Categoria: OpenAI

  • Padrinho da IA contra a mudança da OpenAI para entidade com fins lucrativos

    Padrinho da IA contra a mudança da OpenAI para entidade com fins lucrativos

    OpenAI com dinheiro

    A OpenAI tem vindo a enfrentar uma forte pressão de vários locais, depois de ter confirmado que pretende alterar o seu estatuto para uma empresa com fins lucrativos. Esta medida teria em mente melhorar a capacidade da OpenAI em obter fundos externos, mas ao mesmo tempo, vai contra a ideia original da mesma.

    Elon Musk foi um dos primeiros a colocar-se contra esta medida, alegando que a mesma viola a ética original da empresa. Rapidamente a Meta também seguiu a mesma posição, e esta semana, foi conhecido que a Encode, uma empresa sem fins lucrativos focada na IA, também iria contra a mesma.

    Agora chega a vez de Geoffrey Hinton, considerado por muitos como o “padrinho” da IA, que se demonstra contra a transição da OpenAI para uma empresa com fins lucrativos. O mesmo afirma que a OpenAI foi fundada com a ideia de criar tecnologias baseadas em segurança, e que o estatuto de sem fins lucrativos ajudava nisso. A transição para um formato mais comercial coloca os lucros em primeiro lugar.

    Esta alteração pode colocar algumas ideias erradas para o futuro da OpenAI, e deixa também passar uma mensagem errada para outros jogadores no mercado. De notar que Geoffrey Hinton já tinha deixado críticas no passado à forma como a IA estaria a evoluir demasiado rápido, sem um controlo apertado das novas tecnologias a serem criadas.

    O mesmo deixou a ideia de quem, caso a IA não seja controlada, em menos de três décadas a IA pode vir a ser usada para extinguir a raça humana, de uma forma ou de outra, com uma possibilidade entre 10 e 20%.

    De relembrar que Elon Musk foi um dos primeiros a colocar-se contra a mudança de estrutura da OpenAI, e em resposta, a entidade revelou alguns emails da altura em que Musk ainda se encontrava na direção da mesma, e onde era incentivada a mudança para uma entidade com fins comerciais lucrativos.

    Apesar desta pressão, a OpenAI parece decidida em avançar para se tornar uma Delaware Public Benefit Corporation (PBC).

  • Existe uma nova empresa contra a mudança de estrutura da OpenAI

    Existe uma nova empresa contra a mudança de estrutura da OpenAI

    Site da OpenAI

    A OpenAI encontra-se a dar os primeiros passos para se tornar uma empresa com fins lucrativos, deixando de lado a associação sem fins lucrativos. A medida pode ajudar a entidade a obter mais investimentos para continuar a desenvolver as suas tecnologias, mas nem todos estão de acordo com a mudança.

    Elon Musk é uma das pessoas que já se demonstrou contra essa ideia, e tem vindo a receber o apoio de algumas entidades. A mais recente a entrar na lista será a Encode, uma entidade sem fins lucrativos na Califórnia, que se foca na legislação de regras de segurança para a IA.

    Segundo a carta enviada pela Encode para o tribunal da Califórnia, a ideia da OpenAI em mudar a sua estrutura pode causar graves problemas para a missão original da entidade, de desenvolver tecnologias benéficas e seguras para o público.

    A carta indica que a OpenAI e o seu CEO, Sam Altman, afirmam estar a desenvolver tecnologias transformadoras para a humanidade e seguras, ideias que devem ser tidas de forma séria. A ideia de transformar a OpenAI numa entidade com fins lucrativos pode vir a causar problemas no futuro, deixando de lado a ideia de segurança, e focando-se nos lucros e dinheiro.

    A OpenAI foi fundada em 2015, como uma empresa sem fins lucrativos. Mas tendo em conta a necessidade de investimentos mais elevados, a entidade tem vindo a transformar a sua estrutura, aceitando investimentos externos de empresas como a Microsoft. Atualmente, a OpenAI pretende alterar a sua estrutura mais uma vez, focando-se em tornar uma entidade com fins lucrativos.

    Elon Musk foi um dos primeiros a tentar travar esta mudança, em Novembro, evitando que a entidade transforme a sua estrutura. O mesmo acusa a entidade de abandonar as suas ideias originais, de desenvolver tecnologias de IA seguras e abertas para todos, bem como de tentar obter fundos e investimentos por meios que prejudicam os seus rivais no mercado.

    A OpenAI, por sua vez, considera que as acusações de Musk não possuem fundamento. A Meta também tem vindo a apoiar Musk nesta decisão, e agora, outro nome de peso será a Encode.

    Por agora, a OpenAI ainda se encontra a avaliar as mudanças, mas durante o dia de ontem foi confirmado que a empresa pretende efetivamente transformar a sua estrutura interna, e que terá iniciado o processo para tal.

  • DeepSeek-V3 é um dos modelos LLM open source mais avançados

    DeepSeek-V3 é um dos modelos LLM open source mais avançados

    IA

    A empresa DeepSeek AI, uma entidade chinesa focada no desenvolvimento de tecnologias de IA, encontra-se a trabalhar num novo “padrão” para a base de modelos LLM abertos, que podem ser livremente usados para tecnologias de IA no mercado.

    A entidade tem vindo a trabalhar no seu próprio modelo de IA, que será inteiramente open source, e poderá ser usado por qualquer pessoa interessada para desenvolver as suas tecnologias de IA. O DeepSeek-V3 é a sua mais recente criação, apontando várias melhorias face às gerações anteriores, e até a outros modelos abertos LLM.

    O DeepSeek-V3 conta com um total de 671 mil milhões de parâmetros, e 37 mil milhões ativados por cada token. O mesmo é considerado um modelo Mixture-of-Experts (MoE), e segundo os testes da entidade, demonstra-se como um dos modelos open source mais avançados atualmente existentes.

    Na realidade, este modelo até pode apresentar um desempenho superior ao de modelos fechados, como o GPT-4o da OpenAI e o Claude 3.5.

    testes benchmark DeepSeek-V3

    Nos principais testes realizados a sistemas de modelos LLM, o DeepSeek-V3 supera praticamente todas as alternativas no mercado, demarcando-se como uma solução poderosa para integrar em novas tecnologias de IA. Ao mesmo tempo, o DeepSeek-V3 é também mais eficiente na forma como pode ser treinado com novas informações, além de ter custos mais reduzidos para uso em geral.

    A partir de 8 de fevereiro, a entrada do DeepSeek-V3 custará US$ 0,27/milhão de tokens (US$ 0,07/milhão de tokens com cache), e a saída custará US$ 1,10/milhão de tokens. Esse preço é quase um décimo do que a OpenAI e outras empresas líderes de IA cobram atualmente por seus principais modelos de fronteira.

    Segundo a equipa de desenvolvimento do modelo, “A missão da DeepSeek é inabalável. Estamos entusiasmados em compartilhar nosso progresso com a comunidade e ver a lacuna entre modelos abertos e fechados diminuindo. Isso é só o começo! Aguarde o suporte multimodal e outros recursos de ponta no ecossistema DeepSeek”.

    Mais detalhes sobre o modelo podem ser encontrados diretamente no GitHub do projeto.

  • OpenAI vai finalmente tornar-se uma empresa com fins lucrativos

    OpenAI vai finalmente tornar-se uma empresa com fins lucrativos

    OpenAI em smartphone

    Depois de meses em rumores e negociações, a OpenAI confirmou hoje que vai converter a sua entidade numa estrutura mais apropriada para a missão. Quando a OpenAI foi originalmente criada, em 2015, esta começou como uma entidade sem fins lucrativos, com a visão de mudar a forma de interagir com a Inteligência Artificial.

    No entanto, com o passar dos anos, esta estrutura tem vindo a dificultar as atividades da empresa, sobretudo na forma como esta pode obter investimentos para continuar a desenvolver as suas tecnologias. Em 2019, a empresa formou uma nova estrutura, que lhe iria permitir obter fundos de forma limitada, através de investimentos de partes externas numa das divisões da entidade.

    No entanto, a OpenAI pretende agora alterar a sua estrutura, adotando o formato de uma Delaware Public Benefit Corporation (PBC). Esta mudança vai altera a estrutura interna e de direção da empresa, abrindo portas para que mais entidades possam realizar investimentos na mesma, e, alegadamente, melhorando as contas finais para a entidade.

    A ideia desta mudança será permitir que a OpenAI possa continuar a desenvolver as suas próprias tecnologias de IA, para continuar a oferecer as mesmas nas suas plataformas. Ao mesmo tempo, a mudança poderá permitir tornar a empresa sustentável para a missão futura, permitindo ainda melhorar os investimentos nas novas tecnologias focadas em IA.

    O formato de PBCs, nos EUA, não é inteiramente novo. Na realidade, a maior rival da OpenAI, a xAI de Elon Musk, também é considerada uma PBC, contando com a sua vertente corporativa focada para lucros.

    Ao mesmo tempo, esta mudança na estrutura da OpenAI também confirma os problemas que a entidade tem vindo a enfrentar, sobretudo na sua ideia de criar tecnologias de IA ambiciosas, mas ao mesmo tempo sustentáveis financeiramente – um problema que começa a ser cada vez mais preocupante.

  • Microsoft e OpenAI possuem uma definição financeira de AGI

    Microsoft e OpenAI possuem uma definição financeira de AGI

    AGI inteligência artificial

    A Microsoft e a OpenAI parecem ter uma ideia bastante clara do que é considerado Inteligência Artificial Geral, ou AGI. Inteligência Artificial Geral refere-se a um tipo de inteligência artificial capaz de realizar qualquer tarefa intelectual que um ser humano conseguiria fazer.

    Atualmente, ainda não existe AGI. As tecnologias atuais (como redes neuronais e sistemas de aprendizagem profunda) são considerados ANI (Artificial Narrow Intelligence), pois não possuem a capacidade de raciocínio ou compreensão geral.

    No entanto, a Microsoft e a OpenAI parecem ter um acordo claro entre as duas do que seria considerado AGI. Segundo revela o portal The Information, as duas entidades acordaram que a definição para tal seria atingida quando a OpenAI desenvolver um sistema capaz de criar pelo menos 100 mil milhões de dólares em lucros.

    Ou seja, para as duas partes, o conceito de AGI não envolve apenas a tecnologia em si, mas os lucros que são obtidos da mesma, que vai certamente contra a ideia base. O acordo alegadamente estabelece que as duas empresas apenas poderão considerar um sistema como AGI quando o patamar dos lucros originados desse sistema sejam superiores a um valor monetário exato – neste caso, os estimados 100 mil milhões.

    De relembrar que as contas não são positivas para a OpenAI, que está prevista de perder bastante dinheiro durante este ano, e nos recentes relatórios financeiros indica que apenas deve tornar-se lucrativa em meados de 2029.

    No entanto, este acordo será também importante da Microsoft ter em conta, porque o acordo entre as duas partes termina quando a OpenAI conseguir atingir a meta de criar um sistema AGI.

    A definição de AGI ainda não é clara para muitos, o que leva a alguns rumores que a OpenAI pode mesmo vir a citar ter atingido este patamar apenas para deixar de lado a parceria que possui atualmente com a Microsoft.

    Porém, caso o acordo recentemente citado seja verdadeiro, isso pode indicar que a Microsoft ainda terá acesso aos sistemas da OpenAI por mais algum tempo.

    A semana passada a OpenAI confirmou a chegada do modelo o3, que apesar dos avanços significativos de desempenho, também apresenta custos mais elevados de processamento dos dados.

  • OpenAI poderia ter planos de criar robô humanoide

    OpenAI poderia ter planos de criar robô humanoide

    Robot

    A OpenAI terá recentemente avaliado a possibilidade de construir um robot humanoide, que poderia integrar algumas funcionalidades de IA no mesmo.

    Segundo o portal The Information, a OpenAI terá ponderado desenvolver um robot humanoide, que teria como objetivo ajudar os utilizadores em tarefas do dia a dia, e contando com integração direta ao ChatGPT.

