams, mais conhecido por “Archbox” dentro da comunidade do Reddit r/SwitchPirates. O mesmo é um conhecido moderador desta comunidade, que a Nintendo alega ter usado as suas capacidades para facilitar o acesso a conteúdos ilegais via a plataforma.

    O mesmo é ainda acusado de vender diverso hardware focado em piratear conteúdos nas consolas da Nintendo, através de vários nomes e lojas online. O mesmo terá ainda ajudado utilizadores online a contornarem as proteções da Nintendo e usarem jogos piratas nas suas consolas.

    Algumas das lojas usadas por “Archbox” para a venda destes serviços terão sido encerradas depois de um processo apresentado pela Nintendo, mas ainda existem algumas que continuam ativas, e a operar sobre diferentes plataformas.

    A Nintendo alega ainda que “Archbox” se considera como um “pirata” que nunca irá pagar por jogos, e que terá certamente conhecimento das suas atividades ilegais.

  • Steam regista novo valor recorde de jogadores online

    Steam regista novo valor recorde de jogadores online

    Steam regista novo valor recorde de jogadores online

    A Valve pode celebrar mais um recorde dentro da sua plataforma, que é atingido na mesma altura em que se realiza uma das mais aguardadas campanhas de descontos da plataforma.

    De acordo com os dados da SteamDB, durante o dia de hoje, a Steam registou um novo valor recorde de utilizadores online, com 36,928,521 jogadores. Os dados da própria Steam indicam um valor de 36,905,706 jogadores online.

    Em ambos os casos, o valor supera o recorde anterior de 36,354,393 jogadores online, que foi atingido em Março de 2024.

    Um dos principais motivos para este novo recorde pode ter sido o arranque da Steam Summer Sale, que incentivou os jogadores a acederem à plataforma para verificarem alguns dos descontos disponíveis – e que certamente serão apreciados por muitos.

    Existem vários títulos com grandes descontos nesta altura, alguns dos quais em 95% do preço. A campanha vai durar até 11 de Julho, portanto é possível que estes valores recorde da Steam venha a registar novos aumentos em breve.

    Também é possível que este aumento de utilizadores na Steam se tenha registado face às recentes novidades na plataforma, como é o caso do gravador de ecrã integrado no próprio cliente da Steam, facilitando a tarefa de gravar jogos da plataforma.

  • Amazon confirma investigação à Perplexity AI

    Amazon confirma investigação à Perplexity AI

    Amazon confirma investigação à Perplexity AI

    A Amazon Web Services (AWS) confirmou que vai iniciar uma investigação contra a empresa Perplexity AI, que encontra-se a ser acusada de recolher dados de sites pela internet sem a devida autorização para tal, e usando a infraestrutura da AWS para tal.

    As acusações apontam que a entidade encontra-se a realizar o scrapping de conteúdos da internet, sem autorização, para o treino de modelos de IA da mesma. Esta recolha é feita usando os sistemas da Amazon, e mesmo que as entidades externas não pretendam tal recolha de dados.

    Esta indicação foi originalmente deixada num artigo do portal Wired, onde foi descoberto que sistemas automáticos da Perplexity AI estariam a realizar a recolha massiva de informações da internet, sem controlo.

    Existem ainda indicações que a empresa não estaria a seguir as regras quando uma determinada fonte requeria a eliminação dos conteúdos e bloqueio da recolha de dados.

    Face à acusação, a Amazon confirmou agora que vai iniciar uma investigação formal à Perplexity e à forma como a empresa se encontra a fazer uso da AWS, sobretudo no possível abuso da plataforma para o scrapping de conteúdos online.

    Em resposta às acusações, a Perplexity já veio dizer que não estaria a recolher de forma massiva conteúdos da internet, e que segue os mesmos padrões de recolha que as restantes empresas no mercado.

  • OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    Recentemente a OpenDNS decidiu deixar de fornecer a sua plataforma de DNS público para Portugal e França, no seguimento de um pedido de bloqueio de sites piratas feitos para a entidade.

    Com esta medida, quem usa os DNS da OpenDNS pode ter começado a verificar falhas, já que o serviço deixa de se encontrar disponível, e como tal, os pedidos DNS vão começar a ser recusados.

    Felizmente, existem várias alternativas no mercado, que se pode adotar para quem pretenda continuar a usar uma alternativa aos DNS das operadoras. Estas alternativas podem até fornecer algumas funcionalidades adicionais que poderão agradar a alguns utilizadores, como a capacidade de bloquear sites maliciosos ou de spam.

    Neste artigo vamos analisar quais as melhores alternativas existentes ao OpenDNS.

    > Cloudflare DNS – 1.1.1.1

    A Cloudflare, além de fornecer uma plataforma de segurança e CDN para sites, também fornece um DNS público que usa a sua infraestrutura para melhorar a velocidade de resolução de pedidos DNS.

    A mesma conta ainda com diferentes servidores DNS, que se podem adaptar a diferentes usos. Os DNS padrão (1.1.1.1 e 1.0.0.1) não possuem qualquer filtragem de conteúdos, e carregam todos os sites como seria esperado.

    No entanto, quem pretenda uma proteção extra, existe também o 1.1.1.1 for Families, que pode ajudar a filtrar sites com conteúdos maliciosos ou de conteúdos para adultos.

