Categoria: OpenAI

  • Elon Musk pretende investir 97.4 mil milhões de dólares para comprar a OpenAI

    Elon Musk pretende investir 97.4 mil milhões de dólares para comprar a OpenAI

    OpenAI logo

    Elon Musk tem vindo a realizar fortes investimentos em áreas focadas na Inteligência Artificial, e ao que parece, agora o magnata teve a ideia de tentar comprar a OpenAI, empresa que o mesmo ajudou a fundar em tempos.

    De acordo com o The Wall Street Journal, Musk terá criado um grupo de investimento, que pretende colocar mais de 97.4 mil milhões de dólares para a compra da OpenAI. Marc Toberoff, advogado de Musk, terá enviado a proposta de compra para o quadro de diretores da OpenAI.

    O grupo de empresas de investimento integra a xAI, bem como outros parceiros, como a Valor Equity Partners, Baron Capital, Atreides Management, Vy Capital, 8VC, entre outras. Caso a compra seja aprovada, Musk pode conjugar a OpenAI com a xAI.

    Apesar da proposta, Sam Altman não parece convencido que a mesma venha a avançar. A partir da sua conta na X, o mesmo deixou uma mensagem irónica que não pretende aceitar a proposta, mas está aberto à compra por 9.74 mil milhões do Twitter a Musk.

    De notar que a OpenAI tem vindo a enfrentar fortes pressões no mercado, ainda mais depois do surgimento da DeepSeek. Ainda recentemente a SoftBank revelou que pretende investir quase 40 mil milhões de dólares na OpenAI durante os próximos meses.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI continua a expandir as suas operações, e revelou recentemente que pretende alargar a sua infraestrutura nos EUA, criando um centro de IA local para processamento das tarefas de IA da empresa.

  • Mais de 20 milhões de contas da OpenAI à venda

    Mais de 20 milhões de contas da OpenAI à venda

    OpenAI ChatGPT

    A OpenAI tem vindo a ganhar popularidade no mercado da IA, sendo que o ChatGPT é atualmente uma das plataformas mais usadas neste formato. No entanto, alguns rumores apontam agora que a empresa pode ter sofrido um ataque – não de forma direta – onde dados de contas de utilizadores estarão à venda em portais da Dark Web.

    De acordo com algumas fontes, mais de 20 milhões de dados de login de contas da OpenAI estão agora à venda por diferentes portais da dark web. O vendedor das mesmas afirma que as contas foram obtidas de diferentes formatos, e que algumas integram planos Pro do ChatGPT, que permite acesso a funcionalidades avançadas.

    O vendedor não indica exatamente o método original de onde as contas foram recolhidas, mas acredita-se que possa ter sido de forma externa da OpenAI. Não se acredita que a empresa tenha sido diretamente atacada ou os dados comprometidos. De notar que não existe também nenhuma confirmação que os dados à venda sejam legítimos.

    Este ataque é apenas um dos mais recentes a afetar plataformas de IA, nomeadamente a OpenAI. Em Julho de 2023 foram descobertas mais de 200 mil contas comprometidas do ChatGPT à venda em portais da Dark Web.

  • Lei nos EUA quer punir quem use a DeepSeek com prisão

    Lei nos EUA quer punir quem use a DeepSeek com prisão

    China e IA

    Não existe como negar o impacto da DeepSeek no mercado da IA durante os últimos dias, em parte porque a empresa revelou um modelo a par com o o1 da OpenAI, mas que foi desenvolvido usando uma fração do custo.

    A procura pelos modelos da DeepSeek causou impacto em praticamente todos os mercados, e deixou alguns investidores certamente atentos às mudanças. No entanto, o facto da DeepSeek ser uma empresa sediada na China, não será algo que agrade a muitos, e que certamente levanta algumas questões.

    Uma das questões levantadas encontra-se na forma como a DeepSeek treino os seus modelos, tendo em conta todas as restrições que existem entre os EUA e a China. Existem suspeitas de que a empresa pode ter adquirido chips de forma ilegal, para o treino do modelo, e até mesmo em como os modelos da OpenAI podem ter sido usados diretamente.

    Várias entidades encontram-se a avaliar a forma como a DeepSeek criou os seus modelos, e até mesmo entidades do governo estão a avaliar o impacto dos mesmos. E recentemente, uma nova diretiva foi aprovada, que pode ser bastante controversa para os utilizadores nos EUA.

    O senador do Missouri, Josh Hawley, aprovou uma nova lei que pretende proteger o desenvolvimento de tecnologias de IA na América de fontes externas, nomeadamente da China. A nova lei estipula um conjunto de regras sobre o uso de tecnologias de IA de entidades externas.

    Entre as regras da lei encontram-se:

    • Proibir a importação ou exportação para a China de tecnologia de inteligência artificial;
    • Proibir empresas americanas de conduzir pesquisas de IA na China ou em cooperação com empresas chinesas;
    • Proibir empresas americanas de investir dinheiro no desenvolvimento de IA chinesa.

    No entanto, a lei aponta ainda sanções para quem use estas tecnologias originárias da China, o que será um ponto de possíveis problemas. Se tivermos em conta a lei, qualquer pessoa nos EUA que use tecnologias de IA da China, onde se inclui os modelos da DeepSeek, pode encontrar-se a cometer uma ilegalidade, punível com pena de prisão até 20 anos ou uma multa de um milhão de dólares.

    Esta lei não se pretende aplicar apenas a utilizadores gerais das plataformas de IA, mas também a entidades como escolas e universidades, que também estão proibidas de usar os modelos de IA da China para investigações ou de qualquer formato para trabalhos académicos.

    Face a esta lei, a Electronic Frontier Foundation (EFF) veio indicar que a mesma pode colocar em risco o desenvolvimento de avanços na área de IA, além de limitar a liberdade de expressão dos utilizadores em geral. A entidade demonstra-se preocupada com os possíveis impactos que a lei pode ter no mercado.

  • Trump e CEO da NVIDIA: Novas sanções à China no radar?

    Trump e CEO da NVIDIA: Novas sanções à China no radar?

    Inteligência Artificial com cérebro cheio de fios

    O mercado da IA encontra-se em fortes movimentações, depois da DeepSeek ter surgido no mercado com o seu modelo open source R1. Este veio causar grandes movimentações nos diferentes mercados, mas tendo em conta as suas ligações com a China, também levantou algumas críticas.

    Derivado disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, terá recentemente realizado uma reunião com Jensen Huang, CEO da NVIDIA. O objetivo seria analisar possíveis sanções que podem ser aplicadas à China, para prevenir que o país avance no desenvolvimento de novas tecnologias de IA.

    Esta conversa terá sido realizada na Casa Branca, no passado dia 31 de Janeiro. Embora Trump tenha confirmado a conversa, o mesmo não deixou detalhes sobre o que foi debatido. Do que se sabe, foram apenas analisadas possíveis sanções que poderiam ser aplicadas à China para evitar o crescimento da mesma no mercado da IA.

    Do lado da Nvidia, a empresa apenas confirmou que a conversa foi realizada como forma de estudar novas medidas para ajudar a fortalecer o setor da IA nos EUA, o que vai de encontro com os rumores de possíveis sanções contra a China no avanço das tecnologias de IA.

    Esta conversa surge na mesma altura em que as autoridades nos EUA encontram-se a analisar se a DeepSeek pode ter usado chips avançados de processamento, nomeadamente os chips H100 da Nvidia, sem autorização. De relembrar que estes chips encontram-se na lista de bloqueados para exportação para a China, e portanto, não podem ser usados por entidades chinesas para o treino de modelos de IA.

    Existem algumas suspeitas que a DeepSeek pode ter usado empresas estrangeiras para conseguir contornar as limitações na compra dos chips H100. Estas acusações surgem na mesma altura em que a plataforma de IA continua a crescer de forma considerável, e aposta num modelo bastante mais aberto que os existentes nos EUA – tendo um desempenho equiparado ao o1 da OpenAI, mas totalmente aberto e mais económico.

  • Sam Altman e Lee Jae-Young vão realizar reunião para possível parceria

    Sam Altman e Lee Jae-Young vão realizar reunião para possível parceria

    ChatGPT site

    Pouco depois de ter sido ilibado das suas acusações na Coreia do Sul, Lee Jae-Young, presidente da divisão da Samsung Eletronics, já se encontra a preparar para algumas medidas e reuniões, tendo sido a primeira realizada com o CEO da OpenAI, Sam Altman.

    De acordo com várias fontes, Sam Altman terá agendado uma reunião com Lee Jae-Young, onde certamente que irão discutir algumas das possíveis parcerias que podem ser feitas, sobretudo na área da IA. A reunião deve ser realizada no dia 4 de Fevereiro, segundo as mesmas fontes.

    Esta será também uma das primeiras reuniões oficiais de Lee Jae-Young depois de ter sido ilibado do seu caso na justiça. A Samsung Electronics e a OpenAI podem vir a discutir formas de como os chips da empresa podem ser usados no mercado da IA, ou noutras formas de parceria direta.

    De relembrar que existem rumores que a OpenAI pode estar a desenvolver o seu próprio hardware, que iria ficar assente sobre as tecnologias de IA da empresa, portanto certamente serão criadas ideias de como o hardware da Samsung Eletronics pode ser usado no futuro.

    A Samsung é atualmente uma das maiores fabricantes de semicondutores no mercado, portanto certamente a OpenAI terá interesse em avaliar as possibilidades no mercado, e criar novas parcerias que possam ajudar a atingir os objetivos finais da entidade.

    Por agora ainda se desconhecem quais são as discussões que vão ser realizadas nesta reunião, mas certamente que iremos ter mais informações durante os próximos meses. De notar que esta reunião faz também parte de uma visita de Sam Altman a várias regiões da zona Asiática, e onde se espera que sejam analisadas possíveis parcerias futuras para com a OpenAI.

    Ao mesmo tempo, estas reforçam a presença da empresa no mercado, ainda mais depois do recente surgimento do modelo R1 da DeepSeek.

  • OpenAI lança Deep Research: Agente de IA para investigação avançada

    OpenAI lança Deep Research: Agente de IA para investigação avançada

    ChatGPT Deep Research

    A OpenAI continua a revelar novidades para o ChatGPT, focadas em tornar a plataforma mais atrativa para ainda mais utilizadores – e na mesma altura em que se encontra a enfrentar uma forte pressão no mercado da IA.

    A entidade confirmou hoje a chegada da nova funcionalidade “Deep Research” ao ChatGPT, um novo agente dos modelos o3, que permite alargar as capacidades de raciocínio do modelo, para fornecer respostas ainda mais completas e analisadas ao detalhe. O sistema permite que o modelo possa analisar mais detalhadamente as questões deixadas pelos utilizadores, para fornecer respostas mais profundas e completas, em troca de uma espera ligeiramente maior pela resposta final.

    Os utilizadores do ChatGPT Pro podem começar a usar a funcionalidade a partir de hoje, com 100 pedidos por mês. Eventualmente irá chegar os planos Plus e Teams, e espera-se ainda que ao plano gratuito, mas deve demorar alguns meses para tal.

    ChatGPT Deep Research

    A ideia do ChatGPT Deep Research será usar as capacidades do modelo o3 da OpenAI para realizar investigações profundas e alargadas, que poderiam demorar horas se realizadas manualmente. Esta ferramenta foi criada usando testes de ambientes reais, para fornecer as respostas alargadas. A OpenAI afirma que a funcionalidade pode ser particularmente útil para questões que são de nichos, e que poderiam demorar horas a pesquisar em cada site individualmente pela internet.