    De notar que esta ideia não é propriamente recente, tendo em conta que a OpenAI conta com alguns investimentos de entidades estratégicas na área, como a Figure e 1X. Em 2021, a empresa encerrou a sua divisão de desenvolvimento de robots dedicados, mas as ideias parecem ter-se alterado desde então.

    Por agora, ainda se desconhecem detalhes sobre os planos, e se este robot será mesmo algo que a entidade pretende apostar para o futuro. No entanto, poderia ajudar a integrar novas tecnologias na empresa, e alargar a área de atuação da mesma em diferentes campos.

  • Microsoft pretende usar modelos dedicados de IA para o 365 Copilot

    Microsoft pretende usar modelos dedicados de IA para o 365 Copilot

    Microsoft Copilot logo

    Embora a Microsoft tenha a sua própria plataforma focada em Inteligência Artificial, uma grande parte dos modelos da empresa ainda são baseados nos da OpenAI, tendo em conta o forte investimento que a empresa realizou na entidade.

    Porém, de acordo com informações recentes, a Microsoft pode estar a planear alterar esses planos, e começar a usar modelos dedicados para o Microsoft 365 Copilot. O objetivo será reduzir a dependência dos modelos da OpenAI, integrando os seus dedicados, e como forma também de melhorar o Microsoft 365 Copilot para todos os clientes.

    Quando a Microsoft lançou o Microsoft 365 Copilot, em Março de 2023, a empresa também indicou que o mesmo iria usar os modelos da OpenAI, mais concretamente o GPT-4. Esta foi também uma das principais características para esta plataforma, onde os utilizadores poderiam aumentar a sua produtividade com a ajuda da IA da OpenAI, diretamente nos serviços da Microsoft.

    No entanto, embora este formato tenha estado na origem do serviço, os elevados custos e dependência da OpenAI para fornecer os modelos parecem estar a limitar as possibilidades da Microsoft. Talvez por isso agora a empresa pretenda apostar em usar os seus próprios modelos de IA.

    Apesar disso, a Microsoft ainda parece centrada em manter a parceria com a OpenAI, e irá continuar como uma das investidoras da entidade – atualmente é uma das maiores investidoras nas tecnologias da OpenAI.

    De relembrar que a Microsoft encontra-se a treinar modelos como o Phi-4, que pretendem ser mais eficientes, rápidos e baratos que os modelos da OpenAI. A estratégia é algo que a Microsoft também se encontra a aplicar em outras das suas plataformas.

    Ainda recentemente o GitHub Copilot começou a usar também os modelos da Anthropic e Google, além do GPT-4 da OpenAI. Desta forma, os diferentes modelos podem ser interligados para criar uma experiência mais alargada para os clientes dessas plataformas.

    Isto deve aplicar-se também ao Copilot, que será possivelmente a versão mais acessível do sistema de IA da Microsoft, que integra modelos dedicados da Microsoft, em conjunto com o GPT-4 da OpenAI.

  • xAI realizou nova ronda de investimentos

    xAI realizou nova ronda de investimentos

    xAI logo

    Depois de ter falhado em construir os planos da OpenAI, Elon Musk lançou a sua própria empresa de IA, focada para integração com a X. A xAI foi lançada como uma aposta para inovar na área da IA, integrando algumas funcionalidades com a plataforma da X.

    Em Maio deste ano, a entidade tinha confirmado um conjunto de investimentos para ajudar no desenvolvimento das suas tecnologias, dentro do que é conhecido como Serie B, e onde a entidade obteve mais de 6 mil milhões de dólares.

    Agora, a empresa volta a realizar uma nova volta de investimentos, onde obteve o mesmo valor para ainda mais investimentos na área da IA. Dentro desta nova volta encontram-se investimentos de empresas como a A16Z, Blackrock, Fidelity, Kingdom Holdings, Lightspeed, MGX, Morgan Stanley, OIA, QIA, Sequoia Capital, Valor Equity Partners, entre outras.

    A xAI afirma ainda que a Nvidia e AMD também participaram nesta ronda de investimentos, como parceiros estratégicos, que irão ajudar a desenvolver as novas tecnologias de IA da mesma e ajudar no desenvolvimento da infraestrutura.

    Obviamente, estes investimentos irão largamente ajudar a xAI a construir a sua plataforma de IA, e a desenvolver ainda mais serviços baseados nesta. De relembrar que, de forma recente, a entidade tem vindo a apostar em força na criação de novas tecnologias, com o exemplo do Grok – que ainda agora ficou disponível para utilizadores de contas gratuitas da X, e permite criar, de forma limitada, imagens.

    Este investimento permite ainda à xAI ter força para competir diretamente com outros nomes na área da IA, nomeadamente com a OpenAI.

  • GPT-5 está atrasado por não atingir padrões da OpenAI

    GPT-5 está atrasado por não atingir padrões da OpenAI

    OpenAI

    Recentemente a OpenAI confirmou a chegada do modelo o3, que conta certamente com características avançadas de processamento de dados. Embora isto seja certamente uma novidade, foram agora revelados alguns rumores sobre o motivo pelo qual a entidade ainda não revelou o GPT-5.

    Ao que parece, os esforços da OpenAI para lançar o GPT-5 encontram-se ligeiramente atrasados, já que a empresa parece estar com problemas em desenvolver o modelo. Os resultados do mesmo encontram-se a ficar aquém do que a entidade esperava.

    Segundo algumas fontes, os resultados finais do modelo ainda não justificam todo o investimento que foi realizado no mesmo, com os resultados finais a não atingirem os padrões de qualidade que a OpenAI pretenderia nesta etapa.

    A OpenAI terá realizado dois testes de treino para o novo modelo, que englobaram introduzir uma elevada quantidade de dados no mesmo para avançar com o conhecimento deste. O primeiro teste terá demorar mais do que era esperado, indicando que o processamento dos dados é tanto demorado como caro para a entidade.

    E embora tenham sido feitos avanços, os testes demonstram que os mesmos ainda são relativamente pequenos para a OpenAI justificar manter o modelo ativo e os seus custos associados.

    Além disso, os rumores indicam ainda que a OpenAI, além de usar dados para treino de informação que se encontra publicamente disponível, a entidade terá ainda contratado alguns especialistas em áreas de programação e matemática, de forma a desenvolverem dados completamente novos, que foram usados para o treino do modelo. Ao mesmo tempo, os modelos mais antigos da OpenAI encontram-se também a ser usados para a criação de dados de treino para o GPT-5.

    Até agora, a OpenAI não deixou comentários sobre o desenvolvimento do GPT-5.

  • Worldcoin obrigada a eliminar dados dos utilizadores

    Worldcoin obrigada a eliminar dados dos utilizadores

    WorldCoin

    A Worldcoin, empresa que faz algum tempo ganhou destaque por estar a oferecer ativos digitais a quem realizasse a autenticação biométrica pela iris, encontra-se agora a enfrentar novas penalizações por parte das autoridades.

    As entidades reguladoras em Espanha e na Alemanha confirmaram que a Worldcoin deve eliminar todos os dados de cidadãos nestes países, incluindo dados retirados da íris dos mesmos. Esta é a mais recente ação contra a entidade liderada por Sam Altman da OpenAI, e fundada em 2023.

    A Worldcoin funcionava através do scan da íris dos utilizadores, que serviria alegadamente para validar a identidade dos mesmos. Em troca, quem aderisse ao projeto, recebia algumas das moedas virtuais associadas à plataforma. A ideia da entidade será que, ao contrário de senhas, que podem ser facilmente adulteradas ou comprometida, a autenticação via a íris será consideravelmente mais segura, e permite o acesso direto às carteiras virtuais dos utilizadores.

    No final desta semana, as autoridades da Alemanha lançaram as diretivas para o projeto, obrigando a entidade a remover todos os dados que tenha recolhido de cidadãos na Alemanha. Embora a Worldcoin esteja sediada na Bavaria, as autoridades da região já indicaram que a empresa deve seguir todas as normas da União Europeia, e portanto, a mesma terá de seguir agora a indicação das autoridades alemãs.

    Ao mesmo tempo, a AEPD, entidade reguladora em Espanha, também lançou a sua decisão do caso, que vai no mesmo sentido que a decisão da Alemanha. A WorldCoin deve remover todos os dados recolhidos de cidadãos em Espanha, sendo que a plataforma continua ainda temporariamente banida.

  • Gemini Deep Research está agora disponível em mais 45 novos idiomas

    Gemini Deep Research está agora disponível em mais 45 novos idiomas

    Gemini

    A Google tem vindo a apostar em força no Gemini durante os últimos dias. Uma das novidades recentemente apresentadas foi o Gemini Deep Research, uma funcionalidade do Gemini que usa o modelo da empresa para realizar avançados relatórios de investigação, com diferentes fontes e uma compreensão mais alargada do tema.

    Depois de o ter lançado para o público em geral, via o Gemini Advanced, agora a empresa confirma que o mesmo vai encontrar-se disponível em mais 45 idiomas diferentes. A empresa confirmou ter expandido o suporte de idiomas no Gemini Deep Research, fazendo chegar a ferramenta a ainda mais utilizadores à volta do mundo.

    Com esta novidade, a Google espera que ainda mais utilizadores possam ter acesso a todas as capacidades do Gemini, e possam usar o mesmo para ajudar em tarefas do dia a dia.

    Esta novidade surge depois da Google ter confirmado, nas últimas semanas, um conjunto de novidades interessantes para os seus modelos de IA e o Gemini. Ainda recentemente os utilizadores do Gemini Advanced começaram a poder experimentar o modelo Gemini-Exp-1206, bem como o Gemini 2.0 Flash.

    Também recentemente a empresa revelou o Veo 2, um modelo capaz de criar imagens e vídeos de elevada qualidade a partir de pequenas descrições de texto – para competir diretamente com o Sora da OpenAI.

    Espera-se que mais novidades venham a ser confirmadas durante o começo de 2025.

  • OpenAI confirma a nova geração do seu modelo o3

    OpenAI confirma a nova geração do seu modelo o3

    OpenAI logo

    Nas duas últimas semanas, a OpenAI tem vindo a revelar, de forma diária, novidades focadas para a entidade e os seus sistemas, nomeadamente para o ChatGTP. A terminar estas revelações, a empresa agora confirmou detalhes sobre o próximo modelo da mesma.

    Durante o evento transmitido no YouTube, Sam Altman, CEO da OpenAI, indicou que a entidade vai lançar no próximo ano o modelo o3. Altman indicou que não apelidou o modelo de “o2”, o nome que claramente viria a seguir ao modelo o1, como respeito para com a operadora Telefónica, que é detentora da marca “O2” para redes móveis. Este sublinha ainda que a decisão foi também tida em conta como parte da má elaboração de nomes por parte da OpenAI.

    O novo modelo o3 da OpenAI ainda não se encontra publicamente disponível para testes, portanto ainda se desconhecem quais as novidades que irão surgir no mesmo. A entidade espera começar a disponibilizar o acesso ao mesmo nas próximas semanas, inicialmente para investigadores e com várias regras de segurança aplicadas.

    A entidade confirmou ainda a existência do o3-mini, que deve chegar no final de Janeiro de 2025, e eventualmente pode vir a ser usado no ChatGPT. Este deve surgir antes mesmo do modelo o3, que está previsto para as semanas seguintes ao lançamento do o3-mini.

    Como seria de esperar, o modelo o3 espera-se que venha a oferecer um desempenho superior aos modelos existentes atualmente. Os testes revelados pela OpenAI indicam que o mesmo teve 96.7% de taxa de acerto nos benchmarks realizados pela empresa – para comparação, nos mesmos testes, o o1 obteve 83.3%.

    Na realidade, a OpenAI afirma que o novo modelo teve um resultado tão bom que a entidade teve mesmo de procurar novos desafios para o mesmo, e de forma a avaliar o desempenho o melhor possível. Claramente o o3 conta com um desempenho e qualidade que podem ficar consideravelmente acima do que a OpenAI lançou até agora.

