Categoria: online

  • Temu acusada de violar a Lei dos Serviços Digitais na União Europeia

    Temu acusada de violar a Lei dos Serviços Digitais na União Europeia

    Temu acusada de violar a Lei dos Serviços Digitais na União Europeia

    A Temu, reconhecida plataforma de compras online, encontra-se a ser acusada por vários grupos de proteção dos direitos dos consumidores de violar a Lei dos Serviços Digitais na União Europeia.

    Várias entidades consideram que a plataforma chinesa, mais conhecida pela venda de produtos a baixo custo, encontra-se a violar várias das regras da nova Lei dos Serviços Digitais, sendo que se apela para a Comissão Europeia avaliar esta situação.

    BEUC, um grupo composto por 45 entidades de proteção dos direitos dos consumidores, em 31 países da zona euro, terá avançado com uma queixa na Comissão Europeia sobre a Temu. Em causa encontra-se a possibilidade da Temu ser considerada uma “VLOP” dentro da Lei dos Serviços Digitais, o que obrigaria a empresa a seguir as novas regras europeias.

    Uma VLOP é basicamente uma entidade com um grande controlo do mercado, sendo que se encontram englobadas empresas como a Amazon, Alibaba, Booking e Google Shopping.

    Face a isto, a Temu encontra-se a ser acusada de não seguir as regras europeias para os serviços digitais. Caso se confirme a violação, a empresa pode ser punida com até 6% das suas receitas anuais em coimas.

    Monique Goyens, diretora-geral da BEUC, acusa a Temu de aplicar táticas agressivas de vendas, para levar os consumidores a adquirirem mais produtos dentro da sua plataforma. Ao mesmo tempo, existe pouca transparência sobre os reais vendedores da plataforma, que muitas vezes deixa os consumidores no “escuro” sobre as origens dos produtos.

    Ao mesmo tempo, o grupo aponta ainda que a Temu tem vindo a focar-se consideravelmente em públicos mais jovens, com campanhas e produtos focados a atrair os mesmos para a sua plataforma.

    De notar que esta nova acusação contra a Temu junta-se ainda a outras que foram estabelecidas nos meses anteriores, nomeadamente a nível da qualidade dos produtos vendidos na loja online, e das suas origens. Existem ainda questões relativamente às práticas de privacidade da plataforma e da empresa como um todo, tendo em conta a sua relação com a empresa mãe sediada na China.

  • Android 15 vai receber novas funções contra malware e esquemas

    Android 15 vai receber novas funções contra malware e esquemas

    Android 15 vai receber novas funções contra malware e esquemas

    A Google confirmou que vai começar a adicionar ao Android 15 um conjunto de novas funcionalidades de segurança, onde se destaca um novo sistema que será capaz de prevenir esquemas, burlas e malware de chegar aos dispositivos dos utilizadores.

    As novas funcionalidades foram reveladas durante o segundo dia do evento Google I/O 2024, sendo que se focam em proteger os utilizadores do Android, mas também em alertar os programadores das apps quando estas podem ter sido comprometidas.

    De acordo com a empresa, o Android 15 e os Serviços da Google devem receber, até ao final do ano, novas funções focadas em proteger os utilizadores das ameaças digitais da atualidade.

    Para começar, o Android 15 vai contar com um novo sistema de proteção contra trojans bancários, que normalmente tentam roubar dados de autenticação das apps de bancos online ou recolher dados pessoais dos dispositivos.

    Este género de malware é particularmente perigoso, já que pode levar os atacantes a obterem acesso às contas bancárias das vítimas, a partir das quais podem começar a realizar o roubo de dinheiro. Pode também ser usado como forma de roubar dados de login para outras plataformas, como carteiras de criptomoedas.

    Ao mesmo tempo, a empresa confirmou que vai começar a expandir as permissões do sistema, para garantir que os utilizadores apenas fornecem os dados que são realmente necessários para estas apps.

    Para proteger os utilizadores de possíveis ataques de controlo remoto dos dispositivos, o Android 15 também vai começar a ocultar dados sensíveis quando o ecrã estiver a ser partilhado. Dados como senhas, números de telefone e notificações vão ser removidas da partilha de ecrã, para prevenir que atacantes possam roubar os mesmos.

    As apps que fornecem códigos de autenticação em duas etapas também deverão contar com mecanismos adicionais de proteção, sendo que os códigos deixarão de ser possíveis de ser visualizados na partilha de ecrã.

    Por fim, o Android 15 vai ainda notificar os utilizadores quando estes estiverem ligados a uma rede de dados móveis que não esteja encriptada. A ideia será proteger os utilizadores de possíveis ataques conhecidos como Stingray.

    Este alerta pode prevenir os utilizadores de usar os dispositivos em redes que podem estar a ser monitorizadas, ou onde dados sensíveis podem ser recolhidos.

    mensagem de alerta no android 15 sobre redes inseguras

    O Google Play Protect também vai receber algumas das novidades a nível de segurança. O sistema de proteção da Google vai agora usar IA localmente, de forma a identificar atividades potencialmente perigosas de apps desconhecidas. Mesmo que uma app não seja classificada como maliciosa, o Google Play Protect vai analisar as suas atividades, e alertar caso detete alguma que seja consistente com malware.

    notificação de alerta do Google Play Protect a alertar para app potencialmente maliciosa

    Para os programadores, foram ainda feitas melhorias na API do Play Integrity, que vai permitir aos mesmos garantir que as suas apps encontram-se num ambiente seguro.

    Estas novidades devem começar a ser incluídas tanto no Android 15 como no Google Play Protect até ao final do ano.

  • Rede botnet infetou mais de 400.000 servidores Linux desde 2009

    Rede botnet infetou mais de 400.000 servidores Linux desde 2009

    Rede botnet infetou mais de 400.000 servidores Linux desde 2009

    Um grupo de investigadores revelou ter descoberto uma nova rede botnet, que pode ter infetado milhares de servidores a nível mundial desde 2009.

    Os investigadores da empresa de segurança ESET revelaram ter descoberto uma nova rede botnet, apelidada de “Ebury”. A mesma tem estado em operação por mais de uma década, com os primeiros registos de atividade a datarem de 2009.

    No entanto, a atividade da mesma foi bastante gradual ao longo dos anos, sendo que registou picos novamente apenas em 2014 e posteriormente em 2017. Durante este período, a rede continuou silenciosamente em expansão, infetando milhares de servidores Linux pela Internet.

    gráfico a mostrar servidores infetados pelo malware da botnet

    Os investigadores afirmam terem trabalhado com as autoridades para analisar o histórico do malware e da rede nos últimos anos, o que também permitiu obter detalhes da origem da mesma e do número de sistemas potencialmente afetados.

    Quando o malware infeta um sistema, este tenta roubar os dados de acesso ao mesmo via SSH, nomeadamente obtendo as chaves privadas do sistema para acesso remoto. Isto permite que os sistemas possam ser acedidos de forma externa pela rede, para realizar atividades maliciosas.

    Nos sistemas onde sejam identificadas carteiras de criptomoedas, o malware tenta ainda obter as mesmas, procedendo com o roubo dos fundos de forma automática. No entanto, esta é apenas uma das formas do malware afetar os utilizadores finais, sendo que também pode recolher dados de cartões de crédito que sejam usados em plataformas online, sobretudo em bases de dados e sites que estejam nos mesmos servidores.

    Segundo os investigadores, desde 2009 que mais de 400.000 servidores Linux terão sido infetados por esta rede, sendo que no final de 2023 ainda existiam mais de 100.000 afetados e ativos pela Internet.

  • Nova funcionalidade do Safari preocupa associação de notícias do Reino Unido

    Nova funcionalidade do Safari preocupa associação de notícias do Reino Unido

    Nova funcionalidade do Safari preocupa associação de notícias do Reino Unido

    A Apple encontra-se a preparar algumas novidades para futuras atualizações do Safari, o seu navegador dedicado. No entanto, as mesmas parecem não estar a ser bem recebidas por algumas partes.

    Estas novas funcionalidades, segundo a Apple, pretendem garantir que os utilizadores dos dispositivos da empresa podem ter um maior controlo sobre a sua privacidade, durante a navegação na internet. Entre as mesmas encontra-se a capacidade de o Safari bloquear, por padrão, a publicidade em sites online.

    Obviamente, esta medida não está a ser bem recebida por algumas partes, sobretudo as que dependem de publicidade para sobreviver. Uma delas são os portais de notícias, que agora parecem estar a colocar alguns problemas à Apple.

    Um grupo de jornais do Reino Unido terá avançado com uma carta aberta contra a Apple, derivado destas futuras funcionalidades previstas para o Safari. Embora as mesmas ainda não estejam disponíveis, e foram descobertas apenas em “leaks”, o grupo afirma que a funcionalidade pode v ir a comprometer seriamente as receitas de várias plataformas de notícias na internet.

    A News Media Association do Reino Unido terá enviado uma carta à Apple, onde expressa a sua preocupação em como esta nova funcionalidade do Safari pode comprometer o futuro do jornalismo, impedindo que o mesmo seja prontamente recompensado. Ao mesmo tempo, o documento cita ainda a forma como a funcionalidade pode também comprometer o rendimento de vários criadores de conteúdos pela internet, cortando a sua principal fonte de receita.

    A organização terá requerido uma reunião com alguns dos executivos da Apple, para tentar avaliar uma possível solução para este problema. No entanto, até ao momento a Apple não terá respondido.

    De relembrar que a funcionalidade do Safari foi descoberta apenas em leaks, e de momento ainda não é oficial do mesmo nem foi confirmada pela própria Apple.

  • OpenAI afirma ser capaz de identificar imagens criadas por IA… ou quase

    OpenAI afirma ser capaz de identificar imagens criadas por IA… ou quase

    OpenAI afirma ser capaz de identificar imagens criadas por IA… ou quase

    A IA tem vindo a evoluir consideravelmente, ao ponto que é capaz de identificar com bastante sucesso o conteúdo até de imagens. E agora, a OpenAI acredita ter lançado uma ferramenta que pode ajudar a identificar quando essas imagens foram criadas por IA.

    A empresa revelou recentemente uma nova ferramenta, que será capaz de identificar as imagens que foram criadas usando o modelo DALL-E 3 da empresa. A ferramenta usa vários sistemas para identificar se uma imagem foi criada de forma artificial, analisando detalhes e metadados das mesmas.

    No entanto, embora a empresa garanta que a ferramenta foca-se para o DALL-E 3, esta ainda apresenta resultados mistos no final. A empresa afirma que a ferramenta é capaz de identificar corretamente imagens criadas pelo modelo DALL-E 3 em 98% dos casos.

    No entanto, existem alguns pontos a ter em conta para tal identificação. Primeiro a imagem deve ter sido criada diretamente no DALL-E 3, o que deixa de lado uma grande parte dos restantes modelos de IA para criação de imagens existentes no mercado.

    Além disso, as imagens também não podem ter sido modificadas de nenhuma forma, o que pode adulterar o resultado final da classificação. Isto aplica-se até mesmo em pequenas edições, como a compressão que é aplicada em várias plataformas online para imagens partilhadas.

    A taxa de sucesso a identificar imagens criadas por IA quando estas foram drasticamente modificadas cai bastante, o que torna o uso da ferramenta algo desnecessário neste ponto. Isto será ainda mais importante de ter em conta que basta uma imagem ser editada para colocar algum texto ou integrar mudanças mais significativas para impedir o correto funcionamento da ferramenta.

    No entanto, a OpenAI parece encontrar-se ciente das limitações desta ferramenta, e encontra-se também a pedir a toda a comunidade que ofereça as suas formas de melhorar a identificação de conteúdos.

  • “OLX faz acontecer” é a nova campanha da plataforma de vendas

    “OLX faz acontecer” é a nova campanha da plataforma de vendas

    “OLX faz acontecer” é a nova campanha da plataforma de vendas

    O OLX, líder global que facilita a compra e venda de produtos e serviços online, acaba de lançar a sua mais recente campanha de publicidade. “OLX Faz acontecer” é o mote da campanha, que é marcada por uma forte presença em múltiplas plataformas, incluindo TV, rádio, digital e outdoors e que vai ter destaque ao longo do próximo mês de maio.