    O 1.1.1.2 e 1.0.0.2 ajudam a bloquear automaticamente sites que tenham sido descobertos com conteúdos maliciosos ou prejudiciais para os utilizadores.

    O 1.1.1.3 e 1.0.0.3, além da proteção contra malware, também bloqueia o acesso a sites de conteúdos para adultos, podendo ser uma alternativa para quem pretenda uma ligação segura para os mais pequenos.

    > DNS0

    O DNS0 é uma alternativa que se foca em privacidade e segurança, prometendo melhorar a ligação DNS e, ao mesmo tempo, também bloqueando acesso a sites com conteúdos potencialmente maliciosos ou de phishing.

    O DNS padrão (193.110.81.0 e 185.253.5.0) conta com filtragem de sites conhecidos como sendo de malware ou phishing, ou que realizem atividades maliciosas nos sistemas, contando com uma lista atualizada de forma regular pelos parceiros da entidade.

    Para quem pretenda segurança máxima, existe ainda o DNS0 ZERO (193.110.81.9 e 185.253.5.9) que bloqueia ainda mais sites com conteúdos maliciosos, como os de Criptojacking e Typosquatting. Esta lista é mais abrangente, e dedicada para ambientes onde a segurança é mais importante.

    Por fim, existe ainda o DNS0 Kids (193.110.81.1 e 185.253.5.1), que como o nome indica, será focado para crianças. Além de bloquear malware e ameaças online, este DNS também bloqueia o acesso a sites de conteúdos para adultos ou potencialmente prejudiciais para menores. Também bloqueia sites de redes sociais e de plataformas que distribuem pirataria.

    Embora não documentado, existe ainda o DNS0 Open, que não aplica qualquer filtragem de conteúdos, e portanto, deve ser usado apenas em casos especificos.

    > Quad9

    O Quad9 (9.9.9.9 e 149.112.112.112) coloca-se como uma alternativa focada em privacidade e segurança. A plataforma garante que todos os pedidos DNS são processados de forma segura e privada,  e além disso, também se encontra adaptado para bloquear pedidos a sites conhecidos de malware.

    > ControlD

    O ControlD é uma solução relativamente recente no mercado, mas que tem vindo a demonstrar-se como uma alternativa capaz e abrangente, com funcionalidades extra.

    Embora esteja disponível com planos pagos, que permite mais controlo a nível dos dispositivos e a criação de perfis para diferentes utilizadores, existem também soluções de DNS gratuitos, que qualquer um pode usar.

    Existem diferentes listas, que vão desde DNS que não filtram qualquer conteúdo, aos que bloqueiam malware, publicidade, tracking, redes sociais, e outros. Os utilizadores podem ainda personalizar diferentes listas de bloqueio, conforme as preferências.

    > Mullvad DNS

    Da conhecida empresa de VPN privado, estão também disponíveis os Mullvad DNS. Estes garantem privacidade e segurança, embora sejam algo mais lentos que as alternativas anteriores – devido ao numero mais reduzido de servidores a nível global.

    No entanto, ainda podem ser uma opção para quem tenham em conta a privacidade das ligações. Tal como o ControlD, existem diferentes ofertas, desde o DNS sem filtros ao que bloqueia publicidade, tracking ou conteúdos para adultos.

    A lista completa das configurações pode ser verificada no site da entidade.

  • Microsoft 365 e Office Online com falhas devido a certificado SSL expirado

    Microsoft 365 e Office Online com falhas devido a certificado SSL expirado

    Microsoft 365 e Office Online com falhas devido a certificado SSL expirado

    Alguns utilizadores de plataformas da Microsoft 365 e Office Online começaram, durante o inicio do dia de hoje, a verificar erros no acesso a alguns dos serviços da empresa. E agora, conhecem-se mais detalhes sobre a origem dos mesmos.

    Ao que parece, um dos domínios usados pela empresa para fornecer muitas das funcionalidades das suas plataformas, o “cdn.uci.officeapps.live.com”, estaria com o certificado expirado.

    Ou seja, a Microsoft terá falhado na renovação do certificado SSL de um dos domínios críticos, usados pelas suas plataformas e pelos clientes, levando a que várias funcionalidades na mesma deixassem de funcionar ou apresentassem erros aleatórios.

    erro de certificado ssl

    Na maioria dos casos, os utilizadores encontram-se a receber mensagens de erro com o SSL, indicando que o mesmo se encontra expirado – o que vai de encontro com o erro agora confirmado.

    Nos fóruns de suporte da empresa, existem utilizadores que estão a reclamar que vários sistemas começaram a apresentar erros no aceso aos serviços da empresa de forma intermitente.

    Neste momento, o certificado ainda parece encontrar-se por renovar, embora certamente a Microsoft deva estar a trabalhar no sentido de corrigir este erro.

    Este género de erros por esquecimento de renovação de certificados SSL é bastante comum de ocorrer, e no passado, a Microsoft também já foi alvo do mesmo que afetou várias plataformas da empresa.