    Já o o3-mini deve fornecer igualmente vantagens face ao modelo o1, nomeadamente na realização de tarefas com menos recursos, sendo mais eficiente, e trazendo também as melhorias de desempenho – equiparado ao o1 do modelo atual.

    Como referido anteriormente, o o3-mini deve ser publicamente disponibilizado antes do modelo o3, já no começo de 2025.

  • OpenAI lança nova atualização para ChatGPT no macOS

    OpenAI lança nova atualização para ChatGPT no macOS

    ChatGPT modo avançado de voz no macOS

    A OpenAI confirmou ter lançado uma nova atualização para a sua app no macOS, que vai trazer ainda mais funcionalidades para a mesma. A nova versão da app permite aos utilizadores usarem o Modo avançado de voz nas aplicações existentes no sistema – basicamente dando suporte ao modelo da OpenAI para analisar os conteúdos das apps.

    A OpenAI refere que esta novidade pode ajudar consideravelmente em várias situações, dando como exemplo o Terminal do sistema, onde o ChatGPT pode analisar os conteúdos apresentados e fornecer indicações do mesmo.

    Outra novidade encontra-se na possibilidade dos utilizadores pesquisarem diretamente nas conversas, para encontrarem rapidamente certos termos e frases. A atualização conta ainda com o suporte para ainda mais aplicações dentro do macOS, entre as quais:

    • Apple Notes
    • Notion
    • TextEdit
    • Quip
    • Xcode
    • VS Code
    • Jetbrains
    • TextEdit
    • Terminal
    • iTerm
    • Warp
    • Prompt

    Para finalizar, esta versão conta ainda com várias correções de bugs e falhas, que foram sendo identificadas, e deve melhorar a experiência dos utilizadores em geral com a mesma. Foram corrigidos vários bugs identificados durante as últimas semanas, e que poderiam afetar certas funcionalidades da mesma dentro do macOS.

  • Meta também se coloca contra transformação da OpenAI

    Meta também se coloca contra transformação da OpenAI

    Site da OpenAI

    Depois de Elon Musk ter entrado numa batalha legal contra a OpenAI, de forma a impedir que a empresa se transforme numa entidade com fins comerciais, agora a Meta também parece interessada em iniciar o caso contra a mesma.

    Recentemente, a Meta terá enviado uma carta para o tribunal da Califórnia, com os seus receios sobre a possibilidade de a OpenAI passar de uma entidade sem fins lucrativos – como se encontra atualmente – para uma empresa comercial. A medida vai de encontro com os desejos da OpenAI e o seu crescimento dentro do mercado da IA.

    Segundo a Meta, a transformação pode abrir um precedente perigoso para o mercado, onde entidades similares podem começar as suas atividades no formato sem fins lucrativos, e quando atingem um patamar elevado, onde possam ter lucros, passam para uma entidade comercial e com fins similares.

    Em finais de Novembro, Elon Musk também tentou iniciar o caso para bloquear a conversão da OpenAI, algo que ainda se encontra nos tribunais dos EUA. Segundo a Meta, a OpenAI obteve milhões de dólares em investimentos com o seu estatuto inicial de não ser uma entidade com fins lucrativos, e pretende agora alterar o mesmo mantendo todos os benefícios anteriores.

    A Meta afirma ainda que a OpenAI não deveria ter permissão de se transformar numa entidade comercial, usando para tal os fundos que foram obtidos com o estatuto de uma entidade sem fins lucrativos. A carta enviada para os legisladores aponta ainda que as autoridades deveriam investigar as práticas antigas da OpenAI durante a sua fase de fundação sem fins lucrativos, para avaliarem possíveis divergências que possam existir da mesma.

    Esta carta surge apenas alguns dias depois da OpenAI ter revelado comunicações antigas realizadas entre os fundadores da OpenAI e Elon Musk, onde o mesmo indicava que a entidade deveria passar para uma empresa comercial com fins lucrativos – indo contra a ideia que Musk agora aponta.

    Enquanto isso, a OpenAI defende-se indicando que irá sempre manter a sua estrutura sem fins lucrativos, independentemente de qualquer reestruturação que seja realizada pela entidade no futuro, mas que todas as indicações encontram-se a ser realizadas com o aconselhamento de especialistas na área.

    Apesar disso, a nova indicação da Meta pode deixar mais pressão sobre a OpenAI, e sobre os seus planos de passar para uma entidade com fins financeiros e comerciais.

  • Meta revela novo sistema de marca de água para vídeos criados com IA

    Meta revela novo sistema de marca de água para vídeos criados com IA

    Meta Video Seal

    Com cada vez mais conteúdos criados por IA, torna-se fundamental criar ferramentas que possam ajudar a identificar rapidamente quando uma imagem ou vídeo são criados neste formato. A OpenAI revelou recentemente o Sora, que permite criar vídeos de alta qualidade com baixo trabalho, e a pensar nisso, a Meta também revelou algumas novidades, mais concretamente num novo sistema de watermarking para vídeos criados por IA.

    Apelidado de “Video Seal”, este sistema da Meta pretende criar uma marca de água que pode ser aplicada em vídeos criados por IA, de forma invisível. Este sistema é capaz de aplicar uma marca de água que é invisível para quem veja o vídeo, mas que demarca o mesmo como tendo sido criado por algum mecanismo de IA.

    O Meta Video Seal possui ainda a capacidade de aguentar pequenas edições que sejam feitas nos vídeos, algo que será extremamente importante. Por norma, quando são feitas alterações nos vídeos criados por IA, a marca de água existente tende a ser removida ou fica complicada de identificar. Com o Meta Video Seal esta permanece mesmo depois de serem realizadas ligeiras mudanças – embora em alterações mais profundas ainda se possa perder algum do efeito do sistema.

    A Meta pretende distribuir este sistema sobre uma licença permissiva, dando a capacidade de outros sistemas e modelos de IA adotarem o mesmo. A empresa fornece ainda toda a documentação e exemplos necessários para os utilizadores que pretendam aplicar a mesma nos seus conteúdos.

    A ideia da Meta será que, com o Meta Video Seal, os conteúdos criados de forma artificial sejam mais facilmente identificados.

  • OpenAI confirma os novos ChatGPT Projects

    OpenAI confirma os novos ChatGPT Projects

    ChatGPT voice

    A OpenAI encontra-se a revelar algumas novidades para a sua plataforma do ChatGPT, como parte de um evento de 12 dias onde serão reveladas algumas das novidades da empresa para a plataforma. Por entre estas encontra-se agora o ChatGPT Projects, que pretende ajudar os utilizadores a organizarem as suas conversas com o sistema de IA.

    Com o ChatGPT Projects, os utilizadores podem organizar as conversas realizadas com o ChatGPT, incluindo as instruções usadas, ficheiros enviados e outros conteúdos, num grupo, para mais rapidamente acederem à informação conforme seja necessário.

    A ideia será ajudar os utilizadores a rapidamente terem uma forma de organizar as suas conversas dentro do ChatGPT, separando as mesmas por diferentes projetos, e colocando cada tema dentro de uma “bolha”. No futuro, caso seja necessário, pode-se voltar a essa conversa para obter ainda mais informação – sem que se perca no meio de outros conteúdos para a qual a plataforma tenha sido usada.

    Os utilizadores podem usar o ChatGPT Projects diretamente via a web, ou através das aplicações dedicadas da OpenAI para desktop. O suporte para as aplicações em dispositivos móveis e para macOS deve chegar durante as próximas semanas.

    Embora o ChatGPT Projects venha a ficar disponível para todos os utilizadores, será primeiro fornecido para os utilizadores do ChatGPT Plus, Pro e Teams. Eventualmente deve chegar também a contas Enterprise e Edu, além das contas gratuitas do ChatGPT.

    De momento, a funcionalidade apenas se encontra disponível quando o modelo GPT-4o se encontra em uso. Quando se usa o modelo o1, e pretenda usar esta nova função, as conversas serão automaticamente convertidas para o modelo GPT-4o.

    Esta novidade surge na mesma altura em que a OpenAI também confirmou que o ChatGPT iria começar a receber suporte para a interpretação de vídeo e partilha de ecrã através da funcionalidade de Advanced Voice. Estas novidades fazem parte das melhorias da plataforma para o ChatGPT, que estão a ser reveladas em fase nesta altura final do ano.

  • ChatGPT recebe suporte a vídeo e partilha de ecrã no modo avançado de voz

    ChatGPT recebe suporte a vídeo e partilha de ecrã no modo avançado de voz

    ChatGPT novidades natal 2024

    Em maio, a OpenAI confirmou que o ChatGPT iria ter a capacidade de compreender conteúdos de vídeo, adaptando-se para recolher mais informações deste formato. Agora, a capacidade de interpretar vídeo chega também a um dos modos do sistema.

    A OpenAI confirmou que a aplicação do ChatGPT terá brevemente a capacidade de interpretar vídeo, imagens e até a captura de ecrã dos dispositivos dos utilizadores, de forma a fornecer um contexto adicional para as questões. Esta novidade irá ficar disponível no ChatGPT para Android e iOS, para utilizadores que tenham aceso ao Advanced Voice.

    Com esta novidade, o ChatGPT é agora capaz de ver, ouvir e falar em tempo real, dando ainda mais contexto para as questões colocadas pelos utilizadores, e aumentando ainda mais as capacidades do mesmo.

    Estas novas funcionalidades devem ficar disponíveis para os utilizadores do ChatGPT Plus, Pro e Teams durante a próxima semana, mas infelizmente os utilizadores na União Europeia ainda se encontram fora do lançamento – possivelmente tendo em conta as regras mais apertadas a nível da privacidade.

    Os utilizadores de contas ChatGPT Enterprise e Edu devem receber esta novidade durante o ano de 2025. De notar que o suporte à interpretação de vídeo e da partilha de ecrã encontra-se limitada a uso diário, que terá como base o plano que cada utilizador tenha.

    Além desta novidade, para celebrar a época do Natal, a OpenAI confirmou ainda que o sistema deve receber em breve a nova voz do Pai Natal. Esta deve ficar disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, independentemente do plano onde se encontrem.

    Para usar a voz do Pai Natal, ao iniciar um modo Avançado de conversa de voz, basta carregar no ícone de um floco de neve, que surge na zona das configurações da app. Isto deve ativar o modo de voz “Santa” – embora nos testes realizados pelo TugaTech, a voz apresente ainda algumas falhas, possivelmente devido ao elevado volume de acessos a serem realizados na plataforma.

  • Microsoft e OpenAI confirmam suporte à Institutional Data Initiative

    Microsoft e OpenAI confirmam suporte à Institutional Data Initiative

    Institutional Data Initiative (IDI)

    A Harvard Law School Library confirmou hoje o lançamento da Institutional Data Initiative, uma iniciativa de investigação, focada em criar um projeto conjunto com bibliotecas, museus e agências governamentais, de forma a recolher coleções de dados importantes. Estes dados podem depois ser usados para diferentes fins, incluindo o treino de modelos de IA no futuro.

    A pensar no interesse em IA, a Microsoft e a OpenAI foram das primeiras entidades a confirmar a sua participação nesta iniciativa. Ambas as entidades confirmaram que vão suportar o projeto, e ajudar no seu desenvolvimento, ao mesmo tempo que poderão usar os resultados do mesmo para melhorar as suas respetivas plataformas de IA, com o treino dos modelos de IA.

    O projeto vai começar por recolher uma coleção de mais de 1 milhão de livros em domínio público da biblioteca de Harvard, juntando-se ainda a outros conteúdos recolhidos de diferentes bibliotecas nacionais e que se encontram publicamente disponíveis.

    Obviamente, os planos da Microsoft e da OpenAI passam por começar também, no futuro, a usar os dados recolhidos por este projeto para ajudar a treinar os modelos de IA das respetivas empresas, melhorando assim as capacidades das plataformas do ChatGPT e Copilot.

    Apesar disso, o projete tende a ser aberto para qualquer interessado em ajudar no seu desenvolvimento, bem como usar os dados recolhidos. Como tal, é bastante provável que outras entidades venham a interagir com o mesmo no futuro.