    Com o objetivo de reforçar o seu posicionamento de líder em classificados, a campanha assenta em uma história protagonizada por uma família que mostra como o OLX pode fazer a diferença na vida das pessoas. Com um toque emocional, a ideia transmitida é que os consumidores podem utilizar o OLX para realizar os seus sonhos, tendo disponíveis diversos produtos com preços acessíveis, nas mais variadas categorias (moda, bebé e criança, desporto, telemóveis e tablets, entre outras).

    “Acreditamos que todos merecem ter acesso aos melhores preços e à maior variedade de escolha possível, de um modo simples, fácil e seguro. Seja para substituir um eletrodoméstico que avariou, adquirir um dispositivo tecnológico necessário ou mobiliar uma casa com um orçamento limitado, o OLX está aqui para tornar esses desejos e necessidades uma realidade acessível. No OLX proporcionamos a oportunidade de concretizar os seus sonhos, através de uma economia sustentável. Assim, apostamos numa campanha inspiracional e ao mesmo tempo emocional para relembrar o “real” impacto do OLX na vida das pessoas. Todos conhecemos alguém que através do OLX concretizou algo. Quisemos pegar nestas histórias e mostrar como ao longo de 17 anos, mudámos vidas para melhor. O que para uns pode ser um mero ato de destralhar para outros significa a realização de uma necessidade ou desejo. Em tempos de incerteza e mudança, a nossa presença é ainda mais importante”, comenta Andreia Pacheco, Head of Marketing do OLX.

    O target da campanha é alargado a todos os que pretendem comprar ou vender online, de forma informada, com a garantia de qualidade e confiança que o OLX transmite. Assinada pela Torke CC e a Wee! Europe, a campanha conta com a produção da Wee! Europe. De realçar, o trabalho desempenhado por estas duas empresas para a elaboração da campanha com o OLX, um verdadeiro esforço de equipa entre todos os intervenientes.

  • Google afirma que passkeys foram usadas mil milhões de vezes

    Google afirma que passkeys foram usadas mil milhões de vezes

    Google afirma que passkeys foram usadas mil milhões de vezes

    As passkeys estão lentamente a tornar-se uma das principais formas de acesso a contas digitais, e a Google demonstra claramente isso com os dados mais recentes.

    De acordo com a empresa, a celebrar o Dia Mundial da Password, esta confirmou que os utilizadores da empresa já usaram mais de mil milhões de vezes as passkeys. Isto surge menos de um ano depois da empresa ter começado a suportar, em larga escala, as mesmas.

    A tecnologia foi inicialmente apresentada para o Chrome e Android em 2022, sendo que, na altura, os utilizadores poderiam usar a funcionalidade com o Chrome Canary e os Serviços da Google em formato Beta. Eventualmente, a função viria a ficar disponível para todos no canal estável das aplicações.

    Agora, a empresa revela que mais de 400 milhões de contas usam já o sistema de passkeys, e que as mesmas foram usadas mais de mil milhões de vezes em menos de um ano.

    As passkeys fornecem uma forma mais segura de login nas contas dos utilizadores online, das plataformas que as suportem, reduzindo o potencial de ataque que existe com as senhas tradicionais.

    Na realidade, a empresa afirma que as passkeys são mais usadas no dia a dia que métodos de login alternativos, como o login via código único de acesso SMS ou por apps de autenticação. A empresa afirma ainda que pretende melhorar o sistema de autenticação no futuro, integrando o suporte da mesma no Advanced Protection Program (APP).

    Existem cada vez mais empresas a adotar o sistema de passkeys para os seus métodos de login tradicionais, e espera-se que, conforme o sistema venha a ser mais usado no futuro, este sistema venha a surgir em ainda mais plataformas.

  • Helldivers 2 vai obrigar a associar conta da PSN

    Helldivers 2 vai obrigar a associar conta da PSN

    Helldivers 2 vai obrigar a associar conta da PSN

    Ninguém gosta de ter de criar mais uma conta online apenas para aceder a determinados conteúdos. No entanto, os jogadores de Helldivers 2 foram recentemente surpreendidos com essa necessidade, depois da editora ter forçado os mesmo a associar os seus jogos com uma conta da rede da PlayStation.

    De acordo com a mensagem da editora, os novos jogadores de Helldivers 2 possuem até 6 de Maio para associarem as suas contas do jogo no PC com as contas da PSN da Sony. A medida dá mais tempo para os atuais jogadores, até 4 de Junho.

    Segundo a Sony, esta medida pretende ser uma forma de ajudar os jogadores e combater casos de abuso que estariam a propagar-se dentro do jogo. Basicamente, a medida pretende ser uma forma de obrigar os jogadores a terem de associar as suas contas da PSN, para a eventualidade de abusarem de programas de terceiros dentro do jogo terem medidas afetadas também na conta da PSN.

    Embora a Sony garanta que a medida será para melhorar a experiência dos jogadores, a comunidade tem visto a mesma como um ponto negativo. Em particular porque obriga a ter uma conta da PSN para usar o jogo, e porque obriga também a que se tenha de passar por um passo extra antes sequer de iniciar o título.

    Além disso, algumas regiões onde o jogo se encontra disponível nem sequer possuem acesso à PSN, sendo que ainda se desconhece como os jogadores nesta região poderão usar o jogo na normalidade depois das datas previstas.

    A isto junta-se ainda a frustração de muitos jogadores de terem de passar por um passo extra depois de descarregarem um jogo com quase 80 GB de espaço total.

    No entanto, apesar de todas as críticas, a medida encontra-se planeada de ser aplicada, e os jogadores necessitam de configurar as suas contas da PSN para poderem continuar a aceder ao jogo.

  • DropBox confirma roubo de dados de clientes em plataforma de assinatura eletrónica

    DropBox confirma roubo de dados de clientes em plataforma de assinatura eletrónica

    DropBox confirma roubo de dados de clientes em plataforma de assinatura eletrónica

    A DropBox, popular plataforma de armazenamento cloud, confirmou que um dos seus sistemas terá sido comprometido, e que dados sensíveis dos utilizadores podem ter sido roubados no processo.

    De acordo com o comunicado da entidade, o ataque afetou o serviço Dropbox Sign, uma plataforma de assinaturas online. Os atacantes terão conseguido aceder aos tokens de autenticação, chaves MFA, passwords encriptadas e a informação dos clientes.

    O ataque foi identificado no dia 24 de Abril, sendo que a empresa iniciou imediatamente uma investigação do sucedido. Da investigação foi descoberto que os atacantes obtiveram acesso à plataforma da Dropbox Sign, nomeadamente ao sistema de automação da mesma.

    Com este aceso, e usando as ferramentas da empresa, os atacantes obtiveram acesso aos dados dos clientes que se encontravam na mesma plataforma. Entre os dados acedidos encontram-se nomes dos clientes, emails, senhas encriptadas, números de telefone e outras informações da conta, como chaves API e similares.

    Para quem tenha usado a plataforma no passado, mas não registou uma conta, o e-mail e nome podem ter sido também comprometidos. No entanto, embora os dados pessoais dos clientes tenham sido acedidos, a Dropbox afirma que os documentos assinados pela plataforma não foram afetados.

    Face ao incidente, a empresa procedeu com o reset de todas as senhas, e desligou todas as sessões ativas do Dropbox Sign. Os utilizadores devem ter de alterar a senha de acesso às suas contas no próximo login, bem como recriar possíveis chaves API.

    A empresa recomenda ainda que os clientes fiquem atentos a possíveis mensagens suspeitas e de phishing relativamente a este roubo de dados.

  • WhatsApp testa nova funcionalidade de contatos recentemente online

    WhatsApp testa nova funcionalidade de contatos recentemente online

    WhatsApp testa nova funcionalidade de contatos recentemente online

    O WhatsApp para iOS encontra-se a receber uma nova funcionalidade, que pode ajudar os utilizadores a encontrarem mais rapidamente os contactos que estiveram online de forma recente.

    A versão disponibilizada no programa TestFlight da Apple, para iOS, conta com uma nova funcionalidade que permite organizar a lista de contactos, apresentando em primeiro lugar os contactos que estão online e que estiveram online faz pouco tempo na plataforma.

    Esta novidade pretende ser uma forma dos utilizadores poderem iniciar a conversa com utilizadores que estejam ativos na plataforma mais rapidamente, de forma a também receberem respostas mais rápidas.

    A mesma surge quando se tenta iniciar uma nova conversa dentro da aplicação de mensagens, numa categoria agora apelidada de “Recentemente online”. De notar que esta função não apresenta todos os contactos que estiveram recentemente online, mas sim apenas uma pequena lista com alguns dos mais recentes.

    contactos recentes online no whatsapp

    Para já, a novidade encontra-se disponível apenas para os utilizadores da versão Beta do WhatsApp no iOS, mas é possível que venha a chegar para mais utilizadores em breve, incluindo para quem esteja em outros sistemas.

    A Meta tem vindo a focar-se em várias novidades para o WhatsApp nos últimos tempos, e espera-se que mais novidades venham a ser reveladas em breve.

  • Stripe integra IA e melhorias de segurança para pagamentos

    Stripe integra IA e melhorias de segurança para pagamentos

    Stripe integra IA e melhorias de segurança para pagamentos

    O serviço de pagamentos Stripe acaba de revelar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que deve tornar ainda mais simples a realização de pagamentos, ao mesmo tempo que integra também IA no processo.

    As novidades foram reveladas durante um evento realizado em São Francisco, e integram algumas melhorias para o sistema de pagamentos da empresa. Entre estas novidades encontra-se a abertura da mesma para outras plataformas de pagamento.

    Anteriormente a esta revelação, para usar a maioria das funcionalidades do Stripe, era necessário realizar também o pagamento diretamente pelo sistema da plataforma. No entanto, com esta novidade, a plataforma abre-se também a outros serviços de pagamento externos, integrados com o seu próprio sistema de checkout.

    Funcionalidades como o Optimized Checkout Suite, Stripe Billing e Stripe Radar ficam agora acessíveis para integração com outras plataformas de pagamento. Esta medida pretende criar um ambiente aberto para as empresas sobre os sistemas de pagamento que podem aceitar nas suas plataformas online.

    Ao mesmo tempo, a plataforma revelou ainda que pretende voltar a integrar o sistema de pagamentos em criptomoedas, usando a stablecoin USDC, via a blockchain Solana, Ethereum e Polygon.

    Esta medida surge depois do Stripe ter suspendido os pagamentos com criptomoedas em 2018, devido à elevada volatilidade das criptomoedas e do Bitcoin na altura.

    Por fim, a plataforma revelou ainda que pretende integrar várias novidades focadas em IA, nomeadamente na forma como esta tecnologia pode ajudar a prevenir pagamentos fraudulentos e esquemas. Os sistemas da Stripe foram recentemente atualizados para integrarem várias medidas de proteção com a ajuda de IA.

    Estas novidades devem começar a ficar disponíveis para todos os utilizadores da plataforma durante as próximas semanas.

  • Threads atinge os 150 milhões de utilizadores mensais

    Threads atinge os 150 milhões de utilizadores mensais

    Threads atinge os 150 milhões de utilizadores mensais

    A Meta fez uma larga aposta com o Threads, mas parece que esta encontra-se a compensar para a empresa. A plataforma da Meta conta agora com mais de 150 milhões de utilizadores ativos mensalmente, um aumento de 20 milhões de novos utilizadores desde Fevereiro.

    Durante a mais recente reunião com os investidores, Mark Zuckerberg revelou que a plataforma continua em trajetória de crescimento, e cada vez mais utilizadores encontram-se a participar na mesma para as suas atividades do dia a dia.

    Embora o ritmo de novos utilizadores tenha abrandado face aos primeiros dias “online”, o número de utilizadores tem vindo a aumentar de forma gradual nos meses seguintes, com aumentos constantes de contas e uma atividade consideravelmente superior.

    Na realidade, o Threads pode mesmo estar a ultrapassa algumas das suas plataformas rivais, nomeadamente a X. Os dados da empresa Apptopia apontam que o Threads possui mais utilizadores ativos diariamente do que a X de Elon Musk – embora esta afirme que conta com 550 milhões de utilizadores diários.

    O Threads também teve um crescimento considerável de utilizadores com a chegada de Taylor Swift na plataforma, que usou a mesma para anunciar o seu novo álbum.