  • Google atinge mais de 9 mil milhões de pedidos de remoção de conteúdos

    Google atinge mais de 9 mil milhões de pedidos de remoção de conteúdos

    Google atinge mais de 9 mil milhões de pedidos de remoção de conteúdos

    A Google tem estado bastante atarefada a nível do processamento de pedidos de DMCA durante este ano, sendo que se aponta que tenha sido um dos que registou um valor mais elevado de pedidos.

    Os dados da Google sobre os pedidos de DMCA que recebe começaram com o relatório de transparência da empresa, que começou a ser criado em 2012. Este relatório foca-se em fornecer informações sobre as ações feitas pela empresa nos seus serviços, entre as quais encontram-se os pedidos de remoção de conteúdos da pesquisa.

    Embora tenha começado de forma algo modesta, os pedidos que se encontram a ser feitos à plataforma têm vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos. Em apenas alguns meses, o valor aumentou de forma considerável, com cada vez mais pedidos de remoção para conteúdos das pesquisas – a maioria focada em conteúdos de violação de direitos de autor.

    No mais recente relatório, a empresa afirma ter processado já um novo marco histórico, com 9 mil milhões de conteúdos removidos. Este valor surge apenas seis meses depois de terem sido registados 8 mil milhões de conteúdos removidos.

    9 mil milhões de conteúdos removidos da Google

    De relembrar que, para atingir a marca de mil milhões de conteúdos, a Google precisou de vários anos para tal. No entanto, depois disso, os valores têm vindo a aumentar consideravelmente, sobretudo com ações cada vez mais ferozes contra conteúdos de violação de direitos de autor que são partilhados online.

    É importante ter em conta que os dados do relatório de transparência são tidos em conta apenas com os pedidos feitos diretamente à empresa, e não tem em conta se os links são efetivamente removidos ou não, conteúdos duplicados ou outros conteúdos que não são efetivamente conteúdos a serem removidos.

    Ainda assim, a tendência será para que venham a verificar-se cada vez mais conteúdos removidos do motor de pesquisa, com ações cada vez mais eficazes dos gestores de conteúdos de direitos de autor para remover os mesmos.

  • Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    A Comissão Europeia vai adiar a proposta de legislação que pretende analisar os conteúdos de mensagens, partilhados em várias plataformas online, para identificar conteúdo potencialmente abusivo de menores.

    A proposta, caso fosse aprovada, iria permitir a análise de conteúdos enviados em plataformas de mensagens como o WhatsApp, Telegram e Messenger, de forma a identificar imagens e vídeos potencialmente associados com abusos de menores.

    Muitos especialistas consideram que esta proposta basicamente quebra toda a encriptação existente nestes meios de comunicação, uma vez que um dos pontos será ter uma forma de analisar diretamente os conteúdos enviados pelas conversas – algo que a encriptação atual não permite.

    Para a proposta ser aceite, seria necessário que pelo menos 15 dos membros da União Europeia aprovassem a mesma. No entanto, esta votação não terá sido atingida, com países como a Alemanha, Áustria, Polónia e República Checa a absterem-se ou a votarem contra a proposta, face sobretudo às criticas dos especialistas sobre as violações de privacidade e segurança.

    De notar que a proposta ainda pode ser revista, e voltar a ser votada, onde caso seja aprovada, passará a ser uma lei obrigatória para todas as plataformas de mensagens que atuam na zona europeia.

    A proposta foi inicialmente apresentada em 2022, e prevê que seja criado um sistema para analisar automaticamente os conteúdos enviados em plataformas de mensagens, incluindo plataformas encriptadas ponta a ponta, identificando conteúdos abusivos de menores, bem como possíveis comunicações entre menores e adultos com esta ideia.

    Os utilizadores teriam de aceitar ter os seus conteúdos analisados por este sistema, e caso não o aceitassem, seria impossível de partilhar este género de conteúdos nas plataformas. Existem algumas exceções na proposta, como é o caso de contas associadas com governos e membros importantes.

    Muitos especialistas consideram que a medida é uma violação da privacidade dos utilizadores, e daria controlo a entidades externas para analisarem conteúdos enviados em plataformas de mensagens, tornando a ferramenta uma forma de vigilância massiva.

  • ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    A Comissão Europeia encontra-se a poucos dias de votar numa nova proposta, que pode comprometer a privacidade dos utilizadores de plataformas seguras de comunicação.

    A proposta, conhecida vulgarmente como “Chat Control”, foi apresentada em 2022, e visava criar medidas para combater conteúdos de abuso sexual de menores que eram partilhados por várias plataformas online, sobretudo as que garantem a privacidade dos utilizadores via a encriptação ponta-a-ponta.

    A mesma indica que, plataformas que fornecem meios de comunicação encriptados, como o WhatsApp, Signal, Telegram, entre outras, passariam a ter de monitorizar as comunicações realizadas para identificar conteúdos potencialmente abusivos.

    Conteúdos como imagens ou vídeos poderiam ser analisados por uma base de dados, onde se iria validar como sendo potencialmente associados com conteúdos abusivos de menores de idade. Caso um conteúdo fosse identificado, as autoridades poderiam ser alertadas sobre tal.

    No entanto, esta medida tem vindo a levantar várias questões, em parte porque contorna as medidas de privacidade que muitas plataformas fornecem atualmente. Sistemas de encriptação ponta a ponta são usados para garantir que as mensagens apenas são lidas pelos destinatários corretos, e que nem mesmo as plataformas por onde essas mensagens passam podem aceder aos conteúdos.