    Por agora, o ChatGPT Deep Research encontra-se acessível apenas via a web, mas espera-se que venha a ficar disponível também para as aplicações móveis e no desktop até ao final do mês de Fevereiro.

    Dependendo da questão, o ChatGPT Deep Research pode demorar entre 5 a 30 minutos a fornecer as respostas. Quando a investigação estiver concluída, é enviada uma notificação para os utilizadores.

  • o3-mini da OpenAI: agora no GitHub Copilot e Microsoft Azure

    o3-mini da OpenAI: agora no GitHub Copilot e Microsoft Azure

    Microsoft Azure OpenAI models

    Depois da OpenAI ter revelado o novo modelo o3-mini, agora o mesmo vai começar a ficar acessível em ainda mais plataformas, começando por serviços diretos da Microsoft. O novo modelo da OpenAI pode vir a ser encontrado em breve em algumas das funcionalidades do Copilot e GitHub.

    O modelo o3-mini fornece um desempenho avançado para várias tarefas, com uma fração do custo do o1, sobretudo para questões de matemática, programação e ciência. Embora esteja disponível diretamente pela API da OpenAI, agora o modelo vai também ficar disponível gratuitamente para os utilizadores do Copilot e das ferramentas do GitHub.

    Além disso, a Microsoft também confirmou que vai começar a fornecer o modelo via o Microsoft Azure OpenAI Service. Os programadores interessados em testar o mesmo podem inscrever-se para obter acesso antecipado a este.

    Os utilizadores do GitHub Copilot e GitHub Models terão acesso direto aos modelos, e podem esperar respostas ainda mais consistentes e de forma mais rápida, com todas as capacidades do mesmo a serem demonstradas.

    Os subscritos do GitHub Copilot podem obter até 50 mensagens a cada 12 horas. Via o GitHub Models, os programadores podem agora usar o modelo para testar algumas das suas funcionalidades e implementações.

  • Modelo de raciocínio da OpenAI acessível a todos via Copilot

    Modelo de raciocínio da OpenAI acessível a todos via Copilot

    Copilot a pensar

    Em Setembro de 2024, a OpenAI confirmou a chegada dos novos modelos LLM o1, uma linha de modelos de IA focados em fornecerem respostas ainda mais complexas, e a avançarem consideravelmente na tecnologia existente.

    Durante os meses seguintes, os novos modelos começaram a ser usados dentro das infraestruturas da empresa, com o ChatGPT e na sua API. Mas agora, estes podem começar a chegar também para uma das principais investidoras da OpenAI.

    A Microsoft confirmou que vai começar a usar o modelo o1 dentro do Copilot. A empresa revelou que vai usar o modelo mais avançado do o1 para as mais variadas tarefas, e que tal terá vantagens finais para os utilizadores que fazem uso do Copilot no dia a dia.

    A funcionalidade Think Deeper do Copilot fica hoje disponível para todos os utilizadores da plataforma, permitindo usar os modelos da OpenAI para terem um pensamento e análise mais exaustiva das questões colocadas. Com esta funcionalidade, as respostas podem demorar mais a ser fornecidas, mas devem contar com uma explicação mais detalhada, consistente e verdadeira, focada nas questões mais complicadas que possam ser fornecidas ao modelo.

    O Think Deeper deve ser ativado diretamente pelos utilizadores, para as questões em que pretendem obter uma análise mais intensiva. Isso pode ser feito via a opção que agora deve surgir nas conversas do Copilot, tanto na web como via as aplicações móveis.

    No final, a Microsoft acredita que esta novidade pode ajudar o Copilot, e os seus utilizadores, a avançar nas respostas fornecidas e a fornecer ainda mais detalhes para as mesmas – melhorando também a experiência em geral para os utilizadores.

  • DeepSeek sob investigação por alegado contrabando de GPUs Nvidia para a China

    DeepSeek sob investigação por alegado contrabando de GPUs Nvidia para a China

    DeepSeek e china

    A DeepSeek tem vindo a surgir nas notícias dos últimos dias, depois dos avanços da mesma com o seu modelo R1, que ultrapassa as capacidades do GPT da OpenAI. No entanto, a par com a popularidade, também surgem agora algumas questões sobre a empresa e a forma como esta terá treinado os dados do modelo.

    Além das alegações da OpenAI em como a DeepSeek pode ter usado a base dos modelos GPT para treino dos seus próprios modelos, agora o governo dos EUA também terá iniciado uma investigação da empresa, sob suspeita que esta pode ter obtido chips da Nvidia para treino dos seus modelos de forma ilegal.

    Os EUA possuem várias restrições no envio de chips para a China, incluindo chips avançados para usos em tecnologias de IA. A Nvidia, sendo uma empresa norte-americana, tem de seguir estas normas, e portanto, encontra-se proibida de enviar estes chips mais avançados para empresas na China.

    Segundo a DeepSeek, o treino dos seus modelos de IA foi realizado usando apenas 2000 placas gráficas Nvidia H800 – que estão dentro das listas de permissões para exportação dos EUA para a China. Além disso, o treino foi realizado apenas com 6 milhões de dólares, que será apenas uma pequena fração face ao necessário para os modelos da OpenAI.

    Agora, o governo dos EUA pretende investigar se estas afirmações são verdadeiras, e mais concretamente, analisar se a DeepSeek pode ter comprado placas gráficas mais avançadas da Nvidia, e que estejam nas listas de bloqueio para exportação dos EUA.

    De relembrar que algumas partes, associadas com o governo dos EUA, apontam que existem evidências que a DeepSeek terá usado os modelos da OpenAI como base, para realizar o que é conhecido como destilação dos mesmos – e desta forma, usar a informação interna destes modelos para criar um modelo derivado. A Microsoft e a OpenAI terão iniciado uma investigação destas alegações, que se encontra ainda a decorrer.

    Do lado do governo, este pretende analisar se existiram violações da lei na forma como a DeepSeek treinou o seu modelo de IA, e na forma como esta empresa chinesa pode ter adquirido chips mais poderosos dos EUA, nomeadamente os que se encontram na lista de restrições para exportação.

    De notar que a compra de chips de forma ilegal na China não é algo inteiramente novo, e na realidade, existem entidades que realizam desta prática um mercado paralelo. Muitas empresas na China foram afetadas pelas restrições, e a única forma de terem acesso a chips mais avançados para os diferentes fins passa pela compra destes mercados alternativos.

    Por agora, a DeepSeek não deixou comentários sobre a investigação.

  • Mistral Small 3: A IA mais rápida e eficiente do mercado?

    Mistral Small 3: A IA mais rápida e eficiente do mercado?

    Mistral AI logo

    A Mistral AI, uma das empresas focadas em IA na Europa, acaba de confirmar a chegada do seu mais recente modelo de IA. A empresa revelou o novo Mistral Small 3, que conta com 24 mil milhões de parâmetros, e encontra-se a par com o Llama 3.3 70B e Qwen 32B.

    Embora a entidade afirme que o mesmo encontra-se a par com o Llama 3.3 70B, o processamento dos dados no mesmo é bastante mais rápido, o que será a principal vantagem. A Mistral AI afirma ainda que o desempenho do modelo é mais elevado que os modelos GPT-4o mini que são vulgarmente usados no ChatGPT.

    benchmark do novo modelo LLM da mistral

    A Mistral AI afirma ainda que o novo modelo vai encontrar-se sobre uma licença Apache 2.0, que permite o uso de formato aberto em diferentes aplicações, ao contrário do que acontece com os modelos da OpenAI. O modelo focado para um uso mais reduzido pode mesmo ser executado localmente, com a Mistral a indicar que apenas será necessário um sistema com uma gráfica Nvidia RTX 4090 ou um Macbook com 32 GB de RAM.

    Este novo modelo já se encontra disponível para os interessados analisarem a partir do site da entidade.

  • OpenAI e EUA: Parceria para acelerar descobertas científicas

    OpenAI e EUA: Parceria para acelerar descobertas científicas

    openai parceria

    A OpenAI confirmou que vai realizar uma nova parceria com a US National Laboratories, que a entidade afirma vir a ajudar no desenvolvimento cientifico usando os modelos de última geração da empresa.

    Segundo o comunicado, a OpenAI irá fornecer acesso aos modelos mais recentes da linha o, para a Los Alamos National Laboratory (LANL), que é onde se encontra o supercomputador da Nvidia mais recente no mercado, e responsável por realizar algumas investigações aprofundadas.

    O modelo de IA da OpenAI será usado para ajudar a resolver algumas das questões que possam ser apresentadas no campo da ciência e tecnologia. Obviamente, os modelos serão adaptados para usarem as capacidades de processamento deste supercomputador.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI afirma ainda que, ao usar os seus modelos para suportar a US National Laboratories, estarão ainda a ser feitos esforços para reduzir o possível impacto de uma guerra nuclear, tendo em conta que o modelo pode ser usado para investigações na área, e para melhorar a segurança nacional dos EUA.

    Espera-se que mais detalhes sobre a parceria venham a ser reveladas nos próximos meses. Curiosamente, esta parceria surge apenas alguns dias depois da OpenAI ter confirmado o novo ChatGPT Gov, que será focado para uso por entidades governamentais e conta com níveis de segurança mais elevados.

  • DeepSeek sofre grave falha de segurança: Dados sensíveis expostos

    DeepSeek sofre grave falha de segurança: Dados sensíveis expostos

    DeepSeek com hacker em computador

    Nos últimos dias, a DeepSeek tem estado na ribalta, depois de ter apresentado o seu modelo R1 – que pretende rivalizar com as ofertas da OpenAI. No entanto, com isto surgem também agora alguns problemas.

    A empresa encontra-se a ser fortemente criticada pelo facto de ter as suas infraestruturas na China, e dos possíveis problemas de privacidade associados. Mas agora, existem ainda mais problemas relacionados com uma alegada falha de segurança.

    Foi recentemente descoberto que alguns sistemas usados pela DeepSeek não se encontram corretamente protegidos, e podem permitir acesso a dados sensíveis das bases de dados da empresa.

    De acordo com o investigador de segurança Gal Nagli, foi descoberto que vários sistemas da DeepSeek encontram-se abertos e publicamente acessíveis, dando acesso a bases de dados com informação interna da empresa, e até mesmo dos utilizadores da mesma. Em causa encontra-se a base de dados conhecida como “ClickHouse”.

    Esta conta com mais de um milhão de registos, que integram logs de chats realizados pela plataforma, chaves privadas e outras informações sensíveis, que não deveriam ser do conhecimento público. A DeepSeek terá resolvido as falhas, apesar dos contactos do investigador com a entidade.

    falha em sistema da deepseek

    As falhas encontravam-se em dois domínios usados pela infraestrutura da DeepSeek, e que permitiam acesso a bases de dados internas da entidade. Estes domínios estariam a permitir a execução de código SQL diretamente pelo navegador, e como não possuem qualquer proteção, qualquer pessoa poderia usar os mesmos.

    Com os comandos certos, seria possível obter acesso a informação sensível interna, e a dados de utilizadores das suas plataformas. Tendo em conta que as falhas foram agora resolvidas, os portais deixaram de ficar publicamente acessíveis.

    De notar que a DeepSeek tem estado a enfrentar ondas de ataques DDoS, que causaram a inacessibilidade das suas plataformas durante vários dias. Ao mesmo tempo, os registos na plataforma tiveram de ser temporariamente suspensos devido ao elevado volume registado de novas contas.