  • Apple lança nova atualização para iOS, iPadOS e macOS Sequoia

    Apple lança nova atualização para iOS, iPadOS e macOS Sequoia

    Apple logo em preto

    A Apple acaba de confirmar a nova versão dos seus sistemas iOS 18.2, iPadOS 18.2 e macOS Sequoia 15.2, sendo que a grande novidade desta versão encontra-se na integração de ainda mais funcionalidades do Apple Intelligence.

    As novas versões dos sistemas da Apple integram várias novidades focadas em usar a IA da Apple, para ajudar os utilizadores nas tarefas do dia a dia. Ao mesmo tempo, aproximam ainda mais a ideia da Apple de integrar estas funções em ainda mais dispositivos, e junto de ainda mais utilizadores.

    apple intelligence

    Estas atualizações integram o novo Image Playground, que permite aos utilizadores rapidamente criarem imagens a partir de descrições de texto, bem como o Genmoji, para rapidamente criar emojis personalizados. Foram ainda feitas melhorias nas ferramentas de escrita, para ajudar os utilizadores a rapidamente escreverem textos nas suas aplicações.

    genmoji da apple

    Além disso, esta atualização melhora ainda a integração do ChatGPT com a Siri, permitindo abranger ainda mais tarefas que podem ser realizadas usando a plataforma e modelos de IA da OpenAI – sem que os utilizadores tenham de usar diretamente o ChatGPT ou criar sequer uma conta na plataforma.

    De notar que ainda existem muitas funcionalidades da Apple Intelligence que estão previstas de chegar apenas em futuras atualizações dos sistemas da Apple, portanto ainda vai demorar algum tempo para que os planos de IA da Apple realmente se tornem uma realidade.

  • OpenAI revela novo Canvas para o ChatGPT

    OpenAI revela novo Canvas para o ChatGPT

    ChatGPT site da plataforma

    A OpenAI confirmou a chegada do novo Canvas, a ferramenta integrada no ChatGPT, que vai ficar acessível para todos os utilizadores da plataforma.

    O Canvas permite que os utilizadores tenham acesso a um conjunto de novas ferramentas, para ajudar a melhorar as interações com o ChatGPT. Um dos exemplos encontra-se na capacidade de usar o Canva para escrever pedaços de código fonte, que podem depois ser executados diretamente no ChatGPT, como código Python.

    Além disso, o Canvas permite ainda a integração com  os GPTs personalizados, aumentando ainda mais as suas capacidades, e ajudando os utilizadores a realizarem as mais variadas tarefas.

    Além disso, este sistema permite ainda que os utilizadores possam realizar colaboração em tempo real entre si, ajustando as respostas do ChatGPT em conformidade com o pretendido.

    Esta novidade surge na mesma altura em que a OpenAI também confirmou a chegada do seu novo plano ChatGPT Pro, com acesso a ainda mais funcionalidades do sistema, e a introdução do seu criador de vídeos por IA, Sora.

  • Meta lança nova versão do seu modelo de IA Llama

    Meta lança nova versão do seu modelo de IA Llama

    Meta Llama

    A Meta acaba de confirmar uma nova adição na sua família de modelos de IA. A empresa revelou a nova versão do modelo Llama 3.3 70B, que chega com a mais recente interação do modelo de IA da mesma.

    Ahmad Al-Dahle, VP da divisão de IA generativa da Meta, confirmou que o modelo Llama 3.3 70B encontra-se agora disponível, trazendo várias melhorias a nível de desempenho e processamento dos dados, com custos igualmente mais reduzidos face ao Llama 3.1 405B.

    Segundo os testes da empresa, o Llama 3.3 70B é capaz de ultrapassar os benchmarks de outros modelos atualmente existentes, nomeadamente o Gemini 1.5 Pro da Google, GPT-4º da OpenAI e Nova Pro da Amazon. Estas melhorias devem ser notadas em áreas e temas como a matemática, conhecimento geral e instruções.

    Como os restantes modelos, o Llama 3.3 70B encontra-se inteiramente disponível em formato aberto pelo site da Meta, sendo que os utilizadores podem integrar o mesmo nos seus projetos caso assim o pretendam.

    Além de revelar o novo modelo Llama 3.3 70B, a Meta veio ainda confirmar alguns dados sobre o mesmo e o seu uso no mercado. Segundo a empresa, o modelo Llama conta atualmente com mais de 650 milhões de downloads.

    Os programadores que pretendam integrar o modelo em projetos com mais de 700 milhões de utilizadores mensais podem requerer uma licença especial da Meta para o uso.

    De notar que espera-se ainda que o Llama 3.3 70B venha brevemente a ser integrado com as próprias ferramentas de IA da Meta, nomeadamente a Meta AI, que está disponível para alguns utilizadores na plataforma.

  • OpenAI revela modelo o1 final e novo plano ChatGPT Pro

    OpenAI revela modelo o1 final e novo plano ChatGPT Pro

    site da openai

    A OpenAI encontra-se a lançar algumas novidades para o ChatGPT, que podem vir a ser focadas para quem pretenda tirar o máximo de partido dos modelos de IA da empresa.

    Para começar, a OpenAI confirmou que o seu modelo o1 encontra-se agora fora da fase “preview”, onde estaria ainda em testes dentro do ChatGPT. O modelo o1 oferece respostas mais rápidas, além de ter uma maior capacidade de processamento de dados, e de razão para as questões colocadas. Este é particularmente focado para tarefas de programação, matemática e escrita.

    Uma das grandes novidades deste modelo encontra-se na capacidade de processar uploads de imagens, podendo usar as mesmas para processamento de dados e para fornecer respostas mais consistentes sobre o que é apresentado.

    Segundo a OpenAI, o modelo o1 reduz em 34% os erros de questões complexas que são apresentadas ao mesmo, tendo como base os testes realizados durante a fase de testes ao modelo. O acesso a este modelo encontra-se desde já disponível para utilizadores Plus e Teams.

    No entanto, esta não é a única novidade na plataforma da empresa. A OpenAI também confirmou o lançamento do novo plano ChatGPT Pro, que por 200 dólares mensais, permite o acesso a ainda mais funcionalidades e prioridade dentro do modelo o1 no ChatGPT. Os utilizadores podem ter acesso ilimitado ao modelo e a todas as suas capacidades, fornecendo respostas ainda mais complexas para as questões apresentadas.

    Estas novidades surgem numa altura em que a OpenAI também se encontra a preparar para mover do seu estatuto de empresa sem fins lucrativos para uma entidade regular, o que pode trazer mudanças na forma como esta processa os seus serviços. Esta transição deve ser concluída durante os próximos meses.

  • Pesquisa da Google vai mudar drasticamente em 2025

    Pesquisa da Google vai mudar drasticamente em 2025

    Google logo

    A Google encontra-se em tempos de mudança, sobretudo com cada vez mais apostas em pesquisas por IA, e isso parece ser algo que a própria empresa está ciente. Durante uma recente entrevista ao podcast ‘DealBook Summit’, do New York Times, o CEO da empresa veio confirmar algumas ideias para o futuro.

    Sundar Pichai, CEO da Google, veio confirmar que a Google vai alterar drasticamente a forma de realizar pesquisas para o próximo ano. O mesmo indica que as pesquisas agora procuram responder a questões complexas, e que existe uma forte inovação pela frente com cada vez mais o uso de IA. A pensar nisso, o mesmo indica que a Google encontra-se numa das fases iniciais da mudança, e que estas podem começar a ser vistas já para 2025.

    O mesmo indica que existem mudanças profundas que podem vir a surgir durante o próximo ano, na forma como os utilizadores realizam as suas pesquisas online e como podem obter informação das mesmas. Em parte, algumas das mudanças podem vir a ser focadas em cada vez mais uso de IA para tal – algo que a Google já se encontra a testar.

    Ao mesmo tempo, Pichai deixou também um comentário sobre uma mensagem do CEO da Microsoft, Satya Nadella, que faz alguns meses indicou que a Google deveria estar na frente da corrida da IA – deixando a ideia de que a Google ficou parada no tempo enquanto outras empresas apostaram em IA.

    Pichai indica que gostaria de fazer uma comparação direta entre os modelos de IA da Google e da Microsoft, afirmando ainda que a Microsoft encontra-se a fazer vasto uso de modelos de outras empresas invés de algo verdadeiramente seu – em parte derivado da parceria da Microsoft com a OpenAI, os criadores do ChatGPT e dos modelos de IA GPT.

    De relembrar que a Google tem vindo a apostar em força na IA, integrando o Gemini em cada vez mais das suas plataformas. Espera-se que nos próximos tempos essa integração seja ainda mais forte, o que pode estar na origem da ideia de que vão surgir mudanças profundas na forma como se realiza pesquisas pela internet, e mais concretamente, pelas pesquisas da Google.

  • ChatGPT conta com mais de 300 milhões de utilizadores por semana

    ChatGPT conta com mais de 300 milhões de utilizadores por semana

    ChatGPT site

    Não existe como negar que o ChatGPT veio para ficar, sendo uma das plataformas de IA mais reconhecidas do mercado. E recentemente, a OpenAI vaio revelar alguns dados sobre a quantidade de pessoas que realmente usam a plataforma.

    Durante um recente evento, Sam Altman, CEO da OpenAI, confirmou que o ChatGPT é usado semanalmente por mais de 300 milhões de utilizadores. Esta é uma nova marca para a plataforma de IA, que ultrapassa os recordes anteriores da mesma – e é sem dúvida das mais usadas a nível global.

    Em agosto deste ano, o último período de onde existem dados, a OpenAI indicava que o ChatGPT era usado por 200 milhões de utilizadores semanalmente, portanto este aumento é também bastante expressivo.

    Altman afirma ainda que o ChatGPT é uma das plataformas mais populares da empresa, e que todos os dias são enviadas mais de mil milhões de mensagens para a plataforma. Isto colocam-na bastante à frente das suas rivais, e também é considerada por muitos como uma das mais avançadas no mercado.

    Ao mesmo tempo, a plataforma do ChatGPT tem vindo a receber várias novidades, que podem ter atraído ainda mais utilizadores para a mesma. A OpenAI tem confirmado várias novidades para o serviço, que não apenas melhoram as suas capacidades, mas também fornecem novos interesses para os utilizadores que pretendam aceder ao mesmo.

    É possível que a OpenAI revele o seu próximo modelo de IA durante o ano de 2025, marcando ainda mais uma evolução para a tecnologia, e colocando a OpenAI na liderança do mercado da IA. De relembrar que, segundo alguns rumores, a tecnologia poderia ser revelada ainda durante o mês de Dezembro, mas Altman veio negar os rumores.

  • ChatGPT pode vir a integrar publicidade no futuro

    ChatGPT pode vir a integrar publicidade no futuro

    OpenAI logo

    O ChatGPT possui certamente as suas variantes pagas, que são a principal fonte de receita atualmente para a entidade. Apesar disso, o mesmo ainda fornece a sua versão gratuita, que qualquer um pode usar livremente – com algumas limitações.

    No entanto, como forma de aumentar as receitas futuras, a OpenAI pode vir a começar a testar a integração de publicidade diretamente no ChatGPT. Embora os planos ainda sejam apenas uma ideia, a possibilidade foi recentemente confirmada por Sarah Friar, CFO da OpenAI.

    Segundo a executiva, a OpenAI encontra-se a analisar a possibilidade de vir a incluir publicidade dentro do ChatGPT, de forma a aumentar as receitas da plataforma com quem usa o sistema gratuitamente. Esta publicidade, muito possivelmente, será focada apenas para quem usa a versão gratuita do ChatGPT.

    Em entrevista ao Financial Times, Friar afirma que ainda não existe nenhum plano concreto para aplicar a publicidade. No entanto, essa ideia encontra-se em cima da mesa, e pode realmente avançar no futuro como uma forma de rendimento adicional para a entidade.

