Categoria: online

  • GTA Online vai deixar de suportar sistemas operativos antigos da Microsoft

    GTA Online vai deixar de suportar sistemas operativos antigos da Microsoft

    GTA Online vai deixar de suportar sistemas operativos antigos da Microsoft

    Não existe como negar que GTA Online é um dos títulos mais populares atualmente no mercado, e ainda jogado por milhares de utilizadores todos os dias. Estes acedem de diferentes sistemas operativos, mas a partir de 2024, alguns podem ter problemas.

    A Rockstar Games confirmou que GTA Online vai sofrer alterações, onde alguns dos sistemas operativos mais antigos que, até agora, ainda eram suportados, vão deixar de o ser.

    Em comunicado, a editora confirmou que, quem aceda via Windows 7 e 8 ao GTA Online, a partir de 30 de Janeiro de 2024 deixará de ter a capacidade de o fazer. A Rockstar afirma que esta medida alinha-se com o facto que ambos os sistemas também foram descontinuados pela Microsoft.

    Ou seja, para quem aceda ao jogo a partir de um sistema mais antigo, no final de Janeiro de 2024 deixará de o poder realizar. Mesmo que o Windows 11 seja a versão mais recente do sistema operativo da Microsoft, ainda existe uma grande quantidade de utilizadores nas versões mais antigas.

    Obviamente, a inacessibilidade ao GTA Online deve ser um “problema menor”, já que várias outras plataformas também se encontram a deixar de suportar o Windows 7 e 8, e os utilizadores ainda nos mesmos enfrentam problemas mais graves devido a falhas de segurança não corrigidas e outras.

    Ao mesmo tempo, esta medida vai ajudar a Rockstar Games a focar-se nos sistemas mais recentes, e a fornecer a melhor experiência possível para os utilizadores. A ter em conta que a limitação apenas se aplica ao GTA Online, sendo que a versão single player de GTA 5 ainda deve continuar a funcionar normalmente nestes sistemas.

  • Petição apela à Microsoft para manter suporte do Windows 10

    Petição apela à Microsoft para manter suporte do Windows 10

    Petição apela à Microsoft para manter suporte do Windows 10

     A Microsoft tem vindo a dar bastante foco no Windows 11, sendo que esta vai ser a nova versão do sistema operativo que a empresa vai manter suportada no futuro. Apesar disso, o Windows 10 ainda é um sistema bastante usado por muitos, e nem todos podem atualizar para o Windows 11 (ou simplesmente não querem, tendo em conta todas as mudanças feitas no mesmo).

    Oficialmente, o Windows 10 ainda se encontra suportado até 14 de Outubro de 2025. Nesta data, o sistema entra oficialmente em fim de suporte, e deixará de receber atualizações da Microsoft de forma oficial, ficando aberto a possíveis falhas.

    No entanto, um grupo de utilizadores agora pretendem que a Microsoft aumente a data limite de suporte para a versão anterior do Windows.

    Através de uma petição online, feita pelo Public Interest Research Group (PIRG), uma associação nos EUA focada em defender os interesses dos consumidores, esta pretende incentivar a Microsoft a fornecer um suporte mais alargado para o Windows 10 – além do ano 2025.

    Entre os argumentos para tal, a PIRG afirma que ainda existem milhões de computadores com sistemas Windows que não podem ser atualizados para a versão mais recente, e que, com o fim do suporte, podem colocar em risco os dados e informações dos utilizadores – obrigando os mesmos a adquirirem novos sistemas para se manterem atualizados.

    A petição integra ainda uma carta direcionada para Satya Nadella, CEO da Microsoft, onde se apela a que o suporte do Windows 10 seja aumentado para além da data que se encontra prevista.

    É importante notar que, para a Microsoft, nada obriga a empresa a manter o suporte do sistema por mais tempo do que o inicialmente previsto. Afinal de contas, todos os sistemas têm de chegar a um “fim de vida” eventualmente. Mas ao mesmo tempo, nada impede também a empresa de manter o suporte durante mais tempo – algo que já aconteceu no passado, em situações como o Windows XP.

    Atualmente o Windows 10 ainda se encontra instalado em quase 70% dos computadores com sistemas Windows, de acordo com os dados mais recentes.

  • LG incentiva jovens com deficiência a perseguir os seus sonhos no Global IT Challenge 2023

    LG incentiva jovens com deficiência a perseguir os seus sonhos no Global IT Challenge 2023

    LG incentiva jovens com deficiência a perseguir os seus sonhos no Global IT Challenge 2023

    A LG Electronics recebeu as finais do Global IT Challenge for Youth with Disabilities (GITC) 2023 em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, de 24 a 28 de outubro. O evento de sucesso, realizado offline pela primeira vez em quatro anos, reuniu 461 jovens com deficiência de 18 países diferentes que competiram num total de seis diversificados desafios de IT.

    Os desafios incluíram o desafio eTool, que foi dividido em duas partes: um teste de habilidade dos participantes na criação de slides de apresentação e outro dedicado à utilização de spreadsheets; o desafio eLifeMap, uma avaliação da capacidade de realizar pesquisas de texto e imagens online; o desfio eContent, uma análise das capacidades de produção e edição de vídeo; e o desafio eCreative, em que os participantes criaram o código de um programa para um carro autónomo e desenvolveram uma ideia para uma tecnologia capaz de melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

    Estabelecido em 2011 para ajudar os jovens com deficiência a tornarem-se mais proficientes em tecnologias de informação e comunicação (TIC) e apoiá-los na construção da confiança e ferramentas práticas necessárias para se envolveram plenamente na sociedade, o GITC 2023 teve como anfitriões a LG Corporation, o Ministério da Saúde e o Governo de Abu Dhabi. Já a organização do evento ficou a cargo da LG, da Zayed Higher Organization, dos Emirados Árabes Unidos e do GITC Organizing Committee.

    Até à data, mais de 5 mil jovens com deficiência provenientes de 40 países participaram no GITC. A competição continua a servir de trampolim para jovens com deficiência, sendo que muitos ex-concorrentes seguiram carreiras em áreas relacionadas com IT e outras áreas de negócios.

    Historicamente, a maioria dos participantes do GITC vem de países da Ásia, incluindo Coreia do Sul, China, Vietname e Tailândia. Este ano, no entanto, o GITC cresceu em diversidade, acolhendo, pela primeira vez, jovens de países do Médio Oriente e do norte de África, como o Egipto e o Quénia. Na conclusão do rigoroso evento de cinco dias, Muhammad Naazir Danesh, da Malásia, venceu a competição geral do GITC 2023, já que obteve as notas mais altas ao longo de todas as categorias do GITC deste ano.

    Apesar de ter uma deficiência física grave, Muhammad Naazir Danesh foi sempre um apaixonado pelo área de IT desde a infância. Embora enfrente muitos desafios, Muhammad pretende tornar-se num especialista em IT no futuro e, motivado pelo reconhecimento deste GITC, está determinado em trabalhar arduamente para realizar o seu sonho.

    “A minha viagem para me tornar um líder global de IT foi pavimentada pelas contribuições inestimáveis daqueles que aqui conheci”, afirma Muhammad Naazir Danesh. “Este reconhecimento é uma honra e uma motivação para perseguir os meus maiores sonhos no futuro.”

    Durante o evento, a LG apresentou aos participantes o seu Universal UP Kit num espaço de exposição dedicado próximo do local da competição. O kit, apresentado pela primeira vez na IFA 2023, é uma coleção de acessórios e complementos inovadores para eletrodomésticos projetados para facilitar a utilização de todos, independentemente do sexo, idade ou deficiência. Os concorrentes do GITC que experimentaram na primeira pessoa o Universal UP Kit elogiaram muito as novas soluções inclusivas da LG.

    Além disso, a empresa criou uma zona de fotografia que inclui a promessa da marca – Life’s Good – e distribuiu produtos que englobam a filosofia da marca e os valores fundamentais da LG. O GITC foi o principal evento para demonstrar o verdadeiro significado do Life’s Good, pois todos os participantes trabalharam arduamente para completar os seus desafios, mesmo quando confrontados com desafios difíceis. A empresa espera que todos os participantes do GITC continuem a enfrentar os seus desafios de forma ousada, utilizando o otimismo para superar seja o que for que o futuro lhes reserve.

    Enquanto cidadã corporativa global responsável, a LG continuará a capacitar jovens com deficiência em todo o mundo através do apoio a iniciativas como o GITC. “O GITC é a plataforma perfeita para jovens com deficiência que procuram comunicar com o mundo através das IT, transcendendo barreiras ao nível da capacidade, religião e nacionalidade”, afirma Yoon Dae-sik, vice-presidente sénior de External Relations da LG Electronics. “Continuaremos a apoiar os jovens com deficiência através do GITC e a incentivá-los a perseguir os seus sonhos.”

  • AMD pode lançar novos Ryzen 7000G com GPU integrada RDNA 3

    AMD pode lançar novos Ryzen 7000G com GPU integrada RDNA 3

    AMD pode lançar novos Ryzen 7000G com GPU integrada RDNA 3

    A AMD pode encontrar-se a preparar um novo lançamento no mercado, com a chegada da nova linha de processadores Ryzen com chips gráficos dedicados, neste caso da arquitetura Zen 4 e de 5 nm. Os novos chips, que devem chegar ao mercado durante o próximo ano, contam com algumas características interessantes, e foram recentemente confirmados numa base de dados online de benchmark.

    Em causa encontram-se os novos Ryzen 7000G e Ryzen 8040, ambos os modelos a contarem com 8 cores e 16 threads. A diferença encontra-se a nível da velocidade de clock, onde o primeiro modelo conta com uma frequência base de 3.6 GHz, com boost de 4.8 GHz, enquanto o segundo modelo passa para os 3.5 GHz com boost até aos 4.7 GHz. Ambos os modelos contam com cache L3 de 32 MB e um TDP de 65 watts.

    O mais interessante destes modelos, no entanto, será a possibilidade de ambos contarem com uma gráfica integrada RDNA 3, a qual deve fornecer melhorias consideráveis a nível de desempenho para quem use a mesma. A unidade de GPU no 7000G conta com 16 CU e uma frequência base de 2 GHz, enquanto o Ryzen 8040 conta com 12 CU e uma frequência de 1.8 GHz.

    Espera-se que ambos os modelos venham a chegar ao mercado em 2024, embora dados concretos da AMD ainda não tenham sido revelados. Ao mesmo tempo, a fabricante também não confirma a existência destes modelos para já.

  • Apple “Scary Fast”: como assistir ao evento em direto

    Apple “Scary Fast”: como assistir ao evento em direto

    Apple “Scary Fast”: como assistir ao evento em direto

    Como estava agendado, a Apple vai realizar hoje mais um evento, focado em revelar as novidades da empresa para o mercado. O evento encontra-se com o slogan “Scary Fast”, e se tivermos em conta os rumores, esperam-se novidades sobre as novas linhas de produtos da empresa com o chip M3.

    Como sempre, o evento vai realizar-se em formato online, onde os utilizadores terão a capacidade de assistir ao evento em direto. Este realiza-se à meia noite (hora de Portugal), e vai ser transmitido no YouTube da Apple em direto. Caso pretenda, pode também guardar esta página para poder assistir na altura, sendo que o vídeo encontra-se em seguida.

    Como é habitual, a Apple não deixou detalhes do que vai ser revelado, mas pelo nome espera-se que o foco seja o desempenho – e os rumores apontam que a revelação do novo chip M3 está mais que confirmada. Juntamente com este, devem ainda ser revelados alguns dos novos modelos que podem contar com o chip, nomeadamente um novo iMac e MacBook.

    Este chip espera-se que tenha consideráveis melhorias face ao M2, tanto a nível de desempenho final como também de eficiência energética, o que será uma vantagem sobretudo para os sistemas portáteis da Apple. Espera-se que o M3 Pro venha a contar com 14 cores, juntamente com uma GPU de 30 cores e uma memória unificada de até 48 GB.

    É ainda possível que a Apple aproveite o evento para revelar alguns acessórios do Mac atualizados para usarem USB-C, deixando de lado a entrada Lightning – e focando-se no futuro da empresa para os seus dispositivos.

  • WhatsApp vai usar sistema de respostas criadas por IA no suporte

    WhatsApp vai usar sistema de respostas criadas por IA no suporte

    WhatsApp vai usar sistema de respostas criadas por IA no suporte

    A Meta encontra-se a usar cada vez mais IA nos seus produtos, e parece que os mais recentes testes nesse sentido estão agora a ser feitos no WhatsApp.