    No entanto, de notar que a Threads é uma das poucas plataformas da Meta que não possui publicidade, portanto a empresa não ganha diretamente rendimentos com esta como acontece no Facebook e Instagram. Isso pode vir a mudar no futuro, visto que a Meta precisa de ganhar rendimentos com o serviço para o manter, mas para já, os planos parecem ser os de crescer a nível de utilizadores e interações.

  • WhatsApp testa sistema para partilha offline de ficheiros

    WhatsApp testa sistema para partilha offline de ficheiros

    WhatsApp testa sistema para partilha offline de ficheiros

    O WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que poderá vir a permitir aos utilizadores partilharem rapidamente conteúdos sem que tenham de estar online. Com esta novidade, os utilizadores da plataforma podem partilhar ficheiros de forma privada e offline, se estiverem perto um do outro.

    De acordo com o portal WABetaInfo, a funcionalidade é apelidada de “People Nearby”, que como o nome indica, será usada para partilhar ficheiros com pessoas que estejam nas proximidades, e também tenham a funcionalidade ativa.

    Esta função parece usar o Nearby Share no caso do Android, ou o AirDrop no caso do sistema da Apple. Os conteúdos são transferidos via Bluetooth, dai que não é necessária uma ligação direta com a internet para a tarefa, mas os utilizadores necessitam de estar relativamente perto para poderem receber e enviar os mesmos.

    whatsapp partilha offline de ficheiros

    Quando a funcionalidade se encontra ativa, o WhatsApp começa a procurar por outros dispositivos que estejam com a funcionalidade também ativa, de forma a começar a criar uma rede privada entre os dois utilizadores, e a enviar os conteúdos.

    Segundo a informação que existe na página em desenvolvimento da funcionalidade, esta ligação entre os dois dispositivos parece encontrar-se encriptada, portanto não existe a possibilidade de terceiros acederem à mesma para recolherem o que esteja a ser enviado.

    De momento a novidade ainda se encontra em testes, e portanto, não possui uma data prevista de chegar a todos os utilizadores. A mesma ainda se encontra numa fase inicial de desenvolvimento, pelo que pode demorar algum tempo a chegar nas versões finais do sistema.

  • Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    Mozilla alerta para combate a desinformação no WhatsApp

    As eleições norte-americanas encontram-se a aproximar, e com a realidade atual da internet, existe uma crescente pressão para algumas das maiores plataformas online de forma a combaterem desinformação e conteúdos enganadores que são partilhados nas mesmas.

    A Meta encontra-se agora a enfrentar essa pressão por parte da Mozilla, que apela a que sejam aplicadas medidas para combater a desinformação dentro do WhatsApp. A plataforma de mensagens da Meta é uma das mais usadas para a partilha de conteúdos potencialmente enganadores sobre as eleições.

    De acordo com a Mozilla, a Meta tem vindo a aplicar medidas para prevenir a divulgação destes conteúdos no Facebook e Instagram, mas não realizou as mesmas tarefas dentro da sua app de mensagens do WhatsApp.

    Embora a empresa tenha apontado algumas das medidas para garantir que as suas duas plataformas sociais encontram-se preparadas para combater a desinformação, os mesmos planos não foram traçados para o WhatsApp.

    A Mozilla relembra que o WhatsApp tem vindo a crescer em popularidade, e com isto, aumenta também o uso desta plataforma para a divulgação de conteúdos enganadores. Em 2020, a Meta sublinhava que o WhatsApp contava com mais de dois mil milhões de utilizadores ativos em todo o mundo – valor que aumentou consideravelmente nos anos seguintes.

    Tendo em conta a dimensão da plataforma, a Mozilla questiona como é que se aplicam medidas para combater desinformação no Facebook e Instagram, mas não numa plataforma com a escala do WhatsApp.

    A entidade pretende que a Meta divulgue medidas concretas que serão tomadas a par das eleições para prevenir que a app de mensagens encriptadas seja usada como palco para distribuição desses conteúdos, em alguns casos até como alternativa a plataformas sociais da própria Meta – como o Facebook e Instagram.

    A ter em conta, no entanto, que a Meta aplicou ao longo dos anos medidas para prevenir a distribuição massiva de conteúdos falsos ou enganadores, entre os quais encontra-se a limitação no número de pessoas para que uma mensagem pode ser reencaminhada. Esta medida foi aplicada ainda na altura da pandemia, mas mantem-se ativa também para os tempos atuais.

  • Gamers alugam gráficas para criarem pornografia por IA a troco de skins de Fortnite

    Gamers alugam gráficas para criarem pornografia por IA a troco de skins de Fortnite

    Gamers alugam gráficas para criarem pornografia por IA a troco de skins de Fortnite

    A IA generativa encontra-se cada vez mais presente no dia a dia de muitos utilizadores, mas para usar esta tecnologia é necessário também uma elevada capacidade de processamento de dados.

    Empresas como a OpenAI e Microsoft possuem largas centenas de servidores, equipados com placas gráficas avançadas para processamento de tarefas de IA. No entanto, para os “comuns mortais”, este género de sistemas é bastante dispendioso e difícil de manter e adquirir.

    A pensar nisso, existem agora algumas plataformas que parecem ter encontrado uma solução: alugar as placas gráficas dos utilizadores. De acordo com o portal 404 Media, existe agora um grupo de plataformas online, que usam as gráficas dos utilizadores para processamento de dados em tarefas de IA generativa, mais concretamente para criar conteúdos pornográficos.

    Em troca, os utilizadores que alugam as suas gráficas para estas atividades, recebem de retorno skins para o jogo Fortnite. Este género de plataformas focam-se diretamente na criação de conteúdos pornográficos, que normalmente encontram-se banidos de criação em plataformas de IA generativa regulares.

    Os utilizadores que alugam as suas gráficas para estas tarefas recebem, pelo seu trabalho, skins para Fortnite e algumas V-Bucks, que podem ser usadas dentro do jogo da Epic Games. Obviamente, este género de esquema foca-se sobretudo a jogadores menores de idade, que não se importam de “alugar” as suas gráficas a troco de alguns itens virtuais.

    As plataformas que fornecem este género de ofertas, por norma, permitem que os utilizadores possam selecionar se os seus sistemas devem ser usados para criação de conteúdos para adultos ou não. No entanto, várias fontes apontam também que, independentemente da escolha dos utilizadores, as gráficas são usadas para a criação desses conteúdos.

    Além disso, quem opte por não criar conteúdos pornográficos de IA generativa, tende a receber menos recompensas, tornando consideravelmente mais difícil o processo de obter algo em retorno.

    No final, embora os utilizadores possam acreditar estar a ganhar algo em troca de arrendarem as suas gráficas para este fim, estão na realidade a permitir que terceiros usem as gráficas para IA generativa de conteúdos de adulto.

  • 5 ideias para compras online mais sustentáveis

    5 ideias para compras online mais sustentáveis

    5 ideias para compras online mais sustentáveis

    A InPost, empresa especializada em entregas não domiciliárias, celebra o Dia da Terra (22 de abril), salientando a importância de adotarmos comportamentos mais sustentáveis no nosso quotidiano. Por isso, propõe 5 simples mudanças de hábitos que podemos fazer quando compramos online, para um consumo mais sustentável.

    Agrupar as encomendas

    O agrupamento de encomendas nas compras online tem múltiplas vantagens para o ambiente e é mais eficiente para a nossa economia e para os transportes.

    Ao agrupar várias encomendas num único envio, poderemos promover uma redução das emissões de carbono, uma vez que estaremos a aproveitar uma única viagem de carrinha de entrega para receber várias compras ao mesmo tempo. Desta forma, poupamos combustível e reduzimos o tráfego rodoviário ao maximizar a capacidade de carga dos veículos de transporte e entrega, o que também reduz a produção de resíduos associados às embalagens.

    Além disso, se agruparmos as compras numa única encomenda, estaremos a poupar nos custos de envio, o que beneficiará o nosso bolso e nos permitirá gerir melhor o nosso tempo, podendo levantar as nossas compras de uma só vez.

    Escolher a opção de entrega não domiciliária

    Cada vez mais pessoas estão a optar por receber as suas compras online fora de casa, o que é conhecido como entrega não domiciliária. Um inquérito da empresa de estudos de mercado Telling Insights revela que 53% das pessoas que vivem em cidades com mais de 50.000 habitantes já escolhem a opção de entrega não domiciliária quando fazem compras online.

    E esta é uma tendência inversa em relação à entrega direta ao domicílio, uma vez que uma encomenda entregue num ponto de recolha gera 86% menos emissões de CO2 do que uma entregue diretamente à sua porta, de acordo com um estudo da consultora South Pole.

    A razão é simples: quando optamos por enviar para um endereço não domiciliário, podemos selecionar em que Ponto Pack ou Locker queremos levantar as nossas compras online. E 7 em cada 10 utilizadores escolhem um próximo da sua casa ou do seu local de trabalho, o que permite a 77% dos utilizadores deslocarem-se a pé até ao ponto de recolha.

    Apesar de não nos apercebermos, sempre que escolhemos uma entrega não domiciliárias estamos a contribuir para que as empresas de logística façam menos viagens e eliminem a possibilidade de falhas nas entregas; ou seja, evitar nova viagem num veículo automóvel sempre que não esteja ninguém em casa quando vão entregar a encomenda.

    Fazer devoluções em pontos de recolha

    Por muito que pensemos no que vamos comprar, por vezes temos de devolver ou trocar um produto. Assim, da mesma forma que escolher a opção de entrega não domiciliária reduzirá a nossa pegada de carbono quando fazemos compras online, devolver o produto através do mesmo processo também contribuirá para um consumo mais sustentável.

    Neste caso, se precisarmos de efetuar uma troca ou devolução, podemos optar por fazê-lo num Ponto Pack ou num Locker. Os Ponto Pack são comércios locais que recebem ou recolhem as nossas encomendas como intermediários, enquanto os Lockers são cacifos inteligentes e de alta segurança, disponíveis 24 horas por dia em locais públicos como estações de serviço, supermercados ou terminais de transportes públicos.

    São duas opções que se enquadram no nosso quotidiano e às quais nos podemos deslocar a pé ou de bicicleta, uma vez que podemos escolher o local específico onde queremos devolver ou levantar as nossas encomendas: perto de casa, do trabalho, do ginásio ou da escola dos filhos. Esta é a melhor forma de aproveitar uma viagem para fazer duas coisas.

    Reutilizar e reciclar

    Este conselho pode ser entendido de duas maneiras. Por um lado, convida-nos a prolongar a vida útil dos nossos bens para evitar deitá-los fora de um momento para o outro, bem como a recuperar os objetos úteis que podem ter uma segunda vida. O mercado de segunda mão, que foi popularizado por muitas plataformas, é uma boa opção para comprar de uma forma diferente.

    Além disso, não nos devemos esquecer de reciclar as caixas, os plásticos e as embalagens dos objetos que compramos, pois isso ajudará a permitir a sua reciclagem, para que estes materiais também tenham uma segunda vida e não acabem em locais inadequados.

    Escolher lojas sustentáveis

    Por fim, a InPost recomenda a compra através das lojas sustentáveis em todos os aspetos – desde o desenho à produção e distribuição dos seus produtos. Hoje em dia é muito fácil consultar a política de sustentabilidade das empresas no seu próprio sítio oficial e, além disso, complementar os dados com informação de auditores externos.

    A este respeito, a própria InPost acaba de obter uma classificação “-A” do Carbon Disclosure Project (CDP) , o que representa uma melhoria de cinco níveis em apenas um ano. A empresa melhorou em 10 das 11 categorias analisadas pelo CDP, uma organização sem fins lucrativos que analisa as medidas implementadas pelas empresas em todo o mundo para se tornarem mais sustentáveis.

    Ao consultar as suas publicações, pode saber se o seu retalhista preferido está a fazer as mudanças necessárias para se tornar mais sustentável. E, com estes simples conselhos, o nosso consumo online tornar-se-á cada vez mais sustentável, sem termos de renunciar a comprar o que queremos.

    “O nosso objetivo como empresa é conseguir um modelo logístico mais eficiente e sustentável, e isso é algo que acreditamos que temos de construir juntos – tanto nós como as empresas de comércio eletrónico que oferecem os Ponto Pack e os Lockers como opção de entrega e recolha para envios e devoluções, bem como os próprios utilizadores, que com um simples gesto, escolhendo a opção de entrega não domiciliária, e algumas mudanças na forma como fazem as suas compras, podem contribuir de uma forma muito evidente, e sem sequer se aperceberem, para uma redução drástica das emissões”, explica Nicola D’Elia, CEO em Portugal Espanha e Itália do Grupo InPost.