    A executiva apontou ainda que a ideia poderia ser trabalhada por Kevin Weil, atual CPO da OpenAI, e que antes trabalhou nas divisões de publicidade do Instagram. O mesmo terá conhecimentos para aplicar essa publicidade, caso eventualmente venha a ser necessário.

    A OpenIA também contratou recentemente Shivakumar Venkataraman, que anteriormente trabalhava na divisão de publicidade da Google. As mudanças internas da empresa apontam que a publicidade dentro do ChatGPT é realmente uma possibilidade futura, mas para já nada concreto parece estar a avançar.

    A OpenAI atualmente apenas financia as suas atividades via as subscrições pagas do ChatGPT, e pela sua API, permitindo aos programadores integrarem a IA nas suas criações. No entanto, muitos dos utilizadores do ChatGPT usam a plataforma com a versão gratuita, sem pagarem pelos planos extra – o que pode ser um problema a longo prazo para a entidade, tendo em conta os custos igualmente avultados do desenvolvimento e manutenção dos sistemas de IA.

  • Grupo de imprensa do Canadá processa OpenAI por violação de direitos de autor

    Grupo de imprensa do Canadá processa OpenAI por violação de direitos de autor

    Chat de IA

    Uma coligação de entidades de notícias no Canadá encontra-se a avançar com um processo nos tribunais contra a OpenAI, por alegadamente a empresa ter violado os direitos de autor com a ferramenta do ChatGPT.

    As entidades acusam a OpenAI de lucrar com o trabalho realizado pelas entidades, sem autorização, via o ChatGPT, recolhendo a informação para treino dos seus modelos de IA. O grupo integra nomes como o CBC/Radio-Canada, Postmedia, Metroland, Toronto Star, Globe and Mail e a The Canadian Press, entre outros.

    Estas entidades pretendem agora que a OpenAI seja punida pelas suas atividades e pelos danos causados às mesmas, bem como o pagamento de todos os lucros que foram originados pelo ChatGPT derivado dos trabalhos das mesmas. Estas pretendem ainda a garantia que o ChatGPT não irá recolher mais informação para o treino dos modelos de IA.

    Em comunicado, o grupo afirma que “A OpenAI viola regularmente os direitos de autor e os termos de utilização online ao recolher grandes quantidades de conteúdo dos media canadianos para ajudar a desenvolver os seus produtos, como o ChatGPT”. É ainda referido que “A OpenAI está a capitalizar e a lucrar com a utilização deste conteúdo, sem obter permissão ou compensar os proprietários do conteúdo.”

    Em resposta a estas acusações, a OpenAI afirma que possui meios para as entidades removerem conteúdo usado para treino dos modelos de IA, bem como aplicarem medidas para bloquear o acesso dos bots aos mesmos. Existem ainda indicações das várias parcerias realizadas entre a OpenAI e várias empresas de notícias, de forma a usar a informação num formato justo para todos.

    “Centenas de milhões de pessoas em todo o mundo confiam no ChatGPT para melhorar as suas vidas diárias, inspirar criatividade e resolver problemas difíceis”, escreveu um porta-voz da OpenAI. “Os nossos modelos são formados em dados disponíveis publicamente, baseados no uso justo e nos princípios internacionais de direitos de autor relacionados que são justos para os criadores e apoiam a inovação. Colaboramos estreitamente com os editores de notícias, incluindo na exibição, atribuição e ligações para o seu conteúdo na pesquisa ChatGPT, e oferecemos-lhes formas fáceis de cancelar, caso assim o desejem.”

    Foram ainda deixadas críticas ao novo sistema de pesquisa do ChatGPT, o SearchGPT, que a OpenAI lançou recentemente. As entidades acusam a empresa de usar este sistema como forma de recolher ainda mais informação para treino dos modelos de IA, porém, a OpenAI afirma que o SearchGPT não usa a informação recolhida para treino do ChatGPT.

    Esta é apenas a mais recente entidade a voltar-se contra a OpenAI, alegando uma recolha massiva de informação, sem autorização, para o treino dos seus modelos de IA no final.

  • Poe revela novos planos de subscrição

    Poe revela novos planos de subscrição

    Poe

    A plataforma de Inteligência Artificial Poe acaba de confirmar novos planos de subscrição, para quem pretenda aceder a certas funcionalidades premium da mesma.

    Os novos planos agora permitem aceder a várias funcionalidades adicionais a partir de 9.99 dólares mensais, com o acesso a 10.000 pontos diários. No entanto, os planos encontram-se agora distribuídos até aos 5,000,000 pontos diários por 99.99 dólares mensais.

    Estes planos permitem que os utilizadores tenham conversas mais longas entre os diferentes bots de IA da Google, OpenAI e Anthoropic. Ao mesmo tempo permitem ainda acesso a diversas funcionalidades focadas apenas para planos pagos, como a gestão automática de contextos e um controlo mais alargado sobre o histórico de conversas.

    Todos os planos encontram-se agora disponíveis dentro da plataforma, e os utilizadores podem subscrever diretamente das suas contas na mesma. A vertente gratuita, mas limitada, continua a encontrar-se disponível para quem pretenda testar o sistema.

  • OpenAI suspende acessos de teste ao Sora

    OpenAI suspende acessos de teste ao Sora

    OpenAI sora

    Depois do modelo base da Sora ter sido disponibilizado na internet, a OpenAI decidiu colocar em suspenso todos os testes da sua plataforma. Esta medida surge depois do modelo ter surgido na internet, disponível para qualquer um usar, como uma forma de protesto dos funcionários da entidade.

    Durante cerca de três horas, o modelo esteve acessível pela plataforma Hugging Face, antes de ter sido retirado. No entanto, isso permitiu que várias pessoas usassem o mesmo para criar os seus próprios vídeos. De relembra que o Sora é um modelo da OpenAI, que permite criar curtos vídeos de elevada qualidade usando apenas comandos de texto.

    O modelo terá sido disponibilizado por um grupo de utilizadores descontentes com as ações da OpenAI, e que inclui artistas, funcionários e outros membros do programa de testes do Sora. O grupo alega que a entidade tenta melhorar a Sora sem compensar os criadores e quem testa a plataforma em geral.

    Em resposta, a OpenAI terá agora colocado em suspenso todos os acessos aos modelos iniciais do Sora, sendo que quem teria acesso a esta plataforma encontra-se agora impossibilitado de aceder na mesma. A OpenAI afirma que a suspensão vai prolongar-se por tempo indeterminado enquanto que se encontra a ser analisado o problema.

    A OpenAI aproveita ainda para relembrar que a adesão ao programa de testes do Sora era inteiramente voluntária, gratuita e os utilizadores do programa nem eram obrigados a usar ativamente a ferramenta, ou reportar bugs existentes.

  • Sora da OpenAI surge na internet por protesto dos funcionários

    Sora da OpenAI surge na internet por protesto dos funcionários

    Sora da OpenAI

    A Sora da OpenAI ainda não se encontra publicamente disponível. Esta plataforma permite criar vídeos usando os modelos de IA da empresa, e quando foi apresentado, o mesmo rapidamente criou algumas ondas pela internet, devido à qualidade dos vídeos finais.

    No entanto, a entidade encontra-se agora a enfrentar o que se acredita ser uma “revolta” interna dos funcionários. O modelo começou a ficar disponível na internet, tendo sido alegadamente publicado por funcionários da OpenAI revoltados com a baixa remuneração pelos seus trabalhos na OpenAI.

    O conteúdo foi publicado na plataforma Hugging Face, permitindo a qualquer pessoa criar os seus próprios vídeos usando o modelo de IA que se encontra no Sora. Como se encontra disponível para qualquer pessoa usar, isto permite que o mesmo possa criar pequenos vídeos com até 10 segundos e uma resolução de 1080p, usando apenas comandos de texto.

    Face ao modelo ter sido divulgado, e usado por milhares em apenas algumas horas, a plataforma Hugging Face retirou o mesmo do acesso, e a OpenAI também terá aplicado medidas para conter a divulgação de partes do modelo. A OpenAI terá mesmo colocado em suspenso todos os acessos de quem se encontrava a testar a plataforma.

    Embora a origem da divulgação dos modelos na Hugging Face não tenha sido revelada, acredita-se que tal foi feito pelos próprios funcionários da OpenAI, que possuem acesso ao modelo, como forma de protesto. Algumas fontes apontam que a medida foi feita como revolta pelo baixo salário da OpenAI face ao trabalho realizado pelos mesmos dentro da empresa.

    O grupo, conhecido como “Sora PR Members”, que terá sido o originário do leak do modelo, indica que esta é uma atitude de revolta contra a OpenAI, pela entidade não respeitar as centenas de artistas que trabalham no projeto, com baixos rendimentos e remunerações face ao trabalho final criado.

    Em comunicado, a OpenAI afirma que o trabalho de desenvolvimento do Sora continua a ser feito, sobretudo com o objetivo em interligar a segurança dos conteúdos criados com a liberdade artística e criatividade.

    De relembrar que, quando o Sora foi oficialmente apresentado, tinha sido deixada a indicação que o modelo iria ficar disponível publicamente até ao final do ano, mas até ao momento isso ainda não aconteceu.

  • OpenAI pode estar a trabalhar em rival do Google Chrome

    OpenAI pode estar a trabalhar em rival do Google Chrome

    OpenAI em navegador

    A OpenAI tem vindo a focar-se em alguns novos serviços para integrar com o ChatGPT, e recentemente, a entidade confirmou um possível rival do Google, com a chegada do SearchGPT.

    Mas, ao que parece, essa pode não ser a única ideia da OpenAI para enfrentar a gigante da tecnologia. Os rumores mais recentes apontam que a OpenAI pode estar a desenvolver um novo navegador, que iria competir diretamente com o Google Chrome, ao mesmo tempo que integrava várias funcionalidades focadas em IA.

    De acordo com o portal The Information, a OpenAI estaria a analisar a possibilidade de lançar um navegador dedicado, que iria competir diretamente com o Google Chrome, e poderia integrar várias funcionalidades do ChatGPT no mesmo.

    A entidade terá já entrado em contacto com vários grupos de programadores e empresas, nomeadamente com a Eventbrite, Redfin, Priceline e Condé Nast. A ideia será desenvolver um navegador dedicado que integra as funções de IA, para ajudar os utilizadores na navegação do dia a dia.

    Além disso, isto iria permitir à OpenAI integrar ainda mais os seus serviços com um grupo mais alargado de utilizadores, e fornecer algumas funcionalidades adicionais para o que já existe atualmente nas plataformas da empresa. Por exemplo, o SearchGPT poderia ser o motor de pesquisa padrão, e o ChatGPT seria integrado como um “assistente” do navegador.

    Embora os detalhes sobre este navegador ainda sejam desconhecidos, os rumores indicam que algumas versões de teste podem já encontrar-se em desenvolvimento interno. A altura dos rumores é também bastante apropriada, pois surge numa altura em que a Google se encontra a ser apertada pelas autoridades dos EUA para a venda da sua participação no Chrome.

  • OpenAI investe em sistema de “moral” para IA

    OpenAI investe em sistema de “moral” para IA

    IA rede de internet

    A OpenAI é uma das empresas mais avançadas no ramo da IA, e recentemente a entidade tem vindo a realizar algumas melhorias nos seus modelos para os tornar mais razoáveis e seguros. Um dos investimentos que a entidade pode ter realizado foi para desenvolver um sistema de “moral” para a IA.

    Segundo os documentos financeiros da OpenAI, esta terá financiado um projeto na Duke University, onde os investigadores ficariam responsáveis por desenvolver um sistema capaz de criar uma moral para a IA. A entidade veio depois a confirmar que este investimento faz parte de um prémio para professores da universidade, que ficaram a cargo de um projeto – que terá a duração de três anos – para criar um sistema de moralidade para os modelos de IA da OpenAI.

    De momento ainda pouco se conhece sobre este projeto, para além de que o investimento encontra-se previsto de terminar em 2025. Os investigadores e professores na frente do mesmo também se encontram proibidos de falar diretamente sobre o mesmo – em parte devido aos seus compromissos para com a OpenAI.

