Categoria: OpenAI

  • Vimeo integra novas ferramentas de edição de vídeos usando IA

    Vimeo integra novas ferramentas de edição de vídeos usando IA

    Vimeo integra novas ferramentas de edição de vídeos usando IA

    A Vimeo é a mais recente entidade a integrar algumas novidades focadas em Inteligência Artificial, de forma a ajudar os utilizadores a criarem os seus conteúdos mais rapidamente.

    A empresa confirmou que vai lançar um novo conjunto de ferramentas, para ajudar os criadores de conteúdos a editarem os seus vídeos na plataforma, usando para tal a ajuda da IA. No total foram confirmadas três novas funcionalidades, sendo que uma de maior destaque será a capacidade de remover, automaticamente, dos vídeos as pausas que tenham termos como “um” e “ahm”.

    Com apenas o carregar de um botão, os utilizadores podem rapidamente remover estas pausas nos conteúdos finais, melhorando a qualidade do conteúdo para os utilizadores que venham a verificar o vídeo.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores podem também encontrar diferentes partes do vídeo usando a pesquisa por texto – que o sistema da Vimeo converte todas as falas para texto, e apresenta as mesmas aos utilizadores. Desta forma, os utilizadores podem rapidamente remover uma secção do vídeo sabendo apenas o que foi dito.

    Esta funcionalidade pode também ser usada para criar pequenos clipes para outras plataformas sociais, como o TikTok e Reels.

    Além disso, com a integração da API da OpenAI, os utilizadores podem também usar o sistema da Vimeo para criar scripts de vídeos, onde basta introduzir o texto que se pretende criar, e o sistema usa a IA da OpenAI para criar o conteúdo final – que depois pode ser lido pelos utilizadores durante a gravação.

    Estas novas funcionalidades vão ficar disponíveis para os planos Standard e Pro da plataforma, com um período de teste gratuito de sete dias.

  • China demonstra-se aberta para aceitar tecnologias de IA dos EUA

    China demonstra-se aberta para aceitar tecnologias de IA dos EUA

    China demonstra-se aberta para aceitar tecnologias de IA dos EUA

    Pela primeira vez em quase quatro anos, Bill Gates realizou uma visita oficial à China, onde se encontrou com o presidente Xi Jinping. Durante este encontro, terão sido discutidos alguns temas, entre os quais alguns relacionados com Inteligência Artificial.

    De acordo com Bill Gates publicou no seu blog Gates Notes, os dois terão discutido sobre diferentes temas que afetam o planeta, mas também terão partilhado algumas ideias sobre a IA. Apesar de estas ideias não terem sido reveladas no blog de Bill Gates, fontes do portal Reuters afirmam que os dois terão discutido a possibilidade de tecnologias de IA dos EUA serem lançadas na China.

    Segundo as fontes, Xi Jinping terá indicado a Bill Gates que a China encontra-se aberta a receber tecnologias de IA dos EUA. Num dos exemplos, o ChatGPT atualmente não se encontra bloqueado na China, mas a OpenAI encontra-se a bloquear os utilizadores chineses de usarem a plataforma.

    Em parte, este bloqueio encontra-se aplicado devido às medidas bastante restritivas que as autoridades chinesas aplicam na internet local – sobretudo a nível de censura. Caso a OpenAI abra o ChatGPT para a China, teria certamente de se guiar pelas leis locais, o que poderia implicar a aplicação de censura nos conteúdos das respostas.

    Ao mesmo tempo, também plataformas como o Google Bard não se encontram disponíveis na China, exatamente pelos mesmos motivos. As autoridades chinesas poderiam forçar estas entidades a terem de aplicar medidas para limitar as discussões associadas com ideias politicas ou que vão contra o regime.

    Mesmo que o presidente da China esteja aberto a que tecnologias dos EUA sobre IA venham a ser lançadas no pais, isso abre possíveis problemas que as entidades que o pretendam realizar terão de ultrapassar – e que podem ser consideravelmente difíceis de aplicar.

    Para já, não existem planos de tanto o ChatGPT como Bing Chat, ou até o Google Bard, serem lançados na China.

  • Mercedes vai integrar o ChatGPT nos seus veículos

    Mercedes vai integrar o ChatGPT nos seus veículos

    Mercedes vai integrar o ChatGPT nos seus veículos

    Podemos estar cada vez mais perto de ter veículos como o KITT. Pelo menos essa é a ideia da Mercedes, que recentemente confirmou uma nova parceria com a Microsoft, focada em integrar o ChatGPT nos seus veículos.

    A ideia da Mercedes-Benz passa por integrar a Inteligência Artificial do ChatGPT nos seus veículos, com a ajuda da Microsoft, para permitir que os utilizadores possam usar este sistema de IA com o assistente de voz dos veículos.

    A Mercedes afirma que este sistema vai usar o Azure OpenAI da Microsoft, para realizar as operações de IA, que podem ser ativadas usando o assistente de voz presente nos veículos da marca. A empresa afirma que o programa de testes irá permitir a 900,000 veículos terem acesso a respostas fornecidas via o ChatGPT usando o MBUX infotainment.

    A Mercedes afirma que os utilizadores interessados podem inscrever-se no programa Beta para receberem as novidades em primeira mão – mas deve-se ter em conta que se trata de um sistema em testes, e que, portanto, pode conter mais bugs que o habitual.

    A empresa afirma ainda que vai manter todos os dados dos utilizadores seguros e privados, sendo que nenhuma das informações recolhidas será usada para outros fins. O sistema deve continuar a ser melhorado para o futuro, portanto os utilizadores podem esperar melhorias com o tempo.

    Para já, o programa de testes deste novo sistema vai ter a duração de três meses, e conforme o sucesso, a fabricante pode optar por alargar o mesmo.

  • Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    A Google revelou o Bard, a sua aposta rival do Bing Chat, em Maio. No entanto, apesar de estar disponível nos EUA, o chatbot da empresa ainda não se encontra disponível para os utilizadores na Europa e em outras zonas.

    Na altura, existiam rumores de que a Google poderia ter optado por não lançar o Bard na Europa devido às leis de privacidade mais apertadas nesta região. E agora surgem mais detalhes sobre as razões.

    De acordo com o portal Politico, a Google terá informado as autoridades de proteção de dados da Irlanda, onde se encontra a sede da Google na Europa, que pretendia lançar o Bard na região ainda durante esta semana. No entanto, as autoridades terão indicado que a Google, até ao momento, ainda não deixou claras as suas práticas de privacidade e recolha de dados.

    Esta decisão terá sido suficiente para a Google adiar os planos de lançamento do Bard na Europa por um período de tempo indefinido. Um porta-voz da Google terá mesmo indicado que a empresa encontra-se a preparar o lançamento do Bard em mais regiões, mas ao mesmo tempo encontra-se a discutir as questões a nível de privacidade com as autoridades competentes.

    De relembra que a União Europeia possui a Lei da Proteção de dados – RGPD – que engloba uma série de padrões para garantir a privacidade dos utilizadores em diferentes plataformas. Ao que parece, a Google ainda não se encontra dentro desses padrões para lançar o sistema do Bard na região.

    Curiosamente, o Bard encontra-se disponível no Reino Unido, que se encontra abrangido por um conjunto específico de regras relativamente ao RGPD.

    As preocupações da Google não são em vão. Em Março, as autoridades em Itália baniram o ChatGPT do pais depois de falhas da OpenAI em seguir as leis de proteção de dados – que levaram a empresa a implementar mudanças no ChatGPT.

  • Microsoft pode ter apressado lançamento do GPT-4 no Bing Chat apesar de avisos

    Microsoft pode ter apressado lançamento do GPT-4 no Bing Chat apesar de avisos

    Microsoft pode ter apressado lançamento do GPT-4 no Bing Chat apesar de avisos

    A Microsoft tem vindo a apostar em força no uso de Inteligência Artificial em vários dos seus serviços, e o Bing Chat é um claro exemplo disso. Desde que foi oficialmente revelado em Fevereiro deste ano, a plataforma tem vindo a evoluir de forma considerável.

    Na realidade, apesar de a Microsoft estar bastante próxima da OpenAI, e usar a mesma tecnologia de LLM que se encontra no ChatGPT, enquanto no caso da OpenAI é necessário pagar para se aceder ao GPT-4, no Bing Chat este encontra-se aplicado por padrão.

    Mas isso não quer dizer que o uso do modelo mais avançado de LLM tenha sido usado com a total aprovação da OpenAI.

    De acordo com o The Wall Street Journal, citando fontes próximas da empresa, a OpenAI expressou a preocupação junto da Microsoft por esta decidir lançar o GPT-4 para o publico no Bing Chat, de forma tão repentina. A ideia seria que a Microsoft estaria a integrar este modelo para um formato de produção, sem que tenha realizado os testes necessários ao mesmo para garantir que se adapta ao sistema.

    A mesma fonte aponta ainda que a Microsoft teria algumas preocupações em trabalhar com a OpenAI diretamente, sobretudo devido a várias divisões da empresa não conseguirem contactar diretamente a OpenAI – incluindo divisões críticas para o desenvolvimento do Bing Chat.

    De notar que a OpenAI conta atualmente com um forte investimento da Microsoft para o desenvolvimento das tecnologias. Na realidade, considera-se que a Microsoft é atualmente uma das maiores investidoras na OpenAI, e terá um forte controlo das decisões finais da empresa. No entanto, a OpenAI ainda pode licenciar o GPT-4 para outras entidades e aplicar o seu preçário conforme pretenda.

  • Samsung pode estar a criar alternativa ao ChatGPT para uso interno

    Samsung pode estar a criar alternativa ao ChatGPT para uso interno

    Samsung pode estar a criar alternativa ao ChatGPT para uso interno

    O ChatGPT tem estado na ribalta durante os últimos tempos, e levou à criação de várias alternativas no mercado. Várias empresas encontram-se a aproveitar o momento para entrar na onda da Inteligência Artificial, e parece que a Samsung vai ser uma delas.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Samsung encontra-se a estudar a possibilidade de vir a criar o seu próprio Large Language Model (LLM), rivalizando com o existente da OpenAI.

    Segundo o portal Chosun Media, a Samsung encontra-se a dedicar um elevado volume de recursos para a criação de novas tecnologias focadas em IA, e uma delas pode passar por criar uma LLM totalmente nova, que seja dedicada da empresa.

    A mesma fonte indica ainda que o desenvolvimento deste novo modelo teria começado a 8 de Junho, e espera-se que o primeiro ciclo de produção venha a estar concluído em finais de julho. A empresa estaria a dedicar-se de tal forma que terá começado a redirecionar o foco dos seus sistemas de GPU para a criação deste LLM, com vista a treinar o mesmo.

    No entanto, se os rumores estiverem certos, os consumidores provavelmente não terão acesso direto a este LLM. Invés disso, a Samsung parece encontrar-se a desenvolver o mesmo apenas para uso interno, possivelmente para uso por parte dos funcionários e apenas pela empresa. É possível, no entanto, que o mesmo venha a ser integrado de alguma forma nos sistemas que se encontram disponíveis para os consumidores.

    Um dos exemplos encontra-se na melhoria dos sistemas de tradução, na criação de documentação para os programadores ou para o desenvolvimento de software dedicado para a empresa.

    Tendo em conta que toda a informação conhecida parte apenas de rumores, desconhecem-se detalhes sobre como o LLM iria funcionar ou quais os propósitos.

  • ChatGPT para iOS vai receber melhorias e novos comandos

    ChatGPT para iOS vai receber melhorias e novos comandos

    ChatGPT para iOS vai receber melhorias e novos comandos

    Faz apenas algumas semanas que a OpenAI confirmou, oficialmente, a nova aplicação do ChatGPT para iOS. E agora, a aplicação vai receber uma nova atualização, focada em integrar ainda mais a plataforma com o sistema da Apple.

    Durante a WWDC, a Apple não deu grande foco na Inteligência Artificial, mas a OpenAI parece querer mudar isso. A nova versão da app do ChatGPT para iOS conta agora com maior integração da Siri e um novo sistema de atalhos, que permite aos utilizadores realizarem mais rapidamente comandos dentro do sistema.