  • GPT-4o mais inteligente: OpenAI melhora respostas em ciência e matemática

    GPT-4o mais inteligente: OpenAI melhora respostas em ciência e matemática

    OpenAI

    A OpenAI confirmou ter integrado algumas melhorias no seu modelo GPT-4o, que devem fornecer informações mais atualizadas sobre vários tópicos, bem como outras melhorias de funcionalidades.

    Embora o ChatGPT tenha agora a capacidade de navegar pela internet para obter informações mais atualizadas, o seu modelo LLM de base ainda possui uma data “corte” do conhecimento que possui. Até agora, a data limite era de Novembro de 2023, mas a empresa atualizou o modelo para integrar informação até Junho de 2024, o que pode ajudar a fornecer respostas mais consistentes sobre temas da atualidade.

    Isto pode também ajudar até quando o ChatGPT usa a internet para obter informações, já que conta com ainda mais contexto para a possível informação que seja obtida.

    Foram ainda feitas melhorias no modelo, para este ser capaz de interpretar mais rapidamente e de forma mais consistente imagens, dando respostas mais completas e corretas. Estas melhorias devem ser notadas em benchmarks como o MMMU e MathVista.

    Este terá a capacidade de analisar diagramas mais complexos, analisar o contexto das fotos, entre outros detalhes importantes de ter em conta, e na análise de gráficos detalhados.

    Para quem use o ChatGPT para questões relacionadas com tópicos científicos, existem também melhorias, com ainda mais conhecimento fornecido em vários temas acadêmicos. O modelo deve encontrar-se ainda melhor na resolução de problemas mais complexos dentro destes temas.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias na forma como o GPT-4o fornece as respostas aos utilizadores, podendo agora usar mais emojis, de forma a também fornecer um conteúdo mais amigável e dinâmico.

    Por agora, as mudanças aplicam-se apenas ao modelo GPT-4o, sendo que se espera virem a ser integradas no futuro no modelo 4o mini.

  • Corrida à IA: Softbank pretende investir forte na OpenAI

    Corrida à IA: Softbank pretende investir forte na OpenAI

    OpenAI em smartphone

    A empresa de investimentos Softbank pretende realizar um forte investimento nas tecnologias de IA da OpenAI, tendo confirmado recentemente que pretende mesmo ultrapassar a Microsoft neste campo.

    A entidade encontra-se a planear investir entre 15 e 25 mil milhões de dólares na OpenAI, que caso se venha realmente a confirmar, tornaria a entidade numa das maiores investidoras da OpenAI – ultrapassando a Microsoft.

    Este investimento iria ser diferente do dinheiro que foi colocado das duas partes para o projeto Stargate, e serviria diretamente para ajudar a desenvolver as tecnologias de IA da entidade. O Stargate foi um projeto revelado pelo presidente Trump, com o objetivo de várias entidades financiarem a criação de uma infraestrutura de IA focada para os EUA.

    No entanto, a Softbank pretende agora investir de forma considerável no futuro da OpenAI, e no desenvolvimento das suas tecnologias, tornando-se uma das maiores investidoras da entidade. Este investimento de até 25 mil milhões de dólares colocaria a Softbank no topo das entidades que investiram nas tecnologias.

    Masayoshi Son, CEO e fundador da Softbank, tem vindo a demonstrar-se bastante interessado em investir em tecnologias de IA, e a apostar nesta área para o futuro, portanto este investimento faria parte dessa ideia – tendo em conta que a OpenAI é atualmente uma das maiores empresas no ramo.

    Atualmente a Softbank já possui mais de 1.5 mil milhões de dólares investidos na OpenAI. A última vez que a OpenAI recebeu uma ronda de investimentos externos aumentou a sua avaliação no mercado para os 157 mil milhões de dólares, com mais 6.6 mil milhões de dólares feitos em investimentos diversos.

  • Microsoft integra modelo da DeepSeek na sua cloud

    Microsoft integra modelo da DeepSeek na sua cloud

    Microsoft e DeepSeek

    Embora a OpenAI esteja a acusar a DeepSeek de usar dados do seu modelo proprietário do GPT, a Microsoft – uma das suas principais investidoras – ainda pretende colocar este modelo disponível para os seus clientes de forma comercial.

    A Microsoft revelou recentemente que o modelo R1 da DeepSeek encontra-se agora disponível na plataforma Azure AI Foundry. Com isto, os clientes da plataforma da Microsoft podem agora usar o modelo para as suas tarefas e serviços. A equipa da Microsoft afirma que, antes da publicação, realizou várias verificações de segurança para o modelo, tendo assim disponibilizado o mesmo para todos os interessados.

    A Microsoft afirma ainda que, no futuro, será possível usar o modelo R1 de forma local, em sistemas Copilot+. Isto permitirá usar o modelo diretamente de forma local, sem que se tenha de usar a Azure AI Foundry.

    Esta inclusão é certamente curiosa, tendo em conta que a Microsoft foi uma das que apontou os dedos para a DeepSeek, relativamente ao facto desta poder ter usado propriedades da OpenAI para o treino do seu modelo – e que levou também ao início de uma investigação por parte da Microsoft e OpenAI sobre tal atividade.

    A OpenAI acredita que várias contas de programadores podem, no final de 2024, ter usado a API da entidade para recolher dados em massa do modelo da empresa, e que teriam ligações diretas com a DeepSeek.

    Ainda assim, a Microsoft considera importante fornecer o seu modelo para os clientes da plataforma, permitindo que os mesmos o usem para os mais variados fins.

  • Alibaba Lança Qwen 2.5, IA Mais Poderosa que ChatGPT e DeepSeek

    Alibaba Lança Qwen 2.5, IA Mais Poderosa que ChatGPT e DeepSeek

    Qwen 2.5

    Apenas alguns dias depois da DeepSeek ter revelado o seu modelo R1, agora a Alibaba chega com mais uma aposta que pretende rivalizar tanto com este modelo, como também com o da OpenAI.

    A empresa chinesa Alibaba confirmou a chegada do seu novo modelo de IA, o Qwen 2.5. Segundo a entidade, este modelo possui capacidades que superam até mesmo o recente modelo R1 da DeepSeek.

    Segundo o comunicado da empresa, o Qwen 2.5 supera o GPT-4o, o DeepSeek-V3 e o Llama-3.1-405B. A confirmação foi deixada numa mensagem publicada no canal de novidades do WeChat da empresa. Além disso, este modelo também é de código aberto, portanto pode ser usado em diferentes plataformas de forma livre – ao contrário do que acontece nos modelos GPT da OpenAI.

    É importante relembrar que o modelo da DeepSeek tem vindo a causar algumas mudanças consideráveis no mercado da IA, e a sua apresentação foi algo surpresa para os mercados dos EUA. Depois do modelo ter sido revelado, várias ações de empresas norte-americanas com apostas na área da IA entraram em queda.

    No entanto, o lançamento também se encontra a ser alvo de preocupações, tendo em conta que os sistemas da DeepSeek encontram-se alojados na China, e portanto, poderá ter implicações a nível dos dados recolhidos e a forma como os mesmos serão usados, tendo em conta que a entidade terá de seguir as normas das leis chinesas.

  • DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek

    A DeepSeek tem estado nas notícias dos últimos dias, depois de ter surgido meio surpresa no mercado. Um nome que não era propriamente conhecido subitamente começou a ser falado em massa, devido ao seu modelo de IA, conhecido como R1.

    Este modelo promete um desempenho igual ou superior ao o1 da OpenAI, e com uma fração dos custos, além de ser inteiramente open source. O sucesso do DeepSeek tem causado alguma preocupação em vários mercados, e até quedas nas bolsas dos EUA.

    Apesar disso, muitos encontram-se preocupados com a quantidade de dados que podem estar a ser enviados para a China, tendo em conta que será onde o modelo terá origem e estará com os seus servidores atualmente. E uma das primeiras baixas pode agora ter sido verificada.

    O DeepSeek encontra-se atualmente inacessível de Itália, depois das autoridades locais terem demonstrado preocupações com possíveis violações da privacidade dos utilizadores. A Garante, entidade de proteção de dados em Itália, confirmou que se encontra a analisar a forma como a DeepSeek recolhe e processa os dados pessoais dos utilizadores.

    A entidade pretende saber quais os dados que são verdadeiramente recolhidos e a forma como estes são processados nos sistemas da entidade. Uma das principais questões será na forma como a proteção de dados é garantida nos sistemas na China.

    Pasquale Stanzione, diretor da entidade, afirma desconhece o motivo pelo qual a aplicação da plataforma terá sido retirada tanto da Google Play Store como da Apple App Store, tendo indicado que apenas foi iniciada uma investigação sobre a entidade – algo regular de ser feito sobre entidades deste formato.

    A entidade deu 20 dias para a DeepSeek responder a várias questões, antes de iniciar uma investigação mais aprofundada das práticas de proteção de dados da entidade. No entanto, depois da investigação ter sido iniciada, a app da plataforma deixou de se encontrar disponível para os utilizadores italianos.

    Quem tenha descarregado anteriormente a app ainda pode continuar a usar a mesma. Além disso, esta também se encontra totalmente acessível em várias outras regiões da União Europeia.

  • DeepSeek: Microsoft Suspeita de Acesso Indevido a Dados da OpenAI

    DeepSeek: Microsoft Suspeita de Acesso Indevido a Dados da OpenAI

    OpenAI e Microsoft logos

    A DeepSeek chegou ao mercado recentemente, e já se encontra a causar algumas complicações em diferentes mercados. A apresentação do modelo R1 veio causar certamente algumas questões.

    Primeiro surgiram questões relacionadas como a plataforma, que possui sede na China, estaria a armazenar os dados dos utilizadores na infraestrutura desta região. E agora, existem receios de que a DeepSeek possa ter usado informação de outros modelos para treinar o seu próprio.

    De acordo com o portal Bloomberg, a Microsoft e a OpenAI encontram-se atualmente a realizar uma investigação sobre a forma como a DeepSeek poderá ter usado dados proprietários da OpenAI, de forma a criar o seu próprio modelo LLM.

    A investigação não será recente, sendo que terá começado em finais de 2024, quando a Microsoft verificou a existência de contas de programadores da OpenAI, que se acredita poderem estar relacionadas com a DeepSeek, e que terão recolhido informação sobre os modelos da OpenAI para usar no seu próprio modelo.

    A Microsoft acredita que estas contas terão recolhido largas quantidades de informações sobre a API da OpenAI, e que podem ter usado essa informação para criar o modelo agora conhecido como R1.

    De notar que, embora os programadores possam usar as criações feitas pelos modelos LLM da OpenAI nas suas próprias aplicações, não podem usar o sistema para recolher dados massivos sobre o funcionamento dos mesmos, e ainda menos para integrar os mesmos como parte de modelos LLM dedicados – algo que viola os termos da OpenAI.

    David Sacks, um dos principais responsáveis sobre áreas de IA do governo dos EUA, sobre liderança de Donald Trump, revelou recentemente que existem fortes evidências que a DeepSeek terá usado material e informação da OpenAI para desenvolver o seu modelo.

    A própria OpenAI também indicou ter conhecimento de que várias empresas no ramo da IA estão focadas em criar sistemas para recolher informação dos modelos da OpenAI, e desenvolverem os seus próprios – basicamente roubando o trabalho e aprendizagem feitos pelos modelos da OpenAI.

    A ter em conta que Sam Altman, CEO da OpenAI, recentemente deixou uma mensagem de congratulação para a DeepSeek, apelidando o seu modelo R1 de impressionante e que pode ajudar a aumentar a competitividade no mercado.