    A empresa encontra-se agora a testar uma nova integração de IA nos seus serviços, mais concretamente com o WhatsApp. De acordo com o portal WaBetaInfo, a empresa encontra-se a testar um novo sistema de chat de suporte, que vai responder a questões dos utilizadores sobre o uso da plataforma usando a IA da empresa. O formulário de contacto questiona o utilizador sobre o que este pretende saber, e de forma direta, a plataforma apresenta a resposta num formato de mensagem criada por IA.

    Quando os utilizadores tentam entrar em contacto com o suporte, uma pequena mensagem indica que as respostas podem ser criadas por IA. Estas são, maioritariamente, destinadas a mensagens rápidas que se foquem em questões de FAQ, e que podem ser verificadas também no suporte online da empresa e na sua documentação.

    WhatsApp suporte da empresa

    Se estas respostas não forem suficientes, os utilizadores podem eventualmente entrar em contacto com o suporte humano, para questões mais diretas. A ideia do WhatsApp neste sistema será tornar o processo de resposta mais eficiente e rápido, diminuindo o tempo que os utilizadores podem ter de esperar por respostas, e, ao mesmo tempo, direcionando para conteúdos que podem ajudar na resposta.

    De momento, este sistema ainda se encontra em testes, e apenas disponível para alguns utilizadores do WhatsApp.

  • Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    De tempos a tempos, aplicações maliciosas conseguem contornar as medidas de proteção da Google, e chegam à Play Store diretamente – com visibilidade para um grande público em dispositivos Android. Foi este o mais recente caso descoberto na plataforma, onde uma app com mais de 2 milhões de instalações estaria ativa a divulgar adware.

    A empresa de segurança Doctor Web revelou ter identificado novas aplicações maliciosas na Play Store, que teriam um elevado número de downloads, apesar de conterem adware, forçando os utilizadores a verem publicidade no sistema.

    A empresa revelou ter descoberto pelo menos quatro aplicações:

    • Super Skibydi Killer – 1,000,000 downloads
    • Agent Shooter – 500,000 downloads
    • Rainbow Stretch – 50,000 downloads
    • Rubber Punch 3D – 500,000 downloads

    exemplo de app maliciosa na play store

    Segundo os investigadores, quando as vítimas instalavam estas aplicações nos seus dispositivos, estas criavam um atalho secundário nos dispositivos dos utilizadores, como o ícone do Google Chrome ou transparente, que levava os utilizadores para os mais variados sites de publicidade.

    Ao mesmo tempo, a aplicação principal permanecia ativa em segundo plano, e regularmente iniciava este atalho, forçando a apresentação da publicidade para os utilizadores, e criando receitas para os criadores da mesma.

    Esta não é a primeira vez que apps deste formato surgem na Play Store, e acredita-se que estejam relacionadas com a família de adware conhecida como “FakeApp”. Em alguns casos, a app carregava publicidade para sites de casinos online, que violavam as regras da Play Store.

    Foram ainda descobertas várias apps adicionais, que também apresentavam campanhas de publicidade abusivas e direcionadas para conteúdos em violação dos termos de serviço da Play Store:

    • Eternal Maze (Yana Pospyelova) – 50,000 downloads
    • Jungle Jewels (Vaibhav Wable) – 10,000 downloads
    • Stellar Secrets (Pepperstocks) – 10,000 downloads
    • Fire Fruits (Sandr Sevill) – 10,000 downloads
    • Cowboy’s Frontier (Precipice Game Studios) – 10,000 downloads
    • Enchanted Elixir (Acomadyi) – 10,000 downloads

    Por fim, foram ainda descobertas duas novas apps que faziam parte da família de malware “Joker”, a qual subscrevia os utilizadores para serviços premium, onde estes ficariam a pagar uma taxa elevada todas as semanas por serviços que nunca utilizariam:

    • Love Emoji Messenger (Korsinka Vimoipan) – 50,000 downloads
    • Beauty Wallpaper HD (fm0989184) – 1,000 downloads

    Apesar de a Google Play Store ainda ser um dos lugares mais seguros para instalar aplicações no Android, deve-se sempre ter em atenção a origem das mesmas. De longe, a plataforma não se encontra livre de problemas e de malware, que de tempos a tempos consegue contornar as proteções da mesma.

  • Apple confirma evento para o dia 30 de Outubro

    Apple confirma evento para o dia 30 de Outubro

    Apple confirma evento para o dia 30 de Outubro

    A Apple possui “one more thing” para apresentar ainda durante este ano. A empresa acaba de confirmar que vai realizar um evento, focado para a revelação de novos produtos, no próximo dia 30 de Outubro.

    O evento, revelado algo de surpresa, vai ser realizado online, e conta com o slogan “Scary Fast”, no que se acredita ser uma referência tanto ao período do Halloween como do que a empresa pode vir a revelar.

    Se os rumores estiverem certos, o evento será usado para revelar o novo chip M3, que deverá ser construído na arquitetura de 3 nm. Este deve contar com melhorias a nível de desempenho e eficiência energética comparativamente ao A17 Pro que a empresa revelou no mês passado.

    Convite da Apple

    Espera-se eventualmente que o chip venha a ser usado nos novos iMac, bem como no MacBook Pro e MacBook Air. No entanto, estes novos modelos apenas devem ser lançados no próximo ano.

    Com isto em mente, ainda se desconhece se o evento vai ser focado em algum hardware mais dedicado, ou se irá ser apenas palco para revelar o chip.

  • Autoridades espanholas detiveram grupo que enganou 4 milhões de pessoas

    Autoridades espanholas detiveram grupo que enganou 4 milhões de pessoas

    Autoridades espanholas detiveram grupo que enganou 4 milhões de pessoas

    As autoridades em Espanha desmantelaram recentemente uma rede de criminosos, que durante os últimos anos, terão roubado dados de quase 4 milhões de pessoas.

    De acordo com o comunicado das autoridades, estas realizaram mais de 16 rusgas em várias cidades em Espanha, e detiveram 34 membros do alegado grupo. Foram ainda confiscadas armas, dinheiro e vários materiais informáticos, que terão sido usados para a prática dos crimes.

    As autoridades afirmam que o grupo estaria associado com vários esquemas de phishing, nos quais eram enviadas mensagens SMS e emails em nome de empresas de transporte e de eletricidade, levando as potenciais vítimas a realizarem pagamentos avultados.

    Foi ainda referido que o grupo terá usado técnicas de chantagem, sobretudo sobre alegadas mensagens enviadas para pais, em como os seus filhos tinham sido raptados e que, para reaver os mesmos, era necessário realizar um pagamento urgente. Alguns dos membros do grupo teriam ainda acesso a informações privilegiadas dentro de empresas de transporte, que terão sido usadas para reencaminhar algumas encomendas para outros destinos.

    O grupo não teria um género de “ataque”, sendo que explorava diferentes meios de obter dinheiro de forma ilícita, a maioria usando esquemas online ou fraudes.

    As investigações a este grupo terão começado no início de 2023, quando as autoridades começaram a receber notificações sobre alegadas burlas. O número de vítimas foi aumentando ao longo dos meses, assim como o acesso a dados sensíveis que os membros do grupo teriam – entre dados bancários, a dados pessoais – que eram, usados posteriormente para os esquemas.

    Estima-se que o grupo tenha feito mais de 3 milhões de euros dos esquemas nos mais variados formatos. Estes fundos eram depois convertidos em criptomoedas, de forma a tentar dificultar o rasto do dinheiro roubado.

  • Quanto custam os seus dados na Dark Web?

    Quanto custam os seus dados na Dark Web?

    Quanto custam os seus dados na Dark Web?

    A internet é um mundo de dados, e infelizmente, nem sempre as empresas conseguem garantir a segurança dos mesmos. De tempos a tempos surgem casos de entidades que são atacadas, e onde dados, incluindo de clientes, são roubados.

    Junta-se ainda ataques de malware e phishing, que diariamente afetam milhares de utilizadores por todo o mundo.

    Muitos dos dados que são roubados, eventualmente acabam por ser colocados à venda na dark web. Estes dados podem ser valiosos, não apenas para os donos dos mesmos, mas também para quem esteja a tentar encontrar formas de “mudar de identidade” online, ou simplesmente de usar informações para algo em nome de outra pessoa.

    E o mais importante a ter em conta é que, em muitos casos, é praticamente impossível remover completamente essa informação das vendas feitas na Dark Web. Se os seus dados pessoais encontram-se à venda na mesma, existe uma forte possibilidade que venham a permanecer ai para todo o sempre.

    Mas sabe quanto exatamente custa esta informação?

    A realidade é que, tendo em conta que existem atualmente uma grande quantidade de dados pessoais acessíveis pela internet, os mesmos também são relativamente simples e baratos de se obter em larga escala. Com apenas alguns euros, é possível obter dados como moradas, selfies com identificação, cartões de cidadão, cartões bancários e até mesmo números de telefone. Uma investigação da Kaspersky revelou recentemente quais os custos de cada item na Dark Web.

    • Dados do cartão de crédito: seis a dez euros.
    • Digitalização da carta de condução: entre 5 e 25 euros.
    • Digitalização de passaportes: entre 6 e 15 euros.
    • Serviços de assinatura: de 50 cêntimos a 8 euros.
    • Selfie com documentos: de 40 a 60 euros.
    • Registos médicos: de 1 a 30 dólares.
    • Identificação (nome completo, data de nascimento, e-mail, telemóvel, etc.): entre 50 cêntimos e 10 dólares.

    Como se pode ver, a informação não é propriamente cara, sobretudo se tivermos em conta que quem se encontra a comprar a mesma possivelmente possui bastante dinheiro acessível devido a outros géneros de ataques.

    A tendência é que estes valores venham a cair ainda mais, tendo em conta que cada vez mais existem roubos de dados em massa sobre entidades diferentes, ou através de esquemas de phishing. Conforme mais informação esteja disponível para venda, menor serão os preços.

  • Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    O Google Chrome vai brevemente receber uma nova funcionalidade, focada em garantir mais privacidade para os utilizadores durante a navegação pela internet. Apelidada de “Proteção de IP”, esta nova funcionalidade vai ocultar o IP dos utilizadores através do uso de servidores proxy.

    O uso dos IPs tem sido cada vez maior na internet para efeitos de publicidade direcionada ou simplesmente tracking em geral, algo que a Google parece reconhecer e pretende agora evitar. A ideia da empresa será fornecer uma linha entre a privacidade dos utilizadores e a funcionalidade da web e das características da mesma.

    Os endereços IP permitem a sites realizarem o tracking dos utilizadores com bastante precisão, identificando os mesmos até em diferentes plataformas. No entanto, os mesmos são também usados para diversas funcionalidades online, onde possuem usos legítimos que melhoram a experiência dos utilizadores.

    A funcionalidade que a Google agora se encontra a testar será uma forma de garantir uma linha entre estas duas partes. Por um lado, a empresa pretende remover o tracking sobre o IP, enquanto também protege a privacidade e segurança dos utilizadores. Por outro, pretende que as funcionalidades onde o IP seja necessário continuam a funcionar. Atingir isto não é tarefa fácil, no entanto.

    A ideia será que o Chrome vai contar com uma lista de domínios “seguros”, onde o IP poderá ser enviado, e uma secundária com endereços que devem ser considerados “inseguros”, onde o IP é colocado de forma oculta. Nesta segunda lista, quando os utilizadores acedem, o pedido do Chrome é enviado primeiro para servidores proxy, que basicamente, para o servidor da outra parte, será de onde a ligação está a ser feita – os servidores devem encontrar-se dentro da rede da Google.

    Para já, a funcionalidade deve ser algo “opt in”, onde serão os utilizadores que necessitam de ativar a mesma caso pretendam, mas não seria de estranhar ver a mesma implementada como algo padrão do Chrome, a pensar na privacidade dos utilizadores.

    Numa primeira fase de testes, a funcionalidade vai ser ativada apenas para domínios que estejam em controlo da Google – nos seus websites e serviços, por exemplo. Além disso, apenas utilizadores com a sessão iniciada nas contas Google e nos EUA terão acesso à versão de testes. Eventualmente a empresa espera alargar os testes para mais utilizadores e para mais países, abrindo assim as portas do mesmo.

    Nas fases seguintes, a empresa estaria a ponderar ainda implementar um conjunto de proxy secundário. Basicamente, nos casos em que fosse necessário usar proxy, o primeiro estaria em controlo dos sistemas da Google, e existiria ainda um segundo que seria usado como CDN, possivelmente para otimizar o desempenho da ligação.

    Ainda existem algumas questões relativamente ao uso desta funcionalidade, e o desempenho será certamente uma delas. Usar um proxy na ligação aumenta a latência de acesso a sites, e possivelmente, pode ter impacto na velocidade de acesso. Ao mesmo tempo, existem ainda questões na forma como a própria Google também pode recolher e realizar tracking de utilizadores usando esta funcionalidade e os seus próprios servidores.