    A nível dos atalhos, estes devem ajudar os utilizadores a interligar o ChatGPT com outras apps, criando um link entre os mesmos. Por exemplo, é possível colocar uma questão no ChatGPT sobre uma mensagem que os utilizadores tenham recebido, ou uma nota que se encontre no sistema.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores podem agora, rapidamente, retirar as respostas da aplicação para a integrarem noutra aplicação – através da funcionalidade de arrastar e largar. Isto deve ajudar a copiar os conteúdos do ChatGPT para outras plataformas dentro do sistema.

    Por fim, existe ainda uma maior integração com a Siri, onde os utilizadores podem realizar vários comandos de voz diretamente na app.

    Por fim, para os utilizadores da aplicação no iPad, a OpenAI afirma que o suporte encontra-se agora alargado, com a app a redimensionar-se corretamente para o ecrã do mesmo – invés de manter as “barras pretas” tradicionais de uma aplicação do iPhone no iPad.

    A nova atualização encontra-se disponível na App Store, sendo que deve ser automaticamente instalada para os utilizadores que se encontrem a usar a mesma.

  • Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    A pirataria não escapa de ninguém, nem mesmo da OpenAI. Apesar de o ChatGPT ser uma plataforma web, e ser algo complicado de alguém conseguir contornar as proteções da mesma – uma vez que é tudo feito nos servidores da empresa – parece que existe sempre uma forma para tal.

    A partir de diversos locais online, existem utilizadores que se encontram a piratear chaves de API da OpenAI, para o ChatGPT, como forma de permitir acesso a conteúdos normalmente acessíveis apenas para contas pagas.

    Estas chaves estão a ser partilhadas ou vendidas a preços mais baratos do que o normal no Discord, Reddit e outros sites online. A grande maioria das chaves de API, se não todas, trata-se de chaves roubadas de terceiros – que foram incorretamente publicadas em código de apps.

    Existe quem mantenha bots que analisam o GitHub e plataformas similares, de forma a recolher estas chaves privadas mal elas sejam publicadas. No final, isto vai levar a que as contas associadas com essas chaves API do GPT-4 tenham custos elevados sem se aperceberem exatamente do motivo.

    Num dos exemplos, uma chave que estaria associada com uma conta da OpenAI com um limite de 150,000 dólares terá sido disponibilizada gratuitamente no Reddit – acumulando custos para o detentor original da mesma.

    Apesar de o ChatGPT ser gratuito, os utilizadores que pretendam usar funcionalidades avançadas, como o modelo de GPT-4, necessitam de usar uma API e pagar pela mesma. Quem paga, recebe da OpenAI uma chave única que permite o acesso a tais funcionalidades.

    Esta chave pode ser implementada em diferentes locais – como exemplo, em apps ou plataformas web – mas também pode acabar por ser bastante cara caso seja exposta, pois passa a ficar disponível para qualquer um usar.

    A OpenAI alerta para o facto da chave de API ser considerada como uma “senha”, e não deve ser partilhada. No entanto, isso não impede que erros possam acontecer e que algumas chaves acabem por ser divulgadas.

    A OpenAI afirma que as chaves são da responsabilidade de cada utilizador, nos seus termos de serviço, portanto o uso das mesmas é algo da responsabilidade de cada um. No entanto, quem se encontra a partilhar estas chaves, também afirma que a empresa possui responsabilidade pela segurança das chaves, e não deve ser apenas do cliente.

    Em parte, a OpenAI encontra-se a ser culpada de não ter aplicado medidas de autenticação mais seguras para os seus clientes, com alguns dos utilizadores a fornecer estas chaves a indicar que o mesmo não acontece em outras plataformas – como o Google Cloud – porque estas possuem mecanismos de segurança mais avançados.

  • Microsoft pode assinar acordo milionário com a CoreWeave

    Microsoft pode assinar acordo milionário com a CoreWeave

    Microsoft pode assinar acordo milionário com a CoreWeave

    A Microsoft pode ter assinado um novo acordo com a empresa CoreWeave, uma fornecedora de serviços de IA, que pode encontrar-se avaliado na casa dos milhões de dólares. Apesar de ainda não existir uma confirmação oficial da empresa, a CNBC avança que fontes próximas da empresa estão a indicar que o acordo encontra-se na sua fase final.

    O acordo iria ser focado para a OpenAI e o ChatGPT, permitindo que a empresa tenha capacidade de processamento suficiente para as tarefas de IA que fornece. Atualmente a OpenAI usa a infraestrutura da Microsoft Azure para as suas tarefas de processamento no ChatGPT.

    Este género de tarefas tendem a ser não apenas dispendiosas, mas também bastante exigentes a nível de recursos. Faz relativamente pouco tempo que as ações da NVIDIA aumentaram consideravelmente de valor em bolsa, em parte devido ao interesse do mercado em tecnologias de IA. As tecnologias que a CoreWeave fornece também podem ser baseadas em hardware da NVIDIA, o que pode vir a aumentar ainda mais as receitas da empresa na área.

    Estes rumores surgem também apenas alguns dias depois da CoreWeave ter confirmado que teria assegurado um novo investimento de 200 milhões de dólares, que vão permitir à empresa avançar ainda mais nas suas tecnologias.

    Tendo em conta o estado avançado das negociações, é possível que o acordo venha a ser revelado durante as próximas semanas.

  • Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    O Google Bard pode ainda não encontrar-se disponível em Portugal, e o próprio chatbot pode ter chegado um pouco tarde ao jogo, mas a empresa tem vindo a revelar algumas novidades para o mesmo nos últimos dias, focadas em melhorar a experiência para os utilizadores.

    As mais recentes novidades parecem focadas em fornecer as respostas o mais adequadas possíveis para cada utilizador. A Google confirmou que, a partir de agora, o Google Bard pode pedir permissões de acesso à localização dos utilizadores – via os dispositivos que estejam a usar – para poder fornecer respostas mais consistentes.

    Este acesso pode ser usado, por exemplo, para apresentar recomendações de locais próximos de onde o utilizador se encontra, ou para apresentar noticias e informações com base nas questões colocadas.

    A Google não deixou muitos detalhes sobre como exatamente o sistema vai funcionar – e os mais cautelosos com a privacidade podem considerar que este é mais uma forma da empresa recolher informação de cada utilizador – mas a ideia será permitir que o Bard possa ajudar os utilizadores com recomendações mais localizadas.

    Um dos exemplos encontra-se a nível da meteorologia. Os utilizadores podem perguntar como se encontra o estado do tempo na zona onde se encontram, sem terem de indicar o nome concreto da mesma. O Bard é capaz de identificar a localização, e fornecer os detalhes mais corretos para a mesma.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível para os utilizadores a partir de hoje. No entanto, ainda se desconhece quando o Bard vai ficar disponível em formato internacional – atualmente o mesmo ainda se encontra fora do mercado europeu, com algumas fontes a indicarem que tal será derivado das regras de privacidade mais apertadas para este mercado.

    Em contrapartida, plataformas como o ChatGPT da OpenAI ou o Bing Chat da Microsoft encontram-se disponíveis de forma aberta nestes locais.

  • OpenAI testa modelo LLM que pode “pensar” como os humanos

    OpenAI testa modelo LLM que pode “pensar” como os humanos

    OpenAI testa modelo LLM que pode “pensar” como os humanos

    A OpenAI tem vindo a desenvolver várias novidades para os seus modelos de LLM, focados para o avanço da Inteligência Artificial. E os mais recentes agora pretendem colocar a IA a “pensar” como os humanos.

    Na investigação da empresa, esta encontra-se a trabalhar num modelo LLM que pretende conjugar os pensamentos tal como os humanos realizam, mas aplicando essa ideia dentro do contexto de IA.

    Este modelo é baseado em duas partes. A primeira será responsável por analisar as respostas fornecidas pela IA, e avaliar como as mesmas foram processadas. Na segunda parte, é depois feito um feedback de cada passo até se chegar a essa conclusão, criando assim uma rede de pensamento similar ao que se encontra nos humanos.

    Ao mesmo tempo, este projeto pode vir a reduzir consideravelmente as falhas e erros que a IA ainda produz nas suas respostas. Mesmo que a tecnologia tenha vindo a evoluir, ainda existem processos da mesma que acabam por criar erros ou falhas – e nenhum conteúdo criado artificialmente deve ser tido como uma verdade absoluta.

    Esta nova tecnologia pode vir a ajudar a melhorar os futuros modelos de Inteligência Artificial, e a criar uma rede de pensamento digital que poderá melhorar consideravelmente a forma como os modelos são treinados.

    De momento a OpenAI apenas se encontra a analisar este novo processo de “pensamento” para o LLM da empresa. Ainda não existe qualquer previsão de quando vai ficar disponível para uso no ChatGPT ou será integrado noutras plataformas.

  • Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Especialistas alertam para risco de extinção devido à IA equivalente a Guerra Nuclear

    Plataformas como o ChatGPT, Bard e Bing Chat estão cada vez mais presentes no dia a dia dos utilizadores, e os seus modelos LLM são usados para as mais variadas atividades. No entanto, enquanto estas tecnologias se encontram a ficar mais acessíveis, também aumentam os riscos associados com o seu uso.

    E agora, um grupo de indivíduos de elevado perfil na indústria deixou uma clara frase que realça a importância de serem aplicadas leis para este género de tecnologias, sob o risco de ameaças para o futuro.

    De acordo com uma mensagem publicada pelo Center for AI Safety, uma organização criada com a missão de reduzir os riscos da IA para a humanidade e a nível social, existe o sério risco para a humanidade caso não sejam aplicadas medidas imediatas na IA.

    O documento da entidade cita uma frase: “Mitigar o risco de extinção da IA ​​deve ser uma prioridade global, juntamente com outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear.”

    O documento encontra-se assinado e aprovado por nomes como o executivo da OpenAI, Sam Altman, e o chefe do Google Deepmind, Demis Hassabis. Turing Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio, considerados por muitos como os padrinhos da Inteligência Artificial moderna, também assinaram o mesmo documento.

    Esta é a segunda declaração do género que surge no espaço de apenas alguns meses, incentivando a que sejam criadas medidas para regular o uso de IA no mercado, com o objetivo de permitir o uso ético da mesma para os mais variados fins.

    Em Março, um grupo de 1000 personalidades, onde se inclui Elon Musk e Steve Wozniak, apelaram à pausa temporária no desenvolvimento de tecnologias de IA em larga escala para permitir a criação de regras para este mercado.

    Apesar de ainda demorar algum tempo até podermos ter IA capaz de pensar por si mesma, esta tecnologia já se encontra a demonstrar capaz de criar riscos reais para a civilização, ao ponto de que existem já casos de desinformação criada usando este género de tecnologias.

    Joe Biden, presidente dos EUA, afirmou recentemente que ainda será necessário “ver” como a IA poderá colocar em risco a humanidade, e que cabe às empresas criadoras dos modelos de IA adequarem os mesmos antes de os disponibilizarem para o público em geral.

  • Autor usa ChatGPT para criar mais de 97 livros. E está a ser um sucesso de vendas!

    Autor usa ChatGPT para criar mais de 97 livros. E está a ser um sucesso de vendas!

    Autor usa ChatGPT para criar mais de 97 livros. E está a ser um sucesso de vendas!

    Não existe como negar que a Inteligência Artificial está cada vez mais presente no dia a dia de cada utilizador, e existe também que esteja a aproveitar a mesma para ganhar dinheiro com a tarefa.

    Que o diga Tim Boucher, um homem nos EUA, que em apenas 8 horas criou um livro usando apenas o ChatGPT, e que está agora a tornar-se um sucesso de vendas na Gumroad.

    Boucher começou a usar o ChatGPT ainda em Agosto de 2022, quando não estava propriamente popularizado no mercado. Na altura, o sistema da OpenAI ainda se encontrava a dar os primeiros passos, mas era já uma aposta a demonstrar o que seria possível no futuro.

    Tirando proveito da sua experiência com a plataforma, o mesmo decidiu usar esta para criar livros, usando apenas os conteúdos que o ChatGPT iria indicando. E desde então, o seu sucesso tem vindo a aumentar.

    Atualmente Tim Boucher conta com 97 livros escritos em apenas nove meses, sendo que cada um demora entre três a oito horas a ser escrito – usando apenas comandos diretamente no ChatGPT.

    Além dos conteúdos de texto criados pela IA da OpenAI, os livros contam ainda com imagens que foram criadas usando a IA da Midjourney. Boucher afirma que, em média, vende cerca de 500 livros por mês, com receitas que podem atingir os 2000 dólares.