    A ideia do projeto será criar um sistema que permita à IA ser capaz de prever julgamentos morais dos Humanos, e que tenha a capacidade de replicar tais ações no ambiente virtual. Entre alguns dos exemplos encontra-se julgamentos nos campos da medicina, lei e negócios.

    Este formato de projetos não é inteiramente recente. No passado, vários projetos tentaram dar uma “razão” para os modelos automáticos de IA, de forma a criarem uma mente virtual mais aberta a possíveis julgamentos, com base em determinadas condições. Porém, praticamente todos os projetos falharam tendo em conta que o julgamento poderia ser facilmente contornado ou viciado.

    Como tal, ainda se desconhece se este investimento da OpenAI terá algum resultado final para os modelos de IA que são usados no dia a dia, embora seja certamente algo que a entidade terá de ter em conta para o desenvolvimento futuro da tecnologia.

  • iOS 18.2 Beta 4 encontra-se agora disponível para programadores

    iOS 18.2 Beta 4 encontra-se agora disponível para programadores

    iOS 18.2

    A Apple encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o iOS, focada para programadores, que aproxima-se ainda mais da ideia da empresa para integrar novas funções baseadas em IA.

    O quarto beta do iOS 18.2 encontra-se agora disponível para programadores, trazendo consigo várias melhorias e novidades. Para começar, os utilizadores contam agora com integração do ChatGPT no sistema, que pode ser usado sem necessidade de uma conta da OpenAI configurada.

    Esta versão introduz também o Genmoji, que permite usar a IA para rapidamente criar emojis personalizados com base em diferentes reações. O Image Playground também começa a ficar disponível, permitindo criar imagens de desenhos e ilustrações usando a Apple Intelligence.

    Ainda dentro deste, encontra-se também o Image Wand, que permite criar imagens por IA através das Notas deixadas no sistema.

    Foram ainda realizadas algumas mudanças a nível das aplicações nativas do sistema, com a app de email a receber novas categorias, e a capacidade de se subscrever ao ChatGPT Plus diretamente das definições do sistema.

    Por agora, a nova atualização apenas se encontra disponível para programadores com contas da Apple, mas brevemente deve chegar aos utilizadores em geral via a versão Beta pública.

  • OpenAI revela modelo atualizado do GPT-4o

    OpenAI revela modelo atualizado do GPT-4o

    OpenAI site com ChatGPT Plus em destaque

    A OpenAI continua a inovar a nível das tecnologias de Inteligência Artificial, e para manter a sua posição, a entidade revelou agora o seu novo modelo atualizado do GPT-4o. Esta nova atualização do modelo traz consigo algumas melhorias notáveis para o mesmo.

    De acordo com a OpenAI, a atualização vai permitir que o modelo de IA tenha a capacidade de manter uma conversa mais fluida e natural, além de cativante, bem como terá novas capacidades para interpretar os conteúdos e as questões colocadas.

    A entidade afirma ainda que o modelo encontra-se agora melhor a interpretar os conteúdos enviados para a plataforma, e a usar essa informação para fornecer os dados mais detalhados e completos possíveis.

    Esta nova atualização deve já encontrar-se disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, e para os programadores, vai encontrar-se sobre os nomes gpt-4o-2024-11-20 (API) e chatgpt-4o-latest (API). Ambos contam com uma janela de contexto de 128,000 tokens, e um máximo de 16384 tokens de saída.

    Em ambos os casos os modelos encontram-se treinados com informação diretamente acessível até Outubro de 2023, embora as capacidades do modelo possam englobar também dados mais recentes, através da análise de conteúdos diretamente pela web.

    Espera-se que a OpenAI continue a melhorar os seus modelos para o futuro, ao mesmo tempo que a entidade continua o seu processo de transição de uma entidade sem fins lucrativos para uma empresa comercial – algo que se acredita estar concluído em 2025.

  • Elon Musk envolve a Microsoft em caso contra a OpenAI

    Elon Musk envolve a Microsoft em caso contra a OpenAI

    OpenAI website em smartphone

    O dono da X, Elon Musk, deixou novas acusações contra outras empresas no mercado, e desta vez o alvo parece ser a Microsoft. No seu caso em tribunal contra a OpenAI, dona do ChatGPT, Musk envolveu agora a Microsoft no mesmo, citando a empresa como um exemplo de possíveis práticas anticompetitivas no mercado.

    Elon Musk acusa a Microsoft, que é atualmente uma das maiores investidoras na OpenAI, de tentar promover um monopólio ilegal no setor da IA generativa, com o objetivo de prejudicar as plataformas rivais no mercado.

    O caso começou com Musk a acusar a OpenAI das suas práticas, passando de uma entidade sem fins lucrativos para uma empresa com capacidade de criar largos lucros e de se tornar uma entidade comercial – processo que se aponta estar concluído para 2025.

    Face às novas acusações de Musk, a OpenAI deixa ainda mais críticas ao processo. A empresa detentora do ChatGPT afirma que as novas declarações não possuem fundamento e são ainda mais exageradas do que as originais.

    A Microsoft encontra-se citada no documento devido à sua relação de investidora da OpenAI, sendo que atualmente é conhecido que a empresa é uma das maiores investidoras iniciais nas tecnologias do ChatGPT.

    De relembrar que o caso de Musk contra a OpenAI foi criado em março de 2024, sendo que é apenas uma das duas ações do empresário contra a sua antiga empresa. No segundo caso nos tribunais, Elon Musk acusa Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, de manipulação.

    É importante relembrar que Elon Musk foi um investidor inicial da OpenAI, e ajudou mesmo a fundar a empresa em 2015, juntamente com Sam Altman. O mesmo saiu da entidade depois de confusões com os restantes investidores e divisões de ideias sobre os planos para o futuro.

    Desde que a OpenAI começou a ganhar nome no mercado da IA, Musk tem vindo a deixar duras críticas contra a entidade, tanto que criou mesmo a sua plataforma rival, a xAI.

  • Gemini recebe novo sistema de “memória” para conversas

    Gemini recebe novo sistema de “memória” para conversas

    Gemini com cérebro

    A Google tem vindo a integrar algumas novidades no Gemini, e durante o dia de hoje, foi confirmada mais uma que vai começar a chegar aos utilizadores.

    O Gemini vai começar a receber um sistema de “memória”, que permite aos utilizadores guardarem informação que irá persistir no sistema. Desta forma, o Gemini pode usar essa informação entre conversas diferentes, e para moldar os dados apresentados.

    Por exemplo, o sistema pode ser usado para fornecer indicações de como se pretenda que as respostas sejam fornecidas, ou como estas devem ser processadas. Desta forma, a configuração é aplicada em todas as novas conversas, tendo em conta que fica na memória do Gemini.

    gemini com memória

    Esta funcionalidade é algo que já existe no ChatGPT da OpenAI, portanto fará sentido que a Google agora comece a integrar a mesma também para o Gemini. De acordo com a mensagem atualmente no site da plataforma, a função de memória apenas parece encontrar-se disponível em inglês, mas eventualmente deverá ficar acessível para outros idiomas.

    Conforme as conversas, o Gemini pode ainda registar algumas entradas na memória para o futuro, caso considere importante. Obviamente, os utilizadores podem sempre eliminar as memórias ou desativar o sistema por completo.

  • Bluesky não vai usar conteúdos dos utilizadores para treino de IA

    Bluesky não vai usar conteúdos dos utilizadores para treino de IA

    Bluesky

    Numa altura em que a IA encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, existem algumas plataformas que aproveitam a sua popularidade para usar os conteúdos, muitas vezes dos utilizadores, para treino dos seus próprios modelos de IA.

    Um dos exemplos é a X, rede social de Elon Musk, onde todos os conteúdos partilhados na mesma podem ser usados para treino do modelo de IA do Grok. No entanto, para se distanciar dessa ideia, a Bluesky veio recentemente confirmar os detalhes dos seus termos.

    A Bluesky veio confirmar que não usa qualquer informação dos seus utilizadores para o treino de modelos de IA, e que esse não é o objetivo da empresa tanto atualmente como para o futuro.

    Segundo a plataforma, conforme mais artistas e criadores usam a Bluesky, surgem também preocupações como os conteúdos partilhados na mesma são usados por fontes terceiras ou até para outros propósitos. A pensar nisso, a entidade sublinha que nenhuma publicação ou conteúdo da Bluesky será usado para treino de IA generativa, e que não existem intenções de o fazer no futuro.

    No entanto, a entidade afirma que faz uso de IA para ajudar a moderar os conteúdos da sua plataforma, mas que essa informação não usa dados dos utilizadores para o treino dos modelos de IA interna.

    Um ponto a ter em conta será que, atualmente, não aparenta existir nenhum bloqueio aos bots de outras entidades de IA, como a OpenAI ou Microsoft, o que permite teoricamente que outras plataformas usem os conteúdos da Bluesky para treino dos seus próprios modelos de IA. A entidade afirma que, tendo em conta a sua ideologia aberta e transparente, não bloqueia diretamente acessos de terceiros à mesma, mas também não pode controlar o que outras entidades possam recolher da plataforma.

    Esta afirma ainda que nem sempre é possível bloquear completamente a recolha de dados por estas entidades, até mesmo quando se usam sistemas projetados para tal atividade.

  • OpenAI pretende combater o fraco desenvolvimento da IA

    OpenAI pretende combater o fraco desenvolvimento da IA

    Robot no meio de deserto

    A OpenAI encontra-se a trabalhar em novas estratégias, focadas em otimizar a forma como as melhorias da Inteligência Artificial são lançadas, e mais concretamente, em otimizar a forma como estas tecnologias estão a receber menos novidades nos últimos tempos.

    A ideia da OpenAI será criar um mecanismo para ajudar as empresas a desenvolverem as tecnologias, evitando ficarem “lentas” neste processo – uma tendência que começa a verificar-se agora que existem grandes avanços da fase “inicial” da IA.

    A OpenAI encontra-se atualmente a desenvolver um novo modelo de IA, conhecido apenas como “Orion”, mas os testes iniciais apontam que, embora tenha um desempenho superior face aos modelos que a empresa atualmente fornece, o salto sentido face ao GTP-3 e GPT-4 ainda é bastante reduzido.

    Ou seja, embora o Orion seja um modelo mais avançado, o desenvolvimento da tecnologia claramente tem vindo a abrandar nos últimos modelos, e este mais recente parece confirmar essa tendência – que não é apenas sentida na OpenAI.

    A pensar nisso, a entidade terá formado uma equipa interna, que terá como única responsabilidade analisar meios de melhorar o desenvolvimento da tecnologia de IA, e como esta pode avançar a um ritmo aceitável – sem possíveis atrasos ou “paragens”.

    Esta equipa ainda se encontra a dar os primeiros passos para uma possível solução, portanto ainda nada concreto foi revelado pela OpenAI, e as informações conhecidas são bastante escassas.

  • Bloco de Notas do Windows 11 pode receber funções de IA

    Bloco de Notas do Windows 11 pode receber funções de IA

    Windows da Microsoft com IA

    A Microsoft tem vindo a investir em novas tecnologias de IA para as suas plataformas, e o Windows, com as suas aplicações, é um dos locais onde isso se verifica. Ao que parece, agora a Microsoft encontra-se a olhar para o Bloco de Notas como o próximo que pode beneficiar das tecnologias de IA da empresa.

    Os utilizadores do Windows 11 Insider, dentro dos canais Canary e Dev, poderão começar a receber novas atualizações no sistema, que irão integrar ainda mais tecnologias de IA nos mesmos. Estas versões contam agora com as atualizações do Paint e do Bloco de Notas, onde o principal destaque encontra-se na colocação da IA para ajudar os utilizadores dos mesmos.