    Existe também a questão que, com esta funcionalidade, pode ficar mais difícil para certas entidades identificarem atividades de fraude ou até mesmo ataques DDoS, uma vez que estes iriam ser enviados de sistemas da Google e não pelo navegador.

  • GTA 6 deve contar com sistema de DLCs para o modo de história

    GTA 6 deve contar com sistema de DLCs para o modo de história

    GTA 6 deve contar com sistema de DLCs para o modo de história

    Os rumores sobre Grand Theft Auto VI continuam bastante acessos, e os mais recentes deixam agora detalhes do que poderemos vir a encontrar no jogo final, mais concretamente a nível de conteúdos.

    Como se sabe, a Rockstar Games encontra-se a desenvolver Grand Theft Auto VI, embora ainda esteja envolto em muito mistério – e sobretudo de quando vai chegar ao mercado. No entanto, os rumores sobre o mesmo continuam a surgir, e os mais recentes deixam possíveis detalhes do que poderemos esperar a nível de conteúdos para o jogo.

    De acordo com algumas fontes, Grand Theft Auto VI deverá adotar uma estratégia similar ao que se encontra no GTA V, onde terá na sua data de lançamento uma versão base do jogo. No entanto, com o tempo, deve receber DLCs com vários conteúdos adicionais para a história.  A diferença neste caso será que, invés de se focar apenas na versão Online, os DLCs seriam também lançados para o jogo em formato “single player”.

    Os rumores apontam mesmo que o primeiro DLC do jogo poderia já estar a ser desenvolvido, mas apenas iria chegar alguns meses mais tarde depois da versão final base de Grand Theft Auto VI.

    É importante relembrar que GTA 5 estava previsto de também contar com este sistema de DLCs, mas a Rockstar Games terá deixado o mesmo de lado, mantendo o jogo base e fornecendo as atualizações como parte do GTA Online. Isto permitia aos jogadores continuarem a ter novos conteúdos e eventos, mas ao mesmo tempo, deixava a história do jogo “base” sem evolução. Com GTA 6 parece que a editora não pretende repetir o feito.

    Obviamente, todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, sendo que não existe qualquer confirmação oficial sobre o que vai encontrar-se em GTA 6.

  • GTA Plus agora oferece dois novos jogos para Android e iOS

    GTA Plus agora oferece dois novos jogos para Android e iOS

    GTA Plus agora oferece dois novos jogos para Android e iOS

    A Rockstar Games confirmou que os jogadores com a subscrição do GTA Plus agora podem aceder a mais dois títulos da saga de Grand Theft Auto, de forma inteiramente gratuita.

    Segundo a editora, os jogadores que tenham a subscrição podem agora jogar gratuitamente as versões para Android e iOS de Liberty City Stories e do Chinatown Wars. Ambos os títulos encontram-se disponíveis na App Store da Apple e Google Play Store. Além disso, para quem não tenha o GTA Plus, é agora possível experimentar ambos os jogos durante 30 minutos, em formato de avaliação, com a possibilidade de adquirir os mesmos ou subscrever ao GTA Plus no final desse prazo.

    Quem já tenha a subscrição, após o período inicial, bastará realizar o login com as suas contas da Social Club da Rockstar Games.

    De relembrar que, além destes dois novos títulos, também se encontra disponível gratuitamente para utilizadores da GTA Plus o jogo Grand Theft Auto: The Trilogy – The Definitive Edition. Espera-se que mais títulos da saga venham a ser adicionados dentro da oferta em breve.

    Até 8 de Novembro, os jogadores podem ainda obter regalias extra dentro de GTA Online, que incluem o novo carro Albany Brigham no The Vinewood Car Club, recompensas em dobro em eventos e mais.

  • Gastos em TI vão aumentar para o próximo ano

    Gastos em TI vão aumentar para o próximo ano

    Gastos em TI vão aumentar para o próximo ano

    Os mercados encontram-se em grandes mudanças, sobretudo a nível financeiro, com a maioria dos consumidores e empresas a focarem-se na redução dos custos. Como tal, não será propriamente de admirar que algumas áreas tenham menos investimento, e o mercado das TI é uma delas.

    De acordo com os dados mais recentes da empresa de análise do mercado Gartner, espera-se que os gastos com TI venham a diminuir durante este ano, mas que a tendência seja para aumentar em 2024.

    A entidade afirma que, durante 2024, os gastos com TI venham a aumentar em 8%, atingindo os 5.1 triliões de dólares. A contribuir para este aumento encontra-se a maior adoção da IA em vários mercados e setores, que vai ter também novas exigências para o mesmo, mas a empresa refere que a GenAI (IA generativa) não vai ser o fator principal.

    O mercado do software é o que se espera vir a ter um maior investimento, com aumentos de 13.8%, sendo que os serviços de TI devem aumentar 10.4%. Em parte, a empresa estima que os gastos venham a aumentar conforme também mais entidades começam a apostar nas plataformas cloud e de IA na cloud.

    Os gastos em serviços de cloud devem aumentar 20.4% durante o próximo ano, um claro indicador que mais entidades vão apostar em IA.

    Por entre os piores desempenhos encontra-se o segmento dos dispositivos, com 4.8% de crescimento, e o de comunicações, com 3.3%. Ainda são valores de crescimento, mas por entre todos os setores, serão os que menos vão crescer.

    No entanto, a par com esta aposta num mercado cada vez mais online, também se espera que os ataques informáticos venham a ser cada vez mais recorrentes, e que se verifiquem ainda mais durante 2024 – com possíveis crescimentos tanto a nível de números como do impacto dos mesmos.

  • Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Recentemente, Elon Musk e a sua plataforma X têm vindo a ser o alvo de alguns comentários por parte das autoridades europeias, em parte devido às regras mais apertadas a nível de privacidade e segurança que existem nesta região.

    Ainda recentemente a plataforma teve de responder devido às acusações de se encontrar a ser usada para a partilha de conteúdos enganadores e violentos, em violação da DSA, sobre os recentes ataques em Israel e Gaza.

    No entanto, de acordo com os recentes rumores, Musk terá recentemente considerado medidas mais drásticas para evitar problemas com as autoridades Europeias. De acordo com a Reuters, Musk terá discutido recentemente a possibilidade de bloquear a X dentro da União Europeia, impedindo os utilizadores na região de acederem à plataforma.

    Esta medida seria aplicada como forma de evitar problemas para a empresa face à recente Digital Services Act (DSA), que gere regras mais especificas a nível dos conteúdos que podem ser partilhados dentro de grandes plataformas online, a nível de desinformação e violência, bem como novas regras de moderação para os conteúdos partilhados pelos utilizadores.

    A medida, para já, estaria apenas em discussões internas, e não existe nenhum plano concreto de aplicar o bloqueio. No entanto, a X não deixou comentários sobre essa possibilidade.

    De notar que não é de todo invulgar uma plataforma ficar inacessível na União Europeia devido às suas regras mais apertadas. Por exemplo, a Threads da Meta, apesar de já ter sido lançada faz alguns meses, ainda não se encontra disponível para utilizadores na zona europeia exatamente por esse sentido, com a Meta a aplicar medidas para evitar fortemente acessos desta região.

  • Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Estamos cada vez mais perto de finalmente ter o Euro Digital, como parte das medidas da Comissão Europeia para a adoção desta nova forma de pagamento virtual.

    O Banco Central Europeu (BCE) deu um novo passo para a aprovação do Euro digital, com o que é apelidado como sendo a “fase de preparação”. Esta medida surge cerca de dois anos depois de ter sido iniciada a investigação sobre como o Euro Digital poderia ser criado.

    Em comunicado, o BCE afirma que “com base nas conclusões da fase de investigação, o BCE concebeu um euro digital que deverá ser amplamente acessível aos cidadãos e às empresas através da distribuição por intermediários supervisionados, como os bancos”.

    A passagem para a fase de preparação não quer imediatamente dizer que o Euro Digital se encontra aprovado ou confirmado por completo. Este será apenas mais um avanço no projeto, que certamente o tornam mais perto da realidade, mas ainda a necessitar de mais avaliações antes de ser considerado “oficial”.

    Esta fase vai começar já a partir do dia 1 de novembro, sendo que terá a duração estimada de mais dois anos. Durante este período, o BCE vai realizar experiências sobre a forma de implementação do Euro Digital, de forma a garantir que a tecnologia atinge todos os requisitos necessários para ser usado a nível global.

    Durante esta fase também serão criadas as regras para o uso do Euro Digital, bem como serão selecionadas as infraestruturas e plataformas que terão a capacidade de suportar o mesmo.

    Depois do fim dos dois anos, espera-se que seja dado o próximo passo, ai sim mais perto de tornar o Euro Digital uma realidade. De relembrar que o Euro Digital pretende ser uma forma de substituir o dinheiro físico na zona europeia, onde os utilizadores podem continuar a usar a moeda para realizarem pagamentos, mas de forma totalmente digital.

    O BCE afirma que este sistema será “acessível, gratuito e disponível em formato online e offline”, de forma a poder chegar a todas as camadas da população. Os consumidores poderão usar o mesmo através de uma app dedicada nos seus smartphones, ou então por um cartão físico dedicado para esse uso.

    Além disso, espera-se ainda que o Euro Digital venha a aumentar a privacidade das transações, bem como terá mecanismos para maior segurança dos consumidores e comerciantes.

  • Portugal na lista dos melhores países para trabalho remoto

    Portugal na lista dos melhores países para trabalho remoto

    Portugal na lista dos melhores países para trabalho remoto

    Portugal é o sexto melhor país para trabalho remoto/teletrabalho, de acordo com a nova pesquisa da empresa de cibersegurança NordLayer. No ano passado, a empresa criou o Índice Global de Trabalho Remoto (Global Remote Work Index – GRWI), que revela os melhores e piores países para se trabalhar remotamente segundo quatro critérios: segurança cibernética, condições económicas, infraestruturas digital e física, e condições sociais.

    Este ano, a NordLayer avaliou 108 países, em comparação com os 66 países analisados no ano passado. Aqui estão os 10 melhores países para trabalho remoto de acordo com os dados deste ano:

    1. Dinamarca
    2. Países Baixos
    3. Alemanha
    4. Espanha
    5. Suécia
    6. Portugal
    7. Estónia
    8. Lituânia
    9. Irlanda
    10. Eslováquia

    A lista completa está disponível aqui: https://nordlayer.com/global-remote-work-index/

    O índice foi elaborado avaliando e comparando países utilizando quatro critérios. Em cada um existem vários atributos (subcritérios) que, combinados, ajudam a avaliar a atratividade geral do trabalho remoto:

    1. Cibersegurança — infraestrutura, capacidade de resposta e medidas legais.

    2. Condições económicas — atratividade turística, proficiência na língua inglesa, custo de vida e cuidados de saúde.

    3. Infraestruturas digital e física — qualidade e acessibilidade da internet, infraestrutura eletrónica, governo digital (e-government) e infraestrutura física.

    4. Condições sociais — direitos pessoais, inclusão e segurança.

    Como se classifica Portugal?

    Portugal ocupa o 6.º lugar no GRWI geral e, embora se encontre entre claros líderes globais em muitas categorias, existem algumas áreas específicas onde ainda pode melhorar. No que se refere à cibersegurança, apresenta um bom desempenho (18.º), enquanto a sua infraestrutura de cibersegurança é a principal área para futuras melhorias (15.º).

    Em termos de condições económicas apresenta-se especialmente bem (8.º), sendo a única desvantagem o seu custo de vida relativamente elevado (56.º). No que diz respeito às infraestruturas digitais e físicas, Portugal tem um bom desempenho (23.º) mas é prejudicado por uma infraestrutura eletrónica apenas razoável (43.º). Além disso, a Internet é bastante cara (34.º) e de qualidade mediana (20.º). No entanto, Portugal apresenta uma excelente classificação nas condições sociais (7.º).

    Quanto à cibersegurança (18.º), Portugal está particularmente bem no que se refere à capacidade de resposta (4.º). A sua legislação sobre cibersegurança consegue também uma boa classificação (8.º), com a lei portuguesa a cobrir inúmeras áreas de segurança cibernética.

    Espanha é um vizinho líder

    Em termos de países vizinhos, Espanha ocupa duas posições acima de Portugal, conquistando o primeiro lugar em atratividade turística e o segundo lugar em medidas legais. No sentido inverso, a Itália ocupa o 26.º lugar, tendo, por exemplo, um melhor índice de segurança cibernética que Portugal, mas uma pior proficiência em inglês, custo de vida e qualidade da internet.