    O mesmo afirma ainda que muitos dos seus leitores são clientes antigos, que adquiriram os livros inicialmente, e voltaram a comprar novas versões dos mesmos. Cada livro possui um custo entre 1.99 e 3.99 dólares, sendo que se encontram disponíveis em plataformas digitais como a Gumroad.

    Na ideia de Boucher, a IA pode ajudar a criar conteúdos que podem acabar por ser benéficos para os utilizadores, mesmo que tenham sido criados apenas com recurso a IA. Os clientes que adquirem os livros de Boucher afirmam ter conhecimento de que os mesmos são escritos de forma automática, e não se importam de tal tendo, sendo que será mais relevante o conteúdo final.

  • OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    A União Europeia possui leis bastante restritas a nível da privacidade dos utilizadores, tanto que muitas plataformas de Inteligência Artificial tiveram de alterar o seu formato de funcionamento para irem de encontro com as mesmas.

    O Google Bard, como exemplo, acredita-se que ainda não está disponível na Europa devido às restrições a nível da recolha de dados. E o ChatGPT recentemente teve de aplicar medidas para dar mais controlo sobre o que recolhe dos utilizadores, depois de ter sido banido de Itália.

    Isto levou o CEO da OpenAI, no início desta semana, a indicar que o ChatGPT poderia vir a ser bloqueado da União Europeia, caso fossem aplicadas algumas das ideias de regulamentação da IA no mercado. Em parte porque a empresa não teria capacidade de manter o sistema em funcionamento com estas restrições – e a escolher a “melhor” opção, a OpenAI iria pela possibilidade de limitar a oferta do ChatGPT aos utilizadores europeus.

    Sam Altman, que se encontra numa viagem pela Europa, recentemente tinha indicado a possibilidade de o ChatGPT ser bloqueado se fossem aplicadas medidas mais restritivas para a tecnologia. No entanto, face a estes comentários, agora a posição do mesmo altera-se um pouco.

    Num tweet enviado esta semana, Altman afirma que a semana foi bastante produtiva, e que o mesmo aprendeu bastante na melhor forma de criar leis para regular a IA no mercado. Ao mesmo tempo, Sam Altman afirma encontrar-se orgulhoso de poder continuar a operar a OpenAI no mercado europeu, claramente indicando que a empresa continua com ideias de manter as suas operações no continente.

    mensagem de sam altman sobre fim da jornada na europa

    De relembrar que a União Europeia encontra-se atualmente a criar uma nova legislação com foco a regularizar o mercado da Inteligência Artificial, que vai aplicar medidas para evitar o uso abusivo da mesma em diferentes áreas.

  • Agora existe um chatbot de IA para questões sobre a Chave Móvel Digital

    Agora existe um chatbot de IA para questões sobre a Chave Móvel Digital

    Agora existe um chatbot de IA para questões sobre a Chave Móvel Digital

    Se possui questões sobre a Chave Móvel Digital, agora pode usar a nova funcionalidade existente no ePortugal para tal, que adota a Inteligência Artificial.

    A Agência para a Modernização Administrativa (AMA) confirmou o lançamento do novo chatbot, criado com a ajudar do ChatGPT, para questões associadas com a Chave Móvel Digital no portal ePortugal. Este novo assistente vai ajudar os utilizadores de forma direta com as suas questões sobre o funcionamento da Chave Móvel Digital, com respostas coerentes e que podem ajudar os utilizadores nas tarefas que necessitem de realizar sob a plataforma.

    A AMA afirma que o chatbot encontra-se desenvolvido com uma tecnologia similar ao que se encontra no ChatGPT, plataforma desenvolvida pela OpenAI. Esta medida foi possível devido a uma parceria criada entre a instituição, a Microsoft, a Daredata e a Defined.ai.

    A partir do portal, os utilizadores podem agora colocar questões diretamente ao chatbot, sobre questões que possuam da plataforma, obtendo respostas similares ao que seria falar com um humano. O assistente encontra-se disponível 24 horas por dia.

    A AMA afirma que esta medida faz parte dos planos da entidade para modernizar a forma como fornece atendimento ao cliente para os cidadãos, ao mesmo tempo que fornece avanços de tecnologia para esta tarefa.

    Segundo o comunicado da Microsoft, “a solução, alojada na cloud Microsoft Azure, assenta no modelo GPT 3.5 turbo – o mesmo que serve de base ao ChatGPT, da OpenAI –, e é capaz de compreender texto falado e escrito em português, respondendo também através de voz e texto, graças ao recurso a tecnologia de conversão speech to text e text to speech”.

  • ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    Existem várias entidades que estão a incentivar a criação de regulamentos para os conteúdos criados por Inteligência Artificial, num setor que está cada vez mais popular, mas, ao mesmo tempo, sem grandes leis aplicadas em concreto para o mesmo.

    Na realidade, o próprio CEO da OpenAI, Sam Altman, deixou claro junto das autoridades norte-americanas, de forma recente, que devem ser criadas regras para o uso de tecnologias de IA. As autoridades europeias também se encontram a criar uma legislação neste sentido, conhecida como “AI Act”.

    No entanto, para quem resida na Europa, esta lei pode também ter consequências – sobretudo para utilizadores do ChatGPT. De acordo com o portal Financial Times, o CEO da OpenAI afirmou recentemente que, caso a nova legislação da “AI Act” entre em vigor, no formato que está atualmente, a OpenAI poderá vir a ser obrigada a retirar o ChatGPT e serviços derivados da mesma deste mercado.

    O CEO afirmou, durante um evento em Londres, que as medidas que as autoridades europeias pretendem aplicar são consideravelmente restritivas, e podem limitar a capacidade da OpenAI fornecer as suas tecnologias na região. Basicamente, isto pode indicar o fim para plataformas como o ChatGPT, DALL-E 2 e Whisper no mercado europeu.

    O executivo afirma que a empresa irá tentar seguir todas as regras, conforme sejam criadas, mas caso tal não seja possível devido aos métodos rigorosos da mesma, existe a possibilidade das plataformas serem totalmente bloqueadas.

    Inicialmente, a AI Act tinha sido pensada para regular plataformas de IA que poderiam lidar com informação sensível, como é o caso de informações do setor médico ou de entidades públicas. No entanto, os termos da lei podem forçar as empresas que desenvolvem estas tecnologias a terem responsabilidade pelos atos das mesmas – o que pode tornar-se complicado se pensarmos que existe muita aplicação criada com base nos modelos da OpenAI e outras similares.

    Basicamente, empresas como a OpenAI ficariam responsáveis por qualquer atividade que fosse desenvolvida usando os seus modelos, independentemente da aplicação que o criou.

    De relembrar que, também de forma recente, a Google começou a testar o Bard em mais países, mas deixou de fora exatamente países na zona europeia, devido sobretudo às regras de privacidade mais apertadas nesta região.

  • ChatGPT passa por instabilidade nos acessos

    ChatGPT passa por instabilidade nos acessos

    ChatGPT passa por instabilidade nos acessos

    Durante o início do dia de hoje, o ChatGPT passou por uma instabilidade, que colocou toda a plataforma da OpenAI inacessível. Esta falha afetou a capacidade de os utilizadores acederem tanto à interface web como a nível da API.

    A empresa rapidamente confirmou a falha, tendo indicado que a mesma iria ser resolvida o mais rapidamente possível. Neste momento, a plataforma encontra-se novamente acessível, mas sem detalhes sobre o que levou à falha. Os utilizadores reportavam falhas a acederem à plataforma, ou quando tal era possível, as falhas ocorriam no momento de realizar a resposta.

    De relembrar que o ChatGPT tem ganho bastante popularidade no mercado, em parte por fornecer informações e formas novas dos utilizadores comunicarem, ou de criarem conteúdos. Apesar de a falha ter afetado a versão da OpenAI, o Bing Chat manteve-se ativo.

    Espera-se que os detalhes da falha sejam brevemente revelados.

  • Opera integra inteligência Artificial no navegador com o Aria

    Opera integra inteligência Artificial no navegador com o Aria

    Opera integra inteligência Artificial no navegador com o Aria

    A Opera é a mais recente empresa que vai apostar na Inteligência Artificial, neste caso focada para melhorar a experiência de navegação dos utilizadores na Internet. Para tal, a empresa criou o novo Aria.

    O Aria permite que os utilizadores tenham acesso livre e gratuito a ferramentas de Inteligência Artificial, que poderão ser usadas para criar conteúdos diretamente no navegador. Esta pode ser usada para ajudar os utilizadores nas pesquisas, a encontrar informações importantes ou a criar conteúdos.

    O Aria usa a arquitetura da Opera “Composer”, que permite a integração com o ChatGPT da OpenAI. Esta arquitetura permite também que o sistema possa integrar-se com diferentes modelos de IA, para fornecer os conteúdos que sejam mais adequados para cada utilizador.

    A plataforma permite ainda o uso dessas funcionalidades com total acesso à Internet, portanto os utilizadores terão sempre resultados atualizados e corrigidos em tempo real, com informações obtidas de várias fontes.

    Opera One com o Aria em funcionamento

    Aria encontra-se disponível como uma interface de chat, onde os utilizadores podem rapidamente obter informações em formato de texto para as suas questões ou para as atividades que realizem dentro do navegador. A empresa espera, no entanto, que este sistema venha a receber brevemente ainda mais integração com o navegador e o sistema operativo em geral.

    A Opera olha para esta tecnologia como o “futuro” da web, onde a IA pode ajudar os utilizadores nas suas tarefas de navegação do dia a dia, fornecendo conteúdos importantes para ajudar nas tarefas. Apesar da sua integração iniciar ser com a OpenAI, através do ChatGPT, a ideia da empresa será expandir o mesmo para mais plataformas no futuro.

    O Aria encontra-se disponível a partir de hoje, para os utilizadores do Opera One, em mais de 180 países. Os utilizadores interessados podem descarregar esta versão do navegador, mas a ter em conta que ainda se trata de uma versão em desenvolvimento, portanto são esperados bugs e falhas – não recomendamos que este navegador seja usado para o dia a dia por agora.

  • Bing vai chegar ao ChatGPT em breve

    Bing vai chegar ao ChatGPT em breve

    Bing vai chegar ao ChatGPT em breve

    Apesar de o ChatGPT e o Bing Chat serem vistos como plataforma diferentes, a realidade é que a OpenAI trabalha diretamente com a Microsoft, sendo esta também uma das maiores investidoras na tecnologia existente para o ChatGPT.

    Com isto, não será de estranhar ver as duas plataformas a unirem esforços, com a nova parceria. Brevemente, os utilizadores do ChatGPT terão a integração no sistema do Bing, que vai permitir aos mesmos realizarem diretamente pesquisas no motor de pesquisa da Microsoft. Este extra vai permitir que o sistema da OpenAI use o Bing para recolher informação da internet, apresentando a mesma na sua parte.

    A integração do Bing permite que o ChatGPT tenha uma maior capacidade de pesquisa de conteúdos em tempo real, invés de se basear apenas em plugins – que já se encontravam disponíveis na plataforma.

    A ideia será permitir que o ChatGPT tenha acesso a ainda mais informação, atualizada e de fontes credíveis, melhorando os conteúdos apresentados para os utilizadores finais.

    Apesar de a parceria entre as duas partes ter sido confirmada, ainda se desconhece quando a integração será realmente aplicada no ChatGPT, com a Microsoft a confirmar apenas que será realizada em breve.

    No entanto, ao contrario do que acontece com os plugins regulares do ChatGPT, a Microsoft deixou claro que o plugin do Bing vai também ficar disponível para os utilizadores com a versão gratuita da plataforma da OpenAI.

  • Meta revela modelo de IA com mais de 4 mil idiomas

    Meta revela modelo de IA com mais de 4 mil idiomas

    Meta revela modelo de IA com mais de 4 mil idiomas

    A Meta confirmou hoje ter desenvolvido um novo modelo de linguagem, que ao contrário do que tem vindo a ser a norma, não será apenas um “clone” do ChatGPT da OpenAI. O novo Massively Multilingual Speech (MMS) é um projeto da Meta, focado em criar um sistema de IA que pode vir a ajudar na tradução para mais de 4000 idiomas diferentes e produzir texto-para-voz em mais de 1100 idiomas diferentes.

    O Massively Multilingual Speech é mais um projeto da Meta baseado para o mercado da Inteligência Artificial, e hoje a empresa confirmou que o mesmo encontra-se a tornar open-source, abrindo as portas para a criação de novos conteúdos.