    A proposta apresentada contorna esta encriptação, obrigando as entidades a terem de aplicar sistemas para analisar os conteúdos enviados pelos utilizadores – basicamente, acedendo aos conteúdos das mensagens, vídeos e imagens partilhados – no sentido de identificarem conteúdos com padrões associados a abusos de menores.

    A medida tem sido duramente criticada por várias frentes. Meredith Whittaker, presidente da fundação Signal, entidade responsável pela app de mensagens com o mesmo nome, deixou recentemente uma declaração sobre a proposta, apelidando a mesma de “um vinho antigo reposto numa nova embalagem”.

    “Durante décadas, os especialistas têm sido claros: não há maneira de preservar a integridade da encriptação de ponta a ponta e, ao mesmo tempo, expor conteúdos encriptados à vigilância. No entanto, surgem repetidamente propostas para fazer exatamente isso”, afirma Whittaker.

    A proposta apresentada pela Comissão Europeia refere que “Embora a encriptação de ponta a ponta seja um meio necessário para proteger os direitos fundamentais e a segurança digital dos governos, da indústria e da sociedade, a União Europeia precisa garantir a prevenção eficaz e o combate contra crimes graves, como o abuso sexual infantil”.

    É ainda sublinhado que “É crucial que os serviços que utilizam encriptação de ponta a ponta não se tornem inadvertidamente zonas seguras onde o material de abuso sexual infantil possa ser partilhado ou disseminado. Portanto, o material de abuso sexual infantil deve permanecer detetável em todos os serviços de comunicações interpessoais através da aplicação de tecnologias verificadas.”

    A proposta refere ainda que o controlo de chat poderia funcionar de forma a que, quando qualquer conteúdo visual fosse carregado, os utilizadores fossem obrigados a dar consentimento explícito para que um mecanismo de deteção fosse aplicado a esse serviço em particular. “Os utilizadores que não derem o seu consentimento devem ainda poder usar a parte do serviço que não envolve o envio de conteúdo visual e URLs”, disse.

    “Isto garante que o mecanismo de deteção possa aceder aos dados na sua forma não encriptada para uma análise e ação eficazes, sem comprometer a proteção fornecida pela encriptação de ponta a ponta uma vez que os dados sejam transmitidos.”

    No entanto, Whittaker afirmou que o que a UE está a propor não é possível sem minar fundamentalmente a encriptação e criar “uma vulnerabilidade perigosa na infraestrutura central” que pode ter implicações globais para além da Europa. Esta chamou a proposta de um “jogo retórico” de alguns países europeus que surgiram com a mesma ideia sob uma nova designação. 

    Em Portugal, encontra-se atualmente em vigor uma petição para tentar travar esta proposta, que se enquadra na iniciativa europeia “Stop Scanning Me”. A partir do site chatcontrol.pt, mantido pela Associação D3 – Defesa dos Direitos Digitais, é possível assinar a petição para travar a proposta de seguir em frente, além de se obter mais detalhes sobre a mesma.

  • Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    De acordo com um novo estudo da NordVPN, uma das maiores empresas de cibersegurança, o conteúdo para adultos, os sites de alojamento gratuito de vídeos e os sites que se fazem passar por marcas conhecidas e conceituadas são os que apresentam o maior número de ameaças à segurança e à privacidade, sob a forma de malware, anúncios intrusivos e rastreadores.

    Apenas no mês de maio, a funcionalidade de Proteção contra Ameaças Pro da NordVPN bloqueou mais de 5 mil milhões de anúncios intrusivos, quase 40 mil milhões de rastreadores e 60 milhões de tentativas de infeção por malware. Com quase 1 milhão de incidentes relacionados com o malware, os Portugueses estão entre os menos afetados de todos os utilizadores europeus da Proteção contra Ameaças Pro. Os três países mais afetados são a Alemanha, com quase 30 milhões, seguida do Reino Unido e da França. No entanto, quase 1 milhão de casos não é um número que se possa desprezar. Uma análise exaustiva destes incidentes suspensos revelou ameaças vitais à cibersegurança e à privacidade, de que os utilizadores devem estar cientes e de que deverão proteger-se.

    “Enfrentamos ciberameaças todos os dias, sem dar por isso. Mesmo que não vejamos malware ou rastreadores a olho nu, ou mesmo que consigamos lidar com a irritação provocada pelos anúncios, isso não nos poupa aos graves problemas de privacidade e cibersegurança que eles provocam. Devemos melhorar os nossos conhecimentos e utilizar ferramentas tecnológicas de confiança para evitar estas ameaças. A maior parte das funcionalidades antimalware integradas nas VPN mais conhecidas costuma limitar-se à simples filtragem de DNS. Já a ferramenta de proteção digital da NordVPN foi agora atualizada para a Proteção contra Ameaças Pro, ajudando os utilizadores a evitar a pirataria informática, o rastreamento, o phishing, fraudes, malware, além de anúncios e cookies irritantes”, diz Adrianus Warmenhoven, consultor de cibersegurança da NordVPN.