    Existem algumas semelhanças surpreendentes entre dois países europeus que estão geograficamente, mas não estatisticamente distantes um do outro: os Países Baixos e Portugal. Ambos têm uma classificação elevada no GRWI geral e têm algumas semelhanças específicas quanto à segurança cibernética e condições económicas e sociais.

    No respeitante à cibersegurança, tanto os Países Baixos como Portugal são extremamente semelhantes nas categorias de infraestrutura (11.º e 15.º, respetivamente), capacidade de resposta (3.º e 4.º), e medidas legais (9.º e 8.º). No que se refere às condições económicas, existe uma concorrência acirrada, com Portugal a ganhar significativamente em termos de custo de vida e os Países Baixos a assumirem a liderança em atratividade turística, proficiência na língua inglesa e cuidados de saúde.

    Mantenha bons hábitos de cibersegurança

    “Embora algumas das grandes empresas de tecnologia tenham recentemente trazido os seus funcionários de volta ao escritório ou introduzido um modelo de trabalho híbrido, o teletrabalho veio para ficar. Não é apenas uma tendência — é uma mudança fundamental na forma como abordamos a produtividade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Adotar o trabalho remoto permite que as nossas equipas aproveitem todo o seu potencial, independentemente das fronteiras geográficas”, diz Donatas Tamelis, diretor-geral da NordLayer.

    Para as pessoas interessadas em trabalho remoto, Tamelis recomenda a adoção de várias boas práticas de cibersegurança:

    • Use sempre uma rede privada virtual (VPN). Uma VPN encripta a sua ligação de internet e ajuda a proteger as suas informações pessoais de olhares indiscretos. É especialmente importante quando se liga a redes de Wi-Fi públicas.
    • Certifique-se também que todos os seus dispositivos, incluindo smartphones, tablets e computadores portáteis, têm as últimas atualizações de software instaladas. Estas atualizações geralmente incluem patches de segurança que podem ajudar a proteger contra vulnerabilidades conhecidas.
    • Seja cauteloso com redes de Wi-Fi públicas. Evite aceder a informações confidenciais, como serviços bancários, ou inserir passwords em redes Wi-Fi públicas, a menos que esteja a usar uma VPN. Os hackers podem facilmente intercetar dados em redes não seguras.
    • Ative a autenticação de dois fatores sempre que possível nas suas contas de e-mail, perfis de redes sociais e outros serviços online que usa durante viagens. Isto adiciona uma camada extra de segurança, exigindo uma segunda forma de verificação durante o login.
    • Use passwords fortes e únicas. Crie passwords fortes para cada uma das suas contas online e evite usar a mesma senha em diferentes plataformas. Considere usar um gestor de passwords como o NordPass para armazenar e gerar passwords complexas.

    “Na era do trabalho remoto, a cibersegurança não é apenas uma opção. É uma necessidade crítica salvaguardar os nossos dados e proteger a nossa empresa contra as ameaças cibernéticas em ascensão. Trabalhar remotamente oferece novas oportunidades, mas também nos expõe a potenciais riscos de segurança. Estarmos atentos à cibersegurança é a nossa primeira linha de defesa“, diz Tamelis, da NordLayer.

  • Amazon pode pagar mil milhões de dólares em licenças do Microsoft 365

    Amazon pode pagar mil milhões de dólares em licenças do Microsoft 365

    Amazon pode pagar mil milhões de dólares em licenças do Microsoft 365

    A Microsoft e a Amazon podem ter planos para um novo formato de licenciamento, que poderá permitir à maior plataforma de vendas online licenciar os serviços da Microsoft na mesma.

    De acordo com fontes do portal Business Insider, existem relatos que a Amazon poderá vir a substituir as suas aplicações antigas do Microsoft Office, para começar a licenciar da Microsoft os serviços do Microsoft 365.

    O relatório indica ainda que a Amazon iria pagar mais de mil milhões de dólares para este licenciamento, com uma duração de cinco anos e para mais de um milhão de licenças do Microsoft 365 dentro da empresa.

    O número de licenças que a empresa estaria disposta a comprar pode indicar que os serviços do Microsoft 365 podem vir a ser usados tanto pelos funcionários da mesma como até por altos executivos da mesma. Basicamente, a Amazon iria começar a adotar as tecnologias da Microsoft para uso interno.

    Inicialmente, as fontes indicam que a Amazon estaria reticente em usar os serviços da Microsoft, visto que as duas empresas competem para o mesmo mercado em algumas situações. A Amazon possui serviços de cloud via a Amazon Web Services, e a Microsoft também via o Microsoft Azure.

    No entanto, é possível que o investimento feito pela empresa em IA pode ter ajudado na tomada de decisão, sendo que esta tecnologia certamente que vai ser mais integrada sobre os diferentes produtos da Microsoft no futuro.

    Estima-se que o licenciamento esteja concluído em meados de Novembro, embora nenhuma das partes deixe comentários sobre o mesmo. No entanto, a confirmar-se, esta medida será certamente um passo importante para a Microsoft, que ganha assim um novo cliente de peso no mercado – e posiciona-se ainda mais dentro do mesmo, contra rivais como a Google.

  • Microsoft resolve problema com regra anti-spam que inundou caixas dos administradores

    Microsoft resolve problema com regra anti-spam que inundou caixas dos administradores

    Microsoft resolve problema com regra anti-spam que inundou caixas dos administradores

    A Microsoft resolveu um problema no Microsoft 365, que se encontrava a inundar as caixas de entrada dos administradores de sistemas com mensagens de erro, associadas ao envio de spam da organização.

    O erro estaria associado com uma regra de anti-spam, que a Microsoft terá ativado incorretamente nos seus sistemas, e que poderia marcar determinadas mensagens como spam mesmo que não o fossem.

    O problema afetava os utilizadores do Exchange Online a nível global, sendo que alguns apontavam que praticamente todas as mensagens estariam a ser reportadas como spam quando enviadas de dentro da organização.

    Na altura, a Microsoft indicou que estaria a avaliar a situação, para mais tarde confirmar que a regra de anti-spam que estaria a causar o problema teria sido desativada. A medida seguiu-se da confirmação dos administradores que as mensagens teriam também parado.

    A empresa refere ainda que as listagens de spam marcado incorretamente como tal foram também “limpas” dos registos dos utilizadores, mas não resolverá os alertas de email que os administradores receberam durante o período em que a falha esteve ativa – em alguns casos, aos milhares.

    A empresa relembra que os administradores possuem sempre a capacidade de limitar a receção de alertas de envio de spam, mas tal medida também pode impedir que atividades de spam sejam identificadas dentro da organização.

  • AMD corrige problema com drivers que levava ao ban de jogadores

    AMD corrige problema com drivers que levava ao ban de jogadores

    AMD corrige problema com drivers que levava ao ban de jogadores

    A AMD encontra-se a lançar uma nova versão dos seus drivers, focados para as placas gráficas mais recentes da empresa. A nova versão 23.10.2 encontra-se agora disponível, e será particularmente importante para quem jogue títulos onde anteriormente o Anti-Lag+ estaria a levar ao ban de contas.

    Recentemente começaram a surgir indicações que, devido à funcionalidade Anti-Lag+ dos drivers da AMD, as contas de vários jogadores em diferentes títulos online estariam a ser banidas. Um dos exemplos encontra-se em Counter Strike 2, que a própria Valve alertou para os jogadores não ativarem a funcionalidade.

    Devido à forma como esta tecnologia funciona, a mesma modifica o carregamento de certos ficheiros dos jogos, que podem ativar algumas medidas de “anti cheat” existentes nos mesmos. Isso pode levar a que as contas sejam banidas ou bloqueadas por suspeitas de hacks.

    A nova versão do AMD Software: Adrenalin Edition 23.10.2 desativa essa funcionalidade em todos os jogos, sendo que a AMD refere estar a trabalhar com os criadores dos sistemas de anti cheat para impedir que a funcionalidade leve a estes problemas.

    De relembrar que, segundo a AMD, o Anti-Lag+ é uma funcionalidade que garante melhorias a nível da latência nos jogos.

    Esta versão também chega com suporte para novos jogos, entre os quais Assassin’s Creed Mirage, The Lords of the Fallen e Forza Motorsport.

    No geral, os utilizadores são aconselhados a atualizarem o mais rapidamente possível para a nova versão, com vista a corrigirem os problemas e a garantir a compatibilidade com os novos títulos no mercado. O download pode ser feito do site oficial da AMD.

  • Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    O Tor Browser é um dos navegadores mais conhecidos para quem pretende garantias de privacidade e segurança online, sendo também o mais usado para aceder a redes Tor. E durante o dia de hoje, o mesmo recebeu mais uma grande atualização.

    A nova versão do Tor Browser 13.0 encontra-se agora disponível, sendo a primeira versão a chegar com base no Firefox ESR 115, e que integra um ano de atualizações diretas.

    O Tor Browser 13.0 vai também introduzir todas as melhorias a nível de acessibilidade que a Mozilla revelou com o Firefox 113. Isto deve ajudar consideravelmente os utilizadores que usam ferramentas como leitores de ecrãs e outras tecnologias de assistência durante a navegação.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do design, com novos ícones para áreas fundamentais do navegador. Obviamente, este conta ainda com as tradicionais otimizações e melhorias de desempenho em geral.

    Ao mesmo tempo, o Mullvad Browser, que é baseado no Tor Browser, também lançou hoje a sua versão 13, sendo a primeira estável desde que o mesmo se encontra disponível.

  • Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    O Firefox pode brevemente receber uma nova funcionalidade, que poderá ajudar quem realiza compras online. A nova função, apelidada de “Review Checker”, será criada como parte da aquisição feita pela Mozilla da Fakespot.

    Esta vai permitir identificar diretamente do navegador as reviews falsas em produtos de lojas online. A ferramenta, que se encontra atualmente em testes, espera-se que venha a ficar disponível para os utilizadores em Novembro, e será incluída como base no Firefox.

    A Review Checker permite que os utilizadores recebam rapidamente uma avaliação sobre as reviews de um determinado produto, sobre a sua autenticidade. Isto permite identificar produtos que possam ter reviews pagas ou adulteradas de alguma forma – classificando assim as mesmas.

    Pode ser útil para produtos que podem contar com reviews de alta avaliação, mas onde a maioria é falsa. A ferramenta encontra-se criada para usar Oblivious HTTP (OHTTP), de forma a garantir a privacidade dos utilizadores, e ao mesmo tempo para ser bastante leve a nível de recursos.

    Espera-se que a novidade venha a ficar disponível com o Firefox 120, em desktop e Android.

  • Microsoft confirma erros no envio de emails via Exchange Online

    Microsoft confirma erros no envio de emails via Exchange Online

    Microsoft confirma erros no envio de emails via Exchange Online

    A Microsoft encontra-se a investigar um problema com os serviços de Exchange Online, que pode causar com que determinadas mensagens de email retornem a mensagem de erro “Server Busy” quando se tenta enviar as mesmas.

    Os problemas começaram a ser relatados durante o início do dia de hoje, e aparenta afetar um vasto conjunto de clientes com serviços do Microsoft 365 e Exchange Online. As falhas encontram-se registadas a nível global, portanto não será algo focado apenas para uma zona.

    Eventualmente, a Microsoft veio confirmar que alguns utilizadores podem verificar a mensagem de erro “451 4.7.500 Server busy” ao tentarem enviar mensagens de email.

    mensagem de erro da microsoft sobre exchange online

    Numa mensagem posterior, a Microsoft confirmou que o problema poderia encontrar-se relacionado com alguns filtros de anti-spam, baseados em IPs, que estariam aplicados nas contas dos clientes afetados.

    As falhas encontram-se atualmente mais reduzidas, e alguns utilizadores com problemas agora confirmam que conseguem voltar a usar o sistema normalmente. Mas ainda existe quem esteja a verificar os erros – possivelmente tendo em conta que a empresa ainda se encontra ativamente a resolver a situação.

  • Counter-Strike 2 não se encontra no macOS devido à falta de jogadores

    Counter-Strike 2 não se encontra no macOS devido à falta de jogadores

    Counter-Strike 2 não se encontra no macOS devido à falta de jogadores

    O Counter-Strike 2 é um dos grandes lançamentos da Valve recentemente, que surge depois de vários meses em testes. No entanto, ao contrário do que acontecia com as versões anteriores do jogo, o Counter-Strike 2 não vai ser suportado em sistemas macOS.

    Agora a Valve veio revelar mais detalhes do motivo para tal. De acordo com a entidade, o Counter-Strike 2 não vai receber suporte oficial no macOS visto a Valve considerar que não existem jogadores suficientes dentro desta plataforma para justificar tal medida.