    Mark Zuckerberg indicou que “Hoje, estamos a disponibilizar outro novo modelo de IA, a que chamamos Massively Multilingual Speech. O modelo consegue identificar mais de 4.000 idiomas e vai facilitar as conexões entre pessoas e o acesso à informação no próprio idioma”.

    Os modelos de reconhecimento de voz existentes cobrem apenas cerca de 100 idiomas – Uma fração dos mais de 7.000 idiomas conhecidos falados no planeta. Ainda mais preocupante é o facto de quase metade destas línguas estarem em risco de desaparecer durante o nosso tempo de vida.

    No projeto ‘Massively Multilingual Speech’ (MMS), a Meta deu um primeiro passo para ultrapassar este desafio, combinando o wav2vec 2.0 – a ferramenta pioneira em aprendizagem auto-supervisionada – e um novo conjunto de dados que fornecem informação rotulada para mais de 1100 línguas, e dados não rotulados para quase 4000 línguas.

    Atualmente, a Meta partilha publicamente os seus modelos e códigos, para que outros membros da comunidade de investigação possam desenvolver o seu trabalho. Com este projeto, a Meta espera contribuir para preservar a diversidade linguística no Mundo. 

    A empresa sublinha, no entanto, que o modelo ainda não é perfeito. Existem situações onde certas palavras ou frases podem ser reconhecidas de forma incorreta ou fora do contexto, elevando a resultados finais que não são inteiramente os acertados. No entanto, a empresa espera vir a melhorar o sistema durante os próximos tempos e com a ajuda da comunidade.

  • Twitter envia carta para Microsoft por recolha de dados sem pagamento

    Twitter envia carta para Microsoft por recolha de dados sem pagamento

    Twitter envia carta para Microsoft por recolha de dados sem pagamento

    Faz algum tempo que o Twitter tinha vindo a alegar que a Microsoft estaria a recolher, de forma não autorizada, dados dos utilizadores da plataforma. E parece que agora o caso entre as duas empresas vai realmente avançar para algo mais grave.

    De acordo com o The New York Times, o Twitter terá recentemente enviado uma carta para o CEO da Microsoft, Satya Nadella, acusando a empresa de usar dados da sua plataforma sem autorização. A rede social acusa a Microsoft de não pagar pela recolha dos dados, usar mais dados do que aqueles que tinham sido acordados e ainda por partilhar essa informação com autoridades governamentais.

    Face a estas acusações, o porta-voz da Microsoft, Frank Shaw, terá confirmado que a empresa não paga ao Twitter pela informação que recolhe da plataforma e que todo o processo é feito com base nos próprios termos de serviço da mesma. No entanto, a Microsoft confirmou que vai analisar a carta enviada para a mesma, e que irá responder em conformidade.

    De notar que, numa recente entrevista ao portal CNBC, Elon Musk afirmou que o Twitter era um avião em queda, a nível financeiro. A empresa estaria a perder consideráveis quantias de dinheiro, e era necessário realizar medidas drásticas para mudar isso – o que passou também pelo despedimento de quase metade de todos os funcionários.

    O mesmo admite que, apesar de a medida ter sido repentina, era algo necessário para o futuro da empresa e deveria ser aplicado de imediato. O mesmo tempo, Musk deixou ainda a ideia que a empresa poderia suportar que alguns funcionários fossem reintegrados novamente na plataforma, caso pretendam.

    Ao mesmo tempo, Musk afirma ainda que empresas como a OpenAI e ferramentas como o ChatGPT encontram-se a usar abusivamente dados da internet, incluindo do Twitter, sem pagarem por isso. Musk vai mesmo mais longe ao indicar que a OpenAI é atualmente financiada apenas pela Microsoft, e que esta controla uma grande parte da empresa e das suas decisões.

    De notar que, apesar da carta enviada pelo Twitter, não existem confirmações que a rede social vá avançar com um processo legal contra a Microsoft – pelo menos para já. Eventualmente as duas empresas devem entrar e conversações, e deverão agir a partir dai.

  • OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    OpenAI lança aplicação do ChatGPT para iOS

    Desde que a OpenAI confirmou a chegada do ChatGPT, começaram também a surgir várias aplicações que tentaram tirar proveito do nome para obter destaque dentro das lojas da Apple e da Google – algumas das quais ao ponto de serem consideradas maliciosas ou apenas para levarem os utilizadores a subscreverem a pagamentos elevados.

    No entanto, agora a OpenAI começa a resolver esse problema, tendo confirmado a chegada da app oficial do ChatGPT ao iOS. A empresa confirmou que a nova aplicação do ChatGPT para iOS encontra-se disponível a partir de hoje, para todos os interessados.

    A empresa afirma que este foi um dos pedidos mais vezes feitos à empresa, de forma a permitir aceder a todas as funcionalidades do ChatGPT no smartphone. Esta nova app pode ser usada gratuitamente, sendo que os conteúdos dos utilizadores são sincronizados com as suas contas da OpenAI, independentemente do dispositivo que usem.

    Isto permite que os utilizadores tenham acesso ao histórico de conversas que tenham mantido noutros dispositivos, ao mesmo tempo que também permite aproveitar o acesso a todas as funcionalidades do ChatGPT Plus.

    A aplicação, no entanto, encontra-se limitada apenas para os EUA de momento, embora a empresa afirma que a vai disponibilizar em breve para mais países. Ao mesmo tempo, a empresa também confirmou que a aplicação para Android também se encontra em desenvolvimento, e vai ficar disponível em breve.

  • Elon Musk volta a deixar críticas para a OpenAI

    Elon Musk volta a deixar críticas para a OpenAI

    Elon Musk volta a deixar críticas para a OpenAI

    Com o crescimento no interesse em tecnologias de Inteligência Artificial, a OpenAI foi uma das primeiras a ganhar mais reconhecimento no mercado. O nome da entidade tornou-se sinónimo de IA em massa, sobretudo devido ao ChatGPT.

    Como se sabe, Elon Musk foi um dos cofundadores da empresa, embora tenha acabado por sair da mesma após tentativas falhas de adquirir a totalidade da empresa. No entanto, o mesmo continua a deixar duras críticas contra a entidade, e agora, as mais recentes aplicam-se na evolução da mesma nos últimos anos.

    Durante uma recente entrevista com David Faber, Elon Musk indicou que a OpenAI apenas existe porque este terá investido na empresa nos seus primeiros dias. Musk terá investido mais de 50 milhões de dólares na OpenAI antes de ter saído da mesma.

    No entanto, depois da sua saída, a startup que começou como uma empresa sem fins lucrativos, passou para uma empresa focada nos lucros, com investimentos de mil milhões de dólares por parte da Microsoft, focando-se em desenvolver o ChatGPT e DALL-E.

    Face a este crescimento, Elon Musk deixou recentemente algumas questões, nomeadamente no facto de como uma startup que começou por ser uma entidade sem fins lucrativos pode, legalmente, mudar para empresa focada em lucros com uma avaliação atual de 30 mil milhões de dólares.

    mensagem de elon musk sobre OpenAI

    Nos últimos meses, Musk tem sido bastante vocal contra as alterações que foram realizadas na OpenAI e sobre a sua direção. Ao mesmo tempo, este deixou também duras críticas para as tecnologias desenvolvidas pela empresa, na forma que as considera como surpreendentemente boas, mas ao mesmo tempo perigosas se mal usadas – algo que a OpenAI também parece ter na mesma ideia, tendo recentemente apelado junto das autoridades dos EUA para que sejam criadas regras relativamente ao uso de tecnologias de IA.

  • ChatGPT começa a disponibilizar plugins para todas as contas pagas

    ChatGPT começa a disponibilizar plugins para todas as contas pagas

    ChatGPT começa a disponibilizar plugins para todas as contas pagas

    Não existe como negar que o ChatGPT veio alterar a forma como muitos utilizadores olham para a Inteligência Artificial, ou até como usam esta plataforma para reduzir a carga de trabalho.

    No entanto, o ChatGPT usa informação que pode não estar inteiramente atualizada, uma vez que a base de dados da empresa foi registada apenas até 2021 – não existe uma análise em tempo real dos dados da internet para fornecer respostas mais atualizadas de eventos recentes. No entanto, isso vai mudar com os novos plugins.

    A OpenAI já tinha confirmado que iria começara a suportar plugins no ChatGPT, para os utilizadores do Plus, que iriam permitir aceder a dados mais atualizados e incrementar as funcionalidades do sistema em si. E estes agora começam a ficar disponíveis para todos os utilizadores.

    A OpenAI confirmou que os plugins do ChatGPT encontram-se agora disponíveis para todos os utilizadores do ChatGPT Plus, embora ainda em fase beta. Isto vai permitir que os utilizadores que paguem pelo serviço tenham acesso a mais de 70 plugins, que devem melhorar consideravelmente as respostas do ChatGPT para as mais variadas tarefas.

    OpenAI com definições de ativação dos plugins

    Os utilizadores que tenham a conta paga do ChatGPT podem aceder às definições da mesma, onde deverão encontrar, sob a secção “Beta”, a nova funcionalidade de plugins. Ao ativar a mesma passa a ser possível também ativar os diferentes plugins disponíveis para a plataforma.

    De notar que a OpenAI não revelou quando estes plugins irão encontrar-se disponíveis para quem tenha acesso à versão gratuita da plataforma – eventualmente, este acesso deve ser fornecido, mas de forma mais cuidadosa do que para quem tenha as contas pagas. É possível também que venham a surgir limitações no uso dos mesmos, incentivando a compra da versão Plus.

  • Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    O evento da Google I/O 2023 foi fortemente focado em Inteligência Artificial, sendo que o tema encontrou-se em várias das novidades que foram apresentadas durante o evento. Entre estas encontra-se a abertura do Bard para mais países – mas infelizmente, para quem viva na União Europeia, ainda existem algumas restrições.

    A Google confirmou que o Bard vai ficar disponível em mais de 180 países, sem lista de espera. No entanto, esta lista de países não inclui vários da União Europeia, o que pode dececionar quem pretendia aceder ao mesmo.

    Se verificarmos a lista de países onde o Bard agora se encontra, esta não inclui nenhum pais da União Europeia, e a causa para isso pode encontrar-se o RGPD.

    A União Europeia possui um conjunto de regras mais apertadas a nível da privacidade de dados dos utilizadores, e sistemas como o Bard são conhecidos por recolherem dados para treino dos modelos de linguagem.

    Este género de atividade já causou problemas a outras entidades no passado, como é o caso da OpenAI, que chegou a ter o ChatGPT banido de Itália exatamente pela recolha de dados que era feita na plataforma. Isto obrigou a empresa a aplicar medidas que permitam aos utilizadores controlarem os dados que enviam para a plataforma.

    No entanto, parece que a Google ainda não está preparada para este género de situação, e para evitar possíveis problemas, optou por não fornecer a plataforma de todo aos países na União Europeia. Eventualmente, é possível que esta venha a fornecer as funcionalidades nestes países – incluindo Portugal. Mas isso apenas deve acontecer depois de serem feitas mudanças na forma como a plataforma recolhe dados dos utilizadores.

    Ao mesmo tempo, plataformas como o Bard e ChatGPT também levantaram nos últimos tempos algumas questões relativamente ao possível uso de conteúdos protegidos por direitos de autor. A Comissão Europeia encontra-se mesmo a criar novas regras que pretendem ser focadas em evitar este género de situações nas plataformas de IA.

    De relembrar, no entanto, que a Google encontra-se a apostar fortemente nas tecnologias de IA para os seus serviços, integrando as mesmas em diferentes plataformas do Workspace, Gmail, entre outras.

  • Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Google Duet AI pretende integrar mais funcionalidades no Workspace

    Quando a OpenAI revelou o ChatGPT no final do ano passado, a Google foi uma das empresas que entrou em “código vermelho” a nível da tecnologias de Inteligência Artificial. Supostamente, a Google viu o ChatGPT como uma verdadeira ameaça para o campo, e focou todas as suas atenções em IA dai em diante.

    Isto levou a empresa a apressar um pouco o lançamento de tecnologias como o Bard. No entanto, durante a Google I/O 2023, finalmente tivemos alguns detalhes do que a Google espera para o futuro e como integrar a sua IA nos seus diferentes produtos.

    Uma dessas ideias foi hoje revelada como o Google Duet AI. Esta será uma nova aplicação da Google, focada em integrar todas as ferramentas de IA no Workspace, algo similar ao que a Microsoft aplica com o Copilot nas ferramentas do Office.