    O malware está à espreita nos sites para adultos e em ligações para o Office365 com erros tipográficos

    O malware consiste em software malicioso: vírus, cavalos de Troia, ransomware e spyware desenvolvidos para danificar os dispositivos dos utilizadores. Podem roubar dados confidenciais, encriptar ficheiros importantes ou até assumir o controlo dos dispositivos, dando ao criminoso total domínio. A forma mais habitual de os utilizadores infetarem os seus dispositivos com malware é visitando sites maliciosos.

    O estudo da NordVPN mostra que, de 1 de janeiro a 31 de maio, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou mais de 24 milhões de ligações maliciosas em sites de conteúdo para adultos (8% de todos os sites bloqueados), bem como 16 milhões de ligações e sites não categorizados (5%) e 13 milhões em sites de serviços web (4%).

    Além disso, os criminosos utilizam com frequência nomes de marcas conhecidas com erros tipográficos, para levar as vítimas a clicar nas ligações de phishing e a descarregar ficheiros infetados. Cerca de 99% de todos os ataques de phishing usa apenas 300 marcas para fins de burla. As marcas mais conhecidas falsificadas para espalhar malware são o Office365 (86 K de URL falsos descobertos), a Gazprom (60 K), a AT&T (28 K), o Facebook (19 K) e a Bet365 (15 K)*.

    “A culpa não é das marcas — estas falsificações também prejudicam a sua reputação, obrigando as empresas a andar sempre no seu encalço. Mas a elevada notoriedade da marca pode criar nas vítimas uma falsa sensação de segurança e fazê-las baixar a guarda”, diz Warmenhoven.

    Um dispositivo em Portugal sofre 82 ataques de malware por mês

    O risco de se ser infetado por malware também varia consoante a localização geográfica, o que pode dever-se aos vários níveis de acesso à internet, ao desenvolvimento económico e à própria sensibilização para as questões de cibersegurança nos diferentes países.

    O estudo da NordVPN mostrou que a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou perto de 1 milhão de tentativas de infetar os dispositivos de utilizadores portugueses durante o período abrangido pelo estudo. Em média, um dispositivo de um utilizador português está sujeito a 82 incidentes relacionados com malware todos os meses. Já a Ucrânia é o país mais afetado, com 786 tentativas de infetar um dispositivo com malware por mês.

    Os rastreadores invasivos têm rédea solta nos sites de hospedagem de vídeos gratuitos

    Os rastreadores web são uma vasta categoria de ferramentas criadas para invadir a privacidade e recolher informações sobre a atividade dos utilizadores. Normalmente, os rastreadores assumem a forma de scripts especiais, cookies no navegador ou pixéis de rastreamento. Infelizmente, quando ocorre uma violação de dados, os dados armazenados pelos rastreadores podem ir parar às mãos de cibercriminosos.

    Tendo isto presente, os utilizadores devem prestar a máxima atenção quando recorrem ao alojamento gratuito de vídeos (28% de todos os rastreadores bloqueados), serviços de armazenamento online (13%) e motores de busca (13%), que, segundo o estudo, são os principais responsáveis por monitorizar as atividades dos utilizadores. Desde o dia 1 de janeiro, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou 39 mil milhões de rastreadores apenas nos sites de alojamento gratuito de vídeos, ao passo que a categoria de armazenamento online é responsável por 18 mil milhões de rastreadores.

    “Os sites muitas vezes partilham ou vendem os dados recolhidos pelos rastreadores a terceiros. Mas quem quiser proteger a sua privacidade tem à sua disposição diversas ferramentas para se tornar menos rastreável. É o caso das VPN, que alteram o verdadeiro endereço IP e a localização virtual da pessoa, dos bloqueios de rastreadores ou dos navegadores anónimos”, diz Warmenhoven.

    Os anúncios invasivos fazem mais do que apenas irritar

    Os anúncios invasivos e irrelevantes que aparecem inesperadamente, bloqueando a página do anfitrião e abrindo novas páginas e janelas, também são dos mais comuns nos sites de alojamento gratuito de vídeos, conteúdo para adultos e publicidade. Desde o início do ano, a Proteção contra Ameaças Pro detetou e bloqueou milhares de milhões deles: mais de 2 mil milhões, mil milhões e 807 milhões, respetivamente.

    Além disso, os anúncios intrusivos são muito mais do que uma componente irritante da navegação online: são uma questão de privacidade e segurança. Também podem infetar os dispositivos dos utilizadores ao estabelecer ligação a sites maliciosos, violar a sua privacidade ao recolher dados da atividade na web e afetar a velocidade de carregamento dos sites.