    No caso do Paint, a empresa já tinha vindo a integrar algumas novidades focadas em IA desde o ano passado. Ferramentas como o preenchimento generativo já se encontravam disponíveis desde 2023, e até mesmo a capacidade de se criar imagens usando o modelo DALL-E da OpenAI diretamente.

    paint com IA

    No entanto, estas ferramentas podem agora receber ainda mais melhorias, tornando-as ainda mais úteis para o uso no dia a dia por parte dos utilizadores. Por exemplo, o sistema de remoção de fundo das imagens será melhorado, para fornecer conteúdos com mais qualidade final.

    Mas passando para o Bloco de Notas, a Microsoft pretende agora integrar IA como forma de ajudar os utilizadores a usarem o mesmo, facilitando a escrita. A nova funcionalidade “Rewrite” vai ajudar os utilizadores a rapidamente reescreverem partes do texto com um formato diferente.

    rewrite do bloco de notas do windows 11

    Esta função pode ser usada para alterar o tom do texto, corrigir erros e expandir partes do texto. Esta função do Rewrite encontra-se atualmente disponível nos Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Alemanha. Além disso, é necessário os utilizadores estarem na mais recente versão do sistema e terem uma conta da Microsoft configurada neste.

    Esta nova funcionalidade pode dar um ar novo ao Bloco de Notas, um pequeno programa do Windows que tem vindo a receber algumas novidades da Microsoft nos últimos anos, focando-se em otimizar a forma como o mesmo é usado e integrado ao sistema.

    Por agora ainda se desconhece quando esta novidade irá ficar disponível para todos os utilizadores.

  • Apple lança iOS 18.2, iPadOS 18.2 e macOS 15.2 em beta público

    Apple lança iOS 18.2, iPadOS 18.2 e macOS 15.2 em beta público

    Apple iOS 18

    A Apple acaba de confirmar a chegada da nova versão do sistema iOS 18.2, iPadOS 18.2 e macOS Sequoia 15.2, em formato de beta público. Estas novas versões contam com as mais recentes atualizações da empresa, correções de bugs e melhorias a nível de funcionalidades.

    Estas novas versões chegam com melhorias na integração da Apple Intelligence, trazendo já os primeiros passos para a integração com o ChatGPT. Esta novidade irá permitir aos utilizadores obterem respostas do ChatGPT diretamente no sistema, sem terem de usar a app dedicada da OpenAI para o processo.

    A integração com o ChatGPT pode ser acedida diretamente pela Siri, sendo que os pedidos feitos para o sistema são enviados diretamente para o processamento do ChatGPT da OpenAI, quando a Siri não consegue responder diretamente a uma questão. Este processo é feito de forma transparente, já que não é necessário aos utilizadores terem de configurar a conta da OpenAI ou de terem a app do ChatGPT instalada nos seus dispositivos.

    Os utilizadores podem mesmo usar este sistema para pedir à Siri para criar imagens e textos, usando apenas comandos de voz interativos.

    Outra novidade encontra-se no Genmoji, um sistema que permite usar a IA da empresa para criar emojis personalizados, que podem depois ser aplicados em várias apps de mensagens e locais no sistema. Esta novidade permite conjugar diferentes emojis, para criar uma versão personalizada dos mesmos.

    Por fim, o Image Playground também irá encontrar-se disponível, e permite que os utilizadores possam rapidamente usar a AI para criar imagens com base nos seus pedidos, usando simples descrições. Estes pedidos podem ser feitos dentro das apps nativas de mensagens da Apple.

    De momento, o Image Playground não permite criar imagens que tenham formatos foto realistas, portanto os conteúdos finais podem apresentar alguns efeitos de “desenho” ou cartoon.

    De notar que estas atualizações devem chegar junto dos utilizadores que se tenham registado para receber as versões Beta do sistema. Embora sejam relativamente estáveis, ainda são consideradas versões de teste, portanto podem conter bugs e outras falhas, e algumas funcionalidades podem ainda ser consideravelmente alteradas antes da versão final ficar disponível.

  • Apple vai permitir upgrade para ChatGPT Plus diretamente do iOS 18.2

    Apple vai permitir upgrade para ChatGPT Plus diretamente do iOS 18.2

    logo da Apple

    A Apple continua a sua ideia de integração do ChatGPT dentro do ecossistema da empresa, e de acordo com os rumores, espera-se que isso venha a permitir aos utilizadores terem formas de gerir as suas contas da OpenAI diretamente dos dispositivos da empresa.

    Com a chegada do iOS 18.2, espera-se que a Apple venha finalmente a integrar o ChatGPT dentro do iOS, permitindo aos utilizadores terem uma forma de ligação direta ao modelo de IA da entidade. E as mais recentes versões Beta do iOS 18.2 demonstraram algumas ideias de como a Apple e a OpenAI podem beneficiar desta parceria.

    A nova versão do sistema da Apple conta com uma opção nas suas Definições, que permite subscrever diretamente ao ChatGPT Plus. Ou seja, os utilizadores podem usar os seus dispositivos para rapidamente subscreverem ao plano ChatGPT Plus, sem terem de sair do ecossistema da empresa. Isto pode acabar por levar mais utilizadores a usarem a plataforma de IA da OpenAI, e mais utilizadores pagos para o serviço – ainda mais tendo em conta que a versão gratuita do ChatGPT pode ser bastante limitativa.

    Ao mesmo tempo, os utilizadores que apenas usem a versão gratuita do ChatGPT ficarão bastante limitados sobre as funcionalidades que podem usar dentro do sistema da Apple. Apenas poderão criar duas imagens via o Dall-E por dia, e terão limites sobre as mensagens a enviar, bem como não podem aceder aos modelos mais recentes da OpenAI.

    No entanto, ainda ficam dúvidas de como a Apple e a OpenAI vão diretamente beneficiar desta integração. A Apple já tinha afirmado que não vai realizar qualquer pagamento para a OpenAI, e ao mesmo tempo, embora a integração com o iOS possa ajudar a mais utilizadores aderirem ao ChatGPT Plus, não será diretamente uma parceria de duas vias – já que a Apple não recebe nada dessa medida.

    Apesar disso, e de todas as incertezas que existem, espera-se que a integração seja uma das grandes novidades do iOS 18.2, e certamente um dos focos de interesse da Apple para futuras revelações.

  • ChatGPT-4o pode ser usado para ataques com sistema de voz em tempo real

    ChatGPT-4o pode ser usado para ataques com sistema de voz em tempo real

    Robot ao telefone

    Embora a maioria das plataformas de IA tenham medidas para evitar que os seus sistemas sejam usados em fins maliciosos, de tempos a tempos demonstra-se que é possível contornar as medidas de proteção dos mesmos. E recentemente, um grupo de investigadores revelou ser possível usar o modelo de voz do ChatGPT-4o da OpenAI para esquemas.

    O ChatGPT-4o da OpenAI conta com várias melhorias, entre as quais encontra-se um sistema de comunicação em voz que praticamente pretende imitar a conversa com seres humanos. Para prevenir que a funcionalidade possa ser usada para fins maliciosos, a OpenAI aplica algumas regras e limites.

    No entanto, os investigadores Richard Fang, Dylan Bowman e Daniel Kang, da UIUC, revelaram que é possível contornar estes filtros, e usar o modelo da OpenAI para esquemas em chamadas de voz bastante realistas. Os investigadores afirmam que os sistemas de proteção existentes ainda são insuficientes, e podem ser usados para criar esquemas bastante convincentes contra potenciais vítimas, que ganha outros contornos se tivermos em conta que pode ser realizado em tempo real e em formato de voz.

    Usando o ChatGPT-4o, os investigadores foram capazes de criar esquemas bastante convincentes para enganar as vítimas, levando-as a fornecer dados pessoais, bancários e até o acesso às suas contas do Gmail.

    Embora o ChatGPT-4o tenha sistemas para prevenir tais casos, e nomeadamente alguns para impedir que dados pessoais sejam recolhidos, ainda assim é possível usar comandos dedicados para “contornar” o sistema.

    O modelo é mesmo capaz de guiar as vítimas a realizar várias ações em diferentes sites, como sites de entidades bancárias, com o objetivo de levar ao roubo de fundos ou qualquer outra atividade maliciosa que seja dos interesses dos atacantes.

    A taxa de sucesso destes ataques encontram-se entre os 20 e 60%, em parte dependendo da qualidade das interações que sejam necessárias de realizar e das medidas feitas para contornar os filtros da OpenAI.

    Em resposta ao estudo, a OpenAI afirma que o seu modelo o1 encontra-se com melhores proteções para prevenir este caso de incidentes, mas que outras melhorias encontram-se a ser implementadas nos restantes modelos. A empresa afirma ainda que estes estudos podem ajudar a entidade a melhorar os seus modelos para o futuro, e são fundamentais para o treino seguro dos modelos de IA.

  • OpenAI confirma a chegada do ChatGPT Search

    OpenAI confirma a chegada do ChatGPT Search

    ChatGPT Search

    A OpenAI acaba de confirmar a chegada do novo ChatGPT Search, uma nova forma dos utilizadores usarem o sistema de IA da entidade para realizar rapidamente pesquisas pela internet.

    O ChatGPT Search pretende ser o novo sistema de pesquisa da OpenAI, facilitando a tarefa dos utilizadores encontrarem informações mais rapidamente, através de um sistema de pesquisa.

    Os utilizadores podem usar este sistema para obterem, mais rapidamente, informações para os temas que pretendam, com dados atualizados em tempo real e ainda integração com diferentes plataformas.

    As pesquisas podem ser feitas usando pedidos de forma natural, que são processados pela IA da OpenAI para encontrar os resultados mais relevantes pela internet. O ChatGPT irá decidir automaticamente quando a pesquisa de dados deve ser feita pela internet, ou os utilizadores podem optar por requerer que a pesquisa seja diretamente feita nos seus pedidos.

    exemplo do chatgpt search

    A funcionalidade irá ficar disponível para desktop, web e nas aplicações para dispositivos móveis, no entanto, atualmente o mesmo encontra-se disponível apenas para as contas ChatGPT Plus e Teams. É esperado que venha a ficar disponível para as contas gratuitas durante os próximos meses.

    De relembrar que a OpenAI tem vindo a trabalhar com várias fontes para fornecer dados que podem ser usados para treino dos seus modelos de IA. As mensagens de chat com o ChatGPT podem agora contar com links de referência para as fontes originais, quando os dados tenham sido recolhidos pelos mesmos.

  • Anthropic lança nova aplicação do Claude para desktop

    Anthropic lança nova aplicação do Claude para desktop

    Claude em Desktop

    Depois da OpenAI ter lançado a sua aplicação focada para desktops, agora a Anthropic não pretende ficar atrás, tendo também confirmado a chegada da nova aplicação para o Claude.

    A nova aplicação encontra-se oficialmente disponível para Windows, Windows em ARM e macOS, facilitando a tarefa dos utilizadores acederem à plataforma de IA da empresa, e de obterem uma maior integração diretamente com o sistema operativo.

    A aplicação da Anthropic encontra-se atualmente em fase Beta, o que indica que ainda pode vir a sofrer algumas mudanças, e poderá conter bugs e outras falhas que não se encontrarão na versão final estável.

    Além da nova aplicação para desktop, a empresa revelou ainda melhorias na app para iOS e Android do Claude, que agora permite a introdução de texto por voz, facilitando a interação com a plataforma e a forma como os utilizadores interagem com o modelo de IA.

    No final, os planos da Anthropic parecem ser os de integrar ainda mais o seu modelo de IA com os sistemas existentes, ao mesmo tempo que cria uma versão alternativa ao ChatGPT da OpenAI, acessível para todos.

  • Shotcut 24.10 chega com integração a funções de IA

    Shotcut 24.10 chega com integração a funções de IA

    Shotcut

    O editor de vídeo Shotcut acaba de lançar a versão 24.10, trazendo consigo as mais recentes novidades e melhorias, incluindo uma integração com a IA da OpenAI.

    Esta versão encontra-se agora desenvolvida tendo como base o FFmpeg 7.1, que por si só deve contar com várias melhorias de compatibilidade e desempenho. Foi ainda realizada a integração direta com o Whisper da OpenAI, permitindo aos utilizadores usarem a novidade dentro dos seus projetos.