    O Google Duet AI vai permitir que os utilizadores tenham uma forma de aceder a ferramentas pelo Workspace, focadas na criação de conteúdos via IA.

    Um dos primeiros exemplos deixados pela empresa encontra-se sobre o Gmail, que agora vai poder contar com uma nova ferramenta capaz de ajudar na criação de emails. Através de um botão dedicado para tal, os utilizadores podem usar a IA para rapidamente criarem emails nos mais variados temas, contando ainda com a capacidade de integrar nomes e contactos presentes nas contas dos utilizadores.

    Duet AI no Slides

    O Duet AI também se encontra disponível no Google Slides, onde a Google descreveu como o sistema pode ser usado para ajudar na criação de conteúdos como imagens. Com um pouco de texto, os utilizadores podem rapidamente criar imagens únicas para as suas apresentações, num painel focado para ajudar na integração da tecnologia com o sistema atualmente conhecido do Google Slides.

    No Google Sheets, o Duet AI pode ajudar os utilizadores a perceber melhor os dados de uma tabela, ou ajudar a preencher as mesmas com informação útil e dinâmica. Com a opção “Ajuda-me a organizar”, os utilizadores podem rapidamente criar diferentes conteúdos para as tarefas que tenham pela frente, bastando indicar à IA o que necessitam.

    Google Docs com Duet AI

    Para o Google Docs, os utilizadores terão a capacidade de tirar total proveito da IA para criarem novos conteúdos, de forma dinâmica e simples. Com apenas algumas linhas de texto, os utilizadores podem ter rápidos textos criados e adaptados para si.

    A empresa espera ainda integrar a IA em outras funcionalidades do Docs, como na capacidade de analisar os textos criados para identificar erros de gramática e outros conteúdos que poderiam ser melhor ajustados.

    Para já, o Duet AI encontra-se limitado para testes, sendo que os utilizadores interessados podem registar as suas contas aqui. No entanto, a funcionalidade parece encontrar-se limitada apenas para utilizadores nos EUA, sendo ainda desconhecido quando a empresa espera abrir os registos para mais países.

  • Microsoft realiza novo investimento em empresa de criação de software via IA

    Microsoft realiza novo investimento em empresa de criação de software via IA

    Microsoft realiza novo investimento em empresa de criação de software via IA

    A Microsoft tem vindo a realizar fortes investimentos na área da Inteligência Artificial, e isso passa por também adquirir algumas empresas que se focam no uso dessas tecnologias para criarem os seus produtos e serviços.

    Uma dessas empresas é a Builder.ai, uma plataforma conhecida por permitir que os utilizadores possam criar rapidamente aplicações, usando para tal IA no processo. A ideia será usar a tecnologia para rapidamente criar conteúdos de apps, mesmo com conhecimentos técnicos mais limitados.

    Agora, a empresa decidiu fazer um forte investimento na área, tendo confirmado que vai investir na Builder.ai, como parte de uma nova estratégia de longa duração para a parceria entre as duas partes. Ao mesmo tempo, esta parceria vai integrar ainda mais os serviços da Builder.ai e da Microsoft.

    A Builder.ai afirma que, como parte da parceria, poderá integrar ainda mais conteúdos do Azure OpenAI e Azure Cognitive nas suas plataformas, permitindo ajudar na criação de apps e mais conteúdos.

    Ao mesmo tempo, a Microsoft espera também que este investimento possa alargar as áreas da empresa dentro do campo de IA, com novos produtos e serviços onde as suas tecnologias podem vir a ser usadas.

    De notar que nenhuma das partes indicou detalhes sobre os números do investimento.

  • Autoridades do Reino Unido vão investigar o tecnologias de Inteligência Artificial

    Autoridades do Reino Unido vão investigar o tecnologias de Inteligência Artificial

    Autoridades do Reino Unido vão investigar o tecnologias de Inteligência Artificial

    A entidade para a competição do Reino Unido, a CMA, tem estado atarefada na análise de grandes empresas no mercado. Ainda de forma recente esta bloqueou a compra da Activision por parte da Microsoft, alegando que a mesma iria prejudicar as entidades rivais. E agora, existe um novo foco.

    As autoridades confirmaram que vão começar a realizar uma investigação inicial sobre plataformas de Inteligência Artificial e os seus modelos, o que inclui nomes como o Bing Chat e o ChatGPT.

    A CMA pretende analisar como estas ferramentas de criação de conteúdos via IA podem afetar as empresas e a economia do Reino Unido. Nesta fase inicial, a entidade pretende começar por analisar como estas tecnologias podem evoluir, como podem afetar a competição no mercado e os consumidores, e pretende também criar um conjunto de regras para as mesmas, focada nessas mesmas proteções.

    Apesar de o caso ter sido confirmado pela CMA, a investigação será feita por várias entidades reguladoras no Reino Unido, sendo que a da CMA será focada na proteção dos interesses dos consumidores e das empresas.

    Ao mesmo tempo, a entidade pretende também analisar a forma como os conteúdos criados por IA são licenciados. Neste exemplo, conteúdos criados em plataformas como o ChatGPT, são diretamente licenciados pela OpenAI – que apesar de poder não realizar medidas contra utilizadores individuais pelos conteúdos criados na sua plataforma, podem ter uma resposta diferente para conteúdos que sejam criados para fins comerciais.

    Apesar de a CMA focar-se, sobretudo, a nível da proteção dos consumidores, empresas e na forma como as tecnologias podem afetar as entidades no mercado, as diversas entidades reguladoras que irão fazer parte desta revisão inicial certamente que vão ter esses pontos em mente.

    Para já, as entidades encontram-se à procura de informações sobre consumidores que possam ter sido prejudicados pelo uso de tecnologias de IA, até ao dia 2 de Junho.

  • OpenAI deixa de usar dados da API para treino do modelo de linguagem

    OpenAI deixa de usar dados da API para treino do modelo de linguagem

    OpenAI deixa de usar dados da API para treino do modelo de linguagem

    A OpenAI tem vindo a realizar avanços a nível da proteção de dados dos utilizadores, dando mais controlo aos utilizadores sobre o que pode ou não ser usado pela empresa para treino dos seus modelos.

    Agora, em entrevista ao portal CNBC, Sam Altman, o CEO da OpenAI, confirmou que os clientes que usem o API da empresa não vão ter os dados usados para treino dos modelos de linguagem da mesma, que são usados dentro do ChatGPT.

    Esta medida foi aplicada nos termos de serviço da empresa em Março, mas na altura não foi deixada qualquer indicação sobre tal pela empresa. Esta medida será importante, uma vez que a API é usada por empresas para plataformas externas, e, portanto, pode conter informação sensível ou que não se pretenderia ver partilhada com a OpenAI.

    Para quem apenas use o ChatGPT, esta medida não terá efeitos, uma vez que estará a usar o cliente padrão da empresa para tal. No entanto, a OpenAI começou recentemente a disponibilizar a possibilidade de os utilizadores desativarem a partilha de dados com a mesma na plataforma.

    Durante a entrevista, Sam Altman indicou que os clientes da OpenAI claramente não pretendem que a empresa use os seus dados para treino dos modelos de linguagem. Como tal, a empresa vai alterar os seus planos neste ponto.

    De relembrar que, ainda de forma recente, a Samsung foi uma das empresas que decidiu banir o ChatGPT de uso pelos seus funcionários, derivado do risco de informação sensível ser partilhada com a plataforma.

    Ao limitar a recolha de dados, a OpenAI pretende que os utilizadores tenham uma melhor experiência da plataforma como um todo, sobretudo sobre os meios empresariais ou onde informação potencialmente sensível poderia ser partilhada indevidamente.

    De relembra que esta novidade já se encontra aplicada na API da OpenAI desde Março, portanto quem use a mesma já deverá estar englobado pela mudança.

  • Tim Cook deixa comentários sobre a Inteligência Artificial

    Tim Cook deixa comentários sobre a Inteligência Artificial

    Tim Cook deixa comentários sobre a Inteligência Artificial

    Nomes como a Microsoft, Google e OpenAI encontram-se a apostar em força na Inteligência Artificial, criando novidades para o futuro e para as suas próprias plataformas. No entanto, a Apple é uma das que tem vindo a manter-se reservada sobre esse assunto.

    A empresa não deixou muitos detalhes sobre quais os seus planos ou ideias sobre a IA, mas durante a apresentação dos resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano, Tim Cook deixou algumas ideias da sua posição sobre a mesma.

    Em resposta a um jornalista, Tim Cook referiu que a IA possui potencial no mercado. O mesmo deixou a indicação que, tal como acontece com qualquer nova tecnologia, ainda existem algumas questões que necessitam de ser resolvidas, mas que o potencial da IA no mercado é bastante elevado.

    Cook afirma ainda que a Apple já tem vindo a integrar IA e machine learning sobre os seus produtos faz algum tempo. Exemplos disso podem ser encontrados no sistema de deteção de quedas do Apple Watch, ou até mesmo em algumas das funcionalidades da Siri. No entanto, ainda existe potencial da IA atual vir a melhorar o que a Apple fornece.

    No entanto, a ideia de usar IA para criar conteúdos, que é a tendência nos dias de hoje, ainda é algo que a Apple não aplica propriamente na sua plataforma. Infelizmente, Tim Cook não deixou ideias de como esta tecnologia vai ser integrada, mas indicou que a empresa encontra-se atenta ao que está a ser realizado no mercado.

    A Apple encontra-se a tomar uma posição mais neutra no mercado, ao contrário do que acontece com nomes como a Google e Microsoft. Invés de apostar em lançar produtos onde o termo IA seja o destaque, a Apple encontra-se a analisar qual a melhor forma de a integrar nos seus produtos e serviços – o que vai de encontro com aquilo que a empresa é conhecida.

    Ao mesmo tempo, a Apple certamente que possui várias áreas onde pode aplicar a criação de conteúdos via IA, tanto a nível de hardware como de software. No entanto, em bom estilo da Apple, esta possivelmente deverá esperar que a tecnologia a se encontre mais “madura” no mercado antes de revelar as suas próprias novidades para a mesma.

  • Bing Chat recebe várias novidades e encontra-se agora acessível para todos

    Bing Chat recebe várias novidades e encontra-se agora acessível para todos

    Bing Chat recebe várias novidades e encontra-se agora acessível para todos

    A Microsoft tem vindo a apostar em força nas tecnologias de Inteligência Artificial, e o Bing Chat é um claro exemplo disso. Considerado por muitos como uma alternativa de peso ao ChatGPT da OpenAI – apesar de ser baseado no mesmo modelo – a Microsoft tem vindo a investir consideravelmente o seu tempo em o melhorar.

    E hoje, a empresa revela um conjunto de novidades para o Bing Chat que o devem tornar ainda melhor para as mais variadas utilizações – e para os utilizadores finais.

    Um dos principais problemas vai ser agora removido: a lista de espera. Até agora, apenas utilizadores convidados poderiam ter acesso ao Bing Chat, através do sistema de lista de espera da empresa. O número de novos utilizadores aceites na plataforma era elevado, mas ainda assim limitava alguns.

    Isso deixa agora de se aplicar, uma vez que o Bing Chat passa a ficar disponível para todos os utilizadores, desde que tenham uma conta da Microsoft. Ao mesmo tempo, o acesso também pode ser realizado apenas via o Edge – ou alguma forma de modificar o useragent do navegador para que simule o Edge.

    Outra grande novidade a chegar em breve são os plugins do Bing Chat. Tal como a OpenAI revelou recentemente para o ChatGPT, agora o Bing Chat pode também suportar plugins, expandindo ainda mais as suas funcionalidades.

    Esta novidade é conhecida como “Bing Actions”, e basicamente, permite que terceiros possam criar pequenas extensões para o chatbot, que melhoram as suas capacidades e adicionam novas ferramentas.

    Por exemplo, com o plugin do WolframAlpha, os utilizadores podem agora usar o Bing Chat para realizar questões mais elaboradas e que necessitem de um aprofundamento mais prolongado.

    Espera-se que a empresa venha a revelar mais detalhes sobre o funcionamento das Actions durante o evento Microsoft Build, previsto para o final deste mês.