    Como se proteger das ciberameaças mais comuns

    Para se proteger das ameaças de cibersegurança mais comuns, como malware, rastreadores e anúncios, Adrianus Warmenhoven aconselha-o a tomar as seguintes precauções:

    • Desenvolva bons hábitos de cibersegurança. Os cibercriminosos aproveitam-se da apatia, da confusão e da ignorância, contando que as vítimas não cumpram as devidas diligências. A maioria das tentativas de phishing, por exemplo, envolve a distorção de nomes de marcas conhecidas.
    • Verifique, descarregue, analise, instale. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até ocultos em ficheiros legítimos. Verifique sempre o site de onde pretende fazer transferências e use ferramentas antimalware como a Proteção contra Ameaças Pro para inspecionar os ficheiros que descarrega, incluindo anexos suspeitos de e-mail.
    • Tenha cuidado com os sítios que visita online. Há determinadas categorias de domínios web que têm muito maior probabilidade de hospedar malware que comprometa o seu dispositivo do que outras. Se visitar sites suscetíveis de conterem malware, presta atenção ao que escreve, àquilo em que clica e que descarrega.
    • Deixe que a Proteção contra Ameaças Pro o proteja. A Proteção contra Ameaças Pro reúne o melhor das ferramentas essenciais de cibersegurança num pacote completo. Analisa cada ficheiro que descarrega quanto à presença de malware, impede-o de visitar páginas maliciosas utilizadas para phishing, fraudes e para o alojamento de malware, além de bloquear os anúncios irritantes.
  • Oracle confirma encerramento da sua divisão de publicidade

    Oracle confirma encerramento da sua divisão de publicidade

    Oracle confirma encerramento da sua divisão de publicidade

    A Oracle confirmou que vai encerrar a sua divisão de publicidade, numa medida que surge como parte das contenções de custos da empresa.

    Durante a revelação dos resultados financeiros mais recentes, a empresa confirmou que vai encerrar a sua divisão de publicidade, focando-se em outras áreas que sejam de maior interesse e relevo para a entidade.

    A empresa tinha vindo a tentar entrar no mercado da publicidade online faz alguns anos. Em 2014, a empresa adquiriu a firma DataLogix por quase 1.2 mil milhões de dólares, e mais tarde, por 850 milhões foi adquirida a empresa Moat. A ideia seria usar as capacidades destas duas entidades para avançar no mercado da publicidade online, e de integrar a mesma como uma das atividades da Oracle no mercado.

    Em 2018, o escândalo da Cambridge Analytica com a Meta viria a causar problemas também na Oracle, que subitamente deixaria de ter acesso aos dados de consumidores para poder usar no seu negócio de publicidade.

    Os dados financeiros da empresa apontam que as receitas da divisão de publicidade atingiram cerca de 300 milhões de dólares para a empresa, o que embora seja um valor elevado, é considerada uma queda face aos períodos anteriores – e a tendência de queda é algo que tem vindo a ser registado nos últimos meses.

    Face a isto, a empresa terá optado por abandonar por completo o mercado da publicidade, focando-se assim em outras áreas mais lucrativas para a empresa. Obviamente, a IA é agora um dos focos da mesma, sendo que a Oracle tem vindo a realizar vários investimentos nesta área para avanço de tecnologias de IA.

  • Microsoft clarifica motivos para usar contas da Microsoft no Windows

    Microsoft clarifica motivos para usar contas da Microsoft no Windows

    Microsoft clarifica motivos para usar contas da Microsoft no Windows

    Não é de agora que a Microsoft tem vindo a incentivar os utilizadores do Windows a usarem as contas da Microsoft quando instalam o sistema operativo. Embora existam formas de criar contas locais – sem ligação com as contas da Microsoft – a empresa certamente pretende que cada vez mais utilizadores usem a opção “online”.

    E recentemente, a empresa veio confirmar mais detalhes dos motivos para os utilizadores usarem as contas da Microsoft no Windows invés de usarem apenas contas locais.

    Na página de suporte da empresa, esta recomenda que os utilizadores instalem o Windows usando o login via uma conta Microsoft, invés de optarem apenas por contas locais. E para quem se encontre em contas locais, a recomendação é de alterar para uma conta Microsoft de forma a beneficiar de várias vantagens.

    Segundo a empresa, uma das vantagens encontra-se na sincronização dos conteúdos entre diferentes dispositivos. Com uma conta local, as configurações e várias definições ficam apenas disponíveis nesse mesmo sistema, e não são partilhados noutros computadores que os utilizadores tenham.

    No entanto, com a conta Microsoft configurada, várias configurações são enviadas para os servidores da Microsoft, e consequentemente, ficam disponíveis para serem usadas em outros sistemas. Isto permite que os utilizadores tenham uma experiência similar em todos os dispositivos Windows que possuem.

    Ao mesmo tempo, o processo também simplifica consideravelmente o uso de serviços da Microsoft, como os emails, Office e outras plataformas da empresa, que começaram a ser cada vez mais integradas no Windows.

    Apesar disso, ainda existem algumas preocupações que os utilizadores consideram importantes antes de usar uma conta da Microsoft. Uma delas encontra-se a nível da recolha de dados que é feita pela empresa, e das informações que são enviadas para os servidores da mesma. Quem tenha em atenção este ponto, usar uma conta da Microsoft interligada com a conta do Windows vai contra o propósito.

  • NixOS 24.05 chega com várias melhorias

    NixOS 24.05 chega com várias melhorias

    NixOS 24.05 chega com várias melhorias

    O sistema NixOS, que é baseado no gestor de pacotes Nix, acaba de receber uma nova versão, que integra algumas novidades interessantes para quem goste de explorar este sistema.

    A nova versão 24.05 “Uakari” encontra-se agora disponível, e chega com algumas melhorias a nível dos pacotes suportados. Começando pelo kernel, este usa agora o Linux Kernel 6.6, que deve contar com melhorias para o hardware suportado e compatibilidade.