    O Counter-Strike 2 encontra-se disponível para Linux e Windows. No entanto, a versão do macOS encontra-se inacessível, sendo que a empresa refere que a percentagem de utilizadores do jogo em macOS é inferior a 1% – juntamente com jogadores em hardware antiquado, que não suporta a nova versão.

    Derivado disto, as versões futuras do jogo apenas irão suportar as versões de 64 bits do Windows e Linux. Os utilizadores no macOS podem continuar a usar o CS:GO até 1 de Janeiro de 2024, sendo que, depois desta data, a Valve alerta que certas funcionalidades – sobretudo as online – vão deixar de se encontrar disponíveis.

    A Valve esclarece ainda que quem tenha adquirido o Prime Status quando CS2 se encontrava em teste, e tenha sistemas com DirectX 9 ou sistemas operativos de 32 bits, pode requerer o reembolso do valor pago.

  • Hackers usam páginas de erro 404 para roubar dados de cartões bancários

    Hackers usam páginas de erro 404 para roubar dados de cartões bancários

    Hackers usam páginas de erro 404 para roubar dados de cartões bancários

    Se possui uma loja online baseada em Magento ou WooCommerce, será recomendado que verifique se a mesma está atualizada e segura, tendo em conta uma recente onda de ataques verificada contra esta plataforma.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Akamai Security Intelligence, foi recentemente descoberto que se encontra uma onda de ataques contra sites baseados em Magento e WooCommerce , sobretudo plataformas de vendas online, explorando uma falha sobre as páginas de erro 404 dos sites.

    No caso de sites Magento, os investigadores afirmam que os atacantes estão a explorar uma falha na página 404 do script, para integrar código que se executa no navegador dos utilizadores quando estes navegam para a página, levando a que dados do cartão de crédito possam ser roubados.

    Os investigadores apontam que esta técnica de ataque é bastante inovadora, e que não existem relatos de outros casos parecidos no passado.

    O ataque começa quando o site realiza um pedido aparente para conteúdos em páginas 404, que à primeira vista, não levanta grandes suspeitas – estes géneros de pedidos são normais de poderem acontecer em ambientes web. No entanto, ao realizar o pedido, o site encontra-se automaticamente a carregar os conteúdos que se encontram nessa página, que incluem scripts que podem levar ao roubo de dados introduzidos no site – nomeadamente dados de cartões bancários, o que aparenta ser o foco dos atacantes.

    A ideia de usar a página 404 para carregar o conteúdo malicioso pretende ser uma forma de evitar a deteção do malware, e consequentemente, que o site pode ter sido comprometido.

  • Criadores do navegador Brave vão realizar despedimentos

    Criadores do navegador Brave vão realizar despedimentos

    Criadores do navegador Brave vão realizar despedimentos

    A empresa Brave Software, que é mais conhecida por criar o navegador Brave e o motor de pesquisa Brave Search, confirmou que vai realizar brevemente despedimentos.

    A empresa foi originalmente fundada em 2015, e desde então tem vindo a posicionar-se como uma entidade focada para a privacidade online, tendo lançado um navegador com essa ideia. No entanto, a instabilidade dos mercados parece ter afetado também a mesma, que agora confirma que vai realizar o despedimento de 9% da sua força laboral.

    Atualmente a página do LinkedIn da empresa lista a mesma com cerca de 229 funcionários, pelo que este despedimento deve afetar cerca de 20 postos de trabalho. Em comunicado ao portal TechCrunch, a empresa afirma que esta medida será necessária face ao “clima económico” que se verifica a nível global.

    De notar que a empresa tem vindo a registar crescimentos nos usos das suas plataformas e softwares. O navegador Brave estima-se que tenha atualmente cerca de 63.86 milhões de utilizadores ativos mensalmente, e 22.96 milhões de utilizadores ativos diariamente.

    Estes despedimentos surgem igualmente numa altura em que grandes empresas encontram-se a aplicar medidas de cortes e restrições das despesas, face à economia global e a previsões de baixa para o futuro.

  • Mudança de links da X prejudica acessibilidade no site

    Mudança de links da X prejudica acessibilidade no site

    Mudança de links da X prejudica acessibilidade no site

    Recentemente a X, antigo Twitter, realizou uma mudança considerável a nível dos links partilhados na plataforma. Na ideia de Elon Musk por considerar que fica “mais bonito”, este decidiu remover os títulos e descrições de todos os links na plataforma, passando apenas a apresentar a imagem do conteúdo final.

    A medida foi realizada porque Musk considera que a mesma é esteticamente mais agradável para os utilizadores. No entanto, se fez melhorias estéticas para uns, também veio causar dores de cabeça para outros, sobretudo para quem mais necessita de ajuda para navegar online.

    O novo formato de links da X veio trazer consigo alguns problemas a quem usa sistemas de leitura do ecrã, como pessoas com problemas visuais. A mudança tornou impossível a leitura de conteúdos dos links, sendo que praticamente todos os leitores de ecrã existentes apenas consideram agora o link como uma imagem, sem descrição do que vai ser acedido.

    Isto prejudica consideravelmente a experiência para utilizadores com necessidades especiais, que necessitam de leitores de ecrã para navegarem pela plataforma. Literalmente impede os mesmos de obterem detalhes sobre os conteúdos a que vão aceder.

    Além disso, a medida vai também incentivar a outras práticas que podem prejudicar ainda mais esta acessibilidade. Alguns dos criadores de conteúdos e fontes de notícias, com esta medida, simplesmente vão começar a colocar o título dos artigos diretamente nas imagens dos links, informação que também não é visível para os leitores de ecrã. Ao mesmo tempo, incentiva também os criadores destes conteúdos a publicarem os mesmos sem a descrição apropriada.

     No final, a medida prejudicou consideravelmente a acessibilidade dentro da X, que nos últimos tempos tinha vindo também a ser alvo de críticas.

  • MGM Resorts estima perda de 100 milhões de dólares devido a ataque informático

    MGM Resorts estima perda de 100 milhões de dólares devido a ataque informático

    MGM Resorts estima perda de 100 milhões de dólares devido a ataque informático

    Durante o mês passado, a MGM Resorts tinha confirmado ter sido alvo de um ataque informático, que causou vários problemas para os sistemas da empresa. O ataque foi confirmado a 11 de Setembro de 2023, e afetou vários serviços da entidade, tanto a nível do website como de serviço de reservas, e até as máquinas do casino da mesma em Las Vegas.

    Alguns dias mais tarde, o ataque foi confirmado também pelo grupo de ransomware Scattered Spider. O grupo terá invadido vários sistemas da entidade, encriptado dados e roubado informação sensível. Os danos causados pelo ataque foram substanciais, e agora conhecem-se mais detalhes dos mesmos para a entidade.

    Em documentos oficiais apresentados pela entidade, a MGM Resorts revela que o ataque levou a perdas de quase 100 milhões de dólares, entre investigações e recuperações que foram necessárias de se realizar. Ao mesmo tempo, a entidade afirma ainda que sentiu perdas de reservas durante o mês de Setembro, como parte da indisponibilidade dos seus sistemas de reserva online.

    Além dos 100 milhões de dólares registados em perdas dos ataques, a entidade afirma que pagou ainda 10 milhões de dólares adicionais para várias entidades, que ajudaram na recuperação dos sistemas e resolução de problemas legais do eventual ataque. De notar que, por entre os dados roubados, encontram-se informações internas da empresa, que podem incluir dados dos clientes.

    A MGM Resorts afirma que dados pessoais de alguns clientes, com nome, morada, número de telefone e email, data de nascimento, de segurança social, passaporte e carta de condução podem ser sido comprometidos. A investigação não revela que dados de senhas ou cartões bancários tenham sido comprometidos, mas ainda assim, os dados que foram obtidos pelos atacantes são considerados sensíveis. A empresa vai oferecer serviços de monitorização bancária e de identidade para todos os clientes afetados pelo ataque e dos dados roubados.

  • Nintendo 3DS e Wii U vão perder serviços online em 2024

    Nintendo 3DS e Wii U vão perder serviços online em 2024

    Nintendo 3DS e Wii U vão perder serviços online em 2024

    A Nintendo confirmou que vai encerrar os serviços online das suas plataformas 3DS e Wii U, ditando assim o fim de uma era. Esta medida surge depois da empresa já ter encerrado a Nintendo eShop para estas plataformas em Março de 2023.

    Segundo o comunicado da empresa, os serviços devem ser descontinuados até Abril de 2024, sendo que se espera revelar uma data mais concreta nos próximos meses. A empresa alerta ainda para a possibilidade de os serviços serem desativados “mais cedo”, caso seja necessário.

    A empresa sublinha ainda que, tanto na 3DS como na Wii U, os jogos que os utilizadores tenham adquirido ainda poderão continuar a ser executados, mas caso tenham funcionalidades que requeiram acesso aos serviços online estas vão deixar de funcionar. Os utilizadores terão ainda a possibilidade de descarregar os títulos que compraram, com a empresa a referir que isso será possível para o futuro – embora, eventualmente, seja algo que também deve ser descontinuado.

    Existe, no entanto, uma exceção para o encerramento destes serviços online: o Pokémon Bank. Esta funcionalidade, que permite aos utilizadores gerirem as suas carteiras de Pokémon privadas pela web, vai continuar disponível mesmo depois de Abril de 2024, não tendo sido deixada uma data concreta para o seu encerramento.

    A Nintendo 3DS foi originalmente lançada em Fevereiro de 2011, e eventualmente descontinuada em 2020. Já a Wii U foi lançada em Novembro de 2012, mas as vendas foram um fracasso, levando à descontinuação da mesma em 2016.

  • Cuidado caso recebas um email para atualizar dados da Disney+

    Cuidado caso recebas um email para atualizar dados da Disney+

    Cuidado caso recebas um email para atualizar dados da Disney+

    Se é utilizador do Disney+, tenha cuidado com os emails que recebe alegadamente da plataforma, sobretudo se estes pedirem para aceder a sites para alterar dados pessoais da sua conta.

    Recentemente uma nova campanha encontra-se a ser lançada contra utilizadores da plataforma do Disney+. O esquema começa quando as vítimas recebem uma mensagem de email, alegadamente da plataforma de streaming, a informar que devem realizar a atualização dos dados das suas contas de cliente, e que caso essa medida não seja realizada, a conta pode vir a ser desativada.

    A mensagem é acompanhada por um link direto para onde os utilizadores podem atualizar os dados, mas que direciona para uma falsa página de login similar à da Disney+. Além de terem de introduzir os dados de login, os utilizadores também necessitam de atualizar vários dados pessoais, onde se encontra os dados de cartão de crédito para a suposta “renovação” do serviço.

    Obviamente, todos os dados que sejam introduzidos nesta fase são automaticamente enviados para os atacantes, e podem ser usados para os mais variados esquemas. No caso dos dados de login das contas da Disney+, estas podem ser revendidas como contas “premium” a baixo custo, uma prática que tem vindo a ser bastante vulgar em sites que prometem contas que “nunca expiram”, com custo abaixo do praticado pela Disney+ ou com promessas de que as contas não são alvo de bloqueios devido às novas regras de partilha de senhas.

    Já quanto aos dados pessoais e de cartão de crédito, estes podem ser usados para compras e esquemas online.

    Como sempre, é importante que os utilizadores tenham atenção aos locais onde se encontram a introduzir dados de login ou outras informações sensíveis, garantindo que o endereço é o correto e da entidade que realmente se pretende. Deve-se ainda optar sempre por aceder pelos meios fidedignos e não através de links em mensagens de email.

  • Naughty Dog está a cortar nas despesas com despedimentos

    Naughty Dog está a cortar nas despesas com despedimentos

    Naughty Dog está a cortar nas despesas com despedimentos

    Nem mesmo alguns dos grandes nomes da indústria dos videojogos parecem estar imunes a possíveis cortes. Os mais recentes parecem agora afetar os estúdios da Naughty Dog, criadores de títulos como Uncharted e The Last of Us.

    De acordo com o portal Kotaku, o estúdio encontra-se a realizar o corte de dezenas de postos de trabalho, focando-se em trabalhadores sobre contrato. Estes cortes começaram nas últimas semanas, e parecem ter vindo a ser realizados de forma gradual. Os mesmos afetam sobretudo as divisões de controlo de qualidade e teste, que se encontram sobre contrato, mas também as divisões de arte e produção, que fazem parte das equipas internas do estúdio. As fontes indicam que podem ter sido dispensados cerca de 25 programadores, sendo que o estúdio conta atualmente com cerca de 400 funcionários.

    A mesma fonte indica ainda que, para já, os cortes não vão afetar quem se encontra a trabalhar a tempo inteiro para a Naughty Dog. No entanto, isso pode vir a mudar eventualmente, caso seja necessário realizar mais cortes no futuro.