    Nova janela de conversa do Bing chat com design renovado

    Além disso, as conversas no Bing Chat também se encontram agora melhoradas. Foram feitas várias alterações para otimizar a experiência de utilizador do sistema, com novos visuais, animações e atalhos mais simples de usar. Existe ainda o novo suporte a imagens diretamente das respostas.

    A empresa encontra-se ainda a testar um novo sistema que vai permitir aos utilizadores enviarem as suas próprias imagens, para serem reconhecidas dentro do modelo de IA da empresa.

    Outra grande novidade que vai chegar em breve será o novo sistema de histórico de chats, que permite guardar as conversas que os utilizadores tenham com o Bing Chat. Esta funcionalidade era algo que os utilizadores vinham a pedir à Microsoft faz algum tempo, e que finalmente vai começar a ficar disponível.

    Por fim, existem ainda novas opções de partilha, que vão facilitar a tarefa de partilhar os conteúdos das conversas para outras plataformas ou aplicações, como é o caso do Microsoft Word.

    Todas estas novidades devem começar a ficar disponíveis para os utilizadores durante o dia de hoje. Para já, quem não tenha ainda acesso ao Bing Chat, pode agora aceder ao mesmo no site do Bing diretamente, sendo que apenas necessita de uma conta da Microsoft para aceder à conversa.

  • Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Recentemente algumas entidades começaram a demonstrar o receio sobre o uso do ChatGPT, devido sobretudo a questões de privacidade e segurança. A pensar nisso, a Microsoft pode agora estar a ponderar a criação de uma nova plataforma, que irá ter em foco exatamente esses dois pontos.

    Recentemente algumas entidades apresentaram o receio de que os dados usados em plataformas como o ChatGPT poderiam ser usados para o treino dos modelos de linguagem dos mesmos, o que certamente pode ter efeitos negativos a nível da privacidade.

    A pensar nisso, a Microsoft estaria a ponderar criar uma versão alternativa do ChatGPT, focada para entidades que tenham a privacidade em mente, no setor da saúde, finanças e banca. Esta plataforma iria garantir um maior nível de privacidade, sem recolha de dados para treino do modelo de linguagem.

    Ao mesmo tempo, a ferramenta de Inteligência Artificial desta plataforma iria ser utilizada em sistemas separados da versão pública do chatbot, garantindo mais controlo sobre o que esta realiza – e separando as informações.

    No entanto, esta plataforma também tem os seus pontos negativos, sendo que um deles será a nível do preço, que as estimativas iniciais apontam que seja dez vezes superior ao que existe atualmente para a plataforma do ChatGPT padrão.

    A OpenAI também se encontra a ponderar lançar uma plataforma similar, que terá em foco a capacidade de os utilizadores controlarem os dados que podem ser usados para treino do modelo. Esta funcionalidade foi, de certa forma, já disponibilizada no ChatGPT sob as recentes atualizações, mas a empresa pretende ir mais longe ao criar um ambiente dedicado para cada empresa a nível de processamento de dados.

    Este género de plataformas não seria inteiramente único no mercado, sendo que a OpenAI já trabalhou com a Morgan Stanley para criar uma versão privada do ChatGPT, que é usada para analisar registos financeiros de clientes do banco – algo sensível que não deve ser usado para treino do modelo de linguagem.

    Como a Microsoft já possui um grande investimento na OpenAI, isto iria permitir à empresa revender este género de produtos sem quebrar os termos do acordo entre as duas partes. Ao mesmo tempo, permite também à Microsoft lançar o seu próprio produto de IA privado sobre o seu nome.

    Se tudo correr como esperado, este novo serviço de chatbot via IA privado deve ser lançado durante a segunda metade deste ano. No entanto, os detalhes de tal ainda são escassos.

    De relembrar que, de forma recente, a Samsung foi uma das empresas que baniu os funcionários de usarem ferramentas como o ChatGPT para questões associadas com o trabalho, sobre o risco de dados sensíveis e confidenciais serem usados para treino do modelo de IA.

  • Snapchat vai introduzir mais publicidade na plataforma

    Snapchat vai introduzir mais publicidade na plataforma

    Snapchat vai introduzir mais publicidade na plataforma

    O Snapchat encontra-se a preparar para introduzir mais publicidade sobre a sua plataforma, mais concretamente sobre duas novas funcionalidades que foram recentemente reveladas na mesma.

    A Snap confirmou que vai, brevemente, colocar publicidade sobre a função Spotlight – um clone do TikTok para o serviço – bem como no chatbot “My AI”.

    O Spotlight começou a surgir em testes o ano passado, mas vai agora começar a ser disponibilizado em formato global. O mesmo permite que os utilizadores tenham acesso a conteúdos populares dentro do serviço, ao mesmo tempo que recompensará os criadores de conteúdos. A introdução de publicidade no mesmo vai também permitir que a Snap obtenha mais rendimentos da plataforma.

    A colocação de publicidade no Spotlight também permite que os criadores de conteúdos possam tirar proveito de tal, criando campanhas personalizadas com marcas e outros criadores, partilhando as receitas finais.

    Outra funcionalidade que vai começar a apresentar publicidade é o My AI, um chatbot revelado recentemente pela empresa, e que se encontra produzido com a tecnologia da OpenAI. Este pode ser usado para criar recomendações ou guias para os utilizadores, diretamente como uma conversa dentro do Snapchat.

    A colocação de publicidade no mesmo vai permitir que empresas e negócios em geral possam colocar os seus anúncios no serviço, dando mais destaque aos mesmos. Por exemplo, um restaurante pode surgir recomendado no topo do My AI por pagar para a publicidade de tal.

    De notar que a Snap descreve o My AI como uma experiência, portanto ainda existem algumas arestas a limar antes da funcionalidade ficar totalmente funcional de forma estável para os utilizadores, mas a ideia da empresa será expandir a mesma para mais países no futuro.

  • Google Bard teria sido adiado por preocupações de segurança

    Google Bard teria sido adiado por preocupações de segurança

    Google Bard teria sido adiado por preocupações de segurança

    O Google Bard, apesar de apenas recentemente ter sido revelado para o público em geral, é um trabalho que a Google tem vindo a desenvolver faz algum tempo. Na realidade, os desenvolvimentos deste chatbot terão começado em meados de 2021, muito antes do ChatGPT ter sido conhecido para a grande maioria.

    No entanto, a Google terá decidido adiar em várias ocasiões o lançamento da sua versão do chatbot, originalmente por algumas questões relacionadas com a segurança dos utilizadores e da informação fornecida.

    Durante uma recente entrevista, Blake Lemoine, antigo responsável pela divisão de Responsabilidade IA da Google, afirma que a empresa mantinha uma posição bastante clara a nível da segurança das informações.

    O Bard é um chatbot da Google, criado sobre a LLM LaMDA da empresa. Apesar de parecer que a Google lançou o Bard um pouco “à pressa”, sobre a ameaça real do ChatGPT da OpenAI, na verdade a empresa ainda possui muito pela frente que não foi inteiramente revelado.

    O mesmo afirma que a Google encontra-se a ser mais cuidadosa na forma como lança as suas tecnologias para o mercado, invés de apostar em ter tudo disponível em primeira mão. O foco da Google será manter os utilizadores e a tecnologia propriamente dita em segurança – o que contraria alguns rumores recentes, os quais indicavam que a Google terá contornado algumas medidas de segurança para lançar antecipadamente o Bard.

    O ex-funcionário da Google afirma que a empresa teria o Bard muito perto da altura em que o ChatGPT começou a surgir no mercado, mas que adiou o seu lançamento devido a algumas preocupações de segurança.

    Na verdade, Lemoine afirma que a Google poderia ter lançado o Bard faz quase dois anos, mas que a tecnologia ainda se encontrava numa fase bastante inicial, e que alguns dos planos da empresa tiveram de ser alterados no decorrer desse período.

  • Falsas apps do ChatGPT inundam lojas de aplicações

    Falsas apps do ChatGPT inundam lojas de aplicações

    Falsas apps do ChatGPT inundam lojas de aplicações

    O ChatGPT veio alterar a forma como os utilizadores usam a Inteligência Artificial, mas se está à procura de uma aplicação similar ao sistema da OpenAI para o seu dispositivo móvel, talvez seja melhor ter algumas precauções.

    Isto porque, oficialmente, a OpenAI ainda não revelou a existência de uma app do ChatGPT para Android e iOS, portanto qualquer app que se diga ser do ChatGPT diretamente da OpenAI deve ser considerada falsa.

    Apesar disso, tanto na App Store da Apple como na Play Store da Google, recentemente verificou-se a um aumento considerável de apps maliciosas que tentam tirar proveito destas tecnologias, conforme descreve o investigador de segurança Alex Kleber.

    A OpenAI disponibilizou recentemente a sua API do ChatGPT, o que permite que programadores possam criar as suas aplicações baseadas no modelo de IA da empresa. No entanto, isso também permite que apps maliciosas ou com atividades controversas possam também surgir no processo.

    Nas lojas de aplicações é possível encontrar dezenas de apps que prometem oferecer o ChatGPT, apenas para tentar levar os utilizadores a subscreverem a planos pagos e caros, ou a acederem a publicidade e deixarem reviews positivas para enganar outros utilizadores.

    exemplo de falsa app do chatgpt

    De relembrar que o ChatGPT é totalmente gratuito, e encontra-se acessível pela web. Existe uma subscrição paga dentro do mesmo, que permite acesso a algumas funcionalidades extra, mas fora isso, as características base do chatbot são oferecidas para todos. Não existe uma app oficial, embora uma rápida pesquisa indique a existência de várias que se dizem ser como tal na App Store e Play Store.

    No entanto, estes géneros de aplicações com práticas controversas não se encontram apenas nos smartphones. Também em desktop é possível encontrar apps que prometem acesso ao ChatGPT ou a funcionalidades baseadas no mesmo.

    Um dos exemplos encontra-se sobre uma aplicação, que promete usar o ChatGPT para ajudar os utilizadores a escreverem melhor, usando para tal um plano de subscrição semanal – com custos bastante avultados.

    exemplo de aplicação desktop do ChatGPT falsa

    Noutro exemplo, os utilizadores são levados para os planos pagos que uma app fornece, sem a capacidade de “evitar” os mesmos. Existem opções para iniciar o Trial gratuito da app, que permite acesso às funcionalidades – e que os utilizadores também poderiam ter de forma gratuita via a versão web do ChatGPT. No entanto, estes trials tendem a ter apenas alguns dias de duração, onde depois começam a subscrever automaticamente os utilizadores nos planos pagos.

    A primeira linha de defesa para este género de aplicações e práticas parte dos próprios utilizadores. O ChatGPT apenas se encontra disponível na web, e até que a OpenAI revele uma aplicação dedicada para o mesmo, não existe forma de o ter em outras plataformas.

    Os utilizadores podem, no entanto, aceder ao ChatGPT a partir dos seus dispositivos móveis, no navegador diretamente. É necessário possui uma conta registada na OpenAI, mas fora isso, as funcionalidades do ChatGPT podem ser acedidas gratuitamente pelo site da empresa.

  • ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    Depois de quase um mês bloqueado, o ChatGPT encontra-se agora novamente disponível para os utilizadores em Itália. A medida foi confirmada pelas autoridades de proteção de dados italianas, que indicaram que a OpenAI agora encontra-se a fornecer ferramentas que permitem um maior controlo de dados para os utilizadores.

    Este caso começou durante o mês passado, quando as autoridades italianas bloquearam a plataforma do ChatGPT da OpenAI no país. Em causa encontrava-se a possível recolha de dados pela plataforma, bem como violações de privacidade que poderiam comprometer dados dos utilizadores do serviço.

    As autoridades consideram que não existe um motivo lógico para a recolha de dados sensíveis dos utilizadores para treino de modelos de linguagem de IA. Isto aplica-se a plataformas como o ChatGPT, que estariam a recolher dados dos utilizadores para o treino do modelo.

    As autoridades indicaram ainda que a plataforma não tinha medidas concretas para limitar o uso da mesma para menores de 14 anos, além de não fornecer ferramentas para os utilizadores exportarem os seus dados.

    No entanto, desde que a proibição foi aplicada, a OpenAI tem vindo a trabalhar para corrigir alguns dos problemas. Em causa encontra-se o fornecimento de mais detalhes sobre como os dados dos utilizadores são recolhidos, bem como são usados, e o acesso a novas ferramentas que permitem exportar mais facilmente esses dados.