  • Firefox 125 chega com suporte a AV1 e várias novidades

    Firefox 125 chega com suporte a AV1 e várias novidades

    Firefox 125 chega com suporte a AV1 e várias novidades

    A Mozilla revelou o lançamento do novo Firefox 125, trazendo consigo importantes correções e melhorias, juntamente com algumas novidades interessantes para um dos mais populares navegadores alternativos ao Chrome.

    A nova versão do Firefox destaca-se por contar com suporte para conteúdos AV1 para Encrypted Media Extensions (EME). Esta novidade deve melhorar a qualidade de conteúdos e a compatibilidade com várias plataformas de streaming no mercado.

    O leitor de ficheiros PDF integrado no Firefox agora permite também sublinhar determinados conteúdos no texto dos mesmos, para dar destaque sem ser necessário uma aplicação dedicada e alternativa no sistema.

    sublinhar em pdf do firefox

    O Firefox View agora conta com uma nova secção de “Abas abertas”, juntamente com alterações para tornar mais simples a navegação pelos conteúdos. Irão surgir indicações nas abas que estejam a reproduzir som ou vídeo, bem como as que tenham notificações ativas, ou que se encontrem nos Favoritos.

    firefox view

    Para ajudar na realização de compras online, e para utilizadores nos EUA e Canadá, o navegador agora irá perguntar se os mesmos pretendem guardar as suas moradas no navegador, evitando que tenha de ser manualmente preenchida no futuro e em outras plataformas.

    Foram ainda feitas melhorias a nível da segurança, para prevenir o download de conteúdos maliciosos a partir de sites desconhecidos ou inseguros. Foram também feitas melhorias na forma com o Firefox identifica links copiados para a Área de transferência, oferecendo novas opções para rapidamente copiar ou abrir os mesmos.

    Para o Firefox no Android, agora o mesmo será capaz de identificar o tema claro ou escuro configurado no sistema operativo, adaptando o tema em conformidade de forma automática.

    Obviamente, esta atualização chega ainda com correções de bugs e algumas falhas identificadas desde a versão anterior.

  • Homem condenado por usar plataformas cloud para minerar criptomoedas

    Homem condenado por usar plataformas cloud para minerar criptomoedas

    Homem condenado por usar plataformas cloud para minerar criptomoedas

    As autoridades dos EUA confirmaram a detenção de Charles O. Parks III, conhecido online como “CP3O”, depois deste ter usado várias plataformas de cloud para a mineração de criptomoedas, e onde o mesmo não pagaria no final as contas de uso dos sistemas.

    De acordo com os documentos das autoridades, “CP3O” terá criado falsas empresas em seu nome, que foram depois usadas para adquirir serviços de processamento de dados cloud em duas entidades. O suspeito usou depois as capacidades de processamento destes sistemas para minerar criptomoedas, sem que tenha no final pago as faturas do uso do serviço.

    Estima-se que o suspeito terá custado mais de 3.5 milhões de dólares às empresas associadas com os sistemas cloud, a nível do uso de recursos de processamento. No final, este terá criado 970.000 dólares em mineração de criptomoedas, aproveitando os recursos de processamento dessas entidades.

    Embora os documentos das autoridades não indiquem as empresas visadas, tendo em conta a localização das mesmas acredita-se que seja associada com os serviços cloud da Amazon e Microsoft.

    O acusado terá usado a capacidade de processamento gráfica destes sistemas cloud para minerar Ether (ETH), Litecoin (LTC), e Monero (XMR). No final, o mesmo transferia os ganhos para carteiras em seu nome, onde era depois convertido para dólares. No entanto, o uso dos recursos não era pago às entidades originais fornecedoras dos serviços cloud.

    Parks terá sido detido pelas autoridades a 13 de Abril de 2024, no Nebrasca, sendo que deve brevemente ser presente ao juiz. O mesmo enfrenta uma pena de prisão que pode atingir os 30 anos.

  • Exchange Online vai ter novos limites de envio para prevenir spam

    Exchange Online vai ter novos limites de envio para prevenir spam

    Exchange Online vai ter novos limites de envio para prevenir spam

    A Microsoft encontra-se a aplicar novas medidas para evitar o envio de spam, a partir do Exchange Online. Começando em Janeiro de 2025, os sistemas do Exchange Online ficarão limitados a enviarem até 2000 emails por dia.

    A nova medida faz parte dos planos da Microsoft para combater o envio de spam sobre a sua plataforma do Exchange Online, sendo que as alterações vão aplicar-se a todos os clientes da empresa.

    Embora a empresa não estivesse a usar limitações até agora, esta indica que o Exchange Online não se destina ao envio massivo de emails a partir de uma conta. Por isso, a nova limitação irá permitir evitar que seja enviado potencial spam de contas comprometidas ou abusivas.

    A plataforma vai ainda manter o limite de 10.000 destinatários, juntamente com o novo limite de 2000 mensagens por dia. Quando este limite é atingido, as mensagens poderão falhar no envio.

    A alteração vai começar a ser aplicada em Janeiro de 2025, mas pode demorar até ao final desse ano para que seja aplicada em todas as contas. Para quem pretenda envios em maior quantidade, a empresa recomenda que se use a plataforma do Azure, nomeadamente o “Azure Communication Services for Email”, um serviço focado para o envio de emails massivos e em volumes elevados de mensagens.

    Curiosamente, esta medida da Microsoft surge depois de também a Google ter começado a aplicar novas regras para prevenir spam na sua plataforma, nomeadamente com a necessidade de autenticar os emails com SPF e DKIM para prevenir que os mesmos sejam bloqueados na entrega.

  • Ubisoft está a remover licenças de The Crew das contas de jogadores

    Ubisoft está a remover licenças de The Crew das contas de jogadores

    Ubisoft está a remover licenças de The Crew das contas de jogadores

    Desde o dia 1 de Abril de 2024 que o jogo The Crew, da Ubisoft, deixou de ficar disponível para os jogadores. O título, que possui uma grande parte da sua funcionalidade baseada em formato online, teve os servidores encerrados este ano. Mas ao que parece, a empresa encontra-se agora a tomar medidas ainda mais sérias.

    De acordo com os relatos do portal Game Rant, alguns utilizadores com o jogo nas suas contas da Ubisoft encontram-se a perder acesso ao mesmo, visto que a editora encontra-se ativamente a remover as licenças de uso do jogo das contas.

    Alguns utilizadores consideram mesmo que esta medida é um “roubo”, segundo os mesmos, tendo em conta que pagaram o jogo apenas para o terem subitamente removido das suas contas. Quem tenha a licença removida, ao executar o jogo, deve receber uma mensagem de erro, a indicar que não é possível aceder ao título.

    No entanto, a medida não deve causar grande impacto a nível do jogo em si. Tendo em conta que The Crew é um jogo inteiramente baseado online, e os servidores foram encerrados a 1 de Abril, existe pouco que se possa fazer dentro do jogo – mesmo para quem ainda o tenha. Ainda assim, os utilizadores consideram a medida como desonesta por parte da editora.

    Quando a Ubisoft confirmou o encerramento dos servidores de The Crew, ofereceu um reembolso para quem tenha adquirido o jogo recentemente. No entanto, tendo em conta que o título possui mais de 10 anos, possivelmente a grande maioria não aproveitou esse reembolso.

    Alguns utilizadores apontam, no entanto, que esta prática demonstra um problema que existe com o uso de títulos digitais, onde mesmo que os jogadores adquiram um título, estes nunca ficam permanentemente com o mesmo, e a qualquer momento podem perder “acesso” – mesmo que sejam títulos sem vertente online, mas que tenham licenças digitais.

  • Roku alerta para 576.000 contas comprometidas em ataque

    Roku alerta para 576.000 contas comprometidas em ataque

    Roku alerta para 576.000 contas comprometidas em ataque

    A Roku encontra-se a alertar 576,000 utilizadores de contas na plataforma, que podem ter sido comprometidas num recente ataque. Este alerta surge depois da entidade ter confirmado também que 15.000 contas foram comprometidas no início de Março.

    Os atacantes terão usado dados de login roubados de outras plataformas para obterem acesso aos serviços de clientes da Roku, acendendo aos dados pessoais nos mesmos. O ataque não foi diretamente realizado aos sistemas da entidade, mas sim usando credenciais reutilizadas de outras plataformas online.

    A entidade afirma que irá monitorizar as atividades dos utilizadores durante as próximas semanas, mas para já, cerca de 576.000 contas terão sido afetadas pelo ataque. A empresa sublinha ainda que não foi a origem do ataque, e que os dados dos clientes estão seguros e não foram comprometidos desta parte.

    A empresa sublinha ainda que, em cerca de 400 contas, os atacantes terão usado as mesmas para realizar compras de conteúdos digitais, que usufruíram pela mesma plataforma, mas não obtiveram detalhes sensíveis sobre os utilizadores.

    Para evitar a exploração deste ataque, a Roku encontra-se a incentivar os utilizadores afetados a realizarem o reset das suas senhas, bem como a ativarem a autenticação em duas etapas.

  • DuckDuckGo lança nova plataforma de proteção à privacidade com VPN

    DuckDuckGo lança nova plataforma de proteção à privacidade com VPN

    DuckDuckGo lança nova plataforma de proteção à privacidade com VPN

    O DuckDuckGo, mais conhecido pelo seu motor de pesquisa focado na privacidade, acaba de revelar uma nova plataforma focada em ajudar os utilizadores a manterem a sua privacidade online.

    Apelidado de “Privacy Pro”, este “pack” consiste num 3-em-1, onde se integram diferentes serviços focados em privacidade para os utilizadores. Este integra uma VPN, serviço de remoção de dados pessoais da internet e de prevenção ao roubo de identidade.

    O DuckDuckGo foi lançado originalmente em 2008, na altura apenas como um motor de pesquisa alternativo ao Google, e focado em privacidade. No entanto, a plataforma tem vindo a crescer nos últimos anos, e a par com o motor de pesquisa, agora encontram-se disponíveis também alternativas como um navegador dedicado, e mais recentemente, o novo Privacy Pro.

    A ideia deste pacote de subscrição será fornecer ferramentas para os utilizadores terem mais controlo sobre a privacidade. Este é também o primeiro serviço que a plataforma fornece num formato premium, onde os utilizadores necessitam de pagar para ter acesso ao mesmo.

    O grande destaque deste pacote encontra-se no Privacy Pro VPN, um serviço focado em garantir uma camada adicional de proteção a nível de privacidade e de segurança. Os utilizadores podem ter acesso a uma rede de alta velocidade, onde os dados encontram-se encriptados e seguros.

    Tal como a maioria das plataformas VPN atuais, o Privacy Pro VPN esconde o IP real dos utilizadores, e usa os sistemas da DuckDuckGo para remover possíveis tracking pela internet e acesso a sites de conteúdos maliciosos.

    O sistema permite que os utilizadores possam selecionar o pais de onde pretendem realizar a ligação, sendo que, por padrão, a mesma é feita do servidor fisicamente mais perto dos utilizadores – e que possuem a melhor velocidade e latência.

    No entanto, a lista de servidores disponíveis ainda é relativamente pequena, com apenas alguns locais na América e Europa, e um no Canadá.

    Quanto ao serviço de remoção de dados pessoais da internet, este permite que os utilizadores realizem uma pesquisa pela internet de dados potencialmente sensíveis, e possam assim remover os mesmos num formato simples e rápido. O serviço alega trabalhar diretamente com algumas entidades que gerem dados de publicidade, e permite que se pesquise e elimine diretamente os mesmos.

    O DuckDuckGo Privacy Pro encontra-se disponível a partir de 9.99 dólares mensais, ou 99.99 dólares por ano. A empresa afirma que este custo é um terço do que os utilizadores pagariam caso fossem adquirir os três serviços em separado.

  • Sites da Justiça em Portugal direcionam para links com malware

    Sites da Justiça em Portugal direcionam para links com malware

    Sites da Justiça em Portugal direcionam para links com malware

    Vários sites de entidades relacionadas com o Governo Português encontram-se atualmente a partilhar ficheiros com links para conteúdos maliciosos, a maioria sobre falsos geradores de Robux, uma moeda virtual usada no jogo Roblox.