    Enquanto isso, a Casa Branca continua bastante atenta às movimentações da DeepSeek, sobretudo pelas questões associadas com a segurança nacional e as ligações da entidade à China.

  • ChatGPT Gov: OpenAI lança plataforma exclusiva para governos

    ChatGPT Gov: OpenAI lança plataforma exclusiva para governos

    ChatGPT para governos

    A OpenAI encontra-se a revelar uma nova versão do seu chatbot de IA, focada para um uso mais governamental e com parâmetros de segurança mais elevados. A OpenAI confirmou a chegada do ChatGPT Gov, uma versão do ChatGPT focada para uso por entidades governamentais.

    A ideia será ajudar as entidades governamentais a implementarem o uso das tecnologias da OpenAI no seu trabalho diário, e para realizar várias tarefas. Ao mesmo tempo, este fornece um padrão de qualidade e segurança mais elevado que os restantes serviços da empresa.

    As entidades podem integrar o ChatGPT Gov diretamente na sua infraestrutura da Microsoft Azure ou Azure Government, que se encontra dentro do serviços fornecidos pela Microsoft. Além disso, o serviço pode ser inteiramente alojado de forma local, garantindo mais controlo das entidades sobre a informação, o que permite que a mesma também siga as indicações e requisitos de segurança de dados.

    Na sua base, o ChatGPT Gov fornece capacidades similares ao que se encontra no ChatGPT Enterprise, mas com um padrão de segurança mais reforçado, e com a capacidade de uma integração ainda mais local.

    A partir do seu blog, a OpenAI afirma que este sistema já se encontra em uso por algumas entidades norte-americanas, e que tem vindo a registar um bom resultado na integração de IA nas tarefas diárias.

    Esta novidade surge numa altura em que o mercado da IA encontra-se em fortes mudanças e questões, depois da DeepSeek ter apresentado o seu modelo de IA, em algumas partes superior ao fornecido pela OpenAI. Porém, este também integra algumas questões, maioritariamente sobre o facto da empresa criadora do mesmo estar sediada na China – embora o modelo seja inteiramente open source.

  • Nvidia em queda livre: DeepSeek provoca perda histórica na bolsa

    Nvidia em queda livre: DeepSeek provoca perda histórica na bolsa

    Nvidia logo

    As ações em bolsa da Nvidia caíram mais de 17% apenas nesta segunda feira, o que levou a empresa a perder quase 600 mil milhões de dólares no valor de mercado. Esta é uma das maiores quedas sentidas na Nvidia nos últimos anos, e tem como culpa, em parte, o surgimento do novo modelo R1 da DeepSeek.

    Pouco depois das bolsas dos EUA terem aberto, o valor das ações da Nvidia caiu mais de 13%, eliminando 465 mil milhões de dólares no valor da empresa em mercado. Esta queda foi superior ao registado em Setembro do ano passado, onde se sentiu 9% de queda nas ações, e uma perda geral de 279 mil milhões de dólares.

    Em parte, esta queda encontra-se derivada do surgimento de modelos da DeepSeek, onde os investidores terão começado a vender em massa as suas ações, depois de terem verificado que o baixo custo necessário para um modelo como o da DeepSeek aponta que foi gasto demasiado em empresas norte-americanas.

    De relembrar que os modelos de IA da DeepSeek são vistos como rivais diretos do GPT da OpenAI e os modelos Llama da Meta, em alguns casos podendo mesmo superar o desempenho de ambos – com custos mais reduzidos, e claro, open source.

    As preocupações foram rápidas a surgir, com questões de como isso poderia afetar as vendas de chips de elevado desempenho para o treino de modelos de IA. De relembrar que a Nvidia é uma das maiores fabricantes de chips de IA no mercado.

    No entanto, com o surgimento dos modelos da DeepSeek, os investidores encontram-se agora mais cautelosos sobre a colocação do dinheiro em entidades que não apresentam o retorno necessário.

    Os próximos dias serão bastante importantes para a avaliação dos mercados a longo prazo, mas é certo que o surgimento dos modelos LLM da DeepSeek estão a causar movimentações no mercado em vários setores, e a Nvidia é uma das primeiras a sentir a pressão.

  • DeepSeek lança Janus-Pro-7B: Modelo de IA para criação de imagens

    DeepSeek lança Janus-Pro-7B: Modelo de IA para criação de imagens

    Deepseek

    Depois de ter apanhado alguns de surpresa, a DeepSeek, que recentemente revelou os seus modelos de IA avançados, rivais do GPT da OpenAI, acaba de confirmar hoje um novo modelo.

    Na mesma altura em que a plataforma se encontra a verificar problemas de estabilidade, devido ao elevado volume de acessos, a empresa veio agora revelar o seu novo modelo Janus-Pro-7B. Segundo a entidade, este modelo foca-se na criação de imagens, e pode ultrapassar o desempenho do Stable Diffusion e DALL-3.

    Segundo o comunicado da empresa, este modelo foca-se em criar imagens de elevada qualidade, tendo capacidades que superam os modelos existentes do Stable Diffusion e DALL-3 em alguns aspectos.

    imagem de criação do deepseek

    O modelo foca-se na criação de imagens através dos pedidos dos utilizadores, e tal como nos restantes modelos, é inteiramente open source e pode ser usado localmente – nos sistemas que tenham capacidade para tal.

    Os interessados podem analisar os modelos da DeepSeek diretamente da plataforma neste link.

  • DeepSeek: Plataforma instável após onda de novos utilizadores

    DeepSeek: Plataforma instável após onda de novos utilizadores

    DeepSeek

    Tal como o ChatGPT veio revolucionar o mercado da IA, agora a nova tendência parece ser o DeepSeek, a versão rival criada pela empresa chinesa com o mesmo nome. O modelo do DeepSeek tem vindo a ganhar destaque, não apenas porque é mais eficiente e barato do que os modelos da OpenAI, mas também porque fornece um desempenho similar e é totalmente open source.

    Com isto, muitos utilizadores começam agora a ficar interessados em analisar a nova plataforma, o que também possui os seus problemas. Durante o dia de hoje, o DeepSeek tem estado várias vezes inacessível, com falhas nas respostas e até no acesso a todas as suas plataformas.

    Embora o modelo possa ser executado localmente, a maioria dos utilizadores deverão certamente optar por usar a versão web ou as aplicações para dispositivos móveis. Mas tal tem vindo a revelar-se complicado.

    Com a enchente de acessos a serem realizados, os sistemas da DeepSeek parecem não estar a conseguir lidar com a capacidade. Na sua página de status, a DeepSeek afirma encontrar-se a investigar os problemas.

    Na sua página de status, a entidade afirma ainda que irá começar a limitar o registo de novas contas, no que a entidade alega serem usos maliciosos da plataforma. Os utilizadores que tenham contas antigas ainda podem aceder à mesma, mas novos utilizadores encontram-se agora impedidos de registar as suas contas.

    Além da lentidão nas respostas, ou falhas, existem ainda problemas relacionados com o acesso ao serviço, registo de contas e uso de algumas das suas funcionalidades, que parecem estar relacionados com o elevado número de acessos.

  • DeepSeek: Chatbot chinês domina App Store americana, ultrapassa ChatGPT

    DeepSeek: Chatbot chinês domina App Store americana, ultrapassa ChatGPT

    DeepSeek

    Apenas duas semanas depois de ter sido oficialmente confirmado, o modelo de DeepSeek tem vindo a ganhar bastante popularidade. E recentemente, a aplicação para dispositivos móveis foi lançada, estando já a ultrapassar alguns recordes.

    A aplicação do DeepSeek, para o mercado dos EUA, encontra-se agora acima da aplicação oficial da OpenAI para o ChatGPT. A mesma medida parece estar a replicar-se também em outros mercados, com a plataforma da OpenAI a ficar para segunda posição por entre as apps mais descarregadas – tanto em Android como no iOS.

    De relembrar que a aplicação do DeepSeek encontra-se suportada pelo modelo DeepSeek-V3, que tem ganho bastante popularidade por conseguir ultrapassar as capacidades da maioria dos modelos atualmente existentes, até mesmo de modelos recentes da OpenAI.

    Este modelo foi treinado com 2,048 NVIDIA H800, e menos de 6 milhões de dólares, o que para o mercado da IA é um feito certamente impressionante. Este valor corresponde a menos de metade do que a Google e a OpenAI dispensaram para as mesmas tarefas.

    Ao mesmo tempo, o sucesso e avanço do modelo da DeepSeek tem vindo a levantar questões se as medidas aplicadas por Trump para tentar limitar os avanços da tecnologia na China estão realmente a causar impacto.

    Embora outras empresas chinesas tenham tentado avançar no campo da IA, como é o caso da Baidu, a DeepSeek parece ser uma das poucas que conseguiu ganhar atenção em outros mercados, incluindo nos EUA – onde o ChatGPT é dominante.

  • Como testar a IA DeepSeek no seu computador e smartphone

    Como testar a IA DeepSeek no seu computador e smartphone

    DeepSeek logo

    A DeepSeek tem vindo a ganhar destaque nos últimos dias, com a chegada do seu modelo de IA que promete revolucionar o mercado da IA. A empresa chinesa apresentou recentemente o seu modelo R1, que promete ultrapassar as capacidades do o1 da OpenAI – certamente uma promessa de peso.

    Além disso, este modelo é inteiramente aberto, portanto, qualquer um o pode usar livremente nos seus projetos, e também possui custos consideravelmente inferiores face aos modelos rivais da OpenAI.

    Mas como é que o pode testar? Bem, a plataforma encontra-se disponível gratuitamente, no mesmo formato que o ChatGPT. A mesma pode ser usada via a web, ou por aplicações móveis – e via API, para quem pretenda desenvolver as suas próprias aplicações.

    Para testar via a web basta aceder ao site da DeepSeek, em https://chat.deepseek.com/

    Depois de se aceder, será necessário registar uma conta – ou fazer o login via a conta da Google – tal como o ChatGPT. A interface é também ela parecida com a oferta da OpenAI, onde se encontra a lista de chats realizados com a mesma, e que podem ser acedidos no futuro.

    deepseek

    A interface encontra-se em inglês, mas os utilizadores podem escrever diretamente na plataforma em Português, que o sistema reconhece o mesmo e responde de igual forma.

    Para quem pretenda a aplicação para dispositivos móveis, esta encontra-se disponível atualmente para iOS e Android, tendo uma forte integração com ambos os sistemas.

    A proposta da DeepSeek é certamente interessante, e uma boa forma de combinar com as ferramentas existentes de IA – para quem usa as mesmas no dia a dia.

  • DeepSeek: A startup que está a atrair a atenção de gigantes de Silicon Valley

    DeepSeek: A startup que está a atrair a atenção de gigantes de Silicon Valley

    DeepSeek

    O mercado da Inteligência Artificial sofreu uma grande reviravolta na semana passada, por culpa da DeepSeek. Esta empresa chinesa revelou um novo modelo aberto de IA, que é também consideravelmente mais barato que os rivais, e promete um desempenho similar ou até melhor que os mesmos.

    Várias entidades consideram que o avanço feito pela DeepSeek é certamente impressionante e de relevo para o mercado. De tal forma que existem agora alguns rumores de que este modelo pode vir a surgir com algumas melhorias nos EUA.