    Além disso, a OpenAI integrou recentemente uma nova funcionalidade que permite desativar a recolha de dados por parte do ChatGPT, evitando que as conversas dos utilizadores sejam usadas para treino da IA – no entanto, a empresa garante que ainda irá recolher algumas informações para manter o correto funcionamento da plataforma.

    Estas medidas parecem ter feito com que as autoridades pudessem levantar os bloqueios ao ChatGPT em Itália, garantindo novamente acesso à plataforma. Os utilizadores podem assim aceder novamente ao serviço da OpenAI sem restrições.

  • OpenAI lança curso online e gratuito para interessados em Inteligência Artificial

    OpenAI lança curso online e gratuito para interessados em Inteligência Artificial

    OpenAI lança curso online e gratuito para interessados em Inteligência Artificial

    A OpenAI encontra-se a lançar um curso, oficial e temporariamente gratuito, para quem pretenda aprender um pouco mais sobre Inteligência Artificial. Este curso foi criado em associação com a DeepLearning.AI, empresa criada por Andrew Ng, cofundador da plataforma Coursera e o ex-executivo do departamento do Google Brain.

    O curso encontra-se sob o nome “ChatGPT Prompt Engineering for Developers“, e permite que os interessados possam aprender um pouco mais sobre como a tecnologia do ChatGPT e da IA funciona em geral, e como pode ser adaptada para o mercado atual.

    O curso conta com uma duração de 1.5 horas, sendo que permite aos utilizadores obterem mais conhecimentos sobre os modelos de linguagem artificial, LLMs, e da sua integração nas diferentes aplicações.

    A ideia será cobrir uma nova área de possibilidades, onde os interessados podem obter mais conhecimentos para a área da Inteligência Artificial, ao mesmo tempo que aprendem sobre uma nova profissão que a IA veio permitir, a de “promp engineer”.

    Além de aprenderem mais sobre a IA, este curso permite ainda que os interessados possam saber como usar ferramentas de IA, nomeadamente o ChatGPT, para criarem questões e pedidos mais adaptados para aquilo que pretendam no final, explorando ainda mais das capacidades da tecnologia.

    De notar, no entanto, que o curso encontra-se bastante assente no conhecimento de linguagem Python, portanto será particularmente adaptado para programadores que tenham conhecimentos de como aplicar este código nas suas aplicações.

    O curso é inteiramente gratuito, e pode ser verificado no link aqui.

  • Amazon está a ser inundada por falsas avaliações feitas do ChatGPT

    Amazon está a ser inundada por falsas avaliações feitas do ChatGPT

    Amazon está a ser inundada por falsas avaliações feitas do ChatGPT

    O ChatGPT está cada vez mais presente no dia a dia de muitos utilizadores. No entanto, se a tecnologia pode ajudar a facilitar algumas tarefas, ao mesmo tempo também pode ajudar quem realiza tarefas na “margem da lei” a conseguir fazer as mesmas de forma mais simples.

    Um dos exemplos pode ser encontrado na Amazon. Como se sabe, a maior plataforma de vendas na internet é bem conhecida por, em certos produtos, ter um grande conjunto de falsas avaliações. Estas são, em muitos casos, publicadas por bots.

    E agora, parece que esses mesmos bots começaram a usar o ChatGPT para tornar as reviews mais realistas – embora em alguns casos, seja claramente possível identificar esse género de práticas.

    Ao que parece, quem vende este género de serviços de reviews falsas na Amazon, encontra-se agora a usar o ChatGPT para criar os textos a serem publicados na plataforma. Isto é visível com um aumento de mensagens de reviews que são deixadas com frases claramente retiradas do chatbot da OpenAI.

    Frases como “As a AI language model” indicam claramente quando um texto foi escrito por uma IA e não por utilizadores reais. Este género de prática tem vindo a surgir cada vez mais na Amazon, e não é difícil encontrar exemplos em alguns dos produtos mais vendidos ou melhor classificados na loja.

    exemplo de falsa avaliação dentro da amazon

    Apesar de falsas avaliações serem um problema cada vez mais presente na Amazon, e que não será certamente de agora, plataformas de IA pode ajudar a que esta tarefa seja ainda mais complicada de combater. Apesar de existirem casos onde os conteúdos são publicados sem grande controlo, levando a este género de falhas, também existe uma grande quantidade de conteúdos que podem ser criados sem que sejam identificados como sendo falsos.

    Em resposta a estes problemas, a Amazon indica que possui tolerância zero contra este género de falsas avaliações de produtos, e que os vendedores que realizem diretamente a prática podem ficar sujeitos a que sejam aplicadas medidas nas suas contas dentro da plataforma.

  • ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    A OpenAI lançou uma nova atualização, onde agora é possível usar o ChatGPT em formato “anónimo”. Neste novo modo do chatbot, os utilizadores podem optar por manter conversas com o sistema sem terem os dados recolhidos para treino da IA.

    A OpenAI confirmou que se e encontra a lançar algumas novidades no ChatGPT focadas em garantir mais privacidade para os utilizadores. A partir das Definições das contas dos utilizadores, encontra-se agora a nova opção “Chat History & Training”, que permite desativar algumas das recolhas de dados que são feitas pela plataforma durante o uso da mesma.

    Quando esta opção se encontra desativada, o ChatGPT deixa de guardar o histórico das conversas, e os dados enviados para a plataforma também não são usados para o treino da Inteligência Artificial e do seu modelo.

    No entanto, a OpenAI ainda guarda os conteúdos dos chats nos seus sistemas por 30 dias, para garantir que os mesmos não são usados para abusos.

    Recolha de dados do ChatGPT

    Ao mesmo tempo, a empresa encontra-se agora também a fornecer a capacidade dos utilizadores exportarem os seus conteúdos da plataforma, dando assim mais controlo sobre o que é recolhido pela mesma.

    As novas opções devem encontrar-se já disponíveis nas contas do ChatGPT, a partir das definições das mesmas. Por padrão, a recolha encontra-se ativada.

    A medida surge depois de algumas entidades terem apresentado dúvidas sobre a possível recolha e uso de dados dos utilizadores por parte da OpenAI com o ChatGPT, ao ponto que a plataforma foi mesmo bloqueada em países como a Itália.

    Com isto, a OpenAI espera garantir um pouco mais de transparência e controlo sobre como os dados dos utilizadores são usados dentro da empresa e do chatbot.

  • Microsoft regista aumento de 9% nos lucros durante primeiro trimestre do ano

    Microsoft regista aumento de 9% nos lucros durante primeiro trimestre do ano

    Microsoft regista aumento de 9% nos lucros durante primeiro trimestre do ano

    A Microsoft encontra-se a revelar os seus resultados financeiros, respeitantes ao primeiro trimestre de 2023, sendo que os mesmos apontam para um crescimento generalizado dos lucros da empresa neste período.

    De acordo com o relatório da empresa, durante os primeiros três meses do ano, foi registado um aumento de 9% nos lucros da Microsoft, passando para os 18,3 mil milhões de dólares. No total, a empresa teve receitas de 52,9 mil milhões de dólares, um valor 7% superior ao registado em igual período de 2022.

    Ao mesmo tempo, estes valores superam também as expectativas de analistas do mercado, que apontavam dados inferiores para o período do ano. Em parte, as receitas da empresa e os consequentes lucros aumentaram devido ao investimento da mesma em tecnologias de Inteligência Artificial, bem como na criação de parcerias estratégicas com a OpenAI.

    Apesar do aumento dos lucros, a empresa ainda registou quedas de receitas a nível da área de negócio dos computadores pessoais, onde se engloba o ecossistema do Windows, passando para 13.3 mil milhões de dólares – uma queda de 9% face a igual período do ano anterior. No entanto, no setor da Cloud, a empresa registou um crescimento de 16%, atingindo receitas de 22.1 mil milhões de dólares.

  • Google regista novas quebras nos lucros com publicidade online

    Google regista novas quebras nos lucros com publicidade online

    Google regista novas quebras nos lucros com publicidade online

    A Alphabet, empresa mãe da Google, revelou durante esta semana os seus resultados financeiros, respeitantes ao primeiro trimestre de 2023. De acordo com os dados, a empresa registou quedas nos lucros finais.

    Segundo os dados da empresa, esta passou de 16.436 para 15.051 milhões de dólares em lucros, comparativamente ao trimestre anterior. A empresa sublinha que uma das maiores quebras terá sido originária das receitas com publicidade da empresa – uma das principais fontes de receitas da mesma.

    Os dados demonstram que, durante os primeiros três meses do ano, a Google registou valores superiores de receitas totais em comparação com igual período de 2022. No entanto, as receitas de publicidade da empresa registaram as maiores quedas dos últimos tempos.

    De notar que, também nos últimos três meses de 2022, a empresa registou quebras nas receitas originárias da publicidade online.

    Segundo revela o portal Wall Street Journal, esta é a terceira vez que a Google regista uma quebra nas receitas publicitárias desde que entrou para a bolsa norte-americana, em 2004. Separando as mesmas por diferentes setores, o YouTube registou quedas de 6.869 para 6.693 milhões de dólares, enquanto a Google passou de 54.661 para 54.548 milhões de dólares.

    A empresa encontra-se agora a apostar em força na Inteligência Artificial, integrando mais tecnologias nos seus produtos focadas em melhorar os mesmos para os consumidores. No entanto, apesar das melhorias que a empresa tem vindo a realizar sob o Bard, ainda existe quem acredite que a empresa encontra-se atrasada face à principal competição no mercado – nomeadamente a OpenAI e a Microsoft.

  • JavaGPT: uma versão do ChatGPT para sistemas até ao Windows 98

    JavaGPT: uma versão do ChatGPT para sistemas até ao Windows 98

    JavaGPT: uma versão do ChatGPT para sistemas até ao Windows 98

    Mesmo que a era do Windows 98 tenha já passado faz algum tempo, ainda é interessante de ver que algumas tecnologias modernas ainda podem ser adaptadas para funcionar neste género de sistemas.

    Um dos que nem todos esperavam de ver seria o ChatGPT. A tecnologia da OpenAI certamente veio para revolucionar a tecnologia em geral, mas para aceder à mesma é necessário usar sistemas relativamente recentes – ou que tenham suporte para as tecnologias mais atuais na internet.

    Infelizmente, o Windows 98 encontra-se longe de atingir esses requisitos… a menos que se tenha as ferramentas certas para isso. O programador FrankCYB revelou recentemente o “JavaGPT“, basicamente uma versão do ChatGPT que é capaz de funcionar em Java, e portanto, pode ser suportada em praticamente todos os dispositivos que são capazes de correr o mesmo.

    De acordo com a descrição do projeto, o JavaGPT é capaz de funcionar no Windows 98, ME, 2000, XP, Vista, 7, e 8. Além disso, suporta ainda o Windows 10 e 11, para quem realmente queira testar.

    ChatGPT no Windows 95

    O programa funciona de forma similar ao que se encontra no site da OpenAI, sendo que os utilizadores podem colocar as suas questões, para terem as mesmas diretamente respondidas usando a IA da OpenAI.

    Obviamente, para tirar proveito da aplicação, os utilizadores devem fornecer as suas chaves de API da OpenAI, que vai permitir realizar a ligação para a plataforma. No entanto, feito isso, funciona como esperado.

    O projeto encontra-se em open source, portanto qualquer um pode adaptar o mesmo caso pretenda, ou usar livremente… caso ainda se encontrem num sistema tão antigo assim. Mas sem dúvida um feito impressionante, e que demonstra que até mesmo nas tecnologias antigas ainda existe algum espaço para novidades do mundo atual.

  • ChatGPT custa à OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia

    ChatGPT custa à OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia

    ChatGPT custa à OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia

    O ChatGPT certamente que veio revolucionar a forma como os utilizadores interagem com a Inteligência Artificial. No entanto, manter a infraestrutura para que o sistema possa funcionar corretamente não é uma tarefa barata.

    Apesar de não existirem valores concretos sobre quanto a OpenAI paga diariamente para manter a infraestrutura do ChatGPT, a empresa de análise do mercado SemiAnalysis fez algumas contas e deixa as possibilidades.

    De acordo com as estimativas da empresa, manter o ChatGPT ativo custa para a OpenAI cerca de 700.000 dólares por dia, o que corresponde a cerca de 36 cêntimos por pedido feito na plataforma.