    Um modelo básico encontra-se integrado no próprio programa, mas os utilizadores podem optar por descarregar o modelo mais avançado, que deverá fornecer melhorias para o processamento das tarefas. No entanto, a ter em conta que este sistema e integração ainda se encontra propício a erros e falhas, e encontra-se disponível apenas para sistemas que tenham os processadores dedicados da Apple.

    Esta versão chega ainda com melhorias nas transições, com novos efeitos e mais fluídos, além de uma maior personalização dos mesmos. Foram ainda feitas várias correções de bugs e falhas identificadas das versões anteriores, que devem melhorar a experiência em geral dos utilizadores.

  • OpenAI pretende criar chip dedicado para IA com a Broadcom

    OpenAI pretende criar chip dedicado para IA com a Broadcom

    Chip de computador

    A OpenAI parece ter deixado de lado os planos de desenvolver os seus próprios sistemas, para usar na produção de servidores focados para as suas tecnologias de IA, e invés disso, pretende agora apostar numa parceria estratégica.

    Os rumores apontam que a OpenAI pretende criar uma parceria com a Broadcom, de forma a desenvolver chips dedicados e personalizados, que venham a ser usados em futuros sistemas da empresa. A ideia será focar-se no desenvolvimento de sistemas personalizados para a OpenAI, de forma a tratar das tarefas de IA da mesma.

    A empresa terá desenvolvido uma equipa de aproximadamente 20 engenheiros, que se irão focar no desenvolvimento destes chips. Esta equipa seria liderada por um ex engenheiro da Google, e pretende focar-se no desenvolvimento de arquiteturas usando a Broadcom e TSMC.

    Tendo em conta a evolução das tecnologias de IA no mercado, estas necessitam também de cada vez mais capacidade de processamento para as tarefas de treino dos modelos de IA. Esta tarefa é bastante exigente a nível de recursos de processamento, o que faz com que algumas entidades estejam à procura de formas de otimizar o processo, entre as quais se encontra o desenvolvimento de sistemas personalizados, e chips focados para tais atividades.

    Atualmente a OpenAI usa sistemas que combinam o processador AMD MI300X, em sistemas cloud da Microsoft Azure. E, pelo menos durante os próximos tempos, isso não se deve alterar, tendo em conta que a ideia de desenvolver os chips personalizados apenas iria ter a produção iniciada para 2026.

    Porém, tendo em conta as otimizações necessárias, e o aumento de custos que se tem verificado no mercado, nomes como a Microsoft, Meta e agora a OpenAI também estão a analisar a possibilidade de criação de chips personalizados e dedicados.

    Google, Amazon e Microsoft são algumas das empresas que já possuem chips dedicados para estas tarefas, e agora a OpenAI pretende apostar também nessa ideia.

  • GitHub Copilot vai suportar modelos de IA da Anthropic, Google e OpenAI

    GitHub Copilot vai suportar modelos de IA da Anthropic, Google e OpenAI

    Logo do github

    O GitHub tem vindo a integrar IA na sua plataforma, via o Copilot, de forma a ajudar os programadores a criarem mais rapidamente código pela mesma. Embora a plataforma tenha vindo a usar várias fontes para o treino dos modelos internos, brevemente podem vir a ser feitas grandes melhorias na mesma.

    Isto porque, de acordo com o GitHub, brevemente o Copilot vai começar a suportar diferentes modelos de IA. Brevemente, os programadores terão a capacidade de escolher se pretendem usar os modelos de IA da Anthropic, Google, e OpenAI dentro do GitHub Copilot.

    Além desta novidade, a empresa encontra-se ainda a revelar o novo Spark, uma ferramenta que pretende ajudar os programadores a criarem web apps. Junta-se ainda atualizações para o GitHub Copilot dentro do VS Code e várias outras integrações.

    Todas as novidades foram reveladas durante o evento GitHub Universe, que se realizou durante o dia de hoje.

    No evento, a empresa revelou algumas das novidades esperadas para os próximos meses. Os utilizadores do GitHub Copilot no VS Code ou via a web podem, brevemente, selecionar qual o modelo de IA que pretendem usar para criar os conteúdos, seja o Claude 3.5, Gemini 1.5 Pro ou GPT-4o, o1-preview e o1-mini. Estes modelos devem ser fornecidos de forma gradual, portanto uns podem ficar acessíveis mais rapidamente que outros.

    Segundo a plataforma, não existe um único modelo de IA que seja capaz de responder a todos os pedidos dos programadores, e por isso mesmo, a escolha vai permitir alargar as possibilidades da ferramenta. Além disso, permite também um maior controlo na escolha dos conteúdos dos modelos de IA.

    De relembrar que o Github Copilot foi lançado originalmente em 2021, na altura focando-se nas capacidades do Copilot da Microsoft. No entanto, a ferramenta tem vindo a receber várias melhorias ao longo dos meses, e tendo em conta que a Microsoft é uma das maiores investidoras atualmente na OpenAI, não será de estranhar ver os modelos da mesma nesta plataforma.

    Outra novidade confirmada durante o evento foi o Spark, uma plataforma que pode ajudar os programadores a criarem web apps mais rapidamente, usando também a IA da empresa. Este sistema permite que o código base das web apps possa ser criado usando uma linguagem natural. Os utilizadores podem ainda ir verificando as alterações, em tempo real, conforme são realizadas, dando uma ideia do resultado final.

    Embora seja focado para programadores iniciantes, a ferramenta pode ainda ser usada por programadores mais experientes, tendo em conta que permite também a modificação manual do código fonte.

    Todas as novidades devem começar a ficar disponíveis na plataforma durante as próximas semanas.

  • iOS 18.1 chega com várias novidades da Apple Intelligence

    iOS 18.1 chega com várias novidades da Apple Intelligence

    Apple iOS 18.1

    Depois de uma longa espera, a Apple Intelligence vai finalmente chegar com o iOS 18.1. A atualização vai permitir que os utilizadores tenham acesso às novas ferramentas de IA da Apple, embora ainda sejam algo limitadas face ao que a empresa tinha prometido.

    O iOS 18.1 encontra-se agora a ficar disponível para os utilizadores nos EUA, integrando um vasto conjunto de melhorias e com foco na Apple Intelligence, o nome dado ao sistema de IA da Apple. Isto permite que os utilizadores tenham acesso a um conjunto de ferramentas de IA, dedicadas para ajudar em várias tarefas do dia a dia.

    Entre as melhorias que podem ser verificadas encontra-se a Siri, que passa a incluir uma voz mais natural e “humana”, além de poder oferecer mais formatos de conversa, e de analisar os conteúdos em tempo real conforme sejam apresentados.

    Embora seja uma melhoria, os utilizadores não devem esperar grandes novidades na forma como usam o assistente. Podem continuar a conversar com o mesmo, e a realizar as suas questões como é habitual, sendo que a diferença será que o assistente da Apple agora é capaz de fornecer respostas mais consistentes e com um raciocínio direto, invés de usar apenas fontes de informação externas. Basicamente, a Siri fica um pouco mais “inteligente”.

    Existem ainda novas ferramentas para ajudar a resumir e criar textos com base em termos ou ideias, além de novas ferramentas para a edição inteligente de imagens. Esta é uma das maiores mudanças que os utilizadores poderão notar, com a app de Fotos agora a sugerir ferramentas de IA para as mais variadas tarefas.

    Existe uma nova opção que permite remover objetos indesejados de fotos, incluindo pessoas, mantendo a qualidade original das mesmas. A própria aplicação também se encontra mais inteligente, sendo capaz de pesquisar os conteúdos com base em termos específicos – como objetos que estejam nas imagens e vídeos.

    Embora estas novidades sejam, certamente, bem vindas, ainda não são todas as prometidas pela Apple. Funções como o Genmoji, ou a integração com o ChatGPT da OpenAI, ainda devem demorar mais alguns meses a ficarem disponíveis. Espera-se que todas as funcionalidades venham a ficar disponíveis durante 2025.

  • Gemini 2.0 pode ser revelado em Dezembro

    Gemini 2.0 pode ser revelado em Dezembro

    Gemini logo

    Foi em Dezembro de 2023 que a Google revelou oficialmente o Gemini, na sua primeira versão. Embora tenha vindo a receber novidades ao longo dos meses seguintes, parece que a empresa está agora a preparar-se para fazer novamente história.

    Ao que tudo indica, a Google encontra-se a preparar para revelar o novo Gemini 2.0 durante o mês de Dezembro, exatamente um ano depois da primeira versão ter sido lançada. De acordo com o site The Verge, a Google estaria a programar um evento para revelar grandes novidades sobre o Gemini para Dezembro, e embora não existam muitas informações sobre tal, tudo aponta que a revelação do Gemini 2.0 estaria em cima do palco.

    De relembrar que, em 2023, a empresa revelou o Gemini 1.0, que iria ficar disponível inicialmente no Bard. Eventualmente a versão Nano ficou disponível para os dispositivos Pixel 8 Pro, e em fevereiro deste ano chegou o 1.0 Ultra para o Gemini Advanced.

    Avançando uns meses, a Google estaria agora a programar o lançamento de um novo avanço no campo da IA, trazendo possivelmente o Gemini 2.0 para o mercado, como o seu mais recente modelo de IA e com várias novidades. Infelizmente, os detalhes deste modelo ainda são desconhecidos.

    Ao mesmo tempo, a empresa ainda se encontra por lançar o Project Astra, um modelo da empresa que irá ter as capacidades de integrar a identificação de imagens ao Gemini Live.

    A data de revelação do Gemini 2 é certamente curiosa, tendo em conta que a OpenAI também se encontra a projetar para um lançamento em breve do seu novo modelo, e é possível que o mesmo venha a realizar-se em Dezembro.

  • Whisper da OpenAI ainda possui problemas de alucinação

    Whisper da OpenAI ainda possui problemas de alucinação

    logo da openai

    As tecnologias de IA têm vindo a melhorar consideravelmente, nos últimos tempos, trazendo consigo novas formas de utilizar a tecnologia. Porém, ainda existem algumas falhas que devem ser tidas em conta, e uma delas passa pelos problemas de alucinação, que existe em praticamente todos os modelos de IA atuais.

    A OpenAI é uma das empresas que tem vindo a trabalhar para reduzir os efeitos das alucinações nos seus modelos, e a nova ferramenta “Whisper” da empresa não era uma onde se esperava tal situação. Porém, de acordo com vários investigadores, esta ferramenta ainda apresenta problemas.

    O OpenAI Whisper é um sistema de reconhecimento automático de fala (ASR – Automatic Speech Recognition) desenvolvido pela OpenAI. É um modelo de inteligência artificial projetado para transcrever áudio em texto de forma precisa e eficiente, suportando múltiplos idiomas.

    Tendo em conta que se trata de um sistema de transcrição, era de esperar que a alucinação da IA não fosse presente na mesma. Porém, os investigadores revelaram que esta falha ainda se encontra também neste sistema.

    O estudo realizado indica que o Whisper ainda possui tendência para alucinar, e basicamente, apresentar informação inventada sobre os conteúdos transcritos. Isto pode ser um problema, se tivermos em conta que a tecnologia foi desenvolvida para transcrever apenas o que é dito em texto, e portanto, deveria basear-se apenas na fonte original do conteúdo.

    A Universidade do Michigan, onde foi realizado o estudo, indica que oito em cada dez conteúdos retirados do Whisper contam com alucinações em algum formato. Em resposta a este estudo, a OpenAI afirma apenas que se encontra a melhorar de forma constante os seus modelos, para garantir que os mesmos representam uma boa qualidade final e que se reduz ao máximo as alucinações, porém, a entidade também sublinha que não se deve usar o Whisper para tarefas críticas, tendo em conta o potencial de falha que existe neste formato de sistemas.

    A empresa agradeceu ainda aos criadores do estudo por terem fornecido detalhes do mesmo com a entidade, o que poderá ajudar a melhorar o modelo para o futuro.