    O modelo R1 da DeepSeek é capaz de ultrapassar ou igualar o modelo o1 da OpenAI, isto com uma fração do preço para os pedidos, e tendo em conta que é um modelo inteiramente aberto. A empresa afirma que um dos modelos integrados do R1 apenas custa 5.6 milhões de dólares para treinar – o que embora pareça muito, é bastante abaixo do que se paga por outros modelos similares.

    Além disso, o modelo surge também numa altura em que o governo dos EUA encontra-se a apertar nas restrições para o envio de chips para a China, e onde algumas fontes apontam que o modelo da DeepSeek demonstra que não existe mérito em tais medidas, e que existirão sempre formas de contornar as mesmas ou de inovar.

    Neal Khosla, CEO da empresa Curai, aponta que a empresa encontra-se a propagar falsos custos, com a ideia de levar entidades e consumidores nos EUA a adotarem o seu modelo, e a prejudicar a competição do mercado – no entanto, a mensagem de Khosla surge sem qualquer prova de tal, e ao mesmo tempo, familiares de Khosla são investidores sérios na OpenAI, o que pode indicar a resposta.

    A jornalista Holger Zschaepitz, por sua vez, indica que o modelo da DeepSeek pode representar uma ameaça para os EUA e os seus mercados de IA, em parte porque demonstra que uma empresa chinesa, com bastantes limitações, pode criar algo deste género com metade dos custos que uma empresa norte-americana conseguiria, levantando questões sobre os investimentos que são feitos nas entidades norte-americanas.

    Garry Tan, CEO da Y Combinator, aponta uma ideia mais otimista, em como modelos rivais podem ajudar a melhorar a adoção de tecnologias de IA, e eventualmente, levar a um consumo mais elevado da mesma por parte dos consumidores, o que terá benefícios para todas as entidades que fazem uso deste formato de tecnologias.

    Por fim, Yann LeCun, chefe cientista da divisão de IA da Meta, aponta que a questão não se encontra na guerra entre EUA e China, mas sim na demonstração de como os modelos abertos são vistos como o futuro da tecnologia.

  • DeepSeek lança modelo de IA rival do o1 da OpenAI

    DeepSeek lança modelo de IA rival do o1 da OpenAI

    DeepSeek

    A empresa DeepSeek lançou o que pode vir a ser considerado um grande rival dos modelos de IA da OpenAI. Embora a OpenAI seja das mais conhecidas entidades no que respeita a IA, com os seus modelos GPT, a verdade é que estes são também bastante caros para uso.

    A ideia da DeepSeek passa por desenvolver um modelo, com capacidades similares, mas a uma fração do preço. E a pensar nisso, a startup apresentou recentemente o seu modelo DeepSeek-R1.

    Este modelo encontra-se disponível em formato open source, e promete um desempenho similar ou até melhor do que o o1 da OpenAI. Os testes realizados ao modelo demonstram que este pode ultrapassar o desempenho do o1 em vários aspetos, tendo suporte para 671 mil milhões de parâmetros – mas que podem ser reduzidos para 1.5 mil milhões para uso em dispositivos locais.

    No entanto, o mais interessante do DeepSeek-R1 encontra-se no preço. O acesso ao sistema da API do DeepSeek-R1 custa apenas 0.14 cêntimos por um milhão de tokens, um valor que é consideravelmente mais pequeno do que os 7.50 dólares do modelo o1 da OpenAI.

    Isto permite que os utilizadores possam realizar várias mais tarefas, sem terem de diretamente pagar uma quantia elevada para tal. Tendo em conta que o desempenho é praticamente similar, estes podem ainda beneficiar das vantagens do mesmo a uma fração do preço.

    Se tivermos em conta todos os pontos, o DeepSeek-R1 pode vir a ser um rival de peso para o modelo da OpenAI, e poderá certamente criar competição no mercado que está cada vez mais pesado e complicado.

  • ChatGPT agora pode interagir com sites diretamente

    ChatGPT agora pode interagir com sites diretamente

    Operator ChatGPT

    A OpenAI acaba de confirmar uma nova funcionalidade a chegar em breve ao ChatGPT, que vai dar ainda mais controlo ao sistema de IA da empresa para realizar as mais variadas tarefas. Conhecido como “Operator”, este sistema permite que o ChatGPT realize tarefas no navegador de forma totalmente autónoma.

    Este sistema, segundo a explicação da OpenAI, combina as tecnologias de visão do GPT-4o com várias melhorias feitas no modelo para interpretação dos conteúdos, permitindo ao modelo interagir diretamente com as interfaces.

    Ou seja, estes agentes do ChatGPT podem analisar os sites e as suas interfaces, por intermédio de capturas de ecrã dos mesmos, e realizar diretamente ações na interface, como cliques, scroll e outras, sem a necessidade de mudanças na API.

    Com esta ferramenta, o ChatGPT pode basicamente realizar qualquer tarefa em websites de forma direta. Basta pedir ao mesmos para as realizar, e usando as capacidades do GPT-4o, este realiza diretamente as mesmas. Entre alguns dos exemplos encontra-se a reserva de uma viagem pelo site Booking.com ou uma compra da Etsy.

    No entanto, o modelo conta com algumas medidas de proteção, que impedem o mesmo de realizar atividades que podem ser prejudiciais para os sites ou para as atividades que sejam feitas neste. Existem ainda medidas para prevenir a recolha de dados pessoais e sensíveis, como senhas.

    Por agora, este sistema vai encontrar-se disponível apenas nos EUA, e para utilizadores que tenham a subscrição do ChatGPT Pro – que custa 200 dólares por mês. Eventualmente a plataforma espera integrar o sistema nos restantes planos, mas será improvável que venha a ficar acessível para utilizadores da versão gratuita do mesmo.

  • OpenAI, Oracle e SoftBank pretendem investir 500 mil milhões de dólares em IA

    OpenAI, Oracle e SoftBank pretendem investir 500 mil milhões de dólares em IA

    OpenAI com IA

    A OpenAI fez um grande anúncio recentemente, focado em como pretende ajudar a desenvolver novas tecnologias para a indústria da IA, e continuar a investir nas mesmas dentro do mercado dos EUA.

    Segundo o comunicado da entidade, a ideia será criar uma das maiores infraestruturas de IA nos EUA até à data, contando com o apoio de algumas entidades igualmente de relevo para este setor.

    OpenAI, SoftBank, Oracle e a MGX confirmaram ter criado uma entidade, que vai ser conhecida como “The Stargate Project”. Esta terá o objetivo de ajudar no investimento para novas infraestruturas focadas no uso de IA, dentro dos EUA. Estima-se que, para os próximos quatro anos, sejam feitos mais de 500 mil milhões de dólares em investimentos para o projeto.

    A SoftBank terá a responsabilidade financeira da entidade, enquanto a OpenAI irá ser responsável pelas operações e tecnologia dentro da nova entidade. A entidade terá ainda algumas outras empresas como parceiras estratégicas, onde se inclui a Microsoft, Nvidia, ARM, entre outras.

    The Stargate Project pretende ser um dos primeiros projetos focados em desenvolver uma megainfraestrutura para IA dentro dos EUA, que pretende mudar como a tecnologia é usada e como novos modelos são desenvolvidos. Espera-se que mais detalhes sobre o projeto sejam conhecidos em breve.

  • Microsoft e OpenAI reforçam a sua parceria

    Microsoft e OpenAI reforçam a sua parceria

    Microsoft e OpenAI

    A OpenAI, Softbank e Oracle confirmaram hoje a criação de uma nova empresa nos EUA, a “The Stargate Project”, que terá como objetivo investir nas infraestruturas de IA da região.

    Esta entidade vai investir até 500 mil milhões de dólares na infraestrutura de IA dos EUA, durante os próximos quatro anos. A Microsoft, embora não esteja a investir inicialmente com esta nova empresa, vai manter-se como uma das parceiras chave da mesma, sobretudo no desenvolvimento da infraestrutura – que tem vindo a ganhar relevo dentro da OpenAI.

    Com esta medida, a Microsoft também confirma que pretende manter a sua parceria com a OpenAI durante os próximos anos, reforçando ainda mais a sua interação com a mesma. A empresa revelou ainda alguns dos planos para os próximos tempos dentro desta parceria, que envolve o uso de algumas propriedades da OpenAI para uso dentro das suas próprias plataformas, como o Copilot.

    Ao mesmo tempo, a parceira coloca toda a API sobre o ecossistema da Azure, sendo igualmente exclusiva para a mesma. Do acordo fazem ainda parte algumas trocas de receitas, de valores que não foram revelados, mas que serão focados para melhorar os modelos de IA da OpenAI e ajudar no desenvolvimento de novos modelos e futuras tecnologias.

    Embora a parceria entre as duas entidades não seja propriamente nova, a mensagem reforça a ideia que a Microsoft está interessada em continuar a trabalhar de perto com a OpenAI, e pretende reforçar também os seus investimentos em novas tecnologias de IA, ao mesmo tempo que também evolui as suas interações com o Copilot e integração com as diferentes plataformas.

  • Anthropic pretende lançar modo de conversa para o Claude

    Anthropic pretende lançar modo de conversa para o Claude

    Anthropic

    A Anthropic pode estar a preparar-se para lançar uma nova funcionalidade para a sua plataforma de IA, que pode vir a competir diretamente com a oferta da OpenAI no ChatGPT.

    Dario Amodei, CEO da Anthropic, confirmou recentemente numa entrevista que a plataforma encontra-se a testar um novo modo de conversação para o Claude – o sistema rival ao ChatGPT. Este modo iria permitir aos utilizadores terem uma forma de conversar diretamente com a IA, de forma fluida e natural.

    A ideia será lançar uma função que imite a ferramenta já disponível no ChatGPT, e que permite usar o sistema como uma conversa natural com os modelos de IA. Durante o evento World Economic Forum, segundo cita o The Wall Street Journal, o CEO da Anthropic afirmou que a sua equipa encontra-se a trabalhar nesta funcionalidade para chegar em breve ao Claude, mas sem avançar datas concretas.

    O mesmo apenas indicou que tal pode acontecer “nos próximos meses”, e que será certamente uma avanço considerável para a plataforma. Amodei afirma ainda que, particularmente nos últimos três meses, a procura pelo Claude tem sido bastante elevada, e que existem outras áreas a focar antes de lançar este sistema de conversa natural, mas que é algo nos planos.

    A Anthropic encontra-se a competir num mercado bastante complicado. Embora a empresa tenha conseguido obter mais de 13.7 mil milhões de dólares em investimento até à data, esta ainda se encontra com as contas financeiras no negativo.

  • Mistral pode estar a preparar-se para lançar uma IPO

    Mistral pode estar a preparar-se para lançar uma IPO

    Mistral AI

    A Mistral, entidade sediada em França e responsável por algumas tecnologias de IA, confirmou que está a trabalhar para se tornar uma entidade pública em bolsa, lançando a sua IPO.

    O CEO da empresa, Arthur Mensch, confirmou numa entrevista à Bloomberg que a Mistral encontra-se a trabalhar para lançar a sua IPO, e que tal pode vir a acontecer nas próximas semanas.

    Mensch sublinha que a Mistral não se encontra à venda, e que pretende começar a expandir-se para novos mercados. Existem planos para abrir um novo escritório em Singapura, focando-se na região Asiática para atrair novos clientes.

    A Mistral, lançada em 2023 juntamente com investigadores da Meta e da Google DeepMind, foi criada com o objetivo de ser a rival europeia para a OpenAI, criando novas tecnologias focadas para IA. A entidade tem vindo a lançar modelos de IA que pretendem competir diretamente com as ofertas da OpenAI.