    De notar que o último grande título da Naughty Dog foi lançado faz mais de três anos, com o The Last of Us Part II, mas os estúdios têm estado a trabalhar também nos remakes de Uncharted 4 e The Last of Us Part I, que estão agora disponíveis em novas plataformas. Os rumores indicavam ainda que estaria a ser desenvolvida uma versão com modo online de The Last of Us Part, mas até agora nada ainda foi confirmado.

  • Microsoft já investiu 100 mil milhões de dólares no Bing para tentar travar a Google

    Microsoft já investiu 100 mil milhões de dólares no Bing para tentar travar a Google

    Microsoft já investiu 100 mil milhões de dólares no Bing para tentar travar a Google

    Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a investir bastante no Bing durante os últimos tempos, sobretudo desde que começou também a apostar em IA para o mesmo. No entanto, a empresa gastou igualmente quantias elevadas para tentar superar a dominância do Google entre o meio dos motores de pesquisa.

    Durante o dia de hoje, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, testemunhou no Departamento de Justiça dos EUA sobre uma investigação à Google, de como a empresa estaria a tentar criar um monopólio no mercado das pesquisas online. Apesar de o julgamento não ter sido transmitido publicamente a pedido da Google, o portal Bloomberg veio agora revelar detalhes do que foi dito durante o mesmo.

    Segundo o CEO da Microsoft, a empresa já gastou mais de 100 mil milhões de dólares para construir e manter o Bing, sublinhando ainda que a empresa acredita que pode vir a tornar-se uma entidade em destaque na pesquisa da internet, apesar da dominância atual da Google neste setor.

    O executivo apontou ainda que, durante bastante tempo, a empresa esteve em conversações com a Google para ajudar na criação de uma ferramenta que permitisse, aos anunciantes, transferirem as suas campanhas rapidamente entre a Google e a Bing. No entanto, a Google demonstrou-se bastante reticente em tal funcionalidade – em parte porque claramente iria dar a possibilidade dos utilizadores migrarem para uma plataforma rival.

    Quando questionado sobre o facto da Google pagar para permanecer como motor de pesquisa em várias plataformas, o CEO da Microsoft levantou a questão se a mesma tarefa iria acontecer se a Google fosse a única plataforma de pesquisa existente.

    No final, a Microsoft encontra-se ciente que a Google ainda é o motor de pesquisa favorito da Internet atual, e que esta encontra-se a competir com um serviço que possui 97% de quota no mercado. Mas os planos da Microsoft passam por integrar a sua pesquisa no máximo de plataformas possíveis, e eventualmente continuar o investimento em tornar o Bing um motor de pesquisa alternativo para quem não pretenda usar apenas a plataforma da rival Google.

    No entanto, Nadella apontou ainda que, apesar de ser relativamente fácil alterar os padrões de pesquisa em computadores desktop, quando se refere a pesquisas feitas de dispositivos móveis, a Google continua a ter uma grande dominância sobre o mercado e a dificultar consideravelmente a tarefa para os utilizadores, sobretudo em sistemas como o Android – onde esta é igualmente responsável pelo seu desenvolvimento.

  • Problemas com servidores do Payday 3 foram finalmente corrigidos

    Problemas com servidores do Payday 3 foram finalmente corrigidos

    Problemas com servidores do Payday 3 foram finalmente corrigidos

    Quando PayDay 3 foi oficialmente lançado, em Setembro, o jogo foi também alvo de críticas devido a todos os problemas verificados para acesso aos servidores do mesmo. Durante vários dias depois do lançamento, os sistemas de matchmaking da empresa verificaram problemas, com utilizadores impossibilitados de usarem o jogo.

    Tendo em conta que Payday 3 apenas se encontra disponível em formato online, isto elevou ainda mais as críticas. No entanto, a editora Starbreeze Studios agora confirmou que todos os problemas relacionados com o sistema de matchmaking foram resolvidos. A entidade afirma que foram realizadas melhorias a nível de hardware e software, para fornecer uma experiência mais linear para os utilizadores e livre de falhas.

    A empresa afirma que foram disponibilizados mais nodes regionais de servidores para o jogo, de forma a acomodar um maior leque de utilizadores independentemente de onde os mesmos se encontrem. Isto deve permitir que as partidas sejam também iniciadas mais rapidamente e com menor latência.

    O CEO da editora, Tobias Sjögren, também deixou no comunicado uma mensagem de agradecimento para toda a comunidade, por toda a paciência durante a fase inicial de lançamento e dos consequentes problemas verificados. Ficou ainda prometido que esta situação não deverá ocorrer novamente, e que foram implementadas medidas para melhorar o suporte matchmaking no futuro.

    E, agora que os problemas com os servidores da empresa foram corrigidos, esta espera lançar brevemente mais atualizações para o jogo em si. Algumas das atualizações tinham sido adiadas devido aos problemas de lançamento, mas a editora agora espera começar a fornecer as atualizações de forma mais regular e com diversas melhorias. Espera-se que, durante o mês de Outubro, seja lançada uma nova atualização com melhorias para o jogo e correções de vários problemas.

    Ficou ainda prometida uma atualização para tornar o jogo menos dependente da sua plataforma online, embora ainda se desconheça detalhes do que isto poderá querer dizer.

    Para já, estão previstos quatro DLCs para os próximos tempos: Syntax Error for Winter 2023, Boys In Blue for Spring 2024, The Land of the Free for Summer 2024, e Fear and Greer for Fall 2024. Estes devem contar com itens adicionais para o jogo, bem como melhorias.

    A editora também espera, eventualmente, realizar o upgrade do Unreal Engine 4 para o mais recente Unreal Engine 5, podendo assim aproveitar todas as capacidades da nova geração do motor gráfico de base.

  • Adobe Photoshop agora recebe versão na web

    Adobe Photoshop agora recebe versão na web

    Adobe Photoshop agora recebe versão na web

    Os utilizadores que pretendam uma forma mais simples de editarem as suas fotos, agora podem usar a plataforma do Photoshop em formato totalmente online. A Adobe confirmou que o novo Photoshop na Web já se encontra disponível para quem tenha uma subscrição do Creative Cloud.

    O Photoshop na web encontrava-se até agora disponível em formato Beta, mas a empresa oficialmente lança agora a sua versão final, para todos os utilizadores que tenham uma subscrição ativa do Creative Cloud. Com esta novidade, os utilizadores podem realizar todas as tarefas que seriam de esperar do editor de fotos, diretamente do navegador na web, e em qualquer lugar. Isto inclui usar as funcionalidades de IA que a empresa tem vindo a integrar no programa também.

    De relembrar que os primeiros testes à versão do Photoshop para web começaram em Dezembro de 2021, mas na altura a ferramenta encontrava-se bastante limitada e com restrições na forma como os conteúdos poderiam ser partilhados e usados.

    Pam Clark, VP da Adobe, afirma que a versão do Photoshop na web permite que os criadores tenham todas as ferramentas que necessitam em qualquer lugar, e deve otimizar ainda mais a experiência para quem use as ferramentas de forma regular. Esta nova funcionalidade deve ainda tornar a experiência mais linear entre todos os sistemas onde Photoshop se encontra.

    Os utilizadores terão acesso a todas as ferramentas de IA que a Adobe já tinha confirmado para o Photoshop, incluindo a de criador de fundos e de conteúdos. O Firefly também vai encontrar-se disponível, para rapidamente permitir a criação de conteúdos de imagem através de pequenos pedaços de texto do utilizador.

    Todas estas novidades ficam disponíveis para utilizadores que tenham uma subscrição ativa do Creative Cloud, sem custos adicionais – obviamente, a versão desktop ainda pode ser usada na normalidade.

  • EA Anticheat vai ser integrado no Battlefield 2042

    EA Anticheat vai ser integrado no Battlefield 2042

    EA Anticheat vai ser integrado no Battlefield 2042

    Em meados de 2022, a EA revelou que estaria a desenvolver o seu próprio sistema de anti-cheat, o qual iria contar com tecnologias proprietárias da empresa, e esperava-se que fosse integrado em futuros jogos da empresa. Este sistema integra-se diretamente com os jogos e o sistema, sendo conhecido como “EA AntiCheat”. E agora, a empresa parece preparada para alargar os jogos em que o mesmo se vai encontrar.

    De acordo com o comunicado da EA, Battlefield 2042 vai brevemente começar a usar este sistema de anti-cheat. Até agora, o mesmo apenas se encontrava em títulos como o EA Sports FC (antigos FIFA). A empresa afirma que o novo sistema vai ser integrado em futuras atualizações do jogo, substituindo o existente – que é, atualmente, o Easy Anti-Cheat.

    A EA afirma que, para os jogadores, não vão ser sentidas diferenças com a mudança. Estes podem continuar a usar o jogo na normalidade, e o anticheat irá funcionar em segundo plano. Mas a empresa garante que este novo sistema é mais eficaz a detetar atividades de modificação do jogo, e poderá ajudar as equipas a remover mais facilmente os jogadores que usam cheats durante as partidas online.

    De notar que o EA AntiCheat é um sistema que se integra diretamente no kernel do sistema, de forma a analisar programas que tenham como objetivo modificar o jogo. Tendo em conta que se encontra integrado no kernel, possui um acesso mais abrangente ao sistema, e consequentemente, é mais eficaz a identificar este género de sistemas. A EA afirma que, atualmente, a única forma de corretamente identificar este género de programas passa por usar um anticheat que se integre na mesma zona onde os programas que modificam o jogo também se integram.

    A empresa sublinha ainda que os processos do EA AntiCheat apenas irão encontrar-se ativos quando o jogo estiver a ser executado, com todos os processos encerrados quando o jogo também é encerrado.

  • Ataque à Microsoft levou a roubo de 60.000 emails do governo dos EUA

    Ataque à Microsoft levou a roubo de 60.000 emails do governo dos EUA

    Ataque à Microsoft levou a roubo de 60.000 emails do governo dos EUA

    Em maio deste ano, um grupo de hackers sediados na China terá roubado milhares de emails associados com entidades governamentais dos EUA, depois de um ataque realizado a sistemas Microsoft Exchange. O ataque poderá ter comprometido milhares de conteúdos potencialmente sensíveis que se encontrariam nestes sistemas.

    Durante uma recente reunião com o Senado dos EUA, foi confirmado que, depois da investigação feita ao ataque de Maio a sistemas da Microsoft, e que terá afetado várias instituições norte-americanas, os atacantes poderão ter acedido a mais de 60.000 emails do Outlook pertencentes a contas de entidades do estado. Segundo revela a Reuters, os atacantes terão ainda obtido uma lista contendo todos os emails associados com os departamentos dos EUA.

    De acordo com o Senador Eric Schmitt, o governo norte-americano necessita de começar a trabalhar para melhorar as suas defesas contra este género de ciberataques, os quais podem ter graves consequências sobre as entidades afetadas. Ao mesmo tempo, o senador apelou também a que se deva analisar a forma como os conteúdos do governo encontram-se focados apenas sobre uma entidade. De notar que as investigações confirmaram que o ataque terá sido realizado por grupos de hackers com ligações à China.

    De relembrar que, em Julho, a Microsoft tinha confirmado que atacantes conseguiram obter, no dia 15 de Maio de 2023, acesso a contas do Outlook de várias instituições – entre as quais estariam entidades associadas com o governo dos EUA. A Microsoft não revelou detalhes sobre o ataque ou quais as entidades realmente afetadas pela mesma. No entanto, no mesmo mês, foi também confirmado que os atacantes apenas obtiveram acesso a documentação não sensível. Ao mesmo tempo, a Microsoft confirmou que os atacantes terão obtido acesso aos sistemas através de uma chave privada de um funcionário da empresa, que teria sido comprometida num crash dump feito do seu sistema – e onde a chave estaria indevidamente colocada.

    Acredita-se que o ataque terá sido realizado por uma entidade conhecida como “Storm-0558”, sendo que as investigações indicam que estes obtiveram acesso direto para as contas de email, e terão usado o mesmo para recolher dados existentes nas mesmas.

    Com acesso à chave privada, os atacantes tiveram acesso aos sistemas do Exchange Online e a contas Azure Active Directory (AD), de onde procederam com o roubo dos dados.

  • Sega cancela desenvolvimento de Hyenas e outros jogos

    Sega cancela desenvolvimento de Hyenas e outros jogos

    Sega cancela desenvolvimento de Hyenas e outros jogos

    Em Junho, a Sega e a Creative Assembly revelaram o novo jogo Hyenas, que tinha o objetivo de ser o próximo jogo multijogador online da editora. O título tinha mesmo entrado em formato de Beta privado, mas de forma repentina, a Sega agora decidiu encerrar o projeto.