    A descoberta pode ser realizada diretamente via uma simples pesquisa no Google, onde é possível encontrar centenas de ficheiros PDF com conteúdo vulgarmente encontrado em sites de spam, mas que integram links para download de conteúdo malicioso ou potencialmente nefasto para os sistemas.

    Os ficheiros encontram-se alojados em vários domínios associados com o governo de Portugal, na extensão “gov.pt”. A maioria encontra-se sobre o domínio principal do site da Justiça Portuguesa.

    exemplo de pesquisa com conteudos maliciosos

    Uma vez que se encontram com uma extensão vulgarmente associada como segura e de alta credibilidade, respeitante ao Governo Português, estes conteúdos podem ser usados para vários esquemas, levando também a que consigam evitar alguns filtros de spam normalmente usados em plataformas online.

    exemplo de ficheiro malicioso

    Alguns dos ficheiros possuem links que não se encontram mais ativos, enquanto que outros aparentam direcionar para sites de esquemas diversos, seja de falsos criadores de robux para o jogo Roblox ou para falsos giveaways de cartões presente.

    De momento ainda se desconhece como estes ficheiros foram enviados para os sistemas do site da Justiça de Portugal, mas tendo em conta o conteúdo dos mesmos, aparenta ter sido sobre algum sistema de formulários, que se encontra incorretamente a apresentar estes conteúdos publicamente.

    O link dos ficheiros PDF, e onde estes se encontram alojados, também indica a possibilidade de ter sido feito a partir de algum formulário. No entanto, o ponto de origem dos mesmos ainda aparenta ser desconhecido.

  • Nintendo encerra servidores da Wii U e 3DS

    Nintendo encerra servidores da Wii U e 3DS

    Nintendo encerra servidores da Wii U e 3DS

    Tal como estava previsto, a Nintendo vai começar hoje a desativar os servidores associados com as plataformas da Wii U e 3DS. Desta forma, os utilizadores destes dois sistemas vão deixar de conseguir aceder a conteúdos online nas respetivas plataformas.

    Com esta medida, todas as funcionalidades de multi jogador ou online que os títulos existentes nas consolas possuíam vão deixar de funcionar corretamente. Os títulos que tenham experiências single player irão continuar a funcionar na normalidade.

    Títulos como Super Mario Maker, no entanto, vão deixar de ter uma grande parte das suas funcionalidades ativas, tendo em conta que possuem as mesmas associadas com os sistemas online da Nintendo.

    O encerramento destas plataformas já se encontrava previsto faz alguns meses, portanto não deverá ser uma surpresa para quem ainda se encontre ativamente a usar as mesmas. A Nintendo já tinha também encerrado as lojas online tanto da Wii U como da 3DS durante o ano passado, deixando de permitir aos utilizadores adquirirem novos conteúdos das mesmas.

  • Google clarifica porque surgem mais resultados do Reddit nas pesquisas

    Google clarifica porque surgem mais resultados do Reddit nas pesquisas

    Google clarifica porque surgem mais resultados do Reddit nas pesquisas

    Se tem usado o Google para realizar pesquisas nos últimos tempos, possivelmente deve ter verificado também que muitos resultados agora direcionam os utilizadores para o Reddit, com outros sites a surgirem em posições mais baixas dos resultados.

    Isto é algo que muitos SEOs e empresas de marketing têm vindo a criticar sobre a Google, mas a empresa revela agora uma explicação do motivo para tal. Embora nem todos gostem, a realidade para a Google é que estas fontes ainda são consideradas as mais uteis para os utilizadores que realizam as pesquisas online.

    Danny Sullivan, da Google, afirma que estes resultados no Reddit e outros fóruns online, tendem a surgir nas primeiras posições da pesquisa porque é um dos principais locais onde os utilizadores tendem a procurar informação quando usam o Google, e portanto, é um local de relevo para os mesmos.

    Para a Google, a ideia será ter resultados de pesquisa que sejam úteis para os utilizadores, e que vão de encontro ao que quem usa a pesquisa tende a procurar. Portais como o Reddit são uma grande fonte de informação, que para quem usa o Google, é também uma fonte importante de dados para as suas questões.

    A Google tem vindo a atualizar o seu algoritmo nos últimos anos, de forma a demonstrar mais relevância para conteúdos que tenham interesse para os utilizadores, e que sejam considerados como “úteis”. Como tal, a ideia agora referida faz sentido tendo em conta estas alterações.

    No entanto, mesmo com as explicações, ainda existem muitos utilizadores que consideram que os resultados de pesquisa da Google encontram-se a ficar cada vez menos relevantes, e que os conteúdos que surgem neste são cada vez mais focados apenas para um pequeno grupo de sites.

  • Apple começa a enviar convites para o WWDC

    Apple começa a enviar convites para o WWDC

    Apple começa a enviar convites para o WWDC

    A Apple encontra-se a preparar para realizar o seu evento WWDC no dia 10 de Junho, onde certamente devem ser reveladas algumas novidades da empresa para este ano. No entanto, a empresa encontra-se agora também a convidar algumas personalidades de relevo para o evento físico da empresa.

    Embora o evento seja realizado através de uma gravação, espera-se que a empresa venha a realizar o evento físico na sua sede, mas limitado apenas a alguns utilizadores, jornalistas e entusiastas de relevo para a empresa.

    Agora, de acordo com o portal MacRumors, a Apple encontra-se a enviar os primeiros convites por email para as entidades que a empresa considera que devem participar no evento físico da mesma.

    Os utilizadores selecionados encontram-se a receber o convite via email, indicando que serão realizadas “atividades especiais” durante o mesmo. Não se sabem exatamente os detalhes do que vai ser realizado no evento, mas é possível que os participantes tenham acesso em primeira mão a algumas das novidades da empresa.

    De relembrar que, antes de 2020 e da pandemia, o evento era realizado apenas em formato físico, onde os interessados em participar tinham de adquirir o bilhete, ser programadores da Apple e terem sorte de conseguir vaga – as entradas seriam limitadas.

    Desde a pandemia que o evento começou a ser realizado online, com apenas algumas personalidades no evento físico.

  • SurveyLama com leak de 4.4 milhões de utilizadores

    SurveyLama com leak de 4.4 milhões de utilizadores

    SurveyLama com leak de 4.4 milhões de utilizadores

    A plataforma Have I Been Pwned (HIBP) encontra-se a alertar para um novo leak de dados, que afeta o serviço SurveyLama e mais de 4.4 milhões de utilizadores no mesmo.

    SurveyLama é uma plataforma online, bastante reconhecida por recompensar os utilizadores com pequenos prémios ao completarem questionários de empresas. A entidade pode fornecer prémios de até 20 dólares por certas tarefas realizadas.

    Em Fevereiro, o criador do portal HIBP, Troy Hunt, foi notificado para um possível roubo de dados sobre esta plataforma. Entre os dados roubados encontravam-se conteúdos sensíveis dos utilizadores, como nomes, emails, passwords, números de telefone e moradas.

    Agora, o leak dos dados terá sido confirmado, sendo que afeta quase 4.4 milhões de utilizadores que estariam registados na plataforma. A origem do leak ainda é desconhecida, mas a base de dados recolhida já se encontra disponível no site HIBP, pelo que os utilizadores podem pesquisar pelos emails usados para validarem se foram afetados.

    As senhas obtidas do leak estariam encriptadas, mas ainda assim, podem ser acessíveis caso tenham sido comprometidas em leaks anteriores ou sejam de baixa segurança. Os utilizadores da plataforma são aconselhados a atualizarem as suas senhas, caso as usem em diferentes serviços.

    De momento desconhecem-se locais onde esta base de dados tenha sido publicamente disponibilizada, portanto é possível que o leak tenha sido limitado. A origem do mesmo é, no entanto, desconhecida.

  • Opera começa a permitir correr modelos LLM de forma local

    Opera começa a permitir correr modelos LLM de forma local

    Opera começa a permitir correr modelos LLM de forma local

    A Opera, entidade responsável pelo navegador com o mesmo nome, encontra-se a lançar uma nova atualização que se foca em integrar modelos LLM locais. Isto permite que os utilizadores possam correr os modelos LLM de forma local, diretamente do navegador.

    A funcionalidade encontra-se disponível, de momento, para os utilizadores do Opera One Developer, a versão de teste do navegador da empresa. Com esta, os utilizadores podem rapidamente correr vários modelos LLM de forma local, diretamente dos seus sistemas, sem terem de recorrer a plataformas cloud para a tarefa.

    Isto terá vantagens, como o facto dos dados apenas serem processados localmente, o que garante mais privacidade e segurança. No entanto, os utilizadores necessitam de ter hardware capaz de processar os dados corretamente, ou a velocidade de processamento será consideravelmente inferior ao que se verifica em plataformas online.

    modelos LLM disponiveis no opera

    Os utilizadores podem testar modelos LLM como o Llama, Gemma, Mixtral, entre outros. Os dados são processados apenas de forma local, sendo que a Opera garante que nenhuma informação é enviada de forma externa. No entanto, para usar cada modelo, é necessário descarregar os mesmos para os sistemas. Dependendo do mesmo, o tamanho final do modelo LLM pode variar entre 2 a 10 GB.

    Quando o LLM se encontra descarregado, este substitui o Aria, o assistente de IA que se encontra por padrão no Opera.

    Por enquanto a novidade apenas se encontra disponível para o Opera One Developer, sendo ainda desconhecido quando será lançada para outras variantes do navegador ou para os utilizadores em geral.

  • Chrome possui nova função para prevenir roubo de cookies

    Chrome possui nova função para prevenir roubo de cookies

    Chrome possui nova função para prevenir roubo de cookies

    A Google revelou uma nova funcionalidade de segurança para o Chrome, que pode ajudar a prevenir o roubo de cookies, uma técnica bastante usada nos últimos tempos para roubar contas de plataformas online – mesmo que tenham autenticação em duas etapas.

    Ao roubar cookies do navegador, os atacantes podem basicamente replicar o navegador noutro sistema, acedendo às contas onde o utilizador tenha uma sessão ativa. Isto pode levar a que contas, mesmo em sites com autenticação em duas etapas, possam ser comprometidas.

    No entanto, o Chrome encontra-se agora a testar uma nova funcionalidade de segurança, conhecida como “Device Bound Session Credentials”. Esta permite que os cookies sejam autenticados ao sistema principal onde se encontrem, e não possam ser usados em outros sistemas.

    Os cookies do navegador ficariam encriptados sobre o dispositivo usado pelos utilizadores, e mesmo que fossem roubados, não poderiam ser usados noutros sistemas. Isto, basicamente, tornaria inútil a tentativa de roubo dos mesmos por malware.

    Embora possam existir casos onde o malware seja capaz de atuar de forma local, isto prevenia o roubo dos cookies para uso em outros sistemas, e seria consideravelmente mais difícil para os criadores de malware realizarem essa atividade. Ao mesmo tempo, ataques locais são bastante mais fáceis de identificar e de prevenir.

    Os utilizadores interessados podem testar esta nova funcionalidade, acedendo a chrome://flags/, e ativando a opção “enable-bound-session-credentials”. A API fica ativa a partir desse momento, encriptando os cookies com o dispositivo onde o utilizador se encontra.

    Espera-se que a funcionalidade venha a ser ativada para todos em breve, mas para já ainda se encontra na fase de testes.

  • PandaBuy alvo de incidente com leak de dados de 1.3 milhões de clientes

    PandaBuy alvo de incidente com leak de dados de 1.3 milhões de clientes

    PandaBuy alvo de incidente com leak de dados de 1.3 milhões de clientes

    A plataforma PandaBuy é uma das maiores lojas online de compras na China, mas recentemente foi alvo de um ataque, de onde terão sido roubados dados de aproximadamente 1.3 milhões de clientes.

    A PandaBuy permite que clientes em países fora da China possam comprar produtos de várias lojas apenas acessíveis nesta região, como a Taobao e outras.

    Segundo a mensagem publicada juntamente com os dados agora revelados, o ataque terá sido realizado através da exploração de uma falha nos sistemas da entidade. Um utilizador com o nome de “Sanggiero” afirma ter sido responsável pelo roubo dos dados, com a ajuda de um utilizador conhecido como “IntelBoker”.