    O Le Chat é a plataforma da empresa similar ao ChatGPT, que permite aos utilizadores terem direto acesso ao modelo de IA da plataforma.

    A Mistral consegui angariar mais de 1.14 mil milhões de dólares em investimentos de nomes como Andreessen Horowitz, General Catalyst, entre outros. A última avaliação coloca a empresa com um valor total de 6 mil milhões de dólares.

  • FTC deixa alerta para parcerias da Microsoft com OpenAI

    FTC deixa alerta para parcerias da Microsoft com OpenAI

    OpenAI chatgpt

    A Federal Trade Commission, autoridade dos EUA, deixou recentemente o alerta para as parcerias que se têm vindo a formar no campo da IA. Mais concretamente, na forma como a ligação entre Microsoft e OpenAI pode ser considerada um problema.

    A FTC considera que a parceria entre as duas empresas pode ser vista como um problema para o mercado, que poderá criar ilegalidades relativamente às leis da competição. No caso da Microsoft, isto encontra-se relacionado com o investimento que a empresa possui dentro da OpenAI. Mas as autoridades deixam igualmente o mesmo alerta para a Google e Amazon, com os investimentos feitos na Anthropic.

    As autoridades consideram que estas parcerias podem criar bases para algumas práticas ilegais, que podem colocar em risco a competição direta no mercado. O relatório agora apresentado pela FTC aponta diretamente a Google, Amazon, Microsoft, OpenAI e Anthropic como os principais problemas na atualidade, mas certamente que pode englobar outras entidades no futuro.

    Embora a parceria tenha permitido avançar consideravelmente no ramo da IA, ao mesmo tempo coloca em risco a segurança no mercado e a justa competição dentro do mesmo. Por agora, o relatório será apenas uma mensagem vista como alerta por parte da FTC, sendo que não existe nenhuma investigação confirmada às entidades visadas.

  • Samsung e OpenAI criam nova parceria para colocar IA nas Smart TVs

    Samsung e OpenAI criam nova parceria para colocar IA nas Smart TVs

    Smart TV

    A Samsung pode estar a preparar-se para trazer novidades nas suas smart TVs, que pode incluir a integração de algumas tecnologias de IA da OpenAI.

    Os rumores indicam que a Samsung encontra-se a trabalhar diretamente com a OpenAI numa nova parceria, focada em integrar as funcionalidades do ChatGPT nas Smart TVs da empresa.

    A ideia da empresa será adotar estas novas tecnologias para dar um passo na penetração do mercado, chegando a ainda mais utilizadores, e rivalizando com algumas marcas chinesas, que têm vindo a ganhar destaque no mercado.

    Ao mesmo tempo, com esta parceria, a Samsung foca-se em integrar ainda mais tecnologias de IA nas suas plataformas e ecossistema, permitindo também aos utilizadores terem novas formas de aceder aos conteúdos.

    A Samsung já tinha confirmado parcerias com a Microsoft e Google para integrar as suas próprias tecnologias de IA em diferentes produtos, e apenas faltava a OpenAI como uma das “grandes” neste campo.

    Não se conhece, para já, o formato em como a Samsung espera integrar as tecnologias de IA da OpenAI, mas é provável que as mesmas venham a ser usadas para ajudar os utilizadores a acederem mais rapidamente aos conteúdos que gostam.

    Ao mesmo tempo, pode ser igualmente usado para ajudar a obter mais informações sobre os conteúdos que estejam a ser reproduzidos, como as séries e filmes, ou detalhes sobre os atores. Espera-se que os detalhes venham a ser revelados em breve.

    Por agora, tanto a Samsung como a OpenAI não comentam os rumores.

  • Mistral AI confirma nova parceria com agência de notícias AFP

    Mistral AI confirma nova parceria com agência de notícias AFP

    logo da Mistral AI

    Cada vez mais empresas de Inteligência Artificial encontram-se a criar parcerias com algumas entidades de notícias, de forma a usarem as informações das mesmas para treino dos seus modelos de IA. Isto permite melhorar consideravelmente os modelos, além de evitar casos de alucinação.

    Depois da OpenAI ter confirmado uma parceria recentemente com a AP, agora a rival Mistral AI confirmou uma parceria similar com a agência de notícias AFP. A parceria vai permitir que os utilizadores do “Le Chat” tenham acesso direto às notícias mais recentes da AFP, e, em contrapartida, a Mistral AI recebe os conteúdos da AFP para treino dos seus modelos.

    Quando o Le Chat usa fontes da AFP, refere diretamente as mesmas para dar mais contexto aos utilizadores. Os conteúdos são ainda usados para melhorar as respostas que o mesmo fornece, e evitar casos de alucinação que as IA ainda podem realizar.

    Ao mesmo tempo, a AFP recebe acesso à plataforma da Mistral AI, bem como ao seu serviços, para poder continuar a melhorar as funcionalidades da mesma. A Mistral AI afirma que a nova parceria e aceso aos conteúdos deve começar a ficar disponível para todos os utilizadores do Le Chat durante os próximos dias.

  • OpenAI revela nova parceria e investimento na Axios

    OpenAI revela nova parceria e investimento na Axios

    OpenAI site em smartphone

    A Axios é a mais recente entidade jornalística a realizar uma parceria com a OpenAI, para usar os conteúdos da mesma para treino de modelos de IA. Como parte da expansão da newsletter local da Axios para novas cidades, nos EUA, a OpenAI irá financiar esta medida.

    Em troca, a Axios permite que a OpenAI use os seus conteúdos para o treino dos seus modelos de IA, que poderá permitir expandir ainda mais o conhecimento da empresa sobre vários temas.

    A plataforma de newsletters locais da Axios vai brevemente expandir de 30 para 34 cidades, aumentando também o alcance dos utilizadores e ficando disponível para novas zonas. Ao mesmo tempo, este projeto terá o financiamento parcial da OpenAI.

    Jim VandeHei, CEO e fundador da plataforma, afirma que o investimento da OpenAI irá continuar a ajudar na melhoria da expansão da empresa, e a fornecer conteúdos relevantes para mais comunidades locais nos EUA.

    Enquanto a OpenAI passa a ter acesso aos conteúdos da Axios para treino dos seus modelos de IA, a Axios passa também a ter acesso mais alargado aos serviços da OpenAI, que poderá usar para expandir as suas operações. No entanto, numa mensagem interna enviada aos funcionários, o CEO aponta que as tecnologias da OpenAI não devem ser usadas para a criação de conteúdos de forma direta – embora se isso será mantido será algo a ver, tendo em conta que existem várias fontes de notícias que passaram a usar IA para criar mais rapidamente conteúdos, embora nem sempre factuais.

  • Amazon enfrenta dificuldades em integrar IA na Alexa

    Amazon enfrenta dificuldades em integrar IA na Alexa

    Amazon Alexa

    Com a corrida pela Inteligência Artificial, cada vez mais empresas têm vindo a apostar na tecnologia para os seus produtos. A Amazon é certamente uma delas, embora as novidades da mesma ainda seja menor do que as de outras marcas reconhecidas.

    Embora a empresa tenha integrado algumas formas de IA nos seus produtos, novas informações apontam que esta pode estar a enfrentar problemas para integrar a IA na Alexa. De acordo com o Financial Times, a empresa está a ter dificuldades em integrar as funções de IA no sistema da Alexa.

    A ideia da Amazon aparenta ser um “relançamento” da Alexa, onde esta iria focar-se em tarefas de IA. A ideia seria integrar as capacidades da IA generativa diretamente com a Alexa, e que poderia responder aos pedidos dos utilizadores de forma direta.

    Rohit Prasad, diretor da divisão de IA da Amazon, terá apontado que ainda existem alguns problemas necessários de resolver com o modelo de IA da empresa. Entre estes encontram-se as várias alucinações do mesmo, bem como o fornecimento de informações incorretas ou falsas – o que pode ser um problema para um sistema focado para o lar.

    Existem ainda problemas em combinar os algoritmos existentes da Alexa com a IA generativa da empresa, que pode ser uma parte particularmente complicada de se adaptar.

    De notar que a nova Alexa encontra-se em desenvolvimento desde que a OpenAI revelou o ChatGPT, portanto não será algo recente. Mas ainda assim, a Amazon não revelou qualquer novidade para a mesma nem quando irá lançar o novo modelo do assistente para o lar.

  • ChatGPT recebe novo sistema de lembranças

    ChatGPT recebe novo sistema de lembranças

    ChatGPT com alerta de lembrança

    Sem sobra de dúvidas, o ChatGPT é uma das plataformas de IA mais usadas atualmente no mercado. Embora não seja a única, e tenha vindo a receber competição, ainda é uma das que os utilizadores mais usam para tarefas do dia a dia.

    E recentemente, a plataforma recebeu algumas novidades interessantes. Uma delas foi a capacidade de realizar pesquisas pela internet, que ajuda a fornecer informações mais atualizadas, e até mesmo de se lembrar de conversas anteriores realizadas.

    Agora, a começar 2025, a OpenAI confirmou uma nova funcionalidade para o mesmo. Os utilizadores do ChatGPT podem agora usar a plataforma para criar alertas e lembranças. Este sistema, que por agora ficará disponível apenas para as contas pagas, vai permitir aos utilizadores criarem lembretes de eventos e tarefas, que o ChatGPT pode depois alertar.

    Apelidada de Tasks, esta nova funcionalidade é bastante similar ao de usar uma agenda, mas integra-se diretamente com o ChatGPT. Os utilizadores podem pedir ao mesmo para os lembrar de alguma tarefa numa data futura, e o mesmo irá enviar um alerta quando chegar a altura.

    lembranças do chatgpt

    É ainda possível usar a funcionalidade com outras existentes no sistema. Por exemplo, a pesquisa na web, o que permite criar lembranças para certos eventos que venham a acontecer, ou de forma a apresentar informações atualizadas sobre algo.

    Os utilizadores que tenham contas pagas do ChatGPT, e pretendam testar a novidade, podem agora selecionar o modelo “4o with scheduled tasks”, que permite usar estas funcionalidades de lembranças.

    Existe ainda uma página dedicada para se aceder a todas as lembranças que foram enviadas para o ChatGPT, o que torna mais simples de gerir as mesmas – e onde se pode também colocar alguma em pausa, eliminar ou modificar manualmente.

    Como referido, por agora a funcionalidade apenas irá ficar disponível para contas pagas, mas tendo em conta o histórico da OpenAI, eventualmente a funcionalidade deverá chegar também para contas gratuitas.

  • VLC revela sistema de legendas automáticas por IA

    VLC revela sistema de legendas automáticas por IA

    VLC logo

    Para muitos, o VLC é um dos melhores leitores de conteúdos multimédia, sendo suportado em vários sistemas operativos e contando com várias funcionalidades interessantes. Durante a CES 2025, a equipa de desenvolvimento do VLC esteve presente no evento, e deixou algumas ideias sobre o futuro.

    Durante o evento foram reveladas algumas novidades que, em breve, podem vir a ser integradas no VLC. Entre estas encontra-se um sistema de legendas e tradução automático, baseado em IA e que funciona de forma local em tempo real.

    Este sistema, de acordo com as demonstrações feitas, usa um modelo de IA local, que processa a legendagem de conteúdos, e quando necessário, a tradução. Este processo é feito inteiramente de forma local, sem que conteúdos saiam dos dispositivos, para garantir a privacidade – além de ser em tempo real, para garantir que a reprodução não é afetada.