    A grande maioria dos custos vai para a necessidade de manter a infraestrutura e os servidores que processam os pedidos do ChatGPT. Apesar de existirem variáveis neste cálculo, a OpenAI encontra-se atualmente a usar cerca de 3,617 servidores com gráficas A100 (cerca de 28.936 GPUs), apenas para responder aos pedidos do ChatGPT.

    A ter em conta também que estas contas foram feitas apenas para o modelo do GPT-3, sendo que o uso do GPT-4 pode elevar ainda mais as contas, uma vez que necessita de mais capacidade de processamento para as mesmas tarefas.

    De notar que, recentemente, surgiram rumores que a Microsoft estaria a desenvolver um chip dedicado para o processamento de tarefas de Inteligência Artificial, o qual se acredita que pode vir a ajudar a reduzir um pouco os gastos.

    A OpenAI também revelou a subscrição do ChatGPT Plus no início deste ano como forma de manter uma linha de rendimento para a plataforma.

    Por sua vez, este valor deve ser ainda mais elevado para plataformas como a Google, que apesar de usarem os seus próprios modelos de LLM, podem ter de realizar tarefas consideravelmente mais abrangentes nas suas atividades diárias.

    Como exemplo, caso a Google realmente implemente o sistema de IA nas pesquisas do seu motor de busca, com o Bard, existe a possibilidade de os custos finais para a empresa ficarem consideravelmente superiores apenas pelo facto que existe uma quantidade bem mais elevada de pessoas a realizarem pesquisas.

  • Google otimiza desenvolvimento de IA com criação da Google DeepMind

    Google otimiza desenvolvimento de IA com criação da Google DeepMind

    Google otimiza desenvolvimento de IA com criação da Google DeepMind

    A Google encontra-se a dar alguns passos para avançar nas suas tecnologias de Inteligência Artificial, embora ainda se encontre atrás de alguns outros nomes no mercado, como é o caso da OpenAI e da Microsoft.

    Uma das medidas que a empresa agora irá realizar será a reestruturação de algumas das suas equipas internas, focando-se em melhorar a produtividade final e otimizar a forma como certas tecnologias são desenvolvidas.

    A Google confirmou que a sua equipa interna conhecida como Brain, que fazia parte da divisão Google Research, vai agora conjugar-se com as operações da DeepMind, uma entidade do Reino unido que foi criada em 2010, e eventualmente adquirida pela Google em 2014, com foco em IA.

    O CEO da Google, Sundar Pichai, confirmou que as duas equipas vão agora trabalhar como apenas uma equipa, sob o nome de Google DeepMind. A ideia da empresa será conjugar o conhecimento das duas divisões para poder acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias focadas em áreas de Inteligência Artificial e Machine Learning. Demis Hassabis, o líder da DeepMind, ficará agora a cargo de CEO da Google DeepMind.

    No final, espera-se que esta medida otimize o processo de desenvolvimento de tecnologias da Google, e possa ajudar na criação de novas tecnologias que serão usadas para as futuras propostas de IA da Google. Sem dúvida que a empresa encontra-se a realizar esta medida face aos desenvolvimentos que Microsoft e OpenAI foram realizando nos últimos tempos.

  • Engenheiro contratado por Elon Musk detido em incidente de violência doméstica

    Engenheiro contratado por Elon Musk detido em incidente de violência doméstica

    Engenheiro contratado por Elon Musk detido em incidente de violência doméstica

    Igor Babuschkin foi um dos engenheiros contratados por Elon Musk, responsável por criar tecnologias que permitam ao Twitter competir diretamente com o ChatGPT da OpenAI.

    Várias fontes confirmam agora que Babuschkin foi recentemente detido pelas autoridades, na sua casa em Palo Alto, na Califórnia, devido a distúrbios relacionados com possível violência doméstica.

    Babuschkin terá sido devido no passado dia 6 de Março, depois de as autoridades terem sido chamadas para um incidente de violência doméstica na sua residência em Palo Alto. Babuschkin foi libertado pelas autoridades no mesmo dia, depois de ter pago uma fiança de 10.000 dólares.

    De acordo com o portal The Information, o caso terá envolvido uma situação de pequenos ferimentos, mas não colocou em risco a segurança pública. As autoridades decidiram não apresentar uma queixa formal contra o mesmo, apesar do incidente.

    De relembrar que Babuschkin tinha saído da divisão DeepMind da Google no início do ano, antes de se juntar ao Twitter quando Elon Musk adquiriu a plataforma. O mesmo teria sido encarregue de criar um chatbot de IA que poderia vir a ser usado pelo Twitter para os mais variados fins – trabalho que terá sido requerido pelo próprio Elon Musk.

  • Google apressou lançamento do Bard ao reduzir fasquia da ética da IA

    Google apressou lançamento do Bard ao reduzir fasquia da ética da IA

    Google apressou lançamento do Bard ao reduzir fasquia da ética da IA

    A Google tem vindo a trabalhar para desenvolver as suas próprias tecnologias de Inteligência Artificial, sendo que o Bard é uma das primeiras criações nesse sentido. No entanto, a empresa encontra-se a chegar tarde ao jogo, tendo em conta que nomes como a OpenAI e a Microsoft já possuem um grande avanço na área com as suas ferramentas dedicadas.

    Isto coloca uma certa pressão para a Google, que deve lançar as suas tecnologias o mais rapidamente possível, nem que para isso tenha de se comprometer alguns pontos. De acordo com o portal Bloomberg, citando fontes próximas da empresa, a Google encontra-se a apressar o lançamento de tecnologias de IA, sem ter propriamente cuidado em aplicar medidas de limitação ética nas mesmas.

    Com o objetivo de fornecer as novas tecnologias o mais rapidamente possível, a Google encontra-se a apressar alguns dos projetos, e a criar atalhos para tal. Um dos indicados passa por dispensar uma grande parte da análise ética feita aos produtos finais.

    Alguns dos funcionários que trabalham nas divisões de ética da IA da Google apontam que a empresa encontra-se a criar pressão para que não sejam criados entraves no lançamento de novas tecnologias, reduzindo a fasquia para o que pode ser permitido ou não.

    Antes de o Bard chegar ao público em geral, os funcionários que testaram a IA internamente indicam que esta apresentava constantemente informações falsas ou que poderiam levar a situações complicadas. Num dos exemplos, os funcionários indicavam que o Bard estaria a dar instruções completamente erradas para a tarefa de aterrar um avião.

    No final, a Google acabou por lançar o Bard publicamente, indicando que o mesmo seria uma experiência da empresa, e que erros poderiam acontecer, numa tentativa lançar o projeto, mas ao mesmo tempo indicando que possíveis falhas do mesmo seria de se tratar de um projeto ainda em construção.

  • Como obter uma chave da API da OpenAI?

    Como obter uma chave da API da OpenAI?

    Como obter uma chave da API da OpenAI?

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e a OpenAI é certamente uma das que tem vindo a realizar avanços na área, desde que apresentou oficialmente o seu ChatGPT.

    No entanto, um ponto positivo da empresa encontra-se no facto que os utilizadores podem também obter uma chave de API, que pode ser usada para tirar proveito do modelo GPT-4 da empresa para outros projetos, não se ficando restringido apenas ao que é indicado pelo ChatGPT.

    A chave de API permite que os programadores possam ter a capacidade de usar a API da empresa para criar as suas próprias aplicações. Esta chave é relativamente simples de obter, e qualquer utilizador com uma conta na OpenAI pode obter a mesma.

    Para tal, basta aceder ao site da OpenAI e carregar sobre o botão para “Sign Up” – caso ainda não tenha uma conta criada na plataforma. Depois de se inscrever, irá receber um email de validação na conta fornecida.

    chave api no site da openai

    Feito isto, basta aceder ao menu da conta, e carregar na opção View API Keys. Isto deve levar o utilizador para a zona onde as chaves de API se encontram. Os utilizadores que já tenham usado alguma das tecnologias da empresa podem já ter chaves aí configuradas. Mas para quem não tenha, basta pressionar o botão para criar uma nova chave.

    criar nova chave de api para a openai

    A chave deve ser automaticamente apresentada nessa zona, e pode começar a ser usada para criar apps externas da plataforma, usando os modelos de IA da mesma.

    Existem vários usos que podem ser dados a esta chave, mas é importante ter em conta que também existem limites. A API possui um nível de acesso gratuito, onde novos utilizadores podem obter 5 dólares de ações por três meses, mas para quem pretenda projetos mais avançados, será necessário adquirir os planos pagos da OpenAI.

  • GPT4ALL – como ter o seu próprio chatbot de IA gratuito e local

    GPT4ALL – como ter o seu próprio chatbot de IA gratuito e local

    GPT4ALL – como ter o seu próprio chatbot de IA gratuito e local

    Não existe como negar que a OpenAI veio revolucionar o mercado da Inteligência Artificial com o seu ChatGPT e o modelo GPT. No entanto, esta ainda se trata de uma plataforma dedicada e fechada, onde os utilizadores não podem tirar total proveito das capacidades do modelo nem terem controlo sobre o mesmo.

    No entanto, existe uma alternativa: o GPT4All. Esta aplicação open source pretende ser uma alternativa para quem pretenda ter um chatbot baseado em modelos GPT dentro do seu próprio sistema. Esta aplicação funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, mas é totalmente open source, funciona sem ligação à internet e encontra-se sempre disponível.

    O GPT4All encontra-se desenhado para usar o modelo de linguagem natural GPT4All-J, que é baseado no modelo open source GPT-J. Apesar de este ter como objetivo funcionar de forma similar ao GPT-3, a base de treino do mesmo é consideravelmente inferior ao que se encontra no GPT-3 e GPT-4.

    Além disso, como todo o processamento é feito de forma local, a velocidade do mesmo estará dependente do hardware que se tenha, nomeadamente no processador e RAM.

    Imagem do chatbot no Windows

    O programa encontra-se disponível para Windows, Linux e macOS. A instalação é relativamente simples, sendo que no exemplo do Windows, instala-se como qualquer outro programa. O download pode ser feito a partir do site oficial do programa.

    No entanto, a ter em conta que, para a instalação, é necessário instalar o modelo de linguagem LLM no sistema, o qual possui cerca de 3 GB de tamanho total – sendo um processo que pode demorar algum tempo, dependendo dos recursos do sistema. Também o download será algo similar, portanto pode demorar algum tempo em ligações mais lentas.

    Depois de instalado, basta procurar por GPT4All no menu inicial, sendo que a aplicação possui uma interface similar ao ChatGPT, sendo simples de usar. Basta colocar a questão para que o modelo apresente a resposta.

    Como indicado anteriormente, apesar de ser criado com base numa linguagem que pretende imitar o GPT-3, esta é consideravelmente mais pequena, portanto existem alguns momentos que os utilizadores podem sentir as limitações do mesmo.

  • Microsoft estaria a trabalhar em chip dedicado para Inteligência Artificial

    Microsoft estaria a trabalhar em chip dedicado para Inteligência Artificial

    Microsoft estaria a trabalhar em chip dedicado para Inteligência Artificial

    A Microsoft tem vindo a focar-se consideravelmente em desenvolver novas tecnologias de Inteligência Artificial, e isso demonstra-se em funcionalidades com o Bing Chat. No entanto, a empresa espera agora ir um passo mais longe, passando também para a vertente do hardware.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Microsoft encontra-se a desenvolver o seu próprio hardware para tarefas relacionadas com o processamento de dados de IA, mais concretamente um chip dedicado para este fim.

    Segundo o portal The Information, o chip encontra-se em desenvolvimento faz quase quatro anos, sob o nome de código “Athena”. A Microsoft terá começado a trabalhar no mesmo em 2019, com uma equipa inicial de 300 funcionários.

    A publicação indica ainda que o chip se encontra atualmente na fase de testes, junto de alguns funcionários, e também pela própria OpenAI, a criadora do ChatGPT e que se encontra diretamente relacionada com o Bing Chat.

    De recordar que, atualmente, a Microsoft usa chips dedicados da NVIDIA para o processamento de dados sobre tecnologias de IA. A ideia da empresa será alterar isso para focar-se em hardware próprio, com os planos a indicarem um possível lançamento para meados de 2024.

    A ideia de criar chips dedicados não é algo novo em muitas empresas, e nomes como a Amazon, Google e Facebook usam os mesmos nos seus sistemas. A Microsoft, tendo em conta as apostas feitas em IA, pretende agora aplicar o mesmo conceito para os seus sistemas, deixando de ficar dependente da NVIDIA para tal.