    Durante uma recente reunião com os investidores da empresa, o CEO e presidente da Sega, Haruki Satomi, confirmou que o jogo vai ser encerrado, juntamente com outro projeto desconhecido que estaria em desenvolvimento. O mesmo afirma que os títulos vão ser cancelados devido às baixas margens de lucro para os mesmos no mercado europeu. Não se conhecem detalhes sobre o jogo desconhecido que terá sido referido, mas é importante relembrar que a Sega conta com vários estúdios em seu nome, portanto qualquer um poderia ser afetado.

    O executivo afirma ainda que vão ser aplicadas medidas para avaliar o progresso que ainda necessita de ser feito em outros títulos que a Sega se encontra a financiar. Ao mesmo tempo, a empresa garante que vai continuar a avaliar formas de manter as receitas nos conteúdos que se encontram produzidos e para o mercado europeu.

    Ao mesmo tempo, os estúdios da Creative Assembly também confirmaram que se encontram a aplicar medidas para contenção de custos, com vista a obter receitas mais elevadas para os próximos períodos. Não se encontra excluída a possibilidade que, como parte destas medidas, se encontrem também alguns despedimentos, mas nada foi confirmado para já.

  • Google celebra 25 anos de curiosidade com novo doodle

    Google celebra 25 anos de curiosidade com novo doodle

    Google celebra 25 anos de curiosidade com novo doodle

    Atualmente o termo “Google” é bem conhecido como sendo uma das maiores empresas na Internet, e também com um dos maiores e mais usados motores de pesquisa online. E hoje este encontra-se de parabéns, estando a celebrar o seu 25º aniversário.

    Para celebrar a ocasião, a Google alterou o doodle da sua página inicial para uma visão histórica de todos os logotipos que passaram pela Google nos últimos anos. O Doodle hoje disponível apresenta a imagem do logo da “Google”, até chegar aos atuais “G25gle”. Ao carregar no logo é ainda apresentada uma animação na página.

    A partir do seu blogue oficial, a Google afirma que: “Há vinte e cinco anos, lançámos a Pesquisa Google para o ajudar a encontrar respostas a perguntas grandes e pequenas. Desde então, milhares de milhões de pessoas recorreram aos nossos produtos para fazer exatamente isso: satisfazer a sua curiosidade. Para iniciar um negócio. Para iniciar uma viagem. Para cortar um ananás.”

    De relembrar que o Google foi originalmente fundado a 4 de Setembro de 1998, por Larry Page e Sergey Brin. A empresa eventualmente viria a passar para Google Inc a 27 de Setembro de 1998. No passado, a Google celebrava o aniversário no dia 4 de Setembro, mas eventualmente começou a celebrar o mesmo no dia 27 de setembro, para condizer com a data de criação oficial da empresa, e também porque foi nesta data que foram revelados, pela primeira vez, dados sobre o número de sites indexados pelo motor de pesquisa.

  • FTC processa Amazon devido a práticas anti competitivas no mercado

    FTC processa Amazon devido a práticas anti competitivas no mercado

    FTC processa Amazon devido a práticas anti competitivas no mercado

    A Federal Trade Commission (FTC) encontra-se a atacar novamente a Amazon, com um novo processo em tribunal contra a empresa. Desta vez, as autoridades dos EUA consideram que a Amazon encontra-se a aplicar técnicas anticompetitivas e injustas para manter o seu controlo no mercado.

    De acordo com a acusação, a Amazon aplica técnicas anticompetitivas no mercado, focadas em prejudicar os rivais, para evitar uma competição direta e para manter a sua posição dominante no mercado. Esta medida afeta igualmente os consumidores, que acabam por ter produtos de menor qualidade.

    A base da acusação não se encontra sobre as dimensões da Amazon, mas a forma e ações da empresa contra os rivais, que imediatamente limita a capacidade dos mesmos sobreviverem no setor ou aplica complicações elevadas que acabam por prejudicar toda a indústria. No final, estas ações são realizadas com o objetivo da Amazon manter a sua posição no mercado como uma das principais plataformas de vendas online.

    Segundo a presidente da FTC, Lina M. Khan, “a nossa denúncia explica como a Amazon usou um conjunto de táticas punitivas e coercitivas para manter ilegalmente os seus monopólios. A denúncia apresenta alegações detalhadas, observando como a Amazon está agora explorando o seu poder de monopólio para enriquecer, ao mesmo tempo, em que aumenta os preços e degrada o serviço para as dezenas de milhões de famílias americanas que compram na sua plataforma e para as centenas de milhares de empresas que dependem da Amazon para alcançar eles. O processo de hoje procura responsabilizar a Amazon por essas práticas monopolistas e restaurar a promessa perdida de concorrência livre e justa.”

    De acordo com a FTC, o comportamento de anti concorrência ocorre em dois mercados – o mercado da superloja em linha que serve os compradores e o mercado dos serviços de mercado em linha adquiridos pelos vendedores. Inclui técnicas como as medidas anti desconto que punem os vendedores e dissuadem outros retalhistas em linha de oferecer preços inferiores aos da Amazon, mantendo os preços dos produtos mais elevados em toda a Internet.

    Em segundo lugar, condicionar a capacidade de os vendedores obterem a elegibilidade “Prime” para os seus produtos nos vendedores que utilizam o dispendioso serviço de execução da Amazon, o que tornou substancialmente dispendioso para os vendedores da Amazon oferecerem também os seus produtos noutras plataformas.

    A FTC acusa ainda a Amazon de prejudicar a experiência dos consumidores da sua plataforma, substituindo resultados de pesquisa por conteúdos promovidos, que nem sempre possuem a qualidade que se procura, e a de cobrar taxas elevadas para os vendedores que necessitam da Amazon para realizar os seus negócios.

    Em causa encontram-se as taxas elevadas que os vendedores da Amazon necessitam de pagar para manterem os seus produtos na plataforma, e que são aplicadas seja de forma mensal ou por quantidade de produtos vendidos pela empresa. A FTC afirma que 50% das receitas da Amazon partem de taxas que são aplicadas aos vendedores.

    O caso vai agora ser analisado pelos tribunais nos EUA, e promete demorar ainda algum tempo.

  • Dias depois, Payday 3 ainda continua com problemas nos servidores

    Dias depois, Payday 3 ainda continua com problemas nos servidores

    Dias depois, Payday 3 ainda continua com problemas nos servidores

    Payday 3 foi oficialmente lançado a 21 de Setembro, mas os problemas com o jogo começaram logo no dia do lançamento. Logo neste dia, os utilizadores começaram a reportar problemas no acesso aos servidores do jogo, com falhas e erros no processo.

    A situação, no entanto, encontra-se longe de ainda estar resolvida. Mesmo dias depois do lançamento, a editora continua a deixar mensagens a atualizar sobre o estado da situação, mas a realidade é que o sistema ainda se encontra inacessível para muitos utilizadores.

    Apesar de, em alguns casos, a conta oficial do Payday na X ter confirmado que os problemas estariam a ser resolvidos, os utilizadores relatam que, depois de algumas horas, os problemas voltam a surgir.

    As falhas ocorrem no processo de matchmaking, que ocorre quando os utilizadores estão à procura de novas partidas. Estas apresentam falhas ou erros, impedindo os jogadores de entrar no jogo. Isto será importante, tendo em conta que Payday 3 apenas se encontra disponível em formato online – não existe um modo offline que os utilizadores tenham acesso, como acontecia com as versões anteriores do jogo.

    Durante o dia de ontem, a conta oficial de Payday na X voltou a confirmar que os problemas estariam em vias de ser resolvidos, e que os utilizadores poderiam começar a conseguir aceder. No entanto, mesmo com esta confirmação, ainda existem centenas de relatos de utilizadores com erros ao tentarem o matchmaking. Isto indica que os problemas ainda estão bem notáveis na plataforma.

    Atualmente Payday conta com 67% de avaliações negativas na Steam, com mais de 24.000 avaliações de utilizadores insatisfeitos. Junta-se ainda as várias críticas deixadas nas plataformas sociais.

    Apesar de falhas deste género serem regulares em grandes lançamentos de jogos, normalmente estas possuem uma duração relativamente curta. As editoras tendem a preparar os seus servidores para os picos de acessos esperados do jogo, sobretudo nas fases iniciais.

  • Editora de Payday 3 clarifica dias de problemas nos servidores online

    Editora de Payday 3 clarifica dias de problemas nos servidores online

    Editora de Payday 3 clarifica dias de problemas nos servidores online

    Payday 3 não teve um dos melhores lançamentos, depois de vários dias com problemas nos serviços online. Logo nas horas seguintes ao lançamento, os servidores do jogo estiveram durante várias horas inacessíveis.

    Eventualmente, a editora Starbreeze veio confirmar que os problemas estavam lentamente a ser mitigados, mas durante o fim de semana muitos jogadores ainda notaram problemas de lentidão no acesso e falhas.

    Agora, a Starbreeze deixa mais detalhes sobre o que aconteceu e o que está planeado para o futuro. Segundo a mesma, apesar dos vários testes realizados antes do lançamento oficial, quando Payday 3 ficou oficialmente disponível, verificou-se a um aumento considerável de acessos aos sistemas da editora, com novas vagas de utilizadores a acederem e a problemas relacionados com a distribuição da carga entre diferentes sistemas.

    Apesar de a Starbreeze ter lançado atualizações para tentar mitigar o problema, estas não foram suficientes para evitar que os sistemas ficassem congestionados com o puro volume de tráfego que se encontrava a ser criado.

    Isto terá afetado consideravelmente a experiência dos utilizadores, ainda mais tendo em conta que, ao contrário das versões anteriores, Payday 3 não possui um modo “offline”, e requer mesmo uma conta da editora para uso.

    Ainda assim, mesmo com estes problemas, Payday 3 registou mais de 1,347,510 jogadores únicos nas diferentes plataformas, e mais de 218.250 jogadores em simultâneo no jogo desde o lançamento. A editora não revelou dados concretos por plataforma.

  • Contas da Nintendo agora suportam passkeys

    Contas da Nintendo agora suportam passkeys

    Contas da Nintendo agora suportam passkeys

    Numa tendência que parece ser cada vez mais vulgar, a Nintendo confirmou que vai começar a suportar as passkeys para as suas contas. Esta nova funcionalidade vai fornecer uma nova forma de login para os utilizadores da plataforma, e eventualmente mais segurança.

    Os utilizadores da Nintendo Switch podem usar as consolas sem necessitarem de uma conta online. No entanto, para usufruírem de muitas funcionalidades, é necessário criar a mesma, algo que até agora era possível com o tradicional email e senha.

    No entanto, a Nintendo confirmou que vai começar a fornecer suporte para login em contas usando passkeys. Desta forma, os utilizadores podem criar e realizar o login nas suas contas sem terem de guardar a senha associada.

    As passkeys funcionam como um método de login onde não é usada qualquer senha direta. Invés disso, a autenticação é feita nos dispositivos dos utilizadores, seja por autenticação biométrica, PIN do sistema ou por chave física de segurança.

    Segundo a Nintendo, as passkeys devem ser usadas como uma forma adicional de segurança para as contas dos utilizadores. Ao mesmo tempo, a empresa também recomenda que este método não seja usado em dispositivos que sejam partilhados por vários utilizadores.

    Os utilizadores apenas necessitam de aceder ao site da Nintendo, sobre o dispositivo onde pretendem configurar a passkey. A configuração deverá ser relativamente simples.

    A Nintendo alerta, no entanto, que a configuração da passkey não remove a necessidade de senha e email da conta, que ainda se encontra disponível como alternativa de login – seja para dispositivos que não suportam passkeys ou para permitir o acesso em eventuais casos de recuperação da conta.

    A ter também em conta que, para já, a Nintendo Switch não conta com suporte para armazenar dados de passkeys, e não existe confirmação de quando isso irá ficar disponível.

  • Amazon vai limitar publicações de livros para combater conteúdos criados por IA

    Amazon vai limitar publicações de livros para combater conteúdos criados por IA

    Amazon vai limitar publicações de livros para combater conteúdos criados por IA

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isso tanto pode ser visto como algo bom como mau. Esta permite rapidamente criar conteúdos novos, baseados no poder dos modelos LLM para tal.

    Uma tendência que tem vindo, no entanto, a surgir encontra-se sobre conteúdos que estão a ser vendidos em diversas plataformas online, criados por IA. Estes conteúdos são vistos muitas vezes como de baixa qualidade, e como um ganho rápido para os seus criadores.

    Na Amazon, uma tendência que tem vindo a surgir encontra-se sobre a publicação de livros criados por IA, que nem sempre contam com a tag a indicar que são de tal. A Amazon possui um sistema que permite aos utilizadores publicarem de forma autónoma os seus próprios livros, que podem depois ser vendidos. Isto é feito via o Kindle Direct Publishing (KDP).