    Anteriormente, a VLC estaria a trabalhar num sistema parecido a este, mas que apenas se encontrava disponível como um plugin, e ainda usava o sistema Whisper da OpenAI para processar o reconhecimento das falas.

    Por agora ainda se desconhece quando esta funcionalidade irá ficar disponível. Embora tenha sido apresentado o conceito da mesma, ainda faltará integrar a tecnologia de forma estável no VLC, antes de chegar aos consumidores em geral.

  • Mais equipas integram-se no Google DeepMind

    Mais equipas integram-se no Google DeepMind

    Google DeepMind

    Desde que a OpenAI lançou o ChatGPT, e apostou nos seus modelos de IA, a Google tem vindo a realizar avanços também na sua área. De tal forma que muitas equipas internas da empresa foram todas conjugadas dentro do Google Deepmind, a divisão focada em IA da empresa.

    Nos últimos meses temos visto uma aposta em força da Google no Gemini, e na integração do mesmo com ainda mais plataformas, serviços e chegando a ainda mais utilizadores. A empresa tem vindo a apostar nos seus modelos de IA, com avanços feitos a um ritmo certamente impressionante.

    E em parte, isso deve-se a uma aposta mais focada no Deepmind, a divisão da empresa responsável pelas tarefas associadas com Inteligência Artificial. Várias divisões da empresa foram já conjugadas nesta divisão, mas parece que ainda existe trabalho a fazer.

    Recentemente, Logan Kilpatrick, diretor da divisão da Google AI Studio, confirmou que a sua equipa, juntamente com outras de desenvolvimento do Gemini, foram integradas dentro do Google Deepmind. Com esta medida, a Google alarga ainda mais a equipa que possui dentro do DeepMind, focando-se em desenvolver ainda mais funcionalidades, melhorias e novidades para o Gemini, e para todos os modelos de IA da empresa.

    Ao mesmo tempo, a ideia da Google parece continuar a ser a de expandir as ofertas de IA dentro da marca, e de forma a integrar novos modelos no mercado, bem como a expandir os existentes para ainda mais utilizadores e programadores.

  • ChatGPT testa nova interface para as Instruções Personalizadas

    ChatGPT testa nova interface para as Instruções Personalizadas

    ChatGPT

    A OpenAI tem vindo a realizar algumas melhorias no ChatGPT, de forma a tornar a experiência dentro do mesmo mais simples e fluida. E ao que parece, uma das novidades pode brevemente encontrar-se na configuração de “Memória” e de instruções personalizadas do mesmo.

    Alguns utilizadores apontam que, na versão web do ChatGPT, a funcionalidade foi inteiramente redesenhada, focando-se em ajudar os utilizadores a colocarem mais rapidamente as instruções que pretendem que, dentro do ChatGPT, sejam sempre executadas.

    Esta funcionalidade é usada pelo sistema da OpenAI para aplicar certos parâmetros em todas as conversas iniciadas do ChatGPT – por exemplo, para instruir o modelo a responder o mais detalhadamente possível, ou de uma determinada forma.

    novas opções no chatgpt para instruções personalizadas

    Os utilizadores podem continuar a colocar as suas instruções de forma personalizada, mas agora, dentro da interface, encontram-se ainda algumas opções que podem ser configuradas de uma lista pré-determinada, que se associam na forma como os utilizadores pretendem que as respostas sejam fornecidas.

    Por exemplo, pode-se escolher ter o modelo mais adaptado para a conversa, ou para ter opiniões próprias, ou até para ser mais cético do que seja colocado. Basicamente, será uma forma de dar um pouco mais de personalidade ao ChatGPT.

    Por agora, parece que a novidade ainda não se encontra disponível para todos os utilizadores, sendo que os que possuem acesso referem ainda que será apenas na versão web.

  • Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta acusada de usar materiais em violação de direitos de autor para treino de IA

    Meta com pirataria

    Cada vez mais a IA encontra-se no dia a dia dos utilizadores, e com isto, existem cada vez mais modelos avançados, que são treinados numa infinidade de dados. O GPT da OpenAI é provavelmente um dos mais conhecidos, sendo usado no ChatGPT, mas de longe não é o único.

    A Meta também entrou na corrida com o Llama, um modelo aberto para todos, que usa um conjunto de fontes para treino. No entanto, os dados usados para o treino dos modelos de IA não podem ser retirados de fontes sem autorização, e parece que a Meta encontra-se agora em alguns problemas derivado a isso.

    Foi recentemente apresentado no tribunal da Califórnia uma queixa contra a Meta, onde a empresa é acusada de usar dados protegidos por direitos de autor para o treino dos seus modelos de IA, nomeadamente o Llama. A piorar, esta medida teria sido feita com total aprovação de Mark Zuckerberg.

    Segundo a acusação, a Meta terá usado o LibGen, uma ferramenta que é conhecida por recolher links de várias fontes, para usar as mesmas como treino dos modelos da mesma. NMo entanto, por entre os dados estariam vários conteúdos que violam os direitos de autor, como livros disponíveis para download pela internet, e que foram usados igualmente para treinar os modelos da empresa.

    Aparentemente, a Meta terá apresentado a justificação, o ano passado, que realmente usava o LibGen para a recolha de dados, e que este foi usado com a permissão de Zuckerberg. No entanto, a nova acusação vai ainda mais longe, indicando que a Meta terá recolhido os dados para treino sem autorização, e quando foram identificados, os materiais tiveram as suas referências removidas – de forma a que não fosse possível identificar a origem dos mesmos ou dos materiais de onde foram recolhidos.

    A acusação no presente caso indica que a Meta terá usado ilegalmente o LibGen, para a recolha dos dados, e não foram aplicadas as medidas necessárias para prevenir que conteúdos em violação de direitos de autor fossem usados para o treino dos modelos.

    Este caso não abona a favor da Meta, quando até mesmo Yann LeCun, chefe da divisão de IA da empresa, afirmou o ano passado que os autores deveriam colocar as suas publicações livremente disponíveis para serem usadas para treino de modelos de IA.

    Até ao momento a Meta não deixou comentários sobre o caso.

  • Sam Altman acusado de abusos por parte de irmã mais nova

    Sam Altman acusado de abusos por parte de irmã mais nova

    Sam Altman

    Sam Altman, o CEO da OpenAI, tem vindo a surgir em vários dos anúncios da entidade nas últimas semanas, sobretudo devido a todos os avanços que foram feitos pela empresa na área da IA. No entanto, agora o nome do mesmo surge por motivos diferentes.

    A mais recente controvérsia de Altman agora surge de dentro da sua família, mais concretamente de Annie Altman, irmã do mesmo. De acordo com o The New York Times, Annie Altman encontra-se a acusar o CEO da OpenAI de abusar sexualmente da mesma quando esta era menor de idade.

    O caso foi apresentado no tribunal do Missouri, nos EUA, no início desta semana. A irmã mais nova de Sam Altman aponta que o fundador da OpenAI terá abusado da mesma quando esta era menor de idade, entre 1997 e 2006. O abuso terá começado quando Annie Altman tinha apenas três anos de idade, e ocorreu pela primeira vez numa casa de família em St. Louis.

    Annie Altman afirma ainda que, devido ao incidente, esta verificou vários problemas relacionados com a sua saúde mental, depressão e outros efeitos, alguns dos quais espera-se que venham ainda a ser sentidos no futuro.

    Este caso não é inteiramente novo, tendo em conta que Annie Altman já tinha publicado na X, a partir da sua conta, que poderia ter sido alvo de abusos em menor. A diferença será que o caso encontra-se agora oficialmente nos tribunais.

    Annie Altman encontra-se ainda a procurar a penalização pelos danos causados, que englobam o possível pagamento com base no património atual de Sam Altman, em torno de 1.1 mil milhões de dólares. Até ao momento Sam Altman não deixou comentários publicamente sobre este caso.

  • Microsoft reverte atualização do modelo no Bing Image Creator

    Microsoft reverte atualização do modelo no Bing Image Creator

    Bing Image Creator website

    No final do ano passado, a Microsoft tinha lançado algumas novidades para o Bing Image Creator, a ferramenta da Bing que usa o modelo DALL-E 3 PR16 da OpenAI para criar imagens. A empresa revelou que iria usar na ferramenta o mais recente modelo de IA da OpenAI, para criar os conteúdos finais, e que isso iria permitir imagens com ainda mais qualidade.

    No entanto, rapidamente este “upgrade” entrou como uma dor de cabeça para a Microsoft, tendo em conta que vários utilizadores começaram a reportar problemas com a mesma. A partir de diferentes redes sociais, os utilizadores reportam que as imagens criadas agora pela ferramenta possuem uma qualidade consideravelmente inferior.

    Embora seja baseado nos modelos da OpenAI, os resultados das imagens criadas pela ferramenta da Microsoft parecem ser inferiores às imagens que se pode criar diretamente do ChatGPT, tanto que alguns utilizadores indicaram mesmo que passariam a usar o ChatGPT diretamente.

    A maioria das queixas encontra-se no facto que as imagens criadas possuem poucos detalhes, não são realistas e aparentam ter uma tendência de surgir com efeitos de “cartoon”. Estas queixas levaram agora a empresa a ter de realizar mudanças.

    Para evitar problemas, a empresa decidiu reverter para usar o antigo DALL-E 3 PR13, antes de continuar a usar o modelo PR16. Jordi Ribas, diretor da divisão de pesquisa da Microsoft, confirma que a empresa foi capaz de replicar os problemas, e que vai analisar a situação.

    Por agora, o modelo do Bing Image Creator foi revertido para a versão anterior, o que deverá resolver os problemas que estariam a ser reportados pelos utilizadores da mesma.

  • Responsável por explosão de Cybertruck em Las Vegas usou ChatGPT para obter informação

    Responsável por explosão de Cybertruck em Las Vegas usou ChatGPT para obter informação

    Cybertruck OpenAI

    Recentemente um Tesla Cybertruck foi usado para servir de explosão, próximo do Hotel Trump nos EUA. A investigação do incidente revelou que a explosão foi planeada pelo ex-militar Sgt. Matthew Livelsberger.

    De acordo com as autoridades, Livelsberger terá alugado o Cybertruck no Colorado, e viajou até Las Vegas no dia 31 de Dezembro de 2024. No dia 1 de Janeiro, este dirigiu o mesmo para a entrada do Trump International Hotel, com o mesmo cheio de materiais explosivos, e explodiu o mesmo – tendo colocado o termo à sua vida no processo.

    Agora, a investigação revela mais detalhes de como o ataque foi realizado. Segundo as autoridades de Las Vegas, Livelsberger terá usado o ChatGPT para obter informações para realizar e planear o mesmo, tendo usado a plataforma para obter detalhes sobre os materiais a combinar, os locais onde comprar os mesmos e outros detalhes que permitiram levar a cabo o incidente.

    Pouco depois da revelação que o ChatGPT poderia estar envolvido, a OpenAI veio confirmar que se encontra a trabalhar com as autoridades. A mesma sublinha ainda que toda a informação obtida estaria publicamente disponível na internet, e que o ChatGPT alertou o utilizador contra o uso violento e atividades ilegais.

    Por agora ainda se desconhecem detalhes concretos de como o ChatGPT terá respondido aos pedidos de Livelsberger, mas acredita-se que o mesmo terá sido usado para ajudar a misturar os ingredientes necessários para criar os explosivos caseiros.