    Os atacantes afirmam ter obtido acesso aos sistemas internos da empresa, e consequentemente, aos dados dos clientes, através de falhas que existiriam na API da plataforma. Mais detalhes não foram revelados, mas o leak inclui dados de 1.3 milhões de clientes da plataforma, incluindo dados como os emails, nomes, números de telefone, IPs usados para acesso e compras, entre outros.

    Segundo o portal Have I Been Pwned (HIBP), foram afetadas exatamente 1,348,407 contas e clientes da PandaBuy. Os dados do leak encontram-se publicamente acessíveis, através de um pequeno pagamento em sites da dark web.

    O investigador Troy Hunt, responsável pelo HIBP, afirma que, numa análise rápida do leak, as contas parecem ser legítimas, e encontram-se ativas. O teste foi realizado usando o sistema de recuperação de senhas da plataforma, que parece validar todos os endereços usados como corretos.

    Até ao momento, a plataforma não confirmou este incidente, sendo que existem mesmo relatos que a entidade encontra-se a censurar algumas mensagens sobre o mesmo, publicadas no Reddit e Discord.

    Um alegado moderador da plataforma afirma que os dados obtidos neste leak são antigos, e que resultam de falhas que foram, entretanto, corrigidas na plataforma, sendo ainda indicado que nenhum dado pessoal terá sido roubado dessa falha. No entanto, o leak agora conhecido integra várias informações pessoais que os investigadores acreditam ser legítimas.

  • Facebook Messenger vai receber encriptação ponta a ponta por padrão

    Facebook Messenger vai receber encriptação ponta a ponta por padrão

    Facebook Messenger vai receber encriptação ponta a ponta por padrão

    A Meta encontra-se a adicionar suporte para encriptação ponta a ponta no Messenger, embora atualmente ainda seja necessário aos utilizadores que pretendam usar a funcionalidade iniciarem uma “conversa privada”.

    Ao contrário do que acontece em plataformas como o WhatsApp, no Messenger a encriptação das mensagens não é feita por padrão. Embora o sistema esteja ativo na plataforma, este ainda necessita de ser manualmente escolhido pelos utilizadores nas conversas que pretendam.

    No entanto, isso pode vir a mudar. De acordo com a Meta, a encriptação ponta a ponta deverá ser ativada por padrão, para todas as conversas do Messenger, durante os próximos meses. Isto irá permitir aos utilizadores da plataforma terem acesso a mais proteção e privacidade nos conteúdos enviados pelo serviço.

    Esta medida da Meta faz ainda parte de um programa da empresa, de conjugar todas as suas plataformas de mensagens, e de integrar a encriptação das mesmas entre si. Desta forma, é possível que, no futuro, os utilizadores do Messenger possam também comunicar com utilizadores do WhatsApp e Instagram, sem terem de sair das respetivas apps.

    messenger meta

    A ideia para tal começou a surgir em 2019, mas apenas nos tempos recentes a empresa começou a desenvolver o mesmo nesse sentido. Espera-se que a integração da encriptação ponta a ponta no Messenger seja um primeiro passo para esse caminho.

    Obviamente, a empresa foca-se também em como esta encriptação vai permitir aos utilizadores terem mais privacidade dentro da plataforma, e segurança no envio de mensagens. Ao mesmo tempo, esta ideia surge numa altura em que a privacidade online também se encontra no foco de muitos utilizadores – em alguns países, o WhatsApp registou um crescimento de uso exatamente pelas suas promessas de privacidade.

  • TikTok pode enfrentar novas pressões nos EUA

    TikTok pode enfrentar novas pressões nos EUA

    TikTok pode enfrentar novas pressões nos EUA

    O TikTok encontra-se atualmente a enfrentar a pressão das autoridades dos EUA, sob a possibilidade de um bloqueio da app na região. Mas existem agora novas investigações que podem aumentar ainda mais este sentimento contra a plataforma social.

    A FTC, nos EUA, pode agora estar a iniciar uma investigação sobre as práticas de recolha e uso dos dados dos utilizadores por parte do TikTok. A investigação encontra-se centrada, segundo fontes do Politico, na segurança dos dados dos utilizadores e das práticas da plataforma a nível de privacidade.

    Um dos pontos chave da investigação será eventuais falhas em seguir a COPPA, uma lei nos EUA focada em proteger a privacidade de utilizadores menores de idade online. Caso se confirme, o TikTok pode enfrentar pesadas multas ou até mesmo bloqueios.

    De momento, a FTC encontra-se apenas a realizar a investigação deste caso, sendo que não existe confirmação que essa investigação vai transitar para um processo contra a empresa. Ainda assim, será mais um ponto de pressão para a plataforma social, que se encontra atualmente em braço de ferro com o governo dos EUA, e na possibilidade de ser inteiramente banida dos EUA.

    De relembrar que as autoridades norte-americanas acusam a Bytedance, empresa mãe do TikTok, de fornecer dados dos utilizadores norte-americanos para o governo da China – tendo em conta que esta empresa encontra-se sediada nessa região, e como tal, envolvida pelas leis locais.

  • Apple confirma WWDC 2024 para Junho

    Apple confirma WWDC 2024 para Junho

    Apple confirma WWDC 2024 para Junho

    A Apple confirmou hoje que o seu evento WWDC, um dos mais aguardados do ano pela empresa, está previsto de ser realizado entre os dias 10 e 14 de Junho de 2024.

    O WWDC 2024 será um evento com transmissão online, que estará acessível para qualquer utilizador, embora deva contar também com um evento físico na sede da empresa, para o seio fechado da mesma e convidados.

    O evento foca-se sobretudo em trazer algumas novidades para programadores, mas espera-se que a grande aposta deste ano seja no iOS 18 e nas suas funcionalidades de IA. Durante o primeiro dia do evento espera-se que seja revelado o iOS 18, iPadOS 18, tvOS 18, macOS 15, watchOS 11, e visionOS 2.

    O evento terá transmissão nas plataformas habituais da empresa, mas para o evento físico alguns convidados podem ser selecionados. Espera-se que mais detalhes sobre o WWDC 2024‌ venham a ser revelados durante os próximos dias, com emails enviados para os programadores registados na App Store.

  • YouTube vai descontinuar plataforma de jogos online

    YouTube vai descontinuar plataforma de jogos online

    YouTube vai descontinuar plataforma de jogos online

    Em tempos, o YouTube começou a testar uma nova forma dos utilizadores da sua aplicação terem acesso a jogos diretamente da mesma. A iniciativa era conhecida como Playables, e surgiu na mesma altura em que o Netflix também confirmou que iria começar a focar-se em jogos.

    No entanto, parece que a Google não possui planos de manter esta funcionalidade, tendo agora confirmado que os Playables vão ser inteiramente descontinuados a 28 de Março – daqui a menos de dois dias.

    A funcionalidade encontrava-se ainda em testes apenas para alguns mercados, e apenas disponível para utilizadores do YouTube Premium. Esta permitia acesos a vários jogos, que podiam ser usados sem a necessidade de os descarregar e sem pagar extra para tal.

    No entanto, parece que a funcionalidade não teve o interesse que a plataforma pretendia, tendo agora sido confirmado que serão inteiramente descontinuados. Os utilizadores irão deixar de ter acesso aos mesmos, juntamente com os dados associados a estes.

    Tendo em conta que a funcionalidade ainda se encontrava em fase de testes, e que não estaria disponível em Portugal, é possível que a medida não afete uma grande parte dos utilizadores. Mas ainda assim, será uma mudança de foco da plataforma.

  • Canva confirma aquisição da Affinity

    Canva confirma aquisição da Affinity

    Canva confirma aquisição da Affinity

    A plataforma de design online Canva confirmou ter adquirido a empresa responsável pela suíte de software Affinity, numa aquisição claramente focada em fazer frente à gigante da Adobe.

    A confirmação surgiu como parte do comunicado da Canva, que agora passa a deter o Affinity Designer, Photo, e Publisher, populares softwares criativos para Windows, Mac e iPad, que rivalizam diretamente com os editores da Adobe.

    Esta aquisição não teve o valor revelado, mas algumas fontes apontam que pode ser na casa dos milhares de dólares. Ao mesmo tempo, a aquisição permite que a Canva passe a ter uma posição mais abrangente a nível de software de edição de fotos, que pode surgir como melhorias também para a sua plataforma de edição online.

    O Canva tem sido focado para designers que necessitam de rapidamente criar conteúdos gráficos, mas não tenham conhecimentos avançados para usar programas como o Photoshop. Através da sua interface, os utilizadores podem rapidamente criar conteúdos para diferentes plataformas e em diferentes formatos.

    Esta aquisição pode melhorar ainda mais essas capacidades, além de permitir manter o suporte para alguns dos softwares alternativos ao da Adobe mais usados no mercado.

    Os dados mais recentes da Affinity apontam que existem mais de três milhões de utilizadores que usam os softwares da mesma. Uma das principais vantagens do software da Affinity encontra-se no facto de não existirem subscrições, sendo que a compra de uma licença permite o uso ilimitado do software sem pagamentos adicionais.

    As aplicações da Affinity irão manter-se separadas da plataforma do Canva, embora as duas possam vir a interligar-se de algumas formas. No final, estas acabam por se destinar a públicos diferentes, e embora uma interligação possa ocorrer, devem ser mantidos no futuro como apps diferenciadas.

  • Pesquisa por IA da Google tem sido usada para promover sites maliciosos

    Pesquisa por IA da Google tem sido usada para promover sites maliciosos

    Pesquisa por IA da Google tem sido usada para promover sites maliciosos

    A Google encontra-se a testar o seu novo sistema de pesquisa, usando Inteligência Artificial para ajudar os utilizadores a encontrarem mais rapidamente o que procuram. Este novo sistema de pesquisa é conhecido como “Search Generative Experience”, e tem vindo a ser testado faz alguns meses.

    No entanto, foi agora revelado que o sistema pode estar também a promover sites com conteúdos enganadores, de spam ou diretamente para malware. De acordo com o analista Lily Ray, o novo sistema de pesquisa por IA da Google encontra-se a promover ativamente sites com conteúdos que podem ser considerados maliciosos.

    Entre os conteúdos encontram-se sites que podem direcionar para falsas campanhas de giveaways, scam e outras práticas maliciosas. Em alguns casos os utilizadores podem mesmo ser direcionados para sites com conteúdos de malware, que podem levar a roubos de dados e outras perdas consideráveis.

    imagem de conteudos maliciosos na pesquisa da google

    A maioria dos sites descobertos a explorar este sistema tentam contornar as medidas de proteção da Google a nível de SEO, aplicando práticas para levarem os utilizadores a conteúdos maliciosos no final. A maioria dos sites encontram-se sobre a extensão .online, pelo menos nas campanhas descobertas.

    Um dos exemplos encontra-se no redireccionamento para sites que obrigam os utilizadores a ativar as notificações, que posteriormente são usadas para o envio de spam e esquemas, como os de renovação de serviços de segurança ou da “licença do Windows”.

    De momento ainda se desconhece como estes sites de baixa qualidade encontram-se a ser apresentados nos resultados de pesquisa da Google, mas vão de encontro também com a tendência de que a Google tem vindo a apresentar mais conteúdos de spam nos seus resultados nos últimos tempos.

    A gravidade desta situação encontra-se no facto dos sites estarem a ser recomendados em destaque, quando se usa a funcionalidade de IA da pesquisa – que tem vindo a ser adotada em vários produtos da empresa para melhorar a produtividade dos utilizadores.

  • Brave deixa de instalar serviço de VPN desnecessáriamente

    Brave deixa de instalar serviço de VPN desnecessáriamente

    Brave deixa de instalar serviço de VPN desnecessáriamente

    O navegador Brave, focado em privacidade online, acaba de receber uma nova atualização, que pretende corrigir alguns problemas e críticas deixadas no passado ao mesmo.

    A nova versão 1.64.109 do Brave agora não instala automaticamente o serviço da sua VPN integrada. Este serviço tinha começado a ser instalado automaticamente no navegador, depois da Brave Software ter expandido as suas ofertas para integrar também um VPN diretamente no navegador.

    No entanto, vários utilizadores apontam criticas no facto do serviço ser automaticamente instalado, mesmo para quem não pretenda usar a VPN do Brave ou tenha alternativas atualmente em funcionamento.