    Destaca-se ainda o suporte ao GNOME 46, que conta com integrações mais profundas e estáveis com a aplicação de Ficheiros e suporte para OneDrive nas contas online. O KDE Plasma também foi atualizado para a versão 6.0, que integra já o novo tema Breeze.

    A atualização será certamente importante para quem esteja a usar o sistema, e podem ser verificados mais detalhes diretamente no site da distro. Embora menos conhecida do que algumas distros de Linux, o NixOS é um excelente sistema para quem pretenda explorar alternativas.

  • PayPal pretende expandir-se para uma rede de publicidade

    PayPal pretende expandir-se para uma rede de publicidade

    PayPal pretende expandir-se para uma rede de publicidade

    O PayPal, reconhecida plataforma de pagamentos na internet, encontra-se a tentar expandir o seu portefólio, usando para tal o conhecimento que possui a nível da internet e dos sistemas de pagamento online.

    A plataforma confirmou que se encontra a preparar para criar uma nova rede de publicidade, que iria adaptar-se aos dados dos utilizadores da aplicação Venmo. A ideia será usar os dados de compras dos utilizadores, e a forma como estes realizam pagamentos, para criar uma rede de publicidade personalizada que vai adaptar-se a estes padrões de compras.

    Com vista a criar estes planos, o PayPal encontra-se mesmo em conversações com o antigo vice presidente da Uber Advertising, Mark Grether, que deverá passar a ser o diretor desta nova divisão de publicidade da plataforma de pagamentos.

    Em 2023 apenas, o PayPal processou mais de 25 mil milhões de transações pela internet, e é considerada uma das maiores plataformas para tal da atualidade. A empresa já tinha começado a demonstrar indícios de expandir as suas atividades além de apenas pagamentos, tendo revelado em Janeiro o “Advanced Offers”, um sistema focado para vendedores que analisa os padrões de compras dos seus clientes, e aplica descontos e promoções com base nos mesmos.

    A nova rede de publicidade deve manter essa ideia, focando-se em expandir as operações da empresa, enquanto também ajuda os anunciantes a difundir os seus produtos e serviços a um publico alvo especifico.

  • Tenha cuidado com chamadas a pedir para usar o seu teclado numérico

    Tenha cuidado com chamadas a pedir para usar o seu teclado numérico

    Tenha cuidado com chamadas a pedir para usar o seu teclado numérico

    Todos os dias são realizadas milhares de chamadas fraudulentas em Portugal, com o único objetivo de enganar os utilizadores e levar os mesmos a fornecer dados sensíveis para os mais variados fins.

    No entanto, uma nova técnica encontra-se agora a ser adotada para dar mais credibilidade aos esquemas, e enganar até os utilizadores mais atentos.

    Por norma, quando se realiza uma chamada telefónica de phishing, a ideia será levar as potenciais vitimas a fornecerem dados sensíveis, como os seus nomes, moradas, ou até mesmo dados de acesso a entidades bancárias.

    Em muitos casos, as vítimas acabam por dizer os dados diretamente para os atacantes, sobre falsos pretextos. Por exemplo, um esquema comum passa por enganar as vítimas levando-as a fornecer os dados de acesso aos seus sistemas de homebanking, sobre a ideia de que a conta teria sido comprometida.

    Mas agora, para dar mais credibilidade ao esquema, já nem é necessário as vítimas diretamente dizerem os dados. Basta usarem o teclado numérico dos seus smartphones.

    Muitos sistemas de banco online contam também com meios de acesso via telefone, onde os dados são introduzidos via o teclado numérico. Isto permite um acesso simples e rápido a partir de qualquer lugar, para tarefas simples via chamada telefónica.

    Tirando o mesmo conceito, os criminosos encontram-se agora a realizar chamadas neste sentido, fazendo-se passar por entidades bancárias, e requerendo às vítimas para colocarem os seus dados de login na entidade através do teclado numérico dos seus dispositivos.

    A ideia será dar mais credibilidade ao esquema, já que é uma técnica usada de forma legitima pelas entidades bancárias.

    Quando se pressiona uma tecla numérica do smartphone, um tom é enviado para a linha. No caso dos bancos legítimos, este tom é usado para identificar qual o número pressionado. Mas os criminosos também podem decifrar o mesmo diretamente – visto que cada número possui um som diferente.

    Desta forma, a vítima nem sequer necessita de dizer nada ao atacante, bastando pressionar os números no seu próprio smartphone.

    É importante ter em atenção este novo formato de esquema. Sempre que receber uma chamada de um número desconhecido, que peça para introduzir os seus dados de acesso bancário no telefone, fique imediatamente em alerta.

  • Novo malware bancário volta ao ativo depois de ser desmantelado pelas autoridades

    Novo malware bancário volta ao ativo depois de ser desmantelado pelas autoridades

    Novo malware bancário volta ao ativo depois de ser desmantelado pelas autoridades

    Um novo trojan, conhecido como “Grandoreiro”, tem vindo a ganhar bastante destaque, espalhando-se para mais de 60 países e com foco em roubar dados de acesso a mais de 1500 bancos online.