    Os utilizadores que façam parte deste sistema podem publicar os seus livros em formato de ebook, papel ou capa nas diversas plataformas da empresa. Com isto, existe quem estaria a explorar a IA para criar conteúdos rápidos, de baixa qualidade, para publicar nos mesmos.

    Face a este problema, a Amazon encontra-se agora a limitar consideravelmente o número de conteúdos que podem ser publicados por este meio. De acordo com a empresa, apesar de esta não ter verificado um aumento drástico no número de livros publicados por este meio, foram aplicadas medidas para proteger os utilizadores de abusos.

    De acordo com o portal The Guardian, a empresa vai limitar a publicação de livros por este formato para apenas três, embora a empresa refira que o valor pode ser ajustado caso a caso.

    Anteriormente existia um limite para o número de conteúdos que poderiam ser publicados, mas o valor não era explicito – e muitos publicavam dezenas de livros criados via IA por dia.

    Além disso, a empresa acrescentou ainda que se encontra a monitorizar o rápido crescimento dos conteúdos criados via IA, e o impacto que tal possui na leitura e nos conteúdos criados.

    A empresa sublinha que esta medida deve afetar um valor bastante reduzido de utilizadores, em parte porque muitos autores não publicam 3 livros por dia. No entanto, ainda abre a possibilidade a que sejam publicados 21 livros por semana, o que pode ser considerado um valor considerável quando se fala de algo que é criado de forma automática.

  • Servidores de Destiny 2 alvo de ataques DDoS

    Servidores de Destiny 2 alvo de ataques DDoS

    Servidores de Destiny 2 alvo de ataques DDoS

    Os jogadores de Destiny 2 encontram-se a verificar alguns problemas em acederem ao jogo, com várias falhas nas ligações. Ao que parece, o problema encontra-se relacionado com uma onda de ataques DDoS que se encontram a ser realizados contra a plataforma do jogo.

    De acordo com a Bungie, os sistemas associados a Destiny 2 encontram-se a ser alvo de ataques DDoS, os quais se encontram a causar vários problemas de ligação para os jogadores, bem como aumentos das latências.

    Os problemas começaram a ser verificados durante o dia de ontem, com vários relatos de jogadores que estariam a ter as suas ligações cortadas inesperadamente dos servidores da empresa. Outros relatavam ainda falhas na ligação ao modo online.

    A Bungie veio, eventualmente, confirmar que os problemas estariam associados com uma onda de ataques contra os servidores de Destiny 2. A empresa afirma ainda encontrar-se a monitorizar a situação, e a aplicar medidas para combater o problema.

    mensagem da bungie partilhada no X

    A empresa sublinha ainda que, apesar de normalmente não revelar este género de ataques, tendo em conta a gravidade dos mesmos e a forma como se encontrava a afetar a comunidade, foi deixada a confirmação oficial para a comunidade. Os detalhes sobre os ataques ou a sua possível origem não foram, no entanto, revelados.

    A empresa ainda se encontra a analisar a situação e a tentar resolver a mesma. Apesar de alguns utilizadores confirmarem que os sistemas encontram-se agora consideravelmente mais estáveis, ainda existem alguns relatos de falhas esporádicas.

  • Jogadores de Fortnite nos EUA podem agora pedir reembolsos de compras não autorizadas

    Jogadores de Fortnite nos EUA podem agora pedir reembolsos de compras não autorizadas

    Jogadores de Fortnite nos EUA podem agora pedir reembolsos de compras não autorizadas

    Em meados de Dezembro de 2022, a Epic Games chegou a um acordo com a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), para o pagamento de 540 milhões de dólares relativamente à violação da Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças (COPPA).

    Em causa encontrava-se o facto da Epic Games permitir que milhares de jogadores do Fortnite, incluindo menores, tivessem a capacidade de realizar compras no jogo sem saberem.

    O acordo foi dividido em dois: uma parte foi da coima direta para a Epic Games, no valor de 275 milhões de dólares, por violar a COPPA. A segunda foi do pagamento de 245 milhões de dólares para jogadores que tenham sido lesados pela prática da empresa.

    Hoje, a FTC confirmou ter começado a enviar emails para jogadores lesados, com informações de como estes podem obter parte do reembolso das suas compras dentro do jogo.

    Os jogadores necessitam de ter mais de 18 anos para poderem receber o reembolso,  ou ter pais que possam assinar os documentos de reivindicação do mesmo.

    Os interessados em receber o reembolso devem pedir o mesmo diretamente à FTC até 17 de janeiro de 2024. De notar, no entanto, que este reembolso apenas se aplica para jogadores nos EUA, portanto utilizadores em Portugal não se encontram qualificados para receber o mesmo.

  • Opera recebe nova integração com plataforma Chess.com

    Opera recebe nova integração com plataforma Chess.com

    Opera recebe nova integração com plataforma Chess.com

    A Opera, empresa criadora do popular navegador com o mesmo nome, confirmou uma nova parceria com a Chess.com, reconhecida plataforma de xadrez online.

    Nesta nova parceria, os utilizadores vão poder ter acesso aos conteúdos do Chess.com diretamente da interface do navegador. Esta novidade vai encontrar-se disponível tanto na versão do Opera para Desktop como para dispositivos Android.

    No caso da versão para desktop, os utilizadores devem verificar um novo ícone para o Chess.com na barra lateral do navegador, que permite aceder rapidamente à plataforma e aos seus conteúdos, ao mesmo tempo que estes podem continuar a navegar pela internet.

    No Opera para Android, encontra-se disponível um novo tema de xadrez, que altera a página iniciar do navegador para incluir informações importantes do jogo e de campeonatos a decorrer, bem com aplica um novo conjunto de cores para a app.

    No final, a ideia será facilitar o acesso dos jogadores à plataforma do Chess.com diretamente do navegador, com uma integração direta.

  • Microsoft vai descontinuar Exchange Web Services em Outubro de 2026

    Microsoft vai descontinuar Exchange Web Services em Outubro de 2026

    Microsoft vai descontinuar Exchange Web Services em Outubro de 2026

    A Microsoft confirmou que vai começar os preparativos para descontinuar o suporte para a API do Exchange Web Services (EWS) no Exchange Online e Office 365. A API vai começar a ser descontinuada gradualmente, estando prevista de deixar de se encontrar acessível a 1 de Outubro de 2026.

    Segundo a empresa, nesta altura as chamadas realizadas para a API serão negadas de todas as apps que não sejam diretamente criadas pela Microsoft. A empresa compromete-se a suportar a API durante este período com atualizações de segurança, mas não serão lançadas novas funcionalidades para a mesma.

    De notar que as mudanças apenas afetam utilizadores do Microsoft 365 e Exchange Online sobre todos os ambientes. Não serão feitas mudanças no EWS dentro do Exchange Server, e não terá impactos em outros produtos da empresa, como o Outlook, Teams, entre outros.

    Os programadores que ainda necessitem de acesso são aconselhados a atualizarem para a API do Microsoft Graph, embora esta venha com as suas próprias limitações. Este alerta, no entanto, surge depois de a empresa já ter confirmado em 2018 que iria começar a descontinuar o sistema.

  • The Pirate Bay celebra 20 anos em funcionamento

    The Pirate Bay celebra 20 anos em funcionamento

    The Pirate Bay celebra 20 anos em funcionamento

    O portal do The Pirate Bay encontra-se a celebrar o seu 20º aniversário hoje, em duas décadas de bastantes controvérsias e problemas, mas também de história que levaram à internet que conhecemos.

    O portal foi fundado em 2003 por um grupo de hackers e ativistas, tendo crescido para se tornar o centro do mundo da pirataria e de torrents online. A história do portal começa em 2003, quando uma organização sobre o nome de “Piratbyrån” partilhava na internet da altura mensagens de como partilhar conteúdos multimédia na internet.

    Na altura, a internet era um mundo diferente, e a partilha de conteúdos era bastante diversificada. Existiam formas de se partilhar conteúdos pela internet, mas a maioria era bastante focada para comunidades de “experts”.

    A ideia do Piratbyrån passou por usar um protocolo novo na altura, o BitTorrent , para facilitar a partilha de conteúdos em grandes comunidades de utilizadores. Com isto, a ideia de criar o seu próprio tracker começou a surgiu, o que eventualmente levaria à criação do Pirate Bay.

    No final de 2003, o The Pirate Bay era oficialmente disponibilizado para o público em geral. Neste os utilizadores poderiam aceder a torrents dos mais variados conteúdos – obviamente, a maioria longe de ser legal. Vídeos, filmes, jogos e outros conteúdos eram partilhados como torrents no mesmo.

    O site do The Pirate Bay esteve durante algum tempo alojado num servidor em controlo de Gottfrid Svartholm, aka Anakata, na empresa onde o mesmo trabalhava no México. Eventualmente, este iria migrar para um sistema na Suécia, em controlo de Fredrik Neij, aka TiAMO.

    Apesar de a ideia ter sido criar o tracker para utilizadores da região da Suécia, eventualmente este viria a tornar-se um foco para a internet a nível mundial. No entanto, esta popularidade veio também com o preço, que levou as autoridades a tomarem atenção ao portal.

    Em 31 de Maio de 2006, eventualmente as autoridades realizaram uma rusga ao local onde se encontravam os servidores do portal na altura, em Estocolmo. Os sistemas foram apreendidos e o portal desligado, sob a acusação de facilitar o acesso a conteúdos piratas.

    No entanto, apesar das autoridades terem apreendido os sistemas onde o site se encontrava, isto não seria o fim do mesmo. Isto porque Gottfrid teria identificado, alguns dias antes da rusga, atividades anormais no portal. Face a estas, o mesmo alertou Fredrik, que então realizou um backup da plataforma. Este passo veio a revelar-se fundamental para o futuro do site.

    Devido ao backup, a equipa responsável pelo site conseguiu restaurar o mesmo três dias depois da rusga, voltando toda a sua atividade. Invés de esconder as atividades, um dos porta-voz do portal, Peter Sunde, aka Brokep, veio confirmar que o portal não iria desaparecer.

    No entanto, a rusga das autoridades foi o ponto de viragem, onde também começaram as investigações ao portal, e eventuais detenções de alguns dos seus administradores. Eventualmente, as personagens que criaram o portal, passaram a administração do mesmo para um grupo de utilizadores anónimo, que ainda hoje mantem as atividades do sistema.

    Durante o dia de hoje, um dos administradores do site, conhecido como “Spud17 “, deixou também uma mensagem de celebração de 20 anos do The Pirate Bay nos fóruns da comunidade.

    O portal também teve a sua dose de controvérsias devido a medidas que foram implementadas no mesmo, desde a integração de um minerador de criptomoedas no código do site, que usava os recursos dos visitantes para minerar moedas para os gestores do mesmo, à criação de um token dedicado que permita pagamentos de acesso a conteúdos VIP.

  • Wi-Fi 7 afinal vai ser compatível com o Windows 10

    Wi-Fi 7 afinal vai ser compatível com o Windows 10

    Wi-Fi 7 afinal vai ser compatível com o Windows 10

    Faz algumas semanas que surgiram rumores sobre a possibilidade da Microsoft e a Intel virem a limitar o Wi-Fi 7 apenas para o Windows 11 (e versões mais recentes do sistema). Isto deixaria os utilizadores do Windows 10 sem acesso à tecnologia.

    No entanto, parece que existem boas notícias para estes. Aparentemente a Intel vai lançar a tecnologia com suporte tanto à versão do Windows 11 como também do Windows 10. A empresa confirmou que o Wi-Fi 7 vai ficar acessível para os utilizadores no Windows 10, embora não tenha confirmado uma data exata para quando tal vai acontecer.

    De notar que a “confirmação” foi feita não diretamente por comunicado da empresa, mas sim pelas especificações de dois novos módulos de Wi-Fi 7, o Wi-Fi 7 BE202 e Wi-Fi 7 BE200. Ambos contam nas suas descrições com suporte para o Windows 10, o que praticamente confirma que a tecnologia vai ser compatível com o sistema.

    De relembrar que, uma das principais vantagens do Wi-Fi 7, encontra-se a nível da velocidade de transferência de dados. Esta tecnologia permite velocidades cerca de 2.4 vezes mais rápidas que o Wi-Fi 6E e 4.8 vezes mais rápidas que o Wi-Fi 6.

    A velocidade máxima teórica de transmissão de dados do Wi-Fi 7 encontra-se em cerca de 46.1 Gbps. A tecnologia deve ainda permitir a transmissão dos dados com uma latência consideravelmente inferior, o que torna o formato de ligação excelente para jogos online e atividades onde esta tenha impacto.