    Com a nova versão, o serviço de VPN do Brave apenas é instalado no sistema depois dos utilizadores o usarem ativamente ou de comprarem a licença para uso do mesmo. Doutra forma, este não se instala no sistema, e será menos um processo em segundo plano.

    Além disso, esta medida aplica-se também nos sistemas onde atualmente o brave se encontre – portanto, se estiver a usar o Brave mas não faça uso da VPN integrada, o serviço será removido na futura atualização.

    Além disso, agora passa também a ser possível desativar completamente o Leo, o assistente de IA presente no navegador, para quem não pretenda usar as suas funcionalidades.

    Por fim, esta versão conta ainda com melhorias a nível do funcionamento da rede Tor, garantindo ainda mais segurança durante a navegação. Foram também feitas melhorias a nível do armazenamento do Chromium no navegador, para o tornar mais eficiente e rápido.

  • Autoridades ordenam Google a fornecer dados de utilizadores do YouTube

    Autoridades ordenam Google a fornecer dados de utilizadores do YouTube

    Autoridades ordenam Google a fornecer dados de utilizadores do YouTube

    Algumas autoridades de segurança dos EUA terão questionado a Google para revelar detalhes de identificação de certos utilizadores, que assistiram a determinados vídeos no YouTube entre 1 e 8 de Janeiro de 2023.

    De acordo com um conjunto de documentos agora revelados pela Forbes, as autoridades pretendiam obter da Google o nome, morada, números de telefone e outras atividades dos utilizadores dentro das suas plataformas respeitante a vários utilizadores que assistiram a vídeos no YouTube.

    Os documentos mostram que este pedido envolvia também utilizadores que não estariam com contas ativas da Google na plataforma, onde as autoridades pretendiam obter os IPs usados para a ligação.

    Em causa estaria uma investigação de atividades relacionadas com um utilizador que se identifica como “elonmuskwhm”. As autoridades suspeitam que o utilizador sobre este nome encontra-se a realizar várias atividades ilegais, usando criptomoedas para realizar a lavagem de dinheiro.

    Como parte da investigação, agentes infiltrados terão enviado vários links de vídeos do YouTube para elonmuskwhm, contendo detalhes sobre tutoriais e outras informações. No entanto, os vídeos não estariam privados, e acabaram por ser vistos por mais de 30.000 pessoas.

    O pedido do governo será agora focado em tentar obter informações sobre as pessoas que assistiram aos vídeos, que podem envolver não apenas “elonmuskwhm”, mas também qualquer uma das 30.000 pessoas que viram os conteúdos.

    As autoridades afirmam que a informação recolhida seria importante para a investigação, e pode ajudar a encontrar a origem deste utilizador e das suas atividades online.

    Os documentos indicam que o tribunal terá ordenado a Google a fornecer esta informação de forma sigilosa, mas desconhece-se se a Google realmente forneceu os dados.

    Noutros documentos, é também referido que a Google terá sido questionada pela informação pessoal de certas pessoas que assistiram a oito transmissões em direto no YouTube.

    Em comunicado, a Google apenas afirma que garante a privacidade dos seus utilizadores, no entanto, vários analistas apontam que as autoridades encontram-se a usar as suas capacidades para recolherem informação potencialmente sensível dos utilizadores.

  • Proton Pass agora suporta passkeys em todos os dispositivos

    Proton Pass agora suporta passkeys em todos os dispositivos

    Proton Pass agora suporta passkeys em todos os dispositivos

    Os utilizadores do Proton Pass, o gestor de senhas da Proton, acabam de receber algumas novidades, com a chegada de suporte para passkey em todos os dispositivos – tanto para utilizadores do plano gratuito como dos planos pagos.

    As passkeys são uma das novas formas de segurança para contas online, que usam os dispositivos e a autenticação dos mesmos como alternativa às tradicionais senhas. Isto garante um nível de segurança mais elevado contra possíveis ataques contra senhas roubadas ou comprometidas.

    Com o Proton Pass, agora os utilizadores podem configurar as suas próprias passkeys diretamente no gestor, mantendo as mesmas sincronizadas em todos os seus dispositivos. Estas passkeys podem ficar guardadas nas contas, e ser usadas independentemente onde os utilizadores se encontrem.

    Os utilizadores que não pretenda adotar de imediato as passkeys podem continuar a usar as tradicionais senhas na normalidade. Este sistema será apenas um complemento para melhorar a experiência dos utilizadores com o Gestor de Senhas, e eventualmente, conforme as passkeys também se tornem mais populares, será algo que o Proton Pass está preparado para usar.

  • Trust apresenta os novos auscultadores intra-auriculares Yavi

    Trust apresenta os novos auscultadores intra-auriculares Yavi

    Trust apresenta os novos auscultadores intra-auriculares Yavi

    A Trust anunciou o lançamento dos auscultadores intra-auriculares Yavi, um novo produto que se junta ao vasto catálogo de produtos eletrónicos ecológicos da marca holandesa. São compostos por 35% de materiais reciclados, têm tecnologia Bluetooth e estão disponíveis em três cores: roxo, branco e preto.

    Os novos Yavi têm microfones duplos com tecnologia ENC. Graças a esta característica, os auscultadores eliminarão o ruído de fundo enquanto o utilizador faz chamadas e videoconferências, garantindo uma comunicação clara e sem interferências com os seus interlocutores. A eliminação de ruído será uma grande aliada em diversas circunstâncias, quer em casa, a praticar desporto ou a utilizar os transportes públicos.

    Trust yavi

    Os auscultadores Yavi incorporam controlos táteis simples que melhorarão a sua experiência de utilização. Os utilizadores poderão reproduzir e pausar a música, bem como atender chamadas com os controlos incluídos na lateral dos auscultadores, sem necessidade de tirar o telemóvel da mala ou do bolso. Têm uma autonomia de 6 horas, garantindo assim toda a performance necessária para desfrutar de filmes, música e diversas chamadas. Além disso, a sua caixa de carregamento compacta consegue proporcionar até 23 horas de autonomia.

    Os novos auscultadores Trust Yavi já estão disponíveis nas principais lojas físicas e online com um PVP recomendado de 29,99 €.

  • Computadores preparados para IA podem ser metade das vendas em 2025

    Computadores preparados para IA podem ser metade das vendas em 2025

    Computadores preparados para IA podem ser metade das vendas em 2025

    Com todos os avanços feitos a nível da Inteligência Artificial, a empresa de análise do mercado Canalys aponta que a maioria dos PCs enviados para o mercado até 2025 sejam adaptados para o uso destas tecnologias.

    A empresa indica que quase 40% dos envios de novos PCs para o mercado, até 2025, venham a ser de sistemas com foco no uso de tecnologias de IA. Este valor encontra-se atualmente em cerca de 18%

    Este ano, as previsões apontam que estes sistemas devem contabilizar 48 milhões de unidades enviadas para o mercado, enquanto que em 2025 o número deve aumentar consideravelmente, para os 100 milhões.

    Além disso, e indo ainda mais longe, a Canalys aponta que até 2028, existam no mercado 205 milhões de computadores adaptados para o uso de sistemas de IA. Se tivermos em conta estes dados, o crescimento entre 2024 e 2028 neste setor pode ser de mais de 44%.

    Quando se refere a computadores adaptados para o uso de IA, será de sistemas que possuem algum género de Neural Processing Units (NPUs), um processador adaptado para tarefas neurais e de IA, sendo capazes de realizar as tarefas localmente, invés de usarem a cloud ou sistemas remotos.

    No entanto, estas tecnologias possuem o seu preço. A entidade afirma que o preço base de referência para sistemas preparados para IA pode ser entre 10 a 15% acima do atual. Até ao final de 2025, mais de metade dos PCs adaptados para IA enviados no mercado devem contar com um preço de venda acima de 800 dólares.

    As estimativas apontam ainda que o valor pode aumentar mais 80% até finais de 2028.

    Embora as tecnologias de IA tenham vindo a evoluir consideravelmente, estas ainda se focam sobretudo para plataformas cloud e serviços online, sendo que existem muitas poucas opções para uso local – tendo em conta também as limitações a nível de capacidade de processamento. Conforme os sistemas venham a evoluir, e os modelos de IA a tornarem-se mais eficientes, isso pode vir a mudar.

  • Steam atinge novo recorde de jogadores online

    Steam atinge novo recorde de jogadores online

    Steam atinge novo recorde de jogadores online

    A Steam da Valve é, sem sobra de dúvidas, uma das maiores plataformas gaming no mercado, e isso verifica-se nos números cada vez maiores a nível de utilizadores ativos no serviço. Recentemente a Steam atingiu um novo recorde a nível de utilizadores online.

    Durante a semana passada, de acordo com os dados da própria plataforma, a Steam atingiu o recorde de 35.385.530 jogadores online ao mesmo tempo, superando o recorde anterior de 34.649.583 jogadores online ao mesmo tempo. No entanto, este valor volta agora a ser ultrapassado, com 36,354,393 jogadores ativos ao mesmo tempo.

    Dentro deste valor, 11,576,186 jogadores estariam ativamente dentro de um jogo (o recorde aqui será de 11,582,167), enquanto os restantes estariam com a Steam aberta ou em segundo plano.

    É possível que o recorde tenha sido atingido devido ao início das Ofertas de Primavera na Steam, que colocaram vários títulos em destaque com descontos na plataforma. Esta campanha de descontos vai manter-se até 21 de Março.

    Counter-Strike 2, PUBG: Battlegrounds e Dota 2 continuam a ser os títulos mais populares da plataforma, com o maior número de jogadores no momento em que o recorde foi atingido.

    Nas ultimas semanas, a Steam tem vindo a atingir cada vez mais recordes a nível de jogadores ativos, em parte devido aos lançamentos que foram sendo realizados, mas também a algumas alturas de promoções, juntando ainda o cada vez maior interesse no mercado gaming.

  • Asus revela o novo Zenfone 11 Ultra

    Asus revela o novo Zenfone 11 Ultra

    Asus revela o novo Zenfone 11 Ultra

    A ASUS anunciou o novo Zenfone 11 Ultra durante um evento de lançamento online. A empresa revelou todos os detalhes sobre este poderoso dispositivo, a mais recente iteração da série Zenfone, e mostrou como redefine as expectativas para smartphones potentes. O Zenfone 11 Ultra marca uma importante mudança para um formato maior que oferece mais de tudo, reunindo um sistema de câmara melhor, um processador mais potente e uma bateria de maior capacidade num chassis concebido meticulosamente.

    “Com o Zenfone 11 Ultra, a ASUS oferece aos utilizadores um design premium, uma câmara emblemática, funcionalidades de IA e uma bateria de maior duração”, disse o Co-CEO da ASUS, S.Y. Hsu, que falou no evento de lançamento. “Em suma, o Zenfone 11 Ultra é tudo o que um telemóvel emblemático deve ser em 2024 e proporcionará o maior benefício para o utilizador final.”

    O Zenfone 11 Ultra está disponível numa escolha de quatro cores refrescantes, todas inspiradas em diferentes paisagens do mundo e prontas para se adaptarem ao estilo do utilizador. Naturalmente, a ASUS também construiu o novo Zenfone com a sustentabilidade em mente – incorporando materiais reciclados, como o alumínio 100% reciclado utilizado na sua estrutura e uma maior proporção de embalagens recicláveis.

    Ecrã ultra-envolvente e design sustentável

    O Zenfone 11 Ultra tem um ecrã envolvente que cativa os sentidos. Com um ecrã AMOLED de 6.78” e 144 Hz melhorado pela tecnologia Pixelworks, os utilizadores são brindados com imagens vibrantes que ganham vida com a tecnologia de óxido policristalino de baixa temperatura (LTPO) para eficiência energética. O design do telemóvel é igualmente impressionante, apresentando uma relação ecrã/corpo notável de 94%, conseguida através de molduras significativamente mais finas.

    Ultra-performance apoiada por uma bateria mais potente

    Apresentando uma performance poderosa, o Zenfone 11 Ultra é impulsionado pela emblemática plataforma móvel Snapdragon® 8 Gen 3. Esta plataforma de topo permite um funcionamento perfeito para qualquer tarefa, desde sessões gaming intensivas a multitarefas com facilidade. Com 16 GB de RAM de alta performance e 512 GB de armazenamento interno, os utilizadores podem contar com um dispositivo robusto, capaz de lidar com tarefas de IA sem esforços e oferecer uma jogabilidade suave e gráficos envolventes.