    Este trojan parece ser a continuação de uma campanha que foi recentemente desmantelada pelas autoridades. Em janeiro de 2024, várias forças de segurança do Brasil, Espanha e vários outros países europeus confirmaram ter desmantelado uma rede de malware, focada sobretudo a Espanha, que tinha vindo a afetar os utilizadores desde 2017 e levou a mais de 120 milhões de dólares em perdas.

    A rede operava uma botnet, focada em roubar credenciais de acesso a várias plataformas bancárias, das quais eram depois usadas para roubar fundos das vítimas, ou para realizar a lavagem de dinheiro e pagamentos fraudulentos.

    Embora esta rede tenha sido desmantelada, a empresa de segurança X-Force afirma que se verificou ao retorno da mesma com um novo nome, “Grandoreiro”. Esta parece ter começado as atividades em março de 2024, usando um formato de Malware-as-a-Service (MaaS). O mesmo alargou-se ainda para afetar outros países além apenas de Espanha, sendo que agora também existem relatos de o mesmo ter afetado utilizadores em Portugal.

    exemplo de email malicioso enviado para vítimas

    O esquema começa com as vítimas a receberem um email contendo falsas informações, sobre alegadas coimas ou pagamentos em atraso, e onde necessitam de aceder a um link para regularizar a situação. Na maioria dos casos, este link direciona para falsos ficheiros PDF, que procedem com a instalação de malware nos sistemas.

    Com este malware instalado no sistema, este tenta recolher o máximo de dados possíveis das vítimas, bem como os dados de acesso às suas entidades bancárias. Caso os mesmos tenham carteiras de criptomoedas nos seus sistemas, tenta-se proceder ainda ao roubo dos fundos nas mesmas.

    O malware tenta ainda manter-se no sistema, criando entradas de registo para voltar a instalar-se caso seja removido por algum motivo. Curiosamente, o malware encontra-se criado para não correr em alguns países, como a Rússia e Polónia.

    Como sempre, é recomendado que se tenha atenção aos locais de onde se acede para descarregar conteúdo, garantindo que é de fontes legítimas.

  • Google vai usar dois novos bots para indexar conteúdo da internet

    Google vai usar dois novos bots para indexar conteúdo da internet

    Google vai usar dois novos bots para indexar conteúdo da internet

    A Google encontra-se a adicionar dois novos bots, que vão começar a indexar conteúdos pela internet nas próximas semanas. Os novos bots parecem dedicados para tarefas mais específicas da empresa.

    Os novos bots GoogleOther-Image e GoogleOther-Vídeo vão agora começar a ser usados pelo motor de pesquisa para a pesquisa e indexação de conteúdos. Segundo a empresa, estes fazem parte dos bots “GoogleOther”, que serão focados para recolherem conteúdos de imagens e de vídeo pelos sites.

    O GoogleOther-Image será uma variante do GoogleOther, mas focado para recolher imagens que se encontrem nos sites e em várias fontes online. Basicamente, será usado para a recolha de imagens publicamente acessíveis em várias plataformas.

    Por sua vez, GoogleOther-Vídeo aplica o mesmo conceito, mas será focado para conteúdos de vídeos. Este irá analisar os sites com conteúdos multimédia, e vai recolher a informação desses conteúdos nos mesmos.

    A Google afirma que cada um dos bots encontra-se otimizado para as tarefas específicas a que se destinam, e vão ajudar a indexar melhor o conteúdo pretendido nos diferentes formatos.

  • Qwant vai integrar novas funções de pesquisa por IA

    Qwant vai integrar novas funções de pesquisa por IA

    Qwant vai integrar novas funções de pesquisa por IA

    O motor de pesquisa Qwant confirmou que vai começar a integrar IA para ajudar os utilizadores nas pesquisas, tornando os resultados mais relevantes e as respostas a questões mais rápidas de serem resolvidas.

    A plataforma, que se foca em garantir a privacidade dos utilizadores durante a pesquisa online, revelou a integração da IA como uma das primeiras novidades para este ano. Espera-se que ainda mais novidades venham a ser reveladas nos próximos meses, e certamente que a IA vai ter um grande papel nisso.

    A partir de agora, o Qwant será capaz de responder diretamente aos utilizadores usando IA. Quando for identificado que o utilizador colocou uma questão, o motor de pesquisa apresenta rapidamente a reposta da mesma, invés de ter de se procurar nos links apresentados nos resultados.

    Existe ainda a nova função de “Sumário”, que permite resumir os resultados de pesquisas face ao que se procurou inicialmente. Este sistema permite ainda criar o resumo de qualquer site que seja apresentado nos resultados.

    Para se ter acesso a estas novidades, os utilizadores necessitam de ter uma sessão iniciada com a conta da Qwant, mas o registo da mesma é inteiramente gratuito.

    A empresa garante que a funcionalidade vai continuar a ter em foco a privacidade dos utilizadores, não sendo usada a informação da pesquisa para monitorizar as atividades dos utilizadores, nem é feita a recolha de dados para publicidade. No entanto, a empresa sublinha que, face às novas funcionalidades de IA, será necessária a troca de dados focada no uso das tecnologias, algo que os utilizadores serão informados quando registam as suas contas, e podem revogar a qualquer momento.