    O ChatGPT conta com vários filtros focados em prevenir que informação potencialmente maliciosa possa ser divulgada, mas neste caso a informação recolhida não terá sido considerada como tal, tendo em conta que seria bastante dispersa e alargada para se perceber a forma como iria ser usada.

    Seja como for, a OpenAI afirma que irá trabalhar com as autoridades para investigar a situação.

  • Super Inteligência Artificial: OpenAI confiante para criar esta nova tecnologia

    Super Inteligência Artificial: OpenAI confiante para criar esta nova tecnologia

    OpenAI com cérebro digital

    A OpenAI é certamente uma das entidades com mais avanços feitos na área da Inteligência Artificial, e recentemente, o mesmo deixou a ideia do que a entidade está a pensar para o futuro numa mensagem no blog da mesma.

    Segundo este, a OpenAI encontra-se agora a focar a sua atenção para a SuperInteligência Artificial, também conhecida como ASI ou apenas superinteligência. O mesmo afirma que a OpenAI gosta dos produtos que foram lançados até agora, mas que necessita de desbloquear um “futuro glorioso” no campo da IA.

    Clarificando a ideia da superinteligência, Sam Altman afirma que a criação de tecnologias neste sentido iria acelerar consideravelmente o desenvolvimento científico, ajudando a realizar descobertas ainda mais rapidamente, que os seres humanos simplesmente não podem realizar de forma individual.

    Altman considera que a ideia de superinteligência pode parecer algo retirado de um filme de ficção cientifica, pelo menos nesta fase, mas que é algo essencial para o futuro da humanidade. Neste campo, o mesmo indica que a história humana esteve cheia de ideias que pareciam distantes, e que hoje em dia são uma realidade. Este considera que a superinteligência é um dos exemplos disso mesmo.

    É importante ter em conta que a super inteligência artificial que Altman indica vai ainda mais longe do que a IA que se conhece nos dias de hoje, onde se fornecem determinadas tarefas ou questões, e esta passa por vários sistemas para a resolver ou responder. A ASI vai ainda mais longe, dando liberdade ao sistema de realizar certas ações ou tarefas.

    Segundo Altman, a OpenAI possui atualmente o conhecimento para se avançar na construção de um sistema neste sentido, embora ainda não seja algo que esteja inteiramente “planeado”.

    Por vezes é fácil de esquecer que o ChatGPT foi lançado faz apenas dois anos, e que desde então, a IA tem vindo a avançar de forma considerável, e encontra-se mais presente no dia a dia de muitos do que era inicialmente esperado. Portanto, pensar em superinteligência, e em alvo ainda mais avançado, pode parecer algo de um futuro distante, mas a realidade é que pode vir a surgir mais cedo do que se espera – pelo menos se tivermos em conta a mensagem de Sam Altman.

  • OpenAI encontra-se a perder dinheiro com o ChatGPT Pro

    OpenAI encontra-se a perder dinheiro com o ChatGPT Pro

    ChatGPT site

    Durante o final da semana passada, Sam Altman, o CEO da OpenAI, confirmou que a empresa estaria a perder dinheiro ao oferecer o plano ChatGPT Pro – um dos mais avançados, e caros, atualmente disponíveis para o ChatGPT.

    O ChatGPT Pro encontra-se disponível por 200 dólares mensais, mas oferece um conjunto de funcionalidades mais avançadas para os utilizadores, removendo alguns dos limites que existiam com as versões anteriores do modelo.

    No entanto, de acordo com o CEO, a entidade encontra-se a perder dinheiro com este plano, porque, segundo Altman, os utilizadores encontram-se a usar o mesmo mais do que era antecipado.

    Segundo Altman, o mesmo terá escolhido diretamente o preço para este plano, na ideia de que este iria rentabilizar o ChatGPT com uma oferta mais alargada de funcionalidades. No entanto, a realidade parece o contrário, sendo que quem opta por adquirir este plano encontra-se a usar mais o sistema, ao ponto de que não é rentável.

    De relembrar que o ChatGPT Pro foi lançado no final do ano passado, permitindo acesso a uma versão mais avançada dos modelos da OpenAI, concretamente o “o1 pro”. Este plano aumenta ainda vários dos limites existentes, e inclui acesso ao criador de vídeos Sora.

    Apesar de todo o sucesso do ChatGPT e dos modelos de IA da OpenAI, a entidade ainda se encontra longe de ser rentável. Esta pode ter conseguido mais de 20 mil milhões de dólares em investimentos, mas este valor ainda fica longe de se conseguir ter lucros, com as previsões a apontarem para perdas anuais de quase 5 mil milhões de dólares.

    As estimativas apontam que, para manter todas as operações da OpenAI, a empresa esteja a dispensar mais de 700,000 dólares por dia. Isto coloca as finanças da entidade consideravelmente no negativo, apesar de todo o sucesso dos seus investimentos.

    A apontar também que, recentemente, a OpenAI também confirmou que vai necessitar de mais receitas do que aquelas que eram inicialmente previstas para desenvolver os seus modelos de IA. Isto aponta que a entidade pode vir a ter problemas futuros a nível financeiro, ao ponto de se tornar bastante complicada a gestão dos modelos de IA com os valores que se espera da mesma.

  • Tim Cook vai doar 1 milhão de dólares para fundo de Donald Trump

    Tim Cook vai doar 1 milhão de dólares para fundo de Donald Trump

    Tim Cook

    Com o aproximar do dia 20 de Janeiro, altura em que Donald Trump entra efetivamente em funções como presidente dos EUA, o CEO da Apple, Tim Cook, confirmou que vai realizar uma doação para o fundo de inauguração do mesmo.

    Tim Cook vai doar 1 milhão de dólares para o fundo do início da presidência de Donald Trump nos EUA. Esta doação será feita diretamente dos fundos de Tim Cook para Trump, invés de se usar os fundos da Apple.

    Pouco depois de a vitória de Donald Trump ter sido registada nos EUA, Cook veio nas redes sociais congratular o mesmo, e durante o mês de Dezembro, teve um jantar com este na sua propriedade em Mar-a-Lago.

    A doação agora realizada pretende ser uma forma de Tim Cook e Donald Trump manterem uma relação direta e vias de comunicação abertas, que pode ser benéfico para ambas as partes – e igualmente para a Apple, como uma das maiores empresas nos EUA.

    De notar que esta doação surge também numa altura em que a Apple se encontra a enfrentar pressões de várias entidades reguladoras a nível internacional. Embora a doação não seja diretamente da Apple, esta pode ajudar as relações diretas com a empresa dentro do círculo político nos EUA.

    Além de Tim Cook, também a Amazon, Meta, Uber, Sam Altman da OpenAI, Goldman Sachs, Bank of America, Coinbase, Toyota, Ford, GM, AT&T, Black & Decker e Charter Communications encontram-se a realizar doações similares para o mesmo fundo.

  • Microsoft prepara-se para investir em força em centros de dados para IA

    Microsoft prepara-se para investir em força em centros de dados para IA

    Microsoft logo

    Não existe como negar que cada vez mais empresas encontram-se a adotar a Inteligência Artificial para muitas das suas ofertas e produtos, e desde 2019 que a Microsoft tem vindo a investir em tal, ao lado da OpenAI.

    A Microsoft tem sido uma das maiores investidoras em IA ao lado da OpenAI – tanto que é uma das investidoras maioritárias da entidade – mas isso pode ter sido apenas o começo. Existem agora previsões de que a Microsoft pode ter planos para um investimento ainda mais alargado no campo muito em breve.

    Segundo uma mensagem publicada no blog da empresa, a Microsoft encontra-se a preparar para investir mais de 80 mil milhões de dólares na criação de centros de dados, que iriam ser voltados exclusivamente para funcionalidades e tarefas de IA.

    Brad Smith, da Microsoft, referiu recentemente que a empresa vai começar a apostar ainda mais nas suas tecnologias de IA, e que isso pode vir a ser notado em breve com um forte investimento na criação de centros de dados, focados para o uso de tecnologias de IA.

    Segundo Smith, a IA é vista como uma tecnologia com capacidade de alterar o mundo. Numa mensagem publicada no blog da empresa, o mesmo afirma que:

    “Ao olharmos para o futuro, fica claro que a inteligência artificial está pronta para se tornar um GPT que mudará o mundo. A IA promete impulsionar a inovação e aumentar a produtividade em todos os setores da economia. Os Estados Unidos estão prontos para ficar na vanguarda dessa nova onda tecnológica, especialmente se dobrarem seus pontos fortes e efetivamente fizerem parcerias internacionais… No ano fiscal de 2025, a Microsoft está a caminho de investir aproximadamente US$ 80 bilhões para construir datacenters habilitados para IA para treinar modelos de IA e implantar aplicativos baseados em IA e nuvem em todo o mundo. Mais da metade desse investimento total será nos Estados Unidos, refletindo nosso comprometimento com este país e nossa confiança na economia americana.”

    Este investimento em massa da Microsoft pretende ser uma forma da Microsoft acompanhar a tendência, em crescimento, no uso de IA em todo o mundo, e de fornecer ainda mais tecnologias e novidades neste campo.

    Enquanto isso, a Microsoft continua também a investir em tecnologias dedicadas da empresa, algumas das quais estão disponíveis para os consumidores finais. Um dos exemplos encontra-se nas várias novidades que foram sendo fornecidas via o Copilot, e as diferentes integrações de IA nas plataformas da empresa.

    Ao mesmo tempo, os rivais da Microsoft, como a própria OpenAI, também continuam a aumentar os seus esforços e investimentos em novas tecnologias na área, e certamente que a OpenAI é, atualmente, uma das que possui os modelos mais avançados.

  • xIA não consegue atingir previsão do lançamento de Grok 3

    xIA não consegue atingir previsão do lançamento de Grok 3

    xAI logo

    Com todo o foco em novos modelos de IA, existe agora uma tendência de se fazer promessas que nem sempre são seguidas, com as previsões a saírem fora do que era inicialmente esperado.

    Durante o Verão do ano passado, Elon Musk, fundador e CEO da xAI, tinha referido que o modelo do Grok 3 iria ficar disponível até ao final do ano de 2024. Este novo modelo iria contar com capacidades de processamento ainda mais avançadas, e seria um dos maiores avanços feitos no modelo dos últimos anos.

    Em Julho, Musk indicava que o Grok 3 iria ser treinado por mais de 100 mil gráficas H100, e que seria “algo especial”. O mesmo indicou ainda que o lançamento estava previsto de acontecer até ao final desse ano, e que quem teria acesso ao Grok poderia testar o mesmo.

    No entanto, agora que estamos já nos primeiros dias de 2025, o Grok 3 não foi lançado e não existem mesmo previsões de tal acontecer. Na realidade, os rumores mais recentes apontam antes que a xAI pode lançar o Grok 2.5 primeiro, um modelo intermédio.

    Com esta ideia, Musk parece ter falhado novamente as previsões para o futuro do Grok – algo pelo qual o mesmo é já bem conhecido. No entanto, é também importante referir que nem sempre estas previsões são corretas, e existe muito trabalho a ser feito antes de lançar o modelo para o público em geral.

    O mais interessante deste caso será que o Grok 3 é apenas o mais recente exemplo de previsões para novos modelos de IA que falharam as datas previstas. Tanto a Google como a OpenAI também verificaram alguns atrasos em lançarem os seus mais recentes modelos de IA, adiando os mesmos por algum tempo.

    Conforme as tecnologias de IA vão sendo melhoradas, e os modelos LLM ficam cada vez mais complexos, também se torna mais complicado de lançar novas versões que vão dentro das expectativas de muitos.