    Utilizando o CPU Snapdragon 8 Gen 3 extremamente eficiente ao nível de energia e outros componentes, bem como uma bateria com maior capacidade de 5500 mAh, comparativamente ao seu antecessor, a ASUS melhorou a duração da bateria do Zenfone 11 Ultra em 26.5%. Esta melhoria garante que os utilizadores podem desfrutar de uma utilização ininterrupta durante longos períodos de tempo. Com mais de 26 horas de duração da bateria, o Zenfone 11 Ultra estabelece um novo padrão de resistência na indústria dos smartphones.

    O epítome da ultra-imagem

    O sistema de câmaras do Zenfone 11 Ultra destaca-se por ser extraordinário, redefinindo a fotografia e a videografia de smartphones. A câmara de 50 MP é suportada por funcionalidades avançadas como o Estabilizador Gimbal Híbrido 3.0 de 6 Eixos, a estabilização de vídeo Super HyperSteady e a gravação de som surround 3D com tecnologia OZO Audio. Estes elementos combinam-se para proporcionar uma estabilização e qualidade de áudio sem igual, estabelecendo novos padrões na tecnologia de imagem para smartphones.

    O poder da ultra-inteligência

    O Zenfone 11 Ultra oferece funcionalidades avançadas de IA e tira partido da performance poderosa do Snapdragon 8 Gen 3, com IA incorporada, para redefinir a forma como os utilizadores interagem com os seus dispositivos. Com capacidades de Cancelamento de Ruído por IA, potenciada por técnicas de machine learning, garante uma qualidade de áudio cristalina em todos os cenários, sejam chamadas telefónicas, chamadas por apps de mensagens instantâneas ou comunicações nos jogos.

    O ASUS Zenfone 11 Ultra está disponível em Pré-Venda a partir de hoje na loja online oficial da ASUS Portugal.

  • iStore reabre loja no GaiaShopping

    iStore reabre loja no GaiaShopping

    iStore reabre loja no GaiaShopping

    A iStore já se encontra novamente disponível no GaiaShopping. A nova loja física da marca será a primeira na zona Norte a ser redesenhada de acordo com o programa Apple Premium Partner, que promete elevar a experiência Apple a outro nível. O novo conceito de loja vai também permitir criar uma maior aproximação à marca através de formações sobre todos os produtos Apple.

    “A reabertura da loja do GaiaShopping traduz-se numa grande aposta na aproximação da marca com o consumidor Apple. O espaço vai (re)abrir com um novo design e conceito, com foco na experiência do cliente, no serviço e na simplicidade – aliados à modernidade que a marca apresenta”, explica Carlos Sousa, COO da empresa iStore. “Independentemente de termos uma loja online, o nosso objetivo passa sempre por criarmos uma experiência imersiva e envolvente para todos os consumidores da marca”, acrescenta.

    O GaiaShopping volta a acolher o maior especialista Apple do país no piso 1, com um espaço com 236 metros. Para a grande abertura, todos os consumidores da marca podem contar com descontos especiais em produtos Apple – limitados ao stock existente – e outras surpresas que a marca está a preparar, inclusive um giveaway de um iPhone 15 Pro Max.

    Até ao momento, a marca já conta com 16 lojas distribuídas por território nacional e ilhas. No entanto, pretende reforçar o seu posicionamento, estar mais perto dos consumidores e melhorar a experiência de compra com a abertura de novas lojas até ao final do ano.

    Criada em 2006, a iStore faz parte do Grupo 1SA e tem como objetivo oferecer o melhor em tecnologia e entretenimento. Para além das lojas físicas – e online – possui ainda Centros de Assistência Autorizada, de forma a garantir excelência no serviço pós-venda.

  • Pornhub bloqueia acessos a partir do Texas

    Pornhub bloqueia acessos a partir do Texas

    Pornhub bloqueia acessos a partir do Texas

    Uma das maiores plataformas de conteúdos para adulto, o PornHub, confirmou que vai bloquear os acessos a partir do Texas, derivado das novas leis de verificação de idade que se encontram em vigor.

    O estado do Texas aprovou recentemente uma nova lei, que obriga as plataformas online a validarem a idade dos utilizadores antes destes poderem aceder a determinados conteúdos na internet, entre os quais encontram-se sites de conteúdos para adultos.

    Sendo o PornHub uma das maiores plataformas na internet deste conteúdo, o site encontra-se englobado pelas novas regras, e deveria adaptar-se para tal. No entanto, invés disso, a plataforma decidiu bloquear os acessos realizados a partir do Texas.

    A plataforma considera que esta nova lei viola a constituição, ao obrigar adultos a terem de validar as suas identidades para acederem a conteúdos na internet, além dos riscos a nível de privacidade que tal engloba – que passa por enviar dados sensíveis para as plataformas poderem verificar a identidade e idade das pessoas.

    Ao mesmo tempo, a plataforma considera que esta nova lei limita consideravelmente os criadores de conteúdos para adultos, limitando a forma dos mesmos obterem rendimentos das suas criações. A plataforma sublinha ainda que as medidas não trazem benefícios a nível de proteger os menores de acederem a estes conteúdos, sendo que estes ainda o podem realizar por meios alternativos.

    A plataforma indica que existem alternativas mais privadas e seguras para validar a identidade dos utilizadores, como a integração de um sistema de verificação de idade nos sistemas operativos que os utilizadores usem.

    A nova medida pode também incentivar mais utilizadores a adquirirem serviços de VPN, como forma de contornarem os bloqueios aos sites que passam a ter de exigir esta verificação. No entanto, existem alguns estados que se encontram a analisar a possibilidade de bloquear por completo as ligações a partir de VPNs, o que teria um grande impacto a nível do acesso a conteúdos – e que iria além do simples acesso a conteúdos para adultos.

  • Palworld não está em vias de mudar para a Microsoft

    Palworld não está em vias de mudar para a Microsoft

    Palworld não está em vias de mudar para a Microsoft

    Palworld foi o jogo que surpreendeu o mercado no início de 2024, rapidamente tornando-se um hit de vendas e popularidade em diferentes plataformas. Com isto, surgiram também rumores que o título poderia encontrar-se em vias de mudar de mãos, passando para o controlo da Microsoft.

    Embora os rumores tenham já algumas semanas, o CEO da PocketPair, editora do título, veio agora desmentir algumas informações. Durante uma entrevista com o portal Bloomberg, Takuro Mizobe revelou que Palworld já ultrapassou mais dos 6.7 milhões de dólares que teria como investimento para a sua criação, sendo que, para já, não existem planos de contratar mais funcionários para a editora.

    Ao mesmo tempo, o CEO deixou ainda claro que a empresa não pretende, para já, mudar-se para escritórios maiores ou lançar uma IPO, e também descarta a possibilidade de uma venda para “gigantes”. O executivo afirma que a editora ainda é considerada como “pequena”, e isso deve manter-se, com foco em pequenos jogos invés de apostar em títulos AAA.

    Mizobe afirma ainda que ser encontra aberto a possíveis parcerias, ou até aquisições futuras, mas que não existe qualquer plano traçado com a Microsoft nem conversações – embora o jogo tenha sido um sucesso para a Xbox, e consequentemente, também deve ter trazido altos rendimentos para a Microsoft.

    Palworld pode ter perdido alguma da sua popularidade original, mas ainda se encontra no top 10 dos jogos da Steam com mais utilizadores ativos, ultrapassando os 120.000 online.

  • Spotify acusa Apple de não lançar atualização da sua app

    Spotify acusa Apple de não lançar atualização da sua app

    Spotify acusa Apple de não lançar atualização da sua app

    O Spotify continua a atacar diretamente a Apple, desta vez indicando que a plataforma encontra-se a colocar problemas em lançar a nova versão da app, que integra os links diretos para pagamento no site da plataforma – derivado da nova Lei dos mercados digitais.

    De acordo com a plataforma de streaming, a Apple não se encontra a publicar na App Store a nova versão da sua app, que conta com os links diretos para o site, onde os utilizadores podem realizar a subscrição sem terem de passar pelos sistemas de pagamento da própria Apple. Numa queixa apresentada para a Comissão Europeia, o Spotify alega que a Apple não deixou comentários sobre o motivo para a recusa da publicação.

    De relembrar que, no passado dia 4 de Março, a Apple foi multada em quase 2 mil milhões de dólares, depois de a Comissão Europeia ter confirmado que a empresa estaria a abusar da sua posição no mercado ao prevenir que plataformas de streaming pudessem fornecer meios alternativos para os utilizadores subscreverem aos seus serviços, e a preços mais baratos, sem a taxa da Apple.

    A Apple foi obrigada a remover estas práticas em todas as suas plataformas, mas de acordo com o Spotify, isso não aconteceu. Neste momento, a Apple encontra-se a atrasar sem justificação o lançamento da nova versão do Spotify, que iria contar com o sistema de pagamento da subscrição diretamente pelo site da entidade.

    O Spotify sublinha ainda que, com esta prática, é mais um exemplo de como a Apple pretende continuar a dominar o mercado e a contornar a nova legislação. A plataforma de streaming pretende que a sua app seja aprovada e que a Comissão Europeia force a essa medida.

    De relembrar que a Lei dos Mercados Digitais tem vindo a introduzir várias mudanças nas plataformas online, e a App Store da Apple é uma delas. No entanto, a Apple também tem vindo a demonstrar-se reticente em implementar algumas dessas medidas, em parte por considerar que retira o foco do ecossistema fechado que a empresa tinha.

  • KeePassXC recebe nova versão com suporte a passkeys

    KeePassXC recebe nova versão com suporte a passkeys

    KeePassXC recebe nova versão com suporte a passkeys

    KeePassXC, um dos reconhecidos gestores de senhas, acaba de receber uma nova atualização, que passa a integrar agora suporte para passkeys e também novidades na importação de conteúdos de outros gestores de senhas.

    A nova versão do KeePassXC 2.7.7 acaba de ser disponibilizada com várias melhorias a nível das suas funcionalidades. Uma das mais importantes encontra-se no suporte para passkeys, que passa assim a suportar um novo formato de conteúdos de segurança para contas online.

    As passkeys encontram-se a ser cada vez mais populares no mercado, e o suporte às mesmas diretamente do Gestor de Senhas permite manter os conteúdos sincronizados entre dispositivos.

    Esta nova atualização chega ainda com consideráveis melhorias na importação de conteúdos de outros gestores de senhas, com a equipa de desenvolvimento a notar as correções de erros na importação dos mais recentes 1Password e Bitwarden.

    Ao mesmo tempo, esta atualização chega ainda com melhorias para a base de dados, que agora deve ser mais rápida a desbloquear, e é capaz de identificar automaticamente quando uma chave de segurança se encontra ligada no PC.

  • Falha em plugin do WordPress infeta mais de 3300 sites

    Falha em plugin do WordPress infeta mais de 3300 sites

    Falha em plugin do WordPress infeta mais de 3300 sites

    Uma nova campanha de ataques encontra-se a ter como alvo sites WordPress que usam o plugin Popup Builder, explorando falhas no mesmo para colocar código malicioso nos mesmos.

    A falha foi identificada como CVE-2023-6000, e afeta as versões do plugin Popup Builder 4.2.3 ou mais antigas. A falha foi inicialmente descoberta em Novembro de 2023, mas apesar disso, ainda existe um elevado número de sites que não foram atualizados. De acordo com os dados do WordPress, o plugin encontra-se atualmente instalado em mais de 200.000 websites.

    Segundo a empresa Sucuri, nas últimas três semanas, esta falha tem vindo a ser ativamente explorada para instalar código malicioso nos sites, levando os visitantes para conteúdos indesejados ou sendo usado para roubar dados pessoais e de pagamento.

    Os dados mais recentes apontam que existem mais de 3329 sites infetados com o malware, mas o número pode ser consideravelmente superior. Se explorada, a falha leva a que os atacantes possam implementar código malicioso nos sites, que redireciona as vítimas para falsos sites de esquemas e publicidade online.

    Em alguns casos, podem também ser instalados scripts que tenham como foco roubar dados pessoais das vítimas, caso estes sejam introduzidos em sites com sistemas de pagamento ou compras online.

    Os administradores de sites WordPress que tenham o plugin Popup Builder são aconselhados a atualizar para a versão 4.2.7 (atualmente a mais recente disponível, e que conta com a correção da falha).